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1 PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO ANO LETIVO 2009 Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha Ensino Fundamental e Médio Fone/fax: 46 3243 1183 - CEP 85540 000 - Rod. Pr 281 km 11 - Email – [email protected] Canhada Funda - Mangueirinha - Paraná

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Page 1: Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha · Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar nº. 286. Ano 2000. 1.8 Ato de criação do Ensino Médio: Resolução

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PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO

ANO LETIVO 2009

Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha

Ensino Fundamental e Médio

Fone/fax: 46 3243 1183 - CEP 85540 000 - Rod. Pr 281 km 11 - Email –

[email protected]

Canhada Funda - Mangueirinha - Paraná

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO........................................................................................................................4INTRODUÇÃO.............................................................................................................................5IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO...........................................................................6HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ................................................................................................8CACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE........................................................................................9OBJETIVOS DA ESCOLA.........................................................................................................10

MARCO SITUACIONAL.........................................................................................................11DESCRIÇÃO   DA   REALIDADE   BRASILEIRA,   DO   ESTADO,   DO   MUNICÍPIO   E   DA ESCOLA......................................................................................................................................11

MARCO CONCEITUAL.. ........................................................................................................12CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE................................................................................................12CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA.............................................................................................13CONCEPÇÃO DO CONHECIMENTO......................................................................................14CONCEPÇÃO DE CIDADANIA................................................................................................16CONCEPÇÃO DE CULTURA....................................................................................................17CONCEPÇÃO DE  TRABALHO................................................................................................19CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO................................................................................................20CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO ..........................................................................21CONCEPÇÃO DO HOMEM......................................................................................................22CONCEPÇÃO DE CIÊNCIAS...................................................................................................24CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO ...............................................................................................25A INSTITUIÇÃO DE ENSINO MANTÉM SUA ORGANIZAÇÃO POR SÉRIE EM REGIME ANUAL........................................................................................................................................28ORGANIZAÇÃO  ESCOLAR.....................................................................................................28QUADRO DE TURMAS.............................................................................................................29PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRATICA...........................................................................29PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA.........................................................................30O CURRÍCULO DA ESCOLA PÚBLICA .................................................................................31MATRIZ CURRICULAR............................................................................................................33PRÁTICA TRANFORMADORA................................................................................................35PEDAGOGIA PROGRESSISTA.................................................................................................35DIVERSIDADE ..........................................................................................................................37DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS ............................................................42

MARCO OPERACIONAL.......................................................................................................43REDIMENSIOMAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DE TRABALHO   PEDAGÓGICO............43ASPECTOS PEDAGÓGICOS ...................................................................................................43AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO ...................................................................................44

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GESTÃO COLEGIADA............................................................................................ .................44PAPEL  ESPECÍFICO DA  COMUNIDADE.............................................................................45DIREÇÃO....................................................................................................................................45PEDAGOGO...............................................................................................................................46CORPO  DOCENTE...................................................................................................................47DA BIBLIOTECA.......................................................................................................................47DA EQUIPE ADMINISTRATIVA..............................................................................................47ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS.......................................................48CONSELHO DE CLASSE..........................................................................................................49CONSELHO ESCOLAR.............................................................................................................50CALENDÁRIO ESCOLAR ........................................................................................................51PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA.............. ................................................................................53FERA...........................................................................................................................................54COM CIÊNCIA...........................................................................................................................54PLURALIDADE CULTURAL: ÍNDIOS....................................................................................55AGENDA 21................................................................................................................................56VIVA A ESCOLA........................................................................................................................56ACOMPANHAMENTO ALUNOS EGRESSOS........................................................................57OFERTA DE ESTÁGIO ............................................................................................................58PRÁTICAS AVALIATIVAS ........................................................................................................58RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ..............................................................................................59REFERÊNCIAS  BIBLIOGRAFICAS.......................................................................................60

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APRESENTAÇÃO

O   Projeto   Político   Pedagógico   do   Colégio   Estadual   Professora   Vilma   dos   Santos Dissenha ­  Ensino Fundamental   e Médio nasceu   do resultado das discussões coletivas ocorridas no estabelecimento de Ensino, portanto, no processo democrático.

Ao pensar na construção coletiva do Projeto Político Pedagógico da Colégio Estadual Professora   Vilma   dos   Santos   Dissenha   –   Ensino   Fundamental   e   Médio,   pressupõe   a superação   das   relações   de   poder   instauradas   na   organização   do   trabalho   escolar   e   a construção   de   práticas   democráticas   que   contribuem   para   uma   educação   de   caráter transformador.

A participação, nesta perspectiva, amplia o debate político sobre as práticas sociais e culturais que dão sentido de pertencimento, assim como desmascaram as diversas formas de manifestação das relações autoritárias estabelecidas na prática escolar em suas diferentes instâncias.

Em   um   cenário   de   disputa   pela   socialização   daquilo   que   a   sociedade   produz,   a participação   e   a   construção   coletiva   transforma   o   Projeto   Político   Pedagógico   num instrumento de crítica e de transformação da realidade.

“Pensar em uma educação numa perspectiva transformadora é     pensar num Projeto  da Escola que enfatize o caráter público da educação e o papel do Estado no financiamento e  formulação de políticas públicas de educação que assegurem a qualidade da aprendizagem para   todos   como condição   essencial  para  o   exercício  da  aprendizagem para   todos   como  condição essencial para o exercício da aprendizagem”.

O Projeto  Político  Pedagógico  da  Colégio  Estadual  Vilma  dos  Santos  Dissenha  – Ensino Fundamental e Médio,   define na sua proposta a concepção de homem, sociedade, conhecimento, cultura, cidadania, ensino aprendizagem e avaliação articulada à dimensão política pedagógica.

O Projeto Político pedagógico do Estabelecimento de Ensino,  está distribuído em três atos distintos:  ato Situacional, ato Conceitual e o ato Operacional.

O projeto  é  político  porque pressupõe  a  opção e   compromisso  com a  formação  do cidadão para o determinado tipo de sociedade. É pedagógico,por que  reside na possibilidade de efetivação da finalidade da educação/escola: formação do cidadão, crítico, responsável, criativo e participativo. Político e pedagógico são dimensões indissociáveis, pois propiciam a vivência democrática necessária à participação de todos os membros da comunidade escolar e o exercício da cidadania.

O   Projeto   Político   pedagógico   é   o   meio   para   organizar   formas   adequadas   de desenvolvimento do trabalho pedagógico (conteúdos, espaço, tempo, procedimentos). Essas condições  viabilizam o acesso  e  a apropriação do  saber sistematizado no qual  define  os caminhos e as ações de acordo com a realidade do Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha – Ensino Fundamental e Médio, contemplando os valores, as crenças e as características da nossa comunidade.

Ao elaborar o Projeto Político Pedagógico levou­se em conta:­ A concepção caracterizada pela participação, organização, autonomia e formação do 

indivíduo;

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­  A  execução definida pela  realidade existente,   levando em conta as  condições  de desenvolvimento e a avaliação.

Enfim, o  Projeto Politico Pedagógico, está sempre em construção, porque é produto e processo, ambos interligados, criando as responsabilidades e definições das metas coletivas assumindo assim uma   educação voltada ao processo de inserção no mundo, da vida, da formação de convicção, de afetos, de motivações, de significações, de valores e desejos de busca de um ideal comum: “O desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem”.   

INTRODUÇÃO

Cada vez mais, torna­se evidente a importância da discussão coletiva implementada no Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha – Ensino Fundamental E Médio, e o Projeto Político Pedagógico tem a ousadia em assumir a autogestão e a democratização desta.

A revitalização do Estabelecimento de Ensino, depende do comprometimento de todos que fazem parte dela e mantê­los em constante estado de reflexão elaboração e discussão de práticas e superação dos obstáculos enfrentados por ela. Isto só é possível quando todos os seus membros estiverem engajados num mesmo propósito ou objetivos comuns.

Quando por muitas vezes sentamos com a comunidade Escolar do Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha – Ensino Fundamental e Médio,  para discutirmos e planejarmos   as   práticas   relativas   ao   ensino   aprendizagem,   ao   fazer   pedagógico   e   qual concepção está norteada e fundamentada à nossa Instituição de Ensino.

Ao organizar o Projeto Político Pedagógico da Estabelecimento de Ensino,  procurou­se   levar  em conta  a   realidade  no  qual   está   inserida,   que   tipo  de  alunos   temos   e  qual pretendemos,  além de refletir  sobre a sociedade,  o homem, educação,  o  conhecimento,  a escola, o mundo...

BARCELOS, 1992 diz: Não existe, na construção do Projeto Pedagógico da Escola, um ponto ótimo (final), senão pontos de partida sempre renovados, ritualizados e ampliados em  sintonia com o mundo.

Em fim, na elaboração do Projeto Político Pedagógico da Instituição de Ensino,  deve­se permitir que todos os envolvidos se reconheçam nele e sintam­se parte viva do Projeto, cada um dentro da sua especificidade, mas com um objetivo comum: “preparar seus alunos  para que, ao saírem da Escola, sejam capazes de continuar aprendendo continuamente”.    

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Escola: Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha  ­ Ensino Fundamental e Médio.

Código: 01463

Município: Mangueirinha.

Código: 1450

Dependência Administrativa: Estadual.

Código: 02

NRE: Pato Branco.

Código: 023

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná.

Ato de autorização da Escola:

Resolução nº. 4632  de 26/04/94

Ato de Reconhecimento da Escola:

Resolução nº. 57/03 de 07/02/03

Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar nº. 286. Ano 2000.

1.8 Ato de criação do Ensino Médio:

Resolução nº. 5244/07 de 17/12/07

Parecer do NRE de Aprovação do Ensino Médio nº: 3391/07­ CEF/SEED

1.9 Distância da Escola em relação ao NRE: 70 km.

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2.0 Local:    ( X) Rural

Indígena  ( x )

 MODALIDADE DE ENSINO:

Ensino Fundamental de 5ª à 8ª sériesEnsino Médio

 Número de turmas: 10 Número de alunos: 260 Número de Professores: 23

 Turno de Funcionamento: Manhã 07 turmas. Tarde  03 turmas.

AMBIENTES PEDAGÓGICOS:

 BibliotecaOutros: sala  de recursos.Sala de ApioSala de informática.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR:

DisciplinaProjetosBASE NACIONAL COMUM:

 Acima de 75 %

FORMAS DE REGISTRO:

 Notas

PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO:

Bimestral

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INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS:

Recuperação ParalelaSala de ApoioSala de RecursosAvaliação Formativa.

PROGRESSÃO PARCIAL:Não.

ESTRATÉGIAS   DA   ESCOLA   PARA   ARTICULAÇÃO   COM   A   FAMÍLIA   E COMUNIDADE:

Reuniões de Acompanhamento;Bimestrais;

IDENTIFICAÇÃO

HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO:

O Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha – Ensino Fundamental e Médio,  foi   fundada no ano de 1994, pela Resolução nº 4632 de 26/04 de 1994. O ato de Reconhecimento   pela   Resolução   nº   57/03   de   07/03/03.     A   mesma   está   localizada   na Comunidade de Canhada Funda a 11 quilômetros da sede, ao lado da Pr 281, no município de Mangueirinha ­Pr. O Estabelecimento de Ensino,  recebeu este nome em homenagem a uma  educadora comprometida com tudo o que fazia.

BREVE HISTÓRICO DA ESCOLA:

A nominação ao Colégio   Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha – Ensino Fundamental e Médio, foi uma homenagem feita para uma educadora exemplar e muito comprometida com tudo o que fazia. Seu maior sonho era concluir a faculdade e continuar desempenhando   sua   função   como  professora.  Esse   sonho   foi   interrompido  devido  a   seu assassinato, quando tentava proteger seu pai de uma desavença antiga. 

Como   reconhecimento   e   admiração   quando   em   vida,   a   comunidade   decidiu   por unanimidade que nossa  Instituição,   seria  um Estabelecimento de Ensino,  que manteria sempre a lembrança desta pessoa batalhadora tendo­a como patronesse.

A Instituição de Ensino,  foi criada e autorizada seu funcionamento pela Resolução nº. 4632/94. A prorrogação do prazo de autorização de funcionamento foi aprovada pelo Parecer nº. 2389/99 para mais 4 anos retroativo ao início do ano letivo de 1997.

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CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE:

Atualmente vivemos em uma sociedade pós­moderna e pós­industrial, caracterizada pela globalização da economia, das comunicações, da educação e da cultura pelo pluralismo político,   pela   emergência   do   poder   local.   Nesta   sociedade   cresce   a   reivindicação   pela participação autonomia e contra toda forma de uniformização; cresce também o desejo de afirmação da singularidade de cada região de cada língua etc.  A multiculturalidade e a marca mais significativa do nosso tempo.

O Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha – Ensino Fundamental e Médio, está localizada na Comunidade de Canhada Funda, à 11 km da sede do município ao lado da Pr 281.

No Paraná há aproximadamente 11.500  índios. A maioria  é Kaigang e o restante são Guaranis, uma minoria de Xokleng e Xetás.     A   clientela   deste estabelecimento que é caracterizada por: 60 % são indígenas (Kaigang e  Guarani), oriundos da Reserva Indígena de Mangueirinha, localizada à 6 quilômetros de distância do Estabelecimento de Ensino. As famílias vivem na sua grande maioria em barracos, casas de madeira e alguns em casa de alvenaria. Entretanto, a situação econômica e social é muito precária, pois a maioria das famílias indígenas não possuem renda, vivendo de pequenas ajudas tendo carência cultural e afetiva muito grande, justificada pela desestruturação familiar repercutindo diretamente na qualidade sendo que estas famílias enfrentam grandes problemas de     discriminação e dependência   dos   programas   sociais.     Alguns   casos,   nem   energia   elétrica   possuem   na moradia, vivendo ainda de forma primitiva. Dessa forma, a cultura influencia nas relações de ensino­aprendizagem.

Em   relação   à   cultura,   esta   se   encontra   perdida,   influenciada   diretamente   pelo aculturamento do branco, sendo que muitos desses não dominam nem a língua materna.

Os 40% restantes,   são   filhos  de  pequenos  agricultores  e  agregados  das  seguintes comunidades: Itá I, Itá II, Canhada Funda, Covózinho, Linha Buscheroli e Linha Bianchesi. Das quais, as  comunidades Itá I e II são assentados da barragem do município de Ita, S/C.

A grande maioria vive daquilo que produz nas suas propriedades, incorporando os costumes locais.

As características das turmas de modo geral apresentam um nível de maturidade adequado  para  a   série   e   com um  bom desempenho  na  aprendizagem e  assimilação  de conteúdos. No entanto, há turmas onde os alunos estão com a faixa etária avançada para a série, com dificuldades na aprendizagem, com falta de raciocínio lógico, leitura, escrita e cálculo.      

A Instituição de Ensino, possui 23   professores, 02 Assistentes Administrativos, 03 zeladoras, 01  merendeira, 01 diretor, 02 pedagogas.

O Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha – Ensino Fundamental e Médio,     funciona  no  período  matutino   com 07   turmas:  5ª  A,  6ª  A,   7ª  A,   8ª  A   (Ensino Fundamental) 1ªA, 1ªB e 2A (Ensino Médio) e  com uma turma de sala de recursos. 

O  Estabelecimento de Ensino, tem como espaço físico: 09 salas de aula, 01 biblioteca adaptada, 1 mini laboratório de Química, Física e Biologia, 01 cozinha, 01 sala adaptada onde funciona Secretaria, sala de direção,  sala dos professores e sala de equipe pedagógica, 

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01 sala de  Informática.A Instituição de Ensino, também empresta seu espaço físico para a Escola Municipal 

Osvaldo Cruz Educação Infantil e Ensino Fundamental no período matutino e vespertino.A participação da comunidade escolar é bastante atuante, estando sempre prontos e 

participativos de todos os eventos da escola, “ sendo este  o maior referencial da mesma”.

OBJETIVOS DA ESCOLA

Oportunizar a formação de cidadãos autônomos e críticos, capazes de argumentação sólida;

  Oferecer um ensino de qualidade que venha de encontro aos interesses dos educandos integrando­os   em   nossa   sociedade   cada   vez   mais   exigente   de   pessoas   competentes   e criativas;

Garantir   um   padrão   de   qualidade   para   todos   os   educandos,   e   ao  mesmo   tempo, respeitar as peculiaridades locais, a diversidade cultural, étnica e social;

Formar cidadãos capazes de fazer uma leitura do mundo, compreender e interpretar as informações que recebe, utilizando para sua vida e sendo capaz de transformar a sua realidade social sendo sujeito do processo;           Proporcionar aos alunos um ambiente onde haja o respeito mútuo, a solidariedade, o espírito de coletividade, igualdade, justiça e diversidade cultural.                  Oferecer às comunidades indígenas uma educação escolar em sintonia com seus anseios, interesses e necessidades  através  de uma abordagem história cultural, envolvendo Cacique,  lideranças e Nucleo Regional  de Educação,    assim como a comunidade escolar, resgatando as tradições e valores da sua cultura e de si mesmos.

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MARCO SITUACIONAL

DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO E DA ESCOLA

A sociedade mundial vive um momento de transformações estruturais: Globalização, formação de blocos econômicos e revolução tecnológica.  Atualmente as mudanças ocorrem com tamanha velocidade que muitas vezes a dimensão humana fica relegada a um segundo plano. Por isso, é necessário repensar constantemente nossas atitudes, em uma perspectiva mais   humana,   propiciando   a   inclusão   social   com   vistas   ao   momento   histórico   em   que vivemos e,   diferentes linguagens, inclusive a tecnológica, compõe o universo cultural das sociedades contemporâneas.

No Brasil essas transformações trouxeram inúmeros benefícios, mas por outro lado, por   ser   uma   sociedade   capitalista,   onde   o   capital   prevalece   sobre   o   ser   humano,   as desigualdades econômicas e sociais são muito grandes. Temos uma economia consolidada, aberta para o mercado internacional,  com um grande Parque Industrial e uma fabulosa produtividade  no   campo   (com super­safras)  mas   contraditoriamente  existem milhões  de miseráveis; os desprovidos de políticas públicas sociais, resultado da absurda concentração de renda no país.

Essa realidade se reflete nos altos índices verificados na rede Pública: analfabetismo, analfabeto funcional (embora tenham sido formal mente alfabetizados), além dos índices de abandono e repetência, e de crianças que trabalham e estudam.

Esses dados persistem mesmo com as políticas educacionais adotadas nos últimos anos, culminando com as reformas educacionais nos diferentes níveis (LDB, 9394/96).

Tais   reformas   estiveram   atrelados   aos   interesses   de   agências   internacionais   que financiam projetos e modelos de soluções dos problemas educacionais, com a finalidade de adequar a educação ao mundo do trabalho.

As  políticas  educacionais  até   então  adotadas,   induziram os  Sistemas Estaduais   à municipalização e à nuclearização do ensino.

O Paraná, um dos pioneiros a assumir as Reformas propostas pelo Governo Federal, induziu   que os municípios se responsabilizassem pelo ensino de 1ª a 4ª série. Sendo que muitos   destes   não   dispunham   de   infra­estrutura   suficiente   para   dar   suporte   a   uma educação de qualidade. A proposta de municipalização incluiu, como medida administrativa de economia, a nuclearização das Escolas. Com isso, descaracterizou as comunidades rurais, estimulando a migração da população do campo para a cidade, e em Mangueirinha não foi diferente. Apesar da criação do FUNDEF pelo governo Federal, o município não aplica os recursos destinados para a Educação na educação, havendo muitos desvios de recursos e este não chegando as Escolas.

Houve em nosso município um barateamento por parte da administração municipal pela  educação do  município,  que  contratam estagiários  para  trabalhar  com regência  de classes, sendo que a grande maioria sem formação para exercer a função docente. Assim 

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como o próprio sistema educacional e a educação familiar contribuem para a defasagem da aprendizagem inicial do educando.   Com isso, a qualidade da educação e principalmente a aprendizagem dos alunos vêm sendo prejudicadas e temos o absurdo de termos alunos na 5ª série sem saber ler, escrever e interpretar, que são pré­requisitos básicos para a construção do conhecimento sistematizado e elaborado por parte dos alunos e condição necessária para o exercício da cidadania.

Portanto,  quanto  mais  se   falou  em qualidade  de  ensino,  mais   se   fragilizaram as aprendizagens, mas se perdeu a qualidade cognitiva dos alunos.

No ano de 2008 o Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha ­   Ensino Fundamental e Médio, passou a ofertar o Ensino Médio iniciando com a 1ª série, dando assim oportunidade para que esses  alunos  não precisem se deslocar até a cidade. 

MARCO CONCEITUAL

CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Para   Saviani   a   sociedade   é   um   agrupamento   tendo   por   uma   série   de   relações diferenciadas.   É   configurada   pelas   experiências   individuais   do   homem   havendo   uma interdependência   em   todas   as   formas   da   atividade   humana.   Desenvolvendo   relações, instaurando estruturas sociais e produzindo bens, garantindo a base econômica e é o jeito especifico do homem realizar sua humildade.

Inês B. Oliveira diz que: “Uma sociedade democrática não é, portanto, aquela no qual  os   governantes   são   eleitos   pelo   voto.   A   democracia   pressupõe   uma   possibilidade   de  participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os processos decisórios que  dizem respeito à sua vida”.

Segundo Saviani, o entendimento do modo como funciona a sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata aqui de leis naturais, mas sim de leis históricas que se constituem historicamente.

Quando se questiona o próprio sentindo da escola, a sua função social e a natureza do trabalho educativo, enquanto docentes, aparecemos sem iniciativa agregados ou deslocados pela força avassaladora dos fatos pela vertiginosa sucessão de acontecimentos que tornam obsoletos os conteúdos e as práticas educativas (Peres Gomes 1998), e para que isso aconteça é que precisamos entender em que tipos de sociedade estão inseridos.

É  preciso  conhecer  o  mundo real,  aquele  em que se  vive.  A sociedade capitalista aparentemente vitoriosa no confronto histórico com o socialismo, não se baseia na satisfação das necessidades da maioria. Necessidades serão satisfeitas na medida em que deem lucros.

E nesta sociedade denominada de classes o conhecimento que era comum a todos, foi 

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se transformando em segredo a ser transmitido só para aqueles que pertenciam ao grupo dominante. Portanto a descoberta de que a transmissão e assimilação dos conhecimentos eram uma coisa importante para a sociedade decorrente da própria experiência histórica da humanidade.

Assim   novos   instrumentos,   novas   ferramentas   alteram   totalmente   a   cultura   ao oferecer novas formas de fazer.

Portanto, neste novo modelo de sociedade o professor precisa ser atuante, inovador, pesquisador, criativo, deixando de lado a educação reprodutora (...), O professor terá  que repensar o seu papel, abandonar o poder do saber absoluto e buscar discutir novas práticas pedagógicas compatíveis com as exigências do mundo moderno, pois temos o privilégio de viver um dos mais singulares momentos de transição humana uma transição de paradigma histórico, representada pelo esgotamento da sociedade industrial e sua substituição pela sociedade  do   conhecimento,  mas   reverenciar  esse  momento  de   transição   representa  um privilégio,  mas impõe a nova geração,  o  desafio  e  o  dever de ler  corretamente as novas realidades e de responder com eficácia a estes desafios.

Do ponto de vista legal, então, temos uma compreensão de que os povos indígenas se organizam socialmente de formas diferenciadas, têm uma identidade étnica, são portadores de conhecimentos, valores, tradições e costumes próprios e transmitem esse universo de significados   ­ a cultura – para as gerações mais novas por meio de processos próprios de aprendizagem.  No entanto,  do  ponto  de  vista  das  relações   sociais   interétnicas,  ou   seja, quando deparamos   com estudantes  indígenas em uma escola não –  indígena ou somos técnicos ou gestores responsáveis por ações ligadas às  políticas públicas, muitas daquelas ideias   permanecem,   dificultando   nossa   ação   e,   muitas   vezes,   gerando   conflitos   e insatisfações. 

É preciso que toda sociedade passe a compreender as características de cada região, que todos se unam para evitar a pressão sobre as reservas.  

CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais vigentes.

A  LDB 9394/96   (Lei  de  Diretrizes  de  Bases  da  Educação)   ao  propor  a   formação tecnológica como Eixo do Currículo assume segundo Ruerger 2002: “A concepção que aponta como   síntese,   entre   o   conhecimento   geral   e   específico   determinando   novas   formas   de  selecionar, organizar e tratar metodologicamente os conteúdos”.

A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e alternativa no contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento das desigualdades, ou para inserção social se vista como uma forma de estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.

São muitos os obstáculos a serem superados, para que possamos incorporar a prática pedagógica dentro de um novo contexto social, uma sociedade com diferentes características e necessidades, onde a educação tem um papel fundamental.

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Não   basta   o   conhecimento   das   novas   tecnologias   precisamos   de   muito   estudo (pesquisa)   e   reflexão   para   que   possamos   incorporá­los   com   êxito   no   processo   ensino­aprendizagem,   precisamos   nos   tornar   pesquisadores,   pois   dentro   da   nova   sociedade   do conhecimento, a informação é essencial. A troca de experiências também é essencial, através de   trabalhos   coletivos,   deixando   de   lado   o   individualismo  que   impera   no   meio   escolar. Dentro do paradigma emergente, o ser humano passa a ser entendido na sua totalidade e a coletividade tem vital importância.

Vivemos, portanto um momento de constante evolução sócia – científica ­tecnológica em que as mudanças são constantes em nossas vidas, seja no trabalho, em casa, na escola, ou nas diversas tarefas do dia a dia.

Na   educação,   da   mesma   forma,   buscam­se   mudanças   para   que   a   escola   possa acompanhar as diversas transformações. A educação de cada povo cria ambientes para que seus valores e suas competências passem de geração a geração.

No entanto, são inúmeros os desafios que se apresentam a nossa frente, um deles e a inserção   de   informáticas     educativas   no   cotidiano   escolar.   A   informática   trará   novas possibilidades, podendo resultar em uma aprendizagem mais eficiente, mais profunda, mais abrangente, mais confortável, mais motivada.

Não podemos esquecer, entretanto que vivemos em um cenário de poucos recursos de infra­estrutura, onde o modelo é o laboratório de informática, mais mesmo assim temos que vislumbrar meios de utilização dos recursos tecnológicos no cotidiano escolar.

Ensinar   com   as   novas   mídias   será   uma   revolução,   se   mudarmos   os   paradigmas convencionais   de   ensino   que   mantêm   distantes   professores   e   alunos,   caso   contrário, conseguirá   apenas   dar   um   verniz   de   modernidade,   sem   mexer   no   essencial,   as   novas tecnologias, a informática em especial, poderão ajudar­nos a rever, a ampliar e a modificar muitas das formas atuais de ensinar e de aprender.

CONCEPÇÃO DO CONHECIMENTO

O   Conhecimento  pressupõe  as   concepções  de  homem de  mundo  e  das   condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade novo modo de atuação para obtenção do conhecimento mudando, portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz consequências para a escola que foi expropriado do trabalho, nas suas relações.(Veiga 1995, pág.27).

O   conhecimento   não   ocorre   individualmente.   Ele   acontece   no   social   gerando mudanças   internas   e   externas   no   cidadão   e   nas   relações   sociais,   tendo   sempre   uma intencional idade.

O conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os homens e a natureza, desta forma o conhecimento é produzido nas relações sociais.

Luckesi destaca aspectos em relação ao conhecimento:È social, e o indivíduo relacionam a outros e encontra saídas para os problemas da 

realidade histórico, para solucionar problemas das atualidades contamos com a contribuição 

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do passado.É   um   modo   de   iluminação   da   realidade,   mesmo   quando   se   dá   através   de   uma 

explicação mágica.É necessário para o progresso, para o atendimento do ser humano.E finalmente, o conhecimento, como compreensão da realidade e como necessidades 

para o ser humano, pode ter uma função de libertação ou de opressão.Partindo   dessa   reflexão,   nos   deparamos   com   quatro   diferentes   abordagens   de 

conhecimento:a) Conhecimento empírico ou popular: é obtido ao acaso baseado na experiência da vida 

cotidiana   apresenta   algumas   características,   é   superficial,   subjetivo,   sensitivo assistemático e a crítico.

b) Conhecimento científico é o conhecimento real, o qual lida com fatos. Suas hipóteses são testadas pela experimentação e não só  pela razão. É  sistemático, verificável e falível   (não é  definitivo),   faz novas pesquisas,  e  proposições e pode rever a teoria existente.

c) Conhecimento filosófico: é constituído de realidades mediatas, não perceptíveis pelos sentidos e que por serem de ordem supra­sensível, ultrapassam a experiência (método racional.) procura compreender a realidade no contexto mais universal e o sentido de tudo que envolve o homem.

d) Conhecimento   teológico:   conjunto   de   verdades   aceita   pelos   homens   a   partir   da revelação   divina.   E   o   resultado   da   fé   humana   na   existência   de   uma   ou   mais divindades.Vemos   então   que:   conhecimento   é   visto   como   instrumentalização   ou   método 

primordial da inovação na realidade e para a competitividade (Pedro Demo) neste conceito percebemos um conhecimento mais  moderno,  pois se torna  fundamental por  intervir na realidade e na história.

Portanto, cabe a escola como instância mediadora entre o cotidiano do aluno, sua prática social e o ensino formal e é somente nesta relação que a educação irá  de fato se efetivar.

Como Instituição responsável pelo ensino formal cabe a escola cumprir sua função social   de  possibilitar  ao  aluno   o   exercício  das   relações  humanas  que  não  estão  ao   seu alcance, pois é no exercício dessas relações que o conhecimento e a aprendizagem se realiza.

Enfim, “A construção do conhecimento começa com a construção da capacidade de  construir”. (Santos F. A. 1990  pág, 42).

Para o Ensino Médio, ensinar e aprender revendo e revitalizado compromissos com a escola   e   com   o   aluno.     É   um     desafio   para   os   novos   tempos,   trabalhar   de   modo interdisciplinar   e   contextualizando,   a   fim   de   atender   a   um     projeto     que   não   é   mais individual, mas coletivo, impõe mudanças, cuja operacionalização exige esforço pessoal de cada um dos agentes envolvidos no processo educacional. Mudança esta que se pode dar na qualidade de  educação oferecida no Ensino Médio.

“ Existe  experiência de tempo e espaço, de si mesmo, dos outros, das possibilidades e perigos da vida – que é compartilhar por homens e mulheres em todo mundo, atualmente”.

 A Lei de Diretrizes e Bases   (LDB), e as Diretrizes Curriculares Nacionais para o 

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Ensino Médio   inovam ao colocar  o  mesmo como parte da educação básica,  afirmando a necessidade   de universalização desse nível de ensino. Inova também ao separar o ensino profissionalizante:   ao   assegurar   terminalidade,   o   Ensino   Médio   deve   oferecer   formação geral,   ficando   a   profissionalização   para   cursos   concomitantes   ou   posteriores   ao   Ensino Médio. E inova, por fim,   ao propor flexibilidade na organização curricular, nas formas de pensar e tempo  na escola e a trajetória escolar do aluno.

A LDB de 1996 define a identidade do Ensino Médio com relação ao seu papel na formação do aluno: parte final da educação básica, o Ensino  Médio deixa de ser um curso de “passagem” para o Ensino Superior ou para uma qualificação profissional específica que assegure formação geral do estudante.

A identidade também se define no universo das unidades escolares. Constrói­se na elaboração  do  Plano  de  Ação  da  Escola.  O  plano  expressa  o  pensamento,  a   cultura  da comunidade escolar, composta por pais, alunos,  professor(es), coordenador(es), diretor. Essa participação legitima o plano na medida em que torna toda a comunidade responsável pela sustentação do que ele propõe.

Plano este,  que define os rumos e objetivos do trabalho a ser desenvolvido:  o que ensinar;   para   que   ensinar;   como   ensinar;   quais   os   materiais   mais   adequados   e   mais estimulantes para que o aluno se motive e aprenda: como avaliar,entendendo­se avaliação como bússola que  reorienta o trabalho da equipe escolar.  O plano também delineia como a escola, em seu conjunto, irá se organizar para desenvolvê­lo: os modos de gestão do tempo e da vida escolar;  a participação da APMF, do Conselho Escolar,  do Grêmio Estudantil;  o plano de recursos financeiros recebidos.

 

CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

O grande desafio histórico é  dar condições a maioria da população brasileira a se tornar cidadãos conscientes sujeitos de direito organizados e participativos do processo de construção político­social e cultural.

Cidadania   é   um   processo  histórico­social   que   capacita  a  massa   humana  a   forjar condições de consciência, de organização e de elaboração de um projeto e de praticas no sentido de deixar de ser massa e ser povo, como sujeito histórico plasmado de seu próprio destino.(Boff, 2000 pág.51).

A  luta pela cidadania se concretiza através de  lutas contra as discriminações,  da abolição   das   barreiras   de   segregação   entre   indivíduos   e   contra   as   o   pressões   e   os tratamentos desiguais, isto se dá  pelo acesso às políticas públicas de toda a população e participação dos mesmos nas decisões.

Portanto,   a   educação   é   como   um   dos   principais   instrumentos   de   formação   de cidadania, deve ser entendida como a concretização dos direitos que permitem ao indivíduo, sua inserção na sociedade.

Para Martins, (2000 p. 54), “A cidadania acontece de duas maneiras cidadania Ativa  e Passiva. A passiva é aquela outorgada pelo estado com idéia moral e do favor e a cidadania  

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ativa   como  sendo  aquela  que   se   institui   o   cidadão   como  portador  de  direitos   e  deveres  abrindo espaços de participação”.

A realidade social  e educacional atual de nossos país requer o enfrentamento e a superação  da   contradição  da  estrutura  que  existe  entre  a  declaração  constitucional  dos direitos sociais, dentre eles a educação e a negação da prática desses direitos, da ideologia que associa a pobreza material e cultural, de reconhecer a escola pública como direito de todos,   do   acesso   ao   conhecimento   elaborado,   recolocar   o   trabalho   como   atividade   de produção, apropriação de conhecimento, não apenas como nesta operação mecânica, mas em repensar a relação escola e trabalho.

As políticas  educacionais atuais para a realidade indígena partem dos fundamentos legais   e conceituais presentes na Constituição de 1988, que colocou sobre novas bases os direitos indígenas. São direitos constitucionais dos povos indígenas o reconhecimento e a garantia   de   seus   territórios,   de   suas   formas   de   organização   social   e   de   sua   produção sociocultural, o reconhecimento dos processos próprios de aprendizagem.

As políticas educacionais atuais para a realidade  indígena partem  dos  fundamentos legais e conceituais presentes na Constituição de 1988 que colocou sobre novas bases os direitos indígenas. São direitos constitucionais dos povos indígenas: o reconhecimento e a garantia de seus territórios, de suas formas de organização.

As concepções que alimentam esses direitos superam ideias antigas de que os povos indígenas formariam sociedades em vias de desaparecimento, que suas identidades seriam provisórias e que  deveriam ser assimiladas pela cultura dominante. É essa a compreensão que   ainda se tem dos povos indígenas, em muito tempo e em muitos casos produzidos no ambiente escolar. É necessário, um esforço crítico de identificação e desconstrução dessas concepções para  criarmos as bases de um novo entendimento sobre a questão indígena, no relacionamento de modo positivo com a questão.

CONCEPÇÃO DE CULTURA

Segundo   Saviani   (1992  pág.19),   “a   cultura   é   resultado,   são   resultados  de   toda  a  produção humana para sobreviver, o homem necessita extrair da natureza, os meios de sua  subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um  mundo humano ou mundo da cultura”.

Do ponto  de  vista  antropológico,   cultura  é   tudo  o  que  elabora,   e   elaborou,   o   ser humano, desde a mais sublime música ou obra literária, até as formas de destruir­se a si mesmo a as técnicas de tortura, a arte a ciência, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida,   os   sistemas  morais,  as   instituições   sociais,   as   crenças,  as   religiões,  as   formas  de trabalhar. (Sacristam, 2001 pág.105).

Fages (1975 pág.61­62), define cultura como sendo todo o comportamento ou toda a orientação, mais ou menos ideológica que se encontra em uma determinada sociedade.

Levi Straus (1968 pág.49) diz que a analise da reciprocidade mostra que os homens não trocam coisas entre si, o que trocam são suas formas simbólicas, ou sejam, o modo como as representam, prosseguindo diz “Toda cultura é um conjunto de sistemas simbólicos”.

A tradição, a situação econômica, a religião o clima, a distância física, são elementos 

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que   podem   incorporar   diferenças   culturais   e,   portanto,   comunicativas   entre   grupos humanos distintos, entre sociedades distintas.

“Todo   conhecimento,   na   medida   que   se   constitui   num   sistema   de   significação   é cultural. Além disso, como sistema de significação, todo conhecimento está  estreitamente vinculado com relações de poder (Tomas Tadeu 1999)”.

É  necessário considerar, portanto, a importância do texto de Silva tornou­se lugar comum destacar a diversidades das formas culturais do mundo contemporâneo. É um fato paradoxal  entre  tanto,  que esta suposta  diversidade conviva com fenômenos  igualmente surpreendentes de homogeneização cultural.

Ao mesmo tempo em que se tornam visíveis manifestações e expressões culturais de grupos dominados, observa­se o predomínio de formas culturais em sua dimensão material e não material.

Toda   organização   curricular,   por   sua  natureza   e  especificidade  precisa   completar varias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na escola, em sua prática há a necessidade da consciência de tais diversidades culturais especialmente da sua função de trabalhar as culturas populares de forma a levá­las à produção, de uma cultura erudita como afirma Saviani. “a mediação da escola, instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita, assume um papel político fundamental, Saviani, Apud, Frigotto, (1994 pág.180).

Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita.Cabe a Instituição de Ensino, aproveitar essa diversidade existente, para fazer dela 

um espaço motivador aberto e democrático.Os índios  são atendidos por um programa Provopar, de onde recebem cestas básicas e 

tentando resgatar e buscar valorizam a tradição dos mesmos, melhorando a qualidade   de vida dos povos nativos.

Essa     comunidade   ainda   tem   na   agricultura  a   sua  principal   fonte   de   economia. Plantam principalmente milho, mandioca, em alguns casos há plantações de soja e frutos diversos. Também criam aves e suínos.   Para complementar a renda, na época do pinhão, comercializam o mesmo, mas eles  produzem artesanatos  também para vender e  tirar  o sustento de muitas famílias tais como: cestos de taquara, balaios, chocalhos, arcos e flechas. Ao  confeccionarem   miniaturas  de  animais  e  de   seres   fantásticos,   resgatam e  adaptam aspectos de uma estética que simboliza seus valores tradicionais.

A arte indígena é a expressão da cultura dos povos nativos em nossos territórios. A diversidade cultural, o artesanato indígena representam grande parte da riqueza cultural desses povos,  que historicamente se espalharam e ainda estão presentes no Brasil.

“O   interesse   pela   cultura   indígena   também   pode   contribuir   para   melhorar   a qualidade de vida das comunidades nativas atuais.   Isso porque a   população se percebe herdeira de saberes que melhoram seu cotidiano, enriquecem a cultura popular, resgatam memória coletiva e amplia a cidadania”.    

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CONCEPÇÃO DO TRABALHO

Para Luckesi, (1990 pág 111), “o trabalho é entendido como fator de construção do ser  humano, porque é através dele que se faz e se constrói. O ser humano,  torna propriamente  humana a medida em que conjuntamente com outros seres humanos, pela ação modifica o  mundo externo conforme suas necessidades e ao mesmo tempo constrói­se a si mesmo”..

O   trabalho   é   uma   atividade   que   está   na   base   de   todas   as   relações   humanas. Condicionando e determinando a vida. É (...) uma atividade humana intencional que envolve forma de organização,  objetivando a produção dos bens necessários  à  vida (Andery,1998 pág.13)

O  conhecimento   como   construção  histórica   é  matéria  prima   (objeto  de  estudo  do professor   e  do   aluno)   que   indagando   sobre   o  mesmo   irá   produzir   novos   conhecimentos dando­lhes condições de entender ou viver, propondo modificações para a sociedade em que vivem permitindo ao cidadão produtor chegar ao domínio intelectual do técnico e das formas de organização social sendo, portanto capaz de criar soluções originais para problemas novos que exigem criatividades, a partir do domínio do conhecimento (Ruenzer,1985 p. 33 e 35).

“O trabalho é uma invenção humana seja como realização que faz história, seja como fardo, obrigação, o trabalho é uma mercadoria cujo preço varia de acordo com a sociedade”. (Arruda ,1990, pág. 20).

Os homens transformam a natureza pelo trabalho mediante o  esforço coletivo  aram a terra, colhem seus frutos, domesticam animais, modificam paisagens, constroem cidades e pontes, criam instituições como a família, o estado, a escola,  obras de pensamentos como o mito, a ciência, a arte, a filosofia, estabelecem valores, criam regras.

A medida que o trabalho muda o jeito de ser e de agir de cada ser humano e de cada cultura,   torna­se   condições   de  humanização   e   instrumento  de   liberdade,   porque   é   pelo trabalho que o homem viabiliza a realização de seus projetos (desejos) no mundo, ao mesmo tempo que se torna propriamente humano.

Entender   o   trabalho   como   ação   institucional   o   homem   em   suas   relações   sociais, dentro da sociedade capitalista produz bens, porém é preciso compreender que o trabalho não acontece de forma tranquila, estando sobre carregados pelas relações de poder.

Quando produz bens, estes são classificados em materiais e não materiais. Os bens materiais   são   produzidos   para   posterior   consumo,   gerando   comércio.   Já   nos   bens   não materiais produção e consumo acontecem simultaneamente.

As   transformações  que  os  homens   realizam na  natureza   “fazem história”,   isto   é, mudam conforme a época e o lugar, cada geração humana aprende com os anteriores, aceita certas práticas e modificam outras. Isto é possível porque o homem fala a ao criar palavras para representar uma realidade, tornam­se capaz de compreender, fazer projetos e colocá­los em prática através do trabalho.

A   cultura   material   era   composta   por   centenas   –   talvez   milhares   –   de   objetos confeccionados     para   servirem   a   diversos   fins,   sendo   a   maioria   feita   com   materiais perecíveis (ossos, madeiras, penas, palhas, fibras vegetais, conchas etc.) e, em minoria, de não   perecíveis   (vasilhas   cerâmicas,   ferramentas   de   pedra,   corantes   minerais).   Deste conjunto, normalmente, sobrevivem apenas as conchas e ossos usados como ferramentas ou 

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enfeites. O reconhecimento da existência desses objetos perecíveis, salvo condições raras de conservação,   só   é   possível   através   de   informações   obtidas   indiretamente   por   pesquisas históricas,  linguísticas e antropológicas. 

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo,  uma exigência  para    o  processo  do   trabalho,  bem como ela  própria,  um processo de trabalho. (Saviani, 1992, pág. 12).

A educação dentro de uma sociedade não se manifesta como um fim em si mesma, mas sim como instrumento de manutenção ou transformação social.

Para Pinto, (1994), “A educação é um processo histórico de criação do homem para a  sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para beneficio do homem”.

O processo pela dimensão histórica do homem, pelo que representa a própria historia individual do ser humano e da sociedade em sua evolução.

É um fato existencial porque o homem só se faz homem sendo processo constitutivo de ser humano.

É intencional ao pretender formar um homem como um conceito prévio do homem.A apropriação  pelo   cidadão  e  pela   comunidade  dos   instrumentos  adequados  para 

pensar sua pratica individuo e sociais para ganhar uma visão globalizante da realidade que o possa orientar  a sua vida.

A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico, político, cultural acumulado pela humanidade, ao longo da história para garantir­lhe a satisfação das suas necessidades e realizar suas aspirações.

A apropriação por parte dos  cidadãos da comunidade dos instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá­lo acrescentar­lhe novos conhecimentos  através de todas as faculdades cognitivas.

A educação  também pode ser  vista  como uma  instância  dialética  que serve como projeto, um modelo a um ideal de sociedade. Ela media este projeto, ou seja, trabalhar para realizar esse projeto na prática.

As   transformações   tecnológicas,   econômicas   e   culturais   colocam   cada   vez   mais   a necessidade de conhecimento ético e da educação do homem em toda a sua multiplicidade.

Para além dos conteúdos científicos, busca­se uma educação equilibrada que atenda a essa  multiplicidade.  È   fundamental  para sua  formação.  Educar em sentido  mais  amplo significa considerar as diversas experiências sociais, culturais e intelectuais do aluno, ou seja,  respeitar seu histórico de vida,   linguagem e costumes,  condições sociais  moradia e lazer.

Refletir sobre as diretrizes da educação escolar indígena remete para dois amplos campos de estudos sociopolíticos e educacionais. Em primeiro lugar, estaremos lidando com um conjunto de direitos territoriais, políticos e culturais conquistados pelos povos indígenas e   que  balizam sua   relação   com o  Estado   e   a   sociedade  brasileira.  Pensar   sobre   isso   é reconhecer  que  somos  uma sociedade  plural,  multiétnica  e  plurilíngue,  que  as   culturas 

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indígenas são patrimônio cultural da nação brasileira e que nosso sistema educacional deve se reorganizar para a educação em direitos humanos e respeito às diferenças culturais.

Em   segundo   lugar,   formular   e   implementar   políticas   educacionais   a   partir   do reconhecimento   e   valorização   da   sociodiversidade   significa   enfrentar   grandes   desafios, quando se leva em conta  a história da educação brasileira, e recoloca em ênfase a relação entre  sociedade,   cultural  e  escola.    Este  então,  procurará  apresentar  algumas  reflexões situadas  neste   campo  ­           o  dos  direitos   culturais   e   o  da   transformação  das  praticas pedagógicas,   curriculares   e   gerenciais,   quando   tomamos   por   base   a   diversidade socioculturais  indígenas e suas relações com a educação escolar.

As  políticas  atuais  para  a   realidade   indígenas   partem  dos   fundamentos   legais   e conceituais presentes na constituição de 1988 que colocou sobre         novas bases os direitos indígenas. São direitos constitucionais dos povos indígenas: o reconhecimento e a garantia da seus territórios, de suas formas  de organização social e de sua produção sociocultural, o ensino ministrado nas línguas indígenas e o reconhecimento dos processos de aprendizagem 

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

É importante fazer uma distinção dos termos “rural” e “campo”. A concepção de rural representa uma perspectiva política presente nos documentos oficiais, que historicamente fizeram   referência   aos   povos   do   campo   como   pessoas   que   necessitam   de   assistência   e proteção, na defesa de que o rural é o lugar de atraso. Trata­se do rural pensado a partir de uma  lógica   economicista,   e  não   como um  lugar  de  vida,  de   trabalho,   de   construção  de significados, saberes e culturas. Trata­se do campo como lugar dos povos que o têm como lugar de vida,  de trabalho,  de cultura,  da produção de conhecimento na sua relação de existência e sobrevivência.

Já,  a concepção de campo tem o seu sentido cunhado pelos movimentos sociais no final do século XX, em referência à   identidade dos povos do campo, valorizando­os como sujeitos que possuem laços culturais e valores relacionados à vida na terra.

O que caracteriza os  povos do campo é  o  jeito peculiar de se relacionarem com a natureza,   o   trabalho   na   terra,   a   organização   das   atividades   produtivas,   mediante   a utilização  da  mão­de­obra  dos  membros  da   família,   cultura  e  valores  que  enfatizam as relações familiares e de vizinhança, que valorizam as festas comunitárias e de celebração da colheita, o vínculo com uma rotina de trabalho que nem sempre segue o relógio mecânico.

 A identidade dos povos do campo comporta categorias sociais como posseiros, bóias­frias, ribeirinhos, atingidos por barragens, assentados, acampados, arrendatários, pequenos proprietários,   colonos   ou   sitiantes   (dependendo   da   região   do   Brasil   em   que   estejam), caboclos   dos   Faxinais,   comunidades   negras   rurais,   quilombolas,   e   também   as   etnias indígenas.

Em síntese, o campo retrata uma diversidade sociocultural, que se dá a partir dos povos   que   nele   habitam.   Entre   estes,   há   os   que   estão   vinculados   à   alguma   forma   de organização   popular,   outros   não.   São   diferentes   gerações,   etnias,   gêneros,   crenças   e 

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diferentes modos de trabalhar, de viver, de se organizar, de resolver os problemas, de lutar,  de ver o mundo e de resistir no campo.

A educação do campo não pode estar desvinculada de um projeto de desenvolvimento do campo que se pretende construir. Esses povos, ao longo da história, foram explorados e expulsos do campo, devido a um modelo de agricultura capitalista, que tem como eixo a monocultura e a produção em larga escala para a exportação, o agronegócio, a utilização de insumos industriais, agrotóxicos, sementes transgênicas, o desmatamento irresponsável, a pesca predatória, as queimadas de grandes extensões de florestas, a utilização de mão­de­obra predatória e escrava, entre outros. Considerando­se esses fatores é necessário que se assuma na educação do campo a construção de um modelo de desenvolvimento que trata como elemento fundamental o Ser Humano.

É   na   educação   do   campo   que   devem   emergir   os   conteúdos   e   debates   sobre   a diversificação de produtos, a utilização de recursos naturais, a agroecologia, as sementes crioulas, a questão agrária e demandas históricas por reforma agrárias, os trabalhadores assalariados rurais e suas demandas por melhores condições de trabalho.

No âmbito da educação do campo, o objetivo é que o estudo tenha a investigação como ponto de partida para a seleção e desenvolvimento dos conteúdos escolares, de forma que possa valorizar as singularidades regionais e localizar as características nacionais, tendo em termos   das   identidades   sociais   e   políticas   dos   povos   do   campo,   quanto   em   termos   da valorização da cultura construída nos diferentes lugares do país.

A escola não pode reduzir o processo pedagógico às discussões da realidade do campo, desconsiderando   a   interdependência   campo­cidade.   A   escola   vai   além   de   um   local   de produção e socialização do conhecimento, sendo espaço de convívio social, onde acontecem reuniões,   festas,   celebrações   religiosas,   vacinação   e   desenvolvimento   de   atividades   que possibilitam articulações da comunidade, potencializando a permanente (re) construção de uma identidade cultural, possibilitando especialmente a elaboração de novos conhecimentos.      CONCEPÇÃO DO HOMEM

O   homem   é   um   ser   social,   ele   age   na   natureza   transformando­a   segundo   suas necessidades  e  para além delas,  nesse processo de transformação,  ele  envolve múltiplas relações   em   determinado   momento   histórico,   acumula   experiências   e   em   decorrências destas, ele produz conhecimentos sua ação é intencional a planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não materiais que são apropriadas de diferentes formas pelo homem.

Para   Saviani,   (1992)  “   O   homem   necessita   produzir   continuamente   sua   própria  existência para tanto, em lugar de se adaptar a natureza,ele teve que adaptar a natureza a si,  isto é transforma­la pelo trabalho”.

O ser humano se constitui numa trama de relações sociais, na medida em que ele adquire o seu modo de ser, agindo no contexto das relações sociais em que vive produz conforme consome e sobrevive.

O homem é prático, ativo uma vez que é pela ação que modifica o meio ambiente que o 

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cerca,   tornando   satisfatório   as   suas   necessidades,   enquanto   transforma   em   realidade, constrói  a si mesma no seio das relações sociais determinadas. Na sociedade moderna o homem é um ser pratico que age no contexto da trama das relações sociais desta sociedade, que na ultima instância caracteriza­se pela posse ou não dos meios sociais de produção.

O homem é social na medida em que vive e sobrevive socialmente vive articulando o conjunto dos seres humanos de gerações passada presente e futura. Não se da isoladamente. A sua pratica e dimensionada pelas suas relações com os outros.

O homem é um ser histórico, uma vez que suas características são fixas e externas, mas determinadas pelo tempo, que passa a ser constitutivo de si mesmo.

O homem através de sua atividade sobre os elementos da natureza no contexto de um conjunto de relações sociais constrói bens para satisfazer suas necessidades, portanto a ação pratica   sobre   a   realidade   desperta   e   desenvolve   o   entendimento,   a   capacidade   de compreensão   e   a   emergência  de  níveis  de  abstração   cada  vez  mais   complexa,   por   esse processo o homem avança e se humaniza.

Considerando o homem um ser social ele atua e interfere na sociedade, se encontra com o outro nas relações familiares,  comunitárias,  produtivas e também na organização política,   garantindo   assim   sua   participação   ativa   e   criativa   nas   diversas   esferas   da sociedade.   O   homem   segundo   Santoro   (...)  “é   aquele   que   na   sua   convivência   coletiva  compreende suas condições existenciais transcede­as e reorganiza­as, superando a condição de objeto caminhando na direção de sua emancipação participante da historia coletiva”.

Para Luckesi,  (1990),  “  O homem é  um ser de relações”(...)  O homem manifesta­se ativo: 

a) Trabalha e modifica o meio ambiente para atender as suas necessidades.b) Construindo para a sua atividade: enquanto age se auto­constrói;) dentro de 

relações sociais determinadas; condicionantes que atuam sobre eles; c)  Como construtor da própria sociedade utilizando­se das contradições destas.

Numa dimensão  geral   o   ser  humano   é   o   conjunto  das   relações   sociais  das  quais participa de forma ativa.

Ao nascer a criança recebe um mundo com valores já estabelecidos. Sendo assim, a abordagem cultural, procura mostrar que as culturas estão em permanente construção, pois os   homens   estão   sempre   criando   novas   necessidades   que   demandam   novas   respostas culturais. Assim, existirão cidadãos conhecedores de si mesmos e do seu mundo,enraizando em suas perspectivas culturais e, a demais, abertos a cultura diferentes da sua.

A  desvalorização  da   cultura   indígena  é   pratica   constante   em nosso  país  e  não  é diferente  em nossa   região.  Contudo  a   falta    de   consciência  da  população  em relação  a preservação dessa cultura, agrava mais e coloca em risco e extinção a diversidade de modos, costumes e  tradições secularmente construído por esse povo.

O  índio  ao   entrar   em  contato   com o  branco  muitas   vezes,  abandona  suas   raízes fazendo com que os brancos desconheçam sua cultura, desvalorizem seus conhecimentos e ignore o próprio índio e seu povo fazendo com que o mesmo incorpore outra cultura.

Os povo indígenas são um tema que pesa na consciências dos brasileiros. Em 1500, época do descobrimento do Brasil, havia mais de cinco   milhões de indígenas, distribuídos em 970 povos. Hoje, são pouco mais de 330mil pessoas, em 250 nações, que falam mais de 

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180 línguas diferentes.  A histórica luta de resistência dos indígenas nos últimos cinco séculos é uma lição 

para   nós   brasileiros.   Apesar   de   todas   as   agressões,   invasões   de   suas   terras   e   do aniquilamento de sua cultura, a sobrevivência deles nos anima como comunidade nacional. A população há pelo menos 12 nações na linha vermelha da extinção demográfica.

CONCEPÇÃO  DE CIÊNCIAS 

As ciências devem voltar­se para a compreensão das relações dos seres entre si e com o meio. O homem se relaciona com a natureza e com os outros homens numa sociedade onde exerce e  sofre   influências  do meio,  dos costumes,  tradições e  crenças.  Essas  influências podem ser vistas como forma de dominação. Sendo assim a ciência deve levar a compreensão das inter­relações entre o homem, a natureza e a cultura.

Tal procedimento deve leva­lo a construir os conceitos científicos inter­relacionado­os para que possa tomar decisões e interferir na realidade que o cerca. A leitura crítica das transformações direcionadas e sofridas pelo homem sobre o mundo que o rodeia é condição para uma analise articulada dos conteúdos.

Para ANDERY (1980) “ a ciência é uma das formas do conhecimento produzido pelo  homem   no   decorrer   de   sua   história”.   Portanto,   as   ciências   é   uma   das   formas   do conhecimento produzido pelo homem no decorrer de sua história.    Portanto,  as  ciências também é determinada pelas necessidades materiais do homem em cada momento histórico, ao mesmo tempo que nela interfere.

O Estabelecimento de Ensino,   tem a função social de garantir o acesso de todos aos saberes científicos produzidos pela humanidade.  

Demonstrando   que   transitamos   de   políticas   indigenistas   e   educacionais   sob   o paradigma da homogeneização cultural e linguística, da valorização dos saberes indígenas, da  negação das identidades étnicas, do papel subalterno dos atores indígenas na educação escolar, para uma política de reconhecimento e valorização da sociodiversidade indígena, do pluralismo e suas comunidades em conduzir os processos educacionais de acordo com seus interesses  e  necessidades.  Entretanto,  devemos  também   tornar claros  os   impasses  que vivemos hoje  para a efetivação dos direitos indígenas a uma educação escolar intercultural, bilíngue/multilíngue, comunitária, específica e diferenciada.      Nereide Saviani afirma que a ciência merece papel de destaque no ensino como meio de cognição e enquanto objeto de conhecimento, ou seja, ao mesmo tempo em que eleva o nível de   pensamento   dos   estudantes,   permite­lhes   o   conhecimento   da   realidade,   o   que   é indispensável para que não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem, mas com isto saibam nele atuar e transformá­lo.

As políticas educacionais formuladas a partir dos novos marcos constitucionais têm como   diretrizes   “a   afirmação   das   identidades   étnicas,   a   recuperação   das   memórias históricas,   a   valorização   das   línguas   e   ciências   dos   povos   indígenas   e   o   acesso   aos conhecimentos e tecnologias relevantes para a sociedade nacional” (BRASIL, 1996,P.79).

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CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO 

A   avaliação   é   um   dos   elementos   do   processo   ensino­aprendizagem, diretamente  vinculada  à   concepção  de  educação,  à   função   social  do  Estabelecimento  de Ensino,   à   especificidade   do   trabalho   pedagógico   escolar,   à   gestão   escolar,   à   seleção   e organização dos conteúdos, à metodologia adotada e a relação professor­ aluno.

Nossa   sociedade   reserva   às   instituições   escolares   o   poder   de   conferir   notas   e certificados que, supostamente, atestam o conhecimento ou a capacidade do indivíduo, o que torna imensa a responsabilidade de quem avalia.

Nossas escolas,  de maneira geral,  há  grande preocupação com a nota ou conceito atribuído ao aluno ligado diretamente à aprovação ou reprovação dos alunos, muitas vezes a nota acaba se tornando um fim em si mesma, ficando muito distanciada e sem relação com as situações de aprendizagem.

“Não adianta fingir: reprovar sempre será uma violência para os educandos e para os educadores. É o atestado de nosso fracasso. Isso sempre dói. A reprovação é um tapa em nosso profissionalismo”(ARROYO, p.176).  

O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação   pedagógica,   contribuindo   para   que   a   Instituição   de   Ensino,     possa   reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas,  para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

No entanto uma avaliação educacional, num contexto de uma pedagogia preocupada com a transformação, deve ser efetivamente um: "... julgamento de valor sobre manifestações  relevantes da realidade para uma tomada de decisão” (Luckesi, 1996 p.33). 

O objetivo maior da avaliação educacional é a transformação social e a tomada de posição do professor, que observa através da avaliação a eficiência ou não do seu trabalho, podendo descobrir em que nível de aprendizagem   encontra­se o educando dentro de sua atividade escolar, conhecendo seus limites e percebendo a necessidade de progredir.

Estaremos assim recolocando a avaliação no devido lugar de sua ação, que é fazer uma síntese do que os alunos estão aprendendo, sem nenhum julgamento. Esse julgamento seria arbitrário, uma vez que a aprendizagem é complexa o que   não nos permite resumi­la numa nota, conceito ou resultado.

“A avaliação deve ser parte integrante do processo de ensino – aprendizagem e que  obtenha   informação   útil   para   os   estudantes,   professores   e   instituições,   que   propicie   a  discussão sobre as falhas detectadas na aprendizagem a fim de por em prática ações para corrigi­las” (RICO,1990).              

A aprendizagem é um processo que tem a duração de toda a vida e somente pode ser realizado pela pessoa que tem a intencionalidade, ainda que inconsciente, de aprender. A avaliação   também,   somente   pode   ser   realizada   pela   pessoa   que   está   vivenciando   a 

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aprendizagem, porque os  dois  processos,  o  de  avaliação e o  da aprendizagem, estão  tão intimamente ligados, que um não existe sem  o outro.

Podemos   dizer   que   a   avaliação,   feita   pelo   sujeito   que   aprende,   seleciona   as aprendizagens significativas, para incorporá­las à consciência pela forma da interiorização. É   um   processo   complexo   porém   fascinante,   porque   transforma   conhecimentos   em pensamentos,   e   esses   em   atitudes.   Meirieu   denomina   esse   passo   da   aprendizagem   de criação do sentido ( Meirieu, 1998:58).

O processo  de  criação do  sentido   jamais  pode ser  avaliado,  muito  menos   julgado. Porém o sistema social no qual  vivemos, e que é reproduzido pela Instituição de Ensino, não somente   nos   julga   o   tempo   todo,   comparando­nos   com   os   padrões   culturais   criados   e recriados   constantemente   em   sociedade,   como   também   nos   classifica   através   dessa comparação.   Assim   somos   chamados   de   burros   ou   inteligentes,   segundo     nossas manifestações; gordos ou sarados, bonitos ou feios,   é tudo ou nada. O sistema   não quer saber que todos nós somos ao mesmo tempo bons ou maus. Essa igualdade na diversidade não interessa a ninguém que não esteja empenhado na promoção humana, acima de tudo. As tensões dialéticas não são consideradas pelo sistema, mas sim pelo mundo da vida.

A avaliação formativa é o processo de tomar consciente a aprendizagem, pela seleção do significados. Pode ser externa,   como no caso do sistema sobre nós mesmos, e pode ser interna, como no caso da auto – avaliação.   Na verdade, a avaliação formativa é externa e interna, ao mesmo tempo, numa tensão dialética  entre o que pensamos que somos e o que pensamos que devemos ser. 

O paradoxo maior que encontramos  na avaliação da Aprendizagem escolar é que , ao respeitar a natureza do processo, não podemos julgar e muito menos classificar as pessoas; mas ao mesmo tempo aprender que a sociedade na qual vivemos nos julga e nos classifica, ou seja, trabalhamos na escola pela contradição, opondo­nos aos padrões estabelecidos, se quisermos   realmente   educar.  Nosso  grande  problema   é   que   estamos   rompendo  padrões culturais, portanto muito fortes porque construídos historicamente, ao longo dos séculos em nosso  país,  e  condicionados  por  um regime capitalista   jamais  ameaçado,  que valoriza  a produção,  o   consumo,  o   ter  em  lugar  do   ser.  As  relações  do  capitalismo atravessam as relações sociais, e determinam as características do sistema, não somente econômicas, mas principalmente culturais.

A tomada de consciência do processo é o que há de mais importante na aprendizagem, porque pode tornar­se uma atitude, quando trabalhada durante um tempo sistemático e com a intencionalidade da formação humana.                                 

Estabelecer critérios mais ou menos rigorosos de avaliação de aprendizagem não é tarefa  difícil.   Difícil   é   saber   trabalhar   com  os   resultados   obtidos,   de   modo  a   construir instrumentos  de  análise   que  permitam  intervir   no   processo   ensino  aprendizagem  e  no momento em que o  mesmo vem ocorrendo.  Os  critérios  de  avaliação do  aproveitamento escolar foram elaborados em consonância com a organização curricular.   A avaliação deverá  utilizar  procedimentos  que assegurem o acompanhamento do  pleno desenvolvimento do aluno, evitando­se a comparação dos alunos entre si.

A avaliação formativa não pode ocorrer somente após ter concluído um período letivo, mas é um processo sem o uso do qual compromete­se irremediavelmente.

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Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas,  para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

O   propósito   de   uma   avaliação   educacional   é   fornecer   subsídios   para   que   os responsáveis   pela   coordenação   e   desenvolvimento   de   ações   educativas   possam   tomar decisões que permitam o aperfeiçoamento de processos e condições de ensino.

Dependendo do nível de abrangência das ações educativas e do foco privilegiado em um processo avaliativo, pode­se classificar a avaliação educacional em várias dimensões: avaliação de sistema, avaliação de currículo, avaliação institucional, avaliação de programa e avaliação do rendimento escolar.   

No processo ensino aprendizagem a avaliação possui  dupla finalidade:• Acompanhar o processo de construção coletiva e individual da aprendizagem 

fornecendo os elemento para a retomada ou continuidade do ensino;• Julgar   e   atribuir   valor   à   aprendizagem   do   aluno,   a   partir   dos   critérios 

definidos na proposta da Instituição de Ensino.Conforme Regimento Escolar:  

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino    e aprendizagem, com a função de diagnosticar o  nível de  apropriação  do conhecimento pelo aluno. 

A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global   do   educando   e   considerar   as   características   individuais   deste   no   conjunto   dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.Parágrafo Único  ­  Dar­se­à  relevância à  atividade crítica, à  capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

A   avaliação   formativa   tem   como   intenção   primeira   acompanhar   os   avanços   da aprendizagem   dos   alunos,   enquanto   sua   significância   na   formação   de   sujeitos   que instrumentalizados   culturalmente,   tenham   consciência   de   sua   ação   transformadora   da realidade histórica social.

Segundo essa perspectiva, abandona­se a avaliação unilateral (pela qual somente o aluno é avaliado e apenas pelo professor), classificatória, punitiva e excludente, porque a avaliação pretendida compromete­se com a aprendizagem e o sucesso de todos os alunos.

A   avaliação   tem   a   função   de   possibilitar   o   acompanhamento   dos   avanços   e dificuldades no processo de construção coletiva e individual da aprendizagem em sala de aula.

Avalia­se para identificar necessidades e prioridades, situar o próprio professor e o aluno no percurso escolar.Uma avaliação democrática pressupõe:

• Considerar o aluno como sujeito do processo de construção da aprendizagem e, portanto, participe do seu processo avaliativo, do início ao fim;

• Reavaliar as relações de poder que são estabelecidas no interior da escola e principalmente na relação entre professor e aluno.

Portanto avaliar é uma atividade intrínseca ao ser humano. Estamos sempre avaliando para tomar decisões durante nossa existência. 

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Para Hoffman (2001 p.10) “a avaliação é substancialmente reflexão , capacidade única  e exclusiva do ser humano, de pensar sobre seus atos, de analisá­los, julgá­los, interagindo  com o mundo e com os outros seres, influindo e sofrendo influências sobre seu pensar e seu  agir.”   

A aprendizagem é parte da vida, e parte essencial por sua natureza. Portanto, para registrá­la  é  preciso que o professor mantenha a atitude de aprender,  enquanto ensina. Talvez mesmo pudéssemos progressivamente abandonar a palavra ensino,  e  permanecer com   a   palavra   e   o   conceito   de   aprendizagem   pois   na   concepção   dialética   de   todos   os protagonista da ação educativas  aprendem, enquanto trabalham.

A INSTITUIÇÃO DE ENSINO MANTÉM SUA ORGANIZAÇÃO POR SÉRIES EM REGIME ANUAL

HORÁRIOS  DE FUNCIONAMENTO

MATUTINO:INÍCIO: 7:30 HORASINTERVALO: 9:50 HORASTÉRMINO: 11:45 HORAS

VESPERTINO:INÍCIO: 13:15 HORASINTERVALO: 14:50 HORASTÉRMINO: 17:15 HORAS

ORGANIZAÇÃO  ESCOLAR

O Colégio conta atualmente com 17 professores pós­graduados, 02 professores com ensino superior completo, os quais atuam como decente no Ensino Fundamental e Médio.

Também   compõe   o   quadro,   01   diretora,   02   pedagogos,   01   secretário,   01   auxiliar administrativo e 03 serviços gerais. 

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QUADRO DE TURMAS

MATUTINO

SÉRIES 5ªA 6ªA 7ªA 8ªA 1ºA 1ºB 2ºANº ALUNO 23 24 23 37 25 27 40

VESPERTINO

5ªB 6ªB 7ªB SALA RECURSO25 20 16 15

PRINCÍPIOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

A democracia pressupõe a possibilidade de uma vida melhor para todos, independente de condição social, raça, religião e sexo. É por isso que democracia e educação são processos que caminham juntos. Também na educação está  presente a suposição de que homens e mulheres,   crianças   e   jovens   merecem   viver   melhor,   por   meio  da   convivência   com   seus semelhantes (socialização ) e do acesso aos bens culturais. A instituição de Ensino, é um lugar  privilegiado onde ocorre a convivência. 

É muito comum associarmos a habilidade de comunicação e saber falar, muito embora saber ouvir seja tão ou mais importante quanto saber falar. No dia­a­dia, estamos o tempo todo nos comunicando. Na verdade, nós, seres somos nossas falas, gestos  daquilo que somos capazes de comunicar por meio deles.

O ponto de partida para esta reflexão está na necessidade de construção de uma nova sociedade.

Necessidade   que   passa   pela   compreensão   de   mundo   em   que   vivemos,   seus determinantes históricos, da função da escola e seus desafios na denuncia do presente que desumaniza   e   no   anúncio   de   um   amanhã   como   construção   a   partir   do   agora,   com intencionalidade  e conflitos. 

Nas lutas do povo brasileiro localizamos os princípios da educação e da escola que desejamos: Pública, Gratuita, Democrática, de Qualidade e para Todos. Em pleno século XXI ainda temos inúmeros desafios para a efetivação destes princípios e um deles é que essa luta precisa ser feita no cotidiano da escola, em seu movimento permanente de reflexão de diálogo, de enfrentamento e de construção coletiva, compreendendo a si mesmo no contexto atual.

Numa   sociedade   do   espetáculo,   do   descartável,   do   imediato,   do   consumismo,   a ausência de sentido para a vida, a ausência do sonho e da esperança muitas vezes reduz o 

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fazer educativo à mesma lógica do descontínuo, do imediato, do fragmentado. É na reflexão coletiva, sobre o que planejamos e o que fazemos na Instituição de Ensino, que podemos encontrar caminhos para uma escola humanizadora.

Isso significa humanizar a escola e amadurecer a percepção de que seus problemas não  são de  responsabilidade  de   indivíduos   isolados,   fragmentados,  mas  de  um processo social, portanto político e cultural, assim como as saídas para estes problemas exigem ações coletivas.

Considerando que o Estabelecimento de Ensino é espaço de ensino e aprendizagem e que   se   dá   a   partir   da   relação   entre   sujeitos,   mediada   pelo   conhecimento,   a   forma   de organização e de gestão escolar, a definição dos papéis dos diferentes sujeitos expressam muito da concepção educativas ali existente.      

PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A figura dos profissionais da educação em todos os tempos teve grande importância. O   seu   papel   na   formação   de   gerações   é   o   seu   grande   trunfo.   Entretanto   as   políticas educacionais e a própria administração dos sistemas escolares descuidaram­se de prover as melhores condições de trabalho para estes profissionais.

Além disso, o temos que enfrentar outros desafios, exigindo de nós profissionais da educação,   uma   qualificação   contínua:   o   progresso   científico   e   tecnológico,   a   difusão   do conhecimento,   a   democratização   e   a   modernização   dos  modos  de   viver,   de   produzir   de conviver e a competição profissional.

A LDB 9394/96 em consonância com estes desafios do mundo atual, afirma que as instituições de ensino deveram promover a valorização de seus profissionais da educação assegurando­lhes aperfeiçoamento profissional continuados e períodos reservados a estudos, planejamento e avaliação, incluídos na sua carga de trabalho.

Conforme   a   teoria   progressista   da   educação   para   que   a   competência   docente   se desenvolve na experiência individual, social, isto é nas relações interpessoais na experiência formativa e no próprio contexto da Instituição de Ensino. Portanto   o   Colégio   Estadual Professora  Vilma  dos  Santos  Dissenha  –  Ensino   Fundamental   e  Médio,   propõe  a   seus profissionais como formação continuada a seguinte proposta:

• Grupos   de   estudos   sobre   a   LDB   9394/96,   estatuto   do   menor   e   do   adolescente, indígena,   e   relacionado   às   disciplinas,     com   leitura,   analise,   interpretação   e contextualização das ideias.

• Hora   atividade   qualitativa   reunindo   os   professores   da   mesma   área   com assessoramento da equipe pedagógica para estudos sobre a disciplina.

• Estudo do PPP através de reuniões e encontros para reflexão e analise do trabalho que esta sendo realizado, bimestralmente.

• Encontros extra­classe entre os profissionais da escola para leituras da teoria compõe a pedagogia progressista especificamente a pedagogia histórico critica que embasa a educação no Paraná e o PPP das instituições.

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• Conselhos de classe bimestralmente para discutir o processo ensino aprendizagem dos educandos buscando alternativas com o intuito de solucionar as dificuldades de aprendizagem.

• Grupos  de  estudos  com os  diversos  segmentos  da  instituição de  ensino,  Conselho escolar e APMF para leitura e analise dos regimentos que compõe cada segmento.

• Participar de convocações da SEED/NRE para encontros ou cursos de capacitações de responsabilidade desta Secretaria.Mas   o   mais   importante   e   criar   nos   profissionais   da   escola   e   criar   na   escola   a 

capacidade de pensar e agir num processo continuo de reflexão na própria pratica docente, como fator determinante para uma ação pedagógica mais consciente, critica, competente e transformadora.

PORTAL DIA A DIA DA EDUCAÇÃO:  espaço  aberto  pela  SEED para  subsidiar, informar, dar abertura a toda comunidade escolar do que acontece na Educação no Paraná. 

Participação no CADEP (coordenação de apoio à  direção e  equipe pedagógica),   foi criado para dar apoio e subsídio e capacitação aos profissionais que atuam frente às escolas, com cursos, seminários, reuniões e palestras.  

O CURRÍCULO DA ESCOLA PÚBLICA

Debater sobre o currículo na escola pública leva­nos a uma retomada de posição sobre os paradigmas, a qualidade de ensino e as políticas educacionais no Brasil.

 Precisa­se lançar um novo olhar, uma nova postura sobre as práticas, o sistema e o educando para que possa­se superar a ideia de que o aluno que estuda na escola pública é um fragilizado, um incapaz.

Portanto, a este deve ser ensinado o desejo de superação, o gosto pela autonomia intelectual e o sabor da democracia para que assim possa por si só tomar as suas próprias decisões, sendo este, um educando ativo ao conhecimento e sujeito de sua história.

O currículo,  como elemento articulador da organização do trabalho pedagógico  na escola,  pressupõe a compreensão da  função social,  da dimensão político­pedagógica e da especificidade da educação e na efetivação da gestão escolar, do projeto político pedagógico, do plano de ação escolar, do plano de trabalho, do regimento escolar, da proposta pedagógica, do planejamento de ensino e do plano de aula.

O currículo é uma questão de poder, pois a definição do sujeito histórico­social a ser formado, da função social e especificada da escola, dos conhecimentos científicos a serem ensinados,   do   método   de   ensino   e   dos   critérios   e   instrumentos   a   serem   utilizados   na avaliação, representa uma ação político­pedagógica.

O currículo é  uma questão de conhecimento, uma vez que a tomada de decisões a respeito da organização do trabalho pedagógico requer o domínio e a compreensão não só da dimensão política da educação, mas principalmente de sua dimensão pedagógica.

O currículo é uma questão de identidade, já que as decisões tomadas a respeito dos elementos  culturais  essenciais   à   formação do  sujeito  histórico­social   e  à   organização  do 

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trabalho pedagógico revelam a opção política, os interesses, os ideais e a compreensão da realidade pela comunidade.

Basicamente, o currículo é uma lista de tudo aquilo que uma escola pretende ensinar. Pode também conter informações mais precisas sobre como e quando vai fazê­lo e também sobre os processos de avaliação das aprendizagens. Geralmente, resume­se a uma relação de matérias,  cada uma com seus conteúdos,  apresentados na sequência em que devem ser trabalhados com os alunos de cada série.

O currículo pode ser uma referência sobre o modo de ser da escola, especialmente quando   apresenta   inovações   em   seus   conteúdos.   Ideologia   e   cultura   estão   ligadas   ao currículo, tanto na teoria tradicional como na teoria crítica, pois considera­se o currículo uma forma institucionalizada de transmitir a cultura de uma sociedade.

Diante do exposto, a Proposta Curricular deve ser inovadora, ética, transformadora onde o currículo respeita a diversidade cultural, trata das questões ambientais, econômicas, sociais,   tecnológicas   e   culturais.   Fica   portanto,   evidente   a   nossa   responsabilidade   na construção da Proposta   Curricular, a qual é um desafio para os educadores, haja vista a ampla gamas de temas que este deve englobar, tendo o cuidado para não confabular com a realidade existente. 

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MATRIZ CURRICULAR

ESTADO DO PARANÁ                             SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONRE: 23 – PATO BRANCO MUNICÍPIO: 1450 ­ MANGUEIRINHA

ESTABELECIMENTO: 01463     ­     VILMA DOS SANTOS DISSENHA, E E PR – E FENT MANTENEDORA:                   GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000 – ENS. 1 GR. 5/8 SER              TURNO: MATUTINO ­ VESPERTINOANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA             MÓDULO: 40 SEMANAS

             DISCIPLINAS                        /  SÉRIE

5 6 7 8

BASE 

NACC

OMUM

 ARTES CIÊNCIAS  EDUCAÇÃO FÍSICA  ENSINO RELIGIOSO     *  GEOGRAFIA  HISTÓRIA  LÍNGUA PORTUGUESA  MATEMÁTICA

23313344

23313344

243

3344

243

3344

SUB –TOTAL 22 22 23 23

PD L.E.M. – INGLÊS                 ** 2 2 2 2

SUB­TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96  

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   ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONRE: 23 – PATO BRANCO MUNICÍPIO: 1450 ­ MANGUEIRINHA

ESTABELECIMENTO: 01463     ­     VILMA DOS SANTOS DISSENHA, E E PRO. EFENT MANTENEDORA:                   GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 0009– ENSINO MÉDIO                                   TURNO: MATUTINO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2008 – GRADATIVA            MÓDULO: 40 SEMANAS

             DISCIPLINAS                        /  SÉRIE

1 2 3

BASE     NAC

COMUM

  ARTES  BIOLOGIA  EDUCAÇÃO FÍSICA  FILOSOFIA  FÍSICA  GEOGRAFIA  HISTÓRIA  LÍNGUA PORTUGUESA  MATEMÁTICA QUÍMICASOCIOLOGIA

232

222442

2222222432

222

2224432

SUB –TOTAL 23 23 23

PD

L.E.M. – INGLÊS                 ** 2 2 2

SUB­TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

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PRÁTICA TRANSFORMADORA

Pedagogia Progressista

O Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha – Ensino Fundamental e Médio,   pais   e   comunidade   com     identidade   própria,   portanto   todos   os   integrantes   do processo educativo tem a capacidade de ouvir e serem ouvidos.

A concepção pedagógica está  baseada na concepção histórica crítica no qual cabe a Instituição   de   Ensino,   sequenciar   o   saber   sistematizado   e   o   conhecimento   científico, tornando   o   Estabelecimento   de   Ensino,   local   de   apropriação   deste   conhecimento,   deve propiciar meios que favoreça o estudo,o debate,a tomada de decisões coletivas.

O  Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha  ­ Ensino Fundamental e Médio, por ser um espaço educativo e por essência lugar social da comunicação humana, da reciprocidade,   do   diálogo,   das   aspirações   pedagógicas   e   de   realização   de   práticas pedagógicas relacionadas ao processo ensino ­ aprendizagem e do fazer pedagógico global. Deve   oferecer     “ensino   de   excelência   à   comunidade   escolar”,  propiciando   condições   de aprendizagens   significativas,   atualizadas   e   eficazes   com   o   objetivo   de:   “formar   alunos  competentes,   críticos,   éticos   e   com   argumentação   sólida   e   conscientes   do   seu   papel   na  sociedade”.

A pedagogia do século XX sofre forte influência da Psicologia, na  preocupação com a natureza da criança, com os processos de aprendizagem e busca de métodos adequados, sofre influência da sociologia,  que se vê na educação o instrumento de desenvolvimento da sociedade, a formação de cidadãos e a participação produtiva nas atividades sociais. Sofre influência    científica na escolha do conteúdo a ser    ensinado,  contrapondo­se ao ensino tradicional e à necessidade da cultura científica  exigida pelo avanço tecnológico.

A escola progressista tem suas ideias alicerçadas na filosofia de John Dewei (1952) no geral diz: o conhecimento acontece quando o aluno estimula as atividades dos alunos para que aprendam a fazer fazendo.

Como a experiência é   fundamental  para Dewei,  a  vida.  O fim da educação não é formar a criança a partir  de modelos,  nem orientá­las  para a ação  futura,  mas dar­lhe condições para que resolva por si  própria os problemas decorrentes da experiência. Não separamos   vida   experiência   aprendizagem   e   a   função   da   escola   esta   na   reconstrução continuada que a criança faz da experiência.

A pedagogia progressista parte de uma análise crítica das realidades sócias­política da educação, que valoriza a experiência vivida como base da relação educativas e a ideia de auto gestão pedagógica.

A educação possibilita a compreensão da realidade histórica social e explicita o papel do   sujeito   construtor   e   transformador   dessa   mesma   realidade.   Defende   uma   escola socializadora dos conhecimentos universais.

A educação possibilita a compreensão   da realidade histórico – social e explicita o papel do sujeito, transformador dessa mesma realidade.  

O   Estabelecimento   de   Ensino,   é   condicionada   pelos   aspectos   sociais,   políticos   e 

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culturais,  mas contraditoriamente existe  nela  um espaço  que aponta a possibilidade de transformação  social.

A   prática   pedagógica  propõe   uma   interação   entre   conteúdo   e   realidade   concreta, visando a transformação da sociedade, (ação­ compreensão­ ação).

Dá enfoque no conteúdo como produção histórico­social de todos os homens.Nos   pressupostos   teóricos   da  pedagogia   progressista,  defende   a   escola   como 

socializadora dos conhecimentos e saberes universais.  A ação educativas pressupõe uma articulação entre o ato pedagógico e o ato político.  

A   interação   social   é   o   elemento   de   compreensão   e   intervenção   na   prática   social mediada pelo conteúdo.

Pressupõe   a   práxis   educativas   que   se   revela   numa   prática   fundamentada teoricamente.

A tarefa e a especificidade desta pedagogia em relação a educação escolar implica:

a) identificação   das   formas   mais   desenvolvidas   em   que   expressa   o   saber   objetivo produzido  historicamente,   reconhecendo  as   condições  de  suas  manifestações,  bem como as tendências atuais de transformação.

b) Conversão do saber objetivo em saber escolar   de modo a torna­lo assimilável pelos alunos das  camadas populares no espaço e tempo escolares.

c) Provimento   dos   meios   necessários   para   os  alunos   não   apenas   assimilar   o   saber objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua transformação.Os principais representantes teóricos desta pedagogia são: Demerval Saviani, Jamil 

Cury, Gaudêncio Frigotto, Luiz Carlos de Freitas, José Carlos Libâneo, Marx, MakarenKo, Snyders, Vigostski,Wallon e Paulo Freire entre outros.

Os conteúdos trabalhados devem ser os universais,   incorporados pela humanidade ( clássicos) permanente  reavaliados face às realidades sociais.

Os conteúdos indispensáveis à  compreensão da prática social: revelam a realidade concreta de forma crítica e explicitam as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformações desta realidade.

Professores e alunos são seres concretos (sujeitos históricos), situados numa classe social numa classe social síntese de múltiplas determinações.

O professor é a autoridade competente, que direciona o processo pedagógico, interfere e  cria condições necessárias à  apropriação do  conhecimento,  enquanto  especificidade da relação pedagógica.

Pressupõe tomada de decisão no qual o aluno toma conhecimento dos resultados e organiza­se para as mudanças necessárias.

Método utilizado: A) Prática social: é ponto de partida. Perceber e denotar, isto é, identificar o 

objeto e da aprendizagem  e lhe dar significado.É comum o professor e o aluno já que sentem e sabem a prática social em nível   sincrético, mas  ambos   encontram­se   em   momentos   diferentes   (   o   professor   domina   o   conteúdo, enquanto o  aluno não o domina), por isto o professor realiza uma síntese precária.

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B)  Problematização:  momentos   para   pensar   as   questões   que   precisam   ser resolvidas no âmbito da pratica social em consequência que conhecimentos são necessários a solução destes problemas.  C)Instrumentalização:  Apropriação   pelas   camadas populares das ferramentas culturais necessárias a luta social para superar a condição de exploração em que vivem.

D)Catarse   –  racionar   e   criticar   incorporação   dos   instrumentos   culturais transformados em elementos ativos de transformação social.

O   consenso   é   o   ponto   de   chegada   a   educação   põe­se   a   serviço   da   referida transformação das relações de produção.

As  técnicas  de  ensino utilizadas  são:  discussão,  debates,   leituras,  aula  expositiva, dialogada,   trabalhos   individuais   e   trabalhos   em   grupo,   com   elaboração   de   sínteses integradas.                                                                                           

DIVERSIDADE

EDUCAÇÃO DO CAMPO

O Colégio Estadual Vilma Dissenha atende neste ano letivo de 2009, em torno de 40% de   alunos   oriundos   do   campo,   ou   seja   filhos   de   agricultores,   assentados,   acampados, arrendatários, pequenos proprietários, colonos ou sitiantes, atingidos por barragens, boias frias e indígenas.

O que caracteriza os  povos do campo é  o  jeito peculiar de se relacionarem com a natureza, a organização das atividades produtivas, mediante mão de obra dos membros da família   cultura   e   valores   que   enfatizam   as   relações   familiares   e   de   vizinhança,   que valorizam as festas comunitárias e de celebração da colheita.

Os profissionais da educação que aqui trabalham devem entender “o campo” como um modo   de   vida   social   contribuindo   para   auto­afirmação   da   identidade   desses   povos valorizando o seu trabalho, a sua história, o seu jeito de ser, os seus conhecimentos, a sua relação com a natureza e como ser da natureza.

Essa diversidade sociocultural e política também deve ser valorizada  pelos próprios povos do campo, numa atividade de recriação da sua história.

Todas as disciplina em suas propostas pedagógicas deverão contemplar a educação do campo   de   forma   contextualizada   e   interdisciplinar   assim   como   no   Plano   de   Trabalho0 Docente  pois,  a  escola  é  um centro  de   formação  humano  e  um espaço  de  construção  e sistematização    de   conhecimentos  que  contribuem para  a   intervenção  dos  estudantes  e famílias na realidade onde vivem.

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EDUCAÇÃO  INCLUSIVA 

O Colégio  ainda conta com a sala  de recurso  e é  desenvolvida conforme proposta abaixo.

A Educação Especial é uma área relativamente nova. Como campo de estudo da Pedagogia, foi sistematizada em meados do século XX e, apenas na década de 1960, passou a integrar a organização das Secretarias de Estado da Educação como parte da estrutura e funcionamento dos sistemas de ensino. Isso acontece, de forma pioneira no cenário nacional, no Estado do Paraná, em 1963.Esse   marco   histórico   guarda   um   significado   para   a   compreensão   atual   da   Educação Especial,   já   que   as   concepções   sobre   a   natureza   do   atendimento   realizado,   que   o antecederam e o sucederam, relacionam­se a uma complexa luta de interesses decorrentes das transformações políticas e econômicas por que passaram as diversas formações sociais. 

Deve­se   entender   o   movimento   histórico   que   definiu   a   Educação   Especial   como integrante do sistema de ensino em meio às mesmas contradições existentes no contexto geral  de  educação,  encorrentes  de  suas  formas de participação na sociedade capitalista, constituída na dimensão da práxis e do trabalho social.São as mudanças nas formas de organização da vida produtiva e material que determinam as transformações na constituição do alunado da Educação Especial, ao longo da história. Se,   em  sua   origem,  no   séc.  XVIII,   prestava­se   ao  atendimento  apenas   às  pessoas   com deficiências   sensoriais   como   a   surdez   e   a   cegueira,   atualmente   amplia   seu   escopo   de atuação, incorporando a ampla gama de alunos com necessidades educacionais especiais e que, não necessariamente, apresentam alguma deficiência, como é o caso dos superdotados. A definição desse alunado está condicionada às complexas  relações de poder  imersas nos movimentos sociais concretos e não à mera  relação do meio social com a representação da deficiência.

Neste  texto, apresenta­se um amplo panorama da atenção às pessoas  com deficiência na história, desde a Antiguidade aos dias atuais, destacando­se as concepções de sujeito subjacentes,     em    cada  uma das     etapas    que     constituíram marcos     em    relação    ao atendimento   prestado.   Assim,   pretende­se   demonstrar   que   muitas   das   práticas, desenvolvidas na contemporaneidade, têm suas raízes fundadas nas primeiras percepções da sociedade em relação a esse grupo de pessoas, fortalecendo mitos e estereótipos acerca de suas limitações e possibilidades.

A organização da Educação Especial   sempre   esteve determinada por um   critério básico: a definição de um grupo de sujeitos que, por inúmeras razões, não corresponde à expectativa   de   normalidade   ditada   pelos   padrões   sociais   vigentes.   Assim,   ao   longo   da história, ela constitui uma área da educação destinada a apresentar respostas educativas a alguns alunos,  ou seja,  àqueles que,  supostamente,  não apresentariam possibilidades de aprendizagem   no   coletivo   das   classes   comuns,   que   foram,   entre   outras   denominações estigmatizantes, rotulados como excepcionais, retardados, deficientes...

Essa   concepção   que   motivou   a   sua   natureza   de   atendimento   esteve,   portanto, vinculada   a   um   movimento   social   de   sistematização   de   práticas   de   disciplinamento relacionadas   à   ‘caracterização’   dos   indivíduos   (loucos,   marginais,   doentes   mentais, 

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deficientes),  a  fim de enquadrá­los  em categorias que facilitariam seu tratamento.  Essa situação   remete   à   questão  histórica   dos  diagnósticos   e  prognósticos  que,  muitas   vezes, perpetuaram­se como práticas de exclusão social.A   compreensão   da   Educação   Especial   como   modalidade   que   dialoga   e   compartilha   os mesmos princípios  e  práticas  da educação  geral  é   recente  e  exige  das   famílias,  alunos, profissionais da educação e gestores das políticas públicas um novo olhar sobre o aluno com necessidades   educacionais   especiais.   Busca­se   um   novo   olhar   em   que   valores   como compreensão, solidariedade e crença no potencial humano superem atitudes de preconceito e discriminação em relação às diferenças. 

Vale destacar que a Educação Especial, como integrante dos sistemas educacionais, é modalidade de educação que compartilha os mesmos pressupostos teóricos e metodológicos presentes nas diferentes disciplinas dos demais níveis e modalidades de ensino. 

Considera­se a educação especial uma modalidade da educação escolar definida em uma   proposta   pedagógica,   que   assegura   um   conjunto   de   recursos,   apoios   e   serviços educacionais   especiais   organizados   institucionalmente   para   apoiar,   complementar   e   em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.

A sala de recursos é um serviço especial de natureza pedagógica, desenvolvido por professores   habilitados   ou   especializado   em   Ed.   Especial,   que   suplementa   (no   caso   de superdotados) e complementar (para demais alunos) e atendimentos educacional realizado em classes comuns da educação Básica.Esse   serviço   educacional   especializado   realiza­se   em   escolas,   em   local   dotado   de equipamentos com recursos pedagógicos adequados as necessidades educacionais especiais dos alunos, podendo estender­se a alunos de escolas próximas, nas quais ainda não exista esse atendimento.

Podem ser realizados atendimentos individuais ou em pequenos grupos, para alunos que apresentam necessidades educacionais especiais semelhantes em horários diferentes daquele em que frequentam classe comum.Recebem esse tipo de atendimento os alunos que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativa, distúrbios de aprendizagem e ou deficiência mental e que necessitam de apoio  especializado complementar  para obter  sucesso  no processo  de aprendizagem na classe comum.

Os grupos de alunos em atendimento serão organizados preferencialmente por faixa etária conforme as necessidades pedagógicas semelhantes entre os mesmos.O   atendimento   é   de   acordo   com   a   necessidade   do   educando,   duas   vezes   na   semana recebendo atendimento de uma hora e meia por dia.

Segundo a Deliberação nº. 02/03 aprovada em 02/06/03, esta modalidade assegura a educação de qualidade a todos os alunos com necessidades especiais em todas as etapas da educação  básica   e   apoio,   complementação   com  a   substituição  dos   serviços   educacionais regulares,   bem   como   a   educação   profissional   para   e   progressão   no   trabalho,   formação indispensável para o exercício da cidadania.

Coloca a educação especial como dever constitucional do estado e da família, e será 

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oferecida preferencialmente, na rede regular de ensino.As  necessidades   educacionais   especiais   são  definidas  pelos  problemas  de  aprendizagem apresentados pelos alunos, em caráter temporário ou permanente, bem como pelos recursos e  apoios,  que  a  escola  deverá  proporcionar  objetivando  a  remoção das  barreiras  para a aprendizagem.

Será  ofertado atendimento educacional  especializado aos alunos  com necessidades educacionais   especiais   decorrentes   de   dificuldades   acentuadas   de   aprendizagem   ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não vinculados a uma causa orgânica especifica ou relacionados a transtornos, limitações ou deficiências.

Em seu capítulo III, define que o estabelecimento de ensino regular de qualquer nível ou modalidade garantem em sua proposta pedagógica o acesso e o atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais.A sala de recursos é considerada um serviço de apoio pedagógico especializado, ofertado pela escola regular, para atender as necessidades educacionais especiais do aluno.

A organização da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino deverá  tomar como   base   as   normas   e   diretrizes   curriculares   Nacionais   e   Estaduais,   atendendo   ao principio da flexibilização.O   estabelecimento   de   ensino   deve   realizar   avaliação,   no   contexto   escolar,   para   a identificação das necessidades educacionais do aluno, pelo professor da sala de recursos com apoio da equipe técnico –pedagógica ou de professores especializado, podendo contar, ainda com profissionais dos serviços especializados sempre que necessário.

Os procedimentos para a classificação, reclassificação e aproveitamento de estudos, previstos nas normas que regem o sistema Estadual de Ensino, aplica­se aos alunos com necessidades educacionais especiais.Recebera certificação de escolaridade com terminalidade específica o aluno, que em virtude de   suas   necessidades   educacionais   especiais,   mesmo   com   as   adaptações,   o   tempo   e   os serviços necessários, não atingir o exigido nível fundamental.

O Aluno que apresentar características de superdotado e altas habilidades poderá ser oferecido   o   enriquecimento   curricular,   no   ensino   regular   ou   salas   de   recursos,   e   a possibilidade de aceleração de estudos para contribuir em menor tempo o programa escolar, utilizando­se dos procedimentos dar­se­á a classificação compatível como seu desempenho escolar e maturidade sócio­emocional.

De acordo com a instrução nº. 05|04 que estabelece critérios para o funcionamento da sala de recursos para Ensino Fundamental de 5ª a 8ª. Series, na área de deficiência mental e   transtornos   de   aprendizagem,   os   alunos   da   sala   de   recursos   deverão   ser   aqueles regularmente matriculados no ensino fundamental de 5ª a 8ª series, egressos da educação especial   ou  aqueles  que  apresentam problemas  de  aprendizagem com atraso  acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e ou deficiência mental e que necessitam de apoio especializado   complementar  para   obter   sucesso  no  processo  de  aprendizagem na   classe comum.

A   avaliação­pedagógica   de   ingresso   deverá   ser   realizada   no   contexto   do   Ensino Regular, devendo enfocar conteúdos de língua portuguesa e matemática das series iniciais, 

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alem das áreas do desenvolvimento. A mesma deve estar registrada em relatório, com a indicação dos procedimentos de intervenção e encaminhamentos.

Quando   o   aluno   da   sala   de   recursos   frequentar   classe   comum   em   outro estabelecimento devera apresentar relatório de avaliação pedagógica no contexto, declaração de matricula e encaminhamento.

Alunos   egressos   da   classe   especial   e   sala   de   recursos   de   1ª   a   4ª   serie,   deverão apresentar o ultimo relatório semestral da avaliação do professor especializado.

A sala de recursos para 20 horas semanais terá um numero Máximo de 30 alunos, sendo  atendidos  em horário   contrário  ao  que  esta  matriculado,   individualmente  ou  em grupos de até 10 alunos.

Com atendimentos organizados preferencialmente por faixa etária e ou conforme suas necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos podendo ser de 2 a 4 vezes por semana não ultrapassando 2 horas diárias.

O controle de frequência será feito por formulário elaborado pela escola previsto pelo professor especializado o qual terá  contato periódico com a equipe técnica pedagógica da escola, e sempre que possível com os professores da classe comum para o acompanhamento do desenvolvimento do aluno e participar do conselho de classe.

Na pasta individual do aluno, além de conter os documentos exigidos para a classe comum,   deverá   conter   os   relatórios   de   avaliação   pedagógica   no   contexto   escolar   e   de acompanhamento semestral elaborados pelo professor da sala de recursos equipe técnico pedagógica da escola, e sempre que se fizer necessário pelos professores da classe comum, após o conselho de classe.No histórico escolar não devera constar que o aluno frequentou sala de recursos.

O aluno frequentará a sala de recursos para superar as dificuldades e obter êxito no processo   de   aprendizagem   na   classe   comum   e   quando   não   necessitar   mais   de   apoio especializado, o desligamento será formalizado por meio de relatório pedagógico elaborado pelo professor da sala de recursos e juntamente com a equipe técnico pedagógica e arquivado na pasta individual do aluno.

De acordo com a resolução CNE|CEB nº. 2|01 de 12 de setembro de 2001, no qual institui   as   diretrizes   nacionais   para   educação   especial   na   educação   básica,   diz   que   a educação   especial   enquanto   modalidade   da   educação   básica   considera   as   situações singulares, os perfis dos estudantes, as características biopsicossociais dos alunos e suas faixas etárias e se pautara em princípios éticos políticos e estéticos de modo a segurar a dignidade humana e a observância do direito de cada aluno de realizar seus projetos de estudo, de trabalho e inserção na vida social.

Assegurar­lhe   ainda   o   reconhecimento   e   valorização   de   suas   diferenças   e potencialidades,   bem   como   de   suas   necessidades   educacionais   especiais   no   processo   de ensino e aprendizagem como base para a constituição e ampliação dos valores,  atitudes conhecimentos, habilidades e competências.

No artigo 16 da resolução 02|01 descreve que e facultativo as instituições de ensino se esgotadas as possibilidades pontuadas nos artigos 24 e 26 da lei  9394|96, viabilizar ao  aluno   com   grave   deficiência   mental   ou   múltipla   que   não   apresentar   resultado   de escolarização previstos no inciso 1º. Do artigo 32 da mesma Lei, terminalidade especifica de 

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ensino fundamental, por meio da certificação de conclusão da escolaridade, com histórico escolar que apresentam de formas descritivas as competências desenvolvidas pelo educando, bem como encaminhamento  devido  para  educação  de   jovens  e  adultos  e  para  educação profissional.

A LDB nº9394|96 em seu artigo 59, diz que os sistemas de ensino asseguraram os educandos com necessidades especiais currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização especificam para atender as suas necessidades de modo a propiciar o pleno desenvolvimento das potencialidades sensoriais, afetivas e intelectuais do aluno, mediante um projeto pedagógico que contempla, alem das orientações comuns, o comprimento dos 200 dias   letivos,   horas  aulas,  meios   para   recuperação   e   atendimento  do   aluno,   avaliação   e certificação, articulação com as famílias e a comunidade.

Então, a escola, além de assegurar o acesso a matrícula deve assegurar as condições para o sucesso escolar de todos os alunos, isso pode ser feito através de serviços de apoio especializado que são serviços diversificados oferecidos através da sala de recursos para responder as necessidades educacionais e especiais dos educando.

As dificuldades de aprendizagem na escola compreendem desde situações simples ou transitórias que podem ser resolvidas espontaneamente no curso do trabalho pedagógico e ate citações mais complexas ou permanentes que requerem o uso de recursos ou técnicas especiais na sala de recursos para viabilizar o acesso ao currículo por parte do educando.

DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

O Colégio Estadual Vilma Dissenha contemplará em todas as disciplinas e em todas as séries em sua Proposta Curricular os seguintes Desafios Educacionais Contemporâneos :− Educação Ambiental− Educação Fiscal e Educação Inclusiva− Enfrentamento à Violência na Escola− História e Cultura Afro­Brasileira, Africana  e Indígena− Prevenção ao uso indevido de drogas− Sexualidade

Portanto,   entende­se   que  Educação   Ambiental  é   um   processo   permanente   de formação e de busca de informações voltadas para a prevenção do equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o homem e o meio biofísico, e para os problemas relacionados a estes fatores.

A Educação Fiscal visa despertar a consciência de estudantes sobre direitos e deveres em relação ao valor social dos tributos e do controle social do Estado democrático.

O Enfrentamento à Violência na Escola propicia entendimento amplo sobre violência, compreendendo as diversas realidades em que se apresenta.

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História   e   Cultura   Afro­Brasileira,   Africana   e   Indígena  objetiva   promover   o reconhecimento   da   entidade,   da   história   e   da   cultura   da   população   paranaense, assegurando   a   igualdade   e   a   valorização   das   raízes   africanas   ao   lado   dos   indígenas, europeias e asiáticas. 

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, diante de um assunto desafiador propõe­se aos profissionais da educação junto aos alunos uma abordagem fundamentada em “pesquisas”, desprovida de valores e crenças pessoais.

Sexualidade  é   compreendida  como uma construção  social,  histórica  e   cultural.  As aprendizagens sobre sexualidade visam ampliar as possibilidades   que cada cidadão e de cada cidadã tem de viver com maior liberdade, responsabilidade e prazer. 

Portanto, todos os conteúdos que envolvem a sexualidade só ganham sentido quando são trabalhados no contexto da valorização da dignidade da pessoa humana.

Caberá  a cada professor em sua Proposta Curricular e em seu Plano de Trabalho Docente especificar a metodologia a ser trabalhada em cada conteúdo considerado como Desafio Educacional Contemporâneo.

MARCO OPERACIONAL

REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

ASPECTOS PEDAGÓGICOS

Conceber  e  praticar  uma educação  para     todos  pressupõe a  prática  de  currículos abertos e flexíveis, comprometidos com o atendimento às necessidades educacionais de todos os  alunos,   sejam   elas   especiais   ou   não.   Inúmeros   estudiosos   (CARVALHO,   2001,   2004; FERREIRA; GUIMARÃES, 2003 LANDÍVAR, 1999; GONZÁLEZ, 2001) são unânimes em afirmar que não deve haver um currículo diferenciado ou adaptado para alguns alunos.

Com a   implementação  da  atual  Lei   de  Diretrizes   e  Bases  e   a   clara   intenção  do princípio inclusivo que a fundamenta, a adoção e a implementação de currículos abertos e flexíveis, que atendam à diversidade do alunado presente na escola, passou a ser objeto de discussão nas diretrizes curriculares e nos cursos de formação continuada dos sistemas de ensino. 

Entende­se que o conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos  alunos  idênticas possibilidades  e direitos,  ainda que  apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivando­se a igualdade de oportunidades, sobretudo, em condições 

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semelhantes aos demais.Nem todos os que apresentam necessidades educacionais especiais são pessoas com 

deficiências, já que há um enorme contingente de alunos com problemas e dificuldades em seu processo de aprendizagem, advindos de inúmeros fatores, quase sempre atrelados às condições     socioeconômicas   e/ou   pedagógicas   desfavoráveis.   E   mais:   a   expressão necessidades educacionais especiais sugere a existência de um problema de aprendizagem, mas não apenas isto. Indica que recursos e serviços educacionais diferenciados daqueles comumente  utilizados  no   contexto   escolar,   para  a  maioria  dos  alunos,   serão   indicados. Assim, quem apresenta necessidades educacionais especiais não são apenas os alunos, mas, também, as escolas e sistemas de ensino (FERNANDES, 2006a).

O   trabalho   a   ser   desenvolvido   na   sala   de   recursos,   deverá   partir   dos   interesses necessidades e dificuldade de aprendizagem especifica de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para aprendizagem dos conteúdos na classe comum.

A   programação   a   ser   elaborada   deverá   observar   as   áreas   do   desenvolvimento (cognitiva,   motora,   sócio   –   afetiva   ­   emocional)   de   forma   a   subsidiar   os   conceitos   de conteúdos   defasados   no   processo   de   aprendizagem,   para   atingir   o   currículo   da   classe comum.Esses conteúdos defasados, das series iniciais, deverão ser trabalhados com metodologias e estratégias diferenciadas para que o trabalho desenvolvido na sala de recursos não seja confundido com reforço escolar (repetição de conteúdo da prática em sala de aula).

A sala de recursos tem por função ativar a capacidade de construção do conhecimento do educando valorizando suas experiências de vida.

AVALIAÇAO OU ACOMPANHAMENTO

Semestralmente   deverá   ocorrer   uma   reavaliação   dos   processos   de   intervenção educativa,   com   a   finalidade   de   realizar   ajustes   ou   modificações   no   processo   ensino­aprendizagem.

Realizar um relatório semestral do acompanhamento do aluno e adequar como for necessárias   intervenção   e   estratégias   de   suas   dificuldades   pautando   seus   progressos   e possível desligamento se ao mesmo tempo não necessitar mais do atendimento da sala de recursos.

GESTÃO COLEGIADA

O Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha – Ensino Fundamental e Médio, é uma instituição na medida em que a concebemos como organização das relações sociais entre os indivíduos dos diferentes segmentos, ou então como o conjunto de normas e orientações que regem essa organização.

Pensar no Estabelecimento de Ensino, como instituição é aprender no sentido global de suas estruturas e de seu conjunto de normas, valores e relações numa dinâmica singular e viva.  Cabe,  portanto,  ao P.P.P.  os  papéis  de organizador da diversidade,  construtor de 

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espaços   de   autonomia,   gerador   da   descentralização   e   impulsionado     de   uma   atitude democrática e comunicativa.

O Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha – Ensino Fundamental e Médio,   deve   ser   encarada   como   uma   comunidade   educativas,   permitindo   mobilizar   o conjunto dos grupos sociais e profissionais em torno de um projeto comum onde a maioria da clientela são alunos indígenas. 

Segundo a Lei 10.639  que  estabelece as diretrizes de Base da Educação  Nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro – Brasileira e Indígena. 

É  necessário considerar, portanto, a inter relação das instâncias colegiadas onde o compromisso e a participação ativa dos integrantes da comunidade escolar, mobilizados pela reflexão crítica, de projetarem­se para o futuro.

Na Instituição de Ensino, temos pessoas que desempenham diferentes funções, todas de suma importância para o desenvolvimento do trabalho pedagógico, precisamos exercitar o difícil   aprendizado  de  que   é  na  diferença  que  se   faz  o   todo,   onde  não  há   superiores  e inferiores, mas trabalhadores e trabalhadoras da educação construindo uma escola pública, cada dia mais humana, democrática e de qualidade.  

PAPEL ESPECÍFICO DA COMUNIDADE

Papel específico de cada membro do segmento escolar

No Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha – Ensino Fundamental e Médio,  temos pessoas que desempenham diferentes  funções,   todas de suma importância para o desenvolvimento do trabalho pedagógico, precisamos exercitar o difícil aprendizado de que é na diferença que se faz o todo,trabalhadores em educação construindo uma escola pública  a cada dia mais humana, democrática e de qualidade.

DIREÇÃO

Cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais deste Estabelecimento de Ensino, definidos no Projeto Político Pedagógico  da Instituição de Ensino.

Compete ao Diretor:A direção escolar tem como principal  atribuição coordenar a elaboração e a execução 

da   proposta   pedagógica,   eixo   de   toda   e   qualquer   ação   a   ser   desenvolvida   pelo estabelecimento.

Elaborar   os   Planos  de   aplicações   financeiras,   a   respectiva   prestação  de   contas   e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

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Elaborar e submeter a aprovação do Conselho Escolar as Diretrizes específicas da administração  do  Estabelecimento   em  consonância   com as  normas  e   orientações   gerais emanadas da Secretaria Estadual da Educação;Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar;

Instituir   grupos   de   trabalho   ou   comissões   encarregados   de   estudar   e   propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica, administrativa as situações emergências;

Propor à  Secretaria de Estado da Educação,  após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela Instituição de Ensino,  extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a composição das classes;

Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa;

PEDAGOGO

Segundo SCHEIBE (1999,pág 22),  ao longo das lutas da democratização da sociedade e de mobilização pela educação até a década de 80 educadores organizaram­se e discutiram a   identidade   do   pedagogo   e   a   formação   necessárias   para   a   construção   de   uma   nova sociedade.

Deste contexto um acúmulo importante foi a  compreensão de que o eixo que identifica a função do pedagogo é o trabalho pedagógico, compreendendo como ato educativo coletivo, intencional  planejado  e  que  o   curso  de  pedagogia  deve   constituir­se   com um espaço  de formação deste profissional, permeado de sólida formação teórico – pratica tornando­o capaz de articular, mediar as atividades educativas voltadas para a formação humana e não para o mercado.

Na contramão dos entraves legais defendemos que o pedagogo não deve ser reduzido a mero instrumentalizador  ou técnico, deve: agir, intervir, lançar novos desafios para quebrar o equilíbrio e, assim construir novos conhecimentos e práticas libertadoras, na construção da escola Publica, democrática e de qualidade.

Ser pedagogo implica na consciência do que somos, do que desejamos, questionando a nós mesmos.

É   trabalho   coletivo   permanente   que   exige   participação,   construção,   superação   e diálogo. Cabe ao pedagogo fomentar a organização de espaços na escola.

A construção da identidade do pedagogo se afirma à partir da concepção de educação que a escola assume em sua prática cotidiana. Se desejamos uma educação emancipadora, cabe ao  pedagogo ser sujeito que:

• Afirma­se com o povo excluído;• Busca construir os caminhos da emancipação;• Nesta construção, dialogicamente,   desvela a realidade opressora e o opressor que 

muitas vezes reproduzimos em nossa pratica cotidiana.    

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CORPO DOCENTE

Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.Elaborar   e   cumprir   plano   de   trabalho,   segundo   a   proposta   pedagógica   do 

estabelecimento de ensino;Zelar pela aprendizagem dos alunos e estabelecer estratégias de recuperação para os 

alunos de menor rendimento;Ministrar os dias letivos e horas ­aula estabelecidos, além de participar integralmente 

dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.Colaborar com atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade e 

escolher   juntamente   com o  pedagogo   livros  e  materiais  didáticos   comprometidos   com a política educacional da Secretaria de Estado da Educação.

DA BIBLIOTECA

A Biblioteca constitui­se em espaço pedagógico,  cujo acervo estará  a disposição de toda a Comunidade Escolar.

A   Biblioteca   deverá   ter   regulamento   próprio,   onde   estarão   explicitados   sua organização, funcionamento e atribuições do responsável.

O acervo bibliográfico será   fornecido pelo Secretário de   Estado da Educação,  por recursos próprio da Instituição de Ensino, e por campanhas ou doações de terceiros.

DA EQUIPE ADMINISTRATIVA

A  Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores   do   estabelecimento   de   ensino   proporcionando   condições   para   que   os   mesmos cumpram suas reais funções.Da Secretaria:

• Redigir   a   correspondência   que   lhe   for   confiado   e   organizar   e   manter   em   dia   a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

• Rever todo o expediente a ser submetido ao despacho do Diretor e elaborar relatórios e processos a serem encaminhadas à autoridades competentes.

• Apresentar ao Diretor em tempo hábil todos os documentos que devem ser assinados e   organizar   e   manter   em   dia   o   protocolo,   o   arquivo   escolar   e   o   registro   de assentamento   dos   alunos,   de   forma   a   permitir   em   qualquer   época   do   ano,   a verificação:

a)da identidade e regularidade da vida escolar do aluno;b)da autenticidade  dos documentos escolares.c)   Coordenar   e   supervisionar   as   atividades   administrativas   referentes   à   matrícula, transferência, adaptação  e conclusão do curso.

A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da 

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Secretaria  conte  sempre com a presença de um responsável,  em  independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do estabelecimento.Dos Serviços Gerais:

Os   Serviços   Gerais   têm   a   seu   encargo   o   serviço   de   manutenção,   preservação, segurança   e   merenda   escolar   deste   Estabelecimento   de   Ensino,   sendo   coordenado   e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinada.

Compõem os Serviços Gerais: servente, merendeira, vigia e inspetor de alunos.Compete Ao Servente:Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, solicitando a aquisição 

dos produtos;

Compete à Merendeira:Preparar   e   servir   a   merenda   escolar,   controlando­a   quantitativamente   e 

qualitativamente;Informar ao Diretor deste Estabelecimento de Ensino da necessidade da reposição do 

estoque e  conservar o   local  de preparação da merenda em boas  condições   de  trabalho, procedendo a limpeza e arrumação;

Compete ao Vigia:Efetuar   rondas   periódicas   de   inspeção,   com   vistas   a   zelar   pela   segurança   deste 

Estabelecimento de Ensino e impedir a entrada no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas estranhas e sem autorização, fora do horário de trabalho, como medida de segurança.

Compete ao Inspetor de Aluno:

Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas, disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes, neste Estabelecimento de Ensino e permanecer nas dependências do Estabelecimento de ensino, observando os alunos que possam apresentar irregularidades, oferecendo­lhes orientação e auxílio;

Auxiliar   a   Direção   deste   Estabelecimento   de   Ensino,   no   controle   de   horários, acionando o sinal, para determinar o início e o término das aulas e observar a entrada e a saída dos alunos,  permanecendo nas      imediações dos portões,  ara prevenir  acidentes e irregularidade.

ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS

A.P.M.F ( associação de pais   mestres e funcionários) é uma instituição auxiliar na escola.  Tem  como   finalidade   colaborar  no  aprimoramento  da   educação   e  na   integração família, escola comunidade.

A.P.M.F. deve exercer a função sustentadora jurídica das verbas públicas e aplicadas pela   escola,   com   a   participação   dos   pais   no   seu   cotidiano   em   cumplicidade   com   a administração.

O Estabelecimento de Ensino,  deve formar para a cidadania e, para isso ela deve dar 

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exemplo. A gestão democrática da escola é um passo no aprendizado da democracia. A escola não teve um fim em si mesma. Ela está a serviço da comunidade ( Gadotti, 1997 pág. 95).

A APMF tem como objetivo discutir no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao   educando,   de   aprimoramento   do   ensino   e   integração   família,   escola,   comunidade, enviando   sugestões,   em   consonância   com   a   proposta   pedagógica   para   apreciação   do Conselho   Escolar,   discutindo   a   política   educacional,   visando   sempre   a   realidade   dessa comunidade.

Gerir  e  administrar  recursos   financeiros  próprios  e  os  que  lhes   forem repassados através   de convênios, de acordo com as   prioridades estabelecidas em reunião, além de colaborar   com   a   manutenção   e   conservação   do   prédio   escolar   e   suas   instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.

Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo as alterações que julgar necessário ao Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino, para deferimento ou não.

Reunir­se   com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos   de  aplicação, bem como reunir­se para prestação de contas desses recursos. 

A diretoria da APMF será composta por presidente, vice presidente, 1º secretário, 2º secretário, 1º tesoureiro, 2º tesoureiro, 1 diretor sócio­cultural­ esportivo e 2º diretor sócio – cultural­esportivo.

Os cargos de diretoria serão ocupados somente por integrantes efetivos, eleitos em assembleia geral, convocada especificamente para este fim.

O mandato da diretoria da APMF será de  (2) dois anos podendo serem re­eleitos por mais (2) dois anos. 

CONSELHO DE CLASSE

O conselho de classe é uma instância colegiada que ao buscar a superação da organização prescritiva e burocrática deve se preocupar com os processos avaliativo capazes de reconfigurar o conhecimento de rever as relações pedagógicas buscando alternativas e contribuindo para alterar a própria organização do trabalho pedagógico.

Tem por objetivo a oportunidade de reunir os professores para refletir e planejar as ações futuras sobre a aprendizagem dos aluno e sobre a sua prática e não fazer sessões de julgamento, muitas vezes como réus e culpados ( Hoffamann, 2001).  

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados apresentados,   é   a   de   intervir   em   tempo   hábil   no   processo   ensino   e   aprendizagem, oportunizando ao aluno  formas diferenciadas de apropriar­se dos conteúdos curriculares estabelecidos.Parágrafo Único ­ É de responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

O conselho de classe guarda em si a possibilidade de articular os diversos segmentos 

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da escola e tem por objeto de estudo o processo de ensino, que o eixo central em torno do  qual se desenvolve o processo do trabalho escolar. O que é tarefa central do ensino é  de oportunizar  situações didáticas para que a aprendizagem ocorra.

Nesta   perspectiva   avaliar   e   efetivar   oportunidade   de   ação­reflexão,   num acompanhamento  contínuo  dos  professores   levara  o  aluno  a  novas  questões.  Portanto  o objeto   principal   do   conselho   de   classe   é   o   ensino   e   suas   relações   com   a   avaliação   da aprendizagem.

Numa tarefa de reconstrução da pratica avaliativo,   cabe ao conselho de classe dar conta de importantes questões didática pedagógicas aproveitando seu potencial de gerador de   ideias   e   um   espaço   educativo.   E   fundamental   que   os   educadores   explorem   as possibilidades educativas do conselho de classe, mesmo enfrentando as adversas condições de trabalho, bem como as exigências burocráticas que tem que cumprir.  Ao   Conselho   de   Classe   cabe   verificar   se   os   objetivos,   conteúdos,   procedimentos metodológicos, os procedimentos avaliativos e as relações estabelecidas na ação pedagógico­ educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político­Pedagógico.

O Conselho de Classe constitui­se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

 O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a), pela equipe pedagógica e por todos os docentes, por meio de:I. Pré Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor representação de turma e/ou pelo pedagogo(a);II.  Conselho  de  Classe   Integrado,   com a  participação  da   equipe  pedagógica,   da   equipe docente e da representação facultativa de alunos e pais.

A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do Conselho de Classe, deverá ser divulgada, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.

O Conselho de Classe reunir­se­á ordinariamente em datas previstas em calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo(a) secretário(a) da Escola, como forma de registro das decisões tomadas.

CONSELHO ESCOLAR

O conselho   escolar  deve   ser   entendido   como   local   de   debate   e   tomador  de decisões. Como espaço de debates e decisões, permite que professores, funcionários, pais e alunos   excitem   seus   interesses,   suas   reivindicações.   A   instância   de   caráter   mais deliberativo, de tomada de decisões  sobre os assuntos substantivos do Estabelecimento de Ensino, proporciona momentos em que os interesses contraditórios vêm à tona.

O conselho escolar deve, favorecer a aproximação dos centros de decisão dos atores. Facilita a comunicação, pois, rompendo com as relações burocráticas e formais,   permite a comunicação entre a escola e a  sociedade bem como o seu envolvimento.

O Conselho escolar embora não possa resolver os problemas da instituição de ensino, 

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fomentam a gestão compartilhada como um dos possíveis caminhos, para a democratização do poder na escola e na própria sociedade.

O conselho escolar é um órgão colegiado, representativo da comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização em   conformidade   com   as   políticas   e   diretrizes   educacionais   as   SEED,   observando       a Constituição Federal, a LDB, o ECA, o PPP e Regimento do   Estabelecimento de Ensino, para o cumprimento da função social e específica da Instituição de Ensino.

O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de participação da comunidade escolar, numa perspectiva de democratização da escola pública, constituindo­se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de Ensino.

O Conselho Escolar, órgão colegiado de direção,deverá ser constituído pelos princípios de representatividade democrática, da legitimidade e da coletividade, sem os quais perde sua finalidade e função político pedagógica na gestão escolar.

Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre  seus pares, mediante processo  eletivo,  de  cada segmento escolar,  garantindo a  representatividade de   todos  os níveis e modalidades de ensino. Terá assegurada na sua constituição a paridade (nº igual de representantes por segmentos)  50% para a categoria dos profissionais da escola e 50% para a categoria comunidade atingida pela escola.

O Conselho Escolar é constituído pelos seguintes conselheiros: diretor, representante da   equipe  pedagógica,     representante  do   corpo  docente,   representante  dos   funcionários administrativos e dos serviços gerais, representante do corpo discente, representante dos pais de alunos.

Representante do Grêmio estudantil e dos segmentos  organizados da  comunidade.O Conselho Escolar será    em fórum permanente de debates,  de articulação entre 

vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades educacionais e os encaminhamentos   necessários   à   solução   de   questões   pedagógicas,   administrativas   e financeiras, que possam intervir no funcionamento da mesma.   

CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário escolar do Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha ­ Ensino  Fundamental  e  Ensino,     foi  elaborado de  acordo com a  LDB  lei  9394/96,  a  Lei  complementar Estadual nº.103 de 15 de março de 2004, que institui o Plano de Carreira do Professor da Rede Estadual de Educação Básica e a Deliberação nº. 02/02 do CEE que inclui no período letivo, dias destinados à atividades pedagógicas.

O Calendário Escolar deve contemplar o mínimo de 800 horas distribuídas por um mínimo de 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar.

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52SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2009

COLÉGIO EST. PROFª VILMA DISSENHA EFM

JANEIRO FEVEREIRO MARÇOD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 74 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14 15 8 9 10 11 12 13 14 22

11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 dias 15 16 17 18 19 20 21 dias

18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 22 23 24 25 26 27 2825 26 27 28 29 30 31 29 30 31

1 Dia Mundial da Paz 24 Carnav al

29- Feriado 25 Recesso

ABRIL MAIO JUNHOD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 5 65 6 7 8 9 10 11 8 3 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 19

12 13 14 15 16 17 18 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias

19 20 21 22 23 24 25 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 2726 27 28 29 30 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30

3110 – paixao 1 Dia do Trabalho 11 Corpus Christi

19- Dia do Indio 12 Recesso

21 – Tiradentes – 29 – Cons.Classe 25 Conselho de classeJULHO AGOSTO SETEMBRO

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 1 1 2 3 4 5

5 6 7 8 9 10 11 23 2 3 4 5 6 7 8 20 6 7 8 9 10 11 12 21

12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias

19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 2626 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30

30 317 Independência

19 Conselho de classe

OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBROD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 1 2 3 4 54 5 6 7 8 9 10 20 1 2 3 4 5 6 7 20 6 7 8 9 10 11 12 13

11 12 13 14 15 16 17 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias

18 19 20 21 22 23 24 15 16 17 18 19 20 21 20 21 22 23 24 25 2625 26 27 28 29 30 31 22 23 24 25 26 27 28 27 28 29 30 31

29 3012 N. S.Aparecida 8 Feriado Municipal

04 feriado pad.Com 15 Proclamação da República 07 conselho de classe

16 Dia do Professor 19 Emancipação Política do PR

25 Natal 1º semestre 83

Dias letivos Férias Discentes Férias/Recessos/Docentes 2º semestre 94

1º semestre 102 dias janeiro 31 dias janeiro / férias 30 dias2º semestre 106 dias fevereiro 08 dias jan/fev /reces. 03 dias total 177Subtotal 208 dias Abril 17 dias julho/reces. 14 diasFeriado Mun. 04 dias dezembro 11 dias dez / reces. 11 dias

Conselho de Classe 03 dias Total 67 dias outros recessos 02 dias

Recessos 03 dias Total 60 diasTotal 201 dias

Início/Término Conselho de ClassePlanejamento e Replanejamento Reunião Pedagógica

18 OBMEP-2009 (1ª FASE)

2 Finados

20 Dia Nacional da Consciência Negra

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PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

APRESENTAÇÃO

A tarefa de transformar nosso complexo sistema educacional exige múltiplas ações. As mais   importantes   são   as   capazes   de   procurar   impacto   significativo   na   qualidade   da formação dos educandos e da prática do professor.

Ser   inovador,   criativo,   é   saber   e   conseguir   romper   com o  desvio.   É   ser   capaz  de formular a pergunta ninguém ousa,  propor o que ninguém proporia.  Para ser criativo é preciso   ter   desapego   pela   acomodação,   ter   a   coragem   de   enfrentar   resistências   e, principalmente, não ter medo de errar.

Criatividade  depende,   antes   de   tudo,   de   autoconfiança   e   confiança   no   outro.   No entanto,  criar e inovar não são apenas    lampejo,    iluminação.  Não basta Ter uma ideia criativa e pensar que tudo está solucionado, talvez seja o início de um problema. Então é preciso   suar,   e  muito,  até   a   realização   concreta  da   criação.  É   assim com os  escritores, pintores, atores cientistas, um minuto de inspiração é um ano inteiro de trabalho duro.

A maioria das atividades criativa com que nos deparamos hoje em dia nas escolas tem sido  feita por  meio  de  projetos.  Esta é  uma forma inovadora de  romper com as prisões curriculares e de dar um formato mais ágil e participativo ao nosso trabalho de professores e educadores. 

Aprender   fazendo,   agindo,   experimentando,   construindo   é   o   modo   mais   natural, intuitivo   e   fácil   de   aprender.   Isso   é   mais   do   que   uma   estratégia   fundamental   de aprendizagem.   É   um   modo   de   ver   o   ser   humano   que   aprende.   Ele   aprende   pela experimentação ativa do mundo.

Os projetos, por sua vez, têm sido a forma pelo qual a escola organiza e viabiliza uma nova modalidade de ensino que, embora essencialmente curricular, busca sempre escapar das limitações curriculares. Os projetos abrem uma brecha naquela coisa meio norma do dia­a­dia da sala de aula. Criam possibilidades de ruptura por se colocarem como espaço corajoso no qual é possível fazer a interdisciplinaridade unindo a matemática a ciência, a história e a geografia, a língua portuguesa à formação de uma identidade cultural.

Trabalhar com projetos é uma forma de facilitar a atividade, a ação, a participação do aluno no seu processo de produzir fatos sociais, de trocar informações, enfim,  de construir conhecimento.

As ações  que nossa escola propõe são:

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FERA

APRESENTAÇÃO:

O   FERA   (Festival   de   Artes   da   Rede   Estudantil)   tem   como   finalidade   o desenvolvimento das atividades artísticas culturais para auxiliar a formação do aluno e do professor, enriquecer o espaço escolar e fortalecer a interação comunidade escolar.

Cada ano um tema é trabalhado e desenvolvido pelo FERA sendo que as etapas e os locais são definidos pelo SEED.

O FERA tem diversas programações tais como: programação de estudo, programação de intervalos, atividades culturais diversas (dança livre, teatro de revista, música de raiz, universal, delicias de gastronomia econômica, interação científica, visitações  ao patrimônio cultural, e ecológico e histórico entre outros), além das diversas oficinas onde professores e alunos participam.

O   FERA   também   busca   estimular   experiências   nas   diversas   áreas   e   linguagens artísticas desenvolvendo a interdisciplinaridade,  trabalhando o conhecimento,  a arte e  a cultura,   contribuindo  para a  reflexão  sobre  a  arte  e  a  educação e  ainda  promovendo o intercâmbio entre as escolas para enriquecer o tempo e o espaço escolar.

No  FERA os  alunos   e   as   escolas   têm a  oportunidade  de  divulgar  um pouco  dos trabalhos   e   atividades  desenvolvidas  nas   escolas,   bem   como  divulgar   os   talentos   tanto individual como coletivo dos alunos.

COM CIÊNCIA

APRESENTAÇÃO:

O   projeto   COM   CIÊNCIA   é   um   encontro   que   envolve   trabalhos   realizados   pelos estudantes   das   Escolas  Estaduais,   que  desenvolvem projetos   e   trabalhos   científicos   em pesquisa e tecnologia.

O COM CIÊNCIA tem como objetivo principal o favorecimento e a democratização do conhecimento, onde valoriza as atividades desenvolvidas pelos Estabelecimentos de Ensino, juntamente com seus alunos e professores. Oportunizar   o envolvimento do coletivo com diversas atividades como: apresentações,  visitação,  palestras,  oficinas...E a oportunidade que as escolas têm de promover e discutir a ética sobre as formas de produção e uso do conhecimento em nossa sociedade, bem como criar espaços e tempos de aprendizagem além da sala de aula.

É uma oportunidade de incentivar os estudantes à prática e o desenvolvimento de pesquisas, dividindo­o a outras escolas e comunidade.

Oportunizar subsídios teóricos que formatem a organização dos alunos e escolas a desenvolver clubes de ciência, colecionadores etc.

O tema bem como a etapa e o local de realização do COM CIÊNCIA será definido pela 

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SEED.As   atividades   desenvolvidas   dentro   do   COM   CIÊNCIA   são:   Eventos   precursores, 

exposição   escolar,   exposição   paralela,   oficinas   e   sala   de   bate­papo   temático,   eventos especiais entre outros.

 PLURALIDADE CULTURAL: ÍNDIOS

A Instituição de Ensino,  é o centro irradiador de atitudes e hábitos comportamentais dividindo   com   a   família   a   responsabilidade   de   despertar   e   manter   nas   crianças   e adolescentes a cultura, o hábito e os costumes de sua gente.

Sabemos que a missão do Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha – Ensino Fundamental e Médio,  é formar as crianças para o conhecimento, harmonia, união, socialização de forma prazerosa e que todos se tratem humanamente independente da cor, sexo, religião ou raça.

O Colégio Estadual Professora Vilma dos Santos Dissenha – Ensino  Fundamental e Médio, desenvolve no mês de abril este projeto em homenagem ao ÍNDIO.

Sendo  nossa   Instituição  de  Ensino,  privilegiada  por  atender  alunos   indígenas  da Reserva Indígena de Mangueirinha que abriga os  índios Kaigang e Guarani.  Apesar de procurar   trabalhar   de   forma   harmoniosa,   respeitando   as   diferenças,   o   convívio   entre brancos e índios deixa muito a desejar.

Sendo que o Estabelecimento de Ensino, é um dos espaços para aprender a conviver, a ser, a fazer, a conhecer para propiciar a troca, a imaginação, a interação, a partilha e o respeito as diferenças.

O Colégio Estadual professora Vilma dos Santos Dissenha – Ensino Fundamental e Médio,   deve considerar a cultura popular e o multiculturalismo e finalmente excluir as diferenças vividas.

A Instituição de Ensino,  é o centro irradiador de atitudes e hábitos compartimentais dividindo   com   a   família   a   responsabilidade   de   despertar   e   manter   nas   crianças   e adolescentes a cultura, o hábito e os costumes de sua gente.

Sabemos que a missão do Estabelecimento de Ensino,   é formar as crianças para o conhecimento,  harmonia,  união,   socialização  de   forma  prazerosa  e  que   todos   se   tratem humanamente independente da cor, sexo, religião ou raça.

Sendo nossa Instituição de Ensino,    privilegiada por atender alunos indígenas da Reserva   Indígena de Mangueirinha que abriga os  índios Kaigang e Guarani. Apesar da escola procurar trabalhar de forma harmoniosa, respeitando as diferenças, o convívio entre brancos e índios deixa muito a desejar.

Sendo que o Estabelecimento de Ensino,  é um dos espaços para aprender a conviver, a ser, a fazer, a conhecer para propiciar a troca, a imaginação, a interação, a partilha e o respeito as diferenças.

A Instituição de Ensino,   deve considerar a cultura popular e o multiculturalismo e finalmente excluir as diferenças vividas.

Diferentes jeitos, gostos, gestos, modos de falar e se relacionar com a natureza e o homem   marcam   a   diferença   entre   os   povos.   Elas   podem   causar   estranheza,   dúvidas, 

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conflitos   e  mesmo   rejeições   e,   se  não   cuidarmos   ou  não   entendermos   essas  diferenças, podemos correr o risco de achar que nossas formas de agir e pensar são as melhores, mais justas produzindo assim os preconceitos.

Portanto,   se   reconhecermos   e   acolhermos   os   muitos   e   diferentes   saberes   que   se encontram na diversidade dos grupos existentes em nossa comunidade, certamente vamos aprender muito com essa riqueza.

AGENDA 21

APRESENTAÇÃO

As drásticas alterações que o homem provocou no meio ambiente dizimou milhares de espécies e estão a comprometer o próprio futuro da humanidade.

Uma sociedade que silenciosamente convive com o desprezo pelo meio ambiente, é uma sociedade doente, vivendo uma profunda crise ética.

No entanto temos que acreditar na imensa capacidade do ser humano de reverter suas próprias mazelas. Uma das formas de reverter ou modificar a sociedade é sem dúvida a educação, capaz de contribuir para a formação de uma nova visão ética planetária, em que o homem e tudo que é "vivo" se sobreponha à exploração irracional do capital.

Cabe,   portanto,   a   escola   desempenhar   seu   papel   na   formação   de   um   cidadão, consciente, sensível e responsável que pense global, mas haja localmente, sendo capaz de intervir e modificar o seu entorno e sua comunidade cuidando o que  é  seu, e que é  dos outros.

A  AGENDA 21 na   Instituição  de  Ensino,     irá   trabalhar   com os   seguintes   temas considerados essenciais: horta, paisagismo, clube da árvore, lixo e diversidade cultural.

Urge que o Estabelecimento de Ensino,  hoje supere a visão disciplinar com que tem trabalhado, e complete os temas contemporâneos através de projetos interdisciplinares onde educando e educadores discutam e apontem soluções para os temas elencados.

PROGRAMA VIVA A ESCOLA

LUZ DO SABER

Será aplicado no Colégio Estadual Professora Vilma Dissenha – Ensino Fundamental e Médio, onde há espaço físico adequado (sala) disponível para uso, assim como recursos – didáticos pedagógicos para auxiliar.

Portanto o seu objetivo será  de propiciar uma inter­relação entre teoria e prática utilizando­se de material concreto; estimular o gosto pela leitura; incentivar a valorização pessoal;  estimular a criatividade;  oportunizar o desenvolvimento do raciocínio lógico e a 

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capacidade de concentração; instigar o sendo crítico.Acredita­se que através do desenvolvimento das atividades propostas, os educando 

possam   ser   capazes   de   entender   e   abstrair   os   conteúdos   transmitidos,   participando, interagindo,   superando  os  obstáculos  e  aceitando  novos  desafios,  participando  assim da construção do seu próprio conhecimento. Espera­se que após a realização das atividades os estudantes se mostrem motivados e mais participativos no convívio escolar. E, portanto, tornem­se um cidadão mais atuante no seu contexto. 

Além dos projetos a Instituição de Ensino,  desenvolve as seguintes  atividades :         

Dia Mundial da Água; Dia Mundial do Meio Ambiente; Participação na  Conferência  Infanto  Juvenil  pelo  Meio  Ambiente,  etapa Regional, 

Estadual e Nacional; Pedágios Educativos e Informativos; Participação na REBU; Qualidade de Vida; Família na escola; Jogos Escolares do Paraná; Hora Física diária; Semana do estudante; Dia do Professor; Dia dos Pais; Dia das Mães; Viagens e excursões; Reuniões bimestrais com pais ( entrega de boletins, informações gerais etc...); Comemorações de datas cívicas.

ACOMPANHAMENTO AOS ALUNOS EGRESSOS

Dentro   das   possibilidade   do   colégio   far­se­à   o   acompanhamento   dos   alunos matriculados sendo que, caberá aos professores comunicar a direção e/ou equipe pedagógica o nome dos alunos que não estão frequentando.

A direção e/ou equipe pedagógica deverão entrar em contato com o aluno de maior e com os pais e/ou responsáveis nos casos do aluno de menor, para verificação do por que da não frequência e se possível trazer o mesmo para o colégio, garantindo a sua permanência.

Feito isso, e não obtendo resultado a direção e/ou equipe pedagógica encaminhará o caso aos setores  competentes,  acionando os  serviços  e programas existentes  (  Programa Fica, Conselho Tutelar e/ou Ministério Público).  

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OFERTA DE ESTÁGIO

O Conselho Escolar deste estabelecimento de ensino é de parecer favorável à inclusão de estágio não obrigatório ao aluno de ensino médio conforme prevê a Lei nº 11788/2008, pois, possibilitará ao aluno estagiário relacionar ações ocorridas no ambiente de trabalho e na escola, fortalecendo assim os conhecimentos universais necessários para a sua formação de cidadania.

De acordo com a lei citada acima fica determinado que o termo de compromisso pode ser   firmado   entre   o   educando   (estagiário),   a   parte   cedente   do   estagiário   (empresa contratante) e a instituição de ensino. Fica portanto, vedada a assinatura de todo e qualquer convênio pelo diretor, cabendo este ao Governador do Estado.

O pedagogo  será   o   responsável  pelo  acompanhamento  efetivo  do  estágio,  exigindo relatórios periódicos do estagiário e avaliando suas atividades. Cabe­lhe ainda zelar pelo cumprimento do termo de compromisso firmado entre as instituições e informar o corpo docente quais são os alunos estagiários e suas respectivas atividades desenvolvidas.  

PRÁTICAS AVALIATIVAS

DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deve ser feita e entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar   o   processo   de   desenvolvimento   dos   alunos   bem   como,   diagnosticar   seus resultados.

Compete ao professor de cada disciplina e conteúdo específico, avaliar o rendimento do aluno e do seu próprio trabalho.

A avaliação formativa deve proporcionar aos professores, instrumentos reforçadores do próprio sistema de avaliação, prevendo reformulação através de estratégia que permite aferir os resultados obtidos.

A avaliação será contínua, permanente e cumulativa que incidirá sobre o desempenho do   educando   em   diferentes   experiências   de   aprendizagem,   utilizando   técnicas   e instrumentos diferenciados.

As  técnicas e instrumentos de avaliação formativa incluem trabalhos individuais ou em grupos, provas ou testes diversificados, pesquisas bibliográficas ou de campo, arguições, relatórios,  experiências  ,   trabalhos criativos,   leituras complementares,  análise de grupo, dinâmica de grupos, seminários, aplicação , senso crítico e participação em atividades de classe e extra­classe.

Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o período letivo num processo   contínuo,   cujo     resultado  venha  incorporá­lo   expressando  a   totalidade  do aproveitamento escolar.

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A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez virgula zero).

Os   alunos   dos   anos   finais   do   Ensino   Fundamental   e   do   Ensino   Médio,   que apresentarem frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas e   média   anual   igual   ou   superior   à   6,0   (seis   virgula   zero)   em   cada   disciplina,   serão considerados aprovados no final do ano letivo. 

As situações de avaliações serão frequentes, nunca havendo uma única avaliação, e sim diversificadas e de múltipla escolha.

A Avaliação do aproveitamento escolar será de responsabilidade do professor, que a registrará em documentos próprios, a fim de assegurar a regulamentação e autenticidade da vida escolar do aluno.

Por  conseguinte, em caso justificado em que o aluno não tenha participado de alguma avaliação, será dado a ele nova oportunidade.

A avaliação do ensino da Educação Física e de Arte, deverá  adotar procedimentos próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno. Aprendizagem deverá levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e a sua participação nas atividades realizadas.

A disciplina de Ensino Religioso será  ofertada pela Instituição de Ensino,    caso haja profissional habilitado sendo facultativa ao aluno e, não se constituirá objeto de reprovação, nem terá registro de nota.

     RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Para   os   alunos   de   rendimento   insuficiente   será   proporcionada   Recuperação   de Estudos,   de   forma   paralela,   ao   longo   da   série   ou   período   letivo,   obrigatoriamente proporcionado pelo estabelecimento.

“Estudos paralelos de recuperação consistem em momentos planejados e articulados ao andamento dos estudos no cotidiano da sala de aula” (Hoffmann, 2001). 

A recuperação de Estudos será  planejada, constituindo­se num processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.

A recuperação  de  estudos  será   realizada,  mediante  acompanhamento  contínuo  do aluno, proporcionando­lhe todos os meios de atingir os objetivos e os conteúdos propostos prevalecendo sobre os demais  e no final atribuir­lhe a maior nota.

A recuperação paralela poderá assumir critérios comuns do processo de avaliação tais como:   trabalhos   individuais   ou   coletivos,   provas   ou   testes   diversificados,   pesquisas bibliográficas   ou   de   campo,   arguições,   relatórios,   trabalhos   criativos,   leituras complementares,   análise  de   grupo,   seminários   e  participação  de  atividades  de   classe   e extra­classe.

Conforme o Regimento Escolar:A   recuperação   de   estudos   é   direito   do   aluno,   independentemente   do   nível   de 

apropriação dos conhecimentos básicos.A recuperação de estudos dar­se­á de forma permanente e, concomitante ao processo 

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ensino e aprendizagem.A   recuperação   será   organizada   com   atividades   significativas,   por   meio   de 

procedimentos didático­metodológicos diversificados.Parágrafo Único ­ A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina, sendo que os critérios de avaliações utilizados deverão ser os mesmos da avaliação bimestral.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1991. 

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CHAUÍ, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.

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COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: Ser, Saber e Fazer. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 1993. 

CROCHIK, José Leon. O computador no ensino e a limitação da consciência. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998. 

DRUCKER, Peter. Sociedade pós­capitalista. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 1993. 

FONSECA, V. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1995. 

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GASPARIN, João Luis. Uma Didática para a Pedagogia Histórico­Crítica. 2.ed. Campinas: Autores Associados, 2003. 

GRAMSCI, Antonio. Maquiavel, a política e o estado moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1980. 

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JOSÉ, Elisabete da Assunção; COELHO,                Maria    Teresa. Problemas de Aprendizagem. São Paulo: Ática, 1989MEC, Mediante: Televisão, cultura e educação, Brasília, 2005.

­­­­­­, Integração, tecnologias na educação, Brasília, 2005. 

­­­­­­, Projetos e Ambientes Inovadores, Brasília, 1999.

­­­­­­, Ensino Fundamental, volume II, Brasília, 1999.

VEIGA, I.P.A.  Perspectiva para reflexão em torno do projeto político pedagógico, São Paulo, Papirus, 1998.                   In  VEIGA, I. P. A. e RESENDE, l. M. G. (orgs.)   Escola: espaço do projeto político­ pedagógico. Campinas, São Paulo, Papirus, 1998.

­­­­­­­ O.C. A. Participação e qualidade de ensino: In: Revista: Paixão de aprender  da Secretaria Municipal de Educação nº Porto Alegre: março, 1994.

LDB­ Lei da Diretrizes e Bases da Educação,1996.

Cadernos temáticos  ­ Educação Escolar Indígena – CURITIBA SEED/ PR – 2006.Regimento Escolar da ESCOLA

Graduado em matemática e Especialista e Ensino de Matemática pelo CEFET – PB, Mestre   em   Educação:   ênfase   em   Educação   Matemática   pela  FACIPAL/UNICS  e Doutorando pela Universidade de Salamanca – Espanha.(1ª Jornada Pedagógica NRE de Pato Branco).

Lei nº 11645/08 – art­26, de 10 de Maio de 2008.

Hoffamam Jussara – 2001.

Vida   Indígena   no   Paraná  ­     Memória,   Presença   e   Horizontes     PROVOPAR   –   PR CURITIBA 2006

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 4.ed. Goiânia: Alternativa, 2001. MARX, Karl H. O Capital. l. 1, v. 1. São Paulo: Difel, 1984. 

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PARECER FINAL (aprovando ou solicitando alterações)

O presente Projeto Político­Pedagógico  atende o proposto na LDB nº  9394/96,  nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais na Deliberação nº 14/99­CEE

_________________,de __________de_________

___________________________________________EQUIPE DE ENSINO DA EDUCAÇAO BÁSICA

_

_____________________________________________COORDENADOR(A) DA EQUIPE DE ENSINO

______________________________________________________EQUIPE DE ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE ENSINO