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ESQUEMAS DE AULAS DIREITO TRIBUTÁRIO Alexandre Rossato da S. Avila 2013 Verbo Jurídico/agosto/13 SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL – arts. 145/156 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL - Lei 5.172/66 Verbo Jurídico/agosto/13 CONCEITO DE TRIBUTO Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada – art. 3° CTN. Verbo Jurídico/agosto/13 ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS IMPOSTOS (145, I CF) 153/156 CF 16 CTN Tributos não vinculados Princípio da não afetação (vedada vinculação), salvo (167, IV,§4º): Repartição de receitas Serviços de saúde Manutenção do ensino Atividades da administração tributária Prestação garantia para operação de crédito por antecipação de receitas Prestação garantia ou contragarantia à União Verbo Jurídico/agosto/13 ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS TAXAS: 145, II CF 78 CTN Restrição: 145, §2º da CF Tributos vinculados: Poder de polícia Prestação de serviço público (efetiva ou potencial): específico e divisível Verbo Jurídico/agosto/13 SÚMULA 667 STF Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciária calculada sem limite sobre o valor da causa

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ESQUEMAS DE AULASDIREITO

TRIBUTÁRIO

Alexandre Rossato da S. Avila2013

Verbo Jurídico/agosto/13

SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

� CONSTITUIÇÃO FEDERAL – arts. 145/156

� CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL - Lei 5.172/66

Verbo Jurídico/agosto/13

CONCEITO DE TRIBUTO

�Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada –art. 3° CTN.

Verbo Jurídico/agosto/13

ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

� IMPOSTOS (145, I CF)

� 153/156 CF

� 16 CTN

� Tributos não vinculados

� Princípio da não afetação (vedada vinculação), salvo (167, IV,§4º):

� Repartição de receitas

� Serviços de saúde

� Manutenção do ensino

� Atividades da administração tributária

� Prestação garantia para operação de crédito por antecipação de receitas

� Prestação garantia ou contragarantia à União

Verbo Jurídico/agosto/13

ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

� TAXAS:� 145, II CF

� 78 CTN

� Restrição: 145, §2º da CF

� Tributos vinculados:� Poder de polícia

� Prestação de serviço público (efetiva ou potencial): específico e divisível

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA 667 STF

Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciária calculada sem limite sobre o valor da causa

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Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA 665 STF

É constitucional a Taxa de Fiscalização dos Mercados de Títulos e Valores Mobiliários instituída pela Lei 7940/89.

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA 670 STF

O serviço de iluminação não pode ser remunerado por taxa.

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA VINCULANTE 19 STF

A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da Constituição federal

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA VINCULANTE 29 STF

É constitucional a adoção, no cálculo do valor da taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

Verbo Jurídico/agosto/13

ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

� CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA� 145, III CF

� 81 CTN

� Obra pública: valorização

Verbo Jurídico/agosto/13

ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

� EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO� 148, CF – Exclusivo da União

� Casos:� Investimento público urgente/relevante

� Despesas extraordinárias guerra/calamidade

� Requisitos:� Lei complementar

� Vinculado à despesa

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Verbo Jurídico/agosto/13

ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS� CONTRIBUIÇÕES:

� UNIÃO:

� Contribuições sociais:� Sociais gerais – 149, caput CF

� Seguridade social – 195, CF

� Intervenção no domínio econômico – 149,caput e CIDE - 177,§4º - rateio – 159,III,§4º

� Interesse das categorias profissionais-149,caput

� UNIÃO/ESTADOS/DF/MUNICÍPIOS:� Contribuições previdenciárias próprias -149§1º

� DISTRITO FEDERAL/MUNICÍPIOS:� Contribuição para o custeio de iluminação pública- 149-A CF

Verbo Jurídico/agosto/13

Sociais gerais Sistema S, salário-

educação

149, caput, 240

212, CF

Seguridade social LCP, COFINS,CSL, PIS, 195, 149, §2º,III,a239, CF

Previdenciária própria Reg. previdenciário

próprio

149,§1º e 40, CF

Int. domínio econômico CIDE, AFRMM, SEBRAE,

INCRA

149, caput

177,§4º, CF

Int. categorias profissionais e econ.

Conselhos de fiscalização 149, caput, CF

Custeio para a iluminação

pública

Custear a iluminação

Pública -CIP

149-A, CF

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA 353 STJ

As disposições do Código Tributário Nacional não se aplicam às contribuições para o FGTS

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA 210 STJ

A ação de cobrança das contribuições para o FGTS prescreve em trinta (30) anos.

Verbo Jurídico/agosto/13

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS

� LEGALIDADE – art. 150, I da CF e 97 do CTN� Lei complementar

� Lei ordinária

� Medida provisória

Verbo Jurídico/agosto/13

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

� Art. 97, CTN:� Instituir/extinguir tributos� Majorar/reduzir tributos� Definir fato gerador/alíquota/base de cálculo� Definir sujeito passivo� Cominar/reduzir/dispensar penalidades� Tratar de suspensão/extinção/exclusão do CT

Observação: art. 97,§2° CTN – Súm. 160 STJ

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Verbo Jurídico/agosto/13

LEI COMPLEMENTAR

� Conflitos de competência -146,I CF

� Limitações ao poder de tributar – 146, II CF

Verbo Jurídico/agosto/13

LEI COMPLEMENTAR

� Cabe à lei complementar estabelecer normas gerais, especialmente sobre – art. 146, III CF:

� Definição de tributos e suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados na CF, a dos fatos geradores, bases de cálculos e contribuintes;

� Obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência;� Adequado tratamento tributário ao ato cooperativo.� Tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e

empresas de pequeno porte, inclusive regime único de arrecadação de impostos e contribuições

� Critérios especiais de tributação para prevenir desequilíbrios da concorrência

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA VINCULANTE 8 STF

�São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5 do Decreto-Lei n 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei n 8.212/1991, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário

Verbo Jurídico/agosto/13

EXIGÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR

� Impostos Novos (inominados) IN (154,I)� Imp.Grandes Fortunas-153,VII CF (IGF)� Imp.Transm.Causa Mortis-155§1º,III CF

(ITCD)� ICMS-155,§2º, XII CF� ISS-156, III e §3º CF� Contribuições previdenciárias residuais-195§4º

CF� Empréstimos compulsórios-148, I,II CF

Verbo Jurídico/agosto/13

EXCEÇÕES À LEGALIDADE

� ALTERAÇÃO DE ALÍQUOTAS – art. 153,§1º CF

� Imposto de importação - II

� Imposto de exportação - IE

� Imposto sobre Produtos Industrializados -IPI

� Imposto sobre Operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários- IOF

� Contribuição de intervenção no domínio econômico (importação/comercialização petróleo e derivados) – CIDE –art. 177, §4°, I, b da CF

Verbo Jurídico/agosto/13

PRINCÍPIOS

� IRRETROATIVIDADE – 150, III, a CF

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Verbo Jurídico/agosto/13

PRINCÍPIOS

� ANTERIORIDADE DE EXERCÍCIO FINANCEIRO– art. 150, III, b, CF

� ANTERIORIDADE MÍNIMA DE 90 DIASart. 150, III, c, CF

� ANTERIORIDADE ESPECIAL-195,§6º, CF

Verbo Jurídico/agosto/13

´SÚMULA 669 STF

Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade

Verbo Jurídico/agosto/13

ANTERIORIDADE E MP

� Art. 62, §2º da CF:

“Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153,I,II,IV,V e 154,II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada”

Verbo Jurídico/agosto/13

EXCEÇÕES À ANTERIORIDADE� EXERCÍCIO

FINANCEIRO

� Imposto de importação-150§1°

� Imposto de exportação-150§1°

� IPI – 150§1°

� IOF -150§1°

� IExt. Guerra-150§1°� EC Calamidade/Guerra-

148,I

� CIDE – 177,§4º

� ICMS(combustíveis)-155§4ºIV c

� MÍNIMA DE 90 DIAS

� Imposto de importação-150§1°

� Imposto de exportação-150§1°

� Imposto de renda-150§1°

� IOF- 150§1°

� IExt Guerra- 150§1°

� EC Calamidade/Guerra -148,I

� BC de IPTU e IPVA-150§1°

Verbo Jurídico/agosto/13

PRINCÍPIOS

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado àUnião, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

Verbo Jurídico/agosto/13

ISONOMIA

� II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

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Verbo Jurídico/agosto/13

VEDAÇÃO DE CONFISCO

� IV - utilizar tributo com efeito de confisco;

Verbo Jurídico/agosto/13

PRINCÍPIOS� Art. 145. A União, os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

� ...

Verbo Jurídico/agosto/13

CAPACIDADE CONTRIBUTIVA

� § 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

Verbo Jurídico/agosto/13

PRINCÍPIOS

Súmula 656 STF:

� “É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis-ITBIcom base no valor venal do imóvel

Verbo Jurídico/agosto/13

PRINCÍPIOS

Súmula 668 STF:

�É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da EC 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana

Verbo Jurídico/agosto/13

UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA

� Art. 151. É vedado à União:

� I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

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Verbo Jurídico/agosto/13

UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA

� Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

Verbo Jurídico/agosto/13

PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

� V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

Verbo Jurídico/agosto/13

PROGRESSIVIDADE

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

...

� III - renda e proventos de qualquer natureza;

Verbo Jurídico/agosto/13

PROGRESSIVIDADE

§ 2º - O imposto previsto no inciso III:

I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei;

Verbo Jurídico/agosto/13

PROGRESSIVIDADE

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

� VI - propriedade territorial rural;

...

� § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput

� I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas;

Verbo Jurídico/agosto/13

PROGRESSIVIDADE

� Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

� § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

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Verbo Jurídico/agosto/13

PROGRESSIVIDADE

� I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

� II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel

Verbo Jurídico/agosto/13

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

� PRIVATIVA – impostos� UNIÃO – art. 153:

� Imposto de importação

� Imposto de exportação

� Imposto de renda

� Impostos s/ produtos industrializados

� Imposto territorial rural – fiscalização e cobrança,opção dos Municípios,art.153§4º,III e 158,II

� IOF

� Imposto sobre grandes fortunas –LC

� Imposto extraordinário de guerra – 154, II (MP)

Verbo Jurídico/agosto/13

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

� ESTADOS e DISTRITO FEDERAL -155:

�Imposto de transmissão causa mortis e doação

�ICMS

�IPVA

Verbo Jurídico/agosto/13

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

� MUNICÍPIOS E DISTRITO FEDERAL – art. 156:

�Imposto de transmissão inter vivos

�Imposto sobre serviços

�IPTU

Verbo Jurídico/agosto/13

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

� RESIDUAL:

�UNIÃO:

�Impostos novos (LC) – art. 154, I

Verbo Jurídico/agosto/13

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

� COMUM:

�UNIÃO

�ESTADOS

�DISTRITO FEDERAL

�MUNICÍPIOS

�Taxas – 145, III

�Contribuição de melhoria – 145, III

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Verbo Jurídico/agosto/13

IMUNIDADE RECÍPROCA

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado àUnião, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

� VI - instituir impostos sobre:

� a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

Verbo Jurídico/agosto/13

IMUNIDADE RECÍPROCA

� § 2º - A vedação do inciso VI, "a", éextensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

Verbo Jurídico/agosto/13

IMUNIDADES

� § 3º - As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.

Verbo Jurídico/agosto/13

IMUNIDADES

� RECÍPROCA- 150, VI, a,§2º CF� União/Estados/DF/Municípios� Autarquias – finalidades essenciais� Fundações – finalidades essenciais

� Impostos sobre patrimônio, renda e serviços� Exceção – art. 150,§3º:� Exploração de atividade econômica� Contraprestação/pagamento de preços ou tarifas pelo

usuário� Não exonera promitente comprador de pagar

relativamente ao bem imóvel

Verbo Jurídico/agosto/13

STF -RE 233843� CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE RECÍPROCA.

ART. 150, VI, A DA CONSTITUIÇÃO. CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS. INAPLICABILIDADE. 1. A Caixa de Assistência dos Advogados, instituída nos termos dos arts. 45, IV e 62 da Lei 8.906/1994, não desempenha as atividades inerentes à Ordem dos Advogados do Brasil (defesa da Constituição, da ordem jurídica do Estado democrático de direito, dos direitos humanos, da justiça social Também não lhe compete privativamente promover a representação, a defesa, a seleção e a disciplina dos advogados em toda a República Federativa do Brasil). Trata-se de entidade destinada a prover benefícios pecuniários e assistenciais a seus associados. 2. Por não se revelar instrumentalidade estatal, a Caixa de Assistência dos Advogados não é protegida pela imunidade tributária recíproca (art. 150, VI, a da Constituição). 3. A circunstância de a Caixa de Assistência integrar a estrutura maior da OAB não implica na extensão da imunidade, dada a dissociação entre as atividades inerentes à atuação da OAB e as atividades providas em benefício individual dos associados. Recurso extraordinário conhecido e ao qual se dá provimento.

Verbo Jurídico/agosto/13

STF - RE 524615 AgR

� A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária - INFRAERO, empresa pública prestadora de serviço público, está abrangida pela imunidade tributária prevista no artigo 150, VI, "a", da Constituição. 2. Não incide ISS sobre a atividade desempenhada pela INFRAERO na execução de serviços de infra-estrutura aeroportuária, atividade que lhe foi atribuída pela União [artigo 21, XII, "c", da CB/88]. Agravo regimental a que se nega provimento.

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Verbo Jurídico/agosto/13

STF - ACO 789� Tributário. Imunidade recíproca. Art. 150, VI, "a", da

Constituição Federal. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Empresa pública prestadora de serviço público. Precedentes. 1. A jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, desde o julgamento do RE nº407.099/RS, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 6/8/04, firmou-se no sentido de que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, empresa pública prestadora de serviço público, é beneficiária da imunidade tributária recíproca prevista no art. 150, VI, "a", da Constituição da República. Esse entendimento foi confirmado pelo Plenário desta Corte na ACO nº765/RJ, Redator para o acórdão o Ministro Menezes Direito. 2. Ação cível originária julgada procedente Verbo Jurídico/agosto/13

STF -AI 805295 AgR

� I - A imunidade do art. 150, VI, a, da Constituição somente se aplica ao imposto incidente diretamente sobre serviço, patrimônio ou renda do próprio ente beneficiado, ou seja, na qualidade de contribuinte de direito. II - O Município écontribuinte de fato do ICMS relativo aos bens e serviços, portanto, não faz jus a imunidade em questão. Precedentes. III –Agravo regimental improvido.

Verbo Jurídico/agosto/13

IMUNIDADES

� TEMPLOS DE QUALQUER CULTO–150,VI, b,CF

� Impostos sobre o patrimônio, renda e serviços afetados às suas finalidades essenciais -150,§4º

Verbo Jurídico/agosto/13

STF - RE 325822

� Imunidade tributária de templos de qualquer culto. Vedação de instituição de impostos sobre o patrimônio, renda e serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades. Artigo 150, VI, "b" e § 4º, da Constituição.

� 3. Instituição religiosa. IPTU sobre imóveis de sua propriedade que se encontram alugados.

Verbo Jurídico/agosto/13

STF - RE 325822

� 4. A imunidade prevista no art. 150, VI, "b", CF, deve abranger não somente os prédios destinados ao culto, mas, também, o patrimônio, a renda e os serviços "relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas".

� 5. O § 4º do dispositivo constitucional serve de vetor interpretativo das alíneas "b" e "c" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal. Equiparação entre as hipóteses das alíneas referidas. Verbo Jurídico/agosto/13

STF - RE 578562 � 1. Os cemitérios que consubstanciam extensões

de entidades de cunho religioso estão abrangidos pela garantia contemplada no artigo 150 da Constituição do Brasil. Impossibilidade da incidência de IPTU em relação a eles. 2. A imunidade aos tributos de que gozam os templos de qualquer culto éprojetada a partir da interpretação da totalidade que o texto da Constituição é, sobretudo do disposto nos artigos 5º, VI, 19, I e 150, VI, "b". 3. As áreas da incidência e da imunidade tributária são antípodas

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RE 562.351 - Maçonaria

� ART. 150, VI, B, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. ABRANGÊNCIA DO TERMO “TEMPLOS DE QUALQUER CULTO”. MAÇONARIA. NÃO CONFIGURAÇÃO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO EM PARTE E, NO QUE CONHECIDO, DESPROVIDO. I – O reconhecimento da imunidade tributária prevista no art. 150, VI, c, da Constituição Federal exige o cumprimento dos requisitos estabelecidos em lei. II –Assim, para se chegar-se à conclusão se o recorrente atende aos requisitos da lei para fazer jus à imunidade prevista neste dispositivo, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos. Incide, na espécie, o teor da Súmula 279 do STF. Precedentes. III – A imunidade tributária conferida pelo art. 150, VI, b, é restrita aos templos de qualquer culto religioso, não se aplicando à maçonaria, em cujas lojas não se professa qualquer religião. IV -Recurso extraordinário parcialmente conhecido, e desprovido na parte conhecida.

Verbo Jurídico/agosto/13

IMUNIDADES

� ENTIDADE SINDICAL DE TRABALHADORES -150,VI,c, CF

� Impostos sobre o patrimônio, renda e serviços afetados às suas finalidades essenciais -150,§4º

Verbo Jurídico/agosto/13

IMUNIDADES

� PARTIDOS POLÍTICOS (FUNDAÇÕES) – 150, VI, c,CF

� Impostos sobre o patrimônio, renda e serviços afetados às suas finalidades essenciais -150,§4º

Verbo Jurídico/agosto/13

IMUNIDADES

� INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL SEM FINS LUCRATIVOS – 150, VI, c

�Impostos sobre o patrimônio, renda e serviços afetados às suas finalidades essenciais -150,§4º

Verbo Jurídico/agosto/13

STF - RE 236174

� Imunidade tributária. IPTU. Finalidade do bem. 1. A utilização do imóvel para atividade de lazer e recreação não configura desvio de finalidade com relação aos objetivos da Fundação caracterizada como entidade de assistência social. 2. A decisão que afasta o desvio de finalidade para o fim de assegurar a imunidade tributária com base no reconhecimento de que a atividade de recreação e lazer está no alcance dos objetivos da Fundação não agride o art. 150, § 4º, inciso VI, da Constituição Federal. 3. Recurso extraordinário conhecido, mas desprovido. Verbo Jurídico/agosto/13

STF -RE 202987

� Recurso extraordinário interposto de acórdão que considerou válida a responsabilização tributária do Serviço Social da Indústria - SESI pelo recolhimento de ICMS devido em operação de circulação de mercadoria, sob o regime de diferimento. Alegada violação do art. 150, IV, c da Constituição, que dispõe sobre a imunidade das entidades assistenciais sem fins lucrativos.

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Verbo Jurídico/agosto/13

STF -RE 202987

� A responsabilidade ou a substituição tributária não alteram as premissas centrais da tributação, cuja regra-matriz continua a incidir sobre a operação realizada pelo contribuinte. Portanto, a imunidade tributária não afeta, tão-somente por si, a relação de responsabilidade tributária ou de substituição e não exonera o responsável tributário ou o substituto. Recurso extraordinário conhecido, mas ao qual se nega provimento.

Verbo Jurídico/agosto/13

STF - AI 769925 AgR

� TRIBUTÁRIO. ICMS. ENTIDADE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. BENS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS NO MERCADO INTERNO. CONTRIBUINTE DE FATO. ART. 150, VI, C, DA CF. IMUNIDADE. INAPLICÁVEL. DESNECESSIDADE DE O ÓRGÃO JULGADOR REBATER TODAS AS TESES SUSCITADAS. AGRAVO IMPROVIDO. I - A imunidade do art. 150, VI, c, da Constituição somente se aplica ao imposto incidente diretamente sobre serviço, patrimônio ou renda do próprio ente beneficiado, ou seja, na qualidade de contribuinte de direito. II - No caso, como a entidade de assistência social é contribuinte de fato do ICMS relativo aos bens e serviços por ela adquiridos no mercado interno, não faz jus a imunidade em questão.

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CTN – art. 14

� I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;

� II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;

� III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.

� § 1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do artigo 9º, a autoridade competente pode suspender a aplicação do benefício.

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Lei 9430/96 – art. 32

� A suspensão da imunidade tributária, em virtude de falta de observância de requisitos legais, deve ser procedida de conformidade com o disposto neste artigo.

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Lei 9430/96 – art. 32

� § 1º Constatado que entidade beneficiária de imunidade de tributos federais de que trata a alínea c do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal não estáobservando requisito ou condição previsto nos arts. 9º, § 1º, e 14, da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 -Código Tributário Nacional, a fiscalização tributária expedirá notificação fiscal, na qual relatará os fatos que determinam a suspensão do benefício, indicando inclusive a data da ocorrência da infração.

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Lei 9430/96 – art. 32

� § 2º A entidade poderá, no prazo de trinta dias da ciência da notificação, apresentar as alegações e provas que entender necessárias.

� § 3º O Delegado ou Inspetor da Receita Federal decidirá sobre a procedência das alegações, expedindo o ato declaratório suspensivo do benefício, no caso de improcedência, dando, de sua decisão, ciência àentidade.

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Lei 9430/96 – art. 32

� § 4º Será igualmente expedido o ato suspensivo se decorrido o prazo previsto no § 2º sem qualquer manifestação da parte interessada.

� § 5º A suspensão da imunidade terá como termo inicial a data da prática da infração.

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Lei 9430/96 – art. 32

� § 6º Efetivada a suspensão da imunidade:

� I - a entidade interessada poderá, no prazo de trinta dias da ciência, apresentar impugnação ao ato declaratório, a qual será objeto de decisão pela Delegacia da Receita Federal de Julgamento competente;

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Lei 9430/96 – art. 32

� II - a fiscalização de tributos federais lavraráauto de infração, se for o caso.

� § 7º A impugnação relativa à suspensão da imunidade obedecerá às demais normas reguladoras do processo administrativo fiscal.

� § 8º A impugnação e o recurso apresentados pela entidade não terão efeito suspensivo em relação ao ato declaratório contestado.

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Lei 9430/96 – art. 32

� § 9º Caso seja lavrado auto de infração, as impugnações contra o ato declaratório e contra a exigência de crédito tributário serão reunidas em um único processo, para serem decididas simultaneamente.

� § 10. Os procedimentos estabelecidos neste artigo aplicam-se, também, às hipóteses de suspensão de isenções condicionadas, quando a entidade beneficiária estiver descumprindo as condições ou requisitos impostos pela legislação de regência.

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Lei 9430/96 – art. 32

� § 11. Somente se inicia o procedimento que visa àsuspensão da imunidade tributária dos partidos políticos após trânsito em julgado de decisão do Tribunal Superior Eleitoral que julgar irregulares ou não prestadas, nos termos da Lei, as devidas contas à Justiça Eleitoral. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

� § 12. A entidade interessada disporá de todos os meios legais para impugnar os fatos que determinam a suspensão do benefício. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

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IMUNIDADES

Súmula 724 do STF:

Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, C, da Constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades

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IMUNIDADES

Súmula 730 do STF:

A imunidade tributária conferida a instituições de assistência social sem fins lucrativos pelo art. 150,VI,c, da Constituição, somente alcança as entidades fechadas de previdência privada se não houver contribuição dos beneficiários

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IMUNIDADES

� LIVROS, � JORNAIS, � PERIÓDICOS E O PAPEL DESTINADO À

SUA IMPRESSÃO – art. 150, VI, d

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IMUNIDADES

Súmula 657 STF:

“A imunidade prevista no art.150,VI,d, da CF, abrange os filmes e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos”.

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IMUNIDADES�Não abrange:

�Encartes de propaganda�Máquinas e equipamentos�Tintas

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IMUNIDADES

� Abrange:�Listas telefônicas�Apostilas para concursos�Manuais técnicos�Capas para livros didáticos�Álbum de figurinhas

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IMUNIDADES

� Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

� II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201

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IMUNIDADES ART. 195,§7º

� Lei 12.101/09

� pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas como entidades beneficentes de assistência social com a finalidade de prestação de serviços nas áreas de assistência social, saúde ou educação, e que atendam ao disposto nesta Lei.

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IMUNIDADES

� obedecer ao princípio da universalidade do atendimento, sendo vedado dirigir suas atividades exclusivamente a seus associados ou a categoria profissional.

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IMUNIDADES

� Certificação: requisitos para as áreas de saúde, educação e assistência social

� Entidade certificada tem direito à imunidade desde que atenda aos seguintes requisitos (art. 29):

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IMUNIDADES

� I - não percebam seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores, remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou título, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos;

� II - aplique suas rendas, seus recursos e eventual superávit integralmente no território nacional, na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais;

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IMUNIDADES

� III - apresente certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de débitos relativos aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS;

� IV - mantenha escrituração contábil regular que registre as receitas e despesas, bem como a aplicação em gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas emanadas do Conselho Federal de Contabilidade;

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IMUNIDADES

� V - não distribua resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, sob qualquer forma ou pretexto;

� VI - conserve em boa ordem, pelo prazo de 10 (dez) anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a atos ou operações realizados que impliquem modificação da situação patrimonial;

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IMUNIDADES

� VII - cumpra as obrigações acessórias estabelecidas na legislação tributária;

� VIII - apresente as demonstrações contábeis e financeiras devidamente auditadas por auditor independente legalmente habilitado nos Conselhos Regionais de Contabilidade quando a receita bruta anual auferida for superior ao limite fixado pela Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006.

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IMUNIDADES

� Art. 155, § 3º CF

� À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.

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IMUNIDADES -IPI

� Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

� IV - produtos industrializados;

� § 3º - O imposto previsto no inciso IV:

� III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior.

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IMUNIDADES - ITR

� Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

� VI - propriedade territorial rural; � § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: � II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais,

definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

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IMUNIDADES - ITBI

� Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

� transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

� § 2º - O imposto previsto no inciso II:

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IMUNIDADES - ITBI

� I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

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IMUNIDADES - ICMS

� Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

� II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior

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IMUNIDADES - ICMS

� § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderáao seguinte

� X - não incidirá:

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IMUNIDADES - ICMS

� X - não incidirá:

� a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores

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IMUNIDADES

� Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

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IMUNIDADES

� § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº33, de 2001)

� I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO

� PRIMÁRIAS:� Constituição Federal – art. 150 CF� Emendas Constitucionais – art. 60 CF� Lei complementar – art. 48, 69 CF� Lei ordinária – art. 48, 61 CF� Tratados – art. 49, I, 84, VIII CF e art. 98 CTN� Lei Delegada – art. 68 CF� Medidas Provisórias – art. 62 CF� Decretos – art. 84, IV CF� Resoluções Senado – alíquotas ICMS – art. 155§2°,IV e V CF

alíquota máxima ITCD – art. 155§1°,IV CFalíquota mínima IPVA – art. 155,§6°,II CF

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO

� SECUNDÁRIAS – art. 100 CTN:

� Atos administrativos normativos

� Jurisprudência administrativa

� Costumes

� Convênios

• Observância, exclui:• Correção monetária da base de cálculo

• Juros

• Penalidades

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VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA – arts. 101/104

� Espaço:� Território da entidade tributante� Extraterritorialidade

� Tempo:� Lei de introdução ao Código Civil� Princípio da anterioridade� Princípio da irretroatividade� Cessação:

� Vigência temporária� Revogação: total ou parcial

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APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃOTRIBUTÁRIA – arts. 105/106

� Imediata

� Retroativa:� Leis interpretativas, que excluem penalidades

� Ato não definitivamente julgado:� Deixe de defini-lo como infração;

� Deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

� Comine penalidade menos severa

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INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO – arts. 107/112

� Interpretação:� Literal:

� Suspensão ou exclusão do crédito tributário

� Outorga de isenções

� Dispensa do cumprimento de obrigações acessórias

� Mais favorável – dúvida em infrações – art. 112

� Lógico

� Histórico

� Sistemático

� Teleológico

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INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO – arts. 107/112

� Integração:� Analogia – restrição: art. 108, §1º CTN

� Princípios gerais de direito tributário

� Princípios gerais de direito público

� Eqüidade – restrição: art. 108,§2º CTN

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INSTITUTOS, CONCEITOS E FORMAS DO DIREITO PRIVADO

� Prevalecem no direito tributário

� Podem ter efeito jurídico próprio

� Importados: dispensam os princípios do direito privado

� Limite: campo de competência tributária

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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

� Principal: a obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador e tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade e extingue-se juntamente com o crédito –art. 113,§1° CTN

� Acessória: a obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto prestações positivas ou negativas no interesse da arrecadação e fiscalização – art. 113,§2° CTN

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Exemplos:�Principal: A contribuição a cargo da empresa, destinada à

Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de:

III - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem serviços

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EXEMPLO

� Acessória:

A empresa é obrigada a declarar à SRFB e ao Conselho Curador do FGTS, na forma, prazo e condições estabelecidos por esses órgãos, dados relacionados a fatos geradores, base de cálculo e valores devidos da contribuição previdenciária a outras informações de interesse do INSS ou do Conselho Curador do FGTS (art. 32, IV, da LCP).

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HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA

� É um conceito abstrato. É a descrição legal de um fato: éa formulação hipotética, prévia e genérica, contida na lei, de um fato. É uma mera previsão legal. Geraldo Ataliba.

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FATO GERADOR

� Fato imponível é o fato concreto, localizado no tempo e no espaço, acontecido efetivamente no universo fenomênico, que – por corresponder rigorosamente à descrição prévia, hipoteticamente formulada pela h. i. legal – dánascimento à obrigação tributária. Geraldo Ataliba

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Elementos da hipótese de incidência

ESPACIAL

PESSOAL

MATERIAL

TEMPORALHI

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ESPÉCIES DE FATOS GERADORES

� Instantâneo

� Periódico (complexivo)

� Continuado

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MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR

� Situação de fato: desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produz os efeitos que normalmente lhe são próprios – art. 116, I CTN

� Situação jurídica: desde o momento em que estiver definitivamente constituída. Art.116,II CTN

� Condição suspensiva – 117, I CTN� Condição resolutiva – 117, II CTN

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NORMA ANTIELISÃO FISCAL

� Art. 116, parágrafo único do CTN:

A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.

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ABSTRAI-SE DA DEFINIÇÃO DO FATO GERADOR

Art. 118 do CTN:

� Validade jurídica dos atos praticados

� Natureza do objeto ou seus efeitos

� Efeitos dos fatos efetivamente ocorridos

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SUJEITOS DA RELAÇÃO JURÍDICA TRIBUTÁRIA

� ATIVO – Arts. 119/120 CTN

� PASSIVO:

� Obrigação principal: • Contribuinte – 121, I CTN

• Responsável – 121, II e 128 CTN:• Substituição

• Transferência

� Obrigação acessória: qualquer um. 122 CTN

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CTN – art. 121

� Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

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CTN – art. 121

Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

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CTN – art. 121

� II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

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CONVENÇÕES PARTICULARES

� Salvo disposição de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. Art. 123 CTN

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Exemplos:

� IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO: contribuinte do imposto é o exportador ou quem a lei equiparar – art. 27 CTN

� IPTU: contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título

� ITBI: contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei

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SÚMULA 399 STJ

� Cabe à legislação municipal estabelecer o sujeito passivo do IPTU.

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CTN – art. 128

� Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

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SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO

� É fixado pela lei

� Devedor originário

� Ocupa o lugar do contribuinte

� Substituição para frente – 150§7° CF

� Substituição para trás

SUBSTITUIÇÃO PARA TRÁS

� Substituição regressiva

� Fato gerador ocorreu

� Diferimento do pagamento

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SUBSTITUIÇÃO PARA FRENTE

� Art. 150,§7° da CF:

A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.

SUBSTITUIÇÃO PARA FRENTE

� Substituição progressiva

� Fato gerador presumido

� Fato gerador vai ocorrer no futuro

� Base de cálculo estimada

� Antecipação do pagamento

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RETENÇÃO NA CESSÃO DE MÃO DE OBRA

� Art. 31 da Lei 8212/91:A empresa contratante de serviços executados mediante

cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 do mês subseqüente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no §5° do art. 33 desta Lei.

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RETENÇÃO NA CESSÃO DE MÃO DE OBRA

§1° O valor retido de que trata o caput, que deverá ser destacado na nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, poderá ser compensado por qualquer estabelecimento da empresa cedente da mão-de-obra, por ocasião do recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devidas sobre a folha de pagamento dos seus segurados.

§2° Na impossibilidade de haver compensação integral na forma do parágrafo anterior, o saldo remanescente será objeto de restituição.Acréscimo de 4%, 3%,2% - empregado sujeito àaposentadoria especial aos 15, 20 ou 25 anos.

Enquadram-se os seguintes serviços:� Limpeza, conservação e zeladoria� Vigilância e segurança� Empreitada de mão-de-obra� Contratação de trabalho temporário

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SÚMULA 425 STJ

� A retenção da contribuição para a seguridade social pelo tomador do serviço não se aplica às empresas optantes pelo Simples.

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SOLIDARIEDADE

� Fato: as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal – art. 124, I CTN

� Direito: as pessoas expressamente designadas por lei – art. 124, II CTN

� A solidariedade não comporta benefício de ordem – p. único do art. 124 CTN

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EFEITOS DA SOLIDARIEDADE

1. O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

2. A isenção ou remissão também, salvo se for pessoal, subsistindo a solidariedade pelo saldo;

3. A interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica os demais.

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CAPACIDADE TRIBUTÁRIA PASSIVA

� INDEPENDE – art. 126 CTN:

1. Capacidade civil das pessoas naturais;

2. Achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

3. Estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional

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DOMICÍLIO TRIBUTÁRIOart. 127 CTN

� O contribuinte pode eleger o seu domicílio tributário. A autoridade poderá recusá-lo quando impossibilitar ou dificultar a arrecadação.

� Na falta de eleição, considera-se domicílio:• Pessoas naturais: residência habitual ou centro

habitual de sua atividade• Pessoas jurídicas de direito privado ou firmas

individuais: o lugar de sua sede ou o de cada estabelecimento

• Pessoas jurídicas de direito público: qualquer das suas repartições no território nacional.

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RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

� SUCESSORES – art. 129 CTN:

� ADQUIRENTES DE IMÓVEIS:

• Certidão de quitação na escritura

• Subrrogação do adquirente

• Arrematação: subrrogação no preço

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RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

� SUCESSÃO DE PESSOA FÍSICA – art. 131 CTN:

• Adquirente ou remitente

• Sucessor/meeiro

• Espólio

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RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

� SUCESSÃO DE PESSOA JURÍDICA – art. 132 do CTN:

• Fusão

• Transformação

• Incorporação

• Cisão

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RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

� SUCESSÃO COMERCIAL – Art. 133 CTN

• Integral do adquirente: alienante cessa a atividade– 133, I CTN

• Subsidiária do adquirente: alienante prossegue na atividade ou inicia outra dentro de seis meses, a contar da data da alienação – 133, II CTN

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NÃO SE APLICA O CAPUT NA ALIENAÇÃO JUDICIAL

� Em processo de falência

� De filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial, SALVO se o ADQUIRENTE for (§2º):

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RESPONSABILIDADE TRANSFERIDA QUANDO O

ADQUIRENTE FOR� Sócio da falida ou em recuperação judicial, ou sociedade

controlada pelo devedor falido ou em recuperação judicial� Parente, em linha reta ou colateral até o 4º grau, consangüíneo

ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou

� Identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão tributária.

� Na falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito àdisposição do juízo de falência pelo prazo de um ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário (art. 133,§3º).

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RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

� TERCEIROS – art. 134 do CTN

SUBSIDIÁRIA:

Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

...Os terceiros só respondem pelas multas moratórias.

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Verbo Jurídico/agosto/13

SUBSIDIÁRIA

• Pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;• Tutores/curadores, pelos tributos devidos por seus

tutelados e curatelados;• Administradores de bens de terceiros, pelos tributos

devidos por estes;• Inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;• Síndico/comissário, pelos tributos devidos pela massa

falida ou pelo concordatário;• Tabeliães/escrivães/serventuários, pelos tributos devidos

sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

• Sócios- liquidação sociedade de pessoas

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RESPONSABILIDADE PESSOAL

� Art. 135 do CTN: São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poder ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

1. As pessoas referidas no artigo anterior2. Os mandatários, prepostos, empregados;3. Diretores, gerentes ou representantes de

pessoas jurídicas de direito privado

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SÚMULA 430 STJ

� O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.

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SÚMULA 435 STJ

� Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.

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SÚMULA 251 STJ

� A meação só responde pelo ato ilícito quando o credor, na execução fiscal, provar que o enriquecimento dele resultante aproveitou ao casal

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RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES

� Independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato – art. 136 CTN

� É pessoal do agente:

• Quando a infração for conceituada como crime ou contravenção;

• Infrações cujo dolo seja elementar;

• Dolo específico: art. 134 e 135 do CTN

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DENÚNCIA ESPONTÂNEA

� Art. 138 do CTN:A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da

infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração

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SÚMULA 360 STJ

�O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo.

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SÚMULA 208 TFR

� A simples confissão de dívida, acompanhada do seu pedido de parcelamento, não configura denúncia espontânea.

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LANÇAMENTO

� Ato administrativo privativo, vinculado e obrigatório, sob pena de responsabilidade funcional – art. 142 do CTN

� Apura o montante do tributo e da penalidade� Natureza jurídica declaratória� O que importa é a lei vigente por ocasião do

fato gerador, exceção: normas procedimentais – art. 144,§1º

� Moeda estrangeira: câmbio do FG – art. 143

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Súmula 112 do STF:

O imposto de transmissão causa mortis é devido pela alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão.

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Normas procedimentais

� Aplica-se ao lançamento a legislação posterior ao fato gerador que houver (art. 144, §1º):

� Instituído novos critérios de apuração

� Instituído novos processos de fiscalização

� Ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas

� Outorgado ao crédito maiores garantias e privilégios

� Exceção: atribuição de responsabilidade tributária a terceiros.

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ESPÉCIES DE LANÇAMENTO

� LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO

� LANÇAMENTO DE OFÍCIO

� LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO

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LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO

� Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

� § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só éadmissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.

� § 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.

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LANÇAMENTO DE OFÍCIO

� O lançamento é efetuado e revisto de ofíciopela autoridade administrativa nos seguintes casos:

� Art. 149, I (revisão/lançamento):

� Quando a lei assim o determine;

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LANÇAMENTO DE OFÍCIO

� Art. 149, II (lançamento):

� A declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária

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LANÇAMENTO DE OFÍCIO

� Art. 149, III (revisão/lançamento):� Quando a pessoa legalmente obrigada, embora

tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

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LANÇAMENTO DE OFÍCIO

� Art. 149, IV (revisão/lançamento):

� quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória

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LANÇAMENTO DE OFÍCIO

� Art. 149, V (revisão/lançamento):

� quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte

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LANÇAMENTO DE OFÍCIO

� Art. 149, VI

� quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária

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LANÇAMENTO DE OFÍCIO

� Art. 149, VII (revisão)

� quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação

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LANÇAMENTO DE OFÍCIO

� Art. 149, VIII (revisão):

� quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior

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LANÇAMENTO DE OFÍCIO

� Art. 149, IX (revisão-mão dupla)

� quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial

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Súmula 397 STJ

� O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço

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ARBITRAMENTO

� Art. 148 do CTN:

Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

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Arbitramento

� Art. 33, §§3°, 4° e 6° da Lei 8212/91

§3ºOcorrendo recusa ou sonegação de qualquer documento ou informação, ou sua apresentação deficiente, a Secretaria da Receita Federal do Brasil pode, sem prejuízo da penalidade cabível, lançar de ofício a importância devida

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Arbitramento

§4º Na falta de prova regular e formalizada pelo sujeito passivo, o montante dos salários pagos pela execução de obra de construção civil pode ser obtido mediante cálculo da mão de obra empregada, proporcional à área construída, de acordo com critérios estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, cabendo ao proprietário, dono da obra, condômino da unidade imobiliária ou empresa corresponsável o ônus da prova em contrário

Verbo Jurídico/agosto/13

Arbitramento

� §6° Se, no exame da escrituração contábil e de qualquer outro documento da empresa, a fiscalização constatar que a contabilidade não registra o movimento real de remuneração dos segurados a seu serviço, do faturamento e do lucro, serão apuradas, por aferição indireta, as contribuições efetivamente devidas, cabendo à empresa o ônus da prova em contrário.

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SÚMULA 431 STJ

� É ilegal a cobrança de ICMS com base no valor da mercadoria submetido ao regime de pauta fiscal.

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LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO

Art. 150 - O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa:

§1° O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória de ulterior homologação ao lançamento

§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.

§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação

§4° Se a lei não fixar prazo à homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado este prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

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SÚMULA 436 STJ

� A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.

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ALTERAÇÃO DO LANÇAMENTO

� IMPUGNAÇÃO – art. 145, I:

Decreto 70235/72:

� art. 14: A impugnação da exigência instaura a fase litigiosa do procedimento

� art. 15: A impugnação, formalizada por escrito e instruída com os documentos em que se fundamentar, seráapresentada ao órgão preparador no prazo de 30 dias, contados da data em que for feita a intimação da exigência.

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA VINCULANTE 21 STF

� É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA 373 STJ

� É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo.

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ALTERAÇÃO DO LANÇAMENTO

Recurso de ofício – art. 145, II:

� Decreto 70.235/72 – art. 34:

A autoridade de primeira instância recorrerá sempre que a decisão:

I – exonerar o sujeito passivo do pagamento de tributo e encargos de multa de valor total (lançamento principal e decorrentes) a ser fixado em ato do Ministro da Fazenda;

II – deixar de aplicar pena de perda de mercadorias ou outros bens cominada à infração denunciada na formalização da exigência.

Verbo Jurídico/agosto/13

REVISÃO DE OFÍCIO

� Os casos arrolados no art. 149 do CTN ensejam a revisão, de ofício, do lançamento já efetuado –art. 145, III

� Requisito: a revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não tiver ocorrido o prazo de decadência para o lançamento.

� Limite: A mudança de critério jurídico não autoriza a revisão de lançamento – Súmula 227 do TFR

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REVISÃO DO LANÇAMENTO

� Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.

Verbo Jurídico/agosto/13

CRÉDITOS PREVIDENCIÁRIOS NAS AÇÕES TRABALHISTAS

� Art. 114, VIII, da Constituição Federal:

“ Compete ainda à Justiça do Trabalho executar, de ofício, as contribuições sociais previstas no art. 195, I,a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA 153 DO TFR

� Constituído, no qüinqüênio, através de auto de infração ou notificação de lançamento, o crédito tributário, não há falar em decadência, fluindo, a partir daí, em princípio, o prazo prescricional, que, todavia, fica em suspenso, até que sejam decididos os recursos administrativos

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SÍNTESE DA DECADÊNCIA

� Art. 173, I, CTN

� Art. 173, II, CTN

� Art. 173, parágrafo único, CTN

� Art. 150,§4°, CTN

� Art. 150, §4°, parte final, CTN

Verbo Jurídico/agosto/13

Art. 173, I

� O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após cinco anos, contados:

� do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.

Verbo Jurídico/agosto/13

Art. 173, II

� O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após cinco anos, contados:

� Da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

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Verbo Jurídico/agosto/13

Art. 173, parágrafo único

� O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após cinco anos, contados:

� O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento

Verbo Jurídico/agosto/13

Art. 150

� Se a lei não fixar prazo à homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado este prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito..., salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

Verbo Jurídico/agosto/13

Art. 150, parte final

� Se a lei não fixar prazo à homologação, seráele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado este prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

Verbo Jurídico/agosto/13

PRESCRIÇÃO

� A ação para a Fazenda Pública cobrar o crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.

� A prescrição é interrompida:� Pelo despacho do juiz que ordenar a citação em

execução fiscal;� Pelo protesto judicial;� Por qualquer ato judicial que constitua em mora o

devedor;� Por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial,

que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

Verbo Jurídico/agosto/13

PRESCRIÇÃO

� Art. 40 da LEF:

O juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição

§1º Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública

Verbo Jurídico/agosto/13

PRESCRIÇÃO

§2º Decorrido o prazo máximo de um ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o juiz ordenará o arquivamento dos autos

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Verbo Jurídico/agosto/13

PRESCRIÇÃO

§3º Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da execução.

§4º Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato

Verbo Jurídico/agosto/13

PRESCRIÇÃO

§ 5o A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4o deste artigo será dispensada no caso de cobranças judiciais cujo valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA 314 STJ

� Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição qüinqüenal intercorrente.

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA 409 STJ

� Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação pode ser decretada de ofício (art. 219, § 5º, do CPC).

Verbo Jurídico/agosto/13

SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE

� PARCELAMENTO � MORATÓRIA� Depende de lei� Geral� Individual – despacho da autoridade

administrativa e não gera direito adquirido� Ampla ou restrita� Não exclui juros e multas

Verbo Jurídico/agosto/13

Súmula 248 do TFR

� O prazo da prescrição interrompido pela confissão e parcelamento da dívida fiscal recomeça a fluir no dia em que o devedor deixa de cumprir o acordo celebrado.

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Verbo Jurídico/agosto/13

PARCELAMENTO

� Lei específica disporá sobre as condições de parcelamento dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial

• A inexistência de lei específica importa na aplicação das leis gerais de parcelamento do ente da federação ao devedor em recuperação judicial, não podendo, neste caso, ser o prazo de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica(art. 155,§§3º,4º).

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA 355 DO STJ

É válida a notificação do ato de exclusão do programa de recuperação fiscal do REFIS pelo Diário Oficial ou pela internet

Verbo Jurídico/agosto/13

SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE

� DEPÓSITO

Lei 9703/98:

Verbo Jurídico/agosto/13

DEPÓSITO

Art. 1° Os depósitos judiciais e extrajudiciais, em dinheiro, de valores referentes a tributos e contribuições federais, inclusive seus acessórios, administrados pela SRF serão efetuados na CEF, mediante DARF específico para esta finalidade.

§1°O disposto neste artigo aplica-se, inclusive, aos débitos provenientes de tributos e contribuições inscritos em dívida ativa da União.

§2° Os depósito serão repassados pela Caixa Econômica Federal para a Conta Única do Tesouro Nacional, independentemente de qualquer formalidade, no mesmo prazo fixado para recolhimento dos tributos e contribuições federais.

Mediante ordem da autoridade judicial ou, no caso de depósito extrajudicial, da autoridade administrativa competente, o valor do depósito, após o encerramento da lide ou do processo litigioso será:

Verbo Jurídico/agosto/13

DEPÓSITO

I – devolvido ao depositante pela CEF, no prazo máximo de 24h, quando a sentença lhe for favorável ou na proporção em que o for, acrescido de juros pela SELIC, ou

II transformado em pagamento definitivo, proporcionalmente àexigência do correspondente tributo ou contribuição, inclusive seus acessórios, quando se tratar de sentença ou decisão favorável àFazenda Nacional.

...O disposto nesta lei aplica-se aos depósitos judiciais e extrajudiciais

referentes às contribuições administradas pelo INSS...

Verbo Jurídico/agosto/13

DEPÓSITO

� Súmula 112 do STJ:

“O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro”

� Súmula 185 do STJ:

“Nos depósitos judiciais não incide o Imposto sobre Operações Financeiras”

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Verbo Jurídico/agosto/13

DEPÓSITO� Art. 38 da LEF:

A discussão judicial da dívida ativa da Fazenda Pública só éadmissível em execução, na forma desta lei, salvo as hipóteses de mandado de segurança, ação de repetição de indébito ou ação anulatória do ato declarativo da dívida, esta precedida do depósito preparatório do valor do débito, monetariamente corrigido e acrescido dos juros e multa de mora e demais encargos.

A propositura, pelo contribuinte, da ação prevista neste artigo importa em renúncia ao poder de recorrer na esfera administrativa e desistência do recurso acaso interposto.

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA VINCULANTE 28 STF

� É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA 247 TFR

Não constitui pressuposto da ação anulatória do débito fiscal o depósito de que cuida o art. 38 da Lei 6830/80.

Verbo Jurídico/agosto/13

RECLAMAÇÕES E RECURSOS

� Processo administrativo-tributário

- Decreto 70.235/72 - SRFB

Verbo Jurídico/agosto/13

LIMINAR NO MANDADO DE SEGURANÇA

� Art. 5°, LXIX da Constituição Federal:

Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

- Regulamentação: Lei 12.016/09

Verbo Jurídico/agosto/13

LIMINAR NO MS

� Art. 63 da Lei 9430/96:Na constituição de crédito tributário destinada a prevenir a decadência, relativo

a tributo de competência da União, cuja exigibilidade houver sido suspensa na forma dos incisos IV e V do art. 151 da Lei n° 5172, de 25 de outubro de 1966, não caberá lançamento de multa de ofício:

§1° O disposto neste artigo aplica-se, exclusivamente, aos casos em que a suspensão da exigibilidade do débito tenha ocorrido antes do início de qualquer procedimento de ofício a ele relativo.

§2° A interposição da ação judicial favorecida com a medida liminar interrompe a incidência da multa de mora, desde a concessão da medida judicial, até 30 dias após a data da publicação da decisão judicial que considerar devido o tributo ou contribuição

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Verbo Jurídico/agosto/13

LIMINAR ou TUTELA ANTECIPADA

� Liminar na ação cautelar – art. 796 do CPC

� Tutela antecipada – art. 273 do CPC

Verbo Jurídico/agosto/13

EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

� Pagamento� Compensação� Transação� Remissão� Prescrição e decadência� Conversão do depósito em renda� Pagamento antecipado e a homologação do lançamento� Consignação em pagamento� Decisão administrativa irreformável� Decisão judicial passada em julgado� Dação em pagamento em bens imóveis

Verbo Jurídico/agosto/13

PAGAMENTO

� Art. 161 do CTN:“ O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de

juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, semprejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta lei e em lei tributária

§1º Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de 1% (um por cento) ao mês.

§2º O disposto neste artigo não se aplica na pendência de consulta formulada pelo devedor dentro do prazo legal para pagamento do crédito”

Verbo Jurídico/agosto/13

PAGAMENTO

- Consulta fiscal – art. 46 do Dec. 70235/72:

“ O sujeito passivo poderá formular consulta sobre dispositivos da legislação tributária aplicáveis a fato determinado”

Verbo Jurídico/agosto/13

PAGAMENTO

�Imputação – art. 163 do CTN

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA 464 STJ

� A regra de imputação de pagamentos estabelecida no art. 354 do Código Civil não se aplica às hipóteses de compensação tributária

� “Art. 354 do CC; havendo capital e juros, o pagamento imputar-se-á primeiro nos juros vencidos, e depois no capital, salvo estipulação em contrário, ou se o credor passar a quitação por conta do capital”

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Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA 447 STJ

� Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restituição de imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores.

Verbo Jurídico/agosto/13

PAGAMENTO

� Restituição – art. 165 do CTN� Tributos indiretos – art. 166 do CTN� Prazo – 168 do CTN

� Para efeito de interpretação do inc. I do art. 168 do CTN, a extinção do crédito tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a lançamento por homologação, no momento do pagamento antecipado de que trata o §1ºdo art. 150 do CTN (art. 3º LC 118/05)

Verbo Jurídico/agosto/13

PAGAMENTO

� Esta lei entra em vigor 120 dias após sua publicação, observado, quanto ao art. 3º, o disposto no art. 106, I, da Lei 5.172/66 (CTN) (art. 4º da LC 118/05).

Verbo Jurídico/agosto/13

PAGAMENTO

- Correção monetária - Súmula 162 STJ:

Na repetição do indébito tributário, a correção monetária incide a partir do pagamento indevido.

- Juros – Súmula 188 STJ

Os juros moratórios, no indébito, são devidos a partir do trânsito em julgado da sentença.

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA 461 STJ

� O contribuinte pode optar por receber, por meio de precatório ou por compensação, o indébito tributário certificado por sentença declaratória transitada em julgado

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA VINCULANTE 17 STF

� DURANTE O PERÍODO PREVISTO NO PARÁGRAFO 1º DO ARTIGO 100 DA CONSTITUIÇÃO, NÃO INCIDEM JUROS DE MORA SOBRE OS PRECATÓRIOS QUE NELE SEJAM PAGOS.

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COMPENSAÇÃO

� Disposições legais:

� Decreto-lei 2287/86

� Lei 8383/91 – art. 66

� Lei 9250/95 – art. 39

� Lei 9430/96 – art. 74

� Lei 8212/91 – art. 89 (cont. previdenciárias)

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COMPENSAÇÃO

� OBSERVAÇÕES:

�O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive judiciais, poderá compensá-lo com débitos próprios, relativos a quaisquer tributos administrados pela SRFB.

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COMPENSAÇÃO

�A compensação é efetuada mediante entrega de declaração e extingue o crédito, sob condição resolutória de sua ulterior homologação

�O prazo para homologação da compensação declarada é de cinco anos, contado da data da entrega da declaração

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COMPENSAÇÃO

� A declaração de compensação constitui confissão de dívida e instrumento hábil para exigir o débito confessado

Verbo Jurídico/agosto/13

COMPENSAÇÃO

� Não homologada, o sujeito passivo terá o prazo de 30 dias, a contar da ciência do ato que não homologou, para efetuar o pagamento dos débitos indevidamente compensados. Poderáhaver recurso do contribuinte, chamado de manifestação de inconformidade, suspendendo a exigibilidade do crédito objeto da compensação. Não havendo pagamento, será inscrito em dívida ativa.

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COMPENSAÇÃO-RESTRIÇÕES

Não podem ser objeto de compensação:

� Saldo a restituir do IRPF

� Débitos de tributos devidos no registro da declaração de importação

� Débitos encaminhados à inscrição em dívida ativa

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COMPENSAÇÃO-RESTRIÇÕES

� Débito consolidado em qualquer modalidade de parcelamento concedido pelo SRF

� Débitos objeto de compensação não homologada pela SRF, ainda que a compensação se encontre pendente de decisão definitiva na esfera administrativa

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COMPENSAÇÃO-RESTRIÇÕES

� O valor objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento já indeferido pela autoridade competente da SRF, ainda que o pedido se encontre pendente de decisão definitiva na esfera administrativa.

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COMPENSAÇÃO-RESTRIÇÕES

� Será considerada não declarada a compensação nas hipóteses:

�Antes referidas (§3º do art. 74) ou em que o crédito:

�Seja de terceiros�Refira-se a crédito-prêmio de IPI (art.

1º do DL 491/69)

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COMPENSAÇÃO-RESTRIÇÕES

�Refira-se a título público

�Seja decorrente de decisão judicial não transitada em julgado

�Não se refira a tributos administrados pela SRF

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COMPENSAÇÃO-RESTRIÇÕES

�Tiver como fundamento a alegação de inconstitucionalidade de lei, com algumas exceções (alínea f, §12º)

�Para estas compensações não se admite recurso administrativo

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COMPENSAÇÃO

� Proibida a compensação antes do trânsito em julgado da sentença – art. 170-A do CTN e Súmula 212 STJ

� Opção

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SÚMULA 212 STJ

A compensação de créditos tributários não pode ser deferida em ação cautelar ou por medida cautelar ou antecipatória

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SÚMULA 213 STJ

� O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária

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SÚMULA 460 STJ

� É incabível o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada pelo contribuinte

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TRANSAÇÃO

� Art. 171 DO CTN.

A lei poderá autorizar que os sujeitos ativo e passivo celebrem transação, mediante concessões mútuas, importando em extinção do crédito tributário.

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REMISSÃO

� Depende de lei específica – art. 150§6º da CF

� Art. 172 do CTN.

A lei poderá autorizar a autoridade administrativa a conceder remissão do crédito tributário, através de despacho fundamentado.

O despacho não gera direito adquirido, aplicando-se o disposto no art. 155 do CTN

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CONVERSÃO EM RENDA

� Reversão do dinheiro depositado em favor da Fazenda Pública

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PAGAMENTO ANTECIPADO E HOMOLOGAÇÃO

� A extinção do crédito tributário nos tributos lançados por homologação depende da homologação por parte da Fazenda Pública.

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CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

� Art. 164 do CTN:A importância do crédito tributário pode ser consignada

nos casos de:� Recusa de recebimento, ou subordinação deste ao

pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;

� De subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;

� De exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.

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CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

� A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe pagar

� Julgada procedente: pagamento reputa-se efetuado e é convertido em renda.

� Julgada improcedente: cobra-se o crédito, acrescido de juros e penalidades.

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DECISÃO ADMINISTRATIVA OU JUDICIAL

� Ação anulatória

� Ação declaratória

� Mandado de segurança

� Impugnação administrativa

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DAÇÃO EM PAGAMENTO EM BENS IMÓVEIS

� A lei poderá autorizar que a Fazenda Pública receba bens imóveis como dação em pagamento do crédito tributário. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe édevida.

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DECADÊNCIA

� É prazo para constituir o crédito tributário. Rege-se pelos artigos 173 e 150 do CTN

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PRESCRIÇÃO

� Prazo para a Fazenda Pública cobrar o crédito tributário – art. 174 do CTN

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EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

� ISENÇÃO:

� Depende de lei específica – art. 150,§6º CF

� Autônoma/heterônoma

� Ampla/restrita

� Condicionada/incondicionada

� Geral/individual

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EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

� ANISTIA:

� Lei específica – art. 150,§6º da CF

� Perdão de infrações

* A exclusão do crédito tributário não dispensa o contribuinte do cumprimento das obrigações tributárias acessórias

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LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

� Renúncia de receitas:� Anistia� Remissão� Subsídio� Crédito presumido� Isenção não geral� Alteração alíquota/base de cálculo que impliquem

redução discriminada de tributos� Outros benefícios de tratamento diferenciado

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Art. 14 da LRF

� A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

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Art. 14 da LRF

I – demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

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Art. 14 da LRF

II – estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

Verbo Jurídico/agosto/13

Art. 14 da LRF

...

§2º Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.

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Art. 14 da LRF

§3º O disposto neste artigo não se aplica:

I – às alterações de alíquotas dos impostos previstos nos incisos I,II,IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu §1º;

II – ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

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GARANTIAS E PRIVILÉGIOS

� Respondem todos os bens ou rendas, inclusive gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data do ônus ou da cláusula, exceto os bens e rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis – Lei 8009/90

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GARANTIAS E PRIVILÉGIOS

� Presunção absoluta de fraude a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou o seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa, exceto se houver reserva suficiente ao total pagamento da dívida inscrita.

Verbo Jurídico/agosto/13

GARANTIAS E PRIVILÉGIOS

� Na hipótese de o devedor citado não pagar, nem apresentar bens no prazo e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão aos órgãos responsáveis pelo registro.

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GARANTIAS E PRIVILÉGIOS

�A indisponibilidade é limitada ao valor exigível.

�Os órgãos deverão enviar ao juízo a relação discriminada dos bens e direitos tornados indisponíveis (art. 185-A).

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PREFERÊNCIAS

� O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for a natureza ou o tempo da constituição deste, ressalvados os créditos trabalhistas ou do acidente do trabalho.

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PREFERÊNCIAS NA FALÊNCIA

� Na falência (art. 186, parágrafo único):

�O crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado;

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PREFERÊNCIAS NA FALÊNCIA

�A lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho; e

�A multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados.

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LEI DE FALÊNCIAS

� Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem:

� I – os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários-mínimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho;

� II - créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado;

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LEI DE FALÊNCIAS

� III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas tributárias;

� IV – créditos com privilégio especial, a saber:...� VI – créditos quirografários, a saber:... � VII – as multas contratuais e as penas

pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributárias;

� VIII – créditos subordinados, a saber: ...

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LEI DE FALÊNCIAS

� Art. 84. Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência sobre os mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, os relativos a:

� I – remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, e créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência;

� II – quantias fornecidas à massa pelos credores;

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LEI DE FALÊNCIAS

� III – despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição do seu produto, bem como custas do processo de falência;

� IV – custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida tenha sido vencida;

� V – obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei.

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SÚMULA 400 STJ

� O encargo de 20% previsto no DL n. 1.025/1969 é exigível na execução fiscal proposta contra a massa falida.

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PREFERÊNCIAS

� O crédito tributário não se sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento (187).

� São extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do processo de falência (art. 188).

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SÚMULA 497 STJ

� Os créditos das autarquias federais preferem aos créditos da Fazenda estadual desde que coexistam penhoras sobre o mesmo bem.

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PREFERÊNCIAS

� O concurso de preferência somente se verifica entre pessoas jurídicas de direito público, na seguinte ordem:

� I - União;

� II - Estados, Distrito Federal e Territórios, conjuntamente e pró rata;

� III - Municípios, conjuntamente e pró rata.

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PREFERÊNCIAS

� O crédito tributário deverá ser pago com preferência no inventário, arrolamento e liquidação de pessoa jurídica de direito privado

� O protesto pela preferência de crédito, apresentado por ente federal em execução que tramita na Justiça Estadual, não desloca a competência para a Justiça Federal – Súmula 270 do STJ

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Falência e crédito tributário

� Em processo de falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito àdisposição do juízo de falência pelo prazo de um ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário (art. 133,§3º).

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Falência e crédito tributário

� Art. 51 da Lei 8212/91:

O crédito relativo a contribuições, cotas e respectivos adicionais ou acréscimos de qualquer natureza arrecadados pelos órgãos competentes, bem como a atualização monetária e os juros de mora, estão sujeitos, nos processos de falência, concordata ou concurso de credores, às disposições atinentes ao créditos da União, aos quais são equiparados.

Parágrafo único: O INSS reivindicará os valores descontados pela empresa de seus empregados e ainda não recolhidos.

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ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

� A fiscalização tributária aplica-se a qualquer pessoa, contribuinte ou não, inclusive às que gozem de imunidade ou isenção pessoal – art. 194 do CTN

� A administração tributária terá recursos prioritários, havendo atuação integrada, compartilhando, por lei ou convênio, cadastros e informações fiscais – 37,XXII, CF

� Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e livros comerciais ou fiscais – art. 195 do

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ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

� Os livros obrigatórios devem ser conservados até que ocorra a prescrição dos créditos a ele relativos – art. 195, parágrafo único do CTN

� A fiscalização deve ser documentada – art. 196 do CTN

� Todos têm o dever de prestar informações, exceto quando houver o dever legal de sigilo –art. 197 do CTN

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ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

� SIGILO FISCAL:

Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

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ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

Excetuam-se do sigilo fiscal – art. 198 do CTN:� Troca mútua de informações entre as Fazendas Públicas, através

de lei ou convênio, e entre a União e Estados estrangeiros;� Requisição judicial;� Requisição administrativa no interesse da administração, desde

que comprova a instauração de processo administrativo no respectivo órgão ou entidade, com o objetivo de investigar o sujeito passivo por prática de infração administrativa- O intercâmbio de informação sigilosa no âmbito administrativo será realizado mediante processo regularmente instaurado e a entrega deverá ser pessoal, sob recibo, a fim de formalização a transferência e garantir o sigilo

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ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

Não é vedada a divulgação de informações relativas a ( art. 198,§3º do CTN):

� Representação fiscal para fins penais

� Inscrições na dívida ativa da Fazenda Pública

� Parcelamento ou moratória

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ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

� A autoridade administrativa pode requisitar o auxílio da força pública quando vítima de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção

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DÍVIDA ATIVA

� Art. 201 do CTN:

Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular.

A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito.

Verbo Jurídico/agosto/13

DÍVIDA ATIVA

� Art. 204 do CTN:

A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.

A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a quem aproveite

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DÍVIDA ATIVA

� REQUISITOS DA INSCRIÇÃO E CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA:

� Nome do devedor, co-responsáveis, domicílio e residência;

� Quantia devida e maneira de calcular os juros;� Origem e natureza do crédito, com as disposições

legais;� Data da inscrição� Número do processo administrativo que se originar, se

for o caso.

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DÍVIDA ATIVA

� OMISSÃO DOS REQUISITOS:

� Implica nulidade da inscrição e do processo de cobrança.

� A nulidade pode ser sanada até decisão de primeira instância, mediante a substituição da CDA, devolvendo-se ao executado o prazo para oferecimento de embargos, que somente poderá versar sobre a parte modificada.

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SÚMULA 392 STJ

� A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.

Verbo Jurídico/agosto/13

SÚMULA 393 STJ

� A exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal relativamente às matérias conhecíveis de ofício que não demandem dilação probatória.

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SÚMULA 153 STJ

“ A desistência da execução fiscal, após o oferecimento dos embargos, não exime o exeqüente dos encargos da sucumbência”

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SÚMULA 364 STJ

O conceito de impenhorabilidade de bem de família abrange também o imóvel pertencente a pessoas solteiras, separadas e viúvas.

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SÚMULA 486 STJ

� É impenhorável o único imóvel residencial do devedor que esteja locado a terceiros, desde que a renda obtida com a locação seja revertida para a subsistência ou a moradia da sua família.

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SÚMULA 414 STJ

� A citação por edital na execução fiscal é cabível quando frustradas as demais modalidades.

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Verbo Jurídico/agosto/13 Verbo Jurídico/agosto/13

CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO

� A pessoa jurídica em débito com o sistema de seguridade social não poderá contratar com o poder público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios – art. 195,§3º CF.

� LCP – restrições – art. 52, 56, 95

� A extinção das obrigações do falido requer prova de quitação de todos os tributos. art. 191 do CTN

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CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO

� Nenhuma sentença de julgamento de partilha ou adjudicação será proferida sem prova de quitação de todos os tributos relativos aos bens do espólio ou às suas rendas.

� A concessão de recuperação judicial depende de CND ou certidão do art.206

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CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO

� Art. 47 da Lei 8212/91 – exigência de CND.

� A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo crédito e juros – art. 208 do CTN

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SÚMULA 446 STJ

� Declarado e não pago o débito tributário pelo contribuinte, é legítima a recusa de expedição de certidão negativa ou positiva com efeito de negativa.

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CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITO DE NEGATIVA

� Tem os mesmos efeitos da certidão negativa, a certidão que conste (art. 206 do CTN):

� Existência de créditos não vencidos;

� Créditos garantidos por penhora na execução fiscal

� Créditos com exigibilidade suspensa (art. 151 CTN).

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DISPENSA DE CND

� É dispensada a prova de quitação de tributos, ou o seu suprimento, quando se tratar de prática de ato indispensável para evitar a caducidade de direito, respondendo, porém, todos os participantes no ato pelo tributo porventura devido, juros de mora e penalidades cabíveis, exceto as relativas a infrações cuja responsabilidade seja pessoal do infrator – art. 207 do CTN