código tributário do município de volta redonda

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CONSOLIDAO DO CDIGO TRIBUTRIO DO MUNICPIO DE VOLTA REDONDA GOTHARDO LOPES NETTO PREFEITO MUNICIPAL JOS CARLOS DE ABREU SECRETRIO MUNICIPAL DE FAZENDA Secretaria Municipal de Fazenda 2008 APRESENTAO A SecretariaMunicipaldeFazenda,comapoiodasuaAssessoriaTcnica ConsultivaeaJuntadeRecursosFiscais,apresentaoCDIGOTRIBUTRIO MUNICIPAL consolidado at junho de 2008. AgradecemosCmaraMunicipaldeVoltaRedonda,emespecialaoSetorde Arquivo,quenosrecebeucomtodaacortesiaeprontoatendimento,ao DepartamentoGeralAdministrativo/SMG,aosfuncionriosdaJuntadeRecursos Fiscaiseatodosaquelesque,mesmodeformaindireta,contriburamparaeste trabalho. O trabalhoadotoucomosistemticaolevantamentodetodasasLeisTributrias Municipaissancionadasepromulgadas,averificaodeexistnciaounode representaesdeinconstitucionalidade,desdeaorigemdaLeiMunicipaln. 1896/84,seguidadasalteraes,passoapasso,porcadaLeiposteriorquea alterou, gerando, assim, um histrico de todas as alteraes at junho de 2008. Como bem descreve o ttulo, trata-se de consolidao da Lei Municipal n. 1896/84 CdigoTributrioMunicipal,oquelimitouotrabalhoaaplicarsemquestionaras alteraes impostas pelas Leis Tributrias posteriores Lei Municipal original, no cabendodiscricionariedadeaosexecutoresquantoconveninciaeadequao das mesmas. O saber no est na cincia alheia que se absorve, mas, principalmente, nas idias prprias, que se geram dos conhecimentos absorvidos, mediante a transmutao por que passam no esprito que os assimila. Rui Barbosa Jos Carlos de Abreu Secretrio Municipal de Fazenda SUMRIO DO CTM-VR AssuntosArtigosPginas Lei Orgnica Municipal (Parte Relativa)137/1544/7 - Ttulo IV Das Finanas Pblicas137/1544/7 - Captulo I Da Receita137/1544/7 - Seo I Dos Tributos137/1544/7 - Subseo I Dos Impostos147/1495/7 - Subseo II Das Taxas150/1527- Subseo III Das Contribuies153/1547Lei Municipal n 1896, de 16/07/84 Disposies Preliminares18Livro Primeiro Tributos de Competncia do Municpio2/1348/50 - Ttulo I Disposies Gerais2/48/9 - Ttulo II Dos impostos5/779/38 - SubttuloIDoimpostosobreapropriedadeprediale territorial urbana5/ 309/17 - Captulo I Da obrigao principal5/219/15 - Seo I Do fato gerador e da incidncia5/89/10 - Seo II Das imunidades e das isenes9/1110/11 - Seo III Do sujeito passivo12/1312 - Seo IV Da alquota e da base de clculo14/1612/13 - Seo V Do lanamento17/2013/15 - Seo VI Do pagamento2115 - Captulo II Da obrigao acessria22/2815/17 - Seo nica Da inscrio22/2815/17 - Captulo II Da obrigao acessria22/2815/17 - Captulo III Das infraes e penalidades29/3017 - Subttulo II Do imposto sobre servios de qualquer natureza31/7717/38 - Captulo I Da obrigao principal31/6317/32 - Seo I Do fato gerador e da incidncia31/3317/18 - Seo II Das imunidades, isenes e no incidncia34/3718/20 - Seo III Do local da prestao de servio3820/22 - Seo IV Dos contribuintes3922 - Seo V Dos responsveis40/4322/25 - Seo VI Da alquota e da base de clculo44/4925/28 - Seo VII Do arbitramento50/5128/29 - Seo VIII Da estimativa52/5829/30 - Seo X Do lanamento e do pagamento59/6331/32 - Captulo II Da obrigao acessria64/7032/34 - Seo I Da inscrio64/6532 - Seo II Da documentao fiscal66/7033/34 - Captulo III Das infraes e penalidades71/7734/38 - Seo I Das disposies gerais7134 - Seo II Das multas72/7434/37 - Seo III Das penalidades75/7738 - Ttulo III Das taxas78/13438/50 - Captulo I Disposies preliminares78/8138/39 AssuntosArtigosPginas - CaptuloIIDastaxaspeloexercciodopoderpolcia administrativa 82/10339/46 - Seo I Disposies gerais82/8339/40 - SeoIIDataxadelicenaparalocalizaode estabelecimentos 84/8940/41 - SeoIIIDataxadelicenaparafuncionamentode estabelecimentos em horrio extraordinrio90/91 42 - SeoIVDataxadelicenaparaoexercciodo comrcio: Eventual, Ambulante e Feirante 92/9542/43 - Seo V Da taxa de licena para execuo de obras particulares 9643 - Seo VI Da taxa de licena para parcelamento do solo9743 - Seo VII Da taxa de licena para publicidade98/10143/45 - Seo VIII Da taxa de licena para ocupao de reas em vias e logradouros pblicos102/103 45/46 - Captulo III Das taxas pela prestao de servios pblicos104/12746/49 - Seo I Disposies gerais104/10846/47 - Seo II Da taxa de limpeza pblica109/11047 - Seo III Da taxa de iluminao pblica111/11247 - Seo IV Da taxa de conservao de vias e logradouros pblicos 11347 - Seo V Da taxa de pavimentao de vias pblicas114/12248 - Seo VI Da taxa de expediente123/12548/49 - Seo VII Da taxa de servios diversos126/12749 - Ttulo IV Da contribuio de melhoria128/13449/50 - Captulo I Da obrigao principal128/13449/50 - Seo I Do fato gerador e da incidncia12849 - Seo II Do sujeito passivo12950 - Seo III Da alquota e da base de clculo130/13250 - Seo IV Do lanamento e do pagamento133/13450 Livro Segundo Normas Gerais Tributrias135/22951/71 - Ttulo I Disposies Gerais135/21851/69 - Captulo I Do campo de aplicao135/13651 - Captulo II Da obrigao principal137/17051/59 - Seo I Do crdito tributrio138/14651/53 - Seo II Da cobrana e do recolhimento dos tributos147/15555/56 - Seo III Da restituio do crdito tributrio156/15956/57 - Seo IV Da dvida ativa160/17057/59 - Captulo III Das obrigaes acessrias171/18459/62 - Seo I Do domiclio tributrio172/17359 - Seo II Da inscrio174/18259/61 - Seo III Disposies gerais183/18461/62 - Captulo IV Das infraes e penalidades185/20862/68 - Seo I Disposies gerais185/19462/64 - Seo II Das multas195/20264/66 - SeoIIIDaproibiodetransacionarcomrgos municipais 20366/67 - Seo IV Da suspenso ou cancelamento de iseno de tributos 20467 - Seo V Da cassao do alvar20567 AssuntosArtigosPginas - Seo VI Das penalidades funcionais206/20867/68 - Captulo V Da administrao tributria209/21868/69 - Seo I Da fiscalizao209/21268/69 - Seo II Disposies gerais213/21869 - Ttulo II Disposies Finais e Transitrias219/22970/71 Relao de Tabelas das Taxas I.Licena para Localizao de Estabelecimentos84/8571 II.Licena para Funcionamento em Horrio Extraordinrio90/9171 III.Licena parao Exercciodo Comrcio Eventual, Ambulante e Feirante9272 IV.Licena para a Execuo de Obras Particulares9673 V.Licena para Parcelamento de Solo9773 VI.Licena para Publicidade98 74 VII.LicenaparaOcupaodereasemViaseLogradouros Pblicos10275 VIII.Coleta de Lixo109/11076 IX.Iluminao Pblica11177 X.Conservao de Vias e Logradouros Pblicos11377 XI.Expediente e Servios Diversos12377 XII.ApreensodeBensImveisouSemoventesede Mercadorias12678 XIII.Alinhamento e Nivelamento12678 XIV.Cemitrio12679 XV.Vistoria12679 XVI.Numerao de Prdios12679 Lista de Servios80/88 Lei Municipal n 2395, de 16/02/19821/3289/98 - Captulo I Da obrigao Principal1/2089/96 - Seo I Do Fator gerador1/389/91 - Seo II Da No Incidncia491 - Seo III Da Iseno592 - Seo IV Das Imunidades692 - Seo V Do Contribuinte e do Responsvel7/992/93 - Seo VI Do Local da Operao1093 - Seo VII Da Base de Clculo 11/1293/94 - Seo VIII Da Alquota1394 - Seo IX Do Pagamento14/1595 - Seo X Da Restituio16/2095/96 - Captulo II Das Penalidades2196 - Captulo III Disposies Diversas22 a 2896/97 - Captulo iv Das Disposies Finais29 a 3297/98 Lei Municipal 2490, de 29/12/19891/999/101 Lei Municipal n 3328, de 28/02/20071/3102 Lei Municipal n 2491, de 29/12/19891/25103/107 - Captulo I Das Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte 1/8103 AssuntosArtigosPginas - Captulo II Do Cadastramento9/10104/105 - Captulo III Dos Incentivos Fiscais11/15105/ - Captulo IV Das Penalidades16/21106 - Captulo V Das Disposies Finais22/25106/107 Lei Municipal n 1427, de 28/04/19771/2108 Cdigo Administrativo Municipal Lei Municipal n 1415/76 (Parte Relativa)47/56109/112 - Ttulo III Do Processo de Execuo das Penalidades47/56109/112 - Captulo V Dos Julgamentos47/48109 - Captulo VI Dos Recursos49/53109/111 - Seo I Do Recurso Voluntrio49/50109 - Seo II Do Recurso de Ofcio51109/110 - Seo III Do depsito Voluntrio em Garantia52110 - Seo IV Da Junta de Recursos Fiscais53110/111 - Captulo VII Do Cumprimento das Decises Fiscais54/56111/112 OBSERVAO: A Lei Municipal n 1896/1984 Cdigo Tributrio Municipal foi transcrita em cor preta e as alteraes posteriores destacadas em tonalidade azul. LEI ORGNICA MUNICIPAL TTULO IV DAS FINANAS PBLICAS CAPTULO II DA RECEITA SEO I DOS TRIBUTOS Artigo137.OMunicpioinstituirosimpostos,taxasecontribuiesquelhe forem outorgados pela Constituio Federal. Artigo138. Semprejuzodeoutrasgarantiasasseguradasaocontribuinte, vedado ao Municpio: I.exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabelea; II.instituirtratamentodesigualentrecontribuintesqueseencontrememsituao equivalente, proibida qualquer distino em razo de ocupao profissional ou funo porelesexercida,independentementedadenominaojurdicadosrendimentos, ttulos ou direitos; III.cobrar tributos: a)emrelaoafatosgeradoresocorridosantesdoinciodavignciadaleiqueos houver institudo ou aumentados; b)no mesmo exerccio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. IV.utilizar tributo com efeito de confisco; V.estabelecerlimitaesaotrfegodepessoasoubenspormeiodetributos intermunicipais,ressalvadaacobranadepedgiopelautilizaodevias conservadas pelo Poder Pblico Municipal. Artigo 139. vedado ao Municpio estabelecer diferena tributria entre bens e servios, de qualquer natureza, em razo de sua procedncia ou destino. Artigo140.Qualqueranistia,remisso,isenoouincentivofiscalque envolvam matria tributria s podero ser concedidos atravs de lei especfica municipal, aprovada por maioria de dois teros dos membros da Cmara. Artigo141.Asempresaspblicasesociedadesdeeconomiamistano gozarodeprivilgiosfiscais,ficandosujeitasatodaextensodapolticatributria Municipal, da mesma forma que as empresas privadas, excetuando-se os casos previstos em lei. 8 Artigo142.OMunicpiodispensarsmicroempresasesempresasde pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurdico diferenciado, visando incentiv-las pela simplificao de suas obrigaes tributrias. Artigo143.Aadministraotributriaatividadeessencialvinculadaao Municpioedeverestardotadaderecursoshumanosemateriaisnecessriosaofiel exerccio de suas atribuies, principalmente no que se refere a: I.cadastramentodopatrimnio,atividadeseconmicasesociaisdecontribuintese responsveis por pagamento de tributos; II.lanamento de tributos; III.fiscalizao do cumprimento das obrigaes tributrias; IV.inscrio de devedores em Dvida Ativa e a respectiva cobrana; amigvel ou encaminhamento para cobrana judicial. Artigo144. O PoderExecutivo manteratualizadasasbasesdeclculodos impostos imobilirios e taxas municipais. Pargrafonico.Aatualizaoduranteoexerccioobedeceraosndices oficiais de atualizao monetria e ser realizada mensalmente. Artigo 145. Ocorrendo a decadncia do direito de constituir o crdito tributrio ouaprescrioparacobr-lo,abrir-se-inquritoadministrativo,naformadalei,para apurar responsabilidades. Pargrafonico.Aautoridademunicipal,qualquerquesejaseucargo, empregooufuno,eindependentementedovnculoquepossuircomoMunicpio, respondercivil,criminaleadministrativamentepelaprescriooudecadnciaocorrida sobsuaresponsabilidade,cumprindo-lheindenizaroMunicpiodovalordoscrditos prescritos ou no lanados. Artigo146.OMunicpiopoder,medianteconvniocomoEstadoeoutros Municpios,coordenareunificarosserviosdefiscalizaoearrecadaodetributos, bemcomodelegarUnio,aoEstadoeaMunicpios,oudelesreceber,encargosda administrao tributria. SUBSEO I DOS IMPOSTOS Artigo 147. Compete ao Municpio instituir imposto sobre: I.a propriedade predial e territorial urbana; 9 II.atransmissointervivos,aqualquerttulo,poratoonerosodebensimveis,por natureza ou acesso fsica, e de direitosreais sobre imveis,exceto os de garantia, bem como cesso de direitos sua aquisio; III.vendas a varejo de combustveis lquidos e gasosos, exceto leo diesel; IV.serviosdequalquernatureza,excetoosdetransporteintermunicipal,de comunicaoeosexportadosdefinidosporLeiComplementarConstituio Federal. 1- O imposto previsto no incisoI ser progressivo. nos termos da lei municipal, de forma a assegurar o cumprimento da funo social da propriedade. 2- O imposto previsto no inciso II: I.noincidesobreatransmissodebensoudireitosincorporadosaopatrimniode pessoajurdicaemrealizaodecapital,nemsobreatransmissodebensou direitosdecorrentedefuso,incorporao,cisoouextinodepessoajurdica, salvose,nessescasos,aatividadepreponderantedoadquirenteforacomprae venda desses bens ou direitos, locao de bens imveis ou arrendamento mercantil; II.compete ao Municpio, relativamente aos imveis nele localizados. 3-AcompetnciadoMunicpioparainstituirearrecadaroimposto previsto no inciso III independe da cobrana, pelo Estado ou pela Unio, de impostos de sua competncia, incidentes, sobre a mesma operao. Artigo148. Semprequepossvel,os impostosterocarterpessoale sero graduadossegundoacapacidadeeconmicadocontribuinte,facultadoaadministrao tributria,especialmenteparaconferirefetividadeaessesobjetivos,identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimnio, os rendimentos e as atividades econmicas do contribuinte. Artigo 149. vedado ao Municpio instituir imposto sobre: I.patrimnio, renda ou servios da Unio, dos Estados e dos Municpios; II.templos de qualquer culto; III.patrimnio,rendaouservios,dospartidospolticos,inclusivesuasfundaes,das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituies de educao e de assistncia social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da Lei; IV.livros, jornais, peridicos e o papel destinado sua impresso. 1.AvedaodoincisoIextensivasautarquiasesfundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, no que se refere ao patrimnio, renda e aos servios, vinculados s suas finalidades essenciais ou delas decorrentes. 102-AsvedaesdoincisoIedoanteriornoseaplicamao patrimnio,rendaeaosservios,relacionadoscomexploraodeatividades econmicasregidaspelasnormasaplicveisaempreendimentosprivados,ouemque hajacontraprestaooupagamentodepreosoutarifaspelousurio,nemexonerao promitente comprador da obrigao de pagar o imposto, relativamente ao bem imvel. 3-Asvedaes,expressasnosincisosIIeIII,compreendem somente o patrimnio, a renda e os servios, relacionados com as finalidades essenciais das entidades neles mencionadas. SUBSEO II DAS TAXAS Artigo150.CompeteaoMunicpioinstituirtaxasemrazodoexercciodo poder de polcia ou pela utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos especficos e divisveis, prestados ao contribuinte ou postos sua disposio. Artigo 151. As taxas no podero ter base de clculo prpria de impostos. Artigo 152. Soa todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: I.odireitodepetioaoPoderPblicoMunicipalemdefesadedireitosoucontra ilegalidade ou abuso de poder; II.a obteno de certides em reparties pblicas municipais, para defesa de direitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal. SUBSEO III DAS CONTRIBUIES Artigo153.CompeteaoMunicpioinstituircontribuiodemelhoria decorrente de obras pblicas. Artigo154.Omunicpiopoderinstituircontribuio,cobradadeseus servidores,paracusteio,embenefciodestes,desistemasdeprevidnciaeassistncia social. 11 LEI MUNICIPAL N. 1.896 (16/07/84) Ementa:DispesobreoSistemaTributrioMunicipal,contm normasgeraissobreDireitoTributrioedoutras providncias. A CMARA MUNICIPAL APROVA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: DISPOSIES PRELIMINARES Artigo1.EstaLeidispesobreosfatosgeradores,incidncia,alquotas, lanamentos,cobranaefiscalizaodostributosmunicipais,estabelecendonormasde direitoaelespertinentes,obedecidosaosmandamentosdaConstituioFederativado Brasil e Leis Complementares. LIVRO PRIMEIRO TRIBUTOS DE COMPETNCIA DO MUNICPIO TTULO I DISPOSIES GERAIS Artigo 2. Integram o Sistema Tributrio do Municpio: I.Impostos: a) sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana; b) sobre Servios de Qualquer Natureza. II.Taxas: a) decorrentes das atividades do poder de polcia do Municpio; b) decorrentes de atos relativos utilizao efetiva ou potencial de servios pblicos municipais especficos e divisveis. III.Contribuio de Melhoria. Artigo 3. A expresso legislao tributria compreende as leis, os tratados e as convenes, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relaes jurdicas a eles pertinentes. Artigo 4. So normas complementares desta Lei e dos decretos que venham a ser, baixados: I.os atos regulamentares expedidos pelas autoridades administrativas; II.asdecisesdosrgos singularesou coletivos dejurisdioadministrativa,aquea lei atribua eficcia normativa; 12III.as prticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas; IV.osconvniosqueentresicelebremaUnio,osEstados,oDistritoFederaleos Municpios. Pargrafonico.Aobservnciadasnormasreferidasnesteartigoexcluia imposiodepenalidades,acobranadejurosdemoraeaatualizaodovalor monetrio da base de clculo do tributo, quando no prevista expressamente. TTULO II DOS IMPOSTOS SUBTTULO I DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA CAPTULO I DA OBRIGAO PRINCIPAL SEO I DO FATO GERADOR E DA INCIDNCIA Artigo 5. O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) temcomofatogeradorapropriedade,odomniotilouapossedebemimvelpor naturezaouacessofsica,comodefinidonaleicivil,localizadonazonaurbanado Municpio, independentemente de sua forma, estrutura ou destinao. Pargrafonico. Consideram-setambmurbanasasreasurbanizveisou deexpansourbana,constantedeloteamentosaprovadospelaPrefeitura,destinados habitao, indstria ou ao comrcio, mesmo que localizados fora das zonas urbanas do Municpio. Artigo 6. O IPTU incide sobre imveis no edificados e imveis edificados, a saber:a)com habite-se, ocupados ou no; b)ocupados, ainda que o respectivo habite-se no tenha sido concedido; c)sem licena ou em desacordo com a licena; d)com autorizao a ttulo precrio; e)que sejam reconhecidos como stio de recreio. (Redao dada pelo inciso I do artigo 1 da Lei 2.081 de 19.09.1985) Pargrafonico.Noseconsideraroimveisedificadosossinistrados, demolidos,interditadosouemruna,desdequeaconstruosetorneinadequadaaos respectivos fins. (Includo pelo inciso II do artigo 1 da Lei 2.081 de 19.09.1985) Artigo7.Aincidnciadoimpostonoimportaemreconhecimento,pelo Municpio, para quaisquer fins, da regularidade da construo. Artigo 8. Considera-se ocorrido o fato gerador: 13 I.a primeiro de janeiro de cada ano, em se tratando de imveis inscritos em exerccios anteriores; II.na data da concluso da obra. (Redao do inciso II, dada pelo inciso I do artigo 1 da Lei 3.135 de 02.01.1995) SEO II DAS IMUNIDADES E DAS ISENES Artigo 9. So imunes ao IPTU: I.os imveis da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios; II.os imveis de autarquias e das fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, vinculados s suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes; III.osimveisdepartidospolticos,inclusivesuasfundaes,dasentidadessindicais dostrabalhadores,dasinstituiesdeeducaoedeassistnciasocial,semfins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; (Redao do artigo dada pelo inciso I do artigo 2 da Lei 2.593 de 28.12.1990) IV.ostemplosdequalquerculto,inclusiveosquefuncionamemimveisalugadosou cedidos. (Redao do inciso IV, dada pelo inciso artigo 1 da Lei 3.883 de 28.08.2003) Pargrafo nico. A iseno de que trata este artigo dever ser requerida at o dia 30 de setembro, e sendo definida, vigorar no exerccio seguinte ao requerimento, desde que se comprove, data do requerimento, que o uso do imvel para fins religiosos. (Includo pelo artigo 1 da Lei 3.883 de 28.08.2003) Artigo 10. Ser concedida iseno do IPTU: I.de100%(cemporcento)aoimveldepropriedadedoex-combatente,utilizado exclusivamente para a sua residncia; (Redao dada pelo inciso I do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) II.de50%(cinqentaporcento)aoimveldepropriedadedoaposentadoou pensionista e deficientes; (Redao dada pelo artigo 1 da Lei 3.789 de 25.10.2002) III.osimveiscedidosgratuitamenteparausodoMunicpio,enquantoperdurara cesso; (Includo pelo inciso I do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) IV.imveldepropriedadedeclubedeservio,utilizadoparasuasedeeouparafins filantrpicos; (Includo pelo inciso I do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) V.de100%(cemporcento)aoimveldevidamenteembargadopeladefesacivil, enquanto perdurar o embargo. (Includo pelo artigo 1 da Lei 4.194 de 18.09.2006) 14VI.de14,25%(catorzevrgulavinteecincoporcento)aosimveisresidenciais localizadosemfrentealogradourospblicos,ondeserealizamfeiraslivres, devidamente inscritas no rgo competente da municipalidade. (Includo como inciso V pelo artigo 1 da Lei 4.333 de 17.08.2007) A Lei Municipal 4.265 de 15.01.2007 assim preceitua: Artigo 1. Ficam isentos do IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano, os imveis de propriedade de clubes sociais, de clubes de servios, de associaes de classes, associaes civis filantrpicas easdefinsnoeconmicos,bemcomoosimveiscedidosemcomodatoparafuncionamento destas mesmas entidades. 1. Para obteno do benefcio de que trata o inciso II do artigo 10, o interessadodeverrequer-loatodia30denovembro,esendodeferido,vigorarno exerccioseguinteaodorequerimento,devendoospedidosserrenovadosacadatrs anos. (Redao dada pelo artigo 2 da Lei 3.789 de 25.10.2002) 2. A iseno a que se refere o inciso I deste artigo ser extensiva ao cnjugesuprstiteeaosfilhosmenores,secontinuaremresidindonoimvelapso falecimento do contribuinte beneficirio. (Redao dada pelo inciso III do artigo 2 da Lei 2.593 de 28.12.1990) 3.Aisenoaquesereferemosincisos:IeIIserconcedidaao aposentado ou pensionista e deficiente que: (Redao dada pelo artigo 3 da Lei 3.789 de 25.10.2002) I.requeira o benefcio; II.resida no imvel objeto do benefcio; (Redao dos incisos dada pelo inciso II do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) III.no tenha proventos ou penso de valor superior a 10 (dez) salrios mnimos no ms anterior ao protocolo do requerimento; (Redao dada como inciso VI, pelo inciso II do artigo 1 da Lei 2.989 de 30.11.1993) IV.seja proprietrio ou possuidor do imvel objeto do benefcio; V.tenha o imvel objeto do benefcio cadastrado em seu nome, no nome do cnjuge do aposentado ou do de cujus, junto ao cadastro imobilirio do Municpio; (Redao dada como inciso IV, pelo artigo 1 da Lei 3.366 de 01.10.1997) 4.OsbeneficiriosdasisenesaquesereferemosincisosIeII deste artigo, que no pagarem o IPTU e Taxas dentro do exerccio em que so devidos, ficamsujeitosaopagamentodessestributospelototaldoexercciosemobenefcioda iseno parcial. (Redao dada pelo inciso III do artigo 2 da Lei 2.593 de 28.12.1990) Artigo11. Odispostonesta Seonodispensaasentidadesnela referidas do cumprimento de obrigaes acessrias. 15SEO III DO SUJEITO PASSIVO Artigo12.ContribuintedoIPTUoproprietriodoimvel,otitulardoseu domnio til ou o seu possuidor a qualquer ttulo. Pargrafonico.OpagamentodoIPTUnoimportaemreconhecimento, pelo Municpio, para quaisquer fins, da legitimidade da propriedade, do domnio til ou da posse do imvel. Artigo13-PoderserconsideradoresponsvelpeloIPTU,quandodo lanamento,qualquerdospossuidores,diretosouindiretos,semprejuzoda responsabilidade solidria dos demais. 1.OesplioresponsvelpelopagamentodoIPTUrelativoaos imveis que pertenciam ao de cujus. 2-AmassafalidaresponsvelpelopagamentodoIPTUrelativo aos imveis de propriedade de comerciante falido. SEO IV DA ALQUOTA E DA BASE DE CLCULO Artigo14.OImpostoPredialeTerritorialsercalculado,aplicandosobreo valorvenal,estabelecidocomobasedeclculoparaterrenosvagosaalquotade1,2% (umvrguladoisporcento)eterrenosedificados,aplicandosobreovalorvenalas alquotas conforme tabelas dos incisos I e II: Unidades Residenciais: Faixa de Valor VenalAlquota % a) at R$ 14.999,990,50 b) acima de R$ 15.000,00 at R$ 69.999,990,55 c) acima de R$ 70.000,00 at R$ 199.999,990,60 d) acima de R$ 200.000,00 at R$ 499.999,990,70 e) acima de R$ 500.000,000,75 No Residenciais: Faixa de Valor VenalAlquota % a) at R$ 39.999,990,70 b) acima de R$ 40.000,00 at R$109.999,990,80 c) acima de R$ 110.000,00 at R$ 199.999,990,90 d) acima de R$ 200.000,00 at R$ 299.999,991,00 e) acima de R$ 300.000,00 at R$ 999.999,991,10 f) acima de R$ 1.000.000,00 at R$ 19.999.999,991,20 g) acima de R$ 20.000.000,001,30 (Redao dada pelo artigo 1 da Lei 4.242 de 29.12.2006) 16 1.Os terrenos vagos, sub-utilizados ou no utilizados de acordo com oPlanoDiretordoMunicpio,ficamsujeitosaoIPTUprogressivo,mediantecrescimento anual da alquota em progresso aritmtica de razo igual a 0,6 (seis dcimos). (Redao dada pelo artigo 6 da Lei 2.490 de 29.12.1989) 2.OIPTUprogressivoaqueserefereopargrafoanteriorcessar comautilizaodoterrenodeacordocomoPlanoDiretordoMunicpio,mediante requerimentodointeressadoecomparecerautorizativodaSecretariaMunicipalde Planejamento. (Redao dada pelo artigo 6 da Lei 2.490 de 29.12.1989) 3.ConstatadairregularidadenoprocessoquesuspenderoIPTU progressivo,ficarestabelecidaaexignciadoimpostoprogressivonopago,emdobro, com os acrscimos legais, sem prejuzo das demais responsabilidades dos envolvidos. (Redao dada pelo artigo 6 da Lei 2.490 de 29.12.1989) 4.Parafinstributriosoimvelquetenhasidoedificadoparafins residenciais,sertributadocomonoresidencialem50%(cinqentaporcento)dasua reaconstrudasenelefuncionarqualqueratividadeeconmica,mesmoque simultaneamente continue servindo como residncia, sendo os outros 50% (cinqenta por cento) da rea construda tributados como residncia. (Redao dada pelo inciso II do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.1995) 5. Revogado pelo artigo 8 da Lei 2.490 de 29/12/1989. 6. Revogado pelo artigo 8 da Lei 2.490 de 29/12/1989. Artigo15.AbasedeclculodoIPTUovalorvenaldoimvel,conforme planta de valores imobilirios do Municpio. (Redao dada pelo artigo 7 da Lei 2.490 de 29.12.1989) Pargrafo nico. Revogado pelo artigo 8 da Lei 2.490 de 29/12/1989. Artigo 16. Revogado pelo artigo 8 da Lei 2.490 de 29/12/1989. Pargrafo nico. Revogado pelo artigo 8 da Lei 2.490 de 29/12/1989. SEO V DO LANAMENTO Artigo17.OlanamentodoIPTUserfeitoparacadaunidadeimobiliria autnoma, podendo ainda ser cobrado em conjunto com outros tributos que recaem sobre o imvel.(Redao dada pelo inciso III do artigo 4 da Lei 3.009 de 30.12.1993) 17 1. O IPTU lanado ser atualizado, a partir da data de ocorrncia do fatogerador,pelos ndicesoficiaisdecorreo monetria,sem multae juros,atadata do vencimento ou do pagamento do imposto de uma s vez ou das parcelas, podendo as guiasserememitidasemUFIVREparaconversonopadromonetrionoatodo pagamento.(Redao dada pelo inciso II do artigo 1 da Lei 3.135 de 02.01.1995) (Observar as determinaes da Lei 4.025 de 03.03.2005) 2. Enquanto no extinto odireito da Fazenda Municipal, podero ser efetuadoslanamentosretroativosdatadaocorrnciadofatogerador,ou complementares, quando estes sejam decorrentes de erro de fato. Artigo 18. Far-se- o lanamento em nome de quem o imvel estiver inscrito no cadastro imobilirio do municpio. 1.Nocasodecomunhofigurarnolanamentoonomedeum,de algunsoudetodososcondminosconhecidos,semprejuzodaresponsabilidade solidria de todos. 2.Nosendoconhecidooproprietrio,olanamentoserfeitoem nome de quem esteja na posse do terreno. 3. Quando o imvel estiver sujeito a inventrio, far-se- o lanamento emnomedoesplioe,feitaapartilha,sertransferidoparaonomedossucessores, ficando,osherdeirosobrigadosapromoveratransfernciaperanteorgofazendrio competente, da carta de sentena de partilha ou de adjudicao. 4.Olanamentodeterrenopertencenteaesplio,cujoinventrio esteja sobrestado, ser feito em nome do esplio o qual responder pelo tributo at que, concludo o inventrio, se faam as necessrias modificaes. 5. O lanamento de terreno pertencente a massa falida ou sociedade emliquidaoserfeitoemnomedelas,masosavisosounotificaesseroenviados aos seus representantes legais, anotando-se os nomes e endereos destes nos registros. 6.Nocasodeimvelobjetodecompromissodecompraevenda,o lanamentoserfeitoemnomedopromitentevendedoroudocompromissrio comprador, se este estiver na posse do imvel. 7. Na hiptese de condomnio indivisvel, o lanamento ser feito em nome de todos, mas o dbito s ser arrecadado globalmente. 8.Osapartamentosedependnciascomeconomiadistintasero lanadosumaum,emnomedeseusproprietrios,titularesoupossuidoresaqualquer ttulo. Artigo 19. No caso de total impossibilidade de identificao do sujeito passivo daobrigaotributria,umavezverificadaaocorrnciadofatogerador,determinadaa 18matria tributvel e calculado o montante do imposto devido, o lanamento provisrio ser feito com indicao de proprietrio ignorado. Artigo 20. Revogado pelo artigo 2 da Lei 2.494 de 29/12/1989. 1. Revogado pelo artigo 2 da Lei 2.494 de 29/12/1989. 2. Revogado pelo artigo 2 da Lei 2.494 de 29/12/1989. 3. No sero lanadas as taxas de prestao de servio(artigo 106) quando a soma de seus valores for inferior a dez por cento (10%) da UFIVRE. (Includo pelo inciso II do artigo 1 da Lei 2.098 de 05.03.1985) (Observar as determinaes da Lei 4.025 de 03.03.2005) SEO VI DO PAGAMENTO Artigo 21. O lanamento do IPTU ser anual e o pagamento se far em cota nica com desconto no seu valor total de, no mnimo 10% (dez por cento) e no mximo de 25% (vinte e cinco por cento) ou em parcelas, conforme dispuser o regulamento. (Redao dada pelo artigo 1 da Lei 4.402 de 24.03.2008) (Regulamentado pelo Decreto 10.973 de 27.03.2008) 1.OIPTUlanadonodecorrerdoexerccioeapsvencimentodos prazos relativos cota nica gozar do desconto de 10% (dez por cento) sobre o valor do imposto, se pago de uma s vez dentro do prazo da notificao. (Redao dada pelo artigo 1 da Lei 4.402 de 24.03.2008) 2.FicaasseguradoopagamentodoIPTUdeunidaderesidencialj beneficiada com redutores de at 10% (dez por cento). (Redao dada pelo artigo 1 da Lei 4.402 de 24.03.2008) 3.Ainterruponopagamentodoimpostoemcotanicaretorna condio normal de recolhimento sem o redutor estabelecido no pargrafo anterior. (Redao dada pelo artigo 1 da Lei 4.402 de 24.03.2008) CAPTULO II DA OBRIGAO ACESSRIA SEO NICA DA INSCRIO Artigo22.Seroobrigatoriamenteinscritosnocadastroimobiliriofiscal,os imveisexistentescomounidadeautnomanoMunicpioeosquevenhamasurgirpor desmembramentoouremembramentodosatuais,aindaquesejambeneficiadoscom isenes ou imunidades relativamente ao IPTU. 191.Unidadeautnomaaquelaquepermiteumaocupaoou utilizao privativa, cujo acesso se faa independentemente das demais. 2. A inscrio dos imveis no cadastro imobilirio fiscal ser promovida: I.pelo proprietrio, seu representante legal ou pelo possuidor; II.por qualquer dos condminos, em se tratando de condomnio indiviso; III.atravs de cada um dos condminos, em se tratando de condomnio diviso; IV.pelo compromitente vendedor ou compromissrio comprador, no caso de promessa de compra e venda; V.peloinventariante,sndico,liquidanteousucessor,quandosetratardeimvel pertencente ao esplio, massa falida ou sociedade em liquidao ou sucesso; VI.de ofcio. Artigo23.Paraefetivarainscrionocadastroimobiliriofiscal,soos responsveisobrigadosapreenchereentregarnarepartiocompetente,formulriode inscrioparacadaimvel,conformemodelooficialacompanhadodedocumentao hbil. Artigo24.Ocadastroimobiliriofiscalseratualizadosemprequeocorrer alteraorelativapropriedade,domniotilouposse,ouquantoscaractersticas fsicas do imvel, edificado ou no. 1.Aatualizaodeveserequeridapelocontribuinteouinteressado, mediante apresentao do documento hbil, exigido no regulamento, no prazo de noventa dias, contados da respectiva ocorrncia. 2. Em se tratando de imvel parcelado e destinado implantao de loteamento, o cadastramento se far aps seu registro no cartrio respectivo, iniciando-se a tributao a partir desta data, salvo se o imvel j integrar a zona urbana do Municpio. (Redao dada pelo inciso XIV do artigo 1 da Lei 2.081 de 19.09.1985) 3. O loteador fornecer mensalmente ao rgo fazendrio competente cpia dos contratos, relativos aos lotes alienados no ms anterior. 4. A tributao de que trata o pargrafo segundo deste artigo ser de 40% (quarenta por cento) do total do lanamento dos imveis individualizados, at que se concretize a venda de qualquer unidade. (Includo pelo inciso XV do artigo 1 da Lei 2.081 de 19.09.1985) Artigo25.Asedificaessemlicena,ouemdesacordocomasnormas vigentes,seroinscritasparaefeitostributrios,noimplicandonoreconhecimentode sua regularizao para qualquer fim. 20Artigo26.Osimveiscomtestadapara maisdeumlogradourodeveroser inscritos por aquele de maior valor venal e, no sendo possvel a distino, pelo de maior testada. Artigo27.Emcasodelitgiosobredomniodoimvel,oformulriode inscriomencionartalcircunstncia,bemcomoosnomesdoslitigantes,dos possuidores do imvel, a natureza do feito, o juzo e o cartrio por onde correr a ao. Pargrafonico.Inclui-senahipteseprevistanesteartigooesplio,a massa falida ou a sociedade em liquidao. Artigo28.SeropassveisdemultaestabelecidanestaLeioscontribuintes que, diretamente ou por seus representantes legais, preencherem formulrios de inscrio em desacordo flagrante e inescusvel com as caractersticas do imvel. CAPTULO III DAS INFRAES E PENALIDADES Artigo 29. O pagamento de qualquer parcela do IPTU aps o vencimentodo prazosujeitarocontribuintesomenteamultaincidentesobreovalordoimposto atualizado: a)at 30 dias, igual a 2% (dois por cento); b)mais de 30 at 60 dias, igual a 5% (cinco por cento; c)acima de 60 dias, igual a 10% (dez por cento). Artigo30.OpagamentodoscrditosreferentesaIPTUeTaxas,inscritos como dvida ativa, sujeita o contribuinte a multa de 20% (vinte por cento) sobre o crdito atualizado, acrescido de juros de 1% (um por cento) ao ms a partir da sua inscrio.

SUBTTULO II DO IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA CAPTULO I DA OBRIGAO PRINCIPAL SEO I DO FATO GERADOR E DA INCIDNCIA Artigo31.Oimpostosobreserviosdequalquernaturezatemcomofato gerador aprestao de servios constantes da lista anexa, neste Municpio, mesmo que esses no se constituam como atividade preponderante do prestador. (Redao dada pelo inciso I do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) 211.Oimpostoincidetambmsobreoservioprovenientedoexterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas. (Redao dada pelo inciso I do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) 2.Oimpostoincide,ainda,sobreosserviosprestadosmediantea utilizaodebenseserviospblicosexploradosmedianteautorizao,permissoou concesso, com pagamento de tarifa, preo ou pedgio pelo usurio final. (Redao dada pelo inciso I do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) 3. Alm dos servios constantes da lista anexa, sero tributados pelo ISS os servios que vierem a ser definidos em Lei Complementar Constituio. (Redao dada pelo inciso IV do artigo 1 da Lei 2.495 de 29.12.1989) Artigo 32. A incidncia do ISS independe: I.da existncia de estabelecimento fixo; II.do resultado financeiro obtido; III.do cumprimento de quaisquer exigncias legais, regulamentares ou administrativas, para o exerccio da atividade ou da profisso, sem prejuzo das penalidades cabveis, aplicveis pelo rgo competente para formular aquelas exigncias; IV.do pagamento do preo do servio, no ms ou exerccio; V.da habitualidade na prestao do servio. VI.da denominao dada ao servio. (Includo pelo inciso II do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) Artigo 33. O fato gerador seconcretizacom a efetiva prestao deservios, assim entendido no momento de sua realizao. (Redao dada pelo inciso IV do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) Pargrafonico.Nocasodeprofissionalautnomo,tributadoatravsde bases fixas, o fato gerador ocorrer no dia primeiro de cada ms. (Redao dada pelo inciso VI do artigo 2 da Lei 2.593 de 28.12.1990) SEO II DAS IMUNIDADES, ISENES E NO INCIDNCIA. Artigo 34. So imunes os servios: I.da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e de outros Municpios; II.das autarquias e das fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, vinculados as suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes; III.dospartidospolticos,inclusivedesuasfundaes,dasentidadessindicaisdos trabalhadores,dasinstituiesdeeducaoedeassistnciasocial,semfins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; IV.de confeco de livros, jornais e peridicos. 22V.dos templos de qualquer culto. (Redao do artigo dada pelo inciso VII do artigo 2 da Lei 2.593 de 28.12.1990) 1. As vedaes do inciso II no se aplicam aos servios relacionados comaexploraodeatividadeseconmicasregidaspelasnormasaplicveisa empreendimentosprivados,ouemquehajacontraprestaooupagamentodepreoou tarifas pelo usurio. (Includo pelo inciso VIII do artigo 2 da Lei 2.593 de 28.12.1990) 2. As vedaes expressas nos incisos III e V compreendem somente os servios relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionados.(Includo pelo inciso VIII do artigo 2 da Lei 2.593 de 28.12.1990) Artigo 35 - So isentos do ISS: I.osserviosdasentidadesdesportivaserecreativasprestadosemrazodesuas finalidadesestatutriasaoseuquadrosocialedesdequeseusdiretoresnosejam remunerados; II.osserviosdeconstruocivilprestadosordemreligiosa,sinstituiesde assistncia social, sem fins lucrativos, s associaes de moradores e aos sindicatos detrabalhadores,desdequeexclusivamenteemrazodaconstruodetemploou da sede prpria e que no sejam prestados por pessoas jurdicas (Redao do artigo e incisos dada pelo inciso III do artigo 2 da Lei 2.719 de 30.12.1991) III.os servios prestados por empresa pblica comcapital exclusivamente do Municpio e nele sediada; (Includo pelo inciso VII do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.1995) IV.osserviosprestadospelosseguintesprofissionais:alfaiate,amolador,arteso, barbeiro,bombeirohidrulico,bordadeira,borracheiro,cabeleireiro,carpinteiro, copeiro,corretordeimveis,costureira,cozinheira,cuteleiro,datilgrafo,decorador, digitador,doceira,eletricista,embalador,empacotador,encadernador,entalhador, estucador,faxineira,fotgrafo,funileiro,garom,gasista,gravador,jardineiro, lanterneiro,lavadeira,lavador,manicure,marceneiro,massagista,mecnico, motorista,msico,passadeira,pedicuro,pedreiro,pintor,relojoeiro,sapateiro, serralheiro,soldador,taxidermista,torneiromecnico,vendedor,vidraceiro,vigiae vitrinista (Includo pelo inciso III do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) Pargrafonico.RevogadopeloincisoVIdoartigo1daLei3.249de 27.12.95 Artigo 36. O ISS no incide sobre: I.as exportaes de servios para o exterior; II.aprestaoserviosemrelaodeemprego,dostrabalhadoresavulsos,dos diretoresemembrosdoconselhoconsultivooudoconselhofiscaldesociedadese fundaes, bem como dos scios gerentes e dos gerentes delegados; III.ovalorintermediadonomercadodettulosevaloresmobilirios,ovalordos depsitosevaloresmobilirios,ovalordosdepsitosbancrios,oprincipal,jurose 23acrscimosmoratriosrelativosaoperaesdecrditorealizadasporinstituies financeiras. (Redao dada pelo inciso IV do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) IV.Revogado pelo inciso IV do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003 V.Revogado pelo artigo 3 da Lei 2.495 de 29/12/89 VI.Revogado pelo artigo 3 da Lei 2.495 de 29/12/89 VII.Revogado pelo artigo 3 da Lei 2.495 de 29/12/89 VIII.Revogado pelo artigo 3 da Lei 2.495 de 29/12/89 IX.Revogado pelo artigo 3 da Lei 2.495 de 29/12/89 X.Revogado pelo artigo 3 da Lei 2.495 de 29/12/89 XI.Revogado pelo artigo 3 da Lei 2.495 de 29/12/89 XII.Revogado pelo artigo 3 da Lei 2.495 de 29/12/89 Pargrafonico.NoseenquadramnodispostonoincisoIosservios desenvolvidosnoBrasil,cujoresultadoaquiseverifique,aindaqueopagamentoseja feito por residente no exterior. (Includo pelo inciso IV do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) Artigo37.Aimunidade,isenoounoincidnciadeISSnoeximeo beneficirio do cumprimento das obrigaes tributrias acessrias previstas na legislao municipal, e no os exclui da qualidade de responsveis pelos tributos municipais que lhe caiba reter. SEO III DO LOCAL DA PRESTAO DE SERVIO Artigo 38.Considera-se devido ISS ao Municpio, nos seguintes casos: I.quando o servio for prestado por estabelecimento situado em seu territrio; II.quando na falta de estabelecimento, houver domiclio do prestador em seu territrio; III.no caso dos servios de explorao de rodovia subitem 22.01 da lista anexa; IV.quando se tratar dos servios a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa em razo da extenso da rodovia, ferrovia, cabos, dutos, e condutos de qualquer natureza e de nmero de postes existentes no Municpio (Redao dos incisos dada pelo inciso V do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) V.Revogado pelo inciso V do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003. VI.Revogado pelo inciso V do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003. 1.Nashiptesesprevistasnarelaoabaixooimpostoserdevido no local: 24a)doestabelecimentodotomadorouintermediriodoservio,ounafaltade estabelecimento,ondeeleestiverdomiciliado,nahiptesedo1doartigo31desta lei; b)dainstalaodosandaimes,palcos,coberturaseoutrasestruturas,nocasodos servios descritos no subitem 3.05 da lista anexa; c)da execuo da obra, no caso dos servios descritos nos subitens 7.02 e 7.19 da lista anexa; d)da demolio, no caso dos servios descritos no subitem 7.04 da lista anexa; e)das edificaes em geral, estradas, pontes, portos e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.05 da lista anexa; f)daexecuodavarrio,coleta,remoo,incinerao,tratamento,reciclagem, separao e destinao final do lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer, no caso dos servios descritos no subitem 7.09 da lista anexa; g)daexecuodalimpeza,manutenoeconservaodeviaselogradourospblicos, imveis,chamins,piscinas,parques,jardinsecongneres,nocasodosservios descritos no subitem 7.10 da lista anexa; h)daexecuodadecoraoejardinagem,docorteepodadervores,nocasodos servios descritos no subitem 7.11 da lista anexa; i)docontroleetratamentodeefluentedequalquernaturezaedeagentesfsicos, qumicos e biolgicos, no caso dos servios descritos no subitem 7.12 da lista anexa; j)do florestamento, semeadura, adubao e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.16 da lista anexa; k)daexecuodosserviosdeescoramento,contenodeencostasecongneres,no caso dos servios descritos no subitem 7.17 da lista anexa; l)da limpeza e dragagem, no caso dos servios descritos no subitem 7.18 da lista anexa; m) ondeobemestiverguardadoouestacionado,nocasodosserviosdescritosno subitem 11.01 da lista anexa; n)dos bens ou domiclio das pessoas vigiadas, seguradas ou monitoradas,no caso dos servios descritos no subitem 11.02 da lista anexa; o)doarmazenamento,depsito,carga,arrumaoeguardadobem,nocasodos servios descritos no subitem 11.04 da lista anexa; p)daexecuodosserviosdediverso,lazer,entretenimentoecongneres,nocaso dos servios descritos no subitem do item 12, exceto o 12.13 da lista anexa; q)do Municpio onde est sendo executado o transporte, no caso dos servios descritos pelo subitem 16.01 da lista anexa; r)do estabelecimento do tomador da mo-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde estiver domiciliado, no caso dos servios descritos no subitem 17.05 da lista anexa; s)dafeira,exposio,congressooucongneresaquesereferiroplanejamento, organizao e administrao, no caso dos servios descritos pelo subitem17.10 da lista anexa; 25t)doporto,aeroporto,ferroporto,terminalrodovirio,ferroviriooumetrovirio,nocaso dos servios descritos pelo item 20 da lista anexa; (Redao do pargrafo e dos incisos dada pelo inciso V do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) 2. Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolvaaatividadedeprestarserviodemodopermanenteoutemporrio,eque configureunidadeeconmicaouprofissional,sendoirrelevanteparacaracteriz-loas denominaesdesede,filial,agncia,postodeatendimento,sucursal,escritriode representaooucontato,canteirodeobrasouquaisqueroutrasquevenhamaser utilizadas. (Includo pelo inciso V do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) SEO IV DOS CONTRIBUINTES (Redao dada pelo inciso V do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) Artigo 39. Contribuinte o prestador do servio. Pargrafo nico. Para os efeitos do ISS considera-se: I.Profissionalautnomo,todoaquelequeforneceroprpriotrabalho,semvnculo empregatcio, com auxlio de, no mximo, 03 (trs) empregados que no possuam a mesma habilitao profissional do empregador. (Redao dada pelo inciso XVIII do artigo 1 da Lei 2.081 de 19.09.1985) II.Empresa: a)toda e qualquer pessoa jurdica, inclusivea sociedade civil ou de fato,prestadora de servio; b)pessoafsicaquepresteservioporintermdiodeempregadosouprofissionais autnomos; c)profissionalautnomoqueexeraatividadecomoauxiliodemaisde3(trs) empregados. (Redao dada pelo inciso XIX do artigo 1 da Lei 2.081 de 19.09.1985) SEO V DOS RESPONSVEIS (Redao dada pelo inciso VI do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) Artigo 40. So responsveis: I.osconstrutoreseempreiteirosprincipaisdeobrashidrulicasouconstruocivil peloISSrelativoaosserviosprestadosporsub-empreiteiros,exclusivamentede mo-de-obra; II.osadministradoresdeobras,peloISSrelativomo-de-obra,inclusivedesub-contratados,aindaqueopagamentosejafeitodiretamentepelodonodaobraou contratante; III.supermercados,mercados,shoppingcenter,instituiesfinanceiras, concessionrias e permissionrias de servios pblicos, condomnios e hospitais; (Redao dada pelo inciso VI do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) 26 IV.otomadorintermediriodeservioprovenientedoexterioroucujaprestaose tenha iniciado no exterior do Pais; (Redao dada pelo inciso VI do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) V.a pessoa jurdica resultante da fuso, transformao ou incorporao, pelos dbitos das sociedades, transformadas ou incorporadas existentes data daqueles atos; VI.asempresasqueexploremserviosdeplanodesadeoudeassistnciamdica hospitalarpormeiodeplanosdemedicinadegruposeconvnios,peloimposto devido sobre servios a ela prestados por hospitais, clnicas, sanatrios, laboratrios deanlises,depatologia,deeletricidademdicaeassemelhados,ambulatrios, prontosocorros,manicmios,casasdesade,derepousoederecuperao, bancos de sangue, de pele, de olhos, de smen e congneres. (Includo pelo inciso I do artigo 1 da Lei 3.516 de 28.12.1998) VII.otomadorintermediriodeservioprovenientedoexterioroucujaprestaose tenha iniciado no exterior do Pas; (Includo pelo inciso VI do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) VIII.apessoajurdica,aindaqueimuneouisenta,tomadoraouintermediriados servios descritos nossubitens: 3:05;7.02; 7.04; 7.05;7.09; 7.10; 7.12; 7.14; 7.15; 7.16; 7.17; 7.19; 11.02; 17.05 e 17.20 da lista de servios. (Includo pelo inciso VI do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) 1. Nas hipteses previstas neste artigo, cabe ao responsvel reter na fonte o valor correspondente ao ISS devido, exceto quanto ao item V. 2.Casonosejaefetuadaaretenonafonte,oresponsvel ficar obrigado a recolher o valor correspondente ao imposto no retido, devidamente atualizado e acrescido, quando for o caso, de multas e juros de mora. 3.Respondepeloimposto,aquelequedealgumaformatenha relaocomofatogeradordarespectivaobrigao,senoexigirdocontribuinteo comprovante do pagamento compatvel com o valor do recolhimento do imposto. (Redao dada pelo inciso IV do artigo 2 da Lei 2.719 de 30.12.1991) 4.Osestabelecimentosdediversopblicasoresponsveispelo imposto devido em relao aos eventos ali ocorridos, ainda que promovidos por terceiros sediadosouestabelecidosnoterritriodoMunicpio,seoimpostonoforpago antecipadamente. (Includo pelo inciso V do artigo 2 da Lei 2.719 de 30.12.1991) (Regulamentado pelo Decreto 3.864 de 05.03.1992) Artigo41.Asempresas,entidades,aindaqueimunesouisentas,eos profissionais autnomos so responsveis pelo pagamento do ISS relativo aos servios a eles prestados por terceiros, se no exigirem do prestador de servio a comprovao da respectiva inscrio no cadastro de atividades econmicas e sociais ou a devida licena. (Redao dada pelo inciso VIII do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) Pargrafo nico. Quando o prestador de servio, empresa ou autnomo, no fizerprovadainscriofiscalnoMunicpio,ousuriodosserviosficaobrigadoareter 275%(cincoporcento)dototalpagopeloservioprestadoearecolheressevalor Fazenda Municipal nos prazos fixados em regulamento. (Redao dada pelo inciso VIII do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.95) (Regulamentado pelo decreto 8.246 de 12.11.1998 com alterao dada pelo decreto 8.317 de 30.12.1998) Artigo 42. So ainda, responsveis perante a Fazenda Municipal: (Redao dada pelo inciso IX do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) I.oproprietriodeobraemrelaoaosserviosdaconstruoquelheforem prestados sem a documentao fiscal correspondente ou sem a prova do pagamento do ISS pelo prestador do servio; II.ostitularesdedireitosobreprdios,senoidentificaremosconstrutoresou empreiteiros das obras de construo, reconstruo, reforma ou acrscimo; III.os que efetuarem pagamentos de servios a terceiros no identificados. Pargrafo nico. A responsabilidade prevista nesta Seo abrange todas as pessoas fsicas ou jurdicas, ainda que beneficiadas: por imunidade, por iseno tributria ou no incidncia do ISS. (Redao dada pelo inciso X do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) Artigo 43. Relativamente aos Incisos: I e II do artigo anterior indispensvel o pagamentodoISSdevido,bemcomoadocumentaofiscalexigida,paraaretiradado habite-se, regularizao de obra ou documentos equivalentes. (Redao dada pelo inciso VII do artigo 4 da Lei 3.009 de 30.12.1993) 1. No sendo possvel apurar a renda tributvel relativamente obra, ser ela fixada em funo da rea construda e do tipo da construo, conforme tabela a seguir: Imvel de uso residencialUFRIVRE P/M 1.Casas ou Sobrados (por metro quadrado) 1.1. At 80,000,337 1.2. De 80,01 at 120,000,937 1.3. De 120,01 at 180,001,687 1.4. De 180,00 at 240,002,062 1.5. Acima de 240,002,437 2.Apartamentos (por metro quadrado) 2.1. At 80,000,937 2.2. De 80,01 at 120,001,687 2.3. De 120,01 at 180,002,062 2.4. Acima de 180,002,437 Imveldeusocomercial,industrial,prestaodeservioseoutras construes, inclusive acrscimos UFRIVRE P/M 2,437 (Redao dada pelo inciso XI do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) (Observar as determinaes da lei 4.025 de 03.03.2005) 282.Havendoaplicaodemodeobradevidamentecomprovada, tributar-se- a diferena entre o valor da mo de obra aplicada e o valor fixado como base no 1 deste artigo. (Redao dada pelo inciso VIII do artigo 4 da Lei 3.009 de 30.12.1993) 3. No caso de demolies ou reformas, ocorrendo a hiptese do 1 deste artigo, a base de clculo ser fixada em (um quarto) do valor estabelecido como base de clculo para a construo. (Redao dada pelo inciso XIV do artigo 2 da Lei 2.593 de 28.12.1990) 4. Havendo parcelamento do ISS a que se refere este artigo o habite-se, a regularizao de obra ou o documento equivalente, ser liberado com o pagamento da primeira parcela. (Redao dada pelo inciso IX do artigo 4 da Lei 3.009 de 30.12.1993) 5. Para fins deste artigo considerar-se- prestado o servio na data da inscrio do imvel no cadastro imobilirio fiscal do Municpio. (Redao dada pelo inciso X do artigo 4 da Lei 3.009 de 30.12.1993) 6.Osproprietriosoupossuidores,aqualquerttulodeimveis residenciaisclassificadoscomoPadroMnimodeAcabamentoedosclassificados comoTelheirosestodispensadosdocumprimentodasexignciascontidasnocaput deste artigo. (Includo pelo inciso I do artigo 1 da Lei 3.580 de 20.03.2000) 7.Noserrealizadoolanamentodoimpostoquandosetratarde construo de imvel residencial e de qualquer demolio cujo valor do imposto no atinja a R$ 30, 00 (trinta reais). (Redao dada pelo inciso III do artigo 1 da Lei 3.624 de 22.12.2000) 8. Revogado pelo inciso XI do artigo 4 da Lei 3.009 de 30.12.93. 9. Revogado pelo inciso XI do artigo 4 da Lei 3.009 de 30.12.93. SEO VI DA ALQUOTA E DA BASE DE CLCULO Artigo 44. Calcular-se- o ISS de acordo com a seguinte tabela: IServios da ListaAlquota Subitens: 7.12; 10.01;25.01; 27.01 e 14.052% (Redao do subitem 10.01dada pelo artigo 1 da Lei 4.272 de 28.022007) Subitem: 17.08 (exclusivamente nos contratos de franquia)2% (Redao dada pelo artigo 1 da Lei 4.272 de 28.022007) Subitens: 7.02; 7.03; 7.04; 7.05; 7.07; 7.08; 7.11; 7.16; 7.17; 7.18; 7.19; 13.053% Subitens: 1.01 a 1.08; 2.01; 7.20; 13.04; 14.02; 14.06; 14.07; 14.08; 17.01; 17.02; 17.03; 17.09; 17.16; 17.19; 17.20; 28.01 e 32.01 4% Demais itens e subitens5% 29(Redao dada pelo inciso VII do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) IIProfissionais Autnomos (Individuais)Quantidade de UFIVRE Por Trimestre (Redao dada pelo inciso XIV do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) Titulados por estabelecimentos de ensino superior0,6 (seis dcimos) Titulados por estabelecimento de ensino de nvel mdio 0,4 (quatro dcimos) (Letras c a e revogadas pelo inciso II do artigo 1 da Lei 3.803 de 26.12.2002) (Redao dada pelo inciso VII do artigo 1 da Lei 2.495 de 29.12.1989) (Observar as determinaes da Lei 4.025 de 03.03.2005) Pargrafo nico. Quando os servios a que se referem os subitens 4.01; 4.02; 4.06; 4.07; 4.08; 4.09; 4.10; 4.11; 4.12; 4.16; 5.01; 5.03; 7.01; 17.01; 17.04; 17.14; 17.19; 17.20e30.01foremprestadosporsociedadessimplescujossciostenhamamesma habilitaoprofissional,queprestemserviosemnomedasociedade,assumindo responsabilidadepessoal,naformaquedispuseroregulamento,etodososservios quandoprestadoporsociedadescooperativasoimpostosercalculadonaalquotade 2% (dois por cento) sobre a receita dos servios prestados. (Redao pelo artigo 1 da Lei 4.063 de 23.05.2005) (Regulamentado pelo decreto 10.346 de 25.04.2005) Artigo 45. A base de clculo do ISS o preo do servio. (Redao dada pelo inciso IX do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) 1. Considera-sepreodoservio, tudooque for recebidooudevido em conseqncia da sua prestao. 2.Incluem-senabasedeclculoasvantagensfinanceiras decorrentes da prestao de servios, inclusive as relacionadas com a reteno peridica dos valores recebidos. 3.Abasedeclculonashiptesesprevistasnopargrafoanterior ser fixada pelo rgo fazendrio 4. Quandoa contraprestao se verificar atravs detroca doservio semreajustedopreoouopagamentoforrealizadomedianteofornecimentode mercadorias, a base de clculo do ISS ser o preo do servio corrente na praa. 5.Nocasodeconcessodedescontoouabatimentosujeitoa condio, a base de clculo ser o preo do servio sem levar em conta a deduo. 6. A prestao de servio a crdito, sob qualquer modalidade, implica incluso, na base de clculo, dos nus relativos obteno do financiamento, ainda que cobrados em separado. 7.OsprofissionaisautnomossujeitosaoISScalculadodeacordo com o inciso II do artigo 44 contribuiro com o valor do imposto multiplicado pelo nmero de atividades profissionais exercidas, at o mximo de trs. 8. Revogado pelo artigo 2 da Lei n 3.912 de 10.12.2003 30 9. Revogado pelo artigo 2 da Lei n 3.912 de 10.12.2003 10. Revogado pelo artigo 2 da Lei n 3.912 de 10.12. 11. Nosserviosdescritosnosubitem3.04dalistaanexa,abasede clculoserproporcionalaextensodaferrovia,rodovia,dutosecondutosdequalquer natureza, cabos de qualquer natureza e ao nmero de postes existentes no Municpio. (Redao dada pelo inciso X do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) 12. Revogado pelo artigo 2 da Lei n 3.912 de 10.12.2003. 13.Nasdemoliesinclui-senopreodosserviosomontantedos recebimentos em dinheiro ou materiais provenientes do desmonte. (Includo pelo inciso II o artigo 1 da Lei 3.516 de 28.12.1998) 14.Nocasodosubitem22.01,aquesereferealistadeservios anexa, o imposto ser calculado sobrea receita total da explorao dos servios e devido na proporo direta da extenso de rodovia explorada neste Municpio. (Redao dada pelo inciso X do artigo 1 da Lei 3.912 de 10.12.2003) 15. Revogado pelo artigo 2 da Lei n 3.912 de 10.12. 16. Revogado pelo artigo 2 da Lei n 3.912 de 10.12. Artigo46.Nasincorporaesimobiliriasabasedeclculoopreodo servio,compreendendoovalorpagoeovalorfinanciadodascotasdeconstruodas unidades comprometidas antes do habite-se (Redao dada pelo inciso XVIII do artigo 2 da Lei 2.593 de 28/12/1990) 1. Nos servios contratados por administrao, a base de clculo o preodoserviocompreendendooshonorrios,osdispndioscommo-de-obrae encargossociais,asdespesasgeraisdeadministraoeoutras,realizadasdiretaou indiretamente pelo prestador. 2.Nasdemoliesinclui-senopreodosserviosomontantedos recebimentos em dinheiro ou em materiais provenientes do desmonte. 3.Nasincorporaesimobilirias,abasedeclculoseropreo, compreendendo o valor pago e o valor financiado, das cotas de construo das unidades compromissadasantesdohabite-se,deduzido,proporcionalmente,dovalordos materiais e das sub-empreitadas, conforme dispuser o regulamento. (Redao dada pelo inciso XXIII do artigo 1 da Lei 2.081 de 19.09.1985) Artigo 47. Revogado pelo artigo 2 da Lei n 3.912 de 10.12.2003. Pargrafonico.Noseconsideramuniprofissionais,devendopagaro imposto sobre os preos dos servios prestados as empresas: 1.cujos scios, todos, no possuam a mesma habilitao profissional; 2.que tenham como scio, pessoa jurdica; 313.que tenham natureza comercial; 4.que exeram atividade diversa da habilitao profissional dos scios. (Includo pelo inciso III do artigo 1 da Lei 3.516 de 28/12/1998) Artigo 48. Nos servios contratados por administrao, a base de clculo o preodoserviocompreendendooshonorrios,osdispndioscommodeobrae encargossociais,asdespesasgeraisdeadministraoeoutras,realizadasdiretaou indiretamente pelo prestador. (Redao dada pelo inciso XX do artigo 2 da Lei 2.593 de 28/12/1990) 1. Revogado pelo artigo 7 da Lei 2.593 de 28/12/1990. 2. Revogado pelo artigo 7 da Lei 2.593 de 28/12/1990. Artigo49.Quandoosujeitopassivo,emseuestabelecimentoouemoutros locais, exercer atividades tributveis por alquotas diferentes, inclusive se beneficiadas por dedues e isenes, e se na escrita fiscal no estiverem separadas as operaes, o ISS ser calculado sobre a receita total e pela alquota mais elevada. SEO VII DO ARBITRAMENTO Artigo50.AbasedeclculodoISSserarbitrada,semprequeseverificar qualquer das seguintes hipteses: I.nopossuirosujeitopassivo,oudeixardeexibir,oselementosnecessrios fiscalizaodasoperaesrealizadas,inclusivenoscasosdeperda,extravioou inutilizao de livros ou documentos fiscais; II.seremomissosounomereceremf,pelainobservnciadeformalidades intrnsecas ou extrnsecas, os livros ou documentos exibidos pelo sujeito passivo; III.existnciadeatosqualificadosemleicomocrimesoucontravenes,ouque, mesmosemessaqualificao,sejampraticadoscomdolo,fraudeousimulao, atosessesevidenciadospeloexame delivrose documentosdosujeitopassivoou apurados por quaisquer meios diretos ou indiretos; IV.noprestarosujeitopassivo,apsregularmenteintimado,osesclarecimentos exigidospelafiscalizao,prestaresclarecimentosinsuficientesouqueno meream f, por inverossmeis ou falsos; V.exerccio de qualquer atividade que constitua fato gerador do ISS, sem inscrio no cadastro de atividades econmicas e sociais; VI.prtica de subfaturamento ou contratao de servios por valores abaixo dos preos de mercado; VII.flagrante insuficincia do imposto pago em face ao volume dos servios prestados; VIII.servios prestados sem a determinao do preo ou a ttulo de cortesia; 32IX.as previstas no artigo 45, 2 e artigo 47 desta lei. (Redao dada pelo inciso XXI do artigo 2 da Lei 2.593 de 28/12/1990) 1. O arbitramento limitar-se- aos perodos em que se verificarem as hipteses previstas nos incisos deste artigo. 2.Ovalorarbitradoserfixadopordespachodaautoridadefiscal competente, que considerar conforme o caso: 1.ospagamentosdeimpostosefetuadospelomesmoouporoutroscontribuintesde mesma atividade, em condies semelhantes; 2.peculiaridades inerentes atividade exercida; 3.fatos ou aspectos que exteriorizem a situao econmico-financeira do sujeito passivo; 4.preo corrente dos servios oferecidos poca a que se referir a apurao; 5.Revogado pelo artigo 7 da Lei 2.593 de 28/12/1990. 3.Doimpostoresultantedoarbitramento,serodeduzidosos pagamentos realizados no perodo. Artigo51.Ovalordoimpostoarbitrado,comosacrscimoslegais,ser exigido atravs de auto de infrao. Pargrafo nico. No caso de arbitramento do ISS nos processos de habite-se ou regularizao de obra o impostopoder inicialmente ser exigido por intimao ou notificao,parapagamentonoprazode30(trinta)dias,noprorrogvelenem renovvel,findooqual,nosendopagooimposto,expedir-se-orespectivoautode infrao. (Includo pelo inciso XXII do artigo 2 da Lei 2.593 de 28/12/1990) SEO VIII DA ESTIMATIVA Artigo52.AbasedeclculodoISSpoderserfixadaporestimativa,nos seguintes casos: I.quando se tratar de atividade exercida em carter provisrio; (Regulamentado pelo decreto 3.864 de 05.03.1992) II.quando se tratar de contribuinte de rudimentar organizao; III.quando o contribuinte no tiver condies de emitir documentos fiscais; (Redao dada pelo inciso XXIII do artigo 2 da Lei 2.593 de 28/12/1990) IV.quandosetratardecontribuinteougrupodecontribuintescujasatividades aconselhem,aexclusivocritriodaautoridadecompetente,tratamentofiscal especfico. 1.NocasodoincisoIdesteartigo,consideram-sedecarter provisrioasatividadestemporriasvinculadasaeventosoufatosocasionaisou excepcionais, devendo o ISS ser pago antecipadamente. 332.QuandoaestimativaestiverfundamentadanoincisoIV,o contribuintepoderoptarpelopagamentodoISSdeacordocomoregimenormal, manifestando sua vontade por escrito no prazo de dez dias, contados da cincia do ato. Artigo53.Aautoridadecompetenteparafixaraestimativalevarem considerao, conforme o caso: I.o tempo de durao e a natureza especfica da atividade; II.o preo corrente dos servios; III.o local onde se estabelecer o contribuinte; IV.a natureza do acontecimento a que se vincule a atividade. Artigo54.Oscontribuintessujeitosaoregimedeestimativapoderoser dispensados do cumprimento das obrigaes acessrias. Artigo 55. O regime de estimativa ressalvada a hiptese do inciso I do artigo 52, vigorar pelo prazo de doze meses, podendo ser prorrogado por igual perodo. Pargrafonico-Attrintadias,antesdefindocadaperodo,podero contribuinte,dequetrataoincisoIVdoartigo52,optarpelopagamentodoimpostode acordo com o regime normal. Artigo56.Aautoridadepodercancelaroregimedeestimativaourever,a qualquer tempo, a base de clculo estimada. Artigo 57. Os contribuintes abrangidos pelo regime de estimativa podero, no prazodedezdias,acontardacinciadoato,apresentarreclamaocontraovalor estimado. Pargrafonico.Areclamaonoterefeitosuspensivoemencionar, obrigatoriamente, o valor que o interessado reputar justo, assim como os elementos para sua aferio. (Transformado em pargrafo nico pelo inciso XXIV do artigo 2 da Lei 2.593 de 28/12/1990) 2. Revogado pelo inciso XXIV do artigo 2 da lei 2.593 de 28/12/1990. Artigo58.Osvaloresfixadosporestimativaconstituirolanamentodo imposto e no podero implicar no recolhimento mensal inferior a 30% da UFIVRE. (Redao dada pelo inciso XXIV do artigo 1 da Lei 2.081 de 19.09.1985) 34SEO IX DO LANAMENTO E DO PAGAMENTO Artigo59.Olanamentodoimpostosobreserviosdequalquernatureza ISS - ser feito nos prazos definidos em regulamento e: a)de ofcio, quando se tratar de estimativa, arbitramento ou valores apurados pelo fisco; b)direto em se tratando de imposto fixo; c)auto-lanado mediante registro nos livros e documentos fiscais e contbeis, sujeito a posterior homologao do fisco. (Redao dada pelo inciso XXV do artigo 2 da Lei 2.593 de 28.12.1990) Pargrafonico.Regulamentopoderdispordeoutraformasobreos lanamentos do ISS. (Includo pelo inciso XXVI do artigo 2 da Lei 2.93 de 28.12.1990) Artigo60.Oslanamentosrelativosaperodosfiscaisanteriores,com aplicao de penalidades cabveis sero feitos: I.de ofcio, atravs de auto de infrao; II.atravs de denncia espontnea de dbito, feita pelo prprio contribuinte, observado o disposto no artigo 73. Artigo61.OISSserpagonaformaenosprazosfixadospeloPoder Executivo. (Regulamentado pelo decreto 7.962 de 31.12.1997 com alterao dada pelo decreto 8.319 de 31.12.1997) 1. O pagamento do ISS independe do recebimento pelo contribuinte, do preo do servio; 2.AinexistnciadeISSarecolhernodesobrigaocontribuinteda declarao do fato. 3.O recolhimento do ISS far-se- atravs de impresso prprio. 4. Revogado pelo artigo 7 da Lei 2.593 de 28/12/1990. Artigo62.Ocontribuinteobservartambm,pararecolhimentodoISS,as formas e prazos do regulamento: I.quando,antesouduranteaprestaodosservios,recebersinalouadiantamento em espcies, bens ou direitos; II.quandoacontraprestaoforrepresentada,notodoouemparte,porpermutade servio ou fornecimento de material. (Redao dada pelo inciso XXVII do artigo 2 da Lei 2.593 de 28.12.1990) (Regulamentado pelo decreto 7.962 de 31.12.1997) 35Pargrafo nico. No caso de omisso do registro de operaes tributveis ou dosrecebimentos,considera-sedevidooISSnomomentodaoperaooudo recebimento. Artigo63.Considera-sedevidooimposto,emsetratandodeprestao instantnea, no ms em que o servio for efetivamente prestado. (Redao dada pelo inciso XV do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) (Regulamentado pelo decreto 7.962 de 31.12.1997) 1.Nosendoinstantneaaprestaodoservio,oimpostoser devido por ms, relativamente a parte do servio nele concludo. (Redao dada pelo inciso XV do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) 2. No caso de recebimento, pelo prestador, de sinal ou adiantamento em espcie, bens ou direitos, o imposto ser devido no ms de recebimento. (Redao dada pelo inciso XV do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) 3. Quando o preo estiver expresso em quantidade de unidade fiscal, ttulosdadvidapblicaousimilares,far-se-suaconversopelovalorvigentenoms que ele deva integrar. (Includo pelo inciso XVII do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) CAPTULO II DAS OBRIGAES ACESSRIAS SEO I DA INSCRIO Artigo 64. A pessoa fsica ou jurdica cuja atividade esteja sujeita ao imposto, inclusive na condio de responsvel, ainda que imune ou isenta, obrigada a inscrever cadaumdeseusestabelecimentosautnomosnocadastrodeatividadeseconmicase sociais, (CAES) antes do incio de suas atividades. 1.Sertambmobrigadoainscrever-senoCAESaqueleque, mesmo no possuindo sede no Municpio, nele exera atividade sujeita ao imposto. (Redao dada pelo inciso XXVI do artigo 1 da Lei 2.081 de 19.09.1985) 2.Paraefeitodeinscrionocadastro,consideram-se estabelecimentos autnomos os especificados no artigo 178, desta Lei. 3.Paracadaestabelecimentoinscrito,expedir-se-orespectivo carto de inscrio. Artigo65.Asalteraesdosdadoscadastraisdeverosercomunicadas repartiofiscalcompetentenoprazode90(noventa)dias,acontardadatada ocorrncia,salvonocasodemudanadeendereoemquespodeserrealizada mediante licena prvia para o novo local. (Redao dada pelo inciso VIII do artigo 2 da Lei 2.719 de 30.12.1991) 36 SEO II DA DOCUMENTAO FISCAL Artigo66.OMunicpioinstituir,atravsdoPoderExecutivo,livros,guias, declaraes,demonstrativos,notasfiscais,documentosdeefeitofiscaleformasde registros obrigatrios do ISS, a fim de apurar os fatos geradores e base de clculo. (Regulamentado pelo decreto 782 de 30.12.1974 com alteraes dos decretos 9.979 de 21.05.2004 e 10.366 de 20.05.2005) (Decreto 10.297 de 25.02.2005 de institui a guia on line de recolhimento espontneo do ISS por processamento eletrnico de dados) 1.OscontribuintessujeitosaoISScombasenomovimento econmicomantero,obrigatoriamente,escrituraofiscaldesuasoperaesnaforma do regulamento. 2.Cadaestabelecimentoconsideradoautnomoparaefeitode manutenoeescrituraodelivrosedocumentosfiscaisepararecolhimentodoISS relativo ao servio nele prestado. Artigo 67. Anualmente, na forma eno prazo que o regulamento dispuser, os contribuintesdoISS,bemcomoosestabelecimentoscomerciaiseindustriais,ficam obrigadosaapresentardeclaraodomovimentoeconmicorelativoaoexerccio anterior. Artigo68.Constitueminstrumentosauxiliaresdaescritafiscal,asnotas fiscais,asguiasderecolhimentodetributosaescritaedocumentoscontbeisedemais documentos, ainda que pertencentes ao arquivo de terceiros, que se relacionem com os lanamentos efetuados na escrita fiscal do contribuinte. Pargrafonico.Aescrituraocontbilnodispensaaobrigatoriedadeda escritura fiscal. Artigo69.Osestabelecimentosgrficos,quandoconfeccionaremimpressos numeradosparafinsfiscais,delesfaroconstarsuafirmaoudenominao,endereoe nmerodeinscrioaqueestiveremsujeitos,bemcomoadataequantidadedecada impresso. Pargrafo nico. O disposto neste artigo aplica-se tambm aos contribuintes que confeccionam seus prprios impressos para fins fiscais. Artigo70.Semprequeasoperaestributriasforemescrituradassoba responsabilidade de profissional de contabilidade fica o contribuinte, obrigado a comunicar o fato repartio fiscal para efeito de registro. 37Pargrafo nico. A comunicao a que se refere este artigo dever ser feita no prazo de trinta dias, contados a partir do incio da atividade profissional, inclusive nos casos de substituio. CAPTULO III DAS INFRAES E PENALIDADES SEO I DAS DISPOSIES GERAIS Artigo 71. As infraes da legislao do ISS sero punidas com as seguintes penalidades aplicveis separada ou cumulativamente: I.multa; II.proibio de transacionar com as reparties pblicas, autarquias municipais e outros rgos da administrao indireta do Municpio; III.sujeio a sistemas especiais de controle e fiscalizao; IV.cassaoderegimesoucontrolesespeciaisestabelecidosembenefciodosujeito passivo da obrigao tributria. SEO II DAS MULTAS Art.72-Oscontribuintesquecometereminfraeseestasforemapuradas por meio de procedimento fiscal ficam sujeitas s seguintes multas: I.Relativamente ao pagamento do imposto: 1.de 100% (cem por cento) do valor do imposto, quando houver: a)arbitramento do imposto; b)falta de reteno do imposto; c)faltaderecolhimentodoimpostolanadonasnotasfiscais,masno escriturados nos livros fiscais prprios; d)emissodenotasfiscais,reconhecidapelotomadordeservioquenoas institudas pelo Municpio; e)falta de recolhimento do imposto retido na fonte; f)faltaderecolhimentodoimpostonocasodenoemissodanotafiscalde servios tributados. (Letras e e f includas pelo inciso II do artigo 1 da Lei 4.018 de 22.12.04) 2.de50%(cinqentaporcento)dovalorestimadonorecolhidonosprazos estabelecidos; 3.de40% (quarentaporcento)dovalordoimpostolanado combaseno artigo43 desta lei, se no pago no prazo regulamentar; (Redao dada pelo inciso III do artigo 1 da Lei 4.018 de 22.12.04) 384.de50%(cinqentaporcento)sobreovalordoimpostonopagonototalou parcial, exceto nas hipteses previstas nos itens anteriores; 5.de3(trs)vezesovalordoimpostoematraso seopagamento for feito, mesmo com acrscimos, durante o perodo em que estiver sob ao fiscal; (Redao dada pelo inciso III do artigo 1 da Lei 4.018 de 22.12.04) 6.de50%(cinqentaporcento)dovalordoacrscimoquetenhasidocalculadoe norecolhidoourecolhidoamenor,quandodopagamentodoimposto espontaneamente fora do prazo; (Redao dada pelo inciso III do artigo 1 da Lei 4.018 de 22.12.04) 7.de50%(cinqentaporcento)dovalordoISS,seesteestiversidorecolhido espontaneamente, mas sem os acrscimos previstos no artigo 73; II.Relativamente s obrigaes acessrias: 1.Notas Fiscais: a)no possuir ou possuindo-as estiverem em desacordo com o regulamento: Multa:50%(cinqentaporcento)daUFIVREpormodeloexigvelpormsou fraodems,nolimitemximode12(doze)meses,apartirda obrigatoriedade do uso; b)falta de emisso de nota fiscal: Multa de R$ 39,63 (trinta e nove reais e sessenta e trs centavos), atualizada a cadamsdejaneiropeloIPCAdoexerccioanterior,pordocumentono emitido, no limite mximo de 12 (doze) por ano de apurao e frao de ano. (Redao dada pelo inciso IV do artigo 1 da Lei 4.018 de 22.12.04) c)Emissoqueconsigne declarao falsaoufiqueevidenciadoquaisqueroutras irregularidades,taiscomo:duplicidadedenumerao;preosdiferentesnas viasdemesmonmero;preoabaixodovalorrealdaoperaoou subfaturamento: Multa: 10 (dez) UFIVRES por cada documento emitido. d)emisso em desacordo com os requisitos regulamentares: Multa: uma UFIVRE por emisso at o limite de 10 (dez). e)impresso de notas fiscais para si ou para terceiros sem autorizao prvia: Multa:10(dez)UFIVRESaplicveisaoimpressore10(dez)UFIVRESao emitente. f)impresso em desacordo com o modelo aprovado em regulamento e autorizado pelo rgo competente: Multa:2(duas)UFIVRESaplicveisaoimpressore2(duas)UFIVRESao emitente. g)Inutilizao, extravio,perda ou no conservao por 5 (cinco) anos Multa:25%(vinteecincoporcento)daUFIVREpordocumentoinutilizadoou extraviado. h)Permanncia fora dos locais autorizados: Multa: 0,5% (cinco dcimos) da UFIVRE por documento at o limite de 5 (cinco) UFIVRES. i)falta de emisso de nota fiscal de entrada: Multa:umaUFIVREpordocumentonoemitidoatolimitede10(dez) UFIVRES. 39 2.Livros Fiscais: a)no possuir: Multa:50%(cinqentaporcento)daUFIVREporms,oufraodems,no limite mximo de 12 (doze) meses, a partir da obrigatoriedade do uso. b)falta de autenticao: Multa: 0,5% (cinco dcimos) da UFIVRE por ms, ou frao de ms, at o limite mximo de 12 (doze) meses, a partir da obrigatoriedade de uso. c)escriturao atrasada: Multa:0,5%(cincodcimos)daUFIVREporlivroatomximode2(duas) UFIVRES. d)escriturao em desacordo com os requisitos regulamentares: Multa: 0,5% (cinco dcimos) da UFIVRE pela infrao. e)inutilizao, extravio, perda ou no conservao por 5 (cinco) anos: Multa: uma UFIVRE por livro. f)Permanncia fora dos locais autorizados: Multa: 0,5% (cinco dcimos) da UFIVRE por documento at o limite de 2 (duas) UFIVRES. g)adulterao e outros vcios que influenciem na apurao do crdito fiscal: Multa: 10 (dez) UFIVRES por ano de apurao ou frao de ano. h)deixar de apresentar livro fiscal autorizado pelo fisco municipal Multa: uma UFIVRE por livro no exibido. 3.Deixardeapresentarinformaeseconmicasfiscaisdeinteresseda administraotributriaeguiasdepagamentodoimpostomesmoinexistindoo pagamento. Multa:0,2%(doisdcimos)daUFIVREpordocumentoatolimitede5(cinco) UFIVRES. 4.De0,5%(cincodcimos)daUFIVREsecometereminfraonormas estabelecidasnestalei,daqualnodecorrapenalidadeproporcionalepraqual no haja multa especfica fixa. (Redao do artigo e incisos dada pelo inciso XII do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.95) 1.AspenalidadesaquesereferemasletrasgehdoitemIdo incisoIIseroaplicadasemrazodecadaunidade,assimconsideradas,cadatalode notas fiscais. (Redao dada pelo inciso XII do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.95) 2.Verificando-se,namesmaocasio,infraessujeitasamultas fixas,seroaplicadastantaspenalidadesquantasforemasinfraescometidas,sem prejuzo da multa proporcional que couber. (Redao dada pelo inciso XII do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.95) 3. Ocorrendo falta de recolhimento do ISS, a multa proporcional ser exigida cumulativamente, se infringidos dois ou mais dispositivos distintos. (Redao dada pelo inciso XII do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.95) 404.Opagamentodamultanoeximeoinfratordecumprimentodas exigncias legais ou regulamentares que a tiverem determinado. (Redao dada pelo inciso XII do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.95) 5. As multas proporcionais tero limite mnimo de 0,5 (cinco dcimos) da UFIVRE. (Redao dada pelo inciso XII do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.95) 6.As multas previstas neste artigo tero abatimento de: a)60%(sessenta por cento) do valor das multas se pagar ovalor do auto noprazo de 30 (trinta) dias contados da cincia da autuao; b)40% (quarenta por cento) do valor da multa se pagar o valor do auto, aps vencido o prazoestabelecidonaletraanteriorouat30(trinta)dias,contadosdacinciada deciso de primeira instncia, ainda que tenha sido julgado revel. c)20%(vinteporcento)dovalordamultasepagarovalordoautonoprazode30 (trinta) dias, contados da cincia na instncia administrativa definitiva. (Redao das alneas dada pelo artigo 2 da Lei 3.841 de 26.05.03) 7.Ocorrendorevisodelanamentoeminstnciadefinitivaefor modificado o crdito, aplicar-se- o disposto da alnea a do pargrafo anterior. (Redao dada pelo inciso XII do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.95) Artigo 73. O contribuinte que, antes de qualquer procedimento administrativo ou medidade fiscalizao,procurarespontaneamenteparapagaro impostonopago pocaprpria,ficarsujeito,almdejuros,aacrscimosmoratriosincidentessobreo valor atualizado, no caso de atraso de: (Redao dada pelo inciso IV do artigo 1 da Lei 3.411 de 31.12.1997) a)at 30 dias, 2% (dois por cento) b)acima de 30 at 60 dias, 5% (cinco por cento); c)acima de 60 dias, 10% (dez por cento) (Redao das alneas dada pelo artigo 3 da Lei 3.841 de 26.05.2003) Pargrafo nico. Revogado pelo inciso XV do artigo 4 da Lei 3.009 de 30.12.93. Artigo74.Noseconsideraespontneaadennciaapresentadaapso inciodequalquerprocedimentoadministrativooumedidadefiscalizao,relacionadas com a infrao. (Redao dada pelo inciso XVI do artigo 4 da Lei 3.009 de 30.12.1993) 1. Revogado pelo inciso XX do artigo 2 da Lei n 2.842 de 30.12.92: 2. Revogado pelo inciso XX do artigo 2 da Lei n 2.842 de 30.12.92: 3. Revogado pelo inciso XX do artigo 2 da Lei n 2.842 de 30.12.92: 41SEO III DAS DEMAIS PENALIDADES Artigo 75. Os devedores so proibidos de transacionar a qualquer ttulocom asrepartiespblicasouautarquiasmunicipaisecomasempresascontroladaspelo Municpio, na forma do artigo 203. Artigo76.Ocontribuinteque,repetidamente,reincidireminfraodestalei, poder ser submetido por ato da autoridade fazendria, a sistema especial de controle e fiscalizao. Artigo 77 - Os regimes ou controles especiais depagamento do imposto, de usodedocumentosoudeescriturao,ouquaisqueroutrosprevistosnalegislao, quandoestabelecidosembenefciodossujeitospassivos,serocassadosseos beneficiriosprocederememdesacordocomasnormasestabelecidasoudemodo fraudulento no gozo das respectivas concesses. TTULO III DAS TAXAS CAPTULO I DISPOSIES PRELIMINARES Artigo78.Peloexerccioregulardopoderdepolciaouemrazoda utilizao,efetivaoupotencial,deserviopblicoespecficoedivisvel,prestadoao contribuinte ou posto sua disposio pela Prefeitura, sero cobradas pelo Municpio, as seguintes taxas: I.taxas pelo exerccio do poder de polcia licena; II.taxas pela prestao de servios pblicos. Artigo79.EstoisentosdopagamentodastaxasaUnio,osEstados;os Municpios,asAutarquiasefundaesinstitudasemantidaspeloPoderPblico,os partidospolticosesuasfundaes,asentidadessindicaisdetrabalhadores,as instituies filantrpicas de educao e assistncia social subvencionadas pelo Municpio e os templos de qualquer culto. (Redao dada pelo inciso II do artigo 1 da Lei 3.580 de 20.03.2000) Pargrafonico.Aisenodequetrataesteartigonoeximeda obrigatoriedadedeobservnciadasnormas,regulamentoseparmetrosurbansticos vigentes. (Includo pelo inciso XVII do artigo 4 da Lei 3.009 de 30.12.1993) Artigo80.AstaxasdequetrataesteTtuloserocobradasecalculadasde acordo com as tabelas anexas a esta lei. 42Pargrafonico.Astaxaspelaprestaodeserviospblicossero calculadas em funo docusto da sua prestao, servindo as tabelas deste artigo como referncia de seu valor mnimo. (Includo pelo inciso XXII do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) Artigo 81. O pagamento das taxas, inclusive as lanadas em conjunto com o IPTU, foradosprazosestabelecidosemregulamento,sujeitarocontribuintesnormas estabelecidas nos artigos 29 e 30 desta lei. (Redao dada pelo inciso XIV do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.1995) CAPTULO II DAS TAXAS DECORRENTES DO EXERCCIO DO PODER DE POLCIA ADMINISTRATIVA SEO I DISPOSIES GERAIS Artigo82. Astaxasdelicenatmcomofatogeradoroexerccioregulardo poder de polcia administrativa do Municpio. 1. Considera-se poder de polcia a atividade de Administrao Pblica que,limitandooudisciplinandodireito,interesseouliberdade,regulaa prticadeatoou absteno de fato, em razode interesse pblico concernente segurana, higiene, ordem, aos costumes, tranqilidade pblica ou ao respeito propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 2.Opoderdepolciaadministrativaserexercidoemrelaoa quaisqueratividadeslucrativasouno,equaisqueratos,aseremrespectivamente exercidosoupraticadosnoterritriodoMunicpio,excetuadososlegalmente subordinados ao poder de polcia administrativa do Estado ou da Unio. Artigo 83. As taxas de licena so exigidas para: I.localizao de estabelecimento; II.funcionamento de estabelecimento em horrio extraordinrio; III.exerccio do comrcio eventual, ambulante e feirante; IV.execuo de obras particulares; V.parcelamento do solo; VI.publicidade; VII.ocupao de reas em vias e logradouros pblicos. Observao: A Lei Municipal n. 3.010 de 30.12.93 criou em seu artigo 12 a taxa de inspeo sanitria. 1.Aslicenasserorecolhidasatravsdeformulriosprprios, conforme dispuser o regulamento. 43 2.Cobrar-se-taxadelicenaexpedindo-seorespectivoalvar, quando couber. 3.Ocomprovantedepagamentodataxadequetrataesteartigo dever ser exibido sempre que solicitado pelo fisco. 4.Podersercassadaalicena,aqualquertempo,desdeque passem a inexistir quaisquer das condies que legitimaram sua concesso. 5. O alvar de localizao ser emitido para o exerccio do comrcio eventual,ambulanteefeirante,eparalocalizaodeestabelecimentos,nestecasono incluindoosprestadoresdeserviossediadosemoutroMunicpioequeprestem atividades em canteiro de obras de empresas estabelecidas no Municpio, como tambm os profissionais autnomos sem estabelecimento. (Redao dada pelo inciso XXIII do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) SEO II DA TAXA DE LICENA PARA LOCALIZAO DE ESTABELECIMENTOS Artigo84.Nenhumestabelecimentodeproduo,comrcio,indstria, prestaodeservios,profissionais,deassociaesciviseoutrospertencentesa quaisquerpessoasfsicasoujurdicas,poderinstalar-seouiniciarsuasatividadesno MunicpiosemprvialicenadelocalizaooutorgadapelaPrefeituraesemquehajam seus responsveis efetuado o pagamento da taxa devida. (Regulamentado pelo decreto 7.962 de 31.12.1997) 1.Qualqueratividadeabrangidapeloartigoanterior,mesmoquando exercidanointeriorderesidnciaepermitidapelalegislaoespecfica,estarsujeita licena para localizao. 2.Alicenadelocalizaoattuloprovisrio,desdequenofiraas posturas municipais, ser concedida peloprazo mximo de12 (doze) meses e mediante pagamentode taxade1(uma)UFIVREpor ms,podendoser renovadaanualmenteno ms de janeiro, nas mesmas condies. (Redao dada pelo artigo 1 da Lei 3.784 de 07.10.2002) 3.Poderserautorizadaasuspensoprovisriadaatividade,por prazo no superior a 12 meses, desde que comunicadas previamente. (Includo pelo inciso XXIV do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) 4.Asuspensodasatividadesimplicanadispensadocumprimento das obrigaes acessrias. (Includo pelo inciso XXIV do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) Artigo 85. A licena definitiva enquanto persistirem todas as caractersticas quemotivaremsuaoutorga,perdendosuavalidadequandodeixardeinexistirqualquer daquelas condies. (Redao dada pelo inciso XXV do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) 44 1.Ataxaserdevidaintegralmentequandodalicenainicialeem 50%(cinqentaporcento)todavezqueseverificarmudanaderamodeatividadeou razo social ou de endereo. (Includo pelo inciso XVIII do artigo 4 da Lei 3.009 de 30.12.1993) 2. Poder ser concedida licena de localizao provisria, desde que no fira as posturas municipais, at no mximo de 90 (noventa) dias. (Includo pelo inciso XVIII do artigo 4 da Lei 3.009 de 30.12.1993) Artigo 86. A taxa incide sobre a localizao de cada um dos estabelecimentos domesmocontribuinte,bemcomosobrecadaumdosramosdeatividadesexploradas em um mesmo estabelecimento. Pargrafonico.Consideram-seestabelecimentosparaefeitodecobrana de taxa, os especificados no artigo 178 desta lei. Artigo87.Ataxadelicenainicialnosofrerdiferenciaodevalores, independente do ms do seu requerimento. (Redao dada pelo artigo 1 da Lei 3.541 de 26.07.1999) Artigo88.Nenhumestabelecimentopoderprosseguirnassuasatividades sem estar de posse de sua licena e com as taxas pagas. (Redao dada pelo inciso XIV artigo 2 da Lei 2.719 de 30.12.1991) Pargrafo nico. A licena ser conservada em lugar visvel e ao acesso da fiscalizao. Artigo89.Oinciodaatividadesemlicenaimplicanainterdiodo estabelecimento. (Redao dada pelo inciso XV artigo 2 da Lei 2.719 de 30.12.1991) 1.Ainterdioserprecedidadenotificaopreliminarao responsvelpeloestabelecimento,dando-lheprazodequinzediasparaqueregularize sua situao. 2.Ainterdionoeximeofaltosodopagamentodataxaedas multas devidas. 45SEO III DA TAXA DE LICENA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO EM HORRIO EXTRAORDINRIO Artigo90.Alicenaespecialparafuncionamentodequaisquer estabelecimentosforadehorrioordinriodeaberturaefechamento,ficasujeitoao pagamento de uma taxa de licena especial. Pargrafo nico. Considera-se horrio extraordinrio para funcionamento do comrcio o que for estabelecido em lei especfica. Artigo91.Ataxadelicenadequetrataoartigoanteriorsercobradapor dia,msouano,devendoserarrecadadaantecipadamenteeindependentementede lanamento. SEO IV DA TAXA DE LICENA PARA O EXERCCIO DO COMRCIO: EVENTUAL, AMBULANTE E FEIRANTE. Artigo 92. A taxa de licena para o exerccio do comrcio eventual, ambulante e feirante ser lanada e cobrada com o que dispuser o regulamento. 1. Considera-secomrcioeventual,oqueexercidoeminstalaes removveis, com balces, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes, colocados nas vias elogradourospblicos,porocasiodefestejosoucomemoraese,ainda,asfeiras livres do Municpio. 2.Ocomrcioambulanteoexercidoindividualmente,sem estabelecimento, instalaes ou localizao fixos. 3.Considera-se,tambm,comoatividadeeventualaexecuode msicasdequalquernatureza;locaodeaparelhosdediversopblica;instalaode banca de livros, revistas e jornais; e outras atividades descritas na Tabela III. (Includo pelo inciso XXVII do artigo 2 da Lei 2.842 de 28.12.1992) Artigo93.OpagamentodataxadelicenadequetrataestaSeono dispensaacobranadataxadelicenaparaocupaodereasemviaselogradouros pblicos, devendo ser recolhidas antes do incio da atividade. (Regulamentado pelo decreto 7.962 de 31.12.1997) Artigo94.Quandosetratardepessoajurdica,estadeverregistrarseus vendedoresambulanteseseroexpedidastantaslicenasquantosforemtais vendedores, os quais ficaro sujeitos ao disposto nesta lei. 46Pargrafonico.Respondempelataxadelicenaparaoexercciodo comrcioeventualeambulanteasmercadoriasencontradasempoderdosvendedores, no registrados, mesmo que pertenam a contribuintes que hajam pago a respectiva taxa. Artigo95.Soisentosdataxadelicenaparaoexercciodocomrcio ambulante: I.os cegos e mutilados, com comrcio em escala nfima; II.os vendedores de revistas e jornais. SEO V DA TAXA DE LICENA PARA EXECUO DE OBRAS PARTICULARES Artigo 96. A taxa de licena para execuo de obras particulares devida em todos os casos de construo, reconstruo ou demolio de prdios, muro de arrimo, ou quaisqueroutrasobrasdentrodasreasurbanasdoMunicpio,peloexercciodopoder de polcia representado pelo controle tcnico funcional das edificaes e do ordenamento urbanstico da cidade. (Regulamentado pelo decreto 7.962 de 31.12.1997) Pargrafonico.Ataxaaqueserefereesteartigoserrecolhida antecipadamente. SEO VI DA TAXA DE LICENA PARA PARCELAMENTO DO SOLO Artigo97.Independentementedaconcessoounodoalvar,ataxade licena para parcelamento do solo exigvel pelo poder de polcia exercido para exame, pelosrgoscompetentes,doatendimentodasexignciasdalegislaomunicipal,nos casos de loteamentos, desdobramentos ou desdobros. Pargrafonico.Incluem-senoexercciodopoderdepolciaprevistoneste artigo a verificao no cumprimentodas exigncias legais na elaborao de projetos,na vistoria e fiscalizao de obras e servios e outras atividades necessrias ao atendimento de normas de ordem urbanstica, sanitria de edificaes, de postura ou de parcelamento do solo. SEO VII DA TAXA DE LICENA PARA PUBLICIDADE Artigo98.Ataxadelicenaparapublicidadetemcomofatogeradoro exerccio regular, pelo Poder Pblico Municipal, de licenciamento, vigilncia e fiscalizao 47visandoadisciplinaraexploraodemeiosdepublicidadeaoarlivreouemlocais expostos ao pblico. (Redao dada pelo inciso XVII do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.1995) Pargrafonico.Aexibiodepublicidadedequalquernaturezaou finalidade s ser admitida se os anncios forem compatveis com o local, a paisagem e a moralidade pblica. (Redao dada pelo inciso XVII do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.1995) Artigo99.Contribuintedataxaapessoa fsicaoujurdicaquepromover qualquerespciedepublicidadeaoarlivreouemlocaisexpostosaopblicoouque explorar ou utilizar objetivos comerciais, a divulgao de anncios de terceiros. (Redao dada pelo inciso XVIII do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.1995) Pargrafonico.Ataxadeverserpagaantesdaemissodalicenae, durante o prazo de validade, no ser exigida nova taxase o anncio for removido para outro local por imposio da autoridade competente. (Redao dada pelo inciso XVIII do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.1995) Artigo 100. Esto isentos da taxas: I.todaespciedepublicidadeepropagandaporqualquermeiocomercialouno, colocadasemterrenosouprpriosdedomnioprivadoounointeriorde estabelecimentos comerciais, mesmo que visveis das vias ou logradouros pblicos (Redao dada pelo inciso I artigo 2 da Lei 4.035 de 24.03.2005) II.acolocaoesubstituio,nasfachadasdecasasdediverses,deanncios indicativos de filmes, pea ou atrao de nomes de artistas e de horrio; III.anncioscomafinalidadeexclusivamentecvicasoueducacionaisouexibidospor instituiessemfinslucrativos,bemcomoannciodepropagandadecertames, congressos,exposies oufestasbeneficentes, desdequenoveiculemmarcasde firmas ou produtos; IV.placas indicativas de direo: stios, granjas ou fazendas, bem como as contendo os nomes do Automvel Clube do Brasil ou do Touring Clube do Brasil; V.painis ou tabuletas exigidos pela legislao prpria e afixados em locais de obras de construo civil, no perodo de sua durao; VI.prospectosoupanfletos,desdequeadistribuiosejafeitanointeriordo estabelecimento comercial, vedada a distribuio em vias pblicas; VII.anncios em veculos de transporte de passageiro e de carga, bem como em veculos quando restrito a indicao do nome, logotipo, endereo e telefone do proprietrio do veculo; VIII.anncios no mesmo espao de eventos promovidos pela Prefeitura, suas Autarquias e Fundaes; IX.osannciosdoseventosdeclaradosdeinteressecultural,turstico,desportivo,ou social, por ato do Prefeito. (Redao do artigo e dos incisos dada pelo inciso XIX do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.1995) 48 Pargrafo nico. A iseno no dispensa da licena ou autorizao. (Redao dada pelo inciso XIX do artigo 1 da Lei 3.249 de 27.12.1995) Artigo 101. A taxa de que trata esta Seo ser arrecadada antecipadamente por ocasio da outorgada licena. (Regulamentado pelo decreto 7.962 de 31.12.1997) Pargrafonico.Ataxageradapelautilizaodepublicidaderelativaa denominaoexternadeestabelecimento,serlanadaearrecadadacumulativamente com a taxa a que se refere a Seo II deste Captulo. SEO VIII DA TAXA DE LICENA PARA OCUPAO DE REAS EM VIAS E LOGRADOUROS PBLICOS Artigo102.Entende-seporocupaodereaaquelafeitamediante instalaoprovisriadebalco,barraca,mesa,tabuleiro,quiosque,aparelhoequalquer outromvelouutenslio,depsitode materiais para finscomerciais,oudeprestaode servios, e estacionamento de veculos em locais permitidos. Pargrafo nico. Incluem-se na relao deste artigo, para fins de pagamento desta taxa