coletânea de normas

812
Atualizada até julho de 2015

Upload: lamdung

Post on 07-Jan-2017

239 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Atualizada at julho de 2015

  • 2015 - Ministrio da Previdncia Social - MPS

    Carlos Eduardo Gabas Ministro da Previdncia Social

    Secretaria de Polticas de Previdncia Complementar

    Jaime Mariz de Faria JniorSecretrio de Polticas de Previdncia Complementar

    Jos Edson da Cunha JniorSecretrio Adjunto de Polticas de Previdncia Complementar

    Josefa Barros Cardoso de vila Chefe de Gabinete

    Paulo Cesar dos SantosDiretor do Departamento de Polticas e Diretrizes de Previdncia Complementar

    Organizao da Coletnea

    Bruno Manoel Vieira Nery Rocha Denise Viana da Rocha Lima Eleida Maria Gomes da Silva Mariana Sayuri Mota de Abreu IwasaNilton Antnio dos Santos

    Edio

    Secretaria de Polticas de Previdncia Complementar - SPPCEsplanada dos Ministrios, Bloco F, 6 andarTel.: (61) 2021-5135/5482CEP: 70059-900 - Braslia-DF

    Editorao eletrnica

    Assessoria de Comunicao SocialImpresso no Brasil / Printed in Brazil

    permitida a reproduo parcial ou total desta obra desde que citada a fonte. (Distribuio gratuita)Disponvel: www.previdencia.gov.br/sppc.phpTiragem: 7.000 exemplares

    Dados da Catalogao na FonteBiblioteca/CGLSG / MPS

    Fundos de Penso: coletnea de normas. Braslia:MPS, SPPC, 2015.789p.

    1. Fundo de Penso, legislao, Brasil. 2. Previdncia Complementar, legislao, Brasil. 3. Sistema de Previdncia Social, Brasil. I. Brasil. Secretaria de Polticas de Previdncia Complementar.

    CDD 341.67224C694FPC

  • SUMRIO

    APRESENTAO 1

    PREFCIO 2

    CONSTITUIO FEDERAL

    CONSTITUIO FEDERAL 3

    EMENDA CONSTITUCIONAL N 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998 5Modifica o sistema de previdncia social, estabelece normas de transio e d outras providncias.

    LEIS COMPLEMENTARES

    LEI COMPLEMENTAR N 108, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA 6Dispe sobre a relao entre a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, suas autarquias, fundaes, sociedades de economia mista e outras entidades pblicas e suas respectivas entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias.

    LEI COMPLEMENTAR N 109, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA 13Dispe sobre o Regime de Previdncia Complementar e d outras providncias.

    LEIS ORDINRIAS

    LEI N 6.024, DE 13 DE MARO DE 1974 36Dispe sobre a interveno e a liquidao extrajudicial de instituies financeiras, e d outras providncias.

    LEI N 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999 48Regula o processo administrativo no mbito da Administrao Pblica Federal.

  • LEI N 11.053, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2004 60Dispe sobre a tributao dos planos de benefcios de carter previdencirio e d outras providncias.

    LEI N 11.196, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2005 64Institui o Regime Especial de Tributao para a Plataforma de Exportao de Servios de Tecnologia da Informao - REPES, o Regime Especial de Aquisio de Bens de Capital para Empresas Exportadoras - RECAP e o Programa de Incluso Digital; dispe sobre incentivos fiscais para a inovao tecnolgica; altera o Decreto-Lei n 288, de 28 de fevereiro de 1967, o Decreto n 70.235, de 6 de maro de 1972, o Decreto-Lei n 2.287, de 23 de julho de 1986, as Leis nos 4.502, de 30 de novembro de 1964, 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.245, de 18 de outubro de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.311, de 24 de outubro de 1996, 9.317, de 5 de dezembro de 1996, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 9.718, de 27 de novembro de 1998, 10.336, de 19 de dezembro de 2001, 10.438, de 26 de abril de 2002, 10.485, de 3 de julho de 2002, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.755, de 3 de novembro de 2003, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 10.865, de 30 de abril de 2004, 10.925, de 23 de julho de 2004, 10.931, de 2 de agosto de 2004, 11.033, de 21 de dezembro de 2004, 11.051, de 29 de dezembro de 2004, 11.053, de 29 de dezembro de 2004, 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, 11.128, de 28 de junho de 2005, e a Medida Provisria no 2.199-14, de 24 de agosto de 2001; revoga a Lei n 8.661, de 2 de junho de 1993, e dispositivos das Leis nos 8.668, de 25 de junho de 1993, 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.755, de 3 de novembro de 2003, 10.865, de 30 de abril de 2004, 10.931, de 2 de agosto de 2004, e da Medida Provisria n 2.158-35, de 24 de agosto de 2001; e d outras providncias.

    LEI N 12.154, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009 67Cria a Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar PREVIC e dispe sobre o seu pessoal; inclui a Cmara de Recursos da Previdncia Complementar na estrutura bsica do Ministrio da Previdncia Social; altera disposies referentes a auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil; altera as Leis ns 11.457, de 16 de maro de 2007, e 10.683, de 28 de maio de 2003; e d outras providncias.

  • LEI N 12.618, DE 30 DE ABRIL DE 2012 83Institui o regime de previdncia complementar para os servidores pblicos federais titulares de cargo efetivo, inclusive os membros dos rgos que menciona; fixa o limite mximo para a concesso de aposentadorias e penses pelo regime de previdncia de que trata o art. 40 da Constituio Federal; autoriza a criao de 3 (trs) entidades fechadas de previdncia complementar, denominadas Fundao de Previdncia Complementar do Servidor Pblico Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe), Fundao de Previdncia Complementar do Servidor Pblico Federal do Poder Legislativo (Funpresp-Leg) e Fundao de Previdncia Complementar do Servidor Pblico Federal do Poder Judicirio (Funpresp-Jud); altera dispositivos da Lei n 10.887, de 18 de junho de 2004; e d outras providncias.

    DECRETO

    DECRETO N 4.942, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2003 95Regulamenta o processo administrativo para apurao de responsabilidade por infrao legislao no mbito do regime da previdncia complementar, operado pelas entidades fechadas de previdncia complementar, de que trata o art. 66 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001, a aplicao das penalidades administrativas, e d outras providncias.

    DECRETO N 5.685, DE 25 DE JANEIRO DE 2006 113Institui o Comit de Regulao e Fiscalizao dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdncia e Capitalizao - Coremec.

    DECRETO N 7.075, DE 26 DE JANEIRO DE 2010 115Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso e das Funes Gratificadas da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - PREVIC, revoga o Decreto n 606, de 20 de julho de 1992, e d outras providncias.

    DECRETO N 7.078, DE 26 DE JANEIRO DE 2010 130Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso e das Funes Gratificadas do Ministrio da Previdncia Social, altera o Anexo II do Decreto n 6.934, de 11 de agosto de 2009 e d outras providncias.

  • DECRETO N 7.123, DE 03 DE MARO DE 2010 135Dispe sobre o Conselho Nacional de Previdncia Complementar - CNPC e sobre a Cmara de Recursos da Previdncia Complementar - CRPC, e d outras providncias.

    DECRETO N 7.397, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2010 149Institui a Estratgia Nacional de Educao Financeira - ENEF, dispe sobre a sua gesto e d outras providncias.

    DECRETO N 7.808, DE 20 DE SETEMBRO DE 2012 152Cria a Fundao de Previdncia Complementar do Servidor Pblico Federal do Poder Executivo - Funpresp-Exe, dispe sobre sua vinculao no mbito do Poder Executivo e d outras providncias.

    RESOLUO CGPC

    RESOLUO CGPC N 17, DE 11 DE JUNHO DE 1996 155Dispe sobre o parcelamento de dvida das patrocinadoras junto s suas respectivas entidades fechadas de previdncia privada e d outras providncias.

    RESOLUO CGPC N 04, DE 30 DE JANEIRO DE 2002 157Estabelece critrios para registro e avaliao contbil de ttulos e valores mobilirios das entidades fechadas de previdncia complementar.

    RESOLUO CGPC N 07, DE 21 DE MAIO DE 2002 162Dispe sobre a adequao das entidades fechadas de previdncia complementar patrocinadas pelas pessoas jurdicas de Direito Pblico Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001 e d outras providncias.

    RESOLUO CGPC N 12, DE 17 DE SETEMBRO DE 2002 165Regulamenta a constituio e funcionamento das Entidades Fechadas de Previdncia Complementar e planos de benefcios constitudos por Instituidor.

    RESOLUO CGPC N 04, DE 26 DE JUNHO DE 2003 171Dispe sobre o impedimento previsto no artigo 23 da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001, e d outras providncias.

  • RESOLUO CGPC N 06, DE 30 DE OUTUBRO DE 2003 173Dispe sobre os institutos do benefcio proporcional diferido, portabilidade, resgate e autopatrocnio em planos de entidade fechada de previdncia complementar.

    RESOLUO CGPC N 07, DE 04 DE DEZEMBRO DE 2003 182Regulamenta o 2 do artigo 1 e os artigos 7, 8 e 60 do Regulamento Anexo Resoluo do Conselho Monetrio Nacional n 3.121, de 25 de setembro de 2003 e d outras providncias.

    RESOLUO CGPC N 08, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2004 185Dispe sobre normas procedimentais para a formalizao de processos de estatutos, regulamentos de plano de benefcios, convnios de adeso e suas alteraes.

    RESOLUO CGPC N 09, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2004 191Autoriza a Secretaria de Previdncia Complementar a criar a Comisso Nacional de Aturia da Previdncia Complementar.

    RESOLUO CGPC N 12, DE 27 DE MAIO DE 2004 192Dispe sobre a transferncia de empregados, participantes de plano de benefcios de entidade fechada de previdncia complementar, para outra empresa do mesmo grupo econmico e d outras providncias.

    RESOLUO CGPC N 13, DE 1 DE OUTUBRO DE 2004 193Estabelece princpios, regras e prticas de governana, gesto e controles internos a serem observados pelas Entidades Fechadas de Previdncia Complementar - EFPC.

    RESOLUO CGPC N 14, DE 1 DE OUTUBRO DE 2004 198Cria o Cadastro Nacional de Planos de Benefcios das Entidades Fechadas de Previdncia Complementar - CNPB, dispe sobre plano de benefcios e d outras providncias

    RESOLUO CGPC N 15, DE 23 DE AGOSTO DE 2005 199Estabelece procedimentos para alienao de ttulos pblicos federais classificados na categoria ttulos mantidos at o vencimento pelas entidades fechadas de previdncia complementar e d outras providncias.

  • RESOLUO CGPC N 16, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2005 200Normatiza os planos de benefcios de carter previdencirio nas modalidades de benefcio definido, contribuio definida e contribuio varivel, e d outras providncias.

    RESOLUO CGPC N 18, DE 28 DE MARO DE 2006 201Estabelece parmetros tcnico-atuariais para estruturao de plano de benefcios de entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias.

    RESOLUO CGPC N 21, DE 25 DE SETEMBRO DE 2006 212Dispe sobre operaes de compra ou venda de ttulos e valores mobilirios do segmento de renda fixa dos planos de benefcios operados pelas entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias.

    RESOLUO CGPC N 23, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2006 214Dispe sobre os procedimentos a serem observados pelas entidades fechadas de previdncia complementar na divulgao de informaes aos participantes e assistidos dos planos de benefcios de carter previdencirio que administram, e d outras providncias.

    RESOLUO CGPC N 24, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 218Estabelece parmetros para a remunerao dos administradores especiais, interventores e liquidantes nomeados pela Secretaria de Previdncia Complementar, e d outras providncias.

    RESOLUO CGPC N 26, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008 220Dispe sobre as condies e os procedimentos a serem observados pelas entidades fechadas de previdncia complementar na apurao do resultado, na destinao e utilizao de supervit e no equacionamento de dficit dos planos de benefcios de carter previdencirio que administram, e d outras providncias.

    RESOLUO CGPC N 29, DE 31 DE AGOSTO DE 2009 231Dispe sobre os critrios e limites para custeio das despesas administrativas pelas entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias.

  • RESOLUO CNPC

    RESOLUO CNPC N 04, DE 18 DE ABRIL DE 2011 235Prorroga, em carter excepcional, os prazos para envio do relatrio anual de informaes aos participantes e assistidos, previsto na Resoluo CGPC n 23, de 6 de dezembro de 2006, e para registro do Livro Dirio, fixado na Resoluo CGPC n 28, de 26 de janeiro de 2009, exclusivamente em relao ao exerccio de 2010.

    RESOLUO CNPC N 08, DE 31 DE OUTUBRO DE 2011 236Dispe sobre os procedimentos contbeis das entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias.Normas gerais dos procedimentos contbeis a serem aplicadas pelas entidades fechadas de previdncia complementar.

    RESOLUO CNPC N 11, DE 13 DE MAIO DE 2013 277Dispe sobre retirada de patrocnio no mbito do regime de previdncia complementar operado pelas entidades fechadas de previdncia complementar e d outras providncias.

    RESOLUO CNPC N 17, DE 30 DE MARO DE 2015 286Dispe sobre a contratao de seguro para planos de benefcios operados pelas entidades fechadas de previdncia complementar.

    RESOLUO CNPC N 19, DE 30 DE MARO DE 2015 288Dispe sobre os processos de certificao, habilitao e qualificao no mbito das entidades fechadas de previdncia complementar.

    RESOLUO CMN

    RESOLUO CMN N 3.792, DE 24 DE SETEMBRO DE 2009 292Dispe sobre as diretrizes de aplicao dos recursos garantidores dos planos administrados pelas entidades fechadas de previdncia complementar.

  • RECOMENDAO

    RECOMENDAO CGPC N 01, DE 28 DE ABRIL DE 2008 312Dispe sobre as aes de educao previdenciria no mbito do regime de previdncia comple mentar, e d outras providncias.

    RECOMENDAO CGPC N 02, DE 27 DE ABRIL DE 2009 314Dispe sobre a adoo da Superviso Baseada em Risco (SBR) no mbito da Secretaria de Previdncia Complementar em relao superviso das entidades fechadas de previdncia complementar e dos planos de benefcios por elas administrados, e d outras providncias.

    INSTRUO

    INSTRUO NORMATIVA SPC N 38, DE 22 DE ABRIL DE 2002 315Dispe sobre os elementos mnimos que devem constar na Nota Tcnica Atuarial de que trata o art. 18 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001.

    INSTRUO SPC N 05, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2003 317Estabelece instrues complementares a serem adotadas pelas entidades fechadas de previdncia complementar na execuo do disposto na Resoluo CGPC n 6, de 30 de outubro de 2003, que dispe sobre os institutos do benefcio proporcional diferido, portabilidade, resgate e autopatrocnio, e d outras providncias.

    INSTRUO NORMATIVA SPC N 02, DE 23 DE ABRIL DE 2004 321Define o modelo de auto de infrao a que se refere o art. 8 do Decreto n 4.942, de 30 de dezembro de 2003 e d outras providncias

    INSTRUO NORMATIVA SPC N 04, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2004 324Estabelece procedimentos acerca do Cadastro Nacional de Planos de Benefcios das entidades fechadas de previdncia complementar - CNPB e d providncias.

  • INSTRUO SPC N 09, DE 17 DE JANEIRO DE 2006 327Estabelece instrues complementares Resoluo CGPC n 16, de 22 de novembro de 2005, que normatiza os planos de benefcios de carter previdencirio nas modalidades de beneficio definido, contribuio definida e contribuio varivel, altera a Instruo Normativa n 4, de 5 de novembro de 2004, que estabelece procedimentos acerca do Cadastro Nacional de Planos de Benefcios das Entidades Fechadas de Previdncia Complementar - CNPB, e d outras providncias.

    INSTRUO SPC N 11, DE 11 DE MAIO DE 2006 329Estabelece os procedimentos para certificao, estruturao e utilizao de modelos de regulamentos de planos de benefcios de carter previdencirio.

    INSTRUO SPC N 13, DE 11 DE MAIO DE 2006 336Disciplina os procedimentos para o encaminha mento de expedientes Secretaria de Previdncia Complementar, nos termos da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001, do Decreto n 5.755, de 13 abril de 2006 e da Resoluo CGPC n 08, de 19 de fevereiro de 2004.

    INSTRUO SPC N 16, DE 23 DE MARO DE 2007 342Dispe acerca da classificao de que trata o art. 3 da Resoluo CGPC n 24, de 26 de fevereiro de 2007, e estabelece limites para a indenizao das despesas referentes hospedagem, alimentao e deslocamento de administradores especiais, interventores e liquidantes nomeados pela Secretaria de Previdncia Complementar, bem como limites para a remunerao e indenizao das despesas de seus assistentes ou assessores.

    INSTRUO SPC N 17, DE 18 DE ABRIL DE 2007 347Cria o Relatrio Mensal de Informaes do administrador especial, interventor ou liquidante, fixa o prazo para o seu encaminhamento Secretaria de Previdncia Complementar e d outras providncias.

    INSTRUO SPC N 23, DE 05 DE JUNHO DE 2008 353Dispe sobre normas procedimentais para acesso aos sistemas de informao gerenciados pela Secretaria de Previdncia Complementar.

  • INSTRUO SPC N 24, DE 05 DE JUNHO DE 2008 355Dispe sobre normas procedimentais para envio de dados estatsticos de populao e de benefcios.

    INSTRUO SPC N 28, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008 356Estabelece orientaes e procedimentos a serem adotados pelas entidades fechadas de previdncia complementar para a execuo da Resoluo CGPC N 26, de 29 de setembro de 2008, e d outras providncias.

    INSTRUO SPC N 31, DE 21 DE MAIO DE 2009 358Disciplina os procedimentos a serem observados pelas entidades fechadas de previdncia complementar para realizar operaes, por meio de negociaes privadas, com aes de emisso de companhias abertas negociadas em bolsa de valores ou admitidas negociao em mercado de balco organizado.

    INSTRUO SPC N 33, DE 15 DE SETEMBRO DE 2009 362Disciplina a forma de recolhimento, atualizao e levantamento da multa e do depsito antecipado, e d outras providncias.

    INSTRUO SPC N 34, DE 24 DE SETEMBRO DE 2009 364Estabelece normas especficas para os procedimentos contbeis das entidades fechadas de previdncia complementar, define a forma, o meio e a periodicidade de envio das demonstraes contbeis, e d outras providncias.

    INSTRUO PREVIC N 02, DE 18 DE MAIO DE 2010 438Dispe sobre os procedimentos de preenchimento e envio de informaes dos investimentos dos planos administrados pelas entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias.

    INSTRUO PREVIC N 03, DE 29 DE JUNHO DE 2010 446Dispe sobre o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no mbito do regime de previdncia complementar operado por entidades fechadas de previdncia complementar.

    INSTRUO PREVIC N 04, DE 06 DE JULHO DE 2010 451Disciplina o encaminhamento de consultas Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - PREVIC, e d outras providncias.

  • INSTRUO PREVIC N 05, DE 10 DE AGOSTO DE 2010 455Institui a smula vinculante administrativa no mbito da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - Previc (Smula Previc).

    INSTRUO PREVIC N 06, DE 08 DE SETEMBRO DE 2010 456Disciplina a realizao de consultas e audincias pblicas pela Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - Previc.

    INSTRUO PREVIC N 07, DE 09 DE NOVEMBRO DE 2010 458Instala a Comisso de Mediao, Conciliao e Arbitragem da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - CMCA e aprova o seu regulamento.

    INSTRUO PREVIC N 08, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2010 466Dispe sobre os procedimentos de lanamento de crdito decorrentes da inadimplncia, total ou parcial, do recolhimento da TAFIC.

    INSTRUO PREVIC N 02, DE 1 DE JUNHO DE 2012 473Estabelece normas relativas retificao de dados da Guia de Recolhimento da Unio - GRU, restituio e compensao de crditos tributrios e no-tributrios devidos Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - PREVIC.

    INSTRUO PREVIC N 03, DE 10 DE OUTUBRO DE 2012 480Dispe sobre procedimentos relativos ao recolhimento da Taxa de Fiscalizao e Controle da Previdncia Complementar - TAFIC.

    INSTRUO PREVIC N 01, DE 12 DE ABRIL DE 2013 482Estabelece orientaes e procedimentos a serem adotados pelas entidades fechadas de previdncia complementar para a solicitao de autorizao prvia Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - PREVIC para a manuteno de taxa real de juros do plano de benefcios superior aos limites estipulados no item 4 do Regulamento Anexo Resoluo CGPC n 18, de 28 de maro de 2006, alterada pela Resoluo CNPC n 9, de 29 de novembro de 2012, e igual ou inferior a 6% (seis por cento) ao ano, e d outras providncias.

  • INSTRUO PREVIC N 04, DE 13 DE SETEMBRO DE 2013 496Determina o envio, Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar, de extratos de movimentao e de posio de custdia de ttulos pblicos federais pertencentes s carteira prprias das entidades fechadas de previdncia complementar e de seus fundos de investimento e fundos de investimento em cotas de fundos de investimento exclusivos, disponibilizados pelo Sistema Especial de Liquidao e de Custdia - Selic, e d outras providncias.

    INSTRUO PREVIC N 07, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2013 498Estabelece orientaes e procedimentos a serem adotados pelas entidades fechadas de previdncia complementar na realizao dos estudos tcnicos que visem a atestar a adequao e aderncia de hipteses biomtricas, demogrficas, econmicas e financeiras dos planos de benefcios.

    INSTRUO PREVIC N 08, DE 17 DE ABRIL DE 2014 501Dispe sobre os procedimentos a serem observados pelas entidades fechadas de previdncia complementar na divulgao de informaes aos participantes e assistidos e d outras providncias.

    INSTRUO PREVIC N 10, DE 20 DE JUNHO DE 2014 502Instala a Comisso de Mediao, Conciliao e Arbitragem da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - CMCA e aprova o seu regulamento.

    INSTRUO PREVIC N 11, DE 10 DE SETEMBRO DE 2014 509Dispe sobre procedimentos para o envio de informaes aos participantes ativos e assistidos de planos de benefcios, orienta as entidades fechadas de previdncia complementar sobre o desenvolvimento de projetos de educao financeira e previdenciria e d outras providncias.

    INSTRUO PREVIC N 12, DE 13 DE OUTUBRO DE 2014 511Dispe sobre as Demonstraes Atuariais - DA dos planos de benefcios administrados pelas entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias.

  • INSTRUO PREVIC N 13, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2014 513Dispe sobre os procedimentos a serem observados pelas Entidades Fechadas de Previdncia Complementar na divulgao de informaes aos participantes e assistidos, e d outras providncias.

    INSTRUO PREVIC N 14, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2014 517Dispe sobre os procedimentos a serem adotados pelas entidades fechadas de previdncia complementar para fins do pedido de autorizao de retirada de patrocnio regulada pela Resoluo CNPC n 11, de 13 de maio de 2013, no mbito da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - Previc.

    INSTRUO PREVIC N 16, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2014 523Disciplina os procedimentos de anlise e define prazos para atendimento de requerimentos no mbito da Diretoria de Anlise Tcnica - DITEC da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - PREVIC.

    INSTRUO PREVIC N 17, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2014 534Estabelece as condies para o licenciamento automtico na autorizao para aplicao imediata de regulamentos de planos de benefcios, de convnios de adeso e de suas alteraes.

    INSTRUO PREVIC N 18, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2014 537Estabelece orientaes e procedimentos a serem adotados pelas entidades fechadas de previdncia complementar em observncia ao disposto no art. 9 da Lei n 9.613, de 03 de maro de 1998, bem como no acompanhamento das operaes realizadas por pessoas politicamente expostas e d outras providncias.

    INSTRUO PREVIC N 19, DE 04 DE FEVEREIRO DE 2015 542Dispe sobre os critrios para definio da durao do passivo e da taxa de juros parmetro, de que trata a Resoluo n 18, de 28 de maro de 2006, bem como do ajuste de precificao, de que trata a Resoluo n 26, de 29 de setembro de 2008, ambas do Conselho de Gesto Previdncia Complementar, e d outras providncias.

    INSTRUO PREVIC N 20, DE 20 DE MARO DE 2015 546Classifica as entidades fechadas de previdncia complementar (EFPC) em perfis, para fins de superviso no mbito da PREVIC.

  • INSTRUO PREVIC N 23, DE 26 DE JUNHO DE 2015 551Estabelece orientaes e procedimentos a serem adotados pelas entidades fechadas de previdncia complementar na realizao dos estudos tcnicos que visem a atestar a adequao das hipteses biomtricas, demogrficas, econmicas e financeiras s caractersticas da massa de participantes e assistidos e do plano de benefcios de carter previdencirio.

    PORTARIA

    PORTARIA SPC N 2.862, DE 28 DE ABRIL DE 2009 557Institui a Comisso Nacional de Aturia CNA e aprova o Regimento Interno.

    PORTARIA MPS N 418, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 564Aprova o Programa de Educao Previdenciria - EDUCOM, da Secretaria de Previdncia Complementar do Ministrio da Previdncia Social - MPS.

    PORTARIA SPC N 1.112, DE 18 DE MAIO DE 2007 568Estabelece remuneraes determinadas pela Resoluo MPS/CGPC n 24, de 26.02.2007.

    PORTARIA MPS N 117, DE 15 DE MARO DE 2010 571Define sistemtica de indicao e escolha dos representantes dos patrocinadores e instituidores de planos de benefcios das EFPC junto ao Conselho Nacional de Previdncia Complementar - CNPC e Cmara de Recursos da Previdncia Complementar - CRPC.

    PORTARIA MPS N 183, DE 26 DE ABRIL DE 2010 572Aprova o Regimento Interno da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar.

    PORTARIA MPS N 132, DE 14 DE MARO DE 2011 613Aprova o Regimento Interno do Conselho Nacional de Previdncia Complementar.

    PORTARIA MPS N 282, DE 31 DE MAIO DE 2011 621Aprova o Regimento Interno da Cmara de Recurso da Previdncia Complementar CRPC.

  • INSTRUO NORMATIVA CONJUNTA SRF, SPC E SUSEP N 524,DE 11 DE MARO DE 2005 637

    Regulamenta o prazo de acumulao de que trata o 3 do art. 1 da Lei n 11.053, de 29 de dezembro de 2004.

    INSTRUO CONJUNTA SPC/ANS N 1, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 643Estabelece critrios para a execuo das atribuies legais da Secretaria de Previdncia Complementar - SPC e da Agncia Nacional de Sade Suplementar - ANS relacionadas s operaes de planos privados de assistncia sade realizadas pelas entidades fechadas de previdncia complementar.

    DECISO CONJUNTA PREVIC/CVM N 13, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010 648Revoga as Decises Conjuntas n 11, de 6 de novembro de 2007, e n 12, de 7 de maio de 2008.

    NORMAS CORRELATAS

    PORTARIA PREVIC/DC N 71, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2012 649Dispe sobre as competncias da Diretoria de Fiscalizao Relativamente cobrana de crditos tributrios e no tributrios da PREVIC.

    INSTRUO NORMATIVA RFB N 1.343, DE 5 DE ABRIL DE 2013 653Dispe sobre o tratamento tributrio relativo apurao do Imposto sobre a Renda da Pessoa Fsica (IRPF) aplicvel aos valores pagos ou creditados por entidade de previdncia complementar a ttulo de complementao de aposentadoria, resgate e rateio de patrimnio, correspondente s contribuies efetuadas, exclusivamente pelo beneficirio, no perodo de 1 de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995.

    NOTA CONJUNTA DIACE/DIFIS/DITEC/PREVIC N 01, DE 24 DE MARO DE 2014 658

    Coletnea de entendimentos sobre a Resoluo CMN N 3.792, de 24 de setembro de 2009.

    INSTRUO CONJUNTA SUSEP/PREVIC N 1 DE 14 DE NOVEMBRO DE 2014 664

    Dispe sobre as regras de portabilidade de recursos de planos de benefcios de Entidades Abertas para planos de benefcios de Entidades Fechadas de Previdncia Complementar, e vice-versa, e d outras providncias.

  • EXTRAS

    MARCO REGULATRIO 670

    NORMAS REVOGADAS 710

    GLOSSRIO 721

    NDICE REMISSIVO 778

  • FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 1

    APRESENTAO

    Nos ltimos anos, muito se fez pela modernizao da Previdncia Social brasileira. O aperfeioamento dos Regimes Previdencirios tem sido embasado em princpios como eficincia e economicidade, na busca de solues para atender as necessidades da sociedade.

    A determinao constitucional pela manuteno do equilbrio atuarial e financeiro dos Regimes, sem penalizao dos que mais precisam de ateno social, uma prioridade do Ministrio da Previdncia Social (MPS). Vrias aes esto sendo tomadas no Regime Geral de Previdncia Social para torn-lo mais justo, equnime e equilibrado.

    O Regime de Previdncia Complementar operado pelos Fundos de Penso, como no poderia deixar de ser, tambm tem sido objeto de esforos do Governo Federal que culminaram com a criao, no mbito dos trs Poderes da Unio e dos Estados de So Paulo, Rio de Janeiro, Esprito Santo e Minas Gerais, de Entidades Fechadas de Previdncia Complementar que atualmente contam com cerca de 35 mil servidores filiados aos seus planos.

    O MPS envida esforos para que outros entes da federao tenham soluo de previdncia complementar semelhante quelas j implementadas, compatvel com sua capacidade financeira e necessidades.

    Alm disso, com vistas sustentabilidade dos Regimes Previdencirios, fundamental promover ajustes, corrigir distores e formular polticas com equidade, tendo como norte o crescimento da poupana interna, os investimentos socialmente responsveis, a manuteno da estabilidade econmica, a diminuio das desigualdades e o fortalecimento da educao previdenciria.

    No Regime de Previdncia Complementar, so estratgicos a modernizao do aparato governamental, com a consolidao da estrutura implantada em 2010; e a atualizao da regulao aplicvel s entidades fechadas de previdncia complementar, adequada evoluo das relaes sociais e ao desenvolvimento econmico, com foco na segurana, na ampliao da cobertura e na sustentabilidade.

    O dilogo constante entre as entidades representativas de integrantes do Regime de Previdncia Complementar e o governo alm de promover segurana e fortalecer a credibilidade favorece o consenso que resulta na regulao aprovada no mbito do Conselho Nacional de Previdncia Complementar CNPC.

    Tudo isso com a inteno de proporcionar um futuro seguro e promissor para a Previdncia Social que a sociedade brasileira merece e anseia.

    MINISTRIO DA PREVIDNCIA SOCIAL

  • 2 PREFCIO

    PREFCIO

    Desde 2013, ano da ltima edio da publicao Fundos de Penso - Coletnea de Normas, tm sido realizados vrios debates sobre o fomento, a segurana e a sustentabilidade do Regime de Previdncia Complementar.

    Nesse contexto, essa Coletnea de Normas foi aperfeioada como instrumento de consulta e de trabalho levando em considerao propostas apresentadas pelos usurios aps o exame de suas ltimas edies.

    Esta nova edio, revista e atualizada, que chega s suas mos, inclui anotaes na Lei Complementar n 108, de 2001, e as ltimas normas aprovadas, at julho de 2015, pelos reguladores, supervisores e fiscalizadores do Regime.

    Alcanar este objetivo no teria sido possvel sem o empenho da equipe da Secretaria de Polticas de Previdncia Complementar do MPS (SPPC) e as crticas e sugestes a ns encaminhadas, que contriburam para o aperfeioamento deste instrumento de trabalho, que visa a oferecer apoio operacional, a defender e a divulgar o Regime de Previdncia Complementar.

    SECRETARIA DE POLTICAS DE PREVIDNCIA COMPLEMENTAR

  • FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 3

    CONSTITUIO FEDERALArt. 21. Compete Unio:

    VIII - administrar as reservas cambiais do Pas e fiscalizar as operaes de natureza financeira, especialmente as de crdito, cmbio e capitalizao, bem como as de seguros e de previdncia privada;

    Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre:

    XXIII - seguridade social;

    Pargrafo nico. Lei complementar poder autorizar os Estados a legislar sobre questes especficas das matrias relacionadas neste artigo.

    Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdncia social, proteo e defesa da sade;

    1 No mbito da legislao concorrente, a competncia da Unio limitar-se- a estabelecer normas gerais.

    2 A competncia da Unio para legislar sobre normas gerais no exclui a competncia suplementar dos Estados.

    3 Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercero a competncia legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    4 A supervenincia de lei federal sobre normas gerais suspende a eficcia da lei estadual, no que lhe for contrrio.

    Art. 30. Compete aos Municpios:

    II - suplementar a legislao federal e a estadual no que couber;

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, assegurado regime de previdncia de carter contributivo e solidrio, mediante contribuio do respectivo ente pblico, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de 2003.)

    14. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, desde que instituam regime de previdncia complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, podero fixar, para o valor das aposentadorias e penses a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998.)

  • 4 CONSTITUIO FEDERAL

    15. O regime de previdncia complementar de que trata o 14 ser institudo por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus pargrafos, no que couber, por intermdio de entidades fechadas de previdncia complementar, de natureza pblica, que oferecero aos respectivos participantes planos de benefcios somente na modalidade de contribuio definida. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de 2003.)

    16. Somente mediante sua prvia e expressa opo, o disposto nos 14 e 15 poder ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no servio pblico at a data da publicao do ato de instituio do correspondente regime de previdncia complementar. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998.)

    Art. 202. O regime de previdncia privada, de carter complementar e organizado de forma autnoma em relao ao regime geral de previdncia social, ser facultativo, baseado na constituio de reservas que garantam o benefcio contratado, e regulado por lei complementar.

    1 A lei complementar de que trata este artigo assegurar ao participante de planos de benefcios de entidades de previdncia privada o pleno acesso s informaes relativas gesto de seus respectivos planos.

    2 As contribuies do empregador, os benefcios e as condies contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefcios das entidades de previdncia privada no integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, exceo dos benefcios concedidos, no integram a remunerao dos participantes, nos termos da lei.

    3 vedado o aporte de recursos a entidade de previdncia privada pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, suas autarquias, fundaes, empresas pblicas, sociedades de economia mista e outras entidades pblicas, salvo na qualidade de patrocinador, situao na qual, em hiptese alguma, sua contribuio normal poder exceder a do segurado.

    4 Lei complementar disciplinar a relao entre a Unio, Estados, Distrito Federal ou Municpios, inclusive suas autarquias, fundaes, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de previdncia privada, e suas respectivas entidades fechadas de previdncia privada.

    5 A lei complementar de que trata o pargrafo anterior aplicar-se-, no que couber, s empresas privadas permissionrias ou concessionrias de prestao de servios pblicos, quando patrocinadoras de entidades fechadas de previdncia privada.

    6 A lei complementar a que se refere o 4 deste artigo estabelecer os requisitos para a designao dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdncia privada e disciplinar a insero dos participantes nos colegiados e instncias de deciso em que seus interesses sejam objeto de discusso e deliberao. (Artigo 202 e seus pargrafos com redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998.)

  • FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 5

    EMENDA CONSTITUCIONAL N 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998

    Modifica o sistema de previdncia social, estabelece normas de transio e d outras providncias.

    AS MESAS DA CMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL, nos termos do 3 do art. 60 da Constituio Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:

    Art. 5 O disposto no art. 202, 3, da Constituio Federal, quanto exigncia de paridade entre a contribuio da patrocinadora e a contribuio do segurado, ter vigncia no prazo de dois anos a partir da publicao desta Emenda, ou, caso ocorra antes, na data de publicao da lei complementar a que se refere o 4 do mesmo artigo.

    Art. 6 As entidades fechadas de previdncia privada patrocinadas por entidades pblicas, inclusive empresas pblicas e sociedades de economia mista, devero rever, no prazo de dois anos, a contar da publicao desta Emenda, seus planos de benefcios e servios, de modo a ajust-los atuarialmente a seus ativos, sob pena de interveno, sendo seus dirigentes e os de suas respectivas patrocinadoras responsveis civil e criminalmente pelo descumprimento do disposto neste artigo.

    Art. 7 Os projetos das leis complementares previstas no art. 202 da Constituio Federal devero ser apresentados ao Congresso Nacional no prazo mximo de noventa dias aps a publicao desta Emenda.

    Art. 10. Revogado pela Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de 2003.

    Redao Original: Art. 10. O regime de previdncia complementar de que trata o art. 40, 14, 15 e 16, da

    Constituio Federal, somente poder ser institudo aps a publicao da lei complementar prevista no 15 do mesmo artigo.

    Art. 16. Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicao.

    Braslia, 15 de dezembro de 1998.

    DEPUTADO MICHEL TEMER Presidente da Cmara dos Deputados

    SENADOR ANTONIO CARLOS MAGALHES Presidente do Senado Federal

  • 6 LEI COMPLEMENTAR N 108, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA

    LEI COMPLEMENTAR N 108, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA

    Dispe sobre a relao entre a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, suas autarquias, fundaes, sociedades de economia mista e outras entidades pblicas e suas respectivas entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

    CAPTULO I

    Introduo

    Art. 1 A relao entre a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, inclusive suas autarquias, fundaes, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadores de entidades fechadas de previdncia complementar, e suas respectivas entidades fechadas, a que se referem os 3, 4, 5 e 6 do art. 202 da Constituio Federal, ser disciplinada pelo disposto nesta Lei Complementar.

    Ver: Inciso I, do art. 31 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001.

    Lei n 12.618, de 30 de abril de 2012.

    Art. 2As regras e os princpios gerais estabelecidos na Lei Complementar que regula o caput do art. 202 da Constituio Federal aplicam-se s entidades reguladas por esta Lei Complementar, ressalvadas as disposies especficas.

    Ver: Resoluo CGPC n 07, de 21 de maio de 2002.

    CAPTULO II

    Dos Planos de Benefcios

    SEO I

    Disposies Especiais

    Art. 3 Observado o disposto no artigo anterior, os planos de benefcios das entidades de que trata esta Lei Complementar atendero s seguintes regras:

    I carncia mnima de sessenta contribuies mensais a plano de benefcios e cessao do vnculo com o patrocinador, para se tornar elegvel a um benefcio de prestao que seja programada e continuada; e

  • FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 7

    II concesso de benefcio pelo regime de previdncia ao qual o participante esteja filiado por intermdio de seu patrocinador, quando se tratar de plano na modalidade benefcio definido, institudo depois da publicao desta Lei Complementar.

    Ver: Instruo Previc n 17, de 12 de novembro de 2014.

    Instruo Previc n 16, de 12 de novembro de 2014.

    Art. 9 da Resoluo CGPC n 08, de 19 de fevereiro de 2004.

    Pargrafo nico. Os reajustes dos benefcios em manuteno sero efetuados de acordo com critrios estabelecidos nos regulamentos dos planos de benefcios, vedado o repasse de ganhos de produtividade, abono e vantagens de qualquer natureza para tais benefcios.

    Art. 4 Nas sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municpios, a proposta de instituio de plano de benefcios ou adeso a plano de benefcios em execuo ser submetida ao rgo fiscalizador, acompanhada de manifestao favorvel do rgo responsvel pela superviso, pela coordenao e pelo controle do patrocinador.

    Ver: Instruo Previc n 17, de 12 de novembro de 2014.

    Instruo Previc n 16, de 12 de novembro de 2014.

    Art. 3 ao 5 e 9 da Resoluo CGPC n 08, de 19 de fevereiro de 2004.

    Pargrafo nico. As alteraes no plano de benefcios que implique elevao da contribuio de patrocinadores sero objeto de prvia manifestao do rgo responsvel pela superviso, pela coordenao e pelo controle referido no caput.

    Art. 5 vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios, suas autarquias, fundaes, empresas pblicas, sociedades de economia mista e outras entidades pblicas o aporte de recursos a entidades de previdncia privada de carter complementar, salvo na condio de patrocinador.

    SEO II

    Do Custeio

    Art. 6 O custeio dos planos de benefcios ser responsabilidade do patrocinador e dos participantes, inclusive assistidos.

    Ver: Art. 18 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001.

    Resoluo CGPC n 29, de 31 de agosto de 2009.

    1 A contribuio normal do patrocinador para plano de benefcios, em hiptese alguma, exceder a do participante, observado o disposto no art. 5 da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998, e as regras especficas emanadas do rgo regulador e fiscalizador.

    2 Alm das contribuies normais, os planos podero prever o aporte de recursos pelos participantes, a ttulo de contribuio facultativa, sem contrapartida do patrocinador.

    3 vedado ao patrocinador assumir encargos adicionais para o financiamento dos planos de benefcios, alm daqueles previstos nos respectivos planos de custeio.

  • 8 LEI COMPLEMENTAR N 108, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA

    Art. 7 A despesa administrativa da entidade de previdncia complementar ser custeada pelo patrocinador e pelos participantes e assistidos, atendendo a limites e critrios estabelecidos pelo rgo regulador e fiscalizador.

    Pargrafo nico. facultada aos patrocinadores a cesso de pessoal s entidades de previdncia complementar que patrocinam, desde que ressarcidos os custos correspondentes.

    CAPTULO III

    Das Entidades de Previdncia Complementar Patrocinadas elo Poder Pblico e Suas Empresas

    SEO I

    Da Estrutura Organizacional

    Art. 8 A administrao e execuo dos planos de benefcios compete s entidades fechadas de previdncia complementar mencionadas no art. 1 desta Lei Complementar.

    Pargrafo nico. As entidades de que trata o caput organizar-se-o sob a forma de fundao ou sociedade civil, sem fins lucrativos.

    Art. 9 A estrutura organizacional das entidades de previdncia complementar a que se refere esta Lei Complementar constituda de conselho deliberativo, conselho fiscal e diretoria-executiva.

    Ver: Art. 35 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001.

    Resoluo CGPC n 13, de 1 de outubro de 2004.

    SEO II

    Do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal

    Art. 10. O conselho deliberativo, rgo mximo da estrutura organizacional, responsvel pela definio da poltica geral de administrao da entidade e de seus planos de benefcios.

    Art. 11. A composio do conselho deliberativo, integrado por no mximo seis membros, ser paritria entre representantes dos participantes e assistidos e dos patrocinadores, cabendo a estes a indicao do conselheiro presidente, que ter, alm do seu, o voto de qualidade.

    1 A escolha dos representantes dos participantes e assistidos dar-se- por meio de eleio direta entre seus pares.

    2 Caso o estatuto da entidade fechada, respeitado o nmero mximo de conselheiros de que trata o caput e a participao paritria entre representantes dos participantes e assistidos e dos patrocinadores, preveja outra composio, que tenha sido aprovada na forma prevista no seu estatuto, esta poder ser aplicada, mediante autorizao do rgo regulador e fiscalizador.

  • FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 9

    Art. 12. O mandato dos membros do conselho deliberativo ser de quatro anos, com garantia de estabilidade, permitida uma reconduo.

    1 O membro do conselho deliberativo somente perder o mandato em virtude de renncia, de condenao judicial transitada em julgado ou processo administrativo disciplinar.

    2 A instaurao de processo administrativo disciplinar, para apurao de irregularidades no mbito de atuao do conselho deliberativo da entidade fechada, poder determinar o afastamento do conselheiro at sua concluso.

    Ver: Decreto n 4.942, de 30 de dezembro de 2003.

    3 O afastamento de que trata o pargrafo anterior no implica prorrogao ou permanncia no cargo alm da data inicialmente prevista para o trmino do mandato.

    4 O estatuto da entidade dever regulamentar os procedimentos de que tratam os pargrafos anteriores deste artigo.

    Art. 13. Ao conselho deliberativo compete a definio das seguintes matrias:I poltica geral de administrao da entidade e de seus planos de benefcios;II alterao de estatuto e regulamentos dos planos de benefcios, bem como a

    implantao e a extino deles e a retirada de patrocinador;III gesto de investimentos e plano de aplicao de recursos;IV autorizar investimentos que envolvam valores iguais ou superiores a cinco por

    cento dos recursos garantidores;V contratao de auditor independente aturio e avaliador de gesto, observadas as

    disposies regulamentares aplicveis;VI nomeao e exonerao dos membros da diretoria-executiva; eVII exame, em grau de recurso, das decises da diretoria-executiva.Pargrafo nico. A definio das matrias previstas no inciso II dever ser aprovada

    pelo patrocinador.Art. 14. O conselho fiscal rgo de controle interno da entidade.Art. 15. A composio do conselho fiscal, integrado por no mximo quatro membros,

    ser paritria entre representantes de patrocinadores e de participantes e assistidos, cabendo a estes a indicao do conselheiro presidente, que ter, alm do seu, o voto de qualidade.

    Pargrafo nico. Caso o estatuto da entidade fechada, respeitado o nmero mximo de conselheiros de que trata o caput e a participao paritria entre representantes dos participantes e assistidos e dos patrocinadores, preveja outra composio, que tenha sido aprovada na forma prevista no seu estatuto, esta poder ser aplicada, mediante autorizao do rgo regulador e fiscalizador.

    Art. 16. O mandato dos membros do conselho fiscal ser de quatro anos, vedada a reconduo.

    Art. 17. A renovao dos mandatos dos conselheiros dever obedecer ao critrio de proporcionalidade, de forma que se processe parcialmente a cada dois anos.

    1 Na primeira investidura dos conselhos, aps a publicao desta Lei Complementar, os seus membros tero mandato com prazo diferenciado.

  • 10 LEI COMPLEMENTAR N 108, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA

    2 O conselho deliberativo dever renovar trs de seus membros a cada dois anos e o conselho fiscal dois membros com a mesma periodicidade, observada a regra de transio estabelecida no pargrafo anterior.

    Art. 18. Aplicam-se aos membros dos conselhos deliberativo e fiscal os mesmos requisitos previstos nos incisos I a III do art. 20 desta Lei Complementar.

    SEO III

    Da Diretoria-Executiva

    Art. 19. A diretoria-executiva o rgo responsvel pela administrao da entidade, em conformidade com a poltica de administrao traada pelo conselho deliberativo.

    1 A diretoria-executiva ser composta, no mximo, por seis membros, definidos em funo do patrimnio da entidade e do seu nmero de participantes, inclusive assistidos.

    2 O estatuto da entidade fechada, respeitado o nmero mximo de diretores de que trata o pargrafo anterior, dever prever a forma de composio e o mandato da diretoria-executiva, aprovado na forma prevista no seu estatuto, observadas as demais disposies desta Lei Complementar.

    Art. 20. Os membros da diretoria-executiva devero atender aos seguintes requisitos mnimos:

    I comprovada experincia no exerccio de atividade na rea financeira, administrativa, contbil, jurdica, de fiscalizao, atuarial ou de auditoria;

    II no ter sofrido condenao criminal transitada em julgado;III no ter sofrido penalidade administrativa por infrao da legislao da seguridade

    social, inclusive da previdncia complementar ou como servidor pblico; eIV ter formao de nvel superior.Art. 21. Aos membros da diretoria-executiva vedado:I exercer simultaneamente atividade no patrocinador;II integrar concomitantemente o conselho deliberativo ou fiscal da entidade e,

    mesmo depois do trmino do seu mandato na diretoria-executiva, enquanto no tiver suas contas aprovadas; e

    III ao longo do exerccio do mandato prestar servios a instituies integrantes do sistema financeiro.

    Art. 22. A entidade de previdncia complementar informar ao rgo regulador e fiscalizador o responsvel pelas aplicaes dos recursos da entidade, escolhido entre os membros da diretoria-executiva.

    Ver: Art. 7 da Resoluo CMN n 3.792, de 24 de setembro de 2009.

    5 do Art. 35 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001.

    Pargrafo nico. Os demais membros da diretoria-executiva respondero solidariamente com o dirigente indicado na forma do caput pelos danos e prejuzos causados entidade para os quais tenham concorrido.

  • FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 11

    Ver: 6 do Art. 35 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001.

    Art. 23. Nos doze meses seguintes ao trmino do exerccio do cargo, o ex-diretor estar impedido de prestar, direta ou indiretamente, independentemente da forma ou natureza do contrato, qualquer tipo de servio s empresas do sistema financeiro que impliquem a utilizao das informaes a que teve acesso em decorrncia do cargo exercido, sob pena de responsabilidade civil e penal.

    Ver: Resoluo CGPC n 04, de 26 de junho de 2003.

    1 Durante o impedimento, ao ex-diretor que no tiver sido destitudo ou que pedir afastamento ser assegurada a possibilidade de prestar servio entidade, mediante remunerao equivalente do cargo de direo que exerceu ou em qualquer outro rgo da Administrao Pblica.

    2 Incorre na prtica de advocacia administrativa, sujeitando-se s penas da lei, o ex-diretor que violar o impedimento previsto neste artigo, exceto se retornar ao exerccio de cargo ou emprego que ocupava junto ao patrocinador, anteriormente indicao para a respectiva diretoria-executiva, ou se for nomeado para exerccio em qualquer rgo da Administrao Pblica.

    CAPTULO IV

    Da Fiscalizao

    Art. 24. A fiscalizao e controle dos planos de benefcios e das entidades fechadas de previdncia complementar de que trata esta Lei Complementar competem ao rgo regulador e fiscalizador das entidades fechadas de previdncia complementar.

    Art. 25. As aes exercidas pelo rgo referido no artigo anterior no eximem os patrocinadores da responsabilidade pela superviso e fiscalizao sistemtica das atividades das suas respectivas entidades de previdncia complementar.

    Ver: 2 do Art. 41 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001.

    Pargrafo nico. Os resultados da fiscalizao e do controle exercidos pelos patrocinadores sero encaminhados ao rgo mencionado no artigo anterior.

    CAPTULO V

    Disposies Gerais

    Art. 26. As entidades fechadas de previdncia complementar patrocinadas por empresas privadas permissionrias ou concessionrias de prestao de servios pblicos subordinam-se, no que couber, s disposies desta Lei Complementar, na forma estabelecida pelo rgo regulador e fiscalizador.

    Art. 27. As entidades de previdncia complementar patrocinadas por entidades pblicas, inclusive empresas pblicas e sociedades de economia mista, devero rever, no prazo de dois anos, a contar de 16 de dezembro de 1998, seus planos de benefcios e

  • 12 LEI COMPLEMENTAR N 108, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA

    servios, de modo a ajust-los atuarialmente a seus ativos, sob pena de interveno, sendo seus dirigentes e seus respectivos patrocinadores responsveis civil e criminalmente pelo descumprimento do disposto neste artigo.

    Art. 28. A infrao de qualquer disposio desta Lei Complementar ou de seu regulamento, para a qual no haja penalidade expressamente cominada, sujeita a pessoa fsica ou jurdica responsvel, conforme o caso e a gravidade da infrao, s penalidades administrativas previstas na Lei Complementar que disciplina o caput do art. 202 da Constituio Federal.

    Ver: Instruo SPC n 33, de 15 de setembro de 2009.

    Art. 65 da Lei Complementar n109, de 29 de maio de 2001.

    Art. 29. As entidades de previdncia privada patrocinadas por empresas controladas, direta ou indiretamente, pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, que possuam planos de benefcios definidos com responsabilidade da patrocinadora, no podero exercer o controle ou participar de acordo de acionistas que tenha por objeto formao de grupo de controle de sociedade annima, sem prvia e expressa autorizao da patrocinadora e do seu respectivo ente controlador.

    Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica s participaes acionrias detidas na data de publicao desta Lei Complementar.

    Art. 30. As entidades de previdncia complementar tero o prazo de um ano para adaptar sua organizao estatutria ao disposto nesta Lei Complementar, contados a partir da data de sua publicao.

    Art. 31. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicao.Art. 32. Revoga-se a Lei n 8.020, de 12 de abril de 1990.

    Braslia, 29 de maio de 2001; 180 da Independncia e 113 da Repblica.

    FERNANDO HENRIQUE CARDOSOJos GregoriPedro Malan

    Roberto Brant

  • FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 13

    LEI COMPLEMENTAR N 109, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA

    Dispe sobre o Regime de Previdncia Complementar e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

    CAPTULO I

    Introduo

    Art. 1 O regime de previdncia privada, de carter complementar e organizado de forma autnoma em relao ao regime geral de previdncia social, facultativo, baseado na constituio de reservas que garantam o benefcio, nos termos do caput do art. 202 da Constituio Federal, observado o disposto nesta Lei Complementar.

    Art. 2 O regime de previdncia complementar operado por entidades de previdncia complementar que tm por objetivo principal instituir e executar planos de benefcios de carter previdencirio, na forma desta Lei Complementar.

    Art. 3 A ao do Estado ser exercida com o objetivo de:I - formular a poltica de previdncia complementar;II - disciplinar, coordenar e supervisionar as atividades reguladas por esta Lei

    Complementar, compatibilizando-as com as polticas previdenciria e de desenvolvimento social e econmico-financeiro;

    III - determinar padres mnimos de segurana econmico-financeira e atuarial, com fins especficos de preservar a liquidez, a solvncia e o equilbrio dos planos de benefcios, isoladamente, e de cada entidade de previdncia complementar, no conjunto de suas atividades;

    Ver: Instruo Previc n 19, de 04 de fevereiro de 2015.

    Resoluo CMN n 3.792, de 26 de setembro de 2009.

    Resoluo CGPC n 18, de 28 de maro de 2006.

    Resoluo CGPC n 13, de 1 de outubro de 2004.

    IV - assegurar aos participantes e assistidos o pleno acesso s informaes relativas gesto de seus respectivos planos de benefcios;

    Ver: Resoluo CGPC n 23, de 06 de dezembro de 2006.

    V - fiscalizar as entidades de previdncia complementar, suas operaes e aplicar penalidades; e

  • 14 LEI COMPLEMENTAR N 109, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA

    Ver: Lei n 12.154, de 23 de dezembro de 2009.

    Recomendao CGPC n 02, de 27 de abril de 2009.

    VI - proteger os interesses dos participantes e assistidos dos planos de benefcios.Art. 4 As entidades de previdncia complementar so classificadas em fechadas e

    abertas, conforme definido nesta Lei Complementar.Art. 5 A normatizao, coordenao, superviso, fiscalizao e controle das atividades

    das entidades de previdncia complementar sero realizados por rgo ou rgos regulador e fiscalizador, conforme disposto em lei, observado o disposto no inciso VI do art. 84 da Constituio Federal.

    Ver: Lei n 12.154, de 23 de dezembro de 2009.

    CAPTULO II

    Dos Planos de Benefcios

    SEO I

    Disposies Comuns

    Art. 6 As entidades de previdncia complementar somente podero instituir e operar planos de benefcios para os quais tenham autorizao especfica, segundo as normas aprovadas pelo rgo regulador e fiscalizador, conforme disposto nesta Lei Complementar.

    Ver:Resoluo CGPC n 08, de 19 de fevereiro de 2004.

    Art. 7 Os planos de benefcios atendero a padres mnimos fixados pelo rgo regulador e fiscalizador, com o objetivo de assegurar transparncia, solvncia, liquidez e equilbrio econmico-financeiro e atuarial.

    Ver: Instruo Previc n 23, de 26 de julho de 2015.

    Resoluo CMN n 3.792, de 26 de setembro de 2009.

    Resoluo CGPC n 18, de 28 de maro de 2006.

    Pargrafo nico. O rgo regulador e fiscalizador normatizar planos de benefcios nas modalidades de benefcio definido, contribuio definida e contribuio varivel, bem como outras formas de planos de benefcios que reflitam a evoluo tcnica e possibilitem flexibilidade ao regime de previdncia complementar.

    Ver: Instruo SPC n 11, de 11 de maio de 2006.

    Instruo SPC n 09, de 17 de janeiro de 2006.

    Resoluo CGPC n 16, de 22 de novembro de 2005.

    Resoluo CGPC n 14, de 1 de outubro de 2004.

    Art. 8 Para efeito desta Lei Complementar, considera-se:

  • FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 15

    I - participante, a pessoa fsica que aderir aos planos de benefcios; eII - assistido, o participante ou seu beneficirio em gozo de benefcio de prestao

    continuada.Art. 9 As entidades de previdncia complementar constituiro reservas tcnicas,

    provises e fundos, de conformidade com os critrios e normas fixados pelo rgo regulador e fiscalizador.

    Ver: Resoluo CGPC n 18, de 28 de maro de 2006.

    Instruo Normativa SPC n 38, de 22 de abril de 2002.

    1 A aplicao dos recursos correspondentes s reservas, s provises e aos fundos de que trata o caput ser feita conforme diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetrio Nacional.

    Ver:Resoluo CMN n 3.792, de 24 de Setembro de 2009.

    Instruo SPC n 31, de 21 de maio de 2009.

    Resoluo CGPC n 21, de 25 de setembro de 2006.

    Resoluo CGPC n 15, de 23 de agosto de 2005.

    2 vedado o estabelecimento de aplicaes compulsrias ou limites mnimos de aplicao.

    Art. 10. Devero constar dos regulamentos dos planos de benefcios, das propostas de inscrio e dos certificados de participantes condies mnimas a serem fixadas pelo rgo regulador e fiscalizador.

    Ver: Art. 4 da Resoluo CGPC n 8, de 19 de fevereiro de 2004.

    1 A todo pretendente ser disponibilizado e a todo participante entregue, quando de sua inscrio no plano de benefcios:

    Ver: Art. 2 da Resoluo CGPC n 23, de 06 de dezembro de 2006.

    I - certificado onde estaro indicados os requisitos que regulam a admisso e a manuteno da qualidade de participante, bem como os requisitos de elegibilidade e forma de clculo dos benefcios;

    II - cpia do regulamento atualizado do plano de benefcios e material explicativo que descreva, em linguagem simples e precisa, as caractersticas do plano;

    III - cpia do contrato, no caso de plano coletivo de que trata o inciso II do art. 26 desta Lei Complementar; e

    IV - outros documentos que vierem a ser especificados pelo rgo regulador e fiscalizador.

    2 Na divulgao dos planos de benefcios, no podero ser includas informaes diferentes das que figurem nos documentos referidos neste artigo.

    Art. 11. Para assegurar compromissos assumidos junto aos participantes e assistidos de planos de benefcios, as entidades de previdncia complementar podero contratar operaes de resseguro, por iniciativa prpria ou por determinao do rgo regulador e fiscalizador, observados o regulamento do respectivo plano e demais disposies legais e regulamentares.

  • 16 LEI COMPLEMENTAR N 109, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA

    Ver: Resoluo CGPC n 10, de 30 de maro de 2004.

    Pargrafo nico. Fica facultada s entidades fechadas a garantia referida no caput por meio de fundo de solvncia, a ser institudo na forma da lei.

    SEO II

    Dos Planos de Benefcios de Entidades Fechadas

    Art. 12. Os planos de benefcios de entidades fechadas podero ser institudos por patrocinadores e instituidores, observado o disposto no art. 31 desta Lei Complementar.

    Ver: Art. 5 da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2011.

    Art. 61 do Decreto 4.942, de 30 de dezembro de 2003.

    Resoluo CGPC n 12, de 17 de setembro de 2002.

    Art. 13. A formalizao da condio de patrocinador ou instituidor de um plano de benefcio dar-se- mediante convnio de adeso a ser celebrado entre o patrocinador ou instituidor e a entidade fechada, em relao a cada plano de benefcios por esta administrado e executado, mediante prvia autorizao do rgo regulador e fiscalizador, conforme regulamentao do Poder Executivo.

    Ver: Instruo Previc n 17, de 12 de novembro de 2014.

    Instruo Previc n 16, de 12 de novembro de 2014.

    Art. 3 e 5 da Resoluo CGPC n 8, de 19 de fevereiro de 2004.

    Art. 4 da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001.

    1 Admitir-se- solidariedade entre patrocinadores ou entre instituidores, com relao aos respectivos planos, desde que expressamente prevista no convnio de adeso.

    2 O rgo regulador e fiscalizador, dentre outros requisitos, estabelecer o nmero mnimo de participantes admitido para cada modalidade de plano de benefcio.

    Art. 14. Os planos de benefcios devero prever os seguintes institutos, observadas as normas estabelecidas pelo rgo regulador e fiscalizador:

    I - benefcio proporcional diferido, em razo da cessao do vnculo empregatcio com o patrocinador ou associativo com o instituidor antes da aquisio do direito ao benefcio pleno, a ser concedido quando cumpridos os requisitos de elegibilidade;

    Ver: Resoluo CGPC n 12, de 27 de maio de 2004.

    Instruo SPC n 05, de 09 de dezembro de 2003.

    Arts. 2 ao 8 e Art. 33 da Resoluo CGPC n 06, de 30 de outubro de 2003.

    II - portabilidade do direito acumulado pelo participante para outro plano;Ver: Resoluo CGPC n 12, de 27 de maio de 2004.

    Instruo SPC n 05, de 09 de dezembro de 2003.

    Arts. 9 ao 18 da Resoluo CGPC n 06, de 30 de outubro de 2003.

    III - resgate da totalidade das contribuies vertidas ao plano pelo participante, descontadas as parcelas do custeio administrativo, na forma regulamentada; e

  • FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 17

    Ver: Instruo Previc n 18, de 24 de dezembro de 2014.

    Instruo SPC n 05, de 09 de dezembro de 2003.

    Arts. 19 ao 26 da Resoluo CGPC n 06, de 30 de outubro de 2003.

    IV - faculdade de o participante manter o valor de sua contribuio e a do patrocinador, no caso de perda parcial ou total da remunerao recebida, para assegurar a percepo dos benefcios nos nveis correspondentes quela remunerao ou em outros definidos em normas regulamentares.

    Ver: Resoluo CGPC n 12, de 27 de maio de 2004.

    Instruo SPC n 05, de 09 de dezembro de 2003.

    Arts. 27 ao 31 da Resoluo CGPC n 06, de 30 de outubro de 2003.

    1 No ser admitida a portabilidade na inexistncia de cessao do vnculo empregatcio do participante com o patrocinador.

    2 O rgo regulador e fiscalizador estabelecer perodo de carncia para o instituto de que trata o inciso II deste artigo.

    3 Na regulamentao do instituto previsto no inciso II do caput deste artigo, o rgo regulador e fiscalizador observar, entre outros requisitos especficos, os seguintes:

    I - se o plano de benefcios foi institudo antes ou depois da publicao desta Lei Complementar;

    II - a modalidade do plano de benefcios. 4 O instituto de que trata o inciso II deste artigo, quando efetuado para

    entidade aberta, somente ser admitido quando a integralidade dos recursos financeiros correspondentes ao direito acumulado do participante for utilizada para a contratao de renda mensal vitalcia ou por prazo determinado, cujo prazo mnimo no poder ser inferior ao perodo em que a respectiva reserva foi constituda, limitado ao mnimo de quinze anos, observadas as normas estabelecidas pelo rgo regulador e fiscalizador.

    Art. 15. Para efeito do disposto no inciso II do caput do artigo anterior, fica estabelecido que:

    I - a portabilidade no caracteriza resgate; e II - vedado que os recursos financeiros correspondentes transitem pelos participantes

    dos planos de benefcios, sob qualquer forma.Pargrafo nico. O direito acumulado corresponde s reservas constitudas pelo

    participante ou reserva matemtica, o que lhe for mais favorvel.Art. 16. Os planos de benefcios devem ser, obrigatoriamente, oferecidos a todos os

    empregados dos patrocinadores ou associados dos instituidores. 1 Para os efeitos desta Lei Complementar, so equiparveis aos empregados e

    associados a que se refere o caput os gerentes, diretores, conselheiros ocupantes de cargo eletivo e outros dirigentes de patrocinadores e instituidores.

    2 facultativa a adeso aos planos a que se refere o caput deste artigo. 3 O disposto no caput deste artigo no se aplica aos planos em extino, assim

    considerados aqueles aos quais o acesso de novos participantes esteja vedado.Art. 17. As alteraes processadas nos regulamentos dos planos aplicam-se a todos

    os participantes das entidades fechadas, a partir de sua aprovao pelo rgo regulador e fiscalizador, observado o direito acumulado de cada participante.

  • 18 LEI COMPLEMENTAR N 109, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA

    Pargrafo nico. Ao participante que tenha cumprido os requisitos para obteno dos benefcios previstos no plano assegurada a aplicao das disposies regulamentares vigentes na data em que se tornou elegvel a um benefcio de aposentadoria.

    Art. 18. O plano de custeio, com periodicidade mnima anual, estabelecer o nvel de contribuio necessrio constituio das reservas garantidoras de benefcios, fundos, provises e cobertura das demais despesas, em conformidade com os critrios fixados pelo rgo regulador e fiscalizador.

    Ver: Arts. 5 ao 7 da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001.

    Resoluo CGPC n 29, de 31 de agosto de 2009.

    1 O regime financeiro de capitalizao obrigatrio para os benefcios de pagamento em prestaes que sejam programadas e continuadas.

    2 Observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial, o clculo das reservas tcnicas atender s peculiaridades de cada plano de benefcios e dever estar expresso em nota tcnica atuarial, de apresentao obrigatria, incluindo as hipteses utilizadas, que devero guardar relao com as caractersticas da massa e da atividade desenvolvida pelo patrocinador ou instituidor.

    Ver: Instruo Previc n 23, de 26 de junho de 2015.

    Resoluo CNPC n 17, de 30 de maro de 2015.

    Instruo Previc n 09, de 14 de dezembro de 2010.

    Instruo SPC n 38, de 22 de abril de 2002.

    3 As reservas tcnicas, provises e fundos de cada plano de benefcios e os exigveis a qualquer ttulo devero atender permanentemente cobertura integral dos compromissos assumidos pelo plano de benefcios, ressalvadas excepcionalidades definidas pelo rgo regulador e fiscalizador.

    Art. 19. As contribuies destinadas constituio de reservas tero como finalidade prover o pagamento de benefcios de carter previdencirio, observadas as especificidades previstas nesta Lei Complementar.

    Ver: Art. 6 da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001.

    Pargrafo nico. As contribuies referidas no caput classificam-se em:I - normais, aquelas destinadas ao custeio dos benefcios previstos no respectivo

    plano; eII - extraordinrias, aquelas destinadas ao custeio de dficits, servio passado e outras

    finalidades no includas na contribuio normal.Art. 20. O resultado superavitrio dos planos de benefcios das entidades fechadas,

    ao final do exerccio, satisfeitas as exigncias regulamentares relativas aos mencionados planos, ser destinado constituio de reserva de contingncia, para garantia de benefcios, at o limite de vinte e cinco por cento do valor das reservas matemticas.

    Ver: Instruo SPC n 28, de 30 de dezembro de 2008.

    Arts. 2 ao 27 da Resoluo CGPC n 26, de 29 de setembro de 2008.

  • FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 19

    1 Constituda a reserva de contingncia, com os valores excedentes ser constituda reserva especial para reviso do plano de benefcios.

    Ver: Inciso I, 2 do Art. 2 da Resoluo CGPC n 26, de 1 de setembro de 2008.

    2 A no utilizao da reserva especial por trs exerccios consecutivos determinar a reviso obrigatria do plano de benefcios da entidade.

    Ver: Inciso II, 2 do Art. 2 da Resoluo CGPC n 26, de 1 de setembro de 2008.

    3 Se a reviso do plano de benefcios implicar reduo de contribuies, dever ser levada em considerao a proporo existente entre as contribuies dos patrocinadores e dos participantes, inclusive dos assistidos.

    Art. 21. O resultado deficitrio nos planos ou nas entidades fechadas ser equacionado por patrocinadores, participantes e assistidos, na proporo existente entre as suas contribuies, sem prejuzo de ao regressiva contra dirigentes ou terceiros que deram causa a dano ou prejuzo entidade de previdncia complementar.

    Ver: Intruo Previc n 19, de 04 de fevereiro de 2015.

    Arts. 2 ao 6 e 28 ao 30 da Resoluo CGPC n 26, de 1 de setembro de 2008.

    1 O equacionamento referido no caput poder ser feito, dentre outras formas, por meio do aumento do valor das contribuies, instituio de contribuio adicional ou reduo do valor dos benefcios a conceder, observadas as normas estabelecidas pelo rgo regulador e fiscalizador.

    2 A reduo dos valores dos benefcios no se aplica aos assistidos, sendo cabvel, nesse caso, a instituio de contribuio adicional para cobertura do acrscimo ocorrido em razo da reviso do plano.

    3 Na hiptese de retorno entidade dos recursos equivalentes ao dficit previsto no caput deste artigo, em consequncia de apurao de responsabilidade mediante ao judicial ou administrativa, os respectivos valores devero ser aplicados necessariamente na reduo proporcional das contribuies devidas ao plano ou em melhoria dos benefcios.

    Art. 22. Ao final de cada exerccio, coincidente com o ano civil, as entidades fechadas devero levantar as demonstraes contbeis e as avaliaes atuariais de cada plano de benefcios, por pessoa jurdica ou profissional legalmente habilitado, devendo os resultados ser encaminhados ao rgo regulador e fiscalizador e divulgados aos participantes e aos assistidos.

    Ver: Instruo Previc n 18, de 24 de dezembro de 2015

    Resoluo CNPC n 08, de 31de outubro de 2011.

    Instruo SPC n 34, de 24 de setembro de 2009.

    Instruo SPC n 13, de 11 de maio de 2006.

    Art. 23. As entidades fechadas devero manter atualizada sua contabilidade, de acordo com as instrues do rgo regulador e fiscalizador, consolidando a posio dos planos de benefcios que administram e executam, bem como submetendo suas contas a auditores independentes.

  • 20 LEI COMPLEMENTAR N 109, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA

    Ver: Resoluo CNPC n 08, de 31 de outubro de 2011.

    Instruo SPC n 34, de 24 de setembro de 2009.

    Resoluo CGPC n 04, de 30 de janeiro de 2002.

    Pargrafo nico. Ao final de cada exerccio sero elaboradas as demonstraes contbeis e atuariais consolidadas, sem prejuzo dos controles por plano de benefcios.

    Art. 24. A divulgao aos participantes, inclusive aos assistidos, das informaes pertinentes aos planos de benefcios dar-se- ao menos uma vez ao ano, na forma, nos prazos e pelos meios estabelecidos pelo rgo regulador e fiscalizador.

    Ver: Instruo Normativa SPC n 34, de 24 de setembro de 2009.

    Instruo SPC n 32, de 04 de setembro de 2009.

    Recomendao CGPC n 01, de 28 de abril de 2008.

    Resoluo CGPC n 23, de 06 de dezembro de 2006.

    Arts. 16 ao 18 da Resoluo CGPC n 13, de 1 de outubro de 2004.

    Pargrafo nico. As informaes requeridas formalmente pelo participante ou assistido, para defesa de direitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal especfico devero ser atendidas pela entidade no prazo estabelecido pelo rgo regulador e fiscalizador.

    Ver: Art. 6 da Resoluo CGPC n 23, de 06 de dezembro de 2006.

    Instruo SPC n 13, de 11 de maio de 2006.

    Art. 25. O rgo regulador e fiscalizador poder autorizar a extino de plano de benefcios ou a retirada de patrocnio, ficando os patrocinadores e instituidores obrigados ao cumprimento da totalidade dos compromissos assumidos com a entidade relativamente aos direitos dos participantes, assistidos e obrigaes legais, at a data da retirada ou extino do plano.

    Pargrafo nico. Para atendimento do disposto no caput deste artigo, a situao de solvncia econmico-financeira e atuarial da entidade dever ser atestada por profissional devidamente habilitado, cujos relatrios sero encaminhados ao rgo regulador e fiscalizador.

    Ver: Instruo Previc n 16, de 12 de novembro de 2014.

    Resoluo CNPC n 11 de 13 de maio de 2013

    SEO III

    Dos Planos de Benefcios de Entidades Abertas

    Art. 26. Os planos de benefcios institudos por entidades abertas podero ser:I - individuais, quando acessveis a quaisquer pessoas fsicas; ouII - coletivos, quando tenham por objetivo garantir benefcios previdencirios a

    pessoas fsicas vinculadas, direta ou indiretamente, a uma pessoa jurdica contratante.

  • FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 21

    1 O plano coletivo poder ser contratado por uma ou vrias pessoas jurdicas. 2 O vnculo indireto de que trata o inciso II deste artigo refere-se aos casos em que

    uma entidade representativa de pessoas jurdicas contrate plano previdencirio coletivo para grupos de pessoas fsicas vinculadas a suas filiadas.

    3 Os grupos de pessoas de que trata o pargrafo anterior podero ser constitudos por uma ou mais categorias especficas de empregados de um mesmo empregador, podendo abranger empresas coligadas, controladas ou subsidirias, e por membros de associaes legalmente constitudas, de carter profissional ou classista, e seus cnjuges ou companheiros e dependentes econmicos.

    4 Para efeito do disposto no pargrafo anterior, so equiparveis aos empregados e associados os diretores, conselheiros ocupantes de cargos eletivos e outros dirigentes ou gerentes da pessoa jurdica contratante.

    5 A implantao de um plano coletivo ser celebrada mediante contrato, na forma, nos critrios, nas condies e nos requisitos mnimos a serem estabelecidos pelo rgo regulador.

    6 vedada entidade aberta a contratao de plano coletivo com pessoa jurdica cujo objetivo principal seja estipular, em nome de terceiros, planos de benefcios coletivos.

    Art. 27. Observados os conceitos, a forma, as condies e os critrios fixados pelo rgo regulador, assegurado aos participantes o direito portabilidade, inclusive para plano de benefcio de entidade fechada, e ao resgate de recursos das reservas tcnicas, provises e fundos, total ou parcialmente.

    1 A portabilidade no caracteriza resgate. 2 vedado, no caso de portabilidade:I - que os recursos financeiros transitem pelos participantes, sob qualquer forma; eII - a transferncia de recursos entre participantes.Art. 28. Os ativos garantidores das reservas tcnicas, das provises e dos fundos sero

    vinculados ordem do rgo fiscalizador, na forma a ser regulamentada, e podero ter sua livre movimentao suspensa pelo referido rgo, a partir da qual no podero ser alienados ou prometidos alienar sem sua prvia e expressa autorizao, sendo nulas, de pleno direito, quaisquer operaes realizadas com violao daquela suspenso.

    1Sendo imvel, o vnculo ser averbado margem do respectivo registro no Cartrio de Registro Geral de Imveis competente, mediante comunicao do rgo fiscalizador.

    2 Os ativos garantidores a que se refere o caput, bem como os direitos deles decorrentes, no podero ser gravados, sob qualquer forma, sem prvia e expressa autorizao do rgo fiscalizador, sendo nulos os gravames constitudos com infringncia do disposto neste pargrafo.

    Art. 29. Compete ao rgo regulador, entre outras atribuies que lhe forem conferidas por lei:

    I - fixar padres adequados de segurana atuarial e econmico-financeira, para preservao da liquidez e solvncia dos planos de benefcios, isoladamente, e de cada entidade aberta, no conjunto de suas atividades;

    II - estabelecer as condies em que o rgo fiscalizador pode determinar a suspenso da comercializao ou a transferncia, entre entidades abertas, de planos de benefcios; e

    III - fixar condies que assegurem transparncia, acesso a informaes e fornecimento

  • 22 LEI COMPLEMENTAR N 109, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA

    de dados relativos aos planos de benefcios, inclusive quanto gesto dos respectivos recursos.

    Art. 30. facultativa a utilizao de corretores na venda dos planos de benefcios das entidades abertas.

    Pargrafo nico. Aos corretores de planos de benefcios aplicam-se a legislao e a regulamentao da profisso de corretor de seguros.

    CAPTULO III

    Das Entidades Fechadas de Previdncia Complementar

    Art. 31. As entidades fechadas so aquelas acessveis, na forma regulamentada pelo rgo regulador e fiscalizador, exclusivamente:

    I - aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas e aos servidores da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, entes denominados patrocinadores; e

    Ver: Art. 1 da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001.

    Lei n 12.618, de 30 de abril de 2012.

    II - aos associados ou membros de pessoas jurdicas de carter profissional, classista ou setorial, denominadas instituidores.

    Ver: Resoluo CGPC n 12, de 17 de setembro de 2002.

    1 As entidades fechadas organizar-se-o sob a forma de fundao ou sociedade civil, sem fins lucrativos.

    2 As entidades fechadas constitudas por instituidores referidos no inciso II do caput deste artigo devero, cumulativamente:

    I - terceirizar a gesto dos recursos garantidores das reservas tcnicas e provises mediante a contratao de instituio especializada autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou outro rgo competente;

    Ver: Instruo Previc n 18, de 24 de dezembro de 2014.

    Art. 6 da Resoluo CMN n 3.792, de 24 de setembro de 2009.

    2 do art. 3 da Resoluo CGPC n 12, de 17 de setembro de 2002.

    II - ofertar exclusivamente planos de benefcios na modalidade contribuio definida, na forma do pargrafo nico do art. 7o desta Lei Complementar.

    3 Os responsveis pela gesto dos recursos de que trata o inciso I do pargrafo anterior devero manter segregados e totalmente isolados o seu patrimnio dos patrimnios do instituidor e da entidade fechada.

    Ver: 3 do art. 3 da Resoluo CGPC n 12, de 17 de setembro de 2002.

    4 Na regulamentao de que trata o caput, o rgo regulador e fiscalizador estabelecer o tempo mnimo de existncia do instituidor e o seu nmero mnimo de associados.

    Ver: Art. 4 da Resoluo CGPC n 12, de 17 de setembro de 2002.

  • FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 23

    Art. 32. As entidades fechadas tm como objeto a administrao e execuo de planos de benefcios de natureza previdenciria.

    Pargrafo nico. vedada s entidades fechadas a prestao de quaisquer servios que no estejam no mbito de seu objeto, observado o disposto no art. 76.

    Art. 33. Dependero de prvia e expressa autorizao do rgo regulador e fiscalizador:Ver:Instruo Previc n 17, de 12 de novembro de 2014.

    Instruo Previc n 16, de 12 de novembro de 2014.

    Instruo Previc n 04, de 26 de agosto de 2011.

    Instruo SPC n 13, de 11 de maio de 2006.

    I - a constituio e o funcionamento da entidade fechada, bem como a aplicao dos respectivos estatutos, dos regulamentos dos planos de benefcios e suas alteraes;

    Ver: Resoluo CGPC n 08, de 19 de fevereiro de 2004.

    II - as operaes de fuso, ciso, incorporao ou qualquer outra forma de reorganizao societria, relativas s entidades fechadas;

    III - as retiradas de patrocinadores; eVer: Resoluo CNPC n 11, de 13 de maio de 2013.

    IV - as transferncias de patrocnio, de grupo de participantes, de planos e de reservas entre entidades fechadas.

    Ver: Resoluo CGPC n 12, de 27 de maio de 2004.

    1 Excetuado o disposto no inciso III deste artigo, vedada a transferncia para terceiros de participantes, de assistidos e de reservas constitudas para garantia de benefcios de risco atuarial programado, de acordo com normas estabelecidas pelo rgo regulador e fiscalizador.

    2 Para os assistidos de planos de benefcios na modalidade contribuio definida que mantiveram esta caracterstica durante a fase de percepo de renda programada, o rgo regulador e fiscalizador poder, em carter excepcional, autorizar a transferncia dos recursos garantidores dos benefcios para entidade de previdncia complementar ou companhia seguradora autorizada a operar planos de previdncia complementar, com o objetivo especfico de contratar plano de renda vitalcia, observadas as normas aplicveis.

    Art. 34. As entidades fechadas podem ser qualificadas da seguinte forma, alm de outras que possam ser definidas pelo rgo regulador e fiscalizador:

    I - de acordo com os planos que administram:a) de plano comum, quando administram plano ou conjunto de planos acessveis ao

    universo de participantes; eb) com multiplano, quando administram plano ou conjunto de planos de benefcios

    para diversos grupos de participantes, com independncia patrimonial;II - de acordo com seus patrocinadores ou instituidores:a) singulares, quando estiverem vinculadas a apenas um patrocinador ou instituidor; eb) multipatrocinadas, quando congregarem mais de um patrocinador ou instituidor.

  • 24 LEI COMPLEMENTAR N 109, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA

    Ver: Instruo Previc n 20, de 20 de maro de 2015..

    Art. 35. As entidades fechadas devero manter estrutura mnima composta por conselho deliberativo, conselho fiscal e diretoria-executiva.

    Ver: Resoluo CNPC n 19, de 30 de maro de 2015.

    Arts. 9 ao 23 da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001.

    Resoluo CGPC n 13, de 1 de outubro de 2004.

    1 O estatuto dever prever representao dos participantes e assistidos nos conselhos deliberativo e fiscal, assegurado a eles no mnimo um tero das vagas.

    2 Na composio dos conselhos deliberativo e fiscal das entidades qualificadas como multipatrocinadas, dever ser considerado o nmero de participantes vinculados a cada patrocinador ou instituidor, bem como o montante dos respectivos patrimnios.

    3 Os membros do conselho deliberativo ou do conselho fiscal devero atender aos seguintes requisitos mnimos:

    I - comprovada experincia no exerccio de atividades nas reas financeira, administrativa, contbil, jurdica, de fiscalizao ou de auditoria;

    II - no ter sofrido condenao criminal transitada em julgado; e III - no ter sofrido penalidade administrativa por infrao da legislao da seguridade

    social ou como servidor pblico. 4 Os membros da diretoria-executiva devero ter formao de nvel superior e

    atender aos requisitos do pargrafo anterior.Ver: Art. 20 da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001.

    5 Ser informado ao rgo regulador e fiscalizador o responsvel pelas aplicaes dos recursos da entidade, escolhido entre os membros da diretoria-executiva.

    Ver: Art. 22 da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001.

    Art. 7 da Resoluo CMN n 3.792, de 24 de setembro de 2009.

    6 Os demais membros da diretoria-executiva respondero solidariamente com o dirigente indicado na forma do pargrafo anterior pelos danos e prejuzos causados entidade para os quais tenham concorrido.

    Ver: Pargrafo nico do art. 22 da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001.

    7 Sem prejuzo do disposto no 1o do art. 31 desta Lei Complementar, os membros da diretoria-executiva e dos conselhos deliberativo e fiscal podero ser remunerados pelas entidades fechadas, de acordo com a legislao aplicvel.

    8 Em carter excepcional, podero ser ocupados at trinta por cento dos cargos da diretoria-executiva por membros sem formao de nvel superior, sendo assegurada a possibilidade de participao neste rgo de pelo menos um membro, quando da aplicao do referido percentual resultar nmero inferior unidade.

  • FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 25

    CAPTULO IV

    Das Entidades Abertas de Previdncia Complementar

    Art. 36. As entidades abertas so constitudas unicamente sob a forma de sociedades annimas e tm por objetivo instituir e operar planos de benefcios de carter previdencirio concedidos em forma de renda continuada ou pagamento nico, acessveis a quaisquer pessoas fsicas.

    Pargrafo nico. As sociedades seguradoras autorizadas a operar exclusivamente no ramo vida podero ser autorizadas a operar os planos de benefcios a que se refere o caput, a elas se aplicando as disposies desta Lei Complementar.

    Art. 37. Compete ao rgo regulador, entre outras atribuies que lhe forem conferidas por lei, estabelecer:

    I - os critrios para a investidura e posse em cargos e funes de rgos estatutrios de entidades abertas, observado que o pretendente no poder ter sofrido condenao criminal transitada em julgado, penalidade administrativa por infrao da legislao da seguridade social ou como servidor pblico;

    II - as normas gerais de contabilidade, auditoria, aturia e estatstica a serem observadas pelas entidades abertas, inclusive quanto padronizao dos planos de contas, balanos gerais, balancetes e outras demonstraes financeiras, critrios sobre sua periodicidade, sobre a publicao desses documentos e sua remessa ao rgo fiscalizador;

    III - os ndices de solvncia e liquidez, bem como as relaes patrimoniais a serem atendidas pelas entidades abertas, observado que seu patrimnio lquido no poder ser inferior ao respectivo passivo no operacional; e

    IV - as condies que assegurem acesso a informaes e fornecimento de dados relativos a quaisquer aspectos das atividades das entidades abertas.

    Art. 38. Dependero de prvia e expressa aprovao do rgo fiscalizador:I - a constituio e o funcionamento das entidades abertas, bem como as disposies

    de seus estatutos e as respectivas alteraes;II - a comercializao dos planos de benefcios;III - os atos relativos eleio e posse de administradores e membros de conselhos

    estatutrios; eIV - as operaes relativas transferncia do controle acionrio, fuso, ciso,

    incorporao ou qualquer outra forma de reorganizao societria.Pargrafo nico. O rgo regulador disciplinar o tratamento administrativo a ser

    emprestado ao exame dos assuntos constantes deste artigo.Art. 39. As entidades abertas devero comunicar ao rgo fiscalizador, no prazo e na

    forma estabelecidos:I - os atos relativos s alteraes estatutrias e eleio de administradores e membros

    de conselhos estatutrios; eII - o responsvel pela aplicao dos recursos das reservas tcnicas, provises e fundos,

    escolhido dentre os membros da diretoria-executiva.Pargrafo nico. Os demais membros da diretoria-executiva respondero

  • 26 LEI COMPLEMENTAR N 109, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA

    solidariamente com o dirigente indicado na forma do inciso II deste artigo pelos danos e prejuzos causados entidade para os quais tenham concorrido.

    Art. 40. As entidades abertas devero levantar no ltimo dia til de cada ms e semestre, respectivamente, balancetes mensais e balanos gerais, com observncia das regras e dos critrios estabelecidos pelo rgo regulador.

    Pargrafo nico. As sociedades seguradoras autorizadas a operar planos de benefcios devero apresentar nas demonstraes financeiras, de forma discriminada, as atividades previdencirias e as de seguros, de acordo com critrios fixados pelo rgo regulador.

    CAPTULO V

    Da Fiscalizao

    Art. 41. No desempenho das atividades de fiscalizao das entidades de previdncia complementar, os servidores do rgo regulador e fiscalizador tero livre acesso s respectivas entidades