codigo rio estadual do rj - lei 05-75

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Decreto-lei 05/75 | Decreto-lei N 05, de 15 de Maro de 1975 do Rio de janeiro(Redao atual) INSTITUI O CDIGO TRIBUTRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E D OUTRAS PROVIDNCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO , no uso das atribuies que lhe confere o 1 do art. 3 da Lei Complementar n 20, de 1 de julho de 1974. DECRETA: DISPOSIO PRELIMINAR Art. 1. O Cdigo Tributrio do Estado do Rio de Janeiro compe-se dos dispositivos constantes deste Decreto-lei, obedecidos os mandamentos oriundos da Constituio da Republica Federativa do Brasil, de leis complementares e do Cdigo Tributrio Nacional. LIVRO PRIMEIROTRIBUTOS DE COMPETNCIA DO ESTADO

TTULO I- DISPOSIES GERAIS

Art. 2. Os Tributos Estaduais so: I - Imposto sobre: 1. Transmisso Causa Mortis e Doao - ITD; 2. Circulao de Mercadorias e Servios - ICMS; 3. Propriedade de Veculos Automotores - IPVA; II - Taxas em razo do exerccio do poder de polcia ou pela utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos especficos e divisveis, prestados ao contribuinte ou postos sua disposio; III - Contribuies de melhoria, decorrentes de obras pblicas. {Redao do Artigo 2., alterado pela Lei Estadual n. 2657/96, vigente desde 01.11.96). TTULO II

LIMITAES DA COMPETNCIA TRIBUTRIA

Art. 3. Os Impostos Estaduais no incidem sobre: I - o patrimnio, a renda ou os servios da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios; II - templos de qualquer culto; III - o patrimnio, a renda ou os servios dos partidos polticos e de instituies de educao ou de assistncia social, observados os requisitos fixados em lei; e IV - o livro, o jornal e os peridicos, assim como o papel destinados sua impresso. 1. O disposto no inciso I, deste artigo, extensivo s autarquias, no que se refere ao patrimnio ou aos servios, ambos vinculados s finalidades essenciais ou delas decorrentes. 2. A imunidade relativa aos bens imveis dos templos se restringe queles destinados ao exerccio do culto. 3. O disposto neste artigo no exclui a atribuio, s entidades nele referidas, da condio de responsveis pelos tributos que lhes caiba reter, e no as dispensa da prtica de atos previstos neste Cdigo, assecuratrios do cumprimento de obrigaes tributrias por terceiros. 4. O reconhecimento da imunidade de que trata o inciso III, deste artigo, subordinado efetiva observncia dos seguintes requisitos estatutrios pelas entidades nele referidas: a) fim pblico, sem qualquer discriminao quanto aos beneficiados; b) ausncia de finalidade de lucro; c) no distriburem qualquer parcela de seu patrimnio ou de suas rendas, a ttulo de lucro ou participao em seu resultado; d) ausncia de remunerao para seus dirigentes ou conselheiros; e) aplicarem integralmente, no Pas, os seus recursos na manuteno de seus objetivos institucionais; e f) manterem escriturao de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades regulamentares capazes de comprovar sua exatido. (Nota: Veja o Artigo 150, inciso VI, 2., 3. e 4. da Constituio da Repblica de 1988). .

TTULO IIIIMPOSTO SOBRE CIRCULAO DE MERCADORIAS

(Nota: TITULO III- Imposto sobre Circulacao de Mercadorias, artigos 4. a 70 foi inteiramente substituido pela Lei Estadual n. 2.657/1996, vigente desde 01.11.1996). TTULO IV

IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSO DE BENS IMVEIS E DE DIREITOS A ELES RELATIVOS (Nota: TITULO IV- Imposto sobre a Transmissao de Bens Imoveis e de Direitos a Eles Relativos, artigos 71 a 103, foi inteiramente substituido pela Lei Estadual n. 1.427/1989, vigente desde 01.03.1989). .TTULO V

TAXAS CAPITULO I - TAXA DE SERVICOS Seo I - Da Obrigao Principal

Art. 104. A Taxa de Servios Estaduais incide sobre os atos expressamente enumerados na Tabela a que se refere o artigo 107 deste Decreto-lei. {Redao do Artigo 104, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Art. 105. A taxa no incide sobre: I - petio ou entranhamento de documentos em inquritos policiais ou processo atendendo a exigncias administrativas ou judicirias; II - pedidos de benefcios funcionais e recursos de punies estatutrias. {Redao do Artigo 105, alterado pela Lei Estadual n. 3.347/1999, vigente desde 01.01.2000> Seo II - Do Contribuinte Art. 106. Contribuinte da taxa a pessoa fsica ou jurdica que der causa realizao dos atos ou servios previstos na Tabela a que se refere o art. 107. Pargrafo nico - Esto isentos da taxa:

I - as autarquias e fundaes institudas e mantidas pelo Estado do Rio de Janeiro; II - a Unio, os demais Estados, Distrito Federal, Municpios e respectivas autarquias e fundaes desde que, em suas legislaes, dispensarem ao Estado do Rio de Janeiro e suas autarquias e fundaes o mesmo tratamento tributrio. III - Os partidos polticos, as instituies de educao e de assistncia social, observados quanto a estas entidades, os requisitos estatutrios fixados no 4. do art. 3. deste Decreto-Lei. {Redao do Artigo 106, alterado pela Lei Estadual n. 3.347/1999, vigente desde 01.01.2000> Seo III - Da Liquidao Art. 107. A taxa ser recolhida de acordo com a tabela anexa, atravs do documento de arrecadao especfico, aprovado pela Secretaria de Estado incumbida dos assuntos fazendrios, e ter destinao determinada em oramento anual, vinculada s atividades que lhe deram origem. Pargrafo nico - Os valores constantes da Tabela anexa a este artigo sero atualizados segundo a variao da UFIR ou outro indicador de atualizao monetria que venha a substitu-la. {Redao do Artigo 107 e Tabela, alterado pela Lei Estadual n. 3.347/1999, vigente desde 01.01.2000> (Nota 1: Veja a Lei Estadual n. 3.521/2000, que alterou os demais itens da tabela das Taxas de Servios Estaduais). (Nota 2: A Portaria SEAR n. 404/2001, aprovou a tabela de Taxas de Servios Estaduais para o exerccio de 2001). (Nota 3: Veja a Resoluo SEFCON n. 5.692/2001) .Seo IV - Do Pagamento Art. 108. A taxa ser recolhida pelo contribuinte, antes da ocorrncia do fato gerador, conforme a Tabela a que se refere o artigo anterior e as normas estabelecidas em Regulamento, no sendo consideradas as fraes de cruzeiro. {Redao do Artigo 108, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, D.O.E. de 29.12.78, vigente desde 01.01.79> (Nota: Primitiva Seo III renumerada para Seo IV pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.1979). .Seo V - Das Obrigaes Acessrias (Nota: Primitiva Seo IV renumerada para Seo V pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79). Art. 109. Compete Secretaria de Estado de Economia e Finanas a fiscalizao da Taxa de Servios Estaduais. Pargrafo nico - Aos servidores dos rgos estaduais responsveis pelos atos tributados pela Taxa, incumbe a verificao do respectivo pagamento na parte que lhe for atinente.

{Redao do Artigo 109 e pargrafo nico, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 18.12.78, vigente desde 01.01.79> (Nota: Primitiva Seo IV, renumerada para Seo V, pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.1979). Seo VI- Das Penalidades

Art. 110. O no-pagamento, total ou parcial, da Taxa de Servios Estaduais, sujeitar o infrator ou responsvel multa correspondente a 100% (cem por cento) do valor da Taxa no paga, considerada esta pelo seu valor atualizado, nos termos deste Decreto-lei. {Redao do Artigo 110, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Art. 111. O no cumprimento do disposto no pargrafo nico do artigo 109 sujeitar o infrator multa igual ao valor da Taxa que deixou de ser exigida pelo seu valor atualizado, nos termos deste Decreto-lei. {Redao do Artigo 111, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> (Nota 1: Primitiva Seo V renumerada para Seo VI pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79). (Nota 2: Veja Artigo 5., inciso XXXIV, alnea b da Constituio da Repblica de 1988) (Nota 3: Veja Artigo 12, inciso II e artigo 13, inciso III da Constituio do Estado do Rio de Janeiro/89). . CAPTULO IIDA TAXA JUDICIRIA

Seo I- Da Obrigao Principal

Art. 112. A Taxa Judiciria incide sobre os servios de atuao dos magistrados, e dos membros do Ministrio Pblico, em qualquer procedimento judicial, e ser devida, conforme o caso, por aqueles que recorrerem Justia Estadual, perante qualquer Juzo ou Tribunal, pelo interessado na prtica do ato. {Redao do Artigo 112, alterado pela Lei Estadual n. 383/1980, de 04.12.80, vigente desde 01/01/81, parte que no foi considerada inconstitucional>. Art. 113. No esto sujeitos ao pagamento da taxa judiciria, em separado, os servios prestados em qualquer fase do processo de cognio ou execuo bem como seus incidentes, ainda que processados em apartado.

Pargrafo nico - Consideram-se autnomos, obrigando aqueles que os promoverem ao pagamento da taxa correspondente: a) reconveno; b) interveno de terceiros, inclusive oposio; c) habilitaes incidentes; d) processos acessrios, inclusive embargos de terceiros; e) habilitaes de crdito nos processos de falncia ou concordata; f) embargos do devedor. {Redao do Artigo 113, alterada pela Lei Estadual n. 383/1980, de 04.12.80, vigente desde 01.01.81>. Art. 114. A taxa no incide sobre: I - declaraes de crdito e pedidos de alvars em apenso aos processos de inventrio; II - processos de habilitao para casamento; III - processos de habeas-corpus; IV - processos para nomeao e remoo de tutores ou curadores; V - prestaes de contas relativas ao exerccio de tutela, curatela, testamentria, inventariana, nas de leiloeiro, corretor, tutor judicial, liquidante judicial, inventariante judicial, em relao a quantias ou valores recebidos para aplicao imediata, quando, no sendo impugnados, independam de processo especial: VI - processos administrativos de iniciativa da Unio, dos Estados, dos Municpios, do Distrito Federal, das autarquias do Estado do Rio de Janeiro ou de pessoas no gozo de benefcio da justia gratuita; VII - processos de restaurao, suprimento ou retificao de registros pblicos, quando se tratar de registro de pessoas naturais. {Redao do Artigo 114, incisos I a VII, alterado pela Lei Estadual n. 383/1980, de 04.12.80, vigente desde 01.01.81, parte que no foi considerada inconstitucional> Art. 115. Nos processos contenciosos em que sejam autores a Unio, os Estados, os Municpios, o Distrito Federal, as autarquias do Estado do Rio de Janeiro ou pessoas no gozo de benefcio da justia gratuita, a taxa ser devida pela parte contrria, na execuo, quando condenada ou no caso de aquiescncia ao pedido. {Redao do Artigo 115, alterado pelo Decreto-lei n. 403/78, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79>

Art. 116. Nos processos criminais, nos pedidos de alimentos e nos de indenizao por acidentes de trabalho, estes ltimos quando requeridos por acidentados, seus beneficirios ou sucessores, ser devida a taxa pelo ru na execuo, quando condenado ou no caso de acordo. {Redao do Artigo 116, alterado pelo Decreto-lei n. 403/78, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Art. 117. Nos processos de desapropriao, a taxa ser devida pelo ru, quando atribuir ao bem desapropriado valor maior do que aquele que realmente for reconhecido ao mesmo na deciso final. {Redao do Artigo 117, alterado pelo Decreto-lei n. 403/78, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Seo II - Da Liquidao Art. 118. Ressalvadas as hipteses expressamente previstas neste Captulo, a taxa ser calculada razo de 2% (dois por cento) sobre o valor do pedido, ainda que seja este diverso do valor da causa fixado para fins processuais, observados os limites estabelecidos no artigo 133, deste Decreto-lei. {Redao do Artigo 118, alterado pela Lei Estadual n. 815/1984, de 20.12.84> Art. 119. Considera-se como valor do pedido, para fins deste Decreto-lei, a soma do principal, juros, multas, honorrios e quaisquer vantagens pretendidas pelas partes. {Redao do Artigo 119, alterado pelo Decreto-lei n. 403/78, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Art. 120. Quando o litgio tiver por objeto a existncia, validade, cumprimento, modificao ou resciso de obrigao contratual ou legal, entende-se por principal o valor da obrigao. {Redao do Artigo 120, alterado pelo Decreto-lei n. 403/78, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Art. 121. Quando o pedido tiver por objeto prestaes peridicas, a taxa ser calculada, inicialmente, sobre todas as prestaes j vencidas, at a data do pedido e mais as vincendas correspondentes a 1 (um) ano. {Redao do Artigo 121, alterado pelo Decreto-lei n. 403/78, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Art. 122. Nos processos de desapropriao, a taxa ser devida sobre a diferena entre o valor pleiteado pelo ru e o fixado na deciso final. {Redao do Artigo 122, alterado pelo Decreto-lei n. 403/78, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Art. 123. Nos processos de extino de usufruto, de uso, de habitao, de renda constituda sobre imvel, de fideicomisso e de clusulas de inalienabilidade, bem como

de sub-rogao de gravames, a taxa ser calculada razo de 0,65% (sessenta e cinco centsimos por cento) sobre o valor dos bens, observados os limites previstos no artigo 133. {Redao do Artigo 123, alterado pela Lei Estadual n. 2.144/1993, de 27.07.93, vigente desde 01.01.94> Art. 124. Nos inventrios e arrolamentos resultantes de bito ou dissoluo de sociedade conjugal, bem como nos pedidos de alvar no previstos no inciso I do artigo 114, a taxa devida pelo valor equivalente a 1,5 (uma vez e meia) do valor das custas judiciais, fixadas em tabela da Corregedoria Geral da Justia, referentes aos atos praticados pelos escrives. {Redao do Artigo 124, alterado pela Lei Estadual n. 2.144/1993, de 27.07.93, vigente desde 01.01.94> Art. 125. Nas aes relativas a locaes, considera-se como valor do pedido: I - nas aes de despejo e nas consignaes de aluguis, o valor dos aluguis de 1 (um) ano; II - nas aes renovatrias, inicialmente, o aluguel mensal que o autor oferecer pagar, multiplicado por 24 (vinte e quatro); se a deciso final fixar aluguel superior ao proposto na inicial, ser devida a taxa calculada sobre a diferena entre o aluguel proposto e o fixado, relativo a 24 (vinte e quatro) meses; III - nas aes de reviso de aluguel, a diferena de aluguel que o autor pleitear receber, multiplicada pelo nmero de meses do prazo que pretender que a reviso venha a durar, se no indicar prazo para a durao do aluguel pleiteado, a base de clculo ser de 2 (dois) anos do valor desse aluguel. Art. 126. Nos mandados de segurana, inclusive preventivos, cada um dos impetrantes e litisconsortes recolher a taxa, calculada sobre o respectivo valor: I - do dbito cujo cancelamento pleiteie; II - que possa vir a receber com base no direito pleiteado; III - de cujo pagamento pretende exonerar-se; e IV - do pedido, tal como previsto neste Decreto-lei para os casos comuns, quando postule o reconhecimento de direito que consista no recebimento de prestaes peridicas. Pargrafo nico - Quando a impetrao for desprovida de valor econmico aplicar-se- o disposto no artigo 133, por impetrante ou litisconsorte. {Redao do Artigo 126, incisos I a IV e pargrafo nico, alterado pelo Decreto-lei n. 403/1978, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79.>

Art. 127. Nas aes relativas posse e nos embargos de terceiros, a taxa ser calculada, inicialmente, sobre o valor estimado, cobrando-se, ao final, a diferena, tomando-se por base o valor da causa fixado para fins processuais. {Redao do Artigo 127, alterado pelo Decreto-lei n. 403/1978, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79.> Art. 128. Nos processos de liquidao de sociedade e de concurso de credores, considera-se como valor do pedido o lquido a partilhar, a adjucar ou a ratear aos scios e aos credores. Pargrafo nico - Nos processos de liquidao de sociedade, a taxa ser calculada, inicialmente, sobre o quinho, as cotas ou aes do scio ou acionista requerente. {Redao do Artigo 128 , alterado pelo Decreto-lei n. 403/1978, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79.> Art. 129. Nas concordatas preventivas, a taxa incidir sobre a totalidade dos crditos quirografrios, razo de 0,65% (sessenta e cinco centsimos por cento) observados os limites previstos no artigo 133, deste Decreto-lei. {Redao do Artigo 129, alterado pela Lei Estadual n. 815, vigente desde 24.12.84> Art. 130. Nos processos de falncia, a taxa ser devida de acordo com as seguintes regras, observados os limites previstos no artigo 133, desde Decreto-lei: I - no caso de ser a falncia requerida por um dos credores, a taxa inicial corresponder aplicao da alquota de 0,65% (sessenta e cinco centsimos por cento) sobre o valor do crdito do requerente, abrangendo o principal e os acessrios; II - na hiptese de ser a falncia requerida, pelo devedor, ser paga a taxa inicial de 2 UFERJs; III - declarada a falncia, inclusive em virtude de converso da concordata preventiva, sobre o valor total dos crditos quirografrios includos no quadro geral de credores, ser calculada a taxa de 0,65% (sessenta e cinco centsimos por cento), deduzindo-se a que j tenha sido paga, mas no cabendo restituio de diferena. {Redao do Artigo 130, alterado pela Lei Estadual n. 815, vigente desde 24.12.84> Art. 131. Nas aes de usucapio, a taxa ser calculada sobre 100% (cem por cento) do valor venal do bem. {Redao do Artigo 131, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Art. 132. Nas execues fiscais, a taxa ser de 4% (quatro por cento) sobre o valor total do dbito, na data de sua liquidao.

Pargrafo nico - Considera-se valor total do dbito a soma do principal corrigido, monetariamente, acrscimos legais e multas calculados sobre o principal devido atualizado. {Redao do Artigo 132, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Art. 133. A Taxa Judiciria, quando proporcional, no poder ser inferior a 0,55 (cinqenta e cinco centsimos) da UFERJ, nem superior a 250 (duzentos e cinqenta) UFERJs. {Redao do Artigo 133, alterado pela Lei Estadual n. 815, vigente desde 24.12.84> Art. 134. Ser devida a taxa de 0,55 (cinqenta e cinco centsimos) da UFERJ, nos seguintes casos: I - nos processos em que no se questione sobre valores; II - nos processos acessrios, exceto nos embargos de terceiros; III - nas precatrias e rogatrias, vindas de outros Estados; IV - nos processos criminais; V - na separao judicial e no divrcio, excluda a parte de inventrio; VI - nos inventrios negativos; VII - nas retificaes de registros pblicos; VIII - nos processos de apresentao e aprovao de testamento, no contenciosos; IX - nas anulaes de casamento; X - nas investigaes de paternidade; XI - nas notificaes, interpelaes, protestos e justificaes de qualquer natureza; e XII - em qualquer outro processo judicial no sujeito tributao proporcional. Pargrafo nico - A taxa prevista neste artigo ser devida por autor, requerente, impetrante, litisconsorte ou assistente. {Redao do Artigo 134, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Art. 135. Nos processos de execuo por ttulo judicial, ser levada em conta a taxa paga nos correspondentes processos de cognio.

{Redao do Artigo 135, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Seo III - Do Pagamento Art. 136. O pagamento da taxa, na hiptese de que trata o artigo 118, ser efetuado antes da apresentao da petio inicial em Juzo, diretamente ou para distribuio. {Redao do Artigo 136, alterado pela Lei Estadual n. 383, de 04.12.80, vigente desde 01.01.81> Art. 137. Nas hipteses dos artigos 123 a 124, o pagamento da taxa ser efetuado at o ltimo dia til do sexto ms posterior distribuio. (Redao do Artigo 137, alterado pela Lei Estadual n. 2.144, de 27.07.93, vigente desde 01.01.94) Art. 138. Qualquer complementao de taxa, que deva ser paga de acordo com este Decreto-lei, ser efetivada antes do arquivamento dos autos e dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da data da deciso judicial que der por extinto o processo com julgamento do mrito ou sem ele. Pargrafo nico - Nos processos de falncia, a complementao prevista no inciso III, do artigo 130, ser feita pela massa, at 120 (cento e vinte) dias aps a publicao do quadro geral de credores, ainda que concedida concordata suspensiva. {Redao do Artigo 138, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Art. 139. No pagamento da Taxa Judiciria sero desprezadas as fraes inferiores a Cr$ 1,00 (um cruzeiro). {Redao do Artigo 139, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Art. 140. O pagamento da taxa em momento posterior ao previsto nesta Seo, observar normas fixadas por decreto do Poder Executivo. {Redao do Artigo 140, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Seo IV - Das Obrigaes Acessrias Art. 141. As autoridades judicirias, em qualquer juzo ou tribunal, nos processos e peties que sejam submetidos a seu exame, para despacho, sentena ou relatrio, verificaro se a Taxa Judiciria foi paga corretamente. Pargrafo nico - Qualquer irregularidade dever ser comunicada pela autoridade judiciria Secretaria de Estado de Economia e Finanas, por ofcio, dentro de 10 (dez) dias aps a sua constatao, salvo se a taxa devida, juntamente com o valor das sanes e acrscimos legais, foi recolhida antes da expedio do ofcio. {Redao do Artigo 141, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79>

Art. 142. Nenhum serventurio ou funcionrio da Justia poder expedir mandados de pagamento ou de levantamento de quantias, arquivar processos e dar baixas nos registros de distribuio, sem que tenha sido paga a Taxa Judiciria devida, sob pena de, fazendo-o, tornar-se solidariamente responsvel com o devedor perante a Fazenda Pblica Estadual. {Redao do Artigo 142, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Seo V - Das Penalidades Art. 143. A falta de pagamento, no todo ou em parte, da Taxa Judiciria, sujeitar o devedor, sem prejuzo dos acrscimos legais, multa de valor igual ao da taxa no paga, considerada esta pelo seu valor atualizado. {Redao do Artigo 143, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Art. 144. Havendo sonegao ou fraude, ao infrator e aos que tenham colaborado na infrao, ser aplicada multa de valor igual ao dobro da taxa que deixou de ser paga, considerada esta pelo seu valor atualizado, com os acrscimos legais. {Redao do Artigo 144, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Seo VI - Disposies Diversas Art. 145. O Estado poder ingressar em qualquer processo e impugnar o valor declarado pela parte para pagamento da taxa, requerendo inclusive, na forma da legislao processual, o pagamento que for devido. {Redao do Artigo 145, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Art. 146. A fiscalizao da Taxa Judiciria ser exercida pela Secretaria de Estado de Economia e Finanas. {Redacao do Artigo 146, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> CAPITULO IIIDAS TABELAS

Art. 147. Os rgos da administrao estadual responsveis pelos atos tributados pelas taxas de que trata este Ttulo mantero fixadas, em lugar visvel para o pblico, tabelas contendo os servios a eles inerentes, bem como os respectivos valores. (Nota: O Captulo III - DAS TABELAS foi inserido pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79) TAXAS DE SERVIOS ESTADUAIS (Nota:A Lei n. 3.347/99 divulgou a tabela para o exerccio de 2000).

. TTULO VICONTRIBUIO DE MELHORIA

Art. 148. A Contribuio de Melhoria ser cobrada pelo Estado para fazer face ao custo de obras pblicas que acarretem benefcios diretos a bens imveis, a serem realizadas, inclusive, atravs de suas autarquias, empresas pblicas, sociedades de economia mista e fundaes. {Redao do Artigo 148, alterado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01.01.94> . LIVRO SEGUNDO- NORMAS GERAIS TRIBUTRIAS

TTULO I- DISPOSIES GERAIS

CAPTULO I- DO CAMPO DE APLICAO

Art. 149. Este Livro estabelece normas aplicveis a todos os impostos, taxas e contribuies devidos ao Estado do Rio de Janeiro, sendo considerados como complementares das mesmas os textos legais especiais. Art. 150. A relao jurdico-tributria ser regida, em princpio, pela legislao vigente no momento em que tiver lugar o ato ou fato tributvel, salvo disposio expressa em contrrio. Art. 151. A inscrio de algum como contribuinte ou mesmo o pagamento do tributo no implica em considerar legal ou em legalizar o fato gerador da relao jurdicofiscal, objeto daquela inscrio ou daquele pagamento. Pargrafo nico - A ilicitude ou ilegalidade de qualquer fato que se inclua no campo de assento de determinado tributo, bem como a prtica do mesmo sem licena, no impedem o nascimento e a exigibilidade do crdito fiscal que do fato decorra. Art. 152. A iseno de imposto ou a imunidade ao mesmo no exonera o interessado de providenciar sua inscrio no rgo competente, ou de cumprir qualquer outra obrigao legal ou regulamentar relativa ao fato gerador. CAPTULO II

- DA OBRIGAO TRIBUTRIA

Art. 153. A obrigao tributria principal ou acessria. Art. 154. A obrigao principal surge com a ocorrncia do fato gerador, tem por objeto o pagamento do tributo ou penalidade pecuniria e extingue-se juntamente com o crdito dele decorrente. Art. 155. A obrigao acessria decorre da legislao tributria e tem por objeto as prestaes, positivas ou negativas, nela previstas, no interesse da arrecadao ou da fiscalizao dos tributos. Art. 156. A obrigao acessria, pelo simples fato de sua inobservncia, converte-se em obrigao principal relativamente penalidade pecuniria. CAPTULO III- DO CRDITO TRIBUTRIO

Seo I- Disposies Gerais

Art. 157. O crdito tributrio decorre da obrigao principal e tem a mesma natureza desta. Art. 158. As circunstncias que modificam o crdito tributrio, sua extenso ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilgios a ele atribudos, ou que excluem sua exigibilidade, no afetam a obrigao tributria que lhe deu origem. Seo II- Do Nascimento e da Apurao

Art. 159. Compete privativamente autoridade administrativa constituir o crdito tributrio pelo lanamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrncia do fato gerador da obrigao correspondente, determinar a matria tributvel, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicao da penalidade cabvel. Art. 160. O Crdito Tributrio no pode ter o seu nascimento obstado, nem os seus elementos modificados por declarao de vontades que no emane do poder competente. Art. 161. ineficaz, em relao ao Estado, a cesso da obrigao de pagar qualquer crdito tributrio, decorrente de acordo entre pessoas fsicas ou jurdicas. Art. 162. O lanamento dever ser efetuado e revisto de ofcio pela autoridade competente, nos seguintes casos quando:

I - A lei assim o determine. II - no seja prestada por quem de direito, declarao, no prazo e na forma da legislao tributria; III - a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declarao nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislao tributria, o pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prest-lo ou no o preste satisfatoriamente, a juzo daquela autoridade: IV - se comprove falsidade, erro ou omisso quanto a qualquer elemento definido na legislao tributria como sendo de declarao obrigatria; V - no exerccio da atividade a que se refere o artigo seguinte, se comprove omisso ou inexatido por parte da pessoa legalmente obrigada; VI - se comprove ao ou omisso do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que d lugar aplicao de penalidade pecuniria; VII - se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro, em benefcio daquele, agiu com dolo, fraude ou simulao; VIII - deva ser apreciado fato no conhecido ou no provado por ocasio do lanamento anterior, e IX - se comprove que, no lanamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omisso, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial. Art. 163. Poder a administrao tributria atribuir ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prvio exame da autoridade competente. 1. O pagamento antecipado pelo obrigado, nos termos deste artigo, extingue o crdito, sob condio resolutria de ulterior homologao do lanamento. 2. Sobre a obrigao tributria no influem quaisquer atos anteriores homologao, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando extino total ou parcial do crdito. 3. Os atos a que se refere o pargrafo anterior sero, porm, considerados na apurao do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposio da penalidade ou sua graduao. Art. 164. Cabe ao Estado o direito de pesquisar da forma mais ampla e por todos os meios cabveis, os elementos necessrios liquidao do crdito tributrio, ficando, em conseqncia, toda e qualquer pessoa, contribuinte ou no, obrigada a prestar os esclarecimentos e informaes solicitadas pelos funcionrios fiscais e a exibir aos mesmos os livros, documentos, bens mveis ou imveis, inclusive mercadorias, no seu estabelecimento, quando por estes assim for considerado necessrio fiscalizao.

Seo III- Do Pagamento

Art. 165. O pagamento de crdito tributrio deve ser efetuado em moeda corrente do Pas ou cheque. 1. Pode o Executivo, em ato normativo; 1. determinar as garantias exigidas para o pagamento do crdito tributrio por cheque; e 2. regular o pagamento de crdito tributrio em vale postal, estampilhas, papel selado ou por processo mecnico. 2. Alm das modalidades do pagamento de crdito tributrio previstas neste artigo, fica o Poder Executivo autorizado a consentir, em carter excepcional, e considerando o interesse da Administrao, na dao de bens mveis e imveis, como pagamento de crdito tributrio, na forma e nas condies estabelecidas em regulamento prprio. {Redao do 2., do Artigo 165, alterado pela Lei Estadual n. 2.055, de 25.01.93, vigente desde 26.01.93> 3. O regulamento a que se refere o pargrafo anterior, entre outras disposies, estabelecer o seguinte: 1. competncia privativa do Secretrio de Estado de Economia e Finanas para decidir sobre pedido de dao em pagamento que, se deferido, ser formalizado por escritura ou termo minutado pela Procuradoria Geral do Estado; 2. demonstrao da inexistncia de liquidez, por parte do devedor, para saldar o dbito em dinheiro, mediante anlise circunstanciada de sua situao financeira em laudo assinado por dois funcionrios lotados e em exerccio na Secretaria de Estado de Economia e Finanas; 3. prvia nomeao do rgo da Administrao Direta ou Indireta do Estado do Rio de Janeiro, que dever formalmente assumir a responsabilidade pela guarda, conservao e utilizao do bem indicando a atividade em que ser aproveitado ou, se for o caso, consumido, e; {Redao do Artigo 165, alterado pela Lei Estadual n. 1.241, de 30.11.87, vigente desde 01.12.87> 4. consolidao do dbito e sua imediata inscrio em dvida ativa, como requisito obrigatrio para a apreciao do pedido. {Redao do tem 4, do Artigo 165, acrescentado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01.01.94> Art. 166. O Executivo poder permitir, em carter excepcional, pagamento parcelado do crdito tributrio em atraso, levando em considerao a situao econmico-fiscal do sujeito passivo.

Pargrafo nico - Quando o parcelamento se referir a crdito tributrio decorrente do Imposto sobre Circulao de Mercadorias sero observadas as condies definidas em convnios celebrados e ratificados na forma da legislao federal aplicada. Art. 167. O pagamento de tributos ser feito em repartio do Estado ou em estabelecimento de crdito autorizado a receb-lo, obedecidos os prazos fixados por ato do Poder Executivo. 1. At o dia 30 de dezembro de cada ano ser baixado ato fixando os prazos de pagamento dos tributos para o exerccio seguinte. 2. Esses prazos podero ser alterados por supervenincia de fatos que justifiquem essa alterao. 3. Quando os prazos forem diminudos, dever mediar, pelo menos, o espao de 30 (trinta) dias entre a data da publicao do ato da alterao e a nova data de pagamento. Art. 168. No caso de interrupo de pagamento de dbito parcelado, a parte no recolhida constituir dbito autnomo, sujeito atualizao e aos acrscimos moratrios, a partir da data em que o referido valor havia sido calculado e atualizado. {Redao do Artigo 168, alterado pela Lei Estadual n. 288, de 05.12.79, vigente desde 01.01.80> Art. 169. O pagamento de um crdito no importa em presuno de pagamento: I - quando parcial, das prestaes em que se decomponha; e II - quando total, de outros crditos referentes ao mesmo ou a outros tributos. Art. 170. As importncias fixas correspondentes a tributos, a multas, a limites para fixao de multas ou a limites de faixas para efeito de tributao passaro a ser expressas por meio de mltiplos ou submltiplos da unidade denominada "Unidade de Valor Fiscal do Estado do Rio de Janeiro", a qual figurar nas leis sob a forma abreviada de "UFERJ". 1. A Unidade de Valor Fiscal do Estado do Rio de Janeiro UFERJ ter expresso monetria: 1. mensal, fixa em cada ms; e 2. diria, sujeita variao em cada dia, sendo certo que o valor da UFERJ, no primeiro dia de cada ms, ser igual ao da UFERJ fixado para o mesmo ms. 2. O Poder Executivo, atravs da Secretaria de Estado de Economia e Finanas, divulgar os valores da UFERJ, mensal e diria, calculados com base nos mesmos ndices utilizados pelo Governo Federal para a atualizao da Unidade Fiscal de Referncia UFIR. 3. Na hiptese de extino da UFIR, a Secretaria de Estado de Economia e Finanas poder utilizar a variao do maior ndice oficial federal em vigor.

4. A UFERJ ser nica e uniforme em todo o Estado, no tendo relevncia, para sua aplicao nos casos concretos, a data em que tenham sido publicados os atos normativos que contenham valores expressos na citada unidade fiscal. {Redao dos 1. ao 4., do Artigo 170, alterado pela Lei Estadual n. 2.180, de 12.11.93, vigente desde 01.01.94> 5. Para efeito de clculo da taxa judiciria mnima, considerar-se-o os valores da UFERJ vigente a 1. de janeiro e 1. de julho de cada ano. Se nas datas indicadas o valor da UFERJ no tiver sido alterado, a atualizao ser efetuada 30 (trinta) dias aps a vigncia do novo ndice. {Redao do 5. do Artigo 170, alterado pela Lei Estadual n. 1.410, de 13.12.88, vigente desde 01.01.89> Seo IV - Da Correo Monetria e da Mora Art. 171. Os crditos tributrios no pagos nas datas fixadas pelo Poder Executivo tero o seu valor atualizado, de acordo com os coeficientes fixados pelo rgo federal competente e constantes de ato do Secretrio de Estado de Economia e Finanas. {Redao do Artigo 171, alterado pela Lei Estadual n. 288, de 05.12.79, vigente desde 01.01.80> Pargrafo nico - Para os fins previstos neste artigo, o coeficiente aplicvel ser o correspondente data em que o crdito tributrio deveria ter sido pago. {Redao do Pargrafo nico, do Artigo 171, alterado pela Lei Estadual n. 288, de 05.12.79, vigente desde 01.01.80> (Nota: Vide a Resoluo SEEF n. 2.330/93) Art. 172. A correo monetria no implica a exonerao dos acrscimos moratrios e das multas que sero calculados sobre o principal devido atualizado. {Redao do Artigo 172, alterado pelo Decreto-lei n. 343, de 25/01/77, vigente desde 01.03.77> Art. 173. O crdito tributrio, quando no recolhido no prazo regulamentar, fica sujeito aos seguintes acrscimos moratrios: I - de 5% (cinco por cento), 10% (dez por cento) e 15% (quinze por cento), se o recolhimento for efetuado espontaneamente, e antes de qualquer ao fiscal, respectivamente, at 30 (trinta), 60 (sessenta) e 90 (noventa) dias, contados do trmino do prazo fixado para o pagamento; II - 1% (um por cento) por ms ou frao de ms, quando exigido mediante procedimento fiscal, sem prejuzo das penalidades cabveis, sejam de natureza penal ou compensatria. (Nota: Inciso II, do Artigo 173, regulamentado pelo Decreto Estadual n. 27.849/2001, vigente desde 21.02.2001).

1. O crdito tributrio recolhido espontaneamente ser acrescido, ainda, de 1% (um por cento) ao ms, ou frao de ms, que exceder o prazo de 90 (noventa) dias, at o limite de 30% (trinta por cento). 2. Os acrscimos moratrios previstos neste artigo sero calculados sobre o valor do principal, devidamente atualizado, ainda que estejam em fase de cobrana administrativa ou judicial, com ou sem parcelamento. 3. O disposto neste artigo tambm se aplica aos crditos tributrios decorrentes de fato gerador ocorrido antes de sua vigncia. 4. O Poder Executivo estabelecer metodologia de clculo que possibilite a determinao do montante dos acrscimos moratrios incidentes at a data do lanamento do crdito tributrio e a posterior consolidao dos mesmos por ocasio do seu recolhimento. {Redao do Artigo 173, alterado pelo Artigo 9. da Lei Estadual n. 3.521/2000, vigente desde 01.01.2001> Art. 174. No caso de tributos recolhidos por iniciativa do contribuinte, sem lanamento prvio pela repartio competente, e sem o recolhimento concomitante das multas ou qualquer outro acrscimo moratrio, essa parte acessria do dbito passar a constituir dbito autnomo, sujeito atualizao do valor e aos acrscimos moratrios, de acordo com as regras tributrias comuns, bem como s multas cabveis. Art. 175. No se considera em mora o contribuinte, quando tenha deixado de efetuar o pagamento no prazo estipulado, em virtude de deciso do Poder Executivo. Pargrafo nico - Ser, no entanto, considerado em mora o contribuinte se, mudando a administrao de orientao, no efetuar o pagamento dos tributos devidos no prazo legal ou estipulado. Art. 176. A consulta sobre matria tributria, quando protocolada de acordo com as normas regulamentares, suspende o curso da mora. Pargrafo nico - Recomear o curso da mora to logo termine o prazo fixado ao contribuinte para cumprir a soluo dada consulta, prazo esse que no poder ser inferior a 15 (quinze) dias. {Redao do Pargrafo nico, do Artigo 176, alterado pelo Decreto-lei n. 343, de 25.01.77, vigente desde 26.01.77> Art. 177. A reclamao ou a impugnao a crdito fiscal ou recurso de deciso proferida em processo fiscal, ainda que em caso de consulta, no interrompe o curso da mora. Art. 178. Se dentro do prazo fixado para o pagamento o contribuinte depositar nos cofres da pessoa de direito pblico, a qual devesse efetuar o pagamento, a importncia que julgar devida, o crdito fiscal no ficar sujeito atualizao de seu valor, nem

sobre ele sero devidas multas ou qualquer acrscimo, at o limite da importncia depositada. Pargrafo nico - Quando o depsito for feito fora do prazo, dever o contribuinte recolher, juntamente com o principal, os acrscimos moratrios j devidos nessa oportunidade. Art. 179. O termo inicial para clculo da correo monetria e dos acrscimos moratrios ser o do ms em que recair a data correspondente a do trmino do prazo regulamentar de pagamento do tributo. Pargrafo nico Quando o imposto se referir a operaes verificadas em determinado perodo, sem que seja possvel precisar a data de ocorrncia de cada fato gerador, o termo inicial ser o dia seguinte ao perodo considerado. {Redao do Artigo 179, alterado pelo Decreto-lei n. 403, de 28.12.78, vigente desde 01.01.79> Seo V - Do Depsito Art. 180. O depsito referido no artigo 178 pode ser de duas espcies: I - depsito livre, isto , o feito espontaneamente pelo contribuinte para evitar os efeitos da mora, haja ou no exigncia de pagamento por parte do fisco; II - depsito vinculado, isto , o feito quando a lei ou regulamento o considerar indispensvel para que o contribuinte possa praticar qualquer ato de seu interesse. Art. 181. O depsito livre no ficar vinculado ao dbito fiscal e, em conseqncia: I - poder ser levantado pela simples manifestao de vontade do depositante; e II - no obstar o prosseguimento do processo de cobrana do crdito fiscal, nem a aplicao das multas de carter penal. Pargrafo nico - O depsito livre no est sujeito atualizao do seu valor ou multa ou qualquer acrscimo moratrio, quando devolvido, salvo se forem criados embaraos sua devoluo, caso em que se aplicaro as regras de repetio de pagamentos indevidos. Art. 182. No caso de devoluo do depsito vinculado, por ter sido reconhecido o direito do depositante, ser atualizado o seu valor e acrescido dos juros de 1% (um por cento) ao ms, a contar da data do depsito, at a data em que tenha nascido o direito do depositante de pedir sua devoluo. Seo VI- Da Restituio do Indbito

Art. 183. As quantias recolhidas aos cofres estaduais em pagamento de crditos fiscais, indevidos em face da lei, sero restituveis, independentemente de protestos ou da prova de erro no pagamento, nos seguintes casos:

I - cobrana ou pagamento espontneo de tributo indevido ou maior que o devido, em face da legislao tributria aplicvel, ou da natureza ou circunstncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido; II - erro na identificao do sujeito passivo, na determinao da alquota aplicvel, no clculo do montante do dbito ou na elaborao ou conferncia de qualquer documento relativo ao pagamento; e III - reforma, anulao, revogao ou resciso da deciso condenatria. Art. 184. A restituio de tributos que comportem, por sua natureza, transferncia do respectivo encargo financeiro, somente ser feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de t-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a receb-la. Art. 185. A restituio total ou parcial do tributo d lugar restituio, na mesma proporo, dos acrscimos moratrios e das multas, salvo as referentes a infraes de carter formal no prejudicadas pela causa da restituio. 1. A restituio vence juros, no capitalizveis, e correo monetria, a partir do trnsito em julgado da deciso definitiva que a determinar. 2. Nos casos em que o sujeito passivo tenha direito restituio, seja por depsito efetuado em garantia de instncia, seja por pagamento indevido, em virtude de sentena judicial ou procedimento administrativo, ficar a importncia a ser restituda sujeita correo monetria, a partir da data do depsito ou do pagamento indevido. {Redao do 2., do Artigo 185, acrescentado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01.01.94> Art. 186. O direito de pleitear a restituio extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados: I - nas hipteses dos incisos I e II, do artigo 183, da data da extino do crdito tributrio; e II - na hiptese do inciso III, do artigo 183, da data em que se tornar definitiva a deciso administrativa ou passar em julgado a deciso judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a deciso condenatria. Seo VII- Da Responsabilidade Tributria

Art. 187. Poder o Estado, atravs de lei, atribuir, de modo expresso, a responsabilidade pelo crdito tributrio a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigao, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em carter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigao.

Art. 188. Nos casos de impossibilidade de exigncia do cumprimento da obrigao principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omisses de que forem responsveis: I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo esplio; V - o sndico e o comissrio, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatrio; VI - os tabelies, escrives e demais serventurios de ofcio, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razo do seu ofcio; e VII - os scios, no caso de liquidao de sociedade de pessoas. Pargrafo nico - o disposto neste artigo s se aplica, em matria de penalidades, s de carter moratrio. Art. 189. Mediante intimao escrita, so obrigados a prestar autoridade administrativa todas as informaes de que disponham com relao aos bens, negcios ou atividades de terceiros; I - os tabelies, escrives e demais serventurios de ofcio; II - os bancos, casas bancrias, caixas econmicas e demais instituies financeiras; III - as empresas de administrao de bens; IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; V - os inventariantes; VI - os sndicos, comissrios e liquidatrios; e VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razo de seu cargo, ofcio, funo, ministrio, atividade ou profisso. Pargrafo nico - A obrigao prevista neste artigo no abrange a prestao de informao quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredos em razo de cargo, ofcio, funo, ministrio, atividade ou profisso. Seo VIII

- Da Compensao

Art. 190. facultado ao Poder Executivo, mediante as condies e garantias que estipular para cada caso, atravs de legislao especial, efetuar a compensao de crditos tributrios com crditos lquidos e certos, vencidos e vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Estadual. Pargrafo nico - Sendo vencido o crdito do sujeito passivo, na apurao do seu montante, para os efeitos deste artigo, poder ser compensada a reduo correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao ms, pelo tempo a decorrer entre a data da compensao e a do vencimento. Seo IX- Da Transao

Art. 191. facultada a celebrao entre o Poder Executivo e o sujeito passivo da obrigao tributria de transao para terminao do litgio e conseqente extino de crditos tributrios, mediante concesses mtuas, determinadas por legislao especfica. Seo X- Da Remisso

Art. 192. Fica o Chefe do Poder Executivo facultado a conceder, por despacho fundamentado, remisso total ou parcial de crdito tributrio, nos casos previstos no artigo 172, da Lei Federal n. 5.172, de 25/10/66 (Cdigo Tributrio Nacional). 1. Quando a remisso se referir a crdito tributrio decorrente do Imposto sobre Circulao de Mercadorias sero observadas as condies definidas em Convnios celebrados e ratificados pelos Estados, na forma da legislao aplicvel. 2. O despacho concessivo da remisso no gera direito adquirido, podendo ser revogado a qualquer tempo se o beneficirio, ou terceiro, agindo em benefcio do mesmo, usar de dolo ou simulao. {Redao do Artigo 192, 1. e 2., alterado pela Lei Estadual n. 868, de 10.07.85, vigente desde 01.06.85> (Nota: Vide Artigo 150, 6., da Constituio Federal de 1988) CAPTULO IV- DA DVI DA ATIVA

Art. 193. Constitui dvida ativa tributria a proveniente de crdito dessa natureza, regularmente inscrita na Procuradoria Geral do Estado, to logo esgotado o prazo fixado para seu pagamento por lei, regulamento ou por deciso final proferida em processo regular.

{Redao do Artigo 193, alterado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01.01.94> 1 Os dbitos inscritos em dvida ativa sujeitam-se atualizao monetria aplicvel e aos acrscimos moratrios. 2. Os acrscimos moratrios sero calculados razo de 2% (dois por cento), ao ms, ou frao de ms, no mnimo de 30% (trinta por cento), sobre o principal corrigido monetariamente e a partir da data em que deveria ter sido pago. 3. Os acrscimos moratrios, calculados segundo o disposto no pargrafo anterior, excluem a incidncia de quaisquer outros acrscimos moratrios, devidos anteriormente data da inscrio na dvida ativa. {Redao dos 1. a 3., acrescentados pelo Decreto-lei n. 343, de 25.01.77, vigente desde 01.03.77> Art. 194. A cobrana judicial e extrajudicial da dvida ativa do estado do Rio de Janeiro a que se refere o 6. do artigo 176 da Constituio Estadual de competncia privativa dos Procuradores do Estado, sem prejuzo das atribuies conferidas pelo artigo 132 da Constituio Federal, pela Lei Complementar n. 15, de 15 de novembro de 1980, e demais legislaes aplicvel. 1. Esgotado o procedimento administrativo relativo a crdito do Errio, o respectivo processo ser imediatamente remetido Procuradoria Geral do Estado para efeito de inscrio em dvida ativa e cobrana amigvel ou contenciosa. 2. A Procuradoria Geral do Estado no inscrever crdito prescrito, nem promover ou prosseguir a cobrana judicial de dvida ativa prescrita. {Redao do Artigo 194, 1. e 2., alterado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01.01.94> Art. 195. O termo da inscrio da dvida ativa, autenticada pela autoridade competente, indicar, obrigatoriamente: I - o nome do devedor e, sendo o caso, o dos co-responsveis, bem como, sempre que possvel, o domiclio ou a residncia de um e de outros; II - a quantia devida e a maneira de calcular a multa de mora; III - a origem e a natureza do crdito, mencionada especificadamente a disposio da lei em que seja fundado; IV - a data em que foi inscrita; e V - o nmero do processo administrativo de que se originar o crdito, sendo o caso. Pargrafo nico - A certido conter, alm dos requisitos deste artigo, a indicao do livro e da folha de inscrio.

CAPTULO V- DA PENALIDADE

Art. 196. No ser passvel de penalidade aquele que proceder em conformidade com deciso da autoridade competente, nem aquele que apresentar consulta, enquanto no terminar o prazo para cumprimento do decidido nesta. Art. 197. A responsabilidade por multa fiscal excluda pela denncia espontnea da infrao pelo sujeito passivo, antes de qualquer procedimento fiscal, desde que, se for o caso, sejam pagos o tributo devido, com seu valor corrigido monetariamente e os acrscimos moratrios, e, bem assim, seja satisfeita a correspondente obrigao de carter formal, no prazo que lhe for assinado. {Redao do Artigo 197, alterado pelo Decreto-lei n. 343, de 25.01.77> Art. 198. Se, concomitantemente com uma infrao de dispositivo de carter formal, houver tambm infrao por falta de pagamento de tributo ou de diferena de tributo, ser o infrator passvel de multa unicamente pela infrao relativa falta de pagamento do tributo ou da diferena do mesmo. Pargrafo nico - Excluem-se deste artigo as infraes relacionadas com a falta de inscrio ou sua renovao e de falsificao ou adulterao de livros e documentos, casos em que o infrator incorrer, tambm, na sano decorrente da infrao de dispositivo de carter formal. {Redao do Pargrafo nico, alterado pelo Decreto-lei n. 368, de 29.12.77, vigente desde 01.01.78> Art. 199. A imposio de qualquer penalidade ou o pagamento da multa respectiva no exime o infrator do cumprimento da obrigao que deu causa mesma, nem prejudica a ao penal, se cabvel no caso, nem impede a cobrana do tributo, porventura devido. Art. 200. Nos casos de infrao s obrigaes constantes de dispositivos legais ou regulamentares, para os quais no estejam previstas penalidades especficas, aplicar-seo multas de 0,5 (cinco dcimos) a 20 (vinte) UFERJs. Art. 201. As autoridades judicirias, serventurios, funcionrios pblicos, funcionrios do registro de comrcio, que deixarem de exigir a prova do pagamento ou certificado de imunidade ou de iseno de tributos relativos a atos ou fatos translativos de bens ou direitos sujeitos tributao, ou que deixarem de exigir certificados de no existncia de dbitos fiscais apurados, nos casos em que a lei determine sua exigncia, ou no transcreverem ditos documentos nos instrumentos que lavrarem ou expedirem, ou no anotarem suas caractersticas nos registros que efetuarem, ficaro sujeitos multa equivalente ao dbito no pago, em virtude dessa omisso, no mnimo de 0,5 (cinco dcimos) da UFERJ. Art. 202. quele que, dentro do prazo mnimo de 5 (cinco) dias teis, deixar de prestar esclarecimentos e informaes, de exibir livros e documentos, ou de mostrar bens

mveis ou imveis, inclusive mercadorias, ou seus estabelecimentos aos funcionrios fiscais, quando solicitados por esses funcionrios, sero aplicadas as seguintes multas. I - de 0,5 (cinco dcimos) da UFERJ pelo no atendimento do primeiro pedido; II - de 1 (uma) UFERJ pelo no atendimento da intimao que lhe for feita posteriormente; e III - de 2 (duas) UFERJs pelo no atendimento de cada uma das intimaes subseqentes. Pargrafo nico - O arbitramento de ofcio no impede o fisco de continuar intimando o contribuinte e aplicando-lhe as multas previstas neste artigo. CAPTULO VI- DA APREENSO

Art. 203. Podero ser apreendidos: I - quando na via pblica, se no tiverem sido pagos os tributos respectivos; a) os veculos; b) as mercadorias ou quaisquer outros bens mveis colocados venda; e c) quaisquer objetos utilizados como meio de propaganda; II - em qualquer caso, os objetos ou mercadorias: a) cujo detentor no exiba fiscalizao documento fiscal que comprove sua origem, e que, por lei ou regulamento, deva acompanhar o objeto ou a mercadoria; b) quando transitarem, ainda que acompanhados de documentos fiscais, sem que, no entanto, possa ser identificado o seu destinatrio, nos casos em que a lei ou regulamento o exigir; c) se houver anotaes falsas nos livros e documentos fiscais com eles relacionados, inclusive quanto ao preo, origem e destino; d) se o detentor, remetente ou destinatrio no estiver inscrito na repartio competente quando a isso obrigado; e e) se existirem indcios veementes de fraude, face lei ou regulamento fiscal; III - Os livros, documentos ou quaisquer outros papis que constituam prova de infrao a dispositivos legais ou regulamentares. Pargrafo nico - Havendo prova ou fundada suspeita de que mercadorias, objeto de sonegao ou fraude fiscal, se encontram em residncia particular, a busca e apreenso

das mesmas ser promovida pelos meios regulares sem prejuzo das medidas acautelatrias, a fim de evitar sua remoo clandestina. Art. 204. Os bens mveis, inclusive semoventes e mercadorias apreendidos em casos em que a lei o permitir, sero vendidos em hasta pblica administrativa, se, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da apreenso no tiverem sido liberados, quando permitida essa liberao com o pagamento do imposto porventura devido, das multas e despesas referentes apreenso e guarda dos mesmos. 1. O produto apurado na venda ser aplicado no pagamento dos dbitos referidos no corpo deste artigo, ficando o saldo depositado disposio do proprietrio dos bens vendidos. 2. No caso de se tratar de mercadorias perecveis, sero as mesmas distribudas entre as instituies hospitalares, escolares ou de assistncia social, se os pagamentos devidos no forem efetuados imediatamente. 3. Quando se tratar de mercadorias ou objetos no perecveis, mas cujo pequeno valor no comporte as despesas de venda em hasta pblica, poder a administrao do-los a instituies hospitalares, escolares ou de assistncia social, se o pagamento do dbito fiscal no for efetuado dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de apreenso. . LIVRO TERCEIRO- PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO

TTULO I- DISPOSIES GERAIS

CAPTULO I- DISPOSIES PRELIMINARES

Art. 205. Este Livro rege o processo administrativo que verse, originariamente ou no, sobre a aplicao ou a interpretao da legislao tributria. Pargrafo nico - A Secretaria de Estado de Economia e Finanas expedir atos normativos destinados a complementar as disposies do presente Livro e dispor sobre a competncia das autoridades para o preparo e julgamento dos processos, inclusive referentes a pedidos de restituio de indbitos tributrios. {Redao do Pargrafo nico, acrescentado pelo Decreto-lei n. 310, de 05.07.76> Art. 206. O processo poder ser iniciado de ofcio, pela autoridade ou servidor competente, ou por petio da parte interessada. CAPTULO II

- DOS PRAZOS

Art. 207. Os prazos so contnuos, excluindo-se em sua contagem o dia do incio e incluindo-se o do vencimento. Art. 208. Os prazos s se iniciam ou se vencem em dia de expediente normal na repartio em que corra o processo ou deva ser praticado o ato. Art. 209. A autoridade competente pode prorrogar os prazos ou reabri-los, levantando a perempo, atendendo complexidade da matria, caso fortuito ou fora maior. (Nota: Veja Resoluo n. 2.419/94, vigente desde 12.04.1994) 1. A prorrogao ser concedida, por igual perodo e uma nica vez, quando comprovada a complexidade da matria, se requerida dentro do prazo a ser prorrogado. . 2. A reabertura ser concedida por igual perodo e depender da comprovao do caso fortuito ou da fora maior de que trata o caput deste artigo, desde que haja sido requerida at 48 (quarenta e oito) horas aps o trmino do prazo. 3. No havendo prazo fixado na legislao tributria para a prtica dos atos processuais, ser este de 10 (dez) dias para a parte e de 5 (cinco) dias para o servidor. {Redacao do Artigo 209, 1. a 3., alterado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01.01.94> CAPITULO III- DOS POSTULANTES

Art. 210. O sujeito passivo ou aquele que mantiver interesse jurdico na situao que constitua objeto do processo poder postular, pessoalmente ou atravs de despachante estadual ou, ainda, representado mediante mandato expresso. {Redao do Artigo 210, alterado pela Lei Estadual n. 288, de 05.12.79> Art. 211. Os rgos de classe podero representar os interesses da respectiva categoria econmica ou profissional. TTULO II- DO PROCESSO EM GERAL

CAPTULO I- DO REQUERIMENTO

Art. 212. A petio deve conter as indicaes seguintes: I - nome completo do requerente;

II - inscrio fiscal; III - endereo para recebimento das intimaes no local onde for apresentado o requerimento; e IV - a pretenso e seus fundamentos, assim como declarao do montante que for reputado devido, quando a dvida ou litgio verse sobre valor. 1. A petio ser indeferida de plano se manifestamente inepta ou quando a parte for ilegtima, sendo, entretanto, vedado recusar seu recebimento. {Redao do 1., acrescentado pelo Decreto-lei n. 238, de 21.07.75> 2. vedado reunir em a mesma posio, matria referente a tributos diversos, bem como defesa ou recurso, relativo a mais de uma autuao, lanamento, deciso ou contribuinte. CAPTULO II- DA INTIMAO

Art. 213. Os atos dos servidores, autoridades e rgos colegiados sero comunicados aos interessados por meio de intimao. Art. 214. A intimao ser feita pelo servidor competente e comprovada com a assinatura do intimado ou de preposto seu ou, no caso de recusa, com declarao escrita de quem fizer a intimao. * Art. 214 Far-se- a intimao: I - pessoalmente, por servidor competente, na repartio ou fora dela, provada com a assinatura do sujeito passivo, seu mandatrio ou preposto, ou, no caso de recusa, com declarao escrita de quem o intimar; II - por via postal ou telegrfica, com prova de recebimento no domiclio tributrio do sujeito passivo; III - por meio eletrnico, na forma de regulamento do Poder Executivo; IV - por edital, publicado uma nica vez no Dirio Oficial do Estado do Rio de Janeiro e afixado durante pelo menos 10 (dez) dias, em dependncia do rgo designada por ato oficial e ser de livre acesso ao pblico, onde se encontra o processo; quando resultar improfcuo um dos meios de intimao previstos nos Incisos I a III deste Artigo. 1. Os meios de intimaes previstos nos incisos I e II deste Artigo no esto sujeitos ordem de preferncia, mas s podem ser utilizados quando resultar improfcuo o inciso III. 2. A adoo da intimao por meio eletrnico depender de prvio consentimento do sujeito passivo.

* Nova redao dada pela Lei n 5367/2009. Art. 215. A comunicao dos atos, despachos e decises, inclusive em segunda instncia, faz-se atravs de intimao, entregue diretamente s partes, a seu representante legal, a mandatrio devidamente constitudo, publicada no rgo Oficial do Estado ou remetida por via postal ou telegrfica, com prova de recebimento. Pargrafo nico - Caso no conste data do recebimento, considera-se feita a comunicao 10 (dez) dias aps a entrega da intimao agncia postal ou telegrfica, salvo prova em contrrio. {Redao do Artigo 215 e Pargrafo nico, alterado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01.01.94> * Art. 215 Para fins de intimao, considera-se domiclio tributrio do sujeito passivo, do seu representante legal, ou do mandatrio devidamente constitudo: I - o endereo postal por ele fornecido, para fins cadastrais, Administrao Tributria; II - o endereo eletrnico a ele atribudo pela Administrao Tributria. Pargrafo nico. O endereo eletrnico somente ser implementado com expresso consentimento do sujeito passivo e a Administrao Tributria informar-lhe- as normas e condies de sua utilizao e manuteno. * Nova redao dada pela Lei n 5367/2009. Art. 216 Quando no encontrada a pessoa a ser intimada ou preposto seu, poder ser a intimao feita por edital. 1. Considera-se feita a intimao 3 (trs) dias aps a publicao do edital, uma nica vez, no rgo oficial, de cuja data comear a contar o prazo determinado. 2. Caso o rgo oficial no circule regularmente no local, o edital ser afixado em dependncia da repartio qual estiver afeto o caso, devendo tal dependncia ser designada expressamente em ato oficial e ser de livre acesso ao pblico. * Art. 216 Considera-se feita intimao: I - na data da cincia do intimado ou da declarao de quem fizer a intimao, no caso do inciso I do art. 214; II - na data do recebimento ou, se omitida, 15 (quinze) dias aps a data da expedio da intimao no caso do inciso II do art. 214; III - se por meio eletrnico, 15 (quinze) dias contados da data registrada: a) no comprovante de entrega no endereo eletrnico atribudo ao sujeito passivo, na forma do art. 215, inciso II; b) no meio magntico ou equivalente utilizado pelo sujeito passivo;

IV - 15 (quinze) dias aps a publicao do edital, se este for o meio utilizado. 1. Na hiptese de duplicidade de intimaes, prevalecer a que ocorrer primeiro. 2. O interessado ter vista dos autos no rgo que promoveu a sua intimao. * Art. 216, 1 e 2 - nova redao dada pela Lei n 5367/2009. 3. O edital deve permanecer afixado durante, pelo menos, 10 (dez) dias. CAPTULO III- DO PROCEDIMENTO PRVIO DE OFCIO

Art. 217. O procedimento de ofcio se inicia pela cincia, dada ao sujeito passivo ou requerente de qualquer ato praticado por servidor competente para esse fim. {Redao do Artigo 217, alterado pelo Decreto-lei n. 238, de 21.07.75> Art. 218. O procedimento prvio, com a finalidade de exame da situao do sujeito passivo ou requerente, dever estar concludo dentro de 60 (sessenta) dias, prorrogveis pelo mesmo prazo, sucessivamente, por qualquer ato de cincia, ao interessado, dessa prorrogao, antes do trmino do prazo anterior. {Redao do Artigo 218, alterado pelo Decreto-lei n. 238, de 21.07.75> 1. A prorrogao correr do dia seguinte data do trmino do prazo anterior. 2. A soma total das prorrogaes ininterruptas no poder ultrapassar 180 (cento e oitenta) dias, salvo casos excepcionais, a critrio da autoridade competente. Art. 219. A apreenso de livros, documentos, mercadorias e outros objetos, para instruir o procedimento, far-se- sempre mediante auto circunstanciado, cumulado em um s documento, ou no, com o auto de infrao, observados, no que couberem, os princpios relativos lavratura do auto de infrao. CAPTULO IV- DO PROCESSO DE OFCIO

Art. 220. A exigncia do crdito tributrio principal acessrios e multas constar de auto de infrao ou nota de lanamento, distinto para cada tributo. Pargrafo nico - Quando mais de uma infrao ou mais de um crdito tributrio decorrer do mesmo fato e a prova de ilicitude de cada infrao ou de cada dbito depender dos mesmos elementos de convico uma nica autuao ou lanamento poder consubstanciar todas as infraes, infratores, dbitos e devedores. Art. 221. O auto de infrao e a nota de lanamento contero:

I - a qualificao do autuado ou intimado; II - o local e data da lavratura; III - a descrio circunstanciada do fato punvel ou dos fatos concretos que justifiquem a exigncia do tributo; IV - a capitulao do fato, mediante citao do dispositivo legal infringido e do que lhe comine a sano ou do que justifique a exigncia do tributo; V - o valor do tributo e/ou das multas exigidos; VI - a notificao para o recolhimento do dbito no prazo de 30 (trinta) dias, com a indicao de que no mesmo prazo poder ser apresentada a impugnao; VII - a indicao da repartio onde ser instaurado o processo e daquela em que a impugnao poder ser apresentada; VIII - a assinatura do autuante e a indicao de seu cargo ou funo e o nmero de matrcula. Pargrafo nico - Prescindem de assinatura o auto de infrao e a nota de lanamento emitidos por processo eletrnico. {Redao do Artigo 221, alterado pelo Decreto-lei n. 343, de 25.01.77> Art. 222. O auto de infrao e a nota de lanamento podem ser retificados antes do julgamento de primeira instncia, mediante procedimento fundamentado. {Redao do Artigo 222, alterado pelo Decreto-lei n. 343, de 25.01.77> Art. 223. O auto de infrao e a nota de lanamento podero ser cancelados por autoridade ocupante de cargo em comisso de direo superior da rea fiscal-tributria, indicada pelo Secretrio de Estado de Economia e Finanas, sempre que houver: I - comprovao inequvoca do pagamento do crdito tributrio reclamado, efetuado antes do incio de procedimento fiscal, e II - qualquer vcio capaz de resultar em nulidade do procedimento de ofcio. Pargrafo nico - Na hiptese deste artigo, ser obrigatria interposio de recurso autoridade hierarquicamente superior. {Redao do Artigo 233, alterado pela Lei Estadual n. 1.241, de 30.11.87,vigente desde 01.12.87> Art. 224. Os atos e termos processuais sero lavrados sem espaos em branco, sem entrelinhas ou rasuras no ressalvadas, devendo ser lanados com clareza e nitidez, de modo que o texto possa ser lido com facilidade.

CAPTULO V- DAS NULIDADES

Art. 225. So nulos; I - Os atos praticados por autoridade, rgo ou servidor incompetente; II - As decises no fundamentadas; III - Os atos ou decises que impliquem em preterio ou prejuzo do direito; IV - O auto de infrao e a nota de lanamento que formularem exigncia de tributo ou multa j efetuada anteriormente, mediante idntico procedimento. {Redao do Inciso IV, do Artigo 225, acrescentado pela Lei Estadual n. 1.241, de 30.11.87, vigente desde 01.12.87> Art. 226. Os atos posteriores ao ato nulo s se consideram nulos quando dependerem ou forem conseqncia dele. CAPTULO VI- DA TRAMITAO DO PROCESSO

Art. 227. O ingresso do interessado em Juzo, postulando matria contida em processo administrativo-tributrio, originrio da aplicao do disposto no artigo 220 deste Decreto-lei, importar em renncia ao direito de recorrer na esfera administrativa e desistncia de recurso acaso interposto. Pargrafo nico - A cobrana do crdito reclamado no processo administrativotributrio seguir seu curso, com imediata inscrio em dvida ativa, e posterior execuo fiscal, ressalvados, para seu ajuizamento, os casos de suspenso da exigibilidade do crdito tributrio. {Redao do Artigo 227, alterado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01.01.94> Art. 228. A propositura de ao judicial preventiva ou declaratria, com ou sem suspenso da exigibilidade do crdito tributrio, no impedir o lanamento de ofcio, caso ainda no efetivada a constituio do crdito. Pargrafo nico - Na hiptese deste artigo e havendo identidade com o feito, ficar prejudicada a via administrativa para discusso do crdito tributrio, e sua cobrana observar o disposto no pargrafo nico do artigo 227 deste Decreto-lei. {Redao do Artigo 228, alterado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01.01.94>

Art. 229. Nos processos administrativo-tributrios correspondentes aos lanamentos de que tratam os artigos 227 e 228 deste Decreto-Lei, dever ser consignada, se houver, a suspenso da exigibilidade do crdito tributrio por ordem judicial ou em virtude de depsito. Pargrafo nico - O Procurador-Geral do Estado e o Secretrio de Estado de Economia e Finanas, em ato conjunto, disciplinaro os procedimentos administrativos necessrios ao permanente acompanhamento das decises judiciais proferidas. {Redao do Artigo 229, alterado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01.01.94> Art. 230. O pedido de parcelamento de crdito tributrio, de que trata o artigo 166 deste Decreto-lei, importa em confisso de dvida, devendo o correspondente processo administrativo-tributrio seguir seu trmite, para efeito de cobrana, na hiptese de indeferimento do pedido ou inadimplemento das obrigaes. {Redacao do Artigo 230, alterado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01.01.94> CAPITULO VII- DISPOSICOES DIVERSAS

Art. 231. Na organizao do processo administrativo-tributrio se observar, no que forem aplicveis, as normas pertinentes ao processo administrativo comum. Art. 232. O Secretrio de Estado de Economia e Finanas poder avocar processo administrativo-tributrio, para efeito de deciso ou de novo encaminhamento. Pargrafo nico - Sem prejuzo do disposto neste artigo, o processo administrativotributrio considerado de relevante interesse para a Fazenda Estadual, segundo critrios estabelecidos em ato normativo do Secretrio de Estado de Economia e Finanas, ter tramitao prioritria. {Redao do Artigo 232, alterado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01.01.94> Art. 233. Sempre que necessria defesa, a parte ter vista do processo. {Redao do Artigo 233, alterado pelo Decreto-lei n. 238, de 21.07.75> Art. 234. Os documentos apresentados pela parte podero ser restitudos em qualquer fase do processo, desde que no haja prejuzo para a soluo deste, exigindo-se, ou no, que sejam substitudos por cpias autenticadas ou no, conforme o caso. Art. 235. Podem as partes interessadas pedir certides das peas dos processos. 1. No sero fornecidas certides de pareceres, salvo quando indicados na deciso como seu fundamento.

2. Da certido constar expressamente se a deciso transitou ou no em julgado na via administrativa. {Redao do Artigo 233, alterado pelo Decreto-lei n. 238, de 21.07.75> Art. 236. Os interessados podem apresentar suas peties e os documentos que as instrurem, em duplicata, a fim de que os mesmos lhes sejam devolvidos devidamente autenticados pela repartio, valendo como certido da entrega das peties e dos documentos. TTULO III- DO PROCESSO CONTENCIOSO

CAPTULO I- DO LITGIO

Art. 237. Considera-se instaurado o litgio tributrio, para os efeitos legais, com a apresentao, pelo contribuinte, de impugnao a: I - nota de lanamento ou auto de infrao; II - indeferimento de pedido de restituio de tributo, acrscimos ou penalidades; III - recusa de recebimento de tributo, acrscimos ou penalidade, que o contribuinte procure espontaneamente recolher, e IV - lanamento de tributo cujo clculo tenha por base, ou tome em considerao, o valor ou o preo de bens, direitos, servios ou atos jurdicos. {Redao do Inciso IV, do Artigo 237, acrescentado pelo Decreto-lei n. 343, de 25.01.77> Pargrafo nico - O pagamento do auto de infrao ou nota de lanamento com redues, ou sem elas, previstas na legislao tributria estadual, e o pedido de parcelamento importam em reconhecimento da dvida, com renncia a qualquer defesa ou recursos, pondo fim ao litgio tributrio. {Redao do Pargrafo nico, do Artigo 237, acrescentado pelo Decreto-lei n. 310, de 05.07.76> Art. 238. A impugnao, formalizada em petio escrita, no prazo de 30 (trinta) dias da comunicao do ato impugnado, ter efeito suspensivo. {Prazo de 30 dias dado pela Lei Estadual n. 2.657/96, vigente desde 01.11.96> {Redao do Artigo 238, alterado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01/01/94>

Art. 239. Caso o auto de infrao ou a nota de lanamento venha a ser retificada pelo servidor competente, ser reaberto, por mais 30 (trinta) dias, o prazo para impugnar a autuao ou o lanamento. {Prazo de 30 dias dado pela Lei Estadual n. 2.657/96, vigente desde 01.11.96> {Redao do Artigo 239, alterado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01.01.94> Art. 240. A impugnao ser apresentada por onde tramitar o processo, j instruda com os documentos em que se fundamentar. Pargrafo nico - O pedido de percia ou de diligncia ser expresso e fundamentado, com a formulao de quesitos. {Redao do Pargrafo nico, do Artigo 240, acrescentado pelo Decreto-lei n. 343, de 25.01.77> Art. 241. Todos os meios legais, ainda que no especificados neste Livro Terceiro, so hbeis para provar a verdade dos fatos argidos na impugnao. Art. 242. Na apreciao da prova, a autoridade julgadora formar livremente sua convico, podendo determinar as diligncias que entender necessrias. Art. 243. Determinada a realizao de percia, a autoridade competente designar servidor para proced-la, na qualidade de perito. 1. A parte poder indicar assistente tcnico, responsabilizando-se pelas respectivas despesas e honorrios. 2. O laudo ser redigido pelo perito e assinado por ele e pelo assistente tcnico. 3. Se houver divergncia entre o perito e o assistente tcnico, cada qual redigir o laudo em separado, dando as razes em que se fundar. {Redao do Artigo 243, 1. e 3., alterado pelo Decreto-lei n. 238, de 21.07.75> Art. 244. A autoridade competente fixar o prazo para realizao da percia, atendido o grau de complexidade da matria a ser examinada. Art. 245. Apresentado o laudo ser aberta vista ao impugnante e ao servidor designado para falar sobre ele, em prazo comum, no inferior a 15 (quinze) dias. (Nota: O Artigo 245 foi revogado pelo Decreto-lei n. 343, de 25.01.77) CAPTULO II- DA PRIMEIRA INSTNCIA

Art. 246. O julgamento do litgio tributrio compete, em primeira instncia administrativa, aos Auditores Tributrios, da Junta de Reviso Fiscal.

* Art. 246 - O julgamento do litgio tributrio compete em primeira instncia administrativa Junta de Reviso Fiscal, que decidir em colegiado de 03 (trs) julgadores, indicados entre os Auditores Tributrios. * Nova redao dada pelo artigo 1 da Lei n 4080/2003. * Pargrafo nico - Os Auditores Tributrios sero de livre escolha do Governador do Estado, por indicao do Secretrio de Estado de Economia e Finanas, escolhidos entre os funcionrios pblicos estaduais da Secretaria de Estado de Economia e Finanas de reconhecida experincia em legislao tributria. * Revogado pelo artigo 2 da Lei n 4080/2003. * 1 - Os Auditores Tributrios sero de livre escolha do Governador do Estado, por indicao do Secretrio de Estado da Receita, escolhidos entre os funcionrios pblicos estaduais da Secretaria de Estado da Receita ou da Secretaria de Estado de Finanas, de reconhecida experincia em legislao tributria. * Includo pelo artigo 3 da Lei n 4080/2003. * 2 - Os Auditores Tributrios atuaro em rodzio, cujos critrios e mecanismos sero estabelecidos por decreto. * Includo pelo artigo 3 da Lei n 4080/2003. * 3 - No prazo de 90 (noventa) dias, a contar de seu recebimento, as impugnaes sero includas na pauta de julgamento da Junta de Reviso Fiscal. * Includo pelo artigo 3 da Lei n 4080/2003. * 4 - Na hiptese de haver percia, o prazo mencionado no pargrafo anterior, ter incio, a contar da manifestao da parte e do fiscal que lavrou o auto, a respeito da mesma. * Includo pelo artigo 3 da Lei n 4080/2003. Art. 247. Fica o Secrettio de Estado de Fazenda autorizado a: * I - conferir competncia aos titulares das Inspetorias de Fiscalizao Especializada e aos das Inspetorias Seccionais de Fiscalizao, para o julgamento do litgio tributrio, em primeira instncia; * II - fixar as matrias de competncia dos rgos referidos no inciso anterior. * III - designar o rgo encarregado do julgamento dos recursos de ofcio. {Redao do Artigo 247, alterado pela Lei Estadual n. 2.729, de 26.05.97, vigente desde 27.05.97> * Incisos revogados pelo artigo 5 da Lei n 4080/2003. * Art 247 Fica o Secretrio de Estado da Receita autorizado a conferir competncia aos titulares das Inspetorias de Fiscalizao Especializada e das Inspetorias Seccionais de Fiscalizao, para o julgamento dos litgios tributrios em primeira instncia, que versem sobre descumprimento de obrigaes acessrias at o valor fixado em decreto e autuaes, cujo crdito tributrio seja de valor diminuto, tambm fixado em decreto. * Nova redao dada pelo artigo 4 da Lei n 4080/2003.

Art. 248. A impugnao ou recurso poder limitar-se a parte do auto de infrao ou da deciso. Pargrafo nico - No efetivando o sujeito passivo o reconhecimento da parte no impugnada ou no recorrida, no prazo da impugnao ou no do recurso, efetuar-se- a sua cobrana, podendo, para tanto, ser formado outro processo que contenha os elementos indispensveis instruo dessa cobrana. {Redao do Artigo 248, alterado pelo Decreto-lei n. 368, de 29.12.77, revigorado pelo Decreto-lei n. 387, de 08.05.78, vigente desde 01.01.78> Art. 249. As decises devem ser fundamentadas, justificando-se: I - a recusa dos argumentos utilizados pelo impugnante ou recorrente; e II - a deciso propriamente dita, com a citao dos dispositivos legais que lhe do apoio. Art. 250. De deciso de Primeira Instncia Administrativa poder ser interposto recurso voluntrio, total ou parcial, com efeito suspensivo, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da deciso. 1. No caso em que for dado provimento a recurso de ofcio, o prazo para interposio de recurso voluntrio comear a fluir da data da cincia, pelo sujeito ativo, da deciso proferida no julgamento do recurso de ofcio. 2. Em qualquer caso, como condio de admissibilidade do recurso voluntrio, o recorrente dever instruir a respectiva petio com prova do depsito de valor correspondente a, no mnimo, 30% (trinta por cento) da exigncia fiscal definida na deciso, conta do Tesouro Estadual, em espcie. {Redao do 2., do Artigo 250, alterado pela Lei Estadual n. 3.344/99, vigente desde 30.12.99> (Nota: Veja o Decreto n. 25.931/99, que disps sobre o depsito recursal referido no 2.) * * 2 - Nas autuaes, cujo crdito tributrio exigido seja de valor superior a 50.000 (cinqenta mil) UFIR's, como condio de admissibilidade do recurso voluntrio, o recorrente dever instruir a respectiva petio com prova do depsito de valor correspondente a, no mnimo, 30% (trinta por cento) da exigncia fiscal definida na deciso, conta do Tesouro Estadual. * Nova redao dada pelo artigo 6 da Lei n 4080/2003. * 3. O Secretrio de Estado de Fazenda, ouvida a Assessoria Jurdica e sua Pasta, poder, se o contribuinte o requerer, dispensar o depsito, caso: a) a situao econmica do sujeito passivo autorize a providncia; b) se verifique erro ou ignorncia excusvel do sujeito passivo quanto matria de fato; c) seja diminuto o valor do crdito tributrio.

{Redao do 3., do Artigo 250, alterado pelo Artigo 10 da Lei Estadual n. 3.521/00, vigente desde 01.01.2001> * Revogado pelo artigo 7 da Lei n 4080/2003. 4. O percentual fixado no 2. s se aplicar s exigncias de valor superior a 3.000 (trs mil) UFIR's. * * 4 - O percentual fixado no 2 s se aplicar s exigncias de valor superior a 50.000 (cinqenta mil) UFIR'S. * Nova redao dada pela Lei n 4014/2002 * Revogado pelo artigo 7 da Lei n 4080/2003. * 5. O valor do depsito a que se refere o 2. ficar vinculado ao crdito tributrio discutido e ser: a) devolvido ao depositante, observado o disposto no art. 182, se a deciso administrativa definitiva lhe for favorvel; b) convertido em renda e devidamente deduzido do valor da exigncia, se a deciso administrativa definitiva for contrria ao sujeito passivo e dentro do prazo de 90 (noventa) dias, contados da data da respectiva cincia. * b) convertido em renda e devidamente deduzido do valor da exigncia, se a deciso administrativa definitiva for contrria ao sujeito passivo e dentro do prazo de 10 (dez) dias, contados da data da respectiva cincia." * Nova redao dada pelo artigo 8 da Lei n 4080/2003. {Redao do Artigo 250, paragrafos 1 ao 5, alterado pela Lei Estadual n. 3.188/99, vigente desde 23.02.99> 6. O depsito em espcie, previsto no 2., poder ser substitudo por apresentao de fiana bancria. {Redao do 6., do Artigo 250, acrescentado pelo Artigo 11 da Lei Estadual n. 3.521/00, vigente desde 01.01.2001> (Nota: Veja Portaria SAAT 028/2001, vigente desde 28.09.2001) * * 6 - O depsito previsto no 2 poder ser substitudo por apresentao de fiana bancria com validade at 60 (sessenta) dias aps a deciso administrativa definitiva, sob pena da caducidade do recurso. * Nova redao dada pelo artigo 9 da Lei n 4080/2003. * * 7 - Dever a parte, antes de completados os sessenta dias referidos no pargrafo anterior, apresentar nova carta de fiana, sob pena de, em no o fazendo, ser o feito encaminhado para cobrana, sem apreciao do recurso. * Includo pelo artigo 10 da Lei n 4080/2003. * * 8 - Aplica-se fiana bancria o disposto na alnea b do 5. * Includo pelo artigo 10 da Lei n 4080/2003. * 2 a 8 - Revogados pelo artigo 2 da Lei 5367/2009. A rt. 251. Poder a autoridade julgadora acolher a defesa do sujeito

passivo, no todo ou em parte, sendo, todavia, obrigatrio o recurso de ofcio autoridade designada pelo Secretrio de Estado de Economia e Finanas. Pargrafo nico - O Secretrio de Estado de Economia e Finanas, mediante Resoluo, poder dispensar o recurso de ofcio, quando: 1. a importncia em litgio for inferior a 10 (dez) UFERJs; 2. a deciso for fundada exclusivamente em erro de fato, devido a inexatides materiais resultantes de lapso manifesto e a erros de clculo. {Redao do Artigo 251, alterado pelo Decreto-lei n. 343, de 25.01.77>* Art. 251 - Poder a autoridade julgadora acolher a defesa do sujeito passivo, no todo ou em parte, sendo, todavia, obrigatrio o recurso de ofcio a uma das Cmaras do Conselho de Contribuintes, por livre distribuio. Pargrafo nico - As Cmaras do Conselho de Contribuintes podero dispensar o recurso de ofcio quando: 1 - a importncia em litgio for inferior a 10 (dez) UFIR's; 2 - a deciso for fundada exclusivamente em erro de fato, devido a inexatides materiais resultantes de lapso manifesto e a erros de clculo. * Nova redao dada pelo artigo 11 da Lei n 4080/2003. Art. 252. Da deciso de primeira instncia no cabe pedido de reconsiderao. Art. 253. Se a autoridade fiscal negar seguimento impugnao, por perempta, caber recurso, com efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, contado da cincia do despacho, autoridade indicada em Resoluo do Secretrio de Estado de Economia e Finanas, a qual poder levantar a perempo e reformar o despacho recorrido, se considerar relevantes os argumentos do interessado. {Redao do Artigo 253, alterado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01.01.94> (Nota: Veja Resoluo n. 2.419/94, vigente desde 12.04.1994) * Art. 253 - Se a autoridade fiscal negar segmento impugnao, por perempta, caber recurso, com efeito suspensivo, no prazo de 05 (cinco) dias, contado da cincia do despacho, a uma das Cmaras do Conselho de Contribuintes, por livre distribuio, a qual poder levantar a perempo e reformar o despacho recorrido, se considerar relevantes os argumentos do interessado. * Nova redao dada pelo artigo 12 da Lei n 4080/2003. Pargrafo nico - Quando se tratar de recurso voluntrio, apresentado aps o trmino do prazo, ser o mesmo encaminhado ao Conselho de Contribuintes, que apreciar, a existncia da perempo face aos dispositivos legais, no podendo levant-la por

motivos de eqidade ou convico da justeza dos argumentos do recorrente quanto ao mrito da lide. {Redacao do Pargrafo nico, do Artigo 253, alterado pelo Decreto-lei n. 343, de 25.01.77> CAPITULO III- DA SEGUNDA INSTANCIA

Art. 254. O recurso voluntrio apresentado pelo sujeito passivo contra a deciso da primeira instncia administrativa ser julgado pelo Conselho de Contribuintes, com sede na Capital do Estado e jurisdio em todo seu territrio. {Redao do Artigo 254, alterado pelo Decreto-lei n. 238, de 21.07.75> Art. 255. O Conselho de Contribuintes compor-se- de 16 (dezesseis) membros designados por Conselheiros. {Redao do Artigo 255, alterado pela Lei Estadual n. 547, de 11.06.82> Art. 256. O Conselho de Contribuintes dividir-se- em 4 (quatro) Cmaras, em cuja composio ser sempre respeitado o princpio de paridade mencionado no artigo 258 desta lei. {Redao do Artigo 256, alterado pela Lei Estadual n. 547, de 11.06.82> Art. 257. Os representantes do Estado sero escolhidos pelo Governador, por indicao do Secretrio de Estado de Economia e Finanas, entre os integrantes da carreira de Fiscal de Rendas daquela Secretaria. {Redao do Artigo 257, alterado pela Lei Estadual n. 1.241, de 30.11.87> Art. 258. Os representantes dos contribuintes, em igual nmero ao dos representantes do Estado, sero escolhidos pelo Governo do Estado entre aqueles possuidores de conhecimento de legislao tributria, e indicados, em lista trplice, de cada entidade de classe de mbito estadual dos industriais, produtores, comerciantes e proprietrios de imveis. * Art- 258 - Os representantes dos contribuintes, em igual nmero ao dos representantes do Estado, sero escolhidos pelo Governo do Estado, na proporo de dois representantes para cada uma das entidades adiante indicadas, entre aqueles possuidores de conhecimento de legislao tributria, e indicados, em lista trplice, pela Federao das Indstrias do Estado do Rio de Janeiro - FIRJAN, pela Federao do Comrcio do Estado do Rio de Janeiro - FECOMRCIO, pela Ordem dos Advogados do Brasil Seo do Rio de Janeiro, pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro e tambm pela Federao da Agricultura do Estado do Rio de Janeiro. * Nova redao dada pela Lei n 4014/2002

Art. 259. Haver um suplente para cada conselheiro, a ser escolhido na forma prevista nos artigos 257 e 258. Art. 260. Ser de 5 (cinco) anos o mandato dos Conselheiros e de seus suplentes, permitida a reconduo. {Redao do Artigo 260, alterado pela Lei Estadual n. 547, de 11.06.82> Pargrafo nico - Verificando-se vagas no curso de mandato, a nomeao far-se- para o restante do perodo. {Redao do Pargrafo nico, alterado pelo Decreto-lei n. 368, de 29.12.77, revigorado pelo Decreto-lei n. 387, de 08.05.78, vigente desde 01.01.78> Art. 261. O Governador do Estado nomear, por indicao do Secretrio de Estado de Economia e Finanas, o Presidente e o Vice-Presidente do Conselho de Contribuintes e de suas Cmaras que exercero o mandato por 1 (um) ano. Pargrafo nico - Quando a designao do Presidente recair em membro de uma representao, a Vice-Presidncia ser exercida por Conselheiros de outra. Art. 262. Funcionar junto ao Conselho de Contribuintes a Representao da Fazenda, rgo integrante da estrutura da Secretaria de Estado de Economia e Finanas. {Redao do Artigo 262, alterado pela Lei Estadual n. 1.241, de 30.11.87> Art. 263. A representao da Fazenda ser composta de dois representantes em cada Cmara do Conselho de Contribuintes, com ... VETADO... um Representante Geral da Fazenda, escolhidos entre os Procuradores do Estado do Rio de Janeiro, de reconhecida experincia em legislao tributria. {Redao do Artigo 263, alterado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01.01.94> 1. O Representante Geral da Fazenda ser nomeado pelo Governador do Estado e os Representantes da Fazenda sero designados pelo Secretrio de Estado de Economia e Finanas, por indicao do Procurador-Geral do Estado. {Redao do 1., alterado pela Lei Estadual n. 2.207, de 30.12.93, vigente desde 01.01.94> 2. Representao da Fazenda, responsvel pela defesa da fiel observncia da legislao tributria, incumbe atuar como fiscal da lei nos recursos interpostos segunda instncia administrativa, em defesa da ordem jurdica e dos interesses da Fazenda Pblica Estadual. {Redao do 2., do Artigo 262, alterado pela Lei Estadual n. 1.241, de 30.11.87> 3. Compete privativamente ao Representante Geral da Fazenda recorrer ao Secretrio de Estado de Economia e Finanas, com observncia do disposto no artigo 266, deste

Decreto-lei, de deciso do Conselho de Contribuinte contrria legislao ou prova constante do Processo Administrativo-Tributrio. {Redao do 3., do Artigo 263, alterado pela Lei Estadual n. 1.241, de 30.11.87> Art. 264. Os membros do Conselho exercero suas funes at a posse de seus sucessores. Pargrafo nico - Os prazos dos mandatos contam-se a partir da posse. {Redao do Artigo 264, alterado pelo Decreto-lei n. 343, de 25.01.77> Art. 265. O Conselho Pleno deliberar sempre com a presena de, no mnimo, trs quartos de seus componentes, do Presidente ou seu substituto, e do Representante Geral da Fazenda ou seu substituto. {Redao do Artigo 265, alterado pela Lei Estadual n. 547, de 11.06.82> 1. As Cmaras isoladas somente deliberaro com a totalidade de seus membros. 2. A deciso referente a processo julgado pelo Conselho de Contribuintes receber a forma de Acrdo, cujas concluses sero publicadas no Dirio Oficial do Estado, com ementa sumariando a matria decidida. 3. As sesses de julgamento sero pblicas e realizar-se-o em dias e horrios previamente fixados e divulgados publicamente, ressalvado o disposto no pargrafo seguinte. {Redao do 3., do Artigo 265, alterado pelo Decreto-lei n. 343, de 25.01.77> 4. Nos casos de deliberao sobre assunto de ordem interna do Conselho ou de apurao de voto mdio, a sesso poder ser secreta. {Redao do 4., do Artigo 265, alterado pelo Decreto-lei n. 343, de 25.01.77> 5. Quando necessrio podero ser convocadas sesses extraordinrias, observado o disposto no 3.. {Redao do 5., acrescentado pelo Decreto-lei n. 343, de 25.01.77> Art. 266. Das decises do Conselho cabe recurso: I - para o Conselho Pleno, quando a deciso de Cmara no for unnime ou divergir de deciso proferida por outra Cmara ou pelo Conselho Pleno, relativamente ao direito em tese. {Redao do inciso I, do Artigo 266, alterado pela Lei Estadual n. 547, de 11.06.82> II - para o Secretrio de Estado de Fazenda, contra as decises do Conselho Pleno, que, desfavorveis Fazenda, violem a legislao tributria.

1. Os recursos referidos neste artigo sero interpostos no prazo de 15 (quinze) dias, contados da cincia do acrdo. 2. As decises desfavorveis Fazenda Pblica Estadual s tero eficcia, aps aquela proferida pelo Secretrio de Estado de Fazenda, inclusive nos casos de consultas tributrias. {Redao do inciso II e 1. e 2. do Artigo 266, alterado pela Lei Estadual n. 3.188/99, vigente desde 23.02.99> 3 A smula a que se refere o pargrafo anterior dever ser publicada depois de aprovada pelo Conselho Pleno e pelo Secretrio de Estado de Economia e Finanas. {Redao dos 2. e 3., alterado pela Lei Estadual n. 547, de 11.06.82> * Art. 266 Das decises do Conselho