código de posturas 795-74 - salto

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  • 5/21/2018 Cdigo de Posturas 795-74 - Salto

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    CDIGO DE POSTURAS

    LEI N 795/1974

    JOSIAS COSTA PINTO, Prefeito Municipal de Salto, Estado de So Paulo, usandodas atribuies que lhe so conferidas por lei,

    FAZ SABER que a Cmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga aseguinte lei:

    TTULO IDISPOSIES GERAIS

    CAPTULO IDISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1.- Este Cdigo contm as medidas de polcia administrativa a cargo doMunicpio em matria de higine, ordem pblica e funcionamento dos estabelecimentoscomerciais e industriais estatuindo as necessrias relaes entre o poder pblico local e os

    muncipes.

    Art. 2.- Ao Prefeito e, em geral, aos funcionrios municipais incumbe velar pelaobservncia dos preceitos deste Cdigo.

    CAPTULO IIDAS INFRAES E PENAS

    Art. 3.- Constitui infrao toda ao ou omisso contrria s disposies desteCdigo ou de outras leis, decretos, resolues ou atos baixados pelo Governo Municipal no uso

    do Poder de polcia.Art. 4.- Ser considerado infrator todo aquele que cometer, mandar, constranger

    ou auxiliar algum a praticar infrao e, ainda, os encarregados da execuo das Leis que,tendo conhecimento da infrao, deixarem de autuar o infrator.

    Art. 5.- A pena, alm de impor a obrigao de fazer ou desfazer, ser pecuniria econsistir em multa, observados os limites mximos estabelecidos neste Cdigo.

    Art. 6.- A penalidade pecuniria ser judicialmente executada se, imposta deforma regular e pelos meios hbeis, o infrator se recusar a satisfaz-la no prazo legal.

    1 - A multa no paga no prazo regulamentado ser inscrita em dvida ativa. 2 - Os infratores que estiverem em dbito de multa no podero receberquaisquer quantias ou crditos que tiverem com a Prefeitura, participar de concorrncia, coletaou tomada de preos, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza, ou transacionar aqualquer ttulo, com a administrao municipal.

    Art. 7.- As multas sero impostas em grau mnimo, mdio e mximo. nico - Na imposio de multa e para gradu-la, ter-se- em vista:I - a maior ou menor gravidade da infrao;II - as suas circunstncias atenuantes ou agravantes;III- os antecedentes do infrator, com relao s disposies deste Cdigo.

    Art. 8.-Nas reinscidncias as multas sero cominadas em dobro. nico - Reincidente o que violar preceito deste Cdigo por cuja infrao j tiver

    sido autuado e punido.

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    Art. 9.- As penalidades a que se refere este Cdigo no isentam o infrator da

    obrigao de reparar o dano resultante da infrao, na forma do Artigo 159 do Cdigo Civil. nico - Aplicada a multa, no fica o infrator desobrigado do cumprimento da

    exigncia que a houver determinado.

    Art. 10.-Nos casos de apreenso, a coisa apreendida ser recolhida ao Depsito da

    Prefeitura; quando a isto no se prestar a coisa ou quando a apreenso se realizar fora dacidade, poder ser depositado em mos de terceiros, ou do prprio detentor, se idneo,observadas as formalidades legais.

    nico - A devoluo da coisa apreendida s se far depois de pagas as multas quetiverem, sido aplicadas e de indenizada a Prefeitura das despesas que tiverem sido feitas com aapreenso, o transporte e o depsito.

    Art. 11.-No caso de no ser reclamado e retirado dentro de 60 (sessenta) dias, omaterial apreendido ser vendido em hasta pblica pela Prefeitura, sendo aplicada aimportncia apurada na indenizao das multas e despesas de que trara o artigo anterior eentregue qualquer saldo ao proprietrio, mediante requerimento devidamente instrudo e

    processado.

    Art. 12.-No so diretamente punveis das penas definidas neste Cdigo:I - os incapazes na forma da lei;II - os que forem coagidos a cometer a infrao.

    Art. 13.- Sempre que a infrao for praticada por qualquer dos agentes a que serefere o artigo anterior, a pena recair:

    I - sobre os pais, tutores ou pessoa sob cuja guarda estiver o menor;II - sobre o curador ou pessoa sob cuja guarda estiver o louco;III - sobre aquele que der causa contraveno forada.

    CAPTULO IIIDOS AUTOS DE INFRAO

    Art. 14.- Auto de infrao o instrumento por meio do qual a autoridademunicipal apura a violao das disposies deste Cdigo e de outras leis, decretos eregulamentos do Municpio.

    Art. 15.- Dar motivo lavratura de auto de infrao qualquer violao dasnormas deste Cdigo que for levada ao conhecimento do Prefeito, ou dos Diretores de

    Departamentos, por qualquer servidor municipal ou qualquer pessoa que a presenciar, devendoa comunicao ser acompanhada de prova ou devidamente testemunhada. nico - Recebendo tal comunicao, a autoridade competente ordenar, sempre

    que couber, a lavratura do auto de infrao.

    Art. 16.- So autoridades para lavrar o auto de infrao os fiscais, ou outrosfuncionrios para isso designados pelo Prefeito.

    Art. 17.- So autoridades para confirmar os autos de infrao e arbitrar multas oPrefeito ou seu substituto legal, este quando em exerccio, e os Diretores de Departamentos.

    Art. 18.- Os autos de infrao obedecero a modelos especiais e conteroobrigatoriamente:

    I - o dia, ms, ano, hora e lugar em que foi lavrado;

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    II - o nome de quem o lavrou, relatando-se com toda a clareza o fato constante dainfrao e os pormenores que possam servir de atenuante ou de agravante ao;

    III - o nome do infrator, sua profisso, idade, estado civil e residncia;IV - a disposio infringida;V - a assinatura de quem lavrou, do infrator e de duas testemunhas capazes, se

    houver.

    Art. 19.- Recusando-se o infrator a assinar o auto, ser tal recusa averbada nomesmo pela autoridade que o lavrar.

    CAPTULO IVDO PROCESSO DE EXECUO

    Art. 20.-O infrator ter o prazo de 7 (sete) dias para apresentar a defesa, devendofaz-la em requerimento dirigido ao Prefeito.

    Art. 21.- Julgada improcedente ou no a defesa apresentada noprazo, previsto, serimposta a multa ao infrator, o qual ser intimado a recolh-la dentro do prazo de 5 (cinco) dias.

    TTULO IIDA HIGIENE PBLICA

    CAPTULO IDAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 22.- A fiscalizao sanitria abranger especiamente a higiene e limpeza dasvias pblicas, das habitaes particulares e coletivas, da alimentao, incluindo todos osestabelecimentos onde se fabriquem ou vendam bebidas e produtos alimentcios, e dosestbulos e cocheiras ou posilgas.

    Art. 23.- Em cada inspeo em que for verificada irregularidade, apresentar ofuncionrio um relatrio circunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando providncias a bemda higiene pblica.

    nico - A Prefeitura tomar as providncias cabveis ao caso, quando o mesmofor da alada do Governo Municipal, ou remeter cpia do relatrio s autoridades federais ouestaduais competentes, quando as providncias necessrias forem da alada das mesmas.

    CAPTULO IIDA HIGIENE DAS VIAS PBLICAS

    Art. 24.- O servio de limpeza das ruas, praas e logradouros pblicos serexecutado diretamente pela Prefeitura ou por concesso.

    Art. 25.- Os moradores so responsveis pela limpeza do passeio e sarjetafronteirios sua residncia.

    1 - A lavagem ou varredura do passeio e sarjeta dever ser efetuada em, horaconveniente e de pouco trnsito.

    2 - absolutamente proibido, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos slidos dequalquer natureza para os ralos dos logradouros pblicos.

    Art. 26.- proibido fazer varredura do interior dos prdios dos terrenos e dosveculos para a via pblica, e bem assim despejar ou atirar papis, anncios reclames ouquaisquer detritos sobre o leito de logradouros pblicos.

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    Art. 27.- A ninguem lcito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livreescoamento das guas pelos canos, valas, sarjetas ou canais das vias pblicas, danificando ouobstruindo tais servides.

    Art. 28.- Para preservar de maneira geral a higiene pblica fica terminantementeproibido:

    I - lavar roupas, animais, objetos de quaisquer natureza ou banhar-se em chafarizes,

    fontes ou tanques situados nas vias pblicas;II - consentir o escoamento de guas servidas das residncias para a rua;III - conduzir, sem as precaues devidas, quaisquer materiais que possam

    comprometer o ansseio das vias pblicas;IV - queimar, mesmo nos prprios quntais, lixo ou quaisquer corpos em quantidade

    capaz de molestar a vizinhana;V - aterrar vias pblicas, com lixo, materiais velhos ou quaisquer detritos;VI - conduzir para a cidade, vilas ou povoaes do Municpio, doentes portadores

    de molstias infecto-contagiosas, salvo com as necessrias precaues de higiene e para fins detratamento.

    Art. 29.- proibido comprometer, por qualquer forma, a limpeza das guasdestinadas ao consumo pblico ou particular.

    Art. 30.- expressamente proibida a instalao dentro do permetro da cidade epovoaes, de indstrias que pela natureza dos produtos, pelas matrias-primas utilizadas, peloscombustveis empregados, ou por qualquer outro que motivo possam prejudicar a sade

    pblica. nico - As instalaes de indstrias sero autorizadas pelo poder pblico,

    atendendo ao disposto na Lei do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado n 674/71e Decreto 26/73 que a regulamenta.

    Art. 31.- No permitida, seno fora do permetro urbano e a 800 (oitocentos)metros das ruas e logradouros pblicos, a instalao de estrumeiras, ou depsitos em grandequantidade, de estrume animal no beneficiado.

    Art. 32.- Na infrao de qualquer artigo deste captulo ser imposta a multacorrespondente ao valor de 15% a 30% do salrio mnimo vigente na regio.

    CAPTULO IIIDA HIGIENE DAS HABITAES

    Art. 33.- As residncias urbanas ou suburbanas devero ser caiadas e pintadas de5 em 5 anos, no mnimo, salvo exigncias especiais das autoridades sanitrias.

    Art. 34.- Os proprietrios ou inquilinos so obrigados a conservar em perfeitoestado de asseio os seus quintais, ptios, prdios e terrenos.

    nico - No permitida e existncia de terrenos cobertos de mato, pantanosos ouservindo de depsito de lixo dentro dos limites da cidade, vilas e povoados.

    Art. 35.- No permitido conservar gua estagnada nos quintais em terrenos ouptios do prdios situados na cidade, vilas ou povoados.

    nico - As providncias para o escoamento das guas estagnadas em terrno

    particulares competem ao respectivo proprietrio.

    Art. 36.- O lixo das habitaes ser recolhido em vasilhas apropriadas, providas detampas, para ser removida pelo servio de limpeza pblica.

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    nico - No sero considerados como lixo os resduos de fbricas e oficinas, osrestos de materiais de construo, os entulhos provenientes de demolies, as matriasexcrementcias e restos de forragem das cocheiras e estbulos, as palhas e outros resduos dascasas comerciais, bem como terra folhas e galhos dos jardins e quintais particulares, os quaissero removidos custa dos respectivos inquilinos ou proprietrios.

    Art. 37.- As casas de apartamentos e prdios de habitaes coletiva devero ser

    dotadas de instalao incineradora e coletora de lixo, esta convenientemente disposta,perfeitamente vedada e dotada de dispositivos para limpeza e lavagem.

    Art. 38.-Nenhum prdio situado em via pblica dotada de rede de gua e esgotospoder ser habitado sem que disponha dessas utilidades e seja provido de instalaes sanitrias.

    nico - Os prdios de habitao coletiva tero abastecimento d'gua, banheirasprivadas em nmero proporcional ao de seus moradores.

    Art. 39.- As chamins de qualquer espcie de foges de casas particulares, derestaurantes, penses, hotis e de estabelecimentos comerciais e industriais de qualquernatureza, tero altura suficiente para que a fumaa, a fuligem o outros resduos que possam

    expelir no incomodem os vizinhos. Dever estar a 1,50 m, no mnimo, acima do ponto maisalto da cobertura.

    nico - Em casos especiais, a critrio da Prefeitura, as chamins podero sersubstitudas por aparelhos eficientes que produzam idntico efeito.

    Art. 40.- Na infrao de qualquer artigo deste captulo ser imposta a multacorrespondente ao valor de 15% a 30% do salrio mnimo vigente na regio.

    CAPTULO IVDA HIGIENE DA ALIMENTAO

    Art. 41.- A Prefeitura exercer, em colaborao com as autoridades sanitrias doEstado, severa fiscalizao sobre a produo, o comrcio e o consumo dos gneros alimentciosem geral.

    nico - Para os efeitos deste cdigo, consideram-se gneros alimentcios todas assubstncias, slidas ou lquidas destinadas a ser ingeridas pelo homem, excetuados osmedicamentos.

    Art. 42.- No ser permitida a produo, exposio ou venda de gnerosalimentcios deteriorados falsificados, adulterados ou nocivos sade, os quais seroapreendidos pelo funcionrio encarregado da fiscalizao e removidos para o local destinado a

    inutilizao dos mesmos. nico - A inutilizao dos gneros no eximir a fbrica de estabelecimentocomercial do pagamento das multas e demais penalidades que possam sofrer em virtude dainfrao.

    nico - A reincidncia na prtica das infraes previstas neste artigo determinara cassao da licena para o funcionamento da fbrica ou casa comercial.

    Art. 43.- Nas quitandas e casas congneres, alm das disposies geraisconcernentes aos estabelecimentos de gneros alimentcios, devero ser observadas asseguintes:

    I - o estabelecimetno ter, para depsito de verdura que devem ser consumidas sem

    coco, recipientes ou dispositivos de superfcie impermevel e prova de moscas, poeiras equaisquer contaminaes;

    II - as frutas expostas venda sero colocadas sobre mesas ou estantes,rigorosamente limpas e afastadas um metro, no mnimo, das ombreiras das portas externas;

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    III - as gaiolas para aves sero de fundo mvel, para facilitar a sua limpeza, queser feita diariamente.

    nico - proibido utilizar-se para outro qualquer fim, dos depsitos dehortalias, legumes ou frutas.

    Art. 44.- proibido ter em depsito ou exposto vendas:I - aves doentes;

    I - frutas no sazonadas, verdes;III - legumes, hortalias, frutas ou ovos deteriorados.

    Art. 45.- Toda a gua que tenha de servir na manipulao ou preparo de gnerosalimentcios, desde que no provenha de abastecimento pblico, deve ser comprovadamente

    pura.

    Art. 46.- O gelo destinado ao uso alimentar dever ser fabricado com guapotvel, isenta de qualquer contaminao.

    Art. 47.- As fbricas de doces e de massas, as referidas, padarias e os

    estabelecimentos congneres devero ter:I - o piso e as paredes das salas de elaborao dos produtos, revestidos de ladrilhos

    at a altura de 2 (dois) metros;II - as salas de preparo dos produtos com as janelas e aberturas teladas e prova de

    moscas.

    Art. 48.- No permitido dar ao consumo carne fresca de bovinos, sunos oucaprinos que no tenham sido abatidos em matadouro sujeito fiscalizao.

    Art. 49.- Os vendedores ambulantes de alimentos preparados no poderoestacionar em locais em que seja fcil a contaminao dos produtos expostos venda.

    Art. 50.- Na infrao de qualquer artigo deste captulo ser imposta a multacorrespondente ao valor de 50% a 100% do salrio a mnimo vigente na regio.

    CAPTULO VDA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS

    Art. 51.- Os hotis, restaurantes, bares, cafs, botequins e estabelecimentoscongneres devero observar o seguinte:

    I - a lavagem da loua e talheres dever fazer-se em gua corrente, no sendo

    permitida sob qualquer hiptese a lavagem em baldes, tonis ou vasilhames;II - a higienizao das louas e talheres dever ser feita com gua fervente;III - os guardanapos e toalhas sero de uso individual.IV - os aucareiros sero de tipo que permitem a retirada do acar sem o

    levantamento da tampa;V - a loua e os talheres devero ser guardados em armrios com portas e

    ventilados, no podendo ficar expostos poeira e moscas.

    Art. 52.- Os estabelecimentos a que se refere o artigo anterior so obrigados amanter seus empregados ou garons limpos, convenientemente trajados, de prefernciauniformizados.

    Art. 53.- Nos sales de barbeiros e cabeleireiros obrigatrio o uso de toalhas egolas individuais.

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    nico - Os oficiais ou empregados usaro durante o trabalho, blusas brancas,apropriadas, rigorosamente limpas.

    Art. 54.- Nos hospitais, casas de sade e maternidades, alm das disposiesgerais deste Cdigo, que lhes forem aplicveis, obrigatria:

    I - a existncia de uma lavanderia a quente com instalao completa de desinfeo;II - a exeistncia de depsito apropriado para roupa servida;

    III - a instalao de necrotrios, de acordo com o artigo 55 deste Cdigo;IV - a instalao de uma cozinha com, no mnimo, trs peas, destinadasrespectivamente a depsito de gneros, a preparo de comida e distribuio de comida, e alavagem e esterilizao de louas e utenslios, devendo todas as peas ter os pisos e as paredesrevestidos de ladrilhos at a altura mnima de 2 (dois) metros.

    Art. 55.- A instalao de necrotrios e capelas morturias ser feita em prdioisolado, distante no mnimo, 20 (vinte) metros das habitaes vizinhas e situados de maneiraque o seu interior no seja devassado ou descortinado.

    Art. 56.- As cocheiras e estbulos existentes na cidade, vila ou povoaes do

    Municpio devero, alm de observncia de outras disposies deste Cdigo, que lhe foremaplicadas, obedecer ao seguinte:

    I - possuir muros divisrios, com 3 (trs) metros de altura mnima, separando-as dosterrenos limtrofes;

    II - coservar a distncia mnima de 2,50m (dois metros e meio) entre a construo ea divisa do lote;

    III - possuir sarjetas revestidas com material impermevel, para guas residuais esarjetas de contorno para as guas das chuvas;

    IV - possuir depsito para estrume, prova de insetos e com a capacidade parareceber a produo de vinte e quatro horas, a qual deve ser diariamente removida para a zonarural;

    V - possuir depsito para forragens, isolado da parte destinada aos animais edevidamente vedado aos ratos;

    VI - manter completa separao entre possveis compartimentos para empregados ea parte destinada aos animais;

    VII - obedecer a um recuo de pelo menos 20 (vinte) metros do alinhamento dologradouro.

    Art. 57.- Na infrao de qualquer artigo deste captulo ser imposta a multacorrespondente ao valor se 50% a 100% de salrio mnimo vigente na regio.

    TTULO IIIDA POLCIA DE COSTUMES, SEGURANA E ORDEM PBLICACAPTULO I

    DA MORALIDADE E DO SOSSGO PBLICO

    Art. 58.- espressamente proibido s casas de comrcio ou aos ambulantes, aexposio ou venda de gravuras, livros, revistas ou jornais pornogrficos e obscenos.

    nico - A reincidncia na infrao deste artigo determinar a cassao da licenade funcionamento.

    Art. 59.-No sero permitidos banhos nos rios, crregos ou lagoas do Municpio,exceto nos locais designados pela Prefeitura como prprios para banho ou esportes nuticos.

    nico - Os praticantes de esportes ou banhistas devero trajar-se com roupasapropriadas.

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    Art. 60.- Os proprietrios de estabelecimentos em que se vendam bebidas

    alcolicas sero responsveis perla manuteno da ordem nos mesmos. nico - As desordens, algazarras ou barulho, por ventura verificados nos

    referidos estabelecimentos, sujeitaro os proprietrios multa, podendo ser cassada a licenapara seu funcionamento nas reincidncias.

    Art. 61.- expressamente proibido perturbar o sossgo pblico com rudos ousons excessivos, evitveis, tais como:I - os motores de exploso desprovidos de silenciosos ou com estes em mau estado

    de funcionamento;II - os de buzinas , clarins, tmpanos, campainhas ou quaisquer outros aparelhos;III - a propaganda realizada com alto-falantes, bumbos, tambores, cornetas etc, sem

    prvia autorizao da Prefeitura;IV - os produzidos por arma de fogo ;V - os de morteiros, bombas e demais fogos de artifcio ruidosos;VI - os de apitos ou silvos de sereia de fbricas, cinemas ou estabelecimentos

    outros, por mais de 30 segundos ou depois das 22 (vinte de duas) horas;

    VII - os batuques, congadas e outros divertimentos congneres, sem licena dasautoridades.

    nico - Excetuam-se das proibies deste artigo:I - os tmpanos, sinetas ou sirenes dos veculos se Assistncia, Corpos de

    Bombeiros e Polcia, quando em servios:II -os apitos das rondas e guarda policiais.

    Art. 62.- Nas igrejas, conventos e capelas, os sinos e auto-falantes no poderotocar antes das 6 (seis) e depois das 22 (vinte e duas) horas, salvo os toques de rebates porocasio de incndios ou inundaes, e os toques dos relgios.

    nico - Os aparelhos de som instalados nas igrejas , conventos e capelas, deveroatravs de seus auto-falantes emitir sons com altura suficientemente controladas, para no

    perturbar o sossego nas moradias vizinhas.

    Art. 63.- proibido executar qualquer trabalho ou servio que produza rudo,antes das 7 (sete) horas e depois das 20 (vinte) horas, nas proximidades de hospitais, escolas,asilos e casas de residncias.

    Art. 64.- As instalaes eltricas s podero funcionar quando tiveremdispositivos capazes de eliminar, ou pelo menos reduzir ao mnimo, as correntes parasitas,diretas ou induzidas, as oscilaes de alta freqencia, chispas e rudos prejudiciais rdio-

    recepo. nico - As mquinas e aparelhos que, a despeito da aplicao de dispositivosespeciais, no apresentarem diminuio sensvel das perturbaes, no podero funcionar aosdomingos e feriados, nem a partir das dezoito horas, nos dias teis.

    Art. 65.- Na infrao de qualquer artigo deste captulo ser imposta a multacorrespondente ao valor de 30% a 70% do salrio mnimo vigente na regio, sem prejuzo daao penal cabvel.

    CAPTULO IIDOS DIVERTIMENTOS PBLICOS

    Art. 66.- Divertimentos Pblicos, para os efeitos deste Cdigo, so os querealizam nas vias pblicas, ou em recintos fechados de livre acesso ao pblico.

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    Art. 67.- Nenhum divertimento pblico poder ser realizado sem licena da

    Prefeitura. nico - O requerimento de licena para funcionamento de qualquer casa de

    diverso ser institudo com a prova de terem sido satisfeitas as exigncias regulamentaresreferentes construo e higiene do edifcio, e procedida a vistoria policial.

    Art. 68.- Em todas as casas de diverses pblicas sero observadas as seguintesdisposies, alm das estabelecidas pelo Cdigo de Obras:I - tanto as salas de entrada como as de espetculos sero mantidas higienicamente

    limpas;II - as portas e os corredores para o exterior sero amplos e conservar-se-o sempre

    livres e grades, mveis ou qualquer objetos que possam dificultar a retirada rpida do pblicoem caso de emergncia.

    III - todas as portas de sada sero acionadas pela inscrio "SADA", legvel distncia, e luminosa de forma suave, quando se apagarem as luzes da sala;

    IV - os aparelhos destinados a renovao do ar devero ser conservados e mantidosem perfeito funcionamento;

    V - haver instalaes sanitrias independentes para cada sexo;VI - sero tomadas todas as precaues necessrias para evitar incndios, sendo

    obrigatria a adoo de extintores de fogo em locais visveis e de fcil acesso.VII - possuiro bebedouro automtico de gua filtrada e escaradeira hidrulica em

    perfeito estado de funcionamento;VIII - durante os espetculos devero as portas conservar-se abertas, vedadas

    apenas com reposteiros ou cortinas;IX - devero possuir material de pulverizao de inseticidas;X - o mobilirio ser matido em perfeito estado de conservao. nico - proibido aos expectadores, sem distino de sexo, assistir aos

    espetculos de chapu a cabea ou fumar no local das funes.

    Art. 69.- Nas casas de espetculos de sesses consecutiva que no tiveremexaustores, deve, entre a sada e a entrada dos expectadores, decorrer lapso de tempo suficiente

    para o efeito de renovao de ar.

    Art. 70.- Em todos os teatros, circos ou salas de espetculos sero reservadosquatro lugares destinados as autoridades policiais e municipais encarregadas da fiscalizao.

    Art. 71.- Os programas anunciados sero executados integralmente, no podendoos espetculos iniciar-se em hora diversa da marcada.

    1 - Em caso de modificao do programa ou horrio, o empresrio devolver aosespectadores o preo integral da entrada. 2 - As disposies deste artigo aplicam-se inclusive s competies esportivas

    para as quais se exija o pagamento de entradas.

    Art. 72.- Os bilhetes de entrada no podero ser vendidos por preo superior aoanunciado e em nmero excedente lotao do teatro, cinema, circo ou sala de espetculos.

    Art. 73.- No sero fornecidas licenas para realizao de jogos ou diversesruidosas em locais compreendidos em rea formada por um raio de 100 metros de hospitais,casas de sade ou maternidades.

    Art. 74.- Para funcionamento de teatros, alm das demais disposies aplicveisneste Cdigo, devero ser obsevadas as seguintes:

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    I - a parte destinada ao pblico ser inteiramente separada da parte destinada aosartistas, no havendo entre as duas mais que as indispensveis comunicaes de servio;

    II - a parte destinada aos artistas dever ter, quando possvel, fcil e diretacomunicao com as vias pblicas, de maneira que assegure sada ou entrada franca, semdependencia da parte destinada permanncia do pblico.

    Art. 75.- Para funcionamento de cinemas sero ainda observadas as seguintes

    disposies:I - s podero funcionar em pavimentos trreos;II - os aparelhos de projeo ficaro em cabinas de fcil sada, construdas da

    materiais incombustveis;III - no interior das cabinas no podero existir maior nmero de pelculas do que as

    necessrias para as sesses de cada dia e, ainda assim, devero elas estar depositadas emrecipiente especial, incombustvel, hermeticamente fechado, que no seja aberto por maistempo que o indispensvel ao servio.

    Art. 76.- A armao de circos de pano ou parques de diverses s poder serpermitida em certos locais, a juzo da Prefeitura.

    1 - A autorizao de funcionamento dos estabelecimentos de que este artigo nopoder julgar ser por prazo superior a 1 (um) ano.

    2 - Ao conceder a autorizao, poder a Prefeitura estabelecer as restries quejulgar convenientes, no sentido de assegurar a ordem e a moralidade dos divertimentos e osossego da vizinhana.

    3 - A seu juzo, poder a Prefeitura no renovar a autorizao de um circo ouparque de diverses, ou obrig-los a novas restries ao conceder-lhes a renovao pedida.

    4- Os circos e parque de diverses, embora autorizados, s podero serfranqueados ao pblico depois de vistoriados em todas as suas instalaes pelas autoridades daPrefetiura.

    Art. 77.- Para permitir armao de circos ou barracas em logradouros pblicos,poder a Prefeitura exigir, se julgar conveniente um depsito at o mximo de trs salriosvigente na regio, como garantia de despesas com a eventual limpeza e recomposio dologradouro.

    nico - O depsito ser restitudo integralmente se no houver necessidade delimpeza ou reparos, em caso contrrio, sero deduzidas dos mesmo as despesas feitas com talservio.

    Art. 78.- Na localizao de "dancings", ou estabelecimentos de diversesnoturnas, a Prefietura ter sempre em vista o sossego e decoro da populao.

    Art. 79.- Os espetculos, bailes ou festas de carter pblico dependem, pararealizar-se de prvia licena da Prefeitura.

    nico - Executam-se das disposies deste artigo as reunies de qualquernatureza, sem convites ou entradas pagas, levadas a efeito por clubes ou entidades de classe, emsua sede, ou as realizadas em residncias particulares.

    Art. 80.- expressamente proibido, durante os festejos carnavalescos, apresenta-se com fantasias indecorosas, ou atirar gua ou outra substncia que possa molestar ostranseuntes.

    nico - Fora do perdodo desinado aos festejos carnavalescos, a ningum

    permitido apresentar-se mascarado ou fantasiado nas vias pblicas, salvo com licena especialdas autoridades.

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    Art. 81.- Na infrao de qualquer artigo deste captulo ser imposta a multacorrespondente ao valor de 50% a 100% do salrio mnimo vigente na regio.

    CAPTULO IIIDOS LOCAIS DE CULTO

    Art. 82.- As igrejas, os templos e as casas de culto so locais tidos e havidos por

    sagrados e, por isso, devem ser respeitados, sendo proibido pixar suas paredes e muros, ouneles pregar cartazes.

    Art. 83.- Nas igrejas, os templos e as casas de culto, os locais franqueados aopblico devero ser conservados limpos, iluminados e arejados.

    Art. 84.- As igrejas, os templos e as casas de culto no podero conter maiornmero de assistentes, a qualquer de seus ofcios, do que a lotao comportada por suasinstalaes .

    Art. 85.- Na infrao de qualquer artigo deste captulo ser imposta a multacorrespondente ao valor de 15% a 30% do salrio mnimo vigente na regio.

    CAPTULO IVDO TRNSITO PBLICO

    Art. 86.- O trnsito de acordo com as leis vigentes, livre e sua regulamentaotem por objetivo manter a ordem, a segurana e o bem estar dos transeuntes e da populao emgeral.

    Art. 87.- proibido embaraar ou impedir, por qualquer meio livre trnsito de

    pedestres ou veculos nas ruas, praas, passeios, estradas e caminhos pblicos, exceto paraefeito de obras pblicas ou quando exigncias policiais o determinarem. nico - Sempre que houver necessidade de interromper o trnsito, devr ser

    colocada sinalizao vermelha claramente visvel de dia e luminosa noite.

    Art. 88.- Compreende-se na proibio do artigo anterior o depsito de quaisquermateriais, inclusive de construo, nas vias pblicas em geral.

    1 - Tratando-se de materiais cuja descarga no possa ser feita diretamente nointerior dos prdios, ser tolerada a descarga e permanncia na via pblica, com o mnimo

    prejuzo ao trnsito, por tempo no superior a 24 (vinte e quatro) horas. 2 - Nos casos previstos no pargrafo anterior, os responsveis pelos materiais

    depositados na via pblica devero advertir os veculos, distncia conveniente, dos prejuzoscausados ao livre trnsito.

    Art. 89.- expressamente proibido nas ruas da cidade, vilas e povoados:I - conduzir animais ou veculos em disparada;II - conduzir animais bravios sem a necessria precauo;III - conduzir carros de bois sem guieiros;IV - atirar via pblica ou logradouros pblicos corpos ou detritos que possam

    incomodar os transeuntes.

    Art. 90.- expressamente proibido danificar ou retirar sinais colocados nas vias,estradas ou caminhos pblicos, para advertncia de perigo ou impedimento de trnsito.

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    Art. 91.- Assiste Prefeitura o direito de impedir o trnsito de qualquer veculoou meio de transporte que possa ocasionar danos via pblica.

    Art. 92.- proibido embaraar o trnsito ou molestar os pedestres por tais meioscomo:

    I - conduzir, pelos passeios, volumes de grande porte;II - conduzir, pelos passeios, veculos de qualquer espcie;

    III - patinar, a no ser nos logradouros a isso destinados;IV - amarrar animais em postes, rvores, grades ou portas;V - conduzir ou conservar animais sobre os passeios ou jardins. nico - Executam-se ao disposto no item II, deste artigo, carrinhos de crianas ou

    de invlidos e, em ruas de pequeno movimento triciclos e bicicletas de uso infantil.

    Art. 93.- Na infrao de qualquer artigo deste captulo quando no prevista penano Cdigo Nacional de Trnsito, ser imposta a multa correspondente ao valor de 30% a 70%de salrio mnimo vigente na regio.

    CAPTULO V

    DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS

    Art. 94.- proibida a permanncia de animais nas vias pblicas.

    Art. 95.- Os animais encontrados nas ruas, praas, estradas ou caminhos pblicossero recolhidos ao depsito da Municipalidade.

    Art. 96.- O animal recolhido em virtude do disposto neste captulo ser retiradodentro do prazo mnimo de 7 (sete) dias, mediante pagamento da multa e da taxa demanuteno respectiva.

    nico - No sendo retirado o animal nesse prazo, dever a Prefeitura efetuar a suavenda em hasta pblica, precedida da necessria publicao.

    Art. 97.- proibida a criao ou engorda de porcos no permetro urbano de sedemunicipal.

    nico - Aos proprietrios de cevas atualmente existentes na sede municipal, ficamarcado o prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data da publicao deste Cdigo, para aremoo dos animais.

    Art. 98.- igualmente proibida a criao, no permetro urbano da sede municipalde qualqeur outra espcie de gado.

    nico - Observadas as exigncias sanitrias a que se refere o artigo 56 desteCdigo, permitida a manuteno de estbulos e cocheiras, mediante licena e fiscalizao daPrefeitura.

    Art. 99.- Os ces que forem encontrados nas vias pblicas da cidade e vila seroapreendidos e recolhidos ao depsito da Prefeitura.

    1 - Tratando-se de co no registrado, ser o mesmo sacrificado, se no forretirado por seu dono, dentro de 10 (dez) dias mediante pagamento da multa e das taxasrespectivas.

    2 - Os proprietrios dos ces registrados sero notificados, devendo retir-lo emidntico prazo, sem o que sero os animais igualmente sacrificados.

    3 - Quando se tratar de animal de raa poder a Prefeitura, a seu critrio, agir deconformidade com o que estipula o pargrafo nico do artigo 96 deste Cdigo.

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    Art. 100.- Haver na Prefeitura o registro de ces, que ser feito anualmente,mediante pagamento da taxa respectiva.

    1 - Aos proprietrios de ces registrados, a Prefeitura fornecer uma placa deidentificao a ser colocada na coleira do animal.

    2 - Para registro dos ces, obrigatrio a apresentao de comproventes devacinao anti-rbica.

    3 - So isentos de matrcula os ces pertencentes visitantes, em trnsito pelo

    Municpio, desde que no permaneam por mais de uma semana.

    Art. 101.- O co registrado poder andar solto na via pblica, desde que emcompanhia de seu dono, respondendo este pelas perdas e danos que o animal causar a terceiros.

    Art. 102.- No sero permitidos a passagem ou estacionamento de tropas ourebanhos na cidade, exceto em logradouros para isso designados.

    Art. 103.- Ficam proibidos os espetculos fora de feras e as exibies de cobras equaisquer animais perigosos, sem as necessrias precaues para garantir a segurana dosespectadores.

    Art. 104.- expressamente proibido:I - criar abelhas nos locais de maior concentrao urbana;II - criar galinhas nos pores e no interior das habitaes;III - criar pombos nos forros das casas de residncia;

    Art. 105.- expressamente proibido a qualquer pessoa maltratar os animais oupraticar ato de crueldade contra os mesmos, tais como:

    I - transportar, nos veculos de trao animal, carga ou passageiros de peso superiors suas foras;

    II - carregar animais com peso superior a 150 quilos;III - montar animais que ja tenham a carga permitida;IV - fazer trabalhar animais doentes, feridos, extenuados, aleijados, enfraquecidos

    ou extramamente magros;V - obrigar qualquer animal a trabalhar mais de 8 (oito) horas contnuas sem

    descanso e mais de 6 (seis) horas sem gua e alimento apropriado;VI - martirizar animais para deles alcanar esforos excessivos;VII - castigar de qualquer modo animal cado, com ou sem veculos, fazendo-o

    levantar custa de castigo e sofrimentos;VIII - castigar com rancor e excesso qualquer animal;IX - conduzir animais com a cabea para baixo, suspensos pelos ps ou asas, ou em

    qualquer posio anormal, que lhe possa ocasionar sofrimento;X - transportar animais amarrados traseira de veculos ou atados um ao outro pelacauda;

    XI - abandonar, em qualquer ponto, animais doentes, extenuados enfraquecidos ouferidos;

    XII - amontoar animais em depsitos insuficientes, ou sem gua, ar, luz ealimentos;

    XIII - usar de instrumento diferente do chicote leve, para estmulo e correo deanimais;

    XIV - empregar arreios que possam constranger, ferir ou magoar o animal;XV - usar arreios sobre partes feridas, contuses ou chagas do animal;

    XVI - praticar todo e qualquer ato, mesmo no especificado neste Cdigo, queacarretar violncia e sofrimento para o animal.

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    Art. 106.- Na infrao de qualquer artigo deste captulo ser imposta a multacorrespondente ao valor de 15% a 30% do salrio mnimo vigente na regio.

    CAPTULO VIDA EXTINO DE INSETOS NOCIVOS

    Art. 107.- Todo proprietrio de terreno, cultivado ou no, dentro dos limites do

    Municpio, obrigado a extinguir os formigueiros existentes dentro da sua propriedade.

    Art. 108.- Verificada, pelos fiscais da Prefeitura, a existncia de formigueiro, serfeita intimao ao proprietrio do terreno onde os mesmos estiveram localizados, marcando-seo prazo de 20 (vinte) dias para proceder ao seu extermnio.

    Art. 109.- Se, no prazo fixado no for extinto o formigueiro, a Prefeituraincumbir-se- de faz-lo, cobrando do proprietrio as despesas que efetuar, acrescidas de 20%

    pelo trabalho administrao, alm da multa correspondente ao valor de 15% a 30% do salriomnimo vigente na regio.

    CAPTULO VIIDO EMPLACAMENTO DAS VIAS PBLICAS

    Art. 110.- Nenhuma obra, inclusive demolio, quando feita no alinhamento dasvias pblicas, poder dispensar o tapume provisrio, que dever ocupar uma faixa de largura,no mximo, igual metade do passeio.

    1 - Quando os tapumes forem construdos em esquinas, as placas de nomenclaturados logradouros sero neles afixadas de forma bem visvel.

    2 - Dispensa-se o tapume quando se tratar de:I - construo ou reparo de muros ou gradis com altura no superior a 2 (dois)

    metros; II - pinturas ou pequenos reparos;

    Art. 111.- Os andaimes devero satisfazer as seguintes condies:I - apresentarem perfeitas condies de segurana;II - terem a largura do passeio, at o mximo de 2 (dois) metros;III - no causarem dano s rvores, aparelhos de iluminao e redes telefnicas e de

    distribuio de energia eltrica. nico - O andaime dever ser retirado quando ocorrer a paralisao da obra por

    mais de 60 (sessenta) dias.

    Art. 112.- Podero ser armados coretos ou palanques provisrios nos logradourospblicos, para comcios polticos, festividades religiosas, cvicas ou de carter popular, desdeque sejam obsevadas as condies seguintes:

    I - serem aprovadas pela Prefeitura, quanto a sua localizao;II - no perturbarem o transito pblico;III - no prejudicarem o calamento nem o escoamento das guas pluviais, correndo

    por conta dos reponsveis pelas festividades os estragos por acaso verificados;IV - serem removidos no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar do

    encerramento dos festejos. nico - Uma vez findo prazo estabelecido no item IV, a Prefeitura promover a

    remoo do coreto ou palanque, cobrando ao responsvel as despesas de remoo, dando ao

    material removido o destino que entender.

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    Art. 113.-Nenhum material poder permanecer nos logradouros pblicos, excetonos casos previstos no prgrafo 1 do artigo 88 deste Cdigo.

    Art. 114.- O arjadinamento e a arborizao das praas e vias pblicas seroatribuies exclusivas da Prefeitura.

    nico - Nos logradouros abertos por particulares, com licenas de Prefeitura, facultado aos interessados promover e custear a respectiva arborizao.

    Art. 115.- proibido podar, cortar, derrubar ou sacrificar as rvores daarborizao, sem consentimento da Prefeitura.

    Art. 116.-Nas rvores dos logradouros pblicos no ser permitida a colocao decartazes e anncios, nem a fixao de cabos ou fios, sem licena da Prefeitura.

    Art. 117.- Os postes telegrficos, de iluminao e fora nas caixas postais, osavisadores de incndio e de polcia e as balanas para pesagem de veculos s podero sercolocados nos logradouros pblicos mediante autorizao da Prefeitura, que indicar as

    posies convenientes e as condies da respectiva instalao.

    Art. 118.- As colunas ou suportes de anncios, as caixas de papis usados, osbancos ou os abrigos de logradouros pblicos somente podero ser instalados mediante licenaprvia da Prefeitura.

    Art. 119.- As bancas para a venda de jornais e revistas podero ser permitidas noslogradouros pblicos, desde que satisfaam s seguintes condies:

    I - terem sua localizao aprovada pela Prefeitura;II - apresenteram bom aspecto quanto sua construo;III - no perturbarem o trnsito pblico;IV - serem de fcil remoo.

    Art. 120.- Os estabelecimentos comercias podero ocupar, com mesas e cadeiras,parte do passeio correspondente testada do edifcio, desde que fique livre para o trnsitopblico uma faixa do passeio de largura mnima de 2 (dois) metros.

    Art. 121.- Os relgios, esttuas, fontes e quaisquer monumentos somente poderoser colocados nos logradouros pblicos se comprovado o seu valor artstico ou cvico, e a juzoda Prefeirura.

    1- Depender, ainda, de aporvao o local escolhido para a fixao dosmonumentos.

    2- No caso de paralisao ou mau funcionamento de relgio instalado emlogradouro pblico, seu mostrador dever permanecer coberto.

    Art. 122.- Na infrao de qualquer artigo deste captulo ser imposta a multacorespondente ao valor de 15% a 30% do salrio vigente na regio.

    CAPTULO VIIIDOS INFLAMVEIS E EXPLOSIVOS

    Art. 123.-No interesse pblico, a Prefeitura fiscalizar a fabricao, o comrcio, otransporte e o emprego de inflamveis e explosivos.

    Art. 124.- So considerados inflamveis:I - o fsforo e os materiais fosforados;II - a gasolina e demais derivados do petrleo;

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    III - os etres, alcoois, a aguardente e os leos em geral;IV - os carburetos, o alcatro e as matrias betuminosas lquidas;V - toda e qualquer outra substncia cujo ponto de inflamabilidade seja acima de

    135 (cento e trinta e cinco graus centigrados)

    Art. 125.- Consideram-se explosivos:I - os fogos de artifcio;

    II - a nitroglicerina e seus compostos derivados;III - a plvora e o algodo-plvora;IV - as espoletas e estopins;V - os fulminatos, cloratos, formiatos e congneres;VI - os cartuchos de guerra, caa e minas.

    Art. 126.- absolutamente proibido:I - fabricar explosivos sem licena especial e em local no determinado pela

    Prefeitura;II - manter depsito de substncias inflamveis ou de explosivos sem atender s

    exigncias legais, quanto construo e segurana;

    III - depositar ou conservar nas vias pblicas, mesmo provisoriamente, inflamveisou explosivos.

    1 - Aos varejistas permitido conservar, em cmodos apropriados, em seusestabelecimentos comerciais a quantidade fixada pela Prefeitura, na respectiva licena, dematerial inflamvel ou explosivo que no ultrapassar a venda provvel de 20 (vinte) dias.

    2 - Os fogueteiros e exploradores de pedreira podero manter depsito deexplosivos correspondentes ao consumo de 30 (trinta) dias, desde que os depsitos estajamlocalizados a uma distncia mnima de 250 (duzentos e cinqenta) metros da habitao e a 150(cento e cinqenta) metros das ruas ou estradas. Se as distncias a que se refere este pargrafoforem superiores a 500 (quinhentos) metros, permitido o depsito de maior quantidade deexplosivos.

    Art. 127.- Os depsitos de explosivos e inflamveis s sero construdos em locaisespecialmente designados na zona rural e com licena especial da Prefeitura.

    1 - Os depsitos sero dotados de instalao para combate ao fogo e de extintoresde incndio portteis, em quantidade e disposio convenientes.

    2 - Todas as dependncias e anexos dos depsitos de explosivos ou inflamveissero construdos de material incombustvel, admitindo-se o emprego de outro material apenasnos caibros, ripas e esquadrias.

    Art. 128.- No ser permitido o transporte de explosivos ou inflamveis sem as

    precaues devidas. 1 - No podero ser transportados simultaneamente, no mesmo veculo,explosivos e inflamveis.

    2 - Os veculos que transportarem explosivos e inflamveis no podero conduziroutras pessoas alm do motorista e dos ajudantes.

    Art. 129.- expressamente proibido:I - queimar fogos de artifcio, bombas, busca-ps, morteiros, outros fogos

    perigosos, nos logradouros pblicos ou em janelas e portas que deitarem para os mesmoslogradouros.

    II - soltar bales em toda a extenso do Municpio;

    III - fazer fogueiras nos logradouros pblicos, sem prvia autorizao da Prefeitura;IV - utilizar, sem motivo, armas de fogo dentro do permetro urbano do Municpio;V - fazer fogos ou armadilhas com as mesmas armas de fogo, sem colocao de

    sinal visvel para advertncia aos passantes ou transeuntes.

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    1 - A proibio de que tratam os itens I e III, poder ser suspensa mediantelicena da Prefeitura, em dias de regosijo pblico ou festividades religiosas de cartertradicional.

    2 - Os casos previstos no pargrafo 1 sero regulamentados pela Prefeitura, quepoder inclusive estabelecer, para cada caso, as exigncias que julgar necessrias ao interesseda segurana pblica.

    Art. 130.- A instalao de postos de abastecimento de veculos, bombas degasolina e depsitos de outros inflamveis, fica sujeita a licena especial da Prefeitura. 1 - A Prefeitura poder negar a licena se reconhecer que a instalao do depsito

    ou da bomba ir prejudicar, de algum modo, a segurana pblica; 2 - A Prefeitura poder estabelecer, para cada caso, as exeigncias que julgar

    necessrias ao interesse de segurana.

    Art. 131.- Na infrao de qualquer artigo deste captulo ser imposta a multacorrespondente ao valor de 50% a 100% do salrio vigente na regio, alm daresponsabilizao civil ou criminal do infrator, se for o caso.

    CAPTULO IXDAS QUEIMADAS E DOS CORTES DE RVORES E PASTAGENS

    Art. 132.- A Prefeitura colaborar com o Estado e a Unio para evitar adevastao das florestas e estimular a plantao de rvores.

    Art. 133.- Para evitar a propagao dos incndios, observar-se-o, nas queimadas,as medidas preventivas necessrias.

    Art. 134.- A ningum permitido atear fogo em rogados, palhadas ou matos que

    limitem com terras de outrem, sem tomar as seguintes precaues:I - preparar aceiros de, no mnimo, 7 (sete) metros de largura;II - mandar aviso aos confiantes, com antecedncia mnima de 12 (doze) horas,

    marcando dia, hora e lugar para o lanamento do fogo.

    Art. 135.- A ningum permitido atear fogo em matas, capoeiras, lavouras oucampos alheios.

    nico - Salvo acordo entre os interessados, proibido queimar campos de criaoem comum.

    Art. 136.- A derrubada de mata depender de licena da Prefeitura.

    1 - A Prefeitura s conceder licena quando o terreno se destinar a construo ouplantio pelo proprietrio. 2 - A licena ser negada se a mata for considerada de utilidade pblica.

    Art. 137.- expressamente proibido o corte ou danificao de rvore ou arbustonos logradouros, jardins e parques pblicos.

    Art. 138.- Fica proibida a formao de pastagens na zona urbana do Municpio.

    Art. 139.- Na infrao de qualquer artigo deste captulo ser imposta a multacorresondente ao valor de 30% a 70% do salrio vigente na regio.

    CAPTULO XDA EXPLORAO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, OLARIAS

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    E DEPSITOS DE AREIA E SAIBRO

    Art. 140.- A explorao de pedreiras, cascalheiras, olarias e depsitos de areia e desaibro depende de licena da Prefeitura, que a conceder, observados os preceitos deste Cdigo.

    Art. 141.- A licena ser processada mediante apresentao de requerimentoassinado pelo proprietrio do solo ou pelo explorador instrudo de acordo com este artigo:

    1 - Do requerimento devero constar as seguintes indicaes:a) nome e residncia do proprietrio do terreno;

    b) nome e residncia do explorador, se este no for o proprietrio;c) localizao precisa da entrada do terreno;d) declarao do processo de explorao e da qualidade do explosivo a ser

    empregado, se for o caso. 2 - O requerimento de licena dever ser instrudo com os seguintes documentos:

    a) prova de propriedade do terreno;b) autorizao para a explorao passada pelo proprietrio em cartrio, no caso

    de no ser ele explorador;c) planta da situao, com indicao do relevo do solo por meio de curvas de

    nvel, contendo a delimitao exata da rea a ser explorada com a localizao das respectivasinstalaes e indicando as construes, logradouros, os mananciais e cursos d'gua situados emtoda a faixa de largura de 100 (cem) metros em torno da rea a ser explorada;

    d) perfis do terreno em trs vias. 3 - No caso de se tratar de explorao de pequeno porte, podero ser dispensados,

    a critrio da Prefeitura, os documentos ndicados nas alneas c e d do pargrafo anterior.

    Art. 142.- As licenas para explorao sero sempre por prazo fixo. nico - Ser interditada a pedreira ou parte da pedreira embora licenciada e

    explorada de acordo com este Cdigo, desde que posteriormente se verifique que a sua

    explorao acarreta perigo ou dano vida ou propriedade.Art. 143.- Ao conceder as licenas, a Prefeitura poder fazer restries que julgar

    convenientes.

    Art. 144.- Os pedidos de prorrogao das licenas para a continuao daexplorao sero feitos por meio de requerimento e instrudos com os documentos de licenaanteriormente concedida.

    Art. 145.- O desmonte das pedreiras pode ser feito a frio ou a fogo.

    Art. 146.-No ser permitida a explorao de pedreiras na zona urbana.

    Art. 147.- A explorao de pedreiras a fogo fica sujeita s seguintes condies:I - declarao expressa da qualidade do explosivo a empregar;II - intervalo mnimo de trinta minutos entre cada srie de exploses;III - iamento, antes da exploso, de uma bandeira altura conveniente para ser

    vista distncia;IV - toque por trs vezes, com intervalos de dois minutos, de uma sirene e o aviso

    em brado prolongado, dando sinal de fogo.

    Art. 148.- A instalao de olarias na zona urbana e suburbana do Municpio deve

    obedecer s seguintes prescries:I - as chamins sero construdas de modo a no incomodar os moradores vizinhos

    pela fumaa ou emanaes nocivas;

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    II - quando as escavaes facilitarem a formao de depsito de guas, ser oexplorador obrigado a fazer o devido escoamento ou aterrar as cavidades medida que forretirado o barro.

    Art. 149.- A Prefeitura poder, a qualquer tempo, determinar a execuo de obrasno recinto da explorao de pedreiras ou cascalheiras, com o intuito de proteger propriedades

    particulares ou pblicas, ou evitar a obstruo das galerias de guas.

    Art. 150.- proibida a extrao de areia em todos os cursos de gua doMunicpio;

    I - a jusante do local em que recebem contribuies de esgotos;II - quando modifiquem o leito ou as margens dos mesmos;III - quando possibilitem a formao de locais ou causem por qulaquer forma a

    estagnao das guas;IV - quando de algum modo possam oferecer perigo a pontes, muralhas ou qualquer

    obra construda nas margens ou sobre os leitos dos rios.

    Art. 151.- Na infrao de qulaquer artigo dete captulo ser imposta a multa

    correspondente ao valor de 30% a 70% do salrio mnimo vigente na regio, alm daresponsabilidade civil ou criminal que couber.

    CAPTULO XIDOS MUROS CERCAS

    Art. 152.- Os proprietrios de terrenos so obrigados a mur-los ou cerc-losdentro dos prazos fixados pela Prefeitura.

    Art. 153.- Sero comuns os muros e cercas divisrias entre propriedades urbanas e

    rurais, devendo os proprietrios dos imveis confiantes concorrer em partes iguais para asdespesas de sua construo e conservao na forma do artigo 588 do Cdigo Civil. nico - Correro por conta exclusiva dos proprietrios ou possuidores a

    construo e conservao das cercas para conter aves domsticas, cabritos, carneiros, porcos eoutros animais que exijam cercas especiais.

    Art. 154.- Os terrenos da zona urbana sero fechados com muros rebocados ecaiados ou com grades e ferro ou madeira assentes sobre a alvenaria, devendo em qualquer casoter uma altura mnima de 1,80 m (um metro e oitenta centmetros).

    Art. 155.- Os terrenos rurais, salvo acordo expresso entre os proprietrios, sero

    fechados com:I - cercas de arame farpado com trs fios, no mnimo e 1,40 m (um metro e querentacentmetros) de altura;

    II - cercas vivas, de espcies vegetais adequadas e resistentes;III - telas de fios metlicos com altura mnima de 1,50 m (um metro e cinqenta

    centmetros).

    Art. 156.- Ser aplicada multa correspondente ao valor de 15% a 30% do salriovigente na regio a todo aquele que:

    I - fizer cercas ou muros em desacordo com as normas fixadas neste captulo;II - danificar, por qualquer meio, cercas existentes, sem prejuzo da

    responsabilidade civil ou criminal que no caso couber.

    CAPTULO XII

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    DOS ANNCIOS E CARTAZES

    Art. 157.- A explorao dos meios de publicidade nas vias e logradourospblicos, bem como os lugares de acesso comum, depende de licena da Prefeitura, sujeitandoo contribuinte ao pagamento da taxa respectiva.

    1 - Incluem-se na obrigatoriedade deste artigo todos os cartazes, letreiros,programas, quadros, painis, emblemas, placas, avisos, anncios e morturios luminosos ou

    no, feitos por qualquer modo, processo ou engenho, suspensos, distribudos, afixados oupintados em paredes muros, tapumes, veculos ou caladas. 2 - Incluem-se na obrigatoriedade dste artigo os anncios que, emboras apostos

    em terrenos ou prprios de domnio privado, forme visveis dos lugares pblicos.

    Art. 158.- Apropaganda falada em lugares pblicos, por meio de amplificadoresde voz, alto-falantes e propagandistas, assim como feitas por meio de cinema ambulante, aindaque muda, est igualmente sujeta prvia licena e ao pagamento da taxa respectiva.

    Art. 159.-No ser permitida colocaes de anncios ou cartazes quando:I - pela natureza provoquem aglomeraes prejudicias ao trnsito pblico;

    II - de alguma forma prejudiquem os aspectos paisagsticos da cidade, seuspanoramas naturais, monumentos tpticos, histricos e tradicionais;

    III - sejam ofensivos moral ou contenham dizeres desfavorveis a indivduos,crenas e instituies;

    IV - obstruam, interceptem ou reduzam o vo das portas e janelas e respestivasbandeiras;

    V - contenham incorrees de linguagem;VI - faam uso de palavras em lngua estrangeira, salvo aquelas que por

    insuficincia do nosso lxico, a ele se hajam incorporado;VII - pelo seu nmero ou m distribuio, prejudiquem o aspecto das fachadas.

    Art. 160.- Os pedidos de liena para a publicidade ou propaganda por meio decartazes ou anncios devero mencionar:

    I - a indicao dos locais em que sero colocados ou distribudos os cartazes ouanncios;

    II - a natureza do material de confeco;III - as dimenses;IV - as inscries e o texto;V - as cores empregadas.

    Art. 161.- Tratando-se de anncios luminosos, os pedidos devero ainda indicar o

    sistema de iluminao a ser adotado. nico - Os anncios luminosos sero colocados a uma altura mnima de 2,50 m(dois metros e cinqenta centmetros) do passeio.

    Art. 162.- Os panfletos ou anncios destinados a serem lanados ou distribudosnas vias pblicas ou logradouros, no podero ter dimenses menores de 10 cm x 15 cm, nemmaiores de 30cm x 45 cm.

    Art. 163.- Os anncios e letreiros devero ser conservados em boas condies,renovados ou consertados, sempre que tais providncias sejam necessrias para o seu bomaspecto e segurana.

    nico - Desde que haja modificao de dizeres ou de localizao, os consertos oureparos de anncios e letreiros dependero apenas de comunicao escrita Prefeitura.

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    Art. 164.- Os anncios encontrados sem que os responsveis tenham satisfeito asformalidades deste captulo, podero ser apreendidos e retirados pela Prefeitura, at a satisfaodaquelas formalidades, alm do pagamento da multa prevista nesta Lei.

    Art. 165.- Na infrao de qualquer artigo deste captulo ser imposta a multacorrespondente ao valor de 15% a 30% do salrio mnimo vigente na regio.

    TTULO IVDO FUNCIONAMENTO DO COMRCIO E DA INDSTRIACAPTULO I

    DO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOSINDUSTRIAIS E COMERCIAIS

    SEO IDAS INDSTRIAS DO COMRCIO LOCALIZADO

    Art. 166.- Nenhum estabelecimento comercial ou industrial poder funcionar no

    Municpio sem prvia licena da Prefeitura, concedida a requerimento dos interessados emediante pagamento dos tribtos devidos. nico - O requerimento dever especificar com clareza:I - o ramo do comrcio ou da indstria;II - o montante do capital investido;III - o local em que o requerente pretende exercer a sua atividade.

    Art. 167.- No ser concedida licena, dentro do permetro urbano, aosestabelecimentos industriais incursos nas proibies constantes do artigo 30 deste Cdigo.

    Art. 168.- A licena para o funcionamento de aougues, padarias, confeitarias,

    leiterias, cafs, bares, restaurantes, hotis, penses e outros estabelecimetnos congneres, sersempre precedida de exame no local e de aprovao da autoridade sanitria competente.

    Art. 169.- Para efeito de fiscalizao, o proprietrio do estabelecimento licenciadocolocar o alvar de localizao em lugar visvel e o exibir autoridade competente sempreque esta o exigir.

    Art. 170.- Para mudana de local de estabelecimento comercial ou industrialdever ser solicitada a necessria permisso Prefeitura, que verificar se o novo local satisfazs condies exigidas.

    Art. 171.- A licena de localizao poder ser cassada:I - quando se tratar de negcio diferente do requerido;II - como medida preventiva, a bem da higiene, da moral ou do sossego e segurana

    pblicos;III - se o licenciado se negar a exibir o alvar de localizao autoridade

    competente, quando solicitado a faz-lo;IV - por solicitao de autoridade competente, provados os motivos que

    fundamentarem a solicitao. 1 - Cassada a licena, o estabelecimento ser imediatamente fechado. 2 - Poder ser igualmente fechado todo o estabelecimento que exercer atividades

    sem a necessria licena expedida em conformidade com o que preceitua este captulo.SEO II

    DO COMRCIO AMBULANTE

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    Art. 172.- O exerccio do comrcio depender sempre de licena especial, que ser

    concedida de conformidadee com as prescries da legislao fiscal do Municpio do quepreceitua este Cdigo.

    Art. 173.- Da licena precedida devero constar os seguintes elementos essenciais,alm de outros que forem estabelecidos:

    I - nmero de inscrio;II - residncia do comerciante ou responsvel;III - nome, razo social ou denominao sob cuja responsabilidade funciona o

    comrcio ambulante. nico - O vendedor ambulante no licenciado para o exerccio ou perodo em que

    esteja exercendo a atividade ficar sujeito apreenso da mercadoria encontrada em seu poder.

    Art. 174.- proibido ao vendedor ambulante, sob pena de multa:I - estacionar nas vias pblicas e outros logradouros, fora dos locais previamente

    determinados pela Prefeitura;II - impedir ou dificultar o trnsito nas vias pblicas ou outros logradouros;

    III - transitar pelos passeios conduzindo cestos ou outros volumes grandes.

    Art. 175.- Na infrao de qualquer artigo desta seo ser imposta a multacorrespondente ao valor e 30% a 70% do salrio mnimo vigente na regio, alm das

    penalidades fiscais cabveis.

    CAPTULO IIDO HORRIO DE FUNCIONAMENTO

    Art. 176.- A abertura e o fechamento dos estacionamentos industriais e comerciais

    no Municpio obedecero ao seguinte horrio, observados os preceitos sa legislao que regulao contrato de durao e as condies do trabalho.I - Para a indstria de modo geral:a) abertura e fechamento entre 6 (seis) e 17 (dezessete) horas nos dias teis;

    b) nos domingos e feriados nacionais os estabelecimentos permanecero fechados,bem como nos feriados locais, quando decretados pela autoridade competente.

    1 - Ser permitido o trabalho em horrios especiais, inclusive aos domingos,feriados nacionais ou locais, excluindo o expediente de escritrio, nos estabelecimentos que sedediquem s atividades seguintes: impresso de jornais, leticnios, frio industrial, purificao edistribuio de gua, produo e distribuio de energia eltrica, servio telefnico, produo edistribuio de gs, servio de esgotos, servio de transporte coletivo ou a outras atividades

    que, a juzo da autoridade federal competente, seja estendida tal prerrogativa.II - Para o comrcio de modo geral:a) abertura s 8 (oito) horas e fechamento s 18 (dezoito) horas de segunda a sexta-

    feira, aos sbados abertura s 8 (oito) horas e fechamento s 12 (doze) horas.b) nos dias previstos na letra b, item I, os estabelecimetnos permanecero fechados. 2 - O Prefeito Municipal poder, mediante solicitao das classes interessadas,

    prorrogar o horrio dos estabelecimentos comerciais at s 22 (vinte e duas) horas na ltimaquinzena da cada ano.

    Art. 177.- Por motivo de convenincia pblica, podero funcionar em horriosespeciais os seguintes estabelecimentos:

    I - Varejistas de frutas, legumes, verduras, aves e ovos:a) nos dias teis - das 6 (seis) s 20 (vinte) horas;

    b) aos domingos e feriados - das 6 (seis) s 12 (doze) horas.II - Varejistas de peixe:

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    a) nos dias teis - das 5 (cinco) s 17 (dezessete) horas.b) aos domingos e feriados - das 5 (cinso) s 12 (doze) horas.

    III - Aougues e varejistas de carnes frescas:a) nos dias teis - das 5 (cinco) s 18 (dezoito) horas;

    b) aos domingos e feriados - das 5 (cinso) s 12 (doze) horas.IV - Padarias:

    a) nos dias teis - das 5 (cinco) s 22 (vinte e duas) horas;

    b) nos domingos e feriados - das 5 (cinco) s 18 (dezoito) horas.V - Farmcias:a) nos dias teis - das 8 (oito) s 22 (vinte e duas) horas;

    b) nos domingos e feriado s- no mesmo horrio, para os estabelecimentos queestiverem de planto, obedecida a escala organizada pela Prefeitura.

    VI - Restaurantes, bares, lanchonetes, confeitarias e sorveterias e bilhares:a) nos dias teis - das 7 (sete) s 24 (vinte e quatro) horas;

    b) nos sbados, domingos e feriados - das 7 (sete) s 2 (duas) horas da manhseguinte.

    VII - Agncias de aluguel de veculos motorizados ou no e similares:a) nos dias teis - das 6 (seis) s 22 (vinte e duas) horas;

    b) nos domingos e feriados - das 6 (seis) s 20 (vinte) horas.VIII - Charutarias e "Bombonieres":

    a) nos dias teis - das 7 (sete) s 22 (vinte e duas) horas;b) nos domingos e feriados - das 7 (sete) s 12 (doze) horas.

    IX - Barbeiros, cabelereiros, massagistas engraxates:a) nos dias teis - das 8 (oito) s 20 (vinte ) horas;

    b) aos sbados e vsperas de feriados o encerramento poder ser feito s 22(vinte e duas) horas.

    X - Cafs e leiterias:a) nos dias teis - das 5 (cinco) s 22 (vinte e duas) horas;

    b) nos domingos e feriados - das 5 (cinco) s 12 (doze) horas.XI - Distribuidores e vendedores de jornais e revistas:

    a) nos dias teis - das 5 (cinco) s 24 (vinte e quatro) horas;b) nos domingos e feriados - das 5 (cinco) s 18 (dezoito) horas.

    XII - Lojas de flores e coroas:a) nos dias teis - das 7 (sete) s 22 (vinte e duas) horas;

    b) nos domingos e feriados - das 7 (sete) s 12 (doze) horas.XIII - Carvoarias e similares:

    a) nos dias teis - das 6 (seis) s 18 (dezoito) horas;b) nos domingos e feriados - das 6 (seis) s 12 (doze) horas;

    XIV - "Dancings", cabares e similares:

    Das 20 (vinte) s 2 (duas) horas da manh seguinte.XV - Casas de Loteria:a) nos dias teis - das 8 (oito) s 20 (vinte) horas;

    b) nos domingos e feriados - das 8 (oito) s 14 (quatorze) horas;XVI - Os postos de gasolina e as empresas funerrias podero funcionar em

    qualquer dia e hora. 1 - As farmcias, quando fechadas, podero, em caso de urgncia, atender ao

    pblico a qualquer hora do dia ou da noite. 2 - Quando fechadas, as farmcias devero afixar porta uma placa com a

    indicao dos estabelecimentos anlogos que estiverem de planto. 3 - Para o funcionamento dos estabelecimentos de mais de um ramo de comrcio

    ser observado o horrio determinado para a espcie principal, tendo em vista o estoque e areceita principal do estabelecimento.

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    Art. 178.- As infraes resultantes do no cumprimento das disposies destecaptulo sero punidas com multa correspondente ao valor de 30% a 70 % do salrio mnimovigente na regio.

    CAPTULO IIIDA AFERIO DE PESOS E MEDIDAS

    Art. 179.- As transaes comerciais em que intervenham medidas, ou que faamreferncias a resultados de medidas de qualquer natureza, devero obedecer ao que dispe alegislao metrolgica federal.

    Art. 180.- As pessoas ou estabelecimentos que faam compra ou venda demercadorias, so obrigados a submeter anualmente a exame, verificao e aferio os aparelhose instrumentos de medir por eles utilizados.

    1 - A aferio dever ser feita nos prprios estabelecimentos, depois de recolhidaaos cofres municipais a respectiva taxa.

    2 - Os aparelhos e instrumentos utilizados por ambulantes devero ser aferidos emlocal indicado pela Prefeitura.

    Art. 181.- A aferio consiste na comparao dos pesos e medidas com ospadres metrolgicos e na aposio do carimbo ofical de Prefeitura aos que forem julgadoslegais.

    Art. 182.- S sero aferidos os pesos de metal, sendo rejeitados os de madeira,pedras, argila, ou substncias equivalentes.

    nico - Sero igualmente rejeitados os jogos de pesos e medidas que seencontrarem amassados, furados ou de qulaquer modo suspeito.

    Art. 183.-Para efeito de fiscalizao, a Prefeitura poder, em qualquer tempo,mandar proceder ao exame e verificao dos aparelhos e instrumentos de pesar ou medir,

    utlizados por pessoas ou estabelecimentos a que se refere o aritgo 180 deste Cdigo.

    Art. 184.- Os estabelecimentos comercias ou industriais sero obrigados, antes doincio de suas atividades, submeter aferio os aparelhos ou instrumentos de medir a serutilizados em sua transaes comerciais.

    Art. 185.- Ser aplicada a multa correspondente ao valor de 30% a 70% do salriomnimo vigente na regio, aquele que:

    I - usar, nas transaes comerciais, aparelhos instrumentos e utenslios de pesar ou

    medir que no sejam baseados no sistema mtrico decimal;II - deixar de apresentar anualmente ou quando exigidos para exame, os aparelhos einstrumentos de pesar ou medir utlizados na compra ou venda de produtos;

    II - usar, nos estabelecimentos comerciais ou industriais, instrumentos de medir oupesar viciados, j aferidos ou no.

    TTULO VDISPOSIO FINAL

    Art. 186.- Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas asdisposies em contrrio.

    Prefeitura Municipal de Salto, em

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    21 de maio de 1974.

    JOSIAS COSTA PINTOPrefeito Municipal

    Registrada no Gabinete do Prefeito, publicada na Imprensa local e afixada na sededa Prefeitura Municipal .

    FERNANDO DE NORONHAChefe de Gabinete