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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO

ANASTÁCIA KRUK

Ensino Fundamental e Médio Autorização de Funcionamento: Res. 16/2005 de 18/ 02/ 2005.

Educação no caminho do saber, abrindo portas para o progresso.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA O CURSO DE CELEM P2 -2012

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

O ensino de idiomas modernos é a concepção da língua como um instrumento e não

como um fim em si mesmo. Conforme expresso na Lei das Diretrizes e Bases e na Declaração

Universal dos Direitos Linguísticos a aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente

com a língua materna, é direito de cada cidadão.

A aprendizagem de uma língua estrangeira contribui para o processo educacional

trabalhando com um conjunto de habilidades linguísticas oportunizando nossos educandos a

ir à busca de novos conhecimentos. Tendo em vista que a Lei Das Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, nº 9.394 prevê a língua estrangeira como disciplina obrigatória no ensino

fundamental a partir do 6º ano. Isso contribui também ao conhecimento e apreciação dos

costumes e valores de outras culturas quanto de sua própria cultura.

É importante ter fixo em nossa mente que o relacionamento do Brasil com Argentina,

Uruguai e os demais países latino-americanos não deve ser considerado só pelo lado

econômico, mas sim pelo avanço do Mercosul que vai muito além da esfera econômica, pois

envolve um grande número de personagens sociais como: empresários, educadores,

estudantes, pesquisadores e políticos.

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação,

organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece os

entendimentos possíveis. Toda enunciação envolve a presença de duas vozes, a voz do eu e

do outro. É no espaço discursivo que os sujeitos se constituem socialmente e dão forma ao

que se diz e ao que somos. O mundo de hoje o leva a viver em constante progresso científico

e avanços tecnológicos marcados por uma competição que define exigências novas para os

nossos jovens, pois a aprendizagem de uma língua estrangeira é uma experiência de vida

onde se ampliam as possibilidades e abrem-se portas para o mundo.

O Colégio Estadual Anástacia Kruk, situa-se na comunidade rural São Pedro, no

município do Candói. A Escola atende maioria da população rural dessa comunidade,

ofertando o ensino fundamental e médio. A comunidade é formada por trabalhadores

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rurais e os alunos, maior parte, dependentes de transporte para participarem das aulas.

Muitos estudantes do ensino médio auxiliam pais na lavoura em épocas de safras e

plantios o que em muitos casos, é o que leva a evasão escolar e ou a desistências constantes.

Visando mais que levar o conhecimento somente do idioma a esses alunos que se

disponibilizam a participarem do curso básico do Celem, procura-se propiciar também,

conhecimento cultural sobre os países que utilizam o espanhol como língua oficial, buscando

ir além de informações, formação intelectual e cultural do aluno. O Celem tem como intuito,

melhorar a condição social e cultural do aluno e levá-lo a interagir no mundo em que vive e

do contexto do qual faz parte, propiciando crescimento para que esse aluno possa agir e

interagir no mundo como sujeito menos passivo e, realmente, transformador e conhecedor

do valor de outras culturas.

JUSTIFICATIVA

Ensinar uma língua estrangeira é levar o educando a considerar a língua como um

meio de penetração do pensamento, da riqueza cultural e pelo grande intercâmbio entre os

povos. O atendimento entre às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a

garantia de equidade no tratamento da disciplina de língua estrangeira em relação às demais

obrigatórias do currículo.

O resgate da função social e educacional do ensino de língua estrangeira no currículo

da Educação Básica é o que norteia a prática dessa disciplina no meio educacional. O

respeito à diversidade cultural, identidade e linguística são requisitos que oportunizam o

educando a progressividade de ouvir – falar – ler e escrever na língua espanhola. Devido ao

fato de nosso país ter intercâmbio cultural, econômico, social com outros países, há então a

necessidade de aprender outro idioma como o espanhol, língua oficial dos países latino-

americanos,fronteiriços com o Brasil, o que leva a maiores oportunidades de possibilitar aos

nossos educandos aprenderem uma língua que será usada em prol de sua vida social

futuramente.

De acordo com a Lei 11.645 de 10/03/2008, que estabelece a obrigatoriedade da

temática História e Cultura Afro-brasileira e Africana, pretende-se proporcionar ao educando

conhecimentos através de textos, filmes, pesquisas, etc. para que possam compreender

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todo fenômeno histórico em sua totalidade, oferecendo uma visão mais ampla e criando

uma análise de todos os aspectos sociais, culturais, religiosos, econômicos e políticos desta

temática.

O estudo da língua espanhola propicia também, a prática interdisciplinar de

conhecimento e estudo de conteúdos variados, bem como conteúdos relacionados á cultura

afro-brasileira e Africana e Cultura indígena presentes na formação do povo brasileiro. Este

tem como princípio colocar o aluno em contato com segunda língua estrangeira,

conscientizando-o sobre a importância de se aprender o idioma, de apreciar novos costumes

e valores de outras culturas. Além disso, é fundamental trabalhar a língua como forma ou

processo de interação, ampliando a visão de mundo, superando a ideia de que o objetivo de

ensinar uma Língua Estrangeira na escola é apenas linguístico.

FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS

O trabalho com a Língua Espanhola em sala de aula é mais do que um instrumento de

acesso á informação e sim a formação de cidadãos transformadores e atuantes na

sociedade. Aprender uma língua estrangeira deve ser entendido como possibilidade de

conhecer, expressar e transformar o modo de entender e construir significados no mundo.

Para a efetivação dessa prática nas aulas de Língua Espanhola deve-se constituir por meio da

compreensão da diversidade linguística e cultural envolvendo o aluno discursivamente por

meio da leitura, oralidade e escrita através dos diversos gêneros textuais que circulam na

sociedade.

As aulas serão expositivas e explicativas. O conteúdo poderá ser ministrado em

trabalhos de grupos ou individual, para que possam identificar suas habilidades na interação

alunos x professor, assimilando assim os conteúdos de forma abrangente no conhecimento

oral e escrito da língua espanhola. Desta forma o ensino será desenvolvido através de

experiência já vivida do contato com outra língua em situações comunicativas, sempre em

uma expectativa multidisciplinar e vinculada aos contextos reais. Ainda as atividades serão

variadas para uma melhor compreensão utilizando de outros instrumentos de leitura como

livros, apostilas, jornais. CD, DVD, TV multimídia, cadernos, músicas, televisão e vídeo,

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internet, quadro negro e giz o ensino dar-se-á exclusivamente por meio do discurso como

prática social.

A aula de língua estrangeira deve ser um espaço onde o aluno reconheça e

compreenda a diversidade linguística e cultural, possibilitando a construção de significados

em relação ao mundo que vive. A aula deve refletir nos alunos os costumes e maneiras de

agir e interagir das pessoas de outros países, valorizando a função social da língua,

enriquecendo seu vocabulário e praticando a escrita por meio de exercícios variados.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS – P1

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de

circulação:

Bilhete Carta pessoal Cartão felicitações Cartão postal Convite Letra de música Receita culinária

Esfera publicitária de

circulação:

Anúncio** Comercial para radio* Folder

Paródia Placa Publicidade Comercial Slogan

Esfera produção de

circulação:

Bula Embalagem Placa Regra de jogo Rótulo

Esfera jornalística

de circulação:

Anúncio classificados Cartum Charge

Entrevista** Horóscopo Reportagem** Sinopse de filme

Esfera artística de

circulação:

Autobiografia Biografia

Esfera escolar de

circulação:

Cartaz Diálogo** Exposição oral* Mapa Resumo

Esfera literária de

circulação:

Conto Crônica Fábula História em quadrinhos Poema

Esfera midiática de

circulação:

Correio eletrônico (e-

mail) Mensagem de texto (SMS) Telejornal* Telenovela* Videoclipe*

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centradas no leitor:

· Tema do texto;

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· Aceitabilidade do texto;

· Finalidade do texto;

· Informatividade do texto;

· Intencionalidade do texto;

· Situacionalidade do texto;

· Papel do locutor e interlocutor;

· Conhecimento de mundo;

· Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

· Adequação do discurso ao gênero;

· Turnos de fala;

· Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto:

· Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

· Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões, repetições);

· Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor:

· Tema do texto;

· Conteúdo temático do gênero;

· Elementos composicionais do gênero;

· Propriedades estilísticas do gênero;

· Aceitabilidade do texto;

· Finalidade do texto;

· Informatividade do texto;

· Intencionalidade do texto;

· Situacionalidade do texto;

· Papel do locutor e interlocutor;

· Conhecimento de mundo;

· Temporalidade;

· Referência textual.

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Fatores de textualidade centradas no texto:

· Intertextualidade;

· Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

· Partículas conectivas básicas do texto.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor:

· Tema do texto;

· Conteúdo temático do texto;

· Elementos composicionais do gênero;

· Propriedades estilísticas do gênero;

· Aceitabilidade do texto;

· Finalidade do texto;

· Informatividade do texto;

· Intencionalidade do texto;

· Situacionalidade do texto;

· Papel do locutor e interlocutor;

· Conhecimento de mundo

· Temporalidade;

· Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

· Intertextualidade;

· Partículas conectivas básicas do texto;

· Vozes do discurso: direto e indireto;

· Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das

palavras, figuras de linguagem;

· Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

· Acentuação gráfica;

· Ortografia;

· Concordância verbal e nominal.

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CONTEÚDOS BÁSICOS – P2

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de

circulação:

Comunicado Curriculum Vitae Exposição oral* Ficha de inscrição Lista de compras Piada** Telefonema*

Esfera publicitária de

circulação:

Anúncio** Comercial para televisão* Folder

Inscrições em muro Propaganda** Publicidade Institucional Slogan

Esfera produção de

circulação:

Instrução de montagem Instrução de uso Manual técnico

Regulamento

Esfera jornalística de

circulação:

Artigo de opinião Boletim do tempo** Carta do leitor Entrevista** Notícia** Obituário Reportagem**

Esfera jurídica de

circulação:

Boletim de ocorrência Contrato Lei Ofício Procuração Requerimento

Esfera escolar de

circulação:

Aula em vídeo* Ata de reunião Exposição oral Palestra* Resenha Texto de opinião

Esfera literária de

circulação:

Contação de história* Conto Peça de teatro* Romance Sarau de poema*

Esfera midiática de

circulação:

Aula virtual Conversação chat

Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS) Videoclipe*

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centradas no leitor:

· Tema do texto;

· Aceitabilidade do texto;

· Finalidade do texto;

· Informatividade do texto;

· Intencionalidade do texto;

· Situacionalidade do texto;

· Papel do locutor e interlocutor;

· Conhecimento de mundo;

· Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

· Adequação do discurso ao gênero;

· Turnos de fala;

· Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto:

· Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

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· Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões, repetições);

· Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor:

· Tema do texto;

· Conteúdo temático do gênero;

· Elementos composicionais do gênero;

· Propriedades estilísticas do gênero;

· Aceitabilidade do texto;

· Finalidade do texto;

· Informatividade do texto;

· Intencionalidade do texto;

· Situacionalidade do texto;

· Papel do locutor e interlocutor;

· Conhecimento de mundo;

· Temporalidade;

· Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

· Intertextualidade;

· Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

· Partículas conectivas básicas do texto.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor:

· Tema do texto;

· Conteúdo temático do texto;

· Elementos composicionais do gênero;

· Propriedades estilísticas do gênero;

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· Aceitabilidade do texto;

· Finalidade do texto;

· Informatividade do texto;

· Intencionalidade do texto;

· Situacionalidade do texto;

· Papel do locutor e interlocutor;

· Conhecimento de mundo

· Temporalidade;

· Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

· Intertextualidade;

· Partículas conectivas básicas do texto;

· Vozes do discurso: direto e indireto;

· Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das

palavras, figuras de linguagem;

· Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

· Acentuação gráfica;

· Ortografia;

· Concordância verbal e nominal.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A presente proposta também contempla a inclusão das temáticas “História e Cultura

Afro-Brasileira e Indígena (Lei 11,645/08), Temas do Programa Socioeducacional como:

Prevenção ao uso Indevido às Drogas, Sexualidade Humana, Enfrentamento à Violência

contra a violência na escola,Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Sexual, Gênero

e Diversidade Sexual, Cultura Indígena (Lei 11.645/08), Direito da Criança e Adolescente (L.F.

11525/07), Educação Ambiental (L.F. 9795/99, Dec. No 4201/02)” nos conteúdos a serem

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trabalhados, de acordo com o que for oportunizado pelo texto, dada a importância que

essas temáticas trazem para a construção de um Estado Democrático de Direito, de acordo

com o que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil e a obrigatoriedade de

seu ensino, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como a Deliberação Estadual

04/06.

AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de

diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da

prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim

desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma

reflexão sobre suas ações.

Para cumprir essa função, a avaliação possibilita o trabalho com o novo, numa

dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.

Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho

orienta as possibilidades de atuação futura e mudar as práticas insuficientes, apontando

novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas.

No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho do professor. Tem por objetivo

proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo

educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.

É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se

estabelece nos documentos escolares. A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a

compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças

necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da

comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os

alunos estão inseridos.

Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o aluno

aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como sentenças

definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que se apropriam do

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conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos,

então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa contribuir para essa

formação.

As notas dos quatro bimestres serão somadas e divididas por quatro, resultando na

Média Final. Para ser aprovado o aluno deverá atingir média final anual 6,0 (seis) e

frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento),com carga-horária de160h/a anuais.

Destacamos que os cursos ofertados pelo CELEM são extracurriculares e são regulamentados

pela Resolução 904/2008. Na sala de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a

executa como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de

conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada.

A nota bimestral será a somatória dos valores atribuídos em cada instrumento avaliativo e

atenderá ao que consta na Proposta Pedagógica Curricular, bem como na Instrução Normativa no

019/2008 de 31 de outubro de 2008, conforme segue:

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0,0 (zero vírgula

zero) a 10,0 (dez vírgula zero). • Na promoção e certificação de conclusão a média final mínima

exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), conforme o disposto na Resolução 3794/2004.

É importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre a

intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino, porque ambas têm o

intuito de ensinar.

Os critérios de avaliação são definidos pela intenção que orienta o ensino e explicitar

os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios vêm a ser um elemento de

grande importância no processo avaliativo, e no ensino aprendizagem avaliação reduz a

possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos alunos, tais como:

memorização, observação, percepção, descrição, argumentação, análise crítica,

interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros.

Uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento e não todo

processo de ensino-aprendizagem.

A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os

conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação integral do

educando.

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RECUPERAÇÃO DE ESTUDO

No processo de avaliação do rendimento escolar, dar-se-á ênfase na recuperação de

conteúdos, de forma paralela e contínua, sempre que necessário, objetivando oportunizar

ao aluno de menor rendimento a recuperação dos conteúdos não assimilados, zelar pela sua

aprendizagem e melhorar suas condições de acesso e permanência na escola, além de

oferecer um ensino de melhor qualidade. Por isso, a recuperação paralela, parte integrante

da ação educativa, assim se desenvolverá:

1.Considerará a capacidade individual do aluno, o seu desempenho e sua participação no

processo de aquisição/construção do conhecimento;

2.O professor retomará os conteúdos não atingidos, aplicando recursos diversos, aliados à

sua criatividade, de modo a alcançar os resultados esperados (atividades como pesquisas,

listagem de exercícios, aulas expositivas, atendimento individual, grupos de estudos, entre

outras);

3.Antes de realizar a avaliação ou prova com os conteúdos trabalhados no bimestre deverá

haver uma retomada dos mesmos;

5.Os conteúdos da avaliação de recuperação deverão ser previamente selecionados,ou seja,

fazer uma triagem dos conteúdos relevantes e significativos para a etapa da aprendizagem a

que se refere;

Além disso, será oportunizada ao aluno a recuperação de estudos, a qual dar-se- á de

forma permanente e concomitante ao processo de ensino e aprendizagem. A recuperação

será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-

metodológicos diversificados e os resultados da recuperação deverão ser incorporados às

avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo em mais um componente do

aproveitamento escolar como é garantido pelo Projeto Político Pedagógico e o Regimento

Escolar deste Estabelecimento de Ensino.

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ORALIDADE

Expressão oral: o aluno deve adquirir a capacidade de falar sobre questões simples,

através de estruturas fáceis de recordar e de usar em situações cotidianas em um país

estrangeiro sendo ao pedir ou dar informações, preferências e ou desejos e falar de si

mesmo.

Espera-se do aluno:

• Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

• Apresentação de ideias com clareza;

• Compreensão de argumentos no discurso do outro;

• Exposição objetiva de argumentos;

• Organização da sequência da fala;

• Respeito aos turnos de fala;

• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna,

etc;

• Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

ESCRITA

Expressão escrita: desenvolver no aluno a capacidade de escrever frases e diálogos

curtos através da gramática e do vocabulário contextualizado em cada situação de seu uso.

Espera-se que o aluno:

• Expresse com clareza suas ideias;

• Elabore textos atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade

temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;

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• Utilize adequadamente os recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo,

pronome, substantivo, etc;

• Empregue de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de

expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

LEITURA

Compreensão leitora: O aluno deve adquirir a capacidade de entender uma mensagem,

uma noticia de jornal, um convite entre outros, com os mais distintos gêneros textuais,

validando a interpretação e não a tradução do que lhe é proposto por meio das atividades.

Espera-se que o aluno:

• Identifique o tema;

• Realize leitura compreensiva do texto;

• Localize informações explícitas no texto;

• Amplie seu horizonte de expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Identifique a ideia principal do texto.

• Estabeleça posicionamento argumentativo;

• Ampliação do horizonte de expectativas;

• Ampliação do léxico;

• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

• Identificação da ideia principal do texto;

• Análise das intenções do autor;

• Identificação do tema;

• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo;

• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

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BIBLIOGRAFIA

ALADRÉN. M. Carmen. Espanhol Actual, 3ª edição, 1995;

ARIAS, Sandra. Como conjugar verbos em espanhol. Editora Campus, 2004;

BAKHTÍN. M. Marxismo e filosofia da linguagem, Editora Hucitec. São Paulo, 1988;

Espanhol vivo, GRUPO EDUCACIONAL HISPANO. Editora Hispano, 2ª edição, 2002;

HERMOSO, A. Gonzáles Gramática de espanhol, língua estrangeira, Editora edelsa, 1ª edição,

1995;

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. DCE. Diretrizes

Curriculares Estadual da Língua Estrangeira Moderna. Paraná, 2008.

RAMÓN. Luis. Gramática de uso espanhol para estrangeiros. Editora SM, 2002;