coletÂnea de legislaÇÃo distrital relacionada À pmdf
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COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO
DISTRITAL RELACIONADA À
PMDF
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Coletânea de Legislação Distrital
Relacionada à PMDF
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Organização
Assessoria de Análise Técnico-Jurídica/GCG
1 ª Edição
Atualizada
Brasília-DF 2016
MARCOS ANTÔNIO NUNES DE OLIVEIRA - CEL QOPM Comandante-Geral da PMDF ALEXANDRE LIMA FERRO – CEL QOPM Chefe do Gabinete do Comandante-Geral GILVÂNI SOUZA COSTA PINTO– TC QOPM Chefe da ATJ/GCG
COLETÂNEA DE LEGISLAÇÃO
DISTRITAL RELACIONADA À
PMDF
2016
.
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ÍNDICE CRONOLÓGICO GERAL
LEIS DISTRITAIS
LEI N° 807, DE 14 DE DEZEMBRO DE 1994 ..................... 5 LEI Nº 1.303, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1996 .................. 5 LEI Nº 1.481, DE 18 DE JUNHO DE 1997 ......................... 5 LEI Nº 1.654, DE 16 DE SETEMBRO DE 1997 .................. 7 LEI N° 1.777, DE 17 DE NOVEMBRO DE 1.997. ............... 7 LEI Nº 1.841, DE 06 DE JANEIRO DE 1998....................... 7 LEI Nº 1.899, DE 02 DE MARÇO DE 1998 ........................ 8 LEI Nº 1.936, DE 05 DE MAIO DE 1998 ........................... 8 LEI Nº 2.291, DE 21 DE JANEIRO DE 1999....................... 8 LEI Nº 2.542, DE 18 DE ABRIL DE 2000 ........................... 9 LEI Nº 2.586, DE 05 DE SETEMBRO DE 2000 .................. 9 LEI N° 2.834, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2001 .................... 9 LEI Nº 3.075, DE 24 DE SETEMBRO DE 2002 .................. 9 LEI Nº 3.481, DE 09 DE NOVEMBRO DE 2004 ............... 10 LEI Nº 3.540, DE 11 DE JANEIRO DE 2005..................... 11 LEI Nº 3.777, DE 27 DE JANEIRO DE 2006..................... 11 LEI Nº 3.946, DE 12 DE JANEIRO DE 2007..................... 12 LEI Nº 4.077, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007 ................ 12 LEI N° 4.087, DE 28 DE JANEIRO DE 2008 ..................... 13 LEI Nº 4.584, DE 08 DE JULHO DE 2011 ........................ 14
DECRETOS DISTRITAIS
DECRETO N° 3.014 DE 03 DE OUTUBRO DE 1975 ......... 16 DECRETO Nº 5.443, DE 09 NOV 80 ............................... 16 DECRETO N. 5904 – DE 24 DE FEVEREIRO DE 1906 ...... 17 DECRETO Nº 6.792, DE 04 DE JUNHO DE 1982 ............ 18 DECRETO N°7.456 DE 29 DE MARÇO DE 1983 ............. 19 DECRETO Nº 8.019, DE 5 DE JUNHO DE 1984 .............. 25 DECRETO Nº 10.260 - DE 8 DE ABRIL DE 1987 ............. 25 DECRETO Nº. 16.109, DE 1°. DE DEZEMBRO DE 1994 .. 28 DECRETO Nº 21.427, DE 9 DE AGOSTO DE 2000 .......... 37 DECRETO Nº 23.317, DE 25 DE OUTUBRO DE 2002 ..... 37 DECRETO Nº 23.391, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2002 .. 38 DECRETO N ° 24.016, DE 04 DE SETEMBRO DE 2003 ... 39 DECRETO N° 24.017, DE 04 DE SETEMBRO DE 2003 .... 39 DECRETO Nº 24.160 DE 17 DE OUTUBRO DE 2003 ...... 40 DECRETO Nº 24.161, DE 17 DE OUTUBRO DE 2003 ..... 41 DECRETO Nº 24.456, DE 12 DE MARÇO DE 2004 ......... 42 DECRETO Nº 24.533, DE 14 DE ABRIL DE 2004. ............ 45 DECRETO Nº 24.573, DE 06 DE MAIO DE 2004............. 45 DECRETO Nº 24.613, DE 25 DE MAIO DE 2004............. 47 DECRETO Nº 24.619, DE 26 DE MAIO DE 2004............. 48 DECRETO N° 24.750, DE 08 DE JULHO DE 2004. ........... 48 DECRETO Nº 25.211, DE 07 DE OUTUBRO DE 2004. .... 49 DECRETO Nº 25.212, DE 07 DE OUTUBRO DE 2004. .... 49 DECRETO Nº 25.507, DE 14 DE JANEIRO DE 2005 ........ 50 DECRETO N º 25.592, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2005 ... 55 DECRETO N º 26.292, DE 18 DE OUTUBRO DE 2005. ... 56 DECRETO Nº 26.327, DE 27 DE OUTUBRO DE 2005 ..... 57 DECRETO Nº 26.549, DE 20 DE JANEIRO DE 2006 ........ 57 DECRETO Nº 26.593, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006 .... 57 DECRETO Nº 26.604, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006 .... 58 DECRETO Nº 26.785, DE 09 DE MAIO DE 2006............. 58 DECRETO Nº 26.876, DE 02 DE JUNHO DE 2006 .......... 59 DECRETO Nº 28.391, DE 26 DE OUTUBRO DE 2007. .... 63
DECRETO Nº 28.474, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2007 ... 64 DECRETO Nº 29.564, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008 ..... 64 DECRETO Nº 29.946, DE 14 DE JANEIRO DE 2009 ......... 64 DECRETO Nº 29.952, DE 19 DE JANEIRO DE 2009 ......... 65 DECRETO Nº 31.199, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009. ... 66 DECRETO Nº 31.617, DE 28 DE ABRIL DE 2010. ............ 66 DECRETO Nº 31.645, DE 06 DE MAIO DE 2010. ............ 66 DECRETO Nº 31.646, DE 06 DE MAIO DE 2010 ............. 67 DECRETO 31.793 DE 11 DE JUNHO DE 2010 ................. 72 DECRETO Nº 32.178, DE 03 DE SETEMBRO DE 2010. .... 91 DECRETO Nº 32.539, DE 02 DE DEZEMBRO DE 2010. ... 91 DECRETO Nº 32.709, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010. ... 94 DECRETO Nº 32.783, DE 1º DE MARÇO DE 2011. ......... 94 DECRETO N° 32.810, DE 23 DE MARÇO DE 2011. ......... 98 DECRETO Nº 32.865, DE 15 DE ABRIL DE 2011 ............. 99 DECRETO N° 32.956, DE 1º DE JUNHO DE 2011. ........... 99 DECRETO Nº 33.244, DE 05 DE OUTUBRO DE 2011. ..... 99 DECRETO Nº 33.431, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2011 .. 100 DECRETO Nº 33.575, DE 13 DE MARÇO DE 2012. ....... 104 DECRETO N° 33.752, DE 03 DE JULHO DE 2012. ......... 104 DECRETO Nº 34.128, DE 30 DE JANEIRO DE 2013. ...... 105 DECRETO Nº 34.392, DE 23 DE MAIO DE 2013. .......... 175 DECRETO Nº 34.443, DE 12 DE JUNHO DE 2013. ........ 175 DECRETO Nº 34.483, DE 25 DE JUNHO DE 2013. ........ 175 DECRETO Nº 35.486, DE 30 DE MAIO DE 2014. .......... 175 DECRETO Nº 35.851, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014. .. 179 DECRETO Nº 36.072, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014. 179 DECRETO Nº 36.463, DE 23 DE ABRIL DE 2015 ........... 180 DECRETO Nº 36.495, DE 13 DE MAIO DE 2015. .......... 180 DECRETO Nº 36.524, DE 29 DE MAIO DE 2015. .......... 182 DECRETO Nº 36.619, DE 21 DE JULHO DE 2015. ......... 182 DECRETO Nº 36.620, DE 21 DE JULHO DE 2015. ......... 184 DECRETO Nº 36.621, DE 21 DE JULHO DE 2015. ......... 187 DECRETO Nº 37.215, DE 29 DE MARÇO DE 2016. ....... 187 DECRETO Nº 37.321, DE 06 DE MAIO DE 2016. .......... 189
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LEIS DISTRITAIS
LEI N° 807, DE 14 DE DEZEMBRO DE 1994
Concede aos Comandantes-Gerais e Chefes do Estado-Maior-
Geral da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal, a gratificação prevista no artigo 3°, da Lei n°
213, de 23 de dezembro de 1991.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO
SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE
LEI:
Art. 1° Aplica-se aos servidores militares ocupantes dos cargos
de Comandantes-Gerais e Chefes do Estado Maior da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, o
disposto no artigo 3°, da Lei n° 213, de 23 de dezembro de
1991.
Parágrafo único - Os cargos de que trata este artigo são
considerados de natureza especial, equivalentes,
respectivamente, aos cargos de Chefe da Casa Militar e Chefe
da Casa Militar Adjunto. (INSERIDO - Lei nº 817, de 22 de
dezembro de 1994)
Art. 2° As despesas decorrentes da execução do previsto na
presente Lei, correrão à conta dos recursos orçamentários
próprios do Distrito Federal.
Art. 3° O disposto nesta Lei somente gerará efeitos financeiros
a partir de sua publicação, vedado o pagamento de qualquer
espécie em caráter retroativo.
Art. 4° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5° Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 14 de dezembro de 1994
106º da República e 35º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
LEI Nº 1.303, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1996
Cria o abono de ponto anual para os servidores públicos do
Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO
SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE
LEI:
Art. 1° Será concedido anualmente abono de ponto aos
servidores públicos da administração direta, autárquica e
fundacional do Distrito Federal.
§ 1° O abono a que se refere este artigo será de cinco dias por
ano.
§ 2º Fará jus ao abono anual, a ser gozado no exercício
subseqüente, o servidor que não tiver tido mais de cinco faltas
injustificadas no período aquisitivo de um ano, contado de 1°
de janeiro a 31 de dezembro.
Art. 2° Para o gozo do abono anual, os dias poderão ser
consecutivos, a requerimento do servidor, excetuados os casos
de imperiosa necessidade do serviço; em especial áreas de
saúde, segurança pública e educação.
Art. 3° Não haverá, em hipótese alguma, acumulação dos dias
a serem abonados para outro exercício.
Art. 4° O número de servidores em gozo simultâneo do abono
de que trata esta Lei não será superior a um quinto da lotação
da respectiva unidade administrativa, órgão, setor ou entidade.
Art. 5° Excepcionalmente, todos os servidores da
administração direta, autárquica e fundacional terão direito ao
abono anual no exercício de 1997, independentemente das
faltas ocorridas no ano de 1996.
Art. 6° Aplica-se o disposto nesta Lei a empregados de
empresas públicas e sociedades de economia mista da
administração pública do Distrito Federal.
Parágrafo Único - Para efeito do disposto neste artigo, as
empresas públicas e sociedades de economia mista do Distrito
Federal procederão aos ajustes necessários por ocasião da
próxima data-base de seus empregados.
Art. 7° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 8° Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 16 de dezembro de 1996
108º da República e 37º de Brasília.
CRISTOVAM BUARQUE
LEI Nº 1.481, DE 18 DE JUNHO DE 1997
Dispõe sobre o Quadro de Oficiais Policiais Militares de
Administração-QOPMA, o Quadro de Oficiais Policiais
Militares Especialistas-QOPME e o Quadro de Oficiais
Policiais Militares Músicos-QOPMM da Polícia Militar do
Distrito Federal e dá outras providências.
FAÇO SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO
DISTRITO FEDERAL APROVOU, O GOVERNADOR DO
DISTRITO FEDERAL, NOS TERMOS DO § 3° DO ART. 74
DA LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL,
SANCIONOU, E EU, PRESIDENTE DA CÂMARA
LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, NA FORMA DO
§ 6° DO MESMO ARTIGO, PROMULGO A SEGUINTE
LEI:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1° O Quadro de Oficiais Policiais Militares de
Administração-QOPMA, o Quadro de Oficiais Policiais
Militares Especialistas-QOPME e o Quadro de Oficiais
Policiais Militares Músicos-QOPMM destinam-se a atender às
necessidades da Polícia Militar do Distrito Federal, nas áreas
respectivas.
Art. 2° O QOPMA será constituído por oficiais dos postos de
coronel, tenente-coronel, major, capitão, primeiro-tenente e
segundo-tenente, nos quantitativos estabelecidos por lei de
fixação de efetivo da Corporação.
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Parágrafo único. O QOPME e QOPMM serão constituídos por
oficiais dos postos de capitão, primeiro-tenente e segundo-
tenente.
Art. 3° Os integrantes do QOPMA, do QOPME e do QOPMM
exercerão, respectivamente, as funções de caráter
administrativo e especializado nas diversas unidades da Polícia
Militar, além de outras atribuições que, por sua natureza, não
sejam privativas de outros quadros.
Art. 4° Aplicam-se aos oficiais do QOPMA, do QOPME e do
QOPMM os dispositivos da legislação de promoção de oficiais
da Polícia Militar do Distrito Federal.
CAPÍTULO II
DO RECRUTAMENTO E DA SELEÇÃO AO
ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO DE OFICIAIS
Seção I
Do Recrutamento
Art. 5° O concurso de admissão ao Estágio de Adaptação de
Oficiais-EAO far-se-á entre os subtenentes e primeiros-
sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes
para o QOPMA e dos Quadros de Praças das especialidades
correlatas para o QOPME e o QOPMM.
Parágrafo único. Todo subtenente e primeiro-sargento da
Polícia Militar do Distrito Federal não citado nesta Lei,
independentemente da Qualificação Militar-QM, poderá se
inscrever ao concurso de oficial de administração, desde que
satisfaça às exigências nela constantes.
Art. 6° São condições para a inscrição no concurso de
admissão ao Estágio de Adaptação de Oficial-EAO:
I - possuir certificado de conclusão de ensino de segundo grau
ou equivalente, concedido por estabelecimento de ensino
reconhecido pelo Ministério da Educação e do Desporto;
II - ter, até o último dia de inscrição, no máximo 49 anos, 11
meses e 29 dias de idade;
III - ocupar posto de subtenente ou primeiro-sargento;
IV - estar classificado, no mínimo, com comportamento
“bom”;
V - não se encontrar enquadrado nas seguintes situações:
a) estar cumprindo prisão temporária, preventiva ou em
flagrante delito, enquanto esta não tiver sido revogada;
b) estar respondendo perante o Conselho Disciplinar;
c) estar em gozo de licença para tratar de interesse particular;
d) ter sofrido pena restritiva de liberdade por sentença passada
em julgado, durante o período correspondente à pena, mesmo
quando beneficiado por livramento condicional;
e) estar condenado à pena de suspensão do cargo ou de função
prevista no Código Penal Militar, durante o prazo de duração
da pena.
Seção II
Da Seleção
Art. 7° A seleção para o Estágio de Adaptação de Oficiais-
EAO será feita mediante concurso, constituído dos seguintes
exames de caráter eliminatório:
I - de escolaridade;
II - de conhecimentos profissionais;
III - médico, realizado de acordo com as Instruções
Reguladoras das Inspeções de Saúde da Corporação;
IV - de aptidão física, realizado de acordo com as Normas
Reguladoras da Corporação.
§ 1° O conteúdo programático dos exames de escolaridade e de
conhecimentos profissionais de que tratam os incisos I e II
deste artigo constarão de instruções complementares a serem
baixadas pelo Comandante Geral da Corporação.
§ 2° Os resultados obtidos pelos candidatos em cada exame
têm validade somente para a matrícula no EAO subseqüente.
Art. 8° O concurso será realizado até o último mês do ano que
anteceder a realização do estágio.
CAPÍTULO III
DO CURSO DE ADAPTAÇÃO DE OFICIAIS DE
ADMINISTRAÇÃO, ESPECIALISTAS E MÚSICOS
Art. 9° Será matriculado no Estágio de Adaptação de Oficiais
para o quadro a que tenha concorrido, de acordo com o número
de vagas, o candidato aprovado em todos os exames do
concurso, observada a classificação.
Parágrafo único. A classificação a que se refere este artigo será
definida exclusivamente pela ordem decrescente da média final
obtida pelo candidato nos exames de escolaridade e de
conhecimentos profissionais.
Art. 10. Cabe à Diretoria de Ensino apurar a ordem de
classificação para a matrícula no Estágio de Adaptação de
Oficiais-EAO, na forma estabelecida no artigo anterior.
Art. 11. O Estágio de Adaptação de Oficiais-EAO será
realizado pela Academia da Polícia Militar do Distrito Federal
e sua organização e funcionamento serão estabelecidos nas
Normas para o Planejamento e Conduta do Ensino-NPCE.
Art. 12. Os subtenentes e primeiros-sargentos matriculados no
Estágio de Adaptação de Oficiais-EAO serão promovidos
automaticamente, no ato da matrícula, ao posto de segundo-
tenente pelo Governador do Distrito Federal, obedecida a
ordem de classificação no concurso.
§ 1° A classificação no estágio a que se refere o artigo anterior
é requisito básico para as promoções aos postos de primeiro-
tenente e capitão.
§ 2° Os capitães do QOPMA possuidores de curso superior
ficam habilitados a concorrer por antiguidade ao Curso de
Aperfeiçoamento de Oficiais-CAO, requisito para a promoção
aos postos de major do QOPMA, tenente-coronel do QOPMA
e coronel do QOPMA.
Art. 13. A duração do estágio de que trata esta Lei será de dois
semestres letivos.
CAPÍTULO IV
DA INCLUSÃO NO QOPMA,
NO QOPME E NO QOPMM
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Art. 14. Os policiais militares incluídos no Quadro de Oficiais
Policiais Militares de Administração-QOPMA, no Quadro de
Oficiais Policiais Militares Especialistas-QOPME e no Quadro
de Oficiais Policiais Militares Músicos-QOPMM serão
titulares de obrigações, deveres, direitos e prerrogativas
previstas no Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar
do Distrito Federal e nos demais dispositivos legais referentes
ao oficialato.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 15. O efetivo do QOPMA, QOPME e QOPMM, por
postos, será estabelecido pelo Governador do Distrito Federal.
Art. 16. Compete à Diretoria de Ensino elaborar os editais para
os concursos internos e o programa padrão de ensino para o
Estágio de Adaptação de Oficiais-EAO, em função do número
de vagas fixadas anualmente pelo Comandante Geral da
Polícia Militar do Distrito Federal.
Art. 17. Cabem ao Comandante Geral da Polícia Militar do
Distrito Federal a classificação e a distribuição do efetivo do
QOPMA, QOPME e QOPMM.
Art. 18. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 19. Revogam-se as disposições em contrário,
especialmente os Decretos nº 8.207, de 1º de outubro de 1984,
nº 8.252, de 29 de outubro de 1984, nº 9.803, de 14 de outubro
de 1986, nº 16.032, de 3 de novembro de 1994, e nº 16.436, de
20 de abril de 1995.
Brasília, 17 de junho de 1997
LÚCIA CARVALHO
LEI Nº 1.654, DE 16 DE SETEMBRO DE 1997
Estende aos servidores militares do Distrito Federal que
prestem ou tenham prestado serviço à Câmara Legislativa do
Distrito Federal os benefícios das Leis nº 186, de 22 de
novembro de 1991, e nº 213, de 23 de dezembro de 1991.
A Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal
promulga, nos termos do § 6° do art. 74 da Lei Orgânica do
Distrito Federal, a seguinte Lei, oriunda de Projeto vetado pelo
Governador do Distrito Federal e mantido pela Câmara
Legislativa do Distrito Federal:
Art. 1º Aplica-se aos servidores militares do Distrito Federal
que prestem ou tenham prestado serviço à Câmara Legislativa
do Distrito Federal o disposto nos arts. 1º e 4º da Lei nº 186, de
22 de novembro de 1991, que dispõe sobre a gratificação de
representação pelo exercício de função militar no Gabinete
Militar do Governador do Distrito Federal, e no art. 3º da Lei
nº 213, de 23 de dezembro de 1991, que dispõe sobre a
gratificação de representação pelo exercício de função militar
no Gabinete Militar do Governador do Distrito Federal e dá
outras providências.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 16 de setembro de 1997
LÚCIA CARVALHO
LEI N° 1.777, DE 17 DE NOVEMBRO DE 1.997.
Dispõe sobre a concessão de horário especial ao servidor
militar estudante.
Faço saber que a Câmara Legislativa do Distrito Federal
aprovou, o Governador do Distrito Federal, nos termos do § 3°
do art. 74 da Lei Orgânica do Distrito Federal, sancionou, e eu.
Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, na forma
do § 6° do mesmo artigo, promulgo a seguinte Lei:
Art. 1° Será concedido horário especial ao servidor militar
estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o
horário escolar e o da unidade em que esteja lotado, sem
prejuízo do exercício do cargo.
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, será exigida
a compensação de horário na unidade, respeitada a duração
semanal do trabalho.
Art. 2° O servidor militar comprovará estar regularmente
matriculado em curso de primeiro, segundo ou terceiro grau de
ensino, em escola pública ou particular.
Art. 3° A viabilização do horário especial, no tocante à
compensação prevista no parágrafo único do art. 1°, será
responsabilidade da seção de pessoal da unidade em que
estiver lotado o servidor.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5° Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 17 de novembro de 1997
LÚCIA CARVALHO
LEI Nº 1.841, DE 06 DE JANEIRO DE 1998
Cria o Programa de Incentivo Universitário para Policiais e
Bombeiros Militares do Distrito Federal
Faço saber que a Câmara Legislativa do Distrito Federal
aprovou, o Governador do Distrito Federal, nos termos do § 3º
do art. 74 da Lei Orgânica do Distrito Federal, sancionou, e eu,
Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, na forma
do § 6º do mesmo artigo, promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º Fica criado o Programa de Incentivo Universitário para
Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal, destinado
a financiar os encargos educacionais de policial ou bombeiro
militar matriculado em instituição de ensino superior e inscrito
no programa.
Art. 2º O financiamento, a critério do beneficiário, poderá
variar de trinta a cem por cento do valor da mensalidade, será
pago diretamente à instituição de ensino e concedido mediante
contrato de abertura de crédito que especifique, entre outras, as
seguintes condições:
I – liberação em parcelas mensais, por prazo não superior à
duração média do curso estabelecida pelo Ministério da
Educação e do Desporto;
II – um ano de carência, contado do término ou da interrupção
do curso;
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III – amortização em pagamentos mensais em prazo máximo
equivalente a uma vez e meia o período de utilização do
crédito, a contar do término do prazo de carência.
Art. 3º O Banco de Brasília S.A. será o executor desta Lei,
cabendo-lhe a elaboração do contrato, no qual constarão as
condições de transferência dos recursos e as garantias em caso
de atraso dos repasses.
§ 1º Havendo atrasos superiores a trinta dias nos repasses dos
valores devidos pelo Banco de Brasília S.A., os pagamentos
serão efetuados com correção, nos mesmos índices cobrados
do beneficiário do programa.
§ 2º As instituições de ensino, no caso de atraso dos repasses,
ficam impedidas de:
I – suspender a matrícula do estudante;
II – cobrar mensalidade do estudante, mesmo como
adiantamento.
Art. 4º Os policiais e bombeiros militares beneficiados pelo
Programa de Crédito Educativo, criado pela Lei nº 8.436, de
25 de junho de 1992, não poderão inscrever-se no programa de
que trata esta Lei.
Art. 5º Será concedido horário especial aos policiais e
bombeiros militares matriculados em curso superior, se
comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o de
serviço na Corporação, de forma que não seja inviabilizada a
frequência regular ao curso.
Art. 6º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de
noventa dias.
Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 06 de janeiro de 1998
LÚCIA CARVALHO
LEI Nº 1.899, DE 02 DE MARÇO DE 1998
Institui os títulos Policial Militar Padrão do Distrito Federal e
Bombeiro Militar Padrão do Distrito Federal.
A VICE-GOVERNADORA DO DISTRITO FEDERAL, NO
EXERCÍCIO DO CARGO DE GOVERNADORA, FAÇO
SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE
LEI:
Art. 1º - Ficam instituídos os títulos Policial Militar Padrão do
Distrito Federal e Bombeiro Militar Padrão do Distrito Federal,
destinados a homenagear o policial e o bombeiro militar que se
tenham destacado por bons serviços prestados à comunidade,
mediante atos que caracterizem dedicação profissional, espírito
de iniciativa, coragem e cidadania.
Art. 2º - Os títulos serão concedidos anualmente pelo
Governador do Distrito Federal, mediante seleção de
indicações feitas por pessoas da comunidade ou por
instituições privadas ou públicas.
Parágrafo único. O Poder Executivo realizará campanha
publicitária para esclarecer a sociedade sobre o certame e
incentivar sua participação.
Art. 3º - A indicação será entregue, por escrito e com a devida
justificação, à comissão julgadora de cada um dos títulos, a ser
nomeada pelo Governador do Distrito Federal, observada a
seguinte composição:
I - um soldado, um cabo, um sargento e um oficial da
respectiva instituição militar a que pertença o indicado;
II - três representantes da sociedade civil.
Art. 4º - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de
trinta dias.
Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 2 de Março de 1998
110º da República e 38º de Brasília
ARLETE SAMPAIO
LEI Nº 1.936, DE 05 DE MAIO DE 1998
Dispõe sobre a lotação de servidores dos quadros da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
Faço saber que a Câmara Legislativa do Distrito Federal
aprovou, o Governador do Distrito Federal, nos termos do § 3°
do art. 74 da Lei Orgânica do Distrito Federal, sancionou, e eu,
Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, na forma
do § 6° do mesmo artigo, promulgo a seguinte Lei:
Art. 1° O servidor público militar pertencente aos quadros da
Policia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal, quando de sua designação, será lotado na unidade
orgânica da respectiva corporação mais próxima de sua
residência.
Art. 2° As corporações militares terão prazo de noventa dias
para promover as redistribuições necessárias ao cumprimento
desta Lei.
Art. 3° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 14 de maio de 1998
LÚCIA CARVALHO
LEI Nº 2.291, DE 21 DE JANEIRO DE 1999
Dispõe sobre a distribuição dos efetivos das Polícias Militar e
Civil do Distrito Federal e Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO
SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE
LEI:
Art. 1° - Os efetivos da Polícia Militar, da Polícia Civil e do
Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal serão
distribuídos proporcionalmente ao número de habitantes de
cada Região Administrativa do Distrito Federal, guardadas a
natureza e as peculiaridades das atividades desenvolvidas em
cada órgão.
Parágrafo único. As disposições do caput não se aplicam às
unidades especializadas integrantes dos órgãos mencionados.
9
Art. 2° - As unidades especializadas referidas no parágrafo
único do art. 1º desenvolverão suas ações, prioritariamente,
naqueles locais em que se verifique maior índice de
criminalidade.
Art. 3° - O atendimento ao disposto nos artigos anteriores será
efetivado gradativamente no período máximo de quatro anos
após a publicação da presente Lei.
Art. 4° - Esta Lei será regulamentada no prazo de cento e
oitenta dias.
Art. 5° - Esta Lei entra em vigor no prazo de trinta dias.
Art. 6° - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 21 de janeiro de 1999
111º da República e 39º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
LEI Nº 2.542, DE 18 DE ABRIL DE 2000
Institui o Programa de Incentivo Profissional Superior para os
servidores da área de segurança pública.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO
SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE
LEI:
Art. 1° - Fica criado o Programa de Incentivo Profissional
Superior para os servidores da Polícia Militar, do Corpo de
Bombeiros Militar e da Polícia Civil do Distrito Federal.
Art. 2° - O Programa de Incentivo Profissional Superior
consiste na criação de:
I - crédito escolar para financiar o terceiro grau de servidores
da área de segurança pública;
II - programas de especialização para servidores portadores de
cursos de terceiro grau.
Art. 3° - VETADO
Art. 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5° - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 18 de abril de 2000
112º da República e 40º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
LEI Nº 2.586, DE 05 DE SETEMBRO DE 2000 (REGULAMENTADO - Decreto n° 21.602, de 6 de outubro de 2000)
Institui a gratificação pelo serviço de guarda realizado por
policiais militares na Residência Oficial do Governador e no
Palácio do Buriti. Revoga as disposições do art. 2°, § 4°, da
Lei n° 2.346, de 12 de abril de 1999.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO
SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE
LEI:
Art. 1° - Fica instituída a gratificação pelo serviço de guarda
ostensiva fardada realizado por policiais militares da Polícia
Militar do Distrito Federal na Residência Oficial de Águas
Claras - ROAC e no Palácio do Buriti.
Art. 2° - A gratificação de que trata o artigo anterior
corresponde ao valor de um soldo e meio da graduação do
policial militar que esteja exercendo suas funções na guarda da
ROAC e no Palácio do Buriti. (VIDE - Lei nº 2.672, de 11 de
janeiro de 2001) (VIDE - Lei nº 2.885, de 09 de janeiro de
2002)
Art. 3° - A concessão da gratificação a que se refere esta Lei
não importa em requisição do beneficiário para a Casa Militar
do Gabinete do Governador e será paga proporcionalmente ao
período em que o servidor tenha desempenhado suas funções
na guarda.
Art. 4° - A gratificação instituída por esta Lei não se incorpora
aos vencimentos ou proventos.
Art. 5° - A gratificação será paga pela Secretaria de Governo,
dentro de sua dotação orçamentária para pessoal, mediante
comprovação de exercício de atividade emitida pelo comando
da corporação, via Casa Militar.
Art. 6° - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo
de trinta dias.
Art. 7° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 8° - Revogam-se as disposições em contrário,
especialmente o art. 2°, § 4°, da Lei n° 2.346, de 12 de abril de
1999.
Brasília, 5 de setembro de 2000
112º da República e 41º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
LEI N° 2.834, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2001 (VIDE - Decreto nº 25.553 de 27 de janeiro de 2005)
Recepciona a Lei Federal n° 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO
SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE
LEI:
Art. 1° Aplicam-se aos atos e processos administrativos no
âmbito da Administração direta e indireta do Distrito Federal,
no que couber, as disposições da Lei Federal n° 9.784, de 29
de janeiro de 1999
Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3° Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 7 de dezembro de 2001
114º da República e 42º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
LEI Nº 3.075, DE 24 DE SETEMBRO DE 2002
Dispõe sobre a desobrigatoriedade das Polícias Civil e Militar,
do Corpo de Bombeiros Militar, dos Departamentos de
Fiscalização e Operação de Trânsito e das ambulâncias,
de apresentarem relatório de multas.
10
O Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal
promulga, nos termos do § 6° do art. 74 da Lei Orgânica do
Distrito Federal, a seguinte Lei, oriunda de Projeto vetado pelo
Governador do Distrito Federal e mantido pela Câmara
Legislativa do Distrito Federal:
Art. 1° Ficam desobrigados de apresentarem relatórios
referentes a multas aplicadas pelo DETRAN-DF -
Departamento de Trânsito do Distrito Federal e pelo DER-DF -
Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal, as
Polícias Militar e Civil, o Corpo de Bombeiros Militar, os
Departamentos de Fiscalização e Operação de Trânsito e as
ambulâncias do Distrito Federal.
Art. 2° O DETRAN-DF e o DER-DF adotarão providências
para excluir do sistema de processamento de dados, as multas
aplicadas aos veículos dos órgãos mencionados no artigo
antecedente.
Parágrafo único. Para a consecução do objetivo determinado
no caput os órgãos referidos manterão o DETRANDF e o
DER-DF devidamente informados sobre as placas dos veículos
que compõem a frota de cada órgão.
Art. 3° Os serviços prestados pelos órgãos mencionados pelo
art. 1° são considerados de natureza urgente.
Art. 4° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5° Revogam-se às disposições em contrário.
Brasília, 24 de setembro de 2002
114º da República e 43º de Brasília
GIM ARGELLO
LEI N° 3.307, DE 19 DE JANEIRO DE 2004
(VIDE - Decreto nº 25.592 de 23 de fevereiro de 2005)
Dispõe sobre as restrições à comercialização de peças de
uniformes, distintivos ou insígnias da Polícia Civil, Polícia
Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Departamento de
Trânsito do Distrito Federal.
A VICE-GOVERNADORA NO EXERCÍCIO DO CARGO
DE GOVERNADORA DO DISTRITO FEDERAL FAÇO
SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE
LEI:
Art. 1º As pessoas jurídicas que confeccionam, distribuem e
comercializam peças de uniformes, distintivos ou insígnias da
Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e
Departamento de Trânsito, somente poderão ser realizadas por
empresas previamente cadastradas junto à Secretaria de Estado
de Segurança Pública e Defesa Social do Distrito Federal.
§ 1º A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa
Social emitirá certificado de autorização para as empresas de
confecção, distribuição e comercialização das mercadorias de
que trata o caput.
§ 2º O certificado de autorização deverá ficar exposto em lugar
visível no local de confecção, distribuição e comercialização.
Art. 2º O vendedor das mercadorias deverá preencher
formulário de identificação do comprador, na forma
estabelecida pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e
Defesa Social.
Art. 3º O não cumprimento do disposto nesta Lei sujeita o
infrator às seguintes sanções administrativas, a serem aplicadas
pelo Secretário de Estado de Segurança Pública e defesa
Social:
I – apreensão da mercadoria;
II – advertência;
III – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 5.000,00
(cinco mil reais), e;
IV – cassação do certificado de autorização para confecção,
distribuição e comercialização.
§ 1º A advertência será aplicada na ocorrência da primeira
infração.
§ 2º A multa será aplicada no caso de reincidência.
§ 3º A cassação do certificado será aplicada no caso de
infração contumaz.
§ 4º As sanções previstas neste artigo poderão ser aplicadas
cumulativamente.
§ 5º Na aplicação da multa deverá ser levado em consideração
o poder econômico do infrator.
Art. 4º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de
sessenta dias.
Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 19 de janeiro de 2004
116° da República e 44° de Brasília
MARIA DE LOURDES ABADIA
LEI Nº 3.481, DE 09 DE NOVEMBRO DE 2004
Extingue a incorporação das gratificações de que tratam as
Leis nºs 213, de 23 de dezembro de 1991 e 807, de 14 de
dezembro de 1994 e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO
SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE
LEI:
Art. 1º Fica extinta a incorporação na inatividade da
gratificação de que tratam as Leis nºs 213, de 23 de dezembro
de 1991 e 807, de 14 de dezembro de 1994.
§ 1º Fica assegurado o direito de incorporação da gratificação a
que se referem as citadas leis, integral ou parcial, na
inatividade, aos militares do Distrito Federal que tenham até a
edição da presente Lei cumprido o requisito de tempo de
exercício de cargo, na Governadoria ou na Vice- Governadoria
do Distrito Federal.
§ 2º Para os efeitos do parágrafo anterior, computar-se-ão vinte
e quatro meses como período integral e 1/24 (um vinte e quatro
avos) para cada mês, ao militar que não tenha completado o
tempo integral.
11
§ 3º O disposto nos dois parágrafos precedentes aplica-se ao
Chefe e ao Chefe-Adjunto da Casa Militar da Governadoria do
Distrito Federal, aos Comandantes-Gerais e aos
Subcomandantes das corporações e ao Chefe e Chefe-Adjunto
da Polícia Civil.§ 4º A incorporação de que tratam os §§ 1º e 2º
não poderá ser cumulativa, quando do exercício de mais de um
cargo ou função, e far-se-á pela gratificação de maior valor
desempenhada ao longo da carreira.
§ 5º Fica assegurado aos militares que se encontram nomeados
nos cargos especificados nas leis que ora são revogadas, o
direito de completarem o requisito de tempo de que tratam os
§§ 1º e 2º, mesmo após a edição da presente Norma.
Art. 2º Os detentores dos cargos de Comandante-Geral da
Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal e de Subcomandantes-Gerais das Corporações
Militares do Distrito Federal equiparam-se para fins de
remuneração pelo exercício do cargo de natureza especial ao
Chefe da Casa Militar e Chefe Adjunto da Casa Militar,
respectivamente.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário, em especial
as Leis nºs 213, de 23 de dezembro de 1991, 807, de 14 de
dezembro de 1994, e 817, de 22 de dezembro de 1994 e,
também, o art. 17 da Lei nº 3.100, de 24 de dezembro de 2002.
Brasília, 09 de novembro de 2004.
116º da República e 45º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
LEI Nº 3.540, DE 11 DE JANEIRO DE 2005
Altera a Lei nº 3.216, de 5 de novembro de 2003, que “dispõe
sobre a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e
militares de internação coletiva no âmbito do Distrito Federal e
dá outras providências.”
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO
SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE
LEI:
Art. 1º O art. 4º da Lei nº 3.216, de 5 de novembro de 2003,
que “dispõe sobre a prestação de assistência religiosa nas
entidades civis e militares de internação coletiva no âmbito do
Distrito Federal”, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 4º O ingresso na assistência religiosa far-se-á por
indicação de entidade religiosa competente, de candidatos que
se enquadrem nas seguintes condições:
I – ser sacerdote, pastor, ministro religioso ordenado ou
voluntário leigo;
II – ter consentimento expresso da igreja ou da denominação a
que pertença;
III – possuir idoneidade moral”.
Art. 2º Os casos omissos e excepcionais a essa legislação serão
analisados pela autoridade que dirige cada entidade civil ou
militar.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário, em especial a
Portaria nº 129, de 8 de setembro de 2004
Brasília, 11 de janeiro de 2005
117° da República e 45° de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
LEI Nº 3.777, DE 27 DE JANEIRO DE 2006
Dispõe sobre a implantação da Patrulha Rural no âmbito do
Distrito Federal e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO
SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE
LEI:
Art. 1º Fica criada, em acordo com o disposto nesta Lei, a
política pública denominada Patrulha Rural, que estabelecerá
mecanismos para a efetivação de um policiamento ostensivo
específico para a zona rural.
Art. 2º O policiamento rural terá como objetivo final a busca
de soluções dos problemas afetos à ordem pública na zona
rural, principalmente em questões de segurança pública.
Parágrafo único. Em suas ações, o Poder Público deverá buscar
o envolvimento e a integração dos representantes da sociedade
com os órgãos públicos que tratam das questões rurais.
Art. 3º Ao Poder Público, a quem compete o desenvolvimento
das ações de segurança pública, cabe:
I – criar, instituir e organizar unidades de patrulhamento rural
que poderão estar vinculadas à Polícia Militar;
II – sistematizar a coleta de informações que proporcionem
condições para melhor direcionamento e emprego operacional
do contingente, tornando as ações mais eficientes e eficazes;
III – desenvolver ações que busquem detectar os anseios e
preocupações da comunidade rural, tanto com relação a
questões sócio-ambientais quanto com relação à criminalidade
comum;
IV – estabelecer a composição mínima das patrulhas rurais,
tanto do ponto de vista humano quanto material, observando
para a designação a existência de perfil compatível com a
atividade;
V – consolidar o policiamento rural como atividade que
contribua para a preservação da ordem pública, por meio de
emprego do contingente da Polícia Militar seja na prevenção
ou na repressão imediata aos delitos praticados na zona rural;
VI – definir responsabilidades pelo provimento de viaturas,
armamento e equipamentos a serem utilizados no
patrulhamento rural.
Art. 4º O policiamento rural deverá ser priorizado junto a áreas
de maior incidência delituosa e junto a lugares para onde são
direcionados produtos decorrentes de furtos ou roubos,
contribuindo para a redução dos índices de violência na área
rural.
Art. 5º O Governo do Distrito Federal, através da Secretaria de
Segurança Pública e Defesa Social, poderá firmar convênios
com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
prefeituras comunitárias, sindicatos rurais, associações e outras
12
instituições representativas da sociedade civil organizada para
viabilização dos meios necessários para o estabelecimento e
funcionamento das patrulhas rurais.
Art. 6º O Poder Executivo expedirá as regulamentações que se
fizerem necessárias à execução desta Lei.
Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 27 de janeiro de 2006
118º da República e 46º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
LEI Nº 3.946, DE 12 DE JANEIRO DE 2007
Dispõe sobre a criação do Programa Educacional de
Resistência às Drogas (PROERD) e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO
SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE
LEI:
Art. 1º Fica institucionalizado o Programa Educacional de
Resistência às Drogas (PROERD), baseado no Modelo
Internacional D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Education) a
ser desenvolvido na Rede de Ensino Pública e Particular do
Distrito Federal, mediante a realização de ações preventivas e
cooperativas entre a polícia ostensiva, a escola e a família.
Art. 2º O PROERD será executado exclusivamente pela
Polícia Militar do Distrito Federal, de acordo com a matriz
curricular pedagógica nacional específica, constituindo-se em
tema transversal da cidadania, conforme previsto na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação.
Art. 3º O PROERD consistirá no desenvolvimento de
atividades de ensino voltadas para a disseminação de noções
de cidadania e a prevenção ao uso indevido de drogas e à
prática de atos de violência entre estudantes na Rede Pública e
Particular de Ensino do Distrito Federal.
Parágrafo único. Quando necessário para o desenvolvimento
das atividades nas escolas, o PROERD também executará
capacitação dos pais dos alunos com a aplicação de um
currículo específico para adultos.
Art. 4º Para execução do Programa, serão destinados recursos
de custeio e investimento para aquisição de material didático,
tais como um conjunto padrão composto por cartilha, camiseta,
boné e certificado de participação, divulgação e
operacionalização da ações.
Art. 5º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão
à conta de dotações orçamentárias consignadas no Orçamento
anual do Distrito Federal, mediante proposta da Secretaria de
Estado de Segurança Pública e Defesa Social.
Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília,12 de janeiro de 2007
119º da República e 47º de Brasília
JOSÉ ROBERTO ARRUDA
LEI Nº 4.077, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007
Cria o Fundo de Modernização, Manutenção e Reequipamento
da Polícia Militar do Distrito Federal – FUNPM e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO
SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE
LEI:
Art. 1º. Fica criado o Fundo de Modernização, Manutenção e
Reequipamento da Polícia Militar do Distrito Federal –
FUNPM, com a finalidade de prover, em caráter
complementar, recursos financeiros para a Polícia Militar do
Distrito Federal, objetivando sua modernização,
reequipamento, manutenção, a aquisição de bens de consumo e
a execução de serviços.
Art. 2º. Constituem fontes de recursos do FUNPM:
I – doações em espécie, auxílios e subvenções procedentes de
pessoas naturais ou pessoas jurídicas de direito público, interno
ou externo, e de direito privado;
II – dotações consignadas no orçamento do Distrito Federal;
III – produto resultante da alienação de bens materiais de
utilização específica nas atividades de segurança pública no
Distrito Federal;
IV – recursos provenientes de contratos, convênios, acordos,
ajustes e outros instrumentos congêneres relacionados com as
atividades da Polícia Militar do Distrito Federal;
V – recursos transferidos por entidades públicas ou
particulares;
VI – rendimentos de seus depósitos bancários ou aplicações
financeiras;
VII – recursos provenientes da cobrança da Taxa de Segurança
para Eventos e de outras taxas previstas em lei de cuja
cobrança os recursos oriundos sejam destinados à Polícia
Militar do Distrito Federal.
Art. 3º. Compete à Polícia Militar do Distrito Federal gerir os
recursos do FUNPM, incumbindo-lhe:
I – receber as doações de que trata o art. 2º, I, desta Lei;
II – alocar os recursos para o atendimento de demandas
específicas das unidades integrantes da Polícia Militar do
Distrito Federal;
III – executar todos os atos de gestão financeira e orçamentária
do FUNPM;
IV – prestar contas ao Tribunal de Contas do Distrito Federal
anualmente;
V – desempenhar os demais atos necessários ao fiel
cumprimento do disposto nesta Lei.
Art. 4º. Fica criado o Conselho de Administração do FUNPM,
com a seguinte composição:
I – Comandante Geral da Polícia Militar do Distrito Federal;
II – Chefe do Estado Maior;
13
III – Corregedor da Polícia Militar do Distrito Federal;
IV – Comandante do Policiamento Regional Metropolitano;
V – Comandante do Policiamento Regional Leste;
VI – Comandante do Policiamento Regional Oeste;
VII – um representante da sociedade, indicado, por seus pares,
entre membros dos Conselhos Comunitários de Segurança, na
forma do regimento interno.
§ 1º A presidência do Conselho de Administração do FUNPM
será exercida pelo Comandante Geral da Polícia Militar do
Distrito Federal.
§ 2º O Conselho de Administração do FUNPM estabelecerá o
seu regimento interno.
Art. 5º. O Banco de Brasília S.A. – BRB será o agente
financeiro do FUNPM, responsável por receber os depósitos e
movimentar os respectivos recursos.
Art. 6º. O saldo positivo do FUNPM, apurado em balanço, em
cada exercício financeiro, será transferido para o exercício
seguinte a crédito do mesmo fundo.
Art. 7º. A Polícia Militar do Distrito Federal constituirá
Comissão Permanente de Alienação de Bens, composta por
três militares integrantes dos quadros da instituição, que
ficarão incumbidos de promover, mediante processo
específico, a alienação dos bens de que trata o art. 2º, III, desta
Lei.
Art. 8º. O processo de alienação previsto no art. 7º desta Lei
será instruído com os seguintes documentos:
I – cópia do procedimento policial militar correspondente;
II – laudos de vistoria, referentes ao estado de conservação e às
condições em que se encontra o bem, e de avaliação
econômica, mesmo que indireta, se for o caso, elaborados por
órgãos devidamente habilitados.
§ 1º Não serão alienados os bens que, por sua natureza, possam
pôr em risco a segurança individual ou coletiva das pessoas.
§ 2º Os bens a que se refere o art. 2º, III, desta Lei somente
serão alienados, por deliberação da Comissão Permanente de
Alienação de Bens, se não puderem continuar a ser utilizados
nas atividades de segurança pública.
§ 3º A alienação referida no art. 2º, III, desta Lei será realizada
em leilão público, após ampla divulgação, pelo maior lance.
§ 4º A despesa decorrente do leilão público será deduzida do
valor resultante da alienação.
Art. 9º. As unidades da Polícia Militar do Distrito Federal
promoverão levantamento de todos os bens passíveis de
alienação nos termos desta Lei e encaminharão a respectiva
documentação à Comissão Permanente de Alienação de Bens
dentro do prazo de sessenta dias após sua instalação, para as
providências de sua alçada.
Art. 10. Ficam isentos, para efeito de cobrança da Taxa de
Segurança para Eventos, os seguintes casos:
I – os eventos promovidos pelos órgãos da administração
direta ou indireta do Distrito Federal e da União;
II – as atividades culturais e artísticas, promovidas por pessoa
física ou jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
comprovadamente de natureza filantrópica;
III – as manifestações, cultos ou comemorações de cunho
religioso;
IV – os eventos de caráter cívico ou militar.
Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 12. Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 28 de dezembro de 2007.
120° da República e 48° de Brasília
JOSÉ ROBERTO ARRUDA
LEI N° 4.087, DE 28 DE JANEIRO DE 2008
Institui seguro de vida e de acidentes pessoais para os
integrantes da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO
SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE
LEI:
Art. 1º Fica instituído Plano de Seguro de Vida e de Acidentes
Pessoais para os integrantes da Polícia Civil, da Polícia Militar
e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
Parágrafo único. O seguro instituído por esta Lei poderá,
mediante as modalidades de licitação previstas no art. 22 da
Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e por discricionariedade
do Chefe do Poder Executivo, ser estendido a outras carreiras
do serviço público distrital.
Art. 2º As apólices do seguro de que trata esta Lei serão
contratadas em grupo, sem ônus para o segurado, com
cobertura para os seguintes eventos:
I – morte acidental;
II – invalidez permanente parcial;
III – invalidez permanente total.
Parágrafo único. Fará jus aos benefícios instituídos por esta
Lei o segurado vitimado no estrito cumprimento do dever ou
em razão da função, ainda que fora do horário de trabalho,
inclusive se nos deslocamentos da residência para o local de
trabalho e vice-versa.
Art. 3º Os valores dos prêmios a serem resgatados são os
estabelecidos no Anexo Único, cabendo ao Poder Executivo
editar os atos necessários à regulamentação desta Lei e as
demais condições de seu resgate. (ALTERADO - LEI Nº 4.177, DE
17 DE JULHO DE 2008)
Parágrafo Único. Os valores constantes do Anexo Único serão
reajustados anualmente e segundo normas estabelecidas pela
Superintendência de Seguros Privados — SUSEP, do
Ministério da Fazenda.
14
Art. 4º A despesa decorrente da execução desta Lei correrá à
conta do tesouro do Distrito Federal.
Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 28 de janeiro de 2008
120° da República e 48° de Brasília
JOSÉ ROBERTO ARRUDA
ANEXO ÚNICO Eventos Valores dos prêmios (R$)
Morte Acidental 50.000,00
Invalidez Permanente Total 36.000,00
Invalidez Permanente Parcial
De acordo com o percentual de
redução da funcionalidade do
membro ou órgão atingido no
acidente, apresentado pelo
beneficiário, calculado sobre o
valor do prêmio por morte
acidental
LEI Nº 4.584, DE 08 DE JULHO DE 2011 (Autoria do Projeto: Poder Executivo)
Reestrutura e reajusta as Tabelas de Cargos de Natureza
Especial, de Cargos em Comissão e de Funções Gratificadas
do Poder Executivo do Distrito Federal e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO
SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE
LEI:
Art. 1º As Tabelas de Cargos de Natureza Especial e de Cargos
em Comissão de que trata a Lei nº 1.141, de 10 de julho de
1996, observadas as alterações posteriores, passa a vigorar na
forma dos Anexos I e II desta Lei.
§ 1º Os cargos de Governador, Vice-Governador, Secretário de
Estado e Administrador Regional não integram a Tabela de
Cargos de Natureza Especial e têm seu valor fixado pela
Câmara Legislativa do Distrito Federal.
§ 2º Fica extinta a Gratificação Especial de Atividade de que
trata a Lei nº 3.351, de 9 de junho de 2004.
Art. 2º A Tabela de Cargos em Comissão e de Funções
Gratificadas de que trata a Lei nº 4.036, de 23 de outubro de
2007, observadas as alterações posteriores, passa a vigorar na
forma do Anexo III desta Lei.
Art. 3º A Tabela de Cargos em Comissão de que trata a Lei nº
4.285, de 26 de dezembro de 2008, observadas as alterações
posteriores, passa a vigorar na forma do Anexo IV desta Lei.
Art. 4º A Tabela de Funções Gratificadas de que trata a Lei nº
4.518, de 5 de novembro de 2010, passa a vigorar na forma do
Anexo V desta Lei.
Art. 5º Fica transformada em Vantagem Pessoal
Nominalmente Identificadas – VPNI a parcela de que trata o
art. 4º, parágrafo único, da Lei nº 1.864, de 19 de janeiro de
1998.
Parágrafo único. À vantagem pessoal de que trata este artigo
aplica-se, exclusivamente, o mesmo índice de reajuste do nível
de DF, CNE ou outro símbolo de correspondência
remuneratória de que ela se originou.
Art. 6º O Governo do Distrito Federal realizará reclassificação
dos cargos de natureza especial e cargos em comissão de que
trata o art. 1º, de forma a possibilitar a seleção de pessoal
adequadamente qualificado, com vistas à melhoria da gestão
pública.
Parágrafo único. A reclassificação de que trata o caput ficará
limitada a 2,68% (dois inteiros e sessenta e oito centésimos por
cento) da despesa de pessoal apurada no Relatório de Gestão
Fiscal do primeiro quadrimestre do presente exercício.
Art. 7º Os órgãos do Poder Executivo e a Câmara Legislativa
do Distrito Federal poderão convidar pessoa física domiciliada
fora do Distrito Federal, sem vínculo com o serviço público do
Distrito Federal, para prestar serviços de natureza técnica e
profissional na qualidade de colaborador eventual, com
despesas de deslocamento, de alimentação e de estadia
custeadas pela unidade administrativa interessada.
Parágrafo único. Os órgãos deverão publicar mensalmente
relação contendo nome, tipo de serviço e discriminação das
despesas de que trata este artigo.
Art. 8º O benefício-alimentação de que trata a Lei nº 786, de 7
de novembro de 1994, tem o seu valor alterado para R$ 304,00
(trezentos e quatro reais) a partir de 1º de julho de 2011.
Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com
efeitos financeiros a partir de 1º de julho de 2011.
Art. 10. Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 08 de julho de 2011.
123º da República e 52º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
ANEXO I (Art. 1º da Lei nº 4.584, de 08 de julho 2011)
Tabela de Cargos de Natureza Especial
SÍMBOLO REPRESENTAÇÃO VENCIMENTO REMUNERAÇÃO
CNE-01 R$ 11.143,23 R$ 2.785,81 R$ 13.929,03
CNE-02 R$ 9.606,23 R$ 2.401,56 R$ 12.007,79
CNE-03 R$ 8.281,23 R$ 2.070,31 R$ 10.351,54
CNE-04 R$ 7.138,99 R$ 1.784,75 R$ 8.923,74
CNE-05 R$ 5.205,08 R$ 1.301,27 R$ 6.506,35
CNE-06 R$ 4.684,66 R$ 1.171,16 R$ 5.855,82
CNE-07 R$ 3.747,73 R$ 936,93 R$ 4.684,66
ANEXO II (Art. 1º da Lei nº 4.584, de 08 de julho 2011)
Tabela de Cargos em Comissão
SÍMBOLO REPRESENTAÇÃO VENCIMENTO REMUNERAÇÃO
DF-17 R$ 3.128,07 R$ 782,02 R$ 3.910,09
DF-16 R$ 2.843,70 R$ 710,93 R$ 3.554,63
DF-15 R$ 2.585,18 R$ 646,30 R$ 3.231,48
DF-14 R$ 2.350,17 R$ 587,54 R$ 2.937,71
DF-13 R$ 2.043,30 R$ 510,83 R$ 2.554,13
DF-12 R$ 1.793,40 R$ 448,35 R$ 2.241,74
DF-11 R$ 1.543,66 R$ 385,92 R$ 1.929,58
15
DF-10 R$ 1.293,76 R$ 323,44 R$ 1.617,21
DF-09 R$ 1.158,20 R$ 289,55 R$ 1.447,75
DF-08 R$ 1.022,41 R$ 255,60 R$ 1.278,01
DF-07 R$ 886,76 R$ 221,69 R$ 1.108,44
DF-06 R$ 751,19 R$ 187,80 R$ 938,99
DF-05 R$ 672,50 R$ 168,12 R$ 840,62
DF-04 R$ 593,90 R$ 148,47 R$ 742,37
DF-03 R$ 515,39 R$ 128,85 R$ 644,23
DF-02 R$ 464,00 R$ 116,00 R$ 580,00
DF-01 R$ 436,00 R$ 109,00 R$ 545,00
ANEXO III (Art. 2º da Lei nº 4.584, de 08 de julho 2011)
Tabela de Cargos em Comissão e de
Funções Gratificadas das Instituições Educacionais
SÍMBOLO REMUNERAÇÃO
DFI-10 R$ 1.388,69
DFI-08 R$ 1.081,10
DFI-07 R$ 927,56
DFI-06 R$ 774,13
FGI-01 R$ 706,80
FGI-02 R$ 370,50
ANEXO IV (Lei nº 4.584, de 08 de julho 2011)
Tabela de Cargos em Comissão da Agência Reguladora de Águas,
Energia e Saneamento – ADASA
SÍMBOLO REPRESENTAÇÃO VENCIMENTO REMUNERAÇÃO
CGE-01 R$ 8.237,56 R$ 2.059,39 R$ 10.296,96
CGE-02 R$ 7.322,28 R$ 1.830,57 R$ 9.152,85
CGE-03 R$ 6.864,64 R$ 1.716,16 R$ 8.580,80
CGE-04 R$ 4.576,42 R$ 1.144,11 R$ 5.720,53
CA-01 R$ 7.322,28 R$ 1.830,57 R$ 9.152,85
CA-02 R$ 6.864,64 R$ 1.716,16 R$ 8.580,80
CA-03 R$ 2.765,84 R$ 691,46 R$ 3.457,30
CA-04 R$ 1.716,17 R$ 429,04 R$ 2.145,21
ANEXO V (Art. 4º da Lei nº 4.584, de 08 de julho 2011)
Tabela de Funções Gratificadas do
Serviço de Limpeza Urbana – SLU
SÍMBOLO REMUNERAÇÃO
FGL-05 R$ 1.149,76
FGL-04 R$ 863,96
FGL-03 R$ 753,56
FGL-02 R$ 700,22
FGL-01 R$ 643,10
16
DECRETOS DISTRITAIS
DECRETO N° 3.014 DE 03 DE OUTUBRO DE 1975
Dispõe sobre o afastamento de policiais militares da Policia
Militar do Distrito Federal e de bombeiros militares do Corpo
de Bombeiros do Distrito Federal, para servir em outro órgão
ou entidade da Administração Pública.
O Governador do Distrito Federal, no uso das atribuições que
lhe confere o artigo 20, inciso II da Lei nº 3.751, de 13 de abril
de 1960, e tendo em vista o que consta do processo nº
062.005/74, Decreta:
Art.1º - O afastamento de policiais militares da Polícia Militar
do Distrito Federal e de bombeiros militares do Corpo de
Bombeiros do Distrito Federal, para servir em órgãos do Poder
Executivo, Legislativo e Judiciário, da União, Estados,
Municípios, bem como Autárquias, Empresas Públicas,
Sociedade de Econômia Mista, Fundações instituídas pelo
Poder Público ou Órgãos do Governo do Distrito Federal,
inclusive da Administração Indireta, dependerá de prévia
autorização do Governador.
Art. 2º - O pedido de afastamento a que se refere o artigo
anterior indicará o cargo ou função a ser exercido no órgão
requisitante, bem como a remuneração correspondente.
Parágrafo único – Excetuam-se do disposto neste artigo os
afastamentos para prestar serviços à Presidência da República
ou à Comissão-Geral de Investigações.
Art. 3º - Fica vedado o afastamento de oficiais subalternos,
salvo para prestar serviços; (Revogado pelo Decreto n° 32.810,
de 23 de março de 2011)
I – à Presidência da República ou à Comissão-Geral de
Investigações;
II – no Gabinete do Governador do Distrito Federal;
III – na Secretaria de Segurança Pública.
Art. 4º - Os pedidos de afastamento previsto neste Decreto
serão processados na Secretaria de Segurança Pública,
mediante prévio pronunciamento do Comandante-Geral da
respectiva Corporação.
Art. 5º - O número total de afastamento não poderá exceder a
5% (cinco por cento) do efetivo previsto de oficiais e praças.
Art. 6º - A critério do Governador, o número de afastamento
poderá exceder ao fixado no artigo anterior, quando se tratar de
requisição para prestar serviços: (Alterado pelo Decreto n°
32.810, de 23 de março de 2011)
I – à Presidência da República ou à Comissão-Geral de
Investigações;
II – no Gabinete Militar do Governador do Distrito Federal;
III – na Secretaria de Segurança Pública;
IV – noutros Órgãos do Governo do Distrito Federal, em caso
de segurança.
Art. 7º - Observar-se-á o disposto na Lei nº 5.619, de 03 de
novembro de 1970, quanto à remuneração dos policiais-
militares, e na Lei nº 5.906, de 23 de julho de 1973, quanto à
remuneração dos bombeiros-militares que passarem à
disposição dos órgãos a que se refere o artigo 1º deste decreto. (Alterado pelo Decreto n° 32.810, de 23 de março de 2011)
Art. 8º - A situação do policial-militar ou bombeiro-militar,
quando do seu afastamento na forma do presente Decreto, será
regulada, respectivamente, pelas Leis nº 6.023 e 6.022, ambas
de 03 de janeiro de 1974. (Alterado pelo Decreto n° 32.810, de 23 de
março de 2011)
Art. 9º - O presente Decreto integra o Livro IV, da
Consolidação das Normas de Organização Administrativa do
Distrito Federal, nos termos do artigo 5º, do decreto nº 1.891,
de 21 de setembro de 1971.
Art. 10 – Este Decreto entrará em vigor na data de sua
publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.
Distrito Federal, 03 de outubro de 1975;
87º da República e 16º de Brasília.
DECRETO Nº 5.443, DE 09 NOV 80
INSTITUI NA PMDF, A MEDALHA
"CRUZ DE SANGUE"
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 20, Inciso II, da
Lei nº 3751 de 13 abr 60, e tendo em vista o disposto no Art
139, § 1º, alínea "b" e § 2º, da Lei nº 6023, de 03 Jan 74,
DECRETA :
Art. 1º - Fica instituída na PMDF, a Medalha "Cruz de
Sangue" destinada a agraciar policiais-militares da Corporação
que tenham sido feridos no desempenho das ações policiais, na
defesa da ordem e da tranqüilidade pública.
Art. 2º - A condecoração será concedida através de decreto do
Governador do Distrito Federal, mediante proposta do
Conselho da Medalha "Cruz de Sangue".
Art. 3º - A medalha será outorgada em solenidade presidida
pelo Governador do Distrito Federal, no dia 10 de julho.
Art. 4º - As indicações serão encaminhadas por um conselho
composto por sete membros:
a. Comandante-geral;
b. Chefe do Estado-maior;
c. Subchefe do Estado-maior;
d. Diretor de Pessoal;
e. Diretor de Apoio Logístico;
f. Diretor de Finanças; e,
g. Diretor da Policlinica.
§ 1º - O conselho será presidido pelo Comandante-geral e
secretariado pelo oficial de menor graduação.
17
§ 2º - O conselho reunir-se-á, ordinariamente, mediante
convocação do presidente, entre os dias 1º e 30 de julho e,
extraordinariamente, em qualquer época.
Art. 5º - Compete às organizações policial-militares
promoverem indicação, para agraciamento, através de seus
comandantes, chefes ou diretores.
§ 1º - A indicação deverá ter o nome completo do candidato,
posto ou graduação, dados pessoais, informação judicial e
disciplinar e resumo dos atos que a motivaram.
§ 2º - A indicação deverá ser encaminhada ao Secretário do
Conselho, até o dia 31 de maio de cada ano, a fim de ser
submetida à apreciação do Conselho da medalha "CRUZ DE
SANGUE".
§ 3º - Tanto a indicação como a resolução do Conselho,
recusando qualquer proposta para concessão da Medalha, terão
caráter sigiloso, não podendo ser objeto de publicação ou
divulgação.
§ 4º - A relação dos agraciados será, obrigatoriamente,
publicada no Diário Oficial do Distrito Federal, antes da
solenidade de entrega.
Art. 6º - Acompanha, a Medalha "CRUZ DE SANGUE", o
respectivo diploma, que vai assinado pelo Governador do
Distrito Federal e pelo presidente do Conselho.
Art. 7º - Em todas as publicações e nos documentos em
circulação na Corporação, referente ao policial-militar
agraciado com a medalha "CRUZ DE SANGUE", constará
após o posto ou graduação as iniciais CS em letras maiúsculas,
como destaque por ser possuidor de tal condecoração.
Ex: Cap PM,
CS..................................
SD PM,
CS..................................
Art. 8º - O policial-militar poderá ser agraciado "post mortem",
com a medalha "CRUZ DE SANGUE", obedecidas as
prescrições do artigo 5º e seus parágrafos.
Art. 9º - O Conselho, à vista de informações oficiais que
indiquem a ver o agraciado praticado atos incompatíveis com
os sentimento de honra ou dignidade, ou ofendido por qualquer
meio a corporação, poderá , conforme o caso, solicitar ao
Governador do Distrito Federal, a revogação do ato que
concedeu a Medalha "CRUZ DE SANGUE".
Art. 10º - A medalha "CRUZ DE SANGUE", conforme o
desempenho em anexo, apresenta as seguintes características:
A - Cunhada em ouro, com 40mm de diâmetro, sendo
constituída:
1. no anverso, por uma cruz de malta esmaltada em vermelho,
sobreposta numa coroa de louros em ouro, encimada pela cruz
de Brasília esmaltada em branco, contendo ao centro o
distintivo da Polícia Militar, em ouro;
2. no reverso apresenta sobre fundo liso em ouro ao centro a
sigla PMDF no contorno superior o nome da medalha "CRUZ
DE SANGUE" e no inferior a legenda HONRA A QUEM
HONRA, separados por duas estrelas de cinco pontas, tudo em
relevo.
B - A medalha será alçada por uma fita de seda chamalotada
de 40mm de largura por 50mm de altura, na cor azul celeste,
com friso vertical central, dividido em três partes iguais de
05mmm nas cores amarela, vermelha e amarela.
C - Barreta recoberta com a fita da medalha contendo ao centro
uma cruz de malta vazada em ouro.
Art. 11º - Este decreto entrará em vigor na data de sua
Publicação.
DECRETO N. 5904 – DE 24 DE FEVEREIRO DE 1906
Crea uma medalha como recompensa de bons serviços
prestados á ordem, segurança e tranquillidade publicas pelos
officiaes e praças da Força Policial do Districto Federal.
O Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brazil,
querendo recompensar os bons serviços prestados á ordem,
segurança e tranquillidade publicas pelos officiaes e praças da
Força Policial do Districto Federal, resolve mandar cunhar
uma medalha destinada áquelles officiaes e praças que se
tornarem dignos pelo merito, dedicação e lealdade com que
houverem prestado os seus serviços, regulando-se a sua
concessão pelas instrucções que a este acompanham,
assignadas pelo Ministro da Justiça, e Negocios Interiores.
Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1906,
18º da Republica.
FRANCISCO DE PAULA RODRIGUES ALVES.
J. J. Seabra.
Instrucções que acompanham o decreto n. 5904, desta data,
creando uma medalha destinada aos officiaes e praças da Força
Policial do Districto Federal e que regulam a respectiva
concessão,
Art. 1º A medalha ora creada é destinada a recompensar os
bons serviços prestados á segurança, ordem e tranquillidade
publicas pelos officiaes e praças da Força Policial do Districto
Federal.
Art. 2º A medalha terá a fórma e dimensões constantes do
desenho annexo, e será usada pendente do peito esquerdo por
uma fita de gorgorão de seda chamalotada, de 0m ,030 de
largura, de quatro listras iguaes, sendo vermelhas as das
extremidades, amarella e verde as do centro, com passador.
Paragrapho unico. A medalha será de cobre, tendo na fita
passador de ouro, para os que contarem mais de 25 annos de
bons serviços; passador de prata, para os que tiverem mais de
18
20 annos com os mesmos serviços; e de bronze, para os que
tiverem mais de 15 annos nas mesmas condições; aos que
completarem 30 annos, em identicos casos, será concedido o
uso dos passadores de ouro e prata conjunctamente. Os
passadores de ouro terão gravado ao centro o numero 25, os de
prata o numero 20, e os de bronze o numero 15; não terá
numero o passador de prata quando usado conjunctamente com
o de ouro, nos casos de 30 annos de serviço.
Art. 3º O tempo de serviço, prestado pelos officiaes e praças
no Exercito, Armada e Corpo de Bombeiros desta Capital será
computado para concessão da medalha e passadores, desde que
tenham mais de seis annos de effectividade na Força Policial.
Paragrapho unico. O tempo de campanha será contado pelo
dobro.
Art. 4º Não podem fazer jús á medalha e perdem o direito á
que houverem recebido, sendo prohibidos de usal-a, os que
tenham sido ou forem attingidos por sentença condemnatoria
passada em julgado em qualquer fôro, ainda tenha havido
perdão da pena, ou hajam commettido infracções disciplinares
que mostrem negligencia e desinteresse pelo serviço publico,
ou faltas que affectem a moralidade e a dignidade da
corporação.
Art. 5º Aos officiaes do Exercito que servirem em commissão
e tiverem ao menos seis annos de serviço effectivo na Força
Policial do Districto Federal é extensiva a concessão da
medalha e passador relativo, computado o tempo de serviço
prestado no mesmo Exercito e respeitadas as restricções destas
instrucções.
Art. 6º Para a concessão da medalha e passadores se observará
o seguinte processo:
§ 1º Os officiaes e praças que se julgarem com direito
requererão ao conselho administrativo da Força Policial, o qual
requisitará de quem competir a fé de officio ou certidão de
assentamentos. Verificado o allegado e depois de conveniente
estudo, o conselho, em parecer motivado, dirá si o official ou
praça está ou não no caso de obter a medalha, e passador.
§ 2º Esse parecer, com os documentos, será remettido pelo
commandante da Força Policial ao Ministerio da Justiça, afim
de servir de base para o decreto de concessão da medalha e
passador.
Art. 7º Para obtenção do passador representativo de maior
numero de annos o processo a seguir será o mesmo.
Paragrapho unico. A concessão do passador representativo de
maior tempo de serviço exclue o uso do de menor, o qual
deverá ser restituido, salvo o caso de 30 annos de serviço.
Art. 8º Os officiaes e praças que ao tempo de sua reforma já
possuirem a medalha continuarão a usal-o, com o ultimo
passador que lhes houver sido concedido. O mesmo se dará no
caso de baixa, perdendo-o nas hypotheses do art. 4º.
Art. 9º A medalha, passadores e fita serão fornecidos pelo
Governo, correndo a respectiva despeza, pela caixa de
economias da Força Policial, e estão isentos de qualquer
pagamento.
Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1906.
J. J. Seabra.
DECRETO Nº 6.792, DE 04 DE JUNHO DE 1982
Regula a atribuição de pontos para as Condecorações em uso
na Polícia Militar do distrito Federal, para efeito do que
estabelece o artigo 26 do Regulamento da Lei de promoções
de Oficiais da PMDF.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 20, Inciso II, da Lei nº
3.751, de 13 de abril de 1960 e de conformidade com o artigo
26, parágrafo Único do decreto nº 6.791 de 04 de junho de
1982. D E C R E T A:
Art. 1º - A atribuição de pontos para efeito de Quadro de
Acesso e promoções dos Oficiais da Policia Militar do Distrito
Federal, das diversas condecorações em uso na Corporação,
fica estabelecida conforme disposições dos artigos 2º e 3º do
presente Decreto.
Art. 2º - As condecorações da Policia Militar do Distrito
Federal são:
a) BONS SERVIÇOS, instituída pelo Decreto nº 5.904, de 24
de fevereiro de 1906, modificado pelo Decreto nº 7.901, de 17
de março de 1910.
Medalha de Bronze – 10 anos ............................. 0,10 de ponto
Medalha de Bronze com Passador – 15 anos ...... 0,15 de ponto
Medalha de Prata – 20 anos ................................. 0,20 de ponto
Medalha de Prata com Passador – 25 anos ...........0,25 de ponto
Medalha de Ouro – 30 anos ..................................0,30 de ponto
b) MÉRITO ALVORADA, Instituída pelo Decreto nº 1.435,
de 27 de agosto de 1970 – 0,15 de ponto.
c) MÉRITO BURITI, instituída pelo Decreto nº 1.488, de 28
de outubro de 1970 – 0,15 de ponto.
d) ALFERES JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER,
instituída pelo Decreto nº 5.272, de 06 de junho de 1980 – 0,15
de ponto.
e) DUQUE DE CAXIAS, instituída pelo Decreto nº 29.363, de
19 de março de 1951 – 0,15 de ponto.
f) ORDEM DO MÉRITO BRASÍLIA, instituída pelo Decreto
nº 1.596, de 27 de janeiro de 1971 – 0,20 de ponto.
g) CRUZ DE SANGUE, instituída pelo Decreto nº 5.443, de
09 de setembro de 1980 – 0,30 de ponto.
(Alterado pelo Decreto nº 8.461, de 21 FEV 85, Publicado no
DODF nº 035, de 21 FEV 85 e BCG nº 041, de 04 MAR 85)
Art. 3º - As condecorações nacionais ou Policiais Militares que
premiarem Oficial PM por ferimento em ação será atribuído o
valor de 0,20 de ponto.
Art. 4º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua
publicação, revogando as disposições em contrário.
Distrito Federal, 04 de junho de 1982;
94º da Republica e 23º de Brasília.
(Publicado no DODF nº 105, de 04 JUN 86 – Suplemento)
19
DECRETO N°7.456 DE 29 DE MARÇO DE 1983
Aprova o Regulamento de Promoções de Praças da Polícia
Militar do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribui coes que lhe confere o artigo 20, inciso II, da Lei n9
3.751, de 13 de abril de 1960, DECRETA:
Art. 1° - Fica aprovado o Regulamento de Promoções de
Praças da Polícia Militar do Distrito Federal, que com este
baixa.
Art. 2° - Este Decreto entrará em vigor na data de sua
publicação» ficando revogadas as disposições em contrário.
Distrito Federal, em 29 de março de 1983.
959 da República e 239 de Brasília.
JOSE ORNELLAS DE SOUZA FILHO
Lauro Mélchiades Riéth
REGULAMENTO
DE PROMOÇÕES DE PRAÇAS
CAPITULO I
Das Generalidades
Art. 1° - Este Regulamento estabelece o sistema e as condições
que regulam as promoções de graduados em serviço ativo da
Polícia Militar do Distrito Federal, de forma seletiva, gradual e
sucessiva.
Art. 2° - A promoção é um ato administrativo e visa a atender,
principalmente, as necessidades das Organizações Policiais-
Militares (OPM) da Policia Militar, pelo preenchimento
seletivo dos claros existentes nas graduações superiores.
Art. 3° - A fim de permitir um acesso gradual e sucessivo, o
planejamento para a carreira dos graduados deverá assegurar
um fluxo regular e equilibrado.
CAPITULO II
Dos Critérios de Promoção
Art. 49 - As promoções serão realizadas pelos critérios de:
I - antiguidade;
II - merecimento;
III - por ato de bravura; e,
IV - "post mortem".
Parágrafo Único - Existindo justa causa, poderá haver
promoção em ressarcimento de preterição.
Art. 5° - Promoção por antiguidade e aquela que se baseia na
precedência hierárquica de um graduado sobre os demais de
igual graduação dentro da mesma Qualificação Particular de
Policial-Militar (QPMP).
Art. 6° - Promoção por merecimento é aquela que se baseia no
conjunto de qualidades e atributos que distinguem o graduado
entre seus pares e que, uma vez qualificados em documento
hábil na Ficha de Promoções, passam a traduzir sua capacidade
para ascender hierarquicamente.
Art. 7° - Promoção por bravura é" aquela que resulta de ato ou
atos não comuns de coragem e audácia que, ultrapassado os
limites normais do cumprimento do dever, representem feitos
indispensáveis ou úteis as operações policiais - militares, pelos
resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles
emanados.
Art. 8° - Promoção "post mortem" é aquela que visa a
expressar o reconhecimento ao graduado falecido no
cumprimento do dever ou em consequência disto, ou a
reconhecer o direito do graduado, a quem cabia promoção não
efetivada por motivo de óbito.
Art. 9° - Promoção em ressarcimento de preterição é aquela
feita após ser reconhecido, ao graduado preterido, o direito a
promoção que lhe caberia.
Parágrafo Único - A promoção de que trata este artigo ser
efetuada segundo os critérios de antiguidade ou de
merecimento, sendo o graduado colocado na escala hierárquica
como se houvesse sido promovido, na época devida, pelo
princípio em que ora é feita a sua promoção.
Art. 10° - As promoções por antiguidade e merecimento serão
efetuadas para preenchimento de vagas e obedecerão as
seguintes proporções:
I - a Cabo PM e a 39 Sargento PM, mediante aprovação em
curso de formação ou concurso, segundo a natureza de cada
quadro;
II - a 29 Sargento PM, uma por merecimento e duas por
antiguidade;
III - a 19 Sargento PM, uma por merecimento e uma por
antiguidade;
IV - a Subtenente PM, duas por merecimento e uma por
antiguidade.
Parágrafo Único - A distribuição das vagas pelos critérios de
promoção resultará da aplicação das proporções deste artigo
sobre o total das vagas existentes nas graduações a que se
referem.
CAPITULO III
Das Condições Básicas
Art. 11° - São condições imprescindíveis para a promoção ã
graduação superior por antiguidade:
I - Praças Combatentes (QPMP-0):
a) Curso de Formação de Cabos PM (CFC) - para aceso à
graduação de Cabos;
b) Curso de Formação de Sargentos PM (CFS) – para acesso à
graduação de 39 e 29 Sargentos;
c) Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS) - para
acesso ã graduação de 19 Sargento; e,
d) Sargenteação - para acesso ã graduação de Subtenente PM.
d. l - entende-se como Sargenteação completa o período
mínimo e ininterrupto de 6 (seis) meses, cumprida pelo 1°
Sargento nas funções de Sargenteação previstas no Q.O. da
Corporação;
20
d. 2 - os 1°s Sargentos não possuidores de Sargenteação,
deverão requerê-la ao Diretor de Pessoal, até 31 de janeiro de
cada ano; e,
d. 3 - será obedecido o critério de antiguidade hierárquica para
a designação do Sargento, devendo ser movimentado para a
OPM onde cumprira a Sargenteação.
e) Interstício, é o tempo mínimo de permanência em cada
graduação, nas seguintes condições:
- 1° Sargento - 24 (vinte e quatro) meses;
- 2° Sargento - 36 (trinta e seis) meses; e,
- 3° Sargento - 72 (setenta e dois) meses.
f) Serviço arregimentado, e o tempo consecutivo ou não,
passado pelo Sargento, no exercício de funções consideradas
arregimentadas, nas seguintes condições:
- 1° Sargento - 12 (doze) meses;
- 2° Sargento - 24 (vinte e quatro) meses; e,
- 3° Sargento - 48 (quarenta e oito) meses.
f. l - será computado como serviço arregimentado, o tempo
passado:
f. 1.1. - em Unidades Operacionais;
f.1.2 A em Unidades de Apoio, excetuando os graduados
alunos em Estabelecimento Militar de Ensino;
f.1.3 - em funções técnicas de suas especialidades, pelos
graduados especialistas, em qualquer OPM, conforme normas
baixadas pelo Comandante Geral.
g) Aptidão Física, é a capacidade física indispensável ao
Sargento para o exercício das funções que lhe competirem na
nova graduação.
g.l - a aptidão física será verificada previa mente em inspeção
de saúde;
g.2 - a incapacidade física temporária, verificada em inspeção
de saúde, não impede a promoção da praça a graduação
imediata; e,
g.3 - no caso de se verificar a incapacidade física definitiva, ou
de incapacidade temporária por prazo superior a 2 (dois) anos,
a praça passara a inatividade nas condições estabelecidas na
Lei n° 6.023, de 03 de janeiro de 1974.
h) Estar classificado, no mínimo, no comportamento "BOM";
i) Ter sido incluído no Quadro de Acesso (QA) de sua
respectiva qualificação.
II - Praças Especialistas:
O Comandante Geral da Corporação baixará as Normas
Reguladoras de Habilitação, Acesso e Situação das praças
especialistas.
Parágrafo Único - As condições de interstício e de serviço
arregimentado estabelecidas neste artigo, poderão ser
reduzidas até à metade, por ato do Comandante Geral,
mediante proposta do Diretor de Pessoal.
Art. 12° - Na promoção por. merecimento, além de satisfazer
as condições do artigo anterior, o Sargento deve estar
classificado, pela contagem de pontos da Ficha de Promoções,
no total de vagas a preencher por este critério.
Art. 13° - O graduado agregado, quando no desempenho de
cargo policial-militar ou considerado de natureza policial-
militar, concorrerá à promoção por quaisquer dos critérios,
sem prejuízo do número de concorrentes regularmente
estipulado.
Art. 14° - A promoção do concludente do Curso de Formação
de Sargentos (CFS), obedecerá as seguintes condições
mínimas:
1 - o estabelecido, no inciso I, alíneas "g" e "h", do artigo 11,
deste Regulamento; e,
II - ter concluído o Curso com aproveitamento.
Art. 1 5° - 0 graduado que se julgar prejudicado , em
consequência de composição de Quadro de Acesso (QA), em
direito promoção, poderá impetrar recurso ao Comandante
Geral, nos prazos estabelecidos no Estatuto dos Policiais-
Militares.
Art. 16° - 0 graduado será ressarcido da preterição desde que
lhe seja reconhecido o direito ã promoção, quando:
I - tiver solução favorável a recurso interposto;
II - cessar sua situação de desaparecido ou extraviado;
III - for impronunciado ou absolvido em processo a que estiver
respondendo, com sentença passada em julgado;
IV - for declarado isento de culpa por Conselho de Disciplina;
V - tiver sido prejudicado por comprovado erro administrativo.
§ 1°- Para a promoção de que trata este artigo, ficara
dispensada a exigência do inciso I, alínea "i", do artigo 11,
deste Regulamento.
§ 2° - A promoção terá vigência a partir da data em que o
graduado tiver sido preterido.
CAPITULO IV
Do Processamento das Promoções
Art. 17° - As promoções as graduações de Subtenente,
Primeiro e Segundo-Sargentos PM, serão realizadas no âmbito
da Polícia Militar, por ato do Comandante Geral, com base em
proposta da Comissão de Promoção de Praças (CPP), que é o
órgão de processamento dessas promoções.
Art. 18° - Os Soldados PM alunos do CFS, apôs a conclusão
do 1° período do referido curso mediante Ata de encerramento
deste período, serão promovidos S graduação de Cabo PM,
independente da existência de vagas.
Parágrafo Único - Os Cabos PM que concluírem o CFS e
dentro dos limites de vagas existentes, serão promovidos,
consequentemente, ã graduação de 39 Sargento PM.
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Art. 19 ° - As promoções as graduações de 39 Sargento PM e a
Cabo PM serão realizadas para preenchimento das vagas
existentes na Corporação, obedecendo a ordem rigorosa de
merecimento intelectual obtida nos respectivos Cursos de
Formação.
Parágrafo Único - Tais promoções serão efetuadas por ato do
Comandante Geral, mediante proposta do Diretor de Pessoal.
Art. 20° - O processamento das promoções terá início no dia
seguinte ao do encerramento das alterações, segundo o
calendário estabelecido no Anexo "C" e obedecera a seguinte
sequencia:
I - fixação de datas-1imites para a remessa da documentação
dos graduados a serem apreciados para posterior ingresso no
Quadro de Acesso (QA);
II - fixação dos limites quantitativos de antiguidade para
ingresso dos graduados nos QAA e QAM;
III - inspeção de saúde;
IV - organização dos Q.A.;
V - publicação dos Q.A. ;
VI - apuração das vagas a preencher pela Diretoria de Pessoal;
VII - organização das propostas para as promoções; e,
VIII – promoções.
Parágrafo Único - Não serão consideradas as alterações
ocorridas com o graduado (curso, requalificação, etc.), após a
data de encerramento da alterações. para as promoções em
processamento, exceto as constantes do artigo 29 deste
Regulamento.
Art. 21° - Serão computadas, para fins de promoção, as vagas
decorrentes de:
I - promoções as graduações imediatas;
II - agregações;
III – passagem à inatividade;
IV - licenciamento do serviço ativo;
V - mudanças de QPMP;
VI - falecimento; e,
VII - aumento de efetivo.
§ 1° - As vagas ocorrerão:
I - na data da publicação do ato de promoção, agregação,
passagem à inatividade, licenciamento do serviço ativo ou
mudança de QPMP, salvo se no próprio ato for estabelecida
outra data;
II - na data de falecimento, constante da Certidão de Óbito;
III - como dispuser a Lei, quando do aumento de efetivo.
§ 2° - O preenchimento de uma vaga acarretará a abertura de
outras nas graduações inferiores, sendo esta sequência
interrompida na graduação em que ocorrer o seu
preenchimento por excedente.
§ 3° - Serão também consideradas as vagas que resultarem de
transferência "ex-officio" para a reserva remunerada, já
prevista até a data da promoção.
§ 4° - As vagas decorrentes de promoção por ressarcimento de
preterição só serão consideradas se o ato que as originou for
publicado antes da data prevista para a apuração das vagas a
serem preenchidas.
§ 5° - Não preenche vaga o graduado que, estando agregado,
venha a ser promovido e continue na mesma situação.
Art. 22° - As promoções por ato de bravura e em ressarcimento
de preterição ocorrerão independentemente de vagas.
Parágrafo Único - Os promovidos de acordo com este artigo,
permanecerão excedentes em suas qualificações, até a abertura
de vagas em suas graduações.
Art. 23° - As promoções previstas no artigo 10, ocorrerão nos
dias 13 de maio e 27 de setembro de cada ano, para as vagas
abertas e computadas, de acordo com o Anexo "C" deste
Regulamento.
§ 1° - As promoções por ato de bravura e "post mortem"
ocorrerão em qualquer data.
§ 2° - As promoções de que tratam os artigos 18 e 19 ocorrerão
ao término do respectivo curso, obedecendo a ordem de
merecimento intelectual.
Art. 24° - A promoção por bravura é efetivada pelo
Governador do Distrito Federal, por proposta encaminhada
através do Comandante Geral:
I - nas operações policiais-militares realizai das na vigilância
de estado de guerra;
II - resultante de ato ou atos não comuns ou excepcionais de
coragem e audácia, que ultrapassando aos limites normais do
cumprimento do dever, representem feitos indispensáveis ou
úteis as operações policiais-militares pelos resultados
alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanados.
§ 1° - O ato de bravura, considerado altamente meritório, i
apurado em investigação sumária procedida pela própria
Comissão de Promoção de Praças.
§ 2° - As promoções por ato de bravura não se aplicam as
exigências para promoções estabelecidas neste Regulamento.
§ 3° - Será proporcionado ao graduado promovido por bravura
a oportunidade de satisfazer as condições exigidas para o
acesso obtido. Não o logrando, no prazo concedido, ser-lhe
facultado continuar no serviço ativo, na graduação que atingiu
até a idade-limite de permanência, quando será transferido para
a inatividade com os benefícios que a Lei lhe assegurar.
§ 4° - No caso de falecimento do graduado, a promoção por ato
de bravura exclui a promoção "post mortem" que resulta ria
das consequências do ato de bravura.
Art. 25° - A promoção "post mortem" à graduação imediata é
devida quando a praça falecer em. uma das seguintes
situações:
22
I - em operações policiais-militares ou qualquer outra ação de
manutenção da ordem pública;
II - em consequência de ferimento recebido em operações
policiais-militares ou na manutenção da ordem pública, ou de
doença, moléstia ou enfermidade contratada nessas situações,
ou que nelas tenham a sua causa eficiente.
III - em acidente de serviço, definido pelo Governo do Distrito
Federal, ou em consequência de doença, moléstia ou
enfermidade que nele tenham sua causa eficiente;
IV - se, ao falecer, estiver incluída no Quadro de Acesso por
Antiguidade (QAA) ou Merecimento (QAM).
§ 1°- A promoção que resultar de qualquer das situações
estabelecidas nos incisos I, II e III, independerá daquela
prevista no inciso IV deste artigo.
§ 2°- Para efeito de aplicação do inciso IV, após efetivada uma
promoção e enquanto não forem aprovados novos Quadros de
Acesso, devem ser considerados os últimos Quadros
organizados.
§ 3° - Os casos de morte por ferimento, doença, moléstia ou
enfermidade referidas neste artigo, serão comprovados por
Atestado de Origem, Inquérito Sanitário de Origem ou Ficha
de Evacuação, sendo os termos de acidente, baixa ao hospital,
papeletas e tratamentos nas enfermarias e hospitais e os
registros de baixa utilizados como meios subsidiários para
esclarecer a situação.
CAPITULO V
Dos Quadros de Acesso
Art. 26° - Quadros de Acesso são relações nominais de
graduados, organizados por QPMP, em cada graduação, para
as promoções por Antiguidade - QAA e por Merecimento -
QAM, e serão elaborados para cada uma das datas de
promoção previstas no artigo 23, deste Regulamento.
Parágrafo Único - O graduado somente poderá -figurar no QA
de sua QPMP.
Art. 27° - Os QAA e QAM serão organizados,
respectivamente, em número de graduados igual a duas vezes o
número total de vagas na qualificação, recrutados dentre os
mais antigos em cada QPMP,' numerados e relacionados:
I - no QAA - na ordem de precedência hierárquica estabelecida
no Almanaque do Pessoal da Policia Militar – Subtenentes e
Sargentos, última edição atualizada; e,
II - no QAM - na ordem decrescente de pontos apurados na
Ficha de Promoção.
Parágrafo Único - Excetuados os casos de inexistência de
graduados habilitados em quantidade suficiente, os QAA e
QAM, quando ocorrerem menos de 7 (sete) vagas, não poderão
conter número de candidatos ã promoção inferior a:
I - 6 (seis) quando houver l (uma) a 3 (três) vagas; e,
II - 12 (doze) quando houver 4 (quatro) e 6 (seis) vagas.
Art. 28° - Não será incluído em QA o graduado que:
I - deixe de satisfazer as condições estabelecidas no inciso I,
alíneas "b", "c", "d", "e", "f" e "h", do artigo 11, deste
Regulamento;
II - esteja "sub-judice", ou preso, preventivamente, em virtude
de inquérito policial-militar instaurado;
III - venha a atingir, até a data das promoções, a idade-1imite
para permanência no serviço ativo;
IV - esteja respondendo a Conselho de Disciplina;
V - tenha sofrido pena restritiva de liberdade por sentença
passada em julgado, durante o período correspondente à pena,
mesmo quando beneficiado por livramento condicional;
VI - esteja no exercício de função estranha à Polícia Militar,
ressalvado o previsto no § 59,' do artigo 93, da Constituição
Federal;
VII - esteja em gozo de licença para tratamento de interesse
particular (LTIP);
VIII - seja considerado desertor;
IX - tenha sido julgado incapaz definitivamente para o serviço
da Polícia Militar, em inspeção de saúde; e,
X - seja considerado desaparecido ou extraviado.
Art. 29° - Será excluído dos QA o graduado que:
I - tenha sido neles incluído indevidamente;
II – vier a falecer;
III - vier a ser promovido por ato de bravura ou em
ressarcimento de preterição;
IV - passar para a inatividade ou ser licenciado do serviço
ativo; e,
V - venha a incidir em quaisquer das situações do artigo
anterior.
Art. 30° - Será excluído do QAM, já organizado, ou dele não
poderão constar, o graduado que:
I - agregar ou estiver agregado:
a) por motivo de gozo de licença para tratamento de saúde de
pessoa da família, por prazo superior a 6 (seis) meses
contínuos;
b) em virtude de encontrar-se no exercício de cargo público
civil temporário, não eletivo, inclusive na Administração
Indireta; e,
c) por ter passado a disposição de Órgãos do Governo Federal,
Estadual, de Territórios ou do Distrito Federal, para exercer
função de natureza civil.
II - ultrapassar, na graduação, na situação de ã disposição a
Órgãos estranhos à sua Corporação, mesmo que no exercício
de cargo considerado de interesse policial-militar, os seguintes
prazos, contados ininterruptamente ou não:
a) Subtenente e 19 Sargento PM - 4 (quatro)anos;
b) 29 Sargento PM - 3 (três) anos; e,
c) 39 Sargento PM - 2 (dois) anos.
23
III - houver sido punido, na graduação atual por transgressão
considerada como atentatória ã dignidade e ao pundonor
policial-militar, na forma definida no RDPMDF.
§ 1° - Para poder ser incluído ou reincluído no QAM, o
graduado abrangido pelo disposto neste artigo deve reverter ao
serviço ativo, no âmbito da Corporação ou a ele retornar, pelo
menos 30 (trinta) dias antes da data de promoção.
§ 2° - Os prazos previstos no inciso II deste artigo, serão
contados a partir da vigência deste Regulamento.
Art. 31° - A Comissão de Promoção de Praças organizará os
QAA e QAM, para cada data de promoções, providenciando
para que os limites fixados por QPMP, sejam publicados no
Boletim do Comando Geral, de acordo com o calendário
estabelecido no Anexo "C".
Art. 32° - Para as promoções as graduações de 2° Sargento, 19
Sargento e Subtenente PM, serão organizados QAA e QAM.
Os QAA obedecerão a ordem de antiguidade e os QAM
calcados na Ficha de Promoções, observando-se segundo o
critério, os artigos 11, 28, 29 e 30 deste Regulamento.
Parágrafo Único - Para o estabelecimento da ordem de
antiguidade deverão ser observadas as prescrições do artigo 16,
da Lei n9 6.023, de 03 de janeiro de 1974.
Art. 33° - Os documentos básicos necessários ã" organização
dos QA são as Folhas de Alterações e a Ficha de Promoções.
Art. 34° - 0 Comandante, Chefe ou Diretor de OPM deverá
registrar, obrigatoriamente, do próprio punho, seu conceito
sobre os graduados que lhes são subordinados, em Ficha
própria de Conceito, estabelecida no Anexo "B".
Art. 35° - Os graduados adidos à Diretoria de Pessoal terão
seus conceitos emitidos na Ficha de Conceito de to, pelo
Diretor dessa Diretoria.
Art. 36° - A Ficha de Promoções, destinada ao computo dos
pontos que qualificarão o mérito do graduado, observará os
modelos estabelecidos nos Anexos "A" e "B" e será elaborada
pela Diretoria de Pessoal.
Art. 37° - A Ficha de Promoções será preenchida com dados
colhidos nas Folhas de Alterações e na Ficha de Conceito de
Sargento, os quais receberão valores numéricos, positivos e
negativos, conforme o caso.
§ 1° - Receberão valores numéricos positivos:
I - tempo de efetivo serviço;
II - cursos policiais-militares;
III - condecorações;
IV - elogios; e,
V - conceito moral e profissional.
§ 2° - Receberão valores numéricos negativos:
I - punições disciplinares;
II - condenações por crime militar ou comum; e,
III - falta de aproveitamento em curso policial militar.
Art. 38° - No tempo de efetivo serviço serão considerados:
I - em função policial-militar , desde a data de inclusão na
Corporação até a data de encerramento das alterações,
contando-se 1 (um) ponto por semestre ou fração superior a 90
(noventa) dias; e,
II - na graduação atual , desde a data de promoção ate a data de
encerramento das alterações, contando-se (dois) pontos por
semestre ou fração superior a 90 (noventa) dias.
Art. 39° - Para os cursos policiais-militares , concluídos com
aproveitamento, considerando-se, apenas, o Curso de
Formação de Sargentos ou o Curso de Aperfeiçoamento de
Sargentos e o Curso de Especialização, serão atribuídos os
seguintes valores:
I - 30 e 20 pontos, respectivamente, para as menções "MUITO
BEM" e "BEM" nos Cursos de Formação de Sargentos ou
equivalentes,
II - 50 e 30 pontos, respectivamente, para as menções "MUITO
BEM" e "BEM" nos Cursos de Aperfeiçoamento de Sargentos
ou equivalentes; e,
III - 10 e 15 pontos, respectivamente, para as menções
"MUITO BEM" e "BEM" nos cursos de Especialização e
Extensão ou equivalentes.
§ 1° - Quando o policial-militar possuir mais de um curso será
considerado apenas o de maior menção.
§ 2° - Quando o graduado possuir também Cursos de
Especialização, cujo resultado final tenha sido expresso
como"APTO" ou "INAPTO" para exercer determinadas
funções, devera ser-lhe atribuído, quando considerado
"APTO", o valor 10 (dez) pontos correspondente à menção
"BEM".
Art. 40° - As Condecorações receberão os seguintes valores
numéricos:
I - Cruz de Sangue - 50 pontos;
II - Mérito Policial- 30 pontos;
III - Alferes Joaquim José da Silva Xavier – 20 pontos;
IV - Mérito Alvorada - 15 pontos;
V - Aplicação e Estudo (19 lugar) - 10 pontos; e,
VI - Bons Serviços:
a) 10 anos - 10 pontos;
b) 15 anos - 15 pontos;
c) 20 anos - 20 pontos;
d) 25 anos - 25 pontos;
e) 30 anos - 30 pontos.
Parágrafo Único - Considera-se como condecorados os alunos
de Cursos de Formação e Aperfeiçoamento, classificados em
1° lugar.
24
Art. 41° - Serão destacados, com atribuição de pontos os
elogios caracterizados pelas seguintes ações:
I - ação de bravura no cumprimento do dever, descrita
inequivocamente em elogios individuais e assim julgada pela
Comissão de Promoção de Praças, se não acarretou promoção
por bravura ou concessão de medalha - 20 pontos; e,
II - ação meritória de caráter excepcional, com risco da própria
vida, descrita em elogio individual e assim julgada pela
Comissão de Promoção de Praças - 15 pontos.
Art. 42° - No conceito moral e profissional serão considerados
e atribuídos os seguintes valores:
I - no comportamento policial-militar, 70, 50 e 30 pontos,
respectivamente, para Excepcional, Ótimo e Bom;
II - nas contribuições de caráter técnico-profissional, 10
pontos, para cada trabalho original, desde que aprovado pelo
Comandante Geral;
III - no conceito do Comandante, Diretor ou Chefe de OPM,
conforme o especificado no inciso III, do artigo 46, deste
Regulamento.
Parágrafo Único - Na Ficha de Promoções, o grau de "conceito
do Comandante", será a média aritmética de todos os graus de
"Conceito Final" da Ficha de Conceito de Sargento, atribuídos
na graduação atual.
Art. 43° - Os valores numéricos negativos serão atribuídos na
seguinte maneira:
I - punições disciplinares: 8 (oito) pontos para cada prisão,
como sargento, enquanto não for cancelada;
II - condenação por crime militar ou comum com sentença
transitada em julgado: 100 (cem) pontos para cada
condenação, como graduado; e,
III - falta de aproveitamento em Curso Policial-Militar,
contando-se: 40 (quarenta) pontos para cada desligamento por
falta de aproveitamento intelectual, por motivo disciplinar ou
por reprovação no Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos
(CAS), ou no Curso de Especialização» como sargento.
§ 1° - Para aplicação do disposto no inciso I do presente artigo,
deverá ser considerada a seguinte equivalência:
duas detenções valem uma prisão e duas repreensões valem
uma detenção.
§ 2° - No cômputo das punições disciplinares para registro de
pontos negativos da Ficha de Promoções, somente será
considerada a que corresponder a um número exato de prisões,
desprezando-se o restante.
Art. 44° - O total de pontos da Ficha de Promoções serão
obtidos subtraindo-se a soma dos pontos negativos da soma
dos positivos.
Art. 45° - A Ficha de Conceito de Sargento conterá dados
indispensáveis ã apreciação dos Sargentos nos aspectos moral,
profissional, intelectual, físico e de conduta civil e será
preenchida de próprio punho pelos Comandantes, Chefes ou
Diretores de OPM.
Parágrafo Único - Os atributos em apreciação receberão os
seguintes valores numéricos:
I - Excelente 80;
II - Muito Bom 60;
III - Bom 40;
IV - Regular 20; e,
V - Insuficiente – 00.
Art. 46° - No preenchimento da Ficha de Conceito de Sargento
deverão ser observadas as seguintes prescrições:
I - o conceito será dado na forma numérica para cada atributo;
II - A Ficha conterá, no mínimo, trinta atributos apreciados,
assinalando-se com "NO" (Não Observado) os demais; e,
III - o conceito final, expresso em valor numérico será igual ã
média aritmética dos atributos, não computáveis os "NO", com
aproximação até milésimo.
Art. 47° - Quando o conceito final for insuficiente, o
Comandante, Chefe ou Diretor de OPM deverá juntar à Ficha,
justificativa fundamentada.
Parágrafo Único - O graduado que obtiver este tipo de
conceito, será licenciado, obedecendo a regulamentação
especifica.
Art. 48° - A Ficha de Conceito de um graduado, movimentado
de uma para outra OPM e tenha menos de noventa dias de
presentação, pronto para o serviço na OPM de destino, será
preenchida na OPM de origem, que providenciará a remessa,
diretamente à CPP.
Art. 49° - O graduado incluído em QA deverá ser
imediatamente submetido a exame de aptidão física.
§ 1° - A data e o resultado do exame deverão ser comunicados
H CPP, devendo ser-lhe remetida a copia da Ata até o dia 05
de abril para a promoção de 13 de maio e até o dia 25 de
agosto para a promoção de 27 de setembro.
§ 2° - Não concorrerá as promoções em processamento,
embora satisfaça a todas as demais condições exigidas, o
graduado cuja data e o resultado do exame, realizado segundo
o disposto neste artigo, não forem comunicados ã CPP até a
data especifica da no parágrafo anterior.
§ 3° - O exame de aptidão física, para promoção terá validade
de 12 (doze) meses.
§ 4° - Compete a Junta Médica da Corporação informar à CPP
sobre a data e o resultado do exame, bem como remeter-lhe a
copia da respectiva Ata.
Art. 50° - O graduado designado para Comissão fora do
Distrito Federal, de duração superior a 30 (trinta) dias, será
submetido, antes da partida, a exame de aptidão física para fins
de promoção.
Art. 51° - 0 graduado promovido indevidamente passará a
situação de Excedente.
Parágrafo Único - O graduado contará antiguidade e recebera o
número que lhe competir na escala hierárquica, quando a vaga
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a ser preenchida corresponder ao critério pelo qual deveria ter
sido promovido, desde que satisfaça aos requisitos para a
promoção.
CAPITULO VI
Da Comissão de Promoções de Praças
Art. 52° - A Comissão de Promoção de Praças será constituída
dos seguintes membros:
I - Presidente: Chefe do Estado-Maior;
II - Membro Nato: Diretor de Pessoal; e,
III - Membros: 2 (dois) Oficiais Superiores (designados pelo
Comandante Geral ,anualmente).
§ 1° - A Secretaria será permanente e funcionará na Diretoria
de Pessoal.
§ 2° - As Normas para funcionamento da CPP deverão ser
elaboradas por uma Comissão constituía pelo Chefe do Estado
Maior e mais dois Oficiais e serão submetidas à aprovação do
Comandante Geral dentro de 60 (sessenta) dias contados da
publicação deste Regulamento.
§ 3° - As sessões da CPP, serão secretariadas pelo Diretor de
Pessoal e no seu impedimento pelo Oficial mais moderno.
Art. 53° - Compete ã Diretoria de Pessoal, preparar e
providenciar a publicação, de 2 em 2 anos, do "Almanaque dos
Subtenentes e Sargentos".
CAPITULO VII
Das Disposições Finais e Transitórias
Art. 54° - Os Sargentos que, na data da publicação do presente
Regulamento, já possuíam o interstício previsto no inciso IV
do artigo 12, do Regulamento de Promoção de Praças,
aprovado pela Portaria n9 34-M, de 14 de janeiro de 1958,
continuarão concorrendo aos QA e promoções, uma vez serem
considerados como possuidores das condições previstas no
inciso I, alínea "e", do artigo 11 do presente Regulamento.
Art. 55° - As condições de tempo de serviço arregimentado
estabelecidas na forma do inciso I, alínea "f", do artigo11 deste
Regulamento, não serão exigidas dos atuais Sargentos, senão
depois de decorrido o prazo de 48 (quarenta e oito) meses, a
partir da entrada em vigor deste Regulamento.
Art. 56° - Fica assegurado o direito de ingresso nos QA, os
Sargentos que deles já fizeram parte por terem sido abrangidos
pelas disposições do artigo 29, do Decreto n9 1.675, de 20 de
abril de 1971.
Art. 57° - Aplicam-se as Praças Especialistas, constantes do
inciso II do artigo 11, os dispositivos deste Regulamento, no
que lhes for pertinentes.
Art. 58° - Após a vigência do presente Regulamento, serão a
ele ajustados, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, todos os
dispositivos que com ele tenham concernência.
CAPITULO V
Dos Quadros de Acesso
Art. 45° - A Ficha de Conceito de Sargento conterá dados
indispensáveis ã apreciação dos Sargentos nos aspectos moral,
profissional, intelectual, físico e de conduta civil e será
preenchida de próprio punho pelos Comandantes, Chefes ou
Diretores de OPM.
Parágrafo único - Os atributos em apreciação receberão os
seguintes valores numéricos:
I - Excelente - 80;
II - Muito Bom - 60;
III - Bom -, 40;
IV - Regular - 20; e
V - Insuficiente – 00.
Art. 46° - No preenchimento da Ficha de Conceito de Sargento
deverão ser observadas as seguintes prescrições:
I - o conceito será dado na forma numérica para cada atributo;
II - a Ficha conterá, no mínimo, trinta atributos apreciados,
assinalando-se com "NO" (Não Observado) os demais;
III - o conceito final, expresso em valor numérico será igual à
média aritmética dos atributos, não computáveis os "NO", com
aproximação até milésimo.
Art. 47 ° - Quando o conceito final for insuficiente, o
Comandante. Chefe ou Diretor de OPM deverá juntar à Ficha,
justificativa fundamentada.
Parágrafo único - O graduado que obtiver este tipo de conceito,
será licenciado, obedecendo a regulamentação especifica.
Art. 48° - A Ficha de Conceito de um graduado, movimentado
de uma para outra OPM e que até 30 de janeiro tenha menos de
noventa dias de apresentação, pronto para o serviço na OPM
de destino, será preenchida na OPM de origem, que
providenciará a remessa, diretamente ã CPP.
DECRETO Nº 8.019, DE 5 DE JUNHO DE 1984
Aprova as Instruções Gerais para o funcionamento de
Conselho de Disciplina na Polícia Militar do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 20, inciso II, da Lei nº
3.751, de 13 de abril de 1960, combinado com o artigo 18 da
Lei nº 6.477, de 1º de dezembro de 1977, DECRETA:
Art. 1º - Ficam aprovadas as Instruções Gerais para o
funcionamento de Conselho de Disciplina na Polícia Militar do
Distrito Federal, que com este baixa.
Art. 2º - As alterações que se fizerem necessárias à execução
deste Decreto serão baixadas por ato do Comandante Geral da
Polícia Militar.
Art. 3º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário.
Distrito Federal, em 05 de junho de 1984.
JOSÉ ORNELLAS DE SOUZA FILHO
Lauro Melchíades Rieth
DECRETO Nº 10.260 - DE 8 DE ABRIL DE 1987
Aprova o Regulamento para o Corpo de Praças da Polícia
Militar do Distrito Federal
26
O Governador do Distrito Federal, no uso das atribuições que
lhe confere o artigo 20, inciso II, da Lei nº 3.751, de 13 de
abril de 1960 e, considerando o que consta do Processo nº
054.003.121/86, decreta:
Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento para o Corpo de Praças
da Polícia Militar do Distrito Federal que com este baixa.
Art. 2º - O Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito
Federal, baixará as normas necessárias à execução deste
Decreto.
Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário.
JOSÉ APARECIDO DE OLIVEIRA
REGULAMENTO PARA O CORPO DE PRAÇAS DA
POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL ANEXO AO
DECRETO Nº 10.260, DE 8 DE ABRIL DE 1987
CAPÍTULO I
Constituição e Organização
Art. 1º - O Corpo de Praças da Polícia Militar - CPPM, é
constituído por todas as Praças da ativa da Polícia Militar,
exceto as Praças Especiais.
Art. 2º - O Corpo de Praças da Polícia Militar - CPPM é
constituído dos seguintes Quadros:
I - Quadro de Praças Policiais-Militares combatentes -
QPPMC;
II - Quadro de Praças Policiais-Militares Femininos - QPPMF;
III - Quadro de Praças Policiais-Militares Especialistas -
QPPME;
Art. 3º - Entende-se por Quadro, para efeito deste
Regulamento, o conjunto das Praças que integram cada
especialidade.
§ 1º - Especialidade é a denominação específica não
operacional desempenhada pela Praça.
§ 2º - Os Quadros podem ser divididos em Grupamentos, com
efetivos próprios, nos quais as Praças têm posição hierárquica
definida, e previstas no estatuto dos Policiais-Militares da
Polícia Militar do Distrito Federal.
Art. 4º - O Quadro de Praças Policiais-Militares Especialistas -
QPPME, compõe se das seguintes qualificações Policiais-
Militares:
I - Auxiliar de Saúde;
II - Corneteiro;
III - Manutenção de Armamento;
IV - Manutenção de Motomecanização;
V - Manutenção de Comunicação;
VI - Motorista;
VII - Músico;
Parágrafo único - A qualificação de auxiliar de Saúde será
composta dos seguintes Grupamentos:
I - Enfermeiro;
II - Enfermeiro-Veterinário;
III - Padioleiro;
Art. 5º - A elaboração dos currículos mínimos dos cursos de
formação e estágios de adaptação, bem como dos programas
para os concursos, estágios e exames de suficiência para
ingresso nos Quadros é da competência da Diretoria de Ensino.
CAPÍTULO II
Do Ingresso nos Quadros e nas Especialidades
Art. 6º - O ingresso no Corpo de Praças da Polícia Militar -
CPPM é facultativo a todos os brasileiros, mediante inclusão
ou matrícula, observadas as condições estabelecidas no
Estatuto dos Policiais-Militares da Polícia Militar do Distrito
Federal, em leis e nos regulamentos.
Art. 7º - O ingresso nos diversos Quadros é feito após concurso
público, seguido do competente curso regular de formação de
Soldado, Cabo ou Sargento.
§ 1º - Em razão da qualificação policial-militar poder-se-á
dispensar o curso regular de formação de Soldado, Cabo ou
Sargento, substituindo-o pela apresentação de diploma ou
certificado que comprove possuir o candidato o curso exigido
na respectiva qualificação policial-militar.
§ 2º - O ingresso no Quadro de Praças Policiais-Militares
Especialistas - QPPME e na qualificação Policial-Militar de
Músico, será feito após concurso público, seguido do
competente exame de suficiência musical.
Art. 8º - Os concursos, cursos, estágios e exames de suficiência
para ingresso nos Quadros e nos Grupamentos são os previstos
em instruções próprias.
Art. 9º - O ingresso em cada Quadro e nos Grupamentos é feito
na graduação inicial respectiva.
Parágrafo único - É vedado o ingresso nos Quadros,
Grupamentos ou Especialidades em extinção.
Art. 10 - A posição hierárquica inicial na graduação de
Sargento PM é determinada pelo grau final do Curso de
Formação ou do Concurso Especial, respeitado o previsto no
Estatuto dos Policiais-Militares da Polícia Militar do Distrito
Federal, e na legislação específica.
Parágrafo único - A posição hierárquica inicial na graduação
de Cabo PM é determinada pelo grau do Curso de Formação
ou Concurso Especial, e, ainda, do exame de suficiência
musical, no caso de Músico.
Art. 11 - O ingresso nos Quadros, de que trata este
Regulamento, será efetuado por ato do Comandante-Geral da
Corporação.
Art. 12 - A posição hierárquica do Soldado PM de 1ª Classe se
efetua pela classificação obtida no Curso de Formação de
Soldado PM - CFSd, com a precedência ditada pelo grau final.
Art. 13 - O aproveitamento no Curso de Formação de Soldado
PM - CFSd é básico para a permanência nas fileiras da
Corporação e para a promoção a Soldado PM de 1ª Classe.
CAPÍTULO III
27
Tempo de Permanência no Serviço Ativo,
Engajamento e Reengajamento
Art. 14 - O tempo de serviço inicial das Praças é de 3 (três)
anos ininterruptos.
Art. 15 - Poderão ser concedidas prorrogações de tempo de
serviço nas condições e prazos estabelecidos neste
Regulamento.
§ 1º - A primeira prorrogação denominada engajamento,
corresponde a um período de 3 (três) anos.
§ 2º - A segunda prorrogação denominada Reengajamento,
corresponde a um período de 4 (quatro) anos, ao término do
qual a Praça passa à condição de estável.
Art. 16 - As prorrogações de tempo de serviço por
Engajamento ou Reengajamento, serão concedidas às Praças,
satisfeitas as seguintes exigências:
I - boa formação moral e cívica;
II - sanidade física e mental, comprovadas em inspeção de
saúde;
III - boa aptidão profissional;
IV - bom espírito militar;
V - bom comportamento militar;
VI - boa conduta civil; e,
VII - aptidão física.
Art. 17 - Os Engajamentos e Reengajamentos serão contados a
partir do dia imediato àquele em que terminar o período de
serviço anterior.
Art. 18 - As prorrogações de tempo de serviço das Praças serão
concedidas pelo Diretor de Pessoal da Corporação.
CAPÍTULO IV
Da Reclassificação
Art. 19 - A Reclassificação das Praças, dentro dos Quadros e
dos Grupamentos, obedecerá as mesmas condições exigidas
para o ingresso.
Parágrafo único - A Reclassificação é definida para a mudança
de Quadro ou Grupamento somente até a graduação de
Terceiro-Sargento.
Art. 20 - A Reclassificação de Especialidade ou de
Grupamento, processar-se-á sem que acarrete modificação na
escala hierárquica correspondente.
Art. 21 - A Reclassificação far-se-á mediante requerimento do
interessado.
Parágrafo único - A Reclassificação depende de aprovação em
exame de suficiência, para a nova Especialidade ou
Grupamento feito no nível correspondente à graduação do
pretendente.
Art. 22 - Em casos excepcionais, decorrentes de impedimento
do exercício da especialidade por motivo de saúde, a Praça
poderá exercer função diversa, desde que compatível com a
mesma, caso em que a avaliação periódica deverá ser feita de
acordo com o desempenho na nova atividade.
CAPÍTULO V
Das Promoções
Art. 23 - As promoções no Corpo de Praças da Polícia Militar -
CPPM serão efetuadas em conformidade com as normas
estabelecidas no Estatuto dos Policiais-Militares da Polícia
Militar do Distrito Federal, Regulamentação de Promoção de
Praças e demais legislações pertinentes.
CAPÍTULO VI
Licenciamento, Exclusão, Reinclusão
Art. 24 - O Licenciamento das Praças das fileiras da
Corporação é de competência do Comandante-Geral.
Art. 25 - A exclusão do Corpo de Praças da Polícia Militar
decorre dos seguintes motivos:
I - transferência para a reserva remunerada;
II - reforma;
III - licenciamento;
IV - deserção;
V - falecimento;
VI - extravio; e,
VII - ao ser declarada Praça Especial.
Art. 26 - É vedada a reinclusão no Corpo de Praças da Polícia
Militar - CPPM, exceto:
I - para dar cumprimento à decisão judicial;
II - nos casos de deserção, extravio e desaparecimento; e,
III - nos casos de convocação compulsória, retorno ao serviço
ativo ou designação para o serviço em caráter transitório
mediante aceitação voluntária.
Art. 27 - As Praças desligadas de Escola, Curso, ou Estágio de
Formação ou Adaptação de Oficiais, serão licenciadas, "ex
officio", da Corporação.
Art. 28 - O Licenciamento, a pedido, poderá ser concedido:
I - às Praças com estabilidade assegurada;
II - às Praças engajadas ou reengajadas, mediante a
indenização do fardamento recebido e não vencido, pelo valor
atualizado e proporcionalmente ao tempo restante de uso,
segundo o tempo de duração previsto na tabela própria.
III - às demais Praças, mediante a indenização das despesas
correspondentes ao curso ou estágio e que não tenham
decorrido os seguintes prazos:
a) 2 (dois) anos, para cursos ou estágios de duração igual ou
superior a 2 (dois) meses e inferior a 6 (seis) meses;
b) 3 (três) anos, para cursos ou estágios de duração igual ou
superior a 6 (seis) meses e igual ou inferior a 18 (dezoito)
meses.
28
§ 1º As Praças na situação do inciso III, indenizarão também o
fardamento recebido e não vencido, na forma prevista no
inciso II.
§ 2º - Independente da indenização do fardamento prevista
neste artigo, será obrigatório o recolhimento das peças de
fardamento recebidas e não vencidas.
§ 3º - Não ocorrendo o recolhimento na forma do parágrafo
anterior, a indenização da peça do fardamento será feita pelo
seu valor integral.
§ 4º Cabe à Diretoria de Finanças efetuar os cálculos
correspondentes às indenizações previstas neste artigo.
CAPÍTULO VII
Disposições Transitórias e Finais
Art. 29 - As Praças oriundos do Corpo de Praças da Polícia
Militar - CPPM, matriculadas em Escola, Cursos ou Estágios
de Formação de Oficiais não concorrem às promoções nos
Quadros e Grupamentos a que pertencem, conservando,
porém, os vencimentos das Graduações que possuíam.
§ 1º - A Praça enquadrada neste artigo, que vier a fazer jus,
mensalmente, à remuneração inferior ao que vinha recebendo,
terá direito a um complemento igual ao valor da diferença
encontrada.
§ 2º - O complemento de que trata o parágrafo anterior
decrescerá, progressivamente, até a sua completa extinção em
face dos futuros reajustamentos de soldo, promoção ou novas
condições alcançadas.
Art. 30 - As Praças da reserva convocadas compulsoriamente
para o serviço ativo, ou designadas para o serviço ativo em
caráter transitório, serão regidas pelo Estatuto dos Policiais-
Militares da Polícia Militar do Distrito Federal.
Art. 31 - Os casos omissos neste Regulamento, serão
resolvidos pelo Comandante-Geral da Polícia Militar do
Distrito Federal.
DECRETO Nº. 16.109, DE 1°. DE DEZEMBRO DE 1994 DODF DE 02.12.1994
REPUBLICADO NO DODF DE 20.01.1995
Disciplina a administração e o controle dos bens patrimoniais
do Distrito Federal, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o art. 100, inciso X, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, decreta:
Art. 1º Os bens patrimoniais do Distrito Federal serão
administrados e controlados em conformidade com a
legislação pertinente à matéria e o que dispõe este Decreto.
TITULO I
DA ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL
CAPITULO I
DAS INCORPORAÇÕES
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º Os bens adquiridos ou produzidos pelos órgãos da
Administração do Distrito Federal serão incorporados como
integrantes de seu acervo patrimonial, pelo Departamento
Geral de Patrimônio da Subsecretaria de Finanças da
Secretaria de Fazenda e Planejamento.
Parágrafo único. Não serão objeto de incorporação
I - os bens semoventes adquiridos, produzidos com a
finalidade de revenda ou consumo;
II - os bens móveis, adquiridos ou produzidos com o objetivo
de doação ou premiação.
Art. 3º Para efeito do art. 2º, incorporação é o conjunto de atos
que identificam e registram o bem como integrante do acervo
patrimonial do Distrito Federal.
Parágrafo único. São documentos que comprovam a aquisição
da propriedade:
I - Nota Fiscal;
II - título aquisitivo da propriedade imobiliária;
III - Termo de Produção, Nascimento e Captura;
IV - documento de doação;
V - outros documentos comprobatórios da aquisição da
propriedade.
Art. 4º Nenhum bem poderá ser utilizado sem prévia
incorporação.
SEÇÃO II
DA INCORPORAÇÃO DE BENS IMÓVEIS
Art. 5º A incorporação de bens imóveis será feita à vista do
documento comprobatório da aquisição da propriedade.
Art. 6º 0 processo de aquisição de bem imóvel tramitará, para
fins de incorporação, pelo Departamento Geral de Patrimônio.
Art. 7º Em caso de imóvel edificado pelo Distrito Federal, a
incorporação será efetivada após a conclusão final da obra, à
vista dos seguintes documentos:
I - documento que comprove a propriedade do terreno
II - Carta de Habite-se;
III - termo de recebimento definitivo da obra;
IV - documento de que conste o valor global da obra - Nota de
Empenho;
V - memorial descritivo.
Parágrafo único. Em se tratando de construções de pequeno
porte, como abrigos nas paradas de ônibus, passarelas para
pedestres e assemelhados, será dispensada a exigência
constante dos incisos I e II deste artigo.
Art. 8º Concluída a obra, a unidade administrativa por ela
responsável encaminhará ao Departamento Geral de
Patrimônio os documentos constantes do artigo anterior, no
prazo de cinco dias, contado da data da expedição da Carta de
Habite-se.
Art. 9º O Departamento Geral de Patrimônio, com base nos
documentos de que tratam o parágrafo único do art 3º e o art.
29
7º deste Decreto, atribuirá número de tombamento ao bem e
fará o lançamento de sua incorporação no Cadastro Geral de
Bens Patrimoniais do Distrito Federal.
SEÇÃO III
DA INCORPORAÇÃO DE BENS MOVEIS E
SEMOVENTES
Art. 10. A incorporação de bens móveis e semoventes será
efetuada à vista de um dos seguintes documentos:
I - nota de recebimento, acompanhada de cópias da Nota de
Empenho e Nota Fiscal;
II - documento que comprove a doação;
III - Termo de Produção, Nascimento e Captura;
IV - outros documentos comprobatórios da aquisição da
propriedade.
§ 1º Fica o Secretário de Fazenda e Planejamento autorizado a
aceitar a doação de bens patrimoniais feita ao Distrito Federal,
mediante a homologação dos atos praticados pelas autoridades
dos órgãos beneficiados.
§ 2º No caso de doação, os bens somente serão incorporados,
quando identificadas as características exatas e o valor -dos
bens, cabendo à unidade administrativa adotar providências
para a identificação desses dados.
Art. 11. A unidade administrativa remeterá, ao Departamento
Geral de Patrimônio, no prazo de cinco dias, contado da data
de recebimento do bem, o documento comprovante da
aquisição.
Parágrafo único. Na hipótese de bem produzido, nascido ou
capturado, a unidade administrativa onde ocorrer o fato emitirá
o respectivo termo e o remeterá ao Departamento Geral de
Patrimônio, no prazo de cinco dias, contado da captura, do
nascimento, ou do término da produção.
Art. 12. De posse de um dos documentos de que trata o art. 10,
o Departamento Geral de Patrimônio atribuirá número de
tombamento ao bem, se for o caso, e efetuará o lançamento de
sua incorporação no Cadastras Geral de Bens Patrimoniais do
Distrito Federal.
CAPITULO II
DA DISTRIBUIÇÃO DOS BENS
SEÇÃO I
DA DISTRIBUIÇÃO DE BENS IMÓVEIS
Art. 13. O bem imóvel, depois de incorporado ao Cadastro
Geral de Bens Patrimoniais do Distrito Federal, será
distribuído à unidade administrativa usuária, mediante
expedição da respectiva Carga Geral, pelo Departamento Geral
de Patrimônio.
§ 1º A Cargas Geral dos imóveis ocupados ou administrados
pela Secretaria de Administração é de responsabilidade do
Departamento de Manutenção Patrimonial da Secretaria de
Administração.
§ 2º A Carga Geral será assinada pelo agente setorial de
patrimônio da unidade administrativa usuária, a quem cabe a
responsabilidade pela administração do bem, e devolvida no
prazo de dez dias, contado de seu encaminhamento.
SEÇÃO II
DA DISTRIBUIÇÃO DE BENS MOVEIS E SEMOVENTES
Art. 14. 0 bem móvel ou semovente, depois de incorporado ao
Cadastro Geral de Bens Patrimoniais do Distrito Federal, será
distribuído à unidade administrativa usuária, mediante
expedição da respectiva Carga Geral, pelo Departamento Geral
de Patrimônio.
Parágrafo único. A Carga Geral será assinada Pelo agente
setorial de Patrimônio da unidade administrativa usuária, que
ficará responsável pela afixação da plaqueta de identificação
do bem, se for o caso, e devolvida no prazo de dez dias,
contado de seu encaminhamento.
CAPITULO III
DA RESPONSABILIDADE PELA GUARDA E USO DOS
BENS PATRIMONIAIS MOVEIS E SEMOVENTES
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇOES GERAIS
Art. 15. São responsáveis pela guarda e uso dos bens
patrimoniais, móveis e semoventes, os titulares dos órgãos
usuários.
Parágrafo único. O usuário não poderá eximir-se da
responsabilidade que lhe for transmitida.
Art. 16. O responsável por bem patrimonial é obrigado a
guardá-lo em local determinado pela Administração e, na falta
deste, em lugar apropriado e seguro, de forma a evitar a
ocorrência de dano, extravio ou subtração por qualquer forma,
exercendo vigilância sobre sua utilização.
Art. 17. 0 usuário do bem patrimonial é obrigado a utilizá-lo
somente para o fim a que se destina, dentro dos padrões
técnicos recomendados, sob pena de ser responsabilizado pelos
danos advindos do uso inadequado ou da má conservação.
Art. 18. Os bens patrimoniais são de uso exclusivo do serviço
público, vedada a sua utilização para fins particulares.
Art. 19. Os bens patrimoniais não poderão ser retirados do
órgão usuário, excetuados os necessários à realização de
atividades externas, os de uso individual e os movimentados
por motivo de transferência, recolhimento ou reparo, ou ainda
por necessidade de atividades externas.
Art. 20. 0 servidor que, por culpa ou dolo, causar dano a bem
patrimonial, fica obrigado a indenizar o Distrito Federal,
independentemente das sanções administrativas ou penais
cabíveis.
Art. 21. Na hipótese de dano a bem patrimonial, o titular da
unidade administrativa, à vista de proposição do interessado,
deverá indicar a forma de ressarcimento, se mediante reposição
ou indenização em valor pecuniário.
Art. 22. Optando o titular da unidade administrativa pela
reposição do bem, esta somente será admitida quando o bem
reposto guardar, além da similitude, as mesmas características
técnicas do bem a ser substituído.
§ 1º Em se tratando de bens denominados armamento, obras de
arte, coleção ou materiais assemelhados, a administração
deverá determinar sua reposição, em lugar do simples
ressarcimento de seu valor.
30
§ 2º 0 Termo de Reposição será lavrado pelo agente setorial de
patrimônio, dele constando, no mínimo, as seguintes
indicações:
I - especificação do bem substituído;
II - especificação e valor do bem dado em reposição;
III - data e assinatura do agente setorial de patrimônio e do
responsável pela reposição.
§ 3º 0 termo de que trata o § 2º deste artigo deverá ser
encaminhado ao Departamento Geral de Patrimônio,
acompanhado da declaração de recebimento do bem e de
documento que comprove a aquisição do bem dado em
reposição, no prazo e forma previstos nas Seções I e III do
Capítulo I deste Decreto.
Art. 23. Aceita a indenização em valor pecuniário, deverá ser
indicado o valor de mercado do bem.
Parágrafo único. Na impossibilidade de se indicar o valor de
mercado do bem, por motivo devidamente justificado, o valor
histórico respectivo deverá ser atualizado, mediante correção
monetária e depreciação cabíveis, até a data do extravio, ou, se
desconhecida esta, até a do término do período a que se referir
a tomada de contas especial.
Art. 24. Aquele que perder a condição de titular do órgão
usuário responderá por eventuais danos, extravios ou
subtrações sofridas pelos bens sob sua guarda, enquanto não
transferir ao sucessor ou substituto a responsabilidade pela
respectiva guarda.
Parágrafo único. Enquanto não se der a transferência de que
trata esse artigo, responderão solidariamente o sucessor e o
sucedido ou o substituto e o substituído.
Art. 25. Na hipótese prevista no art. 24, não tendo ocorrido a
transferência, o fato deve, ser comunicado, pelo sucessor ou
substituto, ao órgão setorial de patrimônio, no prazo de vinte e
quatro horas, a contar da data de sua ocorrência.
Parágrafo único. O agente setorial de patrimônio, no prazo de
vinte e quatro horas, a contar da ciência do fato, procederá ao
levantamento dos bens, transferindo a responsabilidade ao
novo titular, e adotando as Providências cabíveis, no caso de
eventuais irregularidades.
SEÇÃO II
DA TRANSFERENCIA DE RESPONSABILIDADE AO
TITULAR DO ÓRGAO USUÁRIO
Art. 26. O agente setorial de patrimônio transferirá a
responsabilidade pela guarda e uso do bem ao titular do órgão
usuário, emitindo, no prazo de três dias, contado da assinatura
da Carga Geral, o Termo de Guarda e Responsabilidade.
§ I° A 1ª via do Termo de Guarda e Responsabilidade será
encaminhada, juntamente com o bem, ao órgão usuário.
§ 2° 0 agente setorial de patrimônio encaminhará ao
Departamento Geral de Patrimônio, a 2ª via do Termo de
Guarda e Responsabilidade, no prazo de cinco dias, contado de
sua emissão, e arquivará a 3ª via.
Art. 27. Na hipótese de afastamento temporário do titular do
órgão usuário, a responsabilidade pela guarda dos bens
Patrimoniais será transferida ao seu substituto, mediante
emissão do Termo de Transferência de Guarda e
Responsabilidade.
SEÇAO III
DA TRANSFERÊNCIA DA RESPONSABILIDADE AO
USUÁRIO DO BEM
Art. 28. O titular do órgão usuário poderá transferir, ao usuário
final do bem, a responsabilidade pela guarda e uso dos bens
patrimoniais móveis e semoventes mediante emissão do Termo
de Transferência de Guarda e Responsabilidade.
Art. 29. O controle dos bens transferidos é de exclusiva
responsabilidade do titular do órgão usuário, que manterá sob
sua guarda o documento de transferência.
Art. 30. O afastamento temporário ou definitivo do servidor
usuário implicará a devolução, ao titular do órgão usuário, da
responsabilidade pela guarda do bem, que procederá a baixa no
Termo de Transferência de Guarda e Responsabilidade.
CAPITULO IV
DA MOVIMENTAÇÃO DE BENS MOVEIS E
SEMOVENTES
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 31. Os bens móveis e semoventes podem ser
movimentados dentro de uma mesma unidade administrativa
ou entre unidades administrativas.
Art. 32. A movimentação entre unidades administrativas
dependerá de autorização dos seus titulares, e a alteração de
responsabilidade será processada pelo Departamento Geral de
Patrimônio, na forma do disposto no art. 38.
SEÇÃO II
DA MOVIMENTAÇÃO NA MESMA UNIDADE
ADMINISTRATIVA
Art. 33. A movimentação de bens móveis ou semoventes,
dentro de uma mesma unidade administrativa, dependerá da
emissão, pelo titular do órgão usuário, do Termo de
Movimentação de Bens Patrimoniais.
§ lº O cancelamento da carga relativa ao bem no Termo de
Guarda e Responsabilidade do órgão usuário remetente e a
emissão do Termo de Guarda e Responsabilidade
complementar no órgão usuário destinatário serão efetuados
pelo agente setorial de patrimônio, no prazo de dois dias,
cantado da entrega do bem, com base na 2ª via do Termo de
Movimentação de Bens Patrimoniais.
§ 2º O agente setorial de patrimônio encaminhará ao
Departamento Geral de Patrimônio a 2ª via do Termo de
Guarda e Responsabilidade complementar, no prazo de três
dias, contado do recebimento do Termo de Movimentação de
Bens Patrimoniais.
Art. 34. Na hipótese de ter ocorrido transferência de
responsabilidade ao usuário, o titular do órgão remetente
efetuará o cancelamento da carga relativa ao bem, no Termo de
Transferência de Guarda e Responsabilidade, quando da
emissão do termo a que se refere o Art. 33.
SEÇÃO III
DA MOVIMENTAÇÃO PARA OUTRA UNIDADE
ADMINISTRATIVA
31
Art. 35. A movimentação de bens móveis ou semoventes para
outra unidade administrativa dependerá de proposta de
transferência, assinada pelo titular da unidade interessada, ao
titular da unidade de situação do bem.
Art. 36. Havendo concordância com a transferência, o titular
da unidade administrativa onde se localizar o bem remeterá
expediente, acompanhado da proposta de transferência, ao
agente setorial de patrimônio, que emitirá o Termo de
Movimentação de Bens Patrimoniais.
§ 1º O agente setorial de patrimônio efetuará o cancelamento
da carga relativa ao bem no Termo de .Guarda e
Responsabilidade do órgão usuário, no momento da emissão
do Termo de Movimentação de Bens Patrimoniais.
§ 2º O agente setorial de patrimônio, efetivada a
movimentação, encaminhará ao Departamento Geral de
Patrimônio a 2ª via do Termo de Movimentação de Bens
Patrimoniais, no prazo de cinco dias, contado da data de sua
emissão.
Art. 37. Na hipótese de ter ocorrido a transferência de
responsabilidade ao usuário, o titular do órgão remetente
efetuará o cancelamento da carga relativa ao bem, no Termo de
Transferência de Guarda e Responsabilidade, quando da
emissão do Termo de Movimentação de Bens Patrimoniais.
Art. 38. 0 Departamento Geral de Patrimônio, com base na lá
via do Termo de Movimentação de Bens Patrimoniais, efetuará
o cancelamento da carga relativa ao bem na Carga Geral da
unidade cedente, e emitirá Carga complementar 3 unidade
cessionária.
Art. 39. O agente setorial de patrimônio da unidade
cessionária, de posse da Carga complementar, emitirá o Termo
de Guarda e Responsabilidade, observado o disposto no art.
26.
CAPITULO V
DO RECOLHIMENTO DE BENS MOVEIS E
SEMOVENTES
Art. 40. 0 bem móvel caracterizado como de recuperação
antieconômica, inservível ou ocioso, e quanto a este, desde que
não haja possibilidade de redistribuição a outro órgão da
Administração Direta do Distrito Federal, será recolhido, para
fins de alienação, junto ao Departamento de Manutenção
Patrimonial da Secretaria de Administração, no prazo de
quinze dias, contado da data da caracterização.
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, considera-se:
- bem de recuperação antieconômica, aquele cujo custo de
recuperação for incompatível com o benefício de sua
reutilização;
II - bem inservível, aquele que não mais puder ser utilizado
para o fim a que se destina;
II- bem ocioso, aquele que, embora em condições de uso, não
esteja sendo utilizado.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos bens semoventes.
§ 3º Os veículos que se encontrem nas situações previstas neste
artigo serão recolhidos ao Departamento de Transporte da
Secretaria de Administração.
§ 4º O agente setorial de patrimônio, antes de proceder ao
recolhimento, comunicará a existência de bens móveis
caracterizados como ociosos ao Departamento Geral de
Patrimônio, que providenciará sua redistribuição.
§ 5º Aos casos de redistribuição de bens móveis considerados
ociosos aplicam-se as disposições contidas nas Seções I e III,
Capítulo IV, Título I, no que couberem.
§ 6º As bandeiras em mau estado de conservação deverão ser
recolhidas junto a qualquer Unidade Militar do Distrito
Federal, e o respectivo Termo de Recolhimento encaminhado
ao Departamento Geral de Patrimônio, dentro do prazo
estipulado para os demais bens.
§ 7º Quando se tratar de recolhimento de armamento, este
deverá ser feito junto aos Depósitos de Armamento do
Exército, o respectivo Termo de Recolhimento será
encaminhado ao Departamento Geral de Patrimônio, dentro do
prazo estipulado para os demais bens.
Art. 41. Os bens móveis que se encontrarem nas situações
descritas no art. 40 serão recolhidos, mediante emissão de
Termo de Recolhimento de Bens Móveis, pelo agente setorial
de patrimônio.
Art. 42. O agente setorial de patrimônio encaminhará ao
Departamento Geral de Patrimônio a 1ª via do Termo de
Recolhimento de Bens Móveis, devidamente assinada pelo
emitente e pelo recebedor, no prazo de três dias, contado rla
data do recolhimento.
Art. 43. O Departamento Geral de Patrimônio efetuará o
cancelamento da carga relativa ao bem na Carga Geral da
unidade administrativa recolhedora e emitirá Carga
complementar à Secretaria de Administração, ou procederá à
baixa dos bens no cadastro, nos casos previstos nos §§ 6º e 7º
do art. 40.
Art. 44. O agente setorial de patrimônio da unidade
administrativa recolhedora promoverá o cancelamento da
carga relativa no bem, no Termo de Guarda e
Responsabilidade do órgão usuário, no momento da emissão
do Termo de Recolhimento de Bens Móveis.
Parágrafo único. Na hipótese de ter ocorrido a transferência da
responsabilidade ao usuário, o titular do órgão usuário efetuará
o cancelamento da carga relativa ao bem, no Termo de
Transferência de Guarda e Responsabilidade, quando da
emissão do Termo de Recolhimento de Bens Móveis.
CAPITULO VI
DAS DESINCORPORAÇÕES
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 45. Para os efeitos deste Decreto, desincorporação é o
conjunto de atos que tem por fim registrar a exclusão do bem
do acervo patrimonial do Distrito Federal.
Parágrafo único. A desincorporação será formalizada nas
seguintes hipóteses:
I - alienação;
II – perecimento;
III – extravio;
32
IV – subtração.
Art. 46. No caso previsto no inciso I do parágrafo único do
artigo anterior, a desincorporação e exoneração de
responsabilidade serão feitas pelo Departamento Geral de
Patrimônio, à vista de processo de alienação.
Art. 47. Nas hipóteses previstas nos incisos II a IV do
parágrafo único do artigo anterior, a desincorporação do bem
fica condicionada à indicação do responsável pelo fato, se for o
caso, e será feita pelo Departamento Geral de Patrimônio, à
vista dos respectivos processos.
Art. 48. O titular do órgão usuário fica obrigado a comunicar
ao agente setorial de patrimônio a constatação, do
perecimento, extravio ou subtração de bens, no prazo de vinte
e quatro horas, contado da ciência do fato.
§ 1º Nas hipóteses de que trata este artigo, o agente setorial de
patrimônio comunicará o fato ao titular da unidade
administrativa, para adoção das providências indicadas em
normas do Tribunal de Contas do Distrito Federal e neste
Decreto no prazo de dois dias, contado de sua ciência.
§ 2º Ao agente setorial de patrimônio caberá, no prazo de
quinze dias, contado da ciência do fato, comunicar ao
Departamento Geral de Patrimônio as providências adotadas,
para fins de anotações.
§ 3º Concluída a apuração dos fatos, o processo deverá
tramitar pelo Departamento Geral de Patrimônio.
Art. 49. O agente setorial de patrimônio promoverá o
cancelamento da carga relativa ao bem, no Termo de Guarda e
Responsabilidade do órgão usuário.
Parágrafo único. Na hipótese de ter ocorrido a transferência de
responsabilidade ao usuário, o titular do órgão usuário efetuará
o cancelamento da carga relativa ao bem, no Termo de
Transferência de Guarda e Responsabilidade.
SEÇÃO II
DAS ALIENAÇÕES
Art. 50. A alienação de bens do Distrito Federal, subordinada à
existência de interesse público devidamente justificado e de
parecer prévio do Departamento Geral de Patrimônio, será
precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:
I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa, para
órgãos e entidades da Administração Direta, Autárquica e
Fundacional, e, para todos, inclusive entidades paraestatais,
dependerá de avaliação prévia e de Licitação na modalidade de
concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:
a) dação em pagamento;
b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou
entidade da Administração Pública, de qualquer esfera de
Governo;
c) permuta, por outro imóvel destinado ao serviço público,
cujas necessidades de instalação e localização condicionem a
sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de
mercado, segundo avaliação prévia;
d) investidura, entendida como alienação, aos proprietários de
imóveis lindeiros, de área remanescente ou resultante de obra
pública, área esta que seja inaproveitável isoladamente, por
preço nunca inferior ao da avaliação e desde que esse não
ultrapasse a 50% (cinquenta por cento) do valor fixado na
modalidade de convite para compras e serviços;
e) venda a outro órgão ou entidade da Administração Pública,
de qualquer esfera de Governo;
f) alienação, concessão de direito real de uso, locação ou
permissão de uso de bens imóveis construídos destinados ou
efetivamente utilizado, no âmbito de programas habitacionais
de interesse social, por órgãos ou entidades da Administração
Pública especificamente criados para esse fim;
II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de
licitação, dispensada esta nos seguintes casos:
a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de
interesse social, após avaliação de sua oportunidade e
conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra
forma de alienação;
b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou
entidades da Administração Pública;
c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa,
observada a legislação específica;
d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente;
e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou
entidades da Administração Pública, em virtude de suas
finalidades;
f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou
entidades da Administração Pública, sem utilização previsível
por quem deles dispõe.
§ 1º O Distrito Federal, preferentemente à venda direito real de
uso de bens imóveis, quando o uso se destinar a outro órgão ou
entidade da Administração Pública.
§ 2º Os bens imóveis da Administração Pública cuja aquisição
haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em
pagamento poderão ser alienados por ato da autoridade
competente, observadas as seguintes regras:
I - avaliação dos bens alienáveis;
II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;
III - adoção de procedimento licitatório sob a modalidade de
concorrência ou leilão.
§ 3º Os imóveis doados a outros órgãos nu entidades da
Administração Pública, de qualquer esfera de Governo,
cessadas as razões que justificaram a sua doação, reverterão ao
patrimônio da pessoa jurídica doadora, vedada a sua alienação
pelo beneficiário.
§ 4º Na concorrência para venda de bens imóveis, a fase de
habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de
quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliação.
§5º A doação com encargo será licitada, e de seu instrumento
constarão, obrigatoriamente, os encargos, o prazo de seu
cumprimento a cláusula de reversão, sob pena de nulidade do
ato, sendo dispensada a licitação no caso de interesse público
devidamente justificado.
33
§ 6º Na hipótese do parágrafo anterior, caso o donatário
necessite oferecer o imóvel em garantia de financiamento, a
cláusula de reversão e demais obrigações serão garantidas pela
hipoteca em 2º grau em favor do doador.
§ 7º Na hipótese de bem móvel, somente será objeto de
alienação aquele caracterizado como de recuperação
antieconómica, inservível ou ocioso e, quanto a este, desde que
não haja possibilidade de sua redistribuição a outro órgão da
Administração Direta do Distrito Federal, na forma da
legislação vigente.
§8º Só Quando se tratar de alienação onerosa, exceto a
permuta, de bem móvel caracterizado como de recuperação
antieconómica, inservível ou ocioso, fica justificado o interesse
público e Dispensado o parecer prévio de que trata este artigo.
§ 9º Para efeito do disposto neste artigo, será constituída, por
ato do Secretário de Fazenda e Planejamento, comissão
técnica, com a atribuição de promover a avaliação dos bens
patrimoniais.
§ 10º A comissão de que trata o parágrafo anterior será
integrada por, pelo menos, três membros, indicados pela
Secretaria de Administração e pela Subsecretaria de Finanças
da Secretaria de Fazenda e Planejamento.
Art. 51. Fica o Secretário de Fazenda e Planejamento
autorizado a promover a doação de bem móvel, atendendo ao
interesse social de que trata a alínea "a" do inciso lI do art. 50.
Art. 52. A alienação, na modalidade de venda, será efetivada
obedecendo ao princípio da licitação, admitido o leilão, a ser
realizada pela Secretaria de Administração, quando se tratar de
bens móveis avaliados isoladamente ou globalmente, em
quantia não superior ao limite previsto na modalidade de
tomada de preços para compras e serviços.
CAPITULO VII
DOS DOCUMENTOS
Art. 57. Na administração patrimonial serão utilizados os
seguintes documentos:
I - Carga Geral - CG;
II - Termo de Guarda e Responsabilidade - TGR;
III - Termo de Transferência de Guarda e Responsabilidade -
TTGR;
IV - Termo de Movimentação de Bens Patrimoniais - TMBP;
V - Termo de Recolhimento de Bens Móveis - TRBM;
VI -Termo de Ocorrência - T0;
VII - Termo de Produção, Nascimento e Captura;
VIII - Laudo de Avaliação.
§ 1º 0 documento de que trata o item I deste artigo será emitido
por processamento eletrônico de dados, com as indicações
previstas no art. 54.
§ 2º O documento que contiver indicação de ordem numérica
será numerado de forma seqüencial, a partir de 01 (um),
seguido do ano o de sua emissão e do código indicativo da
unidade administrativa emitente.
§ 3º 0 documento Carga Geral será numerado em ordem
sequencial, distinta para cada unidade administrativa, sendo a
numeração reiniciada a cada exercício.
SEÇÃO I
DA CARGA GERAL
Art. 54. Carga Geral é o documento pelo qual se processa a
distribuição do bem ao agente setorial de patrimônio, imitindo-
o na responsabilidade pela sua administração, guarda e uso.
§ 1º O documento de que trata este artigo será emitido pelo
Departamento Geral de Patrimônio, por ocasião da
distribuição, movimentação ou recolhimento do bem
patrimonial e conterá, no mínimo, as seguintes indicações:
I - número;
II - unidade administrativa destinatária;
III - data de emissão;
IV - número de tombamento, especificação, classificação
patrimonial e Valor do bem;
V - espaço reservado ao cancelamento de carga;
VI - declaração de recebimento e responsabilidade pela
administração, guarda e uso do bem;
VII - data de assinatura do emitente;
VIII - data e assinatura do agente setorial de patrimônio.
§ 2º A Carga Geral será emitida em duas vias, com a seguinte
destinação:
1a. via - órgão setorial de patrimônio;
2a. via - Departamento Geral de Patrimônio.
SEÇÃO II
DO TERMO DE GUARDA E RESPONSABILIDADE
Art. 55. Termo de Guarda e Responsabilidade é o documento
que transfere a responsabilidade, pela guarda e uso de bem
patrimonial, do agente setorial de patrimônio para o titular do
órgão usuário.
§ 1º. O documento de que trata este artigo será emitido pelo
agente setorial de patrimônio, por ocasião da distribuição do
bem ao órgão usuário, no prazo de 03 (três) dias contado da
assinatura da Carga Geral, e conterá, no mínimo, as seguintes
indicações:
I - número;
II - unidade administrativa emitente;
III - órgão usuário e código de situação do bem;
IV - data de emissão
V - número da Carga Geral, número de tombamento,
classificação patrimonial, especificação, valor do bem, espaço
reservado ao cancelamento de carga;
34
VI - data e assinatura do emitente - agente setorial de
patrimônio;
VII - declaração de recebimento e responsabilidade pela
guarda e uso do bem;
VIII - data e assinatura do titular do órgão usuário.
§ 2º O Termo de Guarda e Responsabilidade será emitido em
três vias, com a seguinte destinação:
1a. via - órgão usuário;
2a. via - Departamento Geral de Patrimônio;
3a. via - órgão setorial de patrimônio.
SEÇÃO III
DO TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE GUARDA E
RESPONSABILIDADE
Art. 56. Termo de Transferência de Guarda e Responsabilidade
é o documento pelo qual o titular do órgão usuário transfere,
ao usuário final ou ao seu substituto, a responsabilidade pela
guarda e uso do bem.
§ 1º O documento de que trata este artigo será emitido pelo
titular do órgão usuário, por ocasião da entrega do bem ao
usuário final, e conterá, no mínimo, as seguintes indicações:
II - identificação do usuário;
III - número de tombamento, especificação do bem e espaço
reservado ao cancelamento de carga;
IV - data e assinatura do titular do órgão usuário;
V - declaração de recebimento e responsabilidade pela guarda
e uso dos bens;
VI - data e assinatura do usuário;
VII - espaço reservado para devolução de carga.
§ 2º 0 Termo de Transferência de Guarda e Responsabilidade
será emitido em duas vias, com a seguinte destinação:
1a. via - usuário final ou substituto;
2a. via - órgão usuário.
SEÇÃO IV
DO TERMO DE MOVIMENTAÇÃO DE BENS
PATRIMONIAIS
Art. 57. Temo de Movimentação de Bens Patrimoniais é o
documento destinado a efetuar as transferências de bens
patrimoniais, móvel, e semoventes, dentro de uma mesma
unidade administrativa ou entre unidades administrativas.
§ 1º O documento de que trata este artigo será emitido pelo
titular do órgão usuário ou pelo agente setorial de patrimônio
antes da movimentação do bem e, conterá, no mínimo, as
seguintes indicações:
I - número;
II - unidade, administrativa e órgão de origem do bem;
III - unidade administrativa e órgão ele destino do bem;
IV - número de tombamento, classificação patrimonial,
especificação e valor do bem;
V - data, assinatura e matrícula do emitente e do destinatário.
§ 2º O Termo de Movimentação de Bens Patrimoniais, quando
emitido pelo agente setorial de patrimônio, será elaborado em
três vias, com a seguinte destinação:
1a. via - Departamento Geral de Patrimônio;
2a. via - órgão setorial de patrimônio destinatário;
3a. via - órgão setorial de patrimônio emitente.
§ 3º O Termo de Movimentação de Bens Patrimoniais, quando
emitido pelo titular do órgão usuário, será elaborado em três
vias, com a seguinte destinação:
1a. via - órgão usuário emitente;
2a. via - órgão setorial de patrimônio;
3a. via - órgão usuário destinatário.
SEÇÃO V
DO TERMO DE RECOLHIMENTO DE BENS MÓVEIS
Art. 58. Termo de Recolhimento ele Bens Móveis é o
documento que se destina ao recolhimento de bens de
recuperação antieconômica, inservíveis ou ociosos não
redistribuídos.
§ 1º O documento de que trata este artigo será emitido pelo
agente setorial de patrimônio antes do recolhimento do bem, e
conterá, no mínimo, as seguintes indicações:
I - número;
II - unidade administrativa e código emitente;
III - órgão e código de situação do bem;
IV - órgão e código de destino do bem;
V - número de tombamento, especificação e valor do bem;
VI - estado dos bens: inservível, ocioso ou de recuperação
antieconômica;
VII - data, assinatura e matrícula do emitente;
VIII - declaração de recebimento dos bens;
IX - data, assinatura e matrícula do destinatário.
§ 2º O Termo de Recolhimento de Bens Móveis será emitido
em três vias, com a seguinte destinação:
1a. - Departamento Geral de Patrimônio;
2a. via - Órgão destinatário - recolhedor;
3a. via - órgão setorial de patrimônio - emitente.
SEÇÃO VI
DO TERMO DE OCORRÊNCIA
35
Art. 59. Termo de Ocorrência é o documento em que a
inspeção do Departamento Geral de Patrimônio relata as
irregularidades constatadas na administração patrimonial do
Distrito Federal.
§ 1º O documento ele que trata este irrigo será emitido pelo
servidor que presidir a inspeção, e conterá, no mínimo, as
seguintes indicações:
I - número;
II - unidade administrativa e código da unidade inspecionada;
III - órgão usuário e código do órgão inspecionado;
IV - identificação do responsável pelo bem;
V - irregularidades constatadas (descrição dos fatos)
VI - dispositivos legais infringidos;
VII - ciente do responsável pelo bem;
VIII - data e assinatura do inspecionado;
IX - data, assinatura e matrícula do emitente
§ 2º O Termo de ocorrência será emitido em três vias, com a
seguinte destinação:
1a. via - acompanha o relatório de inspeção;
2a. via - Departamento Geral de Patrimônio;
3a. via - unidade administrativa inspecionada
SEÇÃO VII
DO TERNO DE PRODUÇÃO, NASCIMENTO
E CAPTURA
Art. 60. Termo de Produção, Nascimento e Captura é o
documento que se destina a registrar a produção, o nascimento
e a captura de bem patrimonial móvel ou semovente.
§ 1º O documento de que trata este artigo será emitido pelo
titular do órgão onde ocorrer o fato, por ocasião da captura, do
nascimento ou do término da produção, e conterá, no mínimo,
as seguintes indicações:
I - número;
II - unidade administrativa e código:
III - órgão emitente e código;
IV - caracterização e valor do bem, data da captura, do
nascimento ou do término da produção;
V - data, assinatura e matrícula do emitente.
§ 2º O Termo de Produção, Nascimento e Captura será emitido
em três vias, com a seguinte destinação:
1a. via - Departamento Geral de Patrimônio;
2a. via - órgão setorial de patrimônio;
3a. via - órgão emitente.
SEÇÃO VII
DO LAUDO DE AVALIAÇÃO
Art. 61. Laudo de Avaliação é o documento utilizado pela
comissão técnica constituída para promover a avaliação dos
bens patrimoniais destinados a alienação.
§ 1º O documento será emitido pela comissão de que trata este
artigo, por ocasião da avaliação dos bens, e conterá, no
mínimo, as seguintes indicações:
I - número;
II - número do lote;
III - registro patrimonial, quantidade e especificação dos bens;
IV - estado de conservação;
V - data da avaliação;
VI - valor estimado;
VIII - assinatura e matricula do presidente membros da
comissão
§ 2º O Laudo de Avaliação será emitido em uma única via,
destinada ao processo de alienação.
CAPITULO VIII
DO CADASTRO DE BENS PATRIMONIAIS
Art. 62. O Departamento Geral de Patrimônio manterá
Cadastro Geral dos Bens Patrimoniais do Distrito Federal,
implantado por sistema de processamento de dados, que
conterá, no mínimo, as seguintes indicações:
I - registro patrimonial;
II - especificação do bem;
III - classificação patrimonial;
IV - valor de incorporação;
V - número do processo referente à incorporação;
VI - unidade administrativa de situação do bem;
VII - data da incorporação.
Parágrafo único. O Cadastro de que trata este artigo será
organizado por unidade administrativa.
Art. 63. O Cadastro será alterado sempre que ocorrer
modificação na característica, movimentação ou
desincorporação dos bens.
CAPITULO IX
DA INSPEÇÃO
Art. 64. Compete ao Departamento Geral de Patrimônio e
inspeção de administração doa bens patrimoniais.
Art. 65. Os servidores designados para exercer a inspeção,
quando no exercício dessa atividade, terão acesso a todas as
dependências onde existam ou possam existir bens
patrimoniais.
36
Art. 66. 0 servidor responsável pela guarda e uso de bem
patrimonial fica obrigado a facilitar o exercício da inspeção,
prestando as informações solicitadas ou exibindo bens e
documentos a eles relacionados.
Art. 67. O exercício de inspeção consiste, basicamente, em:
I - verificar a existência do bem;
II - verificar seu estado de conservação e uso;
III - verificar as condições de guarda:
IV - examinar a documentação pertinente à administração
patrimonial;
V - verificar o cumprimento das administração patrimonial;
VI - propor a adoção de providências administrativas.
Art. 68. O servidor que presidir a inspeção apresentará
relatório das ocorrências constatadas, indicando a metodologia
utilizada, as providências adotadas e, havendo irregularidade,
emitirá o Termo de Ocorrência.
Art. 69. A inspeção poderá efetuar o levantamento físico dos
bens existentes em qualquer unidade administrativa, facultada
a utilização do processo de amostragem Parágrafo único. Se da
amostragem ficar constatada a falta de bens, poderá ser
solicitado levantamento completo da unidade administrativa ou
do órgão usuário.
CAPITULO X
DO INVENTÁRIO PATRIMONIAL
Art. 70. O inventário dos bens patrimoniais será feito
anualmente, em cada unidade administrativa, detalhado por
órgão usuário.
Art. 71. O titular da unidade administrativa nomeará comissão,
especialmente constituída para realizar o inventário
patrimonial.
Art. 72. O inventário patrimonial consistirá na contagem física
dos bens e em sua comparação com os registros da Carga
Geral, devendo ser acompanhado de:
I - cópia do ato que designou a comissão encarregada do
levantamento físico dos bens patrimoniais;
II - registro patrimonial, descrição, valor, estado de
conservação e localização dos bens móveis;
III - localização, características, registro patrimonial, número
de registro em cartório e valor dos bens imóveis;
IV - declaração, firmada pela comissão, de que o levantamento
implicou averiguação in loco da existência real dos bens
móveis e confirmação da propriedade doa imóveis:
V - demonstrativo das incorporações, transferências e
desincorporações de bens patrimoniais ocorridas no período;
VI - relatório a respeito das irregularidades apuradas, e das
condições de guarda e uso dos bens;
VII - relação dos bens que não constam de Carga Geral, assim
como dos não localizados, e informações sobre as providências
adotadas pela unidade administrativa, visando a regularizar a
situação.
Parágrafo único. O inventário patrimonial será encaminhado,
em duas vias, ao Departamento Geral de Patrimônio, até o
dia,31 de janeiro de cada ano
CAPITULO XI
DAS PENALIDADES
Art. 73. Pelas infrações aos dispositivos deste Decreto serão
aplicadas penas disciplinares, observado o regime jurídico a
que estiver subordinado o servidor infrator.
Art. 74. O agente setorial de patrimônio que tomar
conhecimento de infração ias disposições deste Decreto deverá
comunicar o fato ao Departamento Geral de Patrimônio, sob
pena de corresponsabilidade.
Art. 75. O Secretário de Fazenda e Planejamento representará
contra o titular da unidade administrativa responsável, na
hipótese de inobservância das normas deste Decreto.
TITULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 76. Para os efeitos deste Decreto, considera-se:
I - unidade administrativa - órgãos da administração
centralizada e órgãos relativamente autônomos.
II - órgão usuário - órgão integrante da estrutura da unidade
administrativa em que o bem patrimonial esteja situado.
Art. 77. O agente setorial de Patrimônio é o Diretor da Divisão
de Administração Geral, ou de órgão equivalente, das unidades
administrativas
Art. 78. A administração e o controle de bens patrimoniais do
Distrito Federal, utilizados por entidades da administração
descentralizada, regem-se pelas normas deste Decreto.
Art. 79. Na administração dos veículos automotores de
propriedade do Distrito Federal, observadas as normas do
Decreto Nº 10.897, de 27 de outubro de 1987, e alterações
posteriores, aplicam-se as normas de deste Decreto.
Art. 80. Os prazos estabelecidos neste Decreto contam-se em
dias corridos, excluindo-se o primeiro dia e incluindo-se o
último.
§ 1º Os prazos só se vencem e se iniciam em dias em que haja
expediente na repartição onde deva ser praticado o ato.
§ 2º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil
posterior ao vencimento, guando o infeto ou o vencimento
recair em final de semana, feriado, ponto facultativo ou, ainda,
quando o expediente da repartição for encerrado antes da hora
regulamentar.
Art. 81. O Secretário de Fazenda e Planejamento poderá baixar
normas complementares para o cumprimento do disposto neste
Decreto.
Art. 82. Este Decreto entra em vigor a partir de 1º de janeiro de
1995.
Art. 83. Revogam-se as disposições em contrário,
especialmente os Decretos nºs. 10.949, de 9 de dezembro de
1987 e 14.806, de 28 de junho de 1993.
37
Brasília, 1º de dezembro de 1994
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO Nº 21.427, DE 9 DE AGOSTO DE 2000 DODF DE 10.08.2000
Altera dispositivos do Decreto n° 5.443, de 09 de setembro de
1980 - Institui na Polícia Militar do Distrito Federal, a
Medalha "CRUZ DE SANGUE".
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições legais que lhe confere o artigo 100, inciso XXVI,
da Lei Orgânica do Distrito Federal, decreta:
Art. 1º - Os Art. 3°, Art. 4°, alíneas "c" e "g" e § 1°, Art. 5º §
1°, e o Art. 9º do Decreto n° 5.443, de 09 de setembro de 1980,
que instituiu, na Polícia Militar do Distrito Federal a Medalha -
PMDF "CRUZ DE SANGUE", passam a vigorar com a
seguinte redação:
"Art. 3º - A medalha será outorgada em solenidade presidida
pelo Governador do Distrito Federal.
Parágrafo único - Na impossibilidade da presença do
Governador, a solenidade será presidida pelo Comandante-
Geral da PMDF.
Art. 4º - .......................................................................
a - .......................................................................,
b - .......................................................................
c - Comandante do Policiamento;
d - .......................................................................
e - .......................................................................
f - .......................................................................
g - Diretor de Saúde.
§ 1 ° - O Conselho será presidido pelo Comandante-Geral e
secretariado pelo Ajudante-Geral.
Art. 5º - .......................................................................
§ 1º - A indicação deverá conter o nome completo, posto ou
graduação, número da matrícula, dados pessoais, informação
judicial e disciplinar e o resumo dos atos que a motivaram.
§ 2° .......................................................................
§ 3° .......................................................................
§ 4º - Revogado.
Art. 9º - O Conselho, após o devido processo legal onde reste
comprovado haver o agraciado praticado dolosamente atos
incompatíveis com os sentimentos de honra ou dignidade, ou
ofendido gravemente por qualquer meio a Corporação, deverá
solicitar ao Governador do Distrito Federal a revogação do ato
que concedeu a Medalha CRUZ DE SANGUE."
Art. 2° - Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário.
Brasília, 9 de agosto de 2000
112° da República e 41° de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO Nº 23.317, DE 25 DE OUTUBRO DE 2002 DODF DE 28.10.2002
Manda aplicar o Regulamento Disciplinar do Exército
(Decreto Federal n° 4.346, de 26 de agosto de 2002 – RDE), à
Polícia Militar do Distrito Federal e ao Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos V e VII, da
Lei Orgânica do Distrito Federal, decreta:
Art. 1º - Aplica-se à Polícia Militar do Distrito Federal e ao
Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal o
Regulamento Disciplinar do Exército (RDE), aprovado pelo
Decreto Federal n° 4.346, de 26 de agosto de 2002.
Art. 2º - Deixam de ser aplicados o parágrafo 3° do artigo 32, e
ainda todo o artigo 33, do referido regulamento, aos militares
da Polícia-Militar do Distrito Federal e do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal, por contrariarem
dispositivos de seus Estatutos.
Art. 3º - Para efeito de aplicação do presente Decreto,
considera-se autoridade com competência para aplicar
punições disciplinares:
§ 1° - Na Polícia Militar do Distrito Federal:
I – O Comandante Geral da Polícia Militar a todos os Policiais
– Militares da PMDF na ativa, reserva remunerada e
reformados;
II – O Chefe do Estado–Maior Geral, Diretores, Chefe de
Gabinete, Comandantes Operacionais, Chefe de Estado Maior
de Comando Operacional, Ajudante-geral, Comandantes de
OBM’s, os que estiverem sob suas ordens, ainda que
eventualmente.
III – Os Chefes de Seção, Serviços e Comandantes de
Subunidades incorporadas, aos que estiverem sob suas ordens,
ainda que eventualmente.
Art. 3° - Para efeito de aplicação do presente Decreto,
considera-se autoridade com competência para punir
disciplinarmente, instruir e solucionar recursos, conceder
recompensas, bem como praticar os demais aos inerentes ao
RDE:
§ 1° - O Governador do Distrito Federal, a todos os Militares
da PMDF ê CBMDF, da ativa, reserva remunerada e
reformados;
§ 2° - O Secretário de Segurança Pública e Defesa Social, a
todos os Militares da PMDF e CBMDF que estejam sob suas
ordens, ainda que eventualmente;
§ 3° - Na Casa Militar da Govemadoria do GDF:
I - O Chefe da Casa Militar, aos Militares da PMDF e CBMDF
que estejam sob suas ordens, ainda que eventualmente.
§ 3" - Na Polícia Militar do Distrito Federal:
38
I - O Comandante Geral da Polícia Militar a todos os Policiais
- Militares da PMDF na ativa, reserva remunerada e
reformados;
II - 0 Chefe do Estado-Maior, Subchefe do Estado-Maior,
Chefe de Gabinete, Ajudante-Geral, Diretores, Comandantes e
Subcomandantes de OPM's, aos que estiverem sob suas
ordens;
III - Os Chefes de Seção, Serviços e Comandantes de
Subunidades incorporadas, aos que estiverem sob suas ordens,
ainda que eventualmente.
§ 4" - No Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal:
I - O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar a
todos os Bombeiros Militares do CBMDF na ativa, reserva e
reformados;
II - O Chefe do Estado-Maior Geral. Diretores. Chefe de
Gabinete - Comandantes Operacionais, Chefe de Estado Maior
de Comando Operacional, Ajudante-Geral, Comandantes de
OBM's, os que estiverem sob suas ordens;
III - Os Chefes de Seção, Serviços e Comandantes de
Subunidades incorporadas, aos que estiverem sob suas ordens,
ainda que eventualmente." (Alterada - Decreto n° 24.017, de 04 de
setembro de 2003)
Art. 4° - Os Comandantes da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros Militar deverão baixar instruções complementares
que se fizerem necessárias à aplicação do Regulamento
Disciplinar do Exército aos Policiais Militares da PMDF e aos
Bombeiros Militares do CBMDF.
Art. 5° - A PMDF e CBMDF, através de uma comissão
conjunta apresentarão, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar
da publicação deste Decreto, uma proposta final de instituição
do Regulamento de Ética e Disciplina dos Militares do Distrito
Federal.
Art. 6° - Este Decreto entrará em vigor a partir de 28 de
outubro de 2002, da data de vigência do Decreto Federal n°
4.346, de 26 de agosto de 2002.
Art. 7° - Revogam-se as disposições em contrário, em especial
o Decreto n° 14.910, de 02 de agosto de 1993.
Brasília, 25 de outubro de 2002
114° da República e 43° de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO Nº 23.391, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2002 DODF DE 27.11.2002
Regulamenta o pagamento do auxílio fardamento previsto na
Lei de Remuneração dos Militares do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 100, inciso VII,
da Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o
disposto no artigo 2º, alínea “a” e artigo 3º, inciso XII, da Lei
nº 10.486, de 04 de julho de 2002, Decreta:
Art. 1º - O pagamento do auxílio-fardamento, previsto no
artigo 2º, inciso I, alínea “d”, no artigo 3º, item XII e tabela II
do anexo IV da Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002, aos
militares do Distrito Federal, será efetuado na forma deste
Decreto.
Art. 2º - Os militares do Distrito Federal, no desempenho de
atividades de natureza ou interesse policial-militar ou
bombeiro-militar, farão jus ao pagamento do auxílio-
fardamento ou ao fornecimento de uniformes, em
conformidade com o disposto na tabela II do anexo IV da Lei
nº 10.486, de 04 de julho de 2002.
§ 1º - O cadete e o soldado de 2a classe receberão os uniformes
e roupas de cama a serem utilizados durante o respectivo
curso, nas datas estabelecidas pelos respectivos Comandantes-
Gerais.
§ 2º - Os militares enquadrados na alínea “d” na tabela referida
no caput terão o pagamento do auxílio-fardamento realizado
em parcela única e escalonado de janeiro a outubro de cada
exercício financeiro, devendo ser adotados critérios pelas
corporações de forma a possibilitar o pagamento de
aproximadamente 1/10 (um décimo) do efetivo por mês.
Art. 3º Quando o fardamento não for fornecido pelas
corporações, os cadetes e soldados de 2ª classe serão
indenizados pelo valor real da aquisição, até o limite de ¼ (um
quarto) da remuneração mensal do militar. (Alterado pelo DECRETO Nº 35.605, DE 03 DE JULHO DE 2014)
Parágrafo único. O Comandante da unidade a que pertencer o
militar deverá fiscalizar a padronização e a qualidade exigida
para boa apresentação individual do policial militar e do
bombeiro militar. (Alterado pelo DECRETO Nº 35.605, DE 03 DE
JULHO DE 2014)
Art. 4º - Os uniformes especiais, de uso eventual para
representações, serão fornecidos pelas corporações, adquiridos
mediante licitação pública.
Art. 5º - O cadete e o soldado de 2ª classe, ao serem
licenciados ou excluídos da corporação, devolverão o uniforme
que tiverem recebido.
Art. 6º - A aquisição de uniformes para os cadetes e soldados
de 2ª classe será realizada por requisição dos comandantes das
unidades de ensino das corporações mediante licitação pública.
Art. 7º - O militar que tiver extraviado ou inutilizado ser
fardamento em ato de serviço, receberá o auxílio-fardamento
previsto na letra “f” da tabela II do anexo IV da Lei nº
10.486/2002.
§ 1º - O auxílio previsto no caput desse artigo afetuar-se-á
mediante instauração de sindicância por parte do Comandante
da Unidade a que pertencer o militar, que em solução deverá
homologar o orçamento de menor valor, dentre três
apresentados, até o limite previsto em Lei, ressalvado o
disposto no § 2º deste artigo.
§ 2º - Constatada a ocorrência de imperícia, negligência,
imprudência ou prática de transgressão disciplinar, da qual
tenha resultado o extravio ou inutilização do uniforme, não
caberá o auxílio fardamento.
Art. 8º - Os Comandantes-Gerais da Polícia Militar do Distrito
Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
fixarão as normas complementares para a aplicação deste
Decreto.
39
Art. 9º - Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação.
Art. 10 - Revogam-se ás disposições em contrário, em especial
o Decreto nº 22.620, de 13 de dezembro de 2001.
Brasília, 26 de novembro de 2002
114º da República e 43º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO N ° 24.016, DE 04 DE SETEMBRO DE 2003 DODF DE 05.09.2003
Institui na Polícia Militar do Distrito Federal a Medalha Duque
de Caxias – Mérito Intelectual e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1° - Fica instituída a "Medalha Duque de Caxias" - Mérito
Intelectual, cujo modelo com este baixa:
I - medalha circular, com 30 mm de diâmetro, 2mm de
espessura, conforme modelo estabelecido no anexo l, com
anverso em alto relevo da efígie do Duque de Caxias,
contornada pelo dizeres Mérito Intelectual - Duque de Caxias,
e verso com o brasão da Polícia Militar do Distrito Federal.
II - a medalha será dourada para os oficiais e prateada para as
praças.
III - passadores:
a) os passadores das medalhas conferidas aos oficiais terão o
número de lauréis dourados referentes às primeiras colocações
alcançadas nos cursos estabelecidos neste decreto;
b) os passadores das medalhas conferidas aos sargentos e
subtenentes terão o número de lauréis prateados referentes às
primeiras colocações alcançadas nos cursos estabelecidos neste
decreto;
c) os passadores das medalhas conferidas aos cabos e soldados
não conterão lauréis.
IV - a medalha será usada pendente de uma fita azul celeste,
tendo ao centro uma lista vermelha e outra amarelo ouro.
V - a barreia conterá a mesma especificação dos passadores
estabelecidos no inciso III, alíneas a, b e c, bem como a fita
terá a mesma especificação de cores da que sustenta a
medalha.
Art. 2° - As medalhas serão cunhadas conforme necessidade
estabelecida pela Polícia Militar do Distrito Federal, correndo
as despesas por conta de seus recursos.
Art. 3° - A medalha Duque de Caxias será acompanhada por
um diploma, que será firmado pelo Comandante-Geral da
corporação.
Art. 4° - A Medalha Duque de Caxias será concedida por ato
do Comandante-Geral da Policia Militar do Distrito Federal
aos militares da ativa da PMDF que hajam concluído, em
primeira época em turmas de no mínimo quinze alunos, os
cursos nas condições abaixo:
I - nível oficiais: Curso de Altos Estudos ou equivalente, Curso
de Aperfeiçoamento de Oficiais ou equivalente. Curso de
Formação de Oficiais ou equivalente – primeiro colocado da
turma com média final superior a oito;
II - nível sargentos - Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos
ou equivalente. Curso de Formação de Sargentos ou
equivalente - primeiro colocado da turma com média final
superior a oito;
III - nível cabos e soldados - Curso de Formação de Cabos ou
equivalente, Curso de Formação de Soldados ou equivalente -
primeiro colocado da turma com média final superior a oito.
§ 1° - oficiais e praças da PMDF, designados para cursos
estabelecidos neste Decreto em outras corporações, que
lograram ou vierem a lograr a primeira colocação nas
condições dos critérios aqui estabelecidos farão jus à
percepção da medalha Duque de Caxias.
§ 2° - oficiais e praças de Outras corporações que fizerem os
cursos neste Decreto especificados e obtiverem os requisitos e
parâmetros estabelecidos serão agraciados com a Medalha
Duque de Caxias.
Art. 5° - Os policiais - militares da ativa que possuem os
requisitos para a concessão da Medalha Duque de Caxias
deverão habilitar-se ao recebimento da condecoração,
enviando requerimento ao Comandante-Geral acompanhado de
documento que comprove a sua condição.
Parágrafo único - Os militares que já fizerem jus à
condecoração, serão agraciados em solenidade a ser fixada
pelo Comandante-Geral da PMDF.
Art. 6° - Ordinariamente a condecoração será concedida e
entregue por ocasião da cerimônia de conclusão do curso a que
se refere.
Art. 7° - Nos casos em que se computa pontos, em critério de
promoções por merecimento, observar-se-á a acumulação
destes, nas hipóteses de obtenção de mais de um laurel.
Parágrafo único - Somente poderão ser computados os pontos,
a partir do ato oficial de concessão, consubstanciado em
portaria do Comandante-Geral da PMDF devidamente
publicada.
Art. 8° - Fica o Comandante-Geral da PMDF autorizado a
baixar normas complementares com vistas à concessão da
condecoração.
Art. 9° - O presente Decreto entra em vigor na data de sua
publicação.
Art. 10 - Declaro nulo o Decreto N° 20.750, de 27 de outubro
de 1999.
Art. 11 - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 04 de setembro de 2003
115" da República e 44° de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO N° 24.017, DE 04 DE SETEMBRO DE 2003 DODF DE 05.09.2003
Altera o artigo 3° do Decreto n° 23.317, de 25 de outubro de
2002.
40
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 100, incisos V e
VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1° Fica alterado o artigo 3° do Decreto n° 23.317, de 25 de
outubro de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 3° - Para efeito de aplicação do presente Decreto,
considera-se autoridade com competência para punir
disciplinarmente, instruir e solucionar recursos, conceder
recompensas, bem como praticar os demais aos inerentes ao
RDE:
§ 1° - O Governador do Distrito Federal, a todos os Militares
da PMDF e CBMDF, da ativa, reserva remunerada e
reformados;
§ 2° - O Secretário de Segurança Pública e Defesa Social, a
todos os Militares da PMDF e CBMDF que estejam sob suas
ordens, ainda que eventualmente;
§ 3° - Na Casa Militar da Governadoria do GDF:
I - O Chefe da Casa Militar, aos Militares da PMDF e CBMDF
que estejam sob suas ordens, ainda que eventualmente.
§ 3" - Na Polícia Militar do Distrito Federal:
I - O Comandante Geral da Polícia Militar a todos os Policiais
- Militares da PMDF na ativa, reserva remunerada e
reformados;
II - 0 Chefe do Estado-Maior, Subchefe do Estado-Maior,
Chefe de Gabinete, Ajudante Geral, Diretores, Comandantes e
Subcomandantes de OPM's, aos que estiverem sob suas
ordens;
III - Os Chefes de Seção, Serviços e Comandantes de
Subunidades incorporadas, aos que estiverem sob suas ordens,
ainda que eventualmente.
§ 4" - No Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal:
I - O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar a
todos os Bombeiros Militares do CBMDF na ativa, reserva e
reformados;
II - O Chefe do Estado-Maior Geral. Diretores. Chefe de
Gabinete – Comandantes Operacionais, Chefe de Estado Maior
de Comando Operacional, Ajudante-Geral, Comandantes de
OBM's, os que estiverem sob suas ordens;
III - Os Chefes de Seção, Serviços e Comandantes de
Subunidades incorporadas, aos que estiverem sob suas ordens,
ainda que eventualmente."
Art. 2° - Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação, revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 04 de setembro de 2003
115° da República e 44° de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO Nº 24.160 DE 17 DE OUTUBRO DE 2003
Regulamenta o inciso VII, do artigo 3º, da Lei nº 10.486/2002,
que dispõe sobre a gratificação de função de natureza especial
aos militares da Polícia Militar do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições previstas no inciso VII do artigo 100 da Lei
Orgânica do Distrito Federal, combinado com o disposto no
inciso VII, do artigo 3º, da Lei Federal nº 10.486, de 04 de
julho de 2002, e tendo em vista o constante do processo nº
010-000.774/2003, DECRETA:
Art. 1º - A Gratificação de Função de Natureza Especial de que
trata o inciso VII, do artigo 3º, e tabela II, do anexo III, da Lei
nº 10.486, de 04 de julho de 2002, aplicada à Polícia Militar do
Distrito Federal, será devida aos militares pelo exercício dos
cargos e funções previstos no anexo deste Decreto, cuja
nomeação compete ao Comandante-Geral da Corporação.
Art. 2º - O Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito
Federal baixará as instruções complementares, necessárias ao
pagamento da referida Gratificação de Função de Natureza
Especial.
Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação.
Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 17 de outubro de 2003
115º da República e 44º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
41
DECRETO Nº 24.161, DE 17 DE OUTUBRO DE 2003 DODF DE 20.10.2003
Altera dispositivos do Decreto n° 5.443, de 09 de setembro de
1980 - Institui na Polícia Militar do Distrito Federal, a
Medalha “CRUZ DE SANGUE” e da outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições legais que lhe confere o artigo 100, inciso XXVI,
da Lei Orgânica do Distrito Federal, decreta:
Art. 1º - Os artigos. 3°, 4°, alíneas “c”, “d”, “e”, “f”, “g”, e §
1°, 5º §§ 1º e 4º, e 9º do Decreto n° 5.443, de 09 de setembro
de 1980, que instituiu, na Polícia Militar do Distrito Federal a
Medalha - PMDF “CRUZ DE SANGUE”, passam a vigorar
com a seguinte redação:
“Art. 3º - A medalha será outorgada em solenidade presidida
pelo Governador do Distrito Federal. Parágrafo único - Na
impossibilidade da presença do Governador, a solenidade será
presidida pelo Comandante-Geral da PMDF.
Art. 4º - (...)
a - (...)
b - (...)
c - Comandante de Policiamento Regional Metropolitano;
d - Diretor de Pessoal;
e - Comandante de Policiamento Regional Oeste;
f - Comandante de Policiamento Regional Leste;
g - Diretor de Saúde.
§ 1 ° - O Conselho será presidido pelo Comandante-Geral e
secretariado pelo Ajudante-Geral.
Art. 5º - (...)
§ 1º - A indicação deverá conter o nome completo, posto ou
graduação, número da matricula, dados pessoais, informação
judicial e disciplinar e o resumo dos atos que a motivaram.
§ 2° - (...)
§ 3° - (...)
§ 4º - Revogado.
Art. 9º - O Conselho, após o devido processo legal onde reste
comprovado haver o agraciado praticado dolosamente atos
incompatíveis com os sentimentos da honra ou dignidade, ou
ofendido gravemente por qualquer meio a Corporação, deverá
solicitar ao Governador do Distrito Federal a revogação do ato
que concedeu a Medalha CRUZ DE SANGUE.”
Art. 2° - Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação, revogam-se as disposições em contrário, em
especial o Decreto nº 21.427, de 09 de agosto de 2000.
Brasília-DF, 17 de outubro de 2003
115º da República e 44º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
42
DECRETO Nº 24.456, DE 12 DE MARÇO DE 2004 DODF DE 15.03.2004
Regulamenta a concessão do direito pecuniário ao transporte,
devido aos militares do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 100, inciso VII,
da Lei Orgânica do Distrito Federal, combinado com o
disposto no inciso X, do artigo 3º da Lei nº 10.486, de 04 de
julho de 2002, DECRETA:
Art. 1º - A concessão do direito pecuniário ao transporte,
devido aos militares do Distrito Federal, conforme o disposto
nos artigos 2º, inciso I, alínea “b” e 3º, inciso X, da Lei nº
10.486, de 04 de julho de 2002, será regulamentado pelo
presente Decreto.
Art. 2º - Para o transporte serão adotadas as seguintes
conceituações:
I – meio de transporte: meio necessário à realização dos
deslocamentos de pessoal e à translação de sua bagagem, nas
condições estabelecidas neste Decreto;
II – autoridade concedente: aquela que, no desempenho de
suas atribuições autoriza o pagamento do transporte;
III – solicitante: aquele que se dirige à autoridade concedente,
solicitando o direito pecuniário ao transporte;
IV – bagagem: conjunto de objetos de uso pessoal do militar e
de seus dependentes, compreendendo móveis, aparelhos e
utensílios de uso doméstico, um automóvel e uma motocicleta,
registrados em órgão de trânsito, inclusive sob a forma de
arrendamento mercantil - leasing, em seu nome ou em nome de
um de seus dependentes;
V - cubagem: volume da bagagem a ser transportado medido
em metros cúbicos;
VI – empregado doméstico: pessoa que presta serviços de
natureza contínua e de finalidade não lucrativa ao militar e aos
seus dependentes, no âmbito residencial, estando inscrita no
órgão de seguridade social competente e portadora de carteira
de trabalho, anotada e assinada pelo empregador;
VII – transporte: direito pecuniário devido ao militar para
custear despesas com transporte, quando estas não forem
realizadas por conta de qualquer outro órgão ou entidade, nas
movimentações e viagens por interesse do serviço ou
conveniência administrativa, incluindo as necessidades de
internação hospitalar decorrente de prescrição médica,
utilizando os parâmetros estabelecidos na legislação federal e
conforme o regulamento baixado por este Decreto;
VIII – sede: o território do Distrito Federal;
IX - solicitação de transporte: documento no qual o usuário
solicita o transporte a que faz jus à autoridade concedente,
fornecendo os dados e as informações necessárias;
X - concessão de transporte: documento no qual a autoridade
concedente autoriza o pagamento do transporte;
XI – seguro: cobertura contra perda ou danos à bagagem do
usuário;
XII – tarifa básica de transporte de bagagem: valor
estabelecido oficialmente para o transporte de um metro
cúbico de bagagem, em função da distância em quilômetros do
trecho, abrangidas todas as despesas a ele inerentes, inclusive o
seguro, que deve ser tomado como base para o pagamento em
espécie;
XIII – trecho: percurso entre a localidade de origem e a de
destino;
XIV - usuário: toda pessoa que tem direito ao transporte.
Art. 3º - O militar da ativa, quando afastado da sede por
interesse do serviço, por período igual ou superior a cento e
oitenta dias, terá direito ao transporte para si, seus dependentes
e um empregado doméstico, compreendendo a realização de
deslocamentos de pessoal e a translação da respectiva
bagagem.
Art. 4º - Ocorrendo o afastamento da sede, de militares
cônjuges ou companheiros estáveis legalmente reconhecidos,
por interesse do serviço ou ex officio, caberá o transporte de
um automóvel e de uma motocicleta a cada um, desde que
registrados em conformidade com o disposto no inciso IV do
art. 2º deste Decreto.
Parágrafo único - O transporte pessoal e de bagagem,
excetuando-se os veículos citados neste artigo, serão devidos
somente a um dos militares, com base na maior remuneração,
sendo o outro considerado seu dependente.
Art. 5º - O militar da ativa terá direito apenas ao transporte
pessoal, quando tiver de se afastar da sede por período inferior
a cento e oitenta dias, nos seguintes casos:
I – por motivo judicial ou disciplinar, quando o assunto
envolver interesse da corporação a que pertence o militar e a
União ou o Distrito Federal for autor, litisconsorte ou réu;
II – para prestar concurso para ingresso em escolas, cursos ou
centros de formação, especialização, aperfeiçoamento ou
atualização, de interesse da respectiva corporação;
III - por motivo de serviço decorrente do desempenho da sua
atividade ou função;
IV – por designação para curso ou estágio que implique
afastamento da sede por período inferior a cento e oitenta dias;
V – por necessidade de baixa à organização hospitalar ou alta
desta, em virtude de prescrição médica da corporação.
§ 1º - Aos militares na inatividade e seus dependentes e aos
pensionistas militares aplicar-se-á o disposto no inciso V deste
artigo, observadas as disposições dos artigos 32 e 34 da Lei nº
10.486, de 04 de julho de 2002.
§ 2º - No caso de prescrição médica do serviço de saúde da
corporação, que recomende acompanhamento para o militar,
para dependente, ou para o pensionista militar, terá o
acompanhante direito, também, ao transporte pessoal por conta
do Distrito Federal.
§ 3º - A autoridade concedente escolherá a natureza do meio
de transporte e das acomodações a serem utilizadas, buscando
atender às necessidades do serviço, à urgência e à
conveniência econômica, levando em consideração, ainda, a
situação especial relacionada com o estado de saúde do militar,
43
seu dependente ou pensionista militar, bem como do que
constar em relatório médico.
§ 4º - O disposto no inciso III deste artigo aplicar-se-á aos
militares da reserva remunerada, quando encarregados de
procedimentos apuratórios, nos termos da legislação vigente.
Art. 6º - No caso de falecimento de militar da ativa que se
encontre fora da sede por qualquer motivo, caberá à respectiva
corporação o ressarcimento das despesas com o translado do
corpo para a sede, incluindo os gastos indispensáveis à
efetivação desse transporte.
Parágrafo único - As despesas com o translado do corpo do
militar para localidade diferente da sede serão ressarcidas pela
Corporação, quando a distância a ser percorrida for igual ou
inferior a distância até a sede.
Art. 7º - No caso de falecimento de militar inativo ou de
dependente do militar, ou pensionista militar, em organização
hospitalar, situada fora da localidade onde residia e para a qual
tenha sido removido por determinação médica da corporação,
o custeio das despesas com o translado do corpo para a
localidade de origem, incluindo as despesas indispensáveis à
efetivação desse transporte, caberá à respectiva corporação.
Art. 8º - O militar, seus dependentes, ou pensionistas militares,
não farão jus ao transporte, quando o deslocamento for
efetuado por meios disponibilizados pela corporação, ou
qualquer outro órgão ou entidade.
Art. 9º - Para a autorização e a execução do transporte, será
observada uma das seguintes modalidades:
I – mediante pagamento em espécie;
II – por conta da corporação, mediante a contratação de
empresas particulares.
Art. 10 - Quando não houver meio de transporte regular
adequado às necessidades previstas, poderão ser utilizados os
meios de transporte disponíveis na respectiva corporação ou
em outros órgãos governamentais, nas parcelas do trecho onde
se fizer necessário.
Parágrafo único - Ocorrendo a situação prevista neste artigo a
embalagem e a translação da bagagem, incluindo o seguro para
o local de embarque e dos pontos de desembarque para a
residência, serão atendidos sem ônus para o militar, nos casos
em que este procedimento seja necessário.
Art. 11 - O pagamento em espécie do transporte nas situações
previstas neste Decreto será efetivado pela autoridade
concedente, e deverá ser objeto de comprovação posterior pelo
militar, no prazo máximo de (30) trinta dias após o seu retorno
a sede.
§ 1º - O pagamento em espécie do transporte ao militar deverá
ser processado e pago com antecedência mínima de 05 (cinco)
dias da data prevista para ocorrer a viagem, nos casos previsto
no artigo 18, deste Decreto ou até a data da prestação de contas
no caso de suprimento de fundos, previsto no artigo 23,
devendo ser publicado em boletim da respectiva Corporação.
§ 2º - O pagamento em espécie do transporte, calculado com
base nas tabelas dos Anexos I e II deste Decreto, equivale e
substitui, para todos os efeitos legais, a correspondente
execução do transporte por conta da respectiva Corporação,
inclusive o seguro e quaisquer outras despesas que vierem a
ocorrer.
Art. 12 - O valor do transporte de bagagem será estabelecido
de acordo com os parâmetros fixados nos anexos deste
Decreto.
Art. 13 - O militar restituirá o valor recebido em espécie pelo
transporte, quando deixar de seguir destino:
I – em cumprimento de ordem da autoridade concedente;
II – por motivo outro independente de sua vontade, acatado
pela autoridade concedente;
III – por interesse próprio.
Parágrafo único - A restituição será previamente comunicada
ao militar.
Art. 14 - A restituição de que trata o artigo 13 será realizada
em parcela única e no prazo máximo de trinta dias a contar da
data do recebimento.
§ 1º - Nas hipóteses dos incisos I e II do artigo 13, do valor a
ser restituído serão descontadas as despesas não reembolsáveis
que, comprovadamente, tiverem sido efetuadas com o objetivo
do transporte, bem como os impostos e taxas que tenham
onerado o montante recebido.
§ 2º - No caso do inciso III, os débitos serão atualizados
monetariamente.
Art. 15 - O militar custeará a despesa da metragem cúbica de
sua bagagem que ultrapassar o limite a que faça jus e também
a diferença proveniente da utilização de um meio de transporte
diferente do que lhe for destinado.
Parágrafo único - Idêntico procedimento será observado para
as despesas com o seguro do transporte efetuado.
Art. 16 - As acomodações e categorias a que fazem jus os
militares e seus dependentes serão as seguintes:
I - nos transportes rodoviários:
a) ônibus leito para os oficiais e seus dependentes;
b) ônibus executivo ou, na inexistência deste, ônibus
convencional para os demais usuários;
II - nos transportes aéreos:
a) classe executiva – oficiais superiores do último posto e seus
dependentes;
b) classe econômica - demais militares e usuários;
III - nos transportes ferroviários:
a) cabina privativa - oficiais superiores do último posto e seus
dependentes;
b) cabina - demais oficiais e seus dependentes;
c) leito - demais militares e seus dependentes;
d) primeira classe - empregado doméstico;
44
IV - nos transportes aquaviários:
a) camarote de luxo - oficiais superiores do último posto e seus
dependentes;
b) camarote de primeira classe – demais oficiais e seus
dependentes;
c) camarote de segunda classe - demais militares e seus
dependentes;
d) camarote de terceira classe - empregado doméstico.
§ 1º - Os militares e seus dependentes, em viagem rodoviária
com trecho superior a quinhentos quilômetros, terão direito ao
transporte em ônibus leito.
§ 2º - Nos trajetos não cobertos por alguma das categorias
citadas neste artigo, a autoridade concedente fará o
enquadramento do usuário na categoria que mais se aproxime
daquela a que ele teria direito.
Art. 17 - Serão concedidas passagens aéreas:
I - aos oficiais superiores e seus dependentes, sempre que
houver linha regular entre as localidades de origem e as de
destino ou em parte do trajeto;
II - aos oficiais intermediários, oficiais subalternos e seus
dependentes, em viagem cujo trecho rodoviário seja superior a
quinhentos quilômetros;
III - aos oficiais intermediários, oficiais subalternos, demais
militares e seus dependentes, a critério da autoridade
concedente, quando houver:
a) necessidade urgente do deslocamento do militar
movimentado;
b) insuficiência de transporte por outros meios;
c) interesse do serviço;
d) necessidade de deslocamento simultâneo, acompanhando
autoridade beneficiada por este meio de transporte.
Parágrafo único - O transporte de que trata este artigo, quando
necessário, será complementado por um dos meios regulares
de transporte existente, de acordo com o artigo 16 deste
Decreto, para cobertura do trecho entre a localidade de origem
e a de destino.
Art. 18 - O ressarcimento em espécie da despesa efetuada pelo
militar para o transporte que lhe é devido terá seu valor
máximo calculado com base nas tarifas vigentes, da seguinte
forma:
I - de bagagem:
a) móveis, utensílios e objetos de uso pessoal: pela cubagem
limite a que tiver direito o militar, observado a tabela constante
do anexo I deste Decreto, multiplicado pelo valor da tarifa
básica do trecho considerado para seu deslocamento;
b) de automóvel e motocicleta: pelo valor da cubagem
estabelecido no anexo I deste Decreto, multiplicado pelo valor
da tarifa básica do trecho considerado para seu deslocamento;
II - de pessoal: pela soma das tarifas das passagens a que tiver
direito o militar.
Parágrafo único - Para a efetivação dos cálculos citados no
inciso I deste artigo, tomar-se-á por base o valor constante da
tabela do anexo II deste Decreto, correspondente à faixa de
quilometragem na qual esteja compreendido o deslocamento.
Art. 19 - As concessões de transporte serão emitidas
separadamente, para deslocamento de pessoal e translação de
bagagem.
Art. 20 - Nas concessões de transporte de pessoal deverão
constar os seguintes dados:
I - exercício financeiro e dotação orçamentária à conta da qual
correrá a despesa;
II - posto ou graduação, nome completo e identidade do
militar, nome completo, data de nascimento e identidade dos
seus dependentes, conforme transcrito em seus assentamentos,
e o nome completo e identidade do empregado doméstico;
III - número de passagens inteiras e de meias passagens
concedidas, com discriminação das respectivas acomodações e
categorias, e nome das localidades de origem e de destino;
IV - indicação do ato oficial que determinou o deslocamento
do militar;
V - outros julgados importantes.
Art. 21 - No caso de transporte feito sob a responsabilidade da
respectiva Corporação, as concessões para transporte de
bagagem deverão conter os dados constantes no artigo anterior,
exceto os do inciso III, e, ainda, os seguintes:
I - cubagem da bagagem a ser transportada, obedecendo aos
limites de volume a que tiver direito o militar;
II - valor da avaliação da bagagem declarado pelo militar, para
efeito de seguro;
III - endereços de retirada e de entrega.
Art. 22 - O seguro da bagagem é obrigatório, no caso de
transporte feito sob a responsabilidade da Corporação,
qualquer que seja o meio de transporte utilizado.
§ 1º - Para fins de seguro, a bagagem será avaliada da seguinte
forma:
I - móveis, aparelhos e utensílios de uso doméstico: até quinze
vezes o valor do soldo do posto ou da graduação do militar;
II - automóveis e motocicletas: até o valor médio praticado no
mercado de veículos da localidade de origem apurado na data
da emissão da concessão, aplicável à respectiva marca, modelo
e ano de fabricação.
§ 2º - O seguro será calculado sobre o valor declarado pelo
militar para a sua bagagem quando este for inferior ao teto
obtido, na forma do inciso I do § 1º deste artigo.
§ 3º - O militar poderá complementar, com seus recursos
próprios, junto à seguradora, o valor segurado para a sua
bagagem, na hipótese de julgá-lo insuficiente, na forma do
inciso I do § 1º deste artigo.
45
Art. 23 - Quando o transporte não puder ser realizado pelos
meios normais ou quando tiver de ser efetuado em trajetos e
regiões onde não haja linha regular de passageiros ou de carga,
ou, ainda, em outras situações especiais não previstas neste
Decreto, a autoridade concedente poderá autorizar suprimento
de fundos ao agente responsável, para a realização dessas
despesas.
Parágrafo único - A prestação de contas desse suprimento de
fundos será feita na forma estabelecida na legislação
específica.
Art. 24 - O militar afastado de sua sede, para acompanhar
autoridade superior, fará jus ao direito pecuniário de transporte
da respectiva autoridade, desde que designado em ato próprio,
onde conste a obrigatoriedade de sua presença junto à
respectiva autoridade.
Art. 25 - O militar beneficiado pela concessão do transporte
responderá pelos atos praticados em desacordo com as
prescrições deste Decreto.
Art. 26 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação
com efeitos a partir de 18 de julho de 2002.
Art. 27 - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 12 de março de 2004
116º da República e 44º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
ANEXO I DO DECRETO Nº 24.456 DE 12 DE MARÇO DE
2004 TABELA DE LIMITES DE CUBAGEM A SER
UTILIZADA NO TRANSPORTE DE BAGAGEM
I - móveis, utensílios e objetos de uso pessoal:
Posto ou Graduação m3
Oficiais Superiores 55
Oficiais Intermediários e Subalternos 50
Aspirante-a-Oficial 45
Subtenente e Primeiro-Sargento 50
Segundo-Sargento e Terceiro-Sargento 45
Cabo e Soldado de Primeira Classe 35
Cadete (todos os anos) e Soldado de
Segunda Classe
5
II – veículos:
Tipo m3
Automóvel 12
Motocicleta 3
ANEXO II DO DECRETO Nº 24.456 DE 12 DE MARÇO DE
2004 TABELA PARA O CÁLCULO DA INDENIZAÇÃO
DO TRANSPORTE DA BAGAGEM DO MILITAR, POR
VIA RODOVIÁRIA
Distância entre a localidade de
origem e a de destino
Valor em reais por
m3 transportado
de 01 a 50 km 29,64
de 51 a 100 km 32,50
de 101 a 200 km 38,48
de 201 a 400 km 51,47
de 401 a 600 km 63,77
de 601 a 800 km 76,67
de 801 a 1000 km 88,61
de 1001 a 1200 km 100,68
de 1201 a 1400 km 113,04
de 1401 a 1600 km 125,48
de 1601 a 1800 km 138,06
de 1801 a 2000 km 150,84
de 2001 a 2200 km 163,80
de 2201 a 2400 km 176,93
de 2401 a 2600 km 189,22
de 2601 a 2800 km 201,50
de 2801 a 3000 km 214,14
de 3001 a 3200 km 226,46
de 3201 a 3400 km 238,82
de 3401 a 3600 km 251,34
de 3601 a 3800 km 263,88
de 3801 a 4000 km 276,17
de 4001 a 4200 km 288,91
de 4201 a 4400 km 301,52
de 4401 a 4600 km 314,47
de 4601 a 4800 km 327,12
de 4801 a 5000 km 339,15
acima de 5000 km 352,61
Obs.: Indenização de transporte de bagagem para fora do
Território Nacional será feita a partir de orçamentos de
empresas do setor, considerando a cubagem a que tem direito o
militar
DECRETO Nº 24.533, DE 14 DE ABRIL DE 2004. DODF DE 15.04.2004
Fixa o efetivo mínimo para emprego na atividade fim das
Corporações Militares do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos V, VII e
XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal,
DECRETA:
Art. 1º - Fica proibida a adoção de quaisquer políticas de
pessoal, por parte dos diferentes níveis de Comando, que
prejudiquem a destinação dos efetivos da Polícia Militar do
Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal para atividade fim de cada Corporação.
Art. 2º - Fica estabelecido o percentual mínimo de 80%
(oitenta por cento) do efetivo geral de cada Corporação, para a
destinação à atividade fim, bem como o de 85% (oitenta e
cinco por cento) dos efetivos das Unidades Operacionais.
Art. 3º - Os Comandos deverão empreender esforços e estudar
medidas com vistas a se ampliar os percentuais mínimos
constantes do artigo anterior.
Art. 4º - Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação.
Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 14 de abril de 2004.
116º da República e 44º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO Nº 24.573, DE 06 DE MAIO DE 2004. DODF DE 07.05.2004
Regulamenta a aplicação da quota compulsória na Polícia
Militar do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
46
Orgânica do Distrito Federal, combinado com o artigo 61,
Parágrafo 9º e artigo 92, incisos XI e XII, da Lei nº 7.289, de
18 de dezembro de 1984, alterada pela Lei nº 7.475, de 13 de
maio de 1986, e considerando o que consta do Processo nº
054.001.208/2003, DECRETA:
Art. 1º - O presente Decreto estabelece normas e critérios para
a aplicação do artigo 61, e artigo 92, incisos XI e XII, da Lei nº
7.289, de 18 de dezembro de 1984, alterada pela Lei nº 7.475,
de 13 de maio de 1986, que dispõe sobre a aplicação da quota
compulsória nos diversos Quadros da Polícia Militar do
Distrito Federal.
Art. 2º - Visando manter a renovação, o equilíbrio e a
regularidade de acesso em todos os Quadros da Polícia Militar
do Distrito Federal, haverá, obrigatoriamente, um número de
vagas à promoção, nas proporções abaixo indicadas:
I – Posto de Coronel:
a) quando, nos Quadros, houver até 7 (sete) Oficiais, 1 (uma)
vaga por ano;
b) quando, nos Quadros, houver 8 (oito) ou mais Oficiais, 1/6
(um sexto) dos respectivos Quadros por ano;
II – Posto de Tenente-Coronel:
a) quando, nos Quadros, houver de 3 (três) a 5 (cinco) Oficiais,
1 (uma) vaga de dois em dois anos;
b) quando, nos Quadros, houver 6 (seis) ou mais Oficiais, 1/8
(um oitavo) dos respectivos Quadros por ano;
III – Oficiais do último posto de que trata a alínea c, do inciso
I, do artigo 92, da Lei nº 7.289, de 18 de dezembro de 1984,
alterada pela Lei nº 7.475, de 13 de maio de 1986:
a) quando, nos Quadros, houver até 7 (sete) Oficiais, 1 (uma)
vaga por ano; e
b) quando, nos Quadros, houver 8 (oito) ou mais Oficiais, 1/5
(um quinto) dos respectivos Quadros por ano.
IV – Graduação de Subtenente PM:
a) quando, nos Quadros, houver até 7 (sete) Subtenentes, 1
(uma) vaga por ano; e
b)quando, nos Quadros, houver 8 (oito) ou mais Subtenentes,
1/8 (um oitavo) dos respectivos Quadros por ano.
V – Graduação de 1º Sargento PM:
a) quando, nos Quadros, houver até 7 (sete) 1º Sargentos, 1
(uma) vaga por ano; e
b) quando, nos Quadros, houver 8 (oito) ou mais 1º Sargentos,
1/8 (um oitavo) dos respectivos Quadros por ano.
Parágrafo Único - Nos quadros subdivididos em
especialidades, dever-se-á considerar, para fins de aplicação
das proporções citadas neste artigo, todo o efetivo do
respectivo quadro, desprezando-se a subdivisão em
especialidades.
Art. 3º - Para efeito de aplicação da proporção constante do
artigo anterior, será considerado, em cada Quadro, o número
de Oficiais e Praças em efetivo serviço, os agregados e os
excedentes existentes na data de 31 de dezembro do ano-base.
“Art. 3º - Para efeito de aplicação da proporção constante do
artigo anterior, será considerado, em cada Quadro, o número
de Oficiais e Praças em efetivo serviço, os agregados e os
excedentes existentes na data de 31 de dezembro do ano-base,
a exceção dos agregados aguardando passagem para a
inatividade.” (ALTERADO - Decreto nº 25.211 de 07 de outubro de
2004)
Art. 4º - O número de vagas para a promoção obrigatória, em
cada período de 1 (um) ou 2 (dois) anos civis, considerado
como ano-base, para determinado posto ou graduação, será
fixado até o dia 15 de janeiro do ano seguinte ao ano-base, por
ato do Comandante-Geral.
Art. 5º - As frações que resultarem das proporções
estabelecidas no artigo segundo deste Decreto, quando não
absorvidas pelas vagas surgidas no ano-base, serão adicionadas
cumulativamente aos cálculos correspondentes aos anos
seguintes, até completar-se, pelo menos, 1 (um) inteiro, que
então, será computado para obtenção de 1 (uma) vaga para
promoção obrigatória.
Art. 6º - Para assegurar o número mínimo de vagas à promoção
obrigatória, na forma estabelecida neste Decreto, quando este
número não tenha sido alcançado com vagas surgidas durante
o período considerado ano-base, será fixada uma quota,
integralmente de tantos Oficiais e Praças quantos forem
necessários, que, compulsoriamente, serão transferidos para a
inatividade, de maneira a possibilitar as proporções
determinadas.
Art. 7º - As vagas decorrentes da aplicação da quota
compulsória serão consideradas abertas:
I - para as promoções de 21 (vinte e um) de abril, data em que
serão processadas as transferências ex officio, para a
inatividade, dos Oficiais indicados para integrá-la.
II – para as promoções de 13 (treze) de maio, data em que
serão processadas as transferências ex officio, para a
inatividade, das Praças indicadas para integrá-la.
Art. 8º - A indicação de policiais militares, para integrarem a
quota compulsória, obedecerá às seguintes prescrições básicas:
I – inicialmente, serão apreciados os requerimentos
apresentados pelos policiais militares que, constando mais de
25 (vinte e cinco) anos de serviço, requeiram sua inclusão na
quota compulsória, dando-se prioridade, em cada posto ou
graduação, aos mais idosos;
II – se o número de voluntários, na forma do inciso anterior,
não atingir o total de vagas da quota fixada para cada posto ou
graduação, esse total será completado, ex officio, pelos
policiais militares a que se refere o artigo 3º, e que se
enquadrem, simultaneamente, nas seguintes situações:
a) contarem, no mínimo, 30 (trinta) anos de serviço;
b) possuírem interstício para a promoção, se for o caso; e
c) estiverem compreendidos nos limites quantitativos de
antigüidade, que definem a faixa dos que concorrem à
constituição dos Quadros de Acesso por Antigüidade ou por
Merecimento, para as promoções de 21 de abril ou 13 de maio,
ainda que não concorrendo à constituição de qualquer um dos
referidos Quadros, quando for o caso.
47
§ 1º - Aos requerimentos a que se refere o inciso I deste artigo
deverá ser acostada a documentação necessária, determinada
por ato do Comandante Geral.
§ 2º - Será excluído dos Quadros de Acesso por Merecimento e
por Antigüidade, já organizados, ou deles não poderá constar,
o policial militar indicado para integrar a quota compulsória.
§ 3º - Não concorrerá à quota compulsória o policial militar
que, no ano seguinte ao ano-base, seja enquadrado em
quaisquer dos requisitos que motivem sua transferência, ex
officio, para a inatividade, até a data prevista para a
transferência para a reserva em decorrência de aplicação da
referida quota.
§ 4º - Os policiais militares que forem atingidos pela quota
compulsória, que estejam agregados ao Quadro ou não,
poderão permanecer no exercício de suas funções, até a data
em que serão transferidos para a reserva remunerada.
§ 5º - Aos policiais militares ocupantes do último posto ou
graduação dos respectivos quadros, não se aplicam os
requisitos constantes das alíneas “b” e ‘c” do inciso II, deste
artigo.
§ 6º - As vagas decorrentes dos pedidos de transferência para a
reserva remunerada iniciados após 10 de novembro para
oficiais e 20 de setembro para praças, serão computadas para
as promoções do ano subseqüente;
§ 7º - Os pedidos de transferência para a reserva remunerada
protocolados entre 31 de dezembro do ano base e 21 de abril
para oficiais e 31 de dezembro do ano base e 13 de maio para
praças, do ano subseqüente, serão computados como inclusão
voluntária em cota compulsória, desde que haja aplicação do
instituto no período considerado e não tenha sido ainda
completado o número de vagas obrigatórias por voluntários na
referida cota. (INSERIDO - Decreto nº 25.211 de 07 de outubro de
2004)
Art. 9º - Após a divulgação, em boletim da Corporação, do
número de vagas a serem abertas para aplicação da quota
compulsória, não havendo número suficiente de candidatos,
decorrido o prazo de 10 (dez) dias, a Diretoria de Pessoal
relacionará os policiais militares que satisfaçam os requisitos
constantes do artigo 8º, deste Decreto, indicando-os na
seguinte ordem de prioridade:
I – os que não concorrem à constituição dos Quadros de
Acesso por Antigüidade ou por Merecimento, por não
possuírem os requisitos exigidos na legislação específica ou
peculiar para promoção, ressalvada a incapacidade física até 6
(seis) meses contínuos ou 12 (doze) meses descontínuos;
II – havendo quantidade excedente ao número de vagas após a
aplicação do estabelecido no inciso anterior, serão indicados os
de menor merecimento, a ser apreciado pelo órgão competente
da Polícia Militar, em função da pontuação obtida após
aplicação dos critérios estabelecidos pelo artigo 32, do Decreto
nº 6.791, de 4 de junho de 1982, e artigo 27, inciso II, do
Decreto 7.456 de 29 de março de 1983, em igualdade de
merecimento, os de mais idade e, em caso de mesma idade, os
mais modernos;
III – os que integrando os Quadros de Acesso por
Merecimento, organizados para a promoção imediatamente
anterior à considerada para a transferência para a reserva
remunerada, tenham sido preteridos por mais modernos; e
IV – forem os de mais idade e, no caso de mesma idade, os
mais modernos.
Art. 10 - As vagas decorrentes da aplicação direta da quota
compulsória e as resultantes das promoções efetivas nos
diversos postos e graduações, em face daquela aplicação
inicial, não serão preenchidas por policiais militares
excedentes, ou agregados que reverterem em virtude de
cessação das causas da agregação.
Art. 11 – O instituto da quota compulsória só será aplicado
quando houver, no posto ou graduação imediatamente abaixo,
Oficiais ou Praças que satisfaçam as condições de acesso
previstas na legislação de promoção, e não estejam
enquadrados em quaisquer das vedações legais que impeçam
sua ascensão profissional.
§ 1º - No caso de quadros subdivididos em especialidades, se
após aplicação da ordem de prioridades, não houver na
especialidade do indicado, no posto ou graduação
imediatamente abaixo, Oficiais ou Praças que satisfaçam as
condições de acesso, e não estejam enquadrados em quaisquer
das vedações legais para a promoção, não será aplicada a quota
compulsória dentro daquela especialidade.
§ 2º - Ocorrendo a hipótese prevista no parágrafo anterior,
analisar-se-á então o próximo candidato, dentro da ordem de
prioridades, até que haja policial, no posto ou graduação
imediatamente abaixo, na mesma especialidade, que satisfaça
as condições de acesso, e não estejam enquadrados em
quaisquer das vedações legais para a promoção, para viabilizar
a aplicação do instituto da quota compulsória.
Art. 12 – O processamento do instituto da quota compulsória
seguirá o disposto no calendário constante do Anexo I.
Art. 13 – O recurso referente à inclusão na quota compulsória
será dirigido ao Comandante-Geral e prescreverá no prazo de
15 (quinze) dias ininterruptos, a contar do recebimento da
comunicação oficial, publicação em Boletim da Corporação,
ou no Diário Oficial do Distrito Federal.
Art. 14 – Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação, tendo como termo inicial para contagem de vagas
o dia 1º de janeiro do ano de publicação do presente Decreto.
Art. 15 – No ano em que este Decreto for publicado, a
efetivação das promoções, por força do instituto da quota
compulsória, dar-se-á segundo o disposto no Decreto
15.989/1994, na hipótese de não terem sido efetivadas quando
da publicação do presente Decreto.
Art. 16 – Revogam-se as disposições em contrário, em especial
o Decreto nº 15.989, de 20 de outubro de 1994.
Brasília, 06 de maio de 2004.
116º da República e 45º de Brasília.
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO Nº 24.613, DE 25 DE MAIO DE 2004. DODF DE 26.05.2004
Determina ao Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito
Federal e ao Comandante Geral do Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal que fixem o regime de relação entre
trabalho e folga no âmbito de suas respectivas Corporações.
48
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal e ainda, o disposto no Decreto nº
24.535, de 14 de abril de 2004.
Considerando que Polícia Militar do Distrito Federal e o Corpo
de Bombeiros do Distrito Federal são forças auxiliares e
reservas do Exército, conforme disposto no artigo 144, § 6º, da
Constituição Federal;
Considerando que as carreiras policial militar e bombeiro
militar são caracterizadas pela atividade continuada, segundo
disposto no artigo 5º, caput do Estatuto dos Policiais Militares
da Polícia Militar do Distrito Federal (Lei nº 7.289/1984) e no
artigo 5º, caput do Estatuto dos Bombeiros-Militares do Corpo
de Bombeiros do Distrito Federal (aprovado pela Lei Nº
7.479/1986), respectivamente;
Considerando que os militares do Distrito Federal têm o dever
de dedicação integral ao serviço, consoante disposto no artigo
32, I do Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do
Distrito Federal e no artigo 32, I do Estatuto dos Bombeiros-
Militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal,
respectivamente; DECRETA:
Art. 1º Determino ao Comandante-Geral da Polícia Militar do
Distrito Federal e ao Comandante-Geral do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal que fixem o regime de
relação trabalho e folga no âmbito de suas respectivas
Corporações.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,
revogando-se as disposições em contrário.
Brasília, 25 de maio de 2004.
116º da República e 45º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO Nº 24.619, DE 26 DE MAIO DE 2004. DODF DE 27.05.2004
Regulamenta o pagamento da Gratificação de Serviço
Voluntário prevista na Lei n. 10.486, de 04 de julho de 2002 –
Lei de Remuneração dos militares do Distrito Federal e dá
outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal e tendo em vista o disposto no
inciso VIII do artigo 3º da Lei nº 10.486, de 04 de julho de
2002, e considerando proposta da Comissão instituída pelo
Decreto nº 24.536, de 14 de abril de 2004, DECRETA:
Art. 1º O pagamento da Gratificação de Serviço Voluntário
prevista no inciso VIII do artigo 3º da Lei nº 10.486, de 04 de
julho de 2002, aos militares da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal será efetuado
juntamente com a remuneração do mês seguinte em que
ocorrer este serviço, em conformidade com as disposições
contidas neste Decreto.
Art. 2º Fará jus à Gratificação de Serviço Voluntário o militar
da ativa que, na conveniência e necessidade dos serviços,
mediante aceitação voluntária, durante seu período de folga,
desempenhar atividades típicas de cada Corporação.
Parágrafo único. A gratificação de que trata este artigo será
devida nos casos em que a atividade desenvolvida tenha
duração não inferior a 8 (oito) horas.
Art 3º A Gratificação de Serviço Voluntário será paga
mensalmente no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais).
§ 1° O valor estabelecido no caput será devido aos militares
que desempenharem no mínimo 32 (trinta e duas) e no máximo
40 (quarenta) horas de serviço voluntário no mês de referência,
conforme estabelecido previamente pelo Comando de cada
Corporação.
§ 2° Para períodos inferiores aos previstos no parágrafo
anterior, será deduzido 25% (vinte e cinco por cento) do valor
para cada período de 8 (oito) horas não-trabalhadas.
§ 3°A fração de hora trabalhada igual ou superior a 30 (trinta)
minutos será computada como sendo de uma hora.
Art. 4º Os valores destinados ao pagamento da gratificação de
que trata o presente decreto serão fixados conjuntamente pelas
Secretaria de Estado de Gestão Administrativa do Distrito
Federal – SGA e Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito
Federal- SEF no mês anterior à prestação do serviço, de acordo
com as disponibilidades orçamentárias e financeiras oriundas
do Fundo Constitucional do Distrito Federal de que trata a Lei
nº 10.633, de 2002.
Parágrafo único. Caberá à Secretarias de Estado de Gestão
Administrativa do Distrito Federal discriminar os recursos
disponíveis para a Polícia Militar e para o Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal.
Art. 5º Os Comandantes-Gerais da Polícia Militar e do Corpo
de Bombeiros Militar do Distrito Federal fixarão as normas
complementares necessárias à aplicação deste Decreto.
Art. 6º Aplicam-se as disposições estabelecidas pelo Decreto
nº 23.101, de 12 de julho de 2002, às consignações em folha de
pagamento dos militares do Distrito Federal.
Art. 7º Este Decreto entrará em vigor na data de sua
publicação.
Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 26 de maio de 2004.
116º da República e 45º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO N° 24.750, DE 08 DE JULHO DE 2004. DODF DE 09.07.2004
Disciplina a aplicação do disposto no artigo 2° da Lei n° 3.279,
de 31 de dezembro de 2003.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,
da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1° Para fins do disposto no artigo 2° da Lei n° 3.279, de
31 de dezembro de 2003, a gratificação natalícia será paga,
relativamente aos servidores custeados pelo Fundo
Constitucional do Distrito Federal, de que trata a Lei Federal
n° 10.633, de 27 de dezembro de 2002, juntamente com o
pagamento mensal efetivado até o 5° dia útil do mês
subsequente.
Parágrafo único: O disposto no caput deste artigo decorre da
aplicação do contido no artigo 1° da Lei n° 3.279, 31 de
49
dezembro de 2003, ao estabelecer que o pagamento da
gratificação natalícia terá como base a remuneração do mês de
aniversário do servidor.
Art. 2° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3° Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 08 de julho de 2004.
116° da República e 45° de Brasília.
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO Nº 25.211, DE 07 DE OUTUBRO DE 2004. DODF 08.10.04
REPUBLICADO 17.12.04
Altera o caput artigo 3º e inclui no artigo 8º do Decreto nº
24.573, de 06 de maio de 2004, que regulamenta a aplicação
da quota compulsória na Polícia Militar do Distrito Federal os
parágrafos 6º e 7º.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, combinado com o artigo 61,
Parágrafo 9º e artigo 92, incisos XI e XII, da Lei nº 7.289, de
18 de dezembro de 1984, alterada pela Lei nº 7.475, de 13 de
maio de 1986, DECRETA:
Art. 1º - O artigo 3º do Decreto nº 24.573, de 06 de maio de
2004, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 3º - Para efeito de aplicação da proporção constante do
artigo anterior, será considerado, em cada Quadro, o número
de Oficiais e Praças em efetivo serviço, os agregados e os
excedentes existentes na data de 31 de dezembro do ano-base,
a exceção dos agregados aguardando passagem para a
inatividade.”
Art. 2º - O artigo 8º do Decreto nº 24.573, de 06 de maio de
2004, passa a vigorar acrescido dos parágrafos 6º e 7º.
“Art. 8º - ...
(..)
§ 6º - As vagas decorrentes dos pedidos de transferência para a
reserva remunerada iniciados após 10 de novembro para
oficiais e 20 de setembro para praças, serão computadas para
as promoções do ano subseqüente;
§ 7º - Os pedidos de transferência para a reserva remunerada
protocolados entre 31 de dezembro do ano base e 21 de abril
para oficiais e 31 de dezembro do ano base e 13 de maio para
praças, do ano subseqüente, serão computados como inclusão
voluntária em cota compulsória, desde que haja aplicação do
instituto no período considerado e não tenha sido ainda
completado o número de vagas obrigatórias por voluntários na
referida cota.”
Art. 3º – Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação.
Art. 4º – Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 07 de outubro de 2004.
116° da República e 45° de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO Nº 25.212, DE 07 DE OUTUBRO DE 2004.
Cria a medalha de mérito por tempo de serviço para oficiais e
praças do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e dá
outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,
da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1°. Fica criada a medalha de mérito por tempo de serviço
em reconhecimento aos relevantes serviços prestados pelos
Oficiais e Praças do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal.
Art. 2°. A medalha de mérito por tempo de serviço destinada
aos oficiais e praças do Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal traduz e assinala os bons e relevantes serviços
prestados aos habitantes do Distrito Federal e entorno bem
como aos poderes públicos.
§ 1°. As medalhas, barretas e botons serão usadas nos
uniformes da Corporação na forma a ser definida pelo
Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal.
§ 2°. Será de ouro para os oficiais e praças, da ativa, da reserva
remunerada e reformados, que tiverem mais de 25 anos de
bons serviços; de prata, para os que, estando nas mesmas
condições, tiverem mais de 15 anos e de cobre para aqueles
que tiverem mais de 10 anos.
§ 3°. Será contado, para efeito da concessão desta medalha, o
tempo de efetivo serviço previsto no Estatuto Bombeiro
Militar.
Art. 3. A forma e as dimensões da medalha serão consignadas
conforme os modos constantes do anexo I do presente decreto
e terá as seguintes características:
I – medalha circular com 3,8 cm de diâmetro e 0,02 cm de
espessura, tendo sua borda destacada por uma linha dupla em
relevo;
II – os elementos constantes na frente e no verso serão em alto
relevo, contendo no verso as inscrições “Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal – 1856”, tangenciando a borda, que
também será em alto relevo, conforme figuras “a” e “b”, do
anexo 1;
III – A fita terá 3,5 cm de largura por 4,2 cm de altura na cor
vermelha, ladeada nas suas extremidades por uma faixa branca
base, medindo 0,4 cm de espessura seguida de faixas brancas
mais finas, medindo 0,01 cm de espessura, que corresponderá
ao tempo de serviço do militar:
a) uma faixa branca larga e uma fina corresponderá a 10 anos;
b) uma faixa branca larga e duas finas corresponderá a 15
anos; e
c) uma faixa branca larga e três finas corresponderá a 25 anos.
IV – Cada medalha conterá um pingente composto por dois
ramos ladeando as estrelas na cor da medalha, que também
corresponderão ao tempo de serviço medindo 3,4 cm (figura
A);
50
V – As barretas das medalhas correspondentes a 10 e 15 anos
terão 3,5 cm de largura por 1,1 cm de altura e seguirá as
mesmas cores das fitas (figura D);
VI – A barreta correspondente aos 25 anos terá as mesmas
cores e faixas brancas especificadas no item anterior e o
pingente, que também será usado na fita, terá dois ramos
dourados ladeando um boton de 1 cm de diâmetro por 0,5 cm
de espessura, colocado sobre a barreta; no centro terá uma
estrela sobre um ramo dourado, que servirá de moldura,
conforme figuras E, F e G do anexo 1;
VII – os botons medirão 1 cm de espessura e terão uma estrela
centralizada na cor da medalha correspondente ao tempo de
serviço (figura C);
VIII – Somente o boton correspondente a 25 anos de serviço
terá um ramo dourado (figura H).
Parágrafo único. A medalha correspondente aos 25 anos de
serviço terá a barreta e o boton diferenciados, objetivando dar
um grau de importância maior ao merecedor, “coroando” os 25
anos de serviço.
Art. 4º - Para fazer jus à medalha o bombeiro militar não
deverá incidir em nenhuma das seguintes restrições:
a) estar sub judice;
b) não houver, o militar condenado por sentença transitada em
julgado da justiça comum ou militar à pena privativa da
liberdade, promovido a sua reabilitação na forma estabelecida
na legislação penal específica;
c)não houver decorrido tempo superior a 5 (cinco) anos, da
sentença condenatória da justiça comum ou militar de crime
doloso;
d) estiver respondendo a processo administrativo .Parágrafo
único. A praça deverá estar no comportamento excepcional. (alterado pelo decreto n°26.154, DE 29 DE AGOSTO DE 2005 )
Art. 5º - A outorga das Medalhas ocorrerá por ato assinado
pelo Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal, que será publicado no Diário Oficial do
Distrito Federal.
§ 1º - Caberá a Diretoria de Pessoal do Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal, organizar a relação dos oficiais e
praças que preencham os requisitos necessários ao
agraciamento.
§ 2º - O agraciamento ocorrerá nos meses de março, junho,
setembro e dezembro de cada ano (alterado pelo decreto n°26.154,
DE 29 DE AGOSTO DE 2005 )
Art. 6º Serão feitas as devidas anotações nas fichas individuais
dos militares condecorados com a medalha que trata este
decreto após publicação em Diário Oficial do Distrito Federal. (alterado pelo decreto n°26.154, DE 29 DE AGOSTO DE 2005 )
Art. 7°. A concessão da medalha que representará maior
número de anos implicará na exclusão do direito de uso
daquela que representar menor número de anos.
Parágrafo único: Para efeitos de promoção a pontuação
advinda da medalha de mérito por tempo de serviço não será
cumulativa.
Art. 8°. Os militares que deixarem a Corporação por qualquer
motivo poderão continuar a usá-la.
Art. 9º O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar
do Distrito Federal deverá, mediante ato administrativo
interno, regulamentar as normas específicas que se fizerem
necessárias ao fiel cumprimento do presente. (alterado pelo
decreto n°26.154, DE 29 DE AGOSTO DE 2005 )
Art. 10 Ficam convalidadas as concessões da Medalha de
Mérito por Tempo de Serviço, processadas no período de 18 de
janeiro de 1991 a 07 de outubro de 2004, estendendo-se aos
militares condecorados neste período o direito ao uso da
mesma e à pontuação de que trata o Decreto n. º 10.174/87 e
suas alterações (alterado pelo decreto n°26.154, DE 29 DE AGOSTO
DE 2005 )
Art. 11. As medalhas de mérito por tempo de serviço que
foram concedidas nos últimos cinco anos deverão ser
substituídas pelas correspondentes medalhas de que trata este
Decreto e aquelas concedidas antes dos últimos cinco anos
poderão ser substituídas a requerimento dos interessados ao
Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal.
Art. 12. O presente Decreto entra em vigor na data de sua
publicação.
Art. 13. Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 07 de outubro de 2004.
116° da República e 45° de Brasília.
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO Nº 25.507, DE 14 DE JANEIRO DE 2005 DODF DE 17.02.2005
REPUBLICADO DODF DE 23.02.2005
Regulamenta a Remuneração no Exterior prevista na Lei de
Remuneração dos Militares do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, combinado com o disposto no
artigo 18 da Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002,
DECRETA:
Art. 1º - A Remuneração dos militares do Distrito Federal em
serviço no exterior, a teor do previsto nos artigos 17 e 18 da
Lei de Remuneração dos Militares do Distrito Federal – Lei nº
10.486, de 04 de julho de 2002, será regulamentada na forma
deste Decreto.
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares
Art. 2º - O militar em serviço no exterior - assim considerado
aquele que se encontra em missão fora do País por ter sido
nomeado ou designado para o desempenho ou exercício de
cargo, função ou atividade no exterior - pode ser enquadrado
em uma das seguintes missões ou atividades:
I - quanto à natureza:
a) Encarregado ou participante de missões especiais;
b) Membro de delegação, comitiva ou representação de
natureza militar, técnico-profissional ou desportiva; e
51
c) Encarregado ou participante de outras missões.
II - quanto ao tipo:
a) Missão permanente;
b) Missão transitória; e
c) Missão eventual. l.
Art. 3º - Considera-se sede no exterior a cidade, o município
ou unidade correspondente da divisão territorial político-
administrativa do país em que se situa a organização para a
qual tenha sido nomeado ou designado o militar.
Art. 4º - Considera-se permanente a missão na qual o militar
deva permanecer em serviço, no exterior, por prazo igual ou
superior a 02 (dois) anos, em organização, militar ou civil, no
desempenho ou exercício de cargo, função ou atividade.
Parágrafo único - A designação para o exercício de missão
permanente determina a mudança de sede, do País para o
exterior, ou de uma para outra sede no exterior.
Art. 5º - Reputa-se transitória a missão na qual o militar tenha
que permanecer em serviço no exterior, com mudança de sede,
por prazo inferior a 02 (dois) anos, em uma das seguintes
situações:
I – professor, assessor, instrutor ou monitor em
estabelecimento de ensino ou técnico-científico, estagiário ou
aluno naqueles estabelecimentos, bem como, em organizações
militares ou civis;
II – em missão de representação ou de observação, em
organismos ou em reuniões internacionais;
III – encarregado, participante ou integrante de tripulação,
contingente ou força, em missão operativa ou de adestramento,
em país estrangeiro; e
IV – em encargos especiais.
Art. 6º - É eventual a missão na qual o militar tenha que
permanecer, em serviço no exterior, em uma das situações
especificadas a seguir, por período limitado a 90 (noventa)
dias, sem mudança de sede ou alteração de sua lotação, sejam
estas em território nacional ou no exterior:
I – membro de delegação de comitiva ou de representação
oficial;
II – em missão de representação ou de observação, em
organismos ou em reuniões internacionais;
III – comandante ou integrante de tripulação, contingente ou
força, em missão operativa ou de adestramento em país
estrangeiro;
IV – em serviço especial de natureza diplomática,
administrativa ou militar; e
V – em cargos especiais.
CAPÍTULO II
Da Remuneração no Exterior
SEÇÃO I
Da Constituição e do Pagamento da
Remuneração no Exterior
Art. 7º - Considera-se Remuneração no Exterior o soldo
efetivo para o militar do Distrito Federal, acrescido dos
adicionais, dos direitos pecuniários e demais parcelas,
previstas neste Decreto.
§ 1º - Salvo os casos previstos neste regulamento, a
remuneração no exterior:
a) é fixada e paga em moeda estrangeira – dólar norte
americano;
b) elimina o direito do militar à percepção de vencimento,
salário ou soldo, e quaisquer indenizações ou vantagens, em
moeda nacional, que lhe possam ser devidas ao período em que
fizer jus àquela remuneração.
§ 2º - Enquanto não for disponibilizada sistemática de
pagamento própria, assegurando o cumprimento do constante
da letra “a” do parágrafo 1º deste artigo, o processamento da
Folha de Pagamento do militar em missão especial no exterior,
far-se-á em moeda nacional, adotando-se para conversão
cambial o 5º (quinto) dia útil do mês em competência.
Art. 8º - A Remuneração no Exterior é constituída de:
I – Remuneração básica
a) soldo no exterior;
b) adicional de posto ou graduação,
c) adicional de certificação profissional,
d) adicional de operações militares, e
e) adicional de tempo de serviço.
II – Outros direitos pecuniários:
a) Ajuda de Custo no Exterior;
b) Transporte;
c) Diárias no Exterior; e
d) Auxílio Moradia no Exterior.
III – Observada a legislação específica:
a) Adicional de férias; e
b) Adicional natalino.
Art. 9º - A soma dos valores da remuneração básica no
exterior, percebida por qualquer militar, não pode ultrapassar a
90% (noventa por cento) da importância que, a igual título, é
atribuída ao Chefe de Missão Diplomática Brasileira
acreditado junto ao governo do país em que o militar estiver
em serviço no exterior.
Art. 10 - O direito do militar à remuneração no exterior se
inicia na data do embarque para o exterior e cessa na data do
desembarque em território nacional, vindo do exterior em
viagem relacionada com sua missão.
§ 1º - As datas de partida e de desligamento são determinadas
ou aprovadas, conforme o caso, pela Seção de Mobilização ou
autoridade competente de cada Corporação, após apresentação
52
dos bilhetes de passagens pelos interessados, e/ou através de
comunicação oficial do organismo ou entidade designada no
país estrangeiro;
§ 2º - O pagamento da remuneração no exterior não se
interrompe, quando se tratar de missão permanente ou
transitória, em virtude de viagem ao Brasil a serviço, em férias,
por luto ou de licença para tratamento de saúde até 90
(noventa) dias.
Art. 11 - O militar lotado em unidade administrativa no Brasil,
em missão eventual a serviço no exterior, continua a perceber a
remuneração a que faz jus no Brasil, em moeda nacional na
organização militar a que pertence.
Parágrafo único - Neste caso, o militar fará jus a percepção da
indenização de transporte pessoal e a diárias no exterior,
observado as restrições constantes dos incisos “II” e “III” do
artigo 11 da Lei nº 10.486/2002.SEÇÃO II Do Soldo no
Exterior
SEÇÃO II
Do Soldo no Exterior
Art. 12 - Soldo no exterior é a parcela da remuneração básica
mensal devida ao militar em serviço no exterior, em missão
especial permanente ou transitória, de acordo com seu posto ou
graduação.
Parágrafo único - Aplica-se ao Soldo no exterior as disposições
legais e peculiares ao militar quanto à penhora, seqüestro e
arresto, suspensão temporária ou cessação de direito previstos
para o soldo, no País.
Art. 13 - O Soldo no exterior é pago de acordo com as Tabelas
de Escalonamento Vertical constante do Anexo deste decreto e
da Tabela II do Anexo I da Lei nº 10.486, de 04 de julho de
2002.
§ 1º - O fator de conversão do índice do soldo no exterior é o
quantitativo em R$ (reais) equivalente a 1,62 (um inteiro seis
décimos e dois centésimos) de Unidades da moeda-padrão
utilizada nas transações financeiras internacionais do governo
brasileiro.
§ 2º - O fator de conversão de que trata o § 1º atualizar-se-á na
medida proporção em que houver alteração do fator de
conversão expresso no Artigo 14 da Lei nº 5.809, de 10 de
outubro de 1972.
§ 3º - O valor do soldo no exterior será constituído pelo
produto dos seguintes fatores: Fator de Conversão constante do
§ 1º deste artigo, multiplicado pelo Índice da Tabela de
Escalonamento Vertical de que trata a Tabela II do Anexo I da
Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002, acrescido do Fator de
Correção de Remuneração para a respectiva localidade,
divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.
SEÇÃO II
Do Soldo no Exterior
Art. 12 - Soldo no exterior é a parcela da remuneração básica
mensal devida ao militar em serviço no exterior, em missão
especial permanente ou transitória, de acordo com seu posto ou
graduação.
Parágrafo único - Aplica-se ao Soldo no exterior as disposições
legais e peculiares ao militar quanto à penhora, seqüestro e
arresto, suspensão temporária ou cessação de direito previstos
para o soldo, no País.
Art. 13 - O Soldo no exterior é pago de acordo com as Tabelas
de Escalonamento Vertical constante do Anexo deste decreto e
da Tabela II do Anexo I da Lei nº 10.486, de 04 de julho de
2002.
§ 1º - O fator de conversão do índice do soldo no exterior é o
quantitativo em R$ (reais) equivalente a 1,62 (um inteiro seis
décimos e dois centésimos) de Unidades da moeda-padrão
utilizada nas transações financeiras internacionais do governo
brasileiro.
§ 2º - O fator de conversão de que trata o § 1º atualizar-se-á na
medida proporção em que houver alteração do fator de
conversão expresso no Artigo 14 da Lei nº 5.809, de 10 de
outubro de 1972.
§ 3º - O valor do soldo no exterior será constituído pelo
produto dos seguintes fatores: Fator de Conversão constante do
§ 1º deste artigo, multiplicado pelo Índice da Tabela de
Escalonamento Vertical de que trata a Tabela II do Anexo I da
Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002, acrescido do Fator de
Correção de Remuneração para a respectiva localidade,
divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.
SEÇÃO III
Do Adicional de Posto ou Graduação no Exterior
Art. 14 - Parcela remuneratória mensal devida ao militar em
missão especial no exterior, inerente a cada círculo hierárquico
da carreira militar, conforme disposto na Tabela I - B do
Anexo II da Lei de Remuneração, calculada sobre o Soldo no
exterior, nos valores e condições a seguir especificados:
I - 80% (oitenta por cento) para Oficial Superior;
II - 75% (setenta e cinco por cento) para Oficial Intermediário;
III - 70% (setenta por cento) para Oficial Subalterno e
Aspirante a Oficial;
IV - 50% (cinqüenta por cento) para Cadetes das Academias;
V - 65% (sessenta e cinco por cento) para Subtenentes e
Sargentos;
VI - 60% (sessenta por cento) para Cabos e Soldados de 1ª
Classe; e
VII - 50% (cinqüenta por cento) para Soldados de 2ª Classe.
SEÇÃO IV
Do Adicional de Certificação Profissional no Exterior
Art. 15 - Parcela remuneratória mensal devida ao militar em
missão especial no exterior, inerente aos cursos realizados com
aproveitamento, conforme constante da Tabela II do Anexo II
da Lei de Remuneração, calculada sobre o Soldo no exterior,
nos valores e condições a seguir especificados:
I - Curso de Altos Estudos – 30% (trinta por cento);
II - Curso de Aperfeiçoamento – 20% (vinte por cento);
III - Curso de Especialização ou Habilitação – 15% (quinze
por cento); e
53
IV - Curso de Formação – 10% (dez por cento).
SEÇÃO V
Do Adicional de Operações Militares no Exterior
Art. 16 - Parcela remuneratória mensal devida ao militar em
missão especial no exterior, pelo desempenho de operações
militares e para compensação dos desgastes orgânicos e danos
psicossomáticos decorrentes do desempenho das atividades
técnico-profissionais nos respectivos Quadros, conforme
constante da Tabela III do Anexo II da Lei de Remuneração,
incidente sobre o Soldo no exterior.
SEÇÃO VI
Do Adicional de Tempo de Serviço no Exterior
Art. 17 - Adicional de Tempo de Serviço no Exterior é o
quantitativo devido ao militar em serviço no exterior, em
missão permanente ou transitória, por anos de efetivo serviço
prestados e computados na forma do Artigo 62 da Lei nº
10.486, de 04 de julho de 2002, incidente sobre o Soldo no
exterior.
SEÇÃO VII
Da Ajuda de Custo no Exterior
Art. 18 - Ajuda de Custo no Exterior é a indenização paga,
adiantadamente, ao militar que se afastar da sede, em razão de
serviço - missão especial no exterior - para custeio das
despesas de locomoção e instalação no exterior, exceto as de
transporte.
Art. 19 - O militar tem direito à ajuda de custo no exterior,
conforme o previsto na Tabela I do Anexo IV da Lei nº 10.486,
de 04 de julho de 2002, assim compreendido:
I – 02 (duas) vezes o valor da remuneração na ida e na volta
para o militar que participar de missão superior a seis meses
quando seus dependentes se deslocarem para a área da missão;
II – 02 (duas) vezes o valor da remuneração na ida e 01 (uma)
vez na volta para o militar que participar de missão superior a
03 (três) meses e igual ou inferior a 06 (seis) meses quando
seus dependentes deslocarem para a área da missão; e
III – 01 (uma) vez o valor da remuneração na ida e outra na
volta para o militar que participar de missão igual ou superior a
01 (um) mês e igual ou inferior a 03 (três) meses quando seus
dependentes deslocarem para a área da missão;
IV – Pela metade dos valores estabelecidos nos incisos “I”,
“II” e “III”, deste artigo, o militar, quando seus dependentes
não se deslocarem para a área da missão, no prazo de até 03
(três) meses, conforme o previsto na Tabela I do Anexo IV da
Lei de Remuneração dos Militares do Distrito Federal.
§ 1º - O militar em serviço no exterior que, por motivo alheio à
sua vontade, for afastado definitivamente da missão para a
qual foi designado, sem decorrer o prazo previsto de sua
duração, tem direito à ajuda de custo de exterior, no valor
estabelecido para aquela missão.
§ 2º - Os dependentes do militar falecido em serviço no
exterior com direito à ajuda de custo fazem jus a seu
recebimento para regresso ao Brasil, nos valores previstos na
Tabela I do Anexo IV da Lei nº 10.486, de 04 de julho de
2002.
Art. 20 - A ajuda de custo no exterior tem o valor calculado
sobre a remuneração no exterior, observados os valores em
vigor à data determinada para a partida.
Parágrafo único - Na movimentação para o Brasil, a ajuda de
custo é calculada, na forma deste artigo, com base nos valores
relativos à sede no exterior.
Art. 21 - A ajuda de custo no exterior é paga:
I - integralmente, nos casos dos itens III e IV do artigo 19,
quando houver manifestação formal oficial ou do interessado
referente a dependente(s);
II - pela parcela correspondente a ida, no início da missão, e
pela parcela correspondente ao término da missão, nos casos
previstos nos itens I e II do artigo 19.
Art. 22 - Não tem direito à ajuda de custo no exterior o militar:
I - movimentado:
a) Sem ônus para o Distrito Federal, a exceção de seus
vencimentos normais;
b) A pedido; e
c) Quando em missão no exterior retornar para o Brasil, a fim
de entrar em gozo de licença, a qualquer título, a exceção de
licença para tratamento de saúde própria ou da família;
II - desligado de curso em estabelecimento de ensino por
trancamento voluntário de matrícula ou por falta de
aproveitamento.
Art. 23 - O militar restitui, de uma só vez, a ajuda de custo no
exterior:
I – integralmente, quando deixar de seguir destino;
II - com redução das despesas que comprove já ter realizado
quando deixar de seguir destino por motivo independente de
sua vontade; e
III - pela metade do valor recebido, quando, até 6 (seis) meses
após ter seguido destino, for, a pedido, dispensado, exonerado,
demitido, aposentado ou transferido para a reserva.
Parágrafo único - A ajuda de custo no exterior não é restituída:
a) Pelo militar que após ter seguido destino for mandado
regressar; e
b) Pelos herdeiros do militar, quando ocorrer seu falecimento,
após tê-la recebido.
SEÇÃO VIII
Do Transporte
Art. 24 - O militar designado para serviço no exterior tem
direito a transporte por conta do Distrito Federal, conforme
disposto no Decreto nº 24.456, de 12 de março de 2004, e
demais dispositivos constantes neste decreto.
Parágrafo único - O transporte compreende a passagem e,
conforme o caso, translação da bagagem do militar e dos seus
dependentes.
54
Art. 25 - O transporte é assegurado na forma e condições que
se seguem:
I - passagem via aérea, para o militar, cônjuge e seus
dependentes, e translação da bagagem, quando designado para
missão permanente ou missão transitória de duração igual ou
superior a 180 (cento e oitenta) dias, com mudança de sede; e
terá direito apenas ao transporte pessoal quando for designado
para missão transitória, de duração inferior a 180 (cento e
oitenta) dias e igual ou superior a 90 (noventa) dias, com
dependentes;
II - passagem via aérea, para o militar, quando designado para:
a) missão permanente ou transitória, sem autorização para os
dependentes;
b) missão transitória de duração inferior a 180 (cento e oitenta
dias) e igual ou superior a 90 (noventa) dias, sem autorização
para os dependentes; e
c) missão eventual.
§ 1º - O transporte é assegurado, ainda, na forma e condições
que se seguem:
a) Para um empregado doméstico, quando o militar for
designado para missão permanente ou transitória com mudança
de sede;
b) 02 (duas) passagens via aérea em primeira classe, quando a
sede no exterior não dispuser de assistência médico-hospitalar
apropriada e, comprovadamente, dela necessitar, em caráter
urgente, o militar ou seus dependentes; e
c) Passagens via aérea, para o militar, quando chamado a
serviço ao Brasil.
§ 2º - Caso seja necessário utilizar transporte diferente do
aéreo, no todo ou em parte, para alcançar o local de destino,
será fornecida a indenização pecuniária correspondente às
passagens por ferrovia, rodovia ou aquavia.
§ 3º - Nos casos anteriormente previstos, o militar pode optar
por outro meio de transporte, desde que o valor das passagens
não ultrapasse o das por via aérea.
§ 4º - Independente dos motivos, o transporte para os
dependentes, só é assegurado àqueles que constarem da
declaração de dependentes do militar por ocasião da
designação da missão e conseqüentemente seguirem viagem
até 03 (três) meses após a movimentação do militar, conforme
previsto no art. 16 da Lei de Remuneração.
§ 5º - Falecendo o militar, os dependentes a que se refere o
parágrafo anterior fazem jus a transporte para regresso ao
Brasil, na forma da regulamentação do Decreto nº 24.456, de
12 de março de 2004.
Art. 26 - Não tem direito a transporte o militar:
I - movimentado:
a) A pedido; e
b) De sede no exterior regressar para o Brasil, a fim de entrar
de licença, a qualquer título, a exceção de licença para
tratamento de saúde própria ou da família.
Art. 27 - Para a autorização e a execução do transporte, será
observada uma das seguintes modalidades:
I – mediante pagamento em espécie dos valores de ida e de
volta, se a missão é de duração inferior a 180 (cento e oitenta
dias);
II – mediante pagamento em espécie dos valores de ida, se a
missão é de duração igual ou superior a 180 (cento e oitenta)
dias;
III – mediante pagamento em espécie na volta, se a missão é de
duração superior a 180 (cento e oitenta) dias; ou
IV – por conta da Corporação, mediante a contratação de
empresas particulares.
Art. 28 - Os limites de cubagem para bagagem, estabelecidos
nas Tabelas dos Anexos I e II do Decreto nº 24.456, de 12 de
março de 2004, serão utilizados para os militares do Distrito
Federal designados para missão no exterior.
SEÇÃO IX
Das Diárias no Exterior
Art. 29 - Diária no Exterior é a indenização paga
adiantadamente ao militar para custeio das despesas de
alimentação, de pousada e locomoção urbana, bem como,
outras decorrentes do afastamento de sua sede, por motivo de
serviço no exterior.
Parágrafo único - As diárias no exterior são devidas, na forma
prevista nos artigos 9º, 10° e 11° da Lei nº 10.486, de 04 de
julho de 2002.
Art. 30 - O militar não tem direito à diária no exterior:
I - quando a alimentação e a pousada forem asseguradas por
órgão ou entidade;
II - cumulativamente com o Auxílio Alimentação; e
III – quando a autorização para o afastamento ocorrer sem
ônus para o Governo do Distrito Federal.
Parágrafo único - Em serviço no exterior, percebe o militar
diárias em moeda nacional, na forma da legislação específica,
no período em que permanecer no Brasil em objeto de serviço.
Art. 31 - O militar restituirá as diárias no exterior:
I - integralmente, quando não ocorrer o afastamento da sede; e
II - correspondentes aos dias:
a) Que ultrapassarem o período de afastamento da sede, a
serviço, quando este afastamento for menor que o previsto; e
b) Em que a alimentação e a pousada forem asseguradas pelo
Estado.
Parágrafo único - As diárias no exterior não são restituídas
pelos herdeiros do militar falecido.
Art. 32 - Portaria Conjunta das Corporações Militares do
Distrito Federal fixará o valor das diárias no exterior, aplicável
a todos os militares abrangidos por este decreto, nos termos do
contido no inciso IX do artigo 3º da Lei nº 10.486, de 04 de
julho de 2002.
55
SEÇÃO X
Do Auxílio Moradia no Exterior
Art. 33 - Auxílio Moradia no Exterior é a contribuição devida
ao militar no exterior, excepcionalmente, quando a este não for
disponibilizada residência ou meios para residir no país para o
qual foi designado.
Parágrafo único - O cálculo do Auxílio Moradia incide em
25% (vinte e cinco) sobre o Soldo no exterior.
CAPÍTULO III
Disposições Gerais
Art. 34 - Os proventos de inatividade do militar continuam a
ser calculados de acordo com a respectiva legislação
específica, baseada unicamente na remuneração no País, neles
não devendo ser computadas as somas recebidas, a qualquer
título, quando em serviço no exterior.
Art. 35 - As contribuições obrigatórias de Pensão Militar,
Pensão Militar Adicional e Fundo de Saúde continuarão a ser
calculadas de acordo com a legislação específica,
considerando-se, para esse fim, os percentuais e bases de
cálculos previstos na Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002,
incidentes aos vencimentos no exterior.
Parágrafo único - As demais consignações obrigatórias e/ou
facultativas, que incidam sobre a remuneração do militar em
serviço no exterior, em missão permanente ou transitória, serão
processados na forma estabelecida no Capítulo VI – Dos
Descontos - da Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002 e demais
regulamentações.
Art. 36 - É assegurado ao militar em serviço no exterior o
Auxílio Fardamento, conforme regulamentação própria e
parâmetros da Tabela II do Anexo IV da Lei de Remuneração,
valores estes em moeda nacional, proporcional aos
vencimentos, considerado como se no Brasil estivesse.
Art. 37 - Na mesma proporção do artigo acima, os benefícios
sociais do Auxílio Natalidade e Auxílio Funeral, obedecerão
ao prescrito nas tabelas IV e VI do Anexo IV, da Lei de
Remuneração dos Militares do Distrito Federal – Lei nº
10.486, de 04 de julho de 2002 - observado a fórmula de
cálculo previsto para o Brasil, em moeda nacional,
independente da localidade do evento ocorrido.
Art. 38 - Revogam-se as disposições em contrário, em especial
o Decreto nº 2.638, de 31 de maio de 1974 e demais
dispositivos legais que contrariem a matéria regulada neste
decreto.
Art. 39 - Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação, e seus efeitos a contar de 1º de dezembro de 2004.
Brasília, 14 de janeiro de 2005
117º da República e 45º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
ANEXO DO DECRETO Nº 25.507,
DE 14 DE JANEIRO DE 2005
TABELA DE ESCALONAMENTO VERTICAL
OFICIAIS SUPERIORES: Coronel, TEV 1000, TEV X FC
1.620,00; Tenente Coronel, TEV 960, TEV X FC 1.555,20;
Major, TEV 917, TEV X FC 1.485,54; OFICIAL
INTERMEDIÁRIO: Capitão, TEV 762, TEV X FC 1.234,44;
OFICIAIS SUBALTERNOS: Primeiro Tenente, TEV 704,
TEV X FC 1.140,48; Segundo Tenente, TEV 651, TEV X FC
1.054,62; PRAÇAS ESPECIAIS: Aspirante-a-Oficial, TEV
561, TEV X FC 908,82; Cadete (último ano), TEV 221, TEV
X FC 358,02; Cadete (demais anos), TEV 157, TEV X FC
254,34; PRAÇAS GRADUADAS: Subtenente, TEV 505, TEV
X FC 818,10; Primeiro Sargento, TEV 440, TEV X FC
712,80; Segundo Sargento, TEV 376, TEV X FC 609,12;
Terceiro Sargento, TEV 335, TEV X FC 542,70; Cabo, TEV
251, TEV X FC 406,62; DEMAIS PRAÇAS: Soldado 1ª
Classe, TEV 221, TEV X FC 358,02; Soldado 2ª Classe, TEV
157, TEV X FC 254,34.
** Valores sem o Fator de Correção de Remuneração para a respectiva
localidade, multiplicação apenas pelo Fator de Conversão: 1,62 (um inteiro seis décimos e dois centésimos) de Unidades da moeda padrão.
DECRETO N º 25.592, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2005
Regulamenta a confecção, distribuição e comercialização de
peças de uniformes, distintivos e insígnias da Polícia Civil,
Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Departamento
de Trânsito do Distrito Federal, de que trata a Lei nº 3.307, de
19 de janeiro de 2004.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal e tendo em vista a disposição
contida no artigo 4º da Lei nº 3.307, de 19 de janeiro de 2004,
DECRETA:
Art. 1º As pessoas jurídicas que confeccionam, distribuem e
comercializam peças de uniformes, distintivos ou insígnias da
Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e
Departamento de Trânsito do Distrito Federal, deverão
cadastrar-se junto à Secretaria de Estado de Segurança Pública
e Defesa Social, para o exercício de suas atividades.
Parágrafo único. Consideram-se peças de uniformes, além da
indumentária própria, os modelos, descrições, composições e
peças assessórias ou complementares destes, tais como:
quepes, gorros, emblemas, brasões, coletes, braçais e outros.
Art. 2º Efetuado o cadastramento, a Secretaria de Estado de
Segurança Pública e Defesa Social emitirá o respectivo
certificado de autorização, que deverá ficar exposto em lugar
visível no estabelecimento comercial e terá validade de dois
anos.
Art. 3º As peças de uniformes, distintivos ou insígnias serão
comercializados no varejo, exclusivamente para integrantes
dos órgãos referidos no artigo 1º, mediante prévia identificação
do consumidor, que deverá apresentar carteira de identidade
funcional e somente poderá adquirir material referente à
Instituição ou Corporação a que serve.
§ 1º O vendedor deverá preencher formulário de identificação
do comprador, do qual deverá constar a data da venda, o tipo e
a quantidade de peças vendidas, o nome completo, matrícula
funcional e unidade de lotação, conforme modelo a ser
estabelecido pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e
Defesa Social.
§ 2º Os formulários de que trata o parágrafo imediatamente
anterior, os documentos de comercialização e notas fiscais
serão mantidos em arquivo pelas empresas, pelo prazo de
cinco anos.
56
§ 3º As empresas manterão efetivo controle dos estoques dos
produtos de que trata este decreto.
Art. 4º Compete à Secretaria de Estado de Segurança Pública e
Defesa Social a ação fiscalizatória, contando, sempre que
necessário, com o auxílio da Secretaria de Estado de Fazenda,
Secretaria de Estado de Planejamento, Coordenação e
Parcerias e da Secretaria de Estado de Coordenação das
Administrações Regionais.
Parágrafo único. Constatada, por qualquer outro órgão,
irregularidade na confecção, distribuição ou comercialização
dos produtos de que trata este Decreto, deverá ser
imediatamente comunicada à Secretaria de Estado de
Segurança Pública e Defesa Social, para adoção das medidas
de sua competência.
Art. 5º O descumprimento das disposições da Lei 3.307, de 19
de janeiro de 2004 e das disposições de seu regulamento,
sujeita o infrator às seguintes penalidades, a serem aplicadas
pelo Secretário de Estado Segurança Pública e Defesa Social:
I – advertência, quando da ocorrência da primeira infração;
II – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 5.000,00
(cinco mil reais), em caso de reincidência;
III – cassação do certificado de autorização para confecção,
distribuição e comercialização, após o cometimento de três
infrações;
IV – apreensão de mercadoria, quando inexistente o cadastro
de que trata o artigo 1º deste Decreto ou quando da cassação
do certificado de autorização.
§ 1º Os valores da multa serão reajustados anualmente, com
base no Índice Geral de Preços de Mercado – IGPM, medido
pela Fundação Getúlio Vargas, ou outro índice que venha a
substituí-lo.
§ 2º As sanções previstas neste artigo poderão ser aplicadas
cumulativamente.
§ 3º Na aplicação da multa deverá ser levado em consideração
o poder econômico do infrator.
Art. 6º Os valores arrecadados em conseqüência da aplicação
da Lei Distrital nº 3.307/04 constituir-se-ão em recursos
adicionais à cota da Secretaria de Estado de Segurança Pública
e Defesa Social no Fundo de Reequipamento dos Órgãos de
Segurança Pública do Distrito Federal, criado pela Lei Distrital
nº 1.026 e regulamentado pelo Decreto nº 17.982/97.
Art. 7º A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa
Social estabelecerá, no prazo de trinta dias da publicação deste
Decreto, os prazos para o cadastramento e as normas
complementares necessárias à aplicação da Lei nº 3.307, de 19
de janeiro de 2004.
Parágrafo único. Expirado o prazo estabelecido para o
cadastramento, é vedada às Administrações Regionais a
renovação de alvará de funcionamento para as empresas de
confecção, distribuição e comercialização de uniformes e
insígnias da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros
Militar e Departamento de Trânsito do Distrito Federal, sendo
igualmente vedada a expedição de novos alvarás de
funcionamento, sem a apresentação do certificado de
autorização de que trata o artigo 2º deste Decreto.
Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 9º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 23 de fevereiro de 2005
117º da República e 45º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO N º 26.292, DE 18 DE OUTUBRO DE 2005.
Regulamenta as informações sobre placas de veículos de
propriedade de policiais civis e militares do Distrito Federal,
de que trata a Lei nº 3.251, de 19 de dezembro de 2003.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal e tendo em vista a disposição
contida no artigo 2º da Lei nº 3.251, de 19 de dezembro de
2003, DECRETA:
Art. 1º A informação de dados referentes a placas de veículos
de propriedade de policiais civis e militares do Distrito Federal
somente viabilizar-se-á mediante solicitação formal
endereçada à Corregedoria Geral da Polícia Civil ou
Corregedoria Geral da Polícia Militar, respectivamente.
Parágrafo único. A solicitação deverá ser motivada e conterá
obrigatoriamente a numeração do expediente a que se refere.
Art. 2º O prazo para análise é de 02 (dois) dias úteis, a contar
da data de recebimento da solicitação.
§ 1º Deferida a solicitação, a Corregedoria respectiva expedirá
autorização ao órgão responsável pela informação, a fim de
que este forneça os dados requeridos.
§ 2º Do despacho que indeferir a solicitação de informação a
que se refere o artigo 1º deste Decreto, caberá recurso ao
Diretor Geral da Polícia Civil ou ao Comandante Geral da
Polícia Militar do Distrito Federal, conforme o caso, no prazo
de 10 (dez) dias, a contar da data de ciência do indeferimento.
Art. 3º A Polícia Civil e a Polícia Militar do Distrito Federal
encaminharão, no prazo de 30 (trinta) dias, ao Departamento
de Trânsito do Distrito Federal, a relação de todos servidores
ativos ou não, com os respectivos números da Carteira
Nacional de Habilitação e Carteira de Identidade.
Parágrafo único. A nomeação de servidor implica no dever de
encaminhar os dados referidos no caput deste artigo, no prazo
de 30(trinta) dias da posse.
Art. 4º O Departamento de Trânsito do Distrito Federal, no
prazo de 60 (sessenta) dias, estabelecerá as normas
complementares necessárias à aplicação das disposições
contidas no Parágrafo único do artigo 1º da Lei nº 3.251, de 19
de dezembro de 2003 e as implementará no prazo de 90
(noventa) dias após sua publicação.
Art. 5º Os dados referentes às placas de veículos de
propriedade de policiais civis e militares do Distrito Federal
são classificados como sigilosos, no grau de confidenciais.
Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 18 de outubro de 2005.
117º da República e 46º de Brasília
57
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO Nº 26.327, DE 27 DE OUTUBRO DE 2005 DODF DE 31.10.2005
Estabelece procedimentos para a confirmação no posto ou na
graduação dos militares da reserva remunerada do Distrito
Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, e considerando o disposto no
parágrafo único do artigo 63, da Lei nº 10.486, de 04 de julho
de 2002, com as alterações introduzidas pelo artigo 14 da Lei
nº 11.134 de 15 de julho de 2005, DECRETA:
Art. 1º Os militares da reserva remunerada do Distrito Federal
serão confirmados no posto ou na graduação correspondente
aos proventos que recebem, quando se tratar de grau
hierárquico superior ao seu, em conformidade com o parágrafo
único do artigo 63, da Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002,
com as alterações do artigo 14 da Lei nº 11.134 de 15 de julho
de 2005.
Art. 2º A confirmação nos postos e graduações de policiais
militares e bombeiros militares, efetivar-se-á pelos
Comandantes-Gerais das Corporações a que pertencem,
mediante atos publicados no Diário Oficial do Distrito Federal.
Art. 3º Os processos de confirmação nos postos e graduações
terão origem nas Diretorias de Inativos e Pensionistas, devendo
ser reunidos documentos que comprovem que os militares da
reserva remunerada fazem jus à confirmação no posto ou na
graduação imediata, nos termos do artigo 14 da Lei nº 11.134
de 15 de julho de 2005.
Parágrafo Único. A confirmação nos postos e graduações de
vários militares poderá ser levada a efeito em um único
processo, visando atender ao princípio da economicidade.
Art. 4º Os militares confirmados nos postos e graduações
imediatas deverão ser convocados no prazo de 45 (quarenta e
cinco) dias, para que sejam confeccionadas as novas cédulas
de identificação militar, na forma da legislação em vigor.
Art. 5º Os direitos e prerrogativas inerentes aos postos e
graduações nos quais os militares serão confirmados são
aqueles previstos no Estatuto dos Policiais Militares da Polícia
Militar do Distrito Federal, Lei nº 7.289, de 18 de dezembro de
1984 e no Estatuto dos Bombeiros-Militares do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal, Lei nº 7.479, de 02 de
junho de 1986, além de outros diplomas legais aplicáveis aos
militares do Distrito Federal.
Art. 6º Os Comandantes-Gerais da Polícia Militar e do Corpo
de Bombeiros Militar do Distrito Federal baixarão os atos
normativos necessários à instrução dos processos de
confirmação nos postos e graduações.
Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,
revogando-se as disposições em contrário, em especial o
Decreto nº 23.306, de 23 de outubro de 2002.
Brasília, 27 de outubro de 2005
117º da República e 46º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO Nº 26.549, DE 20 DE JANEIRO DE 2006 DODF DE 21.01.2006
Altera dispositivos do Decreto nº 23.317, de 25 de outubro de
2002 e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos V e VII, da
Lei Orgânica do Distrito Federal, de acordo com o constante
do Processo nº 054-001.594/2005, DECRETA:
Art. 1º - O Artigo 5º, do Decreto nº 23.317, de 25 de outubro
de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5º. – O
Comando Geral da PMDF e do CBMDF nomearão uma
comissão conjunta com a finalidade de apresentar uma
proposta final de instituição do Regulamento de Ética e
Disciplina dos Militares do Distrito Federal.”
Art. 2º - Deixam de ser aplicados aos militares da Polícia
Militar do Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros Militar
do Distrito Federal; as letras “b” e “c”, do item I; letras “b” e
“c”, do item II; letra “b”, do item III; letra “b”, do item IV,
todos do § 1º e ainda o § 6º; letras “b” e “c”, do item I, e letras
“b” e “c”, do item II, tudo do § 7º, todos do artigo 51, do
Regulamento Disciplinar do Exército (Decreto Federal nº
4.346, de 26 de agosto de 2002 – RDE).
Art. 3º - As disposições deste Decreto não retroagem para
alcançar situações constituídas anteriormente à data de sua
vigência.
Art. 4º - Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação.
Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 20 de janeiro de 2006
118º da República e 46º de Brasília.
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
DECRETO Nº 26.593, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006 DODF DE 24.02.2006
Altera o Decreto nº 25.324, de 10 de novembro de 2004, que
dispõe sobre a opção pelo regime de 40 (quarenta) horas
semanais de trabalho para os servidores da Administração
Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal e dá
outras providências.
A VICE-GOVERNADORA NO EXERCÍCIO DO CARGO
DE GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, e no uso das
atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 92 e incisos VII
e XXI do artigo 100, da Lei Orgânica do Distrito Federal,
DECRETA:
Art. 1° O art. 4° do Decreto n° 25.324, de 10 de novembro de
2004, na redação dada pelos Decretos n° 25.567, de 11 de
fevereiro de 2005, e n° 26.065, de 27 de julho de 2005, fica
acrescido do inciso VIII e com a redação do parágrafo único,
na forma a seguir:
“Art.
4°..............................................................................................
VIII – licença-prêmio por assiduidade.
58
Parágrafo único. O disposto no inciso VIII somente se aplica
ao servidor que tiver tempo mínimo de 1 (um) ano de efetivo
exercício na condição de optante pelo regime de trabalho de
que trata este Decreto.”
Art. 2º O ônus decorrente da ampliação de jornada de trabalho,
a que se refere o Decreto n° 25.324, de 10 de novembro de
2004, dos servidores do Quadro de Pessoal do Serviço de
Ajardinamento e Conservação de Monumentos – BELACAP,
cedidos aos diversos órgãos do Governo do Distrito Federal,
caberá, excepcionalmente, ao cessionário.(REVOGADO -
DECRETO Nº 33.163, DE 30 DE AGOSTO DE 2011)
§1º A concessão do regime de 40 horas dos servidores
abrangidos pelo caput será efetivada por meio de ato conjunto
dos titulares dos órgãos cedente e cessionário.
§2º Caberá ao órgão cessionário efetuar o ressarcimento das
despesas decorrentes da ampliação de jornada, até o quinto dia
útil do mês subseqüente, ou, mediante transferência
orçamentária.
Art. 3º A parcela a que se refere o art. 3º do Decreto n° 24.619,
de 26 de maio de 2004, tem o seu valor reajustado em trinta
pontos percentuais.
Art. 4° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 23 de fevereiro de 2006.
118º da República e 46º de Brasília
MARIA DE LOURDES ABADIA
Governadora em exercício
DECRETO Nº 26.604, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006 DODF DE 24.02.2006
Aprova as Instruções Reguladoras dos Documentos Sanitários
de Origem (DSO), para a Polícia Militar e o Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal, e dá outras
providências.
A VICE-GOVERNADORA NO EXERCÍCIO DO CARGO
DE GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 92 e inciso VII
do artigo 100, da Lei Orgânica do Distrito Federal,
DECRETA:
Art. 1º Ficam aprovadas as instruções reguladoras que
estabelecem, no âmbito da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal, a elaboração e o
processamento dos Documentos Sanitários de Origem (DSO),
constantes no anexo I.
Art. 2º Os Comandantes da Polícia Militar do Distrito Federal
e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal,
estabelecerão no âmbito de suas respectivas Corporações, no
prazo de 180 dias, as instruções complementares que se
fizerem necessárias à aplicação das instruções de que trata o
presente decreto.
Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário, em especial o Decreto
nº 2.194, de 07 de fevereiro de 1973.
Brasília, 23 de fevereiro de 2006.
118o da República e 46o de Brasília
MARIA DE LOURDES ABADIA
Governadora em exercício
DECRETO Nº 26.785, DE 09 DE MAIO DE 2006 DODF DE 10.05.2006
Altera o Decreto nº 24.573, de 06 de maio de 2004, que
regulamenta a aplicação da quota compulsória na Polícia
Militar do Distrito Federal.
A GOVERNADORA DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, combinado com o artigo 61,
parágrafo 9º e artigo 92, incisos XI e XII, da Lei nº 7.289, de
18 de dezembro de 1984, alterada pela Lei nº 7.475, de 13 de
maio de 1986, DECRETA:
Art. 1º - O artigo 3º do Decreto nº 24.573, de 06 de maio de
2004, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 3º - (...)
Parágrafo único - Caso não haja a efetivação da transferência
para a reserva remunerada de policial militar que estava
agregado para este fim, na data do cômputo das vagas para
aplicação da Quota, o Comandante Geral deverá refazer o
processo de aplicação da referida Quota.”
Art. 2º - O artigo 7º do Decreto nº 24.573, de 06 de maio de
2004, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 7º - As vagas decorrentes da aplicação da quota
compulsória serão consideradas abertas para as promoções de
21 de abril, data em que serão processadas as transferências ex
officio para a inatividade dos Oficiais e Praças indicados para
integrá-la.
Art. 3º - O artigo 8º do Decreto nº 24.573, de 06 de maio de
2004, passa a vigorar com a alteração introduzida na alínea “c
do inciso II, e acrescido dos parágrafos 6º e 7º”.
“Art. 8º - (...)
I – (...)
II – (...)
a) (...)
b) (...)
c) estiverem compreendidos nos limites quantitativos de
antiguidade, que definem a faixa dos que concorrem à
constituição dos Quadros de Acesso por Antigüidade ou por
Merecimento, para as promoções de 21 de abril, ainda que não
concorrendo à constituição de qualquer um dos referidos
Quadros, quando for o caso.
(...)
§ 6º - As vagas decorrentes dos pedidos de transferência para a
reserva remunerada iniciados após 10 de novembro para
Oficiais e 15 de dezembro para Praças, serão computadas para
as promoções do ano subseqüente;
§ 7º - Os pedidos de transferência para a reserva remunerada
protocolados entre 31 de dezembro do ano base e 21 de abril
do ano subseqüente, serão computados como inclusão
voluntária em quota compulsória, desde que haja aplicação do
instituto no período considerado e não tenha sido ainda
completado o número de vagas obrigatórias por voluntários na
referida quota.”
59
o Anexo I do presente Decreto.
Art. 5º Os efeitos deste Decreto retroagem a 31 de dezembro
de 2005.
Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário, em especial o
Decreto nº 25.211, de 07 de outubro de 2004.
Brasília, 09 de maio de 2006.
118º da República e 47º de Brasília.
MARIA DE LOURDES ABADIA
DECRETO Nº 26.876, DE 02 DE JUNHO DE 2006 DODF DE 05.06.2006
Regulamenta dispositivo da Lei que especifica, sobre a
assistência médico hospitalar, médico domiciliar,
odontológica, psicológica e social ao militar do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal, seus dependentes legais
e pensionistas.
A GOVERNADORA DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições legais que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da
Lei Orgânica do Distrito Federal, combinado com o disposto
no artigo 32 da Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002, alterado
pelo artigo 14 da Lei nº 11.134, de 15 de julho de 2005, e
ainda, considerando o Parecer nº 784/2005/PROCARD/PGDF,
constante no Processo nº 053.001.191/2005, DECRETA:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º A assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar,
odontológica, psicológica e social ao militar do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal, seus dependentes legais
e pensionistas será prestada na forma de atendimento
ambulatorial ou hospitalar, conforme as condições
estabelecidas neste Decreto e nas regulamentações específicas
da Corporação.
Art. 2º A assistência a que se refere o artigo anterior será
proporcionada por meio das seguintes organizações de saúde e
assistência social:
I - do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal -
CBMDF;
II - do meio civil ou militar, dentro ou fora do Distrito Federal,
especializadas ou não, públicas ou particulares, mediante
contrato, convênio ou credenciamento;
III - do meio civil ou militar, dentro ou fora do Distrito
Federal, especializadas ou não, públicas ou particulares, não
contratadas, não conveniadas ou não credenciadas;
IV - do exterior, especializadas ou não.
Art. 3º O estabelecimento de prioridade para a utilização das
organizações de que trata o artigo anterior será regulamentado
pela Corporação com observância no disposto neste Decreto.
Art. 4º A assistência médico-domiciliar será prestada quando, a
critério médico, houver impossibilidade ou inconveniência da
hospitalização do enfermo em uma organização de saúde.
Art. 5º Para efeito deste Decreto, serão adotadas as seguintes
conceituações:
I - ALTA HOSPITALAR - é o ato de encerramento da
assistência prestada, pelo qual um paciente é levado a deixar o
hospital ou clínica, em função de ordem médica, conveniência
da administração ou por interesse próprio. Pode ser também,
definitiva ou provisória, por remoção ou evacuação, por
abandono e por óbito;
II - AMBULATÓRIO - é a unidade de assistência médica que
se destina ao diagnóstico e ao tratamento do paciente externo;
III - ASSISTÊNCIA MÉDICO-DOMICILIAR - é o
atendimento ou tratamento domiciliar prestado em caráter
excepcional, quando o estado de saúde do paciente
contraindicar sua remoção para uma Organização de Saúde, ou
quando o paciente tiver parecer do Médico Perito da
Corporação, recomendando o atendimento domiciliar;
IV - ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR - é o conjunto
de atividades relacionadas com a prevenção a doenças, com a
conservação ou recuperação da saúde e com a reabilitação dos
pacientes, abrangendo serviços profissionais médicos e
farmacêuticos, bem como o fornecimento, a aplicação e meios,
os cuidados e demais atos médicos, paramédicos e
fisioterápicos necessários, prestados em organização de saúde;
V - ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA – é o conjunto de
ações que buscam a manutenção da saúde bucal,
compreendendo os procedimentos e tratamentos autorizados,
com vistas ao diagnóstico e intervenção nas manifestações
bucais de doenças, bem como a prevenção dos impactos
sistêmicos das doenças bucais;
VI - ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA - compreende as
atividades psicoterápicas de ludo terapia, psicoterapia
individual e de grupo, reeducação psicomotora, sexologia,
diagnóstico e intervenção sobre o campo psíquico associado a
diversas patologias orgânicas reversíveis ou crônicas,
priorizando a prática clínica interdisciplinar;
VII - ASSISTÊNCIA SOCIAL - é um conjunto integrado de
ações garantidoras do atendimento às necessidades básicas do
indivíduo e ao provimento de condições para atender
contingências sociais e à universalização dos direitos sociais,
com objetivo de garantir segurança de sobrevivência, de
acolhida e convívio ou vivência familiar, dentro da capacidade
do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal;
VIII - ATENDIMENTO - é a atenção dispensada pela
organização de saúde ou de assistência social ao militar, seus
dependentes legais e pensionistas, no sentido da prestação da
assistência médico hospitalar, médico-domiciliar,
odontológica, psicológica e social, ou encaminhamento, ou
notificação de ocorrência médica;
IX - BAIXA – é o ato de afastamento temporário do serviço do
militar, por motivo de saúde, com necessidade de tratamento
em leito hospitalar;
X - BENEFICIÁRIOS DO FUNDO DE SAÚDE - são os
militares, seus dependentes e pensionistas contribuintes para o
Fundo de Saúde, bem como seus dependentes, os quais gozam
do direito de usufruir os benefícios da assistência médico-
hospitalar, médico-domiciliar, odontológica, psicológica e
social, custeada pelo Fundo de Saúde;
XI - CARTÃO DE USUÁRIO DO SISTEMA DE SAÚDE - é
o documento que habilita o militar, seus dependentes legais e
pensionistas a utilizarem os serviços de assistência médico
60
hospitalar, médico-domiciliar, odontológica, psicológica e
social da Corporação;
XII - CENTRO GERIÁTRICO – é a organização destinada a
prestar assistência médico-hospitalar e social ao idoso;
XIII - CLÍNICAS ESPECIALIZADAS – são organizações de
saúde ou profissionais de saúde autônomos conveniados,
contratados ou credenciados pela Corporação, destinados ao
atendimento específico de certos grupos de doenças ou
doentes, em regime de internação ou ambulatorial;
XIV - CONSULTA - é a entrevista do profissional de saúde
com o paciente para fins de exame, diagnóstico e tratamento;
XV - CONTRIBUINTES - são os militares da ativa, na
inatividade e pensionistas que contribuem para o Fundo de
Saúde;
XVI - DEPENDENTES - são os definidos no artigo 34 da Lei
nº 10.486, de 04 de julho de 2002;
XVII - DESPESAS CORRENTES – são aquelas destinadas à
manutenção e ao funcionamento do Sistema de Saúde da
Corporação, na execução da assistência de que trata o presente
Decreto;
XVIII - DESPESAS DE CAPITAL – são aquelas destinadas a
aquisição de bens duráveis e permanentes, necessários para o
alcance dos objetivos da assistência de que trata o presente
Decreto;
XIX - DIÁRIA DE ACOMPANHANTE - é a importância a
ser despendida para cobrir despesas inerentes a alojamento e
alimentação de acompanhante de paciente internado;
XX - DIÁRIA DE HOSPITALIZAÇÃO - é a importância
destinada ao custeio de despesas inerentes ao alojamento e as
despesas de alimentação por dia de internação do militar, seus
dependentes legais e pensionistas, usuários do Sistema de
Saúde da Corporação;
XXI - EMERGÊNCIA - é o estado da manifestação de uma
enfermidade ou traumatismo, em situação crítica, perigosa ou
fortuita, de surgimento imprevisto e súbito, com risco iminente
de morte, e que obriga o pronto atendimento do paciente;
XXII - EVACUAÇÃO OU REMOÇÃO - é a transferência do
paciente de onde se encontrar, por razões de ordem médica,
para uma organização de saúde dentro ou fora do Distrito
Federal;
XXIII - EXAMES COMPLEMENTARES - são todos aqueles
que forem necessários ao esclarecimento do diagnóstico e ao
tratamento, tais como: exames radiológicos, de laboratório,
histopatológicos, eletrocardiográficos, eletroencefalográficos,
endoscópicos, funcionais e outros;
XXIV - FUNDO DE SAÚDE - é a concentração de recursos
financeiros provenientes principalmente das contribuições e
indenizações, destinada a complementar as dotações
orçamentárias para a assistência médico-hospitalar, médico-
domiciliar, odontológica, psicológica e social dos seus
beneficiários;
XXV - GUIA DE ENCAMINHAMENTO - é a autorização
emitida pelo órgão de saúde da Corporação, dada ao usuário do
Sistema de Saúde para atendimento nos órgãos credenciados,
conveniados ou contratados;
XXVI - HOSPITAL ESPECIALIZADO - organização de
saúde destinada ao tratamento de determinados doentes,
doenças ou grupos de doenças;
XXVII - HOSPITALIZAÇÃO - é a internação do paciente em
organização hospitalar ou para-hospitalar, abrangendo o
alojamento, a alimentação, o tratamento, o fornecimento, a
aplicação de meios, cuidados e demais atos médicos e
paramédicos;
XXVIII - ORGANIZAÇÃO OU ÓRGÃO DE SAÚDE - é a
denominação genérica dada aos órgãos de direção, de apoio ou
de execução dos serviços de saúde, inclusive hospitais,
divisões e seções de saúde, ambulatórios, enfermarias e
formações sanitárias de corpo de tropa, ou de qualquer outra
unidade administrativa de saúde;
XXIX - ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR - é a organização
de saúde, aparelhada de pessoal e material, com a finalidade de
receber pacientes para diagnóstico e/ou tratamento, seja em
regime de internação ou ambulatorial;
XXX - ORGANIZAÇÃO PARA-HOSPITALAR - é a
instalação ou órgão com função paralela ou correlata às
desempenhadas pelo Hospital, tais como Policlínicas,
Ambulatórios, Dispensários, Posto de Saúde e Clínicas;
XXXI – PACIENTE EXTERNO – é o paciente não internado
atendido por uma organização de saúde;
XXXII - PENSIONISTA - é o beneficiário do militar,
habilitado à pensão bombeiro-militar, de acordo com o
estabelecido em legislação específica;
XXXIII - PERÍCIA MÉDICO-LEGAL - é o exame técnico
especializado, por meio do qual são prestados esclarecimentos
à administração ou à justiça;
XXXIV - PRONTUÁRIO MÉDICO - é o conjunto de
documentos que identificam o paciente, consigna o
diagnóstico, registram a evolução da doença, os tratamentos
ordenados e executados e a alta;
XXXV – REGISTRO OU MATRÍCULA - é a inscrição do
usuário em organização de saúde, dentro das normas adotadas
pela Corporação;
XXXVI - SISTEMA DE SAÚDE DA CORPORAÇÃO – é o
conjunto de órgãos e instituições públicas ou particulares,
prestadores de serviços de saúde aos beneficiários do Fundo de
Saúde e aos usuários, compreendendo as organizações de
saúde da Corporação, profissionais de saúde autônomos, ou
aqueles por ela contratados, credenciados ou conveniados;
XXXVII - URGÊNCIA - é a situação que requer tratamento
em curto prazo de tempo, porém sem o caráter de morte
iminente como nas emergências; e
XXXVIII - USUÁRIOS - são os militares da ativa ou na
inatividade, bem como seus respectivos dependentes legais e
pensionistas, que possuam o direito a assistência médico-
hospitalar, médico domiciliar, odontológica, psicológica e
social, prestadas pelo Sistema de Saúde da Corporação.
Art. 6º As organizações de saúde do Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal destinam-se ao atendimento dos
seus militares, dos seus dependentes legais e pensionistas,
assim definidos em legislação específica.
61
Parágrafo único. Mediante convênio, contrato ou acordo, as
organizações de saúde da Corporação poderão realizar
atendimento a outros usuários.
Art. 7º O militar, seus dependentes legais ou pensionistas,
sempre que necessitarem de assistência médico-hospitalar,
médico-domiciliar, odontológica, psicológica ou social
deverão recorrer a organização de saúde da Corporação.
Art. 8º O militar, seus dependentes legais ou pensionistas
poderão ser atendidos em organização de saúde pertencente à
outra organização militar ou civil, dentro ou fora do Distrito
Federal, quando:
I - não existir estabelecimento conveniado, contratado ou
credenciado que puder prestar a assistência, nas condições ou
circunstâncias necessárias;
II - o paciente encontrar-se fora do Distrito Federal e cuja
patologia não recomende sua remoção ou evacuação para
organização hospitalar de saúde da Corporação;
III - esgotados os recursos técnicos, materiais e humanos, da
Corporação ou do Distrito Federal;
IV - o atendimento configurar-se como casos de urgência ou
emergência.
V - as hipóteses previstas nos incisos anteriores serão
processadas observando-se o seguinte:
a) quanto às hipóteses dos incisos I e III, deverão ser
precedidas do encaminhamento dos respectivos órgãos de
saúde da Corporação, conforme estabelecido no artigo 10;
b) ocorrendo as hipóteses dos incisos II e IV, o atendimento
será autorizado ou homologado após a comprovação da real
necessidade do atendimento, mesmo a posteriori, por
profissional de saúde da Corporação;
c) inexistindo a autorização ou homologação na forma das
letras “a” e “b”, a Corporação não será responsável pelas
despesas efetuadas ou pelo ressarcimento das mesmas.
Art. 9° Desde que haja prescrição do profissional de saúde,
quando hospitalizados, o bombeiro militar, seus dependentes
legais e pensionistas poderão ter acompanhantes, os quais
ficarão sujeitos às normas da organização hospitalar, bem
como à indenização de que trata o artigo 14 do presente
Decreto.
Parágrafo único. Na hipótese de haver prescrição médica e não
existir familiar ou pessoa que possa acompanhar o militar
enfermo, o Diretor de Saúde poderá designar um militar para
dar a competente assistência ao doente.
CAPÍTULO II
DAS CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO EM
ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE ESTRANHAS À
CORPORAÇÃO
Art. 10. A assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar,
odontológica, psicológica e social aos usuários, prestada por
organizações ou profissionais de saúde estranhos à
Corporação, será precedida da emissão de guia de
encaminhamento dos respectivos órgãos de saúde da
Corporação.
§ 1º Fica dispensada a guia de encaminhamento nos casos de
atendimento de urgência ou emergência, quando constatada a
impossibilidade da assistência, nas circunstâncias
apresentadas, pelos órgãos de saúde da Corporação, ou por
estabelecimento conveniado, contratado ou credenciado.
§ 2º Ocorrendo o caso previsto no parágrafo anterior, o fato
deverá ser comprovado, mesmo a posteriori, por meio de laudo
emitido por profissional competente e homologado pelo titular
do órgão de saúde da Corporação.
Art. 11. O militar, seu dependente ou pensionista hospitalizado
em outra organização de saúde fica passível de remoção para o
órgão de Saúde da Corporação ou organizações com quem
mantenha contrato, convênio ou credenciamento,
condicionando-se à situação médica dos pacientes e aos
recursos técnicos disponíveis.
Art. 12. Ao usuário com residência fixa no Brasil, que se
encontrar no exterior, será prestada a assistência de urgência
ou emergência de que trata o presente Decreto, em
organizações de saúde onde se encontrar, com os mesmos
direitos relativos à assistência prestada em território nacional,
desde que verificada a impossibilidade ou inconveniência de
sua remoção para o Brasil.
Parágrafo único. O militar da ativa, designado para prestar
serviço no exterior, terá garantido, para si e dependentes legais
que o acompanhe, a assistência de que trata o presente
Decreto, por meio da contratação de seguro-saúde pela
Corporação.
Art. 13. As despesas decorrentes dos atendimentos de
comprovada urgência ou emergência poderão ser empenhadas,
integralmente, com recursos da Corporação ou do Fundo de
Saúde, conforme o caso, cabendo ao responsável indenizar a
parte que lhe couber, de acordo com artigo 33 da Lei nº
10.486/2002.
CAPÍTULO III
DAS INDENIZAÇÕES
Art. 14. Os militares e pensionistas estão sujeitos à indenização
ao Estado, das despesas pela assistência médico-hospitalar,
médico-domiciliar, odontológica, psicológica e social,
prestadas aos seus dependentes, conforme estabelecido pelo
artigo 33 da Lei nº 10.486/2002.
Parágrafo único. Os atos indenizáveis serão objeto de
regulamentação do Comandante-Geral da Corporação,
observado o disposto no artigo 15 deste Decreto.
Art. 15. A indenização das despesas oriundas da prestação de
assistência médico-hospitalar, médico domiciliar,
odontológica, psicológica e social aos dependentes, não
poderão ser superiores:
I - a 20% (vinte por cento) do valor da despesa para os
dependentes legais do 1º grupo;
II - a 40% (quarenta por cento) do valor da despesa para os
dependentes legais do 2º grupo;
III - a 60% (sessenta por cento) do valor da despesa para os
dependentes legais do 3º grupo;
IV - ao valor máximo de apenas uma remuneração ou
proventos do posto ou da graduação do militar, considerada a
despesa total anual, para todas as situações deste artigo.
62
CAPÍTULO IV
DOS RECURSOS FINANCEIROS
Art. 16. A Corporação contará, para a assistência médico-
hospitalar, médico-domiciliar, odontológica, psicológica e
social aos usuários, com recursos financeiros oriundos de:
I – dotações consignadas no orçamento da União por meio de
propostas orçamentárias anuais da Corporação;
II – Fundo de Saúde:
a) contribuições mensais para o Fundo de Saúde;
b) indenizações ao Fundo de Saúde por atos médicos,
paramédicos e serviços afins;
c) receitas provenientes da prestação de serviços médico-
hospitalares por meio de convênios, contratos e/ou
credenciamentos;
d) receitas provenientes de outras fontes;
e) doações ou legados.
Art. 17. O Fundo de Saúde, com as receitas de que trata o
inciso II do artigo anterior, destina-se a complementar as
dotações orçamentárias para o custeio e o investimento em
assistência aos seus beneficiários, conforme regulamentação
do Comandante-Geral da Corporação.
Art. 18. As contribuições mensais, para a constituição e
manutenção do Fundo de Saúde da Corporação,
corresponderão:
I - a 2% a.m. (dois por cento ao mês) do valor do soldo ou
cotas de soldo do bombeiro-militar;
II - a 2% a.m. (dois por cento ao mês) do valor do soldo, cotas
de soldo ou cota-tronco do pensionista.
Art. 19. A contribuição de que trata o artigo anterior poderá ser
acrescida de até 100% (cem por cento) do seu valor, para cada
dependente participante do Fundo de Saúde, conforme
regulamentação do Comandante-Geral da Corporação.
Art. 20. A contribuição de que trata o § 1º do artigo 33-A da
Lei nº 10.486/2002 é facultativa ao militar inativo ou
pensionista residente e domiciliado fora do Distrito Federal,
desde que a Corporação não proporcione a assistência médica,
hospitalar e domiciliar adequada no local onde reside.
§ 1º Para o processamento da opção de não contribuição para a
assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar, psicológica
e social, o militar inativo ou pensionista deverá oficializar sua
opção de exclusão do Fundo de Saúde por meio de
requerimento dirigido ao Comandante-Geral do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal, com a devida
comprovação legal de residência ou domicílio, bem como ser
submetido, juntamente com seus dependentes, à inspeção de
saúde de controle, em data anterior ao seu desligamento.
§ 2º A assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar,
psicológica e social ao militar inativo ou pensionista, que
optou pela não contribuição para o Fundo de Saúde, fica
restrita àquela promovida pelos órgãos de saúde da Corporação
ou pela Rede Pública.
§ 3º Fica vedada a reinclusão no Fundo e Saúde do militar
inativo ou pensionista, que optou pela não contribuição para o
referido Fundo, na forma prevista no presente artigo.
Art. 21. Compete ao Comandante-Geral do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal a regulamentação do
Fundo de Saúde.
Art. 22. A utilização dos recursos orçamentários e do Fundo de
Saúde do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
submete-se às normas gerais de licitação e contratação, em
todas as modalidades, aplicáveis à Administração Pública.
CAPÍTULO V
DOS CONVÊNIOS, CONTRATOS E
CREDENCIAMENTOS
Art. 23. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
poderá celebrar convênios, contratos ou credenciamentos com
entidades públicas, com pessoas jurídicas de direito privado ou
com profissionais autônomos, nas seguintes situações
especiais:
I - de urgência ou emergência, quando as organizações de
saúde da Corporação não dispuserem desse serviço;
II - quando as organizações de saúde da Corporação não
dispuserem de serviço especializado;
III - quando esgotados ou insuficientes os recursos técnicos,
materiais e humanos, da Corporação;
IV - quando não dispuser de unidade hospitalar especializada
para o atendimento do usuário interdito ou portador de doença
que necessite de assistência médica ou de enfermagem
prolongada.
Art. 24. Para atendimento nas organizações ou profissionais de
saúde estranhos à Corporação, contratados, conveniados ou
credenciados, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal estabelecerá normas de atendimento que visem a
facilitar os procedimentos administrativos pertinentes.
CAPÍTULO VI
DO SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO
Art. 25. O sistema de identificação dos usuários será efetuado
por meio de cartão próprio, denominado cartão de usuário do
Sistema de Saúde do CBMDF.
Art. 26. O cartão de usuário, de uso individual, é o documento
hábil que condiciona qualquer atendimento médico-hospitalar,
médico-domiciliar, odontológico, psicológico e social aos
militares, seus dependentes e pensionistas em organizações de
saúde da Corporação ou por meio de convênios, contratos ou
credenciamentos, devendo ser apresentado com um dos
seguintes documentos:
I - documento de identidade legalmente reconhecido;
II - certidão de nascimento ou documento de identidade
legalmente reconhecido, para usuário menor de 14 (quatorze)
anos de idade.
Art. 27. O cartão de usuário será recolhido e substituído nas
seguintes hipóteses:
I - exclusão, demissão ou licenciamento do quadro efetivo do
CBMDF;
63
II - falecimento do usuário;
III - perda da condição de usuário;
IV - extravio ou danificação do cartão;
V - término de sua validade;
VI - pela opção de não contribuição ao Fundo de Saúde;
VII - outros casos determinados pelo Comandante-Geral do
CBMDF.
Art. 28. Na hipótese prevista no inciso VI do artigo anterior e
para garantir o disposto no § 2º do artigo 20, o cartão de
usuário do militar inativo ou pensionista será substituído por
outro que o identifique como não contribuinte do Fundo de
Saúde da Corporação.
Art. 29. O cartão de usuário, com validade temporária, será
entregue mediante recibo exclusivamente ao militar ou
pensionista, ficando vedada a sua entrega a dependentes.
Art. 30. O extravio do cartão de usuário deverá ser imediata e
oficialmente comunicado à Diretoria de Saúde, ficando o
militar ou pensionista responsabilizado pelo seu uso indevido.
§ 1º A expedição de novo cartão fica condicionada à
indenização pelo militar ou pensionista, do valor referente ao
custo individual de cada cartão, sem prejuízo da
responsabilidade atribuída no caput deste artigo.
§ 2° Em caso de perda ou extravio será fornecido pela
Diretoria de Saúde um documento provisório, com validade
máxima de 30 (trinta) dias.
CAPÍTULO VII
DOS DEPENDENTES
Art. 31. Para os efeitos de assistência médico-hospitalar,
médico-domiciliar, odontológica, psicológica e social, são
considerados dependentes do militar:
I - 1º grupo:
a) o cônjuge, companheiro ou companheira reconhecido
judicialmente;
b) os filhos (as) ou enteados (as) até 21 (vinte e um) anos de
idade ou até 24 (vinte e quatro) anos de idade, se estudantes
universitários, ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez;
c) a pessoa sob guarda ou tutela judicial até 21 (vinte e um)
anos de idade ou até 24 (vinte e quatro) anos de idade, se
estudante universitário, ou, se inválido, enquanto durar a
invalidez;
II - 2º grupo: os pais, com comprovada dependência
econômica do militar, desde que reconhecidos como
dependentes pela Corporação;
III - 3º grupo: os que constarem na condição de dependentes
do militar, até a data da entrada em vigor da Lei nº
10.486/2002, enquanto preencherem as condições
estabelecidas em Estatuto da Corporação.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 32. As regras estabelecidas neste Decreto se estendem aos
militares inativos e pensionistas integrantes do Corpo de
Bombeiros do antigo Distrito Federal, conforme estabelecido
no artigo 65 da Lei nº 10.486/2002.
Art. 33. Fica o Comandante-Geral autorizado a baixar
instruções complementares necessárias à interpretação,
orientação e aplicação deste Decreto.
Art. 34. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 35. Revogam-se as disposições em contrário, em especial
o Decreto nº 4.628, de 19 de abril de 1979.
Brasília, 02 de junho de 2006
118º da República e 47º de Brasília
MARIA DE LOURDES ABADIA
DECRETO Nº 28.391, DE 26 DE OUTUBRO DE 2007. DODF de 29.10.2007
Dá nova subordinação ao Centro de Formação e
Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar do Distrito
Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,
da Lei Orgânica do Distrito Federal, e de acordo com o
constante no Processo nº 360-000.632/2007, DECRETA:
Art. 1º - O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças
da Polícia Militar do Distrito Federal - PMDF, criado pelo
Decreto nº 6.149, de 11 de agosto de 1981, Estabelecimento de
Ensino da Corporação, passa a subordinar-se à Diretoria de
Ensino da PMDF.
Art. 2º - O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças,
terá sua sede em local a ser definido pelo Comandante-Geral
da PMDF.
Art. 3º - O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças,
diretamente subordinado à Diretoria de Ensino, com
autonomia administrativa, destina-se à formação,
especialização e aperfeiçoamento das Praças da Corporação.
Art. 4º - Compete ao Centro de Formação e Aperfeiçoamento
de Praças, nos termos do Artigo 37 do Decreto nº 4.284, de 04
de agosto de 1978:
I - elaborar os planos de cursos de formação, especialização e
aperfeiçoamento, submetendo-os à apreciação da Diretoria de
Ensino;
II - executar os planos de cursos aprovados pela Diretoria de
Ensino;
III - aferir o grau de profissionalização das Praças;
IV - coordenar e manter recursos bibliográficos e meios de
ensino;
V - centralizar as atividades comuns ao ensino das Praças;
VI - promover, por iniciativa própria ou por determinação da
Diretoria de Ensino, pesquisas e estudos relativos ao
aprimoramento do ensino de Praças;
VII - elaborar seu próprio Regimento Interno;
64
VIII - encaminhar para a Diretoria de ensino a homologação
dos resultados dos diversos cursos;
IX - apresentar à Diretoria de Ensino relatórios analíticos das
atividades de ensino desenvolvidas;
X - propor a designação e dispensa de instrutores, professores
e monitores civis e militares;
XI - propor o calendário anual das atividades de ensino;
XII - propor a atualização da legislação de ensino;
XII - propor anualmente a atualização dos currículos dos
cursos;
XIV - propor à Diretoria de Ensino a realização de seminários
e encontros relacionados a formação, especialização e
aperfeiçoamento de Praças;
XV - registrar, controlar e atualizar todas as atividades
escolares; e
XVI - expedir diplomas e certificados de conclusão de cursos.
Art. 5º - Fica mantida a data de criação do CFA, constante no
Decreto nº 1.623, de 03 de março de 1971, para fins históricos
e outras providências pertinentes.
Art. 6º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º - Revogam-se as disposições em contrário em especial
o Decreto nº 6.149, de 11 de agosto de 1981.
Brasília, 26 de outubro de 2007.
119º da República e 48º de Brasília
JOSÉ ROBERTO ARRUDA
DECRETO Nº 28.474, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2007 DODF de 27.11.2007
Altera a denominação da Academia de Polícia Militar, criada
pela Lei nº 7.491, de 13 de junho de 1986.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal e considerando o Parecer nº
072/2007-COMAT/PGDF, e o constante no processo
050.000.726/2007, DECRETA:
Art. 1º - A Academia de Polícia Militar, criada pela Lei nº
7.491, de 13 de maio de 1986 e implantada pelo Decreto nº
11.010, de 12 de fevereiro de 1988, passa a denominar-se
Academia de Polícia Militar de Brasília – APMB.
Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação.
Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 26 de novembro de 2007.
120º da República e 48º de Brasília
JOSÉ ROBERTO ARRUDA
DECRETO Nº 29.564, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008 DODF de 30.09.2008
Dispõe sobre o afastamento do País e do Distrito Federal de
Oficiais e Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,
da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1º. O afastamento do País de Oficiais e Praças da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal,
para freqüentar missões especiais, cursos, estágios, seminários
ou outros, dependerá de prévia e expressa autorização do
Governador do Distrito Federal.
Parágrafo único. O processo de afastamento a que se refere o
caput deste artigo será instruído na Corporação a que pertence
o militar, e submetido à apreciação do Governador, por
intermédio da Casa Militar da Governadoria do Distrito
Federal.
Art. 2º. O afastamento de Oficiais e Praças da Polícia Militar e
do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, para outra
Unidade da Federação, para freqüentar Cursos, Estágios,
Seminários ou outros, será autorizado pelo Comandante-Geral
da respectiva Corporação, observada a disponibilidade de
recursos.
Art. 3º. O afastamento do País de Oficiais e Praças da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal,
em gozo de férias, licenças ou outras circunstâncias, que não
sejam em ato de serviço, deverá ser informado ao
Comandante-Geral da respectiva Corporação.
Art. 4º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o
Decreto nº 29.109, de 03 de junho de 2008.
Brasília, 29 de setembro de 2008.
120º da República e 49º de Brasília
JOSÉ ROBERTO ARRUDA
DECRETO Nº 29.946, DE 14 DE JANEIRO DE 2009 DODF DE 15.01.2009
Dispõe sobre as normas para a matrícula nos estabelecimentos
de ensino da Polícia Militar.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o § 3º, do artigo 11, da Lei nº 7.289
de 18 de dezembro de 1984, alterada pela Lei nº 11.134 de 15
de julho de 2005, c/c o disposto no artigo 100, incisos VII e
XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1º. Para matrícula nos Cursos de Formação nos
estabelecimentos de ensino policial-militar, além das
condições relativas à nacionalidade, idade, aptidão intelectual e
psicológica, altura, sexo, capacidade física, saúde, idoneidade
moral, obrigações eleitorais e, se do sexo masculino, ao
serviço militar, é necessário aprovação em concurso público
de provas ou provas e títulos e em testes toxicológicos.
Art. 2º. Para o Curso de Formação de Oficiais será exigida a
apresentação de diploma, devidamente registrado, de curso
superior de graduação em Direito, fornecido por instituição de
ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.
§ 1º. A idade mínima para matrícula no Curso de Formação de
Oficiais é de 18 (dezoito) anos, sendo a máxima de 35 (trinta e
cinco) anos.
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§ 2º. O Curso de Formação de Oficiais terá duração de 02
(dois) anos.
§ 3º. No curso de que trata o parágrafo anterior, será realizado
estágio supervisionado, no âmbito das unidades da
Corporação, o qual integrará a grade curricular de formação
profissional e terá duração mínima de 4 (quatro) meses.
“Art. 3º Para o Curso de Formação de Soldados, será exigida a
apresentação de diploma, devidamente registrado, de curso de
nível superior de graduação em qualquer área de formação,
fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo
Ministério da Educação. ( Redação da pelo Decreto nº 30.284, de 16
de abril de 2009)
Parágrafo único. A idade mínima para matrícula no Curso de
Formação de Soldados é de 18 (dezoito) anos, sendo a máxima
de 30 (trinta) anos” ( Redação da pelo Decreto nº 30.284, de 16 de
abril de 2009)
Art. 4º. Os limites mínimos de altura para matrícula a que se
refere o art. 1º são, com pés nus e a cabeça descoberta, de um
metro e sessenta e cinco centímetros para homens e de um
metro e sessenta centímetros para mulheres.
Art. 5º. O Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito
Federal deverá adotar as providências administrativas para o
fiel cumprimento do presente.
Art. 6º. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o
Decreto nº 28.682, de 15 de janeiro de 2008.
Art. 7º. As normas constantes do art. 2º do presente Decreto
não deverão ser aplicadas aos processos seletivos ainda em
andamento, para fins de ingresso e matrícula no Curso de
Formação de Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal,
devendo, nesse caso, serem aplicadas as normas vigentes na
data de lançamento do edital de abertura do referido concurso
público.
Art. 8º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 14 de janeiro de 2009
121º da República e 49º de Brasília
JOSÉ ROBERTO ARRUDA
DECRETO Nº 29.952, DE 19 DE JANEIRO DE 2009 DODF de 20.01.2009 – SUPLEMENTO
Institui a Medalha Comemorativa ao Bicentenário da Polícia
Militar do Distrito Federal e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,
da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1º. Fica instituída a Medalha Comemorativa ao
Bicentenário da Polícia Militar do Distrito Federal, destinada a
agraciar os policiais militares que estejam no serviço ativo em
13 de maio de 2009, bem como as pessoas que tenham
prestado relevantes serviços à Corporação, contribuindo para o
seu engrandecimento, entre policiais militares da inatividade,
militares de outras forças e civis.
Parágrafo único. A condecoração de que trata o caput deste
artigo será confeccionada de acordo com as especificações
constantes dos Anexos I, II, III, IV e V ao presente Decreto e
será acompanhada do respectivo diploma, que será assinado
pelo Governador do Distrito Federal e pelo Presidente do
Conselho.
Art. 2º. Não farão jus à condecoração e perderão o direito a
usá-la os civis que tenham sido condenados à pena privativa de
liberdade, por sentença transitada em julgado, e os policiais
militares, pelo mesmo motivo, ou, ainda, quando se
encontrarem nos comportamentos “mau” ou “insuficiente” ou
punidos por faltas atentatórias ao pundonor policial-militar e o
decoro da classe, à moral e aos bons costumes.
Art. 3º. A condecoração será outorgada pelo Governador do
Distrito Federal, mediante proposta do Conselho da Medalha.
Art. 4º. O Conselho da Medalha será composto pelos seguintes
membros:
I - Secretário de Segurança Pública (Membro Honorário);
II - Chefe da Casa Militar (Membro Honorário II -
Comandante-Geral);
IV - Subcomandante-Geral e Chefe do Estado-Maior;
V - Corregedor-Geral;
VI - Diretor de Pessoal;
VII - Presidente da Comissão dos 200 Anos da PMDF;
VIII - Chefe do Centro de Inteligência.
§ 1º O Comandante-Geral é o Presidente do Conselho.
§ 2º O Conselho da Medalha será secretariado pelo Ajudante-
Geral.
§ 3º O Conselho reunir-se-á mediante convocação do seu
Presidente, ordinariamente, entre os dias 1º e 30 de abril e,
extraordinariamente, em qualquer época.
§ 4º Os Membros Honorários poderão promover a indicação de
agraciados, na forma estatuída pelo artigo 5º e seus parágrafos.
Art. 5º. Compete ao Conselho da Medalha promover a
indicação para agraciamento, através de seus membros.
§ 1º A indicação deverá conter o nome completo do candidato,
cargo ou função, dados biográficos e resumo dos serviços,
atividades e atos que a motivaram.
§ 2º A indicação deverá ser encaminhada ao Secretário do
Conselho até o dia 31 de março de 2009, a fim de ser
submetida à apreciação do Conselho.
§ 3º A resolução do Conselho recusando qualquer proposta
para concessão da Medalha, terá caráter sigiloso, não podendo
ser objeto de publicação ou divulgação.
§ 4º A relação dos agraciados será obrigatoriamente publicada
no Diário Oficial do Distrito Federal, antes da solenidade de
entrega.
Art. 6º. O policial militar poderá ser agraciado “post-mortem”,
obedecidas as prescrições do Artigo 4º e seus parágrafos.
Parágrafo único. Na hipótese descrita no caput deste artigo, a
medalha será entregue ao cônjuge, companheiro ou
66
companheira, ascendentes, descendentes ou pessoa indicada
pela família.
Art. 7º. O Conselho, a vista de informações oficiais que
indiquem haver o agraciado praticado atos incompatíveis com
os sentimentos de honra ou dignidade, ou ofendido por
qualquer meio a Corporação, submeterá ao Governador do
Distrito Federal, proposta de cassação do ato que concedeu a
Medalha.
Art. 8º. A entrega da medalha ocorrerá durante solenidade
pública, presidida pelo Governador do Distrito Federal, a ser
realizada no dia 13 de maio de 2009, data em que será
comemorado o Bicentenário da Corporação.
Art. 9º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 10. Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 19 de janeiro de 2009.
121º da República e 49º de Brasília
JOSÉ ROBERTO ARRUDA Os anexos constam no DODF.
DECRETO Nº 31.199, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009.
Acrescenta dispositivo ao Decreto nº 24.619, de 26 de maio de
2004, que dispõe sobre o pagamento da gratificação de serviço
voluntários os policiais militares do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o do artigo 3º, inciso 8º, da Lei nº
10.486, de 04 de julho de 2002, e tendo em vista o no artigo
100, inciso VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal,
DECRETA:
Art. 1º. O Decreto 24.619, de 26 de maio de 2004, passa a
vigorar acrescido do seguinte artigo: “Art. 3º-A. Serão
disponibilizadas, mensalmente, à Polícia Militar do Distrito
Federal, o quantitativo de 25.000 (vinte e cinco mil) cotas de
Serviço Voluntário”.
Art. 2º. Este Decreto entrar em vigor na data de sua
publicação.
Art. 3º. Fica revogado o Decreto nº 30.230, de 31 de março de
2009.
Brasília, 23 de dezembro de 2009.
122º da República e 50º de Brasília
JOSÉ ROBERTO ARRUDA
DECRETO Nº 31.617, DE 28 DE ABRIL DE 2010.
Delega competência ao Secretário de Estado Chefe da Casa
Militar da Governadoria do Distrito Federal para praticar os
atos que especifica.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII, XXI e
XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e considerando as
atribuições do Chefe da Casa Militar constantes no Regimento
Interno da Governadoria do Distrito Federal, aprovado pelo
Decreto nº 22.951, de 08 de maio de 2002, c/c o disposto no
Decreto nº 22.947, de 08 de maio de 2002, alterado pelo
Decreto nº 27.032, de 26 de julho de 2006, DECRETA:
Art. 1º Fica delegada ao Secretário de Estado Chefe da Casa
Militar da Governadoria do Distrito Federal competência para
praticar os seguintes atos:
I - Autorizar a cessão e prorrogação da cessão dos militares do
Distrito Federal para órgão ou entidade da Administração
Pública Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional, bem como
para Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista do
Distrito Federal, ouvido o Comandante Geral da respectiva
Corporação.
II - Autorizar a cessão e prorrogação da cessão dos militares do
Distrito Federal para órgão ou entidade dos Poderes da União,
dos Estados e dos Municípios, ouvido o Comandante-Geral da
respectiva Corporação.
III - Autorizar o afastamento do País dos militares do Distrito
Federal para frequentar missões especiais, cursos, estágios,
seminários ou outros.
IV - Autorizar o pagamento e incorporação da Gratificação de
Representação e de Função Militar de que tratam as Leis nº
186/91, alterada pela Lei nº 2.885/2002, aos militares do
Distrito Federal a que façam jus, nos termos da Lei nº
3.481/2004.
Art. 2º O processo de afastamento a que se referem os incisos
I, II e III, do artigo 1º, serão instruídos na Corporação a que
pertence o militar e submetido à apreciação do Chefe da Casa
Militar.
Art. 3º A solicitação do afastamento de que trata este Decreto
deve ser apresentada à Casa Militar, devidamente instruída
com a finalidade do afastamento, com antecedência mínima de
30 (trinta) dias do início do evento, salvo por motivo de força
maior devidamente justificado.
Parágrafo único - Os documentos escritos em língua
estrangeira deverão ser apresentados pelo militar,
acompanhados da respectiva tradução oficial em língua
portuguesa.
Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 28 de abril de 2010.
122º da República e 51º de Brasília
ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO
DECRETO Nº 31.645, DE 06 DE MAIO DE 2010.
Dispõe sobre os valores das diárias de viagens devidas aos
militares do Distrito Federal à disposição da Casa Militar, da
Governadoria e Gabinete, da Vice Governadoria do Distrito
Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1º Os valores das diárias de viagens devidas aos militares
do Distrito Federal à disposição da Casa Militar, da
Governadoria e Gabinete, da Vice-Governadoria do Distrito
Federal será o constante dos Anexos I e II do presente Decreto.
Art. 2º Aplica-se aos militares do Distrito Federal, no que
couber, as disposições do Decreto nº 21.564, de 26 de
67
setembro de 2000, que regula o pagamento de diárias de
viagens aos servidores civis do Distrito Federal.
Art. 3º Os valores das diárias constantes nos Anexos I e II do
presente Decreto serão atualizados por ato do Secretário de
Estado de Governo do Distrito Federal, mediante proposta do
Chefe da Casa Militar, levando em conta, entre outros
parâmetros, o comportamento orçamentário e financeiro do
Distrito Federal.
Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 06 de maio de 2010.
122º da República e 51º de Brasília
ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO
DECRETO Nº 31.646, DE 06 DE MAIO DE 2010 DODF de 07.05.2010
Regulamenta o artigo 32, da Lei nº 10.486, de 04 de julho de
2002, que trata da assistência médico hospitalar, médico-
domiciliar, odontológica, psicológica e social ao policial
militar do Distrito Federal, seus dependentes legais e aos
pensionistas.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal e considerando o disposto no
artigo 32, da Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002, alterada
pela Lei nº 11.134, de 15 de julho de 2005, de acordo com os
Parecer nº 234/2008/PROCAD/PGDF e 45/2008/PROFIS/
PGDF, constantes no processo 360.000.752/2007, DECRETA:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O policial militar do Distrito Federal, seus dependentes
legais e os pensionistas têm direito à assistência médico-
hospitalar, médico-domiciliar, odontológica, psicológica e
social, sob a forma ambulatorial, hospitalar ou domiciliar,
conforme as condições estabelecidas em lei, neste decreto e
nas regulamentações específicas da Corporação.
Art. 2º A assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar,
odontológica, psicológica e social a ser prestada ao policial
militar, seus dependentes legais e aos pensionistas será
proporcionada por meio de organizações de saúde:
I - da Polícia Militar do Distrito Federal;
II - de assistência social da Corporação, quando existente;
III - do meio civil ou militar, especializadas ou não, públicas
ou privadas, mediante contrato, convênio ou credenciamento;
IV - do exterior, especializadas ou não.
§ 1º O estabelecimento de prioridade para a utilização das
organizações de que trata este artigo será regulamentado pela
Polícia Militar do Distrito Federal, observado o disposto neste
decreto.
§ 2º Os serviços médicos em residência serão prestados
somente quando, a critério médico e de acordo com as
possibilidades da Corporação, houver impossibilidade ou
inconveniência da remoção para uma organização de saúde.
Art. 3º Para os efeitos deste decreto, serão adotadas as
seguintes conceituações:
I - alta hospitalar: é o ato pelo qual um paciente interno ou
externo é levado a deixar o hospital ou clínica, em função de
ordem médica, conveniência da administração ou por interesse
próprio;
II - ambulatório: é a unidade médico-assistencial que se destina
ao diagnóstico e ao tratamento do paciente externo;
III – assistência médico-domiciliar: é o conjunto de atividades
relacionadas ao atendimento domiciliar, prestado por equipe de
saúde multidisciplinar, na residência do paciente, para casos
que a situação aguda já esteja resolvida a nível hospitalar e
com a indicação do médico assistente do caso, em
conformidade com os meios disponíveis;
IV - assistência médico-hospitalar: é o conjunto de atividades
relacionadas com a conservação ou recuperação de saúde,
abrangendo serviços profissionais médicos, farmacêuticos,
odontológicos, psicológicos e sociais, bem como o
fornecimento, a aplicação e meios, cuidados e demais atos
médicos e paramédicos necessários, prestados em organização
de saúde;
V – atendimento: é a atenção dispensada pela organização de
saúde ou de assistência social ao policial militar, seus
dependentes legais e pensionistas, no sentido da prestação da
assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar,
odontológica, psicológica e social, ou encaminhamento ou
notificação de ocorrência médica;
VI - baixa: é o ato de afastamento temporário do serviço do
policial militar, por motivo de saúde;
VII - cartão de identificação de assistência médico-hospitalar:
é o documento que habilita o policial militar, seus dependentes
legais e os pensionistas a utilizarem os serviços de assistência
médico-hospitalar, médico-domiciliar, odontológica,
psicológica e social da corporação, e de outras organizações de
saúde conveniadas, contratadas ou credenciadas;
VIII - clínica especializada: é a instalação ou órgão de
funcionamento autônomo ou unidade integrante de um
hospital, destinado ao atendimento específico de certos grupos
de doenças ou doentes, em regime de internação ou
ambulatorial;
IX - consulta: é a entrevista do profissional de saúde com o
paciente para fins de exame, diagnóstico e tratamento.
X - cuidador: é uma pessoa, membro ou não da família, que,
com ou sem remuneração, cuida do paciente doente ou
dependente no exercício das suas atividades diárias, tais como
alimentação, higiene pessoal, medicação de rotina,
acompanhamento aos serviços de saúde ou outros serviços
requeridos no cotidiano;
XI - dependentes legais – são os assim definidos no Estatuto
dos Policiais-Militares do Distrito Federal e na Lei n º 10.486
de 04 de julho de 2002;
XII - diária de acompanhante: é a importância a ser indenizada,
para cobrir despesas inerentes ao alojamento e à alimentação
do acompanhante;
XIII - diária de hospitalização: é a importância a ser
indenizada, para cobrir despesas relativas ao alojamento e
alimentação do policial militar, seus dependentes legais e dos
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pensionistas, que não tenham direito à assistência médico-
hospitalar, médico-domiciliar, odontológica, psicológica e
social gratuita, e venham a ser internados em organização de
saúde;
XIV - dispensação: é o ato de entrega do medicamento correto,
na dose certa e na quantidade necessária ao paciente ou pessoa
autorizada por ele, geralmente mediante apresentação de uma
prescrição elaborada por profissional autorizado;
XV - emergência: é o estado da manifestação de uma
enfermidade, em situação crítica, perigosa ou fortuita;
XVI - evacuação: é a transferência do paciente, por razões de
ordem médica, para uma organização de saúde fora do Distrito
Federal, ou desta para outra, localizada em outro Estado-
membro ou no Exterior;
XVII - exame complementar: é todo aquele que for necessário
ao esclarecimento do diagnóstico e ao tratamento;
XVIII - fundo de saúde: é composto de recursos financeiros
provenientes das contribuições e indenizações, destinados a
complementar os gastos com a assistência médico-hospitalar,
médico-domiciliar, odontológica, psicológica e social dos
policiais militares, dos dependentes legais e dos pensionistas;
XIX - guia de encaminhamento: é a autorização emitida na
organização de saúde da Corporação, que precede a todos os
atendimentos de policiais militares, de seus dependentes legais
e dos pensionistas, nas pessoas jurídicas que mantenham
contrato, convênio, ou credenciamento com a Polícia Militar
do Distrito Federal, exceto nas situações de urgência ou
emergência;
XX - hospital especializado: é o hospital destinado ao
tratamento de determinados doentes, doenças ou grupos de
doenças;
XXI - hospitalização: é a internação do paciente em
organização de saúde ou para- hospitalar, abrangendo o
alojamento, a alimentação, o tratamento, o fornecimento, a
aplicação de meios, cuidados e demais atos médicos e
paramédicos;
XXII - internação ou internamento: é a admissão de um
paciente para ocupar um leito hospitalar;
XXIII - medicamento de dispensação em caráter excepcional
ou medicamento excepcional ou de alto custo ou
complexidade: é aquele destinado ao tratamento de patologias
específicas, o qual, na maioria das vezes, é utilizado por
período prolongado, cuja aquisição governamental é feita em
caráter excepcional, individual, e com recursos financeiros
independentes daqueles destinados aos medicamentos da
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME,
utilizando critério especial para dispensação;
XXIV - organização ou órgão de saúde: é a denominação
genérica dos órgãos de direção ou de execução dos serviços de
saúde, inclusive hospitais, divisões e seções de saúde,
ambulatórios, enfermarias e formações sanitárias de corpo de
tropa, ou de qualquer outra unidade administrativa de saúde;
XXV – organização de saúde estranha à Corporação: é a
denominação de órgão de saúde do meio civil ou militar,
dentro ou fora do Distrito Federal, especializado ou não,
público ou privado;
XXVI - organização hospitalar: é a organização de saúde,
aparelhada de pessoal e material, com a finalidade de receber
pacientes para diagnóstico e/ou tratamento, seja em regime de
internação ou ambulatorial.
XXVII - organização para-hospitalar: é a instalação ou órgão
com função paralela ou correlata às desempenhadas pelo
hospital, não chegando a totalizar a finalidade hospitalar;
XXVIII - órtese, prótese, material especial e/ou de uso
continuado: são todos aqueles materiais, naturais ou artificiais,
necessários à substituição de um órgão ou parte dele;
recuperação, reparação ou substituição da função, parcial ou
total de um órgão ou parte dele; compensação de perda ou
limitação da função de órgão ou membro de pessoa deficiente;
XXIX - pensionista: é o beneficiário do policial militar,
habilitado à pensão policial militar, de acordo com o
estabelecido em legislação específica;
XXX - prontuário médico: é o conjunto de documentos que
identifica o paciente, consigna o diagnóstico, registra a
evolução da doença, os tratamentos ordenados e executados e a
alta;
XXXI - protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: documento
elaborado sob a coordenação da direção nacional do Sistema
Único de Saúde - SUS, que estabelece os critérios para o
diagnóstico de determinada doença e o tratamento
preconizado, com a indicação dos medicamentos disponíveis,
nas dosagens corretas, bem como os correspondentes
mecanismos de controle, acompanhamento e avaliação;
XXXII - registro ou matrícula: é a inscrição do usuário em
organização de saúde, dentro das normas adotadas pela
Corporação, que lhe confere habilitação para utilização dos
serviços ambulatoriais;
XXXIII - remoção: é a transferência do paciente, por razões de
ordem médica, para uma organização de saúde, ou desta para
outra, dentro do perímetro do Distrito Federal;
XXXIV - taxa de sala de cirurgia: é a importância a ser
indenizada para cobrir despesas decorrentes do uso da sala de
cirurgia, excluídos material e medicamentos aplicados ao
paciente;
XXXV - taxa de remoção: é a importância a ser indenizada
para cobrir as despesas decorrentes da remoção do paciente;
XXXVI - tratamento: é o conjunto de meios terapêuticos e
cirúrgicos de que lançam mão os profissionais habilitados, para
cura ou alívio do paciente;
XXXVII - urgência: é a assistência médico-hospitalar,
odontológica, psicológica e social, indispensável, que deve ser
prestada de imediato, por envolver risco de morte ou
sofrimento intenso do paciente, com possibilidade de
conseqüências graves;
XXXVIII - usuário do Sistema de Saúde da Polícia Militar do
Distrito Federal: pessoa regularmente cadastrada no sistema de
pessoal, ativo ou inativo, da PMDF.
Art. 4º A organização de saúde da Polícia Militar do Distrito
Federal destina-se, prioritariamente, ao atendimento dos
policiais militares do Distrito Federal, dos seus dependentes
legais e dos pensionistas, definidos na legislação específica.
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Art. 5º Em situações especiais, o policial militar, seus
dependentes legais e os pensionistas, poderão ser internados
em organização hospitalar vinculada à outra organização de
saúde, militar ou civil, da União, dos Estados-membros ou do
exterior.
Parágrafo único. Compreendem situações especiais, para os
fins do presente artigo:
I - aqueles que embora possam ser atendidos por organização
de saúde ou hospitalar da Corporação, são prestados ao titular,
ao seu dependente ou ao pensionista que se encontre fora do
Distrito Federal;
II - os graves, quando outra organização dispuser de recursos
mais aperfeiçoados;
III - os casos de urgência ou emergência.
Art. 6º O policial militar, seus dependentes legais e os
pensionistas quando internados em organização de saúde da
Corporação poderão ter acompanhante, desde que as
instalações permitam e não haja prejuízo ao tratamento do
paciente, nem ao funcionamento da organização hospitalar, a
critério do respectivo diretor.
§ 1º O acompanhante ficará sujeito às normas da organização
hospitalar e ao pagamento da diária de acompanhante.
§ 2º Na hipótese de real necessidade de acompanhante e na
falta de parente ou pessoa que possa acompanhá-lo, o
Comandante-Geral poderá designar um policial militar para
dar a competente assistência ao enfermo.
CAPÍTULO II
ASSISTÊNCIA MÉDICO-DOMICILIAR
Art. 7º A inclusão em programa de assistência médico-
domiciliar prestada no âmbito do Distrito Federal, desde que
sejam observadas as possibilidades de atendimento pela
Corporação, deverá ser solicitada pelo titular e/ou
representante legal, ao Diretor de Saúde da Polícia Militar do
Distrito Federal.
§ 1º A solicitação será encaminhada pela Organização Policial
Militar, a que o policial militar estiver vinculado, devendo
estar acompanhada de relatório médico que explicite o
diagnóstico da doença crônica degenerativa ou patologias que
tenham tido a sua fase aguda resolvida no âmbito hospitalar e
admitam condições de assistência em domicílio.
§ 2º O rito do procedimento administrativo para a prestação
dessa modalidade assistencial será elaborado pelo órgão de
saúde, cabendo ao Diretor de Saúde dirimir os casos omissos
ou duvidosos.
Art. 8º O policial militar, seus dependentes legais e os
pensionistas poderão ser incluídos nesse programa, desde que
apresentem as seguintes patologias:
I - doenças cérebro – vasculares;
II - doenças endócrino metabólicas;
III - doenças neoplásicas;
IV - impossibilidades de locomoção;
V - paralisias;
VI - AIDS;
VII - outras doenças atestadas por Junta Médica da
Corporação.
Art. 9º É necessário, no período de acompanhamento do
usuário, a identificação, entre os familiares, de um cuidador.
Art. 10. Os motivos de desligamento do usuário do programa
são:
I - decisão do paciente ou da família;
II - família não colaborativa ou inexistência de um cuidador;
III - mudança de residência fora da área de abrangência do
programa;
IV - omissão de informações pertinentes com o propósito de
transgredir os critérios da admissão.
CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO EM
ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE ESTRANHAS À
CORPORAÇÃO
Art. 11. A assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar,
odontológica, psicológica e social, aos policiais militares, aos
seus dependentes legais e aos pensionistas em organizações de
saúde estranhas à Corporação, será precedida de
encaminhamento dos seus respectivos órgãos de saúde da
Corporação, salvo nas hipóteses de urgência ou emergência
devidamente justificadas.
Parágrafo único: O encaminhamento, de que trata o caput deste
artigo, poderá ser realizado quando esgotados os recursos
técnicos, materiais e humanos, da Corporação ou do Distrito
Federal e desde que essa medida possa proporcionar meios de
melhora para o paciente.
Art. 12. A duração dos internamentos de urgência ou
emergência, em organizações de saúde estranhas à Polícia
Militar ou o prazo para a remoção para o órgão de saúde da
Corporação ou para hospitais contratados, conveniados ou
credenciados, ficarão condicionados à situação médica do
paciente e aos recursos técnicos disponíveis.
Art. 13. Ao policial militar, seus dependentes legais e aos
pensionistas, que se encontrarem no exterior, será assegurada a
prestação de assistência médico-hospitalar, odontológica,
psicológica e social em organizações de saúde dos respectivos
países, desde que verificada a impossibilidade ou
inconveniência de evacuação para o Brasil ou a necessidade de
pronto-atendimento.
Parágrafo único. Quando o policial militar estiver em serviço
ou missão no exterior, sua assistência será providenciada por
meio de encaminhamento do seu comandante, chefe, diretor ou
autoridade competente para esse fim, salvo nas situações de
urgência ou emergência.
Art. 14. As despesas decorrentes dos atendimentos de
comprovada urgência ou emergência poderão ser empenhadas,
integralmente, com recursos da Corporação ou do Fundo de
Saúde, cabendo ao responsável indenizar, se for o caso, a parte
que lhe couber, nos termos da Lei nº 10.486, de 04 de julho de
2002.
CAPÍTULO IV
DAS INDENIZAÇÕES
70
Art. 15. Os policiais militares estarão sujeitos à indenização
das despesas pela assistência médico-hospitalar, médico-
domiciliar, odontológica, psicológica e social, prestadas aos
seus dependentes, em organização de saúde da Corporação ou
em hospitais contratados, conveniados ou credenciados.
Parágrafo único. Os percentuais indenizáveis estarão
relacionados no catálogo de indenizações, aprovado pelo
Comandante-Geral, observado o disposto no artigo 36 deste
decreto.
Art. 16. Os policiais militares terão direito à assistência
médico-hospitalar, médico-domiciliar, odontológica,
psicológica e social custeada integralmente pelo Estado,
quando dela necessitarem, seja na ativa ou na inatividade.
CAPÍTULO V
DOS RECURSOS FINANCEIROS, DOS CONTRATOS,
CONVÊNIOS, CREDENCIAMENTOS E DO SISTEMA DE
IDENTIFICAÇÃO
Seção I
Dos Recursos Financeiros
Art. 17. A Polícia Militar do Distrito Federal contará com
recursos financeiros para a assistência médico-hospitalar,
médico-domiciliar, odontológica, psicológica e social aos
policiais militares, aos seus dependentes legais e aos
pensionistas, oriundos de:
I - dotações orçamentárias, consignadas no orçamento da
União por intermédio de propostas anuais da Corporação,
constituídas de:
a) recursos financeiros previstos com base no produto do fator
de custos de atendimento médico-hospitalar e médico-
domiciliar pelo número de militares, da ativa e da inatividade,
dos seus dependentes legais e dos pensionistas;
b) recursos financeiros específicos para o custeio de contratos,
convênios ou credenciamentos;
c) outros recursos que visem à assistência médico-hospitalar;
II - receitas extra-orçamentárias provenientes de:
a) contribuições mensais para os fundos de saúde;
b) indenizações de atos médicos, paramédicos e serviços afins;
c) receitas provenientes da prestação de serviços médico-
hospitalares mediante convênios, contratos e/ou
credenciamentos;
d) receitas provenientes de outras fontes.
Parágrafo único. Os recursos financeiros destinados,
anualmente, à Corporação no orçamento da União, para
atender às despesas correntes e de capital das organizações de
saúde, independem das dotações orçamentárias especificadas
neste artigo e não constituem objeto deste Decreto.
Art. 18. O montante dos recursos financeiros oriundos do
produto do fator de custos de atendimento médico-hospitalar
pelo número de policiais militares, de seus dependentes legais
e pensionistas, de que trata a alínea “a” do inc. “I” do artigo 17
deste Decreto será calculado:
I - para os policiais militares, em função do produto dos
efetivos militares da ativa e da inatividade, computados em 31
de dezembro do ano anterior, pelo valor do fator de custos de
atendimento médico-hospitalar fixado para o policial militar;
II - para os dependentes, em função do produto do número de
dependentes legais dos policiais militares da ativa, da
inatividade e falecidos, computados em 31 de dezembro do
ano anterior, pelo valor do fator de custos de atendimento
médico-hospitalar, fixado para o dependente legal.
Parágrafo único. Os valores correspondentes ao fator de custos
de atendimento médico-hospitalar do policial militar, do
dependente legal e do pensionista serão fixados, anualmente,
pelo Governador do Distrito Federal, mediante proposta do
Comandante-Geral, ouvido o Estado-Maior da Corporação.
Art. 19. Os recursos financeiros para a constituição e
manutenção do fundo de saúde da Corporação, de que trata a
alínea “a”, do inciso II, do artigo 17, advirão de contribuições
mensais obrigatórias dos policiais militares, da ativa e da
inatividade, e dos pensionistas, destinando-se a complementar
o custeio da assistência médico-hospitalar.
Parágrafo único. Compete ao Comandante-Geral da
Corporação a regulamentação do Fundo de Saúde.
Art. 20. As contribuições mensais, para a constituição e
manutenção do fundo de saúde da Corporação,
corresponderão:
I - a 2% (dois por cento) do valor do soldo, para os policiais
militares da ativa e da inatividade;
II - a 2% (dois por cento) do valor do soldo, cotas de soldo ou
cota-tronco da pensão militar.
Parágrafo único. Para efeito deste artigo, os policiais-militares
no exterior, de forma permanente ou transitória, continuarão
sujeitos aos mesmos descontos efetuados no país, conforme o
disposto em legislação específica.
Art. 21. A contribuição de que trata o artigo 33-A da Lei nº
10.486/2002 é facultativa ao policial militar inativo ou
pensionista, residente e domiciliado fora do Distrito Federal,
desde que a Corporação não proporcione a assistência médica,
hospitalar e domiciliar adequada no local onde reside.
§ 1º Para o processamento da opção de não contribuição para a
assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar, psicológica
e social, o militar inativo ou pensionista deverá formalizar sua
opção de exclusão do fundo de saúde, por meio de
requerimento dirigido ao Comandante-Geral da Polícia Militar
do Distrito Federal, com a devida comprovação legal de
residência ou domicílio, bem como ser submetido, juntamente
com seus dependentes, à inspeção de saúde de controle, em
data anterior ao seu desligamento.
§ 2º A assistência médico-hospitalar, médico-domiciliar,
psicológica e social ao militar inativo ou pensionista, que
optou pela não contribuição para o fundo de saúde, fica restrita
àquela promovida pelos órgãos de saúde da Corporação ou
pela rede pública de saúde.
§ 3º A reinclusão como beneficiário do fundo de saúde será
realizada quando cessada ausência assistencial prevista no
caput deste artigo, sendo que o pronto-atendimento, após a sua
reinclusão, dar-se-á nos casos de urgência e emergência.
§ 4º Para os demais casos, o atendimento será realizado após o
recolhimento de doze parcelas de contribuição, por parte do
inativo ou pensionista a ser reincluso.
Seção II
71
Dos Contratos e Credenciamentos
Art. 22. A Polícia Militar do Distrito Federal, por meio de seus
órgãos competentes, poderá celebrar contratos ou
credenciamentos com entidades públicas, com pessoas
jurídicas de direito privado ou com particulares, nas seguintes
situações:
I - de urgência ou emergência, quando a organização hospitalar
da Corporação não puder atender;
II - quando a organização hospitalar da Corporação não
dispuser de serviço especializado ou quando esgotados ou
insuficientes os seus recursos técnicos, materiais e humanos;
III - ao inativo e pensionista será fornecido o transporte,
quando houver necessidade de internação hospitalar decorrente
de prescrição médica, utilizando os parâmetros estabelecidos
na legislação federal, conforme regulamentação do Governo
do Distrito Federal;
IV – (suprimido)
Parágrafo único. Para os fins deste artigo serão utilizados
recursos previstos no artigo 17 deste Decreto, de acordo com
regulamentação do Comandante-Geral, por meio de proposta
apresentada pelo Diretor de Saúde da Corporação.
Art. 23. (suprimido).
Art. 24. (suprimido).
Art. 25. (suprimido).
Art. 26. (suprimido).
Art. 27. (suprimido).
Art. 28. (suprimido).
Art. 29. Os contratos, convênios ou credenciamentos
estabelecerão em suas cláusulas, a vinculação das partes, o
objeto, o modo e as condições de execução do ajuste, além de
cumprir as normas sobre licitações e contratos administrativos
pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade,
compras, alienações e locações.
§ 1º Deverá ser prevista a forma de identificação do
beneficiário, de modo a ensejar a efetiva prestação da
assistência, sem qualquer óbice burocrático.
§ 2º Em qualquer caso, o estabelecimento de contratos,
convênios ou credenciamentos está condicionado ao interesse
administrativo.
Art. 30. Os contratos, convênios ou credenciamentos serão
firmados pelo Comandante-Geral.
Seção III
Do Sistema de Identificação
Art. 31. O sistema de identificação será efetuado por cartão
próprio, denominado cartão de identificação de assistência
médico-hospitalar.
Art. 32. O cartão de identificação, de uso individual e
intransferível, é o documento que condiciona qualquer
atendimento médico-hospitalar, médico-domiciliar,
odontológico, psicológico e social aos policiais militares, seus
dependentes legais e aos pensionistas, devendo ser apresentado
com o seguinte documento de identidade:
I - carteira de identidade expedida pela Corporação, quando se
tratar do próprio policial militar;
II - certidão de nascimento, quando se tratar de dependente
legal menor de 14 (quatorze) anos de idade;
III - qualquer documento de identidade legalmente
reconhecido, quando se tratar de dependente legal maior de 14
(quatorze) anos de idade.
Art. 33. O cartão de identificação será recolhido e substituído,
se for o caso, nas seguintes hipóteses:
I – demissão, exclusão ou licenciamento da Polícia Militar;
II - falecimento do policial militar, dependente legal ou
pensionista;
III - perda da condição de beneficiário;
IV – extravio ou danificação do mesmo;
V - término de sua validade;
VI - outros casos determinados pelo Comandante-Geral.
Art. 34. O cartão de identificação, com validade temporária,
será entregue, mediante recibo, exclusivamente ao policial
militar, ao responsável pelo dependente legal ou ao
pensionista.
Art. 35. A perda do cartão deverá ser imediatamente
comunicada, pelo beneficiário do sistema de saúde da
Corporação ou por seu responsável, à organização policial
militar a que estiver vinculado, que informará à Diretoria de
Pessoal, estando o titular sujeito às despesas decorrentes do
uso indevido, até a divulgação do fato à rede hospitalar ou
clínica contratada, conveniada ou credenciada.
§ 1º A expedição de novo cartão fica condicionada ao
pagamento de 10% (dez por cento) do maior valor de
referência por cartão, sem prejuízo da responsabilidade
atribuída no caput deste artigo.
§ 2° Em caso de extravio ou danificação do cartão de
identificação, a Diretora de Pessoal fornecerá um documento
provisório com validade de 30 (trinta) dias.
CAPÍTULO VI
DO PAGAMENTO DAS INDENIZAÇÕES DA
ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR
Seção I
Do Pagamento das Indenizações
Art. 36. A indenização pela prestação de assistência médico-
hospitalar, médico-domiciliar, odontológica, psicológica e
social aos dependentes, por meio das Organizações de Saúde
da Corporação ou por meio de hospitais contratados,
conveniados ou credenciados, não poderá ser superior:
I - a 20% (vinte por cento) do valor da despesa para os
dependentes legais do 1º grupo;
II - a 40% (quarenta por cento) do valor da despesa para os
dependentes legais do 2º grupo;
III - a 60% (sessenta por cento) do valor da despesa para os
dependentes legais do 3º grupo;
72
IV - no valor máximo de apenas uma remuneração do posto ou
da graduação do policial militar, considerada a despesa anual,
para todas as situações deste artigo.
Art. 37. Para os efeitos de assistência médico-hospitalar,
médico-domiciliar, odontológica, psicológica e social, tratada
neste capítulo, são considerados dependentes legais do policial
militar:
I - 1º grupo:
a) o cônjuge, companheiro ou companheira reconhecido
judicialmente;
b) os (as) filhos (as) ou enteados (as) até 21 (vinte e um) anos
de idade ou até 24 (vinte e quatro) anos de idade, se estudante
(s) universitário (s), ou, se inválido (s), enquanto perdurar a
situação de invalidez;
c) a pessoa sob guarda ou tutela judicial até 21 (vinte e um)
anos de idade ou até 24 (vinte e quatro) anos de idade, se
estudante universitário, ou, se inválido, enquanto perdurar a
situação de invalidez;
II - 2º grupo: os pais, com comprovada dependência
econômica do policial militar, desde que reconhecidos como
dependentes legais pela Corporação;
III - 3º grupo: os que constarem na condição de dependentes
legais do policial militar, até a data da entrada em vigor da Lei
nº 10.486, de 04 de julho de 2002, enquanto preencherem as
condições estabelecidas no respectivo regime jurídico.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 38. O policial militar ou seu dependente inválido, interdito
ou portador de doença que necessite de assistência médica ou
de enfermagem prolongada, poderá ser internado em clínica
especializada estranha à Corporação, mediante contrato,
convênio ou credenciamento, enquanto a Polícia Militar não
dispuser de unidade hospitalar especializada na área.
Parágrafo único. As condições de internação e as indenizações
relativas à assistência prevista neste artigo serão reguladas pelo
Comandante-Geral.
Art. 40. Fica o Comandante-Geral autorizado a baixar
instruções complementares necessárias à interpretação,
orientação e aplicação deste Decreto.
Art. 41. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 42. Fica revogado o Decreto nº 24.574, de 06 de maio de
2004.
Brasília, 06 de maio de 2009
122º da República e 51º de Brasília
ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO
DECRETO 31.793 DE 11 DE JUNHO DE 2010
Regulamenta a aplicação do inciso II, do artigo 48 da Lei
6.450, de 14 de outubro de 1997, que dispõe sobre a
Organização Básica da Polícia Militar do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso V e VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto no
artigo 48, inciso II, da Lei nº 6.450, de 14 de outubro de 1977,
alterado pela Lei nº 12.086, de 06 de novembro de 2009, de
acordo com as informações, constantes no processo
360.000.915/2010, DECRETA:
CAPÍTULO I
ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA
POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL
ESTRUTURA GERAL
Art. 1º Este Decreto dispõe sobre os órgãos de apoio e
execução da Polícia Militar do Distrito Federal, nos termos do
que dispõe o inciso II, do artigo 48, da Lei nº 6.450, de 14 de
outubro de 1977.
Art. 2º O Comando-Geral da Corporação, em conformidade
com o que dispõe o Decreto Federal nº 7.165, de 29 de abril de
2010, compreende:
I - o Comandante-Geral;
II - o Subcomandante-Geral;
III - órgão de planejamento estratégico, Estado-Maior;
IV - órgãos de direção geral, Departamentos;
V - órgãos de direção setorial, Diretorias;
VI - comissões; e
VII - assessorias.
Parágrafo único. Os cargos de comando, direção geral, direção
setorial, assessoramento, definidos como cargos em comissão,
estabelecem a precedência funcional na organização e os
vínculos hierárquicos.
CAPÍTULO II
DO COMANDO-GERAL
Seção I
Do Comandante-Geral
Art. 3º Ao Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito
Federal, responsável pela administração, comando e emprego
da Corporação, incumbe:
I - estabelecer a política de comando e emprego da
Corporação, com vistas a atingir os objetivos institucionais;
II - planejar, organizar, dirigir, coordenar, controlar e fiscalizar
as atividades da Polícia Militar, visando o fiel cumprimento de
sua missão institucional;
III - acionar, por meio de diretrizes, atos normativos e
ordinatórios, os órgãos a ele subordinados;
IV - coordenar, controlar e fiscalizar a atuação dos órgãos que
compõem a estrutura da Corporação;
V - assessorar o Secretário de Segurança Pública do Distrito
Federal e, quando solicitado, o Secretário Nacional de
Segurança Pública do Ministério da Justiça, nos assuntos de
interesse da segurança pública;
VI - praticar os atos de sua competência estabelecidos em leis
e regulamentos;
VII - editar os atos normativos de sua competência, com vistas
a dirigir os órgãos da Corporação;
73
VIII - propor ao Governador do Distrito Federal a edição de
atos afetos à Corporação;
IX - constituir comissões e assessorias, de acordo com o
disposto nos artigos 56 e 58, do Decreto Federal nº 7.165, de
29 de abril de 2010;
X - inspecionar, pessoalmente ou por meio de delegação, os
órgãos da Corporação; e
XI - presidir a Comissão de Promoção de Oficiais.
Parágrafo único. O ato de delegação de competência referido
no inciso X deste artigo deverá indicar a autoridade delegada e
respectivas atribuições.
Art. 4º O Alto Comando da Polícia Militar do Distrito Federal,
colegiado de assessoramento superior, constituído pelo
Subcomandante-Geral, Chefe do Estado-Maior e Chefes dos
Órgãos de Direção Geral, terá finalidade consultiva acerca de
assuntos de alta complexidade e relevância para a Corporação,
objetivando dar suporte ao Comandante-Geral no processo
decisório.
Seção II
Do Subcomandante-Geral
Art. 5º Ao Subcomandante-Geral da Corporação, coordenador
geral do sistema administrativo da Polícia Militar do Distrito
Federal, incumbe:
I - assessorar o Comandante-Geral nos assuntos
administrativos, operacionais e de segurança pública;
II - auxiliar no planejamento para o emprego da Corporação no
cumprimento de suas missões institucionais;
III - coordenar, controlar e orientar as atividades inerentes aos
departamentos;
IV - propor ao Comandante-Geral atos que visem o bom
funcionamento da Corporação;
V - encaminhar ao Comandante-Geral estudos realizados pelos
órgãos competentes, visando ações estratégicas nas áreas
administrativa e operacional;
VI - coordenar o sistema de controle de qualidade da
Corporação;
VII - supervisionar a execução dos planos e ordens em vigor; e
VIII - presidir a Comissão de Promoção de Praças.
Seção III
Do Estado-Maior
Art. 6º Ao Estado-Maior, órgão central do sistema de
planejamento administrativo, programação e orçamento,
compete elaborar estudos prospectivos, planejar, coordenar,
fiscalizar e controlar as atividades da Corporação, inclusive
dos órgãos de direção setorial, incumbindo-lhe a elaboração de
diretrizes e ordens de comando, observando o disposto nos
artigos 3º a 5º, do Decreto Federal nº 7.165, de 29 de abril de
2010.
Art. 7º O Estado-Maior compreende:
I – Chefia;
II - Seções de:
a) Planejamento de Pessoal;
b) Inteligência Estratégica, Ciência e Tecnologia;
c) Operações e Doutrina Operacional;
d) Logística;
e) Assuntos Institucionais e Comunicação Social;
f) Orçamento;
g) Projetos;
h) Análise Criminal;
i) Legislação; e
j) Gestão da Qualidade.
Art. 8º Ao Chefe do Estado-Maior incumbe dirigir, orientar,
coordenar e fiscalizar os trabalhos do Estado-Maior.
Art. 9º À Seção de Planejamento de Pessoal compete formular
diretrizes de pessoal, estabelecer políticas de saúde e de bem-
estar aos integrantes da Corporação.
Art. 10. À Seção de Inteligência Estratégica, Ciência e
Tecnologia compete coordenar o processo de planejamento
estratégico da Corporação, sugerindo ações que visem orientar
o cumprimento das metas e objetivos institucionais
estabelecidos.
Art. 11. À Seção de Operações e Doutrina compete estudar e
propor medidas relativas ao planejamento operacional, visando
desenvolver e consolidar doutrinas de emprego da polícia
ostensiva e de preservação da ordem pública, com foco na
prevenção e controle dos fenômenos de criminalidade.
Art. 12. À Seção de Logística compete avaliar, especificar e
indicar material, equipamento e armamento para o adequado
emprego nas missões inerentes à atividade policial.
Art. 13. À Seção de Assuntos Institucionais e Comunicação
Social compete desenvolver e propor políticas de
relacionamento da Corporação com órgãos e entidades
públicas e privadas, com profissionais da Corporação e com a
população.
Art. 14. À Seção de Orçamento compete planejar e propor
medidas a serem implantadas nos Programas Plurianuais e nas
Leis Orçamentárias Anuais, bem como desenvolver ações para
captação de recursos orçamentários visando atender as
demandas da Instituição.
Art. 15. À Seção de Projetos compete elaborar, modelar,
especificar e propor projetos relativos a todas as áreas da
Corporação.
Art. 16. À Seção de Análise Criminal compete estudar os
dados estatísticos e ambientes criminais para a produção de
relatórios que objetivem delinear o fenômeno criminal a fim de
nortear o emprego operacional de efetivo.
Art. 17. À Seção de Legislação compete avaliar, elaborar e
controlar os atos normativos atinentes à Corporação propondo
alterações de acordo com as necessidades institucionais.
Art. 18. À Seção de Gestão da Qualidade compete propor
diretrizes para gestão da qualidade dos sistemas da
74
Corporação, bem como elaborar as estatísticas referentes à
administração policial militar.
CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERAL E DE
DIREÇÃO SETORIAL
Seção I
Dos Departamentos e das Diretorias
Art. 19. Os Departamentos constituem os órgãos de direção
geral, organizados sob a forma de sistema, compreendendo:
I - Departamento de Gestão de Pessoal;
II - Departamento de Logística e Finanças;
III - Departamento de Educação e Cultura;
IV - Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal;
V - Departamento Operacional;
VI - Departamento de Controle e Correição.
§1º Os Departamentos de que tratam os incisos V e VI deste
artigo, subordinam-se diretamente ao Comandante-Geral e os
demais ao Subcomandante-Geral.§2º Cada departamento
descrito nos incisos deste artigo terá em sua estrutura uma
seção administrativa e uma assessoria técnica com atribuições
a serem definidas por regimento interno de cada órgão a ser
aprovado pelo Comandante-Geral da Corporação.
Subseção II
Do Departamento de Gestão de Pessoal
Art. 20. Ao Departamento de Gestão de Pessoal compete
executar as atividades relacionadas à gestão de pessoas no
âmbito da PMDF, de acordo com as políticas e diretrizes
estratégicas de pessoal da Corporação.
Art. 21. Subordinam-se ao Departamento de Gestão de Pessoal
os seguintes órgãos de direção setorial:
I - Diretoria de Pessoal Militar;
II - Diretoria de Inativos, Pensionistas e Civis;
III - Diretoria de Promoção e Avaliação de Desempenho;
IV - Diretoria de Recrutamento e Seleção;
V - Diretoria de Pagamento de Pessoal e Previdência.
Art. 22. À Diretoria de Pessoal Militar compete o
planejamento, coordenação, execução, controle e fiscalização
das atividades relacionadas com pessoal militar,
compreendendo as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Cadastro e Assentamentos;
III - Seção de Identificação;
V - Seção de Movimentação;
VI - Seção de Controle de Afastamentos.
Art. 23. À Diretoria de Pessoal Militar compete ainda:
I - executar planos e cumprir diretrizes decorrentes da política
de pessoal, estabelecida pelo Comandante-Geral;
II - organizar e manter atualizados os registros funcionais do
pessoal militar ativo;
III - movimentar o pessoal por nomeação, classificação,
lotação, designação, transferência, promoção e reclassificação
de acordo com as normas vigentes;
IV - identificar e expedir identidade funcional dos policiais
militares e seus dependentes e do pessoal civil;
V - fornecer cópias de assentamentos para instruir processos de
qualquer natureza, inquéritos, sindicâncias, outros
procedimentos administrativos, ou a pedido do interessado ou
de seu representante legal;
VI - manter atualizado os dados do Sistema de Gerenciamento
de Pessoal da Corporação, por meio da transcrição dos boletins
internos;
VII - manter o controle atualizado dos afastamentos dos
policiais militares do serviço ativo da Corporação, conforme
dispuser regimento interno do órgão respectivo; e
VIII - elaborar e manter banco de talentos que vise o emprego
de pessoal para a ocupação de cargos e funções de interesse da
Corporação.
Art. 24. À Diretoria de Inativos, Pensionistas e Civis compete
executar a política de preparação de passagem para a
inatividade, realizando o seu acompanhamento, bem como
elaborar e instruir todos os processos inerentes aos inativos,
pensionistas e civis, tais como reserva, reforma, auxílio
invalidez, benefícios de pensão e outros, compreendendo as
seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Reserva e Reforma;
III - Seção de Cadastro de Reserva e Reforma;
IV - Seção de Pensionistas;
V - Seção de Pessoal Civil.
Art. 25. À Diretoria de Inativos, Pensionistas e Civis compete
ainda:
I - confeccionar os processos de reserva, reforma, diligências
do TCDF e Controladoria, confecção de cálculos de reserva e
reforma no momento da passagem para a inatividade
(proventos, férias, ajuda de custo e demais direitos
pecuniários);
II - elaborar processos de reserva e reforma, confecção de
cálculos respectivos, proventos, férias, ajuda de custo e demais
direitos pecuniários;
III - organizar os assentamento e arquivos, publicações e
confecção de documentos inerentes a diretoria, confecção de
requerimentos em geral;
IV - apurar as infrações disciplinares cometidas pelos inativos;
V - elaborar os processos de pensão, diligências do TCDF e
Controladoria, confecção de cálculos no momento de
habilitação da pensão militar e apoio a pensionistas;
75
VI - elaborar, controlar, manter o cadastro, bem como os
demais assuntos inerentes ao pessoal civil da Corporação.
Art. 26. À Diretoria de Promoção e Avaliação de Desempenho
compete elaborar todos os processos de promoção de oficiais e
praças, bem como dirigir o sistema de avaliação de
desempenho da Corporação, compreendendo as seguintes
seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Promoção;
III - Seção de Avaliação de Desempenho.
Art. 27. À Diretoria de Promoção e Avaliação de Desempenho
compete ainda:
I - instruir e elaborar os processos de promoção de oficiais e
praças da Corporação;
II - elaborar os processos de promoções de praças a serem
encaminhados ao Governador do DF, no caso de promoções
por ato de bravura e post-ortem;
III - elaborar processos de promoção em ressarcimento de
preterição;
IV - elaborar as propostas de redução de interstício;
V - instruir os recursos interpostos decorrentes de organização
de Quadros de Acesso e promoção;
VI - elaborar e auxiliar no processamento da quota
compulsória de Oficiais e Praças;
VII - coordenar, executar e controlar os procedimentos
administrativos inerentes ao sistema de avaliação de
desempenho dos integrantes da Corporação;
VIII - propor novos critérios para avaliação de desempenho.
Art. 28. À Diretoria de Recrutamento e Seleção compete
executar as políticas de ingresso de pessoal na Corporação,
bem como coordenar demandas de formação/capacitação para
o sistema de ensino, considerando os requisitos legais, o fluxo
de carreira e os impactos financeiros na folha de pagamento,
compreendendo as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Recrutamento e Seleção;
III - Seção de Recrutamento e Seleção Internos.
Art. 29. À Diretoria de Recrutamento e Seleção compete ainda:
I - coordenar, executar e controlar os procedimentos
administrativos inerentes a promoção do ingresso de pessoal
civil e militar na Corporação;
II - manter banco de dados atualizado assessorando o
Departamento de Gestão de Pessoal na prestação das
informações necessárias ao Departamento de Educação e
Cultura;
III - elaborar normas e critérios para a seleção de pessoal de
acordo com as diretrizes de pessoal da Corporação;
IV - fazer levantamento de pessoal a ser submetido a seleção
para os cursos de formação, especialização, aperfeiçoamento e
outros, propondo as medidas necessárias.
Art. 30. À Diretoria de Pagamento de Pessoal e Previdência
incumbe a execução orçamentária no que se refere a pessoal,
realizar o pagamento dos direitos pecuniários previstos na
legislação específica, e acompanhar a arrecadação
previdenciária correspondente, compreendendo as seguintes
seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Pagamento de Pessoal;
III - Seção de Controle Contábil;
IV - Seção de Previdência.
Art. 31. À Diretoria de Pagamento de Pessoal e Previdência
compete ainda:
I - executar as atribuições que lhe forem impostas como
integrante do Sistema de Administração Financeira e
Orçamentária do Distrito Federal;
II - desenvolver mecanismos de controle contábil e financeiro
dos recursos destinados ao pagamento de pessoal;
III - organizar, dirigir, coordenar, supervisionar e controlar
todas as atividades referentes à execução das despesas de
pessoal da Corporação;
IV - examinar e fiscalizar a execução da contabilidade na área
de pessoal da Corporação;
V - estudar e acompanhar os assuntos previdenciários de
interesse da Corporação;
VI - dar conformidade diária a todos os atos do Chefe do
Departamento de Gestão de Pessoal, praticados como
ordenador de despesas;
VII - elaborar a proposta orçamentária do Departamento de
Gestão de Pessoal;
Subseção III
Do Departamento de Logística e Finanças
Art. 32. Ao Departamento Logístico e de Finanças compete
exercer as atividades relacionadas às políticas de logística e
execução orçamentária e financeira, exceto no que se refere às
de pessoal e saúde, bem como a elaboração de projetos,
controle e prestação de contas.
Art. 33. Subordinam-se ao Departamento de Logística e
Finanças os seguintes órgãos de direção setorial:
I - Diretoria de Apoio Logístico e Finanças;
II - Diretoria de Projetos;
III - Diretoria de Controle Contábil;
IV - Diretoria de Patrimônio, Manutenção e Transporte;
V - Diretoria de Telemática.
Art. 34. À Diretoria de Apoio Logístico e Finanças compete
executar as políticas e diretrizes estratégicas da Corporação, no
que se refere à gestão de recursos provenientes de receitas
76
orçamentárias e extra-orçamentárias e das atividades de
suprimento e contratação de obras e serviços, compreendendo
as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Aquisições e Serviços;
III - Seção de Execução Orçamentária;
IV - Seção de Acompanhamento Orçamentário;
V - Seção de Contratos;
VI - Seção de Contas Públicas;
VII - Seção de Procedimentos Licitatórios.
Art. 35. À Diretoria de Apoio Logístico e Finanças compete
ainda:
I - executar diretrizes, planos e ordens decorrentes da política
de logística e de finanças, estabelecida pelo escalão superior;
II - promover licitações para compra, obras, serviços, locações
e alienações, bem como preparar os processos de dispensa de
licitação e inexigibilidade de licitação, quando for o caso;
III - gerir os recursos destinados ao custeio e investimento na
Corporação, exceto os relacionados com pessoal e saúde;
IV - elaborar os contratos, convênios e ajustes de interesse da
Corporação, exceto os ajustes da área de saúde;
V - executar a política orçamentária e financeira da
Corporação;
VI - elaborar, mensalmente, balancetes orçamentários e
financeiros;
VII - promover os registros contábeis, financeiros e de controle
necessários;
VIII - efetuar empenhos, liquidações e pagamentos de despesas
da Corporação, exceto as de pessoal e saúde;
IX - elaborar a proposta orçamentária do Departamento
Logístico e de Finanças;
X - instruir termos de cooperação técnica, convênios e
parcerias com outros organismos públicos e privados de áreas
afins.
Art. 36. À Diretoria de Projetos compete gerenciar projetos de
interesse da Corporação, inclusive de obras, estabelecendo
métodos, processos, padrões, tecnologias e ferramentas a
serem utilizados, compreendendo as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Planejamento e Treinamento;
III - Seção Técnica;
IV - Seção de Engenharia e Arquitetura;
V - Seção de Consultoria;
VI - Seção de Controle e Auditoria de Projetos;
Parágrafo único. O Centro Gráfico constitui órgão de apoio
subordinado à Diretoria de Projetos do Departamento de
Logística e Finanças.
Art. 37. À Diretoria de Projetos compete ainda:
I - elaborar e manter atualizado o plano diretor de
gerenciamento de projetos;
II - gerenciar e consolidar as demandas dos diversos segmentos
da Corporação por meio de um banco de projetos;
III - estabelecer os métodos, processos, padrões, tecnologias e
ferramentas a serem utilizados nos projetos da Corporação;
IV - prover o suporte administrativo para os diversos gerentes,
equipes de projetos, consultores e demais interessados;
V - elaborar e criar padrões de documentos a serem utilizados
nos projetos;
VI - planejar e implantar processos de controle e de auditoria
do banco de projetos da PMDF;
VII - difundir a cultura do gerenciamento de projetos na
PMDF, através da realização de cursos, seminários e oficinas
de iniciação e de gerenciamento de projetos;
VIII - executar o planejamento de expansão de construções,
realizado pelo Estado-Maior da Corporação;
IX - orientar, coordenar, controlar e fiscalizar todo o serviço de
construção, reparo e conservação do patrimônio imobiliário da
Corporação;
X - gerenciar o plano de expansão de construções, realizado
pelo Estado-Maior da Corporação;
XI - adquirir, coordenar, fiscalizar e controlar as necessidades
relativas aos bens imóveis;
XII - coletar leis, regulamentos, publicações oficiais,
instruções, normas técnicas e ordens referentes a obras e aos
bens imóveis da Corporação;
XIII - regular a padronização e especificação de todos os
materiais relacionados com os bens imóveis;
Art. 38. À Diretoria de Controle Contábil compete fiscalizar,
controlar e realizar a prestação de contas do Departamento
Logístico e de Finanças, compreendendo as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Controle Contábil;
III - Seção de Suprimento de Fundos;
IV - Seção de Consultoria.
Art. 39. À Diretoria de Controle Contábil compete ainda:
I - auditar as contas do Departamento Logístico e de Finanças;
II - realizar consultas periódicas no cadastro informativo de
créditos não quitados do setor público federal - CADIN,
Receita Federal, INSS e outros órgãos federais e locais, de
77
modo a verificar quaisquer pendências da Corporação e
encaminhar as soluções;
III - dar conformidade diária a todos os atos do Chefe do
Departamento Logístico e de Finanças, praticados como
Ordenador de Despesas;
IV - examinar a integridade e adequação dos procedimentos
contábeis exigidos pelas normas de execução orçamentária e
financeira.
Art. 40. À Diretoria de Patrimônio, Manutenção e Transporte
compete implementar, coordenar, controlar e fiscalizar o
sistema de transporte e o patrimônio, assim como promover a
sua manutenção, compreendendo as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Patrimônio;
III - Seção de Transporte;
IV - Seção de Manutenção;
V - Seção de Suprimento;
Parágrafo único. O Centro de Manutenção constitui órgão de
apoio subordinado à Diretoria de Patrimônio, Manutenção e
Transporte do Departamento de Logística e Finanças.
Art. 41. À Diretoria de Patrimônio, Manutenção e Transporte
compete ainda:
I - promover a incorporação, distribuição, remanejamento e
desincorporação dos bens móveis, imóveis e semoventes;
II - supervisionar a manutenção dos bens patrimoniais da
Corporação, exceto os materiais de informática e de
telecomunicações;
III - controlar e
fiscalizar os bens patrimoniais;
IV - realizar pesquisas e manter atualizada a disponibilidade de
materiais e instalações;
V - estabelecer normas de procedimento quanto ao emprego e
utilização de transporte no âmbito da Corporação;
VI - propor medidas que visem qualificar e padronizar
procedimentos de direção preventiva e defensiva;
VII - gerir os procedimentos que se refiram a condução de
viaturas da Corporação;
VIII - receber, armazenar, controlar e distribuir o suprimento
da Corporação.
Art. 42. À Diretoria de Telemática compete implementar,
coordenar, controlar e fiscalizar os sistemas de tecnologia da
informação e de comunicações, assim como promover sua
manutenção, compreendendo as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Banco de Dados;
III - Seção de Desenvolvimento de Sistemas;
IV - Seção de Infra-estrutura e Comunicações;
V - Seção de Atendimento ao Usuário;
VI - Seção de Segurança Teste e Qualidade.
Art. 43. À Diretoria de Telemática compete ainda:
I - gerir a política de tecnologia da informação da Polícia
Militar do Distrito Federal;
II - elaborar e manter atualizado o plano diretor de tecnologia
da informação da Corporação;
III - desenvolver e disponibilizar ferramentas e programas para
a execução de atividades próprias dos órgãos da Corporação;
IV - fornecer suporte de pessoal e material para fins de
manutenção preventiva e corretiva, mantendo o nível de
funcionalidade dos sistemas de informática em geral;
V - manter atualizado os sistemas de segurança da informação;
VI - planejar, instalar, manter e operar redes-rádio para eventos
de maior complexidade.
Subseção IV
Do Departamento de Educação e Cultura
Art. 44. Ao Departamento de Educação e Cultura compete
planejar, coordenar, fiscalizar e controlar as atividades de
ensino e pesquisa no âmbito da Corporação, visando qualificar
o seu pessoal para a ocupação de cargos e para o desempenho
de suas atribuições.
Art. 45. Subordinam-se ao Departamento de Educação e
Cultura os seguintes órgãos de direção setorial:
I - Diretoria de Formação;
II - Diretoria de Aperfeiçoamento e Extensão;
III - Diretoria de Especialização e Educação Continuada;
IV - Diretoria de Ensino Assistencial;
V - Diretoria de Pesquisa e do Patrimônio Histórico e Cultural.
Art. 46. À Diretoria de Formação compete promover a
formação de oficiais e praças, assegurando a qualificação
inicial, para o desempenho das funções das carreiras policiais
militares, compreendendo as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Apoio ao Ensino.
Parágrafo único. A Academia de Polícia Militar de Brasília
constitui órgão de apoio subordinada à Diretoria de Formação
do Departamento de Educação e Cultura.
Art. 47. À Diretoria de Formação compete ainda:
I - executar as diretrizes educacionais estabelecidas na Lei de
Diretrizes Básicas do Ensino Superior do Ministério de
Educação;
II - propor termos de cooperação técnica, convênios e parcerias
com outros organismos públicos e privados de áreas afins;
78
Art. 48. À Diretoria de Aperfeiçoamento e Extensão compete
promover o aperfeiçoamento dos quadros de pessoal da
Corporação, bem como a realização de cursos necessários à
ocupação de cargos e o desempenho de funções,
compreendendo as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Apoio ao Ensino.
Parágrafo único. O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de
Praças passa a denominar-se Centro de Altos Estudos e
Aperfeiçoamento, constituindo órgão de apoio subordinado à
Diretoria de Aperfeiçoamento e Extensão do Departamento de
Educação e Cultura.
Art. 49. À Diretoria de Aperfeiçoamento e Extensão compete
ainda:
I - promover cursos de extensão, especialização lato sensu e
stricto sensu, visando ampliar os conhecimentos e as técnicas
adquiridas em cursos anteriores, necessários para a ocupação
de cargos e o desempenho de funções na Corporação;
II - promover o aperfeiçoamento dos oficiais e praças da
Corporação, visando a atualização e ampliação dos
conhecimentos necessários para a ocupação de cargos e o
desempenho de funções de maior complexidade;
III - executar as diretrizes educacionais estabelecidas na Lei de
Diretrizes Básicas do Ensino Superior do Ministério da
Educação;
Art. 50. À Diretoria de Especialização e Educação Continuada
compete promover a especialização e a educação continuada
dos policiais militares da Corporação, compreendendo as
seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Apoio ao Ensino.
Parágrafo único. O Centro de Treinamento e Especialização, o
Centro de Capacitação Física e o Centro de Treinamento do
Uso Progressivo da Força constituem órgãos de apoio
subordinados à Diretoria de Especialização e Educação
Continuada do Departamento de Educação e Cultura.
Art. 51. À Diretoria de Especialização e Educação Continuada
compete ainda:
I - promover a especialização visando capacitar os policiais
militares para o desenvolvimento de competências cognitivas,
operacionais e atitudinais específicas visando o desempenho de
funções que exijam conhecimentos e práticas especializadas;
II - promover a manutenção dos conhecimentos adquiridos em
cursos regulares, de maneira a sedimentá-los, uniformizando
procedimentos e doutrina.
Art. 52. À Diretoria de Ensino Assistencial compete orientar e
supervisionar os ensinos de nível fundamental e médio aos
dependentes de militares e integrantes do sistema de segurança
do Distrito Federal e da população, compreendendo as
seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Apoio ao Ensino.
Parágrafo único. O Colégio Militar Tiradentes integrante do
Sistema de Ensino do Distrito Federal, constitui órgão de apoio
subordinado à Diretoria de Ensino Assistencial do
Departamento de Educação e Cultura.
Art. 53. À Diretoria de Ensino Assistencial compete ainda:
I - implantar, coordenar e controlar as atividades exercidas
pelo Colégio Militar Tiradentes, conforme as normas e
orientações do sistema de ensino do Distrito Federal.
II - executar as diretrizes educacionais estabelecidas na Lei de
Diretrizes Básicas do Ensino Fundamental e Médio do
Ministério de Educação;
III - propor termos de cooperação técnica, convênios e
parcerias com outros organismos públicos e privados de áreas
afins;
Art. 54. À Diretoria de Pesquisa e do Patrimônio Histórico e
Cultural compete desenvolver ações visando a preservação do
patrimônio histórico e cultural da Corporação, compreendendo
as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Pesquisa e Doutrina;
III - Seção de Patrimônio Histórico (Museu);
IV - Seção de Promoção da Cultura (Banda de Música).
Art. 55. À Diretoria de Pesquisa e do Patrimônio Histórico e
Cultural compete ainda:
I - levantar e manter o acervo histórico e artístico da Polícia
Militar do Distrito Federal, promovendo a preservação das
tradições, a memória e os valores morais, culturais e históricos
da Corporação;
II - elaborar programas e projetos de pesquisa relacionados ao
ensino;
III - elaborar estudos, manuais e impressos, e por meio de
intercâmbio com outros organismos militares e civis;
Parágrafo único. Para o alcance das competências previstas nos
incisos do presente artigo, cabe ainda à Diretoria de Pesquisa e
do Patrimônio Histórico e Cultural a proposição de termos de
cooperação técnica, convênios e parcerias com outros
organismos públicos e privados de áreas afins, bem como
promover eventos socioculturais visando à integração do
público interno e externo.
Subseção V
Do Departamento de Saúde e
Assistência ao Pessoal
Art. 56. Ao Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal
compete estudar, planejar, organizar, dirigir, coordenar,
supervisionar, controlar e fiscalizar os projetos e atividades
relativas à área de saúde e assistência ao pessoal da
Corporação.
Art. 57. Subordinam-se ao Departamento de Saúde e
Assistência ao Pessoal os seguintes órgãos de direção setorial:
I - Diretoria de Assistência Médica;
79
II - Diretoria de Assistência Odontológica;
III - Diretoria de Assistência ao Pessoal;
IV - Diretoria de Planejamento e Gestão de Contratos;
V - Diretoria de Execução Orçamentária e Financeira.
Art. 58. À Diretoria de Assistência Médica compete planejar,
coordenar, controlar e fiscalizar os projetos e atividades
relativos à área médica, hospitalar, veterinária e afins da
Corporação, compreendendo as seguintes seções:
I – Seção Administrativa;
II - Seção de Assistência Médica;
III - Seção de Assistência Veterinária.
Parágrafo Único. O Centro Médico, o Centro de Perícias e
Saúde Ocupacional e o Centro de Medicina Veterinária
constituem órgãos de apoio da Diretoria de Assistência Médica
do Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal.
Art. 59. À Diretoria de Assistência Médica compete ainda:
I - gerir programas de trabalhos na área de assistência médica e
veterinária de acordo com as políticas e diretrizes estabelecidas
pelo planejamento estratégico da PMDF;
II - planejar, supervisionar, controlar, fiscalizar e executar as
atividades relativas à administração e assistência na área
médica e veterinária e em todas as unidades subordinadas;
III - elaborar normas e rotinas necessárias para o bom
desempenho de suas seções, subseções, setores e serviços;
IV - propor a elaboração de projetos para aquisição de bens e
serviços inerentes às atividades da Diretoria de Assistência
Médica;
V - propor atividades de ensino referentes à formação,
atualização, aperfeiçoamento, pesquisas e especialização de
oficiais e praças da Diretoria de Assistência Médica e
Unidades subordinadas.
VI - propor a realização de convênios e acordos de cooperação
técnico-profissional com faculdades de graduação, pós-
graduação e outros, na área médica e veterinária;
VII - supervisionar, controlar e fiscalizar as cobranças
percentuais realizadas em cada atendimento no Centro Médico
e unidades correlatas, encaminhando os relatórios à Diretoria
de Execução Orçamentária e Financeira.
Art. 60. À Diretoria de Assistência Odontológica compete
planejar, coordenar, controlar e fiscalizar os projetos e
atividades relativas à área odontológica da Corporação,
compreendendo as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Assistência Odontológica.
Parágrafo Único. O Centro Odontológico constitui órgão de
apoio da Diretoria de Assistência Odontológica do
Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal.
Art. 61. À Diretoria de Assistência Odontológica compete
ainda:
I - gerir programas de trabalhos na área de assistência
odontológica de acordo com as políticas e diretrizes
estabelecidas pelo planejamento estratégico da PMDF;
II - planejar, supervisionar, controlar, fiscalizar e executar as
atividades relativas à administração e assistência na área de
odontologia e em todas as unidades subordinadas;
III - elaborar normas e rotinas necessárias para o bom
desempenho de suas seções, subseções, setores e serviços;
IV - propor a elaboração de projetos para aquisição de bens e
serviços inerentes às atividades da Diretoria de Assistência
Odontológica;
V - propor atividades de ensino referentes à formação,
atualização, aperfeiçoamento, pesquisas e especialização de
oficiais e praças da Diretoria de Assistência Odontológica e
Unidades subordinadas.
VI - propor estágios em nível de graduação e pós-graduação
para estudantes de odontologia a fim de potencializar o
atendimento clínico;
VII - propor a realização de convênios e acordos de
cooperação técnico-profissional com faculdade de graduação,
pós-graduação e outros, na área de odontologia;
VIII - supervisionar, controlar e fiscalizar as cobranças
percentuais realizadas em cada atendimento nas unidades de
apoio, encaminhando os relatórios à Diretoria de Execução
Orçamentária e Financeira.
Art. 62. À Diretoria de Assistência ao Pessoal compete prestar
assistência médica, psicológica, social e religiosa ao pessoal da
Corporação e seus dependentes legais, estabelecendo sistema
de serviços, benefícios, programas e projetos que fortaleçam e
propiciem a execução de ações de segurança e bem estar
social, compreendendo as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Assistência Psicológica e Social;
III - Seção de Assistência Religiosa (Capelania).
Parágrafo Único. O Centro de Assistência Social constitui
órgão de apoio da Diretoria de Assistência ao Pessoal do
Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal.
Art. 63. À Diretoria de Assistência ao Pessoal compete ainda:
I - gerir programas de trabalhos sociais, psicológicos,
religiosos e na área de psiquiatria em conformidade com as
políticas de assistência ao pessoal em vigor da Corporação;
II - promover atividades assistenciais e de serviços médicos,
psiquiátricos, psicológicos, sociais e religiosos na Corporação;
III - propor a elaboração de projetos para aquisição de bens e
serviços inerentes às atividades da Diretoria de Assistência ao
Pessoal;
IV - pesquisar novas técnicas para o melhor desenvolvimento
de atividades de bem-estar social;
V - elaborar programas de cunho psicossocial para policiais
militares e familiares, buscando atender necessidades afetivas,
80
emocionais, psicológicas, sociais e religiosas, com abordagem
preventiva, terapêutica e sócio-educativa;
VI - propor e coordenar, controlar e fiscalizar a criação de
núcleos de atividades de atenção ao pessoal nas diversas
unidades operacionais da Corporação;
VII - desenvolver programas de prevenção e combate ao
estresse, tabagismo, alcoolemia, dependência química, e outros
afins.
Art. 64. À Diretoria de Planejamento e Gestão de Contratos
compete elaborar projetos, viabilizar, executar e controlar
contratos atinentes às necessidades das Diretorias de
Assistência Médica, de Assistência Odontológica e de
Assistência ao Pessoal, compreendendo as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Planejamento;
III - Seção de Gestão de Contratos;
Art. 65. À Diretoria de Planejamento e Gestão de Contratos
compete ainda:
I - gerir a elaboração de projetos da área de saúde e assistência
ao pessoal mediante propostas da Diretoria de Assistência
Médica, da Diretoria de Assistência Odontológica e da
Diretoria de Assistência ao Pessoal;
II - elaborar processos para aquisição de bens e serviços
inerentes ao Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal;
III - coordenar, controlar e fiscalizar a execução de contratos
na área de saúde e assistência ao pessoal;
IV - realizar auditoria externa referente aos atendimentos
médico-hospitalares e odontológicos e de atividades
complementares inerentes a atividade de Departamento de
Saúde e Assistência ao Pessoal;
V - instruir termos de cooperação técnica, convênios e
parcerias com outros organismos públicos e privados de áreas
afins, mediante proposta da Diretoria de Assistência Médica,
da Diretoria e Assistência Odontológica e da Diretoria de
Assistência ao Pessoal.
Art. 66. À Diretoria de Execução Orçamentária e Financeira
compete propor as necessidades orçamentárias e extra-
orçamentárias, executar as despesas atinentes à assistência
médica, odontológica e de assistência ao pessoal e exercer
controle financeiro e contábil sobre os recursos provenientes
de receitas orçamentárias e extra-orçamentárias,
compreendendo as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Execução Orçamentária e Financeira;
III - Seção de Contabilidade;
IV - Seção de Atendimento à Fiscalização.
Art. 67. À Diretoria de Execução Orçamentária e Financeira
compete ainda:
I - gerir a previsão orçamentária e extra-orçamentária da área
de saúde da Polícia Militar do Distrito Federal;
II - controlar a escrituração, auditoria e análise de balanços
financeiros e demonstrativos contábeis;
III - elaborar a proposta orçamentária para a área de saúde;
IV - manter os dados inerentes as funções desempenhadas pela
Diretoria de Execução, Orçamentária e Financeira;
V - dar conformidade diária a todos os atos do Chefe do
Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal, praticados
como Ordenador de Despesas.
Subseção VI
Do Departamento Operacional
Art. 68. Ao Departamento Operacional responsável pelo
policiamento ostensivo no âmbito do Distrito Federal, compete
planejar, coordenar, fiscalizar e controlar os comandos de
policiamento que lhe são diretamente subordinados, visando
manter a indispensável unidade de instrução, disciplina e
emprego operacional.
Art. 69. Subordinam-se ao Departamento Operacional os
seguintes órgãos de direção setorial operacional:
I - Comando de Policiamento Regional Metropolitano;
II - Comando de Policiamento Regional Oeste;
III - Comando de Policiamento Regional Leste;
IV - Comando de Policiamento Regional Sul;
V - Comando de Missões Especiais.
Art. 70. Para o desenvolvimento das competências
estabelecidas no caput do artigo anterior, o Departamento
Operacional será estruturado pelas seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção Operacional;
III - Assessoria Técnica.
Art. 71. Ao Departamento Operacional compete:
I - elaborar o Plano Geral de Polícia Ostensiva e de
Preservação da Ordem Pública no Distrito Federal e o Plano de
Articulação Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal;
II - gerir o emprego da polícia ostensiva e da preservação da
ordem pública no Distrito Federal;
III - estabelecer metas e objetivos operacionais mensuráveis
para os comandos subordinados, observadas as diretrizes do
planejamento estratégico da Polícia Militar do Distrito Federal;
IV - fiscalizar o cumprimento das metas e resultados definidos
no Planejamento Estratégico da Polícia Militar do Distrito
Federal;
V - elaborar os planos e ordens operacionais, bem como baixar
diretrizes e orientações necessárias à sua execução e ao
funcionamento dos órgãos subordinados;
VI - atribuir responsabilidade de comando pelas operações
policiais militares que envolvam a atuação de mais de um
comando subordinado;
81
VII - elaborar proposta orçamentária anual do Departamento
Operacional.
Art. 72. Os Comandos de Policiamento Metropolitano, Oeste,
Leste e Sul, designados Comandos de Policiamento Regionais,
constituem-se em grandes comandos responsáveis pelo
policiamento em áreas a serem definidas no plano de
articulação da Corporação, por meio de unidades de execução
subordinadas.
§1º A articulação da Policia Militar baseia-se no princípio de
responsabilidade territorial, estabelecida no Plano de
Articulação.
§2º O espaço geográfico atribuído à responsabilidade de
Comando de Policiamento Regional e à Unidade Operacional é
denominado Região e Área, respectivamente.
Art. 73. Ao Comando de Missões Especiais compete planejar,
coordenar e fiscalizar as atividades operacionais desenvolvidas
pelas unidades de missões especiais.
Art. 74. Os Comandos de Policiamento Regionais e o
Comando de Missões Especiais são estruturados em:
I - Seção Administrativa;
II - Seção Operacional.
Subseção VII
Do Departamento de Controle e Correição
Art. 75. Ao Departamento de Controle e Correição compete,
de forma independente, exercer a coordenação geral, a
orientação normativa e a execução das atividades inerentes aos
sistemas de controle interno, correição, polícia judiciária
militar, ouvidoria, ética policial militar e transparência da
Corporação, bem como realizar auditoria e fiscalização nos
sistemas contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial,
atuando prioritariamente de forma preventiva com foco no
desempenho da gestão, compreendendo as seguintes divisões:
I - Divisão Administrativa;
II - Divisão de Correição;
III - Divisão de Assuntos Internos;
IV - Divisão de Polícia Judiciária Militar.
§1º Compreendem-se como órgãos de direção setorial do
Departamento de Controle e Correição, a Auditoria e a
Ouvidoria.
Art. 76. Ao Departamento de Controle e Correição compete
ainda:
I - exercer as atividades de polícia judiciária militar e o
controle interno da atividade policial da Corporação;
II - requisitar aos Comandantes de organização policial militar
a instauração de processo disciplinar ou inquérito (IPM ou IT);
III - avocar, a qualquer tempo, o processo disciplinar/inquérito
ou o expediente noticiador do fato para determinar o
prosseguimento da apuração por outra autoridade a ser
designada, sempre que houver conveniência para a
administração policial militar ou o episódio analisado, por sua
natureza, gravidade, circunstâncias ou repercussão, seja hábil a
comprometer a imagem ou a credibilidade da instituição
policial, assim como para o fim de agravar a pena disciplinar
aplicada;
IV - recomendar a transferência de policiais militares, a título
preventivo e enquanto perdurarem as investigações, sempre
que houver conveniência para a administração ou o episódio
analisado, por sua natureza, gravidade, circunstâncias ou
repercussão, seja hábil a comprometer a imagem ou a
credibilidade da instituição policial;
V - cumprir ou determinar o cumprimento de cartas
precatórias, no âmbito da Polícia Militar do Distrito Federal,
atendendo ordem judicial ou solicitação de outras Corporações
relacionadas a inquérito e processos judiciais ou disciplinares;
VI - proceder na correição de processo disciplinar ou inquérito
(IPM ou IT);
VII - apreciar, instruir e fundamentar as solicitações de
instauração de conselho de justificação ou disciplina e
processo administrativo de licenciamento;
VIII - fundamentar as decisões do Comandante-Geral quanto à
solução ou homologação de conselho de disciplina e processo
administrativo de licenciamento;
IX - solicitar informações, exames, perícias e documentos de
órgãos públicos e particulares, necessários à instrução de
inquérito, processos disciplinares e judiciais;
X - apurar responsabilidade, por meio de tomada de contas
especial, relativa a dano, perda, extravio, subtração e desvio de
armamento, munição, colete balístico e material bélico
distribuído à Corporação ou de bens que sejam objeto de
inquérito policial militar;
XI - receber, examinar e encaminhar as manifestações
referentes a procedimentos e ações de integrantes e órgãos da
estrutura organizacional da Corporação;
XII - planejar e executar o policiamento ostensivo disciplinar;
XIII - assessorar, orientar, acompanhar e avaliar os atos de
gestão administrativa, orçamentária, financeira, patrimonial e
de pessoal, objetivando a economicidade, a eficiência, a
eficácia, a efetividade e a eqüidade, assim como a aderência
regulatória;
XIV - realizar levantamentos periciais relacionados aos crimes
militares;
XV - elaborar proposta orçamentária anual do Departamento
de Controle e Correição.
Art. 77. À Auditoria compete assessorar, orientar, fiscalizar,
avaliar e acompanhar os atos de gestão administrativa,
orçamentária, financeira, patrimonial e de pessoal, assim como
dar o devido tratamento aos processos de auditoria e controle
externo no âmbito da Corporação, compreendendo as seguintes
seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Auditoria Financeira;
III - Seção de Auditoria de Pessoal e Patrimônio;
IV - Seção de Tomada de Contas Especial.
82
Art. 78. À Ouvidoria compete receber, examinar e encaminhar
as manifestações referentes à Polícia Militar do Distrito
Federal, dando ciência aos interessados, sempre que
necessário, quanto às providências adotadas, compreendendo
as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Atendimento ao Público;
III - Seção de Processamento.
Seção VIII
Dos Órgãos de Apoio
Art. 79 Aos Órgãos de Apoio compete prestar suporte
logístico, manutenção, formação, capacitação e avaliação de
pessoal, bem como prestar assistência, médica-hospitalar,
pericial e correlatos, odontológica, psicossocial e veterinária,
viabilizando a otimização da atividade fim da PMDF, em
conformidade com as diretrizes e políticas do comando da
Corporação, compreendendo:
I - Órgãos de Apoio do Departamento de Logística e Finanças:
a) Centro Gráfico;
b) Centro de Manutenção.
II - Órgãos de Apoio do Departamento de Educação e Cultura:
a) Academia de Polícia Militar de Brasília;
b) Centro de Altos Estudos e Aperfeiçoamento;
c) Centro de Treinamento e Especialização;
d) Centro de Capacitação Física;
e) Centro de Treinamento do Uso Progressivo da Força;
f) Colégio Militar Tiradentes.
III - Órgãos de Apoio do Departamento de Saúde e Assistência
ao Pessoal:
a) Centro Médico;
b) Centro de Perícias e Saúde Ocupacional;
c) Centro de Medicina Veterinária;
d) Centro Odontológico;
e) Centro de Assistência Social.
Art. 80. Ao Centro Gráfico compete executar os trabalhos
gráficos no âmbito da Polícia Militar do Distrito Federal,
relativos à impressão de manuais, regulamentos, leis, decretos
e portarias que sejam do interesse da Corporação, bem como
imprimir e distribuir publicações, impressos e noticiosos de
acordo com normas estabelecidas, compreendendo as seguintes
divisões:
I - Divisão Administrativa;
II - Divisão Gráfica.
Art. 81. Ao Centro de Manutenção compete executar e
viabilizar as atividades de manutenção preventiva e corretiva
inerentes ao transporte, material bélico e obras no âmbito da
Corporação, compreendendo as seguintes divisões:
I - Divisão Administrativa;
II - Divisão de Manutenção de Transporte;
III - Divisão de Manutenção de Material Bélico;
IV - Divisão de Manutenção de Instalações.
Art. 82. À Academia de Polícia Militar de Brasília compete
desenvolver cursos de formação de oficiais e praças,
assegurando a qualificação inicial para o desempenho de
funções do início das carreiras policiais militares,
compreendendo:
I - Divisão Administrativa;
II - Divisão de Ensino;
III - Escola de Formação de Oficiais (EsFO);
IV - Escola de Formação de Praças (EsFP);
Art. 83. Ao Centro de Altos Estudos e Aperfeiçoamento
compete desenvolver cursos de extensão e aperfeiçoamento de
interesse da Corporação, compreendendo:
I - Divisão Administrativa;
II - Divisão de Ensino;
III - Coordenação de Cursos;
Art. 84. Ao Centro de Treinamento e Especialização compete
desenvolver cursos de especialização e de manutenção de
conhecimentos aos policiais militares, compreendendo:
I - Divisão Administrativa;
II - Divisão de Ensino;
III - Coordenação de Cursos.
Art. 85. Ao Centro de Capacitação Física compete desenvolver
programas específicos de condicionamento físico de acordo
com o programa de prevenção de risco ambiental, e controle
médico de saúde ocupacional desenvolvidos pelo Centro de
Perícias e Saúde Ocupacional, bem como centralizar a
aplicação de testes de aptidão física regulares e extraordinários
aos integrantes da PMDF e candidatos ao ingresso, se for o
caso, compreendendo as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Avaliação Física;
III - Seção de Condicionamento Físico;
Art. 86. Ao Centro de Treinamento do Uso Progressivo da
Força compete realizar o treinamento qualificado dos policiais
militares para o uso da força, dentro dos fundamentos da
legalidade, necessidade e proporcionalidade, com técnicas,
armamentos e equipamentos que permitam alternativas de
atuação menos gravosas, compreendendo as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Armas e Equipamentos de Baixo Poder Letal;
83
III - Seção de Armas Letais;
Art. 87. Ao Colégio Militar Tiradentes compete executar os
ensinos de nível fundamental e médio aos dependentes de
militares e integrantes do sistema de segurança do Distrito
Federal e da população em geral, compreendendo:
I - Divisão Administrativa;
II - Divisão de Ensino;
III - Corpo de Alunos.
Art. 88. Ao Centro Médico compete executar todas as
atividades médico-hospitalares, em todos os níveis de acordo
com a sua capacidade, aos beneficiários do sistema de saúde da
Polícia Militar do Distrito Federal, além de formar recursos
humanos em nível de especialização, graduação e pós
graduação, bem como promover conhecimento científico,
gerar informações de epidemiologia, gestão hospitalar,
controle de qualidade e de custos dos serviços prestados,
compreendendo as seguintes divisões:
I - Divisão Administrativa;
II - Divisão de Assistência Médica.
Art. 89. Ao Centro de Perícias e Saúde Ocupacional compete
executar todas as atividades de perícia médica e odontológica,
bem como a elaboração, planejamento, coordenação, controle
e fiscalização de todos documentos e atividades inerentes as
suas funções privativas na Polícia Militar do Distrito Federal,
compreendendo as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Avaliação Médico-Pericial;
III - Seção de Saúde Ocupacional;
IV - Seção de Documentos Sanitários de Origem.
Art. 90. Ao Centro de Medicina Veterinária compete prestar
assistência médica-veterinária aos eqüinos e caninos criados ou
mantidos pela Polícia Militar do Distrito Federal, bem como
elaborar protocolos de procedimentos em medicina
experimental e propor convênios e termos de cooperação
técnico-profissional, com entidades públicas ou privadas de
ensino e pesquisa, compreendendo as seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Assistência Veterinária de animais de grande
porte;
III - Seção de Assistência Veterinária de animais de pequeno
porte.
Art. 91. Ao Centro Odontológico compete executar todas as
atividades relativas ao atendimento odontológico, formação,
graduação, pós-graduação e outras atividades afins, de acordo
com a sua capacidade, compreendendo as seguintes divisões:
I - Divisão Administrativa;
II - Divisão de Clínicas Odontológicas.
Art. 92. Ao Centro de Assistência Social compete executar
todas as atividades relativas à assistência médica, psiquiátrica,
psicológica, social e de bem-estar social não executadas pela
Diretoria de Assistência Médica, compreendendo as seguintes
seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Assistência Social;
III - Seção de Bem-estar Social;
IV - Seção de Saúde Mental.
Seção IX
Dos Órgãos de Execução
Art. 93. Aos Batalhões e os Regimentos competem executar o
policiamento ostensivo e de preservação da ordem pública em
áreas estabelecidas no Plano de Articulação da Corporação,
subordinados aos Comandos de Policiamento Regionais e de
Missões Especiais.
§1º Os batalhões e os regimentos de que trata o caput do
presente artigo serão classificados de acordo com os seus
efetivos previstos:
I - tipo I - de 401 (quatrocentos e um) até 600 (seiscentos)
policiais militares
II - tipo II - de 301 (trezentos e um) até 400 (quatrocentos)
policiais militares;
III - tipo III - de 201 (duzentos e um) até 300 (trezentos)
policiais militares;
IV - tipo IV - até 200 (duzentos) policiais militares.
§2º A estrutura básica dos órgãos de execução compreende:
I - Seção administrativa;
II - Seção operacional.
Art. 94. Aos Batalhões e Regimentos, unidades operacionais
da Corporação, competem ainda:
I - executar a polícia ostensiva e de preservação da ordem
pública, de acordo com as modalidades de policiamento,
conforme natureza, especialidade e área de responsabilidade,
cumprindo as diretrizes do Departamento Operacional e do
Grande Comando ao qual estiver subordinado;
II - aplicar a doutrina do policiamento comunitário nas ações
policiais desenvolvidas;
III - executar o policiamento ostensivo fardado e velado,
desenvolvendo-se prioritariamente para assegurar a defesa das
pessoas e do patrimônio, o cumprimento da lei, a preservação
da ordem pública e o exercício dos poderes constitucionais;
IV - realizar ações preventivas e repressivas imediatas aos
ilícitos penais e infrações administrativas definidas em lei;
V - assistir à população de acordo com planos e ordens
superiores;
VI - atender a reclamações e queixas relativas ao policiamento
ostensivo;
84
VII - atuar em casos de desordens e agitações;
VIII - interagir com os demais órgãos, públicos e privados, em
especial com os de segurança, os quais estejam sediados ou
que atuem em suas áreas de responsabilidade;
IX - controlar o pessoal e patrimônio alocados na unidade;
X - prestar informações aos órgãos de comunicação sobre os
problemas existentes e soluções adotadas na área de
responsabilidade, conforme as orientações do Centro de
Comunicação Social da Corporação;
Art. 95. Subordinam-se ao Comando de Policiamento Regional
Metropolitano os seguintes batalhões de Polícia Militar:
I - 1º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão Pioneiro -
responsável pela execução da polícia ostensiva e pela
preservação da ordem pública na área sul da Região
Administrativa I (RA I);
II - 3º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão JK - responsável
pela execução da polícia ostensiva e pela preservação da
ordem pública na área norte da Região Administrativa I (RA
I);
III - 4º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela execução
da polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública na
Região Administrativa X (RA X);
IV - 5º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão Rio Branco -
responsável pela execução da polícia ostensiva e pela
preservação da ordem pública, prestando segurança e
assistência às missões diplomáticas, repartições consulares e
organismos internacionais sediadas no Distrito Federal;
V - 6º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão Esplanada -
responsável pela execução da polícia ostensiva e pela
preservação da ordem pública na zona central da Região
Administrativa I (RA I);
VI - 7º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela execução
da polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública nas
Regiões Administrativas XI e XXII (RA XI e XXII);
VII1 - 10º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela
execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem
pública na Região Administrativa IX (RA-IX). (NR) (Texto
com a Redação dada pelo Decreto 36.072, de 27/11/2014).
VIII - 15º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela
execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem
pública nas Regiões Administrativas XXV e XXIX (RA XXV
e XXIX);
IX - 1º Batalhão de Patrulhamento Tático Motorizado (1º
Batalhão de Rotam) - responsável pela execução do
policiamento tático motorizado na região de responsabilidade
do Comando Regional Metropolitano;
X - 1º Batalhão de Policiamento Escolar (1º BPEsc) -
responsável pela execução do policiamento escolar na região
de responsabilidade do Comando Regional Metropolitano;
XI2 - 1º Batalhão de Policiamento de Trânsito (1º BPTran) -
Batalhão Coronel Azevedo - responsável pela execução do
policiamento de trânsito, urbano, e rodoviário, na região de
responsabilidade do Comando Regional Metropolitano; (NR)
(Texto com a Redação dada pelo Decreto 36.072, de
27/11/2014).
Art. 96. Subordinam-se ao Comando de Policiamento Regional
Oeste os seguintes batalhões de Polícia Militar:
I - 2º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão Dois de Ouro -
responsável pela execução da polícia ostensiva e pela
preservação da ordem pública na Região Administrativa XXX
e Área Norte da Região Administrativa III (RA XXX e RA
III);
II - 8º Batalhão de Polícia Militar - Guardião de Ceilândia -
responsável pela execução da polícia ostensiva e pela
preservação da ordem pública na área sul da Região
Administrativa IX (RA IX);
III - 11º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela
execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem
pública na Região Administrativa XII (RA XII) e área sudeste
da Região Administrativa XV (Setor Habitacional Água
Quente);
IV - 16º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela
execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem
pública na Região Administrativa IV (RA V);
V - 17º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela execução
da polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública na
Região Administrativa XX e Área Sul da Região
Administrativa III (RA XX e III);
VI - 18º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela
execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem
pública nas Regiões Administrativas XVI e XXVII (RA-XVI e
RA XXVII). (NR) (Texto com a Redação dada pelo Decreto
36.072, de 27/11/2014).
VII - 2º Batalhão de Patrulhamento Tático Motorizado (2º
Batalhão de Rotam) - responsável pela execução do
policiamento de tático motorizado na região de
responsabilidade do Comando de Policiamento Regional
Oeste;
VIII - 2º Batalhão de Policiamento Escolar (2º BPEsc) -
responsável pela execução do policiamento escolar na região
de responsabilidade do Comando Regional Oeste;
IX - 2º Batalhão de Policiamento de Trânsito (2º BPTran) -
responsável pela execução do policiamento de trânsito, urbano
e rodoviário, na região de responsabilidade do Comando de
Policiamento Regional Oeste;
Art. 97. Subordinam-se ao Comando de Policiamento Regional
Leste os seguintes batalhões de Polícia Militar:
I - 13º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela execução
da polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública na
Região Administrativa V e área leste da Região Administrativa
XXVI (RA V e XXVI);
II - 14º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela execução
da polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública na
Região Administrativa VI (RA VI);
III - 19º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela
execução de policiamento ostensivo de guarda no Complexo
Penitenciário de Brasília;
85
IV - 20º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela
execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem
pública na Região Administrativa VII (RA VII);
V - 21º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela execução
da polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública na
Região Administrativa XIV (RA XIV);
VI - 22º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela
execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem
pública na Região Administrativa XXVIII (RA XXVIII);
VII - 23º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela
execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem
pública na área oeste da Região Administrativa XXVI (RA
XXVI).
VIII - 24º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela
execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem
pública nas Regiões Administrativas XVIII e XXIII (RA
XVIII e XXIII);
IX - 3º Batalhão de Patrulhamento Tático Motorizado (3º
Batalhão de Rotam) - responsável pela execução do
policiamento tático motorizado na região de responsabilidade
do Comando de Policiamento Regional Leste;
X - 3º Batalhão de Policiamento Escolar (3º BPEsc) -
responsável pela execução do policiamento escolar na região
de responsabilidade do Comando Regional Leste;
XI - 3º Batalhão de Policiamento de Trânsito (3º BPTran) -
responsável pela execução do policiamento de trânsito, urbano
e rodoviário, na região de responsabilidade do Comando de
Policiamento Regional Leste;
Art. 98. Subordinam-se ao Comando de Policiamento Regional
Sul os seguintes batalhões de Polícia Militar:
I - 9º Batalhão de Polícia Militar - Sentinela do Gama -
responsável pela execução da polícia ostensiva e pela
preservação da ordem pública na Região Administrativa II
(RA II);
II - 25º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela execução
da polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública nas
Regiões Administrativas VIII, XIX e XXIV (RA VIII, XIX e
XXIV);
III - 26º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela
execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem
pública na Região Administrativa XIII (RA XIII);
IV - 27º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela
execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem
pública na Região Administrativa XV (RA XV);
V - 28º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela execução
da polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública nas
Regiões Administrativas XVII e XXI (RA XVII e XXI);
VI - 4º Batalhão de Patrulhamento Tático Motorizado (4º
Batalhão de Rotam) - responsável pela execução do
policiamento tático motorizado na região de responsabilidade
do Comando de Policiamento Regional Sul;
VII - 4º Batalhão de Policiamento Escolar (4º BPEsc) -
responsável pela execução do policiamento escolar na região
de responsabilidade do Comando Regional Sul;
VIII - 4º Batalhão de Policiamento de Trânsito (4º BPTran) -
responsável pela execução do policiamento de trânsito, urbano
e rodoviário, na região de responsabilidade do Comando de
Policiamento Regional Sul;
Art. 99. Subordinam-se ao Comando de Missões Especiais
(CME) os seguintes batalhões e regimento:
I - Batalhão de Operações Especiais (BOPE) – responsável
pela execução, com exclusividade, das atividades policiais e de
segurança pública complexas e que requeiram um alto grau de
especialização de seus profissionais, uso e emprego de
técnicas, táticas, armas e equipamentos policiais especiais,
dentre elas, o resgate tático de reféns e as ações de detecção,
isolamento e desativação de artefatos explosivos;
II - Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) -
responsável pela execução do policiamento especializado com
cães no Distrito Federal e em outras Unidades da Federação,
mediante convênio ou legislação especifica;
III - Batalhão de Policiamento de Choque (BPCHOQUE) -
responsável pela execução do policiamento especializado,
como força de pronto emprego e de dissuasão para as situações
de controle de distúrbios civis visando o restabelecimento da
ordem pública e patrulhamento tático móvel repressivo no
Distrito Federal e em outras Unidades da Federação, mediante
convênio ou legislação especifica.
IV - Batalhão de Aviação Operacional (BAvOp) - responsável
pela execução do policiamento aéreo, comando, planejamento,
coordenação, operacionalização, fiscalização, instrução,
treinamento, segurança, manutenção e controle das atividades
aéreas da Polícia Militar do Distrito Federal.
V - Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) -
responsável pela execução do policiamento ambiental,
florestal, de mananciais, lacustre, em todo o Distrito Federal e
em outras Unidades da Federação, mediante convênio ou
legislação específica.
VI - Regimento de Polícia Montada (RPMon) - Regimento
Coronel Rabelo - responsável pela execução do policiamento
montado a cavalo em todo o Distrito Federal.
VII4 - 12º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão Judiciário -
responsável pela execução da polícia ostensiva e pela
preservação da ordem pública junto ao Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Territórios, ao Tribunal Regional Eleitoral, à
Procuradoria-Geral do Distrito Federal e ao Mistério Público
do Distrito Federal e dos Territórios. (Texto com a Redação
dada pelo Decreto 32865 de 15/04/2011).
Seção X
Dos Órgãos de Apoio ao Comando Geral
Art. 100. Os Órgãos de Apoio ao Comando Geral são órgãos
de assistência direta e imediata ao Comandante-Geral e ao
Subcomandante-Geral, compreendendo:
I - Gabinete do Comandante-Geral;
II – Secretaria-Geral;
III - Centro de Inteligência;
IV - Centro de Comunicação Social;
V - Centro de Polícia Comunitária e Direitos Humanos.
86
Art. 101. Ao Gabinete do Comandante-Geral compete assistir
o Comandante-Geral em sua representação funcional e pessoal,
especialmente no preparo e despacho do seu expediente
pessoal, além de exercer outras competências inerentes a sua
área de atuação, compreendendo:
I - Seção Administrativa;
II – Ajudância-de-Ordens.
Art. 102. À Secretaria Geral compete planejar, orientar,
coordenar e executar as atividades do sistema de
documentação administrativa e segurança do Quartel do
Comando-Geral, elaborar os boletins ostensivo e reservado do
Comando-Geral, bem como promover o assessoramento
institucional e técnico-jurídico ao Comandante-Geral e ao
Subcomandante-Geral da Corporação, compreendendo as
seguintes seções:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Medalhística;
III - Seção de Protocolo Geral, Boletins e Arquivo Geral;
IV - Seção de Assuntos Institucionais;
V - Seção de Análise Técnico-Jurídica.
Art. 103. À Secretaria Geral compete ainda:
I - protocolar, processar e distribuir a documentação recebida e
expedida pela Polícia Militar do Distrito Federal;
II - assessorar o Comandante-Geral e o Subcomandante-geral
da PMDF nas áreas de medalhística, documentação, assuntos
institucionais e técnico-jurídicos;
III - instruir os processos de concessão das medalhas
Tiradentes, Cruz de Sangue e por tempo de serviço;
IV - prover o apoio em material e transporte ao Comandante-
Geral e ao Subcomandante-geral;
V - elaborar e divulgar os boletins ostensivo e reservado da
PMDF;
VI - estabelecer normas sobre a documentação administrativa e
administrar o arquivo geral da Corporação;
VII - promover a manutenção e a segurança física das
instalações do Quartel do Comando Geral e Anexo;
VIII - executar os trabalhos de secretaria, incluindo os de
protocolo geral, correspondência e correios;
IX - prover o apoio de transporte às autoridades policiais
militares dos demais estados da Federação, mediante
autorização do Comandante-Geral ou do Subcomandante-
Geral.
Art. 104. Ao Centro de Inteligência compete planejar, orientar,
coordenar e controlar as atividades de inteligência, bem como
executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e
análise de dados para a produção de conhecimentos, destinados
a assessorar o Comando-Geral da Corporação, compreendendo
as seguintes divisões:
I - Divisão Administrativa;
II - Divisão de Inteligência;
III - Divisão de Contrainteligência;
IV - Divisão de Operações;
V - Divisão de Controle de Armas e Munições;
VI - Divisão de Tecnologia;
VII - Divisão de Treinamento.
Art. 105. Ao Centro de Inteligência compete ainda:
I - operacionalizar a atividade de inteligência na Corporação,
na produção e salvaguarda de conhecimentos voltados à
preservação da ordem pública e assuntos institucionais;
II - arquivar os documentos sigilosos, no âmbito da
Corporação;
III - assessorar o Comandante-Geral e o Subcomandante-Geral
da Corporação, com informações oriundas de eventos de
interesse da segurança pública;
IV - estabelecer o controle de armas e munições dos policiais
militares do Distrito Federal;
V - produzir conhecimentos específicos de inteligência e
contrainteligência e difundi-los ao Comando Geral, ao
Departamento Operacional e aos órgãos da PMDF e de outras
Instituições com os quais mantêm ligação.
Art. 106. Ao Centro de Comunicação Social compete
assessorar e coordenar as atividades do sistema de
comunicação social da Polícia Militar do Distrito Federal,
compreendendo as seguintes divisões:
I - Divisão Administrativa;
II - Divisão de Planejamento;
III - Divisão de Marketing e Criação;
IV - Divisão de Assessoria de Imprensa;
V - Divisão de Relações Públicas.
Art. 107. Ao Centro de Comunicação Social compete ainda:
I - planejar, desenvolver, coordenar e executar as atividades de
comunicação social da PMDF;
II - assistir o Comandante-Geral nos aspectos relacionados à
imprensa, divulgação institucional e conscientização social;
III - relacionar-se com os veículos de comunicação social com
o propósito de manter a sociedade informada sobre as
atividades desenvolvidas pela Polícia Militar;
IV - coordenar e assessorar os integrantes da Corporação nos
contatos com órgãos de comunicação social e imprensa;
V - articular-se com as unidades de comunicação social dos
órgãos que compõem o Sistema de Segurança Pública e outros
de interesse institucional;
87
VI - manter o Comandante-Geral informado sobre fatos de
interesse da segurança pública, quando veiculados pela
imprensa;
VII - propor a edição de publicações destinadas ao público
interno e externo;
VIII - assessorar na condução do cerimonial em todos os
eventos realizados pela Corporação;
IX - coordenar as atividades de cerimonial nas programações
sociais e de eventos referentes à PMDF;
X - desenvolver, planejar e coordenar as atividades referentes a
relações públicas nos assuntos internos e externos;
XI - promover a imagem institucional e mercadológica da
Polícia Militar do Distrito Federal nos ambientes sociais e de
segurança pública.
Art. 108. Ao Centro de Polícia Comunitária e Direitos
Humanos compete assessorar na implementação e
consolidação da filosofia de policiamento comunitário e de
direitos humanos, bem como o desenvolvimento de programas
sociais preventivos de segurança pública voltados para a
comunidade, compreendendo as seguintes divisões:
I - Divisão Administrativa;
II - Divisão de Polícia Comunitária;
III - Divisão de Direitos Humanos;
IV - Divisão de Programas e Ações Sociais.
Art. 109. Ao Centro de Polícia Comunitária e Direitos
Humanos compete ainda:
I - assessorar o Subcomandante-Geral nos assuntos relativos à
polícia comunitária, direitos humanos e ações sociais;
II - planejar e orientar as atividades de polícia comunitária e
ações sociais;
III - propor doutrinas e políticas de polícia comunitária e de
direitos humanos na PMDF;
IV - propor ao Departamento de Educação e Cultura os
conteúdos necessários aos cursos de formação e
aperfeiçoamento, em todos os níveis;
V - elaborar propostas que vise a fixação de doutrinas e de
mudança organizacional baseada na filosofia e na criação de
ambiente favorável à implementação e desenvolvimento da
Polícia Comunitária, bem como, à realização do policiamento
em todas as modalidades.
Seção XI
Das Comissões
Art. 110. As comissões são órgãos de assessoramento direto ao
Comandante-Geral, podendo ser constituídas de membros
natos e de membros escolhidos, conforme se dispuser em
regulamento, e terão caráter permanente ou temporário, tendo
a seguinte composição:
I – Presidente;
II – Secretário;
III – Membros.
Art. 111. São comissões de caráter permanente, dentre outras:
I - Comissão de Promoção de Oficiais;
II - Comissão de Promoção de Praças;
Seção XII
Das Assessorias
Art. 112. As Assessorias, constituídas eventualmente, para
determinados estudos que escapem às atribuições normais e
específicas dos órgãos de direção, destinam-se a dar
flexibilidade à estrutura do Comando da Corporação,
particularmente em assuntos especializados.
§1º As competências e composição de cada assessoria serão
definidas no ato que a instituir.
§2º As Assessorias de que trata este artigo poderão ser
constituídas de pessoas de notório saber e capacidade em áreas
específicas, contratados para fim determinado, mediante ato do
Comandante-Geral, observada a legislação específica.
CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES
Art. 113. Ao Chefe do Estado-Maior, Chefes das Seções do
Estado-Maior e dos Departamentos, Diretores e Comandantes
Regionais e de Missões Especiais incumbe:
I - planejar, organizar, dirigir, coordenar, controlar e fiscalizar
as atividades na esfera de suas atribuições;
II - praticar os atos de suas competências estabelecidos em leis
e regulamentos; e
III - cumprir e fazer cumprir as diretrizes e ordens do
Comando-Geral.
§1º O regimento interno disporá sobre as atribuições
específicas dos dirigentes de que trata o caput, em
conformidade com o disposto neste Decreto.
§2º Os chefes dos Departamentos de Gestão de Pessoa
CAPÍTULO IV
DA DIREÇÃO E NOMEAÇÃO
Art. 114. O cargo de Comandante-Geral da Polícia Militar do
Distrito Federal será exercido por coronel do Quadro de
Oficiais Policiais Militares, nomeado por ato do Governador
do Distrito Federal.
Art. 115. O Subcomandante-Geral é o substituto do
Comandante-Geral em seus impedimentos eventuais.
Parágrafo único. Nos impedimentos eventuais do
Subcomandante-Geral responde o Chefe do Estado-Maior,
seguido do Chefe de Departamento mais antigo no posto de
Coronel.
Art. 116. O Subcomandante-Geral e o Chefe do Estado-Maior
serão indicados, entre coronéis do Quadro de Oficiais Policiais
Militares, pelo Comandante-Geral e nomeados pelo
Governador do Distrito Federal.
§ 1º O Chefe do Estado-Maior é o substituto do
Subcomandante-Geral em seus impedimentos eventuais.
88
§ 2º O Chefe do Estado Maior será substituído em seus
impedimentos pelo Subchefe do Estado Maior, que será o mais
antigo no posto de tenente-coronel entre os Chefes de Seção do
Estado-Maior.
Art. 117. As Seções do Estado-Maior serão chefiadas por
tenentes-coronéis do Quadro de Oficiais Policiais Militares.
Art. 118. Os titulares dos Departamentos e das Diretorias serão
nomeados entre coronéis do Quadro de Oficiais Policiais
Militares.
§ 1º Os titulares das Diretorias de Assistência Médica e de
Assistência ao Pessoal do Departamento de Saúde e
Assistência ao Pessoal serão nomeados entre coronéis do
Quadro de Oficiais Policiais Militares de Saúde Médico.
§ 2º O titular da Diretoria de Assistência Odontológica do
Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal será nomeado
entre coronéis do Quadro de Oficiais Policiais Militares de
Saúde Dentista.
§ 3º Os titulares das Diretorias de Planejamento e Gestão de
Contratos e da Diretoria de Execução Orçamentária e
Financeira, ambas do Departamento de Saúde e Assistência ao
Pessoal serão nomeados entre coronéis do Quadro de Oficiais
Policiais Militares ou do Quadro de Oficiais Policiais Militares
de Saúde.
Art. 119. O chefe do Departamento de Controle e Correição é
o Corregedor-Geral da Corporação e seu substituto imediato é
o Corregedor-Geral Adjunto.
Art. 120. Os titulares da Academia de Polícia Militar de
Brasília e do Centro de Altos Estudos e Aperfeiçoamento serão
nomeados entre os coronéis do Quadro de Oficiais Policiais
Militares.
Parágrafo único. Os Subcomandantes dos órgãos de apoio de
que trata o caput do referido artigo, será o tenente-coronel mais
antigo do Quadro de Oficiais Policiais Militares, dentre os
chefes das divisões e da coordenação que os compõem, os
quais substituirão os respectivos comandantes em seus
impedimentos e afastamentos legais.
Art. 121. Os titulares dos Comandos de Policiamento
Regionais e de Missões Especiais do Departamento
Operacional serão nomeados entre coronéis do Quadro de
Oficiais Policiais Militares.
Art. 122. Os titulares da Auditoria e da Ouvidoria serão
nomeados entre tenentes-coronéis do Quadro de Oficiais
Policiais Militares.
Art. 123. Os titulares dos Centros Gráfico e de Manutenção
serão nomeados entre os tenentes coronéis do Quadro de
Oficiais Policiais Militares.
Parágrafo único. Os Subchefes dos Centros de que trata o
caput do presente artigo, será o chefe da divisão
administrativa, cargo exercido por oficial superior do Quadro
de Oficiais Policiais Militares, os quais substituirão os
respectivos chefes em seus impedimentos e afastamentos
legais.
Art. 124. Os titulares do Centro de Treinamento e
Especialização e do Colégio Militar Tiradentes serão
nomeados entre os tenentes-coronéis do Quadro de Oficiais
Policiais Militares.
Parágrafo único. Os Subcomandantes dos órgãos de apoio de
que trata o caput do presente artigo, será o oficial superior
mais antigo do Quadro de Oficiais Policiais Militares, dentre
os chefes das divisões e da coordenação que os compõem, os
quais substituirão os respectivos chefes em seus impedimentos
e afastamentos legais.
Art. 125. Os titulares dos Centros de Capacitação Física e de
Treinamento do Uso Progressivo da Força serão nomeados
entre os oficiais superiores do Quadro de Oficiais Policiais
Militares.
Parágrafo único. Os Subchefes dos Centros de que trata o
caput do presente artigo, será o oficial superior mais antigo do
Quadro de Oficiais Policiais Militares, dentre os chefes das
seções os compõem, os quais substituirão os chefes em seus
impedimentos e afastamentos legais.
Art. 126. Os titulares dos Centros Médico, de Perícias e Saúde
Ocupacional e de Assistência Social serão nomeados entre os
tenentes-coronéis do Quadro de Oficiais Policiais Militares de
Saúde Médico.
Parágrafo único. Os Subdiretores dos Centros de que trata o
caput do presente artigo, serão os oficiais superiores mais
antigos do Quadro de Oficiais Policiais Militares de Saúde
Médico, dentre os chefes das divisões ou seções que os
compõem, os quais substituirão os diretores em seus
impedimentos e afastamentos legais.
Art. 127. O titular do Centro de Medicina Veterinária será
nomeado entre os tenentes-coronéis do Quadro de Oficiais
Policiais Militares Médico Veterinário.
Parágrafo único. O Subdiretor do Centro de que trata o caput
do presente artigo, será o oficial superior mais antigo do
Quadro de Oficiais Policiais Militares Médico Veterinário,
dentre os chefes de seções que o compõem, o qual substituirá o
diretor em seus impedimentos e afastamentos legais.
Art. 128. O titular do Centro Odontológico será nomeado entre
os tenentes-coronéis do Quadro de Oficiais Policiais Militares
Dentista.
Parágrafo único. O Subdiretor do Centro Odontológico será o
oficial superior mais antigo do Quadro de Oficiais Policiais
Militares Dentista, dentre os chefes de divisões que o
compõem, o qual substituirá o diretor em seus impedimentos e
afastamentos legais.
Art. 129. Os titulares dos Batalhões e Regimentos serão
nomeados entre os tenentes-coronéis e majores do Quadro de
Oficiais Policiais Militares.
§ 1º O Subcomandante das unidades de execução é o oficial
mais antigo do Quadro de Oficiais Policiais Militares, dentre
os chefes de seção da unidade, o qual substituirá o comandante
em seus impedimentos e afastamentos legais.
§ 2º As seções administrativas e operacionais dos órgãos de
execução serão chefiadas por oficiais do Quadro de Oficiais
Policiais Militares.
Art. 130. Os titulares da Secretaria-Geral, do Centro de
Inteligência, do Centro de Comunicação Social e da Polícia
Comunitária e Direitos Humanos serão nomeados entre os
coronéis do Quadro de Oficiais Policiais Militares.
89
Parágrafo único. Os Subchefes dos órgãos de apoio ao
Comando-Geral de que trata o caput do presente artigo, serão
os oficiais superiores mais antigos do Quadro de Oficiais
Policiais Militares, dentre os chefes das seções que os
compõem, os quais substituirão os chefes em seus
impedimentos e afastamentos legais.
Art. 131. O titular do Gabinete do Comandante-Geral será
nomeado dentre os coronéis ou tenentes coronéis do Quadro de
Oficiais Policiais Militares.
Parágrafo único. O Subchefe do Gabinete do Comandante-
Geral será o oficial superior mais antigo do Quadro de Oficiais
Policiais Militares, dentre os chefes das seções que o compõe,
o qual substituirá o chefe em seus impedimentos e
afastamentos legais.
TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 132. Caberá ao Governador do Distrito Federal, respeitado
o efetivo fixado em lei, aprovar por ato próprio, os Quadros de
Organização (QO), mediante proposta do Comandante-Geral
da Corporação.
Parágrafo único. Os comandantes, chefes e diretores poderão, a
qualquer tempo, propor ao Comandante-Geral da PMDF,
alterações nos Quadros de Organização de seus órgãos e
unidades.
Art. 133. As atribuições específicas de cada órgão da Polícia
Militar do Distrito Federal serão definidas em seus respectivos
regimentos internos, a serem aprovados pelo Comandante-
Geral da Corporação, observadas as disposições da legislação
em vigor sobre a organização básica da Polícia Militar do
Distrito Federal.
Art. 134. Outros tipos de unidades de Polícia Militar do
Distrito Federal poderão ser criados, de acordo com a
legislação específica e segundo as necessidades do Distrito
Federal e evolução da Corporação.
Art. 135. Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação.
Art. 136. Revogam-se as disposições em contrário,
especialmente:
I - Decreto nº 1.637, de 10 de março de 1971 - Cria, na Polícia
Militar do Distrito Federal, o 2º Batalhão de Polícia Militar e
dá outras providências;
II - Decreto nº 6.145, de 11 de agosto de 1981 - Cria, na
Polícia Militar do Distrito Federal, a Diretoria de Pessoal e dá
outras providências;
III - Decreto nº 6.146, de 11 de agosto de 1981 - Cria na
Polícia Militar do Distrito Federal, a Diretoria de Apoio
Logístico e dá outras providências;
IV - Decreto nº 6.147, de 11 de agosto de 1987 - Dá nova
denominação à Diretoria de Intendência do Distrito Federal;
V - Decreto nº 6.149, de 11 de agosto de 1981 - Dá nova
denominação ao Centro de Formação e Aperfeiçoamento da
Polícia Militar do Distrito Federal;
VI - Decreto nº 6.151, de 11 de agosto de 1981 - Dá nova
denominação à companhia de manutenção e Apoio da Polícia
Militar do Distrito Federal;
VII - Decreto nº 6.153, de 11 de agosto de 1981 - Dá nova
denominação ao Centro Médico Social da Polícia Militar do
Distrito Federal;
VIII - Decreto nº 6.828, de 23 de junho de 1.982 - Cria, na
Polícia Militar do Distrito Federal, o Regimento de Polícia
Montada. (Alterado pelo Decreto nº 20.468, de julho de 1999);
IX - Decreto nº 9.669, de 12 de agosto de 1986 - Cria, na
Polícia Militar do Distrito Federal, o Comando de
Policiamento e dá outras providências. (Alterado pelos Decretos nº
13.522, de 30 de outubro de 1991, 23.679, de 21 de março de 2003,
23.680, de 21 de março de 2003, 23.681, de 21 de março de 2003 e
29.180, de 19 de junho de 2008);
X - Decreto nº 10.338, de 22 abril de 1987 - Cria, na Polícia
Militar do Distrito Federal, a Diretoria de Ensino e dá outras
providências;
XI - Decreto nº 11.010, de 12 de fevereiro de 1988 - Implanta
na Polícia Militar do Distrito Federal à Academia de Polícia
Militar e dá outras providências;
XII - Decreto nº 11.082, de 20 de abril de 1988 - Cria, na
Polícia Militar do DF, 4ª Companhia de Polícia Militar
Independente e dá outras providências. (Alterado pelo Decreto nº
24.305, de 17 de dezembro de 2003);
XIII - Decreto nº 11.124, de 10 de junho de 1988 - Cria, na
Polícia Militar do Distrito Federal, Companhia Florestal e dá
outras providências. (Alterado pelo Decreto nº 23.955, de 1º de agosto
de 2003);
XIV - Decreto nº 11.135, de 16 de março de 1988 -
Transforma o Batalhão de Polícia de Guardas em 3º Batalhão
de Polícia Militar, e dá outras providências;
XV - Decreto nº 11.136, de 16 de março de 1988 - Transforma
o Batalhão de Polícia de Rádio Patrulha em 4º Batalhão de
Polícia Militar, e dá outras providências;
XVI - Decreto nº 11.379, de 23 de dezembro de 1988 -
Transforma em 5º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão Barão
do Rio Branco - a 2ª Companhia de Polícia Militar
Independente, da Polícia Militar do Distrito Federal e dá outras
providências;
XVII - Decreto nº 11.958, de 9 de novembro de 1989 - Cria, o
6º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão Escolar, da Polícia
Militar do Distrito Federal e dá outras providências;
XVIII - Decreto nº 13.522, de 30 de outubro de 1991 - Cria, na
Polícia Militar do Distrito Federal, o 1º e 2º Comando de
Policiamento Regionais e dá outras providências;
XIX - Decreto nº 14.606, de 11 de fevereiro de 1992 - Cria, na
Polícia Militar do DF, 9ª Companhia de Polícia Militar
Independente e dá outras providências;
XX - Decreto nº 14.736, de 25 de maio de 1993 - Cria, na
Polícia militar do DF, 11ª Companhia de Polícia Militar
Independente e dá outras providências;
XXI - Decreto nº 14.737, de 25 de maio de 1993 - Cria, na
Polícia militar do DF, 12ª Companhia de Polícia Militar
Independente e dá outras providências;
XXII - Decreto nº 15.417, de 31 de janeiro de 1994 - Cria, na
Polícia Militar do DF, 10ª Companhia de Polícia Militar
Independente e dá outras providências;
90
XXIII - Decreto nº 15.728, de 21 de junho de 1994 - Cria, na
Polícia militar do DF, 13ª Companhia de Polícia Militar
Independente e dá outras providências;
XXIV - Decreto nº 17.308, de 10 de abril de 1996 - Dispõe
sobre a criação, na Polícia Militar, da Ouvidoria Geral, e dá
outras providências;
XXV - Decreto nº 17.500, de 10 de julho de 1996 - Cria, na
Polícia Militar do Distrito Federal, a Gabinete do Comandante-
Geral, e dá outras providências;
XXVI - Decreto nº 17.506, de 18 de julho de 1996 - Cria, na
Polícia Militar do Distrito Federal, a Diretoria de Saúde e dá
outras providências;
XXVII - Decreto nº 17.554, de 29 de julho de 1996 -
Transforma a 5ª Companhia de Polícia Militar em 8º Batalhão
de Polícia Militar, e dá outras providências;
XXVIII - Decreto nº 17.563, de 29 de julho de 1996 -
Transforma em 11º Batalhão de Polícia Militar, a 2ª
Companhia de Polícia Independente, da Polícia Militar do
Distrito Federal.
XXIX - Decreto nº 17.636, de 28 de agosto de 1996 - Cria, na
Polícia Militar do Distrito Federal, o Batalhão de Polícia de
trânsito;
XXX - Decreto nº 17.725, de 1º de outubro de 1996 - Cria na
Polícia Militar do Distrito Federal, a Corregedoria da Polícia
Milita do Distrito Federal;
XXXI - Decreto nº 17.905, de 11 de dezembro de 1996 - Cria
na estrutura organizacional da Polícia Militar do Distrito
Federal, a Décima Quarta Companhia de Polícia Militar
Independente;
XXXII - Decreto nº 18.163, de 9 de abril de 1997 - Cria, na
Polícia Militar do Distrito Federal, a Diretoria de Inativos e
Pensionistas Militares e dá outras providências;
XXXIII - Decreto nº 18.942, de 18 de dezembro de 1997 -
Cria, na estrutura da Polícia Militar do Distrito Federal, o
Centro de Inteligência (CI), e dá outras providenciais;
XXXIV - Decreto nº 18.943, de 18 de dezembro de 1997 -
Cria, na estrutura da Polícia Militar do Distrito Federal, o
Centro de Administração de Dados, e dá outras providenciais. (Alterado pelo Decreto nº 28.770, de 13 de fevereiro de 2008);
XXXV - Decreto nº 19.028, de 11 de fevereiro de 1998 - Cria,
na estrutura da Polícia Militar do Distrito Federal, o Centro
Odontológico e dá outras providências;
XXXVI - Decreto nº 19.679, de 13 de outubro de 1998 –
Transforma, na estrutura organizacional da Polícia Militar do
Distrito Federal, a 1ª Companhia de Polícia Militar
Independente em 13º BPM;
XXXVII - Decreto nº 19.678, de 13 de outubro de 1998 –
Transforma, na estrutura organizacional da Polícia Militar do
Distrito Federal, a 8ª Companhia de Polícia Militar
Independente em 14º BPM;
XXXVIII - Decreto n° 20.329, de 22 de junho de 1999 –
Transforma, na estrutura organizacional da Policia Militar do
Distrito Federal, a Companhia de Policia de Choque em
Batalhão de Operações Especiais – BOPE;
XXXIX - Decreto n° 20.250, de 17 de maio de 1999 – Cria, na
estrutura organizacional da Polícia Militar do Distrito Federal
a Décima Quinta Companhia de Polícia Militar Independente -
15ª CPMind - Companhia do Lago Sul;
XL - Decreto nº 20.534, de 25 de agosto de1999 - Altera a
redação do Decreto n° 16.231, de 28 de dezembro de 1994;
XLI - Decreto n° 21.441, de 16 de agosto de 2000 – Cria, na
estrutura organizacional da Polícia Militar do Distrito Federal
a Décima Oitava Companhia de Polícia Militar Independente -
18ª CPMInd;
XLII - Decreto n° 21.449, de 21 de agosto de 2000 – Cria, na
estrutura organizacional da Polícia Militar do Distrito Federal
a Décima Sétima Companhia de Polícia Militar Independente -
17ª CPMInd;
XLIII - Decreto n° 21.445, de 18 de agosto de 2000 – Cria, na
estrutura organizacional da Polícia Militar do Distrito Federal
a Décima Nona Companhia de Polícia Militar Independente -
19ª CPMInd;
XLIV - Decreto n° 21.451, de 23 de agosto de 2000 – Cria, na
estrutura organizacional da Polícia Militar do Distrito Federal
a Vigésima Companhia de Polícia Militar Independente - 20ª
CPMInd - Companhia Judiciária. (Alterado pelo Decreto nº 23.707,
de 3 de abril de 2003, alterado pelos Decretos nº 23.843, de 16 de junho de 2003 e 28.019, de 04 de junho de 2007);
XLV - Decreto nº 22.827, de 27 de março de 2002 - Implantar
na estrutura organizacional da Polícia Militar do Distrito
Federal, o Centro de Assistência Social – CASo;
XLVI - Decreto nº 23.678, de 21 de março de 2003 -Dá nova
redação ao Decreto nº 22.671, de 11 de janeiro de 2002;
XLVII - Decreto nº 23.679, de 21 de março de 2003 – Cria, na
Polícia Militar do Distrito Federal, o Comando de
Policiamento Regional Leste – CPRL;
XLVIII - Decreto nº 23.681, de 21 de maço de 2003 – Cria, na
Polícia Militar do Distrito Federal, o Comando de
Policiamento Regional Oeste – CPRO;
XLIX - Decreto nº 23.680, de 21 de março de 2003 – Cria, na
Polícia Militar do Distrito Federal, o Comando de
Policiamento Regional Metropolitano – CPRM;
L - Decreto nº 23.707, de 3 de abril de 2003 – Cria, na Polícia
Militar do Distrito Federal, o 12° Batalhão de Polícia Militar -
Batalhão Judiciário;
LI - Decreto nº 24.305, de 17 de dezembro de 2003 - Altera o
artigo 4º do Decreto nº 11.082, de 20 de abril de 1988, que
criou, na Polícia Militar do Distrito Federal, a 3ª Companhia
de Polícia Militar Independente;
LII - Decreto nº 4.284, de 4 de agosto de 1978 - Regulamenta a
aplicação da Lei n.º 6.450, de 14 de outubro de 1977, que
dispõe sobre a organização básica da polícia militar do distrito
federal e dá outras providências;
LIII - Decreto nº 30.423, de 27 de maio de 2009 - Altera o
Decreto nº 4.284, de 04 de agosto de 1978, que dispõe sobre o
Regulamento da Organização Básica da Polícia Militar do
Distrito Federal;
91
LIV - Decreto nº 25.497, de 4 de janeiro de 2005 - Revoga
dispositivo do Decreto nº 20.329, de 22 de junho de1999, e dá
outras providências;
LV - Decreto nº 25.844, de 17 de maio de 2005 - Altera
dispositivos do Decreto nº 20.329, de 22 de junho de 1999, que
transformou na estrutura organizacional da Polícia Militar do
Distrito Federal, a Companhia de Polícia de Choque em
Batalhão de Operações Especiais - BOPE, e dá outras
providências;
LVI - Art. 3º do Decreto nº 26.623, de 08 de março de 2006,
alterado pelo Decreto nº 26.972, de 04 de julho de 2006;
LVII - Decreto nº 29.180, de 19 de junho de 2008 - Dispõe
sobre a organização e o funcionamento do Comando de
Policiamento - CP, órgão da Polícia Militar do Distrito
Federal, trata dos Comandos de Policiamento Regionais e
Especializado, órgãos de execução subordinados
operacionalmente ao Comando de Policiamento e dá outras
providências;
LVIII - Decreto nº 31.130, de 07 de dezembro de 2009 - Cria
na estrutura organizacional da Polícia Militar do Distrito
Federal, a Companhia Independente de Rondas Ostensivas
Táticas Motorizadas – ROTAM.
Brasília, 11 de junho de 2010
122º da República e 51º de Brasília
ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO
DECRETO Nº 32.178, DE 03 DE SETEMBRO DE 2010.
Dispõe sobre a regulamentação e emissão de certidão pelo
desempenho de atividade jurídica aos militares da Polícia
Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, e dá
outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII, XXI e
XXVI da Lei Orgânica do Distrito Federal, considerando o
disposto no §2º, do artigo 59, da Resolução nº 75, de 12 de
maio de 2009, do Conselho Nacional de Justiça e ainda de
acordo com o processo 360.001.413/2010, DECRETA:
Art. 1º São competentes para emitir certidão de desempenho de
atividade jurídica aos militares da Polícia Militar do Distrito
Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal,
bacharéis em Direito, que desempenham atividade jurídica no
âmbito administrativo:
I -os Secretários de Estado do Distrito Federal;
II -o Chefe de Gabinete, da Vice-Governadoria do Distrito
Federal;
III -o Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal;
e
IV -o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal;
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput deste artigo,
deverão ser consideradas apenas as atividades desempenhadas
após a obtenção do grau de bacharel em Direito, devidamente
comprovado.
Art. 2º A certidão conterá os dados de identificação do
servidor, lotação, período de exercício da atividade, data de
início e término do tempo de serviço prestado, quantidade de
horas semanais no desempenho da atividade jurídica, bem
como a relevância da atividade caracterizada como
preponderantemente jurídica, de forma pormenorizada,
conforme modelo padrão constante no anexo I deste Decreto.
Art. 3º Este Decreto entrará em vigor na data de sua
publicação.
Brasília, 03 de setembro de 2010.
122º da República e 51º de Brasília
ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO
ANEXO I
(MODELO)
DECLARAÇÃO PELO DESEMPENHO
DE ATIVIDADE JURÍDICA Nº _____/20__.
O (AUTORIDADE COMPETENTE), em conformidade com o
Decreto nº _____, de _____ de ______ de 2010, declara que o
Senhor (NOME), (POSTO/GRADUAÇÃO), (MATRÍCULA),
bacharel em Direito, conforme diploma expedido pela (NOME
DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO EMISSORA DO
DIPLOMA), anexo, desempenhou atividade que exigiu
preponderante conhecimento jurídico (INDICAR AS
RESPECTIVAS ATRIBUIÇÕES) na (LOCAL
DESEMPENHO DA ATIVIDADE, CONFORME
DECRETO), com carga horária semanal de (HORAS POR
SEMANA).
O tempo de serviço prestado pelo referido Militar na (LOCAL
DE DESEMPENHO) totaliza (QUANTIDADE DE
ANO/MÊS/DIA).
Brasília-DF, ____, _______ de 20___.
DECRETO Nº 32.539, DE 02 DE DEZEMBRO DE 2010.
Regulamenta a Prestação de Tarefa por Tempo Certo, aplicável
aos militares da reserva remunerada e, excepcionalmente, aos
reformados, da Polícia Militar do Distrito Federal, e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto no
artigo 114, da Lei n° 12.086, de 06 de novembro de 2009,
DECRETA:
Art. 1º Para os efeitos deste Decreto, a prestação de tarefa,
encargo, incumbência ou missão, em organizações da Polícia
Militar do Distrito Federal, nos termos do caput do artigo 114,
da Lei n° 12.086, de 06 de novembro de 2009, fica
denominada como Prestação de Tarefa por Tempo Certo –
PTTC.
Parágrafo único. A prestação de tarefa por tempo certo é a
execução de encargo, incumbência, tarefa ou missão de caráter
voluntário e temporário, em organizações da Polícia Militar do
Distrito Federal, pelo policial militar da inatividade que se
encontre na reserva remunerada e, em caráter excepcional,
reformado, conforme as regras estabelecidas no presente
Decreto.
92
Art. 2º O limite de policiais militares da reserva remunerada e,
excepcionalmente, de reformados a serem nomeados para a
Prestação de Tarefa por Tempo Certo - PTTC, em
organizações da Polícia Militar do Distrito Federal, de acordo
com o caput do artigo 114, da Lei n° 12.086, de 06 de
novembro de 2009, fica fixado nos seguintes termos:
I - 10% (dez por cento) do efetivo previsto de oficiais; e
II - 5% (cinco por cento) do efetivo previsto de praças.
Parágrafo único. Ato do Comandante-Geral definirá os
quantitativos de militares inativos a serem nomeados, dentro
dos diversos postos ou graduações, de modo a atender a
demanda do serviço, e desde que observados,
simultaneamente:
I - os limites fixados no presente artigo; e
II - a existência de disponibilidade orçamentária e financeira.
Art. 3º O processo administrativo de nomeação de militares
para a Prestação de Tarefa por Tempo Certo - PTTC deverá ser
autuado com os seguintes documentos:
I - solicitação do titular da Organização Policial Militar
(OPM), observado o trâmite hierárquico, na qual discrimine a
natureza e o tempo certo de duração da tarefa que o militar
inativo virá a desempenhar;
II - identificação clara das razões e da finalidade que justifique
a absoluta necessidade do serviço;
III - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que a nomeação deva permanecer em vigor; e
IV - declaração do ordenador da despesa de que a nomeação
tem adequação orçamentária e financeira com a lei
orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual,
com a lei de diretrizes orçamentárias e com o presente Decreto.
Art. 4º A Polícia Militar do Distrito Federal manterá junto ao
Departamento de Gestão de Pessoal um cadastro permanente
de militares inativos interessados na Prestação de Tarefa por
Tempo Certo - PTTC.
Art. 5º O processo seletivo dos militares constantes no cadastro
referenciado no artigo anterior será simplificado, prescindirá
de concurso público e obedecerá às seguintes prescrições:
I - análise e pré-seleção dos militares cadastrados e que
possuam compatibilidade com os conhecimentos requeridos
pela OPM;
II - chamamento dos militares pré-selecionados para
apresentarem currículo e comprovação de conhecimento ou
experiência para a execução da atividade;
III - análise e classificação dos currículos;
IV - convocação à inspeção de saúde específica, que comprove
a aptidão para a execução da tarefa para a qual é voluntário,
segundo a ordem de classificação; e
V - não estar respondendo a qualquer ação penal ou inquérito
policial militar ou civil.
§ 1º Para a análise e classificação dos currículos, serão
considerados os seguintes requisitos:
I - funcionalidade e adequação ao interesse público;
II - comprovação de formação e experiência dentro da área de
interesse da OPM;
III - ter posto ou graduação compatível com a tarefa a ser
desempenhada; e
IV – a antiguidade, como critério de desempate.
§ 2º O processamento do chamamento e da seleção de militar
inativo para a Prestação de Tarefa por Tempo Certo - PTTC
será feito pela Diretoria de Inativos, Pensionistas e Civis do
Departamento de Gestão de Pessoal da Corporação, de forma
pública.
§ 3º Os Policiais Militares inativos que não tenham ainda
Prestado Tarefa por Tempo Certo terão precedência diante dos
que estejam concorrendo a uma nova nomeação.
§ 4º Excepcionalmente o Policial Militar Reformado poderá
ser nomeado para a Prestação de Tarefa por Tempo Certo,
quando não existir Policial Militar da Reserva Remunerada
habilitado ou qualificado para a execução de tarefa, encargo,
incumbência ou missão.
Art. 6º É de competência do Chefe do Departamento de Gestão
de Pessoal da PMDF nomear os militares selecionados pela
Diretoria de Inativos, Pensionistas e Civis, segundo o posto ou
graduação do inativo voluntário, a quem também compete os
atos de exoneração e prorrogação de nomeação.
§ 1º A nomeação referida no caput do presente artigo deverá
ocorrer por tempo não superior a 01 (um) ano, podendo ser
prorrogada por igual período, até o limite de 05 (cinco) anos,
quando se tratar de militar da reserva remunerada.
§ 2º A nomeação de militar reformado ocorrerá em condições
idênticas ao do parágrafo anterior, exceto quanto ao tempo de
permanência, que poderá ser prorrogado até o limite de 30
(trinta) anos de serviço.
§ 3º O ato de nomeação deverá constar nome, posto ou
graduação, tarefa a executar e sua duração e a OPM onde
deverá ser prestada a tarefa, bem como consignar que o militar
inativo estará sujeito à carga horária e às escalas de serviço em
vigor na Corporação.
§ 4º Além dos critérios estabelecidos no presente artigo, o
processamento de eventual prorrogação da nomeação deverá
ser precedido da observância dos requisitos sequenciais
constantes nos incisos do artigo 3º e no inciso IV do artigo 5º.
Art. 7º O militar da reserva remunerada e, excepcionalmente, o
reformado, que tenha modificada sua situação na inatividade
para a Prestação de Tarefa por Tempo Certo - PTTC faz jus a
adicional mensal igual a 0,3 (três décimos) dos proventos que
estiver percebendo.
§ 1º O militar inativo nomeado fará jus, ainda, enquanto
permanecer nessa situação, aos seguintes benefícios:
I - adicional de férias anual, correspondente a 1/3 do adicional
a que se refere o caput do presente artigo, proporcional ao
período de nomeação;
II - décimo terceiro salário anual, proporcional ao período de
nomeação; e
93
III - auxílio-alimentação mensal.
§ 2º O adicional e os benefícios referidos no presente artigo
não se incorporam aos proventos da inatividade.
§ 3º O militar inativo nomeado fará jus às férias remuneradas
de 30 (trinta) dias, concedidas após os 12 (doze) meses iniciais
de atividade, e às seguintes, obrigatoriamente, após o período
de prorrogação, vedado o acúmulo de férias regulamentares.
§ 4º As férias regulamentares deverão ser indenizadas,
proporcionalmente, em caso de exoneração.
Art. 8º O militar inativo nomeado para a Prestação de Tarefa
por Tempo Certo - PTTC deverá utilizar traje civil, condizente
com a natureza de suas atividades, conforme regulamentação a
ser feita pelo Comandante-Geral da PMDF.
Parágrafo único. Em quaisquer hipóteses, em virtude de estar
utilizando trajes civis no interior das Organizações Policial
Militar (OPM), o militar inativo nomeado para a Prestação de
Tarefa por Tempo Certo - PTTC deverá fazer uso obrigatório
de crachá, no qual conste o nome, o posto ou a graduação, o
número do Registro Geral (RG), e a OPM onde desempenhará
sua tarefa.
Art. 9º Excetuando-se o período de férias regulamentares, ao
militar inativo nomeado para a Prestação de Tarefa por Tempo
Certo - PTTC é vedado o afastamento por período igual ou
superior a 30 (trinta) dias, contínuos ou não, para cada 12
(doze) meses de nomeação ou por fração correspondente ao
período de nomeação, sob qualquer pretexto.
Art. 10. O militar inativo nomeado, ou que teve prorrogada a
sua Prestação de Tarefa por Tempo Certo - PTTC poderá ser
exonerado, sem direito a indenizações, ressalvado o disposto
no § 4º do art. 7º, observado o devido processo legal, no que
couber, nos seguintes casos:
I – “a pedido”;
II – “ex-officio”:
a) por término do período de nomeação ou prorrogação;
b) por ter atingido as seguintes idades-limites:
Para Oficiais – 65 (sessenta e cinco) anos; e
Para Praças – 63 (sessenta e três) anos.
c) por cessarem os motivos de sua nomeação ou por interesse
da Corporação;
d) por motivo de ordem moral, disciplinar ou penal;
e) pela não realização das atividades para que foi nomeado;
f) por infringência ao artigo 9º deste Decreto; e
g) quando for julgado incapaz para o serviço nomeado, por
motivo de saúde.
§ 1º Na hipótese de exoneração a pedido, o militar deverá
formalizá-lo mediante requerimento ao Chefe do
Departamento de Gestão de Pessoal, com a antecedência
mínima de 30 (trinta dias).
§ 2º A exoneração “ex offício” deverá ser comunicada ao
militar, pela Administração, com a antecedência mínima de 30
(trinta dias), quando cessarem os motivos de sua nomeação ou
por interesse da Corporação.
§ 3º Nas hipóteses previstas nas alíneas “d” e “e” do inciso II
do caput do presente artigo, não será apreciado novo pedido de
nomeação do militar inativo antes de transcorridos cinco anos
de sua exoneração.
§ 4º O militar nomeado para Prestação de Tarefa por Tempo
Certo - PTTC que venha a ser afastado, em caráter total ou
temporário, para tratar de saúde própria ou de pessoa da
família, que impossibilite sua freqüência ao serviço por
período superior a 30 (trinta) dias, contínuos ou não, enquadra-
se, para fins de exoneração, na letra “g” do inciso II do caput
do presente artigo.
Art. 11. Ao prestador de tarefa por tempo certo é vedado:
I – concorrer à substituição temporária;
II – ser transferido de OPM ;
III – ser desviado da tarefa ou aproveitado no exercício de
atividade diversa da especificada no ato de nomeação;
Art. 12. Compete ao Comandante, Chefe ou Diretor o controle
e o acompanhamento do trabalho realizado pelo inativo
prestador de tarefa por tempo certo lotado na OPM.
Art. 13. O militar nomeado para Prestação de Tarefa por
Tempo Certo - PTTC continuará na situação de inatividade e,
nesta situação, sua precedência hierárquica será assegurada de
acordo com o Estatuto dos Policiais Militares, aprovado pela
Lei n° 7.289, de 18 de dezembro de 1984.
Art. 14. Os militares da Reserva Remunerada e,
excepcionalmente, os reformados nomeados para a Prestação
de Tarefa por Tempo Certo - PTTC obedecerão, no que for
pertinente a esta situação, às disposições previstas no Estatuto
dos Policiais Militares, aprovado pela Lei n° 7.289, de 18 de
dezembro de 1984.
Parágrafo único. Os militares referidos no caput deste artigo
não concorrem às promoções previstas para o pessoal de
carreira da ativa.
Art. 15. O Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito
Federal editará as medidas complementares necessárias à
aplicação deste Decreto, assim como estabelecerá os critérios
objetivos para a avaliação dos currículos e classificação dos
policiais militares cadastrados e pré-selecionados para a
prestação de tarefa por tempo certo, visando atender em
especial aos princípios da imparcialidade e transparência,
consoante dispõe a Lei nº 12.086, de 06 de novembro de 2009.
Art. 16. A Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal,
na qualidade de Gestora do Fundo Constitucional do Distrito
Federal, deverá promover os ajustes orçamentários necessários
ao custeio das despesas decorrentes da Prestação de Tarefa por
Tempo Certo - PTTC, nos termos do artigo 120 da Lei nº
12.086, de 06 de novembro de 2009.
Art. 17. Revoga-se o Decreto nº 31.845, de 29 de junho de
2010.
Art. 18. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
94
Brasília, 02 de dezembro de 2010.
123° da República e 51º de Brasília
ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO
DECRETO Nº 32.709, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010.
Extingue e cria cargos que especifica e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,
da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1º Ficam extintos os Cargos de Natureza Especial e em
Comissão, constante do Anexo I.
Art. 2º Ficam criados, sem aumento de despesa, os Cargos de
Natureza Especial e em Comissão constantes do Anexo II.
Parágrafo único. Para fazer face à parte da despesa decorrente
deste Decreto serão utilizados os saldos remanescentes dos
Decretos nº 31.880, de 07 de julho de 2010, Decreto nº 31.988,
de 27 de julho de 2010 e Decreto nº 32.478, de 18 de
novembro de 2010.
Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 30 de dezembro de 2010.
123º da República e 51º de Brasília
ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO
ANEXO I
CARGOS DE NATUREZA ESPECIAL E EM COMISSÃO
EXTINTOS (Art. 1º do Decreto nº 32.709, de 30 de dezembro de 2010)
UNIDADE / CARGO / SÍMBOLO / QUANTIDADE –
GOVERNADORIA DO DISTRITO FEDERAL – GABINETE
– Assessor Especial, CNE-07, 01 – CONSULTORIA
JURÍDICA – Consultor-Assistente, CNE-07, 01 - VICE-
GOVERNADORIA DO DISTRITO FEDERAL –
ASSESSORIA ESPECIAL – Assessor Especial, CNE-06, 01 -
SECRETARIA DE ESTADO DE GOVERNO DO DISTRITO
FEDERAL – GABINETE – Assessor Especial, CNE-06, 01;
Assistente, DFA-09, 01; Assistente, DFA-06, 01 –
COORDENADORIA DAS CIDADES – ADMINISTRAÇÃO
REGIONAL DE CEILÂNDIA – CHEFIA DE GABINETE –
Assistente, DFA-06, 02 - ADMINISTRAÇÃO REGIONAL
DO RIACHO FUNDO – CHEFIA DE GABINETE –
Assessor, DFA-10, 01 - SECRETARIA DE ESTADO DE
COMUNICAÇÃO SOCIAL DO DISTRITO FEDERAL –
GABINETE – Assessor, DFA-14, 01 - SECRETARIA DE
ESTADO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO
DISTRITO FEDERAL – GABINETE – Secretário Executivo,
DFA-10, 01.
ANEXO II
CARGOS DE NATUREZA ESPECIAL E EM COMISSÃO
CRIADOS (Art. 2º do Decreto nº 32.709, de 30 de dezembro de 2010)
UNIDADE/CARGO/SÍMBOLO/QUANTIDADE – POLÍCIA
MILITAR DO DISTRITO FEDERAL - DEPARTAMENTO
DE CONTROLE E CORREIÇÃO – Chefe, CNE-07, 01 -
DEPARTAMENTO DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA AO
PESSOAL - Chefe, CNE-07, 01 – DEPARTAMENTO DE
GESTÃO DE PESSOAL - Chefe, CNE-07, 01 - CORPO DE
BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL -
ESTADO MAIOR GERAL – Chefe, CNE-04, 01 -
DEPARTAMENTO DE ENSINO, PESQUISA, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA – Chefe, CNE- 07, 01 - COMANDANDO
OPERACIONAL – Comandante, CNE-07, 01 –
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO LOGÍSTICA E
FINANCEIRA – Chefe, CNE-07, 01.
DECRETO Nº 32.783, DE 1º DE MARÇO DE 2011.
Dispõe sobre a instituição da “Ordem do Mérito Alferes
Joaquim José da Silva Xavier”, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI
da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE DA ORDEM
Art. 1º Fica criada, na Polícia Militar do Distrito Federal, a
Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva Xavier, com a
finalidade de condecorar os policiais militares do Distrito
Federal, os militares das demais Corporações militares –
nacionais e estrangeiras, suas bandeiras ou estandartes, os civis
e as pessoas jurídicas de direito público ou privado, cujos
serviços, ações ou méritos excepcionais sejam altamente
relevantes e recomendem o reconhecimento da Polícia Militar
do Distrito Federal.
CAPÍTULO II
DOS GRAUS E INSÍGNIAS
Art. 2º A Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva
Xavier será composta pelos seguintes graus:
I – Grã-Cruz;
II – Grande-Oficial;
III – Comendador;
IV – Cavaleiro.
Parágrafo único. Todo graduado da Ordem do Mérito Alferes
Joaquim José da Silva Xavier ocupará um grau de sua
hierarquia, e as Corporações Militares e Instituições Civis
serão nela admitidas sem atribuição de Grau por meio da
Insígnia de Bandeira, Estandarte ou Corporação.
Art. 3º Aos agraciados anteriormente com a Medalha Alferes
Joaquim José da Silva Xavier da Polícia Militar do Distrito
Federal, instituída pelo Decreto nº 5.272, de 06 de junho de
1980, sem prejuízo dos direitos e honras já adquiridos, passam
a ter as seguintes titulações:
I – Grã-Cruz: para os oficiais generais e superiores ocupantes
do último posto nos seus respectivos quadros ou
especialidades;
II – Grande-Oficial: para os demais oficiais
III – Comendador: para as praças, inclusive as praças
especiais;
IV – Cavaleiro: para os civis.
Parágrafo único: Os policiais militares que se enquadram no
caput deste artigo não serão computados como ocupantes de
95
vagas na Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva
Xavier.
Art. 4º As Insígnias da Ordem do Mérito Alferes Joaquim José
da Silva Xavier terão as seguintes composições:
I – no Grau Cavaleiro - Medalha de forma circular, com 35
mm de diâmetro, tendo no centro em fundo liso, a efígie do
Patrono das Polícias Militares, contendo gravadas nos
contornos superior e inferior, as inscrições ALFERES
JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER, e, POLÍCIA
MILITAR – DISTRITO FEDERAL, tendo no verso, ao centro
da Medalha, o distintivo sintético das Polícias Militares
contornado pela frase heróica de Tiradentes, pronunciada por
ocasião de sua morte: “DEZ VIDAS EU DARIA, SE AS
TIVESSE, PARA SALVAR AS DELES”, e uma fita de
gorgorão de seda achamalotada constituída por cinco faixas
verticais de igual largura, nas cores verde, vermelho, amarela,
azul e branca;
II – no Grau Comendador - Medalha de forma circular, com 35
mm de diâmetro, tendo no centro em fundo liso, a efígie do
Patrono das Polícias Militares, contendo gravadas nos
contornos superior e inferior, as inscrições ALFERES
JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER, e, POLÍCIA
MILITAR - DISTRITO FEDERAL tendo no verso, ao centro
da Medalha, o distintivo sintético das Polícias Militares
contornado pela frase heróica de Tiradentes, pronunciada por
ocasião de sua morte: “DEZ VIDAS EU DARIA, SE AS
TIVESSE, PARA SALVAR AS DELES”, e uma fita de
gorgorão de seda achamalotada constituída por cinco faixas
verticais de igual largura, nas cores verde, vermelho, amarela,
azul e branca, contendo uma roseta ao centro.
III - no Grau Grande-Oficial - Medalha de forma circular,
circundada pela Rosácea das Polícias Militares, com 35 mm de
diâmetro, tendo no centro em fundo liso, a efígie do Patrono
das Polícias Militares, contendo gravadas nos contornos
superior e inferior, as inscrições ALFERES JOAQUIM JOSÉ
DA SILVA XAVIER, e, POLÍCIA MILITAR - DISTRITO
FEDERAL tendo no verso, ao centro da Medalha, o distintivo
sintético das Polícias Militares contornado pela frase heróica
de Tiradentes, pronunciada por ocasião de sua morte: “DEZ
VIDAS EU DARIA, SE AS TIVESSE, PARA SALVAR AS
DELES”, e uma fita de gorgorão de seda achamalotada,
medindo 40mm de largura por 60mm de cumprimento,
constituída por cinco faixas verticais de igual largura, nas
cores verde, vermelho, amarela, azul e branca;
IV – no Grau Grã-Cruz - Medalha de forma circular,
circundada pela Rosácea das Polícias Militares, com 35 mm de
diâmetro, tendo no centro em fundo liso, a efígie do Patrono
das Polícias Militares, contendo gravadas, nos contornos
superior e inferior, as inscrições ALFERES JOAUIM JOSÉ
DA SILVA XAVIER, e, POLÍCIA MILITAR - DISTRITO
FEDERAL tendo no verso, ao centro da Medalha, o distintivo
sintético das Polícias Militares contornado pela frase heróica
de Tiradentes, pronunciada por ocasião de sua morte: “DEZ
VIDAS EU DARIA, SE AS TIVESSE, PARA SALVAR AS
DELES”, e uma fta de gorgorão de seda achamalotada,
constituída por cinco faixas verticais de igual largura, nas
cores verde, vermelho, amarela, azul e branca;
Parágrafo único. As Medalhas, as Miniaturas, as Rosetas, as
Barretas e a Insígnia de Bandeira, terão a forma, as dimensões
e as cores estabelecidas nos modelos anexos ao presente
Decreto.
Art. 5º As Insígnias da Ordem do Mérito Alferes Joaquim José
da Silva Xavier serão usadas:
I – pelos Militares, de acordo com o previsto no Regulamento
de Uniformes próprio de cada Corporação Militar;
II – pelas personalidades civis, de acordo com o que for
estabelecido por Cerimonial Público.
§1º Em cada um de seus graus, as medalhas serão usadas nos
seguintes trajes e ocasiões:
I – a Faixa e a Placa Peitoral do grau Grã-Cruz, em reuniões
convocadas pelo Chefe do Poder Executivo;
II – o Colar e a Placa Peitoral do grau Grande-Oficial, em
acontecimentos cívicos;
III – o Botão de Lapela, em traje de passeio;
IV – a Barreta, em traje militar;
V – a Medalha, quando prevista em formaturas convocadas
pelos comandantes e chefes de Unidades Militares.
§2º A Barreta, por ser de uso exclusivo em uniformes
militares, não será conferida as personalidades civis
agraciadas.
§3º A Organização Militar ou Instituição Civil admitida na
Ordem deverá usar a Insígnia de Bandeira no Estandarte
oficialmente aprovado ou, na ausência deste, na Bandeira
Nacional.
CAPÍTULO III
DOS CORPOS E DOS QUADROS
Art. 6º Os graduados na Ordem do Mérito Alferes Joaquim
José da Silva Xavier passam a ser classificados em:
I – Corpo de Graduados Efetivos;
II – Corpo de Graduados Especiais.
Art. 7º O Corpo de Graduados Efetivos será composto por dois
Quadros:
I – Ordinário, de efetivo limitado, constituído pelos Policiais
Militares do Distrito Federal da ativa;
II – Suplementar, de efetivo ilimitado, constituído pelos
Policiais Militares do Distrito Federal na inatividade.
§1º Os graduados do Quadro Ordinário serão transferidos para
o Quadro Suplementar, no mesmo grau, ao passarem para a
inatividade.
§2º Poderá o policial militar falecido, a critério do Conselho da
Ordem, ser admitido ou promovido no Quadro Suplementar,
como homenagem post-mortem.
Art. 8º O Corpo de Graduados Especiais compreenderá, em
quadro único de efetivo ilimitado, todos os agraciados não
pertencentes ao Corpo de Graduados Efetivos.
Art. 9º As Corporações Militares e Instituições Civis admitidas
na Ordem integrarão o Corpo de Graduados Especiais.
Art. 10. A limitação numérica de efetivo dentro dos diversos
graus do Quadro Ordinário será proporcional ao efetivo da
Corporação fixado em lei.
96
§1º As vagas em cada grau do Quadro Ordinário serão abertas
em decorrência de promoção na Ordem, Transferência para o
Quadro Suplementar, exclusão ou morte, bem como pelo
acréscimo de vagas decorrentes do aumento do efetivo da
Polícia Militar do Distrito Federal.
§2º As vagas serão preenchidas anualmente pelos candidatos,
após aprovação das respectivas propostas e conforme seus
méritos.
§3º Uma vez completado o Quadro Ordinário do Corpo de
Graduados Efetivos, nele não poderá ser admitido novos
graduados.
§4º A limitação numérica de efetivo prevista no caput deste
artigo será fixada por ato do Comandante Geral, por proposta
do Conselho da Ordem.
CAPÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 11. O Governador do Distrito Federal será o Grão-Mestre,
competindo-lhe, nessa qualidade, admitir, promover e excluir
os Graduados da Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da
Silva Xavier, na forma estabelecida neste Decreto.
Art. 12. A Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva
Xavier será administrada por um Conselho composto pelos
seguintes membros natos:
I – o Governador do Distrito Federal, Presidente Honorário;
II – o Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal,
Chanceler da Ordem;
III – o Subcomandante-Geral, Presidente Efetivo do Conselho;
IV – o Chefe do Estado Maior;
V – o Chefe do Departamento Operacional;
VI – o Chefe do Departamento de Controle e Correição;
VII – o Chefe do Departamento de Gestão de Pessoal;
VIII – o Secretário-Geral.
§1º Além dos membros natos, poderão compor o Conselho
dois oficiais superiores do último posto, integrantes do
Comando-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal,
designados anualmente, mediante proposta do Chanceler da
Ordem, desde que possuidores da comenda, do mais alto grau
da Ordem.
§2º O Conselho da Ordem será secretariado pelo Secretário-
Geral.
§3º O Chanceler da Ordem exercerá o Grão-Mestrado nos
eventuais afastamentos do Titular.
Art. 13. Ao Conselho da Ordem compete:
I – zelar pelo bom nome da Ordem;
II – julgar as propostas de admissão e promoção;
III – deliberar sobre a exclusão de Graduados da Ordem;
IV – decidir sobre os assuntos de interesse da Ordem.
Art. 14. Ao Chanceler da Ordem incumbe:
I - apresentar ao Grão-Mestre as propostas de admissão na
Ordem, bem como as relativas a promoções e exclusões de
seus graduados;
II – conduzir as sessões do Conselho;
III – decidir ad referendum do Conselho, em caso de urgência,
sobre assuntos concernentes à Ordem;
IV – assinar os Diplomas da Ordem;
V – baixar Instruções Complementares à outorga.
Art. 15. Ao Secretário do Conselho incumbe:
I – convocar o Conselho mediante determinação do Chanceler
da Ordem;
II – secretariar as sessões do Conselho e lavrar as respectivas
atas;
III – tratar de todos os documentos e correspondências alusivas
à Ordem;
IV – assinar conjuntamente os Diplomas da Ordem;
V – manter atualizados os registros e arquivos da Ordem;
VI – manter relacionamento com as Secretarias de Ordens
Nacionais e congêneres;
VII – divulgar as Instruções Complementares estabelecidas
pelo Chanceler da Ordem;
VIII – preparar e executar as solenidades de outorga das
Comendas na Capital Federal;
IX – comunicar-se com as Secretarias das Ordens Nacionais
congêneres;
X – elaborar o almanaque da Ordem;
XI – promover, por intermédio do Departamento de Logística
e Finanças, a aquisição dos diplomas, insígnias, barretas e
botões providenciando sua guarda e conservação;
XII – cumprir outras missões que lhe forem atribuídas pelo
Chanceler ou Presidente Efetivo da Ordem, relativos aos
trabalhos do Conselho da Ordem do Mérito.
CAPÍTULO V
DA ADMISSÃO E PROMOÇÃO
Art. 16. As admissões na Ordem e as promoções de seus
graduados serão feitas por decreto do Governador do Distrito
Federal, na qualidade de Grão-Mestre, referendadas pelo
Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal,
Chanceler da Ordem.
§1º No Corpo de Graduados Especiais, as admissões ou
promoções poderão ser feitas, por Decreto do Governador do
Distrito Federal, por iniciativa própria ou mediante proposta do
Chanceler da Ordem e do Presidente Efetivo do Conselho.
§2º A admissão na Ordem e a ascensão em sua escala, além
dos requisitos estabelecidos neste Decreto, dependem do voto
do Conselho.
97
§ 3º Observado o disposto no artigo 10 deste Decreto, ato do
Comandante-Geral fixará o quantitativo anual de admissões de
graduados no Quadro Ordinário do Corpo de Graduados
Efetivos, o qual terá o seguinte percentual máximo:
I – Grau Grã-Cruz e Grande-Ofcial – até 20%;
II – Grau Comendador e Cavaleiro – até 10%.
Art. 17. O Governador do Distrito Federal, o Comandante-
Geral, o Subcomandante-Geral, o Chefe do Estado-Maior, o
Chefe do Departamento Operacional, o Chefe do
Departamento de Controle e Correição, o Chefe do
Departamento de Gestão de Pessoal e o Secretário-Geral, ao
tomarem posse nos respectivos cargos, serão admitidos no
Grau GRÃ-CRUZ, no Quadro Ordinário do Corpo de
Graduados Efetivos ou a ele promovidos caso já pertençam à
Ordem, sem ocupar vagas.
§1º O Governador do Distrito Federal será transferido para o
Corpo de Graduados Especiais, logo após deixar o cargo.
§2º Os policiais militares que se enquadram no caput deste
artigo não serão computados como ocupantes de vagas na
Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva Xavier, ainda
que sejam exonerados e permaneçam no serviço ativo.
Art. 18. A admissão dos policiais militares da Polícia Militar
do Distrito Federal da ativa no Corpo de Graduados Efetivos
se dará inicialmente:
I - No Grau GRANDE-OFICIAL para os oficiais;
II – No Grau CAVALEIRO para as praças;
§1° A ascensão dos policiais militares admitidos na Ordem
deverá observar o contido no art. 22 a 24 deste Decreto.
§2° O disposto no inciso I deste artigo deixa de ser aplicado no
caso em que ocorrer a admissão imediatamente no Grau Grã-
Cruz previsto neste Decreto.
Art. 19. A admissão no Corpo de Graduados Especiais
ocorrerá em qualquer grau a juízo do Conselho, observada, em
princípio, a seguinte correspondência:
I – Grã-Cruz: oficiais generais e superiores do último posto das
forças armadas e demais forças auxiliares;
II – Grande-Oficial: os oficiais das forças armadas e demais
forças auxiliares não contemplados no inciso I;
III – Comendador: as praças especiais e subtenentes das forças
armadas e demais forças auxiliares;
IV – Cavaleiro: as demais praças das forças armadas e demais
forças auxiliares.
Parágrafo único. As personalidades civis serão admitidas na
Ordem na forma deste Decreto, nos graus correspondentes às
funções que desempenham, devendo, sempre que possível,
estabelecer correlação entre as situações civis e as militares
acima enumeradas.
Art. 20. As propostas de admissão ou promoção na Ordem
serão apresentadas ao Conselho conforme Instruções
Complementares emitidas pelo Comandante-Geral da Polícia
Militar do Distrito Federal, Chanceler da Ordem.
Art. 21. O julgamento das propostas será feito em sessão
ordinária do Conselho, e as decisões, pela maioria dos votos
dos membros presentes, tendo cada membro direito a um voto.
Parágrafo único. As propostas rejeitadas em uma sessão não
serão objeto de novo julgamento, salvo quando renovadas no
ano seguinte, pelas autoridades previstas neste Regulamento.
Art. 22. Para ser admitido no Corpo de Graduados Efetivos da
Ordem, o militar deverá ter, no mínimo, dez anos de bons e
efetivos serviços e preencher uma das seguintes condições:
I – ser possuidor da Medalha de Bons Serviços Prestados à
Segurança, Ordem e Tranquilidade Pública;
II – ter, de modo relevante, contribuído para o
desenvolvimento ou praticado ato que engrandeça a
Corporação;
III – ter praticado ato de abnegação, sacrifício ou bravura, em
serviço, com risco à própria vida;
IV - distinguir-se no âmbito da classe, ou entre seus pares, pelo
valor pessoal e pelo zelo profissional.
Parágrafo único. O Comandante-Geral da Polícia Militar do
Distrito Federal, Chanceler da Ordem, baixará, nas Instruções
Complementares, outros requisitos suplementares para auxiliar
no julgamento das propostas para admissão ou promoção no
Quadro Ordinário.
Art. 23. Quanto ao inciso IV do artigo anterior, o Conselho
apreciará, criteriosamente, os aspectos morais e profissionais,
de sorte que não se cogite nenhuma dúvida quanto à sua
reputação.
Art. 24. Para progressão gradual na Ordem será necessário um
interstício mínimo de três anos no grau que ocupa o graduado,
que seja recomendado por novos e assinalados serviços e, em
se tratando de militar, que não conste em seus assentamentos
punição de natureza grave ou atentatória ao pundonor militar
ou ao decoro da classe.
Parágrafo único. Será dispensada a exigência do interstício
mínimo para promoção ao graduado que tenha se distinguido
por ato de excepcional relevância.
CAPÍTULO VI
DA EXCLUSÃO DA ORDEM
Art. 25. Serão excluídos da Ordem do Mérito Alferes Joaquim
José da Silva Xavier:
I – os graduados nacionais que:
a) nos termos da Constituição, tenham perdido a
nacionalidade;
b) tiverem seus direitos políticos suspensos;
c) tiverem cometido atos contrários à dignidade, à honra
militar ou à moralidade da Corporação ou da sociedade civil,
quando apurados e confirmados em procedimento
administrativo disciplinar (Sindicância, Inquérito Policial,
Conselho de Disciplina, Conselho de Justificação e outros).
II – os graduados nacionais ou estrangeiros que:
a) tenham sido condenados pela justiça brasileira em qualquer
foro, por crime contra a integridade e soberania nacionais,
atentado contra o erário, instituições e a sociedade;
98
b) a critério do Conselho, tenham praticado atos que invalidem
as razões pelas quais foram admitidos;
c) hajam denegrido ou prejudicado a imagem da Polícia Militar
do Distrito Federal perante a sociedade de maneira dolosa.
§1º As exclusões resultantes das alíneas “a” e “b” do inciso I e
das alíneas “a” e “c” do inciso II deste artigo, serão realizadas
ex-ofício em função dos atos que as tenham provocado e, as
demais, por meio de Decreto, mediante proposta do Conselho
da Ordem.
§2º Os excluídos pelos motivos constantes deste artigo poderão
ser readmitidos, após absolvidos pelos Tribunais Superiores,
por proposta de um dos membros do Conselho da Ordem do
Mérito Alferes Joaquim José da Silva Xavier ou quando
manifestarem sua vontade por meio de requerimento quando
for a sua reinclusão, em qualquer caso, considerada
conveniente em última instância pelo mencionado Conselho.
CAPÍTULO VII
DAS SESSÕES DO CONSELHO
Art. 26. O Conselho da Ordem realizará anualmente uma
sessão ordinária para exame e julgamento das propostas de
admissão e promoção, bem como de outros assuntos que
exijam o pronunciamento do Conselho.
Art. 27. O Conselho poderá reunir-se em sessão extraordinária
em qualquer época, por convocação do Chanceler da Ordem,
para tratar de assuntos de relevante interesse.
Art. 28. As sessões do Conselho serão realizadas no Quartel do
Comando Geral da Polícia Militar do Distrito Federal, sede da
Chancelaria da Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da
Silva Xavier, com a presença obrigatória de, no mínimo, três
membros e terão o grau de sigilo CONFIDENCIAL.
CAPÍTULO VIII
DOS DIPLOMAS E DAS CONDECORAÇÕES
Art. 29. Publicado no Diário Oficial do Distrito Federal o
Decreto de admissão ou de promoção, o Chanceler da Ordem
expedirá no mesmo dia o competente Diploma.
Art. 30. A entrega oficial das Insígnias da Ordem aos militares
e civis brasileiros será realizada no dia 13 de maio, data
comemorativa de criação da Polícia Militar do Distrito Federal,
em solenidade exclusiva para este fim no Quartel do Comando
Geral da Polícia Militar do Distrito Federal.
§1º Caso a data mencionada neste artigo coincida com feriados
ou fins de semana, a entrega se dará no segundo dia útil
subsequente.
§2º Excepcionalmente, o Comandante-Geral poderá autorizar a
entrega das Insígnias da Ordem em outras Unidades da Polícia
Militar do Distrito Federal.
Art. 31. Nas solenidades presididas pelo Grão-Mestre, pelo
Chanceler da Ordem ou pelo Presidente Efetivo do Conselho,
as Insígnias da Ordem serão entregues:
I – por uma daquelas autoridades: aos agraciados no Grau
GRÃ-CRUZ e de GRANDE-OFICIAL; aos Estandartes ou
Bandeiras Nacionais das Organizações Militares e Instituições
Civis;
II – pelos oficiais do último posto da Polícia Militar do Distrito
Federal aos agraciados nos Graus COMENDADOR e
CAVALEIRO.
Parágrafo único. Em caso de entrega das Condecorações aos
Oficiais-Generais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica,
esta será realizada pelo Grão-Mestre da Ordem em solenidade
realizada na Capital Federal, ressalvado o disposto no artigo
anterior.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 32. Os casos especiais de interpretação de questões de
interesse da Ordem serão resolvidos pelo Chanceler da Ordem.
Art. 33. Os modelos com as descrições das características
gerais do diploma da Ordem do Mérito Alferes Joaquim José
da Silva Xavier ficam aprovados nas formas dos Anexos deste
Decreto.
Art. 34. O Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito
Federal baixará os atos complementares necessários à
implantação deste Decreto.
Art. 35. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 36. Revogam-se as disposições em contrário, em especial:
I – Decreto nº 5.272, de 06 de junho de 1980;
II – Decreto nº 22.115, de 10 de maio de 2001; e
III – Decreto nº 27.243, de 18 de setembro de 2006.
Brasília, 1º de março de 2011.
123º da República e 51º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
DECRETO N° 32.810, DE 23 DE MARÇO DE 2011.
Altera dispositivos do Decreto n° 3.014, de 03 de outubro de
1975.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1° Os artigos 6°, 7º e 8º, do Decreto n° 3.014, de 03 de
outubro de 1975, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 6° A critério do Governador, o número de afastamento
poderá exceder ao fixado no artigo anterior, observadas as
disposições do Decreto Federal 88.777, de 30 de setembro de
1983.
Art. 7° Observar-se-á o disposto na Lei nº 10.486, de 04 de
julho de 2002, quanto à remuneração dos militares do Distrito
Federal que passarem à disposição dos órgãos a que se refere o
artigo 1º deste Decreto.
Art. 8° A situação dos militares do Distrito Federal, quando do
seu afastamento na forma do presente Decreto, será regulada
pela Lei nº 7.289/84 e suas alterações posteriores (Estatuto dos
Policiais Militares) e Lei nº 7.479/86 e suas alterações
posteriores (Estatuto dos Bombeiros Militares).”
Art. 2° Fica revogado o artigo 3º, do Decreto nº 3.014, de 03
de outubro de 1975.
99
Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4° Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 23 de março de 2011.
123º da República e 51º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
DECRETO Nº 32.865, DE 15 DE ABRIL DE 2011 Altera o Decreto nº 31.793, de 11 de junho de 2010.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1º O inciso VII, do art. 99, do Decreto nº 31.793, de 11 de
junho de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 99 .................................
VII - 12º Batalhão de Polícia Militar - Batalhão Judiciário -
responsável pela execução da polícia ostensiva e pela
preservação da ordem pública junto ao Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Territórios, ao Tribunal Regional Eleitoral, à
Procuradoria-Geral do Distrito Federal e ao Mistério Público
do Distrito Federal e dos Territórios.”
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 15 de abril de 2011.
123º da República e 51º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
DECRETO N° 32.956, DE 1º DE JUNHO DE 2011.
Altera o Decreto nº 31.793, de 11 de junho de 2010, que
regulamenta a aplicação do inciso II do art. 48 da Lei Federal
nº 6.450, de 14 de outubro de 1977, sobre a Organização
Básica da Polícia Militar do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos V e VII, da
Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto
no art. 48, inciso II, da Lei nº 6.450, de 14 de outubro de 1977,
DECRETA:
Art. 1º O Decreto nº 31.793, de 11 de junho de 2010, passa a
vigorar com as seguintes alterações nos artigos 101, 102 e 103:
“Art. 101. Ao Gabinete do Comandante-Geral compete assistir
o Comandante-Geral em sua representação funcional e pessoal,
especialmente no preparo e despacho do seu expediente
pessoal, realizar a análise das questões técnico-jurídicas de
caráter institucional e exercer outras competências inerentes à
sua área de atuação, compreendendo:
[...]
III – Assessoria de Análise Técnico-Jurídica.”
“Art. 102. À Secretaria Geral compete planejar, orientar,
coordenar e executar as atividades do sistema de
documentação administrativa e segurança do Quartel do
Comando-Geral, elaborar os boletins ostensivos e reservados
do Comando-Geral, bem como promover o assessoramento
institucional ao Comandante-Geral e ao Subcomandante-Geral
da Corporação, compreendendo as seguintes seções:”
I – Seção Administração;
II – Seção de Medalhística;
III – Seção de Protocolo Geral, Boletins e Arquivo Geral;
IV – Seção de Assuntos Institucionais.
“Art. 103 [...]
[...]
II – assessorar o Comandante-Geral e o Subcomandante-Geral
da PMDF nas áreas de medalhísticas, documentação e assuntos
institucionais;
[...]”.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 1º de junho de 2011.
123º da República e 52º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
DECRETO Nº 33.244, DE 05 DE OUTUBRO DE 2011.
Dispõe sobre critérios de recrutamento e seleção para o Curso
de Habilitação de Oficiais de Administração, de Especialistas e
de Músicos – CHOAEM e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,
da Lei Orgânica do Distrito Federal e tendo presente o disposto
no parágrafo único do art. 32 e no art. 57, ambos da Lei
Federal nº 12.086, de 06 de novembro de 2009, DECRETA:
Art. 1º Ficam sobrestados, pelo período de 60 (sessenta)
meses, contados a partir de 9 de novembro de 2009, o disposto
nos incisos I e II, do art. 32, da Lei nº 12.086, de 6 de
novembro de 2009.
Art. 2º Enquanto perdurar o sobrestamento a que se refere o
artigo anterior, o recrutamento para a seleção interna de
admissão ao Curso de Habilitação de Oficiais de
Administração, de Especialistas e de Músicos - CHOAEM far-
se-á pelo critério de antiguidade entre os Subtenentes,
respeitados os critérios de recrutamento e seleção previstos
neste Decreto.
Parágrafo único. Na ausência de Subtenentes para o fim
previsto no caput deste artigo o recrutamento nele previsto
ocorrerá entre os Primeiros-Sargentos Policiais Militares mais
antigos do:
I. Quadro de Praças Combatentes para o Quadro de Oficiais
Policiais Militares Administrativos – QOPMA;
II. Quadro de Praças das qualificações correlatas para o
Quadro de Oficiais Policiais Militares Especialistas – QOPME
e para o Quadro de Oficiais Policiais Militares Músicos –
QOPMM.
Art. 3º São requisitos para a inscrição no processo de seleção
interna de admissão ao CHOAEM:
100
I – apresentar certificado de conclusão de ensino médio ou
equivalente, emitido por estabelecimento de ensino
oficialmente reconhecido pelo Ministério da Educação - MEC;
II – possuir na data do término da inscrição:
a) menos de cinquenta e um (51) anos de idade;
b) no mínimo dezoito (18) anos de serviço policial militar;
c) no mínimo um (1) ano na graduação, se Primeiro-Sargento;
III - estar classificado, no mínimo, com comportamento
“BOM”;
IV - não se encontrar enquadrado nas seguintes situações:
a) cumprindo prisão temporária, preventivamente ou em
flagrante delito, salvo por expressa autorização judicial;
b) sujeito ao cumprimento de pena restritiva de liberdade, por
sentença transitada em julgado, ainda que beneficiado com
livramento condicional, salvo por expressa autorização
judicial;
c) condenado à pena de suspensão de cargo ou de função,
prevista no Código Penal Militar, durante o prazo de sua
vigência;
d) estar à disposição de órgão do Governo Federal, Estadual,
do Distrito Federal ou Municipal, para exercer função de
natureza civil;
e) em gozo de licença para tratar de interesse particular; e
f) em gozo de licença para tratamento da própria saúde e de
pessoa da família, por período superior a seis meses contínuos.
Art. 4º A seleção para o QOPMA, QOPME e QOPMM
observará a ordem de antiguidade e será feita mediante exames
de admissão.
Parágrafo único. A seleção interna de admissão será efetivada
por intermédio dos seguintes exames de caráter eliminatório:
I - médico, de acordo com os padrões estabelecidos nas
Instruções Reguladoras das Inspeções de Saúde da
Corporação, ou com a Inspeção de Saúde (Bienal ou Anual)
válida; e
II - de aptidão física, de acordo com os padrões estabelecidos
nas Normas Reguladoras do Teste de Aptidão Física.
Art. 5º A ordem hierárquica de colocação dos Subtenentes ou
Primeiros-Sargentos resultará da ordem de classificação obtida
no Curso de Habilitação, para fins de nomeação ao primeiro
posto do oficialato. (NR) (ALTERADO PELO DECRETO Nº 35.258,
DE 24 DE MARÇO DE 2014)
§ 1º Os Subtenentes e Primeiros-Sargentos matriculados no
CHOAEM permanecerão em seus respectivos Quadros de
origem, mantendo suas obrigações e prerrogativas. (ALTERADO
PELO DECRETO Nº 35.258, DE 24 DE MARÇO DE 2014)
“§ 2º O Subtenente ou o Primeiro-Sargento reprovado ou
desligado do CHOAEM retomará as funções normais de seu
Quadro, podendo concorrer à nova seleção, desde que
preencha os requisitos na época da inscrição.” (ALTERADO
PELO DECRETO Nº 35.258, DE 24 DE MARÇO DE 2014)
“§ 3º A nomeação ao posto de Segundo-Tenente do respectivo
Quadro a que pertence o candidato ocorrerá na data de
conclusão do Curso de Habilitação de Oficiais de
Administração, Especialistas e Músicos – CHOAEM, havendo
a necessidade de existência de vaga não ocupada.” (AC) (ALTERADO PELO DECRETO Nº 35.926, DE 20 DE OUTUBRO DE
2014)
“§ 4º A Polícia Militar poderá, durante o período de
sobrestamento de que trata o artigo 1º deste Decreto, realizar o
CHOAEM independentemente da existência de vagas.” (AC) (ALTERADO PELO DECRETO Nº 35.258, DE 24 DE MARÇO DE 2014)
Parágrafo único. O Subtenente ou o Primeiro-Sargento
reprovado ou desligado do CHOAEM retomará as funções
normais de seu Quadro, podendo concorrer à nova seleção,
desde que preencha os requisitos na época da inscrição.
Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário, em especial o
Decreto nº 31.231, de 31 de dezembro de 2009 e o Decreto nº
26.623, de 8 de março de 2006.
Brasília, 05 de outubro de 2011.
123º da República e 52º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
DECRETO Nº 33.431, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2011
Dispõe sobre a estrutura administrativa da Polícia Militar do
Distrito Federal, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, a Lei Federal nº 10.486, de 04 de
julho de 2002 e nas Leis nº 2.299, de 21 de janeiro de 1999, e
nº 4.584, de 08 de julho de 2011 e Decreto nº 31.793, de 11 de
junho de 2010, DECRETA:
Art. 1º A Polícia Militar do Distrito Federal, órgão
especializado da administração direta, vinculado à Secretaria
de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal, nos
termos do Decreto nº 32.716, de 1º de Janeiro de 2011, órgão
regular e permanente, diretamente subordinado ao Governador
do Distrito Federal para execução de suas atividades
estabelecidas no Parágrafo 5º do artigo 144 da Constituição
Federal e no artigo 120 da Lei Orgânica do Distrito Federal,
tem sua Organização Básica definida pelo Decreto nº 31.793,
de 11 de junho de 2010, passa a ter a seguinte estrutura
administrativa:
1 SUBCOMANDO GERAL
1.1 ESTADO-MAIOR
1.1.1 SEÇÃO DE PLANEJAMENTO DE PESSOAL
1.1.2 SEÇÃO DE INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
1.1.3 SEÇÃO DE OPERAÇÕES E DOUTRINA
OPERACIONAL
1.1.4 SEÇÃO DE LOGÍSTICA
1.1.5 Seção de ASSUNTOS INSTITUCIONAIS E
COMUNICAÇÃO SOCIAL
101
1.1.6 SEÇÃO DE ORÇAMENTO
1.1.7 SEÇÃO DE PROJETOS
1.1.8 SEÇÃO DE ANÁLISE CRIMINAL
1.1.9 SEÇÃO DE LEGISLAÇÃO
1.1.10 SEÇÃO DE GESTÃO DA QUALIDADE
1.2 SECRETARIA-GERAL
1.2.1 SUBCHEFIA DA SECRETARIA GERAL
1.3 CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
1.3.1 SUBCHEFIA DO CENTRO DE COMUNICAÇÃO
SOCIAL
1.4 CENTRO DE INTELIGÊNCIA
1.4.1 SUBCHEFIA DO CENTRO DE INTELIGÊNCIA
1.5 CENTRO DE POLÍCIA COMUNITÁRIA E DIREITOS
HUMANOS
1.5.1 SUBCHEFIA DO CENTRO DE POLÍCIA
COMUNITÁRIA E DIREITOS HUMANOS
1.6 DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE PESSOAL
1.6.1 DIRETORIA DE PESSOAL MILITAR
1.6.1.1 SEÇÃO DE CADASTRO E ASSENTAMENTOS
1.6.2 DIRETORIA DE INATIVOS, PENSIONISTAS E
CIVIS
1.6.2.1 SEÇÃO DE RESERVA E REFORMA
1.6.3 DIRETORIA DE PROMOÇÃO E AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO
1.6.3.1 SEÇÃO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
1.6.4 DIRETORIA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
1.6.4.1 SEÇÃO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
1.6.5 DIRETORIA DE PAGAMENTO DE PESSOAL E
PREVIDÊNCIA
1.6.5.1 SEÇÃO DE PAGAMENTO DE PESSOAL
1.7 DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA E FINANÇAS
1.7.1 DIRETORIA DE APOIO LOGÍSTICO E FINANÇAS
1.7.1.1 SEÇÃO DE AQUISIÇÕES E SERVIÇOS
1.7.2 DIRETORIA DE PROJETOS
1.7.2.1 SEÇÃO DE CONTROLE E AUDITORIAS DE
PROJETOS
1.7.3 DIRETORIA DE CONTROLE CONTÁBIL
1.7.3.1 SEÇÃO DE CONTROLE CONTÁBIL
1.7.4 DIRETORIA DE PATRIMÔNIO, MANUTENÇÃO E
TRANSPORTE
1.7.4.1 SEÇÃO DE MANUTENÇÃO
1.7.4.2 CENTRO DE MANUTENÇÃO
1.7.5 DIRETORIA DE TELEMÁTICA
1.7.5.1 SEÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
1.8 DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA
1.8.1 DIRETORIA DE FORMAÇÃO
1.8.1.1 SEÇÃO DE APOIO AO ENSINO
1.8.1.2 ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DE BRASÍLIA
1.8.1.2.1 SUBCOMANDO DA ACADEMIA DE POLÍCIA
MILITAR DE BRASÍLIA
1.8.2 DIRETORIA DE APERFEIÇOAMENTO E
EXTENSÃO
1.8.2.1 SEÇÃO DE APOIO AO ENSINO
1.8.2.2 CENTRO DE ALTOS ESTUDOS E
APERFEIÇOAMENTO
1.8.2.2.1 SUBCOMANDO DO CENTRO DE ALTOS
ESTUDOS E APERFEIÇOAMENTO
1.8.3 DIRETORIA DE ESPECIALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO
CONTINUADA
1.8.3.1 SEÇÃO DE APOIO AO ENSINO
1.8.3.2 CENTRO DE TREINAMENTO E
ESPECIALIZAÇÃO
1.8.4 DIRETORIA DE ENSINO ASSISTENCIAL
1.8.4.1 SEÇÃO DE APOIO AO ENSINO
1.8.4.2 COLÉGIO MILITAR TIRADENTES
1.8.5 DIRETORIA DE PESQUISA E DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO CULTURAL
1.9 DEPARTAMENTO DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA AO
PESSOAL
1.9.1 DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA MÉDICA
1.9.1.1 SEÇÃO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA
1.9.1.2 CENTRO MÉDICO
1.9.1.2.1 DIVISÃO ADMINISTRATIVA
1.9.1.3 CENTRO DE PERÍCIAS E SAÚDE OCUPACIONAL
1.9.1.4 CENTRO DE MEDICINA VETERINÁRIA
1.9.2 DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA
1.9.2.1 SEÇÃO DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA
102
1.9.2.2 CENTRO ODONTOLÓGICO
1.9.2.2.1 SUBDIRETORIA DO CENTRO ODONTOLÓGICO
1.9.2.2.2 DIVISÃO DE CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS
1.9.3 DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA AO PESSOAL
1.9.3.1 SEÇÃO DE ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA E
SOCIAL
1.9.3.2 CENTRO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
1.9.3.3 CAPELANIA
1.9.4 DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E GERÊNCIA DE
CONTRATOS
1.9.4.1 SEÇÃO DE PLANEJAMENTO
1.9.5 DIRETORIA DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA
1.9.5.1 SEÇÃO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA
1.10 DEPARTAMENTO OPERACIONAL
1.10.1 SEÇÃO OPERACIONAL
1.10.2 COMANDO DE POLICIAMENTO REGIONAL
METROPOLITANO
1.10.2.1 SEÇÃO OPERACIONAL
1.10.2.2 1º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.2.3 3º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.2.4 4º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.2.5 5º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.2.6 6º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.2.7 7º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.2.8 1º BATALHÃO DE POLICIAMENTO DE
TRÂNSITO
1.10.2.9 1º BATALHÃO DE POLICIAMENTO ESCOLAR
1.10.2.10 1º BATALHÃO DE PATRULHAMENTO TÁTICO
MOTORIZADO
1.10.3 COMANDO DE POLICIAMENTO REGIONAL
OESTE
1.10.3.1 SEÇÃO OPERACIONAL
1.10.3.2 2º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.3.3 8º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.3.4 11º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.3.5 16º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.3.6 17º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.4 COMANDO DE POLICIAMENTO REGIONAL
LESTE
1.10.4.1 SEÇÃO OPERACIONAL
1.10.4.2 13º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.4.3 14º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.4.4 19º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.4.5 20º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.4.6 21º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.4.7 24º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.4.8 3º BATALHÃO DE POLICIAMENTO DE
TRÂNSITO
1.10.5 COMANDO DE POLICIAMENTO REGIONAL SUL
1.10.5.1 SEÇÃO OPERACIONAL
1.10.5.2 9º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.5.3 25º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.5.4 26º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.5.5 27º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.5.6 28º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.10.6 COMANDO DE MISSÕES ESPECIAIS
1.10.6.1 SEÇÃO OPERACIONAL
1.10.6.2 BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL
1.10.6.3 BATALHÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS
1.10.6.4 REGIMENTO DE POLÍCIA MONTADA
1.10.6.5 BATALHÃO DE AVIAÇÃO OPERACIONAL
1.10.6.6 BATALHÃO DE POLICIAMENTO DE CHOQUE
1.10.6.7 BATALHÃO DE POLICIAMENTO COM CÃES
1.10.6.8 12º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
1.11 DEPARTAMENTO DE CONTROLE E CORREIÇÃO
1.11.1 CORREGEDORIA ADJUNTA
1.11.2 AUDITORIA
1.11.3 OUVIDORIA
2 GABINETE DO COMANDANTE GERAL
2.1 SUBCHEFIA DO GABINETE DO COMANDANTE
GERAL
2.2 SEÇÃO DE ANÁLISE TÉCNICO-JURÍDICA
Art. 2º Ficam extintos os Cargos de Natureza Especial e em
Comissão, constantes no Anexo I.
103
Art. 3º Ficam criadas, nos termos da Lei nº 4.584, de 08 de
julho de 2011, os Cargos de Natureza Especial e em Comissão,
constantes no Anexo II.
Art. 4º Ficam exonerados os servidores ocupantes dos Cargos
de Natureza Especial e em Comissão extintos pelo Anexo I
deste Decreto.
Parágrafo único. O Comandante-Geral do Policia Militar do
Distrito Federal deverá providenciar o registro nos
assentamentos funcionais dos servidores alcançados pelo
presente Decreto.
Art. 5º Este Decreto entra em vigor a partir de 28 de dezembro
de 2011. 1 (Texto com redação dada pelo Decreto n° 33458 de
26/12/2013)
Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 20 de dezembro de 2011.
124º da República e 52º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
ANEXO I
UNIDADES, CARGOS DE NATUREZA ESPECIAL E EM
COMISSÃO EXTINTOS (Artigo 2º do Decreto nº 33.431, de 20 de
dezembro de 2011)
ÓRGÃO / UNIDADE ADMINISTRATIVA / CARGO /
SÍMBOLO / QUANTIDADE - POLÍCIA MILITAR DO
DISTRITO FEDERAL - SUBCOMANDO GERAL -
Subcomandante-Geral CNE-04, 01 - ESTADO-MAIOR -
Chefe, CNE-04, 01 - DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE
PESSOAL - Chefe, CNE-07, 01 - DEPARTAMENTO DE
LOGÍSTICA E FINANÇAS - Chefe, CNE-07, 01 -
DEPARTAMENTO DE CONTROLE E CORREIÇÃO -
Chefe, CNE-07, 01 - DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E
CULTURA - Chefe, CNE-07, 01 - DEPARTAMENTO
OPERACIONAL - Chefe, CNE-07, 01 - DEPARTAMENTO
DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA PESSOAL - Chefe, CNE-07,
01.
ANEXO II
UNIDADES, CARGOS DE NATUREZA ESPECIAL E EM
COMISSÃO CRIADOS (Artigo 3º do Decreto nº 33.431, de 20 de
dezembro de 2011)
ÓRGÃO / UNIDADE ADMINISTRATIVA / CARGO /
SÍMBOLO / QUANTIDADE - POLÍCIA MILITAR DO
DISTRITO FEDERAL - SUBCOMANDO GERAL -
Subcomandante-Geral, CNE-01, 01 - ESTADO-MAIOR -
Chefe, CNE-01, 01 - SEÇÃO DE PLANEJAMENTO DE
PESSOAL - Chefe, DFG-14, 01 - SEÇÃO DE
INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA - Chefe, DFG-14, 01 - SEÇÃO DE
OPERAÇÕES E DOUTRINA OPERACIONAL - Chefe,
DFG-14, 01 - SEÇÃO DE LOGÍSTICA - Chefe, DFG-14, 01 -
SEÇÃO DE ASSUNTOS INSTITUCIONAIS E
COMUNICAÇÃO SOCIAL - Chefe, DFG-14, 01 - SEÇÃO
DE ORÇAMENTO - Chefe, DFG-14, 01 - SEÇÃO DE
PROJETOS - Chefe, DFG-14, 01 - SEÇÃO DE ANÁLISE
CRIMINAL - Chefe, DFG-14, 01 - SEÇÃO DE
LEGISLAÇÃO - Chefe, DFG-14, 01 - SEÇÃO DE GESTÃO
DA QUALIDADE - Chefe, DFG-14, 01 - SECRETARIA-
GERAL - Chefe, CNE-05, 01 - SUBCHEFIA DA
SECRETARIA GERAL - Subchefe, DFG-14, 01 - CENTRO
DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - Chefe, CNE-05, 01 -
SUBCHEFIA DO CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL -
Subchefe, DFG-14, 01 - CENTRO DE INTELIGÊNCIA -
Chefe, CNE-05, 01 - SUBCHEFIA DO CENTRO DE
INTELIGÊNCIA - Subchefe, DFG-14, 01 - CENTRO DE
POLÍCIA COMUNITÁRIA E DIREITOS HUMANOS -
Chefe, CNE-05, 01 - SUBCHEFIA DO CENTRO DE
POLÍCIA COMUNITÁRIA E DIREITOS HUMANOS -
Subchefe, DFG-14, 01 - DEPARTAMENTO DE GESTÃO
DE PESSOAL - Chefe, CNE-02, 01 - DIRETORIA DE
PESSOAL MILITAR - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE
CADASTRO E ASSENTAMENTOS - Chefe, DFG-14, 01 -
DIRETORIA DE INATIVOS, PENSIONISTAS E CIVIS -
Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE RESERVA E REFORMA -
Chefe, DFG-14, 01 - DIRETORIA DE PROMOÇÃO E
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO - Diretor, CNE-05, 01 -
SEÇÃO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO - Chefe,
DFG-14, 01 - DIRETORIA DE RECRUTAMENTO E
SELEÇÃO - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO - Chefe, DFG-14, 01 -
DIRETORIA DE PAGAMENTO DE PESSOAL E
PREVIDÊNCIA - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE
PAGAMENTO DE PESSOAL, Chefe, DFG-14, 01 -
DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA E FINANÇAS - Chefe,
CNE-02, 01 - DIRETORIA DE APOIO LOGÍSTICO E
FINANÇAS - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE
AQUISIÇÕES E SERVIÇOS - Chefe, DFG-14, 01 -
DIRETORIA DE PROJETOS – Diretor - CNE-05, 01 -
SEÇÃO DE CONTROLE E AUDITORIAS DE PROJETOS -
Chefe, DFG-14, 01 - DIRETORIA DE CONTROLE
CONTÁBIL - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE
CONTROLE CONTÁBIL - Chefe, DFG-14, 01 -
DIRETORIA DE PATRIMÔNIO, MANUTENÇÃO E
TRANSPORTE - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE
MANUTENÇÃO - Chefe, DFG-14, 01 - CENTRO DE
MANUTENÇÃO - Chefe, DFG-14, 01 - DIRETORIA DE
TELEMÁTICA - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS - Chefe, DFG-14, 01
- DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA -
Chefe, CNE-02, 01 - DIRETORIA DE FORMAÇÃO -
Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE APOIO AO ENSINO -
Chefe, DFG-14, 01 - ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR
DE BRASÍLIA - Comandante, CNE-05, 01 - SUBCOMANDO
DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DE BRASÍLIA -
Subcomandante, DFG-14, 01 - DIRETORIA DE
APERFEIÇOAMENTO E EXTENSÃO - Diretor, CNE-05, 01
- SEÇÃO DE APOIO AO ENSINO - Chefe, DFG-14, 01 -
CENTRO DE ALTOS ESTUDOS E APERFEIÇOAMENTO -
Comandante, CNE-05, 01 - SUBCOMANDO DO CENTRO
DE ALTOS ESTUDOS E APERFEIÇOAMENTO –
Subcomandante, DFG-14, 01 - DIRETORIA DE
ESPECIALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA -
Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE APOIO AO ENSINO -
Chefe, DFG-14, 01 - CENTRO DE TREINAMENTO E
ESPECIALIZAÇÃO - Comandante, DFG-14, 01 -
DIRETORIA DE ENSINO ASSISTENCIAL - Diretor, CNE-
05, 01 - SEÇÃO DE APOIO AO ENSINO - Chefe, DFG-14,
01 - COLÉGIO MILITAR TIRADENTES - Comandante,
DFG-14, 01 - DIRETORIA DE PESQUISA E DO
PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL - Diretor, CNE-
05, 01 - DEPARTAMENTO DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA
AO PESSOAL - Chefe, CNE-02, 01 - DIRETORIA DE
ASSISTÊNCIA MÉDICA - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE
ASSISTÊNCIA MÉDICA - Chefe, DFG-14, 01 - CENTRO
MÉDICO - Diretor, DFG-14, 01 - DIVISÃO
ADMINISTRATIVA - Chefe, DFG-14, 01 - CENTRO DE
PERÍCIAS E SAÚDE OCUPACIONAL - Diretor, DFG-14, 01
- CENTRO DE MEDICINA VETERINÁRIA - Diretor, DFG-
14, 01 - DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA
- Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE ASSISTÊNCIA
ODONTOLÓGICA - Chefe, DFG-14, 01 - CENTRO
104
ODONTOLÓGICO - Diretor, DFG-14, 01 - SUBDIRETORIA
DO CENTRO ODONTOLÓGICO - Subdiretor, DFG-14, 01 -
DIVISÃO DE CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS - Chefe,
DFG-14, 01 - DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA AO
PESSOAL - Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE
ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA E SOCIAL - Chefe, DFG-14,
01 - CENTRO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - Diretor, DFG-
14, 01 - CAPELANIA - Chefe, DFG-14, 01 - DIRETORIA DE
PLANEJAMENTO E GERÊNCIA DE CONTRATOS -
Diretor, CNE-05, 01 - SEÇÃO DE PLANEJAMENTO -
Chefe, DFG-14, 01 - DIRETORIA DE EXECUÇÃO
ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA - Diretor, CNE-05, 01 -
SEÇÃO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA - Chefe, DFG-14, 01 - DEPARTAMENTO
OPERACIONAL - Chefe, CNE-02, 01 - SEÇÃO
OPERACIONAL - Chefe, DFG-14, 01 - COMANDO DE
POLICIAMENTO REGIONAL METROPOLITANO -
Comandante, CNE-05, 01 - SEÇÃO OPERACIONAL - Chefe,
DFG-14, 01 - 1º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR -
Comandante, DFG-14, 01 - 3º BATALHÃO DE POLÍCIA
MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - 4º BATALHÃO DE
POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - 5º
BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-
14, 01 - 6º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR -
Comandante, DFG-14, 01 - 7º BATALHÃO DE POLÍCIA
MILITAR - Comandante, DFG- 14, 01 - 1º BATALHÃO DE
POLICIAMENTO DE TRÂNSITO - Comandante, DFG-14,
01 - 1º BATALHÃO DE POLICIAMENTO ESCOLAR -
Comandante, DFG-14, 01 - 1º BATALHÃO DE
PATRULHAMENTO TÁTICO MOTORIZADO -
Comandante, DFG-14, 01 - COMANDO DE
POLICIAMENTO REGIONAL OESTE - Comandante, CNE-
05, 01 - SEÇÃO OPERACIONAL - Chefe, DFG-14, 01 - 2º
BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-
14, 01 - 8º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR -
Comandante, DFG-14, 01 - 11º BATALHÃO DE POLÍCIA
MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 -16º BATALHÃO DE
POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - 17º
BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-
14, 01 - COMANDO DE POLICIAMENTO REGIONAL
LESTE - Comandante, CNE-05, 01 - SEÇÃO
OPERACIONAL - Chefe, DFG-14, 01 - 13º BATALHÃO DE
POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - 14º
BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-
14, 01 - 19º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR -
Comandante, DFG-14, 01 - 20º BATALHÃO DE POLÍCIA
MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - 21º BATALHÃO DE
POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - 24º
BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-
14, 01 - 3º BATALHÃO DE POLICIAMENTO DE
TRÂNSITO - Comandante, DFG-14, 01 - COMANDO DE
POLICIAMENTO REGIONAL SUL - Comandante, CNE-05,
01 - SEÇÃO OPERACIONAL - Chefe, DFG-14, 01 - 9º
BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-
14, 01 - 25º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR -
Comandante, DFG-14, 01 - 26º BATALHÃO DE POLÍCIA
MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - 27º BATALHÃO DE
POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - 28º
BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR - Comandante, DFG-
14, 01 - COMANDO DE MISSÕES ESPECIAIS -
Comandante, CNE-05, 01 - SEÇÃO OPERACIONAL - Chefe,
DFG-14, 01 - BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
AMBIENTAL - Comandante, DFG-14, 01 - BATALHÃO DE
OPERAÇÕES ESPECIAIS - Comandante, DFG-14, 01 -
REGIMENTO DE POLÍCIA MONTADA - Comandante,
DFG-14, 01 - BATALHÃO DE AVIAÇÃO OPERACIONAL
- Comandante, DFG-14, 01 - BATALHÃO DE
POLICIAMENTO DE CHOQUE - Comandante, DFG-14, 01 -
BATALHÃO DE POLICIAMENTO COM CÃES -
Comandante, DFG-14, 01 - 12º BATALHÃO DE POLÍCIA
MILITAR - Comandante, DFG-14, 01 - DEPARTAMENTO
DE CONTROLE E CORREIÇÃO - Chefe, CNE-02, 01 -
CORREGEDORIA ADJUNTA - Corregedor Adjunto, CNE-
05, 01 - AUDITORIA - Chefe, DFG-14, 01 - OUVIDORIA -
Chefe, DFG-14, 01 - GABINETE DO COMANDANTE
GERAL - Chefe, CNE-05, 01 - SUBCHEFIA DO GABINETE
DO COMANDANTE GERAL - Subchefe, DFG-14, 01 -
SEÇÃO DE ANÁLISE TÉCNICO-JURÍDICA - Chefe, DFG-
14, 01.
DECRETO Nº 33.575, DE 13 DE MARÇO DE 2012.
Manda aplicar o Regulamento de Continências, Honras, Sinais
de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas, à
Polícia Militar do Distrito Federal e ao Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos V e VII, da
Lei Orgânica do Distrito Federal e, considerando a necessidade
de manutenção da padronização dos procedimentos gerais de
continências, honras, sinais de respeito e do cerimonial militar
em consonância com as Forças Armadas, observadas as
peculiaridades inerentes às Corporações militares do Distrito
Federal e ainda os teores do Decreto nº 6.806, de 25 de março
de 2009, e da Portaria Normativa nº 660/Ministério da Defesa,
de 19 de maio de 2009, e o que consta do processo nº
053.002.067/2011, DECRETA:
Art. 1º Aplica-se à Polícia Militar do Distrito Federal e ao
Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal o
Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e
Cerimonial Militar das Forças Armadas, aprovado pela
Portaria Normativa nº 660/Ministério da Defesa, de 19 de maio
de 2009;
Art. 2º Os Comandantes Gerais da Polícia Militar do Distrito
Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
poderão baixar instruções complementares que se fizerem
necessárias à interpretação e cumprimento das disposições
regulamentares diante das especificidades de cada Corporação;
Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação;
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário, em especial, o
Decreto nº 18.596, de 11 de setembro de 1997.
Brasília, 13 de março de 2012.
124º da República e 52º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
DECRETO N° 33.752, DE 03 DE JULHO DE 2012.
Altera o Anexo do Decreto n° 24.160, de 17 de outubro de
2003, que dispõe sobre a gratificação de função de natureza
especial aos militares da Polícia Militar do Distrito Federal, e
dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o inciso VII, do artigo 100, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, combinado com o inciso VII, do
artigo 3º e tabela II, do anexo III, da Lei Federal nº 10.486, de
04 de julho de 2002, DECRETA:
Art. 1º Fica alterado o anexo do Decreto n° 24.160, de 17 de
outubro de 2003, passando a vigorar na forma do Anexo deste
Decreto.
105
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário, em especial o
Decreto nº 32.072, de 13 de agosto de 2010.
Brasília, 03 de julho de 2012.
124º da República e 53º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
DECRETO Nº 34.128, DE 30 DE JANEIRO DE 2013.
Aprova o Regulamento de Uniformes da Polícia Militar do
Distrito Federal – RUPM e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1º Fica aprovado o Regulamento de Uniformes da Polícia
Militar do Distrito Federal – RUPM, na forma do anexo deste
Decreto.
Art. 2º Os uniformes da Polícia Militar do Distrito Federal,
com seus distintivos, insígnias e emblemas, são privativos dos
policiais militares e representam o símbolo da autoridade de
policial militar, com suas respectivas prerrogativas.
Art. 3º É vedado a qualquer cidadão civil, bem como
organizações civis, usar uniformes, ostentar distintivos,
insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os
adotados pela Polícia Militar do Distrito Federal.
Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Revogam-se os Decretos nº 8.580, de 03 de abril de
1985; nº 14.385, de 18 de novembro de 1992; nº 18.709, de 10
de outubro de 1997; nº 23.956, de 1º de agosto de 2003 e o
artigo 1º do Decreto nº 27.021, de 25 de julho 2006.
Brasília, 30 de janeiro de 2013.
125º da República e 53º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
106
NORMAS GERAIS
O presente Regulamento tem por finalidade prescrever os
uniformes da Polícia Militar do Distrito Federal e regular seu
uso, posse e confecção.
Todas as peças utilizadas na PMDF, inclusive as que são
estabelecidas como Equipamento de Proteção Individual (EPI),
estão descritas neste regulamento.
Os Equipamentos de Proteção Individual descritos no RUPM
poderão ser modificados, a fim de acompanhar a evolução
tecnológica que objetiva salvaguardar a saúde, segurança e
integridade física do Policial Militar.
Não é permitido alterar as características dos uniformes, nem
sobrepor peças, artigos, insígnias ou distintivos de qualquer
natureza, não previstos neste Regulamento.
Todas as peças de fardamento pertencem à Polícia Militar do
Distrito Federal, concedidas mediante auxílio-fardamento,
devendo ser recolhidas em virtude de falecimento, exclusão ou
deserção do policial militar.
Ao Comandante-Geral, aos Chefes, Diretores e Comandantes
de Unidades Policiais Militares cabe exercer ação
fiscalizadora, junto a estabelecimentos de ensino, empresas ou
organizações de qualquer natureza que usem uniformes, de
modo a não permitir que estes possam ser confundidos com os
uniformes prescritos neste Regulamento.
O Policial militar fora do Distrito Federal ou no exterior
quando o indicarem as condições particulares da área e
mediante autorização, poderá utilizar peça de uniforme não
prevista neste Regulamento.
Nenhuma tropa poderá sair em serviço se todos os seus
componentes não estiverem usando o mesmo uniforme e
equipamento, ressalvados os casos em que a tropa é constituída
de frações destinadas a executarem tipos de policiamento
diferente, quando esta regra deverá ser seguida em cada fração.
Todos os símbolos, brasões e distintivos, tamanhos e cores,
estão em conformidade com o Manual de Identidade Visual da
Polícia Militar do Distrito Federal.
Capitulo I – UNIFORMES
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
Capitulo II
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
121
122
123
Capitulo III
PEÇAS COMPLEMENTARES
124
125
126
127
128
129
Capítulo IV
INSÍGNIAS
As insígnias são dispositivos associados aos escalões
hierárquicos que permitem identificar e distinguir visualmente
os postos e graduações dos policiais militares fardados.
DESCRIÇÃO DAS INSÍGNIAS
PLATINAS PRETAS DE GALÕES DOURADOS
De veludo preto, com forma trapezoidal, tendo na maior 60
(sessenta) mm e na menor 55 (cinquenta e cinco) mm de
comprimento proporcional ao ombro, sem apresentar saliência.
Entretelada em estilo grosso. É emoldurada com uma grega de
10 (dez) mm de largura bordada a fio de ouro ou de metal
amarelado. Os ângulos da base são arredondados e a base
menor é um arco que contém, arrematando a grega, um campo
bordado com folhas de louro, a fio de ouro, tendo ao centro,
um botão pequeno, de metal dourado, de 15 (quinze) mm de
diâmetro, Polícia Militar. No campo central, a partir da base,
são colocadas as insígnias do posto. Usadas por oficiais, praças
especiais e subtenentes, nos uniformes 1º A.
Chefe da Casa Militar do GDF
Composta por bordado em linha ouro ou metálica japonesa do
brasão do Distrito Federal nas cores originais, posicionado ao
centro da parte superior, abaixo três estrelas dispostas em
130
forma triangular correspondentes ao posto, sendo para coronel
três estrelas três estrelas base compostas para oficiais
superiores e tenente coronel duas estrelas base compostas para
oficiais superiores e uma estrela base simples para oficiais
intermediários e subalternos, sendo o conjunto delimitado, à
esquerda e a direita, por dois ramos de louros dourados
simétricos, iniciando ao centro da parte inferior e encontrando-
se ao centro da parte superior da platina, logo abaixo do botão
dourado.
131
PLATINAS AZUL-MARINHO
Platinas rígidas com dimensões de 13 (treze) mm x 65
(sessenta e cinco) mm, forradas com tecido new panamá azul-
marinho (L*19,80 /a*0,67/b*-5,17), composição 85% poliéster
15% (quinze por cento) algodão, tendo sua extremidade
superior formato triangular com um botão dourado da PMDF
para fechamento, medindo 15 (quinze) mm, fixado na ponta e
ao centro do triângulo. Usadas pelos oficiais e subtenentes, nos
uniformes de passeio completo e administrativos
132
LUVAS AMOVÍVEIS
Confeccionadas em tecido durapro azul-marinho (L* 21,68
/a*0,01/b*-6,73 / h* 270,12), para a camisa cinza-claro, meia
manga operacional, e new panamá azul-marinho (L*19,80
/a*0,67/b*-5,17), para os uniformes do serviço de saúde ,
blusão de frio administrativo, no suéter e no sobretudo,
medindo 110 (cento e dez) mm x 60 (sessenta) mm, com
bordados seguindo todas as especificações das platinas no que
se refere aos postos e graduações. Usadas pelos oficiais e
subtenentes.
DIVISAS
Confeccionadas em tecido durapro azul-marinho (L* 21,68
/a*0,01/b*-6,73 / h* 270,12), para a camisa cinza-claro meia
manga operacional, em tecido new panamá azul-marinho
(L*19,80 /a*0,67/b*-5,17) para os uniformes 1º D, passeio
completo, administrativos, uniformes do serviço de saúde, no
blusão de frio administrativo, no suéter e no sobretudo e em
veludo preto para o uniforme 1º A. As setas serão bordadas em
amarelo-ouro, complementadas com o distintivo de quadro, na
cor da divisa na parte de inferior, em posição simétrica,
correspondente à linha dos vértices das divisas, centralizado.
Serão aplicadas em ambas as mangas. Medem 70 mm de
largura e variam de altura conforme graduação. Usadas pelas
praças conforme abaixo.
133
MINIATURAS
Capitulo V
DESTINTIVOS
As portarias que aprovam e instituem os distintivos na Polícia
Militar do Distrito Federal, bem como as normas que regem a
autorização para o uso dos distintivos de cursos/estágios
realizados dentro e fora da Corporação continuam em vigor.
CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO
E ESPECIALIZAÇÃO
É permitido o uso de apenas um distintivo de curso de
aperfeiçoamento e formação. Será usado sempre o do curso de
maior nível, nos uniformes de passeio completo,
administrativos e operacionais, colocados sobre o centro do
bolso superior direito.
Nas túnicas femininas deverá ser colocado no lado direito,
tomando-se por referência o alinhamento entre o primeiro e o
segundo botões.
Os distintivos de cursos de especialização realizados na Polícia
Militar do Distrito Federal serão usados sempre no lado
direito, acima do bolso, nos uniformes de passeio completo,
administrativos e operacional.
134
Os de cursos de especialização realizados fora da corporação
serão usados no lado esquerdo, sempre acima dos bolsos, nos
uniformes de passeio completo, administrativos e operacional.
Nas túnicas femininas, os distintivos de cursos de
especialização deverão ser colocados tomando-se por
referência o alinhamento do primeiro botão.
Será permitido o uso de, no máximo, 3 (três) distintivos de
cursos do lado direito e 3 (três) do lado esquerdo, além do
distintivo de curso de aperfeiçoamento ou formação.
Nos uniformes de gala e nos uniformes de treinamento físico
não é permitido o uso de qualquer distintivo de curso.
O uso de distintivo de cursos realizados fora da corporação,
nacionais ou estrangeiros, só será permitido, após interessado
ter deferido seu requerimento pelo Departamento de Educação
e Cultura da Polícia Militar.
Os distintivos bordados para aplicação na camisa cinza-claro
meia manga administrativa deverão ter o fundo da mesma cor
e tecido da camisa, com borda da cor do tecido.
DISTINTIVOS DE QUADROS
Usados em metal dourado para oficiais e praças especiais, em
metal prateado para praças, em simetria, nas golas dos
uniformes de passeio completo, no tamanho grande, nos
uniformes administrativos, no tamanho médio.
Nos uniformes de policiamento ostensivo geral serão
bordados, dourado para oficiais e prateado para praças, todos
em tamanho médio. Nos uniformes do serviço de saúde serão
bordados na cor azul-marinho, em tamanho médio.
Nos uniformes de Gala serão bordados em fio de ouro para
oficiais e de prata para praças, em tamanho médio.
Nos uniformes de instrução será emborrachado em miniatura, e
colocado apenas do lado direito (de quem veste) da gola.
Distintivos de Chefe da Casa Militar
Distintivos de Comandante Geral e de Comando
Distintivos de Quadros
Usados, em simetria, nas golas do uniformes, sendo
confeccionado nos tamanhos pequeno, médio e grande. O
pequeno medindo 18 mm de altura, o médio 21 mm e o grande
27 mm, sendo a largura proporcional ao desenho.
Confeccionados em metal, emborrachado o bordado,
apresentam-se na cor dourada para oficiais e praças especiais e
prata para praças, conforme especificado em cada uniforme.
135
136
Distintivos de Curso de Aperfeiçoamento
137
Distintivos de Curso de Formação
Distintivos de Curso de Especialização
138
139
Distintivos de Braço
140
Listel
Emborrachado ou bordado com fundo preto e letras douradas.
Deve conter apenas a inscrição do nome do curso, como
especificado abaixo. Os bordados são usados nos uniformes
operacionais e emborrachados são usados nos uniformes
tático-operacionais. Está vedado o uso de listel nos uniformes
de gala, passeio completo e administrativos . É autorizado o
uso de listel aprovado pelo Departamento de Educação e
Cultura e publicado em Boletim do Comando Geral da PMDF.
Capitulo VI
CONDECORAÇÕES
DO USO DAS CONDECORAÇÕES
As condecorações adotadas ou permitidas na Polícia Militar
serão as nacionais ou estrangeiras, de caráter militar ou civil,
de uso autorizado por ato do Comandante Geral.
O policial militar agraciado com condecoração nacional ou
estrangeira, de qualquer natureza deve apresentar à Corporação
o respectivo diploma ou ato de sua concessão para fins de
registro em suas alterações.
Somente após o cumprimento do disposto no artigo anterior
ficará o agraciado autorizado a usar a condecoração outorgada.
As condecorações serão usadas obrigatoriamente nos
uniformes de gala, em paradas ou desfiles militares ou quando
for determinado.
A disposição das condecorações usadas no peito obedecerá a
seguinte ordem, de cima para baixo e da direita para a
esquerda:
1. as nacionais de bravura;
2. de ferimento em ação
3. de campanha, cumprimento de missões ou operações
4. as que premiam atos pessoais de abnegação, coragem e
bravura, com o risco de vida, em tempo de paz, no
cumprimento do dever;
5. de mérito;
6. de serviços relevantes;
7. de bons serviços prestados à Corporação;
8. de serviços prestados às Forças Armadas ou Auxiliares;
9. de serviços extraordinário;
10. destinados a premiar o mérito cívico;
11. de aplicação aos estudos militares;
12. comemorativas.
Seguir-se-ão às estrangeiras, obedecendo a mesma ordem
fixada para as nacionais. A mesma ordem deve ser obedecida
quanto forem usadas barretas em substituição às
condecorações.
141
Não podem ser usadas ao mesmo tempo as barretas com
condecorações, salvo quanto aos passadores metálicos que
delas façam parte integrante.
Não será permitido o uso isolado de uma ou mais
condecorações estrangeiras. Pelo menos uma condecoração
nacional deverá, também ser usada.
Em solenidade e atos oficiais nacionais dever ser usadas com
prioridades as condecorações nacionais.
Nas solenidades no estrangeiro, em embaixadas ou legações e
nas Forças Armadas ou Auxiliares, devem ser dado destaque
às suas condecorações.
O Policial Militar agraciado com condecorações de outras
Corporações, Governos ou Instituições, as usará dispostas em
seguida às do Governo do Distrito Federal, dentro da ordem
estabelecida na letra "b", respeitada a ordem do seu
recebimento, exceto quando deva dar cumprimento ao
prescrito na letra "e".
O fato do policial militar possuir grande número de
condecorações não significa que as deva usar todas ao mesmo
tempo, deve haver propriedade no seu uso, com relação ao ato
a que deva comparecer, obedecido o que está prescrito neste
regulamento.
Barreta
COLAR E PLACA
Colar
Placas
COMENDAS E FAIXA
Comendas
Faixa
Medalhas
142
Capitulo VII
APRESENTAÇÃO PESSOAL
Masculino
Feminino
c) Prescrições diversas para os cabelos femininos
-Com a cobertura, as orelhas devem ficar à mostra.
-O penteado pode ter franja, desde que não apareça quando
com cobertura.
- A coloração artificial do cabelo deve ser feita com
moderação, utilizando cores naturais, em tonalidade discreta e
compatível com o uso do uniforme militar.
- Os acessórios de cabelo permitidos são presilhas e grampos
simples, elásticos e rede, tudo na cor do cabelo.
- É autorizado o uso do cabelo longo solto, com penteado
opcional, única e exclusivamente em cerimônias de casamento,
para a nubente, com os uniformes 1º A, 1º B.
- É autorizado o uso do penteado, em solenidades ou
representações em locais cobertos, com os uniformes de gala e
passeio completo.
Observações Gerais
ADEREÇOS
São objetos aplicados ou colocados em partes do corpo, com a
finalidade de adornar ou contribuir para a valorização
individual, devendo obedecer aos critérios abaixo:
1. Brinco
É permitido apenas para as policiais femininaso uso de apenas
um brinco por orelha, de tamanho e tipo discreto com
comprimento não superior a 20 (vinte) mm, não sendo
permitido o tipo argola ou com pingentes.
2. Piercing
É vedado o uso de piercing.
3. Cordão para Pescoço
Não é permitido o uso de cordão sobreposto ao uniforme ou
que se façam visíveis.
4. Pulseira
Será permitido o uso de até 02 (duas) pulseiras com ou sem
pingente (com espessura não superior a 20 mm), devendo
apresentar-se nas tonalidades de cores dourada ou prateada.
5. Anel
É permitido o uso de até 03 (três) anéis, incluindo aliança e
anel de formatura, nas cores dourada ou prateada.
6. Relógio
É permitido o uso de 01 (um) relógio, de formato variado,
desde que a pulseira acompanhe o mesmo padrão de cor do
mostrador, devendo apresentar-se em tonalidades de cores
preta ou dourada ou prateada ou grafite.
7. Óculos
-Para correção visual conforme prescrição médica, devendo a
armação e lentes se apresentar de forma discreta,
acompanhando o formato do rosto;
- De sol de uso opcional, devendo a armação se apresentar nas
cores preta ou marrom ou dourado ou prateado ou grafite, com
espessura de frente e lateral de até 20 (vinte) mm. É vedado a
armação estilo gatinha e/ou com lentes laterais ou espelhadas.
Deverão ser discretos.
- As lentes deverão ter cores preta ou marrom, sendo vedado o
uso de lentes espelhadas ou coloridas.
- Para competições esportivas/treinamento fica autorizado o
uso de óculos desportivos durante treinamentos e competições
em que se faça necessária proteção dos olhos contra ação do
sol e vento.
8. Tornozeleira
É vedado o uso de adornos nos tornozelos
143
UNHAS
Devem estar sempre aparadas e tratadas, de forma a manterem-
se higienizadas, devendo ser observados os seguintes aspectos:
1. Unhas das mãos
Para as policiais femininas poderão ser pintadas com esmalte
em cores claras ou escuras, sendo vedado o uso de cores
extravagantes, como por exemplo: azul, roxa, violeta, verde,
amarela, laranja ou assemelhadas, bem como esmaltes com
coloração múltiplas ou adornadas com petrechos desenhados,
colados ou sobrepostos.
2. Unhas dos Pés
Devem manter-se aparadas e tratadas, sendo opcional a
aplicação de esmalte ou esmalte base.
TATUAGEM
É vedada a aplicação de tatuagem em qualquer parte do corpo
que fique exposta quando o policial estiver trajando qualquer
uniforme da Corporação.
O B S E R V AÇ Ã O:
O Gabinete de Identificação não identificará nenhum policial
militar cuja foto esteja em desacordo com estas normas.
Capitulo VIII
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Disposição de elementos na túnica de passeio completo
OFICIAIS E PRAÇAS ESPECIAIS
PRAÇAS
Disposição de elementos na túnica feminina
OFICIAIS E PRAÇAS ESPECIAIS
PRAÇAS
Disposição de elementos na gandola tática-operacional
Disposição de elementos nas camisas meia manga
CAMISA ADMINISTRATIVA
OFICIAIS E PRAÇAS ESPECIAIS
144
PRAÇAS
CAMISA OPERACIONAL
OFICIAIS E PRAÇAS ESPECIAIS
PRAÇAS
Disposição de elementos na camiseta
Restrições de uso
O uso de manicaca está restrito a um por manga.
Vedado o uso de velcro para fixação de
distintivos na camisa meia manga operacional
Capitulo IX
Restrições Técnicas
TÚNICA PRETA DE GALA MASCULINA
Tecido: New Panamá
Composição: 85% poliéster / 15% algodão
Cor: preta
145
Túnica preta aberta em toda a extensão, fechada por sete
botões dourados achatados da Polícia Militar, medindo 20
(vinte) mm de diâmetro cada um, visíveis e equidistantes.
Passadeira nos ombros para colocação das platinas de galões
dourados. Corte justo, tendo a frente simples e lisa. Costas com
traseiro de dois quartos e costura central em toda a extensão.
Da cintura para baixo a túnica é aberta, tendo uma carcela de
veludo preto, de cada lado da abertura. Nas costuras laterais, à
altura da cintura, há dois coletes dourados para passar o cinto.
Mangas simples, com punho duplo, reto, de 12 (doze) mm de
altura do mesmo pano. gola alta, de veludo preto, medindo 45
(quarenta e cinco) mm a 50(cinquenta) mm, pontos
ligeiramente arredondados, orlada na parte superior e do
fechamento por um friso de 7 (sete) mm de largura, bordado a
fio de ouro com ponto real e escamas de lantejoulas douradas,
acrescido internamente de um ondulado bordado a canutilho
cor de ouro, tendo à frente dois distintivos básicos das Polícias
Militares. Punhos de veludo preto, de 12 (doze) mm de altura,
bordado com um friso idêntico ao da gola ao longo das
costuras com a manga; a partir de 20 (vinte)mm do ângulo
superior, há um friso do mesmo bordado, oblíquo e sinuoso
que termina a 46 (quarenta e seis) mm da costura. Carcela de
veludo preto, medindo 200 (duzentos) mm de altura, 45
(quarenta e cinco) mm de largura nas pontas e na saliência
central e 35 (trinta e cinco) mm nas reentrâncias, orlada nos
bordos livres com o mesmo friso de gola, sem o ondeado;
aplicada nos cortes inseridos nas costuras, a 40 (quarenta) mm
baixo da linha da cintura, abotoada, com três botões grandes
achatados, dourados, de 20 (vinte) mm de diâmetro, da Polícia
Militar.
COSTURAS
As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,
pesponto de gola, aplicação da gola: Máquina reta ponto fixo.
Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para costuras de fixação, interloque, pespontos,
caseadas e pregar botões;
Linha para overloque: 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster
e filamento.
Botões dourados da Polícia Militar, medindo 20(vinte) mm de
diâmetro cada um.
Colarinho e entretela pré-encolhida.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
TÚNICA FEMININA DE GALA
Tecido: microfibra
Composição: 100% poliéster
Cor: preta
Túnica preta em tecido com gola deitada, revestida de seda
preta. Peito aberto martela reta. Passadeira nos ombros para
colocação das platinas de galões dourados. Em cada lado da
abertura frontal há três botões grandes achatados de 20 (vinte)
mm, de metal dourado, da Polícia Militar, dispostos em linha
reta; os mais altos cerca de 30 (trinta) mm abaixo do plano que
passa pela parte inferior da cava, os mais baixos no plano da
cintura e os botões do meio equidistantes dos botões extremos,
unidos por meio de acordoado. Comprimento da parte de trás a
altura da cintura, terminando em bicos na parte da frente.
Frente com dois recortes na vertical unidos por meio de pences
oblíquas, saindo da cava até o comprimento. Costas com
traseiras de dois quartos e costura central em toda a extensão.
Mangas tipo paletó.
COSTURAS
As costuras devem conter de 4 (quatro)a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,
pesponto de gola, pesponto da barra, aplicação da gola:
Máquina reta ponto fixo.
Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos,
caseadas e pregar botões;
Linha para overloque: 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster
e filamento.
Botões dourados da Polícia Militar, medindo 20(vinte) mm de
diâmetro cada um.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme COnMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
SAIA LONGA RETA
Tecido: microfibra
Composição: 100% poliéster
Cor: preta
146
Saia social longa, reta e lisa em toda extensão, com abertura
traspassada na parte traseira desde a barra até a altura dos
joelhos. Cós anatômico medindo 45 (quarenta e cinco) mm de
largura com fechamento por meio de gancho metálico. Barra
de 40 (quarenta) mm reta e acabamento em ponto reto.
Fechamento por zíper invisível de 180 (cento e oitenta) mm de
comprimento aplicado na costura do centro da parte traseira e
fecho metálico. internamente a saia deverá ser overlocada e
forrada com cetim.
COSTURAS
As costuras devem conter de 4 (quatro)a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento lateral em ponto corrente 1(uma) agulha reta ou
ponto fixo.
Pesponto de vista, costuras de pences: Máquina reta ponto fixo
uma agulha.
Cós entretelado e fixado com maquina de costura reta 1 agulha
ponto fixo.
Partes desfiantes: overloque.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos,
caseadas e pregar botões;
Linha para overloque: 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster
e filamento.
Zíper invisível de 180 mm de comprimento.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
SAIA RETA AZUL-MARINHO
Tecido: New panamá
Composição: 85% poliéster 15% algodão
Cor: L*19,80 /a*0,67/b*-5,17
Saia social, reta e lisa em toda extensão, com abertura
traspassada na parte traseira com 100 (cem) mm a partir da
barra. Cós anatômico medindo 45 (quarenta e cinco) mm de
largura, com cinco passadores para cinto e fechamento por
meio de gancho metálico. Barra de 40 (quarenta) mm reta e
acabamento em ponto reto. Fechamento por zíper invisível de
180 (cento e oitenta) mm de comprimento aplicado na costura
do centro da parte traseira e fecho metálico.
Internamente a saia deverá ser overlocada.
COSTURAS
As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos porcentímetro.
Fechamento lateral em ponto corrente 1 (uma) agulha reta ou
ponto fixo.
Pesponto de vista, costuras de pences: máquina reta ponto fixo
uma agulha.
Cós entretelado e fixado com maquina de costura reta 1 (uma)
agulha ponto fixo.
Partes desfiantes: overloque.
AVIAMENTOS
Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do
tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos;
Linha para overloque: 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster
e filamento Zíper invisível de 180 (cento e oitenta) mm de
comprimento.
Gancho metálico.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
TÚNICA AZUL-MARINHO MASCULINA
Tecido: New panamá
Composição: 85% poliéster 15% algodão
Cor: azul-marinho L*19,80 /a*0,67/b*-5,17
branco L* 91,76 / a *2,75 / b* -12,16
Túnica aberta na frente em toda extensão, fechada com quatro
botões achatados da Polícia Militar, com 20 (vinte) mm de
diâmetro, de metal dourado, equidistantes, ficando o primeiro à
altura do centro da pestana dos bolsos superiores e o último em
direção à parte superior da pestana dos bolsos inferiores, de
corte anatômico, ligeiramente cintado, de comprimento até
pouco abaixo do entrepernas. Quatro bolsos na frente com o
ângulo de base arredondada, na altura do peito dois bolsos
medindo 120 (cento e vinte) mm por 130 (cento e trinta) mm a
147
130 (cento e trinta) mm por 140 (cento e quarenta) mm, de
forma retangular, fechados por pestanas retangulares medindo
60 (sessenta) mm por 120 (cento e vinte) mm a 70 (setenta)
mm por 140 (cento e quarenta) mm; os inferiores medindo 150
(cento e cinquenta) mm por 110 (cento e dez) mm a 160 (cento
e sessenta) mm por 120 (cento e vinte) mm, fechados por
pestanas retangulares medindo 60 (sessenta) mm por 150
(cento e cinquenta) mm a 70 (setenta) mm por 160 (cento e
sessenta) mm, todos fechados por botões achatados da Polícia
Militar, com 15 (quinze) mm de diâmetro de metal dourado.
Costas lisas com uma costura central no sentido da altura, na
qual há uma abertura variando de 200 (duzentos) mm a 250
(duzentos e cinquenta) mm a partir do limite inferior. Mangas
tipo paletó. na manga direita (de quem veste) aplicação da
Bandeira do Distrito Federal, costurada a uma distância de 50
(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da
manga e centralizada em relação à platina. na manga esquerda
(de quem veste) aplicação do brasão das armas da Polícia
Militar do Distrito Federal, costurado a uma distância de 50
(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da
manga e centralizada em relação à platina. gola aberta virada,
formando com a lapela um ângulo de 60º (sessenta graus).
Passadeira nos ombros para colocação de platinas azuis para
oficiais, praças especiais e subtenentes e platina em tecido
duplo, com aplicação interna de entretela termocolante,
medindo 50 (cinquenta) mm na parte fixada por costura e ao
final 45 (quarenta e cinco) mm para demais praças. Punho com
canhão duplo, medindo 10 (dez) mm de altura na parte anterior
e 129 (cento e vinte e nove) mm de altura na parte posterior. a
parte interna da túnica, forrada com alpaca, com dois bolsos
internos na altura do peito medindo 130 (cento e trinta) mm
por 140 (cento e quarenta) mm um de cada lado.
COSTURAS
As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,
pences, aplicação da gola: Máquina reta ponto fixo.
Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.
AVIAMENTOS
Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do
tecido para costuras de fechamento, caseados e pregar botões.
Linha 120 para overloque.
Botões da Polícia Militar, de 15 (quinze) e 20 (vinte) mm de
diâmetro, de metal dourado.
ETIQUETAS
Composição e instruções de lavagem e identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução n° 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
TÚNICA AZUL-MARINHO E BRANCA FEMININA
Tecido: New panamá
Composição: 85% poliéster 15% algodão
Cor: azul-marinho: L*19,80 /a*0,67/b*-5,17
branca: L* 91,76 / a *2,75 / b* -12,16
Túnica cinturada de comprimento até a pelve. Frente com dois
bolsos inferiores embutidos e fechados por lapela de cantos
arredondados e debruado simples. Dois recortes na vertical
unidos por meio de pences oblíquas saindo da cava até o
comprimento. gola tipo paletó. abertura frontal com
fechamento por meio de 4 (quatro) botões achatados da Polícia
Militar, com 20 (vinte) mm de diâmetro, de metal dourado,
equidistantes. Mangas simples compridas e ajustadas.
Aplicação da Bandeira do Distrito Federal, na manga direita
(de quem veste) costurada a uma distância de 50 (cinquenta)
mm abaixo da costura que divide o ombro da manga e
centralizada em relação à platina. aplicação do brasão das
armas da Polícia Militar do Distrito Federal, na manga
esquerda (de quem veste) costurada a uma distância de 50
(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da
manga e centralizada em relação à platina. Passadeira nos
ombros para colocação das platinas azul-marinho, para
oficiais, praças especiais e subtenentes e platina em tecido
duplo, com aplicação interna de entretela termocolante,
medindo 50 (cinquenta) mm na parte fixada por costura e ao
final 45 (quarenta e cinco) mm para demais praças. Costas com
costura central em toda a extensão, com dois recortes na
vertical unidos por meio de pences oblíquas saindo da cava até
o comprimento. Pala fixa de 50 (cinquenta) mm de largura em
tecido duplo, aplicada a partir das pences laterais, na altura da
cintura. abaixo da pala uma prega macho centralizada.
COSTURAS
as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,
pesponto de gola, aplicação da gola, aplicação de bolsos:
máquina reta ponto fixo.
Pespontos dos bolsos, pespontos das lapelas, com costurados a
0,5mm da borda.
Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.
AVIAMENTOS
Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do
tecido para costuras de fechamento, caseados e pregar botões.
Linha 120 para overloque. Botões da Polícia Militar, com 20
(vinte) mm de diâmetro, de metal dourado.
ETIQUETAS
Composição e instruções de lavagem e identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução n° 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
148
CAMISA BRANCA DE MANGAS COMPRIDAS
Tecido: Tecido base tricoline
Composição: 100% algodão
Cor: branca
Confeccionada com corte de camisa social com abertura
frontal em toda extensão. De tricoline lisa sem bolsos.
Fechamento por meio de botões com dois furos número 18
(dezoito), aplicados no lado direto de quem está vestindo,
caseados na vertical equidistantes entre si, sendo o primeiro à
altura da gola, fechando o colarinho e o último à altura dos
quadris. Punhos duplos medindo 60 (sessenta) mm de altura,
fechado por botões com dois furos número 18(dezoito).
Colarinho duplo comum.
COSTURAS
As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,
pences, aplicação da gola: Máquina reta ponto fixo.
Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.
AVIAMENTOS
Linha 120 (cento e vinte) poliéster/algodão ou 100% poliéster
na cor do tecido para costuras de fixação, interloque e
pespontos.
Linha 120 (cento e vinte) poliéster/algodão ou 100% poliéster
para caseados e pregar botões.
Botões transparente brancos de 2 (dois) furos de 13 (treze) mm
de diâmetro.
Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida).
ETIQUETAS
Composição e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTAS
Camisa feminina idêntica, porém com os botões pregados do
lado esquerdo e pences nas costas permitindo formato
cinturado.
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível.) a fim de evitar sua remoção ou violação.
CAMISA CINZA-CLARO DE MANGAS COMPRIDAS
Tecido: Camisaria
Composição: 100% poliéster
Cor: cinza L*65,92 /a*1,50/b*- 4,08
Camisa cor cinza-claro, colarinho social devidamente
entretelado, barbatanas fixas, dois bolsos de formato retangular
à altura do peito medindo 120 (cento e vinte) mm de largura
por 140 (cento e quarenta) mm de altura, ângulos inferiores
arredondados fechados por pestanas também de forma
retangular e pontas oitavadas, mesmas largura do bolso e 60
(sessenta) mm de altura abotoando ao centro com um botão de
dois furos número 18(dezoito) de cor cinza escuro de jarina;
punhos simples com 60 (sessenta) mm de altura, abotoados por
botões idênticos aos dos bolsos; abertos na frente ao meio sem
carcela, dupla costura, abotoando por uma ordem de seis
botões idênticos aos dos bolsos, sendo o primeiro à altura da
gola, fechando o colarinho, e o último à altura dos quadris; os
demais equidistantes. no bolso esquerdo, abertura na parte
superior da pestana, permitindo a colocação de lápis ou caneta.
Platinas do mesmo tecido, de forma pentagonal embutidas nas
mangas com 50 (cinquenta) mm de largura na parte fixa e 45
(quarenta e cinco) mm na parte solta, terminando em ângulo
obtuso, abotoando por um botão idêntico ao dos bolsos,
colocados a 50 (cinquenta) mm da costura da gola, sobre o
ombro.
COSTURAS
As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,
pences, aplicação da gola: Máquina reta ponto fixo.
Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.
AVIAMENTOS
Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do
tecido para costuras de fixação, interloque e pespontos.
Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster para caseados e
pregar botões.
Botões pretos de 2 (dois) furos de 13 (treze) mm de diâmetro.
Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida).
ETIQUETAS
Composição e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTAS
Camisa feminina idêntica, porém com os botões pregados do
lado esquerdo e pences nas costas permitindo formato
cinturado.
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O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
TÚNICA BANDA DE MÚSICA MASCULINA
Tecido: New panamá
Composição: 85% poliéster 15% algodão
Cor: azul-marinho L*19,80 /a*0,67/b*-5,17
Túnica azul- marinho. Corte justo, tendo a frente simples e
lisa. aberta em toda a extensão, com debrum branco, fechada
por sete botões dourados achatados da Polícia Militar, medindo
22 (vinte e dois) mm de diâmetro cada um, visíveis e
equidistantes. Comprimento até pouco abaixo do entrepernas.
Costas com costura central em toda a extensão e abertura de
200 (duzentos) mm. Manga simples, com punho duplo, reto de
12 (doze) mm de altura, com detalhes em debrum branco.
aplicação da Bandeira do Distrito Federal, na manga direita (de
quem veste) costurada a uma distância de 50 (cinquenta) mm
abaixo da costura que divide o ombro da manga e centralizada
em relação à platina. aplicação do brasão das armas da Polícia
Militar do Distrito Federal, na manga esquerda (de quem
veste) costurada a uma distância de 50 (cinquenta) mm abaixo
da costura que divide o ombro da manga e centralizada em
relação à platina. gola alta, tipo padre, revestida com debrum
branco na sua base, medindo 45 (quarenta e cinco) mm a 50
(cinquenta) mm, pontos ligeiramente arredondados. Passadeira
nos ombros para colocação das platinas azul-marinho, para
oficiais, praças especiais e subtenentes
COSTURAS
As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,
pesponto de gola, aplicação da gola: Máquina reta ponto fixo.
Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para costuras de fixação, interloque, pespontos,
caseadas e pregar botões;
Linha para overloque: 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster
e filamento.
Botões dourados da Polícia Militar, medindo 20(vinte) mm de
diâmetro cada um.
Colarinho e entretela pré-encolhida.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
TÚNICA BANDA DE MÚSICA FEMININA
Tecido: New panamá
Composição: 85% poliéster 15% algodão
Cor: azul-marinho L*19,80 /a*0,67/b*-5,17
Túnica azul- marinho com corte justo, tendo a frente simples e
lisa. Comprimento até altura da pelve. aberta em todas a
extensão, com debrum branco, fechada por seis botões
dourados achatados da Polícia Militar, medindo 22 (vinte e
dois) mm de diâmetro cada um, visíveis e equidistantes..
Costas com costura central em toda a extensão e pences para
cinturar. Manga simples, com punho duplo, reto de 12 (doze)
mm de altura com detalhes em debrum branco. aplicação da
Bandeira do Distrito Federal, na manga direita (de quem veste)
costurada a uma distância de 50 (cinquenta) mm abaixo da
costura que divide o ombro da manga e centralizada em
relação à platina. aplicação do brasão das armas da Polícia
Militar do Distrito Federal, na manga esquerda (de quem
veste) costurada a uma distância de 50 (cinquenta) mm abaixo
da costura que divide o ombro da manga e centralizada em
relação à platina. gola alta, tipo padre, revestida com debrum
branco na sua base, medindo 45 (quarenta e cinco) mm a 50
(cinquenta) mm, pontos ligeiramente arredondados. Passadeira
nos ombros para colocação das platinas azul-marinho, para
oficiais, praças especiais e subtenentes.
COSTURAS
As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,
pesponto de gola, aplicação da gola: Máquina reta ponto fixo.
Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para costuras de fixação, interloque, pespontos,
caseadas e pregar botões;
Linha para overloque: 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster
e filamento.
Botões dourados da Polícia Militar, medindo 20 (vinte) mm de
diâmetro cada um.
Colarinho e entretela pré-encolhida.
ETIQUETAS
150
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
TÚNICA PRETA DE GALA – ACADEMIA DE POLÍCIA
MILITAR
Tecido: New Panamá
Composição: 85% poliéster / 15% algodão
Cor: Preta
Túnica preta aberta em toda a extensão, fechada por sete
botões dourados achatados da Polícia Militar, medindo 22
(vinte e dois) mm de diâmetro cada um, visíveis e
equidistantes. Comprimento até pouco abaixo do entrepernas.
Passadeira nos ombros para colocação das platinas de galões
dourados. Corte justo, tendo a frente simples e lisa. Costas com
traseiro de dois quartos e costura central em toda a extensão.
Da cintura para baixo a túnica é aberta. nas costuras laterais, à
altura da cintura, há dois coletes pretos para passar o cinto azul
ferrete. Manga simples, com punho duplo, reto de 12 (doze)
mm de altura do mesmo pano com aplicação de faixa de 50
(cinquenta) mm, azul ferrete, 100 (cem) mm acima da bainha
da manga e da faixa até a barra da manga no sentido vertical,
com aplicação de três botões pequenos. gola alta azul ferrete,
medindo 45 (quarenta e cinco) mm a 50 (cinquenta) mm,
pontos ligeiramente arredondados, orlada na parte superior e
do fechamento por um friso de 7 (sete) mm de largura,
bordado com dois frisos dourados. Carcela de veludo azul
ferrete, medindo 200 (duzentos) mm de altura, 45 (quarenta e
cinco) mm de largura nas pontas e na saliência central e 35
(trinta e cinco) mm nas reentrâncias, orlada nos bordos livres
com o mesmo friso de gola, sem o ondeado; aplicada nos
cortes inseridos nas costuras, a 40 (quarenta) mm baixo da
linha da cintura, abotoada, com três botões grandes achatados,
dourados, de 20 (vinte) mm de diâmetro, da Polícia Militar.
COSTURAS
As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,
pesponto de gola, aplicação da gola: Máquina reta ponto fixo.
Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para costuras de fixação, interloque, pespontos,
caseadas e pregar botões;
Linha para overloque: 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster
e filamento.
Botões dourados da Polícia Militar, medindo 20(vinte) mm de
diâmetro cada um.
Colarinho e entretela pré-encolhida.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
TÚNICA BRANCA DE GALA – ACADEMIA DE POLÍCIA
MILITAR
Tecido: New panamá
Composição: 85% poliéster 15% algodão
Cor: L* 91,76 / a *2,75 / b* -12,16
Túnica branca aberta em toda a extensão, fechada por sete
botões dourados achatados da Polícia Militar, medindo 22
(vinte e dois) mm de diâmetro cada um, visíveis e
equidistantes. Comprimento até pouco abaixo do entrepernas.
Passadeira nos ombros para colocação das platinas de galões
dourados. Corte justo, tendo a frente com dois bolsos com o
ângulo de base arredondada, na altura do peito, medindo 120
(cento e vinte) mm por 130 (cento e trinta) mm a 130 (cento e
trinta) mm por 140 (cento e quarenta) mm, de forma
retangular, fechados por pestanas retangulares medindo
60(sessenta) mm por 120 (cento e vinte) mm a 70 (setenta) mm
por 140 (cento e quarenta) mm; todos fechados por botões da
Polícia Militar, com 15 (quinze) mm de diâmetro de metal
dourado. Costas com traseiro de dois quartos e costura central
em toda a extensão. Da cintura para baixo a túnica é aberta.
nas costuras laterais, à altura da cintura, há dois coletes
brancos para passar o cinto azul ferrete. Manga simples, com
punho duplo, reto de 12 (doze) mm de altura do mesmo pano.
gola alta, medindo 45 (quarenta e cinco) mm a 50 (cinquenta)
mm, pontos ligeiramente arredondados, orlada na parte
superior e do fechamento por um friso de 7 (sete) mm de
largura. Manga simples, punho com canhão duplo, medindo 10
(dez) mm de altura na parte anterior e 129 (cento e vinte e
nove) mm de altura na parte posterior. Passadeira nos ombros
para colocação das platinas pretas de galões dourados.
COSTURAS
As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
151
Fechamento das mangas, fechamentos das laterais, fixação,
pesponto de gola, aplicação da gola: Máquina reta ponto fixo.
Overloque em todas as partes desfiantes do tecido.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para costuras de fixação, interloque, pespontos,
caseadas e pregar botões;
Linha para overloque: 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster
e filamento.
Botões dourados da Polícia Militar, medindo 20(vinte) mm de
diâmetro cada um.
Colarinho e entretela pré-encolhida.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
CAMISA MEIA MANGA ADMINISTRATIVA
Tecido: Camisaria
Composição: 100% poliéster
Cor: cinza L*65,92 /a*1,50/b*- 4,08
branca
Confeccionada com corte de camisa social com abertura
frontal em toda extensão. Fechamento por meio de botões
pretos com dois furos número 18 (dezoito), aplicados no lado
direito de quem está vestindo, caseados na vertical
equidistantes entre si. Possui dois bolsos superiores de formato
retangular, aplicados na vertical equidistantes das laterais, com
cantos inferiores chanfrados formando um ângulo de 45º
(quarenta e cinco graus) com a horizontal da base, medindo 25
(vinte e cinco) mm. O fechamento dos bolsos é por meio de
lapela medindo 1/3 (um terço) do seu tamanho. no centro da
lapela há um caseado na vertical partindo do pesponto inferior
para fechamento por meio de um botão preto de dois furos de
10 (dez) mm de diâmetro. a lapela contendo aplicação interna
de entretela termocolante será costurada com pesponto de 5
(cinco) mm da borda em todo seu contorno e pregada com
duas costuras. no bolso esquerdo a lapela deverá ter abertura
de 30 (trinta) mm, para colocar caneta, com travete no sentido
vertical próximo a abertura frontal. Em cima de cada ombro há
platina em tecido duplo, com aplicação interna de entretela
termocolante, medindo 50 (cinquenta) mm na parte fixada por
costura e ao final 45 (quarenta e cinco) mm. A extremidade da
lapela tem formato triangular e é fixada por botão preto de dois
furos, de 10 (dez) mm de diâmetro, caseado na horizontal.
Mangas curtas 100 (cem) mm acima dos cotovelos, com
bainha de 25 (vinte e cinco) mm e pesponto a uma distância de
20 (vinte) mm da borda. na manga direita (de quem veste)
aplicação da Bandeira do Distrito Federal, costurada a uma
distância de 50 (cinco) mm abaixo da costura que divide o
ombro da manga e centralizada em relação à platina. na manga
esquerda (de quem veste) aplicação do brasão das armas da
Polícia Militar do Distrito Federal, costurado a uma distância
de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da
manga e centralizado em relação à platina. Costas retas. a gola,
os bolsos, as lapelas e as platinas devem ser pespontadas a 5
(cinco) mm das bordas.
COSTURAS
As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro. Fixação e pesponto de gola e ombro
com medida de 5 (cinco) mm da borda: máquina reta uma
agulha ponto fixo.
Bainha de bolso e barra da camisa embainhada e pespontada a
5 (cinco) mm.
Pesponto do contorno da lapela, platina e fixação de bolso com
medida de 5 (cinco) mm da borda: máquina reta uma agulha
ponto fixo.
Aplicação da lapela dos bolsos: máquina reta duas agulhas
ponto fixo com distância entre agulhas de 0,7 (zero vírgula
sete) mm.
Bainha da manga com 30 (trinta) mm.
Overloque nas partes desfiantes do tecido.
Fechamento das mangas, fechamentos das laterais e cavas:
máquina interloque.
Travetes nas extremidades da abertura do portacaneta.
AVIAMENTOS
Linha 120 (cento e vinte) poliéster/algodão ou 100% poliéster
na cor do tecido para costuras de fixação, interloque e
pespontos.
Linha 120 (cento e vinte) poliéster/algodão ou 100% poliéster
para caseados e pregar botões.
Botões pretos de 2 (dois) furos de 13 (treze) mm de diâmetro.
Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida).
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução 2. de lavagem,
identificação da Confecção conforme CONMETRO resolução
2.
NOTAS
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
Camisa feminina idêntica, porém com os botões pregados do
lado esquerdo e pences nas costas permitindo formato
cinturado.
Confeccionadas com passadeira nos ombros para aposição das
platinas para oficiais, praças especiais e subtenentes.
CAMISA MEIA MANGA OPERACIONAL DE TRÂNSITO
Tecido: DURAPRO
Composição: 50% poliamida 50% algodão
152
Cor: cinza-claro L* 67,03 / a* 1,14 / b* -4,67
amarelo-fluorescente
Confeccionada da altura do bolso até a barra em tecido durapró
cinza-claro e acima do bolso, incluindo mangas e gola em
tecido tactel amarelo fluorescente. aplicação de faixa refletiva
de 50 (cinquenta) mm de largura, sobreposta à lapela dos
bolsos. Com corte de camisa social, com abertura frontal em
toda extensão. Fechamento por meio de botões pretos com dois
furos de 10 (dez) mm de diâmetro, aplicados no lado direito de
quem está vestindo, caseados na vertical equidistantes entre si.
Possui dois bolsos superiores de formato retangular, aplicados
na vertical equidistantes das laterais, com cantos inferiores
chanfrados formando um ângulo de 45º (quarenta e cinco
graus) com a horizontal da base, medindo 25 (vinte e cinco)
mm. O fechamento dos bolsos é por meio de lapela medindo
1/3 (um terço) do seu tamanho. Em cima da lapela do bolso
direito (de quem veste) aplicação de tarjeta medindo 20 (vinte)
mm de altura x 110 (cento e dez) mm de comprimento, no
mesmo tecido, bordado na cor azul-marinho, devendo conter o
posto/graduação e o nome do policial. Em cima da lapela do
bolso esquerdo aplicação de tarjeta, no mesmo tecido, bordado
na cor azul-marinho a palavra “POLÍCIA” medindo 15
(quinze) mm de altura x 90 (noventa) mm de comprimento,
tendo ambas tarjetas as mesmas dimensões. no centro da lapela
há um caseado na vertical partindo do pesponto inferior para
fechamento por meio de um botão preto de dois furos, de 10
(dez) mm de diâmetro. a lapela com aplicação interna de
entretela termocolante será costurada com pesponto de 5
(cinco) mm da borda em todo seu contorno e pregada com
duas costuras. No bolso esquerdo a lapela deverá ter abertura
de 30 (trinta) mm, para colocar caneta, com travete no sentido
vertical próximo a abertura frontal. Em cima de cada ombro há
platina em tecido duplo, com aplicação interna de entretela
termocolante, medindo 50 (cinquenta) mm na parte fixada por
costura e ao final 45 (quarenta e cinco) mm. a extremidade da
lapela tem formato triangular e é fixada por botão preto de dois
furos, de 10 (dez) mm de diâmetro, caseado na horizontal.
Mangas curtas 100 (cem) mm acima dos cotovelos, com
bainha de 25 (vinte e cinco) mm e pesponto a uma distância de
20 (vinte) mm da borda. Na manga direita (de quem veste)
aplicação da Bandeira do Distrito Federal, costurada a uma
distância de 50 (cinco) mm abaixo da costura que divide o
ombro da manga e centralizada em relação à platina. na manga
esquerda (de quem veste) aplicação do brasão das armas da
Polícia Militar do Distrito Federal, costurado a uma distância
de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da
manga e centralizado em relação à platina. Costas retas. a gola,
os bolsos, as lapelas e as platinas devem ser pespontadas a 5
(cinco) mm das bordas.
COSTURAS
As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento dos ombros e fechamento lateral: máquina
fechadeira 2 (duas) agulhas paralelas ou interloque rebatido.
Fixação e pesponto de gola com medida de 5 (cinco) mm da
borda: máquina reta uma agulha ponto fixo.
aplicação da lapela dos bolsos: máquina reta duas agulhas
ponto fixo com distância entre agulhas de 7 (sete) mm.
Bainha de bolso e barra da camisa embainhada e pespontada a
5 (cinco) mm.
Bainha da manga com 25 (vinte e cinco) mm.
Overloque nas partes desfiantes do tecido.
AVIAMENTOS
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do tecido
para costuras de fixação, interloque e pespontos.
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para caseados e
pregar botões;
Botões pretos de 2 (dois) furos de 13 (treze) mm de diâmetro.
Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida)
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTAS
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
Camisa feminina idêntica, porém com os botões pregados do
lado esquerdo e pences nas costas permitindo formato
cinturado.
Confeccionadas com passadeiras nos ombros para colocação
das platinas para oficiais, praças especiais e subtenentes.
CALÇA AZUL- MARINHO ADMINISTRATIVA
Tecido: New panamá
Composição: 85% poliéster 15% algodão
Cor: azul-marinho L*19,80 /a*0,67/b*-5,17
Calça comprida confeccionada em corte reto, cós postiço
entretelado com 08 (oito) passantes disposto na frente, nos
lados e atrás para receber o cinto. Fechamento por meio de
fecho metálico e zíper embutido com travetes no final da vista
embutida. Frente com 2 (dois) bolsos retos nas laterais, com
pesponto de 10 (dez) mm e com travetes nas extremidades. na
parte de trás 2 (dois) bolsos embutidos com vivos e lapelas de
5 (cinco) cantos entretelados, duas pences do cós até o início
da lapela dos bolsos. Bainha simples com 50 (cinquenta) mm.
COSTURAS
as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamentos laterais, entrepernas, fixação, zíper, bolsos,
lapela: ponto corrente de 1 (uma) agulha.
153
Fechamento do gancho traseiro com sobra de 30 (trinta) mm
de tecido em cada lado na altura do cós (costura aberta com as
bordas overlocadas): máquina reta uma agulha.
Pesponto de vista, fixação de gancho dianteiro e pespontos de
bolsos: máquina reta 1 (uma) agulha ponto fixo.
Na barra da perna e nas partes desfiantes do tecido: overloque.
Interloque bitola mínima 7 (sete) mm para os fechamento dos
forros dos bolsos.
Travetes nas extremidades dos bolsos, vivos e no acabamento
final da vista.
AVIAMENTOS
Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do
tecido para costuras de fechamento, caseados e pregar botões.
Linha 120 para overloque.
Zíper de nylon ou metálico.
gancho metálico.
ETIQUETAS
Composição e instruções de lavagem e identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução n° 2.
NOTAS
Calça feminina idêntica.
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
SAIA-CALÇA AZUL-MARINHO ADMINISTRATIVA
Tecido: New panamá
Composição: 85% poliéster 15% algodão
Cor: azul-marinho L*19,80 /a*0,67/b*-5,17
Saia calça de largura retangular, ligeiramente evasê abertura na
parte de trás, com zíper de 150 mm a 180 mm coberto por falsa
pestana, tipo envelope.
Comprimento na medida de 400 mm a contar do chão. Cós
inteiriço, abotoado no transpasse por dois colchetes reforçados,
com 6 (seis) passadores distribuídos ao longo do cós, sendo
dois na parte da frente, dois na parte de trás e dois laterais,
para receber o cinto preto.
COSTURAS
As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento lateral em ponto corrente 1 (uma) agulha reta ou
ponto fixo.
Pesponto de vista, costuras de pences: máquina reta ponto fixo
uma agulha.
Cós entretelado e fixado com maquina de costura reta 1 (uma)
agulha ponto fixo.
Partes desfiantes: overloque.
AVIAMENTOS
Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do
tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos;
Linha para overloque: 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster
e filamento
Zíper invisível de 180 (cento e oitenta) mm de comprimento.
gancho metálico.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
CAMISA CINZA-CLARO MEIA MANGA OPERACIONAL
Tecido: DURAPRO
Composição: 50% poliamida 50% algodão
Cor: cinza-claro L* 67,03 / a* 1,14 / b* -4,67
Confeccionada com corte de camisa social, com abertura
frontal em toda extensão. Fechamento por meio de botões
pretos com dois furos número 18(dezoito), aplicados no lado
direito de quem está vestindo, caseados na vertical
equidistantes entre si. Possui dois bolsos superiores de formato
retangular, aplicados na vertical equidistantes das laterais, com
cantos inferiores chanfrados formando um ângulo de 45º
(quarenta e cinco graus) com a horizontal da base, medindo 25
(vinte e cinco) mm. O fechamento dos bolsos é por meio de
lapela medindo 1/3 (um terço) do seu tamanho. acima e
tangenciando o bolso direito (de quem veste) aplicação de
tarjeta medindo 20 (vinte) mm de altura x 110 (cento e dez)
mm de comprimento, no mesmo tecido, bordado na cor
azulmarinho, devendo conter o posto/graduação e o nome do
policial. acima e tangenciando o bolso esquerdo aplicação de
tarjeta, no mesmo tecido, bordado na cor azul-marinho a
palavra “POLÍCIA” medindo 15 (quinze) mm de altura x 90
(noventa) mm de comprimento, tendo ambas tarjetas as
mesmas dimensões e borda azul-marinho, e ambas as palavras
a mesma fonte (tamanho). no centro da lapela há um caseado
na vertical partindo do pesponto inferior para fechamento por
meio de um botão preto de dois furos, número 18 (dezoito). a
lapela com aplicação interna de entretela termocolante será
costurada com pesponto de 5 (cinco) mm da borda em todo seu
contorno e pregada com duas costuras. No bolso esquerdo a
lapela deverá ter abertura de 30 (trinta) mm, para colocar
caneta, com travete no sentido vertical próximo a abertura
frontal. Em cima de cada ombro há platina em tecido duplo,
com aplicação interna de entretela termocolante, medindo 50
(cinquenta) mm na parte fixada por costura e ao final 45
154
(quarenta e cinco) mm. a extremidade da lapela tem formato
triangular e é fixada por botão preto de dois furos, de 10 (dez)
mm de diâmetro, caseado na horizontal. Mangas curtas 100
(cem) mm acima dos cotovelos, com bainha de 25 (vinte e
cinco) mm e pesponto a uma distância de 20 (vinte) mm da
borda. Na manga direita (de quem veste) aplicação da
Bandeira do Distrito Federal, 50 (cinquenta) mm abaixo da
costura que divide o ombro da manga e centralizada em
relação à platina e equidistante da divisa, para praças. na
manga esquerda (de quem veste) aplicação do brasão das
armas da Polícia Militar do Distrito Federal, costurado a uma
distância de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o
ombro da manga e centralizado em relação à platina e
equidistante da divisa, para praças. Costas retas. a gola, os
bolsos, as lapelas e as platinas devem ser pespontadas a 5
(cinco) mm das bordas.
COSTURAS
As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento dos ombros e fechamento lateral: máquina
fechadeira 2 (duas) agulhas paralelas ou interloque rebatido.
Fixação e pesponto de gola com medida de 5 (cinco) mm da
borda: máquina reta uma agulha ponto fixo.
Aplicação da lapela dos bolsos: máquina reta duas agulhas
ponto fixo com distância entre agulhas de 7 (sete) mm.
Bainha de bolso e barra da camisa embainhada e pespontada a
5 (cinco) mm.
Bainha da manga com 25 (vinte e cinco) mm.
Overloque nas partes desfiantes do tecido.
AVIAMENTOS
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do tecido
para costuras de fixação, interloque e pespontos.
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para caseados e
pregar botões;
Botões pretos de 2 (dois) furos de 13 (treze) mm de diâmetro.
Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida)
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTAS
Camisa feminina idêntica, porém com os botões pregados do
lado esquerdo e pences nas costas permitindo formato
cinturado.
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
JALECO AZUL-MARINHO
Tecido: DURAPRO
Composição: 50% poliamida 50% algodão
Cores: azul-marinho L*21,68 /a*0,01/b*-6,73/h*270,12
Confeccionado com corte de camisa social, com abertura
frontal em toda extensão. Fechamento por meio de botões
pretos com quatros furos, aplicados no lado direito de quem
está vestindo, caseados na vertical equidistantes entre si.
Possui um bolso superior do lado esquerdo de quem veste e
dois bolsos inferiores de formato retangular, aplicados na
vertical equidistantes das laterais, com cantos inferiores
chanfrados formando um ângulo de 45º (quarenta e cinco
graus) com a horizontal da base, medindo 25 (vinte e cinco)
mm. no lado direito (de quem veste), na altura do bolso
esquerdo, aplicação de tarjeta medindo 20 (vinte) mm de altura
x 110 (cento e dez) mm de comprimento, no mesmo tecido,
bordado na cor cinza, devendo conter o posto/graduação e o
nome do policial. Em cima de cada ombro há platina em tecido
duplo, com aplicação interna de entretela termocolante,
medindo 50 (cinquenta) mm na parte fixada por costura e ao
final 45 (quarenta e cinco) mm. a extremidade da lapela tem
formato triangular e é fixada por botão preto de dois furos, de
10 (dez) mm de diâmetro, caseado na horizontal. Mangas
curtas 100 (cem) mm acima dos cotovelos, com bainha de 25
(vinte e cinco) mm e pesponto a uma distância de 20 (vinte)
mm da borda. Na manga direita (de quem veste) colocação de
velcro para aposição de listel emborrachado com a inscrição
DISTRITO FEDERAL. na manga esquerda (de quem veste)
aplicação de velcro para aposição do brasão das armas da
Polícia Militar do Distrito Federal, emborrachado, a uma
distância de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o
ombro da manga e centralizado em relação à platina. Costas
retas. a gola, os bolsos, as lapelas e as platinas devem ser
pespontadas a 5 (cinco) mm das bordas.
COSTURAS
As costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento dos ombros e fechamento lateral: máquina
fechadeira 2 (duas) agulhas paralelas ou interloque rebatido.
Fixação e pesponto de gola com medida de 5 (cinco) mm da
borda: máquina reta uma agulha ponto fixo.
Aplicação da lapela dos bolsos: máquina reta duas agulhas
ponto fixo com distância entre agulhas de 7 (sete) mm.
Bainha de bolso e barra da camisa embainhada e pespontada a
5 (cinco) mm.
Bainha da manga com 25 (vinte e cinco) mm.
Overloque nas partes desfiantes do tecido.
AVIAMENTOS
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do tecido
para costuras de fixação, interloque e pespontos.
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para caseados e
pregar botões;
Botões pretos de 2 (dois) furos de 13 (treze) mm de diâmetro.
Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida)
ETIQUETAS
155
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTAS
Jaleco feminino idêntico, porém com os botões pregados do
lado esquerdo e pences nas costas permitindo formato
cinturado.
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
JALECO BRANCO
Tecido: Camisaria
Composição: 100% poliéster
Cor: branca
Confeccionado com corte de camisa social, com abertura
frontal em toda extensão. Fechamento por meio de botões
pretos com quatros furos, aplicados no lado direito de quem
está vestindo, caseados na vertical equidistantes entre si.
Possui um bolso superior do lado esquerdo de quem veste e
dois bolsos inferiores de formato retangular, aplicados na
vertical equidistantes das laterais, com cantos inferiores
chanfrados formando um ângulo de 45º (quarenta e cinco
graus) com a horizontal da base, medindo 25 (vinte e cinco)
mm. no lado direito (de quem veste), na altura do bolso
esquerdo, aplicação de tarjeta medindo 20 (vinte) mm de altura
x 110 (cento e dez) mm de comprimento, no mesmo tecido,
bordado na cor azul-marinho, devendo conter o
posto/graduação e o nome do policial. Em cima de cada ombro
há platina em tecido duplo, com aplicação interna de entretela
termocolante, medindo 50 (cinquenta) mm na parte fixada por
costura e ao final 45 (quarenta e cinco) mm. a extremidade da
lapela tem formato triangular e é fixada por botão preto de dois
furos, de 10 (dez) mm de diâmetro, caseado na horizontal.
Mangas curtas 100 (cem) mm acima dos cotovelos, com
bainha de 25 (vinte e cinco) mm e pesponto a uma distância de
20 (vinte) mm da borda. Na manga direita (de quem veste)
aplicação da Bandeira do Distrito Federal, costurada a uma
distância de 50 (cinco) mm abaixo da costura que divide o
ombro da manga e centralizada em relação à platina. na manga
esquerda (de quem veste) aplicação do brasão das armas da
Polícia Militar do Distrito Federal, costurado a uma distância
de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da
manga e centralizado em relação à platina. Costas retas. a gola,
os bolsos, as lapelas e as platinas devem ser pespontadas a 5
(cinco) mm das bordas.
COSTURAS
as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fixação e pesponto de gola e ombro com medida de 5 (cinco)
mm da borda: máquina reta uma agulha ponto fixo.
Bainha de bolso e barra da camisa embainhada e pespontada a
5 (cinco) mm.
Pesponto do contorno da lapela, platina e fixação de bolso com
medida de 5 (cinco) mm da borda: máquina reta uma agulha
ponto fixo.
aplicação da lapela dos bolsos: máquina reta duas agulhas
ponto fixo com distância entre agulhas de 0,7 (zero vírgula
sete) mm.
Bainha da manga com 30 (trinta) mm.
Overloque nas partes desfiantes do tecido.
Fechamento das mangas, fechamentos das laterais e cavas:
máquina interloque.
Travetes nas extremidades da abertura do porta caneta.
AVIAMENTOS
Linha 120 (cento e vinte) poliéster/algodão ou 100% poliéster
na cor do tecido para costuras de fixação, interloque e
pespontos.
Linha 120 (cento e vinte) poliéster/algodão ou 100% poliéster
para caseados e pregar botões.
Botões pretos de 2 (dois) furos de 13 (treze) mm de diâmetro.
Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida).
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTAS
Jaleco feminino idêntico, porém com os botões pregados do
lado esquerdo e pences nas costas permitindo formato
cinturado.
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
CALÇÃO DE MONTARIA
Tecidos: DURAPRO NEW PANAMÁ
Composição: 50% poliamida 50% algodão 85% poliéster 15%
algodão Cor azul-marinho: L*21,68 /a*0,01/b*-6,73/h*270,12
L* 19,80/a* 0,67/ b* -5,17
Calção de montaria com seis bolsos embutidos, sendo dois
porta-relógios, dois em diagonal nos dianteiros, e dois nos
traseiros. Possui reforço no traseiro, centralizado na costura do
gancho, e reforço na entrepernas na altura do joelho. A costura
da lateral faz uma curva na altura do joelho em direção ao
156
meio da parte dianteira. Braguilha fechada por zíper de
poliéster, na cor do tecido. Cós tipo social, emendado na
costura do gancho traseiro com 45 (quarenta e cinco) mm de
largura (pronto), forrado com o mesmo tecido e guarnecido
com oito passadores. apresenta quatro pences no traseiro,
sendo duas na altura do cós e duas na parte inferior das pernas.
Possui também aberturas nas pernas e recorte na altura do
joelho. O acabamento na boca do calção de montaria é feito
com debrum.
COSTURAS
as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamentos laterais: máquina fechadeira 02 (duas) agulhas
paralelas ou interloque rebatido com pespontadeira.
Fechamento do entrepernas: interloque bitola mínima 10 (dez)
mm.
Fechamento gancho traseiro: interloque rebatido com
pespontadeira com sobra de aproximadamente 30 (trinta) mm
para cada lado, permitindo ajuste.
Pesponto de vista, bainha de bolso, e velcro: máquina reta 01
(uma) agulha ponto fixo.
Cós fixado em máquina de cós ou máquina reta 01 (uma)
agulha ponto fixo.
Overloque nas partes desfiantes do tecido.
Zíper pregado com máquina reta 01 (uma) agulha.
Lapelas: aplicação de velcro (internamente) e no bolso em
máquina reta 01(uma) agulha.
Fixação e pesponto do contorno das lapelas em máquina reta
02 (duas) agulhas paralelas sendo a costura a 5 (cinco) mm da
borda.
Bolsos com pesponto em máquina reta 02 (duas) agulhas
paralelas sendo a costura externa a 1 (um) mm da borda.
Travetes: nas extremidades das bocas dos bolsos, nas
extremidades das lapelas, nas extremidades das pregas, no
final da vista e nas extremidades dos passantes.
AVIAMENTOS
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do tecido
para interloque, fechamentos, fixações e pespontos, caseadas e
pregar botões; Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster
para overloque.
Botões, velcro e zíper na mesma cor do tecido.
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para overloque:
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
GANDOLA TÁTICA OPERACIONAL
Tecido: DURAPRO
Composição: 50% poliamida 50% algodão
Cores: azul-marinho L*21,68 /a*0,01/b*-6,73/h*270,12
Preta L* 17,07 / a* 0,81 / b* -0,57
gandola modelo aCU (aRMY COMBaT UniFORM), gola tipo
mandarim com velcro nas extremidades para fechamento e
proteção do pescoço, podendo ser usada dobrada ou levantada.
Frente aberta em toda extensão com fechamento por meio de
zíper a partir de 100 (cem) mm da barra a fim de facilitar o
movimento. Com vista embutida, fechada por três pontos de
fecho de contato (velcro) para aparência de uniforme liso. Dois
bolsos superiores na altura do peito, tipo envelope, na diagonal
com inclinação de 30º (trinta graus). Fechamento por meio de
lapela medindo 1/3 (um terço) do tamanho dos bolsos com
entretela por meio de fecho de contato com travetes nas
extremidades, na horizontal. Acima e tangenciando o bolso
direito (de quem veste) aplicação de tarjeta medindo 20 (vinte)
mm de altura x 110 (cento e dez) mm de comprimento, no
mesmo tecido, bordado na cor cinza, devendo conter o
posto/graduação e o nome do policial. acima e tangenciando o
bolso esquerdo aplicação de tarjeta, no mesmo tecido, bordado
na cor cinza a palavra: “POLÍCIA” medindo 15 (quinze) mm
de altura x 90 (noventa) mm de comprimento, tendo ambas
tarjetas as mesmas dimensões. as tarjetas deverão ser aplicadas
no sentido horizontal (não serão aplicadas na angulação do
bolso). Um bolso lateral tipo fole, com a prega contendo 10
(dez) mm de profundidade, em cada manga na diagonal com
inclinação de 25° (vinte e cinco graus) voltado para o interior,
para fácil acesso, aplicado a uma altura de 50 (cinquenta) mm
abaixo da linha de fechamento dos ombros e acima do bolso da
linha dos cotovelos 50 (cinquenta) mm. Fechamento por meio
de lapela com fecho de contato, travetes horizontais nas
extremidades. abaixo do bolso diagonal da manga há outro
bolso, reforço do cotovelo em cada lado, com fechamento por
meio de fecho e a 150 (cento e cinquenta) mm do punho. na
manga esquerda (de quem veste) aplicação de baia para
lápis/canetas com 3 (três) divisões, medindo 70 (setenta) mm x
140 (cento e quarenta) mm. Mangas longas confeccionadas em
corte reto a fim de possibilitar que sejam usadas dobradas.
Com punhos ajustáveis por meio de fecho de contato, este
medindo 150 (cento e cinquenta) mm de comprimento por 45
(quarenta e cinco) mm de largura, sendo fixado até a metade
por costura e a segunda metade livre. na manga direita (de
quem veste) aplicação de velcro em formato meia-lua para
aposição de manicaca com a inscrição Distrito Federal em
baixa luminosidade na lapela do bolso. na manga esquerda (de
quem veste) aplicação de velcro em formato circular no bolso
para aposição do brasão das armas da PMDF em baixa
luminosidade. a parte interna possui uma tira de tecido,
medindo 30 (trinta) mm de altura, posicionada na cintura para
passar o cadarço de ajuste. acima do bolso direito (de quem
veste) aplicação de tarjeta descritiva (na mesma cor do tecido)
com a identificação do policial bordado em letras na cor cinza,
na altura do peito no sentido horizontal (não será aplicada na
angulação do bolso). Costas lisas com 2 (duas) pregas laterais
do tipo fole, com 30 (trinta) mm de profundidade, partindo dos
ombros após 50 (cinquenta) mm travetes na horizontal e
terminando à altura da cintura também finalizada por travetes
na horizontal tendo as aberturas voltadas para as laterais e
afastadas 60 (sessenta) mm das cavas, a partir deste ponto
segue costura até a bainha com maquina de 2 (duas) agulhas
paralelas.
157
COSTURAS
Fechamento dos ombros e fechamento lateral: máquina
fechadeira 02 (duas) agulhas paralelas ou interloque rebatido.
Reforço do cotovelo, pregas fole: máquina 2 (duas) agulhas
ponto fixo
Para pesponto da cava: máquina 2 (duas) agulhas ponto
corrente.
Pesponto da gola, vista, platinas, lapelas, fixação dos velcros,
punhos, bainha do bolso e barra: Máquina 2 agulhas ponto
fixo.
Travetes nas extremidades da abertura, prega dos bolsos e
lapelas.
aplicação de overloque nas bordas desfiantes de tecido;
AVIAMENTOS
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do tecido
para interloque, fechamentos, fixações e pespontos.
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para overloque.
Velcro de 20(vinte) mm de largura.
Zíper na mesma cor do tecido.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
CALÇA TATICA OPERACIONAL
Tecido: DURAPRO
Composição: 50% poliamida 50% algodão
Cores: azul-marinho L*21,68 /a*0,01/b*-6,73/h*270,12
Preta L* 17,07 / a* 0,81 / b* -0,57
Calça comprida de corte reto, cós postiço de 45 (quarenta e
cinco) mm de largura costurado com máquina fechadeira, oito
passantes com travetes costurados na junção com o cós. Quatro
passadores largos, distribuídos 2 (dois) nas laterais e 2 (dois)
na parte de trás, medindo 50 (cinquenta) mm na parte superior
(fixada por costura no cós) e terminando com 30 (trinta) mm, a
extremidade com formato triangular fixada por 1 (um) botão
de 15 (quinze) mm, com quatro furos, caseados na vertical.
Fechamento por meio de zíper (vista embutida), gancho
metálico e cadarço interno para ajuste da cintura. Bolsos¹
frontais tipo faca, extra-profundos, costurados e pespontados
com máquina reta ponto fixo duas agulhas paralelas. Bolsos²
laterais tipo fole inclinados 35º (trinta e cinco graus), para fácil
acesso, em cada perna, com duas pregas macho voltadas para
lado externo, fechamento por lapela por meio de fecho de
contato com travetes horizontais nas extremidades. Bolsos³
laterais tipo fole com abertura horizontal abaixo da linha do
joelho em ambas as pernas com fechamento por meio de lapela
e fecho de contato, 250 (duzentos e cinquenta) mm acima dos
tornozelos. O bolso deve ser aplicado 20 (vinte) mm antes da
costura lateral da perna. Bolsos traseiros embutidos com
fechamento por lapela retangular fixada por velcro, com vista
embutida e travetes horizontais nas extremidades. Reforço
traseiro no mesmo tecido sobreposto a partir da costura de
junção dos ganchos. Costura horizontal dividindo a calça na
altura do bolso lateral.
COSTURAS
as costuras devem conter quatro pontos por centímetro.
Fechamentos laterais: máquina fechadeira 02 (duas) agulhas
paralelas ou interloque rebatido com pespontadeira.
Fechamento do entre pernas: interloque bitola mínima 10 (dez)
mm.
Fechamento gancho traseiro: interloque rebatido com
pespontadeira com sobra de aproximadamente 30 (trinta) mm
para cada lado, permitindo ajuste.
Pesponto de vista, bainha de bolso, e velcro: máquina reta 01
(uma) agulha ponto fixo.
Cós fixado em máquina de cós ou máquina reta 01 (uma)
agulha ponto fixo.
Overloque nas partes desfiantes do tecido.
Zíper pregado com máquina pespontadeira.
Lapelas: aplicação de velcro (internamente) e no bolso em
máquina reta 01(uma) agulha.
Fixação e pesponto do contorno das lapelas em máquina reta
02 (duas) agulhas
paralelas sendo a costura a 5 (cinco) mm da borda.
Bolsos com pesponto em máquina reta 02 (duas) agulhas
paralelas sendo a costura externa a 1 (um) mm da borda.
Travetes: nas extremidades das bocas dos bolsos, nas
extremidades das lapelas, nas extremidades das pregas, no
final da vista e nas extremidades dos passantes.
AVIAMENTOS
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do tecido
para interloque, fechamentos, fixações e pespontos, caseadas e
pregar botões;
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para overloque.
Botões, velcro e zíper na mesma cor do tecido.
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para overloque:
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
MACACÃO MOTOCILISTA
Tecido: cordura outshell: 600D cordura PU – 100% nylon
158
Cor: azul-marinho
Camuflado digital
Macacão com tecido externo em poliéster 600D e áreas
reforçadas com 1000D com alta resistência a abrasão. O
mesmo possui um zíper de conexão entre a parte superior e
inferior inteiriço circundando a região da cintura para um
perfeito ajuste, assim como uma sobre posição de camadas
nesta região para garantir a segurança. área frontal modular a
exemplo de coletes militares pretoriano, cor azul meia noite,
proteções internas nos ombros, cotovelos e joelhos
homologadas CE (comunidade europeia). Protetor de coluna
cervical acoplado internamente. Protetores de titânio externos
localizados nos ombros e cotovelos. gola com acabamento em
tecido de neoprene. Membrana interna impermeável e
respirável. Faixas refletivas na frente, costas, braços e pernas
para melhor visualização noturna. Dois ajustadores em cada
braço, ajustador na cintura e ajuste com zíper e velcro nos
punhos. área com painéis flexíveis acima dos joelhos. Entradas
de ar no peito e costas. Tecido flexível na parte interna dos
braços e na região entre pernas para proporcionar maior
mobilidade e conforto. na manga direita (de quem veste)
aplicação da Bandeira do Distrito Federal, a uma distância de
50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da
manga. na manga esquerda (de quem veste) aplicação do
brasão das armas da PMDF, costurada a uma distancia de 50
(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da
manga. O mesmo deverá possuir a inscrição “POLÍCIA
MILITAR” em bordado nas costas.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
JAQUETA DE MOTOCICLISTA
Tecido: cordura outshell: 600D cordura PU – 100% nylon
Cor: Azul-marinho
Jaqueta com tecido externo em poliéster 600D e áreas
reforçadas com 1000D. área frontal modular a exemplo de
coletes militares pretoriano, cor azul meia noite, proteções
internas nos ombros, cotovelos e costas homologadas CE
(comunidade européia). Forro interno impermeável e
respirável manga longa removível. Faixas refletivas na frente,
costas e braços. Dois ajustadores em cada braço, ajustador na
cintura e ajuste com zíper e velcro nos punhos. Duas entradas
de ar nos ombros e duas nos braços. gola com acabamento em
tecido de neoprene. Sistema de proteção para a absorção de
impactos no peito, costas e coluna cervical tipo „AIR-BAG‟
(tubo de ar CO² pressurizado, bolsa de ar 100% polietileno) o
qual somente deverá ser acionado com força superior a 25/30
kg de empuxo. O mesmo deverá possuir a inscrição “POLÍCIA
MILITAR” em bordado nas costas. na manga direita (de quem
veste) aplicação da Bandeira do Distrito Federal, a uma
distância de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o
ombro da manga. na manga esquerda (de quem veste)
aplicação do brasão das armas da PMDF, costurada a uma
distancia de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o
ombro da manga. O mesmo deverá possuir a inscrição
“POLÍCIA MILITAR” em bordado nas costas.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível.) a fim de evitar sua remoção ou violação.
MACACÃO DE VÔO OPERACIONAL
Tecido: Antichama
Composição: 93% nomex, 5% kevlar, 2% anti - estático de
fibra
Cor: verde
159
Em conformidade com a norma MiL-C83141a. Macacão verde
em tecido antichama. Fechamento frontal com zíper com dois
cursores e aba corta vento interna em toda extensão frontal.
Possui velcros para tarja de identificação, para o brasão da
unidade e curso de especialização, além dos velcros descritos
nas mangas. Cinto regulável (com elástico interno e velcros),
com dois bolsos frontais superiores com zíper, e abertura
ergonômica (em diagonal). Todos os aviamentos e tecido são
retardantes a chama. Costas com dois pences 20 (vinte) mm
que permitam abertura e maior mobilidade. Bolso na manga
com zíper, porta canetas e tampa, um bolso para canivete com
fechamento por pressão e cordão de segurança, dois bolsos na
altura das coxas com zíperes, dois bolsos no final das pernas
com zíperes e velcros para ajuste das mangas. Zíper de
abertura nas pernas (para vestir o macacão sem tirar a bota).
Os zíperes são grossos plásticos e possuem cobertura de zíper.
Sua costura é dupla em linha de paraquedas, a etiqueta é
indestrutível com espaço para nome e registro do militar. na
manga direita (de quem veste) aplicação da Bandeira do
Distrito Federal, costurada a uma distância de 50 (cinquenta)
mm abaixo da costura que divide o ombro da manga e logo
acima, a manicaca de PILOTO/MECÂNCIO/TRIPULANTE
OPERACIONAL, conforme o caso. na manga esquerda (de
quem veste) aplicação do brasão das armas da Polícia Militar
do Distrito Federal, costurada a uma distância de 50
(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro e logo
acima, as inscrições “BAvOp” em meia-lua. na parte frontal há
um patch da Unidade acima do bolso direito e acima do bolso
esquerdo, uma tarjeta de identificação de couro na cor marrom,
medindo 100 (cem) mm x 50 (cinquenta) mm, fixada através
de velcro (de quem veste) com a seguinte inscrição em letras
douradas: na parte superior a palavra POLÍCIA MILITAR DO
DISTRITO FEDERAL, no meio gravado o distintivo do curso,
abaixo, na mesma linha, o posto ou graduação e o nome de
guerra em conjunto único.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
JAQUETA DE VÔO OPERACIONAL
Tecido: Antichama
Composição: 93% nomex, 5% kevlar, 2% anti-estático de fibra
Cor: verde
Jaqueta em tecido antichama. gola e bolso em algodão tipo
gorgorão, na cor verde. Dois bolsos (tipo cargo) frontais, com
fechamento em zíper. Velcro para tarja de identificação. Manta
interna, forro nomex® antichama dupla face impermeável na
face interna em nylon na cor laranja e bolso interno. O punho e
a barra são em lã verde. Costura é dupla e com linha de
paraquedas. a etiqueta é indestrutível com espaço para nome e
registro do militar. na frente possui uma tarjeta de
identificação acima do bolso direito, nos mesmos moldes do
macacão de voo. na manga direita (de quem veste) aplicação
da Bandeira do Distrito Federal, costurada a uma distância de
50(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da
manga e logo acima, a manicaca de PILOTO/MECÂNCIO
/TRIPULANTE OPERACIONAL, conforme o caso. Na
manga esquerda (de quem veste) aplicação do brasão das
armas da Polícia Militar do Distrito Federal, costurada a uma
distância de 50(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o
ombro e logo acima, as inscrições “BAvOp” em meia-lua.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
MACACÃO MECÂNICO
Tecido: DURAPRO
Composição: 50% poliamida 50% algodão
Cores: azul-marinho L*20,99 /a*-0,18/b*-6,58
Macacão com gola esporte aberta. Fechamento frontal com
zíper com dois cursores guarnecido por vistas interna e externa
que se estendem da junção das pernas até o degolo. Mangas
compridas e velcro para fechamento na parte interna dos
punhos. na manga direita (de quem veste) colocação de velcro
para aposição de listel emborrachado com a inscrição
DISTRITO FEDERAL. Na manga esquerda (de quem veste)
aplicação de velcro para aposição do brasão das armas da
Polícia Militar do Distrito Federal, emborrachado, a uma
distância de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura do ombro.
Elástico na parte de trás, na cintura. Dois bolsos superiores, na
frente, sobrepostos, com tampa e fechamento por velcro. Dois
160
inferiores, na frente, embutidos e com abertura tipo faca. Dois
bolsos traseiros com lapela presa com velcro. Dois bolsos na
altura das coxas com prega fêmea no meio, presa com velcro.
AVIAMENTOS
Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do tecido
para interloque, fechamentos, fixações e pespontos, caseadas e
pregar botões;
Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque e
filamento.
Botões, velcro e zíper na mesma cor do tecido.
Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque:
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
CAMISETA DE MALHA MEIA MANGA
Tecido: malha fria
Composição: poliéster/viscose
Cores: cinza-escuro, preta, camuflado urbano, camuflado
ambiental
Camiseta com costuras laterais; comprimento até a pelve; gola
olímpica; reforço por um debrum de 10 (dez) mm no
acabamento da gola. Bainha simples. no lado esquerdo (de
quem veste) aplicação do Brasão PMDF à altura do peito. no
lado direito (de quem veste) aplicação em bordado do nome de
guerra.
BATA GESTANTE
Tecido: Pele de pêssego
Composição: 100% poliéster
Cor: cinza L*65,92 /a*1,50/b*- 4,08
Colarinho social com entretela e abertura frontal até altura do
busto. Fechamento por meio de dois botões pretos número 18
(dezoito) com dois furos caseados na vertical equidistantes
entre si. Confeccionada em tecido gabardine “pele de
pêssego”. Comprimento suficiente para ficar na altura da
costura do gancho da calça, de forma que cubra totalmente a
barriga. Frente: pala com recorte abaixo do busto com abertura
central, fechada com 02 (dois) botões pretos número 18
(dezoito) cada, pregados do lado esquerdo. a parte inferior à
pala terá duas pregas de cada lado pespontadas em 50
(cinquenta) mm, abaixo do busto, tendo 50 (cinquenta) mm de
profundidade cada. Platinas sobre os ombros com 50
(cinquenta) mm de largura e 130 (cento e trinta) mm de
comprimento, semelhante à camisa cinza-claro meia manga
adotada na Corporação, suficientes para aposição das bainhas
amovíveis (luvas) e abotoadas por um botão preto de 01 (um)
centímetro de diâmetro. Costas: pala com recorte na mesma
altura da parte da frente. Faixa de 30 (trinta) mm de largura e
no mínimo, 500 (quinhentos) mm de comprimento, costurada
na parte frontal na altura do recorte da pala, que será amarrada
com dois nós nas costas. Mangas curtas 100 (cem) mm acima
dos cotovelos, com bainha de 25 (vinte e cinco) mm e
pesponto a uma distância de 20 (vinte) mm da borda. na manga
direita (de quem veste) aplicação da Bandeira do Distrito
Federal, 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o
ombro da manga e centralizada em relação à platina e
equidistante da divisa, para praças. na manga esquerda (de
quem veste) aplicação do brasão das armas da Polícia Militar
do Distrito Federal, costurado a uma distância de 50
(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da
manga e centralizado em relação à platina e equidistante da
divisa, para praças. nas mangas todas as insígnias, bandeiras e
tarjetas de identificação conforme previsto.
nota: Confeccionada com passadeira nos ombros para aposição
das platinas para oficiais, praças especiais e subtenentes.
COSTURAS
as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Maquina reta 1(uma) agulha ponto fixo:
Fixação e pesponto de gola e ombro com medida de 0,5(cinco)
a 1,0 (um)mm da borda.
Aplicação da gola.
Bainha de bolso e barra da bata embainhada e pespontada a 10
(dez)mm.
Em máquina reta 02 agulhas ponto fixo
Pesponto do contorno da lapela, platina e fixação de bolso com
a primeira costura a 1,0 mm da borda e distancia de agulhas de
5,0(cinco) mm.
Bainha da manga com 30(trinta) mm
Overloque nas partes desfiantes do tecido
Em maquina interloque
Fechamento das mangas, fechamentos das laterais e cavas.
AVIAMENTOS
161
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para costuras de fixação, interloque e pespontos.
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para caseados e
pregar botões;
Botões pretos de 2 furos de 13 mm de diâmetro.
Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida)
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
CALÇA AZUL-MARINHO PARA GESTANTE
Tecido: New panamá
Composição: 85% poliéster 15% algodão
Cor: azul-marinho L*19,80 /a*0,67/b*-5,17
Branco L* 91,76 / a *2,75 / b* -12,16
Calça azul-marinho confeccionada em tecido new panamá com
modelo reto. Boca de 200 (duzentos) mm de largura. Cós de 50
(cinquenta) mm de largura, sendo dividido para dois elásticos
de 20 (vinte) mm de largura cada ou cordão de amarrar.
Barrigueira confeccionada em elanca da mesma cor da calça,
tendo o seu corte a partir de 80 (oitenta) mm da costura lateral
até 70 (setenta) mm acima da costura do gancho.
COSTURAS
as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamentos laterais, entrepernas, fixação, bolsos, lapela:
ponto corrente de 1 agulha.
Fechamento do gancho traseiro com sobra de 30 (trinta) mm
de tecido em cada lado na altura do cós (costura aberta com as
bordas overlocadas): ponto corrente de 2 agulhas defasadas.
Pesponto de vista, fixação de gancho dianteiro e pespontos de
bolsos: Maquina reta 1(um) agulha ponto fixo.
Fechamento dos bolsos (forro): interlock bitola estreita na
barra da perna e nas partes desfiantes do tecido: overloque.
Interlock bitola mínima 7 (sete) mm para os fechamento dos
forros dos bolsos.
Travetes nas extremidades dos bolsos, vivos e no acabamento
final da vista.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para costuras de fechamento.
Linha 120 para overloque.
Zíper de nylon ou metálico.
ETIQUETAS
Composição e instruções de lavagem e identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução n° 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
SAIA RETA PARA GESTANTE
Tecido: New panamá
Composição: 85% poliéster 15% algodão
Cor: azul-marinho: L*19,80 /a*0,67/b*-5,17
branca: L* 91,76 / a *2,75 / b* -12,16
Saia social, reta e lisa em toda extensão. Com abertura
traspassada na parte traseira com 100 (cem) mm a partir da
barra. Cós anatômico medindo 45 (quarenta e cinco) mm de
largura, com cinco passadores para cinto e fechamento por
meio de gancho metálico. Barra de 40 (quarenta) mm reta e
acabamento em ponto reto. Fechamento por zíper invisível de
180 (cento e oitenta) mm de comprimento aplicado na costura
do centro da parte traseira e fecho metálico. internamente a
saia deverá ser overlocada.
COSTURAS
as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento lateral em ponto corrente 1 (uma) agulha reta ou
ponto fixo.
Pesponto de vista, costuras de pences: máquina reta ponto fixo
uma agulha.
Cós entretelado e fixado com maquina de costura reta 1 (uma)
agulha ponto fixo.
Partes desfiantes: overloque.
AVIAMENTOS
162
Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do
tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos;
Linha para overloque: 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster
e filamento Zíper invisível de 180 (cento e oitenta) mm de
comprimento.
Gancho metálico.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
VESTIDO GESTANTE
Tecido: Camisaria
Composição: 100% poliéster
Cor: cinza L*65,92 /a*1,50/b*- 4,08
Colarinho social com entretela e abertura frontal até altura do
busto. Fechamento por meio de dois botões pretos número 18
(dezoito) com dois furos caseados na vertical equidistantes
entre si. abaixo do busto um recorte e em sua parte inferior
duas pregas de cada lado pespontadas em 50 (cinquenta) mm,
abaixo do busto, tendo 50 (cinquenta) mm de profundidade
cada. Saia com comprimento de 100 (cem) mm abaixo do
joelho. Mangas curtas estendendo-se de 50(cinquenta) mm a
70 (setenta) mm dos cotovelos com o braço estendido com
bainha de 25 (vinte e cinco) mm e pesponto a 20 (vinte) mm da
borda. Costas: pala com recorte na mesma altura da parte da
frente. Faixa em tecido duplo de 30 (trinta) mm de largura e no
mínimo, 500 (quinhentos) mm de comprimento para ajuste
costurada na parte frontal na altura do recorte da pala, que será
amarrada com dois nós nas costas. Vestido forrado
internamente a partir da altura do busto. Mangas curtas 100
(cem) mm acima dos cotovelos, com bainha de 25 (vinte e
cinco) mm e pesponto a uma distância de 20 (vinte) mm da
borda. na manga direita (de quem veste) aplicação da Bandeira
do Distrito Federal, 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que
divide o ombro da manga e centralizada em relação à platina e
equidistante da divisa, para praças. na manga esquerda (de
quem veste) aplicação do brasão das armas da Polícia Militar
do Distrito Federal, costurado a uma distância de 50
(cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da
manga e centralizado em relação à platina e equidistante da
divisa, para praças.
NOTA
Confeccionada com passadeira nos ombros para aposição das
platinas para oficiais, praças especiais e subtenentes.
COSTURAS
as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Maquina reta 1 agulha ponto fixo:
Fixação e pesponto de gola e ombro com medida de 5 (cinco) a
10 (dez) mm da borda.
aplicação da gola.
Bainha de bolso e barra da bata embainhada e pespontada a 10
mm.
Em máquina reta 02 agulhas ponto fixo
Pesponto do contorno da lapela, platina e fixação de bolso com
a primeira costura
a 1,0 mm da borda e distancia de agulhas de 5,0(cinco) mm.
Bainha da manga com 30 (trinta) mm
Overloque nas partes desfiantes do tecido
Em maquina interloque
Fechamento das mangas, fechamentos das laterais e cavas.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para costuras de fixação, interloque e pespontos.
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para caseados e
pregar botões;
Botões pretos de 2 furos de 13 mm de diâmetro.
Entretela puro poliéster ou poliéster/algodão (pré-encolhida)
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
CAMISETA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Tecido: Sintético
Composição: 86% poliéster e 14% elastano
Masculina: feitio comum, cava longa, cor branca, sem gola e
de comprimento até abaixo de entre perna. Feminina: feitio
163
comum, cava curta, sem gola e de comprimento até abaixo de
entre perna.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos.
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque.
COSTURAS
Fechamento das laterais máquina overloque.
Barra e cós máquina galoneira.
Overloque nas partes desfiantes.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
SHORT MASCULINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Tecido: Tactel preto
Tactel azul-claro
Em tactel preto. Para oficiais com dois frisos vermelhos, para
subtenentes e sargentos um friso vermelho e cabos e soldados
sem frisos. Confeccionado em tactel azul-claro com dois frisos
vermelhos para os cadetes.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para interloque,
fechamentos, fixações e pespontos.
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque.
COSTURAS
Fechamento das laterais máquina overloque.
Barra máquina galoneira.
Overloque nas partes desfiantes.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
BERMUDA TÉRMICA MASCULINA DE DUCAÇÃO
FÍSICA
Tecido: Elastano
Composição: 81% Poliamida 19% Elastano
Cor: preta
Bermuda em elastano preto, para ser usado sob a bermuda de
tactel. Comprimento 100 (cem) mm acima dos joelhos.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos.
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque.
COSTURAS
Fechamento das laterais máquina overloque.
Barra máquina galoneira.
Overloque nas partes desfiantes.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
BERMUDA FEMININA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Tecido: Suplex ou helanca
Composição: 90% Poliamida 10% Elastano
Cor: Preta
164
Em suplex ou helanca . nas laterais dois frisos vermelhos para
oficiais, um friso vermelho para subtenentes e sargentos e sem
frisos para cabos e soldados. Comprimento 100 (cem)mm
acima dos joelhos.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos.
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque.
COSTURAS
Fechamento das laterais máquina overloque.
Barra máquina galoneira.
Overloque nas partes desfiantes.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
LEGGING FEMININA
Tecido: Suplex
Composição: 90% Poliamida 10% Elastano
Cor: preta
Calça em elanca, modelo legging. nas laterais dois frisos
vermelhos para oficiais, um friso vermelho para subtenentes e
sargentos e sem frisos para cabos e soldados. Cós largo
cinturado com pala dupla no mesmo tecido com elástico.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos.
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque.
COSTURAS
Fechamento das laterais máquina overloque.
Barra máquina galoneira.
Overloque nas partes desfiantes.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
TOP
Tecido: Suplex ou Helanca
Cor: preta
Top em elanca preto, costas modelo nadador, com costuras
laterais.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos.
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque.
COSTURAS
Fechamento da lateral máquina overloque.
Barra máquina galoneira.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
AGASALHO
Tecido: Tactel
Composição: 100% poliamida
Cor: azul-marinho e amarelo
preto e amarelo
165
Confeccionada em tecido tactel, na cor azul-marinho, com
forro na cor branca com composição 100% poliamida. abertura
frontal fechada por meio de zíper. gola alta, simples em tactel
amarelo-fluorescente, revestida de acrilon pespontado por três
costuras. Mangas compridas. Punhos e cintura sanfonados
(tipo ribana). na frente parte inferior possui dois bolsos modelo
faca, sendo um de cada lado fechados por meio de zíper. na
parte frontal superior duas listras amarelo-fluorescentes de 10
(dez) mm de largura, paralelas e a 10 (dez) mm distantes umas
das outras, aplicadas na altura do peito terminando na diagonal
das mangas, na parte de trás. acima da segunda listra 10 (dez)
mm, utiliza-se o tecido tactel amarelo-fluorescente
contornando toda listra, terminando na parte traseira. no peito,
lado esquerdo (de quem veste) abaixo das listras, brasão das
armas bordado da PMDF, medindo 70 (setenta) mm de
diâmetro. Do lado direito, bordado na cor branca, nome de
guerra antecedido do posto ou graduação, medindo 10 (dez)
mm de largura em letras maiúsculas em tamanho proporcional.
Nas costas bordado na horizontal a inscrição: “POLÍCIA”,
medindo 270 (duzentos e setenta) mm de comprimento X 50
(cinquenta) mm de altura.
COSTURAS
Fechamentos laterais e cava da manga: máquina interloque
com pesponto.
Pesponto de vista, bainha de bolso: máquina reta 01 agulha
ponto fixo.
Cós fixado em máquina de cós ou máquina reta 01 agulha
ponto fixo.
Overloque nas partes desfiantes do tecido.
Zíper pregado máquina reta 01 agulha.
AVIAMENTOS
Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do
tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos,
caseadas e pregar botões.
Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster para overloque.
Zíper na mesma cor do tecido.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
CALÇA
Tecido: Tactel
Composição: 100% poliamida
Cor: azul-marinho e amarelo
preto e amarelo
Confeccionada tecido tactel. Cós ajustado por um elástico
chato, de 20 (vinte) mm de largura, costurado internamente e
um cadarço branco para atar pela parte interna da frente. Dois
bolsos na frente retos e fechados através de zíper. Na parte
traseira um bolso embutido fechado por meio de zíper, logo
abaixo da cintura, no lado direito. na parte inferior das pernas
da calça, 100 (cem) mm acima da barra, aplicação de duas
listras amarelo-fluorescentes, na diagonal, equidistantes entre
si 10 (dez) mm, medindo 10 (dez) mm de largura cada, desde a
costura lateral externa até a barra, sendo que a listra mais
superior termina 20 (vinte) mm da costura lateral interna e
contornadas por tecido tactel amarelo fluorescente.
COSTURAS
Fechamentos laterais: máquina interloque com pesponto.
gancho: máquina fechadeira ou interloque com pespontadeira 2
agulhas.
Pesponto de vista, bainha de bolso: máquina reta 01 agulha
ponto fixo.
Cós fixado em máquina de cós ou máquina reta 01 agulha
ponto fixo.
Overloque nas partes desfiantes do tecido.
Zíper pregado máquina reta 01 agulha.
AVIAMENTOS
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do tecido
para interloque.
Fechamentos, fixações e pespontos.
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para overloque.
Zíper na mesma cor do tecido.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
CAMISETA
Tecido: Sintético
Composição: 86% poliéster e 14% elastano.
Cor: azul-marinho e amarelo-fluorescente
166
Camiseta meia manga raglan em tecido sintético. Costuras
laterais. Comprimento até a pelve. gola olímpica reforçada por
debrum de 10 (dez) mm, em tecido poliamida amarelo-
fluorescente. Bainha simples. na parte frontal duas listras
amarelas fluorescentes de 10 (dez) mm de largura, paralelas e a
10 (dez) mm distantes umas das outras, aplicadas na altura do
peito terminando na diagonal das mangas, parte da frente.
acima da segunda listra 10 (dez) mm, utiliza-se o tecido
poliamida amarelo-fluorescente contornando toda listra.
aplicação do brasão da PMDF no lado esquerdo (de quem
veste) na altura do peito. Nas costas, mangas e pala
confeccionadas em tecido poliamida amarelo-fluorescente a
inscrição da palavra: “POLÍCIA”, medindo 270 (duzentos e
setenta) mm de comprimento X 50 (cinquenta) mm de altura.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para interloque,
fechamentos, fixações e pespontos.
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque.
COSTURAS
Fechamento das laterais máquina overloque.
Barra e cós máquina galoneira.
Overloque nas partes desfiantes.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
BERMUDA OPERACIONAL
Tecido: DURAPRO
Composição: 50% poliamida 50% algodão
Cores: azul-marinho L*21,68 /a*-0,01 /b*-6,73 /h*270,12
preto L* 17,07 / a* 0,81 / b* -0,57
Bermuda de corte reto com cós postiço de 45 ( quarenta e
cinco) mm de largura com oito passantes com travetes
costurados na junção com o cós. Três passadores largos,
medindo 30 (trinta) mm na parte fixada por costura e terminar
com 50 (cinquenta) mm na extremidade com formato
triangular fixada por botão 15 (quinze) mm preto de quatro
furos caseado na vertical, distribuídos 2 (dois) nas laterais e
1(um) na parte de trás centralizado. Bolsos¹ frontais tipo faca,
extra profundos, costurado e pespontado com máquina reta
ponto fixo duas agulhas paralelas. Bolsos² laterais tipo fole
inclinados 35º (trinta e cinco graus), (para fácil acesso) em
cada perna, com duas pregas macho e fechamento por lapela
entretelada através de fecho de contato com travetes
horizontais nas extremidades. Bolsos traseiros embutidos com
fechamento por lapela retangular entretelada com 2 (dois)
botões de 4 (quatro) furos, caseados na vertical com vista
embutidas com travetes horizontais nas extremidades. Reforço
traseiro no mesmo tecido sobreposto a partir da costura de
junção dos ganchos.
COSTURAS
as costuras devem conter quatro pontos por centímetro.
Fechamentos laterais: Maquina fechadeira 02 agulhas paralelas
ou interlock rebatido.
Fechamento do entrepernas: interloque bitola mínima 10(dez)
mm.
Fechamento gancho traseiro: Maquina 02 agulhas ponto
corrente, com sobra de aproximadamente 30 (trinta) mm para
cada lado, permitindo ajuste.
Pesponto de vista, bainha de bolso, e velcro: Maquina reta 01
agulha ponto fixo.
Cós fixado em máquina de cós ou máquina reta 01 agulha
ponto fixo.
Overloque nas partes desfiantes do tecido.
Zíper pregado máquina pespontadeira.
Fixação e pesponto do contorno das lapelas em máquina reta
02 agulhas
paralelas sendo a costura a 5(cinco) mm da borda.
Bolso traseiros e bolsos laterais das pernas, com pesponto em
máquina reta 02 agulhas paralelas sendo a costura externa a 1,0
(um) mm da borda
Travetes: nas extremidades das bocas dos bolsos, nas
extremidades das lapelas, nas extremidades das pregas, no
final da vista e nas extremidades dos passantes.
AVIAMENTOS
Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do tecido
para interloque, fechamentos, fixações e pespontos, caseadas e
pregar botões;
Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque e
filamento.
Botões, velcro e zíper na mesma cor do tecido.
Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque:
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
167
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
CAMISETA DE MANGA COMPRIDA PARA INSTRUTOR
DE TIRO
Tecido: Malha poliviscose
Composição: 63% Poliéster e 27% Viscose.
Cor: vermelha
Camiseta manga comprida, em tecido de malha poliviscose
(P.V). Costuras laterais. Comprimento até a pelve. Bainha
simples. ajuste no final da manga através de punhos tipo
“ribana”. No lado esquerdo (de quem veste) aplicação do
Brasão PMDF na altura do peito. no lado direito (de quem
veste) aplicação em bordado da identificação do Policial. nas
costas a inscrição: “POLÍCIA”, medindo 270 (duzentos e
setenta) mm de comprimento X 50 (cinquenta) mm de altura,
em serigrafia. aplicação da palavra: INSTRUTOR, nas duas
mangas no sentido vertical iniciando 50 (cinquenta) mm
abaixo da bandeira e do brasão PMDF.
AVIAMENTOS
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do
tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos,
caseadas e pregar botões;
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque
e filamento.
Botões, velcro e zíper na mesma cor do tecido.
Linha 120 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque:
COSTURAS
Fechamento das laterais máquina overloque.
Barra e cós máquina galoneira.
Overloque nas partes desfiantes.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
SUÉTER DE TRICÔ
Tecido: Lã
Cor: Azul-marinho
Suéter de lã de tricô, com ponto canelado, manga longa e gola
“V”. Possui punhos nas mangas e barra. aplicação em tecido
(new panamá) na parte frontal e nas costas em formato
retangular a partir da costura dos ombros até a costura da cava.
Reforço retangular de cantos arredondados dos cotovelos em
tecido (new panamá), costurado externamente medindo 135
(cento e trinta e cinco) mm de largura e 195 (cento e noventa e
cinco) mm de comprimento. Platinas de forma pentagonal,
embutidas nas mangas com 60 (sessenta) mm de largura na
parte fixa e 50 (cinquenta) mm na solta, comprimento de
acordo com o usuário, terminando em um ângulo obtuso,
abotoando com 01 (um) botão de pressão. Na manga direita
(de quem veste) aplicação da Bandeira do Distrito Federal, a
uma distância de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que
divide o ombro da manga. na manga esquerda (de quem veste)
aplicação do brasão das armas da PMDF, costurada a uma
distancia de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o
ombro da manga.
COSTURAS
as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento lateral em ponto corrente 1 (uma) agulha reta ou
ponto fixo.
Pesponto de vista: máquina reta ponto fixo uma agulha.
Partes desfiantes: overloque.
AVIAMENTOS
Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do tecido
para interloque, fechamentos, fixações e pespontos, caseadas e
pregar botões;
Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque e
filamento.
Botões, velcro e zíper na mesma cor do tecido.
Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque:
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
SOBRETUDO
Tecido: Lã
Composição: 100% lã
Cor: azul-marinho
168
Sobretudo em tecido 100% lã. gola aberto esporte.
Ligeiramente cinturado. Sobretudo em tecido 100% lã. gola
aberto esporte. Ligeiramente cinturado. Possui duas alças sobre
cada costura nos ombros, para fixação das platinas pretas.
abertura frontal em toda extensão, com fechamento através de
cinco botões cobertos com o mesmo tecido, equidistantes com
caseado na horizontal. Dois bolsos laterais embutidos, com
lapelas, ficando sua costura superior entre os 1º e 2º botões a
contar de baixo para cima. na manga direita (de quem veste)
aplicação da Bandeira do Distrito Federal, a uma distância de
50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da
manga e centralizada em relação à platina. na manga esquerda
(de quem veste) aplicação do brasão das armas da PMDF,
costurada a uma distancia de 50 (cinquenta) mm abaixo da
costura que divide o ombro da manga e centralizada em
relação à platina. nas costas uma abertura de 300 (trezentos)
mm a contar da extremidade inferior do sobretudo.
Comprimento abaixo da articulação do joelho, variável de
acordo com o manequim não ultrapassando de 200 (duzentos)
mm da mencionada articulação. a peça será forrada em tecido
acetinado preto.
COSTURAS
as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento lateral em ponto corrente 1 (uma) agulha reta ou
ponto fixo.
Pesponto de vista: máquina reta ponto fixo uma agulha.
Partes desfiantes: overloque.
AVIAMENTOS
Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster na cor do tecido
para interloque, fechamentos, fixações e pespontos, caseadas e
pregar botões;
Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque e
filamento.
Botões, velcro e zíper na mesma cor do tecido.
Linha 80 Poliéster/algodão ou 100% Poliéster para overloque:
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
Confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
BLUSÃO DE FRIO AZUL-MARINHO E BRANCO
Tecido: New panamá
Composição: 85% poliéster 15% algodão
Cor: azul-marinho L*19,80 /a*0,67/b*-5,17
Branco L* 91,76 / a *2,75 / b* -12,16
Blusão aberto na frente em toda sua altura e fechada por zíper;
cinta transversal, formando bainha em ribana que ultrapassa a
frente no comprimento de 10 (dez) mm. Forrada com tecido
em todo seu interior a fim de permitir maior aquecimento.
Comprimento até a linha da pelve, fechada na parte frontal por
02 (dois) botões de pressão; 2 (dois) bolsos laterais grandes
embutidos na parte inferior. Platinas de forma pentagonal,
embutidas nas mangas com 60 (sessenta) mm de largura na
parte fixa e 50 (cinquenta) mm na solta, comprimento de
acordo com o usuário, terminando em um ângulo obtuso,
abotoando com 01 (um) botão de pressão. gola tipo colarinho,
entretelada, ribana no punho com 50 (cinquenta) mm de altura,
barra em lã com espessura 4x4 (quatro por quatro), 02 (dois)
mangas compridas simples. Punhos em ribana. Costas lisas, de
um só pano, sem costuras. a identificação será feita por meio
do posto/graduação e nome de guerra do policial militar,
bordados na cor branca (para o blusão azul-marinho) em tarjeta
do mesmo tecido e costurada do lado direito (de quem veste),
na altura do peito direito do usuário, abaixo do botão de
pressão da platina do ombro direito, com as dimensões de 10
(dez) mm de largura por 13 (treze) mm de altura, de forma
retangular. O blusão aqui especificado será confeccionado na
cor branca, com a identificação do policial-militar em linha de
cor cinza, para uso do pessoal do serviço de saúde e
veterinária. a gola e as platinas devem ser pespontadas a 5
(cinco) mm das bordas. na manga direita (de quem veste)
aplicação da Bandeira do Distrito Federal, costurada a uma
distância de 50 (cinco) mm abaixo da costura que divide o
ombro da manga e centralizada em relação à platina. Na manga
esquerda (de quem veste) aplicação do Brasão das armas da
Polícia Militar do Distrito Federal, costurada a uma distância
de 50 (cinquenta) mm abaixo da costura que divide o ombro da
manga e centralizada em relação à platina.
169
COSTURAS
as costuras devem conter de 4 (quatro) a 4,5 (quatro e meio)
pontos por centímetro.
Fechamento lateral em ponto corrente 1 (uma) agulha reta ou
ponto fixo.
Pesponto de vista: máquina reta ponto fixo uma agulha.
Partes desfiantes: overloque.
AVIAMENTOS
Linha 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do
tecido para interloque, fechamentos, fixações e pespontos.
Linha para overloque: 120 poliéster/algodão ou 100% poliéster
e filamento
Zíper de metal azul-marinho.
Botões de pressão azul-marinho.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução 2.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
JAQUETA DE FRIO OPERACIONAL
Tecido: DURAPRO
Composição: 50% poliamida 50% algodão
Cores: azul-marinho L*21,68 /a*0,01/b*-6,73/h*270,12
preto L* 17,07 / a* 0,81 / b* -0,57
gandola modelo ACU (ARMY COMBAT UNIFORM), gola
tipo mandarim com velcro nas extremidades para fechamento e
proteção do pescoço, podendo ser usada dobrada ou levantada.
Frente aberta em toda extensão com fechamento por meio de
zíper a partir de 100 (cem) mm da barra a fim de facilitar o
movimento. Com vista embutida, fechada por três pontos de
fecho de contato (velcro) para aparência de uniforme liso. Dois
bolsos superiores na altura do peito, tipo envelope, na diagonal
com inclinação de 30º (trinta graus). Fechamento por meio de
lapela medindo 1/3 (um terço) do tamanho dos bolsos com
entretela por meio de fecho de contato com travetes nas
extremidades, na horizontal. acima e tangenciando o bolso
direito (de quem veste) aplicação de tarjeta medindo 20 (vinte)
mm de altura x 110 (cento e dez) mm de comprimento, no
mesmo tecido, bordado na cor cinza, devendo conter o
posto/graduação e o nome do policial. acima e tangenciando o
bolso esquerdo aplicação de tarjeta, no mesmo tecido, bordado
na cor cinza a palavra: “POLÍCIA” medindo 15(quinze) mm
de altura por 90 (noventa) mm de comprimento, tendo ambas
tarjetas as mesmas dimensões. as tarjetas deverão ser aplicadas
no sentido horizontal (não serão aplicadas na angulação do
bolso). Um bolso lateral tipo fole em cada manga na diagonal
com inclinação de 25° (vinte e cinco graus) voltado para o
interior, para fácil acesso, aplicado a uma altura de 50
(cinquenta) mm abaixo da linha de fechamento dos ombros e
acima do bolso da linha dos cotovelos 50 (cinquenta) mm.
Fechamento por meio de lapela com fecho de contato, travetes
horizontais nas extremidades. abaixo do bolso diagonal da
manga há outro bolso, reforço do cotovelo em cada lado, com
fechamento por meio de fecho e a 150 (cento e cinquenta) mm
do punho. na manga esquerda (de quem veste) aplicação de
baia para lápis/canetas com 3 (três) divisões, medindo 70
(setenta) mm x 140 (cento e quarenta) mm. Mangas longas
com punhos ajustáveis por meio de fecho de contato, este
medindo 150 (cento e cinquenta) mm de cumprimento por 45
(quarenta e cinco) mm de largura, sendo fixado até a metade
por costura e a segunda metade livre. na manga direita (de
quem veste) aplicação de manicaca com a inscrição Distrito
Federal. na manga esquerda (de quem veste) aplicação do
brasão das armas da PMDF em baixa luminosidade. a parte
interna possui uma tira de tecido, medindo 30 (trinta) mm de
altura, posicionada na cintura para passar o cadarço de ajuste.
acima do bolso direito (de quem veste) aplicação de tarjeta
descritiva (na mesma cor do tecido) com a identificação do
policial bordado em letras na cor cinza, na altura do peito no
sentido horizontal (não será aplicada na angulação do bolso).
Costas lisas com 2 (duas) pregas laterais do tipo fole, com 30
(trinta) mm de profundidade, partindo dos ombros após 50
(cinquenta) mm travetes na horizontal e terminando à altura da
cintura também finalizada por travetes na horizontal tendo as
aberturas voltadas para as laterais e afastadas 60 (sessenta) mm
das cavas, a partir deste ponto segue costura até a bainha com
maquina de 2 (duas) agulhas paralelas.
COSTURAS
Fechamento dos ombros e fechamento lateral: máquina
fechadeira 02 (duas) agulhas paralelas ou interloque rebatido.
Reforço do cotovelo, pregas fole: máquina 2 (duas) agulhas
ponto fixo
Para pesponto da cava: máquina 2 (duas) agulhas ponto
corrente.
Pesponto da gola, vista, platinas, lapelas, fixação dos velcros,
punhos, bainha do bolso e barra: Máquina 2 agulhas ponto
fixo.
Travetes nas extremidades da abertura, prega dos bolsos e
lapelas.
aplicação de overloque nas bordas desfiantes de tecido;
AVIAMENTOS
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster na cor do tecido
para interloque, fechamentos, fixações e pespontos.
Linha 80 poliéster/algodão ou 100% poliéster para overloque.
Velcro de 20(vinte) mm de largura.
Zíper na mesma cor do tecido.
ETIQUETAS
Composição, e instruções de lavagem, identificação da
confecção conforme CONMETRO resolução 2.
170
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
CAPA DE CHUVA
Tecido: Poliamida rip-stop
Confeccionada em tecido 100% poliamida rip-stop, plano,
tinto revestido com pvc, composto de fios de filamentos
sintéticos, contínuos, lisos, na cor azul marinho, devendo
apresentar-se isento de manchas, falhas, bolotas ou outros
defeitos prejudiciais. gola de bico e na sua base haverá um
zíper na cor azul marinho para fixação do capuz que deverá ter
cordão para ajuste e uma pala inferior com 120 (cento e vinte)
mm mais ou menos 10 (mm) de largura em toda a sua
extensão. Dianteiro e traseiro superior: terá uma pala inteiriça
que formará a parte superior do corpo da capa e as suas
mangas. as costuras deverão estar somente na parte inferior da
pala e permitir ventilação tanto na parte frontal quanto dorsal.
Dianteiro e traseiro inferior: ser talhada de forma a ser uma
peça única, sem costuras laterais e/ou dorsais. Fechamento:
frontal, por meio de zíper na cor azul marinho, com 80 cm de
comprimento e 03 (três) velcros na cor preta com 20 (vinte)
mm de largura x 80 (oitenta) mm de comprimento. Bolsos não
terão forros, ou seja, serão vazados um em cada lado do
dianteiro, em diagonal e na altura da cintura, embutidos, tendo
abertura de 25 cm de comprimento, com um vivo de 5,0 cm de
largura x 30,0 cm de comprimento, costurado na parte superior
do bolso para sobrepor à abertura e evitar a penetração de
água, mas que permita a passagem do armamento. Mangas
compridas e lisas. Platinas duplas, costuradas sobre os ombros,
medindo 16, 0 + - 1,0 cm de comprimento por 5,0 +- 0,5 cm de
largura, terminadas em ângulo, onde terá um botão de pressão
plástico azul marinho, tamanho 12, que será fixado próximo à
costura da gola. guarda-capa do tipo envelope, do mesmo
material, medindo aproximadamente 280 (duzentos e oitenta)
mm de largura por 240 (duzentos e quarenta) mm de
comprimento, com dois passadores de 80 (oitenta) mm de
comprimento por 40(quarenta) mm de largura, com portinhola
em formato triangular com 01 botão de pressão plástico azul
marinho, tamanho 12, no vértice. Terá barras com pesponto
nas mangas e na extremidade inferior da capa. as costuras que
fazem o fechamento das mangas, como as costuras que unem a
pala com o corpo da capa deverão ter solda termoeletrônica
para perfeita vedação. Trazer duas etiquetas: uma contendo o
número do manequim, mês e ano de fabricação e outra
contendo o nome da firma fornecedora, procedência e
composição do tecido, bem como as instruções de lavagem.
Quatro faixas de tecido de poliéster metalizado retrorrefletivo
microprismático cor amarelo-limão fluorescente, na largura de
50 (cinquenta) mm, presas por meio de costuras, que depois
deverão ser vedadas por meio de solda termoeletrônica,
dispostas da seguinte maneira: 01(uma) em toda volta da capa
à aproximadamente 320 (trezentos) mm da barra, 01 (uma) em
toda volta da capa na altura do abdômen dividindo o espaço
existente entre a pala inteiriça e os bolsos da mesma, e 02
(duas), sendo uma em cada manga à aproximadamente 110
(cento e dez) mm da barra da manga. Uma faixa de tecido de
poliéster metalizado retrorrefletivo microprismático na cor
prata quadriculado em azul, em toda volta da capa, na largura
de 50 (cinquenta) mm, presas por meio de costuras, que depois
deverão ser vedadas por meio de solda termoeletrônica, a
aproximadamente 220 (duzentos e vinte) mm da barra. Brasão
das armas do lado esquerdo da capa, altura do peito, deverá
receber aposição do distintivo da POLÍCIA MILITAR DO
DISTRITO FEDERAL, medindo 80(oitenta) mm de largura x
8,0 cm de comprimento, que deverá ser retrorrefletivo
microprismático, na cor cristal, revestido por laminado de PVC
0,20 mm, cor branca, fixado ao refletivo por meio de solda
eletrônica formando uma única peça, que depois será preso a
capa por meio de costura ponto corrente que deverão ser
vedadas por meio de solda termoeletrônica. Todos os dizeres e
grafias contidos no brasão deverão ser impressos no mesmo
por meio de silkscreen, pelo lado interno do refletivo, evitando
assim o desgaste da impressão. Letreiro: nas costas sobre a
pala inteiriça, a capa deverá receber a aplicação do dizer
"POLÍCia", medindo 95 (noventa e cinco) mm de altura x 260
(duzentos e sessenta) mm de comprimento, incluindo o acento,
com letras recortadas em película retrorrefletiva
microprismática metalizada termotransferível na cor amarelo-
limão fluorescente, presas a capa por meio de calor e pressão,
perfeitamente aderida ao mesmo não deixando nenhuma forma
de relevo. Não serão admitidas letras costuradas ou presas a
capa por outro meio que não seja por calor e pressão. nas
mangas, na altura do antebraço, deverá receber a aplicação do
dizer "PMDF", medindo 40 (quarenta) mm de altura x 200
(duzentos) de comprimento, com letras recortadas em película
retrorrefletiva microprismática metalizada termotransferível na
cor amarelo-limão fluorescente, presas a capa por meio de
calor e pressão, perfeitamente aderida ao mesmo não deixando
nenhuma forma de relevo. não serão admitidas letras
costuradas ou presas a capa por outro meio que não seja por
calor e pressão. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
DOS REFLETIVOS UTILIZADOS na CONFECÇÃO: Tecido
de poliéster metalizado retrorrefletivo microprismático cor
amarelo-limão fluorescente - com refletibilidade mínima de
1.000 cd/lux/m2, sob ângulo de incidência de -4 (quatro) graus
e ângulo de observação de 0,2 (zero vírgula dois) graus. O
coeficiente de retrorreflexão deverá ser comprovado por laudo
técnico (original ou cópia autenticada), emitido em nome da
empresa proponente, por laboratório capacitado para tanto.
além do coeficiente de retrorreflexão deverão constar
obrigatoriamente no laudo: a constituição do refletivo, a cor e
o código do refletivo utilizado na confecção da capa. Película
retrorrefletiva microprismática metalizada termotransferível na
cor amarelo-limão fluorescente, utilizado nas costas da capa,
no letreiro,”POLÍCIA” e nas mangas da capa no letreiro
"PMDF" – com refletibilidade mínima de 600 (seissentos)
cd/lux/m2 sob ângulo de incidência de -4 (menos quatro) graus
e ângulo de observação de 0,2 graus. O coeficiente de
retrorreflexão deverá ser comprovado por laudo técnico
(original ou copia autenticada), emitido em nome da empresa
proponente, por laboratório capacitado para tanto. além do
coeficiente de retrorreflexão deverão constar obrigatoriamente
no laudo: a constituição do refletivo, a cor e o código do
refletivo utilizado na confecção da capa. não serão aceitas
letras costuradas a capa. Tecido de poliéster metalizado
retrorrefletivo microprismático cor prata quadriculado em azul
deverá possuir refletibilidade mínima de 500 (quinhentos)
cd/lux/m2, sob ângulo de incidência de -4 graus e ângulo de
171
observação de 0,2 graus. O coeficiente de retrorreflexão deverá
ser comprovado por laudo técnico (original ou cópia
autenticada), emitido em nome da empresa proponente, por
laboratório capacitado para tanto. além do coeficiente de
retrorreflexão deverão constar obrigatoriamente no laudo: a
constituição do refletivo, a cor e o código do refletivo utilizado
na confecção da capa. Visando o melhor desempenho dos
refletivos utilizados, as faixas deverão apresentar depois de
fixadas à capa, um aspecto liso, sem nenhum tipo de solda e as
costuras deverão estar somente nas extremidades da película
retrorrefletiva. não serão aceitas também faixas com largura
inferior a 50 (cinquenta) mm.
NOTA
O fardamento deverá conter identificação do policial militar
(matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico
(local este que se se tentar violar a identificação tenha que,
necessariamente, danificar a farda, fazendo que se torne
inservível) a fim de evitar sua remoção ou violação.
HISTÓRICO - modelo da guarda Real de Polícia
BARRETINA
Modelo 1815, com 145 (cento e quarenta e cinco) mm de
altura, de veludo azul ferrete e de copa circular com 120(cento
e vinte) mm de diâmetro, coberta de plástico preto. Debruada
na parte inferior de oleado preto, com 10 (dez) mm de altura.
Pala – de 40 (quarenta) mm de largura, devendo em todo o seu
comprimento aplicar-se a metal, anterior da guarnição inferior
da barretina. çucena – de metal esmaltado em vermelho com
50(cinquenta) mm de altura, colocada na frente e na parte
superior da barretina, para receber o penacho ou pompom.
Tope – em metal esmaltado, nas cores de D. Maria i, vermelho,
azul e branco, sendo em três círculos concêntricos, o primeiro
de 20 (vinte) mm de diâmetro, o outro de 13 (treze) mm e o
terceiro de 6 (seis) mm de diâmetro. Colocado na frente e
sobre a base da açucena e na parte superior da barretina.
Guarnição – em chapa de metal amarelo, contornando a
metade anterior da barretina, na frente, a partir de baixo
apoiada na pala, não excedendo em largura as extremidades
desta. as extremidades da chapa são presas à barretina por
botões de metal amarelo, de 20 (vinte) mm de diâmetro, que
terá 25 (vinte e cinco) mm de altura nas extremidades e
40(quarenta) mm de diâmetro na parte central.
Brasão guarda Real de Polícia – Coroa real em metal vazado,
de cor amarela, com 20 (vinte) mm de altura e 22 (vinte e dois)
mm de largura na base, encimando as letras GRP, em
manuscrito, tudo em metal amarelo. Colocado na frente da
barretina, em posição centralizada entre a parte superior da
barretina e a extremidade central da guarnição.
Cordões – de seda amarelo-ouro, de 3 (três) mm de diâmetro,
preso ao lado direito da barretina e uma traqueta de 30(trinta)
mm de altura, coberta de tecido da mesma cor da Barretina. Os
cordões terão 45 (quarenta e cinco) mm de comprimento no
total, em duas voltas, terminando por uma borla, tendo a pera e
as franjas o comprimento total de 8 (oito) mm na altura.
Penacho – de penas brancas, com 180 (cento e oitenta) mm de
altura, para oficial.
Pompom – de lã branca, com 100 (cem) mm de altura para
praças. Jugular – de plástico preto, formada por duas tiras, de
250 (duzentos e cinquenta) mm de comprimento e 12 (doze)
mm de largura, presas em ambos os lados de barretina pela
parte interna.
A tira da esquerda receberá uma fivela cromada e um passador
de plástico preto e a da direita terminará com uma ponteira
tendo 14 furos intercalados de 10 (dez) mm, iniciados a 10
(dez) mm da ponta.
CALÇA
Branca – de gabardine, de cor branca, sem bolsos de forma
ligeiramente troncocônica, boca inferior seccionada
obliquamente, de frente para a retaguarda, bainha simples. Cós
172
inteiriço, sem abertura na frente, contendo 50 mm de altura,
entretelado com entretela de estilo grosso, de poliester/algodão
ou similar, forrado com forro de nylon ou poliester; na parte
traseira, partindo do centro, um elástico sanfonado para dar
ajuste na cintura. Com barguilha central, fechando com
fecheeclair, e os botões para prender pelo interior do cós.
Azul-ferrete – de feitio idêntico à branca, de gabardine, na cor
azul-ferrete, guarnecida nas costuras exteriores com listra na
cor amarelo-ouro nos dois lados com 30mm de largura,
costurada com linha da mesma cor.
FAIXA
De seda vermelha, com 200 (duzentos) mm de comprimento e
150(cento e cinquenta) mm de largura.
DRAGONA
Constituída de pala de metal dourado, ondulado, de forma
retangular, chanfrada na parte superior, onde há um botão de
15 (quinze) mm de diâmetro – Polícia Militar, também em
metal dourado. Palmatória ovalada de metal dourado, tendo ao
centro em alto relevo a Coroa Real, debruada com trançado de
fio de ouro com franjas, para oficiais, sendo de coloração
dourada para oficial superior, de canutilhos dourados para
oficial intermediário e Subalterno, e para subtenentes de fios
de seda vermelhos, tendo intercalados três ordens de fios de
seda dourados.
Para as demais praças franja vermelha.
as dragonas para Oficial, Subtenente e Sargento são
constituídas de pala de metal dourado, ondulado, de forma
retangular, chanfrada na parte superior. A palmatória é ovalada
de metal dourado, tendo ao centro a Coroa Real, debruado com
franjas douradas, sendo:
a) Para Oficial Superior: de canutões dourados com debruado
largo;
b) Para Oficial intermediário e Subalterno: de canutilhos
dourados com debruado estreito;
c) Para Subtenente: de fio de seda vermelho com debruado
largo;
d) Para Sargento: de fio de seda vermelho com debruado
estreito.
CHARLATEIRA
Para Cabo e Soldado são confeccionadas em metal dourado,
com escamas grandes, estampadas em relevo, lembrando, por
sua forma, uns triângulos isósceles cujos lados e base são em
curvas reentrantes, com a escama central da base de tamanho
maior tendo sobreposta a Coroa Real.
LUVAS BRANCAS
Para oficial: de pelica branca
Para praça: de tecido de algodão branco, de feitio idêntico às
de oficial.
POLAINAS
De brim-lona branco, de algodão, de forma anatômica,
devendo cobrir o tornozelo e o peito do pé. abertas no lado de
fora, abotoando por cinco botões de matéria plástica, de cor
branca. Dispõe de uma correia do mesmo tecido, com fivela de
metal cromado, costura ao meio das bordas inferiores, servindo
para fixar as polainas ao calçado.
PORTAS-SABRE
De vaqueta branca, com 20 (vinte) mm de comprimento e 35
(trinta e cinco) mm de largura. Um corte em "V" no bocal
permite o encaixe da boioneta. Costurado em toda a extensão
com linha branca e preso ao suspensório cruzado em "X" lado
esquerdo.
SUPSENSÓRIO CRUZADO EM “X” BRANCO PARA
PRAÇAS
Em couro branco, com 50 (cinquenta) mm de largura, tendo no
cruzamento dos suspensórios, à frente, uma placa de metal
amarelo, onde em alto relevo está impressa a Coroa Real; as
duas alças passam por dentro da placa. nas alças e na parte de
trás, duas fivelas de metal amarelo para regulagem da altura do
suspensório e ponteiras também em metal amarelo.
POLAINAS
De poliéster, cor branca, forrada, de formato a cobrir todo o
rosto e calcanhar dos sapatos fechados pelo lado externo com
cinco botões de jarina, brancos, com 11 (onze) mm de
diâmetro, dispõe de uma arreata na parte de baixo unindo pela
parte média do lado interno a parte dianteira externa a este
lado, e que se destina a prender a polaina ao sapato, pela cava
do salto.
LUVAS
Preta de pelica: lisas, de cano curto, tendo no dorso da mão
três nervuras e fechadas por um botão de pressão de metal
preto. Branca de tecido de fio de Escócia: tipo comum, cano
173
curto, tendo no dorso da mão três nervuras e fechadas por
botão de matéria plástica, branco, de 1 (um) mm de diâmetro.
Branca de pelica tipo comum: de cano curto, tendo no dorso da
mão três nervuras e fechadas por um botão de pressão de metal
branco. Branca c/canhão de pelica: tipo comum, de cano
longo, tendo no dorso da mão três nervuras.
CINTO TALABARTE
Para oficial e subtenente, de couro branco, composto de: cinto
– com 60 (sessenta) mm de largura, com fivela retangular de
70 (setenta) mm x 50 (cinquenta) mm de encaixe, tendo no
centro em alto relevo, a Coroa Real, tudo em metal amarelo.
Talabarte – de 50 ( cinquenta)mm de largura, composto de
duas peças de tamanhos diferentes, ligadas por um passador.
na parte de trás m afivela de metal amarelo para regulagem da
altura do diafragma, um cilindro, de metal dourado, aberto,
contendo 60(sessenta)mm de comprimento por 10 (dez) mm de
diâmetro.
GUIA DE ESPADA
De couro branco, de 20 (vinte) mm de largura por 30 (trinta)
mm de comprimento, com passador do próprio couro para
prender a guia ao cinto, com gancho e mosquetão de metal
dourado.
PASTA
De couro preto, de forma retangular, sanfonada, com uma
tampa também retangular, presa por dois colchetes de pressão
em metal preto, sobre a tampa um escudo circular de metal
dourado, com a Coroa Real impressa em alto relevo. A pasta
terá as seguintes dimensões: 150 (cento e cinquenta)mm de
largura x 100 (cem) mm de altura x 30 (trinta) mm de
profundidade. na parte de trás terá um passador que permita
passar o talabarte e um colchete de pressão para sua fixação.
COLAR
Constituição por uma corrente dourada, que sustenta uma placa
de forma de meia lua, tendo, ao cento a Coroa Real, em alto
relevo tudo em metal dourado. Do colar, lado esquerdo, sai à
extensão da corrente dourada, tendo uma ponta que encaixa no
cilindro do talabarte, por pressão.
CASACA AZUL-FERRETE
De gabardine azul-ferrete, aberta à frente em toda e extensão,
fechada com 07 (sete) ganchos de metal pela parte interna,
lado esquerdo, tendo no lado direito 07 (sete) presilhas
correspondentes aos ganchos; externamente, à guisa de
fechamento, 08 (oito) botões de 12 (doze)mm revestidos de
tecido de flanela branca. no peito, à esquerda e à direita, 08
bandas duplas, correspondentes a cada um dos botões, com
130 (cento e trinta) mm de comprimento por 45 (quarenta e
cinco) mm de largura, separadas uma das outras por um
intervalo de 15 (quinze) mm. as bandas são constituídas de
dois frisos, cada um com 20 (vinte) mm de largura, separados
por um intervalo de 5 (cinco) mm, terminam em ponta,
formando um triângulo, onde cada um dos vértices é
arrematado por viés branco. Vivos em vermelho partem da
base da gola e descem pela frente, contornando-lhe à borda
inferior e indo terminar nos lados da aba, com 5 (cinco) mm de
largura. Forrada internamente com morim vermelho. na dos
oficiais dois passadores em cada ombro para colocação das
dragonas. Costas - tipo casaca, com traseiras de dois quartos e
uma costura central. aba – forrada internamente com morim
vermelho, apresentando externamente em debrum de 30(trinta)
mm de largura, em toda a volta e até a cintura pela abertura
central. Da cintura para baixo a aba é aberta em toda a
extensão ao centro. Punhos - com canhão de 100 (cem) mm de
altura de tecido igual ao da casaca, de cor vermelha, tendo uma
banda idêntica às do peito; o vértice do triângulo voltado para
frente, arrematado nas pontas por um viés branco. alhetas ou
Platinas – do mesmo tecido da casaca, com 65 (sessenta)mm
na parte embutida nas mangas e 45 (quarenta e cinco) mm na
parte solta, de forma pentagonal, terminando em ângulo obtuso
e abotoando por um botão de 15(quinze) mm de diâmetro,
revestido de flanela branca. gola – em pé do mesmo tecido da
casaca de cor vermelha, fechada por colchetes, com 50
(cinquenta) mm de altura, com entretela de estilo grosso, uma
banda igual ao do peito de cada lado, com 80 (oitenta) mm de
comprimento terminando em ponta formando um triângulo,
sendo que cada um dos vértices é arrematado por viés branco.
CAPACETE – Modelo Guarda Real de Polícia – 1809
Copa – de lona pré-moldada com impregnação de resina
sintética, com palas, prolongamento da copa, a anterior mede
70 (setenta) mm, ligeiramente pontuada, a posterior,
arredondada com 50 (cinquenta) mm de largura, ambas curvas,
debruadas com carneira lisa e dourada, de 5 (cinco) mm, cor
preta brilhante. Carneira – internamente, dispõe de armação de
cadarço de lona, preso à copa, para fixação da carneira de
couro marrom, e do descanso de nuca de cadarço de lona,
ambos ajustáveis. Dois ilhoses de metal oxidado, fixados
internamente um de cada lado, servem para prender um cordão
preto para ajustamento. Testeira - de metal dourado, de forma
retangular, apoiada sobre a pala dianteira, com 40 (quarenta)
mm de largura. Emblema de metal dourado, fixado à copa
acima do teste, composta da Coroa Real e monograma
manuscrito composta das letras GRP. Botões de metal dourado
de 4 (quatro) mm de diâmetro, fixam a testeira nas
extremidades. na parte posterior da Copa, aplicado, um enfeite
do mesmo material da copa, rígido, que vai até a parte traseira,
sobre ele um topete de forma circular, de pelo branco para
oficiais e vermelho para praças.
174
175
DECRETO Nº 34.392, DE 23 DE MAIO DE 2013.
Insere dispositivo ao Decreto nº 24.619, de 26 de maio de
2004, que dispõe sobre o pagamento da gratificação de serviço
voluntário aos policiais militares do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, tendo em vista o contido no
artigo 3º, inciso VIII, da Lei Federal nº 10.486, de 04 de julho
de 2002, e considerando os eventos desportivos a serem
realizados no Distrito Federal no presente ano, DECRETA:
Art. 1º Fica inserido no art. 3º A do Decreto nº 24.619, de 26
de maio de 2004, com as alterações do Decreto nº 31.199, de
23 de dezembro de 2009, o seguinte parágrafo único:
Parágrafo único. Excepcionalmente, no exercício de 2013,
serão disponibilizadas mensalmente, à Polícia Militar do
Distrito Federal, o quantitativo de 1.000 (mil) cotas, a contar
de maio, e 4.000 (quatro mil) cotas, a contar de junho, de
Serviço Voluntário além daquelas previstas no caput deste
artigo. 1(Redação dada pelo Decreto n° 34443 de 12/06/2013 )
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 23 de maio de 2013.
125º da República e 54º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
DECRETO Nº 34.443, DE 12 DE JUNHO DE 2013.
Altera redação do parágrafo único do art. 3º A do Decreto nº
24.619, de 26 de maio de 2004, com as alterações do Decreto
nº 31.199, de 23 de dezembro de 2009, e do Decreto nº 34.392,
de 23 de maio de 2013.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, tendo em vista o contido no
artigo 3º, inciso VIII, da Lei Federal nº 10.486, de 04 de julho
de 2002, e considerando os eventos desportivos a serem
realizados no Distrito Federal no presente ano, DECRETA:
Art. 1º O parágrafo único do art. 3º A do Decreto nº 24.619, de
26 de maio de 2004, com as alterações do Decreto nº 31.199,
de 23 de dezembro de 2009, e do Decreto nº 34.392, de 23 de
maio de 2013, passa a ter a seguinte redação:
“Parágrafo único. Excepcionalmente, no exercício de 2013,
serão disponibilizadas mensalmente, à Polícia Militar do
Distrito Federal, o quantitativo de 1.000 (mil) cotas, a contar
de maio, e 4.000 (quatro mil) cotas, a contar de junho, de
Serviço Voluntário além daquelas previstas no caput deste
artigo.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 12 de junho de 2013.
125º da República e 54º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
DECRETO Nº 34.483, DE 25 DE JUNHO DE 2013.
Altera dispositivos do Decreto nº 24.619, de 26 de maio de
2004, que regulamenta o pagamento da Gratificação de
Serviços Voluntário aos Militares do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o inciso 8º, do artigo 3º da Lei nº
10.486, de 04 de julho de 2002, c/c o disposto no artigo 100,
incisos VII e XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal,
DECRETA:
Art. 1º O artigo 3º do Decreto nº 24.619, de 26 de maio de
2004, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 3º A Gratificação de Serviço Voluntário será paga no
valor de R$ 300,00 (trezentos reais) por cota de serviço
voluntário efetivamente prestado.
Parágrafo único. A fração de hora trabalhada igual ou superior
a 30 (trinta) minutos será computada como sendo de uma
hora.” (NR)
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,
com efeitos financeiros a partir de 1º de julho de 2013.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 25 de junho de 2013.
125º da República e 54º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
DECRETO Nº 35.486, DE 30 DE MAIO DE 2014.
Dá nova redação à ementa e a dispositivos do Decreto nº
34.156, de 21 de fevereiro de 2013, que dispõe sobre o
Colegiado de Corregedorias dos órgãos que compõem o
Sistema de Segurança Pública do Distrito Federal e do
Departamento de Trânsito do Distrito Federal, altera o Decreto
nº 23.317, de 25 de outubro de 2002, e dá outras providências,
acrescenta o parágrafo único a seu art. 7º, altera o art. 119 do
Regimento Interno do Departamento de Trânsito do Distrito
Federal e aprova o Regimento Interno do Colegiado de
Corregedorias.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o art. 100, incisos VII, X e XXVI,
176
da Lei Orgânica do Distrito Federal, e em atenção ao que
determina o art. 8º do Decreto nº 34.156, de 21 de fevereiro de
2013, DECRETA:
Art. 1º A ementa, o art. 1º, o caput do art. 2º, o caput do art. 4º
e o inciso II de seu § 2º, o caput do art. 6º, o art. 7º e o art. 8º,
todos do Decreto nº 34.156, de 21 de fevereiro de 2013,
passam a vigorar com a seguinte redação:
“Dispõe sobre o Colegiado de Corregedorias dos órgãos que
compõem o Sistema de Segurança Pública do Distrito Federal
e do Departamento de Trânsito do Distrito Federal, altera o
Decreto nº 23.317, de 25 de outubro de 2002, e dá outras
providências.”
“Art. 1º Fica criado, no âmbito da Secretaria de Estado de
Segurança Pública do Distrito Federal, o Colegiado de
Corregedorias dos órgãos que compõem o Sistema de
Segurança Pública do Distrito Federal e do Departamento de
Trânsito do Distrito Federal.”
“Art. 2º O Colegiado de Corregedorias tem por finalidade
planejar, organizar, coordenar, gerenciar e avaliar as ações
operacionais das atividades de correição administrativa da
Corregedoria-Geral da Polícia Civil, do Departamento de
Controle e Correição da Polícia Militar, da Corregedoria do
Corpo de Bombeiros Militar e da Corregedoria do
Departamento de Trânsito do Distrito Federal, respeitada a
autonomia funcional de cada órgão e da autarquia,
competindo-lhe:”
“Art. 4º O Colegiado de Corregedorias tem como membros
natos, com poder de voz e voto:
§ 2º ............................................................................................
II - Secretaria de Estado de Transparência e Controle do
Distrito Federal; e”
“Art. 6º As Corregedorias dos órgãos que compõem o Sistema
de Segurança Pública do Distrito Federal e do Departamento
de Trânsito do Distrito Federal poderão apoiar-se mutuamente
na realização de trabalhos de investigação, mediante
solicitação do Corregedor do órgão ou autarquia a ser
apoiado.”
“Art. 7º As despesas com a execução das atividades do
Colegiado de Corregedorias correrão à conta das dotações
orçamentárias consignadas anualmente aos órgãos e autarquia
vinculados à Segurança Pública, bem como de receitas
decorrentes de convênios, contratos e outros ajustes que
vierem a ser celebrados para o desenvolvimento de suas
atividades.
Parágrafo único. Fica o Secretário de Estado de Segurança
Pública do Distrito Federal autorizado a celebrar, pelo Distrito
Federal, convênios, contratos e outros ajustes de interesse do
Colegiado de Corregedorias e que se fizerem necessários para
a sua plena implantação e manutenção, observada a legislação
aplicável.”
“Art. 8º O Colegiado de Corregedorias deverá elaborar seu
Regimento Interno no prazo de 60 (sessenta) dias contado da
sua criação.”
Art. 2º O § 1º do art. 119 do Regimento Interno do
Departamento de Trânsito do Distrito Federal, aprovado pelo
Decreto nº 27.784, de 16 de março de 2007, passa a vigorar
com a seguinte nova redação, ficando acrescido o § 4º ao
artigo:
“Art. 119 ..............................................................................
...............................................
§1º Para o preenchimento dos cargos comissionados de
Diretor-Geral, de Diretor-Geral Adjunto, de Ouvidor, de
Coordenador de Programas de Ações Comunitárias, de
Procurador Jurídico, de Assessor de Comunicação Social, de
Diretor de Informática, de Diretor de Planejamento e de
Organização Administrativa, de Diretor de Controle de
Veículos e Condutores, de Diretor Administrativo e
Financeiro, de Diretor de Segurança do Trânsito, de Diretor de
Educação de Trânsito, de Diretor de Atendimento ao Usuário e
de Assessores do Diretor-Geral, além do perfil adequado para
o exercício regular das atividades exigidas na unidade, até
cinquenta por cento deles poderão ser preenchidos por pessoas
não pertencentes ao Quadro Permanente da Autarquia,
portadores de nível superior, com reconhecido desempenho na
evolução dos serviços prestados à causa pública.
.....................................................................................................
§4º O cargo comissionado de Corregedor será preenchido
privativamente por servidor do Quadro Permanente da
Autarquia, de nível superior de escolaridade, com perfil
adequado para o exercício regular das atribuições do cargo e
reconhecido desempenho no serviço público.”
Art. 3° Fica aprovado o Regimento Interno do Colegiado de
Corregedorias dos órgãos que compõem o Sistema de
Segurança Pública do Distrito Federal e do Departamento de
Trânsito do Distrito Federal que, assinado pelos membros
natos do Colegiado, acompanha este Decreto.
Art. 4° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5° Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 30 de maio de 2014.
126º da República e 55º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA
ANEXO
REGIMENTO INTERNO DO COLEGIADO DE
CORREGEDORIAS DOS ÓRGÃOS QUE COMPÕEM O
SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO DISTRITO
FEDERAL E DO DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO
DISTRITO FEDERAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 1° O Colegiado de Corregedorias dos órgãos que
compõem o Sistema de Segurança Pública do Distrito Federal
e do Departamento de Trânsito do Distrito Federal é órgão
técnico, consoante a destinação fixada no Decreto n° 34.156,
de 21 de fevereiro de 2013.
CAPÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO
Art. 2° O Colegiado é composto de membros natos e
colaboradores.
§ 1º São membros natos, com poder de voz e voto:
177
I - o Corregedor-Geral da Polícia Civil do Distrital Federal;
II - o Corregedor-Geral da Polícia Militar do Distrital Federal;
III - o Corregedor do Corpo de Bombeiros Militar do Distrital
Federal;
IV - o Corregedor do Departamento de Trânsito do Distrital
Federal.
§2º São membros colaboradores, com direito de voz, um
representante dos seguintes órgãos:
I - Secretaria de Estado de Segurança Pública do Distrito
Federal;
II - Secretaria de Estado de Transparência e Controle do
Distrito Federal;
III - Corregedoria-Geral do Distrito Federal.
§3º O Secretário de Estado de Segurança Pública do Distrito
Federal terá assento permanente nas reuniões do Colegiado.
CAPÍTULO III
DOS TRABALHOS DO COLEGIADO
Seção I
Da Eleição do Presidente
Art. 3° O Presidente do Colegiado será escolhido entre seus
membros natos na primeira reunião do Colegiado no ano civil.
§1º A sessão de eleição do Presidente observará as seguintes
condições:
I - todos os membros natos deverão estar presentes;
II - os membros natos interessados poderão apresentar sua
candidatura, expondo de forma sucinta suas razões;
III - a votação será oral e a eleição dar-se-á por maioria
absoluta.
§2º Nos casos de empate ou de não apresentação de
candidaturas, a eleição do Presidente dar-se-á mediante sorteio
dentre seus membros.
§3º O Presidente exercerá mandato de um ano, a partir da data
da eleição, podendo ser reconduzido por igual período, uma
única vez.
Seção II
Das Atribuições do Presidente
Art. 4° Ao Presidente incumbe a coordenação executiva do
Colegiado, exercendo, dentre outras, as seguintes atribuições:
I - propor a agenda anual de sessões ordinárias do Colegiado,
enviando cópias ao Secretário de Estado de Segurança Pública
do Distrito Federal, aos membros natos e colaboradores;
II - providenciar local adequado e meios necessários à
realização das sessões;
III - elaborar previamente a pauta de assuntos de cada sessão,
com base nas proposições apresentadas pelos membros;
IV - formalizar convites, apenas para as sessões ordinárias, aos
representantes de entidades e órgãos públicos federais,
estaduais, municipais e do Distrito Federal, bem como
entidades privadas e de defesa dos direitos humanos, conforme
o caso;
V - lavrar as atas das sessões e submetê-las aos demais
membros natos para aprovação;
VI - providenciar, quando for o caso, a publicação no Diário
Oficial do Distrito Federal de extrato das decisões do
Colegiado, salvo nas hipóteses legais de sigilo ou por
deliberação do próprio Colegiado;
VII - dar encaminhamento às decisões do Colegiado às
autoridades e órgãos competentes, conforme o caso, mediante
expediente formal;
VIII - manter organizados e prestar contas aos demais
membros natos, dos bens, receitas e despesas realizadas pelo
Colegiado e relacionados às competências previstas no art. 2°,
do Decreto n° 34.156, de 2013.
§1º A pauta deverá ser elaborada e encaminhada 15 dias antes
da sessão ordinária ao Secretário de Estado de Segurança
Pública do Distrito Federal e aos membros natos e
colaboradores do Colegiado, inclusive por meio eletrônico.
§2º Os expedientes do Colegiado a órgãos externos a ele
deverão ser registrados em uma sequência numérica, a qual se
reiniciará a cada ano civil.
§3º A execução de atividades financeiras e orçamentárias
necessárias à realização das finalidades do Colegiado será de
responsabilidade do Presidente em exercício, sendo repassada
ao seu substituto eleito no exercício do mandato seguinte.
§4º Na ausência justificada do Presidente, os membros
presentes à sessão decidirão sobre as atribuições mencionadas
neste artigo, especificamente para aquela data, e as repassarão
ao Presidente.
Seção III
Das Atribuições dos Membros
Art. 5º Aos membros natos do Colegiado incumbe:
I - comparecer às sessões e participar dos seus trabalhos;
II - apresentar e discutir proposições que versem sobre
matérias de competência dos órgãos e entidade que compõem
o Colegiado;
III - votar as matérias em pauta;
IV - aprovar atas e pedir retificação e aditamento a elas
pertinentes;
V - assinar as atas das sessões, depois de lidas e aprovadas;
VI - fazer comunicações ao Colegiado;
VII - solicitar apoio direto dos membros natos sobre ações ou
investigações de fatos de competência do órgão ou entidade
que representa;,
VIII - praticar atos e desempenhar outras atribuições que lhes
forem conferidas ou que concorram para o bom
desenvolvimento das atividades do Colegiado.
Art. 6º Aos membros colaboradores do Colegiado incumbe:
I - comparecer às sessões e participar dos seus trabalhos;
178
II - apresentar e discutir proposições que versem sobre
matérias de competência dos órgãos e entidade que compõem
o Colegiado;
III - assinar as atas das sessões, depois de lidas e aprovadas;
IV - fazer comunicações ao Colegiado;
V - praticar atos e desempenhar outras atribuições que lhes
forem conferidas ou que concorram para o bom
desenvolvimento das atividades do Colegiado.
Seção IV
Das Sessões do Colegiado
Art. 7° O Colegiado reunir-se-á ordinária ou
extraordinariamente, neste último caso, sob a convocação do
Presidente.
Parágrafo único. O comparecimento dos membros às sessões é
obrigatório, salvo os casos de vacância, afastamento legal ou
outra hipótese justificável.
Subseção I
Da Sessão Ordinária
Art. 8° As sessões ordinárias serão realizadas bimestralmente,
em dia útil, conforme agenda anual estabelecida na forma do
art. 4°, inciso I, deste Regimento.
Parágrafo único. As sessões ordinárias serão públicas, podendo
participar, na condição de ouvinte, qualquer cidadão, partido
político, associação ou sindicato, ressalvadas as hipóteses de
sigilo previstas na Constituição Federal e de proteção do
direito a intimidade.
Art. 9° Os trabalhos na sessão ordinária serão coordenados
pelo Presidente do Colegiado e será observada a seguinte
ordem:
I - verificação dos presentes para registro em ata;
II - discussão e aprovação da ata anterior;
III - apreciação da pauta do dia.
§1º Na sessão poderão ser apresentados assuntos que não
estavam inscritos na pauta, mas que pela relevância, urgência
ou conveniência, justifiquem sua apreciação pelo Colegiado, o
qual decidirá sobre o tema.
§2º As decisões do Colegiado serão tomadas por maioria
absoluta de seus membros natos e deverão ser motivadas.
§3º O Presidente do Colegiado deverá coordenar a sessão e:
I - dirigir os debates, as votações e as deliberações, podendo
limitar o tempo de duração das intervenções;
II - após os debates, submeter os casos à deliberação e votação;
III - manter a ordem dos trabalhos, especialmente quanto ao
uso do tempo estipulado aos interessados ou quanto aos limites
do assunto objeto de deliberação;
IV - dispor sobre a suspensão da sessão quando houver motivo
relevante e justificado, fixando o dia, hora e local em que deva
ser reiniciada;
V - proferir voto de qualidade;
VI - anotar todos os dados referentes à sessão e necessários à
confecção da ata.
§4º Por deliberação dos membros natos, poderá ser conferido
aos convidados o uso da palavra nas sessões.
Subseção II
Da Sessão Extraordinária
Art. 10. As sessões extraordinárias serão convocadas pelo
Presidente do Colegiado, fora do calendário bimestral
estabelecido.
§1º A proposta de convocação feita pelos membros natos será
admitida se formalizada por escrito e dirigida ao Presidente,
especificando as matérias que deverão constar da ordem do
dia.
§2º Serão considerados assuntos relevantes para convocação,
aqueles que tiverem correlação direta com o art. 2°, incisos VI
e VII, bem como com o art. 6°, ambos do Decreto n° 34.156,
de 2013, ou matérias que, pela avaliação dos membros natos,
mereçam urgente deliberação.
§3º As sessões extraordinárias seguirão, no que couber, o
disposto no artigo anterior.
Seção V
Da Integração das Corregedorias
Art. 11. Quando necessário às investigações de fatos sob a
responsabilidade de quaisquer das Corregedorias integrantes
do Colegiado, os Corregedores poderão solicitar apoio direto a
outro Corregedor colaborador.
Parágrafo único. O apoio mencionado neste artigo pode ser
definido como qualquer auxílio de que disponha o outro órgão
ou a autarquia e que possa contribuir para a investigação
levada a efeito, como perícias, emissão de laudos e outros
documentos, pesquisas, apresentação ágil de servidores para
inquirição, cumprimento de mandados de
prisão/busca/apreensão, atividades de inteligência, vigilância,
dentre outras.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 12. Os membros do Colegiado deverão guardar sigilo
sobre dados e informações a que tiverem acesso em
decorrência do exercício de suas funções no âmbito do
Colegiado, sob pena de responsabilização administrativa, civil
e penal.
Art. 13. Os membros do Colegiado obrigam-se a cumprir e
fazer cumprir o disposto neste Regimento.
Art. 14. A permanência como membro nato do Colegiado
decorre de sua condição de Corregedor, sendo obrigatória e
imediata a substituição quando ocorrer troca de titulares na
Corregedoria que representa.
Art. 15. Os casos omissos deste Regimento serão tratados
pelos membros natos em sessão extraordinária.
Art. 16. Este Regimento entra em vigor na data de sua
publicação.
179
MÁRCIO ARAUJO SALGADO
Corregedor-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal
CEL QOPM CIVALDO FLORÊNCIO DA SILVA
Corregedor-Geral do Departamento de Controle e Correição da
Polícia Militar do Distrito Federal
CEL QOBM ANDRÉ LUIZ DINIZ RAPOZO
Corregedor do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
NATT DOUGLAS CORRÊA
Corregedor do Departamento de Trânsito do Distrito Federal
DECRETO Nº 35.851, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014.
Dispõe sobre o provimento e a efetivação de policiais e
bombeiros militares no serviço ativo do Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal e da Polícia Militar do Distrito
Federal, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe conferem os incisos VII, XXI e XXVI, do
art. 100, da Lei Orgânica do Distrito Federal e tendo em vista o
que consta no Processo nº 053.000.558/2014 e no Processo nº
054.001.328/2014 DECRETA:
Art. 1º Os policiais militares e os bombeiros militares que, por
força de decisão judicial tenham sido aprovados nos cursos de
formação, previstos nos editais dos concursos publicados até a
edição deste Decreto, poderão ser efetivados nos postos e nas
graduações que se encontram, em caráter excepcional e à vista
do interesse público, caso os motivos que ensejaram a
propositura de demandas judiciais contra o Comandante-Geral
da PMDF, o Comandante-Geral do CBMDF e o Distrito
Federal sejam superados, de acordo com o procedimento
previsto neste Decreto.
Art. 2º Os Comandos Gerais da Polícia Militar do Distrito
Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
reapreciarão os fundamentos dos atos administrativos que
acarretaram a propositura das demandas judiciais de que trata o
artigo anterior.
§ 1º As reapreciações dos atos de que trata este artigo serão
implementadas após a realização e a aprovação, conforme o
caso, de novos:
I – teste de aptidão física - TAF;
II – exame médico, biométrico, ou complementar;
III – teste toxicológico;
IV – exame psicológico;
V – exame prático instrumental.
§ 2º A critério do Comandante-Geral da PMDF e do
Comandante-Geral do CBMDF, de forma fundamentada,
poderão ser aproveitadas as informações produzidas e as
avaliações realizadas por órgãos das respectivas Corporações
Militares, no curso das atividades regulares de cada policial
militar e de cada bombeiro militar, desde que atendidos os
critérios previstos nos editais dos concursos públicos.
§ 3º Superado em decisão fundamentada, o motivo que ensejou
a propositura da demanda judicial, o Comandante-Geral da
PMDF e o Comandante-Geral do CBMDF adotarão as
providências necessárias à definitiva investidura do policial
militar e do bombeiro militar no cargo que ocupa.
Art. 3º A Procuradoria Geral do Distrito Federal deverá ser
comunicada pelos respectivos Comandantes-Gerais da PMDF
e do CBMDF, sobre as decisões a que se refere o § 3º do artigo
anterior, acompanhadas dos resultados dos exames feitos ou
das informações e avaliações consideradas, para a adoção das
medidas cabíveis nos processos judiciais correspondentes.
Art. 4º Os atos administrativos decorrentes do disposto neste
Decreto não acarretarão indenização pecuniária de qualquer
natureza.
Art. 5º Os Comandantes-Gerais da PMDF e do CBMDF
adotarão as providências necessárias ao cumprimento deste
Decreto, resolvendo as dúvidas e questões decorrentes de sua
aplicação, tendo presente o interesse público.
Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 26 de setembro de 2014.
126º da República e 55º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
DECRETO Nº 36.072, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014.
Altera o Decreto nº 31.793, de 11 de junho de 2010 e modifica
o Decreto nº 33.431, de 20 de dezembro de 2011.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,
da Lei Orgânica do Distrito Federal e, c/c o inciso II, do artigo
48, da Lei 6.450, de 14 de outubro de 1977, e considerando o
que consta no processo nº 054.001.974/2014, DECRETA:
Art. 1º O Inciso XI do artigo 95 do Decreto nº 31.793, de 11 de
junho de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 95 [...]
XI - 1º Batalhão de Policiamento de Trânsito (1º BPTran) -
Batalhão Coronel Azevedo - responsável pela execução do
policiamento de trânsito, urbano, e rodoviário, na região de
responsabilidade do Comando Regional Metropolitano; (NR)”
Art. 2º Os Incisos VII do artigo 95 e VI do artigo 96, do
Decreto nº 31.793, de 11 de junho de 2014, passam a vigorar
com a seguinte redação:
“Art. 95 [...]
VII - 10º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela
execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem
pública na Região Administrativa IX (RA-IX). (NR)”
“Art. 96 [...]
VI - 18º Batalhão de Polícia Militar - responsável pela
execução da polícia ostensiva e pela preservação da ordem
pública nas Regiões Administrativas XVI e XXVII (RA-XVI e
RA XXVII). (NR)”
Art. 3º Fica extinto 01 (um) Cargo em Comissão, Símbolo
DFA-14, de Assessor, do Gabinete, da Casa Militar do Distrito
Federal.
Art. 4º Fica criado 01 (um) Cargo em Comissão, Símbolo
DFG-14, de Comandante, da 10º Batalhão de Polícia Militar,
no Comando de Policiamento Regional Oeste, do
180
Departamento Operacional, do Subcomando Geral, da Polícia
Militar do Distrito Federal, e sua unidade administrativa.
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 27 de novembro de 2014.
127º da República e 55º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
DECRETO Nº 36.463, DE 23 DE ABRIL DE 2015
Altera os artigos 4º e 5º do Decreto nº 5.443, de 09 de
setembro de 1980.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI,
da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1º Os artigos 4º e 5º do Decreto nº 5.443, de 09 de
setembro de 1980, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 4º - As indicações serão examinadas por um Conselho
composto pelos seguintes membros:
a) Comandante-Geral;
b) Subcomandante-Geral;
c) Chefe do Estado-Maior;
d) Chefe do Departamento de Gestão de Pessoal;
e) Chefe do Departamento Operacional;
f) Chefe do Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal; e
g) Secretário-Geral.
§ 1º O Conselho será presidido pelo Comandante-Geral e
secretariado pelo Secretário Geral.”
“Art. 5º - (...).
(...)
§ 2º - A indicação deverá ser encaminhada à Secretaria-Geral
até o dia 31 de maio de cada ano, a fim de ser submetida à
apreciação do Conselho da Medalha “CRUZ DE SANGUE”.
(...)”
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 23 de abril de 2015.
127º da República e 56º de Brasília
RODRIGO ROLLEMBERG
DECRETO Nº 36.495, DE 13 DE MAIO DE 2015.
Estabelece o procedimento para tramitação e apreciação de
projetos de leis e decretos de competência do Governador do
Distrito Federal e revoga o Decreto nº 36.384, de 3 de março
de 2015.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e X, da
Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1º A proposição de projeto de lei ou de decreto a ser
submetida à apreciação do Governador do Distrito Federal
deve observar o procedimento deste Decreto.
§ 1º A proposição deve observar as normas de elaboração,
redação, alteração e consolidação de leis do Distrito Federal,
previstas na Lei Complementar nº 13, de 3 de setembro de
1996, e na Parte III do Manual de Comunicação Oficial do
Governo do Distrito Federal, publicado no Diário Oficial do
Distrito Federal nº 230, de 04 de dezembro de 2006.
§ 2º A proposição da Administração Pública indireta do
Distrito Federal deve ser encaminhada à apreciação do
Governador do Distrito Federal por intermédio da Secretaria
de Estado do Distrito Federal à qual esteja vinculada.
Art. 2º A proposição de decreto deve ser autuada em processo
administrativo na Secretaria de Estado do Distrito Federal
interessada e encaminhada pela autoridade superior do órgão
ao Gabinete do Governador do Distrito Federal, acompanhada
de:
I – exposição de motivos assinada pela autoridade superior do
órgão;
II – justificativa sobre a necessidade da proposição, que
explicite o objetivo a ser alcançado;
III – manifestação sobre a regularidade da proposição
elaborada pela assessoria jurídica do órgão proponente,
apontando a constitucionalidade, a legalidade e as normas que
serão afetadas e/ou revogadas;
IV – estimativa do impacto orçamentário-financeiro e
declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem
adequação orçamentária e financeira, nos termos da Lei
Complementar federal nº 101, de 4 de maio de 2000, caso
acarrete aumento de despesa.
§ 1º Os arquivos digitais de minuta de decreto e de exposição
de motivos deverão ser encaminhados por meio eletrônico ao
Gabinete do Governador do Distrito Federal para adequações,
se necessárias.
§ 2º O Gabinete do Governador do Distrito Federal deve
encaminhar cópia da minuta de decreto ao Chefe da Casa Civil
do Distrito Federal e, caso seja conveniente, aos demais órgãos
e entidades que tiverem interesse na matéria legislada, para
ciência prévia.
Art. 3º Compete ao Gabinete do Governador do Distrito
Federal na análise de proposição de decreto:
I – identificar os documentos necessários à instrução
processual;
II – analisar a conveniência e a oportunidade da proposição,
em articulação com os demais órgãos e entidades da
Administração Pública do Distrito Federal;
III – promover ajustes e realizar diligências para adequação da
proposição;
IV – solicitar à Secretaria de Estado do Distrito Federal
interessada a realização de estudos técnicos e o
181
desenvolvimento de atividades visando ao aperfeiçoamento da
proposição;
V – elaborar manifestação técnica sobre o mérito da
proposição;
VI – encaminhar os autos para manifestação da Consultoria
Jurídica do Distrito Federal, nos termos do artigo 6º deste
Decreto;
VII – submeter a proposição à apreciação do Governador do
Distrito Federal;
Parágrafo único. Os decretos assinados pelo Governador do
Distrito Federal serão encaminhados à Casa Civil do Distrito
Federal para publicação no Diário Oficial do Distrito Federal.
Art. 4º A proposição de projeto de lei deve ser autuada em
processo administrativo na Secretaria de Estado do Distrito
Federal interessada e encaminhada pela autoridade superior do
órgão à Secretaria de Estado de Relações Institucionais e
Sociais do Distrito Federal, acompanhada de:
I – exposição de motivos assinada pela autoridade superior do
órgão;
II – justificativa sobre a necessidade da proposição, que
explicite o objetivo a ser alcançado;
III – manifestação sobre a regularidade da proposição
elaborada pela assessoria jurídica do órgão proponente,
apontando a constitucionalidade, a legalidade e as normas que
serão afetadas e/ou revogadas;
IV – estimativa do impacto orçamentário-financeiro e
declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem
adequação orçamentária e financeira, nos termos da Lei
Complementar federal nº 101, de 4 de maio de 2000, caso
acarrete aumento de despesa;
V – exposição das razões para requerer à Câmara Legislativa
do Distrito Federal que o projeto de lei seja apreciado em
caráter de urgência, caso seja necessário.
§ 1º Os arquivos digitais de projeto de lei e de exposição de
motivos deverão ser encaminhados por meio eletrônico à
Secretaria de Estado de Relações Institucionais e Sociais do
Distrito Federal e à Consultoria Jurídica do Distrito Federal
para adequações, se necessárias.
§ 2º A Secretaria de Estado de Relações Institucionais e
Sociais do Distrito Federal deve encaminhar cópia do projeto
de lei ao Chefe da Casa Civil do Distrito Federal e, caso seja
conveniente, aos demais órgãos e entidades que tiverem
interesse na matéria legislada, para ciência prévia.
Art. 5º Compete à Secretaria de Estado de Relações
Institucionais e Sociais do Distrito Federal na análise de
projeto de lei:
I – identificar os documentos necessários à instrução
processual;
II – analisar a conveniência e a oportunidade da proposição,
em articulação com os demais órgãos e entidades da
Administração Pública do Distrito Federal;
III – promover ajustes e realizar diligências para adequação da
proposição;
IV – solicitar à Secretaria de Estado do Distrito Federal
interessada a realização de estudos técnicos e o
desenvolvimento de atividades visando ao aperfeiçoamento da
proposição;
V – elaborar manifestação técnica sobre o mérito da
proposição;
VI – encaminhar os autos para manifestação da Consultoria
Jurídica do Distrito Federal, nos termos do artigo 6º deste
Decreto;
VII – submeter a proposição à apreciação do Governador do
Distrito Federal;
VIII – encaminhar o projeto de lei de iniciativa do Poder
Executivo à Câmara Legislativa do Distrito Federal.
§1º Os projetos de lei de iniciativa do Poder Executivo, do
Poder Legislativo ou da sociedade civil, em trâmite na Câmara
Legislativa do Distrito Federal, serão acompanhados pela
Secretaria de Estado de Relações Institucionais e Sociais do
Distrito Federal, que deve remeter cópia das proposições à
Casa Civil do Distrito Federal para ciência prévia.
§2º Os projetos de lei aprovados pela Câmara Legislativa do
Distrito Federal serão remetidos pela Secretaria de Estado de
Relações Institucionais e Sociais do Distrito Federal à Casa
Civil do Distrito Federal, antes de submetê-los à sanção ou ao
veto do Governador do Distrito Federal.
Art. 6º Compete à Consultoria Jurídica do Distrito Federal na
análise de proposição de projeto de lei ou de decreto a ser
submetido ao Governador do Distrito Federal:
I – propor ajustes e realizar diligências para adequação da
proposição;
II – elaborar manifestação jurídica sobre a constitucionalidade,
a legalidade, a técnica legislativa e a qualidade redacional da
proposição.
Parágrafo único. Após a manifestação da Consultoria Jurídica
do Distrito Federal, os autos serão restituídos à Secretaria de
Estado de Relações Institucionais e Sociais do Distrito Federal
ou ao Gabinete do Governador do Distrito Federal para as
providências de sua competência.
Art. 7º Na hipótese de regulamentação exigida por lei, compete
à Secretaria de Estado de Relações Institucionais e Sociais do
Distrito Federal instar os órgãos e as entidades do Distrito
Federal para o cumprimento da determinação.
Art. 8º A proposição normativa que seja inconstitucional,
ilegal, inconveniente ou inoportuna será devolvida ao órgão de
origem com a justificativa para o não-seguimento.
Art. 9º O procedimento previsto neste Decreto pode ser
abreviado a critério do Governador do Distrito Federal.
Art. 10. Revogam-se as disposições em contrário, em especial
o Decreto nº 36.384, de 3 de março de 2015.
Art. 11. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 13 de maio de 2015.
127º da República e 56º de Brasília
182
RODRIGO ROLLEMBERG
DECRETO Nº 36.524, DE 29 DE MAIO DE 2015.
Dispõe sobre procedimentos para encaminhamento de
requerimentos de nomeação, exoneração e designação de
servidor para cargos e/ou funções em comissão no âmbito do
Poder Executivo do Distrito Federal, altera o Decreto nº
33.564, de 9 de março de 2012, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o art. 100, inciso VII e X, da Lei
Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1º Os artigos 2º e 5º do Decreto nº 33.564, de 9 de março
de 2012 passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 2º Os requerimentos de nomeação, exoneração e
designação de pessoas para cargos em comissão, função de
confiança, conselho, comitê, órgão de deliberação coletiva ou
assemelhado, encaminhados pelos Secretários de Estado,
Administradores Regionais e Dirigentes máximos de
Autarquias e Fundações, ao Governador, deverão estar
instruídos com:
I – justificativa, assinada pelo dirigente máximo do órgão, nos
termos das Decisões nº 534/2015 e nº 1.111/2015 do Tribunal
de Contas do Distrito Federal, contendo, em especial,
fundamentação de que a nomeação proposta refere-se a cargo
considerado estratégico e indispensável ao atendimento das
políticas e ações públicas necessárias ao cumprimento da
missão institucional;
II – planilha demonstrativa do custo financeiro;
III – manifestação da assessoria jurídica ou unidade
equivalente que especifique a excepcionalidade, a
compensação ou a economia para o Distrito Federal;
IV – formulário de nomeação e exoneração.
§ 1º Os requerimentos de nomeação, exoneração ou
designação deverão ser remetidos à Secretaria de Estado de
Gestão Administrativa e Desburocratização, para análise dos
aspectos administrativos, exceto quanto às áreas de saúde,
segurança e educação.
§ 2º Os requerimentos nas áreas de saúde, segurança e
educação deverão ser analisados sob os aspectos
administrativos pelos respectivos órgãos, segundo as
disposições deste Decreto.
§ 3º Após a análise dos aspectos administrativos, os
requerimentos deverão ser remetidos à Consultoria Jurídica do
Distrito Federal, para análise jurídica.
§ 4º Não sendo apontados óbices pela Secretaria de Estado de
Gestão Administrativa e Desburocratização nem pela
Consultoria Jurídica do Distrito Federal, os requerimentos
deverão ser submetidos à análise do Governador do Distrito
Federal.
§ 5º Se assinada a minuta de nomeação, exoneração ou
designação, o ato será remetido à Casa Civil do Distrito
Federal, para publicação no Diário Oficial.
...
Art. 5º ...
I – Casa Militar, da Governadoria do Distrito Federal;
II – Casa Civil, da Governadoria do Distrito Federal;
III – Consultoria Jurídica, do Gabinete do Governador do
Distrito Federal;
IV – Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e
Desburocratização do Distrito Federal;
V – Controladoria Geral do Distrito Federal.”
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário, em especial o
Decreto nº 36.291, de 21 de janeiro de 2015.
Brasília, 29 de maio de 2015.
127º da República e 56º de Brasília
RODRIGO ROLLEMBERG
DECRETO Nº 36.619, DE 21 DE JULHO DE 2015.
Institui o Pacto pela Vida, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos IV, X e
XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1º Fica instituído o Pacto pela Vida - PPV, como um
conjunto de estratégias e ações do Governo do Distrito Federal
voltados à segurança pública e à paz social, que será conduzido
pelo Governador do Distrito Federal e coordenado pelo
Secretário de Estado da Segurança Pública e da Paz Social.
Parágrafo único. O PPV terá os seguintes objetivos
específicos:
I - redução dos crimes violentos letais intencionais;
II - redução dos crimes violentos contra o patrimônio;
III - aumento da confiança da população nas instituições de
segurança pública e melhoria da prestação do serviço público
de segurança; e
IV - diminuição da vulnerabilidade social por meio da
promoção da paz social e de políticas de prevenção de
violências.
Art. 2º Para o atingimento dos objetivos descritos no artigo
anterior, serão desenvolvidas ações na área de segurança
pública bem como implantados programas intersetoriais,
observadas as seguintes diretrizes:
I - proteção e promoção dos direitos humanos;
II – valorização dos profissionais de segurança pública;
III - prevenção e repressão policiais qualificadas e dirigidas;
IV - adequação de estruturas administrativas, órgãos,
entidades, sistemas de informação, inteligência e comunicação,
protocolos e metodologias;
V - fortalecimento de programas de prevenção à violência e à
criminalidade; e
183
VI - qualificação da gestão da segurança pública por meio de
indicadores de desempenho e de resultado.
Art. 3º Para a execução do PPV, trabalharão sob regime de
integração:
I - Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social;
II - Polícia Militar do Distrito Federal;
III - Polícia Civil do Distrito Federal;
IV - Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal; e
V - Departamento de Trânsito do Distrito Federal.
§ 1º Também participarão diretamente do PPV órgãos e
entidades afetos à resolução das demandas apresentadas no
curso de sua execução.
§ 2º As estratégias e as ações voltadas à execução do PPV
serão conduzidas a partir dos seguintes pressupostos:
I - responsabilização e transparência;
II - identificação de estratégias e de ações nos planos
plurianuais e nos orçamentos anuais; e
III - estímulo à participação social.
Art. 4º Para a gestão do PPV, ficam criadas as seguintes
instâncias de governança:
I - Conselho Gestor Distrital do Pacto pela Vida, a quem
caberá:
a) apresentar diagnósticos, estabelecer prioridades e definir
ações e metas;
b) definir, encaminhar propostas e resolver demandas que não
tenham sido dirimidas nas outras instâncias, inclusive as que
envolvam participação e articulação com órgãos e entidades
afetos ao tema.
II - Conselho Executivo do Pacto pela Vida, a quem caberá:
a) receber demandas não solucionadas nas reuniões dos
Comitês das Áreas e das Regiões Integradas de Segurança
Pública, processá-las e encaminhá-las ao Conselho Gestor;
b) definir a pauta das deliberações do Conselho Gestor;
c) planejar e monitorar ações e operações integradas de
segurança pública circunscritas ao Distrito Federal;
d) definir e encaminhar propostas e demandas que não tenham
sido dirimidas nas outras instâncias, inclusive as que envolvam
participação e articulação com outras instâncias afetas ao tema;
e
e) amparado em diagnósticos e informações, avaliar o
desempenho das ações e sugerir alterações e novos
procedimentos.
III - Comitês das Áreas Integradas de Segurança Pública, a
quem caberá) apresentar diagnósticos e estabelecer prioridades
em sua área de atuação, por meio de reuniões periódicas;
b) planejar e monitorar ações e operações de segurança
pública;
c) definir e encaminhar demandas não solucionadas nas
reuniões para o Conselho Executivo do Pacto pela Vida.
IV - Comitês das Regiões Integradas de Segurança Pública, a
quem caberá:
a) identificar problemas, levantar informações e sistematizar as
demandas apresentadas pelas representações locais, por meio
de reuniões periódicas;
b) estabelecer prioridades, planejar e monitorar ações e
operações integradas de segurança pública locais; e
c) definir e encaminhar demandas não solucionadas surgidas
nas reuniões para o comitê da área correspondente.
§ 1º Caberá ao Coordenador do PPV definir os participantes
das instâncias de governança descritas no caput deste artigo.
§ 2º O Coordenador do PPV poderá instituir outras instâncias
de governança além das descritas no caput deste artigo, caso
entenda necessário para o desenvolvimento dos trabalhos.
§ 3º À Unidade de Coordenação do Pacto pela Vida, unidade
de coordenação executiva do PPV subordinada diretamente ao
Secretário de Estado da Segurança Pública e da Paz Social,
caberá:
a) planejar, coordenar e gerenciar as reuniões, ações e
atividades que subsidiarão o planejamento e a
operacionalização das instâncias de governança do PPV;
b) estimular e acompanhar ações intersetoriais de prevenção e
redução dos crimes violentos contra a pessoa;
c) gerenciar as Câmaras e Grupos de Trabalho Temáticos
criados para o planejamento e atendimento das demandas
prioritárias do PPV; e
d) fomentar mecanismos de articulação entre os órgãos e
entidades do Governo do Distrito Federal e outras instâncias
afetas aos temas relacionados ao PPV.
§ 4º Para os fins do Pacto pela Vida, a coordenação executiva
do PPV:
I - deverá buscar a participação da sociedade civil, bem como a
cooperação com os Poderes Judiciário e Legislativo,
Ministério Público, além de outras unidades da Federação;
II - fica autorizada a celebrar acordos, convênios e outros
instrumentos congêneres com organismos nacionais,
internacionais e com entidades da sociedade civil, observada a
legislação de referência; e
III - terá acesso amplo e irrestrito às informações e bancos de
dados da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social e de
seus órgãos e entidades vinculados, ressalvadas as de caráter
sigiloso decorrentes de investigações ou procedimentos
disciplinares em curso.
Art. 5º O Coordenador do PPV deverá, em 90 dias contados da
publicação deste Decreto, apresentar ao Chefe do Poder
Executivo plano de trabalho detalhado das ações que o
comporão.
Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
184
Art. 7º Ficam revogados os arts. 6º e 7º, os §§ 1º e 2º do art. 8º,
além dos arts. 9º e 10, todos do Decreto nº 33.882, de 29 de
agosto de 2012.
Brasília, 21 de julho de 2015.
127º da República e 56º de Brasília
RODRIGO ROLLEMBERG
DECRETO Nº 36.620, DE 21 DE JULHO DE 2015.
Dispõe sobre a obrigatoriedade da divulgação periódica de
dados e informações de segurança pública que especifica.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe conferem os incisos VII e X do Art. 100 da
Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1º Os dados e informações relativas a atuação dos órgãos
de Segurança Pública do Distrito Federal deverão ser
disponibilizados em sítio eletrônico, periodicamente, nos
termos do disposto neste Decreto, com o intuito de garantir o
amplo acesso à população e promover a cooperação das
instituições responsáveis pela Segurança Pública no âmbito do
Distrito Federal.
Art. 2º A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz
Social fará publicar em seu sítio eletrônico, mensalmente, os
dados e informações constantes do Anexo I, e, trimestralmente,
as constantes do Anexo II.
Parágrafo único. Os dados deverão ser publicados de forma a
possibilitar a identificação dos números totalizados do Distrito
Federal, bem como da Região e da Área Integradas de
Segurança Pública e da unidade operacional responsável pelo
evento ou pela ocorrência.
Art. 3º Os dados referentes ao mês ou ao trimestre encerrado,
conforme o caso, deverão ser encaminhados pela Polícia Civil
e pela Polícia Militar, pelo Corpo de Bombeiros Militar, pelo
Departamento de Trânsito do Distrito Federal à Subsecretaria
de Integração e Operações de Segurança Pública, a qual
encaminhará à Subsecretaria de Gestão da Informação da
Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social até
o 5º dia útil do mês subsequente, para publicação até o 10º dia
útil.
§ 1º Os dados relativos a recursos humanos e materiais
constantes do Anexo II serão encaminhados à Secretaria de
Estado da Segurança Pública e da Paz e serão divulgados pelos
números totalizados do Distrito Federal e por Região Integrada
de Segurança Pública, considerando o potencial de fragilizar as
atividades de investigação e a vida dos profissionais.
§ 2º Os dados relativos ao Corpo de Bombeiros Militar e ao
Departamento de Trânsito do Distrito Federal serão publicados
pelos números totalizados do Distrito Federal, bem como por
Região Integrada de Segurança Pública e pela subdivisão
territorial adotada por essas instituições.
Art. 4º Para a publicação das informações de que trata o artigo
3º, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social
fica autorizada a firmar convênios, acordos e outros ajustes
congêneres com outros órgãos e entidades do Poder Executivo,
além do Poder Judiciário e do Ministério Público.
Art. 5º Fica criada, no âmbito da Secretaria de Estado da
Segurança Pública e da Paz Social, o Comitê Gestor de Dados
e Informações sobre Segurança Pública, composto por um
representante titular e um suplente indicados pelo
representante dos seguintes órgãos e entidades:
I - Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social,
por meio da Subsecretaria de Gestão da Informação, que o
presidirá;
II - Polícia Civil do Distrito Federal;
III - Polícia Militar do Distrito Federal;
IV - Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal; e
V - Departamento de Trânsito do Distrito Federal.
§ 1º Ao Comitê de que trata o caput deste artigo caberá:
I – sugerir ao Secretário de Estado da Segurança Pública e da
Paz Social a divulgação de dados e informações adicionais ao
rol constante dos Anexos I e II deste Decreto;
II - acompanhar a divulgação dos dados e informações;
III - sugerir ao Secretário de Estado da Segurança Pública e da
Paz Social a adoção de ações direcionadas ao aumento da
transparência dos dados e informações sobre segurança
pública; e
IV - encaminhar relatório semestral acerca do cumprimento
deste Decreto e das atividades e ações dele decorrentes ao
Secretário de Estado da Segurança Pública e da Paz Social, que
o remeterá ao Governador.
§ 2º O Comitê de que trata o caput deste artigo reunir-se-á
ordinariamente a cada três meses e, extraordinariamente, por
solicitação de um dos integrantes.
§ 3º A participação no Comitê será considerada prestação de
serviço público relevante, não remunerada.
Art. 6º Em até 15 (quinze) dias da publicação deste Decreto, a
Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social
disponibilizará o formato do envio das informações e de sua
publicação.
Art. 7º A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz
Social fica autorizada a promover, em conjunto com as demais
instituições de segurança, encontros com a imprensa e
entidades interessadas para fins de difusão das informações.
Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 9º Revogam-se as disposições em contrário, em especial o
Decreto nº 17.388, de 28 de maio de 1996.
Brasília, 21 de julho de 2015.
127º da República e 56º de Brasília
RODRIGO ROLLEMBERG
ANEXO I
Informações Mensais
*para ocorrências relativas a prisões e abordagens deverão ser
contabilizadas apenas as realizadas por ação da instituição
Polícia Militar do Distrito Federal:
1. Número de ocorrências registradas segundo naturezas
estabelecidas pelo SINESP
185
2. Número de boletins de ocorrência registrados (Total, CVLI,
CCP e suas naturezas)
3. Número de veículos localizados (roubos ou furtos)
4. Número de prisões efetuadas por flagrante (Total, CVLI,
CCP e suas naturezas)
5. Número de prisões efetuadas por mandado (Total, CVLI,
CCP e suas naturezas)
6. Número de MBA cumpridos (Total, CVLI, CCP e suas
naturezas)
7. Número de menores apreendidos em PAAI (Total, CVLI,
CCP e suas naturezas)
8. Número de armas de fogo apreendidas
9. Número de armas brancas apreendidas
10. Número de ocorrências de apreensão de drogas
11. Quantidade de drogas apreendidas
12. Número de perícias preliminares de trânsito realizadas
13. Número de termos circunstanciados
14. Número de abordagens de pessoas
15. Número de abordagens de veículos
16. Número de operações e fiscalizações de trânsito por tipo de
ação
17. Número de autuações por alcoolemia
18. Pessoas mortas pela polícia em serviço
19. Pessoas mortas pela polícia fora de serviço
20. Pessoas feridas pela polícia em serviço
21. Pessoas feridas pela polícia fora de serviço
22. Polícias mortos fora de serviço em confronto
23. Profissionais mortos em serviço
24. Polícias feridos fora de serviço em confronto
25. Profissionais feridos em serviço
26. Procedimentos de conduta disciplinar
27. Procedimentos de conduta criminal
Polícia Civil do Distrito Federal
1. Número de ocorrências registradas segundo naturezas
estabelecidas pelo SINESP
2. Número de boletins de ocorrência registrados (Total, CVLI,
CCP e suas naturezas)
3. Número de inquéritos instaurados por portaria (Total, CVLI,
CCP e suas naturezas)
4. Número de inquéritos instaurados por APF (Total, CVLI,
CCP e suas naturezas)
5. Número de inquéritos concluídos com autoria definida
(Total, CVLI, CCP e suas naturezas)
6. Número de veículos localizados (roubos ou furtos)
7. Número de prisões efetuadas por flagrante (Total, CVLI,
CCP e suas naturezas)
8. Número de prisões efetuadas por mandado (Total, CVLI,
CCP e suas naturezas)
9. Número de MBA cumpridos (Total, CVLI, CCP e suas
naturezas)
10.Número de menores apreendidos em PAAI (Total, CVLI,
CCP e suas naturezas)
11. Número de armas de fogo apreendidas
12. Número de armas brancas apreendidas
13. Número de ocorrências de apreensão de drogas
14. Quantidade de drogas apreendidas
15. Número de laudos expedidos
16. Número de perícias realizadas
17. Número de termos circunstanciados
18. Pessoas mortas pela polícia em serviço
19. Pessoas mortas pela polícia fora de serviço
20. Pessoas feridas pela polícia em serviço
21. Pessoas feridas pela polícia fora de serviço
22. Polícias mortos fora de serviço em confronto
23. Profissionais mortos em serviço
24. Polícias feridos fora de serviço em confronto
25. Profissionais feridos em serviço
26. Procedimentos de conduta disciplinar
27. Procedimentos de conduta criminal
Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social –
SIOSP
1. Número de chamadas atendidas na CIADE – Total
Atendimentos
2. Número de chamadas atendidas na CIADE – Trotes
3. Número de chamadas atendidas na CIADE – Chamadas
Emergenciais
4. Número de chamadas atendidas na CIADE – Chamadas que
Resultaram em atendimento presencial
186
5. Número de chamadas atendidas na CIADE – Chamadas
envolvendo situações não criminais.
ANEXO II
Informações Trimestrais
*para ocorrências relativas a prisões e abordagens deverão ser
contabilizadas apenas as realizadas por ação da instituição
1. Área Administrativa:
1.1. recursos humanos (Informar se houve algum fato marcante
relacionado a variação do efetivo, formação, aperfeiçoamento,
remanejamento ou reciclagem de pessoal, fazendo-o de forma
quantificada e com um comentário sintético. Tanto quanto
possível fazer referência às Regiões Administrativas
beneficiadas.)
Obs: A PMDF deverá considerar os dados sobre o CASO.
1.2. recursos materiais:
a) edificações públicas (Enumerar os projetos programados
para o exercício, informando o que foi realizado no trimestre e
a situação em que se encontram.);
b) viaturas e equipamentos (Discriminar o que foi realizado no
trimestre no que tange aos itens mais significativos.)
1) aquisições
2) situação da frota em relação ao período anterior
3) remanejamento e/ou distribuições
2. Área Operacional
2.1. POLÍCIA CIVIL.
a. Atividade desenvolvidas pela Polícia Técnica
1) Instituto de criminalística (Quantitativo de: Laudos
expedidos. Perícias Externas, Perícias Internas, Perícias
Laboratoriais)
2) Instituto de Medicina Legal (Quantitativo de: Perícias no
Vivo, Perícias no Morto, Perícias Laboratoriais, Laudos
Expedidos)
3) Instituto de Identificação (Quantitativo de: Identificação
Civil, Identificação Criminal, Pesquisas Realizadas,
Fragmentos coletados)
b. Atividades operacionais realizadas pelas Delegacias
Circunscricionais (Quantitativo: Operações realizadas. Rondas,
Prisões em Flagrante, Pessoas Abordadas, Pessoas Detidas,
Ocorrências em investigação, ocorrências solucionadas,
Diligências efetuadas em Homicídios, Fiscalização em Hotéis,
Fiscalização em Oficinas, Armas apreendidas, Ordem de
Serviço Expedidas.)
c. Atividades operacionais realizadas pelas Delegacias
Especializadas (Quantitativo: Operações realizadas, Rondas,
Prisões em Flagrante, Pessoas Abordadas, Pessoas Detidas,
Ocorrências em investigação, ocorrências solucionadas.
Diligências efetuadas em Homicídios, Fiscalização em Hotéis,
Fiscalização em Oficinas, Armas apreendidas, Ordem de
Serviço Expedidas.)
d. Efetivo empenhado nas atividades operacionais por Região
Administrativa
e. Viaturas empregadas nas atividades operacionais por
Regiões Administrativas
f. Atividades cartoriais desenvolvidas pelas Delegacias
Circunscricionais e Especializadas
1) Inquéritos instaurados
2) Inquéritos relatados
3) Inquéritos aguardando solução da Justiça
4) Correições e informações sobre antecedentes criminais
g. Número de visitantes ao Museu de Drogas
h. Palestra sobre o uso de drogas (Quantificação)
i. Ocorrência de Crimes por Região Administrativa
j. Aspectos relevantes a considerar (incluir a situação dos
presos nas Delegacias)
2.2. POLÍCIA MILITAR
a. Efetivo empenhado nas atividades operacionais por Região
Administrativa.
b. Viaturas empregadas nas atividades operacionais por Região
Administrativa.
c. Ocorrências policiais atendidas por Região Administrativa,
contendo apreciação comparativa com igual período do ano
anterior.
d. Evolução sobre atendimentos de ocorrências nas RA’s.
e. Evolução dos índices de Acidentes de Trânsito nas RA’s.
f. Resultado de parcerias com a comunidade e comércio das
Cidadcs/RA
g. Prisões de elementos procurados pela Polícia/Justiça.
h. Operações policiais realizadas por Região Administrativa.
i. Aspectos relevantes a considerar.
3. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
a. Efetivo empenhado nas atividades operacionais por Região
Administrativa.
b. Viaturas empregadas nas Atividades Operacionais por
Região Administrativa
c. Ocorrências atendidas por Região Administrativa, contendo
apreciação comparativa com igual período do ano anterior
d. Aspectos relevantes a considerar.
4. DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO
a. CONTROLE DE VEÍCULOS
1) Processamento de dados e licenciamento de veículos
(Apresentar planilha relativa ao trimestre)
187
2) vistoria e emplacamento de veículo (Apresentar planilha
relativa ao trimestre)
b. EDUCAÇÃO DE TRANSITO
1) Palestra educativas, teatro, exame para instrutor especial e
cursos. (Apresentar planilha relativa ao trimestre)
2) Outros cursos/atividades (Apresentar planilha relativa ao
trimestre)
c. ENGENHARIA DE TRANSITO
1) Sinalização estratigráfica - Sinalização Horizontal e Vertical
Quantitativo em m2 de sinalização horizontal executada no
trimestre, por Região Administrativa beneficiada.
Quantitativo de placas de sinalização instalada no trimestre,
por Região Administrativa beneficiada.
2) Sinalização Semafórica. Quantitativo de cruzamentos
semafóricos instalados, por Região Administrativa beneficiada.
d. HABILITAÇÃO
Número de candidatos atendidos para exames de obtenção de
CNH, e os resultados obtidos.
e. POLICIAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE TRANSITO.
Quantitativo e especificação de operações realizadas no
trimestre.
Quantitativo de vistorias realizadas no trimestre.
Número de veículos apreendidos no trimestre especificando o
motivo: menor ao volante, lotação, acidentes, etc.
Ocorrências de Trânsito por Região Administrativa.
Observação: Os dados quantitativos deverão vir acompanhados
de uma apreciação comparativa com período similar do ano
anterior.
DECRETO Nº 36.621, DE 21 DE JULHO DE 2015.
Dispõe sobre as Regiões Integradas de Segurança Pública e as
Áreas de Segurança Pública no Território do Distrito Federal, e
dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe conferem os incisos IV, VII e X do Art.
100, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1º Ficam estabelecidas as Regiões Integradas de
Segurança Pública – RISPs e as Áreas de Segurança Pública -
AISPs, na forma dos anexos I, II, III e IV deste Decreto.
I - A Região Integrada de Segurança Pública - RISP consiste
na divisão geográfica do território do Distrito Federal para fins
de segurança pública que permite a articulação e integração
regional, no nível tático e operacional, das Polícias Civil e
Militar, Corpo de Bombeiros Militar e o Departamento de
Trânsito, entre si e com os demais atores internos e externos
que possuam interfaces com o tema.
II - A Área Integrada de Segurança Pública - AISP consiste na
divisão geográfica de uma RISP, e se caracteriza por um
espaço geográfico comum, urbano ou rural, destinado à
articulação e à integração, no nível operacional, das Polícias
Civil e Militar, Corpo de Bombeiros Militar e o Departamento
de Trânsito para o desenvolvimento de procedimentos, ações e
operações específicas e integradas, isoladas ou em conjunto.
III - A Circunscrição Integrada de Segurança Pública – CISP
consiste no menor espaço geográfico comum, urbano ou rural,
empregada para a solução de um problema específico, e
delimitado para o planejamento e a execução de programas,
projetos, ações ou operações de segurança pública integradas,
isoladas ou em conjunto.
§ 1º Os limites geográficos sob atuação dos órgãos de que
tratam os incisos I e II serão comuns, podendo ou não coincidir
com as poligonais das Regiões Administrativas atuais ou que
venham a ser criadas no Distrito Federal.
§ 2º Os órgãos referidos nos incisos I e II poderão desdobrar
suas unidades operacionais de acordo com os seus planos de
articulação, observados os limites das RISPs e AISPs.
§ 3º O Corpo de Bombeiros Militar e o Departamento de
Trânsito do Distrito Federal deverão atuar segundo o disposto
no inciso I e, na medida de sua especificidade e capacidade
operacional, conforme o disposto no inciso II.
§ 4º As eventuais alterações que impliquem revisão de limites
territoriais definidos nos anexos deste Decreto poderão ser
propostas pela instituição interessada ou pela Secretaria de
Estado da Segurança Pública e da Paz Social, e serão objeto de
deliberação conjunta.
Art. 2º Os órgãos referidos nos incisos I e II do artigo anterior,
observadas as competências de cada um, poderão atender e
registrar ocorrências policiais, de trânsito, de busca e
salvamento e de incêndio e pânico em Área Integrada de
Segurança Pública diversa da que pertençam, cabendo-lhes a
adoção das providências preliminares e o imediato
encaminhamento ou acionamento do órgão competente.
Art. 3º Caberá à Secretaria de Estado da Segurança Pública e
da Paz Social a elaboração e o fornecimento dos mapas das
RISPs e AISPs constantes dos anexos deste Decreto, bem
como a definição das metas de desempenho e de redução da
criminalidade e indicadores para a mensuração dos resultados.
Art. 4º Em até 15 (quinze) dias da publicação deste Decreto,
ato do Secretário de Estado da Segurança Pública e da Paz
Social, em conjunto com as instituições de segurança pública,
definirá a responsabilidade de atuação no âmbito das RISPs,
AISPs e CISPs.
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário, em especial
os Decretos nºs 23.018, de 11 de junho de 2002, 22.844, de 4
de abril de 2002, e os arts. 1º a 5º do Decreto nº 33.882, de 29
de agosto de 2012.
Brasília, 21 de julho de 2015.
127º da República e 56º de Brasília
RODRIGO ROLLEMBERG
**Anexo no Diário Oficial
DECRETO Nº 37.215, DE 29 DE MARÇO DE 2016.
188
Delega competência para atos que menciona, regula os atos de
cessão dos militares do Distrito Federal e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII, XXI e
XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e considerando as
atribuições do Chefe da Casa Militar, contidas no art. 1º, inciso
III, do Decreto Distrital nº 36.842, de 26 de outubro de 2015,
bem como no art. 1º, inciso XII, do Decreto nº 34.258/2013, de
3 de abril de 2013, DECRETA:
Art. 1º Fica delegada competência ao Chefe da Casa Militar da
Governadoria do Distrito Federal, vedada à subdelegação,
para, observadas as disposições legais, praticar os seguintes
atos:
I - autorizar a mobilização, a cessão e a prorrogação da cessão
dos militares do Distrito Federal para os órgãos ou entidades
dos Poderes da União, dos Estados e dos Municípios, após
manifestação do Comandante-Geral da Corporação envolvida;
II - autorizar a cessão e a prorrogação da cessão dos militares
distritais para a Câmara Legislativa do Distrito Federal, o
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, o Tribunal
de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Empresas Públicas
e Sociedade de Economia Mista do Distrito Federal, após
manifestação do Comandante-Geral da Corporação envolvida;
III - autorizar o afastamento para o exterior dos militares do
Distrito Federal, em viagens a serviço da respectiva
Corporação;
IV - autorizar o pagamento e a incorporação das gratificações
de que tratam as Leis nº 186/91, nº 213/91, nº 807/94, nº
2.885/02 e nº 3.481/04 aos militares do Distrito Federal que
cumpram os requisitos exigidos;
V - autorizar viagens de militares e servidores integrantes da
Casa Militar para o território nacional e exterior, e
VI - autorizar o deslocamento de veículos colocados à
disposição da Casa Militar para fora do Distrito Federal.
Art. 2º Os processos que versem sobre as hipóteses dos incisos
I e II do art. 1º serão autuados na Casa Militar, a partir da
solicitação do órgão interessado.
§1º A solicitação de que trata o caput deverá conter a
demonstração de compatibilidade entre os conhecimentos e
habilidades necessários para o desempenho do cargo em
comissão ou função de confiança e aqueles inerentes ao cargo
policial ou bombeiro militar.
§2º Após autuados, os autos serão encaminhados à Corporação
interessada, no prazo de 15 dias, para que se manifeste.
Art. 3º A solicitação de que trata o inciso III do art. 1º deverá
ser remetida à Casa Militar devidamente acompanhada das
razões do afastamento, com antecedência mínima de 30 dias
do seu início, salvo na hipótese de força maior devidamente
justificada pelo Comandante da Corporação interessada.
§1º A solicitação de que trata o caput deverá estar instruída
com documentos que descrevam o evento, a forma de
participação do militar indicado, sua importância para a
Corporação interessada, o responsável pelo ônus, o
cronograma da viagem, a fundamentação jurídica, bem como
planilha de custos.
§2º Os documentos escritos em língua estrangeira deverão
estar acompanhados da respectiva tradução oficial em língua
portuguesa.
Art. 4º Os processos a que se referem os incisos IV e V, do art.
1º, serão instruídos no âmbito da Casa Militar e posteriormente
remetidos aos órgãos competentes, para a adoção das
providências complementares.
Art. 5º As nomeações dos militares distritais para os órgãos ou
entidades da administração direta e entidades Autárquicas e
Fundacionais do Distrito Federal, serão precedidas de
solicitação ao Chefe da Casa Militar pela Instituição
interessada e de manifestação do Comandante-Geral da
Corporação envolvida.
§1º A solicitação de que trata o caput deverá conter a
demonstração de compatibilidade entre os conhecimentos e
habilidades necessários para o desempenho do cargo em
comissão ou função de confiança e aqueles inerentes ao cargo
policial ou bombeiro militar.
§2º Após instrução no âmbito da Corporação envolvida, em até
15 dias, os autos do processo serão restituídos à Casa Militar
para elaboração de opinativo, ato de nomeação e
encaminhamento ao Diário Oficial do Distrito Federal para
publicação.
Art. 6º Desde que não haja prejuízo para o serviço, os
militares distritais poderão ser cedidos nos termos do Decreto
Federal nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 (R-200).
§1º O militar só poderá ser cedido após completar 8 anos de
efetivo serviço na corporação de origem.
§2º O número total de cessões não poderá exceder a 5% do
efetivo existente das respectivas corporações.
Art. 7º A cessão termina com a:
I - exoneração do cargo para o qual o militar foi cedido, salvo
se houver nova nomeação na mesma data
II - revogação da autorização da cessão pela autoridade
cedente.
§1º Terminada a cessão, o militar apresentar-se-á a corporação
de origem até o dia seguinte ao da publicação do ato de
exoneração ou de revogação da autorização da cessão,
independentemente de comunicação entre o cessionário e o
cedente.
§2º Caso o militar não se apresente a corporação de origem no
prazo estipulado no parágrafo anterior, as corporações deverão
adotar as medidas cabíveis quanto a apuração das faltas
injustificadas, conforme legislação pertinente.
Art. 8º Na hipótese em que a cessão ocorrer com ônus, o órgão
ou entidade cessionária deverá ressarcir o órgão cedente, em
conformidade com o montante correspondente à remuneração,
acrescida dos encargos sociais e das provisões para férias,
adicional de férias e décimo terceiro salário.
§1º O valor a ser reembolsado deve ser apresentado
mensalmente ao cessionário pelo cedente, discriminado por
parcela remuneratória e servidor, e o reembolso deve ser
efetuado no mês subsequente.
§2º Em caso de mora no ressarcimento, o Comandante-Geral
da corporação de origem notificará o órgão cessionário para
que efetue o pagamento dos valores devidos.
§3º Havendo atrasos superiores a 30 dias no ressarcimento, o
Comandante-Geral da corporação de origem solicitará o
término da cessão do militar.
§4º Não ocorrendo o ressarcimento devido por parte do
cessionário, a cobrança dos valores deverá ser realizada pela
Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal.
Art. 9º Ficam revogados o Decreto nº 3.014, de 03 de outubro
de 1975, o Decreto nº 31.617, de 28 de abril de 2010, e o
Decreto nº 30.231, de 1º de abril de 2009.
189
Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação.
Brasília, 29 de março de 2016.
128º da República e 56º de Brasília.
RODRIGO ROLLEMBERG
DECRETO Nº 37.321, DE 06 DE MAIO DE 2016.
Regulamenta o inciso II do art. 48 da Lei nº 6.450, de 14 de
outubro de 1977, definindo os órgãos de apoio e de execução
da Polícia Militar do Distrito Federal, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuições que lhe confere o art. 100, incisos V, VII, X e
XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o
previsto nos arts. 31, 48, inciso II, e 49 da Lei nº 6.450, de 14
de outubro de 1977, DECRETA:
TÍTULO I
DA ESTRUTURA GERAL
Art. 1º A Polícia Militar do Distrito Federal estrutura-se em
Comando Geral e em órgãos de apoio e de execução.
§ 1º O Comando Geral, tratado pelo Decreto nº 7.165, de 29 de
abril de 2010, compreende o Comandante-Geral; o
Subcomandante-Geral; o Estado-Maior, o órgão de
planejamento estratégico; os Departamentos, órgãos de direção
geral; as Diretorias, órgãos de direção setorial; as Comissões; e
as Assessorias.
§ 2º Os órgãos de apoio destinam-se ao atendimento das
necessidades de pessoal, logística, serviços, saúde, ensino e
instrução, executando, mediante diretrizes e ordens, as
atividades meio da Corporação com vistas a propiciar o
cumprimento de suas competências e atribuições.
§ 3º Os órgãos de execução cuidam, em nível tático e
operacional, das atividades de polícia ostensiva e de
preservação da ordem pública, realizando, por intermédio de
diretrizes e ordens, a atividade fim da Corporação para o
desenvolvimento de suas missões e destinações.
TÍTULO II
DOS ÓRGÃOS DE APOIO
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA
Art. 2º A Polícia Militar do Distrito Federal possui os
seguintes órgãos de apoio:
I - Subordinados ao Comandante-Geral:
a) Gabinete do Comandante-Geral;
b) Secretaria de Relações Institucionais;
c) Centro de Comunicação Social;
d) Centro de Inteligência; e
e) Centro de Políticas Públicas.
II - Subordinado ao Departamento Operacional:
a) Gabinete Operacional da Ordem Pública.
III - Subordinados ao Departamento de Educação e Cultura:
a) Academia de Polícia Militar de Brasília;
b) Centro de Altos Estudos e Aperfeiçoamento;
c) Centro de Treinamento e Especialização; e
d) Colégio Militar Tiradentes.
IV - Subordinado ao Departamento de Logística e Finanças:
a) Centro de Manutenção.
V - Subordinados ao Departamento de Saúde e Assistência ao
Pessoal:
a) Centro Médico;
b) Centro Odontológico;
c) Centro de Capacitação Física;
d) Centro de Perícias e Saúde Ocupacional; e
e) Centro de Assistência Social.
VI - Subordinado ao Comando de Missões Especiais:
a) Centro de Medicina Veterinária.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
Seção I
Do Gabinete do Comandante-Geral
Art. 3º Compete ao Gabinete do Comandante-Geral assessorar
o Comandante-Geral e o Subcomandante-Geral na área de
documentação, de material, de transporte e nos assuntos
técnico-jurídicos e planejar, orientar, coordenar e executar as
atividades do sistema de documentação administrativa, de
manutenção das instalações e de segurança orgânica do
Quartel do Comando Geral da Corporação.
Seção II
Da Secretaria de Relações Institucionais
Art. 4º Compete à Secretaria de Relações Institucionais
assessorar e coordenar as relações institucionais do Comando
Geral da Polícia Militar do Distrito Federal no âmbito dos
Poderes dos entes da federação, do Ministério Público, dos
órgãos de controle externo, dos organismos internacionais e
das entidades públicas e privadas, incluindo, o terceiro setor,
com o propósito de desenvolver parcerias e atividades de
cooperação e capacitação mútuas, de modo a promover os
interesses da Corporação.
Seção III
Do Centro de Comunicação Social
Art. 5º Compete ao Centro de Comunicação Social planejar,
desenvolver, coordenar e executar as atividades do sistema de
comunicação social da Corporação, observadas as diretrizes do
Estado-Maior, e assessorar o Comandante-Geral nos assuntos
de interesse institucional que envolvam tais atividades.
Seção IV
Do Centro de Inteligência
Art. 6º Compete ao Centro de Inteligência planejar, orientar,
coordenar e controlar as atividades de inteligência no âmbito
da Corporação e executar ações relativas à obtenção e análise
de dados para a produção de conhecimentos destinados a
assessorar o Comando Geral da Corporação, em conformidade
com a Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança Pública
e com as diretrizes do Estado-Maior.
Seção V
Do Centro de Políticas Públicas
Art. 7º Compete ao Centro de Políticas Públicas planejar,
coordenar, orientar e controlar, observadas as diretrizes do
Estado-Maior, as atividades relativas ao trato de políticas
públicas no âmbito da corporação e assessorar o Comando
Geral no desenvolvimento de programas sociais preventivos de
segurança pública e na implementação e consolidação das
políticas relacionadas, dentre outras, à igualdade racial e de
gênero, à Agenda Ambiental e à filosofia de polícia
comunitária e de direitos humanos.
Seção VI
Do Gabinete Operacional da Ordem Pública
Art. 8º Compete ao Gabinete da Ordem Pública planejar,
coordenar, controlar e operacionalizar, observadas as diretrizes
do Estado-Maior, as atividades de preservação, manutenção e
restabelecimento da ordem pública, que serão desenvolvidas
no exercício das atividades de polícia ostensiva, por meio do
poder de polícia administrativa e de ações de controle de
distúrbios civis, com vistas à garantia da tranquilidade, da
segurança e da salubridade públicas.
190
Seção VII
Da Academia de Polícia Militar de Brasília
Art. 9º Compete à Academia de Polícia Militar de Brasília
supervisionar, coordenar, fiscalizar, controlar e desenvolver,
observadas as diretrizes do Estado-Maior, os cursos de
formação de Oficiais e Praças da Corporação e, eventualmente,
de integrantes de outros órgãos, assegurando a sua qualificação
inicial para o desempenho das primeiras funções das carreiras
policiais militares.
Seção VIII
Do Centro de Altos Estudos e Aperfeiçoamento
Art. 10. Compete ao Centro de Altos Estudos e
Aperfeiçoamento supervisionar, coordenar, fiscalizar, controlar
e desenvolver, observadas as diretrizes do Estado-Maior, os
cursos de habilitação, aperfeiçoamento e extensão para
Oficiais e Praças da Corporação e, eventualmente, para
integrantes de outros órgãos, garantindo o preparo do efetivo
para as missões afetas à Corporação.
Seção IX
Do Centro de Treinamento e Especialização
Art. 11. Compete ao Centro de Treinamento e Especialização
supervisionar, coordenar, fiscalizar, controlar e desenvolver,
observadas as diretrizes do Estado-Maior, os cursos de
especialização e de manutenção de conhecimentos para os
policiais militares da Corporação e, eventualmente, para
integrantes de outros órgãos.
Seção X
Do Colégio Militar Tiradentes
Art. 12. Compete ao Colégio Militar Tiradentes, integrante do
Sistema de Ensino do DF, executar os ensinos de nível
fundamental e médio com vistas ao atendimento prioritário dos
dependentes dos policiais militares do DF, por ser órgão de
apoio ao ensino assistencial da Corporação, observadas as
diretrizes do Ministério da Educação e do Comandante Geral
da PMDF.
Seção XI
Do Centro de Manutenção
Art. 13. Compete ao Centro de Manutenção prover e fiscalizar
a manutenção, reparação, conservação e adaptação de viaturas,
embarcações e equipamentos afins da Corporação e criar
instrumentos que permitam o controle de qualidade desses
bens e dos serviços executados, observadas as diretrizes do
Estado-Maior.
Seção XII
Do Centro Médico
Art. 14. Compete ao Centro Médico executar todas as
atividades médico-hospitalares da Corporação e prover
assistência médico-domiciliar, em todos os níveis e de acordo
com a sua capacidade, aos beneficiários do sistema de saúde,
observadas as diretrizes do Estado-Maior e as normas do
Regulamento Geral de Assistência Médica e Odontológica da
instituição no que se refere aos assuntos de sua competência.
Seção XIII
Do Centro Odontológico
Art. 15. Compete ao Centro Odontológico planejar, integrar,
coordenar, controlar e realizar procedimentos odontológicos de
nível primário e secundário, com ênfase na prevenção oral, e
prestar apoio técnico-profissional na área odontológica aos
demais órgãos da Corporação, observadas as diretrizes do
Estado-Maior e as normas do Regulamento Geral de
Assistência Médica e Odontológica da Corporação no que se
refere aos assuntos de sua competência.
Seção XIV
Do Centro de Capacitação Física
Art. 16. Compete ao Centro de Capacitação Física planejar,
coordenar, executar e controlar programas de promoção à
melhoria ou manutenção do desempenho físico, do bem-estar e
da higidez dos militares da Corporação, observadas as
diretrizes do Estado-Maior, e desenvolver programas
específicos de condicionamento físico de acordo com o
programa de prevenção ao risco ambiental e o controle médico
de saúde ocupacional realizados pelo Centro de Perícias e
Saúde Ocupacional.
Seção XV
Do Centro de Perícias e Saúde Ocupacional
Art. 17. Compete ao Centro de Perícias e Saúde Ocupacional
executar todas as atividades de perícia médica e odontológica
no âmbito da Corporação e elaborar programa de prevenção ao
risco ambiental voltado ao efetivo da Corporação, observadas
as diretrizes do Estado-Maior.
Seção XVI
Do Centro de Assistência Social
Art. 18. Compete ao Centro de Assistência Social executar
todas as atividades relativas à assistência médica, psiquiátrica,
psicológica e social não executadas pela Diretoria de
Assistência Médica, observadas as diretrizes do Estado-Maior.
Seção XVII
Do Centro de Medicina Veterinária
Art. 19. Compete ao Centro de Medicina Veterinária prestar
assistência médico-veterinária aos equinos e caninos criados
ou mantidos pela Corporação e aos animais sob a guarda do
Comando de Policiamento Ambiental, observadas as diretrizes
do Estado-Maior.
TÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA
Art. 20. A Polícia Militar do Distrito Federal possui os
seguintes órgãos de execução que são subordinados ao
Departamento Operacional:
I - regionais de nível tático:
a) II Comando de Policiamento Regional Metropolitano – II
CPRM;
b) II Comando de Policiamento Regional Oeste – II CPRO;
c) II Comando de Policiamento Regional Leste – II CPRL; e
d) II Comando de Policiamento Regional Sul – II CPRS.
II - especializados de nível tático:
a) Comando de Policiamento de Trânsito – CPTran;
b) Comando de Policiamento Escolar – CPEsc; e
c) Comando de Policiamento Ambiental – CPAm.
III - regionais de nível operacional:
a) subordinados ao Comando de Policiamento Regional
Metropolitano – CPRM, órgão de direção setorial operacional:
1) 1º Batalhão de Polícia Militar – 1º BPM, “Batalhão
Pioneiro”;
2) 3º Batalhão de Polícia Militar – 3º BPM, “Batalhão JK” e
3) 5º Batalhão de Polícia Militar – 6º BPM, “Batalhão
Esplanada”.
b) subordinados ao Comando de Policiamento Regional Oeste
– CPRO, órgão de direção setorial operacional:
1) 2º Batalhão de Polícia Militar – 2º BPM, “Batalhão Dois de
Ouro”;
2) 11º Batalhão de Polícia Militar – 11º BPM; e
191
3) 17º Batalhão de Polícia Militar – 17º BPM.
c) subordinados ao Comando de Policiamento Regional Leste
– CPRL, órgão de direção setorial operacional:
1) 13º Batalhão de Polícia Militar – 13º BPM; e
2) 14º Batalhão de Polícia Militar – 14º BPM.
d) subordinados ao Comando de Policiamento Regional Sul –
CPRS, órgão de direção setorial operacional:
1) 9º Batalhão de Polícia Militar – 9º BPM, “Sentinela do
Gama”; e
2) 26º Batalhão de Polícia Militar – 26º BPM.
e) subordinados ao II Comando de Policiamento Regional
Metropolitano – II CPRM:
1) 4º Batalhão de Polícia Militar – 4º BPM;
2) 6º Batalhão de Polícia Militar – 5º BPM, “Batalhão Rio
Branco”;
3) 7º Batalhão de Polícia Militar – 7º BPM;
4) 15º Batalhão de Polícia Militar – 15º BPM e
4) 24º Batalhão de Polícia Militar – 24º BPM.
f) subordinados ao II Comando de Policiamento Regional
Oeste – II CPRO:
1) 8º Batalhão de Polícia Militar – 8º BPM, “Guardião de
Ceilândia”;
2) 10º Batalhão de Polícia Militar – 10º BPM; e
3) 16º Batalhão de Polícia Militar – 16º BPM.
g) subordinados ao II Comando de Policiamento Regional
Leste – II CPRL:
1) 19º Batalhão de Polícia Militar – 19º BPM;
2) 20º Batalhão de Polícia Militar – 20º BPM;
3) 21º Batalhão de Polícia Militar – 21º BPM;
h) subordinados ao II Comando de Policiamento Regional Sul
– II CPRS:
1) 25º Batalhão de Polícia Militar – 25º BPM;
2) 27º Batalhão de Polícia Militar – 27º BPM; e
3) 28º Batalhão de Polícia Militar – 28º BPM.
IV - especializados de nível operacional:
a) subordinados ao Comando de Missões Especiais, órgão de
direção setorial operacional:
1) Batalhão de Operações Especiais – BOPE;
2) Batalhão de Policiamento com Cães – BPCães;
3) Batalhão de Policiamento de Choque – BPChoque;
4) Batalhão de Patrulhamento Tático Motorizado – ROTAM;
5) Batalhão de Aviação Operacional – BAvOp;
6) 12º Batalhão de Polícia Militar – 12º BPM, “Batalhão
Judiciário”; e
7) Regimento de Polícia Montada – RPMon, “Regimento
Coronel Rabelo”.
b) subordinados ao Comando de Policiamento de Trânsito –
CPTran:
1) Batalhão de Policiamento de Trânsito – BPTran, “Batalhão
Coronel Azevedo”; e
2) Batalhão de Policiamento Rodoviário – BPRv.
c) subordinados ao Comando de Policiamento Escolar –
CPEsc:
1) 1º Batalhão de Policiamento Escolar – 1º BPEsc;
2) 2º Batalhão de Policiamento Escolar – 2º BPEsc;
3) 3º Batalhão de Policiamento Escolar – 3º BPEsc; e
4) 4º Batalhão de Policiamento Escolar – 4º BPEsc.
d) subordinados ao Comando de Policiamento Ambiental –
CPAm:
1) Batalhão de Polícia Militar Ambiental – BPMA, vindo a ser
designado, historicamente, de “Batalhão Coronel Sampaio”;
2) 1º Batalhão de Policiamento Rural – 1º BPR;
3) 2º Batalhão de Policiamento Rural – 2º BPR;
4) 3º Batalhão de Policiamento Rural – 3º BPR;
5) Batalhão de Policiamento Turístico – BPTur.
Parágrafo único. Os órgãos de execução regionais e
especializados de nível operacional, denominados,
respectivamente, Batalhões de área, Batalhões especializados e
Regimento de Polícia Montada, são subunidades dos órgãos de
direção setorial operacional e dos órgãos de execução
regionais e especializados de nível tático aos quais estejam
subordinados.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
Seção I
Dos Órgãos de Execução Regionais de Nível Tático
Art. 21. Compete ao II Comando de Policiamento
Metropolitano, ao II Comando de Policiamento Oeste, ao II
Comando de Policiamento Leste e ao II Comando de
Policiamento Sul, denominados Comandos de Policiamento
Regionais, órgãos de nível tático com viés operacional, o
planejamento, a coordenação, a organização, a supervisão e o
controle das atividades de polícia ostensiva e de preservação
da ordem pública no âmbito dos órgãos de execução regionais
de nível operacional a eles subordinados, sob a coordenação e
o planejamento geral do Departamento Operacional,
observadas as diretrizes do Estado-Maior.
Seção II
Dos Órgãos de Execução Especializados de Nível Tático
Art. 22. Compete aos Comandos de Policiamento de Trânsito,
Escolar e Ambiental, órgãos de nível tático com viés
operacional, o planejamento, a coordenação, a organização, a
supervisão e o controle das atividades de polícia ostensiva e de
preservação da ordem pública no âmbito dos órgãos de
execução especializados de nível operacional a eles
subordinados, observadas as diretrizes do Estado-Maior.
§ 1º O Comando de Policiamento de Trânsito empregará
efetivo especializado no policiamento das vias urbanas e rurais
do Distrito Federal.
§ 2º O Comando de Policiamento Escolar empregará efetivo
especializado no policiamento escolar do Distrito Federal.
§ 3º O Comando de Policiamento Ambiental executará o
policiamento especializado voltado para a proteção do meio
ambiente em todo o Distrito Federal, por meio do policiamento
florestal, lacustre, de mananciais, rural, urbano e turístico.
§ 4º Por intermédio do Comando de Policiamento Ambiental e
dos órgãos de execução de nível operacional a ele
subordinados, a Polícia Militar do Distrito Federal atuará como
órgão seccional integrante do Sistema Nacional do Meio
Ambiente – SISNAMA.
TÍTULO IV
DO PESSOAL
CAPÍTULO I
DA ADMINISTRAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE APOIO E
EXECUÇÃO
E DAS NOMEAÇÕES E SUBSTITUIÇÕES
Art. 23. O titular da Diretoria de Recrutamento e Seleção do
Departamento de Gestão de Pessoal exercerá,
cumulativamente, a função de Chefe do Gabinete Operacional
da Ordem Pública.
§ 1º O Chefe do Gabinete Operacional da Ordem Pública,
Subchefe do Departamento Operacional, substituirá o Chefe
deste órgão de direção geral em seus impedimentos e
afastamentos legais.
192
§ 2º O Chefe da Seção Operacional do Departamento
Operacional exercerá, cumulativamente, a função de Subchefe
do Gabinete Operacional da Ordem Pública e substituirá o
Chefe desse Gabinete em seus impedimentos e afastamentos
legais.
Art. 24. O titular da Diretoria de Pessoal Militar do
Departamento de Gestão de Pessoal exercerá,
cumulativamente, a função de Comandante do Comando de
Policiamento Escolar.
Parágrafo único. O Comandante do 1º Batalhão de
Policiamento Escolar, Subcomandante do Comando de
Policiamento Escolar, substituirá o Comandante desse órgão
de execução de nível tático em seus impedimentos e
afastamentos legais.
Art. 25. O titular da Diretoria de Pesquisa e do Patrimônio
Histórico e Cultural e Cultura exercerá, cumulativamente, a
função de Comandante do Comando de Policiamento
Ambiental.
Parágrafo único. O Comandante do Batalhão de Polícia Militar
Ambiental, Subcomandante do Comando de Policiamento
Ambiental, substituirá o Comandante desse órgão de execução
de nível tático em seus impedimentos e afastamentos legais.
Art. 26. O titular da Diretoria de Aperfeiçoamento e Extensão
do Departamento de Educação e Cultura exercerá,
cumulativamente, a função de Comandante do Comando de
Policiamento de Trânsito.
Parágrafo único. O Tenente-Coronel da ativa do Quadro de
Oficiais Policiais Militares mais antigo entre os Comandantes
dos órgãos de execução especializados de nível operacional
subordinados ao Comando de Policiamento de Trânsito será o
Subcomandante desse órgão de execução de nível tático, que
substituirá o respectivo titular em seus impedimentos e
afastamentos legais.
Art. 27. O titular da Diretoria de Projetos do Departamento de
Logística e Finanças exercerá, cumulativamente, a função de
Comandante do II Comando de Policiamento Regional
Metropolitano.
Parágrafo único. O Chefe da Seção de Apoio ao Ensino da
Diretoria de Formação do Departamento de Educação e
Cultura exercerá cumulativamente a função de Chefe da Seção
Operacional do II Comando de Policiamento Regional
Metropolitano.
Art. 28. O titular da Diretoria de Formação do Departamento
de Educação e Cultura exercerá, cumulativamente, a função de
Comandante do II Comando de Policiamento Regional Oeste.
Parágrafo único. O Chefe da Seção de Apoio ao Ensino da
Diretoria de Aperfeiçoamento e Extensão do Departamento de
Educação e Cultura exercerá cumulativamente a função de
Chefe da Seção Operacional do II Comando de Policiamento
Regional Oeste.
Art. 29. O titular da Diretoria de Especialização e Educação
Continuada do Departamento de Educação e Cultura exercerá,
cumulativamente, a função de Comandante do II Comando de
Policiamento Regional Leste.
Parágrafo único. O Chefe da Seção de Apoio ao Ensino da
Diretoria de Ensino Assistencial do Departamento de
Educação e Cultura exercerá cumulativamente a função de
Chefe da Seção Operacional do II Comando de Policiamento
Regional Leste.
Art. 30. O titular da Diretoria de Promoção e Avaliação de
Desempenho do Departamento de Gestão de Pessoal exercerá,
cumulativamente, a função de Comandante do II Comando de
Policiamento Regional Sul.
Parágrafo único. O Subchefe do Gabinete do Comandante-
Geral exercerá cumulativamente a função de Chefe da Seção
Operacional do II Comando de Policiamento Regional Sul.
Art. 31. Os Chefes das Seções Operacionais dos órgãos de
direção setorial operacional e dos órgãos de execução
regionais de nível tático serão os Subcomandantes desses
órgãos e substituirão os respectivos titulares em seus
impedimentos e afastamentos legais.
Art. 32. Os Tenentes-Coronéis da ativa do Quadro de Oficiais
Policiais Militares mais antigos entre os Chefes das estruturas
administrativas subordinadas às Diretorias, órgãos de direção
setorial, serão nomeados Subdiretores desses órgãos e
substituirão os respectivos titulares em seus impedimentos e
afastamentos legais.
Art. 33. O exercício cumulativo das funções referidas nos
artigos anteriores não ensejará qualquer ônus ao erário.
Art. 34. Os titulares do Gabinete do Comandante-Geral, da
Secretaria de Relações Institucionais, do Centro de
Comunicação Social, do Centro de Inteligência e do Centro de
Políticas Públicas, órgãos de apoio ao Comandante-Geral,
serão nomeados entre os Coronéis da ativa do Quadro de
Oficiais Policiais Militares.
Parágrafo único. Os Subchefes dos órgãos de apoio de que
trata o caput deste artigo serão nomeados entre os Tenentes-
Coronéis da ativa do Quadro de Oficiais Policiais Militares
mais antigos entre os Chefes das estruturas administrativas
subordinadas a esses órgãos e substituirão os titulares em seus
impedimentos e afastamentos legais.
Art. 35. Os titulares da Academia de Polícia Militar de Brasília
e do Centro de Altos Estudos e Aperfeiçoamento, órgãos de
apoio ao Departamento de Educação e Cultura, serão
nomeados entre os Coronéis da ativa do Quadro de Oficiais
Policiais Militares.
Parágrafo único. Os Subcomandantes dos órgãos de apoio de
que trata o caput deste artigo serão nomeados entre os
Tenentes-Coronéis da ativa do Quadro de Oficiais Policiais
Militares mais antigos entre os Chefes das estruturas
administrativas subordinadas a esses órgãos e substituirão os
titulares em seus impedimentos e afastamentos legais.
Art. 36. Os titulares do Centro de Treinamento e
Especialização, do Colégio Militar Tiradentes e do Centro de
Manutenção, órgãos de apoio subordinados, respectivamente,
ao Departamento de Educação e Cultura e ao Departamento de
Logística e Finanças, serão nomeados entre os Tenentes-
Coronéis da ativa do Quadro de Oficiais Policiais Militares.
Parágrafo único. Os Subchefes dos órgãos de apoio de que
trata o caput deste artigo serão nomeados entre os Oficiais
Superiores da ativa do Quadro de Oficiais Policiais Militares
mais antigos entre os Chefes das estruturas administrativas
subordinadas a esses órgãos e substituirão os titulares em seus
impedimentos e afastamentos legais.
Art. 37. O titular do Centro de Capacitação Física, órgão de
apoio ao Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal, será
nomeado entre os Oficiais Superiores da ativa do Quadro de
Oficiais Policiais Militares.
Parágrafo único. O Subchefe do órgão de apoio de que trata o
caput deste artigo será o Oficial Superior da ativa do Quadro
de Oficiais Policiais Militares mais antigo entre os Chefes das
estruturas administrativas subordinadas a esse órgão, que
193
substituirá o titular em seus impedimentos e afastamentos
legais.
Art. 38. Os titulares do Centro Médico, do Centro de Perícias e
Saúde Ocupacional e do Centro de Assistência Social, órgãos
de apoio ao Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal,
serão nomeados entre os Tenentes-Coronéis da ativa do
Quadro de Oficiais Policiais Militares de Saúde Médico.
Parágrafo único. Os Subchefes dos órgãos de apoio de que
trata o caput deste artigo serão nomeados entre os Oficiais
Superiores da ativa do Quadro de Oficiais Policiais Militares
de Saúde Médico mais antigos entre os Chefes das estruturas
administrativas subordinadas a esses órgãos e substituirão os
titulares em seus impedimentos e afastamentos legais.
Art. 39. O titular do Centro Odontológico, órgão de apoio ao
Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal, será
nomeado entre os Tenentes-Coronéis da ativa do Quadro de
Oficiais Policiais Militares de Saúde Dentista.
Parágrafo único. O Subchefe do órgão de apoio de que trata o
caput deste artigo será o Oficial Superior da ativa do Quadro
de Oficiais Policiais Militares de Saúde Dentista mais antigo
entre os Chefes das estruturas administrativas subordinadas a
esse órgão, que substituirá o titular em seus impedimentos e
afastamentos legais.
Art. 40. O Tenente-Coronel da ativa do Quadro de Oficiais
Policiais Militares de Saúde Veterinário será nomeado titular
do Centro de Medicina Veterinária, órgão de apoio ao
Comando de Missões Especiais.
Parágrafo único. O Subchefe do órgão de apoio de que trata o
caput deste artigo será o Oficial Superior da ativa do Quadro
de Oficiais Policiais Militares de Saúde Veterinário mais
antigo entre os Chefes das estruturas administrativas
subordinadas a esse órgão, que substituirá o titular em seus
impedimentos e afastamentos legais.
Art. 41. O Subchefe do Gabinete Operacional da Ordem
Pública e os Subcomandantes dos órgãos de direção setorial
operacional e dos órgãos de execução regionais de nível tático
serão nomeados entre os Tenentes-Coronéis da ativa do
Quadro de Oficiais Policiais Militares.
Art. 42. Os titulares dos órgãos de execução regionais e
especializados de nível operacional serão nomeados, conforme
o caso, entre os Tenentes-Coronéis e Majores da ativa do
Quadro de Oficiais Policiais Militares.
Parágrafo único. Os Subcomandantes dos órgãos de execução
de que trata o caput deste artigo serão os Oficiais da ativa do
Quadro de Oficiais Policiais Militares mais antigos entre os
Oficiais desse Quadro, lotados no subsequente órgão de
execução, após o respectivo Comandante.
TÍTULO V
DA ESTRUTURA REGIMENTAL
Art. 43. A organização, o funcionamento, a transformação, a
extinção e a definição das atribuições gerais dos órgãos da
Polícia Militar do Distrito Federal e as competências dos seus
titulares, de acordo com a organização básica e os limites de
efetivo definidos em lei, ficarão a cargo do Governador do
Distrito Federal, mediante proposta do Comandante-Geral da
Corporação, em relação aos órgãos de apoio e de execução.
Parágrafo único. Para o cumprimento das competências e
missões atribuídas aos órgãos da Polícia Militar do Distrito
Federal, o Comandante-Geral da instituição aprovará, por meio
de Portaria, o seu Regimento Interno e baixará os atos
normativos complementares, os quais, em conjunto, definirão a
organização interna, o funcionamento e o detalhamento das
competências dos órgãos ativados na sua Estrutura Regimental
e disporão sobre as atribuições específicas dos seus titulares, a
distribuição do efetivo da Corporação no âmbito da sua
estrutura e os limites territoriais de atuação dos órgãos de
direção setorial operacional e dos órgãos de execução.
Art. 44. O Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito
Federal aprovará o Quadro de Organização e Distribuição de
Efetivo – QODE, respeitado o efetivo fixado em lei, e o Plano
de Articulação Operacional, que estabelecerá os limites
territoriais de atuação dos órgãos de direção setorial
operacional e dos órgãos de execução em observância às
políticas e estratégias de segurança pública do Distrito Federal.
Art. 45. O Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito
Federal, segundo as necessidades do Distrito Federal e a
evolução da Corporação, poderá, mediante aprovação do
Governador do Distrito Federal, criar ou extinguir órgãos de
apoio e de execução.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 46. O Estado-Maior, os órgãos de direção geral, os órgãos
de direção setorial, os órgãos de direção setorial operacional,
os órgãos de apoio, os órgãos de execução regionais de nível
tático e os órgãos de execução especializados de nível tático
farão a gestão integrada das estruturas administrativas e das
subunidades a eles subordinadas observando a otimização e a
centralização das atividades meio e terão as suas sedes
administrativas necessariamente agrupadas, exceto nas
situações em que a medida denote contrariedade com o
interesse público.
Art. 47. O Departamento Operacional, os órgãos de direção
setorial operacional e os órgãos de execução regionais de nível
tático terão, em sua estrutura, uma Seção Operacional.
Art. 48. O espaço geográfico atribuído à responsabilidade de
um órgão de direção setorial operacional e de um órgão de
execução regional de nível tático é denominado região.
Art. 49. O espaço geográfico atribuído à responsabilidade de
um órgão de execução regional de nível operacional é
denominado área.
Art. 50. A gestão operacional dos órgãos de direção setorial
operacional, dos órgãos de execução regionais de nível tático,
dos órgãos de execução especializados de nível tático, dos
órgãos de execução regionais de nível operacional e dos órgãos
de execução especializados de nível operacional será orientada
por resultados, terá por norte a racionalização e otimização do
emprego do pessoal e dos recursos materiais mediante práticas
de administração gerencial e levará em consideração análises
tecnicamente orientadas por fatores relacionados à
criminalidade nos níveis qualitativo e quantitativo a partir das
variáveis existentes.
Art. 51. As atribuições dos órgãos de execução regionais e
especializados de nível operacional serão tratadas no
Regimento Interno da Polícia Militar do Distrito Federal, a ser
aprovado pelo Comandante-Geral da Corporação, mediante
Portaria.
Art. 52. A Secretaria-Geral da Corporação passa a ser
denominada Secretaria de Relações Institucionais.
Art. 53. O Centro de Polícia Comunitária e Direitos Humanos
da Corporação passa a ser denominado Centro de Políticas
Públicas.
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Art. 54. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,
devendo a Polícia Militar do Distrito Federal adequar-se ao seu
teor no prazo de cento e oitenta dias, período no qual
permanecerão vigentes as disposições do Decreto nº 31.793, de
11 de junho de 2010.
Art. 55. Fica revogado o Decreto nº 31.793, de 11 de junho de
2010.
Brasília, 06 de maio de 2016.
127º da República e 56º de Brasília.
RODRIGO ROLLEMBERG