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1 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DO PARANÁ NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – CAMPO MOURÃO COLÉGIO ESTADUAL 14 DE DEZEMBRO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RUA CASSEMIRO RADOMINSKI, 1332, CENTRO, CEP. 87250-000 PEABIRU FONE/FAX: (44) 3531-2026 PARANÁ PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE. I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA O ensino de Arte visa construir uma proposta de ensino para os alunos, considera-se necessária uma reflexão a respeito da dimensão histórica dessa disciplina, como também ver os marcos importantes que influenciaram no desenvolvimento da arte no âmbito escolar, bem como alguns artistas que se preocuparam com o conhecimento em arte e instituições que foram sendo criadas para atender alunos de escolas públicas. Conhecer essa organização permitirá aprofundar a compreensão sobre a posição atual do ensino da arte em nosso país e, especialmente, no Paraná. Durante o período colonial, incluindo por onde hoje é o Estado do Paraná, ocorreu nas vilas e Reduções Jesuítas, a primeira forma registrada de arte na educação. A Companhia de Jesus veio ao Brasil e desenvolveu uma educação de tradição religiosa, para grupos de origem portuguesa, indígena e africana, onde ocorreu um trabalho de catequização dos indígenas com os ensinamentos de artes e ofícios, através da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Em todos os lugares onde a Companhia de Jesus se radicou promoveu essas formas artísticas, não somente cultivando as formas ibéricas de alta Idade Média e Renascentista, como assimilando as locais. Esse trabalho jesuítico que perdurou 250 anos, período correspondente aos anos de 1500 a 1759, influenciou na constituição da matriz cultural brasileira.

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1

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DO PARANÁ

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – CAMPO MOURÃO

COLÉGIO ESTADUAL 14 DE DEZEMBRO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

RUA CASSEMIRO RADOMINSKI, 1332, CENTRO, CEP. 87250-000

PEABIRU FONE/FAX: (44) 3531-2026 PARANÁ

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE.

I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

O ensino de Arte visa construir uma proposta de ensino para os alunos,

considera-se necessária uma reflexão a respeito da dimensão histórica dessa

disciplina, como também ver os marcos importantes que influenciaram no

desenvolvimento da arte no âmbito escolar, bem como alguns artistas que se

preocuparam com o conhecimento em arte e instituições que foram sendo

criadas para atender alunos de escolas públicas. Conhecer essa organização

permitirá aprofundar a compreensão sobre a posição atual do ensino da arte

em nosso país e, especialmente, no Paraná.

Durante o período colonial, incluindo por onde hoje é o Estado do

Paraná, ocorreu nas vilas e Reduções Jesuítas, a primeira forma registrada de

arte na educação. A Companhia de Jesus veio ao Brasil e desenvolveu uma

educação de tradição religiosa, para grupos de origem portuguesa, indígena e

africana, onde ocorreu um trabalho de catequização dos indígenas com os

ensinamentos de artes e ofícios, através da retórica, literatura, música, teatro,

dança, pintura, escultura e artes manuais. Em todos os lugares onde a

Companhia de Jesus se radicou promoveu essas formas artísticas, não

somente cultivando as formas ibéricas de alta Idade Média e Renascentista,

como assimilando as locais. Esse trabalho jesuítico que perdurou 250 anos,

período correspondente aos anos de 1500 a 1759, influenciou na constituição

da matriz cultural brasileira.

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Por volta do século XVIII buscou-se a efetiva superação do modelo

teocêntrico medieval, voltando-se ao projeto conhecido como iluminista, que

tinha como característica marcante a convicção de que tudo pode ser explicado

pela razão do homem e pela ciência. O governo do Marques de Pombal

expulsa os Jesuítas do território do Brasil Colônia e estabelece uma reforma

educacional colonial, conhecida como a Reforma Pombalina, onde os colégios

jesuítas foram substituídos por colégios-seminário e outras congregações

religiosas.

Em 1808 com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, iniciava-

se uma série de obras e ações para acomodar em termos materiais e culturais,

a corte Portuguesa. Entre essas ações destacam-se a chegada de um grupo

de artistas encarregados da Fundação da Academia de Belas artes, na qual os

alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos.

Esse grupo ficou conhecido Missão Francesa e obedeceu ao estilo

Neoclássico fundamentado no culto à beleza, clássica, centrando os exercícios

na cópia e reprodução de obras consagradas. Esse padrão estético entrou em

conflito com a arte colonial, como o barroco na arquitetura, escultura, talhe e

pintura, presentes na obras de Antonio Francisco Lisboa (Aleijadinho), na

música do Padre José Mauricio e outros artistas em sua maioria de origem

humilde e mestiça, e em sua maioria recebiam uma proteção remunerada

como os estrangeiros. Esse período foi de laicização do ensino no Brasil, com

o fim os colégios-seminários e a sua transformação em estabelecimento

público como o Colégio Dom Pedro II no Rio de Janeiro, ou exclusivamente

eclesiásticos como o Colégio Caraça nas montanhas de Minas Gerais.

No Paraná foi fundado o Liceu de Curitiba e 1846, hoje o Colégio

Estadual, a Escola Normal 1876, para a formação em Magistério, atual Instituto

da Educação e a Escola Profissional Feminina 1886, oferecendo além de

desenhos e pintura, cursos de corte e costura arranjos de flores e bordados

que faziam parte da formação da mulher.

Entre conflitos de ideais positivistas e liberais, os positivistas, inspirados

em Augusto Conte, valorizavam a arte, o ensino do desenho geométrico, como

forma de desenvolver a mente para o pensamento cientifico, e os liberais

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valorizava o fazer artístico, a apreciação, os conhecimentos históricos,

estéticos e contextuais.

Surge à primeira reforma educacional em 1890, com o objetivo de

atender a um modo de produção capitalista, caracterizado pelo início da

industrialização no Brasil, secundarizava do currículo o ensino de arte.

Durante o período Getúlio Vargas (1930-1945) com a generalização do

ensino profissionalizante nas escolas públicas na ditadura militar (1964-1985)

com o direcionamento às habilidades técnicas, e na segunda metade dos anos

de 1990 com a pedagogia das competências e habilidades e fundamentos aos

Parâmetros Curriculares Nacionais, o ensino da Arte também ficou em segundo

plano.

Um marco importante para a arte foi a Semana da Arte Moderna de

1992 que influenciou artistas brasileiros como, por exemplo, os modernistas

Anita Malffati e Mário de Andrade que valorizavam a expressão individual e

rompiam com os modos de representações realistas. Esse movimento

valorizava a cultura do povo, pois entendia que toda as sociedades que

habitaram o território onde hoje é Brasil, sempre ocorreu manifestações

artísticas. Considerava também que a partir do processo de colonização, a arte

indígena, artes medievais e renascentistas europeias e arte africana

constituíram-se a matriz da cultura popular brasileira. Tendo como enfoque na

expressividade e criatividade; pensado inicialmente para crianças, essa

concepção foi gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas

etárias.

O ensino da arte passa por várias mudanças e transformações com as

políticas educacionais e movimentos artísticos, com o reconhecimento histórico

e cultural, da sua importância dentro do sistema educacional. O ensino da arte

deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa a se preocupar com

o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente

e em constante transformação. E com isso, compreender que os estudos da

arte estão intrinsecamente ligados à história da humanidade, em um contexto

sociocultural e político, abrangendo diferentes períodos, movimentos, tempos e

espaços, a partir de variadas técnicas e estilos.

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II-OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Compreender que os estudos da arte estão intrinsecamente ligados à história da

humanidade, em um contexto sociocultural e político, abrangendo diferentes períodos,

movimentos, tempos e espaços, a partir de variadas técnicas e estilos.

III - CONTEÚDO ESTRUTURANTE

6º ANO –

ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Composição

Bidimensional,

Figurativa,

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura,

escultura,

arquitetura...

Gêneros: cenas da

mitologia

Movimentos e

Períodos

Arte Greco-romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré-histórica

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de

composição e movimentos e períodos das artes visuais.

Teoria das Artes Visuais.

Produção de trabalhos de artes Visuais

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes

visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

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Obs: Inserir no trato dos elementos Básicos das Linguagens Artísticas,

das produções/manifestações artísticas e dentro do contexto dos elementos

contextualizadores, conteúdos que contemplem a inclusão, educação no

campo, agenda 21 e cultura Afro-brasileira.

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Composição

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica,

pentatômica,

cromática.

Improvisação

Movimentos e

Períodos

Greco-romana

Oriental

Ocidental

Africana

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música.

Audição de diferentes ritmos e escalas musicais.

Teoria da música.

Produção e execução de instrumentos rítmicos.

Prática coral e cânone Rítmico e melódico.

EXPECTATIVAS DE ARENDIZAGEM

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e

sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.

Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos

melódicos e harmônicos.

6

TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

EXPECTATIVAS DE

Elementos Formais

Personagem:

expressões,corporais,

vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Composição

Enredo, roteiro,

espaço Cênico,

adereços.

Técnicas: jogos

teatrais, teatro

indireto e direto,

improvisação,

manipulação,

máscara...

Gênero: Tragédia,

Comédia, Circo.

Movimentos e

Períodos

Greco-romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço

cênico e sua Articulação com formas de composição em movimentos e

períodos onde se originaram.

Teorias do teatro.

Produção de trabalhos com teatro.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição

teatrais.

EXPECTATIVAS DEAPRENDIZAGEM

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua

relação com os movimentos artísticos nos quais se originaram.

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DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço da dança.

Composição

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos

articulares

Fluxo (livre,

interrompido)

Rápido e lento

Formação

Níveis (alto, médio e

baixo)

Deslocamento (direto

e indireto)

Dimensões (pequeno

e grande)

Técnica:

Improvisação

Gênero: Circular.

Movimentos e

Períodos

Pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os

elementos de composição e movimentos e períodos da dança.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de

composição.

EXPECTATIVAS DEAPRENDIZAGEM

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua

relação com o movimento artístico no qual se originaram.

8

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da

dança

7ª ANO –

ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Composição

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas: Pintura,

escultura,

Modelagem,

gravura...

Gêneros: paisagem,

retrato, natureza

morta..

Movimentos e

Períodos

Arte indígena

Arte Popular

Brasileira e

Paranaense

Renascimento

Barroco

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura

destes povos.

Teoria das Artes Visuais.

Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura

popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e

práticas contemporâneas.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual

9

TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Personagem:

Expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Composição

Representação,

Leitura dramática,

Cenografia.

Técnicas: jogos

teatrais, Mímica,

improvisação, formas

animadas...

Gêneros: Rua, Arena,

Caracterização.

Movimentos e

Períodos

Comédia dell' arte

Teatro Popular

Brasileiro e

Paranaense

Teatro Africano

ABORDAGEM PEDAGOGICA

Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços

disponíveis.

Teorias do teatro.

Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreensão das diferentes formas de representação presentes no

cotidiano, suas origens e práticas Contemporâneas.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição

teatrais, presentes no cotidiano.

10

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Composição

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros: folclórico,

indígena, popular e

étnico

Técnicas: vocal,

instrumental, mista

Improvisação

Movimentos e

periodos

Música popular e

étnica (ocidental e

oriental)

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas

musicais.

Teorias da música.

Produção de trabalhos musicais com características populares e

composição de sons da paisagem sonora.

Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e

práticas contemporâneas.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição

musical

11

DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de Apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda Peso

(leve, pesado)

Fluxo (livre,

interrompido e

conduzido)

Lento, rápido e

moderado

Níveis (alto, médio e

baixo)

Formação e Direção

Gênero: Folclórica,

popular, étnica.

Movimentos e

períodos

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços

onde é elaborada e executada.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de

composição.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e

práticas

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da

dança.

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8ºANO –

ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Composição

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho,

fotografia,

audiovisual, mista...

Movimentos e

periodos

Indústria Cultural

Arte no Séc. XX

Arte Contemporânea

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas

diferentes mídias.

Teoria das artes visuais e mídias.

Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e

recursos tecnológicos.

Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias,

sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição

das artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo

TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Personagem:

Expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais;

Ação

Espaço

Composição

Representação no

Cinema e Mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos

teatrais, sombra,

adaptação cênica...

Movimentos e

períodos

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

13

Cinema Novo.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias.

Teorias da representação no teatro e mídias.

Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e

recursos tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas

mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição

da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Composição

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a

fusão de ambos.

Técnicas: vocal,

instrumental e mista

Indústria Cultural

Movimentos e

períodos

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

ABORDAGEM PEDAGÓGICA ..

Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias.

(Cinema, Vídeo, TV e Computador);

Teorias sobre música e indústria cultural.

Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos

e recursos tecnológicos.

14

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreensão das diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias,

sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição

musical nas mídias;

Relacionadas à produção, divulgação e consumo.

DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Composição

Giro

Rolamento

Saltos

Aceleração e

desaceleração

Direções (frente, lado,

atrás, direita e

esquerda)

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Indústria

Cultural e Espetáculo

Movimentos e

periodos

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias.

Teorias da dança de palco e em diferentes mídias.

Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e

nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

15

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição

da dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ANO –

ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Composição

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Técnica: Pintura,

grafitte,

performance...

Gêneros: Paisagem

urbana, cenas do

cotidiano...

Movimentos e

períodos

Realismo

Vanguardas

Muralismo e Arte

Latino-americana

Hip Hop

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função

social.

Teorias das Artes Visuais.

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição

como fator de transformação social.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de

transformação social.

Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social

16

TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Personagem:

Expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais;

Ação

Espaço

Composição

Técnicas: Monólogo,

jogos teatrais,

direção, ensaio,

Teatro-Fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Movimentos e

períodos

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.

Teorias do teatro.

Criação de trabalhos com os modos de organização e composição

teatral como fator de transformação social.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro

enquanto fator de transformação social

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Composição

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal,

instrumental, mista

Gêneros: popular,

folclórico, étnico.

Movimentos e

períodos

Música Engajada

Música Popular

Brasileira.

Música

contemporânea

17

ABORDAGEM PEDAGÓGICAS

Percepção dos modos de fazer música e sua função social.

Teorias da Música.

Produção de trabalhos com os modos de organização e Composição

musical, com enfoque na Música Engajada.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreensão da música como fator de transformação social.

Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua

realidade singular e social

DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Composição

Kinesfera

Ponto de Apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e

longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero:

Performance,

moderna.

Movimentos e

períodos

Vanguardas

Dança Moderna

Dança

Contemporânea

ADORDAGEM PEDAGÓGICA

Percepção dos modos de fazer dança e sua função social.

18

Teorias da dança.

Produção de trabalhos com os modos de organização e Composição da

dança como fator de transformação social.

EXPECTATIVAS DE APREMDIZAGEM

Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação

social.

Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua

realidade singular e social.

IV - METODOLOGIA

O trabalho em sala de aula deve se pautar pela relação que o ser

humano tem com arte; sua relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho

artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas.

No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma

devemos contemplar, na metodologia do ensino da arte, estabelecer como eixo

o trabalho artístico, que é fazer, o sentir e perceber, que são as formas de

leitura e apropriação do conhecimento, realizando pinturas e desenhos.

Participando de danças, músicas e teatro.

Pretende-se priorizar um ensino que valorize a história dos estudantes

respeitando suas raízes, sua raça e suas diferenças (física, religiosa, cultural,

social etc.), um processo educativo que lhes proporcione acolhimento e

aprendizagem efetiva.

É necessário dar liberdade para que os alunos aprendam do seu modo e

no seu tempo, conforme suas condições, independente de serem alunos com

necessidades especiais ou não.

Os conteúdos contextualizados são trabalhados através de outras fontes

de pesquisas, utilizando os recursos tecnológicos disponíveis na escola (sala

de informática, TV. Paulo Freire, Tv multimídia, recursos áudio-visuais, etc).

19

Conteúdos complementares

• Educação Ambiental ( Lei 9795/99) Dec.4201/02;

• Enfrentamento à violência contra a Criança e ao Adolescente ( Lei

Federal nº 11525/07;

• Cultura Afro – Lei 11645 de 10 de março de 2008

• Cultura Indígena – Lei 11645 de 10 de março de 2008

• Educação Fiscal

• Educação Tributária Dec. nº1143/99, portaria nº 413/02.

• História do Paraná (Lei nº13381/01);

• Música Lei (11769/08)

• Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana;

• Mostra Cultural

• Festival da Canção

V- AVALIAÇÃO

O objetivo da Arte no Ensino Fundamental é propiciar ao aluno o acesso

aos conhecimentos presentes nos bens culturais.

Numa avaliação significativa, é preciso também que o professor tenha

conhecimento da linguagem artística em questão. bem como da relação entre o

criador e o que foi criado.

A avaliação em Arte supera dessa forma, o papel de mero instrumento

de medição da apreensão de conteúdos, busca propiciar aprendizagens

socialmente significativas para o aluno. Sendo processual e sem estabelecer

parâmetros comparativos entre os alunos, estará discutindo dificuldades e

progressos de cada um a partir da sua própria produção. Assim sendo,

considerará o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a

sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade.

20

A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos

caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem,

acompanhando os avanços e dificuldades percebidas em suas criações e/ou

produções.

As propostas podem ser socializadas em sala, possibilitando

oportunidades para o aluno apresentar. refletir e discutir a sua produção e a

dos colegas. sem perder de vista a dimensão sensível contida no processo de

aprendizagem dos conteúdos das linguagens artísticas.

No processo avaliativo o professor precisa considerar o processo

pessoal de desenvolvimento de cada aluno e sua relação com as atividades

desenvolvidas na escola. Em artes visuais vale como processo avaliativo a

observação do aluno nos seguintes aspectos:

Consegue estabelecer relações com o trabalho de arte produzido por si,

por seu grupo e por outros sem discriminação estética, artística, ética e de

gênero;

Identifica os elementos da linguagem visual e suas relações em

trabalhos artístico e na natureza.

Em música e dança usamos os seguintes critérios:

Sabe mover-se com consciência, desenvoltura, qualidade e clareza

dentro de suas possibilidades de movimento e das escolhas que faz;

Toma decisões próprias na organização dos processos criativos

individuais e de grupo em relação a movimentos, música, cenário e espaço

cênico.

Conhece as principais correntes históricas da dança e as manifestações

típicas de sua comunidade, Estado e País;

Cria e interpreta com autonomia, utilizando diferentes meios sonoros

para representar suas idéias.

Utiliza corretamente os elementos básicos da linguagem musical;

Conhece e aprecia musicas de seu meio sócio-cultural.

Em teatro:

Sabe improvisar e atuar nas situações de jogos, explorando as

capacidades de seu corpo e de sua voz;

Está capacitado para dramatizar e encenar cenas, reconhecendo e

organizando recursos para a sua estruturação.

21

Emite opiniões sobre as atividades teatrais do grupo, com clareza e com

critério, sem discriminação estética, artística, étnica ou de gênero.

Se identifica momentos importantes da história do teatro.

A Avaliação é feita no acompanhamento contínuo do aluno pelo seu

professor procurando desenvolver no educando uma forma pessoal de se

expressar artisticamente, bem como do mesmo conhecer diversas formas de

expressão, desenvolvendo-se intelectual, social e profissionalmente.

Será feita também através da realização de exposições e apresentação

de grupo durante o decorrer do ano, pelos seus trabalhos e participação em

sala de aula, sendo valorizados todos os trabalhos que ele efetivamente

realizar fora e dentro da sala de aula.

A avaliação tem o objetivo de formar no aluno o seu senso artístico

próprio, oportunizando a ele ser um agente transformador de senso artístico

próprio, oportunizando a ele ser um agente transformador de seu mundo.

Ao professor, o processo avaliativo é, sem dúvida nenhuma, a

oportunidade que o mesmo possui para não só observar o outro mas, observar

a si mesmo em sua prática de ensino, eis que aí se apresenta excelente

oportunidade para a reflexão de sua prática pedagógica.

V - REFERENCIA BIBLIOGRAFICA.

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Historia da Educação . São Paulo: Moderna, 1987.

AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira . 5ª edição, revista e ampliada. São Paulo: melhoramentos, editora da USP, 1971.

BERTELLO, Maria Augusta. Palavra em ação – mini manual de pesquisa – Arte. Ed. Claranto,1 ed., 2003

BOSI, Alfredo, Reflexões sobre a Arte, São Paulo: África, 1981.

CALÁBRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle. Arte, história e produção. São Paulo: FDT, 1997..

CALÁBRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle. Arte, história e produção. São Paulo: FDT, 2009.

22

CALÁBRIA,Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle; Arte, história e produção. CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia . São Paulo: Ática, 2003.

CANTELE, Bruna Renata, LEONARDI, Angela Cantele. Arte, linguagem visual, Ens. Fundamental de 5 a 8 séries. Vols. 1 e 2 . Ed. IBEP – SP,2001.

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