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    DOS PADRINHOS ..................................................................... 19PARTE 2......................................................................................... 20

    DOS DIAS SANTIFICADOS..................................................... 20PARTE 3......................................................................................... 21

    DAS OUTRAS INDULGNCIAS E DAS PROTECES ...... 21

    PARTE 4......................................................................................... 22DOS QUE NO QUEREM SOFRER AS AGRURAS DA PRAXE 22CAPTULO V ........................................................................................ 24

    DO TRAJE .......................................................................................... 24PARTE 1......................................................................................... 24

    DA IMPORTNCIA DO TRAJE............................................... 24PARTE 2......................................................................................... 25

    DO TRAJE .................................................................................. 25PARTE 3......................................................................................... 26

    DA CAPA.................................................................................... 26PARTE 4......................................................................................... 26

    DO LUTO ACADMICO OU NO.......................................... 26CAPTULO VI........................................Error! Bookmark not defined.

    EM QUE SE MOSTRAM AS GUISAS DE USAR AS ..................... 27INSGNIAS ......................................................................................... 27

    PARTE 1......................................................................................... 27DAS INSGNIAS ........................................................................ 27

    PARTE 2......................................................................................... 28DAS INSGNIAS DOS INSATISFEITOS ................................. 28

    CAPITULO VII ..................................................................................... 29DO CABIDO DOS CARDEAIS......................................................... 29

    PARTE 1......................................................................................... 29DO CABIDO EM GERAL.......................................................... 29

    PARTE 2......................................................................................... 31DO PAPA .................................................................................... 31

    PARTE 3......................................................................................... 31DO CONSELHO DE ANCIOS................................................ 31

    CAPITULO VIII ................................................................................... 33DO REFECE E A PRAXE.................................................................. 33

    PARTE 1......................................................................................... 33DOS DIREITOS DO CALOIRO ................................................ 33

    PARTE 2......................................................................................... 33

    DAS OBRIGAES DO CALOIRO......................................... 33PARTE 3......................................................................................... 34DO CALOIRO E DO TRAJE ............................................................. 34

    CAPITULO IX....................................................................................... 35DE GRUPOS DE ESTUDANTES E OUTROS ................................. 35

    PARTE 1......................................................................................... 35DA ASSOCIAO DOS ANTIGOS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADEDO MINHO................................................................................. 35

    PARTE 2......................................................................................... 35DE TUNAS E DE OUTROS GRUPOS MUSICAIS.................. 35

    PARTE 3..22

    DE OUTROS GRUPOS E CONFRARIAS22APNDICES............................................................................................23

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    CAPTULO I

    ONDE SE TRATA DOS TTULOS E DA HIERARQUIA DOS MEMBROS (OU

    NO) DESTA ACADEMIA

    PARTE 1DAS GENTES QUE VIVEM NESTE MUNDO PARA VER PASSAR FUSTASOU OS ANTES

    A nobre e torturante vida de estudante, neste jardim beira mar plantado,comea na longnqua escola primria. Desde a at ao designado por 11 anoaprendemos desenfreadamente como verdadeiros ANIMAIS. Porm, ao chegar ao muisuplicante 12 ano, tomados de sbito pavor pelo destino final que num galopantepasso se aproxima, eis que, j no animais, contudo ainda mseros BICHOS, nosenfiamos nos estudos, quais larvas em casulos quando se aproxima a hora dametamorfose.

    Finalmente, eis chegada a hora cruel; j folgados, pacientemente esperamos,aps a nossa demanda, a permisso dada pela alta autoridade para o mui almejadoingresso neste Templo da sabedoria e da vida... Tal sensao, tal ansiedade, s pode sercomparada com a emoo sentida por um PRA-QUEDISTA que no momento do

    salto no sabe se o peso que sente nas costas de um pra-quedas ou de uma garrafapara mergulho subaqutico.

    PARTE 2DAS GENTES QUE VIVEM NESTE MUNDO PARA FAZER AS FUSTAS OUOS 'ENQUANTO'

    Infelizmente, o sagrado caminho que leva a este Templo longo e rduo; nele seperdem muitas almas, filhas de um deus menor. So annimos, e destes no reza estetratado; -lhes, contudo, devido todo o nosso respeito e por tal lhes dedicamos estassingelas palavras. No mais os mencionaremos.

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    PARTE 3DAS GENTES QUE VIVEM NESTE MUNDO PARA ESTUDAR AS FUSTASOU OS 'ENTRETANTO...'

    Alcanadas as sagradas portas deste Templo, somos ento, e finalmente,Universitrios. Muitos e diversificados so estes templos do saber; e somente a umhonroso nmero de abenoados pela Graa do Altssimo permitida a Glria depertencer Universidade do Minho. Este glorioso e sagrado Templo, tal como todos osTemplos de bom saber, dividido numa hierarquia justa e rigorosa.

    Como facilmente se compreende, o Universitrio, no ano de entrada nestetemplo, nada sabe, sendo portanto designado por CALOIRO, termo que desde aantiguidade grega designa um reles iniciado.

    Sendo CALOIRO uma refece posio, advm-lhe outra, por azo da celebrao

    do Enterro da Gata, que d pelo nome de NOVILHO (esta transio efectuadaaquando da passagem do Cortejo Acadmico em frente ao Excelentssimo Reitor).Contudo, no segundo ano de estadia neste templo, o Universitrio comea a

    descobrir os hbitos que regem esta Universidade, sendo ento chamado de NOVIO.As mais belas damas que obtm instruo neste Templo do Saber, estando na suasegunda matrcula, passaro a ser designadas por NOVIAS.

    Finalmente, na chegada ao terceiro ano, j o Universitrio tem a conscincia doque o rodeia. E sabe (ou deveria saber!) o porqu das coisas, sendo o iluminadochamado FREI ou FREIRA, conforme o sexo dado pelo Criador.

    Ao quarto ano deve o Universitrio ocupar j uma posio de esmeradaresponsabilidade, sendo ento um ABADE ou ABADESSA, mais uma vez conformetenha sido a disposio do Criador no momento que j se sabe. Note-se que o referidomomento s poder ser identificado pelos que j sejam ou tenham sido FREIS ouFREIRAS (antes de o serem, so demasiado inocentes para o reconhecerem).

    Apenas no quinto ano se atinge a quas perfeio, estando ento o estudanteperto do topo desta sagrada pirmide, sendo nessa altura reverenciado como BISPO.Atingido quas o cume da dita cuja, (rezam as crnicas que no paradisaco exrcitocelestial, patente de Bispo corresponde a de Anjo e de Cardeal, Arcanjo...), aperfeio tamanha que no se distingue sexo em tais seres, sendo por isso auto-

    suficientes. No, se determina, assim, a partir deste grau acadmico, o feminino,prevalecendo a ambivalncia.

    Para aqueles cujas lajes deste Templo tm de ser pisadas durante seis anos derduo esforo mental, no seu ltimo ano aproximam-se mais um pouco do auge dapirmide sacra. Assim, quer o seu estatuto que sejam chamados de ARCEBISPOS,mais uma vez dando lugar ambivalncia para os dois sexos feitos pelo criador.

    possvel, (mais ainda, natural), que um elemento doutro Templo do Saberingresse nesta Universidade. Nesse caso durante o primeiro ano de estudo nestaUniversidade ter como posio hierrquica a de Novilho. Por altura da sua segunda

    inscrio passar ao nvel que teria se os anos que fez noutra Universidade tivessemsido feitos neste Templo de Saber.

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    Ficaria assim terminada a nomenclatura desta Universidade, se no se desse ocaso do Universitrio, tal como o mais comum dos mortais ser, por vezes, presa datentao e do mal, e alguns se perderem por caminhos obscuros e perversos. E porfolgarem, sofrem duma terrvel doena, a que se deu o nome de 'Chumbo' (ainda

    permanece obscura a razo porque tal nome foi escolhido, j que nunca se constatouque tal elemento aparecesse em quantidades apreciveis nos fluidos sanguneos dasvtimas, onde, no entanto, frequentemente encontrada uma aprecivel quantia decompostos da famlia dos lcoois...) ou 'Gata' (no consta que alguma vez tivesseaparecido plos na boca das vtimas).

    Essa doena manda o acossado duplicar o conhecimento apreendido durante oano escolar em que se encontra, transformando-o em catedral da nobre qualidade dosaber. Devido a isso possvel que um Universitrio atinja um nmero de matrculassuperior aos anos do curso. Ora deveremos ns chamar a esses ninfomanacos doconhecimento, BISPOS ou ARCEBISPOS? A resposta no, pois o conhecimento que

    adquirem por obra e graa da sua doena uma que os outros nunca tero acesso. Porisso um outro nome lhes deve ser atribudo; noutros Templos esses Universitrios sochamados Veteranos. Porm, estudos feitos na Universidade do Minho demonstramque um dos efeitos dessa doena o prematuro envelhecimento, denunciadoprincipalmente por umas grandes e marcadas olheiras e pela perda substancial dossentidos de viso e audio (em estudos exaustivos ficou provado que o aluno que sofredessa doena no consegue dormir o nmero de horas necessrias ao corpo, e tambmque durante as aulas dificilmente v o quadro e mais dificilmente ouve o docente).

    Por tudo isso, nada mais natural que designarmos tais iluminados por

    CARDEAIS. Sendo, ento, este o nome oficial dentro da Universidade do Minho,estes elementos podem porm em alguns casos muito especiais, serem designados porANCIOS, sendo este um dos mais elevados graus hierrquicos desta Academia. EstesUniversitrios, os CARDEAIS, formam o CABIDO DE CARDEAIS; noutrocaptulo se falar sobre este conclio. O presidente desse conclio ser designado, como bvio, por PAPA; possvel encontrar semelhanas com um termo que deriva do latim-macarrnico-coimbro: 'Dux- Veteranorum'.

    Desta forma se termina a descrio da hierarquia dentro da Universidade doMinho.

    PARTE 4DAS GENTES QUE VIVEM NESTE MUNDO PARA ENSINAR A FAZER ASFUSTAS

    Porque o que bom (leia-se bomio) sempre acaba, estudantes h que atacabam o seu curso, e saem da virtuosa vida de estudante, para uma rdua e cinzentavida de trabalho. Destes, uns trilham o difcil caminho do trabalho senhorial, outros o

    folgado caminho de senhor, outros ainda tomam-se ares de importncia e acham quesabem o bastante para mostrar o caminho aos outros (sendo raros, infelizmente, os

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    verdadeiros mestres); e h tambm aqueles de quem a ldima saudade no se afasta, epor isso no se mantm alheados dos acontecimentos posteriores ao seu abandono da"dolce vita". Por estes e para estes se criou uma Associao, que premanece no baloio

    entre o trabalho e as memorias

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    CAPITULO II

    ONDE SE TRATA DAQUELES QUE PODEM FAZER A JUSTA DA PRAXE

    PARTE 1CONSIDERAES GERAIS

    Foi para manter a decncia e evitar a decadncia neste Templo do Saber que aUniversidade do Minho, que surgiu a hierarquia descrita no Captulo I, e tambmcom esse intuito que surgem as leis da Praxe, como forma de punir justamente as fugas,faltas ou desvios que qualquer ilustre membro desta Universidade possa cometer. Deacordo com a sua hierarquia, sero os faltosos tomados sob a alada da Praxe de modosdiferentes.

    Ao longo deste cdigo, sempre que seja referida a expresso Doutor subentenda-se Doutor, Engenheiro ou Arquitecto.

    Fazem parte deste tratado todos os Praxantes pertencentes Universidade doMinho que participem de um curso de Licenciatura, Mestrado ou de ciclo de estudosconducente ao grau de Mestre.

    Praxantes podero ser todos os que hajam vivido dois anos acadmicos mais queo faltoso, dito Praxado, excepo feita apenas aos Cardeais. Poder haver, no entanto,a criao de Trupes, nas quais apenas necessrio que os membros mais novos tenhammais um ano que o Praxado.

    Para que algum membro da Universidade possa punir (tambm dito Praxar)outro necessrio que:

    1) O Praxado tenha cometido uma falta s regras da praxe e essa falta tenhasido vista ou ouvida pelo Praxante, ou ento lhe tenha sido comunicada poroutro membro.2) O Praxante se encontre correctamente trajado (ou seja, vestido com o TrajeAcadmico) e com a capa devidamente traada. Excepo nica para osCardeais, que podem praxar sem estarem trajados, e estando, no necessitam

    traar a capa (ver captulo V).3) O Praxado no esteja protegido da Praxe (ver captulo IV).

    Se estas condies se verificarem, ento o Praxante poder Praxar o Praxadoconforme as regras da Praxe. Porm, se algum superior hierrquico do Praxante estiverpresente, estepoder tomar posse da Praxe (d e s d e q u e e s t a a i n d a n o s e t e n h ai n i c i a d o), castigando o faltoso; e s aps o trmino da Praxe deste poder o primeiroPraxante executar a sua Praxe (duma forma mais explcita, um faltoso Praxe deverser punido pela sua falta por todos os seus superiores - nas condies acima exigidas -que se encontrem no local).

    Note-se, porm, que caso o Praxado verifique alguma falta no Praxante deverinform-lo de tal, sendo a Praxe imediatamente interrompida, podendo o Praxado

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    apresentar queixa a outros elementos e estes julgarem o Praxante de acordo com asregras normais.

    PARTE 2DAS COMISSES DE PRAXE

    As Comisses de Praxe so constitudas por um nmero ilimitado de elementos,uma Comisso por cada Licenciatura ou ciclo de estudos conducente ao grau Mestre, squais compete zelar pelas justias da Praxe, no dando qualquer hiptese de fuga ouescapatria das malaburras s suas obrigaes perante os deuses deste Glorioso Templo,que a Universidade do Minho.

    Na sua formao devem, com 48 horas de antecedncia, informar por escrito o

    Conselho de Ancios do local, da hora e do dia em que se proceder a sua formaopara este se possa prenunciar de sua justia. Devem, para este efeito, ser constitudas,no mnimo, por um Presidente, um Vice-Presidente, trs Freis ou Freiras e tambmdevem indicar um Cardeal para assumir o cargo de Cardeal de Curso (capitulo VII) naeventualidade do mesmo estar vago. No caso de o curso no ter um Cardeal, o Cabidode Cardeais ou Conselho de Ancios nomear um. A Comisso de Praxe no ficarestrita a membros de trs matrculas, pelo que se aconselha que faam parte delamembros de todos os graus da nossa hierarquia. No entanto, o Presidente e o Vice-Presidente tm de ser Freis e/ou Freiras para que possam ganhar experincia nestaslides da Praxe (isto no obrigatrio mas as excepes so para os casos de noexistirem pessoas neste posto hierrquico que assumam tal cargo). Portanto, oPresidente e o seu respectivo Vice devero ser escolhidos entre todos os Freis ou Freirasdo curso e devero tambm fazer parte da Comisso todos os interessados Freis ouFreiras, ou de grau superior (do mesmo curso), excepto os objectores de praxe.

    tambm da responsabilidade da Comisso de Praxe a superviso das Praxesde curso de modo a que estas corram dentro da normalidade e de acordo com as normasestabelecidas neste Cdigo e do Bom-Senso. Para a realizao de julgamentos ou outraqualquer actividade que possa assim ser entendida as comisses tero de pedirautorizao ao Conselho de Ancios e aguardar respectiva autorizao. Ao Presidente

    compete assegurar, que todos os elementos da Comisso de Praxe no cometam qualquerinfraco a este Cdigo e manter a ligao entre a Comisso e Cardeal de Curso eConselho de Ancios.

    Por ltimo, mas no com menor importncia, ainda da competncia daComisso de Praxe entregar uma lista com todos os nomes e nmeros de aluno e email,de todos os elementos que a constituem, bem como os contactos do Presidente e Vice-Presidente.

    A listagem dos elementos que constituem a Comisso de Praxe deve ser entregueao Conselho de Ancios, em mo, em lugar definido e devidamente identificado pelo

    Conselho de Ancios, at data estipulada pelo mesmo.

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    PARTE 3DOS PRAXANTES ISOLADOS

    Qualquer membro da Universidade do Minho, desde que correctamente trajadoe de capa traada,ou sendo Cardeal, e obedecendo s condies gerais acima referidas,pode e deve Praxar qualquer outro elemento ou elementos que veja incorrer em falta Praxe.

    de notar que estes Praxantes devem ter em ateno o facto de que no podemsobrepor a sua praxe a mais nenhuma, independentemente do seu grau hierrquico,tendo sempre presente que a primeira ordem que prevalece. Caso o Praxado estejaapenas afastado de uma Comisso de Praxe em actividade, executando uma ordem, ou

    a caminho de tal, o Praxante no poder interromper, tendo de esperar que o Praxadoacabe de cumprir a sua penitncia (Praxe), passando a poder Prax-lo de seguida.

    PARTE 4DAS TRUPES GERAIS

    As Trupes so ajuntamentos de cinco ou mais elementos que se unem para fazer

    valer as justias da Praxe. O Acadmico com o nvel hierrquico mais elevado entre oscomponentes da Trupe ser o Lder desta (se houver duas ou mais pessoas nas mesmascondies apenas uma delas ser o Lder); todos os elementos duma Trupe tero de terpelo menos mais um ano que aqueles que so Praxados, exceptuando o Lder, que terde ter pelo menos mais dois anos. Todos os elementos da Trupe tero de estarcorrectamente trajados e com a capa devidamente traada, incluindo os Novios.

    Note-se que numa Trupe no poder haver mais que um quinto (1/5) de novios(valores arredondados por defeito).

    Se algum membro ou Trupe da Universidade detectar alguma falta noutra, aTrupe faltosa terminar obrigatoriamente toda e qualquer Praxe que estejaeventualmente a praticar; se o acusador for superior ao Lder da Trupe apanhada emfalta, poder Praxar toda a Trupe; se no for, esta ter de se retirar, no podendoefectuar qualquer Praxe at se afastar mais de cinquenta metros do local ou durantequinze minutos (obviamente aps ter corrigido a sua falta).

    Uma Trupe hierarquicamente superior a outra se o seu Lder for superior aooutro; caso sejam iguais, a hierarquia ser determinada pelo nvel do segundo elementocom estatuto superior e pelo respectivo nmero de elementos desse nvel, e assimsucessivamente (por exemplo, uma, Trupe de um Cardeal, um Bispo, trs Abades e umFrei inferior a uma com um cardeal, dois Bispos e dois Freis).

    Para evitar que uma Trupe seja confundida com uma simples reunio de vriaspessoas, esta possui um smbolo que a identifica como tal. Esse smbolo, representativo

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    duma Trupe desta Universidade, formado por dois paus, ferros, ossos, ou quaisqueroutros objectos de formato semelhante, de tamanhos semelhantes, no mnimo, comtrinta centmetros e que seja visvel a cinquenta metros (excluem-se assim, canetas,lpis, clipes e objectos da mesma estirpe), trabalhados ou no, com ou sem outro uso,

    unidos ao centro por corda, arame, cola, pregos, ou de qualquer outra forma, eformando ngulos de noventa graus entre si. Este smbolo tem de ser constantementetransportado pela Trupe de forma bem visvel. Este smbolo seria para todo o sempreconhecido pelo nome de Cruzado, se um vil espio brasileiro no tivesse tido acesso aobem guardado esboo deste Tratado, levando o nome ao seu governo, que o utilizou nasua moeda. Assim, e por via deste percalo, passar o dito objecto a ser conhecido porPADRO.

    No momento em que a Trupe exerce a Praxe sobre um faltoso, todos os seusmembros tero de ter a capa correctamente traada (tendo esta sido traada antes de seiniciar a Praxe). Quando estiverem apenas a deslocar-se, e no estejam a actuar como

    Praxantes, podero ter a capa consoante a sua vontade. Note-se, porm, que nenhumelemento da Trupe se pode afastar mais de cinquenta metros do Lder da Trupe, compena da Trupe ser desfeita. (Exceptua-se o caso da Trupe estar em perseguio dumfaltoso.)

    As Trupes para se formarem tero de dar conhecimento ao Conselho de Ancios(ver captulo VII), da data, hora de formao e identificao dos elementos da Trupe,atravs da entrega de um documento com o nome dos mesmos, nmeros de aluno ecurso, contactos telefnicos e emails. Esta informao ter de ser feita pessoalmente aoConselho de Ancios.

    Para ser legtima, a Trupe ter de ser criada num dos seguintes Locais: naArcada, no Largo do Pao, Largo da Oliveira, porta da S, no Bom Jesus, no Paodos Duques de Bragana, porta do Castelo, na porta de qualquer Igreja ou caf, ouainda porta de qualquer dependncia da Universidade do Minho ou da AssociaoAcadmica da Universidade do Minho, ou qualquer outra Ncleo de Estudantes ouAssociao Acadmica. No momento da criao tero de estar todos os membros de p edever o Lder dizer as solenes palavras:

    E m n o m e d o S a n t s s im o T r i c r n i o , d o E s p r i t o d o P a d r o e d o sR i t o s d a P r a x e , q u e f i r m e m e n t e r e s p e i t o , d e c l a r o e s t a T r u p eF o r m a d a .

    A partir desta altura no podero entrar novos elementos Trupe; para que talpossa suceder, necessrio que a Trupe seja desfeita e voltada a formar, com os novoselementos, obedecendo s condies acima exigidas.

    PARTE 5DAS TRUPES DA MORTE

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    Uma Trupe que seja composta apenas por Cardeais, pode, antes de ser criada,pedir a Bno Papal; para a obter, ter de oferecer ao Papa a oferenda que este lhepedir, oferenda esta que pode ser qualquer, desde que no inclua qualquer valor emnumerrio; se a Bno Papal for concedida, a Trupe agraciada passa a ser a de maior

    grau de todas as existentes.Esta Trupe para ser identificada como tal, para alm de estar convenientementetrajada, deve transportar no brao direito, por cima das insgnias, uma braadeiranegra com uma caveira desenhada a branco, a essa Trupe se chamar a Trupe daMorte. Esta Trupe poder ainda escolher andar de cara tapada ou no, sendo que paratapar a cara apenas poder ser usado um capuz de tecido preto, liso e opaco, massempre com o tricrnio posto.

    O Papa deve assegurar antes de conceder a sua Bno que a Trupe pretendenteresponde a todos os requisitos exigidos. Na altura da Bno o Papa indicar o tempode durao desta Trupe, no podendo este tempo ser inferior a cinco horas nem superior

    a vinte e quatro horas. Apenas poder existir uma Trupe deste gnero de cada vez; sealguma vez o Papa der a sua Bno a uma Trupe havendo ainda uma outra formadaque tambm tenha recebido a Bno, este ser julgado e Praxado pelo Cabido dosCardeais na prxima vez que este se reunir (devendo reunir-se o mais brevementepossvel).

    Por forma a garantir a sua autenticidade, a Trupe da Morte ter de trazerconsigo um papel escrito e assinado pela mo do Papa declarando os nomes e nmerosdos componentes da Trupe da Morte, o dia a que se refere e a hora de incio e fim daTrupe da Morte, papel este que ter de ser mostrado a quem o exigir.

    Sempre que a Trupe da Morte saia dever ser hasteada a bandeira da Trupe daMorte na sede da A.A.U.M., excepo permitida apenas caso a mesma tenha sidoextraviada ou se lhe tenha perdido o rumo, devendo o Cabido de Cardeais a tratar dasua recuperao, com a maior celeridade.

    PARTE 6DAS TRUPES CONTNUAS

    As Trupes Contnuas so uma extenso das Trupes Gerais. Esta Trupe temesta designao uma vez que lhe ser dada uma autorizao especial para se poderformar durante um ano lectivo, sendo que ser automaticamente extinta no final domesmo.

    Esta Trupe ser constituda por um nmero de elementos compreendido entrecinco e dez. Para a sua formao, a Trupe ter de reunir os seguintes requisitos: ter deter um nome representativo, bem como um padro especfico (original e nico da Trupe)e os seus elementos no podero pertencer a mais nenhuma Trupe Contnua, com penadesta ser extinta.

    A autorizao para esta Trupe ter de ser pedida no mximo at quinze diasdecorrentes do incio do ano lectivo.

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    Ao obter a Bula Papal, a Trupe Contnua estar constituda. Sempre que aTrupe se forme ter de transportar a Bula. Para que a sua formao acontea, depoisda autorizao inicial, os seus membros j no precisaro de informar o Papa, nem oConselho de Ancios, sendo que a Trupe se pode reunir sempre que assim ache

    necessrio. No entanto, esta s se poder formar se TODOS os seus elementos, semexcepo, estivem presentes. Caso algum elemento saia da Trupe, por algum motivoalheio sua vontade ou por vontade prpria, a Trupe Contnua ser imediatamenteextinta.

    As restantes regras das Trupes Gerais so para serem tambm aplicadas sTrupes Contnuas.

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    CAPTULO III

    ONDE SE TRATA DOS FALTOSOS PRAXE E SUAS

    JUSTIAS

    PARTE 1CONSIDERAES GERAIS

    Nenhum membro desta Academia pode desrespeitar as regras aqui referidas, sobpena de ser acusado de falta Praxe.

    Aos novios no integrados em Trupe e aos caloiros no permitidoexercer as

    justias da Praxe. necessrio envergar correctamente o Traje, bem como traar a capa, nas

    justias da Praxe. No considerado correctamente trajado algum em uso do Trajeincompleto (ou desabotoado) (ver captulo V).

    Um Cardeal quando trajado, ter de cumprir com as regras do bem trajar,contudo se estiver a praxar no necessita de ter a capa traada.

    O Traje deve ser sempre envergado com orgulho e de forma exmia durante todaa vida acadmica do estudante. este que simboliza todas as horas de rduo estudo enoites sem dormir (sem comentrios s actividades que cada um escolhe para preencher

    as suas noites!), todas as fases da vida acadmica e o percurso sinuoso que muitos tmde percorrer para alcanar o to almejado canudo! Como tal este deve ser encorajado emqualquer altura, independentemente de estamos em Praxe ou no.

    Assim, ser aberta uma excepo muito especial relativa ao uso do Traje. Emespaos fechados que constituam lugares de festa e folia (bares e discotecas), e noespao horrio compreendido entre a meia-noite e as seis horas da matina, poder-se-mesmo tirar o casaco e pous-lo em cabides, bem como a capa e o tricrnio. Neste caso,estes devero encontrar-se dentro do permetro do espao em que estiver o Trajado, eeste deve mostrar as peas sempre que lhe seja solicitado. de realar que ao ficar emcamisa, os membros desta Academia no podem andar com a mesma desabotoada,mangas arregaadas, fralda de fora nem de camisa ao contrrio, se tal acontecer oelemento estar em falta Praxe.

    Ao acontecer esta excepo, os trajados ficam automaticamente proibidos depraxar. Para usufrurem de tal excepo, estes devero entrar e sair dos referidosespaos correctamente trajados.

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    imediatamente desfeita, s podendo ser Praxada pelo Papa ou pelo Cabido de Cardeais,no podendo assistir a esta Praxe outros que no Cardeais.

    , no entanto, bvio que qualquer Praxe que estes elementos (Bispos, Cardeais,etc.) estivessem a efectuar quando apanhados, em falta perder o seu efeito e ter

    inalteravelmente de cessar nesse instante.

    PARTE 4DAS FALTAS DO MAGNIFICO REITOR E PROFESSORES

    Os professores, como membros da Universidade e devido ao forte papel quedesempenham perante a vida acadmica, tm tambm faltas que seguidamente sedescrevem.

    Uma grande falta Praxe pode ser cometida por qualquer professor que, numdia em que o Astro Solar no se encontre visvel no cu, seja encontrado na indignaatitude de permanecer na nave central da S lendo algum jornal ou revista manica.Nessa altura poder e dever ser Praxado por qualquer estudante com o nvel deterceiranista ou superior que se encontrem presentes; no caso do estudante no seencontrar convenientemente trajado, no poder Praxar o professor, sendo este, noentanto, obrigado a retirar-se S.

    Esta falta, contudo, s aplicvel aos simples docentes, jque o professor dosprofessores, o Excelentssimo Magnfico Reitor, no poder, em circunstancia alguma,

    ser punido por esta falta, j que ele ...a suprema instncia da vida acadmica, peloque a ele devero estar associados os princpios ticos que caracterizam umUniversitrio 1. To distinta personagem poder, porm, ser alvo de Praxe, se por mordos aguaceiros virulentos, os princpios ticos forem inadvertidamente abalroados pelanecessidade de recolhimento debaixo das Arcadas, levando esta Magnfica entidade nosovaco perfumado o jornal dirio onde se inquietam os olhos, cabe ento a qualquerUniversitrio degrau igual ou superior a Bispo o exerccio da Praxe. Nesse momento,pode ser exercido o direito (dever) da praxe, devendo o faltoso custear um caf curto(convm no exagerar o exerccio da Praxe...) num dos estabelecimentos que pontificamaquele frum Bracarense.

    PARTE 5DA MAIOR FALTA POSSVEL PRAXE

    De todas as possveis faltas Praxe, a maior atrocidade que pode ser cometida a de ser caloiro. A justia de tal ignomnia escolha do Praxante que a acusar;

    1Extracto do Programa de Aco para 1967 de SRGIO MACHADO DOS SANTOS (Licenciado em Eng.Electrotcnica, pela Universidade do Porto, em 1968, com a classificao final de 18 valores - apesar disso, casado etem duas filhas).

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    recomenda-se, no entanto, que o energmeno seja o mais duramente punido. Caso severifique que a besta permanece ainda em to refece posio, dever ser repetidamentepunido at que deixe de o ser.

    Apesar de o caloiro no dispor de qualidades meritrias de um captulo para si,

    as regras que regem o seu comportamento merecem, sendo por isso o Captulo VIIIdedicado a tais regulamentos.

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    CAPITULO IV

    EM QUE SE MOSTRAM AS INDULGNCIAS PRAXE

    PARTE 1DOS PADRINHOS

    A cada membro desta Academia cabe o direito de escolher apenas um Padrinho, guisa de protector e conselheiro. Um membro desta Academia pode ter um Padrinhoou uma Madrinha (exclusivamente).

    Esse Padrinho ter que ser Frei/Freira ou de grau superior, sendo que este no

    poder apadrinhar mais bestas do que as suas respectivas matriculas (por ano).Recomenda-se que o Padrinho seja do mesmo curso que o seu afilhado, de forma a poderauxili-lo nos estudos (note-se que isto , apenas uma recomendao). Excepo feitaem relao aos dignssimos membros do Concelho de Ancios que podero apadrinhar aquantidade de malaburra que entenderem. Em relaao ao Cardeal de Curso, estetambm poder apadrinhar, sem limite de nmero, as malaburras do seu curso.

    Os casos que a seguir narraremos (com ne) equivalem-se na determinaosexual.

    Por padrinho, putativamente 2se entende Padrinho ou Madrinha. (A palavra

    Padrinho usada para representar ambos os sexos.)O que um Padrinho? Um Padrinho um pai tirano que, na ausncia dolegtimo, exerce com afincada devoo o cargo de educador da malaburra, enquanto oseu afilhado assim puder ser considerado.

    Um padrinho assiste babado ao crescimento do afilhado, a quem explora comopode

    H vrios tipos de Padrinho: h o Padrinho siciliano, a quem o afilhado beija amo por altura das principais cerimnias e a quem o padrinho protege (nestas ligaes frequente alguns professores receberem nas suas residncias alguns peixes embrulhadosno jorna A Bola); h o Padrinho a quem a afilhada pede a bno, sendo logoosculada fogosamente na testa pela veneranda figura, que com movimentos vigorososdefende a honra alvssima da protegida; h o Padrinho flutuante que o , apenas,pela via mictria. (Como os acasalamentos nesta Santa Instituio se fazem edesfazem velocidade do funil, os padrinhos vo aparecendo e desaparecendo emfuno do gosto e ninfomanicasmo do patrono.); h o Padrinho de duelo que aquelefulano grvido de sadismo, que se diverte a arbitrar uma disputa entre duasmalaburras, cabendo-lhe testemunhar os olhos belenenses com que o seu afilhado brindado. (Nunca, em circunstncia alguma, ele deve verificar no seu protegido trsolhos belenenses, podendo nessa circunstncia abdicar, com direito legtimo, da

    2Putativamente por mera suposio. Porto Editora, Dicionrio da Lngua Portuguesa, 51 Ed.

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    proteco a que se sentia obrigado.); finalmente, h o Padrinho de doutoramento, aquem cumpre testemunhar a entrega do canudo, limitando-se neste acto a verificar quetal coisa no esparguete.

    Uma das obrigaes do Padrinho a de verificar se o seu afilhado se encontra

    correctamente trajado; no caso de o seu afilhado ser Praxado por uso incorrecto doTraje e o seu Padrinho se encontrar no mesmo local (num raio no superior a 1 km),dever o Padrinho ser Praxado juntamente com o seu afilhado. Caso no se encontre nolocal dever, em altura posterior, ser chamado ateno.

    Mas se, por motivos de viagens por mares, terras, Universidades ou empregosnunca dantes navegados, o Padrinho escolhido no puder estar presente nas suasobrigaes ou no prestar voluntariamente com as suas obrigaes de Padrinho, est oafilhado autorizado a escolher um outro que o substitua.

    Um Padrinho, se lhe aprouver, pode dar proteco ao seu afilhado colocando-osob a sua capa; ter, como se depreende, de estar correctamente trajado, mais uma vezcom a excepo dos Cardeais. Note-se contudo que se, por acaso, o seu afilhado estivera ser Praxado por qualquer falta que no a de ser um caloiro, a proteco s ser vlidase as foras Praxantesforem de grau igual ou inferior ao do Padrinho; se caso contrrioa falta a ser punida for a de caloiro, a proteco s poder ser quebrada por um Cardealou algum que esteja a mando do Cabido de Cardeais. Se um Padrinho tiver mais de umafilhado, apenas poder proteger um de cada vez.

    De forma a evitar tentativas de o apadrinhamento a torto e a direito, devera oPadrinho escrever um papiro (ou documento semelhante identificando-se a si e ao seuafilhado/a, devendo este/a fazer-se acompanhar desse papiro em todas as ocasies. No

    caso de um Padrinho usar do seu direito de proteco podero as foras Praxantes pedirque tal papiro seja apresentado. A proteco s ter efeito se tudo estiver nosconformes.

    Apenas sobeja referir que a escolha do Padrinho deve ser feita voluntariamentee em conscincia, pelo afilhado. Nunca, em circunstncia alguma, este deve serinduzido na sua escolha pelo pretendente a Padrinho, por motivos obscuros (ou no!),com pena de poder sair lesado, posteriormente.

    PARTE 2DOS DIAS SANTIFICADOS

    No podero nesta Academia ser cumpridos nenhuns castigos nem acusadanenhuma falta nos dias determinados como SANTIFICADOS. Estes dias soconsiderados dias de paz e reflexo, em que no permitido o exerccio das ForasPraxantes.

    So considerados Dias Santificados os seguintes:- D i a d a U n i v e r s id a d e d o M i n h o . Tal dia no ser considerado Santo se

    o Complexo Pedaggico de Gualtar ou de Azurm tiverem sofrido as consequncias dequalquer calamidade, natural ou no.

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    - D i a d a T o m a d a d e P o s s e d o R e i t or d a U n i v e r s i d a d e d o M i n h o . Tal determinao pode, no entanto, ser anulada se o futuro Reitor for encontrado apescar pichas 3na fonte do Largo do Pao, sendo todas as outras espcies pisccolas,inclusive o bacalhau da Noruega, no consideradas.

    - E l e i e s A c a d m i c a s . Durante o dia de Eleies Acadmicas, nodecorrero quaisquer Praxes (devendo estas serem adiadas at ao final do escrutnio,podendo nessa altura surgirem agravantes conforme o resultado do dito escrutnio).

    - D i a d a T o m a d a d e P o s s e d o s C o r p o s G e r e n t e s d a A s s o c i a oA c a d m i c a d a U n i v e r s i d a d e d o M i n h o . No considerado DIA SANTO se oPresidente, ou a Presidente da dita Associao, for encontrado fortemente embriagadona vspera.

    - G r e v e d a A c a d e m i a . Neste dia no so permitidas quaisquer Praxes.- L u t o A c a d m i c o . Mais uma vez, neste dia no sero toleradas quaisquer

    Praxes.- D i a d o s D e u s e s . O dia em que haja um Eclipse Solar, total e visvel nas

    cidades de Braga e Guimares, conjugado com uma noite de Lua Cheia, indicar umsinal divino, pedindo uma semana de Indulgencias e Perdo, decorrente durante setedias aps este dia.

    PARTE 3DAS OUTRAS INDULGNCIAS E DAS PROTECES

    P r o t e c o d e s a n g u e : encontra-se protegido contra os castigos da Praxetodo o Estudante que esteja de brao dado com um ou ambos Pais, Avs ou Irmos.Esta proteco vigora apenas das vinte s vinte e quatro horas de cada dia e permiteque o Estudante possa sair a rua: com a famlia sem temer ser Praxado.

    P r o t e c o d e f : no poder ser Praxado qualquer Estudante que estejadentro das paredes dum Templo Religioso ou fora deste, sob a mo ou sob o Traje dumSacerdote Religioso. A proteco no tem limite de tempo.

    P r o t e c o m a i o r : um Cardeal do Conselho de Ancios, se tal lhe aprouver,pode proteger sem limite de quantidade ou qualidade. Este protege com a vista e com avoz; quer isto dizer que a proteco dada por um Ancio vlida enquanto este puderser visto e/ou ouvido. A proteco dada por um Ancio s poder ser quebrada peloPapa.

    P r o t e c o d o C a r d e a l d e C u r s o : o Cardeal de Curso pode, se tal lheaprouver, proteger sem limite de quantidade as malaburras do seu curso; para tal, oCardeal dever estar correctamente trajado. A proteco vlida enquanto o Cardealpuder ser visto e ouvido. Esta proteco poder ser quebrada por um elemento do

    3Picha: nome vulgar de camaro pequeno. Porto Editora, Dicionrio da Lngua Portuguesa, 51 Ed.

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    Conselho de Ancios.

    P r o t e c o m d i a : um Cardeal pode, se tal lhe aprouver, proteger um eapenas um Estudante; tal proteco ser vlida apenas se o Cardeal estivercorrectamente trajado. Aps dar proteco a um Estudante, o Cardeal s poder

    proteger outro se guardar um intervalo de, pelo menos, trinta minutos aps o final daanterior proteco. Esta proteco poder ser quebrada por qualquer Cardeal Ancio ouTrupe cujo lder seja pelo menos Cardeal Ancio. Esta proteco dura enquanto oCardeal puder ser visto e ouvido.

    Proteco menor: proteco que pode ser dada por um elemento destaAcademia que possua um nmero igual de matrculas quelas que so necessrias paraterminar o seu curso (Bispo/Arcebispo). O protector, para poder proteger umEstudante, ter de estar correctamente trajado, pois a proteco s vlida a partir domomento que este prostrar a sua capa em cima dos ombros do protegido. (Neste

    momento as mos de ambos devem estar bem visveis. A proteco no pode ser usadacomo forma de procriao!) A este membro da Universidade apenas lhe permitidauma proteco por dia. Pode ser quebrada por um Cardeal.

    P r o t e c o d o P a i T i r a n o : a proteco dada pelo padrinho ao seuafilhado colocando-o sob a sua capa; ter, como se depreende, de estar correctamentetrajado. Esta proteco s valida enquanto o Padrinho poder ser visto e ouvido (semrecurso s novas tecnologias de telecomunicaes!) e pode ser quebrada por um CardealAncio.

    P r o t e c o d o d e u s B a c o : a proteco dada contra os castigos da Praxe aqualquer Estudante que se encontre fortemente embriagado e a vagir 4.

    PARTE 4DOS QUE NO QUEREM SOFRER AS AGRURAS DA PRAXE

    Sendo esta uma mui liberal Universidade, e reconhecendo que os sagradosrituais da Praxe podem ir contra a moral ou ideologia de alguns efmeros seres, foi

    criado o estatuto de OBJECTOR DE PRAXE. Este estatuto permite, se forconcedido, a iseno total e absoluta dos direitos e deveres da Praxe. No poder,assim, fazer parte de qualquer das coisas e loisas da Praxe.

    No poder envergar Traje Acadmico ou qualquer outro smbolo da Praxe, serPraxante nem Praxado, ser chamado como os demais membros desta Academia, nempoder entrar em quaisquer Festividades Acadmicas.

    Para preveno de tentativas futuras de integrao, ser publicada umafotografia do seu carto nos Jornais Universitrios que estiverem efectivos na ocasio,e ser outra afixada em local visvel na sede da A.A.U.M e noutros locais pblicos eAcadmicos.

    4Vagir: soltar gemidos; gemer, lamentar-se. Porto Editora, Dicionrio da Lngua Portuguesa, 5 Ed.

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    Para requerer o estatuto de OBJECTOR DE PRAXE ser necessrio que ointeressado o comunique por escrito ao Papa (na sua falta ao Conselho de Ancios) e Comisso de Praxe do curso a que a malaburra pertena; tem de fazer chegar ao Papa asua identificao (nome, nmero de aluno e curso), acompanhada de uma fotografia,

    incluindo um documento indicando os motivos de tal resoluo, ficando isento daPraxe enquanto o processo analisado. A deciso final ser dada pelo Conselho deAncios.

    A Comisso de Praxe dever tambm entregar uma lista ao Conselho deAncios, no final da Praxe, com os nomes dos Objectores e dar a conhecer a mesma aosoutros caloiros para que estes possam fazer valer os regras e as obrigaes previstas emrelao aos bastardos. Os restantes caloiros devem ser consciencializados que tm deestar atentos aos que se declararam Objectores, para que mais tarde os possamdiferenciar em relao aos demais: no lhes permitam Praxar, nem Trajar, nem usufruirdas demais Tradies Acadmicas. Aquando a Comisso entregar a lista com os nomes

    dos objectores de praxe, esta dever colocada no respectivo placar de curso e/ou afins,durante 15 dias, para que os visados se apresentem perante o Conselho de Ancios.

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    CAPTULO V

    DO TRAJE

    PARTE 1DA IMPORTNCIA DO TRAJE

    O Traje representa a Universidade e os seus membros, e como tal deve serrespeitado e devidamente envergado. Todos os estudantes devem us-lo sempre que tallhes aprouver, sendo especialmente aconselhado o seu uso em todas as datas festivas,todas as cerimnias ligadas Universidade, na semana de Recepo ao Caloiro, sempreque se pretender Praxar, quando em misso Universitria e no Enterro da Gata.No no entanto necessr io qualquer motivo especial paraenvergar o Traje , sendo prova de uma incrvel falta de Academismo pretender quedeva ser usado apenas em determinados dias, ou em ocasies consideradas especiais.Mais ainda, ser prova de sria incompetncia mental perguntar a um estudanteporque est trajado, j que no necessrio motivo algum para tal.

    Designa-se como estando correctamente trajado todo o aluno que esteja usandoo Traje e tenha os sapatos apertados, no seja visvel a pele entre os sapatos e o inciodas bermudas ou saia, o fecho das bermudas ou saia estejam apertados, todos os botes

    da camisa estejam apertados, o casaco completamente abotoado, a capa ao ombro, nobrao, na mo, posta ou traada, fora de tecto com o tricrnio posto, debaixo de tectocom o tricrnio posto ou na mo, salvaguardando que estando na mo no poderopraxar.

    falta grave, passvel de ser castigada, arte de bem Trajar o transporte deguarda-chuvas, bolsas, malas, relgios, brincos, pulseiras, fios, culos de sol (salvodoena provada in loco com declarao de um Hospital/Mdico Oftalmologista),tatuagens e piercings (que se no puderem ser retirados, devem ser tapados com fitaadesiva cor de pele bege, tal como as tatuagens), pulseiras de sorte ou de azar,

    pinturas, maquiagem (incluindo tintas Cin e Robialac), anis (excepo feita apenaspara as alianas e anis de curso), cabelo preso ou outros e quaisquer adornos (excepofeita a malas ou outros utenslios quando em viagem interurbana). O uso de pins nalapela do casaco s permitido desde que quando se trace a capa estes no sejamvisveis (recomenda-se que sejam colocados na lapela esquerda). tambm permitido otransporte de computadores portteis, desde que a mala seja negra e que sejamcarregados pela mo.

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    PARTE 2DO TRAJE

    O T r a j e composto por.- Sapatos de homem, pretos, de couro (inclusive a sola), lisos sem qualquer tipode relevo e de fivela.- Sapatos de senhora, pretos, de couro (inclusive a sola), lisos sem qualquer tipode relevo, com frente arredondada ou quadrada e com um taco largo, uniforme,de trs a cinco centmetros de altura.- Meias pretas e opacas para o homem; collants pretos, finos (no opacos) e lisos

    e sem quaisquer feitios, feitos ou efeitos, para as senhoras.- Para os homens, bermudas pretas com bolsos metidos, cinto, presilhas, duas

    pinas, no fundo franzidos, com uma tira a apertar de lado com boto e decomprimento trs centmetros abaixo da base da rtula do joelho.- Para as mulheres, saia preta com cinto a direito, aberta atrs com trespasse,

    com trs botes e trs casas metidas e de comprimento pelo joelho, no mximo doiscentmetros acima da parte superior da rtula do joelho.

    - Camisa, gola alta com duas aplicaes com dois botes de cada lado, mangacom um punho comprido, parte da frente com macho, abertura na parte de trs.

    - Casaco, golas largas, a apertar com botes forrados, com casas metidas, bolsosmetidos, manga com macho e o punho dobrado; para as mulheres o casaco ser cintado.

    - Capa em god.- Tricrnio.- Pasta da Praxe; pasta essa que ou estar vazia, sendo nesse caso dobrada ao

    meio, ou trar pelo menos um livro, sebenta ou caderno de notas 5. Na pasta no permitida a afixao, no seu exterior, de emblemas ou outros dsticos/insgnias, nosendo obrigatrio o uso da mesma.

    A roupa interior deixada ao cuidado de cada um, com duas proibies: ossenhores no podem usar slips cor-de-rosa nem de renda; e as senhoras no podem usarlingerie com sinais de trnsito. A falta s pode ser acusada por um membro do sexooposto.

    De forma a se tomar mais visvel se apresentam no Apndice C os croquis doTraje.

    5Como caderno de notas entende-se uma ou mais folhas, contendo pelo menos uma palavra escrita.

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    PARTE 3DA CAPA

    Da capa, curiosa pea do Traje, que por ser de to livre uso, e dada a suapeculiar forma, tem muitas e variadas posies.

    A capa poder ser transportada, indo dobrada, apoiada sobre o ombro esquerdo,ficando a parte de cima (o bico) para as costas.

    A posio normal a de usar a Capa Posta, solta e cada, passando o cordo(fivela ou outro substituto) sob o brao direito; dever a capa pender sobre o ombro ebrao esquerdos, podendo o lado direito da capa ser apanhada, ou no, no brao direito.

    Pode ainda lanar-se o lado direito da capa sobre o ombro esquerdo, ficandoapenas o brao direito a descoberto. Nesta posio o estudante diz-se de C a p aT r a a d a . Para que a capa esteja correctamente traada no podero ser notadosquaisquer crachs, emblemas, dsticos, pins, etc., que estejam colocados na capa ou noTraje. Os mesmos so da vontade e da responsabilidade de quem os usa (no sendoobrigatrio o seu uso), e a sua disposio fica ao critrio do trajado. Para tal estesdevem ser colocados de forma a que o material usado para os fixar no se note do ladodo direito da Capa.

    A capa tambm pode ser levada no brao direito, desde que no toque o cho.Os caloiros podem, mais ainda devem!, usar o Traje Acadmico; no entanto so-

    lhe impostas certas condies. A esse respeito leia-se o Captulo VIII, em que se tratados regulamentos de tais criaturas.

    Note-se que qualquer membro da Academia que seja ouvido a chamar capatarada capa Traada estar imediatamente a incorrer em falta.Refira-se ainda que, os novios ou novias no podem traar a capa,

    salvaguardando em Trupe (no momento da praxe) ou em Serenata (Serenata Velha emGuimares e Serenata das Monumentais Festas do Enterro da Gata em Braga).

    Finalmente, em situaes de intempries: frio intenso e dilacerante, na chegada idade do gelo, debaixo de pluviosidade intensa ou de um nevo, cheias, durantevendavais e na passagem de furaces, permitido colocar a capa sobre os dois ombros,qual casulo de proteco vitima da Me Natureza. Esclarece-se que, estando a capanesta posio, no se pode Praxar.

    PARTE 4DO LUTO ACADMICO OU NO

    Quando em l u t o o Traje sofrer as seguintes alteraes:- A capa estar traada ou colocada ao ombro com a parte de cima (o bico) cada

    para a frente, no sendo visvel qualquer emblema, dstico ou cor.

    - O tricrnio ser transportado na mo ou debaixo do brao.- As Insgnias representativas do curso tero de ser encobertas debaixo do

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    emblema do brao direito.

    O luto acadmico ser decretado por um perodo de 48 horas.

    CAPTULO VI

    EM QUE SE MOSTRAM AS GUISAS DE USAR AS

    INSGNIAS

    PARTE 1DAS INSGNIAS

    Por serem os Trajes todos iguais, e sendo eles a referncia dos Estudantes desteTemplo de Saber, torna-se necessria a possibilidade de diferenciar os Estudantesquando correctamente trajados. com essa funo que foram criadas as Insgnias.

    Assim sendo, o Estudante , sua entrada na Universidade, denominadocaloiro e representado por um cordo da cor do respectivo curso; se o seu curso forrepresentado por duas cores, o cordo ser nico e de duas cores entrelaadas. Aquandodo Enterro da Gata, em que o caloiro passa a Novilho, retirar o cordo e colocar umafita, da cor do curso, e de um centmetro de largura; se o curso for de duas cores, serrepresentado por uma nica fita de duas cores, meio centmetro de largura para cadacor.

    No incio do ano lectivo, em que de Novilhopassa a Novio ou Novia,colocar mais uma fita; ambas tero um centmetro se o Novio ou Novia tiver sidoacometido da doena do Chumbo e permanecer no primeiro ano do curso. Se, seguindo ocurso, se encontrar no segundo ano, ambas as fitas tero dois centmetros.

    Assim, e consequentemente, na passagem a Freira ou Freira as fitas passam aser trs, e tero um, dois, ou trs centmetros de acordo com o ano que o Estudantefrequente, respectivamente primeiro, segundo, ou terceiro.

    Em todas as seguintes etapas de passagem de grau, ser sempre colocada mais

    uma fita, e a largura de todas elas ficar na mesma ou aumentar um centmetroconsoante repita ou passe de ano, respectivamente.Como j decerto deduziram, nos cursos de duas cores as fitas so em nmero

    igual s de uma s cor, e tm obrigatoriamente as duas cores, cada uma com metade dalargura da fita.

    Quando atingem o respeitvel estatuto de Cardeais, os membros colocam umafita negra de cinco (ou seis) centmetros sobre as j existentes e no acrescentam maisfitas, sendo a nica alterao feita na largura daquelas, quando transitarem de ano.

    A respeito de cursos com nmero de anos diferente de cinco veja-se o ApndiceA.

    As fitas sero todas iguais e, tanto elas como o cordo devem ser presas,cosidas, agrafadas ou seguras com saliva ao ombro direito do casaco, sendo o local da

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    unio tapado pelo dstico da A.A.U.M, preferencialmente, ou da U.M., devendo abase do dstico ficar ligeiramente abaixo do bico superior da prega. De comprimento,devem atingir o cotovelo e o seu corte poder ser na transversal, diagonal ou em bicopara o interior.

    Note-se que as fitas so oficialmente colocadas no incio do ano lectivo.

    PARTE 2DAS INSGNIAS DOS INSATISFEITOS

    Esta parte para os que, por descoberta tardia do seu real talento, desiluso

    com a opo tomada, ou simples esprito de viajante, mudarem de curso.Se o fizerem pisando as lajes desta Universidade, retiraro as fitas do cursoabandonado, substituindo-as pelas fitas do curso novo, tero de obdecer as regrasestipuladas neste tratado (consulta Apndice B).

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    CAPITULO VII

    DO CABIDO DE CARDEAIS

    PARTE 1DO CABIDO EM GERAL

    Sobre a misso do Cabido de Cardeais trata este captulo.

    Assim, o Cabido tem por importante funo a de zelar por uma correctainterpretao deste Tratado, por forma a que a Praxe seja sempre respeitada, e as suas

    noes compreendidas e cumpridas.Em todos os casos duvidosos quanto correcta aplicao da justia, em

    qualquer falta cometida pelo Papa, ou em qualquer outra falta de suma importncia,ser ao Cabido que competir ajuizar e dar sentena ou conselho.

    F a z e m p a r t e d o C a b i d o d e C a r d e a i s t o d o s o s C a r d e a i s d aU n i v e r s i d a d e d o M i n h o . Porm, caso o Estudante tenha estado noutraUniversidade e o nmero de inscries feitas na Universidade do Minho cheguem parao tornar Cardeal, s poder assistir s reunies do Cabido de Cardeais se estivermatriculado na Universidade do Minho h pelo menos dois anos, e s ter voto nas

    reunies se estiver matriculado h pelo menos trs anos.Para efeitos de hierarquia, os cursos que so de quatro anos mais meio ano deestgio consideram-se cursos de cinco anos.

    Em relao aos cursos reestruturados pelo Processo de Bolonha (cursos do 1ciclo) s se Cardeal quinta matricula e se apresentar com chumbo.

    No Cabido de Cardeais existe o Conselho de Ancios do qual adiante sefala.

    No caso de o Papa no poder cumprir as suas funes devero os CardeaisPatriarcas substitui-lo at que o novo Papa seja eleito.

    As reunies do Cabido de Cardeais podero ser convocadas pelo Papa, pelosCardeais Patriarcas, pelos Cardeais Ancios ou por dez Cardeais (que entregaro aoPapa um abaixo-assinado indicando o motivo da convocao). A convocao ser feitapor editais afixados em locais pbicos e Acadmicos, podero tambm ser usados outrosmeios de comunicao, tais como jornais, rdio, pilhagens das portas das casas debanho e, se a situao o justificar, poder tambm ser utilizada a televiso pblica emesmo os canais privados, incluindo a TV por cabo.

    Nas reunies do Cabido de Cardeais, em que o Papa no esteja presente sersubstitudo pelos Cardeais Patriarcas; caso os Cardeais Patriarcas estejam tambmausentes sero substitudos pelos Cardeais Ancios; caso estes tambm no possam

    presidir reunio, ser escolhido um Cardeal para presidir reunio. Caso o Papa faltea mais de duas reunies (por ano) sem justificao, ou a mais de cinco (por ano) com

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    justificao perder imediatamente o seu posto, devendo o Cabido de Cardeais votaroutro Papa.

    Nas reunies do Cabido de Cardeais que visem alterar os estatutos da Praxe,tero de estar presentes pelo menos vinte Cardeais; se aps trinta minutos tal nmero

    no for alcanado a reunio prossegue com os Cardeais presentes. Qualquer alteraodos estatutos ter de ter aprovao de dois teros dos votantes. Quando o assunto emdiscusso no for a alterao dos estatutos, as decises sero tomadas por maioriasimples. Note-se que em caso algum podero as votaes ser secretas.

    As decises do Cabido de Cardeais devero de ser publicadas quarenta e oitohoras aps a reunio.

    Sobre o esprito que deve prevalecer no Cabido de Cardeais, transcrevemos umtexto de um annimo do Sculo XVIII que o transmite:

    O conselho, voto e parecer dos conselheiros um aviso que se toma sobre coisasduvidosas para no errar nelas. Toma-se sobre coisas que no esto na nossa mo, e no

    se toma sobre coisas infalveis, porque estas pedem execuo e no conselho. O conselhodeve ser sobre coisas possveis e futuras, porque as impossveis, presentes e passadas jno tm remdio.

    No deixa o conselho de ser bom, por sair o sucesso mau; nem o mau conselhodeixa de o ser por ter bom sucesso, porque os sucessos so da fortuna e dependem dasexecues, que muitas vezes, por serem ms, danam a bondade dos conselhos, e,tambm, por serem boas, emendam s vezes o erro do conselho.

    Os Cartagineses enforcavam os capites que venciam sem conselho e nocastigavam os vencidos se estes consultavam primeiro e depois obravam. Na guerra que

    os gregos fizeram a Tria, mais montaram os conselhos de Nestor e Ulisses, que asforas de Aquiles e Ajax. Henrique III, de Castela, dizia que mais aproveitavam aosprncipes os conselhos dos sbios que as armas dos valentes, porque mais ilustres coisasse obram com o entendimento da cabea que com as foras dos braos, e alegava o quediz Tlio, que mais aproveitaram a Atenas os conselhos de Slon, que as vitrias deTemstocles (...).

    Pequenos erros que, no princpio, no se sentem so mais perigosos que osgrandes que se vem porque o perigo que se entende obriga a buscar o remdio; mas oserros que se no sentem ou dissimulam crescem tanto, pouco a pouco, que, quando seadvertem j no tm remdio, como a febre tsica que no princpio no se conhece e,quando se descobre, no temcura.

    Conselhos bons so muito bons de dar, mas muito maus de tomar. Muitos osdo e poucos os tomam. Conselhos maus tm duas razes: ou nascem de dio, ou deignorncia. Por piores tenho os primeiros, porque a ignorncia procede da fraqueza e odio resulta da malcia e a malcia pior inimigo que a fraqueza. E at nos bons,conselhos podem reinar o dio e a malcia, quando muitos os do e poucos os tomam; ouseja no termo ad quem, quando se d conselho, pois todos os lanam de si; ou seja notermo quo, quando se recebe, pois poucos o admitem.

    Que sejam tomados com aborrecimento coisa muita ordinria; que sejam dados

    com dio, no sendo to comum, tambm grande mal, porque nunca pode ser boa aplanta que nasce de m raiz ou se enxerta em ruim rvore.

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    PARTE 2DO PAPA

    O Papa o Presidente do Cabido de Cardeais, sendo este um cargo de suma eincontestada importncia e relevncia.

    O Papa ser escolhido por votao em Cabido de Cardeais e eleito por pelomenos dois teros dos presentes, e estas reunies tero o nome de Conclave.

    O Papa ter de ter no mnimo seis inscries, bem como ter assistido a pelomenos metade (cinquenta por cento) das reunies do Cabido desse ano (caso a eleioseja feita no incio do ano lectivo, contam as presenas s reunies do ano anterior).

    O Papa usar como sua identificao uma fita branca de cinco (ou seis)centmetros sobre a fita preta de Cardeal e pode, ou no, usar anel branco na modireita (excepo feita ao caso de o Papa ser maneta) e transportar o seu cajado.

    O Papa o Presidente do Concelho de Ancios.Na presena do Papa, este deve ser brindado com a sua saudao oficial:

    P a p a t e s a l u t o . P r im u s i n t e r p r a x e s . D o m i n u s P r a x i s . E x t ed i d i c i

    PARTE 3DO CONSELHO DE ANCIOS

    O Conselho de Ancios composto pelo Papa, Cardeais Patriarcas (para Bragae para Guimares) e Cardeais Ancios, sem limite de nmero.

    Os Cardeais Patriarcas usaro uma fita roxa de cinco (ou seis) centmetros comuma fita branca de dois centmetros ao centro e os Ancies usaro uma fita roxa decinco (ou seis) centmetros com uma fita branca de 1 centmetro ao centro sobre a pretade Cardeal.

    O Conselho de Ancios nomeado pelo Papa, na altura da eleio do mesmo, ecessam funes com a eleio de um novo Papa.O Papa poder substituir ou destituir elementos do Conselho de Ancios.A funo deste Conselho principalmente a de resolver assuntos urgentes, de

    importncia, relacionados com a Praxe, sem que para isso seja necessria a convocaode uma reunio do Cabido de Cardeais ou at seguinte reunio do Cabido deCardeais.

    No Conselho de Ancios, o Papa tem voto de qualidade.

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    PARTE 4DO CARDEAL DE CURSO

    A seguir a Sua Santidade O Papa, aos Cardeais Patriarcas e aos Cardeais Ancios, o Cardealde Curso o maior cargo hierrquico dentro dos respectivos cursos da academia, sendo que o seu poderse cinge apenas ao seu curso e nos restantes assume o papel de Cardeal (ver apndice C). Este Cardealusar uma fita preta de cinco (ou seis) centmetros com uma fita roxa de um centmetro ao centrosobre a fita de Cardeal.

    Os deveres deste cargo so o de transmitir ao Conselho de Ancios o processo evolutivo dapraxe de curso, solucionar qualquer diferendo que nela possa ocorrer, incutir o esprito acadmico e omodo de estar do respectivo curso.

    Ele responder perante o Conselho de Ancios e o Cabido de Cardeais que supervisionar asua actividade. Caso o cargo no esteja a ser desempenhado com rigor, o Conselho de Ancios ou

    Cabido de Cardeais poder demitir o Cardeal. No Caso de demisso ou destituio, o Conselho deAncios nomear outro Cardeal de Curso at ao final do ano lectivo ou um elemento do Conselho deAncios assumir o cargo.

    Para a sua escolha, o Cardeal ter de comparecer na reunio de Cabido realizada para esseefeito onde ser eleito por maioria simples (50% dos votos mais 1). A Comisso de Praxe do respectivoano tem de indicar um Cardeal para este cargo, isto no invalida a possibilidade de outro Cardeal secandidatar, sendo o Cabido de Cardeais o rgo que tomar a deciso. Uma das condies para sereleito Cardeal de Curso comparecer Imposio de Insgnias de Cardeal no seu primeiro ano deCardeal.

    Este cargo poder prolongar-se de um ano para o outro e este Cardeal tem de ter presenaobrigatria em todas as reunies de Cabido de Cardeais, caso no possa comparecer, tem de apresentar

    uma justificao ao Conselho de Ancios.

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    CAPITULO VIII

    DO REFECE E A PRAXE

    PARTE 1DOS DIREITOS DO CALOIRO

    Sendo o caloiro um ser inferior, sem qualquer qualidades e de muitos defeitos, esendo esta a mais baixa posio que pode um ser assumir, os direitos do caloiroresumem-se rpida, concisa e verdadeiramente a... nenhuns!

    PARTE 2DAS OBRIGAES DO CALOIRO

    Como j referido, o caloiro incorre em falta apenas por o ser. Alm desta,assumida e punida desde que o dito refece tem acesso Universidade at passagem doCortejo Acadmico em frente da varanda do Excelentssimo Reitor, aquando do

    Enterro da Gata, o caloiro tem obrigaesespecficas, criadas para divulgar e preservara Cultura e o Ambiente, obrigaes essas com justias definidas:

    1) Saber, quando interrogado, a programao da RUM (Rdio Universitria doMinho) para esse dia e para o seguinte. Caso o recefe no saiba responder a to simplespergunta, ter, como justia, de providenciar e beber meia garrafa de RHUM (para talcastigo poder ser aplicado, o Praxante ter de beber a primeira metade da dita garrafa)

    2) V e n e r a r o s m o c h o s Smbolos de Sabedoria sabendo, a pedido, imitar um naperfeio, sob a pena de ter de capturar um e apresent-lo, vivo e em perfeito estado, nolocal e hora que o doutor Praxante determinar.

    3) No macular o solo de nenhum local, mesmo da rua, sendo a falta expiada pelalimpeza do mesmo.

    4) No vestir nem usar artigos feitos com seres vivos extintos ou em vias de extino;ser da competncia dos doutores Praxantes deliberar da provenincia dos materiaisusados, e quais as espcies extintas ou em vias de extino. A justia de tal felonia sertirar obrigatoriamente a pea em questo.

    5) Para preservar a moral e os bons costumes desta Universidade, o caloiro estproibido de andar nu.

    6) expressamente proibido ao caloiro ser encontrado fortemente embriagado.Contudo, caso seja visto nesse estado, ter para se redimir de pagar uma cerveja ao

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    Praxante num dos bares universitrios, a escolha do Praxante, hora de abertura desteno dia seguinte.

    Se, porventura, o caloiro no cumprir por livre vontade as justias que foramaqui citadas, ter sua pena acrescida de um castigo suplementar, que ser ditado pelo

    Praxante. Se necessrio, o caloiro ser obrigado a cumprir as justias que lhe foramimpostas atravs de qualquer meio escolha do Praxante.

    PARTE 3DO CALOIRO E DO TRAJE

    O caloiro pode, mais ainda, d e v e T r a j a r Porm quando a malaburra usar oTraje, no poder usar a capa ao ombro, nem tra-la, mas poder usar no brao(estando dobrada) ou posta (sobre o brao esquerdo e sob o brao direito sem a traar).A capa de um caloiro ter de estar vazia, i.e., no conter quaisquer emblemas, dsticosou outros smbolos.

    Sobre a pasta, a malaburra est, completamente proibida de a dobrar (logonunca a poder transportar vazia).

    Quando um caloiro trajado passar por qualquer estudante Frei ou superiordever tirar o tricrnio e cumprimentar o Reverendssimo Doutor.

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    CAPITULO IX

    DE GRUPOS DE ESTUDANTES E OUTROS

    PARTE 1DA ASSOCIAO DOS ANTIGOS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE DOMINHO

    A A.A.E.U.M a estrutura representativa e comunitria dos antigosestudantes da Universidade do Minho. Dela so membros por inerncia todos osestudantes que tenham obtido o Grau de Licenciado ou Bacharel. Foi para todos estesque passaram pelas salas da U.M. que se criou uma Associao, que permanece nobaloio entre o trabalho e as memrias...

    Esta Associao que no tem intuito lucrativo, tem por fim manter e fazervigorar os laos de solidariedade que unem os antigos estudantes da U.M. Ao mesmotempo representa-os, defende-os, dinamiza-os e contribui para o estabelecimento delaos de colaborao com a Academia Promove tambm a formao Cultural eRecreativa dos antigos estudantes da U.M e implementa actividades de cooperaocom a Comunidade.

    Os seus membros continuam a pertencer Academia, podendo Trajar. O seunvel hierrquico ser igual quele que tinham quando deixaram de ser alunos da

    Universidade do Minho. No podem, porm, exercer as justias da Praxis, nem usarInsgnias.

    PARTE 2DE TUNAS E DE OUTROS GRUPOS MUSICAIS

    Sendo os Grupos Acadmicos como as Tunas, Agrupamentos Musicais e outros,funiculares 6relativamente ao esprito acadmico, devem ser incentivados e respeitados.

    No entanto para que o Traje desses Grupos possa ser considerado como TrajeAcadmico (podendo ento os Elementos dos referidos grupos praxar e seremPraxados), dever solicitar ao Cabido de Cardeais a concesso duma Bula.

    Para os elementos destes grupos poderem exercer o direito de Praxar, tm deestar correctamente trajados, entenda-se, como os demais Elementos da Academia.

    Dever o pedido (sendo este constitudo pelos croquis do Traje e por umajustificao do porqu das alteraes pedidas) ser entregue ao Papa ou aos CardeaisPatriarcas, devendo estes convocar uma reunio do Cabido de Cardeais, o maisbrevemente possvel. Nessa reunio as bebidas sero da responsabilidade do grupo que

    6Funicular: que formado ou puxado por cordas ou cabos, ascensor. Porto Editora, Dicionrio da LnguaPortuguesa, 51 Ed.

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    requereu a concesso da Bula, sendo a quantidade e a qualidade da referida bebida umponto a ser avaliado pelo Cabido de Cardeais.

    Se a Bula for concedida esta ser vitalcia, a menos que surja uma mudanaposterior no Traje aprovado, provocada pelo Grupo que a solicitou.

    Um grupo a que tenha sido concedida uma Bula, se quiser introduzir alteraesao Traje aprovado, poder em qualquer altura pedir nova Bula. O pedido de alteraode Bula ter de ser untado com uma oferenda ao Conselho de Ancios (objecto comsignificado inerente) ou com um sacrifcio (uma aco a ser estipulada pelo Conselhode Ancios na altura), esta medida ter que ser aprovada em Conselho de Ancios eapresentada em Cabido de Cardeais.

    obrigatrio que o Grupo que tenha pedido a Bula, apresente nessa reunio umelemento trajado com cada Traje proposto. Caso no se cumpra essa obrigao o Trajeno ser aprovado.

    Note-se que um Grupo a que tenha sido recusada a Bula, s poder fazer novopedido no ano lectivo seguinte.

    PARTE 3DE OUTROS GRUPOS E CONFRARIAS

    Dos grupos que se iro falar neste ponto, destacam-se as confrarias. Estasdistinguem-se dos demais por serem irmandades que faro valer os valores da Praxe.

    As confrarias tero que apresentar uma base pelo qual se formam, devendo teruma praxe e uma hierarquia interna, que s ter significado dentro da mesma.Para pedirem a bula tero que percorrer os mesmos passos que o dos grupos

    acadmicos, incluindo uma cpia dos estatutos regulamentares, tendo que constarobrigatoriamente as razes de existncia e propsitos da confraria.

    No caso do reconhecimento pelo Cabido de Cardeais de confrarias que noapresentem alteraes ao traje, estas, s necessitam de apresentar os seus propsitos eestatutos, sendo que a burla ser paga com uma oferenda ao Papa.

    Estas devero eleger um elemento que as represente em Cabido de Cardeais como

    elo de ligao com o mesmo, estando sujeito a aprovao em reunio de Cabido deCardeais.Caso uma confraria, anteriormente aprovada em Cabido de Cardeais, deseje uma

    alterao ao Traje, esta ter que solicitar a mesma ao Conselho de Ancios, aguardandopela deciso, contemplando estes Seres iluminados com uma oferenda.

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    APNDICES

    Apndice ARESUMO DA HIERARQUIA DOS MEMBROS DA

    UNIVERSIDADE DO MINHO

    NMERO DE MATRICULASCURSOS DE:

    3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS 6 ANOS NOME

    1 1 1 1 CALOIROAPS ENTERRO

    DA GATAAPS ENTERRO

    DA GATAAPS ENTERRO

    DA GATAAPS ENTERRO

    DA GATANOVILHO

    2 2 2 2 NOVIO/NOVIA

    3 3 3 3 FREI/FREIRA

    4 4 4 4 ABADE/ABADESSA

    --- --- 5 5 BISPO

    --- --- --- 6 ARCEBISPO

    MAIS DE 4 * MAIS DE 4 MAIS DE 5 MAIS DE 6 CARDEAL

    * S so Cardeais alunos com cinco (ou mais) matrculas eobrigatoriamenteum chumbo (ou mudana de curso). Se no tiver nenhumchumbo Bispo.

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    -BC1$%., D

    RESUMO DAS INSGNIAS USADAS PELOS MEMBROS DAUNIVERSIDADE DO MINHO

    ANO DO CURSO QUE FREQUENTANMERO DEINSCRIES 1 2 3

    4OU

    1 MESTRADO

    5OU

    2 MESTRADO6

    UMAANTESDO ENTERRO

    DA GATA

    UMCORDO

    UMA DEPOISDO ENTERRO

    DA GATA

    UMAFITA DE1 CM

    DUASDUAS

    FITAS DE1 CM

    DUASFITAS DE

    2 CM

    TRSTRS

    FITAS DE1 CM

    TRSFITAS DE

    2 CM

    TRSFITAS DE

    3 CM

    QUATROQUATROFITAS DE

    1 CM

    QUATROFITAS DE

    2 CM

    QUATROFITAS DE

    3 CM

    QUATROFITAS DE

    4 CM

    CINCOCINCO

    FITAS DE1 CM

    CINCOFITAS DE

    2 CM

    CINCOFITAS DE

    3 CM

    CINCOFITAS DE 4

    CM

    CINCOFITAS DE 5

    CM

    SEISSEIS

    FITAS DE1 CM

    SEISFITAS DE

    2 CM

    SEISFITAS DE3 CM

    SEIS FITASDE 4 CM

    SEIS FITASDE 5 CM

    SEISFITAS

    DE 6 CM

    * Para cursos de 4 anos ou4 anos + estgio(no QUARTOANO DO CURSO RNO EM QUE SO FINALISTAS as insgnias correspondentes so FITAS DE 4CENTMETROS exceptuando na semana do enterro da gata em que as fitas sode 5 CENTMETROS)

    * 1, 2 e 3 anos corresponde a Licenciaturas de 3 anos.

    * 4 e 5 anos correspondem a Mestrados.

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    RESUMO DAS INSGNIAS USADAS PELOS MEMBROS DA

    UNIVERSIDADE DO MINHO Continuao

    (DOS CARDEAIS)ANO DO CURSO QUE FREQUENTA

    1 2 3 4 5 6

    CURSOS DE 3 ANOS

    QUATROFITAS DE

    1 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    QUATROFITAS DE

    2 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    QUATROFITAS DE

    3 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    CURSOS DE 4 ANOS

    QUATROFITAS DE

    1 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    QUATROFITAS DE

    2 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    QUATROFITAS DE

    3 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    QUATROFITAS DE

    4 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    CURSOS DE 5 ANOS

    CINCOFITAS DE

    1 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    CINCOFITAS DE

    2 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    CINCOFITAS DE

    3 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    CINCOFITAS DE

    4 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    CINCOFITAS DE

    5 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    CURSOS DE 6 ANOS

    SEISFITAS DE

    1 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 6 CM

    SEISFITAS DE

    2 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 6 CM

    SEISFITAS DE

    3 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 6 CM

    SEISFITAS DE

    4 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 6 CM

    SEISFITAS DE

    5 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 6 CM

    SEISFITAS DE

    6 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 6 CM

    * S so Cardeais alunos com cinco (ou mais) matrculas eobrigatoriamenteum chumbo (ou mudana de curso).

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    -BC1$%., "

    E8;F-FGH8- :IJ 0;0DFIJ :- H98K;FJ8:-:; :I

    089EI

    PapaCardeal Patriarca

    Cardeal Ancio

    Cardeal de Curso(dentro do seu curso)Cardeal

    ArcebispoBispo

    Abade / AbadessaFrei / Freira

    Novio / NoviaCaloiro

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    -BC1$%., :

    CROQUIS DO TRAJE DO TRICRNIO

    CASACO MASCULINO (FRENTE)

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    CASACO MASCULINO (COSTAS)

    CASACO FEMININO (FRENTE)

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    CASACO FEMININO (COSTAS)

    CAMISA (FRENTE)

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    CAMISA (COSTAS)

    BERMUDAS (FRENTE E VERSO)

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    SAIA (FRENTE E VERSO)

    CAPA

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    TRICRNIO