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Despacho Aduaneiro de Importao

Coletnea (Normas Vigentes)Verso 2.01 - Julho de 2011 Atualizada at: Instruo Normativa RFB n 1.174 de 22 de julho de 2011

Paulo Werneck

mercadores.blogspot.com www.mercadores.com.br

Despacho Aduaneiro de Importao

EXPLICAO Este trabalho destina-se a tornar mais fcil o conhecimento e o cumprimento da legislao. A verso "normas vigentes" apresenta as normas (ou partes delas) em vigor, quando da publicao da coletnea, referentes ao assunto em tela. A verso "histrica" apresenta as normas que foram consideradas como estando em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000, e posteriores, em vigor ou no, anotadas quanto a revogaes e alteraes. Podero ainda ser apresentadas normas mais antigas. Na primeira pgina o nmero da verso e ms de publicao, bem como pelo indicativo de qual a ltima norma considerada, presente no campo "Atualizada at:", indicam at quando a coletnea est atualizada. Adicionalmente, na pgina em que as coletneas so armazenadas, www.mercadores.com.br, indica, na pgina principal, qual a ltima norma considerada pelo atualizador, ou seja, baixando-se qualquer coletnea, para saber se est completa ou no, basta consultar qual a ltima norma considerada, pela informao da pgina, e em seguida consultar a pgina da Receita Federal, www.receita.fazenda.gov.br, Legislao, e verificar se alguma norma das publicadas aps a indicada no stio Mercadores refere-se ao assunto em questo. Infelizmente a atualizao sistemtica s est sendo feita com relao s instrues normativas; as normas de outras hierarquias podero estar revogadas ou desatualizadas! Os textos foram obtidos principalmente em stios oficiais na Internet, tais como os da Receita Federal, Presidncia da Repblica e Senado Federal, sem cotejo com o Dirio Oficial da Unio. Esta consolidao fruto do trabalho do autor, no podendo ser considerado, em hiptese alguma, posio oficial da Secretaria da Receita Federal do Brasil. Crticas, sugestes e demais contribuies podero ser encaminhadas para o endereo eletrnico "mercadores @ ymail.com". autorizada a reproduo sem finalidade comercial, desde que citada a fonte.

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Despacho Aduaneiro de Importao

SUMRIO INSTRUES NORMATIVAS ..................................................................................................... 7 Instruo Normativa SRF n 48, de 13 de outubro de 1978 ............................................ 7Baixa escala de depreciao para fins de cobrana do imposto de importao....... 7

Instruo Normativa SRF n 120, de 17 de novembro de 1980 ...................................... 7Estabelece normas para efetivao do benefcio previsto no artigo 13 do DecretoLei n 491/69, com a redao dada pelo artigo 9 do Decreto-Lei n 1.428/75. ...... 7

Instruo Normativa SRF n 95, de 27 de setembro de 1984 .......................................... 8Dispe sobre o tratamento fiscal nos casos de diferena de quantidade de mercadoria importada a granel. ............................................................................... 8

Instruo Normativa SRF n 18, de 4 de maro de 1985 ................................................ 9Relaciona substncias e produtos entorpecentes e psicotrpicos de uso proibido no Brasil (Anexo I) e substncias entorpecentes e psicotrpicas de uso permitido (Anexo II) ................................................................................................................ 9

Instruo Normativa SRF n 17, de 16 de janeiro de 1986 ........................................... 10Estabelece procedimentos para a regularizao fiscal dos sobressalentes adquiridos, no exterior, para uso de embarcaes operadas por empresas armadoras nacionais, nos casos que especfica...................................................... 10

Instruo Normativa SRF n 126, de 11 de dezembro de 1989..................................... 11Esclarece que no configura infrao ao artigo 526, inciso IX do RA, a divergncia quanto origem e ao nome do fabricante da mercadoria, em relao ao indicado na guia de importao, nas situaes que menciona. ......................... 11

Instruo Normativa DpRF n 89, de 15 de julho de 1992 ........................................... 12Estabelece formalidades para regularizao fiscal de bens estrangeiros decorrentes de Deciso Judicial. ............................................................................................... 12

Instruo Normativa SRF n 1, de 3 de janeiro de 1995 ............................................... 13Dispe sobre o local de entrada de veculos importados, no Pas, e revoga a Instruo Normativa SRF n 63, de 17 de agosto de 1994. ................................... 13

Instruo Normativa SRF n 29, de 10 de maio de 1996 .............................................. 13Estabelece procedimento simplificado para o despacho aduaneiro de medicamentos destinados a pessoas fsicas, nas condies que especifica. .......... 13

Instruo Normativa SRF n 83, de 30 de dezembro de 1996....................................... 15Dispe sobre a entrada em operao do Sistema Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex), segmento importao. ........................................................................ 15

Instruo Normativa SRF n 84, de 30 de dezembro de 1996....................................... 15Estabelece procedimentos especiais para o despacho aduaneiro de importao nas situaes que especifica. ........................................................................................ 16

Instruo Normativa SRF n 74, de 29 de setembro de 1997 ........................................ 18Disciplina o despacho aduaneiro de importao de material de emprego militar. 18

Instruo Normativa SRF n 69, de 21 de julho de 1998 .............................................. 19Estabelece procedimentos a serem observados no controle dos incentivos fiscais previstos nas Leis ns 8.010, 8.032, de 1990, e 8.248, de 1991, relativos a bens destinados pesquisa cientfica e tecnolgica e a programa de ensino. ................ 19

Instruo Normativa SRF n 75, de 24 de julho de 1998 .............................................. 20Dispe sobre a seleo manual de mercadorias para controle do valor aduaneiro no curso do despacho de importao ..................................................................... 20

Instruo Normativa SRF n 88, de 29 de julho de 1998 .............................................. 223

Despacho Aduaneiro de Importao

Dispe sobre o estorno de dbito em conta-corrente bancria, efetuado de conformidade com a Instruo Normativa SRF n 98, de 1997, e o cancelamento de DARF, na hiptese em que no ocorre registro da Declarao de Importao (DI), e d outras providncias. ............................................................................... 22

Instruo Normativa SRF n 92, de 3 de agosto de 1998 .............................................. 24Dispe sobre o despacho aduaneiro de componente aeronutico, nas condies que especifica......................................................................................................... 24

Instruo Normativa SRF n 121, de 15 de outubro de 1998 ........................................ 26Dispe sobre o cancelamento de direito de uso de softwares ................................ 26

Instruo Normativa SRF n 69, de 16 de junho de 1999 ............................................. 26Dispe sobre o despacho aduaneiro de mercadorias consideradas abandonadas por decurso de prazo em recinto alfandegado e sujeitas pena de perdimento........... 26

Instruo Normativa SRF n 7, de 20 de janeiro de 2000 ............................................. 29Divulga a lista dos acordos em vigor, firmados pelo Governo Brasileiro, com exigncia de certificado de origem na importao de mercadorias. ...................... 29

Instruo Normativa SRF n 57, de 31 de maio de 2001 .............................................. 30Dispe sobre o despacho aduaneiro de bens importados para serem utilizados em servios mdicos de carter humanitrio. .............................................................. 30

Instruo Normativa SRF n 116, de 31 de dezembro de 2001..................................... 32Estabelece procedimentos para o despacho aduaneiro de importao de gs natural por meio de duto. ................................................................................................... 32

Instruo Normativa SRF n 175, de 17 de julho de 2002 ............................................ 33Dispe sobre a descarga direta e o despacho aduaneiro de importao de mercadoria transportada a granel. .......................................................................... 33

Instruo Normativa SRF n 210, de 30 de setembro de 2002 ...................................... 37Disciplina a restituio e a compensao de quantias recolhidas ao Tesouro Nacional a ttulo de tributo ou contribuio administrado pela Secretaria da Receita Federal, a restituio de outras receitas da Unio arrecadadas mediante Documento de Arrecadao de Receitas Federais e o ressarcimento e a compensao de crditos do Imposto sobre Produtos Industrializados. ................ 37

Instruo Normativa SRF n 225, de 18 de outubro de 2002 ........................................ 39Estabelece requisitos e condies para a atuao de pessoa jurdica importadora em operaes procedidas por conta e ordem de terceiros...................................... 39

Instruo Normativa SRF n 227, de 21 de outubro de 2002 ........................................ 40Dispe sobre a aplicao do regime aduaneiro de admisso temporria a bens destinados ao Exerccio Militar Conjunto das Naes Integrantes da Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa, em Pernambuco. .............................................. 40

Instruo Normativa SRF n 270, de 27 de dezembro de 2002..................................... 41Dispe sobre o despacho aduaneiro de bens destinados s atividades de pesquisa cientfica e desenvolvimento tecnolgico. ............................................................. 41

Instruo Normativa SRF n 369, de 28 de novembro de 2003 .................................... 47Dispe sobre o despacho aduaneiro de exportao sem exigncia de sada do produto do territrio nacional, nas situaes que especifica. ................................ 47

Instruo Normativa SRF n 371, de 19 de dezembro de 2003..................................... 49Dispe sobre a regulamentao dos procedimentos de verificao e controle relativos ao Sistema de Certificao do Processo de Kimberley. .......................... 49

Instruo Normativa SRF n 428, de 18 de junho de 2004 ........................................... 51Aprova nova modalidade de acesso ao mdulo Importao do Sistema Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex). ........................................................................ 51

Instruo Normativa SRF n 572, de 22 de novembro de 2005 .................................... 514

Despacho Aduaneiro de Importao

Dispe sobre o clculo da Contribuio para o PIS/PASEP-Importao e da COFINS-Importao.............................................................................................. 51

Instruo Normativa SRF n 611, de 18 de janeiro de 2006 ......................................... 53Dispe sobre a utilizao de declarao simplificada na importao e na exportao. ............................................................................................................. 54

Instruo Normativa SRF n 634, de 24 de maro de 2006 .......................................... 82Estabelece requisitos e condies para a atuao de pessoa jurdica importadora em operaes procedidas para revenda a encomendante predeterminado............. 82

Instruo Normativa SRF n 645, de 18 de abril de 2006 ............................................. 83Disciplina o tratamento de mercadorias importadas e exportadas que cumpriram a Poltica Tarifaria Comum (PTC) do Mercosul. ..................................................... 83

Instruo Normativa SRF n 646, de 18 de abril de 2006 ............................................. 87Disciplina o tratamento de mercadorias importadas e exportadas que cumpriram o Regime de Origem Mercosul (ROM). ................................................................... 87

Instruo Normativa SRF n 649, de 28 de abril de 2006 ............................................. 89Estabelece procedimentos para o despacho aduaneiro de importao e de exportao de energia eltrica. .............................................................................. 90

Instruo Normativa SRF n 680, de 2 de outubro de 2006 .......................................... 92Disciplina o despacho aduaneiro de importao. .................................................. 92

Instruo Normativa SRF n 727, de 1 de maro de 2007 ......................................... 130Dispe sobre o despacho aduaneiro de bens procedentes do exterior destinados utilizao nos XV Jogos Pan-americanos Rio 2007 e nos Jogos Parapanamericanos Rio 2007. .......................................................................................... 130

Instruo Normativa RFB n 757, de 25 de julho de 2007 .......................................... 134Dispe sobre o Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado (RECOF). ..................................................................................... 134

Instruo Normativa RFB n 799, de 26 de dezembro de 2007 .................................. 139Dispe sobre o despacho aduaneiro de importao de bens destinados pesquisa cientfica e tecnolgica. ....................................................................................... 139

Instruo Normativa RFB n 882, de 22 de outubro de 2008 ..................................... 141Dispe sobre a suspenso da exigncia da Contribuio para o PIS/Pasep, da Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), da Contribuio para o PIS/Pasep-Importao e da Cofins-Importao incidentes sobre a receita bruta da venda no mercado interno ou da importao de leo combustvel destinado navegao de cabotagem e de apoio porturio e martimo.141

Instruo Normativa RFB n 885, de 6 de novembro de 2008 .................................... 145Dispe sobre o certificado de origem do Mercado Comum do Sul (Mercosul) nas transaes comerciais em moeda local no mbito do Mercosul. ......................... 145

Instruo Normativa RFB n 1.138, de 24 de maro de 2011 ..................................... 146Dispe sobre a utilizao de formulrio de declarao simplificada de importao, no caso em que especifica.................................................................................... 146

Instruo Normativa RFB n 1.147, de 19 de abril de 2011........................................ 146Dispe sobre o ingresso de bens procedentes do exterior destinados utilizao exclusiva nos 5 Jogos Mundiais Militares RIO2011 - 5 JMM.......................... 146

Instruo Normativa RFB n 1.158, de 24 de maio de 2011 ....................................... 152Altera a Instruo Normativa SRF n 680, de 2 de outubro de 2006, que disciplina o despacho aduaneiro de importao. .................................................................. 152

Instruo Normativa RFB n 1.169, de 29 de junho de 2011 ...................................... 152Estabelece procedimentos especiais de controle, na importao ou na exportao de bens e mercadorias, diante de suspeita de irregularidade punvel com a pena de perdimento. .......................................................................................................... 1525

Despacho Aduaneiro de Importao

Instruo Normativa RFB n 1.173, de 22 de julho de 2011 ....................................... 157Dispe sobre a habilitao dos Eventos a se realizarem nos meses de julho e agosto de 2011 relacionados com a Copa das Confederaes Fifa 2013 e a Copa do Mundo Fifa 2014, e das pessoas fsicas e jurdicas a eles relacionadas para efeito de fruio dos benefcios de que trata a Lei n 12.350, de 20 de dezembro de 2010................................................................................................................. 157

Instruo Normativa RFB n 1.174, de 22 de julho de 2011 ....................................... 159Dispe sobre o despacho aduaneiro de bens procedentes do exterior destinados utilizao nos eventos a serem realizados em julho e agosto de 2011 referentes Copa das Confederaes Fifa 2013 e Copa do Mundo Fifa 2014. ................... 159

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Despacho Aduaneiro de Importao

INSTRUES NORMATIVAS Instruo Normativa SRF n 48, de 13 de outubro de 1978 Publicada em 18 de outubro de 1978. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Baixa escala de depreciao para fins de cobrana do imposto de importao. O Secretrio da Receita Federal, no uso da competncia que lhe foi atribuda pelo item IV da Portaria do Sr. Ministro da Fazenda n 223, de 21 de junho de 76, resolve: 1 A base de clculo do Imposto de Importao incidente sobre mquinas, equipamentos, veculos, aparelhos e instrumentos, bem como partes, peas, acessrios e componentes, de fabricao nacional, que retornarem ao Pas, aps terem sido utilizados na execuo de obras contratadas no exterior, conforme o disposto na alnea o, do 1 do Artigo 2 do Decreto-Lei n 1.418, de 3 de setembro de 1975, ser o valor residual de que trata o item 2. O valor residual dos materiais referidos no item anterior o que resultar da aplicao dos coeficientes da tabela do item 3 ao valor FOB em cruzeiros constante da Guia de Exportao respectiva. O valor residual funo do tempo decorrido da data do desembarao aduaneiro para exportao, conforme a seguinte escala:mais de 12 at 24 meses mais de 24 at 36 meses mais de 36 at 48 meses mais de 48 at 60 meses acima de 60 meses 0,75 0,50 0,25 0,10 0,00

2

3

3.1

Constituem exceo as carcaas de pneumticos, classificados na posio 40.11.01.03 da NBM, que sofreram desgaste total (carecas), cujo coeficiente ser 0,05, independente do tempo decorrido da data do desembarao para exportao. Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao e se aplicar s exportaes j processadas anteriormente com fulcro no Decreto-Lei n 1.418/75.

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Instruo Normativa SRF n 120, de 17 de novembro de 1980 Publicada em 20 de novembro de 1980. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Estabelece normas para efetivao do benefcio previsto no artigo 13 do Decreto-Lei n 491/69,

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Despacho Aduaneiro de Importao

com a redao dada pelo artigo 9 do DecretoLei n 1.428/75. O Secretrio da Receita Federal, no uso de suas atribuies e visando a simplificao de procedimentos na rea aduaneira, em consonncia com o Plano Nacional de Desburocratizao, resolve: 1 No despacho aduaneiro de equipamento importado com o benefcio tributrio previsto no artigo 13 do Decreto-Lei n 491, de 5 de maro de 1969, com a redao dada pelo artigo 9 do Decreto-Lei n 1.428, de 2 de dezembro de 1975, dever ser efetuado o pagamento dos tributos no valor correspondente ao percentual no alcanado pelo benefcio. Para fruio do benefcio correspondente ao percentual atribudo, a DI ser instruda tambm com cpia autntica da RES/BEFIEX, concessiva do benefcio, e do despacho homologatrio proferido pelo Ministro da Indstria e Comrcio. Na hiptese de despacho parcial dos bens, anotar-se- a baixa correspondente na via original da Resoluo, com indicao do nmero da DI respectiva, devolvendo-se a via original ao interessado, de imediato. Dever ser lavrado e firmado no campo 24 da DI termo de responsabilidade, sem fiana, em que o beneficirio se comprometa a pagar o valor correspondente parte dos tributos objeto do benefcio, acrescido dos encargos legais, se inadimplido o compromisso de exportao assumido perante a BEFIEX. Ultimado o desembarao do equipamento, a repartio aduaneira remeter, no prazo de 5 (cinco) dias, cpia da DI BEFIEX e DRF ou IRF de jurisdio do estabelecimento importador. vista de comunicao da BEFIEX sobre eventual inadimplemento do compromisso de exportao assumido, a repartio de jurisdio do estabelecimento importador providenciar, no prazo de 5 (cinco) dias, a cobrana do dbito com os acrscimos de juros de mora e correo monetria devidos a partir da data do registro da DI, na forma da legislao em vigor.

2

2.1

3

4

5

Instruo Normativa SRF n 95, de 27 de setembro de 1984 Publicada em 28 de setembro de 1984. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Dispe sobre o tratamento fiscal nos casos de diferena de quantidade de mercadoria importada a granel. O Secretrio da Receita Federal, no uso de suas atribuies e considerando: a ser freqente a importao de mercadoria transportada a granel por um mesmo navio, destinada a dois ou mais importadores e com descarga em mais de um porto; que, na distribuio dos lotes, nem sempre possvel a rigorosa observncia das quantidades nos documentos de importao;8

b

Despacho Aduaneiro de Importao

c d resolve: 1

que, em razo da natureza da mercadoria e das condies de transporte, verificam-se quebras inevitveis; e o princpio que se infere do artigo 25 do Decreto-Lei n 37, de 18 de novembro de 1966,

As multas, de qualquer natureza, previstas na legislao de regncia, imponveis por falta ou acrscimo de mercadorias importadas s sero aplicada, no caso de importao a granel feita por mais de um importador, para um mesmo ou mais de um porto de descarga, depois de feita a apurao global de toda a quantidade descarregada pelo navio, no Pas. No ser exigvel do transportador o pagamento de tributos em razo de falta de mercadoria importada a granel, que se comporte dentro dos seguintes percentuais a b 0,5% (meio por cento), no caso de granel lquido ou gasoso; 1% (um por cento), no caso de granel slido.

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3

Os Coordenadores do Sistema de Tributao e do Sistema de Fiscalizao estabelecero, em ato conjunto, as normas complementares que forem necessrios para apurao das quantidades efetivamente descarregadas. Francisco Neves Dornelles

Instruo Normativa SRF n 18, de 4 de maro de 1985 Publicada em 5 de maro de 1985. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Relaciona substncias e produtos entorpecentes e psicotrpicos de uso proibido no Brasil (Anexo I) e substncias entorpecentes e psicotrpicas de uso permitido (Anexo II) O Secretrio da Receita Federal, em exerccio, no uso de suas atribuies e considerando o disposto nas Portarias n 3, de 31 de maio de 1984, e n 7, de 27 de setembro de 1984, da Diviso nacional de Vigilncia Sanitria de Medicamentos (DIMED) do Ministrio da Sade, resolve: I II As substncias e produtos entorpecentes e psicotrpicos relacionados no Anexo I a esta Instruo Normativa so de uso proibido no Brasil. As importaes e exportaes de substncias entorpecentes e psicotrpicos, relacionados no anexo II a esta Instruo Normativa, somente sero desembaraadas com a autorizao da Diviso Nacional de Vigilncia Sanitria de Medicamentos (DIMED). A entrada de substncias entorpecentes e psicotrpicos, relacionadas no Anexo II, s ser permitida pelas Inspetorias da Secretaria da Receita Federal no Porto do Rio de Janeiro e no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

III

Luiz Romero Patury Accioly9

Despacho Aduaneiro de Importao

Instruo Normativa SRF n 17, de 16 de janeiro de 1986 Publicada em 20 de janeiro de 1986. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Estabelece procedimentos para a regularizao fiscal dos sobressalentes adquiridos, no exterior, para uso de embarcaes operadas por empresas armadoras nacionais, nos casos que especfica. O Secretrio da Receita Federal, no uso de suas atribuies, e considerando a freqente necessidade que tm as empresas armadoras nacionais de adquirirem, no exterior, sobressalentes para utilizao nos servios de manuteno de suas embarcaes, quando estas se encontram fora das guas territoriais brasileiras; considerando, ainda, que o Artigo 40 do Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto n 91.030, de 5 de maro de 1985, permite a permanncia desses materiais a bordo dos veculos, desde que regularmente includos em listas de sobressalentes, resolve: 1 Os sobressalentes adquiridos, no exterior, pelas embarcaes operadas por armadores nacionais, quando fora das guas territoriais brasileiras, observado, no que couber, o disposto no artigo 40 do Regulamento Aduaneiro, devero ser de logo includos nas listas correspondentes, das referidas embarcaes. No porto de escala ou de destino, onde for mais conveniente, para a empresa, proceder ao despacho para consumo dos materiais assim adquiridos, dever ser apresentada relao destes fiscalizao aduaneira, quando da formalizao da entrada da embarcao. A relao dever ser feita em, no mnimo, duas (2) vias, uma das quais ficar com a fiscalizao, devendo a outra, visada e datada por esta, instruir o despacho aduaneiro dos supraditos materiais. Ocorrendo escalas antes da entrada da embarcao no porto escolhido para a providncia de que trata o subitem 1.1 anterior, uma via adicional da relao ser entregue fiscalizao aduaneira, por ocasio da formalizao da entrada da embarcao em cada um dos portos intermedirios. Fica estabelecido o prazo de trinta (30) dias, contados da formalizao da entrada da embarcao no porto mencionado no subitem 1.1 deste Ato, para que a empresa armadora proceda ao despacho para consumo dos materiais por ela adquiridos, os quais devero permanecer a bordo da embarcao. A verificao dos materiais, para efeito do despacho aduaneiro, poder ser feita, previamente ao registro da declarao de importao, quando do recebimento da relao mencionada no acima referido subitem 1.1, no ato de formalizao da entrada da embarcao. Reputam-se em situao regular os materiais que foram includos em listas de sobressalentes apresentadas autoridade aduaneira, quando da formalizao da sua entrada, pelas embarcaes j aportadas no Pas at a data da publicao deste Ato.10

1.1

1.2

1.3

2

2.1

3

Despacho Aduaneiro de Importao

4

Poderia ainda ser regularizada a situao fiscal dos materiais no includos nas listas sobressalentes, atendidas cumulativamente as seguintes condies a apresentao, autoridade aduaneira do porto de matrcula da embarcao, de inventrio dos referidos materiais, no prazo de sessenta (60) dias da publicao deste Ato; registro da declarao de importao correspondente aos mesmos materiais, em at dez (10) dias contados da apresentao do inventrio mencionado na alnea "a" anterior.

b

5

Nos casos de que tratam os itens 2 e 4 desta Instruo Normativa, dever constar, expressamente, do quadro 14, item 37, da declarao de importao correspondente, que a importao foi efetuada sem cobertura cambial. O descumprimento das disposies desta Instruo Normativa implicar a imposio da pena de perdimento prevista no artigo 105, X, do Decreto-Lei n 37/66 (artigo 514, X, do Regulamento Aduaneiro). As disposies desta Instruo Normativa no se aplicam aos materiais acaso transportados pela embarcao, quando destinados utilizao noutra embarcao, ainda que a operadora pela mesma empresa armadora. Na hiptese deste item, tais materiais devero: a b ser objeto de conhecimento e constar do manifesto de carga; ser descarregados e entregues administrao do porto de destino, em cujos armazns ficaro sob custdia aduaneira, at a ultimao do seu despacho para consumo.

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7

7.1

Luiz Patury Accioly Instruo Normativa SRF n 126, de 11 de dezembro de 1989 Publicada em 12 de dezembro de 1989. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Esclarece que no configura infrao ao artigo 526, inciso IX do RA, a divergncia quanto origem e ao nome do fabricante da mercadoria, em relao ao indicado na guia de importao, nas situaes que menciona. O Secretrio da Receita Federal, no uso de suas atribuies e tendo em vista o disposto no 7, inciso III, do artigo 169 do Decreto-Lei n 37, de 18 de novembro de 1966, com a redao dada pela Lei n 6.562, de 18 de setembro de 1978, declara: No configura infrao, para efeito do disposto no artigo 526, inciso IX, do Regulamento Aduaneiro aprovado pelo Decreto n 91.030, de 5 de maro de 1985, a divergncia quanto origem e ao nome do fabricante da mercadoria, em relao ao indicado na Guia de Importao, quando se tratar de partes, peas, componentes ou acessrios:11

Despacho Aduaneiro de Importao

I

que acompanhem, como sobressalente, mquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos ou veculos, em cuja fabricao ou montagem tenham sido utilizados partes, peas, componentes ou acessrios de origem diversa; que, no obstante produzidos por terceiros, sejam adquiridos diretamente de fabricante ou montador de mquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos ou veculos, j importados, para fins de manuteno, assistncia tcnica ou reposio.

II

Instruo Normativa DpRF n 89, de 15 de julho de 1992 Publicada em 16 de julho de 1992. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Estabelece formalidades para regularizao fiscal de bens estrangeiros decorrentes de Deciso Judicial. O Diretor do Departamento da Receita Federal, no uso de suas atribuies, com fundamento nos artigos 19, 116, 142, 143 e 144 do Cdigo Tributrio Nacional e nos artigos 1 e 2 do Decreto-Lei n 37, de 18 de novembro de 1966, resolve: Art. 1 Art. 2 Em cumprimento de deciso judicial relativa regularizao fiscal de bens estrangeiros, ingressados no Pas, ser observado o disposto neste ato. O lanamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar o fato gerador da obrigao correspondente, determinar a matria tributvel, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e propor a aplicao da penalidade cabvel, reportar-se- data da efetiva entrada do bem no territrio nacional, aplicando-se-lhe a taxa de cmbio e as alquotas ento vigentes. Na ausncia de elementos indicativos da data da efetiva entrada do bem no territrio nacional, ser considerada aquela da primeira evidncia da sua presena no Pas. Os tributos, atualizados monetariamente, sero acrescidos de multas e juros de mora da multa por falta de guia de importao. A apurao da base de clculo ser procedida nos termos do Acordo sobre a Implementao do Artigo VII do GATT, promulgado pelo Decreto n 92.930, de 16 de julho de 1986, a partir de documentao e informaes apresentadas pelo interessado, observando-se que: I a valorizao pelo artigo 1 do Acordo basear-se- em documentao comprobatria da operao de compra e venda realizada no mercado externo; na hiptese de inaplicabilidade do mtodo do valor de transao, dever-se- tentar a aplicao seqencial dos demais mtodos previstos no Acordo;

1

2 Art. 3

II

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III

no contexto da aplicao do artigo 7 do Acordo, poder ser utilizada como base de clculo, quando couber, o valor do bem apurado em avaliao judicial.

Art. 4

A formalizao da regularizao fiscal do bem ser instrumentada por declarao de importao, apresentada pelo interessado, aps o cumprimento da deciso de que trata este ato pela autoridade fiscal competente. Esta Instruo Normativa entrar em vigor na data da sua publicao.

Art. 5

Instruo Normativa SRF n 1, de 3 de janeiro de 1995 Publicada em 6 de janeiro de 1995. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Dispe sobre o local de entrada de veculos importados, no Pas, e revoga a Instruo Normativa SRF n 63, de 17 de agosto de 1994. O Secretrio da Receita Federal, no uso das atribuies que lhe confere o artigo 140, inciso III, do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MEFP n 606, de 3 de setembro de 1992, combinado com as disposies da Portaria MF n 678, de 22 de outubro de 1992 e tendo em vista o disposto no artigo 250 do Regulamento Aduaneiro aprovado pelo Decreto n 91.030, de 5 de maro de 1985, com nova redao dada pelo Decreto n 636, de 28 de agosto de 1992, resolve: Art. 1 Art. 2 Art. 3 A entrada de veculos importados no territrio aduaneiro poder ser efetuada em qualquer porto, aeroporto ou ponto de fronteira alfandegado do Pas. Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao. Revoga-se a Instruo Normativa n 63, de 17 de agosto de 1994. Alteraes anotadas nas normas afetadas. Everardo Maciel Instruo Normativa SRF n 29, de 10 de maio de 1996 Publicada em 14 de maio de 1996. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Alterada pela Instruo Normativa SRF n 51, de 8 de maio de 2001. Estabelece procedimento simplificado para o despacho aduaneiro de medicamentos destinados a pessoas fsicas, nas condies que especifica. O Secretrio da Receita Federal, no uso das atribuies previstas nos artigos 420 e 452 do Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto n 91.030, de 5 de maro de 1985, resolve:

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Art. 1

O despacho aduaneiro de importao de medicamentos adquiridos no exterior, sob encomenda de pessoa fsica residente no Pais, e transportados, a ttulo gratuito, por empresa que opere em servio de transporte areo regular, ser processado de forma simplificada, com base em declarao conforme modelo anexo, e obedecer ao disposto nesta Instruo Normativa. O procedimento de despacho aduaneiro previsto nesta Instruo Normativa somente poder ser adotado por empresa de transporte areo regular devidamente autorizada pela autoridade aduaneira local. No requerimento de autorizao, a interessada dever declarar expressamente que: I II os servios por ela prestados aos destinatrios das encomendas so gratuitos; assume o compromisso de observar rigorosamente as normas e procedimentos estabelecidos nesta Instruo Normativa.

Art. 2

nico

Art. 3

A declarao de que trata o artigo 1, apresentada, em duas vias, por funcionrio de empresa autorizada, deve ser utilizada exclusivamente para o despacho aduaneiro de medicamentos importados sob prescrio mdica, observado o limite de valor total de US$ 3,000.00 (trs mil dlares dos Estados Unidos) ou o equivalente em outra moeda, para cada destinatrio. Alterado pela Instruo Normativa SRF n 51, de 8 de maio de 2001. Para o transporte das encomendas, a empresa autorizada deve identificar cada volume com etiqueta prpria contendo nmero de ordem, nome da empresa, nmero e origem do vo, data do embarque e a expresso "Medicamentos destinados a pessoas fsicas. Os volumes identificados na forma deste artigo devem ser apresentados a autoridade aduaneira, no local previamente indicado, imediatamente aps a chegada da aeronave. A declarao a que se refere o artigo 1 ser instruda com: I II III os originais das receitas medicas visadas pela autoridade competente do Ministrio da Sade; as faturas ou notas de compra dos medicamentos; as autorizaes dos destinatrios para o despacho aduaneiro.

Art. 4

nico

Art. 5

Art. 6

Aos medicamentos submetidos a despacho aduaneiro na forma deste Ato ser aplicado o regime de tributao simplificada, regulamentado pela Portaria MF n 156, de 24 de junho de 1999. Alterado pela Instruo Normativa SRF n 51, de 8 de maio de 2001. Os medicamentos importados nos termos desta Instruo Normativa no podem destinar-se revenda. A autorizao concedida a empresa transportadora ter carter precrio e poder ser suspensa ou cancelada pela autoridade aduaneira local, sem prejuzo das

Art. 7 Art. 8

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demais penalidades previstas na legislao em vigor, sempre que ficar constatado ter a mesma descumprido as normas estabelecidas neste Ato. 1 Aplica-se a suspenso da autorizao, pelo prazo de trinta dias, a empresa que, aps ter sido advertida pela autoridade aduaneira, reincidir no descumprimento das normas estabelecidas. Ser cancelada a autorizao de empresa para a qual tenha sido aplicada a suspenso, nos termos do pargrafo anterior, e reincidir na falta. Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao. Everardo Maciel Instruo Normativa SRF n 83, de 30 de dezembro de 1996 Publicada em 31 de dezembro de 1996. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Dispe sobre a entrada em operao do Sistema Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex), segmento importao. O Secretrio da Receita Federal, no uso de suas atribuies, e tendo em vista o disposto no artigo 1 da Portaria Interministerial MF/MICT n 291, de 12 de dezembro de 1996, resolve: Art. 1 Art. 2 nico Art. 3 O Sistema Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex) (segmento importao) entrar em operao no dia 1 de janeiro de 1997. O Siscomex funcionar ininterruptamente, inclusive nos sbados, domingos e feriados, exceto no horrio destinado s atividades de manuteno do sistema. As atividades de manuteno do sistema sero realizadas diariamente, entre zero e duas horas (horrio de Braslia). A Coordenao-Geral do Sistema Aduaneiro (COANA) e a Coordenao-Geral de Tecnologia e de Sistemas de Informao (COTEC), no mbito de suas respectivas competncias, adotaro as providncias cabveis visando tornar indisponveis, para os usurios do Siscomex, as informaes protegidas por sigilo fiscal. Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao. Everardo Maciel Instruo Normativa SRF n 84, de 30 de dezembro de 1996 Publicada em 31 de dezembro de 1996. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000.

2 Art. 9

Art. 4

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Estabelece procedimentos especiais para o despacho aduaneiro de importao nas situaes que especifica. O Secretrio da Receita Federal, no uso das suas atribuies e tendo em vista o disposto no artigo 420 do Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo decreto n 91.030, de 5 de maro de 1985, e no pargrafo nico do artigo 8 do Decreto n 660, de 25 de setembro de 1992, resolve: Art. 1 Nos casos em que no seja possvel o acesso ao Sistema Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex), em virtude de problemas de ordem tcnica, por mais de quatro horas consecutivas, o despacho aduaneiro de importao ser realizado em conformidade com os procedimentos especiais estabelecidos nesta Instruo Normativa. Compete ao chefe da Unidade da SRF de despacho da mercadoria, no mbito de sua jurisdio, reconhecer a impossibilidade de acesso ao Siscomex e autorizar a adoo dos procedimentos especiais de que trata esta Instruo Normativa. O despacho aduaneiro de mercadoria cujo registro da respectiva declarao de importao j tenha sido efetivado no Siscomex ter prosseguimento mediante procedimento manual, conforme a fase em que se encontre, tendo por base o extrato da declarao registrada ou a cpia dessa declarao extrada do equipamento do importador, e por ele apresentados, em duas vias, Unidade da SRF de despacho da mercadoria. Nos casos em que a interrupo do acesso ao Siscomex tenha ocorrido aps ter sido efetivada a recepo dos documentos que instruam a declarao, as providncias para a continuidade do despacho aduaneiro sero adotadas de ofcio. A distribuio da declarao para o exame documental e verificao da mercadoria ser feita por funcionrio fiscal designado pelo chefe da Unidade da SRF de despacho. Os funcionrios responsveis pela recepo dos documentos entregues pelo importador, bem como pela realizao do exame documental e verificao da mercadoria, devem utilizar o verso da primeira via do extrato ou cpia da declarao para fazer as anotaes relativas s divergncias constatadas e as exigncias a serem cumpridas pelo importador. Quando a impossibilidade de acesso ao Siscomex no estiver restrita a Unidade da SRF de despacho o importador poder dar incio ao despacho aduaneiro da mercadoria por meio da apresentao de declarao preliminar formulada mediante utilizao do modulo Orientador e apresentada em duas vias, sendo a primeira via destinada Unidade da SRF de despacho e a segunda via ao importador. Para o registro da declarao preliminar o importador dever apresentar: I Documento de Arrecadao de Receitas Federais (DARF), comprovante do pagamento dos tributos devidos ou, no caso de mercadoria importada com suspenso de impostos, a correspondente garantia, nos termos da legislao especifica;

Art. 2

Art. 3

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II III 2

cpia da licena de Importao registrada no Siscomex, no caso de operao de importao sujeita a licenciamento no automtico; os demais documentos exigidos para o processamento do despacho aduaneiro da mercadoria.

No ser efetivado o registro de declarao preliminar relativa a mercadoria no comprovadamente chegada em recinto alfandegado jurisdicionado Unidade da SRF de despacho. A declarao preliminar referida no artigo anterior, aps o seu registro, subsiste para os efeitos previstos no artigo 87 do Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto n 91.030, de 5 de maro de 1985. O registro da declarao ser efetivado com a atribuio de nmero e data. A mercadoria submetida a despacho na forma dos artigos 3 e 4 no ser entregue ao importador: I II sem a apresentao da autorizao emitida pelo rgo competente, quando estiver sujeita a controle especfico; sem o pagamento do crdito tributrio apurado na conferncia aduaneira e no pago previamente ao registro da declarao, com os acrscimos e penalidades cabveis.

Art. 5

nico Art. 6

Art. 7

At o dia seguinte ao do restabelecimento do acesso ao Siscomex, o importador dever providenciar o registro da declarao de importao no sistema ou a regularizao da declarao j registrada, conforme o caso. O importador que deixar de cumprir, por razes no justificadas, a obrigao prevista neste artigo, ser obrigatoriamente selecionado para o canal vermelho de conferncia aduaneira, bem como no poder utilizar-se da faculdade prevista no artigo 4, pelo prazo de trinta dias. No prazo mximo de dois dias teis aps restabelecido o acesso ao Siscomex, devero ser adotadas, relativamente aos despachos realizados nos termos desta Instruo Normativa, as seguintes providncias, ainda no efetivadas, por funcionrio fiscal para esse fim designado pelo chefe da Unidade da SRF de despacho da mercadoria: I verificao da correspondncia entre os dados da declarao preliminar ou do extrato ou cpia da declarao apresentada pelo importador e aqueles da declarao registrada no Siscomex; recepo, no Siscomex, dos documentos apresentados pelo importador por ocasio do despacho aduaneiro da mercadoria; formulao das exigncias que se fizerem necessrias, para cincia e cumprimento pelo importador; desembarao aduaneiro da mercadoria, no Siscomex, aps o atendimento das exigncias formuladas; emisso do Comprovante de Importao, para entrega ao importador.

nico

Art. 8

II III IV V Art. 9

Esta Instruo Normativa entra em vigor no dia 1 de janeiro de 1997. Everardo Maciel17

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Instruo Normativa SRF n 74, de 29 de setembro de 1997 Publicada em 23 de outubro de 1997. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Disciplina o despacho aduaneiro de importao de material de emprego militar. O Secretrio da Receita Federal, no uso da atribuio que lhe conferida pelo artigo 420 do Decreto n 91.030, de 5 de maro de 1.995, e tendo em vista o disposto na Lei n 4.731, de 14 de julho de 1965, resolve: Art. 1 O despacho aduaneiro de importao de material de emprego militar ter por base declarao formulada pelo rgo importador, no Sistema Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex), observado o disposto nesta Instruo Normativa. A declarao de importao de material de emprego militar ser formulada, exclusivamente, nas importaes promovidas por organizao militar indicada pela autoridade competente do respectivo Ministrio, para esse fim designada por seu titular, e habilitada pela Coordenao-Geral do Sistema Aduaneiro. O importador habilitado nos termos do artigo anterior dever informar, na declarao de importao, tratar-se de despacho aduaneiro de material de emprego militar, mediante a indicao do cdigo de enquadramento legal correspondente, conforme tabela no Siscomex. Devero ser formuladas declaraes distintas para material de "uso sigiloso" e de "uso no sigiloso", assim classificados por autoridade competente da respectiva Fora Armada, especialmente designada pelo seu titular.

Art. 2

Art. 3

Art. 4

Par. nico Tratando-se de material de uso sigiloso poder ser utilizado, para identificao da mercadoria, o cdigo do nvel de subitem da respectiva posio tarifria (oito dgitos) correspondente a "outros", seguido da expresso "material de uso sigiloso", no campo destinado descrio detalhada da mercadoria, dispensada a indicao da Nomenclatura de Valor e Estatstica (NVE). Art. 5 O registro da declarao caracteriza o incio do despacho aduaneiro e poder ser efetivado antes da chegada da mercadoria importada na unidade de despacho da Secretaria da Receita Federal. A declarao de que trata este Ato ser instruda exclusivamente com a via original do conhecimento de carga ou documento equivalente.

Art. 6

Par. nico A fatura comercial ser mantida sob a guarda do importador, disposio da fiscalizao aduaneira, pelo prazo de cinco anos, contado da data do desembarao. Art. 7 A declarao de importao referente a despacho aduaneiro de material de uso sigiloso, formulada nos termos desta Instruo Normativa, ser direcionada para o canal verde de conferncia aduaneira. As mercadorias no classificadas como material de emprego militar, importada pela organizao militar, sero submetidas a despacho aduaneiro segundo os

Art. 8

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procedimentos estabelecidos na Instruo Normativa n 69, de 10 de dezembro de 1996. Art. 9 Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao, produzindo efeitos a partir de 1 de novembro de 1997. Everardo Maciel Instruo Normativa SRF n 69, de 21 de julho de 1998 Publicada em 24 de julho de 1998. Alterada pela Instruo Normativa SRF n 133, de 16 de novembro de 1999. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Estabelece procedimentos a serem observados no controle dos incentivos fiscais previstos nas Leis ns 8.010, 8.032, de 1990, e 8.248, de 1991, relativos a bens destinados pesquisa cientfica e tecnolgica e a programa de ensino. O Secretrio da Receita Federal, no uso de suas atribuies, e tendo em vista a Deciso n 363, de 17 de junho de 1998, do Tribunal de Contas da Unio, resolve: Art. 1 As unidades da Secretaria da Receita Federal devero observar, por ocasio do despacho aduaneiro de bens destinados pesquisa cientfica e tecnolgica, importados por entidades beneficirias das isenes previstas na Lei n 8.010, de 29 de maro de 1990, as normas legais e regulamentares que determinam a exigncia de licenciamento no automtico (LI), e as que prevem a apresentao, alm de outros exigidos pela legislao aduaneira, dos seguintes documentos: I II III Art. 2 certido negativa previdencirias; de dbitos referente s contribuies

certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS); certido de quitao de tributos e contribuies federais administrados pela Secretaria da Receita Federal.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq) dever remeter, mensalmente, Coordenao-Geral do Sistema Aduaneiro (COANA), da Secretaria da Receita Federal, nos termos do artigo 2, 2, alnea "a", da Lei n 8.010, de 1990, relao das entidades importadoras. A relao referida no caput deste artigo poder ser remetida por meio eletrnico. A COANA providenciar, no prazo de trinta dias, contado do recebimento da relao de que trata este artigo, o cotejamento das informaes prestadas pelo CNPq, com as importaes efetivamente realizadas pelas entidades beneficirias, de acordo com os registros constantes da base de dados do Sistema Integrado do Comrcio Exterior (Siscomex).19

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Alterado pela Instruo Normativa SRF n 133, de 16 de novembro de 1999. Art. 3 As ocorrncias verificadas nas entidades fiscalizadas, relativas aplicao indevida dos incentivos fiscais previstos na Lei n 8.010, de 1990, nos artigos 2, inciso I, alnea e, e 3, inciso I, da Lei n 8.032, de 12 de abril de 1990, e no artigo 8 da Lei n 8.248, de 23 de outubro de 1991, devero ser comunicadas ao CNPq pela COANA ou pela Coordenao-Geral do Sistema de Fiscalizao (COFIS), conforme o caso, para adoo das medidas cabveis. A COANA desenvolver programa especial de fiscalizao conjunta com o CNPq nas entidades a que se refere o item 8.4 da Deciso n 363/98-TCU, nominadas nos itens 2 a 44 das folhas 143 e 144 do Processo TCU n 019.702/95-7, que apresentaram indcios de aplicao indevida dos incentivos previstos na Lei n 8.010, de 1990, devendo a execuo do referido programa iniciar-se no prazo de trinta dias, contado da data de publicao desta Instruo Normativa. Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao. Everardo Maciel Instruo Normativa SRF n 75, de 24 de julho de 1998 Publicada em 28 de julho de 1998. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Dispe sobre a seleo manual de mercadorias para controle do valor aduaneiro no curso do despacho de importao O Secretrio da Receita Federal, no uso de suas atribuies e tendo em vista o disposto no artigo 1 da Portaria n 28, de 16 de fevereiro de 1998, do Ministro da Fazenda, resolve: Art. 1 As mercadorias objeto de declarao de importao selecionada para os canais amarelo ou vermelho de conferncia aduaneira podero ser submetidas ao controle do valor aduaneiro no curso do despacho de importao, de acordo com o estabelecido nesta Instruo Normativa SRF. O procedimento de controle referido neste artigo poder ser adotado quando se tratar de importaes que apresentem indcios de fraude no valor aduaneiro declarado, considerando os preos usualmente praticados em importaes de mercadorias idnticas ou similares. A seleo para o controle do valor aduaneiro, na hiptese de que trata este artigo, ser realizada mediante procedimento manual, a critrio do titular da Unidade da Secretaria da Receita Federal (SRF) responsvel pelo despacho aduaneiro da mercadoria. O importador ser cientificado sobre:

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Art. 2

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I

as adies da declarao cujas mercadorias tenham sido selecionadas para o controle do correspondente valor aduaneiro, de acordo com o estabelecido nesta Instruo Normativa; o valor da garantia a ser prestada para fins de desembarao das mercadorias antes da concluso do controle do valor aduaneiro, quando o valor declarado for inferior quele usualmente praticado em importaes idnticas ou similares; e a obrigatoriedade de apresentao da Declarao de Valor Aduaneiro (DVA), conforme modelo institudo pela Instruo Normativa SRF n 16, de 16 de fevereiro de 1988, e dos documentos justificativos do valor aduaneiro declarado.

II

III

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O valor da garantia referida no inciso II deste artigo ser estabelecido pelo titular da Unidade da SRF responsvel pelo despacho aduaneiro, tomando por base o valor unitrio mdio de mercadorias idnticas ou similares importadas. A apresentao dos documentos de que trata o inciso III deste artigo deve ocorrer no prazo de oito dias, contado da data da cincia, prorrogvel por igual perodo, vista de pedido justificado. O desembarao aduaneiro das mercadorias selecionadas para o controle do valor aduaneiro nos termos desta Instruo Normativa somente ser realizado aps a apresentao da DVA e da prestao da correspondente garantia, exigidas de acordo com o artigo anterior, sem prejuzo do estabelecido nos artigo 23, 42, 43 e 44 da Instruo Normativa SRF n 16, de 16 de fevereiro de 1988. O desembarao aduaneiro ser procedido pelo servidor para o qual a declarao de importao for distribuda nas etapas de exame documental ou de verificao fsica, de conformidade com o canal de conferncia aduaneira a ela atribudo no SISCOMEX. Quando o desembarao aduaneiro for realizado antes da concluso do controle do valor aduaneiro, o importador dever ser cientificado de que permanece sob procedimento fiscal, para os efeitos do inciso I do artigo 7 do Decreto n 70.235, de 6 de maro de 1972. O exame do valor aduaneiro de mercadoria selecionada para controle nos termos desta Instruo Normativa ser realizado de conformidade com os procedimentos estabelecidos para o exame conclusivo nos artigo 30 a 40 da Instruo Normativa SRF n 16, de 16 de fevereiro de 1988. Quando, na concesso do regime de trnsito aduaneiro, forem verificados indcios de fraude relativamente ao valor declarado, nos termos do 1 do artigo 1 desta Instruo Normativa, a Unidade que conceder esse regime dever expedir imediata comunicao Unidade de destino do trnsito, recomendando que esta examine o valor aduaneiro declarado no correspondente despacho de importao, de conformidade com o estabelecido neste ato. No caso de os indcios de fraude de que trata esta Instruo Normativa serem verificados aps o registro do desembarao automtico da mercadoria, pelo Sistema Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex), em decorrncia de a correspondente declarao de importao ter sido selecionada para o canal verde de conferncia, a Unidade que tomar conhecimento do fato dever adotar as21

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providncias necessrias para o incio do procedimento de reviso aduaneira, em carter prioritrio. Art. 7 O procedimento de seleo manual de mercadorias para o controle do valor aduaneiro, estabelecido nesta Instruo Normativa, no se aplica a mercadorias classificadas em posio ou item tarifrio cujo controle do valor aduaneiro j tenha sido objeto de tratamento no Siscomex, de acordo com comunicao interna expedida pela Coordenao-Geral do Sistema Aduaneiro. A Coordenao-Geral do Sistema Aduaneiro estabelecer os procedimentos especficos que devam ser adotados pelas Unidades da SRF na execuo do controle do valor aduaneiro declarado, bem como as informaes que devam ser a ela remetidas periodicamente, para fins de acompanhamento e avaliao dessa atividade. O 3 do artigo 6 da Instruo Normativa SRF n 69, de 10 de dezembro de 1996, introduzido pelo artigo 54 da Instruo Normativa SRF n 16, de 16 de fevereiro de 1988, passa a vigorar com a seguinte redao: Alteraes anotadas nas normas afetadas. Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao, produzindo efeitos a partir de 1 de agosto de 1998 at 31 de dezembro de 1999. Fica revogado o artigo 6 da Instruo Normativa SRF n 40, de 13 de abril de 1998. Alteraes anotadas nas normas afetadas. Everardo Maciel Instruo Normativa SRF n 88, de 29 de julho de 1998 Publicada em 4 de agosto de 1998. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Alterada pela Instruo Normativa RFB n 965, de 14 de agosto de 2009 Dispe sobre o estorno de dbito em contacorrente bancria, efetuado de conformidade com a Instruo Normativa SRF n 98, de 1997, e o cancelamento de DARF, na hiptese em que no ocorre registro da Declarao de Importao (DI), e d outras providncias. O Secretrio da Receita Federal, no uso da competncia prevista na Portaria MF n 371, de 29 de julho de 1985, resolve: Art. 1 A agncia bancria arrecadadora que receber pedido de cancelamento de dbito, por meio do Siscomex, deve promover o respectivo estorno na conta-corrente bancria, debitada conforme a Instruo Normativa SRF n 98, de 29 de dezembro de 1997, na mesma data da solicitao do cancelamento do dbito. O cancelamento ser solicitado, automaticamente, pelo prprio Siscomex, na mesma data em que houver sido solicitada a realizao do dbito.22

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Art. 9

Art. 10 Art. 11

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Quando se tratar de solicitao de dbito efetuada aps s vinte e trs horas, o pedido de cancelamento, pelo Siscomex, dever ser efetuado at s trs horas do dia seguinte. Na hiptese de que trata o pargrafo anterior, a agncia bancria arrecadadora dever efetuar o estorno na conta-corrente bancria com a mesma data da realizao do dbito. Ser aplicada multa de cinco mil reais, por dia de atraso, agncia arrecadadora que no promover o estorno nas datas referidas no artigo anterior.

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Art. 2

Par. nico A multa de que trata este artigo ser limitada ao maior valor entre a importncia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e o valor do dbito estornado com atraso. Includo pela Instruo Normativa RFB n 965, de 14 de agosto de 2009. Art. 3 Acrescentar, ao artigo 5 da Instruo Normativa SRF n 48, de 18 de outubro de 1995, os seguintes incisos: IV Declarao do agente arrecadador, no caso de pedido, por ele formulado, de cancelamento de DARF gerado por meio de dbito automtico em conta corrente, sem o correspondente registro da Declarao de Importao, contendo os seguintes dados, transmitidos pelo Siscomex no ato da solicitao do referido dbito (hiptese prevista no inciso VI do artigo 6): a b c d V nmero do protocolo de transmisso; cdigos do banco e da agncia debitada; nmero da conta-corrente debitada; cdigo da Unidade Local de despacho.

Cpia do documento considerado, indevidamente, como DARF, na prestao de contas da arrecadao (hiptese prevista no inciso VII do artigo 6). A norma afetada dispe sobre pedidos de cancelamento, retificao de erros e comprovao de pagamentos efetuados por meio de Documento de Arrecadao de Receitas Federais (DARF), e d outras providncias.

Art. 4

Acrescentar, ao artigo 6 da Instruo Normativa SRF n 48, de 18 de outubro de 1995, os incisos VI e VII e o 5, com a seguinte redao: VI quando houver dbito automtico em conta-corrente, por meio do Siscomex, sem que tenha sido efetuado o correspondente registro da Declarao de Importao (DI); prestao de contas, indevida, de outros documentos de arrecadao como sendo DARF.

VII 5

Na hiptese do inciso VI deste artigo, o cancelamento fica condicionado confirmao da no efetivao do registro da DI, pelo titular da unidade da Receita Federal, consignada na declarao de que trata o inciso IV do artigo 5.

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A norma afetada dispe sobre pedidos de cancelamento, retificao de erros e comprovao de pagamentos efetuados por meio de Documento de Arrecadao de Receitas Federais (DARF), e d outras providncias. Art. 5 Acrescentar pargrafo nico ao artigo 4 da Instruo Normativa SRF n 34, de 2 de abril de 1998, com a seguinte redao: Alteraes anotadas nas normas afetadas. O processo referente a dbito realizado por meio do Siscomex, antes da publicao desta Instruo Normativa, sem que tenha sido efetuado o correspondente registro da DI, ser formalizado e tramitar, at a sua concluso, observando-se os procedimentos da Instruo Normativa SRF n 34, de 2 de abril de 1998, exceto no que se refere ao encaminhamento Coordenao-Geral de Tecnologia e de Sistemas de Informao (COTEC) referido em seu artigo 5. Considerar-se- cumprida a determinao contida na Circular Ministerial n 10, de 1934, pela verificao e anotao, nos sistemas de controle de pagamentos da SRF, da efetivao da restituio ou compensao. Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao. Ficam revogados o inciso "b" do 1 do artigo 2 e o artigo 5, todos da Instruo Normativa SRF n 34, de 2 de abril de 1998. Alteraes anotadas nas normas afetadas. Everardo Maciel Instruo Normativa SRF n 92, de 3 de agosto de 1998 Publicada em 4 de agosto de 1998. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Dispe sobre o despacho aduaneiro de componente aeronutico, nas condies que especifica. O Secretrio da Receita Federal, no uso de suas atribuies e da competncia que lhe foi delegada pela Portaria MF n 371, de 29 de julho de 1985, resolve: Art. 1 O despacho aduaneiro de importao de componente aeronutico destinado reposio de outro anteriormente importado que, aps o desembarao aduaneiro, se tenha revelado imprestvel sua finalidade ser realizado de acordo com o disposto nesta Instruo Normativa. O despacho a que se refere o artigo anterior aplica-se ao componente importado por empresas areas de transporte de carga ou de passageiro, nacionais ou estrangeiras, estabelecidas no Pas e ser realizado sem registro no Sistema Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex), com base na Declarao Simplificada de Importao.

Art. 6

Art. 7

Art. 8 Art. 9

Art. 2

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Art. 3

O despacho aduaneiro do componente subordina-se ao cumprimento das seguintes condies: I que a importao ocorra dentro do prazo de garantia do componente imprestvel ou, na inexistncia desta, no prazo de cento e oitenta dias, contado da data do seu desembarao aduaneiro; comprovao da imprestabilidade do componente importado, mediante declarao do importador, acompanhada de laudo tcnico, firmado por profissional regularmente habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura; que o componente destinado reposio seja idntico ao componente imprestvel e em igual quantidade e valor.

II

III Art. 4

O componente imprestvel dever ser devolvido ao exterior, ou destrudo sob controle aduaneiro, previamente ou aps o despacho aduaneiro do componente destinado reposio. Na hiptese de devoluo ou destruio a posteriori, o importador dever adotar qualquer dessas providncias no prazo de trinta dias, contado da data do desembarao do componente importado. A obrigao referida no pargrafo anterior dever ser constituda em termo de responsabilidade, firmado pelo importador por ocasio do despacho aduaneiro do componente importado, e o seu inadimplemento ensejar a aplicao da multa prevista no artigo 526, inciso IX, do Regulamento Aduaneiro aprovado pelo Decreto n 91.030, de 5 de maro de 1985, sem prejuzo do cumprimento das medidas necessrias nacionalizao e ao despacho para consumo do componente destinado reposio, observado, quanto ao termo de responsabilidade, o disposto na Instruo Normativa SRF n 84, de 27 de julho de 1998. A devoluo do componente imprestvel far-se- mediante despacho de exportao com processamento sumrio. A reposio disciplinada nos artigos anteriores no se confunde com a troca de componente importado: I II realizada na vigncia dos prazos referidos no inciso I do artigo 3, por outro no idntico, ou que seja de valor ou em quantidade diferente; realizada aps o vencimento dos prazos mencionados no inciso I do artigo 3, em qualquer condio.

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Art. 5 Art. 6

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Na ocorrncia das situaes previstas neste artigo, so exigveis os tributos incidentes na importao do componente substituto, sem prejuzo da aplicao das normas de valorao aduaneira para efeito da apurao da base de clculo correspondente, inclusive nas operaes que incluam troca de mercadoria. Nas hipteses deste artigo, os despachos aduaneiros de exportao e importao dos componentes submetidos troca devero ser vinculados, sem benefcio de ordem, e realizados com base em declaraes registradas no Siscomex. Os despachos aduaneiros de componente aeronutico, nas condies previstas neste artigo, sero realizados sem prejuzo das normas de natureza cambial e de controle administrativo.25

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Art. 7

Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao. Everardo Maciel

Instruo Normativa SRF n 121, de 15 de outubro de 1998 Publicada em 16 de outubro de 1998. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Dispe sobre o cancelamento de direito de uso de softwares O Secretrio da Receita Federal, no uso de suas atribuies e tendo em vista o disposto no artigo 190, inciso III, da Portaria MF n 227, de 3 de setembro de 1998, resolve: Art. 1 Os direitos de uso dos softwares destinados emulao de terminais e conexo, includos no pacote relativo ao Perfil Importador do Sistema Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex), distribudos a partir da data de entrada em vigor desta Instruo Normativa sero cancelados sempre que deixarem de ser utilizados por perodo superior a 90 dias. Ficam cancelados os direitos de uso dos softwares referidos no artigo anterior distribudos e no utilizados no perodo de 1 de abril a 30 de setembro de 1998. Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao. Everardo Maciel Instruo Normativa SRF n 69, de 16 de junho de 1999 Publicada em 18 de junho de 1999. Alterada pela Instruo Normativa SRF n 109, de 2 de setembro de 1999. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Dispe sobre o despacho aduaneiro de mercadorias consideradas abandonadas por decurso de prazo em recinto alfandegado e sujeitas pena de perdimento. O Secretrio da Receita Federal, no uso das suas atribuies, e tendo em vista o disposto nos artigos 18, 19 e 20 da Lei n 9.779, de 19 de janeiro de 1999, combinado com o artigo 4 do Decreto-Lei n 1.042, de 21 de outubro de 1969, e com o artigo 6 do Decreto-Lei n 2.120, de 14 de maio de 1984, resolve: Art. 1 O procedimento para a aplicao da pena de perdimento decorrente das infraes a que se referem os incisos II e III do artigo 23 do Decreto-Lei n 1.455, de 7 de abril de 1976, de mercadorias que permaneam em recintos alfandegados ser iniciado, imediatamente ao decurso dos seguintes prazos: I noventa dias aps a descarga, sem que tenha sido iniciado o seu despacho aduaneiro;26

Art. 2 Art. 3

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II III IV V Art. 2

sessenta dias da data da interrupo do despacho aduaneiro, por ao ou omisso do importador ou seu representante; sessenta dias da data da notificao do proprietrio da mercadoria proveniente de naufrgio e outros acidentes; quarenta e cinco dias aps esgotar-se o prazo fixado para permanncia em recinto alfandegado de zona secundria; quarenta e cinco dias sem que o viajante inicie o respectivo despacho aduaneiro de mercadoria no conceituada como bagagem.

O importador, antes de aplicada a pena de perdimento, poder iniciar ou retomar o respectivo despacho aduaneiro, mediante o cumprimento das formalidades exigidas e o pagamento dos tributos incidentes na importao, acrescidos dos juros e da multa de mora, e das despesas decorrentes da permanncia da mercadoria no recinto alfandegado. Os juros e a multa de mora de que trata este artigo so devidos mesmo nos casos em que no tenha sido lavrado o auto de infrao relativo ao perdimento. O procedimento de que trata este artigo ser autorizado em despacho fundamentado da autoridade competente para aplicar a pena de perdimento que, no mesmo despacho, tornar insubsistente o respectivo auto de infrao. Alterado pela Instruo Normativa SRF n 109, de 2 de setembro de 1999. A autorizao de que trata o pargrafo anterior no ser efetivada se ficar constatado intuito doloso na inobservncia do prazo. Para efeito de clculo dos tributos devidos, e dos juros e da multa de mora, considera-se ocorrido o fato gerador: I na data em que se configure o abandono da mercadoria pelo decurso do prazo de permanncia em recinto alfandegado, nas hipteses referidas nos incisos I, III e IV do artigo 1; e Alterado pela Instruo Normativa SRF n 109, de 2 de setembro de 1999. na data de registro da declarao de importao de mercadoria despachada para consumo, nas hipteses dos incisos II e IV do artigo 1.

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3 Art. 3

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Art. 4

A pena de perdimento, aplicada nas hipteses a que se refere o artigo 1, poder ser convertida, a requerimento do importador, antes de ocorrida a destinao, em multa equivalente: I ao valor dos tributos devidos, na hiptese prevista no inciso V, sem prejuzo de aplicao da multa tipificada na alnea "c", do inciso II, do artigo 521 do Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto n 91.030, de 5 de maro de 1985; e ao valor aduaneiro da mercadoria, nas demais hipteses.

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Considera-se ocorrida a destinao da mercadoria a partir da assinatura do correspondente Ato Declaratrio ou Termo de Destruio, conforme o caso.

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O chefe da unidade de despacho dever, no respectivo processo, declarar convertida a pena de perdimento em multa e autorizar o incio ou a retomada do despacho aduaneiro. Aps a cincia do deferimento do pleito, o importador dever providenciar o incio ou a retomada do despacho no prazo de trinta dias, assim como cumprir as exigncias de que tratam os artigos 2 ou 4, conforme o caso. Sero aceitas as solicitaes de reconhecimento de imunidade, iseno ou reduo tributrias e de tratamento preferencial decorrente de acordo internacional firmado pelo Brasil, bem como a indicao de destaque ex, desde que, na data de ocorrncia do fato gerador do imposto de que tratam os incisos I e II do artigo 3, estejam atendidos os requisitos previstos na legislao especfica. Alterado pela Instruo Normativa SRF n 109, de 2 de setembro de 1999.

Art. 5

Art. 6

Par. nico O disposto neste artigo aplica-se tambm nas hipteses da suspenso do pagamento de tributos e de admisso de mercadorias em regimes aduaneiros especiais ou atpicos. Includo pela Instruo Normativa SRF n 109, de 2 de setembro de 1999. Art. 7 A entrega da mercadoria ao importador fica condicionada comprovao do cumprimento das exigncias de que trata o artigo 5 e ao atendimento das normas de controle especficas a cargo de outros rgos. O despacho aduaneiro de importao ter por base Declarao de Importao formulada pelo importador. As declaraes de importao relativas a mercadorias que se encontrem nas situaes tipificadas nos incisos I, III e IV do artigo 1 sero formuladas no Sistema Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex) de acordo com os procedimentos estabelecidos pela Coordenao-Geral do Sistema Aduaneiro (COANA), enquanto no for implementada funo especfica no sistema. Alterado pela Instruo Normativa SRF n 109, de 2 de setembro de 1999. Fica assegurada, a critrio do interessado, a continuidade dos processos administrativos iniciados antes de 29 de dezembro de 1998, data de vigncia da Medida Provisria n 1.778, de 1998, convertida na Lei n 9.779, de 19 de janeiro de 1999, tendo por base os procedimentos estabelecidos na Instruo Normativa n 18, de 19 de maro de 1980, alterada pela Instruo Normativa n 23, de 8 de abril de 1981. Alterado pela Instruo Normativa SRF n 109, de 2 de setembro de 1999. Ficam revogados a Instruo Normativa SRF n 18, de 19 de maro de 1980 e o inciso III, da Instruo Normativa SRF n 23, de 8 de abril de 1981. Alteraes anotadas nas normas afetadas. A Instruo Normativa SRF n 23/1981 encontra-se na coletnea "Bagagem". Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao.28

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Art. 8

Art. 9

Art. 10

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Everardo Maciel Instruo Normativa SRF n 7, de 20 de janeiro de 2000 Publicada em 21 de janeiro de 2000. Declarada total ou parcialmente em vigor pela Instruo Normativa SRF n 85, de 18 de agosto de 2000. Divulga a lista dos acordos em vigor, firmados pelo Governo Brasileiro, com exigncia de certificado de origem na importao de mercadorias. O Secretrio da Receita Federal, no uso das suas atribuies, resolve: Art. 1 Os acordos firmados pelo Governo Brasileiro, em vigor, que prevem a exigncia de certificado de origem na importao de mercadorias, para fins de fruio do tratamento tarifrio preferencial, encontram-se relacionados no Anexo nico a esta Instruo Normativa. Fica revogada a Instruo Normativa n 65, de 7 de julho de 1998. Alteraes anotadas nas normas afetadas. Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao. Everardo Maciel Anexo nico - Lista dos Acordos com exigncia de Certificado de Origem na Importao de MercadoriasTtulo do Acordo Acordo de Complementao Econmica n 2 Acordo de Complementao Econmica n 14 Acordo de Complementao Econmica n 18 - Mercosul Acordo de Complementao Econmica n 39 Acordo de Complementao Econmica n 35 Acordo de Complementao Econmica n 36 Acordo de Alcance Parcial n 43 Sigla ACE 2 ACE 14 ACE 18 ACE 39 ACE 35 ACE 36 AAP 43 CEC Pas de Origem Uruguai Argentina Argentina, Paraguai e Uruguai Venezuela, Peru, Equador e Colmbia Chile Bolvia Cuba Argentina, Chile, Colmbia, Cuba, Equador, Mxico, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela Argentina, Chile, Colmbia, Cuba, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela Argentina e Uruguai29

Art. 2 Art. 3

Vigncia Indeterminada Indeterminada Indeterminada 16.08.2001 Indeterminada Indeterminada 01.01.2003 Indeterminada

Acordo de Alcance Parcial de Cooperao e Intercmbio de Bens nas reas Cultural, Educacional e Cientfica Acordo de Alcance Parcial para LECS Liberao e Expanso do Comrcio Intra-Regional de Sementes Acordo de Alcance Parcial de DPMA

Indeterminada

Indeterminada

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Cooperao e Intercmbio de Bens Utilizados na Defesa e Proteo do Meio-Ambiente Acordo de Alcance Parcial de Abertura LAM 2 Equador Indeterminada de Mercado Acordo de Alcance Regional de PTR Argentina, Chile, Colmbia, Indeterminada Equador, Mxico, Paraguai, Peru, Preferncia Tarifria Regional Uruguai e Venezuela Sistema Global de Preferncias SGPC Pases em Desenvolvimento Indeterminada Comerciais membros do Grupo dos 77*

*Angola, Arglia, Argentina, Bangladesh, Benin, Bolvia, Brasil, Camares, Catar, Chile, Cingapura, Colmbia, Cuba, Egito, Equador, Filipinas, Gana, Guiana, Guin, Haiti, ndia, Indonsia, Ir (Repblica Islmica do), Iraque, Iugoslvia, Jamahiriya Popular Social rabe da Lbia, Malsia, Marrocos, Mxico, Moambique, Nicargua, Nigria, Paquisto, Peru, Repblica da Coria, Repblica Popular Democrtica da Coria, Repblica Unida da Tanznia, Romnia, Sri Lanka, Sudo, Tailndia, Trinidad e Tobago, Tunsia, Uruguai, Venezuela, Vietnam, Zaire e Zimbbue. Instruo Normativa SRF n 57, de 31 de maio de 2001 Publicada em 4 de junho de 2001. Alterada pela Instruo Normativa SRF n 348, de 1 de agosto de 2003. Dispe sobre o despacho aduaneiro de bens importados para serem utilizados em servios mdicos de carter humanitrio. O Secretrio da Receita Federal, no uso da atribuio que lhe confere o inciso XIX do artigo 190 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF n 227, de 3 de setembro de 1998, e tendo em vista o disposto no artigo 452 e no inciso I do artigo 453 do Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto n 91.030, de 5 de maro de 1985, resolve: Art. 1 Na importao de bens, sem cobertura cambial, para serem utilizados em atividades clnicas e cirrgicas de carter humanitrio, prestadas gratuitamente no Pas, sero aplicados os procedimentos estabelecidos nesta Instruo Normativa.

Par. nico Os procedimentos estabelecidos nesta Instruo Normativa sero autorizados, em cada caso, por meio de Ato Declaratrio Executivo (ADE) expedido pela Coordenao-Geral do Sistema Aduaneiro (COANA). Art. 2 A autorizao prvia referida no pargrafo nico do artigo 1 ser outorgada com base em solicitao formulada pelo rgo de sade da administrao pblica direta que promover a ao de carter humanitrio. Alterado pela Instruo Normativa SRF n 348, de 1 de agosto de 2003. No caso de ao promovida por entidade no-governamental, a autorizao prvia referida no caput ficar condicionada manifestao do rgo de sade da30

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administrao pblica direta, atestando o atendimento dos requisitos estabelecidos no artigo 1 e o acompanhamento de sua execuo. Alterado pela Instruo Normativa SRF n 348, de 1 de agosto de 2003, que renumerou o pargrafo nico para primeiro. 2 O promotor da ao de carter humanitrio, devidamente identificado no ADE expedido pela COANA, ficar responsvel pelo cumprimento das exigncias e formalidades estabelecidas nesta Instruo Normativa. Includo pela Instruo Normativa SRF n 348, de 1 de agosto de 2003. Aos bens referidos no caput do artigo 1 poder ser aplicado o regime especial de admisso temporria, com suspenso total dos impostos incidentes na importao. O despacho aduaneiro, na concesso do regime de admisso temporria, ser processado com base em Declarao Simplificada de Importao (DSI), mediante a utilizao dos formulrios de que trata o artigo 4 da Instruo Normativa SRF n 155/99, de 22 de dezembro de 1999. A solicitao de aplicao do regime poder ser formulada ao titular da unidade da Secretaria da Receita Federal (SRF) onde ser procedido o despacho aduaneiro, previamente chegada dos bens ao Pas, mediante o registro da respectiva DSI. O regime de admisso temporria ser concedido mediante a constituio das obrigaes fiscais em termo de responsabilidade, sem a exigncia de garantia. Os bens que forem consumidos no atendimento mdico a que se refere o caput do artigo 1 devero ser despachados para consumo durante a vigncia do regime de admisso temporria, mediante o registro de Declarao de Importao (DI) ou de DSI, no Sistema Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex). Os bens que no forem despachados para consumo, na forma do artigo anterior, devero ser reexportados no prazo estabelecido pela autoridade aduaneira por ocasio da concesso do regime.

Art. 3

Art. 4

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2 Art. 5

Art. 6

Par. nico O despacho aduaneiro de reexportao ser realizado com base em Declarao Simplificada de Exportao (DSE), mediante a utilizao dos formulrios de que trata o artigo 31 da Instruo Normativa SRF n 155/99. Art. 7 O termo de responsabilidade firmado por ocasio da concesso do regime de admisso temporria ser baixado vista da declarao utilizada no despacho para consumo ou de reexportao. Nos despachos aduaneiros referidos nesta Instruo Normativa ser verificado o atendimento de controles especficos a cargo de outros rgos. O titular da unidade da SRF responsvel pelo despacho aduaneiro de admisso temporria adotar as providncias necessrias para garantir o adequado atendimento ao disposto nesta Instruo Normativa, em carter prioritrio, inclusive no que se refere ao fornecimento dos formulrios a serem utilizados. Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao31

Art. 8 Art. 9

Art. 10

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Everardo Maciel Instruo Normativa SRF n 116, de 31 de dezembro de 2001 Publicada em 4 de janeiro de 2002. Estabelece procedimentos para o despacho aduaneiro de importao de gs natural por meio de duto. O Secretrio da Receita Federal, no uso da atribuio que lhe confere o inciso III do artigo 209 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF n 259, de 24 de agosto de 2001, e tendo em vista o disposto nos artigos 452 e 453 do Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto n 91.030, de 5 de maro de 1985, resolve: Art. 1 O despacho aduaneiro de importao de gs natural transportado por duto ser processado na unidade da Secretaria da Receita Federal (SRF) que jurisdicione o local de entrada do produto no territrio nacional, mediante Declarao de Importao (DI) registrada no Sistema Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex). Poder ser registrada uma nica DI relativamente quantidade total de produto ingressado no Pas, em cada ms. A DI ser registrada at o vigsimo dia subseqente quele da medio, e dever ser instruda com o relatrio mensal de medio, a fatura comercial e, quando couber, o certificado de origem. O relatrio a que se refere o 2 do artigo anterior ser elaborado pelo importador, no primeiro dia til subseqente ao ms calendrio em que se realizou a importao, tomando por base os dados coletados nesse ms, na estao de medio. A estao e o processo de medio do gs devero ser certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (Inmetro). O relatrio mensal de medio conter as quantidades fornecidas na unidade energtica, as vazes na unidade de m/dia e os volumes dirio e mensal consolidado do produto importado. A quantificao na unidade energtica ser expressa em milhes de unidades trmicas britnicas (MMBTU). A autoridade aduaneira poder determinar auditoria na estao de medio e nos procedimentos de aferio dos dados, sempre que entender necessria. Os documentos e demais elementos necessrios elaborao do relatrio mensal de medio do gs importado devem ser mantidos em poder do importador, pelo perodo de cinco anos, para fins de apresentao SRF, quando solicitados. A coleta de amostra para identificao do produto, quando necessria, ser realizada pela fiscalizao aduaneira ou sob sua superviso. O gs natural importado na forma desta Instruo Normativa ser entregue ao importador, para distribuio comercial, independentemente de ter sido iniciado o respectivo despacho aduaneiro.32

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Art. 2

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Art. 3 Art. 4

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Art. 5

O importador formalizar, na unidade da SRF responsvel pelo despacho aduaneiro, Termo de Responsabilidade genrico, assumindo o compromisso de cumprir as formalidades necessrias importao, nos termos desta Instruo Normativa. At que o Inmetro promova as certificaes a que se refere o 1 do artigo 2, o despacho aduaneiro ser instrudo com o relatrio mensal de medio apresentado pelo importador, acompanhado dos comprovantes da quantidade de gs importado. Esta Instruo Normativa entra em vigor na data da sua publicao. Ficam formalmente revogadas, sem interrupo de sua fora normativa, as Instrues Normativas SRF n 71, de 17 de junho de 1999, e n 103, de 20 de agosto de 1999. Alteraes anotadas nas normas afetadas. Everardo Maciel

Art. 6

Art. 7 Art. 8

Instruo Normativa SRF n 175, de 17 de julho de 2002 Publicada em 18 de julho de 2002. Alterada pela Instruo Normativa RFB n 855, de 8 de julho de 2008. Dispe sobre a descarga direta e o despacho aduaneiro de importao de mercadoria transportada a granel. O Secretrio da Receita Federal, no uso da atribuio que lhe confere o inciso III do artigo 209 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF n 259, de 24 de agosto de 2001 e tendo em vista o disposto nos artigos 452 e 453, inciso I, do Regulamento Aduaneiro aprovado pelo Decreto n 91.030, de 5 de maro de 1985, resolve: Art. 1 A descarga direta e o despacho aduaneiro de mercadoria importada a granel, em portos e pontos de fronteira alfandegados, sero processados de acordo com os procedimentos estabelecidos nesta Instruo Normativa. A mercadoria importada a granel poder ser descarregada do veculo procedente do exterior diretamente para tanques, silos ou depsitos de armazenamento, ou para outros veculos, sob controle aduaneiro. A descarga direta para armazenamento em recinto no alfandegado exigir autorizao do titular da unidade local da Secretaria da Receita Federal (SRF) com jurisdio sobre o local alfandegado em que ocorra a operao de descarga e, no caso de mercadoria sujeita a controle de outros rgos, tambm a anuncia da autoridade competente. Na hiptese de existncia, no porto alfandegado de descarga, de recintos alfandegados para armazenagem do correspondente tipo de carga a granel, a solicitao para descarga direta em recinto no alfandegado dever estar acompanhada de manifestao dos respectivos permissionrios ou concessionrios, atestando a incapacidade de recepo da mercadoria.

Art. 2

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Autorizada a descarga direta e formalizada a entrada do veculo transportador o responsvel pelo local alfandegado de descarga dever informar, no Sistema Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex), a presena da carga, nos termos do artigo 1 da Instruo Normativa n 138, de 23 de novembro de 1998. O despacho aduaneiro de mercadoria a granel, objeto de descarga direta realizada nos termos do artigo 2, ser processado com base em declarao de importao, na modalidade antecipado, nos termos do inciso I do artigo 11 da Instruo Normativa n 69, de 10 de dezembro de 1996, instruda, quando for o caso, com a solicitao de designao de perito para emisso de laudo ou certificado de medio da quantidade descarregada. O desembarao aduaneiro ser procedido de acordo com a quantidade de mercadoria manifestada, vista do conhecimento de carga e demais documentos exigveis no despacho aduaneiro. No caso de apresentao incompleta dos documentos exigidos, a mercadoria somente poder ser desembaraada e entregue ao importador mediante a formalizao de Termo de Responsabilidade. Na hiptese do pargrafo anterior, os documentos devero ser apresentados no prazo de dez dias, contado da data da assinatura do Termo de Responsabilidade. Tratando-se de importao de petrleo e seus derivados, e de gs natural e seus derivados, o prazo referido no 2 ser de at cinqenta dias Alterado pela RFB n 855, de 8 de julho de 2008. O disposto no artigo 44 da Instruo Normativa n 69, de 1996, no se aplica ao despacho processado nos termos do 1 deste artigo. Para as importaes referidas no 3, as indicaes do lugar de destino e do preo do frete devem ser efetuadas pelo transportador no conhecimento de transporte eletrnico (CE) informado RFB, por meio do Siscomex-Carga, em caso de ausncia dessas informaes na via original do conhecimento de transporte. Includo pela RFB n 855, de 8 de julho de 2008. A mensurao da quantidade de mercadoria descarregada ser conduzida pela fiscalizao aduaneira por meio de, que poder recorrer aos servios prestados por peritos ou entidades privadas, especializados, regularmente credenciados pelas unidades locais da RFB, observados os critrios estabelecidos na norma especfica que dispe sobre a prestao de servio de percia para identificao e quantificao de mercadoria importada ou a exportar: Alterado pela RFB n 855, de 8 de julho de 2008. I empresa certificadora designada pelo importador e credenciada junto a Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB; Includo pela RFB n 855, de 8 de julho de 2008. equipamentos automatizados de medio de nvel (tipo radar), que forneam as medies relativas aos volumes de mercadorias armazenadas em cada tanque, ou;34

Art. 3

Art. 4

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Art. 5

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Includo pela RFB n 855, de 8 de julho de 2008. III perito designado pela RFB, no caso de impossibilidade dos dois primeiros, por perito designado pela RFB. Includo pela RFB n 855, de 8 de julho de 2008.

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O titular chefe da unidade local da RFB pode dispensar a designao de entidade ou perito, desde que seja possvel efetuar a mensurao por meio de equipamentos automatizados de medio, eventualmente disponveis. Includo pela RFB n 855, de 8 de julho de 2008. Para fins de controle aduaneiro, na importao de petrleo e seus derivados, e de gs natural e seus derivados, nos estados lquido e gasoso, considera-se apenas a quantidade lquida desses produtos, deduzindo-se gua e sedimentos, proporcionalmente, da quantidade descarregada. Includo pela RFB n 855, de 8 de julho de 2008. Na importao de gs natural liqefeito, a diferena entre a quantidade manifestada e a quantidade efetivamente descarregada no pas de destino, descontada a quantidade remanescente a bordo, ser imputada ao consumo no transporte e na manuteno da criogenia da embarcao. Includo pela RFB n 855, de 8 de julho de 2008. O valor da diferena a que se refere o 3: Includo pela RFB n 855, de 8 de julho de 2008. I no ser acrescido ao valor aduaneiro, quando a importao for realizada com responsabilidade contratual, para o vendedor, de entrega do gs natural liqefeito no porto de destino, tendo em vista desde que a parcela consumida no transporte e na manuteno da criogenia da embarcao estar esteja includa no preo do produto. Includo pela RFB n 855, de 8 de julho de 2008. ser acrescido ao valor aduaneiro, quando a importao for realizada com responsabilidade contratual, para o vendedor, de entrega do gs natural liqefeito no porto de origem, tendo em vista desde que a parcela consumida no transporte e na manuteno da criogenia da embarcao no estar esteja includa no preo do produto. Includo pela RFB n 855, de 8 de julho de 2008.

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II

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A quantificao do gs natural liqefeito ser expressa em unidade energtica, medida em milhes de unidades trmicas britnicas (MMBTU). Includo pela RFB n 855, de 8 de julho de 2008. A coleta de amostras para anlise laboratorial para perfeita identificao da mercadoria importada, quando julgada necessria, ser realizada pela fiscalizao aduaneira ou sob seu acompanhamento. Fica dispensada a retificao da declarao de importao na hiptese de falta de mercadoria descarregada, relativamente quantidade manifestada. O titular disposto neste artigo no se aplica quando: Alterado pela RFB n 855, de 8 de julho de 2008.35

Art. 6

Art. 7 1

Despacho Aduaneiro de Importao

I

a retificao for decorrente de falta superior a cinco por cento em relao ao peso manifestado ou envolver alterao do valor cambial contratado; ou houver interesse justificado do importador em proceder a retificao.

II 2

Para efeitos de aplicao do disposto no caput deste artigo, bem como das sanes aplicveis pela diferena apurada, ser levada em considerao a excluso de gua e sedimentos, mencionada no 2 do artigo 5. Includo pela RFB n 855, de 8 de julho de 2008. Na hiptese de retificao da declarao de importao o importador dever apresentar a respectiva solicitao unidade local da SRF responsvel pelo despacho aduaneiro, instruda com os documentos justificativos e, quando f