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COLÉGIO ESTADUAL ARNALDO BUSATO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
VERÊ – PARANÁ
2008
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SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ........................................... 03
1.1 Apresentação............................................................................... 03
2. INTRODUÇÃO.................................................................................... 04
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................... 10
4. OBJETIVO GERAL............................................................................... 10
5. MARCO SITUACIONAL/CONCEITUAL/LINHAS DE AÇÃO .................... 10
6. LINHAS DE AÇÃO............................................................................... 19
7. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA – AÇÕES PROPOSTAS.......................... 26
8. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO............................. 33
9. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ....................................................... 35
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual Arnaldo Busato sob código 00014, está localizado na
zona urbana, distante 35 Km do Núcleo Regional de Educação, à Rua Pioneiro
Antônio Fabiane, s/nº e atende pelo Fone/Fax (46) 3535-1379, no Município de
Verê, código 2870, pertencente ao Núcleo Regional de Educação de Francisco
Beltrão, código 012 e Entidade Mantenedora o Governo do Estado do Paraná.
Ato de Autorização do Colégio: Resolução nº 2135/81 de 17/09/1981, o Ato de
Reconhecimento do Colégio: Resolução nº 2808/82 de 24/11/82 e Ato
Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: nº 421/2001 de
27/11/2001.
1.1 Apresentação
O Projeto Político Pedagógico é a organização do trabalho pedagógico
escolar como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades. Alicerça
o trabalho pedagógico escolar enquanto processo de construção contínua.
O projeto é construído após profundas reflexões sobre as finalidades da
escola, assim como a explicitação do seu papel social e a clara definição dos
caminhos, formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os
envolvidos com o processo educativo. Ele cria significado à medida que nos
questionamos sobre a situação atual da escola, o que queremos e os rumos a
seguir, dentro de limites e possibilidades.
O PPP constitui-se em um instrumento valioso de reflexão entre
ansiedades, desejos e intenções dos sujeitos escolares e o planejamento
concreto de suas ações cotidianas. É concebido, executado e avaliado na
perspectiva do coletivo constituindo-se na ferramenta para a escola construir
sua autonomia, a partir da ressignificação de suas práticas e de todo o trabalho
escolar.
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2. INTRODUÇÃO
- Caracterização Geral:
O Colégio Estadual Arnaldo Busato está situado na zona urbana do
município de Verê, atendendo uma clientela bastante heterogênea na questão
sócio-econômica, sendo que 30% são da área urbana e 70% da área rural. Os
pais atribuem à escola a responsabilidade da educação de seus filhos e
acreditam na educação escolar como um meio para o sucesso.
- Aspectos Históricos da Escola:
O Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental e Médio,
localizado na Rua Pioneiro Antônio Fabiane s/nº na cidade de Verê/PR, iniciou
suas atividades em 1.968, com a denominação de Ginásio Humberto de
Alencar Castelo Branco, mantido pela C.N.E.C. (Campanha Nacional Escolas
Comunitárias); portanto não era de ensino gratuito.
Aos 30 dias do mês de março de 1.969, através do Decreto 17.781
passou a denominar-se Ginásio Estadual de Verê, sob a responsabilidade do
Governo do Estado do Paraná, tornando-se uma escola pública, gratuita e
dando oportunidade de acesso a todos.
Em 1.981, com a reorganização do Ensino Fundamental, implantado sob
as diretrizes da Lei 5.692/71, Resolução nº 2.135 de 01 de setembro de 1.981 e
publicado no Diário Oficial do Estado de 17 de setembro de 1981. Teve seu
reconhecimento pela Resolução 2808/82 de 27 de outubro de 1982 e publicado
no DOE em 24 de novembro de 1982, denominou-se Escola Estadual Arnaldo
Busato – Ensino de 1º Grau com o ensino de 5ª a 8ª série, em três turnos:
matutino, vespertino e noturno. A Renovação do Reconhecimento deu-se pela
Resolução 2928/07 de 26 de junho de 2007 e foi publicado no DOE em 07 de
agosto de 2007.
A denominação Arnaldo Busato foi uma opção da comunidade escolar
com objetivo de imortalizar o paranaense que viveu nesta região, na cidade de
Clevelândia, e, em sua vida política prestou relevantes serviços ao município
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do Verê, beneficiando toda a população.
O médico Dr. Arnaldo Faivro Busato foi Deputado Estadual, Deputado
Federal, Secretário da Saúde e Secretário da Educação, tendo o mesmo
representado o nosso município e região sudoeste na esfera Estadual e Federal
sendo um incansável defensor da saúde, educação e em todos setores da área
das ciências humanas. A comunidade expressa sua gratidão pelos motivos
citados mas principalmente para imortalizar um homem que lutou com amor e
desprendimento em prol do povo.
Em 1.987 foi implantado o Curso de 2º Grau, Habilitação Magistério
através da Resolução nº 571/87 de 16.02.87, passando a denominar-se Colégio
estadual Arnaldo Busato – Ensino de 1º e 2º Graus.
Em 1.991, pela Resolução nº 925/91 de 13 de março de 1991 e publicado
no Diário Oficial do Estado de 21 de março de 1991, o qual foi reconhecido pela
Resolução 2312/94 de 02 de maio de 1994 e publicado no DOE em 17 de maio
de 1994, passou a oferecer para o 2º Grau, além do Magistério também
Educação Geral, como opção aos educandos que não pretendiam fazer
magistério.
Em 1.994, a Resolução 5.434/94, autorizou a implantação gradativa no 2º
Grau de mais uma opção: Auxiliar de Contabilidade, que em 1.998 pela
Resolução nº 194/98 de 27 de janeiro de 1998 foi complementado com o Curso
Técnico em Contabilidade. Assim de 1.994 a 2.000, o estabelecimento além de
oferecer o Ensino Fundamental, também oferecia três opções do ensino de 2º
grau, (Magistério – Técnico em Contabilidade e Educação Geral), sendo que os
cursos profissionalizantes cessaram suas atividades no ano de 2.000.
Em 1.998 conforme foi reorganizado o ensino de 2º grau, implantando o
Ensino Médio, atendendo a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional Lei 9.394/96, com duração de 03 anos, dando-se a implantação
gradativa, com todo o processo orientado pela SEED, sob regulamentação do
CEE, sendo que a Proposta Curricular foi organizada pela escola envolvendo os
segmentos da comunidade escolar conforme determina o Artigo 12 – inciso I da
LDBEN. A Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio deu-se pela
Resolução 2942/07 de 27 de junho de 2007 e publicado no DOE em 07 de
agosto de 2007.
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A escola, desde sua criação, sempre teve o apoio das famílias, através da
APM e Conselho Escolar. Sempre que a comunidade é solicitada a colaborar ela
auxilia. Constatamos que a implantação dos cursos de 2º grau, diurnos e
noturnos gratuitos aconteceram com muita luta e várias reivindicações, unindo
os diferentes grupos sociais e políticos em busca de objetivos comuns. A
comunidade atribui à educação uma perspectiva de sucesso, tendo uma
convicção unânime na importância do ensino.
Um fator importante de citar é que, embora a escola de ensino gratuito
pública tenha sido implantada em 1.969, aberta para todos, independente de
cor, raça, religião ou classe social, devido a localização na área rural da maioria
dos habitantes, somente a partir de 1.990, com implantação do transporte
escolar gratuito, é que deu oportunidade dos educandos cursarem o 2º grau,
tendo o direito de cidadania.
O Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental e Médio,
formado pela comunidade escolar, tendo o objetivo de atender necessidades e
adaptando suas atividades docentes dentro da nossa realidade do dia-a-dia
com intuito de beneficiar os educandos, integrando-os às inovações ocorridas
com os avanços científicos e tecnológicos.
- Espaço Físico:
14 Salas de Aula sendo 13 utilizadas;
01 Sala de Apoio com 02 turmas;
01 Sala de Recursos com 02 turmas;
01 Biblioteca;
01 Laboratório de Informática;
01 Laboratório de Ciências;
01 Sala de Vídeo;
07 Banheiros (20 Vasos sanitários);
01 Cozinha;
01 Quadra de Esportes coberta, tendo ao lado um depósito de materiais
esportivos e dois vestiários;
01 Sala de Professores;
01 Sala de Xerox;
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01 Secretaria;
01 Sala de Equipe Pedagógica;
01 Sala de Direção;
01 Sala de Hora – Atividade;
02 Sala de Depósito para Merenda;
01 Saguão.
O estabelecimento de ensino não divide espaço físico com o município,
funciona somente o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries Estadual e Ensino
Médio.
- Oferta de Cursos e Turmas.
Dados de turmas e matrículas 2.008, sendo referência a data de
30/06/2008.
Ensino Médio:
Manhã: 1ª Série A e B ( 69 alunos )
2ª Série A e B ( 58 alunos )
3ª Série A ( 40 alunos )
Tarde: 1ª Série C e D ( 67 alunos )
2ª Série C e D ( 53 alunos )
3ª Série C e D ( 68 alunos )
Noite: 1ª Série A ( 12 alunos )
2ª Série A ( 20 alunos )
3ª Série A. (21 alunos )
Ensino Fundamental:
Manhã: 5ª Série A e B ( 54 alunos )
6ª Série A e B ( 57 alunos )
7ª Série A e B ( 61 alunos )
8ª Série A e B (53 alunos )
Tarde: 5ª Série C ( 30 alunos )
6ª Série C e D (47 alunos )
7ª Série C e D ( 50 alunos )
8ª Série C e D (44 alunos )
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Total de Alunos: 804
Ensino Fundamental: 396
Ensino Médio: 408
Número de Pedagogos: 03
Diretor Auxiliar: 01
Os critérios de organização interna da escola são:
- Manter a estrutura existente;
- APMF , Conselho Escolar , Direção, Equipe Pedagógica, Professores,
Funcionários, Alunos;
- Conceitual: A organização interna da escola, seus aspectos
administrativos, a sua hierarquia, satisfaz as exigências e as expectativas da
instituição e da sociedade.
- População
O nosso aluno é fruto de uma sociedade injusta, desigual e
preconceituosa. Alguns oriundos de famílias desestruturadas, muitos sem
condições de suprir as necessidades básicas de alimentação, moradia,
afetividade, saúde e lazer. Essas necessidades resultam na formação de alguns
alunos agressivos, indisciplinados, sem previsões para o futuro, sem trabalho e
sem objetivos na vida pessoal. Sabendo destes problemas a escola vem
trabalhando para solucionar essas dificuldades, visando formar cidadãos com
visão crítica dos fatos e com isso conquistar um espaço digno na sociedade.
Aprender o conhecimento elaborado, a cultura erudita, tendo uma formação
sólida conseqüentemente o aluno está sendo preparado para buscar uma vida
melhor e mais digna no âmbito profissional, cultural, social e familiar.
É difícil falar em aluno ideal, o que temos nas escolas são alunos
diferentes que se encontram em níveis de conhecimentos diferenciados e, que
devem ser conduzidos ao saber científico.
O nível sócio-econômico dos alunos é bem variado, a maioria (70%)
provinda da área rural possuem um modo de vida diferenciado e a escola deve
garantir a todos o conhecimento, sem exclusão, sem preconceito e
marginalização.
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O colégio atende a alguns alunos portadores de necessidades especiais e
está evoluindo de acordo com a realidade dos alunos que chegam. Os
professores tentam trabalhar da melhor forma possível mas ainda há muito
para melhorar e atingir os objetivos propostos com a inclusão. O nosso colégio
dispõe de duas turmas de Sala de Recursos, sendo uma turma matutina e
outra vespertina, as quais atendem os alunos em horário contrário ao seu
turno normal. Para isso contamos com duas professoras especializadas na
escola, que além de dar suporte pedagógico aos professores regentes de
classe também lecionam com os nossos educandos que não conseguem
realizar o trabalho de forma eficaz como deveria ser. A formação das turmas é
feita com avaliação pedagógica e psicológica dos alunos, conforme orientação
da SEED. Também contamos com um Centro de Atendimento Especial DV, o
qual conta com professora capacitada para a área e atende uma turma.
Os pais dos nossos alunos são setenta por cento da área rural e trinta por
cento da área urbana. A maioria incentiva os alunos a estudarem e acreditam
ser a escola, através do conhecimento capaz de dar condições a seus filhos
terem uma vida melhor. Muitos pais acompanham a vida escolar dos filhos,
outros só participam quando são convocados pelos professores, equipe
pedagógica ou direção.
O grau de instrução dos pais de nossos alunos é na sua maioria o antigo
ensino primário. Eles pensam que a escola cumpre o seu papel de ensinar, de
acordo com um questionário próprio para pais. A maioria conhece o colégio
embora admitam que só se fazem presentes quando são convidados ou
convocados para encontros ou reuniões. Há também aqueles que não
conhecem pois reivindicaram que tivesse no colégio “Laboratório de Ciências e
Computação”, algo que já existe e está à disposição dos professores para
trabalharem com seus alunos.
Muitos pais gostaram das mudanças que houve na cantina onde os
alimentos consumidos passaram a ser naturais e sem conservantes “... é bom
que vendam lanches naturais.” Porém alguns até sugeriram que a cantina
fosse fechada pois o lanche servido pelo colégio é de ótima qualidade e muito
bem preparado. Os professores e o ensino são bem vistos, como diz um pai:
“Temos professores que se dedicam dando o máximo de si e de suas
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capacidades e conhecimento. O ensino podemos considerar bom.”
A aprovação por Conselho de classe é criticada pelos pais quando
questionados sobre o que gostariam que mudassem no colégio “ Não ter tanta
aprovação por Conselho de Classe no final do ano.” E sugerem que seja
ofertado “Curso profissionalizante para alunos, curso de aperfeiçoamento para
professores e curso de motivação para alunos e professores.”
Conta com professores habilitados em todas as áreas do ensino com
Graduação e Especialização na área de educação, somando 41 profissionais.
Defendemos a formação continuada do professor, mesmo tendo
habilitação específica todos devem estar constantemente se atualizando e
revendo sua prática pedagógica.
Conhecemos o posicionamento individual de cada professor, acreditamos
que cada um faça o melhor na sua função de ensinar; garantir o conhecimento.
O Colégio conta com 07 funcionários no quadro administrativo e 10
funcionários no quadro geral.
Conhecemos nossos funcionários, sabemos da sua importância, porém,
na maioria das vezes eles não são valorizados. Poderiam participar mais das
decisões tomadas, pois suas idéias e vivências contribuiriam muito na
aprendizagem de nossos alunos. Percebemos que esta preocupação também é
da SEED, pois alguns cursos de formação continuada e a semana pedagógica
estão sendo propostos também para os funcionários que estudam e discutem
junto com os outros segmentos da escola. Suas idéias e opiniões são
importantes para a tomada de decisões. Esperamos que a SEED continue com
esta forma de trabalho pois incentiva a mudança da cultura escolar envolvendo
os funcionários nos estudos e discussões . A escola também fará sua parte
proporcionando encontros, grupos de estudos e participação nos encontros
pedagógicos.
3- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
A nossa filosofia é de um Projeto Político Pedagógico flexível e inovador,
aberto a sugestões, sendo um objeto de estudos constante.
Tem como objetivo proporcionar aos educandos um ensino de qualidade
que possibilite a conquista de seus direitos de cidadania, contemplando toda a
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comunidade escolar, possibilitando a reflexão, desenvolvimento do senso
crítico, desenvolver-se como um ser humano responsável, criativo, crítico,
participativo.
Formar um cidadão coerente na busca da cidadania com
responsabilidade.
4- OBJETIVO GERAL: EDUCAÇÃO BÁSICA
Nortear-se pelos princípios éticos, de autonomia, da responsabilidade, da
solidariedade e do respeito ao bem comum. Pelos princípios políticos dos
direitos e deveres da cidadania, do exercício da criticidade e do respeito a
ordem democrática e pelos princípios estéticos da sensibilidade, da
criatividade, da ludicidade e da diversidade de manifestações artísticas
culturais, com articulação entre as áreas de conhecimento e aspectos da vida
cidadã. (DCEs)
5- MARCO SITUACIONAL / CONCEITUAL / LINHAS DE AÇÃO
A nossa sociedade infelizmente não é organizada de maneira justa,
temos um país capitalista, excludente, individualista. Uma sociedade
estruturada em segmentos, onde se segue a uma hierarquia, porém em
grandes transformações sócio-políticas, econômicas e culturais. Devido a
globalização todo país sofre as mudanças de adaptação e contextualização.
Em relação aos outros estados do Brasil, o Paraná é um estado auto-
sustentável, capaz de provar recursos próprios. O Paraná tem privilégios
devido a localização, relevo, clima, solo, turismo, um povo que busca
desenvolvimento devido a sua cultura (povo imigrante que veio em busca de
trabalho e desenvolvimento).
O município de Verê com 8.722 habitantes e 343 km2 de área, porém
possui diversidades, matéria-prima suficiente para melhorar a situação sócio-
econômica do município, possui muitas opções de sustentação, tem boa
localização geográfica, clima favorável, uma cultura diversificada, bom solo,
água suficiente e de qualidade, um ponto turístico e econômico que são as
Águas termais e minerais de Águas do Verê.
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No Ensino Fundamental temos alguns alunos com conhecimento bastante
precário, muitos alunos chegam na 5ª série sem saber ler, escrever, interpretar
e calcular (sem os pré-requisitos básicos) e sofrem para acompanhar o
andamento normal da seqüência do ensino fundamental. Outro problema sério
é a indisciplina e a falta de limites que se tornam uma dificuldade para a
promoção da recuperação dos problemas enfrentados e principalmente para a
melhor assimilação dos conteúdos.
No geral houve melhoria e hoje há mais condições de recuperação como:
a Sala de Apoio, Sala de Recursos, Centro de Atendimento Especializado DV e
professores mais preparados para lidar com os problemas das diversas
situações.
O Ensino Médio é de boa qualidade, porém os alunos ao concluírem os 3
anos não tem base suficiente para ingressar no mercado de trabalho, alcançar
seus objetivos e ter oportunidade de sustentar o Ensino Superior. Mesmo tendo
gratuidade no ensino, necessitam sustentar-se para poder estudar. Os alunos
têm conhecimento cultural, porém falta um pós-médio para que ele possa
ingressar no mercado de trabalho, sair mais preparado para trabalhar. Nossos
alunos não possuem um papel específico na sociedade, sentem-se perdidos,
sem oportunidades, objetivos e muitas vezes sem o acompanhamento da
família.
Na verdade, vivemos um tempo no qual a informação está a um só
tempo disponível como nunca esteve e contraditoriamente inacessível a
grandes parcelas da população. Neste ano o colégio realizou e/ou realizará
inúmeros projetos, alguns advindos da Secretaria de Educação e do Ministério
da Educação, como : FERA, Com Ciência: Concurso de Redações para
estudantes do Ensino Médio, Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas
Públicas, Projeto de Voluntariado, Selo Escola Solidária 2.008; e outros
internos, como: Sexualidade, Orientando os Jovens para a Profissionalização,
Saber Saúde, Combate a Dengue, Rio Limpo e Reciclando e Pensando no
Futuro, sendo que, o último citado teve seu início em 2002.
A educação sozinha não vai mudar a sociedade, mas ela é formadora de
opiniões e idéias cujos alunos são parte da sociedade e podem ser agentes
transformadores através do conhecimento. A nossa sociedade capitalista como
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tal se curva ao capital, ao ter, ao poder, cabe a escola cumprir bem seu papel,
como diz Saviani (1991) “Ora, clássico na escola é a transmissão – assimilação
do saber sistematizado. Este é o fim a atingir”. E através do conhecimento
preparar os alunos para viverem nessa comunidade sem condições mais
dignas de vida. Condições essas que podem ser buscadas através do
conhecimento escolar, pois a partir do momento que o povo tiver mais
instrução será maior conhecedor das leis, terá mais clareza frente aos que
usam a ignorância como ponto forte para a exploração e dominação. Mas esse
conhecimento deve ser efetivo, sério e não em doses homeopáticas como
pensam alguns capitalistas que lucram com a falta de saber das pessoas.
Baseados nos dados estatísticos de 2.004 do Colégio Estadual Arnaldo
Busato, como mostra o gráfico a seguir:
APROVADOS - 74,2%
REPROVADOS - 6,6%
DESISTENTES - 4,8%
TRANSFERIDOS - 10,5%
SEM FREQÜENCIA - 3,4%
Concluímos que o maior índice de reprovação acontecia no Ensino
Fundamental de 5ª a 8ª séries, principalmente na 5ª série. Acreditamos que
seja devido às mudanças, como: ter vários professores, um para cada
disciplina, ter um maior número de disciplinas, ser um ambiente diferente
daquele que estava habituado e ter horário fixo para cada aula.
Verificamos que o maior número de evasão estava no Ensino Médio, por
estarem aptos ao mundo do trabalho, por serem adultos, com capacidade de
decisão pessoal (autonomia) e por não ser o curso esperado para a sua
formação profissional.
A questão mais preocupante era o número expressivo de transferências e
os alunos sem freqüência (alunos que nunca apareceram na escola), devido a
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situação econômica, a falta de emprego, a procura de cursos
profissionalizantes e pela mudança das famílias para outros municípios,
procurando melhores condições de vida.
Para fazer uma análise de dados acrescentamos os dados de 2007:
SÉRIESNº de alunos
1ª165
2ª153
3ª121
5ª112
6ª113
7ª107
8ª113
APROVADOSPorcentagem
12475.1
12682.3
10183.4
9887.5
9483.2
8377.5
9281.5
REPROVADOS Porcentagem
159.1
106.5
065
000.0
021.8
1312.2
1210.6
TRANFERIDOSPorcentagem
2012.2
117.2
119.2
1210.2
1513.2
1110.2
097.9
DESISTENTESPorcentagem
063.6
064
032.4
021.8
021.8
000.0
000.0
Podemos perceber uma inversão em alguns dados como: o maior índice
de reprovação era de 5ª séries agora possui índice zero, o número de alunos
desistentes diminuiu e o índice de alunos aprovados e reprovados permanece
na mesma média. Acreditamos que o trabalho com as Salas de Apoio e
Recursos estejam diretamente ligados a esses avanços na diminuição da
repetência nas 5ª séries e que o Projeto Fica esteja diretamente ligado à
diminuição nos índices de evasão.
O Colégio Estadual Arnaldo Busato oferece aos alunos com dificuldades
de aprendizagem, a oportunidade de freqüentar as Salas de Apoio, Sala de
Recursos e Centro de Atendimento Especializado DV, em turno contrário. As
Salas de Apoio são oferecidas nas disciplinas de Português e Matemática para
alunos das 5ª séries. A Sala de Recursos é oferecida aos alunos com
dificuldade de aprendizagem de 5ª a 8ª séries avaliados por professor
capacitado e psicóloga. O Centro de Atendimento DV para alunos com
deficiência visual.
Os conteúdos das Salas de Apoio, Sala de Recursos e Centro de
Atendimento DV são trabalhados de forma que os estudantes consigam
desenvolver antes de tudo a aprendizagem para então adquirir os
conhecimentos científicos. Para tanto, são usados técnicas diversificadas com
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jogos, brincadeiras, desafios, dominós, bingos, dramatizações, leituras e
escrita.
É importante lembrar que estas atividades são colocadas como
oportunidade de superar as suas dificuldades e nunca como castigo por não ter
conseguido alcançar os objetivos propostos.
Para que haja de fato bom proveito deste trabalho, o professor de apoio
deve ficar em constante diálogo com o professor regente para que possa
direcionar o seu trabalho para as reais dificuldades dos seus alunos.
O Conselho de Classe é realizado a cada bimestre para avaliar o
rendimento escolar dos alunos e também o trabalho pedagógico do professor.
Extraordinariamente também poderá ser convocado para discutir e resolver
outros problemas concernentes a rendimento e disciplina. O Conselho de
Classe é muito discutido entre os professores pois ele acaba sendo apenas
examinador onde se debate a situação de ensino aprendizagem dos alunos
mas não se efetiva soluções, obviamente a direção, a equipe pedagógica ou o
próprio professor conversam com os alunos que apresentam dificuldades e até
os pais são chamados mas isso ,muitas vezes, ainda é pouco. É muito
desgastante o Conselho de Classe final pois muitas são as opiniões sobre cada
aluno e muitas vezes os professores sentem-se pressionados a aprovarem
alunos pelo Conselho de Classe final mesmo que estes não adquiriram os
conhecimentos básicos de sua disciplina. A eles parece tirar um pouco da
autonomia ao ter que aprovar alunos que não acreditam ter condições de
acompanhar os conteúdos da série seguinte.
O nosso espaço físico é razoável, mas tem muito por melhorar. Temos 14
salas de aula devidamente equipadas com as TV Pendrive, uma Biblioteca, um
Laboratório de Informática, um Laboratório de Ciências, sala administrativa,
uma sala para professores, sala da equipe pedagógica, sala de xerox e leite
das crianças, sala para videoteca, sala de depósito, cozinha, quadra coberta
com saguão e palco, banheiros.
As necessidades são: manutenção do patrimônio, material para
Laboratório de Ciências e um funcionário capacitado para dar assistência e
acompanhamento, melhoria do Laboratório de Informática, do material de som
e vídeo e material pedagógico.
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A equipe pedagógica deve fazer o elo de ligação entre escola-família e
professor regente. A equipe precisa comunicar-se com pais e/ou responsáveis
para informá-los da sua co-responsabilidade com a escola na educação dos
filhos bem como acompanhar os possíveis progressos nas tarefas
desenvolvidas.
Atualmente podemos compreender a sociedade como uma totalidade de
seres humanos, vivendo dentro de um conjunto de normas, leis e valores,
interagindo uns com os outros, pluriformemente. Hoje a globalização dita as
regras mundiais e dá-nos a sensação de sermos seres com características
técnicas, porém sabemos dos contrastes que existem entre os diversos povos
tais como a economia, culturas, religiões, etc.
Nesse contexto apesar dos problemas estruturais e organizacionais a
escola é um agente de socialização, na transmissão de cultura e educação
como nos informa SAVIANI (102-103 – 2005) “...na sociedade atual, pode-se
perceber que já não é possível compreender a educação sem a escola, porque
a escola é a forma dominante e principal de educação”.
Embora saibamos que esta educação serve a sociedade em geral na qual
está inserida em cada período histórico entendemos que, também transmite
valores morais atuando ativamente nas mudanças da sociedade.
O papel da escola é de fundamental importância para a transformação da
sociedade. A escola existe para todos, mas isso não significa que ela consegue
atender as necessidades individuais de cada um. A escola busca aperfeiçoar-
se, mas isso exige muito incentivo, trabalho e investimento financeiro,
capacitação aos professores e adaptações para a inclusão dos alunos
portadores de necessidades especiais.
Segundo Saviani (1991) “a educação é um fenômeno próprio dos seres
humanos”, sendo então uma “exigência do e para o processo de trabalho”,
sendo que a própria educação é “um processo de trabalho”. Trabalho este
“não-material, produção de idéias, conceitos, valores, símbolos, hábitos,
atitudes” e que antecede o trabalho material, pois “o homem necessita
antecipar em idéias os objetivos da ação”. “Essa representação mental dos
objetivos reais inclui o aspecto de conhecimento das propriedades do mundo
real (ciência), de valorização (ética) e de simbolização (arte)”. “O trabalho
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educativo é o ato de produzir direta e intencionalmente, em cada indivíduo
singular a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo
conjunto dos homens.” “O objeto da educação diz respeito” a dois fatores: “1º
- a identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados” pelos
indivíduos da espécie humana, cabe aqui “distinguir entre o essencial, o
acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o acessório”. Constitui-se
“num critério útil para a seleção dos conteúdos do trabalho pedagógico”. Outro
fator do objeto da educação trata-se da descoberta das formas mais
adequadas para atingir esse objetivo, organizando os meios: conteúdos,
espaço, tempo e rendimento. “A escola existe para propiciar a aquisição dos
instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência)”, “saber
sistematizado, cultura erudita, cultura letrada”. Dito tudo isso, firma-se o
objetivo da educação e para quê existe a escola. Parece óbvio mas muitas
vezes a escola acaba se tornando lugar de assistencialismos, de atividades
secundárias que descaracterizam o trabalho escolar. A escola não pode perde
de vista sua função de garantir o processo de transmissão – assimilação de
conhecimentos sistematizados. Toda e qualquer atividade secundária só tem
sentido na escola se puderem enriquecer as atividades curriculares próprias da
escola, se não for desta forma a atividade não terá motivo para ser realizada.
Por isso adotamos a Pedagogia Histórico-Crítico, pois a teoria que realmente
percebe a função da escola e a importância do conhecimento para a mudança
social. O fato de ser a teoria seguida pela SEED, influenciou porque oportunizou
um elo entre a linha adotada e a linha que nós educadores acreditamos.
Busca-se resgatar o objetivo da educação, pois muitas vezes faz-se de
tudo na escola, menos o que lhe é próprio, o ato de ensinar. Desta forma, a
escola acaba sendo desvalorizada e os alunos não acreditam no conhecimento
como forma de libertação.
Queremos formar uma sociedade mais justa, com direitos e deveres bem
definidos. Que as relações de poder sejam representadas pelo conhecimento e
não só pelo capital.
Sugere-se que nesta sociedade seja priorizada a educação do saber, do
conhecimento, valorizando as culturas que a permeiam, garantindo o resgate
de valores e respeito.
17-
Queremos uma escola com autonomia, que parta das nossas
necessidades e do meio onde se insere, buscando trabalhar conhecimentos
gerais (científicos, tecnológicos, sociais) que norteiam a sociedade globalizada.
Com isso vamos formar sujeitos críticos, aptos a interagirem com os
diversos setores da realidade.
Quanto a avaliação, precisamos que seja crítica, construtiva, diagnóstica
e tenha clareza com seus objetivos. A recuperação de estudos é direito dos
alunos. Será de forma permanente e concomitante ao processo de ensino e
aprendizagem com retomada dos conteúdos para todos os
alunos,independente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A
nota da avaliação de recuperação será substitutiva, ou seja, prevalece a nota
maior. A Progressão Parcial é oferecida aos alunos de Ensino Médio com até
três disciplinas.
A sociedade deve considerar mais os deveres a cumprir. Nossa sociedade
nunca foi organizada de forma justa, sempre foi excludente. É de extrema
importância mantermos a luta por uma sociedade mais justa e igualitária,
alterando e melhorando a estrutura da sociedade como um todo. Atribuindo
mais compromisso às famílias, possibilitando menos o assistencialismo.
À sociedade cabe ver a escola como uma instituição que garante o
conhecimento e não dispensando um atendimento maternalista ao aluno.
Queremos uma escola que ofereça as condições necessárias para que os
alunos possam adquirir os conhecimentos necessários e desenvolver todas as
suas potencialidades, uma escola equipada com Laboratórios de Química,
Física, Biologia e Informática, Biblioteca com um acervo correspondendo a
demanda real, quadra de esportes e materiais necessários para as práticas
esportivas. Priorizando a educação formal (conhecimento científico) mas que
eduque de uma maneira que forme um cidadão que tenha ânimo, saiba
superar adversidades e crescer economicamente e socialmente (uma educação
que desenvolva o intelecto e o humano).
Teremos como prioridade formar um sujeito crítico, consciente, flexível,
capacitado que saiba discutir, analisar, compreender e que possa se reintegrar
na sociedade sendo um agente transformados.
O que queremos? Na questão de mundo, temos a concepção de que
18-
vivemos de forma totalmente desigual, que se diferencia por classes sociais,
cultura, educação distintas. De acordo com esta realidade almejamos o
respeito e a valorização daquilo que os diferencia, principalmente na cultura,
mas que na questão de desigualdade social, que ela organize de forma mais
digna.
Assim, se os problemas do mundo forem amenizados, estes terão seus
reflexos no surgimento de uma sociedade mais justa, igualitária, “que fique
atenta as necessidades de formação do cidadão e do futuro trabalhador que
possa ter inserção social crítica”. (BLACK & WILIAN, 1998).
Dentro do processo ensino-aprendizagem de uma educação democrática
voltada para a inclusão queremos que a educação como um todo
(escola/comunidade/família) se comprometa com a aprendizagem de cada
aluno e todos que com ele interagem, partindo da crença de que o
desenvolvimento do aluno dependa do desenvolvimento do professor e da
escola.
A escola pública deve garantir os conhecimentos elaborados, que é o seu
papel, porque assim estará preparando o aluno para que ele consiga uma vida
digna e haja com o um cidadão crítico.
Tanto o currículo quanto a avaliação deveriam considerar a realidade do
aluno como ponto de partida. O currículo da escola pública precisa manter o
Núcleo Comum, na Parte Diversificada ( Ensino Fundamental) poderia ter
Introdução ao Civismo e Respeito, Educação Ambiental, Ética, etc. No Ensino
Médio poderia ter a criação de cursos de pós-médios, como Agro-negócio.
Segundo Paulo Freire...a avaliação precisa deixar de ser uma retórica
democrática, ela precisa ser expressão de participação coletiva... uma
avaliação fundamentada no diálogo, na participação, na autonomia, na
emancipação, em especial no trabalho pedagógico ético-crítico que mude a
“cara da escola”, suas relações de poder autocráticas que se materializam no
interior das salas de aula, nos processos de gestão escolar, e se afirme como
substantividade democrática em todos os espaços e tempos escolares.
A educação e a dinâmica curricular serão baseada na Pedagogia
Histórico-crítica, partindo dos pensamentos de Saviani. Com relação a prática
social é preciso conhecer o nível de desenvolvimento atual dos educandos; em
19-
segundo lugar, deve-se partir do que os alunos e professores já sabem da
problematização, da explicitação dos principais problemas da prática social,
seguindo-se a instrumentalização necessária a aprendizagem. Resta, então, a
expressão da nova forma de entender a prática social, a partir dos conteúdos
aprendidos, com o objetivo de melhorar a sociedade da qual participa.
O trabalho Pedagógico da Escola situa no pensamento de Saviani: “A
dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática
especificamente pedagógica” (Saviani, 1982).
Garantir a igualdade de condições para que todos tenham acesso a
permanência no processo educativo com aprendizagem de qualidade, através
de metodologias e práticas que possam motivar os educandos a adquirir o
conhecimento elaborado através de suas experiências cotidianas abrangendo
suas especificidades (diferenças) conforme a sociedade onde está inserido
(família, bairro, cidade).
O trabalho coletivo da escola será formado pela conscientização (falar
mesma língua) de toda a comunidade escolar (professores, equipe pedagógica,
equipe administrativa, funcionários), no entendimento da educação e suas
práticas sociais através do material, ou seja, através de idéias, conceitos,
valores, símbolos, hábitos, exemplos, atitudes, através de diferentes saberes
(cultural, meio ambiente), pois não é apenas a realidade material que modifica
o conhecimento do ser humano, mas a existência social também.
O trabalho coletivo eliminará o individualismo compromissando-se com a
formação do cidadão (discente e docente), desenvolvendo ações reais e
efetivas para compreensão crítica da realidade, através de uma nova maneira
de pensar, entender, julgar as idéias e fatos.
O Projeto Político Pedagógico pretende alcançar objetivos que situem
nosso educando dentro da realidade, com elementos necessários para
assimilação do saber, igualdade e permanência em iguais condições, liberdade
de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber, respeito a liberdade, valorização de experiência extra-curricular,
vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
6- LINHAS DE AÇÂO
20-
A Gestão democrática Escolar é o processo que rege o funcionamento da
escola compreendendo a tomada de decisões conjuntas no planejamento,
execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e
pedagógicas envolvendo a participação de toda a comunidade escolar. A
Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional da democracia e
colegialidade, terá como órgão gestor máximo a direção , o conselho escolar e
toda comunidade escolar.
A comunidade escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da
educação, pais ou responsáveis e funcionários, que desempenha a ação
educativa da escola. Na gestão Pedagógica através do planejamento, são
revistos e atualizados os objetivos conforme a necessidade melhorando a
qualidade de ensino. Preocupados com o desempenho de cada aluno,
professores e equipe realizam recuperação contínua de conteúdos. O aluno em
recuperação é acompanhado individualmente pela equipe pedagógica com a
supervisão dos pais. Toda dificuldade de aprendizagem é comunicada aos pais,
para juntos obterem sucesso no ensino-aprendizagem sendo o conhecimento
garantido pela escola.
A distribuição de aulas segue sempre as leis estabelecidas pela SEED,
sendo permitido a todos que sentirem-se lesados os direitos legais dos
recursos. A hora-atividade é realizada por todos os professores em turno e
horário pré-estabelecido. Toda hora atividade é realizada de acordo com as
normativas da SEED. As faltas de professores e funcionários não são comuns
nesse colégio, quando acontecem geralmente são justificadas com atestado
médico. As substituições de professores são feitas em conformidade com a lei
e seguindo uma lista de classificação enviada pelo Núcleo Regional de
Educação Escolar.
Na Gestão participativa e estratégica são realizadas reuniões com os
pais e funcionários para um planejamento participativo. A participação da
APMF, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar fortalece os projetos
desenvolvidos.
O Conselho Escolar é um órgão, representativo da Comunidade Escolar,
de natureza deliberativa, consultiva e avaliativa, sobre a organização e a
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em
21-
conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a
Constituição Federal, a LDBEN, o ECA, o Regimento Escolar e o Regulamento
Interno para o cumprimento da função social e específica do colégio.
O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como
principal atribuição participar da construção, aprovar e acompanhar a
efetivação do Projeto Político-pedagógico da Escola, eixo de toda e qualquer
ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino. O Conselho Escolar é
eleito comumente por aclamação pelos diversos setores da escola sendo uma
maneira democrática e possibilitando a participação de todos os setores da
sociedade escolar, exceto o presidente que sempre é o diretor do
estabelecimento de ensino.
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didáticos pedagógicos com atuação restrita a cada
classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo
ensino–aprendizagem na relação professor–aluno e os procedimentos
adequados a cada caso.
O papel do Conselho de Classe é estudar e interpretar os dados de
aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor, na direção do
processo ensino–aprendizagem, proposto pelo plano curricular; acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos analisando os resultados
da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a organização
dos conteúdos e o encaminhamento metodológico, utilizando procedimentos
que assegurem a comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos
necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si, criando
formas para resolver os problemas apresentados na aprendizagem. O Conselho
de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar, pela equipe
pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam
numa mesma turma e/ou série, por meio de:
* Pré-Conselho de Classe: com toda a turma em sala de aula, sob a
coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);
* Conselho de Classe Integrado: com a participação da equipe de direção, da
equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos
e pais de alunos por turma e/ou série.
22-
* Pós-conselho de Classe: após a discussão das intervenções a serem tomadas
é retornado à turma as possíveis ações visando melhorar o andamento das
atividades escolares.
A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de
representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino,
não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não
sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por
prazo determinado de dois anos.
O papel da APMF é discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de
assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e integração família-
escola-comunidade, enviando sugestões, em consonância com a Proposta
Pedagógica, para apreciação do Conselho Escolar e equipe-pedagógica-
administrativa; prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,
assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar, em consonância
com a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino; buscar a integração
dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo a
política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade;
proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo
escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da
APMF e do Conselho Escolar; representar os reais interesses da comunidade
escolar, contribuindo, dessa forma, para a melhoria da qualidade do ensino,
visando uma escola pública, gratuita e universal; promover o entrosamento
entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a comunidade, através de
atividades sócioeducativas, culturais e desportivas, ouvido o Conselho Escolar;
gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas
em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;
colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta
ação.
O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio registrado em Cartório,
não tem caráter político, religioso ou racial e nem fins lucrativos, não sendo
remunerado nenhum de seus dirigentes. Tem como objetivo promover a
23-
integração entre o corpo docente e discente através de palestras, encontros
comunitários, recreações e esportes.
A Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares no sentido de
garantir o alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino,
definido no Projeto Político Pedagógico.
A Equipe de Direção é composta por Diretor e Diretor Auxiliar escolhida
conforme determinação da SEED e designada por ato próprio.
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares
definidas no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em
consonância com a política educacional e orientações emanadas da Secretaria
de Estado da Educação.
O Corpo Docente é constituído de professores devidamente
habilitados em obediência as disposições legais e normas aplicáveis dos órgãos
competentes. Os professores serão admitidos pela entidade mantenedora
mediante nomeação por concurso público.
O Colégio Estadual Arnaldo Busato possui um acervo muito bom para a
elaboração de seu Projeto, sendo Biblioteca, Laboratórios de Informática e
Ciências, videoteca, equipe pedagógica, equipe docente, pessoal de apoio
administrativo e serviços gerais, direção, instâncias colegiadas (Conselho
Escolar, Conselho de Classe, APMF, Grêmio Estudantil), atuando com as
seguintes ações: diálogo com os alunos; individualmente e principalmente os
que apresentam baixo rendimento escolar; promover reuniões com professores
no sentido de rever o agir pedagógico; promover reuniões e palestras com os
pais no sentido de promover uma verdadeira integração comunidade–escola;
realização de promoções e aplicações de verbas de acordo com o
planejamento conjunto: escola, conselho escolar e APMF; promover palestras
com os estudantes trazendo assuntos de interesse a comunidade estudantil.
O Calendário Escolar será elaborado anualmente e atenderá o disposto
na legislação vigente, pela equipe de direção, equipe pedagógica, técnico-
pedagógico desse estabelecimento de ensino, após apreciação do conselho
escolar e será encaminhado para o Núcleo regional de Educação para
homologação. O Calendário Escolar determina o início e término do ano letivo;
24-
dias destinados a assembléias, grupo de estudos, conselho de classe,
Planejamento, Datas Cívicas e Religiosas e o Projeto da Semana Cultural; o
Calendário Escolar obedecerá para que o Ensino Fundamental e Médio tenham
uma carga horária mínima de 800 (oitocentas) horas distribuídas por um
número mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, os quais
terão uma jornada de 4 (quatro) horas de trabalho efetivo em sala de aula.
A capacitação de professores e funcionários dar-se-á na participação de
cursos de formação promovidos pelo Núcleo Regional de Educação ou SEED;
troca de experiências entre professores da mesma área ou áreas afins,
(aproveitando a hora-atividade a qual tem como sugestão o encontro de
professores de uma mesma área ou áreas afins); estudo em grupos por parte
dos professores de um determinado assunto; assinatura de jornais e revistas
especializadas e materiais adequados e inovadores proporcionando aos
educadores e educandos maior quantidade e qualidade de estudos; criar
mecanismos e continuar a formação de pais, alunos, professores e
funcionários.
Os conteúdos curriculares estão organizados por disciplinas para os anos
finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental
consta: Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências,
Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e
Matemática e de uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira
Moderna – Inglês.
Na organização curricular do Ensino Médio consta: Base Nacional Comum
constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física,
Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia, e de
uma Parte Diversificada constituída por Língua Estrangeira Moderna – Inglês.
A avaliação de desempenho do docente será feita através de um
colegiado (pela SEED) junto a Direção com auto-avaliação e reunião
pedagógica; avaliação periódica do desempenho profissional, com as turmas e
pais no decorrer do ano, apreensão do conhecimento pelo aluno.
A avaliação das atividades extracurriculares e PPP será feita de acordo
com a participação nas reuniões de estudos e encontros, cursos, seminários e
25-
outros eventos tendo em vista o aperfeiçoamento profissional, pois a educação
está em contínua evolução e conseqüentemente tudo que a envolve deve estar
aberto a mudanças e inovações.
A avaliação da aprendizagem será feita através de provas, trabalhos,
apresentações, participação durante a aula, enfim, o professor deve estar
continuamente avaliando. A questão qualitativa deve primar sobre a
quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0 a 10,0 em regime
bimestral que serão somadas e divididas pelo número de avaliações.
A avaliação será contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global dos alunos e considerar as características individuais
deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A avaliação
será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos
diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas neste Projeto. É proibido submeter os alunos a uma única
oportunidade e a um único critério de avaliação, sendo definido na escola um
mínimo de 3 (três) avaliações para então se calcular a média bimestral. O
resultado da avaliação deve proporcionar dados que permita a reflexão sobre a
ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar os
conteúdos, os instrumentos e os métodos de ensino. Na avaliação do aluno
devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo,
num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado
na sua melhor forma. Os resultados das atividades avaliativas serão analisados
durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e
as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações
pedagógicas.
Os egressos terão acompanhamento através do Projeto Fica (Fica na
Escola). Cumprir o papel da escola que é educação de qualidade, interceder
junto à família para apurar a razão da infreqüência, proceder às orientações e
intervenções que se fazem necessários, com o recurso que se dispõe, num
verdadeiro resgate do aluno infreqüente; avaliação detalhada das condições
sócio-familiares; avaliação (encaminhar) médica e psicológica se for o caso, é
de suma importância uma ação preventiva da escola, evitando a evasão.
26-
O Planejamento é a organização do trabalho pedagógico escolar como
um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades. Alicerça o trabalho
pedagógico escolar enquanto processo de construção contínua, é avaliado
após profundas reflexões sobre as finalidades da planejamento, assim como a
explicitação do seu papel social e a clara definição dos caminhos, formas
operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o
processo educativo. Ele cria significado à medida que nos questionamos sobre
a situação atual da escola, o que queremos e os rumos a seguir, dentro de
limites e possibilidades, é concebido, executado e avaliado na perspectiva do
coletivo constituindo-se na ferramenta, por excelência, para a escola construir
sua autonomia, a partir da ressignificação de suas práticas e de todo o trabalho
escolar.
27-
7- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA - AÇÕES PROPOSTAS
SITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDO- Melhorar os
resultados de
aprendizagem.
- Após a aferição dos
resultados, busca coletiva
de ações concretas.
- Encontro e reuniões
para debate das
situações.
- Direção,
professores e
equipe
pedagógica.
- Sempre que
necessário.
- Melhorar os
índices de
aprendizagem e
aprovação.
- Projetos
interdisciplinares.
- Gráficos.
- Diálogo com alunos, pais
e professores.
- Recuperação paralela.
- Atividades e avaliações
diversificadas.
- Incentivo aos alunos.
- Reuniões por turma,
com pais, alunos e
professores.
- Reforço em horário
contrário.
- Projeto integração
família-escola.
- Família e
comunidade
escolar.
- No decorrer do ano
letivo.
- Permanência,
freqüência e
evasão escolar.
- Comunicar a família.
- Projeto FICA NA ESCOLA.
-Conscientização dos
educandos da importância
de estudar.
- Envio de
correspondência aos
responsáveis.
- Palestras, conversa,
vídeo e dinâmicas
diversas.
- Professores,
direção e
equipe
pedagógica.
- De acordo com a
necessidade.
SITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDO- Participação da
comunidade na
escola e dos
eventos
promovidos pela
escola.
- Reuniões junto com a
comunidade escolar.
- Reuniões de
planejamento com a APMF
e Conselho Escolar.
- Participação dos pais nos
eventos promovidos pela
escola.
- Integração Escola –
comunidade.
Convocação dos pais
para discutir e buscar
soluções para os
problemas.
- Participação ativa da
comunidade em
projetos e promoções
da escola.
- Registro das
participações da
comunidade através de
filmagens, fotografias,
divulgação de trabalhos
escolares em rádios e
jornal local.
-Convocação.
-Comunidade
escolar e
sociedade em
geral.
- Pais,
professores,
funcionários,
alunos e
comunidade
em geral.
- No decorrer do ano
letivo.
- Defasagem na
aprendizagem
dos alunos de 5ª
série.
- Recuperação de
conteúdos.
-Sala de Apoio.
-Sala de Recursos.
- Em cada disciplina, se
necessário.
- Todos os
professores.
- Primeiro bimestre.
28-
SITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDO- Conselho de
Classe.
-Análise e avaliação do
processo ensino
aprendizagem, não se
detendo somente nos
resultados numéricos.
-1º a turma junto com
o professor regente faz
um levantamento
através de um
questionário escrito da
sua realidade
destacando os pontos
positivos e os anseios
na visão dos alunos,
sugerindo ações; 2º os
dados são levados ao
conhecimento dos
demais professores
onde são discutidas e
apresentadas ações
referentes ao
aproveitamento da
turma. 3 º Após a
discussão das
intervenções a serem
tomadas é retornado a
turma as possíveis
ações visando melhorar
o andamento das
atividades escolares.
- Professor
regente,
demais
professores
da turma e
equipe
pedagógica.
- Nos 4 bimestres.
- Auto avaliação
do professor.
- criar mecanismos de
auto-avaliação.
- Elaborar cronogramas
e questionários.
- Somatória de pontos.
- Direção,
coordenação e
professores.
- Uma vez por ano.
- Muitos pais não
conhecem a
escola.
- Promover encontros na
escola.
- Palestras, jogos,
brincadeiras, teatros e
shows.
- Toda a escola
e sociedade
em geral.
- Datas especiais.
-Relação escola-
comunidade.
-Pouca participação dos
pais na vida escolar dos
filhos.
-Promoções, Projetos,
gincanas, reuniões,
palestras,
apresentações.
-Promoções,
Projetos,
gincanas,
reuniões,
palestras,
apresentações.
-Comunidade
escolar.
29-
SITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDO-Recuperação de
estudos.
-Falta de seriedade dos
alunos frente às
avaliações.
-Pouco tempo.
-Trabalhos
diversificados com
várias metodologias.
-Estudar todos juntos
uma forma de se fazer a
recuperação.
-O ano todo. -Professores.
-Maior capacitação
de professores e
funcionários .
-Leituras, estudos, cursos
de formação e troca de
experiências.
-Encontros, debates e
capacitação.
-Professores,
Funcionários,
Direção e
Equipe
Pedagógica.
-Encontros
oferecidos pela
SEED, grupos de
estudos no decorrer
do ano. A escola
oferecerá encontros,
grupos de estudos e
participação nos
encontros
pedagógicos.-Qualificação dos
equipamentos e
espaços.
-Manter e melhorar
materiais e estruturas
existentes (salas,
laboratórios, bibliotecas e
materiais didáticos e
pedagógicos)
-Diagnóstico e
verificação in loco.
-APMF, gestores
e comunidade
escolar.
-Durante o ano letivo.
-Dificuldade de
Comunicação.
-Falar a mesma linguagem;
Estipular momentos para
troca de idéias.
-Reuniões; conversas;
Momentos de
confraternização.
-Funcionários,
professores,
equipe
pedagógica e
direção.
-Durante todo o ano
letivo.
-Laboratório de
Informática.
-Implementar
regulamento.
-Diálogo com
funcionários;
Reuniões.
-Comunidade
escolar.
-Durante todo o ano
letivo.
-Biblioteca. -Implementar
regulamento.
-Diálogo com
funcionários;
Reuniões.
-Comunidade
escolar.
-Durante todo o ano
letivo.
-Manutenção e
Limpeza.
-Buscar ações coletivas. -Expor os problemas à
Direção;
Diálogo entre a equipe.
-Equipe
pedagógica
Direção ,
funcionários ,
professores e
alunos.
-Sempre que
necessário durante
todo o ano letivo.
-Secretaria. -Buscar melhorias e
cumprir as normas.
-Reunião com Direção,
Conselho Escolar.
-Diretor,
membros do
Conselho
Escolar.
-Sempre que
necessário, conforme
a situação.
-Sala de Vídeo. -Regulamento. -Diálogo com o
Funcionário;
Plano de aula.
-Equipe
Pedagógica,
professores.
-Todo o ano Letivo.
-Alunos com notas
baixas devido não
estarem em dia
com os afazeres
escolares.
-Oportunizar ao aluno,
quando por motivo justo,
requerer provas trabalhos
e/ou atividades avaliativas
após a data definida pelo
-Através de
requerimento.
-Comunicado aos pais
informando a data final
para uma nova
-Professores,
equipe
pedagógica,
pais e alunos.
-Sempre que
necessário durante o
ano letivo.
30-
SITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOprofessor sendo analisado
pela equipe pedagógica.
-Professor Comunica por
escrito aos pais informando
a situação do filho.
-Convocação dos pais.
avaliação.
-Conversa com pais ou
responsáveis.
-Efetivação do PPP
e PPC.
-Acompanhamento da
efetivação do PPP e do PPC.
-Observando e
conversando com os
docentes.
-Equipe
Pedagógica.
-Sempre que
necessário durante o
ano letivo.
-Maior
entrosamento
entre os
professores e a
equipe
pedagógica.
-Acompanhar o professor
na sua hora atividade.
-Através de diálogo. -Equipe
Pedagógica.
-Sempre que
necessário.
Projetos na escola. -Desenvolvimento de
projetos.
-Incentivo para o
desenvolvimento de
projetos que
enriqueçam o
conhecimento.
-Comunidade
escolar.
-Quando os objetivos a
serem atingidos se
dêem mais facilmente
através de projetos.
-Organização e
acompanhamento
dos espaços e
tempos
pedagógicos na
escola.
-Através de diálogo. -Proporcionando espaços
que auxiliem e facilitem
o processo de ensino -
aprendizagem.
-Equipe
Pedagógica.
-Todo o ano Letivo.
8- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação do Projeto Político Pedagógico será feita através das ações
e resultados, no decorrer do ano com discussões em reuniões e encontros
pedagógicos. Será feita por todos os segmentos da Escola, pois se a
construção do Projeto foi feita coletivamente a avaliação também precisa ser
coletiva.
31-
9- REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
ABILEU, A. S. e LACERDA, M. S. L. de. O Conselho de Escola na Construção de
uma Escola Democrática.
BOAS, Benigna M. de F. Villas. Avaliação Formativa: em busca do
desenvolvimento do aluno, do professor e da escola.
CADEP. A Construção Coletiva do Projeto Político Pedagógico.
DALBEN, Ângela I. L. de Freitas. Os conselhos de classe e o cotidiano do
Trabalho Escolar.
ESTEBAN, Maria Tereza. Novos caminhos a serem percorridos. / M: O que sabe
quem erra? Reflexões sobre a avaliação e o fracasso escolar. 3ª ed. – RJ: DP
& A, 2002, p.169 – 188.
FRIGOTO, Gaudêncio. Fundamentos de um Projeto Político Pedagógico.
SAUL, Ana Maria. Para mudar a prática do processo de ensino – aprendizagem.
SAVIANI, Demerval. Problemas sociais e problemas de aprendizagem.
SEED, Capacitação Descentralizada: Curso de Diretrizes Pedagógicas e
Administrativas para a Educação Básica.
32-