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Colégio Infante D. Henrique Regulamento Interno

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REGULAMENTO INTERNO

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Colégio Infante D. Henrique

Regulamento Interno

REGULAMENTO INTERNO

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INTRODUÇÃO

O presente Regulamento Interno especifica, concretiza, define e precisa as normas e regulamentos que orientam a vida do Colégio Infante D. Henrique:

- a sua organização e funcionamento;

- cada um dos setores que a compõem;

- decisões e partilha de responsabilidades;

- os mecanismos de participação de todos os membros da comunidade educativa;

O seu objetivo fundamental é ser um instrumento que facilite a criação de uma Comunidade Educativa onde se formam e vivem valores, onde se aprende e cresce.

I. DEFINIÇÃO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Artigo 1º

A Escola

O Colégio Infante D. Henrique é um estabelecimento de ensino particular, pertença da Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus – Dehonianos, com Alvará n.º 1635 de 30/06/1961. Detém o paralelismo pedagógico desde 1978 e goza do título de utilidade pública (Decreto Regional nº 27/78/M, de 3 de Julho de 1979).

Artigo 2º

Caraterização

O Colégio Infante D. Henrique abrange o ensino Pré-Escolar, 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico.

O 1º Ciclo do Ensino Básico funciona em regime de Escola a Tempo Inteiro.

Artigo 3º

Âmbito de Aplicação

O presente Regulamento Interno aplica-se a toda a Comunidade Educativa: alunos, docentes e não docentes e encarregados de educação, bem como a todos os órgãos e estruturas que a compõem.

REGULAMENTO INTERNO

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II. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

1. DIREÇÃO

Artigo 4º

Constituição da Direção

A Direção do Colégio é constituída por um Diretor Geral, dois Diretores Pedagógicos (um para a Pré e 1º Ciclo e outro para os 2º e 3º Ciclos), um Administrador e um Secretário.

Artigo 5º

Nomeação da Direção

A Direção, em conformidade com as orientações da Entidade Titular, a Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus, é nomeada por três anos.

Artigo 6º

Periodicidade de Reuniões da Direção

A Direção reúne uma vez por semana, em dia e hora a determinar em cada ano letivo.

Artigo 7º

Competências da Direção

Compete à Direção:

- Apreciar todos os aspetos da vida do Colégio;

- Velar pela qualidade do ensino e educação dos alunos;

- Aprovar as atividades curriculares e de enriquecimento;

- Coordenar o processo de atualização do Ideário, Projeto Educativo, Projeto Curricular e Regulamento Interno, em colaboração com os diferentes órgãos do colégio e velar pela sua aplicação;

- Apoiar a formação contínua dos professores;

- Velar pelas condições de segurança de todos os membros da Comunidade Educativa no período escolar;

- Promover atividades de enriquecimento que se adequam aos objetivos estritamente educativos e que fomentem o regular funcionamento dos trabalhos escolares;

- Assistir às reuniões de avaliação;

- Escutar alunos, professores, funcionários, pais e encarregados de educação;

- Coordenar o serviço de exames;

- Zelar pelo cumprimento das leis e normas em vigor para o Ensino Particular.

Artigo 8º

Decisões da Direção

Nenhum membro da Direção poderá tomar decisões isoladamente.

REGULAMENTO INTERNO

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1.1. DIRETOR GERAL

Artigo 9º

Nomeação do Diretor Geral

O Diretor Geral é o responsável máximo pela escola. É um membro da Comunidade Religiosa nomeado pela Entidade Titular, a Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus.

Artigo 10º

Competências do Diretor

O Diretor Geral é o representante legal da Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus nos assuntos referentes ao Colégio Infante D. Henrique. Nessa qualidade tem poder para:

- Representar a Província Portuguesa;

- Celebrar contratos com a Secretaria Regional da Educação ou outras instituições;

- Convocar e presidir à Direção;

- Contratar pessoal docente e não docente;

- Exercer poder disciplinar sobre o pessoal docente e não docente;

- Elaborar o mapa de férias de todo o pessoal docente e não docente (prefeitos e vigilantes).

- Aplicar as medidas educativas disciplinares sobre alunos em conformidade com Regulamento Interno;

- Escutar, e, em clima de colaboração, procurar soluções para o melhoramento da qualidade da educação no colégio;

1.2. DIRETORES PEDAGÓGICOS

Artigo 11º

Nomeação dos Diretores Pedagógicos

Os Diretores Pedagógicos são professores do colégio, nomeados pela Entidade Titular.

Artigo 12º

Competências dos Diretores Pedagógicos

Compete aos Diretores Pedagógicos:

- Conceber e formular, em colaboração com a Direção, o projeto educativo do Colégio e adotar os métodos necessários à sua realização;

- Coordenar a aplicação do projeto educativo do Colégio;

- Assegurar e controlar a avaliação de conhecimentos das crianças e alunos e realizar práticas de inovação pedagógica;

- Coordenar a actividade educativa, a execução das orientações curriculares e os projetos extracurriculares promovidas pela Secretaria Regional da Educação ou outras entidades;

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- Orientar tecnicamente em matéria pedagógica toda a ação do pessoal docente, técnico e auxiliar;

- Organizar, em colaboração com o Diretor Geral, os horários e a distribuição do serviço docente e não docente;

- Propor à Direção alterações ao horário de funcionamento, de acordo com as necessidades dos alunos e das suas famílias, salvaguardando o seu bem-estar, o sucesso pedagógico e as normas do Colégio.

- Organizar e oferecer os cursos e demais atividades pedagógicas e certificar os conhecimentos adquiridos;

- Representar o colégio junto da Secretaria Regional da Educação e outras Instituições, em todos os assuntos de natureza pedagógica;

- Planificar as actividades curriculares;

- Promover o cumprimento dos planos e programas de estudos;

- Velar pela qualidade de ensino e pela consecução do Ideário do colégio;

- Zelar pelo cumprimento dos direitos e deveres dos docentes, das crianças e dos alunos;

- Presidir às reuniões de Conselho Escolar (Pré-Escolar e 1º Ciclo) ou reuniões de Diretores de Turma e das Áreas Curriculares não disciplinares (2º e 3º ciclos);

- Assistir às reuniões dos Conselhos de Turma ordinários e de avaliação (2º e 3º Ciclos);

- Organizar os Roteiros.

1.3. ADMINISTRADOR

Artigo 13º

Nomeação do Administrador

O Administrador é um membro nomeado pela Entidade Titular.

Artigo 14º

Competências do Administrador

Compete ao Administrador:

- Gerir todas as verbas do colégio, em colaboração com o Diretor Geral;

- Exercer autoridade hierárquica e disciplinar em relação a todo o pessoal não docente, tendo em conta o parecer do Diretor Geral em matéria de caráter pedagógico;

- Estabelecer o horário de trabalho e elaborar o mapa de férias de todo o pessoal não docente, depois de submetido à aprovação da Direção;

- Proceder às diligências necessárias para o indispensável apetrechamento do estabelecimento em estreita colaboração com o Diretor Geral, Diretores Pedagógicos e Grupos Disciplinares;

- Velar pela manutenção e conservação do património.

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1.4. SECRETÁRIO

Artigo 15º

Nomeação do Secretário

O Secretário é um membro nomeado pela Entidade Titular.

Artigo 16º

Competências do Secretário

Compete ao Secretário:

- Secretariar as reuniões da Direção;

- Organizar os alunos por turma de acordo com as disposições e critérios definidos pela Direção;

- Organizar e assegurar o funcionamento de um sistema eficaz de comunicação e informação entre todos os setores do colégio;

- Coordenar e assegurar toda a documentação inerente aos processos individuais dos alunos;

- Coordenar a aplicação do serviço da ação social escolar;

- Coordenar o serviço de atendimento aos Pais e Encarregados de Educação (matrículas, inscrições, ação social escolar...);

- Assegurar a receção e expedição de toda a correspondência.

2. CONSELHO EDUCATIVO

Artigo 17º

Conselho Educativo do Colégio Infante

O Conselho Educativo do Colégio Infante é o órgão que assegura a coordenação e orientação da vida educativa do colégio.

Artigo 18º

Constituição do Conselho Educativo

O Conselho Educativo Escolar é constituído pelos seguintes membros:

- Diretor Geral;

- Diretor Pedagógico do Pré-Escolar e 1º Ciclo;

- Diretor Pedagógico dos 2º e 3º Ciclos;

- Representante dos educadores;

- Representante dos professores do 1º Ciclo;

- Representante dos professores do 2º Ciclo;

- Representante dos professores do 3º Ciclo;

- Representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação;

- Representante do pessoal não docente;

- Dois representantes dos alunos;

- Convidado da Comunidade civil.

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Artigo 19º

Nomeações do Conselho Educativo

Nomeação e eleição dos membros do Conselho Educativo:

- O Diretor Geral e os Diretores Pedagógicos participam por inerência;

- Os representantes dos educadores e professores são eleitos pelos docentes do respetivo ciclo, no início do ano letivo, pelo período de um ano;

- O representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação será indicado pela Associação pelo período de dois anos;

- O representante dos funcionários é nomeado pelo Diretor Geral após sondagem junto de todos os funcionários e pelo período de dois anos;

- Os representantes dos alunos são eleitos anualmente de ente de entre os alunos do 9º ano pelos próprios e pelo Conselho de Turma;

- Os representantes da comunidade civil são convidados pela Direção.

Artigo 20º

Periodicidade das Reuniões

O Conselho Educativo reúne-se mediante convocatória do Diretor Geral, ordinariamente no início e no final do ano letivo e sempre que as necessidades pedagógicas do Colégio o exigirem.

Artigo 21º

Competências do Conselho Educativo

São competências do Conselho Educativo:

- Apreciar todos os aspetos da vida do Colégio com incidência no processo educativo;

- Apresentar propostas de atividades, avaliar e refletir sobre o trabalho desenvolvido;

- Elaborar a proposta de Projeto Educativo;

- Pronunciar-se sobre a proposta de Regulamento Interno;

- Apresentar propostas para o Plano Anual de Atividades e pronunciar-se sobre os respetivos projetos;

- Definir princípios e critérios gerais nos domínios da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

- Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas;

- Incentivar e apoiar iniciativas de índole formativa e cultural;

Artigo 22º

Decisões do Conselho Educativo

As decisões do Conselho Educativo estão sujeitas à aprovação da Direção.

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3. CONSELHO ESCOLAR

(PRÉ E PRIMEIRO CICLO)

Artigo 23º

Conselho Escolar

O Conselho Escolar da Pré e do 1º Ciclo do colégio é constituído pelo Diretor Geral, pelo Diretor Pedagógico e por todos os educadores e docentes do ciclo.

O Conselho Escolar convidará um representante da Associação de Pais sempre que a sua presença seja pertinente.

Artigo 24º

Periodicidade das Reuniões do Conselho Escolar

O Conselho Escolar reúne ordinariamente uma vez por mês e sempre que as necessidades pedagógicas o exigirem.

Artigo 25º

Competências do Conselho Escolar

São competências do Conselho Escolar:

- Apreciar todos os aspetos da vida do colégio com incidência no processo educativo nomeadamente a orientação e vivência disciplinares, o processo ensino-aprendizagem e as atividades de enriquecimento;

- Planificar atividades e projetos a desenvolver anualmente;

- Definir e aprovar as competências e critérios de avaliação para cada ano de escolaridade;

- Aprovar os Planos anuais de Turma;

- Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços especializados de apoio educativo na gestão adequada de recursos e na adoção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;

- Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares das turmas;

- Propor e planificar formas de atuação junto dos pais e encarregados de educação;

- Pronunciar-se sobre a avaliação dos alunos nomeadamente as situações de mais de uma retenção de alunos;

- Atribuir os prémios de Aproveitamento, Comportamento, Mérito Desportivo e Mérito Artístico no final do ano letivo.

- Aprovar os manuais escolares, ouvidos os professores titulares;

- Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos docentes para o desempenho das suas funções;

- Elaborar os registos necessários ao acompanhamento do processo educativo do aluno: registos biográficos, atas das reuniões, cadernetas e registos de avaliação e Planos de Acompanhamento Pedagógico;

- Apresentar propostas e emitir parecer sobre o Projeto Educativo, Regulamento Interno ou outros documentos orientadores do colégio.

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Artigo 26º

Decisões do Conselho Escolar

As decisões do Conselho Escolar são tomadas por maioria de dois terços e são vinculativas. Fora dessa maioria e esgotada a apreciação do tema, pertence à Direção decidir.

4. CONSELHO PEDAGÓGICO

(SEGUNDO E TERCEIRO CICLOS)

Artigo 27º

Constituição do Conselho Pedagógico

O Conselho Pedagógico dos 2º e 3º Ciclos é constituído pelo Diretor Geral, Diretor Pedagógico e por dois professores, um de cada ciclo, eleitos no início de cada ano letivo pelo corpo docente.

Os professores nomeados têm que ter horário completo no Colégio.

Preside à reunião do Conselho Pedagógico o Diretor Geral e/ou o Diretor Pedagógico.

Artigo 28º

Periodicidade das Reuniões

O Conselho Pedagógico reúne-se mediante convocação do Diretor Geral no início de cada período e sempre que as necessidades pedagógicas do colégio o exigirem.

Artigo 29º

Competências do Conselho Pedagógico

São competências do Conselho Pedagógico dos 2º e 3º ciclos:

- Coadjuvar o diretor pedagógico;

- Apreciar todos os aspetos da vida do colégio com incidência no processo educativo, nomeadamente a orientação e vivência disciplinares, o processo ensino-aprendizagem e as atividades de enriquecimento;

- Definir critérios gerais nos domínios da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

- Propor ações concretas visando a participação das famílias nas atividades do Colégio e a integração deste na comunidade;

- Aprovar a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas;

- Definir os critérios da avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta dos Grupos Disciplinares;

- Dar o parecer vinculativo no caso de alunos propostos para uma segunda retenção no mesmo ano/ciclo, mediante análise das propostas de implementação de medidas sugeridas pela avaliação formativa e do dossiê individual do aluno em causa;

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- Elaborar a proposta do Plano Anual de Escola, avaliar e aprovar o respectivo relatório de execução;

- Aprovar os Planos Anuais de Turma;

- Aprovar os manuais escolares, ouvidos os professores de disciplina e grupos disciplinares;

- Dar parecer sobre as necessidades de formação do pessoal docente e não docente;

- Definir critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;

- Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação do desempenho dos docentes;

- Dar parecer sobre a organização funcional do Colégio e normas de funcionamento interno;

- Colaborar na elaboração de propostas e emitir pareceres sobre o Projeto Educativo, Regulamento Interno ou outros documentos orientadores do colégio.

- Cooperar nas ações relativas à segurança e conservação do edifício e equipamento.

- Aprovar as normas do seu funcionamento interno;

Artigo 30º

Decisões do Conselho Pedagógico

As decisões do Conselho Pedagógico são tomadas por maioria de dois terços e são vinculativas.

Fora dessa maioria e esgotada a apreciação do tema, pertence à Direção decidir.

5. CONSELHOS DE TURMA

Artigo 31º

Constituição do Conselho de Turma

O Conselho de Turma é constituído por todos os docentes de uma turma.

Pertence ao Diretor de Turma presidir ao Conselho de Turma Ordinário, para qualquer assunto relativo à vida da sua turma e às reuniões trimestrais de avaliação.

Artigo 32º

Periodicidade das Reuniões

O Conselho de Turma reúne com uma periodicidade semanal.

Artigo 33º

Competências do Conselho de Turma

É competência do Conselho de Turma:

- Assegurar o desenvolvimento do plano curricular aplicável aos alunos da turma, de forma integrada e numa perspetiva de articulação interdisciplinar;

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- Detetar dificuldades em termos de aprendizagem, e outras necessidades individuais dos alunos, colaborando com os serviços de apoio existentes na escola (Serviço de Psicologia e Orientação e Ensino Especial);

- Estabelecer, com caráter sistemático e contínuo, medidas relativas a apoios e complementos educativos a proporcionar aos alunos, nomeadamente nos termos dos Planos de Acompanhamento Pedagógico;

- Assegurar a adequação do currículo às caraterísticas específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;

- Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;

- Conceber e delinear atividades em complemento do currículo;

- Avaliar os alunos, tendo em conta as competências curriculares definidas a nível nacional, os critérios de avaliação do colégio, constantes no Projeto Curricular de Escola, e critérios específicos definidos pelos grupos disciplinares e aprovados pelo Conselho Pedagógico para os 2º e 3º Ciclos;

- Atribuir os prémios de Aproveitamento, Comportamento e Mérito Desportivo no final do ano letivo;

- Decidir situações que impliquem a retenção do aluno;

- Elaborar os registos necessários ao acompanhamento do processo educativo do aluno, nomeadamente pautas, registos biográficos e de avaliação e cadernetas

- Colaborar nas atividades culturais, desportivas e recreativas dos alunos;

b) Propor acções concretas visando a participação das famílias nas actividades do Colégio, a integração deste na comunidade e envolvimento dos Pais e Encarregados de Educação, no percurso escolar do aluno

- Promover ações que estimulem.

6. PROFESSOR TITULAR/DIRETOR DE TURMA

Artigo 34º

Professor Titular / Diretor de Turma

Na Educação Pré-escolar e no 1º ciclo, a coordenação das atividades da sala/turma é assegurada pelos Educadores/Professor Titular.

Nos 2º e 3º ciclos, a coordenação das atividades da turma é assegurada pelo Diretor de Turma.

Artigo 35º

Perfil do Professor Titular / Diretor de Turma

Professor Titular/Diretor de Turma deverá ter o seguinte perfil:

- Capacidade de bom relacionamento;

- Assertividade;

- Capacidade de diálogo;

- Sensibilidade aos problemas;

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- Capacidade de inter relação e comunicação com os Encarregados de Educação;

- Organização da Direção de Turma:

- Capacidade de dinamização e orientação das atividades da turma;

- Capacidade de informação de todas as orientações vindas dos diversos órgãos do colégio;

- Criação de um clima de interdisciplinaridade e de articulação curricular no Conselho de Turma.

Artigo 36º

Nomeação do Professor Titular/Diretor de Turma

Sempre que possível, deverá ser nomeado Professor Titular/Diretor de Turma o professor que no ano anterior tenha exercido tais funções na turma a que pertenceram os mesmos alunos.

Sempre que possível, será atribuída uma só direção de turma por professor.

Artigo 37º

Competências

São competências destes docentes:

- Presidir e coordenar as reuniões dos docentes da turma, para planificar e avaliar os projetos de trabalho da turma, formalizar a avaliação formativa, sumativa e especializada dos alunos;

- Assegurar a articulação entre professores da turma com os alunos e com os pais e encarregados de educação;

- Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;

- Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de atividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo/turma e à especificidade de cada aluno;

- Coordenar o processo de avaliação dos alunos, garantindo o seu caráter globalizante e integrador;

- Registar as faltas dos alunos de nos suportes criados para o efeito;

- Manter sempre organizado e atualizado o dossiê de Direção de Turma (2º e 3º ciclos);

- Coordenar a elaboração dos Planos de Acompanhamento Pedagógico propostos pelos professores da turma, decorrente da avaliação sumativa, acompanhando-os, avaliando-os e deles dando conhecimento aos pais e encarregados de educação;

- Aplicar as medidas educativas disciplinares previstas neste Regulamento em caso de uma participação de caráter disciplinar, passível de ser considerada grave ou muito grave;

- Organizar e atualizar o processo individual do aluno;

- Proceder à renovação de matrícula dos alunos da turma;

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- Promover, dinamizar e acompanhar o processo de eleição do delegado e subdelegado de turma, sensibilizando os alunos para as funções de delegado e subdelegado de turma;

- Recolher toda a informação relativa aos alunos e à família considerada relevante para o seu sucesso educativo;

- Fomentar a integração dos alunos da turma, resolvendo eventuais conflitos existentes entre eles;

- Sensibilizar os alunos para o respeito pelas regras de convivência, higiene e segurança na escola;

- Receber semanalmente os encarregados de educação, informando-os da evolução do processo de aprendizagem dos seus educandos;

- Discutir e planificar em conjunto estratégias de recuperação e/ou de integração educativa dos alunos;

- Divulgar o Regulamento Interno pelos alunos da turma e pelos pais e encarregados de educação, sensibilizando-os para a necessidade do seu cumprimento;

- Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação, promovendo a sua participação;

- Comunicar as faltas de material aos pais e encarregados de educação de acordo com o estipulado neste Regulamento;

- Comunicar aos pais e encarregados de educação eventuais desvios aos deveres dos educandos;

- Exercer outras atividades inerentes às suas funções, a designar pela Direção ou pelo Conselho Escolar ou Conselho Pedagógico dos 2º e 3º ciclos;

- Apresentar à Direção da escola um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

7. GRUPOS DISCIPLINARES

Artigo 38º

Grupos Disciplinares

Os Grupos Disciplinares constituem a estrutura de apoio, a quem incumbe, especialmente, o desenvolvimento de medidas que reforçam a articulação interdisciplinar na aplicação dos Planos de Estudo.

Artigo 39º

Constituição dos Grupos

Considerando o reduzido número de docentes em algumas áreas disciplinares foram constituídos os seguintes grupos disciplinares:

PRÉ e 1º CICLO

- Educadores;

- Grupos por anos de escolaridade;

- Grupos por áreas/atividades de enriquecimento.

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2º e 3º CICLOS

- Línguas (Portuguesa, Inglesa e Francesa);

- Ciências Humanas e Sociais (História e Geografia de Portugal, História e Geografia);

- Ciências Físicas e Naturais (Ciências Naturais e Físico-Química);

- Matemática;

- Educação Artística I (Educação Visual e Educação Tecnológica);

- Educação Artística II (Educação Musical);

- Tecnologias da Informação e Comunicação;

- Educação Física;

- Educação Moral e Religiosa Católica.

Artigo 40º

Periodicidade das Reuniões

Os Grupos Disciplinares reúnem com uma periodicidade semanal ou quinzenal e o trabalho realizado deve ser registado no “Livro de Registos das Reuniões de Grupo”.

Artigo 41º

Competências dos Grupos Disciplinares

É competência dos Grupos disciplinares:

- Planificar as atividades referentes às suas disciplinas;

- Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto;

- Planificar e adequar à realidade da escola a aplicação dos planos de estudo estabelecidos a nível nacional e/ou regional;

- Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das disciplinas;

- Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa da escola, a adoção de metodologias específicas, destinadas ao desenvolvimento, quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito local;

- Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;

- Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos;

- Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;

- Identificar necessidades de formação dos docentes.

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8. ANIMAÇÃO PASTORAL

Artigo 42º

Animador Pastoral

A Animação Pastoral no Colégio está ao especial cuidado de um membro da Comunidade Religiosa. Ele proporá à Direção programas de atuação, calendários de celebrações sacramentais, retiros, encontros de formação, entre outros, e cuidará da execução das mesmas.

A Direção, consciente do valor fundamental da Animação Pastoral numa Escola Católica, dará ao Animador Pastoral todo o apoio de ambientes, subsídios e facilitações para que possa desempenhar a sua ação/atividade.

9. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO

Artigo 43º

Serviço de Psicologia e Orientação

O Serviço de Psicologia e Orientação é uma unidade especializada de apoio educativo. Desenvolve a sua ação nos domínios da Orientação Escolar e do Apoio Psicopedagógico aos alunos, com a colaboração dos pais e professores, tendo em vista o sucesso educativo.

Artigo 44º

Competências

Compete ao Serviço de Psicologia e Orientação:

- Acompanhar o aluno individualmente ou em grupo, ao longo do processo educativo;

- Promover a Orientação Escolar e Profissional nos alunos;

- Apoiar o desenvolvimento do sistema de relações interpessoais no interior da escola e entre esta e a Comunidade;

- Intervir no processo de avaliação de alunos com Necessidades Educativas Especiais, na Avaliação Extraordinária e nos Planos de Acompanhamento Pedagógico.

Ao nível das competências específicas, (entre as atividades desenvolvidas no âmbito da promoção do Apoio Psicopedagógico a alunos, com a colaboração de pais e professores) compete-lhe:

- Avaliação psicológica;

- Acompanhamento Psicológico e Psicopedagógico;

- Encaminhamento de alguns casos para serviços de saúde alternativos à escola;

- Colaborar com os professores no diagnóstico de problemas específicos de aprendizagem e na definição de estratégias de recuperação e enriquecimento;

- Participação na Avaliação Extraordinária;

- Participação nos Planos de Acompanhamento Pedagógico;

- Presença nas reuniões de Conselho Escolar e Conselhos de Turma ordinárias e de avaliação e naquelas que, sendo extraordinárias, é requerida a sua presença;

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- Reuniões com professores e Encarregados de Educação;

- Sessões de desenvolvimento pessoal.

10. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artigo 45º

Associação de Pais e Encarregados de Educação

A Associação de Pais colabora com a Direção do Colégio na consecução do Projeto Educativo do Colégio Infante D. Henrique.

Ela tem os seus Estatutos próprios e, de acordo com eles, os seus órgãos são eleitos em Assembleia Geral, por um período de dois anos.

O Conselho Diretivo da Associação de Pais reúne-se mensalmente e sempre que necessário, em íntima entreajuda com a Direção do Colégio.

Nas reuniões está sempre presente o Diretor Geral ou um seu representante.

Compete à Associação promover ações da Escola de Pais.

Artigo 46º

Competências

A Associação de Pais desenvolve ações diversas nomeadamente:

- Organização de Ações de Formação e convívio para toda a Comunidade Educativa;

- Acompanhamento da vida escolar, procurando intervir de forma ativa e cooperante com a Direção do Colégio no sentido de melhorar a qualidade do ensino;

- Cooperar com iniciativas diversas da comunidade educativa.

REGULAMENTO INTERNO

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III. ESTATUTO DO ALUNO

1. ADMISSÃO

Artigo 47º

Critérios de Admissão

Dado o Contrato de Associação estabelecido entre o Governo Regional da Madeira, através da sua Secretaria Regional de Educação e a Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus, entidade titular do Colégio Infante D. Henrique, em 1981, a prioridade é dada nesta ordem:

- irmãos dos alunos matriculados no Colégio;

- filhos dos antigos alunos;

- filhos do pessoal docente e não docente;

- alunos pertencentes à zona geográfica do Monte, Imaculado Coração de Maria e São Roque;

- outros candidatos.

As pré inscrições, no colégio, realizam-se, preferencialmente, durantes os meses de março e abril, para todos os candidatos.

A pré inscrição não confere o direito a ser admitido.

Uma vez que o Colégio Infante D. Henrique é uma Instituição ao serviço da Igreja, a Direção dará prioridade na admissão dos alunos que se empenhem em continuar a aperfeiçoar a sua formação cristã.

Após o terminus do 1º período não são aceites, por princípio, alunos vindos de outros estabelecimentos de ensino a fim de facilitar um processo de aprendizagem equilibrado e ininterrupto.

2. DIREITOS

Artigo 48º

Direitos dos Alunos

O aluno tem direito a:

- Usufruir do ambiente que proporcione as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural, cívico, religioso;

- Usufruir de ambiente que garanta a sua segurança e integridade física e moral;

- Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das atividades curriculares e de enriquecimento curricular;

- Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no desempenho na escola e na comunidade e ser estimulado nesse sentido;

- Usufruir de prémios ou apoios que reconheçam e distingam o mérito;

- Beneficiar de apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou às suas aprendizagens, através da ação social escolar, dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo;

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- Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa;

- Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades escolares;

- Ser garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar;

- Ser ouvido pelos professores, Diretores de Turma e órgãos de administração e gestão da escola, em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

- Apresentar críticas e sugestões que contribuam para o bom funcionamento da escola;

- Ser eleito ou eleger os seus representantes para participação nos diversos órgãos da escola previstos no presente regulamento;

- Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres;

- Participar no processo de avaliação, através de auto e heteroavaliação.

- Apresentar sugestões para o Projeto Educativo e Regulamento Interno.

3. DEVERES

Artigo 49º

Deveres dos Alunos / Normas de Convivência

A participação alegre, voluntária, responsável e progressiva, tanto nas tarefas diretamente ligadas às aulas, como em todas as outras atividades decorrentes do Projeto Educativo, é exigência e ponto de honra de todos os membros da Comunidade Educativa.

Neste sentido, o aluno deve em todo o espaço escolar:

- Conhecer e cumprir o Regulamento Interno do colégio;

- Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino;

- Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;

- Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos os alunos;

- Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita, na Caderneta do Aluno, do Encarregado de Educação ou da direção;

- Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou em equipamentos ou instalações e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os lesados relativamente aos prejuízos causados;

- Devolver, no final do ano letivo, os livros e manuais cedidos pela escola em condições que possibilitem a sua reutilização;

- Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;

REGULAMENTO INTERNO

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- Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico ou facilitação ao consumo das mesmas;

- Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos;

- Apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à dignidade do espaço e à especificidade das atividades escolares;

- Ser responsável pelos instrumentos tecnológicos (telemóvel, tablet ou outros), nomeadamente no seu uso, perda ou danos causados por si ou por outrem, quando estes foram emprestados ou não se tiveram todos os cuidados na sua preservação;

- O colégio assegura qualquer contacto com o encarregado de educação desde que comprovadamente necessário pelo que o uso, a perda ou qualquer estrago dentro do espaço escolar é da exclusiva responsabilidade dos intervenientes;

- Não captar sons ou imagens de atividades letivas e não letivas, sem autorização prévia dos docentes, não docentes, ou colegas cuja imagem possa, ainda que involuntariamente ficar registada;

- Não difundir, na escola, nomeadamente via Internet ou através de outros meios de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem autorização da direção da escola.

1. A vida cristã

O Colégio Infante é uma Escola Católica, por conseguinte, dá muita importância à vida cristã.

Como Escola Católica, entende que todas as atividades de expressão de fé (Celebração da Eucaristia e da Reconciliação, Festa da Imaculada, Pe. Dehon, Coração de Jesus, Mês de Maria, os tempos litúrgicos, ...) são de participação obrigatória, pois fazem parte integrante do Projeto Educativo. Em todas elas manter-se-á um clima de respeito, silêncio e participação ativa e alegre.

Recomenda-se vivamente a participação de toda a Comunidade Educativa nas celebrações da fé realizadas no Colégio (Eucaristias, Festas religiosas, Reconciliação...).

2. Encontro da Manhã

As nossas atividades começam sempre com o Encontro da Manhã.

- É um espaço reservado para a oração, para a informação e partilha das atividades realizadas na escola;

- Sendo um momento tão importante, para o bom funcionamento da escola, a participação é obrigatória;

- É indispensável a pontualidade, assiduidade, contributo e empenho.

- O Encontro da Manhã é orientado pelos membros da Comunidade Religiosa, pelos professores e/ou pelos alunos.

REGULAMENTO INTERNO

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3. Na Sala de Aula

Para criar um bom ambiente de aprendizagem o aluno deve:

- Ser pontual;

- Esperar o professor dentro da sala e sentado no seu lugar;

- Tratar os professores, funcionários e colegas com respeito;

- Participar ativa e construtivamente nas atividades propostas;

- Sair e falar sempre e só com a autorização do professor;

- Exigir de si próprio e dos colegas o silêncio que a aula merece;

- Utilizar corretamente o material da escola;

- Respeitar bens da escola e dos colegas e ser generoso em emprestar;

- Manter sempre desligado o telemóvel durante as atividades letivas e não letivas pois o seu uso é proibido, assim como o MP3, Ipod;

- Em todas as atividades letivas e não letivas colocar sempre o telemóvel, tablet e outros meios tecnológicos no local indicado - caixa sobre a mesa do professor;

- Sair da sala de antes do professor pois este deve ser sempre o último a abandonar a sala;

- Permanecer durante o intervalo das aulas na sala apenas quando estiver limitado na sua mobilidade.

4. O Cacifo

O cacifo é um espaço individual onde pode guardar/deixar o material. Escolar. A sua aquisição é facultativa, está sujeita a uma “renda anual” O aluno deve:

- Usar o cacifo com sabedoria e critério;

- Não identificar com marcador nem ter autocolantes pois no ano seguinte será de outro colega;

- Sendo o único responsável não pode perder a chave, esquecê-la ou emprestá-la;

- Para não prejudicar o andamento das aulas, usar apenas nos momentos adequados, conforme o horário exposto na sala;

- Respeitar os prazos de entrega da chave no final de cada ano como está previsto no regulamento.

- Não abandonar os bens de valor em qualquer lado durante o recreio. Acautelar esses bens é respeitar, valorizar e sentir-se reconhecido a quem os ofereceu.

- Na sala, o aluno pode adquirir um cacifo e, durante as aulas de Educação Física, o professor possui um espaço para guardar os bens durante o decorrer da aula.

5. Na Sala de Estudo

Para manter um clima de trabalho sereno e agradável o aluno deve:

- Ser pontual e guardar silêncio, pois o estudo requer concentração;

- Esforçar-se por planificar o estudo e adquirir um método próprio de trabalho;

- Não adiar o trabalho, ser responsável e disciplinado;

- Não realizar apenas os trabalhos de casa, mas principalmente rever os conteúdos dados na aula;

REGULAMENTO INTERNO

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- Habituar-se a estudar sozinho e a resolver os trabalhos escolares, pois nem sempre terá ajuda;

- Aproveitar e respeitar a ajuda do professor ou assistente;

- Faltar à Sala de Estudo só com a autorização, por escrito, do Encarregado de Educação;

- Causar incómodo ou não aproveitar o estudo é razão para ser excluído da Sala de Estudo;

- Manter sempre desligado o telemóvel, pois o seu uso não é permitido;

- Ser assíduo, pois a falta de assiduidade injustificada, implica a anulação da inscrição.

6. No Refeitório

O colégio oferece o serviço de cantina. No refeitório o aluno deve:

- Ser pontual, respeitar a ordem de chegada e não empurrar os colegas;

- Dar atenção aos cuidados de higiene antes e depois de tomar a refeição;

- Ser delicado com quem serve, ajudar e facilitar o seu serviço, não deixando comida nos pratos e cuidando da limpeza das mesas e do chão;

- Conviver com os colegas com respeito e civismo, sem gritos nem ruídos de talheres;

- Tomar a sobremesa na mesa e não levar a fruta para o recreio;

- Sair só quando tiver acabado a refeição;

- Colocar o tabuleiro e utensílios usados no lugar próprio depois da refeição;

- Quando traz a refeição de casa, deixará a cesta no refeitório.

7. No Recreio

O colégio oferece espaços para se ocupar, de forma salutar e agradável, os tempos livres. O recreio também é escola e nele se podem aprender muitos valores. Por isso o aluno deve:

- Respeitar os espaços e procurar mantê-los limpos e asseados;

- Ser justo nos jogos com os colegas;

- Seguir as orientações dos professores e funcionários durante os recreios;

- Colaborar nas atividades desportivas e partilhar com os outros as suas qualidades;

- Ser fiel e pontual aos compromissos assumidos com a equipa;

- Não fazer dos corredores e das salas de aula lugar de recreio;

- Não usar o parque de estacionamento para jogar;

- Responsabilizar-se por todos os objetos que se levam para o recreio;

- Usar linguagem verbal ou gestual educada e não obscena.

- Não transportar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis, equipamentos, programas ou aplicações informáticas (para o 1.º ciclo);

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8. No Autocarro

O autocarro é um serviço público que assegura o transporte entre a casa e a escola. Aí o aluno deve:

- Respeitar a ordem de chegada;

- Ser pontual;

- Ser cortês com o condutor e respeitar as suas orientações;

- Ser gentil e dar o lugar a quem mais precisa;

- Manter um ambiente calmo e limpo no autocarro (não atirar objetos pela janela, nem gritar, nem correr, nem empurrar);

- Respeitar a todos para ser também respeitado;

- Lembrar-se que é necessário o bilhete ou passe para se usufruir deste serviço público.

Artigo 50º

Processo individual e outros instrumentos de registo

- O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso escolar e nele são registadas as informações relevantes do seu percurso educativo;

- Têm acesso ao processo individual do aluno, o Professor Titular da turma ou o Diretor de Turma e os titulares dos órgãos de gestão e administração da escola;

- Podem ainda ter acesso ao processo individual do aluno, mediante autorização do Diretor e no âmbito do estrito cumprimento das respetivas funções, os trabalhadores afetos aos serviços de gestão de alunos e da ação social educativa, outros professores da escola, os psicólogos ou outros profissionais que trabalhem sob a sua égide e os serviços da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos com competências reguladoras do sistema educativo, após comunicação ao Diretor;

- Os pais ou encarregados de educação podem consultar o processo individual do aluno com a autorização do Diretor e na presença de um dos elementos da Direção ou do Professor Titular/Diretor de Turma em dia e hora a estabelecer previamente;

- As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.

4. DELEGADO DE TURMA

Artigo 51º

Delegado e Subdelegado de Turma

Em cada turma dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico existirá um delegado e subdelegado. O delegado de turma é o representante dos alunos da respetiva turma, sendo substituído, na sua ausência, pelo subdelegado.

REGULAMENTO INTERNO

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Artigo 52º

Perfil do Delegado e Subdelegado de Turma

Todos os alunos da turma são elegíveis desde que reúnam as qualidades consideradas necessárias para o exercício deste cargo:

- Responsabilidade;

- Lealdade;

- Espírito de liderança;

- Disponibilidade / Recetividade;

- Espírito de justiça / Camaradagem;

- Imparcialidade;

- Sentido de grupo;

- Solidariedade.

Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos aqueles a quem seja ou tenha sido aplicada, nos últimos dois anos escolares, medida disciplinar sancionatória superior à de repreensão registada ou sejam, retidos em qualquer ano de escolaridade por excesso grave de faltas.

Artigo 53º

Eleição e Exoneração do Delegado e Subdelegado de Turma

A eleição dos delegado e subdelegado será presidida pelo Diretor de Turma, sendo elaborada uma ata da sessão, que será arquivada no dossiê da Direção de Turma.

O Diretor de Turma e os professores podem exonerar o delegado ou o subdelegado caso não demonstrem as qualidades consideradas necessárias ou não cumpram com a sua função.

Artigo 54º

Competências do Delegado e Subdelegado de Turma

As competências do delegado e subdelegado de turma são:

- Ser o porta-voz da turma junto do Diretor de turma, dando-lhe a conhecer os problemas que afetam a turma;

- Ouvir os colegas, tentando conciliar diferentes pontos de vista;

- Ajudar a turma a resolver conflitos;

- Suscitar a reflexão e a discussão de questões de interesse para a turma;

- Representar a turma junto dos órgãos de gestão, professores e funcionários;

- Participar em Conselhos de Turma;

- Promover o cumprimento deste Regulamento Interno.

Artigo 55º

Deveres do Delegado e Subdelegado de Turma

Compete ao delegado e ao subdelegado de turma:

REGULAMENTO INTERNO

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- Comportar-se de modo a dar, com o seu exemplo, a imagem do aluno consciente dos seus deveres e direitos;

- Defender os interesses e contribuir para a solidariedade dos colegas da turma;

- Manter uma comunicação permanente entre a turma, o Diretor de Turma e os professores;

- Manter uma ligação permanente com o Diretor de Turma, com vista à resolução de problemas de aproveitamento, assiduidade, disciplina e outros;

- Interessar-se permanentemente pelas questões de higiene e conservação do equipamento e das instalações;

- Respeitar e contribuir para o cumprimento do Regulamento Interno;

- Representar a sua turma no Conselho de Turma.

Artigo 56º

Prémios de mérito

Em cada turma são distinguidos os alunos que transitam de ano de escolaridade, com as seguintes qualidades:

- Prémio de Aproveitamento – Premeia os melhores resultados escolares de uma forma global, tendo em consideração as suas atitudes.

- Prémio de Comportamento – Premeia as atitudes exemplares.

- Prémio de Mérito Desportivo – Premeia o bom desempenho motor, o comportamento desportivo exemplar, (nomeadamente a cooperação, honestidade, humildade e responsabilidade) e a participação ativa nas atividades desportivas a nível interno e externo, caso se proporcione.

- Prémio de Mérito Artístico – Premeia a melhor média nas áreas artísticas: Expressão e Educação Plástica, Expressão e Educação Musical e Expressão e Educação Dramática –. (apenas para o 1.ºciclo e a partir das notas finais de período).

Os prémios de mérito devem ter uma natureza simbólica.

5. REGIME DISCIPLINAR DOS ALUNOS

Artigo 57º

Regime Disciplinar

O Colégio, baseando-se nos princípios do seu Projeto Educativo, valoriza mais o estímulo do que a sanção. Reconhece, no entanto, a necessidade da sanção educativa, como antídoto e reparação das faltas cometidas.

5.1. AS FALTAS

Artigo 58º

As Faltas

Considera-se falta toda a transgressão ao Projeto Educativo e Regulamento Interno.

REGULAMENTO INTERNO

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Artigo 59º

Falta de Presença

É aplicada ao aluno:

- que não comparece à aula ou a outra qualquer atividade;

- que recebe ordem de saída de sala de aula;

- que atinge a 6ª falta de material numa disciplina.

Decorrendo as aulas em tempos consecutivos de quarenta e cinco minutos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno.

As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas disciplinares sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas.

Na participação em visitas de estudo, a falta não é considerada relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares envolvidas, mas sim das aulas das áreas e disciplinas previstas para o dia em causa no horário da turma.

Estas faltas devem ser sempre registadas no livro de frequência, de ponto ou nos suportes administrativos adequados e, no caso da expulsão, acompanhadas de participação disciplinar entregue ao Diretor de Turma.

Artigo 60º

Falta de Atraso

É aplicada ao aluno que se apresente à aula ou a outra qualquer atividade curricular depois de se ter dado início à mesma.

Estas faltas devem ser registadas na Caderneta do Aluno, no espaço para registo de ocorrências.

Artigo 61º

Falta de Material

É aplicada ao aluno que se apresente na aula sem o material didático e ou desportivo necessário ou sem os trabalhos de casa solicitados pelo professor.

Estas faltas devem ser registadas na Caderneta do Aluno, no espaço para tal indicado.

À 6ª falta de material (livro, caderno de atividades, flauta, equipamento desportivo, …) é marcado uma falta de presença injustificada no livro de ponto, de frequência e nos suportes administrativos para o efeito.

Artigo 62º

Justificação de Faltas

Em conformidade com o Estatuto do Aluno são consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

REGULAMENTO INTERNO

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Doença do aluno, devendo o Encarregado de Educação justificar, por escrito, quando a ausência for inferior ou igual a cinco dias úteis, ou por médico se o impedimento for superior a cinco dias úteis;

Isolamento profilático, quando o aluno coabitar com pessoa com doença infetocontagiosa devidamente comprovada, devendo ser comprovada por declaração da autoridade sanitária competente;

Falecimento de familiar, pelo período previsto pela legislação geral;

Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

Realização de tratamento ambulatório, quando por doença ou deficiência, não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas;

Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

Participação em ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião;

Participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas;

Preparação e participação em atividades desportivas de alta competição;

Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se fora do período das atividades letivas;

Outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer atividade escolar, considerado atendível pelo Diretor, presidente do órgão de gestão, Diretor de Turma ou Professor Titular;

As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento disciplinar, no caso de ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar sancionatória, lhe ser aplicada medida não suspensiva da escola, ou na parte em que ultrapassem a medida efetivamente aplicada;

Participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades do 1º ciclo do ou no plano anual de escola dos 2º e 3º ciclos, relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita;

As faltas são justificadas por escrito, mediante a apresentação dos respetivos comprovativos (atestados, ….) sempre que possível previamente, se o motivo for previsível, ou, nos restantes casos, até três dias úteis após a respetiva falta.

Quando não for possível apresentar comprovativos oficiais deve a justificação ser feita através de impresso próprio retirado do site do Colégio ou requisitado na Secretaria do Colégio.

Artigo 63º

Faltas injustificadas

As faltas são injustificadas quando:

a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do artigo anterior;

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b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;

c) A justificação não tenha sido aceite;

d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida disciplinar sancionatória.

O Professor Titular ou Diretor de Turma deve registar sempre a aceitação da falta ou no caso da não aceitação deve acrescentar uma fundamentação de forma sintética.

As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação, pelo Diretor de Turma ou pelo Professor Titular de turma, no prazo máximo de cinco dias úteis, pelo meio mais expedito.

Artigo 64º

Excesso grave de faltas

Nas atividades letivas, as faltas injustificadas não podem exceder:

a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1º ciclo do ensino básico;

b) O dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos restantes ciclos.

Quando for atingido metade do limite de faltas, o Encarregado de Educação é convocado pelo meio mais expedito, pelo Professor Titular ou Diretor de turma.

O aluno a quem é concedido apoio pedagógico acrescido, clubes ou sala de estudo não poderá faltar ao mesmo sem uma justificação válida, escrita e assinada pelo Encarregado de Educação.

Artigo 65º

Efeitos e medidas da ultrapassagem dos limites de faltas

Nas atividades letivas:

- quando este limite for ultrapassado o aluno será sujeito a medidas que permitam recuperar atrasos na aprendizagem e ou a integração escolar e comunitária do aluno e pelas quais os alunos e o seu Encarregado de Educação são corresponsáveis.

Estas medidas, tomadas pelo Conselho Escolar ou Conselho de Turma, visão a recuperação de atrasos na aprendizagem.

O incumprimento destas medidas, a sua ineficácia ou impossibilidade de atuação determinam, tratando-se de aluno menor, a comunicação obrigatória do facto à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens de forma a procurar encontrar uma solução adequada ao processo formativo do aluno.

Outras atividades:

- quando esta falta de assiduidade acontece nos apoios pedagógicos acrescidos, apoios ao estudo, sala de estudo, clubes ou outras atividades de enriquecimento devem ser aplicadas as seguintes medidas:

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- À terceira falta injustificada o Encarregado de Educação será convocado pelo Professor Titular ou Diretor de Turma a fim de se clarificar a falta de assiduidade e encontrar estratégias para a sua resolução;

- À quinta falta injustificada o aluno perderá o direito ao apoio, mesmo que esteja abrangido por um Plano de Acompanhamento Pedagógico.

5.2 OS COMPORTAMENTOS

Artigo 66º

Comportamentos sujeitos a sanções

São considerados comportamentos GRAVES por força do próprio Regulamento Interno:

- A prática de pequenas irregularidades reiterada e o comportamento perturbador, apesar de advertido;

- O incumprimento das orientações dos docentes relativas ao seu processo de ensino/aprendizagem e todas as atividades desenvolvidas pela escola;

- A desobediência e às orientações do pessoal docente e não docente;

- A falta de respeito para com professores, educadores e pessoal não docente;

- A saída do Colégio sem a devida autorização;

- A apropriação indevida das coisas alheias;

- Os estragos intencionais causados em móveis, material didático e em outros bens do colégio, como árvores, plantas, ...;

- A falsificação de assinaturas e a não entrega aos encarregados de educação das fichas de avaliação, da Caderneta, e outros instrumentos de informação para verificação;

- O não cumprimento das sanções impostas;

- O vocabulário obsceno e inadequado;

- A conduta seriamente nociva para os companheiros;

- A não pontualidade habitual e injustificada.

Quando o aluno for reincidente nestes comportamentos ou agir de forma premeditada e maliciosa, devem ser adotadas as medidas educativas disciplinares previstas neste Regulamento Interno.

Sempre que seja registada uma participação disciplinar o comportamento do aluno deve descer um nível aquando da avaliação do seu comportamento no final do trimestre.

5.3. TIPOLOGIA DAS MEDIDAS

Artigo 67º

Medidas disciplinares

O Regulamento Interno, em conformidade com o Estatuto do Aluno prevê medidas corretivas e sancionatórias:

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- As medidas corretivas e disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal prosseguimento das atividades da escola, a correção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e da sua aprendizagem.

Artigo 68º

Tipologia das medidas disciplinares

Medidas disciplinares corretivas

a) A advertência; b) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o

trabalho escolar; c) A realização de tarefas e atividades de integração na escola ou na

comunidade; d) A inibição de participar nas atividades da escola, de caráter facultativo; e) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização

de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas;

f) A mudança de turma.

A aplicação das medidas corretivas é previamente comunicada aos pais ou ao Encarregado de Educação.

Artigo 69º

Medidas disciplinares sancionatórias

a) Repreensão Registada b) A suspensão da escola até 3 dias úteis; c) A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis; d) A transferência de escola; e) A expulsão da escola.

5.4. PROCEDIMENTOS E COMPETÊNCIAS

5.4.1. MEDIDAS CORRETIVAS

Artigo 70º

Advertência

A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um comportamento perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno.

Na sala de aula a advertência é da competência do docente e fora dela da competência de qualquer membro do pessoal docente ou não docente.

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Artigo 71º

A ordem de saída da sala de aula ou local onde se desenvolva o trabalho escolar

A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar é da competência do docente respetivo e implica obrigatoriamente a marcação de falta injustificada e comunicação por escrito ao Diretor de turma.

O aluno a quem é aplicada esta medida deve ser acompanhado por um docente ou na sua falta por não docente, e realizar as tarefas que lhe forem atribuídas.

Sempre que se verifique a ordem de saída da sala de aula pela terceira vez pelo mesmo professor, ou pela quinta vez, independentemente do professor que a aplicou, deverá ser realizado um Conselho Escolar Disciplinar no 1º ciclo ou Conselho de Turma Disciplinar nos 2º e 3º ciclos, tendo em vista a identificação das causas e a pertinência da proposta de aplicação de outras medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias

Artigo 72º

A realização de tarefas e atividades de integração

A aplicação da medida corretiva de realização de tarefas é da competência do Diretor que, para o efeito, procede sempre à audição do Diretor de Turma ou do Professor Titular da turma a que o aluno pertença.

A aplicação desta medida deve, sempre que possível, ser aplicada depois de ouvido o Conselho Escolar ou conselho de Turma.

O cumprimento desta medida corretiva realiza-se sempre sob supervisão da escola, designadamente, através do Diretor de Turma ou de outro professor designado ou ainda um não docente.

Esta medida pode resultar num aumento do período diário e ou semanal de permanência obrigatória do aluno na escola ou no local onde decorram as tarefas ou atividades

Artigo 73º

Tipologia das tarefas e atividades de integração

Tipos de atividades:

- Manutenção dos ambientes escolares;

- Reparação de danos;

- Trabalhos na Biblioteca;

- Colaboração nos serviços administrativos;

- Outras atividades a determinar pelo Conselho Escolar ou Conselho de Turma Disciplinar.

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Artigo 74º

A inibição de participar nas atividades da escola, de caráter facultativo

A aplicação das medidas corretivas de inibição de participar nas atividades da escola, de caráter facultativo é da competência do Diretor, para o efeito, procede sempre à audição do Professor Titular ou Diretor de turma.

A aplicação desta medida deve, sempre que possível, ser aplicada depois de ouvido o Conselho Escolar ou conselho de Turma.

Artigo 75º

O condicionamento no acesso a certos espaços escolares

ou na utilização de certos materiais e equipamentos

A aplicação da medida corretivas de condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos materiais e equipamentos, desde que não prejudiquem as atividades letivas é da competência do Diretor que, para o efeito, procede sempre à audição do Professor Titular ou Diretor de turma.

A aplicação desta medida deve, sempre que possível, ser aplicada depois de ouvido o Conselho Escolar ou conselho de Turma.

Artigo 76º

A mudança de turma

A aplicação da medida corretiva de mudança de turma é da competência do Diretor que, para o efeito, procede sempre à audição do Professor Titular ou Diretor de Turma.

A aplicação desta medida deve, sempre que possível, ser aplicada depois de ouvido o Conselho Escolar ou conselho de Turma.

5.4.2. MEDIDAS SANCIONATÓRIAS

Artigo 77º

Medidas disciplinares sancionatórias

As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos suscetíveis de a configurar ser participada de imediato pelo docente ou trabalhador não docente que a presenciou ou dela teve conhecimento ao Diretor, o qual deve dar conhecimento ao Diretor de Turma e ao professor tutor ou à equipa de integração e apoios ao aluno.

Artigo 78º

Repreensão Registada

A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é da competência do Diretor, averbando-se no processo individual do aluno a data em que a mesma foi proferida e a fundamentação de facto e de direito de tal decisão.

A aplicação desta medida deve ser aplicada depois de ouvido o Conselho Escolar ou conselho de Turma.

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Artigo 79º

A suspensão da escola até 3 dias úteis;

A suspensão da escola até três dias úteis, é aplicada, com a devida fundamentação dos factos que a suportam, pelo Diretor após o exercício dos direitos de audiência e defesa do visado.

Compete ao Diretor, ouvidos os pais ou o Encarregado de Educação do aluno, fixar os termos e condições em que a aplicação desta medida disciplinar sancionatória é executada, proporcionando ao aluno um plano de atividades pedagógicas a realizar, com corresponsabilização daqueles e podendo igualmente, se assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas.

O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas pode dar lugar à instauração de novo procedimento disciplinar, considerando-se a persistência na recusa circunstância agravante.

Artigo 80º

A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis;

Compete ao Diretor a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis, após a realização do procedimento disciplinar, podendo previamente ouvir o conselho escolar ou conselho de turma disciplinar

Artigo 81º

A transferência de escola;

A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete ao Diretor regional de educação

A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a aluno de idade igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, desde que esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, servida de transporte público ou escolar.

Artigo 82º

A expulsão da escola.

A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete ao Diretor regional de educação

A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno fora da escolaridade obrigatória quando, de modo notório, se constate não haver outra medida ou modo de responsabilização no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno.

Compete ao Diretor decidir sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou, quando aquelas não forem possíveis, sobre a indemnização dos

REGULAMENTO INTERNO

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prejuízos causados pelo aluno à escola ou a terceiros, podendo o valor da reparação calculado ser reduzido, na proporção a definir pelo Diretor, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno e ou a sua situação socioeconómica.

Artigo 83º

Constituição do Conselho Escolar Disciplinar

e do Conselho de Turma Disciplinar

O Conselho Escolar e Conselho de Turma Disciplinar são constituídos por:

- Diretor Geral;

- Diretor Pedagógico;

- Conselho Escolar / Conselho de Turma;

- Representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação (ouvinte);

- Delegado e subdelegado de Turma (ouvinte);

Se, devidamente convocados, os representantes dos alunos e da Associação de Pais e Encarregados de Educação não comparecerem, o Conselho reúne sem a sua presença, após quinze minutos.

REGULAMENTO INTERNO

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IV. ESTATUTO DO PROFESSOR

1. ADMISSÃO

Artigo 84º

Critérios de admissão

A admissão dos professores do Colégio Infante compete ao Diretor Geral.

Os candidatos a professores deverão apresentar:

- habilitações académicas

- "curriculum vitae"

- atestado médico

- registo biográfico (quando já existe)

- certificado do Registo Criminal

- declaração, devidamente assinada, em que manifestam aceitar o Projeto Educativo do Colégio Infante D. Henrique.

Para a admissão de um professor, o Diretor Geral terá em conta a vivência dos valores cristãos do candidato e outras normas determinadas pela Direção, como responsável da Entidade Titular.

2. DIREITOS

Artigo 85º

Direitos do professor

Todo o Professor tem direito a:

- Ser respeitado na sua pessoa (integridade física e psicológica) e nas suas funções;

- Ter um ambiente de trabalho agradável;

- Exigir aos alunos o cumprimento de todas as normas acordadas e indispensáveis ao bom funcionamento da aula (nomeadamente a apresentação do material necessário à realização dos trabalhos);

- Ser apoiado no exercício da sua atividade, pelos órgãos de direção, e pelas estruturas da orientação educativa;

- Ter à sua disposição material didático em condições de ser utilizado para o desempenho da sua tarefa;

- Beneficiar e participar em Ações de Formação que concorram para o seu enriquecimento profissional;

- Usufruir de seguro escolar, em caso de acidente de trabalho;

- Ter o seu trabalho e uma remuneração justa;

- Expor as suas opiniões sobre assuntos ligados ao seu trabalho;

- Conhecer o Projeto Educativo, Projeto Curricular e Regulamento Interno.

REGULAMENTO INTERNO

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3. DEVERES

Artigo 86º

Deveres do professor

É dever do professor:

- Ensinar e educar o aluno, não só na componente curricular mas também na sua dimensão pessoal, social e espiritual;

- Ser um “modelo” a imitar no trato, nas relações, na linguagem e no porte;

- Proporcionar e exigir na sala de aula um ambiente propício ao trabalho: ordem, asseio, silêncio construtivo, correta utilização do mobiliário, procurando sempre que haja coerência entre o que é exigido aos educandos e a própria conduta de professor;

- Orientar, determinar e marcar todo o processo educativo. O cumprimento perfeito dos deveres da sua missão e profissão são a melhor maneira de distinguir o Professor Católico. Deve ainda procurar fazer constantemente o seu crescimento na Fé. Este passa pela exigência do aprender a aprofundar essa mesma Fé;

- Participar nas celebrações litúrgicas promovidas pela Comunidade Educativa e para ela;

- Estabelecer uma relação pedagógica que leve a um clima de confiança, respeito, diálogo e de exigência;

- Ser imparcial, reto e justo para com todos os alunos, sem preferências de qualquer espécie, provando à evidência, diante de todos, o seu espírito de isenção e igualdade de tratamento, sem contudo perder de vista as capacidades e aptidões de cada um;

- Pôr em prática as seguintes orientações pedagógicas:

. o ensino ativo, personalizante e comunitário;

. as planificações;

. a interdisciplinaridade;

. a conjugação de esforços e atividades;

. a utilização metódica das fichas de aprendizagem, trabalhos de casa, fichas de avaliação, de correção e outras;

. a valorização permanente dos aspetos positivos do trabalho do aluno;

. uma maior e melhor utilização dos meios audiovisuais.

- Primar pela pontualidade no começo e no termo das aulas. Será o último a entrar e a sair da sala de aula;

- Não se ausentar da escola com os alunos sem autorização explícita do Diretor Geral e, na deste, de outro membro da Direção;

- Não autorizar a saída dos alunos da sala de aula, mesmo que tenham acabado de realizar os seus testes de avaliação, salvo casos especiais;

- Preencher obrigatoriamente, em cada dia, o sumário e o registo de frequência (assiduidade) no respetivo livro. O livro de sumários estará na sala de professores. Só o professor o deve levar e trazer, exceto nas disciplinas de Educação Física, Educação Musical, Educação Visual e Educação Tecnológica;

REGULAMENTO INTERNO

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- Aplicar as medidas educativas necessárias e respeitar na íntegra os procedimentos estabelecidos pela escola;

- Manter informado o Professor Titular ou o Diretor de Turma de todo o progresso da sua turma em clima de colaboração e confiança;

- Comunicar as suas faltas e ausências ao Diretor Geral ou a outro membro da Direção e preparar atividades/trabalho para os alunos realizarem na sua aula. A justificação das faltas acompanhadas, quando possível, por documento comprovativo, deve ser entregue ao Diretor Geral;

- Os professores de Educação Física providenciarão o tempo necessário (10 minutos) para os alunos tomarem duche (obrigatório) e se vestirem no final de cada aula. Sejam pontuais e exijam a pontualidade dos alunos, quer no início da sua aula, quer no início da aula seguinte. Exijam do aluno o equipamento necessário;

- As aulas de Educação Visual, Educação Tecnológica, Educação Musical, Tecnologias da Informação e Comunicação e Expressão Plástica devem ser realizadas nas salas de antemão destinadas para tal ou na sala de aula própria dos alunos, se melhor servir os interesses dos alunos e do professor.

- Verificar se os alunos têm o material necessário, devendo ser exigentes no cumprimento do regulamento;

- Cumprir e fazer cumpria as normas quanto ao uso do telemóvel, MP3, Ipod e outros similares: a sua utilização não é permitida durante as aulas;

- Ser cuidadoso na linguagem, nas atitudes e nas relações humanas;

- Incentivar os alunos a usar linguagem e vestuário adequado à escola, através do seu exemplo.

REGULAMENTO INTERNO

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V. ESTATUTO DO PESSOAL NÃO DOCENTE

1. PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 87º

Estatuto do Pessoal Não Docente

O pessoal não docente contribui de forma inegável para o efetivo funcionamento da vida escolar. Exercendo uma função específica, participam igualmente na educação e formação dos alunos.

2. DIREITOS

Artigo 88º

Direitos do Pessoal Não Docente

O pessoal não docente tem direito a:

- Ser respeitado na sua pessoa (integridade física e psicológica) e nas suas funções;

- Ter a colaboração dos órgãos de gestão, Diretores de Turma e professores na resolução de assuntos do interesse da comunidade educativa;

- Beneficiar de apoio e compreensão;

- Ser escutado nas suas sugestões e críticas que se prendam com as suas tarefas;

- Ser informado da legislação do seu interesse e das normas em vigor na escola;

- Beneficiar e participar em ações de formação que concorram para o seu aperfeiçoamento profissional;

- Informar os Professores Titulares e os Diretores de Turma sobre o percurso dos alunos acompanhados pelo Serviço de Psicologia e Orientação da escola;

- Conhecer o Regulamento Interno.

3. DEVERES

Artigo 89º

Deveres do pessoal Não Docente

O Pessoal Não Docente deve:

- Respeitar os outros membros da comunidade na sua pessoa (integridade física e psicológica) e nas suas funções;

- Cumprir com zelo e lealdade todas as determinações e tarefas que lhes forem atribuídas no âmbito das suas funções e competências definidas no CCT para o ensino Particular e Cooperativo;

- Colaborar para a unidade e boa imagem da escola e dos serviços;

- Ser afável e correto nas relações com os outros membros da comunidade escolar e com todas as pessoas que se dirijam à escola;

- Atender e informar corretamente, tanto os elementos da comunidade escolar como o público em geral, sobre assuntos do seu interesse;

REGULAMENTO INTERNO

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- Resolver com bom senso, tolerância e compreensão os problemas que surjam na escola, de acordo com as diretivas superiores;

- Pautar-se em todas as situações por rigorosa objetividade e imparcialidade, tendo presente a igualdade de tratamento a que todos têm direito;

- Informar os órgãos de gestão sempre que verifique um comportamento menos digno de algum elemento da comunidade escolar;

- Ser assíduo e pontual;

- Guardar sigilo profissional;

- Cumprir o Regulamento Interno.

REGULAMENTO INTERNO

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VI. ESTATUTO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

1. ESTATUTO

Artigo 90º

Estatuto dos Pais e Encarregados de educação

Como Escola Católica, o Colégio Infante D. Henrique tem consciência de que os pais são os primeiros e os legítimos educadores. A Escola complementa, não substitui a função educadora dos pais.

O órgão representativo dos direitos e interesses dos pais é a Associação de Pais e Encarregados de Educação, com sede no Colégio Infante D. Henrique, onde funciona com Estatutos próprios.

2. DIREITOS

Artigo 91º

Direitos dos Encarregados de Educação

O Encarregado de Educação tem direito a:

- Ser informado junto do educador, Professor Titular ou Diretor de Turma sobre o percurso educativo do seu educando;

- Ser atendido pelo educador, Professor Titular ou Diretor de Turma do seu educando, no horário indicado no início do ano letivo;

- Recorrer e ser atendido pela Direção na ausência do educador, Professor Titular ou Diretor de Turma ou sempre que o assunto a tratar ultrapasse a competência deste;

- Ser informado das atividades dos seus educandos;

- Ser informado dos apoios implementados pela escola que favoreçam e contribuam para o desenvolvimento do seu educando;

- Ser avisado, com urgência, de qualquer ocorrência com o seu educando na escola;

- Conhecer o Regulamento Interno;

- Sentir-se pertença da Comunidade Educativa.

3. DEVERES

Artigo 92º

Deveres dos Encarregados de Educação

É dever dos Encarregados de Educação:

- Promover ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos seus educandos;

- Cooperar com os docentes no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino dos seus educandos;

REGULAMENTO INTERNO

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- Contactar frequentemente a escola (não apenas nos momentos de Avaliação) os educadores, os professores titulares e Diretores de turma nos momentos estipulados para o efeito (a troca de informações acerca dos seus educandos, da sua saúde, da sua história não são aspetos de menor importância) e sempre que tal se revele necessário ou quando para tal for solicitado;

- Verificar diariamente as cadernetas, quer tomando conhecimento das informações que lhes são dirigidas, quer informando a escola;

- Responsabilizar-se pelo cumprimento do Plano de Acompanhamento Pedagógico do seu educando nos aspetos que lhe digam diretamente respeito.

- Conhecer o Regulamento da Escola e incutir nos seus filhos o cumprimento do mesmo;

- Acompanhar e mostrar interesse pelas atividades promovidas pela Comunidade: Festas de Abertura, Imaculada, Encerramento e outras festividades desenvolvidas ao longo do ano;

- Proporcionar alimentação equilibrada, cuidados de higiene, horas de sono adequadas, tranquilidade e um ambiente familiar que garanta um bom desenvolvimento dos alunos;

- Reconhecer e respeitar a autoridade dos docentes no exercício da sua profissão e incutir nos seus filhos ou educandos o dever de respeito para com os docentes, o pessoal não docente e os colegas da escola, contribuindo para a preservação da disciplina e harmonia da comunidade educativa;

- Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao seu educando, participando nos atos e procedimentos para os quais for notificado e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

- Responsabilizar-se pela perda de qualquer objeto de valor que o aluno traga para o estabelecimento de ensino;

- Indemnizar a escola relativamente a danos patrimoniais causados pelo seu educando;

- Participar e colaborar nas diversas iniciativas de formação promovidas pela sua associação;

- Manter constantemente atualizados os seus contacto telefónico, endereço postal e eletrónico, bem como os do seu educando, informando a escola em caso de alteração;

- Pagar atempadamente as quotas à Associação de Pais e Encarregados de Educação do Colégio Infante D. Henrique.

O desinteresse notório pelo percurso do educando é prejudicial para o sucesso do aluno e pode ser motivo de não renovação de matrícula.

REGULAMENTO INTERNO

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VII. DIVERSOS

1. RECURSOS

Artigo 93º

Recursos Educativos

No intuito de responder às necessidades de informação, pesquisa, educação e formação o colégio dispõe de diversos espaços e materiais escritos, audiovisuais e informáticos.

Artigo 94º

Bibliotecas

A escola dispõe de duas bibliotecas, uma para o Pré-escolar e 1º ciclo e outra para os 2º e 3º ciclos.

É seu objetivo responder às necessidades de informação, pesquisa, educação e formação devendo, por isso, adquirir, organizar e disponibilizar os espaços, os meios e os materiais para a Comunidade Educativa.

A biblioteca do 1º ciclo está disponível para o uso das turmas durante todas as manhãs e de tarde sempre que não esteja ocupada com outras atividades. A biblioteca do 2º e 3º ciclos funciona durante os intervalos do período da tarde e sempre que o professor a requisitar.

Aos membros da comunidade educativa é-lhes permitida a requisição e leitura domiciliária. A requisição faz-se junto dos responsáveis da biblioteca e conforme o Regulamento da Biblioteca exposto na mesma e definido pela Direção.

Artigo 95º

Meios Audiovisuais

A escola dispõe duas salas de informática, de uma sala de vídeo, armário de computadores portáteis - wireless lab, retroprojetores, projetores multimédia fixos em cada sala de aula, projetores multimédia móveis e leitores áudio.

A utilização das salas de vídeo, de informática, projetores multimédia, Wireless lab (computadores portáteis) está sujeita a requisição prévia mediante o preenchimento de impresso próprio colocado na Sala de Professores.

Compete aos docentes fazer a requisição deste material com uma antecedência mínima de 12 horas.

Artigo 96º

Serviço de Fotocópias

O Colégio fornece um serviço de fotocópias para alunos e professores.

Os alunos fazem a requisição junto do funcionário da biblioteca, mediante o pagamento das mesmas conforme estipulado pela Direção.

Os docentes dispõem de acesso direto à fotocopiadora/impressora ou fazem as suas requisições mediante o preenchimento de impresso colocado na Sala dos Professores e sempre com uma antecedência de 24 horas. Solicita-se particular

REGULAMENTO INTERNO

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cuidado em colocar atempadamente os materiais a fotocopiar pois a sua tiragem é realizada no período da tarde.

2. COMUNICAÇÃO ESCOLA-CASA

Artigo 97º

Correspondência Escola-Casa

A correspondência é um veículo importante de ligação entre a escola e a família. Consciente da sua importância e necessidade, a escola privilegia e mantém uma frequência regular e sempre que necessária a fim de proporcionar uma comunicação, conhecimento e cooperação sempre maior entre os intervenientes.

A escola procurará informar atempadamente os pais e encarregados de educação sobre as atividades a desenvolver no colégio.

A correspondência é, por norma, realizada via email ou entregue aos alunos.

Artigo 98º

Caderneta do Aluno

A Caderneta do aluno é um meio privilegiado de comunicação entre a escola e a família e vice versa.

A escola fornecerá gratuitamente uma Caderneta no início do ano.

- O aluno deve ser sempre portador da Caderneta em todas as aulas e atividades.

- Se a caderneta for solicitada e este não a possuir, ser-lhe-á marcada uma falta em folha própria no Livro de Ponto.

Sempre que o aluno ultrapasse a 5ª falta ou a tenha perdido:

- Ser-lhe-á entregue imediatamente outra pelo Professor Titular ou Diretor de Turma e debitado o valor nas despesas do aluno.

- A partir da quinta caderneta inclusive, será debitado um valor suplementar nas despesas do aluno por cada caderneta nova.

- Estes valores são anualmente definidos em Direção.

3. SEGURANÇA NO ESPAÇO ESCOLAR

Artigo 99º

Saúde e Higiene

O aluno deve apresentar-se com os cuidados de higiene adequados, quer físicos quer a nível de vestuário e de material adequado para as diversas atividades (Educação Física, visitas de estudo, passeios…).

Os pais serão contactados sempre que o aluno apresente febre, mal estar profundo ou sintomas de doenças contagiosas.

Os medicamentos devem ser ministrados, sempre que possível, em casa.

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- Quando os alunos, em especial do Pré-escolar e 1º ciclo, precisam de os trazer para a escola, estes devem estar devidamente identificados (nome da criança, hora e dose) e devem ser entregues ao educador ou Professor Titular.

- Quando se tratar de antibióticos só devem ser ministrados mediante declaração médica, fotocópia da receita ou termo de responsabilidade.

A escola não dispõe de medicamentos para administrar aos alunos (ex.: brufen, ben-u-ron, panasorbe,…) e não são administradas aerossóis ou outros tratamentos específicos.

- É necessário que os pais e encarregados de educação verifiquem com frequência a cabeça dos seus educandos, a fim de evitar contaminação por parasitas (piolhos).

- Em caso de contaminação, o aluno não deverá frequentar o colégio enquanto o problema não estiver solucionado.

Artigo 100º

Seguro Escolar

O seguro, por acidente escolar, abrange todos os alunos que frequentam o colégio.

A primeira assistência é prestada na escola.

Em caso de acidente:

- O Encarregado de Educação será contactado;

- Na impossibilidade de este poder acompanhar o educando acidentado, a escola assegurará o acompanhamento até à sua chegada.

As despesas não cobertas pelo Seguro são da responsabilidade dos encarregados de educação.

Os termos do Contrato com a Seguradora poderão ser conferidos pelos interessados na Secretaria do colégio.

Artigo 101º

Alimentação

O colégio dispõe de refeitórios para alunos, professores e funcionários.

A alimentação equilibrada é uma preocupação do colégio.

- Os alunos usufruem de dois lanches;

- Não são vendidos bolos ou sandes;

- Procuraremos educar também para uma alimentação saudável e variada, seguindo as orientações em vigor e sob a orientação de técnicos de nutrição.

Os alunos do 1º Ciclo usufruem do almoço apenas quando participam nas Atividades de Enriquecimento, conforme as definições da Secretaria Regional da Educação para as Escolas a Tempo Inteiro.

Artigo 102º

Acesso à escola / Entradas e Saídas

REGULAMENTO INTERNO

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Têm acesso à escola alunos, professores, funcionários, pais e encarregados de educação e qualquer outra pessoa que nela tenha assuntos a tratar.

Os pais e encarregados de educação ou qualquer outra pessoa que tenham assuntos de interesse a tratar na escola, entram pela porta principal, devendo, nestes casos, identificar-se na portaria e informar o motivo da visita.

Não é permitido, por norma, o acesso livre e direto às salas de aula, refeitórios e recreios. O colégio dispõe de salas de atendimento, acolhimento e espera.

O parque de estacionamento interno é reservado para:

- os que na escola exercem a sua atividade profissional (docente e não docente);

- os veículos que abasteçam a escola, carros de bombeiros, polícia, ambulâncias, e por pais que tragam alunos que justificadamente estão limitados na sua mobilidade.

A entrada de alunos/professores/funcionários na escola faz-se normalmente pela entrada principal (n.º 180). A saída faz-se pela entrada principal e pela entrada do 1º ciclo (n.º178), quando se toma o autocarro.

Para maior celeridade, comodidade e segurança a entrada e saída dos alunos deve ser realizada através dos espaços definidos pelo modelo “Kiss & Ride” e seguindo as orientações dos funcionários do colégio. Estão disponíveis na secretaria do colégio panfletos explicativos destes procedimentos.

4. ATIVIDADES DA ESCOLA

Artigo 103º

Atividades Fora da Escola

A participação dos alunos em atividades fora da escola implica sempre a autorização por escrito dos Encarregados de Educação.

A comunicação e consequente pedido de autorização são feitos na Caderneta do Aluno ou, em impresso próprio, pelo professor responsável pela atividade.

Os alunos não autorizados pelos encarregados de educação e aqueles que, por qualquer motivo, não possam participar nessas atividades são, acompanhados por um professor ou funcionário e alvo de atividades de substituição.

As saídas da escola (visitas de estudo ou passeios) estão sujeitas ao correto comportamento no espaço escolar. O professor que organiza a saída avaliará a oportunidade da participação desses alunos, quando existe manifesto mau comportamento.

Artigo 104º

Calendário Escolar

O Calendário escolar interno do Colégio prevê as seguintes situações:

Pré-Escolar e 1º ciclo

- Na última sexta-feira de cada mês os alunos saem às 17.20h para reunião do Conselho Escolar.

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- Em momentos festivos, como o último dia de aulas de cada período, Carnaval, Dia da Criança, e sempre que seja pertinente, a saída é imediatamente a seguir ao almoço, não havendo lugar à realização de atividades de enriquecimento e OTL.

2º e 3º ciclos

- No último dia de aulas de cada um dos períodos e na festa de Carnaval as atividades terminam à hora do almoço.

- Na primeira e última semana de cada ano letivo, vésperas de feriados ou dias santos e véspera da festa de Carnaval não se realizam atividades de enriquecimento (Sala de Estudo, Apoios ou Clubes).

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VIII. DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 105º

Avaliação

A avaliação do Regulamento será feita anualmente pelos órgãos competentes.

Esta visa atualização sempre que a evolução e mudança assim o determinem, tendo sempre em atenção o bem servir a Comunidade Educativa e, de modo particular, os alunos.

Artigo 106º

Divulgação

O Regulamento Interno é fornecido gratuitamente ao aluno quando inicia a frequência da escola e sempre que o Regulamento seja objeto de atualização.

Encontra-se à disposição dos interessados uma publicação atualizada do Regulamento Interno nos seguintes locais: Secretaria, Biblioteca, Sala de Diretores de Turma, Sala de Professores.

Artigo 107º

Revogação

O presente Regulamento encontra-se em vigência nos próximos três anos letivos.

Com a publicação deste regulamento, ficam revogadas todas as normas vigentes até então.

Artigo 108º

Atualizações

A todo o tempo e sempre que o BEM DA COMUNIDADE EDUCATIVA o exija, a Direção do Colégio Infante ou demais órgãos poderão criar novas normas ou suspender quaisquer outras contidas no presente Regulamento.

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 2 I. DEFINIÇÃO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO ....................................................................... 2 II. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ................................................................................. 3

1. DIREÇÃO ...................................................................................................................... 3 1.1. DIRETOR GERAL .............................................................................................................. 4 1.2. DIRETORES PEDAGÓGICOS ........................................................................................ 4 1.3. ADMINISTRADOR ............................................................................................................. 5 1.4. SECRETÁRIO..................................................................................................................... 6

2. CONSELHO EDUCATIVO ............................................................................................. 6 3. CONSELHO ESCOLAR ................................................................................................ 8 4. CONSELHO PEDAGÓGICO ......................................................................................... 9 5. CONSELHOS DE TURMA........................................................................................... 10 6. PROFESSOR TITULAR/DIRETOR DE TURMA .......................................................... 11 7. GRUPOS DISCIPLINARES ......................................................................................... 13 8. ANIMAÇÃO PASTORAL ............................................................................................. 15 9. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO ............................................................ 15 10. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO .............................. 16

III. ESTATUTO DO ALUNO .............................................................................................. 17 1. ADMISSÃO .................................................................................................................. 17 2. DIREITOS .................................................................................................................... 17 3. DEVERES.................................................................................................................... 18 4. DELEGADO DE TURMA ............................................................................................. 22 5. REGIME DISCIPLINAR DOS ALUNOS ....................................................................... 24

5.1. AS FALTAS ....................................................................................................................... 24 5.2 OS COMPORTAMENTOS............................................................................................... 28 5.3. TIPOLOGIA DAS MEDIDAS .......................................................................................... 28 5.4. PROCEDIMENTOS E COMPETÊNCIAS .................................................................... 29

IV. ESTATUTO DO PROFESSOR .................................................................................... 34 1. ADMISSÃO .................................................................................................................. 34 2. DIREITOS .................................................................................................................... 34 3. DEVERES.................................................................................................................... 35

V. ESTATUTO DO PESSOAL NÃO DOCENTE ............................................................... 37 1. PESSOAL NÃO DOCENTE ......................................................................................... 37 2. DIREITOS .................................................................................................................... 37 3. DEVERES.................................................................................................................... 37

VI. ESTATUTO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ................................. 39 1. ESTATUTO.................................................................................................................. 39 2. DIREITOS .................................................................................................................... 39 3. DEVERES.................................................................................................................... 39

VII. DIVERSOS .................................................................................................................. 41 1. RECURSOS ................................................................................................................ 41 2. COMUNICAÇÃO ESCOLA-CASA ............................................................................... 42 3. SEGURANÇA NO ESPAÇO ESCOLAR ...................................................................... 42 4. ATIVIDADES DA ESCOLA .......................................................................................... 44

VIII. DISPOSIÇÕES FINAIS .............................................................................................. 46 ÍNDICE ............................................................................................................................... 47