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COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO DE ANDRADE ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FRANCISCO BELTRÃO/PR MARÇO/2007

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COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO DE ANDRADE

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

FRANCISCO BELTRÃO/PR

MARÇO/2007

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ......................................................................... 022 INTRODUÇÃO ............................................................................. 03

2.1 Aspectos Históricos da Escola ................................................. 033 OBJETIVOS GERAIS ................................................................... 094 MARCO SITUACIONAL .............................................................. 09

4.1 Realidade da Situação da Educação atual ............................... 095 MARCO CONCEITUAL ................................................................ 16

5.1 Concepção de Sociedade ......................................................... 165.2 Concepção de Homem ............................................................. 175.3 Concepção de Educação .......................................................... 185.4 Concepção de Conhecimento ................................................... 195.5 Concepção de Escola ............................................................... 205.6 Avaliação .................................................................................. 225.7 Conselho de Classe .................................................................. 235.8 Gestão Participativa ................................................................ 255.9 Currículo .................................................................................. 285.10 Concepção Pedagógica .......................................................... 325.11 O que a Escola Pretende do Ponto de Vista Político e

Pedagógico .................................................................................... 33

6 MARCO OPERACIONAL ............................................................. 356.1 Formação Continuada ............................................................. 386.2 Projetos da Escola ................................................................... 416.3 Recursos que a Escola Dispõe ................................................. 426.4 Organização Curricular ........................................................... 426.5 Hora Atividade ......................................................................... 436.6 Conselho de Classe .................................................................. 436.7 Avaliações ................................................................................ 446.8 Calendário Escolar .................................................................. 456.9 Avaliação do Projeto Político Pedagógico ................................ 45REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO .............................................. 46ANEXOS

1. APRESENTAÇÃO

A elaboração do Projeto Político Pedagógico realizou-se de forma coletiva e democrática, através de estudos, pesquisa, questionários, reuniões e debates, com a participação de todos os segmentos da escola.

Analisando a História da Educação do Paraná e sua trajetória atual nos convém estudar a Pedagogia Histórico Crítica a partir da qual, a escola, tem uma função social muito importante. Os conteúdos devem ser integrados e aplicados teórica e praticamente no dia-a-dia do educando (ele deve saber o porquê, para quê estudar tal conteúdo, e quais as necessidades sociais a que deve responder e o que ele transforma). Isso requer uma forma contextualizada em todas as áreas do conhecimento humano, evidenciando que os conteúdos são sempre uma produção histórica, com dimensões conceituais, científicas, históricas, econômicas, ideológicas, políticas, culturais e educacionais que devem ser explícitas e apreendidas no processo ensino-aprendizagem.

Tendo em vista as análises dos dados expostos pelos alunos, pais e professores, optamos pela Pedagógica Histórico-Crítica, por ser uma resposta a estes anseios, pois é a partir do conhecimento da realidade que entendemos e compreendemos o problema dos valores e o destino da educação. Assim, entendemos o materialismo histórico como base de Educação, ou seja como a compreensão da história a partir do desenvolvimento material, da determinação das condições materiais da existência humana.

Esta Pedagogia nos coloca como ponto de partida a realidade social e é pela leitura crítica desta realidade que somos levados a um novo pensar e agir pedagógico, num processo dialético (realidade-teoria-realidade).

O conhecimento é um movimento da síncrese (visão caótica) à síntese (uma rica totalidade de determinações e de relações numerosas) pela mediação da análise (as abstrações mais simples), constituindo uma orientação segura tanto para o processo de descoberta de novos conhecimentos (o método científico) porque o conhecimento como fato histórico e social supõe continuidade, reelaboração, reincorporação e avanços.

Na Pedagogia Histórica Crítica não se transmite conteúdo, nem se entregam conceitos prontos ou se depositam teorias, mas se criam atitudes de investigação, reflexão crítica e participação ativa dos educandos na articulação dos conteúdos novos com os anteriores.

É um processo de prática-teoria-prática, levando o aluno à busca contínua de novos conhecimentos e novas práticas.

2. INTRODUÇÃO

2.1 Aspectos Históricos da Escola

O Colégio Estadual Mário de Andrade – Ensino Fundamental, Médio,

Normal e Profissional, com sede à Rua Tenente Camargo, n º 345, Bairro Luther

King, município de Francisco Beltrão, mantido pelo Governo do Estado do

Paraná, foi aprovado através do Decreto 14006 de 29/01/64, então

denominado Ginásio Estadual de Francisco Beltrão, sendo designado seu

primeiro Diretor, Dr. Waltrudes Silveira Neto.

Em 1970 o Ginásio de Francisco Beltrão passou a denominar-se “Ginásio

Estadual Mário de Andrade”, pelo Decreto nº. 21289 de 14/10/70, em

homenagem à personalidade de Mário de Andrade, figura ilustre da Literatura

Brasileira. Em 11/12/70, pelo Decreto nº. 21.863, foi criado o 2º Ciclo (Curso

Científico), passando então o antigo Ginásio a denominar-se “Colégio Estadual

Mário de Andrade – Ensino de 1º e 2º Graus”.

Em 1973, em atendimento à Lei nº5692/71, foram implantadas as

primeiras classes de 5ª séries regidas pela nova Lei de Diretrizes e Bases da

Educação.

Em 1975, implantou-se o Ensino Supletivo de 1º Grau dentro dos

princípios da Lei nº. 5692/71, passando o estabelecimento a oferecer três

cursos distintos: Fundamental, Supletivo de 1º Grau, regidos pela Lei nº.

5692/71 e Curso Científico, regido pela Lei nº. 4024/61.

Em 1979, formaram-se as últimas turmas do Curso Científico que foi

extinto a partir dessa data.

Em 1980 o Colégio Estadual Mário de Andrade, passa a absorver também

o Ensino de 2º grau, nas três habilitações: Magistério, Auxiliar de Escritório e

Técnico em Contabilidade e, com o processo de reorganização passou a

constituir-se num só Estabelecimento de Ensino – Colégio Estadual “Mário de

Andrade” – Ensino de 1º e 2º Graus, oficialmente através do Decreto nº

2252/80 da Secretaria de Estado da Educação.

Com as alterações sofridas na nova LDB 9394/96, no que se refere às

terminologias, O Colégio passa a denominar-se Colégio Estadual “Mário de

Andrade” – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, através da Resolução nº.

3120/98 de 11/09/1998.

Com a Nova LDB, são extintos os Cursos Profissionalizantes (Magistério,

Auxiliar de Escritório e Técnico em Contabilidade) sendo implantado o Ensino

Médio gradativamente, enquanto ocorre a extinção gradativa do Curso de

Educação Geral.

Através da Resolução 900/99 de 25 de fevereiro de 1990 e Parecer

nº376/99 CEE, criou-se o Curso Pós Médio, Modalidade Técnico em Gestão, a

partir de 1999, extinto em 2001.

A Instrução Conjunta nº. ¼ – SUED/DEP autoriza a implantação do Curso

de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, nos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, a

partir do ano de 2004, cuja organização curricular é integrada ao Ensino Médio.

Com Observância na Deliberação nº. 010/99.

Também em 2004, no Colégio, passou a funcionar o Curso Técnico em

Administração, gradativamente.

No Colégio Estadual Mário de Andrade Ensino Fundamental, Médio,

Normal e Profissional, funcionam:

Curso Fundamental (5ª a 8ª) séries, com as seguintes características:

• Seriação/ duração/carga horária: seriação anual, mínima de quatro

anos, com avaliações trimestrais, com carga mínima anual de

oitocentas (800) horas, considerando aulas de cinqüenta (50) minutos,

sendo obrigatória a participação de, pelo menos 75% (setenta e cinco

por cento) da freqüência do total das horas letivas previstas em lei

para aprovação. Isso distribuído em duzentos (200) dias letivos, como

prevê a Lei.

• Base Nacional Comum: os conhecimentos básicos agrupados em

disciplinas estão assim distribuídos: Ciências, Educação Artística,

Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua

Portuguesa, Matemática e, na Parte Diversificada, a disciplina de

Inglês.

Curso Ensino Médio Regular (1ª a 3ª) séries, com as seguintes características de:

• Seriação/ duração/ carga horária: a seriação anual, mínima de três

anos, com avaliações bimestrais, com a carga horária mínima anual

de mil (1000) horas, considerando aulas de cinqüenta (50) minutos,

sendo obrigatória a participação de, pelo menos, 75% (setenta e cinco

por cento), da freqüência do total das horas letivas previstas em Lei.

• Base Nacional Comum: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física,

Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia.

• Parte Diversificada: Inglês, Filosofia, Sociologia.

• O Ensino Médio Regular oferece o regime de progressão parcial, com

limite máximo de 03(três) disciplinas.

Curso de Formação de Docentes para Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Normal Integrado- Nível Médio:

• O Curso foi implantado em 2004 sendo, presencial e seriado, com

carga mínima de 1200 (mil e duzentas horas anuais), considerando

aulas de 50 minutos, sendo obrigatória a participação de 75% (setenta

e cinco por cento) de freqüência do total, prevista em lei para

aprovação, distribuída em 200 dias letivos. O Curso de Formação de

Docentes terá duração de 04 (quatro) anos, com o mínimo de

4800(quatro mil e oitocentas horas). As aulas serão ministradas de

segunda a sexta feira, num total de 05 (cinco) aulas diárias.

• O número máximo de alunos por turmas será de 36 (trinta e seis) e 18

(dezoito) alunos para prática de formação. Del. Nº10/99.

• A Prática de Formação (estágio supervisionado), terá o mínimo de 800

(oitocentas) horas, associando teoria e prática como parte integrante

e significativa dessa área, e o efetivo exercício de docência, com

duração mínima de 200 (duzentas) horas na educação infantil séries

iniciais do Ensino Fundamental. A parte prática, distribuída ao longo

do Curso deverá contextualizar e articular-se com as demais áreas

curriculares.

• (Del. Nº. 010/99).

• Os professores que atuam no Curso de Formação de Docentes

possuem pós-graduação (nível lato sensu).

• A Equipe Pedagógica específica do Curso é composta, no mínimo, por

um Coordenador de Curso, que atuará 10 (dez) horas por turno de

acordo com o número de turmas e o Coordenador de Estágio, no

mínimo 10(dez) horas, por turno, de acordo com a Deliberação nº.

010/99.

• Ao concluinte do curso organizado de forma conjugada será oferecido

diploma, especificando o direito ao exercício profissional.

• Base Nacional Comum: Língua Portuguesa e Literatura, Língua

Estrangeira Moderna-Inglês, Arte, Educação Física, Matemática, Física,

Química, Biologia, História, Geografia.

• Fundamentos da Educação: Fundamentos Históricos da Educação,

Fundamentos Filosóficos da Educação, Fundamentos Sociológicos da

Educação, Fundamentos Psicológicos da Educação, Fundamentos

Históricos e Políticos da Educação Infantil, Concepções Norteadoras da

Educação Especial.

• Gestão Escolar: Trabalho Pedagógico Infantil na Educação Infantil e

Organização do Trabalho Pedagógico

• Metodologias: Literatura Infantil, Metodologia do Ensino de Português /

Alfabetização, Metodologia do Ensino de Matemática, Metodologia do

ensino de História, Metodologia do Ensino de Geografia, Metodologia

do Ensino de Ciências, Metodologia do Ensino de Arte, Metodologia do

Ensino de Educação Física.

• Prática de Educação: Estágio Supervisionado

Curso Técnico em Administração – Área Profissional em Gestão – Nível Médio –

Integrado

• A organização curricular é integrada. Implantado gradativamente em

2005. Seriado, com aulas de 50 minutos, nos turnos matutino e

noturno. Carga horária do Curso é de 3200(três mil e duzentas) horas,

com duração de 04 (quatro) anos, com freqüência mínima de 75%

(setenta e cinco por cento). Sendo sua modalidade de oferta

presencial.

• Base Nacional Comum: Língua Portuguesa e Literatura, Arte, Educação

Física, Língua Estrangeira Moderna-Inglês, Matemática, Física,

Química, Biologia, História, Geografia.

• Parte Diversificada: Sociologia, Filosofia, Sistema de Informações

Gerenciais, Noções de Direito e Leg. Social do Trabalho, Metodologia e

Técnica de Pesquisa, Teoria Geral da Administração, Contabilidade

Geral e Gerencial, Administração de Produção e Materiais,

Administração Financeiro e Orçamentário e Finanças Públicas, Teoria

Econômica, Administração de Marketing e Vendas, Administração

Estratégica e Planejamento, Administração de Pessoal, Elaboração e

Análise de Projetos.

• Turnos de Funcionamento:

Matutino – 7h30min às 11h50min, com 20 turmas, sendo que três turmas

do Ensino Fundamental, quatro turmas do Curso de Formação de Docentes –

Integrado, duas turmas de Técnico em Administração – Integrado, onze de

Ensino Médio, uma sala de apoio.

Vespertino – 13h15min às 17h15min, com treze turmas de Ensino

Fundamental, duas do Curso de Formação de Docentes – Integrado e três

turmas do Ensino Médio.

Noturno – 19h15m as 23h15m, com quatro turmas do Curso de Formação

de Docentes – Integrado, duas turmas de Técnico em Administração – Integrado

e cinco turmas de Ensino Médio.

O Colégio Estadual Mário de Andrade – Ensino Fundamental, Médio,

Normal e Profissional, conta com uma sala de vídeo, uma sala oficina para

atividades didáticas, elaboração e preparo do material e ações didático-

pedagógicas, uso para a prática de formação (estágio supervisionado) em

turno contrário. Outros espaços físicos existentes na escola: laboratório de

informática, sala dos professores, sala de hora atividade para os professores,

biblioteca com acervo ampliado para atender a todos os cursos.

Quanto à estrutura física, hoje o Colégio Estadual Mário de Andrade,

dispõe:

• De 20 (vinte) salas de aula, distribuídas em 3 (três) alas, com

condições de abrigar 35 a 40 alunos cada;

• 1 (uma) sala reservada para vídeo e reuniões;

• 1 (uma) sala-oficina para atividades especiais, como prática e

dinâmicas pedagógicas diferentes, palestras e exposições de

trabalhos;

• 1 (uma) sala para prática de hora atividade dos professores com

computador, Internet e Biblioteca;

• 1 (uma) biblioteca, reunindo um acervo aproximado de 18.000(dezoito

mil) livros;

• 1 (um) laboratório de informática, com espaço para instalação de 40

(quarenta) computadores (atualmente com 20 equipamentos);

• 1 (um) laboratório para prática de experiências de Física, Química e

Biologia;

• 1 (uma) sala para matemática, para vivência de exercícios e

problemas, com manuseio de material concreto;

• 1 (um) Ginásio de Esportes, completo, podendo abrigar 700

(setecentos) alunos em cada turno;

• 1 (uma) piscina semi-olímpica;

• 1 (uma) cozinha para a preparação da merenda escolar;

• 1 (uma) cantina escolar, para venda de lanches aos alunos;

• 1(uma) ala administrativa, que abriga a Direção, Secretaria, Equipe

Pedagógica e Coordenação;

• 9 (nove) TVs, 7 (sete) Vídeos e 2 (dois) DVDs;

• 3 (três) retro projetores e telas respectivas;

• 1 (um) speed-line;

• 1(um) mimeógrafo a álcool;

• 1 (uma) duplicadora;

• 1 (uma) máquina foto copiadora;

Em relação aos recursos humanos, 100% dos professores possuem curso

superior e especialização na disciplina de sua atuação.

Quanto ao pessoal de apoio técnico-pedagógico, a Escola dispõe de

coordenadores e professores pedagogos com o curso de Pós- Graduação.

Todos os auxiliares administrativos cursaram o Ensino Médio e têm

participado de cursos específicos de atualização, e alguns participam do curso

de Gestão Escolar. Há um grupo com curso superior e Pós-Graduação.

Aos auxiliares de serviços gerais, também se têm oportunizado cursos,

treinamentos e/ou palestras visando ao melhor desempenho em suas

respectivas funções.

3. OBJETIVOS:

Conforme a LDB 9394/96:

- Art. 2º. A educação dever, da família e do estado, inspirada nos

princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por

finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício

da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

- Art. 39. A educação profissional, integrada às diferentes formas de

educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente

desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.

Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do Ensino Fundamental,

Médio e Superior, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará

com a possibilidade de acesso à Educação Profissional.

- Art. 40. A Educação Profissional será desenvolvida em articulação com o

ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em

instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.

- Filosofia do Colégio Estadual Mário de Andrade:

“Educar e ensinar com qualidade para o verdadeiro exercício da

cidadania, em um ambiente de interação entre todos os sujeitos da

Educação”.

4. MARCO SITUACIONAL

4.1 Realidade da Situação da Educação Atual

De acordo com a pesquisa de campo realizada este ano pelo Colégio

Estadual Mário de Andrade, com alunos, pais, professores, funcionários, equipe

pedagógica, Direção e comunidade escolar, obtiveram os seguintes resultados.

O Colégio Estadual Mário de Andrade com o objetivo de conhecer de fato

a comunidade escolar aplicou 1.140 questionários entre os alunos e 179 com

os pais, por amostragem.

Na construção do Projeto Político Pedagógico, este estabelecimento optou

pela participação de todos os alunos, organizando um dia de estudos e

reflexões sobre as concepções de sociedade, escola, homem, conhecimento e

educação.

Logo após, com o objetivo de conhecer o aluno, foram respondidos

questionários que abordavam os seguintes temas: trabalho, remuneração,

lazer, cursos e horas de estudos.

Tendo em vista que esta Instituição de Ensino atende alunos do Ensino

Fundamental, Médio, Normal e Profissional Integrado, cabe destacar que os

resultados foram analisados por modalidade de ensino e turnos.

Dos 395 alunos pesquisados do Ensino Fundamental diurno, foi possível

concluir que 71% ajudam os pais em trabalhos domésticos, sem remuneração

fixa. Em relação ao tempo de estudos fora do ambiente escolar, 48% deles

estudam até 1 hora diária, e 82% teriam disponibilidade para cursos extras.

Quanto ao lazer predominaram as preferências pela televisão, música e

esporte.

Após a análise dos dados de pesquisa nos preocupamos com os

resultados, pois os alunos dedicam menos de 1 hora de estudo extra-classe,

lêem pouco e têm como principal fonte de informação e lazer a televisão.

Isso indica que precisamos criar alternativas de incentivo à leitura e que

estas envolvam não somente os alunos, mas todo o corpo docente.

Em relação ao Ensino Médio Diurno, constatamos a seguinte

realidade:

Dos 522 questionários aplicados aos alunos do Ensino Médio diurno, a

maioria (77%) não exerce função remunerada, enquanto que (23%), trabalham

com remuneração entre meio e um salário mínimo. Em relação ao tempo que é

dedicado para estudos extra-classe, também se verificou que (43%) estudam

menos de 1 hora diária, e aproximadamente (80%) dispõem de tempo para

cursos, não significando que os mesmos os façam. Quanto às atividades de

lazer preferidas destacam-se ouvir música e assistir televisão.

A realidade dos alunos do Ensino Fundamental e Médio do período diurno

é muito semelhante.

Precisamos de forma urgente reconsiderar as concepções de leitura

dentro do espaço escolar, já que o ato de ler é fundamental em todas as

situações da vida.

Em relação aos alunos do período noturno, ocorre uma inversão de

dados, ou seja, dos 223 alunos pesquisados (86%) trabalham com

remuneração de meio até dois salários mínimos. O que justifica o pouco tempo

disponível para estudo extra-classe. Um dado que nos chamou atenção foi que

(10,3%) dos alunos, faltam aulas para realizar cursos de capacitação de

exigência profissional. Quanto às atividades de lazer também prevalecem a

televisão e a música, sendo que apenas (34%) considera a leitura como

atividade de lazer.

Os resultados obtidos não surpreenderam, apenas confirmaram que a

realidade da escola não está desvinculada dos aspectos políticos, sociais e

econômicos. O grande desafio da educação escolar neste contexto é fazer com

que os alunos possam continuar aprendendo além do espaço escolar,

aproveitando seu tempo com atividades de leitura, modificando, assim, o meio

social no qual está inserido.

Em outro momento da construção do Projeto Político Pedagógico, os pais

ou responsáveis pelos alunos, responderam a 179 questionários, por meio de

amostragem. Quanto à escolarização dos pais, constatou-se que (44,2%)

possuem o Ensino Fundamental com esse mesmo percentual possuem o Ensino

Médio, e que apenas (8,9%) o Ensino Superior. Verificou-se ainda que somente

(3,4%) dos pais não são alfabetizados. A maioria (78%) possui casa própria no

meio urbano, com renda familiar de 1 (um) a 5 (cinco) salários mínimos

mensais.

Quando questionados a respeito das fontes de informações que a família

tem acesso, a televisão também se constitui como principal recurso de

informações. Quanto ao acesso às tecnologias constatamos que em torno de

(60%) das famílias não possuem computadores e o acesso à Internet é de

apenas (25%).

Através da pesquisa concluímos que o hábito de leitura dos filhos é

reflexo da falta de hábito na família. A escola nesse aspecto, não tem

conseguido os meios para resolver o problema.

Em outro momento, os alunos foram organizados em grupos para discutir

qual seu papel na escola, como percebem o espaço escolar e o que é possível

fazer para avançar na qualidade da educação oferecida.

Como resultado das discussões, foi sintetizado de forma geral o que eles

esperam da sua formação;

• Conhecer seus direitos e deveres e que as normas sejam cumpridas

por todos;

• Aprender a ser cidadão de fato;

• Aprofundar os conhecimentos e ao mesmo tempo adquirir subsídios

para continuar aprendendo sempre;

• Participar das ações da escola e fora dela;

• Preservar o patrimônio escolar;

• Desenvolvimento de senso crítico;

• Oportunidades para serem mais dinâmicos e comprometidos;

• Estabelecer limites e responsabilidades, sem tolher a liberdade de

expressão;

• Preparação para a vida e o mundo do trabalho

Quando questionados a respeito da escola que temos, as conclusões

foram:

• Democrática e participativa;

• Pouco acesso aos computadores e laboratórios de Química, Física e

Biologia;

• Professores atualizados e competentes, por outro lado alguns sem

metodologia adequada para ensinar;

• Ótima estrutura física, às vezes pouco aproveitada;

• Regras mais rígidas para alunos indisciplinados, tendo como base o

ECA;

• Falta de interação entre alunos e alguns professores;

• Algumas aulas cansativas, repetitivas sem metodologia e organização;

• Bons projetos desenvolvidos pela escola;

• Quanto às avaliações, faltam critérios por parte de alguns professores.

• Podemos dizer que a nossa escola está preocupada com a nossa

formação.

Em relação à escola que queremos, as conclusões foram:

• Escola mais moderna;

• Que os conteúdos sejam contextualizados e as aulas mais produtivas

dinâmicas, atrativas, utilizando tecnologias e metodologias atuais;

• Professores mais capacitados, atualizados e compreensivos e que haja

respeito mútuo entre professores e alunos;

• Uma escola mais justa igualitária, aberta para todos, sem

discriminação;

• Aceitação e adaptação aos alunos portadores de necessidades

especiais.

Os professores também participaram deste momento, refletindo sobre os

mesmos temas e a percepção do grupo foi:

• “Queremos uma escola com maior comprometimento das instituições

governamentais em relação à prática educativa. Que ofereça uma

educação de qualidade não apenas com ações políticas que fazem

aumentar os números percentuais sem resultados efetivos”.

• Garantir os conhecimentos básicos, com os conteúdos

contextualizados e com sentido real para os alunos, favorecendo a

conquista da cidadania.

• Uma escola que resgate valores, para que no futuro os reflexos sejam

os melhores que os vigentes hoje;

• Uma escola onde alunos, professores, Direção equipe pedagógica,

estejam motivadas a ensinar e aprender, tendo espaço e autonomia

para desenvolver as múltiplas potencialidades.

• As limitações humanas, físicas, econômicas, sociais e governamentais

tornam o processo de mudança muito lento, porém temos consciência

de que tanto alunos quanto professores, Direção, equipe pedagógica e

pais almejam os mesmos ideais para a construção de uma educação

de qualidade.

Cabe a nós educadores, a partir do nosso compromisso com a educação,

rever e avaliar a nossa ação pedagógica, elevando ao máximo sua

competência profissional, a fim de garantir ao aluno acesso ao conhecimento e

instigar junto às administrações públicas melhores condições para a real

efetivação desta proposta.

A sociedade brasileira vive hoje um momento de rápidas transformações

econômicas e tecnológicas ao mesmo tempo em que os avanços na cultura e

na educação transcorrem de forma bastante lenta. Paralelamente ao progresso

material, a injusta distribuição de renda, aprofunda as estratificações sociais,

fazendo com que parte considerável da população não tenha condições de

fazer valer seus direitos e seus interesses fundamentais, acentuando o

descompasso entre o progresso econômico e o desenvolvimento social. Desse

desencontro surgiram situações conflituosas: violência no campo e na cidade,

segregação entre grupos sociais, desagregação familiar, perda de valores

morais, desemprego e subemprego, fome, miséria e baixa qualidade de vida.

Paralelamente, a associação entre a ciência e a técnica acaba por

proporcionar mudanças drásticas nos processos de produção e transformações

nas condições de vida e de trabalho em todos os setores da atividade humana.

O conhecimento e a informação passam a constituir força produtiva direta,

afetando o desenvolvimento econômico.

O exercício da cidadania que implica a participação política de todos na

definição de rumos para a nação é prática pouco desenvolvida entre nós.

Concomitantemente, apesar da ampliação dos recursos de comunicação, a

solidariedade é pouco vivenciada nestas comunidades assim como não são

cultivados os valores culturais locais.

Por outro lado, a mudança nas relações do mundo do trabalho e o

conseqüente aumento do desemprego são problemas que afligem a sociedade

brasileira. É grande a preocupação com o número de jovens que, mesmo com

alguma escolarização, estão mal preparados para compreender o mundo,

especialmente, para serem absorvidos por um mercado de trabalho instável e

cada vez mais exigente.

Diante dessa conjuntura, a Escola deve ser um instrumento para que o

aluno conheça e analise o seu contexto sócio, político, econômico e cultural.

Considerando-se os índices de evasão e repetência, obtivemos o

seguinte resultado:

Ensino Médio

1º Aprovaçã

o

Reprovaç

ão

Desistênc

ia

Transferênc

iaMatutino 55,95% 20,83% 0,59% 22,61%Vespertino 59,45% 24,32% - 16,21%Noturno 36,73% 28,57% 24,48% 10,20%2º Aprovaçã

o

Reprovaç

ão

Desistênc

ia

Transferênc

iaMatutino 69,17% 18,79% 0,75% 11,27%Vespertino 73,68% 7,89% 5,26% 13,15%Noturno 47,76% 28,35% 7,46% 16,41%3º Aprovaçã

o

Reprovaç

ão

Desistênc

ia

Transferênc

iaMatutino 71,20% 12% 2,40% 14,40%Vespertino 69,69% 15,15% - 15,15%Noturno 55,33% 30,09% 0,97% 13,59%

Curso Técnico em Administração

1º Aprovaçã

o

Reprovaç

ão

Desistênc

ia

Transferênc

iaMatutino 67,60% 11,26% 2,81% 18,3%Noturno 19,44% 29,62% 25,92% 25%

Ensino Fundamental

5º Aprovaçã

o

Reprovaç

ão

Desistênc

ia

Transferênc

iaVespertino 71,69% 16,03% - 13%6º Aprovaçã

o

Reprovaç

ão

Desistênc

ia

Transferênc

iaVespertino 73,77% 13,93% - 12,29%7º Aprovaçã

o

Reprovaç

ão

Desistênc

ia

Transferênc

iaVespertino 74,83% 16,12% - 11,61%8º Aprovaçã

o

Reprovaç

ão

Desistênc

ia

Transferênc

iaMatutino 70,37% 18,51% - 11,11%Vespertino 65,33% 20% 1,33% 13,33%

Curso de Formação de Docentes

1º Aprovaçã

o

Reprovaç

ão

Desistênc

ia

Transferênc

iaMatutino 49,12% 15,78% - 35,08%Vespertino 56,66% 13,33% 10% 20%Noturno 49,01% 11,76% 33,33% 5,88%2º Aprovaçã

o

Reprovaç

ão

Desistênc

ia

Transferênc

iaMatutino 84,61% 5,76% 1,92% 7,69%Vespertino 93,33% 6,66% - - Noturno 79,68% 10,93% 6,25% 3,12%

5. MARCO CONCEITUAL

5.1 Concepção de Sociedade

Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e a

natureza do trabalho educativo, enquanto docentes, aparecemos sem

iniciativa, “arredados ou deslocados pela força arroladora dos fatos, pela

vertiginosa sucessão de acontecimentos que tornaram obsoletos os conteúdos

e as práticas educativas” (Péres Gomes, 1998). E para que isso não aconteça é

que precisamos entender em que tipo de sociedade estamos inseridos.

Para Severino (1998), “a sociedade é um agrupamento tecido

por uma série de relações diferenciadoras”. É configurada pelas

experiências individuais do homem, havendo uma

interdependência em todas as formas da atividade humana,

desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais,

instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base

econômica e é o jeito específico do homem realizar sua

humanidade, sendo que: “A sociedade configura todas as

experiências individuais do homem, transmite-lhe

resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado e

que oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o

homem para si” (Pinto 1994).

A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho

concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir

social a partir das contradições geridas pelo processo de transformação da

base econômica.

Segundo Saviani, “o entendimento do modo como funciona a sociedade

não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que regem

o desenvolvimento da sociedade. Não se trata de leis naturais, mas sim de leis

históricas, de leis que se constituem historicamente”.

Atílio Boron (1986) questiona que tipo de sociedade deixa como legado

estes quinze anos de hegemonia ideológica do neoliberalismo? Uma sociedade

heterogênea e fragmentada, marcada por profundas desigualdades de todo o

tipo – classe, etnia, gênero, religião, etc. – que foram exacerbadas com a

aplicação das políticas neoliberais. Uma sociedade dos “dois terços” ou uma

sociedade com duas velocidades, como costuma ser denominada na Europa,

porque há um amplo setor social, um terço excluído e fatalmente condenado à

marginalidade e que não pode ser “reconvertido” em termos laborais, nem se

inserir nos mercados de trabalho formais dos capitais desenvolvidos. Essa

crescente fragmentação do social que potencializou as políticas conservadoras

foi por sua vez reforçada pelo excepcional avanço tecnológico e científico e seu

impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo.

Inêz B. de Oliveira diz que: “uma sociedade democrática não é, portanto,

aquela na qual os governantes são eleitos pelo voto”. A democracia pressupõe

uma possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em

todos os processos decisórios que dizem respeito à sua vida (em casa, na

escola, no bairro, etc.).

Raul Pont no texto sobre democracia representativa e democracia

participativa conclui que nossa convicção funda-se no processo histórico que

nos ensina que não há verdades eternas e absolutas nas relações entre

sociedade e o Estado e que estas se fazem pelo protagonismo dos seres sociais

e que a busca de uma democracia substantiva, participante, regida por

princípios éticos de liberdade e igualdade social, continua sendo um horizonte

histórico, em suma, nossa utopia para a humanidade.

5.2 Concepção de Homem

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-se segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, medida pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani (1992): “o homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho”.

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade,

se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e

também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e

criativa nas diversas esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua

história segundo Santoro “... é aquele que na sua convivência coletiva

compreende suas condições existenciais transcende-as e reorganiza-as,

superando a condição de objeto, caminhando na Direção de sua emancipação

participante da história coletiva”.

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-

se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes à natureza humana.

O homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre

a realidade.

5.3 Concepção de Educação

A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.

Para Saviani (1992, p.19) “Educação é um fenômeno próprio dos seres

humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e

para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de

trabalho”.

Segundo Pinto (1994) “a educação é um processo histórico de criação do

homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade

para benefício do homem”.

É um fato existencial porque o homem se faz ser homem – processo

constitutivo do ser humano.

É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a

sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da

expectativa de transformação futura.

É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de

homem.

É libertadora porque segundo Boff (2000, p.77) “se faz necessário

desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz

de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente

sustentado”.

Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que formam o ser

humano para gestar uma democracia aberta.

São eles:

- “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos

adequados para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma

visão globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida”.

- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento

científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história

para garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações.

- “A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos

instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e

acrescentar-lhe novo conhecimento através de todas as faculdades cognitivas

humana...”.

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a

educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do

homem que dela necessita para constituir-se e transformar a

realidade.

5.4 Concepção de Conhecimento

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações mediadas pelo trabalho.

Na sociedade, o homem não se apropria da produção material de seu

trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações porque o

trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do

conhecimento. Frigotto, 1993 p.67, citando Marx e Engels diz: “a classe que

tem à disposição os modos de produção material controla concomitante os

meios de produção intelectual, de sorte que, por essa razão geralmente as

idéias daqueles que carecem desses meios ficam subordinadas a ela”.

Ainda neste sentido, Andery (1988, p.15) confirma que “Nesse processo

do desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e

interferências recíprocas entre idéias e condições materiais, a base econômica

será o determinante fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano

adquire diferentes formas: senso comum, científico, teológico e estético,

pressupondo diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o homem

tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento.

O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das

condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que

representam as necessidades do homem a cada momento, implicando

necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para

obtenção do conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir na

realidade. Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela

garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas

suas relações. Conforme Veiga (Veiga, Ilma Passos, Projeto político da escola:

uma construção coletiva – 1995, p.27). “O conhecimento escolar é dinâmico e

não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à

faixa etária e aos interesses dos alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar

é resultado de fatos, conceitos, e generalizações, sendo, portanto, o objeto de

trabalho do professor.

Para Boff (2000, p.82) “conhecer implica, pois, fazer uma experiência e a

partir dela ganhar consciência e capacidade de conceptualização. O ato de

conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão

da realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a

realidade somente a conversão do conhecimento em ação”.

O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social

gerando mudanças internas e externas no cidadão e nas relações sociais,

tendo sempre uma intencionalidade.

Conforme Freire, (2003, p.59) “O conhecimento é sempre conhecimento

de alguma coisa, é sempre intencionado, isto é, está sempre dirigido para

alguma coisa”. Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento

escolar, pois como destaca Severino, (1988, p.88) “educar contra-

ideologicamente é utilizar, com a devida competência e criatividade, as

ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem dispõe

para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real”.

5.5 Concepção de Escola

A escola por ser uma instituição social vincula-se a prática social.

Saviani, considera o saber como uma produção social a qual é construída ao

longo da história, sendo assim o saber pode ser suscetível a transformação.

Então se a educação deve desenvolver o conhecimento elaborado

historicamente e visar uma intencionalidade, podemos analisar como um dos

auxiliadores na transformação dessa sociedade, pois esta sociedade não

viabiliza condições para socialização do saber sistematizado.

A escola deve atender sua especificidade, que é educativa, ou seja,

voltada para ensino-aprendizagem. Para Saviani, “a escola consiste na

socialização do saber sistematizado produzido historicamente, possibilitando a

mediação entre o saber sistematizado para o saber escolar, dessa forma é

necessário proporcionar as condições de sua transmissão e assimilação,

partindo de uma seqüência que o aluno passe do conhecimento popular ao

conhecimento erudito e do conhecimento espontâneo ao conhecimento

sistematizado. Sendo o professor o responsável por esta mediação de

conhecimentos.

Buscamos uma educação que auxilie na superação das desigualdades

sociais e que amenizando a contradição da sociedade vigente, formando

cidadãos capazes de entender a sociedade atual e intervir para sua

transformação. “Nesse sentido, a articulação da escola com o mundo do

trabalho torna-se a possibilidade de realização da cidadania, pela incorporação

de conhecimentos, de habilidades técnicas, de novas formas de solidariedade

social, de vinculação entre trabalho pedagógico e lutas sociais pela

democratização”. (LIBÂNEO, 2005, pg. 118).

Portanto uma formação para cidadania crítica e integrada ao mercado de

trabalho. Mas para atingirmos o ponto culminante de sua intencionalidade,

Frigotto, 1994, defende um sistema educacional universal, laico, gratuito,

unitário, visando à busca da igualdade de condições. A escola pública e

gratuita precisa visar atender a classe dominada para assim defender uma

educação com qualidade.

Para Libâneo, 2005, pg. 117, a educação de qualidade deve viabilizar

“para todos, o domínio dos conhecimentos e o desenvolvimento de

capacidades cognitivas e afetivas indispensáveis ao atendimento de

necessidades individuais e sociais dos alunos, bem como a inserção no mundo

e a constituição da cidadania também como poder de participação”. A partir

desta análise podemos considerar a educação como uma forma de

emancipação, auxiliando na construção de uma sociedade mais justa e

igualitária. Ainda Duarte, “analisa que a educação necessita garantir para o

aluno um crescimento cultural, viabilizando o interesse por um curso superior e

assim favorecer uma formação articulada para autonomia”.

Através da transmissão do conhecimento produzido historicamente, o

aluno assimilará a compreensão da realidade na qual está inserido. Por isso

concordamos com Saviani, quando defende que “somente através da educação

a camada dominada atingirá a emancipação”.

5.6 Avaliação

A função da avaliação é formar e educar democraticamente, onde todos participam das decisões tomadas.

Fazer uma avaliação democrática significa ter a possibilidade de diagnosticar as disfunções e necessidades e, sobretudo de intervir em todos os elementos que configuram o processo educativo: teria algum sentido avaliar se não existe possibilidade de melhorar os resultados ou de reconduzir os processos de ensino-aprendizagem? (Santos Guerra, 1993).

O princípio da avaliação democrática é oferecer a possibilidade de avaliar

e de se refletir criticamente sobre essa prática, em todos os momentos em que

a avaliação se fizer.

Segundo Roger para que a avaliação seja efetivamente democrática, o

educando deve ter o direito de ser informado, de sugerir e opinar acerca dos

meios e instrumentos de avaliação.

“Se a possibilidade de aprender com os erros se deve à história

acadêmica e à imagem que os alunos têm de si mesmos, as possibilidades de

aprender com os outros são sempre maiores e ambas dependem do tipo de

relações psicossociais que o professor estabelece com seus alunos e de

afetividade e simpatia”. (Rogers, 1982).

A avaliação formativa requer profunda mudança de atitude, pois

Cardinet, (1986, p.21), diz: “o erro do aluno não é mais considerado como uma

falta passível de repreensão, mas como uma fonte de informação essencial,

cuja manifestação é importante favorecer”.

A avaliação formativa leva em conta onde o aluno se encontra em seu

processo de aprendizagem, em termos de conteúdos.

Ela promove o desenvolvimento não só do aluno, mas também do

professor e da escola. Admitindo que a escola realize trabalho pedagógico e

não simplesmente processo de ensino e aprendizagem, por meio do qual o

professor ensina e o aluno aprende, envolvendo todos os sujeitos e dimensões

do trabalho. Toda a escola participa desse ambiente de aprendizagem e

desenvolvimento. Portanto, todas as dimensões do trabalho escolar são

avaliadas, para que se identifiquem os aspectos que necessitem de melhoria.

Busca-se uma avaliação mediadora, emancipatória, dialógica,

integradora, democrática, participativa e reflexiva.

Tanto professor quanto o aluno executam um trabalho na escola, que

pertence a ambos e é realizado em parceria. O trabalho do aluno é diferente do

realizado pelo professor, que é remunerado, mas é o seu trabalho com

características peculiares. Essa concepção do ofício do aluno orienta a

organização do trabalho pedagógico em regime de co-responsabilidade, de

modo que professor e alunos se comprometam com o que fazem e, portanto,

participem e estejam presentes.

A avaliação é dinâmica, o aluno aprende dentro e fora da escola. Ela é,

conseqüentemente, um processo contínuo e por isso precisa ser resultado da

AÇÃO – REFLEXÃO – AÇÃO.

5.7 Conselho de Classe

O conselho de classe está entre as práticas escolares que camuflam os mecanismos de controle e exclusão social e poder vigente na sociedade. O

conselho é parte da avaliação desenvolvida na escola. Afirma Freire, pg. 65, “a prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar certo”.

É importante fazer uma reflexão sobre a ação educativa para torná-la

mais consciente, assim é no surgimento da consciência que nos tornamos

sujeitos. E o sujeito, tomando consciência de si e de sua circunstância (a

realidade que está a sua volta e na qual está inserido, camuflada, velada) se

situa historicamente, e a partir deste aspecto, pode comprometer-se com a

transformação desta realidade. Essa consciência gera compromisso, nos faz

agentes para desenvolver processos que levem professores e alunos a serem

sujeitos da história e de transformações sociais.

O conselho de classe deve ser um instrumento de transformação da

cultura escolar sobre a avaliação e, conseqüentemente, da prática da avaliação

em sala de aula.

É o momento e o espaço de uma avaliação diagnóstica da ação

pedagógica-educativa da escola, feita pelos professores e pelos alunos (em

momentos distintos) à luz do marco operativo da escola.

O conselho verifica se os objetivos, processos, conteúdos e relações

estão coerentes com o referencial do trabalho pedagógico do colégio, para

reorientar as ações que compõem o trabalho pedagógico.

Sendo o aluno o referencial do trabalho pedagógico da escola como

sujeito de seu desenvolvimento pessoal não se pode pensar em processo de

avaliação na escola, sem que o aluno interaja consciente e criticamente com o

professor na construção da avaliação. Esta construção passa necessariamente

também pelo aluno e não apenas pelo julgamento sobre o aluno feito somente

pelo professor. Essa dimensão participativa de construção conjunta da

avaliação é fundamental, numa perspectiva de mudança de mentalidade de

reestruturação das relações de poder na escola. Como afirma Cruz, 1995, o

processo de Avaliação Diagnostica Contínua e Mediadora, é desenvolvida em

processo e não parte de ação isolada e, a partir das falhas, erros observados,

em conjunto com o aluno:

- Verifica até que ponto os objetivos propostos no referencial de

trabalho do colégio estão sendo atingidos;

- Identifica as causas que estão dificultando e interferindo em seu

desenvolvimento intelectual e afetivo; ·.

- Indica aspectos, atos e atitudes que podem contribuir para melhorar o

desenvolvimento do aluno como pessoa;

- Sinaliza melhor o caminho a ser percorrido;

Avaliando em conjunto com o aluno, o professor:

- Revê criticamente e reorienta sua atuação;

- Repensa a metodologia empregada no currículo;

- A qualidade das relações interpessoais e afetivas que devem presidir a

ação educativa.

A Avaliação considerada sob esse ponto de vista se torna um elemento

importante na construção da subjetividade do aluno e na criticidade do

trabalho educativo do professor, assim como proporciona uma tomada de

consciência.

O conselho de classe é resultado de um processo, de ações pedagógicas

inseridas dentro da vida que a escola vive intencionalmente executada e com

um fim claro. Queremos, portanto, ratificar nosso intuito de rever e encontrar

os mecanismos de avaliação adequados e coerentes com a proposta

pedagógica do colégio. Portanto, a escola não tem o Conselho de Classe como

um fim, mas é o meio de avaliar que será constantemente revisto e

realimentado de forma coletiva para que ocorra o sucesso do Conselho.

5.8 Gestão Participativa

Libâneo, 2005, define a participação como “o principal processo para

garantir a gestão democrática, possibilitando o envolvimento de todos os

integrantes da escola na tomadas de decisões”.

Visamos que a gestão escolar deve ter caráter democrático, por entender

que esta é uma forma de articular uma educação que visa uma formação para

cidadania, sendo um conjunto de normas, diretrizes, estrutura organizacional,

ações e procedimentos que assegurem a racionalização do uso de recursos

materiais, financeiros e intelectuais, assim como a coordenação e o

acompanhamento do trabalho das pessoas. A qual permita a participação de

todos os segmentos da comunidade escolar, para planejar, organizar, discutir,

pensar, sugerir, dirigir e avaliar sobre as decisões que permeiam a instituição

escolar garantindo o acesso ao conhecimento e a permanência do aluno na

escola.

Neste aspecto, a gestão escolar precisa ser um processo construído

gradativamente, são conquistas que vão se constituindo com o tempo.

Entretanto será possível atingir a plenitude, a partir de um envolvimento do

coletivo integrado, que trabalhe em direção ao mesmo propósito garantir a

aprendizagem viabilizando mudanças das práticas pedagógicas de todos e uma

educação voltada para atender o interesse de todos.

Porém, a gestão democrática busca superar os conflitos presentes na

escola como um todo. Afirma Prais, (1990, pg. 84), “elimina-se, o espírito

corporativo e competitivo existente no interior do espaço escolar e inicia-se um

processo permanente da participação na construção de uma educação

comprometida com a transformação social”.

Portanto, que a escola consiga conciliar a realização das suas atividades

com o processo de democratização da sociedade, sendo a educação como

mediadora desse processo. Como defende Saviani, (2003, pg. 79), “a prática

pedagógica, contribui de modo específico para a democratização da sociedade

na medida em que se compreende como se coloca a questão da democracia

relativamente à natureza própria do trabalho pedagógico”.

Este processo por ser um ato político tem função específica de planejar,

organizar, dirigir e avaliar, de modo que reúna, articule e integre as atividades

das pessoas que atuam na escola. O diretor eficaz é um líder que trabalha para

desenvolver uma equipe composta por pessoas que conjuntamente são

responsáveis por garantir o sucesso da escola. A ênfase principal da liderança

está no papel de ensino, pois o líder deve ajudar a desenvolver as habilidades

nos outros, para que compartilhem a gestão da unidade. E equipe modelo de

liderança se assenta em:

a) A criação de uma equipe com responsabilidade compartilhada:

b) O desenvolvimento contínuo das habilidades pessoais;

c) A construção e a determinação de uma visão de conjunto.

d) Promover clima de confiança; troca de experiências; maior

flexibilidade; somar esforços; assumir responsabilidades; criar

condições para favorecer a aprendizagem e o crescimento pessoal,

onde todos aprendem com todos;

e) Professores preparados, claros nos seus objetivos, conteúdos bem

selecionados; cativantes, criativos e dinâmicos;

g) Professor deverá participar ativamente da organização do trabalho

escolar formando com todos os demais colegas uma equipe de

trabalho a favor da formação dos alunos;

f) A melhoria das práticas de gestão, a participação dos professores e os

processos democráticos, somente têm sentido se estiverem

associados à melhoria das metodologias do ensino e aprendizagem.

“Isto aumenta as chances das tarefas serem realizadas, com qualidade,

na medida em que os associados buscam novas oportunidades,

compartilham seus conhecimentos, descobrem os problemas em um

estágio inicial, antes que se tornem críticos. Eles se sentem

comprometidos em levar as decisões adiante, liderando a situação para

níveis mais altos de motivação”. (Heloísa Locke e outros -2002).

Com base nesse aspecto podemos citar o diretor da escola com um papel

relevante na gestão democrática. Tendo como pratica a participação, o diálogo,

a discussão coletiva, a autonomia e quando tomadas as decisões

coletivamente, advoga que cada membro da equipe assuma sua parte no

trabalho. Entendemos que cabe ao diretor ter uma ampla visão sobre os vários

aspectos escolares como o pedagógico, o administrativo, o financeiro e o

cultural. Conforme essas considerações, temos alguns princípios norteadores,

de acordo com Libâneo, 2005:

- Autonomia da escola, ou seja, é quando a escola pode tomar decisões

sobre a instituição, independente do poder público, mas sem redimir do poder

público suas responsabilidades, que é manter os recursos financeiros para o

perfeito funcionamento físico da instituição e proporcionar formação

continuada para professores.

- Envolvimento da comunidade no processo escolar, para atingir a

autonomia é necessário estabelecer uma ampla relação com a comunidade

escolar, pois esta é um auxilio em processos decisórios junto ao Poder

Legislativo, nos projetos de Lei, que venham favorecer o sistema educacional.

- Planejamento das atividades, através da elaboração do Currículo e o

Projeto Político Pedagógico, o qual almeja um objetivo a ser seguido e

compatível com a realidade local.

- Utilizar informações concretas e analisar cada problema com suas

particularidades. Vinculada com a verificação da qualidade das aulas, o

cumprimento dos programas, a qualificação e a prática dos professores, as

características socioeconômicos e culturais dos alunos, os resultados do

trabalho que a equipe propôs atingir, a saúde dos alunos, a adequação entre

método, procedimentos e didática.

- Avaliação compartilhada, este princípio necessita de uma constante

avaliação dos membros de cada segmento da escola, sobre todas as decisões

realizadas.

- Relações humanas produtivas e criativas, visando relações baseadas no

diálogo.

- Estimular a formação continuada para o desenvolvimento pessoal e

profissional dos integrantes da comunidade escolar. Nesta perspectiva, a

escola por ser o local onde todos aprendem, requer um constante

aperfeiçoamento profissional de todos os segmentos da escola. O

desenvolvimento profissional deve atingir docente, técnico e administrativo

sendo proporcionado no próprio ambiente de trabalho condições para reflexões

e estudos, visando reconstruir as práticas. Entretanto na formação continuada

do professor precisa articular as relações entre trabalho docente e organização

escolar, a partir da gestão, do projeto político pedagógico, da organização

curricular e do investimento na formação progressiva. Por isso o professor não

pode ser estático quanto à sua formação, precisa estar em constante

aperfeiçoamento, para que ocorram mudanças de idéias e práticas, ampliando

a cultura geral de todos os professores.

“O trabalho nas escolas envolve, ao mesmo tempo, processo de

mudanças nas formas de gestão e mudanças nos modos individuais de pensar

e agir. Em razão disso, a formação docente, tanto a inicial como a continuada

precisa incluir, com o estudo das ações de desenvolvimento organizacional, o

desenvolvimento de competências individuais e grupais, para que os

pedagogos e os professores possam participar do modo ativo e eficaz da

organização e da gestão do trabalho escolar”. (LIBÂNEO, 2005, pg. 381).

Estrutura organizacional da escola com visão participativa, parte pelo

pressuposto que cada setor tem sua responsabilidade definida segunda uma

seqüência que parte do:

- Conselho Escolar;

- Direção;

- Setor técnico-administrativo;

- Setor pedagógico;

- Instituições auxiliares: APMF, Grêmio Estudantil;

- Corpo docente e alunos;

5.9 Currículo

Refletindo sobre a concepção de cada um dos componentes curriculares, a avaliação da aprendizagem dos alunos é uma das dimensões do trabalho pedagógico que apresenta forte relação com o currículo desenvolvido na escola, com os conteúdos selecionados, com a forma de ensino, com as situações do cotidiano escolar e do fazer pedagógico.

O currículo oficial vigente está organizado de forma fragmentada,

repetitiva e conteúdista, sendo que determinados conteúdos não estão

adequados à faixa etária dos alunos e nem considera sua cultura.

O resultado da aplicação do currículo no final dos doze anos de educação

básica reflete que em média os alunos apreendem apenas 40% dos conteúdos

estabelecidos pelo currículo.

A implementação de um novo currículo compreende profundas reflexões

sobre a cultura do meio social onde o aluno está inserido, as relações de poder,

as metodologias utilizadas, o material didático, a formação continuada dos

professores, o teórico e o prático.

Segundo Moreira, “o currículo deve proporcionar uma educação de

qualidade e capacitar uma pessoa a se mover do estado de viver de forma

relativamente restrita seu mundo cotidiano até tornar-se um sujeito

razoavelmente ativo na mudança de seu ambiente, o que requer uma

compreensão acurada da realidade na qual está inserido.

Os conhecimentos escolares necessários a uma educação de qualidade

devem possibilitar o bom desempenho dos alunos no mundo imediato, bem

como a análise dos fatos e da realidade, por isso a seleção dos conteúdos

precisam ser significativos e relevantes.

A seleção curricular deve expressar a realidade da sociedade para a qual

se destina, em vez de expressar padrões alheios. Isso implica compreender a

natureza dessa sociedade e organizar a educação e o currículo para que

expressem e criem os valores adequados a uma sociedade democrática

instruída e a uma cultura comum.

O currículo deve projetar e ajudar a desenvolver uma sociedade na qual

todos os indivíduos sejam valorizados e tenham garantido um padrão mínimo

de qualidade de vida, não só em termos materiais como também em termos

culturais e sociais.

O Colégio Estadual Mário de Andrade desenvolverá um currículo baseado

no cuidado com o meio ambiente, a preocupação com a solidariedade e

cooperação, os direitos e os deveres dos seres humanos, o incentivo a

pesquisa e a criação, trabalho e consumo, e valorização da vida.

Como dissemos anteriormente, o Currículo precisa desenvolver uma

sociedade na qual todos os indivíduos sejam valorizados, portanto, todas as

culturas são acúmulo de experiências humanas que é patrimônio de todos nós,

pois pode enriquecer nossa vida ao nos ensinar diferentes maneiras de existir

socialmente e de criar o futuro.

Devemos reconhecer que a pluralidade cultural representa o acúmulo das

experiências e das conquistas humanas. No entanto, nem todas as diferenças

são positivas. Quando elas se transformam em desigualdade precisam ser

encaradas criticamente.

Em nossos dias, a luta contra as desigualdades e pela afirmação de um

convívio pacífico entre as culturas e grupos humanos tem se tornado cada vez

mais importante. Para expressar uma ética universal que respeita e afirma a

pluralidade cultural, a tolerância tem sido definida com um sentido bastante

diferente. Há tolerância efetivamente quando o convívio com o outro está

baseado na manifestação livre e sem constrangimento tanto de nossas

particularidades quanto das particularidades do outro. Trata-se portanto, de um

encontro de liberdades que se afirmam sem se negar.

“A defesa da diversidade cultural é um imperativo ético, inseparável do

respeito à dignidade humana. Ela implica o compromisso de respeitar os

direitos humanos e as liberdades fundamentais, em particular os direitos

das pessoas que pertencem a minorias e os dos povos autóctones.

Ninguém pode invocar a diversidade cultural para violar os direitos

humanos garantidos pelo direito internacional, nem para limitar seu

alcance.”

Para exemplificar o que pensamos a respeito da pluralidade cultural,

citamos abaixo o que disse o filósofo Adolfo Sanches Vasquez sobre tolerância:

• A tolerância existe entre indivíduos ou grupos com diferentes

convicções, modos de vida, etc.;

• É necessário reconhecer conscientemente essas diferenças;

• As diferenças reconhecidas têm de ser importantes os indivíduos, não

se pode ficar indiferente a sua existência;

• As diferenças referem-se a pensamentos, hábitos, valores, crenças

diferentes daquelas aceitas ou aprovadas pelos indivíduos como

padrão de vida;

• Embora não se concorde com as diferenças, admite-se o direito do

outro de ser diferente e manter livremente suas diferenças;

• Ao admitir esse direito, permite-se o diálogo e a argumentação com a

intenção de persuadir o outro a mudar de posição.

Dessa forma, a tolerância só pode existir quando há o dissentimento e a

discórdia. Se não há conflito, ela deixa de ser necessária. O que a torna

valiosa é justamente a possibilidade de criar uma relação entre homens que se

reconhecem como iguais mesmo que tenham discordâncias e vivam de modos

diferentes.

Assim, a tolerância pressupõe reciprocidade de direitos é o que, nós,

como escola pública e democrática queremos primar quando nos referirmos às

necessidades especiais. A inclusão cresce a cada ano e não podemos ignorar

este fato. Todos têm direito à educação de qualidade e para que ela ocorra

precisamos lidar com a diversidade.

A inclusão ganhou reforços com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, porém a maioria das crianças continua sem ter acesso a seus

direitos. Para efetivar esta proposta necessitamos do suporte da Educação

Especial, incluindo a implantação de uma rede de apoio.

Esta inclusão deve atingir todos alunos que apresentem características

diferenciadas não apenas de deficiência e aprendizagem, mas também de

condições sócio-culturais diversas. Assim garantir o acesso e a permanência de

todos à escola.

A inclusão não atende apenas as crianças com deficiência, mas também

as excluídas ou discriminadas e não ocorre apenas entre os estudantes.

Portanto, mesmo com recursos escassos o importante é dar meios para os

estudantes façam parte do mundo, que haja preparo para os Professores e

Equipe Pedagógica atendam aos alunos com necessidades especiais.

Caso não haja recursos advindos dos órgãos públicos é imperativo que a

escola atenda no mínimo, o básico através de parcerias. É preciso fazer com

que todos vivam na diversidade. Um dos papéis da escola é praticar a

responsabilidade pelo outro e estimular as crianças a fazer o mesmo.

Não temos nas propostas pedagógicas anteriores projetos específicos

relacionados à inclusão ou à cultura Afro-brasileira e Africana, porém queremos

viver a diferença sem sofrimento, pois lidar com a diversidade é essencial e

para isto procuraremos seguir os seguintes critérios:

• Definir o que é comum a todos e o que é particular em cada aluno;

• Criar diferentes ambientes de aprendizagem;

• Conhecer as particularidades dos alunos para estimular o interesse de

cada um;

• Diversificar o material didático;

• Acompanhar a aprendizagem de cada estudante;

• Trocar informações e opiniões com outros professores;

• Não tentar mascarar nem destacar em excesso as diferenças dentro

da turma.

5.10 Concepção Pedagógica

Nas últimas décadas a educação passa por muitas críticas e é caracterizada com um problema social e não só da responsabilidade da instituição escolar. Precisamos romper com os paradigmas educacionais e atingir uma nova metodologia de trabalho onde todos sejam tratados com igualdade, sem discriminação social e na qual educador e educando sejam agentes de transformação e o professor deixa de ser o dono do saber, passando a ser o mediador da aprendizagem, que interliga e desafia o educando com quem desenvolve práticas dialógicas.

É um processo onde aprender seja o objetivo principal. Esse aprender significa além da transmissão de conteúdos, procurar unir o educando à sua realidade social, partindo do pressuposto de que as experiências trazidas pelo aluno devem ser vistas como uma alternativa para promover um ensino de qualidade.

Portanto a escola é um lugar de aprendizagem efetiva e de relacionamento humano. Pois aprender e promover a aprendizagem é um ato de fundamental importância para a formação bio-psíquica e social da pessoa humana. Ressalta-se aí a importância da constante formação do profissional em educação para amenizar, intervir ou resolver os constantes problemas ligados à aprendizagem e manter uma relação consciente com seu trabalho, explicitando sua intencionalidade pedagógica: não basta formar indivíduos, é preciso saber para que tipo de sociedade, para que tipo de prática social o educador está formando os indivíduos [...] [a prática pedagógica] precisa ser intencionalmente dirigida pelo educador desde o início do processo educativo” (Duarte, 1996).

5.11 O que a Escola Pretende do Ponto de Vista Político e Pedagógico

A educação escolar deve ser vislumbrada no contexto do processo

educativo no sentido mais amplo que corresponde à formação histórico-social

do indivíduo. Neste sentido nos coloca no âmbito do trabalho pedagógico. O

trabalho pedagógico não se restringe a sala de aula, extrapola o momento de

ensino-aprendizagem que ali ocorre, remetendo para o trabalho “... que

envolve alunos, professores e a totalidade da escola em sua

organização...” (Freitas apud FREITAS, 1996, p. 28). A organização do trabalho

pedagógico engloba tanto o momento da aula, como também um nível mais

amplo referente ao projeto político-pedagógico.

Todo trabalho humano possui um caráter antecipado como afirma MARX (1985

p.202):

Mas o que distingue o pior arquiteto da melhor abelha é que ele figura na

mente a sua construção antes de transformá-la em realidade. No fim do

processo do trabalho aparece um resultado que já existia antes idealmente na

imaginação do trabalhador. Ele não transforma apenas o material sobre o qual

opera; ele imprime ao material o projeto que tinha coincidentemente em

mira...

Essa característica projetiva consiste em se antecipar mentalmente a

finalidade da ação. Há, portanto, uma intencionalidade no ato antecipador que

serve de norte para toda e qualquer ação.

Ao manter uma relação consciente com seu trabalho, o professor é

impulsionado a explicitar sua intencionalidade pedagógica: “Em outras

palavras”, não basta formar indivíduos, é preciso saber para que tipo de

sociedade, para que tipo de pratica social o educador está formando os

indivíduos, a pratica pedagógica precisa ser intencionalmente dirigida pelo

educador desde o inicio do processo educativo. (DUARTE, 1996, p.51-52).

A intencionalidade pedagógica expressa a faceta teológica (telos, fim) da

educação escolar, ou seja, sua dimensão política. Um dos momentos de

concretização do compromisso político diz respeito ao seu fazer técnico-

pedagógico, entendido como domínio do saber escolar, dos métodos de ensino,

da organização curricular, das regras que regem a instituição escolar.

Desta forma, é importante considerar, como Duarte (1996, p. 40-41), que

seria um equívoco pretender que a educação escolar superasse a alienação,

enquanto um processo social enraizado nas relações de produção; isso significa

que ela não possua um papel significativo na luta pela transformação dessas

relações alienadas e alienadoras. Acrescenta DUARTE (1996 p.56): “É

importante ficar claro aqui que mesmo na sociedade capitalista existem

possibilidades, que precisam ser exploradas, de realização de um trabalho

educativo no qual educador se relacione conscientemente com o trabalho”.

Essas possibilidades são limitadas, muitas vezes bastante estreitas, mas

constituem o nosso ponto de partida.

Neste sentido, lembramos que uma das formas de materializar

compromissos políticos se dá pela mediação da competência técnica.

Portanto, lembra SAVIANI (1991 p.43): “ao nos defrontarmos com as camadas

trabalhadoras nas escolas não parece razoável supor que seria possível

assumirmos o compromisso político que temos para com ela sem sermos

competentes em nossa pratica educativa. O compromisso político assumido

apenas no nível do discurso pode dispensar a competência técnica. Se trata,

porém, de assumi-lo na prática, então não é possível prescindir dela. Sua

ausência não apenas neutraliza o compromisso político, mas o converte no seu

contrário”.

É compreendendo que a competência técnica constitui um dos

momentos mediadores do compromisso político (SAVIANI, p.55) que

assumiremos o planejamento escolar como eixo articulador do trabalho

pedagógico. Pois, o planejamento é um processo de racionalização,

organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e

a problemática do contexto social. A escola, os professores e os alunos são

integrantes da dinâmica das relações sociais; tudo o que acontece no meio

escolar está atravessado por influências econômicas, políticas e culturais que

caracterizam a sociedade de classes. Isso significa que os elementos do

planejamento escolar objetivos, conteúdos, métodos, estão recheados de

implicações sociais, têm um significado genuinamente político. Por essa, razão,

o planejamento é uma atividade de reflexão acerca de nossas opções e ações;

se não pensarmos detidamente sobre o rumo que devemos dar ao nosso

trabalho, ficaremos entregues aos rumos estabelecidos pelo interesses

dominantes da sociedade. Portanto, a ação de planejar e uma atividade

consciente de previsão das ações docente, fundamentadas em opções político-

pedagógicas, e tendo como referência permanente as situações didáticas

concretas, isto é, a problemática social, econômica, política e cultural que

envolve a escola, os professores, os alunos, os pais, a comunidade, que

interagem no processo de ensino.

- Segundo Saad Luchesi, a escola precisa:

- Educar para a liberdade e cidadania.

- Acreditar e recuperar a idéia de que a escola pode subsidiar a

transformação da sociedade.

- Nutrir a esperança da construção de uma nova ética e explicitar das

grandes questões sociais e filosóficas.

- Fazer com que a escola seja um canteiro que permita o germinar de

uma pluralidade de idéias e projetos pedagógicos, conseguindo uma

unidade entre teoria e prática.

- Buscar uma nova disciplina, uma redefinição de papéis e as novas

responsabilidades e direitos para todos. (queremos entender disciplina

como meio sistematizador das relações homem-meio e construtora da

liberdade e não adestramento, ou submissão).

“Refletir sobre disciplina num país que prima pela desorganização, pelo

desrespeito a todo e qualquer tipo de ordem ou norma, que coloca

interesses de algumas pessoas ou grupos minoritários poderosos acima

até dos valores humanos de dignidade, respeito e solidariedade, e não é

só uma proposta, como um grande desafio” (Vianna In: D’Antora, 1989).

(o trabalho docente – teoria e prática Pioneira, Coletânea, pág. 110 –

113).

6. MARCO OPERACIONAL

O Colégio Estadual Mário de Andrade – Ensino Fundamental, Médio,

Normal e Profissional, está localizado no Bairro Luther King e agrega em seu

espaço físico alunos oriundos de diversas localidades tanto do interior quanto

do meio urbano.

Apresenta uma realidade bastante diversificada e por conta dessa é que

pretendemos promover o acesso e a permanência de nossos jovens e

adolescentes sempre buscando a construção coletiva.

Consideramos que os conhecimentos são construídos de forma social e

irão primar por uma escola ativa, participativa e ética numa visão histórico

crítica. Sob o princípio da ética é que a realidade pode, a nosso ver, ser

modificada.

Através de uma gestão democrática objetivamos contribuir, portanto,

para uma escola de qualidade, mais humana, participativa e estimuladora de

todos os sujeitos da educação.

Entendemos que o papel do diretor, eleito por toda a comunidade escolar

através de voto direto, é de um líder cooperativo que consegue aglutinar as

aspirações, os desejos, as expectativas da comunidade escolar e articula a

adesão e a participação de todos os segmentos da escola na gestão em um

projeto comum. O diretor não pode ater-se apenas às questões administrativas.

Como dirigente, cabe-lhe ter uma visão de conjunto e uma atuação que

apreenda a escola em seus aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros

e culturais.

A equipe pedagógica coordena, acompanha, assessora, apóia e avalia as

atividades pedagógico-curriculares. Sua atribuição prioritária é prestar

assistência pedagógico-didática aos professores em suas respectivas

disciplinas, no que diz respeito ao trabalho interativo com os alunos, além do

relacionamento com os pais e com a comunidade, especialmente no que se

refere ao funcionamento pedagógico-curricular e didático da escola. Cuida

ainda, do atendimento e do acompanhamento individual dos alunos em suas

dificuldades escolares.

O corpo docente tem como função básica contribuir para o objetivo

prioritário da instituição, o processo de ensino e aprendizagem. Além de seu

papel específico de docência, também tem a responsabilidade de participar da

elaboração do Projeto Político Pedagógico, do planejamento, da realização das

atividades escolares, das decisões do conselho de classe, das reuniões com os

pais e das demais atividades cívicas, culturais e recreativas da comunidade.

O setor técnico-administrativo será responsável pelos meios de trabalho

que asseguram o atendimento dos objetivos e das funções da escola

(assistência administrativa à direção e à coordenação pedagógica). A

secretaria responsabiliza-se pela documentação, estruturação, correspondência

da escola, dos docentes, dos funcionários e dos alunos, também ao

atendimento à comunidade, atendimento de rotinas administrativas referentes

ao funcionamento pedagógico da escola (cadastros, lista de alunos, controle de

freqüência, expedição de documentos), serviço de impressão e cópias. Para a

realização desses serviços a escola conta com secretário e com auxiliares

administrativos. A secretaria costuma ser o primeiro lugar a ser procurado,

para pedir qualquer informação, para tanto, a atividade de recepção e

atendimento requer do pessoal atitudes de atenção, de respeito e de

sensibilidade, criando um clima favorável para a resolução de problemas e

motivar a presença da pessoa na secretaria.

Os serviços gerais deverão incluir atividades desenvolvidas por serventes

e merendeiras que cuidam da manutenção, da conservação e da limpeza dos

prédios, das dependências, das instalações e dos equipamentos, da cozinha e

da organização e da distribuição da merenda escolar; da execução de

pequenos consertos e de outros serviços rotineiros da escola.

Para acompanhamento dos alunos dispomos do setor de multimeios:

biblioteca, laboratório (informática e ciências biológicas), videoteca, sala

oficina e outros, onde se vivenciam os saberes estudados .

O envolvimento dos pais na vida da escola poderá ocorrer de modo

informal no contato com os professores para o acompanhamento do

desempenho escolar dos filhos, através de reuniões, visitas na escola e

participação em atividades extra curriculares; e de modo mais formal na

Associação de Pais, Mestres e Funcionários e no Conselho Escolar.

Os alunos também têm uma presença significativa de aprendizagem.

Segundo Pérez Gómez (2000), toda aprendizagem relevante é um processo de

diálogo com a realidade expressa na cultura, aceitando e questionando,

recusando e assumindo. Esse diálogo criador requer uma comunidade de

aprendizagem, em que os estudantes estão ativamente envolvidos na

elaboração e no desenvolvimento das decisões que dizem respeito à sua vida

na escola, vivenciando práticas de reflexão e de atuação, de debate e de

confronto de opiniões, com respeito às diferenças individuais. “Os alunos

aprendem democracia vivendo e construindo sua comunidade democrática de

aprendizagem e de vida”, aprendendo a pensar e a atuar por meio dos

conteúdos escolares que lhes permitam transformar seu próprio pensamento e

seus comportamentos (Pérez Gómez, 2000).

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva e fiscal, que tem como principal atribuição o acompanhamento da Proposta Pedagógica a ser desenvolvida pela escola. Este órgão tem por finalidade promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento, visando a qualidade do ensino. Sua composição deve ter uma certa proporcionalidade de participação de um docente, um pedagogo, um

funcionário, um aluno e dois pais. Observando, em princípio, a paridade entre integrantes da escola (50%) e comunidade (50%), tendo como função básica democratizar as relações de poder. Assim os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de remuneração. O Conselho Escolar terá como membro nato, na presidência, o Diretor do estabelecimento de ensino, eleito conforme a legislação pertinente. Que será regido a partir de seu Estatuto.

A escola mantém paralelamente instituições auxiliares, como Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e o Grêmio Estudantil (GEMA) para que junto à Direção, respeitando suas respectivas funções, para que ocorra a democracia, bem como a conscientização e comprometimento com uma educação que vise a cidadania.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é composta por pais de alunos, docentes, técnico-administrativos e os alunos maiores de 18 anos. Funciona por meio de uma diretoria executiva e de um conselho deliberativo. Dessa forma a A.P.M.F. será regida por Estatuto próprio.

O Grêmio Estudantil Mário de Andrade – GEMA, é um órgão organizado por alunos do ensino fundamental, médio e profissional, fundado em 25 de agosto de 1990, com sede no estabelecimento de ensino. Tem finalidades educacionais, culturais, cívicas e sociais, a partir do Estatuto próprio aprovado em Assembléia Geral convocada para esse fim.

Portanto estas instituições auxiliares possuem autonomia quanto a organização e o funcionamento.

6.1 Formação Continuada

A formação continuada refere-se a ações de formação durante a jornada

de trabalho – participação no projeto pedagógico da escola, reuniões de

trabalho para discutir a prática com colegas, pesquisas, minicursos de

atualização, estudos de caso, conselhos de classe; ações de formação fora da

jornada de trabalho – cursos, encontros e palestras promovidos pela Secretaria

Estadual de Educação.

A formação continuada é a garantia do desenvolvimento profissional

permanente. Ela se faz por meio do estudo, da reflexão, da discussão e da

confrontação das experiências dos professores. É responsabilidade da

instituição, mas também do próprio professor. O desenvolvimento pessoal

requer que o professor tome para si a responsabilidade com a própria

formação, no contexto da instituição escolar.

Atualmente, o desenvolvimento profissional não se restringe ao mero

treinamento. A idéia é que a própria escola também é lugar de formação

profissional, por ser sobretudo nela, que os professores podem reconstruir suas

práticas, o que resulta em mudanças pessoais e profissionais.

Portanto, reconhecendo que somos seres inacabados, sempre em

construção, necessitando de contínuo aperfeiçoamento, nossa formação

continuada dar-se-á da seguinte forma:

• Participação da capacitação proposta pela SEED.

• Palestras para professores e funcionários sobre temas específicos,

auto-estima e motivação.

• Jornada Pedagógica.

• Grupos de estudos aos sábados.

• Participação de Seminários, Congressos e Conferências.

• Pró-funcionário.

• Estudo e debates de textos selecionados.

• Reuniões e palestras com os pais.

• Acompanhamento de alunos individualmente ou junto com os pais.

• Repasses de alguns desses eventos por quem participou.

Pensar e querer uma escola inserida no nosso tempo é querer uma escola cidadã formadora de alunos capazes de viver o exercício da cidadania. É fazer uma escola consciente de seus desafios, onde educar é sempre superar as mazelas.

Teoricamente a escola é (ou seria?) um lugar de formação para a vida em sociedade e dela se espera cidadãos. Porém, é necessário que esse espaço privilegiado seja um lugar de construção. Afinal para que ela serve?

Partindo do princípio de que a escola é formadora de opiniões, ela é o lugar onde se ensina, se aprende e com certeza, se avalia. Assim, tende a ser excluído o aluno que não se enquadra em alguns ritos os quais não são objetos do nosso texto. O que queremos dizer é que a escola precisa estar preparada (ou se preparar) para ensinar, e ensinar bem. Por conta disto é que oferecemos algumas opções para trabalhar com os alunos que possuem dificuldades de aprendizagem, visando também a uma significativa diminuição dos índices de evasão e repetência (de acordo com tabela apresentada na página 15 deste documento). Uma das formas é a Sala Apoio, mantida pelo órgão público responsável, que é a Secretaria de Educação do Estado.

Sendo, portanto, o objetivo nuclear da escola o ensino e o processo de apropriação e construção do conhecimento pelo aluno, fazemos com que a sala apoio seja a proposta viável e possível de se realizar a fim de que possamos:

• Diagnosticar para acompanhar o aluno;

• Criar dinâmicas de trabalho que atendam cada aluno na sua dificuldade específica;

• Trabalhar de modo diferenciado o individual e o coletivo;

• Explorar a oralidade, que é a base de qualquer disciplina;

• Promover o aluno para a série seguinte de modo que este tenha aprendido os pré-requisitos das disciplinas de Português e Matemática;

• Trabalhar mais a prática e a contextualização.

Acreditamos que com esta opção do projeto da SALA APOIO, tanto governo quanto escola pública estão contribuindo com sua parte na construção de uma escola mais cidadã. A inclusão que a escola almeja, não é somente direcionada aos alunos com necessidades educacionais especiais, levando em conta também a complexa problemática social, garantindo a inclusão educacional e social.

O grande desafio para a escola é garantir a todos o direito de estar na escola. Principalmente aos alunos com necessidades educacionais especiais que pela falta de estrutura profissional, física e financeira, não têm acesso a uma educação com qualidade. Na escola já existe o projeto para melhorar a estrutura física, mas faltam recursos financeiros.

A escola disponibiliza da Sala Apoio para alunos de 5ª série que apresentam baixo rendimento escolar, é ofertado nas disciplinas de Português e Matemática, os professores são selecionados a partir da Resolução 3.098/05. Observamos que pela diversidade de alunos que a escola apresenta, é fundamental a ampliação do projeto da Sala de Apoio para as outras séries do Ensino Fundamental e até o 1º ano do Ensino Médio.

A escola também oferta a Sala de Recursos que visa trabalhar os alunos que apresentam problemas e dificuldades de aprendizagem. O professor é selecionado por concurso específico e trabalhará com o aluno em horário contrário, bem como define a Instrução 05/04.

Quanto a Evasão Escolar no Ensino Fundamental, buscamos auxilio no Programa de Mobilização para Inclusão Escolar e Valorização da Vida, projeto junto com a SEED. Este programa visa resgatar no sistema educacional, crianças e adolescentes que tenham sido excluídos (independente dos motivos), através de um documento denominado FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente).

Portanto é necessário que a escola adote algumas medidas para garantir a permanência do aluno no sistema educacional. O aluno que deixar de cumprir prescrição legal e transgredir as regras estabelecidas na escola:

- conversa com o aluno (advertência verbal);

- advertência por escrito;

- chamar os pais à escola;

- suspensão das atividades de classe;

- encaminhamento ao Conselho Tutelar ou para a Promotoria Pública;

6.2 Projetos desenvolvidos pela Escola

O colégio desenvolve vários projetos, em período contrário, visando um

maior desenvolvimento na aprendizagem dos alunos, variando suas

metodologias da conscientização à atuação, ou seja, sua prática, tais como:

1. Parceiros da Cidadania – Desperdício e reciclagem (em parceira com a

empresa Gralha Azul e o curso Técnico-administrativo)

2. Reconstruindo a história do colégio C.E.M.A. (Ensino Médio – Português e

História)

3. Conhecendo o Paraná (integrando Geografia e História do Paraná)

4. FERA (SEED)

5. Grupo de dança (± 30 alunos)

6. Jogos interséries e interturnos

7. Gincana do dia do Estudante

8. Casa Familiar Rural

9. Projetos específicos para os cursos profissionalizantes (oficinas, palestras,

cursos, visitas às instituições)

10.Curso Pró-Funcionário (SEED)

11. Olimpíadas da Matemática (Governo Federal).

6.3 Recursos que a Escola dispõe para realizar seus projetos:

• Fundo Rotativo

• Festas, arrecadações

• Contribuições espontâneas da comunidade

• Doações

• PDDE (fundo federal)

6.4 Critérios para a organização curricular

O colégio se organiza por seriação em todos os níveis, sendo que o

Ensino Fundamental se organiza por Trimestres e Ensino Médio e Profissional

por Bimestres. Assim:

Ensino Fundamental:

1º Trimestre – 09/02 a 02/06

2º Trimestre – 05/06 a 15/09

3º Trimestre – 18/09 a 15/12

Ensino Médio e Profissional:

1º Bimestre – 09/02 a 28/04

2º Bimestre – 02/05 a 07/07

3º Bimestre – 27/07 a 06/10

4º Bimestre – 09/10 a 15/12

Em todos os níveis o aluno deve alcançar a nota mínima de 6,0 em todas

os Bimestres ou Trimestres para prosseguir à série seguinte. No Ensino Médio

ele poderá ficar em Dependência de até 03 disciplinas da série anterior que

poderá cursar em horário contrário (com freqüência), ou realizar trabalhos e

avaliações encaminhados pelos professores da disciplina (sem freqüência),

mediante uma justificativa ou declaração de trabalho no turno contrário. No

decorrer das séries não pode acumular mais de 03 dependências.

• Mediante muitas dificuldades de aprendizagem dos alunos, o colégio

oferece a Sala Apoio, nas disciplinas de Português e Matemática para

alunos das 5ªs. séries, com um atendimento mais individualizado por

ser um grupo em menor de alunos (o máximo 20).

• Oferece também a Sala de Recursos para um atendimento

individualizado ou em pequenos grupos de alunos do Ensino

Fundamental que apresentam os mesmos problemas de aprendizagem

ou de ordem pessoal.

6.5 Hora Atividade

Apesar das dificuldades encontradas devido à carga horária dos

professores em outras escolas, procuramos, na medida do possível, seguir o

cronograma enviado pelo NRE. Os professores ocupam esse tempo para a

preparação de aulas e materiais, corrigir avaliações, trocar experiências com

colegas da mesma área ou série, estudar e discutir diversos temas através de

textos pré-selecionados pela equipe pedagógica. Esse espaço também é

utilizado para revisão e acompanhamento dos planejamentos e dos diários de

classe.

6.6 Conselho de Classe

• Antecedentes: o professor pedagogo juntamente com o professor

Regente da turma fazem um levantamento, um diagnóstico com a

turma sobre sua aprendizagem, questionamentos, dificuldades e

sugestões nas diversas disciplinas.

• No dia do conselho: apresenta-se este diagnóstico, os professores

colocam suas observações, dificuldade, etc., o professor pedagogo faz

suas observações e ressalvas de casos pessoais, se necessário, vendo

ainda o que já foi feito por este (s) aluno(s) encaminhamentos se for o

caso.

Em seguida há uma troca de experiências do que foi feito nesta turma e que deu certo e procurou-se juntos chegar à possíveis soluções, por exemplo: acompanhar mais de perto estes alunos com dificuldades de aprendizagem, chamá-los para a Sala Apoio, Recursos, etc.

Neste momento acontece também uma auto-avaliação dos professores e

pedagogos, na construção de metodologias novas, formas diferentes em se

dirigir ao aluno, ou à turma. No fim todos assumirão juntos as decisões

tomadas, pelo coletivo dos professores.

A partir do 2º Conselho de Classe observa-se também a nota alcançada

pelo aluno, verificando se as medidas tomadas no Conselho anterior foram

eficientes ou não.

Após o Conselho de Classe, professor regente conversa com sua turma

do que foi falado sobre o que já está bom e o que devem e podem melhorar

ainda mais.

O professor pedagogo conversa individualmente com os alunos com

maiores dificuldades e alguns juntamente com seus pais.

6.7 Avaliação

A avaliação começa em sala de aula, na observação e convivência do

professor e pedagogo, e através de algumas dinâmicas, textos, narrações e

dramatizações, é possível perceber quais os alunos que apresentam maiores

dificuldades. Estes com conversas particulares ou com os pais faz-se um

diagnóstico para entender melhor o aluno e conseguir trabalhar com ele,

havendo sempre um retorno e diálogo entre professor e pedagogo. Este

diagnóstico nos ajuda na escolha dos tipos de avaliação propriamente dita. Por

isso tomamos em comum as seguintes decisões:

• Diversificar as formas de avaliação.

• No mínimo 2 avaliações escritas por bimestre e 03 por trimestre.

• Trabalhos variados.

• Tarefas cobradas.

• Na recuperação paralela, retomar os conteúdos para fazer nova

avaliação, podendo esta nota substituir a mais baixa.

• O aluno deve ter clareza dos critérios de avaliação: peso das

questões, trabalhos, etc., bem como receber seus trabalhos e

avaliações corrigidas.

• Todas as avaliações e trabalhos devem ser coerentes com a série e os

conteúdos trabalhados.

• Exigir pontualidade na entrega dos trabalhos.

OBS.: Mediante justificativa trabalhos ou avaliações entregues fora do prazo

exigido serão aceitos desde que avaliados de forma diferente.

6.8 Calendário Escolar

O calendário escolar é elaborado anualmente atendendo ao disposto da

Legislação e opções da Secretaria Estadual de Educação, cabendo às

instituições a construção coletiva das atividades desenvolvidas durante o ano

letivo.

Atividades contidas no calendário não especificadas como projetos:

Dia da Mulher , Páscoa, Dia das Mães, Copa do Mundo, Semana do Meio

Ambiente, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Semana da Pátria, Homenagem ao

Professor, Helloween; são datas celebradas com homenagens através de

murais, mensagens escritas e apresentações musicais e teatrais nos intervalos

das aulas.

Obs: O calendário escolar está em anexo.

6.9 Avaliação do Projeto Político Pedagógico

A avaliação é fundamental em qualquer atividade desenvolvida pela escola, sendo indispensável no sistema de organização e de gestão. Auxilia no controle das ações decididas coletivamente, a fim de verificar se realmente os trabalhos estão sendo desenvolvidos. A partir da identificação das dificuldades diárias, possibilitará uma análise entre o planejamento e o funcionamento do trabalho, tendo como objetivo melhorar o desempenho do trabalho escolar. Dessa forma é preciso a coleta de informações das atividades realizadas na escola, através da observação da direção e equipe pedagógica. Este acompanhamento, evidencia os erros, as dificuldades, os êxitos e os fracassos referentes ao que foi planejado no coletivo. A partir desses resultados coletados necessita-se de uma análise coletiva, para a tomada de decisões sobre os aspectos problemáticos evidenciados.

Compreendendo a flexibilidade desse projeto, utilizaremos como

momentos para a avaliação do mesmo, a hora atividade, conselhos de classe, reunião de pais, semanas de capacitação, sendo esse trabalho realizado pela equipe pedagógica com auxílio da direção da escola.

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edição, São Paulo: Cortez, 2005.

Aprovado pelo Conselho Escolar de acordo com a Ata Nº 09/2006 de

11/12/2006.

ANEXOS

PLANO DE AÇÃO

GESTÃO 2006-2007

DIRETOR GERAL:

PROFª ROSANGELA BATISTA NUNES

DIRETORES AUXILIARES

PROFª LICIANE DARIVA PIVA DALMOLIN

PROFª LÍSLIA VERÔNICA MATTOS VIANA

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO DE ANDRADE-EFMNP

MUNICÍPIO: FRANCISCO BELTRÃO

FUNDAMENTAÇÃO

[...]

“O que importa são as tentativas e não os acertos.

Às vezes que a gente se levanta

Contam muito mais do que as que a gente cai.

O prazer de continuar buscando

É infinitamente maior do que o sucesso de alcançar

[...]

O caminho do novo é cheio de riscos, surpresas e cansaço.

Mas sempre premia os que o escolhem

Com a chance de descobrirem e experimentarem

A vida que imaginaram viver”.

Geraldo Eustáquio de Souza

O Colégio Estadual Mário de Andrade está localizado no Bairro Luther

King e agrega em seu espaço físico alunos oriundos de diversas localidades do

interior e do meio urbano.

Apresenta uma realidade bastante diversificada e por conta desta

diversidade é que pretendemos promover o acesso e a permanência de nossos

jovens e adolescentes sempre buscando a construção coletiva.

Considerar que os conhecimentos são construídos de forma social e irão

primar por uma Escola ativa, participativa e ética numa visão histórico crítica.

Sob o princípio da ética é que a realidade com a qual convivemos pode, a

nosso ver, ser modificada.

Desejamos jovens exercendo seus direitos, mas também cumprindo seus

deveres; uma gestão democrática no sentido amplo da palavra (relações

solidárias e coletivas); um ensino noturno adaptado à realidade dos alunos;

uma Escola que incentiva os professores a participarem de seminários,

congressos, grupos de estudo, entre outros; cursos profissionalizantes de

qualidade e finalmente, uma proposta pedagógica realista que seja possível e

também passível de modificações.

São inúmeros os desafios que se interpõem à tarefa de educar nos dias

de hoje. Por conta destes desafios é que lutaremos por uma filosofia de

trabalho que promova a ética e a cidadania.

Sabemos o quanto é necessário nas escolas de hoje o estímulo à

qualidade na educação. Para tanto, a ética será a norteadora de nossas ações

como gestores democráticos. Acreditamos que assim o engajamento de pais,

professores, alunos e comunidade ocorrerão naturalmente. Queremos e vamos

lutar pelo resgate em todos os sentidos e para isso fazemos nossas as palavras

do professor e educador Paulo Freire: “A ética de que falo é a que se sabe

afrontada na manifestação discriminatória da raça, de gênero, de classe. É por

essa ética inseparável da prática educativa, não importa se trabalhamos com

crianças, jovens ou adultos, que devemos lutar. E a melhor maneira de por ela

lutar é vivê-la em nossa prática, é testemunhá-la, vivaz, aos educandos em

nossas relações com eles.”.

Desejamos que com a nossa colaboração a escola consiga realizar o

trabalho educativo levando em conta as diversidades e as especificidades.

Neste aspecto nos referimos à inclusão num sentido amplo, à capacitação dos

profissionais da educação como caminho para revitalização, à interação de

todos os segmentos da escola, indistintamente.

Através de uma prática democrática objetivamos contribuir, portanto,

para uma Escola de qualidade, mais humana, participativa e estimuladora de

todos os sujeitos da educação.

Queremos ter utopias e também considerar que as coisas acontecem à

medida em que há participação coletiva.

PROPOSTA PEDAGÓGICA – Considerações

• ÁREAS DO CONHECIMENTO - Cada professor dentro da sua área

precisa estar planejando com seus pares, assim como, sendo

acompanhado pela Equipe pedagógica sempre revendo e discutindo sua

prática.

• AVALIAÇÃO – Buscar um processo de avaliação que seja diagnostico e

contínuo, auxilie o aluno de forma significativa e não apenas para a

promoção. Falamos de uma avaliação que não pode ser discutida de

forma isolada, pois está intimamente ligada aos objetivos, à metodologia

e à natureza dos conteúdos e às relações propostas pela Escola.

• RESULTADOS AOS ALUNOS E AOS PAIS – O resultado das avaliações é

comunicado aos alunos pelos professores e pedagogos, sendo em

seguida informado aos pais a fim de que estes estejam cientes da

situação de seus filhos. Queremos ampliar esse atendimento fazendo

mais reuniões e encontros individuais com os pais.

• RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS – Achamos que a recuperação precisa ser

revista, reavaliada. É necessário que a Comunidade Escolar chegue a um

consenso do que realmente é recuperar. Esperamos que a construção do

P.P.P. nos traga algumas possibilidades de mudança.

• MATERIAIS DIDÁTICOS – Os professores podem dar suas aulas no

laboratório de informática, salas de vídeo e salas-oficinas. Para

complementar os materiais didáticos precisamos adquirir um data-show.

• CONSELHO DE CLASSE – Atual forma do Conselho de Classe precisa ser

revista e repensada. Todos queremos a aprovação do aluno, porém há

que se dar espaço para que os conselhos sejam bem organizados e vistos

de ótica reflexiva e de transformações que atendam as necessidades de

aprendizagem do aluno e dê meios para que o professor reveja sua

prática.

• DEPENDÊNCIA – É função da escola de promover educação de

qualidade, dar oportunidade aos educandos do recurso da recuperação

paralela. Caso a aprendizagem não ocorra, em última instância, este

poderá fazer dependência, desde que seja de forma organizada e

planejada sistematicamente pela coordenação pedagógica, a qual deverá

dar o acompanhamento ao aluno e ao professor.

FORMAÇÃO CONTINUADA

Quanto à formação continuada dos professores, a realidade que temos é

que muitos não querem fazer grupo de estudos por estes serem aos sábados,

muito poucos vão a seminários ou fazem projetos propostos pelo Governo.

Queremos mudar este quadro incentivando-os, e sempre que estes adquirirem

novos conhecimentos criar meios para que repassem para toda a Escola. Com

certeza a formação do professor é fundamental, a nosso ver é papel do

Governo e das Direções criarem mecanismos práticos para que ela ocorra. É

claro que não podemos ignorar que o docente precisa querer, e ele querendo, a

contribuição será só para ele, mas também para o seu aluno.

EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS

• BIBLIOTECA - A biblioteca precisa estar constantemente atualizada.

Além dos livros enviados pelo governo continuaremos adquirindo outros

através de verbas das promoções realizadas. Também deixaremos no

espaço da biblioteca um computador para uso dos alunos com acesso à

internet, jornal local para leitura e assinaturas de revistas.

• LABORATÓRIOS – Os laboratórios existentes ainda não são suficientes,

pois precisamos de um para ARTES e outro para REDAÇÃO, porém, os já

existentes estão disponibilizados para todas as modalidades de ensino:

informática, matemática, física, química e biologia. Pretendemos

acompanhar o desenvolvimento tecnológico dando suporte e

pedagógico.

• SALA DE AULA – As salas de aula precisam ser mais atrativas, para

tanto, precisamos remodelar quadro-negro (acrescentar brancos com

pincel) e fazer murais para exposição das atividades dos alunos.

• PÁTIOS – Os pátios possuem mesas, bancos e árvores, porém é

necessário a construção de mais alguns bancos e mesas.

• QUADRAS ESPORTIVAS – Temos o Ginásio de Esportes, que apesar de

ser de medida padrão, possui acústica deficitária, o que é possível

melhorar se houver verbas e parcerias entre APMF, Prefeitura e Estado.

ESPECIFICIDADES LOCAIS

• Fazer parcerias com as Universidades para que estas façam oficinas,

minicursos e palestras para os Cursos profissionalizantes oferecidos pelo

Colégio, como também para as demais modalidades do ensino.

• Promover atividades esportivas como os jogos interséries, interturnos

realizados na Escola há 9 (nove) anos.

• Realizar a exposição anual de trabalhos feitos pelos alunos em todas as

disciplinas, cujo nome dado é EXPOCEMA.

• Fazer sessão Cultural a fim de incentivar e revelar os talentos da Escola.

• Fazer com que o Grupo de Danças do Colégio, coordenado pelas

professoras de Artes e Educação Física, continue levando o nome do

Colégio e da Cidade de Francisco Beltrão para eventos culturais

promovidos por todas as entidades.

• Apoiar o Grupo de Teatro CEMA, criado em 2005, para que este continue

como uma atividade extra-classe opcional para nossos alunos.

• Continuar oferecendo espaço físico e material de apoio aos professores

da Educação Física para treinamento esportivo.

• Tornar o projeto de reciclagem PARCEIROS DA CIDADANIA tradicional na

escola, coordenado e incentivado por toda comunidade escolar.

OUTRAS METAS

• Continuar ampliando, o tema da Gestão Democrática promovendo o

fortalecimento do Conselho escolar como órgão deliberativo e fiscal,

assim como a APMF, Grêmio Estudantil, representantes de turma e

Regentes de classe.

• Estimular as capacidades de ação e de reflexão das crianças,

adolescentes e jovens transformando a escola em um espaço de

congregação, amparo e estímulo ao desenvolvimento pessoal e coletivo.

• Incentivar a realização de projetos pedagógicos que contribuam para a

formação dos educandos, de modo que estes sejam um reforço à prática

do professor.

• Repassar todas as informações e orientações recebidas da SEED, NRE e

demais segmentos de interesse pessoal e profissional de toda a

Comunidade Escolar.

• Utilizar todo o espaço físico do Colégio para a realização de eventos

culturais e esportivos, assim como manter e reparar o patrimônio da

Escola (salas, laboratórios, biblioteca, ginásio de esportes, piscina e

outros).

• Atualizar o acervo bibliográfico através da aquisição de livros, manter

assinaturas de jornais e revistas, bem como promover campanha de

conservação junto aos alunos, professores e comunidade.

• Contemplar e promover junto aos professores e equipe pedagógica a

discussão de temas contemporâneos, associando-os ao projeto político-

pedagógico.

• Fomentar o Ensino Noturno – Médio e profissionalizante -, fazendo

parcerias com as empresas, universidades, creches, escolas, APAE e

outras.

• Verificar, orientar e acompanhar a hora-atividade fazendo com que a

mesma seja um elo entre a proposta pedagógica e as atividades

propostas pelos professores.

• Criar os meios necessários para que a Escola possa sempre participar de

eventos extra-classe como passeios, viagens, eventos esportivos como

jogos regionais, eventos culturais e científicos como o FERA e COM

CIÊNCIA. Temos certeza que assim estaremos contribuindo para as novas

experiências, estimulando a aprendizagem e criando meios para que os

jovens não vejam a Escola como um espaço separado de sua vida.

• Suscitar reflexões sobre a AÇÃO pedagógica num Conselho de Classe

que seja instrumento de transformação da cultura escolar sobre

avaliação e, consequentemente, da prática da avaliação em sala de aula.

• Dinamizar, enriquecer e acompanhar a efetivação da recuperação

paralela em todas as séries e turnos, como também promover a

dependência assistida pela equipe pedagógica e professores de

diferentes áreas de ensino.

• Garantir processos eletivos para Direção, Conselho Escolar, APMF,

Grêmio Estudantil, representantes de turmas e Regentes de Classe

(escolhido pelos alunos).

• Trazer os pais para a Escola através de seus filhos, ou seja, para vê-los

em sessões culturais, exposições e eventos esportivos.

CRONOGRAMA

O cronograma de realização do Plano de Ação é viável para uma gestão

de dois anos. Todas as metas possuem prazos variáveis e serão flexíveis de

acordo com projetos e serão realizados de acordo com as verbas vindas da

SEED/FUNDEPAR.

COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO DE ANDRADE – ENS. FUNDAMENTAL,

MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

PLANO DE AÇÃO

FRANCISCO BELTRÃO

DEZEMBRO/2006

PLANO DE AÇÃO

GESTÃO DEMOCRÁTICA

A gestão, para ser democrática, carece de subsídios e de novos projetos.

Entende-se que gestão democrática é fazer com que a escola esteja num

constante movimento de todos os agentes. Para tanto, na atual gestão

continuar-se-á o amadurecimento das questões que fazem com que o

gerenciamento se torne viável como: promover o fortalecimento do Conselho

Escolar como órgão deliberativo e fiscal através de reuniões constantes e

grupos de estudo; fazer com que a APMF seja um meio legal e democrático,

aberto a discussões a todos os que pertencem à escola; fazer com que o

Grêmio Estudantil, nesse processo de construção de gestão democrática, seja

uma força atuante, que esteja presente no espaço escolar, como real

representante dos alunos e que se reconheça como tal, tendo abertura e

participação consciente nas decisões; continuar, a cada novo ano letivo, a fazer

eleições de Regentes de Classe e que estes, com seus alunos, façam a escolha

do Representante de turma.

PROJETOS LOCAIS

Os projetos realizados estão em consonância com a necessidade de cada

professor dentro da sua disciplina e espera-se continuar com algumas

atividades tradicionais e que no decorrer do ano letivo façamos todas as

alterações que forem necessárias.

O que vê-se, atualmente, são atividades diversificadas realizadas em sala

de aula, contudo, ainda não há uma cultura de socialização. Queremos,

portanto, dar ainda mais incentivo e condições para que as atividades possam

ser foco de atenção de todos realizando apresentações em Sessão Cultural

feita por todos os professores; aumentar a parceria entre Direção, professores,

alunos e comunidade para dar continuidade aos projetos que estão em

andamento desde de 2004, que são relacionados à Geografia e Ciências. O

primeiro refere-se a viagens de estudo, e o segundo à reciclagem de lixo. Além

destes, Professores, Coordenação e Direção continuarão promovendo a

Gincana do Estudante, a qual além de estar direcionada à comemoração da

data, é também educativa e permite que toda a escola e comunidade

participem.

FORMAÇÃO CONTINUADA/PROPOSTA PEDAGÓGICA

A formação continuada é feita pela maioria dos professores e

funcionários em Grupos de Estudo, Seminários e Simpósio, como também o

Pró-Funcionário. É proposição da Direção e Equipe Pedagógica incentivarem a

participação dos professores criando condições para que estes exponham os

conhecimentos adquiridos durante as reuniões pedagógicas da escola e nos

Seminários e Simpósios.

Dentro da formação continuada percebemos que a hora-atividade não

tem sido feita nem utilizada de forma adequada. Não há discussões e nem

troca de experiências entre professores e pedagogos. Pretende-se verificar,

orientar e acompanhar a hora-atividade fazendo com que esta seja o elo entre

a proposta pedagógica e as atividades realizadas pelos professores. Para

viabilizar esta ação prática estabelecer-se-á um cronograma por disciplina para

todo o ano letivo de acordo com a orientação do NRE e respeitando a realidade

da escola.

QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS

As atividades desenvolvidas se limitam ao espaço da sala de aula,

ginásio de esportes e sala de vídeo. Pretende-se utilizar todo o espaço do

Colégio para a realização de eventos culturais e esportivos, assim como manter

e reparar o patrimônio da Escola (salas, laboratórios, biblioteca, ginásio de

esportes, piscina e outros). Para utilizar o espaço promover-se-ão atividades

diferenciadas que facilitarão a utilização adequada de todos os espaços sempre

com a presença dos professores, direção, pedagogas e funcionários (os que são

imprescindíveis naquele determinado espaço). Para a conservação serão

utilizados recursos da SEED (fundo rotativo).

No decorrer deste ano as salas de aula foram remodeladas com a

colocação de quadros brancos e mapa mundi. Para o próximo ano, pretende-se

colocar murais para exposição de trabalhos em todas as salas.

CONSELHO DE CLASSE

A atual forma de Conselho de Classe precisa ser revista: discussão aluno

por aluno, verificação de notas e poucas decisões coletivas que viabilizem a

qualidade da aprendizagem. Pretende-se redirecionar o Conselho tornando-o

mais objetivo e que permita rever a prática pedagógica (inclui-se aí corpo

docente, direção e pedagogos). Tal redirecionamento será feito através de

estudos de textos e discussões acerca dos mesmos, mapeamento individual

dos alunos no que se refere ao rendimento (notas) e número de faltas

(freqüência), diagnóstico com os alunos.

Para que ocorra uma nova forma de encaminhamento do Conselho de

Classe a Equipe Pedagógica, Direção e Professores irão participar com

sugestões e efetiva aplicação das mesmas. Dentre o que já se faz, uma das

propostas é que nos 15 dias que antecedem o Conselho se faça um

mapeamento para que haja uma visualização das notas e freqüência dos

alunos em todas as disciplinas, sendo que avaliações e diagnósticos serão

feitos no decorrer do trimestre.

COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO DE ANDRADE

ENS. FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

MARÇO/2007

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...... .............................................................................. 04ARTE/ARTES. ..................................................................................... 05CIÊNCIAS...................................... ..................................................... 20BIOLOGIA................. .......................................................................... 36EDUCAÇÃOFÍSICA ............................................................................. 43ENSINO RELIGIOSO........................................................................... 62FILOSOFIA ......................................................................................... 69FÍSICA................................................................................................. 75GEOGRAFIA........................................................................................ 83HISTÓRIA ........................................................................................... 97INGLÊS......................................... ...................................................... 122LINGUA ESTRANGEIRA MODERAN – ITALIANO.............................. 130LINGUA PORTUGUESA ..................................................................... 135

MATEMÁTICA..................................................................................... 147QUIMICA............................................................................................. 164SOCIOLOGIA....................................................................................... 174PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA E DAS CASAS FAMILIARES RURAIS 178

INTRODUÇÃO

Esta Proposta Pedagógica Curricular atende alunos de 5ª a 8ª séries do

Ensino Fundamental, Ensino Médio, Normal e Profissional do Colégio Estadual

Mário de Andrade, provenientes das mais variadas classes sociais da cidade,

bairros e interior do município.

O Colégio tem por filosofia, educar e ensinar com qualidade para o

verdadeiro exercício da cidadania, em um ambiente de interação entre os

sujeitos da educação.

A proposta visa atender a diversidade, assim, o trabalho pedagógico

partirá do senso comum para a aquisição do conhecimento sistematizado,

utilizando-se dos conteúdos específicos de cada disciplina de forma

contextualizada para que haja maior assimilação destes saberes.

A seleção curricular deve expressar a realidade da sociedade para a

qual se destina, em vez de expressar padrões alheios. Isso implica

compreender a natureza dessa sociedade e organizar a educação e o currículo

para que expressem e criem os valores adequados a uma sociedade

democrática instruída e a uma cultura comum. Sendo assim, o currículo deve

projetar e ajudar a desenvolver uma sociedade na qual todos os indivíduos

sejam valorizados e tenham garantido um padrão mínimo de qualidade de

vida, não só em termos materiais como também em termos culturais e sociais.

Portanto, o Colégio estadual Mário de Andrade desenvolverá a proposta

baseado no cuidado com o meio ambiente, a preocupação com a solidariedade

e cooperação, os direitos e deveres dos seres humanos, o incentivo a pesquisa

e criação, trabalho e consumo e valorização da vida.

Os temas referentes a questões da cultura afro, da Educação fiscal,a

inclusão e a educação do campo, permearão o trabalho pedagógico,

procurando respeitar a diversidade da comunidade escolar, uma vez que os

alunos deste estabelecimento são caracterizados como heterogêneos (classe

social, acesso a culturas diferentes e oriundos de vários bairros e comunidades

rurais).

O nosso compromisso com o ensino das disciplinas é oportunizar aos

alunos a possibilidade de fazer uma leitura crítica do mundo, compreendendo o

que acontece nos diferentes âmbitos, para que possam ser agentes

participativos na busca de um mundo melhor.

Buscamos uma educação que auxilie na superação das desigualdades

sociais , formando cidadãos capazes de entender a sociedade atual e intervir

para sua transformação

Entendemos que é na relação entre sujeito e objeto mediada pela

prática, que a realidade objetiva transformar-se em conhecimento, cabendo à

escola realizar a mediação pedagógica através dos processos de ensino.

PROPOSTA POR DISCIPLINA

PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE/ARTES

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Em 1971 a lei Federal 5692/71 em seu artigo 7º, determina a

obrigatoriedade do ensino da Arte nos currículos do Ensino Fundamental (a

partir da 5ª série) e no Ensino Médio.

Segundo a atual legislação, a Arte passa a vigorar como área do

conhecimento e trabalho, tendo sido incluída como componente obrigatório na

educação básica com 2h/a semanais por série abrangendo as linguagens

artísticas: Artes visuais, música, teatro e dança.

A proposta curricular passa a ser elaborada para atender os alunos da 5ª

série do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Profissionalizante, visando a

produção do plano de trabalho da disciplina de Arte / Artes segundo a proposta

pedagógica do Colégio Estadual Mário de Andrade, fundamentada na

pedagogia Histórico Crítica atendendo a alunos das mais variadas classes

sociais, provenientes da cidade e do interior. Estaremos trabalhando Arte na

sua essência, procurando desenvolver nos alunos a criatividade, sensibilidade,

conhecimento científico, estético, cultural e cultura afro.

A proposta curricular vem enriquecer o P.P.P. (Projeto Político Pedagógico)

da escola norteando o trabalho do docente visando um ensino/aprendizado

dialético, buscando formar não só um cidadão crítico mas sim com visão

estética voltada para a arte.

Isso ocorre através do trabalho realizado em conjunto envolvendo os

docentes da área, com um planejamento participativo estimulando a

construção do saber levando o aluno a apreciar, contextualizar e produzir.

Visa-se também envolver na disciplina de Arte/Artes os portadores de

necessidades especiais através das mais variadas atividades.

Perpassando os conteúdos da disciplina de Arte/Artes estaremos

contemplando a Cultura Afro, a Inclusão Social, racial e de Portadores de

Deficiências, bem como aspectos da Agenda 21 e da Educação do Campo.

A Arte é criação e manifestação do poder criador do homem. Criar é

transformar e nesse processo o sujeito também se recria, por meio de suas

criações ele amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo trabalho. No

ensino de Arte/Artes há possibilidades de resgatar o processo de criação,

permitindo que os alunos reconheçam a importância de criar.

A Arte, compreendida como área de conhecimento, apresenta relações

com a cultura por meio das manifestações expressas em bens materiais e

imateriais. É possível considerar que toda a produção artística e cultural é um

modo pelo qual os sujeitos entendem e marcam a sua existência no mundo.

O ensino de arte amplia o repertorio cultural do aluno a partir dos

conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando-o do

universo cultural da humanidade nas suas diversas representações.

A articulação dos conhecimentos estéticos, artístico e contextualizado,

aliados à práxis no ensino de Arte, possibilita a apreensão dos conteúdos

específicos da disciplina e das possíveis relações entre seus elementos

constitutivos, balizando-se para isso os conteúdos estruturantes propostos para

esta disciplina, conteúdos estes, selecionados a partir de uma análise histórica,

com base num projeto de sociedade que visa a superação das desigualdades e

injustiças vindo a constituir-se em uma abordagem fundamental para a

compreensão da disciplina.

A disciplina de Arte/Artes no Ensino Fundamental e Ensino Médio ainda

exige reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento, sendo que

ela não representa ou reflete a realidade, mas também realidade percebida,

idealizada ou abstraída.

O Ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional

passando a constituir uma possibilidade para os alunos exercitarem suas co-

responsabilidades de uma vida cultural individual e coletiva mais digna, sem

exclusão de pessoas por preconceitos de qualquer ordem. O objeto de estudo e

de conhecimento de Arte é a própria arte e o aluno tem de se confrontar com a

arte nas situações de aprendizagem frente a uma sociedade construída

historicamente e em constante transformação.

No Ensino Fundamental, “A cultura será abordada como resultante do

trabalho que abrange as práticas sociais historicamente pelos sujeitos.

Desvelar essas culturas propicia o autoconhecimento, visto que os sujeitos são

formados por e pelas relações socioculturais”. (DCE, 2006, p. 28).

A arte é área de conhecimento, possui relações com a cultura por meio

das manifestações expressas em bens materiais e imateriais. Toda a produção

artística e cultural é modo pelo qual os sujeitos entendem e marcam a

existência no mundo, aprofundando as linguagens artísticas reconhecendo

conceitos e elementos comuns das diversas representações culturais, em todos

os contextos.

A arte é linguagem por tratar-se de um sistema de representação que

utiliza principalmente signos não verbais (cor, luz, sombra, forma, som,

silencio, gesto, movimento, etc.) com os quais o artista/aluno, com alguma

intenção compõe uma obra, atribuindo significado a esses elementos. Se arte é

linguagem, pressupõe leitura, e é nessa decodificação, na fruição estética, que

o apreciador torna-se quase um co-autor, pois retira /empresta à obra

significados tantos quantos forem sua capacidade de leitura e história de vida.

Cresce em conhecimento de si mesmo, de mundo e em humanidade.

No Ensino Médio,

A Arte é um processo de humanização. Como criador o ser

humano produz novas maneiras de ver e sentir, que são

diferentes em cada momento histórico e sociais que

interferem nas relações entre os homens, os objetos e os

outros homens, para compreender a realidade do valor

estético e as diversas funções que a arte tem cumprido

historicamente e que se relacionam com o modo de

organização social (DCE, 2006, p. 49).

O aluno desenvolve sua cultura de arte, fazendo, conhecendo e

apreciando produções artísticas que são ações que integram o perceber, o

pensar, o aprender, o recordar, o imaginar, o sentir, o expressar e o comunicar.

De acordo com as propostas das Diretrizes para a disciplina de Arte/Artes

pretende-se levar o aluno à compreender novos conceitos, aprimorar seus

conhecimentos em arte através de um processo criador transformando o real

vivenciado, juntamente com os acontecimentos adquiridos através da arte e

ideologia, da arte e o seu conhecimento e da arte e trabalho criador, o mesmo

será encorajado a produzir novas maneiras de ver e sentir o mundo.

Na disciplina de Arte/Artes no Ensino Fundamental e Ensino Médio serão

abordados os conteúdos estruturantes que são fundamentais para a

compreensão de cada uma das áreas de Arte envolvendo as Artes visuais,

teatro, música e dança.

As linguagens das Artes Visuais, dança, música e teatro, serão

contemplados no Ensino Fundamental e Ensino Médio, através dos conteúdos

estruturantes que possibilitam à organização dos conteúdos específicos

permitindo uma correspondência entre as linguagens levando à compreensão

dos aspectos significativos dos objetos de estudo.

Os conteúdos estruturantes da disciplina de Artes, para o Ensino

Fundamental são:

• Elementos básicos das linguagens artísticas;

• Produções, manifestações artísticas, e

• Elementos contextualizados.

No Ensino Médio as linguagens de Artes visuais, dança, música e teatro

serão contemplados através dos conteúdos estruturantes constituindo parte

importante e fundamental para a compreensão das linguagens artísticas:

• Elementos formais;

• Composição;

• Movimentos e períodos; e

• Tempo e espaço.

OBJETIVOS GERAIS

O ensino de Artes será efetivado no sentido de:

• Desenvolver propostas que permitam ao aluno compreender os

diferentes processos em arte, propondo atividades que possibilitem

resgatar as características próprias do aluno buscando desencadear o

processo criativo e sensitivo de cada um.

• Proporcionar ações educativas que permitam suscitar novas concepções

acerca da arte, respeitando e preservando as diversas manifestações

artísticas utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo

com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e

compreender em sua dimensão sócio-histórica.

• Desenvolver os sentidos humanos (ver, ouvir e sentir) de forma criadora,

despertando no educando a sua sensibilidade (emoção estética) a partir

da familiarização cultural e do trabalho com os saberes artísticos.

• Promover o conhecimento e produções artísticas nas quatro expressões

escritas plásticas, corporal e musical, valorizando-o como agente

transformador do seu meio social.

O Ensino de Arte Será efetivado no sentido de:

• Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo

tanto a fruição quanto a análise estética, conhecendo, analisando,

refletindo e compreendendo critérios culturalmente construídos e

embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico,

sociológico, antropológico, psicológico, científico e tecnológico, dentre

outros.

• Levar o aluno a compreender o relacionamento entre as artes visuais e

outras modalidades artísticas adquirindo conhecimento em relação à

história da arte, desenvolvendo atividades práticas e de pesquisa,

compreendendo a evolução dos seres humanos nas diferentes culturas.

• Propiciar ao aluno o acesso aos conhecimentos presentes nos bens

culturais, por meio de um conjunto de saberes em Arte que lhe permitam

utilizar-se desses conhecimentos e amplie o seu modo de vê-las.

• Promover o conhecimento artístico nas quatro expressões, escrita,

plástica, corporal e musical. Bem como a valorização das produções

artísticas de agentes transformadores que contribuem para a formação

cultural de diversos povos. Promovendo a produção artística de cada

individuo valorizando-o como agente formador e transformador de seu

meio social.

CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 5ª SÉRIE ÁREAS ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOSARTES VISUAIS • Ponto

• Linha

• Plano

(superfície)

• Volume

• Luz (valor)

• Cor (escalas

cromáticas)

• Textura

(própria

produzida)

Qualidades

plásticas em

relação a:

• Posição

• Proposição

• Movimento

• Pontos de

vista

• Arte Rupestre

• Arte Egípcia

• Arte Grega

• Arte Romana

• Arte

Paranaense

• Cultura afro-

brasileira

• Música Erudita

MÚSICA • Elementos

sonoros

o Altura

o Duração

o Intensidade

o Densidade

Audição de

diferentes

padrões sonoros

a partir da

relação da

história do

homem com a

história da

música.

• Música Popular

e Folclórica

TEATRO • Elementos da

ação

Dramática

história

o Roteiro

o Enredo

Personagem

Expressão

verbal

Expressão

• Textos da

dramaturgia

paranaense e

universal;

• Temas do

folclore

• Lendas

• Cultura afro-

brasileira

gestual

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 6ª SÉRIE ÁREAS ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOSARTES VISUAIS Elementos

visuais

• Ponto

• Linha

• Plano

• Volume

• Luz

(contraste)

• Cor (escalas

cromáticas)

• Equilíbrio

• Harmonia

• Dinâmica

Qualidades

plásticas da

forma e do

espaço

• Proposição

• Movimento

• Pontos de

vista

• Arte Rupestre

• Arte Egípcia

• Arte Grega

• Arte Romana

• Cultura afro-

brasileira

• Arte

paranaense

• Música Erudita

MÚSICA • Elementos

sonoros

o Altura

o Duração

o Timbre

o Intensidade

o Densidade

• Audição de

obras

musicais;

• Utilização dos

elementos

sonoros

• Música

Popular e

Folclórica

TEATRO • História

o Roteiro

o Enredo

o Personagem

o Expressão

• Temas do

folclore

• Lendas

• Músicas

• Poesias

verbal

o Expressão

gestual

• Teatro

paranaense

• Cultura afro-

brasileira

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 7ª SÉRIE ÁREAS ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOSARTES VISUAIS • Ponto

(densidade,

localização);

• Linha

(direção,

extensão);

• Plano (limites

dimensões);

• Volume

(desdobrame

nto);

• Luz (claro-

escuro);

• Cor

(tonalidades,

nuances);

• Textura.

• Equilíbrio

• Harmonia

• Dinâmica

• Bidimensional

• Tridimensiona

l

• Período

Neoclássico

• Período

Romântico

• Vanguardas

paranaenses

• Arte

paranaense

• Cultura Afro-

brasileira

• Música Erudita

MÚSICA • Melodia

• Harmonia

• Forma

• Gênero

(estilo)

• Conheciment

o da

estruturação

do som e

seus

• Música

popular e

folclórica

• Ritmo

• Canto

elementos na

cultura.

• Afro-brasileira

• Paranaense

• Tribal

• OcidentalTEATRO • Melodia

• Personagem

• Espaço

Cênico

• A ação

dramática

• Participação

direta do

aluno

• Análise da

Arte na

sociedade

capitalista;

• Compreensão

da realidade

de expressão.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 8ª SÉRIE ÁREAS ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOSARTES VISUAIS • Ponto

(representaçã

o);

• Linha

(criação de

planos e

volumes);

• Plano

(criação de

volume);

• Luz (claro,

escuro

sombras);

• Cor (escalas,

valores);

• Textura

• Simetria

• Assimetria

• Perspectiva

• Obras de arte

• Arte

Neoclássica

• Romântica

• Movimentos

modernistas

• Arte afro

• Arte

paranaense

• Períodos

artísticos

(condensação

, refrão ...)MÚSICA • Elementos

sonoros

• Qualidades

sonoras

• Movimentos

corporais

• Canto

• Instrumentos

musicais.

• Leitura do

momento da

produção da

obra

• Qualidade

sonoras

• Música erudita

• Música

popular e

folclórica

TEATRO • História

• Personagem

• Espaço

cênico

• A ação

dramática

Improvisação

• Teatro

imagem

• Teatro

simultâneo

• Teatro debate

• Folclore

• Mitologia

grega

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 1º ENSINO MÉDIOÁREAS ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOSARTES VISUAIS • Ponto;

• Linha;

• Superfície;

• Textura;

• Volume;

• Luz;

• Cor

• Figurativa

• Abstrata

• Figura-fundo

• Bidimensional

/

Tridimensional

• Semelhanças

• Contrastes

• Ritmo visual

• Gêneros

• Arte Pré-

histórica

• Arte no Egito

antigo

• Arte Grego-

romana

• Arte Pré-

colombiana

nas Américas

• Arte Oriental

• Técnicas • Arte Africana

• Arte MedievalMÚSICA • Vocal

• Instrumental

• Folclóricas

• Populares

• Paranaenses

• Análise de

formações

instrumentais

• Atuais

• Diferentes

culturas

• Renascimento

• Barroco

• Neoclassicism

o

• Romantismo

• Realismo

• Impressionism

o

• Expressionism

oTEATRO • Personagem;

expressões

corporais;

vocais;

gestuais e

faciais.

• Representaçã

o

• Sonoplastia;

iluminação;

cenografia;

figurino;

caracterizaçã

o;

maquiagem;

adereços.

• Fauvismo

• Cubismo

• Abstracionism

o

• Dadaísmo

• Surrealismo

• Op. Arte

• Pop. Arte

• Arte

paranaense e

cultura afro-

brasileira

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 2º ENSINO MÉDIOÁREAS ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOSARTES VISUAIS • Ponto;

• Linha;

• Superfície;

• Textura;

• Volume;

• Figurativa

• Abstrata

• Figura-fundo

• Bidimensional

/

• Arte Pré-

histórica

• Arte no Egito

antigo

• Arte Grego-

• Luz;

• Cor

Tridimensional

• Semelhanças

• Contrastes

romana

• Arte

Colombiana

• Arte Oriental

• Arte Africana

• Arte Medieval

• RenascimentoMÚSICA • Altura

• Duração

• Timbre

• Intensidade

• Densidade

• Ritmo

• Melodia

• Harmonia

• Intervalo

melódico

• Intervalo

harmônico

• Tonal

• Modal

• Improvisao

• Gêneros

• Técnicas

• Barroco

• Neoclassicism

o

• Romantismo

• Realismo

• Impressionism

o

• Expressionism

o

• Fauvismo

• Cubismo

• Abstracionism

o

• Dadaísmo

• Surrealismo

• Op. Arte

• Pop. Arte

• Teatro pobre

• Teatro do

oprimido

• Música serial

• Música

eletrônica

• Rap – funk -

techo

• Música

minimalista

• Arte engajada

• Hip hop

• Arte brasileira

Arte paranaenseTEATRO • Personagem;

expressões

corporais;

vocais;

gestuais e

faciais.

• Ação espaço

cênico

• Representaçã

o

• Sonoplastia;

iluminação;

cenografia;

figurino;

caracterizaçã

o;

maquiagem;

adereços.

• Jogos teatrais

• Roteiro

• Técnicas

METODOLOGIA (ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO)

A Arte é uma área do conhecimento que interage nas diferentes

instancias intelectuais, culturais, políticas e econômicas, pois os sujeitos são

construções históricas que influem e são influenciados pelo pensar, fazer e fruir

arte.

Na metodologia de Artes, buscar-se-ão formas originais e

interdisciplinares de expressão e de idéias com o grupo, promovendo

observações, experimentações, discussões e análises e, que se possa entrar

em contato não só com a forma e as linguagens técnicas, mas também com as

idéias e reflexões propostas pelas diferente formas de arte.

As atividades do Ensino Fundamental e Médio serão realizadas através da

teoria, da explanação oral, da apreciação de imagens, da leitura e releitura de

imagens, vídeos e atividades plásticas.

É através da exploração de materiais e técnicas vinculadas a produção

artística que possibilitam ao aluno a familiarização com as variadas linguagens

artísticas.

A área da arte contribui para ampliar o entendimento e a atuação dos

alunos ante os problemas vitais que estão presentes na sociedade de nossos

dias.

A pesquisa científica, a prática dos trabalhos, as apresentações

individuais e em grupos, a produção de roteiro de teatro, a exposição através

de transparências, os cartazes, e as sucatas, são fundamentais para o aluno

desenvolver suas potencialidades.

Nas artes visuais é explorado o bidimensional, o tridimensional e o

virtual, podendo trabalhar as características específicas contidas na imagem,

na estrutura, na cor, na superfície, nas formas e na disposição desses

elementos no espaço.

O principal elemento a ser estudado na dança é o movimento, o espaço,

as ações, a dinâmica e o ritmo interelacionados.

Na linguagem musical será explorada a história da música, propriedades

do som propiciando repertórios pessoais, culturais e composições.

O teatro poderá explorar as possibilidades de improvisação, levando a

compreensão da realidade, do imaginário, transcendendo limites.

As práticas artísticas e estéticas em música, artes visuais, dança e teatro,

além de possibilitarem articulações com as demais linguagens da área

favorecendo a formação da identidade e de uma nova cidadania do jovem,

formando uma consciência de uma sociedade multicultural, onde o aluno

confronta seus valores, crenças e competências culturais no mundo no qual

está inserido.

O fazer arte e pensar sobre o que se realiza, pode garantir ao aluno

sempre uma aprendizagem contextualizada em relação a valores em meios de

produção artísticos das diferentes sociedades, em diferentes épocas. Para isso,

é importante que o aluno adquira gradualmente autonomia para aprender a

buscar a informação desejada, ser um indivíduo investigador e que saiba

dividir o que aprendeu. É preciso que o aluno esteja em contato constante com

temas e atividades que o ajudem a compreender criticamente o seu momento

pessoal e o seu papel como cidadão numa sociedade.

Através de apreciação das obras de arte o aluno compreende a estética,

pois criticar esteticamente é ensinar a ver, ouvir, criticar, interpretar a

realidade a fim de ampliar as possibilidades de fruição e expressão crítica.

Ao contextualizar a história da arte, este deve ser um processo contínuo que

focaliza, em dado momento histórico o registro do sentimento estético e da

visão do artista diante dos acontecimentos que o envolvem ou envolverem.

Conhecendo a história da arte, o aluno poderá estabelecer relações mais

profundas com a produção, possibilitando intervir e reinventar a sua obra. O

aluno deverá relacionar-se com a arte de diversas épocas e estilos,

conhecendo os diferentes elementos que entram na sua composição,

construindo um conhecimento teórico-prático sobre o assunto.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

De acordo com a LDBN 9394/96, Art. 24, Inciso V, e com a Deliberação

07/99 do Conselho Estadual de Educação (Cap. I, Art. 8º), a avaliação em Arte/

Artes, deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os

conhecimentos em arte e a sua relaidade, evidenciadas tanto no processo,

quanto na produção individual e coletiva, desenvolvidas a partir de um

conjunto de saberes.

Para se tratar da avaliação em Arte/Artes é necessário referir-se ao

conhecimento específico das linguagens artísticas tanto em seus aspectos

experienciais (práticas) quanto conceituais (teóricas), pois a avaliação

consistente e fundamentada, permite ao aluno posicionar-se em relação aos

trabalhos artísticos estudados e produzidos.

Deve-se considerar o histórico de cada aluno e sua relação com

atividades na escola, observando a qualidade dos trabalhos em seus diversos

registros (sonoros, textuais ou audiovisuais), guiando-se pelos resultados

obtidos, pode-se planejar algumas formas criativas de avaliação como roda de

leitura, textos, avaliação de pastas de trabalho, audição musical, produção de

vídeos, dramatizações, etc. tendo por fonte materiais alternativos que podem

favorecer a compreensão dos conteúdos das disciplinas.

É interessante que os alunos participem da avaliação dos seus trabalhos

e dos colegas, manifestando seu ponto de vista, o que contribuirá para ampliar

o processo de aprendizagem de cada um, sendo através de produção individual

e coletiva num processo formativo e permanente, onde os alunos também

participam avaliando a produção coletiva e se auto-avaliando.

A avaliação precisa ser um estímulo ao desenvolvimento artístico cultural

dos alunos. A pesquisa científica, a elaboração prática dos trabalhos, as

apresentações individuais e em grupos, produção do roteiro de teatro,

exposição de trabalhos, etc. são atividades avaliadas através do potencial

criador de cada um.

Através da avaliação, discute-se as dificuldades e progressos de cada um

a partir da sua própria produção, sendo o suporte para a qualidade dos

processos de ensino e aprendizagem, onde o professor pode rever sua prática

pedagógica que possibilite ao aluno dirigir-se para apropriação do

conhecimento.

Em suma, a avaliação será individual de forma diagnóstica, contínua,

permanente, levando em consideração a criatividade, a expressividade,

sensibilidade e a imaginação. Analisando o processo de desenvolvimento no

desempenho dos trabalhos.

A recuperação paralela deverá acontecer imediatamente após

diagnosticar a não apropriação dos conteúdos trabalhados, utilizando novas

metodologias e formas avaliativas, provas, pesquisas, apresentações...) para

que ocorra o entendimento dos mesmos.

BIBLIOGRAFIA

Arte na Educação Escolar – Fusari – M. H. C. de T. Ferraz.

AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5ª edição. São Paulo: melhoramentos,

editora da USP, 1971.

BARBOSA, Ana Mãe. Arte-Educação: conflitos /Acertos. São Paulo: Max

Limonad, 1996.

_____. A imagem no Ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, 1984.

COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo arte. editora Ática, 2002.

DCN’s

DCE’s

FERRAZ, Maria & FUSSARI, Maria. Metodologia do Ensino da Arte. São

Paulo: Cortez, 1993.

LIVRO DIDÁTICO

LOWENFELD, V; BRITTAIN. Desenvolvendo a capacidade criadora. São

Paulo: Mestre Jou, 1977.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de criação. Petrópolis: Vozes,

1987.

_____. Criatividade e Processos de criação. Petrópolis,: Voes, 1987.

_____. Universos da arte. Rio de Janeiro, Campus, 1983.

PPP

PARANÁ, Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná.

Curitiba, 1990.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF, 1998.

PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Disciplina de ciências iniciou desde que o homem começou a se

interessar pelos fenômenos fundamentais da natureza, fogo, água, ar e terra,

sempre tentando tirar proveito da natureza para a melhor subsistência.

Durante milhares de anos, o homem tem buscado respostas, para

desvendar e melhorar a vida no planeta Terra, ainda não chegando na sua

totalidade.

As considerações sobre a vida estiveram subordinados a história da

humanidade.

A igreja com seu poder arbitrário influenciou os estudiosos da idade

média. Na Revolução Industrial muitos conceitos foram modificados. N

Renascença, Leonardo da Vinci e Carlos Linné tiveram destaque na área de

ciências.

No século XV, Francis Bacon, propôs o método indutivo, baseando-se na

observação. No século XVII, Francesco Redi fala das teorias da origem da vida,

derrubando as idéias da Geração Espontânea. No século XVIII e inicio do século

XIX foi questionada as evidências evolutivas dos seres vivos, fundamentada

por Charles Darwin, introduzindo a Teoria da Evolução das Espécies.

Em 1865, Gregor Mendel apresenta pesquisas sobre a Hereditariedade.

No século XX com a invenção do microscópio eletrônico, o homem passa

a ter uma visão detalhada da vida intracelular, abrindo caminhos para a

manipulação genética.

Em relação a toda esta evolução histórica apontamos como objetivo de

estudo da disciplina de ciências o conhecimento do meio ambiente, a matéria,

energia e suas transformações, bem como o corpo, saúde do homem e a

diversidade de animais e vegetais.

A ciência na Educação Básica é de vital importância, é a partir do seu

conhecimento como um todo que o educando passa a integrar com o ambiente

à sua volta. E sabe-se que sem conhecimento não há reflexão crítica e

posteriormente transformação.

Em pleno século XXI, onde a agressão ao meio ambiente desencadeou

reflexos negativos em todos os setores como saúde, nutrição, classes sociais,

econômicas, desenvolvimento sustentável, é imprescindível que nosso aluno

desde às séries iniciais, passando pela 5ª, 6ª, 7ª e 8ª, tenha contato com estes

assuntos de forma científica, dentro de sua vivência escolar, familiar, social e

econômica.

Estes educandos de hoje serão os nossos líderes de amanhã, desta

maneira deseja-se alunos críticos, reflexivos, prontos para a prática social,

interagindo com outras disciplinas pois a ciências não caminha sozinha, ela faz

parte de um todo, que forma o complexo saber que todos devem saber.

Lembrando que a realidade sócio-econômico do educando, da escola da

sua comunidade escolar e parte essencial para esta construção.

OBJETIVOS GERAIS

- Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano

parte integrante e transformador do meio em que vive.

- Compreender a diversidade de espécies no seu ciclo evolutivo,

estabelecer relações entre vários processos vitais e destes com o ambiente.

- Compreender o corpo humano e sua saúde como um todo integrado por

dimensões biológicas, afetivas, sociais, relacionando a prevenção de doenças e

promoção de saúde das comunidades e políticas públicas adequadas.

- Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades

humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao

equilíbrio da natureza e do homem.

- Na compreensão da ecologia, corpo humano, tecnologia, saúde e a

natureza, desenvolve-se no aluno a consciência crítica para melhorar sua

qualidade de vida e seu contexto social.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- CORPO HUMANO E SAÚDE: O corpo humano deve ser visto como um

todo dinamicamente integrado e articulado e os diferentes sistemas e

aparelhos devem ser percebidos com funções específicas e todos trabalham

integrados para a manutenção do todo.

- AMBIENTE: Conhecer os diferentes ambientes do Planeta Terra, sua

diversidade, localização, caracterização e transformações ao longo da História.

Este conhecimento deve formar no aluno atitudes e valores para distinguir as

conseqüências positivas e negativas no meio ambiente.

- MATÉRIA E ENERGIA: Conhecimento Físico, Químico e Biológico, bem

como suas transformações e suas interações na natureza.

- TECNOLOGIA: As transformações dos recursos materiais e energéticos

em produtos necessários à vida humana como máquinas, aparelhos, processos

que implicam modificações sociais para melhorar a qualidade de vida no

planeta.

Os conteúdos de 5ª a 8ª séries, estão organizados à partir das Diretrizes

Curriculares da Rede Pública do Estado do Paraná.

Estas linhas terão uma divisão a partir de conhecimentos físicos,

químicos e biológicas.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª SÉRIES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA –

TECNOLOGIAa) Inter-relações entre os seres vivos e o ambienteConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

Biológicos

População: taxas,

densidade

demográfica e fatores

que influenciam;

Comunidade:

transferência de

matéria e energia

(ciclos

biogeoquímicos, teias

e cadeias

alimentares);

Fotossíntese:

importância do

processo de produção

Seres vivos – Seres

vivos;

Seres vivos –

Ambiente;

Biosfera – Ecossistema

– Comunidade –

População – Indivíduo;

Hábitat e nicho

ecológico; Divisões da

Biosfera: bionichos

e armazenamento de

energia química

(glicose);

terrestre, marino e de

água doce; Teias e

cadeias alimentares:

produtores,

consumidores e

decompositores;

alimentação e saúde:

tipos e funções dos

alimentos, nutrientes.b) Água no EcossistemaEstados físicos da

água; Forças de

atração e repulsão

entre as partículas da

água; Mudanças de

estado físico da água:

ciclo da água; Pressão

e temperatura;

Densidade; Pressão

exercida pelos

líquidos; Empuxo;

Água como recursos

energético.

Composição da água;

Potencial de

Hidrogênio (Ph);

Salinidade; Água como

solvente universal;

Pureza; Soluções e

misturas heterogêneas

Ciclo da água;

disponibilidade da

água na natureza;

Água e os seres vivos;

Hábitat aquático;

Contaminação da

água: doenças –

preservação e

tratamento; Equilíbrio

ecológico.

c) Ar no ecossistemaExistência do ar;

Ausência do ar: vácuo;

Aplicação do vácuo;

Atmosfera: camadas;

Propriedades:

compressibilidade,

expansão, exercer

pressão; Movimentos

do ar: formação dos

ventos, tipos de vento,

brisa terrestre e

marítima; Velocidade e

Composição do ar;

Oxigênio (O2) e Gás

Carbônico (CO2) –

fotossíntese,

respiração e

combustão; Ciclos

biogeoquímicos;

Outros elementos

presentes no ar; Gases

nobres: suas

propriedades e

aplicações.

O ar e os seres vivos;

Pressão atmosférica e

a audição;

contaminação do ar:

doenças causadas por

bactérias e vírus –

prevenção e

tratamento; Poluição

do ar: agentes

causadores; Causas e

conseqüências: efeitos

nocivos resultantes do

direção dos ventos;

Resistência do ar;

Pressão atmosférica,

Aparelhos que medem

a pressão do ar;

Pressão atmosférica e

umidade; Meteorologia

e previsão do tempo;

Eletricidade

atmosférica; Ar como

recurso energético;

Tecnologia

aeroespacial e

aeronáutica.

contato com esses

agentes; Medidas para

diminuir a poluição do

ar;

d) Solo no ecossistemaTecnologia utilizada

para preparar o solo

para o cultivo

Composição do solo;

Tipos de solo: renoso,

argiloso, calcário e

húmus; Agentes de

transformação do solo:

água, ar, seres vivos;

Utilidades do solo;

Adubação: orgânica e

inorgânica

(compostagem e

fertilizantes); correção

do Ph dos solos;

Processos que

contribuem para o

empobrecimento do

solo: queimadas,

desmatamento e

poluição, dentre

outros.

Combate à erosão:

tipos de erosão; Mata

ciliar; Contaminação

do solo: doenças –

prevenção e

tratamento; Condições

para manter a

fertilidade do solo:

curvas de nível, faixas

de retenção,

terraceamento,

rotação de culturas,

culturas associadas.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 6ª SÉRIES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESa) Biodiversidade – Características básicas dos seresConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

BiológicosTemperatura; Calor;

diferenças entre os

conceitos de calor e

temperatura;

Equilíbrio térmico;

Transferência de calor;

transmissão de calor;

Isolamento Térmico;

Movimento e

Locomoção.

Metabolismo –

transformação da

matéria e da energia:

fotossíntese;

respiração;

fermentação;

decomposição;

combustão.

Características básicas

que diferenciam os

seres vivos dos não-

vivos; Relação de

interdependência:

seres vivos – seres

vivos, seres vivos –

ambiente; Adaptações

e controle da

temperatura corporal

nos organismos;

Interações da pele

com o meio: proteção

do organismo,

regulação de água e

temperatura.b) Níveis de organização dos seres vivos – Organização CelularUnidades de medida;

Equipamentos para

observação e

descrição de células:

microscópios e lupas

Unidades de medida;

Conceitos básicos:

colóides, osmose,

difusão, substâncias

orgânicas e

inorgânicas

Aspectos morfo-

fisiológicos básicos

das células; Células

animais e vegetais

(membrana, parede

celular, citoplasma e

núcleo); Divisão

celular: mitose (células

somáticas) - câncer;

divisão celular: meiose

(gametogênese) –

anomalias

cromossômicas;

Aspectos morfo-

fisiológicas básicos

dos tecidos animais e

vegetais; Conceitos

básicos: biosfera –

ecossistema –

comunidade –

população – indivíduo

– sistemas – órgãos –

tecidos – células –

organelas – moléculas

– átomos.c) Biodiversidade – classificação e adaptações morfo-fisiológicasCapilaridade;

Fototropismo;

Geotropismo;

Movimento e

locomoção:

referencial, impulso,

velocidade,

aceleração.

Osmose; Absorção;

Fotossíntese;

Respiração;

Transpiração; Gutação;

Fermentação;

Decomposição;

Hibridação

Modos de agrupar os

seres vivos; Critérios

de classificação; Cinco

reinos dos seres vivos;

Biosfera: adaptações

dos seres vivos

(animais e vegetais)

nos ambientes

terrestres e aquáticos;

Biotecnologia da

utilização industrial de

microorganismos e

vegetais: indústria

farmacêutica, química

e alimentícia

(organismos

geneticamente

modificados) dentre

outras; Vegetais:

reprodução e

hereditariedade –

polinização,

fecundação, formação

do fruto e semente,

disseminação;

Animais: digestão

(alimentação),

respiração, circulação,

excreção, locomoção,

coordenação, relação

com o ambiente,

reprodução e

hereditariedade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 7ª SÉRIES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Corpo Humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia –

Tecnologiaa) Corpo humano integradoConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

BiológicosAção mecânica da

digestão: mastigação,

deglutição,

movimentos

peristálticos;

transporte de

nutrientes; pressão

arterial; inspiração e

expiração; tecnologia

de reprodução in vitro,

inseminação artificial:

Tecnologias

associadas ao

diagnóstico e

tratamento das DSTs –

AIDS; tecnologias

Nutrição:

necessidades

nutricionais, hábitos

alimentares; alimentos

diet e light; ação

química da digestão:

transformação dos

alimentos;

aproveitamento dos

nutrientes; reações

químicas; equações

químicas;

transformação

energética; eliminação

de resíduos;

hemodiálise; sabores,

Sistema digestório

(digestão); disfunções

do sistema digestório:

prevenção; aspectos

preventivos da

obesidade, da

anorexia e da bulimia,

dentre outros;

sistemas

cardiovascular;

disfunções do sistema

cardiovascular:

prevenção;

Aspectos preventivos

do Acidente Vascular

Cerebral (AVC), do

envolvidas na

manipulação genética:

clonagem e células

tronco; tecnologias

associadas ao

aconselhamento

genético como forma

de prevenção à má

formação gênica;

tecnologia envolvida

na doação de sangue

e de órgãos; a luz e a

visão; propagação

retilínea da luz e da

formação de sombras:

reflexão da luz e as

cores dos objetos: olho

humano como

instrumento óptico;

modelo físico do

processo de visão;

espelhos, lentes e

refração; poluição

visual; fibras ópticas;

propagação do som no

ar; velocidade do som;

o som e a audição; a

qualidade do som;

reflexos sonoros: eco,

poluição sonora;

próteses que

substituem parte e

funções de alguns

órgãos do corpo;

odores e texturas;

ácidos e bases;

identificação,

nomenclatura e

aplicações; Ph de

diversos produtos e

substâncias; óxidos e

sais; substâncias

tóxicas de uso

industrial: soda

caustica, cal e acido

sulfúrico dentre

outras; substancias

tóxicas de uso

agrícola: agrotóxicos,

fertilizantes e

inseticidas dentre

outras; substâncias

tóxicas de uso

domestico:

detergentes, sabores,

ceras, solventes,

lustra-móveis, tintas e

colas, dentre outras;

composição química

do álcool; teor

alcoólico das bebidas;

reações que ocorrem

no sistema nervoso e

no organismo com a

liberação de

neurormônios, como

por exemplo a

adrenalina.

enfarte, da

hipertensão e da

arteriosclerose, dentre

outros;

Sistema Respiratório;

Disfunções do sistema

respiratório:

prevenção;

Aspectos preventivos

do enfisema pulmonar,

da asma e da

bronquite, dentre

outros;

Sistema urinário;

disfunções do sistema

urinário: prevenção;

aspectos preventivos

da nefrite, da cistite e

da infecção urinaria,

dentre outros; Sistema

Genital Feminino;

Disfunção do Sistema

Genital Feminino;

prevenção; Sistema

Genital Masculino:

prevenção; Métodos

anticoncepcionais –

tipos, ação no

organismo, eficácia,

acesso, causas e

conseqüências do uso;

Tecnologia de

reprodução in vitro,

inseminação artificial;

aparelhos e

instrumentos que o

homem constrói para

corrigir algumas

deficiências físicas;

objetos e aparelhos

fabricados para

corrigir deficiências

dos órgãos dos

sentidos; tecnologias

utilizadas para

diagnosticar

problemas

relacionados aos

sistemas sensorial,

nervoso, endócrino,

locomotor (esquelético

e muscular), genital,

digestório,

respiratório,

cardiovascular e

urinário; tecnologias

que causam danos ao

sistema nervoso

central: radiação,

metais pesados,

drogas, acidentes com

armas de fogo,

acidentes de trânsito,

automedicação,

dentre; correção de

lesões ósseas e

musculares:

traumatismos, fraturas

Tecnologias associadas

ao diagnóstico e

tratamento das DSTs –

AIDS; Manipulação

genética: clonagem e

células tronco;

aconselhamento

genético como forma

de prevenção à má

formação gênica;

doação de sangue e

órgãos; Reprodução –

heretditariedade;

Causas e

conseqüências da

gravidez precoce –

prevenção; Doenças

Sexualmente

Transmissíveis (DSTs) –

síndrome da

Imunodeficiência

Adquirida (AIDS):

prevenção; Defesa do

organismo; Sistema

Sensorial: visão,

audição, gustação,

olfação e tato;

Portadores de

Necessidades

Educacionais

Especiais: deficiência

congênita e adquirida

(causas,

conseqüências e

e lesões. prevenção);

Sistema Nervoso:

central, periférico e

autônomo.

Disfunções do sistema

nervoso: prevenção;

Efeitos das drogas

(lícitas e ilícitas) no

sistema nervoso;

Prevenção ao uso de

drogas; sistema

Endócrino; Glândulas:

exócrinas, endócrinas

e mistas;

Disfunções do sistema

endócrino: prevenção;

Sistema esquelético;

Disfunções do sistema

esquelético:

prevenção;

Sistema Muscular;

Disfunções do sistema

muscular: prevenção.

b) Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismoDiagnósticos: exames

clínicos por imagens;

Tratamento:

radioterapia;

Intoxicações por

agentes físicos:

elementos radioativos,

pilhas, baterias,

dentre outros.

Imunização artificial:

soros, vacinas,

medicamentos;

Diagnósticos: exames

clínicos; Tratamento:

quimioterapia;

Intoxicações por

agentes químicos:

agrotóxicos,

inseticidas e metais

Doenças causadas por

animais: parasitoses,

zoonoses e

verminoses; Doenças

causadas por

microrganismos:

parasitoses, infecções

bacterianas, viroses,

protozooses e

micoses; Intoxicações

pesados, dentre

outros.

causadas por plantas

tóxicas; Diagnósticos:

exames clínicos;

Prevenção e

tratamento: alopatia,

homeopatia,

fitoterapia, dentre

outros; Efeitos das

intoxicações causadas

por agentes físicos e

químicos no

organismo; Sistema

imunológico:

imunidade, barreira

mecânica, glóbulos

brancos (fagocitose),

anticorpos.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 8ª SÉRIES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESa) Transformações da matéria e da energiaConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

BiológicosSol: fonte de luz e

calor;

Radiação;

Instrumentos

construídos para

estudar os atros:

astrolábio, lunetas,

Sol: composição

química; Sistema

solar: composição da

Terra

Fotossíntese;

Fermentação;

Planeta Terra: Biosfera;

Sol: produção de

vitamina D;

Movimentos da Terra e

suas conseqüências –

ritmos biológicos; A

lua como satélite

telescópios,

satélites,foguetes,

estações espaciais,

radiotelescópio;

Planeta Terra:

movimento de rotação

(dias e noites) e

movimento de

translação (estações

do ano) ; inclinação do

eixo da Terra em

relação ao plano da

órbita; Força

gravitacional; Medidas

de tempo –

instrumentos

construídos pelo ser

humano para carcar

os dias no tempo e no

espaço: relógios de

sol, ampulhetas,

relógios analógicos,

digitais e calendários;

Desenvolvimento da

Astronáutica e suas

apicações;

Telecomunicações:

satélites, Internet,

ondas, fibra óptica,

dentre outras;

Exploração

aerofotogramétrica

(monitoramento por

imagens de satélites

Respiração;

Decomposição;

Combustão.

naturla da Terra:

influências sobre a

biosfera, marés;

Diagnóstico,

tratamento e

prevenção dos efeitos

das radiações do sol

sob o corpo humano:

queimaduras,

insolação e câncer de

pele; O ser humano no

espaço; astronautas;

Relação de adaptação

do homem às viagens

espaciais; Sol: fonte de

luz e energia:

Fotossíntese: processo

e armazenamento de

energia; Estrutura da

Terra – atmosfera,

litosfera e hidrosfera.

Cadeia Alimentar, Teia

Alimentar, Relações de

interdependência:

seres vivos – seres

vivos, seres vivos –

ambiente; Energia na

célula: produção,

transferência, fontes,

armazenamento,

utilização; Nutrientes:

tipos e funções.

na meteorologia:

Investigação do

espaço sideral por

meio de foguetes,

sondas espaciais,

ônibus espacial e

estação espacial;

Estrelas: constelações

e orientação; Sistema

solar: posição da Terra

e dos demais

planetas;

Energia: condutores –

tipos, fontes,

aplicações,

transformações,

segurança e

prevenção;

Eletricidade:

condutores – fontes,

aplicações,

transformações,

segurança e

prevenção;

Magnetismo: imãs;

Bússola.b) Astronomia e AstronáuticaConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

BiológicosSol: fonte de luz e

calor; Radiação;

Instrumentos

construídos para

estudar os astros:

astrolábio, lunetas,

Sol: composição

química; Sistema

solar: composição da

Terra.

Planeta Terra:

Biofesfera; Sol:

produção de vitamina

D; Movimentos da

Terra e suas

conseqüências –

telescópios, satélites,

foguetes, estações

espaciais,

radiotelescópio;

Planeta Terra:

movimento de rotação

(dias e noites) e

movimento de

translação (estações

do ano); inclinação do

eixo da Terra em

relação ao plano da

órbita; Força

gravitacional; Medidas

de tempo –

instrumentos

construídos pelo ser

humano para marcar

os dias no tempo e no

espaço: relógios de

sol, ampulhetas,

relógios analógicos,

digitais e calendários;

Desenvolvimento da

Astronáutica e suas

aplicações;

Telecomunicações:

satélites, Internet,

ondas, fibra óptica,

dentre outras;

Exploração

aerofotogramétrica

(monitoramento por

imagens de satélites);

ritmos biológicos; A

lua como satélite

natural da Terra:

influências sobre a

biosfera, marés;

Diagnóstico,

tratamento e

prevenção dos efeitos

das radiações do sol

sob o corpo humano:

queimaduras,

insolação e câncer de

pele; O ser humano no

espaço; astronautas;

Relações de adaptação

do homem às viagens

espaciais; Sol: fonte de

luz e energia:

Fotossíntese: processo

e armazenamento de

energia; Estrutura da

Terra – atmosfera,

litosfera e hidrosfera.

Utilização dos satélites

na meteorologia;

Investigação do

espaço sideral por

meio de foguetes,

sondas espaciais,

ônibus espacial e

estação espacial;

Estrelas: constelações

e orientação; Sistema

solar: posição da Terra

e dos demais

planetas; c) Segurança no trânsitoConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

BiológicosMovimento,

deslocamento,

trajetória e referencial;

Velocidade, velocidade

média e aceleração;

Distância; Tempo;

Inércia; Resistência do

ar; Força de atrito,

Aerodinâmica,

Equipamentos de

segurança nos meios

de transporte; A

relação entre força,

massa e aceleração:

Máquinas simples;

Força de atrito;

Aerodinâmica;

Deslocamento de

Veículos automotores;

Teor alcoólico das

bebidas e suas

conseqüências no

transito.

Acidentes de trânsito

relacionados ao uso de

drogas (álcool) –

causas e

conseqüências; Tempo

de reação e reflexo

comparado entre um

organismo que não

ingeriu drogas (álcool)

e um embriagado;

Efeitos do álcool e

outras drogas no

organismo; Prevenção

de acidentes.

Velocidade; Segurança

no trânsito: prevenção

de acidentes;d) Poluição e contaminação da água, do ar e do soloConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

BiológicosPoluição térmica;

Poluição sonora;

Medidas contra a

poluição – fontes

alternativas de

energia: energia

eólica, hidrelétrica,

solar entre outras;

Fenômenos:

superaquecimento do

planeta, efeito estufa,

buraco na camada de

ozônio (alterações de

temperatura e

mudanças de estado

físico da matéria)

Gases tóxicos,

resíduos industriais,

metais pesados, chuva

ácida, elemetnos

radioativos, dentre

outros; Causa e

conseqüência da

poluição e

contaminação da

água, do ar e do solo:

efeitos nocivos nos

seres vivos e no

ambiente; Prevenção e

tratamento dos efeitos

nocivos resultantes do

contato com agentes

químicos; Prevenção e

recuperação de áreas

degradadas por

agentes químicos;

Substâncias puras,

misturas homogêneas

e heterogêneas;

Densidade das

substâncias;

Separação de

misturas; Fase química

do tratamento da

água; Fenômenos:

Equilíbrio e

conservação da

natureza: fauna, flora,

ar, água e solo;

Agentes causadores

da contaminação e

poluição da água do ar

e do solo; Agentes

causadores e

transmissores de

doenças; Prevenção e

tratamento das

doenças relacionadas

à poluição e

contaminação do ar,

da ‘gua e do solo;

Saneamento básico:

estações de

tratamento da água

(ETA), de esgoto (ETE)

e do lixo (aterros

sanitários,

reaproveitamento e

reciclagem do lixo);

Doenças relacionadas

à falta de saneamento

básico e prevenção;

Biodigestor;

Fenômenos:

superaquecimento do

planeta, efeito estufa,

buraco na camada de

ozônio e poluentes

responsáveis.

superaquecimento do

planeta, efeito estufa,

buraco na camada de

ozônio e seus efeitos

nocivos aos seres

vivos e ao ambiente.

METODOLOGIA

Os conteúdos estruturantes devem ser articulados com os

conhecimentos específicos e tratados durante os quatro anos do Ensino

Fundamental, respeitando o nível cognitivo do aluno, a realidade local,

diversidade cultural, as diferentes formas de aprendizagem, integrando os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos.

Para o desenvolvimento das aulas, teremos atividades e aulas práticas

com coerência entre teoria e prática, através de leituras, análises,

interpretação de textos, dados, gráficos, desenhos, músicas, painéis,

dramatizações, exposição e feiras, vídeos, DVDs, CDS, visitas à parques,

laboratório e palestras.

Em determinados momentos divulgar a produção dos alunos, para

promover a interdisciplinaridade e a socialização dos saberes.

Diante da proposta da inclusão na escola, será necessário uma

abordagem específica mediante um diagnostico referente a uma metodologia /

conteúdos e avaliação. Quanto a cultura afro será apresentada com enfoque

em conteúdos afins de cada séie.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

No processo de avaliação deve-se observar alguns a coerência entre o

planejamento e as ações pedagógicas.

A experiência do educando somadas no seu interior, dentro de sua

maturidade intelectual e sua prática educativa, social, devem ser relevantes.

Realizar no mínimo três avaliações nos trimestres, com datas marcadas

previamente.

Estas provas serão composta por uma parte objetiva e subjetiva,

contemplando os conteúdos desenvolvidos neste período.

Outras avaliações serão realizadas durante o trimestre, através de

pesquisas, debates, aulas práticas laboratoriais, seminários com temáticas

polemicas que levem ao aluno a um pensamento crítico.

A partir disso será observado o nível de aprendizagem de cada aluno e

procurando sanar as lacunas que por ventura ocorrerem.

Lembrando que a avaliação deve ser contínua e diagnóstica,

possibilitando o desempenho do aluno durante o ano.

Realizar-se-á a recuperação paralela, com o objetivo de revisão dos

conteúdos como forma de analisar os pontos que ficaram obscuros, na

aprendizagem do aluno, oportunizando ao aluno uma nova oportunidade de

assimilação dos conteúdos.

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de Ciências - Curitiba, 2006.

Leis de Diretrizes e Base da Educação

Projeto Político Pedagógico da Escola.

PARANÁ – Secretaria de Estado da Educação – Currículo Básico para a Escola

Pública do Estado do Paraná. 3ª ed., Curitiba – SEED – 1997.

Ciências naturais no dia-a-dia.

Jenner Procópio de Alvarenga, José Luiz Pedersoli, Moacir Assis D’Assunção

Filho, Wellington Caldeira Gomes – Ed. Dimensão.

Coleção Ciências – Cecília Valle – Editora Positivo

Ciências – Coleção – Fernando Gewandsznajder – Ed. Ática

Biologia – Sonia Lopes de Sergio Rosso – Volume Único – Ed. Saraiva

PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia tem como objetivo principal desvendar a vida, no

planeta Terra, como ela começou, como ela se modificou durante a evolução

histórica e aonde vamos chegar.

Durante milhares de anos, o homem tem buscado estas respostas, e

ainda não chegamos à elas, na sua totalidade. Na antiguidade pensadores e

estudiosos, através de suas interpretações filosóficas já começaram a

questionar-se sobre a VIDA.

Sabe-se que as considerações sobre a VIDA, como um todo, sempre

estiveram subordinadas aos momentos históricos pelos quais a humanidade

tem passado.

A igreja, com sua visão teocêntrica, muito influenciou os estudiosos da

época na Idade Média. Já ma Revolução Industrial, muitas concepções foram

modificadas, determinando a queda do poder arbitrário da Igreja.

Na Renascença, Leonardo Da Vinci, Carlos Linné, foram expoentes nas

áreas de Ciências.

Mas no século XVI, Francis Bacon, contribui para uma nova visão da

Ciência, propondo o método indutivo, baseado no controle metódico e

sistemático da observação, e não mais na pura explicação da Igreja Católica,

para tudo o que não tinha comprovação científica.

No século XVII, Francesco Redi, lança novo olhar sobre as teorias da

origem da vida, contrapondo-se a geração espontânea, defendido por

Aristóteles e outros cientistas.

No fim do século XVIII e início do século XIX, a imutabilidade da vida é

questionada com as evidências do processo evolutivo dos seres vivos.

Devemos ressaltar, neste momento, o naturalista Charles Darwin, que com

suas pesquisas, produto e suas viagens, questiona a imputabilidade dos seres

vivos, introduzindo a teoria da Evolução das espécies.

Em 1865, Gregor Mendel, apresenta suas pesquisas sobre a transmissão

das características hereditárias, lembrando que naquela época, Mendel não

tinha e não conhecia os mecanismos das estruturas celulares em sua total

complexidade.

No século XX, com a descoberta do microscópio eletrônico, as idéias de

Mendel se confirmam e o homem passa a ter uma visão detalhada dos

mecanismos intracelulares.

Surge então, em pleno século XX, o pensamento biológico da

manipulação genética, demarcando a condição do homem em compreender a

estrutura físico – química dos seres vivos e as conseqüentes alterações

biológicas.

No Brasil, a busca da ciência passa por inúmeras fases e transformações,

acompanhando as mudanças globais.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) apontaram como objeto de

estudo da disciplina o fenômeno em toda sua “diversidade de manifestações”,

porém os conceitos básicos de Biologia são apresentados de forma

reducionista, descaracterizando os conhecimentos historicamente constituídos.

Hoje o que se vê é a descaracterização do objeto de estudo da disciplina

de Biologia e a necessidade de sua retomada.

Deve-se perceber que a Biologia é fruto de uma caminhada histórica, na

qual em cada período foi desenvolvido práticas biológicas relacionadas ao seu

momento temporal. Nestes últimos cem anos, a partir da Revolução Industrial,

o planeta Terra sofreu inúmeras transformações e a ciência também, mas na

maioria das vezes despreparada e inerte para os problemas que resultaram

destas modificações.

A Biologia atual deve absorver as práticas biológicas vivenciadas no

passado, que desencadearam ações positivas e aprender com seus erros a

modificar o presente e preparar o futuro.

O educando deve construir seus conhecimentos biológicos de forma

crítica, refletiva, sua visão do mundo deve ser analítica, ele não deve

acomodar-se com o conhecimento que chega à ele pronto, deve sempre

procurar e buscar o equilíbrio de sua formação, neste momento, ele passa a ter

um comportamento bioético, pois as novas situações (clonagem, células-

tronco, transgênicos, transplantes de órgãos, etc) que passam a vivenciar no

seu cotidiano social e escolar vão provocar neles, mudanças de conceitos e ele

deve estar prontos para analisá-las e formar sua opinião, a partir de suas

vivências.

OBJETIVO GERAL

A Biologia tem como objetivo levar o aluno a se preocupar com o

atendimento dos fenômenos naturais e a explicação racional da natureza,

contribuindo para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes, por

meio de conteúdos, desde que ao mesmo tempo proporcionem o entendimento

do objeto de estudo, em toda sua complexidade de relações, ou seja, na

organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; do

estudo da biodiversidade no âmbito dos processos biológicos de variabilidade

genética, hereditariedade, relações ecológicas; e das implicações dos avanços

biológicos no fenômeno VIDA.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

Os conteúdos do Ensino Médio da disciplina de Biologia seguem as

Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.

Estes conteúdos que formam a estrutura da Biologia são

interdependentes,mas devem ser abordados de forma integrada. Devem

proporcionar que ocorra a interdisciplinaridade dos diversos conhecimentos nas

mais diversas áreas. Mas estar pronto sobre as possíveis mudanças que com

certeza irão ocorrer vindo das mais diferentes áreas de conhecimento. O

conhecimento biológico não deve ser algo “estanque”, isolado, mas sempre

parte de um todo maior, de um conhecimento cientifico maior.

A cultura afro-brasileira será contemplado juntamente com os conteúdos

estruturantes em todas as séries no decorrer da aprendizagem dos três anos

do Ensino Médio, respeitando as tendências regionais.

Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:

1) Organização dos seres vivos – este conteúdo proporciona conhecer as

características dos seres vivos, suas diferenças e semelhanças.

A partir disso, possibilita ao educando a compreensão da vida, à sua

volta, como sistemas organizados , mas integrados entre si.

Desta maneira pode-se entender as características e fatores que

determinaram o aparecimento e extinção de algumas espécies durante a

trajetória de vida do planeta Terra.

2) Mecanismos Biológicos – neste conteúdo estruturante propicia-se o

conhecimento dos mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos

seres vivos funcionam. Obviamente, se faz necessário, para o entendimento

dos sistemas, o conhecimento fragmentado, separado de cada órgão

componente do sistema.

3) Biodiversidade – este conteúdo promove o crescimento da

variabilidade genética, a diversidade dos seres vivos, as relações ecológicas

estabelecidas entre eles e com a natureza.

4) Implicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA – neste

conteúdo, trata-se dos avanços da engenharia genética, da biologia molecular

e os aspectos bioéticos. A Ciência e a Tecnologia são conhecimentos

produzidos pelos seres humanos e interferem no contexto de vida da

humanidade. Não se pode frear a biotecnologia, mas deve-se entender suas

implicações de forma ampla.

As sugestões de conteúdos estão descritas a seguir:

1º ANO

a) Organização dos Seres Vivos

- Histologia Animal e Vegetal

b) Mecanismos Biológicos

- Método Científico

- Composição Química da Célula (orgânica e inorgânica)

- Fotossíntese

- DNA e RNA

- Organelas celulares

- Divisão celular

c) Biodiversidade

- Teorias da Abiogênese e Biogênese

- Hipótese Autotrófica e Heterotrófica

- Vacinas

- Anticorpos – sistema imunológico

d) Avanços Biológicos

- Biotecnologia (células-tronco, transgênicos, clonagem, Transplantes,

etc)

2º ANO

a) Organização dos Seres Vivos

- Fisiologia Animal e Vegetal

- Seres vivos e ambiente

- Taxionomia e classificação

- Vírus

- Reino Monera

- Reino Protista

- Reino Fungi

- Reino Plantae

- Reino Animale

b) Mecanismos Biológicos

- Síntese de insulina

- Sistemas (locomoção, digestão, respiração, excreção, reprodução,

circulatório)

c) Biodiversidade

- Desequilíbrio ecológico

- Desmatamento

- Queimadas

- Poluição

- Parasitoses

d) Avanços Biológicos

- Educação sanitária

- Reciclagem

- Vacinas

3º ANO

a) Organização dos Seres Vivos

- Evolução

- Hereditariedade

- Embriologia

b) Mecanismos Biológicos

- Evidências evolutivas

- Leis de Mendel – 1ª e 2ª Lei

- Introdução à Genética

- Anomalias Cromossôicas

- Biotecnologia

- Células tronco

- Clonagem

- Transgênicos

c) Biodiversidade

- Teorias de Lamarck, Darwin, Wallace

- Desequilíbrios ambientais (chuva ácida, efeito estufa , camada de

ozônio, etc)

d) Avanços Biológicos

- Ciclos Biogeoquímicos

- Transgênicos

- Clonagem

- Transplantes

- Células-Tronco

METODOLOGIA

O ensino de Biologia, nos seus mais diversos conteúdos, prima-se de

uma metodologia, de uma estratégia que configure a aprendizagem como um

todo. O aluno deve partir de uma visão global, desorganizada, para uma que

realmente lhe torne capaz de assimilar com sucesso os conteúdos

propriamente ditos.

Para isso se faz necessário:

a) Superação de concepções alternativas.

b) Retomada Metodológica: descritivo, mecanicista, problematizadores,

experimentação

c) Prática social – a partir de uma visão sincrética, desorganizada, de

senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado o aluno

assimile e adquire o conhecimento.

d) Problematização – é nesse momento que se detecta as questões que

precisam ser resolvidas.

e) Instrumentalização – consiste em apresentar os conteúdos

sistematizados para que os alunos assimilem e os transformem em

instrumento de construção pessoal e profissional.

f) Catarse – é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de

conhecimento e o problema em questão.

g) Retorno à prática social – caracteriza-se pelo retorno à prática social,

com o saber concreto e pensado para atuar e para o ensino de

Biologia compreender o fenômeno da vida e sua diversidade de

manifestações significa pensar em uma ciência de transformação,

além da abordagem histórica, com enfoques evolutivo, ecológicos,

econômicos, sociais e tecnológicos.

h) A elaboração de hipóteses, experiências laboratoriais auxiliam o aluno

a desenvolver o senso crítico expondo as suas idéias.

i) Aula dialogada, expositiva, a leitura, a escrita no sentido de

possibilitar realmente a participação do aluno.

j) As atividades práticas pode contribuir para a compreensão do papel

do aluno através do uso de diferentes imagens como, vídeo, fotos,

transparências, DVD, Internet.

k) Visitas e pesquisas de campo para o enriquecimento da parte teórica.

l) Jogos didáticos que contribuem para gerar desafios.

m)Formar cidadãos conscientes através de palestras.

n) Oficinas, etc

Destacamos a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer

das atividades desenvolvidas nas aulas pois através destes o professor poderá

analisar a própria prática e realizar uma intervenção pedagógica coerente no

processo evolutivo.

Enfim, deve-se proporcionar discussões e atividades que tenham foco, as

contribuições dos povos africanos para os avanços da ciência e tecnologias e

ainda a importância da inclusão de alunos portadores de necessidades

especiais. Semanalmente a educação fiscal na educação do educando.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

A avaliação é um dos aspectos do processo ensino-aprendizagem que

mais se faz necessário uma mudança didática. De acordo com Carvalho (2001),

essas concepções põem ser, por exemplo:

- Tornar-se fácil avaliar os conhecimentos científicos, pela precisão e

objetividade dos mesmos.

- O fracasso é inevitável, pois a Biologia tem conhecimentos difíceis, que

não estão ao alcance de todos. Se a prova demais a disciplina é uma

“brincadeira”, então, convém ser “exigente”, desde o início.

- A prova precisa ser discriminatória e produzir uma distribuição de notas

em escala descendente.

A partir destes questionamentos, abre-se a possibilidade de retomada

desta análise crítica e novos apontamentos (CARVALHO, 2001)

- Conceber e utilizar a avaliação em Biologia, como instrumento de

aprendizagem que permita fornecer um feedback adequado para promover o

avanço dos alunos.

- Ampliar o conceito e a prática de avaliação ao conjunto de saberes,

destrezas e atitudes que interesse contemplar na aprendizagem de conceitos

biológicos, superando sua habitual limitação – rememoração receptiva de

conteúdos conceituais.

- Introduzir formas de avaliação da prática docente como instrumento de

melhoria do ensino.

- Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de

ações pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano

letivo.

Esta avaliação deve ser contínua e priorizar a qualidade e o processo de

aprendizagem.

O professor deve levar ao conhecimento dos alunos as formas de

avaliações para que o aluno entenda as propostas e os objetivos a serem

atingidas.

Todos os métodos de avaliação devem ter carência entre o planejamento

e as ações pedagógicas.

Relacionam-se abaixo algumas modalidades de avaliação:

- Provas – no mínimo duas no trimestre (objetivo e subjetiva)

- Seminários

- Pesquisas

- Trabalhos em grupo

Lembrando que a recuperação acontecerá paralelamente através de uma

retomada dos conteúdos que ficaram de alguma maneira obscuros ao

educando, esta recuperação poderá ser feita através de provas ou trabalhos, a

critério do professor.

BIBLIOGRAFIA

Carvalho, A.M.P – Formação de professores de Ciências: São Paulo:

Cortez, 2001.

Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná. Curitiba – PR

LDB – Leis de Diretrizes e Box d

Projeto Político Pedagógico da Escola.

PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A proposta Curricular discutida pelos professores do Colégio Estadual

Mário de Andrade leva em consideração a diversidade de alunos que o mesmo

atende. Alunos que residem na área rural, no centro da cidade, em bairros

carentes entre outras realidades distintas. Assim entende-se que as

manifestações culturais apresentadas precisam ser discutidas vivenciadas e

trabalhadas em diferentes aspectos.

A Educação Física na Educação Básica propõe a reflexão sobre as

necessidades atuais de ensino e a superação de uma visão fragmentada de

homem.

A Educação Física deve ser trabalhada de maneira que permita entender

o corpo em sua complexidade; ou seja, sobre uma abordagem biológica,

antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política.É parte do projeto

geral de escolarização e, deve estar articulada ao Projeto Político da escola.

Dar um novo significado as aulas é um exercício que requer amplas

possibilidades de intervenção, para superar a dimensão meramente motriz e

imprimir uma dimensão histórica, cultural e social, cuja idéia ultrapassa a visão

de que o copo se restringe ao biológico, ao mensurável.

A educação precisa desenvolver o conhecimento elaborado

historicamente e visar uma intencionalidade, auxiliando na transformação da

sociedade, portanto deve proporcionar uma educação que auxilie na superação

das desigualdades sociais, articulando o mundo do trabalho com a realização

da cidadania auxiliando na construção de uma sociedade justa e igualitária. O

homem constitui-se um ser histórico, mas faz-se necessário compreendê-lo em

suas relações inerentes a natureza humana. Ele é antes de tudo um ser de

vontades e decisões que se pronuncia sobre a realidade, assim a Educação

Física deve procurar instrumentos adequados para pensar a sua prática

individual e social que possa orientar sua vida garantindo satisfação de suas

aspirações e aperfeiçoamento.

Discutindo, avaliando e encontrando estratégias que permitam a

participação de todos os alunos. A inclusão das minorias precisa acontecer no

ambiente escolar como um rodo, na sala de aula, no recreio, nas atividades

culturais oferecidas, nos relacionamentos interpessoais e nas oportunidades

diárias. Procurando cumprir plenamente com o papel que cabe ao educador

dentro de uma perspectiva histórica, deverão ser abordados os conteúdos que

visam a inclusão de todos: tanto racial ( cultura afro – descendente e demais

etnias) quanto para pessoas com necessidades especiais.

Ainda na perspectiva de atuar na formação de um aluno/cidadão critico e responsável, a educação fiscal torna-se imprescindível. Tendo em vista, que o conhecimento sobre os conceitos básicos sobre a cidadania, dentre os quais podemos destacar, a responsabilidade sobre direitos e deveres relativos à arrecadação de tributos, e quais suas implicações na aplicação dos mesmos será possível compreender como isto afeta a comunidade onde os alunos estão inseridos.

A Educação Física tem por objeto próprio de estudo o corpo em

movimento. A partir das relações sociais temos algumas maneiras do corpo em

movimento se expressar, a dança a ginástica, os esportes e os jogos.

A educação do corpo em movimento deverá propiciar ao educando uma tomada de consciência e domínio de seu corpo, a partir daí, contribuir para o desenvolvimento de suas potencialidades de aprendizagem. Ela deverá permitir ao aluno a exploração motora, as descobertas em suas realizações, vivendo através das atividades propostas, momentos que dêem condições de criar novos caminhos a partir das experiências vivenciadas criando novas formas de movimento, podendo assim atingir níveis elevados de conhecimento.

A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o homem para reivindicar seu direito de opinar, discutir, criticar e alterar a ordem social e de ter acesso à cultura, à história de seu tempo.

OBJETIVOS GERAIS – ENSINO FUNDAMENTAL

-Participar de atividades corporais reconhecendo e respeitando algumas

de suas características físicas e de desempenho motor, bem como as de seus

colegas, sem discriminar por características físicas, socais ou sexuais.

-Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em

situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência.

-Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos,

regulando com as possibilidades compatíveis, considerando que o

aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais decorrem

de perseverança e regularidade e que devem ocorrer de modo saudável e

equilibrado.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

5 ª SÉRIE

- O corpo como construção histórica e social.

- Diagnóstico da turma

- Normas de disciplina

- Exame biométrico

- Eu corporal

- Conhecimento sobre o corpo

Linha do tempo

Divisão anatômica

Sistema ósseo

-função, principais ossos --divisão, sustentação, equilíbrio e proteção.

Cérebro como comando corporal - sistema muscular – movimento

Diferentes manifestações corporais

-Pré desportivos de voleibol e atividades de coordenação

Natação

• Adaptação ao meio liquido

• Deslizamento

• Mergulho

• Respiração

• Recreação aquática

• Flutuação

• Pernas e braços

• Saídas e chegadas

• Nado livre

VOLEIBOL

Início do reconhecimento do voleibol

Toque - parado

Manchete (parados)

Saque por baixo

Cortada - golpeio da bola com a mão

Minivoleibol (2 x 2 – 3 x 3)

Regras

• posicionamento de rodízio

• número de toques

• invasão no saque

• movimentos que caracterizam conduções

Higiene e saúde e alimentação

Conceito

Higiene física, social e mental.

conhecimento sobre o corpo - auto conhecimento

Movimentar-se o corpo que se desloca.

Sentidos táticos

Manifestações esportivas

Atividades dos esportes como atividades corporais.

Atividades esportivas com e sem materiais

Xadrez

BASQUETEBOL

Recepção, dribles

• parado em deslocamento

Passes

• peito, quicado

• por cima da cabeça

Bandeja

• só a passada (lado direito lado esquerdo)

Arremesso (molde de arremesso, parado)

marcação individual (1/2 quadra)

regras

• tipos de infrações (andar, dois dribles)

Conhecimento da quadra e posicionamento

Manifestações estéticas corporais

-desenvolvimento de formas corporais rítmicos expressivas

-mímica, imitação e representação

-expressão material com e sem materiais

-danças tradicionais e folclóricas

Atletismo com adaptações as corridas saltos me arremessos

• Corrida aeróbica

• Sida baixa

• Corrida de velocidade

• Salto em distância

• Salto em altura – tesoura

- Jogos brincadeiras e brinquedos

- Porque brincamos

- Oficina e construção de brinquedos

-Diferentes manifestações e tipos de jogos

- Jogos com e sem material

-Dança e suas manifestações

Jogos, brincadeiras e brinquedos

-construção coletiva de jogos e brincadeiras

-oficina de construção de brinquedos

-jogos e brincadeiras com e sem materiais

Handebol

• drible parado e em deslocamento

• passe e recepção (de ombro direto e quicado)

• arremesso parado e em suspensão)

• defesa ½ quadra

• ataque individual

• regras (andar, dois dribles,invasão na área do goleiro, cobrança lateral,

conhecimento da quadra e posicionamento)

FUTSAL

Condução de bola (parte interna e externa do pé, condução simples alternando

os pés)

Domínio com a sola e com a coxa (Masc)

Passes (interna, de sola)

Chute (interna, de sola)

Marcação individual

Regras

• noções de quadra e posicionamento

• saída de bola

• cobrança de tiro de meta

• lateral e escanteio

6ª SÉRIE

- O corpo como construção histórica e social.

- Diagnóstico da turma

- Normas de disciplina

- Exame biométrico

- Eu corporal

conhecimento sobre o corpo

Linha do tempo

Divisão anatômica

Sistema ósseo

-função, principais ossos

-divisão, sustentação, equilíbrio e proteção.

Cérebro como comando corporal

sistema muscular – movimento

Diferentes manifestações corporais

-Pré desportivos de voleibol e atividades de coordenação

NATAÇÃO

• Adaptação ao meio liquido

• Respiração

• Flutuação

• Mergulho

• Recreação

• Deslize

• Braçada

• Pernada

• Braçada e Pernada

VOLEIBOL

Refinamento das destrezas motoras básicas

Saque por baixo

Manchete (com deslocamento e recepção)

Toque (com deslocamento e recepção)

Cortada (golpeio com a mão e com salto)

Defesa (manchete e deslocamentos)

Super mini voleibol

Sistema de jogo 6 X 0

Regras

• conhecimento de quadra e posicionamento

• rodízio dos sistemas 4 x 4 e 6 x 0

• toques na rede e invasões

HANDEBOL

Drible – parado, em deslocamento, com e sem defesa

Finta, passe e recepção – parabólico, suspensão, diferentes distâncias

Arremesso – de apoio, 3 passos com suspensão

Defesa – 6 x 0

Ataque 6 x 0

Regras

• posicionamento por falta

• 7 metros

• saída de bola

• conhecimento da quadra e posicionamento

Danças regionais( forró, samba chote, vanera, valsa e vanerão)

SAÚDE E DOENÇA

- Higiene

- Corporal (pessoal)

- Alimentos

- Conceito de saúde

ALIMENTAÇÃO

- Diferenças nutricionais

- Tipos de alimentos

- Tipos de nutrientes

- Vitaminas

BASQUETEBOL

Dribles sob diversas formas (alto, médio, baixo, velocidade)

Passes ( peito, picado e por cima da cabeça)

Educativos para o giro, com a mão direita e esquerda

Bandeja com um drible após um passe

Arremessos

• com e sem tabela

• lance livre

• posicionamentos no garrafão

Fintas

• finta um passe e sai driblando

Marcação

• individual (quadra toda)

Regras

• Tipos de falta

• Sinalizações

• Conhecimento da quadra

• Posicionamento

FUTSAL

Domínio e condução de bola

Passe de bola parado e em deslocamento

Chute de bola (parado em movimento, rasteira meia altura)

Condução de bola e chute a gol

Noções de marcação por zona e individual

Noções de arbitragem realizada pelos alunos com orientação do professor

Jogo com noções de marcação e livre

ATLETISMO com adaptações as corridas saltos me arremessos

• Corrida aeróbica

• Saída baixa

• Corrida de velocidade

• Salto em distância

• Salto em altura – tesoura

7ª SÉRIE

Diagnóstico

História da Educação Física

Processo evolutivo do corpo

Sistema ósseo

- Desvios posturais

Sistema muscular

- Propriedade do músculo

Jogos recreativos

Jogos Pré-desportivos

NATAÇÃO

- Saída

- Deslizamento

- Pernada propulsão

- Braçada

- Respiração

- Virada

- Estilos costa

- Estilo Crawl

VOLEIBOL

Refinamento das destrezas motoras básicas

Saque por cima

Manchete (com deslocamento e recepção)

Toque (com deslocamento e recepção)

Cortada (direcionamento paralela e diagonal)

Defesa (toque, manchete e deslocamentos)

Bloqueio (duplo e individual)

Sistema defensivo (cobertura)

Sistema de jogo 4 x 2 simples

Regras

• conhecimento de quadra e posicionamento

• jogos com regras oficiais

Alongamento

Exercícios de coordenação

Saúde

O corpo e suas manifestações sexuais

O corpo e seus adereços

Relaxamento e descontração

Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história

Handebol e principais regras

O Esporte como fenômeno de massa

Dança folclórica

Dança Circular

Festa junina.

Xadrez

Dopping

Lesões musculares

O sentido da competição esportiva

Elementos básicos constitutivo do esporte

Princípio básico do basquetebol e do futsal, algumas regras e táticas.

Origem da ginástica e sua mudança no tempo

-tipos de ginástica

-prática da ginástica

Porque dançamos

Manifestações locais de dança

BASQUETEBOL

Dribles sob diversas formas (alto, médio, baixo, velocidade)

Passes ( peito, picado e por cima da cabeça)

Educativos para o giro, com a mão direita e esquerda

Bandeja com um drible após um passe

Arremessos

• com e sem tabela

• lance livre

• posicionamentos no garrafão

Fintas

• finta um passe e sai driblando

Marcação

• individual (quadra toda)

Regras

• Tipos de falta

• Sinalizações

• Conhecimento da quadra

• Posicionamento

FUTSAL

Domínio e condução de bola

Passe de bola parado e em deslocamento

Chute de bola (parado em movimento, rasteira meia altura)

Condução de bola e chute a gol

Noções de marcação por zona e individual

Noções de arbitragem realizada pelos alunos com orientação do professor

Jogo com noções de marcação e livre

Atletismo com adaptações as corridas saltos me arremessos

• Corrida aeróbica

• Sida baixa

• Corrida de velocidade

• Salto em distância

• Salto em altura – tesoura

8ª SÉRIE

1- O Corpo como construção histórica e social

1.1O corpo como sujeito e vítima da violência. Consumo de drogas,

preconceitos e tabus corporais, o corpo com necessidades especiais.

1.2O corpo dos trabalhadores

1.3O corpo e seus adereços

1.4Relações do indivíduo com a indústria do lazer e com a natureza; consumo e

preservação ambiental, formação, etc.

2 Auto estima

3 Fre qüência cardíaca e circulação

4 Respiração

NATAÇÃO

- Saída

- Deslizamento

- Pernada

- Braçada

- Virada

- Estilos Costa, Crawl e Borboleta

Diferenças e manifestações corporais

VOLEIBOL

Refinamento das destrezas motoras básicas

Saque por cima

Manchete (com deslocamento e recepção)

Toque (com deslocamento e recepção)

Cortada (direcionamento paralela e diagonal)

Defesa (toque, manchete e deslocamentos)

Bloqueio (duplo e individual)

Sistema defensivo (cobertura)

Sistema de jogo 4 x 2 simples

Regras

• conhecimento de quadra e posicionamento

• jogos com regras oficiais

Conhecimento do corpo

O corpo que não se vê: O que nosso corpo produz

Massagem e auto massagem

Manifestações esportivas

Esporte como fenômeno de massa

Dança e o teatro como possibilidade de manifestação cultural

Xadrez e jogos intelectivos

Práticas esportivas com e sem materiais e equipamentos

Manifestações ginásticas corporais

Basquetebol e futsal

Posicionamento de defesa e ataque

Sinais de arbitragem

Dopping e suas implicações no esporte e na vida

BASQUETEBOL

Dribles sob diversas formas (alto, médio, baixo, velocidade)

Passes ( peito, picado e por cima da cabeça)

Educativos para o giro, com a mão direita e esquerda

Bandeja com um drible após um passe

Arremessos

• com e sem tabela

• lance livre

• posicionamentos no garrafão

Fintas

• finta um passe e sai driblando

Marcação - individual (quadra toda)

Regras

• Tipos de falta

• Sinalizações

• Conhecimento da quadra

• Posicionamento

FUTSAL

Domínio e condução de bola

Passe de bola parado e em deslocamento

Chute de bola (parado em movimento, rasteira meia altura)

Condução de bola e chute a gol

Noções de marcação por zona e individual

Noções de arbitragem realizada pelos alunos com orientação do professor

Jogo com noções de marcação e livre

Atletismo com adaptações as corridas saltos me arremessos

• Corrida aeróbica

• Saída baixa

• Corrida de velocidade

• Salto em distância

• Salto em altura – tesoura

Alongamento

Massagem e relaxamento

OBJETIVOS GERAIS – ENSINO MÉDIO

- Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos

saudáveis como um dos princípios básicos de qualidade de vida, agindo com

responsabilidade em relação a sua saúde e a saúde coletiva.

- Desenvolver o conhecimento ajustado a si mesmo e o sentimento de

confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética e de

inserção social, para agir com perseverança na busca do conhecimento e no

exercício da cidadania.

- Reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de

crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si ou para os outros,

reivindicando condições de vida dignas.

- Conhecer a diversidade de padrões de beleza saúde e estética corporal,

analisando criticamente.

- Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como

reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer,

reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser humano e um direito do

cidadão.

- Desenvolver noções sobre saúde (nutrição, higiene, fisiologia, etc.).

- Desenvolver noções esportivas

- Realizar trabalhos interdisciplinares

- Oferecer oportunidades e situações para que o aluno analise, critique e

apresente propostas de mudança na atividade.

CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO

1º ANO ENSINO MÉDIO

- Diagnóstico da série, contrato pedagógico (discussão com os alunos das

normas a serem adotadas nas aulas de ed. Física).

- Conhecimento sobre o corpo humano

- Anatomia (músculos, relaxamento e contração, ossos e articulações).

- Fisiologia (freqüência cardíaca, calorias, nutrição, etc.).

- Biomecânica (postura, equilíbrio, etc.).

-Voleibol (toque, manchete, saque por baixo e por cima, principais regras, rodízio, jogo).

- Futsal

- Tênis de mesa

- Natação

- Abordagem do tema: Inclusão dos educandos com necessidades especiais

- Abordagem do tema: Princípios da Educação Física.

A importância da Educação Física na escola

O esporte na escola (o que são fundamentos e para que são feitas as regras)

Alongamento

Handebol (Arremesso, passe, drible, posição de defesa 6 x 0 e 5 x1)

- Basquetebol

- Xadrez

- Abordagem do tema: violência no esporte e na sociedade- cultura afro,

resgate das culturas e etnias

- Abordagem do tema: Alimentação – Dietas, Regimes, IMC, cuidados e

perigos da má alimentação.

- Futsal

- Tênis de mesa

- Jogos cooperativos e lúdicos

- Xadrez como meio de educação

- Basquetebol Arremesso, drible, (finta defesa e ataque).

-Dança – uma manifestação cultural importante na vida do ser humano

- Abordagem do tema: doping ( estimulantes, narcóticos analgésicos,

diuréticos, esteróides anabolizantes e hormônios peptídeos).

- Aquecimento e alongamento

- Relaxamento e seus benefícios

- Futsal – chute a gol, drible, principais regras.

- Basquetebol

- Voleibol

- Natação

- Abordagem do tema: fumo e suas conseqüências (nicotina, alcatrão,

composta químicos).

2º ANO ENSINO MÉDIO

- Diagnóstico da série, contrato pedagógico (discussão com os alunos das

normas a serem adotadas nas aulas de Ed. Física).

- O jogo e suas aplicações

- Concepções de movimento

- Futsal – chute, drible, condução de bola jogo e principais regras.

- Tênis de mesa

- Natação

- Abordagem do tema: alimentação de atletas, suplementos alimentares,

anabolizantes.

- Abordagem do tema: inclusão de educandos com necessidades especiais

- O esporte na sociedade, esporte cultura e mídia.

- Revendo fundamentos e regras de handebol

- Aplicação de atividades de recreação para os próprios alunos

- Basquetebol – Jogo e regras aplicadas, identificação de equipes e

campeonatos.

- Voleibol

- Abordagem do tema: Atividade física e esportes pelo mundo

- Abordagem do tema: Atividade física e o envelhecimento

- Atividades rítmicas expressivas (dança de salão, dança circular).

- Futsal

- Handebol

- Abordagem do tema: fumo e suas conseqüências

- Abordagem do tema: Porque o homem dança? cultura afro, resgate das

culturas e etnias

- Atividades recreativas de sala de aula

- Basquetebol

- Voleibol

- Natação

- Abordagem do tema: benefícios das atividades físicas

- Abordagem do tema: Desvios Posturais, problemas de coluna, quais são e

como evitá-los.

- Obesidade – problemas e soluções

- Melhor atividade para você

3 º ANO ENSINO MÉDIO

- Benefícios da atividade física

- Futsal

- Abordagem dos temas: envelhecimento, cuidados no carnaval (drogas licitas

e elícitas, sexo e direção perigosa).

- Alongamento, relaxamento e massagem (feminino).

- Efeitos benéficos do condicionamento físico

- Efeito negativo dos exercícios, mitos e verdades dos exercícios.

- Atletismo (noções e principais provas)

- A atividade física na prevenção de doenças como a depressão, o stress, a hipertensão entre outras.

- Basquetebol

- Voleibol

- step (feminino)

- Jogos de inclusão e atividades para portadores de necessidades especiais

- Alongamento, relaxamento e massagem (feminino).

- Abordagem do tema: inclusão de educandos com necessidades especiais

- Abordagem do tema: Fontes de energia do corpo

- Gincanas culturais e recreativas

- Ritmos populares- reconhecimento ex. street, funk, dance, axé,

-Cultura afro, resgate das culturas e etnias

- Futsal

- Alongamento, relaxamento e massagem.

- Abordagem do tema: Alimentação, dietas e regimes, distúrbios alimentares.

- Abordagem do tema: Nutrição e atividade física

- Handebol

- Futsal

- Voleibol

- Bioquímica (Produção de energia, reposição de nutrientes, colesterol bom e

ruim, etc.).

- Ginástica aeróbica e localizada

- Abordagem do tema: efeitos benefícios do condicionamento físico

- Abordagem do tema: Exercício aeróbico e localizado – Musculação

METODOLOGIA

Na organização de critérios para trabalhar com os desdobramentos

devem ser levados em consideração alguns pressupostos metodológicos na

seleção, organização e sistematização do planejamento, como aspectos sócio-

afetivos, compreensão do saber, respeito aos diversos aspectos da cultura.

O conhecimento não deve ser transmitido de forma fragmentada, é

preciso levar em conta o aumento da complexidade de tarefa em relação à

outra. A problematização deve colocar em evidência o conhecimento e a partir

da construção o senso comum apresentar alternativas rumo a reelaboração do

mesmo. Ou seja, propor, executar e refletir.

Ao professor cabe também assumir uma concepção teórica

metodológica, definir conteúdos, buscar estratégias de ensino, desconstruir

práticas pedagógicas baseadas relações de poder, que se instalaram ao longo

das décadas, e que são contestadas, buscando novos caminhos.

Portanto ressignificar a prática pedagógica, pretendendo que o aluno

retorne a prática social com um salto qualitativo decorrente da formação da

consciência crítica e da estruturação do saber escolar.

Além disso, tudo cabe ao professor dinamizar suas aulas com:

- Aulas teóricas expositivas, em grupo, atividades individuais, em duplas e

trios.

-confecção de painéis

-vídeos

- entrevistas

- debates

- Aulas práticas

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

A avaliação deve levar em conta a totalidade da conduta humana,

a criatividade e a ludicidade do aluno, reconhecendo sua capacidade

de solucionar problemas. E importante considerar a avaliação como

um processo contínuo, atribuindo conceitos de forma qualitativa, deve

refletir o conjunto de ações pedagógicas observando os avanços e

dificuldades a fim de superar os obstáculos.

Deve considerar todas as possibilidades e tentativas do aluno em

explicitar a sua maneira os conteúdos abordados.

A Avaliação nas primeiras aulas servirá para diagnosticar a condição em

que o aluno se encontra e a adequação dos conteúdos a serem trabalhados. A

avaliação deve ser entendida como um processo contínuo, claro e consciente.

Deve-se produzir um referencial centrado nos conteúdos, e com resultados

igualmente claros. Serão avaliados e os pressupostos do movimento, uma vez

que eles determinam a maneira com que o corpo se movimenta na ginástica,

na dança e nos jogos e em todas as atividades propostas. É preciso deixar claro

para os alunos quais os critérios que serão utilizados para avaliação.

Avaliação Diagnóstica:

Terá diferentes objetivos, e será usada em diferentes momentos do

processo ensino aprendizagem. Neste tipo de avaliação será enfatizado

principalmente dois objetivos:

Verificar os alunos que não possuem as habilidades, pré-requisitos ao

tema em foco, a fim de que a recuperação venha colocá-los em

situação de apropriar-se dos objetivos que se pretende.

Verificar os alunos que já alcançaram os objetivos desenvolvidos

permitindo que se aprofundem no assunto e avancem para outros.

Esta verificação para avaliação acontecerá através da observação onde

observaremos os seguintes tópicos:

Interesse pela disciplina.

Atitude para com o professor.

O relacionamento com o grupo, durante as aulas (socialização).

A participação efetiva nas atividades.

Avaliação Formativa:

Acontecerá durante o processo ensino aprendizagem, propiciando um

contínuo retorno (feedback) às atividades e objetivos tanto por parte do aluno

como do professor.

Avaliação Somativa:

Ao término do bimestre ou trimestre serão realizadas avaliações

teóricas e práticas onde o aluno será mensurado quantitativamente, já

que se faz necessário entregar notas na secretaria. As avaliações

teóricas são entendidas também como seminários debates trabalhos

entregues, pesquisas entre outros.

BIBLIOGRAFIA

DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO MEDIO,

Versão preliminar, maio de 2006.

DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO MEDIO,

Versão preliminar, julho de 2006.

ORIENTAÇÕES CURRICULARES DE ENSINO MEDIO FEVEREIRO DE 2006,

Governo do Estado do Paraná – Semana Pedagógica.

ORIENTAÇÕES CURRICULARES DE ENSINO MEDIO JULHO DE 2005, Governo do

Estado do Paraná – Semana Pedagógica.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO.

"Se existe algo em mim que pode ser chamado de religioso,

esse algo é a admiração ilimitada pela estrutura do mundo

tão longínqua quanto a nossa ciência pode revelar".

(Albert Einstein).

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O Ensino Religioso é de matrícula facultativa e parte integrante da

formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das

escolas públicas da Educação Básica assegurada o respeito à diversidade

cultural religiosa do Brasil, vedada quaisquer formas de proselitismo. (Lei

9475/97 art. 33 da LDBN/96).

A disciplina de Ensino Religioso busca expressar a necessidade de

reflexão em torno dos modelos de ensino e dos processos de escolarização.

Diante das demandas sociais contemporâneas que exigem a compreensão

ampla da diversidade cultural posta, como também no âmbito religioso, no

interior de diferentes comunidades, Nunca, como no presente, a sociedade

esteve consciente da unidade do destino do homem em todo planeta e das

radicais diferenças culturais que marcam a humanidade.

Ë necessário que o Ensino Religioso adquira status de disciplina, a partir

da definição de seus conteúdos escolares, da produção de referenciais

didático-pedagógicos e científicos, bem como a formação dos professores para

que dela surja a contribuição na unidade da construção do planeta.

Fazem parte do foco de trabalho de Ensino Religioso conteúdos que

tratam da diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, das suas

paisagens e símbolos, sem perder de vista as relações culturais, sociais,

políticas e econômicas de que são impregnadas.

Alguns fatores ajudam a entender o enfoque do Ensino Religioso. O

primeiro atribuído à pluralidade social, num estado não confissional, laico e que

garante, pela Constituição, a liberdade religiosa.

Outro diz respeito à própria maneira de apreender o conhecimento,

devido às profundas transformações ocorridas no campo de epistomologia da

educação e da comunicação, além da globalização dos meios de comunicação

que atinge todos os domínios da vida humana, repercutindo também nas

manifestações religiosas, nas crenças e na própria forma de interpretar o

Sagrado.

Destaca-se ainda, que as chamadas tecnologias da comunicação aliadas

aos estudos relativos à aprendizagem, tem aplicado as possibilidades de

compreensão dos processos de apropriação de novos saberes ao longo da vida,

condição para a vida em sociedade, marcada pelas exigências do capitalismo.

OBJETIVOS GERAIS

o Identificar a manifestação do transcendente.

o Adquirir os conhecimentos, habilidades e formação de atitudes e valores

para exercer a cidadania suprindo as deficiências culturais da sociedade

contemporânea.

o Fortalecer os vínculos familiares e oportunizar aos educandos o

conhecimento das diversidades culturais e religiosas.

o Refletir sobre a importância do fenômeno religioso.

o Procurar encontrar respostas para questões existenciais e mobilizar para

a vivência e prática religiosa.

o Compreender a importância de cada ser humano na formação da

sociedade.

o Valorizar as atitudes, as opiniões, as críticas de si mesmo e de seus

colegas.

o Manifestar atitudes de respeito, de cuidado e de responsabilidade por si

mesmo, pelo outro e pelo ambiente o qual faz parte, reconhecendo a

importância da natureza para a continuidade da vida.

o Conhecer os símbolos das diferentes tradições religiosas e diversidades

culturais representadas em sala de aula.

o Apontar valores ecumênicos necessários para o convívio em sociedade.

o Refletir e entender como os grupos sociais se constitui culturalmente e

como se relacionam com o sagrado, sua presença ao longo da história da

humanidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O Ensino Religioso, assim como as demais áreas do conhecimento que

compõem esta disciplina, contribuem para o desenvolvimento do sujeito. A LDB

tem como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo,

assim como a compreensão do ambiente natural e social do sistema político da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade,

também do desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista

a aquisição do conhecimento, habilidades e a formação de atitudes e valores.

o PAISAGEM RELIGIOSA: se refere à maternidade fenomênica do sagrado, a

qual é aprendida através dos sentidos. Refere-se à exterioridade do

sagrado e sua concretude, ou seja, os espaços sagrados.

o SÏMBOLO: apreensão conceitual da razão, onde se concebe o sagrado

pelos seus predicados e se reconhece a sua lógica simbólica. Sendo

assim, entende-se como sistema simbólico e projeção cultural.

o TEXTO SAGRADO: é a tradição e a natureza do sagrado enquanto

fenômeno pode ser manifestado de forma material ou imaterial. Neste

sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das tradições

orais sagradas e dos mitos.

O SENTIMENTO RELIGIOSO tem seu caráter transcendente, imanente,

não-racional. É uma dimensão muito presente na experiência religiosa. É a

experiência do Sagrado em si, trata-se daquilo que qualifica uma sintonia

entre o sentimento religioso e o fenômeno sagrado.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

5ª Série

o Respeito à diversidade

religiosa

o Lugares Sagrados

o Textos Sagrados orais e

escritos

o Organizações Religiosas

6ª Série

o Universo simbólico

Religioso

o Ritos

o Festas Religiosas

o Vida e Morte

SAGRADO

PAISAGEM RELIGIOSA

SÍMBOLOTEXTO

SAGRADO

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE.

1º TRIMESTRE:

• ALTERIDADE

• O UNIVERSO CULTURAL HUMANO EM ORGANIZAÇÕES DAS DIFERENTES

SOCIEDADES

• TRADIÇÕES E MANIFESTAÇÕES DO SAGRADO NO COLETIVO

• COMPREENSÃO DO MUNDO E A MANEIRA COMO O HOMEM RELIGIOSO

VIVE SUA ESPIRITUALIDADE.

2º TRIMESTRE:

• ESPAÇOS SAGRADOS

• SÍMBOLOS RELIGIOSOS

• SENTIMENTO RELIGIOSO

• LÍDERES OU FUNDADORES DAS PRINCIPAIS RELIGIÕES E SUAS RELAÇÕES

COM O SAGRADO.

3º TRIMESTRE:

• OS POSSÍVEIS FATOS OCORRIDOS

• ESPAÇOS SAGRADOS: IGREJAS, SANTUÁRIOS, SINAGOGAS, RIOS,

MONTANHAS, TEMPLOS, LAR, CORPO HUMANO, NATUREZA E OUTROS

• RESPEITO À VIDA E DIVERSIDADE RELIGIOSA

• DISTINÇÃO ENTRE A FÉ, CRENÇA, RELIGIÃO.

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

ENSINO FUNDAMENTAL 6ª SÉRIE.

1º TRIMESTRE:

• ALTERIDADE

• CONHECIMENTO DE SI E DO OUTRO

• PERDÃO, ECOLOGIA, CONFIANÇA, AFETIVIDADE, AMIZADE

2º TRIMESTRE:

• SOLIDARIEDADE COMO VALOR

• TIPOS DE COMUNIDADES RELIGIOSAS NO CONTEXTO ESCOLAR

• TRANSCENDÊNCIA E IMANÊNCIA

3º TRIMESTRE:

• VALORES DE CONVIVÊNCIA

• VIVÊNCIA DA PAZ, PRÁTICA DO DIÁLOGO E JUSTIÇA

• VALORES DAS DIFERENTES TRADIÇÕES RELIGIOSAS

METODOLOGIA

O processo de ensino aprendizagem defendido pelo Ensino religioso visa

construção/produção do conhecimento e que, por conseqüência se caracteriza

por uma metodologia de promoção do debate da hipótese divergente, da

dúvida, do confronto de idéias, de informações discordantes, da pesquisa e

também da exposição componente de conteúdos formalizados.

Este processo tem como primícia o educando como sujeito social do

conhecimento científico que interage com os conteúdos, tendo o educador

como mediador social desse conhecimento.

A forma de apresentação dos conteúdos específicos explicita a intenção de

partir de abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado,

desconhecidas ou pouco conhecidas dos educandos, para posteriormente

inserir os conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns que

já fazem parte do universo cultural da comunidade.

Os conteúdos de Ensino Religioso não têm o compromisso de legitimar

manifestações do sagrado em detrimento de outra, uma vez que o colégio não

é um espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de ritos, símbolos,

campanhas e celebrações.

Ao adotar uma abordagem pedagógica e não religiosa dos conteúdos. O

educador estabelecerá uma relação com os conhecimentos que compõem o

universo sagrado das manifestações religiosas como construção histórico-

social, agregando-se ao patrimônio cultural da humanidade. Não estará,

portanto, propondo que se faça juízo desta ou daquela prática religiosa.

Partindo da realidade em sala de aula pretendemos:

o Dialogar e interagir com os alunos.

o Discutir em todos os momentos possíveis o sagrado, tanto em aula

expositiva, pesquisa, utilização de áudios-visuais, música, teatro, leitura.

o Levantar, questionamentos sobre espaços de doutrinação, evangelização

e expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebração que acontecem

fora do ambiente escolar.

o Usar linguagem pedagógica para melhor entender o fenômeno religioso.

o Rodas de conversas com dinâmicas diversas que estimulem o

compartilhamento de anseios, de problemas e de vivências, promovendo

reflexões pessoais.

o Trabalhos e atividades desenvolvidos a partir de aulas expositivas.

o Leituras e pesquisas orientadas.

o Análise, interpretação, discussão e elaboração de textos relacionados a

temas atuais.

o Ilustrar as manifestações do sagrado, dos rituais, através de: fantoches,

gravuras, objetos, fotos, livros, lâminas, painéis, vídeos educativos e

data-show.

o Propor diálogos com os pais e envolver estes depoimentos no diálogo em

sala de aula.

o A partir de diferentes músicas: ouvir, cantar, refletir e criar paródias.

o Fazer brincadeiras; deixar criar, fantasiar e inventar, tocar as pessoas,

conversar sobre possíveis reações durante os jogos e as brincadeiras.

o Fazer releituras das histórias (quem seriam hoje esses personagens?...).

o Realizar atividades ao ar livre, deixando espaço para que o educando (re)

crie situações e desenvolva a sensibilidade para ouvir, cheirar, sentir,

enfim, para vivenciar.

o Estimular para a realização de pequenas pesquisas na comunidade para

fazer uma análise da realidade local e para se ter uma percepção da

dimensão e importância do tema;

o Identificar as diferentes religiões existentes na escola e no município.

o Visitar instituições.

o Montar painéis a partir de temas atuais.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

É necessário destacar os procedimentos avaliadores a serem adotados em

Ensino Religioso, uma vez que este componente curricular não segue as

mesmas orientações das demais disciplinas, no que se refere a atribuição de

notas ou conceitos. O Ensino Religioso não se constitui como objeto de

reprovação, bem como não terá registro de notas ou conceitos na

documentação escolar. Mesmo assim a avaliação não deixa de ser um dos

elementos integrantes do processo educativo da disciplina.

Cabe ao educador utilizar práticas avaliativas que permitam acompanhar

processo de apropriação do conhecimento pelo educando e pela classe, tendo

como parâmetro os conteúdos tratados e os seus objetivos.

Serão utilizados instrumentos que auxiliam a registrar o quanto o educando e

a turma se apropriou dos conteúdos propostos e atingidos os objetivos como:

trabalhos em grupos, análises e apresentações de textos e relatos, dinâmicas

diversificadas levantando indicativos com os educandos onde possam

demonstrar interesse pelos diferentes temas abordados. Levantar indicativos

com os próprios educandos para a auto avaliação do professor.

A avaliação paralela ocorrerá quando o educador perceber que o educando

ou turma encontraram dificuldades de identificar conteúdos referenciais para a

compreensão das manifestações da Sagrado.

BIBLIOGRAFIA:

o DCE de Ensino Religioso

o BÍBLIA SAGRADA.

o CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: Ed. Scipione, 1994.

o ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. A Essência das Religiões. São

Paulo. Ed. Paulinas, 1989.

o OTTO, R. O Sagrado. Lisboa: Edições 70, 1992.

o MACEDO, Carmem Cinira. Imagem do Eterno: Religiões no Brasil. São

Paulo: Ed. Moderna Ltda, 1989.

PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Estaremos atendendo alunos de Ensino Médio; para que eles tenham a

oportunidade de desenvolver o senso crítico, bjetivando um cidadão preparado

para enfrentar o dia-a-dia da sociedade em que vivemos. Isto tudo se faz

necessário, em função da globalização. Quanto a inclusão cultura afro,

educação fiscal, deverão ser trabalhada em consonância com as demais

disciplinas do curso, visando uma formação de oportunidades iguais para

todos, para que eles tenham a oportunidade de através do senso comum

desenvolver uma consciência filosófica, um senso crítico ético e voltado para a

cidadania. Isto tudo se faz necessário, em função dos novos paradigmas que

nos desafiam, em especial com a globalização ( e o neoliberalismo...).

Visamos uma formação integral aos nossos alunos, e viabilizando

oportunidades de igualdade para todos e todas. Desta forma estaremos

contribuindo para os saberes escolares e sua constituição que se da através

das relações educadores e educando. Através do conhecimento que se

estabelece em sala de aula na prática do dia a dia, de modo especial no

processo ensino aprendizagem na área de filosofia.

A disciplina de Filosofia sempre esteve inserida nos conteúdos escolares,

de uma forma indireta. No entanto em função de mudanças de governo e de

políticas educacionais, que nem sempre primam pela autêntica formação do

indivíduo, do cidadão, a disciplina foi por muito tempo excluída enquanto

cátedra específica no interior de nossas escolas de Ensino Médio.

Atualmente a filosofia é reconhecida novamente dentro do Núcleo Comum,

ornando-se

parte integrante nos Currículos Escolares de Ensino Médio.

OBJETIVO GERAL

A Filosofia tem como um de seus objetivos maiores gerar a reflexão, o

questionamento, partindo do conhecimento do mundo que se nos apresenta

em nossas circunstâncias. Procura partir do censo comum para despertar a

consciência filosófica, criando um cidadão sujeito de sua história e não um

objeto repassador de conhecimentos, decorador de conteúdos (quer seja físico

ou intelectual). A Filosofia procura despertar no educando uma visão geral,

uma leitura crítica do mundo que o cerca, facilitando o direcionamento para

sua vida, seu futuro, bem como a conviver em sociedade que diante do

pluralismo cultural e ideológico que a sociedade se nos apresenta.

A Filosofia não se apresenta como um conhecimento acabado e pré

determinado, mas sim como algo aberto, sempre em busca de novos

conhecimentos, aprendizados. Ela não se intitula a portadora de grandes

verdades ou conhecimentos, mas se apresenta como um instrumento de

conhecimento com uma concepção de saber elaborado que ultrapassa os 2500

anos de conhecimento. Embora o paradigma de mundo atual seja

extremamente racional (cartesiano), a Filosofia não prestigia ou desmerece

esta ou aquela visão de mundo, porém está sempre investigando, buscando ,

com muita humildade contribuir com a evolução e o conhecimento da

humanidade na busca de novas formas de ver e de se explicar o mundo que

nos cerca.

O processo Ensino / Aprendizagem é “lento e gradual”, o mesmo

acontece com a elaboração da consciência filosófica que vai sendo adquirida as

primeiras noções nas séries iniciais do Ensino Médio, mas que na realidade é

uma caminhada eterna de aprendizagem de nossos neófitos.

Com a Filosofia o “ALUNO” vai ter acesso a mais um grande instrumento

de formação e conscientização ética, política e social que vai contribuir para

sua formação integral e auxiliá-lo a agir e interagir local e globalmente.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

Os conteúdos a serem trabalhados, serão de muita importância para o

desenvolvimento do ser humano, para que ele possa sentir-se inserido na

realidade do mundo em que vive e contribui de forma significativa para

melhorá-lo.

1. Introdução a Filosofia, inserindo o aluno nas origens desta forma de

conhecimento através do surgimento dos mitos:

- Relação do homem primitivo e o atual com os mitos

- O surgimento de um pensamento mais elaborado, a filosofia.

- O Deserto e o Real: Formas de pensar e ver o mundo; Platão e o mito da

caverna ( A TV hoje e outras formas de comunicação em massa. A maiêutica

socrática. Do censo comum a consciência filosófica.

2. Teoria do conhecimento

2.1 O problema do conhecimento: Os pré-socráticos e outros grandes

pensadores (Talles, Anaximandro, Heráclito, Protágoras ...)

- Filosofia e História

- Filosofia e Matemática

2.2 Filosofia e Método

- Criticas a Aristóteles e a Platão

- O Pensamento Cartesiano: descartes e as regras de uso da razão

- Arquimedes, Galileu entre outros

2.3 Perspectivas do Conhecimento

- Descartes Davit Hume (1711-1776), Kant, Rousseau (Os Iluministas)

entre outros

3. A Ética

- A virtude em Aristóteles e Sêneca

- A ética e a política

- A felicidade e a virtude

- Sêneca e os exemplos da atualidade (Luther King, Che Guevara,

Mandela, Chico Mendes...)

3.1. A amizade:

- a amizade, a justiça, o Ser Humano

- Aristóteles entre outros

3.2. A liberdade:

- Guilherme de Ockham

- Lutero

- Contribuições de outros autores

- Brasil: 1968 – Os limites da Liberdade

3.3. A liberdade em Sartre

- O homem é livre ou retorna livre?

- A existência precede a essência

- O homem é liberdade

- O senso comum ético

4. Filosofia Política

- Os preconceitos com a Política e a Política de fato

- Os Gregos e a Política

- A Democracia ateniense

- A vida política dos povos indígenas no Brasil e a invasão dos Bárbaros

- A Política em Maquiavel

- Ética e Política

- O Estado

- O Príncipe

- Política e violência no Brasil

- Max Weber – O monopólio do Estado

- Marx, Rousseau, entre outros

- Desigualdade social e violência no Brasil

- A democracia em questão ( visão de vários pensadores)

- Marx e o Marxismo

- A Republica e a liberdade antes do Liberalismo

5. Filosofia da Ciência

- O que é ciência

- Censo comum e ciência

- Galileu e o novo espírito científico

- Ciência Comum e Ciência Revolucionária

- Revoluções científicas

- A ciência e a bioética

- As tendências da bioética

- Entre dois mundos: o real e o da ciência

6. Estética

- Refletindo sobre a beleza

- A estética entre os gregos

- A estética em várias épocas (idade média, renascimento, e no mundo

contemporâneo)

- A universalidade do gosto

- O juízo do belo

- O gosto pela arte

- Kant e o sentimento de belo

- O meterialismo histórico e a arte

- Para além da beleza clássica

- A arte

- A arte e a sociedade

- As diversas formas de arte para Hegel

- O cinema como expressão de visão de mundo – Merleal Ponti

- O sentido da imagem

- Estética da Estração

METODOLOGIA

A metodologia a ser aplicada para as aulas de filosofia deve ser a mais

diversificada possível. Temos que partir da realidade do meio em que o aluno

está inserido, levando-o a perceber e valorizar o estudo e o conhecimento

através da filosofia. Para tanto é necessário que a disciplina tenha o seu

espaço e o seu devido valor dentro do contexto do currículo do ensino médio.

A Filosofia busca criar uma idéia de formação pluridimensional e

democrática, respeitando as diversidades culturais.

O encaminhamento metodológico da disciplina se dará da seguinte

forma:

- Aulas expositivas

- Trabalhos e atividades em grupo com os temas propostos

- Exposição de trabalhos em sala por parte dos alunos

- Debate sobre os temas propostos

- Uso do livro didático e demais recursos que a escola venha

disponibilizar (vídeo, TV, Internet, revistas, Jornais, etc)

- Motivação pessoal e do grupo através de pesquisas de assuntos

particulares por parte do aluno e do professor

- Participação de eventos que a escola promova e que possa utilizar das

aulas e conteúdos que se encaixem com a filosofia

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

Sempre vista por ângulos diferentes, procurando considerar o que há de

importante em cada questionamento. As avaliações são várias e de várias

formas, inclui trabalhos, apresentações, cartazes ilustrativos, tendo um

tratamento flexível, visto tratar-se de um processo de construção do

conhecimento do estudante.

É uma avaliação de cunho diagnóstico, contínua e que motive o aluno a

se interessar ainda mais pela filosofia.

BIBLIOGRAFIA

APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2.

Curitiba, 1999.

ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como

experiência filosófica. CEDES. Campinas. N. 64, 2004.

BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do movimento.

São Paulo: Martins Fontes, 1990.

BRASIL. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília, MEC/SEB, 2006.

CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1986, v.1.

FERRATER MORA. Dicionário de filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.

GALLO, S; KOHAN, W. O. (ORGS). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes,

2000.

LANGON M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.;

DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.

Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova-1932. in: História da Educação no

Brasil. Disponível em: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb07a.htm.

Acessado em 03/maio/2006.

KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In:

FÁVERO, A; Kohan, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí:

Ed. Da UNUJUÍ, 2002.

PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCPLINA

A Física tem como objeto de estudo o universo, em toda sua

complexidade. Por isso a disciplina de Física propõe o estudo da natureza, não

a natureza propriamente dita, mas modelos de elaborações humanas.

O olhar sobre a natureza tem origem em tempos remotos, provavelmente

no período paleolítico, na tentativa humana de desenvolver seus problemas

cotidianos e garantir a subsistência . Assim , a astronomia é talvez, a mais

antiga das ciências , tendo encontrado sua racionalidade pelo interesse dos

gregos em explicar as variações cíclicas nos céus. É o início do estudo dos

movimentos.

Muitos foram os estudos e contribuições, mas a História da Física nos

mostra até o Renascimento a maior parte da ciência conhecida por ser

resumida à Geometria Euclidiana, a Astronomia geocêntrica de Ptolomeu e a

Física de Aristóteles.

Na Idade Média , a igreja tornou-se mais poderosa,sendo que o

conhecimento do universo foi associado a deus e oficializado pela Igreja

Católica que o transforma em dogmas que não eram questionados.

Com as navegações e a ampliação da sociedade comercial tornou-se

favorável para que surgissem mudanças econômicas, políticas e culturais, e

contribuiu para a queda do poder, abrindo caminho para as revoluções

industriais do século XVII e, para que a ciência se desenvolvesse.

Nesse contexto, a Física tal qual a conhecemos hoje foi inaugurada por

Galileu Galilei, no século XVI, com uma nova forma de conceber o universo,

através da descrição matemática dos fenômenos físicos, partindo do particular

para o geral, tornando possível a construção de leis universais.

Bacon, Galileu, Descartes e, provavelmente outros anônimos, ao

instituírem o método retiram das autoridades eclesiásticas o controle sobre o

conhecimento e iniciam a era moderna, abrindo caminho para que Issac

Newton fizesse a primeira grande unificação da ciência elevando a Física , no

século XVII, ao status de Ciência.

A nova Ciência , que vem a partir de Newton e seus sucessores, carrega

a idéia de que o universo se comporta com uma regularidade mecânica e está

alicerçada em dois pilares: a Matemática , como linguagem para expressar leis,

idéias e elaborar modelos para descrever os fenômenos físicos e a

experimentação, como forma de questionar a natureza, de comprovar ou

confirmar idéias de testar novos modelos.

Com a evolução do contexto social e econômico o avanço do

conhecimento físico evolui, estabelecendo as Leis da Termodinâmica onde o

calor passa a ser entendido como uma forma de energia relacionada ao

movimento.

Com a Revolução Industrial , a burguesia passa a levantar a bandeira da

educação gratuita para todos, onde os estados passam a ser responsáveis pela

educação dos trabalhadores marcando o surgimento da Instituição escola tal

qual conhecemos hoje, porém não a mesma escola para todos.

Nessa época , com a vinda da família real ao Brasil o ensino de Física é

traduzido para o nosso país para atender a corte e os desejos da

intelectualidade local, formando engenheiros e médicos, ou seja, os dirigentes

do país. Portanto não era a mesma para todos, visto que esse conhecimento

não fazia parte da grade curricular das escolas primárias ou profissionais que

as classes populares freqüentavam.

Os materiais didáticos utilizados eram traduções européias até meados

do século XX, quando começam a ocorrer contribuições nacionais com a

criação da USP.

No cenário mundial, o início do século XX é marcado por uma revolução

no campo da pesquisa da Física. Em 1905, Einsten propõe a Teoria da

Relatividade Espacial ao perceber que as equações de Maxwell não obedeciam

às regras de mudança de referencial da teoria newtoniana. A decidir pela

preservação da teoria , altera os fundamentos da Mecânica, apresentando uma

nova visão do espaço e do tempo.

No período entre as guerras, vários cientistas se transferiram para outros

países onde pudessem desenvolver suas pesquisas . graças a isso, em 1934,

surgiu o curso de “Sciencias Physicas” , junto a USP para formar bacharéis e

licenciados em Física, permitindo ao país que a pesquisa e a construção de

novos conhecimentos começassem efetivamente.

O final da segunda Guerra Mundial marca uma euforia no ensino de

Ciência provocando mudanças no currículo da disciplina. Surge então a

primeira Instituição Brasileira de Educação, Ciência e Cultura (IBECC) que tinha

como papel construir material para laboratório, livros didáticos e paradidáticos.

A intensificação do processo de industrialização do Brasil, a partir de

1950, a Física tornou-se parte dos currículos de ensino médio , pois às elites

acreditavam na ciência como progresso e poder, ou o segredo de tecnologia

ocidental.

Portanto , o ensino da Física sempre oscilou entre a formação dos

professore e a produção de materiais , esse último prevalecendo, sendo o livro

didático o ditador sobre o trabalho dos professores.

Os projetos desenvolvidos no país influenciaram e inspiraram mudanças

nos projetos curriculares, tanto na educação geral como no nível pré-

universitário. Eles também contribuíram para formar grupos temporários de

professores e cientistas , normalmente de instituição de pesquisas, para

preparação de materiais visando a melhoria das disciplinas científicas, origem

de muitos Centros de Ciências existentes e a comunidade acadêmica de

educadores em Ciência, hoje apoiada em associações de classe, publicações

periódicas e cursos de formação e especializações.

Hoje, continuamos com o tratamento disciplinar porque consideramos

que a Física é um campo de conhecimentos específicos , em construção e

socialmente reconhecidos. Por isso não aceitamos a generalidade, obstáculo ao

desenvolvimento do conhecimento científico , capaz de levar o espírito

científico a se prender às soluções fáceis, imediatas e aparentes.

Então , a Física deve educar para a cidadania contribuindo para o

desenvolvimentos de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção

científica ao longo da História e compreender a necessidade desta dimensão

do conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos

que o cerca. Mas também, que percebam a não neutralidade de sua produção

bem como os aspectos sociais , políticos, econômicos e culturais desta Ciência,

seu comprometimento e envolvimento com as estruturas que representam

esses aspectos.

Para que tal proposta de cidadania se concretize o ensino de Física

também deve contemplar a Inclusão tanto de alunos com necessidades

especiais , quanto das diferenças sócio-culturais presentes em sala de aula.

Abordando ainda temas da cultura Afro, Educação do Campo e também de

Educação Fiscal , tão presentes no nosso cotidiano e necessários para a

formação da criatividade cidadã.

Portanto, o conhecimento Físico deve ter em vista a evolução histórica

das idéias e conceitos, voltados para a formação de sujeitos que , em sua

formação e cultura, agreguem a visão da natureza, das produções e das

relações humanas.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

OBJETIVO GERAL

Promover a mediação do senso comum do aluno com conhecimento científico

para que ele transforme o meio

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Contribuir na formação do aluno para um entendimento da Física na

compreensão do universo, sua evolução e transformação.

- Preparar o aluno para a sociedade, desenvolvendo nele o senso crítico

científico/

- Contextualizar o conteúdo de física, com as demais áreas do conhecimento.

- Propiciar o entendimento de fenômenos naturais que interferem no cotidiano

do aluno.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

1ª SÉRIE

Conteúdo Estruturante : MOVIMENTO

Conteúdos específicos:

História e Evolução da Física

Entidades fundamentais: massa, espaço e tempo.

Estudo de força ( conceito, soma, subtração, decomposição)

Momentum de um corpo

Variação de Momentum – aplicações

Leis de Newton

Equilíbrio de um corpo

Conceito de energia

Energia Cinética

Energia Potencial Elástica

Energia Potencial Gravitacional

Princípio da conservação de Energia

Trabalho

Rendimento

Potência

Colisões

Conteúdo Estruturante: TERMODINÂMICA

Conceito de Hidrostática:

Mecânica dos fluidos

Propriedades físicas da matéria

Estados de Agregação

Viscosidade

Conteúdo Estruturante:ELETROMAGNETISMO

Movimentos oscilatórios

Oscilações caóticas.

2ª SÉRIE

Conteúdo Estruturante: MOVIMENTO

Conteúdos específicos:

Origem do Universo

Gravitação Universal

Conservação de Energia

Contudo Estruturante :TERMODINÂMICA

Conteúdos específicos:

Contexto Histórico – Revolução Industrial

Temperatura e Calor

Entropia

Lei dos Gases

Leis da Termodinâmica

Reversibilidade e Irreversibilidade

Conteúdo Estruturante: ELETROMAGNETISMO

Conteúdo específicos:

Óptica Física

Óptica Geométrica

3ª SÉRIE

Conteúdo Estruturante- MOVIMENTO

Conteúdo específicos;

Movimento de partículas / cargas elétricas

Conservação de energia

Conteúdo Estruturante: TERMODINÂMICA

Conteúdo específico:

Efeito Joule- processos reversíveis e irreversíveis na transformação de energia

Conteúdo Estruturante:ELETROMAGNETISMO

- Eletrostática

- Eletrodinâmica

- Magnetismo

- Introdução a Física Moderna

METODOLOGIA

O ensino de física realiza-se em geral, mediante a apresentação

desarticulada e descontextualizada de conceito, leis e fórmulas, distanciados

da vida do professor e do aluno, e, portanto, desprovidos de significado. Esse

modelo de ensino prioriza a teoria e a abstração e insiste na solução de

exercícios repetitivos, pretendendo que o aprendizado aconteça pela

automatização ou memorização, e não pela construção do conhecimento.

É necessário rediscutir o papel da Física no ambiente escolar, procurando

possibilitar uma melhor compreensão do mundo e uma formação mais

adequada, voltada a construção da cidadania. Isso não significa elaborar novas

listagens de tópicos e conteúdos a serem desenvolvidos mas, sobre tudo, dar

novas dimensões ao trabalho realizado em sala de aula.

O conhecimento da Física deve, necessariamente, começar pela

pergunta, pela inquietação, pela existência de problemas e pela curiosidade.

Cabe ao professor, antes de mais nada, ensinar a perguntar. Essa é uma

questão fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Para que o aluno

possa fazer perguntas, é necessário que o ponto de partida sejam situações

concretas da vida e do cotidiano, como, por exemplo, a origem do Universo e

sua evolução, os gastos com a conta de luz, o funcionamento de aparelhos

usados no dia-a-dia.

Muitos dos conceitos abordados no ensino de Físico – como força , movimento , velocidade, temperatura etc. – já têm um significado para o aluno, pois são fruto de suas experiências diárias. Nem sempre o modelo que o aluno traz para a sala de aula coincide com o científico. Na maioria das vezes, a compreensão da realidade a partir da teoria científica implica, para o aluno, uma mudança na maneira de olhar determinado fenômeno.Assim , as situações de aprendizagem devem permitir, em primeiro lugar, que o aluno explicite suas idéias sobre os assuntos em estudo e, posteriormente, vem apresentar problemas que não sejam resolvidos pelas idéias dos alunos.A percepção de que suas justificativas sobre um fenômeno não explicam todas as questões relativas a este, leva o aluno a uma postura de investigação da realidade, permitindo-lhe avaliar suas concepções frente às teorias científicas.

Dessa forma , o ensino de Física deve promover o livre diálogo entre as

idéias científicas e as idéias dos alunos.

A história da ciência tem mostrado que o desenvolvimento do

conhecimento não ocorre num espaço sociocultural vazio, mas é condicionado

por fatores externos. O ensino da Física , em particular, deve acompanhar o

contexto do momento em que vivemos.

A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução

cósmica, investigar mistérios do mundo microscópico, das partículas que

compõem a matéria e, ao mesmo tempo, permite desenvolver novas fontes de

energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.

O ensino de Física terá um significado real quando a aprendizagem partir

de idéias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, possibilitando

analisar o senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua experiência

de vida. Nesse sentido, os fenômenos físicos devem ser apresentados de modo

prático e vivencial, privilegiando a interdisciplinaridade e a visão não

fragmentada da ciência, a fim de que o ensino possa ser articulado e dinâmico,

podendo ainda , verificar as contribuições que os povos africanos trouxeram

para o avanço da Ciência e da Tecnologia. Assim como despertar nos alunos a

criatividade na fiscalização de sus contas de luz, impostos , enfim ir além da

interdisciplinaridade e incorporar aos conteúdos, a Educação Fiscal e a

Educação do Campo.

Considerando toda a complexidade do processo ensino- aprendizagem e

admitindo ser o conhecimento uma conquista pessoal do aluno somos levados

a acreditar que qualquer metodologia, por melhor que seja, não será , por si só,

garantia de aprendizagem. Ela deverá ser acompanhada pela consciência e

pela vontade do aluno em querer aprender. Desta maneira, o elemento

motivação é fundamental nesta caminhada cabendo ao professor a difícil tarefa

de oferecer ao aluno condições favoráveis para sua aprendizagem.

Assim sendo, o Ensino de Física vai abordar : aulas expositivas e aulas

práticas ; envolvendo experimentação, discussões e trabalhos em grupo,

resolução de problemas com o uso de fórmulas a partir de exemplos; leitura e

discussões de textos científicos para que todos possam vivenciar as emoções

da Física não como meros expectadores, mas como personagem principal

deste roteiro que tem como cenário a natureza e como palco a sala de aula.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

Tendo em vista o processo de aprendizagem do aluno, a avaliação deverá

ser instrumento de intervenção nesse processo, visando o desenvolvimento do

aluno.

Desta forma a avaliação acontecerá em todos os momentos da atividade

pedagógica. Os instrumentos utilizados serão:

- participação em sala de aula;

- provas escritas individuais, quem contemplem a compreensão de

conceitos físicos e também cálculos desses conceitos.

- Recuperação paralela que acontecerá de acordo com a necessidade do

aluno.

- Relatórios de atividades práticas

- Apresentação de atividades desenvolvidas pelos alunos, tanto prática

como teórica.

BIBLIOGRAFIA

BONJORNO, Regina A; GONJORNO, José R.; BONJORNO, Valter; RAMOS, Clinton

M. Física completa: vol. único, ens. médio.São Paulo, FTD, 2001.

SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. São Paulo: Autores Associados, 2002.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO-SUP/GRUPO DE REELABORAÇÃO DO

ENSINO DE FÍSICA. Gref. Coleção do professor. São Paulo: Edusp, 1991.

PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio. Versão

preliminar. Curitiba: SEED, Julho, 2006.

SEED – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado

do Paraná – 2006

PPP – Colégio Estadual Mário de Andrade. 2006

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

A geografia é entendida como ciência social que estuda o espaço

geográfico e deve ser compreendida através de seus conceitos básicos de

sociedade, natureza, território, região, paisagem e lugar, que constituem o

verdadeiro objeto da Geografia “ O Espaço Geográfico”.

Essa ciência sempre estudou as relações sociedade-natureza e suas

interdependências. Desta forma, o ser humano se preocupou em entender

analisar e explicar, “ conhecê-lo para dominá-lo”. Observe a citação a seguir:

O conhecimento geográfico tem seu início há séculos quando o homem

busca representar com detalhes os espaços devido aos interesses

militares de conquista e expansão e interesses mercantis(rotas

marítimas, lugares, etc.). Os saberes geográficos, nesse processo

histórico, passaram a serem evidenciados nas discussões filosóficas,

econômicas, políticas, que buscaram explicar questões referentes ao

espaço e a sociedade. Temas como: comercio, formas de poder,

organização do Estado, produtividade natural do solo, recursos

minerais, crescimento populacional, formas de representação de

territórios, extensões territoriais eram preocupações dos grandes

impérios e “cabia indagações cientificas”(moraes, 1987).

Atualmente o estudo da geografia, possibilita aos alunos a compreensão

de sua posição no conjunto das relações sociedade com a natureza e a analise

das ações individuais ou coletivas sobre o meio.

Para entender estas modificações no espaço geográfico, a disciplina

propõe um trabalho pedagógico baseado em quatro eixos estruturantes, que

são: A Questão Geopolítica, Dimensão Sócioambiental, a Dinâmica Sócio

Cultural Demográfica e Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço; estes

nortearão os conteúdos da disciplina por série.

A proposta curricular de geografia visa atender a diversidade, assim, o trabalho

pedagógico partirá do senso comum, para a aquisição do conhecimento

sistematizado, utilizando-se dos conteúdos específicos, de forma

contextualizada para que haja maior assimilação destes saberes.

Os temas referentes a questões da Agenda 21, da cultura afro, de

Educação fiscal e Educação para o campo permearão o aprendizado,

procurando respeitar a diversidade da comunidade escolar; uma vez que os

alunos deste estabelecimento, são caracterizados como

“heterogêneos” (classe social, acesso a culturas diferentes e oriundos de vários

bairros e comunidades rurais).

O nosso compromisso com o ensino da ciência geográfica é oportunizar

aos alunos a possibilidade de fazer uma leitura critica do mundo, compreender

o que acontece nos diferentes âmbitos, para que possam ser agentes

participativos na busca de um mundo melhor.

OBJETIVOS GERAIS :

• Reconhecer a importância do objeto da Geografia e sua relação com os

conceitos básicos, em diferentes escalas e configurações geográficas.

• Estudar tanto a gênese da natureza quanto as alterações nela causadas.

• Permitir a análise do espaço geográfico, sob a óptica das relações sociais

e culturais, bem como da constituição, distribuição e mobilidade

demográfica.

• Possibilitar a compreensão das relações de poder estabelecidas entre os

territórios institucionais e não institucionais na formação do espaço.

• Identificar como o homem apropria-se da natureza movido por interesses

econômicos e como essa acumulação se processa no espaço, provocando

exclusões dos seres.

• Compreender que as atividades econômicas caracterizam a forma como

a sociedade humana cria, organiza e reconstrói espaços geográficos, pois

as relações sociais se materializam no espaço, produzindo novas

territorialidades.

• Buscar a compreensão do processo sócio-histórico das relações de

produção capitalistas e suas relações com as questões sócio-ambientais,

políticas, econômicas e culturais materializadas no espaço geográfico.

• Entender as relações de poder que constituem territórios em diferentes

escalas, desde as que delimitam os micro espaços urbanos, como os

territórios do tráfico, da prostituição ou da segregação sócio-econômica,

até os internacionais e globais.

• Oportunizar ao aluno o entendimento necessário para que ele efetive a

autoconstrução do pensamento geográfico e atue propositivamente no

meio que vive.

• Aplicar a linguagem cartográfica na interpretação de gráficos, mapas e

tabelas colaborando para a compreensão de fatos econômicos e

geopolíticos.

• Identificar as diversidades culturais e econômicas e os conflitos

decorrentes.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO

FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

A DIMENSÃO ECONÔMICA DA

PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO

• Sistemas de circulação de

mercadorias,pessoas, capitais e

informações;

• Acordos e blocos econômicos;

• (re) organização econômica do

espaço rural e urbano;

• Inter-relações entre o urbano e o

rural

• Tipos de industrias,

agroindústrias e sua distribuição

no espaço geográfico;

• Sistema( redes ) de produção

industrial, econômica, política e

sua espacialidade;

• A globalização e seus efeitos no

espaço geográfico;

• O setor de serviços e a

reorganização do espaço

geográfico ( comércio, energia,

turismo, entre outros).

GEOPOLÍTICA

• Formação espacial dos estados

nacionais;

• A Guerra Fria e suas influências

na configuração dos sistemas

políticos e do mapa político do

mundo;

• A espacialidade dos principais

conflitos mundiais, suas causas e

seus efeitos;

• Organização do espaço

geográfico a partir de políticas

econômicas, manifestações

culturais e socioambientais;

• Organizações internacionais:

ONU, OMC, FMI, Otan, Banco

Mundial, entre outros e suas

influências no espaço geográfico;

• Influências do neoliberalismo na

produção e reorganização do

espaço geográfico;

• Movimentos sociais ( ONGS,

MST , MAB, MTST, FSM ) sua

distribuição e ação na

configuração dos territórios;

• Terrorismo, narcotráfico,

prostituição, contrabando,

biopirataria, entre outros e suas

influências na reorganização do

espaço geográfico.

DIMENSÃO SÓCIOAMBIENTAL

• As eras geológicas: formação e

espacialização dos recursos

naturais;

• Rochas e minerais: formação e

espacialização natural, alterações

antrópicas e desafios para a

sustentabilidade;

• Ambiente urbano e rural e os

impactos socioambientais;

• Classificação e espacialização dos

fenômenos atmosféricos e

mudanças climáticas

• Sistemas de energia: distribuição

espacial, produção e degradação

socioambiental;

• Circulação e poluição atmosférica

e sua interferência na

organização do espaço

geográfico ( indústria, habitação,

saúde, entre outros);

• Distribuição espacial e as

conseqüências socioambientais

dos desmatamentos, da chuva

ácida, do buraco na camada de

ozônio, do efeito estufa, entre

outros;

• Os movimentos da terra no

universo e suas influências para

organizar o espaço geográfico.

DINÂMICA CULTURAL E

DEMOGRÁFICA

• Êxodo rural e sua influência na

configuração espacial urbana e

rural;

• História das migrações mundiais

e sua influência sobre a formação

cultural, distribuição espacial e

configuração dos países;

• Formação étnico-religiosa:

distribuição e organização

espacial e conflitos;

• Consumo, consumismo e cultura:

as influências dos meios de

comunicação nas manifestações

culturais e na (re)organização

social do espaço geográfico.

A partir dos conteúdos estruturantes, listamos abaixo os conteúdos específicos

que deverão ser abordados em cada série, contemplando a trimestralidade

proposta pelo estabelecimento de ensino.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

5 º SÉRIE

• Definição e conceituação da Geografia

• Noção de tempo e espaço

• Orientação e localização

• Coordenadas geográficas / zonas térmicas...

• Noções de Astronomia ( movimentos da Terra )

• Terra e sua estrutura

• Agentes formadores e modeladores de relevo

• Rochas e recursos minerais

• Atmosfera ( dinâmica do clima)

• Hidrografia

• Biosfera

6º SÉRIE

• Orientação e localização do aluno no seu espaço de vivência

• Orientação e localização do espaço brasileiro

• Brasil na América do Sul

• Brasil ( Dimensões, pontos extremos, fusos horários...)

• Formação e organização do espaço brasileiro

• A dinâmica populacional brasileira ( estrutura, distribuição, migrações,

êxodo rural...)

• Urbanização e favelização

• Divisão regional do Brasil ( IBGE, geoeconômica...)

• Região Nordeste

• Região Centro-Sul

• Região Amazônia

7º SÉRIE

• Cartografia do Continente Americano ( coordenadas geográficas, fusos

horários, zonas térmicas, escalas, orientação, projeções, continentes...)

• A identidade do continente americano ( da civilização Pré-Colombiana a

chegada dos Europeus - a colonização – o desenvolvimento e o

subdesenvolvimento )

• Aspectos naturais do continente americano( estrutura geológica, relevo,

hidrografia, clima, biomas , interdependência entre os elementos e as

questões ambientais)

• Recursos minerais e as fontes de energia

• Evolução da agricultura- produção e modernização do campo

• Processo industrial

• Agroindústria

• Transgênicos / biosegurança

• Identidade do Paraná

• Localização do Paraná em relação ao Brasil e ao mundo

• Limites do Paraná

• Estrutura Geológica, Relevo

• Recursos minerais

• Clima

• Vegetação

• Hidrografia(energia elétrica, usinas, degradação ambiental, localização

dos rios, qualidade da água, aqüífero Guarani )

• Ocupação do espaço paranaense ( migrações e ciclos econômicos)

• População paranaense ( dados do IBGE, estrutura etária, IDH, ocupação

econômica da população paranaense)

• Extrativismo, Agricultura e Pecuária,

• Fontes de energia,Indústrias,

• Urbanização, crescimento das cidades e hierarquias urbanas

• Transportes/ circulação de mercadorias

• Turismo , parques e reservas naturais

8ªSÉRIE

• Inclusão dos espaços mundiais ( continentes, oceanos, paralelos,

meridianos, países...)

• O capitalismo e o mundo globalizado

• Circulação de mercadorias, de informação e de capital financeiro nos

diversos territórios, competição tecnológica e econômica entre os países.

• Formação dos blocos regionais

• A utilização dos recursos naturais

• A Europa no contexto mundial ( localização, desenvolvimento, IDH, União

Européia, Xenofobia, IRA e ETA)

• Uma expedição pela África ( localização, regionalização, IDH, diversidade

cultural e conflitos )

• Ásia ( regionalização, desenvolvimento, IDH, diversidade religiosa e

cultural )

• Oceania e Antártida

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO

MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCONTEÚDOS ESPECÍFICOS

A DIMENSÃO ECONÔMICA DA

PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO

• Modos de produção e

formações soioespaciais;

• Industrialização clássica,

periférica e planejada;

• Revolução técnico-científica-

informacional e o novo

arranjo do espaço de

produção;

• Distribuição espacial da

indústria nas diversas escalas

geográficas;

• Oposição norte-sul e aspectos

econômicos de produção;

• Internacionalização do capital

e sistemas financeiros;

• Formação de blocos

econômicos regionais;

• Urbanização e hierarquia das

cidades: megalópoles,

metrópoles, cidades grandes,

médias e pequenas;

• Novas tecnologias e

alterações nos espaços

urbano rural;

• Reestruturação do Segundo

Mundo e economias de

transição;

• Industrialização nos países

pobres: diferenças

tecnológicas, econômicas e

ambientais.

GEOPOLÍTICA

• A nova ordem mundial no

início do século XXI: o fim dos

três mundos e a atual

oposição Norte-Sul;

• Fim do estado de bem-estar

social e o neoliberalismo;

• Os atuais conceitos de

Estado-Nação, país, fronteira

e território;

• Regionalização do espaço

mundial

• Os novos papéis das

organizações internacionais;

• Redefinição de fronteiras:

conflitos de base territorial,

tais como: étnicos, culturais,

políticos, econômicos, entre

outros;

• Movimentos sociais e

reordenação do espaço

urbano;

• Conflitos rurais e estrutura

fundiária

• Questões territoriais

indígenas;

• Territórios urbanos marginais:

narcotráfico, prostituição,

sem-teto, entre outros.

DIMENSÃO SÓCIOAMBIENTAL

• Dinâmica da natureza e

formação dos objetos

naturais;

• O meio ambiente e as

grandes paisagens naturais

do planeta;

• Atividades humanas e

transformação da paisagem

natural nas diversas escalas

geográficas;

• Recursos naturais,

conservacionismo ( uso

sustentável de bens naturais)

e preservacionismo ( áreas

protegidas );

• Patrimônios culturais e

ecológicos;

• Crise ambiental: conflitos

políticos e interesses

econômicos;

• Produção do espaço

geográfico e impactos

ambientais sobre a água, o

solo, o ar , o clima;

• Problemas ambientais dos

grandes centros urbanos;

• Biotecnologia e impactos

ambientais.

DINÂMICA CULTURAL E

DEMOGRÁFICA

• Crescimento demográfico e

suas implicações políticas,

sociais e econômicas;

• Teorias demográficas e

políticas populacionais em

diferentes países;

• Composição demográfica,

emprego, renda e situação

econômica do país, da região,

do lugar;

• População urbana e

população rural: composição

etária, de gênero e de

emprego.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS PARA O ENSINO MÉDIO

1º SÉRIE

• Definições do Ensino de Geografia :conceito de lugar, paisagem,

território, região, natureza, redes, sociedade e natureza.

• Os movimentos da Terra e suas influências: Rotação e translação.

• Coordenadas geográficas

• Zonas térmicas

• Fusos horários

• Projeções – Escala e Legenda (cartografia)

• Estrutura da Terra: Eras geológicas, placas tectônicas, formas de relevo

(Agentes internos e externos), rochas, recursos minerais e formação dos

solos.

• Impactos ambientais: Degradação do solo, poluição, lixo urbano,

agrotóxicos e uso do solo.

• Desenvolvimento sustentável.

• Atmosfera e Fenômenos Meteorológicos: Composição das camadas.

• Tempo e Clima: Elementos e fatores climáticos ( tipos de climas,

climograma e biomas).

• Interferência Humana na Atmosfera: Chuvas acidas, efeito estufa, ilhas

de calor e aquecimento global).

• Hidrosfera: Composição, ciclo hidrológico, uso indevido da água e suas

conseqüências e desenvolvimento sustentável.

2º SÉRIE

• Formação, expansão e caracterização do território brasileiro.

• Organização política e administrativa: Regionalização do IBGE, geo

econômica e Meio cientifico informacional (Milton Santos).

• Estrutura geológica e relevo do Brasil.

• Ecossistemas brasileiros: Clima, hidrografia e vegetação.

• Impactos ambientais;

Brasil de agro-exportador a pais industrializado:

• Recursos minerais e energéticos (Biotecnologia).

• Agropecuária

• Industrialização e urbanização.

• População Mundial: Teorias demográficas e fatores do crescimento

demográfico.

• População e suas diversidades ( Formação étnica, distribuição e

estrutura, movimentos migratórios.

• Questões sociais: ONGs, MST, MAB, MTST, favelamento, Fórum Social

Mundial...

3º ANO

• Os principais conceitos da geografia: fronteiras, território, territorialidade,

paisagem, lugar, região, estado-nação, espaço-tempo.

• Sistemas Econômicos:

- Capitalismo e a transformação do espaço geográfico (Países

desenvolvidos e subdesenvolvidos).

- Socialismo, a reestruturação do Segundo Mundo e economias de

transição. (Guerra Fria e Bipolaridade).

• Nova ordem mundial: Multipolaridade, internacionalização do capital e

organismos internacionais.

• Blocos econômicos.

• Novos países industrializados: Substituição de importações e plataformas

de exportação.

• Conflitos mundiais: As novas migrações, separatismo, minorias étnicas,

terrorismo e conflitos religiosos.

• Ocupação e expansão do espaço geográfico paranaense: Aspectos

físicos, econômicos e ambientais.

Obs: O Livro Didático Publico será utilizado como material de apoio pedagógico.

METODOLOGIA

A metodologia aplicada aos conteúdos estruturantes deverá contemplar:

1. na dimensão econômica da produção do/ no espaço, os sistemas de

produção e circulação das riquezas e as diferenças, bem como as

relações de poder que se estabelecem entre os países que detém o

domínio e os que dependem deles.

2. na dimensão sócio-ambiental, o esgotamento das jazidas, os custos

ambientais da opção pelo uso desse combustível, os lugares mundiais

mais afetados pela poluição causada pelo uso do petróleo e outros

geradores de energia, a busca de alternativas, que países estão à frente

nessas pesquisas, como se portam diante da problemática ambiental

planetária etc.

3. as relações do poder – geopolítica – que se estabelecem entre os que

dominam e os que dependem dos recursos naturais e a análise dos

conflitos mundiais gerados pelos interesses e posicionamento assumidos

pelos países.

4. na dimensão cultural e demográfica - através dos indicadores

econômicos (renda per capita, PIB, IDH e outros), considerando o modo

de vida, a distribuição de riquezas entre a população desses países, suas

estruturas demográficas e sociais em relação aquela distribuição, etc.

Assim, os conteúdos estruturantes serão o ponto de partida e de chegada

para a seleção e organização dos assuntos abordados em cada série/Ano,

porém, não acontecerá uma separação nas abordagens, pois as dimensões

sócio-ambiental, cultural, demográfica, econômica e geopolítica não se

separam mas se intercruzam o tempo todo.

A Geografia do Paraná por sua importância na formação de uma

identidade paranaense , será aplicada nas duas modalidades de ensino e em

todas as séries a medida que esse conhecimento possa ser contextualizado.

A cultura Afro será abordada no momento que temas relacionados a

população, etnias, questões sociais..., estiverem na pauta do trabalho

pedagógico.

Uma vez que, nesta instituição temos muitos alunos oriundos do campo,

o conhecimento do senso comum deverá ser privilegiado, como forma de

valorização e de socialização e principalmente, o reconhecer a importância

deste setor econômico para a formação e organização do território brasileiro

entre outros aspectos da sociedade local.

Para que se garanta o êxito pedagógico no ensino da geografia é

necessário a utilização de diferentes estratégias, tais como:

- Problematização e contextualização dos conteúdos.

- Trabalhar com questões e textos que permitam ao aluno refletir,

comparar, sintetizar e formular seus conceitos e respostas.

- Leitura e interpretação de mapas, gráficos e tabelas.

- Análise, interpretação, debates e produção de textos favorecendo

entender o espaço geográfico.

- Selecionar e trabalhar com textos atuais, publicados em jornais, revistas

e Internet que complementem o conteúdo desenvolvido em sala de aula.

- Usar vídeos, filmes e documentários para ampliar ou aprofundar temas

de estudo.

- Desenvolvimento de trabalhos em grupo.

- Trabalhar com charge, musica, parodia e teatro.

- Elaboração de cartazes, painéis, murais e maquetes.

Destacamos que obviamente a abordagem metodológica dos conteúdos

é diferenciada de acordo com a modalidade de ensino e a série, para isso é

indispensável a aplicação do diagnóstico inicial para a identificação de

possíveis intervenções metodológicos.

A metodologia propõe que os conteúdos específicos sejam trabalhados

de forma critica e dinâmica, integrando teoria, pratica e realidade, utilizando a

cartografia como ferramenta essencial, possibilitando assim transitar em

diferentes escalas espaciais, ou seja, do local ao global e vice-versa.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

É imprescindível que a avaliação seja diagnóstica, continua e

priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do

aluno ao longo do ano letivo. O professor deve usar instrumentos de avaliação

que contemplem varias formas de expressão dos alunos, tais como: leitura e

interpretação de textos, fotos, imagens gráficos, tabelas e mapas, pesquisas

bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários,

construção e analise de maquetes; provas escritas e orais.

Deve dar ênfase ao aprender, considerar que os alunos apresentam

ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Oportunizar aos alunos que

apresentam dificuldades a retomada dos conteúdos através de trabalhos em

grupo e nova avaliação que pode ser escrita ou oral, coletiva ou individual.

Toda produção realizada em sala de aula será considerada como

parâmetro avaliativo, respeitando o processo de crescimento individual, o

desempenho na realização das atividades, participação na sala de aula e o

envolvimento na aquisição dos conhecimentos geográficos.

Respeitando a Lei nº 9394, a recuperação de aprendizado será contínua e

paralela sempre que houver necessidade.

BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, M. C. de Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.

BRASIL. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

CALLAI, H. A. A geografia e a escola: muda a geografia? Terra livre, São

paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.

CASTROGIOVANNI, A.C. ( org) Geografia em sala de aula: práticas e

reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.

Diretrizes curriculares de geografia do Ensino Fundamental- SEED.

Diretrizes curriculares de geografia do Ensino Médio- SEED

KAERCHER, N. A. Desafios e utopias no ensino de geografia. Santa Cruz

do Sul: Udunisc, 1999.

MORAES, A.C.R. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.

SCHAFFER, N. O. Guia do percurso urbano. In: CASTROGIOVANNI, A.C. ( org )

Geografia em sala de aula: práticas e relfexões. Porto Alegre: Ed. UFRS,

1999.

PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Acreditamos que toda mudança curricular é parte de uma política de

desenvolvimento do país, e, portanto, o currículo deve expressar coerência e

articulação.

Através desta Proposta Curricular de História estaremos contemplando

nossos educandos de 5ª a 8ª Séries do Ensino Fundamental e as Três Séries

Seqüenciais do Ensino Médio, enfatizando que o ensino de História pode e deve

contribuir para a formação dos cidadãos na medida em que possibilita ao

educando a construir um conjunto de conhecimentos e de valores atualizados,

vivos e dinâmicos que lhe permita atuar e participar dos acontecimentos e

processos do seu tempo e espaço, realizando a Inclusão das diversidades

étnico culturais, respeitando os direitos, as liberdades fundamentais do ser

humano e os princípios da convivência democrática.

A Nova História - História do cotidiano, uma outra possibilidade de

abordagem ao incorporar novas temáticas como a mulher, a criança, a família,

as "minorias", a festa, a moda, a culinária, o cotidiano e as "mentalidades

coletivas", propõe desafios para que o educando construa sua própria história,

na qual ele se projeta como um agente transformador. A História do cotidiano é

muito interessante por que geralmente as pessoas esquecem que os grandes

personagens da História alimentavam-se, vestiam-se, ficavam doentes,

tossiam, praguejavam, enfim, faziam as mesmas coisas que todas as pessoas

fazem cotidianamente durante as suas vidas.

No século XIX o conceito de cidadania circunscrevia o cidadão ao espaço do

Estudo Nacional dentro do qual se constituía e se exercia sua consciência de

cidadão nacional, porém, o cidadão deste milênio precisa forjar uma

consciência planetária, que extrapole as fronteiras dos Estados Nacionais, pois

o processo de globalização rompeu os limites nacionais e universalizou os

problemas locais, tais como a destruição ambiental, a fome, a miséria e o

desemprego, estabelecendo novas relações entre os indivíduos e sociedades.

Para o mundo do terceiro milênio o novo cidadão precisará estar receptivo e

aberto para as soluções encontradas pelas diferentes sociedades e culturas,

numa perspectiva multiculturalista superando uma consciência etnocêntrica,

racista e sexista.

Mais do que nunca o ensino da História tem de estar ancorado no presente

por que na sociedade globalizada em que vivemos os problemas que atingem o

povo brasileiro afligem também outros povos de outros países.

OBJETIVO GERAL

É contribuir para a formação intelectual e afetiva do educando, levando-o a

discernir, apreciar, julgar e raciocinar, estimulando o desenvolvimento reflexivo

e o senso crítico, resgatando sua identidade cultural, estabelecendo um

diálogo entre sua cultura e outras culturas, para que possa refletir

criticamente sobre as contribuições culturais de cada sociedade.

Resgatar a contribuição cultural dos vários grupos sociais, étnicos,

profissionais, religiosos e outros que formaram e formam o povo brasileiro,

contextualizando-as e localizando-as no espaço e no tempo, privilegiando os

sujeitos coletivos, os grupos sociais, as mentalidades coletivas e não mais os

indivíduos excepcionais, os grandes personagens, seus feitos e idéias.

O trabalho do educador de História é resgatar essa história, individual e

coletiva dos educandos, contribuindo para a construção de sua identidade,

tornando-o um cidadão solidário e participativo, consciente de sua capacidade

de ser um sujeito que tem uma História e, é capaz de transformá-la.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

5ª SÉRIE:

DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI –

DIFERENTES TRAJETÓRIAS, DIFERENTES CULTURAS.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES

*Produção do conhecimento

histórico:

- O historiador e a produção do

conhecimento histórico,

- Tempo, temporalidade e

diversidades.

- Fontes, documentos.

- Patrimônio material e imaterial

(educ. fiscal).

- Pesquisa.

*Articulação da História com

outras áreas do

conhecimento:

- arqueologia, antropologia,

paleontologia, geografia,

geologia, sociologia, etnologia e

outras.

* Observação: o estudo da

produção do conhecimento

histórico e a articulação da

História com outras áreas do

conhecimento se faz necessário

em todas as séries do ensino

fundamental, não

necessariamente no início do

ano letivo como está posto para

a 5ª série.

*A Humanidade e a História:

- De onde viemos?

- Quem somos?

- Como sabemos?

*Arqueologia no Brasil:

- Lagoa Santa: Luzia (MG).

- Serra da Capivara (PI).

- Sambaquis (PR).

*Surgimento,

desenvolvimento da

humanidade e grandes

migrações:

*A Chegada dos europeus na

América:

- (Dês) Encontros entre culturas.

- Resistência e dominação.

- Escravização.

- Catequização.

*Península Ibérica nos

séculos XIV e XV: cultura,

sociedade e política:

- Reconquista do território.

- Religiões: Judaísmo,

Cristianismo e Islamismo.

- Comércio (África, Ásia, América

e Europa).

*Formação da sociedade

brasileira e americana:

- América portuguesa.

- América espanhola.

- América franco-inglesa.

- Organização político-

administrativa (capitanias

hereditárias, sesmarias).

- Manifestações culturais

(sagrada e profana).

- Organização social (família

patriarcal e escravismo).

- Escravização de indígenas e

africanos.

- Economia (pau-brasil, cana-de-

açúcar e minérios).

*Os reinos e sociedades

africanas e os contatos com a

Europa:

- Songai, Benin, Ifé, Congo,

Monomotapa (Zimbabwe) e

outros.

- Comércio.

- Organização político-

administrativa.

- Manifestações culturais.

- Organização social.

- Uso de tecnologias: engenho de

açúcar, a bateia, construção civil.

*Diáspora Africana.

6ª SÉRIE:

DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULOS XVII AO XIX.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES

*Expansão e consolidação do

território:

- Missões.

- Bandeiras.

- Invasões estrangeiras.

*Consolidação dos estados

nacionais europeus e

Reforma Pombalina:

- Reforma e contra-reforma.

Colonização do território

“paranaense”:

- Economia.

- Organização social e fiscal.

- Manifestações culturais.

- Organização político-

administrativa.

*Movimentos de contestação

- Quilombos (BR e PR).

- Irmandades: manifestações

religiosas-sincretismo.

*Revoltas Nativistas e

Nacionalistas:

- Inconfidência mineira.

- Conjuração baiana.

- Revolta da cachaça.

- Revolta do maneta.

- Guerra dos mascates.

*Independência das treze

colônias inglesas da América

do Norte:

*Diáspora africana.

*Revolução Francesa

- Comuna de Paris.

*Chegada da família real ao

Brasil:

- De Colônia à Reino Unido.

- Missões artístico-científicas.

- Biblioteca nacional.

- Banco do Brasil.

- Urbanização na Capital.

7ª SÉRIE:

PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX – A CONSTITUIÇÃO DO

IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES

*A construção da Nação:

- Governo de D. Pedro II.

- Criação do IHGB.

- Lei de Terras, Lei Euzébio de

Queiroz – 1850.

- Início da imigração européia.

- Definição do território.

Movimento Abolicionista e

emancipacionista

*Revolução Industrial e

relações de trabalho (XIX e

XX)

- Ludismo.

- Socialismos.

- Anarquismo.

*Relacionar:

Taylorismo, Fordismo,

Toyotismo.

Emancipação política do

Paraná (14/12/1853):

- Economia.

- Organização social.

- Manifestações culturais.

- Organização político-

administrativa.

- Migrações: internas

(escravizados, libertos e homens

livres pobres) e externas

(europeus).

- Os povos indígenas e a política

de terras.

*A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança.

*O processo de abolição da

escravidão:

- Legislação.

- Resistência e negociação.

- Discursos:

- Abolição.

- Imigração – Senador

*Colonização da África e da

Ásia.

*Guerra Civil e

Imperialismo Estadunidense.

8ª SÉRIE:

REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA:

DO SÉCULO XX AO XXI –

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES

*A semana de 22 e o

repensar da nacionalidade:

- Economia.

- Organização social.

- Organização político-

administrativa.

- Manifestações culturais.

- Coluna Prestes.

*Crise de 29.

*A “Revolução”de 30 e o

Período Vargas (1930 a

1945):

- Leis trabalhistas.

- Voto feminino.

- Ordem e disciplina no trabalho.

- Mídia e divulgação do regime.

- Criação do SPHAN, IBGE..

- Contestações à ordem.

- Integralismo.

Participação do Brasil na II

Guerra Mundial.

*Ascensão dos regimes

totalitários na Europa.

*Movimentos populares na

América Latina.

*Segunda Guerra Mundial.

*Populismo no Brasil e na

América Latina:

- Cárdenas – México.

- Perón – Argentina.

- Vargas, JK, Jânio Quadros e João

Goulart – Brasil.

*Independência das colônias

afro-asiáticas.

*Guerra Fria.

*Construção do Paraná

Moderno:

- Governos de

- Manoel Ribas, Moyses Lupion,

Bento Munhoz da Rocha Netto e

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*Movimentos de contestação

no Brasil:

- Resistência armada.

- Tropicalismo.

- Jovem Guarda.

- Novo sindicalismo.

- Movimento Estudantil.

*Movimentos de contestação

no mundo:

- Maio de 68 – França.

- Movimento Negro.

- Movimento Hippie.

- Movimento Homossexual.

- Movimento Feminista.

- Movimento Punk.

- Movimento Ambiental.

*Paraná no contexto atual.

*Redemocratização

- Constituição de 1988.

- Movimentos populares rurais e

urbanos: MST (Movimento dos

sem Terra), MNLM (Movimento

Nacional de Luta pela Moradia),

CUT (Central Única dos

Trabalhadores), Marcha Zumbi

dos Palmares, etc.

- Mercosul.

- ALCA.

- Educação fiscal.

*Fim da bipolarização

mundial:

- Desintegração do bloco

socialista.

- Neoliberalismo.

- Globalização.

- 11 de setembro nos EUA.

*África e América Latina no

contexto atual.

*O Brasil no contexto atual:

- A comemoração dos “500 anos

do Brasil”: análise e reflexão.

SERÃO CONTEMPLADOS PARALELOS AOS CONTEÚDOS PROPOSTOS:

o INCLUSÃO

o HISTÓRIA E CULTURA AFRO

o HISTÓRIA DO PARANÁ

o EDUCAÇÃO FISCAL

o AGENDA 21

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE HISTÓRIA ENSINO MÉDIO:

TRABALHO – CULTURA – PODER.

1ª SÉRIE.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES- 1º TRIMESTRE:

o INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS

HISTÓRICOS

o CONCEITO DE TRABALHO

o CONCEITOS E IMPORTÂNCIA DO

ESTUDO DA HISTÓRIA

o FONTES HISTÓRICAS

o DIVISÕES DA HISTÓRIA

o CIÊNCIAS AUXILIARES DA

DISCIPLINA

o MODOS DE PRODUÇÃO

2º TRIMESTRE:

o O MUNDO DO TRABALHO EM

DIFERENTES SOCIEDADES

o O ESTADO EM DIFERENTES

SOCIEDADES

o POVOS DA ANTIGUIDADE:

EGITO E MESOPOTÂMIA

o ECONOMIA, RELIGIÃO,

POLÍTICA, SOCIEDADE,

CULTURA

3º TRIMESTRE:

o AS CIDADES NA HISTÓRIA

o RELAÇÕES CULTURAIS NAS

SOCIEDADES GREGA E

ROMANA NA ANTIGUIDADE, NO

BRASIL E NO PARANÁ

o MESOPOTÂMIA

o FENÍCIOS

o ESPARTA E ATENAS

o LEGADO GREGO-ROMANO

o RELIGIOSIDADE

2ª SÉRIE.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES- 1º TRIMESTRE:

o AS GRANDES NAVEGAÇÕES

o OS PORTUGUESES EM

TERRAS BRASILEIRAS

o OS ESPANHÓIS EM TERRAS

PARANAENSES

o O MUNDO DO TRABALHO EM

DIFERENTES SOCIEDADES

PRÉ-COLOMBIANAS

o A CONSTRUÇÃO DO

TRABALHO ASSALARIADO

o DESCOBERTAS DO

CONTINENTE AMERICANO

o MUDANÇAS SOCIO-CULTURAIS

o CONTATOS: EUROPEUS E

INDÍGENAS

o EXPLORAÇÃO ECONÔMICA

o COLONIZAÇÃO DO PARANÁ

o ASTECAS, MAIAS, INCAS E

SUAS DIFERENTES CULTURAS

o ARTESANATO

o MANUFATURA

o MAQUINOFATURA

2º TRIMESTRE:

O ESTADO E AS RELAÇÕES DE

PODER

o MOVIMENTOS SOCIAIS,

POLÍTICOS E RELIGIOSOS NA

SOCIEDADE MODERNA

o RELAÇÒES DE DOMINAÇÃO E

RESISTÊNCIA NO MUNDO DO

TRABALHO CONTEMPORÂNEO

SÉCULOS XVII E XIX

o FORMAÇÃO DOS ESTADOS

NACIONAIS

o ABSOLUTISMO NA FRANÇA E

INGLATERRA

o RENASCIMENTO,

ABSOLUTISMO, REFORMA

RELIGIOSA

o REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E

REVOLUÇÃO FRANCESA

3ª SÉRIE.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES- 1º TRIMESTRE:

o URBANIZAÇÃO E

INDUSTRIALIZAÇÃO NO

PARANÁ

o A COLONIZAÇÀO DO

SUDOESTE DO PARANÁ

o O TRABALHO NA SOCIEDADE

CONTEMPORÂNEA

o REVOLTA DOS POSSEIROS NO

SUDOESTE DO PARANÁ EM

1957

o REPÚBLICA VELHA

o ERA VARGAS

o POPULISMO

2º TRIMESTRE:

o O ESTADO IMPERIALISTA E

SUA CRISE

o RELAÇÕES DE PODER E

VIOLÊNCIA NO ESTADO

NACIONAL

o RIVALIDADES IMPERIAIS

o REGIMES TOTALITARIOS

o BIPOLARIZAÇÃO

o CRISE DO SOCIALISMO NA

URSS

o PRIMEIRA E SEGUNDA GUERRA

MUNDIAL

o NAZISMO E FASCISMO

o GUERRA FRIA

o DITADURA MILITAR NO BRASIL

E PARANÁ

3º TRIMESTRE:

Além dos conteúdos propostos os educadores, juntamente com seus

educandos, devem contemplar os seguintes temas propostos como a

Inclusão, História e Cultura Afro, História do Paraná, Educação Fiscal e

Agenda 21.

INCLUSÃO - Portadores de necessidades especiais - Lei Federal de

Diretrizes e Bases Nº: 9.394, de 20 de dezembro de 1996, art. 24 do

Decreto Nº: 3.289/99 e art. 2º da Lei nº 7.853/89.

*Situação atual: Em 1998, o MEC lança documento contendo as adaptações

que devem ser feitas nos Parâmetros Curriculares Nacionais a fim de colocar

em prática estratégias para a educação de educandos com necessidades

educacionais especiais. E em 2001, o ministério publica as Diretrizes Nacionais

para a Educação Especial na Educação Básica.

Como qualquer cidadão, os portadores de necessidades especiais têm direito

à educação pública e gratuita assegurada por lei, preferencialmente na rede

regular de ensino e, se for o caso, a educação adaptada às suas necessidades

em escolas especiais.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação assegura aos portadores de

necessidades especiais o direito a freqüentar a escola pública mais próxima de

sua casa, juntamente com as demais crianças e adolescentes. Os professores

devem ser preparados para trabalhar com esses alunos sem precisar separá-

los do restante da classe. Na prática, porém, os governos dão pouca atenção

ao assunto e dificilmente se encontra uma escola pública preparada para

receber alunos com necessidades especiais.

Diante de tantas mudanças que hoje vimos eclodir na evolução da sociedade,

surge um novo movimento, o da inclusão, conseqüência de uma visão social,

de um mundo democrático, onde pretendemos respeitar direitos e deveres.

Todas as pessoas devem ser respeitadas, não importa o sexo, a idade, as

origens étnicas, a opção sexual, condições físicas, intelectuais, sociais,

emocionais ou lingüísticas.

Devemos propiciar uma sociedade inclusiva aberta a todos, que estimula a

participação de cada um e aprecia as diferentes experiências humanas. A

limitação da pessoa não diminui seus direitos: são cidadãos e fazem parte da

sociedade como qualquer outro. Nós sociedade devemos nos preparar para

lidar com a diversidade humana.

Deficiência é todo e qualquer comprometimento que afeta a integridade da

pessoa e traz prejuízos na sua locomoção, na coordenação de movimento, na

fala, na compreensão de informações, na orientação espacial ou na percepção

e contato com as outras pessoas.

Diretores de escola, professores, alunos e os próprios pais dos portadores de

necessidades especiais estão deixando de lado antigos preconceitos. Ao

proporcionar uma educação inclusiva, contribuímos para o reconhecimento de

que todos têm direito ao exercício da cidadania.

A sociedade inclusiva tem como objetivo principal oferecer oportunidades

iguais para que cada pessoa seja autônoma e auto-determinada.

Promulgado no Brasil por decreto de 2001, documento que reafirma que aos

portadores de necessidades especiais têm os mesmos direitos e liberdades que

as demais.

A inclusão de estudantes com os portadores de necessidades especiais nas

classes regulares representa um avanço histórico em relação ao movimento de

integração. "A inclusão postula uma reestruturação do sistema de ensino,

como objetivo de fazer com que a escola se torne aberta às diferenças e

competente para trabalhar com todos os educandos, sem distinção de etnia,

classe, gênero ou características pessoais", explica Cláudia Dutra, secretária de

Educação Especial do MEC. Por isso, todas as crianças que estão nas escolas

especiais têm o direito constitucional de entrar no sistema regular, em turmas

condizentes com sua idade.

Mais do que criar condições para os deficientes, a inclusão é um

desafio que implica mudar a escola como um todo, no projeto

pedagógico, na postura diante dos educandos, na filosofia...

HISTÓRIA E CULTURA AFRO - LEI Nº: 10.639, DE 09 DE JANEIRO DE

2003. Alterando a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece

a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, para incluir no currículo

oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro.

O professor deve se re-conhecer nesse espaço e opinar. Tem que

decidir se é melhor inserir conteúdos históricos afro-brasileiros nas

suas práticas de ensino, ampliar sua própria leitura do mundo ou

ministrar uma nova disciplina. Mas, sobretudo, lembrar que admitir a

existência e identificar as práticas racistas no cotidiano escolar são

passos para a prevenção da discriminação.

Se considerarmos os conhecimentos e saberes dos afro descendentes em

sala de aula perceberemos o quanto a cultura afro-brasileira está presente.

Ouviremos vozes silenciadas há séculos e numa nova temporalidade criaremos

outros caminhos para a Educação.

"A formação do educador não pode contemplar só a questão dos

conteúdos, mas discutir como o racismo se manifesta na escola, os

conceitos de discriminação e racismo, além de procurar abordar

valores". (Camilla Croso).

HISTÓRIA DO PARANÁ: Lei Nº: 13.381 de 18 de dezembro de 2001.

Esta lei que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede

Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de História do Paraná; tem

como objetivos analisar a instituição e constituição da sociedade paranaense,

refletindo sobre a interdependência entre propriedade, trabalho e ideologia,

contribuir para a valorização dos estudos do Paraná. É parte fundamental

estudarmos a saga paranaense. Nossa identidade, nossas contribuições

culturais para a construção da sociedade nacional.

A inclusão desses temas no currículo de História pretende aproximar

os conteúdos da História da vivência e da História dos educandos.

Essa orientação temática pretende contribuir para a atualização e a

renovação do ensino de História, respeitando a autonomia de o

professor decidir como, quando e porque inserir esses temas no seu

trabalho em sala de aula.

EDUCAÇÃO FISCAL: Portaria Interministerial Nº: 413/31 de dezembro

de 2002.

A Educação Fiscal tem por objetivo principal propiciar a participação

consciente do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos

de controles social e fiscal do Estado.

Além disso, busca o despertar do cidadão para acompanhar a aplicação dos

recursos postos à disposição da Administração Pública, tendo em vista o

benefício de toda a população.

O público alvo do programa são os estudantes de qualquer nível, as

instituições públicas e privadas, os servidores da Secretaria da Receita Federal,

enfim a sociedade em geral.

Os Servidores da Receita Federal serão capazes de desenvolver melhor

consciência da função social do tributo. A partir desta consciência estarão

aptos a sensibilizar a sociedade para a função socioeconômica do tributo, para

a necessidade de controle social sobre a gestão dos recursos públicos, a fim de

que sua aplicação se faça em benefício da população e do pagamento

voluntário de tributos.

É Importante lembrar sempre a função social do tributo como forma de

atuação na redistribuição da Renda Nacional funcionando como elemento de

justiça social. O tributo é um instrumento que pode e deve ser utilizado para

promover as mudanças e reduzir as desigualdades sociais.

O país talvez esteja passando por períodos de descrença e desrespeito para

com o patrimônio público, à medida que parece que a separação entre o bem

comum e o bem privado deixa de existir ou pelo menos de ser respeitada. Essa

descrença talvez seja resultado de um processo de décadas de injustiça social

e de negação da identidade cidadã.

Uma nação constituída por pessoas que defendem e honram os seus direitos

e deveres têm melhores condições de diminuir as injustiças sociais, dentre elas

as causadas pela corrupção, e aumentar o nível de desenvolvimento e

progresso.

O desenvolvimento da Educação Fiscal torna-se primordial, pois permite

informar os mecanismos de constituição do Estado, ao mesmo tempo em que

torna o cidadão ciente da importância da sua contribuição, fazendo com que o

pagamento de tributos seja entendido e visto como investimento para o bem

comum. Com a informação, o indivíduo pode se apropriar do poder de

questionar e verificar a utilização destes investimentos sociais.

Conteúdos Programáticos para contemplar este tema:

*O cidadão e seus direitos: à educação, alimentação, moradia, transportes e

saúde.

*Os meios de financiar as necessidades da população.

*A divisão de tarefas entre municípios, os estados e a União.

*Os impostos, as taxas, as contribuições de melhoria, as contribuições

previdenciárias.

*Contribuir para exigir, Contribuinte e cidadão: titulares de direitos e deveres.

AGENDA 21: "A Agenda 21 vem se constituindo em um instrumento de

fundamental importância na construção dessa nova ecocidadania,

num processo social nos quais os atores vão pactuando

paulatinamente novos consensos e montando uma Agenda possível

rumo ao futuro que se deseja sustentável". (Gilney Viana - Secretário de

Políticas para o Desenvolvimento Sustentável).

“Agenda 21” é um programa de ação para viabilizar a adoção do

desenvolvimento sustentável e ambientalmente racional em todos os países.

A Agenda 21 Brasileira é um processo e instrumento de planejamento

participativo para o desenvolvimento sustentável e que tem como eixo central

a sustentabilidade, compatibilizando a conservação ambiental, a justiça social

e o crescimento econômico. O documento é resultado de uma vasta consulta à

população brasileira, sendo construída a partir das diretrizes da Agenda 21

Global. Trata-se, portanto, de um instrumento fundamental para a construção

da democracia ativa e da cidadania participativa no País.

A Agenda 21 tem provado ser um guia eficiente para processos de união da

sociedade, compreensão dos conceitos de cidadania e de sua aplicação, é hoje

um dos grandes instrumentos de formação de políticas públicas no Brasil.

A partir de 2003, a Agenda 21 Brasileira não somente entrou na fase de

implementação assistida pela CPDS, como também foi elevada à condição de

Programa do Plano Plurianual, PPA 2004-2007, pelo atual governo. Como

programa, ela adquire mais força política e institucional, passando a ser

instrumento fundamental para a construção do Brasil Sustentável, estando

coadunada com as diretrizes da política ambiental do Governo,

transversalidade, desenvolvimento sustentável, fortalecimento do Sisnama,

participação social e adotando referenciais importantes como a Carta da Terra.

Um outro grande passo foi a utilização dos princípios e estratégias da Agenda

21 Brasileira como subsídios para a Conferência Nacional de Meio Ambiente,

Conferência das Cidades e Conferência da Saúde. Esta ampla inserção da

Agenda 21 remete à necessidade de se elaborar e programar políticas públicas

em cada município e em cada região brasileira.

METODOLOGIA

Para alcançar esses objetivos propostos, o educador, pode começar seu

trabalho reconstruindo com o educando a sua história de vida, mostrando

como muitas coisas mudaram e outras permaneceram na sua vida, ajudando-o

a construir a noção de processo, tão fundamental no estudo da História.

As histórias de vida são usadas até pelos historiadores, para recolher os

depoimentos das pessoas e grupos que estão pesquisando, sendo usadas

como documentos históricos. Estas ajudam os profissionais de História a

escrever suas obras ou realizar um exercício muito interessante e enriquecedor

para os educandos entre si mesmos.

O educador de História deve partir dos problemas atuais e voltar ao passado,

com as interrogações colocadas pelo presente, para melhor compreender os

problemas cotidianos, iluminados pelo conhecimento do passado. É esse ir-e-vir

no tempo que caracteriza a História, pois o passado permite a compreensão do

presente e o presente projeta um futuro melhor.

A História sempre foi escrita a partir da perspectiva do presente, os

historiadores estudavam o passado a partir das preocupações que tinham no

seu tempo, mas não tinham muita consciência disto e pensavam a História

como a ciência do passado.

Atualmente a maioria dos historiadores tem consciência de que seu olhar

para o passado não é neutro, é um olhar cheio de intenções e de interesses,

pleno das suas crenças, emoções e dos sentimentos atuais. Quando o

historiador lança seu olhar para o passado para conhecê-lo e compreendê-lo, é

com a perspectiva que lhe é dada pelo presente que o faz.

Hoje é fundamental que o ensino de História se volte para uma perspectiva

multiculturalista que apreenda as contribuições de todas as sociedades e

culturas, superando as concepções racistas, etnocêntricas e sexistas ainda

dominantes. O ensino de História deve contribuir para a formação de um

cidadão do mundo. Um mundo cada vez mais pluralista e diversificado, mas

integrado por uma herança cultural comum. O saber do historiador hoje pode e

deve ser operacionalizado em uma dimensão dinâmica e dialética.

Este trabalho pode ser feito através da recuperação de fotografias e

documentos antigos, construindo linhas de tempo ilustradas com as fotos,

gráficos, mapas e outros materiais e preparando entrevistas com familiares dos

alunos. Raciocinar em História, relacionando passado e presente, fazendo

viagens de idas-e-vindas no tempo, iniciando sempre do presente para o

passado, da experiência vivida e da história do educando para experiências e

histórias cada vez mais amplas e distantes no espaço e no tempo.

É de suma importância incorporar essas novas metodologias aos conteúdos

programáticos e, dinamizando as aulas de História, estaremos contribuindo

para que os educandos sintam maior entusiasmo pela disciplina.

Este trabalho, torna-se mais interessante, prazeroso e produtivo quando se

constrói a partir das contribuições, vivências e histórias trazidas pelos seus

alunos.

Devemos procurar sentir e sensibilizar-se, com as pequenas conversas, nos

pequenos grupos, dos temas que estão interessando os alunos naquele

momento. O ideal é construir seu discurso inicial a partir dos temas e

interesses dos alunos, presentes nas suas vivências e experiências cotidianas.

Através de diferentes enfoques históricos levamos os educandos a perceber

que os grandes personagens históricos possuíam problemas cotidianos tão

comuns aos de outros grupos de época e de grupos da atualidade.

Pretendemos construir o conhecimento a partir da:

1. Problematização do presente / passado por meio de pesquisas, fontes

históricas, buscando respostas a todas indagações.

2. Interpretação de imagens através de livros, figuras, filmes, fotos e

documentos em geral.

3. Analisar diferentes visões historiográficas através da oralidade em seus

variados aspectos.

4. Reconstruções de trajetórias históricas através da oralidade em seus

variados aspectos.

5. Uso constante da cartografia e objetos históricos.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

O ato de avaliar, por sua constituição mesma, não se destina a um

julgamento definitivo sobre alguma pessoa ou situação. A avaliação se destina

ao diagnóstico e, por isso mesmo, à inclusão, destina-se à melhoria do ciclo de

vida.

Infelizmente, por nossas experiências histórico-sociais e pessoais, temos

dificuldades em assim compreendê-la e praticá-la. Mas...fica o convite a todos

nós, educadores, educandos e familiares. É uma meta a ser trabalhada, que,

com o tempo, se transformará em realidade por meio de nossa ação. “Somos

responsáveis por esse processo”. (Cipriano Carlos Luckesi).

A avaliação, sendo um processo que se inicia desde a formulação dos

objetivos de aprendizagem, realiza-se de forma sistemática, diversificada,

diagnóstica, contínua e paralela, acompanhando o desenvolvimento do

educando e envolvendo aspectos qualitativos e quantitativos, tendo em vista a

sua formação integral.

Qualitativamente será considerado o desenvolvimento de hábitos, atitudes e

habilidades, tendo-se como critérios: Assiduidade e Pontualidade,

Comportamento e Postura, Participação nas Aulas e Responsabilidade com as

Atividades.

Quantitativamente, os educandos serão avaliados através de Projetos de

Pesquisa, Testes Orais e Escritos, Relatórios, Trabalhos em Grupos e Individuais,

Exposições de Trabalhos e outras atividades diversificadas que promovam a

construção da aprendizagem de forma significativa, crítica e criativa.

Avaliações sistemáticas a fim de conferir com os educandos se as metas ou

objetivos propostos foram atingidos, ao término de cada aula ou, no início da

aula seguinte, para dar prosseguimento à aprendizagem dos alunos.

O mais importante não será, especificamente, os conteúdos

apreendidos, mas a capacidade de o educando criar e exercer a

cidadania, resolver seus problemas em face dos desafios da vida em

sociedade e obter sucesso no mercado de trabalho.

Todos os aspectos metodológicos serão avaliados através da oralidade e da

produção de texto, valorizando as diversas necessidades educacionais.

A avaliação será dinâmica buscando diagnosticar o conhecimento e as

dificuldades mediando e integrando de forma democrática, o conhecimento

como ação, reflexão a nova ação.

O objetivo da Recuperação é dar novas condições ao educando de aprender

conceitos, fatos e procedimentos ensinados no trimestre, e possibilitar a

alteração em seus resultados.

No decorrer de cada trimestre do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, os

educandos serão avaliados contínua e cumulativamente, no decorrer das aulas,

de forma que as dificuldades na aquisição de conhecimentos e no rendimento

escolar possam ser identificadas e recuperadas no trimestre em curso

(recuperação paralela), por meio de orientação de estudos e atividades

diversificadas adequadas às dificuldades dos alunos.

PROJETOS:

o “VIAJAR NA HISTÓRIA” Viagens Histórico-Culturais pelo Paraná e

outros Estados

o Revolta dos Posseiros

o Mural da História - publicação de textos atuais e de alunos

o História Pessoal e de Vida

o História e Cinema

o Visita a Museus

o Cultura Afro. - www.sinpro.org.br/afro.asp

o Resgate Histórico do Colégio

o Aquecimento global

BIBLIOGRAFIA

OBS: O LIVRO DIDÁTICO - FOLHAS, ENVIADO PELO GOVERNO DO ESTADO DO

PARANÁ, SERÁ UTILIZADO COMO MATERIAL DE APOIO AOS CONTEÚDOS

PROPOSTOS, NAS TRÊS SÉRIES, JUNTAMENTE COM OUTROS MATERIAIS

DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS.

o História, Ensino Médio – Secretaria de Estado da Educação.

o DCE de História.

o Nova História Crítica – Mário Schmidt.

o Cidadania em Preto e Branco – Maria Aparecida Silva Bento.

o Diferenças e Preconceito na Escola – Julio Groppa Aquino.

o História – Novo Ensino Médio – Divalte

o MARTINS, Rubens S. Entre Jagunços e Posseiros. 1ª edição. Curitiba.

1986.

o EITEL, Lúcia da Silva. Conhecendo o Paraná. Estudos Sociais, 8ª

Edição, São Paulo, Ática, 1995.

o LAZIER, Hermógenes. Análise História da Posse da Terra no

Sudoeste Paranaense. 2ª edição. Francisco Beltrão, G. Editoria Ltda,

1997.

o LAZIER, Hermógenes. Paraná: Terra de todas as gentes e de muita

história. 1ª Edição. Francisco Beltrão, G. Editora Ltda, 2003.

o SCHMIDT, M. Auxiliadora. História do Cot. Paranaense. Curitiba,

Letraviva, 1996.

o WACHOWICZ, Ruy Christovam. História do Paraná. 2ª Edição, Curitiba,

Ed. dos Professores, 1968.

o Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Lei 10.639/03.

o Revistas e Jornais diversos.

INCLUSÃO :

o NOVA ESCOLA ON LINE.

o http://www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/sicorde/diversos/mp_e_ppd.doc

o http://intervox.nce.ufrj.br/~elizabet/identidade.htm

o http://www.ibict.br/inclusaosocial/index.php?

option=com_frontpage&Itemid=1

o http://www.deficienteeficiente.com.br/cartilhainclusao.html

o http://www.ceesp.sp.gov.br/Pareceres/pa_468_99.htm

o http://www.ca.ufsc.br/ela/HistoriadaInclusao.htm

EDUCAÇÃO FISCAL:

o http://www.receita.fazenda.gov.br/EducaFiscal/Default.htm

o Filme "Que Pii de Imposto" - Pará de Minas/MG

o http://www.macromedia.com/shockwave/download/triggerpages_m

mcom/flash.html

o http://www.santamaria.rs.gov.br/educacaofiscal/

o http://www.educacaofiscal.rj.gov.br/

o http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/educacaofiscal/

index.php?PHPSESSID=2005110510045

o http://www.sefaz.ac.gov.br/efiscal/O%20que%20e.htm

o http://www.esaf.fazenda.gov.br/parcerias/educacao-fiscal/home-

educ-fisc.html

o http://cenp.edunet.sp.gov.br/educacao_fiscal/default.asp

o http://www.smf.cuiaba.mt.gov.br/educacao/index.asp

AGENDA 21:

o http://www.mma.gov.br/

o http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?

base=./gestao/index.html&conteudo=./gestao/agenda.html

o http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/meioamb/agenda21/a

present/index.htm

o http://www.agenda21local.com.br/

o http://www.redegoverno.gov.br/ServInfo/ServInfo.asp?

GdGrupo=21&IdGrupo=48&NoGrupo=Meio+Ambiente+%2F%3Cbr

%3EAgenda+21

"Nunca duvide que um grupo de cidadãos comprometidos e

preocupados

possa mudar o mundo.

Na verdade, esta é a única forma de mudança

que pode dar certo". (Margaret Mead).

PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA ESTRANGEIRA (INGLÊS)

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Ensinar e aprender LE é, também, ensinar e aprender percepções de

mundo e maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades,

independente do grau de proficiência atingido; considerando as relações que

podem ser estabelecidas entre LE e a inclusão social, o desenvolvimento da

consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da

diversidade cultural e o processo de construção das identidades

transformadoras.

Assim, possibilitar aos alunos da Educação Básica que utilizam uma

LE em situações de comunicação, não limitados a suas comunidades locais, é

torná-los capazes de se relacionar com outras comunidades e outros

conhecimentos sem perder sua identidade local.

Para tanto, propõe-se fazer da aula de LE um espaço para que o

aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural,

oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de

construção de significados em relação ao mundo que vive.

OBJETIVOS GERAIS

- Conscientização do appel da LE em nossa sociedade;

- Perceber e refletir a influência das diferentes culturas do nosso meio;

- Fazer uso da língua inglesa para compreensão, comunicação oral e escrita;

-Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, constatando

seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

Serão trabalhados temas de acordo com os interesses e realidade do

aluno da Educação Básica; adaptados aos conteúdos citados.

5ª Série

- Vocabulary – greetings

- Alphabet

- Questions and answers

- What / how / who

- Countries and nationalities

- Verb to be (affirmative, negative, interrogative)

- Colors

- Days and months

- Numbers

- Occupations

- Materials

- Snacks and food

- Parts of the body

- Health

- Simple Present

- Adjectives

6ª Série

- Greetings – vocabulary

- Questions – answers

- What / who / how / where

- Prepositions

- Articles (the-a-an)

- Colors

- Numbers (Cardinal and ordinal)

- Simple Present (affirmative and negative)

- Let’s and let’s not

- Pars of a house

- Adjectives

- Clothes

- Writing letters

- Means of communication

7ª SÉRIE

- Vocabulary

- Greetings

- Expressions

- What / how / who / where / when

- Questions and answers

- Verbs

- Simple Present

- There to be (present)

- Why / because

- Prepositions (in, on, at)

- Regular and irregular verbs / past)

- Can / can’t / could

- Adjectives

8ª SÉRIE

- Greetings

- Vocabulary

- Expressions

- Interrogatives

- Verbs

- Simple present (affirm, neg, interrog)

- Why / because

- Simple Past Tense

- Adjectives

- Future / going to / will

- Conditional (would)

- Present Perfect

METODOLOGIA

O trabalho de LE será através de atividades orais e escrita, jogos,

confecção de cartazes, diálogos, músicas, vídeo e etc; dando ênfase aos textos

escritos para auxiliá-los na compreensão do assunto abordado e a sua

estrutura gramatical. Assim, levando em conta que o aluno é parte integrante

do processo e deve ser considerado como agente ativo da aprendizagem

interagindo para a construção de seu próprio conhecimento.

Poderá ser privilegiada uma ou mais das habilidades lingüísticas (ler,

falar, ouvir, escrever).

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica e contínua, observando a assimilação

de conhecimentos, desenvolvimento das habilidades (ler, escrever, ouvir e

falar), participação, atitudes de responsabilidade, cooperação e integração do

aluno, sua capacidade crítica e criativa.

BIBLIOGRAFIA

ROLIM, Miriam. Insight vinto English, 5, 6, 7 e 8. São Paulo, FTD, 1998.

ROCHA, Analuiza Machado; Ferrari, Zuleica Agueda: Take your time 5, 6, 7 e 8.

São Paulo. Ed. Moderna, 1999.

TAYLOR, James; LUNA, Manuel; HERRERO, Cristina. Impact, 1, 2, 3 e 4. São

Paulo, FTD, 2000.

MORINO, Eliete Canesi; FARIA, Rita Drugin de. Start up 5, 6, 7 e 8. São Paulo.

Ed. Ática, 2004.

SEED; Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental (Versão Preliminar).

Curitiba, Governo do PR, 2006.

ROSSETO, Eurides. Together Student’s book 1, 2, 3, 4. Pato Branco, PR, 2006.

PROPOSTA CURRICULAR DE INGLÊS – ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Vocábulo

Fonética

Regras Gramaticais

Gêneros Discursivos

O ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil iniciou-se juntamente com o

sistema escolar brasileiro, relacionando-se sempre a razões sociais,

econômicas e políticas.

A princípio privilegiava-se o Latim, mais tarde, com a colonização, o

Francês, o Inglês e o Alemão.

A prática do ensino de Língua Estrangeira foi perdendo campo desde o

governo de Getúlio Vargas. Entendia-se que o Ensino da mesma daria maior

poder de domínio aos núcleos estrangeiros organizados.

O ensino centrado na habilitação profissional, a partir da Lei de Diretrizes

e Bases nº 5692/71 desobrigava a inclusão de Línguas Estrangeiras no 1º e 2º

graus.

Predominantemente na década de 70, esse pensamento tomava o ensino

de Língua Estrangeira como instrumento das classes favorecidas. Passou

entrão a ser acréscimo ao currículo conforme condições do estabelecimento

reduzindo-se a uma hora semanal e, as vezes, por apenas um ano.

A reconquista do espaço para o ensino da LEM tem sido um processo

difícil e complicado, uma vez que a escola e, conseqüentemente, sua grade

esta a mercê de interesses políticos. Para que efetive-se o ensino de LEM é

necessário provar-se sua qualidade e real utilidade. E é esta a tarefa que,

principalmente os professores de Inglês tem se disposto vigorosamente a fazer.

Empenham-se em cursos, grupos de estudo, busca de práticas pedagógicas

cada vez mais atraentes e eficientes, envolvendo a parte realmente

significante do processo= O aluno acreditamos que não cabe aqui discutirmos

a utilidade da LEM, pois ela já é parte d nossa vivência, do nosso universo.

OBJETIVOS GERAIS

A prática da Língua Inglesa em sala de aula parte fundamentalmente do

pressuposto da comunicação como forma de interação social. Assim seus

principais objetivos são:

- Interpretar a multiplicidade de significados inseridos aos falantes;

- Combinar competência gramatical, discursiva, funcional e

sociolingüística;

- Usar a Língua não apenas pelo estudo da “Língua pela Língua”, mas

para a interação e autenticidade da Língua e contextos;

- Interagir as quatro habilidades: LER, ESCREVER, FALAR, COMPREENDER

AUDITIVAMENTE.

- Produzir significados além da gramática, no campo sociolingüístico.

- Formar um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo

à sua volta.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO:

2º ANO

– Inferências de vocábulo em textos curtos, inicialmente com o trabalho

de cognatos;

– Oralidade a partir da conversação informal entre aluno x aluno,

professor x aluno; professor x alunos.

– Revisão de tempos verbais; Presente simples; Presente contínuo;

Substantivos contáveis e incontáveis; Textos narrativos (temáticos – Poluição,

comportamento...)

– Datas comemorativas;

– Pronomes reflexivos

– Textos informativos (origem das mães, namorados...)

– Vocabulário

– Números

– Futuro

– Grau comparativo dos adjetivos

– Textos dissertativos (saúde, inteligência...)

– Pronomes indefinidos

– Verbos auxiliares modais

– Tempo passado e condicional

– Vocabulário

3º ANO

– Revisão geral dos tempos verbais:

- Presente simples e contínuo;

- Passado;

- Futuro;

- Condicional;

- Imperativo;

– Textos temáticos = céu x inferno; adolescência; Escola...)

– Vocabulário – cognatos

– Mulher (tema) – origem do dia; comemorações, produções...

- Mãe

- Textos informativos e narrativos

- Análise oral, escrita e compreensão

- Vocabulário = expressões – verbos preposicionados

– Notícias; relatos

– Revisões de vocabulário

– Question tags

– Vocabulário – palavras especiais – uso = one, another...

– Fábulas

– Modais

– Vocabulário (utilidades, tempo, clima...)

– Preposições

– Pronomes interrogativos

OBS: Por ser uma disciplina a serviço da comunicação e interação social,

o inglês faz-se flexível na ordem e disposição dos conteúdos, uma vez que os

mesmos não podem ser estanques, mas sim interligado e desenvolvidos

respeitando, entre uma série de fatores, a apropriação da habilidade

comunicativa do aluno.

METODOLOGIA

O encaminhamento metodológico da disciplina é, na verdade, o aspecto

principal do processo. A forma como o conteúdo é conduzido é que determina o

sucesso ou fracasso do aprendizado.

O trabalho baseado em TEMAS é realmente sensacional, pois permite um

leque de situações interacionais. O levantamento de uma problematização em

relação a um tema proporciona questões sócio-pragmáticas, culturais e

discursivas, assim como as práticas do uso da Língua-Leitura, escrita e

oralidade.

Como não poderia deixar de ser, o elemento base para o trabalho é o

TEXTO. Este que é cuidadosamente escolhido, voltado à análise reflexiva e

crítica, deve estar em perfeita sintonia com o tema.

Antes do trabalho direto com o texto o professor coordena o que

chamamos de “Warm up”, atividade esta que pode ser desenvolvida através

de:

- Questões curtas ao aluno sob re tal assunto;

- Relação de palavras ligadas a...

- Formação de frases curtas

- Exposição de figuras (transparência, cartazes....), etc

Em posse do texto o aluno fará leitura de diferentes formas, orientadas

pelo professor (título, parágrafos, frases, idéias, cognatos, inferências...).

Trabalha-se assim: Oralidade, compreensão, Leitura, vocabulário...

Os textos são os mais variados possíveis: Informativos, narrativos,

notícias, piadas, dissertativos...

Tratando sempre de temas relacionados à vivência e interesse do aluno

(saúde, comportamento, sexualidade, escola, relacionamento, crenças...)

Além de textos convencionais, dispõe-se de atrativos como: músicas,

poesias, clipes, etc.

O trabalho com aspectos gramaticais parte sempre do contexto textual,

sendo leve e como acessório ao entendimento das estruturas e não como

simples forma mecânica de decoreba.

O interagir do aluno vai além da resolução de exercícios e interpretação

de textos. Ele parte para a pesquisa individual e em grupo. Produção de

material e apresentação ao grande grupo. (Ex.: datas, mulher e mãe)

O ensino da LEM proporciona uma gama infinita de procedimentos

metodológicos o que o torna alegre, espontâneo, vivo e altamente atraente,

levando o aluno além de compreender os aspectos lingüísticos, compreender-

se a si mesmo e ao que ou aos que o rodeiam.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e

contribuir para a construção de saberes.

A Lei de Diretrizes de Bases da Educação aprovada em 1996, determina

que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos

prevaleçam sobre os quantitativos.

Além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, a

avaliação servirá, principalmente, para que o professor repense a sua

metodologia e planeje as suas aulas de acordo comas necessidades de seus

alunos. É através dela que é possível perceber quais são os conhecimentos –

Lingüísticos, Discursivos, sócio-pragmáticos ou culturais – e as práticas-leitura,

escrita ou oralidade que ainda não foram suficientemente trabalhados e que

precisam ser abordados novamente para garantir a efetiva interação do aluno

com os discursos em Língua Estrangeira.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e

Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

_______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Estrangeira. Brasília.

______. O Ensino das Línguas Estrangeiras em tempos pós-modernos. Paraná:

UFPR, 2004.

PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA -

ITALIANO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Aprender uma língua estrangeira, num mundo globalizado, amplia o

universo cultural dos alunos da escola pública, contribuindo com sua formação

integral em seus mais diversos aspectos, além de enriquecer sua capacidade

de observação e reflexão.

Adquirir mais uma língua estrangeira, fora do currículo escolar, como é

a proposta do CELEM, é um meio de superação individual e de crescimento

profissional e social que favorece a inserção numa sociedade pluralista,

competitiva e em constantes transformações.

A postura de que decide para entrar no universo de uma nova língua

estrangeira, como o caso da Língua e Cultura Italiana, é porque deseja

aprimorar conhecimentos que tem seu eco, na família e na região onde as

origens ancestrais italianas remontam há muitas décadas. No curso do CELEM

com duração de quatro semestres, com quatro horas, aulas semanais,

administradas pelo Prof. Alberto Allodi, Natural da Itália, há três décadas

vivendo no Brasil, e do Quadro Próprio do magistério estadual, o aluno, o

professor, funcionário público e alguns membros da comunidade, aqui

encontram um espaço privilegiado e sistemático para um enriquecimento

formativo, tornando seus sujeitos, cidadãos cósmico.

OBJETIVO GERAL

O objetivo do ensino-aprendizagem da língua estrangeira é que os alunos

alcancem a capacidade comunicativa: lingüística, textual, discursiva, sócio-

cultural. É oportuno dominar as quatro habilidades para poder usar

adequadamente uma língua complementar à sua, como é a língua portuguesa

e espanhola.

Proporcionar uma experiência capaz de abrir nos participantes novos

horizontes, expandindo a capacidade intelectual e emocional, possibilitando o

intercâmbio de experiências educacionais de forma subsidiárias.

Atender às expectativas da comunidade sudoestina com forte ligação

étnica/ cultural presente na ascendência da nossa gente: muitos filhos, netos,

bisnetos de imigrantes italianos, bem como muitos simpatizantes.

Manter vivas a ligação de simpatia entre a cultura brasileira/

paranaense e a cultura italiana, ainda muito vivas e marcante nesta região,

tanto na culinária, como nos valores e estilos de vida, na família, arte popular,

musica, canções, moda, interesses econômicos, turísticos e outros, até a

religiosidade.

CONTEÚDOS

1º SEMESTRE

1.1. Contenuti Culturali

- Situare L’Italia geográfica e culturalmente;

- Aspetti polítici: divisione delle Regioni; relazioni nord e sud;

Brasiliani in Itália e Italiani nel Brasile; Canzoni: autori, ritmi Del

passato e attuali; date commemorative.

1.2. Contenuti Linguistici

- Dominare lê forme delle presentazioni (nome, etá, professione,

nazionalitá, indirizzo);

- Dominare lê forme delle gentilezze sociali: presentarsi, salutare;

- Associare lê diverse forme dei suoni delle lettere alfabetiche;

- Identificare i giorni delle settimana, i mesi dell’anno, le stagioni, i

colori, i numeri;

- Identificare i membri della famiglia;

- Localizzare e esercitare l’uso degli articoli: determinativi e

indeterminativi, nei testi e canzoni;

- Diversificarei l GENERE dei nomi: maschile e femminilie, singolare

e plurale, sostantivi e aggettivi. Lê eccezzioni dei nomi;

- Utilizzare i pronomi possessivi;

- Familiarizzare l’uso Del verbo essere, avere, esserci, al presente

indicativo;

- Introdurre la forma verbale delle ter conjugazioni al presente

indicative, regolari e irregolari.

2º SEMESTRE

1.1 Contenuti Culturali

- Aspetti storici dell’Unificazione dell’Italia

- L’Italia oggi: industria, commercio, moda, giovani, anziani...

- Gastronomia italiana

1.2. Contenuti linguistici

- Localizzare oggetti;

- Descrivere persone e parti Del Corpo Umano;

- Praticare conversazioni telefoniche;

- Descrivere attivitá settimanali, quotidiane, ore, com l’uso della

forma reflessiva e dei verbi servili;

- Invitare – accettare – o rinunciare un invito;

- Conoscere e identificare alimenti e ricette tipiche;

- Iniziare gli alunni nelle relazioni di compra e vendita negli

stabilimanti commerciali;

- Utilizzare lê forme verbali al passato prossimo e imperfetto;

- Esprimere preferenze e opinioni in relazione a persone, oggetti,

cose e altre realtá.

3º SEMESTRE

1.1. Contenuti Culturali

- Promuovere um approccio allá letteratura infanto-giovanile e

popolare;

- Interpretare storie in quadrini;

- Realizzare ricerche sui folclori regionali, proverbi, detti popolari;

- Música, poesia, teatro... altri;

1.2. Contenuti linguistici

- Stabilire relazioni com le professioni e l’area di attuazione e i

prodotti Che atilizzano;

- Praticare le forme verbali al futuro;

- Dare istruzioni;

- Esprimere progetti per il futuro;

- Utilizzare pronomi possessive e personali, diretti e indiretti;

- Identificare le preposizioni semplici;

4º SEMESTRE

1.1. Contenuti Culturali

- Turismo e tempo libero degli italiani;

- Lo Sport;

- Le Instituzioni Sociali e i servizi publici in Itália, Oggi;

- L’Arte: teatro, cinema, telecomunicazioni, festivalli;

- La Religione e la Chiesa Cattolica; le tradizioni in Itália;

- Altri temi a richiesta dei partecipanti

1.2. Contenuti Linguistici

- Descrivere caratteristiche físiche e psicologiche utilizzando

aumentativo e diminutivo; i gradi di comparazione;

- Stabilire comparazioni tra climi, paesi, costumi... altri;

- Sollecitare aiuto in diverse situazioni;

- Esprimere ipotesi nel tempo passato o condizionale;

- Convincere qualcuno a realizzare qualcosa: piani, progetti,

iniziative positive;

- Identificare e praticare le preposizioni articolate.

METODOLOGIA

Partindo do pressuposto de que o objetivo da Educação Básica é a

formação de sujeitos pensantes e de mente aberta, capazes de interagir

criticamente com o mundo circundante, o ensino de LEM Italiana ofertado pelo

CELEM nas escolas públicas, deve contribuir para esse fim. É oportuno

trabalhar a língua enquanto realidade entendida como prática social

significativa de forma oral e ou escrita.

Para o atendimento dos objetivos propostos vale adotar uma

abordagem comunicativa por ser aberta, flexível e criativa, própria para o estilo

de relações culturais italianas. Desta forma o aluno poderá perceber que a sua

cultura e a que está principiando são realmente complementares e

enriquecedoras.

Com referência a LDB que norteia todo o ensino e especificamente

sobre a LEM, destaca-se alguns princípios norteadores visando a garantia da

aprendizagem:

- O atendimento à necessidade e expectativa da sociedade

contemporânea brasileira e da nossa região paranaense e sudoestina.

- O resgate da função social e educacional do ensino LEM na formação

humana;

- O respeito a diversidade cultural pautada no ensino da língua e da

cultura italiana, aberta e universal marcada por valores humanos.

- O desejo de torar a aprendizagem participativa, descontraída oferece-

se ao aluno um material diversificado: jornais, revistas, canções, jogos, filmes,

vídeo, apostilas e bibliografia de suporte.

A lingüística ensina que é importante no aprendizado de um idioma

estrangeiro assimilar estruturas básicas, o que se obtém por meio de exercícios

orais e escritos, envolvendo o universo do aluno e sua cultura adquirida no

contexto de suas vivências significativas.

Portanto, os alunos serão levados a praticar uma comunicação de forma

simples e agradável nas mais variadas situações capacitando-os a conhecer

até em ‘loco’o que está adquirindo. Isso já aconteceu com vários alunos do

Curso de Italiano, que se encontram na Itália.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser permanente, diagnóstica e formativa. Sendo que o

objetivo é medir o objetivo é medir a aprendizagem, observando atentamente

o crescimento dos alunos no seu caminhar participativo.

Elemento que integra ensino e aprendizagem, a avaliação tem por meta

o ajuste e a orientação para a intervenção pedagógica, visando a

aprendizagem da forma mais adequada para o aluno. É um elemento contínuo

de reflexão para o professor sobre sua prática educativa e um instrumento

para que o aluno possa tomar consciência de sues progressos, dificuldades e

possibilidades.

Considerando a avaliação como um processo e como tal tem um

sentido dinâmico de crescimento, de progresso: envolve alunos e docentes.

Portanto, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o

desenvolvimento e identificar as dificuldades ocorridas, bem como planejar e

propor outros procedimentos que visem a superação das dificuldades

constatadas.

BIBLIOGRAFIA

CHIUCHIU, Ângelo et Alli. In Italiano: Grammatica Italiana per Stranieri. Perugia-

Italia: Edizioni Guerra, 1995, 1º e 2º vv.

CHIUCHIU, Ângelo et Alli. I Verbi Italiani: regolari e irregolari: . Perugia-Italia:

Edizioni Guerra, 1985.

RUDINI, Paola. Verbi Italiani: Manuale bilíngüe dei Verbi Regolari e Irregolari.

São Paulo, Martins Fontes, 1995.

FAVARO, Graziella (Coord). L’Italiano... Dalla “A”... Alla “Z”. Dizionario Illustrato

di Base per Stranieri. Comune di Firenze-Italia: Guierini Studio, 1995.

GRUPPO META. Uno: Corso Comunicativo di Italiano per Stranieri. Primo Livello.

Roma-Italia: Bonacci Editore, 1992.

GRUPO MET. Due: Corso Comuicativo di Italiano per Stranieri. Secondo Livello.

Roma-Italia: Bonacci Editore, 1995.

DARDANO, Mauricio di e TRIFONE, Pietro. Grammatica Italiana com nozioni di

Lingüística. 3º ed. Milano-Italia: Zanichelli Editore, 1997.

INSOLERA, Melina. Grammatica Essenziale della Língua Italiana. Milano-Italia:

Zanichelli Editore, 1991.

KATERINOV, K. e BORISI, M.C.K. La Língua Italiana per Stranieri. 4º ed. Perugia-

Italia: Edizioni Guerra, 1995.

KATERINOV, K e BORISI, M.C.K. Bravo: Grammatica per Stranieri. Perugia-Italia:

Edizioni Guerra, 1997.

MAURO, T. de e MORONI, G.G. Dizionario di Base della Língua Italiana. Torino-

Italia: Paravia, 1996.

MAZZETTI, Alberto et Alli. Qui Itália: Corso di Língua Italiana per Stranieri. Primo

Livello. I Língua e Grammatica. Firenze-Italia: Casa Editrice Felice Le Monnier,

1998.

SALMONI, A. Cevidalli e Mordente, O. Alejandra. Si All’Italiano: Grammatica

Italiana. São Paulo: Nobel Editora da Universidade de São Paulo, 1992.

PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Esta proposta curricular visa atender à diversidade, para tanto o

trabalho com a Língua Portuguesa será vinculado ao conhecimento que o aluno

traz com o conhecimento sistematizado do espaço escolar: conforme teoria

(João Luiz Gasparin)

Pretende-se atender a uma demanda diversificada que quase não lê,

assiste à televisão para obter informações (mas nem sempre sabe

contextualizá-las), prioriza o lazer, é oriunda de famílias de baixa renda (muitos

do meio rural). Muitos desses jovens, mesmo sem condições ideais, desejam e

necessitam ingressar no mercado de trabalho, eis um dos desafios do ensino

da Língua Portuguesa, sabendo-se que é a falta de domínio da mesma que os

limita nesse ingresso.

Buscar-se-á, portanto, dar ênfase à leitura, escrita e oralidade como

prática social, para assim, poder ao menos dar condições para os alunos

continuarem a aprender dentro e fora da escola. A leitura fora da escola é

precária, pois nas famílias não há estímulo, material e exemplo para tanto. Por

isso as práticas discursivas precisam ser intensificadas e garantidas em sala de

aula.

A sociedade igualitária que desejamos não depende só da Escola

(Colégio Estadual Mário de Andrade), mas também do envolvimento de todos

os segmentos. Assim os alunos se tornarão sujeitos de sua história, motivados

a estudar, discutir questões de todos os âmbitos como Educação fiscal,

valorização da cultura afro-brasileira a inclusão em sua diversidade.

Nessas perspectivas é que ensinar Língua Portuguesa implica

explorar o multiletramento, considerando todos os paradoxos e contradições

impostos pela sociedade.

Ao longo dos anos da Educação Básica queremos que as aulas de

Língua Portuguesa e Literatura auxiliem nossos alunos para que escrevam,

falem e leiam com maior eficácia. A fala, a leitura e a escrita devem ser atos de

interação que constroem a vida social e nela sejam constituídos envolvendo a

construção de significados, de conhecimentos e identidades de sujeitos.

Para tanto encaminharemos nossos trabalho pedagógico ancorando a

Língua em atividades dialógicas, por acreditarmos que é através da linguagem

que o homem se constitui sujeito. Portanto, é da competência lingüística que

depende o sucesso do indivíduo ao interagir na prática social. Por isso precisam

dominar a oralidade, a escrita e a leitura.

Nessa perspectiva de uso da língua é que enfatizaremos os seguintes

objetivos:

OBJETIVOS GERAIS

1) Empregar a língua oral em diferentes situações de uso,

sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor,

descobrindo as intenções que estão implícitas nos

discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos

mesmos, respeitando o discurso alheio.

2) Desenvolver o uso da língua escrita em situações

discursivas realizadas por meio de práticas sociais,

considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o

assunto tratado; os gêneros e suportes textuais e o

contexto de produção/leitura.

3) Refletir sobre textos produzidos, lidos ou ouvidos,

atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os

elementos gramaticais empregados na sua organização.

4) Aprimorar, pelo contato com seus textos literários, a

capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade

estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a

constituição de um espaço dialógico que permita a

expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade,

da leitura e da escrita.

5) Considerar a perspectiva do multiletramento com maior

atenção aos textos midiáticos, utilizando critérios para que

não ocorra a aceitação sem necessária critica ou negação

total.

METODOLOGIA

Ensinar envolve estabelecer uma série de relações que devem

conduzir à elaboração, por parte do aluno, de representações pessoais sobre o

conteúdo, objeto de aprendizagem, para que amplie sua competência

lingüística, competência esta necessária para prática das interação social.

Portanto, pensar a metodologia do trabalho, no ensino de Língua

Portuguesa, permite ao professor escolher inúmeras estratégias para obter

sucesso em suas intenções pedagógicas. Como sugestão, listaremos alguns

encaminhamentos possíveis para a Educação Básica, referentes ao domínio da

oralidade, leitura e escrita.

• atividades de criação individual e coletiva

• jogos pedagógicos (bingos, dominós...)

• pesquisas

• encenação de peças (ou dramatizações)

• coletânea de textos e poemas

• declamação de poemas

• jogral

• prática da escrita (individual/ coletiva)

• reescrita de textos lidos e/ou escritos

• trabalho em grupo

• seminários

• debates

• júris simulados

• projetos pedagógicos

• produção de cartazes

• entrevistas

• exibição de vídeos e DVDs

• Oficinas de leitura e escrita

• Visitas de estudos

• Projetos (cultura afro e fiscal)

• Recuperação paralela – retomar a avaliação na qual os alunos não

obtiveram sucesso, rever os conteúdos de outra forma e aplicar

uma nova avaliação. É preciso oportunizar uma nova metodologia

que possa vir de encontro às dificuldades que o aluno possui.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser entendida como um instrumento de

compreensão do nível de aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos

estudados. As ações serão tomadas de acordo com a Proposta Política

Pedagógica do Colégio, ou seja, diagnóstica, democrática e formativa. Para que

ela ocorra é necessário que o professor perceba os avanços e as dificuldades

dos educandos e, assim, rever a sua prática. Mesmo sendo diagnóstica e

democrática não podemos esquecer que avaliar, ou o conceito de avaliar, é

também atribuir notas de 0,0 a 10,0. Para atender a esta avaliação iremos

utilizar formas diversificadas que permitam ao aluno melhorar seu

desempenho lingüístico e ao professor redirecionar sua pratica pedagógica.

Dentre as diversas estratégias de avaliação seguiremos uma linha que

oportunize diferentes formas de avaliar, mas que ao aluno sejam dadas

condições de explorar o multiletramento. Serão elas: Seminários, Debates,

trabalhos em equipes, Provas escritas, Relatórios, Produção em sala de aula,

Tarefas, Participação em atividades extra-classe.

Caso o aluno não atenda aos critérios acima mencionados far-se-á

RECUPERAÇÃO PARALELA optando por rever os conteúdos não aprendidos

retomando-os para aqueles que não aprenderam e aprofundando para os que

já tinham se apropriado dos mesmos.

CONTEÚDOS DE LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE

P

R

Á

T

I

C

A

D

A

O

R

A

L

I

D

A

D

E

- Relato de histórias

ouvidas e lidas;

- Relato de fatos

cotidianos;

- Declamação de poesias;

- Transmissão de

informações;

- Compreensão da relação

entre oralidade e escrita

- Dramatização de textos

lúdicos;

- Exploração do universo

lingüístico dos alunos a

partir de discussões em

sala;

- Utilização das variedades

lingüísticas em diversas

situações;

- Promoção de atividades

orais como forma de

aprimorar a Língua Padrão;

- Relato de histórias lidas e

ouvidas;

- Declamação de poemas;

- Compreensão da relação

entre oralidade e escrita;

- Análise de textos e sua

funcionalidade;

- Debates sobre a

adequação da linguagem

conforme as

circunstâncias;

- Percepção dos elementos

morfológicos na construção

da fala;

- Exploração do universo

lingüístico dos alunos a

partir de discussões em

sala;

- Utilização das variedades

lingüísticas em diversas

situações;

- Promoção de atividades

orais como forma de

aprimorar a Língua Padrão;

- Transmissão de

informações;

- Troca de opiniões;

- Declamação de poesia;

- Análise de textos de

gêneros diversos e sua

funcionalidade;

- Debates sobre a

adequação da linguagem

conforme as

circunstâncias;

- Percepção dos

elementos morfológicos

na construção da fala;

- Relatos do cotidiano ,

de textos científicos e

literários simplificados,

observando a função dos

conectivos para a

construção de sentido;

P

R

Á

T

I

C

A

D

A

E

S

C

R

I

T

A

- Produção e reprodução de

textos narrativos e

informativos;

- Elaboração de poesias;

- Produção de relatos;

- Bilhetes;

- Avisos;

- Histórias em quadrinhos;

- Discurso direto/indireto;

- A acentuação, a

ortografia e a pontuação

serão trabalhadas a partir

de sua ocorrência nos

diversos gêneros textuais;

- Compreensão do sistema

fonológico e sua

aplicabilidade: divisão

silábica, dígrafo, encontros

vocálicos e consonantais;

-Produção de textos

lúdicos;

- Estudo da Morfologia

observando sua

funcionalidade no texto

dando ênfase ao

substantivo, artigo,

adjetivo, numeral;

- Reformulação de textos

escritos;

- Exploração da pluralidade

semântica das palavras;

Obs: Os encaminhamentos

metodológicos

contemplarão os temas

- Morfologia com a inclusão

de novas classes

gramaticais : pronome,

verbo, advérbio,

preposição e interjeição,

fazendo reflexões sobre a

língua;

- A acentuação, a

ortografia e a pontuação

serão trabalhadas a partir

de sua ocorrência nos

diversos gêneros textuais;

- Produção e reprodução de

textos instrucionais

considerando a circulação

social;

- Transposição de

linguagem informal para

linguagem formal;

- Identificação de textos

segundo as características

próprias de cada gênero;

- Estudo e produção de

texto poético;

- Reformulação de textos

escritos;

- Exploração da pluralidade

semântica das palavras;

Obs: Os encaminhamentos

metodológicos

- Morfologia enfatizando

conjunções e visando

estabelecer coesão e

coerência textuais;

- Produção e reprodução

de textos

informativos/jornalísticos

, publicitários;

- Entrevista;

- Poemas, observando

forma e conteúdo;

- Resumo como forma de

detectar idéias e

reproduzi-las no texto

escrito;

- Reformulação de textos

escritos;

- A acentuação, a

ortografia e a pontuação

serão trabalhadas a

partir de sua ocorrência

nos diversos gêneros

textuais;

- Uso de diferentes

linguagens, verbais e

não-verbais;

- Distinção de

interpretações variadas

sobre um mesmo

assunto/tema de estudo;

- Exploração da

pluralidade semântica

das palavras;

P

R

Á

T

I

C

A

D

A

L

E

I

T

U

R

A

- Leitura oral observando

dicção, entonação, postura,

privilegiando os seguintes

gêneros: narrativo,

informativo, poético,

história em quadrinho,

trava-língua, piada;

- Leitura de livros de ficção;

- Estabelecimento de

relações intertextuais a

partir da leitura dos

diversos gêneros;

- Promoção do espírito

crítico a partir da leitura de

textos infográficos;

-Exploração do caráter

dialógico dos textos;

- Construção de novos

significados a partir das

relações feitas entre as

leituras de textos verbais e

não-verbais e a situação

sócio-cultural do aluno.

- Leitura observando a

funcionalidade das classes

de palavras no texto, com

ênfase em Pronome, Verbo,

Advérbio, Preposição e

Interjeição.;

- Leitura de livros de ficção;

- Leitura oral observando

dicção, entonação, postura,

privilegiando os seguintes

gêneros textuais:

Instrucional, Informativo,

Ficção e Poético;

- Estabelecimento de

relações intertextuais a

partir da leitura dos

diversos gêneros;

-Exploração do caráter

dialógico dos textos;

- Leitura de textos

jornalísticos observando a

intencionalidade dos

mesmos;

- Leitura de textos

jornalísticos identificando

os elementos que

estabelecem a coesão e a

coerência;

- Percepção dos recursos

poéticos utilizados nesta

modalidade;

- Leitura de entrevistas e

resumos identificando suas

características;

- Leitura de livros de ficção;

- Construção de novos

significados a partir das

relações feitas entre as

leituras de textos diversos;

- Exploração do caráter

dialógico dos textos,

enfatizando o gênero

jornalístico;

ENSINO MÉDIO

Nas séries do Ensino Médio, o ensino da língua materna precisa dar

um salto de qualidade para que os alunos saiam do mesmo com efetiva

autonomia lingüística.

As práticas da leitura e da escrita e da oralidade estarão

fundamentadas pelos aspectos de reflexão e interação verbal, considerando as

múltiplas linguagens dentro do contexto social.

A leitura pressupõe construção de significados dos mais diversos

gêneros discursivos. No Ensino Médio o aluno já possui uma caminhada de

leitura, caminhada esta que será aprofundada observando a dimensão:

dialógica, discursiva e intertextual. A leitura será trabalhada tendo em vista o

contato do aluno com os textos literários, sem privilegiar apenas as

classificações históricas. Contudo a periodização será numa perspectiva

rizomática.

As atividades de escrita privilegiarão experiências concretas de

produção, possibilitando que os “autores”compreendam que a escrita é um

instrumento e não um resultado. Considerar-se-á que a fala possui estrutura

diferente da escrita e que esta última necessita da norma padrão.

A oralidade está presente em todas as práticas sociais da língua e ao

fazer uso desta, precisa o aluno, ser capaz de adequar seu discurso às

circunstâncias, ou seja, numa aula, numa entrevista, no trabalho, etc.

Reconhecer-se sujeito de seu discurso e respeitar a livre expressão alheia.

Livro Didático coletivo (Folhas)

A fim de possibilitar um melhor uso do livro didático optamos por

separá-lo por capítulos ficando assim dividido:

1ª SÉRIE

2) O labirinto da linguagem jurídica

3) Três discursos da negritude

4) Pescando significados

6) Palavras

13) Variação lingüística

2ª SÉRIE

7) Sobre a modernidade ou como ler um livro

10) Quem conta um conto

11) Você é um chato

12) Linguagem científica e linguagem cotidiana-maneira de dizer

14) Múltiplas signficações

3ª SÉRIE

8) A máquina do tempo

9) Estratégias de manifestar opiniões

1) Procura-se um crime

15) Mercado de trabalho: que bicho é esse?

16) Vírgulas e significados

CONTEÚDOS DE LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE 2ª SÉRIE

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D

A

D

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- Discussão sobre as condições

contextuais e estruturais em que os

textos são produzidos;

- Relatos de experiências e troca e

opiniões;

- Declamação de poesias;

- Debates sobre a diversidade

lingüística e seu reconhecimento nas

diversas esferas sociais;

- Confronto e comparação entre a

fala e a escrita de acordo com o

contexto de uso;

- Contação de histórias priorizando

crônicas e contos;

- Dramatizações;

- Exploração da pluralidade

semântica das palavras;

- Distinção de interpretações

variadas sobre um mesmo assunto,

tema de estudo;

- Discussões a partir de todos os

textos midiáticos acerca de temas

cotidianos como também dos temas

sociais contemporâneos;

- Realização de leituras orais e

silenciosas que permitam a análise

do discurso alheio e emissão de

opiniões.

- Análise das intenções e condições

de produção dos textos jornalísticos;

- Debates sobre as atividades sociais

em que se constituem os textos

jornalísticos, enfatizando os gêneros

textuais notícia e reportagem;

- Relatos de experiências de leitura a

fim de compartilhar e promover a

interação entre leitor/obra;

- Leitura expressiva, dramatizada;

- Interpretação de textos

infográficos;

- Análise de textos midiáticos;

- Exploração da pluralidade

semântica das palavras;

- Distinção de interpretações

variadas sobre um mesmo assunto,

tema de estudo.

- Relatos e discussões de obras

literárias lidas;

- Apresentação de pesquisas

realizadas;

- Realização de leituras orais e

silenciosas que permitam a análise

do discurso alheio e emissão de

opiniões;

-Realização de entrevistas.

-Discussão sobre a intencionalidade

que permeia a obra literária;

- Debates sobre textos midiáticos;

- Discussão sobre posicionamentos

ideológicos que permeiam os textos

jornalísticos, enfatizando o gênero

textual Editorial;

- Apresentação de pesquisas

literárias ( obras, autores, estilos de

época);

- Interpretação de textos infográficos,

estabelecendo conexão dom outros

textos.

- Relatos de experiências e troca de

opiniões;

- Declamação e jogralização de

poesias;

- Exploração da pluralidade

semântica das palavras;

- Discussão e pesquisa sobre a

Literatura Paranaense.

P

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A

- Reformulação de textos escritos,

observando critérios, características

próprias de cada gênero;

- Compreensão do conceito de

Literatura;

- Distinção entre texto literário e

- Reformulação de textos escritos,

observando critérios, características

próprias de cada gênero;

- Estudo sobre sentenças

Coordenadas e Subordinadas e suas

peculiaridades;

- Reformulação de textos escritos,

observando critérios, características

próprias de cada gênero;

- A Acentuação , a Ortografia e a

Pontuação serão trabalhadas a partir

de sua ocorrência nos diversos

D

A

E

S

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I

T

A

não-literário;

- Noções gerais de Literatura;

- Estudo da Língua Portuguesa e

suas variedades;

- Estudo dos Gêneros Literários e das

espécies narrativas em prosa;

- Distinção entre estilo de época e

estilo individual;

- A Acentuação , a Ortografia e a

Pontuação serão trabalhadas a partir

de sua ocorrência nos diversos

gêneros textuais;

-Estudo da estrutura dos textos

narrativos e descritivos;

- Análise das funções da linguagem

com base em textos de diferentes

gêneros textuais considerando sua

funcionalidade;

- Estudo da diversidade lingüística e

níveis da fala;

- Distinção entre denotação e

conotação e estudo de Figuras de

Linguagem a partir de textos

informativos e poéticos;

- Compreensão dos elementos que

compõem processo de comunicação;

- Transposição da Linguagem

Informal para Formal;

- Produção de textos narrativos,

descritivos e poéticos;

- Estudo da estrutura do parágrafo

dissertativo;

- Produção de contos, crônicas e

fábulas;

- Revisão de Classes de Palavras;

- Estudo dos “ Porquês” e sua

ocorrência na Linguagem Formal e

não-Formal;

- Estudo das Vozes Verbais

priorizando a intencionalidade;

- Interpretação de Infográficos;

- Estudo da estrutura do texto

jornalístico;

- Produção de textos jornalísticos:

elaboração e resumo;

- A Acentuação , a Ortografia e a

Pontuação serão trabalhadas a partir

de sua ocorrência nos diversos

gêneros textuais;

- Noções de Concordância Verbal e

Nominal, Regência Verbal e Nominal

, Crase e Colocação Pronominal a

partir de sua ocorrência nos textos,

como forma de melhorar o

desempenho lingüístico;

- Estudo da Morfologia enfocando a

função das palavras na formação da

coerência e da coesão.

- Técnica do Resumo para viabilizar o

encaminhamento de textos de ficção

e não-ficção;

- Produção de textos escritos a partir

da leitura de textos infográficos;

- Estudo e escrita do parágrafo

dissertativo.

gêneros textuais;

- Aprofundamento sobre Regência

Verbal e Nominal , Concordância

Verbal e Nominal;

- Produção e análise da carta

dissertativa-argumentativa;

- Produção de textos publicitários

diversos, com ênfase na identificação

dos recursos lingüísticos utilizados;

- Concepções teóricas de todos os

estilos de época, priorizando a

Literatura Brasileira;

- Exploração de leituras intertextuais

de contos, crônicas poemas,

romances e músicas;

- Comparação de textos de

diferentes autores, sendo capaz de

identificar semelhanças e diferenças

em relação aos estilos, gêneros e

épocas de produção;

- Compreensão dos mecanismos da

Língua Portuguesa utilizando

diferentes recursos expressivos nas

mais variadas produções de textos

( figuras de linguagem, coerência,

coesão, variação do léxico,

polissemia);

- Produções escritas em prosa e

verso que considerem o universo de

leitura do aluno.

- Interpretação de textos de gêneros

diversos;

- Análise lingüística dos elementos

verbais e não-verbais utilizados na

construção de sentido do texto;

- Apresentação Visual da Redação;

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C

A

D

A

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E

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U

R

A

- Leitura oral observando dicção e

entonação, com ênfase nos gêneros

poético e narrativo;

- Leitura de livros de crônicas e

poemas;

- Leitura reflexiva de textos de

gêneros diversos produzidos a partir

de variadas práticas sociais;

- Construção de significados na

leitura de textos com linguagem

formal/informal, verbal/não-verbal.

Obs: Os encaminhamentos

metodológicos contemplarão os

temas sociais contemporâneos

durante o processo de

ensino/aprendizagem, através do

trabalho efetivo com a oralidade, a

escrita e a leitura.

- Leitura de obras clássicas da

Literatura Brasileira numa

perspectiva rizomática;

- Leitura de textos jornalísticos

diversos privilegiando a notícia, o

editorial, a charge, os classificados e

os infográficos;

- Leitura do discurso alheio

confrontando textos midiáticos,

literários e outros gêneros.

Obs: Os encaminhamentos

metodológicos contemplarão os

temas sociais contemporâneos

durante o processo de

ensino/aprendizagem, através do

trabalho efetivo com a oralidade, a

escrita e a leitura.

- Leitura reflexiva a partir de textos

midiáticos e infográficos;

- Percepção dos recursos discursivos

presentes nos textos e sua

intencionalidade;

- Confronto e comparação de textos

de diferentes gêneros, identificando

suas características peculiares;

- Estabelecimento de relações entre

os textos literários de épocas

diversas e o contexto presente;

- Leitura de obras literárias de todas

as épocas, inclusive portuguesa e

africana;

- Leitura de obras de autores

paranaenses.

Obs: Os encaminhamentos

metodológicos contemplarão os

temas sociais contemporâneos

durante o processo de

ensino/aprendizagem, através do

trabalho efetivo com a oralidade, a

escrita e a leitura.

BIBLIOGRAFIA

ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo. Parábola

Editorial, 2003.

BACHTIN, Mikail. Estética da criação Verbal. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes.

CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto. Por uma teoria lingüística que

fundamente o ensino de língua materna (ou de como apenas u pouquinho de

gramática nem sempre é bom). In: UFPR, Educar em Revista, vol 15, 1999.

Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa – Fundamental e Médio

GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino. Campinas: Mercado de Letras.

ALAB, 1996.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.

PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Neste mundo onde as necessidades sociais, culturais, tecnológicas e

profissionais ganham novas propostas, todas as áreas requerem algum

conhecimento matemático e a possibilidade de compreender conceitos e

procedimentos matemáticos úteis para tirar conclusões e fazer argumentações,

são características importantes na formação de cidadãos críticos, atuantes e

transformadores.

Em seu papel formativo, a Matemática contribui para o desenvolvimento

lógico (capacidade de resolver problemas, hábitos de investigação, confiança e

desenvoltura para analisar e enfrentar situações novas) bem como o

desenvolvimento da criatividade e visão ampla e cientifica da realidade. Ela

deve ser vista pelo aluno como um conjunto de técnicas e estratégias para

serem aplicadas a outras áreas do conhecimento assim como para a atividade

profissional.

Com caráter instrumental bastante amplo que vai além de sua dimensão

própria de investigação e invenção.

Tem também uma dimensão histórica em que se situa como linguagem,

instrumento de expressão e raciocínio, se estabelecendo também como espaço

de elaboração e compreensão de idéias que se desenvolvem em estreita

relação com o todo social e cultural.

O conhecimento matemático é fruto do trabalho e necessidade humana e

numa sociedade cada vez mais complexa produzindo e incorporando

informações novas a todo instante, torna-se indispensável pelo acesso da

escola o desenvolvimento dessas formas de trabalho e como condição de uma

vida digna.

Em relação aos alunos portadores de necessidades especiais, é direito e

garantido por lei o acesso e atendimento preferencial na escola pública regular,

perante um auxílio diferenciado por profissionais especializado além de se ter

condições e metodologia apropriadas para dar o suporte necessário a essas

especialidades.

OBJETIVOS GERAIS

- Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e

intervenção no cotidiano.

- Levar o educando a tomada de decisões enfrentando situações

problemas.

- Utilizar diferentes procedimentos para atingir o mesmo objetivo

(resultado)

- Estabelecer relações e técnicas de cálculos para resolução de

problemas sobre o dia-a-dia.

- Expressar-se oral, escrita e graficamente em situações matemáticas e

valorizar a precisão da linguagem e as demonstrações em matemática.

- Estabelecer conexões entre diferentes temas matemáticos e entre

esses temas o conhecimento de outras áreas do currículo.

- Apropriar o educando de conhecimentos matemáticos, de forma que ele

seja crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais.

- Desenvolver a capacidade de ativar suas estruturas mentais, facilitando

a passagem do estágio das operações concretas para a das operações formais.

- Utilizar a linguagem matemática da informação – coleta de dados,

tabelas, gráficos, porcentagens – na produção de seus textos e, ao mesmo

tempo, saiba analisar esta linguagem nos textos que circula socialmente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL

- Números, Operações e Álgebra

- Medidas

- Geometria

- Tratamento da Informação

Números, Operações e álgebra, desdobram-se nos conteúdos específicos

a seguir.

- Sistemas de numeração decimal

- Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais)

As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação,

divisão, potenciação e radiciação)

- Transformação de números fracionários (na forma de razão/quociente)

em números decimais.

- Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de

equivalência.

- Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (razão,

proporção, frações e decimais).

- As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir

da substituição de letras por valores numéricos.

- Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e

diferença.

- Grandezas diretamente e inversamente proporcionais.

- Equações, inequações e sistemas de equação de 1º e 2º Graus.

- Polinômios e os casos notáveis.

- Produtos notáveis

- Ângulos

- Fatoração

- Cálculo do número de diagonais de um polígono.

- Expressões numéricas

- Função

- Trigonometria no triângulo retângulo.

O Conteúdo estruturante de medidas, desenvolve-se nos seguintes

conteúdos específicos:

- Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário.

- Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade,

comprimento e tempo.

- Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na

resolução de problemas algébricos.

- Capacidade e volume e suas relações.

- Ângulos e arcos-unidade, fracionamento e cálculo.

- Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles.

- Triângulos retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras.

- Triângulos quaisquer

- Poliedros regulares e suas relações métricas.

O Conteúdo estruturante de Geometria, desdobra-se nos seguintes

conteúdos específicos.

- Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não

euclidiana.

- Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas.

- Construções e representações no espaço e no plano.

- Planificação de sólidos geométricos

- Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas.

- Condições de paralelismo e perpendicularismo

- Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e

circuncentro.

- Desenho geométrico com uso de régua e compasso

- Classificação de triângulos

- Ângulos, polígonos e circunferência

- Classificação de triângulos

- Ângulos, polígonos e circunferência

- Representação cartesiana e confecção de gráficos.

- Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides.

- Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de

equações.

- Representação geométrica de equações, inequações e sistemas de

equações.

- Representação geométrica dos produtos notáveis.

- Estudo dos poliedros de Platão.

- Construção de polígonos inscritos em circunferências.

- Círculo e cilindro.

- Noções de geometria espacial.

O Conteúdo estruturante de Tratamento da Informação desdobra-se nos

conteúdos específico:

- Coleta, organização e descrição de dados.

- Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas,

listas, diagramas, quadros e gráficos.

- Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de curvas e

histogramas.

- Noções de probabilidade.

- Médias, moda e mediana

CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO

5ª SÉRIE

1. Números, Operações e Álgebra

- História dos números

- Sistema de numeração (nº pares, impares, sucessor, antecessor, valor

posicional)

- Operação com números naturais (adição, subtração, multiplicação,

divisão, potenciação e raiz quadrada)

- Divisibilidade (nº primos, regas de divisibilidade, múltiplos, mmc,

fatoração e decomposição)

- Situações problemas

- Introdução de frações (redução, simplificação, problemas, comparação

de frações com números decimais)

- Operações com frações (adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação e raiz quadrada).

- Operações com decimais (adição, subtração, multiplicação, divisão e

potenciação.)

2. Medidas

- Situações problemas

- Perímetro e área (inter-relacionadas com números, operações, álgebra e

geometria)

- Medidas (comprimento, capacidade, massa e tempo)

- Transformações de unidades de medidas (básicas).

3. Geometria

Situações Problemas

- Ponto, reta e plano

- Giros e ângulos

- Polígonos (inter-relacionado com medidas, com números, operações e

álgebra)

4. Tratamento de Informações

- Situação Problema

- Analise e interpretação de gráficos e tabelas (inter-relacionado com

operações de números naturais, fracionários e decimais).

6ª SÉRIE

Números, Operações e Álgebra

- Números inteiros e racionais (idéias de números inteiros e racionais, a

formação dos conjuntos, a reta numérica, modulo, oposto, comparação e

subconjuntos de Z e Q).

- Operações com números inteiros e racionais

- Equações de 1º Grau

- Linguagem Algébrica

- Razão e proporção (inter-relacionado com Tratamento de informações)

- Regra de três simples.

Medidas

- Medidas de ângulos

- Linguagem algébricas.

Geometria

- Ângulos (medidas, uso do transferidos, tipos de ângulos,

transformações, operações com medidas de ângulos)

Tratamento de Informações

- Análise e Interpretação de gráficos e tabelas

- Noção de probabilidade

7º SÉRIE

Números, operações e Álgebra.

- Porcentagem e juros simples

- Números reais (uso de calculadora)

- Calculo Algébrico (valor numérico)

- Monômios e Polinômios (adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação e radiciação)

- Produtos Notáveis

- Fatoração

- Sistemas de equações de 1º grau (inter-relacionado com tratamento de

informação)

Medidas

- Área e perímetro dos triângulos e quadriláteros

- Produtos notáveis

- Monômios e polinômios

- Fatoração

Geometria

- Ângulos (tipos, suplementos e complementos, opostos pelo vértice,

bissetriz)

- Estudo dos triângulos (elementos, condições de existência,

classificação, altura, mediana e bissetriz)

- Estudo dos quadriláteros (inter-relacionado com medidas)

Tratamento de informação

- Gráficos na resolução de sistemas de equações

- Meia, mediana (no estudo dos triângulos e quadriláteros)

- Números reais (uso da calculadora)

8ª SÉRIE

Números e operações e Álgebras

- Potencia e suas propriedades (nº reais com expoente natural e inteiros

negativos)

- Notações científica

- Operações com radicais e suas propriedades

- Simplificação, fatoração e racionalização

- Equações de 2º Grau (completa e incompleta)

- Resolução de problemas de equações de 2º grau

- Sistema de equações de 2º grau

- Trigonometria no triângulo retângulo

Medidas

- Segmentos proporcionais (razão, proporção, feixes de retas) e Teorema

de Tales

- Semelhança (figuras semelhantes) polígonos e triângulo semelhantes.

- Relações métricas no triangulo retângulo (Teorema de Pitágoras,

relações métricas no triângulo retângulo)

- Trigonometria (construção do triangulo retângulo

Geometria

- Áreas de figuras geométricas planas (Planificação de sólidos

geométricos)

- Circunferência e o circulo (inter-relcionado) – Relações métricas na

circunferência e polígonos regulares inscritos na circunferência.

Tratamento de informação

- Noções elementares de Estatística (organizar os dados em tabelas)

- Tipos de gráficos

METODOLOGIA

Ao estabelecer um conjunto de diretrizes para a organização do ensino

de Matemática no ensino fundamental, pretende-se contemplar tanto a

necessidade da sua adequação para o desenvolvimento e promoção de alunos,

com diferentes motivações, interesses e capacidades, criando condições para a

sua inserção num mundo em mudança e contribuindo para desenvolver as

capacidades que deles serão exigidas em sua vida social e profissional.

Em virtude dos avanços tecnológicos, faz-se necessário o uso de

metodologias que contribuam para a apropriação de conhecimentos

significativos. Para que isso ocorra utilizaremos as seguintes metodologias:

- Utilizar desafios, jogos matemáticos, problemas, etc.., que ajudam o

aluno a pensar logicamente, a relacionar idéias e a realizar descobertas.

- Trabalhar a matemática por meio de situações-problemas próprias da

vivência do aluno e que o façam realmente pensar, analisar, julgar e decidir a

melhor solução.

- Trabalhar conteúdos de forma significativa para que o aluno sinta que é

importante para a sua vida em sociedade.

- Resolução de atividades individuais e/ou em grupos.

Ao estabelecer um conjunto de diretrizes para a organização do ensino

de Matemática no ensino fundamental, pretende-se contemplar tanto a

necessidade de sua adequação para o desenvolvimento e promoção de alunos,

com diferentes motivações, interesses e capacidades, criando condições para a

sua inserção num mundo em mudança e contribuindo para desenvolver as

capacidades que deles serão exigidas em sua vida social e profissional.

Em virtude dos avanços tecnológicos, faz-se necessário o uso de

metodologias que contribuam para a apropriação de conhecimentos

significativos.

A metodologia da Resolução de problema faz com que o educando tenha

oportunidade de aplicar o conhecimento já adquirido em novas situações de

modo a resolver a questão proposta. Essa metodologia torna as aulas mais

dinâmicas e não restringem o ensino de matemática a modelos clássicos, como

exposição oral e resolução de exercícios. Dessa forma semanalmente

estaremos entregando problemas de raciocínio lógicos e atividade que

contemplam os temas de inclusão, cultura afro-brasileira e africana, educação

fiscal e outros projetos da escola (parceiros da cidadania, leitura e oralidade)

A etnomatemática reconhece e registra questões de relevância social

que produzem o conhecimento matemático, essa tendência Lea em

consideração que não existe um único, mas vários e distintos conhecimentos e

nenhum é menos importante que outro.

A modelagem matemática valoriza o educando no contexto social,

procura levantar problemas que surgem questionamentos sobre situações de

vida.

Para Bassanozi (2004, p. 16), a modelagem matemática consiste na arte

de transformar problemas reais com os problemas matemáticas e resolvê-los

interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.

Para garantir o interesse dos alunos são habilidades de raciocínio lógicos,

noções de conjuntos e formas geométricas mais próxima possível da realidade

do educando.

Os recursos tecnológicas, sejam eles o software, a televisão, as

calculadoras, os aplicativos da Internet, entre outros, tem favorecido as

experimentações matemáticas potencializando formas de resolução. Assim,

permitindo ao educando ampliar suas possibilidades de observação e

investigação.

A história da Matemática possibilita ao educando analisar, discutir razões

para aceitação de determinados fatos, raciocínios entender também que o

conhecimento matemático e construído historicamente.

Na recuperação paralela dos conteúdos, os mesmos em que não ocorrem

apropriação do conhecimento, será aplicado avaliações e/ou trabalhos com

diferentes metodológica para oportunizar o educando com dificuldade, a

aprendizagem.

Para os alunos portadores especiais, necessitamos de apoio de um

profissional especializado.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

O objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo

ensino-aprendizagem e coletar informações para corrigir possíveis distorções

observadas nele. Avalia-se para identificar os problemas e os avanços e

redimensionar a ação educativa visando ao sucesso escolar, a aprendizagem

de todos os educandos.

A avaliação será feita a todo o momento, com o professor prestando

atenção ao que cada aluno está fazendo, como reage aos estímulos, o que

atrai seu interesse, assim estará ajudando a superar suas dificuldades. O

professor fará o registro do acompanhamento das atividades.

Aplicação de provas, testes e trabalhos, individuais ou em grupos, para

perceber os avanços ou dificuldades dos alunos em relação ao constituído em

questão.

No processo de inclusão é preciso repensar o significado da avaliação,

sendo esta diagnóstica e observada de maneira mais individualizada

juntamente com o profissional especializado que estará acompanhando o

processo ensino-aprendizagem dos alunos portadores de necessidades

especiais.

A recuperação Paralela dos conteúdos será realizada através da

retomada dos mesmos,de forma diferenciada e oportunizando ao educando

uma nova avaliação através de trabalhos ou testes.

BIBLIOGRAFIA

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo. Ática, 1989.

GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática. São Paulo: FTD, 2002.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do

Paraná.

Lei de Diretrizes e Bases 9394/96.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Mário de Andrade.

D’AMBRÓSIO, V. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer.

São Paulo: Ática, 1998.

PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA – ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Matemática no Ensino Médio tem um valor formativo, que, ajuda a

estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém também desempenha

um papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana

e para muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas.

Em seu papel formativo, a Matemática contribui para o desenvolvimento

de processos de pensamento e a aquisição de atitudes, cuja utilidade e alcance

transcendem o âmbito da própria matemática, podendo formar no aluno a

capacidade de resolver problemas genuínos, gerando hábitos de investigação,

proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar

situações novas, propiciando a formação de uma visão ampla e científica da

realidade, a percepção da beleza e da harmonia, o desenvolvimento da

criatividade e de outras capacidades pessoais. Ela deve ser vista pelo aluno

como um conjunto de técnicas e estratégias para serem aplicadas a outras

áreas do conhecimento, assim como para a atividade profissional.

O ensino da matemática não pode ficar apenas sob uma ótica

funcionalista; isto é, perder-se o caráter científico da disciplina e do conteúdo

matemático. Deve-se ir além do senso comum, propiciando também condições

para apropriação dos conhecimentos historicamente construídas ao longo dos

tempos.

Portanto, é necessário que o processo pedagógico em matemática

contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades

matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para

descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do

conhecimento.

A Matemática deve propiciar também ao educando conhecimentos de tal

forma que ele seja crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações

sociais e profissionais.

OBJETIVOS GERAIS

- Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e

intervenção no cotidiano.

- Levar o educando a tomada de decisões enfrentando situações

problemas.

- Utilizar diferentes procedimentos para atingir o mesmo objetivo

(resultado)

- Estabelecer relações e técnicas de cálculos para resolução de

problemas sobre o dia-a-dia.

- Expressar-se oral, escrita e graficamente em situações matemáticas e

valorizar a precisão da linguagem e as demonstrações em matemática.

- Estabelecer conexões entre diferentes temas matemáticos e entre

esses temas o conhecimento de outras áreas do currículo.

- Apropriar o educando de conhecimentos matemáticos, de forma que ele

seja crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais.

- Desenvolver a capacidade de ativar suas estruturas mentais, facilitando

a passagem do estágio das operações concretas para a das operações formais.

- Utilizar a linguagem matemática da informação – coleta de dados,

tabelas, gráficos, porcentagens – na produção de seus textos e, ao mesmo

tempo, saiba analisar esta linguagem nos textos que circula socialmente.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

1ª série – Ensino Médio

• Conjunto dos números reais (Tratamento de informação, números e

álgebra)

• Função a fim (Tratamento de informação, números e álgebra)

• Função do 2º Grau (Tratamento de informação, números e álgebra,

geometria e funções)

• Função exponencial (Tratamento de informação e funções)

• Função Logarítima (Tratamento de informação, números e álgebra e

funções)

• Função Trigonométrica (Números e álgebra, geometria e funções)

• Progressão Aritmética (Tratamento de informação, números e

álgebra e funções)

• Progressão Geométrica (Tratamento de informação, números e

álgebra e funções)

2ª série – Ensino Médio

• Matrizes (Números e álgebra)

• Determinante (Números e álgebra)

• Sistemas Lineares (Tratamento de informação, números e álgebra e

funções)

• Análise Combinatória (Tratamento de informação, números e

álgebra)

• Binômio de Newton (Tratamento de informação, números e

álgebra)

• Noções básicas da Geometria não Euclidiana (Geometria)

• Geometria Plana e Espacial (Geometria, números e álgebra e

funções)

3ª série – Ensino Médio

• Geometria Analítica (Funções e geometria)

• Números Complexos (Números e álgebra)

• Polinômios (Números e álgebra, geometria e funções)

• Matemática Financeira (Tratamento de informação e funções)

• Estatística (Tratamento de informação e funções)

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Para o Ensino Médio do Colégio Estadual Mário de Andrade, se propõe

métodos de aprendizado ativo, em que os alunos se tornem protagonistas do

processo educacional, não pacientes destes, quer se ter a certeza de que o

conhecimento foi de fato apropriado pelos alunos, ou mesmo elaborados por

eles, tendo como fundamentação as Diretrizes Curriculares de Matemática para

a Educação Básica.

Na proposta pedagógica do Colégio Estadual Mário de Andrade para o

Ensino Médio os conteúdos estruturantes se relacionam entre si e contemplam

outros conteúdos tanto estruturantes quanto específicos, além de sugerir

relações e propostas metodológicas relevantes que, por efeito, enriquecem o

processo de ensinar a Matemática.

Os conteúdos listados para cada série da proposta serão trabalhados e

articulados de tal forma que contemplam os conteúdos estruturantes em cada

série. Por exemplo, quando trabalha-se função quadrática, contempla-se o

conteúdo estruturante: números e álgebra; geometria; funções; tratamento de

informação.

Na abordagem dos conteúdos para o Ensino Médio, serão contemplados

a inclusão; a lei 10.639/03, referente à “História e Cultura Afro-brasileira e

Africana”, as propostas metodológicas (Modelagem Matemática, Resolução de

Problemas, Etnomatemática, História da Matemática e uso de Mídias

Tecnológicas), conforme Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação

Básica.

Dentre as estratégias que serão utilizadas na aplicação das metodologias

destacam-se:

Dentre as estratégias que serão utilizadas destacam-se:

• Utilizar desafios, jogos, quebra-cabeças, problemas curiosos, etc...,

que ajudam o aluno a pensar logicamente, a relacionar idéias e a

realizar descobertas.

• Trabalhar a matemática por meio de situações-problemas próprios da

vivência do aluno e que o façam realmente pensar, analisar, julgar e

decidir a melhor solução, trabalhando etnomatemática e modelagem

matemática.

• Trabalhar conteúdos de forma significativa para que o aluno sinta que

é importante para a sua vida em sociedade ou útil para entender o

mundo em que vive (trabalhar funções, juros composto, probabilidade,

dados estatísticos, tratamento de informação, de forma

contextualizada).

• Resolução de atividades individuais e/ou em grupos.

• Correção das atividades e estímulo para que os alunos criem

exemplos envolvendo problemas diversos.

• Exercícios para serem resolvidos pelo cálculo mental, estimativa e

arredondamento.

• Fazer uso adequado da calculadora e mídias tecnológicas.

• Atividades de pesquisa e experimentação.

• História da Matemática

• Retomada de conteúdos utilizando diferentes técnicas e também

monitorias para oportunizar o educando com dificuldades na

aprendizagem, a recuperação de conteúdos.

• Para os alunos portadores de necessidades especiais, necessitamos de

apoio de um profissional especializado.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

Uma das estratégias de ensino é a avaliação, que assume caráter

formativo, fornecendo o progresso pessoal e a autonomia do aluno, integrada

ao processo ensino-aprendizagem, que permite ao educando a consciência de

seu próprio caminhar em relação ao conhecimento, oportunizando ao professor

controlar e melhorar sua prática pedagógica.

Durante o possesso de avaliação, o professor deve considerar também os

erros cometidos, pois são instrumentos que permitem detectar as dificuldades

do aluno e orientá-los sobre o caminho correto, servindo de pista para revisão e

reorganização das práticas pedagógicas.

Todas as funções avaliativas devem ser consideradas como a avaliação

diagnóstica, somativa, qualitativa, continua, bem como, observar as mudanças

de comportamento e atitudes.

Os instrumentos de avaliação adotados serão:

- Registro do acompanhamento das atividades dos alunos no dia-a-dia.

- Aplicação de provas, testes e trabalhos, individuais ou em grupos para

perceber os avanços ou dificuldades dos alunos em relação ao conteúdo

em questão.

- Fazer auto-avaliação para que o aluno exercite a reflexão sobre seu

próprio processo de aprendizagem e socialização.

- Na recuperação paralela dos conteúdos os mesmos em que não

ocorrem apropriação do conhecimento serão retomados oportunizando

posteriormente uma nova avaliação através de trabalhos e/ou provas.

- Os alunos portadores de necessidades especiais será feito um trabalho

individualizado e de observação, cuidando os critérios de avaliação de

uma maneira diferenciada. É necessário o acompanhamento de um

profissional especializado no processo ensino-aprendizagem dos alunos

portadores de necessidades especiais.

BIBLIOGRAFIA

LEI DE DIRETRIZES E BASES 9394/96

Parâmetros Curriculares Nacional: Ensino Médio. Ministério da Educação.

Brasília, 1999.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto & Aplicações, volume único.

São Paulo, 2001, Ed. Parma Ltda.

GIOVANNI, José Luiz; BANJORNO, José Roberto. Matemática: Uma

abordagem, São Paulo, 2002, Ed. FTD.

Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio – Versão

preliminar/2006.

LANGEN, Adilson. Matemática: Ensino Médio, vol, 1, 2 e 3. Ed. Positivo,

Curitiba, 2006.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.

BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da

formação. Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, v. 15, p.

5-23, 2001.

BORBA, M. C; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo

Horizonte: Autêntica, 2001.

BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.

D’AMBRÓSIO, V. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer.

São Paulo: Ática, 1998.

D’AMBRÓSIO, V. Um enfoque transdisciplinar à educação e a história da

matemática. In: BICUDO, M.V.

BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo:

Cortez, 2004. p. 13-29.

PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Química apresenta uma particularidade impar, pois se

apropria e necessita de todos os saberes das demais disciplinas curriculares,

pois é aplicado no seu aprendizado. Essa ciência evidencia a necessidade de

uma leitura mais aprimorada do mundo em que vivemos.

Com a química podemos descobrir alguns mistérios a nossa volta, por

exemplo, a composição do nosso corpo, a descoberta de novos produtos,

barateando custos e globalizando o seu uso, principalmente no setor

alimentício e de saúde. Sendo assim o conhecimento desta ciência permite

estabelecer elos entre todos os seres humanos e para tanto deve ser mais

acessível.

A linguagem técnica ainda aplicada nas escolas estabelece uma barreira

entre educador e educando, que pode ser desestruturada quando o assunto é

contextualizado, apresentando ações cotidianas, por exemplo, quando

preparamos um café estamos nos utilizando de uma técnica de separação de

mistura, a filtração, também a do preparo de uma solução de concentração

variada (café mais forte ou mais fraco), mostrando que a quantidade de água e

pó de café possa ser estudada em química.

Preparar uma proposta curricular demonstra a preocupação do educador

em elucidar dúvidas e anseios em relação a sua disciplina, bem como diminuir

a discriminação entre as pessoas, incluí-las numa sociedade mais justa.

Quando se denota a palavra inclusão logo lembramos apenas das deficiências

fisiológicas, mas não é a isso que devemos nos deter, vemos discriminação

pela cor e tipo de cabelo, pela raça, pela obesidade, pelo comportamento mais

ou menos apático nos relacionamentos escolares, nos guiamos mais pelos

defeitos criados por nós mesmos, que por qualquer outro ponto positivo que

possa ser ressaltado, pois pertencemos a uma sociedade provinda de várias

etnias com costumes próprios e adaptados, com crenças distintas, e com

interesses dos mais diversos, e neste caso principalmente a um grupo elitizado

que pode chegar a um banco escolar, que outrora era privilégio de

pouquíssimos. Portanto tal proposta curricular deve ampliar horizontes e

nivelar sócio-culturalmente a todos sem distinção.

Ensinar química é mostrar também que temos o dever de manter um

ambiente saudável, para as futuras gerações. Sempre levando em

consideração a potencialidade de cada ser, identificando valores comercias dos

produtos comercializados, indicando as possíveis substituições, vejamos aqui o

caso dos remédios genéricos, que chegam a uma diferença exorbitante de até

90% ou mais no preço de outro de renome no campo da medicina. Ressaltar a

importância dos valores humanos, que estão sendo ignorados por comodidade

ou acomodação da sociedade que aceita o que é imposto como correto sem se

dar conta desta ou daquela situação, intenciona-se assim educar pessoas

críticas que possam pensar e agir individualmente, porém pelo bem coletivo e

que sejam efetivos cidadãos construtores e detentores de um mundo melhor.

OBJETIVOS GERAIS

• Ter noções básicas de Química que instrumentalize o cidadão para as

aplicações dos conteúdos/ conhecimentos químicos e da tecnologia da

sociedade.

• Proteger a vida das gerações futuras proporcionando condições para que

todos tenham acesso aos benefícios da Química.

• Aprender acerca dos materiais, suas ocorrências, seus processos de

obtenção e suas aplicações, traçando paralelos com o desenvolvimento

social e econômico do homem contemporâneo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO

• MATERIA E SUA PROPRIEDADES

• Estrutura da Matéria e misturas

• Estrutura Atômica

• Distribuição Eletrônica

• Classificação periódica

• Ligações Químicas

• Funções Químicas Inorgânicas

• BIOGEOQUÍMICA

• Soluções (classificação)

• QUÍMICA SINTÉTICA

• Conceito das funções orgânicas

2ª SÉRIE ENSINO MÉDIO

• MATÉRIA E SUAS PROPRIEDADES

• Reações químicas

• BIOGEOQUÍMICA

• Soluções – Unidades de concentrações

• Termoquímica

• Cinética Química

• Equilíbrio Químico

• QUÍMICA SINTÉTICA

• Síntese de materiais

• Eletroquímica

3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO

• MATÉRIA E SUAS PROPRIEDADES

• Radioatividade

• Ligação do Carbono

• BIOGEOQUÍMICA

• Química Descritiva

• Polímeros – Agrotóxicos ...

• QUÍMICA SINTÉTICA

• Classificação e propriedades do carbono

• Funções Orgânicas (nomenclatura e propriedades)

• Isomeria

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

1ª SÉRIE

MATÉRIA E SUAS PROPRIEDADES

• Matéria e energia

• Substâncias puras

• Propriedades gerais e específicas da matéria

• Estados físicos da matéria

• Misturas (tipos)

• Soluções (classificação)

• Fenômenos físicos e químicos

• ESTRUTURA ATÔMICA

• Histórico (Leucipo, Demócrito ...)

• Modelos atômicos

• Representação do elemento químico (símbolo, massa, número

atômico, número de prótons, número de elétrons, número de

nêutrons)

• Isóbaros, Isotomos, Isóbaros, Isoeletrônicos

• DISTRIUÇÃO ELETRÔNICA (nível e subnivel)

• Nível e subnível

• Diagrama de Linus Pauling

• Números quânticos

• Classificação periódica (Tabela periódica, período, grupo)

• Classificação aperiódica

• LIGAÇÕES QUÍMICAS

• Ligações Iônicas – Representação

• Ligação covalente – Tipos de ligações covalentes (simples, dupla,

tripla)

• Tipos de Orbitais moleculares (sigma e pi)

• Tipo de Polaridade das ligações (polar ou apolar)

• Tipo de Geometria (angular, piramidal, tetraédrica)

• Tipo de forças intermoleculares (ponte de Hidrogênio, Dipolo –

Dipolo, Forças de Van Der Waals).

• Ligações Metálicas – Formação de ligas e exemplos como aço, bronze,

latão.

• FUNÇÕES INORGÂNICAS – Nomenclatura, classificação e aplicações:

• Ácidos

• Bases

• Sais

• Óxidos

• Hidretos

• carbetos

• FUNÇÕES ORGÂNICAS – Conceitos e grupo funcional:

• Hidrocarbonetos

• Funções oxigenadas

• Funções nitrogenadas

• Funções sulfuradas

• Funções halogenadas

• Funções mistas

2ª SÉRIE

• Reações Químicas

• Tipos – síntese, análise, deslocamento, dupla-troca

• Classificação (pirólise, fotólise, eletrólise)

• Soluções:

• Gráficos de coeficiente de solubilidade

• Unidades de concentração

• Concentração comum

• Titulo

• Densidade

• Molaridade

• Normalidade

• Misturas de soluções

• Diluição de solução

• Termoquímica

• Equação termoquímica

• Entalpia – gráficos

• Tipos de entalpia (Entalpia de ligação, entalpia de combustão, entalpia

de neutralização, entalpia de dissolução e Lei de Hess.

• Entropia – conceito

• Cinética Química – Velocidade das reações, fatores que influenciam e

catalizadores

• Equilíbrio Químico

• Deslocamento de equilíbrio

• Fatores que interferem

• Síntese de materiais

• Eletroquímica – Relações de Oxi-Redução, pilhas, baterias, eletrólise.

3ª SÉRIE

• Radioatividade

• Partículas radioativas

• Fusão

• Fissão

• Meia vida

• Química do Carbono

• Características do carbono

• Ligação do carbono

• Classificação do carbono

• Propriedades do carbono

• Funções orgânicas

• Hidrocarbonetos (nomenclatura e propriedades)

• Radicais

• Funções orgânicas (nomenclatura e aplicações)

• Função oxigenada

• Função nitrogenada

• Função halogenada

• Função sulfuradas

• Função mistas

• Química organiza descritiva

• Petróleo e seus derivados

• Hulha

• Biogás

• Agrotóxicos (organoclorados)

• Polimeros

• Isomeria Plana

• Tipos de Isômeros; posição, função, compensação, cadeia e

tautomeria.

• Isomeria Espacial

• Isomeria geométrica – tipos de isômeros – Cis e Trans

• Isomeria Óptica – tipos de isômeros Ativos (destrógiro e levógino) e

isômeros inativos (racêmico e meso)

METODOLOGIA

O processo de ensino-aprendizagem em Química, deve partir do

conhecimento prévio dos estudantes, incluindo as concepções alternativas ou

espontâneas, e então, elaborar um conhecimento científico.

Sendo que este envolve um saber socialmente construído e

sistematizado, o qual necessita de metodologias específicas para ser

trabalhado no ambiente escolar.

• Aulas expositivas

• Auxílio de recursos didáticos

• Práticas em laboratório

• Trabalhos em grupos em sala de aula

• Trabalhos de pesquisas

• Exercícios de fixação

• Revisão dos conteúdos

• Debates (textos) sobre a realidade do conteúdo com o cotidiano

• Material de apoio (músicas, filmes, artigos científicos, poesias,

recursos de multimídia, etc)

• Feira de Ciências (exposição de trabalhos)

• Projetos interdisciplinares.

Essa metodologia visa atender as mais variadas heterogeidades, de

alunos vindos de todas as comunidades, de alunos vindos de todas as

comunidades, respeitando suas potencialidades e suas características

pessoais, independente da raça, credo ou de suas necessidades especiais.

Através da Educação fiscal, procura-se despertar e conscientizar o educando

do seu papel como fiscal na sociedade capitalista que está inserido, formando

assim um cidadão informado e participativo.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

Toda a avaliação supõe um processo de obtenção e utilização de

informações, que serão analisadas diante de critérios estabelecidos segundo

juízos de valor. É um processo dependente da valorização de apenas uma

parcela das informações que podem ser obtidas (BIZZ, 2002, p. 61)

A avaliação na disciplina de Química vem mediar a prática pedagógica,

sendo coerente com os objetivos propostos e encaminhamentos

metodológicos, sendo que erros e acertos sirvam como meio de reflexão e

reavaliação da ação pedagógica num todo, tendo em vista garantir a qualidade

do processo educacional desenvolvido na escola.

Busca-se uma avaliação mediadora, emancipatória, dialógica,

integradora, democrática e participativa, pois nem todos aprendem da mesma

maneira, por isso precisamos usar diferentes formas de avaliar.

- Trabalhos e atividades em sala de aula

- Tarefas e pesquisas

- Participação e oralidade

- Exercícios de fixação

- Avaliação e relatório de experiências

- Apresentação de seminários e textos

- Interpretação da tabela periódica

- Avaliações descritiva e objetiva

A recuperação paralela dos conteúdos acontecerá no decorrer do curso,

através da correção de trabalhos e avaliações desenvolvidas aos alunos,

juntamente com revisão de conteúdos e atividades diferenciadas.

BIBLIOGRAFIA

BAIRD, Colin. Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

CHAGAS, Aécio Pereira. Como se faz Química. 3. ed. Campinas, São Paulo:

Unicamp, 2001.

GOLDFARB, Ana Maria Afonso. Da alquimia à química. São Paulo: Landy

Editora, 2005.

HAZEN, Robert M. e TREFIL, James. Saber ciência. 2.ed. São Paulo: Cultura.

KUENZER, Acácia. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que

vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2005.

MALDANER, Otavio Aloísio. A formação inicial e continuada de

professores de Química. 2. ed. Ijui. Rio Grande do Sul: UNIJUI, 2003.

MATEUS, Alfredo Luis. Química na cabeça. Belo Horizonte: UFMG, 2001.

ROMANELLI, Lilavate Izapovitz; JUSTI, Rosaria da Silva. Aprendendo química.

Ijui: UNIJUI, 2005.

RUSSEL, John B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Pearson – Makron Books,

1994.

SANTOS, Wildson L. Pereira dos; SCHNETZLER, Roseli Pacheco. Educação em

Química: compromisso com a cidadania. 3. ed. Ijui: UNIJUI, 2003.

VANIN, José Atílio. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o

futuro. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005.

http://www.fq.profes.net/apieaula2.asp?id_contenido=47535

http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/indez.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Historia_da_qu%C3%ADmica

http://www.virtualquimica.hpg.ig.com.br/a_quimica_na_contextu.htm

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=018

http://www.seed.pr.gov.br/portals/educadores

http://www.ciadaescola.com.br

PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

As três linhas teóricas clássicas da sociologia são compostas por Émile

Durkheim, Karl Marx e Max Weber. Eles desenvolvem teorias, metodologias e

problemáticas próprias. Durkheim preocupa-se com as regras sociais e a

organização da sociedade capitalista. Marx voltasse-se para a exploração

gerada pelo sistema capitalista.

Esses autores são a base das teorias sociológicas desenvolvidas e

trabalhadas pelos autores contemporâneos.

Pensamos que não podemos negar o conhecimento cientifico para os

nossos alunos, entendendo que o conhecimento cientifico e teórico que da

base para analises críticas da sociedade como um todo, os aspectos políticos,

econômicos e culturais, e, que só assim teremos seres humanos mais

completos com conhecimentos tecnológicos científicos e filosóficos.

Analisando as questões discutidas na escola com o corpo de

professores, que questionam sobre que tipo de ser humano queremos formar?

Qual o conteúdo a ser trabalhado e priorizado? Precisamos mudar o caminho

que vínhamos construindo formando jovens individualistas, consumistas,

competitivos e com uma moral frágil. Neste sentido precisamos reconstituir a

escola levando, para dentro da mesma a pesquisa, o debate a crítica e a

análise para que os nossos jovens tenham a formação voltada a recriar a

solidariedade a participação, o envolvimento e o compromisso de mudar a

sociedade, que se encontra alicerçada na competitividade, na violência,

gerando uma sociedade doente. Mas para isso precisamos pensar nos nossos

valores, quais são? Será que nos sucumbimos aos valores capitalistas? E

estamos apenas reproduzindo esses valores?

A introdução de conteúdos voltados para a formação humana, como:

sociologia, filosofia e história podem ajudar na formação e construção de seres

humanos mais conscientes. Como pudemos perceber as questões levantadas

nos fundamentos teóricos e metodológicos das diretrizes curriculares vem de

encontro a esses questionamentos, isto é, como construir seres humanos

melhores, conscientes e críticos.

OBJETIVOS GERAIS

- A sociologia é de fundamental importância para o desenvolvimento

humano, para que o aluno entenda a realidade e possa lutar por um mundo

melhor.

- Aprender a questionar, investigar, adquirir capacidade de observação e

crítica da realidade com o intuito de interferir na sociedade e construir uma

sociedade mais solidária.

- Compreender a si mesmo e acreditar na sua capacidade de aprender

infinitamente e de buscar o conhecimento através da leitura e reflexão

sobre textos diversos e a produção de texto (individual e coletivamente),

reconhecendo a importância do conhecimento para a vida humana,

entendendo que não existe um conhecimento único e definitivo.

- Interessar-se pelas realidades socioculturais de seu lugar, sua região, seu

país e do mundo, respeitando e valorizando as diferentes manifestações

culturais de etnias e segmentos sociais.

- Reconhecer o valor da Sociologia e da Filosofia, como fundamentais para

melhor compreender a realidade social e cultural.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

1. – O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA

1.2 - As ciências sociais e a construção do conhecimento humano

1.3 - O processo histórico de formação da sociedade capitalista

2. TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSE SOCIAL

2.1 – modos de produção

2.2 – Relações de Trabalho

2.3. Sociedade Capitalista

2.4. Mudanças no mundo do trabalho

2.5. Desemprego e neoliberalismo

3. - A SOCIOLOGIA NO BRASIL

3.1 – O processo histórico de formação da sociedade brasileira

3.2– Os processos econômicos, políticos e culturais.

4. TEORIAS SOCIOLOGICAS

4.1 – Positivismo – Durkheim – regras sociais

4.2– Marxismo - Karl Marx – As contradições da sociedade capitalista.

5. PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA

5.1 -formação e função do Estado

5.2-formas de governo (poder, política e ideologia)

6. INSTITUIÇÕES SOCIAIS

6.1 – Família – Questão de gênero

6.2– Estado – Atribuições do Estado ao longo da história

6.3– Escola

6.4– Igreja.

7. CULTURA E INDUSTRIA CULTURAL

7.1 – Industria Cultural/Cultura de massa/sociedade do consumo

7.2– Globalização

7.3 - Etnocentrismo

7.4 - Cultura e gênero

7.5 - Etnias raciais e cultura-Afro

8. DIREITOS CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS

7.1 – Direitos e deveres – respeito às diferenças

8.2– Meio Ambiente

8.3 - Conflitos sociais

8.4 - Inclusão

8.5 - Organização social

8.6 - Educação Fiscal

METODOLOGIA

Segundo as diretrizes curriculares de Sociologia para Ensino Médio, no

ensino de Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos

metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a

exposição à leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica

dos textos (teóricos, temáticos, e literários), a análise, a discussão, a pesquisa

de campo e bibliográfica ou outros. É necessário também contextualizar as

problemáticas, bem como colocar o aluno como sujeito capaz de relacionar a

teoria e a prática.

A metodologia expositiva com a participação dos alunos,

questionamentos que levam o aluno a refletir a sua realidade social.

Leitura, análise e discussão de textos.

Apresentação de trabalhos oral e escrito, no sentido de propiciar a

confrontação das suposições e conceitos produzidos individual e

coletivamente.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

Como a metodologia de trabalho em Sociologia privilegiará uma ação

mais participativa, valorizando a criatividade dos alunos, seus conhecimentos e

experiências, a avaliação terá um significado dialético e será um instrumento

de observação e diagnóstico (permanente e continuo) desse processo dinâmico

e não-linear da construção do conhecimento.

A avaliação será um meio para repensar as práticas pedagógicas, a

necessidade de retomada dos conteúdos e a ampliação do referencial teórico.

BIBLIOGRAFIA

COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade/ São Paulo:

Moderna, 1997.

MEKSENAS, P. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. Ed.

Loyola, São Paulo: 1991.

CHAUÌ, M. Convite à filosofia. Ed. Ática. São Paulo, 2000.

PROPOSTA CURRICULAR PEDAGÓGICA

PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA E DAS CASAS FAMILIARES RURAIS

As Casas Familiares Rurais surgiram das necessidades dos agricultores,

em proporcionar aos seus filhos,uma educação que contribuísse para o

desenvolvimento de sua própria realidade.

A alternância é um sistema de formação, cujo princípio educativo e a

aprendizagem são organizados em função do trabalho, permitindo períodos de

formação na sede da escola, em regime de internato, que se alternam com

períodos no meio familiar. O estudante vivencia, de forma alternada,

experiências de formação na sede da escola, conjugadas com as experiências

que a família e a comunidade lhe proporcionam, durante o período em que

permanece em alternância no meio familiar.

No Brasil existem cerca de 150 escolas que adotam a Pedagogia da

Alternância para a formação de jovens de mais de 2 mil comunidades rurais em

20 estados do país. Sejam elas Casas Familiares Rurais, Escolas Família

Agrícola ou cerca de 500 monitores, e atingem direta e indiretamente mais de

80 mil agricultores – há pelo menos 50 mil jovens já formados no sistema

proposto da Pedagogia da Alternância.

Dos Estados do Sul do País o Paraná se destaca por ter sido o primeiro a

implantar Casas Familiares Rurais e ainda ser o de maior número de casas

desde a implantação destas na década de 80.

Princípios Pedagógicos e Filosóficos da Pedagogia da

Alternância

Na Pedagogia da Alternância a sabedoria prática e a teoria se junta. A

alternância ajuda a aprofundar constantemente as coisas que acontecem no

dia-a-dia da família, comunidade, país e mundo em geral. A Alternância ajuda a

valorizar o trabalho prático manual do agricultor como forma de reconhecer na

cultura camponesa um expoente de valor universal, indispensável ao

desenvolvimento equilibrado de todas as sociedades, passado e presente.

O jovem que freqüenta a CFR mantém o vinculo com o seu meio sócio –

familiar, com isso ele valoriza aquilo que as pessoas de sua comunidade fazem

e sabem. Isso acontece por meio da alternância, onde o estudante passa um

tempo na sede da escola e outro em casa, na comunidade, estudando e

refletindo a sua realidade, possibilitando, portanto, ao jovem a projeção de

uma nova realidade para o seu meio, conservando valores importantes da

tradição e mudando outros valores.

O jovem exercita a vivencia todas as atividades no período que passa

em casa inserido no seu meio natural. Esse ir e voltar envolve diretamente a

família, o monitor e o estudante num processo de parceria nos trabalhos da

CFR, proporcionando a esta acompanhar mais intensamente o

desenvolvimento intelectual dos estudantes.

O estímulo a uma convivência comunitária, pouco se realiza no espaço

restrito da sala de estudo, mas muito fora dela. Essa dicotomia entre teoria e

prática, vida e escola, trabalho intelectual e manual que impregna todos os

segmentos da sociedade atual é superado na Pedagogia da Alternância através

da dialética ação/reflexão, privilegiando a primazia da vida sobre a escola e o

saber popular através de um método próprio da Pedagogia da Alternância, o

Plano de Estudo.

Refletindo sobre a sua situação de vida, o estudante, através da

alternância, busca perspectivas, avalia melhor seu saber fazer, é estimulado a

tomar posições pessoais e inovar. Este participa diretamente do ensino na CFR,

porque leva no seu meio (estadia) as indagações que percebe no ambiente,

devido a essa organização em alternância. O interesse do estudante surge, se

desenvolve e se torna permanente, levando-a a uma ação responsável. Este

começa a perceber os problemas da comunidade como problemas seus,

assume ou engaja-se no esforço para encontrar alternativas.

A experiência educativa realizada em alternância desenvolveu-se no

período entre as Guerras Mundiais, momento em que o mundo sofria grandes

transformações em nível econômico e social, na França. O primeiro Centro

Familiar de formação em Alternância (CEFFA), denominada “Maison Familiar”

iniciou suas atividades no dia 17 de novembro de 1935, em Lauzun, Sudoeste

francês. Nessa época, a agricultura francesa sofria fortes transformações

ampliando o êxodo rural. Os agricultores organizados em associações criaram a

melhoria do seu meio. A experiência bem sucedida na França possibilitou a

expansão das CFR para outros países da Europa e depois para o mundo inteiro

A Casa Familiar Rural, localizada na Linha Vila Lobos, no município de

Francisco Beltrão, passou a fazer parte do Colégio Estadual Mário de Andrade,

no ano de 2006. O Colégio atende toda a parte legal, bem como a pedagógica.

Os professores participam das capacitações juntos com os professores do

CEMA. Hoje ela consta com turmas de 5ª série com 25 alunos e 6ª série com 30

alunos.

Os alunos têm aulas no período integral, em vista a Pedagogia da

Alternância.