código de prase

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CDIGO DE PRAXECOMISSO DE PRAXE ISCTE-Instituto Universitrio de Lisboa

Captulo I Da Praxe em geralArtigo 1 Definio de Praxe PRAXE ACADMICA o conjunto de usos e costumes tradicionalmente existentes entre os estudantes do ISCTE-IUL e, os que forem decretados pelo Conselho de Praxe e que visem a recepo de novos alunos que entram para a Instituio. A Praxe tem por objectivo integrar o novo aluno fazendo-o divertir-se, sendo que qualquer actividade considerada incorrecta e, por sua vez, deixando de se considerar Praxe a partir do momento em que a integridade fsica e/ou psicolgica do Caloiro seja posta em causa. Estar em Praxe Todo e qualquer aluno que esteja a usar o Traje Acadmico ou T-shirt identificativa da Comisso de Praxe e que esteja sujeito Praxe. Para estar sujeito Praxe, o aluno deve ter sido praxado e praxar pela Comisso de Praxe do ISCTE-IUL. Actividade de Praxe Todo e qualquer momento e m que um aluno vinculado Praxe esteja a ajudar nos preparativos da mesma. Voz de Praxe Todo e qualquer momento em que um aluno vinculado Praxe e devidamente trajado d voz para a realizao de uma actividade. Artigo 2 A Praxe dever ser desenrolada nos seguintes parmetros: a) Em ambiente de festa, no devendo servir para ocultar atitudes de cobardia e ignorncia de alguns. b) Estarem e x pr e s s a m e n t e p r o i b i d o s o s s e g u i n t e s i t e n s : c o r d a ( q u a n d o u t i l i z a d a p a r a a m a r r a r Caloiros), verniz e qualquer outro tipo de tinta que possa criar qualquer reaco alrgica. Todo e qualquer Caloiro tem o direito de recusar a Praxe. No entanto, dever ser impedido de assistir s actividades de recepo ao Caloiro, caso se assuma como Anti-Praxe e perturbe o desenrolar das actividades. c) No deve, em qualquer instncia, colocar em causa a integridade fsica dos Caloiros. d) Todo e qualquer membro da Comisso de Praxe est proibido de levar Caloiros para fora do recinto do ISCTE-IUL ou de qualquer outro lugar onde esteja a ser realizada a Praxe , excepto quando autorizado por um membro do Conselho de Praxe. e) Todo e qualquer membro da Comisso de Praxe s poder praxar caso tenha sido praxado e enterrado no ISCTE-IUL. Caso contrrio, dever ser praxado no seu primeiro ano de Comisso de Praxe, segundo os moldes que o Conselho de Praxe definir.

Artigo 3 Objectivos da Praxe: a) Receber condignamente os alunos recm-chegados. b) Incutir nos supraditos as regras bsicas do bom comportamento, entreajuda e academismo, bem como um profundo amor e orgulho pela Instituio e curso que frequentam.

Captulo II Da Vinculao PraxeArtigo 4 S o estudante do ISCTE-IUL est vinculado Praxe por este cdigo. Para praxar precisa de preencher os seguintes requisitos: a) Ter sido praxado e enterrado no ISCTE-IUL. b) Estar correctamente trajado ou ser portador de um elemento identificativo da Comisso de Praxe e definido pelo Conselho de Praxe, sendo este pessoal e intransmissvel. c) Estar devidamente inscrito na Comisso de Praxe. d) Ser um acadmico devidamente autorizado pelo Conselho de Praxe.

Captulo III Da Hierarquia da PraxeArtigo 5 As Entidades Praxantes do ISCTE-IUL e sua hierarquia em escala descendente so as seguintes: Dux-Praxis Conselho de Praxe Comisso de Praxe Artigo 6 A hierarquia de Praxe em escala ascendente a seguinte: Caloiro/Besta: aluno inscrito pela primeira vez no ISCTE-IUL. Est acima do polcia, mas continua abaixo de qualquer animal Capaz de efectuar um raciocnio abstracto, inclusive os veculos dos Senhores Veteranos.

Mancebo: todo e qualquer aluno que tenha sido praxado, e tenha participado na cerimnia de Enterro do Caloiro e que no possua mais de uma matrcula no ISCTE-IUL. Pastrano: qualquer aluno que tenha efectuado a sua segunda matrcula no ISCTE-IUL. Doutor: qualquer aluno que tenha efectuado a sua terceira matrcula no ISCTE-IUL. Veterano: qualquer aluno c u j o n m e r o d e m a t r c u l a s s e j a i g u a l o u s u p e r i o r a q u a t r o matrculas.

Dux-Veteranorum: ttulo honorfico atribudo a antigos doutores ou veteranos do ISCTE-IUL que, pelasua contnua dedicao a esta Instituio e Praxe, tm prestigiado o bom-nome do estudante Iscteriano.

Dux-Praxis: nomeado de entre os membros do Conselho de Praxe. tido como um exemplo paratodos os discentes do ISCTE-IUL em considerao o seu amor, orgulho e dedicao profunda Instituio. Representa o expoente mximo da Praxe.

Captulo IV Das Condies gerais do exerccio da PraxeArtigo 7 Nenhum Caloiro est livre da Praxe, nem mesmo por vontade do Padrinho/Madrinha. Artigo 8 expressamente proibido interromper qualquer Voz de Praxe dos elementos da Comisso de Praxe, seja em que circunstncia for. Artigo 9 permitido Praxar em todo o lado excepto nas seguintes situaes: a) Debaixo de mesas. b) Debaixo de uma, e s uma telha. c) Se o Caloiro estiver previamente abrigado por uma Capa acadmica. d) Quando o Caloiro estiver na sua residncia.

Artigo 10 Os membros do Conselho de Praxe reservam-se ao direito de livrar qualquer Caloiro de uma actividade no mbito da Praxe que ponha em risco a sua integridade fsica e/ou psicolgica, deixando esta de ser considerada Praxe. Artigo 11 O perodo de Praxe definido pelo Conselho de Praxe e aprovado em reunio do mesmo. Artigo 12 Qualquer dia do ano sempre boa altura para um elemento da Comisso de Praxe poder praxar, desde que o mesmo respeite o Cdigo de Praxe e o seu Responsvel de C urso estiver informado de tais actividades. Artigo 13 A Real e Digna Tribuna do ISCTE-IUL, ou tambm conhecida pela esplanada por cima do Aqurio, (ou qualquer outro lugar que o substitua), o local divino e sagrado para a comunicao aos Caloiros, sendo que esta s poder ser usada pelos membros do Conselho de Praxe ou por qualquer outro membro da Comisso de Praxe ou Caloiro, desde que devidamente autorizado por um membro do Conselho de Praxe Artigo 14 Existem vrios tipos de Praxe, nomeadamente: Individuais: executadas individualmente por um ou vrios membros da Comisso de Praxe. Colectivas: promovendo a interaco entre vrias criaturas, so geralmente jogos bsicos e de simples compreenso para as Bestas, implicando o envolvimento de vrios Caloiros e diversos membros da Comisso de Praxe. Artigo 15 A autoridade sobre os Caloiros cabe aos elementos da Comisso de Praxe do seu respectivo curso. Sobre esta palavra prevalecer somente a dos elementos do Conselho de Praxe, independentemente do seu curso.

Artigo 16 permitida a Praxe de um Caloir o por parte de elementos da Comisso de Praxe de outros cursos, desde que acompanhados por um membro da Comisso de Praxe do curso do Caloiro em questo. Esta deve ser autorizada pelo membro do Conselho de Praxe, representante do curso do Caloiro. Artigo 17 Qualquer estudante vinculado Praxe no ISCTE-IUL est sujeito a esta. Artigo 18 A Praxe para os Caloiros no um dever, um direito. Artigo 19 A Praxe para qualquer membro da Comisso de Praxe no um direito, um dever.

Captulo V Do ApadrinhamentoArtigo 20 Padrinho/ Madrinha todo e qualquer estudante com mais matrculas que o respectivo afilhado. Aps ter decidido pelo seu apadrinhamento, tem o intuito de o acompanhar e apoi-lo durante toda a sua vida acadmica. Artigo 21 O Padrinho/Madrinha ser escolhido pelo Caloiro, de entre qualquer membro da Comisso de Praxe, de preferncia do mesmo curso. Artigo 22 O apadrinhamento feito atravs de uma declarao do Caloiro ao Padrinho/Madrinha pretendido/a. A mesma dever ser realizada em voz alta na presena de uma testemunha pertencente C o m i s s o d e P r a x e d o s e u r e s p e c t i v o c u r s o o u p o r c a r t a f e c h a d a , p o d e n d o e s t a ser acompanhada

por um presente que no pode ser d e c a r i z monetrio. O Padrinho/Madrinha reserva-se ao direito de aceitar ou recusar o apadrinhamento. Artigo23 O Padrinho/Madrinha i r o b s e r v a r a t e n t a m e n t e o s e u a f i l h a d o , d e t e r m i n a n d o s e o s e u comportamento est de acordo com a Tradio Acadmica. Artigo 24 da exclusiva responsabilidade do Caloiro encontrar Padrinho/Madrinha o mais rapidamente possvel. Se o Caloiro no tiver encontrado Padrinho/Madrinha at ao incio do dia do baptismo, poder ser julgado em Tribunal de Praxe. Artigo 25 expressamente proibido todo e qualquer aliciamento e/ou favorecimento de Caloiros, por parte de qualquer membro da Comisso de Praxe, com vista ao seu apadrinhamento. Tal conduta ser sancionada em Tribunal de Veteranos.

Captulo VI Do Conselho de Praxe e suas CompetnciasArtigo 26 O Conselho de Praxe tem como dever e funo o seguinte: a) Fazer com que a Tradio Acadmica seja devidamente respeitada. b) Demonstrar de forma exemplar o cumprimento do Cdigo de Praxe do ISCTE-IUL. c) Zelar pelo cumprimento deste Cdigo de Praxe por p a r t e d e qualquer aluno vinculado Praxe. d) Organizar a semana de recepo ao Caloiro do ISCTE-IUL, bem como, outras actividades colectivas durante o ano lectivo, como por exemplo, o Enterro do Caloiro. e) Exercer Praxe sobre qualquer elemento vinculado Praxe no ISCTE-IUL, visto que a Praxe um direito de todo e qualquer aluno desta Instituio. f) Evitar atitudes exacerbadas das Entidades Praxantes. tenha ordenado a outro elemento da Comisso de Praxe ou Caloiro. h) Fazer a r e v i s t a a q u a l q u e r m e m b r o d a C o m i s s o d e P r a x e q u e s e e n c o n t r e g) Sancionar qualquer el eme nt o pr axante que negue realizar qualquer a ct iv id a de que

t r a j a d o , independentemente da hora e do lugar em que este se encontre. i) j) Propor e executar alteraes ao presente Cdigo de Praxe, desde que previamente discutidas e aceites no seio do Conselho de Praxe. Receber, analisar e ajuizar as queixas apresentadas ao mesmo. Em casos que ache necessrio, poder remeter as queixas ao Dux-Praxis.

Captulo VII Dos Direitos e Deveres do CaloiroArtigo 27 O Caloiro tem o direito Praxe. Artigo 28 Os deveres do Caloiro so os seguintes: a) Obedincia total a todos os discentes de uma categoria hierarquicamente superior. b) Cuidar do asseio do nosso Instituto durante os dias de actividades da Comisso de Praxe. c) Abster-se de ingerir lcool caso e s s e seja o desejo do seu Responsvel de C urso ou qualquer outro praxante. d) Permanecer em silncio at ser chamado a intervir e pedir sempre licena antes de o fazer. e) Fazer tudo o que a Comisso de Praxe ache por bem e, sempre, com muito gosto e um sorriso. Artigo 29 Os 10 mandamentos, e mais alguns, do Caloiro so os seguintes: 1) O Caloiro no gente. 2) O Caloiro assexuado. 3) O Caloiro nunca tem razo. 4) O Caloiro incondicionalmente servil, obediente e resignado. 5) O Caloiro no namora. 6) O Caloiro no pode invocar o desconhecimento do Cdigo de Praxe em sua defesa. 7) O Caloiro sorri ao ser praxado. 8) O Caloiro no opina. 9) O Caloiro ser sempre moderado no uso da sua palavra. 10) O Caloiro no fuma, a no ser que lhe seja autorizado. 11) O Caloiro no usa telemvel, a no ser que lhe seja permitido por um membro da Comisso de

Praxe. 12) A caloirice do Caloiro inqualificvel. 13) O Caloiro s se pode sentar em cadeiras com a inscrio Caloiro. 14) O Caloiro obrigado a trazer consigo qualquer objecto que lhe seja solicitado no(s) dia(s) anterior(es). 15) O Caloiro pede sempre mais Praxe. 16) O Caloiro usufruir do tratamento que merece Praxe. 17) O Caloiro deve ter orgulho no ISCTE - IUL. 18) O Caloiro deve ter orgulho no seu curso. 19) O Caloiro deve venerar a Comisso de Praxe. 20) O Caloiro deve venerar ainda mais o Conselho de Praxe. 21) O Caloiro deve venerar mais que tudo, o Dux-Praxis.

Captulo VIII Dos Direitos e Deveres do PraxanteArtigo 30 a) O praxante tem o dever de Praxar, dando a outros o direito que tambm j recebeu. b) O praxante no tem qualquer tipo de direito e portanto em primeira mo um ser de obrigaes e responsabilidades. c) O praxante tem a obrigao de respeitar na totalidade o presente Cdigo de Praxe. d) O praxante tem a obrigao de respeitar a Tradio Acadmica. Artigo 31 As funes mais relevantes dos elementos da Comisso de Praxe so: a) Cumprirem todos os pontos do Cdigo de Praxe do ISCTE-IUL. b) Estarem devidamente identificados como vinculados Praxe no ISCTE-IUL, atravs do uso do Traje ou da t-shirt. c) Terem presente que a Praxe dever sobretudo ser uma forma de dar as boas vindas aos Caloiros, visando a integrao e diverso dos mesmos. d) Cumprirem as tarefas propostas e aprovadas, em reunio, pelo Conselho de Praxe. e) Elucidar os novos alunos sobre qualquer dvida ou problema que tenham. f) Contriburem monetariamente, quando necessrio, para o material de Praxe, podendo esta contribuio ser ou no reembolsada posteriormente. g) Comparecerem nas inscries dos Caloiros para: -Elucidarem os Caloiros nas dvidas que estes podero ter no preenchimento dos impressos;

-Evitarem que os Caloiros sejam alvo de qualquer tipo de Praxe, antes do preenchimento dos impressos de inscrio no ISCTE-IUL. h) Assegurarem que os novos alunos estejam presentes em todos os dias da Praxe. i) j) Terem em mente de que a participao na Praxe uma opo e os novos alunos tm direito de recus-la sem sanes. Comparecerem nas reunies propostas. conhecerem-se e ambientarem-se mutuamente. l) Informarem, sempre que necessrio, que os Caloiros e eles prprios devero ter sempre consigo o respectivo passaporte do Caloiro e que essa identificao deve permanecer em bom estado at ao fim da sua vida acadmica. m) Obedecerem ao plano de Praxe estabelecido em reunio da Comisso de Praxe. n) Tentarem impedir toda e qualquer Praxe abusiva realizada por terceiros, nomeadamente Praxe violenta ou que envolva a humilhao do aluno. Visto que esta, deixa automaticamente de ser considerada Praxe. Qualquer elemento da Comisso de Praxe que assista a tal actividade dever obrigatoriamente impedir que a mesma prossiga e, se necessrio, deve em ltima instncia, solicitar a interveno do Conselho de Praxe do ISCTE-IUL. o) O no cumprimento do presente Cdigo de Praxe pode dar origem a que elementos da Comisso de Praxe possam ser expulsos da mesma, ou podem ser sujeitos a outra deciso tomada pelo Conselho de Praxe ou em Tribunal de Veteranos. k) Procurarem fazer Praxe colectiva, para que os Caloiros interajam uns com os outros, levando-os a

Captulo IX Do Tribunal de Praxe e Tribunal de VeteranosArtigo 32 Ser convocado a Tribunal de Praxe ou a Tribunal de Veteranos qualquer aluno que esteja em Praxe e desrespeite o p r e s en t e Cdigo de Praxe. Cabe ao responsvel de cada curso deliberar quais os Caloiros que vo a Tribunal de Praxe. Artigo 33 A queixa em Tribunal ser feita pelo acusador, com o conhecimento do seu Responsvel de Curso. Artigo 34 Ao Caloiro dado o privilgio de ter um advogado de defesa. Aos membros da Comisso de Praxe

que estejam a ser julgados, -lhes concedida a possibilidade de argumentar em sua defesa. Artigo 35 A mesa dos Juzes de Praxe presidida pelo Dux-Praxis podendo este, fazer-se acompanhar de mais dois Juzes nomeados pelo prprio. Artigo 36 O Carrasco (elemento do Conselho de Praxe eleito pelo Dux-Praxis na vspera do Tribunal) ter como misso dar o merecido castigo consoante a gravidade da infraco por parte do acusado. Este aplicar 3 graus de castigo diferenciados consoante a deliberao da mesa de Juzes: Leve Grave Muito Grave Artigo 37 Nenhum aluno presente no Tribunal poder assistir acusao e castigo de um outro aluno com matrculas iguais ou superiores s suas. Perante o Tribunal de Veteranos, o nmero de matrculas dos elementos do Conselho de Praxe corresponde soma das suas matrculas no ISCTE-IUL com o nmero de anos como elemento do Conselho de Praxe. A sua presena, ou no, segue os princpios acima descritos.

Captulo X Das insgnias da PraxeArtigo 38 As Insgnias da Praxe so a Colher, a Moca e a Tesoura. Estas podem assumir tamanhos diversos, podendo apenas ser erguidas e usadas pelos membros do Conselho de Praxe.

Captulo XI Da Constituio do Traje AcadmicoArtigo 39 O Traje masculino constitudo por: - Sapatos pretos, lisos e de modelo clssico, com ou sem atacadores, sem qualquer tipo de adorno, com conjunto de buracos em nmero mpar ou, em caso de conjunto de buracos em nmero par, usar apenas conjunto de buracos mpar. - Meias pretas. - Calas pretas lisas com vinco. - Colete preto. - Batina preta com nmero de botes pregados correspondente ao nmero de casas. - Camisa branca lisa de colarinho de modelo normal com punho simples. - Capa preta com ou sem rasgos na parte inferior, podendo ser usados emblemas na parte interior esquerda conforme as regras de uso de emblemas (ver captulo XVI). - Gravata preta lisa. Artigo 40 O Traje feminino constitudo por: - Sapato preto liso e de modelo simples, sem buracos e com taco pequeno. - Meia de vidro alta preta e no opaca. - Saia preta de modelo liso, no podendo exceder a altura mxima de 3 dedos fechados acima do joelho. - Camisa branca lisa de colarinho de modelo normal com punho simples. - Casaco preto de modelo simples. - Capa preta com ou sem rasgos na parte inferior, podendo ser usados emblemas na parte interior esquerda conforme as regras de uso dos emblemas (ver captulo XVI). - Gravata preta lisa.

Captulo XII Das Regras de uso do Traje AcadmicoArtigo 41 O Traje dever ser usado s quintas-feiras, sendo este o dia do estudante.

Artigo 42 Poder ser usado em qualquer outro dia desde que sempre devidamente limpo. Artigo 43 O ltimo boto do colete ou do casaco (Traje feminino) ter que ser apertado a partir do ano de finalista inclusive. Artigo 44 O ltimo boto da batina (Traje masculino) nunca dever ser apertado. Artigo 45 Apenas permitido o uso de um s broche, que deve ser oferecido por um colega universitrio. Este feito dobrando ao meio uma colher de caf que no poder ser comprada.

Captulo XIII Das Proibies e Inibies do Traje AcadmicoArtigo 46 proibido o uso de brincos que excedam ou sejam superiores ao tamanho do lbulo da orelha. Estes apenas podem ser de cor preta ou cinzenta. Artigo 47 As argolas so expressamente proibidas, visto que independentemente do stio em que so usadas excedem o lbulo da orelha. Artigo 48 proibido o uso de piercings coloridos, excepo de cor preta ou cinzenta. Estes, para que estejam de acordo com o uso do Traje, devem ser discretos, estando sempre sujeitos avaliao do Conselho de Praxe.

Artigo 49 proibido o uso de pulseiras de qualquer tipo. Artigo 50 proibido o uso de colares de qualquer tipo. Artigo 51 proibido o uso de luvas com o Traje Acadmico. Artigo 52 proibido o uso de anis, excepto aliana de namoro ou casamento. Artigo 53 proibido o uso de relgios, excepto relgio de bolso. Artigo 54 proibido o uso de maquilhagem se esta no for discreta e seja visvel. Artigo 55 proibido o uso de unhas pintadas excepo de verniz incolor. Artigo 56 proibido o uso de culos de sol, independentemente do local do corpo em que se encontrem, excepto se forem discretos, de cor preta, de hastes pretas, sem brilhantes, e somente quando for justificvel. Artigo 57 proibido o uso de gorro a no ser que este seja usado para o transporte de material escolar.

Artigo 58 No permitido o uso de acessrios e/ou adornos visveis no cabelo, que no sejam totalmente pretos e discretos. Artigo 59 proibido o uso de saco, mala, mochila ou pasta, excepto se for totalmente preto, de carcter simples, discreto e de tamanho reduzido. No permitido o uso de guarda-chuva, servindo para proteco a Capa Acadmica. Artigo 60 permitido o uso de qualquer tipo de mala que transporte material do mbito escolar desde que esta no seja usada durante as Actividades de Praxe e Voz de Praxe. Artigo 61 proibido o uso de qualquer etiqueta nos respectivos elementos do Traje, nomeadamente, camisa, gravata, colete, batina/casaco, Capa, calas/saia. Artigo 62 proibido o uso de qualquer outro tipo de adorno que evidencie sinais de vaidade ou riqueza (todos os outros objectos aqui no discriminados esto sujeitos a avaliao por parte do Conselho de Praxe). Artigo 63 No incumprimento das regras deste captulo, os infractores ficam sujeitos sano imediata por parte de qualquer elemento do Conselho de Praxe, bem como, possibilidade de serem julgados em Tribunal de Veteranos.

Captulo XIV Das Regras e Usos da CapaArtigo 64 A Capa apenas poder ser usada por outro colega desde que este necessite de se abrigar (devido a razes climatricas). No entanto, tem que estar de acordo com todos os pontos em seguida enunciados: a) A Capa no pode estar a mais de um brao de distncia do proprietrio. b) A pessoa receptora de abrigo da Capa Acadmica ter de ser um estudante universitrio com duas ou mais matrculas. c) No caso de um Caloiro manifestar interesse em abrigar-se debaixo de uma Capa, ser da responsabilidade do trajado de praxar o Caloiro, para que este deixe de ter frio. Artigo 65 A Capa dever ser traada pela primeira vez pelo respectivo Padrinho/Madrinha ou por um outro elemento da Comisso de Praxe, na eventualidade do respectivo no poder estar presente e se esta for a vontade do prprio. Artigo 66 Poder ser usada dobrada sobre o ombro esquerdo com a parte superior virada para a frente e com os emblemas vista durante o dia, sendo que o seu uso noite obriga a que os emblemas estejam escondidos. Artigo 67 No poder ser lavada a no ser que seja colocada chuva numa quinta-feira. Artigo 68 A Capa no dever em circunstncia alguma estar separada da batina/casaco independentemente da actividade que o seu titular se encontrar a realizar. Artigo 69 A Capa e a batina/casaco nunca se podero encontrar afastados do seu titular.

Artigo 70 O afastamento da Capa e batina/casaco por parte do seu titular, apenas permitido em duas circunstncias: a) Se estiver a tomar uma refeio e necessitar de se deslocar. b) Se estiver a efectuar alguma Actividade de Praxe impossibilitando que carregue a Capa e a batina/casaco na sua deslocao. Artigo 71 No se colocam objectos metlicos colados ou cozidos ou de outra qualquer forma na Capa. Artigo 72 A Capa poder ser rasgada na parte inferior devendo os rasges ser efectuados com os dentes e com o auxlio das mos. Artigo 73 Poder ser usada aos ombros, dobrando a gola para dentro com o nmero de dobras correspondentes ao nmero de matrculas que o titular tenha, e com mais uma dobra (por respeito ao ISCTE IUL). Artigo 74 Somente poder ser usada aos ombros, abotoada, com os colarinhos da batina/casaco para cima ocultando o branco da camisa, em ocasies de luto. Artigo 75 Ter de ser usada traada sobre o ombro esquerdo de modo a que no seja visvel o branco da camisa em ocasies solenes, como por exemplo, a cerimnia de abertura da Praxe, confrontos realizados entre o ISCTE-IUL e outras instituies, o Enterro do Caloiro, Serenatas, Tribunal de Praxe e Tribunal de Veteranos.

Artigo 76 Poder ser usada traada sobre o ombro esquerdo, sem o uso do restante Traje acadmico, se em conformidade com o artigo 81.

Captulo XV Da Hierarquia do TrajeArtigo 77 Um Caloiro poder usar o Traje somente no dia da cerimnia do Enterro do Caloiro, no podendo usar Capa, batina/casaco, colete e gravata, sendo que a camisa dever estar toda abotoada e para dentro das calas/saia. Aps a Cerimnia, o Caloiro passa a ter estatuto de Mancebo. Artigo 78 Enquanto Mancebos s podero usar a Capa dobrada 3 vezes no brao esquerdo conforme as regras designadas no captulo XIV no podendo usar qualquer tipo de emblemas na Capa, pins na batina/casaco ou qualquer outro tipo de adorno. Artigo 79 A Capa dever ser benzida com qualquer tipo de bebida com teor alcolico pelo respectivo Padrinho/Madrinha. Artigo 80 Enquanto Pastranos s podero usar a Capa dobrada 3 vezes no brao esquerdo conforme as regras designadas no captulo XIV. Artigo 81 Enquanto antigo aluno, ou seja, a partir do primeiro ano em que um ex-aluno que seja veterano em nmero de matrculas realizadas no ISCTE-IUL e deixe de se matricular nesta instituio, admite-se que este esteja trajado se optar por usar somente a sua Capa Acadmica.

Captulo XVI Dos EmblemasArtigo 82 O uso de emblemas est estritamente reservado aos alunos que tenham duas ou mais matrculas no ISCTE-IUL. Os estudantes com duas matrculas no podem ter os emblemas visveis nem de dia nem de noite. Artigo 83 Os emblemas devero ser colocados na parte interior esquerda da Capa. Artigo 84 Os emblemas devero ser usados sempre em nmero mpar na primeira coluna (que est representada direita na imagem em baixo), b e m c o m o e m c a d a linha e no total. Artigo 85 O emblema de Finalista dever estar sempre em ltimo lugar na parte inferior e nico na sua fila. Artigo 86 A ordem dos emblemas, quando colocados os que em baixo se encontram descriminados, poder ser a seguinte: 1- Pas 2- Unio Europeia 3- Cidade/Freguesia onde nasceu 4- Instituio de ensino 5- Cidade/Freguesia onde estuda 6- Curso 7- Terra do pai 8- Terra da me 9- Cidade/Freguesia onde vive 0- Outros

Artigo 87 Quando a cidade onde nasceu, estuda ou vive, ou outras cidades estejam repetidas, poder usar-se um nico emblema referente mesma, sendo que o emblema seguinte poder passar a ocupar a posio do emblema anterior,

Captulo XVII Das RevistasArtigo 88 Todo e qualquer elemento do Conselho de Praxe pode passar revista a outros alunos da Comisso de Praxe. Artigo 89 A roupa interior no sujeita a revista. Artigo 90 O aluno que estiver em inconformidade com o Cdigo de Praxe fica sujeito a sano a aplicar pelo Conselho de Praxe, no se encontrando livre de ser intimado a comparecer a Tribunal de Veteranos. Artigo 91 Qualquer aluno sujeito a uma revista de Traje, poder exigir a presena de um (outro) elemento do Conselho de Praxe ou em ltimo caso do prprio Dux-Praxis, caso constate que o elemento que lhe efectue a revista encontra-se visivelmente a infringir as regras do uso do Traje, devendo este ser julgado em Tribunal de Veteranos.

Captulo XVIII Dos pinsArtigo 92 O uso de pins dever ser feito na lapela esquerda da batina e em nmero impar. Artigo 93 O uso exagerado de pins proibido, sendo o nmero mximo 7.

Artigo 94 O uso de "pins" est reservado aos alunos que tenham 3 ou mais matrculas. Artigo 95 O uso do grelo s permitido a partir do ano de finalista, inclusive.

Captulo XIX Das outras condiesArtigo 96 O uso do pin de madeira com o smbolo do Conselho de Praxe na lapela direita da batina/casaco reservado aos membros do Conselho de Praxe, no entrando este para a contagem de pins. Artigo 97 O uso de um nico emblema na manga esquerda da batina/casaco com o smbolo do Conselho de Praxe ou da Comisso de Praxe exclusivo do Dux-Praxis e dos Dux-Veteranorum.

Captulo XX Da AfectaoArtigo 98 O presente Cdigo de Praxe entrar em vigor no ano lectivo 2011/2012. Todos os praxantes devero aceit-lo tanto na letra como no seu esprito, comprometendo-se ao seu cumprimento dentro dos princpios da boa-f. Toda e qualquer rectificao ao presente Cdigo de Praxe ser da responsabilidade do Conselho de Praxe sempre que se entenda como sendo essencial. Artigo 99 Todas as situaes no previstas no presente Cdigo de Praxe devero ser resolvidas pelo bom senso dos praxantes, de acordo com a Tradio Acadmica, estando sempre sujeitas aprovao dos membros do Conselho de Praxe.