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COMENTÁRIO À PROPOSTA DE ORÇAMENTO ANUAL DA ASSP PARA 2017 A proposta de orçamento anual da ASSP apresentada pela Direção Nacional em Conselho Nacional apresenta importantes alterações,em relação aos orçamentos aprovados em anos anteriores. 1. Ao contrário dos orçamentos dos anos anteriores a proposta da DN é muito menos menos informativa, demasiado rdutora e muito menos transparente. Embora a orçamentação tenha sido feita a nível das delegações, a proposta da DN omite informação relevante por delegação, segmentado-a e/ou agrupando-a em quadros setoriais (por exemplo, agrupando todas as delegações com lares e omItindo cada uma delas). Da leitura do orçamento anual 2017 é impossível emitir qualquer conclusão sobre a evolução económica e financeira da ASSP e de cada uma das suas principais delegações, ao contário dos relatórios de orçamentos anteriores (independentemente de se concordar com os resultados). 2. Quanto ao conteúdo e objetivos a evolução económica e financeira global do orçamento 2017 é preocupante, com um resultado líquido quase nulo (cerca de 5 000 euros) e um resultado operacional bruto de 300 000 euros (o mais baixo de sempre). A despesa total apresenta um grande crescimento, a nível das depesas com o pessoal e despesas gerais. O resultado operacional bruto do orçamento anual da ASSP para 2017 apresenta uma quebra preocupante, acentuando fortemente a evolução decrescente de anos anteriores. A dívida diz-se que não deve aumentar em 2017, embora não se fundamente essas previsão pois não se apresenta o quadro global do orçamento financeiro (esperamos que a tesouraria global se mantenha suficientemente sólida). As expetativas sobre as oportunidades e os riscos que ameaçam a evolução económica da ASSP nos próximos anos não são animadoras, especialmente a nível da evolução do número de Associados e do nível de ocupçaão dos atuais e futuros lares. Afirma-se que o todo que é a ASSP é mais forte que a soma das sua partes! Concordamos quando as partes são fortes mas o todo da ASSP será mais fraco que a soma das suas partes quando estas são fracas. E há duas partes que são talvez os únicos pilares que podem sustentar a continuidade da Associação, que são o universo dos Associados e a ocupaçao das atuais e futuras residências. Se estes dois pilares quebram face aos riscos que se vislumbram num horizonte temporal mais longo há muita coisa que pode correr menos bem. Por esta razão é importante a análise prospetiva sobre a evolução futura, bem como sobre possíveis medidas para minimizar o impacto desses riscos. Poe estas razões é muito impotante para a ASSP que o seu plano estrategico seja bem sucedido. Quanto ao orçamento anual para 2017 esta é a proposta que os Associados devem apreciar e aprovar. (machado oliveira, delegado de setúbal)

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COMENTÁRIO À PROPOSTA DE ORÇAMENTO ANUAL DA ASSP PARA 2017

A proposta de orçamento anual da ASSP apresentada pela Direção Nacional em Conselho Nacional apresenta

importantes alterações,em relação aos orçamentos aprovados em anos anteriores.

1. Ao contrário dos orçamentos dos anos anteriores a proposta da DN é muito menos menos informativa,

demasiado rdutora e muito menos transparente.

Embora a orçamentação tenha sido feita a nível das delegações, a proposta da DN omite informação relevante

por delegação, segmentado-a e/ou agrupando-a em quadros setoriais (por exemplo, agrupando todas as delegações

com lares e omItindo cada uma delas).

Da leitura do orçamento anual 2017 é impossível emitir qualquer conclusão sobre a evolução económica e financeira

da ASSP e de cada uma das suas principais delegações, ao contário dos relatórios de orçamentos anteriores

(independentemente de se concordar com os resultados).

2. Quanto ao conteúdo e objetivos a evolução económica e financeira global do orçamento 2017 é preocupante,

com um resultado líquido quase nulo (cerca de 5 000 euros) e um resultado operacional bruto de 300 000 euros (o

mais baixo de sempre).

A despesa total apresenta um grande crescimento, a nível das depesas com o pessoal e despesas gerais.

O resultado operacional bruto do orçamento anual da ASSP para 2017 apresenta uma quebra preocupante,

acentuando fortemente a evolução decrescente de anos anteriores.

A dívida diz-se que não deve aumentar em 2017, embora não se fundamente essas previsão pois não se apresenta

o quadro global do orçamento financeiro (esperamos que a tesouraria global se mantenha suficientemente sólida).

As expetativas sobre as oportunidades e os riscos que ameaçam a evolução económica da ASSP nos próximos anos

não são animadoras, especialmente a nível da evolução do número de Associados e do nível de ocupçaão dos

atuais e futuros lares.

Afirma-se que o todo que é a ASSP é mais forte que a soma das sua partes!

Concordamos quando as partes são fortes mas o todo da ASSP será mais fraco que a soma das suas partes

quando estas são fracas.

E há duas partes que são talvez os únicos pilares que podem sustentar a continuidade da Associação, que são

o universo dos Associados e a ocupaçao das atuais e futuras residências.

Se estes dois pilares quebram face aos riscos que se vislumbram num horizonte temporal mais longo há muita

coisa que pode correr menos bem.

Por esta razão é importante a análise prospetiva sobre a evolução futura, bem como sobre possíveis medidas

para minimizar o impacto desses riscos.

Poe estas razões é muito impotante para a ASSP que o seu plano estrategico seja bem sucedido.

Quanto ao orçamento anual para 2017 esta é a proposta que os Associados devem apreciar e aprovar.

(machado oliveira, delegado de setúbal)