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COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

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Page 2: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

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Coletânea de Legislação Distrital

Relacionada à PMDF

________________________________________________________

Organização

Assessoria de Análise Técnico-Jurídica/GCG

1 ª Edição

Atualizada

Brasília-DF 2016

Page 3: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

MARCOS ANTÔNIO NUNES DE OLIVEIRA - CEL QOPM Comandante-Geral da PMDF ALEXANDRE LIMA FERRO – CEL QOPM Chefe do Gabinete do Comandante-Geral GILVÂNI SOUZA COSTA PINTO– TC QOPM Chefe da ATJ/GCG

COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO

DISTRITAL RELACIONADA À

PMDF

2016

Page 4: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

.

..

ÍNDICE CRONOLÓGICO GERAL

LEIS DISTRITAIS

LEI N° 807, DE 14 DE DEZEMBRO DE 1994 ..................... 5 LEI Nº 1.303, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1996 .................. 5 LEI Nº 1.481, DE 18 DE JUNHO DE 1997 ......................... 5 LEI Nº 1.654, DE 16 DE SETEMBRO DE 1997 .................. 7 LEI N° 1.777, DE 17 DE NOVEMBRO DE 1.997. ............... 7 LEI Nº 1.841, DE 06 DE JANEIRO DE 1998....................... 7 LEI Nº 1.899, DE 02 DE MARÇO DE 1998 ........................ 8 LEI Nº 1.936, DE 05 DE MAIO DE 1998 ........................... 8 LEI Nº 2.291, DE 21 DE JANEIRO DE 1999....................... 8 LEI Nº 2.542, DE 18 DE ABRIL DE 2000 ........................... 9 LEI Nº 2.586, DE 05 DE SETEMBRO DE 2000 .................. 9 LEI N° 2.834, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2001 .................... 9 LEI Nº 3.075, DE 24 DE SETEMBRO DE 2002 .................. 9 LEI Nº 3.481, DE 09 DE NOVEMBRO DE 2004 ............... 10 LEI Nº 3.540, DE 11 DE JANEIRO DE 2005..................... 11 LEI Nº 3.777, DE 27 DE JANEIRO DE 2006..................... 11 LEI Nº 3.946, DE 12 DE JANEIRO DE 2007..................... 12 LEI Nº 4.077, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007 ................ 12 LEI N° 4.087, DE 28 DE JANEIRO DE 2008 ..................... 13 LEI Nº 4.584, DE 08 DE JULHO DE 2011 ........................ 14

DECRETOS DISTRITAIS

DECRETO N° 3.014 DE 03 DE OUTUBRO DE 1975 ......... 16 DECRETO Nº 5.443, DE 09 NOV 80 ............................... 16 DECRETO N. 5904 – DE 24 DE FEVEREIRO DE 1906 ...... 17 DECRETO Nº 6.792, DE 04 DE JUNHO DE 1982 ............ 18 DECRETO N°7.456 DE 29 DE MARÇO DE 1983 ............. 19 DECRETO Nº 8.019, DE 5 DE JUNHO DE 1984 .............. 25 DECRETO Nº 10.260 - DE 8 DE ABRIL DE 1987 ............. 25 DECRETO Nº. 16.109, DE 1°. DE DEZEMBRO DE 1994 .. 28 DECRETO Nº 21.427, DE 9 DE AGOSTO DE 2000 .......... 37 DECRETO Nº 23.317, DE 25 DE OUTUBRO DE 2002 ..... 37 DECRETO Nº 23.391, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2002 .. 38 DECRETO N ° 24.016, DE 04 DE SETEMBRO DE 2003 ... 39 DECRETO N° 24.017, DE 04 DE SETEMBRO DE 2003 .... 39 DECRETO Nº 24.160 DE 17 DE OUTUBRO DE 2003 ...... 40 DECRETO Nº 24.161, DE 17 DE OUTUBRO DE 2003 ..... 41 DECRETO Nº 24.456, DE 12 DE MARÇO DE 2004 ......... 42 DECRETO Nº 24.533, DE 14 DE ABRIL DE 2004. ............ 45 DECRETO Nº 24.573, DE 06 DE MAIO DE 2004............. 45 DECRETO Nº 24.613, DE 25 DE MAIO DE 2004............. 47 DECRETO Nº 24.619, DE 26 DE MAIO DE 2004............. 48 DECRETO N° 24.750, DE 08 DE JULHO DE 2004. ........... 48 DECRETO Nº 25.211, DE 07 DE OUTUBRO DE 2004. .... 49 DECRETO Nº 25.212, DE 07 DE OUTUBRO DE 2004. .... 49 DECRETO Nº 25.507, DE 14 DE JANEIRO DE 2005 ........ 50 DECRETO N º 25.592, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2005 ... 55 DECRETO N º 26.292, DE 18 DE OUTUBRO DE 2005. ... 56 DECRETO Nº 26.327, DE 27 DE OUTUBRO DE 2005 ..... 57 DECRETO Nº 26.549, DE 20 DE JANEIRO DE 2006 ........ 57 DECRETO Nº 26.593, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006 .... 57 DECRETO Nº 26.604, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006 .... 58 DECRETO Nº 26.785, DE 09 DE MAIO DE 2006............. 58 DECRETO Nº 26.876, DE 02 DE JUNHO DE 2006 .......... 59 DECRETO Nº 28.391, DE 26 DE OUTUBRO DE 2007. .... 63

DECRETO Nº 28.474, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2007 ... 64 DECRETO Nº 29.564, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008 ..... 64 DECRETO Nº 29.946, DE 14 DE JANEIRO DE 2009 ......... 64 DECRETO Nº 29.952, DE 19 DE JANEIRO DE 2009 ......... 65 DECRETO Nº 31.199, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009. ... 66 DECRETO Nº 31.617, DE 28 DE ABRIL DE 2010. ............ 66 DECRETO Nº 31.645, DE 06 DE MAIO DE 2010. ............ 66 DECRETO Nº 31.646, DE 06 DE MAIO DE 2010 ............. 67 DECRETO 31.793 DE 11 DE JUNHO DE 2010 ................. 72 DECRETO Nº 32.178, DE 03 DE SETEMBRO DE 2010. .... 91 DECRETO Nº 32.539, DE 02 DE DEZEMBRO DE 2010. ... 91 DECRETO Nº 32.709, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010. ... 94 DECRETO Nº 32.783, DE 1º DE MARÇO DE 2011. ......... 94 DECRETO N° 32.810, DE 23 DE MARÇO DE 2011. ......... 98 DECRETO Nº 32.865, DE 15 DE ABRIL DE 2011 ............. 99 DECRETO N° 32.956, DE 1º DE JUNHO DE 2011. ........... 99 DECRETO Nº 33.244, DE 05 DE OUTUBRO DE 2011. ..... 99 DECRETO Nº 33.431, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2011 .. 100 DECRETO Nº 33.575, DE 13 DE MARÇO DE 2012. ....... 104 DECRETO N° 33.752, DE 03 DE JULHO DE 2012. ......... 104 DECRETO Nº 34.128, DE 30 DE JANEIRO DE 2013. ...... 105 DECRETO Nº 34.392, DE 23 DE MAIO DE 2013. .......... 175 DECRETO Nº 34.443, DE 12 DE JUNHO DE 2013. ........ 175 DECRETO Nº 34.483, DE 25 DE JUNHO DE 2013. ........ 175 DECRETO Nº 35.486, DE 30 DE MAIO DE 2014. .......... 175 DECRETO Nº 35.851, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014. .. 179 DECRETO Nº 36.072, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014. 179 DECRETO Nº 36.463, DE 23 DE ABRIL DE 2015 ........... 180 DECRETO Nº 36.495, DE 13 DE MAIO DE 2015. .......... 180 DECRETO Nº 36.524, DE 29 DE MAIO DE 2015. .......... 182 DECRETO Nº 36.619, DE 21 DE JULHO DE 2015. ......... 182 DECRETO Nº 36.620, DE 21 DE JULHO DE 2015. ......... 184 DECRETO Nº 36.621, DE 21 DE JULHO DE 2015. ......... 187 DECRETO Nº 37.215, DE 29 DE MARÇO DE 2016. ....... 187 DECRETO Nº 37.321, DE 06 DE MAIO DE 2016. .......... 189

Page 5: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

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5

LEIS DISTRITAIS

LEI N° 807, DE 14 DE DEZEMBRO DE 1994

Concede aos Comandantes-Gerais e Chefes do Estado-Maior-

Geral da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do

Distrito Federal, a gratificação prevista no artigo 3°, da Lei n°

213, de 23 de dezembro de 1991.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO

SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO

FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

LEI:

Art. 1° Aplica-se aos servidores militares ocupantes dos cargos

de Comandantes-Gerais e Chefes do Estado Maior da Polícia

Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, o

disposto no artigo 3°, da Lei n° 213, de 23 de dezembro de

1991.

Parágrafo único - Os cargos de que trata este artigo são

considerados de natureza especial, equivalentes,

respectivamente, aos cargos de Chefe da Casa Militar e Chefe

da Casa Militar Adjunto. (INSERIDO - Lei nº 817, de 22 de

dezembro de 1994)

Art. 2° As despesas decorrentes da execução do previsto na

presente Lei, correrão à conta dos recursos orçamentários

próprios do Distrito Federal.

Art. 3° O disposto nesta Lei somente gerará efeitos financeiros

a partir de sua publicação, vedado o pagamento de qualquer

espécie em caráter retroativo.

Art. 4° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5° Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 14 de dezembro de 1994

106º da República e 35º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

LEI Nº 1.303, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1996

Cria o abono de ponto anual para os servidores públicos do

Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO

SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO

FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

LEI:

Art. 1° Será concedido anualmente abono de ponto aos

servidores públicos da administração direta, autárquica e

fundacional do Distrito Federal.

§ 1° O abono a que se refere este artigo será de cinco dias por

ano.

§ 2º Fará jus ao abono anual, a ser gozado no exercício

subseqüente, o servidor que não tiver tido mais de cinco faltas

injustificadas no período aquisitivo de um ano, contado de 1°

de janeiro a 31 de dezembro.

Art. 2° Para o gozo do abono anual, os dias poderão ser

consecutivos, a requerimento do servidor, excetuados os casos

de imperiosa necessidade do serviço; em especial áreas de

saúde, segurança pública e educação.

Art. 3° Não haverá, em hipótese alguma, acumulação dos dias

a serem abonados para outro exercício.

Art. 4° O número de servidores em gozo simultâneo do abono

de que trata esta Lei não será superior a um quinto da lotação

da respectiva unidade administrativa, órgão, setor ou entidade.

Art. 5° Excepcionalmente, todos os servidores da

administração direta, autárquica e fundacional terão direito ao

abono anual no exercício de 1997, independentemente das

faltas ocorridas no ano de 1996.

Art. 6° Aplica-se o disposto nesta Lei a empregados de

empresas públicas e sociedades de economia mista da

administração pública do Distrito Federal.

Parágrafo Único - Para efeito do disposto neste artigo, as

empresas públicas e sociedades de economia mista do Distrito

Federal procederão aos ajustes necessários por ocasião da

próxima data-base de seus empregados.

Art. 7° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 8° Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 16 de dezembro de 1996

108º da República e 37º de Brasília.

CRISTOVAM BUARQUE

LEI Nº 1.481, DE 18 DE JUNHO DE 1997

Dispõe sobre o Quadro de Oficiais Policiais Militares de

Administração-QOPMA, o Quadro de Oficiais Policiais

Militares Especialistas-QOPME e o Quadro de Oficiais

Policiais Militares Músicos-QOPMM da Polícia Militar do

Distrito Federal e dá outras providências.

FAÇO SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO

DISTRITO FEDERAL APROVOU, O GOVERNADOR DO

DISTRITO FEDERAL, NOS TERMOS DO § 3° DO ART. 74

DA LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL,

SANCIONOU, E EU, PRESIDENTE DA CÂMARA

LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, NA FORMA DO

§ 6° DO MESMO ARTIGO, PROMULGO A SEGUINTE

LEI:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1° O Quadro de Oficiais Policiais Militares de

Administração-QOPMA, o Quadro de Oficiais Policiais

Militares Especialistas-QOPME e o Quadro de Oficiais

Policiais Militares Músicos-QOPMM destinam-se a atender às

necessidades da Polícia Militar do Distrito Federal, nas áreas

respectivas.

Art. 2° O QOPMA será constituído por oficiais dos postos de

coronel, tenente-coronel, major, capitão, primeiro-tenente e

segundo-tenente, nos quantitativos estabelecidos por lei de

fixação de efetivo da Corporação.

Page 6: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

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Parágrafo único. O QOPME e QOPMM serão constituídos por

oficiais dos postos de capitão, primeiro-tenente e segundo-

tenente.

Art. 3° Os integrantes do QOPMA, do QOPME e do QOPMM

exercerão, respectivamente, as funções de caráter

administrativo e especializado nas diversas unidades da Polícia

Militar, além de outras atribuições que, por sua natureza, não

sejam privativas de outros quadros.

Art. 4° Aplicam-se aos oficiais do QOPMA, do QOPME e do

QOPMM os dispositivos da legislação de promoção de oficiais

da Polícia Militar do Distrito Federal.

CAPÍTULO II

DO RECRUTAMENTO E DA SELEÇÃO AO

ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO DE OFICIAIS

Seção I

Do Recrutamento

Art. 5° O concurso de admissão ao Estágio de Adaptação de

Oficiais-EAO far-se-á entre os subtenentes e primeiros-

sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes

para o QOPMA e dos Quadros de Praças das especialidades

correlatas para o QOPME e o QOPMM.

Parágrafo único. Todo subtenente e primeiro-sargento da

Polícia Militar do Distrito Federal não citado nesta Lei,

independentemente da Qualificação Militar-QM, poderá se

inscrever ao concurso de oficial de administração, desde que

satisfaça às exigências nela constantes.

Art. 6° São condições para a inscrição no concurso de

admissão ao Estágio de Adaptação de Oficial-EAO:

I - possuir certificado de conclusão de ensino de segundo grau

ou equivalente, concedido por estabelecimento de ensino

reconhecido pelo Ministério da Educação e do Desporto;

II - ter, até o último dia de inscrição, no máximo 49 anos, 11

meses e 29 dias de idade;

III - ocupar posto de subtenente ou primeiro-sargento;

IV - estar classificado, no mínimo, com comportamento

“bom”;

V - não se encontrar enquadrado nas seguintes situações:

a) estar cumprindo prisão temporária, preventiva ou em

flagrante delito, enquanto esta não tiver sido revogada;

b) estar respondendo perante o Conselho Disciplinar;

c) estar em gozo de licença para tratar de interesse particular;

d) ter sofrido pena restritiva de liberdade por sentença passada

em julgado, durante o período correspondente à pena, mesmo

quando beneficiado por livramento condicional;

e) estar condenado à pena de suspensão do cargo ou de função

prevista no Código Penal Militar, durante o prazo de duração

da pena.

Seção II

Da Seleção

Art. 7° A seleção para o Estágio de Adaptação de Oficiais-

EAO será feita mediante concurso, constituído dos seguintes

exames de caráter eliminatório:

I - de escolaridade;

II - de conhecimentos profissionais;

III - médico, realizado de acordo com as Instruções

Reguladoras das Inspeções de Saúde da Corporação;

IV - de aptidão física, realizado de acordo com as Normas

Reguladoras da Corporação.

§ 1° O conteúdo programático dos exames de escolaridade e de

conhecimentos profissionais de que tratam os incisos I e II

deste artigo constarão de instruções complementares a serem

baixadas pelo Comandante Geral da Corporação.

§ 2° Os resultados obtidos pelos candidatos em cada exame

têm validade somente para a matrícula no EAO subseqüente.

Art. 8° O concurso será realizado até o último mês do ano que

anteceder a realização do estágio.

CAPÍTULO III

DO CURSO DE ADAPTAÇÃO DE OFICIAIS DE

ADMINISTRAÇÃO, ESPECIALISTAS E MÚSICOS

Art. 9° Será matriculado no Estágio de Adaptação de Oficiais

para o quadro a que tenha concorrido, de acordo com o número

de vagas, o candidato aprovado em todos os exames do

concurso, observada a classificação.

Parágrafo único. A classificação a que se refere este artigo será

definida exclusivamente pela ordem decrescente da média final

obtida pelo candidato nos exames de escolaridade e de

conhecimentos profissionais.

Art. 10. Cabe à Diretoria de Ensino apurar a ordem de

classificação para a matrícula no Estágio de Adaptação de

Oficiais-EAO, na forma estabelecida no artigo anterior.

Art. 11. O Estágio de Adaptação de Oficiais-EAO será

realizado pela Academia da Polícia Militar do Distrito Federal

e sua organização e funcionamento serão estabelecidos nas

Normas para o Planejamento e Conduta do Ensino-NPCE.

Art. 12. Os subtenentes e primeiros-sargentos matriculados no

Estágio de Adaptação de Oficiais-EAO serão promovidos

automaticamente, no ato da matrícula, ao posto de segundo-

tenente pelo Governador do Distrito Federal, obedecida a

ordem de classificação no concurso.

§ 1° A classificação no estágio a que se refere o artigo anterior

é requisito básico para as promoções aos postos de primeiro-

tenente e capitão.

§ 2° Os capitães do QOPMA possuidores de curso superior

ficam habilitados a concorrer por antiguidade ao Curso de

Aperfeiçoamento de Oficiais-CAO, requisito para a promoção

aos postos de major do QOPMA, tenente-coronel do QOPMA

e coronel do QOPMA.

Art. 13. A duração do estágio de que trata esta Lei será de dois

semestres letivos.

CAPÍTULO IV

DA INCLUSÃO NO QOPMA,

NO QOPME E NO QOPMM

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Art. 14. Os policiais militares incluídos no Quadro de Oficiais

Policiais Militares de Administração-QOPMA, no Quadro de

Oficiais Policiais Militares Especialistas-QOPME e no Quadro

de Oficiais Policiais Militares Músicos-QOPMM serão

titulares de obrigações, deveres, direitos e prerrogativas

previstas no Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar

do Distrito Federal e nos demais dispositivos legais referentes

ao oficialato.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 15. O efetivo do QOPMA, QOPME e QOPMM, por

postos, será estabelecido pelo Governador do Distrito Federal.

Art. 16. Compete à Diretoria de Ensino elaborar os editais para

os concursos internos e o programa padrão de ensino para o

Estágio de Adaptação de Oficiais-EAO, em função do número

de vagas fixadas anualmente pelo Comandante Geral da

Polícia Militar do Distrito Federal.

Art. 17. Cabem ao Comandante Geral da Polícia Militar do

Distrito Federal a classificação e a distribuição do efetivo do

QOPMA, QOPME e QOPMM.

Art. 18. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 19. Revogam-se as disposições em contrário,

especialmente os Decretos nº 8.207, de 1º de outubro de 1984,

nº 8.252, de 29 de outubro de 1984, nº 9.803, de 14 de outubro

de 1986, nº 16.032, de 3 de novembro de 1994, e nº 16.436, de

20 de abril de 1995.

Brasília, 17 de junho de 1997

LÚCIA CARVALHO

LEI Nº 1.654, DE 16 DE SETEMBRO DE 1997

Estende aos servidores militares do Distrito Federal que

prestem ou tenham prestado serviço à Câmara Legislativa do

Distrito Federal os benefícios das Leis nº 186, de 22 de

novembro de 1991, e nº 213, de 23 de dezembro de 1991.

A Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal

promulga, nos termos do § 6° do art. 74 da Lei Orgânica do

Distrito Federal, a seguinte Lei, oriunda de Projeto vetado pelo

Governador do Distrito Federal e mantido pela Câmara

Legislativa do Distrito Federal:

Art. 1º Aplica-se aos servidores militares do Distrito Federal

que prestem ou tenham prestado serviço à Câmara Legislativa

do Distrito Federal o disposto nos arts. 1º e 4º da Lei nº 186, de

22 de novembro de 1991, que dispõe sobre a gratificação de

representação pelo exercício de função militar no Gabinete

Militar do Governador do Distrito Federal, e no art. 3º da Lei

nº 213, de 23 de dezembro de 1991, que dispõe sobre a

gratificação de representação pelo exercício de função militar

no Gabinete Militar do Governador do Distrito Federal e dá

outras providências.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 16 de setembro de 1997

LÚCIA CARVALHO

LEI N° 1.777, DE 17 DE NOVEMBRO DE 1.997.

Dispõe sobre a concessão de horário especial ao servidor

militar estudante.

Faço saber que a Câmara Legislativa do Distrito Federal

aprovou, o Governador do Distrito Federal, nos termos do § 3°

do art. 74 da Lei Orgânica do Distrito Federal, sancionou, e eu.

Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, na forma

do § 6° do mesmo artigo, promulgo a seguinte Lei:

Art. 1° Será concedido horário especial ao servidor militar

estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o

horário escolar e o da unidade em que esteja lotado, sem

prejuízo do exercício do cargo.

Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, será exigida

a compensação de horário na unidade, respeitada a duração

semanal do trabalho.

Art. 2° O servidor militar comprovará estar regularmente

matriculado em curso de primeiro, segundo ou terceiro grau de

ensino, em escola pública ou particular.

Art. 3° A viabilização do horário especial, no tocante à

compensação prevista no parágrafo único do art. 1°, será

responsabilidade da seção de pessoal da unidade em que

estiver lotado o servidor.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5° Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 17 de novembro de 1997

LÚCIA CARVALHO

LEI Nº 1.841, DE 06 DE JANEIRO DE 1998

Cria o Programa de Incentivo Universitário para Policiais e

Bombeiros Militares do Distrito Federal

Faço saber que a Câmara Legislativa do Distrito Federal

aprovou, o Governador do Distrito Federal, nos termos do § 3º

do art. 74 da Lei Orgânica do Distrito Federal, sancionou, e eu,

Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, na forma

do § 6º do mesmo artigo, promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º Fica criado o Programa de Incentivo Universitário para

Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal, destinado

a financiar os encargos educacionais de policial ou bombeiro

militar matriculado em instituição de ensino superior e inscrito

no programa.

Art. 2º O financiamento, a critério do beneficiário, poderá

variar de trinta a cem por cento do valor da mensalidade, será

pago diretamente à instituição de ensino e concedido mediante

contrato de abertura de crédito que especifique, entre outras, as

seguintes condições:

I – liberação em parcelas mensais, por prazo não superior à

duração média do curso estabelecida pelo Ministério da

Educação e do Desporto;

II – um ano de carência, contado do término ou da interrupção

do curso;

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III – amortização em pagamentos mensais em prazo máximo

equivalente a uma vez e meia o período de utilização do

crédito, a contar do término do prazo de carência.

Art. 3º O Banco de Brasília S.A. será o executor desta Lei,

cabendo-lhe a elaboração do contrato, no qual constarão as

condições de transferência dos recursos e as garantias em caso

de atraso dos repasses.

§ 1º Havendo atrasos superiores a trinta dias nos repasses dos

valores devidos pelo Banco de Brasília S.A., os pagamentos

serão efetuados com correção, nos mesmos índices cobrados

do beneficiário do programa.

§ 2º As instituições de ensino, no caso de atraso dos repasses,

ficam impedidas de:

I – suspender a matrícula do estudante;

II – cobrar mensalidade do estudante, mesmo como

adiantamento.

Art. 4º Os policiais e bombeiros militares beneficiados pelo

Programa de Crédito Educativo, criado pela Lei nº 8.436, de

25 de junho de 1992, não poderão inscrever-se no programa de

que trata esta Lei.

Art. 5º Será concedido horário especial aos policiais e

bombeiros militares matriculados em curso superior, se

comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o de

serviço na Corporação, de forma que não seja inviabilizada a

frequência regular ao curso.

Art. 6º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de

noventa dias.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 06 de janeiro de 1998

LÚCIA CARVALHO

LEI Nº 1.899, DE 02 DE MARÇO DE 1998

Institui os títulos Policial Militar Padrão do Distrito Federal e

Bombeiro Militar Padrão do Distrito Federal.

A VICE-GOVERNADORA DO DISTRITO FEDERAL, NO

EXERCÍCIO DO CARGO DE GOVERNADORA, FAÇO

SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO

FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

LEI:

Art. 1º - Ficam instituídos os títulos Policial Militar Padrão do

Distrito Federal e Bombeiro Militar Padrão do Distrito Federal,

destinados a homenagear o policial e o bombeiro militar que se

tenham destacado por bons serviços prestados à comunidade,

mediante atos que caracterizem dedicação profissional, espírito

de iniciativa, coragem e cidadania.

Art. 2º - Os títulos serão concedidos anualmente pelo

Governador do Distrito Federal, mediante seleção de

indicações feitas por pessoas da comunidade ou por

instituições privadas ou públicas.

Parágrafo único. O Poder Executivo realizará campanha

publicitária para esclarecer a sociedade sobre o certame e

incentivar sua participação.

Art. 3º - A indicação será entregue, por escrito e com a devida

justificação, à comissão julgadora de cada um dos títulos, a ser

nomeada pelo Governador do Distrito Federal, observada a

seguinte composição:

I - um soldado, um cabo, um sargento e um oficial da

respectiva instituição militar a que pertença o indicado;

II - três representantes da sociedade civil.

Art. 4º - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de

trinta dias.

Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 2 de Março de 1998

110º da República e 38º de Brasília

ARLETE SAMPAIO

LEI Nº 1.936, DE 05 DE MAIO DE 1998

Dispõe sobre a lotação de servidores dos quadros da Polícia

Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

Faço saber que a Câmara Legislativa do Distrito Federal

aprovou, o Governador do Distrito Federal, nos termos do § 3°

do art. 74 da Lei Orgânica do Distrito Federal, sancionou, e eu,

Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, na forma

do § 6° do mesmo artigo, promulgo a seguinte Lei:

Art. 1° O servidor público militar pertencente aos quadros da

Policia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito

Federal, quando de sua designação, será lotado na unidade

orgânica da respectiva corporação mais próxima de sua

residência.

Art. 2° As corporações militares terão prazo de noventa dias

para promover as redistribuições necessárias ao cumprimento

desta Lei.

Art. 3° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 14 de maio de 1998

LÚCIA CARVALHO

LEI Nº 2.291, DE 21 DE JANEIRO DE 1999

Dispõe sobre a distribuição dos efetivos das Polícias Militar e

Civil do Distrito Federal e Corpo de Bombeiros Militar do

Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO

SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO

FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

LEI:

Art. 1° - Os efetivos da Polícia Militar, da Polícia Civil e do

Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal serão

distribuídos proporcionalmente ao número de habitantes de

cada Região Administrativa do Distrito Federal, guardadas a

natureza e as peculiaridades das atividades desenvolvidas em

cada órgão.

Parágrafo único. As disposições do caput não se aplicam às

unidades especializadas integrantes dos órgãos mencionados.

Page 9: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

9

Art. 2° - As unidades especializadas referidas no parágrafo

único do art. 1º desenvolverão suas ações, prioritariamente,

naqueles locais em que se verifique maior índice de

criminalidade.

Art. 3° - O atendimento ao disposto nos artigos anteriores será

efetivado gradativamente no período máximo de quatro anos

após a publicação da presente Lei.

Art. 4° - Esta Lei será regulamentada no prazo de cento e

oitenta dias.

Art. 5° - Esta Lei entra em vigor no prazo de trinta dias.

Art. 6° - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 21 de janeiro de 1999

111º da República e 39º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

LEI Nº 2.542, DE 18 DE ABRIL DE 2000

Institui o Programa de Incentivo Profissional Superior para os

servidores da área de segurança pública.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO

SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO

FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

LEI:

Art. 1° - Fica criado o Programa de Incentivo Profissional

Superior para os servidores da Polícia Militar, do Corpo de

Bombeiros Militar e da Polícia Civil do Distrito Federal.

Art. 2° - O Programa de Incentivo Profissional Superior

consiste na criação de:

I - crédito escolar para financiar o terceiro grau de servidores

da área de segurança pública;

II - programas de especialização para servidores portadores de

cursos de terceiro grau.

Art. 3° - VETADO

Art. 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5° - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 18 de abril de 2000

112º da República e 40º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

LEI Nº 2.586, DE 05 DE SETEMBRO DE 2000 (REGULAMENTADO - Decreto n° 21.602, de 6 de outubro de 2000)

Institui a gratificação pelo serviço de guarda realizado por

policiais militares na Residência Oficial do Governador e no

Palácio do Buriti. Revoga as disposições do art. 2°, § 4°, da

Lei n° 2.346, de 12 de abril de 1999.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO

SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO

FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

LEI:

Art. 1° - Fica instituída a gratificação pelo serviço de guarda

ostensiva fardada realizado por policiais militares da Polícia

Militar do Distrito Federal na Residência Oficial de Águas

Claras - ROAC e no Palácio do Buriti.

Art. 2° - A gratificação de que trata o artigo anterior

corresponde ao valor de um soldo e meio da graduação do

policial militar que esteja exercendo suas funções na guarda da

ROAC e no Palácio do Buriti. (VIDE - Lei nº 2.672, de 11 de

janeiro de 2001) (VIDE - Lei nº 2.885, de 09 de janeiro de

2002)

Art. 3° - A concessão da gratificação a que se refere esta Lei

não importa em requisição do beneficiário para a Casa Militar

do Gabinete do Governador e será paga proporcionalmente ao

período em que o servidor tenha desempenhado suas funções

na guarda.

Art. 4° - A gratificação instituída por esta Lei não se incorpora

aos vencimentos ou proventos.

Art. 5° - A gratificação será paga pela Secretaria de Governo,

dentro de sua dotação orçamentária para pessoal, mediante

comprovação de exercício de atividade emitida pelo comando

da corporação, via Casa Militar.

Art. 6° - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo

de trinta dias.

Art. 7° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 8° - Revogam-se as disposições em contrário,

especialmente o art. 2°, § 4°, da Lei n° 2.346, de 12 de abril de

1999.

Brasília, 5 de setembro de 2000

112º da República e 41º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

LEI N° 2.834, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2001 (VIDE - Decreto nº 25.553 de 27 de janeiro de 2005)

Recepciona a Lei Federal n° 9.784, de 29 de janeiro de 1999.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO

SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO

FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

LEI:

Art. 1° Aplicam-se aos atos e processos administrativos no

âmbito da Administração direta e indireta do Distrito Federal,

no que couber, as disposições da Lei Federal n° 9.784, de 29

de janeiro de 1999

Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3° Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 7 de dezembro de 2001

114º da República e 42º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

LEI Nº 3.075, DE 24 DE SETEMBRO DE 2002

Dispõe sobre a desobrigatoriedade das Polícias Civil e Militar,

do Corpo de Bombeiros Militar, dos Departamentos de

Fiscalização e Operação de Trânsito e das ambulâncias,

de apresentarem relatório de multas.

Page 10: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

10

O Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal

promulga, nos termos do § 6° do art. 74 da Lei Orgânica do

Distrito Federal, a seguinte Lei, oriunda de Projeto vetado pelo

Governador do Distrito Federal e mantido pela Câmara

Legislativa do Distrito Federal:

Art. 1° Ficam desobrigados de apresentarem relatórios

referentes a multas aplicadas pelo DETRAN-DF -

Departamento de Trânsito do Distrito Federal e pelo DER-DF -

Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal, as

Polícias Militar e Civil, o Corpo de Bombeiros Militar, os

Departamentos de Fiscalização e Operação de Trânsito e as

ambulâncias do Distrito Federal.

Art. 2° O DETRAN-DF e o DER-DF adotarão providências

para excluir do sistema de processamento de dados, as multas

aplicadas aos veículos dos órgãos mencionados no artigo

antecedente.

Parágrafo único. Para a consecução do objetivo determinado

no caput os órgãos referidos manterão o DETRANDF e o

DER-DF devidamente informados sobre as placas dos veículos

que compõem a frota de cada órgão.

Art. 3° Os serviços prestados pelos órgãos mencionados pelo

art. 1° são considerados de natureza urgente.

Art. 4° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5° Revogam-se às disposições em contrário.

Brasília, 24 de setembro de 2002

114º da República e 43º de Brasília

GIM ARGELLO

LEI N° 3.307, DE 19 DE JANEIRO DE 2004

(VIDE - Decreto nº 25.592 de 23 de fevereiro de 2005)

Dispõe sobre as restrições à comercialização de peças de

uniformes, distintivos ou insígnias da Polícia Civil, Polícia

Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Departamento de

Trânsito do Distrito Federal.

A VICE-GOVERNADORA NO EXERCÍCIO DO CARGO

DE GOVERNADORA DO DISTRITO FEDERAL FAÇO

SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO

FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

LEI:

Art. 1º As pessoas jurídicas que confeccionam, distribuem e

comercializam peças de uniformes, distintivos ou insígnias da

Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e

Departamento de Trânsito, somente poderão ser realizadas por

empresas previamente cadastradas junto à Secretaria de Estado

de Segurança Pública e Defesa Social do Distrito Federal.

§ 1º A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa

Social emitirá certificado de autorização para as empresas de

confecção, distribuição e comercialização das mercadorias de

que trata o caput.

§ 2º O certificado de autorização deverá ficar exposto em lugar

visível no local de confecção, distribuição e comercialização.

Art. 2º O vendedor das mercadorias deverá preencher

formulário de identificação do comprador, na forma

estabelecida pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e

Defesa Social.

Art. 3º O não cumprimento do disposto nesta Lei sujeita o

infrator às seguintes sanções administrativas, a serem aplicadas

pelo Secretário de Estado de Segurança Pública e defesa

Social:

I – apreensão da mercadoria;

II – advertência;

III – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 5.000,00

(cinco mil reais), e;

IV – cassação do certificado de autorização para confecção,

distribuição e comercialização.

§ 1º A advertência será aplicada na ocorrência da primeira

infração.

§ 2º A multa será aplicada no caso de reincidência.

§ 3º A cassação do certificado será aplicada no caso de

infração contumaz.

§ 4º As sanções previstas neste artigo poderão ser aplicadas

cumulativamente.

§ 5º Na aplicação da multa deverá ser levado em consideração

o poder econômico do infrator.

Art. 4º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de

sessenta dias.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 19 de janeiro de 2004

116° da República e 44° de Brasília

MARIA DE LOURDES ABADIA

LEI Nº 3.481, DE 09 DE NOVEMBRO DE 2004

Extingue a incorporação das gratificações de que tratam as

Leis nºs 213, de 23 de dezembro de 1991 e 807, de 14 de

dezembro de 1994 e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO

SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO

FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

LEI:

Art. 1º Fica extinta a incorporação na inatividade da

gratificação de que tratam as Leis nºs 213, de 23 de dezembro

de 1991 e 807, de 14 de dezembro de 1994.

§ 1º Fica assegurado o direito de incorporação da gratificação a

que se referem as citadas leis, integral ou parcial, na

inatividade, aos militares do Distrito Federal que tenham até a

edição da presente Lei cumprido o requisito de tempo de

exercício de cargo, na Governadoria ou na Vice- Governadoria

do Distrito Federal.

§ 2º Para os efeitos do parágrafo anterior, computar-se-ão vinte

e quatro meses como período integral e 1/24 (um vinte e quatro

avos) para cada mês, ao militar que não tenha completado o

tempo integral.

Page 11: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

11

§ 3º O disposto nos dois parágrafos precedentes aplica-se ao

Chefe e ao Chefe-Adjunto da Casa Militar da Governadoria do

Distrito Federal, aos Comandantes-Gerais e aos

Subcomandantes das corporações e ao Chefe e Chefe-Adjunto

da Polícia Civil.§ 4º A incorporação de que tratam os §§ 1º e 2º

não poderá ser cumulativa, quando do exercício de mais de um

cargo ou função, e far-se-á pela gratificação de maior valor

desempenhada ao longo da carreira.

§ 5º Fica assegurado aos militares que se encontram nomeados

nos cargos especificados nas leis que ora são revogadas, o

direito de completarem o requisito de tempo de que tratam os

§§ 1º e 2º, mesmo após a edição da presente Norma.

Art. 2º Os detentores dos cargos de Comandante-Geral da

Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito

Federal e de Subcomandantes-Gerais das Corporações

Militares do Distrito Federal equiparam-se para fins de

remuneração pelo exercício do cargo de natureza especial ao

Chefe da Casa Militar e Chefe Adjunto da Casa Militar,

respectivamente.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário, em especial

as Leis nºs 213, de 23 de dezembro de 1991, 807, de 14 de

dezembro de 1994, e 817, de 22 de dezembro de 1994 e,

também, o art. 17 da Lei nº 3.100, de 24 de dezembro de 2002.

Brasília, 09 de novembro de 2004.

116º da República e 45º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

LEI Nº 3.540, DE 11 DE JANEIRO DE 2005

Altera a Lei nº 3.216, de 5 de novembro de 2003, que “dispõe

sobre a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e

militares de internação coletiva no âmbito do Distrito Federal e

dá outras providências.”

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO

SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO

FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

LEI:

Art. 1º O art. 4º da Lei nº 3.216, de 5 de novembro de 2003,

que “dispõe sobre a prestação de assistência religiosa nas

entidades civis e militares de internação coletiva no âmbito do

Distrito Federal”, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4º O ingresso na assistência religiosa far-se-á por

indicação de entidade religiosa competente, de candidatos que

se enquadrem nas seguintes condições:

I – ser sacerdote, pastor, ministro religioso ordenado ou

voluntário leigo;

II – ter consentimento expresso da igreja ou da denominação a

que pertença;

III – possuir idoneidade moral”.

Art. 2º Os casos omissos e excepcionais a essa legislação serão

analisados pela autoridade que dirige cada entidade civil ou

militar.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário, em especial a

Portaria nº 129, de 8 de setembro de 2004

Brasília, 11 de janeiro de 2005

117° da República e 45° de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

LEI Nº 3.777, DE 27 DE JANEIRO DE 2006

Dispõe sobre a implantação da Patrulha Rural no âmbito do

Distrito Federal e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO

SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO

FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

LEI:

Art. 1º Fica criada, em acordo com o disposto nesta Lei, a

política pública denominada Patrulha Rural, que estabelecerá

mecanismos para a efetivação de um policiamento ostensivo

específico para a zona rural.

Art. 2º O policiamento rural terá como objetivo final a busca

de soluções dos problemas afetos à ordem pública na zona

rural, principalmente em questões de segurança pública.

Parágrafo único. Em suas ações, o Poder Público deverá buscar

o envolvimento e a integração dos representantes da sociedade

com os órgãos públicos que tratam das questões rurais.

Art. 3º Ao Poder Público, a quem compete o desenvolvimento

das ações de segurança pública, cabe:

I – criar, instituir e organizar unidades de patrulhamento rural

que poderão estar vinculadas à Polícia Militar;

II – sistematizar a coleta de informações que proporcionem

condições para melhor direcionamento e emprego operacional

do contingente, tornando as ações mais eficientes e eficazes;

III – desenvolver ações que busquem detectar os anseios e

preocupações da comunidade rural, tanto com relação a

questões sócio-ambientais quanto com relação à criminalidade

comum;

IV – estabelecer a composição mínima das patrulhas rurais,

tanto do ponto de vista humano quanto material, observando

para a designação a existência de perfil compatível com a

atividade;

V – consolidar o policiamento rural como atividade que

contribua para a preservação da ordem pública, por meio de

emprego do contingente da Polícia Militar seja na prevenção

ou na repressão imediata aos delitos praticados na zona rural;

VI – definir responsabilidades pelo provimento de viaturas,

armamento e equipamentos a serem utilizados no

patrulhamento rural.

Art. 4º O policiamento rural deverá ser priorizado junto a áreas

de maior incidência delituosa e junto a lugares para onde são

direcionados produtos decorrentes de furtos ou roubos,

contribuindo para a redução dos índices de violência na área

rural.

Art. 5º O Governo do Distrito Federal, através da Secretaria de

Segurança Pública e Defesa Social, poderá firmar convênios

com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento,

prefeituras comunitárias, sindicatos rurais, associações e outras

Page 12: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

12

instituições representativas da sociedade civil organizada para

viabilização dos meios necessários para o estabelecimento e

funcionamento das patrulhas rurais.

Art. 6º O Poder Executivo expedirá as regulamentações que se

fizerem necessárias à execução desta Lei.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 27 de janeiro de 2006

118º da República e 46º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

LEI Nº 3.946, DE 12 DE JANEIRO DE 2007

Dispõe sobre a criação do Programa Educacional de

Resistência às Drogas (PROERD) e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO

SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO

FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

LEI:

Art. 1º Fica institucionalizado o Programa Educacional de

Resistência às Drogas (PROERD), baseado no Modelo

Internacional D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Education) a

ser desenvolvido na Rede de Ensino Pública e Particular do

Distrito Federal, mediante a realização de ações preventivas e

cooperativas entre a polícia ostensiva, a escola e a família.

Art. 2º O PROERD será executado exclusivamente pela

Polícia Militar do Distrito Federal, de acordo com a matriz

curricular pedagógica nacional específica, constituindo-se em

tema transversal da cidadania, conforme previsto na Lei de

Diretrizes e Bases da Educação.

Art. 3º O PROERD consistirá no desenvolvimento de

atividades de ensino voltadas para a disseminação de noções

de cidadania e a prevenção ao uso indevido de drogas e à

prática de atos de violência entre estudantes na Rede Pública e

Particular de Ensino do Distrito Federal.

Parágrafo único. Quando necessário para o desenvolvimento

das atividades nas escolas, o PROERD também executará

capacitação dos pais dos alunos com a aplicação de um

currículo específico para adultos.

Art. 4º Para execução do Programa, serão destinados recursos

de custeio e investimento para aquisição de material didático,

tais como um conjunto padrão composto por cartilha, camiseta,

boné e certificado de participação, divulgação e

operacionalização da ações.

Art. 5º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão

à conta de dotações orçamentárias consignadas no Orçamento

anual do Distrito Federal, mediante proposta da Secretaria de

Estado de Segurança Pública e Defesa Social.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília,12 de janeiro de 2007

119º da República e 47º de Brasília

JOSÉ ROBERTO ARRUDA

LEI Nº 4.077, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007

Cria o Fundo de Modernização, Manutenção e Reequipamento

da Polícia Militar do Distrito Federal – FUNPM e dá outras

providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO

SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO

FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

LEI:

Art. 1º. Fica criado o Fundo de Modernização, Manutenção e

Reequipamento da Polícia Militar do Distrito Federal –

FUNPM, com a finalidade de prover, em caráter

complementar, recursos financeiros para a Polícia Militar do

Distrito Federal, objetivando sua modernização,

reequipamento, manutenção, a aquisição de bens de consumo e

a execução de serviços.

Art. 2º. Constituem fontes de recursos do FUNPM:

I – doações em espécie, auxílios e subvenções procedentes de

pessoas naturais ou pessoas jurídicas de direito público, interno

ou externo, e de direito privado;

II – dotações consignadas no orçamento do Distrito Federal;

III – produto resultante da alienação de bens materiais de

utilização específica nas atividades de segurança pública no

Distrito Federal;

IV – recursos provenientes de contratos, convênios, acordos,

ajustes e outros instrumentos congêneres relacionados com as

atividades da Polícia Militar do Distrito Federal;

V – recursos transferidos por entidades públicas ou

particulares;

VI – rendimentos de seus depósitos bancários ou aplicações

financeiras;

VII – recursos provenientes da cobrança da Taxa de Segurança

para Eventos e de outras taxas previstas em lei de cuja

cobrança os recursos oriundos sejam destinados à Polícia

Militar do Distrito Federal.

Art. 3º. Compete à Polícia Militar do Distrito Federal gerir os

recursos do FUNPM, incumbindo-lhe:

I – receber as doações de que trata o art. 2º, I, desta Lei;

II – alocar os recursos para o atendimento de demandas

específicas das unidades integrantes da Polícia Militar do

Distrito Federal;

III – executar todos os atos de gestão financeira e orçamentária

do FUNPM;

IV – prestar contas ao Tribunal de Contas do Distrito Federal

anualmente;

V – desempenhar os demais atos necessários ao fiel

cumprimento do disposto nesta Lei.

Art. 4º. Fica criado o Conselho de Administração do FUNPM,

com a seguinte composição:

I – Comandante Geral da Polícia Militar do Distrito Federal;

II – Chefe do Estado Maior;

Page 13: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

13

III – Corregedor da Polícia Militar do Distrito Federal;

IV – Comandante do Policiamento Regional Metropolitano;

V – Comandante do Policiamento Regional Leste;

VI – Comandante do Policiamento Regional Oeste;

VII – um representante da sociedade, indicado, por seus pares,

entre membros dos Conselhos Comunitários de Segurança, na

forma do regimento interno.

§ 1º A presidência do Conselho de Administração do FUNPM

será exercida pelo Comandante Geral da Polícia Militar do

Distrito Federal.

§ 2º O Conselho de Administração do FUNPM estabelecerá o

seu regimento interno.

Art. 5º. O Banco de Brasília S.A. – BRB será o agente

financeiro do FUNPM, responsável por receber os depósitos e

movimentar os respectivos recursos.

Art. 6º. O saldo positivo do FUNPM, apurado em balanço, em

cada exercício financeiro, será transferido para o exercício

seguinte a crédito do mesmo fundo.

Art. 7º. A Polícia Militar do Distrito Federal constituirá

Comissão Permanente de Alienação de Bens, composta por

três militares integrantes dos quadros da instituição, que

ficarão incumbidos de promover, mediante processo

específico, a alienação dos bens de que trata o art. 2º, III, desta

Lei.

Art. 8º. O processo de alienação previsto no art. 7º desta Lei

será instruído com os seguintes documentos:

I – cópia do procedimento policial militar correspondente;

II – laudos de vistoria, referentes ao estado de conservação e às

condições em que se encontra o bem, e de avaliação

econômica, mesmo que indireta, se for o caso, elaborados por

órgãos devidamente habilitados.

§ 1º Não serão alienados os bens que, por sua natureza, possam

pôr em risco a segurança individual ou coletiva das pessoas.

§ 2º Os bens a que se refere o art. 2º, III, desta Lei somente

serão alienados, por deliberação da Comissão Permanente de

Alienação de Bens, se não puderem continuar a ser utilizados

nas atividades de segurança pública.

§ 3º A alienação referida no art. 2º, III, desta Lei será realizada

em leilão público, após ampla divulgação, pelo maior lance.

§ 4º A despesa decorrente do leilão público será deduzida do

valor resultante da alienação.

Art. 9º. As unidades da Polícia Militar do Distrito Federal

promoverão levantamento de todos os bens passíveis de

alienação nos termos desta Lei e encaminharão a respectiva

documentação à Comissão Permanente de Alienação de Bens

dentro do prazo de sessenta dias após sua instalação, para as

providências de sua alçada.

Art. 10. Ficam isentos, para efeito de cobrança da Taxa de

Segurança para Eventos, os seguintes casos:

I – os eventos promovidos pelos órgãos da administração

direta ou indireta do Distrito Federal e da União;

II – as atividades culturais e artísticas, promovidas por pessoa

física ou jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,

comprovadamente de natureza filantrópica;

III – as manifestações, cultos ou comemorações de cunho

religioso;

IV – os eventos de caráter cívico ou militar.

Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 12. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 28 de dezembro de 2007.

120° da República e 48° de Brasília

JOSÉ ROBERTO ARRUDA

LEI N° 4.087, DE 28 DE JANEIRO DE 2008

Institui seguro de vida e de acidentes pessoais para os

integrantes da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de

Bombeiros Militar do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO

SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO

FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

LEI:

Art. 1º Fica instituído Plano de Seguro de Vida e de Acidentes

Pessoais para os integrantes da Polícia Civil, da Polícia Militar

e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

Parágrafo único. O seguro instituído por esta Lei poderá,

mediante as modalidades de licitação previstas no art. 22 da

Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e por discricionariedade

do Chefe do Poder Executivo, ser estendido a outras carreiras

do serviço público distrital.

Art. 2º As apólices do seguro de que trata esta Lei serão

contratadas em grupo, sem ônus para o segurado, com

cobertura para os seguintes eventos:

I – morte acidental;

II – invalidez permanente parcial;

III – invalidez permanente total.

Parágrafo único. Fará jus aos benefícios instituídos por esta

Lei o segurado vitimado no estrito cumprimento do dever ou

em razão da função, ainda que fora do horário de trabalho,

inclusive se nos deslocamentos da residência para o local de

trabalho e vice-versa.

Art. 3º Os valores dos prêmios a serem resgatados são os

estabelecidos no Anexo Único, cabendo ao Poder Executivo

editar os atos necessários à regulamentação desta Lei e as

demais condições de seu resgate. (ALTERADO - LEI Nº 4.177, DE

17 DE JULHO DE 2008)

Parágrafo Único. Os valores constantes do Anexo Único serão

reajustados anualmente e segundo normas estabelecidas pela

Superintendência de Seguros Privados — SUSEP, do

Ministério da Fazenda.

Page 14: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

14

Art. 4º A despesa decorrente da execução desta Lei correrá à

conta do tesouro do Distrito Federal.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 28 de janeiro de 2008

120° da República e 48° de Brasília

JOSÉ ROBERTO ARRUDA

ANEXO ÚNICO Eventos Valores dos prêmios (R$)

Morte Acidental 50.000,00

Invalidez Permanente Total 36.000,00

Invalidez Permanente Parcial

De acordo com o percentual de

redução da funcionalidade do

membro ou órgão atingido no

acidente, apresentado pelo

beneficiário, calculado sobre o

valor do prêmio por morte

acidental

LEI Nº 4.584, DE 08 DE JULHO DE 2011 (Autoria do Projeto: Poder Executivo)

Reestrutura e reajusta as Tabelas de Cargos de Natureza

Especial, de Cargos em Comissão e de Funções Gratificadas

do Poder Executivo do Distrito Federal e dá outras

providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO

SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO

FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

LEI:

Art. 1º As Tabelas de Cargos de Natureza Especial e de Cargos

em Comissão de que trata a Lei nº 1.141, de 10 de julho de

1996, observadas as alterações posteriores, passa a vigorar na

forma dos Anexos I e II desta Lei.

§ 1º Os cargos de Governador, Vice-Governador, Secretário de

Estado e Administrador Regional não integram a Tabela de

Cargos de Natureza Especial e têm seu valor fixado pela

Câmara Legislativa do Distrito Federal.

§ 2º Fica extinta a Gratificação Especial de Atividade de que

trata a Lei nº 3.351, de 9 de junho de 2004.

Art. 2º A Tabela de Cargos em Comissão e de Funções

Gratificadas de que trata a Lei nº 4.036, de 23 de outubro de

2007, observadas as alterações posteriores, passa a vigorar na

forma do Anexo III desta Lei.

Art. 3º A Tabela de Cargos em Comissão de que trata a Lei nº

4.285, de 26 de dezembro de 2008, observadas as alterações

posteriores, passa a vigorar na forma do Anexo IV desta Lei.

Art. 4º A Tabela de Funções Gratificadas de que trata a Lei nº

4.518, de 5 de novembro de 2010, passa a vigorar na forma do

Anexo V desta Lei.

Art. 5º Fica transformada em Vantagem Pessoal

Nominalmente Identificadas – VPNI a parcela de que trata o

art. 4º, parágrafo único, da Lei nº 1.864, de 19 de janeiro de

1998.

Parágrafo único. À vantagem pessoal de que trata este artigo

aplica-se, exclusivamente, o mesmo índice de reajuste do nível

de DF, CNE ou outro símbolo de correspondência

remuneratória de que ela se originou.

Art. 6º O Governo do Distrito Federal realizará reclassificação

dos cargos de natureza especial e cargos em comissão de que

trata o art. 1º, de forma a possibilitar a seleção de pessoal

adequadamente qualificado, com vistas à melhoria da gestão

pública.

Parágrafo único. A reclassificação de que trata o caput ficará

limitada a 2,68% (dois inteiros e sessenta e oito centésimos por

cento) da despesa de pessoal apurada no Relatório de Gestão

Fiscal do primeiro quadrimestre do presente exercício.

Art. 7º Os órgãos do Poder Executivo e a Câmara Legislativa

do Distrito Federal poderão convidar pessoa física domiciliada

fora do Distrito Federal, sem vínculo com o serviço público do

Distrito Federal, para prestar serviços de natureza técnica e

profissional na qualidade de colaborador eventual, com

despesas de deslocamento, de alimentação e de estadia

custeadas pela unidade administrativa interessada.

Parágrafo único. Os órgãos deverão publicar mensalmente

relação contendo nome, tipo de serviço e discriminação das

despesas de que trata este artigo.

Art. 8º O benefício-alimentação de que trata a Lei nº 786, de 7

de novembro de 1994, tem o seu valor alterado para R$ 304,00

(trezentos e quatro reais) a partir de 1º de julho de 2011.

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com

efeitos financeiros a partir de 1º de julho de 2011.

Art. 10. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 08 de julho de 2011.

123º da República e 52º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

ANEXO I (Art. 1º da Lei nº 4.584, de 08 de julho 2011)

Tabela de Cargos de Natureza Especial

SÍMBOLO REPRESENTAÇÃO VENCIMENTO REMUNERAÇÃO

CNE-01 R$ 11.143,23 R$ 2.785,81 R$ 13.929,03

CNE-02 R$ 9.606,23 R$ 2.401,56 R$ 12.007,79

CNE-03 R$ 8.281,23 R$ 2.070,31 R$ 10.351,54

CNE-04 R$ 7.138,99 R$ 1.784,75 R$ 8.923,74

CNE-05 R$ 5.205,08 R$ 1.301,27 R$ 6.506,35

CNE-06 R$ 4.684,66 R$ 1.171,16 R$ 5.855,82

CNE-07 R$ 3.747,73 R$ 936,93 R$ 4.684,66

ANEXO II (Art. 1º da Lei nº 4.584, de 08 de julho 2011)

Tabela de Cargos em Comissão

SÍMBOLO REPRESENTAÇÃO VENCIMENTO REMUNERAÇÃO

DF-17 R$ 3.128,07 R$ 782,02 R$ 3.910,09

DF-16 R$ 2.843,70 R$ 710,93 R$ 3.554,63

DF-15 R$ 2.585,18 R$ 646,30 R$ 3.231,48

DF-14 R$ 2.350,17 R$ 587,54 R$ 2.937,71

DF-13 R$ 2.043,30 R$ 510,83 R$ 2.554,13

DF-12 R$ 1.793,40 R$ 448,35 R$ 2.241,74

DF-11 R$ 1.543,66 R$ 385,92 R$ 1.929,58

Page 15: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

15

DF-10 R$ 1.293,76 R$ 323,44 R$ 1.617,21

DF-09 R$ 1.158,20 R$ 289,55 R$ 1.447,75

DF-08 R$ 1.022,41 R$ 255,60 R$ 1.278,01

DF-07 R$ 886,76 R$ 221,69 R$ 1.108,44

DF-06 R$ 751,19 R$ 187,80 R$ 938,99

DF-05 R$ 672,50 R$ 168,12 R$ 840,62

DF-04 R$ 593,90 R$ 148,47 R$ 742,37

DF-03 R$ 515,39 R$ 128,85 R$ 644,23

DF-02 R$ 464,00 R$ 116,00 R$ 580,00

DF-01 R$ 436,00 R$ 109,00 R$ 545,00

ANEXO III (Art. 2º da Lei nº 4.584, de 08 de julho 2011)

Tabela de Cargos em Comissão e de

Funções Gratificadas das Instituições Educacionais

SÍMBOLO REMUNERAÇÃO

DFI-10 R$ 1.388,69

DFI-08 R$ 1.081,10

DFI-07 R$ 927,56

DFI-06 R$ 774,13

FGI-01 R$ 706,80

FGI-02 R$ 370,50

ANEXO IV (Lei nº 4.584, de 08 de julho 2011)

Tabela de Cargos em Comissão da Agência Reguladora de Águas,

Energia e Saneamento – ADASA

SÍMBOLO REPRESENTAÇÃO VENCIMENTO REMUNERAÇÃO

CGE-01 R$ 8.237,56 R$ 2.059,39 R$ 10.296,96

CGE-02 R$ 7.322,28 R$ 1.830,57 R$ 9.152,85

CGE-03 R$ 6.864,64 R$ 1.716,16 R$ 8.580,80

CGE-04 R$ 4.576,42 R$ 1.144,11 R$ 5.720,53

CA-01 R$ 7.322,28 R$ 1.830,57 R$ 9.152,85

CA-02 R$ 6.864,64 R$ 1.716,16 R$ 8.580,80

CA-03 R$ 2.765,84 R$ 691,46 R$ 3.457,30

CA-04 R$ 1.716,17 R$ 429,04 R$ 2.145,21

ANEXO V (Art. 4º da Lei nº 4.584, de 08 de julho 2011)

Tabela de Funções Gratificadas do

Serviço de Limpeza Urbana – SLU

SÍMBOLO REMUNERAÇÃO

FGL-05 R$ 1.149,76

FGL-04 R$ 863,96

FGL-03 R$ 753,56

FGL-02 R$ 700,22

FGL-01 R$ 643,10

Page 16: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

16

DECRETOS DISTRITAIS

DECRETO N° 3.014 DE 03 DE OUTUBRO DE 1975

Dispõe sobre o afastamento de policiais militares da Policia

Militar do Distrito Federal e de bombeiros militares do Corpo

de Bombeiros do Distrito Federal, para servir em outro órgão

ou entidade da Administração Pública.

O Governador do Distrito Federal, no uso das atribuições que

lhe confere o artigo 20, inciso II da Lei nº 3.751, de 13 de abril

de 1960, e tendo em vista o que consta do processo nº

062.005/74, Decreta:

Art.1º - O afastamento de policiais militares da Polícia Militar

do Distrito Federal e de bombeiros militares do Corpo de

Bombeiros do Distrito Federal, para servir em órgãos do Poder

Executivo, Legislativo e Judiciário, da União, Estados,

Municípios, bem como Autárquias, Empresas Públicas,

Sociedade de Econômia Mista, Fundações instituídas pelo

Poder Público ou Órgãos do Governo do Distrito Federal,

inclusive da Administração Indireta, dependerá de prévia

autorização do Governador.

Art. 2º - O pedido de afastamento a que se refere o artigo

anterior indicará o cargo ou função a ser exercido no órgão

requisitante, bem como a remuneração correspondente.

Parágrafo único – Excetuam-se do disposto neste artigo os

afastamentos para prestar serviços à Presidência da República

ou à Comissão-Geral de Investigações.

Art. 3º - Fica vedado o afastamento de oficiais subalternos,

salvo para prestar serviços; (Revogado pelo Decreto n° 32.810,

de 23 de março de 2011)

I – à Presidência da República ou à Comissão-Geral de

Investigações;

II – no Gabinete do Governador do Distrito Federal;

III – na Secretaria de Segurança Pública.

Art. 4º - Os pedidos de afastamento previsto neste Decreto

serão processados na Secretaria de Segurança Pública,

mediante prévio pronunciamento do Comandante-Geral da

respectiva Corporação.

Art. 5º - O número total de afastamento não poderá exceder a

5% (cinco por cento) do efetivo previsto de oficiais e praças.

Art. 6º - A critério do Governador, o número de afastamento

poderá exceder ao fixado no artigo anterior, quando se tratar de

requisição para prestar serviços: (Alterado pelo Decreto n°

32.810, de 23 de março de 2011)

I – à Presidência da República ou à Comissão-Geral de

Investigações;

II – no Gabinete Militar do Governador do Distrito Federal;

III – na Secretaria de Segurança Pública;

IV – noutros Órgãos do Governo do Distrito Federal, em caso

de segurança.

Art. 7º - Observar-se-á o disposto na Lei nº 5.619, de 03 de

novembro de 1970, quanto à remuneração dos policiais-

militares, e na Lei nº 5.906, de 23 de julho de 1973, quanto à

remuneração dos bombeiros-militares que passarem à

disposição dos órgãos a que se refere o artigo 1º deste decreto. (Alterado pelo Decreto n° 32.810, de 23 de março de 2011)

Art. 8º - A situação do policial-militar ou bombeiro-militar,

quando do seu afastamento na forma do presente Decreto, será

regulada, respectivamente, pelas Leis nº 6.023 e 6.022, ambas

de 03 de janeiro de 1974. (Alterado pelo Decreto n° 32.810, de 23 de

março de 2011)

Art. 9º - O presente Decreto integra o Livro IV, da

Consolidação das Normas de Organização Administrativa do

Distrito Federal, nos termos do artigo 5º, do decreto nº 1.891,

de 21 de setembro de 1971.

Art. 10 – Este Decreto entrará em vigor na data de sua

publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Distrito Federal, 03 de outubro de 1975;

87º da República e 16º de Brasília.

DECRETO Nº 5.443, DE 09 NOV 80

INSTITUI NA PMDF, A MEDALHA

"CRUZ DE SANGUE"

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 20, Inciso II, da

Lei nº 3751 de 13 abr 60, e tendo em vista o disposto no Art

139, § 1º, alínea "b" e § 2º, da Lei nº 6023, de 03 Jan 74,

DECRETA :

Art. 1º - Fica instituída na PMDF, a Medalha "Cruz de

Sangue" destinada a agraciar policiais-militares da Corporação

que tenham sido feridos no desempenho das ações policiais, na

defesa da ordem e da tranqüilidade pública.

Art. 2º - A condecoração será concedida através de decreto do

Governador do Distrito Federal, mediante proposta do

Conselho da Medalha "Cruz de Sangue".

Art. 3º - A medalha será outorgada em solenidade presidida

pelo Governador do Distrito Federal, no dia 10 de julho.

Art. 4º - As indicações serão encaminhadas por um conselho

composto por sete membros:

a. Comandante-geral;

b. Chefe do Estado-maior;

c. Subchefe do Estado-maior;

d. Diretor de Pessoal;

e. Diretor de Apoio Logístico;

f. Diretor de Finanças; e,

g. Diretor da Policlinica.

§ 1º - O conselho será presidido pelo Comandante-geral e

secretariado pelo oficial de menor graduação.

Page 17: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

17

§ 2º - O conselho reunir-se-á, ordinariamente, mediante

convocação do presidente, entre os dias 1º e 30 de julho e,

extraordinariamente, em qualquer época.

Art. 5º - Compete às organizações policial-militares

promoverem indicação, para agraciamento, através de seus

comandantes, chefes ou diretores.

§ 1º - A indicação deverá ter o nome completo do candidato,

posto ou graduação, dados pessoais, informação judicial e

disciplinar e resumo dos atos que a motivaram.

§ 2º - A indicação deverá ser encaminhada ao Secretário do

Conselho, até o dia 31 de maio de cada ano, a fim de ser

submetida à apreciação do Conselho da medalha "CRUZ DE

SANGUE".

§ 3º - Tanto a indicação como a resolução do Conselho,

recusando qualquer proposta para concessão da Medalha, terão

caráter sigiloso, não podendo ser objeto de publicação ou

divulgação.

§ 4º - A relação dos agraciados será, obrigatoriamente,

publicada no Diário Oficial do Distrito Federal, antes da

solenidade de entrega.

Art. 6º - Acompanha, a Medalha "CRUZ DE SANGUE", o

respectivo diploma, que vai assinado pelo Governador do

Distrito Federal e pelo presidente do Conselho.

Art. 7º - Em todas as publicações e nos documentos em

circulação na Corporação, referente ao policial-militar

agraciado com a medalha "CRUZ DE SANGUE", constará

após o posto ou graduação as iniciais CS em letras maiúsculas,

como destaque por ser possuidor de tal condecoração.

Ex: Cap PM,

CS..................................

SD PM,

CS..................................

Art. 8º - O policial-militar poderá ser agraciado "post mortem",

com a medalha "CRUZ DE SANGUE", obedecidas as

prescrições do artigo 5º e seus parágrafos.

Art. 9º - O Conselho, à vista de informações oficiais que

indiquem a ver o agraciado praticado atos incompatíveis com

os sentimento de honra ou dignidade, ou ofendido por qualquer

meio a corporação, poderá , conforme o caso, solicitar ao

Governador do Distrito Federal, a revogação do ato que

concedeu a Medalha "CRUZ DE SANGUE".

Art. 10º - A medalha "CRUZ DE SANGUE", conforme o

desempenho em anexo, apresenta as seguintes características:

A - Cunhada em ouro, com 40mm de diâmetro, sendo

constituída:

1. no anverso, por uma cruz de malta esmaltada em vermelho,

sobreposta numa coroa de louros em ouro, encimada pela cruz

de Brasília esmaltada em branco, contendo ao centro o

distintivo da Polícia Militar, em ouro;

2. no reverso apresenta sobre fundo liso em ouro ao centro a

sigla PMDF no contorno superior o nome da medalha "CRUZ

DE SANGUE" e no inferior a legenda HONRA A QUEM

HONRA, separados por duas estrelas de cinco pontas, tudo em

relevo.

B - A medalha será alçada por uma fita de seda chamalotada

de 40mm de largura por 50mm de altura, na cor azul celeste,

com friso vertical central, dividido em três partes iguais de

05mmm nas cores amarela, vermelha e amarela.

C - Barreta recoberta com a fita da medalha contendo ao centro

uma cruz de malta vazada em ouro.

Art. 11º - Este decreto entrará em vigor na data de sua

Publicação.

DECRETO N. 5904 – DE 24 DE FEVEREIRO DE 1906

Crea uma medalha como recompensa de bons serviços

prestados á ordem, segurança e tranquillidade publicas pelos

officiaes e praças da Força Policial do Districto Federal.

O Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brazil,

querendo recompensar os bons serviços prestados á ordem,

segurança e tranquillidade publicas pelos officiaes e praças da

Força Policial do Districto Federal, resolve mandar cunhar

uma medalha destinada áquelles officiaes e praças que se

tornarem dignos pelo merito, dedicação e lealdade com que

houverem prestado os seus serviços, regulando-se a sua

concessão pelas instrucções que a este acompanham,

assignadas pelo Ministro da Justiça, e Negocios Interiores.

Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1906,

18º da Republica.

FRANCISCO DE PAULA RODRIGUES ALVES.

J. J. Seabra.

Instrucções que acompanham o decreto n. 5904, desta data,

creando uma medalha destinada aos officiaes e praças da Força

Policial do Districto Federal e que regulam a respectiva

concessão,

Art. 1º A medalha ora creada é destinada a recompensar os

bons serviços prestados á segurança, ordem e tranquillidade

publicas pelos officiaes e praças da Força Policial do Districto

Federal.

Art. 2º A medalha terá a fórma e dimensões constantes do

desenho annexo, e será usada pendente do peito esquerdo por

uma fita de gorgorão de seda chamalotada, de 0m ,030 de

largura, de quatro listras iguaes, sendo vermelhas as das

extremidades, amarella e verde as do centro, com passador.

Paragrapho unico. A medalha será de cobre, tendo na fita

passador de ouro, para os que contarem mais de 25 annos de

bons serviços; passador de prata, para os que tiverem mais de

Page 18: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

18

20 annos com os mesmos serviços; e de bronze, para os que

tiverem mais de 15 annos nas mesmas condições; aos que

completarem 30 annos, em identicos casos, será concedido o

uso dos passadores de ouro e prata conjunctamente. Os

passadores de ouro terão gravado ao centro o numero 25, os de

prata o numero 20, e os de bronze o numero 15; não terá

numero o passador de prata quando usado conjunctamente com

o de ouro, nos casos de 30 annos de serviço.

Art. 3º O tempo de serviço, prestado pelos officiaes e praças

no Exercito, Armada e Corpo de Bombeiros desta Capital será

computado para concessão da medalha e passadores, desde que

tenham mais de seis annos de effectividade na Força Policial.

Paragrapho unico. O tempo de campanha será contado pelo

dobro.

Art. 4º Não podem fazer jús á medalha e perdem o direito á

que houverem recebido, sendo prohibidos de usal-a, os que

tenham sido ou forem attingidos por sentença condemnatoria

passada em julgado em qualquer fôro, ainda tenha havido

perdão da pena, ou hajam commettido infracções disciplinares

que mostrem negligencia e desinteresse pelo serviço publico,

ou faltas que affectem a moralidade e a dignidade da

corporação.

Art. 5º Aos officiaes do Exercito que servirem em commissão

e tiverem ao menos seis annos de serviço effectivo na Força

Policial do Districto Federal é extensiva a concessão da

medalha e passador relativo, computado o tempo de serviço

prestado no mesmo Exercito e respeitadas as restricções destas

instrucções.

Art. 6º Para a concessão da medalha e passadores se observará

o seguinte processo:

§ 1º Os officiaes e praças que se julgarem com direito

requererão ao conselho administrativo da Força Policial, o qual

requisitará de quem competir a fé de officio ou certidão de

assentamentos. Verificado o allegado e depois de conveniente

estudo, o conselho, em parecer motivado, dirá si o official ou

praça está ou não no caso de obter a medalha, e passador.

§ 2º Esse parecer, com os documentos, será remettido pelo

commandante da Força Policial ao Ministerio da Justiça, afim

de servir de base para o decreto de concessão da medalha e

passador.

Art. 7º Para obtenção do passador representativo de maior

numero de annos o processo a seguir será o mesmo.

Paragrapho unico. A concessão do passador representativo de

maior tempo de serviço exclue o uso do de menor, o qual

deverá ser restituido, salvo o caso de 30 annos de serviço.

Art. 8º Os officiaes e praças que ao tempo de sua reforma já

possuirem a medalha continuarão a usal-o, com o ultimo

passador que lhes houver sido concedido. O mesmo se dará no

caso de baixa, perdendo-o nas hypotheses do art. 4º.

Art. 9º A medalha, passadores e fita serão fornecidos pelo

Governo, correndo a respectiva despeza, pela caixa de

economias da Força Policial, e estão isentos de qualquer

pagamento.

Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1906.

J. J. Seabra.

DECRETO Nº 6.792, DE 04 DE JUNHO DE 1982

Regula a atribuição de pontos para as Condecorações em uso

na Polícia Militar do distrito Federal, para efeito do que

estabelece o artigo 26 do Regulamento da Lei de promoções

de Oficiais da PMDF.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 20, Inciso II, da Lei nº

3.751, de 13 de abril de 1960 e de conformidade com o artigo

26, parágrafo Único do decreto nº 6.791 de 04 de junho de

1982. D E C R E T A:

Art. 1º - A atribuição de pontos para efeito de Quadro de

Acesso e promoções dos Oficiais da Policia Militar do Distrito

Federal, das diversas condecorações em uso na Corporação,

fica estabelecida conforme disposições dos artigos 2º e 3º do

presente Decreto.

Art. 2º - As condecorações da Policia Militar do Distrito

Federal são:

a) BONS SERVIÇOS, instituída pelo Decreto nº 5.904, de 24

de fevereiro de 1906, modificado pelo Decreto nº 7.901, de 17

de março de 1910.

Medalha de Bronze – 10 anos ............................. 0,10 de ponto

Medalha de Bronze com Passador – 15 anos ...... 0,15 de ponto

Medalha de Prata – 20 anos ................................. 0,20 de ponto

Medalha de Prata com Passador – 25 anos ...........0,25 de ponto

Medalha de Ouro – 30 anos ..................................0,30 de ponto

b) MÉRITO ALVORADA, Instituída pelo Decreto nº 1.435,

de 27 de agosto de 1970 – 0,15 de ponto.

c) MÉRITO BURITI, instituída pelo Decreto nº 1.488, de 28

de outubro de 1970 – 0,15 de ponto.

d) ALFERES JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER,

instituída pelo Decreto nº 5.272, de 06 de junho de 1980 – 0,15

de ponto.

e) DUQUE DE CAXIAS, instituída pelo Decreto nº 29.363, de

19 de março de 1951 – 0,15 de ponto.

f) ORDEM DO MÉRITO BRASÍLIA, instituída pelo Decreto

nº 1.596, de 27 de janeiro de 1971 – 0,20 de ponto.

g) CRUZ DE SANGUE, instituída pelo Decreto nº 5.443, de

09 de setembro de 1980 – 0,30 de ponto.

(Alterado pelo Decreto nº 8.461, de 21 FEV 85, Publicado no

DODF nº 035, de 21 FEV 85 e BCG nº 041, de 04 MAR 85)

Art. 3º - As condecorações nacionais ou Policiais Militares que

premiarem Oficial PM por ferimento em ação será atribuído o

valor de 0,20 de ponto.

Art. 4º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua

publicação, revogando as disposições em contrário.

Distrito Federal, 04 de junho de 1982;

94º da Republica e 23º de Brasília.

(Publicado no DODF nº 105, de 04 JUN 86 – Suplemento)

Page 19: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

19

DECRETO N°7.456 DE 29 DE MARÇO DE 1983

Aprova o Regulamento de Promoções de Praças da Polícia

Militar do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribui coes que lhe confere o artigo 20, inciso II, da Lei n9

3.751, de 13 de abril de 1960, DECRETA:

Art. 1° - Fica aprovado o Regulamento de Promoções de

Praças da Polícia Militar do Distrito Federal, que com este

baixa.

Art. 2° - Este Decreto entrará em vigor na data de sua

publicação» ficando revogadas as disposições em contrário.

Distrito Federal, em 29 de março de 1983.

959 da República e 239 de Brasília.

JOSE ORNELLAS DE SOUZA FILHO

Lauro Mélchiades Riéth

REGULAMENTO

DE PROMOÇÕES DE PRAÇAS

CAPITULO I

Das Generalidades

Art. 1° - Este Regulamento estabelece o sistema e as condições

que regulam as promoções de graduados em serviço ativo da

Polícia Militar do Distrito Federal, de forma seletiva, gradual e

sucessiva.

Art. 2° - A promoção é um ato administrativo e visa a atender,

principalmente, as necessidades das Organizações Policiais-

Militares (OPM) da Policia Militar, pelo preenchimento

seletivo dos claros existentes nas graduações superiores.

Art. 3° - A fim de permitir um acesso gradual e sucessivo, o

planejamento para a carreira dos graduados deverá assegurar

um fluxo regular e equilibrado.

CAPITULO II

Dos Critérios de Promoção

Art. 49 - As promoções serão realizadas pelos critérios de:

I - antiguidade;

II - merecimento;

III - por ato de bravura; e,

IV - "post mortem".

Parágrafo Único - Existindo justa causa, poderá haver

promoção em ressarcimento de preterição.

Art. 5° - Promoção por antiguidade e aquela que se baseia na

precedência hierárquica de um graduado sobre os demais de

igual graduação dentro da mesma Qualificação Particular de

Policial-Militar (QPMP).

Art. 6° - Promoção por merecimento é aquela que se baseia no

conjunto de qualidades e atributos que distinguem o graduado

entre seus pares e que, uma vez qualificados em documento

hábil na Ficha de Promoções, passam a traduzir sua capacidade

para ascender hierarquicamente.

Art. 7° - Promoção por bravura é" aquela que resulta de ato ou

atos não comuns de coragem e audácia que, ultrapassado os

limites normais do cumprimento do dever, representem feitos

indispensáveis ou úteis as operações policiais - militares, pelos

resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles

emanados.

Art. 8° - Promoção "post mortem" é aquela que visa a

expressar o reconhecimento ao graduado falecido no

cumprimento do dever ou em consequência disto, ou a

reconhecer o direito do graduado, a quem cabia promoção não

efetivada por motivo de óbito.

Art. 9° - Promoção em ressarcimento de preterição é aquela

feita após ser reconhecido, ao graduado preterido, o direito a

promoção que lhe caberia.

Parágrafo Único - A promoção de que trata este artigo ser

efetuada segundo os critérios de antiguidade ou de

merecimento, sendo o graduado colocado na escala hierárquica

como se houvesse sido promovido, na época devida, pelo

princípio em que ora é feita a sua promoção.

Art. 10° - As promoções por antiguidade e merecimento serão

efetuadas para preenchimento de vagas e obedecerão as

seguintes proporções:

I - a Cabo PM e a 39 Sargento PM, mediante aprovação em

curso de formação ou concurso, segundo a natureza de cada

quadro;

II - a 29 Sargento PM, uma por merecimento e duas por

antiguidade;

III - a 19 Sargento PM, uma por merecimento e uma por

antiguidade;

IV - a Subtenente PM, duas por merecimento e uma por

antiguidade.

Parágrafo Único - A distribuição das vagas pelos critérios de

promoção resultará da aplicação das proporções deste artigo

sobre o total das vagas existentes nas graduações a que se

referem.

CAPITULO III

Das Condições Básicas

Art. 11° - São condições imprescindíveis para a promoção ã

graduação superior por antiguidade:

I - Praças Combatentes (QPMP-0):

a) Curso de Formação de Cabos PM (CFC) - para aceso à

graduação de Cabos;

b) Curso de Formação de Sargentos PM (CFS) – para acesso à

graduação de 39 e 29 Sargentos;

c) Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS) - para

acesso ã graduação de 19 Sargento; e,

d) Sargenteação - para acesso ã graduação de Subtenente PM.

d. l - entende-se como Sargenteação completa o período

mínimo e ininterrupto de 6 (seis) meses, cumprida pelo 1°

Sargento nas funções de Sargenteação previstas no Q.O. da

Corporação;

Page 20: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

20

d. 2 - os 1°s Sargentos não possuidores de Sargenteação,

deverão requerê-la ao Diretor de Pessoal, até 31 de janeiro de

cada ano; e,

d. 3 - será obedecido o critério de antiguidade hierárquica para

a designação do Sargento, devendo ser movimentado para a

OPM onde cumprira a Sargenteação.

e) Interstício, é o tempo mínimo de permanência em cada

graduação, nas seguintes condições:

- 1° Sargento - 24 (vinte e quatro) meses;

- 2° Sargento - 36 (trinta e seis) meses; e,

- 3° Sargento - 72 (setenta e dois) meses.

f) Serviço arregimentado, e o tempo consecutivo ou não,

passado pelo Sargento, no exercício de funções consideradas

arregimentadas, nas seguintes condições:

- 1° Sargento - 12 (doze) meses;

- 2° Sargento - 24 (vinte e quatro) meses; e,

- 3° Sargento - 48 (quarenta e oito) meses.

f. l - será computado como serviço arregimentado, o tempo

passado:

f. 1.1. - em Unidades Operacionais;

f.1.2 A em Unidades de Apoio, excetuando os graduados

alunos em Estabelecimento Militar de Ensino;

f.1.3 - em funções técnicas de suas especialidades, pelos

graduados especialistas, em qualquer OPM, conforme normas

baixadas pelo Comandante Geral.

g) Aptidão Física, é a capacidade física indispensável ao

Sargento para o exercício das funções que lhe competirem na

nova graduação.

g.l - a aptidão física será verificada previa mente em inspeção

de saúde;

g.2 - a incapacidade física temporária, verificada em inspeção

de saúde, não impede a promoção da praça a graduação

imediata; e,

g.3 - no caso de se verificar a incapacidade física definitiva, ou

de incapacidade temporária por prazo superior a 2 (dois) anos,

a praça passara a inatividade nas condições estabelecidas na

Lei n° 6.023, de 03 de janeiro de 1974.

h) Estar classificado, no mínimo, no comportamento "BOM";

i) Ter sido incluído no Quadro de Acesso (QA) de sua

respectiva qualificação.

II - Praças Especialistas:

O Comandante Geral da Corporação baixará as Normas

Reguladoras de Habilitação, Acesso e Situação das praças

especialistas.

Parágrafo Único - As condições de interstício e de serviço

arregimentado estabelecidas neste artigo, poderão ser

reduzidas até à metade, por ato do Comandante Geral,

mediante proposta do Diretor de Pessoal.

Art. 12° - Na promoção por. merecimento, além de satisfazer

as condições do artigo anterior, o Sargento deve estar

classificado, pela contagem de pontos da Ficha de Promoções,

no total de vagas a preencher por este critério.

Art. 13° - O graduado agregado, quando no desempenho de

cargo policial-militar ou considerado de natureza policial-

militar, concorrerá à promoção por quaisquer dos critérios,

sem prejuízo do número de concorrentes regularmente

estipulado.

Art. 14° - A promoção do concludente do Curso de Formação

de Sargentos (CFS), obedecerá as seguintes condições

mínimas:

1 - o estabelecido, no inciso I, alíneas "g" e "h", do artigo 11,

deste Regulamento; e,

II - ter concluído o Curso com aproveitamento.

Art. 1 5° - 0 graduado que se julgar prejudicado , em

consequência de composição de Quadro de Acesso (QA), em

direito promoção, poderá impetrar recurso ao Comandante

Geral, nos prazos estabelecidos no Estatuto dos Policiais-

Militares.

Art. 16° - 0 graduado será ressarcido da preterição desde que

lhe seja reconhecido o direito ã promoção, quando:

I - tiver solução favorável a recurso interposto;

II - cessar sua situação de desaparecido ou extraviado;

III - for impronunciado ou absolvido em processo a que estiver

respondendo, com sentença passada em julgado;

IV - for declarado isento de culpa por Conselho de Disciplina;

V - tiver sido prejudicado por comprovado erro administrativo.

§ 1°- Para a promoção de que trata este artigo, ficara

dispensada a exigência do inciso I, alínea "i", do artigo 11,

deste Regulamento.

§ 2° - A promoção terá vigência a partir da data em que o

graduado tiver sido preterido.

CAPITULO IV

Do Processamento das Promoções

Art. 17° - As promoções as graduações de Subtenente,

Primeiro e Segundo-Sargentos PM, serão realizadas no âmbito

da Polícia Militar, por ato do Comandante Geral, com base em

proposta da Comissão de Promoção de Praças (CPP), que é o

órgão de processamento dessas promoções.

Art. 18° - Os Soldados PM alunos do CFS, apôs a conclusão

do 1° período do referido curso mediante Ata de encerramento

deste período, serão promovidos S graduação de Cabo PM,

independente da existência de vagas.

Parágrafo Único - Os Cabos PM que concluírem o CFS e

dentro dos limites de vagas existentes, serão promovidos,

consequentemente, ã graduação de 39 Sargento PM.

Page 21: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

21

Art. 19 ° - As promoções as graduações de 39 Sargento PM e a

Cabo PM serão realizadas para preenchimento das vagas

existentes na Corporação, obedecendo a ordem rigorosa de

merecimento intelectual obtida nos respectivos Cursos de

Formação.

Parágrafo Único - Tais promoções serão efetuadas por ato do

Comandante Geral, mediante proposta do Diretor de Pessoal.

Art. 20° - O processamento das promoções terá início no dia

seguinte ao do encerramento das alterações, segundo o

calendário estabelecido no Anexo "C" e obedecera a seguinte

sequencia:

I - fixação de datas-1imites para a remessa da documentação

dos graduados a serem apreciados para posterior ingresso no

Quadro de Acesso (QA);

II - fixação dos limites quantitativos de antiguidade para

ingresso dos graduados nos QAA e QAM;

III - inspeção de saúde;

IV - organização dos Q.A.;

V - publicação dos Q.A. ;

VI - apuração das vagas a preencher pela Diretoria de Pessoal;

VII - organização das propostas para as promoções; e,

VIII – promoções.

Parágrafo Único - Não serão consideradas as alterações

ocorridas com o graduado (curso, requalificação, etc.), após a

data de encerramento da alterações. para as promoções em

processamento, exceto as constantes do artigo 29 deste

Regulamento.

Art. 21° - Serão computadas, para fins de promoção, as vagas

decorrentes de:

I - promoções as graduações imediatas;

II - agregações;

III – passagem à inatividade;

IV - licenciamento do serviço ativo;

V - mudanças de QPMP;

VI - falecimento; e,

VII - aumento de efetivo.

§ 1° - As vagas ocorrerão:

I - na data da publicação do ato de promoção, agregação,

passagem à inatividade, licenciamento do serviço ativo ou

mudança de QPMP, salvo se no próprio ato for estabelecida

outra data;

II - na data de falecimento, constante da Certidão de Óbito;

III - como dispuser a Lei, quando do aumento de efetivo.

§ 2° - O preenchimento de uma vaga acarretará a abertura de

outras nas graduações inferiores, sendo esta sequência

interrompida na graduação em que ocorrer o seu

preenchimento por excedente.

§ 3° - Serão também consideradas as vagas que resultarem de

transferência "ex-officio" para a reserva remunerada, já

prevista até a data da promoção.

§ 4° - As vagas decorrentes de promoção por ressarcimento de

preterição só serão consideradas se o ato que as originou for

publicado antes da data prevista para a apuração das vagas a

serem preenchidas.

§ 5° - Não preenche vaga o graduado que, estando agregado,

venha a ser promovido e continue na mesma situação.

Art. 22° - As promoções por ato de bravura e em ressarcimento

de preterição ocorrerão independentemente de vagas.

Parágrafo Único - Os promovidos de acordo com este artigo,

permanecerão excedentes em suas qualificações, até a abertura

de vagas em suas graduações.

Art. 23° - As promoções previstas no artigo 10, ocorrerão nos

dias 13 de maio e 27 de setembro de cada ano, para as vagas

abertas e computadas, de acordo com o Anexo "C" deste

Regulamento.

§ 1° - As promoções por ato de bravura e "post mortem"

ocorrerão em qualquer data.

§ 2° - As promoções de que tratam os artigos 18 e 19 ocorrerão

ao término do respectivo curso, obedecendo a ordem de

merecimento intelectual.

Art. 24° - A promoção por bravura é efetivada pelo

Governador do Distrito Federal, por proposta encaminhada

através do Comandante Geral:

I - nas operações policiais-militares realizai das na vigilância

de estado de guerra;

II - resultante de ato ou atos não comuns ou excepcionais de

coragem e audácia, que ultrapassando aos limites normais do

cumprimento do dever, representem feitos indispensáveis ou

úteis as operações policiais-militares pelos resultados

alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanados.

§ 1° - O ato de bravura, considerado altamente meritório, i

apurado em investigação sumária procedida pela própria

Comissão de Promoção de Praças.

§ 2° - As promoções por ato de bravura não se aplicam as

exigências para promoções estabelecidas neste Regulamento.

§ 3° - Será proporcionado ao graduado promovido por bravura

a oportunidade de satisfazer as condições exigidas para o

acesso obtido. Não o logrando, no prazo concedido, ser-lhe

facultado continuar no serviço ativo, na graduação que atingiu

até a idade-limite de permanência, quando será transferido para

a inatividade com os benefícios que a Lei lhe assegurar.

§ 4° - No caso de falecimento do graduado, a promoção por ato

de bravura exclui a promoção "post mortem" que resulta ria

das consequências do ato de bravura.

Art. 25° - A promoção "post mortem" à graduação imediata é

devida quando a praça falecer em. uma das seguintes

situações:

Page 22: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

22

I - em operações policiais-militares ou qualquer outra ação de

manutenção da ordem pública;

II - em consequência de ferimento recebido em operações

policiais-militares ou na manutenção da ordem pública, ou de

doença, moléstia ou enfermidade contratada nessas situações,

ou que nelas tenham a sua causa eficiente.

III - em acidente de serviço, definido pelo Governo do Distrito

Federal, ou em consequência de doença, moléstia ou

enfermidade que nele tenham sua causa eficiente;

IV - se, ao falecer, estiver incluída no Quadro de Acesso por

Antiguidade (QAA) ou Merecimento (QAM).

§ 1°- A promoção que resultar de qualquer das situações

estabelecidas nos incisos I, II e III, independerá daquela

prevista no inciso IV deste artigo.

§ 2°- Para efeito de aplicação do inciso IV, após efetivada uma

promoção e enquanto não forem aprovados novos Quadros de

Acesso, devem ser considerados os últimos Quadros

organizados.

§ 3° - Os casos de morte por ferimento, doença, moléstia ou

enfermidade referidas neste artigo, serão comprovados por

Atestado de Origem, Inquérito Sanitário de Origem ou Ficha

de Evacuação, sendo os termos de acidente, baixa ao hospital,

papeletas e tratamentos nas enfermarias e hospitais e os

registros de baixa utilizados como meios subsidiários para

esclarecer a situação.

CAPITULO V

Dos Quadros de Acesso

Art. 26° - Quadros de Acesso são relações nominais de

graduados, organizados por QPMP, em cada graduação, para

as promoções por Antiguidade - QAA e por Merecimento -

QAM, e serão elaborados para cada uma das datas de

promoção previstas no artigo 23, deste Regulamento.

Parágrafo Único - O graduado somente poderá -figurar no QA

de sua QPMP.

Art. 27° - Os QAA e QAM serão organizados,

respectivamente, em número de graduados igual a duas vezes o

número total de vagas na qualificação, recrutados dentre os

mais antigos em cada QPMP,' numerados e relacionados:

I - no QAA - na ordem de precedência hierárquica estabelecida

no Almanaque do Pessoal da Policia Militar – Subtenentes e

Sargentos, última edição atualizada; e,

II - no QAM - na ordem decrescente de pontos apurados na

Ficha de Promoção.

Parágrafo Único - Excetuados os casos de inexistência de

graduados habilitados em quantidade suficiente, os QAA e

QAM, quando ocorrerem menos de 7 (sete) vagas, não poderão

conter número de candidatos ã promoção inferior a:

I - 6 (seis) quando houver l (uma) a 3 (três) vagas; e,

II - 12 (doze) quando houver 4 (quatro) e 6 (seis) vagas.

Art. 28° - Não será incluído em QA o graduado que:

I - deixe de satisfazer as condições estabelecidas no inciso I,

alíneas "b", "c", "d", "e", "f" e "h", do artigo 11, deste

Regulamento;

II - esteja "sub-judice", ou preso, preventivamente, em virtude

de inquérito policial-militar instaurado;

III - venha a atingir, até a data das promoções, a idade-1imite

para permanência no serviço ativo;

IV - esteja respondendo a Conselho de Disciplina;

V - tenha sofrido pena restritiva de liberdade por sentença

passada em julgado, durante o período correspondente à pena,

mesmo quando beneficiado por livramento condicional;

VI - esteja no exercício de função estranha à Polícia Militar,

ressalvado o previsto no § 59,' do artigo 93, da Constituição

Federal;

VII - esteja em gozo de licença para tratamento de interesse

particular (LTIP);

VIII - seja considerado desertor;

IX - tenha sido julgado incapaz definitivamente para o serviço

da Polícia Militar, em inspeção de saúde; e,

X - seja considerado desaparecido ou extraviado.

Art. 29° - Será excluído dos QA o graduado que:

I - tenha sido neles incluído indevidamente;

II – vier a falecer;

III - vier a ser promovido por ato de bravura ou em

ressarcimento de preterição;

IV - passar para a inatividade ou ser licenciado do serviço

ativo; e,

V - venha a incidir em quaisquer das situações do artigo

anterior.

Art. 30° - Será excluído do QAM, já organizado, ou dele não

poderão constar, o graduado que:

I - agregar ou estiver agregado:

a) por motivo de gozo de licença para tratamento de saúde de

pessoa da família, por prazo superior a 6 (seis) meses

contínuos;

b) em virtude de encontrar-se no exercício de cargo público

civil temporário, não eletivo, inclusive na Administração

Indireta; e,

c) por ter passado a disposição de Órgãos do Governo Federal,

Estadual, de Territórios ou do Distrito Federal, para exercer

função de natureza civil.

II - ultrapassar, na graduação, na situação de ã disposição a

Órgãos estranhos à sua Corporação, mesmo que no exercício

de cargo considerado de interesse policial-militar, os seguintes

prazos, contados ininterruptamente ou não:

a) Subtenente e 19 Sargento PM - 4 (quatro)anos;

b) 29 Sargento PM - 3 (três) anos; e,

c) 39 Sargento PM - 2 (dois) anos.

Page 23: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

23

III - houver sido punido, na graduação atual por transgressão

considerada como atentatória ã dignidade e ao pundonor

policial-militar, na forma definida no RDPMDF.

§ 1° - Para poder ser incluído ou reincluído no QAM, o

graduado abrangido pelo disposto neste artigo deve reverter ao

serviço ativo, no âmbito da Corporação ou a ele retornar, pelo

menos 30 (trinta) dias antes da data de promoção.

§ 2° - Os prazos previstos no inciso II deste artigo, serão

contados a partir da vigência deste Regulamento.

Art. 31° - A Comissão de Promoção de Praças organizará os

QAA e QAM, para cada data de promoções, providenciando

para que os limites fixados por QPMP, sejam publicados no

Boletim do Comando Geral, de acordo com o calendário

estabelecido no Anexo "C".

Art. 32° - Para as promoções as graduações de 2° Sargento, 19

Sargento e Subtenente PM, serão organizados QAA e QAM.

Os QAA obedecerão a ordem de antiguidade e os QAM

calcados na Ficha de Promoções, observando-se segundo o

critério, os artigos 11, 28, 29 e 30 deste Regulamento.

Parágrafo Único - Para o estabelecimento da ordem de

antiguidade deverão ser observadas as prescrições do artigo 16,

da Lei n9 6.023, de 03 de janeiro de 1974.

Art. 33° - Os documentos básicos necessários ã" organização

dos QA são as Folhas de Alterações e a Ficha de Promoções.

Art. 34° - 0 Comandante, Chefe ou Diretor de OPM deverá

registrar, obrigatoriamente, do próprio punho, seu conceito

sobre os graduados que lhes são subordinados, em Ficha

própria de Conceito, estabelecida no Anexo "B".

Art. 35° - Os graduados adidos à Diretoria de Pessoal terão

seus conceitos emitidos na Ficha de Conceito de to, pelo

Diretor dessa Diretoria.

Art. 36° - A Ficha de Promoções, destinada ao computo dos

pontos que qualificarão o mérito do graduado, observará os

modelos estabelecidos nos Anexos "A" e "B" e será elaborada

pela Diretoria de Pessoal.

Art. 37° - A Ficha de Promoções será preenchida com dados

colhidos nas Folhas de Alterações e na Ficha de Conceito de

Sargento, os quais receberão valores numéricos, positivos e

negativos, conforme o caso.

§ 1° - Receberão valores numéricos positivos:

I - tempo de efetivo serviço;

II - cursos policiais-militares;

III - condecorações;

IV - elogios; e,

V - conceito moral e profissional.

§ 2° - Receberão valores numéricos negativos:

I - punições disciplinares;

II - condenações por crime militar ou comum; e,

III - falta de aproveitamento em curso policial militar.

Art. 38° - No tempo de efetivo serviço serão considerados:

I - em função policial-militar , desde a data de inclusão na

Corporação até a data de encerramento das alterações,

contando-se 1 (um) ponto por semestre ou fração superior a 90

(noventa) dias; e,

II - na graduação atual , desde a data de promoção ate a data de

encerramento das alterações, contando-se (dois) pontos por

semestre ou fração superior a 90 (noventa) dias.

Art. 39° - Para os cursos policiais-militares , concluídos com

aproveitamento, considerando-se, apenas, o Curso de

Formação de Sargentos ou o Curso de Aperfeiçoamento de

Sargentos e o Curso de Especialização, serão atribuídos os

seguintes valores:

I - 30 e 20 pontos, respectivamente, para as menções "MUITO

BEM" e "BEM" nos Cursos de Formação de Sargentos ou

equivalentes,

II - 50 e 30 pontos, respectivamente, para as menções "MUITO

BEM" e "BEM" nos Cursos de Aperfeiçoamento de Sargentos

ou equivalentes; e,

III - 10 e 15 pontos, respectivamente, para as menções

"MUITO BEM" e "BEM" nos cursos de Especialização e

Extensão ou equivalentes.

§ 1° - Quando o policial-militar possuir mais de um curso será

considerado apenas o de maior menção.

§ 2° - Quando o graduado possuir também Cursos de

Especialização, cujo resultado final tenha sido expresso

como"APTO" ou "INAPTO" para exercer determinadas

funções, devera ser-lhe atribuído, quando considerado

"APTO", o valor 10 (dez) pontos correspondente à menção

"BEM".

Art. 40° - As Condecorações receberão os seguintes valores

numéricos:

I - Cruz de Sangue - 50 pontos;

II - Mérito Policial- 30 pontos;

III - Alferes Joaquim José da Silva Xavier – 20 pontos;

IV - Mérito Alvorada - 15 pontos;

V - Aplicação e Estudo (19 lugar) - 10 pontos; e,

VI - Bons Serviços:

a) 10 anos - 10 pontos;

b) 15 anos - 15 pontos;

c) 20 anos - 20 pontos;

d) 25 anos - 25 pontos;

e) 30 anos - 30 pontos.

Parágrafo Único - Considera-se como condecorados os alunos

de Cursos de Formação e Aperfeiçoamento, classificados em

1° lugar.

Page 24: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

24

Art. 41° - Serão destacados, com atribuição de pontos os

elogios caracterizados pelas seguintes ações:

I - ação de bravura no cumprimento do dever, descrita

inequivocamente em elogios individuais e assim julgada pela

Comissão de Promoção de Praças, se não acarretou promoção

por bravura ou concessão de medalha - 20 pontos; e,

II - ação meritória de caráter excepcional, com risco da própria

vida, descrita em elogio individual e assim julgada pela

Comissão de Promoção de Praças - 15 pontos.

Art. 42° - No conceito moral e profissional serão considerados

e atribuídos os seguintes valores:

I - no comportamento policial-militar, 70, 50 e 30 pontos,

respectivamente, para Excepcional, Ótimo e Bom;

II - nas contribuições de caráter técnico-profissional, 10

pontos, para cada trabalho original, desde que aprovado pelo

Comandante Geral;

III - no conceito do Comandante, Diretor ou Chefe de OPM,

conforme o especificado no inciso III, do artigo 46, deste

Regulamento.

Parágrafo Único - Na Ficha de Promoções, o grau de "conceito

do Comandante", será a média aritmética de todos os graus de

"Conceito Final" da Ficha de Conceito de Sargento, atribuídos

na graduação atual.

Art. 43° - Os valores numéricos negativos serão atribuídos na

seguinte maneira:

I - punições disciplinares: 8 (oito) pontos para cada prisão,

como sargento, enquanto não for cancelada;

II - condenação por crime militar ou comum com sentença

transitada em julgado: 100 (cem) pontos para cada

condenação, como graduado; e,

III - falta de aproveitamento em Curso Policial-Militar,

contando-se: 40 (quarenta) pontos para cada desligamento por

falta de aproveitamento intelectual, por motivo disciplinar ou

por reprovação no Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos

(CAS), ou no Curso de Especialização» como sargento.

§ 1° - Para aplicação do disposto no inciso I do presente artigo,

deverá ser considerada a seguinte equivalência:

duas detenções valem uma prisão e duas repreensões valem

uma detenção.

§ 2° - No cômputo das punições disciplinares para registro de

pontos negativos da Ficha de Promoções, somente será

considerada a que corresponder a um número exato de prisões,

desprezando-se o restante.

Art. 44° - O total de pontos da Ficha de Promoções serão

obtidos subtraindo-se a soma dos pontos negativos da soma

dos positivos.

Art. 45° - A Ficha de Conceito de Sargento conterá dados

indispensáveis ã apreciação dos Sargentos nos aspectos moral,

profissional, intelectual, físico e de conduta civil e será

preenchida de próprio punho pelos Comandantes, Chefes ou

Diretores de OPM.

Parágrafo Único - Os atributos em apreciação receberão os

seguintes valores numéricos:

I - Excelente 80;

II - Muito Bom 60;

III - Bom 40;

IV - Regular 20; e,

V - Insuficiente – 00.

Art. 46° - No preenchimento da Ficha de Conceito de Sargento

deverão ser observadas as seguintes prescrições:

I - o conceito será dado na forma numérica para cada atributo;

II - A Ficha conterá, no mínimo, trinta atributos apreciados,

assinalando-se com "NO" (Não Observado) os demais; e,

III - o conceito final, expresso em valor numérico será igual ã

média aritmética dos atributos, não computáveis os "NO", com

aproximação até milésimo.

Art. 47° - Quando o conceito final for insuficiente, o

Comandante, Chefe ou Diretor de OPM deverá juntar à Ficha,

justificativa fundamentada.

Parágrafo Único - O graduado que obtiver este tipo de

conceito, será licenciado, obedecendo a regulamentação

especifica.

Art. 48° - A Ficha de Conceito de um graduado, movimentado

de uma para outra OPM e tenha menos de noventa dias de

presentação, pronto para o serviço na OPM de destino, será

preenchida na OPM de origem, que providenciará a remessa,

diretamente à CPP.

Art. 49° - O graduado incluído em QA deverá ser

imediatamente submetido a exame de aptidão física.

§ 1° - A data e o resultado do exame deverão ser comunicados

H CPP, devendo ser-lhe remetida a copia da Ata até o dia 05

de abril para a promoção de 13 de maio e até o dia 25 de

agosto para a promoção de 27 de setembro.

§ 2° - Não concorrerá as promoções em processamento,

embora satisfaça a todas as demais condições exigidas, o

graduado cuja data e o resultado do exame, realizado segundo

o disposto neste artigo, não forem comunicados ã CPP até a

data especifica da no parágrafo anterior.

§ 3° - O exame de aptidão física, para promoção terá validade

de 12 (doze) meses.

§ 4° - Compete a Junta Médica da Corporação informar à CPP

sobre a data e o resultado do exame, bem como remeter-lhe a

copia da respectiva Ata.

Art. 50° - O graduado designado para Comissão fora do

Distrito Federal, de duração superior a 30 (trinta) dias, será

submetido, antes da partida, a exame de aptidão física para fins

de promoção.

Art. 51° - 0 graduado promovido indevidamente passará a

situação de Excedente.

Parágrafo Único - O graduado contará antiguidade e recebera o

número que lhe competir na escala hierárquica, quando a vaga

Page 25: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

25

a ser preenchida corresponder ao critério pelo qual deveria ter

sido promovido, desde que satisfaça aos requisitos para a

promoção.

CAPITULO VI

Da Comissão de Promoções de Praças

Art. 52° - A Comissão de Promoção de Praças será constituída

dos seguintes membros:

I - Presidente: Chefe do Estado-Maior;

II - Membro Nato: Diretor de Pessoal; e,

III - Membros: 2 (dois) Oficiais Superiores (designados pelo

Comandante Geral ,anualmente).

§ 1° - A Secretaria será permanente e funcionará na Diretoria

de Pessoal.

§ 2° - As Normas para funcionamento da CPP deverão ser

elaboradas por uma Comissão constituía pelo Chefe do Estado

Maior e mais dois Oficiais e serão submetidas à aprovação do

Comandante Geral dentro de 60 (sessenta) dias contados da

publicação deste Regulamento.

§ 3° - As sessões da CPP, serão secretariadas pelo Diretor de

Pessoal e no seu impedimento pelo Oficial mais moderno.

Art. 53° - Compete ã Diretoria de Pessoal, preparar e

providenciar a publicação, de 2 em 2 anos, do "Almanaque dos

Subtenentes e Sargentos".

CAPITULO VII

Das Disposições Finais e Transitórias

Art. 54° - Os Sargentos que, na data da publicação do presente

Regulamento, já possuíam o interstício previsto no inciso IV

do artigo 12, do Regulamento de Promoção de Praças,

aprovado pela Portaria n9 34-M, de 14 de janeiro de 1958,

continuarão concorrendo aos QA e promoções, uma vez serem

considerados como possuidores das condições previstas no

inciso I, alínea "e", do artigo 11 do presente Regulamento.

Art. 55° - As condições de tempo de serviço arregimentado

estabelecidas na forma do inciso I, alínea "f", do artigo11 deste

Regulamento, não serão exigidas dos atuais Sargentos, senão

depois de decorrido o prazo de 48 (quarenta e oito) meses, a

partir da entrada em vigor deste Regulamento.

Art. 56° - Fica assegurado o direito de ingresso nos QA, os

Sargentos que deles já fizeram parte por terem sido abrangidos

pelas disposições do artigo 29, do Decreto n9 1.675, de 20 de

abril de 1971.

Art. 57° - Aplicam-se as Praças Especialistas, constantes do

inciso II do artigo 11, os dispositivos deste Regulamento, no

que lhes for pertinentes.

Art. 58° - Após a vigência do presente Regulamento, serão a

ele ajustados, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, todos os

dispositivos que com ele tenham concernência.

CAPITULO V

Dos Quadros de Acesso

Art. 45° - A Ficha de Conceito de Sargento conterá dados

indispensáveis ã apreciação dos Sargentos nos aspectos moral,

profissional, intelectual, físico e de conduta civil e será

preenchida de próprio punho pelos Comandantes, Chefes ou

Diretores de OPM.

Parágrafo único - Os atributos em apreciação receberão os

seguintes valores numéricos:

I - Excelente - 80;

II - Muito Bom - 60;

III - Bom -, 40;

IV - Regular - 20; e

V - Insuficiente – 00.

Art. 46° - No preenchimento da Ficha de Conceito de Sargento

deverão ser observadas as seguintes prescrições:

I - o conceito será dado na forma numérica para cada atributo;

II - a Ficha conterá, no mínimo, trinta atributos apreciados,

assinalando-se com "NO" (Não Observado) os demais;

III - o conceito final, expresso em valor numérico será igual à

média aritmética dos atributos, não computáveis os "NO", com

aproximação até milésimo.

Art. 47 ° - Quando o conceito final for insuficiente, o

Comandante. Chefe ou Diretor de OPM deverá juntar à Ficha,

justificativa fundamentada.

Parágrafo único - O graduado que obtiver este tipo de conceito,

será licenciado, obedecendo a regulamentação especifica.

Art. 48° - A Ficha de Conceito de um graduado, movimentado

de uma para outra OPM e que até 30 de janeiro tenha menos de

noventa dias de apresentação, pronto para o serviço na OPM

de destino, será preenchida na OPM de origem, que

providenciará a remessa, diretamente ã CPP.

DECRETO Nº 8.019, DE 5 DE JUNHO DE 1984

Aprova as Instruções Gerais para o funcionamento de

Conselho de Disciplina na Polícia Militar do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 20, inciso II, da Lei nº

3.751, de 13 de abril de 1960, combinado com o artigo 18 da

Lei nº 6.477, de 1º de dezembro de 1977, DECRETA:

Art. 1º - Ficam aprovadas as Instruções Gerais para o

funcionamento de Conselho de Disciplina na Polícia Militar do

Distrito Federal, que com este baixa.

Art. 2º - As alterações que se fizerem necessárias à execução

deste Decreto serão baixadas por ato do Comandante Geral da

Polícia Militar.

Art. 3º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua

publicação, revogadas as disposições em contrário.

Distrito Federal, em 05 de junho de 1984.

JOSÉ ORNELLAS DE SOUZA FILHO

Lauro Melchíades Rieth

DECRETO Nº 10.260 - DE 8 DE ABRIL DE 1987

Aprova o Regulamento para o Corpo de Praças da Polícia

Militar do Distrito Federal

Page 26: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

26

O Governador do Distrito Federal, no uso das atribuições que

lhe confere o artigo 20, inciso II, da Lei nº 3.751, de 13 de

abril de 1960 e, considerando o que consta do Processo nº

054.003.121/86, decreta:

Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento para o Corpo de Praças

da Polícia Militar do Distrito Federal que com este baixa.

Art. 2º - O Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito

Federal, baixará as normas necessárias à execução deste

Decreto.

Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação, revogadas as disposições em contrário.

JOSÉ APARECIDO DE OLIVEIRA

REGULAMENTO PARA O CORPO DE PRAÇAS DA

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL ANEXO AO

DECRETO Nº 10.260, DE 8 DE ABRIL DE 1987

CAPÍTULO I

Constituição e Organização

Art. 1º - O Corpo de Praças da Polícia Militar - CPPM, é

constituído por todas as Praças da ativa da Polícia Militar,

exceto as Praças Especiais.

Art. 2º - O Corpo de Praças da Polícia Militar - CPPM é

constituído dos seguintes Quadros:

I - Quadro de Praças Policiais-Militares combatentes -

QPPMC;

II - Quadro de Praças Policiais-Militares Femininos - QPPMF;

III - Quadro de Praças Policiais-Militares Especialistas -

QPPME;

Art. 3º - Entende-se por Quadro, para efeito deste

Regulamento, o conjunto das Praças que integram cada

especialidade.

§ 1º - Especialidade é a denominação específica não

operacional desempenhada pela Praça.

§ 2º - Os Quadros podem ser divididos em Grupamentos, com

efetivos próprios, nos quais as Praças têm posição hierárquica

definida, e previstas no estatuto dos Policiais-Militares da

Polícia Militar do Distrito Federal.

Art. 4º - O Quadro de Praças Policiais-Militares Especialistas -

QPPME, compõe se das seguintes qualificações Policiais-

Militares:

I - Auxiliar de Saúde;

II - Corneteiro;

III - Manutenção de Armamento;

IV - Manutenção de Motomecanização;

V - Manutenção de Comunicação;

VI - Motorista;

VII - Músico;

Parágrafo único - A qualificação de auxiliar de Saúde será

composta dos seguintes Grupamentos:

I - Enfermeiro;

II - Enfermeiro-Veterinário;

III - Padioleiro;

Art. 5º - A elaboração dos currículos mínimos dos cursos de

formação e estágios de adaptação, bem como dos programas

para os concursos, estágios e exames de suficiência para

ingresso nos Quadros é da competência da Diretoria de Ensino.

CAPÍTULO II

Do Ingresso nos Quadros e nas Especialidades

Art. 6º - O ingresso no Corpo de Praças da Polícia Militar -

CPPM é facultativo a todos os brasileiros, mediante inclusão

ou matrícula, observadas as condições estabelecidas no

Estatuto dos Policiais-Militares da Polícia Militar do Distrito

Federal, em leis e nos regulamentos.

Art. 7º - O ingresso nos diversos Quadros é feito após concurso

público, seguido do competente curso regular de formação de

Soldado, Cabo ou Sargento.

§ 1º - Em razão da qualificação policial-militar poder-se-á

dispensar o curso regular de formação de Soldado, Cabo ou

Sargento, substituindo-o pela apresentação de diploma ou

certificado que comprove possuir o candidato o curso exigido

na respectiva qualificação policial-militar.

§ 2º - O ingresso no Quadro de Praças Policiais-Militares

Especialistas - QPPME e na qualificação Policial-Militar de

Músico, será feito após concurso público, seguido do

competente exame de suficiência musical.

Art. 8º - Os concursos, cursos, estágios e exames de suficiência

para ingresso nos Quadros e nos Grupamentos são os previstos

em instruções próprias.

Art. 9º - O ingresso em cada Quadro e nos Grupamentos é feito

na graduação inicial respectiva.

Parágrafo único - É vedado o ingresso nos Quadros,

Grupamentos ou Especialidades em extinção.

Art. 10 - A posição hierárquica inicial na graduação de

Sargento PM é determinada pelo grau final do Curso de

Formação ou do Concurso Especial, respeitado o previsto no

Estatuto dos Policiais-Militares da Polícia Militar do Distrito

Federal, e na legislação específica.

Parágrafo único - A posição hierárquica inicial na graduação

de Cabo PM é determinada pelo grau do Curso de Formação

ou Concurso Especial, e, ainda, do exame de suficiência

musical, no caso de Músico.

Art. 11 - O ingresso nos Quadros, de que trata este

Regulamento, será efetuado por ato do Comandante-Geral da

Corporação.

Art. 12 - A posição hierárquica do Soldado PM de 1ª Classe se

efetua pela classificação obtida no Curso de Formação de

Soldado PM - CFSd, com a precedência ditada pelo grau final.

Art. 13 - O aproveitamento no Curso de Formação de Soldado

PM - CFSd é básico para a permanência nas fileiras da

Corporação e para a promoção a Soldado PM de 1ª Classe.

CAPÍTULO III

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27

Tempo de Permanência no Serviço Ativo,

Engajamento e Reengajamento

Art. 14 - O tempo de serviço inicial das Praças é de 3 (três)

anos ininterruptos.

Art. 15 - Poderão ser concedidas prorrogações de tempo de

serviço nas condições e prazos estabelecidos neste

Regulamento.

§ 1º - A primeira prorrogação denominada engajamento,

corresponde a um período de 3 (três) anos.

§ 2º - A segunda prorrogação denominada Reengajamento,

corresponde a um período de 4 (quatro) anos, ao término do

qual a Praça passa à condição de estável.

Art. 16 - As prorrogações de tempo de serviço por

Engajamento ou Reengajamento, serão concedidas às Praças,

satisfeitas as seguintes exigências:

I - boa formação moral e cívica;

II - sanidade física e mental, comprovadas em inspeção de

saúde;

III - boa aptidão profissional;

IV - bom espírito militar;

V - bom comportamento militar;

VI - boa conduta civil; e,

VII - aptidão física.

Art. 17 - Os Engajamentos e Reengajamentos serão contados a

partir do dia imediato àquele em que terminar o período de

serviço anterior.

Art. 18 - As prorrogações de tempo de serviço das Praças serão

concedidas pelo Diretor de Pessoal da Corporação.

CAPÍTULO IV

Da Reclassificação

Art. 19 - A Reclassificação das Praças, dentro dos Quadros e

dos Grupamentos, obedecerá as mesmas condições exigidas

para o ingresso.

Parágrafo único - A Reclassificação é definida para a mudança

de Quadro ou Grupamento somente até a graduação de

Terceiro-Sargento.

Art. 20 - A Reclassificação de Especialidade ou de

Grupamento, processar-se-á sem que acarrete modificação na

escala hierárquica correspondente.

Art. 21 - A Reclassificação far-se-á mediante requerimento do

interessado.

Parágrafo único - A Reclassificação depende de aprovação em

exame de suficiência, para a nova Especialidade ou

Grupamento feito no nível correspondente à graduação do

pretendente.

Art. 22 - Em casos excepcionais, decorrentes de impedimento

do exercício da especialidade por motivo de saúde, a Praça

poderá exercer função diversa, desde que compatível com a

mesma, caso em que a avaliação periódica deverá ser feita de

acordo com o desempenho na nova atividade.

CAPÍTULO V

Das Promoções

Art. 23 - As promoções no Corpo de Praças da Polícia Militar -

CPPM serão efetuadas em conformidade com as normas

estabelecidas no Estatuto dos Policiais-Militares da Polícia

Militar do Distrito Federal, Regulamentação de Promoção de

Praças e demais legislações pertinentes.

CAPÍTULO VI

Licenciamento, Exclusão, Reinclusão

Art. 24 - O Licenciamento das Praças das fileiras da

Corporação é de competência do Comandante-Geral.

Art. 25 - A exclusão do Corpo de Praças da Polícia Militar

decorre dos seguintes motivos:

I - transferência para a reserva remunerada;

II - reforma;

III - licenciamento;

IV - deserção;

V - falecimento;

VI - extravio; e,

VII - ao ser declarada Praça Especial.

Art. 26 - É vedada a reinclusão no Corpo de Praças da Polícia

Militar - CPPM, exceto:

I - para dar cumprimento à decisão judicial;

II - nos casos de deserção, extravio e desaparecimento; e,

III - nos casos de convocação compulsória, retorno ao serviço

ativo ou designação para o serviço em caráter transitório

mediante aceitação voluntária.

Art. 27 - As Praças desligadas de Escola, Curso, ou Estágio de

Formação ou Adaptação de Oficiais, serão licenciadas, "ex

officio", da Corporação.

Art. 28 - O Licenciamento, a pedido, poderá ser concedido:

I - às Praças com estabilidade assegurada;

II - às Praças engajadas ou reengajadas, mediante a

indenização do fardamento recebido e não vencido, pelo valor

atualizado e proporcionalmente ao tempo restante de uso,

segundo o tempo de duração previsto na tabela própria.

III - às demais Praças, mediante a indenização das despesas

correspondentes ao curso ou estágio e que não tenham

decorrido os seguintes prazos:

a) 2 (dois) anos, para cursos ou estágios de duração igual ou

superior a 2 (dois) meses e inferior a 6 (seis) meses;

b) 3 (três) anos, para cursos ou estágios de duração igual ou

superior a 6 (seis) meses e igual ou inferior a 18 (dezoito)

meses.

Page 28: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

28

§ 1º As Praças na situação do inciso III, indenizarão também o

fardamento recebido e não vencido, na forma prevista no

inciso II.

§ 2º - Independente da indenização do fardamento prevista

neste artigo, será obrigatório o recolhimento das peças de

fardamento recebidas e não vencidas.

§ 3º - Não ocorrendo o recolhimento na forma do parágrafo

anterior, a indenização da peça do fardamento será feita pelo

seu valor integral.

§ 4º Cabe à Diretoria de Finanças efetuar os cálculos

correspondentes às indenizações previstas neste artigo.

CAPÍTULO VII

Disposições Transitórias e Finais

Art. 29 - As Praças oriundos do Corpo de Praças da Polícia

Militar - CPPM, matriculadas em Escola, Cursos ou Estágios

de Formação de Oficiais não concorrem às promoções nos

Quadros e Grupamentos a que pertencem, conservando,

porém, os vencimentos das Graduações que possuíam.

§ 1º - A Praça enquadrada neste artigo, que vier a fazer jus,

mensalmente, à remuneração inferior ao que vinha recebendo,

terá direito a um complemento igual ao valor da diferença

encontrada.

§ 2º - O complemento de que trata o parágrafo anterior

decrescerá, progressivamente, até a sua completa extinção em

face dos futuros reajustamentos de soldo, promoção ou novas

condições alcançadas.

Art. 30 - As Praças da reserva convocadas compulsoriamente

para o serviço ativo, ou designadas para o serviço ativo em

caráter transitório, serão regidas pelo Estatuto dos Policiais-

Militares da Polícia Militar do Distrito Federal.

Art. 31 - Os casos omissos neste Regulamento, serão

resolvidos pelo Comandante-Geral da Polícia Militar do

Distrito Federal.

DECRETO Nº. 16.109, DE 1°. DE DEZEMBRO DE 1994 DODF DE 02.12.1994

REPUBLICADO NO DODF DE 20.01.1995

Disciplina a administração e o controle dos bens patrimoniais

do Distrito Federal, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o art. 100, inciso X, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, decreta:

Art. 1º Os bens patrimoniais do Distrito Federal serão

administrados e controlados em conformidade com a

legislação pertinente à matéria e o que dispõe este Decreto.

TITULO I

DA ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL

CAPITULO I

DAS INCORPORAÇÕES

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º Os bens adquiridos ou produzidos pelos órgãos da

Administração do Distrito Federal serão incorporados como

integrantes de seu acervo patrimonial, pelo Departamento

Geral de Patrimônio da Subsecretaria de Finanças da

Secretaria de Fazenda e Planejamento.

Parágrafo único. Não serão objeto de incorporação

I - os bens semoventes adquiridos, produzidos com a

finalidade de revenda ou consumo;

II - os bens móveis, adquiridos ou produzidos com o objetivo

de doação ou premiação.

Art. 3º Para efeito do art. 2º, incorporação é o conjunto de atos

que identificam e registram o bem como integrante do acervo

patrimonial do Distrito Federal.

Parágrafo único. São documentos que comprovam a aquisição

da propriedade:

I - Nota Fiscal;

II - título aquisitivo da propriedade imobiliária;

III - Termo de Produção, Nascimento e Captura;

IV - documento de doação;

V - outros documentos comprobatórios da aquisição da

propriedade.

Art. 4º Nenhum bem poderá ser utilizado sem prévia

incorporação.

SEÇÃO II

DA INCORPORAÇÃO DE BENS IMÓVEIS

Art. 5º A incorporação de bens imóveis será feita à vista do

documento comprobatório da aquisição da propriedade.

Art. 6º 0 processo de aquisição de bem imóvel tramitará, para

fins de incorporação, pelo Departamento Geral de Patrimônio.

Art. 7º Em caso de imóvel edificado pelo Distrito Federal, a

incorporação será efetivada após a conclusão final da obra, à

vista dos seguintes documentos:

I - documento que comprove a propriedade do terreno

II - Carta de Habite-se;

III - termo de recebimento definitivo da obra;

IV - documento de que conste o valor global da obra - Nota de

Empenho;

V - memorial descritivo.

Parágrafo único. Em se tratando de construções de pequeno

porte, como abrigos nas paradas de ônibus, passarelas para

pedestres e assemelhados, será dispensada a exigência

constante dos incisos I e II deste artigo.

Art. 8º Concluída a obra, a unidade administrativa por ela

responsável encaminhará ao Departamento Geral de

Patrimônio os documentos constantes do artigo anterior, no

prazo de cinco dias, contado da data da expedição da Carta de

Habite-se.

Art. 9º O Departamento Geral de Patrimônio, com base nos

documentos de que tratam o parágrafo único do art 3º e o art.

Page 29: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

29

7º deste Decreto, atribuirá número de tombamento ao bem e

fará o lançamento de sua incorporação no Cadastro Geral de

Bens Patrimoniais do Distrito Federal.

SEÇÃO III

DA INCORPORAÇÃO DE BENS MOVEIS E

SEMOVENTES

Art. 10. A incorporação de bens móveis e semoventes será

efetuada à vista de um dos seguintes documentos:

I - nota de recebimento, acompanhada de cópias da Nota de

Empenho e Nota Fiscal;

II - documento que comprove a doação;

III - Termo de Produção, Nascimento e Captura;

IV - outros documentos comprobatórios da aquisição da

propriedade.

§ 1º Fica o Secretário de Fazenda e Planejamento autorizado a

aceitar a doação de bens patrimoniais feita ao Distrito Federal,

mediante a homologação dos atos praticados pelas autoridades

dos órgãos beneficiados.

§ 2º No caso de doação, os bens somente serão incorporados,

quando identificadas as características exatas e o valor -dos

bens, cabendo à unidade administrativa adotar providências

para a identificação desses dados.

Art. 11. A unidade administrativa remeterá, ao Departamento

Geral de Patrimônio, no prazo de cinco dias, contado da data

de recebimento do bem, o documento comprovante da

aquisição.

Parágrafo único. Na hipótese de bem produzido, nascido ou

capturado, a unidade administrativa onde ocorrer o fato emitirá

o respectivo termo e o remeterá ao Departamento Geral de

Patrimônio, no prazo de cinco dias, contado da captura, do

nascimento, ou do término da produção.

Art. 12. De posse de um dos documentos de que trata o art. 10,

o Departamento Geral de Patrimônio atribuirá número de

tombamento ao bem, se for o caso, e efetuará o lançamento de

sua incorporação no Cadastras Geral de Bens Patrimoniais do

Distrito Federal.

CAPITULO II

DA DISTRIBUIÇÃO DOS BENS

SEÇÃO I

DA DISTRIBUIÇÃO DE BENS IMÓVEIS

Art. 13. O bem imóvel, depois de incorporado ao Cadastro

Geral de Bens Patrimoniais do Distrito Federal, será

distribuído à unidade administrativa usuária, mediante

expedição da respectiva Carga Geral, pelo Departamento Geral

de Patrimônio.

§ 1º A Cargas Geral dos imóveis ocupados ou administrados

pela Secretaria de Administração é de responsabilidade do

Departamento de Manutenção Patrimonial da Secretaria de

Administração.

§ 2º A Carga Geral será assinada pelo agente setorial de

patrimônio da unidade administrativa usuária, a quem cabe a

responsabilidade pela administração do bem, e devolvida no

prazo de dez dias, contado de seu encaminhamento.

SEÇÃO II

DA DISTRIBUIÇÃO DE BENS MOVEIS E SEMOVENTES

Art. 14. 0 bem móvel ou semovente, depois de incorporado ao

Cadastro Geral de Bens Patrimoniais do Distrito Federal, será

distribuído à unidade administrativa usuária, mediante

expedição da respectiva Carga Geral, pelo Departamento Geral

de Patrimônio.

Parágrafo único. A Carga Geral será assinada Pelo agente

setorial de Patrimônio da unidade administrativa usuária, que

ficará responsável pela afixação da plaqueta de identificação

do bem, se for o caso, e devolvida no prazo de dez dias,

contado de seu encaminhamento.

CAPITULO III

DA RESPONSABILIDADE PELA GUARDA E USO DOS

BENS PATRIMONIAIS MOVEIS E SEMOVENTES

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇOES GERAIS

Art. 15. São responsáveis pela guarda e uso dos bens

patrimoniais, móveis e semoventes, os titulares dos órgãos

usuários.

Parágrafo único. O usuário não poderá eximir-se da

responsabilidade que lhe for transmitida.

Art. 16. O responsável por bem patrimonial é obrigado a

guardá-lo em local determinado pela Administração e, na falta

deste, em lugar apropriado e seguro, de forma a evitar a

ocorrência de dano, extravio ou subtração por qualquer forma,

exercendo vigilância sobre sua utilização.

Art. 17. 0 usuário do bem patrimonial é obrigado a utilizá-lo

somente para o fim a que se destina, dentro dos padrões

técnicos recomendados, sob pena de ser responsabilizado pelos

danos advindos do uso inadequado ou da má conservação.

Art. 18. Os bens patrimoniais são de uso exclusivo do serviço

público, vedada a sua utilização para fins particulares.

Art. 19. Os bens patrimoniais não poderão ser retirados do

órgão usuário, excetuados os necessários à realização de

atividades externas, os de uso individual e os movimentados

por motivo de transferência, recolhimento ou reparo, ou ainda

por necessidade de atividades externas.

Art. 20. 0 servidor que, por culpa ou dolo, causar dano a bem

patrimonial, fica obrigado a indenizar o Distrito Federal,

independentemente das sanções administrativas ou penais

cabíveis.

Art. 21. Na hipótese de dano a bem patrimonial, o titular da

unidade administrativa, à vista de proposição do interessado,

deverá indicar a forma de ressarcimento, se mediante reposição

ou indenização em valor pecuniário.

Art. 22. Optando o titular da unidade administrativa pela

reposição do bem, esta somente será admitida quando o bem

reposto guardar, além da similitude, as mesmas características

técnicas do bem a ser substituído.

§ 1º Em se tratando de bens denominados armamento, obras de

arte, coleção ou materiais assemelhados, a administração

deverá determinar sua reposição, em lugar do simples

ressarcimento de seu valor.

Page 30: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

30

§ 2º 0 Termo de Reposição será lavrado pelo agente setorial de

patrimônio, dele constando, no mínimo, as seguintes

indicações:

I - especificação do bem substituído;

II - especificação e valor do bem dado em reposição;

III - data e assinatura do agente setorial de patrimônio e do

responsável pela reposição.

§ 3º 0 termo de que trata o § 2º deste artigo deverá ser

encaminhado ao Departamento Geral de Patrimônio,

acompanhado da declaração de recebimento do bem e de

documento que comprove a aquisição do bem dado em

reposição, no prazo e forma previstos nas Seções I e III do

Capítulo I deste Decreto.

Art. 23. Aceita a indenização em valor pecuniário, deverá ser

indicado o valor de mercado do bem.

Parágrafo único. Na impossibilidade de se indicar o valor de

mercado do bem, por motivo devidamente justificado, o valor

histórico respectivo deverá ser atualizado, mediante correção

monetária e depreciação cabíveis, até a data do extravio, ou, se

desconhecida esta, até a do término do período a que se referir

a tomada de contas especial.

Art. 24. Aquele que perder a condição de titular do órgão

usuário responderá por eventuais danos, extravios ou

subtrações sofridas pelos bens sob sua guarda, enquanto não

transferir ao sucessor ou substituto a responsabilidade pela

respectiva guarda.

Parágrafo único. Enquanto não se der a transferência de que

trata esse artigo, responderão solidariamente o sucessor e o

sucedido ou o substituto e o substituído.

Art. 25. Na hipótese prevista no art. 24, não tendo ocorrido a

transferência, o fato deve, ser comunicado, pelo sucessor ou

substituto, ao órgão setorial de patrimônio, no prazo de vinte e

quatro horas, a contar da data de sua ocorrência.

Parágrafo único. O agente setorial de patrimônio, no prazo de

vinte e quatro horas, a contar da ciência do fato, procederá ao

levantamento dos bens, transferindo a responsabilidade ao

novo titular, e adotando as Providências cabíveis, no caso de

eventuais irregularidades.

SEÇÃO II

DA TRANSFERENCIA DE RESPONSABILIDADE AO

TITULAR DO ÓRGAO USUÁRIO

Art. 26. O agente setorial de patrimônio transferirá a

responsabilidade pela guarda e uso do bem ao titular do órgão

usuário, emitindo, no prazo de três dias, contado da assinatura

da Carga Geral, o Termo de Guarda e Responsabilidade.

§ I° A 1ª via do Termo de Guarda e Responsabilidade será

encaminhada, juntamente com o bem, ao órgão usuário.

§ 2° 0 agente setorial de patrimônio encaminhará ao

Departamento Geral de Patrimônio, a 2ª via do Termo de

Guarda e Responsabilidade, no prazo de cinco dias, contado de

sua emissão, e arquivará a 3ª via.

Art. 27. Na hipótese de afastamento temporário do titular do

órgão usuário, a responsabilidade pela guarda dos bens

Patrimoniais será transferida ao seu substituto, mediante

emissão do Termo de Transferência de Guarda e

Responsabilidade.

SEÇAO III

DA TRANSFERÊNCIA DA RESPONSABILIDADE AO

USUÁRIO DO BEM

Art. 28. O titular do órgão usuário poderá transferir, ao usuário

final do bem, a responsabilidade pela guarda e uso dos bens

patrimoniais móveis e semoventes mediante emissão do Termo

de Transferência de Guarda e Responsabilidade.

Art. 29. O controle dos bens transferidos é de exclusiva

responsabilidade do titular do órgão usuário, que manterá sob

sua guarda o documento de transferência.

Art. 30. O afastamento temporário ou definitivo do servidor

usuário implicará a devolução, ao titular do órgão usuário, da

responsabilidade pela guarda do bem, que procederá a baixa no

Termo de Transferência de Guarda e Responsabilidade.

CAPITULO IV

DA MOVIMENTAÇÃO DE BENS MOVEIS E

SEMOVENTES

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 31. Os bens móveis e semoventes podem ser

movimentados dentro de uma mesma unidade administrativa

ou entre unidades administrativas.

Art. 32. A movimentação entre unidades administrativas

dependerá de autorização dos seus titulares, e a alteração de

responsabilidade será processada pelo Departamento Geral de

Patrimônio, na forma do disposto no art. 38.

SEÇÃO II

DA MOVIMENTAÇÃO NA MESMA UNIDADE

ADMINISTRATIVA

Art. 33. A movimentação de bens móveis ou semoventes,

dentro de uma mesma unidade administrativa, dependerá da

emissão, pelo titular do órgão usuário, do Termo de

Movimentação de Bens Patrimoniais.

§ lº O cancelamento da carga relativa ao bem no Termo de

Guarda e Responsabilidade do órgão usuário remetente e a

emissão do Termo de Guarda e Responsabilidade

complementar no órgão usuário destinatário serão efetuados

pelo agente setorial de patrimônio, no prazo de dois dias,

cantado da entrega do bem, com base na 2ª via do Termo de

Movimentação de Bens Patrimoniais.

§ 2º O agente setorial de patrimônio encaminhará ao

Departamento Geral de Patrimônio a 2ª via do Termo de

Guarda e Responsabilidade complementar, no prazo de três

dias, contado do recebimento do Termo de Movimentação de

Bens Patrimoniais.

Art. 34. Na hipótese de ter ocorrido transferência de

responsabilidade ao usuário, o titular do órgão remetente

efetuará o cancelamento da carga relativa ao bem, no Termo de

Transferência de Guarda e Responsabilidade, quando da

emissão do termo a que se refere o Art. 33.

SEÇÃO III

DA MOVIMENTAÇÃO PARA OUTRA UNIDADE

ADMINISTRATIVA

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31

Art. 35. A movimentação de bens móveis ou semoventes para

outra unidade administrativa dependerá de proposta de

transferência, assinada pelo titular da unidade interessada, ao

titular da unidade de situação do bem.

Art. 36. Havendo concordância com a transferência, o titular

da unidade administrativa onde se localizar o bem remeterá

expediente, acompanhado da proposta de transferência, ao

agente setorial de patrimônio, que emitirá o Termo de

Movimentação de Bens Patrimoniais.

§ 1º O agente setorial de patrimônio efetuará o cancelamento

da carga relativa ao bem no Termo de .Guarda e

Responsabilidade do órgão usuário, no momento da emissão

do Termo de Movimentação de Bens Patrimoniais.

§ 2º O agente setorial de patrimônio, efetivada a

movimentação, encaminhará ao Departamento Geral de

Patrimônio a 2ª via do Termo de Movimentação de Bens

Patrimoniais, no prazo de cinco dias, contado da data de sua

emissão.

Art. 37. Na hipótese de ter ocorrido a transferência de

responsabilidade ao usuário, o titular do órgão remetente

efetuará o cancelamento da carga relativa ao bem, no Termo de

Transferência de Guarda e Responsabilidade, quando da

emissão do Termo de Movimentação de Bens Patrimoniais.

Art. 38. 0 Departamento Geral de Patrimônio, com base na lá

via do Termo de Movimentação de Bens Patrimoniais, efetuará

o cancelamento da carga relativa ao bem na Carga Geral da

unidade cedente, e emitirá Carga complementar 3 unidade

cessionária.

Art. 39. O agente setorial de patrimônio da unidade

cessionária, de posse da Carga complementar, emitirá o Termo

de Guarda e Responsabilidade, observado o disposto no art.

26.

CAPITULO V

DO RECOLHIMENTO DE BENS MOVEIS E

SEMOVENTES

Art. 40. 0 bem móvel caracterizado como de recuperação

antieconômica, inservível ou ocioso, e quanto a este, desde que

não haja possibilidade de redistribuição a outro órgão da

Administração Direta do Distrito Federal, será recolhido, para

fins de alienação, junto ao Departamento de Manutenção

Patrimonial da Secretaria de Administração, no prazo de

quinze dias, contado da data da caracterização.

§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, considera-se:

- bem de recuperação antieconômica, aquele cujo custo de

recuperação for incompatível com o benefício de sua

reutilização;

II - bem inservível, aquele que não mais puder ser utilizado

para o fim a que se destina;

II- bem ocioso, aquele que, embora em condições de uso, não

esteja sendo utilizado.

§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos bens semoventes.

§ 3º Os veículos que se encontrem nas situações previstas neste

artigo serão recolhidos ao Departamento de Transporte da

Secretaria de Administração.

§ 4º O agente setorial de patrimônio, antes de proceder ao

recolhimento, comunicará a existência de bens móveis

caracterizados como ociosos ao Departamento Geral de

Patrimônio, que providenciará sua redistribuição.

§ 5º Aos casos de redistribuição de bens móveis considerados

ociosos aplicam-se as disposições contidas nas Seções I e III,

Capítulo IV, Título I, no que couberem.

§ 6º As bandeiras em mau estado de conservação deverão ser

recolhidas junto a qualquer Unidade Militar do Distrito

Federal, e o respectivo Termo de Recolhimento encaminhado

ao Departamento Geral de Patrimônio, dentro do prazo

estipulado para os demais bens.

§ 7º Quando se tratar de recolhimento de armamento, este

deverá ser feito junto aos Depósitos de Armamento do

Exército, o respectivo Termo de Recolhimento será

encaminhado ao Departamento Geral de Patrimônio, dentro do

prazo estipulado para os demais bens.

Art. 41. Os bens móveis que se encontrarem nas situações

descritas no art. 40 serão recolhidos, mediante emissão de

Termo de Recolhimento de Bens Móveis, pelo agente setorial

de patrimônio.

Art. 42. O agente setorial de patrimônio encaminhará ao

Departamento Geral de Patrimônio a 1ª via do Termo de

Recolhimento de Bens Móveis, devidamente assinada pelo

emitente e pelo recebedor, no prazo de três dias, contado rla

data do recolhimento.

Art. 43. O Departamento Geral de Patrimônio efetuará o

cancelamento da carga relativa ao bem na Carga Geral da

unidade administrativa recolhedora e emitirá Carga

complementar à Secretaria de Administração, ou procederá à

baixa dos bens no cadastro, nos casos previstos nos §§ 6º e 7º

do art. 40.

Art. 44. O agente setorial de patrimônio da unidade

administrativa recolhedora promoverá o cancelamento da

carga relativa no bem, no Termo de Guarda e

Responsabilidade do órgão usuário, no momento da emissão

do Termo de Recolhimento de Bens Móveis.

Parágrafo único. Na hipótese de ter ocorrido a transferência da

responsabilidade ao usuário, o titular do órgão usuário efetuará

o cancelamento da carga relativa ao bem, no Termo de

Transferência de Guarda e Responsabilidade, quando da

emissão do Termo de Recolhimento de Bens Móveis.

CAPITULO VI

DAS DESINCORPORAÇÕES

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 45. Para os efeitos deste Decreto, desincorporação é o

conjunto de atos que tem por fim registrar a exclusão do bem

do acervo patrimonial do Distrito Federal.

Parágrafo único. A desincorporação será formalizada nas

seguintes hipóteses:

I - alienação;

II – perecimento;

III – extravio;

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32

IV – subtração.

Art. 46. No caso previsto no inciso I do parágrafo único do

artigo anterior, a desincorporação e exoneração de

responsabilidade serão feitas pelo Departamento Geral de

Patrimônio, à vista de processo de alienação.

Art. 47. Nas hipóteses previstas nos incisos II a IV do

parágrafo único do artigo anterior, a desincorporação do bem

fica condicionada à indicação do responsável pelo fato, se for o

caso, e será feita pelo Departamento Geral de Patrimônio, à

vista dos respectivos processos.

Art. 48. O titular do órgão usuário fica obrigado a comunicar

ao agente setorial de patrimônio a constatação, do

perecimento, extravio ou subtração de bens, no prazo de vinte

e quatro horas, contado da ciência do fato.

§ 1º Nas hipóteses de que trata este artigo, o agente setorial de

patrimônio comunicará o fato ao titular da unidade

administrativa, para adoção das providências indicadas em

normas do Tribunal de Contas do Distrito Federal e neste

Decreto no prazo de dois dias, contado de sua ciência.

§ 2º Ao agente setorial de patrimônio caberá, no prazo de

quinze dias, contado da ciência do fato, comunicar ao

Departamento Geral de Patrimônio as providências adotadas,

para fins de anotações.

§ 3º Concluída a apuração dos fatos, o processo deverá

tramitar pelo Departamento Geral de Patrimônio.

Art. 49. O agente setorial de patrimônio promoverá o

cancelamento da carga relativa ao bem, no Termo de Guarda e

Responsabilidade do órgão usuário.

Parágrafo único. Na hipótese de ter ocorrido a transferência de

responsabilidade ao usuário, o titular do órgão usuário efetuará

o cancelamento da carga relativa ao bem, no Termo de

Transferência de Guarda e Responsabilidade.

SEÇÃO II

DAS ALIENAÇÕES

Art. 50. A alienação de bens do Distrito Federal, subordinada à

existência de interesse público devidamente justificado e de

parecer prévio do Departamento Geral de Patrimônio, será

precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa, para

órgãos e entidades da Administração Direta, Autárquica e

Fundacional, e, para todos, inclusive entidades paraestatais,

dependerá de avaliação prévia e de Licitação na modalidade de

concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

a) dação em pagamento;

b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou

entidade da Administração Pública, de qualquer esfera de

Governo;

c) permuta, por outro imóvel destinado ao serviço público,

cujas necessidades de instalação e localização condicionem a

sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de

mercado, segundo avaliação prévia;

d) investidura, entendida como alienação, aos proprietários de

imóveis lindeiros, de área remanescente ou resultante de obra

pública, área esta que seja inaproveitável isoladamente, por

preço nunca inferior ao da avaliação e desde que esse não

ultrapasse a 50% (cinquenta por cento) do valor fixado na

modalidade de convite para compras e serviços;

e) venda a outro órgão ou entidade da Administração Pública,

de qualquer esfera de Governo;

f) alienação, concessão de direito real de uso, locação ou

permissão de uso de bens imóveis construídos destinados ou

efetivamente utilizado, no âmbito de programas habitacionais

de interesse social, por órgãos ou entidades da Administração

Pública especificamente criados para esse fim;

II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de

licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de

interesse social, após avaliação de sua oportunidade e

conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra

forma de alienação;

b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou

entidades da Administração Pública;

c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa,

observada a legislação específica;

d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente;

e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou

entidades da Administração Pública, em virtude de suas

finalidades;

f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou

entidades da Administração Pública, sem utilização previsível

por quem deles dispõe.

§ 1º O Distrito Federal, preferentemente à venda direito real de

uso de bens imóveis, quando o uso se destinar a outro órgão ou

entidade da Administração Pública.

§ 2º Os bens imóveis da Administração Pública cuja aquisição

haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em

pagamento poderão ser alienados por ato da autoridade

competente, observadas as seguintes regras:

I - avaliação dos bens alienáveis;

II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

III - adoção de procedimento licitatório sob a modalidade de

concorrência ou leilão.

§ 3º Os imóveis doados a outros órgãos nu entidades da

Administração Pública, de qualquer esfera de Governo,

cessadas as razões que justificaram a sua doação, reverterão ao

patrimônio da pessoa jurídica doadora, vedada a sua alienação

pelo beneficiário.

§ 4º Na concorrência para venda de bens imóveis, a fase de

habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de

quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliação.

§5º A doação com encargo será licitada, e de seu instrumento

constarão, obrigatoriamente, os encargos, o prazo de seu

cumprimento a cláusula de reversão, sob pena de nulidade do

ato, sendo dispensada a licitação no caso de interesse público

devidamente justificado.

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33

§ 6º Na hipótese do parágrafo anterior, caso o donatário

necessite oferecer o imóvel em garantia de financiamento, a

cláusula de reversão e demais obrigações serão garantidas pela

hipoteca em 2º grau em favor do doador.

§ 7º Na hipótese de bem móvel, somente será objeto de

alienação aquele caracterizado como de recuperação

antieconómica, inservível ou ocioso e, quanto a este, desde que

não haja possibilidade de sua redistribuição a outro órgão da

Administração Direta do Distrito Federal, na forma da

legislação vigente.

§8º Só Quando se tratar de alienação onerosa, exceto a

permuta, de bem móvel caracterizado como de recuperação

antieconómica, inservível ou ocioso, fica justificado o interesse

público e Dispensado o parecer prévio de que trata este artigo.

§ 9º Para efeito do disposto neste artigo, será constituída, por

ato do Secretário de Fazenda e Planejamento, comissão

técnica, com a atribuição de promover a avaliação dos bens

patrimoniais.

§ 10º A comissão de que trata o parágrafo anterior será

integrada por, pelo menos, três membros, indicados pela

Secretaria de Administração e pela Subsecretaria de Finanças

da Secretaria de Fazenda e Planejamento.

Art. 51. Fica o Secretário de Fazenda e Planejamento

autorizado a promover a doação de bem móvel, atendendo ao

interesse social de que trata a alínea "a" do inciso lI do art. 50.

Art. 52. A alienação, na modalidade de venda, será efetivada

obedecendo ao princípio da licitação, admitido o leilão, a ser

realizada pela Secretaria de Administração, quando se tratar de

bens móveis avaliados isoladamente ou globalmente, em

quantia não superior ao limite previsto na modalidade de

tomada de preços para compras e serviços.

CAPITULO VII

DOS DOCUMENTOS

Art. 57. Na administração patrimonial serão utilizados os

seguintes documentos:

I - Carga Geral - CG;

II - Termo de Guarda e Responsabilidade - TGR;

III - Termo de Transferência de Guarda e Responsabilidade -

TTGR;

IV - Termo de Movimentação de Bens Patrimoniais - TMBP;

V - Termo de Recolhimento de Bens Móveis - TRBM;

VI -Termo de Ocorrência - T0;

VII - Termo de Produção, Nascimento e Captura;

VIII - Laudo de Avaliação.

§ 1º 0 documento de que trata o item I deste artigo será emitido

por processamento eletrônico de dados, com as indicações

previstas no art. 54.

§ 2º O documento que contiver indicação de ordem numérica

será numerado de forma seqüencial, a partir de 01 (um),

seguido do ano o de sua emissão e do código indicativo da

unidade administrativa emitente.

§ 3º 0 documento Carga Geral será numerado em ordem

sequencial, distinta para cada unidade administrativa, sendo a

numeração reiniciada a cada exercício.

SEÇÃO I

DA CARGA GERAL

Art. 54. Carga Geral é o documento pelo qual se processa a

distribuição do bem ao agente setorial de patrimônio, imitindo-

o na responsabilidade pela sua administração, guarda e uso.

§ 1º O documento de que trata este artigo será emitido pelo

Departamento Geral de Patrimônio, por ocasião da

distribuição, movimentação ou recolhimento do bem

patrimonial e conterá, no mínimo, as seguintes indicações:

I - número;

II - unidade administrativa destinatária;

III - data de emissão;

IV - número de tombamento, especificação, classificação

patrimonial e Valor do bem;

V - espaço reservado ao cancelamento de carga;

VI - declaração de recebimento e responsabilidade pela

administração, guarda e uso do bem;

VII - data de assinatura do emitente;

VIII - data e assinatura do agente setorial de patrimônio.

§ 2º A Carga Geral será emitida em duas vias, com a seguinte

destinação:

1a. via - órgão setorial de patrimônio;

2a. via - Departamento Geral de Patrimônio.

SEÇÃO II

DO TERMO DE GUARDA E RESPONSABILIDADE

Art. 55. Termo de Guarda e Responsabilidade é o documento

que transfere a responsabilidade, pela guarda e uso de bem

patrimonial, do agente setorial de patrimônio para o titular do

órgão usuário.

§ 1º. O documento de que trata este artigo será emitido pelo

agente setorial de patrimônio, por ocasião da distribuição do

bem ao órgão usuário, no prazo de 03 (três) dias contado da

assinatura da Carga Geral, e conterá, no mínimo, as seguintes

indicações:

I - número;

II - unidade administrativa emitente;

III - órgão usuário e código de situação do bem;

IV - data de emissão

V - número da Carga Geral, número de tombamento,

classificação patrimonial, especificação, valor do bem, espaço

reservado ao cancelamento de carga;

Page 34: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

34

VI - data e assinatura do emitente - agente setorial de

patrimônio;

VII - declaração de recebimento e responsabilidade pela

guarda e uso do bem;

VIII - data e assinatura do titular do órgão usuário.

§ 2º O Termo de Guarda e Responsabilidade será emitido em

três vias, com a seguinte destinação:

1a. via - órgão usuário;

2a. via - Departamento Geral de Patrimônio;

3a. via - órgão setorial de patrimônio.

SEÇÃO III

DO TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE GUARDA E

RESPONSABILIDADE

Art. 56. Termo de Transferência de Guarda e Responsabilidade

é o documento pelo qual o titular do órgão usuário transfere,

ao usuário final ou ao seu substituto, a responsabilidade pela

guarda e uso do bem.

§ 1º O documento de que trata este artigo será emitido pelo

titular do órgão usuário, por ocasião da entrega do bem ao

usuário final, e conterá, no mínimo, as seguintes indicações:

II - identificação do usuário;

III - número de tombamento, especificação do bem e espaço

reservado ao cancelamento de carga;

IV - data e assinatura do titular do órgão usuário;

V - declaração de recebimento e responsabilidade pela guarda

e uso dos bens;

VI - data e assinatura do usuário;

VII - espaço reservado para devolução de carga.

§ 2º 0 Termo de Transferência de Guarda e Responsabilidade

será emitido em duas vias, com a seguinte destinação:

1a. via - usuário final ou substituto;

2a. via - órgão usuário.

SEÇÃO IV

DO TERMO DE MOVIMENTAÇÃO DE BENS

PATRIMONIAIS

Art. 57. Temo de Movimentação de Bens Patrimoniais é o

documento destinado a efetuar as transferências de bens

patrimoniais, móvel, e semoventes, dentro de uma mesma

unidade administrativa ou entre unidades administrativas.

§ 1º O documento de que trata este artigo será emitido pelo

titular do órgão usuário ou pelo agente setorial de patrimônio

antes da movimentação do bem e, conterá, no mínimo, as

seguintes indicações:

I - número;

II - unidade, administrativa e órgão de origem do bem;

III - unidade administrativa e órgão ele destino do bem;

IV - número de tombamento, classificação patrimonial,

especificação e valor do bem;

V - data, assinatura e matrícula do emitente e do destinatário.

§ 2º O Termo de Movimentação de Bens Patrimoniais, quando

emitido pelo agente setorial de patrimônio, será elaborado em

três vias, com a seguinte destinação:

1a. via - Departamento Geral de Patrimônio;

2a. via - órgão setorial de patrimônio destinatário;

3a. via - órgão setorial de patrimônio emitente.

§ 3º O Termo de Movimentação de Bens Patrimoniais, quando

emitido pelo titular do órgão usuário, será elaborado em três

vias, com a seguinte destinação:

1a. via - órgão usuário emitente;

2a. via - órgão setorial de patrimônio;

3a. via - órgão usuário destinatário.

SEÇÃO V

DO TERMO DE RECOLHIMENTO DE BENS MÓVEIS

Art. 58. Termo de Recolhimento ele Bens Móveis é o

documento que se destina ao recolhimento de bens de

recuperação antieconômica, inservíveis ou ociosos não

redistribuídos.

§ 1º O documento de que trata este artigo será emitido pelo

agente setorial de patrimônio antes do recolhimento do bem, e

conterá, no mínimo, as seguintes indicações:

I - número;

II - unidade administrativa e código emitente;

III - órgão e código de situação do bem;

IV - órgão e código de destino do bem;

V - número de tombamento, especificação e valor do bem;

VI - estado dos bens: inservível, ocioso ou de recuperação

antieconômica;

VII - data, assinatura e matrícula do emitente;

VIII - declaração de recebimento dos bens;

IX - data, assinatura e matrícula do destinatário.

§ 2º O Termo de Recolhimento de Bens Móveis será emitido

em três vias, com a seguinte destinação:

1a. - Departamento Geral de Patrimônio;

2a. via - Órgão destinatário - recolhedor;

3a. via - órgão setorial de patrimônio - emitente.

SEÇÃO VI

DO TERMO DE OCORRÊNCIA

Page 35: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

35

Art. 59. Termo de Ocorrência é o documento em que a

inspeção do Departamento Geral de Patrimônio relata as

irregularidades constatadas na administração patrimonial do

Distrito Federal.

§ 1º O documento ele que trata este irrigo será emitido pelo

servidor que presidir a inspeção, e conterá, no mínimo, as

seguintes indicações:

I - número;

II - unidade administrativa e código da unidade inspecionada;

III - órgão usuário e código do órgão inspecionado;

IV - identificação do responsável pelo bem;

V - irregularidades constatadas (descrição dos fatos)

VI - dispositivos legais infringidos;

VII - ciente do responsável pelo bem;

VIII - data e assinatura do inspecionado;

IX - data, assinatura e matrícula do emitente

§ 2º O Termo de ocorrência será emitido em três vias, com a

seguinte destinação:

1a. via - acompanha o relatório de inspeção;

2a. via - Departamento Geral de Patrimônio;

3a. via - unidade administrativa inspecionada

SEÇÃO VII

DO TERNO DE PRODUÇÃO, NASCIMENTO

E CAPTURA

Art. 60. Termo de Produção, Nascimento e Captura é o

documento que se destina a registrar a produção, o nascimento

e a captura de bem patrimonial móvel ou semovente.

§ 1º O documento de que trata este artigo será emitido pelo

titular do órgão onde ocorrer o fato, por ocasião da captura, do

nascimento ou do término da produção, e conterá, no mínimo,

as seguintes indicações:

I - número;

II - unidade administrativa e código:

III - órgão emitente e código;

IV - caracterização e valor do bem, data da captura, do

nascimento ou do término da produção;

V - data, assinatura e matrícula do emitente.

§ 2º O Termo de Produção, Nascimento e Captura será emitido

em três vias, com a seguinte destinação:

1a. via - Departamento Geral de Patrimônio;

2a. via - órgão setorial de patrimônio;

3a. via - órgão emitente.

SEÇÃO VII

DO LAUDO DE AVALIAÇÃO

Art. 61. Laudo de Avaliação é o documento utilizado pela

comissão técnica constituída para promover a avaliação dos

bens patrimoniais destinados a alienação.

§ 1º O documento será emitido pela comissão de que trata este

artigo, por ocasião da avaliação dos bens, e conterá, no

mínimo, as seguintes indicações:

I - número;

II - número do lote;

III - registro patrimonial, quantidade e especificação dos bens;

IV - estado de conservação;

V - data da avaliação;

VI - valor estimado;

VIII - assinatura e matricula do presidente membros da

comissão

§ 2º O Laudo de Avaliação será emitido em uma única via,

destinada ao processo de alienação.

CAPITULO VIII

DO CADASTRO DE BENS PATRIMONIAIS

Art. 62. O Departamento Geral de Patrimônio manterá

Cadastro Geral dos Bens Patrimoniais do Distrito Federal,

implantado por sistema de processamento de dados, que

conterá, no mínimo, as seguintes indicações:

I - registro patrimonial;

II - especificação do bem;

III - classificação patrimonial;

IV - valor de incorporação;

V - número do processo referente à incorporação;

VI - unidade administrativa de situação do bem;

VII - data da incorporação.

Parágrafo único. O Cadastro de que trata este artigo será

organizado por unidade administrativa.

Art. 63. O Cadastro será alterado sempre que ocorrer

modificação na característica, movimentação ou

desincorporação dos bens.

CAPITULO IX

DA INSPEÇÃO

Art. 64. Compete ao Departamento Geral de Patrimônio e

inspeção de administração doa bens patrimoniais.

Art. 65. Os servidores designados para exercer a inspeção,

quando no exercício dessa atividade, terão acesso a todas as

dependências onde existam ou possam existir bens

patrimoniais.

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36

Art. 66. 0 servidor responsável pela guarda e uso de bem

patrimonial fica obrigado a facilitar o exercício da inspeção,

prestando as informações solicitadas ou exibindo bens e

documentos a eles relacionados.

Art. 67. O exercício de inspeção consiste, basicamente, em:

I - verificar a existência do bem;

II - verificar seu estado de conservação e uso;

III - verificar as condições de guarda:

IV - examinar a documentação pertinente à administração

patrimonial;

V - verificar o cumprimento das administração patrimonial;

VI - propor a adoção de providências administrativas.

Art. 68. O servidor que presidir a inspeção apresentará

relatório das ocorrências constatadas, indicando a metodologia

utilizada, as providências adotadas e, havendo irregularidade,

emitirá o Termo de Ocorrência.

Art. 69. A inspeção poderá efetuar o levantamento físico dos

bens existentes em qualquer unidade administrativa, facultada

a utilização do processo de amostragem Parágrafo único. Se da

amostragem ficar constatada a falta de bens, poderá ser

solicitado levantamento completo da unidade administrativa ou

do órgão usuário.

CAPITULO X

DO INVENTÁRIO PATRIMONIAL

Art. 70. O inventário dos bens patrimoniais será feito

anualmente, em cada unidade administrativa, detalhado por

órgão usuário.

Art. 71. O titular da unidade administrativa nomeará comissão,

especialmente constituída para realizar o inventário

patrimonial.

Art. 72. O inventário patrimonial consistirá na contagem física

dos bens e em sua comparação com os registros da Carga

Geral, devendo ser acompanhado de:

I - cópia do ato que designou a comissão encarregada do

levantamento físico dos bens patrimoniais;

II - registro patrimonial, descrição, valor, estado de

conservação e localização dos bens móveis;

III - localização, características, registro patrimonial, número

de registro em cartório e valor dos bens imóveis;

IV - declaração, firmada pela comissão, de que o levantamento

implicou averiguação in loco da existência real dos bens

móveis e confirmação da propriedade doa imóveis:

V - demonstrativo das incorporações, transferências e

desincorporações de bens patrimoniais ocorridas no período;

VI - relatório a respeito das irregularidades apuradas, e das

condições de guarda e uso dos bens;

VII - relação dos bens que não constam de Carga Geral, assim

como dos não localizados, e informações sobre as providências

adotadas pela unidade administrativa, visando a regularizar a

situação.

Parágrafo único. O inventário patrimonial será encaminhado,

em duas vias, ao Departamento Geral de Patrimônio, até o

dia,31 de janeiro de cada ano

CAPITULO XI

DAS PENALIDADES

Art. 73. Pelas infrações aos dispositivos deste Decreto serão

aplicadas penas disciplinares, observado o regime jurídico a

que estiver subordinado o servidor infrator.

Art. 74. O agente setorial de patrimônio que tomar

conhecimento de infração ias disposições deste Decreto deverá

comunicar o fato ao Departamento Geral de Patrimônio, sob

pena de corresponsabilidade.

Art. 75. O Secretário de Fazenda e Planejamento representará

contra o titular da unidade administrativa responsável, na

hipótese de inobservância das normas deste Decreto.

TITULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 76. Para os efeitos deste Decreto, considera-se:

I - unidade administrativa - órgãos da administração

centralizada e órgãos relativamente autônomos.

II - órgão usuário - órgão integrante da estrutura da unidade

administrativa em que o bem patrimonial esteja situado.

Art. 77. O agente setorial de Patrimônio é o Diretor da Divisão

de Administração Geral, ou de órgão equivalente, das unidades

administrativas

Art. 78. A administração e o controle de bens patrimoniais do

Distrito Federal, utilizados por entidades da administração

descentralizada, regem-se pelas normas deste Decreto.

Art. 79. Na administração dos veículos automotores de

propriedade do Distrito Federal, observadas as normas do

Decreto Nº 10.897, de 27 de outubro de 1987, e alterações

posteriores, aplicam-se as normas de deste Decreto.

Art. 80. Os prazos estabelecidos neste Decreto contam-se em

dias corridos, excluindo-se o primeiro dia e incluindo-se o

último.

§ 1º Os prazos só se vencem e se iniciam em dias em que haja

expediente na repartição onde deva ser praticado o ato.

§ 2º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil

posterior ao vencimento, guando o infeto ou o vencimento

recair em final de semana, feriado, ponto facultativo ou, ainda,

quando o expediente da repartição for encerrado antes da hora

regulamentar.

Art. 81. O Secretário de Fazenda e Planejamento poderá baixar

normas complementares para o cumprimento do disposto neste

Decreto.

Art. 82. Este Decreto entra em vigor a partir de 1º de janeiro de

1995.

Art. 83. Revogam-se as disposições em contrário,

especialmente os Decretos nºs. 10.949, de 9 de dezembro de

1987 e 14.806, de 28 de junho de 1993.

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Brasília, 1º de dezembro de 1994

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO Nº 21.427, DE 9 DE AGOSTO DE 2000 DODF DE 10.08.2000

Altera dispositivos do Decreto n° 5.443, de 09 de setembro de

1980 - Institui na Polícia Militar do Distrito Federal, a

Medalha "CRUZ DE SANGUE".

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições legais que lhe confere o artigo 100, inciso XXVI,

da Lei Orgânica do Distrito Federal, decreta:

Art. 1º - Os Art. 3°, Art. 4°, alíneas "c" e "g" e § 1°, Art. 5º §

1°, e o Art. 9º do Decreto n° 5.443, de 09 de setembro de 1980,

que instituiu, na Polícia Militar do Distrito Federal a Medalha -

PMDF "CRUZ DE SANGUE", passam a vigorar com a

seguinte redação:

"Art. 3º - A medalha será outorgada em solenidade presidida

pelo Governador do Distrito Federal.

Parágrafo único - Na impossibilidade da presença do

Governador, a solenidade será presidida pelo Comandante-

Geral da PMDF.

Art. 4º - .......................................................................

a - .......................................................................,

b - .......................................................................

c - Comandante do Policiamento;

d - .......................................................................

e - .......................................................................

f - .......................................................................

g - Diretor de Saúde.

§ 1 ° - O Conselho será presidido pelo Comandante-Geral e

secretariado pelo Ajudante-Geral.

Art. 5º - .......................................................................

§ 1º - A indicação deverá conter o nome completo, posto ou

graduação, número da matrícula, dados pessoais, informação

judicial e disciplinar e o resumo dos atos que a motivaram.

§ 2° .......................................................................

§ 3° .......................................................................

§ 4º - Revogado.

Art. 9º - O Conselho, após o devido processo legal onde reste

comprovado haver o agraciado praticado dolosamente atos

incompatíveis com os sentimentos de honra ou dignidade, ou

ofendido gravemente por qualquer meio a Corporação, deverá

solicitar ao Governador do Distrito Federal a revogação do ato

que concedeu a Medalha CRUZ DE SANGUE."

Art. 2° - Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação, revogadas as disposições em contrário.

Brasília, 9 de agosto de 2000

112° da República e 41° de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO Nº 23.317, DE 25 DE OUTUBRO DE 2002 DODF DE 28.10.2002

Manda aplicar o Regulamento Disciplinar do Exército

(Decreto Federal n° 4.346, de 26 de agosto de 2002 – RDE), à

Polícia Militar do Distrito Federal e ao Corpo de Bombeiros

Militar do Distrito Federal, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos V e VII, da

Lei Orgânica do Distrito Federal, decreta:

Art. 1º - Aplica-se à Polícia Militar do Distrito Federal e ao

Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal o

Regulamento Disciplinar do Exército (RDE), aprovado pelo

Decreto Federal n° 4.346, de 26 de agosto de 2002.

Art. 2º - Deixam de ser aplicados o parágrafo 3° do artigo 32, e

ainda todo o artigo 33, do referido regulamento, aos militares

da Polícia-Militar do Distrito Federal e do Corpo de

Bombeiros Militar do Distrito Federal, por contrariarem

dispositivos de seus Estatutos.

Art. 3º - Para efeito de aplicação do presente Decreto,

considera-se autoridade com competência para aplicar

punições disciplinares:

§ 1° - Na Polícia Militar do Distrito Federal:

I – O Comandante Geral da Polícia Militar a todos os Policiais

– Militares da PMDF na ativa, reserva remunerada e

reformados;

II – O Chefe do Estado–Maior Geral, Diretores, Chefe de

Gabinete, Comandantes Operacionais, Chefe de Estado Maior

de Comando Operacional, Ajudante-geral, Comandantes de

OBM’s, os que estiverem sob suas ordens, ainda que

eventualmente.

III – Os Chefes de Seção, Serviços e Comandantes de

Subunidades incorporadas, aos que estiverem sob suas ordens,

ainda que eventualmente.

Art. 3° - Para efeito de aplicação do presente Decreto,

considera-se autoridade com competência para punir

disciplinarmente, instruir e solucionar recursos, conceder

recompensas, bem como praticar os demais aos inerentes ao

RDE:

§ 1° - O Governador do Distrito Federal, a todos os Militares

da PMDF ê CBMDF, da ativa, reserva remunerada e

reformados;

§ 2° - O Secretário de Segurança Pública e Defesa Social, a

todos os Militares da PMDF e CBMDF que estejam sob suas

ordens, ainda que eventualmente;

§ 3° - Na Casa Militar da Govemadoria do GDF:

I - O Chefe da Casa Militar, aos Militares da PMDF e CBMDF

que estejam sob suas ordens, ainda que eventualmente.

§ 3" - Na Polícia Militar do Distrito Federal:

Page 38: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

38

I - O Comandante Geral da Polícia Militar a todos os Policiais

- Militares da PMDF na ativa, reserva remunerada e

reformados;

II - 0 Chefe do Estado-Maior, Subchefe do Estado-Maior,

Chefe de Gabinete, Ajudante-Geral, Diretores, Comandantes e

Subcomandantes de OPM's, aos que estiverem sob suas

ordens;

III - Os Chefes de Seção, Serviços e Comandantes de

Subunidades incorporadas, aos que estiverem sob suas ordens,

ainda que eventualmente.

§ 4" - No Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal:

I - O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar a

todos os Bombeiros Militares do CBMDF na ativa, reserva e

reformados;

II - O Chefe do Estado-Maior Geral. Diretores. Chefe de

Gabinete - Comandantes Operacionais, Chefe de Estado Maior

de Comando Operacional, Ajudante-Geral, Comandantes de

OBM's, os que estiverem sob suas ordens;

III - Os Chefes de Seção, Serviços e Comandantes de

Subunidades incorporadas, aos que estiverem sob suas ordens,

ainda que eventualmente." (Alterada - Decreto n° 24.017, de 04 de

setembro de 2003)

Art. 4° - Os Comandantes da Polícia Militar e do Corpo de

Bombeiros Militar deverão baixar instruções complementares

que se fizerem necessárias à aplicação do Regulamento

Disciplinar do Exército aos Policiais Militares da PMDF e aos

Bombeiros Militares do CBMDF.

Art. 5° - A PMDF e CBMDF, através de uma comissão

conjunta apresentarão, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar

da publicação deste Decreto, uma proposta final de instituição

do Regulamento de Ética e Disciplina dos Militares do Distrito

Federal.

Art. 6° - Este Decreto entrará em vigor a partir de 28 de

outubro de 2002, da data de vigência do Decreto Federal n°

4.346, de 26 de agosto de 2002.

Art. 7° - Revogam-se as disposições em contrário, em especial

o Decreto n° 14.910, de 02 de agosto de 1993.

Brasília, 25 de outubro de 2002

114° da República e 43° de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO Nº 23.391, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2002 DODF DE 27.11.2002

Regulamenta o pagamento do auxílio fardamento previsto na

Lei de Remuneração dos Militares do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 100, inciso VII,

da Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o

disposto no artigo 2º, alínea “a” e artigo 3º, inciso XII, da Lei

nº 10.486, de 04 de julho de 2002, Decreta:

Art. 1º - O pagamento do auxílio-fardamento, previsto no

artigo 2º, inciso I, alínea “d”, no artigo 3º, item XII e tabela II

do anexo IV da Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002, aos

militares do Distrito Federal, será efetuado na forma deste

Decreto.

Art. 2º - Os militares do Distrito Federal, no desempenho de

atividades de natureza ou interesse policial-militar ou

bombeiro-militar, farão jus ao pagamento do auxílio-

fardamento ou ao fornecimento de uniformes, em

conformidade com o disposto na tabela II do anexo IV da Lei

nº 10.486, de 04 de julho de 2002.

§ 1º - O cadete e o soldado de 2a classe receberão os uniformes

e roupas de cama a serem utilizados durante o respectivo

curso, nas datas estabelecidas pelos respectivos Comandantes-

Gerais.

§ 2º - Os militares enquadrados na alínea “d” na tabela referida

no caput terão o pagamento do auxílio-fardamento realizado

em parcela única e escalonado de janeiro a outubro de cada

exercício financeiro, devendo ser adotados critérios pelas

corporações de forma a possibilitar o pagamento de

aproximadamente 1/10 (um décimo) do efetivo por mês.

Art. 3º Quando o fardamento não for fornecido pelas

corporações, os cadetes e soldados de 2ª classe serão

indenizados pelo valor real da aquisição, até o limite de ¼ (um

quarto) da remuneração mensal do militar. (Alterado pelo DECRETO Nº 35.605, DE 03 DE JULHO DE 2014)

Parágrafo único. O Comandante da unidade a que pertencer o

militar deverá fiscalizar a padronização e a qualidade exigida

para boa apresentação individual do policial militar e do

bombeiro militar. (Alterado pelo DECRETO Nº 35.605, DE 03 DE

JULHO DE 2014)

Art. 4º - Os uniformes especiais, de uso eventual para

representações, serão fornecidos pelas corporações, adquiridos

mediante licitação pública.

Art. 5º - O cadete e o soldado de 2ª classe, ao serem

licenciados ou excluídos da corporação, devolverão o uniforme

que tiverem recebido.

Art. 6º - A aquisição de uniformes para os cadetes e soldados

de 2ª classe será realizada por requisição dos comandantes das

unidades de ensino das corporações mediante licitação pública.

Art. 7º - O militar que tiver extraviado ou inutilizado ser

fardamento em ato de serviço, receberá o auxílio-fardamento

previsto na letra “f” da tabela II do anexo IV da Lei nº

10.486/2002.

§ 1º - O auxílio previsto no caput desse artigo afetuar-se-á

mediante instauração de sindicância por parte do Comandante

da Unidade a que pertencer o militar, que em solução deverá

homologar o orçamento de menor valor, dentre três

apresentados, até o limite previsto em Lei, ressalvado o

disposto no § 2º deste artigo.

§ 2º - Constatada a ocorrência de imperícia, negligência,

imprudência ou prática de transgressão disciplinar, da qual

tenha resultado o extravio ou inutilização do uniforme, não

caberá o auxílio fardamento.

Art. 8º - Os Comandantes-Gerais da Polícia Militar do Distrito

Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal

fixarão as normas complementares para a aplicação deste

Decreto.

Page 39: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

39

Art. 9º - Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação.

Art. 10 - Revogam-se ás disposições em contrário, em especial

o Decreto nº 22.620, de 13 de dezembro de 2001.

Brasília, 26 de novembro de 2002

114º da República e 43º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO N ° 24.016, DE 04 DE SETEMBRO DE 2003 DODF DE 05.09.2003

Institui na Polícia Militar do Distrito Federal a Medalha Duque

de Caxias – Mérito Intelectual e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1° - Fica instituída a "Medalha Duque de Caxias" - Mérito

Intelectual, cujo modelo com este baixa:

I - medalha circular, com 30 mm de diâmetro, 2mm de

espessura, conforme modelo estabelecido no anexo l, com

anverso em alto relevo da efígie do Duque de Caxias,

contornada pelo dizeres Mérito Intelectual - Duque de Caxias,

e verso com o brasão da Polícia Militar do Distrito Federal.

II - a medalha será dourada para os oficiais e prateada para as

praças.

III - passadores:

a) os passadores das medalhas conferidas aos oficiais terão o

número de lauréis dourados referentes às primeiras colocações

alcançadas nos cursos estabelecidos neste decreto;

b) os passadores das medalhas conferidas aos sargentos e

subtenentes terão o número de lauréis prateados referentes às

primeiras colocações alcançadas nos cursos estabelecidos neste

decreto;

c) os passadores das medalhas conferidas aos cabos e soldados

não conterão lauréis.

IV - a medalha será usada pendente de uma fita azul celeste,

tendo ao centro uma lista vermelha e outra amarelo ouro.

V - a barreia conterá a mesma especificação dos passadores

estabelecidos no inciso III, alíneas a, b e c, bem como a fita

terá a mesma especificação de cores da que sustenta a

medalha.

Art. 2° - As medalhas serão cunhadas conforme necessidade

estabelecida pela Polícia Militar do Distrito Federal, correndo

as despesas por conta de seus recursos.

Art. 3° - A medalha Duque de Caxias será acompanhada por

um diploma, que será firmado pelo Comandante-Geral da

corporação.

Art. 4° - A Medalha Duque de Caxias será concedida por ato

do Comandante-Geral da Policia Militar do Distrito Federal

aos militares da ativa da PMDF que hajam concluído, em

primeira época em turmas de no mínimo quinze alunos, os

cursos nas condições abaixo:

I - nível oficiais: Curso de Altos Estudos ou equivalente, Curso

de Aperfeiçoamento de Oficiais ou equivalente. Curso de

Formação de Oficiais ou equivalente – primeiro colocado da

turma com média final superior a oito;

II - nível sargentos - Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos

ou equivalente. Curso de Formação de Sargentos ou

equivalente - primeiro colocado da turma com média final

superior a oito;

III - nível cabos e soldados - Curso de Formação de Cabos ou

equivalente, Curso de Formação de Soldados ou equivalente -

primeiro colocado da turma com média final superior a oito.

§ 1° - oficiais e praças da PMDF, designados para cursos

estabelecidos neste Decreto em outras corporações, que

lograram ou vierem a lograr a primeira colocação nas

condições dos critérios aqui estabelecidos farão jus à

percepção da medalha Duque de Caxias.

§ 2° - oficiais e praças de Outras corporações que fizerem os

cursos neste Decreto especificados e obtiverem os requisitos e

parâmetros estabelecidos serão agraciados com a Medalha

Duque de Caxias.

Art. 5° - Os policiais - militares da ativa que possuem os

requisitos para a concessão da Medalha Duque de Caxias

deverão habilitar-se ao recebimento da condecoração,

enviando requerimento ao Comandante-Geral acompanhado de

documento que comprove a sua condição.

Parágrafo único - Os militares que já fizerem jus à

condecoração, serão agraciados em solenidade a ser fixada

pelo Comandante-Geral da PMDF.

Art. 6° - Ordinariamente a condecoração será concedida e

entregue por ocasião da cerimônia de conclusão do curso a que

se refere.

Art. 7° - Nos casos em que se computa pontos, em critério de

promoções por merecimento, observar-se-á a acumulação

destes, nas hipóteses de obtenção de mais de um laurel.

Parágrafo único - Somente poderão ser computados os pontos,

a partir do ato oficial de concessão, consubstanciado em

portaria do Comandante-Geral da PMDF devidamente

publicada.

Art. 8° - Fica o Comandante-Geral da PMDF autorizado a

baixar normas complementares com vistas à concessão da

condecoração.

Art. 9° - O presente Decreto entra em vigor na data de sua

publicação.

Art. 10 - Declaro nulo o Decreto N° 20.750, de 27 de outubro

de 1999.

Art. 11 - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 04 de setembro de 2003

115" da República e 44° de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO N° 24.017, DE 04 DE SETEMBRO DE 2003 DODF DE 05.09.2003

Altera o artigo 3° do Decreto n° 23.317, de 25 de outubro de

2002.

Page 40: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

40

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 100, incisos V e

VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1° Fica alterado o artigo 3° do Decreto n° 23.317, de 25 de

outubro de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 3° - Para efeito de aplicação do presente Decreto,

considera-se autoridade com competência para punir

disciplinarmente, instruir e solucionar recursos, conceder

recompensas, bem como praticar os demais aos inerentes ao

RDE:

§ 1° - O Governador do Distrito Federal, a todos os Militares

da PMDF e CBMDF, da ativa, reserva remunerada e

reformados;

§ 2° - O Secretário de Segurança Pública e Defesa Social, a

todos os Militares da PMDF e CBMDF que estejam sob suas

ordens, ainda que eventualmente;

§ 3° - Na Casa Militar da Governadoria do GDF:

I - O Chefe da Casa Militar, aos Militares da PMDF e CBMDF

que estejam sob suas ordens, ainda que eventualmente.

§ 3" - Na Polícia Militar do Distrito Federal:

I - O Comandante Geral da Polícia Militar a todos os Policiais

- Militares da PMDF na ativa, reserva remunerada e

reformados;

II - 0 Chefe do Estado-Maior, Subchefe do Estado-Maior,

Chefe de Gabinete, Ajudante Geral, Diretores, Comandantes e

Subcomandantes de OPM's, aos que estiverem sob suas

ordens;

III - Os Chefes de Seção, Serviços e Comandantes de

Subunidades incorporadas, aos que estiverem sob suas ordens,

ainda que eventualmente.

§ 4" - No Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal:

I - O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar a

todos os Bombeiros Militares do CBMDF na ativa, reserva e

reformados;

II - O Chefe do Estado-Maior Geral. Diretores. Chefe de

Gabinete – Comandantes Operacionais, Chefe de Estado Maior

de Comando Operacional, Ajudante-Geral, Comandantes de

OBM's, os que estiverem sob suas ordens;

III - Os Chefes de Seção, Serviços e Comandantes de

Subunidades incorporadas, aos que estiverem sob suas ordens,

ainda que eventualmente."

Art. 2° - Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação, revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 04 de setembro de 2003

115° da República e 44° de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO Nº 24.160 DE 17 DE OUTUBRO DE 2003

Regulamenta o inciso VII, do artigo 3º, da Lei nº 10.486/2002,

que dispõe sobre a gratificação de função de natureza especial

aos militares da Polícia Militar do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições previstas no inciso VII do artigo 100 da Lei

Orgânica do Distrito Federal, combinado com o disposto no

inciso VII, do artigo 3º, da Lei Federal nº 10.486, de 04 de

julho de 2002, e tendo em vista o constante do processo nº

010-000.774/2003, DECRETA:

Art. 1º - A Gratificação de Função de Natureza Especial de que

trata o inciso VII, do artigo 3º, e tabela II, do anexo III, da Lei

nº 10.486, de 04 de julho de 2002, aplicada à Polícia Militar do

Distrito Federal, será devida aos militares pelo exercício dos

cargos e funções previstos no anexo deste Decreto, cuja

nomeação compete ao Comandante-Geral da Corporação.

Art. 2º - O Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito

Federal baixará as instruções complementares, necessárias ao

pagamento da referida Gratificação de Função de Natureza

Especial.

Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 17 de outubro de 2003

115º da República e 44º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

Page 41: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

41

DECRETO Nº 24.161, DE 17 DE OUTUBRO DE 2003 DODF DE 20.10.2003

Altera dispositivos do Decreto n° 5.443, de 09 de setembro de

1980 - Institui na Polícia Militar do Distrito Federal, a

Medalha “CRUZ DE SANGUE” e da outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições legais que lhe confere o artigo 100, inciso XXVI,

da Lei Orgânica do Distrito Federal, decreta:

Art. 1º - Os artigos. 3°, 4°, alíneas “c”, “d”, “e”, “f”, “g”, e §

1°, 5º §§ 1º e 4º, e 9º do Decreto n° 5.443, de 09 de setembro

de 1980, que instituiu, na Polícia Militar do Distrito Federal a

Medalha - PMDF “CRUZ DE SANGUE”, passam a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 3º - A medalha será outorgada em solenidade presidida

pelo Governador do Distrito Federal. Parágrafo único - Na

impossibilidade da presença do Governador, a solenidade será

presidida pelo Comandante-Geral da PMDF.

Art. 4º - (...)

a - (...)

b - (...)

c - Comandante de Policiamento Regional Metropolitano;

d - Diretor de Pessoal;

e - Comandante de Policiamento Regional Oeste;

f - Comandante de Policiamento Regional Leste;

g - Diretor de Saúde.

§ 1 ° - O Conselho será presidido pelo Comandante-Geral e

secretariado pelo Ajudante-Geral.

Art. 5º - (...)

§ 1º - A indicação deverá conter o nome completo, posto ou

graduação, número da matricula, dados pessoais, informação

judicial e disciplinar e o resumo dos atos que a motivaram.

§ 2° - (...)

§ 3° - (...)

§ 4º - Revogado.

Art. 9º - O Conselho, após o devido processo legal onde reste

comprovado haver o agraciado praticado dolosamente atos

incompatíveis com os sentimentos da honra ou dignidade, ou

ofendido gravemente por qualquer meio a Corporação, deverá

solicitar ao Governador do Distrito Federal a revogação do ato

que concedeu a Medalha CRUZ DE SANGUE.”

Art. 2° - Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação, revogam-se as disposições em contrário, em

especial o Decreto nº 21.427, de 09 de agosto de 2000.

Brasília-DF, 17 de outubro de 2003

115º da República e 44º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

Page 42: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

42

DECRETO Nº 24.456, DE 12 DE MARÇO DE 2004 DODF DE 15.03.2004

Regulamenta a concessão do direito pecuniário ao transporte,

devido aos militares do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 100, inciso VII,

da Lei Orgânica do Distrito Federal, combinado com o

disposto no inciso X, do artigo 3º da Lei nº 10.486, de 04 de

julho de 2002, DECRETA:

Art. 1º - A concessão do direito pecuniário ao transporte,

devido aos militares do Distrito Federal, conforme o disposto

nos artigos 2º, inciso I, alínea “b” e 3º, inciso X, da Lei nº

10.486, de 04 de julho de 2002, será regulamentado pelo

presente Decreto.

Art. 2º - Para o transporte serão adotadas as seguintes

conceituações:

I – meio de transporte: meio necessário à realização dos

deslocamentos de pessoal e à translação de sua bagagem, nas

condições estabelecidas neste Decreto;

II – autoridade concedente: aquela que, no desempenho de

suas atribuições autoriza o pagamento do transporte;

III – solicitante: aquele que se dirige à autoridade concedente,

solicitando o direito pecuniário ao transporte;

IV – bagagem: conjunto de objetos de uso pessoal do militar e

de seus dependentes, compreendendo móveis, aparelhos e

utensílios de uso doméstico, um automóvel e uma motocicleta,

registrados em órgão de trânsito, inclusive sob a forma de

arrendamento mercantil - leasing, em seu nome ou em nome de

um de seus dependentes;

V - cubagem: volume da bagagem a ser transportado medido

em metros cúbicos;

VI – empregado doméstico: pessoa que presta serviços de

natureza contínua e de finalidade não lucrativa ao militar e aos

seus dependentes, no âmbito residencial, estando inscrita no

órgão de seguridade social competente e portadora de carteira

de trabalho, anotada e assinada pelo empregador;

VII – transporte: direito pecuniário devido ao militar para

custear despesas com transporte, quando estas não forem

realizadas por conta de qualquer outro órgão ou entidade, nas

movimentações e viagens por interesse do serviço ou

conveniência administrativa, incluindo as necessidades de

internação hospitalar decorrente de prescrição médica,

utilizando os parâmetros estabelecidos na legislação federal e

conforme o regulamento baixado por este Decreto;

VIII – sede: o território do Distrito Federal;

IX - solicitação de transporte: documento no qual o usuário

solicita o transporte a que faz jus à autoridade concedente,

fornecendo os dados e as informações necessárias;

X - concessão de transporte: documento no qual a autoridade

concedente autoriza o pagamento do transporte;

XI – seguro: cobertura contra perda ou danos à bagagem do

usuário;

XII – tarifa básica de transporte de bagagem: valor

estabelecido oficialmente para o transporte de um metro

cúbico de bagagem, em função da distância em quilômetros do

trecho, abrangidas todas as despesas a ele inerentes, inclusive o

seguro, que deve ser tomado como base para o pagamento em

espécie;

XIII – trecho: percurso entre a localidade de origem e a de

destino;

XIV - usuário: toda pessoa que tem direito ao transporte.

Art. 3º - O militar da ativa, quando afastado da sede por

interesse do serviço, por período igual ou superior a cento e

oitenta dias, terá direito ao transporte para si, seus dependentes

e um empregado doméstico, compreendendo a realização de

deslocamentos de pessoal e a translação da respectiva

bagagem.

Art. 4º - Ocorrendo o afastamento da sede, de militares

cônjuges ou companheiros estáveis legalmente reconhecidos,

por interesse do serviço ou ex officio, caberá o transporte de

um automóvel e de uma motocicleta a cada um, desde que

registrados em conformidade com o disposto no inciso IV do

art. 2º deste Decreto.

Parágrafo único - O transporte pessoal e de bagagem,

excetuando-se os veículos citados neste artigo, serão devidos

somente a um dos militares, com base na maior remuneração,

sendo o outro considerado seu dependente.

Art. 5º - O militar da ativa terá direito apenas ao transporte

pessoal, quando tiver de se afastar da sede por período inferior

a cento e oitenta dias, nos seguintes casos:

I – por motivo judicial ou disciplinar, quando o assunto

envolver interesse da corporação a que pertence o militar e a

União ou o Distrito Federal for autor, litisconsorte ou réu;

II – para prestar concurso para ingresso em escolas, cursos ou

centros de formação, especialização, aperfeiçoamento ou

atualização, de interesse da respectiva corporação;

III - por motivo de serviço decorrente do desempenho da sua

atividade ou função;

IV – por designação para curso ou estágio que implique

afastamento da sede por período inferior a cento e oitenta dias;

V – por necessidade de baixa à organização hospitalar ou alta

desta, em virtude de prescrição médica da corporação.

§ 1º - Aos militares na inatividade e seus dependentes e aos

pensionistas militares aplicar-se-á o disposto no inciso V deste

artigo, observadas as disposições dos artigos 32 e 34 da Lei nº

10.486, de 04 de julho de 2002.

§ 2º - No caso de prescrição médica do serviço de saúde da

corporação, que recomende acompanhamento para o militar,

para dependente, ou para o pensionista militar, terá o

acompanhante direito, também, ao transporte pessoal por conta

do Distrito Federal.

§ 3º - A autoridade concedente escolherá a natureza do meio

de transporte e das acomodações a serem utilizadas, buscando

atender às necessidades do serviço, à urgência e à

conveniência econômica, levando em consideração, ainda, a

situação especial relacionada com o estado de saúde do militar,

Page 43: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

43

seu dependente ou pensionista militar, bem como do que

constar em relatório médico.

§ 4º - O disposto no inciso III deste artigo aplicar-se-á aos

militares da reserva remunerada, quando encarregados de

procedimentos apuratórios, nos termos da legislação vigente.

Art. 6º - No caso de falecimento de militar da ativa que se

encontre fora da sede por qualquer motivo, caberá à respectiva

corporação o ressarcimento das despesas com o translado do

corpo para a sede, incluindo os gastos indispensáveis à

efetivação desse transporte.

Parágrafo único - As despesas com o translado do corpo do

militar para localidade diferente da sede serão ressarcidas pela

Corporação, quando a distância a ser percorrida for igual ou

inferior a distância até a sede.

Art. 7º - No caso de falecimento de militar inativo ou de

dependente do militar, ou pensionista militar, em organização

hospitalar, situada fora da localidade onde residia e para a qual

tenha sido removido por determinação médica da corporação,

o custeio das despesas com o translado do corpo para a

localidade de origem, incluindo as despesas indispensáveis à

efetivação desse transporte, caberá à respectiva corporação.

Art. 8º - O militar, seus dependentes, ou pensionistas militares,

não farão jus ao transporte, quando o deslocamento for

efetuado por meios disponibilizados pela corporação, ou

qualquer outro órgão ou entidade.

Art. 9º - Para a autorização e a execução do transporte, será

observada uma das seguintes modalidades:

I – mediante pagamento em espécie;

II – por conta da corporação, mediante a contratação de

empresas particulares.

Art. 10 - Quando não houver meio de transporte regular

adequado às necessidades previstas, poderão ser utilizados os

meios de transporte disponíveis na respectiva corporação ou

em outros órgãos governamentais, nas parcelas do trecho onde

se fizer necessário.

Parágrafo único - Ocorrendo a situação prevista neste artigo a

embalagem e a translação da bagagem, incluindo o seguro para

o local de embarque e dos pontos de desembarque para a

residência, serão atendidos sem ônus para o militar, nos casos

em que este procedimento seja necessário.

Art. 11 - O pagamento em espécie do transporte nas situações

previstas neste Decreto será efetivado pela autoridade

concedente, e deverá ser objeto de comprovação posterior pelo

militar, no prazo máximo de (30) trinta dias após o seu retorno

a sede.

§ 1º - O pagamento em espécie do transporte ao militar deverá

ser processado e pago com antecedência mínima de 05 (cinco)

dias da data prevista para ocorrer a viagem, nos casos previsto

no artigo 18, deste Decreto ou até a data da prestação de contas

no caso de suprimento de fundos, previsto no artigo 23,

devendo ser publicado em boletim da respectiva Corporação.

§ 2º - O pagamento em espécie do transporte, calculado com

base nas tabelas dos Anexos I e II deste Decreto, equivale e

substitui, para todos os efeitos legais, a correspondente

execução do transporte por conta da respectiva Corporação,

inclusive o seguro e quaisquer outras despesas que vierem a

ocorrer.

Art. 12 - O valor do transporte de bagagem será estabelecido

de acordo com os parâmetros fixados nos anexos deste

Decreto.

Art. 13 - O militar restituirá o valor recebido em espécie pelo

transporte, quando deixar de seguir destino:

I – em cumprimento de ordem da autoridade concedente;

II – por motivo outro independente de sua vontade, acatado

pela autoridade concedente;

III – por interesse próprio.

Parágrafo único - A restituição será previamente comunicada

ao militar.

Art. 14 - A restituição de que trata o artigo 13 será realizada

em parcela única e no prazo máximo de trinta dias a contar da

data do recebimento.

§ 1º - Nas hipóteses dos incisos I e II do artigo 13, do valor a

ser restituído serão descontadas as despesas não reembolsáveis

que, comprovadamente, tiverem sido efetuadas com o objetivo

do transporte, bem como os impostos e taxas que tenham

onerado o montante recebido.

§ 2º - No caso do inciso III, os débitos serão atualizados

monetariamente.

Art. 15 - O militar custeará a despesa da metragem cúbica de

sua bagagem que ultrapassar o limite a que faça jus e também

a diferença proveniente da utilização de um meio de transporte

diferente do que lhe for destinado.

Parágrafo único - Idêntico procedimento será observado para

as despesas com o seguro do transporte efetuado.

Art. 16 - As acomodações e categorias a que fazem jus os

militares e seus dependentes serão as seguintes:

I - nos transportes rodoviários:

a) ônibus leito para os oficiais e seus dependentes;

b) ônibus executivo ou, na inexistência deste, ônibus

convencional para os demais usuários;

II - nos transportes aéreos:

a) classe executiva – oficiais superiores do último posto e seus

dependentes;

b) classe econômica - demais militares e usuários;

III - nos transportes ferroviários:

a) cabina privativa - oficiais superiores do último posto e seus

dependentes;

b) cabina - demais oficiais e seus dependentes;

c) leito - demais militares e seus dependentes;

d) primeira classe - empregado doméstico;

Page 44: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

44

IV - nos transportes aquaviários:

a) camarote de luxo - oficiais superiores do último posto e seus

dependentes;

b) camarote de primeira classe – demais oficiais e seus

dependentes;

c) camarote de segunda classe - demais militares e seus

dependentes;

d) camarote de terceira classe - empregado doméstico.

§ 1º - Os militares e seus dependentes, em viagem rodoviária

com trecho superior a quinhentos quilômetros, terão direito ao

transporte em ônibus leito.

§ 2º - Nos trajetos não cobertos por alguma das categorias

citadas neste artigo, a autoridade concedente fará o

enquadramento do usuário na categoria que mais se aproxime

daquela a que ele teria direito.

Art. 17 - Serão concedidas passagens aéreas:

I - aos oficiais superiores e seus dependentes, sempre que

houver linha regular entre as localidades de origem e as de

destino ou em parte do trajeto;

II - aos oficiais intermediários, oficiais subalternos e seus

dependentes, em viagem cujo trecho rodoviário seja superior a

quinhentos quilômetros;

III - aos oficiais intermediários, oficiais subalternos, demais

militares e seus dependentes, a critério da autoridade

concedente, quando houver:

a) necessidade urgente do deslocamento do militar

movimentado;

b) insuficiência de transporte por outros meios;

c) interesse do serviço;

d) necessidade de deslocamento simultâneo, acompanhando

autoridade beneficiada por este meio de transporte.

Parágrafo único - O transporte de que trata este artigo, quando

necessário, será complementado por um dos meios regulares

de transporte existente, de acordo com o artigo 16 deste

Decreto, para cobertura do trecho entre a localidade de origem

e a de destino.

Art. 18 - O ressarcimento em espécie da despesa efetuada pelo

militar para o transporte que lhe é devido terá seu valor

máximo calculado com base nas tarifas vigentes, da seguinte

forma:

I - de bagagem:

a) móveis, utensílios e objetos de uso pessoal: pela cubagem

limite a que tiver direito o militar, observado a tabela constante

do anexo I deste Decreto, multiplicado pelo valor da tarifa

básica do trecho considerado para seu deslocamento;

b) de automóvel e motocicleta: pelo valor da cubagem

estabelecido no anexo I deste Decreto, multiplicado pelo valor

da tarifa básica do trecho considerado para seu deslocamento;

II - de pessoal: pela soma das tarifas das passagens a que tiver

direito o militar.

Parágrafo único - Para a efetivação dos cálculos citados no

inciso I deste artigo, tomar-se-á por base o valor constante da

tabela do anexo II deste Decreto, correspondente à faixa de

quilometragem na qual esteja compreendido o deslocamento.

Art. 19 - As concessões de transporte serão emitidas

separadamente, para deslocamento de pessoal e translação de

bagagem.

Art. 20 - Nas concessões de transporte de pessoal deverão

constar os seguintes dados:

I - exercício financeiro e dotação orçamentária à conta da qual

correrá a despesa;

II - posto ou graduação, nome completo e identidade do

militar, nome completo, data de nascimento e identidade dos

seus dependentes, conforme transcrito em seus assentamentos,

e o nome completo e identidade do empregado doméstico;

III - número de passagens inteiras e de meias passagens

concedidas, com discriminação das respectivas acomodações e

categorias, e nome das localidades de origem e de destino;

IV - indicação do ato oficial que determinou o deslocamento

do militar;

V - outros julgados importantes.

Art. 21 - No caso de transporte feito sob a responsabilidade da

respectiva Corporação, as concessões para transporte de

bagagem deverão conter os dados constantes no artigo anterior,

exceto os do inciso III, e, ainda, os seguintes:

I - cubagem da bagagem a ser transportada, obedecendo aos

limites de volume a que tiver direito o militar;

II - valor da avaliação da bagagem declarado pelo militar, para

efeito de seguro;

III - endereços de retirada e de entrega.

Art. 22 - O seguro da bagagem é obrigatório, no caso de

transporte feito sob a responsabilidade da Corporação,

qualquer que seja o meio de transporte utilizado.

§ 1º - Para fins de seguro, a bagagem será avaliada da seguinte

forma:

I - móveis, aparelhos e utensílios de uso doméstico: até quinze

vezes o valor do soldo do posto ou da graduação do militar;

II - automóveis e motocicletas: até o valor médio praticado no

mercado de veículos da localidade de origem apurado na data

da emissão da concessão, aplicável à respectiva marca, modelo

e ano de fabricação.

§ 2º - O seguro será calculado sobre o valor declarado pelo

militar para a sua bagagem quando este for inferior ao teto

obtido, na forma do inciso I do § 1º deste artigo.

§ 3º - O militar poderá complementar, com seus recursos

próprios, junto à seguradora, o valor segurado para a sua

bagagem, na hipótese de julgá-lo insuficiente, na forma do

inciso I do § 1º deste artigo.

Page 45: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

45

Art. 23 - Quando o transporte não puder ser realizado pelos

meios normais ou quando tiver de ser efetuado em trajetos e

regiões onde não haja linha regular de passageiros ou de carga,

ou, ainda, em outras situações especiais não previstas neste

Decreto, a autoridade concedente poderá autorizar suprimento

de fundos ao agente responsável, para a realização dessas

despesas.

Parágrafo único - A prestação de contas desse suprimento de

fundos será feita na forma estabelecida na legislação

específica.

Art. 24 - O militar afastado de sua sede, para acompanhar

autoridade superior, fará jus ao direito pecuniário de transporte

da respectiva autoridade, desde que designado em ato próprio,

onde conste a obrigatoriedade de sua presença junto à

respectiva autoridade.

Art. 25 - O militar beneficiado pela concessão do transporte

responderá pelos atos praticados em desacordo com as

prescrições deste Decreto.

Art. 26 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação

com efeitos a partir de 18 de julho de 2002.

Art. 27 - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 12 de março de 2004

116º da República e 44º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

ANEXO I DO DECRETO Nº 24.456 DE 12 DE MARÇO DE

2004 TABELA DE LIMITES DE CUBAGEM A SER

UTILIZADA NO TRANSPORTE DE BAGAGEM

I - móveis, utensílios e objetos de uso pessoal:

Posto ou Graduação m3

Oficiais Superiores 55

Oficiais Intermediários e Subalternos 50

Aspirante-a-Oficial 45

Subtenente e Primeiro-Sargento 50

Segundo-Sargento e Terceiro-Sargento 45

Cabo e Soldado de Primeira Classe 35

Cadete (todos os anos) e Soldado de

Segunda Classe

5

II – veículos:

Tipo m3

Automóvel 12

Motocicleta 3

ANEXO II DO DECRETO Nº 24.456 DE 12 DE MARÇO DE

2004 TABELA PARA O CÁLCULO DA INDENIZAÇÃO

DO TRANSPORTE DA BAGAGEM DO MILITAR, POR

VIA RODOVIÁRIA

Distância entre a localidade de

origem e a de destino

Valor em reais por

m3 transportado

de 01 a 50 km 29,64

de 51 a 100 km 32,50

de 101 a 200 km 38,48

de 201 a 400 km 51,47

de 401 a 600 km 63,77

de 601 a 800 km 76,67

de 801 a 1000 km 88,61

de 1001 a 1200 km 100,68

de 1201 a 1400 km 113,04

de 1401 a 1600 km 125,48

de 1601 a 1800 km 138,06

de 1801 a 2000 km 150,84

de 2001 a 2200 km 163,80

de 2201 a 2400 km 176,93

de 2401 a 2600 km 189,22

de 2601 a 2800 km 201,50

de 2801 a 3000 km 214,14

de 3001 a 3200 km 226,46

de 3201 a 3400 km 238,82

de 3401 a 3600 km 251,34

de 3601 a 3800 km 263,88

de 3801 a 4000 km 276,17

de 4001 a 4200 km 288,91

de 4201 a 4400 km 301,52

de 4401 a 4600 km 314,47

de 4601 a 4800 km 327,12

de 4801 a 5000 km 339,15

acima de 5000 km 352,61

Obs.: Indenização de transporte de bagagem para fora do

Território Nacional será feita a partir de orçamentos de

empresas do setor, considerando a cubagem a que tem direito o

militar

DECRETO Nº 24.533, DE 14 DE ABRIL DE 2004. DODF DE 15.04.2004

Fixa o efetivo mínimo para emprego na atividade fim das

Corporações Militares do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos V, VII e

XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal,

DECRETA:

Art. 1º - Fica proibida a adoção de quaisquer políticas de

pessoal, por parte dos diferentes níveis de Comando, que

prejudiquem a destinação dos efetivos da Polícia Militar do

Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito

Federal para atividade fim de cada Corporação.

Art. 2º - Fica estabelecido o percentual mínimo de 80%

(oitenta por cento) do efetivo geral de cada Corporação, para a

destinação à atividade fim, bem como o de 85% (oitenta e

cinco por cento) dos efetivos das Unidades Operacionais.

Art. 3º - Os Comandos deverão empreender esforços e estudar

medidas com vistas a se ampliar os percentuais mínimos

constantes do artigo anterior.

Art. 4º - Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação.

Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 14 de abril de 2004.

116º da República e 44º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO Nº 24.573, DE 06 DE MAIO DE 2004. DODF DE 07.05.2004

Regulamenta a aplicação da quota compulsória na Polícia

Militar do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Page 46: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

46

Orgânica do Distrito Federal, combinado com o artigo 61,

Parágrafo 9º e artigo 92, incisos XI e XII, da Lei nº 7.289, de

18 de dezembro de 1984, alterada pela Lei nº 7.475, de 13 de

maio de 1986, e considerando o que consta do Processo nº

054.001.208/2003, DECRETA:

Art. 1º - O presente Decreto estabelece normas e critérios para

a aplicação do artigo 61, e artigo 92, incisos XI e XII, da Lei nº

7.289, de 18 de dezembro de 1984, alterada pela Lei nº 7.475,

de 13 de maio de 1986, que dispõe sobre a aplicação da quota

compulsória nos diversos Quadros da Polícia Militar do

Distrito Federal.

Art. 2º - Visando manter a renovação, o equilíbrio e a

regularidade de acesso em todos os Quadros da Polícia Militar

do Distrito Federal, haverá, obrigatoriamente, um número de

vagas à promoção, nas proporções abaixo indicadas:

I – Posto de Coronel:

a) quando, nos Quadros, houver até 7 (sete) Oficiais, 1 (uma)

vaga por ano;

b) quando, nos Quadros, houver 8 (oito) ou mais Oficiais, 1/6

(um sexto) dos respectivos Quadros por ano;

II – Posto de Tenente-Coronel:

a) quando, nos Quadros, houver de 3 (três) a 5 (cinco) Oficiais,

1 (uma) vaga de dois em dois anos;

b) quando, nos Quadros, houver 6 (seis) ou mais Oficiais, 1/8

(um oitavo) dos respectivos Quadros por ano;

III – Oficiais do último posto de que trata a alínea c, do inciso

I, do artigo 92, da Lei nº 7.289, de 18 de dezembro de 1984,

alterada pela Lei nº 7.475, de 13 de maio de 1986:

a) quando, nos Quadros, houver até 7 (sete) Oficiais, 1 (uma)

vaga por ano; e

b) quando, nos Quadros, houver 8 (oito) ou mais Oficiais, 1/5

(um quinto) dos respectivos Quadros por ano.

IV – Graduação de Subtenente PM:

a) quando, nos Quadros, houver até 7 (sete) Subtenentes, 1

(uma) vaga por ano; e

b)quando, nos Quadros, houver 8 (oito) ou mais Subtenentes,

1/8 (um oitavo) dos respectivos Quadros por ano.

V – Graduação de 1º Sargento PM:

a) quando, nos Quadros, houver até 7 (sete) 1º Sargentos, 1

(uma) vaga por ano; e

b) quando, nos Quadros, houver 8 (oito) ou mais 1º Sargentos,

1/8 (um oitavo) dos respectivos Quadros por ano.

Parágrafo Único - Nos quadros subdivididos em

especialidades, dever-se-á considerar, para fins de aplicação

das proporções citadas neste artigo, todo o efetivo do

respectivo quadro, desprezando-se a subdivisão em

especialidades.

Art. 3º - Para efeito de aplicação da proporção constante do

artigo anterior, será considerado, em cada Quadro, o número

de Oficiais e Praças em efetivo serviço, os agregados e os

excedentes existentes na data de 31 de dezembro do ano-base.

“Art. 3º - Para efeito de aplicação da proporção constante do

artigo anterior, será considerado, em cada Quadro, o número

de Oficiais e Praças em efetivo serviço, os agregados e os

excedentes existentes na data de 31 de dezembro do ano-base,

a exceção dos agregados aguardando passagem para a

inatividade.” (ALTERADO - Decreto nº 25.211 de 07 de outubro de

2004)

Art. 4º - O número de vagas para a promoção obrigatória, em

cada período de 1 (um) ou 2 (dois) anos civis, considerado

como ano-base, para determinado posto ou graduação, será

fixado até o dia 15 de janeiro do ano seguinte ao ano-base, por

ato do Comandante-Geral.

Art. 5º - As frações que resultarem das proporções

estabelecidas no artigo segundo deste Decreto, quando não

absorvidas pelas vagas surgidas no ano-base, serão adicionadas

cumulativamente aos cálculos correspondentes aos anos

seguintes, até completar-se, pelo menos, 1 (um) inteiro, que

então, será computado para obtenção de 1 (uma) vaga para

promoção obrigatória.

Art. 6º - Para assegurar o número mínimo de vagas à promoção

obrigatória, na forma estabelecida neste Decreto, quando este

número não tenha sido alcançado com vagas surgidas durante

o período considerado ano-base, será fixada uma quota,

integralmente de tantos Oficiais e Praças quantos forem

necessários, que, compulsoriamente, serão transferidos para a

inatividade, de maneira a possibilitar as proporções

determinadas.

Art. 7º - As vagas decorrentes da aplicação da quota

compulsória serão consideradas abertas:

I - para as promoções de 21 (vinte e um) de abril, data em que

serão processadas as transferências ex officio, para a

inatividade, dos Oficiais indicados para integrá-la.

II – para as promoções de 13 (treze) de maio, data em que

serão processadas as transferências ex officio, para a

inatividade, das Praças indicadas para integrá-la.

Art. 8º - A indicação de policiais militares, para integrarem a

quota compulsória, obedecerá às seguintes prescrições básicas:

I – inicialmente, serão apreciados os requerimentos

apresentados pelos policiais militares que, constando mais de

25 (vinte e cinco) anos de serviço, requeiram sua inclusão na

quota compulsória, dando-se prioridade, em cada posto ou

graduação, aos mais idosos;

II – se o número de voluntários, na forma do inciso anterior,

não atingir o total de vagas da quota fixada para cada posto ou

graduação, esse total será completado, ex officio, pelos

policiais militares a que se refere o artigo 3º, e que se

enquadrem, simultaneamente, nas seguintes situações:

a) contarem, no mínimo, 30 (trinta) anos de serviço;

b) possuírem interstício para a promoção, se for o caso; e

c) estiverem compreendidos nos limites quantitativos de

antigüidade, que definem a faixa dos que concorrem à

constituição dos Quadros de Acesso por Antigüidade ou por

Merecimento, para as promoções de 21 de abril ou 13 de maio,

ainda que não concorrendo à constituição de qualquer um dos

referidos Quadros, quando for o caso.

Page 47: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

47

§ 1º - Aos requerimentos a que se refere o inciso I deste artigo

deverá ser acostada a documentação necessária, determinada

por ato do Comandante Geral.

§ 2º - Será excluído dos Quadros de Acesso por Merecimento e

por Antigüidade, já organizados, ou deles não poderá constar,

o policial militar indicado para integrar a quota compulsória.

§ 3º - Não concorrerá à quota compulsória o policial militar

que, no ano seguinte ao ano-base, seja enquadrado em

quaisquer dos requisitos que motivem sua transferência, ex

officio, para a inatividade, até a data prevista para a

transferência para a reserva em decorrência de aplicação da

referida quota.

§ 4º - Os policiais militares que forem atingidos pela quota

compulsória, que estejam agregados ao Quadro ou não,

poderão permanecer no exercício de suas funções, até a data

em que serão transferidos para a reserva remunerada.

§ 5º - Aos policiais militares ocupantes do último posto ou

graduação dos respectivos quadros, não se aplicam os

requisitos constantes das alíneas “b” e ‘c” do inciso II, deste

artigo.

§ 6º - As vagas decorrentes dos pedidos de transferência para a

reserva remunerada iniciados após 10 de novembro para

oficiais e 20 de setembro para praças, serão computadas para

as promoções do ano subseqüente;

§ 7º - Os pedidos de transferência para a reserva remunerada

protocolados entre 31 de dezembro do ano base e 21 de abril

para oficiais e 31 de dezembro do ano base e 13 de maio para

praças, do ano subseqüente, serão computados como inclusão

voluntária em cota compulsória, desde que haja aplicação do

instituto no período considerado e não tenha sido ainda

completado o número de vagas obrigatórias por voluntários na

referida cota. (INSERIDO - Decreto nº 25.211 de 07 de outubro de

2004)

Art. 9º - Após a divulgação, em boletim da Corporação, do

número de vagas a serem abertas para aplicação da quota

compulsória, não havendo número suficiente de candidatos,

decorrido o prazo de 10 (dez) dias, a Diretoria de Pessoal

relacionará os policiais militares que satisfaçam os requisitos

constantes do artigo 8º, deste Decreto, indicando-os na

seguinte ordem de prioridade:

I – os que não concorrem à constituição dos Quadros de

Acesso por Antigüidade ou por Merecimento, por não

possuírem os requisitos exigidos na legislação específica ou

peculiar para promoção, ressalvada a incapacidade física até 6

(seis) meses contínuos ou 12 (doze) meses descontínuos;

II – havendo quantidade excedente ao número de vagas após a

aplicação do estabelecido no inciso anterior, serão indicados os

de menor merecimento, a ser apreciado pelo órgão competente

da Polícia Militar, em função da pontuação obtida após

aplicação dos critérios estabelecidos pelo artigo 32, do Decreto

nº 6.791, de 4 de junho de 1982, e artigo 27, inciso II, do

Decreto 7.456 de 29 de março de 1983, em igualdade de

merecimento, os de mais idade e, em caso de mesma idade, os

mais modernos;

III – os que integrando os Quadros de Acesso por

Merecimento, organizados para a promoção imediatamente

anterior à considerada para a transferência para a reserva

remunerada, tenham sido preteridos por mais modernos; e

IV – forem os de mais idade e, no caso de mesma idade, os

mais modernos.

Art. 10 - As vagas decorrentes da aplicação direta da quota

compulsória e as resultantes das promoções efetivas nos

diversos postos e graduações, em face daquela aplicação

inicial, não serão preenchidas por policiais militares

excedentes, ou agregados que reverterem em virtude de

cessação das causas da agregação.

Art. 11 – O instituto da quota compulsória só será aplicado

quando houver, no posto ou graduação imediatamente abaixo,

Oficiais ou Praças que satisfaçam as condições de acesso

previstas na legislação de promoção, e não estejam

enquadrados em quaisquer das vedações legais que impeçam

sua ascensão profissional.

§ 1º - No caso de quadros subdivididos em especialidades, se

após aplicação da ordem de prioridades, não houver na

especialidade do indicado, no posto ou graduação

imediatamente abaixo, Oficiais ou Praças que satisfaçam as

condições de acesso, e não estejam enquadrados em quaisquer

das vedações legais para a promoção, não será aplicada a quota

compulsória dentro daquela especialidade.

§ 2º - Ocorrendo a hipótese prevista no parágrafo anterior,

analisar-se-á então o próximo candidato, dentro da ordem de

prioridades, até que haja policial, no posto ou graduação

imediatamente abaixo, na mesma especialidade, que satisfaça

as condições de acesso, e não estejam enquadrados em

quaisquer das vedações legais para a promoção, para viabilizar

a aplicação do instituto da quota compulsória.

Art. 12 – O processamento do instituto da quota compulsória

seguirá o disposto no calendário constante do Anexo I.

Art. 13 – O recurso referente à inclusão na quota compulsória

será dirigido ao Comandante-Geral e prescreverá no prazo de

15 (quinze) dias ininterruptos, a contar do recebimento da

comunicação oficial, publicação em Boletim da Corporação,

ou no Diário Oficial do Distrito Federal.

Art. 14 – Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação, tendo como termo inicial para contagem de vagas

o dia 1º de janeiro do ano de publicação do presente Decreto.

Art. 15 – No ano em que este Decreto for publicado, a

efetivação das promoções, por força do instituto da quota

compulsória, dar-se-á segundo o disposto no Decreto

15.989/1994, na hipótese de não terem sido efetivadas quando

da publicação do presente Decreto.

Art. 16 – Revogam-se as disposições em contrário, em especial

o Decreto nº 15.989, de 20 de outubro de 1994.

Brasília, 06 de maio de 2004.

116º da República e 45º de Brasília.

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO Nº 24.613, DE 25 DE MAIO DE 2004. DODF DE 26.05.2004

Determina ao Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito

Federal e ao Comandante Geral do Corpo de Bombeiros

Militar do Distrito Federal que fixem o regime de relação entre

trabalho e folga no âmbito de suas respectivas Corporações.

Page 48: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

48

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal e ainda, o disposto no Decreto nº

24.535, de 14 de abril de 2004.

Considerando que Polícia Militar do Distrito Federal e o Corpo

de Bombeiros do Distrito Federal são forças auxiliares e

reservas do Exército, conforme disposto no artigo 144, § 6º, da

Constituição Federal;

Considerando que as carreiras policial militar e bombeiro

militar são caracterizadas pela atividade continuada, segundo

disposto no artigo 5º, caput do Estatuto dos Policiais Militares

da Polícia Militar do Distrito Federal (Lei nº 7.289/1984) e no

artigo 5º, caput do Estatuto dos Bombeiros-Militares do Corpo

de Bombeiros do Distrito Federal (aprovado pela Lei Nº

7.479/1986), respectivamente;

Considerando que os militares do Distrito Federal têm o dever

de dedicação integral ao serviço, consoante disposto no artigo

32, I do Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do

Distrito Federal e no artigo 32, I do Estatuto dos Bombeiros-

Militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal,

respectivamente; DECRETA:

Art. 1º Determino ao Comandante-Geral da Polícia Militar do

Distrito Federal e ao Comandante-Geral do Corpo de

Bombeiros Militar do Distrito Federal que fixem o regime de

relação trabalho e folga no âmbito de suas respectivas

Corporações.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,

revogando-se as disposições em contrário.

Brasília, 25 de maio de 2004.

116º da República e 45º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO Nº 24.619, DE 26 DE MAIO DE 2004. DODF DE 27.05.2004

Regulamenta o pagamento da Gratificação de Serviço

Voluntário prevista na Lei n. 10.486, de 04 de julho de 2002 –

Lei de Remuneração dos militares do Distrito Federal e dá

outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal e tendo em vista o disposto no

inciso VIII do artigo 3º da Lei nº 10.486, de 04 de julho de

2002, e considerando proposta da Comissão instituída pelo

Decreto nº 24.536, de 14 de abril de 2004, DECRETA:

Art. 1º O pagamento da Gratificação de Serviço Voluntário

prevista no inciso VIII do artigo 3º da Lei nº 10.486, de 04 de

julho de 2002, aos militares da Polícia Militar e do Corpo de

Bombeiros Militar do Distrito Federal será efetuado

juntamente com a remuneração do mês seguinte em que

ocorrer este serviço, em conformidade com as disposições

contidas neste Decreto.

Art. 2º Fará jus à Gratificação de Serviço Voluntário o militar

da ativa que, na conveniência e necessidade dos serviços,

mediante aceitação voluntária, durante seu período de folga,

desempenhar atividades típicas de cada Corporação.

Parágrafo único. A gratificação de que trata este artigo será

devida nos casos em que a atividade desenvolvida tenha

duração não inferior a 8 (oito) horas.

Art 3º A Gratificação de Serviço Voluntário será paga

mensalmente no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais).

§ 1° O valor estabelecido no caput será devido aos militares

que desempenharem no mínimo 32 (trinta e duas) e no máximo

40 (quarenta) horas de serviço voluntário no mês de referência,

conforme estabelecido previamente pelo Comando de cada

Corporação.

§ 2° Para períodos inferiores aos previstos no parágrafo

anterior, será deduzido 25% (vinte e cinco por cento) do valor

para cada período de 8 (oito) horas não-trabalhadas.

§ 3°A fração de hora trabalhada igual ou superior a 30 (trinta)

minutos será computada como sendo de uma hora.

Art. 4º Os valores destinados ao pagamento da gratificação de

que trata o presente decreto serão fixados conjuntamente pelas

Secretaria de Estado de Gestão Administrativa do Distrito

Federal – SGA e Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito

Federal- SEF no mês anterior à prestação do serviço, de acordo

com as disponibilidades orçamentárias e financeiras oriundas

do Fundo Constitucional do Distrito Federal de que trata a Lei

nº 10.633, de 2002.

Parágrafo único. Caberá à Secretarias de Estado de Gestão

Administrativa do Distrito Federal discriminar os recursos

disponíveis para a Polícia Militar e para o Corpo de Bombeiros

Militar do Distrito Federal.

Art. 5º Os Comandantes-Gerais da Polícia Militar e do Corpo

de Bombeiros Militar do Distrito Federal fixarão as normas

complementares necessárias à aplicação deste Decreto.

Art. 6º Aplicam-se as disposições estabelecidas pelo Decreto

nº 23.101, de 12 de julho de 2002, às consignações em folha de

pagamento dos militares do Distrito Federal.

Art. 7º Este Decreto entrará em vigor na data de sua

publicação.

Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 26 de maio de 2004.

116º da República e 45º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO N° 24.750, DE 08 DE JULHO DE 2004. DODF DE 09.07.2004

Disciplina a aplicação do disposto no artigo 2° da Lei n° 3.279,

de 31 de dezembro de 2003.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,

da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1° Para fins do disposto no artigo 2° da Lei n° 3.279, de

31 de dezembro de 2003, a gratificação natalícia será paga,

relativamente aos servidores custeados pelo Fundo

Constitucional do Distrito Federal, de que trata a Lei Federal

n° 10.633, de 27 de dezembro de 2002, juntamente com o

pagamento mensal efetivado até o 5° dia útil do mês

subsequente.

Parágrafo único: O disposto no caput deste artigo decorre da

aplicação do contido no artigo 1° da Lei n° 3.279, 31 de

Page 49: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

49

dezembro de 2003, ao estabelecer que o pagamento da

gratificação natalícia terá como base a remuneração do mês de

aniversário do servidor.

Art. 2° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3° Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 08 de julho de 2004.

116° da República e 45° de Brasília.

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO Nº 25.211, DE 07 DE OUTUBRO DE 2004. DODF 08.10.04

REPUBLICADO 17.12.04

Altera o caput artigo 3º e inclui no artigo 8º do Decreto nº

24.573, de 06 de maio de 2004, que regulamenta a aplicação

da quota compulsória na Polícia Militar do Distrito Federal os

parágrafos 6º e 7º.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, combinado com o artigo 61,

Parágrafo 9º e artigo 92, incisos XI e XII, da Lei nº 7.289, de

18 de dezembro de 1984, alterada pela Lei nº 7.475, de 13 de

maio de 1986, DECRETA:

Art. 1º - O artigo 3º do Decreto nº 24.573, de 06 de maio de

2004, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 3º - Para efeito de aplicação da proporção constante do

artigo anterior, será considerado, em cada Quadro, o número

de Oficiais e Praças em efetivo serviço, os agregados e os

excedentes existentes na data de 31 de dezembro do ano-base,

a exceção dos agregados aguardando passagem para a

inatividade.”

Art. 2º - O artigo 8º do Decreto nº 24.573, de 06 de maio de

2004, passa a vigorar acrescido dos parágrafos 6º e 7º.

“Art. 8º - ...

(..)

§ 6º - As vagas decorrentes dos pedidos de transferência para a

reserva remunerada iniciados após 10 de novembro para

oficiais e 20 de setembro para praças, serão computadas para

as promoções do ano subseqüente;

§ 7º - Os pedidos de transferência para a reserva remunerada

protocolados entre 31 de dezembro do ano base e 21 de abril

para oficiais e 31 de dezembro do ano base e 13 de maio para

praças, do ano subseqüente, serão computados como inclusão

voluntária em cota compulsória, desde que haja aplicação do

instituto no período considerado e não tenha sido ainda

completado o número de vagas obrigatórias por voluntários na

referida cota.”

Art. 3º – Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação.

Art. 4º – Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 07 de outubro de 2004.

116° da República e 45° de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO Nº 25.212, DE 07 DE OUTUBRO DE 2004.

Cria a medalha de mérito por tempo de serviço para oficiais e

praças do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e dá

outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,

da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1°. Fica criada a medalha de mérito por tempo de serviço

em reconhecimento aos relevantes serviços prestados pelos

Oficiais e Praças do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito

Federal.

Art. 2°. A medalha de mérito por tempo de serviço destinada

aos oficiais e praças do Corpo de Bombeiros Militar do

Distrito Federal traduz e assinala os bons e relevantes serviços

prestados aos habitantes do Distrito Federal e entorno bem

como aos poderes públicos.

§ 1°. As medalhas, barretas e botons serão usadas nos

uniformes da Corporação na forma a ser definida pelo

Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito

Federal.

§ 2°. Será de ouro para os oficiais e praças, da ativa, da reserva

remunerada e reformados, que tiverem mais de 25 anos de

bons serviços; de prata, para os que, estando nas mesmas

condições, tiverem mais de 15 anos e de cobre para aqueles

que tiverem mais de 10 anos.

§ 3°. Será contado, para efeito da concessão desta medalha, o

tempo de efetivo serviço previsto no Estatuto Bombeiro

Militar.

Art. 3. A forma e as dimensões da medalha serão consignadas

conforme os modos constantes do anexo I do presente decreto

e terá as seguintes características:

I – medalha circular com 3,8 cm de diâmetro e 0,02 cm de

espessura, tendo sua borda destacada por uma linha dupla em

relevo;

II – os elementos constantes na frente e no verso serão em alto

relevo, contendo no verso as inscrições “Corpo de Bombeiros

Militar do Distrito Federal – 1856”, tangenciando a borda, que

também será em alto relevo, conforme figuras “a” e “b”, do

anexo 1;

III – A fita terá 3,5 cm de largura por 4,2 cm de altura na cor

vermelha, ladeada nas suas extremidades por uma faixa branca

base, medindo 0,4 cm de espessura seguida de faixas brancas

mais finas, medindo 0,01 cm de espessura, que corresponderá

ao tempo de serviço do militar:

a) uma faixa branca larga e uma fina corresponderá a 10 anos;

b) uma faixa branca larga e duas finas corresponderá a 15

anos; e

c) uma faixa branca larga e três finas corresponderá a 25 anos.

IV – Cada medalha conterá um pingente composto por dois

ramos ladeando as estrelas na cor da medalha, que também

corresponderão ao tempo de serviço medindo 3,4 cm (figura

A);

Page 50: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

50

V – As barretas das medalhas correspondentes a 10 e 15 anos

terão 3,5 cm de largura por 1,1 cm de altura e seguirá as

mesmas cores das fitas (figura D);

VI – A barreta correspondente aos 25 anos terá as mesmas

cores e faixas brancas especificadas no item anterior e o

pingente, que também será usado na fita, terá dois ramos

dourados ladeando um boton de 1 cm de diâmetro por 0,5 cm

de espessura, colocado sobre a barreta; no centro terá uma

estrela sobre um ramo dourado, que servirá de moldura,

conforme figuras E, F e G do anexo 1;

VII – os botons medirão 1 cm de espessura e terão uma estrela

centralizada na cor da medalha correspondente ao tempo de

serviço (figura C);

VIII – Somente o boton correspondente a 25 anos de serviço

terá um ramo dourado (figura H).

Parágrafo único. A medalha correspondente aos 25 anos de

serviço terá a barreta e o boton diferenciados, objetivando dar

um grau de importância maior ao merecedor, “coroando” os 25

anos de serviço.

Art. 4º - Para fazer jus à medalha o bombeiro militar não

deverá incidir em nenhuma das seguintes restrições:

a) estar sub judice;

b) não houver, o militar condenado por sentença transitada em

julgado da justiça comum ou militar à pena privativa da

liberdade, promovido a sua reabilitação na forma estabelecida

na legislação penal específica;

c)não houver decorrido tempo superior a 5 (cinco) anos, da

sentença condenatória da justiça comum ou militar de crime

doloso;

d) estiver respondendo a processo administrativo .Parágrafo

único. A praça deverá estar no comportamento excepcional. (alterado pelo decreto n°26.154, DE 29 DE AGOSTO DE 2005 )

Art. 5º - A outorga das Medalhas ocorrerá por ato assinado

pelo Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do

Distrito Federal, que será publicado no Diário Oficial do

Distrito Federal.

§ 1º - Caberá a Diretoria de Pessoal do Corpo de Bombeiros

Militar do Distrito Federal, organizar a relação dos oficiais e

praças que preencham os requisitos necessários ao

agraciamento.

§ 2º - O agraciamento ocorrerá nos meses de março, junho,

setembro e dezembro de cada ano (alterado pelo decreto n°26.154,

DE 29 DE AGOSTO DE 2005 )

Art. 6º Serão feitas as devidas anotações nas fichas individuais

dos militares condecorados com a medalha que trata este

decreto após publicação em Diário Oficial do Distrito Federal. (alterado pelo decreto n°26.154, DE 29 DE AGOSTO DE 2005 )

Art. 7°. A concessão da medalha que representará maior

número de anos implicará na exclusão do direito de uso

daquela que representar menor número de anos.

Parágrafo único: Para efeitos de promoção a pontuação

advinda da medalha de mérito por tempo de serviço não será

cumulativa.

Art. 8°. Os militares que deixarem a Corporação por qualquer

motivo poderão continuar a usá-la.

Art. 9º O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar

do Distrito Federal deverá, mediante ato administrativo

interno, regulamentar as normas específicas que se fizerem

necessárias ao fiel cumprimento do presente. (alterado pelo

decreto n°26.154, DE 29 DE AGOSTO DE 2005 )

Art. 10 Ficam convalidadas as concessões da Medalha de

Mérito por Tempo de Serviço, processadas no período de 18 de

janeiro de 1991 a 07 de outubro de 2004, estendendo-se aos

militares condecorados neste período o direito ao uso da

mesma e à pontuação de que trata o Decreto n. º 10.174/87 e

suas alterações (alterado pelo decreto n°26.154, DE 29 DE AGOSTO

DE 2005 )

Art. 11. As medalhas de mérito por tempo de serviço que

foram concedidas nos últimos cinco anos deverão ser

substituídas pelas correspondentes medalhas de que trata este

Decreto e aquelas concedidas antes dos últimos cinco anos

poderão ser substituídas a requerimento dos interessados ao

Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito

Federal.

Art. 12. O presente Decreto entra em vigor na data de sua

publicação.

Art. 13. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 07 de outubro de 2004.

116° da República e 45° de Brasília.

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO Nº 25.507, DE 14 DE JANEIRO DE 2005 DODF DE 17.02.2005

REPUBLICADO DODF DE 23.02.2005

Regulamenta a Remuneração no Exterior prevista na Lei de

Remuneração dos Militares do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, combinado com o disposto no

artigo 18 da Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002,

DECRETA:

Art. 1º - A Remuneração dos militares do Distrito Federal em

serviço no exterior, a teor do previsto nos artigos 17 e 18 da

Lei de Remuneração dos Militares do Distrito Federal – Lei nº

10.486, de 04 de julho de 2002, será regulamentada na forma

deste Decreto.

CAPÍTULO I

Disposições Preliminares

Art. 2º - O militar em serviço no exterior - assim considerado

aquele que se encontra em missão fora do País por ter sido

nomeado ou designado para o desempenho ou exercício de

cargo, função ou atividade no exterior - pode ser enquadrado

em uma das seguintes missões ou atividades:

I - quanto à natureza:

a) Encarregado ou participante de missões especiais;

b) Membro de delegação, comitiva ou representação de

natureza militar, técnico-profissional ou desportiva; e

Page 51: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

51

c) Encarregado ou participante de outras missões.

II - quanto ao tipo:

a) Missão permanente;

b) Missão transitória; e

c) Missão eventual. l.

Art. 3º - Considera-se sede no exterior a cidade, o município

ou unidade correspondente da divisão territorial político-

administrativa do país em que se situa a organização para a

qual tenha sido nomeado ou designado o militar.

Art. 4º - Considera-se permanente a missão na qual o militar

deva permanecer em serviço, no exterior, por prazo igual ou

superior a 02 (dois) anos, em organização, militar ou civil, no

desempenho ou exercício de cargo, função ou atividade.

Parágrafo único - A designação para o exercício de missão

permanente determina a mudança de sede, do País para o

exterior, ou de uma para outra sede no exterior.

Art. 5º - Reputa-se transitória a missão na qual o militar tenha

que permanecer em serviço no exterior, com mudança de sede,

por prazo inferior a 02 (dois) anos, em uma das seguintes

situações:

I – professor, assessor, instrutor ou monitor em

estabelecimento de ensino ou técnico-científico, estagiário ou

aluno naqueles estabelecimentos, bem como, em organizações

militares ou civis;

II – em missão de representação ou de observação, em

organismos ou em reuniões internacionais;

III – encarregado, participante ou integrante de tripulação,

contingente ou força, em missão operativa ou de adestramento,

em país estrangeiro; e

IV – em encargos especiais.

Art. 6º - É eventual a missão na qual o militar tenha que

permanecer, em serviço no exterior, em uma das situações

especificadas a seguir, por período limitado a 90 (noventa)

dias, sem mudança de sede ou alteração de sua lotação, sejam

estas em território nacional ou no exterior:

I – membro de delegação de comitiva ou de representação

oficial;

II – em missão de representação ou de observação, em

organismos ou em reuniões internacionais;

III – comandante ou integrante de tripulação, contingente ou

força, em missão operativa ou de adestramento em país

estrangeiro;

IV – em serviço especial de natureza diplomática,

administrativa ou militar; e

V – em cargos especiais.

CAPÍTULO II

Da Remuneração no Exterior

SEÇÃO I

Da Constituição e do Pagamento da

Remuneração no Exterior

Art. 7º - Considera-se Remuneração no Exterior o soldo

efetivo para o militar do Distrito Federal, acrescido dos

adicionais, dos direitos pecuniários e demais parcelas,

previstas neste Decreto.

§ 1º - Salvo os casos previstos neste regulamento, a

remuneração no exterior:

a) é fixada e paga em moeda estrangeira – dólar norte

americano;

b) elimina o direito do militar à percepção de vencimento,

salário ou soldo, e quaisquer indenizações ou vantagens, em

moeda nacional, que lhe possam ser devidas ao período em que

fizer jus àquela remuneração.

§ 2º - Enquanto não for disponibilizada sistemática de

pagamento própria, assegurando o cumprimento do constante

da letra “a” do parágrafo 1º deste artigo, o processamento da

Folha de Pagamento do militar em missão especial no exterior,

far-se-á em moeda nacional, adotando-se para conversão

cambial o 5º (quinto) dia útil do mês em competência.

Art. 8º - A Remuneração no Exterior é constituída de:

I – Remuneração básica

a) soldo no exterior;

b) adicional de posto ou graduação,

c) adicional de certificação profissional,

d) adicional de operações militares, e

e) adicional de tempo de serviço.

II – Outros direitos pecuniários:

a) Ajuda de Custo no Exterior;

b) Transporte;

c) Diárias no Exterior; e

d) Auxílio Moradia no Exterior.

III – Observada a legislação específica:

a) Adicional de férias; e

b) Adicional natalino.

Art. 9º - A soma dos valores da remuneração básica no

exterior, percebida por qualquer militar, não pode ultrapassar a

90% (noventa por cento) da importância que, a igual título, é

atribuída ao Chefe de Missão Diplomática Brasileira

acreditado junto ao governo do país em que o militar estiver

em serviço no exterior.

Art. 10 - O direito do militar à remuneração no exterior se

inicia na data do embarque para o exterior e cessa na data do

desembarque em território nacional, vindo do exterior em

viagem relacionada com sua missão.

§ 1º - As datas de partida e de desligamento são determinadas

ou aprovadas, conforme o caso, pela Seção de Mobilização ou

autoridade competente de cada Corporação, após apresentação

Page 52: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

52

dos bilhetes de passagens pelos interessados, e/ou através de

comunicação oficial do organismo ou entidade designada no

país estrangeiro;

§ 2º - O pagamento da remuneração no exterior não se

interrompe, quando se tratar de missão permanente ou

transitória, em virtude de viagem ao Brasil a serviço, em férias,

por luto ou de licença para tratamento de saúde até 90

(noventa) dias.

Art. 11 - O militar lotado em unidade administrativa no Brasil,

em missão eventual a serviço no exterior, continua a perceber a

remuneração a que faz jus no Brasil, em moeda nacional na

organização militar a que pertence.

Parágrafo único - Neste caso, o militar fará jus a percepção da

indenização de transporte pessoal e a diárias no exterior,

observado as restrições constantes dos incisos “II” e “III” do

artigo 11 da Lei nº 10.486/2002.SEÇÃO II Do Soldo no

Exterior

SEÇÃO II

Do Soldo no Exterior

Art. 12 - Soldo no exterior é a parcela da remuneração básica

mensal devida ao militar em serviço no exterior, em missão

especial permanente ou transitória, de acordo com seu posto ou

graduação.

Parágrafo único - Aplica-se ao Soldo no exterior as disposições

legais e peculiares ao militar quanto à penhora, seqüestro e

arresto, suspensão temporária ou cessação de direito previstos

para o soldo, no País.

Art. 13 - O Soldo no exterior é pago de acordo com as Tabelas

de Escalonamento Vertical constante do Anexo deste decreto e

da Tabela II do Anexo I da Lei nº 10.486, de 04 de julho de

2002.

§ 1º - O fator de conversão do índice do soldo no exterior é o

quantitativo em R$ (reais) equivalente a 1,62 (um inteiro seis

décimos e dois centésimos) de Unidades da moeda-padrão

utilizada nas transações financeiras internacionais do governo

brasileiro.

§ 2º - O fator de conversão de que trata o § 1º atualizar-se-á na

medida proporção em que houver alteração do fator de

conversão expresso no Artigo 14 da Lei nº 5.809, de 10 de

outubro de 1972.

§ 3º - O valor do soldo no exterior será constituído pelo

produto dos seguintes fatores: Fator de Conversão constante do

§ 1º deste artigo, multiplicado pelo Índice da Tabela de

Escalonamento Vertical de que trata a Tabela II do Anexo I da

Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002, acrescido do Fator de

Correção de Remuneração para a respectiva localidade,

divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.

SEÇÃO II

Do Soldo no Exterior

Art. 12 - Soldo no exterior é a parcela da remuneração básica

mensal devida ao militar em serviço no exterior, em missão

especial permanente ou transitória, de acordo com seu posto ou

graduação.

Parágrafo único - Aplica-se ao Soldo no exterior as disposições

legais e peculiares ao militar quanto à penhora, seqüestro e

arresto, suspensão temporária ou cessação de direito previstos

para o soldo, no País.

Art. 13 - O Soldo no exterior é pago de acordo com as Tabelas

de Escalonamento Vertical constante do Anexo deste decreto e

da Tabela II do Anexo I da Lei nº 10.486, de 04 de julho de

2002.

§ 1º - O fator de conversão do índice do soldo no exterior é o

quantitativo em R$ (reais) equivalente a 1,62 (um inteiro seis

décimos e dois centésimos) de Unidades da moeda-padrão

utilizada nas transações financeiras internacionais do governo

brasileiro.

§ 2º - O fator de conversão de que trata o § 1º atualizar-se-á na

medida proporção em que houver alteração do fator de

conversão expresso no Artigo 14 da Lei nº 5.809, de 10 de

outubro de 1972.

§ 3º - O valor do soldo no exterior será constituído pelo

produto dos seguintes fatores: Fator de Conversão constante do

§ 1º deste artigo, multiplicado pelo Índice da Tabela de

Escalonamento Vertical de que trata a Tabela II do Anexo I da

Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002, acrescido do Fator de

Correção de Remuneração para a respectiva localidade,

divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.

SEÇÃO III

Do Adicional de Posto ou Graduação no Exterior

Art. 14 - Parcela remuneratória mensal devida ao militar em

missão especial no exterior, inerente a cada círculo hierárquico

da carreira militar, conforme disposto na Tabela I - B do

Anexo II da Lei de Remuneração, calculada sobre o Soldo no

exterior, nos valores e condições a seguir especificados:

I - 80% (oitenta por cento) para Oficial Superior;

II - 75% (setenta e cinco por cento) para Oficial Intermediário;

III - 70% (setenta por cento) para Oficial Subalterno e

Aspirante a Oficial;

IV - 50% (cinqüenta por cento) para Cadetes das Academias;

V - 65% (sessenta e cinco por cento) para Subtenentes e

Sargentos;

VI - 60% (sessenta por cento) para Cabos e Soldados de 1ª

Classe; e

VII - 50% (cinqüenta por cento) para Soldados de 2ª Classe.

SEÇÃO IV

Do Adicional de Certificação Profissional no Exterior

Art. 15 - Parcela remuneratória mensal devida ao militar em

missão especial no exterior, inerente aos cursos realizados com

aproveitamento, conforme constante da Tabela II do Anexo II

da Lei de Remuneração, calculada sobre o Soldo no exterior,

nos valores e condições a seguir especificados:

I - Curso de Altos Estudos – 30% (trinta por cento);

II - Curso de Aperfeiçoamento – 20% (vinte por cento);

III - Curso de Especialização ou Habilitação – 15% (quinze

por cento); e

Page 53: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

53

IV - Curso de Formação – 10% (dez por cento).

SEÇÃO V

Do Adicional de Operações Militares no Exterior

Art. 16 - Parcela remuneratória mensal devida ao militar em

missão especial no exterior, pelo desempenho de operações

militares e para compensação dos desgastes orgânicos e danos

psicossomáticos decorrentes do desempenho das atividades

técnico-profissionais nos respectivos Quadros, conforme

constante da Tabela III do Anexo II da Lei de Remuneração,

incidente sobre o Soldo no exterior.

SEÇÃO VI

Do Adicional de Tempo de Serviço no Exterior

Art. 17 - Adicional de Tempo de Serviço no Exterior é o

quantitativo devido ao militar em serviço no exterior, em

missão permanente ou transitória, por anos de efetivo serviço

prestados e computados na forma do Artigo 62 da Lei nº

10.486, de 04 de julho de 2002, incidente sobre o Soldo no

exterior.

SEÇÃO VII

Da Ajuda de Custo no Exterior

Art. 18 - Ajuda de Custo no Exterior é a indenização paga,

adiantadamente, ao militar que se afastar da sede, em razão de

serviço - missão especial no exterior - para custeio das

despesas de locomoção e instalação no exterior, exceto as de

transporte.

Art. 19 - O militar tem direito à ajuda de custo no exterior,

conforme o previsto na Tabela I do Anexo IV da Lei nº 10.486,

de 04 de julho de 2002, assim compreendido:

I – 02 (duas) vezes o valor da remuneração na ida e na volta

para o militar que participar de missão superior a seis meses

quando seus dependentes se deslocarem para a área da missão;

II – 02 (duas) vezes o valor da remuneração na ida e 01 (uma)

vez na volta para o militar que participar de missão superior a

03 (três) meses e igual ou inferior a 06 (seis) meses quando

seus dependentes deslocarem para a área da missão; e

III – 01 (uma) vez o valor da remuneração na ida e outra na

volta para o militar que participar de missão igual ou superior a

01 (um) mês e igual ou inferior a 03 (três) meses quando seus

dependentes deslocarem para a área da missão;

IV – Pela metade dos valores estabelecidos nos incisos “I”,

“II” e “III”, deste artigo, o militar, quando seus dependentes

não se deslocarem para a área da missão, no prazo de até 03

(três) meses, conforme o previsto na Tabela I do Anexo IV da

Lei de Remuneração dos Militares do Distrito Federal.

§ 1º - O militar em serviço no exterior que, por motivo alheio à

sua vontade, for afastado definitivamente da missão para a

qual foi designado, sem decorrer o prazo previsto de sua

duração, tem direito à ajuda de custo de exterior, no valor

estabelecido para aquela missão.

§ 2º - Os dependentes do militar falecido em serviço no

exterior com direito à ajuda de custo fazem jus a seu

recebimento para regresso ao Brasil, nos valores previstos na

Tabela I do Anexo IV da Lei nº 10.486, de 04 de julho de

2002.

Art. 20 - A ajuda de custo no exterior tem o valor calculado

sobre a remuneração no exterior, observados os valores em

vigor à data determinada para a partida.

Parágrafo único - Na movimentação para o Brasil, a ajuda de

custo é calculada, na forma deste artigo, com base nos valores

relativos à sede no exterior.

Art. 21 - A ajuda de custo no exterior é paga:

I - integralmente, nos casos dos itens III e IV do artigo 19,

quando houver manifestação formal oficial ou do interessado

referente a dependente(s);

II - pela parcela correspondente a ida, no início da missão, e

pela parcela correspondente ao término da missão, nos casos

previstos nos itens I e II do artigo 19.

Art. 22 - Não tem direito à ajuda de custo no exterior o militar:

I - movimentado:

a) Sem ônus para o Distrito Federal, a exceção de seus

vencimentos normais;

b) A pedido; e

c) Quando em missão no exterior retornar para o Brasil, a fim

de entrar em gozo de licença, a qualquer título, a exceção de

licença para tratamento de saúde própria ou da família;

II - desligado de curso em estabelecimento de ensino por

trancamento voluntário de matrícula ou por falta de

aproveitamento.

Art. 23 - O militar restitui, de uma só vez, a ajuda de custo no

exterior:

I – integralmente, quando deixar de seguir destino;

II - com redução das despesas que comprove já ter realizado

quando deixar de seguir destino por motivo independente de

sua vontade; e

III - pela metade do valor recebido, quando, até 6 (seis) meses

após ter seguido destino, for, a pedido, dispensado, exonerado,

demitido, aposentado ou transferido para a reserva.

Parágrafo único - A ajuda de custo no exterior não é restituída:

a) Pelo militar que após ter seguido destino for mandado

regressar; e

b) Pelos herdeiros do militar, quando ocorrer seu falecimento,

após tê-la recebido.

SEÇÃO VIII

Do Transporte

Art. 24 - O militar designado para serviço no exterior tem

direito a transporte por conta do Distrito Federal, conforme

disposto no Decreto nº 24.456, de 12 de março de 2004, e

demais dispositivos constantes neste decreto.

Parágrafo único - O transporte compreende a passagem e,

conforme o caso, translação da bagagem do militar e dos seus

dependentes.

Page 54: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

54

Art. 25 - O transporte é assegurado na forma e condições que

se seguem:

I - passagem via aérea, para o militar, cônjuge e seus

dependentes, e translação da bagagem, quando designado para

missão permanente ou missão transitória de duração igual ou

superior a 180 (cento e oitenta) dias, com mudança de sede; e

terá direito apenas ao transporte pessoal quando for designado

para missão transitória, de duração inferior a 180 (cento e

oitenta) dias e igual ou superior a 90 (noventa) dias, com

dependentes;

II - passagem via aérea, para o militar, quando designado para:

a) missão permanente ou transitória, sem autorização para os

dependentes;

b) missão transitória de duração inferior a 180 (cento e oitenta

dias) e igual ou superior a 90 (noventa) dias, sem autorização

para os dependentes; e

c) missão eventual.

§ 1º - O transporte é assegurado, ainda, na forma e condições

que se seguem:

a) Para um empregado doméstico, quando o militar for

designado para missão permanente ou transitória com mudança

de sede;

b) 02 (duas) passagens via aérea em primeira classe, quando a

sede no exterior não dispuser de assistência médico-hospitalar

apropriada e, comprovadamente, dela necessitar, em caráter

urgente, o militar ou seus dependentes; e

c) Passagens via aérea, para o militar, quando chamado a

serviço ao Brasil.

§ 2º - Caso seja necessário utilizar transporte diferente do

aéreo, no todo ou em parte, para alcançar o local de destino,

será fornecida a indenização pecuniária correspondente às

passagens por ferrovia, rodovia ou aquavia.

§ 3º - Nos casos anteriormente previstos, o militar pode optar

por outro meio de transporte, desde que o valor das passagens

não ultrapasse o das por via aérea.

§ 4º - Independente dos motivos, o transporte para os

dependentes, só é assegurado àqueles que constarem da

declaração de dependentes do militar por ocasião da

designação da missão e conseqüentemente seguirem viagem

até 03 (três) meses após a movimentação do militar, conforme

previsto no art. 16 da Lei de Remuneração.

§ 5º - Falecendo o militar, os dependentes a que se refere o

parágrafo anterior fazem jus a transporte para regresso ao

Brasil, na forma da regulamentação do Decreto nº 24.456, de

12 de março de 2004.

Art. 26 - Não tem direito a transporte o militar:

I - movimentado:

a) A pedido; e

b) De sede no exterior regressar para o Brasil, a fim de entrar

de licença, a qualquer título, a exceção de licença para

tratamento de saúde própria ou da família.

Art. 27 - Para a autorização e a execução do transporte, será

observada uma das seguintes modalidades:

I – mediante pagamento em espécie dos valores de ida e de

volta, se a missão é de duração inferior a 180 (cento e oitenta

dias);

II – mediante pagamento em espécie dos valores de ida, se a

missão é de duração igual ou superior a 180 (cento e oitenta)

dias;

III – mediante pagamento em espécie na volta, se a missão é de

duração superior a 180 (cento e oitenta) dias; ou

IV – por conta da Corporação, mediante a contratação de

empresas particulares.

Art. 28 - Os limites de cubagem para bagagem, estabelecidos

nas Tabelas dos Anexos I e II do Decreto nº 24.456, de 12 de

março de 2004, serão utilizados para os militares do Distrito

Federal designados para missão no exterior.

SEÇÃO IX

Das Diárias no Exterior

Art. 29 - Diária no Exterior é a indenização paga

adiantadamente ao militar para custeio das despesas de

alimentação, de pousada e locomoção urbana, bem como,

outras decorrentes do afastamento de sua sede, por motivo de

serviço no exterior.

Parágrafo único - As diárias no exterior são devidas, na forma

prevista nos artigos 9º, 10° e 11° da Lei nº 10.486, de 04 de

julho de 2002.

Art. 30 - O militar não tem direito à diária no exterior:

I - quando a alimentação e a pousada forem asseguradas por

órgão ou entidade;

II - cumulativamente com o Auxílio Alimentação; e

III – quando a autorização para o afastamento ocorrer sem

ônus para o Governo do Distrito Federal.

Parágrafo único - Em serviço no exterior, percebe o militar

diárias em moeda nacional, na forma da legislação específica,

no período em que permanecer no Brasil em objeto de serviço.

Art. 31 - O militar restituirá as diárias no exterior:

I - integralmente, quando não ocorrer o afastamento da sede; e

II - correspondentes aos dias:

a) Que ultrapassarem o período de afastamento da sede, a

serviço, quando este afastamento for menor que o previsto; e

b) Em que a alimentação e a pousada forem asseguradas pelo

Estado.

Parágrafo único - As diárias no exterior não são restituídas

pelos herdeiros do militar falecido.

Art. 32 - Portaria Conjunta das Corporações Militares do

Distrito Federal fixará o valor das diárias no exterior, aplicável

a todos os militares abrangidos por este decreto, nos termos do

contido no inciso IX do artigo 3º da Lei nº 10.486, de 04 de

julho de 2002.

Page 55: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

55

SEÇÃO X

Do Auxílio Moradia no Exterior

Art. 33 - Auxílio Moradia no Exterior é a contribuição devida

ao militar no exterior, excepcionalmente, quando a este não for

disponibilizada residência ou meios para residir no país para o

qual foi designado.

Parágrafo único - O cálculo do Auxílio Moradia incide em

25% (vinte e cinco) sobre o Soldo no exterior.

CAPÍTULO III

Disposições Gerais

Art. 34 - Os proventos de inatividade do militar continuam a

ser calculados de acordo com a respectiva legislação

específica, baseada unicamente na remuneração no País, neles

não devendo ser computadas as somas recebidas, a qualquer

título, quando em serviço no exterior.

Art. 35 - As contribuições obrigatórias de Pensão Militar,

Pensão Militar Adicional e Fundo de Saúde continuarão a ser

calculadas de acordo com a legislação específica,

considerando-se, para esse fim, os percentuais e bases de

cálculos previstos na Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002,

incidentes aos vencimentos no exterior.

Parágrafo único - As demais consignações obrigatórias e/ou

facultativas, que incidam sobre a remuneração do militar em

serviço no exterior, em missão permanente ou transitória, serão

processados na forma estabelecida no Capítulo VI – Dos

Descontos - da Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002 e demais

regulamentações.

Art. 36 - É assegurado ao militar em serviço no exterior o

Auxílio Fardamento, conforme regulamentação própria e

parâmetros da Tabela II do Anexo IV da Lei de Remuneração,

valores estes em moeda nacional, proporcional aos

vencimentos, considerado como se no Brasil estivesse.

Art. 37 - Na mesma proporção do artigo acima, os benefícios

sociais do Auxílio Natalidade e Auxílio Funeral, obedecerão

ao prescrito nas tabelas IV e VI do Anexo IV, da Lei de

Remuneração dos Militares do Distrito Federal – Lei nº

10.486, de 04 de julho de 2002 - observado a fórmula de

cálculo previsto para o Brasil, em moeda nacional,

independente da localidade do evento ocorrido.

Art. 38 - Revogam-se as disposições em contrário, em especial

o Decreto nº 2.638, de 31 de maio de 1974 e demais

dispositivos legais que contrariem a matéria regulada neste

decreto.

Art. 39 - Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação, e seus efeitos a contar de 1º de dezembro de 2004.

Brasília, 14 de janeiro de 2005

117º da República e 45º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

ANEXO DO DECRETO Nº 25.507,

DE 14 DE JANEIRO DE 2005

TABELA DE ESCALONAMENTO VERTICAL

OFICIAIS SUPERIORES: Coronel, TEV 1000, TEV X FC

1.620,00; Tenente Coronel, TEV 960, TEV X FC 1.555,20;

Major, TEV 917, TEV X FC 1.485,54; OFICIAL

INTERMEDIÁRIO: Capitão, TEV 762, TEV X FC 1.234,44;

OFICIAIS SUBALTERNOS: Primeiro Tenente, TEV 704,

TEV X FC 1.140,48; Segundo Tenente, TEV 651, TEV X FC

1.054,62; PRAÇAS ESPECIAIS: Aspirante-a-Oficial, TEV

561, TEV X FC 908,82; Cadete (último ano), TEV 221, TEV

X FC 358,02; Cadete (demais anos), TEV 157, TEV X FC

254,34; PRAÇAS GRADUADAS: Subtenente, TEV 505, TEV

X FC 818,10; Primeiro Sargento, TEV 440, TEV X FC

712,80; Segundo Sargento, TEV 376, TEV X FC 609,12;

Terceiro Sargento, TEV 335, TEV X FC 542,70; Cabo, TEV

251, TEV X FC 406,62; DEMAIS PRAÇAS: Soldado 1ª

Classe, TEV 221, TEV X FC 358,02; Soldado 2ª Classe, TEV

157, TEV X FC 254,34.

** Valores sem o Fator de Correção de Remuneração para a respectiva

localidade, multiplicação apenas pelo Fator de Conversão: 1,62 (um inteiro seis décimos e dois centésimos) de Unidades da moeda padrão.

DECRETO N º 25.592, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2005

Regulamenta a confecção, distribuição e comercialização de

peças de uniformes, distintivos e insígnias da Polícia Civil,

Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Departamento

de Trânsito do Distrito Federal, de que trata a Lei nº 3.307, de

19 de janeiro de 2004.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal e tendo em vista a disposição

contida no artigo 4º da Lei nº 3.307, de 19 de janeiro de 2004,

DECRETA:

Art. 1º As pessoas jurídicas que confeccionam, distribuem e

comercializam peças de uniformes, distintivos ou insígnias da

Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e

Departamento de Trânsito do Distrito Federal, deverão

cadastrar-se junto à Secretaria de Estado de Segurança Pública

e Defesa Social, para o exercício de suas atividades.

Parágrafo único. Consideram-se peças de uniformes, além da

indumentária própria, os modelos, descrições, composições e

peças assessórias ou complementares destes, tais como:

quepes, gorros, emblemas, brasões, coletes, braçais e outros.

Art. 2º Efetuado o cadastramento, a Secretaria de Estado de

Segurança Pública e Defesa Social emitirá o respectivo

certificado de autorização, que deverá ficar exposto em lugar

visível no estabelecimento comercial e terá validade de dois

anos.

Art. 3º As peças de uniformes, distintivos ou insígnias serão

comercializados no varejo, exclusivamente para integrantes

dos órgãos referidos no artigo 1º, mediante prévia identificação

do consumidor, que deverá apresentar carteira de identidade

funcional e somente poderá adquirir material referente à

Instituição ou Corporação a que serve.

§ 1º O vendedor deverá preencher formulário de identificação

do comprador, do qual deverá constar a data da venda, o tipo e

a quantidade de peças vendidas, o nome completo, matrícula

funcional e unidade de lotação, conforme modelo a ser

estabelecido pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e

Defesa Social.

§ 2º Os formulários de que trata o parágrafo imediatamente

anterior, os documentos de comercialização e notas fiscais

serão mantidos em arquivo pelas empresas, pelo prazo de

cinco anos.

Page 56: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

56

§ 3º As empresas manterão efetivo controle dos estoques dos

produtos de que trata este decreto.

Art. 4º Compete à Secretaria de Estado de Segurança Pública e

Defesa Social a ação fiscalizatória, contando, sempre que

necessário, com o auxílio da Secretaria de Estado de Fazenda,

Secretaria de Estado de Planejamento, Coordenação e

Parcerias e da Secretaria de Estado de Coordenação das

Administrações Regionais.

Parágrafo único. Constatada, por qualquer outro órgão,

irregularidade na confecção, distribuição ou comercialização

dos produtos de que trata este Decreto, deverá ser

imediatamente comunicada à Secretaria de Estado de

Segurança Pública e Defesa Social, para adoção das medidas

de sua competência.

Art. 5º O descumprimento das disposições da Lei 3.307, de 19

de janeiro de 2004 e das disposições de seu regulamento,

sujeita o infrator às seguintes penalidades, a serem aplicadas

pelo Secretário de Estado Segurança Pública e Defesa Social:

I – advertência, quando da ocorrência da primeira infração;

II – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 5.000,00

(cinco mil reais), em caso de reincidência;

III – cassação do certificado de autorização para confecção,

distribuição e comercialização, após o cometimento de três

infrações;

IV – apreensão de mercadoria, quando inexistente o cadastro

de que trata o artigo 1º deste Decreto ou quando da cassação

do certificado de autorização.

§ 1º Os valores da multa serão reajustados anualmente, com

base no Índice Geral de Preços de Mercado – IGPM, medido

pela Fundação Getúlio Vargas, ou outro índice que venha a

substituí-lo.

§ 2º As sanções previstas neste artigo poderão ser aplicadas

cumulativamente.

§ 3º Na aplicação da multa deverá ser levado em consideração

o poder econômico do infrator.

Art. 6º Os valores arrecadados em conseqüência da aplicação

da Lei Distrital nº 3.307/04 constituir-se-ão em recursos

adicionais à cota da Secretaria de Estado de Segurança Pública

e Defesa Social no Fundo de Reequipamento dos Órgãos de

Segurança Pública do Distrito Federal, criado pela Lei Distrital

nº 1.026 e regulamentado pelo Decreto nº 17.982/97.

Art. 7º A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa

Social estabelecerá, no prazo de trinta dias da publicação deste

Decreto, os prazos para o cadastramento e as normas

complementares necessárias à aplicação da Lei nº 3.307, de 19

de janeiro de 2004.

Parágrafo único. Expirado o prazo estabelecido para o

cadastramento, é vedada às Administrações Regionais a

renovação de alvará de funcionamento para as empresas de

confecção, distribuição e comercialização de uniformes e

insígnias da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros

Militar e Departamento de Trânsito do Distrito Federal, sendo

igualmente vedada a expedição de novos alvarás de

funcionamento, sem a apresentação do certificado de

autorização de que trata o artigo 2º deste Decreto.

Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 9º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 23 de fevereiro de 2005

117º da República e 45º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO N º 26.292, DE 18 DE OUTUBRO DE 2005.

Regulamenta as informações sobre placas de veículos de

propriedade de policiais civis e militares do Distrito Federal,

de que trata a Lei nº 3.251, de 19 de dezembro de 2003.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal e tendo em vista a disposição

contida no artigo 2º da Lei nº 3.251, de 19 de dezembro de

2003, DECRETA:

Art. 1º A informação de dados referentes a placas de veículos

de propriedade de policiais civis e militares do Distrito Federal

somente viabilizar-se-á mediante solicitação formal

endereçada à Corregedoria Geral da Polícia Civil ou

Corregedoria Geral da Polícia Militar, respectivamente.

Parágrafo único. A solicitação deverá ser motivada e conterá

obrigatoriamente a numeração do expediente a que se refere.

Art. 2º O prazo para análise é de 02 (dois) dias úteis, a contar

da data de recebimento da solicitação.

§ 1º Deferida a solicitação, a Corregedoria respectiva expedirá

autorização ao órgão responsável pela informação, a fim de

que este forneça os dados requeridos.

§ 2º Do despacho que indeferir a solicitação de informação a

que se refere o artigo 1º deste Decreto, caberá recurso ao

Diretor Geral da Polícia Civil ou ao Comandante Geral da

Polícia Militar do Distrito Federal, conforme o caso, no prazo

de 10 (dez) dias, a contar da data de ciência do indeferimento.

Art. 3º A Polícia Civil e a Polícia Militar do Distrito Federal

encaminharão, no prazo de 30 (trinta) dias, ao Departamento

de Trânsito do Distrito Federal, a relação de todos servidores

ativos ou não, com os respectivos números da Carteira

Nacional de Habilitação e Carteira de Identidade.

Parágrafo único. A nomeação de servidor implica no dever de

encaminhar os dados referidos no caput deste artigo, no prazo

de 30(trinta) dias da posse.

Art. 4º O Departamento de Trânsito do Distrito Federal, no

prazo de 60 (sessenta) dias, estabelecerá as normas

complementares necessárias à aplicação das disposições

contidas no Parágrafo único do artigo 1º da Lei nº 3.251, de 19

de dezembro de 2003 e as implementará no prazo de 90

(noventa) dias após sua publicação.

Art. 5º Os dados referentes às placas de veículos de

propriedade de policiais civis e militares do Distrito Federal

são classificados como sigilosos, no grau de confidenciais.

Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 18 de outubro de 2005.

117º da República e 46º de Brasília

Page 57: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

57

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO Nº 26.327, DE 27 DE OUTUBRO DE 2005 DODF DE 31.10.2005

Estabelece procedimentos para a confirmação no posto ou na

graduação dos militares da reserva remunerada do Distrito

Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, e considerando o disposto no

parágrafo único do artigo 63, da Lei nº 10.486, de 04 de julho

de 2002, com as alterações introduzidas pelo artigo 14 da Lei

nº 11.134 de 15 de julho de 2005, DECRETA:

Art. 1º Os militares da reserva remunerada do Distrito Federal

serão confirmados no posto ou na graduação correspondente

aos proventos que recebem, quando se tratar de grau

hierárquico superior ao seu, em conformidade com o parágrafo

único do artigo 63, da Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002,

com as alterações do artigo 14 da Lei nº 11.134 de 15 de julho

de 2005.

Art. 2º A confirmação nos postos e graduações de policiais

militares e bombeiros militares, efetivar-se-á pelos

Comandantes-Gerais das Corporações a que pertencem,

mediante atos publicados no Diário Oficial do Distrito Federal.

Art. 3º Os processos de confirmação nos postos e graduações

terão origem nas Diretorias de Inativos e Pensionistas, devendo

ser reunidos documentos que comprovem que os militares da

reserva remunerada fazem jus à confirmação no posto ou na

graduação imediata, nos termos do artigo 14 da Lei nº 11.134

de 15 de julho de 2005.

Parágrafo Único. A confirmação nos postos e graduações de

vários militares poderá ser levada a efeito em um único

processo, visando atender ao princípio da economicidade.

Art. 4º Os militares confirmados nos postos e graduações

imediatas deverão ser convocados no prazo de 45 (quarenta e

cinco) dias, para que sejam confeccionadas as novas cédulas

de identificação militar, na forma da legislação em vigor.

Art. 5º Os direitos e prerrogativas inerentes aos postos e

graduações nos quais os militares serão confirmados são

aqueles previstos no Estatuto dos Policiais Militares da Polícia

Militar do Distrito Federal, Lei nº 7.289, de 18 de dezembro de

1984 e no Estatuto dos Bombeiros-Militares do Corpo de

Bombeiros Militar do Distrito Federal, Lei nº 7.479, de 02 de

junho de 1986, além de outros diplomas legais aplicáveis aos

militares do Distrito Federal.

Art. 6º Os Comandantes-Gerais da Polícia Militar e do Corpo

de Bombeiros Militar do Distrito Federal baixarão os atos

normativos necessários à instrução dos processos de

confirmação nos postos e graduações.

Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,

revogando-se as disposições em contrário, em especial o

Decreto nº 23.306, de 23 de outubro de 2002.

Brasília, 27 de outubro de 2005

117º da República e 46º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO Nº 26.549, DE 20 DE JANEIRO DE 2006 DODF DE 21.01.2006

Altera dispositivos do Decreto nº 23.317, de 25 de outubro de

2002 e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos V e VII, da

Lei Orgânica do Distrito Federal, de acordo com o constante

do Processo nº 054-001.594/2005, DECRETA:

Art. 1º - O Artigo 5º, do Decreto nº 23.317, de 25 de outubro

de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5º. – O

Comando Geral da PMDF e do CBMDF nomearão uma

comissão conjunta com a finalidade de apresentar uma

proposta final de instituição do Regulamento de Ética e

Disciplina dos Militares do Distrito Federal.”

Art. 2º - Deixam de ser aplicados aos militares da Polícia

Militar do Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros Militar

do Distrito Federal; as letras “b” e “c”, do item I; letras “b” e

“c”, do item II; letra “b”, do item III; letra “b”, do item IV,

todos do § 1º e ainda o § 6º; letras “b” e “c”, do item I, e letras

“b” e “c”, do item II, tudo do § 7º, todos do artigo 51, do

Regulamento Disciplinar do Exército (Decreto Federal nº

4.346, de 26 de agosto de 2002 – RDE).

Art. 3º - As disposições deste Decreto não retroagem para

alcançar situações constituídas anteriormente à data de sua

vigência.

Art. 4º - Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação.

Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 20 de janeiro de 2006

118º da República e 46º de Brasília.

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

DECRETO Nº 26.593, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006 DODF DE 24.02.2006

Altera o Decreto nº 25.324, de 10 de novembro de 2004, que

dispõe sobre a opção pelo regime de 40 (quarenta) horas

semanais de trabalho para os servidores da Administração

Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal e dá

outras providências.

A VICE-GOVERNADORA NO EXERCÍCIO DO CARGO

DE GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, e no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 92 e incisos VII

e XXI do artigo 100, da Lei Orgânica do Distrito Federal,

DECRETA:

Art. 1° O art. 4° do Decreto n° 25.324, de 10 de novembro de

2004, na redação dada pelos Decretos n° 25.567, de 11 de

fevereiro de 2005, e n° 26.065, de 27 de julho de 2005, fica

acrescido do inciso VIII e com a redação do parágrafo único,

na forma a seguir:

“Art.

4°..............................................................................................

VIII – licença-prêmio por assiduidade.

Page 58: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

58

Parágrafo único. O disposto no inciso VIII somente se aplica

ao servidor que tiver tempo mínimo de 1 (um) ano de efetivo

exercício na condição de optante pelo regime de trabalho de

que trata este Decreto.”

Art. 2º O ônus decorrente da ampliação de jornada de trabalho,

a que se refere o Decreto n° 25.324, de 10 de novembro de

2004, dos servidores do Quadro de Pessoal do Serviço de

Ajardinamento e Conservação de Monumentos – BELACAP,

cedidos aos diversos órgãos do Governo do Distrito Federal,

caberá, excepcionalmente, ao cessionário.(REVOGADO -

DECRETO Nº 33.163, DE 30 DE AGOSTO DE 2011)

§1º A concessão do regime de 40 horas dos servidores

abrangidos pelo caput será efetivada por meio de ato conjunto

dos titulares dos órgãos cedente e cessionário.

§2º Caberá ao órgão cessionário efetuar o ressarcimento das

despesas decorrentes da ampliação de jornada, até o quinto dia

útil do mês subseqüente, ou, mediante transferência

orçamentária.

Art. 3º A parcela a que se refere o art. 3º do Decreto n° 24.619,

de 26 de maio de 2004, tem o seu valor reajustado em trinta

pontos percentuais.

Art. 4° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 23 de fevereiro de 2006.

118º da República e 46º de Brasília

MARIA DE LOURDES ABADIA

Governadora em exercício

DECRETO Nº 26.604, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006 DODF DE 24.02.2006

Aprova as Instruções Reguladoras dos Documentos Sanitários

de Origem (DSO), para a Polícia Militar e o Corpo de

Bombeiros Militar do Distrito Federal, e dá outras

providências.

A VICE-GOVERNADORA NO EXERCÍCIO DO CARGO

DE GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 92 e inciso VII

do artigo 100, da Lei Orgânica do Distrito Federal,

DECRETA:

Art. 1º Ficam aprovadas as instruções reguladoras que

estabelecem, no âmbito da Polícia Militar e do Corpo de

Bombeiros Militar do Distrito Federal, a elaboração e o

processamento dos Documentos Sanitários de Origem (DSO),

constantes no anexo I.

Art. 2º Os Comandantes da Polícia Militar do Distrito Federal

e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal,

estabelecerão no âmbito de suas respectivas Corporações, no

prazo de 180 dias, as instruções complementares que se

fizerem necessárias à aplicação das instruções de que trata o

presente decreto.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,

revogadas as disposições em contrário, em especial o Decreto

nº 2.194, de 07 de fevereiro de 1973.

Brasília, 23 de fevereiro de 2006.

118o da República e 46o de Brasília

MARIA DE LOURDES ABADIA

Governadora em exercício

DECRETO Nº 26.785, DE 09 DE MAIO DE 2006 DODF DE 10.05.2006

Altera o Decreto nº 24.573, de 06 de maio de 2004, que

regulamenta a aplicação da quota compulsória na Polícia

Militar do Distrito Federal.

A GOVERNADORA DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, combinado com o artigo 61,

parágrafo 9º e artigo 92, incisos XI e XII, da Lei nº 7.289, de

18 de dezembro de 1984, alterada pela Lei nº 7.475, de 13 de

maio de 1986, DECRETA:

Art. 1º - O artigo 3º do Decreto nº 24.573, de 06 de maio de

2004, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 3º - (...)

Parágrafo único - Caso não haja a efetivação da transferência

para a reserva remunerada de policial militar que estava

agregado para este fim, na data do cômputo das vagas para

aplicação da Quota, o Comandante Geral deverá refazer o

processo de aplicação da referida Quota.”

Art. 2º - O artigo 7º do Decreto nº 24.573, de 06 de maio de

2004, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 7º - As vagas decorrentes da aplicação da quota

compulsória serão consideradas abertas para as promoções de

21 de abril, data em que serão processadas as transferências ex

officio para a inatividade dos Oficiais e Praças indicados para

integrá-la.

Art. 3º - O artigo 8º do Decreto nº 24.573, de 06 de maio de

2004, passa a vigorar com a alteração introduzida na alínea “c

do inciso II, e acrescido dos parágrafos 6º e 7º”.

“Art. 8º - (...)

I – (...)

II – (...)

a) (...)

b) (...)

c) estiverem compreendidos nos limites quantitativos de

antiguidade, que definem a faixa dos que concorrem à

constituição dos Quadros de Acesso por Antigüidade ou por

Merecimento, para as promoções de 21 de abril, ainda que não

concorrendo à constituição de qualquer um dos referidos

Quadros, quando for o caso.

(...)

§ 6º - As vagas decorrentes dos pedidos de transferência para a

reserva remunerada iniciados após 10 de novembro para

Oficiais e 15 de dezembro para Praças, serão computadas para

as promoções do ano subseqüente;

§ 7º - Os pedidos de transferência para a reserva remunerada

protocolados entre 31 de dezembro do ano base e 21 de abril

do ano subseqüente, serão computados como inclusão

voluntária em quota compulsória, desde que haja aplicação do

instituto no período considerado e não tenha sido ainda

completado o número de vagas obrigatórias por voluntários na

referida quota.”

Page 59: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

59

o Anexo I do presente Decreto.

Art. 5º Os efeitos deste Decreto retroagem a 31 de dezembro

de 2005.

Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário, em especial o

Decreto nº 25.211, de 07 de outubro de 2004.

Brasília, 09 de maio de 2006.

118º da República e 47º de Brasília.

MARIA DE LOURDES ABADIA

DECRETO Nº 26.876, DE 02 DE JUNHO DE 2006 DODF DE 05.06.2006

Regulamenta dispositivo da Lei que especifica, sobre a

assistência médico hospitalar, médico domiciliar,

odontológica, psicológica e social ao militar do Corpo de

Bombeiros Militar do Distrito Federal, seus dependentes legais

e pensionistas.

A GOVERNADORA DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições legais que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da

Lei Orgânica do Distrito Federal, combinado com o disposto

no artigo 32 da Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002, alterado

pelo artigo 14 da Lei nº 11.134, de 15 de julho de 2005, e

ainda, considerando o Parecer nº 784/2005/PROCARD/PGDF,

constante no Processo nº 053.001.191/2005, DECRETA:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 1º A assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar,

odontológica, psicológica e social ao militar do Corpo de

Bombeiros Militar do Distrito Federal, seus dependentes legais

e pensionistas será prestada na forma de atendimento

ambulatorial ou hospitalar, conforme as condições

estabelecidas neste Decreto e nas regulamentações específicas

da Corporação.

Art. 2º A assistência a que se refere o artigo anterior será

proporcionada por meio das seguintes organizações de saúde e

assistência social:

I - do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal -

CBMDF;

II - do meio civil ou militar, dentro ou fora do Distrito Federal,

especializadas ou não, públicas ou particulares, mediante

contrato, convênio ou credenciamento;

III - do meio civil ou militar, dentro ou fora do Distrito

Federal, especializadas ou não, públicas ou particulares, não

contratadas, não conveniadas ou não credenciadas;

IV - do exterior, especializadas ou não.

Art. 3º O estabelecimento de prioridade para a utilização das

organizações de que trata o artigo anterior será regulamentado

pela Corporação com observância no disposto neste Decreto.

Art. 4º A assistência médico-domiciliar será prestada quando, a

critério médico, houver impossibilidade ou inconveniência da

hospitalização do enfermo em uma organização de saúde.

Art. 5º Para efeito deste Decreto, serão adotadas as seguintes

conceituações:

I - ALTA HOSPITALAR - é o ato de encerramento da

assistência prestada, pelo qual um paciente é levado a deixar o

hospital ou clínica, em função de ordem médica, conveniência

da administração ou por interesse próprio. Pode ser também,

definitiva ou provisória, por remoção ou evacuação, por

abandono e por óbito;

II - AMBULATÓRIO - é a unidade de assistência médica que

se destina ao diagnóstico e ao tratamento do paciente externo;

III - ASSISTÊNCIA MÉDICO-DOMICILIAR - é o

atendimento ou tratamento domiciliar prestado em caráter

excepcional, quando o estado de saúde do paciente

contraindicar sua remoção para uma Organização de Saúde, ou

quando o paciente tiver parecer do Médico Perito da

Corporação, recomendando o atendimento domiciliar;

IV - ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR - é o conjunto

de atividades relacionadas com a prevenção a doenças, com a

conservação ou recuperação da saúde e com a reabilitação dos

pacientes, abrangendo serviços profissionais médicos e

farmacêuticos, bem como o fornecimento, a aplicação e meios,

os cuidados e demais atos médicos, paramédicos e

fisioterápicos necessários, prestados em organização de saúde;

V - ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA – é o conjunto de

ações que buscam a manutenção da saúde bucal,

compreendendo os procedimentos e tratamentos autorizados,

com vistas ao diagnóstico e intervenção nas manifestações

bucais de doenças, bem como a prevenção dos impactos

sistêmicos das doenças bucais;

VI - ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA - compreende as

atividades psicoterápicas de ludo terapia, psicoterapia

individual e de grupo, reeducação psicomotora, sexologia,

diagnóstico e intervenção sobre o campo psíquico associado a

diversas patologias orgânicas reversíveis ou crônicas,

priorizando a prática clínica interdisciplinar;

VII - ASSISTÊNCIA SOCIAL - é um conjunto integrado de

ações garantidoras do atendimento às necessidades básicas do

indivíduo e ao provimento de condições para atender

contingências sociais e à universalização dos direitos sociais,

com objetivo de garantir segurança de sobrevivência, de

acolhida e convívio ou vivência familiar, dentro da capacidade

do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal;

VIII - ATENDIMENTO - é a atenção dispensada pela

organização de saúde ou de assistência social ao militar, seus

dependentes legais e pensionistas, no sentido da prestação da

assistência médico hospitalar, médico-domiciliar,

odontológica, psicológica e social, ou encaminhamento, ou

notificação de ocorrência médica;

IX - BAIXA – é o ato de afastamento temporário do serviço do

militar, por motivo de saúde, com necessidade de tratamento

em leito hospitalar;

X - BENEFICIÁRIOS DO FUNDO DE SAÚDE - são os

militares, seus dependentes e pensionistas contribuintes para o

Fundo de Saúde, bem como seus dependentes, os quais gozam

do direito de usufruir os benefícios da assistência médico-

hospitalar, médico-domiciliar, odontológica, psicológica e

social, custeada pelo Fundo de Saúde;

XI - CARTÃO DE USUÁRIO DO SISTEMA DE SAÚDE - é

o documento que habilita o militar, seus dependentes legais e

pensionistas a utilizarem os serviços de assistência médico

Page 60: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

60

hospitalar, médico-domiciliar, odontológica, psicológica e

social da Corporação;

XII - CENTRO GERIÁTRICO – é a organização destinada a

prestar assistência médico-hospitalar e social ao idoso;

XIII - CLÍNICAS ESPECIALIZADAS – são organizações de

saúde ou profissionais de saúde autônomos conveniados,

contratados ou credenciados pela Corporação, destinados ao

atendimento específico de certos grupos de doenças ou

doentes, em regime de internação ou ambulatorial;

XIV - CONSULTA - é a entrevista do profissional de saúde

com o paciente para fins de exame, diagnóstico e tratamento;

XV - CONTRIBUINTES - são os militares da ativa, na

inatividade e pensionistas que contribuem para o Fundo de

Saúde;

XVI - DEPENDENTES - são os definidos no artigo 34 da Lei

nº 10.486, de 04 de julho de 2002;

XVII - DESPESAS CORRENTES – são aquelas destinadas à

manutenção e ao funcionamento do Sistema de Saúde da

Corporação, na execução da assistência de que trata o presente

Decreto;

XVIII - DESPESAS DE CAPITAL – são aquelas destinadas a

aquisição de bens duráveis e permanentes, necessários para o

alcance dos objetivos da assistência de que trata o presente

Decreto;

XIX - DIÁRIA DE ACOMPANHANTE - é a importância a

ser despendida para cobrir despesas inerentes a alojamento e

alimentação de acompanhante de paciente internado;

XX - DIÁRIA DE HOSPITALIZAÇÃO - é a importância

destinada ao custeio de despesas inerentes ao alojamento e as

despesas de alimentação por dia de internação do militar, seus

dependentes legais e pensionistas, usuários do Sistema de

Saúde da Corporação;

XXI - EMERGÊNCIA - é o estado da manifestação de uma

enfermidade ou traumatismo, em situação crítica, perigosa ou

fortuita, de surgimento imprevisto e súbito, com risco iminente

de morte, e que obriga o pronto atendimento do paciente;

XXII - EVACUAÇÃO OU REMOÇÃO - é a transferência do

paciente de onde se encontrar, por razões de ordem médica,

para uma organização de saúde dentro ou fora do Distrito

Federal;

XXIII - EXAMES COMPLEMENTARES - são todos aqueles

que forem necessários ao esclarecimento do diagnóstico e ao

tratamento, tais como: exames radiológicos, de laboratório,

histopatológicos, eletrocardiográficos, eletroencefalográficos,

endoscópicos, funcionais e outros;

XXIV - FUNDO DE SAÚDE - é a concentração de recursos

financeiros provenientes principalmente das contribuições e

indenizações, destinada a complementar as dotações

orçamentárias para a assistência médico-hospitalar, médico-

domiciliar, odontológica, psicológica e social dos seus

beneficiários;

XXV - GUIA DE ENCAMINHAMENTO - é a autorização

emitida pelo órgão de saúde da Corporação, dada ao usuário do

Sistema de Saúde para atendimento nos órgãos credenciados,

conveniados ou contratados;

XXVI - HOSPITAL ESPECIALIZADO - organização de

saúde destinada ao tratamento de determinados doentes,

doenças ou grupos de doenças;

XXVII - HOSPITALIZAÇÃO - é a internação do paciente em

organização hospitalar ou para-hospitalar, abrangendo o

alojamento, a alimentação, o tratamento, o fornecimento, a

aplicação de meios, cuidados e demais atos médicos e

paramédicos;

XXVIII - ORGANIZAÇÃO OU ÓRGÃO DE SAÚDE - é a

denominação genérica dada aos órgãos de direção, de apoio ou

de execução dos serviços de saúde, inclusive hospitais,

divisões e seções de saúde, ambulatórios, enfermarias e

formações sanitárias de corpo de tropa, ou de qualquer outra

unidade administrativa de saúde;

XXIX - ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR - é a organização

de saúde, aparelhada de pessoal e material, com a finalidade de

receber pacientes para diagnóstico e/ou tratamento, seja em

regime de internação ou ambulatorial;

XXX - ORGANIZAÇÃO PARA-HOSPITALAR - é a

instalação ou órgão com função paralela ou correlata às

desempenhadas pelo Hospital, tais como Policlínicas,

Ambulatórios, Dispensários, Posto de Saúde e Clínicas;

XXXI – PACIENTE EXTERNO – é o paciente não internado

atendido por uma organização de saúde;

XXXII - PENSIONISTA - é o beneficiário do militar,

habilitado à pensão bombeiro-militar, de acordo com o

estabelecido em legislação específica;

XXXIII - PERÍCIA MÉDICO-LEGAL - é o exame técnico

especializado, por meio do qual são prestados esclarecimentos

à administração ou à justiça;

XXXIV - PRONTUÁRIO MÉDICO - é o conjunto de

documentos que identificam o paciente, consigna o

diagnóstico, registram a evolução da doença, os tratamentos

ordenados e executados e a alta;

XXXV – REGISTRO OU MATRÍCULA - é a inscrição do

usuário em organização de saúde, dentro das normas adotadas

pela Corporação;

XXXVI - SISTEMA DE SAÚDE DA CORPORAÇÃO – é o

conjunto de órgãos e instituições públicas ou particulares,

prestadores de serviços de saúde aos beneficiários do Fundo de

Saúde e aos usuários, compreendendo as organizações de

saúde da Corporação, profissionais de saúde autônomos, ou

aqueles por ela contratados, credenciados ou conveniados;

XXXVII - URGÊNCIA - é a situação que requer tratamento

em curto prazo de tempo, porém sem o caráter de morte

iminente como nas emergências; e

XXXVIII - USUÁRIOS - são os militares da ativa ou na

inatividade, bem como seus respectivos dependentes legais e

pensionistas, que possuam o direito a assistência médico-

hospitalar, médico domiciliar, odontológica, psicológica e

social, prestadas pelo Sistema de Saúde da Corporação.

Art. 6º As organizações de saúde do Corpo de Bombeiros

Militar do Distrito Federal destinam-se ao atendimento dos

seus militares, dos seus dependentes legais e pensionistas,

assim definidos em legislação específica.

Page 61: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

61

Parágrafo único. Mediante convênio, contrato ou acordo, as

organizações de saúde da Corporação poderão realizar

atendimento a outros usuários.

Art. 7º O militar, seus dependentes legais ou pensionistas,

sempre que necessitarem de assistência médico-hospitalar,

médico-domiciliar, odontológica, psicológica ou social

deverão recorrer a organização de saúde da Corporação.

Art. 8º O militar, seus dependentes legais ou pensionistas

poderão ser atendidos em organização de saúde pertencente à

outra organização militar ou civil, dentro ou fora do Distrito

Federal, quando:

I - não existir estabelecimento conveniado, contratado ou

credenciado que puder prestar a assistência, nas condições ou

circunstâncias necessárias;

II - o paciente encontrar-se fora do Distrito Federal e cuja

patologia não recomende sua remoção ou evacuação para

organização hospitalar de saúde da Corporação;

III - esgotados os recursos técnicos, materiais e humanos, da

Corporação ou do Distrito Federal;

IV - o atendimento configurar-se como casos de urgência ou

emergência.

V - as hipóteses previstas nos incisos anteriores serão

processadas observando-se o seguinte:

a) quanto às hipóteses dos incisos I e III, deverão ser

precedidas do encaminhamento dos respectivos órgãos de

saúde da Corporação, conforme estabelecido no artigo 10;

b) ocorrendo as hipóteses dos incisos II e IV, o atendimento

será autorizado ou homologado após a comprovação da real

necessidade do atendimento, mesmo a posteriori, por

profissional de saúde da Corporação;

c) inexistindo a autorização ou homologação na forma das

letras “a” e “b”, a Corporação não será responsável pelas

despesas efetuadas ou pelo ressarcimento das mesmas.

Art. 9° Desde que haja prescrição do profissional de saúde,

quando hospitalizados, o bombeiro militar, seus dependentes

legais e pensionistas poderão ter acompanhantes, os quais

ficarão sujeitos às normas da organização hospitalar, bem

como à indenização de que trata o artigo 14 do presente

Decreto.

Parágrafo único. Na hipótese de haver prescrição médica e não

existir familiar ou pessoa que possa acompanhar o militar

enfermo, o Diretor de Saúde poderá designar um militar para

dar a competente assistência ao doente.

CAPÍTULO II

DAS CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO EM

ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE ESTRANHAS À

CORPORAÇÃO

Art. 10. A assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar,

odontológica, psicológica e social aos usuários, prestada por

organizações ou profissionais de saúde estranhos à

Corporação, será precedida da emissão de guia de

encaminhamento dos respectivos órgãos de saúde da

Corporação.

§ 1º Fica dispensada a guia de encaminhamento nos casos de

atendimento de urgência ou emergência, quando constatada a

impossibilidade da assistência, nas circunstâncias

apresentadas, pelos órgãos de saúde da Corporação, ou por

estabelecimento conveniado, contratado ou credenciado.

§ 2º Ocorrendo o caso previsto no parágrafo anterior, o fato

deverá ser comprovado, mesmo a posteriori, por meio de laudo

emitido por profissional competente e homologado pelo titular

do órgão de saúde da Corporação.

Art. 11. O militar, seu dependente ou pensionista hospitalizado

em outra organização de saúde fica passível de remoção para o

órgão de Saúde da Corporação ou organizações com quem

mantenha contrato, convênio ou credenciamento,

condicionando-se à situação médica dos pacientes e aos

recursos técnicos disponíveis.

Art. 12. Ao usuário com residência fixa no Brasil, que se

encontrar no exterior, será prestada a assistência de urgência

ou emergência de que trata o presente Decreto, em

organizações de saúde onde se encontrar, com os mesmos

direitos relativos à assistência prestada em território nacional,

desde que verificada a impossibilidade ou inconveniência de

sua remoção para o Brasil.

Parágrafo único. O militar da ativa, designado para prestar

serviço no exterior, terá garantido, para si e dependentes legais

que o acompanhe, a assistência de que trata o presente

Decreto, por meio da contratação de seguro-saúde pela

Corporação.

Art. 13. As despesas decorrentes dos atendimentos de

comprovada urgência ou emergência poderão ser empenhadas,

integralmente, com recursos da Corporação ou do Fundo de

Saúde, conforme o caso, cabendo ao responsável indenizar a

parte que lhe couber, de acordo com artigo 33 da Lei nº

10.486/2002.

CAPÍTULO III

DAS INDENIZAÇÕES

Art. 14. Os militares e pensionistas estão sujeitos à indenização

ao Estado, das despesas pela assistência médico-hospitalar,

médico-domiciliar, odontológica, psicológica e social,

prestadas aos seus dependentes, conforme estabelecido pelo

artigo 33 da Lei nº 10.486/2002.

Parágrafo único. Os atos indenizáveis serão objeto de

regulamentação do Comandante-Geral da Corporação,

observado o disposto no artigo 15 deste Decreto.

Art. 15. A indenização das despesas oriundas da prestação de

assistência médico-hospitalar, médico domiciliar,

odontológica, psicológica e social aos dependentes, não

poderão ser superiores:

I - a 20% (vinte por cento) do valor da despesa para os

dependentes legais do 1º grupo;

II - a 40% (quarenta por cento) do valor da despesa para os

dependentes legais do 2º grupo;

III - a 60% (sessenta por cento) do valor da despesa para os

dependentes legais do 3º grupo;

IV - ao valor máximo de apenas uma remuneração ou

proventos do posto ou da graduação do militar, considerada a

despesa total anual, para todas as situações deste artigo.

Page 62: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

62

CAPÍTULO IV

DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 16. A Corporação contará, para a assistência médico-

hospitalar, médico-domiciliar, odontológica, psicológica e

social aos usuários, com recursos financeiros oriundos de:

I – dotações consignadas no orçamento da União por meio de

propostas orçamentárias anuais da Corporação;

II – Fundo de Saúde:

a) contribuições mensais para o Fundo de Saúde;

b) indenizações ao Fundo de Saúde por atos médicos,

paramédicos e serviços afins;

c) receitas provenientes da prestação de serviços médico-

hospitalares por meio de convênios, contratos e/ou

credenciamentos;

d) receitas provenientes de outras fontes;

e) doações ou legados.

Art. 17. O Fundo de Saúde, com as receitas de que trata o

inciso II do artigo anterior, destina-se a complementar as

dotações orçamentárias para o custeio e o investimento em

assistência aos seus beneficiários, conforme regulamentação

do Comandante-Geral da Corporação.

Art. 18. As contribuições mensais, para a constituição e

manutenção do Fundo de Saúde da Corporação,

corresponderão:

I - a 2% a.m. (dois por cento ao mês) do valor do soldo ou

cotas de soldo do bombeiro-militar;

II - a 2% a.m. (dois por cento ao mês) do valor do soldo, cotas

de soldo ou cota-tronco do pensionista.

Art. 19. A contribuição de que trata o artigo anterior poderá ser

acrescida de até 100% (cem por cento) do seu valor, para cada

dependente participante do Fundo de Saúde, conforme

regulamentação do Comandante-Geral da Corporação.

Art. 20. A contribuição de que trata o § 1º do artigo 33-A da

Lei nº 10.486/2002 é facultativa ao militar inativo ou

pensionista residente e domiciliado fora do Distrito Federal,

desde que a Corporação não proporcione a assistência médica,

hospitalar e domiciliar adequada no local onde reside.

§ 1º Para o processamento da opção de não contribuição para a

assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar, psicológica

e social, o militar inativo ou pensionista deverá oficializar sua

opção de exclusão do Fundo de Saúde por meio de

requerimento dirigido ao Comandante-Geral do Corpo de

Bombeiros Militar do Distrito Federal, com a devida

comprovação legal de residência ou domicílio, bem como ser

submetido, juntamente com seus dependentes, à inspeção de

saúde de controle, em data anterior ao seu desligamento.

§ 2º A assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar,

psicológica e social ao militar inativo ou pensionista, que

optou pela não contribuição para o Fundo de Saúde, fica

restrita àquela promovida pelos órgãos de saúde da Corporação

ou pela Rede Pública.

§ 3º Fica vedada a reinclusão no Fundo e Saúde do militar

inativo ou pensionista, que optou pela não contribuição para o

referido Fundo, na forma prevista no presente artigo.

Art. 21. Compete ao Comandante-Geral do Corpo de

Bombeiros Militar do Distrito Federal a regulamentação do

Fundo de Saúde.

Art. 22. A utilização dos recursos orçamentários e do Fundo de

Saúde do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal

submete-se às normas gerais de licitação e contratação, em

todas as modalidades, aplicáveis à Administração Pública.

CAPÍTULO V

DOS CONVÊNIOS, CONTRATOS E

CREDENCIAMENTOS

Art. 23. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal

poderá celebrar convênios, contratos ou credenciamentos com

entidades públicas, com pessoas jurídicas de direito privado ou

com profissionais autônomos, nas seguintes situações

especiais:

I - de urgência ou emergência, quando as organizações de

saúde da Corporação não dispuserem desse serviço;

II - quando as organizações de saúde da Corporação não

dispuserem de serviço especializado;

III - quando esgotados ou insuficientes os recursos técnicos,

materiais e humanos, da Corporação;

IV - quando não dispuser de unidade hospitalar especializada

para o atendimento do usuário interdito ou portador de doença

que necessite de assistência médica ou de enfermagem

prolongada.

Art. 24. Para atendimento nas organizações ou profissionais de

saúde estranhos à Corporação, contratados, conveniados ou

credenciados, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito

Federal estabelecerá normas de atendimento que visem a

facilitar os procedimentos administrativos pertinentes.

CAPÍTULO VI

DO SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO

Art. 25. O sistema de identificação dos usuários será efetuado

por meio de cartão próprio, denominado cartão de usuário do

Sistema de Saúde do CBMDF.

Art. 26. O cartão de usuário, de uso individual, é o documento

hábil que condiciona qualquer atendimento médico-hospitalar,

médico-domiciliar, odontológico, psicológico e social aos

militares, seus dependentes e pensionistas em organizações de

saúde da Corporação ou por meio de convênios, contratos ou

credenciamentos, devendo ser apresentado com um dos

seguintes documentos:

I - documento de identidade legalmente reconhecido;

II - certidão de nascimento ou documento de identidade

legalmente reconhecido, para usuário menor de 14 (quatorze)

anos de idade.

Art. 27. O cartão de usuário será recolhido e substituído nas

seguintes hipóteses:

I - exclusão, demissão ou licenciamento do quadro efetivo do

CBMDF;

Page 63: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

63

II - falecimento do usuário;

III - perda da condição de usuário;

IV - extravio ou danificação do cartão;

V - término de sua validade;

VI - pela opção de não contribuição ao Fundo de Saúde;

VII - outros casos determinados pelo Comandante-Geral do

CBMDF.

Art. 28. Na hipótese prevista no inciso VI do artigo anterior e

para garantir o disposto no § 2º do artigo 20, o cartão de

usuário do militar inativo ou pensionista será substituído por

outro que o identifique como não contribuinte do Fundo de

Saúde da Corporação.

Art. 29. O cartão de usuário, com validade temporária, será

entregue mediante recibo exclusivamente ao militar ou

pensionista, ficando vedada a sua entrega a dependentes.

Art. 30. O extravio do cartão de usuário deverá ser imediata e

oficialmente comunicado à Diretoria de Saúde, ficando o

militar ou pensionista responsabilizado pelo seu uso indevido.

§ 1º A expedição de novo cartão fica condicionada à

indenização pelo militar ou pensionista, do valor referente ao

custo individual de cada cartão, sem prejuízo da

responsabilidade atribuída no caput deste artigo.

§ 2° Em caso de perda ou extravio será fornecido pela

Diretoria de Saúde um documento provisório, com validade

máxima de 30 (trinta) dias.

CAPÍTULO VII

DOS DEPENDENTES

Art. 31. Para os efeitos de assistência médico-hospitalar,

médico-domiciliar, odontológica, psicológica e social, são

considerados dependentes do militar:

I - 1º grupo:

a) o cônjuge, companheiro ou companheira reconhecido

judicialmente;

b) os filhos (as) ou enteados (as) até 21 (vinte e um) anos de

idade ou até 24 (vinte e quatro) anos de idade, se estudantes

universitários, ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez;

c) a pessoa sob guarda ou tutela judicial até 21 (vinte e um)

anos de idade ou até 24 (vinte e quatro) anos de idade, se

estudante universitário, ou, se inválido, enquanto durar a

invalidez;

II - 2º grupo: os pais, com comprovada dependência

econômica do militar, desde que reconhecidos como

dependentes pela Corporação;

III - 3º grupo: os que constarem na condição de dependentes

do militar, até a data da entrada em vigor da Lei nº

10.486/2002, enquanto preencherem as condições

estabelecidas em Estatuto da Corporação.

CAPÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 32. As regras estabelecidas neste Decreto se estendem aos

militares inativos e pensionistas integrantes do Corpo de

Bombeiros do antigo Distrito Federal, conforme estabelecido

no artigo 65 da Lei nº 10.486/2002.

Art. 33. Fica o Comandante-Geral autorizado a baixar

instruções complementares necessárias à interpretação,

orientação e aplicação deste Decreto.

Art. 34. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 35. Revogam-se as disposições em contrário, em especial

o Decreto nº 4.628, de 19 de abril de 1979.

Brasília, 02 de junho de 2006

118º da República e 47º de Brasília

MARIA DE LOURDES ABADIA

DECRETO Nº 28.391, DE 26 DE OUTUBRO DE 2007. DODF de 29.10.2007

Dá nova subordinação ao Centro de Formação e

Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar do Distrito

Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,

da Lei Orgânica do Distrito Federal, e de acordo com o

constante no Processo nº 360-000.632/2007, DECRETA:

Art. 1º - O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

da Polícia Militar do Distrito Federal - PMDF, criado pelo

Decreto nº 6.149, de 11 de agosto de 1981, Estabelecimento de

Ensino da Corporação, passa a subordinar-se à Diretoria de

Ensino da PMDF.

Art. 2º - O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças,

terá sua sede em local a ser definido pelo Comandante-Geral

da PMDF.

Art. 3º - O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças,

diretamente subordinado à Diretoria de Ensino, com

autonomia administrativa, destina-se à formação,

especialização e aperfeiçoamento das Praças da Corporação.

Art. 4º - Compete ao Centro de Formação e Aperfeiçoamento

de Praças, nos termos do Artigo 37 do Decreto nº 4.284, de 04

de agosto de 1978:

I - elaborar os planos de cursos de formação, especialização e

aperfeiçoamento, submetendo-os à apreciação da Diretoria de

Ensino;

II - executar os planos de cursos aprovados pela Diretoria de

Ensino;

III - aferir o grau de profissionalização das Praças;

IV - coordenar e manter recursos bibliográficos e meios de

ensino;

V - centralizar as atividades comuns ao ensino das Praças;

VI - promover, por iniciativa própria ou por determinação da

Diretoria de Ensino, pesquisas e estudos relativos ao

aprimoramento do ensino de Praças;

VII - elaborar seu próprio Regimento Interno;

Page 64: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

64

VIII - encaminhar para a Diretoria de ensino a homologação

dos resultados dos diversos cursos;

IX - apresentar à Diretoria de Ensino relatórios analíticos das

atividades de ensino desenvolvidas;

X - propor a designação e dispensa de instrutores, professores

e monitores civis e militares;

XI - propor o calendário anual das atividades de ensino;

XII - propor a atualização da legislação de ensino;

XII - propor anualmente a atualização dos currículos dos

cursos;

XIV - propor à Diretoria de Ensino a realização de seminários

e encontros relacionados a formação, especialização e

aperfeiçoamento de Praças;

XV - registrar, controlar e atualizar todas as atividades

escolares; e

XVI - expedir diplomas e certificados de conclusão de cursos.

Art. 5º - Fica mantida a data de criação do CFA, constante no

Decreto nº 1.623, de 03 de março de 1971, para fins históricos

e outras providências pertinentes.

Art. 6º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7º - Revogam-se as disposições em contrário em especial

o Decreto nº 6.149, de 11 de agosto de 1981.

Brasília, 26 de outubro de 2007.

119º da República e 48º de Brasília

JOSÉ ROBERTO ARRUDA

DECRETO Nº 28.474, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2007 DODF de 27.11.2007

Altera a denominação da Academia de Polícia Militar, criada

pela Lei nº 7.491, de 13 de junho de 1986.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal e considerando o Parecer nº

072/2007-COMAT/PGDF, e o constante no processo

050.000.726/2007, DECRETA:

Art. 1º - A Academia de Polícia Militar, criada pela Lei nº

7.491, de 13 de maio de 1986 e implantada pelo Decreto nº

11.010, de 12 de fevereiro de 1988, passa a denominar-se

Academia de Polícia Militar de Brasília – APMB.

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 26 de novembro de 2007.

120º da República e 48º de Brasília

JOSÉ ROBERTO ARRUDA

DECRETO Nº 29.564, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008 DODF de 30.09.2008

Dispõe sobre o afastamento do País e do Distrito Federal de

Oficiais e Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros

Militar do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,

da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1º. O afastamento do País de Oficiais e Praças da Polícia

Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal,

para freqüentar missões especiais, cursos, estágios, seminários

ou outros, dependerá de prévia e expressa autorização do

Governador do Distrito Federal.

Parágrafo único. O processo de afastamento a que se refere o

caput deste artigo será instruído na Corporação a que pertence

o militar, e submetido à apreciação do Governador, por

intermédio da Casa Militar da Governadoria do Distrito

Federal.

Art. 2º. O afastamento de Oficiais e Praças da Polícia Militar e

do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, para outra

Unidade da Federação, para freqüentar Cursos, Estágios,

Seminários ou outros, será autorizado pelo Comandante-Geral

da respectiva Corporação, observada a disponibilidade de

recursos.

Art. 3º. O afastamento do País de Oficiais e Praças da Polícia

Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal,

em gozo de férias, licenças ou outras circunstâncias, que não

sejam em ato de serviço, deverá ser informado ao

Comandante-Geral da respectiva Corporação.

Art. 4º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o

Decreto nº 29.109, de 03 de junho de 2008.

Brasília, 29 de setembro de 2008.

120º da República e 49º de Brasília

JOSÉ ROBERTO ARRUDA

DECRETO Nº 29.946, DE 14 DE JANEIRO DE 2009 DODF DE 15.01.2009

Dispõe sobre as normas para a matrícula nos estabelecimentos

de ensino da Polícia Militar.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o § 3º, do artigo 11, da Lei nº 7.289

de 18 de dezembro de 1984, alterada pela Lei nº 11.134 de 15

de julho de 2005, c/c o disposto no artigo 100, incisos VII e

XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1º. Para matrícula nos Cursos de Formação nos

estabelecimentos de ensino policial-militar, além das

condições relativas à nacionalidade, idade, aptidão intelectual e

psicológica, altura, sexo, capacidade física, saúde, idoneidade

moral, obrigações eleitorais e, se do sexo masculino, ao

serviço militar, é necessário aprovação em concurso público

de provas ou provas e títulos e em testes toxicológicos.

Art. 2º. Para o Curso de Formação de Oficiais será exigida a

apresentação de diploma, devidamente registrado, de curso

superior de graduação em Direito, fornecido por instituição de

ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

§ 1º. A idade mínima para matrícula no Curso de Formação de

Oficiais é de 18 (dezoito) anos, sendo a máxima de 35 (trinta e

cinco) anos.

Page 65: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

65

§ 2º. O Curso de Formação de Oficiais terá duração de 02

(dois) anos.

§ 3º. No curso de que trata o parágrafo anterior, será realizado

estágio supervisionado, no âmbito das unidades da

Corporação, o qual integrará a grade curricular de formação

profissional e terá duração mínima de 4 (quatro) meses.

“Art. 3º Para o Curso de Formação de Soldados, será exigida a

apresentação de diploma, devidamente registrado, de curso de

nível superior de graduação em qualquer área de formação,

fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo

Ministério da Educação. ( Redação da pelo Decreto nº 30.284, de 16

de abril de 2009)

Parágrafo único. A idade mínima para matrícula no Curso de

Formação de Soldados é de 18 (dezoito) anos, sendo a máxima

de 30 (trinta) anos” ( Redação da pelo Decreto nº 30.284, de 16 de

abril de 2009)

Art. 4º. Os limites mínimos de altura para matrícula a que se

refere o art. 1º são, com pés nus e a cabeça descoberta, de um

metro e sessenta e cinco centímetros para homens e de um

metro e sessenta centímetros para mulheres.

Art. 5º. O Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito

Federal deverá adotar as providências administrativas para o

fiel cumprimento do presente.

Art. 6º. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o

Decreto nº 28.682, de 15 de janeiro de 2008.

Art. 7º. As normas constantes do art. 2º do presente Decreto

não deverão ser aplicadas aos processos seletivos ainda em

andamento, para fins de ingresso e matrícula no Curso de

Formação de Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal,

devendo, nesse caso, serem aplicadas as normas vigentes na

data de lançamento do edital de abertura do referido concurso

público.

Art. 8º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 14 de janeiro de 2009

121º da República e 49º de Brasília

JOSÉ ROBERTO ARRUDA

DECRETO Nº 29.952, DE 19 DE JANEIRO DE 2009 DODF de 20.01.2009 – SUPLEMENTO

Institui a Medalha Comemorativa ao Bicentenário da Polícia

Militar do Distrito Federal e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,

da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1º. Fica instituída a Medalha Comemorativa ao

Bicentenário da Polícia Militar do Distrito Federal, destinada a

agraciar os policiais militares que estejam no serviço ativo em

13 de maio de 2009, bem como as pessoas que tenham

prestado relevantes serviços à Corporação, contribuindo para o

seu engrandecimento, entre policiais militares da inatividade,

militares de outras forças e civis.

Parágrafo único. A condecoração de que trata o caput deste

artigo será confeccionada de acordo com as especificações

constantes dos Anexos I, II, III, IV e V ao presente Decreto e

será acompanhada do respectivo diploma, que será assinado

pelo Governador do Distrito Federal e pelo Presidente do

Conselho.

Art. 2º. Não farão jus à condecoração e perderão o direito a

usá-la os civis que tenham sido condenados à pena privativa de

liberdade, por sentença transitada em julgado, e os policiais

militares, pelo mesmo motivo, ou, ainda, quando se

encontrarem nos comportamentos “mau” ou “insuficiente” ou

punidos por faltas atentatórias ao pundonor policial-militar e o

decoro da classe, à moral e aos bons costumes.

Art. 3º. A condecoração será outorgada pelo Governador do

Distrito Federal, mediante proposta do Conselho da Medalha.

Art. 4º. O Conselho da Medalha será composto pelos seguintes

membros:

I - Secretário de Segurança Pública (Membro Honorário);

II - Chefe da Casa Militar (Membro Honorário II -

Comandante-Geral);

IV - Subcomandante-Geral e Chefe do Estado-Maior;

V - Corregedor-Geral;

VI - Diretor de Pessoal;

VII - Presidente da Comissão dos 200 Anos da PMDF;

VIII - Chefe do Centro de Inteligência.

§ 1º O Comandante-Geral é o Presidente do Conselho.

§ 2º O Conselho da Medalha será secretariado pelo Ajudante-

Geral.

§ 3º O Conselho reunir-se-á mediante convocação do seu

Presidente, ordinariamente, entre os dias 1º e 30 de abril e,

extraordinariamente, em qualquer época.

§ 4º Os Membros Honorários poderão promover a indicação de

agraciados, na forma estatuída pelo artigo 5º e seus parágrafos.

Art. 5º. Compete ao Conselho da Medalha promover a

indicação para agraciamento, através de seus membros.

§ 1º A indicação deverá conter o nome completo do candidato,

cargo ou função, dados biográficos e resumo dos serviços,

atividades e atos que a motivaram.

§ 2º A indicação deverá ser encaminhada ao Secretário do

Conselho até o dia 31 de março de 2009, a fim de ser

submetida à apreciação do Conselho.

§ 3º A resolução do Conselho recusando qualquer proposta

para concessão da Medalha, terá caráter sigiloso, não podendo

ser objeto de publicação ou divulgação.

§ 4º A relação dos agraciados será obrigatoriamente publicada

no Diário Oficial do Distrito Federal, antes da solenidade de

entrega.

Art. 6º. O policial militar poderá ser agraciado “post-mortem”,

obedecidas as prescrições do Artigo 4º e seus parágrafos.

Parágrafo único. Na hipótese descrita no caput deste artigo, a

medalha será entregue ao cônjuge, companheiro ou

Page 66: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

66

companheira, ascendentes, descendentes ou pessoa indicada

pela família.

Art. 7º. O Conselho, a vista de informações oficiais que

indiquem haver o agraciado praticado atos incompatíveis com

os sentimentos de honra ou dignidade, ou ofendido por

qualquer meio a Corporação, submeterá ao Governador do

Distrito Federal, proposta de cassação do ato que concedeu a

Medalha.

Art. 8º. A entrega da medalha ocorrerá durante solenidade

pública, presidida pelo Governador do Distrito Federal, a ser

realizada no dia 13 de maio de 2009, data em que será

comemorado o Bicentenário da Corporação.

Art. 9º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 10. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 19 de janeiro de 2009.

121º da República e 49º de Brasília

JOSÉ ROBERTO ARRUDA Os anexos constam no DODF.

DECRETO Nº 31.199, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009.

Acrescenta dispositivo ao Decreto nº 24.619, de 26 de maio de

2004, que dispõe sobre o pagamento da gratificação de serviço

voluntários os policiais militares do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o do artigo 3º, inciso 8º, da Lei nº

10.486, de 04 de julho de 2002, e tendo em vista o no artigo

100, inciso VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal,

DECRETA:

Art. 1º. O Decreto 24.619, de 26 de maio de 2004, passa a

vigorar acrescido do seguinte artigo: “Art. 3º-A. Serão

disponibilizadas, mensalmente, à Polícia Militar do Distrito

Federal, o quantitativo de 25.000 (vinte e cinco mil) cotas de

Serviço Voluntário”.

Art. 2º. Este Decreto entrar em vigor na data de sua

publicação.

Art. 3º. Fica revogado o Decreto nº 30.230, de 31 de março de

2009.

Brasília, 23 de dezembro de 2009.

122º da República e 50º de Brasília

JOSÉ ROBERTO ARRUDA

DECRETO Nº 31.617, DE 28 DE ABRIL DE 2010.

Delega competência ao Secretário de Estado Chefe da Casa

Militar da Governadoria do Distrito Federal para praticar os

atos que especifica.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII, XXI e

XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e considerando as

atribuições do Chefe da Casa Militar constantes no Regimento

Interno da Governadoria do Distrito Federal, aprovado pelo

Decreto nº 22.951, de 08 de maio de 2002, c/c o disposto no

Decreto nº 22.947, de 08 de maio de 2002, alterado pelo

Decreto nº 27.032, de 26 de julho de 2006, DECRETA:

Art. 1º Fica delegada ao Secretário de Estado Chefe da Casa

Militar da Governadoria do Distrito Federal competência para

praticar os seguintes atos:

I - Autorizar a cessão e prorrogação da cessão dos militares do

Distrito Federal para órgão ou entidade da Administração

Pública Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional, bem como

para Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista do

Distrito Federal, ouvido o Comandante Geral da respectiva

Corporação.

II - Autorizar a cessão e prorrogação da cessão dos militares do

Distrito Federal para órgão ou entidade dos Poderes da União,

dos Estados e dos Municípios, ouvido o Comandante-Geral da

respectiva Corporação.

III - Autorizar o afastamento do País dos militares do Distrito

Federal para frequentar missões especiais, cursos, estágios,

seminários ou outros.

IV - Autorizar o pagamento e incorporação da Gratificação de

Representação e de Função Militar de que tratam as Leis nº

186/91, alterada pela Lei nº 2.885/2002, aos militares do

Distrito Federal a que façam jus, nos termos da Lei nº

3.481/2004.

Art. 2º O processo de afastamento a que se referem os incisos

I, II e III, do artigo 1º, serão instruídos na Corporação a que

pertence o militar e submetido à apreciação do Chefe da Casa

Militar.

Art. 3º A solicitação do afastamento de que trata este Decreto

deve ser apresentada à Casa Militar, devidamente instruída

com a finalidade do afastamento, com antecedência mínima de

30 (trinta) dias do início do evento, salvo por motivo de força

maior devidamente justificado.

Parágrafo único - Os documentos escritos em língua

estrangeira deverão ser apresentados pelo militar,

acompanhados da respectiva tradução oficial em língua

portuguesa.

Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 28 de abril de 2010.

122º da República e 51º de Brasília

ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO

DECRETO Nº 31.645, DE 06 DE MAIO DE 2010.

Dispõe sobre os valores das diárias de viagens devidas aos

militares do Distrito Federal à disposição da Casa Militar, da

Governadoria e Gabinete, da Vice Governadoria do Distrito

Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1º Os valores das diárias de viagens devidas aos militares

do Distrito Federal à disposição da Casa Militar, da

Governadoria e Gabinete, da Vice-Governadoria do Distrito

Federal será o constante dos Anexos I e II do presente Decreto.

Art. 2º Aplica-se aos militares do Distrito Federal, no que

couber, as disposições do Decreto nº 21.564, de 26 de

Page 67: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

67

setembro de 2000, que regula o pagamento de diárias de

viagens aos servidores civis do Distrito Federal.

Art. 3º Os valores das diárias constantes nos Anexos I e II do

presente Decreto serão atualizados por ato do Secretário de

Estado de Governo do Distrito Federal, mediante proposta do

Chefe da Casa Militar, levando em conta, entre outros

parâmetros, o comportamento orçamentário e financeiro do

Distrito Federal.

Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 06 de maio de 2010.

122º da República e 51º de Brasília

ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO

DECRETO Nº 31.646, DE 06 DE MAIO DE 2010 DODF de 07.05.2010

Regulamenta o artigo 32, da Lei nº 10.486, de 04 de julho de

2002, que trata da assistência médico hospitalar, médico-

domiciliar, odontológica, psicológica e social ao policial

militar do Distrito Federal, seus dependentes legais e aos

pensionistas.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal e considerando o disposto no

artigo 32, da Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002, alterada

pela Lei nº 11.134, de 15 de julho de 2005, de acordo com os

Parecer nº 234/2008/PROCAD/PGDF e 45/2008/PROFIS/

PGDF, constantes no processo 360.000.752/2007, DECRETA:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O policial militar do Distrito Federal, seus dependentes

legais e os pensionistas têm direito à assistência médico-

hospitalar, médico-domiciliar, odontológica, psicológica e

social, sob a forma ambulatorial, hospitalar ou domiciliar,

conforme as condições estabelecidas em lei, neste decreto e

nas regulamentações específicas da Corporação.

Art. 2º A assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar,

odontológica, psicológica e social a ser prestada ao policial

militar, seus dependentes legais e aos pensionistas será

proporcionada por meio de organizações de saúde:

I - da Polícia Militar do Distrito Federal;

II - de assistência social da Corporação, quando existente;

III - do meio civil ou militar, especializadas ou não, públicas

ou privadas, mediante contrato, convênio ou credenciamento;

IV - do exterior, especializadas ou não.

§ 1º O estabelecimento de prioridade para a utilização das

organizações de que trata este artigo será regulamentado pela

Polícia Militar do Distrito Federal, observado o disposto neste

decreto.

§ 2º Os serviços médicos em residência serão prestados

somente quando, a critério médico e de acordo com as

possibilidades da Corporação, houver impossibilidade ou

inconveniência da remoção para uma organização de saúde.

Art. 3º Para os efeitos deste decreto, serão adotadas as

seguintes conceituações:

I - alta hospitalar: é o ato pelo qual um paciente interno ou

externo é levado a deixar o hospital ou clínica, em função de

ordem médica, conveniência da administração ou por interesse

próprio;

II - ambulatório: é a unidade médico-assistencial que se destina

ao diagnóstico e ao tratamento do paciente externo;

III – assistência médico-domiciliar: é o conjunto de atividades

relacionadas ao atendimento domiciliar, prestado por equipe de

saúde multidisciplinar, na residência do paciente, para casos

que a situação aguda já esteja resolvida a nível hospitalar e

com a indicação do médico assistente do caso, em

conformidade com os meios disponíveis;

IV - assistência médico-hospitalar: é o conjunto de atividades

relacionadas com a conservação ou recuperação de saúde,

abrangendo serviços profissionais médicos, farmacêuticos,

odontológicos, psicológicos e sociais, bem como o

fornecimento, a aplicação e meios, cuidados e demais atos

médicos e paramédicos necessários, prestados em organização

de saúde;

V – atendimento: é a atenção dispensada pela organização de

saúde ou de assistência social ao policial militar, seus

dependentes legais e pensionistas, no sentido da prestação da

assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar,

odontológica, psicológica e social, ou encaminhamento ou

notificação de ocorrência médica;

VI - baixa: é o ato de afastamento temporário do serviço do

policial militar, por motivo de saúde;

VII - cartão de identificação de assistência médico-hospitalar:

é o documento que habilita o policial militar, seus dependentes

legais e os pensionistas a utilizarem os serviços de assistência

médico-hospitalar, médico-domiciliar, odontológica,

psicológica e social da corporação, e de outras organizações de

saúde conveniadas, contratadas ou credenciadas;

VIII - clínica especializada: é a instalação ou órgão de

funcionamento autônomo ou unidade integrante de um

hospital, destinado ao atendimento específico de certos grupos

de doenças ou doentes, em regime de internação ou

ambulatorial;

IX - consulta: é a entrevista do profissional de saúde com o

paciente para fins de exame, diagnóstico e tratamento.

X - cuidador: é uma pessoa, membro ou não da família, que,

com ou sem remuneração, cuida do paciente doente ou

dependente no exercício das suas atividades diárias, tais como

alimentação, higiene pessoal, medicação de rotina,

acompanhamento aos serviços de saúde ou outros serviços

requeridos no cotidiano;

XI - dependentes legais – são os assim definidos no Estatuto

dos Policiais-Militares do Distrito Federal e na Lei n º 10.486

de 04 de julho de 2002;

XII - diária de acompanhante: é a importância a ser indenizada,

para cobrir despesas inerentes ao alojamento e à alimentação

do acompanhante;

XIII - diária de hospitalização: é a importância a ser

indenizada, para cobrir despesas relativas ao alojamento e

alimentação do policial militar, seus dependentes legais e dos

Page 68: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

68

pensionistas, que não tenham direito à assistência médico-

hospitalar, médico-domiciliar, odontológica, psicológica e

social gratuita, e venham a ser internados em organização de

saúde;

XIV - dispensação: é o ato de entrega do medicamento correto,

na dose certa e na quantidade necessária ao paciente ou pessoa

autorizada por ele, geralmente mediante apresentação de uma

prescrição elaborada por profissional autorizado;

XV - emergência: é o estado da manifestação de uma

enfermidade, em situação crítica, perigosa ou fortuita;

XVI - evacuação: é a transferência do paciente, por razões de

ordem médica, para uma organização de saúde fora do Distrito

Federal, ou desta para outra, localizada em outro Estado-

membro ou no Exterior;

XVII - exame complementar: é todo aquele que for necessário

ao esclarecimento do diagnóstico e ao tratamento;

XVIII - fundo de saúde: é composto de recursos financeiros

provenientes das contribuições e indenizações, destinados a

complementar os gastos com a assistência médico-hospitalar,

médico-domiciliar, odontológica, psicológica e social dos

policiais militares, dos dependentes legais e dos pensionistas;

XIX - guia de encaminhamento: é a autorização emitida na

organização de saúde da Corporação, que precede a todos os

atendimentos de policiais militares, de seus dependentes legais

e dos pensionistas, nas pessoas jurídicas que mantenham

contrato, convênio, ou credenciamento com a Polícia Militar

do Distrito Federal, exceto nas situações de urgência ou

emergência;

XX - hospital especializado: é o hospital destinado ao

tratamento de determinados doentes, doenças ou grupos de

doenças;

XXI - hospitalização: é a internação do paciente em

organização de saúde ou para- hospitalar, abrangendo o

alojamento, a alimentação, o tratamento, o fornecimento, a

aplicação de meios, cuidados e demais atos médicos e

paramédicos;

XXII - internação ou internamento: é a admissão de um

paciente para ocupar um leito hospitalar;

XXIII - medicamento de dispensação em caráter excepcional

ou medicamento excepcional ou de alto custo ou

complexidade: é aquele destinado ao tratamento de patologias

específicas, o qual, na maioria das vezes, é utilizado por

período prolongado, cuja aquisição governamental é feita em

caráter excepcional, individual, e com recursos financeiros

independentes daqueles destinados aos medicamentos da

Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME,

utilizando critério especial para dispensação;

XXIV - organização ou órgão de saúde: é a denominação

genérica dos órgãos de direção ou de execução dos serviços de

saúde, inclusive hospitais, divisões e seções de saúde,

ambulatórios, enfermarias e formações sanitárias de corpo de

tropa, ou de qualquer outra unidade administrativa de saúde;

XXV – organização de saúde estranha à Corporação: é a

denominação de órgão de saúde do meio civil ou militar,

dentro ou fora do Distrito Federal, especializado ou não,

público ou privado;

XXVI - organização hospitalar: é a organização de saúde,

aparelhada de pessoal e material, com a finalidade de receber

pacientes para diagnóstico e/ou tratamento, seja em regime de

internação ou ambulatorial.

XXVII - organização para-hospitalar: é a instalação ou órgão

com função paralela ou correlata às desempenhadas pelo

hospital, não chegando a totalizar a finalidade hospitalar;

XXVIII - órtese, prótese, material especial e/ou de uso

continuado: são todos aqueles materiais, naturais ou artificiais,

necessários à substituição de um órgão ou parte dele;

recuperação, reparação ou substituição da função, parcial ou

total de um órgão ou parte dele; compensação de perda ou

limitação da função de órgão ou membro de pessoa deficiente;

XXIX - pensionista: é o beneficiário do policial militar,

habilitado à pensão policial militar, de acordo com o

estabelecido em legislação específica;

XXX - prontuário médico: é o conjunto de documentos que

identifica o paciente, consigna o diagnóstico, registra a

evolução da doença, os tratamentos ordenados e executados e a

alta;

XXXI - protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: documento

elaborado sob a coordenação da direção nacional do Sistema

Único de Saúde - SUS, que estabelece os critérios para o

diagnóstico de determinada doença e o tratamento

preconizado, com a indicação dos medicamentos disponíveis,

nas dosagens corretas, bem como os correspondentes

mecanismos de controle, acompanhamento e avaliação;

XXXII - registro ou matrícula: é a inscrição do usuário em

organização de saúde, dentro das normas adotadas pela

Corporação, que lhe confere habilitação para utilização dos

serviços ambulatoriais;

XXXIII - remoção: é a transferência do paciente, por razões de

ordem médica, para uma organização de saúde, ou desta para

outra, dentro do perímetro do Distrito Federal;

XXXIV - taxa de sala de cirurgia: é a importância a ser

indenizada para cobrir despesas decorrentes do uso da sala de

cirurgia, excluídos material e medicamentos aplicados ao

paciente;

XXXV - taxa de remoção: é a importância a ser indenizada

para cobrir as despesas decorrentes da remoção do paciente;

XXXVI - tratamento: é o conjunto de meios terapêuticos e

cirúrgicos de que lançam mão os profissionais habilitados, para

cura ou alívio do paciente;

XXXVII - urgência: é a assistência médico-hospitalar,

odontológica, psicológica e social, indispensável, que deve ser

prestada de imediato, por envolver risco de morte ou

sofrimento intenso do paciente, com possibilidade de

conseqüências graves;

XXXVIII - usuário do Sistema de Saúde da Polícia Militar do

Distrito Federal: pessoa regularmente cadastrada no sistema de

pessoal, ativo ou inativo, da PMDF.

Art. 4º A organização de saúde da Polícia Militar do Distrito

Federal destina-se, prioritariamente, ao atendimento dos

policiais militares do Distrito Federal, dos seus dependentes

legais e dos pensionistas, definidos na legislação específica.

Page 69: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

69

Art. 5º Em situações especiais, o policial militar, seus

dependentes legais e os pensionistas, poderão ser internados

em organização hospitalar vinculada à outra organização de

saúde, militar ou civil, da União, dos Estados-membros ou do

exterior.

Parágrafo único. Compreendem situações especiais, para os

fins do presente artigo:

I - aqueles que embora possam ser atendidos por organização

de saúde ou hospitalar da Corporação, são prestados ao titular,

ao seu dependente ou ao pensionista que se encontre fora do

Distrito Federal;

II - os graves, quando outra organização dispuser de recursos

mais aperfeiçoados;

III - os casos de urgência ou emergência.

Art. 6º O policial militar, seus dependentes legais e os

pensionistas quando internados em organização de saúde da

Corporação poderão ter acompanhante, desde que as

instalações permitam e não haja prejuízo ao tratamento do

paciente, nem ao funcionamento da organização hospitalar, a

critério do respectivo diretor.

§ 1º O acompanhante ficará sujeito às normas da organização

hospitalar e ao pagamento da diária de acompanhante.

§ 2º Na hipótese de real necessidade de acompanhante e na

falta de parente ou pessoa que possa acompanhá-lo, o

Comandante-Geral poderá designar um policial militar para

dar a competente assistência ao enfermo.

CAPÍTULO II

ASSISTÊNCIA MÉDICO-DOMICILIAR

Art. 7º A inclusão em programa de assistência médico-

domiciliar prestada no âmbito do Distrito Federal, desde que

sejam observadas as possibilidades de atendimento pela

Corporação, deverá ser solicitada pelo titular e/ou

representante legal, ao Diretor de Saúde da Polícia Militar do

Distrito Federal.

§ 1º A solicitação será encaminhada pela Organização Policial

Militar, a que o policial militar estiver vinculado, devendo

estar acompanhada de relatório médico que explicite o

diagnóstico da doença crônica degenerativa ou patologias que

tenham tido a sua fase aguda resolvida no âmbito hospitalar e

admitam condições de assistência em domicílio.

§ 2º O rito do procedimento administrativo para a prestação

dessa modalidade assistencial será elaborado pelo órgão de

saúde, cabendo ao Diretor de Saúde dirimir os casos omissos

ou duvidosos.

Art. 8º O policial militar, seus dependentes legais e os

pensionistas poderão ser incluídos nesse programa, desde que

apresentem as seguintes patologias:

I - doenças cérebro – vasculares;

II - doenças endócrino metabólicas;

III - doenças neoplásicas;

IV - impossibilidades de locomoção;

V - paralisias;

VI - AIDS;

VII - outras doenças atestadas por Junta Médica da

Corporação.

Art. 9º É necessário, no período de acompanhamento do

usuário, a identificação, entre os familiares, de um cuidador.

Art. 10. Os motivos de desligamento do usuário do programa

são:

I - decisão do paciente ou da família;

II - família não colaborativa ou inexistência de um cuidador;

III - mudança de residência fora da área de abrangência do

programa;

IV - omissão de informações pertinentes com o propósito de

transgredir os critérios da admissão.

CAPÍTULO III

DAS CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO EM

ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE ESTRANHAS À

CORPORAÇÃO

Art. 11. A assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar,

odontológica, psicológica e social, aos policiais militares, aos

seus dependentes legais e aos pensionistas em organizações de

saúde estranhas à Corporação, será precedida de

encaminhamento dos seus respectivos órgãos de saúde da

Corporação, salvo nas hipóteses de urgência ou emergência

devidamente justificadas.

Parágrafo único: O encaminhamento, de que trata o caput deste

artigo, poderá ser realizado quando esgotados os recursos

técnicos, materiais e humanos, da Corporação ou do Distrito

Federal e desde que essa medida possa proporcionar meios de

melhora para o paciente.

Art. 12. A duração dos internamentos de urgência ou

emergência, em organizações de saúde estranhas à Polícia

Militar ou o prazo para a remoção para o órgão de saúde da

Corporação ou para hospitais contratados, conveniados ou

credenciados, ficarão condicionados à situação médica do

paciente e aos recursos técnicos disponíveis.

Art. 13. Ao policial militar, seus dependentes legais e aos

pensionistas, que se encontrarem no exterior, será assegurada a

prestação de assistência médico-hospitalar, odontológica,

psicológica e social em organizações de saúde dos respectivos

países, desde que verificada a impossibilidade ou

inconveniência de evacuação para o Brasil ou a necessidade de

pronto-atendimento.

Parágrafo único. Quando o policial militar estiver em serviço

ou missão no exterior, sua assistência será providenciada por

meio de encaminhamento do seu comandante, chefe, diretor ou

autoridade competente para esse fim, salvo nas situações de

urgência ou emergência.

Art. 14. As despesas decorrentes dos atendimentos de

comprovada urgência ou emergência poderão ser empenhadas,

integralmente, com recursos da Corporação ou do Fundo de

Saúde, cabendo ao responsável indenizar, se for o caso, a parte

que lhe couber, nos termos da Lei nº 10.486, de 04 de julho de

2002.

CAPÍTULO IV

DAS INDENIZAÇÕES

Page 70: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

70

Art. 15. Os policiais militares estarão sujeitos à indenização

das despesas pela assistência médico-hospitalar, médico-

domiciliar, odontológica, psicológica e social, prestadas aos

seus dependentes, em organização de saúde da Corporação ou

em hospitais contratados, conveniados ou credenciados.

Parágrafo único. Os percentuais indenizáveis estarão

relacionados no catálogo de indenizações, aprovado pelo

Comandante-Geral, observado o disposto no artigo 36 deste

decreto.

Art. 16. Os policiais militares terão direito à assistência

médico-hospitalar, médico-domiciliar, odontológica,

psicológica e social custeada integralmente pelo Estado,

quando dela necessitarem, seja na ativa ou na inatividade.

CAPÍTULO V

DOS RECURSOS FINANCEIROS, DOS CONTRATOS,

CONVÊNIOS, CREDENCIAMENTOS E DO SISTEMA DE

IDENTIFICAÇÃO

Seção I

Dos Recursos Financeiros

Art. 17. A Polícia Militar do Distrito Federal contará com

recursos financeiros para a assistência médico-hospitalar,

médico-domiciliar, odontológica, psicológica e social aos

policiais militares, aos seus dependentes legais e aos

pensionistas, oriundos de:

I - dotações orçamentárias, consignadas no orçamento da

União por intermédio de propostas anuais da Corporação,

constituídas de:

a) recursos financeiros previstos com base no produto do fator

de custos de atendimento médico-hospitalar e médico-

domiciliar pelo número de militares, da ativa e da inatividade,

dos seus dependentes legais e dos pensionistas;

b) recursos financeiros específicos para o custeio de contratos,

convênios ou credenciamentos;

c) outros recursos que visem à assistência médico-hospitalar;

II - receitas extra-orçamentárias provenientes de:

a) contribuições mensais para os fundos de saúde;

b) indenizações de atos médicos, paramédicos e serviços afins;

c) receitas provenientes da prestação de serviços médico-

hospitalares mediante convênios, contratos e/ou

credenciamentos;

d) receitas provenientes de outras fontes.

Parágrafo único. Os recursos financeiros destinados,

anualmente, à Corporação no orçamento da União, para

atender às despesas correntes e de capital das organizações de

saúde, independem das dotações orçamentárias especificadas

neste artigo e não constituem objeto deste Decreto.

Art. 18. O montante dos recursos financeiros oriundos do

produto do fator de custos de atendimento médico-hospitalar

pelo número de policiais militares, de seus dependentes legais

e pensionistas, de que trata a alínea “a” do inc. “I” do artigo 17

deste Decreto será calculado:

I - para os policiais militares, em função do produto dos

efetivos militares da ativa e da inatividade, computados em 31

de dezembro do ano anterior, pelo valor do fator de custos de

atendimento médico-hospitalar fixado para o policial militar;

II - para os dependentes, em função do produto do número de

dependentes legais dos policiais militares da ativa, da

inatividade e falecidos, computados em 31 de dezembro do

ano anterior, pelo valor do fator de custos de atendimento

médico-hospitalar, fixado para o dependente legal.

Parágrafo único. Os valores correspondentes ao fator de custos

de atendimento médico-hospitalar do policial militar, do

dependente legal e do pensionista serão fixados, anualmente,

pelo Governador do Distrito Federal, mediante proposta do

Comandante-Geral, ouvido o Estado-Maior da Corporação.

Art. 19. Os recursos financeiros para a constituição e

manutenção do fundo de saúde da Corporação, de que trata a

alínea “a”, do inciso II, do artigo 17, advirão de contribuições

mensais obrigatórias dos policiais militares, da ativa e da

inatividade, e dos pensionistas, destinando-se a complementar

o custeio da assistência médico-hospitalar.

Parágrafo único. Compete ao Comandante-Geral da

Corporação a regulamentação do Fundo de Saúde.

Art. 20. As contribuições mensais, para a constituição e

manutenção do fundo de saúde da Corporação,

corresponderão:

I - a 2% (dois por cento) do valor do soldo, para os policiais

militares da ativa e da inatividade;

II - a 2% (dois por cento) do valor do soldo, cotas de soldo ou

cota-tronco da pensão militar.

Parágrafo único. Para efeito deste artigo, os policiais-militares

no exterior, de forma permanente ou transitória, continuarão

sujeitos aos mesmos descontos efetuados no país, conforme o

disposto em legislação específica.

Art. 21. A contribuição de que trata o artigo 33-A da Lei nº

10.486/2002 é facultativa ao policial militar inativo ou

pensionista, residente e domiciliado fora do Distrito Federal,

desde que a Corporação não proporcione a assistência médica,

hospitalar e domiciliar adequada no local onde reside.

§ 1º Para o processamento da opção de não contribuição para a

assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar, psicológica

e social, o militar inativo ou pensionista deverá formalizar sua

opção de exclusão do fundo de saúde, por meio de

requerimento dirigido ao Comandante-Geral da Polícia Militar

do Distrito Federal, com a devida comprovação legal de

residência ou domicílio, bem como ser submetido, juntamente

com seus dependentes, à inspeção de saúde de controle, em

data anterior ao seu desligamento.

§ 2º A assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar,

psicológica e social ao militar inativo ou pensionista, que

optou pela não contribuição para o fundo de saúde, fica restrita

àquela promovida pelos órgãos de saúde da Corporação ou

pela rede pública de saúde.

§ 3º A reinclusão como beneficiário do fundo de saúde será

realizada quando cessada ausência assistencial prevista no

caput deste artigo, sendo que o pronto-atendimento, após a sua

reinclusão, dar-se-á nos casos de urgência e emergência.

§ 4º Para os demais casos, o atendimento será realizado após o

recolhimento de doze parcelas de contribuição, por parte do

inativo ou pensionista a ser reincluso.

Seção II

Page 71: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

71

Dos Contratos e Credenciamentos

Art. 22. A Polícia Militar do Distrito Federal, por meio de seus

órgãos competentes, poderá celebrar contratos ou

credenciamentos com entidades públicas, com pessoas

jurídicas de direito privado ou com particulares, nas seguintes

situações:

I - de urgência ou emergência, quando a organização hospitalar

da Corporação não puder atender;

II - quando a organização hospitalar da Corporação não

dispuser de serviço especializado ou quando esgotados ou

insuficientes os seus recursos técnicos, materiais e humanos;

III - ao inativo e pensionista será fornecido o transporte,

quando houver necessidade de internação hospitalar decorrente

de prescrição médica, utilizando os parâmetros estabelecidos

na legislação federal, conforme regulamentação do Governo

do Distrito Federal;

IV – (suprimido)

Parágrafo único. Para os fins deste artigo serão utilizados

recursos previstos no artigo 17 deste Decreto, de acordo com

regulamentação do Comandante-Geral, por meio de proposta

apresentada pelo Diretor de Saúde da Corporação.

Art. 23. (suprimido).

Art. 24. (suprimido).

Art. 25. (suprimido).

Art. 26. (suprimido).

Art. 27. (suprimido).

Art. 28. (suprimido).

Art. 29. Os contratos, convênios ou credenciamentos

estabelecerão em suas cláusulas, a vinculação das partes, o

objeto, o modo e as condições de execução do ajuste, além de

cumprir as normas sobre licitações e contratos administrativos

pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade,

compras, alienações e locações.

§ 1º Deverá ser prevista a forma de identificação do

beneficiário, de modo a ensejar a efetiva prestação da

assistência, sem qualquer óbice burocrático.

§ 2º Em qualquer caso, o estabelecimento de contratos,

convênios ou credenciamentos está condicionado ao interesse

administrativo.

Art. 30. Os contratos, convênios ou credenciamentos serão

firmados pelo Comandante-Geral.

Seção III

Do Sistema de Identificação

Art. 31. O sistema de identificação será efetuado por cartão

próprio, denominado cartão de identificação de assistência

médico-hospitalar.

Art. 32. O cartão de identificação, de uso individual e

intransferível, é o documento que condiciona qualquer

atendimento médico-hospitalar, médico-domiciliar,

odontológico, psicológico e social aos policiais militares, seus

dependentes legais e aos pensionistas, devendo ser apresentado

com o seguinte documento de identidade:

I - carteira de identidade expedida pela Corporação, quando se

tratar do próprio policial militar;

II - certidão de nascimento, quando se tratar de dependente

legal menor de 14 (quatorze) anos de idade;

III - qualquer documento de identidade legalmente

reconhecido, quando se tratar de dependente legal maior de 14

(quatorze) anos de idade.

Art. 33. O cartão de identificação será recolhido e substituído,

se for o caso, nas seguintes hipóteses:

I – demissão, exclusão ou licenciamento da Polícia Militar;

II - falecimento do policial militar, dependente legal ou

pensionista;

III - perda da condição de beneficiário;

IV – extravio ou danificação do mesmo;

V - término de sua validade;

VI - outros casos determinados pelo Comandante-Geral.

Art. 34. O cartão de identificação, com validade temporária,

será entregue, mediante recibo, exclusivamente ao policial

militar, ao responsável pelo dependente legal ou ao

pensionista.

Art. 35. A perda do cartão deverá ser imediatamente

comunicada, pelo beneficiário do sistema de saúde da

Corporação ou por seu responsável, à organização policial

militar a que estiver vinculado, que informará à Diretoria de

Pessoal, estando o titular sujeito às despesas decorrentes do

uso indevido, até a divulgação do fato à rede hospitalar ou

clínica contratada, conveniada ou credenciada.

§ 1º A expedição de novo cartão fica condicionada ao

pagamento de 10% (dez por cento) do maior valor de

referência por cartão, sem prejuízo da responsabilidade

atribuída no caput deste artigo.

§ 2° Em caso de extravio ou danificação do cartão de

identificação, a Diretora de Pessoal fornecerá um documento

provisório com validade de 30 (trinta) dias.

CAPÍTULO VI

DO PAGAMENTO DAS INDENIZAÇÕES DA

ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR

Seção I

Do Pagamento das Indenizações

Art. 36. A indenização pela prestação de assistência médico-

hospitalar, médico-domiciliar, odontológica, psicológica e

social aos dependentes, por meio das Organizações de Saúde

da Corporação ou por meio de hospitais contratados,

conveniados ou credenciados, não poderá ser superior:

I - a 20% (vinte por cento) do valor da despesa para os

dependentes legais do 1º grupo;

II - a 40% (quarenta por cento) do valor da despesa para os

dependentes legais do 2º grupo;

III - a 60% (sessenta por cento) do valor da despesa para os

dependentes legais do 3º grupo;

Page 72: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

72

IV - no valor máximo de apenas uma remuneração do posto ou

da graduação do policial militar, considerada a despesa anual,

para todas as situações deste artigo.

Art. 37. Para os efeitos de assistência médico-hospitalar,

médico-domiciliar, odontológica, psicológica e social, tratada

neste capítulo, são considerados dependentes legais do policial

militar:

I - 1º grupo:

a) o cônjuge, companheiro ou companheira reconhecido

judicialmente;

b) os (as) filhos (as) ou enteados (as) até 21 (vinte e um) anos

de idade ou até 24 (vinte e quatro) anos de idade, se estudante

(s) universitário (s), ou, se inválido (s), enquanto perdurar a

situação de invalidez;

c) a pessoa sob guarda ou tutela judicial até 21 (vinte e um)

anos de idade ou até 24 (vinte e quatro) anos de idade, se

estudante universitário, ou, se inválido, enquanto perdurar a

situação de invalidez;

II - 2º grupo: os pais, com comprovada dependência

econômica do policial militar, desde que reconhecidos como

dependentes legais pela Corporação;

III - 3º grupo: os que constarem na condição de dependentes

legais do policial militar, até a data da entrada em vigor da Lei

nº 10.486, de 04 de julho de 2002, enquanto preencherem as

condições estabelecidas no respectivo regime jurídico.

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 38. O policial militar ou seu dependente inválido, interdito

ou portador de doença que necessite de assistência médica ou

de enfermagem prolongada, poderá ser internado em clínica

especializada estranha à Corporação, mediante contrato,

convênio ou credenciamento, enquanto a Polícia Militar não

dispuser de unidade hospitalar especializada na área.

Parágrafo único. As condições de internação e as indenizações

relativas à assistência prevista neste artigo serão reguladas pelo

Comandante-Geral.

Art. 40. Fica o Comandante-Geral autorizado a baixar

instruções complementares necessárias à interpretação,

orientação e aplicação deste Decreto.

Art. 41. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 42. Fica revogado o Decreto nº 24.574, de 06 de maio de

2004.

Brasília, 06 de maio de 2009

122º da República e 51º de Brasília

ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO

DECRETO 31.793 DE 11 DE JUNHO DE 2010

Regulamenta a aplicação do inciso II, do artigo 48 da Lei

6.450, de 14 de outubro de 1997, que dispõe sobre a

Organização Básica da Polícia Militar do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso V e VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto no

artigo 48, inciso II, da Lei nº 6.450, de 14 de outubro de 1977,

alterado pela Lei nº 12.086, de 06 de novembro de 2009, de

acordo com as informações, constantes no processo

360.000.915/2010, DECRETA:

CAPÍTULO I

ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

ESTRUTURA GERAL

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre os órgãos de apoio e

execução da Polícia Militar do Distrito Federal, nos termos do

que dispõe o inciso II, do artigo 48, da Lei nº 6.450, de 14 de

outubro de 1977.

Art. 2º O Comando-Geral da Corporação, em conformidade

com o que dispõe o Decreto Federal nº 7.165, de 29 de abril de

2010, compreende:

I - o Comandante-Geral;

II - o Subcomandante-Geral;

III - órgão de planejamento estratégico, Estado-Maior;

IV - órgãos de direção geral, Departamentos;

V - órgãos de direção setorial, Diretorias;

VI - comissões; e

VII - assessorias.

Parágrafo único. Os cargos de comando, direção geral, direção

setorial, assessoramento, definidos como cargos em comissão,

estabelecem a precedência funcional na organização e os

vínculos hierárquicos.

CAPÍTULO II

DO COMANDO-GERAL

Seção I

Do Comandante-Geral

Art. 3º Ao Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito

Federal, responsável pela administração, comando e emprego

da Corporação, incumbe:

I - estabelecer a política de comando e emprego da

Corporação, com vistas a atingir os objetivos institucionais;

II - planejar, organizar, dirigir, coordenar, controlar e fiscalizar

as atividades da Polícia Militar, visando o fiel cumprimento de

sua missão institucional;

III - acionar, por meio de diretrizes, atos normativos e

ordinatórios, os órgãos a ele subordinados;

IV - coordenar, controlar e fiscalizar a atuação dos órgãos que

compõem a estrutura da Corporação;

V - assessorar o Secretário de Segurança Pública do Distrito

Federal e, quando solicitado, o Secretário Nacional de

Segurança Pública do Ministério da Justiça, nos assuntos de

interesse da segurança pública;

VI - praticar os atos de sua competência estabelecidos em leis

e regulamentos;

VII - editar os atos normativos de sua competência, com vistas

a dirigir os órgãos da Corporação;

Page 73: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

73

VIII - propor ao Governador do Distrito Federal a edição de

atos afetos à Corporação;

IX - constituir comissões e assessorias, de acordo com o

disposto nos artigos 56 e 58, do Decreto Federal nº 7.165, de

29 de abril de 2010;

X - inspecionar, pessoalmente ou por meio de delegação, os

órgãos da Corporação; e

XI - presidir a Comissão de Promoção de Oficiais.

Parágrafo único. O ato de delegação de competência referido

no inciso X deste artigo deverá indicar a autoridade delegada e

respectivas atribuições.

Art. 4º O Alto Comando da Polícia Militar do Distrito Federal,

colegiado de assessoramento superior, constituído pelo

Subcomandante-Geral, Chefe do Estado-Maior e Chefes dos

Órgãos de Direção Geral, terá finalidade consultiva acerca de

assuntos de alta complexidade e relevância para a Corporação,

objetivando dar suporte ao Comandante-Geral no processo

decisório.

Seção II

Do Subcomandante-Geral

Art. 5º Ao Subcomandante-Geral da Corporação, coordenador

geral do sistema administrativo da Polícia Militar do Distrito

Federal, incumbe:

I - assessorar o Comandante-Geral nos assuntos

administrativos, operacionais e de segurança pública;

II - auxiliar no planejamento para o emprego da Corporação no

cumprimento de suas missões institucionais;

III - coordenar, controlar e orientar as atividades inerentes aos

departamentos;

IV - propor ao Comandante-Geral atos que visem o bom

funcionamento da Corporação;

V - encaminhar ao Comandante-Geral estudos realizados pelos

órgãos competentes, visando ações estratégicas nas áreas

administrativa e operacional;

VI - coordenar o sistema de controle de qualidade da

Corporação;

VII - supervisionar a execução dos planos e ordens em vigor; e

VIII - presidir a Comissão de Promoção de Praças.

Seção III

Do Estado-Maior

Art. 6º Ao Estado-Maior, órgão central do sistema de

planejamento administrativo, programação e orçamento,

compete elaborar estudos prospectivos, planejar, coordenar,

fiscalizar e controlar as atividades da Corporação, inclusive

dos órgãos de direção setorial, incumbindo-lhe a elaboração de

diretrizes e ordens de comando, observando o disposto nos

artigos 3º a 5º, do Decreto Federal nº 7.165, de 29 de abril de

2010.

Art. 7º O Estado-Maior compreende:

I – Chefia;

II - Seções de:

a) Planejamento de Pessoal;

b) Inteligência Estratégica, Ciência e Tecnologia;

c) Operações e Doutrina Operacional;

d) Logística;

e) Assuntos Institucionais e Comunicação Social;

f) Orçamento;

g) Projetos;

h) Análise Criminal;

i) Legislação; e

j) Gestão da Qualidade.

Art. 8º Ao Chefe do Estado-Maior incumbe dirigir, orientar,

coordenar e fiscalizar os trabalhos do Estado-Maior.

Art. 9º À Seção de Planejamento de Pessoal compete formular

diretrizes de pessoal, estabelecer políticas de saúde e de bem-

estar aos integrantes da Corporação.

Art. 10. À Seção de Inteligência Estratégica, Ciência e

Tecnologia compete coordenar o processo de planejamento

estratégico da Corporação, sugerindo ações que visem orientar

o cumprimento das metas e objetivos institucionais

estabelecidos.

Art. 11. À Seção de Operações e Doutrina compete estudar e

propor medidas relativas ao planejamento operacional, visando

desenvolver e consolidar doutrinas de emprego da polícia

ostensiva e de preservação da ordem pública, com foco na

prevenção e controle dos fenômenos de criminalidade.

Art. 12. À Seção de Logística compete avaliar, especificar e

indicar material, equipamento e armamento para o adequado

emprego nas missões inerentes à atividade policial.

Art. 13. À Seção de Assuntos Institucionais e Comunicação

Social compete desenvolver e propor políticas de

relacionamento da Corporação com órgãos e entidades

públicas e privadas, com profissionais da Corporação e com a

população.

Art. 14. À Seção de Orçamento compete planejar e propor

medidas a serem implantadas nos Programas Plurianuais e nas

Leis Orçamentárias Anuais, bem como desenvolver ações para

captação de recursos orçamentários visando atender as

demandas da Instituição.

Art. 15. À Seção de Projetos compete elaborar, modelar,

especificar e propor projetos relativos a todas as áreas da

Corporação.

Art. 16. À Seção de Análise Criminal compete estudar os

dados estatísticos e ambientes criminais para a produção de

relatórios que objetivem delinear o fenômeno criminal a fim de

nortear o emprego operacional de efetivo.

Art. 17. À Seção de Legislação compete avaliar, elaborar e

controlar os atos normativos atinentes à Corporação propondo

alterações de acordo com as necessidades institucionais.

Art. 18. À Seção de Gestão da Qualidade compete propor

diretrizes para gestão da qualidade dos sistemas da

Page 74: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

74

Corporação, bem como elaborar as estatísticas referentes à

administração policial militar.

CAPÍTULO III

DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERAL E DE

DIREÇÃO SETORIAL

Seção I

Dos Departamentos e das Diretorias

Art. 19. Os Departamentos constituem os órgãos de direção

geral, organizados sob a forma de sistema, compreendendo:

I - Departamento de Gestão de Pessoal;

II - Departamento de Logística e Finanças;

III - Departamento de Educação e Cultura;

IV - Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal;

V - Departamento Operacional;

VI - Departamento de Controle e Correição.

§1º Os Departamentos de que tratam os incisos V e VI deste

artigo, subordinam-se diretamente ao Comandante-Geral e os

demais ao Subcomandante-Geral.§2º Cada departamento

descrito nos incisos deste artigo terá em sua estrutura uma

seção administrativa e uma assessoria técnica com atribuições

a serem definidas por regimento interno de cada órgão a ser

aprovado pelo Comandante-Geral da Corporação.

Subseção II

Do Departamento de Gestão de Pessoal

Art. 20. Ao Departamento de Gestão de Pessoal compete

executar as atividades relacionadas à gestão de pessoas no

âmbito da PMDF, de acordo com as políticas e diretrizes

estratégicas de pessoal da Corporação.

Art. 21. Subordinam-se ao Departamento de Gestão de Pessoal

os seguintes órgãos de direção setorial:

I - Diretoria de Pessoal Militar;

II - Diretoria de Inativos, Pensionistas e Civis;

III - Diretoria de Promoção e Avaliação de Desempenho;

IV - Diretoria de Recrutamento e Seleção;

V - Diretoria de Pagamento de Pessoal e Previdência.

Art. 22. À Diretoria de Pessoal Militar compete o

planejamento, coordenação, execução, controle e fiscalização

das atividades relacionadas com pessoal militar,

compreendendo as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Cadastro e Assentamentos;

III - Seção de Identificação;

V - Seção de Movimentação;

VI - Seção de Controle de Afastamentos.

Art. 23. À Diretoria de Pessoal Militar compete ainda:

I - executar planos e cumprir diretrizes decorrentes da política

de pessoal, estabelecida pelo Comandante-Geral;

II - organizar e manter atualizados os registros funcionais do

pessoal militar ativo;

III - movimentar o pessoal por nomeação, classificação,

lotação, designação, transferência, promoção e reclassificação

de acordo com as normas vigentes;

IV - identificar e expedir identidade funcional dos policiais

militares e seus dependentes e do pessoal civil;

V - fornecer cópias de assentamentos para instruir processos de

qualquer natureza, inquéritos, sindicâncias, outros

procedimentos administrativos, ou a pedido do interessado ou

de seu representante legal;

VI - manter atualizado os dados do Sistema de Gerenciamento

de Pessoal da Corporação, por meio da transcrição dos boletins

internos;

VII - manter o controle atualizado dos afastamentos dos

policiais militares do serviço ativo da Corporação, conforme

dispuser regimento interno do órgão respectivo; e

VIII - elaborar e manter banco de talentos que vise o emprego

de pessoal para a ocupação de cargos e funções de interesse da

Corporação.

Art. 24. À Diretoria de Inativos, Pensionistas e Civis compete

executar a política de preparação de passagem para a

inatividade, realizando o seu acompanhamento, bem como

elaborar e instruir todos os processos inerentes aos inativos,

pensionistas e civis, tais como reserva, reforma, auxílio

invalidez, benefícios de pensão e outros, compreendendo as

seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Reserva e Reforma;

III - Seção de Cadastro de Reserva e Reforma;

IV - Seção de Pensionistas;

V - Seção de Pessoal Civil.

Art. 25. À Diretoria de Inativos, Pensionistas e Civis compete

ainda:

I - confeccionar os processos de reserva, reforma, diligências

do TCDF e Controladoria, confecção de cálculos de reserva e

reforma no momento da passagem para a inatividade

(proventos, férias, ajuda de custo e demais direitos

pecuniários);

II - elaborar processos de reserva e reforma, confecção de

cálculos respectivos, proventos, férias, ajuda de custo e demais

direitos pecuniários;

III - organizar os assentamento e arquivos, publicações e

confecção de documentos inerentes a diretoria, confecção de

requerimentos em geral;

IV - apurar as infrações disciplinares cometidas pelos inativos;

V - elaborar os processos de pensão, diligências do TCDF e

Controladoria, confecção de cálculos no momento de

habilitação da pensão militar e apoio a pensionistas;

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75

VI - elaborar, controlar, manter o cadastro, bem como os

demais assuntos inerentes ao pessoal civil da Corporação.

Art. 26. À Diretoria de Promoção e Avaliação de Desempenho

compete elaborar todos os processos de promoção de oficiais e

praças, bem como dirigir o sistema de avaliação de

desempenho da Corporação, compreendendo as seguintes

seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Promoção;

III - Seção de Avaliação de Desempenho.

Art. 27. À Diretoria de Promoção e Avaliação de Desempenho

compete ainda:

I - instruir e elaborar os processos de promoção de oficiais e

praças da Corporação;

II - elaborar os processos de promoções de praças a serem

encaminhados ao Governador do DF, no caso de promoções

por ato de bravura e post-ortem;

III - elaborar processos de promoção em ressarcimento de

preterição;

IV - elaborar as propostas de redução de interstício;

V - instruir os recursos interpostos decorrentes de organização

de Quadros de Acesso e promoção;

VI - elaborar e auxiliar no processamento da quota

compulsória de Oficiais e Praças;

VII - coordenar, executar e controlar os procedimentos

administrativos inerentes ao sistema de avaliação de

desempenho dos integrantes da Corporação;

VIII - propor novos critérios para avaliação de desempenho.

Art. 28. À Diretoria de Recrutamento e Seleção compete

executar as políticas de ingresso de pessoal na Corporação,

bem como coordenar demandas de formação/capacitação para

o sistema de ensino, considerando os requisitos legais, o fluxo

de carreira e os impactos financeiros na folha de pagamento,

compreendendo as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Recrutamento e Seleção;

III - Seção de Recrutamento e Seleção Internos.

Art. 29. À Diretoria de Recrutamento e Seleção compete ainda:

I - coordenar, executar e controlar os procedimentos

administrativos inerentes a promoção do ingresso de pessoal

civil e militar na Corporação;

II - manter banco de dados atualizado assessorando o

Departamento de Gestão de Pessoal na prestação das

informações necessárias ao Departamento de Educação e

Cultura;

III - elaborar normas e critérios para a seleção de pessoal de

acordo com as diretrizes de pessoal da Corporação;

IV - fazer levantamento de pessoal a ser submetido a seleção

para os cursos de formação, especialização, aperfeiçoamento e

outros, propondo as medidas necessárias.

Art. 30. À Diretoria de Pagamento de Pessoal e Previdência

incumbe a execução orçamentária no que se refere a pessoal,

realizar o pagamento dos direitos pecuniários previstos na

legislação específica, e acompanhar a arrecadação

previdenciária correspondente, compreendendo as seguintes

seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Pagamento de Pessoal;

III - Seção de Controle Contábil;

IV - Seção de Previdência.

Art. 31. À Diretoria de Pagamento de Pessoal e Previdência

compete ainda:

I - executar as atribuições que lhe forem impostas como

integrante do Sistema de Administração Financeira e

Orçamentária do Distrito Federal;

II - desenvolver mecanismos de controle contábil e financeiro

dos recursos destinados ao pagamento de pessoal;

III - organizar, dirigir, coordenar, supervisionar e controlar

todas as atividades referentes à execução das despesas de

pessoal da Corporação;

IV - examinar e fiscalizar a execução da contabilidade na área

de pessoal da Corporação;

V - estudar e acompanhar os assuntos previdenciários de

interesse da Corporação;

VI - dar conformidade diária a todos os atos do Chefe do

Departamento de Gestão de Pessoal, praticados como

ordenador de despesas;

VII - elaborar a proposta orçamentária do Departamento de

Gestão de Pessoal;

Subseção III

Do Departamento de Logística e Finanças

Art. 32. Ao Departamento Logístico e de Finanças compete

exercer as atividades relacionadas às políticas de logística e

execução orçamentária e financeira, exceto no que se refere às

de pessoal e saúde, bem como a elaboração de projetos,

controle e prestação de contas.

Art. 33. Subordinam-se ao Departamento de Logística e

Finanças os seguintes órgãos de direção setorial:

I - Diretoria de Apoio Logístico e Finanças;

II - Diretoria de Projetos;

III - Diretoria de Controle Contábil;

IV - Diretoria de Patrimônio, Manutenção e Transporte;

V - Diretoria de Telemática.

Art. 34. À Diretoria de Apoio Logístico e Finanças compete

executar as políticas e diretrizes estratégicas da Corporação, no

que se refere à gestão de recursos provenientes de receitas

Page 76: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

76

orçamentárias e extra-orçamentárias e das atividades de

suprimento e contratação de obras e serviços, compreendendo

as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Aquisições e Serviços;

III - Seção de Execução Orçamentária;

IV - Seção de Acompanhamento Orçamentário;

V - Seção de Contratos;

VI - Seção de Contas Públicas;

VII - Seção de Procedimentos Licitatórios.

Art. 35. À Diretoria de Apoio Logístico e Finanças compete

ainda:

I - executar diretrizes, planos e ordens decorrentes da política

de logística e de finanças, estabelecida pelo escalão superior;

II - promover licitações para compra, obras, serviços, locações

e alienações, bem como preparar os processos de dispensa de

licitação e inexigibilidade de licitação, quando for o caso;

III - gerir os recursos destinados ao custeio e investimento na

Corporação, exceto os relacionados com pessoal e saúde;

IV - elaborar os contratos, convênios e ajustes de interesse da

Corporação, exceto os ajustes da área de saúde;

V - executar a política orçamentária e financeira da

Corporação;

VI - elaborar, mensalmente, balancetes orçamentários e

financeiros;

VII - promover os registros contábeis, financeiros e de controle

necessários;

VIII - efetuar empenhos, liquidações e pagamentos de despesas

da Corporação, exceto as de pessoal e saúde;

IX - elaborar a proposta orçamentária do Departamento

Logístico e de Finanças;

X - instruir termos de cooperação técnica, convênios e

parcerias com outros organismos públicos e privados de áreas

afins.

Art. 36. À Diretoria de Projetos compete gerenciar projetos de

interesse da Corporação, inclusive de obras, estabelecendo

métodos, processos, padrões, tecnologias e ferramentas a

serem utilizados, compreendendo as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Planejamento e Treinamento;

III - Seção Técnica;

IV - Seção de Engenharia e Arquitetura;

V - Seção de Consultoria;

VI - Seção de Controle e Auditoria de Projetos;

Parágrafo único. O Centro Gráfico constitui órgão de apoio

subordinado à Diretoria de Projetos do Departamento de

Logística e Finanças.

Art. 37. À Diretoria de Projetos compete ainda:

I - elaborar e manter atualizado o plano diretor de

gerenciamento de projetos;

II - gerenciar e consolidar as demandas dos diversos segmentos

da Corporação por meio de um banco de projetos;

III - estabelecer os métodos, processos, padrões, tecnologias e

ferramentas a serem utilizados nos projetos da Corporação;

IV - prover o suporte administrativo para os diversos gerentes,

equipes de projetos, consultores e demais interessados;

V - elaborar e criar padrões de documentos a serem utilizados

nos projetos;

VI - planejar e implantar processos de controle e de auditoria

do banco de projetos da PMDF;

VII - difundir a cultura do gerenciamento de projetos na

PMDF, através da realização de cursos, seminários e oficinas

de iniciação e de gerenciamento de projetos;

VIII - executar o planejamento de expansão de construções,

realizado pelo Estado-Maior da Corporação;

IX - orientar, coordenar, controlar e fiscalizar todo o serviço de

construção, reparo e conservação do patrimônio imobiliário da

Corporação;

X - gerenciar o plano de expansão de construções, realizado

pelo Estado-Maior da Corporação;

XI - adquirir, coordenar, fiscalizar e controlar as necessidades

relativas aos bens imóveis;

XII - coletar leis, regulamentos, publicações oficiais,

instruções, normas técnicas e ordens referentes a obras e aos

bens imóveis da Corporação;

XIII - regular a padronização e especificação de todos os

materiais relacionados com os bens imóveis;

Art. 38. À Diretoria de Controle Contábil compete fiscalizar,

controlar e realizar a prestação de contas do Departamento

Logístico e de Finanças, compreendendo as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Controle Contábil;

III - Seção de Suprimento de Fundos;

IV - Seção de Consultoria.

Art. 39. À Diretoria de Controle Contábil compete ainda:

I - auditar as contas do Departamento Logístico e de Finanças;

II - realizar consultas periódicas no cadastro informativo de

créditos não quitados do setor público federal - CADIN,

Receita Federal, INSS e outros órgãos federais e locais, de

Page 77: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

77

modo a verificar quaisquer pendências da Corporação e

encaminhar as soluções;

III - dar conformidade diária a todos os atos do Chefe do

Departamento Logístico e de Finanças, praticados como

Ordenador de Despesas;

IV - examinar a integridade e adequação dos procedimentos

contábeis exigidos pelas normas de execução orçamentária e

financeira.

Art. 40. À Diretoria de Patrimônio, Manutenção e Transporte

compete implementar, coordenar, controlar e fiscalizar o

sistema de transporte e o patrimônio, assim como promover a

sua manutenção, compreendendo as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Patrimônio;

III - Seção de Transporte;

IV - Seção de Manutenção;

V - Seção de Suprimento;

Parágrafo único. O Centro de Manutenção constitui órgão de

apoio subordinado à Diretoria de Patrimônio, Manutenção e

Transporte do Departamento de Logística e Finanças.

Art. 41. À Diretoria de Patrimônio, Manutenção e Transporte

compete ainda:

I - promover a incorporação, distribuição, remanejamento e

desincorporação dos bens móveis, imóveis e semoventes;

II - supervisionar a manutenção dos bens patrimoniais da

Corporação, exceto os materiais de informática e de

telecomunicações;

III - controlar e

fiscalizar os bens patrimoniais;

IV - realizar pesquisas e manter atualizada a disponibilidade de

materiais e instalações;

V - estabelecer normas de procedimento quanto ao emprego e

utilização de transporte no âmbito da Corporação;

VI - propor medidas que visem qualificar e padronizar

procedimentos de direção preventiva e defensiva;

VII - gerir os procedimentos que se refiram a condução de

viaturas da Corporação;

VIII - receber, armazenar, controlar e distribuir o suprimento

da Corporação.

Art. 42. À Diretoria de Telemática compete implementar,

coordenar, controlar e fiscalizar os sistemas de tecnologia da

informação e de comunicações, assim como promover sua

manutenção, compreendendo as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Banco de Dados;

III - Seção de Desenvolvimento de Sistemas;

IV - Seção de Infra-estrutura e Comunicações;

V - Seção de Atendimento ao Usuário;

VI - Seção de Segurança Teste e Qualidade.

Art. 43. À Diretoria de Telemática compete ainda:

I - gerir a política de tecnologia da informação da Polícia

Militar do Distrito Federal;

II - elaborar e manter atualizado o plano diretor de tecnologia

da informação da Corporação;

III - desenvolver e disponibilizar ferramentas e programas para

a execução de atividades próprias dos órgãos da Corporação;

IV - fornecer suporte de pessoal e material para fins de

manutenção preventiva e corretiva, mantendo o nível de

funcionalidade dos sistemas de informática em geral;

V - manter atualizado os sistemas de segurança da informação;

VI - planejar, instalar, manter e operar redes-rádio para eventos

de maior complexidade.

Subseção IV

Do Departamento de Educação e Cultura

Art. 44. Ao Departamento de Educação e Cultura compete

planejar, coordenar, fiscalizar e controlar as atividades de

ensino e pesquisa no âmbito da Corporação, visando qualificar

o seu pessoal para a ocupação de cargos e para o desempenho

de suas atribuições.

Art. 45. Subordinam-se ao Departamento de Educação e

Cultura os seguintes órgãos de direção setorial:

I - Diretoria de Formação;

II - Diretoria de Aperfeiçoamento e Extensão;

III - Diretoria de Especialização e Educação Continuada;

IV - Diretoria de Ensino Assistencial;

V - Diretoria de Pesquisa e do Patrimônio Histórico e Cultural.

Art. 46. À Diretoria de Formação compete promover a

formação de oficiais e praças, assegurando a qualificação

inicial, para o desempenho das funções das carreiras policiais

militares, compreendendo as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Apoio ao Ensino.

Parágrafo único. A Academia de Polícia Militar de Brasília

constitui órgão de apoio subordinada à Diretoria de Formação

do Departamento de Educação e Cultura.

Art. 47. À Diretoria de Formação compete ainda:

I - executar as diretrizes educacionais estabelecidas na Lei de

Diretrizes Básicas do Ensino Superior do Ministério de

Educação;

II - propor termos de cooperação técnica, convênios e parcerias

com outros organismos públicos e privados de áreas afins;

Page 78: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

78

Art. 48. À Diretoria de Aperfeiçoamento e Extensão compete

promover o aperfeiçoamento dos quadros de pessoal da

Corporação, bem como a realização de cursos necessários à

ocupação de cargos e o desempenho de funções,

compreendendo as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Apoio ao Ensino.

Parágrafo único. O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de

Praças passa a denominar-se Centro de Altos Estudos e

Aperfeiçoamento, constituindo órgão de apoio subordinado à

Diretoria de Aperfeiçoamento e Extensão do Departamento de

Educação e Cultura.

Art. 49. À Diretoria de Aperfeiçoamento e Extensão compete

ainda:

I - promover cursos de extensão, especialização lato sensu e

stricto sensu, visando ampliar os conhecimentos e as técnicas

adquiridas em cursos anteriores, necessários para a ocupação

de cargos e o desempenho de funções na Corporação;

II - promover o aperfeiçoamento dos oficiais e praças da

Corporação, visando a atualização e ampliação dos

conhecimentos necessários para a ocupação de cargos e o

desempenho de funções de maior complexidade;

III - executar as diretrizes educacionais estabelecidas na Lei de

Diretrizes Básicas do Ensino Superior do Ministério da

Educação;

Art. 50. À Diretoria de Especialização e Educação Continuada

compete promover a especialização e a educação continuada

dos policiais militares da Corporação, compreendendo as

seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Apoio ao Ensino.

Parágrafo único. O Centro de Treinamento e Especialização, o

Centro de Capacitação Física e o Centro de Treinamento do

Uso Progressivo da Força constituem órgãos de apoio

subordinados à Diretoria de Especialização e Educação

Continuada do Departamento de Educação e Cultura.

Art. 51. À Diretoria de Especialização e Educação Continuada

compete ainda:

I - promover a especialização visando capacitar os policiais

militares para o desenvolvimento de competências cognitivas,

operacionais e atitudinais específicas visando o desempenho de

funções que exijam conhecimentos e práticas especializadas;

II - promover a manutenção dos conhecimentos adquiridos em

cursos regulares, de maneira a sedimentá-los, uniformizando

procedimentos e doutrina.

Art. 52. À Diretoria de Ensino Assistencial compete orientar e

supervisionar os ensinos de nível fundamental e médio aos

dependentes de militares e integrantes do sistema de segurança

do Distrito Federal e da população, compreendendo as

seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Apoio ao Ensino.

Parágrafo único. O Colégio Militar Tiradentes integrante do

Sistema de Ensino do Distrito Federal, constitui órgão de apoio

subordinado à Diretoria de Ensino Assistencial do

Departamento de Educação e Cultura.

Art. 53. À Diretoria de Ensino Assistencial compete ainda:

I - implantar, coordenar e controlar as atividades exercidas

pelo Colégio Militar Tiradentes, conforme as normas e

orientações do sistema de ensino do Distrito Federal.

II - executar as diretrizes educacionais estabelecidas na Lei de

Diretrizes Básicas do Ensino Fundamental e Médio do

Ministério de Educação;

III - propor termos de cooperação técnica, convênios e

parcerias com outros organismos públicos e privados de áreas

afins;

Art. 54. À Diretoria de Pesquisa e do Patrimônio Histórico e

Cultural compete desenvolver ações visando a preservação do

patrimônio histórico e cultural da Corporação, compreendendo

as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Pesquisa e Doutrina;

III - Seção de Patrimônio Histórico (Museu);

IV - Seção de Promoção da Cultura (Banda de Música).

Art. 55. À Diretoria de Pesquisa e do Patrimônio Histórico e

Cultural compete ainda:

I - levantar e manter o acervo histórico e artístico da Polícia

Militar do Distrito Federal, promovendo a preservação das

tradições, a memória e os valores morais, culturais e históricos

da Corporação;

II - elaborar programas e projetos de pesquisa relacionados ao

ensino;

III - elaborar estudos, manuais e impressos, e por meio de

intercâmbio com outros organismos militares e civis;

Parágrafo único. Para o alcance das competências previstas nos

incisos do presente artigo, cabe ainda à Diretoria de Pesquisa e

do Patrimônio Histórico e Cultural a proposição de termos de

cooperação técnica, convênios e parcerias com outros

organismos públicos e privados de áreas afins, bem como

promover eventos socioculturais visando à integração do

público interno e externo.

Subseção V

Do Departamento de Saúde e

Assistência ao Pessoal

Art. 56. Ao Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal

compete estudar, planejar, organizar, dirigir, coordenar,

supervisionar, controlar e fiscalizar os projetos e atividades

relativas à área de saúde e assistência ao pessoal da

Corporação.

Art. 57. Subordinam-se ao Departamento de Saúde e

Assistência ao Pessoal os seguintes órgãos de direção setorial:

I - Diretoria de Assistência Médica;

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79

II - Diretoria de Assistência Odontológica;

III - Diretoria de Assistência ao Pessoal;

IV - Diretoria de Planejamento e Gestão de Contratos;

V - Diretoria de Execução Orçamentária e Financeira.

Art. 58. À Diretoria de Assistência Médica compete planejar,

coordenar, controlar e fiscalizar os projetos e atividades

relativos à área médica, hospitalar, veterinária e afins da

Corporação, compreendendo as seguintes seções:

I – Seção Administrativa;

II - Seção de Assistência Médica;

III - Seção de Assistência Veterinária.

Parágrafo Único. O Centro Médico, o Centro de Perícias e

Saúde Ocupacional e o Centro de Medicina Veterinária

constituem órgãos de apoio da Diretoria de Assistência Médica

do Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal.

Art. 59. À Diretoria de Assistência Médica compete ainda:

I - gerir programas de trabalhos na área de assistência médica e

veterinária de acordo com as políticas e diretrizes estabelecidas

pelo planejamento estratégico da PMDF;

II - planejar, supervisionar, controlar, fiscalizar e executar as

atividades relativas à administração e assistência na área

médica e veterinária e em todas as unidades subordinadas;

III - elaborar normas e rotinas necessárias para o bom

desempenho de suas seções, subseções, setores e serviços;

IV - propor a elaboração de projetos para aquisição de bens e

serviços inerentes às atividades da Diretoria de Assistência

Médica;

V - propor atividades de ensino referentes à formação,

atualização, aperfeiçoamento, pesquisas e especialização de

oficiais e praças da Diretoria de Assistência Médica e

Unidades subordinadas.

VI - propor a realização de convênios e acordos de cooperação

técnico-profissional com faculdades de graduação, pós-

graduação e outros, na área médica e veterinária;

VII - supervisionar, controlar e fiscalizar as cobranças

percentuais realizadas em cada atendimento no Centro Médico

e unidades correlatas, encaminhando os relatórios à Diretoria

de Execução Orçamentária e Financeira.

Art. 60. À Diretoria de Assistência Odontológica compete

planejar, coordenar, controlar e fiscalizar os projetos e

atividades relativas à área odontológica da Corporação,

compreendendo as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Assistência Odontológica.

Parágrafo Único. O Centro Odontológico constitui órgão de

apoio da Diretoria de Assistência Odontológica do

Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal.

Art. 61. À Diretoria de Assistência Odontológica compete

ainda:

I - gerir programas de trabalhos na área de assistência

odontológica de acordo com as políticas e diretrizes

estabelecidas pelo planejamento estratégico da PMDF;

II - planejar, supervisionar, controlar, fiscalizar e executar as

atividades relativas à administração e assistência na área de

odontologia e em todas as unidades subordinadas;

III - elaborar normas e rotinas necessárias para o bom

desempenho de suas seções, subseções, setores e serviços;

IV - propor a elaboração de projetos para aquisição de bens e

serviços inerentes às atividades da Diretoria de Assistência

Odontológica;

V - propor atividades de ensino referentes à formação,

atualização, aperfeiçoamento, pesquisas e especialização de

oficiais e praças da Diretoria de Assistência Odontológica e

Unidades subordinadas.

VI - propor estágios em nível de graduação e pós-graduação

para estudantes de odontologia a fim de potencializar o

atendimento clínico;

VII - propor a realização de convênios e acordos de

cooperação técnico-profissional com faculdade de graduação,

pós-graduação e outros, na área de odontologia;

VIII - supervisionar, controlar e fiscalizar as cobranças

percentuais realizadas em cada atendimento nas unidades de

apoio, encaminhando os relatórios à Diretoria de Execução

Orçamentária e Financeira.

Art. 62. À Diretoria de Assistência ao Pessoal compete prestar

assistência médica, psicológica, social e religiosa ao pessoal da

Corporação e seus dependentes legais, estabelecendo sistema

de serviços, benefícios, programas e projetos que fortaleçam e

propiciem a execução de ações de segurança e bem estar

social, compreendendo as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Assistência Psicológica e Social;

III - Seção de Assistência Religiosa (Capelania).

Parágrafo Único. O Centro de Assistência Social constitui

órgão de apoio da Diretoria de Assistência ao Pessoal do

Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal.

Art. 63. À Diretoria de Assistência ao Pessoal compete ainda:

I - gerir programas de trabalhos sociais, psicológicos,

religiosos e na área de psiquiatria em conformidade com as

políticas de assistência ao pessoal em vigor da Corporação;

II - promover atividades assistenciais e de serviços médicos,

psiquiátricos, psicológicos, sociais e religiosos na Corporação;

III - propor a elaboração de projetos para aquisição de bens e

serviços inerentes às atividades da Diretoria de Assistência ao

Pessoal;

IV - pesquisar novas técnicas para o melhor desenvolvimento

de atividades de bem-estar social;

V - elaborar programas de cunho psicossocial para policiais

militares e familiares, buscando atender necessidades afetivas,

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80

emocionais, psicológicas, sociais e religiosas, com abordagem

preventiva, terapêutica e sócio-educativa;

VI - propor e coordenar, controlar e fiscalizar a criação de

núcleos de atividades de atenção ao pessoal nas diversas

unidades operacionais da Corporação;

VII - desenvolver programas de prevenção e combate ao

estresse, tabagismo, alcoolemia, dependência química, e outros

afins.

Art. 64. À Diretoria de Planejamento e Gestão de Contratos

compete elaborar projetos, viabilizar, executar e controlar

contratos atinentes às necessidades das Diretorias de

Assistência Médica, de Assistência Odontológica e de

Assistência ao Pessoal, compreendendo as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Planejamento;

III - Seção de Gestão de Contratos;

Art. 65. À Diretoria de Planejamento e Gestão de Contratos

compete ainda:

I - gerir a elaboração de projetos da área de saúde e assistência

ao pessoal mediante propostas da Diretoria de Assistência

Médica, da Diretoria de Assistência Odontológica e da

Diretoria de Assistência ao Pessoal;

II - elaborar processos para aquisição de bens e serviços

inerentes ao Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal;

III - coordenar, controlar e fiscalizar a execução de contratos

na área de saúde e assistência ao pessoal;

IV - realizar auditoria externa referente aos atendimentos

médico-hospitalares e odontológicos e de atividades

complementares inerentes a atividade de Departamento de

Saúde e Assistência ao Pessoal;

V - instruir termos de cooperação técnica, convênios e

parcerias com outros organismos públicos e privados de áreas

afins, mediante proposta da Diretoria de Assistência Médica,

da Diretoria e Assistência Odontológica e da Diretoria de

Assistência ao Pessoal.

Art. 66. À Diretoria de Execução Orçamentária e Financeira

compete propor as necessidades orçamentárias e extra-

orçamentárias, executar as despesas atinentes à assistência

médica, odontológica e de assistência ao pessoal e exercer

controle financeiro e contábil sobre os recursos provenientes

de receitas orçamentárias e extra-orçamentárias,

compreendendo as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Execução Orçamentária e Financeira;

III - Seção de Contabilidade;

IV - Seção de Atendimento à Fiscalização.

Art. 67. À Diretoria de Execução Orçamentária e Financeira

compete ainda:

I - gerir a previsão orçamentária e extra-orçamentária da área

de saúde da Polícia Militar do Distrito Federal;

II - controlar a escrituração, auditoria e análise de balanços

financeiros e demonstrativos contábeis;

III - elaborar a proposta orçamentária para a área de saúde;

IV - manter os dados inerentes as funções desempenhadas pela

Diretoria de Execução, Orçamentária e Financeira;

V - dar conformidade diária a todos os atos do Chefe do

Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal, praticados

como Ordenador de Despesas.

Subseção VI

Do Departamento Operacional

Art. 68. Ao Departamento Operacional responsável pelo

policiamento ostensivo no âmbito do Distrito Federal, compete

planejar, coordenar, fiscalizar e controlar os comandos de

policiamento que lhe são diretamente subordinados, visando

manter a indispensável unidade de instrução, disciplina e

emprego operacional.

Art. 69. Subordinam-se ao Departamento Operacional os

seguintes órgãos de direção setorial operacional:

I - Comando de Policiamento Regional Metropolitano;

II - Comando de Policiamento Regional Oeste;

III - Comando de Policiamento Regional Leste;

IV - Comando de Policiamento Regional Sul;

V - Comando de Missões Especiais.

Art. 70. Para o desenvolvimento das competências

estabelecidas no caput do artigo anterior, o Departamento

Operacional será estruturado pelas seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção Operacional;

III - Assessoria Técnica.

Art. 71. Ao Departamento Operacional compete:

I - elaborar o Plano Geral de Polícia Ostensiva e de

Preservação da Ordem Pública no Distrito Federal e o Plano de

Articulação Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal;

II - gerir o emprego da polícia ostensiva e da preservação da

ordem pública no Distrito Federal;

III - estabelecer metas e objetivos operacionais mensuráveis

para os comandos subordinados, observadas as diretrizes do

planejamento estratégico da Polícia Militar do Distrito Federal;

IV - fiscalizar o cumprimento das metas e resultados definidos

no Planejamento Estratégico da Polícia Militar do Distrito

Federal;

V - elaborar os planos e ordens operacionais, bem como baixar

diretrizes e orientações necessárias à sua execução e ao

funcionamento dos órgãos subordinados;

VI - atribuir responsabilidade de comando pelas operações

policiais militares que envolvam a atuação de mais de um

comando subordinado;

Page 81: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

81

VII - elaborar proposta orçamentária anual do Departamento

Operacional.

Art. 72. Os Comandos de Policiamento Metropolitano, Oeste,

Leste e Sul, designados Comandos de Policiamento Regionais,

constituem-se em grandes comandos responsáveis pelo

policiamento em áreas a serem definidas no plano de

articulação da Corporação, por meio de unidades de execução

subordinadas.

§1º A articulação da Policia Militar baseia-se no princípio de

responsabilidade territorial, estabelecida no Plano de

Articulação.

§2º O espaço geográfico atribuído à responsabilidade de

Comando de Policiamento Regional e à Unidade Operacional é

denominado Região e Área, respectivamente.

Art. 73. Ao Comando de Missões Especiais compete planejar,

coordenar e fiscalizar as atividades operacionais desenvolvidas

pelas unidades de missões especiais.

Art. 74. Os Comandos de Policiamento Regionais e o

Comando de Missões Especiais são estruturados em:

I - Seção Administrativa;

II - Seção Operacional.

Subseção VII

Do Departamento de Controle e Correição

Art. 75. Ao Departamento de Controle e Correição compete,

de forma independente, exercer a coordenação geral, a

orientação normativa e a execução das atividades inerentes aos

sistemas de controle interno, correição, polícia judiciária

militar, ouvidoria, ética policial militar e transparência da

Corporação, bem como realizar auditoria e fiscalização nos

sistemas contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial,

atuando prioritariamente de forma preventiva com foco no

desempenho da gestão, compreendendo as seguintes divisões:

I - Divisão Administrativa;

II - Divisão de Correição;

III - Divisão de Assuntos Internos;

IV - Divisão de Polícia Judiciária Militar.

§1º Compreendem-se como órgãos de direção setorial do

Departamento de Controle e Correição, a Auditoria e a

Ouvidoria.

Art. 76. Ao Departamento de Controle e Correição compete

ainda:

I - exercer as atividades de polícia judiciária militar e o

controle interno da atividade policial da Corporação;

II - requisitar aos Comandantes de organização policial militar

a instauração de processo disciplinar ou inquérito (IPM ou IT);

III - avocar, a qualquer tempo, o processo disciplinar/inquérito

ou o expediente noticiador do fato para determinar o

prosseguimento da apuração por outra autoridade a ser

designada, sempre que houver conveniência para a

administração policial militar ou o episódio analisado, por sua

natureza, gravidade, circunstâncias ou repercussão, seja hábil a

comprometer a imagem ou a credibilidade da instituição

policial, assim como para o fim de agravar a pena disciplinar

aplicada;

IV - recomendar a transferência de policiais militares, a título

preventivo e enquanto perdurarem as investigações, sempre

que houver conveniência para a administração ou o episódio

analisado, por sua natureza, gravidade, circunstâncias ou

repercussão, seja hábil a comprometer a imagem ou a

credibilidade da instituição policial;

V - cumprir ou determinar o cumprimento de cartas

precatórias, no âmbito da Polícia Militar do Distrito Federal,

atendendo ordem judicial ou solicitação de outras Corporações

relacionadas a inquérito e processos judiciais ou disciplinares;

VI - proceder na correição de processo disciplinar ou inquérito

(IPM ou IT);

VII - apreciar, instruir e fundamentar as solicitações de

instauração de conselho de justificação ou disciplina e

processo administrativo de licenciamento;

VIII - fundamentar as decisões do Comandante-Geral quanto à

solução ou homologação de conselho de disciplina e processo

administrativo de licenciamento;

IX - solicitar informações, exames, perícias e documentos de

órgãos públicos e particulares, necessários à instrução de

inquérito, processos disciplinares e judiciais;

X - apurar responsabilidade, por meio de tomada de contas

especial, relativa a dano, perda, extravio, subtração e desvio de

armamento, munição, colete balístico e material bélico

distribuído à Corporação ou de bens que sejam objeto de

inquérito policial militar;

XI - receber, examinar e encaminhar as manifestações

referentes a procedimentos e ações de integrantes e órgãos da

estrutura organizacional da Corporação;

XII - planejar e executar o policiamento ostensivo disciplinar;

XIII - assessorar, orientar, acompanhar e avaliar os atos de

gestão administrativa, orçamentária, financeira, patrimonial e

de pessoal, objetivando a economicidade, a eficiência, a

eficácia, a efetividade e a eqüidade, assim como a aderência

regulatória;

XIV - realizar levantamentos periciais relacionados aos crimes

militares;

XV - elaborar proposta orçamentária anual do Departamento

de Controle e Correição.

Art. 77. À Auditoria compete assessorar, orientar, fiscalizar,

avaliar e acompanhar os atos de gestão administrativa,

orçamentária, financeira, patrimonial e de pessoal, assim como

dar o devido tratamento aos processos de auditoria e controle

externo no âmbito da Corporação, compreendendo as seguintes

seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Auditoria Financeira;

III - Seção de Auditoria de Pessoal e Patrimônio;

IV - Seção de Tomada de Contas Especial.

Page 82: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

82

Art. 78. À Ouvidoria compete receber, examinar e encaminhar

as manifestações referentes à Polícia Militar do Distrito

Federal, dando ciência aos interessados, sempre que

necessário, quanto às providências adotadas, compreendendo

as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Atendimento ao Público;

III - Seção de Processamento.

Seção VIII

Dos Órgãos de Apoio

Art. 79 Aos Órgãos de Apoio compete prestar suporte

logístico, manutenção, formação, capacitação e avaliação de

pessoal, bem como prestar assistência, médica-hospitalar,

pericial e correlatos, odontológica, psicossocial e veterinária,

viabilizando a otimização da atividade fim da PMDF, em

conformidade com as diretrizes e políticas do comando da

Corporação, compreendendo:

I - Órgãos de Apoio do Departamento de Logística e Finanças:

a) Centro Gráfico;

b) Centro de Manutenção.

II - Órgãos de Apoio do Departamento de Educação e Cultura:

a) Academia de Polícia Militar de Brasília;

b) Centro de Altos Estudos e Aperfeiçoamento;

c) Centro de Treinamento e Especialização;

d) Centro de Capacitação Física;

e) Centro de Treinamento do Uso Progressivo da Força;

f) Colégio Militar Tiradentes.

III - Órgãos de Apoio do Departamento de Saúde e Assistência

ao Pessoal:

a) Centro Médico;

b) Centro de Perícias e Saúde Ocupacional;

c) Centro de Medicina Veterinária;

d) Centro Odontológico;

e) Centro de Assistência Social.

Art. 80. Ao Centro Gráfico compete executar os trabalhos

gráficos no âmbito da Polícia Militar do Distrito Federal,

relativos à impressão de manuais, regulamentos, leis, decretos

e portarias que sejam do interesse da Corporação, bem como

imprimir e distribuir publicações, impressos e noticiosos de

acordo com normas estabelecidas, compreendendo as seguintes

divisões:

I - Divisão Administrativa;

II - Divisão Gráfica.

Art. 81. Ao Centro de Manutenção compete executar e

viabilizar as atividades de manutenção preventiva e corretiva

inerentes ao transporte, material bélico e obras no âmbito da

Corporação, compreendendo as seguintes divisões:

I - Divisão Administrativa;

II - Divisão de Manutenção de Transporte;

III - Divisão de Manutenção de Material Bélico;

IV - Divisão de Manutenção de Instalações.

Art. 82. À Academia de Polícia Militar de Brasília compete

desenvolver cursos de formação de oficiais e praças,

assegurando a qualificação inicial para o desempenho de

funções do início das carreiras policiais militares,

compreendendo:

I - Divisão Administrativa;

II - Divisão de Ensino;

III - Escola de Formação de Oficiais (EsFO);

IV - Escola de Formação de Praças (EsFP);

Art. 83. Ao Centro de Altos Estudos e Aperfeiçoamento

compete desenvolver cursos de extensão e aperfeiçoamento de

interesse da Corporação, compreendendo:

I - Divisão Administrativa;

II - Divisão de Ensino;

III - Coordenação de Cursos;

Art. 84. Ao Centro de Treinamento e Especialização compete

desenvolver cursos de especialização e de manutenção de

conhecimentos aos policiais militares, compreendendo:

I - Divisão Administrativa;

II - Divisão de Ensino;

III - Coordenação de Cursos.

Art. 85. Ao Centro de Capacitação Física compete desenvolver

programas específicos de condicionamento físico de acordo

com o programa de prevenção de risco ambiental, e controle

médico de saúde ocupacional desenvolvidos pelo Centro de

Perícias e Saúde Ocupacional, bem como centralizar a

aplicação de testes de aptidão física regulares e extraordinários

aos integrantes da PMDF e candidatos ao ingresso, se for o

caso, compreendendo as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Avaliação Física;

III - Seção de Condicionamento Físico;

Art. 86. Ao Centro de Treinamento do Uso Progressivo da

Força compete realizar o treinamento qualificado dos policiais

militares para o uso da força, dentro dos fundamentos da

legalidade, necessidade e proporcionalidade, com técnicas,

armamentos e equipamentos que permitam alternativas de

atuação menos gravosas, compreendendo as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Armas e Equipamentos de Baixo Poder Letal;

Page 83: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

83

III - Seção de Armas Letais;

Art. 87. Ao Colégio Militar Tiradentes compete executar os

ensinos de nível fundamental e médio aos dependentes de

militares e integrantes do sistema de segurança do Distrito

Federal e da população em geral, compreendendo:

I - Divisão Administrativa;

II - Divisão de Ensino;

III - Corpo de Alunos.

Art. 88. Ao Centro Médico compete executar todas as

atividades médico-hospitalares, em todos os níveis de acordo

com a sua capacidade, aos beneficiários do sistema de saúde da

Polícia Militar do Distrito Federal, além de formar recursos

humanos em nível de especialização, graduação e pós

graduação, bem como promover conhecimento científico,

gerar informações de epidemiologia, gestão hospitalar,

controle de qualidade e de custos dos serviços prestados,

compreendendo as seguintes divisões:

I - Divisão Administrativa;

II - Divisão de Assistência Médica.

Art. 89. Ao Centro de Perícias e Saúde Ocupacional compete

executar todas as atividades de perícia médica e odontológica,

bem como a elaboração, planejamento, coordenação, controle

e fiscalização de todos documentos e atividades inerentes as

suas funções privativas na Polícia Militar do Distrito Federal,

compreendendo as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Avaliação Médico-Pericial;

III - Seção de Saúde Ocupacional;

IV - Seção de Documentos Sanitários de Origem.

Art. 90. Ao Centro de Medicina Veterinária compete prestar

assistência médica-veterinária aos eqüinos e caninos criados ou

mantidos pela Polícia Militar do Distrito Federal, bem como

elaborar protocolos de procedimentos em medicina

experimental e propor convênios e termos de cooperação

técnico-profissional, com entidades públicas ou privadas de

ensino e pesquisa, compreendendo as seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Assistência Veterinária de animais de grande

porte;

III - Seção de Assistência Veterinária de animais de pequeno

porte.

Art. 91. Ao Centro Odontológico compete executar todas as

atividades relativas ao atendimento odontológico, formação,

graduação, pós-graduação e outras atividades afins, de acordo

com a sua capacidade, compreendendo as seguintes divisões:

I - Divisão Administrativa;

II - Divisão de Clínicas Odontológicas.

Art. 92. Ao Centro de Assistência Social compete executar

todas as atividades relativas à assistência médica, psiquiátrica,

psicológica, social e de bem-estar social não executadas pela

Diretoria de Assistência Médica, compreendendo as seguintes

seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Assistência Social;

III - Seção de Bem-estar Social;

IV - Seção de Saúde Mental.

Seção IX

Dos Órgãos de Execução

Art. 93. Aos Batalhões e os Regimentos competem executar o

policiamento ostensivo e de preservação da ordem pública em

áreas estabelecidas no Plano de Articulação da Corporação,

subordinados aos Comandos de Policiamento Regionais e de

Missões Especiais.

§1º Os batalhões e os regimentos de que trata o caput do

presente artigo serão classificados de acordo com os seus

efetivos previstos:

I - tipo I - de 401 (quatrocentos e um) até 600 (seiscentos)

policiais militares

II - tipo II - de 301 (trezentos e um) até 400 (quatrocentos)

policiais militares;

III - tipo III - de 201 (duzentos e um) até 300 (trezentos)

policiais militares;

IV - tipo IV - até 200 (duzentos) policiais militares.

§2º A estrutura básica dos órgãos de execução compreende:

I - Seção administrativa;

II - Seção operacional.

Art. 94. Aos Batalhões e Regimentos, unidades operacionais

da Corporação, competem ainda:

I - executar a polícia ostensiva e de preservação da ordem

pública, de acordo com as modalidades de policiamento,

conforme natureza, especialidade e área de responsabilidade,

cumprindo as diretrizes do Departamento Operacional e do

Grande Comando ao qual estiver subordinado;

II - aplicar a doutrina do policiamento comunitário nas ações

policiais desenvolvidas;

III - executar o policiamento ostensivo fardado e velado,

desenvolvendo-se prioritariamente para assegurar a defesa das

pessoas e do patrimônio, o cumprimento da lei, a preservação

da ordem pública e o exercício dos poderes constitucionais;

IV - realizar ações preventivas e repressivas imediatas aos

ilícitos penais e infrações administrativas definidas em lei;

V - assistir à população de acordo com planos e ordens

superiores;

VI - atender a reclamações e queixas relativas ao policiamento

ostensivo;

Page 84: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

84

VII - atuar em casos de desordens e agitações;

VIII - interagir com os demais órgãos, públicos e privados, em

especial com os de segurança, os quais estejam sediados ou

que atuem em suas áreas de responsabilidade;

IX - controlar o pessoal e patrimônio alocados na unidade;

X - prestar informações aos órgãos de comunicação sobre os

problemas existentes e soluções adotadas na área de

responsabilidade, conforme as orientações do Centro de

Comunicação Social da Corporação;

Art. 95. Subordinam-se ao Comando de Policiamento Regional

Metropolitano os seguintes batalhões de Polícia Militar:

I - 1º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão Pioneiro -

responsável pela execução da polícia ostensiva e pela

preservação da ordem pública na área sul da Região

Administrativa I (RA I);

II - 3º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão JK - responsável

pela execução da polícia ostensiva e pela preservação da

ordem pública na área norte da Região Administrativa I (RA

I);

III - 4º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela execução

da polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública na

Região Administrativa X (RA X);

IV - 5º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão Rio Branco -

responsável pela execução da polícia ostensiva e pela

preservação da ordem pública, prestando segurança e

assistência às missões diplomáticas, repartições consulares e

organismos internacionais sediadas no Distrito Federal;

V - 6º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão Esplanada -

responsável pela execução da polícia ostensiva e pela

preservação da ordem pública na zona central da Região

Administrativa I (RA I);

VI - 7º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela execução

da polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública nas

Regiões Administrativas XI e XXII (RA XI e XXII);

VII1 - 10º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela

execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem

pública na Região Administrativa IX (RA-IX). (NR) (Texto

com a Redação dada pelo Decreto 36.072, de 27/11/2014).

VIII - 15º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela

execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem

pública nas Regiões Administrativas XXV e XXIX (RA XXV

e XXIX);

IX - 1º Batalhão de Patrulhamento Tático Motorizado (1º

Batalhão de Rotam) - responsável pela execução do

policiamento tático motorizado na região de responsabilidade

do Comando Regional Metropolitano;

X - 1º Batalhão de Policiamento Escolar (1º BPEsc) -

responsável pela execução do policiamento escolar na região

de responsabilidade do Comando Regional Metropolitano;

XI2 - 1º Batalhão de Policiamento de Trânsito (1º BPTran) -

Batalhão Coronel Azevedo - responsável pela execução do

policiamento de trânsito, urbano, e rodoviário, na região de

responsabilidade do Comando Regional Metropolitano; (NR)

(Texto com a Redação dada pelo Decreto 36.072, de

27/11/2014).

Art. 96. Subordinam-se ao Comando de Policiamento Regional

Oeste os seguintes batalhões de Polícia Militar:

I - 2º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão Dois de Ouro -

responsável pela execução da polícia ostensiva e pela

preservação da ordem pública na Região Administrativa XXX

e Área Norte da Região Administrativa III (RA XXX e RA

III);

II - 8º Batalhão de Polícia Militar - Guardião de Ceilândia -

responsável pela execução da polícia ostensiva e pela

preservação da ordem pública na área sul da Região

Administrativa IX (RA IX);

III - 11º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela

execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem

pública na Região Administrativa XII (RA XII) e área sudeste

da Região Administrativa XV (Setor Habitacional Água

Quente);

IV - 16º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela

execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem

pública na Região Administrativa IV (RA V);

V - 17º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela execução

da polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública na

Região Administrativa XX e Área Sul da Região

Administrativa III (RA XX e III);

VI - 18º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela

execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem

pública nas Regiões Administrativas XVI e XXVII (RA-XVI e

RA XXVII). (NR) (Texto com a Redação dada pelo Decreto

36.072, de 27/11/2014).

VII - 2º Batalhão de Patrulhamento Tático Motorizado (2º

Batalhão de Rotam) - responsável pela execução do

policiamento de tático motorizado na região de

responsabilidade do Comando de Policiamento Regional

Oeste;

VIII - 2º Batalhão de Policiamento Escolar (2º BPEsc) -

responsável pela execução do policiamento escolar na região

de responsabilidade do Comando Regional Oeste;

IX - 2º Batalhão de Policiamento de Trânsito (2º BPTran) -

responsável pela execução do policiamento de trânsito, urbano

e rodoviário, na região de responsabilidade do Comando de

Policiamento Regional Oeste;

Art. 97. Subordinam-se ao Comando de Policiamento Regional

Leste os seguintes batalhões de Polícia Militar:

I - 13º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela execução

da polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública na

Região Administrativa V e área leste da Região Administrativa

XXVI (RA V e XXVI);

II - 14º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela execução

da polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública na

Região Administrativa VI (RA VI);

III - 19º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela

execução de policiamento ostensivo de guarda no Complexo

Penitenciário de Brasília;

Page 85: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

85

IV - 20º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela

execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem

pública na Região Administrativa VII (RA VII);

V - 21º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela execução

da polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública na

Região Administrativa XIV (RA XIV);

VI - 22º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela

execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem

pública na Região Administrativa XXVIII (RA XXVIII);

VII - 23º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela

execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem

pública na área oeste da Região Administrativa XXVI (RA

XXVI).

VIII - 24º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela

execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem

pública nas Regiões Administrativas XVIII e XXIII (RA

XVIII e XXIII);

IX - 3º Batalhão de Patrulhamento Tático Motorizado (3º

Batalhão de Rotam) - responsável pela execução do

policiamento tático motorizado na região de responsabilidade

do Comando de Policiamento Regional Leste;

X - 3º Batalhão de Policiamento Escolar (3º BPEsc) -

responsável pela execução do policiamento escolar na região

de responsabilidade do Comando Regional Leste;

XI - 3º Batalhão de Policiamento de Trânsito (3º BPTran) -

responsável pela execução do policiamento de trânsito, urbano

e rodoviário, na região de responsabilidade do Comando de

Policiamento Regional Leste;

Art. 98. Subordinam-se ao Comando de Policiamento Regional

Sul os seguintes batalhões de Polícia Militar:

I - 9º Batalhão de Polícia Militar - Sentinela do Gama -

responsável pela execução da polícia ostensiva e pela

preservação da ordem pública na Região Administrativa II

(RA II);

II - 25º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela execução

da polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública nas

Regiões Administrativas VIII, XIX e XXIV (RA VIII, XIX e

XXIV);

III - 26º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela

execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem

pública na Região Administrativa XIII (RA XIII);

IV - 27º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela

execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem

pública na Região Administrativa XV (RA XV);

V - 28º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela execução

da polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública nas

Regiões Administrativas XVII e XXI (RA XVII e XXI);

VI - 4º Batalhão de Patrulhamento Tático Motorizado (4º

Batalhão de Rotam) - responsável pela execução do

policiamento tático motorizado na região de responsabilidade

do Comando de Policiamento Regional Sul;

VII - 4º Batalhão de Policiamento Escolar (4º BPEsc) -

responsável pela execução do policiamento escolar na região

de responsabilidade do Comando Regional Sul;

VIII - 4º Batalhão de Policiamento de Trânsito (4º BPTran) -

responsável pela execução do policiamento de trânsito, urbano

e rodoviário, na região de responsabilidade do Comando de

Policiamento Regional Sul;

Art. 99. Subordinam-se ao Comando de Missões Especiais

(CME) os seguintes batalhões e regimento:

I - Batalhão de Operações Especiais (BOPE) – responsável

pela execução, com exclusividade, das atividades policiais e de

segurança pública complexas e que requeiram um alto grau de

especialização de seus profissionais, uso e emprego de

técnicas, táticas, armas e equipamentos policiais especiais,

dentre elas, o resgate tático de reféns e as ações de detecção,

isolamento e desativação de artefatos explosivos;

II - Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) -

responsável pela execução do policiamento especializado com

cães no Distrito Federal e em outras Unidades da Federação,

mediante convênio ou legislação especifica;

III - Batalhão de Policiamento de Choque (BPCHOQUE) -

responsável pela execução do policiamento especializado,

como força de pronto emprego e de dissuasão para as situações

de controle de distúrbios civis visando o restabelecimento da

ordem pública e patrulhamento tático móvel repressivo no

Distrito Federal e em outras Unidades da Federação, mediante

convênio ou legislação especifica.

IV - Batalhão de Aviação Operacional (BAvOp) - responsável

pela execução do policiamento aéreo, comando, planejamento,

coordenação, operacionalização, fiscalização, instrução,

treinamento, segurança, manutenção e controle das atividades

aéreas da Polícia Militar do Distrito Federal.

V - Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) -

responsável pela execução do policiamento ambiental,

florestal, de mananciais, lacustre, em todo o Distrito Federal e

em outras Unidades da Federação, mediante convênio ou

legislação específica.

VI - Regimento de Polícia Montada (RPMon) - Regimento

Coronel Rabelo - responsável pela execução do policiamento

montado a cavalo em todo o Distrito Federal.

VII4 - 12º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão Judiciário -

responsável pela execução da polícia ostensiva e pela

preservação da ordem pública junto ao Tribunal de Justiça do

Distrito Federal e Territórios, ao Tribunal Regional Eleitoral, à

Procuradoria-Geral do Distrito Federal e ao Mistério Público

do Distrito Federal e dos Territórios. (Texto com a Redação

dada pelo Decreto 32865 de 15/04/2011).

Seção X

Dos Órgãos de Apoio ao Comando Geral

Art. 100. Os Órgãos de Apoio ao Comando Geral são órgãos

de assistência direta e imediata ao Comandante-Geral e ao

Subcomandante-Geral, compreendendo:

I - Gabinete do Comandante-Geral;

II – Secretaria-Geral;

III - Centro de Inteligência;

IV - Centro de Comunicação Social;

V - Centro de Polícia Comunitária e Direitos Humanos.

Page 86: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

86

Art. 101. Ao Gabinete do Comandante-Geral compete assistir

o Comandante-Geral em sua representação funcional e pessoal,

especialmente no preparo e despacho do seu expediente

pessoal, além de exercer outras competências inerentes a sua

área de atuação, compreendendo:

I - Seção Administrativa;

II – Ajudância-de-Ordens.

Art. 102. À Secretaria Geral compete planejar, orientar,

coordenar e executar as atividades do sistema de

documentação administrativa e segurança do Quartel do

Comando-Geral, elaborar os boletins ostensivo e reservado do

Comando-Geral, bem como promover o assessoramento

institucional e técnico-jurídico ao Comandante-Geral e ao

Subcomandante-Geral da Corporação, compreendendo as

seguintes seções:

I - Seção Administrativa;

II - Seção de Medalhística;

III - Seção de Protocolo Geral, Boletins e Arquivo Geral;

IV - Seção de Assuntos Institucionais;

V - Seção de Análise Técnico-Jurídica.

Art. 103. À Secretaria Geral compete ainda:

I - protocolar, processar e distribuir a documentação recebida e

expedida pela Polícia Militar do Distrito Federal;

II - assessorar o Comandante-Geral e o Subcomandante-geral

da PMDF nas áreas de medalhística, documentação, assuntos

institucionais e técnico-jurídicos;

III - instruir os processos de concessão das medalhas

Tiradentes, Cruz de Sangue e por tempo de serviço;

IV - prover o apoio em material e transporte ao Comandante-

Geral e ao Subcomandante-geral;

V - elaborar e divulgar os boletins ostensivo e reservado da

PMDF;

VI - estabelecer normas sobre a documentação administrativa e

administrar o arquivo geral da Corporação;

VII - promover a manutenção e a segurança física das

instalações do Quartel do Comando Geral e Anexo;

VIII - executar os trabalhos de secretaria, incluindo os de

protocolo geral, correspondência e correios;

IX - prover o apoio de transporte às autoridades policiais

militares dos demais estados da Federação, mediante

autorização do Comandante-Geral ou do Subcomandante-

Geral.

Art. 104. Ao Centro de Inteligência compete planejar, orientar,

coordenar e controlar as atividades de inteligência, bem como

executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e

análise de dados para a produção de conhecimentos, destinados

a assessorar o Comando-Geral da Corporação, compreendendo

as seguintes divisões:

I - Divisão Administrativa;

II - Divisão de Inteligência;

III - Divisão de Contrainteligência;

IV - Divisão de Operações;

V - Divisão de Controle de Armas e Munições;

VI - Divisão de Tecnologia;

VII - Divisão de Treinamento.

Art. 105. Ao Centro de Inteligência compete ainda:

I - operacionalizar a atividade de inteligência na Corporação,

na produção e salvaguarda de conhecimentos voltados à

preservação da ordem pública e assuntos institucionais;

II - arquivar os documentos sigilosos, no âmbito da

Corporação;

III - assessorar o Comandante-Geral e o Subcomandante-Geral

da Corporação, com informações oriundas de eventos de

interesse da segurança pública;

IV - estabelecer o controle de armas e munições dos policiais

militares do Distrito Federal;

V - produzir conhecimentos específicos de inteligência e

contrainteligência e difundi-los ao Comando Geral, ao

Departamento Operacional e aos órgãos da PMDF e de outras

Instituições com os quais mantêm ligação.

Art. 106. Ao Centro de Comunicação Social compete

assessorar e coordenar as atividades do sistema de

comunicação social da Polícia Militar do Distrito Federal,

compreendendo as seguintes divisões:

I - Divisão Administrativa;

II - Divisão de Planejamento;

III - Divisão de Marketing e Criação;

IV - Divisão de Assessoria de Imprensa;

V - Divisão de Relações Públicas.

Art. 107. Ao Centro de Comunicação Social compete ainda:

I - planejar, desenvolver, coordenar e executar as atividades de

comunicação social da PMDF;

II - assistir o Comandante-Geral nos aspectos relacionados à

imprensa, divulgação institucional e conscientização social;

III - relacionar-se com os veículos de comunicação social com

o propósito de manter a sociedade informada sobre as

atividades desenvolvidas pela Polícia Militar;

IV - coordenar e assessorar os integrantes da Corporação nos

contatos com órgãos de comunicação social e imprensa;

V - articular-se com as unidades de comunicação social dos

órgãos que compõem o Sistema de Segurança Pública e outros

de interesse institucional;

Page 87: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

87

VI - manter o Comandante-Geral informado sobre fatos de

interesse da segurança pública, quando veiculados pela

imprensa;

VII - propor a edição de publicações destinadas ao público

interno e externo;

VIII - assessorar na condução do cerimonial em todos os

eventos realizados pela Corporação;

IX - coordenar as atividades de cerimonial nas programações

sociais e de eventos referentes à PMDF;

X - desenvolver, planejar e coordenar as atividades referentes a

relações públicas nos assuntos internos e externos;

XI - promover a imagem institucional e mercadológica da

Polícia Militar do Distrito Federal nos ambientes sociais e de

segurança pública.

Art. 108. Ao Centro de Polícia Comunitária e Direitos

Humanos compete assessorar na implementação e

consolidação da filosofia de policiamento comunitário e de

direitos humanos, bem como o desenvolvimento de programas

sociais preventivos de segurança pública voltados para a

comunidade, compreendendo as seguintes divisões:

I - Divisão Administrativa;

II - Divisão de Polícia Comunitária;

III - Divisão de Direitos Humanos;

IV - Divisão de Programas e Ações Sociais.

Art. 109. Ao Centro de Polícia Comunitária e Direitos

Humanos compete ainda:

I - assessorar o Subcomandante-Geral nos assuntos relativos à

polícia comunitária, direitos humanos e ações sociais;

II - planejar e orientar as atividades de polícia comunitária e

ações sociais;

III - propor doutrinas e políticas de polícia comunitária e de

direitos humanos na PMDF;

IV - propor ao Departamento de Educação e Cultura os

conteúdos necessários aos cursos de formação e

aperfeiçoamento, em todos os níveis;

V - elaborar propostas que vise a fixação de doutrinas e de

mudança organizacional baseada na filosofia e na criação de

ambiente favorável à implementação e desenvolvimento da

Polícia Comunitária, bem como, à realização do policiamento

em todas as modalidades.

Seção XI

Das Comissões

Art. 110. As comissões são órgãos de assessoramento direto ao

Comandante-Geral, podendo ser constituídas de membros

natos e de membros escolhidos, conforme se dispuser em

regulamento, e terão caráter permanente ou temporário, tendo

a seguinte composição:

I – Presidente;

II – Secretário;

III – Membros.

Art. 111. São comissões de caráter permanente, dentre outras:

I - Comissão de Promoção de Oficiais;

II - Comissão de Promoção de Praças;

Seção XII

Das Assessorias

Art. 112. As Assessorias, constituídas eventualmente, para

determinados estudos que escapem às atribuições normais e

específicas dos órgãos de direção, destinam-se a dar

flexibilidade à estrutura do Comando da Corporação,

particularmente em assuntos especializados.

§1º As competências e composição de cada assessoria serão

definidas no ato que a instituir.

§2º As Assessorias de que trata este artigo poderão ser

constituídas de pessoas de notório saber e capacidade em áreas

específicas, contratados para fim determinado, mediante ato do

Comandante-Geral, observada a legislação específica.

CAPÍTULO III

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES

Art. 113. Ao Chefe do Estado-Maior, Chefes das Seções do

Estado-Maior e dos Departamentos, Diretores e Comandantes

Regionais e de Missões Especiais incumbe:

I - planejar, organizar, dirigir, coordenar, controlar e fiscalizar

as atividades na esfera de suas atribuições;

II - praticar os atos de suas competências estabelecidos em leis

e regulamentos; e

III - cumprir e fazer cumprir as diretrizes e ordens do

Comando-Geral.

§1º O regimento interno disporá sobre as atribuições

específicas dos dirigentes de que trata o caput, em

conformidade com o disposto neste Decreto.

§2º Os chefes dos Departamentos de Gestão de Pessoa

CAPÍTULO IV

DA DIREÇÃO E NOMEAÇÃO

Art. 114. O cargo de Comandante-Geral da Polícia Militar do

Distrito Federal será exercido por coronel do Quadro de

Oficiais Policiais Militares, nomeado por ato do Governador

do Distrito Federal.

Art. 115. O Subcomandante-Geral é o substituto do

Comandante-Geral em seus impedimentos eventuais.

Parágrafo único. Nos impedimentos eventuais do

Subcomandante-Geral responde o Chefe do Estado-Maior,

seguido do Chefe de Departamento mais antigo no posto de

Coronel.

Art. 116. O Subcomandante-Geral e o Chefe do Estado-Maior

serão indicados, entre coronéis do Quadro de Oficiais Policiais

Militares, pelo Comandante-Geral e nomeados pelo

Governador do Distrito Federal.

§ 1º O Chefe do Estado-Maior é o substituto do

Subcomandante-Geral em seus impedimentos eventuais.

Page 88: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

88

§ 2º O Chefe do Estado Maior será substituído em seus

impedimentos pelo Subchefe do Estado Maior, que será o mais

antigo no posto de tenente-coronel entre os Chefes de Seção do

Estado-Maior.

Art. 117. As Seções do Estado-Maior serão chefiadas por

tenentes-coronéis do Quadro de Oficiais Policiais Militares.

Art. 118. Os titulares dos Departamentos e das Diretorias serão

nomeados entre coronéis do Quadro de Oficiais Policiais

Militares.

§ 1º Os titulares das Diretorias de Assistência Médica e de

Assistência ao Pessoal do Departamento de Saúde e

Assistência ao Pessoal serão nomeados entre coronéis do

Quadro de Oficiais Policiais Militares de Saúde Médico.

§ 2º O titular da Diretoria de Assistência Odontológica do

Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal será nomeado

entre coronéis do Quadro de Oficiais Policiais Militares de

Saúde Dentista.

§ 3º Os titulares das Diretorias de Planejamento e Gestão de

Contratos e da Diretoria de Execução Orçamentária e

Financeira, ambas do Departamento de Saúde e Assistência ao

Pessoal serão nomeados entre coronéis do Quadro de Oficiais

Policiais Militares ou do Quadro de Oficiais Policiais Militares

de Saúde.

Art. 119. O chefe do Departamento de Controle e Correição é

o Corregedor-Geral da Corporação e seu substituto imediato é

o Corregedor-Geral Adjunto.

Art. 120. Os titulares da Academia de Polícia Militar de

Brasília e do Centro de Altos Estudos e Aperfeiçoamento serão

nomeados entre os coronéis do Quadro de Oficiais Policiais

Militares.

Parágrafo único. Os Subcomandantes dos órgãos de apoio de

que trata o caput do referido artigo, será o tenente-coronel mais

antigo do Quadro de Oficiais Policiais Militares, dentre os

chefes das divisões e da coordenação que os compõem, os

quais substituirão os respectivos comandantes em seus

impedimentos e afastamentos legais.

Art. 121. Os titulares dos Comandos de Policiamento

Regionais e de Missões Especiais do Departamento

Operacional serão nomeados entre coronéis do Quadro de

Oficiais Policiais Militares.

Art. 122. Os titulares da Auditoria e da Ouvidoria serão

nomeados entre tenentes-coronéis do Quadro de Oficiais

Policiais Militares.

Art. 123. Os titulares dos Centros Gráfico e de Manutenção

serão nomeados entre os tenentes coronéis do Quadro de

Oficiais Policiais Militares.

Parágrafo único. Os Subchefes dos Centros de que trata o

caput do presente artigo, será o chefe da divisão

administrativa, cargo exercido por oficial superior do Quadro

de Oficiais Policiais Militares, os quais substituirão os

respectivos chefes em seus impedimentos e afastamentos

legais.

Art. 124. Os titulares do Centro de Treinamento e

Especialização e do Colégio Militar Tiradentes serão

nomeados entre os tenentes-coronéis do Quadro de Oficiais

Policiais Militares.

Parágrafo único. Os Subcomandantes dos órgãos de apoio de

que trata o caput do presente artigo, será o oficial superior

mais antigo do Quadro de Oficiais Policiais Militares, dentre

os chefes das divisões e da coordenação que os compõem, os

quais substituirão os respectivos chefes em seus impedimentos

e afastamentos legais.

Art. 125. Os titulares dos Centros de Capacitação Física e de

Treinamento do Uso Progressivo da Força serão nomeados

entre os oficiais superiores do Quadro de Oficiais Policiais

Militares.

Parágrafo único. Os Subchefes dos Centros de que trata o

caput do presente artigo, será o oficial superior mais antigo do

Quadro de Oficiais Policiais Militares, dentre os chefes das

seções os compõem, os quais substituirão os chefes em seus

impedimentos e afastamentos legais.

Art. 126. Os titulares dos Centros Médico, de Perícias e Saúde

Ocupacional e de Assistência Social serão nomeados entre os

tenentes-coronéis do Quadro de Oficiais Policiais Militares de

Saúde Médico.

Parágrafo único. Os Subdiretores dos Centros de que trata o

caput do presente artigo, serão os oficiais superiores mais

antigos do Quadro de Oficiais Policiais Militares de Saúde

Médico, dentre os chefes das divisões ou seções que os

compõem, os quais substituirão os diretores em seus

impedimentos e afastamentos legais.

Art. 127. O titular do Centro de Medicina Veterinária será

nomeado entre os tenentes-coronéis do Quadro de Oficiais

Policiais Militares Médico Veterinário.

Parágrafo único. O Subdiretor do Centro de que trata o caput

do presente artigo, será o oficial superior mais antigo do

Quadro de Oficiais Policiais Militares Médico Veterinário,

dentre os chefes de seções que o compõem, o qual substituirá o

diretor em seus impedimentos e afastamentos legais.

Art. 128. O titular do Centro Odontológico será nomeado entre

os tenentes-coronéis do Quadro de Oficiais Policiais Militares

Dentista.

Parágrafo único. O Subdiretor do Centro Odontológico será o

oficial superior mais antigo do Quadro de Oficiais Policiais

Militares Dentista, dentre os chefes de divisões que o

compõem, o qual substituirá o diretor em seus impedimentos e

afastamentos legais.

Art. 129. Os titulares dos Batalhões e Regimentos serão

nomeados entre os tenentes-coronéis e majores do Quadro de

Oficiais Policiais Militares.

§ 1º O Subcomandante das unidades de execução é o oficial

mais antigo do Quadro de Oficiais Policiais Militares, dentre

os chefes de seção da unidade, o qual substituirá o comandante

em seus impedimentos e afastamentos legais.

§ 2º As seções administrativas e operacionais dos órgãos de

execução serão chefiadas por oficiais do Quadro de Oficiais

Policiais Militares.

Art. 130. Os titulares da Secretaria-Geral, do Centro de

Inteligência, do Centro de Comunicação Social e da Polícia

Comunitária e Direitos Humanos serão nomeados entre os

coronéis do Quadro de Oficiais Policiais Militares.

Page 89: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

89

Parágrafo único. Os Subchefes dos órgãos de apoio ao

Comando-Geral de que trata o caput do presente artigo, serão

os oficiais superiores mais antigos do Quadro de Oficiais

Policiais Militares, dentre os chefes das seções que os

compõem, os quais substituirão os chefes em seus

impedimentos e afastamentos legais.

Art. 131. O titular do Gabinete do Comandante-Geral será

nomeado dentre os coronéis ou tenentes coronéis do Quadro de

Oficiais Policiais Militares.

Parágrafo único. O Subchefe do Gabinete do Comandante-

Geral será o oficial superior mais antigo do Quadro de Oficiais

Policiais Militares, dentre os chefes das seções que o compõe,

o qual substituirá o chefe em seus impedimentos e

afastamentos legais.

TÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 132. Caberá ao Governador do Distrito Federal, respeitado

o efetivo fixado em lei, aprovar por ato próprio, os Quadros de

Organização (QO), mediante proposta do Comandante-Geral

da Corporação.

Parágrafo único. Os comandantes, chefes e diretores poderão, a

qualquer tempo, propor ao Comandante-Geral da PMDF,

alterações nos Quadros de Organização de seus órgãos e

unidades.

Art. 133. As atribuições específicas de cada órgão da Polícia

Militar do Distrito Federal serão definidas em seus respectivos

regimentos internos, a serem aprovados pelo Comandante-

Geral da Corporação, observadas as disposições da legislação

em vigor sobre a organização básica da Polícia Militar do

Distrito Federal.

Art. 134. Outros tipos de unidades de Polícia Militar do

Distrito Federal poderão ser criados, de acordo com a

legislação específica e segundo as necessidades do Distrito

Federal e evolução da Corporação.

Art. 135. Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação.

Art. 136. Revogam-se as disposições em contrário,

especialmente:

I - Decreto nº 1.637, de 10 de março de 1971 - Cria, na Polícia

Militar do Distrito Federal, o 2º Batalhão de Polícia Militar e

dá outras providências;

II - Decreto nº 6.145, de 11 de agosto de 1981 - Cria, na

Polícia Militar do Distrito Federal, a Diretoria de Pessoal e dá

outras providências;

III - Decreto nº 6.146, de 11 de agosto de 1981 - Cria na

Polícia Militar do Distrito Federal, a Diretoria de Apoio

Logístico e dá outras providências;

IV - Decreto nº 6.147, de 11 de agosto de 1987 - Dá nova

denominação à Diretoria de Intendência do Distrito Federal;

V - Decreto nº 6.149, de 11 de agosto de 1981 - Dá nova

denominação ao Centro de Formação e Aperfeiçoamento da

Polícia Militar do Distrito Federal;

VI - Decreto nº 6.151, de 11 de agosto de 1981 - Dá nova

denominação à companhia de manutenção e Apoio da Polícia

Militar do Distrito Federal;

VII - Decreto nº 6.153, de 11 de agosto de 1981 - Dá nova

denominação ao Centro Médico Social da Polícia Militar do

Distrito Federal;

VIII - Decreto nº 6.828, de 23 de junho de 1.982 - Cria, na

Polícia Militar do Distrito Federal, o Regimento de Polícia

Montada. (Alterado pelo Decreto nº 20.468, de julho de 1999);

IX - Decreto nº 9.669, de 12 de agosto de 1986 - Cria, na

Polícia Militar do Distrito Federal, o Comando de

Policiamento e dá outras providências. (Alterado pelos Decretos nº

13.522, de 30 de outubro de 1991, 23.679, de 21 de março de 2003,

23.680, de 21 de março de 2003, 23.681, de 21 de março de 2003 e

29.180, de 19 de junho de 2008);

X - Decreto nº 10.338, de 22 abril de 1987 - Cria, na Polícia

Militar do Distrito Federal, a Diretoria de Ensino e dá outras

providências;

XI - Decreto nº 11.010, de 12 de fevereiro de 1988 - Implanta

na Polícia Militar do Distrito Federal à Academia de Polícia

Militar e dá outras providências;

XII - Decreto nº 11.082, de 20 de abril de 1988 - Cria, na

Polícia Militar do DF, 4ª Companhia de Polícia Militar

Independente e dá outras providências. (Alterado pelo Decreto nº

24.305, de 17 de dezembro de 2003);

XIII - Decreto nº 11.124, de 10 de junho de 1988 - Cria, na

Polícia Militar do Distrito Federal, Companhia Florestal e dá

outras providências. (Alterado pelo Decreto nº 23.955, de 1º de agosto

de 2003);

XIV - Decreto nº 11.135, de 16 de março de 1988 -

Transforma o Batalhão de Polícia de Guardas em 3º Batalhão

de Polícia Militar, e dá outras providências;

XV - Decreto nº 11.136, de 16 de março de 1988 - Transforma

o Batalhão de Polícia de Rádio Patrulha em 4º Batalhão de

Polícia Militar, e dá outras providências;

XVI - Decreto nº 11.379, de 23 de dezembro de 1988 -

Transforma em 5º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão Barão

do Rio Branco - a 2ª Companhia de Polícia Militar

Independente, da Polícia Militar do Distrito Federal e dá outras

providências;

XVII - Decreto nº 11.958, de 9 de novembro de 1989 - Cria, o

6º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão Escolar, da Polícia

Militar do Distrito Federal e dá outras providências;

XVIII - Decreto nº 13.522, de 30 de outubro de 1991 - Cria, na

Polícia Militar do Distrito Federal, o 1º e 2º Comando de

Policiamento Regionais e dá outras providências;

XIX - Decreto nº 14.606, de 11 de fevereiro de 1992 - Cria, na

Polícia Militar do DF, 9ª Companhia de Polícia Militar

Independente e dá outras providências;

XX - Decreto nº 14.736, de 25 de maio de 1993 - Cria, na

Polícia militar do DF, 11ª Companhia de Polícia Militar

Independente e dá outras providências;

XXI - Decreto nº 14.737, de 25 de maio de 1993 - Cria, na

Polícia militar do DF, 12ª Companhia de Polícia Militar

Independente e dá outras providências;

XXII - Decreto nº 15.417, de 31 de janeiro de 1994 - Cria, na

Polícia Militar do DF, 10ª Companhia de Polícia Militar

Independente e dá outras providências;

Page 90: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

90

XXIII - Decreto nº 15.728, de 21 de junho de 1994 - Cria, na

Polícia militar do DF, 13ª Companhia de Polícia Militar

Independente e dá outras providências;

XXIV - Decreto nº 17.308, de 10 de abril de 1996 - Dispõe

sobre a criação, na Polícia Militar, da Ouvidoria Geral, e dá

outras providências;

XXV - Decreto nº 17.500, de 10 de julho de 1996 - Cria, na

Polícia Militar do Distrito Federal, a Gabinete do Comandante-

Geral, e dá outras providências;

XXVI - Decreto nº 17.506, de 18 de julho de 1996 - Cria, na

Polícia Militar do Distrito Federal, a Diretoria de Saúde e dá

outras providências;

XXVII - Decreto nº 17.554, de 29 de julho de 1996 -

Transforma a 5ª Companhia de Polícia Militar em 8º Batalhão

de Polícia Militar, e dá outras providências;

XXVIII - Decreto nº 17.563, de 29 de julho de 1996 -

Transforma em 11º Batalhão de Polícia Militar, a 2ª

Companhia de Polícia Independente, da Polícia Militar do

Distrito Federal.

XXIX - Decreto nº 17.636, de 28 de agosto de 1996 - Cria, na

Polícia Militar do Distrito Federal, o Batalhão de Polícia de

trânsito;

XXX - Decreto nº 17.725, de 1º de outubro de 1996 - Cria na

Polícia Militar do Distrito Federal, a Corregedoria da Polícia

Milita do Distrito Federal;

XXXI - Decreto nº 17.905, de 11 de dezembro de 1996 - Cria

na estrutura organizacional da Polícia Militar do Distrito

Federal, a Décima Quarta Companhia de Polícia Militar

Independente;

XXXII - Decreto nº 18.163, de 9 de abril de 1997 - Cria, na

Polícia Militar do Distrito Federal, a Diretoria de Inativos e

Pensionistas Militares e dá outras providências;

XXXIII - Decreto nº 18.942, de 18 de dezembro de 1997 -

Cria, na estrutura da Polícia Militar do Distrito Federal, o

Centro de Inteligência (CI), e dá outras providenciais;

XXXIV - Decreto nº 18.943, de 18 de dezembro de 1997 -

Cria, na estrutura da Polícia Militar do Distrito Federal, o

Centro de Administração de Dados, e dá outras providenciais. (Alterado pelo Decreto nº 28.770, de 13 de fevereiro de 2008);

XXXV - Decreto nº 19.028, de 11 de fevereiro de 1998 - Cria,

na estrutura da Polícia Militar do Distrito Federal, o Centro

Odontológico e dá outras providências;

XXXVI - Decreto nº 19.679, de 13 de outubro de 1998 –

Transforma, na estrutura organizacional da Polícia Militar do

Distrito Federal, a 1ª Companhia de Polícia Militar

Independente em 13º BPM;

XXXVII - Decreto nº 19.678, de 13 de outubro de 1998 –

Transforma, na estrutura organizacional da Polícia Militar do

Distrito Federal, a 8ª Companhia de Polícia Militar

Independente em 14º BPM;

XXXVIII - Decreto n° 20.329, de 22 de junho de 1999 –

Transforma, na estrutura organizacional da Policia Militar do

Distrito Federal, a Companhia de Policia de Choque em

Batalhão de Operações Especiais – BOPE;

XXXIX - Decreto n° 20.250, de 17 de maio de 1999 – Cria, na

estrutura organizacional da Polícia Militar do Distrito Federal

a Décima Quinta Companhia de Polícia Militar Independente -

15ª CPMind - Companhia do Lago Sul;

XL - Decreto nº 20.534, de 25 de agosto de1999 - Altera a

redação do Decreto n° 16.231, de 28 de dezembro de 1994;

XLI - Decreto n° 21.441, de 16 de agosto de 2000 – Cria, na

estrutura organizacional da Polícia Militar do Distrito Federal

a Décima Oitava Companhia de Polícia Militar Independente -

18ª CPMInd;

XLII - Decreto n° 21.449, de 21 de agosto de 2000 – Cria, na

estrutura organizacional da Polícia Militar do Distrito Federal

a Décima Sétima Companhia de Polícia Militar Independente -

17ª CPMInd;

XLIII - Decreto n° 21.445, de 18 de agosto de 2000 – Cria, na

estrutura organizacional da Polícia Militar do Distrito Federal

a Décima Nona Companhia de Polícia Militar Independente -

19ª CPMInd;

XLIV - Decreto n° 21.451, de 23 de agosto de 2000 – Cria, na

estrutura organizacional da Polícia Militar do Distrito Federal

a Vigésima Companhia de Polícia Militar Independente - 20ª

CPMInd - Companhia Judiciária. (Alterado pelo Decreto nº 23.707,

de 3 de abril de 2003, alterado pelos Decretos nº 23.843, de 16 de junho de 2003 e 28.019, de 04 de junho de 2007);

XLV - Decreto nº 22.827, de 27 de março de 2002 - Implantar

na estrutura organizacional da Polícia Militar do Distrito

Federal, o Centro de Assistência Social – CASo;

XLVI - Decreto nº 23.678, de 21 de março de 2003 -Dá nova

redação ao Decreto nº 22.671, de 11 de janeiro de 2002;

XLVII - Decreto nº 23.679, de 21 de março de 2003 – Cria, na

Polícia Militar do Distrito Federal, o Comando de

Policiamento Regional Leste – CPRL;

XLVIII - Decreto nº 23.681, de 21 de maço de 2003 – Cria, na

Polícia Militar do Distrito Federal, o Comando de

Policiamento Regional Oeste – CPRO;

XLIX - Decreto nº 23.680, de 21 de março de 2003 – Cria, na

Polícia Militar do Distrito Federal, o Comando de

Policiamento Regional Metropolitano – CPRM;

L - Decreto nº 23.707, de 3 de abril de 2003 – Cria, na Polícia

Militar do Distrito Federal, o 12° Batalhão de Polícia Militar -

Batalhão Judiciário;

LI - Decreto nº 24.305, de 17 de dezembro de 2003 - Altera o

artigo 4º do Decreto nº 11.082, de 20 de abril de 1988, que

criou, na Polícia Militar do Distrito Federal, a 3ª Companhia

de Polícia Militar Independente;

LII - Decreto nº 4.284, de 4 de agosto de 1978 - Regulamenta a

aplicação da Lei n.º 6.450, de 14 de outubro de 1977, que

dispõe sobre a organização básica da polícia militar do distrito

federal e dá outras providências;

LIII - Decreto nº 30.423, de 27 de maio de 2009 - Altera o

Decreto nº 4.284, de 04 de agosto de 1978, que dispõe sobre o

Regulamento da Organização Básica da Polícia Militar do

Distrito Federal;

Page 91: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

91

LIV - Decreto nº 25.497, de 4 de janeiro de 2005 - Revoga

dispositivo do Decreto nº 20.329, de 22 de junho de1999, e dá

outras providências;

LV - Decreto nº 25.844, de 17 de maio de 2005 - Altera

dispositivos do Decreto nº 20.329, de 22 de junho de 1999, que

transformou na estrutura organizacional da Polícia Militar do

Distrito Federal, a Companhia de Polícia de Choque em

Batalhão de Operações Especiais - BOPE, e dá outras

providências;

LVI - Art. 3º do Decreto nº 26.623, de 08 de março de 2006,

alterado pelo Decreto nº 26.972, de 04 de julho de 2006;

LVII - Decreto nº 29.180, de 19 de junho de 2008 - Dispõe

sobre a organização e o funcionamento do Comando de

Policiamento - CP, órgão da Polícia Militar do Distrito

Federal, trata dos Comandos de Policiamento Regionais e

Especializado, órgãos de execução subordinados

operacionalmente ao Comando de Policiamento e dá outras

providências;

LVIII - Decreto nº 31.130, de 07 de dezembro de 2009 - Cria

na estrutura organizacional da Polícia Militar do Distrito

Federal, a Companhia Independente de Rondas Ostensivas

Táticas Motorizadas – ROTAM.

Brasília, 11 de junho de 2010

122º da República e 51º de Brasília

ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO

DECRETO Nº 32.178, DE 03 DE SETEMBRO DE 2010.

Dispõe sobre a regulamentação e emissão de certidão pelo

desempenho de atividade jurídica aos militares da Polícia

Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, e dá

outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII, XXI e

XXVI da Lei Orgânica do Distrito Federal, considerando o

disposto no §2º, do artigo 59, da Resolução nº 75, de 12 de

maio de 2009, do Conselho Nacional de Justiça e ainda de

acordo com o processo 360.001.413/2010, DECRETA:

Art. 1º São competentes para emitir certidão de desempenho de

atividade jurídica aos militares da Polícia Militar do Distrito

Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal,

bacharéis em Direito, que desempenham atividade jurídica no

âmbito administrativo:

I -os Secretários de Estado do Distrito Federal;

II -o Chefe de Gabinete, da Vice-Governadoria do Distrito

Federal;

III -o Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal;

e

IV -o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do

Distrito Federal;

Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput deste artigo,

deverão ser consideradas apenas as atividades desempenhadas

após a obtenção do grau de bacharel em Direito, devidamente

comprovado.

Art. 2º A certidão conterá os dados de identificação do

servidor, lotação, período de exercício da atividade, data de

início e término do tempo de serviço prestado, quantidade de

horas semanais no desempenho da atividade jurídica, bem

como a relevância da atividade caracterizada como

preponderantemente jurídica, de forma pormenorizada,

conforme modelo padrão constante no anexo I deste Decreto.

Art. 3º Este Decreto entrará em vigor na data de sua

publicação.

Brasília, 03 de setembro de 2010.

122º da República e 51º de Brasília

ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO

ANEXO I

(MODELO)

DECLARAÇÃO PELO DESEMPENHO

DE ATIVIDADE JURÍDICA Nº _____/20__.

O (AUTORIDADE COMPETENTE), em conformidade com o

Decreto nº _____, de _____ de ______ de 2010, declara que o

Senhor (NOME), (POSTO/GRADUAÇÃO), (MATRÍCULA),

bacharel em Direito, conforme diploma expedido pela (NOME

DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO EMISSORA DO

DIPLOMA), anexo, desempenhou atividade que exigiu

preponderante conhecimento jurídico (INDICAR AS

RESPECTIVAS ATRIBUIÇÕES) na (LOCAL

DESEMPENHO DA ATIVIDADE, CONFORME

DECRETO), com carga horária semanal de (HORAS POR

SEMANA).

O tempo de serviço prestado pelo referido Militar na (LOCAL

DE DESEMPENHO) totaliza (QUANTIDADE DE

ANO/MÊS/DIA).

Brasília-DF, ____, _______ de 20___.

DECRETO Nº 32.539, DE 02 DE DEZEMBRO DE 2010.

Regulamenta a Prestação de Tarefa por Tempo Certo, aplicável

aos militares da reserva remunerada e, excepcionalmente, aos

reformados, da Polícia Militar do Distrito Federal, e dá outras

providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto no

artigo 114, da Lei n° 12.086, de 06 de novembro de 2009,

DECRETA:

Art. 1º Para os efeitos deste Decreto, a prestação de tarefa,

encargo, incumbência ou missão, em organizações da Polícia

Militar do Distrito Federal, nos termos do caput do artigo 114,

da Lei n° 12.086, de 06 de novembro de 2009, fica

denominada como Prestação de Tarefa por Tempo Certo –

PTTC.

Parágrafo único. A prestação de tarefa por tempo certo é a

execução de encargo, incumbência, tarefa ou missão de caráter

voluntário e temporário, em organizações da Polícia Militar do

Distrito Federal, pelo policial militar da inatividade que se

encontre na reserva remunerada e, em caráter excepcional,

reformado, conforme as regras estabelecidas no presente

Decreto.

Page 92: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

92

Art. 2º O limite de policiais militares da reserva remunerada e,

excepcionalmente, de reformados a serem nomeados para a

Prestação de Tarefa por Tempo Certo - PTTC, em

organizações da Polícia Militar do Distrito Federal, de acordo

com o caput do artigo 114, da Lei n° 12.086, de 06 de

novembro de 2009, fica fixado nos seguintes termos:

I - 10% (dez por cento) do efetivo previsto de oficiais; e

II - 5% (cinco por cento) do efetivo previsto de praças.

Parágrafo único. Ato do Comandante-Geral definirá os

quantitativos de militares inativos a serem nomeados, dentro

dos diversos postos ou graduações, de modo a atender a

demanda do serviço, e desde que observados,

simultaneamente:

I - os limites fixados no presente artigo; e

II - a existência de disponibilidade orçamentária e financeira.

Art. 3º O processo administrativo de nomeação de militares

para a Prestação de Tarefa por Tempo Certo - PTTC deverá ser

autuado com os seguintes documentos:

I - solicitação do titular da Organização Policial Militar

(OPM), observado o trâmite hierárquico, na qual discrimine a

natureza e o tempo certo de duração da tarefa que o militar

inativo virá a desempenhar;

II - identificação clara das razões e da finalidade que justifique

a absoluta necessidade do serviço;

III - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no

exercício em que a nomeação deva permanecer em vigor; e

IV - declaração do ordenador da despesa de que a nomeação

tem adequação orçamentária e financeira com a lei

orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual,

com a lei de diretrizes orçamentárias e com o presente Decreto.

Art. 4º A Polícia Militar do Distrito Federal manterá junto ao

Departamento de Gestão de Pessoal um cadastro permanente

de militares inativos interessados na Prestação de Tarefa por

Tempo Certo - PTTC.

Art. 5º O processo seletivo dos militares constantes no cadastro

referenciado no artigo anterior será simplificado, prescindirá

de concurso público e obedecerá às seguintes prescrições:

I - análise e pré-seleção dos militares cadastrados e que

possuam compatibilidade com os conhecimentos requeridos

pela OPM;

II - chamamento dos militares pré-selecionados para

apresentarem currículo e comprovação de conhecimento ou

experiência para a execução da atividade;

III - análise e classificação dos currículos;

IV - convocação à inspeção de saúde específica, que comprove

a aptidão para a execução da tarefa para a qual é voluntário,

segundo a ordem de classificação; e

V - não estar respondendo a qualquer ação penal ou inquérito

policial militar ou civil.

§ 1º Para a análise e classificação dos currículos, serão

considerados os seguintes requisitos:

I - funcionalidade e adequação ao interesse público;

II - comprovação de formação e experiência dentro da área de

interesse da OPM;

III - ter posto ou graduação compatível com a tarefa a ser

desempenhada; e

IV – a antiguidade, como critério de desempate.

§ 2º O processamento do chamamento e da seleção de militar

inativo para a Prestação de Tarefa por Tempo Certo - PTTC

será feito pela Diretoria de Inativos, Pensionistas e Civis do

Departamento de Gestão de Pessoal da Corporação, de forma

pública.

§ 3º Os Policiais Militares inativos que não tenham ainda

Prestado Tarefa por Tempo Certo terão precedência diante dos

que estejam concorrendo a uma nova nomeação.

§ 4º Excepcionalmente o Policial Militar Reformado poderá

ser nomeado para a Prestação de Tarefa por Tempo Certo,

quando não existir Policial Militar da Reserva Remunerada

habilitado ou qualificado para a execução de tarefa, encargo,

incumbência ou missão.

Art. 6º É de competência do Chefe do Departamento de Gestão

de Pessoal da PMDF nomear os militares selecionados pela

Diretoria de Inativos, Pensionistas e Civis, segundo o posto ou

graduação do inativo voluntário, a quem também compete os

atos de exoneração e prorrogação de nomeação.

§ 1º A nomeação referida no caput do presente artigo deverá

ocorrer por tempo não superior a 01 (um) ano, podendo ser

prorrogada por igual período, até o limite de 05 (cinco) anos,

quando se tratar de militar da reserva remunerada.

§ 2º A nomeação de militar reformado ocorrerá em condições

idênticas ao do parágrafo anterior, exceto quanto ao tempo de

permanência, que poderá ser prorrogado até o limite de 30

(trinta) anos de serviço.

§ 3º O ato de nomeação deverá constar nome, posto ou

graduação, tarefa a executar e sua duração e a OPM onde

deverá ser prestada a tarefa, bem como consignar que o militar

inativo estará sujeito à carga horária e às escalas de serviço em

vigor na Corporação.

§ 4º Além dos critérios estabelecidos no presente artigo, o

processamento de eventual prorrogação da nomeação deverá

ser precedido da observância dos requisitos sequenciais

constantes nos incisos do artigo 3º e no inciso IV do artigo 5º.

Art. 7º O militar da reserva remunerada e, excepcionalmente, o

reformado, que tenha modificada sua situação na inatividade

para a Prestação de Tarefa por Tempo Certo - PTTC faz jus a

adicional mensal igual a 0,3 (três décimos) dos proventos que

estiver percebendo.

§ 1º O militar inativo nomeado fará jus, ainda, enquanto

permanecer nessa situação, aos seguintes benefícios:

I - adicional de férias anual, correspondente a 1/3 do adicional

a que se refere o caput do presente artigo, proporcional ao

período de nomeação;

II - décimo terceiro salário anual, proporcional ao período de

nomeação; e

Page 93: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

93

III - auxílio-alimentação mensal.

§ 2º O adicional e os benefícios referidos no presente artigo

não se incorporam aos proventos da inatividade.

§ 3º O militar inativo nomeado fará jus às férias remuneradas

de 30 (trinta) dias, concedidas após os 12 (doze) meses iniciais

de atividade, e às seguintes, obrigatoriamente, após o período

de prorrogação, vedado o acúmulo de férias regulamentares.

§ 4º As férias regulamentares deverão ser indenizadas,

proporcionalmente, em caso de exoneração.

Art. 8º O militar inativo nomeado para a Prestação de Tarefa

por Tempo Certo - PTTC deverá utilizar traje civil, condizente

com a natureza de suas atividades, conforme regulamentação a

ser feita pelo Comandante-Geral da PMDF.

Parágrafo único. Em quaisquer hipóteses, em virtude de estar

utilizando trajes civis no interior das Organizações Policial

Militar (OPM), o militar inativo nomeado para a Prestação de

Tarefa por Tempo Certo - PTTC deverá fazer uso obrigatório

de crachá, no qual conste o nome, o posto ou a graduação, o

número do Registro Geral (RG), e a OPM onde desempenhará

sua tarefa.

Art. 9º Excetuando-se o período de férias regulamentares, ao

militar inativo nomeado para a Prestação de Tarefa por Tempo

Certo - PTTC é vedado o afastamento por período igual ou

superior a 30 (trinta) dias, contínuos ou não, para cada 12

(doze) meses de nomeação ou por fração correspondente ao

período de nomeação, sob qualquer pretexto.

Art. 10. O militar inativo nomeado, ou que teve prorrogada a

sua Prestação de Tarefa por Tempo Certo - PTTC poderá ser

exonerado, sem direito a indenizações, ressalvado o disposto

no § 4º do art. 7º, observado o devido processo legal, no que

couber, nos seguintes casos:

I – “a pedido”;

II – “ex-officio”:

a) por término do período de nomeação ou prorrogação;

b) por ter atingido as seguintes idades-limites:

Para Oficiais – 65 (sessenta e cinco) anos; e

Para Praças – 63 (sessenta e três) anos.

c) por cessarem os motivos de sua nomeação ou por interesse

da Corporação;

d) por motivo de ordem moral, disciplinar ou penal;

e) pela não realização das atividades para que foi nomeado;

f) por infringência ao artigo 9º deste Decreto; e

g) quando for julgado incapaz para o serviço nomeado, por

motivo de saúde.

§ 1º Na hipótese de exoneração a pedido, o militar deverá

formalizá-lo mediante requerimento ao Chefe do

Departamento de Gestão de Pessoal, com a antecedência

mínima de 30 (trinta dias).

§ 2º A exoneração “ex offício” deverá ser comunicada ao

militar, pela Administração, com a antecedência mínima de 30

(trinta dias), quando cessarem os motivos de sua nomeação ou

por interesse da Corporação.

§ 3º Nas hipóteses previstas nas alíneas “d” e “e” do inciso II

do caput do presente artigo, não será apreciado novo pedido de

nomeação do militar inativo antes de transcorridos cinco anos

de sua exoneração.

§ 4º O militar nomeado para Prestação de Tarefa por Tempo

Certo - PTTC que venha a ser afastado, em caráter total ou

temporário, para tratar de saúde própria ou de pessoa da

família, que impossibilite sua freqüência ao serviço por

período superior a 30 (trinta) dias, contínuos ou não, enquadra-

se, para fins de exoneração, na letra “g” do inciso II do caput

do presente artigo.

Art. 11. Ao prestador de tarefa por tempo certo é vedado:

I – concorrer à substituição temporária;

II – ser transferido de OPM ;

III – ser desviado da tarefa ou aproveitado no exercício de

atividade diversa da especificada no ato de nomeação;

Art. 12. Compete ao Comandante, Chefe ou Diretor o controle

e o acompanhamento do trabalho realizado pelo inativo

prestador de tarefa por tempo certo lotado na OPM.

Art. 13. O militar nomeado para Prestação de Tarefa por

Tempo Certo - PTTC continuará na situação de inatividade e,

nesta situação, sua precedência hierárquica será assegurada de

acordo com o Estatuto dos Policiais Militares, aprovado pela

Lei n° 7.289, de 18 de dezembro de 1984.

Art. 14. Os militares da Reserva Remunerada e,

excepcionalmente, os reformados nomeados para a Prestação

de Tarefa por Tempo Certo - PTTC obedecerão, no que for

pertinente a esta situação, às disposições previstas no Estatuto

dos Policiais Militares, aprovado pela Lei n° 7.289, de 18 de

dezembro de 1984.

Parágrafo único. Os militares referidos no caput deste artigo

não concorrem às promoções previstas para o pessoal de

carreira da ativa.

Art. 15. O Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito

Federal editará as medidas complementares necessárias à

aplicação deste Decreto, assim como estabelecerá os critérios

objetivos para a avaliação dos currículos e classificação dos

policiais militares cadastrados e pré-selecionados para a

prestação de tarefa por tempo certo, visando atender em

especial aos princípios da imparcialidade e transparência,

consoante dispõe a Lei nº 12.086, de 06 de novembro de 2009.

Art. 16. A Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal,

na qualidade de Gestora do Fundo Constitucional do Distrito

Federal, deverá promover os ajustes orçamentários necessários

ao custeio das despesas decorrentes da Prestação de Tarefa por

Tempo Certo - PTTC, nos termos do artigo 120 da Lei nº

12.086, de 06 de novembro de 2009.

Art. 17. Revoga-se o Decreto nº 31.845, de 29 de junho de

2010.

Art. 18. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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94

Brasília, 02 de dezembro de 2010.

123° da República e 51º de Brasília

ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO

DECRETO Nº 32.709, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010.

Extingue e cria cargos que especifica e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,

da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1º Ficam extintos os Cargos de Natureza Especial e em

Comissão, constante do Anexo I.

Art. 2º Ficam criados, sem aumento de despesa, os Cargos de

Natureza Especial e em Comissão constantes do Anexo II.

Parágrafo único. Para fazer face à parte da despesa decorrente

deste Decreto serão utilizados os saldos remanescentes dos

Decretos nº 31.880, de 07 de julho de 2010, Decreto nº 31.988,

de 27 de julho de 2010 e Decreto nº 32.478, de 18 de

novembro de 2010.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 30 de dezembro de 2010.

123º da República e 51º de Brasília

ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO

ANEXO I

CARGOS DE NATUREZA ESPECIAL E EM COMISSÃO

EXTINTOS (Art. 1º do Decreto nº 32.709, de 30 de dezembro de 2010)

UNIDADE / CARGO / SÍMBOLO / QUANTIDADE –

GOVERNADORIA DO DISTRITO FEDERAL – GABINETE

– Assessor Especial, CNE-07, 01 – CONSULTORIA

JURÍDICA – Consultor-Assistente, CNE-07, 01 - VICE-

GOVERNADORIA DO DISTRITO FEDERAL –

ASSESSORIA ESPECIAL – Assessor Especial, CNE-06, 01 -

SECRETARIA DE ESTADO DE GOVERNO DO DISTRITO

FEDERAL – GABINETE – Assessor Especial, CNE-06, 01;

Assistente, DFA-09, 01; Assistente, DFA-06, 01 –

COORDENADORIA DAS CIDADES – ADMINISTRAÇÃO

REGIONAL DE CEILÂNDIA – CHEFIA DE GABINETE –

Assistente, DFA-06, 02 - ADMINISTRAÇÃO REGIONAL

DO RIACHO FUNDO – CHEFIA DE GABINETE –

Assessor, DFA-10, 01 - SECRETARIA DE ESTADO DE

COMUNICAÇÃO SOCIAL DO DISTRITO FEDERAL –

GABINETE – Assessor, DFA-14, 01 - SECRETARIA DE

ESTADO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO

DISTRITO FEDERAL – GABINETE – Secretário Executivo,

DFA-10, 01.

ANEXO II

CARGOS DE NATUREZA ESPECIAL E EM COMISSÃO

CRIADOS (Art. 2º do Decreto nº 32.709, de 30 de dezembro de 2010)

UNIDADE/CARGO/SÍMBOLO/QUANTIDADE – POLÍCIA

MILITAR DO DISTRITO FEDERAL - DEPARTAMENTO

DE CONTROLE E CORREIÇÃO – Chefe, CNE-07, 01 -

DEPARTAMENTO DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA AO

PESSOAL - Chefe, CNE-07, 01 – DEPARTAMENTO DE

GESTÃO DE PESSOAL - Chefe, CNE-07, 01 - CORPO DE

BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL -

ESTADO MAIOR GERAL – Chefe, CNE-04, 01 -

DEPARTAMENTO DE ENSINO, PESQUISA, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA – Chefe, CNE- 07, 01 - COMANDANDO

OPERACIONAL – Comandante, CNE-07, 01 –

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO LOGÍSTICA E

FINANCEIRA – Chefe, CNE-07, 01.

DECRETO Nº 32.783, DE 1º DE MARÇO DE 2011.

Dispõe sobre a instituição da “Ordem do Mérito Alferes

Joaquim José da Silva Xavier”, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI

da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE DA ORDEM

Art. 1º Fica criada, na Polícia Militar do Distrito Federal, a

Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva Xavier, com a

finalidade de condecorar os policiais militares do Distrito

Federal, os militares das demais Corporações militares –

nacionais e estrangeiras, suas bandeiras ou estandartes, os civis

e as pessoas jurídicas de direito público ou privado, cujos

serviços, ações ou méritos excepcionais sejam altamente

relevantes e recomendem o reconhecimento da Polícia Militar

do Distrito Federal.

CAPÍTULO II

DOS GRAUS E INSÍGNIAS

Art. 2º A Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva

Xavier será composta pelos seguintes graus:

I – Grã-Cruz;

II – Grande-Oficial;

III – Comendador;

IV – Cavaleiro.

Parágrafo único. Todo graduado da Ordem do Mérito Alferes

Joaquim José da Silva Xavier ocupará um grau de sua

hierarquia, e as Corporações Militares e Instituições Civis

serão nela admitidas sem atribuição de Grau por meio da

Insígnia de Bandeira, Estandarte ou Corporação.

Art. 3º Aos agraciados anteriormente com a Medalha Alferes

Joaquim José da Silva Xavier da Polícia Militar do Distrito

Federal, instituída pelo Decreto nº 5.272, de 06 de junho de

1980, sem prejuízo dos direitos e honras já adquiridos, passam

a ter as seguintes titulações:

I – Grã-Cruz: para os oficiais generais e superiores ocupantes

do último posto nos seus respectivos quadros ou

especialidades;

II – Grande-Oficial: para os demais oficiais

III – Comendador: para as praças, inclusive as praças

especiais;

IV – Cavaleiro: para os civis.

Parágrafo único: Os policiais militares que se enquadram no

caput deste artigo não serão computados como ocupantes de

Page 95: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

95

vagas na Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva

Xavier.

Art. 4º As Insígnias da Ordem do Mérito Alferes Joaquim José

da Silva Xavier terão as seguintes composições:

I – no Grau Cavaleiro - Medalha de forma circular, com 35

mm de diâmetro, tendo no centro em fundo liso, a efígie do

Patrono das Polícias Militares, contendo gravadas nos

contornos superior e inferior, as inscrições ALFERES

JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER, e, POLÍCIA

MILITAR – DISTRITO FEDERAL, tendo no verso, ao centro

da Medalha, o distintivo sintético das Polícias Militares

contornado pela frase heróica de Tiradentes, pronunciada por

ocasião de sua morte: “DEZ VIDAS EU DARIA, SE AS

TIVESSE, PARA SALVAR AS DELES”, e uma fita de

gorgorão de seda achamalotada constituída por cinco faixas

verticais de igual largura, nas cores verde, vermelho, amarela,

azul e branca;

II – no Grau Comendador - Medalha de forma circular, com 35

mm de diâmetro, tendo no centro em fundo liso, a efígie do

Patrono das Polícias Militares, contendo gravadas nos

contornos superior e inferior, as inscrições ALFERES

JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER, e, POLÍCIA

MILITAR - DISTRITO FEDERAL tendo no verso, ao centro

da Medalha, o distintivo sintético das Polícias Militares

contornado pela frase heróica de Tiradentes, pronunciada por

ocasião de sua morte: “DEZ VIDAS EU DARIA, SE AS

TIVESSE, PARA SALVAR AS DELES”, e uma fita de

gorgorão de seda achamalotada constituída por cinco faixas

verticais de igual largura, nas cores verde, vermelho, amarela,

azul e branca, contendo uma roseta ao centro.

III - no Grau Grande-Oficial - Medalha de forma circular,

circundada pela Rosácea das Polícias Militares, com 35 mm de

diâmetro, tendo no centro em fundo liso, a efígie do Patrono

das Polícias Militares, contendo gravadas nos contornos

superior e inferior, as inscrições ALFERES JOAQUIM JOSÉ

DA SILVA XAVIER, e, POLÍCIA MILITAR - DISTRITO

FEDERAL tendo no verso, ao centro da Medalha, o distintivo

sintético das Polícias Militares contornado pela frase heróica

de Tiradentes, pronunciada por ocasião de sua morte: “DEZ

VIDAS EU DARIA, SE AS TIVESSE, PARA SALVAR AS

DELES”, e uma fita de gorgorão de seda achamalotada,

medindo 40mm de largura por 60mm de cumprimento,

constituída por cinco faixas verticais de igual largura, nas

cores verde, vermelho, amarela, azul e branca;

IV – no Grau Grã-Cruz - Medalha de forma circular,

circundada pela Rosácea das Polícias Militares, com 35 mm de

diâmetro, tendo no centro em fundo liso, a efígie do Patrono

das Polícias Militares, contendo gravadas, nos contornos

superior e inferior, as inscrições ALFERES JOAUIM JOSÉ

DA SILVA XAVIER, e, POLÍCIA MILITAR - DISTRITO

FEDERAL tendo no verso, ao centro da Medalha, o distintivo

sintético das Polícias Militares contornado pela frase heróica

de Tiradentes, pronunciada por ocasião de sua morte: “DEZ

VIDAS EU DARIA, SE AS TIVESSE, PARA SALVAR AS

DELES”, e uma fta de gorgorão de seda achamalotada,

constituída por cinco faixas verticais de igual largura, nas

cores verde, vermelho, amarela, azul e branca;

Parágrafo único. As Medalhas, as Miniaturas, as Rosetas, as

Barretas e a Insígnia de Bandeira, terão a forma, as dimensões

e as cores estabelecidas nos modelos anexos ao presente

Decreto.

Art. 5º As Insígnias da Ordem do Mérito Alferes Joaquim José

da Silva Xavier serão usadas:

I – pelos Militares, de acordo com o previsto no Regulamento

de Uniformes próprio de cada Corporação Militar;

II – pelas personalidades civis, de acordo com o que for

estabelecido por Cerimonial Público.

§1º Em cada um de seus graus, as medalhas serão usadas nos

seguintes trajes e ocasiões:

I – a Faixa e a Placa Peitoral do grau Grã-Cruz, em reuniões

convocadas pelo Chefe do Poder Executivo;

II – o Colar e a Placa Peitoral do grau Grande-Oficial, em

acontecimentos cívicos;

III – o Botão de Lapela, em traje de passeio;

IV – a Barreta, em traje militar;

V – a Medalha, quando prevista em formaturas convocadas

pelos comandantes e chefes de Unidades Militares.

§2º A Barreta, por ser de uso exclusivo em uniformes

militares, não será conferida as personalidades civis

agraciadas.

§3º A Organização Militar ou Instituição Civil admitida na

Ordem deverá usar a Insígnia de Bandeira no Estandarte

oficialmente aprovado ou, na ausência deste, na Bandeira

Nacional.

CAPÍTULO III

DOS CORPOS E DOS QUADROS

Art. 6º Os graduados na Ordem do Mérito Alferes Joaquim

José da Silva Xavier passam a ser classificados em:

I – Corpo de Graduados Efetivos;

II – Corpo de Graduados Especiais.

Art. 7º O Corpo de Graduados Efetivos será composto por dois

Quadros:

I – Ordinário, de efetivo limitado, constituído pelos Policiais

Militares do Distrito Federal da ativa;

II – Suplementar, de efetivo ilimitado, constituído pelos

Policiais Militares do Distrito Federal na inatividade.

§1º Os graduados do Quadro Ordinário serão transferidos para

o Quadro Suplementar, no mesmo grau, ao passarem para a

inatividade.

§2º Poderá o policial militar falecido, a critério do Conselho da

Ordem, ser admitido ou promovido no Quadro Suplementar,

como homenagem post-mortem.

Art. 8º O Corpo de Graduados Especiais compreenderá, em

quadro único de efetivo ilimitado, todos os agraciados não

pertencentes ao Corpo de Graduados Efetivos.

Art. 9º As Corporações Militares e Instituições Civis admitidas

na Ordem integrarão o Corpo de Graduados Especiais.

Art. 10. A limitação numérica de efetivo dentro dos diversos

graus do Quadro Ordinário será proporcional ao efetivo da

Corporação fixado em lei.

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96

§1º As vagas em cada grau do Quadro Ordinário serão abertas

em decorrência de promoção na Ordem, Transferência para o

Quadro Suplementar, exclusão ou morte, bem como pelo

acréscimo de vagas decorrentes do aumento do efetivo da

Polícia Militar do Distrito Federal.

§2º As vagas serão preenchidas anualmente pelos candidatos,

após aprovação das respectivas propostas e conforme seus

méritos.

§3º Uma vez completado o Quadro Ordinário do Corpo de

Graduados Efetivos, nele não poderá ser admitido novos

graduados.

§4º A limitação numérica de efetivo prevista no caput deste

artigo será fixada por ato do Comandante Geral, por proposta

do Conselho da Ordem.

CAPÍTULO IV

DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 11. O Governador do Distrito Federal será o Grão-Mestre,

competindo-lhe, nessa qualidade, admitir, promover e excluir

os Graduados da Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da

Silva Xavier, na forma estabelecida neste Decreto.

Art. 12. A Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva

Xavier será administrada por um Conselho composto pelos

seguintes membros natos:

I – o Governador do Distrito Federal, Presidente Honorário;

II – o Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal,

Chanceler da Ordem;

III – o Subcomandante-Geral, Presidente Efetivo do Conselho;

IV – o Chefe do Estado Maior;

V – o Chefe do Departamento Operacional;

VI – o Chefe do Departamento de Controle e Correição;

VII – o Chefe do Departamento de Gestão de Pessoal;

VIII – o Secretário-Geral.

§1º Além dos membros natos, poderão compor o Conselho

dois oficiais superiores do último posto, integrantes do

Comando-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal,

designados anualmente, mediante proposta do Chanceler da

Ordem, desde que possuidores da comenda, do mais alto grau

da Ordem.

§2º O Conselho da Ordem será secretariado pelo Secretário-

Geral.

§3º O Chanceler da Ordem exercerá o Grão-Mestrado nos

eventuais afastamentos do Titular.

Art. 13. Ao Conselho da Ordem compete:

I – zelar pelo bom nome da Ordem;

II – julgar as propostas de admissão e promoção;

III – deliberar sobre a exclusão de Graduados da Ordem;

IV – decidir sobre os assuntos de interesse da Ordem.

Art. 14. Ao Chanceler da Ordem incumbe:

I - apresentar ao Grão-Mestre as propostas de admissão na

Ordem, bem como as relativas a promoções e exclusões de

seus graduados;

II – conduzir as sessões do Conselho;

III – decidir ad referendum do Conselho, em caso de urgência,

sobre assuntos concernentes à Ordem;

IV – assinar os Diplomas da Ordem;

V – baixar Instruções Complementares à outorga.

Art. 15. Ao Secretário do Conselho incumbe:

I – convocar o Conselho mediante determinação do Chanceler

da Ordem;

II – secretariar as sessões do Conselho e lavrar as respectivas

atas;

III – tratar de todos os documentos e correspondências alusivas

à Ordem;

IV – assinar conjuntamente os Diplomas da Ordem;

V – manter atualizados os registros e arquivos da Ordem;

VI – manter relacionamento com as Secretarias de Ordens

Nacionais e congêneres;

VII – divulgar as Instruções Complementares estabelecidas

pelo Chanceler da Ordem;

VIII – preparar e executar as solenidades de outorga das

Comendas na Capital Federal;

IX – comunicar-se com as Secretarias das Ordens Nacionais

congêneres;

X – elaborar o almanaque da Ordem;

XI – promover, por intermédio do Departamento de Logística

e Finanças, a aquisição dos diplomas, insígnias, barretas e

botões providenciando sua guarda e conservação;

XII – cumprir outras missões que lhe forem atribuídas pelo

Chanceler ou Presidente Efetivo da Ordem, relativos aos

trabalhos do Conselho da Ordem do Mérito.

CAPÍTULO V

DA ADMISSÃO E PROMOÇÃO

Art. 16. As admissões na Ordem e as promoções de seus

graduados serão feitas por decreto do Governador do Distrito

Federal, na qualidade de Grão-Mestre, referendadas pelo

Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal,

Chanceler da Ordem.

§1º No Corpo de Graduados Especiais, as admissões ou

promoções poderão ser feitas, por Decreto do Governador do

Distrito Federal, por iniciativa própria ou mediante proposta do

Chanceler da Ordem e do Presidente Efetivo do Conselho.

§2º A admissão na Ordem e a ascensão em sua escala, além

dos requisitos estabelecidos neste Decreto, dependem do voto

do Conselho.

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97

§ 3º Observado o disposto no artigo 10 deste Decreto, ato do

Comandante-Geral fixará o quantitativo anual de admissões de

graduados no Quadro Ordinário do Corpo de Graduados

Efetivos, o qual terá o seguinte percentual máximo:

I – Grau Grã-Cruz e Grande-Ofcial – até 20%;

II – Grau Comendador e Cavaleiro – até 10%.

Art. 17. O Governador do Distrito Federal, o Comandante-

Geral, o Subcomandante-Geral, o Chefe do Estado-Maior, o

Chefe do Departamento Operacional, o Chefe do

Departamento de Controle e Correição, o Chefe do

Departamento de Gestão de Pessoal e o Secretário-Geral, ao

tomarem posse nos respectivos cargos, serão admitidos no

Grau GRÃ-CRUZ, no Quadro Ordinário do Corpo de

Graduados Efetivos ou a ele promovidos caso já pertençam à

Ordem, sem ocupar vagas.

§1º O Governador do Distrito Federal será transferido para o

Corpo de Graduados Especiais, logo após deixar o cargo.

§2º Os policiais militares que se enquadram no caput deste

artigo não serão computados como ocupantes de vagas na

Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva Xavier, ainda

que sejam exonerados e permaneçam no serviço ativo.

Art. 18. A admissão dos policiais militares da Polícia Militar

do Distrito Federal da ativa no Corpo de Graduados Efetivos

se dará inicialmente:

I - No Grau GRANDE-OFICIAL para os oficiais;

II – No Grau CAVALEIRO para as praças;

§1° A ascensão dos policiais militares admitidos na Ordem

deverá observar o contido no art. 22 a 24 deste Decreto.

§2° O disposto no inciso I deste artigo deixa de ser aplicado no

caso em que ocorrer a admissão imediatamente no Grau Grã-

Cruz previsto neste Decreto.

Art. 19. A admissão no Corpo de Graduados Especiais

ocorrerá em qualquer grau a juízo do Conselho, observada, em

princípio, a seguinte correspondência:

I – Grã-Cruz: oficiais generais e superiores do último posto das

forças armadas e demais forças auxiliares;

II – Grande-Oficial: os oficiais das forças armadas e demais

forças auxiliares não contemplados no inciso I;

III – Comendador: as praças especiais e subtenentes das forças

armadas e demais forças auxiliares;

IV – Cavaleiro: as demais praças das forças armadas e demais

forças auxiliares.

Parágrafo único. As personalidades civis serão admitidas na

Ordem na forma deste Decreto, nos graus correspondentes às

funções que desempenham, devendo, sempre que possível,

estabelecer correlação entre as situações civis e as militares

acima enumeradas.

Art. 20. As propostas de admissão ou promoção na Ordem

serão apresentadas ao Conselho conforme Instruções

Complementares emitidas pelo Comandante-Geral da Polícia

Militar do Distrito Federal, Chanceler da Ordem.

Art. 21. O julgamento das propostas será feito em sessão

ordinária do Conselho, e as decisões, pela maioria dos votos

dos membros presentes, tendo cada membro direito a um voto.

Parágrafo único. As propostas rejeitadas em uma sessão não

serão objeto de novo julgamento, salvo quando renovadas no

ano seguinte, pelas autoridades previstas neste Regulamento.

Art. 22. Para ser admitido no Corpo de Graduados Efetivos da

Ordem, o militar deverá ter, no mínimo, dez anos de bons e

efetivos serviços e preencher uma das seguintes condições:

I – ser possuidor da Medalha de Bons Serviços Prestados à

Segurança, Ordem e Tranquilidade Pública;

II – ter, de modo relevante, contribuído para o

desenvolvimento ou praticado ato que engrandeça a

Corporação;

III – ter praticado ato de abnegação, sacrifício ou bravura, em

serviço, com risco à própria vida;

IV - distinguir-se no âmbito da classe, ou entre seus pares, pelo

valor pessoal e pelo zelo profissional.

Parágrafo único. O Comandante-Geral da Polícia Militar do

Distrito Federal, Chanceler da Ordem, baixará, nas Instruções

Complementares, outros requisitos suplementares para auxiliar

no julgamento das propostas para admissão ou promoção no

Quadro Ordinário.

Art. 23. Quanto ao inciso IV do artigo anterior, o Conselho

apreciará, criteriosamente, os aspectos morais e profissionais,

de sorte que não se cogite nenhuma dúvida quanto à sua

reputação.

Art. 24. Para progressão gradual na Ordem será necessário um

interstício mínimo de três anos no grau que ocupa o graduado,

que seja recomendado por novos e assinalados serviços e, em

se tratando de militar, que não conste em seus assentamentos

punição de natureza grave ou atentatória ao pundonor militar

ou ao decoro da classe.

Parágrafo único. Será dispensada a exigência do interstício

mínimo para promoção ao graduado que tenha se distinguido

por ato de excepcional relevância.

CAPÍTULO VI

DA EXCLUSÃO DA ORDEM

Art. 25. Serão excluídos da Ordem do Mérito Alferes Joaquim

José da Silva Xavier:

I – os graduados nacionais que:

a) nos termos da Constituição, tenham perdido a

nacionalidade;

b) tiverem seus direitos políticos suspensos;

c) tiverem cometido atos contrários à dignidade, à honra

militar ou à moralidade da Corporação ou da sociedade civil,

quando apurados e confirmados em procedimento

administrativo disciplinar (Sindicância, Inquérito Policial,

Conselho de Disciplina, Conselho de Justificação e outros).

II – os graduados nacionais ou estrangeiros que:

a) tenham sido condenados pela justiça brasileira em qualquer

foro, por crime contra a integridade e soberania nacionais,

atentado contra o erário, instituições e a sociedade;

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98

b) a critério do Conselho, tenham praticado atos que invalidem

as razões pelas quais foram admitidos;

c) hajam denegrido ou prejudicado a imagem da Polícia Militar

do Distrito Federal perante a sociedade de maneira dolosa.

§1º As exclusões resultantes das alíneas “a” e “b” do inciso I e

das alíneas “a” e “c” do inciso II deste artigo, serão realizadas

ex-ofício em função dos atos que as tenham provocado e, as

demais, por meio de Decreto, mediante proposta do Conselho

da Ordem.

§2º Os excluídos pelos motivos constantes deste artigo poderão

ser readmitidos, após absolvidos pelos Tribunais Superiores,

por proposta de um dos membros do Conselho da Ordem do

Mérito Alferes Joaquim José da Silva Xavier ou quando

manifestarem sua vontade por meio de requerimento quando

for a sua reinclusão, em qualquer caso, considerada

conveniente em última instância pelo mencionado Conselho.

CAPÍTULO VII

DAS SESSÕES DO CONSELHO

Art. 26. O Conselho da Ordem realizará anualmente uma

sessão ordinária para exame e julgamento das propostas de

admissão e promoção, bem como de outros assuntos que

exijam o pronunciamento do Conselho.

Art. 27. O Conselho poderá reunir-se em sessão extraordinária

em qualquer época, por convocação do Chanceler da Ordem,

para tratar de assuntos de relevante interesse.

Art. 28. As sessões do Conselho serão realizadas no Quartel do

Comando Geral da Polícia Militar do Distrito Federal, sede da

Chancelaria da Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da

Silva Xavier, com a presença obrigatória de, no mínimo, três

membros e terão o grau de sigilo CONFIDENCIAL.

CAPÍTULO VIII

DOS DIPLOMAS E DAS CONDECORAÇÕES

Art. 29. Publicado no Diário Oficial do Distrito Federal o

Decreto de admissão ou de promoção, o Chanceler da Ordem

expedirá no mesmo dia o competente Diploma.

Art. 30. A entrega oficial das Insígnias da Ordem aos militares

e civis brasileiros será realizada no dia 13 de maio, data

comemorativa de criação da Polícia Militar do Distrito Federal,

em solenidade exclusiva para este fim no Quartel do Comando

Geral da Polícia Militar do Distrito Federal.

§1º Caso a data mencionada neste artigo coincida com feriados

ou fins de semana, a entrega se dará no segundo dia útil

subsequente.

§2º Excepcionalmente, o Comandante-Geral poderá autorizar a

entrega das Insígnias da Ordem em outras Unidades da Polícia

Militar do Distrito Federal.

Art. 31. Nas solenidades presididas pelo Grão-Mestre, pelo

Chanceler da Ordem ou pelo Presidente Efetivo do Conselho,

as Insígnias da Ordem serão entregues:

I – por uma daquelas autoridades: aos agraciados no Grau

GRÃ-CRUZ e de GRANDE-OFICIAL; aos Estandartes ou

Bandeiras Nacionais das Organizações Militares e Instituições

Civis;

II – pelos oficiais do último posto da Polícia Militar do Distrito

Federal aos agraciados nos Graus COMENDADOR e

CAVALEIRO.

Parágrafo único. Em caso de entrega das Condecorações aos

Oficiais-Generais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica,

esta será realizada pelo Grão-Mestre da Ordem em solenidade

realizada na Capital Federal, ressalvado o disposto no artigo

anterior.

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 32. Os casos especiais de interpretação de questões de

interesse da Ordem serão resolvidos pelo Chanceler da Ordem.

Art. 33. Os modelos com as descrições das características

gerais do diploma da Ordem do Mérito Alferes Joaquim José

da Silva Xavier ficam aprovados nas formas dos Anexos deste

Decreto.

Art. 34. O Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito

Federal baixará os atos complementares necessários à

implantação deste Decreto.

Art. 35. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 36. Revogam-se as disposições em contrário, em especial:

I – Decreto nº 5.272, de 06 de junho de 1980;

II – Decreto nº 22.115, de 10 de maio de 2001; e

III – Decreto nº 27.243, de 18 de setembro de 2006.

Brasília, 1º de março de 2011.

123º da República e 51º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

DECRETO N° 32.810, DE 23 DE MARÇO DE 2011.

Altera dispositivos do Decreto n° 3.014, de 03 de outubro de

1975.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1° Os artigos 6°, 7º e 8º, do Decreto n° 3.014, de 03 de

outubro de 1975, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 6° A critério do Governador, o número de afastamento

poderá exceder ao fixado no artigo anterior, observadas as

disposições do Decreto Federal 88.777, de 30 de setembro de

1983.

Art. 7° Observar-se-á o disposto na Lei nº 10.486, de 04 de

julho de 2002, quanto à remuneração dos militares do Distrito

Federal que passarem à disposição dos órgãos a que se refere o

artigo 1º deste Decreto.

Art. 8° A situação dos militares do Distrito Federal, quando do

seu afastamento na forma do presente Decreto, será regulada

pela Lei nº 7.289/84 e suas alterações posteriores (Estatuto dos

Policiais Militares) e Lei nº 7.479/86 e suas alterações

posteriores (Estatuto dos Bombeiros Militares).”

Art. 2° Fica revogado o artigo 3º, do Decreto nº 3.014, de 03

de outubro de 1975.

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99

Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4° Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 23 de março de 2011.

123º da República e 51º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

DECRETO Nº 32.865, DE 15 DE ABRIL DE 2011 Altera o Decreto nº 31.793, de 11 de junho de 2010.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1º O inciso VII, do art. 99, do Decreto nº 31.793, de 11 de

junho de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 99 .................................

VII - 12º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão Judiciário -

responsável pela execução da polícia ostensiva e pela

preservação da ordem pública junto ao Tribunal de Justiça do

Distrito Federal e Territórios, ao Tribunal Regional Eleitoral, à

Procuradoria-Geral do Distrito Federal e ao Mistério Público

do Distrito Federal e dos Territórios.”

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 15 de abril de 2011.

123º da República e 51º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

DECRETO N° 32.956, DE 1º DE JUNHO DE 2011.

Altera o Decreto nº 31.793, de 11 de junho de 2010, que

regulamenta a aplicação do inciso II do art. 48 da Lei Federal

nº 6.450, de 14 de outubro de 1977, sobre a Organização

Básica da Polícia Militar do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos V e VII, da

Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto

no art. 48, inciso II, da Lei nº 6.450, de 14 de outubro de 1977,

DECRETA:

Art. 1º O Decreto nº 31.793, de 11 de junho de 2010, passa a

vigorar com as seguintes alterações nos artigos 101, 102 e 103:

“Art. 101. Ao Gabinete do Comandante-Geral compete assistir

o Comandante-Geral em sua representação funcional e pessoal,

especialmente no preparo e despacho do seu expediente

pessoal, realizar a análise das questões técnico-jurídicas de

caráter institucional e exercer outras competências inerentes à

sua área de atuação, compreendendo:

[...]

III – Assessoria de Análise Técnico-Jurídica.”

“Art. 102. À Secretaria Geral compete planejar, orientar,

coordenar e executar as atividades do sistema de

documentação administrativa e segurança do Quartel do

Comando-Geral, elaborar os boletins ostensivos e reservados

do Comando-Geral, bem como promover o assessoramento

institucional ao Comandante-Geral e ao Subcomandante-Geral

da Corporação, compreendendo as seguintes seções:”

I – Seção Administração;

II – Seção de Medalhística;

III – Seção de Protocolo Geral, Boletins e Arquivo Geral;

IV – Seção de Assuntos Institucionais.

“Art. 103 [...]

[...]

II – assessorar o Comandante-Geral e o Subcomandante-Geral

da PMDF nas áreas de medalhísticas, documentação e assuntos

institucionais;

[...]”.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 1º de junho de 2011.

123º da República e 52º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

DECRETO Nº 33.244, DE 05 DE OUTUBRO DE 2011.

Dispõe sobre critérios de recrutamento e seleção para o Curso

de Habilitação de Oficiais de Administração, de Especialistas e

de Músicos – CHOAEM e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,

da Lei Orgânica do Distrito Federal e tendo presente o disposto

no parágrafo único do art. 32 e no art. 57, ambos da Lei

Federal nº 12.086, de 06 de novembro de 2009, DECRETA:

Art. 1º Ficam sobrestados, pelo período de 60 (sessenta)

meses, contados a partir de 9 de novembro de 2009, o disposto

nos incisos I e II, do art. 32, da Lei nº 12.086, de 6 de

novembro de 2009.

Art. 2º Enquanto perdurar o sobrestamento a que se refere o

artigo anterior, o recrutamento para a seleção interna de

admissão ao Curso de Habilitação de Oficiais de

Administração, de Especialistas e de Músicos - CHOAEM far-

se-á pelo critério de antiguidade entre os Subtenentes,

respeitados os critérios de recrutamento e seleção previstos

neste Decreto.

Parágrafo único. Na ausência de Subtenentes para o fim

previsto no caput deste artigo o recrutamento nele previsto

ocorrerá entre os Primeiros-Sargentos Policiais Militares mais

antigos do:

I. Quadro de Praças Combatentes para o Quadro de Oficiais

Policiais Militares Administrativos – QOPMA;

II. Quadro de Praças das qualificações correlatas para o

Quadro de Oficiais Policiais Militares Especialistas – QOPME

e para o Quadro de Oficiais Policiais Militares Músicos –

QOPMM.

Art. 3º São requisitos para a inscrição no processo de seleção

interna de admissão ao CHOAEM:

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100

I – apresentar certificado de conclusão de ensino médio ou

equivalente, emitido por estabelecimento de ensino

oficialmente reconhecido pelo Ministério da Educação - MEC;

II – possuir na data do término da inscrição:

a) menos de cinquenta e um (51) anos de idade;

b) no mínimo dezoito (18) anos de serviço policial militar;

c) no mínimo um (1) ano na graduação, se Primeiro-Sargento;

III - estar classificado, no mínimo, com comportamento

“BOM”;

IV - não se encontrar enquadrado nas seguintes situações:

a) cumprindo prisão temporária, preventivamente ou em

flagrante delito, salvo por expressa autorização judicial;

b) sujeito ao cumprimento de pena restritiva de liberdade, por

sentença transitada em julgado, ainda que beneficiado com

livramento condicional, salvo por expressa autorização

judicial;

c) condenado à pena de suspensão de cargo ou de função,

prevista no Código Penal Militar, durante o prazo de sua

vigência;

d) estar à disposição de órgão do Governo Federal, Estadual,

do Distrito Federal ou Municipal, para exercer função de

natureza civil;

e) em gozo de licença para tratar de interesse particular; e

f) em gozo de licença para tratamento da própria saúde e de

pessoa da família, por período superior a seis meses contínuos.

Art. 4º A seleção para o QOPMA, QOPME e QOPMM

observará a ordem de antiguidade e será feita mediante exames

de admissão.

Parágrafo único. A seleção interna de admissão será efetivada

por intermédio dos seguintes exames de caráter eliminatório:

I - médico, de acordo com os padrões estabelecidos nas

Instruções Reguladoras das Inspeções de Saúde da

Corporação, ou com a Inspeção de Saúde (Bienal ou Anual)

válida; e

II - de aptidão física, de acordo com os padrões estabelecidos

nas Normas Reguladoras do Teste de Aptidão Física.

Art. 5º A ordem hierárquica de colocação dos Subtenentes ou

Primeiros-Sargentos resultará da ordem de classificação obtida

no Curso de Habilitação, para fins de nomeação ao primeiro

posto do oficialato. (NR) (ALTERADO PELO DECRETO Nº 35.258,

DE 24 DE MARÇO DE 2014)

§ 1º Os Subtenentes e Primeiros-Sargentos matriculados no

CHOAEM permanecerão em seus respectivos Quadros de

origem, mantendo suas obrigações e prerrogativas. (ALTERADO

PELO DECRETO Nº 35.258, DE 24 DE MARÇO DE 2014)

“§ 2º O Subtenente ou o Primeiro-Sargento reprovado ou

desligado do CHOAEM retomará as funções normais de seu

Quadro, podendo concorrer à nova seleção, desde que

preencha os requisitos na época da inscrição.” (ALTERADO

PELO DECRETO Nº 35.258, DE 24 DE MARÇO DE 2014)

“§ 3º A nomeação ao posto de Segundo-Tenente do respectivo

Quadro a que pertence o candidato ocorrerá na data de

conclusão do Curso de Habilitação de Oficiais de

Administração, Especialistas e Músicos – CHOAEM, havendo

a necessidade de existência de vaga não ocupada.” (AC) (ALTERADO PELO DECRETO Nº 35.926, DE 20 DE OUTUBRO DE

2014)

“§ 4º A Polícia Militar poderá, durante o período de

sobrestamento de que trata o artigo 1º deste Decreto, realizar o

CHOAEM independentemente da existência de vagas.” (AC) (ALTERADO PELO DECRETO Nº 35.258, DE 24 DE MARÇO DE 2014)

Parágrafo único. O Subtenente ou o Primeiro-Sargento

reprovado ou desligado do CHOAEM retomará as funções

normais de seu Quadro, podendo concorrer à nova seleção,

desde que preencha os requisitos na época da inscrição.

Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário, em especial o

Decreto nº 31.231, de 31 de dezembro de 2009 e o Decreto nº

26.623, de 8 de março de 2006.

Brasília, 05 de outubro de 2011.

123º da República e 52º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

DECRETO Nº 33.431, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2011

Dispõe sobre a estrutura administrativa da Polícia Militar do

Distrito Federal, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, a Lei Federal nº 10.486, de 04 de

julho de 2002 e nas Leis nº 2.299, de 21 de janeiro de 1999, e

nº 4.584, de 08 de julho de 2011 e Decreto nº 31.793, de 11 de

junho de 2010, DECRETA:

Art. 1º A Polícia Militar do Distrito Federal, órgão

especializado da administração direta, vinculado à Secretaria

de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal, nos

termos do Decreto nº 32.716, de 1º de Janeiro de 2011, órgão

regular e permanente, diretamente subordinado ao Governador

do Distrito Federal para execução de suas atividades

estabelecidas no Parágrafo 5º do artigo 144 da Constituição

Federal e no artigo 120 da Lei Orgânica do Distrito Federal,

tem sua Organização Básica definida pelo Decreto nº 31.793,

de 11 de junho de 2010, passa a ter a seguinte estrutura

administrativa:

1 SUBCOMANDO GERAL

1.1 ESTADO-MAIOR

1.1.1 SEÇÃO DE PLANEJAMENTO DE PESSOAL

1.1.2 SEÇÃO DE INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA,

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

1.1.3 SEÇÃO DE OPERAÇÕES E DOUTRINA

OPERACIONAL

1.1.4 SEÇÃO DE LOGÍSTICA

1.1.5 Seção de ASSUNTOS INSTITUCIONAIS E

COMUNICAÇÃO SOCIAL

Page 101: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

101

1.1.6 SEÇÃO DE ORÇAMENTO

1.1.7 SEÇÃO DE PROJETOS

1.1.8 SEÇÃO DE ANÁLISE CRIMINAL

1.1.9 SEÇÃO DE LEGISLAÇÃO

1.1.10 SEÇÃO DE GESTÃO DA QUALIDADE

1.2 SECRETARIA-GERAL

1.2.1 SUBCHEFIA DA SECRETARIA GERAL

1.3 CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

1.3.1 SUBCHEFIA DO CENTRO DE COMUNICAÇÃO

SOCIAL

1.4 CENTRO DE INTELIGÊNCIA

1.4.1 SUBCHEFIA DO CENTRO DE INTELIGÊNCIA

1.5 CENTRO DE POLÍCIA COMUNITÁRIA E DIREITOS

HUMANOS

1.5.1 SUBCHEFIA DO CENTRO DE POLÍCIA

COMUNITÁRIA E DIREITOS HUMANOS

1.6 DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE PESSOAL

1.6.1 DIRETORIA DE PESSOAL MILITAR

1.6.1.1 SEÇÃO DE CADASTRO E ASSENTAMENTOS

1.6.2 DIRETORIA DE INATIVOS, PENSIONISTAS E

CIVIS

1.6.2.1 SEÇÃO DE RESERVA E REFORMA

1.6.3 DIRETORIA DE PROMOÇÃO E AVALIAÇÃO DE

DESEMPENHO

1.6.3.1 SEÇÃO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

1.6.4 DIRETORIA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

1.6.4.1 SEÇÃO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

1.6.5 DIRETORIA DE PAGAMENTO DE PESSOAL E

PREVIDÊNCIA

1.6.5.1 SEÇÃO DE PAGAMENTO DE PESSOAL

1.7 DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA E FINANÇAS

1.7.1 DIRETORIA DE APOIO LOGÍSTICO E FINANÇAS

1.7.1.1 SEÇÃO DE AQUISIÇÕES E SERVIÇOS

1.7.2 DIRETORIA DE PROJETOS

1.7.2.1 SEÇÃO DE CONTROLE E AUDITORIAS DE

PROJETOS

1.7.3 DIRETORIA DE CONTROLE CONTÁBIL

1.7.3.1 SEÇÃO DE CONTROLE CONTÁBIL

1.7.4 DIRETORIA DE PATRIMÔNIO, MANUTENÇÃO E

TRANSPORTE

1.7.4.1 SEÇÃO DE MANUTENÇÃO

1.7.4.2 CENTRO DE MANUTENÇÃO

1.7.5 DIRETORIA DE TELEMÁTICA

1.7.5.1 SEÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

1.8 DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

1.8.1 DIRETORIA DE FORMAÇÃO

1.8.1.1 SEÇÃO DE APOIO AO ENSINO

1.8.1.2 ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DE BRASÍLIA

1.8.1.2.1 SUBCOMANDO DA ACADEMIA DE POLÍCIA

MILITAR DE BRASÍLIA

1.8.2 DIRETORIA DE APERFEIÇOAMENTO E

EXTENSÃO

1.8.2.1 SEÇÃO DE APOIO AO ENSINO

1.8.2.2 CENTRO DE ALTOS ESTUDOS E

APERFEIÇOAMENTO

1.8.2.2.1 SUBCOMANDO DO CENTRO DE ALTOS

ESTUDOS E APERFEIÇOAMENTO

1.8.3 DIRETORIA DE ESPECIALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO

CONTINUADA

1.8.3.1 SEÇÃO DE APOIO AO ENSINO

1.8.3.2 CENTRO DE TREINAMENTO E

ESPECIALIZAÇÃO

1.8.4 DIRETORIA DE ENSINO ASSISTENCIAL

1.8.4.1 SEÇÃO DE APOIO AO ENSINO

1.8.4.2 COLÉGIO MILITAR TIRADENTES

1.8.5 DIRETORIA DE PESQUISA E DO PATRIMÔNIO

HISTÓRICO CULTURAL

1.9 DEPARTAMENTO DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA AO

PESSOAL

1.9.1 DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA MÉDICA

1.9.1.1 SEÇÃO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA

1.9.1.2 CENTRO MÉDICO

1.9.1.2.1 DIVISÃO ADMINISTRATIVA

1.9.1.3 CENTRO DE PERÍCIAS E SAÚDE OCUPACIONAL

1.9.1.4 CENTRO DE MEDICINA VETERINÁRIA

1.9.2 DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

1.9.2.1 SEÇÃO DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

Page 102: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

102

1.9.2.2 CENTRO ODONTOLÓGICO

1.9.2.2.1 SUBDIRETORIA DO CENTRO ODONTOLÓGICO

1.9.2.2.2 DIVISÃO DE CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS

1.9.3 DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA AO PESSOAL

1.9.3.1 SEÇÃO DE ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA E

SOCIAL

1.9.3.2 CENTRO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

1.9.3.3 CAPELANIA

1.9.4 DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E GERÊNCIA DE

CONTRATOS

1.9.4.1 SEÇÃO DE PLANEJAMENTO

1.9.5 DIRETORIA DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA

1.9.5.1 SEÇÃO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA

1.10 DEPARTAMENTO OPERACIONAL

1.10.1 SEÇÃO OPERACIONAL

1.10.2 COMANDO DE POLICIAMENTO REGIONAL

METROPOLITANO

1.10.2.1 SEÇÃO OPERACIONAL

1.10.2.2 1º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.2.3 3º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.2.4 4º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.2.5 5º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.2.6 6º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.2.7 7º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.2.8 1º BATALHÃO DE POLICIAMENTO DE

TRÂNSITO

1.10.2.9 1º BATALHÃO DE POLICIAMENTO ESCOLAR

1.10.2.10 1º BATALHÃO DE PATRULHAMENTO TÁTICO

MOTORIZADO

1.10.3 COMANDO DE POLICIAMENTO REGIONAL

OESTE

1.10.3.1 SEÇÃO OPERACIONAL

1.10.3.2 2º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.3.3 8º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.3.4 11º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.3.5 16º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.3.6 17º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.4 COMANDO DE POLICIAMENTO REGIONAL

LESTE

1.10.4.1 SEÇÃO OPERACIONAL

1.10.4.2 13º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.4.3 14º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.4.4 19º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.4.5 20º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.4.6 21º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.4.7 24º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.4.8 3º BATALHÃO DE POLICIAMENTO DE

TRÂNSITO

1.10.5 COMANDO DE POLICIAMENTO REGIONAL SUL

1.10.5.1 SEÇÃO OPERACIONAL

1.10.5.2 9º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.5.3 25º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.5.4 26º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.5.5 27º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.5.6 28º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.10.6 COMANDO DE MISSÕES ESPECIAIS

1.10.6.1 SEÇÃO OPERACIONAL

1.10.6.2 BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL

1.10.6.3 BATALHÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS

1.10.6.4 REGIMENTO DE POLÍCIA MONTADA

1.10.6.5 BATALHÃO DE AVIAÇÃO OPERACIONAL

1.10.6.6 BATALHÃO DE POLICIAMENTO DE CHOQUE

1.10.6.7 BATALHÃO DE POLICIAMENTO COM CÃES

1.10.6.8 12º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

1.11 DEPARTAMENTO DE CONTROLE E CORREIÇÃO

1.11.1 CORREGEDORIA ADJUNTA

1.11.2 AUDITORIA

1.11.3 OUVIDORIA

2 GABINETE DO COMANDANTE GERAL

2.1 SUBCHEFIA DO GABINETE DO COMANDANTE

GERAL

2.2 SEÇÃO DE ANÁLISE TÉCNICO-JURÍDICA

Art. 2º Ficam extintos os Cargos de Natureza Especial e em

Comissão, constantes no Anexo I.

Page 103: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

103

Art. 3º Ficam criadas, nos termos da Lei nº 4.584, de 08 de

julho de 2011, os Cargos de Natureza Especial e em Comissão,

constantes no Anexo II.

Art. 4º Ficam exonerados os servidores ocupantes dos Cargos

de Natureza Especial e em Comissão extintos pelo Anexo I

deste Decreto.

Parágrafo único. O Comandante-Geral do Policia Militar do

Distrito Federal deverá providenciar o registro nos

assentamentos funcionais dos servidores alcançados pelo

presente Decreto.

Art. 5º Este Decreto entra em vigor a partir de 28 de dezembro

de 2011. 1 (Texto com redação dada pelo Decreto n° 33458 de

26/12/2013)

Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 20 de dezembro de 2011.

124º da República e 52º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

ANEXO I

UNIDADES, CARGOS DE NATUREZA ESPECIAL E EM

COMISSÃO EXTINTOS (Artigo 2º do Decreto nº 33.431, de 20 de

dezembro de 2011)

ÓRGÃO / UNIDADE ADMINISTRATIVA / CARGO /

SÍMBOLO / QUANTIDADE - POLÍCIA MILITAR DO

DISTRITO FEDERAL - SUBCOMANDO GERAL -

Subcomandante-Geral CNE-04, 01 - ESTADO-MAIOR -

Chefe, CNE-04, 01 - DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE

PESSOAL - Chefe, CNE-07, 01 - DEPARTAMENTO DE

LOGÍSTICA E FINANÇAS - Chefe, CNE-07, 01 -

DEPARTAMENTO DE CONTROLE E CORREIÇÃO -

Chefe, CNE-07, 01 - DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E

CULTURA - Chefe, CNE-07, 01 - DEPARTAMENTO

OPERACIONAL - Chefe, CNE-07, 01 - DEPARTAMENTO

DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA PESSOAL - Chefe, CNE-07,

01.

ANEXO II

UNIDADES, CARGOS DE NATUREZA ESPECIAL E EM

COMISSÃO CRIADOS (Artigo 3º do Decreto nº 33.431, de 20 de

dezembro de 2011)

ÓRGÃO / UNIDADE ADMINISTRATIVA / CARGO /

SÍMBOLO / QUANTIDADE - POLÍCIA MILITAR DO

DISTRITO FEDERAL - SUBCOMANDO GERAL -

Subcomandante-Geral, CNE-01, 01 - ESTADO-MAIOR -

Chefe, CNE-01, 01 - SEÇÃO DE PLANEJAMENTO DE

PESSOAL - Chefe, DFG-14, 01 - SEÇÃO DE

INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA - Chefe, DFG-14, 01 - SEÇÃO DE

OPERAÇÕES E DOUTRINA OPERACIONAL - Chefe,

DFG-14, 01 - SEÇÃO DE LOGÍSTICA - Chefe, DFG-14, 01 -

SEÇÃO DE ASSUNTOS INSTITUCIONAIS E

COMUNICAÇÃO SOCIAL - Chefe, DFG-14, 01 - SEÇÃO

DE ORÇAMENTO - Chefe, DFG-14, 01 - SEÇÃO DE

PROJETOS - Chefe, DFG-14, 01 - SEÇÃO DE ANÁLISE

CRIMINAL - Chefe, DFG-14, 01 - SEÇÃO DE

LEGISLAÇÃO - Chefe, DFG-14, 01 - SEÇÃO DE GESTÃO

DA QUALIDADE - Chefe, DFG-14, 01 - SECRETARIA-

GERAL - Chefe, CNE-05, 01 - SUBCHEFIA DA

SECRETARIA GERAL - Subchefe, DFG-14, 01 - CENTRO

DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - Chefe, CNE-05, 01 -

SUBCHEFIA DO CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL -

Subchefe, DFG-14, 01 - CENTRO DE INTELIGÊNCIA -

Chefe, CNE-05, 01 - SUBCHEFIA DO CENTRO DE

INTELIGÊNCIA - Subchefe, DFG-14, 01 - CENTRO DE

POLÍCIA COMUNITÁRIA E DIREITOS HUMANOS -

Chefe, CNE-05, 01 - SUBCHEFIA DO CENTRO DE

POLÍCIA COMUNITÁRIA E DIREITOS HUMANOS -

Subchefe, DFG-14, 01 - DEPARTAMENTO DE GESTÃO

DE PESSOAL - Chefe, CNE-02, 01 - DIRETORIA DE

PESSOAL MILITAR - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE

CADASTRO E ASSENTAMENTOS - Chefe, DFG-14, 01 -

DIRETORIA DE INATIVOS, PENSIONISTAS E CIVIS -

Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE RESERVA E REFORMA -

Chefe, DFG-14, 01 - DIRETORIA DE PROMOÇÃO E

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO - Diretor, CNE-05, 01 -

SEÇÃO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO - Chefe,

DFG-14, 01 - DIRETORIA DE RECRUTAMENTO E

SELEÇÃO - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO - Chefe, DFG-14, 01 -

DIRETORIA DE PAGAMENTO DE PESSOAL E

PREVIDÊNCIA - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE

PAGAMENTO DE PESSOAL, Chefe, DFG-14, 01 -

DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA E FINANÇAS - Chefe,

CNE-02, 01 - DIRETORIA DE APOIO LOGÍSTICO E

FINANÇAS - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE

AQUISIÇÕES E SERVIÇOS - Chefe, DFG-14, 01 -

DIRETORIA DE PROJETOS – Diretor - CNE-05, 01 -

SEÇÃO DE CONTROLE E AUDITORIAS DE PROJETOS -

Chefe, DFG-14, 01 - DIRETORIA DE CONTROLE

CONTÁBIL - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE

CONTROLE CONTÁBIL - Chefe, DFG-14, 01 -

DIRETORIA DE PATRIMÔNIO, MANUTENÇÃO E

TRANSPORTE - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE

MANUTENÇÃO - Chefe, DFG-14, 01 - CENTRO DE

MANUTENÇÃO - Chefe, DFG-14, 01 - DIRETORIA DE

TELEMÁTICA - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS - Chefe, DFG-14, 01

- DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA -

Chefe, CNE-02, 01 - DIRETORIA DE FORMAÇÃO -

Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE APOIO AO ENSINO -

Chefe, DFG-14, 01 - ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR

DE BRASÍLIA - Comandante, CNE-05, 01 - SUBCOMANDO

DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DE BRASÍLIA -

Subcomandante, DFG-14, 01 - DIRETORIA DE

APERFEIÇOAMENTO E EXTENSÃO - Diretor, CNE-05, 01

- SEÇÃO DE APOIO AO ENSINO - Chefe, DFG-14, 01 -

CENTRO DE ALTOS ESTUDOS E APERFEIÇOAMENTO -

Comandante, CNE-05, 01 - SUBCOMANDO DO CENTRO

DE ALTOS ESTUDOS E APERFEIÇOAMENTO –

Subcomandante, DFG-14, 01 - DIRETORIA DE

ESPECIALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA -

Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE APOIO AO ENSINO -

Chefe, DFG-14, 01 - CENTRO DE TREINAMENTO E

ESPECIALIZAÇÃO - Comandante, DFG-14, 01 -

DIRETORIA DE ENSINO ASSISTENCIAL - Diretor, CNE-

05, 01 - SEÇÃO DE APOIO AO ENSINO - Chefe, DFG-14,

01 - COLÉGIO MILITAR TIRADENTES - Comandante,

DFG-14, 01 - DIRETORIA DE PESQUISA E DO

PATRI­MÔNIO HISTÓRICO CULTURAL - Diretor, CNE-

05, 01 - DEPARTAMENTO DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA

AO PESSOAL - Chefe, CNE-02, 01 - DIRETORIA DE

ASSISTÊNCIA MÉDICA - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE

ASSISTÊNCIA MÉDICA - Chefe, DFG-14, 01 - CENTRO

MÉDICO - Diretor, DFG-14, 01 - DIVISÃO

ADMINISTRATIVA - Chefe, DFG-14, 01 - CENTRO DE

PERÍCIAS E SAÚDE OCUPACIONAL - Diretor, DFG-14, 01

- CENTRO DE MEDICINA VETERINÁRIA - Diretor, DFG-

14, 01 - DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

- Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE ASSISTÊN­CIA

ODONTOLÓGICA - Chefe, DFG-14, 01 - CENTRO

Page 104: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

104

ODONTOLÓGICO - Diretor, DFG-14, 01 - SUBDIRETORIA

DO CENTRO ODONTOLÓGICO - Subdiretor, DFG-14, 01 -

DIVISÃO DE CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS - Chefe,

DFG-14, 01 - DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA AO

PESSOAL - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE

ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA E SOCIAL - Chefe, DFG-14,

01 - CENTRO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - Diretor, DFG-

14, 01 - CAPELANIA - Chefe, DFG-14, 01 - DIRETORIA DE

PLANE­JAMENTO E GERÊNCIA DE CONTRATOS -

Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE PLANEJAMENTO -

Chefe, DFG-14, 01 - DIRETORIA DE EXECUÇÃO

ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA - Diretor, CNE-05, 01 -

SEÇÃO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA - Chefe, DFG-14, 01 - DEPARTAMENTO

OPERACIONAL - Chefe, CNE-02, 01 - SEÇÃO

OPERACIONAL - Chefe, DFG-14, 01 - COMANDO DE

POLICIAMENTO REGIONAL METROPOLITANO -

Comandante, CNE-05, 01 - SEÇÃO OPERACIONAL - Chefe,

DFG-14, 01 - 1º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR -

Comandante, DFG-14, 01 - 3º BATALHÃO DE POLÍCIA

MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - 4º BATALHÃO DE

POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - 5º

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-

14, 01 - 6º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR -

Comandante, DFG-14, 01 - 7º BATALHÃO DE POLÍCIA

MILITAR - Comandante, DFG- 14, 01 - 1º BATALHÃO DE

POLICIAMENTO DE TRÂNSITO - Comandante, DFG-14,

01 - 1º BATALHÃO DE POLICIAMENTO ESCOLAR -

Comandante, DFG-14, 01 - 1º BATALHÃO DE

PATRULHAMENTO TÁTICO MOTORIZADO -

Comandante, DFG-14, 01 - COMANDO DE

POLICIAMENTO REGIONAL OESTE - Comandante, CNE-

05, 01 - SEÇÃO OPERACIONAL - Chefe, DFG-14, 01 - 2º

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-

14, 01 - 8º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR -

Comandante, DFG-14, 01 - 11º BATALHÃO DE POLÍCIA

MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 -16º BATALHÃO DE

POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - 17º

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-

14, 01 - COMANDO DE POLICIAMENTO REGIONAL

LESTE - Comandante, CNE-05, 01 - SEÇÃO

OPERACIONAL - Chefe, DFG-14, 01 - 13º BATALHÃO DE

POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - 14º

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-

14, 01 - 19º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR -

Comandante, DFG-14, 01 - 20º BATALHÃO DE POLÍCIA

MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - 21º BATALHÃO DE

POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - 24º

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-

14, 01 - 3º BATALHÃO DE POLICIAMENTO DE

TRÂNSITO - Comandante, DFG-14, 01 - COMANDO DE

POLICIAMENTO REGIONAL SUL - Comandante, CNE-05,

01 - SEÇÃO OPERACIONAL - Chefe, DFG-14, 01 - 9º

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-

14, 01 - 25º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR -

Comandante, DFG-14, 01 - 26º BATALHÃO DE POLÍCIA

MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - 27º BATALHÃO DE

POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - 28º

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-

14, 01 - COMANDO DE MISSÕES ESPECIAIS -

Comandante, CNE-05, 01 - SEÇÃO OPERACIONAL - Chefe,

DFG-14, 01 - BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

AMBIENTAL - Comandante, DFG-14, 01 - BATALHÃO DE

OPERAÇÕES ESPECIAIS - Comandante, DFG-14, 01 -

REGIMENTO DE POLÍCIA MONTADA - Comandante,

DFG-14, 01 - BATALHÃO DE AVIAÇÃO OPERACIONAL

- Comandante, DFG-14, 01 - BATALHÃO DE

POLICIAMENTO DE CHOQUE - Comandante, DFG-14, 01 -

BATALHÃO DE POLICIAMENTO COM CÃES -

Comandante, DFG-14, 01 - 12º BATALHÃO DE POLÍCIA

MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - DEPARTAMENTO

DE CONTROLE E CORREIÇÃO - Chefe, CNE-02, 01 -

CORREGEDORIA ADJUNTA - Corregedor Adjunto, CNE-

05, 01 - AUDITORIA - Chefe, DFG-14, 01 - OUVIDORIA -

Chefe, DFG-14, 01 - GABINETE DO COMANDANTE

GERAL - Chefe, CNE-05, 01 - SUBCHEFIA DO GABINETE

DO COMANDANTE GERAL - Subchefe, DFG-14, 01 -

SEÇÃO DE ANÁLISE TÉCNICO-JURÍDICA - Chefe, DFG-

14, 01.

DECRETO Nº 33.575, DE 13 DE MARÇO DE 2012.

Manda aplicar o Regulamento de Continências, Honras, Sinais

de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas, à

Polícia Militar do Distrito Federal e ao Corpo de Bombeiros

Militar do Distrito Federal e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos V e VII, da

Lei Orgânica do Distrito Federal e, considerando a necessidade

de manutenção da padronização dos procedimentos gerais de

continências, honras, sinais de respeito e do cerimonial militar

em consonância com as Forças Armadas, observadas as

peculiaridades inerentes às Corporações militares do Distrito

Federal e ainda os teores do Decreto nº 6.806, de 25 de março

de 2009, e da Portaria Normativa nº 660/Ministério da Defesa,

de 19 de maio de 2009, e o que consta do processo nº

053.002.067/2011, DECRETA:

Art. 1º Aplica-se à Polícia Militar do Distrito Federal e ao

Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal o

Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e

Cerimonial Militar das Forças Armadas, aprovado pela

Portaria Normativa nº 660/Ministério da Defesa, de 19 de maio

de 2009;

Art. 2º Os Comandantes Gerais da Polícia Militar do Distrito

Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal

poderão baixar instruções complementares que se fizerem

necessárias à interpretação e cumprimento das disposições

regulamentares diante das especificidades de cada Corporação;

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação;

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário, em especial, o

Decreto nº 18.596, de 11 de setembro de 1997.

Brasília, 13 de março de 2012.

124º da República e 52º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

DECRETO N° 33.752, DE 03 DE JULHO DE 2012.

Altera o Anexo do Decreto n° 24.160, de 17 de outubro de

2003, que dispõe sobre a gratificação de função de natureza

especial aos militares da Polícia Militar do Distrito Federal, e

dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o inciso VII, do artigo 100, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, combinado com o inciso VII, do

artigo 3º e tabela II, do anexo III, da Lei Federal nº 10.486, de

04 de julho de 2002, DECRETA:

Art. 1º Fica alterado o anexo do Decreto n° 24.160, de 17 de

outubro de 2003, passando a vigorar na forma do Anexo deste

Decreto.

Page 105: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

105

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário, em especial o

Decreto nº 32.072, de 13 de agosto de 2010.

Brasília, 03 de julho de 2012.

124º da República e 53º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

DECRETO Nº 34.128, DE 30 DE JANEIRO DE 2013.

Aprova o Regulamento de Uniformes da Polícia Militar do

Distrito Federal – RUPM e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1º Fica aprovado o Regulamento de Uniformes da Polícia

Militar do Distrito Federal – RUPM, na forma do anexo deste

Decreto.

Art. 2º Os uniformes da Polícia Militar do Distrito Federal,

com seus distintivos, insígnias e emblemas, são privativos dos

policiais militares e representam o símbolo da autoridade de

policial militar, com suas respectivas prerrogativas.

Art. 3º É vedado a qualquer cidadão civil, bem como

organizações civis, usar uniformes, ostentar distintivos,

insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os

adotados pela Polícia Militar do Distrito Federal.

Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º Revogam-se os Decretos nº 8.580, de 03 de abril de

1985; nº 14.385, de 18 de novembro de 1992; nº 18.709, de 10

de outubro de 1997; nº 23.956, de 1º de agosto de 2003 e o

artigo 1º do Decreto nº 27.021, de 25 de julho 2006.

Brasília, 30 de janeiro de 2013.

125º da República e 53º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

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106

NORMAS GERAIS

O presente Regulamento tem por finalidade prescrever os

uniformes da Polícia Militar do Distrito Federal e regular seu

uso, posse e confecção.

Todas as peças utilizadas na PMDF, inclusive as que são

estabelecidas como Equipamento de Proteção Individual (EPI),

estão descritas neste regulamento.

Os Equipamentos de Proteção Individual descritos no RUPM

poderão ser modificados, a fim de acompanhar a evolução

tecnológica que objetiva salvaguardar a saúde, segurança e

integridade física do Policial Militar.

Não é permitido alterar as características dos uniformes, nem

sobrepor peças, artigos, insígnias ou distintivos de qualquer

natureza, não previstos neste Regulamento.

Todas as peças de fardamento pertencem à Polícia Militar do

Distrito Federal, concedidas mediante auxílio-fardamento,

devendo ser recolhidas em virtude de falecimento, exclusão ou

deserção do policial militar.

Ao Comandante-Geral, aos Chefes, Diretores e Comandantes

de Unidades Policiais Militares cabe exercer ação

fiscalizadora, junto a estabelecimentos de ensino, empresas ou

organizações de qualquer natureza que usem uniformes, de

modo a não permitir que estes possam ser confundidos com os

uniformes prescritos neste Regulamento.

O Policial militar fora do Distrito Federal ou no exterior

quando o indicarem as condições particulares da área e

mediante autorização, poderá utilizar peça de uniforme não

prevista neste Regulamento.

Nenhuma tropa poderá sair em serviço se todos os seus

componentes não estiverem usando o mesmo uniforme e

equipamento, ressalvados os casos em que a tropa é constituída

de frações destinadas a executarem tipos de policiamento

diferente, quando esta regra deverá ser seguida em cada fração.

Todos os símbolos, brasões e distintivos, tamanhos e cores,

estão em conformidade com o Manual de Identidade Visual da

Polícia Militar do Distrito Federal.

Capitulo I – UNIFORMES

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Capitulo II

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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Capitulo III

PEÇAS COMPLEMENTARES

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Capítulo IV

INSÍGNIAS

As insígnias são dispositivos associados aos escalões

hierárquicos que permitem identificar e distinguir visualmente

os postos e graduações dos policiais militares fardados.

DESCRIÇÃO DAS INSÍGNIAS

PLATINAS PRETAS DE GALÕES DOURADOS

De veludo preto, com forma trapezoidal, tendo na maior 60

(sessenta) mm e na menor 55 (cinquenta e cinco) mm de

comprimento proporcional ao ombro, sem apresentar saliência.

Entretelada em estilo grosso. É emoldurada com uma grega de

10 (dez) mm de largura bordada a fio de ouro ou de metal

amarelado. Os ângulos da base são arredondados e a base

menor é um arco que contém, arrematando a grega, um campo

bordado com folhas de louro, a fio de ouro, tendo ao centro,

um botão pequeno, de metal dourado, de 15 (quinze) mm de

diâmetro, Polícia Militar. No campo central, a partir da base,

são colocadas as insígnias do posto. Usadas por oficiais, praças

especiais e subtenentes, nos uniformes 1º A.

Chefe da Casa Militar do GDF

Composta por bordado em linha ouro ou metálica japonesa do

brasão do Distrito Federal nas cores originais, posicionado ao

centro da parte superior, abaixo três estrelas dispostas em

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130

forma triangular correspondentes ao posto, sendo para coronel

três estrelas três estrelas base compostas para oficiais

superiores e tenente coronel duas estrelas base compostas para

oficiais superiores e uma estrela base simples para oficiais

intermediários e subalternos, sendo o conjunto delimitado, à

esquerda e a direita, por dois ramos de louros dourados

simétricos, iniciando ao centro da parte inferior e encontrando-

se ao centro da parte superior da platina, logo abaixo do botão

dourado.

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131

PLATINAS AZUL-MARINHO

Platinas rígidas com dimensões de 13 (treze) mm x 65

(sessenta e cinco) mm, forradas com tecido new panamá azul-

marinho (L*19,80 /a*0,67/b*-5,17), composição 85% poliéster

15% (quinze por cento) algodão, tendo sua extremidade

superior formato triangular com um botão dourado da PMDF

para fechamento, medindo 15 (quinze) mm, fixado na ponta e

ao centro do triângulo. Usadas pelos oficiais e subtenentes, nos

uniformes de passeio completo e administrativos

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132

LUVAS AMOVÍVEIS

Confeccionadas em tecido durapro azul-marinho (L* 21,68

/a*0,01/b*-6,73 / h* 270,12), para a camisa cinza-claro, meia

manga operacional, e new panamá azul-marinho (L*19,80

/a*0,67/b*-5,17), para os uniformes do serviço de saúde ,

blusão de frio administrativo, no suéter e no sobretudo,

medindo 110 (cento e dez) mm x 60 (sessenta) mm, com

bordados seguindo todas as especificações das platinas no que

se refere aos postos e graduações. Usadas pelos oficiais e

subtenentes.

DIVISAS

Confeccionadas em tecido durapro azul-marinho (L* 21,68

/a*0,01/b*-6,73 / h* 270,12), para a camisa cinza-claro meia

manga operacional, em tecido new panamá azul-marinho

(L*19,80 /a*0,67/b*-5,17) para os uniformes 1º D, passeio

completo, administrativos, uniformes do serviço de saúde, no

blusão de frio administrativo, no suéter e no sobretudo e em

veludo preto para o uniforme 1º A. As setas serão bordadas em

amarelo-ouro, complementadas com o distintivo de quadro, na

cor da divisa na parte de inferior, em posição simétrica,

correspondente à linha dos vértices das divisas, centralizado.

Serão aplicadas em ambas as mangas. Medem 70 mm de

largura e variam de altura conforme graduação. Usadas pelas

praças conforme abaixo.

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133

MINIATURAS

Capitulo V

DESTINTIVOS

As portarias que aprovam e instituem os distintivos na Polícia

Militar do Distrito Federal, bem como as normas que regem a

autorização para o uso dos distintivos de cursos/estágios

realizados dentro e fora da Corporação continuam em vigor.

CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO

E ESPECIALIZAÇÃO

É permitido o uso de apenas um distintivo de curso de

aperfeiçoamento e formação. Será usado sempre o do curso de

maior nível, nos uniformes de passeio completo,

administrativos e operacionais, colocados sobre o centro do

bolso superior direito.

Nas túnicas femininas deverá ser colocado no lado direito,

tomando-se por referência o alinhamento entre o primeiro e o

segundo botões.

Os distintivos de cursos de especialização realizados na Polícia

Militar do Distrito Federal serão usados sempre no lado

direito, acima do bolso, nos uniformes de passeio completo,

administrativos e operacional.

Page 134: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

134

Os de cursos de especialização realizados fora da corporação

serão usados no lado esquerdo, sempre acima dos bolsos, nos

uniformes de passeio completo, administrativos e operacional.

Nas túnicas femininas, os distintivos de cursos de

especialização deverão ser colocados tomando-se por

referência o alinhamento do primeiro botão.

Será permitido o uso de, no máximo, 3 (três) distintivos de

cursos do lado direito e 3 (três) do lado esquerdo, além do

distintivo de curso de aperfeiçoamento ou formação.

Nos uniformes de gala e nos uniformes de treinamento físico

não é permitido o uso de qualquer distintivo de curso.

O uso de distintivo de cursos realizados fora da corporação,

nacionais ou estrangeiros, só será permitido, após interessado

ter deferido seu requerimento pelo Departamento de Educação

e Cultura da Polícia Militar.

Os distintivos bordados para aplicação na camisa cinza-claro

meia manga administrativa deverão ter o fundo da mesma cor

e tecido da camisa, com borda da cor do tecido.

DISTINTIVOS DE QUADROS

Usados em metal dourado para oficiais e praças especiais, em

metal prateado para praças, em simetria, nas golas dos

uniformes de passeio completo, no tamanho grande, nos

uniformes administrativos, no tamanho médio.

Nos uniformes de policiamento ostensivo geral serão

bordados, dourado para oficiais e prateado para praças, todos

em tamanho médio. Nos uniformes do serviço de saúde serão

bordados na cor azul-marinho, em tamanho médio.

Nos uniformes de Gala serão bordados em fio de ouro para

oficiais e de prata para praças, em tamanho médio.

Nos uniformes de instrução será emborrachado em miniatura, e

colocado apenas do lado direito (de quem veste) da gola.

Distintivos de Chefe da Casa Militar

Distintivos de Comandante Geral e de Comando

Distintivos de Quadros

Usados, em simetria, nas golas do uniformes, sendo

confeccionado nos tamanhos pequeno, médio e grande. O

pequeno medindo 18 mm de altura, o médio 21 mm e o grande

27 mm, sendo a largura proporcional ao desenho.

Confeccionados em metal, emborrachado o bordado,

apresentam-se na cor dourada para oficiais e praças especiais e

prata para praças, conforme especificado em cada uniforme.

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Distintivos de Curso de Aperfeiçoamento

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Distintivos de Curso de Formação

Distintivos de Curso de Especialização

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Distintivos de Braço

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Listel

Emborrachado ou bordado com fundo preto e letras douradas.

Deve conter apenas a inscrição do nome do curso, como

especificado abaixo. Os bordados são usados nos uniformes

operacionais e emborrachados são usados nos uniformes

tático-operacionais. Está vedado o uso de listel nos uniformes

de gala, passeio completo e administrativos . É autorizado o

uso de listel aprovado pelo Departamento de Educação e

Cultura e publicado em Boletim do Comando Geral da PMDF.

Capitulo VI

CONDECORAÇÕES

DO USO DAS CONDECORAÇÕES

As condecorações adotadas ou permitidas na Polícia Militar

serão as nacionais ou estrangeiras, de caráter militar ou civil,

de uso autorizado por ato do Comandante Geral.

O policial militar agraciado com condecoração nacional ou

estrangeira, de qualquer natureza deve apresentar à Corporação

o respectivo diploma ou ato de sua concessão para fins de

registro em suas alterações.

Somente após o cumprimento do disposto no artigo anterior

ficará o agraciado autorizado a usar a condecoração outorgada.

As condecorações serão usadas obrigatoriamente nos

uniformes de gala, em paradas ou desfiles militares ou quando

for determinado.

A disposição das condecorações usadas no peito obedecerá a

seguinte ordem, de cima para baixo e da direita para a

esquerda:

1. as nacionais de bravura;

2. de ferimento em ação

3. de campanha, cumprimento de missões ou operações

4. as que premiam atos pessoais de abnegação, coragem e

bravura, com o risco de vida, em tempo de paz, no

cumprimento do dever;

5. de mérito;

6. de serviços relevantes;

7. de bons serviços prestados à Corporação;

8. de serviços prestados às Forças Armadas ou Auxiliares;

9. de serviços extraordinário;

10. destinados a premiar o mérito cívico;

11. de aplicação aos estudos militares;

12. comemorativas.

Seguir-se-ão às estrangeiras, obedecendo a mesma ordem

fixada para as nacionais. A mesma ordem deve ser obedecida

quanto forem usadas barretas em substituição às

condecorações.

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141

Não podem ser usadas ao mesmo tempo as barretas com

condecorações, salvo quanto aos passadores metálicos que

delas façam parte integrante.

Não será permitido o uso isolado de uma ou mais

condecorações estrangeiras. Pelo menos uma condecoração

nacional deverá, também ser usada.

Em solenidade e atos oficiais nacionais dever ser usadas com

prioridades as condecorações nacionais.

Nas solenidades no estrangeiro, em embaixadas ou legações e

nas Forças Armadas ou Auxiliares, devem ser dado destaque

às suas condecorações.

O Policial Militar agraciado com condecorações de outras

Corporações, Governos ou Instituições, as usará dispostas em

seguida às do Governo do Distrito Federal, dentro da ordem

estabelecida na letra "b", respeitada a ordem do seu

recebimento, exceto quando deva dar cumprimento ao

prescrito na letra "e".

O fato do policial militar possuir grande número de

condecorações não significa que as deva usar todas ao mesmo

tempo, deve haver propriedade no seu uso, com relação ao ato

a que deva comparecer, obedecido o que está prescrito neste

regulamento.

Barreta

COLAR E PLACA

Colar

Placas

COMENDAS E FAIXA

Comendas

Faixa

Medalhas

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Capitulo VII

APRESENTAÇÃO PESSOAL

Masculino

Feminino

c) Prescrições diversas para os cabelos femininos

-Com a cobertura, as orelhas devem ficar à mostra.

-O penteado pode ter franja, desde que não apareça quando

com cobertura.

- A coloração artificial do cabelo deve ser feita com

moderação, utilizando cores naturais, em tonalidade discreta e

compatível com o uso do uniforme militar.

- Os acessórios de cabelo permitidos são presilhas e grampos

simples, elásticos e rede, tudo na cor do cabelo.

- É autorizado o uso do cabelo longo solto, com penteado

opcional, única e exclusivamente em cerimônias de casamento,

para a nubente, com os uniformes 1º A, 1º B.

- É autorizado o uso do penteado, em solenidades ou

representações em locais cobertos, com os uniformes de gala e

passeio completo.

Observações Gerais

ADEREÇOS

São objetos aplicados ou colocados em partes do corpo, com a

finalidade de adornar ou contribuir para a valorização

individual, devendo obedecer aos critérios abaixo:

1. Brinco

É permitido apenas para as policiais femininaso uso de apenas

um brinco por orelha, de tamanho e tipo discreto com

comprimento não superior a 20 (vinte) mm, não sendo

permitido o tipo argola ou com pingentes.

2. Piercing

É vedado o uso de piercing.

3. Cordão para Pescoço

Não é permitido o uso de cordão sobreposto ao uniforme ou

que se façam visíveis.

4. Pulseira

Será permitido o uso de até 02 (duas) pulseiras com ou sem

pingente (com espessura não superior a 20 mm), devendo

apresentar-se nas tonalidades de cores dourada ou prateada.

5. Anel

É permitido o uso de até 03 (três) anéis, incluindo aliança e

anel de formatura, nas cores dourada ou prateada.

6. Relógio

É permitido o uso de 01 (um) relógio, de formato variado,

desde que a pulseira acompanhe o mesmo padrão de cor do

mostrador, devendo apresentar-se em tonalidades de cores

preta ou dourada ou prateada ou grafite.

7. Óculos

-Para correção visual conforme prescrição médica, devendo a

armação e lentes se apresentar de forma discreta,

acompanhando o formato do rosto;

- De sol de uso opcional, devendo a armação se apresentar nas

cores preta ou marrom ou dourado ou prateado ou grafite, com

espessura de frente e lateral de até 20 (vinte) mm. É vedado a

armação estilo gatinha e/ou com lentes laterais ou espelhadas.

Deverão ser discretos.

- As lentes deverão ter cores preta ou marrom, sendo vedado o

uso de lentes espelhadas ou coloridas.

- Para competições esportivas/treinamento fica autorizado o

uso de óculos desportivos durante treinamentos e competições

em que se faça necessária proteção dos olhos contra ação do

sol e vento.

8. Tornozeleira

É vedado o uso de adornos nos tornozelos

Page 143: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

143

UNHAS

Devem estar sempre aparadas e tratadas, de forma a manterem-

se higienizadas, devendo ser observados os seguintes aspectos:

1. Unhas das mãos

Para as policiais femininas poderão ser pintadas com esmalte

em cores claras ou escuras, sendo vedado o uso de cores

extravagantes, como por exemplo: azul, roxa, violeta, verde,

amarela, laranja ou assemelhadas, bem como esmaltes com

coloração múltiplas ou adornadas com petrechos desenhados,

colados ou sobrepostos.

2. Unhas dos Pés

Devem manter-se aparadas e tratadas, sendo opcional a

aplicação de esmalte ou esmalte base.

TATUAGEM

É vedada a aplicação de tatuagem em qualquer parte do corpo

que fique exposta quando o policial estiver trajando qualquer

uniforme da Corporação.

O B S E R V AÇ Ã O:

O Gabinete de Identificação não identificará nenhum policial

militar cuja foto esteja em desacordo com estas normas.

Capitulo VIII

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Disposição de elementos na túnica de passeio completo

OFICIAIS E PRAÇAS ESPECIAIS

PRAÇAS

Disposição de elementos na túnica feminina

OFICIAIS E PRAÇAS ESPECIAIS

PRAÇAS

Disposição de elementos na gandola tática-operacional

Disposição de elementos nas camisas meia manga

CAMISA ADMINISTRATIVA

OFICIAIS E PRAÇAS ESPECIAIS

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PRAÇAS

CAMISA OPERACIONAL

OFICIAIS E PRAÇAS ESPECIAIS

PRAÇAS

Disposição de elementos na camiseta

Restrições de uso

O uso de manicaca está restrito a um por manga.

Vedado o uso de velcro para fixação de

distintivos na camisa meia manga operacional

Capitulo IX

Restrições Técnicas

TÚNICA PRETA DE GALA MASCULINA

Tecido: New Panamá

Composição: 85% poliéster / 15% algodão

Cor: preta

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145

Túnica preta aberta em toda a extensão, fechada por sete

botões dourados achatados da Polícia Militar, medindo 20

(vinte) mm de diâmetro cada um, visíveis e equidistantes.

Passadeira nos ombros para colocação das platinas de galões

dourados. Corte justo, tendo a frente simples e lisa. Costas com

traseiro de dois quartos e costura central em toda a extensão.

Da cintura para baixo a túnica é aberta, tendo uma carcela de

veludo preto, de cada lado da abertura. Nas costuras laterais, à

altura da cintura, há dois coletes dourados para passar o cinto.

Mangas simples, com punho duplo, reto, de 12 (doze) mm de

altura do mesmo pano. gola alta, de veludo preto, medindo 45

(quarenta e cinco) mm a 50(cinquenta) mm, pontos

ligeiramente arredondados, orlada na parte superior e do

fechamento por um friso de 7 (sete) mm de largura, bordado a

fio de ouro com ponto real e escamas de lantejoulas douradas,

acrescido internamente de um ondulado bordado a canutilho

cor de ouro, tendo à frente dois distintivos básicos das Polícias

Militares. Punhos de veludo preto, de 12 (doze) mm de altura,

bordado com um friso idêntico ao da gola ao longo das

costuras com a manga; a partir de 20 (vinte)mm do ângulo

superior, há um friso do mesmo bordado, oblíquo e sinuoso

que termina a 46 (quarenta e seis) mm da costura. Carcela de

veludo preto, medindo 200 (duzentos) mm de altura, 45

(quarenta e cinco) mm de largura nas pontas e na saliência

central e 35 (trinta e cinco) mm nas reentrâncias, orlada nos

bordos livres com o mesmo friso de gola, sem o ondeado;

aplicada nos cortes inseridos nas costuras, a 40 (quarenta) mm

baixo da linha da cintura, abotoada, com três botões grandes

achatados, dourados, de 20 (vinte) mm de diâmetro, da Polícia

Militar.

COSTURAS

As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,

pesponto de gola, aplicação da gola: Máquina reta ponto fixo.

Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para costuras de fixação, interloque, pespontos,

caseadas e pregar botões;

Linha para overloque: 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster

e filamento.

Botões dourados da Polícia Militar, medindo 20(vinte) mm de

diâmetro cada um.

Colarinho e entretela pré-encolhida.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

TÚNICA FEMININA DE GALA

Tecido: microfibra

Composição: 100% poliéster

Cor: preta

Túnica preta em tecido com gola deitada, revestida de seda

preta. Peito aberto martela reta. Passadeira nos ombros para

colocação das platinas de galões dourados. Em cada lado da

abertura frontal há três botões grandes achatados de 20 (vinte)

mm, de metal dourado, da Polícia Militar, dispostos em linha

reta; os mais altos cerca de 30 (trinta) mm abaixo do plano que

passa pela parte inferior da cava, os mais baixos no plano da

cintura e os botões do meio equidistantes dos botões extremos,

unidos por meio de acordoado. Comprimento da parte de trás a

altura da cintura, terminando em bicos na parte da frente.

Frente com dois recortes na vertical unidos por meio de pences

oblíquas, saindo da cava até o comprimento. Costas com

traseiras de dois quartos e costura central em toda a extensão.

Mangas tipo paletó.

COSTURAS

As costuras devem conter de 4 (quatro)a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,

pesponto de gola, pesponto da barra, aplicação da gola:

Máquina reta ponto fixo.

Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos,

caseadas e pregar botões;

Linha para overloque: 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster

e filamento.

Botões dourados da Polícia Militar, medindo 20(vinte) mm de

diâmetro cada um.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme COnMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

SAIA LONGA RETA

Tecido: microfibra

Composição: 100% poliéster

Cor: preta

Page 146: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

146

Saia social longa, reta e lisa em toda extensão, com abertura

traspassada na parte traseira desde a barra até a altura dos

joelhos. Cós anatômico medindo 45 (quarenta e cinco) mm de

largura com fechamento por meio de gancho metálico. Barra

de 40 (quarenta) mm reta e acabamento em ponto reto.

Fechamento por zíper invisível de 180 (cento e oitenta) mm de

comprimento aplicado na costura do centro da parte traseira e

fecho metálico. internamente a saia deverá ser overlocada e

forrada com cetim.

COSTURAS

As costuras devem conter de 4 (quatro)a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento lateral em ponto corrente 1(uma) agulha reta ou

ponto fixo.

Pesponto de vista, costuras de pences: Máquina reta ponto fixo

uma agulha.

Cós entretelado e fixado com maquina de costura reta 1 agulha

ponto fixo.

Partes desfiantes: overloque.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos,

caseadas e pregar botões;

Linha para overloque: 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster

e filamento.

Zíper invisível de 180 mm de comprimento.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

SAIA RETA AZUL-MARINHO

Tecido: New panamá

Composição: 85% poliéster 15% algodão

Cor: L*19,80 /a*0,67/b*-5,17

Saia social, reta e lisa em toda extensão, com abertura

traspassada na parte traseira com 100 (cem) mm a partir da

barra. Cós anatômico medindo 45 (quarenta e cinco) mm de

largura, com cinco passadores para cinto e fechamento por

meio de gancho metálico. Barra de 40 (quarenta) mm reta e

acabamento em ponto reto. Fechamento por zíper invisível de

180 (cento e oitenta) mm de comprimento aplicado na costura

do centro da parte traseira e fecho metálico.

Internamente a saia deverá ser overlocada.

COSTURAS

As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos porcentímetro.

Fechamento lateral em ponto corrente 1 (uma) agulha reta ou

ponto fixo.

Pesponto de vista, costuras de pences: máquina reta ponto fixo

uma agulha.

Cós entretelado e fixado com maquina de costura reta 1 (uma)

agulha ponto fixo.

Partes desfiantes: overloque.

AVIAMENTOS

Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do

tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos;

Linha para overloque: 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster

e filamento Zíper invisível de 180 (cento e oitenta) mm de

comprimento.

Gancho metálico.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

TÚNICA AZUL-MARINHO MASCULINA

Tecido: New panamá

Composição: 85% poliéster 15% algodão

Cor: azul-marinho L*19,80 /a*0,67/b*-5,17

branco L* 91,76 / a *2,75 / b* -12,16

Túnica aberta na frente em toda extensão, fechada com quatro

botões achatados da Polícia Militar, com 20 (vinte) mm de

diâmetro, de metal dourado, equidistantes, ficando o primeiro à

altura do centro da pestana dos bolsos superiores e o último em

direção à parte superior da pestana dos bolsos inferiores, de

corte anatômico, ligeiramente cintado, de comprimento até

pouco abaixo do entrepernas. Quatro bolsos na frente com o

ângulo de base arredondada, na altura do peito dois bolsos

medindo 120 (cento e vinte) mm por 130 (cento e trinta) mm a

Page 147: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

147

130 (cento e trinta) mm por 140 (cento e quarenta) mm, de

forma retangular, fechados por pestanas retangulares medindo

60 (sessenta) mm por 120 (cento e vinte) mm a 70 (setenta)

mm por 140 (cento e quarenta) mm; os inferiores medindo 150

(cento e cinquenta) mm por 110 (cento e dez) mm a 160 (cento

e sessenta) mm por 120 (cento e vinte) mm, fechados por

pestanas retangulares medindo 60 (sessenta) mm por 150

(cento e cinquenta) mm a 70 (setenta) mm por 160 (cento e

sessenta) mm, todos fechados por botões achatados da Polícia

Militar, com 15 (quinze) mm de diâmetro de metal dourado.

Costas lisas com uma costura central no sentido da altura, na

qual há uma abertura variando de 200 (duzentos) mm a 250

(duzentos e cinquenta) mm a partir do limite inferior. Mangas

tipo paletó. na manga direita (de quem veste) aplicação da

Bandeira do Distrito Federal, costurada a uma distância de 50

(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da

manga e centralizada em relação à platina. na manga esquerda

(de quem veste) aplicação do brasão das armas da Polícia

Militar do Distrito Federal, costurado a uma distância de 50

(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da

manga e centralizada em relação à platina. gola aberta virada,

formando com a lapela um ângulo de 60º (sessenta graus).

Passadeira nos ombros para colocação de platinas azuis para

oficiais, praças especiais e subtenentes e platina em tecido

duplo, com aplicação interna de entretela termocolante,

medindo 50 (cinquenta) mm na parte fixada por costura e ao

final 45 (quarenta e cinco) mm para demais praças. Punho com

canhão duplo, medindo 10 (dez) mm de altura na parte anterior

e 129 (cento e vinte e nove) mm de altura na parte posterior. a

parte interna da túnica, forrada com alpaca, com dois bolsos

internos na altura do peito medindo 130 (cento e trinta) mm

por 140 (cento e quarenta) mm um de cada lado.

COSTURAS

As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,

pences, aplicação da gola: Máquina reta ponto fixo.

Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.

AVIAMENTOS

Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do

tecido para costuras de fechamento, caseados e pregar botões.

Linha 120 para overloque.

Botões da Polícia Militar, de 15 (quinze) e 20 (vinte) mm de

diâmetro, de metal dourado.

ETIQUETAS

Composição e instruções de lavagem e identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução n° 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

TÚNICA AZUL-MARINHO E BRANCA FEMININA

Tecido: New panamá

Composição: 85% poliéster 15% algodão

Cor: azul-marinho: L*19,80 /a*0,67/b*-5,17

branca: L* 91,76 / a *2,75 / b* -12,16

Túnica cinturada de comprimento até a pelve. Frente com dois

bolsos inferiores embutidos e fechados por lapela de cantos

arredondados e debruado simples. Dois recortes na vertical

unidos por meio de pences oblíquas saindo da cava até o

comprimento. gola tipo paletó. abertura frontal com

fechamento por meio de 4 (quatro) botões achatados da Polícia

Militar, com 20 (vinte) mm de diâmetro, de metal dourado,

equidistantes. Mangas simples compridas e ajustadas.

Aplicação da Bandeira do Distrito Federal, na manga direita

(de quem veste) costurada a uma distância de 50 (cinquenta)

mm abaixo da costura que divide o ombro da manga e

centralizada em relação à platina. aplicação do brasão das

armas da Polícia Militar do Distrito Federal, na manga

esquerda (de quem veste) costurada a uma distância de 50

(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da

manga e centralizada em relação à platina. Passadeira nos

ombros para colocação das platinas azul-marinho, para

oficiais, praças especiais e subtenentes e platina em tecido

duplo, com aplicação interna de entretela termocolante,

medindo 50 (cinquenta) mm na parte fixada por costura e ao

final 45 (quarenta e cinco) mm para demais praças. Costas com

costura central em toda a extensão, com dois recortes na

vertical unidos por meio de pences oblíquas saindo da cava até

o comprimento. Pala fixa de 50 (cinquenta) mm de largura em

tecido duplo, aplicada a partir das pences laterais, na altura da

cintura. abaixo da pala uma prega macho centralizada.

COSTURAS

as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,

pesponto de gola, aplicação da gola, aplicação de bolsos:

máquina reta ponto fixo.

Pespontos dos bolsos, pespontos das lapelas, com costurados a

0,5mm da borda.

Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.

AVIAMENTOS

Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do

tecido para costuras de fechamento, caseados e pregar botões.

Linha 120 para overloque. Botões da Polícia Militar, com 20

(vinte) mm de diâmetro, de metal dourado.

ETIQUETAS

Composição e instruções de lavagem e identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução n° 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

Page 148: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

148

CAMISA BRANCA DE MANGAS COMPRIDAS

Tecido: Tecido base tricoline

Composição: 100% algodão

Cor: branca

Confeccionada com corte de camisa social com abertura

frontal em toda extensão. De tricoline lisa sem bolsos.

Fechamento por meio de botões com dois furos número 18

(dezoito), aplicados no lado direto de quem está vestindo,

caseados na vertical equidistantes entre si, sendo o primeiro à

altura da gola, fechando o colarinho e o último à altura dos

quadris. Punhos duplos medindo 60 (sessenta) mm de altura,

fechado por botões com dois furos número 18(dezoito).

Colarinho duplo comum.

COSTURAS

As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,

pences, aplicação da gola: Máquina reta ponto fixo.

Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.

AVIAMENTOS

Linha 120 (cento e vinte) poliéster/algodão ou 100% poliéster

na cor do tecido para costuras de fixação, interloque e

pespontos.

Linha 120 (cento e vinte) poliéster/algodão ou 100% poliéster

para caseados e pregar botões.

Botões transparente brancos de 2 (dois) furos de 13 (treze) mm

de diâmetro.

Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida).

ETIQUETAS

Composição e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTAS

Camisa feminina idêntica, porém com os botões pregados do

lado esquerdo e pences nas costas permitindo formato

cinturado.

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível.) a fim de evitar sua remoção ou violação.

CAMISA CINZA-CLARO DE MANGAS COMPRIDAS

Tecido: Camisaria

Composição: 100% poliéster

Cor: cinza L*65,92 /a*1,50/b*- 4,08

Camisa cor cinza-claro, colarinho social devidamente

entretelado, barbatanas fixas, dois bolsos de formato retangular

à altura do peito medindo 120 (cento e vinte) mm de largura

por 140 (cento e quarenta) mm de altura, ângulos inferiores

arredondados fechados por pestanas também de forma

retangular e pontas oitavadas, mesmas largura do bolso e 60

(sessenta) mm de altura abotoando ao centro com um botão de

dois furos número 18(dezoito) de cor cinza escuro de jarina;

punhos simples com 60 (sessenta) mm de altura, abotoados por

botões idênticos aos dos bolsos; abertos na frente ao meio sem

carcela, dupla costura, abotoando por uma ordem de seis

botões idênticos aos dos bolsos, sendo o primeiro à altura da

gola, fechando o colarinho, e o último à altura dos quadris; os

demais equidistantes. no bolso esquerdo, abertura na parte

superior da pestana, permitindo a colocação de lápis ou caneta.

Platinas do mesmo tecido, de forma pentagonal embutidas nas

mangas com 50 (cinquenta) mm de largura na parte fixa e 45

(quarenta e cinco) mm na parte solta, terminando em ângulo

obtuso, abotoando por um botão idêntico ao dos bolsos,

colocados a 50 (cinquenta) mm da costura da gola, sobre o

ombro.

COSTURAS

As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,

pences, aplicação da gola: Máquina reta ponto fixo.

Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.

AVIAMENTOS

Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do

tecido para costuras de fixação, interloque e pespontos.

Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster para caseados e

pregar botões.

Botões pretos de 2 (dois) furos de 13 (treze) mm de diâmetro.

Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida).

ETIQUETAS

Composição e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTAS

Camisa feminina idêntica, porém com os botões pregados do

lado esquerdo e pences nas costas permitindo formato

cinturado.

Page 149: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

149

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

TÚNICA BANDA DE MÚSICA MASCULINA

Tecido: New panamá

Composição: 85% poliéster 15% algodão

Cor: azul-marinho L*19,80 /a*0,67/b*-5,17

Túnica azul- marinho. Corte justo, tendo a frente simples e

lisa. aberta em toda a extensão, com debrum branco, fechada

por sete botões dourados achatados da Polícia Militar, medindo

22 (vinte e dois) mm de diâmetro cada um, visíveis e

equidistantes. Comprimento até pouco abaixo do entrepernas.

Costas com costura central em toda a extensão e abertura de

200 (duzentos) mm. Manga simples, com punho duplo, reto de

12 (doze) mm de altura, com detalhes em debrum branco.

aplicação da Bandeira do Distrito Federal, na manga direita (de

quem veste) costurada a uma distância de 50 (cinquenta) mm

abaixo da costura que divide o ombro da manga e centralizada

em relação à platina. aplicação do brasão das armas da Polícia

Militar do Distrito Federal, na manga esquerda (de quem

veste) costurada a uma distância de 50 (cinquenta) mm abaixo

da costura que divide o ombro da manga e centralizada em

relação à platina. gola alta, tipo padre, revestida com debrum

branco na sua base, medindo 45 (quarenta e cinco) mm a 50

(cinquenta) mm, pontos ligeiramente arredondados. Passadeira

nos ombros para colocação das platinas azul-marinho, para

oficiais, praças especiais e subtenentes

COSTURAS

As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,

pesponto de gola, aplicação da gola: Máquina reta ponto fixo.

Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para costuras de fixação, interloque, pespontos,

caseadas e pregar botões;

Linha para overloque: 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster

e filamento.

Botões dourados da Polícia Militar, medindo 20(vinte) mm de

diâmetro cada um.

Colarinho e entretela pré-encolhida.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

TÚNICA BANDA DE MÚSICA FEMININA

Tecido: New panamá

Composição: 85% poliéster 15% algodão

Cor: azul-marinho L*19,80 /a*0,67/b*-5,17

Túnica azul- marinho com corte justo, tendo a frente simples e

lisa. Comprimento até altura da pelve. aberta em todas a

extensão, com debrum branco, fechada por seis botões

dourados achatados da Polícia Militar, medindo 22 (vinte e

dois) mm de diâmetro cada um, visíveis e equidistantes..

Costas com costura central em toda a extensão e pences para

cinturar. Manga simples, com punho duplo, reto de 12 (doze)

mm de altura com detalhes em debrum branco. aplicação da

Bandeira do Distrito Federal, na manga direita (de quem veste)

costurada a uma distância de 50 (cinquenta) mm abaixo da

costura que divide o ombro da manga e centralizada em

relação à platina. aplicação do brasão das armas da Polícia

Militar do Distrito Federal, na manga esquerda (de quem

veste) costurada a uma distância de 50 (cinquenta) mm abaixo

da costura que divide o ombro da manga e centralizada em

relação à platina. gola alta, tipo padre, revestida com debrum

branco na sua base, medindo 45 (quarenta e cinco) mm a 50

(cinquenta) mm, pontos ligeiramente arredondados. Passadeira

nos ombros para colocação das platinas azul-marinho, para

oficiais, praças especiais e subtenentes.

COSTURAS

As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,

pesponto de gola, aplicação da gola: Máquina reta ponto fixo.

Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para costuras de fixação, interloque, pespontos,

caseadas e pregar botões;

Linha para overloque: 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster

e filamento.

Botões dourados da Polícia Militar, medindo 20 (vinte) mm de

diâmetro cada um.

Colarinho e entretela pré-encolhida.

ETIQUETAS

Page 150: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

150

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

TÚNICA PRETA DE GALA – ACADEMIA DE POLÍCIA

MILITAR

Tecido: New Panamá

Composição: 85% poliéster / 15% algodão

Cor: Preta

Túnica preta aberta em toda a extensão, fechada por sete

botões dourados achatados da Polícia Militar, medindo 22

(vinte e dois) mm de diâmetro cada um, visíveis e

equidistantes. Comprimento até pouco abaixo do entrepernas.

Passadeira nos ombros para colocação das platinas de galões

dourados. Corte justo, tendo a frente simples e lisa. Costas com

traseiro de dois quartos e costura central em toda a extensão.

Da cintura para baixo a túnica é aberta. nas costuras laterais, à

altura da cintura, há dois coletes pretos para passar o cinto azul

ferrete. Manga simples, com punho duplo, reto de 12 (doze)

mm de altura do mesmo pano com aplicação de faixa de 50

(cinquenta) mm, azul ferrete, 100 (cem) mm acima da bainha

da manga e da faixa até a barra da manga no sentido vertical,

com aplicação de três botões pequenos. gola alta azul ferrete,

medindo 45 (quarenta e cinco) mm a 50 (cinquenta) mm,

pontos ligeiramente arredondados, orlada na parte superior e

do fechamento por um friso de 7 (sete) mm de largura,

bordado com dois frisos dourados. Carcela de veludo azul

ferrete, medindo 200 (duzentos) mm de altura, 45 (quarenta e

cinco) mm de largura nas pontas e na saliência central e 35

(trinta e cinco) mm nas reentrâncias, orlada nos bordos livres

com o mesmo friso de gola, sem o ondeado; aplicada nos

cortes inseridos nas costuras, a 40 (quarenta) mm baixo da

linha da cintura, abotoada, com três botões grandes achatados,

dourados, de 20 (vinte) mm de diâmetro, da Polícia Militar.

COSTURAS

As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,

pesponto de gola, aplicação da gola: Máquina reta ponto fixo.

Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para costuras de fixação, interloque, pespontos,

caseadas e pregar botões;

Linha para overloque: 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster

e filamento.

Botões dourados da Polícia Militar, medindo 20(vinte) mm de

diâmetro cada um.

Colarinho e entretela pré-encolhida.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

TÚNICA BRANCA DE GALA – ACADEMIA DE POLÍCIA

MILITAR

Tecido: New panamá

Composição: 85% poliéster 15% algodão

Cor: L* 91,76 / a *2,75 / b* -12,16

Túnica branca aberta em toda a extensão, fechada por sete

botões dourados achatados da Polícia Militar, medindo 22

(vinte e dois) mm de diâmetro cada um, visíveis e

equidistantes. Comprimento até pouco abaixo do entrepernas.

Passadeira nos ombros para colocação das platinas de galões

dourados. Corte justo, tendo a frente com dois bolsos com o

ângulo de base arredondada, na altura do peito, medindo 120

(cento e vinte) mm por 130 (cento e trinta) mm a 130 (cento e

trinta) mm por 140 (cento e quarenta) mm, de forma

retangular, fechados por pestanas retangulares medindo

60(sessenta) mm por 120 (cento e vinte) mm a 70 (setenta) mm

por 140 (cento e quarenta) mm; todos fechados por botões da

Polícia Militar, com 15 (quinze) mm de diâmetro de metal

dourado. Costas com traseiro de dois quartos e costura central

em toda a extensão. Da cintura para baixo a túnica é aberta.

nas costuras laterais, à altura da cintura, há dois coletes

brancos para passar o cinto azul ferrete. Manga simples, com

punho duplo, reto de 12 (doze) mm de altura do mesmo pano.

gola alta, medindo 45 (quarenta e cinco) mm a 50 (cinquenta)

mm, pontos ligeiramente arredondados, orlada na parte

superior e do fechamento por um friso de 7 (sete) mm de

largura. Manga simples, punho com canhão duplo, medindo 10

(dez) mm de altura na parte anterior e 129 (cento e vinte e

nove) mm de altura na parte posterior. Passadeira nos ombros

para colocação das platinas pretas de galões dourados.

COSTURAS

As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Page 151: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

151

Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,

pesponto de gola, aplicação da gola: Máquina reta ponto fixo.

Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para costuras de fixação, interloque, pespontos,

caseadas e pregar botões;

Linha para overloque: 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster

e filamento.

Botões dourados da Polícia Militar, medindo 20(vinte) mm de

diâmetro cada um.

Colarinho e entretela pré-encolhida.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

CAMISA MEIA MANGA ADMINISTRATIVA

Tecido: Camisaria

Composição: 100% poliéster

Cor: cinza L*65,92 /a*1,50/b*- 4,08

branca

Confeccionada com corte de camisa social com abertura

frontal em toda extensão. Fechamento por meio de botões

pretos com dois furos número 18 (dezoito), aplicados no lado

direito de quem está vestindo, caseados na vertical

equidistantes entre si. Possui dois bolsos superiores de formato

retangular, aplicados na vertical equidistantes das laterais, com

cantos inferiores chanfrados formando um ângulo de 45º

(quarenta e cinco graus) com a horizontal da base, medindo 25

(vinte e cinco) mm. O fechamento dos bolsos é por meio de

lapela medindo 1/3 (um terço) do seu tamanho. no centro da

lapela há um caseado na vertical partindo do pesponto inferior

para fechamento por meio de um botão preto de dois furos de

10 (dez) mm de diâmetro. a lapela contendo aplicação interna

de entretela termocolante será costurada com pesponto de 5

(cinco) mm da borda em todo seu contorno e pregada com

duas costuras. no bolso esquerdo a lapela deverá ter abertura

de 30 (trinta) mm, para colocar caneta, com travete no sentido

vertical próximo a abertura frontal. Em cima de cada ombro há

platina em tecido duplo, com aplicação interna de entretela

termocolante, medindo 50 (cinquenta) mm na parte fixada por

costura e ao final 45 (quarenta e cinco) mm. A extremidade da

lapela tem formato triangular e é fixada por botão preto de dois

furos, de 10 (dez) mm de diâmetro, caseado na horizontal.

Mangas curtas 100 (cem) mm acima dos cotovelos, com

bainha de 25 (vinte e cinco) mm e pesponto a uma distância de

20 (vinte) mm da borda. na manga direita (de quem veste)

aplicação da Bandeira do Distrito Federal, costurada a uma

distância de 50 (cinco) mm abaixo da costura que divide o

ombro da manga e centralizada em relação à platina. na manga

esquerda (de quem veste) aplicação do brasão das armas da

Polícia Militar do Distrito Federal, costurado a uma distância

de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da

manga e centralizado em relação à platina. Costas retas. a gola,

os bolsos, as lapelas e as platinas devem ser pespontadas a 5

(cinco) mm das bordas.

COSTURAS

As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro. Fixação e pesponto de gola e ombro

com medida de 5 (cinco) mm da borda: máquina reta uma

agulha ponto fixo.

Bainha de bolso e barra da camisa embainhada e pespontada a

5 (cinco) mm.

Pesponto do contorno da lapela, platina e fixação de bolso com

medida de 5 (cinco) mm da borda: máquina reta uma agulha

ponto fixo.

Aplicação da lapela dos bolsos: máquina reta duas agulhas

ponto fixo com distância entre agulhas de 0,7 (zero vírgula

sete) mm.

Bainha da manga com 30 (trinta) mm.

Overloque nas partes desfiantes do tecido.

Fechamento das mangas, fechamentos das laterais e cavas:

máquina interloque.

Travetes nas extremidades da abertura do portacaneta.

AVIAMENTOS

Linha 120 (cento e vinte) poliéster/algodão ou 100% poliéster

na cor do tecido para costuras de fixação, interloque e

pespontos.

Linha 120 (cento e vinte) poliéster/algodão ou 100% poliéster

para caseados e pregar botões.

Botões pretos de 2 (dois) furos de 13 (treze) mm de diâmetro.

Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida).

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução 2. de lavagem,

identificação da Confecção conforme CONMETRO resolução

2.

NOTAS

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

Camisa feminina idêntica, porém com os botões pregados do

lado esquerdo e pences nas costas permitindo formato

cinturado.

Confeccionadas com passadeira nos ombros para aposição das

platinas para oficiais, praças especiais e subtenentes.

CAMISA MEIA MANGA OPERACIONAL DE TRÂNSITO

Tecido: DURAPRO

Composição: 50% poliamida 50% algodão

Page 152: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

152

Cor: cinza-claro L* 67,03 / a* 1,14 / b* -4,67

amarelo-fluorescente

Confeccionada da altura do bolso até a barra em tecido durapró

cinza-claro e acima do bolso, incluindo mangas e gola em

tecido tactel amarelo fluorescente. aplicação de faixa refletiva

de 50 (cinquenta) mm de largura, sobreposta à lapela dos

bolsos. Com corte de camisa social, com abertura frontal em

toda extensão. Fechamento por meio de botões pretos com dois

furos de 10 (dez) mm de diâmetro, aplicados no lado direito de

quem está vestindo, caseados na vertical equidistantes entre si.

Possui dois bolsos superiores de formato retangular, aplicados

na vertical equidistantes das laterais, com cantos inferiores

chanfrados formando um ângulo de 45º (quarenta e cinco

graus) com a horizontal da base, medindo 25 (vinte e cinco)

mm. O fechamento dos bolsos é por meio de lapela medindo

1/3 (um terço) do seu tamanho. Em cima da lapela do bolso

direito (de quem veste) aplicação de tarjeta medindo 20 (vinte)

mm de altura x 110 (cento e dez) mm de comprimento, no

mesmo tecido, bordado na cor azul-marinho, devendo conter o

posto/graduação e o nome do policial. Em cima da lapela do

bolso esquerdo aplicação de tarjeta, no mesmo tecido, bordado

na cor azul-marinho a palavra “POLÍCIA” medindo 15

(quinze) mm de altura x 90 (noventa) mm de comprimento,

tendo ambas tarjetas as mesmas dimensões. no centro da lapela

há um caseado na vertical partindo do pesponto inferior para

fechamento por meio de um botão preto de dois furos, de 10

(dez) mm de diâmetro. a lapela com aplicação interna de

entretela termocolante será costurada com pesponto de 5

(cinco) mm da borda em todo seu contorno e pregada com

duas costuras. No bolso esquerdo a lapela deverá ter abertura

de 30 (trinta) mm, para colocar caneta, com travete no sentido

vertical próximo a abertura frontal. Em cima de cada ombro há

platina em tecido duplo, com aplicação interna de entretela

termocolante, medindo 50 (cinquenta) mm na parte fixada por

costura e ao final 45 (quarenta e cinco) mm. a extremidade da

lapela tem formato triangular e é fixada por botão preto de dois

furos, de 10 (dez) mm de diâmetro, caseado na horizontal.

Mangas curtas 100 (cem) mm acima dos cotovelos, com

bainha de 25 (vinte e cinco) mm e pesponto a uma distância de

20 (vinte) mm da borda. Na manga direita (de quem veste)

aplicação da Bandeira do Distrito Federal, costurada a uma

distância de 50 (cinco) mm abaixo da costura que divide o

ombro da manga e centralizada em relação à platina. na manga

esquerda (de quem veste) aplicação do brasão das armas da

Polícia Militar do Distrito Federal, costurado a uma distância

de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da

manga e centralizado em relação à platina. Costas retas. a gola,

os bolsos, as lapelas e as platinas devem ser pespontadas a 5

(cinco) mm das bordas.

COSTURAS

As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento dos ombros e fechamento lateral: máquina

fechadeira 2 (duas) agulhas paralelas ou interloque rebatido.

Fixação e pesponto de gola com medida de 5 (cinco) mm da

borda: máquina reta uma agulha ponto fixo.

aplicação da lapela dos bolsos: máquina reta duas agulhas

ponto fixo com distância entre agulhas de 7 (sete) mm.

Bainha de bolso e barra da camisa embainhada e pespontada a

5 (cinco) mm.

Bainha da manga com 25 (vinte e cinco) mm.

Overloque nas partes desfiantes do tecido.

AVIAMENTOS

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do tecido

para costuras de fixação, interloque e pespontos.

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para caseados e

pregar botões;

Botões pretos de 2 (dois) furos de 13 (treze) mm de diâmetro.

Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida)

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTAS

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

Camisa feminina idêntica, porém com os botões pregados do

lado esquerdo e pences nas costas permitindo formato

cinturado.

Confeccionadas com passadeiras nos ombros para colocação

das platinas para oficiais, praças especiais e subtenentes.

CALÇA AZUL- MARINHO ADMINISTRATIVA

Tecido: New panamá

Composição: 85% poliéster 15% algodão

Cor: azul-marinho L*19,80 /a*0,67/b*-5,17

Calça comprida confeccionada em corte reto, cós postiço

entretelado com 08 (oito) passantes disposto na frente, nos

lados e atrás para receber o cinto. Fechamento por meio de

fecho metálico e zíper embutido com travetes no final da vista

embutida. Frente com 2 (dois) bolsos retos nas laterais, com

pesponto de 10 (dez) mm e com travetes nas extremidades. na

parte de trás 2 (dois) bolsos embutidos com vivos e lapelas de

5 (cinco) cantos entretelados, duas pences do cós até o início

da lapela dos bolsos. Bainha simples com 50 (cinquenta) mm.

COSTURAS

as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamentos laterais, entrepernas, fixação, zíper, bolsos,

lapela: ponto corrente de 1 (uma) agulha.

Page 153: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

153

Fechamento do gancho traseiro com sobra de 30 (trinta) mm

de tecido em cada lado na altura do cós (costura aberta com as

bordas overlocadas): máquina reta uma agulha.

Pesponto de vista, fixação de gancho dianteiro e pespontos de

bolsos: máquina reta 1 (uma) agulha ponto fixo.

Na barra da perna e nas partes desfiantes do tecido: overloque.

Interloque bitola mínima 7 (sete) mm para os fechamento dos

forros dos bolsos.

Travetes nas extremidades dos bolsos, vivos e no acabamento

final da vista.

AVIAMENTOS

Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do

tecido para costuras de fechamento, caseados e pregar botões.

Linha 120 para overloque.

Zíper de nylon ou metálico.

gancho metálico.

ETIQUETAS

Composição e instruções de lavagem e identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução n° 2.

NOTAS

Calça feminina idêntica.

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

SAIA-CALÇA AZUL-MARINHO ADMINISTRATIVA

Tecido: New panamá

Composição: 85% poliéster 15% algodão

Cor: azul-marinho L*19,80 /a*0,67/b*-5,17

Saia calça de largura retangular, ligeiramente evasê abertura na

parte de trás, com zíper de 150 mm a 180 mm coberto por falsa

pestana, tipo envelope.

Comprimento na medida de 400 mm a contar do chão. Cós

inteiriço, abotoado no transpasse por dois colchetes reforçados,

com 6 (seis) passadores distribuídos ao longo do cós, sendo

dois na parte da frente, dois na parte de trás e dois laterais,

para receber o cinto preto.

COSTURAS

As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento lateral em ponto corrente 1 (uma) agulha reta ou

ponto fixo.

Pesponto de vista, costuras de pences: máquina reta ponto fixo

uma agulha.

Cós entretelado e fixado com maquina de costura reta 1 (uma)

agulha ponto fixo.

Partes desfiantes: overloque.

AVIAMENTOS

Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do

tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos;

Linha para overloque: 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster

e filamento

Zíper invisível de 180 (cento e oitenta) mm de comprimento.

gancho metálico.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

CAMISA CINZA-CLARO MEIA MANGA OPERACIONAL

Tecido: DURAPRO

Composição: 50% poliamida 50% algodão

Cor: cinza-claro L* 67,03 / a* 1,14 / b* -4,67

Confeccionada com corte de camisa social, com abertura

frontal em toda extensão. Fechamento por meio de botões

pretos com dois furos número 18(dezoito), aplicados no lado

direito de quem está vestindo, caseados na vertical

equidistantes entre si. Possui dois bolsos superiores de formato

retangular, aplicados na vertical equidistantes das laterais, com

cantos inferiores chanfrados formando um ângulo de 45º

(quarenta e cinco graus) com a horizontal da base, medindo 25

(vinte e cinco) mm. O fechamento dos bolsos é por meio de

lapela medindo 1/3 (um terço) do seu tamanho. acima e

tangenciando o bolso direito (de quem veste) aplicação de

tarjeta medindo 20 (vinte) mm de altura x 110 (cento e dez)

mm de comprimento, no mesmo tecido, bordado na cor

azulmarinho, devendo conter o posto/graduação e o nome do

policial. acima e tangenciando o bolso esquerdo aplicação de

tarjeta, no mesmo tecido, bordado na cor azul-marinho a

palavra “POLÍCIA” medindo 15 (quinze) mm de altura x 90

(noventa) mm de comprimento, tendo ambas tarjetas as

mesmas dimensões e borda azul-marinho, e ambas as palavras

a mesma fonte (tamanho). no centro da lapela há um caseado

na vertical partindo do pesponto inferior para fechamento por

meio de um botão preto de dois furos, número 18 (dezoito). a

lapela com aplicação interna de entretela termocolante será

costurada com pesponto de 5 (cinco) mm da borda em todo seu

contorno e pregada com duas costuras. No bolso esquerdo a

lapela deverá ter abertura de 30 (trinta) mm, para colocar

caneta, com travete no sentido vertical próximo a abertura

frontal. Em cima de cada ombro há platina em tecido duplo,

com aplicação interna de entretela termocolante, medindo 50

(cinquenta) mm na parte fixada por costura e ao final 45

Page 154: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

154

(quarenta e cinco) mm. a extremidade da lapela tem formato

triangular e é fixada por botão preto de dois furos, de 10 (dez)

mm de diâmetro, caseado na horizontal. Mangas curtas 100

(cem) mm acima dos cotovelos, com bainha de 25 (vinte e

cinco) mm e pesponto a uma distância de 20 (vinte) mm da

borda. Na manga direita (de quem veste) aplicação da

Bandeira do Distrito Federal, 50 (cinquenta) mm abaixo da

costura que divide o ombro da manga e centralizada em

relação à platina e equidistante da divisa, para praças. na

manga esquerda (de quem veste) aplicação do brasão das

armas da Polícia Militar do Distrito Federal, costurado a uma

distância de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o

ombro da manga e centralizado em relação à platina e

equidistante da divisa, para praças. Costas retas. a gola, os

bolsos, as lapelas e as platinas devem ser pespontadas a 5

(cinco) mm das bordas.

COSTURAS

As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento dos ombros e fechamento lateral: máquina

fechadeira 2 (duas) agulhas paralelas ou interloque rebatido.

Fixação e pesponto de gola com medida de 5 (cinco) mm da

borda: máquina reta uma agulha ponto fixo.

Aplicação da lapela dos bolsos: máquina reta duas agulhas

ponto fixo com distância entre agulhas de 7 (sete) mm.

Bainha de bolso e barra da camisa embainhada e pespontada a

5 (cinco) mm.

Bainha da manga com 25 (vinte e cinco) mm.

Overloque nas partes desfiantes do tecido.

AVIAMENTOS

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do tecido

para costuras de fixação, interloque e pespontos.

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para caseados e

pregar botões;

Botões pretos de 2 (dois) furos de 13 (treze) mm de diâmetro.

Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida)

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTAS

Camisa feminina idêntica, porém com os botões pregados do

lado esquerdo e pences nas costas permitindo formato

cinturado.

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

JALECO AZUL-MARINHO

Tecido: DURAPRO

Composição: 50% poliamida 50% algodão

Cores: azul-marinho L*21,68 /a*0,01/b*-6,73/h*270,12

Confeccionado com corte de camisa social, com abertura

frontal em toda extensão. Fechamento por meio de botões

pretos com quatros furos, aplicados no lado direito de quem

está vestindo, caseados na vertical equidistantes entre si.

Possui um bolso superior do lado esquerdo de quem veste e

dois bolsos inferiores de formato retangular, aplicados na

vertical equidistantes das laterais, com cantos inferiores

chanfrados formando um ângulo de 45º (quarenta e cinco

graus) com a horizontal da base, medindo 25 (vinte e cinco)

mm. no lado direito (de quem veste), na altura do bolso

esquerdo, aplicação de tarjeta medindo 20 (vinte) mm de altura

x 110 (cento e dez) mm de comprimento, no mesmo tecido,

bordado na cor cinza, devendo conter o posto/graduação e o

nome do policial. Em cima de cada ombro há platina em tecido

duplo, com aplicação interna de entretela termocolante,

medindo 50 (cinquenta) mm na parte fixada por costura e ao

final 45 (quarenta e cinco) mm. a extremidade da lapela tem

formato triangular e é fixada por botão preto de dois furos, de

10 (dez) mm de diâmetro, caseado na horizontal. Mangas

curtas 100 (cem) mm acima dos cotovelos, com bainha de 25

(vinte e cinco) mm e pesponto a uma distância de 20 (vinte)

mm da borda. Na manga direita (de quem veste) colocação de

velcro para aposição de listel emborrachado com a inscrição

DISTRITO FEDERAL. na manga esquerda (de quem veste)

aplicação de velcro para aposição do brasão das armas da

Polícia Militar do Distrito Federal, emborrachado, a uma

distância de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o

ombro da manga e centralizado em relação à platina. Costas

retas. a gola, os bolsos, as lapelas e as platinas devem ser

pespontadas a 5 (cinco) mm das bordas.

COSTURAS

As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento dos ombros e fechamento lateral: máquina

fechadeira 2 (duas) agulhas paralelas ou interloque rebatido.

Fixação e pesponto de gola com medida de 5 (cinco) mm da

borda: máquina reta uma agulha ponto fixo.

Aplicação da lapela dos bolsos: máquina reta duas agulhas

ponto fixo com distância entre agulhas de 7 (sete) mm.

Bainha de bolso e barra da camisa embainhada e pespontada a

5 (cinco) mm.

Bainha da manga com 25 (vinte e cinco) mm.

Overloque nas partes desfiantes do tecido.

AVIAMENTOS

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do tecido

para costuras de fixação, interloque e pespontos.

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para caseados e

pregar botões;

Botões pretos de 2 (dois) furos de 13 (treze) mm de diâmetro.

Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida)

ETIQUETAS

Page 155: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

155

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTAS

Jaleco feminino idêntico, porém com os botões pregados do

lado esquerdo e pences nas costas permitindo formato

cinturado.

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

JALECO BRANCO

Tecido: Camisaria

Composição: 100% poliéster

Cor: branca

Confeccionado com corte de camisa social, com abertura

frontal em toda extensão. Fechamento por meio de botões

pretos com quatros furos, aplicados no lado direito de quem

está vestindo, caseados na vertical equidistantes entre si.

Possui um bolso superior do lado esquerdo de quem veste e

dois bolsos inferiores de formato retangular, aplicados na

vertical equidistantes das laterais, com cantos inferiores

chanfrados formando um ângulo de 45º (quarenta e cinco

graus) com a horizontal da base, medindo 25 (vinte e cinco)

mm. no lado direito (de quem veste), na altura do bolso

esquerdo, aplicação de tarjeta medindo 20 (vinte) mm de altura

x 110 (cento e dez) mm de comprimento, no mesmo tecido,

bordado na cor azul-marinho, devendo conter o

posto/graduação e o nome do policial. Em cima de cada ombro

há platina em tecido duplo, com aplicação interna de entretela

termocolante, medindo 50 (cinquenta) mm na parte fixada por

costura e ao final 45 (quarenta e cinco) mm. a extremidade da

lapela tem formato triangular e é fixada por botão preto de dois

furos, de 10 (dez) mm de diâmetro, caseado na horizontal.

Mangas curtas 100 (cem) mm acima dos cotovelos, com

bainha de 25 (vinte e cinco) mm e pesponto a uma distância de

20 (vinte) mm da borda. Na manga direita (de quem veste)

aplicação da Bandeira do Distrito Federal, costurada a uma

distância de 50 (cinco) mm abaixo da costura que divide o

ombro da manga e centralizada em relação à platina. na manga

esquerda (de quem veste) aplicação do brasão das armas da

Polícia Militar do Distrito Federal, costurado a uma distância

de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da

manga e centralizado em relação à platina. Costas retas. a gola,

os bolsos, as lapelas e as platinas devem ser pespontadas a 5

(cinco) mm das bordas.

COSTURAS

as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fixação e pesponto de gola e ombro com medida de 5 (cinco)

mm da borda: máquina reta uma agulha ponto fixo.

Bainha de bolso e barra da camisa embainhada e pespontada a

5 (cinco) mm.

Pesponto do contorno da lapela, platina e fixação de bolso com

medida de 5 (cinco) mm da borda: máquina reta uma agulha

ponto fixo.

aplicação da lapela dos bolsos: máquina reta duas agulhas

ponto fixo com distância entre agulhas de 0,7 (zero vírgula

sete) mm.

Bainha da manga com 30 (trinta) mm.

Overloque nas partes desfiantes do tecido.

Fechamento das mangas, fechamentos das laterais e cavas:

máquina interloque.

Travetes nas extremidades da abertura do porta caneta.

AVIAMENTOS

Linha 120 (cento e vinte) poliéster/algodão ou 100% poliéster

na cor do tecido para costuras de fixação, interloque e

pespontos.

Linha 120 (cento e vinte) poliéster/algodão ou 100% poliéster

para caseados e pregar botões.

Botões pretos de 2 (dois) furos de 13 (treze) mm de diâmetro.

Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida).

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTAS

Jaleco feminino idêntico, porém com os botões pregados do

lado esquerdo e pences nas costas permitindo formato

cinturado.

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

CALÇÃO DE MONTARIA

Tecidos: DURAPRO NEW PANAMÁ

Composição: 50% poliamida 50% algodão 85% poliéster 15%

algodão Cor azul-marinho: L*21,68 /a*0,01/b*-6,73/h*270,12

L* 19,80/a* 0,67/ b* -5,17

Calção de montaria com seis bolsos embutidos, sendo dois

porta-relógios, dois em diagonal nos dianteiros, e dois nos

traseiros. Possui reforço no traseiro, centralizado na costura do

gancho, e reforço na entrepernas na altura do joelho. A costura

da lateral faz uma curva na altura do joelho em direção ao

Page 156: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

156

meio da parte dianteira. Braguilha fechada por zíper de

poliéster, na cor do tecido. Cós tipo social, emendado na

costura do gancho traseiro com 45 (quarenta e cinco) mm de

largura (pronto), forrado com o mesmo tecido e guarnecido

com oito passadores. apresenta quatro pences no traseiro,

sendo duas na altura do cós e duas na parte inferior das pernas.

Possui também aberturas nas pernas e recorte na altura do

joelho. O acabamento na boca do calção de montaria é feito

com debrum.

COSTURAS

as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamentos laterais: máquina fechadeira 02 (duas) agulhas

paralelas ou interloque rebatido com pespontadeira.

Fechamento do entrepernas: interloque bitola mínima 10 (dez)

mm.

Fechamento gancho traseiro: interloque rebatido com

pespontadeira com sobra de aproximadamente 30 (trinta) mm

para cada lado, permitindo ajuste.

Pesponto de vista, bainha de bolso, e velcro: máquina reta 01

(uma) agulha ponto fixo.

Cós fixado em máquina de cós ou máquina reta 01 (uma)

agulha ponto fixo.

Overloque nas partes desfiantes do tecido.

Zíper pregado com máquina reta 01 (uma) agulha.

Lapelas: aplicação de velcro (internamente) e no bolso em

máquina reta 01(uma) agulha.

Fixação e pesponto do contorno das lapelas em máquina reta

02 (duas) agulhas paralelas sendo a costura a 5 (cinco) mm da

borda.

Bolsos com pesponto em máquina reta 02 (duas) agulhas

paralelas sendo a costura externa a 1 (um) mm da borda.

Travetes: nas extremidades das bocas dos bolsos, nas

extremidades das lapelas, nas extremidades das pregas, no

final da vista e nas extremidades dos passantes.

AVIAMENTOS

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do tecido

para interloque, fechamentos, fixações e pespontos, caseadas e

pregar botões; Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster

para overloque.

Botões, velcro e zíper na mesma cor do tecido.

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para overloque:

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

GANDOLA TÁTICA OPERACIONAL

Tecido: DURAPRO

Composição: 50% poliamida 50% algodão

Cores: azul-marinho L*21,68 /a*0,01/b*-6,73/h*270,12

Preta L* 17,07 / a* 0,81 / b* -0,57

gandola modelo aCU (aRMY COMBaT UniFORM), gola tipo

mandarim com velcro nas extremidades para fechamento e

proteção do pescoço, podendo ser usada dobrada ou levantada.

Frente aberta em toda extensão com fechamento por meio de

zíper a partir de 100 (cem) mm da barra a fim de facilitar o

movimento. Com vista embutida, fechada por três pontos de

fecho de contato (velcro) para aparência de uniforme liso. Dois

bolsos superiores na altura do peito, tipo envelope, na diagonal

com inclinação de 30º (trinta graus). Fechamento por meio de

lapela medindo 1/3 (um terço) do tamanho dos bolsos com

entretela por meio de fecho de contato com travetes nas

extremidades, na horizontal. Acima e tangenciando o bolso

direito (de quem veste) aplicação de tarjeta medindo 20 (vinte)

mm de altura x 110 (cento e dez) mm de comprimento, no

mesmo tecido, bordado na cor cinza, devendo conter o

posto/graduação e o nome do policial. acima e tangenciando o

bolso esquerdo aplicação de tarjeta, no mesmo tecido, bordado

na cor cinza a palavra: “POLÍCIA” medindo 15 (quinze) mm

de altura x 90 (noventa) mm de comprimento, tendo ambas

tarjetas as mesmas dimensões. as tarjetas deverão ser aplicadas

no sentido horizontal (não serão aplicadas na angulação do

bolso). Um bolso lateral tipo fole, com a prega contendo 10

(dez) mm de profundidade, em cada manga na diagonal com

inclinação de 25° (vinte e cinco graus) voltado para o interior,

para fácil acesso, aplicado a uma altura de 50 (cinquenta) mm

abaixo da linha de fechamento dos ombros e acima do bolso da

linha dos cotovelos 50 (cinquenta) mm. Fechamento por meio

de lapela com fecho de contato, travetes horizontais nas

extremidades. abaixo do bolso diagonal da manga há outro

bolso, reforço do cotovelo em cada lado, com fechamento por

meio de fecho e a 150 (cento e cinquenta) mm do punho. na

manga esquerda (de quem veste) aplicação de baia para

lápis/canetas com 3 (três) divisões, medindo 70 (setenta) mm x

140 (cento e quarenta) mm. Mangas longas confeccionadas em

corte reto a fim de possibilitar que sejam usadas dobradas.

Com punhos ajustáveis por meio de fecho de contato, este

medindo 150 (cento e cinquenta) mm de comprimento por 45

(quarenta e cinco) mm de largura, sendo fixado até a metade

por costura e a segunda metade livre. na manga direita (de

quem veste) aplicação de velcro em formato meia-lua para

aposição de manicaca com a inscrição Distrito Federal em

baixa luminosidade na lapela do bolso. na manga esquerda (de

quem veste) aplicação de velcro em formato circular no bolso

para aposição do brasão das armas da PMDF em baixa

luminosidade. a parte interna possui uma tira de tecido,

medindo 30 (trinta) mm de altura, posicionada na cintura para

passar o cadarço de ajuste. acima do bolso direito (de quem

veste) aplicação de tarjeta descritiva (na mesma cor do tecido)

com a identificação do policial bordado em letras na cor cinza,

na altura do peito no sentido horizontal (não será aplicada na

angulação do bolso). Costas lisas com 2 (duas) pregas laterais

do tipo fole, com 30 (trinta) mm de profundidade, partindo dos

ombros após 50 (cinquenta) mm travetes na horizontal e

terminando à altura da cintura também finalizada por travetes

na horizontal tendo as aberturas voltadas para as laterais e

afastadas 60 (sessenta) mm das cavas, a partir deste ponto

segue costura até a bainha com maquina de 2 (duas) agulhas

paralelas.

Page 157: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

157

COSTURAS

Fechamento dos ombros e fechamento lateral: máquina

fechadeira 02 (duas) agulhas paralelas ou interloque rebatido.

Reforço do cotovelo, pregas fole: máquina 2 (duas) agulhas

ponto fixo

Para pesponto da cava: máquina 2 (duas) agulhas ponto

corrente.

Pesponto da gola, vista, platinas, lapelas, fixação dos velcros,

punhos, bainha do bolso e barra: Máquina 2 agulhas ponto

fixo.

Travetes nas extremidades da abertura, prega dos bolsos e

lapelas.

aplicação de overloque nas bordas desfiantes de tecido;

AVIAMENTOS

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do tecido

para interloque, fechamentos, fixações e pespontos.

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para overloque.

Velcro de 20(vinte) mm de largura.

Zíper na mesma cor do tecido.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

CALÇA TATICA OPERACIONAL

Tecido: DURAPRO

Composição: 50% poliamida 50% algodão

Cores: azul-marinho L*21,68 /a*0,01/b*-6,73/h*270,12

Preta L* 17,07 / a* 0,81 / b* -0,57

Calça comprida de corte reto, cós postiço de 45 (quarenta e

cinco) mm de largura costurado com máquina fechadeira, oito

passantes com travetes costurados na junção com o cós. Quatro

passadores largos, distribuídos 2 (dois) nas laterais e 2 (dois)

na parte de trás, medindo 50 (cinquenta) mm na parte superior

(fixada por costura no cós) e terminando com 30 (trinta) mm, a

extremidade com formato triangular fixada por 1 (um) botão

de 15 (quinze) mm, com quatro furos, caseados na vertical.

Fechamento por meio de zíper (vista embutida), gancho

metálico e cadarço interno para ajuste da cintura. Bolsos¹

frontais tipo faca, extra-profundos, costurados e pespontados

com máquina reta ponto fixo duas agulhas paralelas. Bolsos²

laterais tipo fole inclinados 35º (trinta e cinco graus), para fácil

acesso, em cada perna, com duas pregas macho voltadas para

lado externo, fechamento por lapela por meio de fecho de

contato com travetes horizontais nas extremidades. Bolsos³

laterais tipo fole com abertura horizontal abaixo da linha do

joelho em ambas as pernas com fechamento por meio de lapela

e fecho de contato, 250 (duzentos e cinquenta) mm acima dos

tornozelos. O bolso deve ser aplicado 20 (vinte) mm antes da

costura lateral da perna. Bolsos traseiros embutidos com

fechamento por lapela retangular fixada por velcro, com vista

embutida e travetes horizontais nas extremidades. Reforço

traseiro no mesmo tecido sobreposto a partir da costura de

junção dos ganchos. Costura horizontal dividindo a calça na

altura do bolso lateral.

COSTURAS

as costuras devem conter quatro pontos por centímetro.

Fechamentos laterais: máquina fechadeira 02 (duas) agulhas

paralelas ou interloque rebatido com pespontadeira.

Fechamento do entre pernas: interloque bitola mínima 10 (dez)

mm.

Fechamento gancho traseiro: interloque rebatido com

pespontadeira com sobra de aproximadamente 30 (trinta) mm

para cada lado, permitindo ajuste.

Pesponto de vista, bainha de bolso, e velcro: máquina reta 01

(uma) agulha ponto fixo.

Cós fixado em máquina de cós ou máquina reta 01 (uma)

agulha ponto fixo.

Overloque nas partes desfiantes do tecido.

Zíper pregado com máquina pespontadeira.

Lapelas: aplicação de velcro (internamente) e no bolso em

máquina reta 01(uma) agulha.

Fixação e pesponto do contorno das lapelas em máquina reta

02 (duas) agulhas

paralelas sendo a costura a 5 (cinco) mm da borda.

Bolsos com pesponto em máquina reta 02 (duas) agulhas

paralelas sendo a costura externa a 1 (um) mm da borda.

Travetes: nas extremidades das bocas dos bolsos, nas

extremidades das lapelas, nas extremidades das pregas, no

final da vista e nas extremidades dos passantes.

AVIAMENTOS

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do tecido

para interloque, fechamentos, fixações e pespontos, caseadas e

pregar botões;

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para overloque.

Botões, velcro e zíper na mesma cor do tecido.

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para overloque:

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

MACACÃO MOTOCILISTA

Tecido: cordura outshell: 600D cordura PU – 100% nylon

Page 158: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

158

Cor: azul-marinho

Camuflado digital

Macacão com tecido externo em poliéster 600D e áreas

reforçadas com 1000D com alta resistência a abrasão. O

mesmo possui um zíper de conexão entre a parte superior e

inferior inteiriço circundando a região da cintura para um

perfeito ajuste, assim como uma sobre posição de camadas

nesta região para garantir a segurança. área frontal modular a

exemplo de coletes militares pretoriano, cor azul meia noite,

proteções internas nos ombros, cotovelos e joelhos

homologadas CE (comunidade europeia). Protetor de coluna

cervical acoplado internamente. Protetores de titânio externos

localizados nos ombros e cotovelos. gola com acabamento em

tecido de neoprene. Membrana interna impermeável e

respirável. Faixas refletivas na frente, costas, braços e pernas

para melhor visualização noturna. Dois ajustadores em cada

braço, ajustador na cintura e ajuste com zíper e velcro nos

punhos. área com painéis flexíveis acima dos joelhos. Entradas

de ar no peito e costas. Tecido flexível na parte interna dos

braços e na região entre pernas para proporcionar maior

mobilidade e conforto. na manga direita (de quem veste)

aplicação da Bandeira do Distrito Federal, a uma distância de

50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da

manga. na manga esquerda (de quem veste) aplicação do

brasão das armas da PMDF, costurada a uma distancia de 50

(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da

manga. O mesmo deverá possuir a inscrição “POLÍCIA

MILITAR” em bordado nas costas.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

JAQUETA DE MOTOCICLISTA

Tecido: cordura outshell: 600D cordura PU – 100% nylon

Cor: Azul-marinho

Jaqueta com tecido externo em poliéster 600D e áreas

reforçadas com 1000D. área frontal modular a exemplo de

coletes militares pretoriano, cor azul meia noite, proteções

internas nos ombros, cotovelos e costas homologadas CE

(comunidade européia). Forro interno impermeável e

respirável manga longa removível. Faixas refletivas na frente,

costas e braços. Dois ajustadores em cada braço, ajustador na

cintura e ajuste com zíper e velcro nos punhos. Duas entradas

de ar nos ombros e duas nos braços. gola com acabamento em

tecido de neoprene. Sistema de proteção para a absorção de

impactos no peito, costas e coluna cervical tipo „AIR-BAG‟

(tubo de ar CO² pressurizado, bolsa de ar 100% polietileno) o

qual somente deverá ser acionado com força superior a 25/30

kg de empuxo. O mesmo deverá possuir a inscrição “POLÍCIA

MILITAR” em bordado nas costas. na manga direita (de quem

veste) aplicação da Bandeira do Distrito Federal, a uma

distância de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o

ombro da manga. na manga esquerda (de quem veste)

aplicação do brasão das armas da PMDF, costurada a uma

distancia de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o

ombro da manga. O mesmo deverá possuir a inscrição

“POLÍCIA MILITAR” em bordado nas costas.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível.) a fim de evitar sua remoção ou violação.

MACACÃO DE VÔO OPERACIONAL

Tecido: Antichama

Composição: 93% nomex, 5% kevlar, 2% anti - estático de

fibra

Cor: verde

Page 159: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

159

Em conformidade com a norma MiL-C83141a. Macacão verde

em tecido antichama. Fechamento frontal com zíper com dois

cursores e aba corta vento interna em toda extensão frontal.

Possui velcros para tarja de identificação, para o brasão da

unidade e curso de especialização, além dos velcros descritos

nas mangas. Cinto regulável (com elástico interno e velcros),

com dois bolsos frontais superiores com zíper, e abertura

ergonômica (em diagonal). Todos os aviamentos e tecido são

retardantes a chama. Costas com dois pences 20 (vinte) mm

que permitam abertura e maior mobilidade. Bolso na manga

com zíper, porta canetas e tampa, um bolso para canivete com

fechamento por pressão e cordão de segurança, dois bolsos na

altura das coxas com zíperes, dois bolsos no final das pernas

com zíperes e velcros para ajuste das mangas. Zíper de

abertura nas pernas (para vestir o macacão sem tirar a bota).

Os zíperes são grossos plásticos e possuem cobertura de zíper.

Sua costura é dupla em linha de paraquedas, a etiqueta é

indestrutível com espaço para nome e registro do militar. na

manga direita (de quem veste) aplicação da Bandeira do

Distrito Federal, costurada a uma distância de 50 (cinquenta)

mm abaixo da costura que divide o ombro da manga e logo

acima, a manicaca de PILOTO/MECÂNCIO/TRIPULANTE

OPERACIONAL, conforme o caso. na manga esquerda (de

quem veste) aplicação do brasão das armas da Polícia Militar

do Distrito Federal, costurada a uma distância de 50

(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro e logo

acima, as inscrições “BAvOp” em meia-lua. na parte frontal há

um patch da Unidade acima do bolso direito e acima do bolso

esquerdo, uma tarjeta de identificação de couro na cor marrom,

medindo 100 (cem) mm x 50 (cinquenta) mm, fixada através

de velcro (de quem veste) com a seguinte inscrição em letras

douradas: na parte superior a palavra POLÍCIA MILITAR DO

DISTRITO FEDERAL, no meio gravado o distintivo do curso,

abaixo, na mesma linha, o posto ou graduação e o nome de

guerra em conjunto único.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

JAQUETA DE VÔO OPERACIONAL

Tecido: Antichama

Composição: 93% nomex, 5% kevlar, 2% anti-estático de fibra

Cor: verde

Jaqueta em tecido antichama. gola e bolso em algodão tipo

gorgorão, na cor verde. Dois bolsos (tipo cargo) frontais, com

fechamento em zíper. Velcro para tarja de identificação. Manta

interna, forro nomex® antichama dupla face impermeável na

face interna em nylon na cor laranja e bolso interno. O punho e

a barra são em lã verde. Costura é dupla e com linha de

paraquedas. a etiqueta é indestrutível com espaço para nome e

registro do militar. na frente possui uma tarjeta de

identificação acima do bolso direito, nos mesmos moldes do

macacão de voo. na manga direita (de quem veste) aplicação

da Bandeira do Distrito Federal, costurada a uma distância de

50(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da

manga e logo acima, a manicaca de PILOTO/MECÂNCIO

/TRIPULANTE OPERACIONAL, conforme o caso. Na

manga esquerda (de quem veste) aplicação do brasão das

armas da Polícia Militar do Distrito Federal, costurada a uma

distância de 50(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o

ombro e logo acima, as inscrições “BAvOp” em meia-lua.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

MACACÃO MECÂNICO

Tecido: DURAPRO

Composição: 50% poliamida 50% algodão

Cores: azul-marinho L*20,99 /a*-0,18/b*-6,58

Macacão com gola esporte aberta. Fechamento frontal com

zíper com dois cursores guarnecido por vistas interna e externa

que se estendem da junção das pernas até o degolo. Mangas

compridas e velcro para fechamento na parte interna dos

punhos. na manga direita (de quem veste) colocação de velcro

para aposição de listel emborrachado com a inscrição

DISTRITO FEDERAL. Na manga esquerda (de quem veste)

aplicação de velcro para aposição do brasão das armas da

Polícia Militar do Distrito Federal, emborrachado, a uma

distância de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura do ombro.

Elástico na parte de trás, na cintura. Dois bolsos superiores, na

frente, sobrepostos, com tampa e fechamento por velcro. Dois

Page 160: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

160

inferiores, na frente, embutidos e com abertura tipo faca. Dois

bolsos traseiros com lapela presa com velcro. Dois bolsos na

altura das coxas com prega fêmea no meio, presa com velcro.

AVIAMENTOS

Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do tecido

para interloque, fechamentos, fixações e pespontos, caseadas e

pregar botões;

Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque e

filamento.

Botões, velcro e zíper na mesma cor do tecido.

Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque:

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

CAMISETA DE MALHA MEIA MANGA

Tecido: malha fria

Composição: poliéster/viscose

Cores: cinza-escuro, preta, camuflado urbano, camuflado

ambiental

Camiseta com costuras laterais; comprimento até a pelve; gola

olímpica; reforço por um debrum de 10 (dez) mm no

acabamento da gola. Bainha simples. no lado esquerdo (de

quem veste) aplicação do Brasão PMDF à altura do peito. no

lado direito (de quem veste) aplicação em bordado do nome de

guerra.

BATA GESTANTE

Tecido: Pele de pêssego

Composição: 100% poliéster

Cor: cinza L*65,92 /a*1,50/b*- 4,08

Colarinho social com entretela e abertura frontal até altura do

busto. Fechamento por meio de dois botões pretos número 18

(dezoito) com dois furos caseados na vertical equidistantes

entre si. Confeccionada em tecido gabardine “pele de

pêssego”. Comprimento suficiente para ficar na altura da

costura do gancho da calça, de forma que cubra totalmente a

barriga. Frente: pala com recorte abaixo do busto com abertura

central, fechada com 02 (dois) botões pretos número 18

(dezoito) cada, pregados do lado esquerdo. a parte inferior à

pala terá duas pregas de cada lado pespontadas em 50

(cinquenta) mm, abaixo do busto, tendo 50 (cinquenta) mm de

profundidade cada. Platinas sobre os ombros com 50

(cinquenta) mm de largura e 130 (cento e trinta) mm de

comprimento, semelhante à camisa cinza-claro meia manga

adotada na Corporação, suficientes para aposição das bainhas

amovíveis (luvas) e abotoadas por um botão preto de 01 (um)

centímetro de diâmetro. Costas: pala com recorte na mesma

altura da parte da frente. Faixa de 30 (trinta) mm de largura e

no mínimo, 500 (quinhentos) mm de comprimento, costurada

na parte frontal na altura do recorte da pala, que será amarrada

com dois nós nas costas. Mangas curtas 100 (cem) mm acima

dos cotovelos, com bainha de 25 (vinte e cinco) mm e

pesponto a uma distância de 20 (vinte) mm da borda. na manga

direita (de quem veste) aplicação da Bandeira do Distrito

Federal, 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o

ombro da manga e centralizada em relação à platina e

equidistante da divisa, para praças. na manga esquerda (de

quem veste) aplicação do brasão das armas da Polícia Militar

do Distrito Federal, costurado a uma distância de 50

(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da

manga e centralizado em relação à platina e equidistante da

divisa, para praças. nas mangas todas as insígnias, bandeiras e

tarjetas de identificação conforme previsto.

nota: Confeccionada com passadeira nos ombros para aposição

das platinas para oficiais, praças especiais e subtenentes.

COSTURAS

as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Maquina reta 1(uma) agulha ponto fixo:

Fixação e pesponto de gola e ombro com medida de 0,5(cinco)

a 1,0 (um)mm da borda.

Aplicação da gola.

Bainha de bolso e barra da bata embainhada e pespontada a 10

(dez)mm.

Em máquina reta 02 agulhas ponto fixo

Pesponto do contorno da lapela, platina e fixação de bolso com

a primeira costura a 1,0 mm da borda e distancia de agulhas de

5,0(cinco) mm.

Bainha da manga com 30(trinta) mm

Overloque nas partes desfiantes do tecido

Em maquina interloque

Fechamento das mangas, fechamentos das laterais e cavas.

AVIAMENTOS

Page 161: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

161

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para costuras de fixação, interloque e pespontos.

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para caseados e

pregar botões;

Botões pretos de 2 furos de 13 mm de diâmetro.

Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida)

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

CALÇA AZUL-MARINHO PARA GESTANTE

Tecido: New panamá

Composição: 85% poliéster 15% algodão

Cor: azul-marinho L*19,80 /a*0,67/b*-5,17

Branco L* 91,76 / a *2,75 / b* -12,16

Calça azul-marinho confeccionada em tecido new panamá com

modelo reto. Boca de 200 (duzentos) mm de largura. Cós de 50

(cinquenta) mm de largura, sendo dividido para dois elásticos

de 20 (vinte) mm de largura cada ou cordão de amarrar.

Barrigueira confeccionada em elanca da mesma cor da calça,

tendo o seu corte a partir de 80 (oitenta) mm da costura lateral

até 70 (setenta) mm acima da costura do gancho.

COSTURAS

as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamentos laterais, entrepernas, fixação, bolsos, lapela:

ponto corrente de 1 agulha.

Fechamento do gancho traseiro com sobra de 30 (trinta) mm

de tecido em cada lado na altura do cós (costura aberta com as

bordas overlocadas): ponto corrente de 2 agulhas defasadas.

Pesponto de vista, fixação de gancho dianteiro e pespontos de

bolsos: Maquina reta 1(um) agulha ponto fixo.

Fechamento dos bolsos (forro): interlock bitola estreita na

barra da perna e nas partes desfiantes do tecido: overloque.

Interlock bitola mínima 7 (sete) mm para os fechamento dos

forros dos bolsos.

Travetes nas extremidades dos bolsos, vivos e no acabamento

final da vista.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para costuras de fechamento.

Linha 120 para overloque.

Zíper de nylon ou metálico.

ETIQUETAS

Composição e instruções de lavagem e identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução n° 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

SAIA RETA PARA GESTANTE

Tecido: New panamá

Composição: 85% poliéster 15% algodão

Cor: azul-marinho: L*19,80 /a*0,67/b*-5,17

branca: L* 91,76 / a *2,75 / b* -12,16

Saia social, reta e lisa em toda extensão. Com abertura

traspassada na parte traseira com 100 (cem) mm a partir da

barra. Cós anatômico medindo 45 (quarenta e cinco) mm de

largura, com cinco passadores para cinto e fechamento por

meio de gancho metálico. Barra de 40 (quarenta) mm reta e

acabamento em ponto reto. Fechamento por zíper invisível de

180 (cento e oitenta) mm de comprimento aplicado na costura

do centro da parte traseira e fecho metálico. internamente a

saia deverá ser overlocada.

COSTURAS

as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento lateral em ponto corrente 1 (uma) agulha reta ou

ponto fixo.

Pesponto de vista, costuras de pences: máquina reta ponto fixo

uma agulha.

Cós entretelado e fixado com maquina de costura reta 1 (uma)

agulha ponto fixo.

Partes desfiantes: overloque.

AVIAMENTOS

Page 162: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

162

Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do

tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos;

Linha para overloque: 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster

e filamento Zíper invisível de 180 (cento e oitenta) mm de

comprimento.

Gancho metálico.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

VESTIDO GESTANTE

Tecido: Camisaria

Composição: 100% poliéster

Cor: cinza L*65,92 /a*1,50/b*- 4,08

Colarinho social com entretela e abertura frontal até altura do

busto. Fechamento por meio de dois botões pretos número 18

(dezoito) com dois furos caseados na vertical equidistantes

entre si. abaixo do busto um recorte e em sua parte inferior

duas pregas de cada lado pespontadas em 50 (cinquenta) mm,

abaixo do busto, tendo 50 (cinquenta) mm de profundidade

cada. Saia com comprimento de 100 (cem) mm abaixo do

joelho. Mangas curtas estendendo-se de 50(cinquenta) mm a

70 (setenta) mm dos cotovelos com o braço estendido com

bainha de 25 (vinte e cinco) mm e pesponto a 20 (vinte) mm da

borda. Costas: pala com recorte na mesma altura da parte da

frente. Faixa em tecido duplo de 30 (trinta) mm de largura e no

mínimo, 500 (quinhentos) mm de comprimento para ajuste

costurada na parte frontal na altura do recorte da pala, que será

amarrada com dois nós nas costas. Vestido forrado

internamente a partir da altura do busto. Mangas curtas 100

(cem) mm acima dos cotovelos, com bainha de 25 (vinte e

cinco) mm e pesponto a uma distância de 20 (vinte) mm da

borda. na manga direita (de quem veste) aplicação da Bandeira

do Distrito Federal, 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que

divide o ombro da manga e centralizada em relação à platina e

equidistante da divisa, para praças. na manga esquerda (de

quem veste) aplicação do brasão das armas da Polícia Militar

do Distrito Federal, costurado a uma distância de 50

(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da

manga e centralizado em relação à platina e equidistante da

divisa, para praças.

NOTA

Confeccionada com passadeira nos ombros para aposição das

platinas para oficiais, praças especiais e subtenentes.

COSTURAS

as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Maquina reta 1 agulha ponto fixo:

Fixação e pesponto de gola e ombro com medida de 5 (cinco) a

10 (dez) mm da borda.

aplicação da gola.

Bainha de bolso e barra da bata embainhada e pespontada a 10

mm.

Em máquina reta 02 agulhas ponto fixo

Pesponto do contorno da lapela, platina e fixação de bolso com

a primeira costura

a 1,0 mm da borda e distancia de agulhas de 5,0(cinco) mm.

Bainha da manga com 30 (trinta) mm

Overloque nas partes desfiantes do tecido

Em maquina interloque

Fechamento das mangas, fechamentos das laterais e cavas.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para costuras de fixação, interloque e pespontos.

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para caseados e

pregar botões;

Botões pretos de 2 furos de 13 mm de diâmetro.

Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida)

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

CAMISETA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Tecido: Sintético

Composição: 86% poliéster e 14% elastano

Masculina: feitio comum, cava longa, cor branca, sem gola e

de comprimento até abaixo de entre perna. Feminina: feitio

Page 163: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

163

comum, cava curta, sem gola e de comprimento até abaixo de

entre perna.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos.

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque.

COSTURAS

Fechamento das laterais máquina overloque.

Barra e cós máquina galoneira.

Overloque nas partes desfiantes.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

SHORT MASCULINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Tecido: Tactel preto

Tactel azul-claro

Em tactel preto. Para oficiais com dois frisos vermelhos, para

subtenentes e sargentos um friso vermelho e cabos e soldados

sem frisos. Confeccionado em tactel azul-claro com dois frisos

vermelhos para os cadetes.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para interloque,

fechamentos, fixações e pespontos.

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque.

COSTURAS

Fechamento das laterais máquina overloque.

Barra máquina galoneira.

Overloque nas partes desfiantes.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

BERMUDA TÉRMICA MASCULINA DE DUCAÇÃO

FÍSICA

Tecido: Elastano

Composição: 81% Poliamida 19% Elastano

Cor: preta

Bermuda em elastano preto, para ser usado sob a bermuda de

tactel. Comprimento 100 (cem) mm acima dos joelhos.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos.

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque.

COSTURAS

Fechamento das laterais máquina overloque.

Barra máquina galoneira.

Overloque nas partes desfiantes.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

BERMUDA FEMININA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Tecido: Suplex ou helanca

Composição: 90% Poliamida 10% Elastano

Cor: Preta

Page 164: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

164

Em suplex ou helanca . nas laterais dois frisos vermelhos para

oficiais, um friso vermelho para subtenentes e sargentos e sem

frisos para cabos e soldados. Comprimento 100 (cem)mm

acima dos joelhos.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos.

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque.

COSTURAS

Fechamento das laterais máquina overloque.

Barra máquina galoneira.

Overloque nas partes desfiantes.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

LEGGING FEMININA

Tecido: Suplex

Composição: 90% Poliamida 10% Elastano

Cor: preta

Calça em elanca, modelo legging. nas laterais dois frisos

vermelhos para oficiais, um friso vermelho para subtenentes e

sargentos e sem frisos para cabos e soldados. Cós largo

cinturado com pala dupla no mesmo tecido com elástico.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos.

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque.

COSTURAS

Fechamento das laterais máquina overloque.

Barra máquina galoneira.

Overloque nas partes desfiantes.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

TOP

Tecido: Suplex ou Helanca

Cor: preta

Top em elanca preto, costas modelo nadador, com costuras

laterais.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos.

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque.

COSTURAS

Fechamento da lateral máquina overloque.

Barra máquina galoneira.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

AGASALHO

Tecido: Tactel

Composição: 100% poliamida

Cor: azul-marinho e amarelo

preto e amarelo

Page 165: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

165

Confeccionada em tecido tactel, na cor azul-marinho, com

forro na cor branca com composição 100% poliamida. abertura

frontal fechada por meio de zíper. gola alta, simples em tactel

amarelo-fluorescente, revestida de acrilon pespontado por três

costuras. Mangas compridas. Punhos e cintura sanfonados

(tipo ribana). na frente parte inferior possui dois bolsos modelo

faca, sendo um de cada lado fechados por meio de zíper. na

parte frontal superior duas listras amarelo-fluorescentes de 10

(dez) mm de largura, paralelas e a 10 (dez) mm distantes umas

das outras, aplicadas na altura do peito terminando na diagonal

das mangas, na parte de trás. acima da segunda listra 10 (dez)

mm, utiliza-se o tecido tactel amarelo-fluorescente

contornando toda listra, terminando na parte traseira. no peito,

lado esquerdo (de quem veste) abaixo das listras, brasão das

armas bordado da PMDF, medindo 70 (setenta) mm de

diâmetro. Do lado direito, bordado na cor branca, nome de

guerra antecedido do posto ou graduação, medindo 10 (dez)

mm de largura em letras maiúsculas em tamanho proporcional.

Nas costas bordado na horizontal a inscrição: “POLÍCIA”,

medindo 270 (duzentos e setenta) mm de comprimento X 50

(cinquenta) mm de altura.

COSTURAS

Fechamentos laterais e cava da manga: máquina interloque

com pesponto.

Pesponto de vista, bainha de bolso: máquina reta 01 agulha

ponto fixo.

Cós fixado em máquina de cós ou máquina reta 01 agulha

ponto fixo.

Overloque nas partes desfiantes do tecido.

Zíper pregado máquina reta 01 agulha.

AVIAMENTOS

Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do

tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos,

caseadas e pregar botões.

Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster para overloque.

Zíper na mesma cor do tecido.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

CALÇA

Tecido: Tactel

Composição: 100% poliamida

Cor: azul-marinho e amarelo

preto e amarelo

Confeccionada tecido tactel. Cós ajustado por um elástico

chato, de 20 (vinte) mm de largura, costurado internamente e

um cadarço branco para atar pela parte interna da frente. Dois

bolsos na frente retos e fechados através de zíper. Na parte

traseira um bolso embutido fechado por meio de zíper, logo

abaixo da cintura, no lado direito. na parte inferior das pernas

da calça, 100 (cem) mm acima da barra, aplicação de duas

listras amarelo-fluorescentes, na diagonal, equidistantes entre

si 10 (dez) mm, medindo 10 (dez) mm de largura cada, desde a

costura lateral externa até a barra, sendo que a listra mais

superior termina 20 (vinte) mm da costura lateral interna e

contornadas por tecido tactel amarelo fluorescente.

COSTURAS

Fechamentos laterais: máquina interloque com pesponto.

gancho: máquina fechadeira ou interloque com pespontadeira 2

agulhas.

Pesponto de vista, bainha de bolso: máquina reta 01 agulha

ponto fixo.

Cós fixado em máquina de cós ou máquina reta 01 agulha

ponto fixo.

Overloque nas partes desfiantes do tecido.

Zíper pregado máquina reta 01 agulha.

AVIAMENTOS

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do tecido

para interloque.

Fechamentos, fixações e pespontos.

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para overloque.

Zíper na mesma cor do tecido.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

CAMISETA

Tecido: Sintético

Composição: 86% poliéster e 14% elastano.

Cor: azul-marinho e amarelo-fluorescente

Page 166: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

166

Camiseta meia manga raglan em tecido sintético. Costuras

laterais. Comprimento até a pelve. gola olímpica reforçada por

debrum de 10 (dez) mm, em tecido poliamida amarelo-

fluorescente. Bainha simples. na parte frontal duas listras

amarelas fluorescentes de 10 (dez) mm de largura, paralelas e a

10 (dez) mm distantes umas das outras, aplicadas na altura do

peito terminando na diagonal das mangas, parte da frente.

acima da segunda listra 10 (dez) mm, utiliza-se o tecido

poliamida amarelo-fluorescente contornando toda listra.

aplicação do brasão da PMDF no lado esquerdo (de quem

veste) na altura do peito. Nas costas, mangas e pala

confeccionadas em tecido poliamida amarelo-fluorescente a

inscrição da palavra: “POLÍCIA”, medindo 270 (duzentos e

setenta) mm de comprimento X 50 (cinquenta) mm de altura.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para interloque,

fechamentos, fixações e pespontos.

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque.

COSTURAS

Fechamento das laterais máquina overloque.

Barra e cós máquina galoneira.

Overloque nas partes desfiantes.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

BERMUDA OPERACIONAL

Tecido: DURAPRO

Composição: 50% poliamida 50% algodão

Cores: azul-marinho L*21,68 /a*-0,01 /b*-6,73 /h*270,12

preto L* 17,07 / a* 0,81 / b* -0,57

Bermuda de corte reto com cós postiço de 45 ( quarenta e

cinco) mm de largura com oito passantes com travetes

costurados na junção com o cós. Três passadores largos,

medindo 30 (trinta) mm na parte fixada por costura e terminar

com 50 (cinquenta) mm na extremidade com formato

triangular fixada por botão 15 (quinze) mm preto de quatro

furos caseado na vertical, distribuídos 2 (dois) nas laterais e

1(um) na parte de trás centralizado. Bolsos¹ frontais tipo faca,

extra profundos, costurado e pespontado com máquina reta

ponto fixo duas agulhas paralelas. Bolsos² laterais tipo fole

inclinados 35º (trinta e cinco graus), (para fácil acesso) em

cada perna, com duas pregas macho e fechamento por lapela

entretelada através de fecho de contato com travetes

horizontais nas extremidades. Bolsos traseiros embutidos com

fechamento por lapela retangular entretelada com 2 (dois)

botões de 4 (quatro) furos, caseados na vertical com vista

embutidas com travetes horizontais nas extremidades. Reforço

traseiro no mesmo tecido sobreposto a partir da costura de

junção dos ganchos.

COSTURAS

as costuras devem conter quatro pontos por centímetro.

Fechamentos laterais: Maquina fechadeira 02 agulhas paralelas

ou interlock rebatido.

Fechamento do entrepernas: interloque bitola mínima 10(dez)

mm.

Fechamento gancho traseiro: Maquina 02 agulhas ponto

corrente, com sobra de aproximadamente 30 (trinta) mm para

cada lado, permitindo ajuste.

Pesponto de vista, bainha de bolso, e velcro: Maquina reta 01

agulha ponto fixo.

Cós fixado em máquina de cós ou máquina reta 01 agulha

ponto fixo.

Overloque nas partes desfiantes do tecido.

Zíper pregado máquina pespontadeira.

Fixação e pesponto do contorno das lapelas em máquina reta

02 agulhas

paralelas sendo a costura a 5(cinco) mm da borda.

Bolso traseiros e bolsos laterais das pernas, com pesponto em

máquina reta 02 agulhas paralelas sendo a costura externa a 1,0

(um) mm da borda

Travetes: nas extremidades das bocas dos bolsos, nas

extremidades das lapelas, nas extremidades das pregas, no

final da vista e nas extremidades dos passantes.

AVIAMENTOS

Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do tecido

para interloque, fechamentos, fixações e pespontos, caseadas e

pregar botões;

Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque e

filamento.

Botões, velcro e zíper na mesma cor do tecido.

Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque:

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

Page 167: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

167

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

CAMISETA DE MANGA COMPRIDA PARA INSTRUTOR

DE TIRO

Tecido: Malha poliviscose

Composição: 63% Poliéster e 27% Viscose.

Cor: vermelha

Camiseta manga comprida, em tecido de malha poliviscose

(P.V). Costuras laterais. Comprimento até a pelve. Bainha

simples. ajuste no final da manga através de punhos tipo

“ribana”. No lado esquerdo (de quem veste) aplicação do

Brasão PMDF na altura do peito. no lado direito (de quem

veste) aplicação em bordado da identificação do Policial. nas

costas a inscrição: “POLÍCIA”, medindo 270 (duzentos e

setenta) mm de comprimento X 50 (cinquenta) mm de altura,

em serigrafia. aplicação da palavra: INSTRUTOR, nas duas

mangas no sentido vertical iniciando 50 (cinquenta) mm

abaixo da bandeira e do brasão PMDF.

AVIAMENTOS

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do

tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos,

caseadas e pregar botões;

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque

e filamento.

Botões, velcro e zíper na mesma cor do tecido.

Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque:

COSTURAS

Fechamento das laterais máquina overloque.

Barra e cós máquina galoneira.

Overloque nas partes desfiantes.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

SUÉTER DE TRICÔ

Tecido: Lã

Cor: Azul-marinho

Suéter de lã de tricô, com ponto canelado, manga longa e gola

“V”. Possui punhos nas mangas e barra. aplicação em tecido

(new panamá) na parte frontal e nas costas em formato

retangular a partir da costura dos ombros até a costura da cava.

Reforço retangular de cantos arredondados dos cotovelos em

tecido (new panamá), costurado externamente medindo 135

(cento e trinta e cinco) mm de largura e 195 (cento e noventa e

cinco) mm de comprimento. Platinas de forma pentagonal,

embutidas nas mangas com 60 (sessenta) mm de largura na

parte fixa e 50 (cinquenta) mm na solta, comprimento de

acordo com o usuário, terminando em um ângulo obtuso,

abotoando com 01 (um) botão de pressão. Na manga direita

(de quem veste) aplicação da Bandeira do Distrito Federal, a

uma distância de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que

divide o ombro da manga. na manga esquerda (de quem veste)

aplicação do brasão das armas da PMDF, costurada a uma

distancia de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o

ombro da manga.

COSTURAS

as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento lateral em ponto corrente 1 (uma) agulha reta ou

ponto fixo.

Pesponto de vista: máquina reta ponto fixo uma agulha.

Partes desfiantes: overloque.

AVIAMENTOS

Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do tecido

para interloque, fechamentos, fixações e pespontos, caseadas e

pregar botões;

Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque e

filamento.

Botões, velcro e zíper na mesma cor do tecido.

Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque:

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

SOBRETUDO

Tecido: Lã

Composição: 100% lã

Cor: azul-marinho

Page 168: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

168

Sobretudo em tecido 100% lã. gola aberto esporte.

Ligeiramente cinturado. Sobretudo em tecido 100% lã. gola

aberto esporte. Ligeiramente cinturado. Possui duas alças sobre

cada costura nos ombros, para fixação das platinas pretas.

abertura frontal em toda extensão, com fechamento através de

cinco botões cobertos com o mesmo tecido, equidistantes com

caseado na horizontal. Dois bolsos laterais embutidos, com

lapelas, ficando sua costura superior entre os 1º e 2º botões a

contar de baixo para cima. na manga direita (de quem veste)

aplicação da Bandeira do Distrito Federal, a uma distância de

50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da

manga e centralizada em relação à platina. na manga esquerda

(de quem veste) aplicação do brasão das armas da PMDF,

costurada a uma distancia de 50 (cinquenta) mm abaixo da

costura que divide o ombro da manga e centralizada em

relação à platina. nas costas uma abertura de 300 (trezentos)

mm a contar da extremidade inferior do sobretudo.

Comprimento abaixo da articulação do joelho, variável de

acordo com o manequim não ultrapassando de 200 (duzentos)

mm da mencionada articulação. a peça será forrada em tecido

acetinado preto.

COSTURAS

as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento lateral em ponto corrente 1 (uma) agulha reta ou

ponto fixo.

Pesponto de vista: máquina reta ponto fixo uma agulha.

Partes desfiantes: overloque.

AVIAMENTOS

Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do tecido

para interloque, fechamentos, fixações e pespontos, caseadas e

pregar botões;

Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque e

filamento.

Botões, velcro e zíper na mesma cor do tecido.

Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque:

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

Confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

BLUSÃO DE FRIO AZUL-MARINHO E BRANCO

Tecido: New panamá

Composição: 85% poliéster 15% algodão

Cor: azul-marinho L*19,80 /a*0,67/b*-5,17

Branco L* 91,76 / a *2,75 / b* -12,16

Blusão aberto na frente em toda sua altura e fechada por zíper;

cinta transversal, formando bainha em ribana que ultrapassa a

frente no comprimento de 10 (dez) mm. Forrada com tecido

em todo seu interior a fim de permitir maior aquecimento.

Comprimento até a linha da pelve, fechada na parte frontal por

02 (dois) botões de pressão; 2 (dois) bolsos laterais grandes

embutidos na parte inferior. Platinas de forma pentagonal,

embutidas nas mangas com 60 (sessenta) mm de largura na

parte fixa e 50 (cinquenta) mm na solta, comprimento de

acordo com o usuário, terminando em um ângulo obtuso,

abotoando com 01 (um) botão de pressão. gola tipo colarinho,

entretelada, ribana no punho com 50 (cinquenta) mm de altura,

barra em lã com espessura 4x4 (quatro por quatro), 02 (dois)

mangas compridas simples. Punhos em ribana. Costas lisas, de

um só pano, sem costuras. a identificação será feita por meio

do posto/graduação e nome de guerra do policial militar,

bordados na cor branca (para o blusão azul-marinho) em tarjeta

do mesmo tecido e costurada do lado direito (de quem veste),

na altura do peito direito do usuário, abaixo do botão de

pressão da platina do ombro direito, com as dimensões de 10

(dez) mm de largura por 13 (treze) mm de altura, de forma

retangular. O blusão aqui especificado será confeccionado na

cor branca, com a identificação do policial-militar em linha de

cor cinza, para uso do pessoal do serviço de saúde e

veterinária. a gola e as platinas devem ser pespontadas a 5

(cinco) mm das bordas. na manga direita (de quem veste)

aplicação da Bandeira do Distrito Federal, costurada a uma

distância de 50 (cinco) mm abaixo da costura que divide o

ombro da manga e centralizada em relação à platina. Na manga

esquerda (de quem veste) aplicação do Brasão das armas da

Polícia Militar do Distrito Federal, costurada a uma distância

de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da

manga e centralizada em relação à platina.

Page 169: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

169

COSTURAS

as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)

pontos por centímetro.

Fechamento lateral em ponto corrente 1 (uma) agulha reta ou

ponto fixo.

Pesponto de vista: máquina reta ponto fixo uma agulha.

Partes desfiantes: overloque.

AVIAMENTOS

Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do

tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos.

Linha para overloque: 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster

e filamento

Zíper de metal azul-marinho.

Botões de pressão azul-marinho.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução 2.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

JAQUETA DE FRIO OPERACIONAL

Tecido: DURAPRO

Composição: 50% poliamida 50% algodão

Cores: azul-marinho L*21,68 /a*0,01/b*-6,73/h*270,12

preto L* 17,07 / a* 0,81 / b* -0,57

gandola modelo ACU (ARMY COMBAT UNIFORM), gola

tipo mandarim com velcro nas extremidades para fechamento e

proteção do pescoço, podendo ser usada dobrada ou levantada.

Frente aberta em toda extensão com fechamento por meio de

zíper a partir de 100 (cem) mm da barra a fim de facilitar o

movimento. Com vista embutida, fechada por três pontos de

fecho de contato (velcro) para aparência de uniforme liso. Dois

bolsos superiores na altura do peito, tipo envelope, na diagonal

com inclinação de 30º (trinta graus). Fechamento por meio de

lapela medindo 1/3 (um terço) do tamanho dos bolsos com

entretela por meio de fecho de contato com travetes nas

extremidades, na horizontal. acima e tangenciando o bolso

direito (de quem veste) aplicação de tarjeta medindo 20 (vinte)

mm de altura x 110 (cento e dez) mm de comprimento, no

mesmo tecido, bordado na cor cinza, devendo conter o

posto/graduação e o nome do policial. acima e tangenciando o

bolso esquerdo aplicação de tarjeta, no mesmo tecido, bordado

na cor cinza a palavra: “POLÍCIA” medindo 15(quinze) mm

de altura por 90 (noventa) mm de comprimento, tendo ambas

tarjetas as mesmas dimensões. as tarjetas deverão ser aplicadas

no sentido horizontal (não serão aplicadas na angulação do

bolso). Um bolso lateral tipo fole em cada manga na diagonal

com inclinação de 25° (vinte e cinco graus) voltado para o

interior, para fácil acesso, aplicado a uma altura de 50

(cinquenta) mm abaixo da linha de fechamento dos ombros e

acima do bolso da linha dos cotovelos 50 (cinquenta) mm.

Fechamento por meio de lapela com fecho de contato, travetes

horizontais nas extremidades. abaixo do bolso diagonal da

manga há outro bolso, reforço do cotovelo em cada lado, com

fechamento por meio de fecho e a 150 (cento e cinquenta) mm

do punho. na manga esquerda (de quem veste) aplicação de

baia para lápis/canetas com 3 (três) divisões, medindo 70

(setenta) mm x 140 (cento e quarenta) mm. Mangas longas

com punhos ajustáveis por meio de fecho de contato, este

medindo 150 (cento e cinquenta) mm de cumprimento por 45

(quarenta e cinco) mm de largura, sendo fixado até a metade

por costura e a segunda metade livre. na manga direita (de

quem veste) aplicação de manicaca com a inscrição Distrito

Federal. na manga esquerda (de quem veste) aplicação do

brasão das armas da PMDF em baixa luminosidade. a parte

interna possui uma tira de tecido, medindo 30 (trinta) mm de

altura, posicionada na cintura para passar o cadarço de ajuste.

acima do bolso direito (de quem veste) aplicação de tarjeta

descritiva (na mesma cor do tecido) com a identificação do

policial bordado em letras na cor cinza, na altura do peito no

sentido horizontal (não será aplicada na angulação do bolso).

Costas lisas com 2 (duas) pregas laterais do tipo fole, com 30

(trinta) mm de profundidade, partindo dos ombros após 50

(cinquenta) mm travetes na horizontal e terminando à altura da

cintura também finalizada por travetes na horizontal tendo as

aberturas voltadas para as laterais e afastadas 60 (sessenta) mm

das cavas, a partir deste ponto segue costura até a bainha com

maquina de 2 (duas) agulhas paralelas.

COSTURAS

Fechamento dos ombros e fechamento lateral: máquina

fechadeira 02 (duas) agulhas paralelas ou interloque rebatido.

Reforço do cotovelo, pregas fole: máquina 2 (duas) agulhas

ponto fixo

Para pesponto da cava: máquina 2 (duas) agulhas ponto

corrente.

Pesponto da gola, vista, platinas, lapelas, fixação dos velcros,

punhos, bainha do bolso e barra: Máquina 2 agulhas ponto

fixo.

Travetes nas extremidades da abertura, prega dos bolsos e

lapelas.

aplicação de overloque nas bordas desfiantes de tecido;

AVIAMENTOS

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do tecido

para interloque, fechamentos, fixações e pespontos.

Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para overloque.

Velcro de 20(vinte) mm de largura.

Zíper na mesma cor do tecido.

ETIQUETAS

Composição, e instruções de lavagem, identificação da

confecção conforme CONMETRO resolução 2.

Page 170: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

170

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

CAPA DE CHUVA

Tecido: Poliamida rip-stop

Confeccionada em tecido 100% poliamida rip-stop, plano,

tinto revestido com pvc, composto de fios de filamentos

sintéticos, contínuos, lisos, na cor azul marinho, devendo

apresentar-se isento de manchas, falhas, bolotas ou outros

defeitos prejudiciais. gola de bico e na sua base haverá um

zíper na cor azul marinho para fixação do capuz que deverá ter

cordão para ajuste e uma pala inferior com 120 (cento e vinte)

mm mais ou menos 10 (mm) de largura em toda a sua

extensão. Dianteiro e traseiro superior: terá uma pala inteiriça

que formará a parte superior do corpo da capa e as suas

mangas. as costuras deverão estar somente na parte inferior da

pala e permitir ventilação tanto na parte frontal quanto dorsal.

Dianteiro e traseiro inferior: ser talhada de forma a ser uma

peça única, sem costuras laterais e/ou dorsais. Fechamento:

frontal, por meio de zíper na cor azul marinho, com 80 cm de

comprimento e 03 (três) velcros na cor preta com 20 (vinte)

mm de largura x 80 (oitenta) mm de comprimento. Bolsos não

terão forros, ou seja, serão vazados um em cada lado do

dianteiro, em diagonal e na altura da cintura, embutidos, tendo

abertura de 25 cm de comprimento, com um vivo de 5,0 cm de

largura x 30,0 cm de comprimento, costurado na parte superior

do bolso para sobrepor à abertura e evitar a penetração de

água, mas que permita a passagem do armamento. Mangas

compridas e lisas. Platinas duplas, costuradas sobre os ombros,

medindo 16, 0 + - 1,0 cm de comprimento por 5,0 +- 0,5 cm de

largura, terminadas em ângulo, onde terá um botão de pressão

plástico azul marinho, tamanho 12, que será fixado próximo à

costura da gola. guarda-capa do tipo envelope, do mesmo

material, medindo aproximadamente 280 (duzentos e oitenta)

mm de largura por 240 (duzentos e quarenta) mm de

comprimento, com dois passadores de 80 (oitenta) mm de

comprimento por 40(quarenta) mm de largura, com portinhola

em formato triangular com 01 botão de pressão plástico azul

marinho, tamanho 12, no vértice. Terá barras com pesponto

nas mangas e na extremidade inferior da capa. as costuras que

fazem o fechamento das mangas, como as costuras que unem a

pala com o corpo da capa deverão ter solda termoeletrônica

para perfeita vedação. Trazer duas etiquetas: uma contendo o

número do manequim, mês e ano de fabricação e outra

contendo o nome da firma fornecedora, procedência e

composição do tecido, bem como as instruções de lavagem.

Quatro faixas de tecido de poliéster metalizado retrorrefletivo

microprismático cor amarelo-limão fluorescente, na largura de

50 (cinquenta) mm, presas por meio de costuras, que depois

deverão ser vedadas por meio de solda termoeletrônica,

dispostas da seguinte maneira: 01(uma) em toda volta da capa

à aproximadamente 320 (trezentos) mm da barra, 01 (uma) em

toda volta da capa na altura do abdômen dividindo o espaço

existente entre a pala inteiriça e os bolsos da mesma, e 02

(duas), sendo uma em cada manga à aproximadamente 110

(cento e dez) mm da barra da manga. Uma faixa de tecido de

poliéster metalizado retrorrefletivo microprismático na cor

prata quadriculado em azul, em toda volta da capa, na largura

de 50 (cinquenta) mm, presas por meio de costuras, que depois

deverão ser vedadas por meio de solda termoeletrônica, a

aproximadamente 220 (duzentos e vinte) mm da barra. Brasão

das armas do lado esquerdo da capa, altura do peito, deverá

receber aposição do distintivo da POLÍCIA MILITAR DO

DISTRITO FEDERAL, medindo 80(oitenta) mm de largura x

8,0 cm de comprimento, que deverá ser retrorrefletivo

microprismático, na cor cristal, revestido por laminado de PVC

0,20 mm, cor branca, fixado ao refletivo por meio de solda

eletrônica formando uma única peça, que depois será preso a

capa por meio de costura ponto corrente que deverão ser

vedadas por meio de solda termoeletrônica. Todos os dizeres e

grafias contidos no brasão deverão ser impressos no mesmo

por meio de silkscreen, pelo lado interno do refletivo, evitando

assim o desgaste da impressão. Letreiro: nas costas sobre a

pala inteiriça, a capa deverá receber a aplicação do dizer

"POLÍCia", medindo 95 (noventa e cinco) mm de altura x 260

(duzentos e sessenta) mm de comprimento, incluindo o acento,

com letras recortadas em película retrorrefletiva

microprismática metalizada termotransferível na cor amarelo-

limão fluorescente, presas a capa por meio de calor e pressão,

perfeitamente aderida ao mesmo não deixando nenhuma forma

de relevo. Não serão admitidas letras costuradas ou presas a

capa por outro meio que não seja por calor e pressão. nas

mangas, na altura do antebraço, deverá receber a aplicação do

dizer "PMDF", medindo 40 (quarenta) mm de altura x 200

(duzentos) de comprimento, com letras recortadas em película

retrorrefletiva microprismática metalizada termotransferível na

cor amarelo-limão fluorescente, presas a capa por meio de

calor e pressão, perfeitamente aderida ao mesmo não deixando

nenhuma forma de relevo. não serão admitidas letras

costuradas ou presas a capa por outro meio que não seja por

calor e pressão. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES

DOS REFLETIVOS UTILIZADOS na CONFECÇÃO: Tecido

de poliéster metalizado retrorrefletivo microprismático cor

amarelo-limão fluorescente - com refletibilidade mínima de

1.000 cd/lux/m2, sob ângulo de incidência de -4 (quatro) graus

e ângulo de observação de 0,2 (zero vírgula dois) graus. O

coeficiente de retrorreflexão deverá ser comprovado por laudo

técnico (original ou cópia autenticada), emitido em nome da

empresa proponente, por laboratório capacitado para tanto.

além do coeficiente de retrorreflexão deverão constar

obrigatoriamente no laudo: a constituição do refletivo, a cor e

o código do refletivo utilizado na confecção da capa. Película

retrorrefletiva microprismática metalizada termotransferível na

cor amarelo-limão fluorescente, utilizado nas costas da capa,

no letreiro,”POLÍCIA” e nas mangas da capa no letreiro

"PMDF" – com refletibilidade mínima de 600 (seissentos)

cd/lux/m2 sob ângulo de incidência de -4 (menos quatro) graus

e ângulo de observação de 0,2 graus. O coeficiente de

retrorreflexão deverá ser comprovado por laudo técnico

(original ou copia autenticada), emitido em nome da empresa

proponente, por laboratório capacitado para tanto. além do

coeficiente de retrorreflexão deverão constar obrigatoriamente

no laudo: a constituição do refletivo, a cor e o código do

refletivo utilizado na confecção da capa. não serão aceitas

letras costuradas a capa. Tecido de poliéster metalizado

retrorrefletivo microprismático cor prata quadriculado em azul

deverá possuir refletibilidade mínima de 500 (quinhentos)

cd/lux/m2, sob ângulo de incidência de -4 graus e ângulo de

Page 171: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

171

observação de 0,2 graus. O coeficiente de retrorreflexão deverá

ser comprovado por laudo técnico (original ou cópia

autenticada), emitido em nome da empresa proponente, por

laboratório capacitado para tanto. além do coeficiente de

retrorreflexão deverão constar obrigatoriamente no laudo: a

constituição do refletivo, a cor e o código do refletivo utilizado

na confecção da capa. Visando o melhor desempenho dos

refletivos utilizados, as faixas deverão apresentar depois de

fixadas à capa, um aspecto liso, sem nenhum tipo de solda e as

costuras deverão estar somente nas extremidades da película

retrorrefletiva. não serão aceitas também faixas com largura

inferior a 50 (cinquenta) mm.

NOTA

O fardamento deverá conter identificação do policial militar

(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de

autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico

(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,

necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne

inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.

HISTÓRICO - modelo da guarda Real de Polícia

BARRETINA

Modelo 1815, com 145 (cento e quarenta e cinco) mm de

altura, de veludo azul ferrete e de copa circular com 120(cento

e vinte) mm de diâmetro, coberta de plástico preto. Debruada

na parte inferior de oleado preto, com 10 (dez) mm de altura.

Pala – de 40 (quarenta) mm de largura, devendo em todo o seu

comprimento aplicar-se a metal, anterior da guarnição inferior

da barretina. çucena – de metal esmaltado em vermelho com

50(cinquenta) mm de altura, colocada na frente e na parte

superior da barretina, para receber o penacho ou pompom.

Tope – em metal esmaltado, nas cores de D. Maria i, vermelho,

azul e branco, sendo em três círculos concêntricos, o primeiro

de 20 (vinte) mm de diâmetro, o outro de 13 (treze) mm e o

terceiro de 6 (seis) mm de diâmetro. Colocado na frente e

sobre a base da açucena e na parte superior da barretina.

Guarnição – em chapa de metal amarelo, contornando a

metade anterior da barretina, na frente, a partir de baixo

apoiada na pala, não excedendo em largura as extremidades

desta. as extremidades da chapa são presas à barretina por

botões de metal amarelo, de 20 (vinte) mm de diâmetro, que

terá 25 (vinte e cinco) mm de altura nas extremidades e

40(quarenta) mm de diâmetro na parte central.

Brasão guarda Real de Polícia – Coroa real em metal vazado,

de cor amarela, com 20 (vinte) mm de altura e 22 (vinte e dois)

mm de largura na base, encimando as letras GRP, em

manuscrito, tudo em metal amarelo. Colocado na frente da

barretina, em posição centralizada entre a parte superior da

barretina e a extremidade central da guarnição.

Cordões – de seda amarelo-ouro, de 3 (três) mm de diâmetro,

preso ao lado direito da barretina e uma traqueta de 30(trinta)

mm de altura, coberta de tecido da mesma cor da Barretina. Os

cordões terão 45 (quarenta e cinco) mm de comprimento no

total, em duas voltas, terminando por uma borla, tendo a pera e

as franjas o comprimento total de 8 (oito) mm na altura.

Penacho – de penas brancas, com 180 (cento e oitenta) mm de

altura, para oficial.

Pompom – de lã branca, com 100 (cem) mm de altura para

praças. Jugular – de plástico preto, formada por duas tiras, de

250 (duzentos e cinquenta) mm de comprimento e 12 (doze)

mm de largura, presas em ambos os lados de barretina pela

parte interna.

A tira da esquerda receberá uma fivela cromada e um passador

de plástico preto e a da direita terminará com uma ponteira

tendo 14 furos intercalados de 10 (dez) mm, iniciados a 10

(dez) mm da ponta.

CALÇA

Branca – de gabardine, de cor branca, sem bolsos de forma

ligeiramente troncocônica, boca inferior seccionada

obliquamente, de frente para a retaguarda, bainha simples. Cós

Page 172: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

172

inteiriço, sem abertura na frente, contendo 50 mm de altura,

entretelado com entretela de estilo grosso, de poliester/algodão

ou similar, forrado com forro de nylon ou poliester; na parte

traseira, partindo do centro, um elástico sanfonado para dar

ajuste na cintura. Com barguilha central, fechando com

fecheeclair, e os botões para prender pelo interior do cós.

Azul-ferrete – de feitio idêntico à branca, de gabardine, na cor

azul-ferrete, guarnecida nas costuras exteriores com listra na

cor amarelo-ouro nos dois lados com 30mm de largura,

costurada com linha da mesma cor.

FAIXA

De seda vermelha, com 200 (duzentos) mm de comprimento e

150(cento e cinquenta) mm de largura.

DRAGONA

Constituída de pala de metal dourado, ondulado, de forma

retangular, chanfrada na parte superior, onde há um botão de

15 (quinze) mm de diâmetro – Polícia Militar, também em

metal dourado. Palmatória ovalada de metal dourado, tendo ao

centro em alto relevo a Coroa Real, debruada com trançado de

fio de ouro com franjas, para oficiais, sendo de coloração

dourada para oficial superior, de canutilhos dourados para

oficial intermediário e Subalterno, e para subtenentes de fios

de seda vermelhos, tendo intercalados três ordens de fios de

seda dourados.

Para as demais praças franja vermelha.

as dragonas para Oficial, Subtenente e Sargento são

constituídas de pala de metal dourado, ondulado, de forma

retangular, chanfrada na parte superior. A palmatória é ovalada

de metal dourado, tendo ao centro a Coroa Real, debruado com

franjas douradas, sendo:

a) Para Oficial Superior: de canutões dourados com debruado

largo;

b) Para Oficial intermediário e Subalterno: de canutilhos

dourados com debruado estreito;

c) Para Subtenente: de fio de seda vermelho com debruado

largo;

d) Para Sargento: de fio de seda vermelho com debruado

estreito.

CHARLATEIRA

Para Cabo e Soldado são confeccionadas em metal dourado,

com escamas grandes, estampadas em relevo, lembrando, por

sua forma, uns triângulos isósceles cujos lados e base são em

curvas reentrantes, com a escama central da base de tamanho

maior tendo sobreposta a Coroa Real.

LUVAS BRANCAS

Para oficial: de pelica branca

Para praça: de tecido de algodão branco, de feitio idêntico às

de oficial.

POLAINAS

De brim-lona branco, de algodão, de forma anatômica,

devendo cobrir o tornozelo e o peito do pé. abertas no lado de

fora, abotoando por cinco botões de matéria plástica, de cor

branca. Dispõe de uma correia do mesmo tecido, com fivela de

metal cromado, costura ao meio das bordas inferiores, servindo

para fixar as polainas ao calçado.

PORTAS-SABRE

De vaqueta branca, com 20 (vinte) mm de comprimento e 35

(trinta e cinco) mm de largura. Um corte em "V" no bocal

permite o encaixe da boioneta. Costurado em toda a extensão

com linha branca e preso ao suspensório cruzado em "X" lado

esquerdo.

SUPSENSÓRIO CRUZADO EM “X” BRANCO PARA

PRAÇAS

Em couro branco, com 50 (cinquenta) mm de largura, tendo no

cruzamento dos suspensórios, à frente, uma placa de metal

amarelo, onde em alto relevo está impressa a Coroa Real; as

duas alças passam por dentro da placa. nas alças e na parte de

trás, duas fivelas de metal amarelo para regulagem da altura do

suspensório e ponteiras também em metal amarelo.

POLAINAS

De poliéster, cor branca, forrada, de formato a cobrir todo o

rosto e calcanhar dos sapatos fechados pelo lado externo com

cinco botões de jarina, brancos, com 11 (onze) mm de

diâmetro, dispõe de uma arreata na parte de baixo unindo pela

parte média do lado interno a parte dianteira externa a este

lado, e que se destina a prender a polaina ao sapato, pela cava

do salto.

LUVAS

Preta de pelica: lisas, de cano curto, tendo no dorso da mão

três nervuras e fechadas por um botão de pressão de metal

preto. Branca de tecido de fio de Escócia: tipo comum, cano

Page 173: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

173

curto, tendo no dorso da mão três nervuras e fechadas por

botão de matéria plástica, branco, de 1 (um) mm de diâmetro.

Branca de pelica tipo comum: de cano curto, tendo no dorso da

mão três nervuras e fechadas por um botão de pressão de metal

branco. Branca c/canhão de pelica: tipo comum, de cano

longo, tendo no dorso da mão três nervuras.

CINTO TALABARTE

Para oficial e subtenente, de couro branco, composto de: cinto

– com 60 (sessenta) mm de largura, com fivela retangular de

70 (setenta) mm x 50 (cinquenta) mm de encaixe, tendo no

centro em alto relevo, a Coroa Real, tudo em metal amarelo.

Talabarte – de 50 ( cinquenta)mm de largura, composto de

duas peças de tamanhos diferentes, ligadas por um passador.

na parte de trás m afivela de metal amarelo para regulagem da

altura do diafragma, um cilindro, de metal dourado, aberto,

contendo 60(sessenta)mm de comprimento por 10 (dez) mm de

diâmetro.

GUIA DE ESPADA

De couro branco, de 20 (vinte) mm de largura por 30 (trinta)

mm de comprimento, com passador do próprio couro para

prender a guia ao cinto, com gancho e mosquetão de metal

dourado.

PASTA

De couro preto, de forma retangular, sanfonada, com uma

tampa também retangular, presa por dois colchetes de pressão

em metal preto, sobre a tampa um escudo circular de metal

dourado, com a Coroa Real impressa em alto relevo. A pasta

terá as seguintes dimensões: 150 (cento e cinquenta)mm de

largura x 100 (cem) mm de altura x 30 (trinta) mm de

profundidade. na parte de trás terá um passador que permita

passar o talabarte e um colchete de pressão para sua fixação.

COLAR

Constituição por uma corrente dourada, que sustenta uma placa

de forma de meia lua, tendo, ao cento a Coroa Real, em alto

relevo tudo em metal dourado. Do colar, lado esquerdo, sai à

extensão da corrente dourada, tendo uma ponta que encaixa no

cilindro do talabarte, por pressão.

CASACA AZUL-FERRETE

De gabardine azul-ferrete, aberta à frente em toda e extensão,

fechada com 07 (sete) ganchos de metal pela parte interna,

lado esquerdo, tendo no lado direito 07 (sete) presilhas

correspondentes aos ganchos; externamente, à guisa de

fechamento, 08 (oito) botões de 12 (doze)mm revestidos de

tecido de flanela branca. no peito, à esquerda e à direita, 08

bandas duplas, correspondentes a cada um dos botões, com

130 (cento e trinta) mm de comprimento por 45 (quarenta e

cinco) mm de largura, separadas uma das outras por um

intervalo de 15 (quinze) mm. as bandas são constituídas de

dois frisos, cada um com 20 (vinte) mm de largura, separados

por um intervalo de 5 (cinco) mm, terminam em ponta,

formando um triângulo, onde cada um dos vértices é

arrematado por viés branco. Vivos em vermelho partem da

base da gola e descem pela frente, contornando-lhe à borda

inferior e indo terminar nos lados da aba, com 5 (cinco) mm de

largura. Forrada internamente com morim vermelho. na dos

oficiais dois passadores em cada ombro para colocação das

dragonas. Costas - tipo casaca, com traseiras de dois quartos e

uma costura central. aba – forrada internamente com morim

vermelho, apresentando externamente em debrum de 30(trinta)

mm de largura, em toda a volta e até a cintura pela abertura

central. Da cintura para baixo a aba é aberta em toda a

extensão ao centro. Punhos - com canhão de 100 (cem) mm de

altura de tecido igual ao da casaca, de cor vermelha, tendo uma

banda idêntica às do peito; o vértice do triângulo voltado para

frente, arrematado nas pontas por um viés branco. alhetas ou

Platinas – do mesmo tecido da casaca, com 65 (sessenta)mm

na parte embutida nas mangas e 45 (quarenta e cinco) mm na

parte solta, de forma pentagonal, terminando em ângulo obtuso

e abotoando por um botão de 15(quinze) mm de diâmetro,

revestido de flanela branca. gola – em pé do mesmo tecido da

casaca de cor vermelha, fechada por colchetes, com 50

(cinquenta) mm de altura, com entretela de estilo grosso, uma

banda igual ao do peito de cada lado, com 80 (oitenta) mm de

comprimento terminando em ponta formando um triângulo,

sendo que cada um dos vértices é arrematado por viés branco.

CAPACETE – Modelo Guarda Real de Polícia – 1809

Copa – de lona pré-moldada com impregnação de resina

sintética, com palas, prolongamento da copa, a anterior mede

70 (setenta) mm, ligeiramente pontuada, a posterior,

arredondada com 50 (cinquenta) mm de largura, ambas curvas,

debruadas com carneira lisa e dourada, de 5 (cinco) mm, cor

preta brilhante. Carneira – internamente, dispõe de armação de

cadarço de lona, preso à copa, para fixação da carneira de

couro marrom, e do descanso de nuca de cadarço de lona,

ambos ajustáveis. Dois ilhoses de metal oxidado, fixados

internamente um de cada lado, servem para prender um cordão

preto para ajustamento. Testeira - de metal dourado, de forma

retangular, apoiada sobre a pala dianteira, com 40 (quarenta)

mm de largura. Emblema de metal dourado, fixado à copa

acima do teste, composta da Coroa Real e monograma

manuscrito composta das letras GRP. Botões de metal dourado

de 4 (quatro) mm de diâmetro, fixam a testeira nas

extremidades. na parte posterior da Copa, aplicado, um enfeite

do mesmo material da copa, rígido, que vai até a parte traseira,

sobre ele um topete de forma circular, de pelo branco para

oficiais e vermelho para praças.

Page 174: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

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Page 175: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

175

DECRETO Nº 34.392, DE 23 DE MAIO DE 2013.

Insere dispositivo ao Decreto nº 24.619, de 26 de maio de

2004, que dispõe sobre o pagamento da gratificação de serviço

voluntário aos policiais militares do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, tendo em vista o contido no

artigo 3º, inciso VIII, da Lei Federal nº 10.486, de 04 de julho

de 2002, e considerando os eventos desportivos a serem

realizados no Distrito Federal no presente ano, DECRETA:

Art. 1º Fica inserido no art. 3º A do Decreto nº 24.619, de 26

de maio de 2004, com as alterações do Decreto nº 31.199, de

23 de dezembro de 2009, o seguinte parágrafo único:

Parágrafo único. Excepcionalmente, no exercício de 2013,

serão disponibilizadas mensalmente, à Polícia Militar do

Distrito Federal, o quantitativo de 1.000 (mil) cotas, a contar

de maio, e 4.000 (quatro mil) cotas, a contar de junho, de

Serviço Voluntário além daquelas previstas no caput deste

artigo. 1(Redação dada pelo Decreto n° 34443 de 12/06/2013 )

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 23 de maio de 2013.

125º da República e 54º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

DECRETO Nº 34.443, DE 12 DE JUNHO DE 2013.

Altera redação do parágrafo único do art. 3º A do Decreto nº

24.619, de 26 de maio de 2004, com as alterações do Decreto

nº 31.199, de 23 de dezembro de 2009, e do Decreto nº 34.392,

de 23 de maio de 2013.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, tendo em vista o contido no

artigo 3º, inciso VIII, da Lei Federal nº 10.486, de 04 de julho

de 2002, e considerando os eventos desportivos a serem

realizados no Distrito Federal no presente ano, DECRETA:

Art. 1º O parágrafo único do art. 3º A do Decreto nº 24.619, de

26 de maio de 2004, com as alterações do Decreto nº 31.199,

de 23 de dezembro de 2009, e do Decreto nº 34.392, de 23 de

maio de 2013, passa a ter a seguinte redação:

“Parágrafo único. Excepcionalmente, no exercício de 2013,

serão disponibilizadas mensalmente, à Polícia Militar do

Distrito Federal, o quantitativo de 1.000 (mil) cotas, a contar

de maio, e 4.000 (quatro mil) cotas, a contar de junho, de

Serviço Voluntário além daquelas previstas no caput deste

artigo.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 12 de junho de 2013.

125º da República e 54º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

DECRETO Nº 34.483, DE 25 DE JUNHO DE 2013.

Altera dispositivos do Decreto nº 24.619, de 26 de maio de

2004, que regulamenta o pagamento da Gratificação de

Serviços Voluntário aos Militares do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o inciso 8º, do artigo 3º da Lei nº

10.486, de 04 de julho de 2002, c/c o disposto no artigo 100,

incisos VII e XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal,

DECRETA:

Art. 1º O artigo 3º do Decreto nº 24.619, de 26 de maio de

2004, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 3º A Gratificação de Serviço Voluntário será paga no

valor de R$ 300,00 (trezentos reais) por cota de serviço

voluntário efetivamente prestado.

Parágrafo único. A fração de hora trabalhada igual ou superior

a 30 (trinta) minutos será computada como sendo de uma

hora.” (NR)

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,

com efeitos financeiros a partir de 1º de julho de 2013.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 25 de junho de 2013.

125º da República e 54º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

DECRETO Nº 35.486, DE 30 DE MAIO DE 2014.

Dá nova redação à ementa e a dispositivos do Decreto nº

34.156, de 21 de fevereiro de 2013, que dispõe sobre o

Colegiado de Corregedorias dos órgãos que compõem o

Sistema de Segurança Pública do Distrito Federal e do

Departamento de Trânsito do Distrito Federal, altera o Decreto

nº 23.317, de 25 de outubro de 2002, e dá outras providências,

acrescenta o parágrafo único a seu art. 7º, altera o art. 119 do

Regimento Interno do Departamento de Trânsito do Distrito

Federal e aprova o Regimento Interno do Colegiado de

Corregedorias.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o art. 100, incisos VII, X e XXVI,

Page 176: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

176

da Lei Orgânica do Distrito Federal, e em atenção ao que

determina o art. 8º do Decreto nº 34.156, de 21 de fevereiro de

2013, DECRETA:

Art. 1º A ementa, o art. 1º, o caput do art. 2º, o caput do art. 4º

e o inciso II de seu § 2º, o caput do art. 6º, o art. 7º e o art. 8º,

todos do Decreto nº 34.156, de 21 de fevereiro de 2013,

passam a vigorar com a seguinte redação:

“Dispõe sobre o Colegiado de Corregedorias dos órgãos que

compõem o Sistema de Segurança Pública do Distrito Federal

e do Departamento de Trânsito do Distrito Federal, altera o

Decreto nº 23.317, de 25 de outubro de 2002, e dá outras

providências.”

“Art. 1º Fica criado, no âmbito da Secretaria de Estado de

Segurança Pública do Distrito Federal, o Colegiado de

Corregedorias dos órgãos que compõem o Sistema de

Segurança Pública do Distrito Federal e do Departamento de

Trânsito do Distrito Federal.”

“Art. 2º O Colegiado de Corregedorias tem por finalidade

planejar, organizar, coordenar, gerenciar e avaliar as ações

operacionais das atividades de correição administrativa da

Corregedoria-Geral da Polícia Civil, do Departamento de

Controle e Correição da Polícia Militar, da Corregedoria do

Corpo de Bombeiros Militar e da Corregedoria do

Departamento de Trânsito do Distrito Federal, respeitada a

autonomia funcional de cada órgão e da autarquia,

competindo-lhe:”

“Art. 4º O Colegiado de Corregedorias tem como membros

natos, com poder de voz e voto:

§ 2º ............................................................................................

II - Secretaria de Estado de Transparência e Controle do

Distrito Federal; e”

“Art. 6º As Corregedorias dos órgãos que compõem o Sistema

de Segurança Pública do Distrito Federal e do Departamento

de Trânsito do Distrito Federal poderão apoiar-se mutuamente

na realização de trabalhos de investigação, mediante

solicitação do Corregedor do órgão ou autarquia a ser

apoiado.”

“Art. 7º As despesas com a execução das atividades do

Colegiado de Corregedorias correrão à conta das dotações

orçamentárias consignadas anualmente aos órgãos e autarquia

vinculados à Segurança Pública, bem como de receitas

decorrentes de convênios, contratos e outros ajustes que

vierem a ser celebrados para o desenvolvimento de suas

atividades.

Parágrafo único. Fica o Secretário de Estado de Segurança

Pública do Distrito Federal autorizado a celebrar, pelo Distrito

Federal, convênios, contratos e outros ajustes de interesse do

Colegiado de Corregedorias e que se fizerem necessários para

a sua plena implantação e manutenção, observada a legislação

aplicável.”

“Art. 8º O Colegiado de Corregedorias deverá elaborar seu

Regimento Interno no prazo de 60 (sessenta) dias contado da

sua criação.”

Art. 2º O § 1º do art. 119 do Regimento Interno do

Departamento de Trânsito do Distrito Federal, aprovado pelo

Decreto nº 27.784, de 16 de março de 2007, passa a vigorar

com a seguinte nova redação, ficando acrescido o § 4º ao

artigo:

“Art. 119 ..............................................................................

...............................................

§1º Para o preenchimento dos cargos comissionados de

Diretor-Geral, de Diretor-Geral Adjunto, de Ouvidor, de

Coordenador de Programas de Ações Comunitárias, de

Procurador Jurídico, de Assessor de Comunicação Social, de

Diretor de Informática, de Diretor de Planejamento e de

Organização Administrativa, de Diretor de Controle de

Veículos e Condutores, de Diretor Administrativo e

Financeiro, de Diretor de Segurança do Trânsito, de Diretor de

Educação de Trânsito, de Diretor de Atendimento ao Usuário e

de Assessores do Diretor-Geral, além do perfil adequado para

o exercício regular das atividades exigidas na unidade, até

cinquenta por cento deles poderão ser preenchidos por pessoas

não pertencentes ao Quadro Permanente da Autarquia,

portadores de nível superior, com reconhecido desempenho na

evolução dos serviços prestados à causa pública.

.....................................................................................................

§4º O cargo comissionado de Corregedor será preenchido

privativamente por servidor do Quadro Permanente da

Autarquia, de nível superior de escolaridade, com perfil

adequado para o exercício regular das atribuições do cargo e

reconhecido desempenho no serviço público.”

Art. 3° Fica aprovado o Regimento Interno do Colegiado de

Corregedorias dos órgãos que compõem o Sistema de

Segurança Pública do Distrito Federal e do Departamento de

Trânsito do Distrito Federal que, assinado pelos membros

natos do Colegiado, acompanha este Decreto.

Art. 4° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5° Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 30 de maio de 2014.

126º da República e 55º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA

ANEXO

REGIMENTO INTERNO DO COLEGIADO DE

CORREGEDORIAS DOS ÓRGÃOS QUE COMPÕEM O

SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO DISTRITO

FEDERAL E DO DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO

DISTRITO FEDERAL

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÃO GERAL

Art. 1° O Colegiado de Corregedorias dos órgãos que

compõem o Sistema de Segurança Pública do Distrito Federal

e do Departamento de Trânsito do Distrito Federal é órgão

técnico, consoante a destinação fixada no Decreto n° 34.156,

de 21 de fevereiro de 2013.

CAPÍTULO II

DA COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO

Art. 2° O Colegiado é composto de membros natos e

colaboradores.

§ 1º São membros natos, com poder de voz e voto:

Page 177: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

177

I - o Corregedor-Geral da Polícia Civil do Distrital Federal;

II - o Corregedor-Geral da Polícia Militar do Distrital Federal;

III - o Corregedor do Corpo de Bombeiros Militar do Distrital

Federal;

IV - o Corregedor do Departamento de Trânsito do Distrital

Federal.

§2º São membros colaboradores, com direito de voz, um

representante dos seguintes órgãos:

I - Secretaria de Estado de Segurança Pública do Distrito

Federal;

II - Secretaria de Estado de Transparência e Controle do

Distrito Federal;

III - Corregedoria-Geral do Distrito Federal.

§3º O Secretário de Estado de Segurança Pública do Distrito

Federal terá assento permanente nas reuniões do Colegiado.

CAPÍTULO III

DOS TRABALHOS DO COLEGIADO

Seção I

Da Eleição do Presidente

Art. 3° O Presidente do Colegiado será escolhido entre seus

membros natos na primeira reunião do Colegiado no ano civil.

§1º A sessão de eleição do Presidente observará as seguintes

condições:

I - todos os membros natos deverão estar presentes;

II - os membros natos interessados poderão apresentar sua

candidatura, expondo de forma sucinta suas razões;

III - a votação será oral e a eleição dar-se-á por maioria

absoluta.

§2º Nos casos de empate ou de não apresentação de

candidaturas, a eleição do Presidente dar-se-á mediante sorteio

dentre seus membros.

§3º O Presidente exercerá mandato de um ano, a partir da data

da eleição, podendo ser reconduzido por igual período, uma

única vez.

Seção II

Das Atribuições do Presidente

Art. 4° Ao Presidente incumbe a coordenação executiva do

Colegiado, exercendo, dentre outras, as seguintes atribuições:

I - propor a agenda anual de sessões ordinárias do Colegiado,

enviando cópias ao Secretário de Estado de Segurança Pública

do Distrito Federal, aos membros natos e colaboradores;

II - providenciar local adequado e meios necessários à

realização das sessões;

III - elaborar previamente a pauta de assuntos de cada sessão,

com base nas proposições apresentadas pelos membros;

IV - formalizar convites, apenas para as sessões ordinárias, aos

representantes de entidades e órgãos públicos federais,

estaduais, municipais e do Distrito Federal, bem como

entidades privadas e de defesa dos direitos humanos, conforme

o caso;

V - lavrar as atas das sessões e submetê-las aos demais

membros natos para aprovação;

VI - providenciar, quando for o caso, a publicação no Diário

Oficial do Distrito Federal de extrato das decisões do

Colegiado, salvo nas hipóteses legais de sigilo ou por

deliberação do próprio Colegiado;

VII - dar encaminhamento às decisões do Colegiado às

autoridades e órgãos competentes, conforme o caso, mediante

expediente formal;

VIII - manter organizados e prestar contas aos demais

membros natos, dos bens, receitas e despesas realizadas pelo

Colegiado e relacionados às competências previstas no art. 2°,

do Decreto n° 34.156, de 2013.

§1º A pauta deverá ser elaborada e encaminhada 15 dias antes

da sessão ordinária ao Secretário de Estado de Segurança

Pública do Distrito Federal e aos membros natos e

colaboradores do Colegiado, inclusive por meio eletrônico.

§2º Os expedientes do Colegiado a órgãos externos a ele

deverão ser registrados em uma sequência numérica, a qual se

reiniciará a cada ano civil.

§3º A execução de atividades financeiras e orçamentárias

necessárias à realização das finalidades do Colegiado será de

responsabilidade do Presidente em exercício, sendo repassada

ao seu substituto eleito no exercício do mandato seguinte.

§4º Na ausência justificada do Presidente, os membros

presentes à sessão decidirão sobre as atribuições mencionadas

neste artigo, especificamente para aquela data, e as repassarão

ao Presidente.

Seção III

Das Atribuições dos Membros

Art. 5º Aos membros natos do Colegiado incumbe:

I - comparecer às sessões e participar dos seus trabalhos;

II - apresentar e discutir proposições que versem sobre

matérias de competência dos órgãos e entidade que compõem

o Colegiado;

III - votar as matérias em pauta;

IV - aprovar atas e pedir retificação e aditamento a elas

pertinentes;

V - assinar as atas das sessões, depois de lidas e aprovadas;

VI - fazer comunicações ao Colegiado;

VII - solicitar apoio direto dos membros natos sobre ações ou

investigações de fatos de competência do órgão ou entidade

que representa;,

VIII - praticar atos e desempenhar outras atribuições que lhes

forem conferidas ou que concorram para o bom

desenvolvimento das atividades do Colegiado.

Art. 6º Aos membros colaboradores do Colegiado incumbe:

I - comparecer às sessões e participar dos seus trabalhos;

Page 178: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

178

II - apresentar e discutir proposições que versem sobre

matérias de competência dos órgãos e entidade que compõem

o Colegiado;

III - assinar as atas das sessões, depois de lidas e aprovadas;

IV - fazer comunicações ao Colegiado;

V - praticar atos e desempenhar outras atribuições que lhes

forem conferidas ou que concorram para o bom

desenvolvimento das atividades do Colegiado.

Seção IV

Das Sessões do Colegiado

Art. 7° O Colegiado reunir-se-á ordinária ou

extraordinariamente, neste último caso, sob a convocação do

Presidente.

Parágrafo único. O comparecimento dos membros às sessões é

obrigatório, salvo os casos de vacância, afastamento legal ou

outra hipótese justificável.

Subseção I

Da Sessão Ordinária

Art. 8° As sessões ordinárias serão realizadas bimestralmente,

em dia útil, conforme agenda anual estabelecida na forma do

art. 4°, inciso I, deste Regimento.

Parágrafo único. As sessões ordinárias serão públicas, podendo

participar, na condição de ouvinte, qualquer cidadão, partido

político, associação ou sindicato, ressalvadas as hipóteses de

sigilo previstas na Constituição Federal e de proteção do

direito a intimidade.

Art. 9° Os trabalhos na sessão ordinária serão coordenados

pelo Presidente do Colegiado e será observada a seguinte

ordem:

I - verificação dos presentes para registro em ata;

II - discussão e aprovação da ata anterior;

III - apreciação da pauta do dia.

§1º Na sessão poderão ser apresentados assuntos que não

estavam inscritos na pauta, mas que pela relevância, urgência

ou conveniência, justifiquem sua apreciação pelo Colegiado, o

qual decidirá sobre o tema.

§2º As decisões do Colegiado serão tomadas por maioria

absoluta de seus membros natos e deverão ser motivadas.

§3º O Presidente do Colegiado deverá coordenar a sessão e:

I - dirigir os debates, as votações e as deliberações, podendo

limitar o tempo de duração das intervenções;

II - após os debates, submeter os casos à deliberação e votação;

III - manter a ordem dos trabalhos, especialmente quanto ao

uso do tempo estipulado aos interessados ou quanto aos limites

do assunto objeto de deliberação;

IV - dispor sobre a suspensão da sessão quando houver motivo

relevante e justificado, fixando o dia, hora e local em que deva

ser reiniciada;

V - proferir voto de qualidade;

VI - anotar todos os dados referentes à sessão e necessários à

confecção da ata.

§4º Por deliberação dos membros natos, poderá ser conferido

aos convidados o uso da palavra nas sessões.

Subseção II

Da Sessão Extraordinária

Art. 10. As sessões extraordinárias serão convocadas pelo

Presidente do Colegiado, fora do calendário bimestral

estabelecido.

§1º A proposta de convocação feita pelos membros natos será

admitida se formalizada por escrito e dirigida ao Presidente,

especificando as matérias que deverão constar da ordem do

dia.

§2º Serão considerados assuntos relevantes para convocação,

aqueles que tiverem correlação direta com o art. 2°, incisos VI

e VII, bem como com o art. 6°, ambos do Decreto n° 34.156,

de 2013, ou matérias que, pela avaliação dos membros natos,

mereçam urgente deliberação.

§3º As sessões extraordinárias seguirão, no que couber, o

disposto no artigo anterior.

Seção V

Da Integração das Corregedorias

Art. 11. Quando necessário às investigações de fatos sob a

responsabilidade de quaisquer das Corregedorias integrantes

do Colegiado, os Corregedores poderão solicitar apoio direto a

outro Corregedor colaborador.

Parágrafo único. O apoio mencionado neste artigo pode ser

definido como qualquer auxílio de que disponha o outro órgão

ou a autarquia e que possa contribuir para a investigação

levada a efeito, como perícias, emissão de laudos e outros

documentos, pesquisas, apresentação ágil de servidores para

inquirição, cumprimento de mandados de

prisão/busca/apreensão, atividades de inteligência, vigilância,

dentre outras.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 12. Os membros do Colegiado deverão guardar sigilo

sobre dados e informações a que tiverem acesso em

decorrência do exercício de suas funções no âmbito do

Colegiado, sob pena de responsabilização administrativa, civil

e penal.

Art. 13. Os membros do Colegiado obrigam-se a cumprir e

fazer cumprir o disposto neste Regimento.

Art. 14. A permanência como membro nato do Colegiado

decorre de sua condição de Corregedor, sendo obrigatória e

imediata a substituição quando ocorrer troca de titulares na

Corregedoria que representa.

Art. 15. Os casos omissos deste Regimento serão tratados

pelos membros natos em sessão extraordinária.

Art. 16. Este Regimento entra em vigor na data de sua

publicação.

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179

MÁRCIO ARAUJO SALGADO

Corregedor-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal

CEL QOPM CIVALDO FLORÊNCIO DA SILVA

Corregedor-Geral do Departamento de Controle e Correição da

Polícia Militar do Distrito Federal

CEL QOBM ANDRÉ LUIZ DINIZ RAPOZO

Corregedor do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal

NATT DOUGLAS CORRÊA

Corregedor do Departamento de Trânsito do Distrito Federal

DECRETO Nº 35.851, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014.

Dispõe sobre o provimento e a efetivação de policiais e

bombeiros militares no serviço ativo do Corpo de Bombeiros

Militar do Distrito Federal e da Polícia Militar do Distrito

Federal, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe conferem os incisos VII, XXI e XXVI, do

art. 100, da Lei Orgânica do Distrito Federal e tendo em vista o

que consta no Processo nº 053.000.558/2014 e no Processo nº

054.001.328/2014 DECRETA:

Art. 1º Os policiais militares e os bombeiros militares que, por

força de decisão judicial tenham sido aprovados nos cursos de

formação, previstos nos editais dos concursos publicados até a

edição deste Decreto, poderão ser efetivados nos postos e nas

graduações que se encontram, em caráter excepcional e à vista

do interesse público, caso os motivos que ensejaram a

propositura de demandas judiciais contra o Comandante-Geral

da PMDF, o Comandante-Geral do CBMDF e o Distrito

Federal sejam superados, de acordo com o procedimento

previsto neste Decreto.

Art. 2º Os Comandos Gerais da Polícia Militar do Distrito

Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal

reapreciarão os fundamentos dos atos administrativos que

acarretaram a propositura das demandas judiciais de que trata o

artigo anterior.

§ 1º As reapreciações dos atos de que trata este artigo serão

implementadas após a realização e a aprovação, conforme o

caso, de novos:

I – teste de aptidão física - TAF;

II – exame médico, biométrico, ou complementar;

III – teste toxicológico;

IV – exame psicológico;

V – exame prático instrumental.

§ 2º A critério do Comandante-Geral da PMDF e do

Comandante-Geral do CBMDF, de forma fundamentada,

poderão ser aproveitadas as informações produzidas e as

avaliações realizadas por órgãos das respectivas Corporações

Militares, no curso das atividades regulares de cada policial

militar e de cada bombeiro militar, desde que atendidos os

critérios previstos nos editais dos concursos públicos.

§ 3º Superado em decisão fundamentada, o motivo que ensejou

a propositura da demanda judicial, o Comandante-Geral da

PMDF e o Comandante-Geral do CBMDF adotarão as

providências necessárias à definitiva investidura do policial

militar e do bombeiro militar no cargo que ocupa.

Art. 3º A Procuradoria Geral do Distrito Federal deverá ser

comunicada pelos respectivos Comandantes-Gerais da PMDF

e do CBMDF, sobre as decisões a que se refere o § 3º do artigo

anterior, acompanhadas dos resultados dos exames feitos ou

das informações e avaliações consideradas, para a adoção das

medidas cabíveis nos processos judiciais correspondentes.

Art. 4º Os atos administrativos decorrentes do disposto neste

Decreto não acarretarão indenização pecuniária de qualquer

natureza.

Art. 5º Os Comandantes-Gerais da PMDF e do CBMDF

adotarão as providências necessárias ao cumprimento deste

Decreto, resolvendo as dúvidas e questões decorrentes de sua

aplicação, tendo presente o interesse público.

Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 26 de setembro de 2014.

126º da República e 55º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

DECRETO Nº 36.072, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014.

Altera o Decreto nº 31.793, de 11 de junho de 2010 e modifica

o Decreto nº 33.431, de 20 de dezembro de 2011.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,

da Lei Orgânica do Distrito Federal e, c/c o inciso II, do artigo

48, da Lei 6.450, de 14 de outubro de 1977, e considerando o

que consta no processo nº 054.001.974/2014, DECRETA:

Art. 1º O Inciso XI do artigo 95 do Decreto nº 31.793, de 11 de

junho de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 95 [...]

XI - 1º Batalhão de Policiamento de Trânsito (1º BPTran) -

Batalhão Coronel Azevedo - responsável pela execução do

policiamento de trânsito, urbano, e rodoviário, na região de

responsabilidade do Comando Regional Metropolitano; (NR)”

Art. 2º Os Incisos VII do artigo 95 e VI do artigo 96, do

Decreto nº 31.793, de 11 de junho de 2014, passam a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 95 [...]

VII - 10º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela

execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem

pública na Região Administrativa IX (RA-IX). (NR)”

“Art. 96 [...]

VI - 18º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela

execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem

pública nas Regiões Administrativas XVI e XXVII (RA-XVI e

RA XXVII). (NR)”

Art. 3º Fica extinto 01 (um) Cargo em Comissão, Símbolo

DFA-14, de Assessor, do Gabinete, da Casa Militar do Distrito

Federal.

Art. 4º Fica criado 01 (um) Cargo em Comissão, Símbolo

DFG-14, de Comandante, da 10º Batalhão de Polícia Militar,

no Comando de Policiamento Regional Oeste, do

Page 180: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

180

Departamento Operacional, do Subcomando Geral, da Polícia

Militar do Distrito Federal, e sua unidade administrativa.

Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 27 de novembro de 2014.

127º da República e 55º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

DECRETO Nº 36.463, DE 23 DE ABRIL DE 2015

Altera os artigos 4º e 5º do Decreto nº 5.443, de 09 de

setembro de 1980.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,

da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1º Os artigos 4º e 5º do Decreto nº 5.443, de 09 de

setembro de 1980, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4º - As indicações serão examinadas por um Conselho

composto pelos seguintes membros:

a) Comandante-Geral;

b) Subcomandante-Geral;

c) Chefe do Estado-Maior;

d) Chefe do Departamento de Gestão de Pessoal;

e) Chefe do Departamento Operacional;

f) Chefe do Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal; e

g) Secretário-Geral.

§ 1º O Conselho será presidido pelo Comandante-Geral e

secretariado pelo Secretário Geral.”

“Art. 5º - (...).

(...)

§ 2º - A indicação deverá ser encaminhada à Secretaria-Geral

até o dia 31 de maio de cada ano, a fim de ser submetida à

apreciação do Conselho da Medalha “CRUZ DE SANGUE”.

(...)”

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 23 de abril de 2015.

127º da República e 56º de Brasília

RODRIGO ROLLEMBERG

DECRETO Nº 36.495, DE 13 DE MAIO DE 2015.

Estabelece o procedimento para tramitação e apreciação de

projetos de leis e decretos de competência do Governador do

Distrito Federal e revoga o Decreto nº 36.384, de 3 de março

de 2015.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e X, da

Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1º A proposição de projeto de lei ou de decreto a ser

submetida à apreciação do Governador do Distrito Federal

deve observar o procedimento deste Decreto.

§ 1º A proposição deve observar as normas de elaboração,

redação, alteração e consolidação de leis do Distrito Federal,

previstas na Lei Complementar nº 13, de 3 de setembro de

1996, e na Parte III do Manual de Comunicação Oficial do

Governo do Distrito Federal, publicado no Diário Oficial do

Distrito Federal nº 230, de 04 de dezembro de 2006.

§ 2º A proposição da Administração Pública indireta do

Distrito Federal deve ser encaminhada à apreciação do

Governador do Distrito Federal por intermédio da Secretaria

de Estado do Distrito Federal à qual esteja vinculada.

Art. 2º A proposição de decreto deve ser autuada em processo

administrativo na Secretaria de Estado do Distrito Federal

interessada e encaminhada pela autoridade superior do órgão

ao Gabinete do Governador do Distrito Federal, acompanhada

de:

I – exposição de motivos assinada pela autoridade superior do

órgão;

II – justificativa sobre a necessidade da proposição, que

explicite o objetivo a ser alcançado;

III – manifestação sobre a regularidade da proposição

elaborada pela assessoria jurídica do órgão proponente,

apontando a constitucionalidade, a legalidade e as normas que

serão afetadas e/ou revogadas;

IV – estimativa do impacto orçamentário-financeiro e

declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem

adequação orçamentária e financeira, nos termos da Lei

Complementar federal nº 101, de 4 de maio de 2000, caso

acarrete aumento de despesa.

§ 1º Os arquivos digitais de minuta de decreto e de exposição

de motivos deverão ser encaminhados por meio eletrônico ao

Gabinete do Governador do Distrito Federal para adequações,

se necessárias.

§ 2º O Gabinete do Governador do Distrito Federal deve

encaminhar cópia da minuta de decreto ao Chefe da Casa Civil

do Distrito Federal e, caso seja conveniente, aos demais órgãos

e entidades que tiverem interesse na matéria legislada, para

ciência prévia.

Art. 3º Compete ao Gabinete do Governador do Distrito

Federal na análise de proposição de decreto:

I – identificar os documentos necessários à instrução

processual;

II – analisar a conveniência e a oportunidade da proposição,

em articulação com os demais órgãos e entidades da

Administração Pública do Distrito Federal;

III – promover ajustes e realizar diligências para adequação da

proposição;

IV – solicitar à Secretaria de Estado do Distrito Federal

interessada a realização de estudos técnicos e o

Page 181: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

181

desenvolvimento de atividades visando ao aperfeiçoamento da

proposição;

V – elaborar manifestação técnica sobre o mérito da

proposição;

VI – encaminhar os autos para manifestação da Consultoria

Jurídica do Distrito Federal, nos termos do artigo 6º deste

Decreto;

VII – submeter a proposição à apreciação do Governador do

Distrito Federal;

Parágrafo único. Os decretos assinados pelo Governador do

Distrito Federal serão encaminhados à Casa Civil do Distrito

Federal para publicação no Diário Oficial do Distrito Federal.

Art. 4º A proposição de projeto de lei deve ser autuada em

processo administrativo na Secretaria de Estado do Distrito

Federal interessada e encaminhada pela autoridade superior do

órgão à Secretaria de Estado de Relações Institucionais e

Sociais do Distrito Federal, acompanhada de:

I – exposição de motivos assinada pela autoridade superior do

órgão;

II – justificativa sobre a necessidade da proposição, que

explicite o objetivo a ser alcançado;

III – manifestação sobre a regularidade da proposição

elaborada pela assessoria jurídica do órgão proponente,

apontando a constitucionalidade, a legalidade e as normas que

serão afetadas e/ou revogadas;

IV – estimativa do impacto orçamentário-financeiro e

declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem

adequação orçamentária e financeira, nos termos da Lei

Complementar federal nº 101, de 4 de maio de 2000, caso

acarrete aumento de despesa;

V – exposição das razões para requerer à Câmara Legislativa

do Distrito Federal que o projeto de lei seja apreciado em

caráter de urgência, caso seja necessário.

§ 1º Os arquivos digitais de projeto de lei e de exposição de

motivos deverão ser encaminhados por meio eletrônico à

Secretaria de Estado de Relações Institucionais e Sociais do

Distrito Federal e à Consultoria Jurídica do Distrito Federal

para adequações, se necessárias.

§ 2º A Secretaria de Estado de Relações Institucionais e

Sociais do Distrito Federal deve encaminhar cópia do projeto

de lei ao Chefe da Casa Civil do Distrito Federal e, caso seja

conveniente, aos demais órgãos e entidades que tiverem

interesse na matéria legislada, para ciência prévia.

Art. 5º Compete à Secretaria de Estado de Relações

Institucionais e Sociais do Distrito Federal na análise de

projeto de lei:

I – identificar os documentos necessários à instrução

processual;

II – analisar a conveniência e a oportunidade da proposição,

em articulação com os demais órgãos e entidades da

Administração Pública do Distrito Federal;

III – promover ajustes e realizar diligências para adequação da

proposição;

IV – solicitar à Secretaria de Estado do Distrito Federal

interessada a realização de estudos técnicos e o

desenvolvimento de atividades visando ao aperfeiçoamento da

proposição;

V – elaborar manifestação técnica sobre o mérito da

proposição;

VI – encaminhar os autos para manifestação da Consultoria

Jurídica do Distrito Federal, nos termos do artigo 6º deste

Decreto;

VII – submeter a proposição à apreciação do Governador do

Distrito Federal;

VIII – encaminhar o projeto de lei de iniciativa do Poder

Executivo à Câmara Legislativa do Distrito Federal.

§1º Os projetos de lei de iniciativa do Poder Executivo, do

Poder Legislativo ou da sociedade civil, em trâmite na Câmara

Legislativa do Distrito Federal, serão acompanhados pela

Secretaria de Estado de Relações Institucionais e Sociais do

Distrito Federal, que deve remeter cópia das proposições à

Casa Civil do Distrito Federal para ciência prévia.

§2º Os projetos de lei aprovados pela Câmara Legislativa do

Distrito Federal serão remetidos pela Secretaria de Estado de

Relações Institucionais e Sociais do Distrito Federal à Casa

Civil do Distrito Federal, antes de submetê-los à sanção ou ao

veto do Governador do Distrito Federal.

Art. 6º Compete à Consultoria Jurídica do Distrito Federal na

análise de proposição de projeto de lei ou de decreto a ser

submetido ao Governador do Distrito Federal:

I – propor ajustes e realizar diligências para adequação da

proposição;

II – elaborar manifestação jurídica sobre a constitucionalidade,

a legalidade, a técnica legislativa e a qualidade redacional da

proposição.

Parágrafo único. Após a manifestação da Consultoria Jurídica

do Distrito Federal, os autos serão restituídos à Secretaria de

Estado de Relações Institucionais e Sociais do Distrito Federal

ou ao Gabinete do Governador do Distrito Federal para as

providências de sua competência.

Art. 7º Na hipótese de regulamentação exigida por lei, compete

à Secretaria de Estado de Relações Institucionais e Sociais do

Distrito Federal instar os órgãos e as entidades do Distrito

Federal para o cumprimento da determinação.

Art. 8º A proposição normativa que seja inconstitucional,

ilegal, inconveniente ou inoportuna será devolvida ao órgão de

origem com a justificativa para o não-seguimento.

Art. 9º O procedimento previsto neste Decreto pode ser

abreviado a critério do Governador do Distrito Federal.

Art. 10. Revogam-se as disposições em contrário, em especial

o Decreto nº 36.384, de 3 de março de 2015.

Art. 11. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 13 de maio de 2015.

127º da República e 56º de Brasília

Page 182: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

182

RODRIGO ROLLEMBERG

DECRETO Nº 36.524, DE 29 DE MAIO DE 2015.

Dispõe sobre procedimentos para encaminhamento de

requerimentos de nomeação, exoneração e designação de

servidor para cargos e/ou funções em comissão no âmbito do

Poder Executivo do Distrito Federal, altera o Decreto nº

33.564, de 9 de março de 2012, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o art. 100, inciso VII e X, da Lei

Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1º Os artigos 2º e 5º do Decreto nº 33.564, de 9 de março

de 2012 passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º Os requerimentos de nomeação, exoneração e

designação de pessoas para cargos em comissão, função de

confiança, conselho, comitê, órgão de deliberação coletiva ou

assemelhado, encaminhados pelos Secretários de Estado,

Administradores Regionais e Dirigentes máximos de

Autarquias e Fundações, ao Governador, deverão estar

instruídos com:

I – justificativa, assinada pelo dirigente máximo do órgão, nos

termos das Decisões nº 534/2015 e nº 1.111/2015 do Tribunal

de Contas do Distrito Federal, contendo, em especial,

fundamentação de que a nomeação proposta refere-se a cargo

considerado estratégico e indispensável ao atendimento das

políticas e ações públicas necessárias ao cumprimento da

missão institucional;

II – planilha demonstrativa do custo financeiro;

III – manifestação da assessoria jurídica ou unidade

equivalente que especifique a excepcionalidade, a

compensação ou a economia para o Distrito Federal;

IV – formulário de nomeação e exoneração.

§ 1º Os requerimentos de nomeação, exoneração ou

designação deverão ser remetidos à Secretaria de Estado de

Gestão Administrativa e Desburocratização, para análise dos

aspectos administrativos, exceto quanto às áreas de saúde,

segurança e educação.

§ 2º Os requerimentos nas áreas de saúde, segurança e

educação deverão ser analisados sob os aspectos

administrativos pelos respectivos órgãos, segundo as

disposições deste Decreto.

§ 3º Após a análise dos aspectos administrativos, os

requerimentos deverão ser remetidos à Consultoria Jurídica do

Distrito Federal, para análise jurídica.

§ 4º Não sendo apontados óbices pela Secretaria de Estado de

Gestão Administrativa e Desburocratização nem pela

Consultoria Jurídica do Distrito Federal, os requerimentos

deverão ser submetidos à análise do Governador do Distrito

Federal.

§ 5º Se assinada a minuta de nomeação, exoneração ou

designação, o ato será remetido à Casa Civil do Distrito

Federal, para publicação no Diário Oficial.

...

Art. 5º ...

I – Casa Militar, da Governadoria do Distrito Federal;

II – Casa Civil, da Governadoria do Distrito Federal;

III – Consultoria Jurídica, do Gabinete do Governador do

Distrito Federal;

IV – Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e

Desburocratização do Distrito Federal;

V – Controladoria Geral do Distrito Federal.”

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário, em especial o

Decreto nº 36.291, de 21 de janeiro de 2015.

Brasília, 29 de maio de 2015.

127º da República e 56º de Brasília

RODRIGO ROLLEMBERG

DECRETO Nº 36.619, DE 21 DE JULHO DE 2015.

Institui o Pacto pela Vida, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos IV, X e

XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1º Fica instituído o Pacto pela Vida - PPV, como um

conjunto de estratégias e ações do Governo do Distrito Federal

voltados à segurança pública e à paz social, que será conduzido

pelo Governador do Distrito Federal e coordenado pelo

Secretário de Estado da Segurança Pública e da Paz Social.

Parágrafo único. O PPV terá os seguintes objetivos

específicos:

I - redução dos crimes violentos letais intencionais;

II - redução dos crimes violentos contra o patrimônio;

III - aumento da confiança da população nas instituições de

segurança pública e melhoria da prestação do serviço público

de segurança; e

IV - diminuição da vulnerabilidade social por meio da

promoção da paz social e de políticas de prevenção de

violências.

Art. 2º Para o atingimento dos objetivos descritos no artigo

anterior, serão desenvolvidas ações na área de segurança

pública bem como implantados programas intersetoriais,

observadas as seguintes diretrizes:

I - proteção e promoção dos direitos humanos;

II – valorização dos profissionais de segurança pública;

III - prevenção e repressão policiais qualificadas e dirigidas;

IV - adequação de estruturas administrativas, órgãos,

entidades, sistemas de informação, inteligência e comunicação,

protocolos e metodologias;

V - fortalecimento de programas de prevenção à violência e à

criminalidade; e

Page 183: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

183

VI - qualificação da gestão da segurança pública por meio de

indicadores de desempenho e de resultado.

Art. 3º Para a execução do PPV, trabalharão sob regime de

integração:

I - Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social;

II - Polícia Militar do Distrito Federal;

III - Polícia Civil do Distrito Federal;

IV - Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal; e

V - Departamento de Trânsito do Distrito Federal.

§ 1º Também participarão diretamente do PPV órgãos e

entidades afetos à resolução das demandas apresentadas no

curso de sua execução.

§ 2º As estratégias e as ações voltadas à execução do PPV

serão conduzidas a partir dos seguintes pressupostos:

I - responsabilização e transparência;

II - identificação de estratégias e de ações nos planos

plurianuais e nos orçamentos anuais; e

III - estímulo à participação social.

Art. 4º Para a gestão do PPV, ficam criadas as seguintes

instâncias de governança:

I - Conselho Gestor Distrital do Pacto pela Vida, a quem

caberá:

a) apresentar diagnósticos, estabelecer prioridades e definir

ações e metas;

b) definir, encaminhar propostas e resolver demandas que não

tenham sido dirimidas nas outras instâncias, inclusive as que

envolvam participação e articulação com órgãos e entidades

afetos ao tema.

II - Conselho Executivo do Pacto pela Vida, a quem caberá:

a) receber demandas não solucionadas nas reuniões dos

Comitês das Áreas e das Regiões Integradas de Segurança

Pública, processá-las e encaminhá-las ao Conselho Gestor;

b) definir a pauta das deliberações do Conselho Gestor;

c) planejar e monitorar ações e operações integradas de

segurança pública circunscritas ao Distrito Federal;

d) definir e encaminhar propostas e demandas que não tenham

sido dirimidas nas outras instâncias, inclusive as que envolvam

participação e articulação com outras instâncias afetas ao tema;

e

e) amparado em diagnósticos e informações, avaliar o

desempenho das ações e sugerir alterações e novos

procedimentos.

III - Comitês das Áreas Integradas de Segurança Pública, a

quem caberá) apresentar diagnósticos e estabelecer prioridades

em sua área de atuação, por meio de reuniões periódicas;

b) planejar e monitorar ações e operações de segurança

pública;

c) definir e encaminhar demandas não solucionadas nas

reuniões para o Conselho Executivo do Pacto pela Vida.

IV - Comitês das Regiões Integradas de Segurança Pública, a

quem caberá:

a) identificar problemas, levantar informações e sistematizar as

demandas apresentadas pelas representações locais, por meio

de reuniões periódicas;

b) estabelecer prioridades, planejar e monitorar ações e

operações integradas de segurança pública locais; e

c) definir e encaminhar demandas não solucionadas surgidas

nas reuniões para o comitê da área correspondente.

§ 1º Caberá ao Coordenador do PPV definir os participantes

das instâncias de governança descritas no caput deste artigo.

§ 2º O Coordenador do PPV poderá instituir outras instâncias

de governança além das descritas no caput deste artigo, caso

entenda necessário para o desenvolvimento dos trabalhos.

§ 3º À Unidade de Coordenação do Pacto pela Vida, unidade

de coordenação executiva do PPV subordinada diretamente ao

Secretário de Estado da Segurança Pública e da Paz Social,

caberá:

a) planejar, coordenar e gerenciar as reuniões, ações e

atividades que subsidiarão o planejamento e a

operacionalização das instâncias de governança do PPV;

b) estimular e acompanhar ações intersetoriais de prevenção e

redução dos crimes violentos contra a pessoa;

c) gerenciar as Câmaras e Grupos de Trabalho Temáticos

criados para o planejamento e atendimento das demandas

prioritárias do PPV; e

d) fomentar mecanismos de articulação entre os órgãos e

entidades do Governo do Distrito Federal e outras instâncias

afetas aos temas relacionados ao PPV.

§ 4º Para os fins do Pacto pela Vida, a coordenação executiva

do PPV:

I - deverá buscar a participação da sociedade civil, bem como a

cooperação com os Poderes Judiciário e Legislativo,

Ministério Público, além de outras unidades da Federação;

II - fica autorizada a celebrar acordos, convênios e outros

instrumentos congêneres com organismos nacionais,

internacionais e com entidades da sociedade civil, observada a

legislação de referência; e

III - terá acesso amplo e irrestrito às informações e bancos de

dados da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social e de

seus órgãos e entidades vinculados, ressalvadas as de caráter

sigiloso decorrentes de investigações ou procedimentos

disciplinares em curso.

Art. 5º O Coordenador do PPV deverá, em 90 dias contados da

publicação deste Decreto, apresentar ao Chefe do Poder

Executivo plano de trabalho detalhado das ações que o

comporão.

Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Page 184: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

184

Art. 7º Ficam revogados os arts. 6º e 7º, os §§ 1º e 2º do art. 8º,

além dos arts. 9º e 10, todos do Decreto nº 33.882, de 29 de

agosto de 2012.

Brasília, 21 de julho de 2015.

127º da República e 56º de Brasília

RODRIGO ROLLEMBERG

DECRETO Nº 36.620, DE 21 DE JULHO DE 2015.

Dispõe sobre a obrigatoriedade da divulgação periódica de

dados e informações de segurança pública que especifica.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe conferem os incisos VII e X do Art. 100 da

Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1º Os dados e informações relativas a atuação dos órgãos

de Segurança Pública do Distrito Federal deverão ser

disponibilizados em sítio eletrônico, periodicamente, nos

termos do disposto neste Decreto, com o intuito de garantir o

amplo acesso à população e promover a cooperação das

instituições responsáveis pela Segurança Pública no âmbito do

Distrito Federal.

Art. 2º A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz

Social fará publicar em seu sítio eletrônico, mensalmente, os

dados e informações constantes do Anexo I, e, trimestralmente,

as constantes do Anexo II.

Parágrafo único. Os dados deverão ser publicados de forma a

possibilitar a identificação dos números totalizados do Distrito

Federal, bem como da Região e da Área Integradas de

Segurança Pública e da unidade operacional responsável pelo

evento ou pela ocorrência.

Art. 3º Os dados referentes ao mês ou ao trimestre encerrado,

conforme o caso, deverão ser encaminhados pela Polícia Civil

e pela Polícia Militar, pelo Corpo de Bombeiros Militar, pelo

Departamento de Trânsito do Distrito Federal à Subsecretaria

de Integração e Operações de Segurança Pública, a qual

encaminhará à Subsecretaria de Gestão da Informação da

Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social até

o 5º dia útil do mês subsequente, para publicação até o 10º dia

útil.

§ 1º Os dados relativos a recursos humanos e materiais

constantes do Anexo II serão encaminhados à Secretaria de

Estado da Segurança Pública e da Paz e serão divulgados pelos

números totalizados do Distrito Federal e por Região Integrada

de Segurança Pública, considerando o potencial de fragilizar as

atividades de investigação e a vida dos profissionais.

§ 2º Os dados relativos ao Corpo de Bombeiros Militar e ao

Departamento de Trânsito do Distrito Federal serão publicados

pelos números totalizados do Distrito Federal, bem como por

Região Integrada de Segurança Pública e pela subdivisão

territorial adotada por essas instituições.

Art. 4º Para a publicação das informações de que trata o artigo

3º, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social

fica autorizada a firmar convênios, acordos e outros ajustes

congêneres com outros órgãos e entidades do Poder Executivo,

além do Poder Judiciário e do Ministério Público.

Art. 5º Fica criada, no âmbito da Secretaria de Estado da

Segurança Pública e da Paz Social, o Comitê Gestor de Dados

e Informações sobre Segurança Pública, composto por um

representante titular e um suplente indicados pelo

representante dos seguintes órgãos e entidades:

I - Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social,

por meio da Subsecretaria de Gestão da Informação, que o

presidirá;

II - Polícia Civil do Distrito Federal;

III - Polícia Militar do Distrito Federal;

IV - Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal; e

V - Departamento de Trânsito do Distrito Federal.

§ 1º Ao Comitê de que trata o caput deste artigo caberá:

I – sugerir ao Secretário de Estado da Segurança Pública e da

Paz Social a divulgação de dados e informações adicionais ao

rol constante dos Anexos I e II deste Decreto;

II - acompanhar a divulgação dos dados e informações;

III - sugerir ao Secretário de Estado da Segurança Pública e da

Paz Social a adoção de ações direcionadas ao aumento da

transparência dos dados e informações sobre segurança

pública; e

IV - encaminhar relatório semestral acerca do cumprimento

deste Decreto e das atividades e ações dele decorrentes ao

Secretário de Estado da Segurança Pública e da Paz Social, que

o remeterá ao Governador.

§ 2º O Comitê de que trata o caput deste artigo reunir-se-á

ordinariamente a cada três meses e, extraordinariamente, por

solicitação de um dos integrantes.

§ 3º A participação no Comitê será considerada prestação de

serviço público relevante, não remunerada.

Art. 6º Em até 15 (quinze) dias da publicação deste Decreto, a

Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social

disponibilizará o formato do envio das informações e de sua

publicação.

Art. 7º A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz

Social fica autorizada a promover, em conjunto com as demais

instituições de segurança, encontros com a imprensa e

entidades interessadas para fins de difusão das informações.

Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 9º Revogam-se as disposições em contrário, em especial o

Decreto nº 17.388, de 28 de maio de 1996.

Brasília, 21 de julho de 2015.

127º da República e 56º de Brasília

RODRIGO ROLLEMBERG

ANEXO I

Informações Mensais

*para ocorrências relativas a prisões e abordagens deverão ser

contabilizadas apenas as realizadas por ação da instituição

Polícia Militar do Distrito Federal:

1. Número de ocorrências registradas segundo naturezas

estabelecidas pelo SINESP

Page 185: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

185

2. Número de boletins de ocorrência registrados (Total, CVLI,

CCP e suas naturezas)

3. Número de veículos localizados (roubos ou furtos)

4. Número de prisões efetuadas por flagrante (Total, CVLI,

CCP e suas naturezas)

5. Número de prisões efetuadas por mandado (Total, CVLI,

CCP e suas naturezas)

6. Número de MBA cumpridos (Total, CVLI, CCP e suas

naturezas)

7. Número de menores apreendidos em PAAI (Total, CVLI,

CCP e suas naturezas)

8. Número de armas de fogo apreendidas

9. Número de armas brancas apreendidas

10. Número de ocorrências de apreensão de drogas

11. Quantidade de drogas apreendidas

12. Número de perícias preliminares de trânsito realizadas

13. Número de termos circunstanciados

14. Número de abordagens de pessoas

15. Número de abordagens de veículos

16. Número de operações e fiscalizações de trânsito por tipo de

ação

17. Número de autuações por alcoolemia

18. Pessoas mortas pela polícia em serviço

19. Pessoas mortas pela polícia fora de serviço

20. Pessoas feridas pela polícia em serviço

21. Pessoas feridas pela polícia fora de serviço

22. Polícias mortos fora de serviço em confronto

23. Profissionais mortos em serviço

24. Polícias feridos fora de serviço em confronto

25. Profissionais feridos em serviço

26. Procedimentos de conduta disciplinar

27. Procedimentos de conduta criminal

Polícia Civil do Distrito Federal

1. Número de ocorrências registradas segundo naturezas

estabelecidas pelo SINESP

2. Número de boletins de ocorrência registrados (Total, CVLI,

CCP e suas naturezas)

3. Número de inquéritos instaurados por portaria (Total, CVLI,

CCP e suas naturezas)

4. Número de inquéritos instaurados por APF (Total, CVLI,

CCP e suas naturezas)

5. Número de inquéritos concluídos com autoria definida

(Total, CVLI, CCP e suas naturezas)

6. Número de veículos localizados (roubos ou furtos)

7. Número de prisões efetuadas por flagrante (Total, CVLI,

CCP e suas naturezas)

8. Número de prisões efetuadas por mandado (Total, CVLI,

CCP e suas naturezas)

9. Número de MBA cumpridos (Total, CVLI, CCP e suas

naturezas)

10.Número de menores apreendidos em PAAI (Total, CVLI,

CCP e suas naturezas)

11. Número de armas de fogo apreendidas

12. Número de armas brancas apreendidas

13. Número de ocorrências de apreensão de drogas

14. Quantidade de drogas apreendidas

15. Número de laudos expedidos

16. Número de perícias realizadas

17. Número de termos circunstanciados

18. Pessoas mortas pela polícia em serviço

19. Pessoas mortas pela polícia fora de serviço

20. Pessoas feridas pela polícia em serviço

21. Pessoas feridas pela polícia fora de serviço

22. Polícias mortos fora de serviço em confronto

23. Profissionais mortos em serviço

24. Polícias feridos fora de serviço em confronto

25. Profissionais feridos em serviço

26. Procedimentos de conduta disciplinar

27. Procedimentos de conduta criminal

Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social –

SIOSP

1. Número de chamadas atendidas na CIADE – Total

Atendimentos

2. Número de chamadas atendidas na CIADE – Trotes

3. Número de chamadas atendidas na CIADE – Chamadas

Emergenciais

4. Número de chamadas atendidas na CIADE – Chamadas que

Resultaram em atendimento presencial

Page 186: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

186

5. Número de chamadas atendidas na CIADE – Chamadas

envolvendo situações não criminais.

ANEXO II

Informações Trimestrais

*para ocorrências relativas a prisões e abordagens deverão ser

contabilizadas apenas as realizadas por ação da instituição

1. Área Administrativa:

1.1. recursos humanos (Informar se houve algum fato marcante

relacionado a variação do efetivo, formação, aperfeiçoamento,

remanejamento ou reciclagem de pessoal, fazendo-o de forma

quantificada e com um comentário sintético. Tanto quanto

possível fazer referência às Regiões Administrativas

beneficiadas.)

Obs: A PMDF deverá considerar os dados sobre o CASO.

1.2. recursos materiais:

a) edificações públicas (Enumerar os projetos programados

para o exercício, informando o que foi realizado no trimestre e

a situação em que se encontram.);

b) viaturas e equipamentos (Discriminar o que foi realizado no

trimestre no que tange aos itens mais significativos.)

1) aquisições

2) situação da frota em relação ao período anterior

3) remanejamento e/ou distribuições

2. Área Operacional

2.1. POLÍCIA CIVIL.

a. Atividade desenvolvidas pela Polícia Técnica

1) Instituto de criminalística (Quantitativo de: Laudos

expedidos. Perícias Externas, Perícias Internas, Perícias

Laboratoriais)

2) Instituto de Medicina Legal (Quantitativo de: Perícias no

Vivo, Perícias no Morto, Perícias Laboratoriais, Laudos

Expedidos)

3) Instituto de Identificação (Quantitativo de: Identificação

Civil, Identificação Criminal, Pesquisas Realizadas,

Fragmentos coletados)

b. Atividades operacionais realizadas pelas Delegacias

Circunscricionais (Quantitativo: Operações realizadas. Rondas,

Prisões em Flagrante, Pessoas Abordadas, Pessoas Detidas,

Ocorrências em investigação, ocorrências solucionadas,

Diligências efetuadas em Homicídios, Fiscalização em Hotéis,

Fiscalização em Oficinas, Armas apreendidas, Ordem de

Serviço Expedidas.)

c. Atividades operacionais realizadas pelas Delegacias

Especializadas (Quantitativo: Operações realizadas, Rondas,

Prisões em Flagrante, Pessoas Abordadas, Pessoas Detidas,

Ocorrências em investigação, ocorrências solucionadas.

Diligências efetuadas em Homicídios, Fiscalização em Hotéis,

Fiscalização em Oficinas, Armas apreendidas, Ordem de

Serviço Expedidas.)

d. Efetivo empenhado nas atividades operacionais por Região

Administrativa

e. Viaturas empregadas nas atividades operacionais por

Regiões Administrativas

f. Atividades cartoriais desenvolvidas pelas Delegacias

Circunscricionais e Especializadas

1) Inquéritos instaurados

2) Inquéritos relatados

3) Inquéritos aguardando solução da Justiça

4) Correições e informações sobre antecedentes criminais

g. Número de visitantes ao Museu de Drogas

h. Palestra sobre o uso de drogas (Quantificação)

i. Ocorrência de Crimes por Região Administrativa

j. Aspectos relevantes a considerar (incluir a situação dos

presos nas Delegacias)

2.2. POLÍCIA MILITAR

a. Efetivo empenhado nas atividades operacionais por Região

Administrativa.

b. Viaturas empregadas nas atividades operacionais por Região

Administrativa.

c. Ocorrências policiais atendidas por Região Administrativa,

contendo apreciação comparativa com igual período do ano

anterior.

d. Evolução sobre atendimentos de ocorrências nas RA’s.

e. Evolução dos índices de Acidentes de Trânsito nas RA’s.

f. Resultado de parcerias com a comunidade e comércio das

Cidadcs/RA

g. Prisões de elementos procurados pela Polícia/Justiça.

h. Operações policiais realizadas por Região Administrativa.

i. Aspectos relevantes a considerar.

3. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

a. Efetivo empenhado nas atividades operacionais por Região

Administrativa.

b. Viaturas empregadas nas Atividades Operacionais por

Região Administrativa

c. Ocorrências atendidas por Região Administrativa, contendo

apreciação comparativa com igual período do ano anterior

d. Aspectos relevantes a considerar.

4. DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO

a. CONTROLE DE VEÍCULOS

1) Processamento de dados e licenciamento de veículos

(Apresentar planilha relativa ao trimestre)

Page 187: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

187

2) vistoria e emplacamento de veículo (Apresentar planilha

relativa ao trimestre)

b. EDUCAÇÃO DE TRANSITO

1) Palestra educativas, teatro, exame para instrutor especial e

cursos. (Apresentar planilha relativa ao trimestre)

2) Outros cursos/atividades (Apresentar planilha relativa ao

trimestre)

c. ENGENHARIA DE TRANSITO

1) Sinalização estratigráfica - Sinalização Horizontal e Vertical

Quantitativo em m2 de sinalização horizontal executada no

trimestre, por Região Administrativa beneficiada.

Quantitativo de placas de sinalização instalada no trimestre,

por Região Administrativa beneficiada.

2) Sinalização Semafórica. Quantitativo de cruzamentos

semafóricos instalados, por Região Administrativa beneficiada.

d. HABILITAÇÃO

Número de candidatos atendidos para exames de obtenção de

CNH, e os resultados obtidos.

e. POLICIAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE TRANSITO.

Quantitativo e especificação de operações realizadas no

trimestre.

Quantitativo de vistorias realizadas no trimestre.

Número de veículos apreendidos no trimestre especificando o

motivo: menor ao volante, lotação, acidentes, etc.

Ocorrências de Trânsito por Região Administrativa.

Observação: Os dados quantitativos deverão vir acompanhados

de uma apreciação comparativa com período similar do ano

anterior.

DECRETO Nº 36.621, DE 21 DE JULHO DE 2015.

Dispõe sobre as Regiões Integradas de Segurança Pública e as

Áreas de Segurança Pública no Território do Distrito Federal, e

dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe conferem os incisos IV, VII e X do Art.

100, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1º Ficam estabelecidas as Regiões Integradas de

Segurança Pública – RISPs e as Áreas de Segurança Pública -

AISPs, na forma dos anexos I, II, III e IV deste Decreto.

I - A Região Integrada de Segurança Pública - RISP consiste

na divisão geográfica do território do Distrito Federal para fins

de segurança pública que permite a articulação e integração

regional, no nível tático e operacional, das Polícias Civil e

Militar, Corpo de Bombeiros Militar e o Departamento de

Trânsito, entre si e com os demais atores internos e externos

que possuam interfaces com o tema.

II - A Área Integrada de Segurança Pública - AISP consiste na

divisão geográfica de uma RISP, e se caracteriza por um

espaço geográfico comum, urbano ou rural, destinado à

articulação e à integração, no nível operacional, das Polícias

Civil e Militar, Corpo de Bombeiros Militar e o Departamento

de Trânsito para o desenvolvimento de procedimentos, ações e

operações específicas e integradas, isoladas ou em conjunto.

III - A Circunscrição Integrada de Segurança Pública – CISP

consiste no menor espaço geográfico comum, urbano ou rural,

empregada para a solução de um problema específico, e

delimitado para o planejamento e a execução de programas,

projetos, ações ou operações de segurança pública integradas,

isoladas ou em conjunto.

§ 1º Os limites geográficos sob atuação dos órgãos de que

tratam os incisos I e II serão comuns, podendo ou não coincidir

com as poligonais das Regiões Administrativas atuais ou que

venham a ser criadas no Distrito Federal.

§ 2º Os órgãos referidos nos incisos I e II poderão desdobrar

suas unidades operacionais de acordo com os seus planos de

articulação, observados os limites das RISPs e AISPs.

§ 3º O Corpo de Bombeiros Militar e o Departamento de

Trânsito do Distrito Federal deverão atuar segundo o disposto

no inciso I e, na medida de sua especificidade e capacidade

operacional, conforme o disposto no inciso II.

§ 4º As eventuais alterações que impliquem revisão de limites

territoriais definidos nos anexos deste Decreto poderão ser

propostas pela instituição interessada ou pela Secretaria de

Estado da Segurança Pública e da Paz Social, e serão objeto de

deliberação conjunta.

Art. 2º Os órgãos referidos nos incisos I e II do artigo anterior,

observadas as competências de cada um, poderão atender e

registrar ocorrências policiais, de trânsito, de busca e

salvamento e de incêndio e pânico em Área Integrada de

Segurança Pública diversa da que pertençam, cabendo-lhes a

adoção das providências preliminares e o imediato

encaminhamento ou acionamento do órgão competente.

Art. 3º Caberá à Secretaria de Estado da Segurança Pública e

da Paz Social a elaboração e o fornecimento dos mapas das

RISPs e AISPs constantes dos anexos deste Decreto, bem

como a definição das metas de desempenho e de redução da

criminalidade e indicadores para a mensuração dos resultados.

Art. 4º Em até 15 (quinze) dias da publicação deste Decreto,

ato do Secretário de Estado da Segurança Pública e da Paz

Social, em conjunto com as instituições de segurança pública,

definirá a responsabilidade de atuação no âmbito das RISPs,

AISPs e CISPs.

Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário, em especial

os Decretos nºs 23.018, de 11 de junho de 2002, 22.844, de 4

de abril de 2002, e os arts. 1º a 5º do Decreto nº 33.882, de 29

de agosto de 2012.

Brasília, 21 de julho de 2015.

127º da República e 56º de Brasília

RODRIGO ROLLEMBERG

**Anexo no Diário Oficial

DECRETO Nº 37.215, DE 29 DE MARÇO DE 2016.

Page 188: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

188

Delega competência para atos que menciona, regula os atos de

cessão dos militares do Distrito Federal e dá outras

providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII, XXI e

XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e considerando as

atribuições do Chefe da Casa Militar, contidas no art. 1º, inciso

III, do Decreto Distrital nº 36.842, de 26 de outubro de 2015,

bem como no art. 1º, inciso XII, do Decreto nº 34.258/2013, de

3 de abril de 2013, DECRETA:

Art. 1º Fica delegada competência ao Chefe da Casa Militar da

Governadoria do Distrito Federal, vedada à subdelegação,

para, observadas as disposições legais, praticar os seguintes

atos:

I - autorizar a mobilização, a cessão e a prorrogação da cessão

dos militares do Distrito Federal para os órgãos ou entidades

dos Poderes da União, dos Estados e dos Municípios, após

manifestação do Comandante-Geral da Corporação envolvida;

II - autorizar a cessão e a prorrogação da cessão dos militares

distritais para a Câmara Legislativa do Distrito Federal, o

Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, o Tribunal

de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Empresas Públicas

e Sociedade de Economia Mista do Distrito Federal, após

manifestação do Comandante-Geral da Corporação envolvida;

III - autorizar o afastamento para o exterior dos militares do

Distrito Federal, em viagens a serviço da respectiva

Corporação;

IV - autorizar o pagamento e a incorporação das gratificações

de que tratam as Leis nº 186/91, nº 213/91, nº 807/94, nº

2.885/02 e nº 3.481/04 aos militares do Distrito Federal que

cumpram os requisitos exigidos;

V - autorizar viagens de militares e servidores integrantes da

Casa Militar para o território nacional e exterior, e

VI - autorizar o deslocamento de veículos colocados à

disposição da Casa Militar para fora do Distrito Federal.

Art. 2º Os processos que versem sobre as hipóteses dos incisos

I e II do art. 1º serão autuados na Casa Militar, a partir da

solicitação do órgão interessado.

§1º A solicitação de que trata o caput deverá conter a

demonstração de compatibilidade entre os conhecimentos e

habilidades necessários para o desempenho do cargo em

comissão ou função de confiança e aqueles inerentes ao cargo

policial ou bombeiro militar.

§2º Após autuados, os autos serão encaminhados à Corporação

interessada, no prazo de 15 dias, para que se manifeste.

Art. 3º A solicitação de que trata o inciso III do art. 1º deverá

ser remetida à Casa Militar devidamente acompanhada das

razões do afastamento, com antecedência mínima de 30 dias

do seu início, salvo na hipótese de força maior devidamente

justificada pelo Comandante da Corporação interessada.

§1º A solicitação de que trata o caput deverá estar instruída

com documentos que descrevam o evento, a forma de

participação do militar indicado, sua importância para a

Corporação interessada, o responsável pelo ônus, o

cronograma da viagem, a fundamentação jurídica, bem como

planilha de custos.

§2º Os documentos escritos em língua estrangeira deverão

estar acompanhados da respectiva tradução oficial em língua

portuguesa.

Art. 4º Os processos a que se referem os incisos IV e V, do art.

1º, serão instruídos no âmbito da Casa Militar e posteriormente

remetidos aos órgãos competentes, para a adoção das

providências complementares.

Art. 5º As nomeações dos militares distritais para os órgãos ou

entidades da administração direta e entidades Autárquicas e

Fundacionais do Distrito Federal, serão precedidas de

solicitação ao Chefe da Casa Militar pela Instituição

interessada e de manifestação do Comandante-Geral da

Corporação envolvida.

§1º A solicitação de que trata o caput deverá conter a

demonstração de compatibilidade entre os conhecimentos e

habilidades necessários para o desempenho do cargo em

comissão ou função de confiança e aqueles inerentes ao cargo

policial ou bombeiro militar.

§2º Após instrução no âmbito da Corporação envolvida, em até

15 dias, os autos do processo serão restituídos à Casa Militar

para elaboração de opinativo, ato de nomeação e

encaminhamento ao Diário Oficial do Distrito Federal para

publicação.

Art. 6º Desde que não haja prejuízo para o serviço, os

militares distritais poderão ser cedidos nos termos do Decreto

Federal nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 (R-200).

§1º O militar só poderá ser cedido após completar 8 anos de

efetivo serviço na corporação de origem.

§2º O número total de cessões não poderá exceder a 5% do

efetivo existente das respectivas corporações.

Art. 7º A cessão termina com a:

I - exoneração do cargo para o qual o militar foi cedido, salvo

se houver nova nomeação na mesma data

II - revogação da autorização da cessão pela autoridade

cedente.

§1º Terminada a cessão, o militar apresentar-se-á a corporação

de origem até o dia seguinte ao da publicação do ato de

exoneração ou de revogação da autorização da cessão,

independentemente de comunicação entre o cessionário e o

cedente.

§2º Caso o militar não se apresente a corporação de origem no

prazo estipulado no parágrafo anterior, as corporações deverão

adotar as medidas cabíveis quanto a apuração das faltas

injustificadas, conforme legislação pertinente.

Art. 8º Na hipótese em que a cessão ocorrer com ônus, o órgão

ou entidade cessionária deverá ressarcir o órgão cedente, em

conformidade com o montante correspondente à remuneração,

acrescida dos encargos sociais e das provisões para férias,

adicional de férias e décimo terceiro salário.

§1º O valor a ser reembolsado deve ser apresentado

mensalmente ao cessionário pelo cedente, discriminado por

parcela remuneratória e servidor, e o reembolso deve ser

efetuado no mês subsequente.

§2º Em caso de mora no ressarcimento, o Comandante-Geral

da corporação de origem notificará o órgão cessionário para

que efetue o pagamento dos valores devidos.

§3º Havendo atrasos superiores a 30 dias no ressarcimento, o

Comandante-Geral da corporação de origem solicitará o

término da cessão do militar.

§4º Não ocorrendo o ressarcimento devido por parte do

cessionário, a cobrança dos valores deverá ser realizada pela

Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal.

Art. 9º Ficam revogados o Decreto nº 3.014, de 03 de outubro

de 1975, o Decreto nº 31.617, de 28 de abril de 2010, e o

Decreto nº 30.231, de 1º de abril de 2009.

Page 189: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

189

Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação.

Brasília, 29 de março de 2016.

128º da República e 56º de Brasília.

RODRIGO ROLLEMBERG

DECRETO Nº 37.321, DE 06 DE MAIO DE 2016.

Regulamenta o inciso II do art. 48 da Lei nº 6.450, de 14 de

outubro de 1977, definindo os órgãos de apoio e de execução

da Polícia Militar do Distrito Federal, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das

atribuições que lhe confere o art. 100, incisos V, VII, X e

XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o

previsto nos arts. 31, 48, inciso II, e 49 da Lei nº 6.450, de 14

de outubro de 1977, DECRETA:

TÍTULO I

DA ESTRUTURA GERAL

Art. 1º A Polícia Militar do Distrito Federal estrutura-se em

Comando Geral e em órgãos de apoio e de execução.

§ 1º O Comando Geral, tratado pelo Decreto nº 7.165, de 29 de

abril de 2010, compreende o Comandante-Geral; o

Subcomandante-Geral; o Estado-Maior, o órgão de

planejamento estratégico; os Departamentos, órgãos de direção

geral; as Diretorias, órgãos de direção setorial; as Comissões; e

as Assessorias.

§ 2º Os órgãos de apoio destinam-se ao atendimento das

necessidades de pessoal, logística, serviços, saúde, ensino e

instrução, executando, mediante diretrizes e ordens, as

atividades meio da Corporação com vistas a propiciar o

cumprimento de suas competências e atribuições.

§ 3º Os órgãos de execução cuidam, em nível tático e

operacional, das atividades de polícia ostensiva e de

preservação da ordem pública, realizando, por intermédio de

diretrizes e ordens, a atividade fim da Corporação para o

desenvolvimento de suas missões e destinações.

TÍTULO II

DOS ÓRGÃOS DE APOIO

CAPÍTULO I

DA ESTRUTURA

Art. 2º A Polícia Militar do Distrito Federal possui os

seguintes órgãos de apoio:

I - Subordinados ao Comandante-Geral:

a) Gabinete do Comandante-Geral;

b) Secretaria de Relações Institucionais;

c) Centro de Comunicação Social;

d) Centro de Inteligência; e

e) Centro de Políticas Públicas.

II - Subordinado ao Departamento Operacional:

a) Gabinete Operacional da Ordem Pública.

III - Subordinados ao Departamento de Educação e Cultura:

a) Academia de Polícia Militar de Brasília;

b) Centro de Altos Estudos e Aperfeiçoamento;

c) Centro de Treinamento e Especialização; e

d) Colégio Militar Tiradentes.

IV - Subordinado ao Departamento de Logística e Finanças:

a) Centro de Manutenção.

V - Subordinados ao Departamento de Saúde e Assistência ao

Pessoal:

a) Centro Médico;

b) Centro Odontológico;

c) Centro de Capacitação Física;

d) Centro de Perícias e Saúde Ocupacional; e

e) Centro de Assistência Social.

VI - Subordinado ao Comando de Missões Especiais:

a) Centro de Medicina Veterinária.

CAPÍTULO II

DA COMPETÊNCIA

Seção I

Do Gabinete do Comandante-Geral

Art. 3º Compete ao Gabinete do Comandante-Geral assessorar

o Comandante-Geral e o Subcomandante-Geral na área de

documentação, de material, de transporte e nos assuntos

técnico-jurídicos e planejar, orientar, coordenar e executar as

atividades do sistema de documentação administrativa, de

manutenção das instalações e de segurança orgânica do

Quartel do Comando Geral da Corporação.

Seção II

Da Secretaria de Relações Institucionais

Art. 4º Compete à Secretaria de Relações Institucionais

assessorar e coordenar as relações institucionais do Comando

Geral da Polícia Militar do Distrito Federal no âmbito dos

Poderes dos entes da federação, do Ministério Público, dos

órgãos de controle externo, dos organismos internacionais e

das entidades públicas e privadas, incluindo, o terceiro setor,

com o propósito de desenvolver parcerias e atividades de

cooperação e capacitação mútuas, de modo a promover os

interesses da Corporação.

Seção III

Do Centro de Comunicação Social

Art. 5º Compete ao Centro de Comunicação Social planejar,

desenvolver, coordenar e executar as atividades do sistema de

comunicação social da Corporação, observadas as diretrizes do

Estado-Maior, e assessorar o Comandante-Geral nos assuntos

de interesse institucional que envolvam tais atividades.

Seção IV

Do Centro de Inteligência

Art. 6º Compete ao Centro de Inteligência planejar, orientar,

coordenar e controlar as atividades de inteligência no âmbito

da Corporação e executar ações relativas à obtenção e análise

de dados para a produção de conhecimentos destinados a

assessorar o Comando Geral da Corporação, em conformidade

com a Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança Pública

e com as diretrizes do Estado-Maior.

Seção V

Do Centro de Políticas Públicas

Art. 7º Compete ao Centro de Políticas Públicas planejar,

coordenar, orientar e controlar, observadas as diretrizes do

Estado-Maior, as atividades relativas ao trato de políticas

públicas no âmbito da corporação e assessorar o Comando

Geral no desenvolvimento de programas sociais preventivos de

segurança pública e na implementação e consolidação das

políticas relacionadas, dentre outras, à igualdade racial e de

gênero, à Agenda Ambiental e à filosofia de polícia

comunitária e de direitos humanos.

Seção VI

Do Gabinete Operacional da Ordem Pública

Art. 8º Compete ao Gabinete da Ordem Pública planejar,

coordenar, controlar e operacionalizar, observadas as diretrizes

do Estado-Maior, as atividades de preservação, manutenção e

restabelecimento da ordem pública, que serão desenvolvidas

no exercício das atividades de polícia ostensiva, por meio do

poder de polícia administrativa e de ações de controle de

distúrbios civis, com vistas à garantia da tranquilidade, da

segurança e da salubridade públicas.

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190

Seção VII

Da Academia de Polícia Militar de Brasília

Art. 9º Compete à Academia de Polícia Militar de Brasília

supervisionar, coordenar, fiscalizar, controlar e desenvolver,

observadas as diretrizes do Estado-Maior, os cursos de

formação de Oficiais e Praças da Corporação e, eventualmente,

de integrantes de outros órgãos, assegurando a sua qualificação

inicial para o desempenho das primeiras funções das carreiras

policiais militares.

Seção VIII

Do Centro de Altos Estudos e Aperfeiçoamento

Art. 10. Compete ao Centro de Altos Estudos e

Aperfeiçoamento supervisionar, coordenar, fiscalizar, controlar

e desenvolver, observadas as diretrizes do Estado-Maior, os

cursos de habilitação, aperfeiçoamento e extensão para

Oficiais e Praças da Corporação e, eventualmente, para

integrantes de outros órgãos, garantindo o preparo do efetivo

para as missões afetas à Corporação.

Seção IX

Do Centro de Treinamento e Especialização

Art. 11. Compete ao Centro de Treinamento e Especialização

supervisionar, coordenar, fiscalizar, controlar e desenvolver,

observadas as diretrizes do Estado-Maior, os cursos de

especialização e de manutenção de conhecimentos para os

policiais militares da Corporação e, eventualmente, para

integrantes de outros órgãos.

Seção X

Do Colégio Militar Tiradentes

Art. 12. Compete ao Colégio Militar Tiradentes, integrante do

Sistema de Ensino do DF, executar os ensinos de nível

fundamental e médio com vistas ao atendimento prioritário dos

dependentes dos policiais militares do DF, por ser órgão de

apoio ao ensino assistencial da Corporação, observadas as

diretrizes do Ministério da Educação e do Comandante Geral

da PMDF.

Seção XI

Do Centro de Manutenção

Art. 13. Compete ao Centro de Manutenção prover e fiscalizar

a manutenção, reparação, conservação e adaptação de viaturas,

embarcações e equipamentos afins da Corporação e criar

instrumentos que permitam o controle de qualidade desses

bens e dos serviços executados, observadas as diretrizes do

Estado-Maior.

Seção XII

Do Centro Médico

Art. 14. Compete ao Centro Médico executar todas as

atividades médico-hospitalares da Corporação e prover

assistência médico-domiciliar, em todos os níveis e de acordo

com a sua capacidade, aos beneficiários do sistema de saúde,

observadas as diretrizes do Estado-Maior e as normas do

Regulamento Geral de Assistência Médica e Odontológica da

instituição no que se refere aos assuntos de sua competência.

Seção XIII

Do Centro Odontológico

Art. 15. Compete ao Centro Odontológico planejar, integrar,

coordenar, controlar e realizar procedimentos odontológicos de

nível primário e secundário, com ênfase na prevenção oral, e

prestar apoio técnico-profissional na área odontológica aos

demais órgãos da Corporação, observadas as diretrizes do

Estado-Maior e as normas do Regulamento Geral de

Assistência Médica e Odontológica da Corporação no que se

refere aos assuntos de sua competência.

Seção XIV

Do Centro de Capacitação Física

Art. 16. Compete ao Centro de Capacitação Física planejar,

coordenar, executar e controlar programas de promoção à

melhoria ou manutenção do desempenho físico, do bem-estar e

da higidez dos militares da Corporação, observadas as

diretrizes do Estado-Maior, e desenvolver programas

específicos de condicionamento físico de acordo com o

programa de prevenção ao risco ambiental e o controle médico

de saúde ocupacional realizados pelo Centro de Perícias e

Saúde Ocupacional.

Seção XV

Do Centro de Perícias e Saúde Ocupacional

Art. 17. Compete ao Centro de Perícias e Saúde Ocupacional

executar todas as atividades de perícia médica e odontológica

no âmbito da Corporação e elaborar programa de prevenção ao

risco ambiental voltado ao efetivo da Corporação, observadas

as diretrizes do Estado-Maior.

Seção XVI

Do Centro de Assistência Social

Art. 18. Compete ao Centro de Assistência Social executar

todas as atividades relativas à assistência médica, psiquiátrica,

psicológica e social não executadas pela Diretoria de

Assistência Médica, observadas as diretrizes do Estado-Maior.

Seção XVII

Do Centro de Medicina Veterinária

Art. 19. Compete ao Centro de Medicina Veterinária prestar

assistência médico-veterinária aos equinos e caninos criados

ou mantidos pela Corporação e aos animais sob a guarda do

Comando de Policiamento Ambiental, observadas as diretrizes

do Estado-Maior.

TÍTULO III

DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO

CAPÍTULO I

DA ESTRUTURA

Art. 20. A Polícia Militar do Distrito Federal possui os

seguintes órgãos de execução que são subordinados ao

Departamento Operacional:

I - regionais de nível tático:

a) II Comando de Policiamento Regional Metropolitano – II

CPRM;

b) II Comando de Policiamento Regional Oeste – II CPRO;

c) II Comando de Policiamento Regional Leste – II CPRL; e

d) II Comando de Policiamento Regional Sul – II CPRS.

II - especializados de nível tático:

a) Comando de Policiamento de Trânsito – CPTran;

b) Comando de Policiamento Escolar – CPEsc; e

c) Comando de Policiamento Ambiental – CPAm.

III - regionais de nível operacional:

a) subordinados ao Comando de Policiamento Regional

Metropolitano – CPRM, órgão de direção setorial operacional:

1) 1º Batalhão de Polícia Militar – 1º BPM, “Batalhão

Pioneiro”;

2) 3º Batalhão de Polícia Militar – 3º BPM, “Batalhão JK” e

3) 5º Batalhão de Polícia Militar – 6º BPM, “Batalhão

Esplanada”.

b) subordinados ao Comando de Policiamento Regional Oeste

– CPRO, órgão de direção setorial operacional:

1) 2º Batalhão de Polícia Militar – 2º BPM, “Batalhão Dois de

Ouro”;

2) 11º Batalhão de Polícia Militar – 11º BPM; e

Page 191: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

191

3) 17º Batalhão de Polícia Militar – 17º BPM.

c) subordinados ao Comando de Policiamento Regional Leste

– CPRL, órgão de direção setorial operacional:

1) 13º Batalhão de Polícia Militar – 13º BPM; e

2) 14º Batalhão de Polícia Militar – 14º BPM.

d) subordinados ao Comando de Policiamento Regional Sul –

CPRS, órgão de direção setorial operacional:

1) 9º Batalhão de Polícia Militar – 9º BPM, “Sentinela do

Gama”; e

2) 26º Batalhão de Polícia Militar – 26º BPM.

e) subordinados ao II Comando de Policiamento Regional

Metropolitano – II CPRM:

1) 4º Batalhão de Polícia Militar – 4º BPM;

2) 6º Batalhão de Polícia Militar – 5º BPM, “Batalhão Rio

Branco”;

3) 7º Batalhão de Polícia Militar – 7º BPM;

4) 15º Batalhão de Polícia Militar – 15º BPM e

4) 24º Batalhão de Polícia Militar – 24º BPM.

f) subordinados ao II Comando de Policiamento Regional

Oeste – II CPRO:

1) 8º Batalhão de Polícia Militar – 8º BPM, “Guardião de

Ceilândia”;

2) 10º Batalhão de Polícia Militar – 10º BPM; e

3) 16º Batalhão de Polícia Militar – 16º BPM.

g) subordinados ao II Comando de Policiamento Regional

Leste – II CPRL:

1) 19º Batalhão de Polícia Militar – 19º BPM;

2) 20º Batalhão de Polícia Militar – 20º BPM;

3) 21º Batalhão de Polícia Militar – 21º BPM;

h) subordinados ao II Comando de Policiamento Regional Sul

– II CPRS:

1) 25º Batalhão de Polícia Militar – 25º BPM;

2) 27º Batalhão de Polícia Militar – 27º BPM; e

3) 28º Batalhão de Polícia Militar – 28º BPM.

IV - especializados de nível operacional:

a) subordinados ao Comando de Missões Especiais, órgão de

direção setorial operacional:

1) Batalhão de Operações Especiais – BOPE;

2) Batalhão de Policiamento com Cães – BPCães;

3) Batalhão de Policiamento de Choque – BPChoque;

4) Batalhão de Patrulhamento Tático Motorizado – ROTAM;

5) Batalhão de Aviação Operacional – BAvOp;

6) 12º Batalhão de Polícia Militar – 12º BPM, “Batalhão

Judiciário”; e

7) Regimento de Polícia Montada – RPMon, “Regimento

Coronel Rabelo”.

b) subordinados ao Comando de Policiamento de Trânsito –

CPTran:

1) Batalhão de Policiamento de Trânsito – BPTran, “Batalhão

Coronel Azevedo”; e

2) Batalhão de Policiamento Rodoviário – BPRv.

c) subordinados ao Comando de Policiamento Escolar –

CPEsc:

1) 1º Batalhão de Policiamento Escolar – 1º BPEsc;

2) 2º Batalhão de Policiamento Escolar – 2º BPEsc;

3) 3º Batalhão de Policiamento Escolar – 3º BPEsc; e

4) 4º Batalhão de Policiamento Escolar – 4º BPEsc.

d) subordinados ao Comando de Policiamento Ambiental –

CPAm:

1) Batalhão de Polícia Militar Ambiental – BPMA, vindo a ser

designado, historicamente, de “Batalhão Coronel Sampaio”;

2) 1º Batalhão de Policiamento Rural – 1º BPR;

3) 2º Batalhão de Policiamento Rural – 2º BPR;

4) 3º Batalhão de Policiamento Rural – 3º BPR;

5) Batalhão de Policiamento Turístico – BPTur.

Parágrafo único. Os órgãos de execução regionais e

especializados de nível operacional, denominados,

respectivamente, Batalhões de área, Batalhões especializados e

Regimento de Polícia Montada, são subunidades dos órgãos de

direção setorial operacional e dos órgãos de execução

regionais e especializados de nível tático aos quais estejam

subordinados.

CAPÍTULO II

DA COMPETÊNCIA

Seção I

Dos Órgãos de Execução Regionais de Nível Tático

Art. 21. Compete ao II Comando de Policiamento

Metropolitano, ao II Comando de Policiamento Oeste, ao II

Comando de Policiamento Leste e ao II Comando de

Policiamento Sul, denominados Comandos de Policiamento

Regionais, órgãos de nível tático com viés operacional, o

planejamento, a coordenação, a organização, a supervisão e o

controle das atividades de polícia ostensiva e de preservação

da ordem pública no âmbito dos órgãos de execução regionais

de nível operacional a eles subordinados, sob a coordenação e

o planejamento geral do Departamento Operacional,

observadas as diretrizes do Estado-Maior.

Seção II

Dos Órgãos de Execução Especializados de Nível Tático

Art. 22. Compete aos Comandos de Policiamento de Trânsito,

Escolar e Ambiental, órgãos de nível tático com viés

operacional, o planejamento, a coordenação, a organização, a

supervisão e o controle das atividades de polícia ostensiva e de

preservação da ordem pública no âmbito dos órgãos de

execução especializados de nível operacional a eles

subordinados, observadas as diretrizes do Estado-Maior.

§ 1º O Comando de Policiamento de Trânsito empregará

efetivo especializado no policiamento das vias urbanas e rurais

do Distrito Federal.

§ 2º O Comando de Policiamento Escolar empregará efetivo

especializado no policiamento escolar do Distrito Federal.

§ 3º O Comando de Policiamento Ambiental executará o

policiamento especializado voltado para a proteção do meio

ambiente em todo o Distrito Federal, por meio do policiamento

florestal, lacustre, de mananciais, rural, urbano e turístico.

§ 4º Por intermédio do Comando de Policiamento Ambiental e

dos órgãos de execução de nível operacional a ele

subordinados, a Polícia Militar do Distrito Federal atuará como

órgão seccional integrante do Sistema Nacional do Meio

Ambiente – SISNAMA.

TÍTULO IV

DO PESSOAL

CAPÍTULO I

DA ADMINISTRAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE APOIO E

EXECUÇÃO

E DAS NOMEAÇÕES E SUBSTITUIÇÕES

Art. 23. O titular da Diretoria de Recrutamento e Seleção do

Departamento de Gestão de Pessoal exercerá,

cumulativamente, a função de Chefe do Gabinete Operacional

da Ordem Pública.

§ 1º O Chefe do Gabinete Operacional da Ordem Pública,

Subchefe do Departamento Operacional, substituirá o Chefe

deste órgão de direção geral em seus impedimentos e

afastamentos legais.

Page 192: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

192

§ 2º O Chefe da Seção Operacional do Departamento

Operacional exercerá, cumulativamente, a função de Subchefe

do Gabinete Operacional da Ordem Pública e substituirá o

Chefe desse Gabinete em seus impedimentos e afastamentos

legais.

Art. 24. O titular da Diretoria de Pessoal Militar do

Departamento de Gestão de Pessoal exercerá,

cumulativamente, a função de Comandante do Comando de

Policiamento Escolar.

Parágrafo único. O Comandante do 1º Batalhão de

Policiamento Escolar, Subcomandante do Comando de

Policiamento Escolar, substituirá o Comandante desse órgão

de execução de nível tático em seus impedimentos e

afastamentos legais.

Art. 25. O titular da Diretoria de Pesquisa e do Patrimônio

Histórico e Cultural e Cultura exercerá, cumulativamente, a

função de Comandante do Comando de Policiamento

Ambiental.

Parágrafo único. O Comandante do Batalhão de Polícia Militar

Ambiental, Subcomandante do Comando de Policiamento

Ambiental, substituirá o Comandante desse órgão de execução

de nível tático em seus impedimentos e afastamentos legais.

Art. 26. O titular da Diretoria de Aperfeiçoamento e Extensão

do Departamento de Educação e Cultura exercerá,

cumulativamente, a função de Comandante do Comando de

Policiamento de Trânsito.

Parágrafo único. O Tenente-Coronel da ativa do Quadro de

Oficiais Policiais Militares mais antigo entre os Comandantes

dos órgãos de execução especializados de nível operacional

subordinados ao Comando de Policiamento de Trânsito será o

Subcomandante desse órgão de execução de nível tático, que

substituirá o respectivo titular em seus impedimentos e

afastamentos legais.

Art. 27. O titular da Diretoria de Projetos do Departamento de

Logística e Finanças exercerá, cumulativamente, a função de

Comandante do II Comando de Policiamento Regional

Metropolitano.

Parágrafo único. O Chefe da Seção de Apoio ao Ensino da

Diretoria de Formação do Departamento de Educação e

Cultura exercerá cumulativamente a função de Chefe da Seção

Operacional do II Comando de Policiamento Regional

Metropolitano.

Art. 28. O titular da Diretoria de Formação do Departamento

de Educação e Cultura exercerá, cumulativamente, a função de

Comandante do II Comando de Policiamento Regional Oeste.

Parágrafo único. O Chefe da Seção de Apoio ao Ensino da

Diretoria de Aperfeiçoamento e Extensão do Departamento de

Educação e Cultura exercerá cumulativamente a função de

Chefe da Seção Operacional do II Comando de Policiamento

Regional Oeste.

Art. 29. O titular da Diretoria de Especialização e Educação

Continuada do Departamento de Educação e Cultura exercerá,

cumulativamente, a função de Comandante do II Comando de

Policiamento Regional Leste.

Parágrafo único. O Chefe da Seção de Apoio ao Ensino da

Diretoria de Ensino Assistencial do Departamento de

Educação e Cultura exercerá cumulativamente a função de

Chefe da Seção Operacional do II Comando de Policiamento

Regional Leste.

Art. 30. O titular da Diretoria de Promoção e Avaliação de

Desempenho do Departamento de Gestão de Pessoal exercerá,

cumulativamente, a função de Comandante do II Comando de

Policiamento Regional Sul.

Parágrafo único. O Subchefe do Gabinete do Comandante-

Geral exercerá cumulativamente a função de Chefe da Seção

Operacional do II Comando de Policiamento Regional Sul.

Art. 31. Os Chefes das Seções Operacionais dos órgãos de

direção setorial operacional e dos órgãos de execução

regionais de nível tático serão os Subcomandantes desses

órgãos e substituirão os respectivos titulares em seus

impedimentos e afastamentos legais.

Art. 32. Os Tenentes-Coronéis da ativa do Quadro de Oficiais

Policiais Militares mais antigos entre os Chefes das estruturas

administrativas subordinadas às Diretorias, órgãos de direção

setorial, serão nomeados Subdiretores desses órgãos e

substituirão os respectivos titulares em seus impedimentos e

afastamentos legais.

Art. 33. O exercício cumulativo das funções referidas nos

artigos anteriores não ensejará qualquer ônus ao erário.

Art. 34. Os titulares do Gabinete do Comandante-Geral, da

Secretaria de Relações Institucionais, do Centro de

Comunicação Social, do Centro de Inteligência e do Centro de

Políticas Públicas, órgãos de apoio ao Comandante-Geral,

serão nomeados entre os Coronéis da ativa do Quadro de

Oficiais Policiais Militares.

Parágrafo único. Os Subchefes dos órgãos de apoio de que

trata o caput deste artigo serão nomeados entre os Tenentes-

Coronéis da ativa do Quadro de Oficiais Policiais Militares

mais antigos entre os Chefes das estruturas administrativas

subordinadas a esses órgãos e substituirão os titulares em seus

impedimentos e afastamentos legais.

Art. 35. Os titulares da Academia de Polícia Militar de Brasília

e do Centro de Altos Estudos e Aperfeiçoamento, órgãos de

apoio ao Departamento de Educação e Cultura, serão

nomeados entre os Coronéis da ativa do Quadro de Oficiais

Policiais Militares.

Parágrafo único. Os Subcomandantes dos órgãos de apoio de

que trata o caput deste artigo serão nomeados entre os

Tenentes-Coronéis da ativa do Quadro de Oficiais Policiais

Militares mais antigos entre os Chefes das estruturas

administrativas subordinadas a esses órgãos e substituirão os

titulares em seus impedimentos e afastamentos legais.

Art. 36. Os titulares do Centro de Treinamento e

Especialização, do Colégio Militar Tiradentes e do Centro de

Manutenção, órgãos de apoio subordinados, respectivamente,

ao Departamento de Educação e Cultura e ao Departamento de

Logística e Finanças, serão nomeados entre os Tenentes-

Coronéis da ativa do Quadro de Oficiais Policiais Militares.

Parágrafo único. Os Subchefes dos órgãos de apoio de que

trata o caput deste artigo serão nomeados entre os Oficiais

Superiores da ativa do Quadro de Oficiais Policiais Militares

mais antigos entre os Chefes das estruturas administrativas

subordinadas a esses órgãos e substituirão os titulares em seus

impedimentos e afastamentos legais.

Art. 37. O titular do Centro de Capacitação Física, órgão de

apoio ao Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal, será

nomeado entre os Oficiais Superiores da ativa do Quadro de

Oficiais Policiais Militares.

Parágrafo único. O Subchefe do órgão de apoio de que trata o

caput deste artigo será o Oficial Superior da ativa do Quadro

de Oficiais Policiais Militares mais antigo entre os Chefes das

estruturas administrativas subordinadas a esse órgão, que

Page 193: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

193

substituirá o titular em seus impedimentos e afastamentos

legais.

Art. 38. Os titulares do Centro Médico, do Centro de Perícias e

Saúde Ocupacional e do Centro de Assistência Social, órgãos

de apoio ao Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal,

serão nomeados entre os Tenentes-Coronéis da ativa do

Quadro de Oficiais Policiais Militares de Saúde Médico.

Parágrafo único. Os Subchefes dos órgãos de apoio de que

trata o caput deste artigo serão nomeados entre os Oficiais

Superiores da ativa do Quadro de Oficiais Policiais Militares

de Saúde Médico mais antigos entre os Chefes das estruturas

administrativas subordinadas a esses órgãos e substituirão os

titulares em seus impedimentos e afastamentos legais.

Art. 39. O titular do Centro Odontológico, órgão de apoio ao

Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal, será

nomeado entre os Tenentes-Coronéis da ativa do Quadro de

Oficiais Policiais Militares de Saúde Dentista.

Parágrafo único. O Subchefe do órgão de apoio de que trata o

caput deste artigo será o Oficial Superior da ativa do Quadro

de Oficiais Policiais Militares de Saúde Dentista mais antigo

entre os Chefes das estruturas administrativas subordinadas a

esse órgão, que substituirá o titular em seus impedimentos e

afastamentos legais.

Art. 40. O Tenente-Coronel da ativa do Quadro de Oficiais

Policiais Militares de Saúde Veterinário será nomeado titular

do Centro de Medicina Veterinária, órgão de apoio ao

Comando de Missões Especiais.

Parágrafo único. O Subchefe do órgão de apoio de que trata o

caput deste artigo será o Oficial Superior da ativa do Quadro

de Oficiais Policiais Militares de Saúde Veterinário mais

antigo entre os Chefes das estruturas administrativas

subordinadas a esse órgão, que substituirá o titular em seus

impedimentos e afastamentos legais.

Art. 41. O Subchefe do Gabinete Operacional da Ordem

Pública e os Subcomandantes dos órgãos de direção setorial

operacional e dos órgãos de execução regionais de nível tático

serão nomeados entre os Tenentes-Coronéis da ativa do

Quadro de Oficiais Policiais Militares.

Art. 42. Os titulares dos órgãos de execução regionais e

especializados de nível operacional serão nomeados, conforme

o caso, entre os Tenentes-Coronéis e Majores da ativa do

Quadro de Oficiais Policiais Militares.

Parágrafo único. Os Subcomandantes dos órgãos de execução

de que trata o caput deste artigo serão os Oficiais da ativa do

Quadro de Oficiais Policiais Militares mais antigos entre os

Oficiais desse Quadro, lotados no subsequente órgão de

execução, após o respectivo Comandante.

TÍTULO V

DA ESTRUTURA REGIMENTAL

Art. 43. A organização, o funcionamento, a transformação, a

extinção e a definição das atribuições gerais dos órgãos da

Polícia Militar do Distrito Federal e as competências dos seus

titulares, de acordo com a organização básica e os limites de

efetivo definidos em lei, ficarão a cargo do Governador do

Distrito Federal, mediante proposta do Comandante-Geral da

Corporação, em relação aos órgãos de apoio e de execução.

Parágrafo único. Para o cumprimento das competências e

missões atribuídas aos órgãos da Polícia Militar do Distrito

Federal, o Comandante-Geral da instituição aprovará, por meio

de Portaria, o seu Regimento Interno e baixará os atos

normativos complementares, os quais, em conjunto, definirão a

organização interna, o funcionamento e o detalhamento das

competências dos órgãos ativados na sua Estrutura Regimental

e disporão sobre as atribuições específicas dos seus titulares, a

distribuição do efetivo da Corporação no âmbito da sua

estrutura e os limites territoriais de atuação dos órgãos de

direção setorial operacional e dos órgãos de execução.

Art. 44. O Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito

Federal aprovará o Quadro de Organização e Distribuição de

Efetivo – QODE, respeitado o efetivo fixado em lei, e o Plano

de Articulação Operacional, que estabelecerá os limites

territoriais de atuação dos órgãos de direção setorial

operacional e dos órgãos de execução em observância às

políticas e estratégias de segurança pública do Distrito Federal.

Art. 45. O Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito

Federal, segundo as necessidades do Distrito Federal e a

evolução da Corporação, poderá, mediante aprovação do

Governador do Distrito Federal, criar ou extinguir órgãos de

apoio e de execução.

TÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 46. O Estado-Maior, os órgãos de direção geral, os órgãos

de direção setorial, os órgãos de direção setorial operacional,

os órgãos de apoio, os órgãos de execução regionais de nível

tático e os órgãos de execução especializados de nível tático

farão a gestão integrada das estruturas administrativas e das

subunidades a eles subordinadas observando a otimização e a

centralização das atividades meio e terão as suas sedes

administrativas necessariamente agrupadas, exceto nas

situações em que a medida denote contrariedade com o

interesse público.

Art. 47. O Departamento Operacional, os órgãos de direção

setorial operacional e os órgãos de execução regionais de nível

tático terão, em sua estrutura, uma Seção Operacional.

Art. 48. O espaço geográfico atribuído à responsabilidade de

um órgão de direção setorial operacional e de um órgão de

execução regional de nível tático é denominado região.

Art. 49. O espaço geográfico atribuído à responsabilidade de

um órgão de execução regional de nível operacional é

denominado área.

Art. 50. A gestão operacional dos órgãos de direção setorial

operacional, dos órgãos de execução regionais de nível tático,

dos órgãos de execução especializados de nível tático, dos

órgãos de execução regionais de nível operacional e dos órgãos

de execução especializados de nível operacional será orientada

por resultados, terá por norte a racionalização e otimização do

emprego do pessoal e dos recursos materiais mediante práticas

de administração gerencial e levará em consideração análises

tecnicamente orientadas por fatores relacionados à

criminalidade nos níveis qualitativo e quantitativo a partir das

variáveis existentes.

Art. 51. As atribuições dos órgãos de execução regionais e

especializados de nível operacional serão tratadas no

Regimento Interno da Polícia Militar do Distrito Federal, a ser

aprovado pelo Comandante-Geral da Corporação, mediante

Portaria.

Art. 52. A Secretaria-Geral da Corporação passa a ser

denominada Secretaria de Relações Institucionais.

Art. 53. O Centro de Polícia Comunitária e Direitos Humanos

da Corporação passa a ser denominado Centro de Políticas

Públicas.

Page 194: COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO DISTRITAL RELACIONADA À PMDF

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Art. 54. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,

devendo a Polícia Militar do Distrito Federal adequar-se ao seu

teor no prazo de cento e oitenta dias, período no qual

permanecerão vigentes as disposições do Decreto nº 31.793, de

11 de junho de 2010.

Art. 55. Fica revogado o Decreto nº 31.793, de 11 de junho de

2010.

Brasília, 06 de maio de 2016.

127º da República e 56º de Brasília.

RODRIGO ROLLEMBERG