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B ÍBLICAS 3º TRIMESTRE • 2013 • Nº 304 REVISTA PARA ESTUDOS NAS ESCOLAS BÍBLICAS COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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  • BBLICAS3 TRIMESTRE 2013 N 304REV ISTA PARA ESTUDOS NAS ESCOLAS B BL ICAS

    COMENTRIOS ADICIONAIS

  • 2 Comentrios Adicionais 2 Trimestre de 2013

    16 DE JULHO DE 2013

    O Colgio:[Jesus] Quando desafiou os discpulos a aprenderem dele, estava com-

    parando o Cristianismo a uma escola em que ele era a matria e o professor. Esta a escola de Cristo, onde todo crente verdadeiro se matricula e na qual o curso dura a vida toda. Afaste-se dos mestres inferiores e volte-se para aquele que pode ensin-lo a verdadeira piedade e cujo ensino salvar a sua alma (BOICE, James Montgomery. O discipulado segundo Jesus. Traduo: Josu Ribeiro. So Paulo: Cultura Crist, 2001, p. 36, 45). Todo cristo um aprendiz na escola de Jesus Cristo. Sentamo-nos aos ps de nosso Mes-tre. queremos trazer nosso desejo, nossas crenas e nossos padres sob o domnio de Cristo. (DUDLEY, Timothy. Cristianismo autntico: 968 textos selecionados das obras de John Stott. Traduo: Lena Aranha. So Paulo: Vida, 2006, p. 48).

    Os estudantes:A palavra discpulo, em nosso idioma, normalmente designa um se-

    guidor, adepto ou estudante de um lder religioso ou mestre (Dicionrio Teolgico do Novo Testamento. Editor Daniel G. Reid; traduo Mrcio L. Redondo, Fabiano Medeiros. So Paulo: Vida Nova, 2012, p. 414). Cristo edificou uma grande escola e nos convidou para sermos seus alunos, ns de-vemos entrar nos relacionarmos com seus alunos e comparecer diariamente para as instrues que Ele d, por meio da sua palavra e do seu Esprito. (HENRY, Matthew. Comentrio Bblico Novo Testamento: Mateus a Joo. Edi-o completa. Traduo Degmar Ribas Junior. Casa Publicadora das Assem-bleias de Deus, Rio de Janeiro-RJ, 2008, p. 146).

    O ensino na Escola de Cristo:[...] os jugos que os mestres de Israel punham sobre os ombros do povo

    consistia num legalismo totalmente sem fundamento. Era o sistema de ensi-no que realava a salvao por meio da rigorosa obedincia a um enorme vo-

    A escola deJesus Cristo

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    lume de regras e regulamentos. Agora, aqui em [Mateus] 11.29, Jesus coloca seu prprio ensino em oposio quele que o povo ficara acostumado. Ao dizer: Tomem sobre vocs meu jugo, e aprendam de mim, ou e tornem-se meus discpulos, sua inteno : Aceitem meu ensino, a saber, que uma pes-soa salva por meio da simples confiana em mim. (HENDRIKSEN, William. Comentrio do Novo Testamento: Mateus: vol. 1. Traduo: Valter Graciano Martins. So Paulo: Cultura Crist, 2001, p. 715).

    Jesus: o professor emrito:Devemos aprender as lies ensinadas por Cristo (Ef 4.20), pois Ele , ao

    mesmo tempo, o Mestre e a prpria Lio, a Orientao e o Caminho; Ele tudo em todos. (HENRY, Matthew. Comentrio Bblico Novo Testamento: Mateus a Joo. Edio completa. Traduo Degmar Ribas Junior. Casa Publi-cadora das Assemblias de Deus, Rio de Janeiro-RJ, 2008, p. 146). A ideia fundamental conhecer o prprio Cristo, exatamente no sentido de Joo 17.3, onde Jesus orou ao Pai: A vida eterna esta: que te conheam a ti, o nico Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Este conhecimento do Pai e do Senhor Jesus Cristo a salvao, ou a vida eterna. (BOICE, Ja-mes Montgomery. O discipulado segundo Jesus. Traduo: Josu Ribeiro. So Paulo: Cultura Crist, 2001, p. 36).

  • 4 Comentrios Adicionais 2 Trimestre de 2013

    213 DE JULHO DE 2013

    Ser discpulo obedecer a Jesus:...ao falar sobre obedincia, certamente ele [Jesus] estava enfatizan-

    do sua importncia e estabelecendo-a como um elemento essencial na vida crist. Aparentemente, ele era seguido por pessoas que faziam uma confisso verbal de discipulado. Chamavam-no de Senhor, o que significa que o consideravam como Amo e se colocavam na condio de servos. Contudo, menosprezavam seus ensinamentos. Jesus mostrou a impossi-bilidade desta contradio intrnseca perguntando: Por que me chamais Senhor, Senhor, e no fazeis o que vos mando? (Lc 6.46). (BOICE, James Montgomery. O discipulado segundo Jesus. Traduo: Josu Ribeiro. So Paulo: Cultura Crist, 2001, p.67-68).

    Ser discpulo imitar a Jesus:Professar que estamos ligados a Cristo pela salvao, nos leva ao de-

    ver de endossar esse testemunho verbal com um estilo de vida que reflete o carter de Cristo. F em Jesus como Salvador e conformidade com seu carter so indispensveis. (McCALl, Larry. Andando nos Passos de Je-sus. Traduo: Laura Macal. So Jos dos Campos-SP. Editora Fiel, 2009, p. 20). Nossa vida deve imitar o modo como Jesus andou enquanto viveu na terra (KISTEMAKER, Simon J. Comentrio do Novo Testamento: Tiago e Epstolas de Joo. Traduo Susana Klassen. So Paulo: Cultura Crist, 2006, p.343).

    Ser discpulo permanecer na Palavra:Aqueles que criam nele [Jesus], como sendo o grande profeta, entre-

    gavam-se para serem seus discpulos. Agora, ao serem admitidos em sua escola, Ele estabelece uma regra: Ele no reconheceria ningum, exceto aqueles que permanecessem em sua palavra. [1] Isto indica que h muitos que professam ser discpulos de Cristo que no so verdadeiramente seus discpulos, mas somente em aparncia de nome. (HENRY, Matthew. Co-

    O que ser umdiscpulo?

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    mentrio Bblico Novo Testamento: Mateus a Joo. Edio completa. Tra-duo Degmar Ribas Junior. Casa Publicadora das Assembleias de Deus, Rio de Janeiro-RJ, 2008, p. 871).

    Ser discpulo amar o prximo:Nosso Senhor amou as pessoas de um jeito muito especial. Ele se

    importava com as pessoas individualmente. Lembre-se de como ele de-monstrou amor a Levi, o coletor de impostos; mulher, no poo; ao leproso, ao homem possesso de demnios, a Saulo de Tarso a voc e a mim. A medida que buscamos amar como Ele amou, no deve-mos tambm nos dispor a amar as pessoas pessoalmente? Quando foi a ultima vez que voc gastou tempo individualmente com algum vicia-do? Com um parente que tem um filho rebelde? Algum que perdeu o emprego? Um irmo ou irm que tem uma doena crnica terminal? Comprometemo-nos a amar os outros pessoalmente, assim como Jesus nos amou ainda que isto nos tire de nossa zona de conforto. (Mc-CALl, Larry. Andando nos Passos de Jesus. Traduo: Laura Macal. So Jos dos Campos-SP. Editora Fiel, 2009, p. 154).

  • 6 Comentrios Adicionais 2 Trimestre de 2013

    20 DE JULHO DE 2013

    3 Tome a cruz!Esta a palavra dura de Jesus com relao ao discipulado. Talvez possa-

    mos lidar com o chamado para segui-lo principalmente se no pensarmos com mais profundidade no que significa seguir a Cristo. Talvez at possamos lidar com o pensamento de estar na escola de Cristo e tomar seu jugo. Pelo menos isso parece envolver apenas trabalho rduo. Mas tomar a cruz? Negar a si mesmo? Cruz significa morte morte para o eu e no se trata de um pensamento fcil. Ningum deseja morrer. Mesmo assim, foi isso que Jesus disse que seus seguidores tinham de fazer diariamente (BOICE, James Mon-tgomery. O discipulado segundo Jesus. Traduo: Josu Ribeiro. So Paulo: Cultura Crist, 2001, p.48).

    Negar a si mesmo?Negao de si mesmo no sinnimo de autonegao. Este ltimo sig-

    nifica abrir mo de determinados alimentos, prazeres ou bens. Mas negar--se a si mesmo significa completa submisso ao senhorio de Cristo que o ego no tem nenhum direito ou autoridade. Significa que abdico do trono. (MACDONALD, William. O discipulado verdadeiro. 2 ed. Traduo: Emirson Justino. So Paulo: Mundo Cristo, 2009, p. 14). Negar-se a si mesmo render-se a Cristo e tomar o firme propsito de obedecer sua vontade. Essa consagrao definitiva seguida de um negar-se a si mesmo dirio ao tomarmos nossa cruz e segui-lo. (WIERSBE, Warren W. Comentrio bblico expositivo: Novo Testamento: volume 1. Traduo: Susana E. Klassen. Santo Andr: Geogrfica, 2006, p. 181).

    Andando atrs de Jesus:A figura usada baseia-se no fato de que os seguidores de Cristo no

    somente os Doze, mas tambm muitos outros - , frequentemente o acompa-nhavam, andando, literalmente, atrs dele. (HENDRIKSEN, William. Comen-

    Exigncias dodiscipulado

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    trio do Novo Testamento: Marcos. Traduo: Valter Graciano Martins. So Paulo: Cultura Crist, 2001, p.419). Ser um discpulo no ser um admi-rador de Cristo, mas um seguidor. Um discpulo segue as pegadas de cristo. Assim como Cristo escolheu o caminho da cruz, o discpulo precisa seguir a Cristo no para o sucesso, mas para o calvrio. No h coroa sem cruz, nem cu sem renncia. (LOPES, Hernandes Dias. Marcos: o evangelho dos mila-gres. So Paulo: Hagnos, 2006, p.393).

    Se algum quiser: Jesus comea com uma chamada condicional: Se algum quer. A soberania de Deus no violenta a vontade humana. preciso existir uma predisposio para seguir a Cristo. Jesus falou de quatro tipos de ouvintes: os endurecidos, os superficiais, os ocupados e os recepti-vos. Muitos querem apenas o glamour do evangelho, mas no a cruz. Que-rem os milagres, mas no a renncia. Querem prosperidade e sade, mas no arrependimento. Querem o paraso na terra e no a abem aventurana no cu. Jesus falou que o homem que vai construir uma torre sem calcular o cus-to ou o general que vai a uma guerra sem avaliar com quantos soldados deve contar uma pessoa tola. Precisamos calcular o preo do discipulado. Ele no barato. (LOPES, Hernandes Dias. Marcos: o evangelho dos milagres. So Paulo: Hagnos, 2006, p.393).

  • 8 Comentrios Adicionais 2 Trimestre de 2013

    27 DE JULHO DE 2013

    4 Amar Cristo acima de tudo e todos:Isso no significa que devemos criar animosidade ou agir com m von-

    tade em relao aos nossos parentes, mas de fato significa que nosso amor por Cristo deve ser to grande a ponto de, ao serem comparados com ele, todos os outros amores seriam como dio. De fato, a clusula mais difcil desta passagem a expresso e at a prpria vida. O amor a si mesmo dos mais fortes impedimentos ao discipulado. Somente quando estivermos dispostos a abrir mo de nossa prpria vida em favor de Jesus que esta-remos numa situao em que ele nos queira. (MACDONALD, William. O discipulado verdadeiro. 2 ed. Traduo: Emirson Justino. So Paulo: Mun-do Cristo, 2009, p. 13).

    Ser sal com sabor:Jesus usa a figura do sal como figura de linguagem porque aquela era

    uma imagem muito conhecida entre os judeus. Deus celebra com Israel um pacto de sal uma aliana de preservao que livra todas as coisas vivas da corrupo e da putrefao. O sal, na cultura semita, um smbolo de incor-ruptibilidade. Aqueles que querem cooperar com a revoluo de Jesus devem ser o sal da terra. Em outras palavras, Jesus no est em busca de homens fortes, ricos, inteligentes, bem preparados e poderosos. Ele quer homens in-corruptveis. (KIVITZ, Ed Ren. Talmidim: o passo a passo de Jesus. So Pau-lo: Mundo Cristo, 2012, p. 56).

    Abrir mo de tudo:Para ser discpulo do Senhor Jesus, preciso abandonar tudo. Esse o

    significado inequvoco das palavras do Salvador. No importa quanto pos-samos reclamar de tal exigncia extrema; no importa quanto possamos nos rebelar contra uma poltica to impossvel e insensata; permanece o fato de que essa a Palavra do Senhor, e ele deseja exatamente o que disse. (MACDONALD, William. O discipulado verdadeiro. 2 ed. Traduo:

    Discipuladotem custo

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    Emirson Justino. So Paulo: Mundo Cristo, 2009, p. 18). O que Jesus pede uma devoo de todo o corao, uma lealdade a toda a prova, uma nega-o completa de si mesmo, de seu tempo, de seu dinheiro, de suas posses-ses terrenas, de seus talentos etc., disposio de Cristo. (HENDRIKSEN, William. Comentrio do Novo Testamento: Lucas: vol. 2. Traduo: Valter Graciano Martins. So Paulo: Cultura Crist, 2001, p. 277).

    Agora, faa os clculos!Eles [os que aceitam o chamado de Cristo] devem considerar que isto

    lhes custar a mortificao de seus pecados, at mesmo das suas luxurias mais queridas; isto lhes custar uma vida de renncia e vigilncia, e uma srie constante de deveres santos; isto pode, talvez, lhes custar a sua repu-tao entre os homens, seus bens e liberdade, e tudo que lhes caro neste mundo, at mesmo a prpria vida. E mesmo que nos custe tudo isso, o que isso em comparao com o custo que o Senhor Jesus Cristo pagou para comprar as vantagens da f para ns, que as recebemos sem dinheiro e sem preo?. (HENRY, Matthew. Comentrio Bblico Novo Testamento: Mateus a Joo. Edio completa. Traduo Degmar Ribas Junior. Casa Publicadora das Assembleias de Deus, Rio de Janeiro-RJ, 2008, p.647).

  • 10 Comentrios Adicionais 2 Trimestre de 2013

    3 DE AGOSTO DE 2013

    5 No somente evangelizar:Deus enviou a igreja local para uma comunidade e sua misso no se

    restringe evangelizao. A igreja tem de fazer o que Jesus fez. A misso da igreja deve ser modelada pela misso de Jesus. Quando a igreja apenas evan-geliza, est convidando pessoas para aceitarem as boas novas de Jesus, mas no para serem discpulos. Evangelizar levar as boas novas. Discipular pro-mover transfuso de vida (CAMPANH, Josu. Discipulado que transforma: princpios e passos para revigorar a igreja. So Paulo: Hagnos, 2012, p. 22).

    Discipular: nossa misso!Na maioria das igrejas, a congregao paga um pastor para pregar,

    ganhar o perdido e ajudar o salvo, enquanto os membros da igreja atu-am apenas como torcedores (se estiverem animados), ou ento, como meros espectadores. Nossas igrejas cresceriam muito mais rapidamente, e os cristos seriam muito mais fortes e felizes, se discipulassem uns aos outros. A nica forma de uma igreja local crescer e se multiplicar (em vez de crescer por acrscimo) por meio de um programa sistemtico de discipulado. (WIERSBE, Warren W. Comentrio bblico expositivo: Novo Testamento: vol 1. Traduo: Susana E. Klassen. Santo Andr: Ge-ogrfica, 2006, p. 140).

    Fazer discpulos, no conversos:Faam discpulos por natureza um imperativo. um mandamento

    enrgico, uma ordem. Mas, o que precisamente se quer dizer por faam discpulos? No precisamente o mesmo que faam conversos, ainda que o ltimo esteja certamente implcito. indispensvel que os pecadores descubram acerca de sua prpria condio perdida, acerca de Deus, seu plano de redeno, seu amor, sua lei, etc. no obstante, isto no suficien-te. O verdadeiro discipulado subentende muito mais. Um entendimento meramente mental at agora no fez um s discpulo. parte do quadro,

    A misso detodo discpulo

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    de fato uma parte muito importante, mas simplesmente uma parte. A ver-dade aprendida deve ser praticada. S ento algum verdadeiramente discpulo de Cristo (Jo 8.31). (HENDRIKSEN, William. Comentrio do Novo Testamento: Mateus: vol. 2. Traduo: Valter Graciano Martins. So Paulo: Cultura Crist, 2001, p. 700-701).

    No basta ensinar teoricamente!H uma grande diferena entre ensinar as coisas que Jesus ordenou e

    ensinar a obedecer as coisas que Jesus ordenou. Podemos ensinar as coisas que Jesus ordenou atravs de sermes, palestras, livros, apostilas, mensagens gravadas em udio e vdeo [...] Mas isso no basta, pois Jesus nos mandou ensinar a obedecer, isto , no devemos apenas partilhar suas ordens, mas ensinar as pessoas a viver de acordo com elas. O discpulo quer muito mais do que apenas saber o que seu mestre sabe. A grande ambio do discpulo ser como seu mestre e viver como ele vive. (KIVTZ, Ed Ren. Talmidim: o passo a passo de Jesus. So Paulo: Mundo Cristo, 2012, p. 368)

  • 12 Comentrios Adicionais 2 Trimestre de 2013

    10 DE AGOSTO DE 2013

    6 Discipulado relacional:O discipulado um encontro de uma vida com a outra. No apenas

    uma srie de reunies sobre determinado assunto. essencialmente rela-cional um investimento de tudo que voc em outra pessoa. O sucesso em reproduzir a plenitude da vida que voc tem em Cristo no seu discpulo aumentar ou diminuir conforme a fora do relacionamento. Um relaciona-mento forte inseparvel do discipulado bem-sucedido. Supre a compreen-so necessria da sade espiritual do seu discpulo e proporciona uma base a partir da qual ele pode ser conduzido reproduo. O discipulado cristo relacional. (PHILLIPS, Keith W. A formao de um discpulo. Traduo: Elizabeth Gomes. So Paulo: Vida, 2007, p.105, 122).

    Mais do que palavras:Jesus usou relacionamento semelhante com os homens que treinou

    para difundir o Reino de Deus. Seus discpulos estiveram com ele dia e noite por trs anos. Escutavam seus sermes e memorizavam seus ensinamentos. Viram-no viver a vida que ele ensinava. Ento, aps sua ascenso, confia-ram as palavras de Cristo a outros e encorajaram-nos a adotar o seu estilo de vida e a obedecer ao seu ensino. Discpulo o aluno que aprende as palavras, os atos e o estilo de vida de seu mestre com a finalidade de ensi-nar a outros. (PHILLIPS, Keith W. A formao de um discpulo. Traduo: Elizabeth Gomes. So Paulo: Vida, 2007, p.19).

    Discipulado, um artigo em falta na igreja contempornea!H um defeito fatal na vida da igreja crist do sculo 20 [e a do scu-

    lo 21]: a falta de discipulado genuno. Discipulado significa deixar tudo e seguir a Cristo. No entanto, para muitos supostos cristos hoje talvez at a maioria acontece que, embora haja muita conversa sobre Cristo e muita atividade, poucos esto de fato seguindo o prprio Cristo. Em certos

    O que significadiscipular?

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    crculos isto significa pouqussimas evidencias de verdadeiro Cristianismo. Muitos que o chamam com fervor de Senhor, Senhor no so cristos (Mt 7:21). (BOICE, James Montgomery. O discipulado segundo Jesus. Tradu-o: Josu Ribeiro. So Paulo: Cultura Crist, 2001, p.15).

    Discpulos da boca pra fora:A comunidade dos crentes professos est permeada de pessoas que

    foram trazidas a um sistema que encoraja a f superficial e ineficaz. Muitos crem sinceramente que esto salvos, todavia, so completamente estreis e no se verifica fruto em suas vidas. Temo que multides, que agora lo-tam os bancos das igrejas mais representativas do movimento evanglico, estaro entre aqueles que sero rejeitados por no terem feito a vontade do Pai. Os cristos contemporneos tm sido condicionados a crer que, por terem repetido uma orao, assinado um carto de deciso, ido fren-te, falado em lnguas [..] esto salvos e jamais deveriam questionar a sua salvao. Que pensamento equivocado este! (MACARTHUR JR., John F. O Evangelho segundo Jesus: o que significa quando Jesus diz: Segue--me?. So Jos dos Campos: Fiel, 2003, p. 24-25).

  • 14 Comentrios Adicionais 2 Trimestre de 2013

    17 DE AGOSTO DE 2013

    7 Jesus, o exmio mentor:Enquanto Jesus ensina seus discpulos os princpios que deveriam seguir

    em seu ministrio, concentrou-se em moldar-lhes o carter, e no apenas em transmitir informaes. No houve outros homens que se assentaram aos ps de um mestre mais profundo e relevante. O que os discpulos viram e ouviram afetou-os de modo radical. Nunca se esqueceram da perfeita integrao en-tre ensino e ao de Jesus. Jesus proporcionou aos seus discpulos um modelo perfeito. Eles ento podiam fazer discpulos, no apenas porque conheciam a Cristo, mas porque se tornaram como ele. Podiam ser modelo daquilo que outros deveriam ser. (PHILLIPS, Keith W. A formao de um discpulo. Tra-duo: Elizabeth Gomes. So Paulo: Vida, 2007.p.157-158).

    Jesus, o supremo exemplo:Um dos aspectos mais importantes da vida de Jesus foi servir de modelo

    para seus discpulos. No curto perodo de trs anos, ele tomou um grupo de homens comuns e os ensinou a viver uma vida sem igual. No foram apenas seus sermes que os transformam embora eles tenham sido indispensveis. O fator determinante da transformao foi o prprio viver do Senhor. Ele mostrou-lhes como deveriam orar, como poderiam vencer a tentao, como teriam que lidar com os adversrios, como iriam representar a verdade. Ele pregou sobre o perdo, e quando uma mulher foi descoberta em adultrio, ps em prtica esse ensinamento na maneira como agiu com ela. (HENDRI-CKS, Howard. Discipulado: o caminho para firmar o carter cristo. 2 ed. Traduo: Nina Lcia de Souza Jensen. Belo Horizonte: Betnia, 2005, p.149).

    Os poderosos efeitos da mentoria:[...] um dos meios mais poderosos de causarmos impacto no futuro

    influenciarmos a vida de algum, num relacionamento de mentor e pupilo. Mentorear no palavra que encontremos na Bblia, mas o principio exemplificado tanto no Velho quanto no Novo Testamento. Na realidade

    Precisa-sede mentores

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    basta olhar para o relacionamento entre o profeta Elias e seu sucessor Eli-seu, para termos um exemplo perfeito. (HENDRICKS, Howard. Discipula-do: o caminho para firmar o carter cristo. 2 ed. Traduo: Nina Lcia de Souza Jensen. Belo Horizonte: Betnia, 2005, p.93-94).

    A necessidade de um mentor:Assim como conhecer a Cristo requer relacionamento, o crescimento em

    Cristo tambm o requer. E um mentor aquele que melhor pode ajudar-nos nesse relacionamento com o Senhor. Isso se deve ao fato de que a maioria das pessoas no precisa ter mais conhecimento. O que precisamos realmen-te deixar que outros nos conheam. No precisamos de mais regras para seguirmos. O que precisamos de fato algum que nos ajude nisso. (HEN-DRICKS, Howard. Discipulado: o caminho para firmar o carter cristo. 2 ed. Traduo: Nina Lcia de Souza Jensen. Belo Horizonte: Betnia, 2005, p.97).

  • 16 Comentrios Adicionais 2 Trimestre de 2013

    24 DE AGOSTO DE 2013

    8 Jesus mandou discipular!:Literalmente o texto diz: Havendo ido, portanto, faam discpulos...

    (...). Faam discpulos por natureza um imperativo. um mandamento enrgico, uma ordem. A expresso, faam discpulos, pe maior nfase sobre o fato de que tento a mente quanto o corao e a vontade devem ser conquistados para Deus(HENDRIKSEN, William. Comentrio do Novo Tes-tamento: Mateus: volume 2. Traduo: Valter Graciano Junior. So Paulo: Cultura Crist, 2001, p.700).

    Fazer discpulos:Algumas tradues dizem . Porm,

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    Discpulos da igreja primitiva:O termo mathetes empregado regularmente em Lucas-Atos para de-

    signar a pessoa que depositou a f em Jesus Cristo. Em Lucas 6.13,17, h referncia a uma grande multido de discpulos. Esses discpulos eram cren-tes convencidos da messianidade de Jesus e so contrastados com a grande multido do povo (Lc 6.17, ARA), que seriam talvez curiosos. Lucas faz uma comparao semelhante de mathetes em Atos, distinguindo a multido dos que criam (At 4.32) da multido dos discpulos (At 6.2) (REID, Daniel G. (ed.). Dicionrio teolgico do Novo Testamento. Traduo: Mrcio Redondo e Fabiano Medeiros. So Paulo: Vida Nova, 2012, p.420).

  • 18 Comentrios Adicionais 2 Trimestre de 2013

    31 DE AGOSTO DE 2013

    9 Manejando a palavra:O verbo no versculo 15 (horthotomeo), traduzido na Edio Revista e

    Atualizada por manejar bem, significa, literalmente, endireitar ou cortar em linha reta. Trata-se de um termo muito incomum e ocorre apenas trs vezes no grego bblico; uma vez no Novo Testamento (neste versculo), e duas vezes no livro de Provrbios, onde em 3:6 se l: ele endireitar (torna-r direitas) as tuas veredas; e em 11:5: a justia do ntegro endireita o seu caminho (STOTT, John R. W. A mensagem de 2 Timteo. 5 ed. Traduo: Joo Alfredo da Bello. 2001, p.59).

    Manejando a palavra 2:Como, pois, a palavra da verdade ilustrada, de modo que Timteo

    recebe a ordem de endireit-la ou cort-la direito? Deste modo, Arndt e Gingrich definem o verbo com o significado de cortar um caminho em linha reta ou cortar uma estrada atravs de uma regio (que apresenta florestas ou outras dificuldades de transposio) em linha reta, de forma tal que o via-jante possa ir diretamente a seu destino. A palavra da verdade a f apos-tlica, recebida por Timteo de Paulo, a qual deve ser comunicada a outros. Para ns seria, de um lado, sermos corretos e, de outro, sermos em nossa exposio (STOTT, John R. W. A mensagem de 2 Timteo. 5 ed. Traduo: Joo Alfredo da Bello. 2001, p.59-60).

    No me envergonho do Evangelho:Certamente existiam muitos filsofos em cidades como Atenas, Corin-

    to, feso e, por fim, porm no menos importante, Roma. Teria o apsto-lo, quem sabe, delongado sua ida a Roma por sentir-se envergonhado de encontrar esses indivduos sumamente cultos? Sua resposta equivale a isto: absolutamente, no! ao escrever: no me envergonho do evangelho., etc., provavelmente quisesse dizer: Sinto-me orgulhoso e muitssimo feliz

    O ensino quetransforma

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    por ter a oportunidade de pregar o evangelho. (HENDRIKSEN, William. Comentrio do Novo Testamento: Romanos. Traduo: Valter Graciano Martins. So Paulo: Cultura Crist, 2001, p.78-79).

    O verdadeiro poder:Os romanos estavam se vangloriando de seu poder, a fora pela qual

    haviam conquistando mundo? O evangelho que eu proclamo, afirma Paulo, por assim dizer, muitssimo superior. Ele tem sido levado a bom termo e oferece algo muitssimo melhor, a saber, a salvao (eterna), e isso pelo povo de uma nao particular por exemplo, Roma-, mas por aqueles que exercem f (HENDRIKSEN, William. Comentrio do Novo Testamento: Romanos. Traduo: Valter Graciano Martins. So Paulo: Cultura Crist, 2001, p. 79).

  • 20 Comentrios Adicionais 2 Trimestre de 2013

    7 DE SETEMBRO DE 2013

    10 Ensinado sobre Jesus 1:Seja Paulo, Timteo, ou outro, que proclame o evangelho (cf. 1Co

    9.14), o testemunho de Deus (1Co 2.1), ou qualquer outro que for cha-mado, em qualquer caso, sempre o prprio Cristo que eles proclamam (e assim tambm Fp 1.17).

    Essa proclamao tomou a forma de admoestao e ensino. O apstolo estava levando a termo essa atividade abenoada antes do seu aprisiona-mento, mas mesmo agora nos aprisionamentos ele faz uso de cada opor-tunidade, tanto pessoalmente (At 28.30,31; Fp 1.12-14) como por carta (...) (HENDRIKSEN, William. Comentrio do NT 1 e 2 Tesalonissences, Colossences e Filemon. 2 ed. Traduo: zia C. Mullins (et al). So Paulo: Cultura Crist, 2007, p.354).

    Ensinado sobre Jesus 2:[Paulo desejava] (...) tornar profusamente conhecidas as riquezas pre-

    sentes e futuras possudas pelos crentes no seu Senhor e Salvador. E assim o fazem tambm seus ajudantes. Paulo estava sempre enfatizando a neces-sidade da obra pastoral. Para ele, admoestar significava advertir, estimular e encorajar. Sua proclamao de Cristo se constitui em maravilhosa combi-nao do verdadeiro evangelho e a apresentao mais carinhosa possvel (HENDRIKSEN, William. Comentrio do NT 1 e 2 Tesalonissences, Colos-sences e Filemon. 2 ed. Traduo: zia C. Mullins (et al). So Paulo: Cultura Crist, 2007, p.354-355).

    Jesus ensinando 1:A penosa lio que Pedro e todos os apstolos tinham de aprender,

    agora era seguir a Jesus crucificado. Por conseguinte, Jesus se volta para os seus discpulos (Mt 16:24) e lhes explica que o discipulado envolve na esfera da conduta. Significa dizer No ao ego imperioso e pecamino-so, que no somente se pe em primeiro lugar, mas faz da segurana

    A pedagogiado discipulado

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    primeiro o seu objetivo primeiro (TASKER, R. V. G. Mateus: introduo e comentrio. Traduo: Odair Olivetti. So Paulo: Vida Nova e Mundo Cristo, 1980, p.129).

    Jesus ensinando 2:Desde aquele tempo, porque Jesus agora dissera aos discpulos que

    aceitava a confisso de Pedro como sendo o resultado da revelao do Pai. Consequentemente, ele tornara claro aos Doze que era deveras o Messias h muito esperado. Portanto, a prxima lio era agora definitivamente muito oportuno. Agora deve comunicar a seu pequeno grupo a chocante verdade, a qual a princpio pareceu inteiramente incrvel, que este Mes-sias deve sofrer e morrer! (HENDRIKSEN, William. Comentrio do Novo Testamento: Mateus: volume 2. Traduo: Valter Graciano Martins. So Paulo, 2001, p. 213).

  • 22 Comentrios Adicionais 2 Trimestre de 2013

    14 DE SETEMBRO DE 2013

    11 Discpulos mais ntimos 1:Tampouco sabemos definitivamente por que os escolhidos foram Pe-

    dro, Tiago e Joo. H quem diga: Porque esses eram os trs discpulos mais capazes para entender e simpatizar. Outros: Porque esses figuravam entre os primeiros discpulos. Ambas essas respostas podem estar certas; pelo menos, podem conter um elemento de verdade. (HENDRIKSEN, William. Comentrio do Novo Testamento: Mateus: volume 2. Traduo: Valter Gra-ciano Martins. So Paulo, 2001, p. 229).

    Discpulos mais ntimos 2:Que Pedro estava entre os trs no nos causa estranheza, vista de

    Mateus 16.16-19. inteiramente possvel que a afinidade espiritual de Joo com seu Mestre ele era o discpulo a quem Jesus amava (Jo 13.23; 19.26; 20.2; 21.7, 10) fosse a razo para sua incluso nesse crculo ntimo. O que dizer, porm, de Tiago, o irmo de Joo? No teria o Senhor por benevoln-cia lhe concedido o privilgio de ser contado entre as testemunhas ntimas pelo fato de ser ele o primeiro dos Doze que selaria seu testemunho com seu sangue (At 12.2)? [ um mistrio] (ibdem).

    Igreja em casa:Reuniam-se de casa em casa, nos lares uns dos outros, e juntamente

    partiam o po num esprito de gozo intenso e sincero. A ideia que faziam refeies em comum, as quais tambm incluam o partir do po; podemos comparar a descrio que Paulo deu da refeio em conjunto na igreja de Corinto, que inclua a celebrao da Ceia do Senhor (1 Co 11:17-34). A grande alegria caracterizava esses encontros era, sem dvida, inspirada pelo Esprito (13:52) e talvez se associasse com a convico de que o Se-nhor Jesus estava presente com eles (...). (MARSHALL, I. Howard. Atos: introduo e comentrio. Traduo: Gordon Chown. So Paulo: Vida Nova e Mundo Cristo, 1982, p.85).

    Formas defazer discpulos

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    Casas abertas:Paulo sada os lderes dos cincos grupos em cuja casas a igreja se reunia

    para a adorao (Rm 16.5,10,11,14,15). Em destaque est o casal Priscila e quila. Eles tinham vocao missionria. Priscila e quila era um casal nma-de, dois missionrios itinerantes. Em todas as cidades por onde passaram Roma, Corinto, feso, novamente Roma e outra vez feso , eles abriram as portas de sua casa para a igreja de Deus. Naquele tempo, no havia templos, e as igrejas se reuniam nas casas. A casa era uma igreja na qual os crentes se reuniam para adorar a Deus e proclamar sua Palavra (LOPES, Hernandes Dias. Romanos: o evangelho segundo Paulo. So pp.495,496).

  • 24 Comentrios Adicionais 2 Trimestre de 2013

    1221 DE SETEMBRO DE 2013

    Ensino do Mestre:Durante o treinamento dos seus discpulos, Jesus s vezes lhes fez

    perguntas, outras vezes foram eles que o inquiriram, mas em ainda outras oportunidades eles simplesmente no conseguiam compreen-der o que ele queria dizer, o que os envolveu em situaes que eles deveriam j ter superado. Ao descer do monte da transfigurao com trs discpulos mais prximos, Jesus foi abordado por um homem que implorasse que curasse seu filho (...), [os discpulos nada fizeram, (...) Jesus repreendeu seus seguidores e curou o rapaz, devolvendo-o ao seu pai, e ento apresenta aos doze uma predio de sua Paixo (...) (MARRA, Cludio A. B. A Igreja discipuladora. So Paulo: Cultura Cris-t, 2007, p.65).

    O Mestre da compaixo:A grande diferena entre o discipulado que Jesus praticava e os nos-

    sos mtodos de ensino a compaixo. Jesus sentia compaixo pelas pessoas a quem ministrava, e ensinava com paixo. Hoje as igrejas esto cheias de professores que sentem necessidade de ter um pblico para ouvi-los, e ensinam com orgulho. A diferena de resultados tambm clara. Jesus conseguia cada vez mais discpulos dispostos a segu-lo, e tudo que as igrejas conseguem atualmente so novos alunos matricu-lados numa classe ou grupo, que no esto dispostos nem a estudar a lio da prxima lio (CAMPAN, Josu. Discipulado que transforma. So Paulo: Hagnos, 2012, p.37).

    O Mestre da humildade:Quando Jesus comeou a ensinar aos discpulos o que significava ser o

    maior do reino, estava ensinando sobre sua natureza, pois na verdade ele era, e , o maior no reino. Naquela poca, os discpulos tiveram oportuni-dade de observar a sujeio de Cristo e entender o que ele queria dizer.

    O mestrepor excelncia

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    Portanto, o maior deve ser o servo de todos, apenas um servo (ERWIN, Gayle D. O estilo de Jesus: lies prticas da sua vida e ministrio. Tradu-o: Cristina Frey. So Paulo: Shedd Publicaes, 2005, p.49).

    Jesus, nosso modelo:A Bblia diz claramente que ns, como cristos, devemos moldar nossa

    vida de acordo com o procedimento de Jesus Cristo. O tipo de carter que visto em Jesus deve ser visto em ns tambm. O apstolo Joo disse isso da seguinte forma: Aquele que diz que permanece nele, esse deve tam-bm andar assim como ele andou (1 Joo 2.6...). Por que devemos dedicar tempo ao estudo do carter de Jesus? (...) Porque parecer com Cristo nosso chamado (...) Mateus 11.28-30 (...); (...) Porque parecer com Cristo nossa obrigao (...) 1 Joo 2.5b-6 (...); (...) Porque parecer com Cristo nossa paixo (...) 1 Pedro 2.7 (...); (...) Porque parecer com Cristo nosso testemunho; (...) Porque parecer com Cristo nosso destino (...) Romanos 8.29 (...) (MCCALL, Larry. Andar nos passos de Jesus. Traduo: Laura Macal. So Paulo: Editora Fiel, 2009, pp.19-22).

  • 26 Comentrios Adicionais 2 Trimestre de 2013

    1328 DE SETEMBRO DE 2013

    Procura-se discipuladores:Procura-se um discipulador que seja: 1) Um fiel seguidor de Cristo, que

    continue crescendo no Senhor. 2) Uma pessoa carinhosa e atenciosa, que almeja ajudar outros a crescerem para a maturidade em Cristo (...). 3) Uma pessoa aberta transparente, de boa reputao, que saiba guardar confidn-cias; que alegremente compartilhe sua vida com outros (...). 5) Uma pessoa disciplinada (...). 6) Uma pessoa de orao (...). 7) Uma pessoa que tenha uma viso clara e abrangente (...). (MULHOLLAND, Dewey. Teologia da Igreja: uma igreja segundo os propsitos de Deus. So Paulo: Shedd Publi-caes, 2004, p.129-131).

    Os tesouros da Bblia: importante receber nosso tesouro diretamente da Palavra de Deus,

    no de ideias nem de filosofias de homens. No avaliamos os mestres de hoje de acordo com sua popularidade, nvel de instruo ou capacidade. Testamos esses mestres segundo a Palavra de Deus e, mais especificamen-te, segundo as doutrinas da graa apresentadas por Paulo. No somos ns que examinamos Paulo para ver se ele est certo; ele que nos examina! (WIERSBE, Warren W. Comentrio Bblico Expositivo: volume II. Traduo: Susana E. Klassen. Santo Andr: Geogrfica editora, 2006, p.318).

    Os ensinos paulinos:Os ensinos orais e contedo da pregao que Paulo passava para a

    igreja. E ela estava guardando esse contedo. A tradio, portanto, era o ensino oral de Paulo. O evangelho que Paulo recebeu de Deus ele o transmitiu igreja e esta o guardou e o observou. Hoje o ensino est [ou deve estar] fundamentado no no ensino oral, mas na Palavra escrita. Ns temos a Palavra de Deus completa. Porm, ainda hoje, muitas pessoas confundem a tradio com o tradicionalismo. A tradio a f viva das pessoas que j morreram e o tradicionalismo a f morta das pessoas que

    A vida de umdiscipulador

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    ainda esto vivas. (LOPES, Hernandes Dias. 1 Corntios: como resolver conflitos na igreja. So Paulo: Hagnos, 2008, p.201,202).

    Discipuladores apaixonados:A pessoa que discpula faz toda a diferena. Um dos grandes desafios da

    igreja transformar os professores em discipuladores. Quando essas pessoas no desejarem apenas dar sua aula semanal, mas tiverem compaixo dos seus alunos e comearem a desenvolver um relacionamento pessoal com eles, muita coisa mudar (CAMPAN, Josu. Discipulado que transforma. So Paulo: Hagnos, 2012, p.37).