cÓdigo de processo Ético-profissional conselheiro instrutor determinará a “citação” do...
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Artigo 1º
As sindicâncias e os processos ético-profissionais nos Conselhos de Medicinaserão regidos por este Código e tramitarãoem sigilo processual.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
A competência para apreciar e julgar infraçõeséticas é do Conselho Regional de Medicina.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
A sindicância será instruída pelo ConselhoRegional de Medicina onde o fato ocorreu, epode ser remetida ao Conselho Federal deMedicina.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
O processo terá a forma de autos judiciais.
As sindicâncias serão julgadas em câmarasespecíficas de julgamento.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
A sindicância será instaurado:
I. “ex officio”
II. denúncia por escrito ou tomada a termo
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Instaurada a sindicância, o conselheirocorregedor nomeará um sindicante para, noprazo de até 60 (sessenta) dias,prorrogáveis por igual período, apresentarrelatório conclusivo, contendoobrigatoriamente:
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
I. Identificação das partes
II. Descrição dos fatos e circunstâncias emque ocorreram
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
III. Correlação entre a conduta e a eventual infração ética
IV. Conclusão sobre a existência ou inexistência de indícios de infração ética
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
É possível a conciliação de denúncias até oencerramento da sindicância, não sendopermitido pagamento a título deindenização.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Atenção
Não será permitida a conciliação nos
casos de lesão corporal ou óbito.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
O conselheiro sindicante fará o relatório edeste poderá constar:
I. arquivamento
II. diligência ou pedido de vista por 30 dias
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
III. aprovação da proposta do ermo deajustamento de conduta – TAC
IV. aprovação da proposta de conciliação
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
V. instauração do processo ético-profissional(PEP)
VI. instauração do processo ético-profissionalcumulada com proposta de interdiçãocautelar
VII. instauração de procedimentoadministrativo para apurar incapacitante.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
A decisão que determinar a instauração deprocesso ético-profissional servirá comotermo de abertura do processo, ondeconstarão os fatos e a capitulaçãofundamentada de indícios de delito ético.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Decidida pela instauração de processoético-profissional, o conselheiro corregedornomeará o conselheiro instrutor parainstruir o processo, observado os prazosprescricionais.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Depois de instaurado o processo ético-profissional, as partes não poderão solicitar oarquivamento.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Durante a instrução, surgindo novasevidências ou fatos novos, o conselheiroinstrutor poderá aditar o parecer inicial parainserir outros artigos ou incluirdenunciados.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
O conselheiro instrutor determinará a“citação” do denunciado para apresentardefesa prévia e arrolar suas testemunhas noprazo de 30 (trinta) dias, contados a partirda data de juntada do comprovante derecebimento, assegurando-lhe vista “dosautos do processo na secretaria” oufornecimento integral de cópia.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Se o denunciado não apresentar defesa,será declarado revel e o conselheirocorregedor designar-lhe-á um defensordativo.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
O denunciado revel que se apresentar nosautos, em qualquer fase, assumirá oprocesso no estado em que se encontra,cessando a revelia.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
As partes poderão arrolar até 5 (cinco)testemunhas, qualificadas com nome eendereço.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
O denunciante poderá apresentar rol detestemunhas no prazo de 30 (trinta) dias,contados da juntada aos autos do aviso derecebimento da notificação da decisão deabertura do processo.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
A parte interessada deverá levar astestemunhas arroladas independentementede intimação.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
O conselheiro instrutor poderá arrolartestemunhas em qualquer fase dainstrução, garantindo o contraditório.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
A audiência será iniciada após aidentificação e qualificação de todas aspartes.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
O denunciante será qualificado e ouvidosobre os fatos, as circunstâncias da supostainfração e as provas que possa indicar,tomando-se por termo suas declarações.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Elas serão inquiridas separadamente.Primeiro do denunciante, depois dodenunciado.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Os depoimentos serão reduzidos a termo eassinados pelos depoentes, pelas partes epelo conselheiro instrutor.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
É admitida a acareação entre as partes e astestemunhas, quando houver divergêncianas declarações e depoimentos.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Concluída a instrução, será aberto o prazosucessivo de 15 (quinze) dias para aapresentação das razões finais. Primeiro asdo denunciante e, em seguida, as dodenunciado, com prazo comum entre maisde um denunciante e mais de umdenunciado.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Após a apresentação das alegações finais eanálise do parecer processual da AssessoriaJurídica, o conselheiro instrutor apresentarátermo de encerramento dos trabalhos queserá encaminhado ao presidente oucorregedor do Conselho Regional deMedicina.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Ao receber o processo ético-profissional, oconselheiro corregedor designará oconselheiro relator e revisor, os quaisficarão responsáveis pela elaboração dosrespectivos relatórios.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
O conselheiro sindicante não poderá ser designado como relator ou revisor.
O conselheiro instrutor poderá ser designado como conselheiro relator ou revisor.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Designados relator e revisor, o presidenteou conselheiro corregedor determinará ainclusão do processo na pauta dejulgamento.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
As partes serão intimadas da data dejulgamento com a antecedência mínima de10 (dez) dias.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
A sessão será aberta com a leitura dosrelatórios. O conselheiro relator deverá proporo reconhecimento de ofício das nulidadesabsolutas, se houver, as quais deverão deimediato ser discutidas e julgadas.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Após a leitura dos relatórios, será concedido àspartes o prazo de 10 (dez) minutos parasustentação oral, sucessivamente aodenunciante e denunciado.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Encerrada a sustentação oral, osconselheiros poderão solicitaresclarecimentos sobre o processo ao relatore ao revisor e, por intermédio do presidenteda sessão, às partes, seguidos dos debatessobre as demais preliminares, se houver, edo mérito.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Encerrada a fase de debates, será concedidoo tempo de 5 (cinco) minutos às partes paraconsiderações finais orais, sucessivamenteao denunciante e ao denunciado.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Depois da leitura, os conselheiros poderãosolicitar a suspensão do julgamento pararequerer vistas do processo ou requerer aconversão dos autos em diligência.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
O novo julgamento terá apenas a leitura dorelatório dos conselheiros: relator e revisor.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA