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COLÉGIO ESTADUAL ALCIDES MUNHOZ ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO IMBITUVA 2010 1

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Page 1: COLÉGIO ESTADUAL ALCIDES MUNHOZ ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1. APRESENTAÇÃO O Colégio Estadual Alcides Munhoz – Ensino Fundamental e Médio, da cidade de Imbituva- PR,

COLÉGIO ESTADUAL ALCIDES MUNHOZENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

IMBITUVA2010

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“Há que se valorizar a escola pública, guardá-la no coração e defendê-la de quaisquer ataques que possa vir a sofrer. Ela é uma instituição que temos procurado, com muito esforço, construir, e que precisamos preservar, atualizar e aperfeiçoar. Ainda que não mude o mundo, a escola pode ajudar o(a) estudante a melhor entender como o mundo opera, o que é condição indispensável para se operar nesse mundo”.

(Antonio Flavio B. Moreira, 2004/2005).

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO............................................................................................. 032. IDENTIFICAÇÃO............................................................................................... 042.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA...................................................................... 042.2. ASPECTOS HISTÓRICOS IMPORTANTES................................................. 042.3. ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO..... 062.4. OFERTA DE CURSOS E MODALIDADES.................................................... 072.5 REGIME ESCOLAR DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS................. 072.6. QUANTO A PROGRESSÃO PARCIAL.......................................................... 092.7 CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE ESCOLAR.................................... 103. DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO – MARCO SITUACIONAL............ 103.1. CONSULTA À COMUNIDADE ESCOLAR..................................................... 113.2. SOBRE O RENDIMENTO ESCOLAR............................................................ 123.3. FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROF. E FUNC......................... 133.4. A ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS......................................143.5. ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE........................................................ 143.6. CONSELHO DE CLASSE...............................................................................144. PRINCÍPIOS DIDÁTICO PEDAGÓGICOS – MARCO CONCEITUAL.............. 155. AVALIAÇÃO.......................................................................................................185.1. INSTRUMENTOS.......................................................................................... 205.2. REGISTRO..................................................................................................... 216. PLANEJAMENTO DE AÇÕES DA ESCOLA – MARCO OPERACIONAL........ 226.1 REORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR............................................ 22 6.2 AÇÕES PEDAGÓGICAS................................................................................ 25

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1. APRESENTAÇÃO

O Colégio Estadual Alcides Munhoz – Ensino Fundamental e Médio, da

cidade de Imbituva- PR, atendendo as determinações dos órgãos governamentais,

apresenta o seu Projeto Político Pedagógico, depois de passar por discussões

desde 2004 tendo como base legal:

- a Constituição Federal de 1.988, que em seu artigo 205, diz: “a educação,

direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a

colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu

preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” Cabe ao

Estado a responsabilidade pela educação formal dos cidadãos, no sentido de

promover a democracia da sociedade. O direito à educação está relacionado ao

princípio da igualdade de todos perante a lei e ainda que seja um dos fundamentos

para a promoção do avanço social, não garante de forma efetiva a igualdade social,

que só poderia ser obtida através de um ensino de qualidade para todos.

- Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, Lei nº9394/96), disciplina a

educação escolar, que se desenvolve predominantemente pelo ensino em

instituições próprias, devendo estar vinculada à prática social e ao mundo do

trabalho. Entre os artigos relacionados à educação está o artigo 4º que trata dos

principais compromissos do Estado com a educação escolar, onde diz que a

educação é dever do Estado e da família.

- ainda no artigo 12º, inciso I, os estabelecimentos de ensino, respeitadas as

normas comuns e as do sistema estadual de ensino, terão a incumbência de

elaborar a sua proposta pedagógica, e no artigo 13º, inciso I a incumbência dos

docentes de participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento

de ensino.

Sendo assim entendemos que todo Projeto Político Pedagógico precisa partir

da escola, do seu meio ambiente, dos alunos e suas famílias, estando aberto à

reflexão coletiva que favoreça o diálogo, comunicação entre os diferentes

segmentos envolvidos com o projeto educativo.

Deverá ter como pressupostos a autonomia e a participação de todos os

órgãos ligados à escola, tais como Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil e

parcerias da comunidade.

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2. IDENTIFICAÇÃO

2.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA: COLÉGIO ESTADUAL ALCIDES MUNHOZ -

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Código do Estabelecimento: 00021

Endereço: RUA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, N.º 61. CEP-84.430-000.

Município: IMBITUVA, Cód. 1020

Fone-Fax: (42) 3436-1327.

Núcleo Regional de Educação: PONTA GROSSA, Cód. 25

Dependência Administrativa: SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

Entidade Mantenedora: GOVERNO ESTADUAL.

Ato de Autorização de Funcionamento: Dec.2820/80 D.O.E 27/08/80

Ato de Reconhecimento/Renovação: Res. Nº 4036/07 D.O.E. 13/11/2007

Parecer de Aprovação do Regimento Escolar pelo NRE: 136/2001

Distância do Estabelecimento ao NRE: Aprox. 60 km

2.2. ASPECTOS HISTÓRICOS IMPORTANTES

Alcides Munhoz nasceu em Curitiba em 02 de agosto de 1873 e faleceu em

sua cidade natal a 13 de junho de 1930.

Seguiu uma carreira burocrática das mais brilhantes, atingindo por seus

próprios méritos, importantes cargos da administração pública estadual. Foi um dos

fundadores da Academia de Letras do Paraná, da qual foi Presidente e um dos seus

maiores incentivadores.

A vida de Alcides Munhoz é para todos, um exemplo de dedicação e

versatilidade.

É este ilustre paranaense que empresta o seu nome à nossa Escola.

O Colégio Estadual Alcides Munhoz – Ensino Fundamental e Médio foi criada

pelo Governo Municipal de Imbituva com o nome de Ginásio Municipal de Imbituva. -

Foi instalado e inaugurado oficialmente a 06/03/50, às 13 horas numa das salas do

Instituto Santa Terezinha, para atender à demanda de alunos para as quatro séries

que compunham o antigo curso ginasial.

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Os primeiros diretores do Ginásio Municipal de Imbituva foram: Dr.Cláudio

Roberto de Barros, assistido por Dr. Jacob Brenner de Barros.

Os ilustres vultos que lutaram para a criação do Ginásio Municipal,

continuaram a luta pela estadualização do mesmo. Outras pessoas aderiram a essa

luta e a Escola passou à responsabilidade e acervo do Estado, conforme Decreto nº

12.658 de 13/11/50, quando exercia a gestão de Governo do Estado do Paraná o Sr.

Moysés Lupion, com a denominação de GINÁSIO ESTADUAL DE IMBITUVA.

O Decreto nº 29.451 de 03/05/60 sancionado pelo Governador Moisés Lupion

denomina-o GINÁSIO ESTADUAL DR. ALCIDES MUNHOZ, conforme foi publicado

no Diário Oficial nº 51 de 04/05/60. Tal alteração foi aprovada pelo Inspetor

Seccional de Curitiba, Sr. Hélio Amaral Camargo, conforme o Ato nº 19 de 21/11/60,

por ele assinado.

Em 1.981 a Escola passou a ser dirigida pela professora Edna Menon,

quando então foi criada a bandeira da Escola, bem como os Jogos Internos da

Escola Alcides Munhoz - JIDEAM. Nesta gestão a Escola passou a chamar-se

ESCOLA ESTADUAL ALCIDES MUNHOZ - ENSINO DE 1º GRAU, continuando a

ofertar somente as séries terminais do 1º grau (5ª a 8ª séries).

De 1.991 até abril de 1.995, a Escola foi dirigida pela professora Dolores

Tessari, quando é então foi implantado o Curso Noturno de 5ª a 8ª séries.

Em 1997 pela resolução nº 2.942/97, foi autorizado o funcionamento do Curso

de 1º Grau Supletivo – Função Suplência de Educação Geral – Fase II – Estruturado

em Blocos de Disciplinas. Sendo assim, neste mesmo ano, a Escola passa a

denominar-se Escola Estadual Alcides Munhoz – Ensino de 1º Grau Regular e

Supletivo. A partir de 11 de setembro de 1998, a Escola passa a denominar-se

Escola Estadual Alcides Munhoz – Ensino Fundamental.

Em 1999 – implantou-se a EJA, Educação de Jovens e Adultos – Ensino

Fundamental (Supletivo por Períodos).

Em 2007 pela resolução nº 2423/07 – DOE de 04/07/2007, foi autorizado o

funcionamento, além do reconhecimento do Ensino Médio na modalidade da EJA –

Educação de Jovens e Adultos, em que a Escola passou a denominar-se Colégio

Estadual Alcides Munhoz – Ensino Fundamental e Médio.

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Nosso Estabelecimento conta em 2010, com 1368 alunos matriculados, sendo

1052 de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, 277 do Ensino Fundamental e Médio

da EJA e 39 das APED'S, extensões da EJA, que funcionam em outras escolas.

O corpo docente é formado por 26 professores efetivos, uma Direção, uma

Direção Auxiliar, três Professoras Pedagogas efetivas, um Secretário, 9 Agentes

Educacionais II e 12 Agentes Educacionais I.

2.3 ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O colégio tem adaptado seus espaços de acordo com as circunstâncias que

fazem parte do cotidiano escolar.

Contamos com seis blocos distintos, o que nos traz grandes problemas

quanto à área coberta, demasiadamente restrita para o grande número de alunos,

principalmente em dias chuvosos, o que é muito frequente em nossa região.

No bloco 1 localizam-se 6 salas de aula, são as mais antigas. Neste mesmo

bloco localizam-se os banheiros masculinos e femininos, destinados aos alunos e

um banheiro de professores e funcionários; uma sala que outrora fora utilizada como

cantina comercial, no momento serve como espaço de preparo de lanches para

professores e funcionários, e uma pequena sala destinada ao arquivamento de

materiais didáticos de uso exclusivo da EJA – Educação de Jovens e Adultos.

No bloco 2 localizam-se 3 salas de aula e banheiros destinados às

professoras e funcionárias do estabelecimento e banheiro feminino destinado às

discentes.

No bloco 3 localizam-se 2 salas de aula, cuja construção foi iniciativa da APM

e participação exclusiva da comunidade.

No bloco 4 funciona a secretaria da escola, sala de Direção, o laboratório de

informática do Paraná Digital, compartilhada também como Sala de Professores,

para uso de hora atividade e nos intervalos de recreio. Neste mesmo bloco temos o

almoxarifado, destinado a arquivo de documentação antiga e materiais de uso

docente e administrativo. No porão deste mesmo bloco com 1,75 m de altura,

funciona a sala da Equipe Técnica Pedagógica do Colégio, composta de duas

pedagogas em cada turno com vínculo efetivo (QPM) e uma professora readaptada.

No bloco 5, funcionam três salas de aula, construídas no ano de 2003,

através do convênio entre a APM e a Fundepar.

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Funciona no espaço destinado a moradia do caseiro, o Laboratório de

Ciências, Química, Física e Biologia, tendo sido adaptado para cumprir exigência

legal de funcionamento da escola. Destaca-se que neste espaço funciona também

as salas de apoio a aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática nos turnos

manhã e tarde.

No bloco 6 localizam-se a cozinha, o refeitório, a biblioteca, uma pequena

sala de recursos para a Educação Física e um banheiro.

Constitui também o espaço físico, um pequeno bosque, possui uma piscina

semiolímpica, sem condições de uso, estando com seu equipamento todo

deteriorado.

2.4 OFERTA DE CURSOS E MODALIDADES

- Este Colégio oferta:

I – o Ensino Fundamental, de 5ª a 8ª séries;

II – a Educação de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental Fase II e Médio

Presencial a partir de 2006

2.5 REGIME ESCOLAR DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:

O aproveitamento de estudos para alunos oriundos da organização de ensino

por série/período/etapas/semestre, procede-se da seguinte forma:

- O aluno requer na matrícula inicial da disciplina aproveitamento de estudos

mediante a apresentação do comprovante de conclusão da

série/período/etapa/semestre a ser aproveitado.

- Para o Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio ou uma

série/período/etapa/semestre, concluídas com êxito, o aproveitamento será de

25% da carga horária total de cada disciplina da EJA.

- A última série/período/etapa/semestre, de cada nível de ensino, não será

aproveitado.

- Considerando o aproveitamento de estudos, o aluno deverá cursar a carga

horária restante de todas as disciplinas constantes na matriz curricular e obter as

seguintes quantidades de registro de notas, conforme tabela abaixo:

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I - ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

Disciplinas/CargaHorária Total

% de aproveitamento de cada série(s) / período(s) / etapa(s) / semestre(s),Carga Horária a ser cumprida, Nº de Registros de notas

1 série oucorrespondente =

25%

2 séries oucorrespondentes = 50%

3 séries oucorrespondentes = 75%

Língua Portuguesa(272h/a)

204h/a, 4 registros denotas

136h/a, 3 registros denotas

68h/a, 2 registros de notas

Matemática (272h/a) 204h/a, 4 registros denotas

136h/a, 3 registros denotas

68h/a, 2 registros de notas

Ciências Naturais(192h/a)

144h/a, 3 registros denotas

96h/a, 2 registros de notas 48h/a, 1 registro de nota

História (192h/a) 144h/a, 3 registros denotas

96h/a, 2 registros de notas 48h/a, 1 registro de nota

Geografia (192h/a) 144h/a, 3 registros denotas

96h/a, 2 registros de notas 48h/a, 1 registro de nota

EM - Inglês(192h/a) 144h/a, 3 registros denotas

96h/a, 2 registros de notas 48h/a, 1 registro de nota

Artes(64h/a)

48h/a, 2 registros denotas

32h/a, 1 registro de nota 16h/a, 1 registro de nota

Educação Física(64h/a)

48h/a, 2 registros denotas

32h/a, 1 registro de nota 16h/a, 1 registro de nota

Ensino Religioso (*) Disciplina de oferta obrigatória pelo Estabelecimento de Ensino e de matrículafacultativo pelo educando.

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II – ENSINO MÉDIO

Disciplinas/Carga Horária Total

% de aproveitamento de cada série(s)/período(s) / etapa(s) /semestre(s),Carga Horária a ser cumprida, Nº de Registros de notas

1 série ou correspondentes = 25% 2 séries ou correspondentes = 50%

Língua Port. e Literatura(208h/a)

156h/a, 4 registros de notas 104h/a, 3 registros de notas

Matemática (208h/a) 156h/a, 4 registros de notas 104h/a, 3 registros de notas

Biologia (128h/a) 96h/a, 3 registros de notas 64h/a, 2 registros de notas

Física (128h/a) 96h/a, 3 registros de notas 64h/a, 2 registros de notas

Química (128h/a) 96h/a, 3 registros de notas 64h/a, 2 registros de notas

História (128h/a) 96h/a, 3 registros de notas 64h/a, 2 registros de notas

Geografia (128h/a) 96h/a, 3 registros de notas 64h/a, 2 registros de notas

LEM - Inglês(128h/a)

96h/a, 3 registros de notas 64h/a, 2 registros de notas

Arte(64h/a)

48h/a, 2 registros de notas 32h/a, 1 registro de nota

Filosofia(64h/a)

48h/a, 2 registros de notas 32h/a, 1 registro de nota

Sociologia(64h/a)

48h/a, 2 registros de notas 32h/a, 1 registro de nota

Educação Física(64h/a)

48h/a, 2 registros de notas 32h/a, 1 registro de nota

- O aluno com disciplina(s) em curso, que no ano de 2009, apresentarem

comprovante de conclusão de série/período/etapa/semestre, só poderão ser

beneficiados com aproveitamento, no ato da matrícula, para cursar a(s) próxima(s) e

disciplina(s).

- Poderá ser requerido o aproveitamento integral de estudos de disciplina concluída

com êxito por meio de cursos organizados por disciplina ou de exames supletivos,

mediante comprovação de conclusão da mesma.

2.6 QUANTO A PROGRESSÃO PARCIAL:

O Estabelecimento de Ensino não oferta aos seus alunos matrícula com

progressão parcial. As transferências recebidas de alunos com dependência em até

três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de

estudos.

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2.7 CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE ESCOLAR

Realizada uma análise geográfica, podemos perceber que uma porcentagem

considerável de alunos do Ensino Fundamental diurno residem na zona urbana, que

estão distribuídos principalmente em vilas localizadas na periferia da cidade e,

também no entorno desta. Assim sendo, o restante 20% perfazem a nossa clientela

oriunda da zona rural. Quanto a EJA (Educação de Jovens e Adultos) ofertada no

noturno, perfaz um total de 90% de sua clientela da zona urbana e 10% da rural.

3 – DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO - MARCO SITUACIONAL

O Colégio Estadual Alcides Munhoz – Ensino Fundamental e Médio, está

situada na área central na cidade de Imbituva – PR, atendendo aos alunos dessa

área, dos bairros existentes e das comunidades do interior do município servidas

pelas linhas de ônibus, que fazem o transporte escolar sob a responsabilidade da

Prefeitura Municipal. Atende alunos de 5as a 8as Séries do Ensino Fundamental, e no

período noturno a Educação de Jovens e Adultos ( 5as a 8as Série) e desde 2006

atende também na EJA o Ensino Médio.

Neste ano de 2010 nosso Colégio conta com um total de 1049 alunos do

diurno, distribuídos em 28 turmas, sendo 14 no turno matutino e 14 no turno

vespertino. Na EJA atualmente contamos com 185 alunos frequentando o Ensino

Fundamental e 92 frequentando o Ensino Médio. Nas APED'S no Ensino

Fundamental 24 alunos e no Ensino Médio 15 alunos. O total de alunos do Colégio

atualmente é de 1365 alunos. Os alunos são provenientes da cidade e de mais ou

menos 10 comunidades do interior.

A sede da cidade de Imbituva conta com aproximadamente 16.731

habitantes, e o município com 27.052 habitantes, de acordo com o último censo

realizado.

O desenvolvimento industrial em nossa cidade nos últimos anos alterou o

modo de vida da mesma, trazendo a população da zona rural para a zona urbana,

bem como famílias de municípios vizinhos. Essa população migrante vem com a

expectativa de um bom emprego, de boas oportunidades sociais, de Escolas para os

filhos e um futuro mais digno, tudo o que julgavam não possuir em seus locais de

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origem. Com a chegada de muitas famílias, praticamente 5 novos bairros se

formaram com os problemas que decorrem do crescimento desordenado das

cidades, que em nada diferem dos problemas enfrentados pelas cidades ao receber

um acentuado número de pessoas. Principalmente nos últimos 10 anos percebemos

uma procura intensa de matrícula em nossa Escola o que levou à abertura de novas

turmas com a ampliação de 5 novas salas de aula.

O nível sócio econômico de nossa clientela, na sua maioria é de classe média

e baixa de alunos que possuem um bom nível de vida, e daqueles que vivem na

periferia da cidade e interior do município em condições bastante precárias. Tal

situação coloca a Escola numa dificuldade grande no que se refere à elaboração de

uma Proposta Pedagógica que atenda a esse leque de situações socioeconômicas,

uma vez que elas interferem no processo de ensino-aprendizagem. Aluno que

possuiu recursos tecnológicos em suas mãos, bem tratado, com saúde, certamente

terá condições de um melhor aproveitamento dos conteúdos ministrados. Já o aluno

proveniente da periferia, que não possui nenhum recurso tecnológico, nem base

familiar sólida, não possui estímulos, nem interesse em adquirir conhecimentos.

Nessa situação, professores precisam planejar e executar aquilo que possa

ser trabalhado por aqueles que têm acesso à Internet e aqueles que não possuem

nem um aparelho eletrônico em sua casa e até mesmo energia elétrica.

Nesse contexto social e econômico entra a difícil tarefa da escola pública que

não mede esforços para manter seus alunos e ao mesmo tempo dar um ensino de

qualidade, uma vez que uma das maneiras de conseguir uma melhoria na sua

qualidade de vida seria através da educação.

3.1 CONSULTA À COMUNIDADE ESCOLAR

Sobre a participação dos pais na vida escolar de seus filhos, coletada em

questionários enviados as famílias no decorrer do ano letivo de 2010, a grande

maioria dos entrevistados disse que acompanha o desempenho escolar dos filhos,

mas comparece a escola somente na ocasião da entrega dos boletins.

Em entrevista feita junto aos alunos sobre as expectativas dos mesmos ao

frequentar uma Escola, notamos que a grande maioria procura nessa Instituição um

caminho para um futuro melhor. Uma minoria diz que vem a escola somente para

receber benefícios dos programas sociais.

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Sobre o trabalho que a escola desenvolve a maioria disse que é de ótimo a

bom. Grande parte dos pais disse que os filhos comentam o trabalho desenvolvido

no dia a dia da escola.

Perguntados sobre o que poderia melhorar na escola tivemos por ordem os

seguintes pedidos:

1. Melhorar a segurança para evitar as brigas que ocorrem dentro da

escola;

2. Aumentar o número de salas de aula;

3. Implantar o Ensino Médio no diurno;

4. Proporcionar aulas de informática;

5. Diminuir o número de alunos no interior dos veículos que realizam o

transporte escolar.

3.2 SOBRE O RENDIMENTO ESCOLAR

Conforme análise das estatísticas referentes aos anos de 2006 a 2009,

verificamos que houve uma melhora acentuada nas aprovações de alunos e uma

redução no número de alunos desistentes, conforme tabelas abaixo:

2006

Aprovados 659 70,20%

Reprovados 168 17,90%

Transferidos 60 6,40%

Desistentes 52 5,50%

TOTAL 939 100,00%

2007

Aprovados 763 79,70%

Reprovados 114 11,90%

Transferidos 55 5,70%

Desistentes 26 2,70%

TOTAL 958 100,00%

2008

Aprovados 820 80,40%

Reprovados 104 10,20%

Transferidos 69 2,60%

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Desistentes 27 6,80%

TOTAL 1020 100,00%

2009

Aprovados 908 89,00%

Reprovados 93 7,00%

Transferidos 46 3,00%

Desistentes 11 1,00%

TOTAL 1058 100,00%

3.3 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

Desde 2003 já se procura capacitar professores através de grupos de estudos

que se reúnem periodicamente para discutir sua prática pedagógica, tomar

conhecimento de novos estudos em suas disciplinas específicas e verificar o que é

possível aplicar em sua sala de aula.

Espaços para reflexão da prática escolar diária, troca de experiências

efetuadas, leitura de material que chega à Escola ligado à prática escolar, repasse

de cursos frequentados pelos professores e funcionários são temas constantes da

formação pedagógica prevista pela Escola.

Ainda que no âmbito acadêmico muitas pesquisas sejam desenvolvidas no

sentido de fazer a análise da abordagem das políticas públicas, a formação dos

professores, tanto inicial quanto continuada, não prescinde dessa relação, a qual vai

para além das políticas públicas e se coloca na necessidade de somar esforços

entre Estado, Instituições de Ensino Superior, Movimentos Sociais e comunidade em

geral.

Os funcionários a partir de 2004 também passam por capacitações, o que dá

aos mesmos a visão de escola como compromisso de todos os que fazem parte da

tarefa educativa, sendo reconhecidos a partir de 2009 como Agentes Educacionais.

Ao se falar em formação continuada de professores e funcionários não

podemos esquecer que a mesma depende também de recursos financeiros e de

espaços dentro dos dias letivos para o aprofundamento de assuntos a serem

estudados.

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Aprender e continuar aprendendo durante toda a vida profissional é uma

competência exigida não só para os alunos, mas para todos os que integram o

processo educacional.

3.4 A ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS

É feita pela equipe pedagógica, ouvida a opinião dos professores que estão

envolvidos com a realidade das turmas. São distribuídas em 2 turnos de acordo com

o transporte escolar que atende as diversas localidades e bairros que usam o

transporte para vir à escola e a modalidade de ensino ofertada.

A formação de turmas na EJA acontece por meio da organização individual ou

coletiva, sendo a matrícula por disciplinas tanto no Ensino Fundamental, como no

Ensino Médio.

3.5 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

A organização da hora atividade procura atender às orientações do NRE,

dando oportunidades aos professores das diversas disciplinas de se reunirem no

mesmo horário para troca de experiências e realização de planejamentos.

Ressaltando que, nem sempre é possível seguirmos estas orientações devido o

remanejamento contínuo de professores no decorrer do ano letivo, e não possuir um

quadro completo de efetivos sendo uma grande parte contratados e portanto com

aulas em várias escolas.

3.6 CONSELHO DE CLASSE

A partir de 2007 os Conselhos de Classe passaram a ser constituídos por três

fases:

Pré-Conselho

Dos alunos: espaço aberto para os alunos debaterem questões, dar sugestões,

fazer reivindicações, analisar seu desempenho, sugerir ideias que possam contribuir

com o trabalho dos professores.

Dos professores: análise do planejamento do bimestre( planejado e executado),

avaliações realizadas e os problemas encontrados nas turmas.

Conselho de Classe: discussão das mudanças possíveis em planejamento e

condução do trabalho em sala de aula, após a análise dos pré-conselhos.

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Pós-Conselho:

Com os alunos: discussão das decisões tomadas depois do Pré-conselho e do

Conselho de Classe, para que as medidas previstas sejam postas em ação e

também são comentadas os avanços do rendimento escolar das turmas.

Com os professores: durante as horas atividades, comentários com os professores

sobre o andamento das ações propostas no Conselho de Classe.

4 – PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS - MARCO CONCEITUAL

A Filosofia Dialética, seguindo tendências Progressistas, os estudos de

Paulo Freire e Dermeval Saviani nos mostram linhas de ação para o trabalho

pedagógico levem nossos alunos a adquirir um conhecimento elaborado, crítico e

possam intervir na sociedade de maneira transformadora.

Na prática educativa desenvolvida por nossa escola, buscamos estabelecer a

interação entre alunos, professores, funcionários em geral e comunidade, com o

sentido de ampliar a capacidade de entendimento global da realidade em que nos

encontramos inseridos.

A partir do momento em que decidirmos que a luta é o caminho, que as

mudanças só ocorrem se não desistirmos e repensarmos sempre nossa prática

pedagógica baseados nos princípios dialéticos: Ação – Reflexão – Ação,

poderemos transformar a realidade escolar.

A escola e a educação deve ser o ponto de partida para discussões de

interesses da comunidade. Uma escola pública, gratuita e de qualidade como direito

fundamental do cidadão. Se a função social da escola é a de promover o acesso aos

conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade, a fim de possibilitar ao

educando condições de emancipação humana, a mesma deve ter um caráter

político, centrada numa educação crítica, que tenha consciência da realidade para

garantir as transformações sociais. Que o relacionamento professor e aluno

aconteça através do dialogo, enfatizando a necessidade da participação da família e

da sociedade, onde o assistencialismo, embora necessário, não prevaleça. Portanto

a escola está para transformar as relações sociais e não para reproduzir a

sociedade tal qual está organizada.

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Com relação à sociedade que queremos justa, democrática e igualitária,

precisamos dar ao aluno as ferramentas necessárias para ocupar o seu lugar nessa

sociedade. Apontaremos também o direito de expor pensamentos diferentes,

opiniões próprias de cada um, concedendo o direito à forma livre de expressar ideias

e criatividade, mostrando na prática o conceito de democracia e como essa

sociedade vai atuar nos aspectos sociais, culturais, humanísticos, tecnológicos,

políticos e ambientais.

Para que possamos chegar a isso é necessária a proximidade significativa dos pais,

poder público, profissionais e comunidade na organização e desenvolvimento das

atividades na escola.

Vivendo num mundo cada vez mais globalizado, explorado pela mídia,

trazendo ao conhecimento fatos que acontecem no tempo real, com transformações

acontecendo em vários aspectos (econômico, cultural, social, humanístico,

tecnológico, político, ambiental, etc.), exige da educação um compromisso ainda

maior com a formação de pessoas capazes, competentes, que acompanhem e

satisfaçam estes processos, sem deixar de lado a visão do educando como ser

humano com seus limites, sonhos, entre outros fatores.

Quando refletimos sobre conhecimento, ensino e aprendizagem

lembramos que o conhecimento que o aluno possui deve ser sempre o ponto de

partida para a prática pedagógica.

Segundo Moretto (2004, p. 45) o conhecimento do contexto social dos alunos

é de fundamental importância para o processo de ensino. Não é preciso que o

professor conheça um por um os alunos, mas que saiba as características do grupo

como um todo. A partir delas, o professor trabalhará valores, conceitos, linguagens e

atitudes.

Podemos dizer o mesmo do conhecimento psicológico e cognitivo dos alunos,

pois é a partir dessas transformações que o professor poderá adequar seu

planejamento e suas estratégias de ensino.

De acordo com Paulo Freire (1982), só o homem com consciência crítica

poderá ser capaz de entender o mundo que o rodeia e atuar sobre ele para

transformá-lo. Para despertar a consciência crítica, a educação não pode basear-se

nos meios e métodos tradicionais. Por isso Freire questiona profundamente a

relação educador – aluno. Segundo ele os dois aparecem como sujeitos do

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conhecimento. A realidade é desvendada por ambos, de tal maneira que o diálogo

entre eles e seu diálogo comum com a sociedade são as constantes que o

conduzem o homem ao descobrimento de seu contexto social, político e econômico

que deve ser a meta da educação conscientizadora.

É um movimento que deve partir do individual para o coletivo, pois pressupõe

encontros: de pessoas, ideias, conhecimentos, presenças e possibilidades.

Também constitui desafio para o educador a escola inclusiva, que deverá

reestruturar e adequar seu planejamento e a prática dos conteúdos buscando

estratégias para melhor atender os alunos portadores de necessidades especiais.

O currículo deve ser baseado nas dimensões científicas, artística e filosófica

do conhecimento, apontando na direção da totalidade do conhecimento e sua

relação com o cotidiano, deve ser coerente com a concepção de escola e sociedade,

buscando a construção coletiva do conhecimento escolar e visando a redução do

isolamento e da fragmentação entre as diferentes disciplinas curriculares,

oferecendo ao estudante a formação necessária para o enfrentamento com vistas à

transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo.

Entre o currículo formal explícito e traduzido em conteúdos, metodologias e

recursos do conhecimento escolar e o currículo oculto que com este convive,

procuramos uma nova forma de organização curricular, que dinamize os conteúdos

curriculares de maneira a provocar a participação do aluno. É um movimento que

deve partir do individual para o coletivo, pois pressupõe encontros: de pessoas,

ideias, conhecimentos, presenças e possibilidades.

Pensando em tecnologia, verificamos que o homem através dos tempos,

desenvolveu instrumentos e formas de trabalhar e produzir as condições para

sobreviver e viver melhor, de tal maneira que mudou as próprias condições de

trabalho, como a técnica e a tecnologia.

O acesso ás tecnologias de informação e comunicação amplia as

transformações sociais e desencadeia mudanças que levam ao conhecimento de

forma mais rápida, o que muito tem contribuído com o trabalho dos professores. A

utilização da TV Pendrive, computadores como recursos para o preparo de aulas,

trouxeram possibilidade de novas metodologias, enriquecendo as informações e o

conhecimento transmitido.

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5 - AVALIAÇÃO

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno. (Art. 109º do Regimento Escolar).

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental, a média final mínima exigida é de 6,0( seis vírgula zero), observando

a frequência mínima exigida por lei. ( Art. 122º do Regimento Escolar)

A fórmula do sistema de Avaliação está regimentada no Art. 125º do

Regimento Escolar.

Citadas algumas referências regimentadas sobre a avaliação, fazemos as

considerações a seguir:

“A avaliação deve ser colocada a serviço da aprendizagem, no seu interior,

constituindo-a e não como seu elemento externo” (LUCKESI, 2002), dessa forma

vemos a avaliação como uma integrante do trabalho diário do professor, e não um

momento privilegiado de estudo.

“Identificar não só o que o aluno não sabe, mas, principalmente o porquê de

ele não saber quais são suas dificuldades” (MELCHIOR, 1999). Sendo assim o erro

deve ser o objeto do trabalho, um instrumento de melhoria e crescimento

redirecionando a pratica pedagógica realizada e assim promovendo a melhoria do

processo ensino-aprendizagem.

Neste aspecto a avaliação formativa é a que melhor expressa esta

concepção, por buscar caminhos para uma efetiva aprendizagem, pois é interna ao

processo ensino-aprendizagem, interessa-se mais pelos processos do que pelos

resultados, torna o aluno protagonista de sua aprendizagem, permite diferenciar o

ensino, serve ao professor para, através das informações colhidas, reorientar sua

prática, serve ao aluno para autorregular sua aprendizagens, conscientizando-o de

que a aprendizagem não é o produto de consumo, mas um produto a construir, e de

ele próprio tem um papel fundamental nessa construção.

Como um modelo regulador, indica o objetivo a se chegar e não o caminho,

sendo que este pode ser alterado com cada situação utilizando-se de diferentes

instrumentos avaliadores, englobando a diversidade da sala de aula, buscando a

emancipação dos alunos, para que estes possam com as informações que tem

acesso refletir e construir seu conhecimento, pois “a informação ou conjunto de

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informações são apropriadas pelo sujeito que dá sentido a elas e assim se tornam

conhecimento. Se não apropriadas são somente acúmulos de informações”

(MORETTO, 2003). Então nas avaliações não se deve cobrar as informações, mas

assim os conhecimentos que elas geram.

Na avaliação da aprendizagem, no que diz respeito à EJA, é fundamental a

análise da capacidade de reflexão dos educandos frente às suas próprias

experiências. E, portanto, deve ser entendida como processo contínuo, descritivo,

compreensivo que oportuniza uma atitude crítico-reflexiva frente à realidade

concreta. Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser

respeitados como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação

contemplará, necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações

que marcaram o seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação

formal, como durante o atual processo de escolarização.

A avaliação deve ser processual e não pontual. Não deve ser feita só a

valoração da nota e sim o que ela realmente significa; o que se ensinou e o que se

aprendeu. Dessa forma educa e educa-se, avalia e avalia-se também e assim

transforma e se transforma, faz-se humano.

Na modalidade Eja, para fins de promoção, serão registradas de 02(duas) a

06(seis) notas por disciplina, que corresponderão a provas individuais escritas e a

outros instrumentos avaliativos adotados, a que, obrigatoriamente o se submeterá

na presença do professor(Art. 129 do Regimento Escolar)

O registro de notas , a promoção ou certificação e a fórmula adotada para a

promoção do aluno, consta nos Artigos 130º, 131º e 132º do Regimento Escolar.

Na modalidade EJA, o aluno receberá certificação de conclusão de curso ao

concluir todas as disciplinas constantes na matriz curricular( Art. 133º do Regimento

Escolar).

A idade mínima para obtenção do certificado de conclusão do Ensino

Fundamental e do Ensino Médio na EJA é a estabelecida na legislação vigente(Art.

134º do Regimento Escolar).

5.1 Instrumentos

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Para se chegar ao desenvolvimento desta concepção é necessária a análise

dos instrumentos de avaliação, bem como de que forma estes podem ser utilizados

para auxiliar o professor na orientação e organização de sua prática docente.

Neste contexto, reflete-se que “o que se precisa questionar é que práticas

avaliativas cada vez mais estreitas e padronizadas, impedem ver e sentir

cada sujeito da educação em seu desenvolvimento integral e singular,

negando heterogeneidade que os torna humanos e limitando o acesso à

escola apenas aos que se aproximam ou se submetem a expectativas

rigidamente determinadas por elas” (HOFFMANN, 2003).

Os instrumentos avaliativos como provas orais escritas, testes, trabalhos em

grupo, atividades individuais, apresentações, seminários, entre outros devem estar

ligados à concepção de avaliação que se tem e também aos objetivos propostos

desde o planejamento da disciplina. E estes inúmeros instrumentos de avaliação são

necessários, pois se precisa das várias chances e formas de desempenho para que

o aluno seja realmente avaliado, esta avaliação servindo como informação e

orientação para a melhoria da aprendizagem. Somente assim engloba-se a

diversidade da sala de aula e também se evita a evasão escolar.

Pois, “tão importante quanto estabelecer os objetivos para o ensino e para a

avaliação da aprendizagem é escolher estratégias adequadas para a intervenção

pedagógica. Dessa escolha dependerá, muito provavelmente, o sucesso da

aprendizagem”. (MORETTO,2004 )

Nesta visão analisa-se as finalidades do ensino que se deseja, pois “não é

acabando com as provas que melhoraremos o processo de avaliação, mas

ressignificando o instrumento e elaborando-o dentro de uma nova perspectiva”.

(MORETTO, 2004)

Até mesmo porque a prova é uma técnica avaliativa e, como tal, não pode ser

identificada com todo o processo de avaliação.

Os instrumentos avaliativos que podem ser utilizados, elevando-se sempre

em consideração o objetivo ao qual está ligado são:

prova discursiva ou dissertativa

prova objetiva

entrevista (“chamada oral”)

prova com questões de lacunas

exercícios com questões “verdadeiras” ou “falsas”

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prova com consulta

trabalhos e pesquisas

solução de casos

observação com registros

relatórios

dissertação

questionários

debates

observação por escrito

seminários

Lembrando que, nenhum método de avaliação é melhor que outro, o

importante é mesclá-los, adaptando-os às necessidades de cada turma e aos

objetivos a serem analisados.

A partir dessas proposições entende-se que “a aprendizagem possa por

coisas como pesquisas, elaboras, argumentar, fundamentar, participar diretamente

da engrenagem do conhecimento”. É isso que deve ser avaliado... Isso não vem

somente com prova, mas com um processo contínuo de acompanhamento do aluno,

fazendo escrever, elaborar, argumentar, fundamentar e pesquisar todos os dias.

(DEMO, 2003)

Colocando a avaliação realmente dentro do processo de ensino –

aprendizagem conduzida como mais um momento em que o aluno aprende, e não

como um processo de verificação da expectativa do professor ao final de um

conteúdo.

5.2 Registro

O registro de notas é uma necessidade para se informar as outras pessoas o

desempenho do aluno, e não um objetivo da avaliação. O que ocorre é que se

utilizam instrumentos, verifica-se a aprendizagem, se fazem provas, somam-se

notas e nada se faz com os resultados. Nesse sentido, no Livro de Registro de

Classe deverão ser contempladas e registradas todas as atividades avaliativas e de

recuperação de estudos asseguradas ao aluno pela legislação, em acordo com os

documentos produzidos coletivamente pela escola.

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Sendo assim a recuperação e a análise dos erros deve ser algo presente a

todo o instante no processo de aprendizagem e construção do conhecimento. O

controle que se deve ter dos resultados dos alunos para se passar ao exterior da

relação pedagógica muitas vezes empobrece o ato avaliador, resumindo todo um

processo de construção do conhecimento a uma letra ou número, mas é algo

necessário, por isso seu registro deve ser realizado com cautela.

Qualquer formato para comunicar os resultados do aluno/a deve-se

submeter a uma série de princípios gerais de caráter formal e de uso:

Deve mostrar uma unidade coerente, de informação, e não ser uma mistura

de informações sobre o aluno/a escolhidas ao acaso.

Deve ser fácil de compreender, incluindo os procedimentos para seu uso.

Deve ser fácil de preencher e manter em dia.

Esforçar-se em ser correto e coletar informação útil, evitando divagar com

argumentos pessoais, embora saibamos que não inevitáveis os aspectos

subjetivos de qualquer apreciação.

Deve ser acessível a algum tipo de controle, ao mesmo tempo que mantém

a privacidade dos dados .

Deve contar com a formação adequada dos que o preencham, para que as

categorias, postas nele sejam significativas e cheias de conteúdo,

(GOACHER, 1990 In SACRISTÁN, 2003).

Esses parâmetros facilitam a tarefa de transformar todos os momentos de

aprendizagem da sala de aula, em valores concretos que expressem o resultado da

avaliação.

A recuperação será realizada da forma paralela, ao longo do período letivo,

no decorrer do processo ensino e aprendizagem. Estudo, avaliação e reavaliação

deverão caminhar juntos. Será planejada, constituindo um conjunto integrado ao

processo de ensino e aprendizagem, além de se adequar às dificuldades dos

alunos.

A Progressão Parcial não será ofertada em nossa escola.

A avaliação, os instrumentos e o registro de notas da Educação de Jovens e

Adultos, seguirá procedimentos próprios dessa modalidade de ensino.

6 – PLANEJAMENTO DE AÇÕES DA ESCOLA - MARCO OPERACIONAL

6.1 Reorganização do trabalho escolar

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A reorganização do trabalho escolar passa por uma gestão democrática, que

compreende a tomada de decisões conjunta no planejamento, execução,

acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas

envolvendo a participação de toda a comunidade escolar.

Segundo Ferreira (1999:1241)

“Gestão significa tomar decisões, organizar as políticas educacionais que se

desenvolvem na escola comprometidas com a formação da cidadania[...] é

um compromisso de quem toma decisões – a gestão –, de quem tem

consciência do coletivo – democrática –, de quem tem responsabilidade de

formar seres humanos por meio da educação.”

Para bem exercermos em nossa escola a prática de uma gestão democrática

tratamos da participação crítica na construção de nossa proposta pedagógica. A

autonomia e a liberdade faz parte da própria natureza do ato pedagógico. Há

necessidade da compreensão dos problemas postos pela prática pedagógica para

que as decisões quanto a finalidade e conteúdos sejam tomadas para humanização

da formação dos sujeitos. Regras e orientações sejam criadas pelos próprios

sujeitos da ação, em conformidade com a intencionalidade definida coletivamente.

Em relação à participação da comunidade escolar, há que se buscar um

maior comprometimento de todos para com a escola, promovendo atividades para

integração entre pais/alunos/ professores/ funcionários, com o objetivo de

compreender o funcionamento da escola redimensionando o seu papel político e

pedagógico.

Uma das grandes preocupações do nosso colégio é diminuir os índices de

evasão e repetência escolar, em grande parte em decorrência de alunos que

apresentam dificuldades e/ou distúrbios de aprendizagem. Porém, não possuímos

em nosso estabelecimento de ensino a sala de recursos para o atendimento de

alunos com distúrbios de aprendizagem, o que em muito ajudaria na resolução

desses problemas.

Outra possível causa do abandono é a falta de motivação dos alunos para os

estudos. Na busca de uma solução para este problema instituiremos o Projeto

Dialogando.com o objetivo de trocar experiências, responder aos questionamentos e

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provocar uma reflexão sobre “valores” nos dias de hoje, realização de sonhos,

enfrentamento de decepções e possíveis obstáculos.

Outros motivos seriam as desigualdades sociais e econômicas que são

causas de marginalização. Procuramos proporcionar aos alunos um atendimento

igualitário de valorização do ser humano promovendo discussões que exaltam o

papel de cada um na construção de uma sociedade mais justa.

Dentro desse contexto serão realizados trabalhos com líderes de turma,

valorizando o seu importante papel em sala de aula. Além da criação de um mural

de reconhecimento para alunos que se destacarem nas diversas atividades

propostas.

Exercendo o papel de mediador do conhecimento cabe ao professor agir

como observador, encontrando nos resultados obtidos pelos alunos nas avaliações

um parâmetro para orientar o seu planejamento de trabalho, considerando sobre

tudo as diferentes manifestações do aprendizado, que deve ser coerente com a linha

pedagógica da escola.

A inclusão, é tema de debate há muito tempo em nosso colégio. Já

recebemos vários alunos com necessidades especiais, mas as barreiras

arquitetônicas constituem um obstáculo uma vez que nosso Estabelecimento de

Ensino não foi construído para atender esses alunos, isso porém não constitui

motivo para o não atendimento aos mesmos.

Temos procurado, ao receber alunos com necessidades especiais, realizando

um trabalho para auxiliar sua adaptação, de modo que possam usufruir direitos

iguais aos demais alunos.

Concordamos com a política da SEED de inclusão responsável,

principalmente quanto à necessidade de uma rede de ajuda de apoio aos

educadores, alunos e familiares.

A proposta da escola quanto as questões relacionadas à diversidade e as

relações étnico-raciais é de garantir tratamento igualitário entre todos, como meio

de efetivar uma educação que venha contribuir para a formação do cidadão, bem

como oferecer aos alunos o conhecimento da cultura afro-brasileira e africana.

É importante destacar que cada escola, desenvolvendo o seu processo,

segundo a sua realidade, articulando com todos os segmentos escolares, tem por

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finalidade avançar na compreensão do movimento histórico e social da educação,

tendo em vista a melhoria do ensino-aprendizagem.

6.2 Ações pedagógicas:

A curto prazo:

Palestras educativas pais/alunos/educadores, que contemplem os Desafios

Sociais Contemporâneos, proporcionando oportunidades de realizar um trabalho

educativo e conscientizador num exercício prático de cidadania.

Divulgação do Regimento Escolar no inicio do ano letivo.

Criar um termo de responsabilidade a ser assumido pelos pais e alunos em

reunião de APMF.

Incluir nos planejamentos dos professores, os desafios educacionais

contemporâneos inseridos aos conteúdos trabalhados em cada disciplina.

Desenvolver projetos e programas específicos no Colégio (dialogando,

higiene, sexualidade, violência, uso indevido de drogas, etc.)

A médio prazo:

Promover reuniões pedagógicas aproveitando os espaços e tempo disponível

para discutir os problemas pedagógicos buscando as possíveis soluções.

Valorização do profissional educador de nossa escola, destacando seu papel

para atingir as metas estabelecidas para a qualidade do ensino-aprendizagem.

Jogos, gincanas para integrar pais, professores, funcionários, alunos e toda a

comunidade escolar.

Cultos ecumênicos.

Oficinas variadas (boas maneiras, manicure, nutrição).

Curso de relações humanas para professores e funcionários.

A longo prazo:

Busca de parcerias para realização de melhorias na escola.

Diminuir gradativamente os índices de evasão e repetência.

Melhorar as condições dos espaços físicos do Colégio.

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Contar com um quadro maior de professores concursados permitindo uma

melhor organização da escola durante o ano letivo, principalmente no seu início.

São estas as ações propostas pelos envolvidos na elaboração do presente

Projeto Político Pedagógico com o objetivo de atender às metas do estabelecimento

de ensino.

Observação:

A organização do trabalho pedagógico com os seus vários componentes está

contemplada do Art. 9 ao Art. 51 do Regimento Escolar do Colégio Estadual Alcides

Munhoz que está disponível no site da escola.

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VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico:

VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org). Projeto político pedagógico da escola:

VEIGA, Ilma Passos Alencastro & REZENDE. Lúcia Maria Gonçalves (org).

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