código do trabalho (de 2009) anotado · artigo 48.º - procedimento de dispensa para amamentação...
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Carla Jobling (Advogada) | Lus Figueira (Jurista)
JurIndex3
Cdigo do Trabalho
(de 2009)
Anotado
com
jurisprudncia do
TC e do STJ
(verso limitada *)
Inclui normas do CT de 2003
http://codigodotrabalho.advogados-carlajobling.pt/
http://ct.advogados-carlajobling.pt/
* A verso integral tem mais de 1300 pginas, com jurisprudncia do TC, STJ, TRL, TRP,
TRC, TRE e TRG
Maio de 2015
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Contm as seguintes alteraes ao CT de 2009:
- Rectif. n. 21/2009, de 18 de Maro
- Lei n. 105/2009, de 14 de Setembro
- Lei n. 53/2011, de 14 de Outubro
- Lei n. 23/2012, de 25 de Junho
- Rectificao n. 38/2012, de 23 de Julho
- Lei n. 47/2012, de 29 de Agosto
- Lei n. 69/2013, de 30 de Agosto
- Lei n. 27/2014, de 08 de Maio
- Lei n. 55/2014, de 25 de Agosto
- Lei n. 28/2015, de 14 de Abril
Termos de utilizao:
1. Verso livre para utilizao sem finalidade lucrativa.
2. No autorizada a utilizao para fins comerciais ou noutras actividades que visem o lucro.
3. No autorizado o alojamento e/ou distribuio do presente ficheiro ou do texto em pgina que
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4. No autorizada a alterao do presente ficheiro ou do texto.
5. A presente verso limitada a uma mdia de 3 acrdos por artigo.
6. O presente texto no dispensa a consulta de advogado ou de jurista nos casos concretos.
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NDICE
Lei n. 99/2003 (Aprova o CT de 2003)
Lei n. 7/2009 (Aprova o CT de 2009)
Cdigo do Trabalho de 2009
LIVRO I
Parte geral
TTULO I
Fontes e aplicao do direito do trabalho
CAPTULO I
Fontes do direito do trabalho
Artigo 1. - Fontes especficas
Artigo 2. - Instrumentos de regulamentao colectiva de trabalho
Artigo 3. - Relaes entre fontes de regulao
Artigo 4. - Igualdade de tratamento de trabalhador estrangeiro ou aptrida
Artigo 5. - Forma e contedo de contrato com trabalhador estrangeiro ou aptrida
Artigo 6. - Destacamento em territrio portugus
Artigo 7. - Condies de trabalho de trabalhador destacado
Artigo 8. - Destacamento para outro Estado
Artigo 9. - Contrato de trabalho com regime especial
Artigo 10. - Situaes equiparadas
TTULO II
Contrato de trabalho
CAPTULO I
Disposies gerais
SECO I
Contrato de trabalho
Artigo 11. - Noo de contrato de trabalho
Artigo 12. - Presuno de contrato de trabalho
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SECO II
Sujeitos
SUBSECO I
Capacidade
Artigo 13. - Princpio geral sobre capacidade
SUBSECO II
Direitos de personalidade
Artigo 14. - Liberdade de expresso e de opinio
Artigo 15. - Integridade fsica e moral
Artigo 16. - Reserva da intimidade da vida privada
Artigo 17. - Proteco de dados pessoais
Artigo 18. - Dados biomtricos
Artigo 19. - Testes e exames mdicos
Artigo 20. - Meios de vigilncia a distncia
Artigo 21. - Utilizao de meios de vigilncia a distncia
Artigo 22. - Confidencialidade de mensagens e de acesso a informao
SUBSECO III
Igualdade e no discriminao
DIVISO I
Disposies gerais sobre igualdade e no discriminao
Artigo 23. - Conceitos em matria de igualdade e no discriminao
Artigo 24. - Direito igualdade no acesso a emprego e no trabalho
Artigo 25. - Proibio de discriminao
Artigo 26. - Regras contrrias ao princpio da igualdade e no discriminao
Artigo 27. - Medida de aco positiva
Artigo 28. - Indemnizao por acto discriminatrio
DIVISO II
Proibio de assdio
Artigo 29. - Assdio
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DIVISO III
Igualdade e no discriminao em funo do sexo
Artigo 30. - Acesso ao emprego, actividade profissional ou formao
Artigo 31. - Igualdade de condies de trabalho
Artigo 32. - Registo de processos de recrutamento
SUBSECO IV
Parentalidade
Artigo 33. - Parentalidade
Artigo 34. - Articulao com regime de proteco social
Artigo 35. - Proteco na parentalidade
Artigo 36. - Conceitos em matria de proteco da parentalidade
Artigo 37. - Licena em situao de risco clnico durante a gravidez
Artigo 38. - Licena por interrupo da gravidez
Artigo 39. - Modalidades de licena parental
Artigo 40. - Licena parental inicial
Artigo 41. - Perodos de licena parental exclusiva da me
Artigo 42. - Licena parental inicial a gozar por um progenitor em caso de
impossibilidade do outro
Artigo 43. - Licena parental exclusiva do pai
Artigo 44. - Licena por adopo
Artigo 45. - Dispensa para avaliao para a adopo
Artigo 46. - Dispensa para consulta pr-natal
Artigo 47. - Dispensa para amamentao ou aleitao
Artigo 48. - Procedimento de dispensa para amamentao ou aleitao
Artigo 49. - Falta para assistncia a filho
Artigo 50. - Falta para assistncia a neto
Artigo 51. - Licena parental complementar
Artigo 52. - Licena para assistncia a filho
Artigo 53. - Licena para assistncia a filho com deficincia ou doena crnica
Artigo 54. - Reduo do tempo de trabalho para assistncia a filho menor com
deficincia ou doena crnica
Artigo 55. - Trabalho a tempo parcial de trabalhador com responsabilidades
familiares
Artigo 56. - Horrio flexvel de trabalhador com responsabilidades familiares
Artigo 57. - Autorizao de trabalho a tempo parcial ou em regime de horrio
flexvel
Artigo 58. - Dispensa de algumas formas de organizao do tempo de trabalho
Artigo 59. - Dispensa de prestao de trabalho suplementar
Artigo 60. - Dispensa de prestao de trabalho no perodo nocturno
Artigo 61. - Formao para reinsero profissional
Artigo 62. - Proteco da segurana e sade de trabalhadora grvida, purpera ou
lactante
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Artigo 63. - Proteco em caso de despedimento
Artigo 64. - Extenso de direitos atribudos a progenitores
Artigo 65. - Regime de licenas, faltas e dispensas
SUBSECO V
Trabalho de menores
Artigo 66. - Princpios gerais relativos ao trabalho de menor
Artigo 67. - Formao profissional de menor
Artigo 68. - Admisso de menor ao trabalho
Artigo 69. - Admisso de menor sem escolaridade obrigatria, frequncia do nvel
secundrio de educao ou sem qualificao profissional
Artigo 70. - Capacidade do menor para celebrar contrato de trabalho e receber a
retribuio
Artigo 71. - Denncia de contrato por menor
Artigo 72. - Proteco da segurana e sade de menor
Artigo 73. - Limites mximos do perodo normal de trabalho de menor
Artigo 74. - Dispensa de algumas formas de organizao do tempo de trabalho de
menor
Artigo 75. - Trabalho suplementar de menor
Artigo 76. - Trabalho de menor no perodo nocturno
Artigo 77. - Intervalo de descanso de menor
Artigo 78. - Descanso dirio de menor
Artigo 79. - Descanso semanal de menor
Artigo 80. - Descanso semanal e perodos de trabalho de menor em caso de
pluriemprego
Artigo 81. - Participao de menor em espectculo ou outra actividade
Artigo 82. - Crime por utilizao indevida de trabalho de menor
Artigo 83. - Crime de desobedincia por no cessao da actividade de menor
SUBSECO VI
Trabalhador com capacidade de trabalho reduzida
Artigo 84. - Princpios gerais quanto ao emprego de trabalhador com capacidade de
trabalho reduzida
SUBSECO VII
Trabalhador com deficincia ou doena crnica
Artigo 85. - Princpios gerais quanto ao emprego de trabalhador com deficincia ou
doena crnica
Artigo 86. - Medidas de aco positiva em favor de trabalhador com deficincia ou
doena crnica
Artigo 87. - Dispensa de algumas formas de organizao do tempo de trabalho de
trabalhador com deficincia ou doena crnica
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Artigo 88. - Trabalho suplementar de trabalhador com deficincia ou doena
crnica
SUBSECO VIII
Trabalhador-estudante
Artigo 89. - Noo de trabalhador-estudante
Artigo 90. - Organizao do tempo de trabalho de trabalhador-estudante
Artigo 91. - Faltas para prestao de provas de avaliao
Artigo 92. - Frias e licenas de trabalhador-estudante
Artigo 93. - Promoo profissional de trabalhador-estudante
Artigo 94. - Concesso do estatuto de trabalhador-estudante
Artigo 95. - Cessao e renovao de direitos
Artigo 96. - Procedimento para exerccio de direitos de trabalhador-estudante
Artigo 96.-A - Legislao complementar
SUBSECO IX
O empregador e a empresa
Artigo 97. - Poder de direco
Artigo 98. - Poder disciplinar
Artigo 99. - Regulamento interno de empresa
Artigo 100. - Tipos de empresas
Artigo 101. - Pluralidade de empregadores
SECO III
Formao do contrato
SUBSECO I
Negociao
Artigo 102. - Culpa na formao do contrato
SUBSECO II
Promessa de contrato de trabalho
Artigo 103. - Regime da promessa de contrato de trabalho
SUBSECO III
Contrato de adeso
Artigo 104. - Contrato de trabalho de adeso
Artigo 105. - Clusulas contratuais gerais
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SUBSECO IV
Informao sobre aspectos relevantes na prestao de trabalho
Artigo 106. - Dever de informao
Artigo 107. - Meios de informao
Artigo 108. - Informao relativa a prestao de trabalho no estrangeiro
Artigo 109. - Actualizao da informao
SUBSECO V
Forma de contrato de trabalho
Artigo 110. - Regra geral sobre a forma de contrato de trabalho
SECO IV
Perodo experimental
Artigo 111. - Noo de perodo experimental
Artigo 112. - Durao do perodo experimental
Artigo 113. - Contagem do perodo experimental
Artigo 114. - Denncia do contrato durante o perodo experimental
SECO V
Actividade do trabalhador
Artigo 115. - Determinao da actividade do trabalhador
Artigo 116. - Autonomia tcnica
Artigo 117. - Efeitos de falta de ttulo profissional
Artigo 118. - Funes desempenhadas pelo trabalhador
Artigo 119. - Mudana para categoria inferior
Artigo 120. - Mobilidade funcional
Artigo 121. - Invalidade parcial de contrato de trabalho
Artigo 122. - Efeitos da invalidade de contrato de trabalho
Artigo 123. - Invalidade e cessao de contrato de trabalho
Artigo 124. - Contrato com objecto ou fim contrrio lei ou ordem pblica
Artigo 125. - Convalidao de contrato de trabalho
SECO VII
Direitos, deveres e garantias das partes
SUBSECO I
Disposies gerais
Artigo 126. - Deveres gerais das partes
Artigo 127. - Deveres do empregador
Artigo 128. - Deveres do trabalhador
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Artigo 129. - Garantias do trabalhador
SUBSECO II
Formao profissional
Artigo 130. - Objectivos da formao profissional
Artigo 131. - Formao contnua
Artigo 132. - Crdito de horas e subsdio para formao contnua
Artigo 133. - Contedo da formao contnua
Artigo 134. - Efeito da cessao do contrato de trabalho no direito a formao
SECO VIII
Clusulas acessrias
SUBSECO I
Condio e termo
Artigo 135. - Condio ou termo suspensivo
Artigo 136. - Pacto de no concorrncia
Artigo 137. - Pacto de permanncia
Artigo 138. - Limitao da liberdade de trabalho
SECO IX
Modalidades de contrato de trabalho
SUBSECO I
Contrato a termo resolutivo
Artigo 139. - Regime do termo resolutivo
Artigo 140. - Admissibilidade de contrato de trabalho a termo resolutivo
Artigo 141. - Forma e contedo de contrato de trabalho a termo
Artigo 142. - Casos especiais de contrato de trabalho de muito curta durao
Artigo 143. - Sucesso de contrato de trabalho a termo
Artigo 144. - Informaes relativas a contrato de trabalho a termo
Artigo 145. - Preferncia na admisso
Artigo 146. - Igualdade de tratamento no mbito de contrato a termo
Artigo 147. - Contrato de trabalho sem termo
Artigo 148. - Durao de contrato de trabalho a termo
Artigo 149. - Renovao de contrato de trabalho a termo certo
SUBSECO II
Trabalho a tempo parcial
Artigo 150. - Noo de trabalho a tempo parcial
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Artigo 151. - Liberdade de celebrao de contrato de trabalho a tempo parcial
Artigo 152. - Preferncia na admisso para trabalho a tempo parcial
Artigo 153. - Forma e contedo de contrato de trabalho a tempo parcial
Artigo 154. - Condies de trabalho a tempo parcial
Artigo 155. - Alterao da durao do trabalho a tempo parcial
Artigo 156. - Deveres do empregador em caso de trabalho a tempo parcial
SUBSECO III
Trabalho intermitente
Artigo 157. - Admissibilidade de trabalho intermitente
Artigo 158. - Forma e contedo de contrato de trabalho intermitente
Artigo 159. - Perodo de prestao de trabalho
Artigo 160. - Direitos do trabalhador
SUBSECO IV
Comisso de servio
Artigo 161. - Objecto da comisso de servio
Artigo 162. - Regime de contrato de trabalho em comisso de servio
Artigo 163. - Cessao de comisso de servio
Artigo 164. - Efeitos da cessao da comisso de servio
SUBSECO V
Teletrabalho
Artigo 165. - Noo de teletrabalho
Artigo 166. - Regime de contrato para prestao subordinada de teletrabalho
Artigo 167. - Regime no caso de trabalhador anteriormente vinculado ao
empregador
Artigo 168. - Instrumentos de trabalho em prestao subordinada de teletrabalho
Artigo 169. - Igualdade de tratamento de trabalhador em regime de teletrabalho
Artigo 170. - Privacidade de trabalhador em regime de teletrabalho
Artigo 171. - Participao e representao colectivas de trabalhador em regime de
teletrabalho
SUBSECO VI
Trabalho temporrio
DIVISO I
Disposies gerais relativas a trabalho temporrio
Artigo 172. - Conceitos especficos do regime de trabalho temporrio
Artigo 173. - Cedncia ilcita de trabalhador
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Artigo 174. - Casos especiais de responsabilidade da empresa de trabalho
temporrio ou do utilizador
DIVISO II
Contrato de utilizao de trabalho temporrio
Artigo 175. - Admissibilidade de contrato de utilizao de trabalho temporrio
Artigo 176. - Justificao de contrato de utilizao de trabalho temporrio
Artigo 177. - Forma e contedo de contrato de utilizao de trabalho temporrio
Artigo 178. - Durao de contrato de utilizao de trabalho temporrio
Artigo 179. - Proibio de contratos sucessivos
DIVISO III
Contrato de trabalho temporrio
Artigo 180. - Admissibilidade de contrato de trabalho temporrio
Artigo 181. - Forma e contedo de contrato de trabalho temporrio
Artigo 182. - Durao de contrato de trabalho temporrio
DIVISO IV
Contrato de trabalho por tempo indeterminado para cedncia temporria
Artigo 183. - Forma e contedo de contrato de trabalho por tempo indeterminado
para cedncia temporria
Artigo 184. - Perodo sem cedncia temporria
Artigo 185. - Condies de trabalho de trabalhador temporrio
Artigo 186. - Segurana e sade no trabalho temporrio
Artigo 187. - Formao profissional de trabalhador temporrio
Artigo 188. - Substituio de trabalhador temporrio
Artigo 189. - Enquadramento de trabalhador temporrio
Artigo 190. - Prestaes garantidas pela cauo para exerccio da actividade de
trabalho temporrio
Artigo 191. - Execuo da cauo
Artigo 192. - Sanes acessrias no mbito de trabalho temporrio
CAPTULO II
Prestao do trabalho
SECO I
Local de trabalho
Artigo 193. - Noo de local de trabalho
Artigo 194. - Transferncia de local de trabalho
Artigo 195. - Transferncia a pedido do trabalhador
Artigo 196. - Procedimento em caso de transferncia do local de trabalho
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SECO II
Durao e organizao do tempo de trabalho
SUBSECO I
Noes e princpios gerais sobre durao e organizao do tempo de
trabalho
Artigo 197. - Tempo de trabalho
Artigo 198. - Perodo normal de trabalho
Artigo 199. - Perodo de descanso
Artigo 200. - Horrio de trabalho
Artigo 201. - Perodo de funcionamento
Artigo 202. - Registo de tempos de trabalho
SUBSECO II
Limites da durao do trabalho
Artigo 203. - Limites mximos do perodo normal de trabalho
Artigo 204. - Adaptabilidade por regulamentao colectiva
Artigo 205. - Adaptabilidade individual
Artigo 206. - Adaptabilidade grupal
Artigo 207. - Perodo de referncia
Artigo 208. - Banco de horas por regulamentao coletiva
Artigo 208.-A - Banco de horas individual
Artigo 208.-B - Banco de horas grupal
Artigo 209. - Horrio concentrado
Artigo 210. - Excepes aos limites mximos do perodo normal de trabalho
Artigo 211. - Limite mximo da durao mdia do trabalho semanal
SUBSECO III
Horrio de trabalho
Artigo 212. - Elaborao de horrio de trabalho
Artigo 213. - Intervalo de descanso
Artigo 214. - Descanso dirio
Artigo 215. - Mapa de horrio de trabalho
Artigo 216. - Afixao do mapa de horrio de trabalho
Artigo 217. - Alterao de horrio de trabalho
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SUBSECO IV
Iseno de horrio de trabalho
Artigo 218. - Condies de iseno de horrio de trabalho
Artigo 219. - Modalidades e efeitos de iseno de horrio de trabalho
SUBSECO V
Trabalho por turnos
Artigo 220. - Noo de trabalho por turnos
Artigo 221. - Organizao de turnos
Artigo 222. - Proteco em matria de segurana e sade no trabalho
SUBSECO VI
Trabalho nocturno
Artigo 223. - Noo de trabalho nocturno
Artigo 224. - Durao do trabalho de trabalhador nocturno
Artigo 225. - Proteco de trabalhador nocturno
SUBSECO VII
Trabalho suplementar
Artigo 226. - Noo de trabalho suplementar
Artigo 227. - Condies de prestao de trabalho suplementar
Artigo 228. - Limites de durao do trabalho suplementar
Artigo 229. - Descanso compensatrio de trabalho suplementar
Artigo 230. - Regimes especiais de trabalho suplementar
Artigo 231. - Registo de trabalho suplementar
SUBSECO VIII
Descanso semanal
Artigo 232. - Descanso semanal
Artigo 233. - Cumulao de descanso semanal e de descanso dirio
SUBSECO IX
Feriados
Artigo 234. - Feriados obrigatrios
Artigo 235. - Feriados facultativos
Artigo 236. - Regime dos feriados
SUBSECO X
Frias
Artigo 237. - Direito a frias
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Artigo 238. - Durao do perodo de frias
Artigo 239. - Casos especiais de durao do perodo de frias
Artigo 240. - Ano do gozo das frias
Artigo 241. - Marcao do perodo de frias
Artigo 242. - Encerramento para frias
Artigo 243. - Alterao do perodo de frias por motivo relativo empresa
Artigo 244. - Alterao do perodo de frias por motivo relativo ao trabalhador
Artigo 245. - Efeitos da cessao do contrato de trabalho no direito a frias
Artigo 246. - Violao do direito a frias
Artigo 247. - Exerccio de outra actividade durante as frias
SUBSECO XI
Faltas
Artigo 248. - Noo de falta
Artigo 249. - Tipos de falta
Artigo 250. - Imperatividade do regime de faltas
Artigo 251. - Faltas por motivo de falecimento de cnjuge, parente ou afim
Artigo 252. - Falta para assistncia a membro do agregado familiar
Artigo 253. - Comunicao de ausncia
Artigo 254. - Prova de motivo justificativo de falta
Artigo 255. - Efeitos de falta justificada
Artigo 256. - Efeitos de falta injustificada
Artigo 257. - Substituio da perda de retribuio por motivo de falta
CAPTULO III
Retribuio e outras prestaes patrimoniais
SECO I
Disposies gerais sobre retribuio
Artigo 258. - Princpios gerais sobre a retribuio
Artigo 259. - Retribuio em espcie
Artigo 260. - Prestaes includas ou excludas da retribuio
Artigo 261. - Modalidades de retribuio
Artigo 262. - Clculo de prestao complementar ou acessria
Artigo 263. - Subsdio de Natal
Artigo 264. - Retribuio do perodo de frias e subsdio
Artigo 265. - Retribuio por iseno de horrio de trabalho
Artigo 266. - Pagamento de trabalho nocturno
Artigo 267. - Retribuio por exerccio de funes afins ou funcionalmente ligadas
Artigo 268. - Pagamento de trabalho suplementar
Artigo 269. - Prestaes relativas a dia feriado
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SECO II
Determinao do valor da retribuio
Artigo 270. - Critrios de determinao da retribuio
Artigo 271. - Clculo do valor da retribuio horria
Artigo 272. - Determinao judicial do valor da retribuio
SECO III
Retribuio mnima mensal garantida
Artigo 273. - Determinao da retribuio mnima mensal garantida
Artigo 274. - Prestaes includas na retribuio mnima mensal garantida
Artigo 275. - Reduo da retribuio mnima mensal garantida relacionada com o
trabalhador
SECO IV
Cumprimento de obrigao de retribuio
Artigo 276. - Forma de cumprimento
Artigo 277. - Lugar do cumprimento
Artigo 278. - Tempo do cumprimento
Artigo 279. - Compensaes e descontos
Artigo 280. - Cesso de crdito retributivo
CAPTULO IV
Preveno e reparao de acidentes de trabalho e doenas profissionais
Artigo 281. - Princpios gerais em matria de segurana e sade no trabalho
Artigo 282. - Informao, consulta e formao dos trabalhadores
Artigo 283. - Acidentes de trabalho e doenas profissionais
Artigo 284. - Regulamentao da preveno e reparao
CAPTULO V
Vicissitudes contratuais
SECO I
Transmisso de empresa ou estabelecimento
Artigo 285. - Efeitos de transmisso de empresa ou estabelecimento
Artigo 286. - Informao e consulta de representantes dos trabalhadores
Artigo 287. - Representao dos trabalhadores aps a transmisso
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SECO II
Cedncia ocasional de trabalhador
Artigo 288. - Noo de cedncia ocasional de trabalhador
Artigo 289. - Admissibilidade de cedncia ocasional
Artigo 290. - Acordo de cedncia ocasional de trabalhador
Artigo 291. - Regime de prestao de trabalho de trabalhador cedido
Artigo 292. - Consequncia de recurso ilcito a cedncia ou de irregularidade do
acordo
Artigo 293. - Enquadramento de trabalhador cedido
SECO III
Reduo da actividade e suspenso de contrato de trabalho
SUBSECO I
Disposies gerais sobre a reduo e suspenso
Artigo 294. - Factos determinantes de reduo ou suspenso
Artigo 295. - Efeitos da reduo ou da suspenso
SUBSECO II
Suspenso de contrato de trabalho por facto respeitante a trabalhador
Artigo 296. - Facto determinante da suspenso respeitante a trabalhador
Artigo 297. - Regresso do trabalhador
SUBSECO III
Reduo temporria do perodo normal de trabalho ou suspenso do
contrato de trabalho por facto respeitante ao empregador
DIVISO I
Situao de crise empresarial
Artigo 298. - Reduo ou suspenso em situao de crise empresarial
Artigo 298.-A - Impedimento de reduo ou suspenso
Artigo 299. - Comunicaes em caso de reduo ou suspenso
Artigo 300. - Informaes e negociao em caso de reduo ou suspenso
Artigo 301. - Durao de medida de reduo ou suspenso
Artigo 302. - Formao profissional durante a reduo ou suspenso
Artigo 303. - Deveres do empregador no perodo de reduo ou suspenso
Artigo 304. - Deveres do trabalhador no perodo de reduo ou suspenso
Artigo 305. - Direitos do trabalhador no perodo de reduo ou suspenso
Artigo 306. - Efeitos da reduo ou suspenso em frias, subsdio de frias ou de
Natal
Artigo 307. - Acompanhamento da medida
-
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Artigo 308. - Direitos dos representantes dos trabalhadores durante a reduo ou
suspenso
DIVISO II
Encerramento e diminuio temporrios de actividade
Artigo 309. - Retribuio durante o encerramento ou a diminuio de actividade
Artigo 310. - Cessao de encerramento ou de diminuio de actividade
Artigo 311. - Procedimento em caso de encerramento temporrio por facto
imputvel ao empregador
Artigo 312. - Cauo em caso de encerramento temporrio por facto imputvel ao
empregador
Artigo 313. - Actos proibidos em caso de encerramento temporrio
Artigo 314. - Anulabilidade de acto de disposio
Artigo 315. - Extenso do regime a caso de encerramento definitivo
Artigo 316. - Responsabilidade penal em caso de encerramento de empresa ou
estabelecimento
SUBSECO IV
Licena sem retribuio
Artigo 317. - Concesso e efeitos da licena sem retribuio
SUBSECO V
Pr-reforma
Artigo 318. - Noo de pr-reforma
Artigo 319. - Acordo de pr-reforma
Artigo 320. - Prestao de pr-reforma
Artigo 321. - Direitos de trabalhador em situao de pr-reforma
Artigo 322. - Cessao de pr-reforma
CAPTULO VI
Incumprimento do contrato
SECO I
Disposies gerais
Artigo 323. - Efeitos gerais do incumprimento do contrato de trabalho
Artigo 324. - Efeitos para o empregador de falta de pagamento pontual da
retribuio
SECO II
Suspenso de contrato de trabalho por no pagamento pontual da retribuio
Artigo 325. - Requisitos da suspenso de contrato de trabalho
-
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Artigo 326. - Prestao de trabalho durante a suspenso
Artigo 327. - Cessao da suspenso do contrato de trabalho
SECO III
Poder disciplinar
Artigo 328. - Sanes disciplinares
Artigo 329. - Procedimento disciplinar e prescrio
Artigo 330. - Critrio de deciso e aplicao de sano disciplinar
Artigo 331. - Sanes abusivas
Artigo 332. - Registo de sanes disciplinares
SECO IV
Garantias de crditos do trabalhador
Artigo 333. - Privilgios creditrios
Artigo 334. - Responsabilidade solidria de sociedade em relao de participaes
recprocas, de domnio ou de grupo
Artigo 335. - Responsabilidade de scio, gerente, administrador ou director
Artigo 336. - Fundo de Garantia Salarial
SECO V
Prescrio e prova
Artigo 337. - Prescrio e prova de crdito
CAPTULO VII
Cessao de contrato de trabalho
SECO I
Disposies gerais sobre cessao de contrato de trabalho
Artigo 338. - Proibio de despedimento sem justa causa
Artigo 339. - Imperatividade do regime de cessao do contrato de trabalho
Artigo 340. - Modalidades de cessao do contrato de trabalho
Artigo 341. - Documentos a entregar ao trabalhador
Artigo 342. - Devoluo de instrumentos de trabalho
SECO II
Caducidade de contrato de trabalho
Artigo 343. - Causas de caducidade de contrato de trabalho
Artigo 344. - Caducidade de contrato de trabalho a termo certo
Artigo 345. - Caducidade de contrato de trabalho a termo incerto
-
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Artigo 346. - Morte de empregador, extino de pessoa colectiva ou encerramento
de empresa
Artigo 347. - Insolvncia e recuperao de empresa
Artigo 348. - Converso em contrato a termo aps reforma por velhice ou idade de
70 anos
SECO III
Revogao de contrato de trabalho
Artigo 349. - Cessao de contrato de trabalho por acordo
Artigo 350. - Cessao do acordo de revogao
SECO IV
Despedimento por iniciativa do empregador
SUBSECO I
Modalidades de despedimento
DIVISO I
Despedimento por facto imputvel ao trabalhador
Artigo 351. - Noo de justa causa de despedimento
Artigo 352. - Inqurito prvio
Artigo 353. - Nota de culpa
Artigo 354. - Suspenso preventiva de trabalhador
Artigo 355. - Resposta nota de culpa
Artigo 356. - Instruo
Artigo 357. - Deciso de despedimento por facto imputvel ao trabalhador
Artigo 358. - Procedimento em caso de microempresa
DIVISO II
Despedimento colectivo
Artigo 359. - Noo de despedimento colectivo
Artigo 360. - Comunicaes em caso de despedimento colectivo
Artigo 361. - Informaes e negociao em caso de despedimento colectivo
Artigo 362. - Interveno do ministrio responsvel pela rea laboral
Artigo 363. - Deciso de despedimento colectivo
Artigo 364. - Crdito de horas durante o aviso prvio
Artigo 365. - Denncia do contrato pelo trabalhador durante o aviso prvio
Artigo 366. - Compensao por despedimento colectivo
Artigo 366.-A - Compensao para novos contratos de trabalho
-
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DIVISO III
Despedimento por extino de posto de trabalho
Artigo 367. - Noo de despedimento por extino de posto de trabalho
Artigo 368. - Requisitos de despedimento por extino de posto de trabalho
Artigo 369. - Comunicaes em caso de despedimento por extino de posto de
trabalho
Artigo 370. - Consultas em caso de despedimento por extino de posto de trabalho
Artigo 371. - Deciso de despedimento por extino de posto de trabalho
Artigo 372. - Direitos de trabalhador em caso de despedimento por extino de
posto de trabalho
DIVISO IV
Despedimento por inadaptao
Artigo 373. - Noo de despedimento por inadaptao
Artigo 374. - Situaes de inadaptao
Artigo 375. - Requisitos de despedimento por inadaptao
Artigo 376. - Comunicaes em caso de despedimento por inadaptao
Artigo 377. - Consultas em caso de despedimento por inadaptao
Artigo 378. - Deciso de despedimento por inadaptao
Artigo 379. - Direitos de trabalhador em caso de despedimento por inadaptao
Artigo 380. - Manuteno do nvel de emprego
SUBSECO II
Ilicitude de despedimento
Artigo 381. - Fundamentos gerais de ilicitude de despedimento
Artigo 382. - Ilicitude de despedimento por facto imputvel ao trabalhador
Artigo 383. - Ilicitude de despedimento colectivo
Artigo 384. - Ilicitude de despedimento por extino de posto de trabalho
Artigo 385. - Ilicitude de despedimento por inadaptao
Artigo 386. - Suspenso de despedimento
Artigo 387. - Apreciao judicial do despedimento
Artigo 388. - Apreciao judicial do despedimento colectivo
Artigo 389. - Efeitos da ilicitude de despedimento
Artigo 390. - Compensao em caso de despedimento ilcito
Artigo 391. - Indemnizao em substituio de reintegrao a pedido do trabalhador
Artigo 392. - Indemnizao em substituio de reintegrao a pedido do
empregador
SUBSECO III
Despedimento por iniciativa do empregador em caso de contrato a termo
Artigo 393. - Regras especiais relativas a contrato de trabalho a termo
-
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SECO V
Cessao de contrato de trabalho por iniciativa do trabalhador
SUBSECO I
Resoluo de contrato de trabalho pelo trabalhador
Artigo 394. - Justa causa de resoluo
Artigo 395. - Procedimento para resoluo de contrato pelo trabalhador
Artigo 396. - Indemnizao devida ao trabalhador
Artigo 397. - Revogao da resoluo
Artigo 398. - Impugnao da resoluo
Artigo 399. - Responsabilidade do trabalhador em caso de resoluo ilcita
SUBSECO II
Denncia de contrato de trabalho pelo trabalhador
Artigo 400. - Denncia com aviso prvio
Artigo 401. - Denncia sem aviso prvio
Artigo 402. - Revogao da denncia
Artigo 403. - Abandono do trabalho
TTULO III
Direito colectivo
SUBTTULO I
Sujeitos
CAPTULO I
Estruturas de representao colectiva dos trabalhadores
SECO I
Disposies gerais sobre estruturas de representao colectiva dos
trabalhadores
Artigo 404. - Estruturas de representao colectiva dos trabalhadores
Artigo 405. - Autonomia e independncia
Artigo 406. - Proibio de actos discriminatrios
Artigo 407. - Crime por violao da autonomia ou independncia sindical, ou por
acto discriminatrio
Artigo 408. - Crdito de horas de representantes dos trabalhadores
Artigo 409. - Faltas de representantes dos trabalhadores
Artigo 410. - Proteco em caso de procedimento disciplinar ou despedimento
-
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Artigo 411. - Proteco em caso de transferncia
Artigo 412. - Informaes confidenciais
Artigo 413. - Justificao e controlo judicial em matria de confidencialidade de
informao
Artigo 414. - Exerccio de direitos
SECO II
Comisses de trabalhadores
SUBSECO I
Disposies gerais sobre comisses de trabalhadores
Artigo 415. - Princpios gerais relativos a comisses, subcomisses e comisses
coordenadoras
Artigo 416. - Personalidade e capacidade de comisso de trabalhadores
Artigo 417. - Nmero de membros de comisso de trabalhadores, comisso
coordenadora ou subcomisso
Artigo 418. - Durao do mandato
Artigo 419. - Reunio de trabalhadores no local de trabalho convocada por
comisso de trabalhadores
Artigo 420. - Procedimento para reunio de trabalhadores no local de trabalho
Artigo 421. - Apoio comisso de trabalhadores e difuso de informao
Artigo 422. - Crdito de horas de membros das comisses
SUBSECO II
Informao e consulta
Artigo 423. - Direitos da comisso e da subcomisso de trabalhadores
Artigo 424. - Contedo do direito a informao
Artigo 425. - Obrigatoriedade de consulta da comisso de trabalhadores
SUBSECO III
Controlo de gesto da empresa
Artigo 426. - Finalidade e contedo do controlo de gesto
Artigo 427. - Exerccio do direito a informao e consulta
Artigo 428. - Representantes dos trabalhadores em rgos de entidade pblica
empresarial
SUBSECO IV
Participao em processo de reestruturao da empresa
Artigo 429. - Exerccio do direito de participao nos processos de reestruturao
-
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SUBSECO V
Constituio, estatutos e eleio
Artigo 430. - Constituio e aprovao dos estatutos de comisso de trabalhadores
Artigo 431. - Votao da constituio e aprovao dos estatutos de comisso de
trabalhadores
Artigo 432. - Procedimento para apuramento do resultado
Artigo 433. - Regras gerais da eleio de comisso e subcomisses de trabalhadores
Artigo 434. - Contedo dos estatutos da comisso de trabalhadores
Artigo 435. - Estatutos da comisso coordenadora
Artigo 436. - Adeso e revogao de adeso a comisso coordenadora
Artigo 437. - Eleio de comisso coordenadora
Artigo 438. - Registos e publicaes referentes a comisses e subcomisses
Artigo 439. - Controlo de legalidade da constituio e dos estatutos das comisses
SECO III
Associaes sindicais e associaes de empregadores
SUBSECO I
Disposies preliminares
Artigo 440. - Direito de associao
Artigo 441. - Regime subsidirio
Artigo 442. - Conceitos no mbito do direito de associao
Artigo 443. - Direitos das associaes
Artigo 444. - Liberdade de inscrio
Artigo 445. - Princpios de auto-regulamentao, organizao e gesto democrticas
Artigo 446. - Autonomia e independncia das associaes
Artigo 447. - Constituio, registo e aquisio de personalidade
Artigo 448. - Aquisio e perda da qualidade de associao de empregadores
Artigo 449. - Alterao de estatutos
Artigo 450. - Contedo dos estatutos
Artigo 451. - Princpios da organizao e da gesto democrticas
Artigo 452. - Regime disciplinar
Artigo 453. - Impenhorabilidade de bens
Artigo 454. - Publicitao dos membros da direco
Artigo 455. - Averbamento ao registo
Artigo 456. - Extino de associaes e cancelamento do registo
SUBSECO III
Quotizao sindical
Artigo 457. - Quotizao sindical e proteco dos trabalhadores
-
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Artigo 458. - Cobrana de quotas sindicais
Artigo 459. - Crime de reteno de quota sindical
SUBSECO IV
Actividade sindical na empresa
Artigo 460. - Direito a actividade sindical na empresa
Artigo 461. - Reunio de trabalhadores no local de trabalho
Artigo 462. - Eleio, destituio ou cessao de funes de delegado sindical
Artigo 463. - Nmero de delegados sindicais
Artigo 464. - Direito a instalaes
Artigo 465. - Afixao e distribuio de informao sindical
Artigo 466. - Informao e consulta de delegado sindical
Artigo 467. - Crdito de horas de delegado sindical
SUBSECO V
Membro de direco de associao sindical
Artigo 468. - Crdito de horas e faltas de membro de direco
CAPTULO II
Participao na elaborao de legislao do trabalho
Artigo 469. - Noo de legislao do trabalho
Artigo 470. - Precedncia de discusso
Artigo 471. - Participao da Comisso Permanente de Concertao Social
Artigo 472. - Publicao de projectos e propostas
Artigo 473. - Prazo de apreciao pblica
Artigo 474. - Pareceres e audies das organizaes representativas
Artigo 475. - Resultado de apreciao pblica
SUBTTULO II
Instrumentos de regulamentao colectiva de trabalho
CAPTULO I
Princpios gerais relativos a instrumentos de regulamentao colectiva de
trabalho
SECO I
Disposies gerais sobre instrumentos de regulamentao colectiva de
trabalho
Artigo 476. - Princpio do tratamento mais favorvel
Artigo 477. - Forma de instrumento de regulamentao colectiva de trabalho
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Artigo 478. - Limites do contedo de instrumento de regulamentao colectiva de
trabalho
Artigo 479. - Apreciao relativa igualdade e no discriminao
Artigo 480. - Publicidade de instrumento de regulamentao colectiva de trabalho
aplicvel
SECO II
Concorrncia de instrumentos de regulamentao colectiva de trabalho
Artigo 481. - Preferncia de instrumento de regulamentao colectiva de trabalho
negocial vertical
Artigo 482. - Concorrncia entre instrumentos de regulamentao colectiva de
trabalho negociais
Artigo 483. - Concorrncia entre instrumentos de regulamentao colectiva de
trabalho no negociais
Artigo 484. - Concorrncia entre instrumentos de regulamentao colectiva de
trabalho negociais e no negociais
CAPTULO II
Conveno colectiva
SECO I
Contratao colectiva
Artigo 485. - Promoo da contratao colectiva
Artigo 486. - Proposta negocial
Artigo 487. - Resposta proposta
Artigo 488. - Prioridade em matria negocial
Artigo 489. - Boa f na negociao
Artigo 490. - Apoio tcnico da Administrao
SECO II
Celebrao e contedo
Artigo 491. - Representantes de entidades celebrantes
Artigo 492. - Contedo de conveno colectiva
Artigo 493. - Comisso paritria
SECO III
Depsito de conveno colectiva
Artigo 494. - Procedimento do depsito de conveno colectiva
Artigo 495. - Alterao de conveno antes da deciso sobre o depsito
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SECO IV
mbito pessoal de conveno colectiva
Artigo 496. - Princpio da filiao
Artigo 497. - Escolha de conveno aplicvel
Artigo 498. - Aplicao de conveno em caso de transmisso de empresa ou
estabelecimento
SECO V
mbito temporal de conveno colectiva
Artigo 499. - Vigncia e renovao de conveno colectiva
Artigo 500. - Denncia de conveno colectiva
Artigo 501. - Sobrevigncia e caducidade de conveno colectiva
Artigo 502. - Cessao da vigncia de conveno colectiva
Artigo 503. - Sucesso de convenes colectivas
CAPTULO III
Acordo de adeso
Artigo 504. - Adeso a conveno colectiva ou a deciso arbitral
CAPTULO IV
Arbitragem
SECO I
Disposies comuns sobre arbitragem
Artigo 505. - Disposies comuns sobre arbitragem de conflitos colectivos de
trabalho
SECO II
Arbitragem voluntria
Artigo 506. - Admissibilidade da arbitragem voluntria
Artigo 507. - Funcionamento da arbitragem voluntria
SECO III
Arbitragem obrigatria
Artigo 508. - Admissibilidade de arbitragem obrigatria
Artigo 509. - Determinao de arbitragem obrigatria
SECO IV
Arbitragem necessria
Artigo 510. - Admissibilidade da arbitragem necessria
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Artigo 511. - Determinao de arbitragem necessria
SECO V
Disposies comuns arbitragem obrigatria e arbitragem necessria
Artigo 512. - Competncia do Conselho Econmico e Social
Artigo 513. - Regulamentao da arbitragem obrigatria e arbitragem necessria
CAPTULO VPortaria de extenso
Artigo 514. - Extenso de conveno colectiva ou deciso arbitral
Artigo 515. - Subsidiariedade
Artigo 516. - Competncia e procedimento para emisso de portaria de extenso
CAPTULO VI
Portaria de condies de trabalho
Artigo 517. - Admissibilidade de portaria de condies de trabalho
Artigo 518. - Competncia e procedimento para emisso de portaria de condies
de trabalho
CAPTULO VII
Publicao, entrada em vigor e aplicao
Artigo 519. - Publicao e entrada em vigor de instrumento de regulamentao
colectiva de trabalho
Artigo 520. - Aplicao de instrumento de regulamentao colectiva de trabalho
Artigo 521. - Violao de disposio de instrumento de regulamentao colectiva
de trabalho
SUBTTULO III
Conflitos colectivos de trabalho
CAPTULO I
Resoluo de conflitos colectivos de trabalho
SECO I
Princpio de boa f
Artigo 522. - Boa f
SECO II
Conciliao
Artigo 523. - Admissibilidade e regime da conciliao
Artigo 524. - Procedimento de conciliao
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Artigo 525. - Transformao da conciliao em mediao
SECO III
Mediao
Artigo 526. - Admissibilidade e regime da mediao
Artigo 527. - Procedimento de mediao
Artigo 528. - Mediao por outra entidade
SECO IV
Arbitragem
Artigo 529. - Arbitragem
CAPTULO II
Greve e proibio de lock-out
SECO I
Greve
Artigo 530. - Direito greve
Artigo 531. - Competncia para declarar a greve
Artigo 532. - Representao dos trabalhadores em greve
Artigo 533. - Piquete de greve
Artigo 534. - Aviso prvio de greve
Artigo 535. - Proibio de substituio de grevistas
Artigo 536. - Efeitos da greve
Artigo 537. - Obrigao de prestao de servios durante a greve
Artigo 538. - Definio de servios a assegurar durante a greve
Artigo 539. - Termo da greve
Artigo 540. - Proibio de coaco, prejuzo ou discriminao de trabalhador
Artigo 541. - Efeitos de greve declarada ou executada de forma contrria lei
Artigo 542. - Regulamentao da greve por conveno colectiva
Artigo 543. - Responsabilidade penal em matria de greve
SECO II
Lock-out
Artigo 544. - Conceito e proibio de lock-out
Artigo 545. - Responsabilidade penal em matria de lock-out
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LIVRO II
Responsabilidades penal e contra-ordenacional
CAPTULO I
Responsabilidade penal
Artigo 546. - Responsabilidade de pessoas colectivas e equiparadas
Artigo 547. - Desobedincia qualificada
CAPTULO II
Responsabilidade contra-ordenacional
Artigo 548. - Noo de contra-ordenao laboral
Artigo 549. - Regime das contra-ordenaes laborais
Artigo 550. - Punibilidade da negligncia
Artigo 551. - Sujeito responsvel por contra-ordenao laboral
Artigo 552. - Apresentao de documentos
Artigo 553. - Escales de gravidade das contra-ordenaes laborais
Artigo 554. - Valores das coimas
Artigo 555. - Outros valores de coimas
Artigo 556. - Critrios especiais de medida da coima
Artigo 557. - Dolo
Artigo 558. - Pluralidade de contra-ordenaes
Artigo 559. - Determinao da medida da coima
Artigo 560. - Dispensa de coima
Artigo 561. - Reincidncia
Artigo 562. - Sanes acessrias
Artigo 563. - Dispensa e eliminao da publicidade
Artigo 564. - Cumprimento de dever omitido
Artigo 565. - Registo individual
Artigo 566. - Destino das coimas
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Lei n. 99/2003, de 27/08 (Aprovou o CT de 2003):
Notas
a) No se pronuncia pela inconstitucionalidade da norma constante do segundo
segmento do n. 2 do artigo 17. do Cdigo do Trabalho, aprovado pelo Decreto da
Assembleia da Repblica n. 51/IX, enquanto permite a exigncia de prestao de
informaes relativas sade ou estado de gravidez do candidato ao emprego ou do
trabalhador, quando particulares exigncias inerentes actividade profissional o
justifiquem e seja fornecida por escrito a respectiva fundamentao;
b) Pronuncia-se pela inconstitucionalidade da norma constante do segundo
segmento do n. 2 do artigo 17. do Cdigo do Trabalho, na medida em que permite o
acesso directo do empregador a informaes relativas sade ou estado de gravidez
do candidato ao emprego ou do trabalhador, por violao do princpio da proibio
do excesso nas restries ao direito fundamental reserva da intimidade da vida
privada, decorrente das disposies conjugadas dos artigos 26., n. 1, e 18., n. 2, da
Constituio da Repblica Portuguesa (CRP);
c) No se pronuncia pela inconstitucionalidade da norma constante do n. 2 do
artigo 436. do mesmo Cdigo, que permite que, impugnado o despedimento com
base em invalidade do procedimento disciplinar, o empregador reabra, por uma nica
vez, esse procedimento, at ao termo do prazo para contestar, sendo este regime
inaplicvel em caso de inexistncia de procedimento disciplinar e no consentindo o
alargamento das imputaes contidas na nota de culpa a outros factos, conhecidos h
mais de 60 dias pelo empregador ou pelo superior hierrquico com competncia
disciplinar;
d) No se pronuncia pela inconstitucionalidade da norma resultante da conjugao
dos n.s 2, 3 e 4 do artigo 438. do mesmo Cdigo;
e) Considerar que, relativamente norma do n. 1 do artigo 4. do mesmo Cdigo, o
pedido apenas abrange os regulamentos de extenso e os regulamentos de condies
mnimas;
f) No se pronuncia pela inconstitucionalidade da norma constante do n. 1 do
artigo 4. do Cdigo do Trabalho, na parte em que se refere a regulamentos de
extenso;
g) Pronuncia-se pela inconstitucionalidade da mesma norma, na parte em que
permite que regulamentos de condies mnimas possam afastar normas do Cdigo
que no prevejam que a regulao da matria seja feita, em primeira linha, por
instrumentos de regulamentao colectiva, por violao do artigo 112., n. 6, da
CRP;
h) Pronuncia-se pela inconstitucionalidade, por violao do n. 1 do artigo 57. da
CRP, da norma constante da segunda parte do artigo 606. do Cdigo do Trabalho,
enquanto permite a assuno de limitaes, por parte dos sindicatos outorgantes de
conveno colectiva, declarao de greve durante a vigncia da conveno e por
motivos relacionados com o contedo desta, incluindo-se nesses motivos a reaco
contra alegado incumprimento da conveno por parte das associaes patronais ou
dos empregadores ou a reivindicao de modificao do clausulado por invocada
alterao anormal das circunstncias, e sendo considerada ilcita a greve declarada
com desrespeito pela referida limitao;
i) No se pronuncia pela inconstitucionalidade da norma resultante da conjugao
dos n.s 2, 3 e 4 do artigo 557. do Cdigo do Trabalho, que prev que, decorrido o
perodo de sobrevigncia, a eficcia normativa da conveno colectiva caduque,
http://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/2003/CarlaJobling-Advogada-2003-08-27-Lei-99-2003.htm
-
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continuando todavia o respectivo regime a aplicar-se aos contratos individuais de
trabalho anteriormente celebrados e s respectivas renovaes;
j) No se pronuncia pela inconstitucionalidade da norma constante da alnea a) do
n. 1 do artigo 15. do Decreto da Assembleia da Repblica n. 51/IX;
l) Pronuncia-se pela inconstitucionalidade das normas constantes das alneas b) e c)
do n. 1 do mesmo artigo 15., por violao do n.s 1 e 3 do artigo 56. da CRP.
(Acrdo do TC n. 306/2003, em
http://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/20030306.html)
A Lei n. 99/2003, de 27 de Agosto, e a corte normativa que gizou (em que se inclui
o Cdigo do Trabalho) no podem ser considerados como actos normativos
subsumveis ao conceito constitucional de lei de valor reforado.
(Acrdo do STJ, de 21-05-2008, proc. n. 08S606, em
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/722f745147e91712
8025745900334354?OpenDocument)
Lei n. 99/2003
Artigo 1.
Aprovao do Cdigo do Trabalho
aprovado o Cdigo do Trabalho, que se publica em anexo presente lei e que dela
faz parte integrante.
Artigo 2.
Transposio de directivas comunitrias
Com a aprovao do Cdigo do Trabalho efectuada a transposio, parcial ou total,
das seguintes directivas comunitrias:
a) Directiva do Conselho n. 75/117/CEE, de 10 de Fevereiro, relativa
aproximao das legislaes dos Estados membros no que se refere aplicao do
princpio da igualdade de remunerao entre os trabalhadores masculinos e femininos;
b) Directiva do Conselho n. 76/207/CEE, de 9 de Fevereiro, relativa concretizao
do princpio da igualdade de tratamento entre homens e mulheres no que se refere ao
acesso ao emprego, formao e promoo profissionais e s condies de trabalho,
alterada pela Directiva n. 2002/73/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23
de Setembro;
c) Directiva do Conselho n. 91/533/CEE, de 14 de Outubro, relativa obrigao de
o empregador informar o trabalhador sobre as condies aplicveis ao contrato ou
relao de trabalho;
d) Directiva n. 92/85/CEE, do Conselho, de 19 de Outubro, relativa
implementao de medidas destinadas a promover a melhoria da segurana e da sade
das trabalhadoras grvidas, purperas ou lactantes no trabalho;
e) Directiva n. 93/104/CE, do Conselho, de 23 de Novembro, relativa a
determinados aspectos da organizao do tempo de trabalho, alterada pela Directiva
n. 2000/34/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Junho;
f) Directiva n. 94/33/CE, do Conselho, de 22 de Junho, relativa proteco dos
jovens no trabalho;
http://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/20030306.htmlhttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/722f745147e917128025745900334354?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/722f745147e917128025745900334354?OpenDocumenthttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/2003/CarlaJobling-Advogada-2003-08-27-Lei-99-2003.htm
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Cdigo do Trabalho Anotado | Carla Jobling | Lus Figueira
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g) Directiva n. 94/45/CE, do Conselho, de 22 de Setembro, relativa instituio de
um conselho de empresa europeu ou de um procedimento de informao e consulta
dos trabalhadores nas empresas ou grupos de empresas de dimenso comunitria;
h) Directiva n. 96/34/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa ao acordo quadro
sobre a licena parental celebrado pela Unio das Confederaes da Indstria e dos
Empregadores da Europa (UNICE), pelo Centro Europeu das Empresas Pblicas
(CEEP) e pela Confederao Europeia dos Sindicatos (CES);
i) Directiva n. 96/71/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de
Dezembro, relativa ao destacamento de trabalhadores no mbito de uma prestao de
servios;
j) Directiva n. 97/80/CE, do Conselho, de 15 de Dezembro, relativa ao nus da
prova nos casos de discriminao baseada no sexo;
l) Directiva n. 97/81/CE, do Conselho, de 15 de Dezembro, respeitante ao acordo
quadro relativo ao trabalho a tempo parcial celebrado pela UNICE, pelo CEEP e pela
CES;
m) Directiva n. 98/59/CE, do Conselho, de 20 de Julho, relativa aproximao das
legislaes dos Estados membros respeitantes aos despedimentos colectivos, que
codifica e revoga a Directiva n. 75/129/CEE, do Conselho, de 17 de Fevereiro, e a
Directiva n. 92/56/CEE, do Conselho, de 24 de Junho, que a alterou;
n) Directiva n. 1999/70/CE, do Conselho, de 28 de Junho, respeitante ao acordo
quadro CES, UNICE e CEEP relativo a contratos de trabalho a termo;
o) Directiva n. 2000/43/CE, do Conselho, de 29 de Junho, que aplica o princpio da
igualdade de tratamento entre as pessoas, sem distino de origem racial ou tnica;
p) Directiva n. 2000/78/CE, do Conselho, de 27 de Novembro, que estabelece um
quadro geral de igualdade de tratamento no emprego e na actividade profissional;
q) Directiva n. 2001/23/CE, do Conselho, de 12 de Maro, relativa aproximao
das legislaes dos Estados membros respeitantes manuteno dos direitos dos
trabalhadores em caso de transferncia de empresas ou de estabelecimentos, ou de
partes de empresas ou de estabelecimentos, que codifica e revoga a Directiva n.
77/187/CEE, do Conselho, de 14 de Fevereiro, com a redaco que lhe foi dada pela
Directiva n. 98/50/CE, do Conselho, de 29 de Junho;
r) Directiva n. 2002/14/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Maro,
que estabelece um quadro geral relativo informao e consulta dos trabalhadores
na Comunidade Europeia.
Artigo 3.
Entrada em vigor
1 - O Cdigo do Trabalho entra em vigor no dia 1 de Dezembro de 2003.
2 - Os artigos 33. a 70., 79. a 90., a alnea e) do n. 2 do artigo 225. e os artigos
281. a 312., 364. e 624. s se aplicam depois da entrada em vigor da legislao
especial para a qual remetem.
3 - O disposto no n. 2 do artigo 139. s se aplica depois da entrada em vigor da
legislao especial prevista no artigo 138.
Artigo 4.
Regies Autnomas
1 - Na aplicao do Cdigo do Trabalho s Regies Autnomas so tidas em conta
as competncias legais atribudas aos respectivos rgos e servios regionais.
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Cdigo do Trabalho Anotado | Carla Jobling | Lus Figueira
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2 - Nas Regies Autnomas as publicaes so feitas nas respectivas sries dos
jornais oficiais.
3 - Nas Regies Autnomas, a fixao das condies de admissibilidade de emisso
de regulamentos de extenso e de condies mnimas compete s respectivas
Assembleias Legislativas Regionais.
4 - As Regies Autnomas podem estabelecer, de acordo com as suas tradies,
outros feriados, para alm dos fixados no Cdigo do Trabalho, desde que
correspondam a usos e prticas j consagrados.
5 - As Regies Autnomas podem ainda regular outras matrias laborais de interesse
especfico, nos termos gerais.
Artigo 5.
Funcionrios e agentes
(Revogado)
Artigo 6.
Trabalhadores de pessoas colectivas pblicas
(Revogado)
Artigo 7.
Remisses
As remisses de normas contidas em diplomas legislativos ou regulamentares para a
legislao revogada por efeito do artigo 21. consideram-se referidas s disposies
correspondentes do Cdigo do Trabalho.
Artigo 8.
Aplicao no tempo
1 - Sem prejuzo do disposto nos artigos seguintes, ficam sujeitos ao regime do
Cdigo do Trabalho os contratos de trabalho e os instrumentos de regulamentao
colectiva de trabalho celebrados ou aprovados antes da sua entrada em vigor, salvo
quanto s condies de validade e aos efeitos de factos ou situaes totalmente
passados anteriormente quele momento.
2 - As estruturas de representao colectiva de trabalhadores e de empregadores
constitudas antes da entrada em vigor do Cdigo do Trabalho ficam sujeitas ao
regime nele institudo, salvo quanto s condies de validade e aos efeitos
relacionados com a respectiva constituio ou modificao.
Notas
Estando em causa uma relao jurdica cuja execuo perdurou desde o ano de
1993 at 31 de Agosto de 2006, e no se extraindo da matria de facto provada que
as partes tivessem alterado, a partir de 1 de Dezembro de 2003 - data da entrada em
vigor do Cdigo do Trabalho, aprovado pela Lei n. 99/2003, de 27 de Agosto -, os
termos em que, na prtica, se executava essa relao jurdica, sua qualificao
aplica-se o regime jurdico do contrato individual de trabalho, aprovado pelo DL n.
49 408, de 24 de Novembro de 1969 (LCT), no tendo aplicao, in casu, o Cdigo
do Trabalho, atento o disposto no art. 8., n. 1, da Lei Preambular que o aprovou.
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Cdigo do Trabalho Anotado | Carla Jobling | Lus Figueira
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(Acrdo do STJ, 4. Seco, de 22-09-2011, proc. n. 192/07.8TTLSB.L1.S1, em
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/83ca496e5d06c817
8025791900518373?OpenDocument)
Tendo a relao jurdica estabelecida entre as partes tido o seu incio em data
indeterminada no ms de Maro de 1999 no domnio de vigncia do DL n. 49 408,
de 24 de Novembro de 1969, que aprovou o regime jurdico do Contrato Individual
de Trabalho (LCT) e no se extraindo do acervo factual provado que as partes
tenham alterado os termos daquela relao jurdica aps 1 de Dezembro de 2003
data da entrada em vigor do Cdigo do Trabalho, aprovado pela Lei n. 99/2003, de
27 de Agosto de concluir que qualificao dessa relao se aplica, em
exclusivo, o regime constante da LCT (art. 8., n. 1, da Lei n. 99/2003, de 27 de
Agosto).
(Acrdo do STJ, de 17-12-2009, proc. n. 343/05.7TTCSC, em
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/44896dc25bbaa468
802577070039edcb?OpenDocument)
I - Nos termos do art. 8., n. 1, da Lei n. 99/2003, de 27 de Agosto, que aprovou o
Cdigo do Trabalho, o regime deste diploma aplicvel aos contratos de trabalho
celebrados antes da sua entrada em vigor, salvo quanto s condies de validade e
aos efeitos de factos ou situaes totalmente passados anteriormente quele
momento.
II - Tratando-se de apreciar uma clusula de contrato subscrito muito antes do incio
da vigncia do Cdigo do Trabalho, a disciplina legal a observar a do regime
constante da LCT.
(Acrdo do STJ, 4. Seco, de 10-12-2009, proc. n. 1168/07.0TTLSB.SB.S1, em
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/622e34740d702b36
8025768e0039b13c?OpenDocument)
I - No artigo 12., do Cdigo do Trabalho de 2003, na sua verso original,
consagrou-se um desvio regra geral do nus da prova, plasmada no artigo 342., n.
1, do Cdigo Civil - da qual decorre que ao autor que pretende ver reconhecida a
existncia de um contrato de trabalho incumbe demonstrar os atinentes factos
constitutivos -, fazendo recair sobre a parte contrria, demonstrados que sejam
determinados factos indicirios, o nus de ilidir a presuno de laboralidade deles
resultante, mediante prova em contrrio (artigos 344., n. 1 e 350., n.s 1 e 2, do
Cdigo Civil).
II - O referido preceito, reportando-se valorao de factos que importam o
reconhecimento da presuno de laboralidade do contrato, portanto com reflexos na
qualificao do contrato, s se aplica aos factos novos, ou seja, s relaes jurdicas
constitudas aps o incio da vigncia do referido corpo de normas, em face do
disposto no artigo 8., n. 1, da Lei Preambular (Lei n. 99/2003, de 27 de Agosto).
III - Por isso, tendo os denominados contratos de prestao de servios em
apreciao sido celebrados antes da entrada em vigor do Cdigo do Trabalho/2003,
para efeitos da qualificao da relao que vigorou entre as partes, no possvel
recorrer presuno de laboralidade consignada no mencionado preceito, mas sim,
luz da regra geral de repartio do nus da prova, consignada no artigo 342., n. 1,
do Cdigo Civil.
IV - A questo da determinao da lei aplicvel de conhecimento oficioso, como
resulta do disposto no artigo 659., n. 2, do Cdigo de Processo Civil, competindo
ao Supremo Tribunal, nos termos do artigo 729., n. 1, do mesmo diploma, aplicar
definitivamente o regime jurdico que julgue adequado aos factos materiais fixados
pelo tribunal recorrido.
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/83ca496e5d06c8178025791900518373?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/83ca496e5d06c8178025791900518373?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/44896dc25bbaa468802577070039edcb?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/44896dc25bbaa468802577070039edcb?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/622e34740d702b368025768e0039b13c?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/622e34740d702b368025768e0039b13c?OpenDocument
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Cdigo do Trabalho Anotado | Carla Jobling | Lus Figueira
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(Acrdo do STJ, de 22-04-2009, proc. n. 08S3045, em
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/77e26cca0fb4d9bc8
02575a8004629ac?OpenDocument)
I- Estando em causa a transmisso da explorao de estabelecimento, a partir de 1
de Maro de 2003, portanto, anterior entrada em vigor do Cdigo do Trabalho de
2003, aplica-se, nos termos do disposto no n. 1 do artigo 8. da Lei n. 99/2003, de
27 de Agosto, o Regime Jurdico do Contrato Individual de Trabalho, anexo ao
Decreto-Lei n. 49.408 de 24 de Novembro de 1969, doravante LCT.
II- Por outro lado, discutindo-se a qualificao da relao jurdica estabelecida entre
o autor e a r, desde 1 de Maro de 2003 a 11 de Maio de 2005, e no se extraindo da
matria de facto provada que as partes tivessem alterado, a partir de 1 de Dezembro
de 2003, os termos da relao jurdica entre eles firmada, qualificao dessa relao
aplica-se a LCT, no tendo aqui aplicao a presuno do artigo 12. do Cdigo do
Trabalho de 2003.
(Acrdo do STJ, de 12-03-2009, proc. n. 08S3440, em
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/7acc54411cc0241a8
025757800390c9a?OpenDocument)
I - O disposto no artigo 12. do Cdigo do Trabalho - que estabelece a presuno de
que as partes celebraram um contrato de trabalho assente no preenchimento
cumulativo de cinco requisitos, traduzindo uma valorao dos factos que importam o
reconhecimento dessa presuno -, face ao que estatui o artigo 8., n. 1, da
respectiva Lei Preambular, s se aplica aos factos novos, ou seja, s relaes
jurdicas constitudas aps o incio da vigncia do referido corpo de normas (1 de
Dezembro de 2003).
II - Por isso, tendo-se iniciado o relacionamento entre as partes, ao abrigo de
contratos denominados de prestao de servios, antes de 1 de Dezembro de 2003,
no tendo sido alegada ou provada qualquer alterao aos mesmos, de modo a poder
considerar-se que, na vigncia do Cdigo do Trabalho, ocorreram, nesse
relacionamento, factos novos integradores da presuno mencionada, no pode a
referida norma (artigo 12.) deste diploma legal ser aplicada aos referidos contratos.
(Acrdo do STJ, de 16-09-2008, proc. n. 08S321, em
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/4105c72524aea6de8
02574f2004b5daa?OpenDocument)
I - A disciplina do Cdigo do Trabalho aplicvel s relaes jurdicas emergentes
dos contratos celebrados antes da sua entrada em vigor - art. 8. da Lei n. 99/2003,
de 27 de Agosto, que aprovou o regime institudo pelo Cdigo, na sua verso anterior
redaco que lhe foi conferida pela Lei n. 9/2006, de 20 de Maro.
II - Todavia, para efeitos de qualificao contratual das relaes estabelecidas entre
as partes e da operatividade da presuno estabelecida no art. 12. do Cdigo do
Trabalho, deve considerar-se que o Cdigo do Trabalho s se aplica aos factos novos,
ou seja, s relaes jurdicas constitudas aps o incio da sua vigncia, que ocorreu
em 1 de Dezembro de 2003, pelo que qualificao de uma relao jurdica
constituda em Setembro de 2002 se aplica o Regime Jurdico do Contrato Individual
de Trabalho, aprovado pelo D.L. n. 49.408, de 24 de Novembro de 1969 (LCT).
(Acrdo do STJ, de 10-07-2008, proc. n. 08S1426, em
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/761f703d6a559c0c8
02574db0045ec0f?OpenDocument)
Em face do disposto nos artigos 3., n. 1, e 8., n. 1, parte final, da Lei n. 99/2003,
de 27 de Agosto, que aprovou o Cdigo do Trabalho, aos crditos retributivos
vencidos depois de 1 de Dezembro de 2003, aplica-se o regime deste diploma,
estando os que venceram antes daquela data sujeitos ao regime anteriormente
vigente.
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/77e26cca0fb4d9bc802575a8004629ac?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/77e26cca0fb4d9bc802575a8004629ac?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/7acc54411cc0241a8025757800390c9a?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/7acc54411cc0241a8025757800390c9a?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/4105c72524aea6de802574f2004b5daa?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/4105c72524aea6de802574f2004b5daa?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/761f703d6a559c0c802574db0045ec0f?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/761f703d6a559c0c802574db0045ec0f?OpenDocument
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Cdigo do Trabalho Anotado | Carla Jobling | Lus Figueira
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(Acrdo do STJ, de 21-05-2008, proc. n. 07S4106, em
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/cea6e74e8fd429f68
02574550046c83f?OpenDocument)
O Cdigo de Trabalho no aplicvel, para efeito da caracterizao de uma
relao laboral com uma pluralidade de empregadores, quando os factos
constitutivos dessa relao decorreram integralmente do domnio da legislao
anterior (artigo 8. da Lei n. 99/2003, de 27 de Agosto).
(Acrdo do STJ, de 18-05-2006, proc. n. 06S291, em
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/65043638ce1cfb098
02571850036a6f8?OpenDocument)
I- A Lei n. 99/2003, de 27 de Agosto, contm normas transitrias que delimitam a
vigncia do Cdigo do Trabalho quanto s relaes jurdicas subsistentes data da
respectiva entrada em vigor, pelo que, para fixar a eficcia temporal daquele Cdigo,
h que recorrer aos critrios sobre aplicao da lei no tempo enunciados naquelas
normas.
II- Face ao disposto no n. 1 do artigo 8. da Lei n. 99/2003, o Cdigo do Trabalho
no se aplica s frias e subsdios de frias e de Natal vencidos antes da sua entrada
em vigor (dia 1 de Dezembro de 2003), pelo que, estando em causa retribuies de
frias e subsdios de frias e de Natal que deveriam ter sido pagos nos anos de 1981
a 2002, h que ter em conta o disposto no anterior regime jurdico das frias,
feriados e faltas, previsto no Decreto-Lei n. 874/76, de 28 de Dezembro, com as
alteraes conferidas pelo Decreto-Lei n. 397/91, de 16 de Outubro, e pela Lei n.
118/99, de 11 de Agosto, e ainda na lei do subsdio de Natal, aprovada pelo Decreto-
Lei n. 88/96, de 3 de Julho.
III- Nem a Exposio de Motivos da Proposta de Lei n. 29/IX (Cdigo do
Trabalho), nem qualquer norma do Cdigo do Trabalho, apontam no sentido de que
os artigos 250., 254. e 255. do mesmo Cdigo tenham visado operar uma
interpretao autntica, isto , retroactiva (n. 1 do artigo 13. do Cdigo Civil), da lei
das frias, feriados e faltas, contida no Decreto-Lei n. 874/76, e da lei do subsdio de
Natal, aprovada pelo Decreto-Lei n. 88/96.
IV- Alis, para se qualificar uma determinada norma como interpretativa sempre
seria necessrio que o legislador manifestasse esse particular escopo, por forma clara
e inequvoca, o que no acontece no caso, surpreendendo-se antes, no preciso
segmento normativo em questo, uma atitude de ruptura com o direito anterior,
designadamente, no que toca limitao da base de clculo do subsdio de Natal
(conjugados artigos 254., n. 1, e 250., n. 1, do Cdigo do Trabalho).
(Acrdo do STJ, de 14-03-2006, proc. n. 05S3825, em
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/eff4ff277e90e6dd80
25714000498b18?OpenDocument)
Artigo 9.
Regras especiais de aplicao no tempo de normas relativas ao contrato de trabalho
O regime estabelecido no Cdigo do Trabalho no se aplica ao contedo das
situaes constitudas ou iniciadas antes da sua entrada em vigor, relativas a:
a) Perodo experimental;
b) Prazos de prescrio e de caducidade;
c) Procedimentos para aplicao de sanes, bem como para a cessao do contrato
de trabalho.
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/cea6e74e8fd429f6802574550046c83f?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/cea6e74e8fd429f6802574550046c83f?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/65043638ce1cfb09802571850036a6f8?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/65043638ce1cfb09802571850036a6f8?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/eff4ff277e90e6dd8025714000498b18?OpenDocumenthttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/eff4ff277e90e6dd8025714000498b18?OpenDocument
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Cdigo do Trabalho Anotado | Carla Jobling | Lus Figueira
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Artigo 10.
Regime do tempo de trabalho
O disposto na alnea a) do artigo 156. do Cdigo do Trabalho no aplicvel at
entrada em vigor de conveno colectiva que disponha sobre a matria, mantendo-se
em vigor, durante esse perodo, o previsto no artigo 1. da Lei n. 21/96, de 23 de
Julho, e na alnea a) do n. 1 do artigo 2. da Lei n. 73/98, de 10 de Novembro.
Artigo 11.
Garantias de retribuio e trabalho nocturno
1 - A retribuio auferida pelo trabalhador no pode ser reduzida por mero efeito da
entrada em vigor do Cdigo do Trabalho.
2 - O trabalhador que tenha prestado, nos 12 meses anteriores publicao do
Cdigo do Trabalho, pelo menos cinquenta horas entre as 20 e as 22 ou cento e
cinquenta horas de trabalho nocturno depois das 22 horas mantm o direito ao
acrscimo de retribuio sempre que realizar a sua prestao entre as 20 e as 22 horas.
Artigo 12.
Conselhos de empresa europeus
O disposto nos artigos 471. a 474. do Cdigo do Trabalho, relativo aos conselhos
de empresa europeus, no se aplica a empresas ou grupos de empresas de dimenso
comunitria em que existia, em 22 de Setembro de 1996, e enquanto vigorar, um
acordo sobre informao e consulta transnacionais aplicvel a todos os trabalhadores
ou dois ou mais acordos que, no seu conjunto, abranjam todos os trabalhadores.
Artigo 13.
Convenes vigentes
Os instrumentos de regulamentao colectiva de trabalho negociais vigentes
aquando da entrada em vigor do Cdigo do Trabalho podem ser denunciados, com
efeitos imediatos, desde que tenha decorrido, pelo menos, um ano aps a sua ltima
alterao ou entrada em vigor.
Artigo 14.
Validade das convenes colectivas
1 - As disposies constantes de instrumento de regulamentao colectiva de
trabalho que disponham de modo contrrio s normas imperativas do Cdigo do
Trabalho tm de ser alteradas no prazo de 12 meses aps a entrada em vigor deste
diploma, sob pena de nulidade.
2 - O disposto no nmero anterior no convalida as disposies de instrumento de
regulamentao colectiva de trabalho nulas ao abrigo da legislao revogada.
Artigo 15.
Escolha de conveno aplicvel
1 - Nos casos em que, aps a entrada em vigor do Cdigo do Trabalho, seja
outorgado instrumento de regulamentao colectiva de trabalho negocial aplicvel em
empresa na qual se encontrem em vigor um ou mais instrumentos outorgados antes da
data da entrada em vigor do Cdigo do Trabalho, os trabalhadores da empresa, que
no sejam filiados em sindicato outorgante, susceptveis de serem abrangidos pelo
mbito sectorial ou profissional de aplicao do instrumento de regulamentao
http://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/1996/CarlaJobling-Advogada-1996-07-23-Lei-21-96.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/1998/CarlaJobling-Advogada-1998-11-10-Lei-73-98.htm
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Cdigo do Trabalho Anotado | Carla Jobling | Lus Figueira
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colectiva de trabalho negocial em causa, podem escolher, por escrito, o instrumento
que lhes aplicvel.
2 - No caso previsto no nmero anterior, a conveno aplica-se aos trabalhadores at
ao final do prazo que dela expressamente constar ou, sendo esta objecto de alterao,
at sua entrada em vigor.
3 - No caso de a conveno colectiva no ter prazo de vigncia, os trabalhadores so
abrangidos durante o prazo mnimo de um ano.
Artigo 16.
Menores
1 - O menor com idade inferior a 16 anos no pode ser contratado para realizar uma
actividade remunerada prestada com autonomia.
2 - O menor com idade inferior a 16 anos que tenha concludo a escolaridade
obrigatria pode ser contratado para prestar uma actividade remunerada,
desempenhada com autonomia, desde que se trate de trabalhos leves.
3 - celebrao do contrato previsto no nmero anterior aplicam-se as regras gerais
previstas no Cdigo Civil.
4 - Consideram-se trabalhos leves para efeitos do n. 2 os que assim forem definidos
para o contrato de trabalho celebrado com menores.
5 - Ao menor que realiza actividades com autonomia aplicam-se as limitaes
estabelecidas para o contrato de trabalho celebrado com menores.
Artigo 17.
Trabalhador-estudante
O disposto nos artigos 81. e 84. do Cdigo do Trabalho assim como a
regulamentao prevista no artigo 85., sobre o regime especial conferido ao
trabalhador-estudante, aplica-se, com as necessrias adaptaes, ao trabalhador por
conta prpria, ao estudante que frequente curso de formao profissional ou programa
de ocupao temporria de jovens, desde que com durao igual ou superior a seis
meses, e quele que, estando abrangido pelo Estatuto do Trabalhador-Estudante, se
encontre entretanto em situao de desemprego involuntrio, inscrito em centro de
emprego.
Artigo 18.
Acidentes de trabalho e doenas profissionais
1 - O regime relativo a acidentes de trabalho e doenas profissionais, previsto nos
artigos 281. a 312. do Cdigo do Trabalho, com as necessrias adaptaes, aplica-se
igualmente:
a) Aos trabalhadores que prestem a sua actividade mediante contrato equiparado ao
contrato de trabalho;
b) Aos praticantes, aprendizes, estagirios e demais situaes que devam considerar-
se de formao profissional;
c) Aos administradores, directores, gerentes ou equiparados que, sem contrato de
trabalho, sejam remunerados por essa actividade;
d) Aos prestadores de trabalho que, sem subordinao jurdica, desenvolvam a sua
actividade na dependncia econmica da pessoa servida.
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Cdigo do Trabalho Anotado | Carla Jobling | Lus Figueira
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2 - Os trabalhadores que exeram uma actividade por conta prpria devem efectuar
um seguro que garanta o pagamento das prestaes previstas nos artigos indicados no
nmero anterior e respectiva legislao regulamentar.
Artigo 19.
Regulamentao
A regulamentao do Cdigo do Trabalho feita por lei, decreto-lei ou acto
regulamentar, consoante a natureza das matrias.
Artigo 20.
Reviso
O Cdigo do Trabalho deve ser revisto no prazo de quatro anos a contar da data da
sua entrada em vigor.
Artigo 21.
Norma revogatria
1 - Com a entrada em vigor do Cdigo do Trabalho so revogados os diplomas
respeitantes s matrias nele reguladas, designadamente os seguintes:
a) Decreto-Lei n. 49408, de 24 de Novembro de 1969 (lei do contrato de trabalho);
b) Decreto-Lei n. 409/71, de 27 de Setembro (lei da durao do trabalho);
c) Decreto-Lei n. 215-C/75, de 30 de Abril (lei das associaes patronais);
d) Decreto-Lei n. 874/76, de 28 de Dezembro (lei das frias, feriados e faltas);
e) Lei n. 65/77, de 26 de Agosto (lei da greve);
f) Lei n. 16/79, de 26 de Maio (participao dos trabalhadores na elaborao da
legislao do trabalho);
g) Decreto-Lei n. 519-C1/79, de 29 de Dezembro (lei dos instrumentos de
regulamentao colectiva de trabalho);
h) Decreto-Lei n. 398/83, de 2 de Novembro (reduo ou suspenso da prestao de
trabalho);
i) Decreto-Lei n. 421/83, de 2 de Dezembro (lei do trabalho suplementar);
j) Decreto-Lei n. 69/85, de 18 de Maro (mora do empregador);
l) Decreto-Lei n. 69-A/87, de 9 de Fevereiro (lei do salrio mnimo);
m) Decreto-Lei n. 64-A/89, de 27 de Fevereiro (lei da cessao do contrato de
trabalho e do contrato a termo);
n) Artigos 26. a 30. do Decreto-Lei n. 358/89, de 17 de Outubro (lei do trabalho
temporrio e da cedncia ocasional);
o) Decreto-Lei n. 261/91, de 25 de Julho (lei da pr-reforma);
p) Decreto-Lei n. 400/91, de 16 de Outubro (lei do despedimento por inadaptao);
q) Decreto-Lei n. 404/91, de 16 de Outubro (trabalho em comisso de servio);
r) Decreto-Lei n. 5/94, de 11 de Janeiro (obrigao de informao);
s) Decreto-Lei n. 88/96, de 3 de Julho (lei do subsdio de Natal);
t) Lei n. 21/96, de 23 de Julho (reduo dos perodos de trabalho e polivalncia);
u) Lei n. 38/96, de 31 de Agosto (regras sobre cessao por mtuo acordo e por
resciso do trabalhador e sobre contrato a termo);
v) Lei n. 73/98, de 10 de Novembro (organizao do tempo de trabalho);
http://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1971/CarlaJobling-Advogada-1971-09-27-DL-409-71.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1975/CarlaJobling-Advogada-1975-04-30-DL-215-C-75.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1976/CarlaJobling-Advogada-1976-12-28-DL-874-76.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/1977/CarlaJobling-Advogada-1977-08-26-Lei-65-77.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/1979/CarlaJobling-Advogada-1979-05-26-Lei-16-79.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1979/CarlaJobling-Advogada-1979-12-29-DL-519-C1-79.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1983/CarlaJobling-Advogada-1983-11-02-DL-398-83.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1983/CarlaJobling-Advogada-1983-12-02-DL-421-83.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1985/CarlaJobling-Advogada-1985-03-18-DL-69-85.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1987/CarlaJobling-Advogada-1987-02-09-DL-69-A-87.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1989/CarlaJobling-Advogada-1989-02-27-DL-64-A-89.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1989/CarlaJobling-Advogada-1989-10-17-DL-358-89.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1991/CarlaJobling-Advogada-1991-07-25-DL-261-91.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1991/CarlaJobling-Advogada-1991-10-16-DL-400-91.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1991/CarlaJobling-Advogada-1991-10-16-DL-404-91.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1994/CarlaJobling-Advogada-1994-01-11-DL-5-94.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1996/CarlaJobling-Advogada-1996-07-03-DL-88-96.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/1996/CarlaJobling-Advogada-1996-07-23-Lei-21-96.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/1996/CarlaJobling-Advogada-1996-08-31-Lei-38-96.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/1998/CarlaJobling-Advogada-1998-11-10-Lei-73-98.htm
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Cdigo do Trabalho Anotado | Carla Jobling | Lus Figueira
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x) Lei n. 36/99, de 26 de Maio (participao das associaes de empregadores na
elaborao da legislao do trabalho);
z) Lei n. 103/99, de 26 de Julho (trabalho a tempo parcial);
aa) Lei n. 116/99, de 4 de Agosto (contra-ordenaes laborais);
ab) Lei n. 81/2001, de 28 de Julho (quotizaes sindicais).
2 - Com a entrada em vigor das normas regulamentares so revogados os seguintes
diplomas:
a) Decreto-Lei n. 215-B/75, de 30 de Abril (lei sindical);
b) Lei n. 46/79, de 12 de Setembro (lei das comisses de trabalhadores);
c) Decreto-Lei n. 392/79, de 20 Setembro (igualdade e no discriminao em
funo do sexo);
d) Lei n. 4/84, de 5 de Abril (lei de proteco da maternidade e da paternidade),
com a numerao e redaco constantes da Lei n. 70/2000, de 4 de Maio;
e) Lei n. 17/86, de 14 de Junho (lei dos salrios em atraso);
f) Decreto-Lei n. 396/91, de 16 de Outubro (trabalho de menores);
g) Lei n. 100/97, de 13 de Setembro (lei dos acidentes de trabalho e das doenas
profissionais);
h) Lei n. 105/97, de 13 de Setembro (igualdade no trabalho e no emprego);
i) Lei n. 116/97, de 4 de Novembro (Estatuto do Trabalhador-Estudante);
j) Lei n. 20/98, de 12 de Maio (trabalho de estrangeiros);
l) Decreto-Lei n. 143/99, de 30 de Abril (regulamento dos acidentes de trabalho);
m) Decreto-Lei n. 219/99, de 15 de Junho (fundo de garantia salarial);
n) Lei n. 58/99, de 30 de Junho (lei aplicvel ao trabalho subordinado e
regulamentao do emprego de menores);
o) Decreto-Lei n. 248/99, de 2 de Julho (regulamento das doenas profissionais);
p) Lei n. 9/2000, de 15 de Junho (trabalhadores destacados);
q) Decreto-Lei n. 111/2000, de 4 de Julho (regulamentao da Lei n. 134/99, de 28
de Agosto);
r) Decreto-Lei n. 230/2000, de 23 de Setembro (regulamentao do regime de
proteco da maternidade e da paternidade);
s) Decreto-Lei n. 107/2001, de 6 de Abril (lei aplicvel aos menores no que respeita
aos trabalhos leves e actividades proibidas ou condicionadas);
t) Lei n. 96/2001, de 20 de Agosto (privilgios creditrios);
u) Decreto-Lei n. 58/2002, de 15 de Maro (admisso de trabalho de menores);
v) Decreto Regulamentar n. 16/2002, de 15 de Maro (formao profissional de
menores);
x) Lei n. 40/99, de 9 de Junho (conselhos de empresa europeus).
3 - O regime sancionatrio constante do livro II no revoga qualquer disposio do
Cdigo Penal.
http://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/1999/CarlaJobling-Advogada-1999-05-26-Lei-36-99.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/1999/CarlaJobling-Advogada-1999-07-26-Lei-103-99.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/1999/CarlaJobling-Advogada-1999-08-04-Lei-116-99.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/2001/CarlaJobling-Advogada-2001-07-28-Lei-81-2001.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1975/CarlaJobling-Advogada-1975-04-30-DL-215-B-75.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/1979/CarlaJobling-Advogada-1979-09-12-Lei-46-79.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1979/CarlaJobling-Advogada-1979-09-20-DL-392-79.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/1984/CarlaJobling-Advogada-1984-04-05-Lei-4-84.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/1986/CarlaJobling-Advogada-1986-06-14-Lei-17-86.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/004-Decreto-Lei/1991/CarlaJobling-Advogada-1991-10-16-DL-396-91.htmhttp://www.advogados-carlajobling.pt/jurindex3/Leis/003-Lei/1997/CarlaJobling-Advogada-1997-09-13-Lei-100-97.htmhttp://www.advogado