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1 COLÉGIO ALIANÇA EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PREÂMBULO O Colégio Aliança – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, é mantido pela Escola Arca de Noé, empresa jurídica de direitos privados. Esta deu início às suas atividades no ano de 1991, tendo como seu primeiro nome “ Jardim de Infância e Maternal Arca de Noé”, o qual localizava-se à Rua Brigadeiro Rocha, n.º 249, Centro, na cidade de Guarapuava – Paraná. Teve sua autorização de funcionamento pela Resolução n.º 4215/92 de 17/12/92. Após dois anos de funcionamento, ofertando turmas de Maternal II, Jardim I, II e III, a escola transferiu-se para sua sede própria na Rua Professor Becker, n.º 1449, Santana e passou a ofertar o curso de 1.º Grau de forma gradativa. Sendo assim, passou a denominar-se Escola Arca de Noé – Ensino Pré- Escolar e de 1.º Grau. No ano de 1997 a escola continuou sua implantação de 1.º grau com a oferta de 5.ª a 8.ª série. No ano de 1998 a Escola Arca de Noé implantou o curso de 2.º Grau de forma gradativa e ampliou suas instalações com o término da construção de um prédio ao lado da sede. Ainda no ano de 1998 o Colégio Aliança passou a ser denominado: “Colégio Aliança – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio e obteve o Reconhecimento dos cursos de Educação Infantil e Ensino Fundamental pelas Resoluções n.º 3854/98 de 03 de dezembro de 1998 e n.º 4376/98 de 03 de fevereiro de 1999, respectivamente. No ano de 2004, o Colégio inaugurou uma nova unidade para dinamizar e modernizar o atendimento oferecido aos seus alunos. Atualmente, o Colégio atende 840 alunos do maternal ao terceiro ano do Ensino Médio que são atendidos por uma equipe de 96 funcionários entre docentes e equipe de apoio, oferecendo à sua clientela um ensino de excelência.

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COLÉGIO ALIANÇA

EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PREÂMBULO

O Colégio Aliança – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, é mantido pela

Escola Arca de Noé, empresa jurídica de direitos privados. Esta deu início às suas atividades no

ano de 1991, tendo como seu primeiro nome “ Jardim de Infância e Maternal Arca de Noé”, o

qual localizava-se à Rua Brigadeiro Rocha, n.º 249, Centro, na cidade de Guarapuava – Paraná.

Teve sua autorização de funcionamento pela Resolução n.º 4215/92 de 17/12/92. Após dois anos

de funcionamento, ofertando turmas de Maternal II, Jardim I, II e III, a escola transferiu-se para

sua sede própria na Rua Professor Becker, n.º 1449, Santana e passou a ofertar o curso de 1.º

Grau de forma gradativa. Sendo assim, passou a denominar-se Escola Arca de Noé – Ensino Pré-

Escolar e de 1.º Grau. No ano de 1997 a escola continuou sua implantação de 1.º grau com a

oferta de 5.ª a 8.ª série. No ano de 1998 a Escola Arca de Noé implantou o curso de 2.º Grau de

forma gradativa e ampliou suas instalações com o término da construção de um prédio ao lado da

sede. Ainda no ano de 1998 o Colégio Aliança passou a ser denominado: “Colégio Aliança –

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio e obteve o Reconhecimento dos cursos de

Educação Infantil e Ensino Fundamental pelas Resoluções n.º 3854/98 de 03 de dezembro de

1998 e n.º 4376/98 de 03 de fevereiro de 1999, respectivamente.

No ano de 2004, o Colégio inaugurou uma nova unidade para dinamizar e modernizar

o atendimento oferecido aos seus alunos.

Atualmente, o Colégio atende 840 alunos do maternal ao terceiro ano do Ensino Médio

que são atendidos por uma equipe de 96 funcionários entre docentes e equipe de apoio,

oferecendo à sua clientela um ensino de excelência.

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COLÉGIO ALIANÇA

EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

REGIMENTO ESCOLAR

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA LOCALIZAÇÃO E PROPRIEDADE

Art.1.º - O Colégio Aliança – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, situado à

rua Professor Becker, n.º 1449, bairro – Santana, município de Guarapuava, Estado do Paraná,

tendo como Entidade Mantenedora a Escola Arca de Noé Ltda, será conduzido por este

Regimento.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES

Art.2.º - O Colégio Aliança – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio tem por

finalidade ministrar a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e Médio, entendendo que a

educação é processo para o desenvolvimento humano integral, instrumento gerador das

transformações sociais; base para a aquisição da autonomia, fonte de visão prospectiva, fator de

progresso econômico, político e social, elemento de integração e conquista do sentimento de

cidadania.

§ 1.º - A educação, assim concebida, tem como finalidade formar cidadãos capazes de

compreender e intervir na realidade, visando o bem estar do homem, no plano pessoal e coletivo,

mediante o desenvolvimento da criatividade, do espírito crítico, da capacidade para análise e

síntese, do autoconhecimento, da socialização, da autonomia e da responsabilidade.

§ 2.º - Objetiva-se a formação do ser humano com aptidões e atitudes para se colocar a

serviço do bem comum, possuir espírito solidário, sentir gosto pelo saber, dispor-se conhecer, a

desenvolver a capacidade afetiva e desenvolver visão inovadora.

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§ 3.º - Possibilitará o crescimento humano nas relações interpessoais, bem como

propiciará a apropriação do conhecimento elaborado, tendo como referência à realidade do aluno,

dando-lhe, desta forma, condições de uma leitura interpretativa dos fatos sociais, das relações

intra e interpessoais e dos homens com a natureza.

Art.3.º - O Estabelecimento de Ensino oferece aos seus alunos serviços educacionais com

base nos seguintes princípios, emanados das Constituições Federal e Estadual e da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência no Colégio, vedada

qualquer forma de discriminação e segregação;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte o

saber;

III - valorização dos profissionais do ensino;

TÍTULO II

DA GESTÃO ESCOLAR

Art.4.º - A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento da instituição de

ensino, compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,

acompanhamento e avaliação das questões pedagógicas, envolvendo a participação dos

profissionais da educação e funcionários que protagonizam a ação educativa do Colégio Aliança–

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.

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CAPÍTULO I

DA COMPOSIÇÃO

Art.5.º - A estrutura organizacional do colégio será composta da seguinte forma:

I - Da Equipe de Direção:

a) Direção

b) Direção Auxiliar

II - Da Equipe Pedagógica:

a) Supervisão de Ensino e Orientação Educacional

b) Corpo Docente

c) Conselho de Classe

d) Biblioteca

III - Da Equipe Administrativa:

a) Secretaria

b) Cantina Comercial

c) Serviços Gerais

CAPÍTULO II

DA EQUIPE DE DIREÇÃO

Art.6.º - A Equipe de Direção é o órgão que preside o funcionamento dos serviços escolares no

sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais deste Estabelecimento de Ensino,

definidos no Projeto de Implantação.

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Parágrafo Único. A Equipe de Direção mencionada no caput deste artigo é composta por

Diretor e Diretor-Auxiliar designados em ato próprio pela Entidade Mantenedora.

Seção I

Da Direção

Art.7.º - A Direção é exercida pelo Diretor, habilitado e qualificado para o exercício da

função e designado pela Entidade Mantenedora.

Art.8.º - Compete ao Diretor:

I – representar o Colégio perante o Sistema Educacional de Ensino e administrá-lo

consoante a legislação vigente e as determinações da Mantenedora;

II – decidir as prioridades e as medidas administrativas e pedagógicas a serem adotadas no

estabelecimento, ouvido o Colegiado;

III – estabelecer diretrizes de planejamento e organização do estabelecimento, ouvida a

Mantenedora;

IV – aprovar o Plano Anual do Estabelecimento;

V – incentivar e promover a integração, articulação e dinamização dos serviços escolares;

VI - instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor

alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,

administrativa e em situações emergenciais;

VII – atuar junto às Equipes Administrativa e Pedagógica na elaboração, acompanhamento

e avaliação dos planos e projetos do estabelecimento;

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VIII – designar o diretor auxiliar e demais elementos da Equipe Pedagógica e

Administrativa, em conformidade com a legislação vigente e as determinações da

Entidade Mantenedora;

IX – coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria

de Estado da Educação;

X – assinar certificados, transferências e demais documentos expedidos pelo

Estabelecimento, responsabilizando-se pela autenticidade de toda documentação

escolar;

XI – garantir o provimento de recursos humanos, físicos e materiais necessários ao

funcionamento do estabelecimento;

XII – contratar e demitir professores e funcionários “ad referendum”da Entidade

Mantenedora;

XIII –deferir a matrícula e alunos e determinar o seu cancelamento;

XIV – receber, informar e despachar petições e papéis, encaminhando-os às autoridades

competentes, quando necessário;

XV – promover situações que possibilitem a constante atualização e aperfeiçoamento do

pessoal e que facilitem a obtenção dos objetivos da organização;

XVI –verificar o controle da assiduidade dos professores e do pessoal técnico-

administrativo, justificando suas faltas, de conformidade com as normas vigentes;

XVII – aplicar penalidades a professores, funcionários e alunos, consoante a legislação em

vigor e na forma regimental;

XVIII – coordenar e supervisionar os serviços da secretaria escolar;

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XIX - organizar o funcionamento geral do colégio e a utilização do espaço físico, observadas

as diretrizes específicas no que diz respeito:

a) ao atendimento e acomodação da demanda, inclusive a criação ou supressão de

classes;

b) aos turnos de funcionamento;

c) a distribuição de séries e classes por turno;

XX – dar conhecimento aos alunos e pais e/ou responsáveis:

a) da proposta de trabalho do colégio;

b) do desenvolvimento do processo educativo;

XXI – convocar as reuniões do Conselho de Classe;

XXII – tomar medidas de caráter urgente nos casos omissos no Regimento;

XXIII – presidir, comparecer ou fazer-se representar em todas as atividades ou solenidades

que exijam a sua presença;

XXIV – criar e manter clima de justiça, coerência, liberdade e responsabilidade no

Estabelecimento, consoante à filosofia da Mantenedora;

XXV – formalizar as contratações e demissões de pessoal;

XXVI – fornecer dados relativo à folha de pagamento do pessoal;

XXVII – exercer as demais atribuições deste Regimento Escolar e no que concerne à

especificidade de sua função.

Art. 9.º - O diretor geral, nos seus impedimentos será substituído pelo Diretor Auxiliar.

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Seção II

Da Direção Auxiliar

Art.10 - A Direção Auxiliar é o órgão que se responsabilizará pelo comando e

assessoramento das atividades técnico-administrativas em cada turno de funcionamento do

Estabelecimento, zelando pela manutenção de um bom nível de organização que permita o

controle imediato das ocorrências.

Parágrafo Único. A Direção Auxiliar estará subordinada à Direção e a substitui em suas

faltas ou impedimentos.

Art.11 - Compete ao Diretor Auxiliar:

I – coordenar a elaboração e a execução da proposta pedagógica, eixo de toda e

qualquer ação a ser desenvolvida pelo colégio;

I I- assessorar a Direção na determinação de normas gerais de organização

funcionamento do Estabelecimento;

III - zelar pelo bom andamento das atividades e da disciplina escolar;

IV - supervisionar as atividades dos órgãos de apoio administrativo e pedagógico

do Estabelecimento;

V - verificar a execução dos serviços de manutenção e higiene do

ambiente escolar;

VI – verificar a presença de professores em classe, no horário previsto,

providenciando o atendimento dos alunos quando da ausência de um

dos docentes;

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VII - informar a Direção sobre todos os fatos ocorridos no funcionamento

do Estabelecimento;

VIII - prestar esclarecimentos a professores, funcionários, pais e alunos

sobre determinações diversas emanadas da Direção;

IX - detectar problemas que, por sua natureza, exija deliberação superior;

X - comunicar à Direção providências tomadas na solução de problemas surgidos;

XI - atender às solicitações da Direção, relativas a assunto de sua competência;

XII - assessorar a Direção na execução das propostas orçamentárias;

XIII - organizar o funcionamento geral do Colégio e a utilização do espaço

físico, observadas as diretrizes específicas no que diz respeito:

a) ao atendimento e acomodação da demanda, inclusive a criação de supressão

de classes;

b) aos turnos de funcionamento;

c) a distribuição de séries e classes por turno;

XIV - dar conhecimento aos alunos e pais e/ou responsáveis:

a) da proposta de trabalho do Colégio;

b) do desenvolvimento do processo educativo;

XV - participar, sempre que convocado por órgão competente, de cursos,

seminários, reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos;

XVI - fazer cumprir as funções específicas do pessoal que atua no Colé-

gio, definidas na legislação vigente;

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XVII - cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento na sua esfera

de atuação.

CAPÍTULO III

DA EQUIPE PEDAGÓGICA

Art.12 - A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e

implementação, no Estabelecimento de Ensino, das Diretrizes Pedagógicas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação.

Art.13 - A Equipe Pedagógica, mencionada no inciso II do artigo 5.º, é composta por

Supervisor de Ensino, Orientador Educacional, Corpo Docente, Conselho de Classe e responsável

pela Biblioteca Escolar.

Seção I

Da Supervisão de Ensino e da Orientação Educacional

Art.14 - Compete à Supervisão de Ensino e à Orientação Educacional:

I - subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário Escolar,

organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;

II - elaborar com o Corpo Docente, o currículo pleno do Colégio, em consonância com

as Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação;

III - assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos peda-

gógicos desenvolvidos neste Estabelecimento de Ensino;

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IV - elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu res -

ponsável;

V - orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu espaço pe-

dagógico;

VI - acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido de

analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria;

VII - subsidiar o Diretor com dados e informações relativas aos serviços de ensino,

prestados por este Estabelecimento e ao rendimento do trabalho escolar;

VIII - promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o aper -

feiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensi-

no;

IX - elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem pro-

porcionados aos alunos queobtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos

desejados;

X - analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de recebimento de

transferências, de acordo com a legislação vigente;

XI - propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a

serem desenvolvidos por este Estabelecimento e coordená-los, se aprovados;

XII - coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados por este

Estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela

Secretaria de Estado da Educação;

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XIII - instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual deste

Estabelecimento de Ensino, a partir do rendimento escolar, do

acompanhamento de egressos, de consultas e levantamentos junto à

comunidade;

XIV - participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões, encontros,

grupos de estudo e outros eventos;

XV - exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que concerne à

à especificidade de cada função;

XVI – coordenar as atividades coletivas e acompanhar as atividades individuais

desenvolvidas durante a hora-atividade.

Seção II

Do Corpo Docente

Art.15 - Compete ao Corpo Docente:

I - elaborar com a Supervisão de Ensino e a Orientação Educacional, o Currículo Pleno

deste Estabelecimento de Ensino, em consonância com as Diretrizes Pedagógicas da

Secretaria de Estado da Educação;

II -escolher, juntamente com a Supervisão de Ensino e a Orientação Educacional, livros e

materiais didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria

de Estado da Educação;

III - desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento

pelo aluno;

IV - proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do co-

nhecimento filosófico-científico pelo aluno;

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V - promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros

eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;

VI - assegurar que não ocorra, no âmbito escolar, tratamento discriminativo de cor, raça,

sexo, religião e classe social;

VII - estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o respeito huma-

no ao aluno;

VIII - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;

IX - participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados ao alunos

que obtiveram resultados de aprendizagem abaixo do desejado, e executá-los em sala

de aula;

X - proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e deste Estabeleci-

mento com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem.

XI – participar, sempre que convocado, de Conselhos de Classe, Reuniões Pedagógicas,

Cursos, Encontros, Grupos de Estudo e outros eventos.

Seção III

Do Conselho de Classe

Art.16 - O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe, tendo por objetivo avaliar o

processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada

caso.

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Parágrafo Único. Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas deste

Estabelecimento de Ensino.

Art. 17 - O Conselho de Classe tem por finalidade:

a) estudar e interpretar os dados da aprendizagem, na sua relação com o trabalho do

professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano curricular;

b) acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como

diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;

c) analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a

organização dos conteúdos e com o encaminhamento metodológico;

d) utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos

conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si.

Art.18 - O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Supervisor de Ensino, pelo

Orientador Educacional e por todos os Professores que atuam neste Estabelecimento de Ensino.

Art.19 - A Presidência do Conselho de Classe, está a cargo do Diretor que, em sua falta

ou impedimento, será substituído pelo Diretor Auxiliar e este pelo Supervisor de Ensino ou

Orientador Educacional.

Parágrafo Único. Ao Presidente do Conselho de Classe, cabe o voto de qualidade, em

caso de empate.

Art.20 - O Conselho de Classe reunir-se-á, ordinariamente, em cada bimestre, em datas

previstas no Calendário Escolar e extraordinariamente sempre que um fato relevante assim o

exigir.

Parágrafo Único. A convocação para as reuniões será feita através de edital, com

antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados,

ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.

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Art.21 - São atribuições do Conselho de Classe:

I - emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem, responden-

do a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;

II - analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológi-

co e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;

III - propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração e relacionamen-

to dos alunos na classe;

IV - estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o Plano

Curricular deste Estabelecimento de Ensino;

V - colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de

adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;

VI - analisar o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% e média inferior a

seis vírgula zero, após os estudos de recuperação , definindo pela sua aprovação ou

não.

Art.22 - Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata por secretário, em livro

próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.

Seção IV

Da Biblioteca

Art.23 - A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição

de toda Comunidade Escolar, durante o horário de funcionamento deste Estabelecimento de

Ensino, contribuindo para o desenvolvimento da cidadania.

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Art.24 - A Biblioteca estará a cargo de profissional qualificado, de acordo com a

legislação em vigor.

Art.25 - A Biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão explicitados sua

organização, funcionamento e atribuições do responsável.

Parágrafo Único. O regulamento da Biblioteca será elaborado por seu responsável, sob a

orientação da Equipe Pedagógica, com aprovação do Conselho Escolar.

CAPÍTULO IV

DA EQUIPE ADMINISTRATIVA

Art.26 - A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de

todos os setores deste Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que o mesmo

cumpra suas reais funções.

Parágrafo Único. A Equipe Administrativa, mencionada no caput deste artigo, é composta

por Secretaria, Cantina Comercial e Serviços Gerais.

Seção I

Da Secretaria

Art.27 - A Secretaria é o setor que tem a seu cargo todo o serviço de escrituração escolar

e correspondência deste Estabelecimento.

Art.28 - Os serviços de Secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção,

ficando a ela subordinados.

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Art.29 - O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado

para o exercício dessa função, provida por ato da Entidade Mantenedora.

Parágrafo Único. O Secretário terá tantos auxiliares quantos se fizerem necessários.

Art.30 - Compete ao Secretário:

I - cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;

II - distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares;

III - redigir a correspondência que lhe for confiada;

IV -organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de servi-

ço, circulares, resoluções e demais documentos;

V - rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

VI - elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades superiores;

VII - apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados;

VIII - organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamento

dos alunos, de forma a permitir em qualquer época, a verificação:

a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

b) da autenticidade dos documentos escolares;

IX - coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula, trans-

ferência, adaptação e conclusão de curso;

X - zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à

Secretaria;

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XI - comunicar à Direção toda irregularidade que venha ocorrer na Secretaria.

Art. 31 - A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o

expediente da Secretaria conte com a presença de um responsável, independentemente da duração

do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento deste Estabelecimento de Ensino.

Seção II

Da Cantina Comercial

Art.32 _ Para uso exclusivo de professores, funcionários e alunos, funcionará no

estabelecimento de ensino uma cantina comercial obedecendo às normas da Lei n.º 14423 de

02/06/04.

Art.33 – A cantina comercial funcionará sob a supervisão direta da pessoa capacitada,

funcionário do estabelecimento, designado pela Direção Geral.

Parágrafo Único – Na falta deste elemento, o cargo poderá ser preenchido por elemento

de fora do estabelecimento.

Seção III

Dos Serviços Gerais

Art. 34 - Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, preservação e

segurança deste Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção,

ficando a ela subordinado.

Parágrafo Único. Compõem os Serviços Gerais, mencionados no caput deste artigo,

servente, vigia, inspetor de aluno e outros.

1

Art. 35 - Compete ao Servente:

I - efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, solicitando o material e

produtos necessários;

II - efetuar tarefas correlatas à sua função..

Art.36 - Compete ao Vigia:

I - efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela segurança deste

Estabelecimento de Ensino;

II - impedir a entrada no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas estranhas e sem autoriza-

ção, fora do horário de trabalho como medida de segurança;

III - comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante seu plantão para

que sejam tomadas as devidas providências;

IV - zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo os reparos que se fizerem

necessários e levando ao conhecimento de seu superior, qualquer fato que

dependa de serviços especializados para reparo e manutenção;

V - efetuar tarefas correlatas à sua função.

Art. 37 - Compete ao Inspetor de Alunos:

I - zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos sobre as

normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes, neste Estabelecimento de

Ensino;

II - percorrer as diversas dependências deste Estabelecimento, observando os alunos para

detectar irregularidades, necessidades de orientação e auxílio;

2

III - encaminhar ao setor competente deste Estabelecimento de Ensino, os alunos que

apresentem problemas, para receberem a devida orientação ou atendimento;

IV - auxiliar a Direção deste Estabelecimento de Ensino, no controle de horários, acio-

nando o sinal, para determinar o início e o término das aulas;

V - observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos portões,

para prevenir acidentes e irregularidades;

VI - efetuar tarefas correlatas à sua função.

CAPÍTULO V

DA EQUIPE AUXILIAR

Seção Única

Da Associação de Pais, Mestres e Funcionários

Art. 38 - A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, pessoa jurídica de

direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do

Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins

lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros.

Art. 39 - A Associação de Pais, Professores e Funcionários será constituída pelo corpo

docente, funcionários e pelos pais de alunos matriculados neste Estabelecimento de Ensino.

Art. 40 - As atividades da Associação de Pais, Mestres e Funcionários serão regidas por

estatuto próprio, devidamente aprovado em Assembléia Geral e registrado em Cartório de

Registro de Títulos e Documentos, obedecendo o disposto na Lei Estadual n.º 7.962/84 de 22 de

novembro de 1984 e demais dispositivos legais.

2

TÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO E REGIME DIDÁTICO

CAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS, SUA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Art. 41 - O Colégio Aliança – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, mantém a

Educação Infantil, o Ensino Fundamental e Médio, de freqüência mista, em turno matutino e

vespertino, com autorização do órgão competente da Secretaria de Estado da Educação.

CAPÍTULO II

DOS CURRÍCULOS E PROGRAMAS

Art. 42 - Este Estabelecimento de Ensino terá seus Projetos de Implantação, os quais

explicitam a estrutura e funcionamento do ensino mencionado no artigo anterior, aprovados por

ato próprio, pelo órgão competente da Secretaria de Estado da Educação, de acordo com a oferta

educacional.

Parágrafo Único. Os Planos Curriculares, inclusos no Projeto de Implantação, deverão

contemplar a filosofia e as diretrizes da Proposta Pedagógica definidas pela Secretaria de Estado

da Educação.

Art. 43 – O ensino ofertado por este estabelecimento, foi aprovado pelo órgão competente

da Secretaria de Estado da Educação, conforme segue:

a) Educação Infantil, com oferta do maternal, nível I, II e III

b) Ensino Fundamental: - 1.ª a 8.ª séries

c) Ensino Médio: - 1.ª a 3.ª séries

Duração mínima: 200 dias letivos

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Art. 44 – A organização das classes de Educação Infantil obedecerá a seguinte estrutura:

a) Maternal – para crianças de 01(um) a 03(três) anos de idade;

b) Nível I – para crianças com 04(quatro) anos de idade ou a completar no ano em curso;

c)Nível II – para crianças com 05 (cinco) anos de idade ou a completar no em curso;

d)Nível III – para crianças com 06(seis) anos de idade ou a completar no ano em curso.

Art. 45 – Os parâmetros para organização das turmas segue a seguinte relação

professor/criança:

a) crianças de 01(um) a 03(três) anos de idade – 08 a 10 crianças – 01 professor

b) criança de 03 (três) a 04(quatro) anos de idade – 12 a 18 crianças – 01 professor

c) criança de 05 (cinco) a 06 (seis) anos de idade – 20 a 25 crianças – 01 professor

Seção II

Do Ensino Fundamental e Médio

Art. 46 – O Estabelecimento de Ensino manterá o Ensino Fundamental de 1.ª a 8.ª séries

de freqüência mista e presencial.

Art. 47 – O Ensino Fundamental de 1.ª a 4.ª séries ofertado por este Estabelecimento de

Ensino, além das disciplinas do Núcleo Comum, oferece ainda as disciplinas de Inglês na Parte

Diversificada.

Parágrafo Único – A avaliação da disciplina de Estudo da Bíblia será feita através de nota.

Art.48 - O Ensino Fundamental de 5.ª a 8.ª séries ofertado por este Estabelecimento de

Ensino, além das disciplinas do Núcleo Comum, oferece ainda as disciplinas de Inglês e Ciências

Aplicadas à Física.

Art. 49 – O Ensino Médio de 1.ª a 3.ª séries ofertado por este Estabelecimento de Ensino,

além das disciplinas do Núcleo Comum, oferece, ainda as disciplinas de Língua Estrangeira

Moderna, com opções para disciplina de Inglês ou Espanhol.

2

CAPÍTULO III

DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

Seção I

Da Avaliação da Aprendizagem na Educação Infantil

Art.50 – A avaliação da Educação Infantil deverá ter características diagnóstica e de

acompanhamento do processo contínuo que objetiva analisar a forma como a criança elabora o

seu conhecimento.

§ 1.º - A avaliação deverá subsidiar permanentemente o professor, permitindo:

I – a organização das ações pedagógicas junto às crianças;

II – a observação, a reflexão, o diálogo, centrados nas manifestações de cada

criança, representando o acompanhamento do cotidiano escolar;

III – os registros deverão relatar o desenvolvimento da criança;

IV – os registros finais, elaborados ao término do ano letivo, com caráter

Descritivo, deverão conter parecer sobre os diferentes aspectos do processo

de desenvolvimento da aprendizagem do aluno .

§ 2.º - A avaliação não terá caráter de retenção, nem de seleção das crianças, no sentido

de constituição de turmas pretensamente homogêneas.

Art.51 – Não tendo a Educação Infantil como objetivos centrais a leitura e a escrita de

forma sistemática, a alfabetização não poderá sobrepor às demais atividades.

§ 1.º - O ambiente alfabetizador, que coloca a criança em contato com o mundo da

linguagem oral e escrita deverá ser significativo nesta etapa de escolaridade.

§ 2.º - O jogo e o brinquedo representam formas de aprendizagem importantes a serem

utilizados com as crianças, uma vez que articulam os conhecimentos com relação ao mundo.

2

Art. 52 – O término da Educação Infantil não garantem por si mesmo, o direito à criança

de ingressar na 1.ª série do Ensino Fundamental.

Parágrafo Único – Para ingressar na 1.ª série do Ensino Fundamental, a criança estará

sujeita às normas do Sistema Estadual do Ensino do Paraná.

Seção II

Da Avaliação da Aprendizagem no Ensino Fundamental e Médio

Art. 53 - A avaliação é um dos aspectos de ensino pelo qual o Professor estuda e

interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar resultados e

estabelecer-lhes valor.

Art.54 - Na avaliação serão utilizados os seguintes critérios:

I - Observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas áreas de

Conhecimento e Participação nas atividades desenvolvidas;

II – respeito a realidade individual do aluno;

III – ênfase aos aspectos qualitativos da aprendizagem;

IV – ênfase na atividade crítica de síntese e elaboração pessoal de cada aluno;

V - avaliação oral, testes, trabalhos individuais e/ou coletivos, pesquisas, entrevistas,

auto-avaliação e outros instrumentos que se fizerem necessários.

§ 1.º - Na elaboração dos instrumentos avaliativos não poderão ser consideradas para sua

formação elementos subjetivos, tais como: comportamento e assiduidade.

2

§ 2.º - Não será admitido o cálculo de médias aritméticas ou ponderadas, uma vez que

ferem o conceito de avaliação cumulativa.

§ 3.º - É vedada a avaliação em que o aluno é submetido a uma só oportunidade de

aferição.

Art. 55 - O registro da avaliação da aprendizagem será contínuo, permanente e

cumulativo, indicando a correspondência da série em que o aluno se encontra.

Art. 56 – Os resultados das avaliações serão computados bimestralmente e expressos em

notas, por disciplina, de zero a dez, sendo que o rendimento mínimo exigido será sete vírgula

zero.

Parágrafo único – Para cálculo da média anual será usado a seguinte fórmula:

M.A.= 1.º B. + 2.º B. + 3.º B. + 4.º B. = 7,0

4

Art. 57 – Os resultados das avaliações e da recuperação paralela serão anotados no livro

de registro de classe e na ficha de avaliação e informados através do Boletim Escolar.

Parágrafo Único – Na documentação oficial do aluno, Ficha Individual e Histórico

Escolar, os resultados serão expressos em notas de zero a dez.

Seção III

Da Recuperação de Estudos

Art. 58 - A recuperação de estudos tem por objetivo proporcionar ao aluno que

demonstrar rendimento insuficiente, estudos complementares, oportunizando melhoria de

aproveitamento.

2

Art. 59 - O Estabelecimento de Ensino ofertará Recuperação Paralela aos alunos, com

objetivo de proporcionar melhoria de conteúdo e rendimento.

Art.60 - O Colégio proporcionará Recuperação Paralela obrigatória, que será

desenvolvida durante todo o ano letivo, dirigida aos alunos que não atingirem a média mínima

exigida ( 70%), em cada avaliação.

Art.61 - No final do bimestre o aluno que, após apurados os resultados obtidos,

permanecer com nota inferior a 7,0, será submetido a uma prova de recuperação bimestral com

valor 100, a qual será somada com a nota bimestral e dividida por 2, devendo ser mantida a

média maior.

Seção IV

Da Recuperação Final

Art. 62 - No final do ano letivo, os alunos que não alcançaram a média 7,0 participarão da

recuperação final. O cálculo da média será feito através da seguinte fórmula:

Nota do 1.º bimestre + 2.º bimestre + 3.º bimestre + 4.º bimestre = Média Anual

4

Art.63 -Para participar da Recuperação Final, o aluno não pode ter média anual inferior a

38( trinta e oito).

Art.64- Para aprovação, o aluno deve alcançar, após Recuperação Final, a média anual

7,0(sete vírgula zero). O cálculo da média final será realizado da seguinte fórmula:

MA(média anual) x 8 + RF (recuperação final) x 4 = 7,0

10

2

Art. 65- Para aprovação, o aluno deverá alcançar, após Recuperação Final, a média anual

7,0(sete vírgula zero).

Art.66- O aluno ficará em dependência na disciplina em que não alcançar a média,

podendo cursar a série concomitante, sendo que não pode ficar em mais de 03(três) disciplinas no

regime de dependência, nesse caso será reprovado.

Art.67- Não existe o regime de dependência nas séries terminais, isto é na 8.ª do Ensino

Fundamental e na 3.ª série do Ensino Médio. Caso ocorra a reprovação em uma ou mais

disciplinas, o aluno ficará retido na série.

Art. 68- O aluno que ficar em dependência, deverá freqüentar as aulas e realizar as

provas das disciplinas conforme calendário próprio, em contraturno.

Seção V

Da Promoção

Art.69 - Após a apuração dos resultados de aproveitamento e freqüência, serão definidas

as situações de aprovação e reprovação do aluno, conforme segue:

I – será considerado aprovado após o ano letivo regular, o aluno que apresentar

freqüência igual ou superior a 75% (600 horas de aula) e rendimento igual ou supe

rior a 7,0( sete vírgula zero);

II – estará automaticamente reprovado, após o ano letivo o aluno que apresentar

freqüência inferior a 75% (600 horas de aula), com qualquer rendimento anual;

III – será considerado reprovado, o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a

75% ( 600 horas de aula) e média anual inferior a 3,8(três vírgula oito).

2

IV – o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% e média anual inferior a

três vírgula oito, mesmo após os estudos de recuperação paralela, ao longo da

série ou período letivo, será submetido a Recuperação Final de Estudos

proporcionada pelo Estabelecimento.

Seção VI

Dos Resultados Finais

Art.70 – Os resultados finais serão comunicados aos alunos e aos seus responsáveis

através de boletins.

Parágrafo Único – Os alunos poderão requerer a revisão dos resultados finais dentro do

prazo de 48( quarenta e oito) horas, a partir da comunicação dos mesmos.

Art. 71– O resultado final obtido será registrado na Ficha Individual do aluno e no

Relatório Final da respectiva turma, pela secretaria do estabelecimento.

CAPÍTULO IV

DOS PROJETOS ESPECIAIS

Art.72 – Será permitida a saída de alunos deste Estabelecimento de Ensino para atividade

extraclasse, somente perante autorização do pai, mãe ou responsável se menor, e documento de

responsabilidade, se maior.

Art. 73– O Estabelecimento de Ensino, será isento de qualquer eventualidade( incidentes,

acidentes, etc) que possa ocorrer durante as atividades extraclasses (passeios, excursões, etc),

devendo por isso ser observado o artigo anterior.

2

CAPÍTULO V

DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art.74 - O Calendário Escolar, elaborado anualmente, deverá estar em consonância com

as Legislações Federal e Estadual em vigor.

Art.75 - O Calendário Escolar deve fixar:

a) início e término do ano letivo;

b) período de matrículas;

c) época para planejamento;

d) dias previstos para recuperação de estudos;

e) dias destinados a reuniões do Conselho de Classe e outros Colegiados;

f) dias de comemorações estabelecidos por Lei ou próprios do Colégio;

g) períodos de férias para professores e alunos.

§ 1º - Independentemente da carga horária semanal prevista no quadro curricular, é

garantido para cada aluno a carga horária anual mínima de oitocentas horas de aula e o mínimo

de duzentos dias letivos.

§ 2º - Para efeito do cumprimento da carga horária prevista no parágrafo anterior, não se

contará o tempo destinado a atividades extra-classe, extra-curriculares, a exames finais e a

recuperação de estudos.

Art.76 - A proposta do Calendário Escolar anual, após aprovada pelo Conselho Escolar,

será encaminhada ao Núcleo Regional de Educação, em tempo hábil, para aprovação, inspeção,

fiscalização e averiguação.

Parágrafo Único. Para os efeitos deste artigo, a Direção do Estabelecimento deve

protocolar a proposta de Calendário, no Núcleo Regional de Educação, em tempo hábil.

3

Art.77 - As alterações do Calendário, no decorrer do ano letivo, determinadas por

motivos relevantes, devem ser encaminhadas e protocoladas no Núcleo Regional de Educação,

em tempo hábil, para as providências cabíveis.

CAPÍTULO VI

DA MATRÍCULA

Princípios Gerais

Art.78 - A matrícula é o ato formal que vincula o educando ao colégio conferindo-lhe a

condição de aluno e através do qual fica implícita a sujeição às normas regulamentares de

funcionamento.

Art.79 - A matrícula é requerida pelo interessado ou por seus pais ou responsáveis legais

quando menor de dezoito anos e deferida pelo Diretor, no prazo máximo de 60(sessenta) dias em

conformidade com a Lei.

Parágrafo Único- Em casos de impedimento do interessado ou de seus pais ou

responsáveis, a matrícula pode ser requerida por procurador.

Art. 80 – Os pedidos de matrícula devem ser instruídos com a seguinte documentação:

I – Para ingresso na Educação Infantil:

a. fotocópia da certidão de nascimento para fins de transcrição de dados

identificadores;

b. 2 fotos 3X4 recentes;

c. contrato de prestação de serviços educacionais devidamente preenchido e

assinado;

d. ficha de identificação, preenchida e assinada pelo pai ou responsável;

e. ficha de matrícula, igualmente preenchida pelo pai ou responsável.

3

II – Para ingresso no Ensino Fundamental:

a. fotocópia da certidão de nascimento para fins de transcrição de dados

identificadores;

b. 2 fotos 3X4 recentes;

c. contrato de prestação de serviços educacionais devidamente preenchido e

assinado;

d. ficha de identificação, preenchida e assinada pelo pai ou responsável;

e. ficha de matrícula, igualmente preenchida pelo pai ou responsável;

f. guia de transferência com Histórico Escolar, quando for o caso de matrícula

por transferência.

III- Para ingresso no Ensino Médio:

a. fotocópia da certidão de nascimento para fins de transcrição de dados

identificadores;

b. 2 fotos 3X4 recentes;

c. contrato de prestação de serviços educacionais devidamente preenchido e

assinado;

d. ficha de identificação, preenchida e assinada pelo pai ou responsável;

e. ficha de matrícula, igualmente preenchida pelo aluno, quando maior de idade

ou pelo pai ou responsável, em caso contrário;

f. histórico escolar e certificado de conclusão do Ensino Fundamental;

g. guia de transferência com Histórico Escolar do Ensino Médio, quando for o

caso de matrícula por transferência;

h. dos alunos maiores de 18 anos, será exigida, além da Carteira de Identidade, a

apresentação do Título de eleitor, Certificado de Reservista ou de Alistamento

Militar.

3

Art.81 - A matrícula será deferida pelo Diretor deste Estabelecimento de Ensino, no

prazo máximo de sessenta dias a contar da data do requerimento.

§ 1.º - Na falta de qualquer um desses documentos, a matrícula não pode ser deferida,

ficando sem efeito a freqüência e avaliação do período.

§ 2.º - Deferida a matrícula, os documentos apresentados passarão a integrar,

obrigatoriamente a pasta individual do aluno.

Art.82 - O período de matrícula é estabelecido no Calendário Escolar deste

Estabelecimento.

§ 1.º - Enquanto não tiverem transcorrido infreqüência superior a 25% do total das

oitocentas horas de aula previstas, pode este Estabelecimento receber matrícula, mesmo após o

prazo definido no Calendário Escolar, desde que existam vagas.

§ 2.º - Fica assegurado ao aluno não vinculado ao Estabelecimento de Ensino a

possibilidade de ingressar no Colégio, a qualquer tempo, desde que se submeta a processo de

classificação.

Art.83 – No ato da matrícula obriga-se a direção do Estabelecimento de Ensino dar

ciência ao aluno ou seu responsável legal dos respectivos Regimento Escolar e Regulamento

Interno.

Art. 84 – Este Estabelecimento de Ensino efetuará matrículas de alunos portadores de

necessidades especiais, junto as classes de Ensino Regular, respeitando o direito a atendimento

adequado, quando necessário, também em instituições especializadas.

Art.85 - A efetivação da matrícula implica, necessariamente, o direito e o dever, por parte

dos alunos e pais ou responsáveis, de conhecer os dispositivos do Regimento Escolar e do

Regulamento Interno, bem como o compromisso de cumprí-lo integralmente.

3

CAPÍTULO VII

DOS TIPOS DE MATRÍCULA

Art.86 - A matrícula na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio,

neste Estabelecimento, classifica-se em:

a) inicial;

b) renovada;

c) por transferência.

d) em regime de progressão parcial

e) classificação e reclassificação

Parágrafo Único. A matrícula prevista neste artigo quanto ao regime, será por série;

quanto à periodização, será anual e quanto à forma de promoção para a série seguinte, poderá ser

com regime de progressão parcial.

Seção I

Da Matrícula Inicial

Art. 87 – A matrícula inicial na 1.ª série do Ensino Fundamental deve atender as

delimitações estabelecidas pelo Conselho Estadual de Educação.

§ 1.º - Para a matrícula inicial na 1.ª série do Ensino Fundamental o candidato deverá ter a

idade mínima de 07(sete) aos completos,

§ 2.º - Atendidos os candidatos com 07(sete) anos completos e havendo disponibilidade

de vagas, poderão ser matriculados na etapa inicial candidatos que vierem a completar 07(sete)

anos de idade até o final do ano letivo da matrícula, entendido como tal, o último dia do mês

respectivo ao escolar.

3

§ 3.º - Atendidos os candidatos caracterizados nos parágrafos 1.º e 2.º deste artigo,

poderão ser matriculados na 1.ª série do Ensino Fundamental alunos com 06(seis) anos completos

até o dia 1.º de março do ano letivo que cursará esta série.

§ 4.º - O atendimento do previsto parágrafo anterior dependerá da comprovação pelo

Colégio de que foram cumpridas as exigências para as matrículas constantes nos parágrafos 1.º e

2.º deste artigo.

§ 5.º - Para a matrícula na Educação Infantil neste Estabelecimento de Ensino utilizar-se-á

apenas a matrícula inicial e serão adotados procedimentos respeitados os limites de idade

previstos no artigo 45 deste Regimento.

Art.88 – A matrícula inicial no Ensino Fundamental e Médio, mantidos por este Colégio,

está condicionada ao cumprimento das formalidades legais.

Seção II

Da Matrícula Renovada

Art.89 - A matrícula renovada no Colégio é a que o aluno confirma sua permanência no

mesmo, na condição de promovido ou reprovado, após ter cursado o período imediatamente

anterior ou quando retorna ao Estabelecimento após um interregno de um ou mais anos letivos,

para prosseguir os estudos.

Art.90 - A renovação da matrícula far-se-á mediante manifestação expressa do

interessado, na época prevista no Calendário Escolar e obedecidas as normas deste Regimento.

Art.91 - A Direção deste Colégio somente confirmará a renovação da matrícula após ter

procedido à verificação da documentação escolar do aluno.

3

Seção III

Da Matrícula por Transferência

Art.92 – Este Colégio pode receber a matrícula de aluno transferido de outro

Estabelecimento de Ensino, obedecendo o disposto no artigo 86 deste Regimento.

Seção IV

Da Matrícula em Regime de Progressão Parcial

Art.93 - O Colégio oferece matrícula em Regime de Progressão Parcial, a partir da 6.ª

série do Ensino Fundamental e da 2.ª série do Ensino Médio, ao aluno reprovado em até 03

disciplinas da série anterior, devendo cursar a série subseqüente concomitante as disciplinas nas

quais reprovou.

Parágrafo Único – Não existe o regime de dependência nas séries terminais, 8.ª série do

Ensino Fundamental e 3.ª série do Ensino Médio. Caso o aluno fique retido em uma das

disciplinas, ficará reprovado na série.

Art. 94 – Pode cursar a série seguinte o aluno em regime de progressão Parcial:

a- que tenha sido aprovado nas disciplinas da série e em disciplina ou

disciplinas em Regime de Progressão Parcial.

b- Que tenha sido reprovado em disciplina da série e em disciplina do

Regime de Progressão Parcial, desde que as reprovações não

ultrapassem o limite máximo de três disciplinas.

Art.95 - O regime de progressão parcial exige, para aprovação, a freqüência prevista em

lei e o aproveitamento determinado pelo Regimento Escolar.

Art.96 O aluno que ficar em dependência, deverá freqüentar as aulas e realizar as provas

das disciplinas, conforme calendário próprio, em contraturno.

3 Art.97 - Quando houver impossibilidade da disciplina em dependência ser cursada em

horário compatível com a série que o aluno estiver cursando, o Estabelecimento deve estabelecer

plano especial de estudos, registrado em relatório que deve integrar a pasta individual do aluno.

Art.98 - Para o estudo em regime de progressão parcial é elaborado um plano especial de

estudos estabelecendo as condições em que o regime é cumprido, que deverá ser submetido à

apreciação da Equipe de Ensino do NRE.

Art.99 - No caso da expedição de guia de transferência ao aluno será fornecido documento

no qual constem as disciplinas em que, porventura, ficou para matrícula em regime de progressão

parcial.

Art.100 - O Estabelecimento pode receber transferência de aluno, reprovado em até três

disciplinas de séries anteriores.

§ 1.º - Ao aluno transferido no início ou durante o período letivo, é assegurada a

matrícula em regime de progressão parcial.

§ 2.º - Caso o aluno transferido no ano em curso estiver, no Estabelecimento de origem,

com matrícula em regime de progressão parcial continuará com o regime neste Estabelecimento,

desde que a disciplina ou disciplinas façam parte do quadro curricular da série anterior.

§ 3.º - Se a disciplina ou as disciplinas que o aluno cursava em regime de progressão

parcial, no Estabelecimento de origem e neste Estabelecimento não fizerem parte da série à qual

se refere a matrícula e for cursada em série posterior, o aluno recebido por transferência estará

desobrigado de cursá-la nessa ocasião, deixando-a para cursar na série que ocorrer.

§ 4.º - É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio oferecido por este Colégio ao aluno

com disciplinas em dependência no Ensino Fundamental.

Art.101 - A expedição de certificado ou diploma de conclusão de curso só se dará após o

atendimento integral do Currículo Pleno e da respectiva carga horária, observados os mínimos

exigidos por lei e eliminadas as reprovações ocorridas ao longo do curso.

3

Seção V

Da Matrícula por Classificação e Reclassificação

Art. 102– Este Colégio prevê a matrícula por classificação e reclassificação, obedecendo

o disposto no artigo 86 deste Regimento.

CAPÍTULO VIII

DA FREQUÊNCIA

Art.103 - É obrigatória a freqüência às aulas e a todas as atividades escolares,

sendo apurada do primeiro ao último dia do ano letivo.

Parágrafo Único. Neste Estabelecimento de Ensino, a freqüência é apurada por dias

letivos e horas letivas.

Art.104- É dispensado da freqüência às aulas o aluno que esteja enquadrado nas

situações prescritas no Decreto-Lei nº 1044, de 21 de outubro de 1969, e na Lei nº 6202, de 17 de

abril de 1975.

Parágrafo Único. O aluno amparado pela legislação prevista neste artigo está isento da

freqüência às aulas pelo prazo comprovadamente necessário, durante o qual ser-lhe-ão atribuídos

exercícios domiciliares, com acompanhamento do Colégio, sempre que compatíveis com

o seu estado de saúde e as possibilidades do Estabelecimento, como compensação da ausência às

aulas.

Art.105 - Somente a prática de Educação Física poderá ser dispensada, mediante

requerimento e documentação comprobatória, no início ou no decorrer do ano letivo, ao aluno:

a) que comprove exercer atividade profissional, em jornada igual ou superior a

seis horas diárias;

3

b) que for maior de trinta anos de idade;

c) que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em outra situação, comprove estar

obrigado à prática de Educação Física;

d) que for amparado pelo Decreto-Lei nº 1044 de 21 de outubro de 1969;

e) à aluna que tenha prole.

§ 1.º - A disciplina de Educação Física, obrigatória da Educação Básica, é componente

curricular da Base Nacional Comum, em todas as séries, em todos os turnos de atuação e segue o

mesmo sistema de avaliação vigente nesse Regimento.

§ 2.º - Como componente obrigatório, sua carga horária é incluída nas oitocentas horas

anuais, no total de horas do curso e, computada para fins de cálculo do percentual de freqüência

mínimo exigido para aprovação (75% de freqüência).

§ 3.º - Aos alunos dispensados da prática de Educação Física, nos termos das Leis

vigentes, o professor deverá possibilitar atividades alternativas, de modo a garantir a

integralização da carga horária, devendo ser registrado na documentação escolar, o resultado das

avaliações efetuadas nas referidas atividades.

CAPÍTULO IX

DA TRANSFERÊNCIA

Seção I

Princípios Gerais

Art.106 - Para o fim de recebimento pelo Colégio, são válidos para todos os efeitos, os

estudos realizados em Estabelecimento de Ensino de outra Unidade da Federação, desde que

estejam de acordo com as respectivas normas.

3

§ 1º - Os registros referentes ao aproveitamento e à assiduidade do aluno, até a época da

transferência, são atribuições exclusivas do Estabelecimento de origem, devendo os mesmos

serem transpostos para a documentação escolar do aluno, neste Estabelecimento, sem modifica-

ção.

§ 2º - Em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos, este Colégio

deligenciará junto ao Estabelecimento de origem, no sentido de obter os elementos indispensáveis

ao seu julgamento, sem o que a matrícula não poderá efetuar-se.

Seção II

Da Concessão de Transferência

Art.107 - Respeitadas as disposições legais que regem a transferência e os limites

estabelecidos neste Regimento Escolar, este Colégio não pode recusar-se a conceder transferência

a qualquer dos seus alunos.

§ 1º - A expedição da guia de transferência fica condicionada a requerimento do aluno ou

seu responsável, se menor de dezoito anos, e completa a documentação exigida no art.80 deste

Regimento, quando da matrícula.

§ 2º - Para a concessão de Transferência não se exigirá declaração de existência de vaga

no Estabelecimento de destino.

Art.108 - O Colégio tem o prazo improrrogável de trinta dias, a partir da data de

recebimento do requerimento, para expedir a documentação de transferência.

§ 1º - Excepcionalmente, quando o Colégio não puder oferecer, de imediato, os

documentos formais e definitivos para a transferência, deverá fornecer uma declaração

provisória, da qual constem os seguintes dados:

4

a) identificação do Estabelecimento;

b) identificação do aluno;

c) série em curso ou concluída com aprovação;

d) compromisso de expedição da documentação completa no prazo mencionado no

caput deste artigo, condicionando-a, se for o caso, ao cumprimento de obrigações do

aluno para com o Estabelecimento.

§ 2º - A inobservância do prazo estipulado neste artigo, responsabiliza a Direção do

Colégio pelos possíveis prejuízos que advirem para o interessado.

Art.109 - É vedada a transferência de aluno sujeito a estudos de recuperação no final do

período letivo, ressalvadas unicamente a hipótese de mudança de Município.

Parágrafo Único. Neste caso, o aluno será submetido à recuperação no Estabelecimento de

destino, de acordo com os critérios adotados.

Art.110- Este Colégio não pode conceder a transferência a aluno que com ele não tenha

mais vínculo.

Parágrafo Único. Ao aluno que com o Colégio não tenha mais vínculo, não poderá ser

negado o Histórico Escolar.

Seção III

Do Recebimento de Transferência

Art.111 - O período adequado para o recebimento de transferência é o que ocorre entre o

término de um ano letivo e o início de outro.

Parágrafo Único. É desaconselhável o recebimento de transferência nos últimos três

meses do ano letivo, admissível porém, nas hipóteses a seguir descritas:

4

a) mudança de domicílio do aluno para a cidade de Guarapuava;

b) mudança de residência do aluno na mesma cidade de Guarapuava, se a distância o im-

pedir de se locomover ao Colégio regularmente;

c) insuficiência de recursos financeiros do aluno, se isso o impedir de continuar

freqüentando uma Escola particular ou determinar sua matrícula em outro Estabeleci-

mento;

d) necessidade de o aluno incorporar-se à força de trabalho e estudar à noite, cumpridas

no caso, as determinações quanto à idade mínima.

Art.112 - Para que o Colégio receba a transferência do aluno, a mesma será requerida

pelo aluno, se maior, ou por seu representante, se menor.

Art.113 - Para o recebimento de transferência por este Colégio, fica previsto o quanto

segue:

I- poderá receber transferência em qualquer época do ano letivo, desde que a infreqüência

não seja superior a 25% do total das oitocentas horas letivas;

II - o aluno transferido deverá apresentar a documentação prevista no art.80

deste Regimento.

III - as adaptações serão julgadas pela Supervisão Escolar; na falta desta, pela Direção.

Art.114 - O Colégio somente aceitará aluno transferido se:

I - houver vaga;

II - for possível adaptá-lo ao currículo, segundo as disposições das normas legais e deste

Regimento.

4

Parágrafo Único. Será aceita transferência de aluno advindo de Estabelecimento de outra

localidade, independentemente de vaga, quando se tratar de servidor público federal ou estadual ,

inclusive seus dependentes, quando requerida em função de remoção ou transferência de ofício,

que acarrete mudança de residência para outro município.

Seção IV

Da Documentação para a Matrícula de Aluno Transferido

Art.115 - Para a matrícula de aluno transferido será necessária a apresentação de

requerimento, de guia de transferência e de documento de identidade, acompanhado ainda:

I - quando a matrícula ocorrer durante o ano letivo:

a) do Histórico Escolar das séries cursadas;

b) da Ficha Individual correspondente à série em curso naquele ano letivo.

II - quando a matrícula ocorrer no final do ano letivo:

a) do Histórico Escolar das séries concluídas.

Art.116 - Este Colégio exigirá do aluno transferido o Histórico Escolar contendo:

I - identificação do Colégio;

II - identificação completa do aluno;

III - informações sobre:

a) todas as séries cursadas no Estabelecimento ou em outros freqüentados anterior-

mente;

b) o aproveitamento relativo à série em cada componente curricular;

c) declaração explícita de aprovação, dependência ou reprovação.

4

IV - síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar do Colégio;

V - assinatura do Diretor e do Secretário, sotopostos os nomes por extenso, impresso, por

carimbo ou em letra de forma, bem como o número e o ano dos respectivos atos de

de designação.

Art.117 -A matrícula por transferência só se concretiza com a apresentação da

documentação especificada no art.80 deste Regimento.

§ 1º - Excepcionalmente o Colégio pode aceitar matrícula em caráter condicional pelo

prazo máximo de trinta dias, mediante apresentação de declaração provisória de transferência.

§ 2º - Esgotado o prazo a que se refere o parágrafo anterior, a matrícula condicional fica

automaticamente cancelada.

§ 3º - O prazo de que trata o §1.º deste artigo não se aplica à transferência de aluno

oriundo de Estabelecimento do Exterior.

CAPÍTULO X

DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E ADAPTAÇÃO

Seção I

Princípios Gerais

Art.118 - Havendo aproveitamento de estudos, o Estabelecimento de destino, trancreverá

no Histórico Escolar a carga efetivamente cumprida pelo aluno, nas séries, fases, ciclos ou

períodos concluídos com aproveitamento no Estabelecimento de Ensino de origem, para fins de

cálculo da carga total do curso.

4

Seção II

Da Classificação e da Reclassificação

Art.119 - Classificação é o procedimento que o Estabelecimento de Ensino adota,

segundo critérios próprios, para posicionar o aluno em série, fase, período, ciclo ou etapa

compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais e informais.

Art.120 - A classificação pode ser realizada:

a) por promoção, para alunos que cursarem com aproveitamento, a série,

etapa, ciclo, período ou fase anterior no próprio Colégio;

b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do

país e do exterior, considerando a classificação no Colégio de origem;

c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita

pelo Colégio, que define o grau de desenvolvimento e experiência do candi-

dato e permita sua inscrição na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada.

.

Art.121 - A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

a) proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

b) comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado

para obter deste o respectivo consentimento;

c) organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para

efetivar o processo;

d) arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

e) registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

4

Art.122- Reclassificação é o processo pelo qual o Colégio avalia o grau de

desenvolvimento e experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas gerais, a fim

de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com sua experiência e desempenho,

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

Art.123 - Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior à

anteriormente cursada.

Seção III

Das Adaptações

Art.124 - A adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático-pedagógicas

desenvolvidas, sem prejuízo das atividades normais da série ou período, em que o aluno se

matricular, para que possa seguir, com proveito o novo currículo.

§ 1.º - A adaptação far-se-á pela Base Nacional Comum.

§ 2.º - A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos ou entre

eles, a critério do Colégio.

Art.125 - Para efetivação do processo de adaptação, o setor responsável do

Estabelecimento de Ensino deverá comparar o currículo, especificar as adaptações a que o aluno

está sujeito, elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao final do processo,

elaborar a ata de resultados e registrá-los no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final

encaminhado à Secretaria de Estado da Educação.

CAPÍTULO XI

DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO EXTERIOR

Art.126 - A equivalência de estudos incompletos do Ensino Fundamental e

Médio, cursados em escolas de país estrangeiro, será realizada por este Estabelecimento de

Ensino.

4

§ 1.º - Ao Núcleo Regional de Educação de Guarapuava, compete acompanhar e

supervisionar o processo executado pelo Estabelecimento de Ensino.

§ 2.º - O Estabelecimento de Ensino deverá observar:

I - as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas

peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo cônsul brasileiro

da jurisdição do local onde foram realizados os Estudos ou, na impossibili-

dade disso, pelo cônsul do país de origem no Brasil, exceto dos países perten-

centes ao MERCOSUL.

II - existência de acordos e convênios internacionais.

III – todos os documentos escolares originais, à exceção dos de língua espanhola, deve-

rão conter tradução para o português por tradutor juramentado.

IV - as normas para transferência e aproveitamento de estudos estarão de acordo com

a Deliberação de n.º 009/01 de 01 de outubro de 2001, do Conselho Estadual

de Educação.

Art.127 - Cabe ao Conselho Estadual de Educação decidir sobre a equivalência de

estudos ou de curso que não tenha similar no Sistema de Ensino do Brasil.

Art.128 - Ao Estabelecimento de Ensino compete a emissão da respectiva documentação

sobre os resultados da equivalência.

Art.129- Declarada a equivalência, o ato pertinente será registrado no órgão competente

e os resultados integrarão a documentação do aluno.

4

Art.130 - O aluno oriundo de país estrangeiro que não apresentar documentação escolar

e condições imediatas para a classificação, deverá ser matriculado na série compatível com a sua

idade, em qualquer época do ano, ficando o Colégio obrigado a elaborar plano próprio para o

desenvolvimento de conhecimentos e habilidades necessários para o prosseguimento de seus

estudos.

CAPÍTULO XII

DA REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

Art.131 - O processo de Regularização de Vida Escolar será de responsabilidade do

diretor do Estabelecimento de Ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação de

Guarapuava.

§ 1.º - O diretor do Estabelecimento de Ensino, constatada a irregularidade, dará

imediatamente ciência ao Núcleo Regional de Educação de Guarapuava.

§ 2.º - O Núcleo Regional de Educação de Guarapuava, acompanhará o processo

pedagógico administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.

§ 3.º - Ao Núcleo Regional de Educação de Guarapuava, cabe a emissão do ato de

regularização.

§ 4.º - Quando se tratar de transferência com irregularidade, caberá á direção do Colégio

registrar os resultados do processo na documentação do aluno.

Art.132- No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno

deverá ser convocado para Exames Especiais a serem feitos no Colégio em que concluiu o

mesmo, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação de Guarapuava.

4

§ 1.º - No caso de não haver possibilidade de serem efetuados os Exames Especiais na

escola em que o aluno concluiu o curso, deverá ser credenciado, pelo Núcleo Regional de

Educação de Guarapuava, Estabelecimento de Ensino, devidamente reconhecido.

§ 2.º - Em nenhuma hipótese a regularização escolar deverá acarretar ônus financeiros

para o aluno.

Art.133 - No caso de insucesso nos Exames Especiais, o aluno poderá requerer nova

oportunidade, decorridos no mínimo 60( sessenta) dias, a partir da publicação dos resultados.

Art.134 – É de competência exclusiva do Conselho Estadual de Educação, a

regularização de vida escolar, no caso de:

I – documentos escolares com suspeita de falsificação;

II – aluno proveniente de estabelecimento não autorizado.

Art.135 - O ato de regularização e os resultados finais do processo deverão constar no

Histórico Escolar e no Relatório Final do Estabelecimento de Ensino.

Art.136 - Em consonância com a Legislação em vigor, não será admitida a figura do

aluno ouvinte.

CAPÍTULO XIII

DOS REGISTROS, ESCRITURAÇÃO E ARQUIVOS ESCOLARES

Seção I

Dos Objetivos e Formas

Art.137 - A Escrituração e o Arquivo dos documentos escolares têm como finalidade assegurar,

em qualquer tempo, a verificação:

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a) da identidade de cada aluno;

b) da regularidade de seus estudos;

c) da autenticidade de sua vida escolar.

Art.138 - Os atos escolares serão registrados em livros e fichas padronizados,

observando-se no que couber, os regulamentos e disposições legais e aplicáveis.

Parágrafo Único. Em qualquer época poderá este Estabelecimento de Ensino substituir os

livros e fichas por outros, bem como alterar os processos de registro utilizados, simplificando-os,

resguardadas as características e a autenticidade, desde que aprovados pelo Conselho Estadual de

Educação.

Seção II

Dos Instrumentos de Registro, Escrituração e Arquivos Escolares

Art.139 - O Estabelecimento de Ensino deverá dispor de Instrumentos de Registro e

Escrituração, referentes à documentação escolar, aos assentamentos individuais de alunos,

professores e funcionários, à incineração e outras ocorrências que requeiram registros.

Art.140 - São documentos escolares:

a) Requerimento de Matrícula;

b) Ficha Individual;

c) Histórico Escolar;

d) Relatório Final;

e) Certificado de Conclusão e/ou Diploma;

f) Boletim Escolar;

g) Livro de Chamada.

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Seção III

Da Incineração

Art.141- A Incineração consiste no ato de queima dos documentos que, após cinco

anos, não necessitam mais permanecer em arquivo.

Parágrafo Único. Poderão ser incinerados os seguintes documentos:

a) Diários de Classe;

b) provas especiais ou relativas à adaptação ou recuperação;

c) atestados médicos;

d) outros documentos, com autorização especial dos órgãos competentes.

Art.142 - O ato de Incineração será lavrado em ata assinada pelo Diretor, Secretário e

demais funcionários presentes.

Seção IV

Da Responsabilidade e Autenticidade

Art.143 - Ao Diretor e ao Secretário caberá a responsabilidade por toda a escrituração e

expedição de documentos escolares, bem como a autenticação dos mesmos, pela aposição de suas

assinaturas.

Art.144 - Todos os funcionários serão responsáveis, na respectiva órbita de

competência, pela guarda e inviolabilidade dos arquivos, documentos e escrituração escolar.

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TÍTULO IV

DA COMUNIDADE ESCOLAR, SEUS DIREITOS E DEVERES

Art.145 - A comunidade escolar é constituída pela Equipe de Direção, Equipe

Pedagógica, Equipe Administrativa e Alunos regularmente matriculados neste Estabelecimento

de Ensino.

CAPÍTULO I

DA EQUIPE DE DIREÇÃO, DA EQUIPE PEDAGÓGICA E DA EQUIPE

ADMINISTRATIVA

Seção I

Dos Direitos

Art.146 - Além dos direitos que lhes são assegurados pelo Estatuto do Magistério

combinado com a legislação aplicável, o disposto no presente Regimento, as normas expressas no

Regulamento Interno deste Estabelecimento de Ensino, terão, ainda, os seguintes direitos:

I - utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais deste

Estabelecimento de Ensino, necessários ao exercício de suas funções;

II - participar das discussões para implementação da Proposta Pedagógica definida

pela Política Educacional da Secretaria de Estado da Educação;

III - requisitar todo material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades deste

Estabelecimento de Ensino;

IV - sugerir aos diversos setores de serviços deste Estabelecimento de Ensino, medidas

que viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades.

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Seção II

Dos Deveres

Art.147 - Além de outras atribuições legais compete:

I - cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares;

II - manter assiduidade, comunicando com antecedência, sempre que possível, os

atrasos e faltas eventuais;

III - coordenar o processo da seleção dos livros didáticos, se adotados por este Estabeleci-

mento de Ensino, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela

Secretaria de Estado da Educação;

IV - cumprir e fazer cumprir a disposições do presente Regimento no seu âmbito de

ação;

CAPÍTULO II

DOS ALUNOS

Seção I

Dos Direitos

Art.148 - Além daqueles que lhes são outorgados por toda legislação aplicável,

constituirão direitos dos alunos:

I - tomar conhecimento, no ato da matrícula, das disposições do Regulamento Interno do

do Estabelecimento de Ensino, bem como do presente Regimento Escolar;

II - solicitar orientações dos diversos setores do Estabelecimento de Ensino, especialmente

de Supervisores, Orientadores e Professores;

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III - participar de organização em entidade autônoma, na forma da lei;

IV - utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as normas estabelecidas

no Regulamento Interno;

V - tomar conhecimento, através de boletins ou de outras formas de comunicação, do seu

rendimento escolar e de sua freqüência;

VI - solicitar revisão de notas, dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da

divulgação das mesmas;

VII - requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior de idade,

ou através do pai ou responsável, quando menor;

VIII - manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e comunidade.

IX - formação que lhe assegure o desenvolvimento de suas capacidades;

X – verificação de rendimento escolar com base em critérios claros e legítimos.

Seção II

Dos Deveres

Art.149 - Constituirão deveres do aluno, além daqueles previstos na legislação e normas

de ensino aplicáveis:

I - atender às determinações dos diversos setores deste Estabelecimento de Ensino, nos

respectivos âmbitos de competência;

II - comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares;

5

III - participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas por este Estabeleci-

mento de Ensino;

IV - cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;

V - cumprir as disposições deste Regimento Escolar no que lhe couber.

TÍTULO V

DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

DO REGIME DISCIPLINAR EM GERAL

Art.150 - O ato de matrícula e de investidura em cargo ou função docente e técnico-

administrativa importa em compromisso formal de respeito aos princípios éticos que regem o

Estabelecimento, à dignidade escolar, às normas contidas na legislação do ensino, no

Regulamento Interno e neste Regimento e, complementarmente, baixadas pela mantenedora.

Art.151 - Constitui infração disciplinar, punível na forma deste Regimento, o

desatendimento ou transgressão do compromisso a que se refere o artigo anterior.

§ 1.º - Na aplicação das sanções disciplinares será considerada a gravidade da infração, à

vista dos seguintes elementos:

a) primariedade do infrator;

b) dolo ou culpa;

c) valor ou bem moral, cultural ou material atingido;

d) grau de autoridade ofendida.

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§ 2.º - Ao acusado será sempre assegurado o pleno direito de defesa.

§3.º - A aplicação a docente de penalidade que implique afastamento, temporário ou

definitivo, das atividades escolares será precedida de inquérito administrativo, mandado instaurar

pelo Diretor ou autoridade competente.

§ 4.º - Em caso de dano material ao patrimônio do Estabelecimento, além da sanção

disciplinar aplicável, o infrator estará obrigado ao ressarcimento.

CAPÍTULO II

DO REGIME DISCIPLINAR APLICÁVEL A MEMBRO DA EQUIPE PEDAGÓGICA E DA

EQUIPE ADMINISTRATIVA

Art.152 - O membro da Equipe Pedagógica ou da Equipe Administrativa está sujeito às

seguintes penalidades disciplinares:

I - advertência, oral e sigilosa, por:

a) não observância dos prazos regimentais;

b) não comparecimento a ato escolar de sua obrigação ou para o qual tenha sido

convocado;

c) transgressão, às normas do Regulamento Interno, deste Regimento e da Legislação

de Ensino em vigor.

II - repreensão, por escrito, por:

a) reincidência nas faltas previstas no item I;

b) falta de acatamento às determinações das autoridades superiores do Estabeleci-

mento, baseadas em leis e nas disposições do Regulamento Interno e deste

Regimento.

5

III - suspensão, com perda de vencimentos, por:

a) reincidência nas faltas previstas no tem II;

b) não cumprimento, sem motivo justo, do programa ou da carga horária da disciplina a

seu cargo, quando professor;

c) não cumprimento, sem motivo justo, de obrigação e carga horária de trabalho, quan-

do da Equipe Pedagógica ou Administrativa;

d) desídia comprovada no desempenho das funções.

IV - dispensa, por:

a) reincidência na falta prevista na alínea b ou c do ítem III, configurando-se esta como

abandono de emprego, na forma da lei;

b) atos incompatíveis com a moralidade e a dignidade da vida do Estabelecimento;

c) delitos sujeitos à ação penal quando importa na perda do cargo.

§ 1.º - São competentes para aplicação das penalidades:

I - de advertência e repreensão, o Diretor;

II - de dispensa e suspensão, a Mantenedora, por proposta do Diretor, assegurado

antes de seu encaminhamento, o disposto no § 2.º deste artigo.

§ 2.º - Da aplicação das penas de advertência e repreensão, bem como da proposta de

dispensa, cabe recurso, com efeito suspensivo, ao Conselho Escolar.

CAPÍTULO III

DO REGIME DISCIPLINAR APLICÁVEL AO ALUNO

Art.153 - Verificada a prática de ato de indisciplina, a autoridade escolar competente

poderá aplicar ao aluno as seguintes penalidades disciplinares:

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I - advertência verbal, por:

a) desrespeito ao Diretor do Estabelecimento ou a qualquer membro da Equipe

Pedagógica ou Administrativa;

b) perturbação da ordem no recinto do Estabelecimento;

c) prejuízos materiais causados ao Estabelecimento.

II - repreensão, por escrito, por:

a) reincidência nas faltas previstas no item I;

III - suspensão da freqüência às atividades da classe:

a) por multirreincidência do item I.

§ 1.º - São competentes para aplicação das penalidades:

a) de advertência, os Professores e o Diretor;

b) de repreensão, os Professores e o Diretor;

c) de suspensão,a Direção.

§ 2.º - Será sempre assegurado o pleno direito de defesa.

§ 3.º - Da aplicação das penalidades cabe recurso à Direção.

IV – A exclusão ou transferência compulsória, como sanção aplicável ao aluno fica

vedado.

Art.154 - O registro da penalidade será feito em documento próprio, não constando do

Histórico Escolar do aluno.

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Parágrafo Único. Será cancelado o registro das penalidades de advertência e de

repreensão, se, no prazo de um ano de sua aplicação, o aluno não incorrer em reincidência.

Art.155 - Casos de prática de ato infracional por aluno menor de dezoito anos, este deve

ser encaminhado ao Conselho Tutelar.

Art.156 - Na prática de conduta descrita no Código Penal ou Contravenção Penal, o

aluno maior de dezoito anos deve ser encaminhado à autoridade policial.

TÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art.157- Além deste Regimento, a Direção, assessorada pela Comunidade Escolar,

organizará o Regulamento Interno do Estabelecimento, para ser submetido à análise e aprovação

da Direção.

§ 1.º - O Regulamento Interno previsto neste artigo, conterá normas gerais referentes ao

funcionamento do Estabelecimento, tais como:

a) fixação do horário de funcionamento das aulas por turno;

b) determinação do espaço destinado à circulação dos alunos no recinto;

c) freqüência escolar;

d) comunidade escolar como um todo, seus direitos, deveres, sanções e proibições;

e) higiene, limpeza e conservação das dependências do Estabelecimento;

f) atividades pedagógicas dos alunos ( pesquisas, lições de casa, testes e demais tipos

de avaliação da aprendizagem);

g) uniforme escolar;

h) funcionamento do Grêmio Estudantil;

i) funcionamento da Cantina Escolar;

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j) funcionamento da Associação de Pais e Mestres;

l) funcionamento da Biblioteca;

m) outros assuntos que a Direção e demais segmentos do Estabelecimento e

Comunidade Escolar, julgarem necessários.

§ 2.º - As alterações que se fizerem necessárias serão propostas à Direção para análise e

aprovação.

Art.158- A Direção do Estabelecimento elaborará anualmente um Plano Anual de

Atividades, que será apresentado ao Conselho Escolar, para análise e aprovação.

§ 1.º - O Plano Anual contemplará o Plano Político Pedagógico em toda a sua extensão.

§ 2.º - Constituem o Plano Anual, além do Calendário Escolar e do Plano de Ação de cada

um dos segmentos administrativos e pedagógicos do Estabelecimento, outros projetos relevantes

para o cumprimento dos objetivos escolares.

§ 3.º - O Plano Anual será aprovado durante a segunda quinzena do mês de março do ano

de sua execução.

Art.159 - Os casos omissos do presente Regimento Escolar quando assim forem

considerados, serão resolvidos pela Secretaria de Estado da Educação.

Art.160 - O presente Regimento Escolar poderá ser modificado sempre que o

aperfeiçoamento do processo educativo do Estabelecimento assim o exigir, sendo as

modificações procedidas, submetidas à aprovação do Núcleo Regional de Educação.

Parágrafo Único – O Conselho Estadual de Educação é instância recursal para aprovação

deste Regimento.

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Art.161- O presente Regimento Escolar entrará em vigor no ano subseqüente a sua

aprovação.

Guarapuava, 16 de dezembro de 2005.