colecistite aguda e crônica

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COLECISTITE AGUDA E CRÔNICA Discentes:Ana Paula Barberino, Carlos Leonardo e José Igor

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Page 1: Colecistite aguda e crônica

COLECISTITE AGUDA E CRÔNICA

Discentes:Ana Paula Barberino, Carlos Leonardo e José Igor

Page 2: Colecistite aguda e crônica

INTRODUÇÃO

A colecistite, que ainda permanece sendo uma das complicações mais comuns nas emergências mundiais, é uma grave inflamação na vesícula biliar, que pode ser aguda ou crônica.

Page 3: Colecistite aguda e crônica

INTRODUÇÃO- Colecistite aguda:• Desenvolve-se, geralmente, a partir de

uma litíase vesicular, que é a presença de cálculos biliares na vesícula.

• O cálculo pode sair da vesícula e obstruir o ducto cístico, impedindo a saída da bílis, levando a inflamação da parede.

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INTRODUÇÃO

-Colecistite crônica:

• Vesícula com parede espessa e retraida;

• Em fases mais avançadas, a vesícula pode perder a capacidade de armazenar e libertar a bilis.

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FISIOPATOLOGIA

Page 6: Colecistite aguda e crônica

FISIOPATOLOGIA

- Vesícula Biliar

• Armazena, concentra e libera bile – capacidade de 35 a 100ml.

• Bile – liquido amarelo esverdeado que contém principalmente sais biliares, colesterol e bilirrubina.

Page 7: Colecistite aguda e crônica

FISIOPATOLOGIA

- A vesícula biliar é constituída por quatro camadas:

• Mucosa – Epitélio simples cilíndrico + Lâmina própria

• Submucosa – Conjuntivo, plexos nervosos e vascular.

• Muscular - Camada de músculo liso.• Revestimento: Adventícia – conexão com o fígado.

Serosa – conjuntivo denso + simples pavimentoso

Page 8: Colecistite aguda e crônica

FISIOPATOLOGIA

- Colecistite Litisiáca

• Obstrução do ducto cístico causado pela presença de cálculo

• Intervenções cirúrgicas ; tumores• Casos raros: Ascaris lumbricoides

Page 9: Colecistite aguda e crônica

FISIOPATOLOGIA

OBSTRUÇÃO

DISTENSÃO

INFLAMAÇÃO

Page 10: Colecistite aguda e crônica

FISIOPATOLOGIA

• A formação de abscesso e empiema dentro da vesícula é conhecida como colecistite aguda gangrenosa.

• Com a infecção bacteriana secundária, princi palmente por anaeróbios, há formação de gás que pode ocorrer dentro ou na parede da vesí cula. Esse é um quadro mais grave conhecido com colecistite enfisematosa.

Page 11: Colecistite aguda e crônica

FISIOPATOLOGIA

- Colecistite Aguda Alitisiáca

• Não há presença de cálculos• Evolução rápida• Ocorre em pessoas idosas ou em estado

crítico após trauma, queimaduras, nutrição parenteral de longa data, cirurgias extensas, sepses e a ventilação com pressão posi tiva também parece estar envolvida.

Page 12: Colecistite aguda e crônica

FISIOPATOLOGIA

- Colecistite Aguda Alitisiáca

• Etiologia confusa• Estase, isquemia, injúria por reperfusão e os efeitos de mediadores pró-inflamatórios eicosanoides são apontados como causas

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FISIOPATOLOGIA

Page 14: Colecistite aguda e crônica

FISIOPATOLOGIA

- Sinais e Sintomas

• Dor na região do hipocôndrio direito – respiração.

• Náuseas e vômitos, • Febre• Urina escura

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Palpação da VesículaPalpável apenas em situações patológicasSinal de Murphy: dor à palpação da RC direita durante inspiração profunda.

Page 16: Colecistite aguda e crônica

EPIDEMIOLOGIA20% das mulheres e 8% dos homens com idade superior a 40 anos tem litíase (cálculo biliar)• Logo o risco de desenvolver a colecistite

Riscos para a formação dos cálculos:

• Homens e mulheres com mais de 60 anos• Mulheres grávidas • Mulheres que tomaram anticoncepcional• Pessoas obesas• Súbitas perdas de peso• Dietas ricas em gorduras

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FORMAS DE DIAGNÓSTICOS-Devido a similaridade com outras

doenças, os sintomas da colecistite aguda devem ser examinados com muito cuidado.

- Necessidade de exames laboratoriais e de imagem.

• Laboratorial:-Hemograma: apresenta leucocitose

moderada, com predominio de polimorfonucleares.

Hepatograma: elevação das transaminases, da fosfatase alcalina, bilirrubinas e amilase.

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FORMAS DE DIAGNÓSTICOS-Imagem:• Exame de “ouro” -> Ultrassonografia:

detecção de cálculos, do espessamento da parede. Também pode haver visualização do líquido perivascular, distensão da vesícula e o sinal de Murphy ultrassonográfico.

Page 19: Colecistite aguda e crônica

FORMAS DE DIAGNÓSTICOS• Tomografia computaorizada(TC) helicoial

e a ressonância nuclear magnética também ajudam na identificação de alterações mal diagnosticadas pelo ultrassom.

Page 20: Colecistite aguda e crônica

PREVENÇÃO

Atuar nos fatores de risco para a formação dos cálculos

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TRATAMENTO

• Internação do paciente• Administrados antibióticos e medicamentos• Assim que passem os sinais• Retorno do paciente para casa

- Cerca de 25% desenvolve um novo episódio

- no 1° ano

- COLECISTECTOMIA