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Interatividades e Jornalismo Colaborativo Marlise Brenol

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Aula apresentada em jornalismo digital na Unisinos

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Page 1: Colaborativo10

Interatividades e Jornalismo Colaborativo

Marlise Brenol

Page 2: Colaborativo10

Web 1.0

Foi a primeira geração de internet comercial. Seu grande trunfo era a quantidade de informações disponíveis;

A web era um repositório quase infinito de conteúdo, mas unilateral;

Somente os responsáveis por uma página podiam colocar informação na web;

Os aplicativos da web 1.0 eram fechados.

1995 havia 10 mil páginas na web

Page 3: Colaborativo10

Web 1.0 x Web 2.0

O termo “Web 2.0” se refere às páginas web cuja importância se deve principalmente à

participação dos usuários. Este termo foi criado retroativamente para descrever as limitações que caracterizaram o desenvolvimento inicial da rede, baseado no conceito de páginas Web e a exigência de cadastramento prévio para acesso ao conteúdo da página

Page 4: Colaborativo10

Web 2.0 O termo Web 2.0 é utilizado para descrever a segunda

geração da World Wide Web - tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais.

Sua essência é permitir que os usuários sejam mais que meros espectadores: eles são parte do espetáculo.

Os melhores sites são ferramentas para que os internautas gerem conteúdo, criem comunidades e interajam.

Alguns, como a Wikipédia, possibilitam a construção coletiva do conhecimento.

É difícil lidar com o excesso de informação inútil.

Page 5: Colaborativo10

Web 2.0 – o idealizador

O criador do termo, Tim O’Reilly, escreveu que “Web 2.0 é a revolução de negócios na indústria de computadores causada pela mudança para a internet como plataforma, e uma tentativa de entender as regras para o sucesso nessa nova plataforma”

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Web - Gerações

Anos 90

Pós- 2002

Futuro

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Web - vantagens

Quantidade de informação disponível

24 horas por dia

FOCO: conteúdo

Usuários são parte do espetáculo: geram conteúdo, criam comunidades,

interagem

FOCO: usuário

Inteligência artificial- organização e o uso mais inteligente do

conhecimento já disponível na Internet.

FOCO: estruturas

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Web - desvantagens

Conteúdo era de mão única, tipo banco de dados, exigia

cadastramento

Excesso de informações

inúteis

Máquina vai trabalhar

sozinha e pode errar

Page 9: Colaborativo10

O que é “Crowdsourcing?”

Uma forma colaborativa de reportagem Cada um pesquisa e contribui com uma

parte do todo A história final pode ou não ser escrita

por um colaborador O conteúdo é normalmente centralizado

por um editor

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Jornalismo “Pro-Am”

Crowdsourcing também pode ser chamado de jornalismo Pro-Am” ou jornalismo Profissional-Amador

É a combinação da produção via fonte ou colaborador e o jornalista ou mediador do conteúdo

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Modelos

espaços colaborativos hospedados em grandes veículos ou sob a coordenação destes

espaços colaborativos criados espontaneamente ou por grupos empresas de pequeno porte

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Natureza da colaboração

Nos grandes portais e jornais, a lógica de colaboração segue a agenda midiática. O público é convidado a participar quase sempre em caso de fait divers, como terremotos, enchentes, acidentes, festas e outros fatos onde a onipresença midiática não pode ser realizada

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Page 17: Colaborativo10

vc repórter, desde 2006

Page 20: Colaborativo10

Prós Envolvimento da comunidade Transparência no processo de reportagem (tudo

está no ar) Micro-coberturas de eventos e atualizações

normalmente não cobertos pela grande mídia. Reportagem hiperlocal Constrói um valioso banco de dados Os repórteres de amanhã podem ser também

bons administradores de banco de dados

Page 21: Colaborativo10

Contras Reportagem amadora tem seus riscos Regra da maioria: histórias são

contadas porque os usuários pedem Sujeito à manipulação: agenda

política ou interesse pessoal pode inspirar cobertura de um evento sem interesse social.

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ManipulaçãoAcidente da TAM 2007 - Uol

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Graus de interação (Primo) Reativa

Estímulo e resposta Opções limitadas Argumento de venda

Responsiva Valor das interações anteriores “Aprendizado” Imprevisibilidade

Interação mútua Idem, idem, idem... Isto é: Existe uma atualização dos

interagentes

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Reativo ou interativo?

programa de televisão, no qual o espectador pode escolher, através de ligações telefônicas, num menu de três possibilidades, o final do enredo?

canal de televisão pay-per-view em que o assinante “encomenda” a programação dentro das opções oferecidas por uma grade de programas?

programa de rádio onde é feita uma sondagem de opinião, através da exposição das opiniões de leitores via telefone?

possibilidade de trocar e-mails com o editor de uma revista on-line ou com outros leitores da publicação?

jogo de videogame em que o jogador executa comandos de forma a agir como se fosse um dos personagens do jogo?

(Mielniczuk, 2001)

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Mediação

Sociedade de massa = mass media e relações interpessoais

Sociedade em rede = mass media, redes sociais e mecanismos de busca

Comunicação em rede não implica o fim dos mediadores

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Hiler (2008)

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No jornalismo

Alargamento do campo gerou um novo fenômeno em paralelo ao gatekeeping: o gatewatching

Gatewatching contribui para o debate da comunidade. A mensagem publicada, mesmo que citada na grande mídia, é recontextualizada e ganha um novo sentido no debate público

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Redes sociais

Filtragem colaborativa (Johnson, 2001)

Recomendação mudou o consumo de bens digitais para a Long Tail (Anderson, 2004)

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Liberação do pólo emissor

A base filosófica do jornalismo colaborativo é movimento do software livre iniciado em 1984 por Richard Stallman.

Metaforicamente, disponibilizar o código-fonte significa conceder espaços para veiculação do conteúdo produzido pelo público, ampliar os mecanismos de colaboração entre jornais e leitores

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Filtragem colaborativa

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Redes sociais podem ajudar os jornalistas?

Interação Pauta Fontes Colaboração Valores Identidade Distribuição de conteúdo

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Jornalistas podem aprender com Twitter?

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ACIDENTE NO HUDSON

ELEIÇÕES NO IRÃ 2009Ahmadinejad x Mousavi

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Redes Sociais e Jornalismo Colaborativo

Redes sociais são fundamentais para o jornalismo colaborativo, mas existe pouca interação entre os DOIS

Colaboração ainda é focada na “vontade individual” e não nos anseios comunitários

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Hiperlocalismo pode ser uma saída

Matérias mais próximas dos grupos a que se destinam

Memória local Cobertura “afeta” Potencializa-se o diálogo e o caráter

social Sentimento de pertencimento

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Exercício pro blog

Ler o artigo do Alex Primohttp://www6.ufrgs.br/limc/PDFs/int_mutua_reativa.pdf