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Coisas para se fazer no Ubuntu 15.10 após a instalação Sumário 1 – Mudar o tempo de bloqueio de tela.......................................... 2 2 – Ative múltiplos desktops...........................................................2 3 – Instalar o dropbox..................................................................... 2 4 – Instalar drivers de vídeo e outros.............................................. 2 5 – Instalar codecs multimídia........................................................ 3 6 – Instalar o Unity Tweak Tool......................................................4 7 – Instalar o Gparted..................................................................... 5 8 – Ativar ou não ativar o menu global...........................................5 9 – Configure suas contas on-line...................................................6 10 – Utilize o Wine para rodar programas Windows......................7 11 – Instalar programas de chat...................................................... 8 12 – Instalar e configurar programas extras................................... 8 13 – Instalar multimídia................................................................10 14 – Instalar programas de compactação...................................... 10 15 – Instalar Java.......................................................................... 11 16 – Criar imagens ISO a partir do Nautilus.................................11 17 – Instalar e configurar suporte remoto..................................... 13 18 – Instalar o Compiz e obter um desktop hexágono..................13 19 – Virtualização......................................................................... 20 20 – Virtualização de servidores................................................... 21 21 – Instalando o KVM................................................................ 22 22 – Gerenciando VMs com o Virtual Machine Manager............ 23 Data: Novembro de 2015 Dados da publicação: Autor: Rômulo Barretto Nome do arquivo: Coisas para se fazer no Ubuntu após a instalação v1i.odt Caminho: /CID/Documentos/Papers/Coisas para se fazer no Ubuntu após a instalação/Coisas Quantidade de páginas: 32 Editor de textos: LibreOffice 5 Writer

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Coisas para se fazer no Ubuntu 15.10após a instalação

Sumário1 – Mudar o tempo de bloqueio de tela..........................................22 – Ative múltiplos desktops...........................................................23 – Instalar o dropbox.....................................................................24 – Instalar drivers de vídeo e outros..............................................25 – Instalar codecs multimídia........................................................36 – Instalar o Unity Tweak Tool......................................................47 – Instalar o Gparted.....................................................................58 – Ativar ou não ativar o menu global...........................................59 – Configure suas contas on-line...................................................610 – Utilize o Wine para rodar programas Windows......................711 – Instalar programas de chat......................................................812 – Instalar e configurar programas extras...................................813 – Instalar multimídia................................................................1014 – Instalar programas de compactação......................................1015 – Instalar Java..........................................................................1116 – Criar imagens ISO a partir do Nautilus.................................1117 – Instalar e configurar suporte remoto.....................................1318 – Instalar o Compiz e obter um desktop hexágono..................1319 – Virtualização.........................................................................2020 – Virtualização de servidores...................................................2121 – Instalando o KVM................................................................2222 – Gerenciando VMs com o Virtual Machine Manager............23

Data: Novembro de 2015

Dados da publicação:

Autor:

Rômulo Barretto

Nome do arquivo:Coisas para se fazer no Ubuntu após a instalação v1i.odt

Caminho:/CID/Documentos/Papers/Coisas para se fazer no Ubuntu após a instalação/Coisas

Quantidade de páginas: 32

Editor de textos: LibreOffice 5 Writer

1 – Mudar o tempo de bloqueio de telaSelecione configurações de sistema → Brilho & bloqueio → Mude os valores para escurecimento de tela e

para bloqueio de tela. Você pode usar valores tais como 30 minutos para desligar a tela quando inativo e pode escolher o valor de 1 hora para bloquear a tela.

2 – Ative múltiplos desktopsSelecione configurações de sistema → Aparência → selecione a aba comportamento → marque “Habilitar

espaços de trabalho” → marque “Adicionar ícone mostrar área de trabalho ao lançador”.

3 – Instalar o dropboxAcione a “Central de programas do Ubuntu” e digite dropbox em pesquisa. Selecione o ícone do Dropbox.

Veja “Mais informações” se desejar e então selecione o botão instalar. Após a instalação configure o Dropbox. Click sobre “Escolha pastas para sincronizar” de modo a não sincronizar tudo. Aguarde a sincronização dos arquivos.

4 – Instalar drivers de vídeo e outrosExecute “Programas e atualizações” a partir do dash → depois selecione a aba “Drivers adicionais” então

escolha o driver mais apropriado, usualmente aquele que tem escrito como “Open Source Testado”.

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Figura 1: Central de programas do Ubuntu com o Dropbox instalado

5 – Instalar codecs multimídiaInstala diversos codecs de audio, filmes e plugins flash-player. Essencial para quem usa o Ubuntu como

desktop pessoal e naturalmente gosta de ouvir músicas e ver diversas páginas web animadas.

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Figura 2: Programas e atualizações na aba de drivers adicionais

6 – Instalar o Unity Tweak ToolPara configurar a aparência do sistema e deixar ele com os suas preferências pessoais em comportamento e

aparência utilize o “Unity Tweak Tool”, ele está na Central de Programas do Ubuntu também, basta pesquisar por ele.

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Figura 3: Central de programas do Ubuntu com Ubuntu restricted extras

Figura 4: Central de programas do Ubuntu selecionando Unity Tweak Tool

7 – Instalar o GpartedPara administrar as partições o GParted é uma ótima opção. Ele se encontra também disponível na Central

de Programas do Ubuntu.

8 – Ativar ou não ativar o menu globalAlgumas pessoas gostam do menu global e outras pessoas gostam do menu integrado com as aplicações.

Escolha a sua preferência na janela de aparências na aba de comportamento.

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Figura 5: Central de programas do Ubuntu instalando GParted

9 – Configure suas contas on-linePara começar a usar o recurso, basta acessar as “Configurações do sistema” → depois vá em “Contas on-

line”. Os serviços suportados incluem Twitter, Google, Yahoo!, Facebook (incluindo o Facebook Chat), Flickr e muitos mais. Entre os Apps que usam os recursos do contas online estão o Empathy, a nova lente Social e o gerenciador de fotos Shotwell.

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Figura 6: Configurações do sistema e aparência

10 – Utilize o Wine para rodar programas WindowsNão espere que rode todos os programas que existem no Windows como em uma janela do seu Linux.

Existem limitações e você não deverá conseguir executar as novas versões do Microsoft Office. Mas tem muito coisa útil.

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Figura 7: Contas online

Figura 8: Central de programas do Ubuntu buscando pelo Wine

11 – Instalar programas de chatSão diversos o programas de chat que existem e você deverá escolher aqueles que seus contatos também

estão usando. Os mais comuns são os seguintes:

➢ Pidgin

➢ Skype

➢ WhatsApp

➢ Xchat IRC

➢ aMSN

Para instalar o Skype será preciso ativar a instalação de aplicaçõs de parceiros da Canonical. Abra o “Atualizador de programas” → abra a aba “Outros programas” → selecione “Parceiros da Canonical”.

12 – Instalar e configurar programas extrasOs programas estão disponíveis para serem instalados pela Central de programas do Ubuntu e são

facilmente encontrados pela pesquisa. Uma exceção cabe ao Netflix.

➢ Twitter

➢ Evernote

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Figura 9: Programas e atualizações e parceiros da canonical

➢ GsmartControl

➢ Screenlets

➢ Netflix

Para instalar o Netflix será preciso adicionar um repositório e o programa do Netflix-Desktop. Faça os seguintes comandos em uma janela de terminal.

sudo apt-add-repository ppa:ehoover/compholiosudo apt-get updatesudo apt-get install netflix-desktopsudo apt-get install msttcorefonts

Se este procedimento não der certo tente então o próximo conjunto de comandos para ver se irá obter sucesso.

sudo apt-add-repository ppa:pipelight/stablesudo apt-get updatesudo apt-get install pipelight-multisudo pipelight-plugin --enable silverlightsudo apt-get install netflix-desktop

Por fim a ultima alternativa funcional é o próprio Chrome que não requer nada de especial a não ser acessar o site do Netflix e fazer login.

Outros programas que podem ser instalados muito mais por diversão do que de fato alguma funcionalidade

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Figura 10: Netfilx via Google Chrome

útil são os seguintes:

sudo apt-get install cowsaysudo apt-get install xcowsaysudo apt get-install slsudo apt-get install figletsudo apt-get install toiletsudo apt-get install fortunesudo apt-get install cmatrixsudo apt-get install aviewsudo apt-get install libaa-binsudo apt-get install espeaksudo apt-get install sysvbannersudo apt-get install pisudo apt-get install bb

Procure pelo Google exemplos destes comandos:

➔ cowthink

➔ telnet towel.blinkenlights.nl

➔ yes start

➔ factor 60

➔ xeyes

Pronto divirta-se...

13 – Instalar multimídia Estes programas estão disponíveis pela Central de programas do Ubuntu exceto o Spotify que requer um

procedimento específico.

➢ VLC Mplayer

➢ mpg123

➢ Rhythmbox

➢ Spotify

Para instalar o Spotify execute os seguintes comandos.

sudo apt-key adv --keyserver hkp://keyserver.ubuntu.com:80 --recv-keys BBEBDCB318AD50EC6865090613B00F1FD2C19886

E depois continue com os seguintes comandos.

echo deb http://repository.spotify.com stable non-free | sudo tee /etc/apt/sources.list.d/spotify.listsudo apt-get updatesudo apt-get install spotify-client

14 – Instalar programas de compactaçãoEstes programas estão disponíveis pela Central de programas do Ubuntu mas selecionar um a m será um

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pouco enfadonho.

➢ rar

➢ unace

➢ unrar

➢ zip

➢ unzip

➢ p7zip-full

➢ p7zip-rar

➢ sharutils

➢ rar

➢ uudeview

➢ mpack

➢ arj

➢ cabextract

➢ file-roller

Execute portanto os comandos a seguir.

sudo apt-get install rar unrar zipper 7-zip unace arj cabextract file-roller

15 – Instalar JavaUtilize o procedimento a seguir para instalar o Java 8

sudo add-apt-repository ppa:webupd8team/javasudo apt-get updatesudo apt-get install oracle-java8-installerjava -versionsudo apt-get install oracle-java8-set-default

16 – Criar imagens ISO a partir do NautilusEncontrei com minhas pesquisas na internet este procedimento que é realmente muito útil e torna o

processo de criar uma imagem ISO a partir de um diretório algo tão simples como copiar um arquivo qualquer. Claro que tenho de dar o devido crédito a quem fez originariamente a publicação na internet. Então por favor quemfor utilizar este procedimento não deixe de visitar o link original.

http://www.wikihow.com/Create-an-ISO-Image-from-a-Folder-in-Ubuntu

Passo 1 -e copiar o script que por facilidade reproduzo a seguir:

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#!/bin/bash

# AUTHOR: (c) Eugenio F. <[email protected]># VERSION: 1.4# LICENSE: GPL (http://www.gnu.org/licenses/gpl.html)# REQUIRES: mkisofs/genisoimage and zenity# NAME: Create ISO# INSTALLATION: Copy to the "~/.gnome2/nautilus-scripts" directory# DESCRIPTION: Create a iso file from directory or file.

for File in "$@"doIFS=""

if [ -d "$File" ]; thengenisoimage -J -joliet-long -allow-lowercase -allow-limited-size -R -iso-level 4 -o "$File.iso" $File

2>&1 \| sed -u 's/.* \(.*[0-9]\)\.\([0-9]\+%\)\(.*\)/\1\n# Completed\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\1.\2/' \| zenity --progress --width="430" --auto-kill --title="Creating \"$File.iso\"" 2> /dev/null

elsegenisoimage -allow-limited-size -r -o "$File".iso "$File" 2>&1 \| sed -u 's/.* \(.*[0-9]\)\.\([0-9]\+%\)\(.*\)/\1\n# Completed\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\1.\2/' \| zenity --progress --width="430" --auto-kill --title="Creating \"$File.iso\"" 2> /dev/null

fi;done

Passo 2: Salve o script como “ISO Creator” ou “CreateISO” no diretório de scripts do Nautilus no seu home directory. “~/.local/share/nautilus/scripts”.

Passo 3: No Nautilus faça um “ctrl-h” para permitir mostrar os arquivos ou diretórios escondidos. Navegue até o diretório de scripts e verifique as propriedades do script. Ele deve estar com as permissões definidas como octal = “755”.

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Figura 11: Propriedades do arquivo CreateISO

17 – Instalar e configurar suporte remotoVeja detalhes da instalação no site do próprio Team Viewer que é certamente a opção mais segura. Utilize o

link a seguir:

https://www.teamviewer.com/pt/help/363-How-do-I-install-TeamViewer-on-my-Linux-distribution.aspx#grafischeInstallation

Faça download do pacote Debian 32 bits e execute a instalação. Note que mesmo você tendo um Ubuntu 64bits pode-se experimentar problemas na instalação.

18 – Instalar o Compiz e obter um desktop hexágonoA instalação do Compiz pode ser feita pela GUI gráfica ou por linha de comando. Na GUI Gráfia acione a

“Central de programas do Ubuntu” → em procura digite “Compiz” → Instale tanto o “Ícone do compiz fusion” quanto o “Gerenciador de configurações do CompizConfig”.

Liste os programas instalados no Ubuntu com o seguinte comando “sudo dkpg -l” e procure pelos seguintesprogramas que devem estar instalados:

Nota: Veja que o “compiz-mate” deverá ser instalado apenas se você tem o ambiente correspondente, Mate é claro. Os pacotes “dev” não precisam ser instalados.

a) compiz: OpenGL window and compositing manager

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Figura 12: Central de programas do Ubunti com o ícone do Compiz Fusion

b) compiz-core: OpenGL window and compositing manager

c) compiz-gnome: OpenGL window and compositing manager - GNOME window decorator

d) compiz-mate: OpenGL window and compositing manager - MATE integration

e) compiz-plugins: OpenGL window and compositing manager - plugins

f) compiz-plugins-default: OpenGL window and compositing manager - default plugins

g) compiz-plugins-extra: transitional dummy package

h) compiz-plugins-main: transitional dummy package

i) compiz-plugins-main-default: transitional dummy package

j) compiz-plugins-main-dev: transitional dummy package

k) compizconfig-backend-gconf: transitional dummy package

l) compizconfig-settings-manager: Compiz configuration settings manager

m) libcompizconfig0: Settings library for plugins - OpenCompositing Project

n) libcompizconfig0-dev: Development file for plugin settings - OpenCompositing Project

o) libdecoration0: Compiz window decoration library

p) libdecoration0-dev: Compiz window decoration library - development files

q) python-compizconfig: Compizconfig bindings for Python

Acione o ícone do dash e digite “Compiz” → selecione o “Gerenciador de configurações do CompizConfig”

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Para habilitar o cubo primeiro verifique se está habilitado “Habilitar espaços de trabalho” em aparência de configurações de sistema. Reveja o item 2 deste documento.

No CCSM (CompizConfig Settings Manager), Gerenciador de Configurações do CompizConfig na categoria “Área de trabalho” selecione a opção “Cubo da área de trabalho” e selecione “Girar Cubo”. Irá aparecer uma opção para desabilitar desktop wall, a tela deve ficar congelada por alguns instantes, não se assuste. Ao selecionar o Girar o cubo algun conflitos de configuração devem solicitar uma ação de correção.

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Figura 13: Gerenciador de configurações do CompizConfig

Faça um click em Desktop Cube para abrir a janela de opções do cubo. Selecione a aba “Aparência” e entãoescolha as opções desejadas.

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Figura 14: Gerenciador de configurações do CompizConfig na categoria área de trabalho

Figura 15: Aparência do cubo

Selecione a aba cubo transparente e escolha as opções desejadas.

Na categoria geral em opções gerais selecione a aba “Tamanho da Área de Trabalho” selecione o valor 6 para “Tamanho virtual horizontal” e selecione o valor 1 para “Tamanho vertical virtual”.

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Figura 16: Cubo transparente

Estabelecendo a distância em que o cubo aparece quando o mesmo é movimentado pelo mouse. Selecione Girar o Cubo → na opção de zoom coloque o valor 0,8000 e veja o resultado.

Escolha janelas gelatinosas e altere os valores para os mostrados na imagem a seguir de modo a ter um efeito mais gelatina mole.

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Figura 17: Tamanho da área de trabalho

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Figura 18: Janelas gelatinosas

19 – VirtualizaçãoVirtualização, basicamente, é a técnica de separar aplicação e sistema operacional dos componentes físicos.

Por exemplo, uma máquina virtual possui aplicação e sistema operacional como um servidor físico, mas estes não estão vinculados ao software e pode ser disponibilizado onde for mais conveniente. Uma aplicação deve ser executada em um sistema operacional em um determinado software. Com virtualização de aplicação ou apresentação, estas aplicações podem rodar em um servidor ou ambiente centralizado e ser deportada para outros sistemas operacionais e hardwares. As formas mais comuns de virtualização são as seguintes:

virtualização de servidor — técnica de execução de um ou mais servidores virtuais sobre um servidor físico; permite maior densidade de utilização de recursos (hardware, espaço e etc), enquanto permite que isolamento e segurança sejam mantidos. Possui um hypervisor por exemplo;

virtualização de aplicação — a virtualização de aplicação permite executar aplicações em um ambiente virtualizado no desktop do usuário, isolando a aplicação do Sistema Operacional; isso é possível através do encapsulamento da aplicação no ambiente virtual — quando a solução completa de virtualização de aplicações é implantada, é possível distribuir aplicações de um servidor central;

virtualização de desktop — consiste na execução de múltiplos sistemas operacionais em uma única workstation e permitindo que uma aplicação de linha de negócio seja executada em um sistema operacional não compatível;

virtualização de apresentação — a virtualização de apresentação permite executar e manter o armazenamento das aplicações em servidores centralizados, enquanto provê uma interface familiar para o usuário em sua estação.

virtualização de perfil — com a virtualização de perfil, os usuários podem ter os documentos e perfil separados de uma máquina específica, o que permite a fácil movimentação do usuário para novas estações em caso de roubo ou quebra de equipamento; a virtualização de perfil também permite ter uma experiência de desktop únicaquando utilizando outras tecnologias de virtualização, como VDI.

Virtualização de Storage — A virtualização de storage se aplica normalmente e equipamentos específicos, conhecidos como Storages, o que permite que múltiplos equipamentos sejam reconhecidos e gerenciados como um só. Normalmente também acompanha recursos avançados, como a abstração dos HDs dentro desses equipamentos, permitindo movimentar os dados entre tipos de HDs diferentes ou RAIDs diferentes, para aumentar a performance ou espaço disponível conforme necessidade. A virtualização de storage ainda pode ser implementada via software, sendo que alguns permitem compartilhar recursos de múltiplos servidores para criar um único pool de armazenamento, aumentando a performance geral e a resiliência contra problemas. Um exemplo de virtualização de storage via software, é o VMware VSAN. Exemplos de Storages virtualizados são o Dell Equallogic e o Dell Compellent e o IBM San Volume Controller encontrado na fámilia Storwize.

Virtualização de rede — A virtualização de rede consiste em separar uma camada física de rede em diversascamadas lógicas, isoladas entre si, para fins distintos. A primeira implementação comercial amplamente adotada foiestabelecido pelo IEEE 802.1q, comercialmente chamada de VLAN. Ela permite a criação de diversas camadas dentro de uma rede física, que podem ser propagadas entre os switches, isolando e priorizando tráfegos específicos,como VoIP, sistemas críticos e rede de backup. Com o advento das placas de 10Gbits, se popularizou uma técnica chamada de partition, que consiste em dividir logicamente essas interfaces em várias camadas, que aparecem para o sistema operacional como interfaces de redes distintas. Cada interface do partition pode ter uma parte da banda reservada, com endereçamento físico exclusivo, o que permite a criação do que é chamado de infraestrutura de rede

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convergente. Também deve-se mencionar a virtualização na SAN conhecida como NPIV onde uma placa HBA Fibre-Channel é virtualizada pelas máquinas guest ou partições criando para cada uma da máquinas uma HBA virtual com endereç de WWPN próprio. Além da capacidade de divisão da rede física em camadas lógicas, existem novas implementações que visam facilitar a gerência dessas redes, abstraindo todo o tráfego dos switches e transferindo a configuração para interfaces mais automatizadas, com o VMware NSX.

Um dos componentes críticos para a implantação de um projeto de virtualização, independente da tecnologia utilizada, são as ferramentas de gerenciamento. As ferramentas que gerenciam o ambiente Virtual devemgerenciar tanto o ambiente físico como o virtual, assim como Sistema Operacional e Aplicações.

20 – Virtualização de servidoresA Virtualização de Servidor é a técnica de execução de um ou mais servidores virtuais sobre um servidor

físico. Permite maior densidade de utilização de recursos (hardware, espaço e etc), enquanto permite que isolamento e segurança sejam mantidos.

Com a Virtualização de Servidor, conquista-se os seguintes benefícios:

Consolidação de Servidores: Muitos servidores implantados pelas organizações são sub-utilizados. Implantando multiplos servidores em um numero menor de servidores físicos, é possível aumentar a utilização média de recursos dos servidores, enquanto diminui o numero de máquinas.

Economia de eletricidade e iniciativas de Green IT: na maioria das organizações, consolidar os servidores com Virtualização de Servidores diminui os gastos com eletricidade, espaço físico ocupado, consumo com refrigeração do ambiente, desperdícios de recursos, indo de encontro com iniciativas de Green IT..

Isolamento de Aplicação ou Serviço: Com a criação de máquinas virtuais isoladas, a execução dos serviços e aplicações é feita em Sistemas Operacionais diferentes. Isso previne que uma aplicação afete outra quando você faz uma atualização ou mudança. Isso se torna melhor do que executar diversas aplicações em um único Sistema Operacional.

Implantação de Servidores Simplificada: Com a criação de imagens padrão de servidores virtuais, você pode implantar máquinas virtuais de forma muito mais simples. Como você está implementando um servidor virtual, você também não precisa fazer aquisição de um novo Hardware, e localizar espaço e energia elétrica em

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Figura 19: Arquitetura tradicional versus virtualização de servidor

um Data Center. (Observando sempre a utilização de recursos compartilhados dentro de um Host, você pode ter que adquirir um novo Hardware para executar suas Máquinas Virtuais)

Maior disponibilidade de Aplicações e Serviços: Como a aplicação ou serviço não está mais conectado diretamente a um hardware específico, é mais fácil assegurar disponibilidade e recuperação. Algumas tecnologias permitem, inclusive, migrar uma máquina virtual de um host a outro host sem interrupção da máquina virtual.

Múltiplos Sistemas Operacionais podem ser executados uma única plataforma: Com a virtualização, é possível utilizar diferentes Sistemas Operacionais em um único servidor físico, como Windows Server 2003 e Windows Server 2008 R2 e até mesmo Linux.

Hypervisor mais comuns:

1. Hyper-V (Microsoft)

2. ESX (VMWare)

3. Xen (Citrix)

4. Proxmox

5. VMWare

6. PowerVM

7. Oracle VirtualBox

8. Qemu

9. KVM

21 – Instalando o KVMPrimeiramente é preciso verificar se o seu equipamento possui as instruções de processador necessárias para

executar um hypervisor. Execute o seguinte comando:

egrep -c '(vmx|svm)' /proc/cpuinfoÉ possível fazer uma verificação alternativa se por ventura não for possível obter uma resposta consistente

com o comando do egrep. Faça os seguintes comandos:

sudo apt-get install cpu-checkerkvm-ok

Verifique se o equipamento suporta uma versão de 64bits. Faça os seguintes comandos:

egrep -c ' lm ' /proc/cpuinfouname -m

Faça a instalação do kvm com os seguintes comandos:

sudo apt-get install qemu-kvm libvirt-bin ubuntu-vm-builder bridge-utils virt-manager kvm

Adicione também ferramentas adicionais com os comandos a seguir:

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sudo apt-get install aqemu virtualbrickssudo apt-get install virt-viewer virt-top virt-what

22 – Gerenciando VMs com o Virtual Machine ManagerCom a introdução da virtualização, os hosts físicos não estão mais confinados aos limites de sistemas

operacionais de instância única. Nós multiplexamos nossos hosts eficientemente com mais de um sistema operacional como máquinas virtuais (VMs). Mas a densidade de sistemas operacionais em um host simplesmente aumenta os requisitos de gerenciamento. Uma solução para esse problema de gerenciamento é o Virtual Machine Manager, ou virt-manager. Este artigo explora o uso do virt-manager, demonstra seus recursos em hardwares modestos e mostra como usá-lo para gerenciar e monitorar o desempenho de VMs em tempo real.

Embora o gerenciamento de servidores seja problemático há muito tempo, o gerenciamento de virtualizaçãosimplifica alguns problemas, mas amplifica outros. A época de um único sistema operacional em um servidor acabou e foi substituída por uma de vários sistemas operacionais em seis contêineres de máquina virtual (VM). Essa propriedade, chamada de densidade de máquina virtual, é vantajosa, pois menos hardware de servidor é necessário conforme ela ocupa números menores de servidores. Isso resulta em menos hardware e menos energia, mas em gerenciamento de maior complexidade.

Felizmente, existem soluções para aliviar os problemas que a virtualização de servidores cria, e o software livre lidera nessa área. Uma dessas soluções, chamada Virtual Machine Manager, da Red Hat, simplifica muito a capacidade de gerenciar VMs (sendo executadas nos principais hypervisors de software livre) e oferece às VMs recursos introspectivos para medir seu desempenho e a utilização de recursos.

22.1 - Gerenciamento de hypervisor e VMA virtualização expõe novos desafios no gerenciamento de VMs, seus recursos e os recursos subjacentes do

host físico. Em vez de um único mapeamento de sistema operacional para host físico, mais de um sistema operacional agora ocupam os recursos de um host físico como VMs. Cada VM é representada por um contêiner, que contém um ou mais discos virtuais e outros metadados para descrever a configuração e os limites da VM. CadaVM compartilha os recursos do host físico, o que requer não apenas configuração, mas uma compreensão da utilização desses recursos (para garantir uma densidade apropriada de VMs que use os recursos de forma ótima, sem sobrecarregá-los ou desperdiçá-los).

22.2 - A abordagem virt-manager para o gerenciamento de virtualizaçãoVirtual Machine Manager (virt-manager) é um conjunto de aplicativos leves, que apresenta uma interface de

linha de comando ou interface gráfica com o usuário (GUI) para gerenciar VMs. Além dos recursos de gerenciamento para VMs, virt-manager contém um visualizador de cliente de virtual network computing (VNC) integrado, para formar um console gráfico completo das VMs guest.

Como conjunto de aplicativos, virt-manager abrange um conjunto comum de tarefas de gerenciamento de virtualização. Essas ferramentas são mostradas na Tabela 1 e representam a construção, clonagem, criação de imagem e visualização das VMs. O utilitário virsh não faz parte do pacote virt-manager, mas é de grande valor.

Aplicativos para gerenciamento de virtualização (incluindo ferramentas de linha de comando)

Aplicativo Descrição

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• virt-manager Ferramenta de gerenciamento de VM de desktop

• virt-install Ferramenta de fornecimento de VM

• virt-clone Ferramenta de clonagem de imagem de VM

• virt-image Construção de VM a partir de um descritor XML

• virt-viewer Console gráfico de VM

• virsh Terminal interativo para domínios de guest virsh

virt-manager usa a biblioteca de virtualização libvirt para gerenciar os hypervisors disponíveis. libvirt expõeuma interface de programação de aplicativos (API), que está integrada com um grande número de hypervisors de software livre, para permitir controle e monitoramento. libvirt disponibiliza um daemon chamado libvirtd, que auxilia nesse processo (como mostra a pilha de amostra abaixo).

Virtual Machine Manager foi desenvolvido pela Red Hat, na linguagem Python, para controlar o ciclo de vida de VMs, incluindo fornecimento, gerenciamento de rede virtual e coleta e relatórios de estatísticas, além de oferecer acesso gráfico simples às próprias VMs.

22.3 - Usando virt-manager para criar e gerenciar VMsInstale um sistema operacional baseado em Linux® chamado SliTaz, uma distribuição Linux desenvolvida

pela comunidade. Também é leve, o que é vantajoso ao executar QEMU e emular o ambiente de hardware. Para fazer o download dessa VM, use:

wget http://mirror.slitaz.org/iso/4.0/slitaz-4.0.isoPara começar o processo de construção da VM, inicie virt-manager com privilégios de administrador,

usando sudo:

sudo virt-managerÉ aberta a janela virt-manager, através da qual é possível conectar-se ao hypervisor QEMU local (para isso,

clique com o botão direito em localhost (QEMU) e clique em Connect). Se houvesse mais hypervisors disponíveis,

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Figura 20: Uma representação simples da pilha do virt-manager com QEMU

eles apareceriam nessa lista e estariam disponíveis para conexão através da API libvirt.

Quando conectar ao hypervisor QEMU local, clique no ícone Create Virtual Machine, que inicia o Assistente VM Construction.

Dê à VM o nome de slitaz1 e solicite a instalação do sistema operacional a partir de um ISO local (transferido por download anteriormente, acima).

Coisas para se fazer no Ubunto 15.10 após a instalação Página: 25

Figura 21: Janela do Gerenciador de Máquina Virtual

Após clicar em Forward, defina a mídia de instalação da VM e dê uma sugestão sobre o sistema operacional. Nesse caso, especifique o arquivo ISO, selecione Linux na lista de tipos de sistemas operacionais e selecione Ubuntu 10.04 LTS (Lucid Linux) na lista Version.

Coisas para se fazer no Ubunto 15.10 após a instalação Página: 26

Figura 22: Criar uma VM

Defina o ambiente de execução da VM. Dê a essa VM 1 GB de memória e uma única CPU. Essas seleções podem ser confusas, pois devem ser do tamanho exato para a VM (1 GB é exagero nessa instância em particular). CPUs podem ajudar — e, em alguns casos, prejudicar — o sistema operacional. Se o sistema operacional usar de forma eficiente mais de um núcleo, eles podem ser distribuídos às VMs.

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Figura 23: Defina a mídia de instalação

Defina o ambiente de armazenamento da VM. Nesse exemplo, solicite que virt-manager crie o disco virtual (em vez de fornecer um você mesmo) e configure com um tamanho dinâmico até 1 GB. Observe que a opção do disco pode afetar a velocidade de instalação e execução. Se o disco for especificado como dinâmico, ele começa como um pequeno arquivo host e expande à medida que é consumido pela VM. Demora um pouco para gerenciar esse processo dinâmico. A alternativa, chamada raw, é uma imagem de disco com tamanho completo no sistema operacional host (hypervisor). O que acontece é que é necessário mais espaço em disco no host, mas a VM deve operar mais rápido, pois o processo de dimensionamento dinâmico não é necessário.

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Figura 24: Defina o ambiente de execução

Como etapa final, virt-manager apresenta um resumo da VM até então e permite definir opções de rede (escolha o padrão: conversão de endereço de rede [NAT]). Observe que ele também apresenta outras informações, como a localização física do disco virtual. Também é possível definir o tipo de processador subjacente esperado. Nesse caso, AMD i686 é a arquitetura selecionada, mas x86-64 também está disponível.

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Figura 25: Defina o ambiente de armazenamento

Quando você clica em Finish, o processo de boot da VM é iniciado. Começa com um boot do CD-ROM (onde foi fornecida a imagem de instalação), que permite que a VM instale a distribuição Linux. Quando a instalação está completa, uma reinicialização (que desconecta automaticamente o CD-ROM) fornece a VM operacional. Observe que essa janela simplesmente apresenta uma visualização da VM e permite interagir com ela. Mesmo que essa janela seja fechada, a VM continua operando em segundo plano (e está visível na janela principal do virt-manager).

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22.4 - Ferramentas de suporteEmbora virt-manager use de forma proeminente a API de virtualização libvirt, há um ecossistema crescente

de ferramentas que usam essa interface para gerenciamento de virtualização. O pacote virt-manager oferece uma GUI conveniente para criar e gerenciar VMs em vários hypervisors e hosts. Se você preferir a linha de comando, háalgumas ferramentas que trazem a eficiência e o controle que apenas a linha de comando pode oferecer.

A ferramenta virt-install permite fornecer novas VMs. Enquanto virt-manager fornece um pequeno número de opções de configuração para construção de VM, virt-install fornece um conjunto abrangente de opções de configuração, incluindo métodos de instalação, configuração de armazenamento, de rede e de gráfico, opções de virtualização e uma enorme lista de opções de dispositivo virtualizado.

A ferramenta virt-image é semelhante à virt-install, mas permite definir os detalhes do processo de construção de VM em XML. O arquivo descritor XML especifica os metadados gerais da VM, seus atributos de domínio (CPUs, memória etc.) e configuração e armazenamento.

A ferramenta virt-clone permite clonar imagens de VM existentes. A expressão clonar significa uma cópia de uma VM existente, com parâmetros atualizados para garantir que a nova VM seja exclusiva, para evitar conflitos (como no endereçamento de media access control [MAC]).

A ferramenta virt-viewer é um console gráfico para uma dada VM usando o protocolo VNC. O virt-viewer pode conectar-se a VMs em execução no host local ou em hosts remotos.

Por fim, a ferramenta mais eficiente para gerenciar domínios guest é a shell de virtualização, ou virsh. virsh pode ser usado para listar VM guests, iniciá-las e interrompê-las e criar VMs. Em suma, é possível usar virsh para aadministração total de virtualização entre hypervisors, expondo recursos que não estão disponíveis em outras ferramentas.

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22.5 - Outras soluções de gerenciamento de virtualizaçãoEmbora virt-manager e as ferramentas associadas ofereçam um ambiente útil para gerenciar VMs em um

ambiente de desktop, pode haver casos em que seja melhor usar uma solução de virtualização com mais recursos. ARed Hat também oferece uma solução chamada oVirt, que, assim como virt-manager, usa libvirt para gerenciar VMs e os hypervisors do backend. A solução oVirt oferece suporte para vários hypervisors de backend e pode até mesmo gerenciar protocolos de armazenamento de nível corporativo, como Fibre Channel, iSCSI e Network File System (NFS). A solução oVirt também disponibiliza recursos de nível corporativo como alta disponibilidade e migração em tempo real em uma infraestrutura homogênea.

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