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COLGIO ESTADUAL PROFESSOR MARIO EVALDO MORSKI ENSINO MDIO E NORMAL
COLGIO ESTADUAL PROFESSOR MARIO EVALDO MORSKI
ENSINO MDIO E NORMAL
PROJETO POLTICO PEDAGGICO 2010
Projeto Poltico Pedaggico
2010-2011
SUMRIO
1. APRESENTAO .........................................................................................................
8
2. IDENTIFICAO............................................................................................................
10
3. ORGANIZAO............................................................................................................
11
4. ATOS OFICIAIS ............................................................................................................
11
5. CONTEXTUALIZAO ............................................................................................. 12
5.1 O nosso Municpio.......................................................................................................
12
5.2 Histrico do Colgio.....................................................................................................
13
5.3 Oferta de Cursos e Turmas 2010.................................................................................
18
5.3.1 Oferta de Cursos e Turmas 2011.............................................................................
19
5.4 Recursos Humanos 2010............................................................................................
23
5.5 Recursos Humanos 2011............................................................................................
24
5.5.1 Equipe Administrativa e Pedaggica 2011...............................................................
24
5.5.2 Ensino Mdio por Blocos e Disciplinas Semestrais .................................................
25
5.5.3 Formao de Docentes............................................................................................
27
5.5.4 Ensino Fundamental.................................................................................................
29
5.5.5 CELEM......................................................................................................................
30
5.5.6 Ensino Mdio Inovador.............................................................................................
30
5.5.6.1 Atividade Complementar Cinema e Vdeo..........................................................
30
5.6 Ambientes Fsicos, Pedaggicos e Tecnolgicos 2010...............................................
31
5.6.1 Ambientes Fsicos, Pedaggicos e Tecnolgicos 2011............................................
36
6. Comunidade Escolar......................................................................................................
43
7. MARCO SITUACIONAL.................................................................................................
43
7.1 Diagnstico ..............................................................................................................
43
7.2 Anlise Crtica pelo Coletivo Escolar .......................................................................
45
7.2.1 Gesto Escolar..........................................................................................................
45
7.2.2 Aprendizagem...........................................................................................................
45
7.2.3 Participao dos Pais................................................................................................
45
7.2.4 Formao Inicial e Continuada..................................................................................
46
7.2.5 Organizao do Tempo e do Espao........................................................................
46
7.2.6 ndices de Aproveitamento Escolar...........................................................................
46
7.2.7 Relaes de Trabalho no Colgio.............................................................................
47
7.2.8 Equipamentos Fsicos e Pedaggicos......................................................................
47
7.2.9 Critrios de Organizao das Turmas por Professor................................................
47
7.2.10 Organizao da Hora Atividade...............................................................................
48
8. MARCO CONCEITUAL .............................................................................................
48
8.1 Dos Princpios e Finalidades ...................................................................................
48
8.1.1 Poltica ..................................................................................................................
49
8.1.2 Pedaggica ...........................................................................................................
50
8.2 Das Concepes e Princpios......................................................................................
50
8.2.1 Concepo de Homem e Mundo...........................................................................
50
8.2.2 Concepo de Sociedade.........................................................................................
50
8.2.3 Concepo de Educao..........................................................................................
51
8.2.4 Concepo de Escola................................................................................................
51
8.2.5 Concepo de Conhecimento...................................................................................
51
8.2.6 Concepo de Avaliao...........................................................................................
52
8.2.7 Concepo de Currculo............................................................................................
52
8.2.8 Concepo de Cidadania..........................................................................................
52
8.2.9.Concepo de Cultura..............................................................................................
53
8.2.10. Concepo de Gesto Escolar...............................................................................
53
8.2.11.Concepo de Tecnologia.......................................................................................
53
8.2.12. Concepo de Tempo e Espao............................................................................
54
8.2.13. Concepo de Formao Continuada....................................................................
55
8.2.14. Concepo de Educao do Campo......................................................................
55
8.2.15. Concepo de Cultura Afrodescendente................................................................
56
8.2.16. Concepo de Educao Indgena........................................................................
56
8.3 Da Organizao ...........................................................................................................
57
8.3.1 Ensino Mdio Por Blocos de Disciplinas Semestrais................................................
57
8.3.2 Programa Ensino Mdio Inovador ............................................................................
59
8.3.3 Educao Profissional...............................................................................................
62
8.3.3.1 O Curso Formao de Docentes...........................................................................
64
8.3.3.2 A Prtica de Formao ......................................................................................
66
8.3.4 Ensino Fundamental .................................................................................................
67
8.3.5 CELEM Centro de Lngua Estrangeira Moderna....................................................
67
9. MARCO OPERACIONAL...............................................................................................
69
9.1 Da Organizao dos Componentes Curriculares.........................................................
69
9.1.1 Avaliao do Processo Ensino e Aprendizagem.......................................................
69
9.1.2 Recuperao de Estudos ......................................................................................
72
9.1.3 Conselho de Classe..................................................................................................
73
9.1.4. Metodologia de Ensino.............................................................................................
75
9.1.5 Cotidiano Escolar Sala de Aula..............................................................................
76
9.1.6 Avaliao Institucional ..........................................................................................
77
9.1.7 Plano de Ao 2010..................................................................................................
77
9.1.8 Gesto Democrtica .............................................................................................
89
9.1.9. Plano de Ao do Gestor.........................................................................................
89
9.1.10 Plano de Ao da Equipe Pedaggica....................................................................
91
9.1.11 Plano de Ao do Ensino Mdio Inovador..............................................................
94
9.1.12 Plano de Ao da Prtica de Formao (Estgio Sup. Obrigatrio).......................
104
9.1.13 Incluso Escolar ..................................................................................................
111
9.1.14 Programas Socioeducacionais................................................................................
112
9.1.15 Equipe Multidisciplinar ........................................................................................
113
9.1.16 PAC- Programa de Avaliao Continuada..............................................................
117
9.1.17 Estgio No - Obrigatrio........................................................................................
118
9.1.18 Hora Atividade.........................................................................................................
119
9.2 Instncias Colegiadas ..............................................................................................
119
9.2.1 Conselho Escolar ..................................................................................................
119
9.2.2 APMF- Associao de Pais, Mestres e Funcionrios................................................
120
9.2.3 Grmio Estudantil......................................................................................................
120
10. CONSIDERAES FINAIS.........................................................................................
121
11. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.............................................................................
122
12. ANEXOS....................................................................................................................... 126
12.1 Proposta Pedaggica Curricular ............................................................................
126
12.1.1 Ensino Mdio por Blocos de Disciplinas Semestrais ..........................................
126
12.1.2 Formao de Docentes...........................................................................................
235
12.1.3 Ensino Fundamental................................................................................................
302
12.1.4 CELEM Centro de Lngua Estrangeira Moderna .................................................
400
12.2 Matriz Curricular .....................................................................................................
417
12.2.1 Ensino Mdio por Blocos de Disciplinas Semestrais...............................................
417
12.2.2 Curso de Formao de Docentes da Ed. Infantil e dos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental Integrado...................................................................................418
12.2.3 Curso de Formao de Docentes da Ed. Infantil dos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental com Aproveitamento de Estudo................................................420
12.2.4 Ensino Fundamental................................................................................................
421
12.3 Forma de Acompanhamento de estgio....................................................................
422
12.3.1 Ficha de Avaliao Estgio de Regncia.............................................................
422
12.3.2 Conceitos e seus Significados.................................................................................
423
12.4 O Intrprete de Libras - Cdigo de tica....................................................................
424
1 APRESENTAO
Construir, Refletir e Reconstruir
O presente documento tem como objetivo explicitar a proposta poltico pedaggica desta instituio escolar, objetivando ainda retratar a trajetria de trabalho realizada por todos os seus protagonistas desde o incio da construo deste projeto em 2000, at a presente data. H tambm a necessidade de repensar e reorganizar as aes com base nos resultados anteriores, estabelecendo novos caminhos para concretiz-las, com vistas transformao da realidade.
No ano de 2000, com a participao do coletivo da escola, professores de instituies superiores de Guarapuava e Maring, aps reflexes realizadas foram levantadas vrias propostas como: trabalho pela cidadania, proposta curricular interdisciplinar, trabalho com projetos, contextualizao do ensino como eixo norteador, avaliao qualitativa com base nas competncias e habilidades, professores e alunos com liberdade de tentar e o direito de errar, enfrentar o desafio da incluso, que resultaram na elaborao do primeiro Projeto Poltico Pedaggico deste Colgio.
No perodo de 2001 a 2004 o Colgio desenvolveu uma proposta de avaliao com base nas competncias e habilidades, sendo que a prtica avaliativa dava-se atravs de conceitos at 2007, retornando a nota no ano de 2008.
Ainda em 2004 foi reativado o Curso de Magistrio, com uma nova proposta e passando a denominar-se Formao de Docentes de Educao Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental na Modalidade Normal, na forma Integrada e com Aproveitamento de Estudos.
Nesse perodo a educao vivia um momento de perdas de conquistas importantes, adotando uma concepo neoliberal, atendendo as exigncias do mercado de trabalho. Hoje vivemos num contexto diferente, marcado por sucessivas e rpidas transformaes em consequncia de uma sociedade globalizada.
Devido mudanas significativas ocorridas neste Colgio especialmente em 2009, o coletivo escolar sentiu a necessidade de reestruturar este projeto, com o propsito de torn-lo cada vez mais, um documento norteador do trabalho pedaggico, aliando teoria e prtica.
Assim, na consolidao do desejo de uma educao de qualidade, a comunidade escolar tem procurado um modelo de educao que eduque o cidado para a sua transformao e emancipao, ou seja, que desenvolvam ao mximo suas potencialidades para que saiba o que quer e para onde vai.
Diante disso, temos o desafio de promover aes educativas que no processo de construo e reconstruo do conhecimento, proporcione a melhoria do processo ensino-aprendizagem, desvelando ainda as causas da excluso originadas pelas desigualdades sociais.
O processo de construo e reconstruo deste projeto foi e hoje, o resultado de contribuies dos segmentos escolares e comunitrios.
Um aspecto relevante que permeou as contribuies dos envolvidos nesta reconstruo foi seu contedo, para que realmente retrate a prtica do cotidiano escolar. Uma prtica que defina as concepes e princpios coerentes com a legislao vigente, bem como as relaes de ensino-aprendizagem, a gesto escolar, a necessidade em estabelecer um trabalho integrado entre a escola e a comunidade e a coerncia entre a teoria e a prtica, uma vez que:
O projeto busca um rumo, uma direo. E uma ao intencional, com um sentido explcito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo o projeto pedaggico da escola , tambm, um projeto poltico por estar intimamente articulado ao compromisso scio-poltico com os interesses reais e coletivos da populao majoritria. (Saviani apud. VEIGA, 995. p.93).
Com base nas discusses e reflexes coletivas, pautadas numa concepo crtica e dialtica, o Colgio Morski optou no pela realimentao, mas pela reestruturao do seu Projeto Poltico Pedaggico. Reestruturao esta que mais uma vez coloca os profissionais da educao frente a novos paradigmas e concepes que embasam a realidade educacional vigente e que em alguns pontos divergem do embasamento terico do atual Projeto Poltico Pedaggico deste Colgio.
Portanto, a reestruturao se faz necessria, a qual vem sendo analisada, estudada e refletida pelo coletivo escolar, levando a constatao e conscincia de que h necessidade de uma mudana, tendo como princpio a funo primordial da escola pblica que proporcionar o acesso ao conhecimento cientfico, filosfico, e artstico. Pressupondo ainda um compromisso com a qualidade da aprendizagem do aluno, capaz de orientar sua caminhada no dia a dia.
Ainda para o Curso de Formao de Docentes, este Colgio pretende formar profissional tendo como caracterstica de formao um perfil profissional pautado na tica, no respeito mtuo, no dilogo, na solidariedade e dignidade humana. Um profissional que conhea os contedos curriculares inerentes a sua prtica, respeitando as diversidades culturais, que tenha como compromisso seu aperfeioamento profissional e principalmente a conscincia na formao de cidados, flexveis e competentes, conscientes e compromissados com a sociedade e com a natureza.
2 IDENTIFICAO
Nome do Colgio: Colgio Estadual Professor Mario Evaldo Morski Ensino Mdio e Normal
Cdigo do Colgio:
Localizao: rea Urbana
Endereo: Rua XV de Dezembro, 78.
Bairro: Centro
Telefone: (42) 36771151
E-MAIL: [email protected] ou [email protected]
CEP: 85170-000
MUNICPIO: Pinho
ESTADO: Paran
NRE: Guarapuava Cdigo: 14
MANTENEDORA: Governo do Estado do Paran
CURSOS OFERTADOS: Ensino Mdio
3 ORGANIZAO
Ensino Fundamental Sries Finais
Ensino Mdio por Blocos de Disciplinas Semestrais.
Ensino Mdio Inovador
Curso de Formao de Docentes da Educao Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Modalidade Normal nas Formas Integrada e com Aproveitamentos de Estudos.
CELEM - Centro de Lngua Estrangeira Moderna Espanhol.
4 ATOS OFICIAIS
Ato de Criao do Estabelecimento de Ensino e Autorizao de Funcionamento do estabelecimento de Ensino:
Decreto N585/79 DOE: 31/05/1979
Reconhecimento do Estabelecimento de Ensino:
Resoluo N. 2187/82DOE: 30/08/1982
Reconhecimento do Curso de Ensino Mdio:
Resoluo N. 687/88DOE: 25/03/1988
Reconhecimento do Curso de Formao de Docentes:
Resoluo N. 1074/08DOE: 15/05/2008
Aprovao do Regimento Escolar:
Ato N. 478/2009
Aprovao do Conselho Escolar:
Ato N. 257/2010
5 CONTEXTUALIZAO HISTRICA
5.1 O Nosso Municpio
De acordo com a Lei 4823/64, de 18 de fevereiro de 1964, Pinho foi elevado categoria de municpio, conquistando sua Emancipao Poltica em 15 de dezembro do mesmo ano.
Localizado no Terceiro Planalto, regio Centro-Oeste do Estado do Paran, possui uma rea de 2002 Km2 e uma populao totalizando 29.113 habitantes sendo que desses 14.767 residem na rea rural e 14.346 na rea urbana.
Tem como base econmica a agricultura apresentando-se na forma mecanizada e de subsistncia, bem como e a pecuria leiteira e de corte, ambas abrangendo grandes reas no meio rural.
A rea urbana conta com um comrcio regular satisfazendo as necessidades bsicas da populao, bem como algumas micros e mdias empresas.
Neste Municpio esto localizadas as usinas hidreltricas Governador Bento Munhoz da Rocha Neto, Santa Clara e Fundo, alm do Centro de capacitao de Faxinal do Cu, grande plo cultural, onde promovido cursos de capacitao e seminrios a todos os profissionais da educao paranaense e demais instncias.
Pinho uma cidade de pequeno porte, que apresenta problemas scio-poltico-econmico-cultural comuns maioria das cidades brasileiras com caractersticas semelhantes a esta. neste contexto com todos os contrastes que o Colgio Morski est inserido, tendo como desafio a formao de um ser humano pensante, tico, democrtico, ativo e, sobretudo conhecedor da realidade local e mundial, capaz de contribuir para transformar a sociedade que se deseja.
5.2 O Histrico do Colgio
Em virtude da distncia que separava o Municpio de Pinho de outros municpios que na dcada de 70 j contavam com escola de 2 Grau e, principalmente pelo elevado nmero de jovens que concluam o Ensino Fundamental e eram obrigados a interromper seus estudos, a comunidade pinhoense tomou a iniciativa mobilizando-se em prol da criao de uma escola de 2 Grau na sede deste Municpio.
Assim, em 31 de maio de 1979, o objetivo desta comunidade foi concretizado com a criao do Colgio Estadual Jos de Matos Leo - Ensino de 2 Grau, com a habilitao
Bsico em Administrao. Nesse mesmo ano deram-se incio as aulas com 01 turma, com implantao gradativa das sries. Esse curso foi reconhecido pela Resoluo N2187/82de 30, de agosto de 1982.
O Colgio formou a primeira turma no ano de 1981, sendo que a solenidade de formatura deu-se em grande estilo envolvendo toda a comunidade pinhoense, evento este que se repete todos os anos at a presente data.
Em 1986 em homenagem ao ex-professor e diretor falecido em 04 de abril de 1984, este Colgio passou a denominar-se Colgio Estadual Professor Mario Evaldo Morski - Ensino de 2 Grau. Mais uma vez a iniciativa da comunidade pinhoense, das instncias colegiadas e dos alunos se concretizou atravs da Resoluo N668/86 de 21 de fevereiro de 1986.
Posteriormente, a Resoluo N687/88 reconheceu o Curso de Ensino Mdio em 25 de maro de 1988.
Em 1989 foi autorizado a funcionar o Magistrio, primeiro curso profissionalizante neste Estabelecimento de Ensino, pela Resoluo N1450/89 de 05 de junho de 1989, prorrogada atravs da Resoluo N3901/90 de 07de janeiro de 1991. Seu reconhecimento deu-se por fora da Resoluo N5298/93, de 28 de setembro de 1993.
A primeira turma formou-se no referido curso em 1991. Assim, este Municpio pode contar com uma parcela de profissionais habilitados para as sries iniciais do Ensino Fundamental, sanando parcialmente as dificuldades pela falta destes no setor educacional local.
No ano de 1996 o Estado do Paran por meio da Secretaria de Estado da Educao implantou o PROEM Programa de Expanso Melhoria e Inovao do Ensino Mdio, tendo como objetivo a reformulao do Ensino Mdio, extinguindo os cursos profissionalizantes, visto que o Programa previa a implantao de cursos de Ps-Mdio, bem como a ampliao da estrutura fsica como espaos para biblioteca e laboratrio de informtica.
Nesse mesmo ano o Colgio Morski, atravs de Assemblia Geral de pais, professores,
alunos, funcionrios e Conselho Escolar aderiram ao programa na expectativa de receber as melhorias propostas pelo PROEM. Por outro lado essa adeso custou a extino gradativa do curso de Formao de Docentes, antigo Magistrio e, assim este Colgio formou a ltima turma em l999.
Durante o tempo que se aguardava a implantao e efetivao do programa, as salas de aula que estavam ociosas no perodo noturno, este Colgio por entender que a escola um plo integrador da comunidade, cedeu o espao para o funcionamento de cursos como: CNS - Curso Normal Superior, CND - Curso Normal Distncia e ainda cursos preparatrios de Enfermagem, Ingls e Ingresso Aeronutica.
Em 1998, mediante solicitao da Direo, foi implantado o Curso Bsico do CELEM Centro de Lngua Estrangeira Moderna, ofertando a Lngua Francesa que em 12 de fevereiro do referido ano iniciou a primeira turma P1, atendendo as disposies da Resoluo 92/2002.
Com a alterao da |Grade Curricular na Parte Diversificada, a disciplina de Espanhol passou a ser ofertada no Ensino Mdio e a disciplina de Ingls ofertada no CELEM. Assim em 2011, o colgio implantou o 1 Perodo de Ingls permanecendo o 1 perodo de Espanhol.
O Departamento de Educao Profissional implantou o Curso de Formao de Docentes com habilitao conjugada de docncia na Educao Infantil e sries iniciais do Ensino Fundamental. Assim, no ano de 2004 este Colgio retomou o curso de Magistrio, com uma nova denominao Curso de Formao de Docentes da Educao Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental na modalidade Normal nas formas Integrada com durao de quatro anos para os concluintes de 8 srie e com Aproveitamento de Estudos para os concluintes do Ensino Mdio, iniciando com durao de dois anos e organizao semestral. A partir de 2007 passou a ter durao de trs anos com organizao anual e em 2010 retornando para dois anos e meio, sendo presencial em ambas as modalidades. A procura foi relativamente grande que no ano de implantao foi possvel efetivar a matrcula para 10 (dez) na forma Integrada e 05 (cinco) turmas na forma, com Aproveitamento de Estudos, mantendo at a presente data abertura de no mnimo 2 turmas a cada ano.
O Colgio Morski desde sua criao dividiu o espao fsico com a Escola Municipal Professora Eroni Santos Ferreira - Ensino Fundamental, o que apesar do enriquecimento pedaggico dos profissionais em ambas as escolas, propiciava ainda maior aproximao com a Prefeitura Municipal. Por outro lado as dificuldades em relao ao espao fsico eram difceis de administr-las. No incio de 2010 a escola municipal mudou-se para a sede prpria, permitindo a este Colgio reorganizar seu espao fsico.
A trajetria educacional do Colgio Morski pode ser definida pela busca constante da inovao, do enfrentamento de desafios e mudanas, sejam elas propostas pela escola ou pela Secretaria de Estado da Educao, no entanto sempre com o propsito de empenhar-se na melhoria da qualidade da educao ofertada por esta Instituio. Assim, frente proposta apresentada pela referida Secretaria, por meio do DEB - Departamento de Educao Bsica, este Colgio fez a adeso em 2009 ao Ensino Mdio Regular organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais, com matriz curricular nica e implantao simultnea. Autorizado a funcionar pela Resoluo N5590/08 SEED e Instruo N021/08 de 08 de dezembro de 2008.
Vale ressaltar que este Colgio um dos trs sob a jurisdio do Ncleo Regional de Educao de Guarapuava que acreditou na proposta mesmo esta estando ainda em construo, contribuindo tambm para a efetivao da mesma, atravs de entrevistas com professores, direo e alunos, relatrios do desenvolvimento da proposta em sala de aula, documentos estes enviados ao DEB - Departamento da Educao Bsica.
Em um ano de funcionamento, pode-se afirmar que essa nova organizao curricular, apesar de aumentar consideravelmente os trabalhos para a direo, equipe pedaggica e professores, permitiu avanos significativos em relao ao desempenho escolar do aluno, assim como os resultados finais, uma vez que a referida proposta garante o direito do aluno continuidade dos estudos, aproveitamento de estudos parciais, reduo do nmero de disciplinas por semestre, aumento do nmero de aulas das disciplinas por semana, propiciando maior contato entre professores e alunos.
Ainda em 2009, mais uma vez num processo democrtico, o coletivo escolar optou pelo Programa Ensino Mdio Inovador, apresentado pelo MEC - Ministrio de Educao e Cultura, aderido pela Secretaria de Estado da Educao do Paran e considerado por esta um programa que veio para fortalecer o Ensino Mdio por Blocos de Disciplinas Semestrais. Assim o DEB - Departamento de Educao Bsica criou alguma disciplinas optativas a serem ofertadas aos alunos, possibilitando a expanso da carga horria de estudo nessa etapa de ensino.
Foram ento encaminhados em 30 de setembro de 2009 os seguintes documentos: ofcio ao DEB com justificativa da opo; cpia da ata do Conselho Escolar aprovando a opo do colgio e as planilhas Plano de Ao Pedaggica e Matriz de Distribuio Oramentria.
Nessa mesma data foram escolhidas as quatro disciplinas optativas Corpo Cultura e Movimento; Astronomia; Matemtica Financeira e Poltica e Mdia, de acordo com os interesses da comunidade escolar. Entretanto, como uma proposta onde os projetos ainda esto em construo, j com alguma mudanas e desdobramentos de algumas disciplinas, este Colgio est aguardando nova orientaes e, possivelmente far nova escolha, na expectativa de funcionamento a partir do segundo semestre de 2010.
Ainda no Binio 2009-2010 foi encaminhado ao Ncleo Regional de Educao de Guarapuava, a documentao necessria solicitando a implantao das sries finais do Ensino Fundamental para o ano letivo de 2011.
Essa iniciativa justifica-se, sobretudo pelos inmeros pedidos da comunidade, pela existncia de demanda em excesso nos colgios prximos a este e ainda pelas condies favorveis do espao fsico.
Em 25 de janeiro de 2011, foi ento autorizado a matrcula para alunos de 5 a 8 srie, na qual o colgio optou pela abertura de uma turma por srie totalizando quatro turmas no perodo vespertino.
Considerando a trajetria percorrida, assim como as sucessivas mudanas ocorridas nos ltimos dois anos, pode-se concluir que o Colgio Morski est sempre buscando estruturar-se para superar as dificuldades e, sobretudo concretizar seus objetivos.
5.3 Oferta de Cursos e Turmas 2010
CURSO
SRIE
TURMA
TURNO
BLOCO
MATRIC.
ENSINO MDIO
POR BLOCOS DE DISCIPLINAS
SEMESTRAIS
1
A
Manh
2
32
1
B
Manh
1
33
1
C
Manh
1
28
1
D
Tarde
2
30
1
E
Tarde
1
27
1
F
Noite
2
17
2
A
Manh
2
28
2
B
Manh
2
28
2
C
Manh
2
29
2
D
Tarde
2
36
2
E
Noite
1
24
3
A
Manh
2
34
3
B
Manh
1
29
3
C
Tarde
1
18
3
D
Noite
2
27
3
E
Noite
1
28
CURSO
SRIE
TURMA
TURNO
MATRCULA
FORMAO DE DOCENTES
1
A
Manh
36
1
S
Noite
35
2
S
Noite
29
2
A
Noite
20
3
S
Noite
26
4
A
Manh
11
CURSO
SRIE
TURMA
TURNO
MATRCULA
CELEM
1
P
Tarde
23
2
P
Intermedirio
25
5.3.1 Oferta de Cursos e Turmas 2011
CURSO
SRIE
TURMA
TURNO
BLOCO
MATRIC.
ENSINO MDIO
POR BLOCOS DE DISCIPLINAS
SEMESTRAIS
ENSINO MDIO
POR BLOCOS DE DISCIPLINAS
SEMESTRAIS
1
A
Manh
1
35
1
B
Manh
1
36
1
C
Manh
1
35
1
D
Manh
2
39
1
E
Manh
2
35
1
F
Tarde
1
38
1
G
Noite
1
42
2
A
Manh
1
29
2
B
Manh
2
26
2
C
Manh
2
26
2
D
Tarde
1
17
2
E
Tarde
2
24
2
F
Noite
1
36
3
A
Manh
1
37
3
B
Manh
2
36
3
C
Tarde
2
22
3
D
Noite
1
16
3
E
Noite
2
15
TOTAL
18
544
CURSO
SRIE
TURMA
TURNO
MATRCULA
FORMAO DE DOCENTES
1 I
A
Manh
40
1 S
A
Noite
40
2 I
A
Manh
27
2 S
A
Noite
22
3 I
A
Noite
17
3 S
A
Noite
29
TOTAL
6
175
CURSO
SRIE
TURMA
TURNO
MATRCULA
ENSINO FUNDAMENTAL
5
A
Tarde
36
6
A
Tarde
37
7
A
Tarde
39
8
A
Tarde
37
TOTAL
4
149
CURSO
SRIE
TURMA
TURNO
MATRCULA
CELEM
1 P
Espanhol
Intermedirio
36
1 P
Ingls
Intermedirio
20
TOTAL
2
56
CURSO
TURMA
TURNO
MATRCULA
ENSINO MDIO INOVADOR
1
Tarde
25
TOTAL
25
CURSO
SRIE
DISCIPLINA
TURNO
MATRCULA
SALA DE APOIO
5
Lngua Portuguesa
Manh
5
Matemtica
Manh
8
Lngua Portuguesa
Manh
8
Matemtica
Manh
TOTAL
4
5.4 Recursos Humanos 2010
CURSO
QUANTIDADE
FUNO
CARGA
HORRIA
VNCULO
Professor / Matemtica
1
Diretor
40 h
QPM
Professor / Matemtica
1
Vice Diretor
20 h
QPM
Agente Educacional II
1
Secretria
40 h
QFEB
Agente Educacional II
3
Administrativo
40 h
QFEB
Agente Educacional II
2
Administrativo
20 h
QFEB
Professora Pedagoga
1
Pedagoga (licenciada)
40 h
QPM
Professora Pedagoga
1
Pedagoga
Coordenadora de Curso
20 h
20 h
QPM
Professora Pedagoga
1
Coordenadora de Prtica de Formao
20 h
QPM
Professora Pedagoga
2
Pedagoga
20 h
PSS
Agente Educacional I
2
Infraestrutura
20 h
PSS
Agente Educacional I
5
Infraestrutura
40 h
QFEB
Agente Educacional I
1
Infraestrutura
40 h
CLAD
Professor (a)
22
Docente
20
QPM
Professor (a)
32
Docente
20
PSS
5.5 Recursos Humanos 2011
5.5.1 Equipe Administrativa e Pedaggica 2011
PROFESSOR (A)
FORMAO
FUNO
DISCIPLINA
CARGA
HORRIA
VNCULO
Ricardo M. Druchak
Matemtica/Direito
Diretor
Matemtica
40 h
QPM
Nelson de Camargo
Matemtica
Diretor-Auxiliar
Matemtica
20 h
QPM
Neiva da Ap L. Ribas
Pedagogia
Pedagoga/Coord. De Curso Formao de Docentes
----
40 h
QPM
Ana Maria Pereira
Pedagogia
Pedagoga
-----
40 h
PSS
Rosiclia Damzio
Magistrio
Secretria
-----
40 h
QFEB
Ana Rosa de O. Santos
Ensino Mdio
Agente Educacional I
-----
40 h
QFEB
Anelita R. R. de Moura
Ensino Mdio
Agente Educacional II
-----
40 h
QFEB
Cleusa de O. Ferreira
Administrao
Agente Educacional II
-----
40 h
QFEB
Eliane Damazio
Ensino Mdio
Agente Educacional II
------
40 h
QFEB
Eliane de F. L. A Zaluski
Pedagogia
Coord. de Estgio
Formao de Docentes
-----
20 h
QPM
Erica Gulhak
Ensino Mdio
Agente Educacional I
-----
40 h
QFEB
Irene Mandiziuk
Ensino Mdio
Agente Educacional I
-----
40 h
QFEB
Janaina A da Silva
Pedagogia
Agente Educacional II
-----
40 h
QFEB
Lygia M. Vaz Pereira
Biologia
Agente Educacional II
-----
18 h
QFEB
Maria L. De Oliveira
Ensino Mdio
Agente Educacional I
-----
40 h
QFEB
Nara Coelho
Pedagogia
Pedagoga (licenciada)
-----
40 h
QPM
Neuracy A dos Reis
Ensino Fundamental
Agente Educacional I
-----
40 h
PEAD
Odete do C. R. Taborda
Ensino Mdio
Agente Educacional I
-----
40 h
QFEB
Sirlei T. de O Silva
Ensino Mdio
Agente Educacional I
-----
40 h
QFEB
Willian Junior Oliveira
Ensino Mdio
Agente Educacional I
-----
40 h
QFEB
5.5.2 ENSINO MDIO POR BLOCOS DE DISCIPLINA SEMESTRAIS
PROFESSOR (A)
FORMAO
FUNO
DISCIPLINA
VNCULO
Adriano S. Michelon
Arte Educao
Professor
Arte
PSS
Adriana Cordeiro
Geografia
Professora
Geografia
PSS
Alberto P. Junior
Matemtica
Professor
Matemtica/Fsica
QPM
Andr Luiz Schueri
Letras Literatura
Professor
Lngua Portuguesa
PSS
Andreia de F. Ribas
Letras Espanhol
Professora
Lngua Espanhola
SC02
Andreza N. Ribeiro
Letras Literatura
Professora
Lngua Portuguesa
QPM
Ariane dos Passos Kunde
Histria/Ed. Fsica
Professora
Sociologia
PSS
Claudia Maria Celso
Qumica
Professora
Qumica
QPM
Claudio M. Francesconi
Biologia
Professor
Biologia
SC02
Daniela L. Alves
Letras Literatura
Professora
Lngua Portuguesa
QPM
Delaine F. de O. Mendes
Letras Literatura
Professora
Lngua Portuguesa
QPM
Deise Jantara
Ed. Fsica
Professora
Ed. Fsica
PSS
Divanir N. Domingues
Matemtica
Professora
Matemtica
QPM
Eliana R. P. T. de Moraes
Histria
Professora
Histria
QPM
Elisangela Rovaris Nesi
Fsica/Matemtica
Professora
Fsica
QPM
Fernando Swiercoswiski
Filosofia
Professor
Filosofia
QPM
Jocelita do R. Dell
Ed. Fsica
Professora
Ed. Fsica
QPM
Jos Barbosa Neto
Bioqumica
Professor
Qumica
QPM
Juliana O. de Paula
Geografia
Professora
Geografia
QPM
Larissa Resende
Histria
Professora
Arte
PSS
Luciane G. Ribeiro
Matemtica
Professora
Matemtica
QPM
Marcia Costa
Fsica
Professora
Fsica
PSS
Marcos Antonio Almeida
Histria
Intrprete
Intrprete
PSS
Marcos Paulo Ramos
Geografia
Professor
Sociologia
QPM
Maria Elvina Mendes
Filosofia
Professora
Filosofia
PSS
Maria Clara T. da S. Sens
Letras Espanhol
Professora
Lngua Espanhola
PSS
Maria da Graa. B. Argenta
Filosofia/Histria
Professora
Filosofia
QPM
Maria Gisele V. Batista
HIstria
Professora
Histria/Sociologia
PSS
Marilene C. Tavares
Letras Literatura
Professora
Lngua Portuguesa
SC02
Maristela k. Prudente
Qumica
Professora
Qumica
QPM
Mirian Francesconi
Biologia
Professora
Biologia
QPM
Ndia do Amaral
Letras Espanhol
Professora
Lngua Espanhola
QPM
Nelson Caldas de Camargo
Matemtica
Professor
Matemtica
QPM
Noriam C. Baslio
Letras Literatura
Professora
Lngua Portuguesa
QPM
Paulo Sergio Wegrow
Ed. Fsica
Professor
Ed. Fsica
QPM
Reginaldo de Lima Correia
Geografia
Professor
Geografia
PSS
Roseane C. Mazurechem
Histria
Professora
Sociologia
PSS
Rosi Nei Pereira
Histria
Professora
Histria
QPM
Tatiana P. Da Silva
Biologia
Professora
Biologia
PSS
Zedineia Montani
Biologia
Professora
Qumica
PSS
Znio Antonichem
Filosofia
Professor
Sociologia
PSS
5.5.3 FORMAO DE DOCENTES
MODALIDADE INTEGRADO E COM APROVEITAMENTO DE ESTUDO
PROFESSOR (A)
FORMAO
FUNO
DISCIPLINA
VNCULO
Alberto P. Junior
Matemtica
Professor
Matemtica
QPM
Andr Luiz Schueri
Lngua Portuguesa
Professor
Lngua Portuguesa/Arte
PSS
Antonio R. Bastos
Matemtica
Professor
Fsica
PSS
Ariane dos P. Kund
Histria/Ed. Fsica
Professora
Sociologia
PSS
Claudio M. Francesconi
Biologia
Professor
Biologia
SC02
Divanir A. N. Domingues
Matemtica
Professora
Matemtica
QPM
Elizangela A. Camargo
Pedagogia
Professora
Prtica de Formao
PSS
Elizangela Oliveira
Pedagogia
Professora
FHPEI/MEEF/FSE/FEJA
PSS
Eroni A. de Camargo
Pedagogia
Professora
CNEE/MEG/FSE/FFE
QPM
Evelyn Ap. da S. Almeida
Pedagogia
Professora
LI/FPE/OTP
QPM
Juliana O. de Paula
Geografia
Professora
Geografia
QPM
Luciane G. Ribeiro
Matemtica
Professora
Matemtica
QPM
Maria Gisele V. Batista
Histria
Professora
Histria
PSS
Maria Joana k. Sens
Padagogia
Professora
OTP/MEPA/FHE
QPM
Marilene C. Tavares
Letras Literatura
Professora
Lngua Portuguesa
SC02
Nilce Mar Machado
Pedagogia
Professora
PRTICA DE FORMAO/ MEC/TPEI/OTP
PSS
Nelita de C. A. Martins
Pedagogia
Professora
PRTICA DE FORMAO/MEM/TPEI
QPM
Orlei Diogo de Deus
Letras Ingls
Professora
Lngua Inglesa
PSS
Rosi Nei Pereira
Histria
Professora
Histria
QPM
Teresa de Q. Barbieri
Pedagogia
Professora
PRTICA DE FORMAO/ MEA/FSE
QPM
Silvane de F. Siqueira
Biologia
Professora
Qumica
PSS
Pamela P. J. dos Santos
Ed. Fsica
Professora
Ed. Fsica
PSS
Maria Elvina Mendes
Filosofia
Professora
Filosofia
PSS
Jocelita do R. Dell
Ed. Fsica
Professora
Ed. Fsica
QPM
5.5.4 ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSOR (A)
FORMAO
FUNO
DISCIPLINA
VNCULO
Adriana Vilczak
Cincias Biologicas
Professora
Cincias
PSS
Adriano da Silva
Arte Educao
Professor
Arte
PSS
Andr Luiz Schueri
Letras Literatura
Professor
Sala de Apoio a Aprendizagem
PSS
Andreza R. Nunes
Letras Literatura
Professora
Lngua Portuguesa
QPM
Andreia Sviercoski
Cincias Biolgica
Professora
Cincias
PSS
Antonio Sergio Liss
Letras Literatura
Professor
Lngua Portuguesa
PSS
Andr Luiz Schueri
Letras Literatura
Professor
Lngua Portuguesa
PSS
Delaine F de O Mendes
Letras Literatura
Professora
Lngua Portuguesa
QPM
Denise T. G. Neves
Educao Fsica
Professora
Educao Fsica
PSS
Divanir A N Domingues
Matemtica
Professora
Matemtica
QPM
Eolete A Gomes
Letras Ingls
Intrprete
Letras Literatura
QPM
Ezineide dos Santos
Matemtica
Professora
Sala de Apoio a Aprendizagem
PSS
Joseana A Spengler
Letras Ingls
Professora
Lngua Inglesa
PSS
Juliana O de Paula
Geografia
Professora
Geografia
QPM
Jos Barbosa Neto
Bioqumica
Professor
Cincias
QPM
Jocelita do Rocio Dell
Educao Fsica
Professora
Educao Fsica
QPM
Marcos Paulo Ramos
Geografia
Professor
Geografia
QPM
Rosi Nei Pereira
Histria
Professora
Histria
QPM
Znio Antonichen
Filosofia
Professor
Ensino Religioso
QUP
5.5.5 CELEM
PROFESSOR (A)
FORMAO
FUNO
DISCIPLINA
VNCULO
Terezinha D. Szumilo
Letras Espanhol
Professor
Lngua Espanhola
PSS
Rosana Gomes Baggio
Letras Ingls
Professor
Lngua Inglesa
PSS
5.5.6 ENSINO MDIO INOVADOR
5.5.6.1 Atividade Complementar Cinema e Vdeo
PROFESSOR (A)
FORMAO
FUNO
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
VNCULO
Reginaldo de Lima Correia
Geografia
Professor
Cinema e Vdeo
PSS
5.6 Ambientes Fsicos, Pedaggicos e Tecnolgicos 2010
Ambientes
Quant.
Recursos materiais e tecnolgicos
Salas de aula
13
salas
13
TV 29' com entrada USB
45
Conjuntos de carteiras e cadeiras p/ cada sala
13
Rack para TV 29'
Sala de Direo
e
Secretaria
Sala de Direo
e
Secretaria
1
Sala
7
Arquivos de ao com 04 gavetas
1
Balco
2
Escrivaninhas
4
Microcomputadores
2
Mesas para computadores
6
Cadeiras giratrias
1
Rack Servidor- Paran Digital
2
Linhas telefnicas
2
Aparelhos telefnicos sendo um com fax
1
Impressora multifuncional
2
Impressoras a lazer
2
Armrios de madeira com 08 portas
1
Mural
2
Cortinas
1
Relgio de parede
Equipe Pedaggica
1
Sala
2
Estantes de ao com 7 prateleiras
1
Armrio de madeira
1
Escrivaninha
2
Mesas
1
Mural
1
Cadeira giratria
2
Cadeiras estofadas sem brao
1
Globo terrestre
Sala de professores
Sala de professores
1
Sala
1
Mesa
20
Cadeiras
1
Sof com 03 lugares
1
TV 29'
1
Aqurio
2
Microcomputadores
2
Mesas para computadores
1
Balco de madeira com 04 portas
1
Bebedouro
2
Cortinas
1
Ventilador
1
Data show / tela
3
Vdeos
5
DVD
2
Retroprojetores
4
Rdios microsystem
1
Episcpio
1
Antena digital
1
Antena analgica
Biblioteca
e
Laboratrio do Proinfo
Biblioteca
e
Laboratrio do Proinfo
1
Mesa para reunio
6
Mesas de leitura
9
Estantes em ao
1
Escrivaninha
10
Cadeiras giratrias
5
Mesas de informtica
1
Armrio em ao c/ 02 portas
10
Microcomputadores
1
Impressora laser
1
Impressora multifuncional
3782
Livros
447
Fitas de vdeo
Sala
1
Brinquedoteca
Laboratrio de Cincias
Biolgicas
3
Armrios ao com 02 portas cada
1
Pia
1
Balco azulejado
1
Armrio em madeira com 06 portas
Laboratrio de Informtica
20
Microcomputadores
10
Mesas para computadores
1
Impressora laser
Cozinha e Despensa
Cozinha
e
Despensa
1
Fogo S/IND.4B. com forno C.TEC
1
Freezer horizontal 152 litros
1
Geladeira residencial 270 litros
1
Forno eltrico
1
Batedeira eltrica
1
Multiprocessador
2
Botijes de gs
4
Garrafas trmicas grandes
4
Garrafas trmicas pequenas
200
Copos
200
Pratos
200
Talheres
9
Panelas para merenda
6
Bacias grandes, mdias e pequenas
Depsito de merenda escolar
1
Estante em madeira com 03 prateleiras
1
Estante em madeira com 04 prateleiras
rea coberta
2
Bebedouros
2
Banheiros com 04 sanitrios cada e 01 mictrio
1
DVD
1
Aparelho de som
1
TV 29'
Depsito de materiais de limpeza
1
Materiais de limpeza diversos
5.6.1 Ambientes Fsicos, Pedaggicos e Tecnolgicos 2011
Ambientes
Quant.
Recursos materiais e tecnolgicos
Salas de aula
13
salas
13
TV 29' com entrada USB
230
Conjuntos de carteiras e cadeiras
13
Rack para TV 29'
1
Campainha eletrnica
Sala de Apoio Aprendizagem
1
25 Conjuntos de carteiras e cadeiras
Sala de Direo
e
Secretaria
Sala de Direo
e
Secretaria
1
Sala
7
Arquivos de ao com 04 gavetas
1
Balco
2
Escrivaninhas
4
Monitores
1
Terminal para computador
2
Mesas para computadores
6
Cadeiras giratrias
1
Rack Servidor- Paran Digital
2
Linhas telefnicas
2
Aparelhos telefnicos sendo um com fax
1
Impressora multifuncional
3
Impressoras a lazer
2
Armrios de madeira com 08 portas
1
Mural
1
Mquina Digital
2
Cortinas
1
Relgio de parede
Equipe Pedaggica
Equipe Pedaggica
1
Sala
2
Estantes de ao com 7 prateleiras
1
Armrio de madeira
1
Escrivaninha
2
Mesas
1
Mural
1
Cadeira giratria
2
Cadeiras estofadas sem brao
1
Globo terrestre
Sala de professores
Sala de professores
1
Sala
1
Mesa
11
Cadeiras
1
Sof com 03 lugares
1
TV 29'
1
Aqurio
2
Mesas para computadores
1
Balco de madeira com 04 portas
1
Bebedouro
2
Cortinas
1
Ventilador
1
Data show / tela
3
Vdeos
5
DVD
2
Retroprojetores
4
Rdios microsystem
1
Episcpio
1
Conjunto de slidos e geomtricos em acrlico
1
Antena digital
1
Antena analgica
Biblioteca
e
Laboratrio do Proinfro
Biblioteca
e
Laboratrio do Proinfro
1
Mesa para reunio
6
Mesas de leitura
9
Estantes em ao
1
Escrivaninha
10
Cadeiras giratrias
5
Mesas de informtica
1
Armrio em ao c/ 02 portas
10
Microcomputadores
1
Impressora laser
1
Impressora multifuncional
3782
Livros
447
Fitas de vdeo
Sala para Brinquedoteca
1
Brinquedoteca com 50 itens
Laboratrio de Cincias
Biolgicas
3
Armrios ao com 02 portas cada
1
Pia
1
Balco azulejado
1
Gerador Vandergraff
1
Armrio em madeira com 06 portas
Laboratrio de Informtica
20
Microcomputadores
10
Mesas para computadores
1
Impressora laser
Cozinha
e
Despensa
Cozinha
e
Despensa
1
Fogo S/IND.4B. com forno C.TEC
1
Freezer horizontal 152 litros
1
Geladeira residencial 270 litros
1
Forno eltrico
1
Batedeira eltrica
1
Multiprocessador
2
Botijes de gs
4
Garrafas trmicas grandes
4
Garrafas trmicas pequenas
200
Copos
200
Pratos
200
Talheres
9
Panelas para merenda
6
Bacias grandes, mdias e pequenas
Depsito de merenda escolar
1
Estante em madeira com 03 prateleiras
1
Estante em madeira com 04 prateleiras
rea coberta
2
Bebedouros
2
Banheiros com 04 sanitrios cada e 01 mictrio
1
DVD
1
Aparelho de som
1
TV 29'
Depsito de materiais de limpeza
1
Materiais de limpeza diversos
Quadra de Esportes Coberta
Quadra de Esportes Coberta
1
Quadra de esportes
30
Colchonetes
2
Mesas de Ping-Pong
1
Balana digital
6
Bolas de volei
6
Bolas de futsal
6
Bolas de Handebol
6
Bolas de Basquetebol
Banheiro Masculino
1
Com 4 vasos sanitrios e 4 mictrio
Banheiro Feminino
1
Com 8 vasos sanitrios
Material do Programa do Ensino Mdio Inovador
Material do Programa do Ensino Mdio Inovador
13
cavaletes
2
Filmadora
2
Mquinas fotogrficas Digital
2
Tripe para mquina digital
4
Aparelho de Som
2
Mesas de Som
2
Impressoras a laser
2
Notebook
5
Microfones
1
Cenrio Movel para teatro
5
Microfones
1
Conjunto para iluminao
6. Comunidade Escolar
O Colgio Morski localiza-se na regio central da cidade, porm atende alunos nos turnos diurno e noturno, provenientes tanto do centro como dos diversos bairros e distritos do Municpio. So adolescentes, jovens e adultos matriculados nos Cursos de Ensino Mdio, Formao de Docentes e CELEM.
Embora nessa faixa etria apresentem um perfil que aparentemente no se interessam pelo que as famlias idealizam para eles, nessa fase da vida que os jovens esto buscando sua identidade, passando por momentos de conflitos. Contudo, h uma parcela de estudantes que v na escola uma possibilidade de melhoria de vida, procurando investir no seu processo de crescimento.
7. MARCO SITUACIONAL
7.1 Diagnstico
Vive-se hoje no Brasil um momento de profundas mudanas econmicas, sociais e culturais em consequncia do processo de globalizao, o qual tem atingido muitos povos e vrios pases e em decorrncia dessas mudanas sofridas pela sociedade contempornea, a educao brasileira, tambm est se modificando, embora de forma gradativa.
Teoricamente a educao brasileira nas ltimas dcadas fez grandes progressos, como exemplo podemos citar o compromisso assumido assegurando o direito educao para
todos, o que tem permitido uma ampla discusso sobre a incluso social, abrindo espao para a diversidade tnica e cultural que por direito tm participao na sociedade e no campo educacional.
No entanto, persistem ainda alguns obstculos considerveis que perpetuam na sociedade, como a falta de melhores oportunidades para as famlias economicamente menos favorecidas, problemas ainda como a marginalizao, a excluso, a insegurana, a crise de valores e padres de conduta no plano social e poltico. Estes so alguns dos problemas que reforam as desigualdades sociais, afetando diretamente o campo educacional.
Tal situao reflete-se na escola aniquilando sua funo de instituio formadora que no entanto, continua persistindo na efetivao de seus objetivos, metas e compromisso tico na formao do cidado e de relaes democrticas entre a escola e a comunidade.
, portanto, neste contexto com todas as tenses do cotidiano que estamos inseridos. Pinho uma cidade de pequeno porte, onde a grande parcela da populao adulta apresenta baixa escolaridade, outros mais jovens que ingressam precocemente no trabalho, seja a nvel local ou se deslocando para outras cidades, ambos priorizando a garantia do sustento das famlias, ficando a formao escolar num plano secundrio.
Contudo, observa-se uma evoluo, embora tmida, na procura por uma melhor escolarizao, tanto por parte dos adultos quanto jovens retornando escola a fim de conclurem a educao bsica, a procura por cursos profissionalizantes alguns ainda na perspectiva de uma formao superior.
Assim, como toda escola pblica, o Colgio Morski, como parte desse contexto social se depara com vrios problemas, os quais acabam prejudicando direta ou indiretamente o trabalho pedaggico comprometendo sua qualidade.
7.2 Anlise Crtica do Coletivo Escolar
7.2.1 Gesto Escolar
Ainda precisam ser aprimoradas as relaes entre Conselho Escolar, APMF, Grmio Estudantil, Direo, Equipe Pedaggica, Agentes Educacionais I e II, Professores, Pais e alunos para estabelecer-se como um ambiente efetivamente democrtico;
As exigncias burocrticas solicitadas constantemente com prazos mnimos, dificultam o contato com todos os segmentos escolares;
Ainda persiste a demora nas substituies de docentes, o que contribui para desorganizao do espao escolar;
Autonomia limitada aos gestores na aplicao dos recursos s reais necessidades da escola, alm da insegurana gerada na realizao das prestaes de contas;
Insuficincia ainda de profissionais para o desempenho das funes implicando no acmulo destas.
7.2.2 Aprendizagem
A desmotivao pelo conhecimento, faz com que a grande parcela dos alunos no desenvolva a conscincia social sobre a importncia da educao escolar para a vida.
De acordo com o sistema atual o nmero de alunos por sala deveria ser reduzido, porm, alguns fatores impedem ainda essa reduo e que necessitam ser eliminados.
7.2.3 Participao dos pais
A falta de acompanhamento e incentivo na vida escolar dos filhos um problema srio enfrentado pelo Colgio, tendo em vista que a grande parcela de estudantes est na fase da
adolescncia, poucos atingiram a fase adulta. Embora a lei sendo clara, estabelecendo responsabilidade destes para com os filhos, a participao na escola reduz-se para alguns pais em reunies para entrega de resultados.
7.2.4 Formao Inicial e Continuada
A formao inicial depende de cada pessoa, j a formao continuada, faz-se necessrio mais oportunidades para o aperfeioamento, principalmente nas reas da diversidade e incluso social. Em outras reas h maior oferta, porm o prprio calendrio escolar inviabiliza a participao em especial dos professores.
7.2.5 Organizao do Tempo e Espao
Na organizao atual alguns desafios precisam se superados pelos alunos, os quais levam quase um bimestre para se adaptarem, bem como a organizao dos contedos pelos professores em detrimento ao tempo de aula expresso no calendrio escolar. A reduo das disciplinas por semestre requer a elaborao de um horrio escolar que estimule a aprendizagem dos alunos, porm alguns fatores impedem a organizao das aulas conforme o que se considera mais adequado, principalmente porque a maioria dos professores trabalha em diversas escolas.
Quanto ao espao fsico, eliminada a dualidade, este Colgio conseguiu organizar-se possibilitando melhores condies de funcionamento.
7.2.6 ndice de Aproveitamento Escolar
Apesar dos avanos obtidos a partir de 2009 em relao aos ndices de frequncia e aproveitamento escolar h ainda muito a ser melhorado como a reduo do nmero de alunos desistentes, de alunos aprovados por Conselho de Classe.
So diversos os fatores principalmente externos que contribuem para as desistncias
como: mudanas de domiclios; trabalhos que impedem o conciliamento com estudos, casamentos precoces seguidos de mudanas de domiclios, despreparo de alguns alunos que ingressam no Ensino Mdio. H tambm algumas situaes de desinteresse; distncia percorrida diariamente at o Colgio, agravada pela falta de regularidade do transporte escolar.
7.2.7 Relaes de Trabalho no Colgio
preciso melhorar a interao entre os segmentos escolares. Mesmo tratando-se de gesto democrtica necessrio o respeito hierarquia. preciso tambm ampliar o nmero de profissionais para o fortalecimento do trabalho coletivo.
7.2.8 Equipamentos Fsicos e Pedaggicos
O fim da dualidade entre as escolas nos permitiu a organizao dos espaos melhorando os ambientes de aprendizagem como salas de aula, laboratrios e biblioteca. Mesmo assim h muito que melhorar como sala de professores, reforma da quadra poliesportiva, piso das caladas, construo de rampas de acessibilidade, troca dos quadros de giz nas salas de aula, bem como a substituio total do alambrado, visando maior segurana a todos.
Atualmente h uma maior preocupao em equipar as escolas com materiais didtico-pedaggicos e recursos tecnolgicos. Porm, ainda necessrio aquisio de equipamentos para o laboratrio de Cincias Fsicas e Biolgicas; ampliao e atualizao do acervo bibliogrfico, principalmente pela escassez de bibliografia para o Curso de Formao de Docentes.
7.2.9 Critrios de Organizao das Turmas por Turno e Professor
Com a implantao do Ensino Mdio por Blocos de Disciplinas Semestrais houve incompatibilidade entre o que estabelece a Instruo N. 021/2008 SUED/SEED sobre a organizao das turmas e a nossa realidade local. Dificuldade esta que foi superada aps anlise junto aos rgos competentes.
Persistem ainda dificuldades em relao disponibilidade dos professores que compem o corpo docente do Colgio, os quais ministram aulas em diversas escolas da sede e interior do municpio, situao esta que gera vrios problemas de ordem organizacional, afetando desta forma o cotidiano escolar.
7.2.10 Organizao da Hora Atividade
A dificuldade em relao a hora atividade reside na forma considerada ideal de organizao desta. Ainda no conseguimos planejar esse momento por rea ou por grupo de professores da mesma disciplina.
8. MARCO CONCEITUAL
8.1 Dos Princpios e Finalidades
O mundo se apresenta hoje num processo de constantes mudanas, tudo numa velocidade muito rpida, fazendo com que o espao mundial fique mais integrado. enorme o desenvolvimento nas reas da comunicao, da cincia e da tecnologia e isso vem desencadeando uma verdadeira revoluo na vida das pessoas.
Assim como as outras reas, o setor educacional tambm est passando por mudanas significativas, a exemplo da educao continuada e permanente, a expanso da demanda e o ensino distncia.
Diante desse contexto, os profissionais do Colgio Morski entendem a necessidade absoluta de acelerar tambm o ritmo das mudanas no interior da escola, na promoo uma instituio educativa com o compromisso coletivo de constantemente repensar o processo educativo. A necessidade de redefinir qual o melhor caminho a percorrer e que projeto de educao deseja construir que atenda as necessidades atuais, tornando-a uma instituio democrtica, capaz de agir frente aos problemas do cotidiano escolar e que pela sua interveno obtenha avanos significativos no ambiente de aprendizagem. Enfim uma instituio que acompanhe a realidade social e se for necessrio consiga modific-la.
Desta forma, acreditamos na escola como um centro de reflexo e construo do conhecimento, que foi, e ser produzido historicamente pelos homens em suas relaes com o meio.
Acreditamos tambm que ao trabalhar com o ensino-aprendizagem sistematizado e organizado, temos este como condio essencial para a concretizao de um ideal de cidadania, com a clareza de que cidadania a ao consciente do indivduo na sociedade, ao esta que deve buscar a felicidade deste, porm, sem esquecer ou subjugar o coletivo.
Considerando a realidade na qual nossa escola est inserida, onde grande parcela dos alunos pertence classe mdio-baixa e muitos so oriundos do meio rural, considerando tambm que a escola ainda um lugar onde a maioria das famlias (pais e alunos) deposita a esperana na mudana de uma vida melhor. Por isso, entendemos a necessidade de buscar uma escola que renove seus objetivos, que supere a distncia entre o discurso e as teorias pedaggicas, que priorize suas prticas pedaggicas melhorando as estratgias de ensino-aprendizagem, criando e consolidando novas oportunidades e canais de participao para os alunos se expressarem e aprenderem. Uma escola que fortalea seu Projeto Poltico Pedaggico na construo de uma proposta curricular mais prxima da realidade social dos seus participantes. Priorizando ainda, o vnculo entre a escola, a famlia e a comunidade.
Na busca de uma ao educativa que atenda as necessidades de aprendizagem dos alunos, o Colgio Morski tem constantemente procurado inovar sua proposta pedaggica, tanto para o curso de Formao de Docentes quanto os cursos Ensino Mdio Organizado em Blocos de Disciplinas Semestrais, o Ensino Mdio Inovador e CELEM, na perspectiva de responder aos desafios enfrentados por este colgio.
Neste sentido os esforos desta Instituio de Ensino convergem na organizao de um trabalho escolar balizados nas diretrizes:
8.1.1 Poltica
Desenvolver um trabalho educativo que atravs do conhecimento forme um novo cidado, com capacidade de insero crtica, que saiba reconhecer e respeitar as diferenas scio-econmicas, culturais, tnicas, religiosas, de gnero e outras. Que saiba utilizar os conhecimentos sobre a realidade econmica, cultural, poltica e social, na qual est inserido, compreendendo este contexto e se necessrio transformando-o.
8.1.2 Pedaggica
Um trabalho coletivo e permanente da comunidade escolar, na efetivao de uma escola que crie, organize e desenvolva situaes de ensino-aprendizagem que possibilite aos alunos a construo de conhecimentos com base nas cincias e tecnologias, desenvolvendo tambm habilidades para oper-las e transform-las. Que ainda atravs do conhecimento consiga conquistar sua autonomia intelectual, moral, econmica, poltica e social.
8.2 Das Concepes e Princpios
8.2.1Concepo de Homem e Mundo
O homem em contato com o mundo deve perceb-lo como um espao dinmico em transformao, no qual deve superar a relao virtual para estabelecer uma relao dialgica. Isso implica ao homem a capacidade de iniciativa para responder os desafios na sociedade contempornea e construir uma nova realidade social, buscando sempre avanar em todas as reas: social, econmica, cultural e poltica de forma que esse mesmo homem possa evoluir como ser humano e descobrir-se como ser histrico, respeitar e ser respeitado como cidado.
8.2.2Concepo de Sociedade
Buscamos construir uma sociedade que no se baseie no individualismo, mas que tenha uma viso mais ampla e que prime pela coletividade, com seres humanos conscientes de sua situao e, que participem efetivamente da sociedade de forma crtica, transformadora, tica, harmnica e fraterna, desenvolvendo a autonomia de reflexo, respeitando as diversidades.
8.2.3Concepo de Educao
Segundo Paulo Freire, no se transforma o mundo somente pela educao, mas tambm no se faz sem ela. Com efeito, a partir da sua especificidade a educao deve atuar na sociedade contribuindo na construo de uma nova realidade social. Neste sentido, almejamos uma educao de qualidade, na qual o conhecimento seja base de formao humana. Uma educao que priorize o desenvolvimento do cidado com relao ao respeito a si e aos outros, a natureza, o multiculturalismo e a diversidade, possibilitando tambm sua atuao democrtica em qualquer setor da sociedade.
8.2.4Concepo de Escola
A escola a instituio que oportuniza a vivncia de experincias culturais amplas e diversificadas. Um espao de conhecimentos sistematizados, que tem como objetivo formar cidados capazes de atuar com dignidade na sociedade e como objeto de ensino, contedos que estejam em consonncia com as questes que marcam cada momento histrico, cuja aprendizagem essencial para que possam exercer seus direitos e deveres. Portanto, queremos uma escola que alm de produzir conhecimentos possa criar relaes positivas e democrticas entre os sujeitos envolvidos no processo educativo, para que se efetive realmente uma escola cidad, tendo como prioridade o acesso, a permanncia e o sucesso dos alunos.
8.2.5Concepo de Conhecimento
Como processo de construo e reconstruo e, sendo revestido de significado a partir das experincias dos sujeitos educados, uma vez que toda a criana, jovem ou adulto quando chega escola traz consigo vivncias pessoais, familiares e prticas culturais, comunitrias e sociais, as quais devero ser articuladas com os conhecimentos cientficos, filosficos e artsticos historicamente produzidos pela sociedade.
8.2.6Concepo de Avaliao
A avaliao deve ser instituda como um processo reflexivo, contnuo e permanente das prticas pedaggicas, cujo objetivo principal o planejamento e a interveno. Portanto, deve ser um processo orientador e interativo que possibilite diagnosticar os avanos e dificuldades dos alunos, bem como um parmetro para o replanejamento do trabalho docente e para a recuperao de estudos.
Assim, buscamos uma avaliao diagnstica, processual e mediadora envolvendo toda a comunidade escolar.
8.2.7Concepo de Currculo
Ao buscar a qualificao do processo ensino-aprendizagem a todos os sujeitos inseridos na escola, fundamental refletir qual a opo curricular que se pretende adotar cuja intencionalidade educativa seja capaz de proporcionar a esses sujeitos conhecimento e saberes necessrios a sua existncia.
Assim, a concepo de currculo adotada pelo Colgio Morski deve estar centrada numa perspectiva interdisciplinar. Um currculo voltado realidade dos alunos fundamentado pelo saber cientfico, visando prioritariamente uma formao comprometida eticamente com a transformao da sociedade.
O Currculo deve redimensionar constantemente, os espaos e tempos escolares bem como rever as prticas pedaggicas, adotando diferentes metodologias no ato de ensinar e aprender.
8.2.8Concepo de Cidadania
Cidadania exercida por todo o cidado atuante com responsabilidades, isto , o sujeito que tem conscincia de seus direitos e deveres, constitucionalmente estabelecidos, com participao ativa na sociedade.
Desta forma cabe a escola proporcionar uma formao integral que possa contribuir para que os sujeitos interpretem a realidade e se tornem um diferencial nas suas posturas e atitudes frente s questes culturais sociais e ambientais, ou seja, um cidado de direito, mas tambm de deveres.
8.2.9 Concepo de Cultura
As diferentes manifestaes culturais acumuladas ao longo do tempo traduzem identidade de cada sociedade. Atualmente, h o predomnio de uma cultura global pautada no consumismo, desperdcio e no individualismo, sem perceber que a riqueza da humanidade est principalmente na diversidade cultural.
Considerando, portanto, a cultura como uma condio bsica para preservar a memria histrica, os valores, hbitos e postura do homem no seu grupo social.
Nestes termos, o compromisso do educador levar o aluno a compreender as diferentes culturas e as diversas formas de express-las vinculando a valorizao dos interesses coletivos e, sobretudo, a importncia da cultura do aluno na sua totalidade e de sua viso de mundo.
8.2.10 Concepo de Gesto
Pautado nos princpios da participao, autonomia e liberdade, este Colgio procura organizar, mobilizar e articular todos os segmentos da comunidade escolar no sentido de promover uma gesto democrtica a fim de garantir o avano dos processos scio educacionais, em funo de um ensino de qualidade para todos os seus alunos.
8.2.11 Concepo de Tecnologia
Atualmente nada mais pode ser considerado novo ou revolucionrio, pois, a cada instante surgem novas tecnologias que transformam nosso dia a dia e nos tornam dependentes dessas inovaes.
Como profissionais da educao faz-se necessrio que avancemos alm das formas convencionais de transmisso do conhecimento aceitando novas tecnologias como ferramentas pedaggicas ampliando a viso do professor e do aluno favorecendo-os na construo, colaborao e reelaborao dos saberes.
Todavia, em nossa realidade a tecnologia ainda evolui lentamente e aos poucos vem sendo construda uma viso mais elaborada de mundo. Portanto, deve ser vista como instrumento de evoluo e no como concorrente do ser humano.
8.2.12 Concepo de Tempo e Espao
preciso que se encontre no espao escolar caminhos consensuais que respeitem os diferentes tempos, seja na organizao do trabalho escolar, seja na aprendizagem do educando, posto que cada um dos envolvidos no processo aja e reaja de forma nica nas diversas situaes que se apresenta.
A escola situada num tempo e espao histrico cultural deve conscientizar-se da sua responsabilidade na formao dos sujeitos nascidos e socializados nesse contexto. Portanto, necessita de uma transformao contnua e apropriada para facilitar as interlocues entre todos os seus protagonistas, para assim cumprir sua funo social.
Dentro de seus padres convencionais, demarcado pelo muro, a escola parece isolar-se do mundo exterior sem se dar conta que o educando, seu foco principal, parte da realidade escolar, proveniente da comunidade local.
Embora com caractersticas prprias a instituio escolar deve inserir-se dialeticamente na sociedade, adequando os tempos e transformando seus espaos em locais de convivncia e de aprendizagem, visando prioritariamente a formao do educando para a compreenso crtica e transformadora da sua realidade.
8.2.13 Concepo de Formao Continuada
O ser humano por fazer parte de um mundo globalizado, mais que a necessidade tem a exigncia de aprender e de atualizar-se cada vez mais para acompanhar esse processo acelerado de evoluo da humanidade.
Para o profissional da educao torna-se inevitvel, aps a formao inicial, a continuidade de atualizao para o cumprimento da sua funo de educador frente s novas demandas.
Desta forma, a formao continuada possibilita ao professor promover mudanas a partir de uma prxis reflexiva, visando a qualificao do processo ensino aprendizagem. Possibilita ainda aos demais funcionrios, conhecimentos que iro melhorar seu desempenho e postura no seu fazer cotidiano dentro do contexto de formao que a escola.
necessrio, portanto que o professor tenha pleno domnio dos contedos de ensino, bem como dos fundamentos tericos de sua disciplina para que atravs da formao continuada possa viabilizar estratgias mais adequadas para um ensino aprendizagem de mais qualidade.
Para que a formao continuada se efetive com qualidade e de forma permanente, necessita de polticas pblicas adequadas, promovendo assim gradativamente oportunidades de melhoria na educao brasileira.
8.2.14 Concepo de Educao do Campo
Concebe-se educao do campo como espao especfico de produo. Assim, apesar de termos alunos oriundos do espao urbano, uma grande parcela provm do meio rural e, ambas as formas direta ou indireta, tem suas origens no espao rural. necessrio ento que a escola aborde temas que contemplem a cultura produzida no campo. Devendo, portanto realizar uma interpretao da realidade e suas realizaes para o mercado do trabalho, o que acaba por definir-se como a representao da produo material e cultural do ser humano.
Assim, fundamental por parte do professor, esse conhecimento para poder agir no contexto educacional, valorizando a cultura advinda do grupo e utilizando-a como meio de aprendizagem e aprimorando seus conceitos. Obviamente que a comunidade do campo tem direito a uma educao oriunda dos seus princpios, mas tambm de expandir seus conhecimentos evoluindo sua prtica.
8.2.15 Concepo de Cultura Afro-descendente
O reconhecimento da diversidade cultural fator essencial na formao de uma sociedade. Assim fundamental que ao abordar esses conceitos o educador tenha uma viso ampla dos aspectos culturais, econmicos e sociais e at mesmo da produo cientfica da sociedade abordada.
Desta forma, faz-se necessrio reeducar o homem a respeito das relaes tnico-raciais, lembrando das dores e medos gerados ao longo da histria do povo brasileiro, situaes estas que geraram altos preos a prpria sociedade no que condiz a marginalizao e as desigualdades.
8.2.16 Concepo de Educao Escolar Indgena
fundamental a valorizao da histria e a identidade do povo indgena, assim podendo firmar e garantir o respeito s diversidades culturais.
Considerando que nossa realidade no contemplada diretamente com esta populao, porm importante que o nosso educador seja capaz interagir com o educando para que este passe a adquirir os conhecimentos culturais do povo indgena e principalmente respeit-los enquanto seres humanos.
8.3 Da Organizao
8.3.1 Ensino Mdio por Blocos de Disciplinas Semestrais
Com o objetivo de reverter os altos ndices de evaso e repetncia nas escolas paranaenses do Ensino Mdio, constatados atravs de pesquisas. Houve, portanto, a preocupao do DEB - Departamento de Educao Bsica da Secretaria de Estado da Educao em propor s escolas do Ensino Mdio uma nova organizao curricular que realmente atendesse aos anseios dos sujeitos no final dessa etapa da Educao Bsica.
Considerando que essa nova organizao curricular tem por objetivo o enfrentamento dos problemas identificados no Ensino Mdio com vistas ao aumento dos ndices de acesso e permanncia, a superao das desigualdades de oportunidades. Tendo ainda como finalidade garantir o direito do aluno continuidade dos estudos e ao aproveitamento dos estudos parciais, a oportunidade de maior contato entre professores e alunos, bem como, a diminuio do nmero de disciplinas por perodo e a melhoria do processo ensino aprendizagem.
Sendo essa perspectiva de organizao curricular uma possibilidade de melhoria do ensino mdio, o Colgio Morski, na busca da aprendizagem de todos os alunos, bem como pela necessidade de reverter os resultados negativos. Assim em reunio realizada com a comunidade escolar e anuncia do Conselho Escolar, em dezembro de 2008, aderiu proposta de Ensino Mdio por Blocos de Disciplinas Semestrais, sendo autorizado a funcionar no primeiro semestre de 2009.
Esta organizao curricular por srie, dividida em dois blocos de disciplinas que so ofertados por semestre, garantindo 100 dias letivos, sendo que cada bloco possui 06 disciplinas organizadas numa matriz curricular nica. A concluso ocorre quando o aluno cumprir os dois blocos de disciplinas da srie.
A carga horria da disciplina fica concentrada em um semestre garantindo o nmero de aulas da matriz curricular, pois os blocos de disciplinas semestrais so ofertados de forma concomitante nos dois semestres.
Matriz Curricular 1, 2 e 3 srie
Bloco 1
H.A.
Bloco 2
H.A.
Biologia
4
Arte
4
Ed. Fsica
4
Fsica
4
Filosofia
3
Geografia
4
Histria
4
Matemtica
6
LEM
4
Sociologia
3
Lngua portuguesa
6
Qumica
4
Total semanal
25
Total Semanal
2
Os procedimentos da organizao, matrcula, frequncia, transferncia, avaliao e documentao da referida proposta devem estar em conformidade com a Resoluo N. 5590/2008 - SEED e Instruo N. 021/08 de 08 de dezembro de 2008.
Entretanto, sabemos que o que faz uma grande escola hoje: so os educadores comprometidos, bem como, uma liderana administrativa pautada na gesto democrtica, onde todos assumem parte da responsabilidade, tornando-se gestores. Tendo ainda uma proposta curricular capaz de concretizar seus ideais de educao e cidadania.
8.3.2 Programa Ensino Mdio Inovador
A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB 9394/96, ao situar o Ensino Mdio como etapa da Educao Bsica, define-o como a concluso de um perodo de escolarizao geral que tem por finalidade o desenvolvimento do indivduo, assegurando-lhe a formao comum indispensvel para o exerccio da cidadania, fornecer meios para progredir no trabalho e nos estudos posteriores. (art.22)
Segundo o MEC, o Ensino Mdio Inovador pretende estabelecer mudanas significativas nas escolas pblicas brasileiras, quanto ao desenvolvimento de aes voltadas pela melhoria dessa etapa da educao bsica.
A proposta do Programa Ensino Mdio Inovador no Paran, dever executar algumas polticas educacionais em:
Gesto Educacional;
Formao permanente para tcnicos e diretores;
Formao de Professores e condies de trabalho docente;
Aquisio de equipamentos e materiais pedaggicos;
Prticas Pedaggicas e Avaliao;
Infraestrutura fsica e recursos pedaggicos.
A integrao do Ensino Mdio Inovador (MEC) e Ensino Mdio por Blocos de Disciplinas Semestrais (PR) propiciar aos alunos dessa etapa da educao bsica, a oferta de atividades pedaggicas de complementao curricular nas quatro reas do conhecimento. Os alunos fazem a opo dentro de suas possibilidades e cursam tais atividades que sero registradas no seu Histrico Escolar como complementao curricular.
As atividades de complementao curricular so independentes e de oferta semestral e
buscam o aprimoramento curricular do Ensino Mdio por meio do aprofundamento e novas abordagens das disciplinas da matriz curricular, de acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paran.
rea
Atividade Complementar
Perodo/Carga Horria
Cincias da
Natureza
Fotografia Cientfica
Semestral/80h
Astronomia
Einstein e as relatividades
Cincia e Literatura
Cincia em cartaz
A Qumica das tintas
Cincias
Humanas
Literatura de textos clssicos de Filosofia
Semestral/80h
A vida poltica - entre a liberdade e a coeso
Dinmicas morfologicas da Terra
Turismo Cartogrfico
Poltica e Mdia
Fontes Histricas
Linguagens
Arte - Cinema e vdeo
Semestral/80h
Arte - Produes Audiovisuais
Literatura e Mdia-vdeo clipe
Literatura e mdias-Fotonovela literrias no blog
Corpo Cultura e Movimento
Corpo e Resistncia
Matemtica
Laboratrio de Geometria e Desenho
Semestral/80h
Laboratrio de Matemtica
Matemtica na msica e nas artes visuais-biodimensionais
Matemtica nas esculturas e nas produes arquitetnicas
Planejamento econmico Familiar
Planejamento econmico de empresas Domsticas
O nmero de atividades complementares do Ensino Mdio Inovador ser ofertada de acordo com o porte do estabelecimento de ensino, no formato do Programa Viva a Escola, o qual reger o processo de avaliao e autorizao das atividades.
Conforme orientaes recebidas do MEC no final do segundo semestre-2009, este Colgio procedeu junto ao coletivo escolar a escolha de quatro atividades complementares, denominadas anteriormente disciplinas optativas, sendo escolhidas Corpo, Cultura e |Movimento, Astronomia, Matemtica Financeira e Poltica e Mdia. Aps a escolha foram elaborados os planos de ao pedaggica e as matrizes oramentrias, os quais foram enviados ao MEC.
Recentemente recebemos novas orientaes da Secretaria de Estado da Educao e realizamos nova escolha das referidas atividades as quais foram Corpo, Cultura e Movimento e Cinema e Vdeo. Os planos foram encaminhados ao Departamento de Educao Bsica para serem analisados e inscritos no sistema.
Iniciamos 2011 com novas orientaes para o Ensino Mdio Inovador, sendo portanto autorizado o funcionamento de apenas uma atividade complementar, a qual foi escolhida pelos professores Cinema e Vdeo, iniciando a primeira turma no segundo semestre deste ano.
Assim, a expectativa do coletivo do Colgio Morski, aps a implantao das atividades pedaggicas complementares garantir o cumprimento dos objetivos do programa, na perspectiva de superar os desafios por uma prtica educacional de maior qualidade.
8.3.3 A Educao Profissional
Educao e trabalho esto relacionados com a origem do prprio homem.
Sobre educao, Saviani afirma sabido que a educao coincide praticamente com a prpria existncia humana.
Sabe-se que o trabalho, assim como a educao, se constitui numa caracterstica essencialmente humana, de tal forma que no se d para entender a histria do homem dissociado da ideia de trabalho, bem como no possvel compreender o trabalho sem relacion-lo ao homem. O trabalho ao do homem sobre a natureza para atender as suas necessidades.
Conclui-se que pelo trabalho o homem humaniza a natureza e pela educao o homem se humaniza.
Pensar na educao profissional dentro da escola significa refletir sobre quem a escola representa? Est a servio de quem e do qu? Significa entender que por meio da educao a sociedade forma seus membros sua imagem e em funo de seus interesses.
Para Saviani:
O problema das relaes entre educao e trabalho tem sido abordado de diferentes maneiras. H uma estreita ligao entre educao (escola) e trabalho, isto , considera-se que a educao potencializa o trabalho.
Durante muito tempo a escola formou e forma profissionais visando servir a interesses econmicos do atual sistema capitalista. Saviani afirma da o carter improdutivo da educao, isto , o seu entendimento como bem de consumo, objeto de fruio. Entende-se que a escola no vem desempenhando sua primordial funo que formar o cidado e profissional crtico e com condies de enfrentar e procurar solues para os problemas sociais referentes ao mundo do trabalho, fundamentado pelo conhecimento que exclusivamente compete escola constru-lo no coletivo e de forma democrtica.
No entanto, a preocupao da escola atual proporcionar a educando o acesso ao conhecimento nas dimenses filosfica, cientfica e artstica, e vincul-lo ao conhecimento tcnico, superando a concepo pragmtica de educao, buscando formar cidados com capacidade argumentativa, que ao apropriarem-se do conhecimento se tornem autnomos para sua prtica produtiva na sociedade.
Entende-se o trabalho como centro de formao humana em todo o ensino mdio. Compreend-lo numa perspectiva emancipadora e transformadora, significa que, por meio dele, o ser humano no s modifica o meio que o rodeia, mas tambm modifica o prprio trabalho e a si mesmo. Saviani (2003, p.7) atesta que o trabalho o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivduo singular, a humanidade que produzida histrica e coletivamente pelo conjunto de homens.
Vive-se numa sociedade em que o trabalho pensado a servio do capital e da acumulao de bens. Torna-se um trabalho alienado por parte do trabalhador, no sentido de que aquele que produz no tem acesso quilo que produziu. Pensar o trabalho como princpio educativo pens-lo num outro contexto social, em que o produto do trabalho seja igualmente redistribudo, de forma que o trabalhador produza no apenas para uma determinada classe social, mas que ele tambm tenha acesso ao que ajudou a construir.
Ao pensar a escola como instituio onde se produz conhecimento, torna-se necessrio refletir se esse conhecimento destinado a todos que dela participam ou se somente para os poucos bem sucedidos dentro do ambiente escolar. necessrio pensar, nesse contexto educacional, sobre qual o conhecimento produzido na escola. Dessa forma, torna-se imprescindvel pensar a educao na concepo histrico-crtica, sobre a qual Saviani comenta:
Em outros termos, o que eu quero traduzir com a expresso pedagogia histrico-crtica o empenho em compreender a questo educacional com base no desenvolvimento histrico objetivo. Portanto, a concepo pressuposta nesta viso de pedagogia histrico-crtica o materialismo histrico, ou seja, a compreenso da histria a partir do desenvolvimento material, da determinao das condies materiais da existncia humana (SAVIANI,2003, p.88).
Pensar a educao numa concepo histrico-crtica entender a escola como local onde o saber democratizado. No se trata somente do saber improvisado, espontneo, concreto; mas da democratizao do saber produzido e acumulado historicamente pela humanidade, o saber cientfico, o saber clssico. Ao trazer esta reflexo sobre educao, trabalho e a concepo da Pedagogia Histrico-Crtica fazem uma ponte de ligao entre a educao profissional e o Curso Formao de Docentes o qual tem entre seus princpios, o trabalho como princpio educativo.
8.3.3.1 O Curso Formao de Docentes
Com o retorno do Curso Formao de Docentes, constatou-se uma outra realidade vivenciada nas turmas do referido curso, em relao ao perfil dos atuais alunos, diferindo bastante dos alunos que anteriormente frequentavam o curso, na poca, denominado Magistrio. [...] no exerccio do magistrio, continua o predomnio feminino. Mas qual feminino? No mais as mulheres o