código de normas tj-ms autor

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25/11/13 PROVIMENTO Nº 1, DE 27 DE JANEIRO DE 2003 file:///D:/Web/irib_site/normas/C%F3digo%20de%20Normas%20TJ-MS.htm 1/186 PROVIMENTO N. 1, DE 27 DE JANEIRO DE 2003 Dispõe sobre a atualização do Código de Normas da Corregedoria-Geral de Justiça e dá outras providências. O DESEMBARGADOR JOSUÉ DE OLIVEIRA, CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso de suas atribuições legais, e CONSIDERANDO a necessidade de adequar as Normas de Serviço da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, diante das alterações introduzidas no ordenamento jurídico pátrio; RESOLVE: Art. 1º Aprovar a atualização do Código de Normas da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, instituído pelo Provimento n. 10, de 21 de dezembro de 2000, que regula os serviços dos foros judicial e extrajudicial, na forma das disposições contidas em anexo. Art. 2º Este provimento entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Campo Grande, 27 de janeiro de 2.003. Des. Josué de Oliveira Corregedor-Geral de Justiça

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25/11/13 PROVIMENTO Nº 1, DE 27 DE JANEIRO DE 2003

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PROVIMENTO N. 1, DE 27 DE JANEIRO DE 2003

Dispõe sobre a atualização do Código de Normas da Corregedoria-Geral de Justiça e dá outrasprovidências.

O DESEMBARGADOR JOSUÉ DE OLIVEIRA, CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DEMATO GROSSO DO SUL, no uso de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO a necessidade de adequar as Normas de Serviço da Corregedoria-Geral de Justiça doEstado de Mato Grosso do Sul, diante das alterações introduzidas no ordenamento jurídico pátrio;

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar a atualização do Código de Normas da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de MatoGrosso do Sul, instituído pelo Provimento n. 10, de 21 de dezembro de 2000, que regula os serviços dos foros judicial e

extrajudicial, na forma das disposições contidas em anexo.

Art. 2º Este provimento entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Campo Grande, 27 de janeiro de 2.003.

Des. Josué de Oliveira

Corregedor-Geral de Justiça

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CÓDIGO DE NORMAS DA CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

Capítulo I

Do Código de Normas e da Estrutura Correicional

Seção I

Do Código de Normas

Art. 1º O Código de Normas da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul consolida, demaneira sistemática e uniforme, os provimentos, portarias, circulares, despachos normativos, instruções, orientações, ordens

de serviço e comunicações.

Parágrafo único. Para atender às peculiaridades locais, o juiz da vara ou da comarca poderá expedir normascomplementares, mediante portaria ou outro ato administrativo, e remeter cópia para análise à Corregedoria-Geral de Justiça.

Seção II

Da Corregedoria-Geral de Justiça

Art. 2º A Corregedoria-Geral de Justiça, órgão de orientação, controle e fiscalização disciplinar dos serviçosforenses, com atribuição em todo o Estado, compõe-se de um desembargador denominado Corregedor-Geral de Justiça e

juízes auxiliares.

Parágrafo único. A estrutura da Corregedoria-Geral de Justiça está prevista no Regimento Interno da Secretariado Tribunal de Justiça. As atribuições e as competências do Corregedor-Geral de Justiça e dos respectivos juízes auxiliares

estão definidas no Código de Organização e Divisão Judiciárias e no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de

Mato Grosso do Sul.

Art. 3º Os atos do Corregedor-Geral de Justiça serão:

I - provimento: ato de caráter normativo, com a finalidade de regulamentar, esclarecer ou interpretar a aplicaçãode dispositivos genéricos de lei; aprovar ou expedir regulamentos e regimentos internos dos organismos e estruturas

administrativas; e autorizar e regulamentar as correições do foro;

II - portaria: ato de caráter não normativo, que visa aplicar, em casos concretos, os dispositivos legais atinentes

ao regime jurídico dos servidores da Justiça;

III - circular: instrumento em que se divulga matéria normativa ou administrativa, para conhecimento geral;

IV - ordem de serviço: ato de providência interno e circunscrito ao plano administrativo;

V - decisão: solução da controvérsia prolatada em autos;

VI - ofício: ato de comunicação externa;

VII - ofício-circular: forma de comunicação em caráter específico, de menor generalidade que as circulares,

destinado ao ordenamento do serviço.

Art. 4º Será publicada apenas a parte dispositiva das decisões proferidas em procedimentos de naturezadisciplinar ou em processos de dúvida. Pode o Corregedor-Geral de Justiça, se entender necessário, determinar a publicação

dessas decisões na íntegra.

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Seção III

Da Função Correicional

Art. 5º A função correicional consiste na fiscalização e na inspeção das serventias judiciais e extrajudiciais e deseus serviços auxiliares, exercida, em todo o Estado, pelo Corregedor-Geral de Justiça, pelos juízes auxiliares da

Corregedoria-Geral de Justiça, pelos juízes diretores do foro, pelos juízes corregedores permanentes e pelos juízes, noslimites de suas atribuições.

Parágrafo único. No âmbito de sua competência, o juiz corregedor permanente poderá praticar os mesmos atos

do Corregedor-Geral de Justiça.

Art. 6º As correições feitas pelo Corregedor Geral de Justiça, pelos juízes auxiliares e pelos juízes corregedores,na área de sua responsabilidade, serão ordinárias, extraordinárias e permanentes. (Alterado pelo art. 1º do Provimento n.

57, de 26/1/2011 – DJMS, de 28/1/2011.)

§ 1º A correição ordinária é a fiscalização feita, habitualmente, em razão do dever funcional, sem que haja

qualquer motivo especial.

§ 2º A correição extraordinária é a fiscalização levada a efeito de ofício, ou mediante denúncia do interessado, oupor determinação do Conselho Superior da Magistratura ou do Corregedor-Geral de Justiça sempre que se tenha

conhecimento de irregularidades ou transgressões da disciplina judicial, praticada por juízes de paz, servidores da justiça,delegados das serventias extrajudiciais e seus prepostos ou autoridades policiais, para o fim de corrigir ou sanar aquelas

irregularidades e transgressões, sem prejuízo das medidas disciplinares e/ou penais cabíveis.

§ 3º A correição permanente, pelos juízes de direito, compreende a inspeção de cartórios e demais repartições

relacionadas diretamente com os serviços judiciais e sobre a atividade dos servidores que lhe sejam subordinados.(Acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 57, de 26/1/2011 – DJMS, de 28/1/2011.)

Art. 7º Anualmente, o juiz diretor do foro realizará correição ordinária:

I - nos cartórios distritais, até o mês de agosto;

II - nos cartórios extrajudiciais da sede da comarca, nos meses de abril e outubro, ou coincidentemente com a

correição realizada pela Corregedoria-Geral de Justiça.

Parágrafo único. A mesma atribuição caberá ao magistrado que estiver exercendo substituição em outra

comarca, como diretor do foro, nos meses acima fixados.

Art. 8º O magistrado fará inspeções periódicas no cartório judicial correspondente ao juízo ou vara da qual sejao titular, visando o acompanhamento e controle dos serviços judiciários e efetivar levantamento sumário da realidade da

unidade, consignando em termo qualquer irregularidade praticada pelos serventuários.

§ 1º A inspeção poderá ser feita de forma virtual, mediante extração de relatórios do sistema informatizado.

§ 2º Os relatórios gerenciais extraídos do Sistema de Automação do Judiciário de Primeiro Grau (SAJ/PG) serão

adotados como instrumentos de fiscalização das unidades judiciárias, devendo o técnico de suporte em informática dacomarca gerar e disponibilizar, pelo menos uma vez ao mês, os relatórios aos magistrados.

§ 3º Os magistrados, com o auxílio do chefe de cartório, terão a incumbência de analisar os dados dos relatóriose adotar medidas direcionadas à impulsionar os feitos e adequar o acervo virtual à realidade da vara, sem prejuízo de

promover eventuais providências disciplinares que se fizerem necessárias.

(Art. 8º Alterado pelo art. 2º do Provimento n. 57, de 26/1/2011 – DJMS, de 28/1/2011.)

Art. 8º-A. A Corregedoria-Geral de Justiça exercerá constante monitoramento virtual das unidades judiciárias,

exigindo, em prazo a ser estipulado, a correção e os ajustes que se fizerem necessários. (Acrescentado pelo art. 3º do

Provimento n. 57, de 26/1/2011 – DJMS, de 28/1/2011.)

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Art. 9º O juiz, ao assumir a comarca ou vara como efetivo ou em substituição legal, por mais de trinta dias,

deverá efetuar, no prazo de dez dias, correição no cartório do foro judicial a ele sujeito.

Parágrafo único. Nas correições e inspeções será prioritário o exame da exatidão do número de sentenças de

mérito anotadas nos mapas estatísticos mensais com o número daquelas arquivadas em cartório.

Art. 10. Na correição realizada, o juiz verificará se todos os processos estão sob o controle da escrivania,

anotando-lhes a falta ou o extravio, mediante relação a ser arquivada no próprio cartório.

§ 1º Encontrando-se o processo fora do cartório sem justificativa legal, determinará sua pronta restituição e, se

extraviado, sua restauração.

§ 2º Encontrada qualquer rasura em processo ou livro do cartório, com indício de má fé ou fraude, o juiz

comunicará o fato imediatamente à Corregedoria-Geral de Justiça e fará lavrar termo no livro próprio e o arquivará com orelatório em cartório.

Art. 11. De toda correição será lavrado um termo, em que constarão todas as ocorrências, determinações e

recomendações havidas, em três vias, assinadas pelo juiz, pelo titular do cartório e pelo secretário designado para a correição,se houver.

§ 1º Haverá, em cada serventia, e constituirá o Livro das Correições, pasta destinada ao arquivamento da

primeira via dos termos de correição que forem lavrados.

§ 2º A segunda via do termo de correição ficará arquivada na secretaria da direção do foro; a terceira via será

remetida à Corregedoria-Geral de Justiça.

§ 3º Na última folha utilizada dos autos e dos livros que examinar, lançará o juiz o seu "visto em correição".

Art. 12. O juiz diretor do foro poderá determinar que os livros e os processos sejam transportados para onde

estiver, a fim de examiná-los.

Art. 13. Ficarão à disposição do Corregedor-Geral de Justiça, dos juízes auxiliares da Corregedoria-Geral deJustiça e do juiz diretor do foro, para o serviço de correição, todos os servidores da justiça da comarca. Poder-se-á, ainda,

requisitar força policial, caso seja necessário.

Art. 14. O juiz titular da comarca ou que se encontre na direção do foro das comarcas de mais de uma vara,procederá à correição ordinária em todos os cartórios do juízo, a fim de verificar:

I - no foro extrajudicial:

a) se os funcionários residem na sede da comarca onde estão lotados;

b) se os titulares e os auxiliares do cartório estão regularmente investidos nas suas funções e se estão usando

crachá de identificação;

c) se o cartório possui os livros indispensáveis e se eles se acham devidamente autenticados e se obedecem ao

modelo geral;

d) se os livros do cartório estão sendo escriturados em dia, se há rasuras, emendas e entrelinhas não ressalvadas,

espaços em branco e falta de assinatura das partes e das testemunhas;

e) se as guias de recolhimento ao FUNJECC, as de aquisição dos Selos de Autenticidade e as guias de impostos

e de taxas necessários para a prática dos atos notariais e registrais, regularmente quitadas, estão sendo arquivadas em pastas,

em ordem cronológica, de maneira a serem facilmente localizadas, em caso de necessidade;

f) se está sendo consignado o valor dos emolumentos pagos pela sua natureza, bem assim os valores destinados

às entidades de classe e ao FUNJECC;

g) se é mantido no cartório, em lugar ostensivo, o quadro com a tabela de custas e emolumentos;

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h) se os livros e papéis findos ou em andamento estão bem guardados, conservados e catalogados;

i) se as instalações do cartório oferecem a necessária segurança e se são mantidas condignamente;

j) se o cartório tem arquivo de registro de firmas;

k) se os requerimentos de registro de nascimento de maiores de doze anos estão devidamente arquivados nocartório;

l) se existem praxes viciosas a serem coibidas;

m) se, na prática dos atos notariais, são respeitadas as normas legais e as exigências fiscais atinentes à espécie;

II - no foro judicial:

a) se a distribuição é feita de modo eqüitativo;

b) se os feitos são registrados, no cartório, em livros próprios, pela ordem cronológica de distribuição;

c) se os processos têm marcha regular e se há, em cartório, processos irregularmente paralisados;

d) se os oficiais de justiça e avaliadores cumprem os mandados no prazo devido;

e) se os livros e as pastas estão bem conservados e guardados;

f) se os autos findos ou em andamento estão bem guardados e se aqueles são remetidos, em época oportuna, ao

arquivo;

g) se os tutores prestam conta da tutela de acordo com a exigência legal;

h) se é exigida a assinatura, no Livro de Carga, de quem retira os autos do cartório;

i) se são recolhidos o produto da venda de bens de menores, incapazes ou ausentes e os depósitos de

importâncias em dinheiro, cujo levantamento ou utilização dependem de autorização judicial;

j) se há pessoa ilegalmente presa;

k) se existe processo fora do cartório por mais tempo do que autoriza a lei;

l) se os Livros Registro de Sentenças e Rol de Culpados estão sendo escriturados regularmente.

Art. 15. O juiz diretor do foro tomará as providências necessárias para que os cartórios da sede da comarca,

dos municípios e dos distritos recebam cópias dos provimentos e das portarias da Presidência do Tribunal, da Corregedoria-Geral de Justiça, do Conselho Superior da Magistratura e do Tribunal Regional Eleitoral.

Art. 16. As consultas de servidores serão dirigidas ao juiz no exercício da direção do foro.

Art. 17. Após solucionar a consulta, o magistrado a encaminhará à Corregedoria-Geral de Justiça, para eventualprocedimento normativo da decisão, se entender que a questão é de interesse de todo o Judiciário estadual.

Seção IV

Da Secretaria da Direção do Foro

Art. 18. A Secretaria da Direção do Foro ficará responsável pelo serviço de protocolo e, também, deverá

adotar sistema de organização de papéis e documentos para: (alterado pelo art. 1º do Provimento n. 8, de 27/6/2005 –

DJMS, de 29/6/2005.)

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I - manter acervo bibliográfico dos livros, códigos, leis, decretos-lei, decretos, medidas provisórias, resoluções,

provimentos, circulares, ordens de serviço, portarias, ofícios-circulares, artigos, revistas, boletins, etc;

II - arquivar cópias dos expedientes remetidos, expedientes recebidos do Tribunal de Justiça, da Corregedoria-Geral de Justiça, da Ordem dos Advogados do Brasil, das serventias de justiça e de outros;

III - controlar e fiscalizar material permanente e de consumo;

IV - registrar correições, relatórios, recomendações e sugestões;

V - instituir arquivo-geral, com padronização de fichas, de fichário parcial e geral, garantindo a busca.

Parágrafo único. É atribuição do serviço de protocolo o cadastro das pendências relacionadas às petições edocumentos protocolados, ressalvadas os casos de utilização do protocolo integrado. (Acrescentado pelo Provimento n.

27, de 11/12/2007 – DJMS, de 13/12/2007.)

Art. 19. A Secretaria da Direção do Foro deverá manter atualizado, obrigatoriamente:

I - Livro de Compromisso de Servidor da Justiça;

II - Livro de Registro de Portarias do Juízo, com índice;

III - Livro de Registro de Material Permanente;

IV - Livro de Ponto dos Servidores, inclusive dos oficiais de justiça e avaliadores;

V - prontuário de cada servidor, no qual serão lançados os dados pertinentes a sua vida funcional.

Capítulo II

Dos Magistrados, dos Juízes de Paz e dos Membros do Ministério Público

Seção I

Dos Magistrados

Art. 20. Os juízes instruirão seus respectivos escrivães ou diretores de cartório sobre a devida organização dos

processos, a correta lavratura de todos os termos legais e as ressalvas expressas em casos de rasuras, emendas e entrelinhas.

Art. 21. Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho e

devem ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessários.

Art. 22. Nas precatórias recebidas, o juiz deverá lançar obrigatoriamente o despacho inicial de controle,cumprimento ou devolução.

Art. 23. O juiz providenciará para que as publicações, no Diário da Justiça do Estado, relativas às intimações e

demais termos processuais, cuja divulgação seja indispensável, limitem-se aos despachos e às notas dos ofícios de justiça, de

forma sucinta e obedecendo ao que dispõe a lei processual.

Art. 24. Nos casos de homonímia, o juiz deverá:

I - ao despachar a inicial ou requerimento a respeito, observar se foram indicados o nome (artigo 56), aresidência ou o domicílio, a profissão, a naturalidade e o estado civil do requerente e do requerido;

II - ao ordenar aos oficiais de justiça e avaliadores a citação dos requeridos, determinar que façam constar,

sempre que possível, nas certidões de citação que lavrarem, a individuação dos citados, baseando-se na carteira de

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identidade, carteira funcional, título de eleitor ou em outros documentos reconhecidos por lei e, ainda, em dados como filiação

e data do nascimento;

III - em seguida ao exame da qualificação a que se referem os incisos anteriores, determinar, mediante a remessa

dos autos, a averbação da individuação no registro de distribuição, que procederá à alteração do registro e certificará o ato

praticado.

Art. 25. O juiz pode determinar a prorrogação do expediente ordinário de qualquer cartório, quando anecessidade do serviço o exigir.

§ 1º Os pontos facultativos que forem decretados pela União, pelo Estado ou pelo Município não impedirão

quaisquer atos da vida forense, salvo determinação expressa do Presidente do Tribunal de Justiça ou do juiz diretor do foro,

com anuência daquele.

§ 2º Nos demais casos o magistrado deverá apenas comunicar ao Corregedor-Geral de Justiça o fechamento do

fórum, no dia do feriado municipal, não havendo necessidade de comunicação ao Conselho Superior da Magistratura nem de

baixar portaria para tal fim.

Art. 26. Os juízes usarão, obrigatoriamente, paletó e gravata ou vestes talares durante as audiências.

Parágrafo único. O juiz recomendará o uso de igual traje aos advogados e aos membros do Ministério Público.

Art. 27. O juiz deve velar para que seja utilizada tinta preta ou azul na escrituração de livros, papéis e

documentos e na subscrição de peças dos autos pelos servidores, pelas partes e pelos seus representantes legais.

Art. 28. O juiz diretor do foro, ao presidir a sessão solene de instalação do distrito judiciário da comarca,mandará lavrar ata circunstanciada em livro especial e enviará cópia ao Presidente do Tribunal de Justiça, ao Corregedor-

Geral de Justiça e ao Presidente do Tribunal Regional Eleitoral.

Art. 29. À Corregedoria-Geral de Justiça deverão ser encaminhadas cópias de todas as portarias, ordens de

serviço e provimentos baixados na comarca, para exame e análise de sua legalidade, os quais poderão ser tornados sem efeito

por ato do Corregedor-Geral de Justiça.

Art. 30. Revogado pelo art. 4º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.

Art. 31. O juiz deve atender, ao menos uma vez por quinzena, à comarca na qual estiver atuando em substituição

plena.

Art. 32. O juiz diretor do foro poderá determinar o recolhimento dos livros, de papéis e de documentos de

cartórios distritais e municipais, mediante portaria fundamentada.

Parágrafo único. Ocorrendo a hipótese prevista no caput deste artigo, o cartório que ficar com a guarda dos

livros, neles não poderá praticar qualquer ato, exceto expedir certidões, ou para cumprimento de ordem judicial.

Subseção I

Dos Juízes Cíveis

Art. 33. Nas decisões ou nas sentenças que fixam alimentos, o juiz determinará que sejam pagos, de preferência,por intermédio de bancos, indicando a agência bancária onde devem ser depositados.

Parágrafo único. Nas ações em que houver condenação de servidor público ao pagamento de pensão

alimentícia, com determinação do desconto em folha de pagamento, o ofício deverá ser encaminhado ao órgão encarregado

do pagamento de pessoal.

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Art. 34. As comunicações das sentenças declaratórias de falência e das que deferem o processamento de

concordatas serão enviadas às seguintes autoridades:

I - diretor da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, informando o nome e o endereço do síndico, para o

qual deverá ser remetida correspondência dirigida à falida;

II - presidente da Junta Comercial do Estado, com a qualificação dos sócios, em face da proibição legal do

exercício do comércio, enviando-se cópia do inteiro teor da sentença;

III - Superintendência da Polícia Federal, com a qualificação da falida ou dos sócios da falida;

IV - procuradorias fiscais das Fazendas Públicas;

V - instituições financeiras e entidades habilitadas à captação de depósitos ou outros valores, com agência nacomarca, e determinar-se-á que sejam bloqueadas as contas correntes, o desconto de títulos constitutivos de Dívida Ativa e

os investimentos mobiliários da falida. Deverão as referidas instituições dar ciência, ao juiz falimentar, da ocorrência desses

fatos e da conta de depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço;

VI - oficial do cartório de registro de protesto de títulos cambiais, para que informe ao juiz falimentar o protesto

mais antigo efetivado contra a falida, ainda que haja sido resgatado o título;

VII - distribuidor, contador e partidor do juízo, para que certifiquem o que consta em nome da falida;

VIII - ao representante do Ministério Público.

Parágrafo único. Todas as comunicações a que se refere o caput deste artigo serão feitas por porte registrado

com Aviso de Recebimento (AR); à exceção dos incisos VII e VIII.

Art. 35. Recomenda-se aos juízes, especialmente aos das varas privativas de família, que, nos saques de contas

individuais do FGTS e de cotas do Programa PIS/PASEP, em caso de falecimento do titular, sejam obedecidos os critérios

estabelecidos na Lei 6.858/80.

Art. 36. Decretada a separação ou o divórcio, o juiz determinará a sua averbação, no registro civil das pessoas

naturais e, em havendo bens imóveis, na circunscrição onde se acham registrados, entregando-se o mandado à parte ou ao

seu representante, para que providencie o seu cumprimento. Se a averbação ou o registro tiver de ser cumprido em outra

jurisdição, o mandado será remetido ao juiz diretor do foro, mediante ofício.

Subseção II

Dos Juízes Criminais

Art. 37. Ocorrendo o trânsito em julgado da sentença condenatória, o juiz criminal deverá, de ofício, enviar

comunicação ao Tribunal Regional Eleitoral da circunscrição em que o condenado for inscrito; cumprida a pena, far-se-á igual

comunicação.

Art. 38. Antes da remessa da guia de recolhimento ao juízo das execuções penais ou logo que transitada emjulgado a sentença, o cartório remeterá o boletim individual do condenado ao Serviço de Identificação Criminal do Estado, e

o juiz dará conhecimento da sentença condenatória à autoridade sob cuja guarda se encontra o condenado.

Art. 38-A. A distribuição de comunicação de prisão em flagrante, de pedido de liberdade provisória, de inquérito

com indiciamento formal e de ação penal, esta última quando recebida, deverá ser informada ao Juízo da Execução Penal

sempre que houver execução de sentença penal condenatória em curso contra o preso, indiciado ou denunciado.

(Acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Art. 38-B. Os Juízos com processos em andamento e o da Execução Penal, sempre que necessário, extrairãonovos antecedentes em consulta aos sistemas SGI, SINIC e SAJ, para as providências cabíveis. (Acrescentado pelo art. 1º

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do Provimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Art. 38-C. O Juízo que exarar nova condenação contra o apenado, uma vez reconhecida a reincidência, deverá

comunicar esse fato ao Juízo da Condenação e da Execução para os fins de reabilitação (art. 95, do CP) e verificar a

interrupção da prescrição pela reincidência (art. 117, inciso VI, do CP). (Acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 46,

de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Art. 39. Na requisição de informações às autoridades policiais, para instruir habeas corpus contra elas

impetrado, deverão ser observadas as seguintes normas:

I - as informações devem ser requisitadas por escrito;

II - deve ser marcado o prazo de vinte e quatro horas para a prestação das informações, contado da efetiva

entrega da requisição na sede do serviço da autoridade, provada por recibo passado por ela ou por subordinado seu.

Art. 40. Sendo o juiz a autoridade coatora, deverá prestar informações ao Tribunal de Justiça, no prazo de vinte

e quatro horas, registrando, na resposta, a data e a hora do recebimento da requisição.

Art. 41. O juiz dará à autoridade administrativa competente conhecimento da sentença transitada em julgado, que

impuser ou de que resultar a perda da função pública ou a incapacidade temporária para investidura em função pública oupara exercício de profissão ou atividade.

Art. 42. Os juizes criminais determinarão que permaneçam em arquivo os processos de réus pronunciados ou

condenados, paralisados em face da não-localização para prisão.

§ 1º No relatório de feitos, tais processos constarão como arquivados. Presos os réus e voltando os processos à

movimentação, serão eles lançados na coluna “Desarquivados” do Quadro A.

§ 2º Considerar-se-ão renovados os mandados de prisão contra tais réus. Para isso, bastará que sejaencaminhada, semestralmente, relação dos referidos mandados aos órgãos encarregados de capturas, com exceção daqueles

informatizados.

Art. 43. Deverá ser remetida à vara das execuções penais da Capital, incumbida de organizar e manter o

cadastro de réus de todo o Estado, em dez dias, a "ficha individual do condenado".

Art. 44. O juiz das varas de execuções penais é competente para a execução das penas dos condenados pela

Justiça Militar.

Art. 45. O processo de incidente de execução atenderá, no referido órgão, o procedimento estabelecido nos

artigos 194 a 197 da Lei 7.210/84, e no Capítulo "Dos Ofícios de Justiça Criminais" destas Normas.

Art. 46. Os bens de valor econômico, apreendidos na forma descrita pela Lei n. 11.343/2006, terão a perda

declarada em favor da União. (Alterado pelo Provimento n. 23, de 1º/11/2007 — DJMS, de 6/11/2007.)

§ 1º Para efetivação da incorporação do bem ao patrimônio da União, após o trânsito em julgado da sentença

condenatória, será encaminhada à Secretaria Nacional Antidrogas, por meio do Conselho Estadual Antidrogas – CEAD/MS,

relação de bens, direitos e valores declarados perdidos em favor da União, consoante o disposto no artigo 63 da Lei n..11.343/2006, com cópias conferidas das seguintes peças:

a) auto de apreensão do bem;

b) termo de depósito;

c) documento do bem (certificado de registro e licenciamento de veículo ou escrituras, matrícula etc);

d) certidão do trânsito em julgado da sentença;

e) sentença condenatória;

f) indicação, se possível, da localização do bem e da pessoa com quem se encontra.

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(§ 1º alterado pelo Provimento n. 23, de 1º.11.07 — DJMS, de 6.11.07.)

§ 2º Revogado pelo Provimento n. 23, de 1º.11.07 — DJMS, de 6.11.07.

§ 3º Revogado pelo Provimento n. 23, de 1º.11.07 — DJMS, de 6.11.07.

(Art. 46 alterado pelo Provimento n. 23, de 1º.11.07 — DJMS, de 6.11.07.)

Art. 47. Os objetos apreendidos em procedimentos criminais e que não tenham sido reclamados pelos legítimosproprietários, se não constituírem prova em inquérito policial ou criminal ou não interessarem à persecução penal, poderão ser

utilizados, até o trânsito em julgado da sentença, por órgãos ou entidades que atuam na prevenção ou repressão do uso e

tráfico ilícito de entorpecentes.

Parágrafo único. Fica a cargo e responsabilidade do juiz presidente do feito a destinação dos bens apreendidos,

inclusive a decisão, fundamentada, quanto à custódia, ao depósito, à utilização e à alienação deles, consoante as prescrições e

vedações legais.

(Art. 47 alterado pelo Provimento n. 23, de 1º.11.07 — DJMS, de 6.11.07.)

Art. 48. Nas comarcas com mais de um juiz criminal, haverá plantão semanal, iniciando-se pelo da primeira vara.

Parágrafo único. Para os fins do caput deste artigo, em todas as comarcas, o juiz diretor do foro fará publicar,

em cada semana ou mensalmente, para ciência dos interessados, a escala do juiz e do cartório que estarão de plantão.

Seção IV

Dos Juízes de Paz

Art. 49. Caberá ao juiz de paz designação do dia, hora e local da celebração dos casamentos, com vinte e

quatro horas, pelo menos, de antecedência.

Art. 50. O juiz de paz não poderá ausentar-se da sede de sua jurisdição sem prévia autorização do juiz diretordo foro.

Art. 51. O juiz de paz deverá, em todas as comarcas, presidir o ato de casamento trajando paletó e gravata.

Seção V

Do Ministério Público

Art. 52. Os processos serão encaminhados ao representante do Ministério Público mediante carga, somente por

intermédio do serventuário do cartório processante ou do oficial de justiça e avaliador, exigindo-se, no ato da entrega, a

assinatura no Livro de Carga.

Art. 53. Aos promotores de justiça em exercício nas varas criminais dar-se-á ciência, obrigatoriamente, no prazo

de vinte e quatro horas, das decisões concessivas de relaxamento de prisão e de liberdade provisória, com ou sem fiança,bem como das proferidas em habeas corpus.

Art. 54. Se não houver promotor de justiça na comarca ou, havendo, não comparecer à audiência designada,

apesar de intimado, o juiz comunicará o fato, incontinenti, à Corregedoria-Geral de Justiça e ao Ministério Público.

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Capítulo III

Dos Ofícios de Justiça em Geral

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 55. As regras destas Normas que sejam incompatíveis com o emprego eficiente do Sistema de Automação

do Judiciário (SAJ) não se aplicam aos ofícios de justiça que o utilizam.

Art. 56. O nome da pessoa natural compreende o prenome, o sobrenome e o agnome, quando houver.

Seção II

Da Organização e Documentação

Art. 57. Os ofícios de justiça em geral, respeitadas as suas peculiaridades, deverão adotar sistema básico deorganização de papéis e documentos, para:

I - guardar livros obrigatórios e facultativos, discriminados, numerados e encadernados;

II - instituir arquivo provisório de feitos, a fim de propiciar buscas;

III - manter pastas de arquivamento dos termos de correições, de atos normativos, de relatórios mensais, de

recomendações, de sugestões, de comprovantes de recolhimento de custas judiciais e de pautas de audiências;

IV - arquivar a correspondência;

V - controlar e fiscalizar material permanente e de consumo.

Parágrafo único. As cópias de segurança dos arquivos eletrônicos, salvo os do Sistema de Automação do

Judiciário (SAJ), serão de responsabilidade do escrivão ou diretor de cartório.

Art. 58. Ficam os cartórios obrigados a recolher, ao serviço de historiografia do Tribunal de Justiça do Estado

de Mato Grosso do Sul, todos os documentos por ele considerados de valor histórico.

Parágrafo único. Quando o documento for indispensável ao cartório, a critério do titular, o serviço de

historiografia deverá providenciar, no prazo de trinta dias, a transcrição fiel do documento.

Seção III

Do Serviço de Arquivo

Art. 59. Os processos de qualquer natureza, definitivamente julgados, serão remetidos ao arquivo geral pelos

escrivães ou diretores de cartório de cada unidade cartorária, inclusive as execuções por título judicial ou extrajudicial que

forem suspensas por prazo indeterminado.

Art. 60. O serviço de arquivo geral fica diretamente subordinado ao juiz diretor do foro, a quem cabe designar

um ou mais escreventes judiciais, para administrá-lo, e editar normas referentes ao seu funcionamento.

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Art. 61. As unidades cartorárias, ao remeterem os processos para o arquivo, anotarão nas respectivas fichas de

controle interno dos processos ou lançarão no sistema informatizado, onde houver, e no Livro de Registro de Feitos, a data

da remessa.

Art. 62. No serviço de arquivo, os processos serão lançados na ficha de arquivamento.

Art. 63. A consulta a processos arquivados será feita na unidade cartorária de origem, e cabe ao escrivão ou ao

diretor de cartório requisitar o processo ao serviço de arquivo.

§ 1º Os autos requisitados para consulta permanecerão à disposição do requisitante na respectiva unidade

cartorária, pelo prazo de cinco dias; em seguida, serão enviados ao arquivo, cessando a validade daquela requisição.

§ 2º Os escrivães ou os diretores de cartório expedirão certidões, quando requeridas, em breve relatório ou de

inteiro teor, conferindo as cópias extraídas.

Art. 64. Todos os processos deverão conter, obrigatoriamente, o número correspondente da caixa, escrito naautuação, de forma legível.

§ 1º Na autuação, deverá constar a denominação completa do ofício de justiça, e, havendo substituição da capados autos, a antiga será inutilizada.

§ 2º O arquivo de processos será organizado em caixas padronizadas, e o volume deve ter dimensões que nãoultrapassem a capacidade das caixas de arquivo.

§ 3º As caixas de arquivo serão numeradas, independentemente do número do feito pelo critério ordinalcrescente e sem interrupção quando da passagem de um ano para o outro; muda-se apenas o ano em que ocorreu o

arquivamento.

§ 4º É vedado o desdobramento de caixas, em virtude de apensamento ou de aumento de volumes queimpossibilitem a acomodação no mesmo local, hipótese em que deverá ser renovado o arquivamento (nova caixa com

numeração atual), feitas as anotações e a comunicação ao arquivo geral.

§ 5º Na tampa da caixa de arquivo será colada, obrigatoriamente, a relação, em que deverão ser anotados a

denominação completa do ofício de justiça correspondente e os números dos processos, em ordem crescente, desprezando-se o ano do registro do feito.

§ 6º Deverá ser anotado, na parte inferior da referida relação, o número da respectiva caixa, de forma destacada.

Seção IV

Das Atribuições

Art. 65. Aos servidores judiciais incumbe praticar as atribuições previstas no Código de Organização e Divisão

Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul e na Resolução 291/00.

Seção V

Dos Livros

Art. 66. Os ofícios de justiça terão, conforme a sua competência, os seguintes livros obrigatórios: (alterado peloProvimento n. 12, de 14.6.06 — DJMS, de 20.6.06.)

I - Registro de Sentenças, inclusive as constantes dos termos de assentada em audiência;

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II - Registro de Testamentos;

III - Compromisso de Tutor e Curador.

Parágrafo único. Nas comarcas informatizadas fica instituído o registro eletrônico de sentenças, que será feitojunto ao Sistema de Automação do Judiciário (SAJ), com o encerramento do livro referido no item I. (Acrescentado pelo

Provimento n. 12, de 14.6.06 — DJMS, de 20.6.06.)

Art. 67. Os ofícios de justiça que não empregam o Sistema de Automação do Judiciário (SAJ) terão, conforme a

sua competência, os seguintes livros obrigatórios:

I - Registro Geral de Feitos;

II - Registro de Cartas Precatórias, Rogatórias e de Ordem, podendo incluir as criminais;

III - Carga de Autos, desdobrado em cinco, destinando-se um ao juiz, um ao representante do MinistérioPúblico, um aos defensores públicos, um aos advogados e um ao distribuidor, contador e partidor;

IV - Carga de Mandados ao Oficial de Justiça e Avaliador;

V - Carga Rápida de Autos, aos advogados;

VI - Registro de Sentenças, inclusive as constantes dos termos de assentada em audiência;

VII - Registro de Testamentos;

VIII - Compromisso de Tutor e Curador.

Art. 68. Os ofícios de justiça manterão uma pasta de arquivo das relações das correspondências expedidas.

Seção VI

Da Ordem Geral dos Serviços

Art. 69. Os compromissos de tutor e de curador deverão ser tomados por termo em livro próprio, no qual seráanotado o número do processo e da folha em que houver ocorrido a nomeação. Poder-se-á adotar o sistema de folhas soltas,

quando se juntará uma via nos autos.

Art. 70. As Unidades Judiciárias utilizarão o Sistema de Controle de Documentos e Processos Administrativos –SCDPA, para o recebimento e devolução de ofícios e peças processuais referentes aos autos de mandado de segurança,

habeas corpus e agravos originados no Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, com observância das regrasestabelecidas nos parágrafos seguintes.

§ 1º Compete ao chefe de cartório/escrivão ou ao serventuário previamente designado pelo juiz, proceder averificação diária junto ao SCDPA, a fim de constatar a existência de pendência de recebimento dos expedientes referidos no

caput, efetuando o imediato recebimento e movimentação para o juiz titular ou auxiliar da Vara.

§ 2º O juiz receberá os documentos e prestará as informações no próprio SCDPA, devolvendo-oseletronicamente à Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça, no prazo estabelecido pela legislação pertinente à matéria, a

contar da data do recebimento.

§ 3º O prazo para o recebimento será de no máximo cinco dias contados da data do encaminhamento eletrônico

do expediente, considerando-o recebido no 5º dia.

§ 4º As informações encaminhadas via SCDPA serão assinadas digitalmente pelo juiz. Na hipótese de assinaturamanual, serão digitalizadas e assinadas digitalmente pelo chefe de cartório/escrivão, dando fé pública ao documento

eletrônico.

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(Art. 70 alterado pelo art. 1º do Provimento n. 58, de 14.4.2011 — DJMS, de 18.4.2011.)

Art. 71. Compete aos servidores do Ofício de Justiça elaborar cálculo da taxa judiciária, gerar guia e proceder acobrança dos valores devidos verificados após o ato de distribuição, conforme as regras estabelecidas no Provimento n.

64/2011. (Alterado pelo art. 1º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.)

Art. 72. Os embargos de devedor serão registrados no Livro de Registro Geral de Feitos, como processo

autônomo.

§ 1º Ao se registrarem os embargos, far-se-á, abaixo ou à margem do registro do processo de execução

correspondente, menção a esse ajuizamento, com indicação do número recebido.

§ 2º No registro dos embargos, far-se-á igual referência ao número do processo embargado.

Art. 73. Na coluna "observações" do Livro de Registro Geral de Feitos, anotar-se-ão o número da caixa de

arquivamento dos respectivos processos, e as circunstâncias de devolução de precatórias ou de entrega ou remessa de autosque não importem em devolução.

§ 1º É facultada a organização do registro geral de feitos em livro de folhas soltas, datilografadas ou impressaspor computador, sempre protegidas por capa dura e encadernadas ao término do livro formado.

§ 2º O índice do Livro de Registro Geral de Feitos poderá ser elaborado em fichas ou por sistema informatizado.

Art. 74. Deverão ser evitadas anotações a lápis no Livro de Registro Geral de Feitos, mesmo que a títuloprovisório. Só a saída dos autos, com destino definitivo, deverá ser lançada no livro; as remessas sem tal caráter serão

simplesmente anotadas nas fichas usuais de movimentação processual ou no sistema informatizado.

Art. 75. As precatórias cíveis e criminais recebidas serão lançadas no Livro de Registro de Cartas Precatórias,

com indicação completa do juízo deprecante.

Art. 76. No Livro de Carga de Mandados, serão também registradas as petições que, por ordem judicial, sirvamcomo tal.

Art. 77. Revogado pelo Provimento n. 35, de 29.4.10 – DJMS, de 3.5.10.

Art. 78. Os termos de abertura e de encerramento dos livros deverão ser assinados pelo juiz. É vedada a

lavratura concomitante de ambos os termos.

Parágrafo único. Na hipótese de o livro ser encerrado com número superior àquele previsto no termo deabertura, ressalvará o escrivão ou diretor de cartório o motivo da ocorrência.

Art. 79. O Livro de Registro de Sentenças conterá, além das sentenças registradas na íntegra, um índicealfabético dos nomes das partes, de modo a facilitar a consulta e a respectiva busca.

Art. 80. Nos registros constarão os seguintes dados, lançados pelo cartório quando não constar no corpo dasentença:

I - número do processo e natureza da ação;

II - nomes das partes;

III - nome do prolator;

IV - data da sentença.

Art. 81. O arquivamento será procedido na ordem cronológica da publicação da sentença.

§ 1º Para confecção do índice, o escrivão ou diretor de cartório observará, no cível, o nome do autor, no crime,

o nome do réu, o número do processo e o número da folha.

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§ 2º Quando se tratar de vara privativa da Fazenda Pública, o índice será elaborado por ordem alfabética donome do requerido.

Art. 82. A escrituração dos livros e dos papéis deve ser sempre feita em vernáculo, com tinta indelével preta ouazul.

Parágrafo único. É vedado o uso de:

I - tinta de cor diferente da prevista no caput deste artigo;

II - borracha, detergente, corretivo ou raspagem por qualquer meio mecânico ou químico.

Art. 83. Na escrituração dos livros e dos autos, deverão ser evitados erros, omissões, emendas, rasuras, borrõesou entrelinhas. Efetuar-se-ão, quando necessário, as devidas ressalvas, legíveis e assinadas antes da subscrição do ato.

Art. 84. As notas "sem efeito'' deverão estar sempre assinadas por quem as fez.

Art. 85. Deverá ser evitado espaço número um nos atos datilografados e digitados, e observado, à esquerda,uma margem de três centímetros.

Art. 86. Nos autos e nos livros, deverão ser evitados os espaços em branco.

Art. 87. Ao expedir certidão, o escrivão ou diretor de cartório dará a sua fé pública ao que constar ou não nos

livros, nos autos e nos papéis a seu cargo, consignando o número e a página do livro ou do processo em que se encontra oassentamento.

Art. 88. Compete ao escrivão ou diretor de cartório do Juizado Especial expedir certidão sobre a existência dos

feitos nele registrado, a pedido do interessado.

Art. 89. A pedido do interessado, o escrivão ou diretor de cartório, após criteriosa conferência, fará constar, nas

reproduções de peças processuais, a expressão "CONFERE COM O DOCUMENTO APRESENTADO" e aporá suarubrica, que equivale à autenticação de documento com a finalidade de instruir feitos no âmbito do Poder Judiciário.

Art. 90. Serão subscritos pelo escrivão ou diretor de cartório, logo depois de lavrados, certidões, alvarás,termos, precatórias, editais e outros documentos cuja expedição é sua atribuição.

Art. 91. Em cumprimento de despacho judicial, os escrivães ou diretores de cartório poderão assinar as

requisições de folhas de antecedentes, ofícios de comunicação e papéis de menor importância.

Art. 92. Os ofício s encaminhados ao Presidente e aos integrantes do Tribunal de Justiça, ao Corregedor-Geral

de Justiça, aos juízes, ao Governador do Estado, à presidência da Assembléia Legislativa, à Prefeitura Municipal, àsSecretarias de Estado ou de Município e àqueles que recebem igual tratamento protocolar no Estado de Mato Grosso do Sul

ou em outras unidades da Federação deverão ser assinados pelo juiz, numerados e datados, e, no caso de resposta aexpediente a eles concernente, serão indicados o número e a data do protocolo ou do processo, a título de referência.

Art. 93. Todos os documentos expedidos pelo cartório deverão estar identificados com carimbos da serventia

e/ou reconhecimento de firma do assinante.

Parágrafo único. Os atos que importarem em ordem ou autorização para transferência de posse ou propriedade

de espécies deverão ser subscritos pelo juiz competente, sendo sua firma reconhecida pelo Escrivão ou Diretor do Cartório,ou por quem esteja respondendo pela função.

Art. 94. As assinaturas do juiz, dos procuradores, das partes, das testemunhas e dos escreventes, em livros,autos e papéis, deverão ser colhidas imediatamente após a prática do ato.

Art. 95. Os escrivães ou diretores de cartório enviarão os autos ao juiz ou ao representante do Ministério

Público no dia da assinatura do termo de conclusão ou de vista.

Art. 96. Os termos de movimentação dos processos, regularmente datados, deverão ser preenchidos com o

nome, por extenso, do juiz, do representante do Ministério Público, do advogado ou daquele a quem se refiram.

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Art. 97. Não será permitido o lançamento, nos autos, pelas partes ou por seus representantes legais, de cotas

marginais ou interlineares, ou sublinhar palavras ou expressões, a tinta ou a lápis. Deverá o responsável, ao constatar airregularidade, comunicá-la imediatamente ao juiz da comarca ou da vara.

Art. 98. As intimações de despachos, de decisões e de sentenças deverão ser efetuadas por publicação econterão o nome das partes, dos seus advogados, o número e o tipo de ação ou procedimento, bem como os elementos

necessários ao seu imediato e completo entendimento, dentre os quais o objeto e o sujeito da informação, natureza e espécie

da matéria de que se dá ciência, explicitação do conteúdo da ordem judicial sobre o que se deve manifestar, conhecer ouomitir.

Art. 99. Feitas as intimações devidas, será certificado o decurso de prazo para interposição de recursopertinente.

Art. 100. Serão anotados, em todos os mandados expedidos, o número do respectivo processo e o número deordem da carga correspondente registrada no livro próprio.

Art. 101. Certificada nos autos a não-realização da citação, da intimação ou da notificação pelo correio, após o

recolhimento da diligência, caso devida, expedir-se-á o respectivo mandado.

Art. 102. O pedido de cumprimento de sentença não está sujeito à prévia distribuição e será apresentado pela

parte interessada por meio de Petição Intermediária, exceto os pedidos de cumprimento provisório de sentença e decumprimento de sentença proposto em juízo de comarca diversa daquela onde tramitou o Processo de Conhecimento, os

quais serão distribuídos. (Alterado pelo art. 1º do Provimento n. 89, de 23.8.2013 – DJMS, de 28.8.2013.)

§ 1º Feita a juntada do pedido de cumprimento de sentença, o Escrivão ou Chefe de Cartório fará a evolução declasse do processo de conhecimento para “Cumprimento de Sentença” (classe 156), adequando o valor da causa e, se

necessário, as partes em seus novos polos processuais; (alterado pelo art. 1º do Provimento n. 89, de 23.8.2013 – DJMS,de 28.8.2013.)

§ 2° A expedição da guia para recolhimento de eventuais taxas judiciárias referentes ao processo deconhecimento será feita antes da evolução de classe; (alterado pelo art. 1º do Provimento n. 89, de 23.8.2013 – DJMS, de

28.8.2013.)

§ 3º Revogado pelo art. 3º do Provimento n. 89, de 23.8.2013 – DJMS, de 28.8.2013.

§ 4º Revogado pelo Provimento n. 45, de 25.10.10 – DJMS, de 27.10.10.

§ 5º Revogado pelo Provimento n. 45, de 25.10.10 – DJMS, de 27.10.10.

§ 6º Revogado pelo art. 3º do Provimento n. 89, de 23.8.2013 – DJMS, de 28.8.2013.

§ 7º Revogado pelo art. 3º do Provimento n. 89, de 23.8.2013 – DJMS, de 28.8.2013.

Art. 102-A. Se dois ou mais pedidos de cumprimento de sentença, referentes ao mesmo processo deconhecimento, forem propostos em oportunidades distintas, o novo pedido será cadastrado pelo cartório como processo

autônomo na classe Cumprimento de Sentença, selecionando-se as peças necessárias, e tramitará independentemente doanterior. (Alterado pelo art. 1º do Provimento n. 89, de 23.8.2013 – DJMS, de 28.8.2013.)

Art. 102-B. Os cartórios ficam proibidos de efetuar a movimentação “correção de classe” para efeito decadastramento dos pedidos de cumprimento de sentença, bem como de dar prosseguimento àqueles que forem distribuídosequivocadamente pelo Portal e-Saj. (Revigorado com nova redação pelo art. 1º do Provimento n. 89, de 23.8.2013 –

DJMS, de 28.8.2013.)

Art. 102-C. Revogado pelo art. 3º do Provimento n. 89, de 23.8.2013 – DJMS, de 28.8.2013.

Art. 102-D. Em todas as comarcas o pedido de liquidação de sentença definitiva ou provisória será apresentadopela parte interessada ao cartório distribuidor, que o cadastrará no sistema e promoverá a distribuição por dependência ao

processo de conhecimento. (Acrescentado pelo Provimento n. 45, de 25.10.10 – DJMS, de 27.10.10.)

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Art. 102-E. Em todas as comarcas, os embargos à execução, os embargos do devedor na execução contra aFazenda Pública, a impugnação ao cumprimento de sentença, os embargos à arrematação, os embargos à adjudicação, os

embargos à execução fiscal e os embargos de retenção por benfeitorias serão distribuídos por dependência,independentemente de despacho judicial, acompanhados do comprovante de recolhimento do preparo. (Acrescentado pelo

Provimento n. 45, de 25.10.10 – DJMS, de 27.10.10.)

Art. 103. Os valores depositados a título de indenização de transporte, comprovados nos autos suspensos pormais de trinta dias ou extintos, deverão ser transferidos para o FUNJECC. (Alterado pelo art. 1º do Provimento n. 65, de

15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.)

Art. 104. Caberá aos escrivães ou diretores de cartório velar pelo adequado cumprimento das normas atinentesàs publicações, às citações e às intimações por carta, conferindo diariamente as minutas para remessa à imprensa e as cartas a

serem enviadas.

Art. 105. O cartório deverá acompanhar, com regularidade, a devolução, pelo correio, dos avisos de

recebimento das cartas postadas, e providenciar para que sejam juntados aos autos.

Art. 106. Nos casos de remessa dos autos ao segundo grau de jurisdição, o escrivão ou chefe de cartório

cuidará para que todos os interessados estejam previamente intimados da decisão do primeiro grau e verificará se estáesgotado o prazo de recurso, excetuada a hipótese de indeferimento liminar da inicial.

Parágrafo único. O escrivão ou chefe de cartório deverá, ainda, fazer uma revisão geral no processo antes do

encaminhamento, a fim de verificar se todos os atos e os termos estão assinados, se a numeração das folhas está correta, se oprocesso está devidamente formalizado e o preparo foi devidamente recolhido.

(Art. 106 alterado pelo art. 1º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.)

Art. 107. Cabe ao escrivão ou diretor de cartório, ou ao seu substituto a responsabilidade final pela guarda, pela

conservação e pela atualização do acervo documental da serventia.

Art. 108. As petições e demais papéis que não digam respeito a feitos da vara serão imediatamente devolvidosao protocolo. Deverão os escrivães ou diretores de cartório, quando do recebimento, exercer rigorosa conferência das

remessas feitas diariamente.

Art. 109. Nenhum papel ou documento em tamanho menor que o da folha do processo será juntado aos autos,

se não estiver devidamente colado em folha no formato A-4 (vinte e um centímetros de largura por vinte e nove centímetros esete milímetros de altura). (Alterado pelo art. 1º do Provimento n. 7, de 31.5.05 – DJMS, de 3.6.05.)

§ 1º Os papéis ou os documentos deverão ser colados tantos quantos na folha couberem e rubricados de forma

que a rubrica tome parte do papel ou do documento e da folha em que estiverem colados.

§ 2º O escrivão ou diretor de cartório deverá certificar, no rodapé da folha, quantos documentos ela contém e a

natureza deles.

Art. 110. Cada volume dos processos judiciais deverá ser formado com duzentas e cinqüenta folhas, no máximo.

Não se permitirá a separação de expedientes.

Art. 111. Todos os cartórios judiciais deverão manter rigorosamente atualizado o controle de movimentaçãoprocessual, pelo sistema de fichas ou pelo computador, de modo detalhado. Nela constarão a data, o prazo, a natureza e a

finalidade do ato a ser praticado.

Art. 112. A entrega dos autos, para vista, far-se-á com carga em livro próprio. Baixar-se-á a carga mediante

assinatura e data da devolução.

§ 1º Na carga deverá constar, obrigatoriamente, nome, endereço, telefone e número da inscrição do advogado,

do perito, dos assistentes técnicos, além do prazo concedido e do número de folhas dos autos.

§ 2º Não será permitida a saída de processos sem carga; quando remetidos para os tribunais superiores, aremessa deve ser anotada no livro próprio.

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§ 3º Revogado pelo art. 3º do Provimento n. 9, de 12.11.03 — DJMS, de 19.11.03.

Art. 113. O advogado deve restituir, no prazo legal, os autos que tiver retirado de cartório. Não o fazendo,

mandará o juiz, de ofício:

I - intimá-lo para que o faça em vinte e quatro horas;

II - cobrar, decorrido esse prazo, os autos não restituídos, mediante expedição de mandado, para imediataentrega ao oficial de justiça e avaliador, encarregado da diligência;

III - comunicar o fato à seção local da Ordem dos Advogados do Brasil.

Parágrafo único. Ao advogado que, intimado, não restituir os autos no prazo legal, não será mais permitida avista fora do cartório até o encerramento do processo.

Art. 114. Os autos poderão ser entregues ao perito judicial e aos assistentes técnicos designados pelas partesbem como a estagiário ou funcionário devidamente autorizado para este fim, por eles, contendo a identificação do processo, a

identificação precisa do autorizado pelo nome, endereço, telefone de contato, n. do Registro Geral da Cédula de Identidade,cuja autorização ficará retida em cartório e terá validade para cada processo. (Alterado pelo art. 1º do Provimento n. 24,

de 17.12.09 – DJMS, de 13.1.10.)

(Renumerado pelo Provimento n. 4, de 30.1.07 — DJMS, de 5.2.07.)

§ 1º Quando se tratar de nomeação de perito pelo Juízo, os autos poderão ser encaminhados ao mesmo via

malote do Tribunal de Justiça, se requerido pelo perito, mediante as cautelas devidas para remessa. (Alterado peloProvimento n. 8, de 22.3.07 – DJMS, de 27.3.07.)

§ 2º A remessa será feita, via malote do Tribunal, endereçada ao Perito nomeado, aos cuidados da

Corregedoria-Geral de Justiça, que contatará com o perito, devendo este proceder à sua retirada, em 05 dias, sob pena deser restituído à origem. (Acrescentado pelo Provimento n. 4, de 30.1.07 — DJMS, de 5.2.07.)

§ 3º O perito que se valer de tal expediente e não retirar o processo no prazo estabelecido no § 2º, não poderárequerer outra remessa por esse meio. (Acrescentado pelo Provimento n. 4, de 30.1.07 — DJMS, de 5.2.07.)

§ 4º O perito, nas hipóteses do § 1º, poderá devolver o processo, via malote do Tribunal, entregando-o àCorregedoria-Geral de Justiça para esse fim. (Acrescentado pelo Provimento n. 4, de 30.1.07 — DJMS, de 5.2.07.)

§ 5º Deverá ser mantido rigoroso controle sobre a carga em geral, com informação mensal do escrivão/diretor de

cartório ao juiz, que tomará as medidas necessárias para coibir abusos e excessos. (Acrescentado pelo Provimento n. 4, de30.1.07 — DJMS, de 5.2.07.)

§ 6º Quando constatados abusos e excessos, o juiz comunicará à instituição correspondente para as providênciascabíveis. (Acrescentado pelo Provimento n. 4, de 30.1.07 — DJMS, de 5.2.07.)

§ 7º O perito ou Assistente Técnico firmará a autorização, conforme modelo previsto no anexo VI, declarandoque assume total responsabilidade pela integridade dos autos entregues a seu preposto até a sua efetiva restituição ao cartório.

(Acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 24, de 17.12.09 – DJMS, de 13.1.10.)

Art. 115. Quando os autos estiverem com vista, ultrapassado o prazo, o escrivão ou diretor de cartório lavrarácertidão e fará conclusão ou abrirá vista, sucessivamente, à parte contrária, conforme for o caso.

Art. 116. Na elaboração do expediente cotidiano a ser remetido para a imprensa oficial, serão observados:

I - nome do juízo e do local onde ele funciona, com o nome do juiz, do escrivão ou diretor de cartório e a datado expediente a ser publicado;

II - espécie de ação, seguida do nome das partes e, entre parênteses, os dos advogados.

Art. 117. O expediente de cada juiz deve ser o mais sucinto possível, de preferência apenas com a conclusão do

despacho ou da sentença dentro de sua finalidade.

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Art. 118. É vedado lançar termo no verso de petições e documentos. Deve ser usada, quando necessário, outra

folha, com inutilização dos espaços em branco.

Art. 119. Todos os atos devem ser certificados nos autos.

Art. 120. Certificar-se-ão nos autos:

I - o dia, a página e o número do Diário da Justiça do Estado em que se deu a publicação;

II - o registro da sentença, com indicação do livro e da folha em que foi efetuado;

III - o decurso do prazo para interposição de recurso contra as decisões judiciais.

Art. 121. Deverá ser feita a conclusão dos autos no prazo de vinte e quatro horas, e executados os atos

processuais no prazo de quarenta e oito horas (artigos 190 e 194 do Código de Processo Civil) ou dois dias (artigo 799 doCódigo de Processo Penal).

Art. 122. Nenhum processo poderá permanecer paralisado em cartório além dos prazos legais, salvo nos casos

de suspensão ou de prazo maior que tenha sido fixado pelo juiz; tampouco poderão ficar sem andamento por mais de trintadias aguardando diligência. Vencido o prazo, o escrivão ou diretor de cartório deverá certificar o ocorrido e fazer a

movimentação necessária.

Art. 123. A retirada de autos judiciais e administrativos em andamento no cartório será permitida a advogados e

estagiários regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil, constituídos procuradores de uma das partes(EAOAB, artigos 3º, § 2º e 7º, incisos XIII, XV e XVI) e, ainda, por terceira pessoa com autorização expressa do

procurador habilitado, desde que o feito não tramite em segredo de justiça ou contenha informação protegida por sigilo fiscal

ou bancário. (Alterado pelo art. 2º do Provimento n. 24, de 17.12.09 – DJMS, de 13.1.10.)

§ 1º Nos processos findos, a retirada dos autos poderá ser feita por advogado regularmente inscrito na Ordem

dos Advogados do Brasil, pelo prazo de 10 (dez) dias, mesmo sem procuração;

§ 2º Na hipótese de os processos correrem em segredo de justiça, o seu exame, em cartório, será restrito às

partes e aos respectivos procuradores;

§ 3º Nos processos em que atue a Defensoria Pública, ou o Ministério Público, bem como naqueles em que entepúblico figure como parte ou interessado, os autos poderão ser retirados de cartório por servidor previamente designado, por

ato expresso do representante judicial do respectivo órgão, conforme anexo I;

§ 4º O Advogado firmará a autorização, conforme modelo previsto no anexo I, declarando que assume total

responsabilidade pela integridade dos autos entregues a seu preposto até a sua efetiva restituição ao cartório. (Alterado peloart. 2º do Provimento n. 24, de 17.12.09 – DJMS, de 13.1.10.)

§ 5º Em todos os recursos, o prazo para interpor e para responder correrá em cartório, onde serão examinados

os autos, cuja retirada somente se permitirá:

I - Quando comum e acordarem os interessados, por petição ou termo nos autos, na divisão do prazo entre

todos;

II - Quando houver acréscimo automático de prazo concedido à Fazenda Pública e ao Ministério Público, sem

prejuízo da aplicação do inciso anterior, no que couber.

§ 6º Considera-se particular o prazo quando a parte sucumbe integralmente quanto ao mérito da pretensãodeduzida em juízo, ainda que haja interesse em impugnar o valor fixado a título de honorários advocatícios.

§ 7º A autorização referida no caput será apresentada devidamente preenchida pelo requerente, juntamente comcópia do cartão de inscrição na OAB do advogado que autoriza e o extrato de movimentação atualizada do processo.

(Acrescentado pelo art. 2º do Provimento n. 24, de 17.12.09 – DJMS, de 13.1.10.)

(Art. 123 alterado pelo art. 1º do Provimento n. 18, de 1º.11.06 – DJMS, de 7.11.06.)

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Art. 123-A. Quando houver fluência de prazo comum às partes, será concedida, pelo Servidor responsável peloatendimento, vista dos autos fora de cartório, independentemente de ajuste, pelo período de uma hora, mediante registro de

movimentação no Sistema de Automação do Judiciário do Primeiro Grau e controle de movimentação física, que consistirá norecebimento do termo de responsabilidade a ser preenchido e assinado pelo advogado ou estagiário devidamente constituído

no processo.

§ 1º Poderão retirar os autos, na forma do caput:

I – Advogados e Estagiários regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil, devidamente

constituídos no processo, mesmo quando houver fluência de prazo comum às partes, mediante termo de responsabilidade,conforme modelo do Anexo VIII, deste Provimento;

II - Advogados e Estagiários regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil, mesmo sem

procuração, desde que o feito não tramite em segredo de justiça (inciso XIII, do art. 7º, da Lei 8.906/94 – Estatuto da OAB)e não contenha informação protegida por sigilo fiscal ou bancário), mediante termo de responsabilidade, conforme anexo VIII,

deste Provimento;

III – Terceira pessoa, com autorização expressa do procurador habilitado, que se responsabilize pela integridade

e restituição do feito, desde que o processo não tramite em segredo de justiça ou contenha informação protegida por sigilofiscal ou bancário, nos termos do modelo constante do Anexo VII, deste Provimento.

§ 2º Os autos de inquéritos policiais, processos criminais, termos circunstanciados, processos da área infracional

da Infância e Juventude e Varas das Execuções Penais somente poderão ser retirados para extração de cópia por advogadoou estagiário devidamente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil e regularmente constituído. Caso a parte não possua

advogado, o Cartório providenciará as cópias solicitadas no prazo máximo de 48 horas, contados da comprovação dorecolhimento prévio das despesas correspondentes.

§ 3º Os pedidos serão recepcionados e atendidos desde que apresentados durante o expediente forense.

§ 4º É vedado à serventia reter documento de advogado ou de estagiário de direito;

§ 5º Na hipótese dos autos não serem restituídos no período fixado, competirá ao Escrivão ou Diretor de

Cartório representar ao Juiz, imediatamente, para fins das providências competentes junto à Ordem dos Advogados do Brasil(EAOAB, arts. 34, XXII, e 37, I).

(Art. 123-A alterado pelo art. 3º do Provimento n. 24, de 17.12.09 – DJMS, de 13.1.10.)

Art. 123-B. A entrega de autos, outrossim, poderá ser deferida mediante solicitação, realizada por

correspondência eletrônica para endereço criado para este fim ou outro meio eletrônico disponibilizado, na qual o solicitante,advogado ou estagiário inscrito na OAB e com procuração nos autos relacionará os processos a serem retirados em carga no

dia seguinte, durante o expediente forense, especificando se se trata de carga convencional ou rápida.

§ 1º A solicitação deverá ser enviada até o início do expediente forense do dia útil imediatamente anterior ao dacarga, ordenando-se os autos, no limite de até 10 (dez) processos por solicitante, no corpo da mensagem, em linhas distintas,

acompanhados de número de ordem e número do processo, seguidos da última movimentação e/ou localização dos autos,bem como do nome do advogado ou estagiário que os retirará e do respectivo número de inscrição destes na OAB, conforme

formulário próprio.

§ 2º A carga dos autos será realizada na ordem cronológica dos pedidos e a devolução dos autos far-se-á porordem de chegada durante todo o expediente forense.

§ 3º O escrivão ou chefe de cartório, servidor ou estagiário por aqueles designados, deverá aferir o recebimentodas solicitações diariamente na abertura do expediente forense, arquivando-as virtualmente.

§ 4º Poderá a solicitação ser agendada com antecedência de até 05 (cinco) dias úteis.

§ 5º O limite do número de solicitações de processos estabelecido no § 1º não se aplica à Fazenda Pública, aoMinistério Público e à Defensoria Pública.

§ 6º A carga será lançada no sistema assim que o processo for retirado pelo solicitante.

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(Art. 123-B acrescentado pelo Provimento n. 41, de 3.8.10 – DJMS, de 5.8.10.)

Art. 123-C. Se, por qualquer razão, for inviável disponibilizar algum ou alguns dos processos solicitados, a

serventia comunicará o solicitante, por meio de correspondência eletrônica, informando-lhe essa circunstância, até o fim doexpediente forense do dia da solicitação. (Acrescentado pelo Provimento n. 41, de 3.8.10 – DJMS, de 5.8.10.)

Art. 123-D. Caso o solicitante deixe de comparecer na serventia para realizar a carga na data designada ou dejustificar previamente o motivo de sua ausência, poderá o magistrado proibir-lhe de realizar carga programada via e-mail por

até um ano. (Acrescentado pelo Provimento n. 41, de 3.8.10 – DJMS, de 5.8.10.)

Art. 123-E. Os demais critérios utilizados para possibilitar a carga convencional e carga rápida também seaplicam à carga programada por correspondência eletrônica. (Acrescentado pelo Provimento n. 41, de 3.8.10 – DJMS, de

5.8.10.)

Art. 124. Mensalmente, até o décimo dia útil do mês subseqüente, o escrivão ou diretor de cartório elaborará

relação dos autos em poder das partes além dos prazos legais ou fixados e a encaminhará ao juiz da respectiva vara, para asprovidências legais. Cabe ao escrivão ou diretor de cartório cobrar imediatamente os autos, por telefone, por ofício ou por

outro meio disponível, sob pena de responsabilidade.

Art. 125. A extração de fotocópia ou de certidão de processos em segredo de justiça e o desentranhamento dedocumentos dependerão de despacho do juiz.

Art. 125-A. Autorizar aos advogados e estagiários inscritos na OAB, independentemente de procuração nosautos, o uso de “scanner” portátil, máquina fotográfica ou outro aparelho de captação de imagens para a reprodução de peças

constantes dos processos judiciais, em andamento ou findos, exclusivamente no balcão de atendimento.

§ 1º Fica vedado o desencarte de peças processuais para a reprodução.

§ 2º As peças processuais reproduzidas de acordo com o caput não serão autenticadas.

§ 3º Os processos que tramitam em sigilo ou segredo de justiça somente poderão ser examinados e ter suaspeças reproduzidas pelas partes ou seus procuradores.

(Art. 125-A acrescentado pelo art. 4º do Provimento n. 24, de 17.12.09 – DJMS, de 13.1.10.)

Art. 126. O desentranhamento de peças e de documentos deverá ser efetuado mediante termo nos autos, noqual constarão o nome de quem os recebeu, a natureza, a origem, o conteúdo e o recibo.

§ 1º Deverá ser colocada uma folha em branco no lugar das peças ou documentos desentranhados Anotar-se-á afolha dos autos em que foi lançado o termo de desentranhamento, e não se renumerarão as folhas do processo.

§ 2º O cartório certificará, nas petições e nos documentos desentranhados, em lugar visível, o tipo de ação, onúmero do processo e o ofício de justiça.

Art. 127. As contestações ou outras peças desentranhadas por serem intempestivas ou por qualquer outromotivo, serão colocadas em pastas próprias e devolvidas ao interessado. Fica vedado o seu grampeamento na contracapa

dos autos.

Art. 128. Mandados, certidões e ofícios destinados aos cartórios de registro de imóveis para averbações,registro, cancelamentos, anotações, etc., além das formalidades legais, deverão conter, no corpo ou instruídos com cópias

reprográficas, os seguintes itens:

I - tratando-se de pessoa física: nome, domicílio, estado civil, nacionalidade, profissão, CPF e RG ou, na falta

deste, sua filiação;

II - tratando-se de pessoa jurídica: nome, sede social e CNPJ;

III - a descrição do imóvel, com suas características, confrontações e localização, bem como a indicação do

distrito em que está situado;

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IV - cuidando-se de imóvel urbano, logradouro para o qual faça frente; se edificado, o número da edificação;

tratando-se de terreno não edificado, se o imóvel fica do lado par ou ímpar do logradouro, em que quadra e a que distânciaem metros da construção ou esquina mais próxima; se possível, mencionar-se a designação do cadastro municipal;

V - versando sobre imóvel rural, sua denominação e a designação cadastral do INCRA;

VI - sua especificação (penhora, arresto, seqüestro, etc.).

Art. 129. Revogado pelo Provimento n. 35, de 29.4.10 – DJMS, de 3.5.10.

[email protected]

Art. 130. Revogado pelo Provimento n. 35, de 29.4.10 – DJMS, de 3.5.10.

Art. 131. Revogado pelo Provimento n. 35, de 29.4.10 – DJMS, de 3.5.10.

Art. 132. Os servidores, ao assinarem qualquer documento ou termo, por força de suas atribuições, deverãoidentificar-se, consignando seus nomes.

Art. 133. O servidor ao lavrar ato do ofício deverá verificar das partes:

I - a identificação, inclusive CPF, quando a lei exigir;

II - a capacidade jurídica e, sendo menor, se é assistido ou representado.

Parágrafo único. Se a parte não puder ou não souber assinar, o servidor que lavrar o ato, deverá mencionar ofato, colher a impressão digital, se possível, e a assinatura de quem assina a seu rogo, assim como de duas testemunhas.

Art. 134. Os exames periciais em livros, processos, documentos ou fichas das serventias só poderão ter lugarnos cartórios a que estiver subordinado o serventuário e, fora deles, mediante autorização do juiz.

Art. 135. Os escrivães ou diretores de cartório não poderão permitir que pessoas estranhas ao cartóriopratiquem os atos cartorários.

Art. 136. No caso de adiamento ou redesignação de audiência, o escrivão ou diretor de cartório deverá intimar

imediatamente os comparecentes.

Parágrafo único. Todas as assinaturas colhidas nos termos de audiência deverão ser identificadas, com o

lançamento datilografado dos nomes ou dos cargos das pessoas a que pertencem, inclusive as assinaturas a rogo.

Art. 137. O escrivão ou diretor de cartório ou o servidor designado deverá examinar os processos dez dias antes

das datas designadas para audiências, visando verificar se foram cumpridas todas as intimações e as requisições das partese/ou testemunhas. Havendo irregularidades ou omissão, fará imediata comunicação ao responsável, para adoção das medidas

necessárias.

Parágrafo único. Não tendo sido encontrada qualquer das testemunhas arroladas, dar-se-á vista à parteinteressada, se houver tempo hábil, independentemente de despacho.

Art. 138. Na qualificação de pessoas interrogadas ou que prestarem depoimento, deverão constar, além donome completo, alcunha, filiação, naturalidade, data do nascimento, profissão, estado civil, grau de instrução, residência,

número do RG ou de outro documento pessoal.

Art. 139. Aos interessados podem os escrivães ou diretores de cartório fornecer declaração de comparecimentoque comprove, além do dia, a hora de sua chegada e a de dispensa e o motivo justo desta, caso não se realize o ato da

intimação.

Art. 140. Não será juntado aos autos nenhum documento ou petição sem o respectivo termo de juntada.

Art. 141. É obrigatório o uso dos carimbos padronizados dos termos de "conclusão", de "vista", de "intimação" ede "juntada de documentos", a serem utilizados nos processos judiciais, salvo autorização expressa do Corregedor-Geral de

Justiça, em face da peculiaridade de cada caso.

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Art. 142. O escrivão ou diretor de cartório ou seu substituto deverá preencher os carimbos lançando o nome dojuiz, do promotor de justiça ou do advogado e, quando a intimação for pessoal, o nome da parte, quando se tratar de

"conclusão", de "vista", ou de "certidão de intimação".

Seção VII

Das Cartas Precatórias

Art. 143. As cartas precatórias, firmadas pelo juiz, serão expedidas com os seguintes prazos:

I - nos casos de réus presos em razão do processo ou nos casos de processo falimentar:

a) vinte dias, para comarcas localizadas no Estado de Mato Grosso do Sul;

b) trinta dias, para comarcas localizadas em outro Estado.

II - nos demais casos:

a) quarenta e cinco dias para comarcas localizadas no Estado;

b) sessenta dias nas demais unidades da Federação.

Parágrafo único. Decorrido o prazo, o escrivão ou chefe de cartório promoverá diligências pelos meios

eletrônicos disponíveis (internet e intranet), a fim de obter informações acerca de sua tramitação e, sendo o caso, fará aconclusão dos autos. (Alterado e renumerado pelo art. 2º do Provimento n. 58, de 14.4.2011 — DJMS, de 18.4.2011.)

Art. 144. A determinação de prazos diversos dependerá de despacho judicial.

Art. 145. As cartas precatórias serão instruídas com os documentos indispensáveis ao seu cumprimento.

§ 1º O encaminhamento será realizado por meio eletrônico, endereçado ao Cartório Distribuidor do Juízo

deprecado:

I – No âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do sistema SCDPA;

II - Para outra Unidade da Federação, por meio do sistema Hermes – Malote Digital, conforme recomendação

do Conselho Nacional de Justiça (Resolução n. 100).

§ 2º As peças processuais transmitidas devem ser, obrigatoriamente, legíveis e no formato PDF (PortableDocument Format), visando garantir o princípio da autenticidade.

§ 3º O envio será certificado pelo remetente responsável pela adequada e regular remessa da carta precatória e

documentos ao juízo deprecado.

§ 4º Se ocorrer ilegibilidade da carta precatória, inviabilizando sua distribuição, o fato será certificado peloCartório Distribuidor que, de imediato, a devolverá ao remetente.

§ 5º Se ocorrer apenas a ilegibilidade dos documentos ou de parte destes, a carta precatória deve ser distribuída

e o fato certificado pelo Cartório Distribuidor, encaminhando-a ao juízo para a qual for distribuída, a quem compete analisar edeliberar sobre o fato.

§ 6º As cartas precatórias extraídas de execução ou cumprimento de sentença devem ser instruídas com a conta

atualizada do débito, o número da subconta judicial e, para efeito de pagamento, a verba honorária fixada pelo juízo

deprecante.

§ 7º É facultado ao procurador da parte interessada retirar a carta precatória destinada a outra Unidade da

Federação ou outra Justiça, caso em que deverá comprovar a distribuição no prazo de quinze dias.

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§ 8º As intimações dos procuradores das partes serão realizadas por meio do Diário da Justiça Eletrônico no

juízo deprecado.

(Art. 145 alterado pelo Provimento n. 78, de 4.12.2012 — DJMS, de 7.12.2012.)

Art. 146. Revogado pelo art. 8º do Provimento n. 58, de 14.4.2011 — DJMS, de 18.4.2011.

Art. 147. Expedida e enviada a carta precatória a parte interessada será cientificada do seu envio e que a

comprovação de eventuais despesas concernentes ao cumprimento do ato, se devidas, será realizada no juízo deprecado.(Alterado pelo art. 4º do Provimento n. 58, de 14.4.2011 — DJMS, de 18.4.2011.)

Art. 148. As cartas precatórias serão devolvidas por meio eletrônico (sistemas SCDPA ou Hermes – Malote

Digital), contendo apenas a capa da precatória e os documentos que comprovem os atos praticados no Juízo Deprecado ounele juntados, arquivando-se os autos físicos ou digitais no próprio Juízo Deprecado.

Parágrafo único. Aplicam-se às cartas de ordem as regras deste artigo.

(Art. 148 alterado pelo art. 5º do Provimento n. 58, de 14.4.2011 — DJMS, de 18.4.2011.)

Art. 149. Expedida a precatória criminal, o escrivão ou diretor de cartório observará o estrito cumprimento do

artigo 222 do Código de Processo Penal, intimando-se as partes. O mandado deve ser cumprido no prazo de cinco dias, em

se tratando de réu solto, e de três dias, em se tratando de réu preso.

Art. 150. Será comunicada ao juízo deprecante a data da designação para a realização do ato, quando se tratarde carta precatória criminal, com a finalidade de produzir prova testemunhal, especialmente aquelas de outros Estados.

Art. 151. Nas hipóteses do § 2º do art. 202 e art. 672 do Código de Processo Civil ou, quando a digitalização

seja tecnicamente inviável devido ao grande volume ou por motivo de ilegibilidade, a carta precatória será encaminhada e/oudevolvida via malote. (Alterado pelo art. 6º do Provimento n. 58, de 14.4.2011 — DJMS, de 18.4.2011.)

Seção VIII

Do Protocolo Integrado

Art. 152. O serviço de protocolo, que funcionará junto à Secretaria da Direção do Foro, utilizará protocolador

automático, e registrará, de forma legível, a data e o horário do recebimento de petições intermediárias, de correspondênciase outros tipos de expedientes, mantendo rigoroso controle sobre os seus encaminhamentos. (Alterado pelo art. 1º do

Provimento n. 8, de 27/6/2005 – DJMS, 29/6/2005.)

§ 1º A segunda via da petição e a do documento deverão conter o registro do protocolo.

§ 2º Nas comarcas com mais de uma vara, o serviço de protocolo anotará, no registro e no recibo, a serventiapara a qual será encaminhada a petição.

§ 3º Em se tratando de petição inicial, a providência determinada no § 2º deste artigo ficará a cargo do

distribuidor, contador e partidor, após definida a vara para a qual foi distribuída.

§ 4º Os documentos expedidos pelo Psicólogo e Assistente Social, no âmbito de suas atribuições, não serão

protocolados e, quando de sua devolução em cartório, serão encartados diretamente aos autos. (Acrescentado pelo

Provimento n. 27, de 17.12.09 – DJMS, de 8.1.09.)

Art. 153. É vedado o recebimento, pela forma manual, de petições e documentos pelas escrivanias, pelo

distribuidor e pela secretaria, ressalvado motivo de força maior ou caso fortuito, que deverá ser consignado com visto do juiz

diretor do foro.

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Art. 154. Na eventualidade de falta de energia elétrica ou de defeito mecânico do protocolador automático, o

recebimento das petições poderá ser manuscrito, caso em que será imprescindível o visto do juiz diretor do foro no final dos

expedientes matutino e vespertino.

Art. 155. As petições e os documentos expedidos pelo sistema de fac-símile ou por outro similar podem ser

juntados aos autos. Conceder-se-á à parte o prazo de cinco dias para juntar os originais, respeitados os prazos peremptórios,

sob pena de desentranhamento.

Art. 156. No primeiro dia útil de cada mês, o encarregado enviará ao juiz diretor do foro o relatório contendo os

dados estatísticos do serviço de protocolo.

Art. 157. Os serviços de protocolo integrado receberão petições endereçadas a outras comarcas do Estado,

inclusive aos Juizados Especiais, ao Tribunal de Justiça, à Justiça federal e aos Tribunais Superiores.

§ 1º Fica vedado o recebimento de petições iniciais dirigidas à Justiça Federal, assim como a utilização do

serviço de protocolo integrado da Justiça Federal para o encaminhamento de petições iniciais dirigidas à Justiça Estadual.

§ 2º Fica vedada também a utilização do serviço de protocolo integrado, após as 18:00 horas, para oendereçamento de petições intermediárias à Justiça Estadual.

§ 3º Nas comarcas do Estado e na Secretaria do Tribunal de Justiça o serviço de protocolo funcionará de forma

integrada, de modo que as petições, inclusive as iniciais de causa, dirigidas às diversas comarcas, aos Juizados Especiais, ao

Tribunal de Justiça estadual ou aos Tribunais Superiores, poderão ser protocoladas durante o horário de expediente, nos diasúteis, das oito às dezoito horas, de segunda a sexta-feira, em qualquer um dos fóruns estaduais, com exceção daquelas que

devam ser apresentadas no juízo em que tramita a respectiva ação e em que constem rol de testemunhas, requerimento de

depoimento pessoal da parte ou esclarecimento de perito ou assistente técnico, pedido de adiamento de audiência ou desuspensão de hasta pública.

§ 4º As petições dirigidas aos Tribunais Superiores somente serão recepcionadas quando disserem respeito a

recursos contra decisões emanadas do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul.

§ 5º As petições e recursos dirigidas às comarcas ou órgãos diversos do local recebedor deverão serencaminhadas imediatamente ao destino.

(Art. 157 alterado pelo art. 3º do Provimento n. 8, de 27/6/2005 – DJMS, 29/6/2005.)

Art. 158. Em razão do protocolo integrado, deverá o escrivão ou diretor de cartório, nos autos em que atuaradvogado residente em outra comarca, certificar o decurso do prazo após cinco dias de seu vencimento.

Art. 158-A. Compete ao Ofício de Justiça o lançamento das pendências relacionadas às petições intermediárias

recebidas por meio do protocolo integrado. (Acrescentado pelo Provimento n. 27, de 11/12/2007 – DJMS, de

13/12/2007.)

Art. 159. O serviço de protocolo do foro da Capital fica autorizado a receber os laudos do Instituto Médico

Legal e as folhas de antecedentes destinadas a todas as comarcas e as varas do Estado.

Art. 160. Os encarregados dos protocolos dos diversos juízos do Estado não deverão deixar de receberpetições, recursos e demais papéis, a pretexto de estarem desacompanhadas de cópias, guias de recolhimento ou documentos

nelas referidos. Caberá o exame dessas irregularidades ao juízo para onde forem destinadas.

Art. 161. As petições e demais papéis que não digam respeito a feitos da vara serão imediatamente devolvidos

ao serviço de protocolo. Os escrivães ou diretores de cartório, quando do recebimento, devem exercer rigorosa conferênciadas remessas feitas diariamente.

Art. 161-A. O protocolo integrado da Comarca de Campo Grande receberá as petições intermediárias e as

encaminhará às varas competentes.

§ 1º As varas virtuais serão responsáveis pela digitalização da petição.

§ 2º As petições intermediárias dirigidas ao Juizado Central serão digitalizadas pela Secretaria de Atendimento.

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§ 3º Após a digitalização as petições e documentos que a acompanham serão imediatamente destruídos.

(Art. 161-A acrescentado pelo Provimento n. 18, de 15.9.08 – DJMS, de 18.9.08.)

Seção IX

Dos Mandados e Editais

Art. 162. Os mandados que devam ser cumpridos pelo oficial de justiça e avaliador serão distribuídos aos queestiverem lotados ou à disposição das respectivas comarcas ou varas.

Art. 163. O oficial de justiça e avaliador ao proceder a avaliação de bem deve expedir termo próprio

especificando os resultados obtidos, ficando vedado certificar no verso do mandado de avaliação (artigo 411).

Art. 164. É vedada a escolha de oficial de justiça e avaliador pela parte ou por seu procurador.

Art. 165. Os mandados deverão ser entregues, pessoalmente, ao oficial de justiça e avaliador mediante a

respectiva carga, salvo nas comarcas onde estejam implantadas as controladorias de mandados.

Parágrafo único. Se, no final do expediente do antepenúltimo dia que anteceder o seu afastamento, o oficial de

justiça e avaliador não tiver cumprido todos os mandados mantidos em seu poder, a autorização para o gozo de férias, de

licença-prêmio por assiduidade ou de licença para capacitação ficará automaticamente revogada, por necessidade do serviço.

Art. 166. Nos mandados deverão constar todos os endereços declinados ou existentes nos autos, inclusive olocal de trabalho.

Art. 167. Nas certidões de expedição e de entrega de mandados constarão o nome do oficial de justiça e

avaliador a quem foi confiado o mandado e a data da respectiva carga.

Art. 168. Os escrivães ou diretores de cartório deverão expedir tantas cópias do mandado quantas forem as

pessoas a serem citadas, intimadas ou notificadas.

Art. 169. No caso de transferência de mandados entre oficiais de justiça e avaliadores, devidamente justificada,

deverá o escrivão ou diretor de cartório velar pelo registro em cartório, anotando as cargas próprias e certificando nos autosdos respectivos processos.

Art. 170. Mensalmente, o escrivão ou diretor de cartório relacionará os mandados em poder dos oficiais de

justiça e avaliadores, que excederam os prazos legais ou fixados, e dará ciência ao juiz da comarca ou da vara, para asprovidências cabíveis.

Art. 171. Não havendo prazo expressamente determinado, os mandados serão cumpridos dentro de vinte dias.

Quando se cuidar de intimação para audiência, os mandados deverão ser devolvidos até vinte e quatro horas antes da data

designada, salvo determinação judicial em contrário.

§ 1º Nos dias dez, vinte e trinta de cada mês, ou no primeiro dia útil subseqüente, o escrivão ou diretor de

cartório ou a central de mandados, onde houver, remeterá ao estabelecimento bancário, para crédito em conta corrente de

cada oficial de justiça e avaliador, relação correspondente aos mandados devolvidos no período anterior.

§ 2º O escrivão ou diretor de cartório ou a central de mandados, onde houver, deverá arquivar, separadamente e

de forma organizada, em pastas ou classificadoras, a quarta via da Guia de Recolhimento das Despesas de Diligência (GRDD)

e as cópias das relações encaminhadas.

§ 3º A quinta via da GRDD será entregue ao oficial de justiça e avaliador, para controle, nos dias dez, vinte etrinta de cada mês, ou no primeiro dia útil subseqüente.

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§ 4º Se o valor depositado for superior àquele a ser recebido pelo oficial de justiça e avaliador ou ocorrendocumprimento parcial do mandado, o escrivão ou diretor de cartório expedirá a guia de levantamento da diferença em favor de

quem fez o depósito, nos dias dez, vinte e trinta de cada mês, ou no primeiro dia útil subseqüente.

Art. 172. Os mandados de citação de ação penal conterão os dados indicados no artigo 352 do Código deProcesso Penal e serão expedidos em cumprimento de determinação judicial; serão subscritos pelo escrivão ou diretor de

cartório e rubricados pelo juiz.

Art. 173. Os mandados de prisão, os contramandados, os alvarás de soltura, os salvo condutos, as requisições

de réus presos, as guias de recolhimento, os ofícios e as guias de levantamento serão assinados pelo juiz.

Art. 174. Nos mandados de prisão e nos alvarás de soltura será consignado, sempre que possível, o número do

RG do réu. Recomenda-se aos juízes que façam constar também na sentença esse dado identificador.

Art. 175. Os alvarás de soltura terão as seguintes indicações:

I - nome, filiação, naturalidade e idade do réu;

II - número do RG;

III - data da prisão, com esclarecimento de que esta se deu em flagrante, preventivamente ou em virtude desentença condenatória;

IV - se houver condenação, a pena que foi imposta;

V - natureza da infração penal;

VI - motivo da soltura;

VII - a cláusula "se por al não estiver preso".

Art. 176. Os mandados de prisão deverão ser expedidos em três vias; uma será entregue ao oficial de justiça e

avaliador, outra à polícia, e a terceira permanecerá nos autos.

Art. 177. Os mandados de prisão preventiva, bem como os decorrentes de pronúncia ou condenação em crime

inafiançável, serão executados da seguinte forma:

I - recebidos os autos, o escrivão ou diretor de cartório providenciará, no mesmo dia, a expedição e a assinaturado respectivo mandado e comunicará o fato à polícia;

II - certificará, na mesma data, o cumprimento dessas diligências e fará os autos conclusos;

III - devolvidos os autos, só então providenciará a publicação da sentença; antes do que, nenhum conhecimento

a seu respeito será dado às partes ou a terceiros;

IV - sem prejuízo do disposto nas alíneas anteriores, se a infração for inafiançável, a falta de exibição do

mandado não obstará a prisão; em tal caso, o preso deverá ser imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o

mandado.

Art. 178. É vedado aos escrivães ou diretores de cartório ou a quaisquer auxiliares intimar as partes ou dar

conhecimento a terceiros da expedição de mandado de prisão, antes de decorridas vinte e quatro horas da entrega do

mandado à polícia ou a quem estiver encarregado de efetuar a prisão.

Art. 179. As intimações de réus presos que devam tomar conhecimento de qualquer ato do processo, inclusivede sentença, bem como a entrega do libelo, serão feitas pessoalmente pelos oficiais de justiça e avaliadores nos próprios

estabelecimentos onde se encontrem recolhidos.

Art. 180. Os réus que estiverem internados em estabelecimentos situados fora da comarca serão intimados pormeio de carta precatória.

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Art. 181. Os editais de citação ou de intimação de sentença resumirão os fatos e mencionarão os artigos de leipertinentes e deverão ser publicados no Diário da Justiça do Estado, além de afixados no lugar próprio.

Parágrafo único. Também serão publicados os editais de convocação do júri e de notificação dos réus para

comparecerem à audiência admonitória de suspensão condicional da pena.

Art. 182. A expedição e a afixação de editais deverão ser certificadas nos autos, consignando-se, se for o caso,o nome da pessoa a quem foi entregue para publicação.

Capítulo IV

Dos Ofícios de Justiça Cíveis

Seção I

Da Movimentação dos Processos Cíveis em Geral

Art. 183. Recebida a petição inicial em cartório, deverá a escrivania registrá-la e autuá-la no prazo de vinte e

quatro horas.

Art. 184. Havendo insuficiência de cópias para a citação inicial, a parte será intimada para suprir a irregularidade.

Art. 185. Devem ser mencionados, quando da autuação, a data desta, o juízo, a natureza do feito, o número do

registro e os nomes das partes, o que será também observado nos volumes que se forem formando.

Art. 186 A citação será feita preferencialmente pelo correio, por carta registrada com Aviso de Recebimento(AR) - mão própria, instruída com cópia da petição inicial e do despacho do juiz.

§ 1º Quando a citação for feita por mandado, nele constarão todos os endereços dos citandos, declinados ou

existentes nos autos, inclusive o seu local de trabalho.

§ 2º Na carta de citação deverá estar expressamente consignada, em seu inteiro teor, a advertência de que, nãosendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor. Comunicar-se-

ão, ainda, o prazo para resposta, o juízo e o cartório com o respectivo endereço.

§ 3º No envelope em que se remeter a carta de citação ou de intimação constará a expressão "Aviso deRecebimento - mão própria".

§ 4º A postagem da carta de citação ou de intimação será feita com registro.

§ 5º Revogado pelo art. 4º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.

§ 6º Revogado pelo art. 4º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.

Art. 187. As correspondências do Juízo, inclusive as de citação e intimação (mão própria), observados os limites

do artigo 222 do Código de Processo Civil, serão encaminhadas diretamente ao correio de origem, ainda que o destinatário

resida em outra localidade.

§ 1º Cabe à secretaria da direção do foro de cada comarca fiscalizar a postagem somente de correspondências

do exclusivo interesse da Justiça, encaminhando ao tribunal as guias correspondentes.

§ 2º As correspondências que necessitarem de comprovação de recebimento - CR - (aquelas feitas de fórumpara fórum dentro do Território do Estado de Mato Grosso do Sul), deverão ser encaminhadas via malote, ao Tribunal, com

a CR devidamente preenchida.

Art. 188. A reconvenção será cadastrada pelo protocolo como petição Intermediária – “Reconvenção”, e será

juntada aos autos com a movimentação “Juntada de Reconvenção”.

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§ 1º As partes reconvinte e reconvindo serão cadastradas no campo “Partes e Representantes” e no campo

observação, constante do cadastro do processo, deve a serventia informar a existência da reconvenção, imprimindo-se novaetiqueta de autuação.

§ 2º Para a hipótese de extinção da ação principal e prosseguimento da reconvenção, efetuar-se-a a baixa da

parte “Autor” e “Réu”, permanecendo ativos “Reconvinte” e “Reconvindo”.

(Art. 188 alterado pelo Provimento n. 45, de 25.10.10 – DJMS, de 27.10.10.)

Art. 189. Caso a parte requeira, será comunicado ao distribuidor o dispositivo da decisão que ponha fim ao

processo, com ou sem julgamento de mérito, e as datas de sua prolação e do trânsito em julgado.

Art. 190. Requerimentos de alvará, no curso dos processos, não comportam distribuição. Quando formuladospor inventariante, herdeiro ou sucessor, serão juntados aos autos do inventário ou do arrolamento e, quando formulados por

terceiros, serão registrados, autuados e processados em apenso.

Art. 191. O prazo de eficácia dos alvarás será de trezentos e sessenta e cinco dias, salvo determinação judicialem contrário.

Parágrafo único. No alvará para negociação de bens de menores, deverá constar o prazo determinado pelo juiz

para lavratura da escritura ou para efetivação.

Art. 192. O depósito de interesse de incapaz deverá ser certificado nos autos, mencionando-se o número dasubconta da conta única de depósito sob aviso à disposição da Justiça.

Parágrafo único. A guia de levantamento de depósito sob aviso à disposição da Justiça será preenchida pelo

cartório e assinada pelo juiz e pelo escrivão ou diretor de cartório.

Art. 193. Nos mandados de sustação de protesto deverá constar, se possível, o número do protocolo do título

no registro de protesto.

Art. 194. O escrivão ou diretor de cartório, nas medidas cautelares preparatórias, certificará, nos autos, odecurso de prazo para a propositura da ação principal, quando indicada.

Art. 195. Revogado pelo art. 4º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.

Art. 196. Nas execuções julgadas extintas, em havendo arresto ou penhora, deverá o escrivão ou diretor de

cartório fazer conclusão dos autos, para o levantamento da constrição, antes de levá-lo ao arquivo.

Art. 197. Deverão constar, nas cartas de sentença, de adjudicação ou de arrematação e nas certidões e

mandados referentes a imóveis, a matrícula ou o registro anterior, seu número e cartório, assim como, se possível, os números

do RG e do CPF dos intervenientes.

Art. 198. Designada a data para a praça ou o leilão, mesmo que determinada a intimação pessoal do devedor

por mandado, deverá constar no edital a intimação do executado.

Art. 199. Nenhum anúncio de arrematação de bens imóveis ou de direitos a eles relativos será determinado sem

que tenham sido apresentadas:

I - certidão da distribuição;

II - certidão de quitação dos impostos ou do seu débito;

III - certidão atualizada e descritiva do registro de imóveis.

Parágrafo único. Nas ações executivas promovidas pela Fazenda Pública, as certidões que constam deste

artigo serão requisitadas pelo juiz da execução.

Art. 199-A. As movimentações processuais relativas a sentenças, decisões interlocutórias e despachos vincular-se-ão, obrigatoriamente, ao juiz que os proferiu, bem como as audiências realizadas, ainda que em substituição ou designação

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temporária na Vara ou Comarca. (Acrescentado pelo art. 1° do Provimento n. 17, de 20.10.06 — DJMS, de 25.10.06.)

Art. 199-B. O pedido de embargos de declaração será cadastrado obrigatoriamente pelo protocolo comopetição intermediária – “Embargos de Declaração”, e juntado aos autos utilizando-se da movimentação “Juntada de Embargos

de Declaração”.

Parágrafo único. O acolhimento ou não dos embargos será lançado no sistema adotando-se as seguintes

movimentações: 198 – Acolhimento de Embargos de Declaração; 200 – Não Acolhimento de Embargos de Declaração; ou871 – Acolhimento em parte de Embargos de Declaração, cuja atribuição caberá ao gabinete quando vincular a decisão.

(Art. 199-B alterado pelo Provimento n. 45, de 25.10.10 – DJMS, de 27.10.10.)

Art. 199-C. Revogado pelo Provimento n. 35, de 29.4.10 – DJMS, de 3.5.10.

Seção II

Das Publicações

Art. 200. As intimações efetuar-se-ão pelo Diário da Justiça do Estado, excetuando-se as dos representantes do

Ministério Público, da Defensoria Pública, da Fazenda Pública, da Procuradoria do Estado e das autarquias nas execuções

fiscais e seus embargos.

Art. 201. Os prazos contar-se-ão a partir do dia da circulação do Diário da Justiça do Estado na comarca, o

que será devidamente certificado pelo escrivão ou diretor de cartório.

Art. 202. Os despachos e as sentenças devem ser encaminhados para publicação dentro do prazo de quarenta eoito horas, a contar da devolução dos autos em cartório.

Parágrafo único. Quando ocorrer erro na publicação, proceder-se-á imediatamente a republicação por

incorreção, o que deve ser certificado nos autos.

Art. 203. Serão publicados, com o resumo da parte dispositiva, as decisões, os despachos ordinatórios e demero expediente, e constarão, sob pena de nulidade, os elementos necessários para seu completo entendimento, tais como

número e espécie do processo, nome das partes e de seus advogados, objeto e destinatário da intimação, explicitação do

conteúdo da ordem judicial.

Art. 204. Todas as intimações publicadas para que as partes se manifestem sobre cálculos e contas conterão, em

resumo, os respectivos valores.

Art. 205. Nas intimações pela imprensa, quando qualquer das partes estiver representada nos autos por mais de

um advogado, o cartório fará constar os nomes de, no máximo, dois advogados.

Art. 206. Nas citações e nas intimações pela imprensa, os nomes das partes figurarão por extenso, salvo no caso

de segredo de justiça, hipótese em que deverão constar apenas o número do processo, a natureza da ação, as letras iniciais

dos nomes das partes, os nomes de seus advogados e, resumidamente, o teor do ato.

Art. 207. Nas execuções fiscais, o edital de citação será afixado na sede do juízo, publicado uma só vez no

órgão oficial, gratuitamente, como expediente judiciário, com prazo de trinta dias, e conterá apenas a indicação da exeqüente,

o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a data e o número da inscrição no Registro

da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do juízo.

Capítulo V

Dos Ofícios de Justiça Criminais

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Seção I

Dos Escrivães ou Diretores de Cartório Criminal

Art. 208. Os serventuários da escrivania deverão dar prioridade às requisições de antecedentes criminais.

§ 1º Quando as informações sobre antecedentes criminais devem ser pedidas para instruir processo em curso no

seu cartório, inclusive nos pedidos de prisão preventiva, o escrivão ou diretor de cartório expedirá os ofícios necessáriossimultaneamente com as diligências iniciais e juntará aos autos, incontinenti, as respostas recebidas.

§ 2º Quando as informações devem ser prestadas a pedido de outro juízo ou de autoridade policial, o escrivão

ou diretor de cartório dará resposta imediata aos ofícios recebidos, informando o número do processo, o nome do réu, a

decisão proferida ou o conteúdo das sentenças condenatórias, e o trânsito em julgado, se for o caso.

Art. 209. Compete aos escrivães ou diretores de cartório criminal providenciar as informações que habilitem as

autoridades policiais a cumprir, com segurança, os alvarás de soltura e a localizar prontamente, na prisão em que porventura

se encontrem, as pessoas a que eles se refiram.

§ 1º Proferida a sentença ou a decisão que importe em expedição de mandado de prisão, deve o escrivão ou

diretor de cartório expedi-lo imediatamente e, uma vez assinado pelo juiz, remeterá vias ao órgão central de controle de

presos no Estado, ao oficial de justiça e avaliador, à delegacia regional e à Secretaria de Segurança Pública.

§ 2º Se a sentença determinar a permanência do réu na prisão onde se encontra, o escrivão ou diretor de cartórioprovidenciará a imediata expedição de ofício ao diretor do presídio e mandado para intimação do réu, se for o caso.

Art. 210. Findo o prazo do artigo 499 do Código de Processo Penal, deve o escrivão ou diretor de cartório,

antes de enviar os autos à conclusão, neles certificar se foram juntadas as folhas de antecedentes criminais e se foramcumpridas outras diligências porventura determinadas.

Art. 211. Cumpre ao escrivão ou diretor de cartório dar ciência ao promotor em exercício na vara criminal, no

prazo de vinte e quatro horas, a contar da entrega dos autos pelo juiz, das decisões concessivas de habeas corpus, das

concessivas de liberdade provisória e de relaxamento de prisão.

Art. 212. Em relação aos réus presos que venham a ser condenados nas ações penais, além das providências

previstas na lei, deverá o escrivão ou diretor de cartório fazer o cálculo da liquidação da pena, anotar, no espaço destinado às

observações, no Livro de Rol dos Culpados, a data da prisão do réu, os períodos anteriores em que eventualmente tenhaestado preso e a pena aplicada, de forma a dispor de elementos para, mesmo estando os autos na instância superior, poder

informar o juiz sobre o cumprimento da pena.

Art. 213. Ao distribuidor devem ser comunicados, para fim de averbação à margem do registro inicial, logo que

se verifiquem:

I - todas alterações dos nomes ou de qualificação de pessoas indiciadas que constem na distribuição inicial;

II - o nome e a qualificação de pessoas incluídas na ação penal após a distribuição inicial, bem como aquelas que

vierem a ser excluídas;

III - logo que transitarem em julgado, as decisões absolutórias, anulatórias, de extinção de punibilidade e de

impronúncia, bem como os despachos irrecorríveis que determinem o arquivamento dos autos, ressalvada, quanto a esta

última hipótese, a necessidade de nova comunicação no caso de posterior desarquivamento e de instauração de ação penal

em que o réu venha a ser condenado.

Art. 214. O mesmo procedimento previsto nos artigos 212 e 213 será observado nas ações penais de

competência do juizado especial criminal.

Art. 215. O escrivão ou diretor de cartório deve também providenciar a comunicação ao Instituto deIdentificação do Estado, imediatamente após o trânsito em julgado, das decisões condenatórias, absolutórias, anulatórias ab

initio, de impronúncia e de extinção de punibilidade e, em seguida ao despacho irrecorrível, das que determinarem o

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arquivamento dos autos, transmitindo sempre os dados necessários à identificação do processo e à individuação do réu ou do

indiciado. O cumprimento dessa diligência deverá ser certificado nos autos.

Art. 216. Compete ao escrivão ou diretor de cartório criminal providenciar a remessa:

I - ao juiz da zona eleitoral em que estiver situado o cartório criminal, de comunicação da condenação, noformato de extrato das sentenças condenatórias transitadas em julgado, fazendo constar o nome completo do condenado, a

filiação, a data do trânsito em julgado e a assinatura do juiz ou do escrivão ou diretor de cartório, nas comarcas abrangidas

por mais de uma zona eleitoral, a comunicação de condenação criminal será dirigida ao juiz da zona eleitoral mais recente;

II - ao Ministério da Justiça, de cópia das sentenças condenatórias transitadas em julgado, proferidas contra réus

de nacionalidade estrangeira.

Art. 217. Os escrivães ou diretores de cartório, logo que receberem os autos com as decisões prolatadas, antes

mesmo de decorrido o prazo recursal, comunicarão, obrigatoriamente, ao distribuidor e à Secretaria de Segurança Pública,com cópia à delegacia de polícia de origem ou ao Departamento de Investigação Criminal, juntamente com a qualificação

completa do acusado:

I - o recebimento da denúncia ou da queixa contra pessoa não indiciada no inquérito policial;

II - o aditamento da denúncia;

III - o não-oferecimento de denúncia contra pessoa anteriormente indiciada no inquérito;

IV - o desfecho do inquérito ou da ação penal.

Art. 218. Incumbe aos escrivães ou diretores de cartório, logo após a prolação de sentença ou de despacho que

decrete prisão preventiva:

I - expedir os mandados de prisão, conforme a hipótese, no mesmo dia;

II - diligenciar com vista ao cumprimento do artigo 299 do Código de Processo Penal, quando for o caso;

III - certificar, na mesma data, o cumprimento de tais diligências;

IV - publicar a sentença; antes do que, não será dado conhecimento dela às partes ou a terceiros;

V - intimar da sentença;

VI - após a afixação dos editais e a publicação na imprensa, onde houver, certificar, nos autos, a referida

providência;

VII - juntar aos autos cópia da publicação do edital;

VIII - lançar o nome do réu no rol dos culpados após o trânsito em julgado da sentença condenatória;

IX - em caso de suspensão condicional da pena, juntar aos autos traslados ou cópia conferida com o original do

termo da audiência admonitória;

X - certificar o trânsito em julgado da sentença.

Parágrafo único. Expirado o prazo de suspensão condicional da pena, o escrivão ou diretor de cartório

promoverá a conclusão dos autos.

Seção II

Dos Livros

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Art. 219. Os ofícios de justiça criminal terão, conforme a sua competência, além dos obrigatórios, os seguinteslivros ou pastas, salvo aqueles substituídos pelo Sistema de Automação do Judiciário (SAJ):

I - Registro de Inquéritos Policiais e Procedimentos Investigatórios;

II - Registro de Armas, Objetos e Valores;

III - Registro de Guias de Recolhimento;

IV - Registro de Cópias de Flagrante;

V - Registro de Termo de Fiança, pelo prazo da vinda do inquérito ou processo;

VI - Rol de Culpados;

VII - Carga de Inquéritos e Documentos;

VIII - Alistamento de Jurados;

IX - Sorteio de Jurados;

X - Atas das Sessões do Júri.

Seção III

Das Disposições Gerais

Art. 220. A tramitação dos inquéritos policiais e das peças de informação dar-se-á, diretamente, entre oMinistério Público e autoridade policial competente.

§ 1º Nas comarcas de entrância especial, caberá à Coordenadoria de Inquéritos receber e providenciar a

distribuição dos Inquéritos ou peças de informação junto ao Cartório Distribuidor e, posteriormente, encaminhá-los aos

Promotores vinculados às varas para as quais forem distribuídos;

§ 2º Nas hipóteses de crimes previstos em legislações especiais, a distribuição será feita igualmente às varas

criminais, segundo o Sistema de Automação Judiciária (SAJ) e, após a distribuição, a Central de Inquéritos procederá ao

encaminhamento ao Promotor de Justiça que couber, segundo disciplinamento interno definido pelo Ministério Público paraesse fim.

§ 3º À Vara da Justiça Militar Estadual serão distribuídos exclusivamente os inquéritos relativos aos crimes que se

inserem na sua competência.

§ 4º Nas comarcas onde não houver Central de Inquéritos ou seu trâmite não obedecer à regra prevista no“caput”, a distribuição será para as varas competentes, com posterior encaminhamento dos autos de inquérito ao Ministério

Público. Havendo diligências a serem cumpridas, os autos serão encaminhados novamente à vara competente, que os

remeterá à autoridade policial. (Alterado pelo Provimento n. 5, de 18.3.08 – DJMS, de 25.3.08.)

§ 5º A Central de Inquéritos, onde estiver instalada, contará com o Sistema de Automação do Judiciário (SAJ),

com autorização de acesso apenas para movimentações internas, vedada a distribuição, emissão e fornecimento de certidões.

(Art. 220 alterado pelo art. 1° do Provimento n. 19, de 11.12.06 — DJMS, de 14.12.06.)

Art. 221. Somente serão submetidos à apreciação do juiz competente os inquéritos policiais e peças deinformação quando houver:

I - denúncia ou queixa;

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II - pedido de arquivamento;

III - procedimento instaurado, a requerimento da parte, para instruir ação penal privada e que deva aguardar, em

Juízo, sua iniciativa (CPP, art. 19).

IV - Requerimento ou representação de medidas cautelares, tais como prisão provisória, busca e apreensão,

seqüestro, afastamento de sigilo bancário, fiscal ou de comunicações, restituição de coisa apreendida, prorrogação de prazopara conclusão de inquérito policial, nos casos de réus presos, produção antecipada de provas e outros onde a atuação

jurisdicional seja legalmente insuperável.

Parágrafo único. Independerá de apreciação judicial a prorrogação de prazo nos inquéritos policiais em quenão houver indiciado preso.

(Art. 221 alterado pelo art. 1° do Provimento n. 19, de 11.12.06 — DJMS, de 14.12.06.)

Art. 222. Na Capital, toda concessão de liberdade provisória e de relaxamento de prisão em flagrante deverá ser

comunicada à coordenadoria no prazo de vinte e quatro horas, a fim de que seja facilitado o controle dos inquéritos policiaisde réu preso junto às delegacias de polícia, bem como, quando da distribuição da respectiva ação penal, a verificação da

prevenção.

Art. 223. Os inquéritos policiais distribuídos às varas criminais ou às de competência cumulativa nas comarcas dointerior serão encaminhados, independentemente de despacho prévio, ao representante do Ministério Público, para adoção

das providências cabíveis.

Art. 224. Na hipótese de primeiro pedido de dilação de prazo, havendo concordância do Ministério Público, os

autos serão remetidos, independentemente de despacho judicial, à polícia, com prazo máximo de 30 (trinta) dias para adevolução. Os deferimentos posteriores dependem de despacho judicial e manifestação do Ministério Público, e atenderão,

também, o prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Art. 225. Em circunstâncias especiais, devidamente fundamentadas no pedido ou no despacho, o juiz poderáconceder prazo superior a 30 (trinta) dias para o cumprimento das diligências.

Art. 226. Se o Ministério Público requerer diligência, em caso de réu preso, ou deixar se exaurir, sem nenhuma

cota, o prazo de 5 (cinco) dias, os autos de inquérito policial deverão ser imediatamente encaminhados ao juiz.

Art. 227. Serão anotados na capa do processo e em local visível, após o recebimento da denúncia ou da queixa,o artigo da lei em que está incurso o réu, a data em que se verificará a prescrição em abstrato, a data da suspensão do

processo e a de seu reinício, e o lapso prescricional.

§ 1º Após a sentença condenatória, de que não tenham recorrido o Ministério Público ou o querelante, seráanotado o termo final da prescrição, com base na pena imposta.

§ 2º Também serão anotados, na capa do processo, o recurso em sentido estrito e o habeas corpus, com

indicação das folhas em que foram prestadas as informações.

Art. 228. A numeração das folhas do processo deverá ser feita a partir da autuação; será abandonada a

numeração do inquérito policial.

Art. 229. Para mais fácil identificação visual de situações processuais, o escrivão ou diretor de cartório aporá, no

dorso dos autos, tarjas coloridas, com o seguinte significado:

I - cor vermelha: réu preso pelo processo, por flagrante ou por prisão preventiva;

II - cor verde: réu preso por outro processo;

III - cor amarela: réu em processo falimentar;

IV - cor azul: réu menor de vinte e um anos de idade;

V - cor preta: processo com prescrição próxima;

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VI - cor branca: processo por roubo;

VII - duas tarjas pretas: processo que não pode ser retirado do cartório ou que corre em sigilo.

Art. 230. Não se entregará alvará de soltura a advogado e a familiares do preso.

Art. 231. Os inquéritos ou os processos, bem como valores, documentos ou objetos que os acompanharem ou

estiverem a eles vinculados, deverão ser recebidos, pelo escrivão ou diretor de cartório ou pelo auxiliar designado para essefim, que lançará, no protocolo de entrega, a sua assinatura, de forma legível, acompanhada de carimbo.

Parágrafo único. Em caso de moeda nacional, a autoridade policial deverá providenciar o depósito na conta

única do Judiciário, por meio de guia a ser retirada no cartório criminal.

Art. 232. Os ofícios de comunicação de prisão em flagrante, depois de conferidos, serão recebidos com amenção, no próprio expediente, da data e da hora exata da entrega.

Art. 233. As petições, as certidões, as folhas de antecedentes e as precatórias devolvidas serão juntadas,

independentemente de despacho judicial.

Parágrafo único. Decididos, os incidentes serão arquivados, e a cópia da decisão trasladada para o processo

principal, independentemente de despacho judicial.

Art. 234. O escrivão ou diretor de cartório providenciará, independentemente de despacho judicial, a remessa

dos autos ao Ministério Público, para que, no prazo de três dias, se manifeste sobre documentos juntados pela defesa.

Art. 235. Nos habeas corpus impetrados, o escrivão ou diretor de cartório, anotando no expediente que o faz

por ordem judicial, providenciará de imediato o pedido de informações à autoridade policial apontada como coatora, que as

prestará no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.

Parágrafo único. No caso de habeas corpus preventivo ou com pedido de liminar, a expedição de pedido de

informações dependerá de determinação judicial.

Art. 236. O escrivão ou diretor de cartório deverá aguardar, na fase prevista no artigo 499 do Código de

Processo Penal, o prazo de cinco dias, em relação aos réus soltos, e três dias em relação aos réus presos, se outros nãoforem fixados pelo juiz. Após, deverá abrir vista às partes para as alegações finais.

Art. 237. Revogado pelo art. 2º do Provimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.

Art. 238. Os cálculos judiciais de atualização monetária de valores e de juros, para fins de apuração de dívidas,obedecerão à forma pro rata. (Alterado pelo art. 1º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.)

Art. 239. A requisição de presos, das demais comarcas do Estado para a da Capital e vice-versa deverá ser

feita por ofício ao juiz das execuções penais, em duas vias, o qual conterá:

I - qualificação completa do preso, inclusive alcunha e RG;

II - declaração da finalidade da requisição;

III - declaração da necessidade ou não de o preso permanecer na comarca até o fim da instrução;

IV - referência ao artigo do Código Penal em que o réu foi denunciado.

Art. 240. Revogado pelo art. 1º do Provimento n. 75, de 3.8.2012 – DJMS, de 8.8.2012.

Art. 241. Nenhum preso de outra localidade, mesmo do Estado, deverá ser removido para penitenciária ou

instituto penal, sem expedição prévia da guia de recolhimento, que deverá ser encaminhada ao juízo das execuções penais,que providenciará a transferência de acordo com a possibilidade do momento.

Art. 242. No caso de requisição ou recambiamento de preso para fora do Estado, somente deverão ser

solicitadas providências às autoridades policiais quando a escolta for do interesse da Justiça do Estado de Mato Grosso do

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Sul. Quando no interesse da Justiça de outro ente federado, deverá ser feita a comunicação à respectiva autoridade de que a

pessoa a ser escoltada se encontra à disposição na jurisdição local, para ser removido às suas expensas.

Art. 243. O interrogatório nos processos criminais poderá ser realizado na comarca em que o réu, preso ousolto, estiver.

Art. 244. Para a realização do interrogatório, será expedida precatória que conterá cópias da denúncia ou

queixa-crime, bem como as perguntas do juiz deprecante, acompanhadas de peças do inquérito policial: interrogatório,depoimento e provas.

Art. 245. Caso o réu não tenha, ainda, sido citado, a precatória citatória também se destinará ao interrogatório.

Art. 246. A intimação para a defesa prévia ocorrerá no interrogatório, no juízo deprecado. Esclarecer-se-á aoréu que o prazo para a defesa começará a correr, no juízo do processo, no dia da juntada da carta precatória aos autos,

independentemente de nova intimação.

Art. 246-A. Os Juízes das Varas de Execuções Penais da Capital e do Interior poderão realizar nos processos

de execução penal, pelo sistema de videoconferência, procedimentos judiciais destinados à audiências de pessoas apenadas,recolhidas no complexo penitenciário de Campo Grande ou nos presídios das Comarcas de 1ª e 2ª Entrâncias do Estado, em

ambiente próprio, exclusivo e reservado no Fórum da Comarca e no estabelecimento penal.

§ 1º O Juiz da Vara de Execuções Penais designará um funcionário do Poder Judiciário (escrivão, escrevente,analista judiciário ou Oficial de Justiça plantonista) para estar presente na sala especial de audiência instalada no

estabelecimento penal.

§ 2º O funcionário designado terá a incumbência de providenciar que não haja qualquer ameaça ou influência

sobre o sentenciado, certificando quanto a isto. Deverá ainda colher, na sala de audiências do estabelecimento penal, aassinatura do sentenciado na cópia do termo de declarações, para entregá-lo no cartório competente, no prazo de 24 (vinte e

quatro) horas, para ser juntado aos autos juntamente com o termo de assentada lavrado na sala de audiências do Fórum.

§ 3º Onde houver, a fiscalização a que alude os parágrafos anteriores poderá ser realizada por ProcuradorAutárquico da AGEPEN, devidamente registrado na OAB.

(Art. 246-A acrescentado pelo Provimento n. 8, de 1º.4.08 – DJMS, de 4.4.08.)

Art. 246-B. Ao agendar a audiência, o Juiz determinará que se comunique a AGEPEN ou a Direção do Presídio,

pelo meio mais rápido (e.mail ou fac-simile) para que providencie a apresentação do apenado. Determinará ainda que secomunique o Comandante da Companhia de Guarda e que se cientifique o representante do Ministério Público e seu Defensor

de que a audiência se realizará no ambiente mencionado no artigo anterior. (Acrescentado pelo Provimento n. 8, de 1º.4.08

– DJMS, de 4.4.08.)

Art. 246-C. O Advogado constituído ou Defensor Publico, acompanhará o depoimento do apenado ao seu lado,

observando-se o disposto no art. 188 do Código de Processo Penal.

§ 1º Faculta-se ao Advogado/Defensor Público participar da audiência no Fórum ou no estabelecimento penal.

Se optar pelo presídio, para ter acesso à sala especial, deverá se identificar com a carteira profissional devendo a Companhiade Guarda ou quem suas vezes o fizer adotar providencias para sua segurança. Caso opte por acompanhar a audiência no

Fórum deverá ser disponibilizada na sala especial do estabelecimento penal uma linha telefônica privativa para se comunicar

reservadamente com seu cliente.

§ 2º Antes do início da audiência, a AGEPEN ou a Direção do Presídio disponibilizará horário para que o

apenado possa se entrevistar reservadamente com seu Advogado/Defensor Público ou o Procurador Autárquico.

§ 3º Se não se tratar de audiência em segredo de justiça, fica a critério do Juiz das Execuções Penais facultar a

presença de público ou familiares do sentenciado na sala de audiências do Fórum, vedado o acesso à sala do estabelecimentopenal.

§ 4º O Juiz da Vara de Execuções Penais fica autorizado a utilizar o sistema de videoconferência, para oitiva dos

apenados recolhidos a estabelecimentos penais de outra comarca ou unidade prisional, inclusive federal, onde também esteja

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implantado o sistema, observando-se as diretrizes traçadas pelos arts. 246-A “usque” 246-C.

§ 5º A polícia das audiências será exercida pelo Juiz da Vara da Execuções Penais, mesmo à distância.

(Art. 246-C acrescentado pelo Provimento n. 8, de 1º.4.08 – DJMS, de 4.4.08.)

Seção IV

Das Folhas Corridas e de Antecedentes Criminais

Art. 247. A requisição de folha de antecedentes criminais será feita por ofício, que deverá conter os

esclarecimentos necessários quanto à pessoa investigada, especialmente o seu RG, quando possível.

Parágrafo único. Haverá uma requisição para cada réu ou indiciado. É vedada a inclusão de mais de um nomena mesma requisição.

Art. 248. Os requerimentos de folha corrida criminal serão apresentados ao juiz da vara das execuções penais e

conterão nome, alcunha, filiação, local e data de nascimento, residência, domicílio e número do RG, se houver.

§ 1º Recebido o requerimento, será apresentado sucessivamente ao distribuidor criminal e, com as certidões

negativas, aos ofícios de execuções penais.

§ 2º Acusada pelo distribuidor a existência de inquérito, de processos criminais ou contravencionais, bem como

de pedidos de queixa-crime, os requerimentos serão obrigatoriamente apresentados aos respectivos ofícios criminais, paracertificarem o que neles constar.

Art. 249. As certidões negativas do distribuidor e do ofício das execuções penais poderão ser expedidas

mediante carimbos, colocados no verso dos requerimentos e, se necessário, no anverso da folha seguinte. Nessa hipótese,serão sempre repetidos o nome, a filiação, o local e a data de nascimento e o RG do interessado.

Art. 250. As certidões positivas serão sempre descritas por inteiro, vedado o uso de carimbo.

Art. 251. Nas demais comarcas do Estado, os requerimentos de folha corrida serão apresentados aos juízes das

varas criminais e aplicar-se-ão as disposições contidas nos parágrafos anteriores.

Art. 252. As requisições do juízo das execuções penais, para levantamento da situação processual de

sentenciados, deverão ser atendidas pelos escrivães ou diretores de cartório, por ordem de indicação das distribuições

relacionadas pelos ofícios de execuções penais.

Parágrafo único. O escrivão ou diretor de cartório do ofício a que for apresentada a requisição, ao prestar a

informação que lhe couber, a encaminhará ao escrivão ou diretor de cartório do ofício que se seguir ao seu, e assim

sucessivamente.

Seção V

Da Expedição de Certidão para Fins Criminais

Art. 253. Revogado pelo art. 4º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.

Art. 254. As solicitações deverão ser feitas diretamente aos juízes das varas criminais e do júri na Capital e nas

comarcas em que exista vara especializada, ou ao juiz da comarca de primeira entrância.

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Art. 255. As autoridades requisitantes poderão, se não se tratar de certidão de ofícios criminais da Capital,

solicitá-las às delegacias de polícia.

Art. 256. A requisição da autoridade será juntada aos autos e neles serão certificados a expedição, o número de

vias, a data da remessa, o meio utilizado, ou a entrega mediante recibo ao interessado.

Parágrafo único. O solicitante deverá declarar a finalidade a que se destina a certidão, e, em se tratando de

pedido de revisão criminal, o cartório certificará apenas o inteiro teor da sentença ou do acórdão condenatório e a data do

seu trânsito em julgado.

Art. 257. Poderão ser fornecidas cópias reprográficas dos processos, em substituição a certidão, desde que

regularmente autenticadas.

Seção VI

Do Depósito e Guarda de Armas, Objetos e Entorpecentes

Art. 258. As substâncias entorpecentes não serão recebidas pelos cartórios, em nenhuma hipótese.

Art. 259. As armas e os objetos que acompanham os inquéritos policiais devem ser etiquetados, com menção do

número do processo, da vara e do nome das partes envolvidas, organizando-se o depósito com o livro próprio, em que serão

lançados os dados correspondentes, certificando nos autos o respectivo registro.

Art. 260. Na Capital, as armas e objetos serão recolhidos, desde a fase do inquérito, junto à Seção de Armas e

Objetos, sob a administração e responsabilidade da direção do foro, com clara identificação da origem processual, com

registro em livro ou meio eletrônico seguro.

Art. 261. Na Comarca da Capital, as armas e objetos guardados na Seção de Armas e Objetos, ficarão àdisposição do juiz do processo a que estão vinculados, que deverá comunicar a destinação dos mesmos após o trânsito em

julgado da sentença penal.

Art. 262. A Seção de Armas e Objetos manterá os bens devidamente registrados e classificados, com controlede sua movimentação mediante recibo.

Art. 263. Na hipótese de, segundo o laudo pericial, serem imprestáveis as armas brancas e os objetos, o juiz

poderá determinar sua incineração ou inutilização, com a lavratura de termo.

§ 1º Findo o processo, o juiz determinará a incineração, que será precedida de:

I - relação dos bens, mencionando-se o processo em que ocorreu a apreensão ou depósito;

II - designação judicial do dia, hora e o local do ato;

III - publicação de edital, afixado no átrio do fórum, com antecedência mínima de dez dias;

(Art. 263 alterado pelo Provimento n. 23, de 1º/11/2007 — DJMS, de 6/11/2007.)

Art. 264. Os veículos apreendidos em procedimentos não relacionados à Lei n. 11.343/2006 deverão ser

alienados em hasta pública, em conformidade com o artigo 123 do Código de Processo Penal.

§ 1º Verificada a hipótese do § 5º do artigo 120 do Código de Processo Penal, ainda que o procedimento esteja

em curso, poderá ser feita a venda em leilão público, depositando-se o valor arrecadado em Conta Única, que ficará à

disposição do Juiz Diretor do Foro.

§ 2º Havendo a constatação, por meio de laudo pericial, da adulteração do seqüencial identificador do veículo aser levado à hasta pública, deverá constar do edital de leilão que não será fornecida a documentação.

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§ 3º Nos casos em que já houver trânsito em julgado da sentença, o valor arrecadado será depositado noFUNJEC.

(Art. 264 alterado pelo Provimento n. 23, de 1º/11/2007 — DJMS, de 6/11/2007.)

Art. 265. As armas de fogo, acessórios e munições, apreendidos, encontrados ou confiscados, desde que nãoconstituam prova em inquérito policial ou criminal, serão, após elaboração de laudo e sua juntada aos autos, remetidos ao

Comando do Exército para destruição, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito horas).

§ 1º Nas comarcas onde não houver órgão do Exército, deverão ser encaminhados ao órgão mais próximo, por

intermédio da Polícia Militar, com ofício contendo a relação das armas, em duas vias, devendo uma delas ser arquivada com orespectivo recibo de entrega.

§ 2º Excetuam-se as armas pertencentes às Forças Armadas, com carga para a Polícia Militar ou Civil, que, após

a realização de perícia e, se for o caso, ouvidos o Ministério Público e a defesa, poderão ser colocadas à disposição daSecretaria de Segurança Pública ou do Comando da Polícia Militar, mediante decisão do juiz da causa.

(Art. 265 alterado pelo Provimento n. 23, de 1º/11/2007 — DJMS, de 6/11/2007.)

Art. 266. É expressamente proibida a retirada, por qualquer pessoa, mesmo a título de depósito, de armas e

objetos apreendidos em feitos criminais, salvo nos casos excepcionais autorizados pelo juiz presidente do feito, em decisãofundamentada, ouvido o Ministério Público. (Alterado pelo Provimento n. 23, de 1º/11/2007 — DJMS, de 6/11/2007.)

Art. 267. Reconhecida a incompetência da Justiça comum para processamento e julgamento de ações penais

instauradas contra policiais militares, deverão os autos ser remetidos à Justiça Militar acompanhados das armas nelesapreendidas.

Seção VII

Do Exame da Sanidade Mental do Acusado

Art. 268. Os exames de sanidade mental ou dependência toxicológica, cessação de periculosidade, exame

criminológico, de interdição e desinterdição, avaliação psiquiátrica e outros solicitados pelo juiz criminal, serão realizadospelos peritos médicos credenciados pelo Poder Judiciário. O laudo lavrar-se-á em dez dias, contados da intimação, se outro

prazo não houver sido estipulado pelo juiz.

Parágrafo único. Sendo necessário, poderá o perito requerer ao juiz a prorrogação do prazo para entrega dolaudo.

Art. 269. O perito médico poderá solicitar ao juiz diretor do foro auxílio para datilografar ou digitar o laudo.

Art. 270. O perito médico poderá solicitar vista dos autos fora do cartório, pelo prazo previsto na legislação

processual.

Art. 271. Onde não houver perito médico, o comparecimento do profissional à comarca ficará condicionado à

solicitação do juiz ao Presidente do Tribunal de Justiça, que determinará o tempo de permanência, conforme a conveniência

administrativa.

Art. 272. Estando o perito médico na comarca, ao juiz é facultado requerer seus trabalhos para outros exames,

ainda que não constem na solicitação referida no artigo 271.

Seção VIII

Da Execução Penal e da Corregedoria dos Presídios

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Art. 273. A sentença penal condenatória será executada nos termos da Lei 7.210, de 11 de julho de 1984, da lei

de organização judiciária e do presente Provimento, devendo compor o processo de execução, além da guia, no que couber,

as seguintes peças e informações:

I - qualificação completa do executado;

II - interrogatório do executado na polícia e em juízo;

III - cópias da denúncia;

IV - cópia da sentença, voto(s) e acórdão(s) e respectivos termos de publicação;

V - informação sobre os endereços em que possa ser localizado, antecedentes criminais e grau de instrução;

VI - instrumentos de mandato, substabelecimentos, despachos de nomeação de defensores dativos ou de

intimação da Defensoria Pública;

VII - certidões de trânsito em julgado da condenação para a acusação e para a defesa;

VIII - cópia do mandado de prisão temporária e/ou preventiva, com a respectiva certidão da data do

cumprimento, bem como com a cópia de eventual alvará de soltura, também com a certidão da data do cumprimento da

ordem de soltura, para cômputo da detração;

IX - nome e endereço do curador, se houver;

X - informações acerca do estabelecimento prisional em que o condenado encontra-se recolhido;

XI - cópias da decisão de pronúncia e da certidão de preclusão em se tratando de condenação em crime dolosocontra a vida;

XII - certidão carcerária;

XIII - cópias de outras peças do processo reputadas indispensáveis à adequada execução da pena.

§ 1º O juízo da execução deixará de receber as guias erroneamente confeccionadas ou deficientemente instruídase devolvê-la-á, imediatamente, ao juízo expedidor, para regularização em 48 horas.

§ 2º A extinção da pena ou da medida de segurança, com as alterações posteriores, se houver, somente será

comunicada, pelo juízo da execução ao juízo do processo, quando este for de outra unidade federativa.

(Art. 273 alterado pelo art. 3º do Provimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Art. 274. A guia de recolhimento para cumprimento da pena privativa de liberdade e a guia de internação para

cumprimento de medida de segurança obedecerão aos modelos constantes no Sistema de Automação do Judiciário (SAJ) e

serão expedidas em três vias, destinadas ao processo de conhecimento, à autoridade administrativa que custodia o executadoe a outra ao juízo da execução penal competente.

§ 1º Recebida a guia de recolhimento, o estabelecimento penal onde está preso o executado promoverá a sua

imediata transferência à unidade penal adequada, conforme o regime inicial fixado na sentença, salvo se estiver preso poroutro motivo, assegurado o controle judicial posterior.

§ 2º Feita a comunicação ao Juízo da Execução Penal, da sentença que tornou definitiva a guia de recolhimento,

após as providências relativas à cobrança e inscrição em divida ativa, se for o caso, da multa penal e da taxa judiciária, os

autos da ação penal serão remetidos ao arquivo geral.

(Art. 274 alterado pelo art. 3º do Provimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Art. 275. O Juiz competente para a execução da pena ordenará a formação do Processo de Execução Penal

(PEP), a partir das peças referidas no artigo 273.

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§ 1° Para cada réu condenado, formar-se-á um Processo de Execução Penal, individual e indivisível, reunindo

todas as condenações que lhe forem impostas, inclusive aquelas que vierem a ocorrer no curso da execução.

§ 2° Caso sobrevenha condenação após o cumprimento da pena e extinção do processo de execução anterior,

será formado novo processo de execução penal.

§ 3º Sobrevindo nova condenação no curso da execução, após o registro da respectiva guia de recolhimento, o

juiz determinará a soma ou unificação da pena ao restante da que está sendo cumprida e fixará o novo regime decumprimento, observada, quando for o caso, a detração ou remição.

I - A soma ou unificação das penas ocorrerá na Guia de Recolhimento mais antiga que será certificada em todas

as Guias de Recolhimento apensas e em seguida lançar-se-á a movimentação 245 - arquivado provisoriamente – e nocomplemento informar-se-á que a Guia de Recolhimento está apensa à Guia de Recolhimento n. (principal), na qual foi

efetuada a soma da pena.

II - A Guia de Recolhimento mais antiga corresponde ao roteiro de penas.

(Art. 275 alterado pelo art. 3º do Provimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Art. 276. Os incidentes de execução de que trata a Lei de Execução Penal, os pedidos de progressão de regime,

livramento condicional, remição e quaisquer outros iniciados de ofício, por intermédio de algum órgão da execução ou a

requerimento da parte interessada deverão ser juntados aos autos do processo de execução. (Alterado pelo art. 3º doProvimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Art. 277. Autuada a guia de recolhimento no juízo de execução, imediatamente deverá ser providenciado o

cálculo de liquidação de pena com informações quanto ao término e provável data de benefício, tais como progressão deregime e livramento condicional, consignando-se, ainda, os lapsos temporais de 1/6, 2/5, 3/5, 1/3, 1/2, 1/4 e 2/3.

§ 1º Os cálculos serão homologados por decisão judicial, após manifestação da defesa e do Ministério Público.

§ 2º Homologado o cálculo de liquidação, a unidade judicial deverá providenciar o agendamento da data do

término do cumprimento da pena e das datas de implementação dos lapsos temporais para postulação dos benefíciosprevistos em lei, bem como o encaminhamento de duas cópias do cálculo ou seu extrato ao diretor do estabelecimento

prisional, a primeira para ser entregue ao executado, servindo como atestado de pena a cumprir e a segunda para ser

arquivada no prontuário do executado.

(Art. 277 alterado pelo art. 3º do Provimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Art. 278. Em cumprimento ao artigo 1º da Lei n. 7.210/84, o juízo da execução deverá, dentre as ações voltadas

à integração social do condenado e do internado, e para que tenham acesso aos serviços sociais disponíveis, diligenciar para

que sejam expedidos seus documentos pessoais, dentre os quais o CPF, que pode ser expedido de ofício, com base no artigo11, V, da Instrução Normativa RFB n. 864, de 25 de julho de 2008. (Alterado pelo art. 3º do Provimento n. 46, de

27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Art. 279. Modificada a competência do juízo da execução, os autos serão remetidos ao juízo competente,excetuada a hipótese de agravo interposto e em processamento, caso em que a remessa dar-se-á após eventual juízo de

retratação. (Alterado pelo art. 3º do Provimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Art. 279-A. A execução e fiscalização das penas ou das medidas alternativas, das medidas restritivas de direito,

da suspensão condicional da pena e da suspensão condicional do processo, na comarca de Campo Grande, compete àCentral de Execução de Penas Alternativas - CEPA.

Parágrafo único. O procedimento para a execução das referidas penas será o estabelecido na Resolução n.

339, de 28 de junho de 2001, do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul.

(Art. 279-A acrescentado pelo art. 2º do Provimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Art. 279-B. A extinção da punibilidade e o cumprimento da pena deverão ser registrados no rol de culpados,

comunicados ao Tribunal Regional Eleitoral para as providências do Art. 15, III, da Constituição Federal, lançadas as

informações nos sistemas SGI e SINIC e, após as anotações quanto à baixa da parte, no histórico de partes, os autos do

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Processo de Execução Penal serão arquivados. (Acrescentado pelo art. 2º do Provimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS,

de 12/11/2010.)

Art. 279-C. Tratando-se de réu preso por sentença condenatória recorrível, imediatamente será expedida guiade recolhimento provisória da pena privativa de liberdade, ainda que pendente recurso sem efeito suspensivo, devendo, nesse

caso, o juízo da execução definir o agendamento dos benefícios cabíveis.

§ 1º A guia de recolhimento provisória será expedida em duas vias, uma destinada ao Juízo da Execução Penalacompanhada, no que couber, das peças e informações previstas no artigo 273 e a outra será encartada no processo criminal.

§ 2º Sobrevindo comunicação da decisão absolutória o juízo competente para a execução fará anotação do

cancelamento da guia.

§ 3º Sobrevindo condenação transitada em julgado, o juízo de conhecimento encaminhará as peçascomplementares, nos termos do artigo 273, ao juízo competente para a execução, que se incumbirá da evolução para classe

386 – Execução da Pena e também informará as alterações verificadas à autoridade administrativa.

(Art. 279-C acrescentado pelo art. 2º do Provimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Art. 279-D. A emissão de atestado de pena a cumprir e a respectiva entrega ao apenado, mediante recibo,

deverão ocorrer:

I - no prazo de sessenta dias, a contar da data do início da execução da pena privativa de liberdade;

II - no prazo de sessenta dias, a contar da data do reinício do cumprimento da pena privativa de liberdade; e

III - para o apenado que já esteja cumprindo pena privativa de liberdade, até o último dia útil do mês de janeiro

de cada ano.

(Art. 279-D acrescentado pelo art. 2º do Provimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Art. 279-E. Deverão constar do atestado anual de cumprimento de pena, dentre outras informações

consideradas relevantes, as seguintes:

I - o montante da pena privativa de liberdade;

II - o regime prisional de cumprimento da pena;

III - a data do início do cumprimento da pena e a data, em tese, do término do cumprimento integral da pena; e

IV - a data a partir da qual o apenado, em tese, poderá postular a progressão do regime prisional e o livramento

condicional.

(Art. 279-E acrescentado pelo art. 2º do Provimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Art. 279-F. A sentença penal absolutória que aplicar medida de segurança será executada nos termos da Lei n.

7.210, de 11 de julho de 1984, da Lei n. 10216, de 06 de abril de 2001, da lei de organização judiciária local e do presenteprovimento, devendo compor o processo de execução, além da guia de internação ou de tratamento ambulatorial, as peças

indicadas no artigo 273, no que couber.

§ 1º Transitada em julgado a sentença que aplicou medida de segurança, expedir-se-á guia de internação ou detratamento ambulatorial em três vias, remetendo-se uma delas à unidade hospitalar incumbida da execução, uma ao juízo da

execução penal e a outra será encartada ao processo criminal.

§ 2º O juiz competente para a execução da medida de segurança ordenará a formação do processo de execução

a partir das peças referidas no artigo 273, no que couber.

§ 3º O juiz competente para a execução da medida de segurança, sempre que possível buscará implementar

políticas antimanicomiais, conforme sistemática da Lei n. 10.216, de 06 de abril de 2001.

(Art. 279-F acrescentado pelo art. 2º do Provimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

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Art. 279-G. Os pedidos de informações para outros juízos serão realizados por meio eletrônico, com prazo

máximo de 30 (trinta) dias para resposta, reiterando-se caso não haja atendimento, com cópia do expediente à Corregedoria.

(Acrescentado pelo art. 2º do Provimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Art. 280. No Livro de Registro de Objetos e Valores dos Presos, os lançamentos deverão ser sempre

testemunhados, e as importâncias em dinheiro deverão ser recolhidas na conta única do Judiciário, através de guia própria.

Art. 281. O médico designado pela Secretaria de Saúde para atendimento aos presídios deverá proceder à visita

médica semanalmente.

Parágrafo único. Nas visitas médicas semanais, será constatado o estado de saúde e de asseio pessoal dos

reclusos, fiscalizada a alimentação fornecida, as condições de higiene das celas, dos pátios, dos corredores e das instalações

sanitárias; havendo necessidade, os reclusos serão vacinados.

Art. 282. Além das visitas semanais, o médico atenderá, sempre que requisitado por autoridade judicial ou

policial, os reclusos que necessitarem de assistência médica, providenciando o seu isolamento, quando se tratar de moléstia

contagiosa.

Art. 283. Havendo necessidade de intervenção cirúrgica ou de tratamento especializado urgente, o médicocomunicará, incontinenti, esta circunstância à autoridade judiciária e solicitará as providências julgadas necessárias à prestação

de assistência ao recluso.

Art. 284. A saída ou soltura de preso somente será permitida mediante alvará ou ordem escrita da autoridadecompetente.

Art. 285. O juiz corregedor de presídios deverá ter conhecimento, por ofício, da entrada, da saída e da fuga dos

presos dos estabelecimentos penais, no âmbito de sua competência.

Art. 286. Ao liberar o preso, a autoridade responsável anotará o endereço em que irá residir ou lugar em quepossa ser encontrado.

Art. 287. As queixas e os pedidos formulados pelos presos deverão ser autuados no cartório.

Art. 288. Os pedidos dos presos, as queixas e as portarias correlatas serão objeto de uma só autuação; oprocedimento deve ser numerado e registrado.

Art. 289. Os cartórios deverão controlar, diariamente, as punições administrativas impostas aos presos pela

direção dos presídios, e todos os presos punidos deverão ser examinados, diariamente, pelo médico encarregado, quecomunicará, por ofício, qualquer alteração no seu estado de saúde.

Art. 290. A pedido da autoridade competente, poderá ser expedida portaria permitindo ao preso,

individualmente, prestar serviços internos no presídio ou nas repartições policiais.

Art. 291. Os Juízes Corregedores de Presídio e de Execução Penal da Comarca da Capital e do Interior bemcomo os Juízes de Direito das Comarcas de 1ª e 2ª Entrâncias do Estado, incumbidos da execução penal nos termos da

Resolução n. 221/94, devem realizar pessoalmente inspeção mensal nos estabelecimentos penais de qualquer natureza

(penitenciária, colônia agrícola, casa do albergado, casas de custódia, cadeia pública, carceragens de Delegacias de Polícia,presídio militar, estabelecimento de internação de adolescentes infratores, etc) e adotar providências para o adequado

funcionamento, promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade.

§ 1º Na Comarca de Campo Grande, as inspeções mensais nas carceragens das Delegacias de Polícia Civil

situadas na Capital serão realizadas pessoalmente pelo Juiz da 1ª Vara de Execução Penal, incumbido da Corregedoria dosPresídios, nos termos do artigo 2º, alínea i, da Resolução n. 221, de 1º de setembro de 1994. (Alterado pelo Provimento n.

76, de 7.8.2012 – DJMS, de 20.8.2012.)

§ 2º As inspeções mensais nas unidades militares onde haja custódia de presos (Presídios Militares) serãorealizadas pessoalmente pelo Juiz da Vara da Justiça Militar Estadual.

§ 3º Revogado pelo art. 26 do Provimento n. 90, de 1º.10.2013 – DJMS, de 2.10.2013.

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(Art. 291 alterado pelo Provimento n. 6, de 31/3/2008 – DJMS, de 2/4/2008.)

Art. 291-A. Concluída a inspeção e sem prejuízo da adoção imediata das providencias mencionadas no caput, o

magistrado elaborará relatório sobre as condições do estabelecimento, na forma de planilha de dados que deverá conter as

seguintes informações:

I - localização, destinação, natureza e estrutura do estabelecimento penal;

II - dados relativos ao cumprimento do disposto no Título IV da Lei n. 7.210/84;

III- dados relevantes da população carcerária e da observância dos direitos dos presos assegurados naConstituição Federal e na Lei n. 7.210/84;

IV - medidas adotadas para o funcionamento adequado do estabelecimento;

Parágrafo único. A atualização do relatório será mensal, indicando-se somente as alterações, inclusões e

exclusões processadas após a última remessa de dados.

(Art. 291-A acrescentado pelo Provimento n. 6, de 31/3/2008 – DJMS, de 2/4/2008.)

Art. 291-B. Os relatórios mensais tratados neste Provimento deverão ser encaminhados à Corregedoria-Geral

de Justiça, até o dia 05 (cinco) do mês seguinte.

Parágrafo único. Tais informações poderão ser enviadas através de preenchimento de planilha eletrônica de

dados a ser disponibilizada oportunamente pela Corregedoria-Geral da Justiça, nos moldes do art. 2º, § 1º da Resolução 47

do CNJ.

(Art. 291-B acrescentado pelo Provimento n. 6, de 31/3/2008 – DJMS, de 2/4/2008.)

Art. 291-C. Caberá a cada Juiz estabelecer, mensalmente, a data da inspeção, devendo comunicá-la com 24

(vinte e quatro horas) de antecedência Comando Geral ( na Capital) ou ao Comando da Polícia Militar ( no interior ) a fim de

que seja providenciada segurança do magistrado durante a visita.

§ 1º Eventual comunicação aos Delegados e Diretores de estabelecimentos prisionais deverá ser feita também

com antecedência de 24 (vinte e quatro) horas.

§ 2º No caso de férias, afastamento ou convocação do juiz titular, e no caso de vacância, a inspeção mensaldeverá ser feita pelo magistrado que estiver respondendo pela vara respectiva.

(Art. 291-C acrescentado pelo Provimento n. 6, de 31/3/2008 – DJMS, de 2/4/2008.)

Art. 291-D. Os juízes da execução penal, ondem existam estabelecimentos penais, deverão compor e instalar o

Conselho da Comunidade em suas respectivas Comarcas, caso ainda não o tenham providenciado, no prazo de trinta dias,contados da publicação do presente, observando o que dispõe o art. 80 e seguintes da Lei n. 7.210/84 e o Provimento n. 18

de 17 de Novembro de 2.005. (Acrescentado pelo Provimento n. 6, de 31/3/2008 – DJMS, de 2/4/2008.)

Art. 292. Deverá ser controlada e registrada, no mapa próprio, a alimentação fornecida aos presos.

Art. 293. Será expedida, incontinenti, a requisição de exame de corpo de delito ante a prática de violência contra

preso, para instruir a respectiva sindicância.

Art. 294. Verificada a situação precária do prédio da cadeia pública, o juiz corregedor de presídios baixará

portaria instaurando processo de interdição.

Art. 295. Nos autos deverão constar os seguintes documentos:

I - relatório passado pela autoridade policial competente;

II - laudo médico sobre as condições sanitárias e higiênicas da cadeia pública, subscrito por dois médicos;

III - laudo técnico sobre as condições de segurança e de utilização do prédio, subscrito por um engenheiro;

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IV - fotografias da cadeia, assinalando os seus defeitos;

V - comunicação da prefeitura municipal local e da Secretaria de Segurança Pública do Estado, sobre a

possibilidade de se efetuar as obras de reforma, de reparo ou de nova construção, conforme as conclusões do laudo técnico.

Art. 296. Ultimadas as diligências, sem prejuízo de outras julgadas de interesse e com manifestação do MinistérioPúblico, o juiz corregedor de presídios examinará sobre a conveniência da interdição.

Parágrafo único. Em caso positivo, o juiz, antes de decretá-la, encaminhará os autos à Corregedoria-Geral de

Justiça, para a sua aprovação.

Art. 297. A Corregedoria-Geral de Justiça, após manifestação da Coordenadoria das Varas de Execução Penal,entendendo justificada a medida, sem prejuízo de outras providências, autorizará a interdição. (Alterado pelo art. 2º do

Provimento n. 75, de 3.8.2012 – DJMS, de 8.8.2012.)

Art. 298. Em seguida, os autos serão devolvidos à comarca de origem, e o juiz corregedor de presídiosdecretará a interdição, expedindo portaria.

Art. 299. Encerrado o procedimento, serão remetidas cópias da portaria de interdição à Corregedoria-Geral de

Justiça e à vara de execuções penais da Capital, dando-se ciência aos Secretários de Estado da Segurança Pública e da

Justiça.

Art. 300. Para interdição de cadeia ou presídio por outros motivos, deverá o juiz corregedor de presídios,

previamente, justificar e pedir autorização ao Corregedor-Geral de Justiça.

Art. 300-A. Aplica-se o disposto nesta Seção, no que couber, aos sistemas eletrônicos de execução penal.(Acrescentado pelo art. 2º do Provimento n. 46, de 27/10/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Seção IX

Dos Serviços da Corregedoria e da Polícia Judiciária

Art. 301. A prisão ou a detenção de qualquer pessoa deverá ser comunicada imediatamente ao juiz das

execuções penais.

Art. 302. Toda prisão em flagrante será imediatamente comunicada ao juízo que, nos termos da lei e da

organização judiciária, for competente para a respectiva ação penal.

Art. 303. A autoridade policial formalizará as comunicações, indicando o endereço, o telefone e oestabelecimento onde se encontra o detento, por ofício que, instruído com duas cópias do auto, será devidamente

protocolado.

Art. 304. Os inquéritos policiais deverão ser processados em duas vias, com anotação no respectivo Livro de

Registro; arquivar-se-á a segunda via no cartório da delegacia.

Art. 305. Todos os indiciados deverão ser qualificados para tornar certa a sua identidade, com indicação,

inclusive, de seu local de trabalho, do número da carteira profissional, do título de eleitor e CPF.

Art. 306. Na qualificação das vítimas e das testemunhas, deverão constar, obrigatoriamente, o número dodocumento de identificação, os locais de residência e de trabalho, bem como todos aqueles em que possam ser eventualmente

encontrados.

Art. 307. No relatório, poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiveram sido inquiridas, mencionando o

lugar onde possam ser encontradas. Atestará, se for o caso, a pobreza do indiciado, para eventual isenção de custas e

emolumentos.

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Art. 308. Todos os inquéritos de réus soltos não concluídos em trinta dias deverão ser remetidos ao juízocriminal ou à central de inquéritos. Mencionar-se-ão os motivos da demora e solicitar-se-á prazo para novas diligências,

quando for o caso.

Capítulo VI

Dos Oficiais de Justiça e Avaliadores

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 309. Quando o mandado destinar-se à citação e/ou à intimação para audiência, será cumprido pelo menosdez dias antes da data designada, quanto à pessoa do réu, em se tratando de ação de rito sumário, e pelo menos cinco dias

antes, com relação às demais pessoas.

§ 1º O oficial de justiça e avaliador verificado que o prazo de cumprimento de mandado está prestes a vencer,

sem que tenha podido cumpri-lo, justificará o fato ao juiz do processo, a quem requererá dilação, pedido que, se deferido,será anotado no registro da carga feita ao meirinho.

§ 2º Os mandados cujos prazos para cumprimento tiverem sido ultrapassados serão cobrados do oficial dejustiça e avaliador. Não lhe será distribuído nenhum outro mandado até que os atrasados sejam devolvidos, exceto os que se

referirem à assistência judiciária.

Art. 310. Diariamente, ficarão de plantão oficiais de justiça e avaliadores em número suficiente para atender o

movimento da comarca, conforme escala mensal organizada e publicada pelo juiz diretor do foro.

Art. 311. Os mandados deverão ser retirados pelo oficial de justiça e avaliador, mediante carga, diariamente, do

cartório, da central de mandados ou da controladoria quando existentes. Constituirá falta grave o descumprimento destadeterminação.

§ 1º Não serão distribuídos mandados aos oficiais de justiça e avaliadores nos quinze dias antecedentes às fériasmarcadas na escala ou licença, exceto para tratamento de saúde, de modo a permitir o cumprimento de todos os mandados

até então recebidos; vedada a baixa para redistribuição.

§ 2º Se, no final do expediente do antepenúltimo dia que anteceder o seu afastamento, o oficial de justiça eavaliador não tiver cumprido todos os mandados mantidos em seu poder, a autorização para o gozo de férias, de licença-

prêmio por assiduidade ou de licença para capacitação ficará automaticamente revogada, por necessidade do serviço.

Art. 312. É vedada a devolução de mandado sem a realização da diligência, salvo por determinação judicial.

Art. 313. Em todas as diligências judiciais, o oficial deverá identificar-se, informando ao destinatário o seu nomee sua função, exibindo-lhe, obrigatoriamente, a carteira de identidade funcional.

Art. 314. Antes de o oficial de justiça e avaliador certificar que o réu se encontra em lugar incerto e não sabido

ou inacessível, deverá esgotar todas as possibilidades de localização pessoal e especificará, na certidão, as diligênciasefetuadas.

Art. 315. Os oficiais de justiça e avaliadores, ao procederem às citações, especialmente à investidura de alguémcomo depositário de bens penhorados, deverão exigir a exibição do documento de identidade pessoal do citando e da pessoa

nomeada para depositário e anotarão, na certidão ou no auto de penhora e depósito, o respectivo número do documento.

Art. 316. Será permitida a nomeação de oficial de justiça e avaliador ad hoc, mediante prévia autorização da

Corregedoria-Geral de Justiça, desde que comprovada, pelo juiz, a real necessidade do serviço.

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§ 1º As nomeações a que se refere o caput deste artigo deverão recair, com prioridade, em servidor da comarcaou em integrante do banco de recursos humanos.

§ 2º São requisitos mínimos para o exercício da função:

I - comprovação de residência na cidade, pelo menos por cinco anos, com exceção dos concursados e dosintegrantes do banco de recursos humanos;

II - oferecimento de certidões do serviço de distribuição cível e criminal;

III - quitação do serviço militar e da justiça eleitoral;

IV - exame de saúde.

Art. 317. O oficial de justiça e avaliador registrará, diariamente, a presença no livro ou no cartão de ponto, em

horário determinado pelo juiz diretor do foro.

Parágrafo único. A justificativa do não-registro da presença fundada no cumprimento de mandado será, no diaposterior, apresentada ao juiz diretor do foro, que decidirá sobre o seu cômputo.

Art. 318. O oficial de justiça e avaliador fica proibido de cumprir diligências portando acintosamente arma defogo ou fazendo demonstração de força pessoal ou de hostilidade.

Parágrafo único. O oficial de justiça e avaliador, quando em diligências, terá o mais rápido e facilitadoatendimento por parte dos servidores dos registros de imóveis e dos registros civis e, em caso de desrespeito a essa

determinação, deverá comunicar imediatamente ao juiz do feito ou ao corregedor permanente.

Art. 319. O comprovante de depósito de indenização de transporte será considerado documento válido, desdeque apresentado no original e devidamente autenticado pela instituição financeira responsável pelo recebimento, ou

acompanhado do respectivo comprovante de pagamento.

§ 1º É vedada a juntada de comprovante de depósito realizado por meio de envelope em caixa eletrônico deautoatendimento.

§ 2º Nos processos eletrônicos a comprovação do depósito se dará de forma digitalizada com a apresentação,

no prazo de cinco dias, dos originais em cartório para a confirmação do pagamento.

§ 3º Nas cartas precatórias expedidas por Juízos de Comarcas deste Estado o recolhimento da indenização de

transporte, se comprovado no juízo deprecante, será conferida com o original e digitalizada pelo escrivão ou chefe de cartóriodo juízo deprecante, mediante certidão que suprirá a exigência de apresentação do original perante o juízo deprecado.

(Art. 319 alterado pelo art. 1º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.)

Seção II

Da Avaliação

Art. 320. Considera-se unidade imobiliária, para fins de avaliação, a porção indivisa, matriculada no cartório de

registro de imóveis, na qual a avaliação de quaisquer das suas partes implique necessariamente na avaliação do todo daunidade imobiliária.

Art. 321. Ao elaborar o laudo de avaliação, deverá ser feita a descrição completa da coisa ou objeto, comprecisa individualização.

Art. 322. A avaliação deverá exprimir o justo e real valor da coisa avaliada, tendo-se em conta os elementos deordem técnica e econômica.

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§ 1º O valor atribuído ao bem corresponderá ao de mercado na data do laudo e deve ser expresso em moedacorrente e pela quantidade de unidades do indexador aplicado para atualização monetária das contas judiciais, quando

existente.

§ 2º Quando o bem avaliado estiver acrescido de benfeitorias, estas serão descritas minuciosamente e constarãona avaliação especificada.

Capítulo VII

Dos Peritos

Art. 323. Os honorários dos peritos designados pelo juiz, uma vez arbitrados, serão depositados em cartório

antes da realização da diligência, se de outra forma não for convencionado.

Art. 324. O perito, quando necessário e a critério do juiz, terá vista dos autos fora do cartório.

Art. 325. O assistente técnico terá vista dos autos em cartório, salvo se, de comum acordo, requererem a sua

entrega e assinarem carga conjunta; em tal hipótese, ficam responsáveis pela restituição do processo.

Art. 326. Para a execução de perícia referente a engenharia, arquitetura e agronomia, a nomeação do perito e aindicação de assistentes técnicos deverão recair em profissional qualificado para a natureza da perícia e devidamente inscrito

no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de Mato Grosso do Sul.

Art. 327. Em todo trabalho a ser realizado, se for o caso, deverá o perito apresentar ao juiz a Anotação deResponsabilidade Técnica, definidora da responsabilidade técnica pelo trabalho executado, devidamente preenchida para o

visto do juiz. A sexta via, após a autenticação bancária, deve ser juntada aos autos com o laudo.

Art. 328. Aplicam-se aos assistentes técnicos os mesmos dispositivos referentes aos peritos.

Capítulo VIII

Do Distribuidor, Contador e Partidor

Seção I

Da Distribuição

Art. 329. Na primeira instância, os feitos serão obrigatoriamente levados ao registro de distribuição. Havendomais de um ofício, a distribuição será alternada e determinará a competência.

Parágrafo único. As ações dirigidas aos Juizados Especiais não estão sujeitas à distribuição.

Art. 330. A distribuição tem por finalidade precípua a igualdade do serviço forense e o registro cronológico,metódico e ordenado de todos os feitos.

Art. 331. Revogado pelo art. 4º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.

Art. 332. Os cartórios distribuidores funcionarão com os seguintes livros:

I - Livro de Registro da Distribuição;

II - Livro Indicador dos Feitos Distribuídos, exceto para as comarcas de primeira entrância;

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III - Livro Índice;

IV - Livro Caixa, utilizado apenas nos cartórios privatizados.

Parágrafo único. Os livros previstos nos incisos I e II poderão ser desdobrados em dois: um para os feitos

cíveis, e o outro para os feitos criminais.

Art. 333. Alterado o registro, será feita a averbação no livro próprio, à margem da distribuição inicial,mencionando-se a folha do processo em que foi proferida a decisão judicial e o juízo correspondente.

§ 1º As alterações averbadas pelos distribuidores cíveis e criminais serão feitas nos próprios autos enviados pelasserventias. A medida será imediatamente anotada, e os autos serão devolvidos à vara de origem, acompanhados da certidão

do ato praticado.

§ 2º As alterações devem ser feitas na ficha original, no Livro de Registro ou de Cancelamento e no protocolo,

quando existir. Ficará arquivado na serventia o ofício ou o expediente que determinou a alteração.

Art. 334. O Livro de Registro de Distribuição será escriturado em ordem cronológica e conterá, no mínimo,colunas próprias para serem lançados:

I - o número de ordem;

II - a data de distribuição;

III - o nome das partes;

IV - a natureza da ação;

V - a classificação do feito;

VI - o valor da ação ou o dispositivo penal imputado;

VII - o juízo ou a vara a que foi distribuído;

VIII - as averbações.

Parágrafo único. Aos distribuidores incumbe a distribuição dos feitos, observadas as seguintes normas:

a) o serviço de distribuição é obrigatório e funcionará no edifício do fórum, em horário fixado pelo juiz diretor do

foro;

b) cada feito ou papel deverá ser lançado na ordem rigorosa da sua apresentação; não pode o servidor revelar aquem caberá a distribuição, cujo resultado será publicado no Diário da Justiça do Estado;

c) o registro de feitos será lançado em livro próprio ou em disquetes, em caso de distribuição informatizada; deveser organizado índice alfabético; fica facultado o uso de fichário;

d) a distribuição será obrigatória, alternada e rigorosamente eqüitativa, conforme a sua especialização, entre juízese ofícios da justiça; realizar-se-á em audiência pública e mediante sorteio a distribuição dos feitos;

e) nos casos de baixa, far-se-á a compensação, mediante distribuição de outra causa, dentro da mesma classe ou

subclasse, bem como nos casos de falta ou erro de distribuição, de ofício ou a requerimento do interessado;

f) não será compensada, a baixa que não for realizada dentro de trinta dias, a partir do despacho que a

determinou;

g) a distribuição por dependência, nos termos da lei processual, não quebrará a igualdade; perderá a próximavaga a pessoa ou o cartório por ela alcançados;

h) na entrega da petição a ser distribuída, o distribuidor devolverá uma via da petição à parte, devidamenteprotocolada, como recibo; (alterada pelo art. 2º do Provimento n. 8, de 27/6/2005 – DJMS, 29/6/2005.)

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i) no caso de aditamento da denúncia, o escrivão ou diretor de cartório, antes de remeter os autos ao juiz,

apresentá-los-á ao distribuidor, dentro de vinte e quatro horas, para a devida averbação;

j) proceder-se-á da mesma forma quando a concordata se transformar em falência; quando, no curso do

inventário, abrir-se a sucessão do cônjuge sobrevivente ou de herdeiros; quando o chamado ao processo vier a juízo e contraele prosseguir a causa; quando houver nomeação à autoria, compareça ou não o nomeado; e quando, em qualquer fase do

processo, surgir litisconsórcio ativo ou passivo, não previsto no tempo da distribuição inicial;

k) encerrado o expediente normal, o juiz poderá receber petição inicial cível, em caráter de urgência, ou pedido

de habeas corpus e decidirá ou determinará as providências cabíveis e, posteriormente, encaminhará o feito ao juiz diretor doforo, a fim de ser distribuído e, caso haja proferido julgamento, para oportuna compensação;

l) serão anotados, por município, à margem do Livro de Distribuição, no espaço próprio, os feitos distribuídos;

m) no crime, qualquer decisão final passada em julgado será averbada pelo distribuidor.

Art. 335. O Livro Indicador dos Feitos Distribuídos ou Índice, sem modelo especial, servirá para o controle dadistribuição.

§ 1º O Livro Indicador será escriturado de forma que, a cada indicação se destine uma página, no mínimo;preenchida a página ou páginas, a escrituração prosseguirá em outra, fazendo-se a necessária remissão.

§ 2º A indicação consiste no lançamento do feito pela sua natureza e por classificação no topo da página que lheé destinada.

§ 3º O Livro Indicador será escriturado, em seguida ao registro da distribuição, da seguinte maneira:

I - se o feito distribuído ainda não estiver indicado, por ser o primeiro a surgir, será aberta a sua indicação naprimeira página livre;

II - ato contínuo, anotar-se-ão o número e a data da distribuição e o cartório e o juízo ou vara a que foi

distribuído.

Art. 336. O cartório distribuidor poderá adotar índice do Livro Indicador, a fim de possibilitar a localizaçãoimediata de qualquer indicação.

Art. 337. O Livro Índice ou fichas sem modelo especial será escriturado em ordem alfabética e nele serãoregistrados os nomes de todas as pessoas que figurarem no Livro de Registro da Distribuição, como autor ou como réu.

§ 1º No Livro Índice, além do registro do nome da pessoa, far-se-á referência aos livros, às folhas e aos númerosdas distribuições em que ela figurar.

§ 2º Reservar-se-á no mínimo três linhas para cada nome, de forma que, quando houver nova distribuição em

relação àquele nome, será feita apenas a anotação das novas referências.

Art. 338. Nos casos de aditamento da denúncia com inclusão de novos acusados, admissão de litisconsórcio

ulterior à propositura da ação ou de chamamento ao processo, serão feitas as devidas anotações pelo distribuidor.

Parágrafo único. As decisões em matéria criminal serão sempre anotadas na distribuição.

Art. 339. O distribuidor, por ocasião do recebimento da petição inicial, repetirá nas contrafés, a data e o horário

do recebimento e, também, fará constar a observação de que as intimações serão efetuadas por publicação no Diário daJustiça do Estado. (Alterado pelo art. 1º do Provimento n. 8, de 27/6/2005 – DJMS, 29/6/2005.)

Art. 340. Em se tratando de petição inicial, o serviço de distribuição, após definir a vara para a qual serádistribuída, anotará, no registro de protocolo, a serventia para a qual será encaminhada a petição.

Art. 341. Fica expressamente vedado o recebimento de petições pelo distribuidor, pela forma manual, salvo se,

na comarca, não há protocolador automático.

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Art. 342. O horário da realização das audiências de distribuição de feitos será fixado em portaria do juiz diretordo foro.

Art. 343. Após o início da última audiência de distribuição, os ofícios e os autos recebidos referentes àscomunicações de prisão em flagrante e bem assim as petições de habeas corpus ou de mandados de segurança serão

relacionados e distribuídos até o momento em que se achar presente o juiz diretor do foro.

Art. 344. O inquérito policial deverá passar pelo distribuidor para anotação e será encaminhado ao órgão doMinistério Público ou à Coordenadoria de Inquéritos Policiais, onde houver, para a tramitação, até a denúncia ou o pedido dearquivamento, quando voltará ao distribuidor, de modo a permitir a anotação do arquivamento ou, oferecida a denúncia, a fim

de que seja distribuída à respectiva vara de competência, observada a prevenção do juízo.

Art. 345. As representações de prisão preventiva formuladas pela autoridade policial também serão anotadaspelo distribuidor e remetidas para a coordenadoria; após recebido parecer ou denúncia, se for o caso, voltarão ao distribuidorpara distribuição a uma das varas criminais, no horário de expediente, ou, fora dele, ao juízo de plantão. Se a representação

vier acompanhada do inquérito policial e for ao juiz sem denúncia, em não sendo decretada a prisão preventiva, voltará aodistribuidor para a baixa e a devolução à coordenadoria, onde tramitará até denúncia ou pedido de arquivamento. Todavia, se

a prisão preventiva representada for decretada, estará preventa a jurisdição.

Art. 346. Revogado pelo art. 4º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.

Art. 347. Na distribuição devem ser anotados:

a) inquéritos arquivados;

b) indiciados não denunciados;

c) não-recebimento de denúncia ou de queixa-crime;

d) declaração da extinção de punibilidade;

e) trancamento da ação penal;

f) absolvição;

g) impronúncia;

h) pena privativa de liberdade cumprida, julgada extinta ou que tenha sua execução suspensa (artigos 156 e ss. daLei 7.210/84);

i) pena privativa de liberdade, cuja execução for convertida em multa ou em restritiva de direitos;

j) condenação à pena restritiva de direito não convertida;

k) condenação à pena de multa isoladamente;

l) reabilitação não revogada;

m) pedido de explicação em juízo, interpelação e justificação;

n) suspensão condicional do processo.

Art. 348. O cancelamento da distribuição será ordenado no caso de erro ou se não efetuado o preparo no prazode trinta dias.”

§ 1º Incumbe ao ofício de justiça no qual estiver tramitando o feito realizar o cancelamento da distribuição.

§ 2º O cancelamento da distribuição deve ser precedido de intimação da parte para o pagamento da taxa

judiciária e a retirada dos autos.

(Art. 348 alterado pelo art. 1º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.)

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Art. 349. Ao juiz em exercício na direção do foro compete presidir as audiências de distribuição, observando o

seguinte:

I - as audiências serão públicas e realizadas uma vez por dia;

II - as petições entregues serão levadas à primeira distribuição que se seguir, se estiverem em ordem;

III - designada, por sorteio, a vara, salvo o caso de dependência, e feito na petição o devido lançamento, o

distribuidor encaminhará os papéis, via cartório; cumpre-lhe registrá-los e remetê-los, sob protocolo, aos respectivos juízes.

§ 1º Independem de despacho judicial, para ‘distribuição por dependência’, os embargos à execução de títuloextrajudicial; os embargos do devedor na execução contra a Fazenda Pública; a impugnação ao cumprimento de sentença

condenatória cível; os embargos de terceiro; a conversão de separação em divórcio; a ação principal em relação à cautelar; a

cautelar incidental; a impugnação ao valor da causa; a exceção de suspeição e de impedimento; a impugnação ao pedido deassistência judiciária gratuita e a oposição. (Alterado pelo art. 3° do Provimento n. 16, de 20/10/2006 — DJMS, de

9/1/2007.)

§ 2º Distribuir-se-ão por dependência os feitos de qualquer natureza que se relacionam com outros já distribuídos

na forma da lei processual.

§ 3º Nos demais casos, a distribuição por dependência somente será realizada à vista de despacho do juiz

competente que a determinar.

Art. 350. Constatando o serviço de distribuição a distribuição de várias iniciais com as mesmas partes e omesmo tipo de procedimento, deverá, imediatamente, comunicar o fato ao juiz diretor do foro para providências, dentre as

quais, a distribuição para uma mesma vara.

§ 1º Quando houver fundada suspeita de que a petição apresentada visa burlar a regularidade das distribuições,

será encaminhada ao juiz diretor do foro, que comunicará o fato à Corregedoria-Geral de Justiça.

§ 2º Idêntico procedimento será observado na distribuição de petições iniciais de mandados de segurança, tutela

antecipada e processos cautelares, nominados ou inominados, com pedido de liminar; fica limitada a pesquisa fonética aosúltimos cento e vinte dias.

Art. 351. Ao juiz diretor do foro compete estabelecer a forma pela qual se farão os sorteios.

Art. 352. Os habeas corpus, os feitos que comportarem a concessão de liminar e as medidas cautelarespoderão, em caso de urgência, ser distribuídos fora das audiências.

Art. 353. As dúvidas ou as reclamações suscitadas por ocasião da distribuição serão solucionadas pelo juiz quea preside.

Art. 354. A distribuição do testamento determina a competência para o inventário e para as ações que lhe digam

respeito.

Art. 355. Os pedidos de retificação, anotação, adição, baixa e cancelamento, inclusive de falências e

concordatas serão encaminhados ao próprio juiz do feito, que determinará a providência cabível.

Art. 356. Os pedidos de desistência de distribuição, depois de protocolada a inicial, poderão ser concedidosmediante petição do interessado ao juiz diretor do foro.

Parágrafo único. Despachado favoravelmente o pedido de desistência de distribuição, o distribuidor, medianterecibo, devolverá à parte a inicial e inutilizará o carimbo aposto na mesma, arquivando o pedido.

Art. 357. Para o fim exclusivo de distribuição e registro, fica estabelecida, sempre por ordem do juízo, aaverbação, que é o ato decorrente do encerramento definitivo do feito, da cessação do processo ou ainda em virtude da

redistribuição por competência privativa.

Art. 358. Os distribuidores devem registrar, sempre que possível, a qualificação completa dos réus e dosacusados em geral.

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Art. 359. Além da guarda e da conservação da documentação administrativa, cabe aos distribuidores oarquivamento:

I - dos nomes de todos os autores, dos réus, dos requeridos e das demais partes que constam nas petições

registradas, sendo as fichas arquivadas pelo nome do réu, e nelas constarão as informações complementares (vara, data dedistribuição, autor e outros), necessárias à qualificação deles;

II - dos nomes dos autores e dos réus incluídos por determinação judicial;

III - das demais alterações no curso do processo, determinadas pelos juízes;

IV - dos documentos relativos às autuações de homonímia.

Parágrafo único. Ficam os distribuidores autorizados a retirar dos seus arquivos as fichas de anotações de

cancelamento; todavia, devem mantê-las nos livros de registros próprios.

Art. 360. As petições iniciais serão protocoladas pelo distribuidor e, depois de rubricadas, serão encaminhadas,por protocolo, às serventias.

Art. 361. As buscas serão efetuadas somente com pedido escrito do interessado.

Art. 362. O juiz poderá deferir a gratuidade do fornecimento de certidão ao hipossuficiente de recursosfinanceiros, desde que o pedido esteja instruído com declaração assinada pelo requerente de que é pobre na forma da lei.

Art. 363. É vedado ao distribuidor fornecer certidão com lista ou relação das distribuições, contendo o nome depessoa não arrolada em requerimento escrito firmado pelo interessado.

Parágrafo único. A certidão com lista ou relação das distribuições será expedida no prazo de 3 (três) dias úteis,contados da data do protocolo do requerimento.

Art. 364. Poderá o serviço de distribuição, atendendo o que lhe for requerido, fornecer à Federação de Bancos,

SERASA - Centralização de Serviços dos Bancos S.A., instituições federais, associações comerciais, estabelecimentosbancários, Serviço de Proteção ao Crédito, relação sob forma de certidão de ações concernentes a pedidos de falência, deconcordata, de execução por título extrajudicial, embargos à execução, busca e apreensão de bens alienados fiduciariamente

ou relativo a vendas com reserva de domínio, salvo havendo pedido específico de outra natureza, com a observação de setratar de informação de caráter sigiloso, e que é vedada a sua publicação pela imprensa ou qualquer outro tipo de divulgação,

sob pena de cancelamento da concessão.

§ 1º É sigiloso o caráter da certidão contendo lista plurinomial, sendo vedada a sua divulgação, sob pena de

suspensão de seu fornecimento pelos distribuidores do Estado, pelo prazo mínimo de 6 (seis) meses, a ser aplicada pelo juizpermanente da comarca, independentemente de outras sanções cabíveis.

§ 2º A certidão com lista plurinomial será expedida no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da data doprotocolo do requerimento.

§ 3º Os serviços de distribuição informatizados fornecerão cópia da certidão em mídia apresentada pelointeressado, conforme as folhas impressas, de modo a permitir aferir a integridade da informação prestada.

§ 4º No prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, o requerente da certidão deve excluir de seu cadastro todo e

qualquer lançamento referente a ação extinta ou execução sujeita a embargos do devedor, para não incorrer na pena do § 1ºdeste artigo.

Art. 365. Nas certidões expedidas pelo serviço de distribuição cível não constarão os processos extintos; devemconstar as cartas precatórias, salvo se houver determinação em contrário do juiz diretor do foro a requerimento do

interessado.

Art. 366. A requerimento do interessado, a certidão de distribuições cíveis indicará exclusivamente os pedidos

de falência, concordata, inventários e arrolamentos.

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Art. 367. As certidões expedidas e não retiradas pelos interessados dentro de trinta dias, contados da data daexpedição, serão inutilizadas.

Art. 368. Na certidão de antecedentes criminais, para fins exclusivamente civis, será consignada a expressão“nada consta”, nas hipóteses mencionadas no artigo 347; registram-se, todavia, as ocorrências de distribuição, nos casos em

que a pena privativa de liberdade:

a) estiver sendo executada;

b) não prescrita, ainda não tenha sido executada;

c) não tenha sido julgada extinta.

Art. 369. Nas certidões expedidas pelo serviço de distribuição criminal constarão as cartas precatórias, salvo sehouver determinação em contrário do juiz diretor do foro.

Art. 370. O disposto na primeira parte do art. 368 não se aplica às requisições judiciais e policiais, nem às

solicitações formuladas pelo legítimo interessado, seu procurador, assistente ou representante, os quais poderão requerer queconstem ou deixem de constar na certidão de antecedentes criminais as anotações mencionadas no art. 347. (Alterado pelo

Provimento n. 47, de 10/11/2010 – DJMS, de 12/11/2010.)

Art. 371. Ocorrendo clara homonímia, as certidões serão expedidas com indicação detalhada da qualificação dapessoa referida.

Art. 372. Os casos omissos, não previstos ou duvidosos devem ser submetidos ao juiz diretor do foro.

Art. 373. Ao distribuir carta precatória criminal, o distribuidor deve comunicar, imediatamente ao juízodeprecante, o juízo para o qual foi distribuída a carta precatória, indicando a natureza do feito, o nome do réu ou querelado e

da vítima ou querelante. (Alterado pelo art. 1º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.)

Art. 374. Caberá à contadoria elaborar contas e cálculos, em que se incluirão todas as despesas reembolsáveis,desde que necessárias e comprovadas nos autos.

Art. 375. Revogado pelo art. 4º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.

Art. 376. A contadoria deverá ter um classificador para arquivamento de cópias de cálculos, contas e esboçosde partilha, organizado em ordem cronológica.

Art. 377. A contadoria, quando da elaboração da conta de liquidação nas execuções em que a Fazenda Públicafor vencida, deverá destacar a parcela correspondente aos honorários advocatícios a que foi condenada a pagar.

Art. 378. A conta será elaborada em cinco dias. Os autos serão devolvidos aos respectivos cartórios no prazo

de vinte e quatro horas; é indevida a sua retenção.

Art. 379. Sendo impossível a elaboração do cálculo da conta, por deficiência ou inexistência de elementos

essenciais, os autos serão imediatamente devolvidos ao juízo de origem, devidamente informados.

Art. 380. Os esboços de partilha serão efetuados pelo partidor no prazo de dez dias, contados do recebimentodos autos.

Art. 381. Para fins de distribuição, os feitos serão classificados de acordo com as tabelas anexas a estasNormas.

Capítulo IX

Do Ofício da Infância e da Juventude

Seção I

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Dos Livros

Art. 382. O ofício da infância e da juventude deverá possuir, além dos obrigatórios, os seguintes livros:

I - Registro de Termos, com índice;

II - Registro de Colocação em Casa de Semiliberdade e Internação, com índice;

III - Registro de Penalidades Administrativas, com índice;

IV - Registro de Portaria;

V - Registro de Crianças e de Adolescentes em condições de serem adotados;

VI - Registro de Pessoas Interessadas na Adoção.

VII - Registro de atas de visitas a entidades governamentais e não governamentais de atendimento a crianças e aadolescentes.

Art. 383. Todas as comunicações, os relatórios, os requerimentos ou as portarias que ensejem a instauração dequalquer procedimento deverão ser registrados no Livro de Registro Geral de Feitos.

Art. 384. O Registro de Termos compreenderá o registro daqueles referentes a compromisso de comissários,

advertências à criança ou ao adolescente, entrega do menor aos pais, aos responsáveis ou a pessoa idônea, colocação em larsubstituto (delegação de pátrio poder, guarda e tutela), concessão de liberdade assistida, penalidades e obrigações dos pais

ou dos responsáveis e inspeção.

Art. 385. A critério do juiz, é facultado o desmembramento do Livro de Registro de Termos.

Art. 386. O termo deverá ser lavrado após a decisão judicial, em três vias; destina-se a primeira ao processo, asegunda ao interessado, e a terceira à formação do livro; serão assinadas pelo juiz e pelas partes, e nelas constarão, quando

for o caso, todos os elementos necessários e pertinentes, inclusive qualificação dos interessados.

Art. 387. O livro será constituído das cópias dos termos, com o máximo de duzentas e cinqüenta folhas,numeradas e rubricadas pela autoridade judiciária.

Art. 388. O Livro de Registro de Colocação em Casa de Semiliberdade e Internação conterá o registro dodestino do menor, será formado em folhas soltas, com todos os dados e os elementos pertinentes à medida aplicada.

Art. 389. As penalidades administrativas deverão ser registradas, com todas as indicações pertinentes ao ato,inclusive a execução da medida, que será também certificada no respectivo procedimento.

Art. 390. O ofício judicial terá os seguintes classificadores para arquivamento de:

I - autorização de trabalho;

II - autorização para viajar;

III - alvarás concedidos;

IV - guias referentes a penalidades administrativas;

V - portarias e provimentos do juízo.

Seção II

Dos Inspetores de Menores e dos Comissários Voluntários

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Art. 391. Revogado pelo art. 26 do Provimento n. 90, de 1º.10.2013 – DJMS, de 2.10.2013.

Art. 392. Revogado pelo art. 26 do Provimento n. 90, de 1º.10.2013 – DJMS, de 2.10.2013.

Art. 393. Revogado pelo art. 26 do Provimento n. 90, de 1º.10.2013 – DJMS, de 2.10.2013.

Art. 394. Revogado pelo art. 26 do Provimento n. 90, de 1º.10.2013 – DJMS, de 2.10.2013.

Art. 395. Revogado pelo art. 26 do Provimento n. 90, de 1º.10.2013 – DJMS, de 2.10.2013.

Art. 396. Revogado pelo art. 26 do Provimento n. 90, de 1º.10.2013 – DJMS, de 2.10.2013.

Art. 397. Revogado pelo art. 26 do Provimento n. 90, de 1º.10.2013 – DJMS, de 2.10.2013.

Art. 398. Revogado pelo art. 26 do Provimento n. 90, de 1º.10.2013 – DJMS, de 2.10.2013.

Seção III

Da Adoção de Criança e de Adolescente

Art. 399. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á conforme o disposto na Lei 8.069/90, na Resolução222/94, alterada pela Resolução 284/99, e no Regimento Interno da Comissão Estadual Judiciária de Adoção - CEJA/MS.

Art. 400. O juiz deste Estado, com jurisdição em matéria da Infância e da Juventude, deverá manter cadastro depretendentes nacionais ou estrangeiros residentes no país, com ânimo definitivo, interessados em adoção de crianças e de

adolescentes cadastrados, em condições de serem adotados.

§ 1º Os interessados deverão apresentar requerimento, solicitando a inscrição, instruído com documentoscomprobatórios dos dados que constam na planilha cadastral de pessoas interessadas em adoção, instituída pela CEJA/MS, oqual será autuado, numerado e registrado em livro próprio. Colhido o parecer da Promotoria da Infância e da Adolescência,

os autos serão conclusos.

§ 2º Deferido o pedido de cadastramento, deverá ser encaminhada a planilha ao cadastro da CEJA/MS.

§ 3º Indeferido o pedido de cadastramento, os dados colhidos na planilha cadastral de pessoas inidôneas para

adoção, instituída pela CEJA/MS, serão encaminhados àquele colegiado.

§ 4º Será também encaminhada à CEJA/MS a planilha cadastral de criança ou de adolescente disponível paraadoção, devidamente preenchida, conforme modelo próprio.

§ 5º Até o dia dez de cada mês, deverão ser encaminhados à CEJA/MS os relatórios dos cadastramentos depessoas interessadas, inidôneas e de criança ou de adolescente disponível para adoção ou a notícia da respectiva não-

ocorrência.

Art. 401. O deferimento do pedido de adoção deverá ser imediatamente comunicado à CEJA/MS, para a

devida anotação no cadastro geral.

Art. 402. A ocorrência de falecimento de criança, adolescente e de pretendentes cadastrados ou a desistênciamanifesta deverão ser comunicadas à CEJA/MS.

Art. 403. O juiz recorrerá ao cadastro geral quando os pretendentes à adoção, inscritos no cadastro local, nãomanifestarem interesse nas crianças e nos adolescentes cadastrados na comarca em condições de serem adotados.

Parágrafo único. Será fornecido ao juiz o rol dos dez primeiros pretendentes à adoção registrados no cadastrogeral.

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Art. 404. As informações que constam no cadastro das pessoas consideradas inidôneas para a adoção somente

serão prestadas mediante requisição judicial.

Seção IV

Da Fiscalização das Entidades de Atendimento a Crianças e Adolescentes

Art. 405. Revogado pelo art. 26 do Provimento n. 90, de 1º.10.2013 – DJMS, de 2.10.2013.

Art. 406. Revogado pelo art. 26 do Provimento n. 90, de 1º.10.2013 – DJMS, de 2.10.2013.

Art. 407. Revogado pelo art. 26 do Provimento n. 90, de 1º.10.2013 – DJMS, de 2.10.2013.

Art. 408. Revogado pelo art. 26 do Provimento n. 90, de 1º.10.2013 – DJMS, de 2.10.2013.

Capítulo X

Das Custas, Emolumentos e Despesas Judiciais

Seção I

Das Disposições Gerais

Arts. 409. a 438. Revogados pelo art. 4º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.

Art. 439. As serventias extrajudiciais, antes de praticarem quaisquer atos, informarão ao contribuinte por escrito,

quando solicitado, o valor discriminado dos emolumentos que deverão ser recolhidos, na forma da lei, fornecendo recibopormenorizado após o pagamento.

Art. 439-A. Os Notários, Tabeliães de Protesto e Registradores Civis das Pessoas Naturais, Títulos eDocumentos e Civis das Pessoas Jurídicas e de Imóveis e Anexos de Notas de todo o Estado de Mato Grosso do Sul

informarão à Corregedoria-Geral de Justiça, via internet, todos os atos praticados, conforme disposto no manual explicativo,arquivando-se digitalmente o comprovante de remessa.

§ 1º A remessa das informações se dará de forma diária ou em dia útil seguinte ao anteriormente encerrado.

§ 2º Aos Tabeliães ou Registradores que ainda não dispõem de computador e acesso à internet faculta-se aremessa das informações, no primeiro dia útil da semana subseqüente, através do layout elaborado pela Corregedoria-Geralde Justiça, em duas vias, sendo a primeira encaminhada à Corregedoria- Geral de Justiça e a segunda arquivada na serventia,

em pasta própria, com o respectivo comprovante de remessa.

§ 3º Os Serviços Notariais, Tabelionatos de Protesto e de Registros que utilizam meios eletrônicos paraadministrar seus atos, poderão adequá-los ao layout elaborado pela Secretaria de Informática do Tribunal de Justiça, de

forma que os dados repassados assumam formatação e características idênticas aos atos lançados diretamente no SIG-EX.

(Art. 439-A acrescentado pelo Provimento n. 2, de 20/1/2009 – DJMS, de 28/1/2009.)

Art. 439-B. Qualquer interessado poderá acessar gratuitamente o website “tjms.jus.br” e, na página daCorregedoria-Geral de Justiça, no campo denominado “SIG-EX”, obter informação sobre o selo de autenticidade utilizado no

ato notarial ou registral. (Acrescentado pelo Provimento n. 2, de 20/1/2009 – DJMS, de 28/1/2009.)

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Seção II

Do Preparo do Recurso dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e Adjuntos

Arts. 440. e 441. Revogados pelo art. 4º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.

Seção III

Do Preparo das Cartas Precatórias

Arts. 442. a 448. Revogados pelo art. 4º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.

Seção IV

Dos Selos de Autenticidade

Art. 449. Nos atos de reconhecimento de firma e de autenticação de cópias de documentos, bem como emtodos os documentos entregues aos usuários para a certeza e comprovação da prática dos demais atos notariais e registrais

de qualquer natureza, será obrigatória a aplicação de um selo de autenticidade.

§ 1º A falta de aplicação do selo de autenticidade tornará ineficaz o ato praticado pelo notário e pelo registradore os sujeitará às sanções legais.

§ 2º O valor do selo de autenticidade não poderá ser repassado aos usuários dos serviços notariais e registrais.

Art. 450. Todos os cartórios de notas e registradores que constam no quadro permanente dos ofícios de justiçado foro extrajudicial, de que trata o anexo III da Lei 1.511/94, com seus respectivos titulares, serão cadastrados na

Secretaria de Finanças do TJ/MS, para efeito de aquisição e de recebimento dos selos de autenticidade.

§ 1º O cadastro deverá conter o nome de três pessoas da serventia, que ficarão autorizadas a solicitar e a

receber os selos de autenticidade.

§ 2º Não será fornecido o selo de autenticidade aos cartórios notariais e registrais sem que estes estejam

devidamente cadastrados.

Art. 451. No pedido de fornecimento dos selos de autenticidade será consignado número inteiro, múltiplo devinte e cinco para cada espécie (azul, vermelho e amarelo), e será endereçado à Secretaria de Finanças do TJ/MS,

acompanhado da guia de recolhimento ao FUNJECC, no valor correspondente ao quantitativo solicitado.

Parágrafo único. O ofício de registro civil das pessoas naturais, quando dispensado do pagamento antecipado

do selo de autenticidade, protocolará o pedido acompanhado da decisão do Corregedor-Geral de Justiça, sob pena deindeferimento.

Art. 452. O responsável cadastrado pela serventia, na comarca de Campo Grande, efetuará a retirada dos selosde autenticidade na sede do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul.

Parágrafo único. Os selos de autenticidade serão encaminhados, via malote, ao juiz diretor do foro de cadacomarca do interior do Estado e retirados por responsável cadastrado, caso não fique consignado no pedido a opção pelo

recebimento na Secretaria de Finanças do TJ/MS.

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Art. 453. Cada cartório será responsável pelo arquivamento de todos os documentos referentes ao pedido e aorecebimento de selos de autenticidade. Deve manter balanço mensal em que constará a numeração dos selos recebidos, dos

utilizados, dos eventualmente extraviados ou subtraídos e dos remanescentes.

Parágrafo único. O balanço será remetido à Corregedoria-Geral de Justiça até o dia cinco de cada mês.

Art. 454. O uso do selo de autenticidade é exclusivo do cartório que o solicitou. É vedado o seu repasse de umapara outra serventia.

Art. 455. Os notários e os registradores, os substitutos ou os interventores designados para responder pela

serventia velarão pela guarda e pela conservação dos selos.

Art. 456. A quantidade e a numeração do selo de autenticidade extraviado ou subtraído será imediatamente

comunicada pelo representante da serventia à Secretaria de Finanças do TJ/MS, para o seu cancelamento pela Corregedoria-Geral de Justiça. Arcará com as despesas decorrentes do cancelamento aquele que lhe der causa.

Art. 457. A aplicação do selo de autenticidade será efetuada de forma a criar sua vinculação com o respectivodocumento, observando-se o seguinte procedimento:

a) a utilização do selo observará rigorosamente a ordem seqüencial da numeração de série nele contida;

b) cada ato notarial ou de registro receberá um selo;

c) o documento que possuir mais de um ato receberá tantos selos quanto o número de atos praticados;

d) o documento que possuir mais de uma folha e representar um só ato receberá o selo na folha em que houver aassinatura do agente autorizado a praticá-lo;

e) o documento que possuir mais de uma folha e representar mais de um ato receberá tantos selos quanto onúmero de atos praticados, os quais poderão estar distribuídos pelo documento;

f) a fotocópia autenticada que contiver mais de um documento fotocopiado receberá número de selos de acordocom a quantidade de documentos conferidos com o original;

g) o carimbo da serventia deverá ser colocado sobre parte do selo de autenticidade.

Art. 458. Nos documentos que necessitarem da aplicação do selo constará, obrigatoriamente, a seguinte

advertência: “válido somente com o selo de autenticidade”.

Art. 459. O descumprimento do disposto nesta Seção sujeitará o infrator às sanções previstas no artigo 32 da

Lei 8.935/94.

Subseção I

Da Gratuidade dos Atos de Registro Civil e de Óbito

Art. 460. Os assentos de registro civil de nascimento e os de óbito, bem como a emissão da respectiva primeiracertidão, realizados gratuitamente pelos cartórios de registro civil das pessoas naturais do ofício de justiça do foro extrajudicial

serão reembolsados pelo FUNJECC, observado o seguinte procedimento:

a) os titulares dos cartórios encaminharão à Corregedoria-Geral de Justiça, no primeiro dia útil do mêssubseqüente ao da prática do ato, relação dos atos de assentos de registro civil de nascimento e de óbito realizados

gratuitamente, bem como das respectivas primeiras certidões expedidas durante o mês;

b) o quantitativo dos atos praticados gratuitamente será informado pela Corregedoria-Geral de Justiça àSecretaria de Finanças do TJ/MS, que providenciará o reembolso do valor equivalente até o décimo dia útil do mês

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subseqüente ao da sua realização, mediante depósito do respectivo valor em conta corrente, a ser aberta pelo titular daserventia.

Parágrafo único. A relação de que trata a letra "a" do caput deste artigo, que será assinada pelo titular da

serventia, conterá a natureza do ato, a data em que foi praticado, o número do livro e o da folha do seu lançamento, o nomecompleto do registrando ou do falecido, lançado, no registro de nascimento ou no assento de óbito, o valor unitário do

emolumento e o montante a ser reembolsado.

Seção V

Do Módulo Custas do Sistema de Automação do Judiciário

Arts. 461. a 480. Revogados pelo art. 4º do Provimento n. 65, de 15.8.2011 – DJMS, de 23.8.2011.

Capítulo XI

(Revogado pelo Provimento n. 13, de 30/6/2008 – DJMS, de 3/7/2008.)

Arts. 481. a 493. Revogados pelo Provimento n. 13, de 30/6/2008 – DJMS, de 3/7/2008.

Capítulo XII

(Renomeado pelo art. 1º do Provimento n. 52, de 16/12/2010 – DJMS, de 17/12/2010.)

Do Tabelionato de Protesto

Seção I

Da Ordem dos Serviços em Geral

Art. 494. Todos os documentos apresentados ou distribuídos no horário regulamentar serão protocolados dentrode vinte e quatro horas, obedecendo à ordem cronológica de entrega.

Parágrafo único. Ao apresentante será entregue recibo com as características essenciais do título ou dodocumento de dívida. São de sua responsabilidade os dados fornecidos.

Art. 495. Nos títulos e nos documentos de dívida apresentados a protesto constará a identificação do devedor,

que se fará pelo número do RG, do CPF, do título eleitoral ou da carteira profissional, quando se tratar de pessoa física, e onúmero do CNPJ, quando pessoa jurídica.

Art. 495-A. São protestáveis as cotas condominiais, devendo o protesto ser instruído com as seguintes provasdocumentais:

a) cópia autenticada de ata contendo orçamento previamente aprovado pela Assembléia Geral Ordinária para asdespesas rotineiras, ou por Assembléia Geral Extraordinária regularmente convocada, para os gastos eventuais não previstos

no orçamento anual do condomínio, mas posteriormente aprovados;

b) aprovação por quorum regular previsto na Convenção;

c) exibição dos boletos ou recibos das dívidas rateadas e referentes às cotas cobradas;

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d) cópia autenticada da convenção do condomínio; que poderá ser apresentada uma única vez, desde quearquivada na serventia;

e) certidão da matrícula da unidade condominial, demonstrando a condição de condômino, ou cópia autenticadade contrato de locação com previsão expressa de responsabilidade do locatário pelo tipo de despesa condominial a ser

protestada (ordinária ou extraordinária).

Parágrafo único. O protesto de cota condominial poderá, ainda, ser recepcionado por indicação, inclusive por

meio magnético ou de gravação eletrônica de dados, mediante declaração expressa firmada pelo apresentante, de estarempresentes todos os requisitos exigidos no “caput” deste artigo, comprometendo-se em apresentar a documentação nele

indicada, quando e onde exigida, especialmente se sobrevier sustação judicial do protesto, ficando a cargo dos Tabeliães ainstrumentalização do ato. (Acrescentado pelo Provimento n.42, de 16/9/2010 – DJMS, de 21/9/2010.)

(Art. 495-A. acrescentado pelo Provimento n. 8, de 16/5/2006 — DJMS, de 18/5/2006.)

Art. 495-B. Existindo sentença transitada em julgado relativa a obrigação alimentar, o credor poderá requerer aexpedição de certidão da existência da dívida, para apresentação ao Tabelionato de Protesto competente. (Acrescentado

pelo art. 2º do Provimento n. 52, de 16/12/2010 – DJMS, de 17/12/2010.)

Art. 495-C. A certidão será expedida pela unidade judicial na qual tramita o feito e conterá:

a) qualificação completa do devedor (documentos: CPF, RG e endereço);

b) nome completo do credor;

c) número e natureza do processo;

d) valor líquido e certo da dívida alimentar;

e) data da sentença; e

f) data do trânsito em julgado da sentença.

(Art. 495-C acrescentado pelo art. 2º do Provimento n. 52, de 16/12/2010 – DJMS, de 17/12/2010.)

Art. 496. Ao tabelião de protestos cumpre apenas examinar as formalidades e requisitos do título ou dodocumento de dívida; não lhe cabe investigar a ocorrência de caducidade ou de prescrição.

Parágrafo único. Os títulos ou os documentos de dívida que, por qualquer motivo, não puderem ser

protocolados, neles será anotada a irregularidade e serão devolvidos ao apresentante.

Art. 497. Os títulos emitidos em moeda estrangeira fora do Brasil serão apresentados com a devida tradução,

por tradutor público juramentado, e, no instrumento, serão transcritos o documento e sua tradução.

§ 1º O pagamento, em qualquer caso, será efetuado em moeda corrente nacional. Cabe ao apresentante aconversão na data da apresentação do documento para protesto.

§ 2º Tratando-se de títulos e de documentos de dívida emitidos no Brasil, em moeda estrangeira, cuidará otabelião de observar as disposições do Dec.-Lei 857/69 e da legislação complementar.

Art. 498. Tratando-se de título expresso em obrigações reajustáveis ou sujeito à correção monetária, opagamento será feito pela atualização vigente no dia da apresentação, no valor indicado pelo apresentante.

Art. 499. Somente poderão ser protestados ou protocolados os títulos e os documentos de dívida pagáveis ou

indicados para aceite nas praças localizadas no território da comarca.

Parágrafo único. Quando não for requisito do título e não houver indicação da praça de pagamento ou aceite,

será considerada a praça do estabelecimento do sacado ou devedor; caso, ainda, não constem tais indicações, observar-se-áa praça do credor ou sacador.

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Art. 500. O protesto de cheque poderá ser lavrado no lugar do pagamento ou do domicílio do emitente e deverá

conter a prova da apresentação ao banco sacado e o motivo da recusa do pagamento, salvo se o protesto tiver a finalidadede instruir medidas pleiteadas contra o estabelecimento de crédito.

Parágrafo único. É vedado o apontamento de cheques, se tiverem sido devolvidos pelo estabelecimentobancário sacado por motivo de furto, roubo ou extravio das folhas ou dos talonários, desde que não tenham circulado por

meio de endosso nem estejam garantidos por aval.

Art. 501. Quando o sacado retiver a letra de câmbio ou a duplicata enviadas para aceite além do prazo legal, o

protesto por tais fundamentos poderá se basear nas indicações da duplicata ou na segunda via da letra de câmbiodocumentos, que conterão os mesmos requisitos lançados pelo sacador ao tempo da emissão.

Art. 502. O prazo para registro do protesto é de três dias úteis, contados da protocolização do título ou dodocumento de dívida.

§ 1º Na contagem desse prazo, exclui-se o dia do protocolo e inclui-se o do vencimento.

§ 2º Considera-se não útil o dia em que não há expediente bancário para o público ou aquele que não obedecerao horário normal.

§ 3º Quando a intimação for efetivada no último dia do prazo, excepcionalmente, ou além dele, por motivo de

força maior, o protesto será lavrado no primeiro dia útil subseqüente.

§ 4º Quando, excepcionalmente, o tríduo legal para o registro do protesto for excedido, a circunstância deverá

ser mencionada no instrumento, com o motivo do atraso.

Seção II

Das Intimações

Art. 503. A intimação do devedor será expedida pelo tabelião e encaminhada ao endereço fornecido peloapresentante do título ou do documento de dívida. Considerar-se-á cumprida quando comprovada a sua entrega no local

indicado.

Parágrafo único. A remessa da intimação poderá ser feita por portador do próprio tabelião ou por qualqueroutro meio, desde que o recebimento fique assegurado e comprovado por protocolo, aviso de recebimento (AR) ou

documento equivalente.

Art. 504. A intimação deverá conter:

a) nome do devedor com seu domicílio e seu endereço residencial;

b) advertência de que o pagamento de títulos ou de documentos de dívida apresentados para protesto seráefetuado em moeda corrente nacional ou em cheque administrativo, emitido por estabelecimento bancário, sem prejuízo dos

emolumentos devidos, que serão pagos antes da prática do ato;

c) menção de o protesto ser por falta de pagamento ou aceite;

d) data para o pagamento;

e) nome do apresentante do título ou do documento de dívida;

f) natureza, número, data de emissão, valor e data do vencimento do título ou do documento de dívida;

g) data da apresentação e número do protocolo;

h) endereço do tabelionato.

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Art. 505. As despesas decorrentes da realização de intimações serão suportadas pelo devedor, desde quecompatíveis com as diligências realizadas para sua intimação.

Art. 506. A intimação será feita por edital, afixado no tabelionato e publicado na imprensa, onde houver jornallocal de circulação diária, se a pessoa indicada para aceitar ou pagar for desconhecida, sua localização incerta ou ignorada,

for residente ou domiciliada fora da competência territorial do delegatário, ou, ainda, ninguém se dispuser a receber aintimação no endereço fornecido pelo apresentante.

Art. 507. Os editais conterão os mesmos requisitos exigidos para as demais formas de intimação Certificar-se-áneles a data da afixação.

Art. 508. Dispensa-se a intimação do sacado ou aceitante, caso tenha firmado, no título, declaração de recusa

do aceite ou do pagamento e na hipótese de protesto do falido.

Art. 509. Na conta dos emolumentos será especificado o valor correspondente a cada ato realizado, para

cientificação do devedor.

Seção III

Dos Livros e do Arquivo

Art. 510. O tabelionato de protesto de títulos e de outros documentos de dívida deve dispor dos seguintesLivros:

a) Protocolo dos Títulos e dos Documentos de Dívida Apresentados;

b) Registro de Protestos;

c) Indicador Pessoal.

Art. 511. O tabelionato arquivará também:

a) intimações expedidas;

b) editais;

c) documentos apresentados para averbações e ordens de cancelamento de protestos;

d) requerimentos de retirada de títulos ou de documentos de dívida pelo apresentante;

e) comprovantes da devolução dos títulos ou dos documentos de dívida irregulares;

f) mandados e ofícios judiciais;

g) comprovantes de entrega de pagamento aos credores;

h) documentos apresentados para expedição de certidões de homônimos.

Art. 512. Os livros serão abertos e encerrados pelo tabelião, por seu substituto legal ou por escrevente

especialmente autorizado, e suas folhas serão numeradas e rubricadas.

Art. 513. A escrituração dos livros ficará a cargo do tabelião, de seu substituto legal ou do escreventedevidamente autorizado, conforme o disposto nos §§ 3º e 4º do artigo 20 da Lei 8.935/94.

Art. 514. Os livros e os arquivos serão conservados pelo tabelião de protesto de títulos e documentos de dívidapelos prazos previstos no artigo 35 da Lei 9.492/97, e a eliminação do acervo dependerá de prévia autorização do juiz.

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Parágrafo único. Quando os documentos forem microfilmados ou gravados por processo eletrônico de

imagens, não subsiste a obrigatoriedade de sua conservação.

Art. 515. Os mandados judiciais de sustação de protesto deverão ser conservados, juntamente com osrespectivos documentos, até solução definitiva por parte do juízo.

Art. 516. O Livro de Protocolo ou Apontamento ou de Apresentação de Títulos e de Documentos de Dívidadeverá ser escriturado diariamente, mediante processo manual, mecânico, eletrônico ou informatizado, em folhas soltas, todas

numeradas e rubricadas, e conterá termos de abertura e de encerramento, que posteriormente serão encadernados; tambémdeverá conter colunas destinadas às seguintes informações:

a) número de ordem;

b) natureza e número do título ou do documento de dívida;

c) data do vencimento;

d) valor;

e) saldo devedor;

f) nome do apresentante;

g) nome do cedente ou credor;

h) nome e identificação do devedor ou sacado;

i) motivo do protesto;

j) emolumentos;

k) ocorrências.

§ 1º Na coluna “ocorrências“ serão lançados o resultado, a liquidação do título, a sustação judicial, a retirada

pelo apresentante, o protesto ou a devolução por irregularidade.

§ 2º No final de cada expediente será lavrado termo de encerramento, em que constará o número de títulos

apresentados no dia. A data do protocolo deverá coincidir com a do termo de encerramento.

Art. 517. O Livro de Registro de Protestos será escriturado em folhas soltas e será formado pelos termosoriginais. Entregar-se-á a cópia à parte.

§ 1º As folhas serão numeradas e rubricadas pelo tabelião ou pelo seu substituto legal. Conterá termo de aberturae de encerramento, que posteriormente serão encadernados.

§ 2º Fica permitido o uso de termos impressos ou reproduzidos por outro meio. Cuidar-se-á para que contenhamtodos os requisitos exigidos por lei.

§ 3º No Livro de Registro de Protestos, serão também lavrados os termos de protestos para fins especiais.

Art. 518. O termo de protesto deve conter:

a) data e número de apresentação ou de protocolo;

b) nome e endereço do apresentante ou portador;

c) transcrição do título ou do documento de dívida e das declarações nele inseridas ou reprodução dasindicações feitas pelo portador ou apresentante;

d) certidão da intimação feita, resposta eventualmente dada ou declaração da falta de resposta;

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e) certidão de não haver sido encontrada ou ser desconhecida a pessoa indicada para aceitar ou pagar;

f) indicação dos intervenientes voluntários e das firmas por eles honradas;

g) aquiescência do portador ao aceite por honra;

h) número do documento de identificação do devedor e seu endereço;

i) data e assinatura do tabelião, seu substituto legal ou auxiliar autorizado;

j) anotação do tipo e do motivo do protesto;

k) valor dos emolumentos cobrados.

Art. 519. Quando o tabelionato conservar, em seus arquivos, gravação eletrônica de imagem, cópia reprográficaou micrográfica do título ou do documento de dívida, dispensa-se, no termo e no instrumento, a sua transcrição literal, bem

como as demais declarações nele inseridas.

Parágrafo único. Nesse caso, será feita, no termo, menção expressa de que o integra, como parte, a cópia dotítulo ou do documento de dívida protestado.

Art. 520. O deferimento de processamento de concordata não impede a lavratura do protesto de títulos ou dedocumentos de dívida.

Art. 521. Os índices poderão ser elaborados pelo sistema de fichas, microfichas ou banco eletrônico de dados,conterão nomes dos devedores e serão para localização dos protestos registrados.

Parágrafo único. Os índices conterão referência ao livro e à folha, ao microfilme ou ao arquivo eletrônico em

que estiver registrado o protesto ou ao número do registro e aos cancelamentos de protestos efetivados.

Seção IV

Do Pagamento do Título em Cartório

Art. 522. O pagamento de título ou de documento de dívida apresentado para protesto será feito em moedacorrente nacional, diretamente ao tabelião de protesto, no valor correspondente ao declarado pelo apresentante, acrescido

dos emolumentos e demais despesas comprovadas. O interessado poderá, a seu critério, fazer o pagamento do valor devidopor meio de cheque administrativo, proveniente de instituição financeira de sua escolha, desde que emitido em nome e à

ordem do apresentante e pagável na mesma praça. De igual forma, os emolumentos e as demais despesas comprovadas, de

responsabilidade do devedor, deverão ser pagos por este, em moeda corrente nacional ou por meio de cheque administrativo,hipótese em que o valor devido ao apresentante deverá ser feito em apartado.

§ 1º Em se tratando de pagamento com cheque administrativo, a quitação dada pelo tabelionato ficacondicionada à efetiva liquidação.

§ 2º O tabelião verificará a regularidade formal do cheque e, se suspeitar de irregularidade, reterá este e o títuloaté que se esclareça sua ocorrência. Positivado o esclarecimento, devolverá o cheque ao interessado, salvo se configurado

ilícito penal.

§ 3º Os Oficiais do Registro de Protesto ficam autorizados a cobrar, desde o vencimento, juros de mora de 1%ao mês, não cumuláveis, no resgate de títulos representativos de dívida líquida, certa e exigível. (Acrescentado pelo

Provimento n. 17, de 17/11/2005 — DJMS, de 18/11/2005.)

§ 4º Os títulos e outros documentos de dívidas que não ultrapassem o valor de R$ 100,00 (cem reais) e estejam

dentro do prazo de seis meses contados de seus vencimentos poderão, mediante acordo com a parte e a critério do tabelião,

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ser protestados sem o pagamento imediato dos emolumentos ou qualquer outra despesa, postergáveis em até dois anos edevidos pelos respectivos interessados, da seguinte forma:

a) no ato elisivo do protesto, ou seja, quando do pagamento do débito em cartório;

b) por ocasião do cancelamento do protesto;

c) na desistência do protesto, qualquer que seja o motivo, ficando o encargo pelo credor;

d) nos casos de sustação ou cancelamento judicial do protesto, ficando o encargo ao sucumbente; e

e) decorridos dois anos da data do protesto do título e não verificada qualquer das ocorrências acima, o valor

será devido pelo apresentante.

(§ 4º acrescentado pelo Provimento n. 43, de 16/9/2010 – DJMS, de 29.9.2010.)

§ 5º O cálculo, cobrança e recolhimento devem atentar aos seguintes critérios:

a) por ocasião do aceite, devolução, pagamento do título ou desistência do protesto em cartório, com base nos

valores da tabela e das despesas vigentes da data da protocolização do título;

b) por ocasião do pedido do cancelamento do protesto, da determinação judicial da sustação definitiva do

protesto ou pelo decurso de dois anos contados da data do protesto do título, com base na tabela e das despesas em vigor nadata dos respectivos recebimentos, hipóteses em que será considerada a faixa de referência do título da data de sua

apresentação a protesto.

(§ 5º acrescentado pelo Provimento n. 43, de 16/9/2010 – DJMS, de 29.9.2010.)

Art. 522-A. Os convênios firmados entre os tabeliães e a parte para os efeitos deste provimento deverão ser

arquivados na serventia, bem como constar necessariamente de cláusula responsabilizando o titular pelo recolhimentoobrigatório dos emolumentos, na hipótese da letra “e” do art. 522 do Código de Normas, ora modificado. (Acrescentado

pelo Provimento n. 43, de 16/9/2010 – DJMS, de 29.9.2010.)

Art. 523. Considera-se prorrogado o prazo de pagamento até o primeiro dia útil subseqüente se o vencimentoocorrer em feriado bancário, ainda que haja expediente no foro extrajudicial.

Art. 524. Não será recusado pagamento oferecido dentro do prazo legal, desde que feito no tabelionato

competente e no horário de funcionamento dos serviços.

Art. 525. No ato do pagamento, o tabelião dará a quitação e devolverá o título ou o documento de dívida a

quem o fizer.

Art. 526. Subsistindo parcelas vincendas, quando do pagamento no tabelionato, dar-se-á quitação da parcelapaga em apartado e devolver-se-á o original ao apresentante.

Art. 527. O tabelião colocará à disposição do credor ou do apresentante autorizado, no primeiro dia útil seguinteao recebimento, o dinheiro ou o cheque administrativo e fornecerá recibo de quitação, em que constarão os valores recebidos

e, se for o caso, o valor da devolução do depósito dos emolumentos e demais despesas.

Seção V

Da Desistência e da Sustação do Protesto

Art. 528. O apresentante poderá, por pedido escrito, retirar o título ou o documento de dívida antes deregistrado o protesto, se pagos os emolumentos e demais despesas.

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Parágrafo único. O tabelião devolverá o título ou o documento de dívida no ato da apresentação do

requerimento, que será arquivado em pasta própria e em ordem cronológica. Esta ocorrência deverá ser anotada no Livro deProtocolo.

Art. 529. O título ou documento de dívida cujo protesto houver sido sustado judicialmente somente poderá serpago, protestado ou retirado com autorização judicial.

§ 1º Revogada a ordem de sustação, não se procederá a nova intimação do devedor, e o protesto só não serálavrado até o primeiro dia útil subseqüente ao recebimento, se a materialização do ato depender de consulta a ser formulada

ao apresentante.

§ 2º Tornada definitiva a ordem de sustação, o título ou o documento de dívida será encaminhado ao juízorespectivo, se não constar determinação expressa para qual das partes ele deverá ser entregue, ou se decorridos trinta dias

sem que a parte autorizada tenha comparecido ao tabelionato para retirá-lo.

Seção VI

Das Averbações e dos Cancelamentos

Art. 530. O tabelião poderá, de ofício ou a requerimento do interessado, proceder à retificação de errosmateriais no assento.

§ 1º O interessado, ao requerer a retificação deverá apresentar o instrumento de protesto expedido edocumentos que comprovem o erro.

§ 2º Não serão cobrados emolumentos para a averbação de retificação decorrente de erros materiais.

Art. 531. O cancelamento do protesto será solicitado diretamente ao tabelionato por qualquer interessado,mediante a apresentação do documento protestado. Ficará a cópia arquivada em pasta própria.

§ 1º Na impossibilidade de apresentação do original do título ou do documento de dívida protestado, será exigidaa declaração de anuência, com identificação e firma reconhecida, daquele que figurou no registro de protesto como credor,

originário, ou por endosso translativo.

§ 2º Se o endossatário tiver figurado como simples mandatário na apresentação do título para protesto, bastaapresentar somente a declaração de anuência do mandante.

§ 3º Revogado pelo art. 1º do Provimento n. 23, de 28/11/2008 – DJMS, de 2/12/2008.

Art. 532. O cancelamento do registro de protesto, por outro motivo que não o pagamento do título ou dodocumento de dívida, somente se efetuará por determinação judicial e se pagos os emolumentos devidos ao tabelião.

Parágrafo único. Se a extinção da obrigação decorrer de processo judicial, o cancelamento do registro doprotesto poderá ser solicitado com a apresentação da certidão expedida pelo juízo processante, com menção do trânsito em

julgado, que substituirá o título ou o documento de dívida protestado.

Art. 533. O cancelamento será feito pelo próprio tabelião, por seu substituto legal ou por auxiliar autorizado.

Art. 534. Os expedientes de cancelamento, com os respectivos documentos, serão numerados em ordem

crescente e assim arquivados. Na averbação do cancelamento constará o número desse expediente.

Parágrafo único. Quando o protesto lavrado for registrado em microfilme ou em gravação eletrônica, o termo

de cancelamento será lançado em documento apartado, arquivado juntamente com os documentos que instruíram o pedido eanotado no índice respectivo.

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Art. 535. Cancelado o registro de protesto, não mais constará nas certidões expedidas o protesto ou seucancelamento, a não ser mediante requerimento escrito do devedor ou requisição judicial.

Art. 536. As averbações de pagamento feitas até a data da vigência da Lei 6.690/79, serão havidas comocancelamento.

Art. 537. A expressão “títulos cambiais” empregada no artigo 1º da Lei 6.690/79, abrange todos os títulos, as

letras, os documentos e os papéis protestados, ainda que não cambiais.

Seção VII

Das Informações e das Certidões

Art. 538. O Livro de Protocolo é considerado sigiloso e dele somente serão fornecidas certidões e informaçõesmediante requerimento escrito do devedor ou requisição judicial.

Parágrafo único. As informações do protesto têm caráter sigiloso e seu fornecimento é da competência privativados tabeliães de protesto, na forma da Lei 9.492/97.

Art. 539. As certidões negativas serão fornecidas no prazo máximo de cinco dias úteis e abrangerão o período

mínimo dos cinco anos anteriores, contados da data do pedido, salvo quando se referir a protesto específico.

§ 1º As certidões não retiradas dentro de trinta dias, contados a partir da data designada para sua entrega, serão

inutilizadas, e acarretará a perda dos emolumentos recolhidos.

§ 2º As certidões e informações conterão, obrigatoriamente, a identificação do devedor que se fará pelo númerodo RG ou do CPF, se pessoa física, e o do CNPJ, se pessoa jurídica.

Art. 540. Os cartórios fornecerão às entidades representativas da indústria e do comércio ou àquelas vinculadasà proteção do crédito, quando solicitada, certidão diária, em forma de relação, dos protestos tirados e dos cancelamentos

efetuados, com a nota de que se trata de informação reservada da qual não se poderá dar publicidade pela imprensa, nemmesmo parcialmente.

Parágrafo único. O fornecimento das certidões de que trata o caput deste artigo será suspenso quando, porculpa da entidade solicitante, houver violação do sigilo que se impõe às informações e às certidões sobre protestos.

Art. 541. Havendo protesto a certificar em nome igual ao de pessoa indicada pelo solicitante, mas sendo possíveldeterminar que não se trata do protestado, por meio do registro geral de identificação civil, o oficial emitirá certidão negativa,

sem fazer alusão ao homônimo.

Art. 542. Se o interessado considerar que o protesto se refere a homônimo e não constarem no cadastro dotabelionato elementos individuais identificadores, deverá juntar ao pedido de expedição de certidão:

a) cópia autêntica da cédula de identidade;

b) atestado firmado por duas testemunhas que declarem conhecer o interessado e de não se referir a ele aqueleprotesto;

c) declaração, pelo interessado, sob responsabilidade civil e criminal, dessa circunstância.

Seção VIII

Das Disposições Gerais

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Art. 543. O serviço de protesto de títulos e de outros documentos de dívida está sujeito ao regime jurídico

estabelecido nas Leis 8.935/94 e 9.492/97, que definem a competência e atribuições dos tabeliães de protesto de títulos.

Art. 544. Aos tabeliães de protesto de títulos e de outros documentos de dívida cumpre prestar os serviços a seucargo, observando rigorosamente os deveres próprios da delegação pública que lhes foi atribuída, de modo a garantir

autenticidade, publicidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos.

Art. 545. Os tabeliães de protesto de títulos são civilmente responsáveis, pessoalmente, por todos os prejuízos

que causarem, por culpa ou dolo, pelos substitutos que designarem ou escreventes que autorizarem, assegurado o direito deregresso.

Art. 546. A reprodução de microfilme, de processamento eletrônico de imagem, de título ou de qualquer outrodocumento arquivado, quando autenticado pelo tabelião, por seu substituto legal ou por escrevente autorizado, guarda o

mesmo valor do original, independentemente de restauração judicial.

Art. 547. Os delegatários ficam obrigados a divulgar, em local visível ao público, a tabela de custas e de

emolumentos.

Art. 548. As consultas serão dirigidas ao juiz corregedor permanente, que submeterá sua decisão à apreciaçãodo Corregedor-Geral de Justiça, para efeito normativo, caso repute, fundamentadamente que a matéria seja de interesse geral

e mereça tratamento uniforme.

Art. 549. Sempre que ocorra fundada dúvida sobre a autenticidade de firma que consta em documentos públicosou particulares, o oficial do registro deverá, sob pena de responsabilidade, exigir o seu reconhecimento.

Art. 550. Os serviços registrais manterão fichas com padrão de firmas dos serventuários dos cartórios ou dos

substitutos eventuais e dos juízes das respectivas comarcas, destinadas à confrontação com os títulos ou os documentospúblicos que forem apresentados para registro ou para averbação.

Parágrafo único. A confrontação prevista neste artigo é isenta de emolumentos e não importa em ato notarial.

Art. 551. A adoção de sistema de computação, de microfilmagem, de disco ótico ou outros meios dereprodução prescinde da autorização da Corregedoria-Geral de Justiça. O salvamento dos lançamentos deve ocorrer em

duas cópias diárias: uma, guardada na própria sede do serviço, e a outra, a ser armazenada em local distinto, com as cautelas

devidas.

Parágrafo único. O responsável pelo serviço cientificará o Corregedor-Geral de Justiça sobre os dadosnecessários para o acesso ao programa, disponibilizando, para tal finalidade, suporte técnico permanente, de modo a viabilizar

o controle do sistema pela Corregedoria, mesmo na ausência do titular ou na vacância da serventia.

Art. 552. Os termos de abertura e de encerramento dos livros deverão ser assinados pelo oficial. É vedada a

lavratura concomitante de ambos os termos.

Parágrafo único. Na hipótese de o livro ser encerrado com o número superior àquele previsto no termo de

abertura, deverá ser ressalvado o motivo da ocorrência.

Art. 553. Os titulares permanecerão nos serviços registrais durante todo o expediente; só se ausentarão pormotivo justificável; deve estar presente, nesse caso, o substituto designado para responder pelo serviço na sua ausência e no

seu impedimento.

Art. 554. Nas dependências dos serviços registrais, o titular, seu substituto e os demais funcionários usarão

crachá de identificação.

Capítulo XIII

Do Serviço Notarial

Seção I

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Da Lavratura dos Atos Notariais

Art. 555. O tabelião ou o substituto, devidamente nomeado, antes da lavratura de quaisquer atos, deverá:

I - aconselhar, com imparcialidade e independência, todos os integrantes da relação negocial, instruindo-os sobrea natureza e as conseqüências do ato que pretendem realizar;

II - identificar as partes e demais interessados, que deverão apresentar RG, CPF ou CNPJ;

III - exigir dos representantes das pessoas jurídicas que figurem como partes intervenientes os documentosrelativos à representação;

IV - conferir as procurações, para verificar se outorgam os poderes competentes e se o nome das partescoincide com o correspondente ao ato a ser lavrado; sendo procuração por instrumento público lavrado em outro cartório,

verificar se a firma de quem subscreveu o traslado ou a certidão está reconhecida na comarca onde está produzindo efeitos,cuidando de sua atual validade, e, se passado no estrangeiro, atende a todas as exigências legais;

V - exigir os documentos de propriedade, com a apresentação de certidão atualizada da matrícula do imóvel oude fotocópia autenticada; é vedada cópia do carimbo de autenticação;

VI - tratando-se de partes, de espólio, de massa falida, de herança jacente ou vacante, de sub-rogação degravames de concordatária, de incapazes e de outros que, para dispor ou adquirir imóveis ou direitos a eles relativos,

dependem de autorização judicial, exigir os respectivos alvarás e observar se a firma do juiz confere com a que consta nosseus arquivos ou se está devidamente reconhecida;

VII - exigir certidões fiscais quando necessárias, comprovantes do pagamento de laudêmio e prova dopagamento do imposto de transmissão, eventualmente devidos;

VIII - obrigar a apresentação do certificado de quitação ou de certidão da regularidade referente à previdência,se for o caso;

IX - verificar, nos atos que tenham por objeto imóveis rurais, os certificados de cadastro do INCRA,

acompanhados das provas de quitação do último Imposto Territorial Rural lançado ou, se o prazo para o seu pagamentoainda não tenha vencido, do Imposto Territorial Rural correspondente ao exercício imediatamente anterior;

X - exigir certidão da situação do imóvel junto à Fazenda Pública Municipal, em duas vias; nelas deve constar adata de emissão e o prazo de validade; seu destino será: a primeira via para o arquivo do cartório, e a segunda via

acompanhará a escritura e servirá de controle da prefeitura, quando de suas averbações. Consignar-se-á no ato que o débitode tributo municipal fica vinculado ao imóvel.

§ 1º Se o tabelião ou o oficial do registro de imóveis, verificar a existência de fato delituoso em tese pelas partesenvolvidas no ato notarial pretendido, comunicarão o fato imediatamente ao juiz corregedor permanente.

§ 2º O adquirente pode, na lavratura de atos que impliquem a transferência de domínio, dispensar a apresentaçãodas certidões fiscais referidas no inciso VII e, nesse caso, responderá, nos termos da Lei, pelo pagamento dos débitos fiscais

existentes, o que deverá ser consignado de forma expressa no ato notarial. (Alterado pelo Provimento n. 79, de 16.1.2013– DJMS, de 18.1.2013.)

§ 3º Na lavratura de atos notariais relativos a imóveis, o tabelião deverá exigir a apresentação da certidão defeitos ajuizados, que poderá ser extraída por meio da internet, cuja apresentação deverá ser consignada no ato lavrado,

dispensada a sua transcrição. (Acrescentado pelo Provimento n. 79, de 16.1.2013 – DJMS, de 18.1.2013.)

Art. 556. As escrituras, para sua validade e solenidade, devem conter:

I - a data do ato com indicação do local;

II - o lugar onde foi lido e assinado, com endereço completo, se não se tratar de sede do cartório;

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III - o nome, a qualificação completa e a capacidade das partes e demais comparecentes, com expressareferência à nacionalidade, à profissão, ao domicílio, ao endereço residencial, ao estado civil, se casados, ao regime de bens,

ao número do documento de identidade e à repartição expedidora, número de inscrição no CPF ou no CNPJ e, quando

representados, também dos seus procuradores;

IV - menção à data, aos livros e às folhas do cartório em que foi lavrada a procuração, e a data da expedição dacertidão, quando exibida por esta forma;

V - quando se tratar de pessoa jurídica, certidão atualizada da Junta Comercial ou do órgão em que tiver sidoregistrado o seu ato constitutivo, cláusula do contrato ou artigo dos estatutos sociais pela qual se delega a representação legal,

autorização para a prática do ato, se exigível, e ata da assembléia geral que elegeu a diretoria;

VI - nas escrituras de doação, se parentes, o grau de parentesco entre doadores e donatários;

VII - se de interesse de menores ou de incapazes, menção expressa à idade e por quem são assistidos ourepresentados, ressalvada a faculdade contida no artigo 539 do Código Civil;

VIII - indicação clara e precisa da natureza do negócio jurídico e de seu objeto;

IX - a declaração, quando for o caso, da forma do pagamento, se em dinheiro ou em cheque, que será

identificado pelo seu número e pelo nome do banco sacado, ou outra forma estipulada pelas partes;

X - declaração de que é dada quitação da quantia recebida, quando for o caso;

XI - indicação da documentação apresentada e transcrição dos documentos exigidos por lei;

XII - declaração de que a escritura foi lida em voz alta, perante as partes e demais comparecentes, que aaceitaram como está redigida, salvo se elas forem alfabetizadas e dispensarem a leitura;

XIII - cota por carimbo referente aos emolumentos cobrados pela prática do ato;

XIV - termo de encerramento.

Art. 557. As escrituras relativas a imóveis e direitos a eles referentes devem conter também:

I - com precisão, as características, as confrontações e as localizações dos imóveis, mencionando os nomes dosconfrontantes e, ainda, quando se tratar só de terreno, se fica do lado par ou do ímpar do logradouro, em que quadra e a que

distância, em metros da edificação ou da esquina mais próxima. Exigir-se-á dos interessados certidão do registro imobiliário.

II - título de aquisição do alienante, com menção da natureza do negócio, do instrumento, da matrícula e do

registro anterior, do seu número e do cartório.

III - nas escrituras lavradas em decorrência de autorização judicial, serão mencionados, por certidão, em breverelatório, com todas as minúcias que permitam identificá-los, os respectivos alvarás;

IV - declaração de que o imóvel se encontra livre e desembaraçado de quaisquer ônus reais, judiciais ouextrajudiciais; caso contrário, especificar-se-á o ônus;

V - declaração de que não há débito relativo a condomínio, impostos, taxas e semelhantes; se houver,especificar-se-á o débito;

VI - quando se tratar de imóvel rural, transcrição resumida, de certificado de cadastro, mencionando-se número,

área e módulo;

VII - inteiro teor da autorização emitida pelo órgão competente para fins de desmembramento de imóvel rural;

VIII - número, data e local de expedição do certificado de quitação ou de certidão de regularidade da

previdência; se as partes não estiverem sujeitas a tais contribuições, será feita a declaração dessa circunstância;

IX - indicação da guia de pagamento do imposto de transmissão; em caso de imunidade ou de isenção, certificar-se-á a situação mediante certidão expedida pela repartição fiscal;

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X - nas escrituras relativas à transferência do domínio útil, transcrição do alvará que autorizou a transferência;

XI – quando o ato se referir a objeto de pacto antenupcial, referência expressa à convenção e aos seus ajustes,número de seu registro e respectivo cartório, salvo se o processo de habilitação tiver sido concluído antes do advento da Lei

n. 6.515/77 ou o casamento realizado dentro do prazo de validade do certificado da mencionada habilitação. (Alterado peloProvimento n. 59, de 15.4.2011 – DJMS, de 11.5.2011.)

Art. 557-A. O Tabelião, na lavratura de atos de aquisição de terras rurais por empresas brasileiras comparticipação majoritária de estrangeiros, pessoas físicas ou jurídicas, deverá observar, rigorosamente, as disposições contidas

na Lei n. 5.709/71. (Acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 54, de 17/1/2011 – DJMS, de 19/1/2011.)

Art. 558. Ainda que o imóvel esteja matriculado, não se fará registro que dependa da apresentação de títuloanterior, a fim de que se preserve a continuidade do registro.

Art. 559. Na escrituração dos livros, os números relativos à data da escritura, ao preço e à metragem deverãoser escritos por extenso.

Art. 560. Nas escrituras de substabelecimento e naquelas em que as partes se fizerem representar porprocurador substabelecido, o tabelião exigirá apresentação dos instrumentos de procuração e de substabelecimento, se estes

não tiverem sido lavrados nas próprias notas do cartório; serão arquivados em pasta própria, com remissões recíprocas.

§ 1º Os tabeliães dos cartórios de notas, ao lavrarem instrumento público de substabelecimento de procuraçãoou de revogação de mandato escriturado em suas próprias serventias, averbarão essas circunstâncias, imediatamente e sem

ônus para parte, à margem do ato revogado ou substabelecido.

§ 2º Quando o ato revogatório ou de substabelecimento tiver sido lavrado em outra serventia, o tabelião,imediatamente e mediante o pagamento pelo interessado da despesa postal da carta registrada, comunicará essa circunstância

ao tabelião que lavrou o ato original, encaminhando-lhe cópia do substabelecimento ou da escritura de revogação de mandatoque lavrou.

§ 3º Deverá o tabelião anotar, à margem do ato substabelecido ou revogado, o número da pasta e a folha em quefoi arquivado o documento referido, com remissões recíprocas.

Art. 561. Não é permitida às partes a assinatura de livros total ou parcialmente em branco ou em confiança, seja

qual for o motivo alegado.

Art. 562. Se alguma das partes ou intervenientes não souber assinar, outra pessoa capaz assinará a seu rogo;

deverá o tabelião declarar na escritura tal circunstância e colher a impressão digital do polegar, indicando se direito ouesquerdo. Em torno da impressão deverá ser escrito o nome da pessoa a que pertence.

Art. 563. Evitar-se-ão emendas e entrelinhas, caso ocorram, devem ser ressalvadas no final do instrumento,antes das assinaturas e das subscrições.

§ 1º Mesmo que ressalvadas, ficam reprovadas as entrelinhas que afetam partes essenciais do ato, como as

referentes ao preço, ao objeto e à forma de pagamento.

§ 2º Localizado e comprovado erro material na lavratura de escritura e de procuração que não altera a substância

do ato, o tabelião ou seu substituto designado para responder pelo serviço na sua ausência e no seu impedimento, procederáà retificação necessária.

§ 3º Quando o erro material referir-se à substância do ato, nos termos do artigo 139 do Código Civil, elesomente poderá ser sanado mediante escritura de re-ratificação.

§ 4º Na escritura de rerratificação, lavrada em decorrência de erro cometido pelo tabelião, quer material, quer

resultante de inobservância legal, não serão devidos emolumentos. Nos demais casos, o emolumento devido será considerado“sem valor econômico”, exceto se envolver o valor convencionado pelas partes ou o venal atribuído por órgão fiscal

competente, o qual será considerado “com valor econômico”, baseado na diferença auferida, não podendo ultrapassar o valor

máximo permitido. (Alterado pelo art. 1º do Provimento n. 91, de 15.10.2013 – DJMS, de 18.10.2013.)

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§ 5º Com a alteração da base de cálculo para a incidência de emolumentos, além de outros tributos, antes dalavratura do ato notarial, o órgão fiscal competente deverá ser informado sobre a diferença auferida, para as providências

cabíveis. Efetivada a rerratificação, o tabelião deverá providenciar a devida retificação da correspondente declaração

constante da DOI anteriormente transmitida. (Acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 91, de 15.10.2013 – DJMS, de18.10.2013.)

Art. 564. Na escritura tornada sem efeito, deverá o tabelião certificar os motivos, datar e assinar o ato,observando o Regimento de Custas.

Parágrafo único. Na ausência de assinatura de uma das partes, o tabelião declarará incompleta a escritura e

incluirá no ato as assinaturas faltantes; pelo ato serão devidos emolumentos. Ficará proibido o fornecimento de certidão ou detraslado sem ordem judicial.

Art. 564-A. Os Tabeliães de Notas e Registradores Civis das Pessoas Naturais e de Imóveis e Anexos de Notasde todo o Estado de Mato Grosso do Sul informarão à Corregedoria-Geral de Justiça, pela internet, a lavratura de escrituras

de separações, divórcios, inventários, testamentos e suas revogações ou na hipótese de ausência, informação negativa dapratica desses atos, contendo os dados referidos no art. 564-B, arquivando se digitalmente o comprovante de remessa.

§ 1º A remessa das informações se dará, no mínimo, semanalmente, às segundas-feiras ou em dia útil seguintequando nela não houver expediente.

§ 2º Os Tabeliães ou Registradores que ainda não dispõe de computador e acesso à internet faculta-se a remessadas informações no prazo de 30 (trinta) dias, através de ofício elaborado em duas vias, sendo a primeira encaminhada à

Corregedoria-Geral de Justiça e a segunda arquivada em cartório, em pasta própria, com o comprovante de remessa.

§ 3º Incumbe ainda aos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais e de Registro de Imóveis enviar asinformações relativas às averbações das separações, divórcios e partilhas realizadas em outra Unidade da Federação.

(Art. 564-A acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 9, de 7.5.08 – DJMS, de 9.5.08.)

Art. 564-B. Qualquer interessado poderá acessar gratuitamente o website “tjms.jus.br” e na página daCorregedoria-Geral de Justiça obterá, no campo denominado “Central de Registro de Escrituras de Separações, Divórcios,

Inventários e Testamentos” informação sobre a eventual prática desses atos, que indicará, em caso positivo, o tipo de

escritura, a serventia que a lavrou, a data em que isto ocorreu e ainda o respectivo número do livro e folhas. Revelar-se-ão,ainda, os nomes dos separandos, divorciandos, “de cujus”, cônjuges supérstites, herdeiros e testador, omitindo-se os seus

respectivos números dos documentos de identificação e CPF se a pesquisa for nominal.

Parágrafo único. Na ausência de assinatura de uma das partes, o tabelião declarará incompleta a escritura e

incluirá no ato as assinaturas faltantes; pelo ato serão devidos emolumentos. Ficará proibido o fornecimento de certidão ou detraslado sem ordem judicial.

(Art. 564-B acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 9, de 7.5.08 – DJMS, de 9.5.08.)

Seção II

Dos Testamentos

Art. 565. O testamento particular e o cerrado poderão ser escritos em idioma estrangeiro. Neste caso, o tabeliãosolicitará a presença de um tradutor habilitado para servir de intérprete e assinar o instrumento público.

Art. 566. O indivíduo inteiramente surdo, sabendo ler, lerá o seu testamento e, se o não souber, designará quem

o leia em seu lugar, em presença das testemunhas.

Art. 567. Ao cego só se permite o testamento público, que lhe será lido, em alta voz, duas vezes: uma, pelo

oficial, e a outra, por uma das testemunhas, designada pelo testador. Far-se-á de tudo circunstanciada menção no testamento.

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Art. 568. Em caso de testamento cerrado, o tabelião, na presença de pelo menos cinco testemunhas, depois de

ouvir do testador que aquele é o seu testamento, que o dá por bom, firme e valioso e quer que seja aprovado, iniciará,imediatamente, após a última palavra, o instrumento de aprovação, manuscrito ou datilografado.

§ 1º Não havendo espaço em branco, rubricará as folhas e iniciará o instrumento em folha separada; fará dissocircunstanciada menção.

§ 2º Deverá o tabelião rubricar todo o testamento.

§ 3º Lavrado o instrumento de aprovação, o tabelião o lerá na presença do testador, que o assinará, sabendoescrever, com as testemunhas do ato.

§ 4º Não sabendo assinar, uma das testemunhas indicadas pelo testador assinará a seu rogo.

§ 5º Pode fazer testamento cerrado o surdo-mudo, contanto que o escreva todo e o assine de sua mão, e que, aoentregá-lo ao oficial público, diante das cinco testemunhas, escreva, na face externa do papel ou do envoltório, que aquele é o

seu testamento, cuja aprovação lhe pede.

Art. 569. Em seguida, depois de assinado, o tabelião passará a cerrar e coser o testamento.

Art. 570. Costurado e entregue o testamento cerrado ao testador, o tabelião, no livro próprio ou de notas,

apenas lançará nota do lugar, do dia, do mês e do ano em que o testamento foi aprovado e entregue. Sugere-se, na ausênciade outra forma consagrada, o modelo abaixo:

"Aprovação de testamento cerrado.

Declaro, de acordo com o disposto no artigo 1.874 do Código Civil, ter lavrado hoje, em cartório (ou nolugar onde tiver sido aprovado), nesta cidade de....., o instrumento de aprovação de testamento de....., que pelo

mesmo me foi apresentado na presença das testemunhas......, que com ele o assinaram. Depois de costurado elavrado, guardadas as demais formalidades legais, entreguei-o ao apresentante.

Data e assinatura do tabelião."

Parágrafo único. Não há necessidade de testemunha para essa nota.

Seção III

Dos Livros e do Arquivo

Art. 571. Os cartórios de notas deverão ter os seguintes livros e os seguintes arquivos.

§ 1º Livros:

I - de Escrituras;

II - de Procurações;

III - de Testamentos.

§ 2º Arquivos:

I - original ou fotocópia das terceiras vias do ITBI;

II - comunicações à Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda da jurisdição;

III - alvarás;

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IV - certificados da previdência;

V - arquivamento das recomendações do juiz corregedor permanente e da Corregedoria-Geral de Justiça feitasaos cartórios de notas e aos cartórios de registro de imóveis;

VI - procurações e substabelecimentos oriundos de outros cartórios.

Art. 572. Os documentos referidos nos atos notariais que devem ficar arquivados, serão numerados e colocadosem pastas individualizadas e, no final, encadernadas, mencionando-se, no corpo à margem do instrumento, número e folha da

pasta, que conterão no máximo duzentas folhas cada uma.

Art. 573. Faculta-se, para o arquivo dos papéis do cartório, o sistema de microfilmagem, observada a legislação

pertinente.

Art. 574. Os índices dos Livros de Escrituras, de Procurações e de Testamentos, deverão conter os nomes detodos os outorgantes e de todos os outorgados, inclusive os de suas mulheres, figurando cada uma na respectiva letra.

Parágrafo único. Todos os índices do tabelionato poderão ser elaborados pelo sistema de fichas, de livros oude informatização.

Art. 575. Os tabeliães deverão manter, em segurança, em local adequado, devidamente ordenados, os livros eos documentos do cartório, e responderão por sua segurança, por sua ordem e por sua conservação.

Art. 576. O desaparecimento ou a danificação de qualquer livro deverá ser imediatamente comunicada ao juiz

corregedor permanente e à Corregedoria-Geral de Justiça.

Parágrafo único. Autorizada pelo juiz corregedor permanente, far-se-á, desde logo, a restauração do livro

desaparecido ou danificado, à vista dos elementos que constam nos índices, nos arquivos do cartório, no registro de imóveis enos traslados e nas certidões exibidos pelos interessados, se possível.

Art. 577. Não se permite livro sem escrituração desde longa data, enquanto novos são abertos e escriturados, jáque tal situação possibilita escrituras com datas anteriores à efetivação do ato.

Seção IV

Das Cópias e das Autenticações

Art. 578. Os traslados e as certidões dos atos notariais serão fornecidos no prazo de cinco dias, contados apartir da lavratura ou do pedido. Necessariamente, serão subscritos pelo tabelião ou por seu substituto legal, e todas as folhas

rubricadas.

Art. 579. É vedado, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e criminal, a extração de traslados e

certidões de atos ou termos incompletos, a não ser por ordem judicial.

Art. 580. Os traslados e certidões poderão ser expedidos sob a forma datilográfica, reprodução reprográfica ou

pelo sistema fideicópia ou de informatização.

Art. 581. Compete exclusivamente aos tabeliães, aos substitutos e aos auxiliares autorizados a autenticação dascópias de documentos particulares e públicos.

Art. 582. Os tabeliães, ao autenticarem cópias reprográficas, não deverão se restringir à mera conferência dostextos ou ao aspecto morfológico da escrita, mas verificar, com cautela, se o documento copiado contém rasuras ou quaisquer

outros sinais suspeitos indicativos de possíveis fraudes, caso em que o notário poderá recusar-se a autenticá-lo.

Art. 583. Não será extraída, autenticada ou utilizada para a prática de nenhum ato notarial reprodução

reprográfica de outra reprodução reprográfica, autenticada ou não, de documento público ou particular, senão sob pública-

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forma.

§ 1º Não se sujeitam a essa restrição a cópia ou o conjunto de cópias reprográficas que, emanadas de autoridade

ou de repartição pública e devidamente autenticadas, constituem documento originário, tais como cartas de ordem, desentença, de arrematação, de adjudicação, formais de partilha, certidões positivas de registros públicos e de protestos e

certidões da Junta Comercial.

§ 2º Só se extrairá pública-forma de reproduções reprográficas oriundas de outras comarcas, se estiver

reconhecida a firma do signatário da autenticação.

Art. 584. Nos documentos em que houver mais de uma reprodução, a cada uma corresponderá um instrumentode autenticação.

§ 1º Sempre que possível, o instrumento de autenticação constará no anverso da cópia; quando tenha de constarno verso, inutilizar-se-ão com carimbo os espaços remanescentes.

§ 2º Em todo instrumento de autenticação constará necessariamente o carimbo individualizado de quem o firmou.

Art. 585. São consideradas válidas as cópias dos atos notariais escriturados nos livros do serviço consularbrasileiro produzidas por máquinas fotocopiadoras, se autenticadas por assinatura original de autoridade consular brasileira.

Seção V

Do Reconhecimento de Firmas

(Vide Anexo I - Dos tipos de reconhecimento de firmas)

Art. 586. O depósito de firmas, no cartório, deverá ser feito em ficha-padrão que conterá os seguintes

elementos:

I – Em se tratando de pessoa física:

a) nome do depositante, sua filiação, sua naturalidade, data do seu nascimento, seu estado civil, sua profissão, seu

endereço e seu telefone;

b) Especificação dos documentos originais apresentados pelo depositante, quais sejam, CPF e RG (com data de

emissão e nome do órgão expedidor), ou, na falta deste último, poderá ser considerado qualquer um dos seguintesdocumentos: carteira nacional de habilitação - modelo atual - instituído pela Lei n. 9.503/97, com o prazo de validade em

vigor; carteira de exercício profissional expedida pelos entes criados por Lei Federal, nos termos da Lei n. 6.206/75 oupassaporte dentro do prazo de validade e, no caso de estrangeiros, a cédula de identidade de estrangeiro, prevista no artigo

33, da Lei n. 6.815/80 e Decreto-Lei n. 499/69, observado o prazo de validade, sendo vedada a apresentação de

documentos replastificados. Os tabeliães estão autorizados a extrair, às expensas dos interessados, cópia reprográfica dodocumento de identidade apresentado para preenchimento da ficha-padrão. A cópia será devidamente arquivada com a ficha-

padrão para fácil verificação. (Alterada pelo Provimento n. 5 de 22.1.09 – DJMS, de 30.1.09.)

c) duas assinaturas do depositante;

d) rubrica do serventuário (titular da serventia ou auxiliar autorizado para reconhecimento).

II – Em se tratando de pessoa jurídica:

a) razão social, endereço e telefone;

b) especificação dos documentos apresentados pelo depositante, contrato social, ata de assembléia deconstituição, estatuto social ou outro documento de identificação;

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c) duas assinaturas de cada uma das pessoas expressamente indicadas ou sócios contratualmente autorizados apraticar atos em nome da pessoa jurídica, comprovada por certidão atualizada emitida pela Junta Comercial e por

apresentação de documentos pessoais que os identifiquem;

d) rubrica do serventuário (titular da serventia ou auxiliar autorizado para reconhecimento).

Parágrafo único. A renovação da ficha-padrão só pode ser exigida na hipótese de alteração dos padrões deassinatura anteriormente depositada, se houver alteração dos dados obrigatórios ou de constituição da pessoa jurídica. É

proibida a cobrança de emolumentos a qualquer título em caso de renovação da ficha padrão.

(Art. 586 alterado pelo art. 2º da Provimento n. 23, de 28/11/2008 – DJMS, de 2/12/2008.)

Art. 587. No caso de depositante cego ou portador de visão subnormal, o cartorário certificará exibição dosdocumentos previstos no artigo 586, bem como que as assinaturas do depositante e as de dois apresentantes devidamente

qualificados foram lançadas na presença do notário.

Art. 588. A autorização do auxiliar cartorário para reconhecer firmas e proceder a autenticações consistirá emdesignação feita pelo titular e encaminhada à Corregedoria-Geral de Justiça, para anotação.

Parágrafo único. O reconhecimento de firma é ato privativo do tabelião ou do auxiliar autorizado, que deveráter a identificação de sua assinatura por carimbo individualizado.

Art. 589. Os tabeliães estão autorizados a extrair, às expensas dos interessados, cópias reprográficas dodocumento de identidade apresentado para preenchimento da ficha-padrão, caso em que serão devidamente arquivadas para

fácil verificação.

Art. 590. O reconhecimento de firma por semelhança deve ser procedido mediante cuidadoso confronto entre a

assinatura lançada no documento e o padrão existente no cartório.

Parágrafo único. O tabelião responderá administrativa, civil e criminalmente pela autenticidade da firma nãodepositada que vier a ser reconhecida por semelhança.

Art. 591. Quando se tratar de compra e venda ou promessa de compra e venda de veículos o reconhecimentode firma será autêntico, devendo o alienante comparecer pessoalmente no Serviço Notarial, munido de documento de

identidade e do Certificado de Registro do Veículo.

§ 1º Tratando-se de reconhecimento autêntico, o manuscritor deverá ser identificado e sua assinatura será

lançada na presença do Notário ou Auxiliar autorizado, lavrando-se o termo de reconhecimento apropriado. Caso osubscritor ainda não possua ficha-padrão, será ela preenchida nesta oportunidade.

§ 2º Admite-se o reconhecimento de firma, por autenticidade, de procurador que tenha sido constituído porinstrumento público, com poderes especiais para alienar veículo.

§ 3º Será mantido livro próprio para o controle dos atos de reconhecimento de firma como autêntica, quando

existir divergência entre a data do termo de reconhecimento de firma e a data constante no documento de autorização paratransferência de veículo ou, ainda, quando se tratar de reconhecimento de firma de mandatário.

§ 4º Nas hipóteses previstas nos §§ 2º e 3º, o Tabelião ou Auxiliar por ele autorizado lavrará, no livroanteriormente referido, termo de comparecimento da parte que, após identificada e qualificada, será por ela assinado,

observado o art. 586, desta Seção, indicando-se o local, a data e a natureza do ato em que foi reconhecida como autêntica afirma lançada; o número do livro, folha e Cartório onde foi lavrada a procuração, sem prejuízo de ser colhida amostra da

assinatura na ficha-padrão, que deverá permanecer junto ao acervo.

§ 5º É vedado o reconhecimento por abono, salvo no caso de procuração firmada por réu preso e outorgada aadvogado, desde que visada pelo diretor do presídio, com sinal ou carimbo de identificação.

(Art. 591 alterado pelo Provimento n. 2, de 2.2.06 — DJMS, de 20.3.06.)

Art. 592. Ao reconhecer a firma o servidor deverá mencionar o nome do firmatário. É vedado o uso dos termos

"retro", "supra", "acima", "infra", etc.

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Art. 593. Para o reconhecimento de firma poderá o tabelião, havendo justo motivo, exigir a presença dosignatário ou a apresentação do documento de identificação e de inscrição no CPF.

Parágrafo único. O reconhecimento da razão social declarará a firma lançada e o nome de quem a lançou, efar-se-á mediante comprovação do registro do ato constitutivo da sociedade.

(Art. 593 alterado pelo art. 3º do Provimento n. 23, de 28/11/2008 – DJMS, de 2/12/2008.)

Art. 594. É vedado o reconhecimento de assinaturas reprografadas, bem como de firmas em documentos semdata, incompletos, que não contenham forma legal e objeto lícito ou nos redigidos em outros idiomas, salvo se acompanhados

de tradução oficial.

Parágrafo único. Se o instrumento contiver todos os elementos do ato, pode o tabelião ou seu auxiliarautorizado reconhecer a firma de apenas uma das partes, não obstante faltar a assinatura das demais.

Art. 595. É proibida a entrega de fichas-padrão para o preenchimento fora do cartório; no entanto, o tabelião ouo substituto legal poderá preenchê-la e colher a assinatura em outro local, diante da impossibilidade do comparecimento do

interessado ao cartório.

Seção VI

Das Disposições Gerais

Art. 596. Competem aos tabeliães de notas os seguintes atos:

I - formalizar juridicamente a vontade das partes;

II - lavrar testamento público e de sua revogação e aprovação de testamento cerrado;

III - lavrar escrituras de instituição de fundação, de emancipação, de reconhecimento de filho, de pacto

antenupcial e de todos os atos e os contratos para os quais a lei exija ou faculte a forma pública;

IV - lavrar todos os atos e os contratos que tenham por objeto bens imóveis ou direito a eles relativos, quando

exigido por lei o instrumento público;

V - lavrar procuração pública, substabelecimento e respectivos instrumentos de revogação;

VI - reconhecer firma, letra ou chancela, bem como autenticar cópia e outros documentos;

VII - expedir traslado, certidão, fotocópia e outros instrumentos autorizados por lei;

VIII - abrir e encerrar os livros do seu ofício (é vedada a lavratura concomitante de ambos os atos) e rubricar as

respectivas folhas;

IX - usar o sinal público e com ele autenticar os atos que expedir em razão do ofício;

X - fiscalizar o pagamento dos impostos devidos nos atos e nos contratos que tiver de lançar em suas notas; não

pode praticar o ato antes do respectivo pagamento;

XI - comunicar à Corregedoria-Geral de Justiça relação dos atos que envolvam a aquisição e a transferência de

imóvel rural por pessoa física ou jurídica estrangeira;

XII - remeter à Corregedoria-Geral de Justiça, ao cartório de registro de imóveis de sua comarca e à Secretariade Fazenda uma ficha com sua assinatura e sinal público; incumbe igual obrigação ao seu substituto;

XIII - arquivar o original ou as fotocópias das procurações referidas nas escrituras lavradas em cartório dacomarca ou fora dela;

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XIV - organizar e manter em dia o índice alfabético ou o fichário pelo nome das partes dos atos lançados em

suas notas;

XV - remeter trimestralmente, até o décimo dia do trimestre seguinte, à Fazenda Pública Estadual e Municipal

(mensalmente, a declaração de operação imobiliária à Secretaria da Receita Federal, atendidas as normas por esta expedidas)a relação de todos os contratos de transmissão inter vivos que lavrar em seu cartório; nela consignará, conforme a ordem

numérica e cronológica dos atos, o valor da transação e o favorecido do tributo

XVI - expedir pública-forma, bem como conferir e consertar as extraídas por outros tabeliães.

Art. 597. Somente o tabelião, seu substituto ou auxiliar autorizado poderão colher a assinatura dos interessados

fora do cartório.

Parágrafo único. No ato da colheita da assinatura será preenchida a ficha-padrão, se não existir no arquivo do

cartório.

Art. 598. Os livros de registro, bem como as fichas que os substituam, somente sairão do cartório medianteautorização judicial.

Art. 599. A redação dos instrumentos públicos far-se-á sempre no idioma nacional.

Art. 600. No serviço de que é titular, o notário não poderá praticar, pessoalmente, qualquer ato de seu interesseou de interesse de seu cônjuge ou de parentes, na linha reta ou na colateral, consangüíneos ou afins, até o terceiro grau.

Art. 601. Os documentos de outras localidades, públicos ou particulares, referidos nos atos notariais deverão tersuas firmas reconhecidas na comarca de origem ou onde irão produzir seus efeitos.

Art. 602. As escrituras de instituição de fundação, ou de seu interesse, ainda que na qualidade de outorgante ou

de interveniente, não serão lavradas sem a intervenção do Ministério Público.

Art. 603. É vedada a lavratura de contrato de estabelecimento de sociedade de fato de aparência conjugal, cujo

teor não tenha efeitos jurídicos.

Art. 604. As assinaturas das partes e das testemunhas, quando houver, deverão ser lançadas logo após alavratura do ato; não se admitirão espaços em branco, e todos os que não houverem sido aproveitados deverão ser

inutilizados com traços horizontais ou com uma seqüência de traços e pontos.

Art. 605. Todos os atos notariais deverão ser assinados com tinta preta ou azul, indelével; lançar-se-á em frenteo nome por extenso, de forma legível.

Art. 606. Os delegatários ficam obrigados a divulgar, em local visível ao público, a tabela de custas e de

emolumentos.

Art. 607. As consultas serão dirigidas ao juiz corregedor permanente, que submeterá sua decisão à apreciaçãodo Corregedor-Geral de Justiça, para efeito normativo, caso repute, fundamentadamente que a matéria seja de interesse geral

e mereça tratamento uniforme.

Art. 608. Sempre que ocorra fundada dúvida sobre a autenticidade de firma que consta em documentos públicosou particulares, o oficial deverá, sob pena de responsabilidade, exigir o seu reconhecimento.

Art. 609. Os serviços notariais manterão fichas com padrão de firmas dos serventuários dos cartórios ou dos

substitutos eventuais e dos juízes das respectivas comarcas, destinadas à confrontação com os títulos ou os documentospúblicos que forem apresentados para averbação.

Parágrafo único. A confrontação prevista neste artigo é isenta de emolumentos e não importa em ato notarial.

Art. 610. A adoção de sistema de computação, de microfilmagem, de disco ótico ou outros meios dereprodução prescinde da autorização da Corregedoria-Geral de Justiça. O salvamento dos lançamentos deve ocorrer em

duas cópias diárias: uma, guardada na própria sede do serviço, e a outra, a ser armazenada em local distinto, com as cautelas

devidas.

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Parágrafo único. O responsável pelo serviço cientificará o Corregedor-Geral de Justiça sobre os dadosnecessários para o acesso ao programa, disponibilizando, para tal finalidade, suporte técnico permanente, de modo a viabilizar

o controle do sistema pela Corregedoria, mesmo na ausência do titular ou na vacância da serventia.

Art. 611. Na hipótese de o livro ser encerrado com o número superior àquele previsto no termo de abertura,

deverá ser ressalvado o motivo da ocorrência.

Art. 612. Os titulares permanecerão nos serviços notariais durante todo o expediente; só se ausentarão pormotivo justificável; deve estar presente, nesse caso, o substituto designado para responder pelo serviço na sua ausência e no

seu impedimento.

Art. 613. Nas dependências dos serviços notariais, o titular, seu substituto e os demais funcionários usarão

crachá de identificação.

Capítulo XIV

Do Registro Civil de Pessoas Naturais

Seção I

Dos Livros e Escrituração

Art. 614. São Livros obrigatórios dos ofícios de registro civil das pessoas naturais:

I - “A”, de registro de nascimento, com trezentas folhas;

II - “B”, de registro de casamento e da conversão da união estável em casamento, com trezentas folhas;

III - “B Auxiliar”, de registro de casamento religioso para efeitos civis, com trezentas folhas;

IV - “C”, de registro de óbitos , com trezentas folhas;

V - “C Auxiliar”, de registro de natimortos, com trezentas folhas;

VI - “D”, de registro de proclamas, com trezentas folhas;

VII - “E”, de registro dos demais atos relativos ao estado civil; poderá ser autorizado pelo juiz o seu

desdobramento, com cento e cinqüenta folhas.

Art. 615. Além dos previstos na Lei de Registros Públicos e dos obrigatórios e comuns a todos os cartórios, ocartório de registro civil de pessoas naturais deverá possuir os seguintes Livros:

I - Visitas do Ministério Público;

II - Registro de Feitos;

III - Registro das Habilitações de Casamento.

Art. 616. Considerando a quantidade dos registros, o juiz poderá autorizar a diminuição do número de páginas

dos livros, até a terça parte.

Art. 617. Os oficiais do registro civil de pessoas naturais deverão arquivar em pastas próprias:

I - cópias de comunicações de óbitos, desdobradas segundo os destinatários;

II - petições de registro tardio;

III - mandados e outros documentos que devam ser cumpridos;

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IV - cópias de atestado de óbito;

V - procurações.

Art. 618. A cada um dos livros exigidos pela Lei de Registros Públicos corresponderá um índice alfabético dos

assentos lavrados, pelos nomes das pessoas a que se referirem, o qual, a critério do oficial, poderá ser organizado pelosistema de fichas.

§ 1º Constará nos índices o nome de todos os integrantes dos assentos; nos de casamento, o nome do contraentee da contraente e também os eventualmente adotados por estes em virtude do matrimônio.

§ 2º Os cartórios organizarão um índice para os registros extemporâneos de nascimento.

Art. 619. No Livro de Registro de Feitos serão registrados, em ordem e em série anual, as petições de aberturade assento de nascimento e os pedidos de retificação sumária de registro de nascimento.

Art. 620. Serão registrados, no Livro de Registro das Habilitações de Casamento, em ordem e em série anual,os processos de habilitação para o casamento.

Art. 621. Para a qualificação das testemunhas e das pessoas que assinam a rogo dever-se-á mencionar a

nacionalidade, a idade, a profissão, o estado civil, o endereço residencial e o número do documento de identificação.

Art. 622. À margem dos atos praticados por pessoas analfabetas, deverá ser colhida a respectiva impressão

digital de um dos polegares, indicando-se a mão, com anotação dessas circunstâncias no corpo do termo.

§ 1º As impressões digitais devem ser colhidas com nitidez, pouca tinta, o mais transparente possível e semborrões.

§ 2º Recomendam-se, por cautela, impressões datiloscópicas das pessoas que assinam mal, de modo ilegível,demonstrando não saber ler ou escrever.

§ 3º As assinaturas que devem constar nos termos são aquelas usuais das partes; poderão os oficiais, por cautelae para facilitar a identificação futura, colher, ao lado, as assinaturas com o nome por inteiro.

Art. 623. Serão registrados no Livro "E" do primeiro ofício do registro civil, as emancipações, as interdições, as

sentenças declaratórias de ausência, as sentenças que deferirem a adoção e os demais atos previstos nos parágrafos 2º, 4º e5º do artigo 32 da Lei 6.015/1973, bem como a averbação de seu cancelamento.

Parágrafo único. Suprimido pelo Provimento n. 6, de 20/4/2005 — DJMS, de 6/5/2005.

Seção II

Do Nascimento

Art. 624. O assento de nascimento deverá conter:

I - dia, mês, ano e lugar do nascimento e hora certa, se possível determiná-la, ou aproximada;

II - o sexo do registrando;

III - o fato de ser gêmeo, quando assim tiver acontecido;

IV - o nome posto à criança;

V - a declaração de que a criança nasceu morta, morreu no ato ou logo após o parto;

VI – Revogado pelo art. 5º da Lei n. 8.560, de 29 de dezembro de 1992;

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VII – os nomes dos pais/mães, a naturalidade devidamente comprovada por documento oficial e o domicílio e oendereço residencial dos pais/mães, com endereço discriminado; (alterado pelo art. 1º do Provimento n. 80, de 25.3.2013

– DJMS, de 2.4.2013.)

VIII – o nome dos avós (sem distinção se paternos ou maternos). (Alterado pelo art. 1º do Provimento n. 80,de 25.3.2013 – DJMS, de 2.4.2013.)

IX - o nome, profissão e endereço residencial das duas testemunhas do assento, quando se tratar de partoocorrido sem assistência médica em residência ou fora de unidade hospitalar ou casa de saúde;

X – o número da declaração de nascido vivo; (acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 25, de 10/12/2007– DJMS, de 12/12/2007.)

§ 1º No caso de gêmeos, será declarada, no assento especial de cada um, a ordem de nascimento. Os gêmeos e

os irmãos que tiverem o prenome igual deverão ser inscritos com duplo prenome ou nome completo diverso, de modo quepossam distinguir-se.

§ 2º O nascimento da pessoa natural, no território nacional, será registrado na circunscrição do local em que tiverocorrido o parto ou de endereço residencial dos pais, no prazo de quinze dias, que será ampliado em até três meses, para os

lugares distantes mais de trinta quilômetros da sede do cartório.

§ 3º Para lavratura do assento de nascimento, será apresentada a declaração de nascido vivo expedida pela

maternidade ou estabelecimento hospitalar em que se deu o parto. (Acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 25, de10/12/2007 – DJMS, de 12/12/2007.)

§ 4º No caso de nascimento ocorrido sem assistência médica em residência ou fora de unidade hospitalar ou casade saúde, o Registrador preencherá a declaração referida no parágrafo anterior, que será assinada pelo declarante e

encaminhará a via à Secretaria de Saúde, nos termos da Portaria n. 20/2003. (Acrescentado pelo art. 1º do Provimento n.25, de 10/12/2007 – DJMS, de 12/12/2007.)

Art. 624-A. O assento de nascimento de indígena no Registro Civil é facultativo, e sua inscrição se fará no Livro“A” com os requisitos do artigo anterior, podendo ser lançado o nome indígena do registrando, de livre escolha do

apresentante, contudo, é obrigatória a menção acerca da etnia e da aldeia de origem de seus pais. (Alterado pelo art. 1º doProvimento n. 80, de 25.3.2013 – DJMS, de 2.4.2013.)

§ 1º Havendo dúvida fundada acerca do pedido de registro, poderá o registrador exigir o Registro Administrativode Nascimento Indígena – RANI ou a presença de representante da Fundação Nacional do Índio - FUNAI.

§ 2º O Oficial deverá comunicar imediatamente à FUNAI o assento de nascimento do indígena, para asprovidências necessárias ao registro administrativo.

§ 3º O indígena já registrado no Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais poderá solicitar, pela via judicial,

a retificação do seu assento de nascimento, pessoalmente ou por representante legal, para constar as informações constantesdo caput.

§ 4º Quando não for possível constar do assento de nascimento de indígena alguns dos elementos referidos nesteartigo, o Oficial mencionará no texto do registro que o declarante ignorava-os.

(Art. 624-A acrescentado pelo Provimento n. 18, de 4.8.09 – DJMS, de 6.8.09.)

Art. 624-B. O assento de nascimento decorrente da homoparentalidade, biológica ou por adoção, será inscritono Livro “A”, observada a legislação vigente, no que for pertinente, com a adequação para que constem os nomes dos pais

ou das mães, bem como de seus respectivos avós (sem distinção se paternos ou maternos), sem descurar dos seguintesdocumentos fundamentais:

I – declaração de nascido vivo – DNV;

II – certidão de casamento, de conversão de união estável em casamento, ou escritura pública de união estável;

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III – Termo de consentimento, por instrumento público ou particular com firma reconhecida, nos casos de úteroem substituição para fertilização in vitro ou outro procedimento equivalente; (alterado pelo Provimento n. 94, de

16.10.2013 – DJMS, de 21.10.2013.)

IV – declaração do centro de reprodução humana.

(Art. 624-B acrescentado pelo art. 2º do Provimento n. 80, de 25.3.2013 – DJMS, de 2.4.2013.)

Art. 625. As declarações de nascimento feitas após o decurso do prazo legal serão apresentadas ao Oficial doRegistro Civil competente, no lugar de residência do registrando e independentemente da idade, contendo as exigências

previstas nos incisos I a VIII do art. 624, bem como o número da declaração de nascido vivo, sempre que possível. Orequerimento deverá ser assinado pelo interessado ou seu representante legal e por duas testemunhas qualificadas, com firma

reconhecida, sob as penas da lei.

§ 1º Dispensar-se-á o despacho do Juiz, se o registrando tiver menos de 12 (doze) anos de idade, caso em que o

pedido de registro, sempre que possível, será acompanhado da declaração de nascido vivo. O requerimento será assinadopelo representante legal e por duas testemunhas qualificadas, com firma reconhecida, dispensando-se o comparecimento

pessoal delas, como exigido no § 3º.

§ 2º Os requerimentos de registro tardio, formulados na forma do disposto no “caput” deste artigo, não serãoinseridos no Sistema de Automação do Judiciário (SAJ), ainda que, na forma do § 7º, haja determinação de diligências pelo

Juiz quando persistir a suspeita inicialmente verificada pelo Oficial.

§ 3º Se a declaração de nascimento se referir a pessoa que já tenha completado 12 (doze) anos de idade, astestemunhas deverão assinar o requerimento na presença do Oficial, que examinará seus documentos pessoais e certificará a

autenticidade de suas firmas, entrevistando tanto elas como o registrando e, sendo o caso, seu representante legal, para

verificar, pelo menos:

I) se o registrando consegue se expressar no idioma nacional, como brasileiro;

II) se o registrando revela conhecer razoavelmente a localidade declarada como de sua residência (ruas

principais, prédios públicos, bairros, peculiaridades,etc);

III) quais as explicações de seu representante legal, se for o caso de comparecimento deste, a respeito da nãorealização do registro no prazo devido;

IV) se as testemunhas signatárias do requerimento realmente conhecem o registrando, se dispõem de informaçõesconcretas e se tem idade compatível com a efetiva ciência dos fatos, preferindo-se as mais idosas do que ele;

§ 4º Cada entrevista será feita em separado e o Oficial reduzirá a termo as declarações colhidas, assinando-ojuntamente com o entrevistado;

§ 5º Das entrevistas realizadas o Oficial fará minuciosa certidão sobre a satisfação dos elementos aludidos no §

3º.

§ 6º Em qualquer caso, nas hipóteses do “caput” e dos §§ 1º e 3º, se o Oficial suspeitar da falsidade da

declaração, poderá exigir provas suficientes:

I) A suspeita poderá ser relativa à nacionalidade do registrando, à sua idade, à veracidade da declaração deresidência, ao fato de ser realmente conhecido pelas testemunhas, à identidade ou sinceridade destas, ou a quaisquer outros

aspectos concernentes à pretensão formulada ou à pessoa do interessado;

II) As provas exigidas serão especificadas em certidão própria, ao pé do requerimento, da qual constará se

foram, ou não, apresentadas;

III) As provas documentais, ou redutíveis a termo, ficarão anexadas ao requerimento.

§ 7º Persistindo a suspeita, o Oficial encaminhará os autos ao Juiz Corregedor Permanente que após ouvir o

representante do Ministério Público proferirá sua decisão, devolvendo em seguida o requerimento ao Oficial. Se julgar

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infundada a dúvida, ordenará a realização do registro, servindo de mandado a decisão prolatada; caso contrário, exigirá

justificação ou outra prova idônea, sem prejuízo de ordenar, conforme o caso, as providências penais cabíveis;

§ 8º O requerimento poderá ser realizado mediante preenchimento de formulário, que deverá ser fornecido pelo

Oficial;

§ 9º O Oficial certificará a autenticidade da firma do interessado ou do seu representante legal, lançada norequerimento;

I) Caso se trate de interessado analfabeto sem representação, será exigida a aposição de sua impressão digital norequerimento, assinado, a rogo, na presença do Oficial;

II) Se o requerimento for formulado pelo próprio registrando, em hipótese que permita o estabelecimento de suafiliação, o registro dependerá da anuência dos apontados pais;

§ 10 Os maiores de 16 (dezesseis) e menores de 18 (dezoito) anos poderão, pessoalmente e isentos de multa,

requerer o registro de seu nascimento;

§ 11 Quando o requerimento for formulado por advogado ou pela Defensoria Pública, deverá ser distribuído às

Varas de Registros Públicos, onde houver, ou, na ausência destas, às Varas Cíveis Residuais, como pedido de registro tardio.

(Art. 625 alterado pelo Provimento n. 21, de 10.11.08 – DJMS, de 12.11.08.)

Art. 626. Lavrado o assento no livro respectivo, o Oficial fará anotação no requerimento, do livro e folha,arquivando-o em pasta própria, juntamente com os termos de declarações colhidas e as provas apresentadas. (Alterado pelo

Provimento n. 21, de 10.11.08 – DJMS, de 12.11.08.)

Art. 627. Nos registros de nascimento não se mencionará a circunstância da filiação, salvo em virtude de decisãojudicial.

Art. 628. Os assentos de nascimento, lavrados antes da vigência da Constituição Federal de 5.10.88, poderão

ser retificados pelos registradores, à vista de pedido fundamentado dos interessados ou por decisão judicial, na hipótese dedúvida suscitada pelo oficial do registro, assegurada a intervenção do Ministério Público no procedimento.

Art. 629. O prazo para declaração de nascimento pela mãe é prorrogado por quarenta e cinco dias, totalizandosessenta dias, ou, havendo distância maior de trinta quilômetros da sede do cartório, de três meses mais quarenta e cinco dias.

Art. 630. Os pais menores de idade, relativa ou absolutamente incapazes, poderão declarar o nascimento deseus filhos, independentemente de assistência ou representação de seus genitores, devendo, entretanto, o oficial do registro

redobrar as cautelas para a realização do ato.

Art. 631. Em registro de nascimento de menor em que está determinada somente a maternidade, o oficialremeterá ao juiz, certidão integral do registro, o nome, profissão, identidade e endereço residencial do suposto pai, a fim de

ser averiguada oficiosamente a procedência da alegação. Nas comarcas do interior, o processamento do procedimento

caberá ao juiz diretor do foro e corregedor permanente, salvo se a competência for estabelecida de forma diversa por lei ououtro regulamento, sendo competente, na comarca da capital, o juiz designado por resolução do Tribunal de Justiça.

(Alterado pelo art. 1° do Provimento n. 10, de 10.4.07 — DJMS, de 12.4.07.)

§ 1º O juiz, sempre que possível, ouvirá a mãe sobre a paternidade alegada e mandará, em qualquer caso,

notificar o suposto pai, independentemente de seu estado civil, para que se manifeste sobre a paternidade que lhe é atribuída.

§ 2º Todos os atos referentes ao procedimento administrativo serão realizados em segredo de justiça.

§ 3º No caso do suposto pai confirmar expressamente a paternidade, será lavrado termo de reconhecimento e

remetida certidão ao oficial do registro, para a devida averbação.

§ 4º Se o suposto pai não atender no prazo de trinta dias, à notificação judicial ou negar a alegada paternidade, ojuiz remeterá os autos ao representante do Ministério Público para que intente, havendo elementos suficientes, a ação de

investigação de paternidade.

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§ 5º Intentada a ação referida no parágrafo anterior, o juiz determinará a distribuição ao juízo competente paraprocessá-la e julgá-la. (Acrescentado art. 2° do Provimento n. 10, de 10.4.07 — DJMS, de 12.4.07.)

§ 6º Não havendo elementos suficientes para propositura da ação, o procedimento de averiguação oficiosarestituído pelo representante do Ministério Público com parecer sob este fundamento, será arquivado pelo Poder Judiciário,

cabendo ao juiz competente o arquivamento dos autos. (Acrescentado art. 2° do Provimento n. 10, de 10.4.07 — DJMS,de 12.4.07.)

Art. 631-A. O assento de nascimento do filho de brasileiro nascido no estrangeiro, cujos pais não estejam aserviço da República Federativa do Brasil, será trasladado para o Livro “E” do 1º Ofício do seu domicílio ou, na hipótese de

domicílio desconhecido, no 1º Ofício do Distrito Federal.

§ 1º No caso de assento lavrado por autoridade estrangeira competente, a certidão deverá ser legalizada pelaautoridade consular brasileira, traduzida por tradutor público oficial e transcritas, tanto a certidão quanto a sua tradução, no

Ofício de Títulos e Documentos.

§ 2º Na trasladação no Livro “E” de assento lavrado em repartição consular brasileira no exterior não constará,no termo e na respectiva certidão, qualquer observação por se tratar de brasileiro nato nos termos da letra “c” do inciso I do

art. 12 da Constituição Federal.

§ 3º No traslado de assento lavrado por autoridade estrangeira competente para o Registro Civil das PessoasNaturais, constará do termo e da respectiva certidão que a condição de nacionalidade brasileira depende de opção a serexercida a qualquer tempo perante a Justiça Federal, depois de atingida a maioridade (art. 12, I, “c”, 2ª parte, CF/88).

(Art. 631-A. acrescentado pelo Provimento n. 28, de 19.12.08 — DJMS, de 8.1.10.)

Art. 632. São isentos de qualquer encargo, gozando de absoluta prioridade, os registros e certidões, mesmo forade prazo, necessários à regularização de atos relativos a criança ou a adolescente em situação irregular.

§ 1º Não haverá incidência de emolumentos ou de multas no registro de nascimento, mesmo quando efetuado

fora do prazo.

§ 2º O registro de nascimento de menor abandonado, sob a jurisdição do juiz da Infância e da Juventude, far-se-

á por iniciativa deste, por mandado.

Art. 633. Qualquer alteração posterior do nome somente será feita por ordem judicial, arquivando-se o mandadoe publicando-se a alteração do registro pela imprensa.

Parágrafo único. A publicação de que trata o caput deste artigo diz respeito à própria sentença; nela devem sermencionados o nome que consta no registro e aquele que passa a ser adotado por força da decisão.

Art. 634. O prenome será definitivo; todavia, admite-se a sua substituição por pseudônimo, ou acréscimo deste,desde que não proibido em lei, ou em virtude de fundada alegação de coação ou ameaça decorrente da colaboração do

interessado na apuração de crime, se autorizado judicialmente.

Art. 635. Quando se tratar de natimorto, facultado o direito de escolha do nome do registrando, o registro seráefetuado no Livro “C – Auxiliar”, com índice em nome do pai ou da mãe, dispensado o assento de nascimento. (Alterado

pelo art. 1º do Provimento n. 80, de 25.3.2013 – DJMS, de 2.4.2013.)

Parágrafo único. Se a criança chegou a respirar e morreu por ocasião do parto, serão feitos, necessariamente,

os dois assentos, o de nascimento e o de óbito, com os elementos cabíveis e remissões recíprocas.

Seção III

Da Adoção

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Art. 636. O ato constitutivo da adoção proveniente de decisão judicial será registrado no ofício da comarca onde

tramitou o processo, mediante mandado do qual não se fornecerá certidão; proceder-se-á ao cancelamento do registroanterior. Havendo mais de uma serventia na comarca, observar-se-á aquela correspondente ao endereço residencial de quem

adotar.

§ 1º O registro consignará o nome dos pais adotivos como pais, bem como o nome de seus ascendentes.

§ 2º O registro original do menor será cancelado por mandado, que será arquivado.

§ 3º Nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar nas certidões de registro.

Art. 637. A critério da autoridade judiciária, poderá ser fornecida certidão para a salvaguarda de direitos.

Art. 638. Se o assento primitivo houver sido lavrado em cartório de outra comarca, o juiz que conceder adoçãodeterminará expedição de mandado cancelatório àquele ofício. Antes de ser feita a averbação, incumbe ao interessado ou ao

oficial obter o "cumpra-se" do diretor do foro local, no próprio mandado ou ofício.

Art. 639. O processamento e o julgamento dos pedidos de adoção competirão ao juiz da Infância e da

Juventude.

Art. 640. A adoção será sempre assistida pelo Poder Público.

§ 1º Em se tratando de menores de dezoito anos ou de maiores já sob guarda ou tutela dos adotantes, observar-

se-á o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente.

§ 2º Nas demais hipóteses, serão observadas as regras da lei civil.

Seção IV

Do Casamento

Subseção I

Da Habilitação

Art. 641. As questões relativas à habilitação para o casamento devem ser resolvidas pelo juiz diretor do foro.

Parágrafo único. A dispensa de publicação dos editais de proclamas é de competência do juiz diretor do foro.

Art. 642. O pedido de habilitação para o casamento, dirigido ao oficial do registro do lugar de residência de um

dos nubentes, será instruído com os seguintes documentos: (alterado pelo Provimento n. 11, de 13.4.09 – DJMS, de16.4.09.)

I - certidão de nascimento ou prova equivalente;

II - declaração do estado, do domicílio e do endereço residencial atual dos contraentes e de seus pais, se foremconhecidos;

III - autorização das pessoas sob cuja dependência legal estiverem, ou ato judicial que a supra;

IV - declaração de duas testemunhas maiores, parentes ou estranhas, que atestem conhecer os pretendentes eafirmem não existir impedimento que os iniba de casar;

V - certidão de óbito do cônjuge falecido, da anulação do casamento anterior ou da averbação da sentença dedivórcio.

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Art. 643. Se algum dos contraentes houver residido a maior parte do último ano em outro Estado, apresentaráprova de que o deixou sem impedimento para casar ou de que cessou o existente.

Parágrafo único. Os estrangeiros poderão fazer a prova de idade, estado civil e filiação através de cédula

especial de identidade ou passaporte, atestado consular e certidão de nascimento traduzida e registrada por Oficial deRegistro de Títulos e Documentos. (Acrescentado pelo Provimento n. 10, de 5.7.05 — DJMS, de 13.7.05.)

Art. 644. Na petição inicial, os nubentes declararão o regime de bens a vigorar e o nome que a contraentepassará a usar.

Art. 645. A escolha de regime de bens diverso do legal será formalizada pela escritura pública. É ineficaz asimples declaração de vontade reduzida a termo no processo de habilitação matrimonial.

Parágrafo único. O oficial fará constar, no assento, a existência de pacto antenupcial, com menção textual do

cartório, do livro, das folhas e da data em que foi lavrada a respectiva escritura, cujo translado ou certidão será entranhado noprocesso de habilitação.

Art. 646. A petição pela qual os interessados requererem a habilitação poderá ser assinada a rogo, com duastestemunhas, caso sejam analfabetos os contraentes.

Art. 647. O consentimento de pais analfabetos, para que seus filhos menores possam contrair matrimônio, deveráser dado:

I - por meio de procurador constituído por instrumento público; ou

II - nos autos de habilitação, por termo de consentimento subscrito pelo oficial, pelo juiz de paz e por umapessoa a rogo do analfabeto, comprovada a presença do declarante pela tomada de sua impressão digital ao pé do termo, na

presença efetiva de testemunhas que, devidamente qualificadas, também assinarão o respectivo termo.

Art. 648. Nas habilitações ao casamento de menores não enquadrados nas proibições do Código Civil, bastaráapenas o consentimento do cônjuge sob cuja guarda estiver confiado o menor pretendente, desde que o outro (pai ou mãe)

esteja separado de fato e não tenha sido localizado, por encontrar-se em lugar incerto e não sabido.

Parágrafo único. Do cônjuge presente ao ato de consentimento colher-se-á declaração da situação especial, aqual também deverá ser assinada por duas testemunhas idôneas.

Art. 649. No processo de habilitação de casamento é dispensado o reconhecimento de firmas, desde que a

assinatura seja lançada na presença do oficial e a circunstância seja por este certificada, vedada a cobrança de emolumentospor este ato.

Art. 650. Recebido o requerimento instruído com os documentos necessários, inclusive se for o caso, adeclaração de pobreza, o pedido será autuado e registrado no Livro de Registros de Feitos e tomará um número de ordem

que será reproduzido na capa do feito. (Alterado pelo Provimento n. 11, de 13.4.09 – DJMS, de 16.4.09.)

Parágrafo único. Estando em ordem a documentação, o processo será encaminhado ao Ministério Público pelo

oficial do Registro Civil, indo após ao juiz de paz, para homologação.

Art. 651. Quando um dos nubentes residir em município diverso daquele onde se processa a habilitação, serápara ali remetida a cópia do edital. O oficial desse município, de posse dessa cópia, fará o seu registro, afixa-la-á em local

ostensivo do cartório e publica-la-á na forma da lei.

§ 1º Transcorrido o prazo de publicação, o oficial certificará que foram cumpridas as formalidades legais, se

houve ou não impedimento, e remeterá a certidão ao oficial do processo.

§ 2º O oficial do processo somente expedirá certidão de habilitação para o casamento depois de receber e juntar

aos autos a certidão provinda de outro distrito.

§ 3º As despesas de publicação do edital serão pagas pelo interessado.

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Art. 652. Se houver apresentação de impedimento, o oficial dará aos nubentes ou aos seus representantes arespectiva nota, indicando os fundamentos, as provas e, se o impedimento não se opôs de ofício, o nome do opoente.

Art. 653. Os nubentes terão o prazo de três dias para indicar as provas que pretenderem produzir.

§ 1º A seguir, os autos serão remetidos ao juízo, e lá serão produzidas as provas, no prazo de dez dias, comciência do Ministério Público.

§ 2º Encerrada a instrução, serão ouvidos os interessados e o Ministério Público, no prazo de cinco dias.Decidirá o juiz em igual prazo.

Art. 654. Os autos de habilitação ao casamento devem ser margeados pelos emolumentos; devem tambémindicar o número da guia do respectivo recolhimento.

Art. 654-A. O casamento homoafetivo obedecerá às regras estabelecidas no Código de Normas da

Corregedoria Geral de Justiça, registrado no Livro “B”. (Acrescentado pelo art. 2º do Provimento n. 80, de 25.3.2013 –DJMS, de 2.4.2013.)

Subseção II

Da Celebração

Art. 655. Mediante petição dos contraentes, a autoridade que houver de presidir ao casamento designará dia,

hora e lugar para sua celebração, atendidas, sempre que possível, as conveniências dos interessados.

Art. 656. A solenidade será celebrada no cartório de registro civil, com toda publicidade, a portas abertas,

presentes, pelo menos, duas testemunhas, parentes ou não dos contraentes. Em caso de força maior, querendo as partes econsentindo a autoridade celebrante, a cerimônia será realizada noutro edifício público ou particular.

Art. 657. Quando o casamento for em prédio particular, ficará este de portas abertas durante o ato.

Parágrafo único. Nesta hipótese, se algum dos contraentes não souber ou não puder escrever, serão 4 (quatro)as testemunhas.

Art. 658. Presentes os contraentes, em pessoa ou por procurador especial, juntamente com as testemunhas e ooficial do registro, o presidente do ato, ouvindo dos nubentes a afirmação de que persistem no propósito de se casarem por

livre e espontânea vontade, declarará efetuado o casamento, nestes termos: “de acordo com a vontade que ambos acabais deafirmar perante mim, de vos receberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados.”

Art. 659. A falta ou o impedimento do juiz de paz ou de seu suplente será suprida por outro, nomeado pelo juizde direito para o ato, dentre eleitores residentes no distrito, não pertencentes a órgão de direção ou de ação de partido

político, dotados de requisitos de ordem moral e cultural compatíveis

Parágrafo único. Na falta ou no impedimento do oficial do Registro Civil, outro será nomeado ad hoc, pelopresidente do ato.

Art. 660. Após a celebração do matrimônio, será lavrado assento, que deverá ser assinado pelo juiz de paz,pelos cônjuges, pelas testemunhas e pelo oficial, consignando-se:

I - nome, nacionalidade, data e lugar de nascimento, profissão, domicílio e endereço residencial atual de cadacônjuge;

II - nomes, nacionalidades, datas de nascimento ou de morte, domicílios e endereços residenciais atuais dos pais;

III - nome do cônjuge precedente e ata da dissolução do casamento anterior, quando for o caso;

IV - data de publicação dos proclamas e de celebração do casamento;

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V - relação dos documentos apresentados ao oficial do registro;

VI - nome, profissão, domicílio e endereço residencial atual de cada testemunha;

VII - regime de casamento, com declaração de data e do cartório em cujas notas foi lavrada a escrituraantenupcial, quando o regime não for o da comunhão parcial ou o obrigatoriamente estabelecido;

VIII - nomes que passam a ter os cônjuges, em virtude do casamento;

IX - nome e idade dos filhos havidos em matrimônio anterior ou legitimados pelo casamento;

X - à margem do termo, a impressão digital dos contraentes que não souberem assinar, anotando-se à sua volta oseu nome.

Art. 661. Realizado o casamento, será este certificado nos autos pelo oficial, com indicação da data, do númerodo livro e das folhas em que foi lavrado; deverá ser comunicado ao cartório do lugar em que tiver sido registrado o

nascimento dos contraentes.

Art. 662. Após as providências legais, o processo de habilitação para o casamento será arquivado, observada aordem cronológica.

Art. 663. A procuração ad nuptias deverá conter poderes especiais para receber alguém em nome dooutorgante, bem como o nome da pessoa com quem o mandante vai se casar e o regime de bens a ser adotado.

Art. 664. Caso não seja mencionado o regime de casamento, vigorará, quanto aos bens, o regime de comunhãoparcial, a não ser que seja apresentado pacto antenupcial, de que tenha participado, pessoalmente o contraente.

Subseção III

Do Casamento Religioso com Efeitos Civis

Art. 665. Nas certidões de habilitação para casamento perante autoridade ou ministro religioso, serãomencionados o prazo legal da validade da habilitação e o número respectivo do processo.

Parágrafo único. Nos autos de habilitação, constará o recibo da entrega da certidão aos nubentes.

Art. 666. O termo ou o assento do casamento religioso será assinado pelo celebrante do ato, pelos nubentes epelas testemunhas; é exigido, para seu registro, o reconhecimento da firma do celebrante.

Art. 667. No prazo de trinta dias, a contar da realização, o celebrante ou qualquer interessado poderá,apresentando o assento ou o termo do casamento religioso, que deverá conter a data da celebração, o lugar, o culto religioso,

o nome do celebrante, sua qualidade, o cartório que expediu a habilitação, a data desta, os nomes, as profissões, osendereços residenciais e as nacionalidades das testemunhas que o assinaram e os nomes dos contraentes, requerer o registro

ao oficial do cartório que expediu a certidão, que o fará no prazo de vinte e quatro horas.

Art. 668. O casamento religioso, celebrado sem a prévia habilitação perante o oficial de registro público, poderáser registrado desde que apresentados pelos nubentes, com o requerimento de registro, a prova do ato religioso e os

documentos exigidos pelo Código Civil. Tais documentos suprirão eventual falta de requisitos no termo da celebração.

Parágrafo único. Processada a habilitação com a publicação dos editais e certificada a inexistência deimpedimentos, o oficial fará o registro do casamento religioso, de acordo com a prova do ato e os dados que constam no

processo, observado o disposto no artigo 70 da Lei 6.015/73.

Subseção IV

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Do Casamento em Iminente Risco de Vida

Art. 669. Ocorrendo iminente risco de vida de algum dos contraentes e não sendo possível a presença da

autoridade competente para presidir o ato, o casamento poderá realizar-se na presença de seis testemunhas, que com osnubentes não tenham parentesco, até segundo grau, que comparecerão, dentro de dez dias, perante a autoridade judiciária

mais próxima, para que sejam reduzidas a termo suas declarações.

§ 1º Se as testemunhas não comparecerem espontaneamente, poderá qualquer interessado requerer a sua

intimação.

§ 2º Autuadas as declarações e encaminhadas à autoridade judiciária competente, se outra for a que as tomoupor termo, será ouvido o órgão do Ministério Público, e realizar-se-ão as diligências necessárias para verificação da

inexistência de impedimento para o casamento.

§ 3º Ouvidos dentro de quinze dias os interessados que o requereram e o órgão do Ministério Público, o juizdecidirá em dez dias.

§ 4º Contra a decisão caberá apelação com ambos os efeitos.

§ 5º Transitada em julgado a sentença, o juiz mandará registrá-la no Livro de Casamento.

Subseção V

Da Conversão da União Estável em Casamento

Art. 670. A conversão da união estável em casamento deverá ser requerida pelos conviventes ao juiz competente

e assento no registro civil.

Parágrafo único. Revogado pelo art. 2º do Provimento n. 7, de 3.11.03 — DJMS, de 7.11.03 e 13.11.03.

§ 1º O pedido inicial será instruído com a certidão de nascimento ou documento equivalente e, se for o caso,

autorização por escrito das pessoas sob cuja dependência legal estejam os conviventes, ou autorização judicial. Deveráconstar, ainda, a opção quanto ao regime de bens e ao sobrenome. (Acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 7, de

3.11.03 — DJMS, de 7.11.03.)

§ 2º A participação do representante do Ministério Público é obrigatória. (Acrescentado pelo art. 1º do

Provimento n. 7, de 3.11.03 — DJMS, de 7.11.03.)

§ 3º O Juiz designará audiência para ouvir os requerentes e, no mínimo, duas testemunhas. (Acrescentado peloart. 1º do Provimento n. 7, de 3.11.03 - DJMS, de 7.11.03.)

§ 4º Na audiência o Juiz verificará se estão presentes os requisitos do art. 1.723, do Código Civil e se não estãopresentes os impedimentos previstos no art. 1.521, do referido código. (Alterado pelo Provimento n. 10, de 10.12.03 –

DJMS, de 12.12.03.)

§ 5º Poderá a audiência ser dispensada se os requerentes declararem a inexistência dos impedimentos acima e

comprovarem a união estável mediante prova documental. (Acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 7, de 3.11.03 -DJMS, de 7.11.03.)

§ 6º Qualquer pessoa que souber da existência de algum dos impedimentos previstos no art. 1.521, do Código

Civil, poderá intervir no feito. (Acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 7, de 3.11.03 - DJMS, de 7.11.03.)

§ 7º Ficam dispensados os proclamas e os editais. (Acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 7, de 3.11.03

- DJMS, de 7.11.03.)

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§ 8º O Juiz, a requerimento dos conviventes, poderá fixar o termo inicial da união estável, para todos os fins.

(Acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 7, de 3.11.03 - DJMS, de 7.11.03.)

§ 9º Homologada a conversão o Juiz expedirá mandado para registro no Livro B-Auxiliar. (Acrescentado pelo

art. 1º do Provimento n. 7, de 3.11.03 - DJMS, de 7.11.03.)

Art. 670-A. Do assento constará obrigatoriamente tratar-se de conversão de união estável em casamento. No

caso de haver decisão judicial fixando o termo inicial, deverá constar também do assento essa data.

Parágrafo único. Constarão, ainda, do assento, os requisitos do art. 70, da Lei de Registros Públicos, exceto os

previstos nos incisos 4º e 5º.

(Art. 670-A acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 7, de 3.11.03 — DJMS, de 7.11.03.)

Art. 670-B. Os espaços destinados ao preenchimento da data da celebração do casamento e nome de quem

presidiu o ato deverão ser inutilizados. (Acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 7, de 3.11.03 — DJMS, de 7.11.03.)

Art. 670-C. O valor dos emolumentos devidos pela conversão será o estipulado no item 5, da tabela R, do

anexo da Lei n. 1.135/1991. (Acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 7, de 3.11.03 — DJMS, de 7.11.03.)

Art. 670-D. A conversão da união estável em casamento de pessoas do mesmo sexo obedecerá às regras

estabelecidas no Código de Normas da Corregedoria Geral de Justiça, registrado no Livro “B-Auxiliar”. (Acrescentado pelo

art. 2º do Provimento n. 80, de 25.3.2013 – DJMS, de 2.4.2013.)

Seção V

Do Registro de Óbito

Art. 671. O assento de óbito deverá conter as seguintes informações:

a) a hora, se possível, o dia, o mês e o ano do falecimento;

b) o lugar do falecimento, com a sua indicação precisa;

c) o prenome, o sobrenome, o sexo, a idade, a cor, o estado civil, a profissão, a naturalidade, o domicílio e a

residência do morto;

d) se era casado, o nome do cônjuge sobrevivente, mencionando-se a circunstância quando separado

judicialmente ou divorciado; se viúvo, o nome do cônjuge falecido; e a Unidade de Serviço do casamento em ambos oscasos;

e) os prenomes, os sobrenomes, a profissão, a naturalidade e a residência dos pais;

f) se faleceu com testamento conhecido;

g) se deixou filhos, nome e idade de cada um, mencionando se entre eles há interditos;

h) se a morte foi natural ou violenta e a causa conhecida, com o nome dos atestantes;

i) o lugar do sepultamento;

j) se deixou bens;

l) se era eleitor;

m) pelo menos uma das informações a seguir arroladas: número de inscrição do PIS/PASEP; número deinscrição no Instituto Nacional de Seguro Social - INSS; se contribuinte individual; número de benefício previdenciário - NB,

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se a pessoa falecida for titular de benefício pago pelo INSS; número do CPF; número de registro de Carteira de Identidade e

respectivo órgão emissor; número do título de eleitor; número de registro de nascimento, com informação do livro, da folha edo termo; número e série da Carteira de Trabalho.

n) o número da declaração de óbito.

§ 1º O assento de óbito será lavrado à vista da declaração de óbito atestado por médico; caso não haja médico

no lugar da ocorrência, na presença de duas pessoas qualificadas que tiverem presenciado ou verificado a morte.

§ 2º As declarações de óbito serão arquivadas em ordem cronológica pela data do registro.

§ 3º Na lavratura do óbito nos casos de morte natural com ou sem assistência médica ou que, no atestado, serefira a moléstia mal definida, é imprescindível a declaração de óbito expedida pelo Serviço de Verificação de Óbito.

§ 4º No Município onde não houver o Serviço de Verificação de Óbito o atestado será lavrado por médico dosetor público e, na impossibilidade, por médico do setor privado.

§ 5º As segundas vias das declarações de óbito, nos casos do § 3º do artigo 671, serão arquivadas em ordem

cronológica, em pasta própria.

§ 6º Quando não for possível fazer constar do assento de óbito todos os elementos referidos neste artigo, o

Oficial fará menção, no corpo do registro, da observação de que o declarante ignorava os elementos faltantes. (Acrescentadopelo Provimento n. 1, de 31.1.08 DJMS, de 1º.2.08.)

(Art. 671 alterado pelo art. 2º do Provimento n. 25, de 10/12/2007 – DJMS, de 12/12/2007.)

Art. 672. Será enviada, até o dia quinze de cada mês, ao juiz da zona eleitoral em que estiver situado o cartório,

relação dos óbitos de pessoas alistáveis (maiores de dezesseis anos) ocorridos no mês anterior, para cancelamento das

inscrições.

§ 1º No período eleitoral, a comunicação de óbitos ao juiz da zona eleitoral em que estiver situado o cartório

deverá ser feita diariamente, durante os trinta dias que antecederem respectivamente as datas de votação.

§ 2º Nas comarcas abrangidas por mais de uma zona eleitoral, a comunicação de óbito será dirigida ao juiz da

zona eleitoral mais recente.

Art. 673. Os óbitos de brasileiros do sexo masculino com idade entre dezessete e quarenta e cinco anos serão

comunicados, em relação mensal, à circunscrição de recrutamento militar que abrange o distrito do cartório.

Art. 674. O oficial deverá observar a ordem das pessoas obrigadas a declarar óbito e consignará, no termo,

algum motivo justo apresentado para que essa ordem não seja seguida.

Art. 675. As declarações de óbito das pessoas encontradas mortas e não reconhecidas oportunamente, poderão

ser feitas pelo Instituto Médico Legal, e lavrar-se-á o respectivo assento no cartório do registro civil da circunscrição

territorial competente.

Seção VI

Da Emancipação, da Interdição, da Ausência e da Morte Presumida

Art. 676. No cartório do primeiro ofício ou da primeira subdivisão judiciária de cada comarca serão registrados,

no Livro "E", as sentenças de emancipação e os atos dos pais que a concederem, em relação aos menores nela domiciliados.

Parágrafo único. Se os pais são separados ou divorciados, os tabeliães ficam autorizados a lavrar escrituras de

emancipação concedida apenas pelo cônjuge que detiver a guarda e posse do emancipando.

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Art. 677. O registro será feito mediante trasladação da sentença oferecida em certidão ou do instrumento elimitar-se-á, se for de escritura pública, às referências da data, do livro, da folha e do ofício em que for lavrada, sem

dependência, em qualquer dos casos, da presença de testemunhas, mas com a assinatura do apresentante. Nele sempre

constarão:

I - data do registro e da emancipação;

II - nome, idade, filiação, profissão, naturalidade e endereço residencial do emancipado, data e cartório em quefoi registrado seu nascimento;

III - nome, profissão, naturalidade e endereço residencial dos pais ou do tutor.

Art. 678. Quando o juiz conceder emancipação, deverá comunicá-la, de ofício, ao oficial de registro, se não

constar nos autos que foi efetuado o registro da emancipação dentro de oito dias.

Art. 679. Antes do registro, a emancipação, em qualquer caso, não produzirá efeito.

Art. 680. As interdições serão registradas na serventia do primeiro ofício ou da primeira subdivisão judiciária decada comarca, no Livro "E", bem como junto ao serviço registral onde ocorreu o assento de nascimento, declarando-se:

I - data do registro;

II - nome, idade, estado civil, profissão, naturalidade, domicílio e endereço residencial do interdito, data e

cartório em que forem registrados o nascimento e o casamento, bem como nome do cônjuge, se for casado;

III - data da sentença, nome e vara do juiz que a proferiu;

IV - nome, profissão, estado civil, domicílio e endereço residencial do curador;

V - nome do requerente da interdição e causa desta;

VI - limites da curadoria, quando for parcial a interdição;

VII - lugar onde está internado o interdito.

Art. 681. A comunicação, com os dados necessários, acompanhados de certidão de sentença, será remetida

pelo juiz ao serviço registral, para registro de ofício, se o curador ou o promovente não o tiver feito dentro de oito dias.

§ 1º Antes de registrada a sentença, não poderá o curador assinar o respectivo termo.

§ 2º Quando se tratar de sentença declaratória de interdição por incapacidade civil absoluta, cumprirá ao

escrivão ou diretor de cartório remeter extrato da decisão ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado.

Art. 682. O registro das sentenças declaratórias de ausência que nomearem curador será feito no cartório do

domicílio anterior do ausente, com as mesmas cautelas e os mesmos efeitos do registro de interdição, declarando-se:

I - data do registro;

II - nome, idade, estado civil, profissão e domicílio anterior do ausente, data e cartório em que foram registradoso nascimento e o casamento, bem como o nome do cônjuge, se for casado;

III - tempo de ausência até a data da sentença;

IV - nome do promotor do processo;

V - data da sentença e nome e vara do juiz que a proferiu;

VI - nome, estado civil, profissão, domicílio e endereço residencial do curador e os limites da curatela.

Art. 683. A sentença declaratória de morte presumida será registrada no Livro “E” e averbada na serventia onde

ocorreu o assento de nascimento, com comunicação à justiça eleitoral pela serventia.

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Seção VII

Da Averbação

Art. 684. Será feita pelo oficial do cartório em que constar o assento a averbação à vista da carta de sentença,

de mandado ou de petição acompanhada de certidão ou de documento legal e autêntico, com audiência do Ministério

Público.

Parágrafo único. Nenhuma averbação decorrente de pedido de retificação, de restauração e de suprimento no

assento de registro civil será feita se, no mandado ou na carta de sentença, não constar referência ao trânsito em julgado dadecisão.

Art. 685. As sentenças de separação judicial e de divórcio, após o trânsito em julgado, serão registradas, sobforma de averbação, à margem dos assentos de casamento.

Art. 686. Na averbação, far-se-á a indicação da vara e do nome do juiz que proferiu a sentença, a data desta e

o seu trânsito em julgado, a parte conclusiva da decisão e o nome que a mulher passou a adotar.

Art. 687. Os mandados para registro das sentenças de separação judicial, de divórcio, de nulidade e de anulação

de casamento conterão somente os dados necessários, omitindo o que possa violar o sigilo imposto pelo artigo 155 doCódigo de Processo Civil.

Art. 688. O mandado será entregue à parte ou ao seu representante, para o encaminhamento necessário.

Art. 689. Quando requerida por terceiros interessados, a certidão da averbação limitar-se-á à parte conclusiva

da sentença.

Art. 690. No Livro de Nascimento serão feitas as averbações das perdas da nacionalidade brasileira, do pátrio

poder e da suspensão deste.

Seção VIII

Das Disposições Gerais

Art. 691. Os assentos de nascimento, de óbito e de casamento de brasileiros em país estrangeiro serão

considerados autênticos, nos termos da lei do lugar em que forem feitos quando legalizadas as certidões pelos cônsules ouquando os assentos forem por eles tomados, nos termos do regulamento consular.

§ 1º Os assentos de que trata este artigo serão, porém, trasladados nos cartórios do primeiro ofício do domicílio

do registrado, de seus pais ou no primeiro ofício do Distrito Federal, em falta de domicílio conhecido, quando tiverem deproduzir efeito no país ou, antes, por meio de segunda via que os cônsules serão obrigados a remeter por intermédio do

Ministério das Relações Exteriores.

§ 2º O filho de brasileiro ou de brasileira nascido no estrangeiro cujos pais não estejam ali a serviço do Brasil,

registrado no consulado brasileiro ou não, desde que venha a residir no território nacional, poderá requerer, em seu domicílio,

o registro provisório do termo de nascimento no Livro “E” do primeiro ofício do registro civil.

§ 3º No termo e nas certidões do nascimento registrado na forma do § 2º constará que só valerão como prova

da nacionalidade brasileira se o interessado fizer a opção por esta a qualquer tempo.

§ 4º Poderá ser manifestada a opção pela nacionalidade brasileira perante o juízo federal. Deferido o pedido,

proceder-se-á ao registro definitivo no Livro “E” do cartório do primeiro ofício do domicílio do optante.

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Art. 692. A certidão relativa ao nascimento do filho legitimado por subseqüente matrimônio deverá ser fornecida

sem o teor da declaração ou da averbação a esse respeito, como se fosse legítimo; na certidão de casamento também será

omitida a referência àquele filho, salvo havendo, em qualquer dos casos, determinação judicial, deferida em favor de quemdemonstre interesse em obtê-la.

Art. 693. Os filhos havidos ou não da relação do casamento ou por adoção terão os mesmos direitos e asmesmas qualificações; serão proibidas quaisquer designações discriminatórias referentes à filiação.

Art. 694. Nos casos de omissão, de erro, de retificação, de restauração e de suprimento, deverá o oficial

observar o cumprimento do artigo 109 e seguintes da Lei 6.015/73.

Art. 695. Não serão cobrados emolumentos pelo registro civil de nascimento e pelo assento de óbito, bem como

pela primeira certidão.

Art. 696. Os oficiais do registro de pessoas naturais providenciarão o mais rápido e facilitado atendimento aos

oficiais de justiça e avaliadores em diligência.

Art. 697. É competente para a inscrição da opção de nacionalidade o cartório do endereço residencial do

optante ou de seus pais. Se forem residentes no estrangeiro, far-se-á o registro no Distrito Federal.

Art. 698. Os oficiais deverão observar, rigorosamente, sob pena de responsabilidade, a jurisdição territorial de

sua competência.

Art. 699. Os mandados que tiverem de ser cumpridos em outra comarca deverão ter as suas firmas reconhecidas

pelo escrivão ou diretor do cartório.

Parágrafo único. Fica dispensado o reconhecimento de firma em mandado, quando apresentado por oficial dejustiça e avaliador.

Art. 700. O registrador fica autorizado, se o ato lhe competir, a reconhecer a firma dos subscritores de títulos ede documentos públicos destinados a registro em outras comarcas.

Art. 701. O serviço de registro civil das pessoas naturais será prestado, pelo sistema de plantão, também aossábados, aos domingos e nos feriados.

Art. 702. Na Comarca da Capital, os cartórios de registro civil de pessoas naturais funcionarão nos dias úteis,

das oito às onze horas e das treze às dezessete horas, desde que observada a jornada mínima de seis horas; aos sábados, aosdomingos e nos feriados, o expediente encerrar-se-á às catorze horas; o servidor, após essa hora, deixará afixado, do lado

externo do prédio, indicação do local onde poderá ser encontrado.

Parágrafo único. Nas demais comarcas do Estado, nos sábados, nos domingos e nos feriados, garantido o

mínimo de seis horas diárias de atendimento ao público, poderá o juiz, atendidas as peculiaridades locais, fixar horário

diverso.

Art. 703. Quando, por qualquer motivo, o cartório não puder efetuar registro, averbação, anotação ou fornecer

certidões, deverá certificar a recusa no próprio requerimento e dar nota explicativa para que o interessado possa, conhecendoos motivos, levar estes ao conhecimento do juiz.

Art. 704. Serão fornecidas gratuitamente as certidões, para alistamentos militar e eleitoral.

Art. 705. O oficial do registro remeterá à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE -

dentro dos primeiros oito dias dos meses de janeiro, de abril, de julho e de outubro de cada ano, um mapa dos nascimentos,

dos casamentos e dos óbitos ocorridos no trimestre anterior, bem como atenderá, a pedido do mencionado órgão, arequisição de correção do mapa, se esta for necessária.

§ 1º Os oficiais do registro deverão também encaminhar, mensalmente, ao Instituto Nacional de Seguro Social -INSS - relação de óbitos registrados no mês de referência.

§ 2º Mesmo que não ocorra nenhum óbito, ainda assim, o oficial deverá encaminhar mensalmente ao INSS essa

comunicação.

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Art. 706. Os delegatários ficam obrigados a divulgar, em local visível ao público, a tabela de emolumentos.

Art. 707. As consultas serão dirigidas ao juiz corregedor permanente, que submeterá sua decisão à apreciaçãodo Corregedor-Geral de Justiça, para efeito normativo, caso repute, fundamentadamente que a matéria seja de interesse geral

e mereça tratamento uniforme.

Art. 708. Sempre que ocorra fundada dúvida sobre a autenticidade de firma que consta em documentos públicos

ou particulares, o oficial do registro deverá, sob pena de responsabilidade, exigir o seu reconhecimento.

Art. 709. Os serviços registrais manterão fichas com padrão de firmas dos serventuários dos cartórios ou dos

substitutos eventuais e dos juízes das respectivas comarcas, destinadas à confrontação com os títulos ou os documentos

públicos que forem apresentados para registro ou para averbação.

Parágrafo único. A confrontação prevista neste artigo é isenta de emolumentos e não importa em ato notarial.

Art. 710. A adoção de sistema de computação, de microfilmagem, de disco ótico ou outros meios dereprodução prescinde da autorização da Corregedoria-Geral de Justiça. O salvamento dos lançamentos deve ocorrer em

duas cópias diárias: uma, guardada na própria sede do serviço, e a outra, a ser armazenada em local distinto, com as cautelas

devidas.

Parágrafo único. O responsável pelo serviço cientificará o Corregedor-Geral de Justiça sobre os dados

necessários para o acesso ao programa, disponibilizando, para tal finalidade, suporte técnico permanente, de modo a viabilizaro controle do sistema pela Corregedoria, mesmo na ausência do titular ou na vacância da serventia.

Art. 711. Os termos de abertura e de encerramento dos livros deverão ser assinados pelo oficial, nas épocas

próprias.

Parágrafo único. Na hipótese de o livro ser encerrado com o número superior àquele previsto no termo de

abertura, deverá ser ressalvado o motivo da ocorrência.

Art. 712. Os titulares permanecerão nos serviços registrais durante todo o expediente; só se ausentarão por

motivo justificável; deve estar presente, nesse caso, o substituto designado para responder pelo serviço na sua ausência e noseu impedimento.

Capítulo XV

Do Registro Civil de Pessoas Jurídicas

Seção I

Dos Livros e Escrituração

Art. 713. Compete aos oficiais do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, independentemente de despacho judicial:

I - registrar contratos, atos constitutivos, estatutos ou compromissos das sociedades civis, religiosas, morais,

científicas ou literárias, associações de utilidade pública, bem como os das fundações, exceto os das de direito público;

II - registrar as sociedades civis revestidas das formas estabelecidas nas leis comerciais, com exceção das

sociedades anônimas;

III - matricular jornais e demais publicações periódicas, oficinas impressoras, empresas de radiodifusão que

mantenham serviços de notícias, reportagens, comentários, debates e entrevistas e as empresas que tenham por objeto oagenciamento de notícias;

IV - averbar, nas respectivas inscrições e matrículas, todas as alterações supervenientes que importem em

modificações das circunstâncias que constam no registro, atendidas as diligências das leis especiais em vigor;

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V - dar certidão dos atos que praticarem em razão do ofício;

VI - registrar os atos constitutivos e os estatutos dos partidos políticos.

§ 1º Para registro dos atos constitutivos das sociedades a que se refere o artigo 1° da Lei 6.839/80, e dealterações desses atos, exigir-se-á a comprovação de inscrição no respectivo órgão de disciplina e de fiscalização do

exercício profissional.

§ 2º Será, obrigatória também a comprovação da existência de um responsável técnico da empresa, quando a leiassim o dispuser.

Art. 714. É vedado o registro de quaisquer atos relativos às associações e às sociedades civis, se os atosconstitutivos não estiverem registrados no mesmo cartório.

Art. 715. É vedado, na mesma comarca, o registro de sociedade, de associações e de fundações com a mesmadenominação.

Art. 716. A execução dos serviços concernentes ao registro do comércio constitui atribuição exclusiva das juntas

comerciais.

Art. 717. Além dos livros obrigatórios e comuns a todas as serventias, deve o cartório do registro civil das

pessoas jurídicas manter os seguintes Livros:

I - "A", para os fins indicados nos incisos I e II do artigo 114 da Lei 6.015/73, com trezentas folhas;

II - "B", para a matrícula de oficinas impressoras, jornais, periódicos, empresas de radiodifusão e agências de

notícias, com cento e cinqüenta folhas;

III - Protocolo, para anotação dos registros.

Art. 718. O Livro de Protocolo poderá ser escriturado pelo sistema de folhas soltas, arquivadas em pastas, em

ordem numérica e cronológica, e conterá, no máximo, duzentas folhas.

§ 1º No Livro Protocolo, a coluna destinada ao lançamento do dia e do mês poderá ser substituída por termo de

encerramento diário.

§ 2º O número de ordem crescente começará em um, sem interrupção.

Art. 719. Os atos constitutivos de pessoas jurídicas e suas alterações não poderão ser registrados, quando o seuobjeto ou circunstâncias relevantes indiquem destino ou atividades ilícitos ou contrários, nocivos ou perigosos ao bem público,

à segurança do Estado e da coletividade, à ordem pública ou social, à moral e aos bons costumes.

Parágrafo único. Ocorrendo quaisquer desses motivos, o oficial do registro, de ofício ou por provocação de

qualquer autoridade, sobrestará o processo de registro e suscitará dúvida para o juiz competente que a decidirá.

Art. 720. Os exemplares de contratos, de atos, de estatutos e de publicações, registrados e arquivados, serãoencadernados por período certo ou microfilmados, com índice em ordens cronológica e alfabética; é permitida a adoção do

sistema de fichas.

Parágrafo único. Será elaborado idêntico índice para todos os registros lavrados.

Art. 721. A existência legal das pessoas jurídicas só começa com o registro de seus atos constitutivos.

Parágrafo único. Se o funcionamento de sociedade depende de aprovação de autoridade, sem esta não poderá

ser feito o registro.

Seção II

Do Registro da Pessoa Jurídica

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Art. 722. Para o registro, deverá o representante legal da pessoa jurídica formular petição ao oficial,

acompanhada de duas vias do estatuto, do compromisso ou do contrato.

§ 1º Os atos e os contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a

registro, quando vistados por advogado.

§ 2º O registro dos atos constitutivos e a averbação das fundações serão feitos mediante aprovação do

Ministério Público.

Art. 723. Todas as folhas dos contratos constitutivos de sociedade deverão ser rubricadas por todos os sócios.

Nas entidades sem fins lucrativos, a rubrica será aposta pelo representante legal.

Art. 724. O requerimento será autuado juntamente com as duas vias do estatuto, de compromisso ou decontrato. O oficial deverá numerar e rubricar as folhas dos autos e certificar os atos realizados.

Art. 725. O oficial lançará, nas duas vias, a certidão do registro, com o respectivo número de ordem, do livro eda folha. Uma das vias será entregue ao representante, e a outra, arquivada em cartório; o oficial rubricará as folhas em que

estiver impresso o contrato, o compromisso ou o estatuto.

Art. 726. O registro das sociedades, das fundações e dos partidos políticos consistirá na declaração, feita no

livro, pelo oficial, do número de ordem, da data da apresentação e da espécie do ato constitutivo, com as seguintes

indicações:

a) a denominação, o fundo social, quando houver, os fins e a sede da associação ou da fundação, bem como o

tempo de sua duração;

b) o modo por que se administra e representa a sociedade, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;

c) se o estatuto, o contrato ou o compromisso é reformável no tocante à administração e de que modo;

d) se os membros respondem ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;

e) as condições de extinção da pessoa jurídica e, nesse caso, o destino de seu patrimônio;

f) os nomes dos fundadores ou dos instituidores e dos membros da diretoria, provisória ou definitiva, com

indicação da nacionalidade, do estado civil e da profissão de cada um, bem como o nome e o endereço residencial doapresentante dos exemplares;

g) o nome e o número de inscrição na OAB do advogado que vistou o contrato.

Art. 727. Todo documento que autorize averbação, incluindo a publicação no Diário da Justiça do Estado,

quando se referir à alteração dos atos constitutivos, deverá ser arquivado nos autos que deram origem ao registro, com a

respectiva certidão do ato realizado, e quando arquivado separadamente dos autos originais e suas averbações, estas deverãoreportar-se obrigatoriamente a ele, com referências recíprocas.

Art. 728. É vedado o registro, no cartório de registro civil das pessoas jurídicas, de constituição de firmasindividuais, de sociedades de advogados, de sociedades cooperativas e de factoring.

Seção III

Do Registro de Jornais, Oficinas Impressoras, Empresas de Radiodifusão e Agências de Notícias

Art. 729. O pedido de matrícula conterá as informações e será instruído com os seguintes documentos:

I - em caso de jornais ou de outros periódicos:

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a) título do jornal ou de periódico, sede da redação, administração e oficinas impressoras, esclarecendo, quanto aestas, se são próprias ou de terceiros, e indicando, neste caso, os respectivos proprietários;

b) nome, idade, endereço residencial e prova da nacionalidade do diretor ou do redator-chefe;

c) nome, idade, endereço residencial e prova da nacionalidade do proprietário;

d) se propriedade de pessoa jurídica, exemplar do respectivo estatuto ou do contrato social e nome, idade,

endereço residencial e prova de nacionalidade dos diretores, dos gerentes e dos sócios da pessoa jurídica proprietária;

II - em caso de oficinas impressoras:

a) nome, nacionalidade, idade e endereço residencial do gerente e do proprietário, se pessoa natural;

b) sede da administração, lugar, rua e número onde funcionam as oficinas e denominação destas;

c) exemplar do contrato ou do estatuto social, se pertencentes à pessoa jurídica;

III - em caso de empresas de radiodifusão:

a) designação da emissora, sede de sua administração e local das instalações do estúdio;

b) nome, idade, endereço residencial e prova da nacionalidade do diretor ou do redator-chefe responsável pelos

serviços de notícias, reportagens, comentários, debates e entrevistas;

IV - em caso de empresas noticiosas:

a) nome, nacionalidade, idade e endereço residencial do gerente e do proprietário, se pessoa natural;

b) sede da administração;

c) exemplar do contrato ou do estatuto social, se pessoa jurídica.

Parágrafo único. As alterações em qualquer dessas declarações ou documentos deverão ser averbadas na

matrícula no prazo de oito dias, e a cada declaração, a ser averbada, deverá corresponder um requerimento.

Art. 730. Se o oficial verificar a intempestividade dos requerimentos de averbação ou que os pedidos de

matrícula referem-se a publicações já em circulação, representará ao juiz corregedor permanente, que decidirá sobre aaplicação da multa.

Art. 731. O processo de matrícula será o mesmo do registro previsto no artigo 121 da Lei 6.015/73.

Seção IV

(Acrescentada pelo Provimento n. 44, de 30/9/2010 – DJMS, de 8/10/2010.)

Da Averbação e Autenticação de Livros de Sociedades Simples

Art. 731-A. A autenticação dos livros mercantis será feita pelo Serviço de Registro Civil de Pessoas Jurídicas,observado o Decreto-Lei n. 486, de 3 de março de 1969, regulamentado pelo Decreto federal n. 64.567, de 22 de maio de

1969. (Acrescentado pelo Provimento n. 44, de 30/9/2010 – DJMS, de 8/10/2010.)

Art. 731-B. Sem prejuízo da competência das repartições da Secretaria da Receita Federal e da JuntaComercial, os oficiais do Registro Civil de Pessoas Jurídicas poderão averbar e autenticar os livros contábeis obrigatórios das

sociedades simples. (Acrescentado pelo Provimento n. 44, de 30/9/2010 – DJMS, de 8/10/2010.)

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Art. 731-C. Na autenticação deverá o Registrador verificar:

I – se o interessado tem seus documentos constitutivos registrados no Registro Civil das Pessoas Jurídicas;

II – a regular lavratura dos termos de abertura e encerramento na primeira e última páginas, numeradas, assinadas

e datadas pelo empresário, gerente administrador da sociedade por quotas ou por seus procuradores e por contabilista

habilitado perante o Conselho Regional de Contabilistas, salvo onde inexistir esse profissional;

III – a menção, no termo de abertura, da finalidade a que se destina o livro, número de ordem, número de folhas,

nome do empresário ou sociedade, número e data do arquivamento dos atos constitutivos e o número no Cadastro Nacionalda Pessoa Jurídica (CNPJ);

IV – indicação, no termo de encerramento, da finalidade a que se destinou o livro, número de ordem, número defolhas e a respectiva nome do empresário ou sociedade;

V – a inserção dos termos de abertura e encerramento, no anverso da primeira ficha e no verso da última dobrade cada bloco, respectivamente, para as fichas contínuas previstas nos artigos 8º a 11 do decreto n. 64.567, de 22 de maio

de 1969;

VI – o lançamento de termos de abertura e de encerramento, na primeira e última ficha, respectivamente, quandoadotado o sistema de fichas avulsas ou soltas, todas tipograficamente numeradas.

§ 1º Quando os instrumentos de escrituração mercantil forem conjuntos de fichas ou folhas soltas, formuláriosimpressos ou livros escriturados por processamento eletrônico de dados, poderão ser apresentados à autenticação

encadernados, emblocados ou enfeixados.

§ 2º Não há necessidade de petição solicitando a averbação e autenticação dos livros.

§ 3º Faculta-se o uso de chancela para a rubrica dos livros, devendo constar do termo o nome do funcionário ao

qual for atribuído esse encargo.

§ 4º A autenticação será feita na primeira página do livro ou na primeira ficha numerada, por meio de aposição de

carimbo, e tratando-se de fichas soltas, o carimbo será aposto na primeira e a chancela da Unidade de Serviço em cada umadelas.

§ 5º A autenticação de novo livro será feita mediante a exibição do livro anterior a ser encerrado.

(Art. 731-C acrescentado pelo Provimento n. 44, de 30/9/2010 – DJMS, de 8/10/2010.)

Art. 731-D O emolumento correspondente a averbação e autenticação do livro “Diário” será cobrado com baseno item 5 (averbação de qualquer natureza – R$ 37,00) inserido na Tabela VI – Registro Civil das Pessoas Jurídicas, da Lei

n. 3.003/2005.

§ 1º Deverá ser aposto o selo de autenticidade vermelho previsto no artigo 15, alínea ‘c’, item ‘c.2’ do

Provimento n. 14/2005 desta Corregedoria-Geral de Justiça.

(Art. 731-D acrescentado pelo Provimento n. 44, de 30/9/2010 – DJMS, de 8/10/2010.)

Seção V

(Renumerada pelo Provimento n. 44, de 30/9/2010 – DJMS, de 8/10/2010.)

Das Disposições Gerais

Art. 732. Os delegatários ficam obrigados a divulgar, em local visível ao público, a tabela de custas e de

emolumentos.

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Art. 733. As consultas serão dirigidas ao juiz corregedor permanente, que submeterá sua decisão à apreciação

do Corregedor-Geral de Justiça, para efeito normativo, caso repute, fundamentadamente que a matéria seja de interesse gerale mereça tratamento uniforme.

Art. 734. Sempre que ocorra fundada dúvida sobre a autenticidade de firma que consta em documentos públicos

ou particulares, o oficial do registro deverá, sob pena de responsabilidade, exigir o seu reconhecimento.

Art. 735. Os serviços registrais manterão fichas com padrão de firmas dos serventuários dos cartórios ou dos

substitutos eventuais e dos juízes das respectivas comarcas, destinadas à confrontação com os títulos ou os documentospúblicos que forem apresentados para registro ou para averbação.

Parágrafo único. A confrontação prevista neste artigo é isenta de emolumentos e não importa em ato notarial.

Art. 736. A adoção de sistema de computação, de microfilmagem, de disco ótico ou outros meios de

reprodução prescinde da autorização da Corregedoria-Geral de Justiça. O salvamento dos lançamentos deve ocorrer em

duas cópias diárias: uma, guardada na própria sede do serviço, e a outra, a ser armazenada em local distinto, com as cautelasdevidas.

Parágrafo único. O responsável pelo serviço cientificará o Corregedor-Geral de Justiça sobre os dadosnecessários para o acesso ao programa, disponibilizando, para tal finalidade, suporte técnico permanente, de modo a viabilizar

o controle do sistema pela Corregedoria, mesmo na ausência do titular ou na vacância da serventia.

Art. 737. Os termos de abertura e de encerramento dos livros deverão ser assinados pelo oficial. É vedada a

lavratura concomitante de ambos os termos.

Parágrafo único. Na hipótese de o livro ser encerrado com o número superior àquele previsto no termo deabertura, deverá ser ressalvado o motivo da ocorrência.

Art. 738. Os titulares permanecerão nos serviços registrais durante todo o expediente; só se ausentarão pormotivo justificável; deve estar presente, nesse caso, o substituto designado para responder pelo serviço na sua ausência e no

seu impedimento.

Art. 739. Nas dependências dos serviços registrais, o titular, seu substituto e os demais funcionários usarão

crachá de identificação.

Capítulo XVI

Do Registro de Títulos e Documentos

Seção I

Das Atribuições

Art. 740. No registro de títulos e documentos será feita a transcrição:

I - dos instrumentos particulares, para a prova das obrigações convencionais de qualquer valor;

II - do penhor comum sobre coisas móveis;

III - da caução de títulos de crédito pessoal e da dívida pública federal, estadual ou municipal, ou de bolsa ao

portador;

IV - do contrato de penhor de animais, não compreendido nas disposições do artigo 10 da Lei 492/37;

V - do contrato de parceria agrícola ou pecuária;

VI - do mandado judicial de renovação de contrato de arrendamento;

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VII - facultativo, de quaisquer documentos, para sua conservação.

Art. 741. Caberá ao registro de títulos e documentos a realização de quaisquer registros não atribuídos

expressamente a outro ofício.

Art. 742. É vedado o registro de quaisquer atos relativos a associações e sociedades civis, mesmo que os atos

constitutivos estejam registrados no registro civil de pessoas jurídicas.

Art. 743. Quando se tratar de transcrição facultativa e de ato praticado no registro de títulos e documentos, seráfeita expressa menção a essa circunstância, consignando-se livro e folha ou microfilme.

Art. 744. À margem dos respectivos registros, serão averbadas quaisquer ocorrências que os alterem, quer emrelação às obrigações, quer atinentes às pessoas que nos atos figurem, inclusive quanto à prorrogação dos prazos.

Art. 745. São registrados, no registro de títulos e documentos, para surtir efeitos em relação a terceiros:

I - os contratos de locação de prédios, sem prejuízo de serem também levados ao registro imobiliário, quando

consignada cláusula de vigência no caso de alienação da coisa locada;

II - os documentos decorrentes de depósitos ou de cauções feitos em garantia de cumprimento de obrigações

contratuais, ainda que em separado dos respectivos instrumentos;

III - as cartas de fiança, em geral, feitas por instrumento particular, seja qual for a natureza do compromisso por

elas abonado;

IV - os contratos de locação de serviços não atribuídos a outras repartições;

V - os contratos de compra e venda em prestações, com reserva de domínio ou não, qualquer que seja a forma

de que se revistam, os de alienação ou de promessa de venda referentes a bens móveis e os de alienação fiduciária;

VI - todos os documentos de procedência estrangeira, acompanhados da respectiva tradução, para produzirem

efeitos em repartições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou em qualquer juízo ou tribunal;

VII - as quitações, recibos e contratos de compra e venda de automóveis, bem como o penhor destes, qualquer

que seja a forma de que se revistam;

VIII - os atos administrativos expedidos para cumprimento de decisões judiciais, sem trânsito em julgado, pelas

quais for determinada a entrega, pelas alfândegas e pelas mesas de renda, de bens e de mercadorias procedentes do exterior;

IX - os instrumentos de cessão de direito e de crédito, de sub-rogação e de dação em pagamento.

Art. 746. Quando se tratar de documentos legalizados por autoridade consular brasileira, o registro previsto noinciso VI do artigo 745 não exige o reconhecimento da respectiva firma.

Art. 747. Os atos enumerados nos parágrafos anteriores serão registrados dentro de vinte dias contados a partir

da sua assinatura, pelas partes, no domicílio dos contratantes e, se residentes em circunscrições territoriais diversas, nodomicílio de todos.

§ 1º Os registros de documentos apresentados, depois de findo o prazo, produzirão efeitos a partir da data daapresentação.

§ 2º Todos os registros de atribuição do registro de títulos e documentos serão feitos independentemente deprévia distribuição.

Seção II

Dos Livros e da Escrituração

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Art. 748. Além dos livros obrigatórios e comuns a todas as serventias, no registro de títulos e documentos,haverá os seguintes Livros:

I - "A", protocolo para apontamento de todos os títulos, documentos e papéis apresentados, diariamente, paraserem registrados ou averbados;

II - "B", para trasladação integral de títulos e de documentos, sua conservação e sua validade contra terceiros,

ainda que registrados, por extratos, em outros livros;

III - "C", para inscrição, por extratos, de títulos e de documentos, a fim de surtirem efeitos em relação a terceiros

e de autenticação da data;

IV - "D", indicador pessoal.

Parágrafo único. A escrituração do Livro "C" poderá ser feita pelo sistema de microfilmagem ou deinformatização.

Art. 749. Conforme a necessidade do serviço, os livros de registro poderão ser desdobrados sem prejuízo daunidade do protocolo e de sua numeração em ordem rigorosa. Os desdobramentos serão indicados por "E", "F", "G", "H",

etc, precedidos da identificação originária do Livro ("B" ou "C").

Art. 750. Na parte superior de cada página do livro, escrever-se-ão o título, a letra, o número e o ano em que

começar.

Art. 751. O Livro "A" deverá conter colunas em que se indicarão o número de ordem, o dia e o mês, a naturezado título e a quantidade do lançamento, nome do apresentante para anotações e averbações.

§ 1º A numeração de ordem será contínua e infinita.

§ 2º Em seguida ao registro, far-se-á, no protocolo, remissão ao número da página do livro em que foi ele

lançado. Mencionar-se-ão também o número e a página de outros livros em que houver qualquer nota ou declaraçãoconcernente ao mesmo ato.

Art. 752. O Livro "B" terá lançados, antes de cada registro, o número de ordem, a data do protocolo e o nome

do apresentante; conterá colunas para as declarações de número de ordem, de dia e de mês, de transcrição e, finalmente,para anotações e para averbações.

§ 1º A escrituração do Livro "B" é contínua. A lei veda que, no registro de folhas soltas, seja reservada uma folhapara cada registro.

§ 2º A transcrição no Livro “B” poderá ser realizada por meio de cópia reprográfica dos documentosapresentados, ou por sistema de informatização, os quais serão reproduzidos em folhas previamente impressas e numeradas,

com a anotação dos demais dados exigidos em lei. Todas as folhas reproduzidas serão assinadas e datadas pelo registrador

ou substituto.

Art. 753. Poderá ser implantada, como livro auxiliar do Livro "B" e em caráter facultativo, pasta classificadora de

cópias reprográficas autenticadas dos títulos, dos documentos ou de papéis levados a registro integral.

§ 1º Essas pastas deverão ser numeradas, em correspondência com o Livro "B" atinente. Também devem ser

encadernadas assim que encerradas.

§ 2º A adoção desse sistema não implica dispensa de qualquer anotação necessária, prevista para o protocolo ou

para o Livro "B".

Art. 754. Deverá ser declarado, no registro e nas certidões, que, além do registro feito, ficou arquivado em

cartório o original ou cópia reprográfica, autenticada no próprio cartório, do documento registrado.

Art. 755. O Livro "C" conterá colunas em que se declare o número de ordem, o dia e o mês, a espécie e oresumo do título e, finalmente, anotações e averbações.

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Art. 756. O Livro "D" será dividido alfabeticamente, para a indicação do nome de todas as pessoas que, ativa ou

passivamente, individual ou coletivamente, figurarem nos livros de registro, e deverá conter, além dos nomes das pessoas,

indicando, se possível, o RG e o CPF, referências aos números de ordem e de páginas dos outros livros e de anotações.

Parágrafo único. É recomendável a substituição do Livro "D" pelo sistema de fichas, a critério e sob a

responsabilidade do oficial, que é obrigado a fornecer, com presteza, as certidões pedidas, pelos nomes das partes que

figurarem, por qualquer modo, nos livros de registros. Também é facultada a elaboração de índice mediante processamentoeletrônico de dados, em papel ou microfichas.

Art. 757. Se a mesma pessoa já estiver mencionada no indicador pessoal, somente será feita, na coluna deanotações, uma referência ao número de ordem, página e número do livro em que estiver lançado o novo registro ou a

averbação.

Art. 758. Se, no mesmo registro ou averbação, figurar mais de uma pessoa, ativa ou passivamente, o nome decada uma será lançado distintamente, no indicador, com referência recíproca na coluna das anotações.

Art. 759. Ao oficial é facultado efetuar o registro por meio de microfilmagem, desde que por lançamentosremissivos, com menção ao protocolo, ao nome dos contratantes, à data e à natureza dos documentos apresentados, e que os

microfilmes sejam havidos como partes integrantes dos livros de registro, nos seus termos de abertura e encerramento.

§ 1º Nesse caso, os documentos serão lançados, pela ordem de apresentação, no Livro "A" e, a seguir,

microfilmados, resultando cada fotograma como uma folha solta do livro correspondente ao registro.

§ 2º Das averbações procedidas por meio de microfilmagem serão feitas remissões na coluna apropriada do

Livro "A". Facultar-se-á também que as remissões sejam feitas apenas do Livro "D", em nome de todos os interessados.

Art. 760. Para que o cartório possa utilizar-se, nos registros, de sistema de microfilmagem, deverá estarautorizado pelo órgão competente do Ministério da Justiça.

Parágrafo único. Quando o cartório, para tais serviços, se valer de empresas especializadas, estas deverãoestar igualmente autorizadas.

Seção III

Da Transcrição e da Averbação

Art. 761. O registro integral dos documentos consistirá na sua trasladação, com a mesma ortografia e a mesmapontuação, com referências às entrelinhas ou a quaisquer acréscimos, alterações, defeitos ou vícios que tiver o original

apresentado, e, bem assim, com menção precisa das suas características exteriores e das formalidades legais; poderá a

transcrição dos documentos mercantis, quando levados a registro, ser feita na mesma disposição gráfica em que estiveremescritos, se o interessado assim o desejar.

Art. 762. Feita a trasladação do Livro "B", na última linha, de maneira a não ficar espaço em branco, seráconferida, e realizado o seu encerramento; depois do que, o oficial, seu substituto legal ou o escrevente designado assinará o

seu nome por inteiro.

Art. 763. Quando o documento a ser registrado no Livro "B" for impresso, idêntico a outro já anteriormente

registrado na íntegra, no mesmo livro, poderá o registro limitar-se a consignar o nome das partes contratantes, as

características do objeto e demais dados que constam nos claros preenchidos, e, quanto ao mais, fará remissão àquele járegistrado.

Art. 764. Para o registro de contrato de constituição de sociedade civil no Livro "B", deverá ser exigida a

comprovação do registro da própria sociedade.

§ 1º Se já regularmente registrada a pessoa jurídica, é dispensável o registro integral do contrato de sua

constituição.

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§ 2º Por nenhuma forma deverá ser feito o registro do contrato constitutivo, quando a sociedade estiver

regularmente registrada no registro civil de pessoas jurídicas ou na Junta Comercial.

Art. 765. O registro resumido consistirá na declaração da natureza do título, do documento ou do papel, do

valor, do prazo, do lugar em que tenha sido feito, do nome e da condição jurídica das partes, do nome das testemunhas, da

data da assinatura e do reconhecimento de firma por tabelião, se houver, o nome deste, o do apresentante, o número deordem e a data do protocolo, e da averbação, a importância e a qualidade do imposto pago; depois do que, será datado e

rubricado pelo oficial, por seu substituto legal ou pelo escrevente designado.

Art. 766. O registro de contratos de penhor, de caução e da parceria será feito no Livro “B”, com declaração donome, da profissão e do domicílio do credor e do devedor, do valor da dívida, dos juros, das penas, do vencimento e das

especificações dos objetos apenhados da pessoa em poder de quem ficam, da espécie do título, das condições do contrato,

da data e do número de ordem.

Parágrafo único. Nos contratos de parceria, será considerado credor, para fim de registro, o parceiro

proprietário e devedor, o parceiro cultivador, criador ou de qualquer modo exercente da atividade produtiva.

Art. 767. O registro ou a averbação de título, de documento ou de papel em que tenham interesse as fundações

não serão efetuados sem a intervenção do Ministério Público.

Parágrafo único. Para o registro de contratos de prestação de serviço, quando pertinentes às disposições da

Lei 5.194/66, é necessária a apresentação de prova de registro da pessoa física ou jurídica no Conselho Regional de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Seção IV

Da Ordem dos Serviços

Art. 768. Apresentado o título, o documento ou o papel para registro ou averbação, serão anotados, noprotocolo, a data da apresentação, sob o número de ordem que se seguir imediatamente, a natureza do instrumento, a espécie

de lançamento a fazer e o nome do apresentante.

§ 1º Serão reproduzidas, no título, no documento ou no papel, as declarações relativas ao número de ordem, à

data e à espécie de lançamento a fazer.

§ 2º As anotações serão datilografadas. Admitir-se-á também o uso de carimbos e de chancela mecânica.

Art. 769. Protocolado o título ou o documento, far-se-á, em seguida, no livro respectivo, o lançamento (o

registro integral, o resumido ou a averbação), e, concluído, declarar-se-ão no corpo do título, do documento ou do papel, onúmero de ordem e a data do procedimento no livro competente. Rubricará o oficial ou os servidores autorizados essa

declaração e as demais folhas do título, do documento ou do papel.

Art. 770. Os títulos, os documentos e os papéis escritos em língua estrangeira, uma vez adotados os caracteres

comuns, poderão ser registrados no original, no Livro "B", para efeito da sua conservação ou perpetuidade.

Parágrafo único. Todavia, para registro no Livro "C", deverão ser apresentados sempre traduzidos

regularmente.

Art. 771. Depois de concluídos os lançamentos nos livros respectivos, será feita, no protocolo, referência ao

número de ordem sob o qual tiver sido feito o registro ou a averbação.

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Art. 772. O apontamento do título, do documento ou do papel no protocolo será feito em seguida e

imediatamente um depois do outro. Sem prejuízo da numeração individual de cada documento, se a mesma pessoa apresentarsimultaneamente diversos documentos de idêntica natureza, para lançamento de mesma espécie, serão eles lançados no

protocolo englobadamente.

Parágrafo único. Será lavrado o termo de encerramento diariamente, ainda que não tenha sido apresentadotítulo, documentos ou papéis para apontamento.

Art. 773. Nos termos de encerramento diário do protocolo, lavrados ao findar a hora regulamentar, deverão sermencionados, pelos respectivos números, os títulos apresentados cujos registros ficarem adiados, com declaração dos

motivos do adiamento.

Parágrafo único. Nenhuma nova apresentação será admitida, após encerrado o expediente regulamentar de

atendimento ao público, mesmo que se prolongue o funcionamento do cartório para ultimação de serviços.

Art. 774. O lançamento dos registros e das averbações nos livros respectivos será feito, também seguidamente,na ordem de prioridade do seu apontamento no protocolo, quando não for obstado por ordem de autoridade judiciária

competente ou por dúvida superveniente.

Parágrafo único. Nesse caso, seguir-se-ão os registros ou as averbações dos imediatos, sem prejuízo da data

autenticada pelo competente apontamento.

Art. 775. Todo registro ou averbação será datado e assinado por inteiro, pelo oficial, por seu substituto legal ou

pelo escrevente designado e autorizado. Separar-se-á um do outro com uma linha horizontal.

Art. 776. Os títulos deverão ter sempre um número diferente, conforme a ordem de apresentação, ainda que serefiram à mesma pessoa.

Art. 777. O registro e a averbação deverão ser imediatos, ou, quando não o possam ser, por acúmulo deserviço, deverão ser feitos no prazo estritamente necessário e sem prejuízo da ordem de prenotação.

§ 1º Em qualquer caso, será fornecido ao apresentante, após o protocolo e o lançamento das declaraçõesprescritas no corpo do título, recibo contendo declaração da data da apresentação, do número de ordem no protocolo e

indicação do dia em que o título deve ser entregue, devidamente legalizado.

§ 2º Esse recibo será restituído pelo apresentante contra a devolução do título.

Art. 778. Deverá ser recusado o registro de título, de documento ou de papel que não se reviste das

formalidades legais exigíveis.

§ 1º Quando houver suspeita de falsificação, o oficial poderá sobrestar o registro, depois de protocolado o título,

o documento ou o papel, até que notifique o apresentante dessa circunstância.

§ 2º Quando evidente a falsificação, o documento será encaminhado, após protocolado, ao juiz, para as

providências cabíveis.

§ 3º Se ainda assim houver insistência do apresentante, o registro será feito com a nota da ocorrência. Porém, o

oficial poderá submeter a dúvida ao juiz ou notificar o signatário para assistir ao registro e mencionar também as alegações por

ele aduzidas.

Art. 779. Quando o título, já registrado por extrato, for levado a registro integral ou quando for exigido

simultaneamente, pelo apresentante, o duplo registro, tal circunstância será mencionada no lançamento posterior.

Parágrafo único. Igualmente, nas anotações do protocolo, serão feitas referências recíprocas, para verificação

das diversas espécies de lançamento do mesmo título.

Art. 780. As procurações levadas ao registro de títulos e de documentos deverão trazer reconhecidas as firmas

dos outorgantes.

Parágrafo único. Em se tratando de traslado, deverá ser reconhecida a firma de quem o tiver assinado.

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Art. 781. Em todas as folhas do título, do documento ou do papel que tiver sido registrado e as certidões

fornecidas será identificado o cartório, e serão elas rubricadas, facultada chancela mecânica, antes de sua entrega aosrepresentantes.

Art. 782. O oficial, quando o apresentante requerer, deverá notificar do registro ou da averbação os demaisinteressados que figurarem no título, no documento ou no papel apresentado e terceiros que lhe sejam indicados.

§ 1º Para tanto, poderá o oficial requisitar dos oficiais de registro de outros municípios as notificaçõesnecessárias.

§ 2º Por esse procedimento, poderão ser feitos avisos, denúncias e notificações, quando não for exigida

intervenção judicial.

§ 3º As certidões de notificação ou da entrega de registros deverão ser lavradas nas colunas de anotações, no

livro próprio, à margem dos respectivos registros.

Art. 783. Nos cartórios que utilizam sistema de microfilmagem, as certidões de notificação ou de entrega de

registro terão referência no Livro "D", para localização.

Art. 784. O serviço de notificações e demais diligências poderá ser realizado por auxiliares designados pelo

oficial.

§ 1º As notificações decorrentes de registro de títulos e de documentos serão feitas mediante aviso entregue

pessoalmente e ou por carta registrada com aviso de recebimento.

§ 2º No caso de não se efetivar a notificação na forma deste artigo, o que será certificado pelo oficial, seguir-se-á

à notificação por edital.

Art. 785. Deverá o cartório organizar sistema de controle que permita, com segurança, comprovar a entrega das

notificações ou de assemelhados.

Seção V

Do Cancelamento

Art. 786. O cancelamento de registro ou de averbação será feito em virtude de sentença, de documento

autêntico de quitação ou de exoneração do título registrado.

§ 1º Apresentado documento hábil, o oficial certificará, na coluna das averbações do livro respectivo, o

cancelamento e sua razão, mencionando o documento que o autorizou, datando e assinando a certidão e de tudo fazendo

referência nas anotações do protocolo.

§ 2º Sendo insuficiente o espaço da coluna das averbações para se proceder ao cancelamento, será feito novo

registro, com referências recíprocas, na coluna própria.

Art. 787. Para o cancelamento de registro de penhor, deverá ser exigida a quitação do credor, com firma

reconhecida, se o respectivo documento exibido for particular.

Art. 788. Os requerimentos de cancelamento deverão ser arquivados juntamente com os documentos que os

instruírem.

Parágrafo único. No verso dos requerimentos arquivados, será anotada, em resumo, a providência tomada em

sua decorrência.

Seção VI

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Da Autenticação de Microfilmes

Art. 789. Os serviços de registro de títulos e de documentos poderão microfilmar seus próprios documentos,

desde que autorizados pelo Ministério da Justiça, através do Departamento Federal de Justiça, mediante requerimento

instruído com cópia do título de nomeação do oficial, da ata de instalação do cartório e com prova da existência de

equipamento para microfilmagem (nota fiscal, recibo de compra, etc.).

Parágrafo único. Constituem equipamento mínimo para microfilmagem a microfilmadora e a leitora copiadora.

Art. 790. Para a autenticação de microfilmes apresentados por particulares, serão exigidos:

I - requerimento em que constem a qualificação completa do apresentante e a indicação do número de rolo domicrofilme;

II - filme original de câmara e rolo cópia, ou filme simultâneo em prata; quando se tratar de cópia, esta poderá ser

diazóica ou produzida por outro processo que assegure durabilidade e permanência de imagens;

III - termos de abertura e de encerramento de acordo com os modelos fixados pelo Decreto 1.799/96,

devidamente assinados pelo responsável pela microfilmagem e pelos documentos;

IV - termos de correção ou de emenda, quando houver, também subscritos pelo responsável;

V - certificado de garantia de serviços de microfilmagem, quando executados por firmas especializadas.

Art. 791. Verificar-se-á, em seguida, se:

I - o original do filme e sua cópia são iguais;

II - o filme está legível e íntegro;

III - os termos possuem elementos de localização do conteúdo do filme;

IV - por inspeção procedida no filme, foi cumprida a legislação em vigor.

Parágrafo único. Deverão ser registrados os termos de abertura, de encerramento e outros, se houver, bem

como o certificado de garantia de serviços de microfilmagem, quando estes forem executados por firmas especializadas.

Art. 792. Somente será expedida a certidão de validade do microfilme, conforme o modelo fixado em lei, após

cumpridos todos esses requisitos.

Parágrafo único. Deverá ser chancelado o início e o final do filme original, com marca indelével própria do

serviço notarial, bem como o número de registro dos respectivos termos.

Art. 793. Para a autenticação de cópia em papel a partir de microfilme, o interessado poderá trazer cópia já

extraída. Nesse caso, será exigida a identificação do responsável pela execução do serviço, que atestará o número de páginas

do documento, os números do filme e do rolo, a data de sua feitura e o número, a data e o registro da autenticação do filme,com indicação do respectivo serviço notarial.

§ 1º A autenticação da cópia em papel dependerá da autenticação do próprio rolo do filme, para valer contra

terceiros.

§ 2º Quando o próprio interessado fornecer a cópia em papel, serão cobrados apenas os emolumentos da

autenticação.

Art. 794. Para a autenticação de cópia em papel, será sempre indispensável o confronto da cópia com o filme,

original ou duplicado.

§ 1º O confronto deverá ser feito mediante projeção da imagem do filme em aparelho apropriado.

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§ 2º Para a autenticação de cópia em papel, a imagem nele reproduzida deverá ser legível, independentemente de

recurso de ampliação.

Art. 795. Comparadas as imagens e constatado que são iguais, as cópias serão autenticadas mediante carimbo,com indicação do cartório, e nelas constarão os seguintes dizeres:

"Autenticação. Para os fins previstos no artigo 14 do Decreto 1.799/96, atesto a autenticidade destacópia, que foi extraída do microfilme que me foi exibido, de propriedade de..........

(Local e data)

Assinatura do servidor responsável."

Seção VII

Das Disposições Gerais

Art. 796. Os delegatários ficam obrigados a divulgar, em local visível ao público, a tabela de custas e de

emolumentos.

Art. 797. As consultas serão dirigidas ao juiz corregedor permanente, que submeterá sua decisão à apreciação

do Corregedor-Geral de Justiça, para efeito normativo, caso repute, fundamentadamente que a matéria seja de interesse geral

e mereça tratamento uniforme.

Art. 798. Sempre que ocorra fundada dúvida sobre a autenticidade de firma que consta em documentos públicos

ou particulares, o oficial do registro deverá, sob pena de responsabilidade, exigir o seu reconhecimento.

Art. 799. Os serviços registrais manterão fichas com padrão de firmas dos serventuários dos cartórios ou dos

substitutos eventuais e dos juízes das respectivas comarcas, destinadas à confrontação com os títulos ou os documentos

públicos que forem apresentados para registro ou para averbação.

Parágrafo único. A confrontação prevista neste artigo é isenta de emolumentos e não importa em ato notarial.

Art. 800. A adoção de sistema de computação, de microfilmagem, de disco ótico ou outros meios de

reprodução prescinde da autorização da Corregedoria-Geral de Justiça. O salvamento dos lançamentos deve ocorrer em

duas cópias diárias: uma, guardada na própria sede do serviço, e a outra, a ser armazenada em local distinto, com as cautelas

devidas.

Parágrafo único. responsável pelo serviço cientificará o Corregedor-Geral de Justiça sobre os dados

necessários para o acesso ao programa, disponibilizando, para tal finalidade, suporte técnico permanente, de modo a viabilizaro controle do sistema pela Corregedoria, mesmo na ausência do titular ou na vacância da serventia.

Art. 801. Os termos de abertura e de encerramento dos livros deverão ser assinados pelo oficial. É vedada alavratura concomitante de ambos os termos.

Parágrafo único. Na hipótese de o livro ser encerrado com o número superior àquele previsto no termo de

abertura, deverá ser ressalvado o motivo da ocorrência.

Art. 802. Os titulares permanecerão nos serviços registrais durante todo o expediente; só se ausentarão por

motivo justificável; deve estar presente, nesse caso, o substituto designado para responder pelo serviço na sua ausência e noseu impedimento.

Art. 803. Nas dependências dos serviços registrais, o titular, seu substituto e os demais funcionários usarãocrachá de identificação.

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Capítulo XVII

Do Registro de Imóveis

Seção I

Das Atribuições

Art. 804. No registro de imóveis, além da matrícula, serão feitos os registros e as averbações a que se refere o

artigo 167 da Lei 6.015/73, bem como:

I - o registro de:

a) cédulas de crédito à exportação;

b) cédulas de crédito comercial;

c) ato de tombamento definitivo de bens imóveis, requerido pelo órgão competente, federal, estadual oumunicipal, do serviço de proteção do patrimônio histórico e artístico;

d) cédula de produto rural (Lei 8.929/94);

e) instrumento público ou particular de permuta ou promessa de permuta de fração ideal de terreno vinculada a

futura unidade autônoma, desde que envolva a transmissão ou promessa de transmissão de imóveis. (Acrescentada pelo

Provimento n. 39, de 21.7.10 – DJMS, de 5.8.10.)

II - a averbação de:

a) fusão, cisão e incorporação de sociedade;

b) indisponibilidade dos bens que constituem reservas técnicas das companhias seguradoras;

c) tombamento definitivo de bens imóveis, promovido pelo órgão competente, federal, estadual ou municipal, do

serviço de proteção do patrimônio histórico e artístico;

d) cédula de produto rural;

e) reserva legal. (Alterada pelo art. 1º do Provimento n. 15, de 24.6.09 – DJMS, de 1º.7.09.)

§ 1º Todos os atos enumerados no artigo supra são obrigatórios e deverão ser efetuados na serventia da situação

do imóvel, salvo as averbações, que serão efetuadas na matrícula ou à margem do registro a que se referem, ainda que o

imóvel tenha passado a pertencer a outra circunscrição, e os registros relativos a imóveis situados em comarcas oucircunscrições limítrofes, que serão feitos em todas elas, devendo os registros de imóveis fazer constar dos registros tal

ocorrência.

§ 2º O desmembramento territorial posterior ao registro não exige sua repetição no novo cartório.

§ 3º Os atos relativos às vias férreas deverão ser registrados no cartório correspondente à estação inicial da

respectiva linha.

§ 4º Consideram-se englobadas na designação registro as expressões inscrição e transcrição referidas na Lei

Civil.

5º Os oficiais de registro de imóveis deverão exigir a sexta via da Anotação de Responsabilidade Técnica,

quando da apresentação para registro, dos trabalhos de engenharia, arquitetura e agronomia, tais como desmembramento,remembramento, demarcação de área, divisão, loteamentos.

§ 6º Para as hipóteses previstas na letra “e” do inc. I, caberá ao registrador, uma vez conferida a validade formal

do instrumento, nos termos do presente provimento, lavrar o registro na matrícula do terreno objeto da transação, fazendo

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constar a natureza do negócio jurídico, os nomes dos adquirentes ou promitentes com as respectivas qualificações e as

condições pactuadas, providenciando o arquivamento na serventia de uma via do contrato e os demais documentosrelacionados com o negócio jurídico, observando-se que:

I - O contrato deve ser em caráter irrevogável e irretratável, bem como preencher os requisitos do artigo 32 daLei n. 4.591, de 16 de dezembro de 1964.

II – Os registros obedecerão a seguinte ordem:

a) a aquisição do terreno por permuta;

b) o memorial de incorporação;

c) a área construída prometida.

(§ 6º acrescentado pelo Provimento n. 39, de 21/7/2010 – DJMS, de 5/8/2010.)

§ 7º É permitido ao Registrador proceder o registro de contrato de compromisso de compra e venda de imóvel

rural, com área inferior ou superior a 500 ha, que já possua o memorial georreferenciado, sem a certificação do INCRA,desde que conste no instrumento, que a escritura definitiva será outorgada mediante comprovação do requerimento de

certificação e atualização cadastral, acompanhado da documentação apresentada ao Comitê Regional de Certificação no

Órgão do INCRA, de acordo com a Norma de Execução do INCRA/DF/n. 92, de 22 de fevereiro de 2010. (Acrescentadopelo Provimento n. 56, de 24/1/2011 – DJMS, de 27/1/2011.)

§ 8º A exigibilidade da apresentação do memorial de georreferenciamento e certificação do INCRA, para o

registro de formal de partilha e carta de adjudicação, tendo como objeto imóvel rural, nos casos de sucessão causa mortis,nos termos do artigo 10, do Decreto n. 4.449/2002 e do artigo 176, §§ 3º, 4º e 5º, da Lei de Registros Públicos, pode ser

demonstrada mediante apresentação do protocolo de Comprovante de Entrega - CE do requerimento de certificação e

atualização cadastral, acompanhado da documentação enviada ao Comitê Regional de Certificação no Órgão do INCRA, deacordo com a Norma de Execução do INCRA/DF/n. 92, de 22 de fevereiro de 2010. (Acrescentado pelo Provimento n.

56, de 24/1/2011 – DJMS, de 27/1/2011.)

Art. 805. Os registros de imóveis poderão registrar as ações expropriatórias em nome do Poder Público

expropriante, mediante certidão da emissão provisória na posse do imóvel, e, subseqüentemente, os instrumentos de cessão

ou promessa de cessão de direitos relativos a essas ações a terceiros.

Art. 806. Procedidos os registros a que alude o artigo 805, poderão ser registrados os instrumentos referidos em

lei para edificações em condomínio.

Art. 807. Para efeito de título de filiação de propriedade objeto de inscrição condominial, deverá constar, nas

certidões das ações expropriatórias a serem registradas, o número do último registro do imóvel abrangido pela

desapropriação.

Art. 808. Os oficiais de registro de imóveis providenciarão o mais rápido e facilitado atendimento aos oficiais de

justiça e avaliadores que estejam em diligências.

Seção II

Das Certidões

Art. 809. A certidão de matrícula expedida pelo sistema reprográfico não pode ser cobrada por pessoa, e sim

por folha.

Art. 810. A certidão pode ser expedida por cópia reprográfica da matrícula. Acrescentar-se-á, após o último ato

nela consignado, o encerramento, que será datilografado ou carimbado.

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Art. 811. Em toda certidão constarão a data em que o imóvel passou a pertencer a sua circunscrição, a quepertencia anteriormente, quando e a qual passou a pertencer, se for o caso.

Art. 812. Sempre que solicitada busca pelo indicador real, será expedida certidão após efetivas buscas dadas

com os elementos de indicação que aparecerem na descrição do imóvel. Evitar-se-á fazer constar imóveis que evidentementenão se confundem com o solicitado e o uso de expressões que demonstram não ter havido busca.

Seção III

Dos Livros e da Escrituração

Art. 813. Haverá, no registro de imóveis, além dos livros comuns, os seguintes:

I - Livro 1 - Protocolo;

II - Livro 2 - Registro Geral;

III - Livro 3 - Registro Auxiliar;

IV - Livro 4 - Indicador Real;

V - Livro 5 - Indicador Pessoal;

VI - Livro de Registro de Aquisição de Imóveis Rurais por Estrangeiros;

VII - Livro para Registro das Comunicações Relativas a Diretores e Ex-Administradores de Sociedades, em

Regime de Intervenção e Liquidação Extrajudicial.

Art. 814. São requisitos do registro no Livro 2:

I - a data;

II - os nomes dos transmitentes ou devedores e dos adquirentes ou credores, com a respectiva qualificação;

III - o título de transmissão ou do ônus;

IV - a forma do título, sua procedência e sua caracterização;

V - o valor do contrato, da coisa ou da dívida, prazo desta, condição e mais especificações, inclusive juros, sehouver.

§ 1º O testamento não é título que enseje registro de transmissão.

§ 2º É vedado o registro da cessão, enquanto não registrado o respectivo compromisso de compra e venda.

§ 3º O protesto contra alienação de bens, o arrendamento e o comodato, são atos insuscetíveis de registroporque não elencados no artigo 167 da Lei n. 6.015/1973.

Art. 815. O Livro 3, Registro Auxiliar, será destinado ao registro dos atos que, sendo atribuídos ao registro deimóveis por disposição legal, não dizem respeito diretamente a imóvel matriculado.

Art. 816. São registrados no Livro 3:

I - a emissão de debêntures, sem prejuízo do registro eventual e definitivo na matrícula do imóvel, da hipoteca, da

anticrese ou do penhor que abonarem especialmente tais emissões, firmando-se pela ordem do registro a prioridade entre as

séries de obrigações emitidas pela sociedade;

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II - as cédulas de crédito rural, de crédito industrial, de crédito à exportação e de crédito comercial, sem prejuízodo registro da hipoteca cedular;

III - as convenções de condomínio;

IV - o penhor de máquinas e de aparelhos utilizados na indústria, instalados e em funcionamento, com ou sem os

respectivos pertences;

V - as convenções antenupciais;

VI - os contratos de penhor rural;

VII - os títulos que, a requerimento do interessado, forem registrados no seu inteiro teor, sem prejuízo do ato

praticado no Livro 2.

§ 1º Permite-se o registro de cédula rural com a garantia de aval prestado por pessoa física não integrante da

pessoa jurídica emitente. (Acrescentado pelo Provimento n. 40, de 21.7.10 – DJMS, de 5.8.10.)

§ 2º Caberá ao registrador observar que a norma contida no artigo 60, § 3º, do Decreto-Lei n. 167, de 1967,

não se aplica às cédulas de crédito rural. (Acrescentado pelo Provimento n. 40, de 21.7.10 – DJMS, de 5.8.10.)

Art. 817. Os registros no Livro 3 serão feitos de forma resumida, e arquivar-se-á uma via dos instrumentos que

lhes derem origem.

Art. 818. Ao registrar convenção de condomínio, deverá o cartório mencionar expressamente o número doregistro de especificação do condomínio feito na matrícula do imóvel; no registro de especificação, far-se-á remissão ao

número do registro da convenção.

Art. 819. A alteração da especificação exige a anuência da totalidade dos condôminos.

Art. 820. As escrituras antenupciais serão registradas no cartório do domicílio conjugal, sem prejuízo de suaaverbação obrigatória no lugar da situação dos imóveis de propriedade dos cônjuges ou dos que forem sendo adquiridos e

sujeitos a regime de bens diverso do comum.

Art. 821. O registro de convenção antenupcial mencionará, obrigatoriamente, os nomes e a qualificação doscônjuges, as disposições ajustadas quanto ao regime de bens e a data em que se realizou o casamento, tudo constará em

certidão que deverá ser apresentada com a escritura; se essa certidão não for arquivada em cartório, deverão ainda ser

mencionados, no registro, o cartório em que se realizou o casamento, o número do assento, o livro e a folha em que tiver sidolavrado.

Art. 822. Os atos de tombamento definitivo de imóveis, requeridos pelo órgão competente, federal, estadual oumunicipal, do serviço de proteção ao patrimônio histórico e artístico, serão registrados, em seu inteiro teor, no Livro 3, além

de averbada a circunstância à margem das respectivas transcrições ou matrículas, sempre com as devidas remissões.

Parágrafo único. Havendo posterior transmissão inter vivos ou causa mortis dos bens tombados, é

recomendável que o cartório comunique imediatamente o fato ao órgão federal, estadual ou municipal competente.

Art. 823. Os livros poderão ser substituídos pelo sistema de fichas ou registrados em banco de dadosinformatizado.

Parágrafo único. Adotado o sistema de fichas, recomenda-se o arquivamento pela ordem numérica dosregistros.

Art. 824. As fichas deverão ser escrituradas com capricho, arquivadas com segurança e, de preferência, eminvólucro de plástico transparente.

Art. 825. As fichas dos Livros 2 e 3 deverão ser rubricadas pelo oficial ou por quem o substitua, e os atos

assinados pelo escrevente autorizado que os tenha praticado.

Art. 826. O protocolo, sob o sistema de folhas soltas, deverá ser datilografado ou impresso por outro método.

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Art. 827. É dispensável lavrar-se termo diário de abertura no protocolo; todavia, deve ser encerrado

diariamente.

Art. 828. Prenotado o título para suscitação de dúvida, a circunstância será mencionada na coluna de anotações,reservando-se espaço para anotações futuras.

Art. 829. Na coluna "natureza formal do título" do protocolo, bastará referência à circunstância de se tratar deescritura pública, de instrumento particular ou de mandado ou ordem judicial; nesta última forma serão identificados por sua

espécie (formal de partilha, carta de adjudicação, carta de arrematação, etc.).

Art. 830. Na coluna do protocolo, destinada à anotação dos atos formalizados, serão lançados, em forma

resumida, os atos praticados nos Livros 2 e 3, bem como as averbações efetuadas nos livros anteriores ao atual sistema de

registro (exemplos: R1/457; AV4/1950; R758; Av1 na T 3.789 - L3D).

Art. 831. Os emolumentos devidos pelos registros das cédulas de crédito rural são previstos no Regimento de

Custas do Estado, assim como, no Livro 3, os devidos pelo registro das cédulas de crédito industrial, de crédito à exportação

e de crédito comercial.

Art. 832. Adotado o sistema de fichas para o Livro 4, serão elas arquivadas conforme as ruas, os distritos, os

municípios, os nomes e as situações, quando se tratar de imóveis urbanos e rurais.

Art. 833. Tratando-se de imóvel localizado em esquina, devem ser abertas indicações para todas as ruas

confluentes.

Art. 834. Sempre que for averbada a mudança da denominação do logradouro para ao qual o imóvel faça frente,

a construção de prédio ou a mudança de sua numeração, deverá ser feita nova indicação no Livro 4. Se forem utilizadas

fichas, será feita outra e conservada a anterior, com remissões recíprocas.

Art. 835. No caso dos imóveis possuírem indicações semelhantes, deverá ser mencionado o número da inscrição

no cadastro do INCRA.

Art. 836. No Livro 5, deverá constar o nome do proprietário, o número do CPF ou do RG ou a filiação

respectiva, quando se tratar de pessoa física; o número do CNPJ, quando se tratar de pessoa jurídica.

Art. 837. Após a averbação do casamento, em sendo o caso, deve ser aberta indicação do nome adotado pela

mulher com remissão ao nome antigo, cuja indicação será mantida.

Art. 838. O Serviço de Registro de Imóveis manterá cadastro especial, em livro auxiliar, para o Registro de

Aquisição de Imóveis Rurais, nos termos do art. 1º e seus parágrafos da Lei n. 5.709, de 7 de outubro de 1971. (Alterado

pelo art. 2º do Provimento n. 54, de 17/1/2011 – DJMS, de 19/1/2011.)

Art. 839. O Livro de Registro de Aquisição de Imóveis Rurais por Estrangeiros poderá também ser elaborado

por fichas, desde que estas contenham os elementos de autenticidade das matrículas.

Art. 840. Todas as aquisições de imóveis rurais por estrangeiros, nos termos do art. 10 da Lei n. 5.709/71,

serão comunicadas, trimestralmente, ao INCRA e à Corregedoria-Geral de Justiça, encaminhadas, por e-mail, para o

endereço eletrônico [email protected] ou mediante ofício endereçado à Corregedoria-Geral de Justiça, fazendo-seconstar os seguintes dados:

I – menção do documento de identidade das partes contratantes ou dos respectivos atos de constituição, sepessoas jurídicas;

II – memorial descritivo do imóvel, com área, características, limites e confrontações; e

III – transcrição da autorização do órgão competente, quando for o caso.

§ 1º Em não havendo aquisição de áreas rurais por pessoas estrangeiras ou empresas brasileiras equiparadas, osDelegatários dos Serviços de Registro de Imóveis deverão, obrigatoriamente, remeter certidão negativa, com o objetivo de

possibilitar o controle do envio dos relatórios trimestrais.

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§ 2º O descumprimento das obrigações impostas pela Lei n. 5.709/71 e pelas Normas da Corregedoria-Geral de

Justiça, possibilita a responsabilização do Delegatário, via Processo Administrativo Disciplinar, à imputação das penalidades

dispostas no art. 32 da Lei n. 8.935/94.

§ 3º A aquisição de imóvel rural situado em área considerada indispensável à segurança nacional por pessoa

estrangeira, física ou jurídica, depende do assentimento prévio do Congresso Nacional, nos termos do § 2º do art. 23 da Lein. 8.629/93.

(Art. 840 alterado pelo art. 3º do Provimento n. 54, de 17/1/2011 – DJMS, de 19/1/2011.)

Art. 841. Os cartórios manterão um livro destinado ao registro dos ofícios encaminhados pela Corregedoria-

Geral de Justiça ou pelos interventores e liquidantes de instituições financeiras em intervenção ou liquidação extrajudicial

comunicarão a indisponibilidade dos bens de diretores e de ex-administradores das referidas sociedades.

Parágrafo único. Haverá também nos cartórios uma pasta destinada ao arquivamento de ofícios e de

comunicações de indisponibilidade de bens, tais como improbidade administrativa, concedidas em ações civis públicas ecautelares.

Art. 842. Os registros conterão o número de ordem, a data de sua efetivação, a indicação do ofício que lhe deuorigem, os nomes e a qualificação das pessoas cujos bens foram declarados indisponíveis.

Art. 843. O livro a que se referem os parágrafos precedentes conterá uma coluna destinada à averbação das

comunicações que cancelam ou alteram os respectivos registros.

Art. 844. Todas as comunicações serão arquivadas em pastas ou em classificador próprio, depois de certificado,

no verso, o respectivo registro ou averbação.

Art. 845. A indisponibilidade de bens será averbada à margem da transcrição ou da matrícula dos imóveis.

Seção IV

Da Matrícula

Art. 846. No preenchimento do Livro 2, se for utilizado livro encadernado ou de folhas soltas, serão observadas

as seguintes normas:

I - no alto da face de cada folha, será lançada a matrícula do imóvel, com seus requisitos, e, no espaço restante e

no verso, serão lançados, por ordem cronológica e em forma narrativa, os registros e as averbações dos atos pertinentes ao

imóvel matriculado;

II - preenchida uma folha, será feito o transporte para a primeira folha em branco do mesmo livro ou do livro da

mesma série que estiver em uso, na qual continuarão os lançamentos, com remissões recíprocas;

III - o número da matrícula será repetido na nova folha, sem necessidade do transporte dos dados que constam

na folha anterior;

IV - cada lançamento de registro será precedido pela letra R e o da averbação pelas letras AV, seguindo-se o

número do lançamento e o da matrícula (exemplos: R1/780, R2/780, AV3/780, R4/780, AV5/ 780, etc.).

Art. 847. Sendo utilizadas fichas, serão observadas as seguintes normas:

I - ao se esgotar o espaço no anverso da ficha e se tornar necessária a utilização do verso, será consignada, aopé da ficha, a expressão: "continua no verso";

II - se for necessário o transporte para nova ficha, proceder-se-á da seguinte maneira:

a) no pé do verso da ficha anterior será inscrita a expressão: "continua na ficha n°...";

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b) o número da matrícula será repetido na ficha seguinte, que levará o número de ordem correspondente

(exemplo: matrícula n° 325 - ficha n° 2; matrícula n° 325 - ficha n° 3; e assim sucessivamente);

III - é dispensável a repetição do número da matrícula em seguida ao número de ordem do lançamento de cada

ato.

Art. 848. Cada imóvel terá matrícula própria, que será obrigatoriamente aberta por ocasião do primeiro registro

ou ainda:

I - quando se tratar de averbação que deve ser feita no antigo Livro de Transcrição das Transmissões e nele não

houver espaço;

II - nos casos de fusão de imóvel;

III - a requerimento do proprietário.

Art. 849. É facultada a abertura de matrícula de ofício, nas seguintes hipóteses:

I - para cada lote ou unidade autônoma, logo em seguida ao registro de loteamento, de desmembramento ou decondomínio;

II - no interesse do serviço, desde que não acarrete despesa para os interessados.

Art. 850. A matrícula será aberta com os elementos que constam no título apresentado e no registro anterior; se

este tiver sido efetuado em outra circunscrição, deverá ser apresentada a certidão atualizada do respectivo cartório, a qual

ficará arquivada.

§ 1º A certidão atualizada, quando apresentada na nova circunscrição, não poderá ter mais de quinze dias de sua

expedição.

§ 2º Aberta a matrícula na nova circunscrição imobiliária, local da situação atual do imóvel, o oficial deverá

comunicar o fato à circunscrição de origem nos três dias subseqüentes, sob pena de responsabilidade.

§ 3º É irregular a abertura de matrícula para parte ideal.

§ 4º Será, igualmente, irregular a abertura de matrícula da parte do imóvel sobre a qual tenha sido instituídaservidão, que, corretamente, deverá ser registrada na matrícula do imóvel todo.

§ 5º O ônus sobre parte do imóvel deve ser registrado na matrícula. É incorreta a abertura de matrícula da parteonerada.

§ 6º Não deve constar na matrícula a indicação de rua ou de qualquer outro logradouro público, sem que talcircunstância conste no registro anterior.

§ 7º Ao proceder a abertura de matrícula de imóvel rural decorrente de transcrição deverá, o registrador,

observar os preceitos do artigo 176, § 1º, incisos I e II, da Lei de Registros Públicos.

Art. 851. A matrícula só será cancelada por decisão judicial, porém será ela encerrada:

I - quando, em virtude de alienações parciais, o imóvel for inteiramente transferido a outros proprietários;

II - pela fusão, nos termos dos parágrafos seguintes.

Art. 852. Quando dois ou mais imóveis contíguos, pertencentes ao mesmo proprietário, constarem em matrículas

autônomas, pode ele requerer a fusão delas em uma só, de novo número, encerrando-se as primitivas.

Art. 853. Podem também ser unificadas, com abertura, de matrícula única:

I - dois ou mais imóveis que constam em transcrições anteriores à Lei dos Registros Públicos, à margem das

quais será averbada a abertura da matrícula que os unificar;

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II - dois ou mais imóveis, registrados por ambos os sistemas, caso em que, nas transcrições, será feita aaverbação prevista no inciso anterior, e as matrículas serão encerradas.

Art. 854. São requisitos da matrícula:

I - o número de ordem, que seguirá ao infinito;

II - a data;

III - a identificação e a caracterização do imóvel;

IV - o nome e a qualificação do proprietário;

V - o número e a data do registro anterior ou em se tratando de imóvel oriundo de loteamento, o número do

registro ou da inscrição do loteamento.

Art. 855. Na identificação e na caracterização do imóvel, devem ser observadas as seguintes regras:

I - se urbano:

a) localização e o nome do logradouro para o qual faz frente;

b) o número, quando se tratar de prédio, ou, sendo terreno, se fica do lado par ou do ímpar do logradouro, em

que quadra e a que distância em metros da edificação ou da esquina mais próxima; o número do lote e da quadra, se houver;

II - se rural:

a) a localização e a denominação;

b) o distrito em que se situa o imóvel;

c) as confrontações, com menção correta do lado em que se situa; não se admitem expressões genéricas, taiscomo "com quem de direito" ou "com sucessores" de determinada pessoa;

d) a área do imóvel;

e) a designação cadastral, se houver;

f) fazer constar facultativamente os elementos consignados no comprovante do lançamento do imposto (área,fração mínima de parcelamento, etc.).

§ 1º É obrigatória a apresentação do certificado de cadastro dos imóveis rurais; transcrever-se-ão, na matrícula,os elementos nele constantes (área, módulo, fração mínima de parcelamento).

§ 2º Se não constarem, no título e no registro anterior, os elementos e as referências indispensáveis à

caracterização do imóvel, serão utilizados documentos oficiais.

Art. 856. Na qualificação do proprietário, quando se tratar de pessoa física, constará sua nacionalidade, seu

estado civil, sua profissão, seu domicílio, seu número do CPF ou do RG ou, na falta deste, sua filiação e, sendo casado, onome do cônjuge e o regime de bens no casamento, bem como se este se realizou antes ou depois da Lei 6.515/77; em

havendo pacto antenupcial, deverá ser mencionado o número de seu registro no cartório de registro de imóveis competente.

Art. 857. As averbações das circunstâncias atualmente previstas no artigo 167, II, 4, 5, 10 e 13, da Lei

6.015/73, serão, quando da respectiva matrícula, incorporadas à descrição do imóvel. Irregular, portanto, será o imóvel

matriculado com a mesma descrição anterior, mencionando-se, em seguida, o conteúdo das averbações precedentemente

efetuadas.

Art. 858. A descrição do imóvel não poderá incluir construção que não conste no registro anterior ou que nele

não tenha sido regularmente averbada.

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Parágrafo único. Na descrição do imóvel, não deverá ser feita referência a lotes e respectivos números, se nãose tratar de loteamento ou de desmembramento regularmente registrado, ou de subdivisão do imóvel que consta em planta

arquivada no cartório, antes da Lei 6.766/79.

Art. 859. Deverá ser feita a averbação logo após a abertura da matrícula, se o registro anterior estiver em outro

cartório.

Art. 860. Quando houver divisão de imóvel, deverá ser aberta matrícula para cada quinhão. Será registrado, em

cada qual, o título da divisão. Na originária, averbar-se-á a divisão na matrícula originária com o subseqüente encerramento.

Art. 861. Ao se abrir matrícula em decorrência de sentença de usucapião, será mencionado, se houver, o registroanterior.

Art. 862. Aberta a matrícula, não mais poderão ser feitas averbações à margem da transcrição anterior.

Art. 863. Quando for apresentado título anterior à vigência do Código Civil referente a imóvel ainda não

registrado, a matrícula será aberta com os elementos que constam no título.

Art. 864. Deverão ser comunicados os negócios imobiliários às prefeituras municipais, para efeito de atualização

de seus cadastros.

Seção V

Dos Classificadores do Registro de Imóveis

Art. 865. Os cartórios deverão arquivar, separadamente e de forma organizada, em pastas, classificadores ou

microfichas:

I - atos da Corregedoria-Geral de Justiça e do juiz corregedor permanente dos registros públicos;

II - cédulas de crédito rural;

III - cédulas de produto rural;

IV - cédulas de crédito industrial;

V - cédulas de crédito à exportação;

VI - nota de crédito à exportação;

VII - cédulas de crédito comercial;

VIII - comunicações relativas a diretores e ex-administradores de sociedades em regime de liquidação

extrajudicial;

IX - comunicações relativas a indisponibilidade de bens;

X - certificado de quitação e de regularidade de situação, expedidos pelo INSS;

XI - cópias de comunicações feitas à Corregedoria-Geral de Justiça, relativas às aquisições de imóveis rurais por

estrangeiros;

XII - recibos de comunicações, às prefeituras municipais, dos registros translativos de propriedade;

XIII - recibos das comunicações, ao órgão da Receita Federal, das operações imobiliárias realizadas;

XIV - leis e decretos municipais relativos a mudança de denominação de logradouros públicos;

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XV - o arquivamento das recomendações do juiz corregedor permanente e da Corregedoria-Geral de Justiça

feitas às serventias notariais e do registro de imóveis;

XVI - as cópias dos ofícios que encaminharem comunicações ao órgão da Receita Federal deverão ser

arquivadas juntamente com os respectivos comprovantes de entrega.

XVII - cópias de comunicações expedidas ao INCRA, relativas às aquisições de imóveis rurais por estrangeiros.

Art. 866. As cédulas de produto rural, de crédito rural, industrial, à exportação, nota de crédito à exportação e

comercial deverão ser arquivadas em ordem cronológica, lavrando-se termos de abertura e de encerramento (vedada arealização de ambos), numerando-se e rubricando-se cada folha. Haverá, em cada volume, no máximo duzentas folhas.

Art. 867. No verso de cada uma das vias mencionadas no artigo 866 deverá ser certificado o ato praticado.

Seção VI

Do Registro

Subseção I

Do Processo do Registro

Art. 868. Protocolado o título, verificar-se-á, antes do registro, se estão presentes no documento os requisitosmínimos para o ato pretendido.

Parágrafo único. Será procedido o registro, dentro do prazo de trinta dias, ressalvados outros prazos fixados

em lei.

Art. 869. Apresentado título de segunda hipoteca, com referência expressa à existência de outra anterior, o

oficial, depois de prenotá-lo, aguardará durante trinta dias que os interessados na primeira promovam a inscrição. Esgotadoesse prazo, que correrá a partir da data da prenotação, sem que seja apresentado o título anterior, o segundo será inscrito e

obterá preferência sobre aquele.

Art. 870. Não serão registrados, no mesmo dia, títulos pelos quais se constituam direitos reais contraditórios

sobre o mesmo imóvel.

Art. 871. Prevalecerão, para efeito de prioridade de registro, quando apresentados no mesmo dia, os títulosprenotados sob o número de ordem mais baixo, protelando-se o registro dos apresentados posteriormente, pelo prazo

correspondente a, pelo menos, um dia útil.

Art. 872. O disposto nos artigos 190 e 191 da Lei 6.015/73 não se aplica às escrituras públicas da mesma data

e apresentadas no mesmo dia, que determinem, taxativamente, a hora da sua lavratura. Prevalecerá, para efeito de prioridade,

a que foi lavrada em primeiro lugar.

Art. 873. O título de natureza particular apresentado em uma só via será arquivado em cartório. Fornecerá o

oficial, a pedido, certidão do título.

Art. 874. Se o imóvel não estiver matriculado ou registrado em nome do outorgante, o oficial exigirá a prévia

matrícula e o registro do título anterior, qualquer que seja a sua natureza, para manter a continuidade do registro.

Art. 875. Havendo exigência de qualquer ordem, estas deverão ser formalizadas de uma só vez, por escrito, em

papel timbrado e com assinatura do servidor responsável.

Art. 876. Não se conformando o apresentante com a exigência, ou não a podendo satisfazer, será o título, a seu

requerimento e com a declaração de dúvida, remetido ao juízo competente para dirimi-la, obedecendo-se ao seguinte:

I - no Livro 1, será anotada, à margem da prenotação, a existência da dúvida;

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II - após certificar, no título, a prenotação e a suscitação da dúvida, rubricará o oficial todas as suas folhas;

III - em seguida, o oficial dará ciência dos termos da dúvida ao apresentante, fornecendo-lhe cópia da suscitaçãoe notificando-o para impugná-la no prazo legal;

IV - certificado o cumprimento do disposto no inciso III, remeter-se-ão ao juízo competente, mediante carga, asrazões da dúvida, acompanhadas do título.

Art. 877. Ocorrendo direta suscitação pelo próprio interessado de "dúvida inversa", o título também deverá serprenotado, assim que o registrador a receber do juízo para a informação, observando-se, ainda, o disposto nos incisos I e II

do artigo 876.

Art. 878. Transitada em julgado a decisão da dúvida, o oficial procederá da seguinte forma:

I - se for julgada procedente, os documentos serão restituídos à parte, independentemente de traslado, dando-se

ciência da decisão ao oficial, para que a consigne no protocolo e cancele a prenotação;

II - se for julgada improcedente, o interessado apresentará novamente os seus documentos, com o respectivo

mandado ou a certidão da sentença, que ficarão arquivados, para que, desde logo, se proceda ao registro. Declarará o oficialo fato na coluna de anotações do protocolo.

Art. 879. Cessarão automaticamente os efeitos da prenotação se, decorridos trinta dias do seu lançamento no

protocolo, o título não tiver sido registrado por omissão do interessado em atender às exigências legais.

Art. 880. Todos os atos serão assinados e encerrados pelo oficial ou por seu substituto legal. Poderá fazê-lo o

auxiliar expressamente por eles designado e autorizado, ainda que os primeiros não estejam afastados ou impedidos.

Art. 881. Nas vias dos títulos restituídos aos apresentantes, serão declarados resumidamente os atos praticados.

Subseção II

Das Retificações do Registro

Art. 882. A retificação do registro só poderá ser feita pelo próprio oficial, diretamente, quando se tratar de erro

evidente; se o erro decorreu do título, somente a retificação deste poderá ensejar a do registro.

Art. 883. O serviço registral deve cuidar para que, sob a forma de averbação de abertura de ruas, não dê causa

a loteamento irregular.

Subseção III

Das Pessoas

Art. 884. O registro e a averbação poderão ser provocados por qualquer pessoa, incumbindo-lhe as despesas

respectivas.

Art. 885. Nos atos a título gratuito, o registro poderá também ser promovido pelo transferente, acompanhado da

prova de aceitação do beneficiado.

Art. 886. O registro de penhor rural independe do consentimento do credor hipotecário.

Art. 887. São considerados, para fins de escrituração, credores e devedores, respectivamente:

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I - nas servidões, o dono do prédio dominante e o do prédio serviente;

II - no uso, o usuário e o proprietário;

III - na habitação, o habitante e o proprietário;

IV - na anticrese, o mutuante e o mutuário;

V - no usufruto, o usufrutuário e o nuproprietário;

VI - na enfiteuse, o senhorio e o enfiteuta;

VII - na constituição de renda, o beneficiário e o rendeiro censuário;

VIII - na locação, o locatário e o locador;

IX - nas promessas de compra e venda, o promitente-comprador e o promitente-vendedor;

X - nas penhoras e nas ações, o autor e o réu;

XI - nas cessões de direito, o cessionário e o cedente;

XII - nas promessas de cessão de direitos, o promitente-cessionário e o promitente-cedente.

Subseção IV

Dos Títulos

Art. 888. Somente são admitidos a registro:

I - escrituras públicas, inclusive as lavradas em consulados brasileiros;

II - escritos particulares autorizados em lei, assinados pelas partes e testemunhas, com as firmas reconhecidas,dispensado o reconhecimento de firma quando se tratar de atos praticados por entidades vinculadas ao Sistema Financeiro da

Habitação;

III - atos autênticos de países estrangeiros, com força de instrumento público, legalizados e traduzidos na forma

da lei e registrados no registro de títulos e documentos, assim como as sentenças proferidas por tribunais estrangeiros após

homologação pelo Supremo Tribunal Federal;

IV - cartas de sentença, formais de partilha, certidões e mandados extraídos de ações judiciais.

Art. 889. Tratando-se de usucapião, os requisitos da matrícula devem constar no mandado judicial.

Art. 890. Incumbe ao oficial impedir o registro de título que não satisfaça os requisitos exigidos pela lei, quer

sejam substanciados em instrumento público ou particular, quer em instrumentos judiciais, exigindo-se os documentos depropriedade, com a apresentação de certidão atualizada da matrícula do imóvel.

Subseção V

Da Averbação e do Cancelamento

Art. 891. As averbações serão efetuadas na matrícula ou à margem da transcrição ou inscrição a que se

referirem, ainda que o imóvel tenha passado a pertencer a outra circunscrição.

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Art. 892. Serão objeto de averbação as sub-rogações e outras ocorrências que, por qualquer modo, alterem oregistro.

Art. 893. As averbações serão feitas a requerimento dos interessados, com firma reconhecida e instruído com

documento comprobatório. A alteração de nome só pode ser averbada, quando devidamente comprovada por certidão doregistro civil.

§ 1º Na hipótese de extinção do usufruto pela morte do usufrutuário, será feita a averbação mediante aapresentação da respectiva certidão de óbito.

§ 2º Os desmembramentos de imóveis urbanos não subordinados ao registro especial da Lei 6.766/79,dependerão de prévia aprovação da prefeitura municipal. Nos rurais, atender-se-á à legislação especial do INCRA.

§ 3º Serão averbadas as alterações da destinação do imóvel, de rural para urbano, bem como a mudança da

zona urbana ou de expansão urbana do município, se alterada a situação do imóvel.

Art. 894. Poderão ser averbados os denominados "termos de responsabilidade pela preservação de floresta",

emitidos para os fins da legislação florestal, por iniciativa do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, com a anuência doproprietário.

Art. 894-A. O reconhecimento de união estável por meio de escritura pública de declaração poderá seraverbada no fólio real, com o escopo de resguardar direitos dos conviventes e de terceiros que com eles celebrarem negócios

jurídicos. (Acrescentado pelo Provimento n. 68, de 9.11.2011 – DJMS, de 11.11.2011.)

Art. 895. O cancelamento será efetuado mediante averbação, em que constarão o motivo que o determinou e amenção do título em virtude do qual foi feito.

Art. 896. O cancelamento poderá ser total ou parcial e referir-se a qualquer dos atos do registro.

Art. 897. Será feito o cancelamento:

I - em cumprimento de decisão judicial transitada em julgado;

II - a requerimento unânime das partes que tenham participado do ato registrado, se capazes, com as firmas

reconhecidas;

III - a requerimento do interessado, instruído com documento hábil.

Art. 898. O cancelamento da hipoteca só poderá ser feito:

I - à vista de autorização expressa ou de quitação outorgada pelo credor ou por seu sucessor, em instrumento

público ou particular;

II - em razão de procedimento administrativo ou contencioso, no qual o credor tenha sido intimado;

III - na conformidade da legislação referente às cédulas hipotecárias.

Art. 899. É dispensável a averbação de cancelamento de registro de compromisso de compra e venda, se ocorreo registro da escritura definitiva pelo compromissário comprador.

§ 1º Se, por conveniência do serviço, a averbação vier a ser efetuada, deverá sempre suceder ao registro da

escritura definitiva; porém, não serão devidos emolumentos e custas por aquele ato.

§ 2º Nos loteamentos registrados sob a égide do Dec.-Lei 58/37, caso o imóvel tenha deixado de pertencer à

circunscrição, sempre deverá ser exigida, para averbação de compromisso de compra e venda, de cessão ou de promessa decessão, certidão atualizada da nova circunscrição imobiliária, a qual ficará arquivada em cartório.

Art. 900. As averbações de mudança dos nomes de logradouros decretada pelo Poder Público serãoprocedidas de ofício.

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Art. 901. É obrigatória a participação do agente financeiro quando da lavratura de escrituras públicas ou escritosparticulares que tenham por objeto imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação. (Alterado pelo art. 1º do

Provimento n. 3, de 2.4.03 — DJMS, de 9.4.03.)

Parágrafo único. Revogado pelo art. 2º do Provimento n. 3, de 2.4.03 — DJMS, de 9.4.03.

Subseção VI

(Acrescentada pelo art. 1º do Provimento n. 12, de 29.5.08 – DJMS, de 12.6.08.)

Da Averbação da Reserva Legal

Art. 901-A. Revogado pelo art. 2º do Provimento n. 15, de 24.6.09 – DJMS, de 1º.7.09.

Art. 901-B. Revogado pelo art. 2º do Provimento n. 15, de 24.6.09 – DJMS, de 1º.7.09.

Seção VII

Dos Loteamentos e dos Desmembramentos

Subseção I

Do Processo de Loteamento e de Desmembramento

Art. 902. Os loteamentos urbanos são regidos pela Lei 6.766/79, e os rurais continuam a sê-lo pelo Dec.-Lei

58/37.

Art. 903. O parcelamento de imóvel rural, para fins urbanos, obedecerá às disposições contidas nos artigos 3° e

53 da Lei 6.766/79.

Art. 904. Os requerimentos de registro de loteamentos ou de desmembramentos devem ser autuados em

processos, que terão suas folhas numeradas e rubricadas pelo oficial do registro ou por seu substituto legal. Os documentos

enumerados no artigo 18 da Lei 6.766/79 deverão figurar na ordem por ele estabelecida. Também deverá, ser apresentada alicença ambiental.

Art. 904-A. Fica dispensado de observância do preceito do artigo 18 da Lei n. 6.766, de 19 de dezembro de

1979, o parcelamento que preencha, cumulativamente, as seguintes condições:

I – não implique em abertura de novas vias de circulação de logradouros públicos, prolongamento, modificação

ou ampliação de vias existentes, ou, de modo geral, transferência de áreas para o domínio público;

II – não derive de imóvel que já tenha, a partir de dezembro de 1979, sido objeto de outro parcelamento;

III – não importe em fragmentação superior a 10 (dez) lotes;

IV – ser precedido de lei municipal que inclua o imóvel na zona urbana ou de expansão do Município;

V – conter a averbação de alteração de destinação do imóvel, de rural para urbano, com apresentação de

certidão expedida pelo INCRA.

(Art. 904-A acrescentado pelo Provimento n. 81, de 25.3.2013 – DJMS, de 2.4.2013.)

Art. 904-B. Dispensa-se, também, do registro especial:

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I – as divisões inter vivos, celebradas antes da vigência da Lei n. 6.766/79;

II – as divisões inter vivos, extintivas de condomínios, formados antes da vigência da Lei n. 6.766/79;

III – as divisões derivadas de partilhas judiciais, qualquer que seja a época de sua homologação ou celebração;

IV – as cartas de arrematação, de adjudicação ou mandados, expedidos em cumprimento de decisões definitivastransitadas em julgado;

V – as alienações ou promessas de alienações de partes de glebas, desde que, no próprio título ou emrequerimento que o acompanhe, seja requerida, pelo adquirente ou compromissário, a unificação do imóvel com outro,

contíguo, de sua propriedade. Nestes casos, a observância dos limites mínimos de área e de testada para a via pública não é

exigível para a parcela desmembrada, mas sim para o remanescente do imóvel que sofreu o desmembramento;

VI – os negócios que cumpram compromissos, registrados no Serviço de Registro de Títulos e Documentos; ou

que contenha a firma reconhecida de pelo menos um dos contratantes; ou que haja o recolhimento antecipado do imposto de

transmissão; ou, enfim, quando por qualquer outra forma segura, esteja comprovada a anterioridade dos contratos,formalizados antes da vigência da Lei n. 6.766/79;

VII – as cessões e as promessas de cessão integral de compromissos de venda e compra, registrados no Serviçode Registro de Títulos e Documentos; ou que contenha a firma reconhecida de pelo menos um dos contratantes; ou que haja o

recolhimento antecipado do imposto de transmissão; ou, enfim, quando por qualquer outra forma segura, esteja comprovada a

anterioridade dos contratos, formalizados antes da vigência da Lei n. 6.766/79.

(Art. 904-B acrescentado pelo Provimento n. 81, de 25.3.2013 – DJMS, de 2.4.2013.)

Art. 904-C. Nos desmembramentos, o oficial, sempre com o propósito de obstar expedientes ou artifícios quevisem a afastar a aplicação da Lei n. 6.766, de 19 de dezembro de 1979, cuidará de examinar, com seu prudente critério e

baseado em elementos de ordem objetiva, especialmente na quantidade de lotes parcelados, se se trata ou não de hipótese de

incidência do registro especial. Na dúvida, submeterá o caso à apreciação do Juiz Corregedor Permanente. (Acrescentadopelo Provimento n. 81, de 25.3.2013 – DJMS, de 2.4.2013.)

Art. 904-D. Em qualquer das hipóteses de desmembramentos não subordinados ao registro especial do art. 18,da Lei n. 6.766/79, sempre se exigirá a prévia aprovação da Prefeitura Municipal. (Acrescentado pelo Provimento n. 81, de

25.3.2013 – DJMS, de 2.4.2013.)

Art. 905. Será indispensável a correspondência da descrição e da área do imóvel a ser loteado, com as que

constarem na transcrição ou na matrícula. Exigir-se-á prévia retificação judicial, se necessário for.

Art. 906. Se o loteamento ou o desmembramento abranger vários imóveis do mesmo proprietário, comtranscrições ou matrículas diferentes, é imprescindível que se proceda, previamente, à sua unificação ou fusão e à abertura de

matrícula para o imóvel que resultar dessa unificação ou fusão, a fim de ser lançado, na matrícula então aberta, o registro do

loteamento ou do desmembramento.

Art. 907. Quando o loteador for pessoa jurídica, incumbirá ao oficial:

I - verificar a regularidade da representação societária;

II - exigir a apresentação do Certificado de Regularidade de Situação expedido pelo INSS.

Art. 908. Após a autuação do pedido e dos documentos apresentados, deverão ser certificadas as datas da

apresentação, do protocolo e do número de ordem, a expedição e a afixação dos editais.

Art. 909. Tratando-se de loteamento urbano, far-se-á publicar o edital, em resumo e com pequeno desenho de

localização da área, em três dias consecutivos. Nas capitais, a publicação do edital far-se-á no Diário da Justiça do Estado e

num dos jornais de circulação diária. Nos demais municípios, a publicação far-se-á apenas num dos jornais locais, se houver,ou, não havendo, em jornal da região.

Art. 910. Nos loteamentos rurais, sujeitos ao Dec.-Lei 58/37 a publicação do edital far-se-á conforme o

disposto no artigo 2° do referido decreto.

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Art. 911. Todas as restrições presentes no loteamento, inclusive as impostas pelo Poder Público, deverão,

obrigatoriamente, constar no registro.

Art. 912. Os documentos apresentados para registro de loteamento, tais como títulos de aquisição e certidões de

propriedade, com eventuais ônus, deverão vir sempre no original, assim como plantas e alvarás de licença.

Art. 913. Poderá o cartório aceitar fotocópia desde que seja exibido o original do documento; nesta hipótese, a

cópia arquivada será autenticada pelo oficial do cartório.

Art. 914. O registro do loteamento só poderá ser cancelado nos termos do artigo 23 e seus parágrafos, da Lei

6.766/79.

Art. 915. No cancelamento do registro de contrato de compromisso por inadimplência, deverá ser consignada,na averbação, a ocorrência ou não do disposto no artigo 35 da Lei 6.766/79.

Art. 916. A intimação do devedor-adquirente para fins de constituição em mora, será feita pessoalmente,esgotando-se todos os meios possíveis para sua localização, deverá constar na intimação o valor da dívida, dos juros e

demais despesas, discriminadamente, bem como a informação de que o pagamento far-se-á em cartório, do qual se fornecerá

o endereço completo.

Art. 917. Não se aplica o disposto no artigo 18 da Lei 6.766/79 aos conjuntos habitacionais construídos pelas

pessoas jurídicas relacionadas no artigo 8° da Lei 4.380/64.

§ 1º Entende-se como conjunto habitacional o empreendimento em que o parcelamento do imóvel urbano, com

ou sem abertura de ruas, é feito para alienação de unidades habitacionais já edificadas pelo próprio empreendedor.

§ 2º Os empreendimentos promovidos por particulares, embora referentes a conjuntos habitacionais, sujeitam-se

ao artigo 18 da Lei 6.766/79, ainda que sejam financiados com recursos do Sistema Financeiro da Habitação.

Art. 918. O registro das transmissões das unidades habitacionais deve ser precedido de averbação da edificação

do conjunto na matrícula do imóvel parcelado, a ser aberta, se ainda não efetuada.

Art. 919. Para a averbação a que se refere o artigo 918, o cartório de registro de imóveis exigirá o depósito dosseguintes documentos:

I - planta do conjunto contendo a subdivisão das quadras, as dimensões e a enumeração das unidades e osistema viário, se houver;

II - prova da aprovação pela prefeitura;

III - o ato constitutivo do agente empreendedor, observados o artigo 8°, IV, e parágrafo único da Lei 4.380 e o

artigo 18 da Lei 5.764/71;

IV - quadro indicativo das áreas ocupadas pelas unidades, logradouros, se houver, e espaços livres;

V - memorial descritivo em que constem a descrição sucinta do empreendimento, a identificação das unidades edas quadras, a indicação das áreas públicas que passarão ao domínio do município no ato de averbação e as limitações que

incidem sobre as unidades;

VI - contrato padrão;

VII - certificado de quitação do INSS, referente à obra, que poderá ser apresentado quando do registro da

primeira operação relativa à unidade;

VIII - o "habite-se".

Parágrafo único. Os documentos serão autuados, numerados e rubricados pelo oficial ou por seu auxiliar

autorizado; os processos assim formados serão arquivados separadamente; a identificação de cada conjunto deverá constar

na autuação.

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Art. 920. Na averbação constarão de forma resumida:

I - a área dos logradouros e dos espaços que passam para o domínio do município;

II - a identificação das quadras e das unidades nelas compreendidas.

Art. 921. Feita a averbação, o cartório elaborará ficha auxiliar, que fará parte integrante da matrícula, na qual

constarão todas as unidades; reservar-se-á espaço para anotação do número da matrícula a ser aberta quando do primeiro

ato de registro relativo a cada uma delas.

Art. 922. As certidões de ações cíveis e penais, inclusive da Justiça Federal e as de protestos devem referir-se

ao loteador e a todos aqueles que, no período de dez anos, tenham sido titulares de direitos reais sobre o imóvel; serãoextraídas, outrossim, na comarca de situação do imóvel e, se distintas, naquelas onde domiciliados o loteador e os

antecessores abrangidos pelo decênio.

§ 1º Tratando-se de pessoa jurídica, é imprescindível a juntada de certidões do serviço de distribuição criminal

relativas à empresa e a todos os sócios.

§ 2º Para as finalidades previstas no artigo 18, § 2°, da Lei 6.766/79, sempre que, nas certidões pessoais e reais,constar a distribuição de ações cíveis, deve ser exigida certidão complementar, esclarecedora de seu desfecho ou do estado

atual.

§ 3º Tal providência será desnecessária quando se tratar de ação que, pela sua própria natureza, desde logo

aferida na certidão do serviço de distribuição, não tenha qualquer repercussão econômica ou, de outra parte, relação com o

imóvel objeto do loteamento.

Art. 923. Cuidando-se de imóvel urbano que, há menos de cinco anos, era considerado rural, deve ser exigida

certidão negativa de débito para com o órgão competente.

Subseção II

Da Regularização de Loteamento e de Desmembramento

Art. 924. Na hipótese de registro de loteamentos ou de desmembramentos irregulares, requeridos pelo município

ou pelo adquirente de lote, não se aplicam as exigências dos artigos 18 e 19 da Lei 6.766/79.

Parágrafo único. Para esse fim, os interessados apresentarão requerimento ao cartório de registro de imóveis

acompanhado dos seguintes documentos:

I - planta do loteamento ou de desmembramento, devidamente aprovada pelo município, contendo as subdivisões

das quadras, as dimensões e a numeração dos lotes, logradouros, espaços livres e outras áreas com destinação específica;

II - quadro indicativo das áreas ocupadas pelos lotes, dos logradouros, dos espaços livres e outras áreas com

destinação específica;

III - certidão de propriedade, com menção de alienações e ônus, nos casos em que o imóvel tenha passado para

outra circunscrição imobiliária;

IV - anuência da autoridade competente em áreas de interesse especial, assim definidas pelo Estado ou pela

União, tais como as necessárias à preservação do meio ambiente, as que dizem respeito à proteção dos mananciais ou do

patrimônio cultural, artístico, histórico, paisagístico e científico, as reservadas para planejamento regional e urbano e asdestinadas a instalação de distritos e de áreas industriais.

Art. 925. Aplica-se o disposto no artigo 924 às regularizações requeridas pelos próprios loteadores, desde que,

comprovadamente, os parcelamentos sejam anteriores a 19.12.79 e todos os lotes já tenham sido alienados oucompromissados.

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§ 1º A comprovação será feita com planta aprovada pelo município ou com certidões que demonstremlançamento individual de imposto sobre os lotes, sempre anteriormente a 19.12.79.

§ 2º Além dos documentos referidos, os loteadores deverão apresentar necessariamente:

I - declaração de que não há lotes por alienar ou compromissar;

II - relação de todos os adquirentes, compromissários-compradores ou cessionários dos lotes;

III - cópia do ato de aprovação do loteamento e comprovante do termo de verificação, pelo município, da

execução das obras exigidas por legislação municipal;

IV - comprovante de aprovação de cronograma, com duração máxima de quatro anos, acompanhado de

competente instrumento de garantia para a execução das obras;

V - certidão atualizada da matrícula.

Art. 926. De posse dos documentos apresentados, o oficial registrará o parcelamento na matrícula do imóvel,que, se ainda inexistente, será aberta nessa ocasião, e os dados faltantes serão tomados da planta então apresentada.

§ 1º Se o parcelamento abranger dois ou mais imóveis, será procedida a unificação ou fusão.

§ 2º Para tal unificação ou fusão, poderá ser aceita a nova descrição apresentada pelo requerente, desde que,

juntamente com a planta, permita a perfeita identificação do imóvel com a que consta nos registros anteriores.

Art. 927. Nos loteamentos ou nos desmembramentos regularizados pelo município, valerá, como título hábil ao

registro dos lotes, o contrato de compromisso de venda e compra celebrado antes da regularização, desde que o adquirente

comprove, perante o oficial, o pagamento ou o depósito de todas as prestações do preço avençado, bem como do impostode transmissão devido, sem prejuízo do cumprimento de outras exigências previstas na Lei dos Registros Públicos.

§ 1º Gozará de idêntica validade o contrato de cessão, desde que firmado numa das vias do compromisso de

venda e compra, ou, embora formalizado em instrumento separado, venha acompanhado do instrumento de compromisso devenda e compra.

§ 2º Para tal fim, o oficial, achando a documentação em ordem, procederá ao registro da transmissão depropriedade e arquivará uma via do título e os comprovantes do pagamento. Se a documentação for microfilmada, poderá ser

devolvida.

§ 3º Na hipótese prevista neste artigo, o compromisso de venda e compra e a cessão serão registrados.

Art. 928. O depósito previsto no artigo 38, § 1°, da Lei 6.766/79, só será admissível quando o loteamento ou odesmembramento não se achar registrado ou regularmente executado pelo loteador.

§ 1º Em qualquer das hipóteses, estará condicionado à apresentação de prova de que o loteador foi notificado

pelo adquirente do lote, pelo município ou pelo Ministério Público. Tal comprovação será dispensada se o interessadodemonstrar haver sido notificado pela municipalidade para suspender o pagamento das prestações.

§ 2º Em se tratando de loteamento ou de desmembramento não registrado, o depósito dependerá, ainda, daapresentação do contrato de compromisso de compra e venda ou de cessão, e a prova de que o imóvel está transcrito ou

registrado em nome do promitente-vendedor.

Art. 929. Os depósitos serão feitos junto ao registro de imóveis competente, que os depositará em

estabelecimento de crédito oficial, quando houver, com incidência de juros e correção monetária.

Parágrafo único. As contas assim abertas só poderão ser movimentadas com expressa autorização judicial.

Art. 930. O adquirente do lote poderá efetuar os recolhimentos independentemente de pagamento de juros ou de

quaisquer acréscimos, mesmo que em atraso com as prestações.

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Parágrafo único. De todos os recolhimentos efetuados, devem ser fornecidos recibos ou cópias das guiascorrespondentes, para se obter o registro de propriedade de lote adquirido.

Art. 931. Se ocorrer o reconhecimento judicial da regularidade do loteamento antes do vencimento de todas asprestações, os adquirentes dos lotes, uma vez notificados pelo loteador pelo registro de imóveis, passarão a pagar as

remanescentes diretamente ao vendedor, retendo os comprovantes dos depósitos até então efetuados.

Parágrafo único. O levantamento das prestações depositadas, regularizado o loteamento, será promovido

judicialmente, nos termos do artigo 38 da Lei 6.766/79.

Seção VIII

Das Incorporações

Art. 932. O pedido de incorporação deverá ser autuado em processo, que terá suas folhas numeradas e

rubricadas, com os documentos na ordem estabelecida no artigo 32 da Lei 4.591/64; certificar-se-ão, em seguida, o número

de ordem e as datas do protocolo e do registro.

Art. 933. As certidões dos distribuidores, contadores e partidores cíveis e criminais, inclusive da Justiça Federal,

as negativas de impostos e as de protestos de títulos devem referir-se aos alienantes do terreno (atuais proprietários ecompromissários-compradores, se houver, e seus cônjuges) e ao incorporador.

Parágrafo único. As certidões cíveis e criminais referir-se-ão ao período de dez anos e as de protesto aoperíodo de cinco anos antecedentes ao pedido.

Art. 934. Tratando-se de pessoa jurídica, é indispensável a juntada de certidões do serviço de distribuição

criminal, bem como as relativas aos sócios.

Parágrafo único. Todas as certidões deverão ser extraídas na comarca da situação do imóvel e, se distintas,

naquelas onde estejam domiciliadas as pessoas supramencionadas. Exigir-se-á que não tenham sido expedidas há mais desessenta dias.

Art. 935. Não poderá o oficial registrar pedido de incorporação, sem que o apresentante exiba planta ou croquidos espaços destinados à guarda de veículos; a demarcação desses espaços poderá constar na planta aprovada.

Art. 936. Em caso de divergência, deverá ser obedecida a medida da área que constar no registro. Não se

admitirá que se refira à que consta na planta aprovada.

Art. 937. A averbação de construção de prédio só poderá ser feita mediante documento hábil ("habite-se" ou

alvará de conservação) expedido pelo município, no qual conste a área construída, que deverá ser conferida com a da plantaaprovada e já arquivada; quando houver divergência, o registro não poderá ser feito antes que sejam procedidas as correções

necessárias.

Art. 938. A instituição e a especificação do condomínio será registrada mediante a apresentação do respectivo

instrumento (público ou particular) que caracteriza ou identifica as unidades autônomas, acompanhado do projeto aprovado e

do "habite-se"; exigir-se-á também a convenção do condomínio, que será registrada no Livro 3.

Seção IX

Das Disposições Gerais

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Art. 939. Os delegatários ficam obrigados a divulgar, em local visível ao público, a tabela de custas e de

emolumentos.

Art. 940. As consultas serão dirigidas ao juiz corregedor permanente, que submeterá sua decisão à apreciação

do Corregedor-Geral de Justiça, para efeito normativo, caso repute, fundamentadamente que a matéria seja de interesse geral

e mereça tratamento uniforme.

Art. 941. Sempre que ocorra fundada dúvida sobre a autenticidade de firma que consta em documentos públicos

ou particulares, o oficial do registro deverá, sob pena de responsabilidade, exigir o seu reconhecimento.

Art. 942. Os serviços registrais manterão fichas com padrão de firmas dos serventuários dos cartórios ou dos

substitutos eventuais e dos juízes das respectivas comarcas, destinadas à confrontação com os títulos ou os documentos

públicos que forem apresentados para registro ou para averbação.

Parágrafo único. A confrontação prevista neste artigo é isenta de emolumentos e não importa em ato notarial.

Art. 943. A adoção de sistema de computação, de microfilmagem, de disco ótico ou outros meios dereprodução prescinde da autorização da Corregedoria-Geral de Justiça. O salvamento dos lançamentos deve ocorrer em

duas cópias diárias: uma, guardada na própria sede do serviço, e a outra, a ser armazenada em local distinto, com as cautelas

devidas.

Parágrafo único. O responsável pelo serviço cientificará o Corregedor-Geral de Justiça sobre os dados

necessários para o acesso ao programa, disponibilizando, para tal finalidade, suporte técnico permanente, de modo a viabilizaro controle do sistema pela Corregedoria, mesmo na ausência do titular ou na vacância da serventia.

Art. 944. Os termos de abertura e de encerramento dos livros deverão ser assinados pelo oficial. É vedada alavratura concomitante de ambos os termos.

Parágrafo único. Na hipótese de o livro ser encerrado com o número superior àquele previsto no termo de

abertura, deverá ser ressalvado o motivo da ocorrência.

Art. 945. Os titulares permanecerão nos serviços registrais durante todo o expediente; só se ausentarão por

motivo justificável; deve estar presente, nesse caso, o substituto designado para responder pelo serviço na sua ausência e noseu impedimento.

Art. 946. Nas dependências dos serviços registrais, o titular, seu substituto e os demais funcionários usarãocrachá de identificação.

ANEXO I

DOS TIPOS DE RECONHECIMENTOS DE FIRMAS

1. Conceito

É o ato pelo qual o tabelião certifica que a assinatura aposta num documento particular é da lavra da pessoa que

declara firmá-lo, ou, em outras palavras, a assinatura é autêntica.

Assim, presume-se verdadeira a firma reconhecida. Todavia, trata-se de presunção juris tantum, ou seja, que

admite prova em contrário, a ser feita por perícia grafotécnica, salvo no reconhecimento autêntico.

2. Modalidades

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Das diferentes modalidades de reconhecimento de firma destacam-se quatro, a saber: autêntico, por semelhança,

direto por abonação e indireto por abonação.

2.1 Reconhecimento autêntico

No reconhecimento autêntico, por certeza ou verdadeiro, o tabelião reconhece a assinatura feita em sua presença

por pessoa conhecida, lavrando no documento o termo seguinte:

“Reconheço verdadeira a firma (ou a letra e a firma) supra de ..., feita perante mim, pelo próprio, do que

dou fé”.

(local e data)

Em testemunho (sinal público) da verdade (a)...

2.2 Reconhecimento por semelhança

No reconhecimento por semelhança, por assemelhação ou comparado, o tabelião declara por comparação que a

firma tem os caracteres análogos aos da signatário, que tem vista ou consta em firma arquivada em cartório. A fórmula usadaé a seguinte:

“Reconheço por semelhança a firma (ou a letra e a firma, ou a ficha e o sinal público) de..., do que doufé”.

(local e data)

Em testemunho (sinal público) da verdade, (a)...

Na prática, tem sido omitida a expressão "por semelhança".

Para esse fim, cada cartório organiza o necessário fichário composto de ficha assinada mais de uma vez pelo

interessado, na qual constam os principais dados para a identificação deste.

2.3 Reconhecimento direto por abonação

Nesta modalidade, uma ou diversas pessoas declaram no próprio documento que a firma a ser reconhecida é do

próprio punho de pessoa ou simplesmente assinam ao lado.

Forma da declaração:

"Declaro (ou declaramos), sob as penas da lei, que a firma (ou a letra e a firma, ou a firma e o sinalpúblico) supra é do próprio punho de..., meu conhecido, (local e data) (a)..."

Forma do termo:

"Reconheço a firma (ou a letra e a firma, ou a firma e o sinal público) supra de... como sendo do próprio,

por me asseverar pessoa que merece fé, a qual, para tal fim, declarou e assinou à margem, (local e data). Emtestemunho (sinal público) da verdade, (a)..."

2.4 Reconhecimento indireto por abonação

Este difere do direto pela circunstância do tabelião reconhecer as firmas de dois ou mais abonadores, isto é, dos

signatários da declaração. Destarte, a firma do abonador é reconhecida diretamente, e a do abonado, indiretamente.

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3. Fotocópias e cópias fotostáticas

Não se reconhecem firmas que constam em documentos fotocopiados ou em cópias fotostáticas; vale dizer,

quando as firmas também estejam copiadas. Há que se reconhecer, primeiramente, as firmas, para depois copiar.

ANEXO II

RELAÇÕES DE CLASSES POR ORDEM ALFABÉTICA

RELAÇÃO DAS CLASSES EXISTENTES NO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DO JUDICIÁRIO SAJ/PG

Código Descrição Área

5041 Abertura de Testamento Particular Cível

5207 Abertura, Registro e Cumprimento de Testamento Cível

6719 Abuso do Poder Econômico Cível

6801 Acidente de Trânsito Cível

5232 Acidente de Trabalho Cível

6277 Acordo de Alimentos Cível

5231 Ação Civil Pública Acidentária Cível

6264 Ação de Curatela dos Interditos Cível

5050 Ação de Depósito Cível

6260 Ação de Especialização de Hipoteca Legal Cível

6270 Ação de Evicção Cível

6722 Ação de Responsabilidade do Fornecedor de Produtos e Serviços Cível

6721 Ação Discriminatória Cível

5002 Ação Monitória Cível

5004 Ação Popular Cível

6258 Ação Relativa à Fiscalização das Fundações Cível

5005 Adjudicação Compulsória Cível

6844 Alienação de Coisas Vagas Cível

6727 Alienação de Quinhão em Coisa Comum Cível

5008 Alienação Judicial Cível

5007 Alienação Locação e Administração da Coisa Comum Cível

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5208 Alienação, Arrendamento e Oneração de Bens Dotais Cível

5006 Alienação, Arrendamento ou Oneração de Bens de Menores Cível

5012 Alimentos Cível

6288 Alteração de Cláusula Contratual Cível

6731 Alvará de Pesquisa Mineral Cível

5013 Alvará Judicial Cível

6300 Anulação de Obrigação em Geral Cível

6298 Anulação de Adjudicação Cível

6290 Anulação de Ato Jurídico Cível

6342 Anulação de Auto de Infração de Trânsito Cível

6284 Anulação de Registro Civil Cível

6729 Anulação e Substituição de Título ao Portador Cível

6344 Anulatória Cível

6295 Anulatória de Casamento Cível

6296 Anulatória de Partilha Cível

6733 Anulatória de sentença Arbitral (Lei 9.307/96) Cível

6293 Anulatória de Testamento Cível

5014 Anulatória de Título Cível

6814 Aposentadoria por Idade Cível

6815 Aposentadoria por invalidez Cível

6817 Aposentadoria por Tempo de Serviços Cível

6738 Apreensão de Embarcações Cível

5015 Apuração de Remanescente Cível

5016 Arbitramento de Aluguel Cível

6302 Arbitramento de Honorários Cível

5209 Arrecadação de Bens de Ausentes e Herança Jacente Cível

6735 Arrecadação de Coisas Vagas Cível

6736 Arribas Forçadas Cível

5019 Arrolamento Cível

5021 Autofalência Cível

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6368 Autorização para Intervenção Cirúrgica Cível

6741 Avaria a Carga do Segurador Cível

6739 Avarias Cível

5023 Averbação de Registro de Imóveis Cível

5024 Averbação de Rua Cível

5025 Averbação em Matrícula Cível

5022 Averbação no Registro Civil Cível

6481 Averiguação de Paternidade Cível

6840 Baixa de Material Permanente Cível

5027 Busca e Apreensão - Alienação Fiduciária Cível

6309 Busca e Apreensão com Reserva de Domínio Cível

6312 Busca e Apreensão de Títulos Cível

5029 Cancelamento de Averbação Cível

5030 Cancelamento de Cláusula Cível

5031 Cancelamento de Hipoteca ou Anticrese Cível

5032 Cancelamento de Protesto Cível

5034 Cancelamento de Registro Civil Cível

5118 Cancelamento de Registro Público Cível

5033 Cancelamento de Usufruto Cível

5220 Cancelamento e Retificação de Registro Público Cível

6709 Cautelar Obras de Conservação em Coisa Litigiosa ou Judicial Cível

6712 Cautelar de Afastamento de menor autorizado a contrair casamento Cível

5009 Cautelar de Alimentos Provisionais Cível

5018 Cautelar de Arresto Cível

5210 Cautelar de Arrolamento de Bens Cível

5035 Cautelar de Caução Cível

6718 Cautelar de Demolição de Prédio Cível

6677 Cautelar de Depósito Cível

6713 Cautelar de Depósito de Incapazes castigados imoderadamente Cível

5078 Cautelar de Exibição Judicial Cível

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6715 Cautelar de Guarda e Educação dos filhos Cível

5087 Cautelar de Homologação de Penhor Legal Cível

6717 Cautelar de Interdição de Prédio Cível

5098 Cautelar de Justificação Cível

5109 Cautelar de Notificação Cível

6320 Cautelar de Posse em Nome de Nascituro Cível

6711 Cautelar de Posse Provisória de Filho Cível

5136 Cautelar de Protesto Cível

6303 Cautelar de Protesto Contra Alienação de Bens Cível

5137 Cautelar de Protesto e Apreensão de Títulos Cível

6745 Cautelar de Protesto Formado a Bordo Cível

6716 Cautelar de Regulamento do Direito de Visita Cível

6714 Cautelar de Separação de Corpos Cível

6767 Cautelar de Suspensão de Pagamento Cível

5175 Cautelar de Sustação de Protesto Cível

6710 Cautelar Entrega de Bens Uso Pessoal do Cônjuge e Filhos Cível

6786 Cautelar Fiscal Cível

6378 Cobrança - Ordinário Cível

5036 Cobrança - Sumário Cível

6323 Cobrança de Comissão Cível

5206 Cobrança de Condomínio Cível

6806 Cobrança de Dívidas Cível

5037 Codicilo Cível

5038 Cominatória Cível

5201 Concordata Cível

5039 Concordata Preventiva Cível

5040 Concordata Suspensiva Cível

5234 Condenação ao Cumprimento Obrigação de Fazer ou Não Fazer Cível

5235 Condenação à Entrega de Coisa Certa ou Incerta Cível

5233 Condenação em Dinheiro Cível

6802 Condomínio e Locações Cível

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6742 Confirmação de Testamento Particular Cível

5043 Consignação de Aluguel e Acessórios de Locação Cível

5227 Consignação em Pagamento Cível

6818 Constituição de Usufruto Vitalício Cível

6832 Constituição de Servidão Cível

6826 Consulta Cível

6804 Consumidor Cível

6353 Contra Interpelação Cível

6355 Contra Protesto Cível

5044 Contra-notificação Cível

5045 Conversão de Separação em Divórcio Cível

6330 Conversão de Separação Consensual em Divórcio Consensual Cível

6743 Cumprimento de Obrigação de Fazer ou não Fazer Cível

5048 Declaração de Insolvência Civil Cível

5236 Declaração de Nulidade de Contrato Cível

6783 Declaração de Nulidade de Registro de Nascimento Cível

5049 Declaratória Cível

6409 Declaratória (extinção de obrigação - inexigibilidade) Cível

5047 Declaratória de Ausência Cível

6848 Declaratória de Inconstitucionalidade Cível

6338 Declaratória de Inexistência de Obrigação Cível

6764 Declaratória de Inexistência de Relação Jurídica Cível

6337 Declaratória de Nulidade de Ato Jurídico Cível

6339 Demarcação Cível

6340 Demolitória Cível

5051 Desapropriação Cível

5228 Desapropriação e Indenização p/ Aposs. Adm. Cível

5237 Desconstituição de Contrato Cível

6347 Despejo Cível

5052 Despejo - para uso de ascendente ou descendente Cível

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5053 Despejo por Falta de Pagamento Cível

6348 Despejo para uso Próprio Cível

6349 Destituição de Curador Cível

6350 Destituição de Inventariante Cível

5055 Dispensa de Registro Especial Cível

5166 Dissolução de Sociedade de Fato Cível

7075 Dissolução de União Estável Cível

5057 Dissolução e Liquidação de Sociedades Cível

5058 Divisão Cível

5059 Divisão Cumulada com Demarcação Cível

5060 Divórcio Consensual Cível

5061 Divórcio Litigioso Cível

5221 Dúvida de Protestos Cível

5222 Dúvida Inversa de Protestos Cível

5223 Dúvida Inversa de Títulos e Documentos Cível

6358 Embargos a Arrematação Cível

6410 Embargos à Adjudicação Cível

5514 Embargos à Execução Cível

6689 Embargos à Execução Fiscal Cível

6357 Embargos de Devedor Cível

7062 Embargos de Retenção de Benfeitoria Cível

5181 Embargos de Terceiro Cível

6724 Embargos na Execução por Carta Cível

6728 Especialização de Hipoteca Legal Cível

6418 Execução Contra Fazenda Pública Cível

5518 Execução de alimentos Provisórios Cível

6362 Execução de Honorários Cível

5073 Execução de Obrigação de Fazer Cível

6341 Execução de Obrigação de Não Fazer Cível

5213 Execução de Prestação Alimentícia Cível

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6795 Execução de Sentença Cível

5075 Execução de Título Executivo Extrajudicial Cível

6683 Execução de Título Executivo Judicial Cível

6363 Execução Entrega Coisa Certa Cível

6364 Execução Entrega Coisa Incerta Cível

6819 Execução Fiscal de Outros Órgãos Cível

6756 Execução Fiscal Estadual Cível

6757 Execução Fiscal Federal Cível

5230 Execução Fiscal Municipal Cível

5077 Execução Hipotecária Cível

6417 Execução Por Quantia Certa Contra Devedor Insolvente Cível

6416 Execução Por Quantia Certa Contra Devedor Solvente Cível

5241 Execuções de Decisões do Juizado Informal de Conciliação Cível

6775 Exibição de Documentos Cível

5079 Exoneração de Alimentos Cível

6762 Exoneração de obrigação Cível

5080 Extinção de Bem de Família Cível

5081 Extinção de Condomínio Cível

5082 Extinção de Fideicomisso Cível

6744 Extinção de Usufruto Cível

5083 Falência Cível

6411 Guarda de Incapaz e Interditos Cível

5088 Imissão de Posse Cível

7079 Improbidade Administrativa Cível

5089 Impugnação a Inscrição de Loteamento Cível

5090 Indenização Cível

6275 Indenização por Acidente de Trânsito Cível

6380 Indenização por Danos Morais Cível

6383 Insolvência Cível

6749 Instituição de Arbitragem Cível

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6750 Instituição de Bem de Família Cível

5091 Interdição Cível

5092 Interdito Proibitório Cível

5094 Inventário Cível

6384 Inventário Negativo Cível

5095 Investigação de Paternidade Cível

5242 Investigação de Paternidade (negatórias) Cível

5097 Investigação de Paternidade cumulada com Alimentos Cível

5099 Justificação Cível

5100 Levantamento de Depósito Cível

5101 Liquidação Extrajudicial Cível

6831 Mandamental Cível

5103 Manutenção de Posse Cível

7073 Manutenção Contratual Cível

5106 Modificação de Cláusulas Cível

6845 Modificação de Prenome Cível

5108 Negatória de Filiação Cível

6747 Negatória de Paternidade Cível

6746 Nomeação de Tutor ou Curador Cível

5111 Nulidade Cível

6395 Nulidade de adjudicação Cível

6392 Nulidade de Ato Jurídico Cível

6394 Nulidade de Casamento Cível

6393 Nulidade de Cláusula Contratual Cível

6396 Nulidade Constituição de Usufruto Cível

5110 Nulidade de Doação Cível

5112 Nulidade de Partilha Cível

5114 Nulidade de Testamento Cível

5113 Nulidade e anulação de Reconhecimento de Filho Cível

5115 Nunciação de Obra Nova Cível

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6397 Obrigação de Entregar Cível

6398 Obrigação de Fazer Cível

6329 Obrigação de Não Fazer Cível

5116 Oposição Cível

5120 Outorga Judicial de Consentimento Cível

5122 Partilha Cível

5123 Pedido de Abertura, Reg e Cumprimento de Testamento Cível

6469 Pedido de Averbação de Registro Civil Cível

6823 Pedido de Registro de Óbito Cível

5125 Pedido de Registro Tardio e Registro de Indígena Cível

7065 Pedido de Benefício Previdenciário Cível

6726 Pedido de Restituição de Coisa Arrecadada Cível

6462 Pedido de Restituição de Coisa na Falência e Concordata Cível

6471 Pedido de Retificação de Registro Civil e Casamento Cível

6816 Pensão por Morte Cível

5126 Possessórias Cível

7082 Preempção/Direito de Preferência Cível

6805 Prestação de Serviços Cível

5065 Procedimento de Dúvida de Registro de Títulos e Documentos Cível

5062 Procedimento de Dúvida de Cartório de Notas e Protestos Cível

5063 Procedimento de Dúvida de Registro Civil Pessoas Naturais Cível

5064 Procedimento de Dúvida de Registro de Imóveis Cível

6475 Procedimento de Naturalização Cível

5131 Procedimento Disciplinar (Reg. Civil, Tab. Notas) Cível

5130 Procedimento Disciplinar Administrativo Cível

5132 Procedimento Disciplinar (Imóv., Tít. E Doc., Protestos) Cível

6413 Procedimento Especial de Menor Cível

5138 Protesto Interruptivo de Prescrição Cível

5139 Providências Administrativas (Imóv., Tít. E Doc., Protestos) Cível

5140 Providências Administrativas (Reg. Civil, Tab. Notas) Cível

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6301 Provisão Cível

6294 Reclamação Trabalhista Cível

6781 Reconhecimento Inexist. Nulid. Ato Jurídico c/c Reivindicatória Cível

6784 Reconhecimento de Maternidade Cível

5143 Reconhecimento de Paternidade Cível

5144 Reconhecimento de Sociedade de Fato Cível

7076 Reconhecimento de União Estável Cível

5215 Reconhecimento e Dissolução de Sociedade de Fato Cível

7074 Reconhecimento e Dissolução de União Estável Cível

5146 Redibitória Cível

5226 Registro Torrens Cível

5147 Regulamentação de Visitas Cível

5148 Regularização de Loteamento Cível

5149 Reintegração de Posse Cível

6841 Reintegração de Servidão Cível

5150 Reivindicatória Cível

6740 Remoção e Dispensa de Tutor ou Curador Cível

6274 Renovatória de Cláusula Contratual Cível

5151 Renovatória de Contrato de Locação Cível

5239 Reparação de Danos - Ordinário Cível

6676 Reparação de Danos - Sumário Cível

5134 Reparação de Danos por acidente de Veículos Cível

6782 Repetição de Indébito Cível

6297 Rescisão de Contrato Cível

6415 Rescisão de Contrato com Reintegração de Posse Cível

5152 Rescisória Cível

7061 Restabelecimento da Sociedade Conjugal Cível

7088 Restabelecimento de Venc. por Gratif. de Produt. Fiscal Cível

6836 Restauração de Assento de Certidão de Nascimento Cível

5153 Restauração de Autos Cível

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6278 Restauração de bens Cível

7085 Restauração de Registro Público Cível

6765 Restituição de Indébito Cível

6774 Restituição de Valores Desembolsados Cível

5154 Retificação de Área Cível

6865 Retificação de Cadastro Cível

5155 Retificação de Cancelamento e Anulação de Registro Civil Cível

7067 Retificação de Partilha Cível

5156 Retificação de Protesto Cível

5157 Retificação de Registro Civil Cível

5158 Retificação de Registro de Casamento Nuncupativo Cível

5159 Retificação no Registro Imobiliário Cível

5119 Retificação de Registro Público Cível

6776 Revisão de Pensão Previdenciária Cível

6766 Revisional Cível

5160 Revisional de Alimentos Cível

5161 Revisional de Aluguel Cível

6787 Revisional de Contrato Cível

5162 Revocatória Cível

5163 Revogação de Mandato Cível

6276 Revogação de Procuração Cível

5165 Separação Consensual Cível

5167 Separação Litigiosa Cível

5164 Separação de Corpos Cível

5169 Sindicância Cível

6269 Sobrepartilha Cível

5170 Sonegados Cível

5171 Sub-rogação de Vínculo Cível

6273 Substituição de Curador Cível

6828 Sucessão Provisória (art. 1.165 do CPC) Cível

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5173 Suprimento de Idade Cível

5218 Suprimento de Idade e de Consentimento para Casar Cível

6267 Testamento Cível

6834 Tradução de Documentos Estrangeiros Cível

5176 Transcrição de Registro Civil Cível

6478 Transcrição de Registro Nascimento e Casamento Cível

5178 Unificação de Imóveis para Fusão de Registros Cível

5179 Usucapião Cível

7081 Usucapião de Coisa Móvel Cível

6263 Usucapião de Terras Particulares Cível

6265 Usucapião Especial Cível

6261 Venda de Coisa Comum Cível

5180 Verificação de Contas Cível

6259 Vistoria Cível

6730 Vistoria em Fazenda Avariada Cível

6803 Vizinhança Cível

6850 A Apurar Cível/Crime

6720 Ação Cautelar Inominada Cível/Crime

5001 Ação Civil Pública Cível/Crime

6768 Alienação de Bem Apreendido Cível/Crime

5211 Busca e Apreensão de Menores Cível/Crime

5507 Carta de Ordem Cível/Crime

5127 Carta Precatória Cível/Crime

5026 Cautelar de Busca e Apreensão Cível/Crime

5093 Cautelar de Interpelação Cível/Crime

5135 Cautelar de Produção Antecipada de Provas Cível/Crime

5168 Cautelar de Seqüestro Cível/Crime

6324 Cobrança de Honorários Cível/Crime

5046 Curatela dos Interditos Cível/Crime

6351 Destituição ou Suspensão do Pátrio Poder Cível/Crime

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5068 Emancipação Cível/Crime

6359 Exame Insanidade Cível/Crime

6419 Execução Provisória Cível/Crime

5084 Guarda de Menor Cível/Crime

6373 Hábeas Data Cível/Crime

6660 Habilitação para Adoção Cível/Crime

6375 Homologação de Acordo Cível/Crime

6390 Liquidação de Sentença Cível/Crime

5102 Mandado de Segurança Cível/Crime

5214 Modificação ou Revogação de Guarda Cível/Crime

6785 Pedido de Guarda e Responsabilidade Cível/Crime

7060 Pedido de Homologação Especial Cível/Crime

6760 Pedido de Providências Cível/Crime

6825 Pedido de Restituição de Bens Imóveis Cível/Crime

6824 Pedido de Restituição de Bens Móveis Cível/Crime

5129 Prestação de Contas Cível/Crime

6863 Processo Administrativo Disciplinar Cível/Crime

6763 Regularização de Guarda e Visita Cível/Crime

6674 Representação (Maior) Cível/Crime

5172 Suprimento de Consentimento Cível/Crime

5177 Tutela Cível/Crime

6970 Abandono de função (323) Crime

6858 Abandono de Incapaz Crime

6971 Abandono função (Prejuízo Público-323, § 1º CP) Crime

6924 Abandono intelectual de filho (246) Crime

6925 Abandono moral de menor (247) Crime

6376 Abandono Material Crime

6610 Abate Clandestino de Animais Crime

6217 Aborto (arts. 124 a 128, CP) Crime

6218 Abuso de Autoridade (L. 4.898/65) Crime

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7015 Abuso na prática da aviação (Lei 3.688/41, A. 35) Crime

5003 Ação Penal Falimentar Crime

7084 Ação Penal Militar Crime

6281 Adoção Internacional Crime

6282 Adoção Nacional Crime

6611 Adulteração de Chassi Crime

6922 Adultério (240, caput) Crime

6968 Advocacia administrativa (321, caput) Crime

6969 Advocacia administrativa qualificada (321, parágrafo único) Crime

7049 Afastar-se condutor do local acidente (Lei 9.503/97, A. 305) Crime

6612 Agiotagem Crime

6286 Agressão Crime

6896 Alteração de local especialmente protegido (166) Crime

6657 Alvará Crime

6289 Ameaça Crime

7001 Anúncio de meio abortivo (Lei 3.688/41, A. 20) Crime

6952 Apologia de crime ou criminoso (287) Crime

6898 Apropriação de coisa achada (169, parágrafo único, II) Crime

6897 Apropriação de tesouro (169, parágrafo único, I) Crime

6027 Apropriação Indébita (art. 168 e 169, CP) Crime

6595 Apuração de Ato Infracional Crime

6688 Apuração de Crimes em espécie (ECA) Crime

6687 Apuração de Infração administrativa Crime

6685 Apuração de Irregularidade em entidade de atendimento Crime

6304 Argüição de Falsidade Crime

6940Arremesso de projétil, qualific. resultado lesão corporal (264, parágrafo

único, 1ª P)Crime

6939 Arremesso de projétil (264, caput) Crime

7017 Arremesso ou colocação perigosa (Lei 3.688/41, A. 37) Crime

6305 Arrombamento Crime

6442 Art. 232 do ECA Crime

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6423 Art. 238 do ECA Crime

6607 Art. 37, III da C.F. Crime

6609 Art. 37, IX da C.F. Crime

6613 Arts. 20 a 22 da Lei 5.250/67 Crime

6615 Assédio Sexual Crime

7019 Associação Secreta (Lei 3.688/41, A. 39) Crime

6937 Atentado a segurança de outro meio de transporte (262, caput) Crime

6907 Atentado contra a liberdade de associação (199) Crime

6905 Atentado contra a liberdade de trabalho (197, I e II) Crime

6938 Atentado Contra Segurança de Outro Meio Transporte (262, § 2º) Crime

6906 Atentado Liberdade Contr. Trabalho Boicotagem Violenta (198) Crime

6936 Atentado Segurança Transporte Marítimo/Fluvial/Aéreo (261, § 3º) Crime

6016 Atentado Violento ao Pudor (art. 214, CP) Crime

6616 Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal Crime

6917 Ato obsceno (233) Crime

6656 Auto de Infração Administrativa Crime

6982 Auto-acusação falsa (341) Crime

6308 Autorização de Viagem Crime

6367 Autorização para Aborto Crime

6655 Autorização para Matrícula Crime

6851 Averiguação de Causa Mortis Crime

7078 Averiguação de Estupro Crime

6852 Averiguação de Incêndio Crime

6853 Averiguação de Responsabilidade Crime

6857 Averiguação de Suicídio Crime

7043 Bebidas Alcoólicas (Lei 3.688/41, A. 63) Crime

6315 Calúnia Crime

6654 Carta de Guia Crime

7086 Casa de Prostituição Crime

6307 Cautelar de Atentado Crime

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7072 Cautelar Satisfativa de Afastamento do Agressor do Lar Crime

6957 Certidão e Atestado ideologicamente falso (301, caput) Crime

6322 Coação Crime

6619 Coação no Curso do Processo (art. 344 do CP) Crime

6658 Comunicação de Flagrante Crime

6981 Comunicação falsa de crime ou contravenção (340) Crime

6620 Concorrência Desleal Crime

6604 Concussão (Art. 316 CP) Crime

6967 Condescendência criminosa (320) Crime

6849 Conduta e Atividades Lesivas ao Meio Ambiente (Lei 9.605/98) Crime

7051Confiar a direção de veículo a Pessoa sem habilitação (Lei 9.503/97, A.

310)Crime

6920 Conhecimento prévio de impedimento matrimonial (237) Crime

6882 Constrangimento ilegal qualificado (146, § 1º) Crime

6622 Constrangimento Ilegal Crime

6996 Contratação de operação de crédito (359-A, e parágrafo único) Crime

6888 Correspondência Comercial (152) Crime

7050Corrida, Competição Automobilística sem autorização (Lei 9.503/97,

A. 308)Crime

6947 Corrup, adult/falsific subst aliment/medic, culp. (272, § 2º) Crime

6625 Corrupção Ativa Crime

6626 Corrupção de Menores Crime

6946 Corrupção ou poluição água potável, culposo (271, parágrafo único) Crime

6965 Corrupção Passiva Privilegiada (317, § 2º) Crime

6331 Corrupção Passiva Crime

6629 Corrupção, Adulteração ou falsificação de remédios Crime

6860 Crime contra o Consumidor Crime

6205 Crime contra a Administração da Justiça (arts. 338 a 359, CP) Crime

6206 Crime Contra a administração em Geral (arts. 312 a 337, CP) Crime

6829 Crime Contra a Administração Pública Crime

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6207 Crime Contra a Economia Popular (L. 1521/51) Crime

6208 Crime Contra a Família (arts. 235 a 249, CP) Crime

6209 Crime Contra a Fé Pública (arts. 289 a 311, CP) Crime

6007 Crime Contra a Honra (arts. 138 a 140, CP) Crime

6210 Crime Contra a Incolumidade Pública (arts. 250 a 280, CP) Crime

6211 Crime Contra a Liberdade Individual (arts. 146 a 147 e 149, CP) Crime

6847 Crime Contra a Ordem Econômica (Lei 8.176/91) Crime

6212 Crime Contra a Ordem Tributária (L. 8.137/90) Crime

6213 Crime Contra a Organização do Trabalho (arts. 197 a 207, CP) Crime

6214 Crime Contra a Paz Pública (arts. 286 a 288, CP) Crime

6215 Crime Contra a Propriedade Imaterial (arts. 184 a 186, CP) Crime

6216 Crime Contra as Relações de Consumo (L. 8.078/90) Crime

6332 Crime Contra o Patrimônio Crime

6356 Crime de Charlatanismo Crime

6627 Crime de Dano ao Patrimônio Público Crime

6630 Crime de Delito previsto na Lei 8.666/93 Crime

6632 Crime de Desaparecimento de Pessoa Crime

6637 Crime de Divulgação de Segredo Crime

6641 Crime de Erro Médico Crime

6642 Crime de Favorecimento a Prostituição Crime

6228 Crime de Imprensa (L. 5.250/67) Crime

6644 Crime de Induzimento a Especulação Crime

6645 Crime de Invasão de Domicílio Crime

6240 Crime de Sonegação Fiscal (L. 4.729/65) Crime

6618 Crime Ecológico (Lei 9.605/98) Crime

6245 Crime Falimentar (arts. 186 a 190 do D.L. 7.661/45) Crime

6647 Crime Lei 5.478/68 - Art. 21 e 22 - (Ação de alimentos) Crime

6018Crime Praticados por Particular contra a Administração em Geral (328-

337, CP)Crime

6334 Crime Responsabilidade de Funcionário Público Crime

7053 Crimes Ambientais Crime

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7059 Crimes contra a criança e adolescentes - ECA Crime

6835 Crimes contra os Índios e a Cultura Indígena (Lei 6.001/73) Crime

6812 Crimes culposos Crime

7044 Crueldade contra animais (Lei 3.688/41, A. 64) Crime

6335 Curandeirismo Crime

6336 Dano Crime

6895 Dano em coisa valor artístico, arqueológico ou histórico (165) Crime

6855 Defraudação de Penhor Crime

7048 Deixar de prestar socorro a vítima (Lei 9.503/97, A. 304) Crime

6798 Denunciação Caluniosa (art. 339 do CP) Crime

7009 Desabamento de construção (Lei 3.688/41, A. 29) Crime

6933 Desabamento/desmoronamento culposo (256, parágrafo único) Crime

6343 Desacato (331) Crime

6935 Desastre ferroviário culposo (260, § 2º) Crime

6995Desobediência a decisão judicial sobre perda/suspensão de direito

(359)Crime

6345 Desobediência (330) Crime

6346 Desordem Crime

6856 Desvio de Bens Crime

6352 Difamação Crime

6934 Difusão de doença ou praga, culposa (259, parágrafo único) Crime

7013 Direção não licenciada de aeronave (Lei 3.688/41, A. 33) Crime

7014 Direção perigosa de veículo na via pública (Lei 3. 688/41, A. 34) Crime

6202 Direção Perigosa Crime

6773 Dirigir Alcoolizado (art. 306 da Lei 9.503/97) Crime

6354 Disparo de arma de fogo (Lei 3.688/41, A. 28) Crime

7036 Distribuição ou transp. De list. Ou avisos (Lei 3.688/41, ª 56) Crime

6862 Duplicata Simulada Crime

7042 Embriaguez (Lei 3.688/41, ª 62) Crime

7018 Emissão de fumaça de vapor ou gás (Lei 3.688/41, ª 38) Crime

6954 Emissão de título portador sem permissão legal (292, caput) Crime

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6964 Emprego irregular de verbas ou rendas públicas (315) Crime

6923 Entrega de filho menor a pessoa inidônea (245, caput) Crime

6945 Envenenamento água potável/subst alimento/medic, culposo (270, § 2º) Crime

6941 Epidemia culposa (267, § 2º, 1º P.) Crime

6893 Esbulho possessório (161, § 1º, I) Crime

6918 Escrito ou objeto obsceno (234 e parágrafo único) Crime

6013 Estelionato e Outras Fraudes Crime

6015 Estupro (art. 213, CP) Crime

6992 Evasão mediante violência contra a pessoa (352) Crime

6361 Execução penal Crime

6659 Execução de Medidas Sócio-educativa Crime

6366 Execução Pena de Multa Crime

6912 Exercício de atividades com Infração de decisão administrativa (205) Crime

6864 Exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica (282) Crime

7028 Exercício Ilegal Com Coisas Antigas Obras Arte (Lei 3.688/41, ª 48) Crime

6983 Exercício arbitrário das próprias razões (345) Crime

6989 Exercício arbitrário ou abuso de poder (350 e parágrafo único) Crime

6972 Exercício Funcional Ilegalmente Antecipado ou Prolongado (324) Crime

7027 Exercício ilegal de profissão ou atividade (Lei 3.6888/41, ª 47) Crime

7034 Exibição ou guarda de lista de sorteio (Lei 3.688/41, ª 54) Crime

6929 Explosão culposa (251, § 3º) Crime

6878 Exposição ou abandono de recém-nascido (134, caput) Crime

6025 Extorsão (art. 158 a 160, CP) Crime

6931 Fabr, fornec, aquis., posse/transporte explos/gás/asfix (253) Crime

7000 Fabrico, com. Ou det. De armas ou munição (Lei 3.688/41, ª 18) Crime

6960 Falsa identidade (307) Crime

6959 Falsidade de atestado médico (302) Crime

6369 Falsidade Ideológica Crime

6958 Falsidade material de atestado ou certidão (301, § 1º) Crime

6846 Falsificação de Documento Particular (art. 298 do CP) Crime

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6797 Falsificação de Documento Público (art. 297 do CP) Crime

7077 Falsificação de Selo ou Sinal Público (art. 296 do CP) Crime

7021 Falso alarma (Lei 3.688/41, ª 41) Crime

6772 Falso Testemunho (art. 342 do CP) Crime

7012 Falta de habilidade para dirigir veículo (Lei 3.688/41, ª 32) Crime

6223Falta de habilitação para dirigir veículo automotor (art. 309, L.

9.503/97)Crime

6986 Favorecimento Pessoal (348, caput) Crime

6987 Favorecimento Pessoal privilegiado (348, § 1º) Crime

6988 Favorecimento real (349) Crime

6902 Fraude à execução (179) Crime

6900 Fraude em refeição, alojamento e transporte (176, caput) Crime

6901 Fraude na fundação ou adm. De soc. Por ações (177, § 2º) Crime

6899 Fraude no comércio (175, caput) Crime

6985 Fraude processual (347, caput) Crime

6854 Fraudes e Abusos por Sociedade Crime

6910 Frustração de direito assegurado por lei trabalhista (203) Crime

6911 Frustração de lei sobre a nacionalização do trabalho (204) Crime

6371 Fuga Crime

6991 Fuga pessoa presa/submet. áb. Segur - culposo (351, § 4º) Crime

6990 Fuga pessoa presa/submet. Med de segur (351, caput) Crime

6224 Furto Crime

6890 Furto de coisa comum (156) Crime

6984 Furto, supressão/dano coisa própria em poder de terceiro (346) Crime

7087 Guia de Execução de Pena Alternativa Crime

6372 Guia de Recolhimento Crime

6029 Hábeas Corpus Crime

7058 Homicídio Culposo (art. 302 do CT Lei 9.503/97) Crime

7057 Homicídio Culposo (art. 121, § 3º do CP Lei 9.503/97) Crime

6001 Homicídio Doloso (art. 121, CP) Crime

7024 Imitação de moeda para propaganda (Lei 3.688/41, ª 44) Crime

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6916 Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária (209, parágrafoúnico)

Crime

6915 Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária (209, caput) Crime

6979Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência (335 e parágrafo

único)Crime

6886 Impedimento Comunicação ou Conversação (151, § 1º, III) Crime

7041 Importunação ofensiva ao pudor (Lei 3.688/41, ª 61) Crime

7035 Impressão de bilhetes, lista ou anúncios (Lei 3.688/41, ª 55) Crime

6928 Incêndio culposo (250, § 2º) Crime

6761 Incidentes Criminais Crime

6951 Incitação ao Crime (286) Crime

6921 Inscr de desp não empenhadas restos a pagar (239-B) Crime

7004 Indevida custódia de doente mental (Lei 3.688/41, ª 23) Crime

6926 Induzinto Fuga, Entrega Arbitr. Ou Sonegação Incapazes (248) Crime

6919 Induzimento Erro Essencial e Ocult Imped Matrimonial (236) Crime

6229 Induzimento, Instigação ou Auxílio ao Suicídio (art. 122, CP) Crime

6230 Infanticídio (art. 123, CP) Crime

6942 Infração de medida sanitária prevent, qualific. (268, parágrafo único) Crime

6943 Infração de medida sanitária preventiva (268, caput) Crime

6382 Injúria Crime

6881 Injúria qualificada (140, § 2º) Crime

6887 Instal ou utiliz estação de aparelho radioel (151, § 1º, IV) Crime

7005 Instr. De empr. Usual na prática de furto (Lei 3.688/41, ª 24) Crime

7003 Internação irregular em estabelecimento psiquiátrico (Lei 3.688/41, ª22) Crime

6894 Introd.ou abandono de animais em propriedade alheia (164) Crime

6932 Inundação culposa (254, 2ª parte) Crime

6980 Inutilização de edital ou de sinal (336) Crime

7030 Jogo de azar (Lei 3.688/41, ª 50) Crime

7038 Jogo do bicho (Lei 3.688/41, ª 58) Crime

6026 Latrocínio (art. 157, § 3º, CP) Crime

6875 Lesão corporal leve (129, caput) Crime

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6005 Lesão Corporal Culposa (art. 129, § 6º, CP) Crime

7069 Lesão Corporal Culposa (art. 303, caput, CTB) Crime

6004 Lesão Corporal Dolosa (art. 129, CP) Crime

6389 Lesão Corporal Seguida de Morte Crime

6391 Locupletamento Crime

7033 Loteria estadual (Lei 3.688/41, ª 53) Crime

7032 Loteria estrangeira (Lei 3.688/41, ª 52) Crime

7031 Loteria não autorizada (Lei 3.688/41, ª 51) Crime

6663 Mandado de Busca e Apreensão Crime

7029 Matrícula ou escritura de indústria e prof. (Lei 3.688/41, ª 49) Crime

6999 Maus-tratos (136, caput) Crime

6949 Medicam desacordo com receita méd - culposo (280, par. único) Crime

6686 Medida contra os pais ou responsáveis Crime

6661 Medidas de Proteção Crime

7040 Mendicância (Lei 3.688/41, ª 60) Crime

6963 Modificação/alteração não autorizada sist de inform. (313-B, caput) Crime

6953 Moeda falsa (289, § 2º) Crime

6993 Motim de presos (354) Crime

6998 Não cancelamento de restos a pagar (359-F) Crime

7011 Omissão de caut. Na guarda ou cond. De animais (Lei 3.688/41, ª 31) Crime

7046 Omissão de comunicação de crime (Lei 3.688/41, ª 66) Crime

6944 Omissão de notificação de doença (269) Crime

6879 Omissão de socorro - qualific. pelo result. (135, parágrafo único) Crime

6628 Omissão de socorro Crime

6948Outras substâncias nocivas à saúde Pública - culposo (278, parágrafo

único)Crime

6908 Paralisação de trabalho, seguida viol ou perturb ordem (200, caput) Crime

6909 Paralisação de trabalho de interesse coletivo (201) Crime

6310 Peculato Crime

6962 Peculato culposo (312, § 2º) Crime

6671 Pedido de Escuta Telefônica Crime

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6251 Pedido de Explicações Crime

6769 Pedido de Homologação de acordo que precede a remissão Crime

6665 Pedido de Homologação de Arquivamento Crime

6664 Pedido de Homologação de Remissão Crime

6668 Pedido de Internação Crime

6669 Pedido de Prisão Preventiva Crime

6670 Pedido de Prisão Temporária Crime

6672 Pedido de Quebra de Sigilo Bancário Crime

6667 Pedido de Registro de Nascimento Crime

6673 Pedido de Resposta Crime

6234 Periclitação da Vida e da Saúde (arts. 130 a 136, CP) Crime

6876 Perigo de contágio venéreo (130, caput) Crime

7010 Perigo de desabamento (Lei 3.688/41, ª 30) Crime

6877 Perigo para a vida ou a saúde outrem (132) Crime

6631 Perturbação da tranqüilidade (Lei 3.688/41, ª 65) Crime

7022 Perturbação do trabalho ou sossego alheio (Lei 3.688/41, ª 42) Crime

7047 Porte de drogas Ilícitas Crime

6021 Porte Ilegal de Arma (art. 10 da Lei 9.437/97) Crime

7006 Posse não just inst empr usual prát furto (Lei 3.688/41, ª 25) Crime

6997 Prestação de garantia graciosa (359-E) Crime

6311 Prevaricação (319) Crime

6684 Proteção dos interesses individuais, difusos e coletivos Crime

7020 Provocar tumulto. Conduta inconveniente (Lei 3.688/41, A 40) Crime

7037 Publicidade de sorteio (Lei 3.688/41, ª 57) Crime

6028 Quadrilha ou Bando e outro crime c/a paz pública (arts. 268 a 288, CP) Crime

6252 Queixa Crime Crime

7089 Disc./Preconceito Raça, Cor, etc. (Lei 7.716/89) Crime

6633 Rapto Consensual Crime

6634 Rapto Violento Crime

6955 Receb/utiliz, como dinheiro, tít ao port emit (292, parágrafo único) Crime

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6291 Receptação Culposa Crime

6292 Receptação Dolosa Crime

7023 Recusa de moeda de curso legal (Lei 3.688/41, A. 43) Crime

6474 Representação Contra Menores Crime

6675 Representação por Infração Administrativa Crime

6976 Resistência (329, caput) Crime

6793 Resistência (art. 329 do CP) Crime

7070 Restituição de Coisa Apreendida Crime

6636 Resultante de Preconceito de Raça e de Cor (L. 9.459/97) Crime

6008 Rixa (art. 137, CP) Crime

6880 Rixa qualificada (137, parágrafo único) Crime

6011 Roubo (art. 157, CP) Crime

6237 Roubo e Extorsão (arts. 157 a 160, CP) Crime

6839 Rufianismo - Coibir a exploração da Prostituição (A. 230 CP) Crime

6238 Sedução (art. 217, CP) Crime

6640 Sedução de Menor Crime

6239 Seqüestro e Cárcere Privado (art. 148, CP) Crime

6643 Simulação de qualidade de funcionário (Lei 3.688/41, A. 45) Crime

7016 Sinais de perigo (Lei 3.688/41, A. 36) Crime

7090 Sonegação Papel/Objeto Valor Probatório (art.356 CP) Crime

6884 Sonegação ou destruição de correspondência (151, § 1º, I) Crime

6927 Subtração de incapazes (249, caput) Crime

6648 Supressão de Documentos Crime

5174 Suspensão e Extinção do Pátrio Poder Crime

6328 Tentativa de Estupro Crime

6321 Tentativa de Furto Crime

6268 Tentativa de Homicídio Crime

6833 Tentativa de Invasão de Domicílio Crime

6319 Tentativa de Roubo Crime

6843 Termo Circunstanciado de Ocorrência Crime

6241 Tortura (L. 9.455/97) Crime

Page 155: Código de Normas TJ-MS Autor

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7052Trafegar velocidade incompatível com segurança (Lei 9.503/97, A.

311)Crime

6019 Tráfico de Entorpecentes (art. 12 da Lei 6.368/76) Crime

6914Ultraje a Culto, Impedimento ou Perturbação Ato (208, parágrafo

único)Crime

6913 Ultraje a Culto, Impedimento ou Perturbação Ato (208, caput) Crime

6821 Ultraje Público ao Pudor (art. 233 a 234 do CP) Crime

6930 Uso culposo de gás tóxico ou asfixiante (252, parágrafo único) Crime

6961 Uso de documento de identidade alheia (308) Crime

6266 Uso Documento falso Crime

7026 Uso ilegítimo de uniforme ou distintivo (Lei 3.688/41, A. 46) Crime

6859 Uso Indevido de Documentos Crime

7055 Uso Indevido de Entorpecentes (art. 15 da Lei 6.368/76) Crime

6020 Uso Indevido de Entorpecentes (art. 16 da Lei 6.368/76) Crime

7056 Uso Indevido de Entorpecentes (art. 17 da Lei 6.368/76) Crime

6956 Uso/restit à circul papéis públ falsif-privilég (293, § 4º) Crime

6891 Usurpação - alteração de limite (161, caput) Crime

6892 Usurpação de águas (161, § 1º, I) Crime

6975 Usurpação de função pública (328, caput) Crime

6904 Usurpação de nome ou pseudônimo alheio (185) Crime

6012 Usurpação Esbulho Possessório e de Dano (arts. 161 a 166, CP) Crime

7039 Vadiagem (Lei 3.688/41, A.59) Crime

6649 Venda de Arma a Menor Crime

6650 Venda de Arma e Munição a Menor Crime

6651 Venda de Bebida alcoólica a Menor Crime

6652 Venda de Munição a Menor Crime

6794Venda, Exposição, Depos. Entreg. Cons.Prod.Condições (A. 274/275

CP)Crime

7002 Vias de fato (Lei 3.688/41, A. 21) Crime

6885 Violação comunic Teleg, radioelet ou telef. (151, § 1º, II) Crime

6653 Violação de Correspondência Crime

Page 156: Código de Normas TJ-MS Autor

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6903 Violação de direito autoral (184, caput) Crime

6883 Violação de domicílio qualificado (150, § 1º) Crime

7007 Violação de lugar ou objeto (Lei 3. 688/41, A. 26) Crime

6973 Violação de sigilo funcional (325 e parágrafo único) Crime

6889 Violação de segredo profissional (154) Crime

7080 Violação de Sepultura (art. 210 do CP) Crime

6974 Violação do sigilo de propostas de concorrência (326) Crime

6994 Violência ou fraude em arrecadação judicial (358) Crime

RELAÇÃO DOS INCIDENTES PROCESSUAIS EXISTENTES NO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DO

JUDICIÁRIO SAJ/PG

Código Descrição Área

6874 Concurso de Credores Cível

6796 Execução Provisória de Sentença Cível

7066 Habilitação de Crédito Cível

5523 Habilitação de Crédito na Falência ou Concordata Cível

6374 Habilitação em Inventário Cível

5525 Impugnação ao Pedido de Assistência Judiciária Cível

5526 Impugnação ao Valor da Causa Cível

5527 Impugnação de Crédito Cível

5544 Inquérito Judicial Falimentar Cível

5530 Levantamento de Interdição Cível

6837 Pedido de Assistência (art. 50 CPC) Cível

7068 Precatório de Requisição de Pagamento Cível

7063 Proposta de Locação de Bem Integrante da Massa Falida Cível

5539 Remoção de Inventariante Cível

5516 Exceções (Incompetência/Suspeição/Impedimento) Cível/Crime

5528 Incidente Falsidade Cível/Crime

5536 Restituição de Coisa Apreendida Cível/Crime

6691 Cautelar de Alienação de Bens Crime

6693 Pedido de Busca e Apreensão Crime

Page 157: Código de Normas TJ-MS Autor

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6870 Pedido de Cautela Crime

6695 Pedido de Comutação de Pena Crime

6697 Pedido de Exame de Insanidade Mental Crime

6696 Pedido de Exame Dependência Toxicológica Crime

6314 Pedido de Fiança Crime

6698 Pedido de Indulto Crime

6699 Pedido de Liberação de Veículo Crime

6700 Pedido de Liberdade Provisória (com ou sem fiança) Crime

6703 Pedido de Livramento Condicional Crime

6873 Pedido de Prisão Preventiva Crime

6871 Pedido de Prisão Temporária Crime

6704 Pedido de Progressão ao Regime Crime

6872 Pedido de Providências Crime

6705 Pedido de Relaxamento de Prisão Crime

6820 Pedido de Revogação de Prisão Preventiva Crime

RELAÇÃO DOS RECURSOS EXISTENTES NO SISTEMA DE

AUTOMAÇÃO DO JUDICIÁRIO SAJ/PG

CódigoDescrição Área

6866 Apelação Cível Cível

6792 Agravo Cível/Crime

6868 Embargos de Declaração Cível/Crime

6867 Recurso em Matéria Criminal (ação penal privada) Crime

6869 Recurso em Matéria Criminal (ação pública) Crime

7083 Recurso em Sentido Estrito Crime

Page 158: Código de Normas TJ-MS Autor

25/11/13 PROVIMENTO Nº 1, DE 27 DE JANEIRO DE 2003

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ANEXO III

RELAÇÕES DE CLASSES POR ORDEM NUMÉRICA

RELAÇÃO DAS CLASSES EXISTENTES NO SISTEMA DE

AUTOMAÇÃO DO JUDICIÁRIO SAJ/PG

CódigoDescrição Área

5001 Ação Civil Pública Cível/Crime

5002 Ação Monitória Cível

5003 Ação Penal Falimentar Crime

5004 Ação Popular Cível

5005 Adjudicação Compulsória Cível

5006 Alienação, Arrendamento ou Oneração de Bens de Menores Cível

5007 Alienação Locação e Administração da Coisa Comum Cível

5008 Alienação Judicial Cível

5009 Cautelar de Alimentos Provisionais Cível

5012 Alimentos Cível

5013 Alvará Judicial Cível

5014 Anulatória de Título Cível

5015 Apuração de Remanescente Cível

5016 Arbitramento de Aluguel Cível

5018 Cautelar de Arresto Cível

5019 Arrolamento Cível

5021 Autofalência Cível

5022 Averbação no Registro Civil Cível

5023 Averbação de Registro de Imóveis Cível

5024 Averbação de Rua Cível

5025 Averbação em Matrícula Cível

5026 Cautelar de Busca e Apreensão Cível/Crime

5027 Busca e Apreensão - Alienação Fiduciária Cível

5029 Cancelamento de Averbação Cível

Page 159: Código de Normas TJ-MS Autor

25/11/13 PROVIMENTO Nº 1, DE 27 DE JANEIRO DE 2003

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5030 Cancelamento de Cláusula Cível

5031 Cancelamento de Hipoteca ou Anticrese Cível

5032 Cancelamento de Protesto Cível

5033 Cancelamento de Usufruto Cível

5034 Cancelamento de Registro Civil Cível

5035 Cautelar de Caução Cível

5036 Cobrança - Sumário Cível

5037 Codicilo Cível

5038 Cominatória Cível

5039 Concordata Preventiva Cível

5040 Concordata Suspensiva Cível

5041 Abertura de Testamento Particular Cível

5043 Consignação de Aluguel e Acessórios de Locação Cível

5044 Contra-notificação Cível

5045 Conversão de Separação em Divórcio Cível

5046 Curatela dos Interditos Cível/Crime

5047 Declaratória de Ausência Cível

5048 Declaração de Insolvência Civil Cível

5049 Declaratória Cível

5050 Ação de Depósito Cível

5051 Desapropriação Cível

5052 Despejo - para uso de ascendente ou descendente Cível

5053 Despejo por Falta de Pagamento Cível

5055 Dispensa de Registro Especial Cível

5057 Dissolução e Liquidação de Sociedades Cível

5058 Divisão Cível

5059 Divisão Cumulada com Demarcação Cível

5060 Divórcio Consensual Cível

5061 Divórcio Litigioso Cível

5062 Procedimento de Dúvida de Cartório de Notas e Protestos Cível

5063 Procedimento de Dúvida de Registro Civil Pessoas Naturais Cível

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25/11/13 PROVIMENTO Nº 1, DE 27 DE JANEIRO DE 2003

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5064 Procedimento de Dúvida de Registro de Imóveis Cível

5065 Procedimento de Dúvida de Registro de Títulos e Documentos Cível

5068 Emancipação Cível/Crime

5073 Execução de Obrigação de Fazer Cível

5075 Execução de Título Executivo Extrajudicial Cível

5077 Execução Hipotecária Cível

5078 Cautelar de Exibição Judicial Cível

5079 Exoneração de Alimentos Cível

5080 Extinção de Bem de Família Cível

5081 Extinção de Condomínio Cível

5082 Extinção de Fideicomisso Cível

5083 Falência Cível

5084 Guarda de Menor Cível/Crime

5087 Cautelar de Homologação de Penhor Legal Cível

5088 Imissão de Posse Cível

5089 Impugnação a Inscrição de Loteamento Cível

5090 Indenização Cível

5091 Interdição Cível

5092 Interdito Proibitório Cível

5093 Cautelar de Interpelação Cível/Crime

5094 Inventário Cível

5095 Investigação de Paternidade Cível

5097 Investigação de Paternidade cumulada com Alimentos Cível

5098 Cautelar de Justificação Cível

5099 Justificação Cível

5100 Levantamento de Depósito Cível

5101 Liquidação Extrajudicial Cível

5102 Mandado de Segurança Cível/Crime

5103 Manutenção de Posse Cível

5106 Modificação de Cláusulas Cível

Page 161: Código de Normas TJ-MS Autor

25/11/13 PROVIMENTO Nº 1, DE 27 DE JANEIRO DE 2003

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5108 Negatória de Filiação Cível

5109 Cautelar de Notificação Cível

5110 Nulidade de Doação Cível

5111 Nulidade Cível

5112 Nulidade de Partilha Cível

5113 Nulidade e anulação de Reconhecimento de Filho Cível

5114 Nulidade de Testamento Cível

5115 Nunciação de Obra Nova Cível

5116 Oposição Cível

5118 Cancelamento de Registro Público Cível

5119 Retificação de Registro Público Cível

5120 Outorga Judicial de Consentimento Cível

5122 Partilha Cível

5123 Pedido de Abertura, Reg e Cumprimento de Testamento Cível

5125 Pedido de Registro Tardio e Registro de Indígena Cível

5126 Possessórias Cível

5127 Carta Precatória Cível/Crime

5129 Prestação de Contas Cível/Crime

5130 Procedimento Disciplinar Administrativo Cível

5131 Procedimento Disciplinar (Reg. Civil, Tab. Notas) Cível

5132 Procedimento Disciplinar (Imóv., Tít. E Doc., Protestos) Cível

5134 Reparação de Danos por acidente de Veículos Cível

5135 Cautelar de Produção Antecipada de Provas Cível/Crime

5136 Cautelar de Protesto Cível

5137 Cautelar de Protesto e Apreensão de Títulos Cível

5138 Protesto Interruptivo de Prescrição Cível

5139 Providências Administrativas (Imóv., Tít. E Doc., Protestos) Cível

5140 Providências Administrativas (Reg. Civil, Tab. Notas) Cível

5143 Reconhecimento de Paternidade Cível

5144 Reconhecimento de Sociedade de Fato Cível

5146 Redibitória Cível

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5147 Regulamentação de Visitas Cível

5148 Regularização de Loteamento Cível

5149 Reintegração de Posse Cível

5150 Reivindicatória Cível

5151 Renovatória de Contrato de Locação Cível

5152 Rescisória Cível

5153 Restauração de Autos Cível

5154 Retificação de Área Cível

5155 Retificação de Cancelamento e Anulação de Registro Civil Cível

5156 Retificação de Protesto Cível

5157 Retificação de Registro Civil Cível

5158 Retificação de Registro de Casamento Nuncupativo Cível

5159 Retificação no Registro Imobiliário Cível

5160 Revisional de Alimentos Cível

5161 Revisional de Aluguel Cível

5162 Revocatória Cível

5163 Revogação de Mandato Cível

5164 Separação de Corpos Cível

5165 Separação Consensual Cível

5166 Dissolução de Sociedade de Fato Cível

5167 Separação Litigiosa Cível

5168 Cautelar de Seqüestro Cível/Crime

5169 Sindicância Cível

5170 Sonegados Cível

5171 Sub-rogação de Vínculo Cível

5172 Suprimento de Consentimento Cível/Crime

5173 Suprimento de Idade Cível

5174 Suspensão e Extinção do Pátrio Poder Crime

5175 Cautelar de Sustação de Protesto Cível

5176 Transcrição de Registro Civil Cível

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5177 Tutela Cível/Crime

5178 Unificação de Imóveis para Fusão de Registros Cível

5179 Usucapião Cível

5180 Verificação de Contas Cível

5181 Embargos de Terceiro Cível

5201 Concordata Cível

5206 Cobrança de Condomínio Cível

5207 Abertura, Registro e Cumprimento de Testamento Cível

5208 Alienação, Arrendamento e Oneração de Bens Dotais Cível

5209 Arrecadação de Bens de Ausentes e Herança Jacente Cível

5210 Cautelar de Arrolamento de Bens Cível

5211 Busca e Apreensão de Menores Cível/Crime

5213 Execução de Prestação Alimentícia Cível

5214 Modificação ou Revogação de Guarda Cível/Crime

5215 Reconhecimento e Dissolução de Sociedade de Fato Cível

5218 Suprimento de Idade e de Consentimento para Casar Cível

5220 Cancelamento e Retificação de Registro Público Cível

5221 Dúvida de Protestos Cível

5222 Dúvida Inversa de Protestos Cível

5223 Dúvida Inversa de Títulos e Documentos Cível

5226 Registro Torrens Cível

5227 Consignação em Pagamento Cível

5228 Desapropriação e Indenização p/ Aposs. Adm. Cível

5230 Execução Fiscal Municipal Cível

5231 Ação Civil Pública Acidentária Cível

5232 Acidente de Trabalho Cível

5233 Condenação em Dinheiro Cível

5234 Condenação ao Cumprimento Obrigação de Fazer ou Não Fazer Cível

5235 Condenação à Entrega de Coisa Certa ou Incerta Cível

5236 Declaração de Nulidade de Contrato Cível

5237 Desconstituição de Contrato Cível

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5239 Reparação de Danos - Ordinário Cível

5241 Execuções de Decisões do Juizado Informal de Conciliação Cível

5242 Investigação de Paternidade (negatórias) Cível

5507 Carta de Ordem Cível/Crime

5514 Embargos à Execução Cível

5518 Execução de alimentos Provisórios Cível

6001 Homicídio Doloso (art. 121, CP) Crime

6004 Lesão Corporal Dolosa (art. 129, CP) Crime

6005 Lesão Corporal Culposa (art. 129, § 6º, CP) Crime

6007 Crime Contra a Honra (arts. 138 a 140, CP) Crime

6008 Rixa (art. 137, CP) Crime

6011 Roubo (art. 157, CP) Crime

6012 Usurpação Esbulho Possessório e de Dano (arts. 161 a 166, CP) Crime

6013 Estelionato e Outras Fraudes Crime

6015 Estupro (art. 213, CP) Crime

6016 Atentado Violento ao Pudor (art. 214, CP) Crime

6018Crime Praticados por Particular contra a Administração em Geral

(328-337, CP)Crime

6019 Tráfico de Entorpecentes (art. 12 da Lei 6.368/76) Crime

6020 Uso Indevido de Entorpecentes (art. 16 da Lei 6.368/76) Crime

6021 Porte Ilegal de Arma (art. 10 da Lei 9.437/97) Crime

6025 Extorsão (art. 158 a 160, CP) Crime

6026 Latrocínio (art. 157, § 3º, CP) Crime

6027 Apropriação Indébita (art. 168 e 169, CP) Crime

6028Quadrilha ou Bando e outro crime c/a paz pública (arts. 268 a 288,

CP)Crime

6029 Hábeas Corpus Crime

6202 Direção Perigosa Crime

6205 Crime contra a Administração da Justiça (arts. 338 a 359, CP) Crime

6206 Crime Contra a administração em Geral (arts. 312 a 337, CP) Crime

6207 Crime Contra a Economia Popular (L. 1521/51) Crime

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6208 Crime Contra a Família (arts. 235 a 249, CP) Crime

6209 Crime Contra a Fé Pública (arts. 289 a 311, CP) Crime

6210 Crime Contra a Incolumidade Pública (arts. 250 a 280, CP) Crime

6211 Crime Contra a Liberdade Individual (arts. 146 a 147 e 149, CP) Crime

6212 Crime Contra a Ordem Tributária (L. 8.137/90) Crime

6213 Crime Contra a Organização do Trabalho (arts. 197 a 207, CP) Crime

6214 Crime Contra a Paz Pública (arts. 286 a 288, CP) Crime

6215 Crime Contra a Propriedade Imaterial (arts. 184 a 186, CP) Crime

6216 Crime Contra as Relações de Consumo (L. 8.078/90) Crime

6217 Aborto (arts. 124 a 128, CP) Crime

6218 Abuso de Autoridade (L. 4.898/65) Crime

6223Falta de habilitação para dirigir veículo automotor (art. 309, L.

9.503/97)Crime

6224 Furto Crime

6228 Crime de Imprensa (L. 5.250/67) Crime

6229 Induzimento, Instigação ou Auxílio ao Suicídio (art. 122, CP) Crime

6230 Infanticídio (art. 123, CP) Crime

6234 Periclitação da Vida e da Saúde (arts. 130 a 136, CP) Crime

6237 Roubo e Extorsão (arts. 157 a 160, CP) Crime

6238 Sedução (art. 217, CP) Crime

6239 Seqüestro e Cárcere Privado (art. 148, CP) Crime

6240 Crime de Sonegação Fiscal (L. 4.729/65) Crime

6241 Tortura (L. 9.455/97) Crime

6245 Crime Falimentar (arts. 186 a 190 do D.L. 7.661/45) Crime

6251 Pedido de Explicações Crime

6252 Queixa Crime Crime

6258 Ação Relativa à Fiscalização das Fundações Cível

6259 Vistoria Cível

6260 Ação de Especialização de Hipoteca Legal Cível

6261 Venda de Coisa Comum Cível

6263 Usucapião de Terras Particulares Cível

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6264 Ação de Curatela dos Interditos Cível

6265 Usucapião Especial Cível

6266 Uso Documento falso Crime

6267 Testamento Cível

6268 Tentativa de Homicídio Crime

6269 Sobrepartilha Cível

6270 Ação de Evicção Cível

6273 Substituição de Curador Cível

6274 Renovatória de Cláusula Contratual Cível

6275 Indenização por Acidente de Trânsito Cível

6276 Revogação de Procuração Cível

6277 Acordo de Alimentos Cível

6278 Restauração de bens Cível

6281 Adoção Internacional Crime

6282 Adoção Nacional Crime

6284 Anulação de Registro Civil Cível

6286 Agressão Crime

6288 Alteração de Cláusula Contratual Cível

6289 Ameaça Crime

6290 Anulação de Ato Jurídico Cível

6291 Receptação Culposa Crime

6292 Receptação Dolosa Crime

6293 Anulatória de Testamento Cível

6294 Reclamação Trabalhista Cível

6295 Anulatória de Casamento Cível

6296 Anulatória de Partilha Cível

6297 Rescisão de Contrato Cível

6298 Anulação de Adjudicação Cível

6300 Anulação de Obrigação em Geral Cível

6301 Provisão Cível

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6302 Arbitramento de Honorários Cível

6303 Cautelar de Protesto Contra Alienação de Bens Cível

6304 Argüição de Falsidade Crime

6305 Arrombamento Crime

6307 Cautelar de Atentado Crime

6308 Autorização de Viagem Crime

6309 Busca e Apreensão com Reserva de Domínio Cível

6310 Peculato Crime

6311 Prevaricação (319) Crime

6312 Busca e Apreensão de Títulos Cível

6315 Calúnia Crime

6319 Tentativa de Roubo Crime

6320 Cautelar de Posse em Nome de Nascituro Cível

6321 Tentativa de Furto Crime

6322 Coação Crime

6323 Cobrança de Comissão Cível

6324 Cobrança de Honorários Cível/Crime

6328 Tentativa de Estupro Crime

6329 Obrigação de Não Fazer Cível

6330 Conversão de Separação Consensual em Divórcio Consensual Cível

6331 Corrupção Passiva Crime

6332 Crime Contra o Patrimônio Crime

6334 Crime Responsabilidade de Funcionário Público Crime

6335 Curandeirismo Crime

6336 Dano Crime

6337 Declaratória de Nulidade de Ato Jurídico Cível

6338 Declaratória de Inexistência de Obrigação Cível

6339 Demarcação Cível

6340 Demolitória Cível

6341 Execução de Obrigação de Não Fazer Cível

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6342 Anulação de Auto de Infração de Trânsito Cível

6343 Desacato (331) Crime

6344 Anulatória Cível

6345 Desobediência (330) Crime

6346 Desordem Crime

6347 Despejo Cível

6348 Despejo para uso Próprio Cível

6349 Destituição de Curador Cível

6350 Destituição de Inventariante Cível

6351 Destituição ou Suspensão do Pátrio Poder Cível/Crime

6352 Difamação Crime

6353 Contra Interpelação Cível

6354 Disparo de arma de fogo (Lei 3.688/41, A. 28) Crime

6355 Contra Protesto Cível

6356 Crime de Charlatanismo Crime

6357 Embargos de Devedor Cível

6358 Embargos a Arrematação Cível

6359 Exame Insanidade Cível/Crime

6361 Execução penal Crime

6362 Execução de Honorários Cível

6363 Execução Entrega Coisa Certa Cível

6364 Execução Entrega Coisa Incerta Cível

6366 Execução Pena de Multa Crime

6367 Autorização para Aborto Crime

6368 Autorização para Intervenção Cirúrgica Cível

6369 Falsidade Ideológica Crime

6371 Fuga Crime

6372 Guia de Recolhimento Crime

6373 Hábeas Data Cível/Crime

6375 Homologação de Acordo Cível/Crime

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6376 Abandono Material Crime

6378 Cobrança - Ordinário Cível

6380 Indenização por Danos Morais Cível

6382 Injúria Crime

6383 Insolvência Cível

6384 Inventário Negativo Cível

6389 Lesão Corporal Seguida de Morte Crime

6390 Liquidação de Sentença Cível/Crime

6391 Locupletamento Crime

6392 Nulidade de Ato Jurídico Cível

6393 Nulidade de Cláusula Contratual Cível

6394 Nulidade de Casamento Cível

6395 Nulidade de adjudicação Cível

6396 Nulidade Constituição de Usufruto Cível

6397 Obrigação de Entregar Cível

6398 Obrigação de Fazer Cível

6409 Declaratória (extinção de obrigação - inexigibilidade) Cível

6410 Embargos à Adjudicação Cível

6411 Guarda de Incapaz e Interditos Cível

6413 Procedimento Especial de Menor Cível

6415 Rescisão de Contrato com Reintegração de Posse Cível

6416 Execução Por Quantia Certa Contra Devedor Solvente Cível

6417 Execução Por Quantia Certa Contra Devedor Insolvente Cível

6418 Execução Contra Fazenda Pública Cível

6419 Execução Provisória Cível/Crime

6423 Art. 238 do ECA Crime

6442 Art. 232 do ECA Crime

6462 Pedido de Restituição de Coisa na Falência e Concordata Cível

6469 Pedido de Averbação de Registro Civil Cível

6471 Pedido de Retificação de Registro Civil e Casamento Cível

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6474 Representação Contra Menores Crime

6475 Procedimento de Naturalização Cível

6478 Transcrição de Registro Nascimento e Casamento Cível

6481 Averiguação de Paternidade Cível

6595 Apuração de Ato Infracional Crime

6604 Concussão (Art. 316 CP) Crime

6607 Art. 37, III da C.F. Crime

6609 Art. 37, IX da C.F. Crime

6610 Abate Clandestino de Animais Crime

6611 Adulteração de Chassi Crime

6612 Agiotagem Crime

6613 Arts. 20 a 22 da Lei 5.250/67 Crime

6615 Assédio Sexual Crime

6616 Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal Crime

6618 Crime Ecológico (Lei 9.605/98) Crime

6619 Coação no Curso do Processo (art. 344 do CP) Crime

6620 Concorrência Desleal Crime

6622 Constrangimento Ilegal Crime

6625 Corrupção Ativa Crime

6626 Corrupção de Menores Crime

6627 Crime de Dano ao Patrimônio Público Crime

6628 Omissão de socorro Crime

6629 Corrupção, Adulteração ou falsificação de remédios Crime

6630 Crime de Delito previsto na Lei 8.666/93 Crime

6631 Perturbação da tranqüilidade (Lei 3.688/41, ª 65) Crime

6632 Crime de Desaparecimento de Pessoa Crime

6633 Rapto Consensual Crime

6634 Rapto Violento Crime

6636 Resultante de Preconceito de Raça e de Cor (L. 9.459/97) Crime

6637 Crime de Divulgação de Segredo Crime

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6640 Sedução de Menor Crime

6641 Crime de Erro Médico Crime

6642 Crime de Favorecimento a Prostituição Crime

6643 Simulação de qualidade de funcionário (Lei 3.688/41, A. 45) Crime

6644 Crime de Induzimento a Especulação Crime

6645 Crime de Invasão de Domicílio Crime

6647 Crime Lei 5.478/68 - Art. 21 e 22 - (Ação de alimentos) Crime

6648 Supressão de Documentos Crime

6649 Venda de Arma a Menor Crime

6650 Venda de Arma e Munição a Menor Crime

6651 Venda de Bebida alcoólica a Menor Crime

6652 Venda de Munição a Menor Crime

6653 Violação de Correspondência Crime

6654 Carta de Guia Crime

6655 Autorização para Matrícula Crime

6656 Auto de Infração Administrativa Crime

6657 Alvará Crime

6658 Comunicação de Flagrante Crime

6659 Execução de Medidas Sócio-educativa Crime

6660 Habilitação para Adoção Cível/Crime

6661 Medidas de Proteção Crime

6663 Mandado de Busca e Apreensão Crime

6664 Pedido de Homologação de Remissão Crime

6665 Pedido de Homologação de Arquivamento Crime

6667 Pedido de Registro de Nascimento Crime

6668 Pedido de Internação Crime

6669 Pedido de Prisão Preventiva Crime

6670 Pedido de Prisão Temporária Crime

6671 Pedido de Escuta Telefônica Crime

6672 Pedido de Quebra de Sigilo Bancário Crime

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6673 Pedido de Resposta Crime

6674 Representação (Maior) Cível/Crime

6675 Representação por Infração Administrativa Crime

6676 Reparação de Danos - Sumário Cível

6677 Cautelar de Depósito Cível

6683 Execução de Título Executivo Judicial Cível

6684 Proteção dos interesses individuais, difusos e coletivos Crime

6685 Apuração de Irregularidade em entidade de atendimento Crime

6686 Medida contra os pais ou responsáveis Crime

6687 Apuração de Infração administrativa Crime

6688 Apuração de Crimes em espécie (ECA) Crime

6689 Embargos à Execução Fiscal Cível

6709 Cautelar Obras de Conservação em Coisa Litigiosa ou Judicial Cível

6710 Cautelar Entrega de Bens Uso Pessoal do Cônjuge e Filhos Cível

6711 Cautelar de Posse Provisória de Filho Cível

6712 Cautelar de Afastamento de menor autorizado a contrair casamento Cível

6713 Cautelar de Depósito de Incapazes castigados imoderadamente Cível

6714 Cautelar de Separação de Corpos Cível

6715 Cautelar de Guarda e Educação dos filhos Cível

6716 Cautelar de Regulamento do Direito de Visita Cível

6717 Cautelar de Interdição de Prédio Cível

6718 Cautelar de Demolição de Prédio Cível

6719 Abuso do Poder Econômico Cível

6720 Ação Cautelar Inominada Cível/Crime

6721 Ação Discriminatória Cível

6722 Ação de Responsabilidade do Fornecedor de Produtos e Serviços Cível

6724 Embargos na Execução por Carta Cível

6726 Pedido de Restituição de Coisa Arrecadada Cível

6727 Alienação de Quinhão em Coisa Comum Cível

6728 Especialização de Hipoteca Legal Cível

6729 Anulação e Substituição de Título ao Portador Cível

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6730 Vistoria em Fazenda Avariada Cível

6731 Alvará de Pesquisa Mineral Cível

6733 Anulatória de sentença Arbitral (Lei 9.307/96) Cível

6735 Arrecadação de Coisas Vagas Cível

6736 Arribas Forçadas Cível

6738 Apreensão de Embarcações Cível

6739 Avarias Cível

6740 Remoção e Dispensa de Tutor ou Curador Cível

6741 Avaria a Carga do Segurador Cível

6742 Confirmação de Testamento Particular Cível

6743 Cumprimento de Obrigação de Fazer ou não Fazer Cível

6744 Extinção de Usufruto Cível

6745 Cautelar de Protesto Formado a Bordo Cível

6746 Nomeação de Tutor ou Curador Cível

6747 Negatória de Paternidade Cível

6749 Instituição de Arbitragem Cível

6750 Instituição de Bem de Família Cível

6756 Execução Fiscal Estadual Cível

6757 Execução Fiscal Federal Cível

6760 Pedido de Providências Cível/Crime

6761 Incidentes Criminais Crime

6762 Exoneração de obrigação Cível

6763 Regularização de Guarda e Visita Cível/Crime

6764 Declaratória de Inexistência de Relação Jurídica Cível

6765 Restituição de Indébito Cível

6766 Revisional Cível

6767 Cautelar de Suspensão de Pagamento Cível

6768 Alienação de Bem Apreendido Cível/Crime

6769 Pedido de Homologação de acordo que precede a remissão Crime

6772 Falso Testemunho (art. 342 do CP) Crime

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6773 Dirigir Alcoolizado (art. 306 da Lei 9.503/97) Crime

6774 Restituição de Valores Desembolsados Cível

6775 Exibição de Documentos Cível

6776 Revisão de Pensão Previdenciária Cível

6781 Reconhecimento Inexist. Nulid. Ato Jurídico c/c Reivindicatória Cível

6782 Repetição de Indébito Cível

6783 Declaração de Nulidade de Registro de Nascimento Cível

6784 Reconhecimento de Maternidade Cível

6785 Pedido de Guarda e Responsabilidade Cível/Crime

6786 Cautelar Fiscal Cível

6787 Revisional de Contrato Cível

6793 Resistência (art. 329 do CP) Crime

6794Venda, Exposição, Depos. Entreg. Cons.Prod.Condições (A. 274/275

CP)Crime

6795 Execução de Sentença Cível

6797 Falsificação de Documento Público (art. 297 do CP) Crime

6798 Denunciação Caluniosa (art. 339 do CP) Crime

6801 Acidente de Trânsito Cível

6802 Condomínio e Locações Cível

6803 Vizinhança Cível

6804 Consumidor Cível

6805 Prestação de Serviços Cível

6806 Cobrança de Dívidas Cível

6812 Crimes culposos Crime

6814 Aposentadoria por Idade Cível

6815 Aposentadoria por invalidez Cível

6816 Pensão por Morte Cível

6817 Aposentadoria por Tempo de Serviços Cível

6818 Constituição de Usufruto Vitalício Cível

6819 Execução Fiscal de Outros Órgãos Cível

6821 Ultraje Público ao Pudor (art. 233 a 234 do CP) Crime

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6823 Pedido de Registro de Óbito Cível

6824 Pedido de Restituição de Bens Móveis Cível/Crime

6825 Pedido de Restituição de Bens Imóveis Cível/Crime

6826 Consulta Cível

6828 Sucessão Provisória (art. 1.165 do CPC) Cível

6829 Crime Contra a Administração Pública Crime

6831 Mandamental Cível

6832 Constituição de Servidão Cível

6833 Tentativa de Invasão de Domicílio Crime

6834 Tradução de Documentos Estrangeiros Cível

6835 Crimes contra os Índios e a Cultura Indígena (Lei 6.001/73) Crime

6836 Restauração de Assento de Certidão de Nascimento Cível

6839 Rufianismo - Coibir a exploração da Prostituição (A. 230 CP) Crime

6840 Baixa de Material Permanente Cível

6841 Reintegração de Servidão Cível

6843 Termo Circunstanciado de Ocorrência Crime

6844 Alienação de Coisas Vagas Cível

6845 Modificação de Prenome Cível

6846 Falsificação de Documento Particular (art. 298 do CP) Crime

6847 Crime Contra a Ordem Econômica (Lei 8.176/91) Crime

6848 Declaratória de Inconstitucionalidade Cível

6849 Conduta e Atividades Lesivas ao Meio Ambiente (Lei 9.605/98) Crime

6850 A Apurar Cível/Crime

6851 Averiguação de Causa Mortis Crime

6852 Averiguação de Incêndio Crime

6853 Averiguação de Responsabilidade Crime

6854 Fraudes e Abusos por Sociedade Crime

6855 Defraudação de Penhor Crime

6856 Desvio de Bens Crime

6857 Averiguação de Suicídio Crime

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6858 Abandono de Incapaz Crime

6859 Uso Indevido de Documentos Crime

6860 Crime contra o Consumidor Crime

6862 Duplicata Simulada Crime

6863 Processo Administrativo Disciplinar Cível/Crime

6864 Exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica (282) Crime

6865 Retificação de Cadastro Cível

6875 Lesão corporal leve (129, caput) Crime

6876 Perigo de contágio venéreo (130, caput) Crime

6877 Perigo para a vida ou a saúde outrem (132) Crime

6878 Exposição ou abandono de recém-nascido (134, caput) Crime

6879 Omissão de socorro - qualific. pelo result. (135, parágrafo único) Crime

6880 Rixa qualificada (137, parágrafo único) Crime

6881 Injúria qualificada (140, § 2º) Crime

6882 Constrangimento ilegal qualificado (146, § 1º) Crime

6883 Violação de domicílio qualificado (150, § 1º) Crime

6884 Sonegação ou destruição de correspondência (151, § 1º, I) Crime

6885 Violação comunic Teleg, radioelet ou telef. (151, § 1º, II) Crime

6886 Impedimento Comunicação ou Conversação (151, § 1º, III) Crime

6887 Instal ou utiliz estação de aparelho radioel (151, § 1º, IV) Crime

6888 Correspondência Comercial (152) Crime

6889 Violação de segredo profissional (154) Crime

6890 Furto de coisa comum (156) Crime

6891 Usurpação – alteração de limite (161, caput) Crime

6892 Usurpação de águas (161, § 1º, I) Crime

6893 Esbulho possessório (161, § 1º, I) Crime

6894 Introd. ou abandono de animais em propriedade alheia (164) Crime

6895 Dano em coisa valor artístico, arqueológico ou histórico (165) Crime

6896 Alteração de local especialmente protegido (166) Crime

6897 Apropriação de tesouro (169, parágrafo único, I) Crime

6898 Apropriação de coisa achada (169, parágrafo único, II) Crime

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6899 Fraude no comércio (175, caput) Crime

6900 Fraude em refeição, alojamento e transporte (176, caput) Crime

6901 Fraude na fundação ou adm. De soc. Por ações (177, § 2º) Crime

6902 Fraude à execução (179) Crime

6903 Violação de direito autoral (184, caput) Crime

6904 Usurpação de nome ou pseudônimo alheio (185) Crime

6905 Atentado contra a liberdade de trabalho (197, I e II) Crime

6906 Atentado Liberdade Contr. Trabalho Boicotagem Violenta (198) Crime

6907 Atentado contra a liberdade de associação (199) Crime

6908 Paralisação de trabalho, seguida viol ou perturb ordem (200, caput) Crime

6909 Paralisação de trabalho de interesse coletivo (201) Crime

6910 Frustração de direito assegurado por lei trabalhista (203) Crime

6911 Frustração de lei sobre a nacionalização do trabalho (204) Crime

6912 Exercício de atividades com Infração de decisão administrativa (205) Crime

6913 Ultraje a Culto, Impedimento ou Perturbação Ato (208, caput) Crime

6914Ultraje a Culto, Impedimento ou Perturbação Ato (208, parágrafo

único)Crime

6915 Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária (209, caput) Crime

6916Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária (209, parágrafo

único)Crime

6917 Ato obsceno (233) Crime

6918 Escrito ou objeto obsceno (234 e parágrafo único) Crime

6919 Induzimento Erro Essencial e Ocult Imped Matrimonial (236) Crime

6920 Conhecimento prévio de impedimento matrimonial (237) Crime

6921 Inscr de desp não empenhadas restos a pagar (239-B) Crime

6922 Adultério (240, caput) Crime

6923 Entrega de filho menor a pessoa inidônea (245, caput) Crime

6924 Abandono intelectual de filho (246) Crime

6925 Abandono moral de menor (247) Crime

6926 Induzinto Fuga, Entrega Arbitr. Ou Sonegação Incapazes (248) Crime

6927 Subtração de incapazes (249, caput) Crime

Page 178: Código de Normas TJ-MS Autor

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6928 Incêndio culposo (250, § 2º) Crime

6929 Explosão culposa (251, § 3º) Crime

6930 Uso culposo de gás tóxico ou asfixiante (252, parágrafo único) Crime

6931 Fabr, fornec, aquis., posse/transporte explos/gás/asfix (253) Crime

6932 Inundação culposa (254, 2ª parte) Crime

6933 Desabamento/desmoronamento culposo (256, parágrafo único) Crime

6934 Difusão de doença ou praga, culposa (259, parágrafo único) Crime

6935 Desastre ferroviário culposo (260, § 2º) Crime

6936 Atentado Segurança Transporte Marítimo/Fluvial/Aéreo (261, § 3º) Crime

6937 Atentado a segurança de outro meio de transporte (262, caput) Crime

6938 Atentado Contra Segurança de Outro Meio Transporte (262, § 2º) Crime

6939 Arremesso de projétil (264, caput) Crime

6940Arremesso de projétil, qualific. resultado lesão corporal (264,

parágrafo único, 1ª P)Crime

6941 Epidemia culposa (267, § 2º, 1º P.) Crime

6942 Infração de medida sanitária prevent, qualific. (268, parágrafo único) Crime

6943 Infração de medida sanitária preventiva (268, caput) Crime

6944 Omissão de notificação de doença (269) Crime

6945 Envenenamento água potável/subst alimento/medic, culposo (270, § 2º) Crime

6946 Corrupção ou poluição água potável, culposo (271, parágrafo único) Crime

6947 Corrup, adult/falsific subst aliment/medic, culp. (272, § 2º) Crime

6948Outras substâncias nocivas à saúde Pública - culposo (278, parágrafo

único)Crime

6949 Medicam desacordo com receita méd - culposo (280, parágrafo único) Crime

6951 Incitação ao Crime (286) Crime

6952 Apologia de crime ou criminoso (287) Crime

6953 Moeda falsa (289, § 2º) Crime

6954 Emissão de título portador sem permissão legal (292, caput) Crime

6955 Receb/utiliz, como dinheiro, tít ao port emit (292, parágrafo único) Crime

6956 Uso/restit à circul papéis públ falsif-privilég (293, § 4º) Crime

6957 Certidão e Atestado ideologicamente falso (301, caput) Crime

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6958 Falsidade material de atestado ou certidão (301, § 1º) Crime

6959 Falsidade de atestado médico (302) Crime

6960 Falsa identidade (307) Crime

6961 Uso de documento de identidade alheia (308) Crime

6962 Peculato culposo (312, § 2º) Crime

6963 Modificação/alteração não autorizada sist de inform. (313-B, caput) Crime

6964 Emprego irregular de verbas ou rendas públicas (315) Crime

6965 Corrupção Passiva Privilegiada (317, § 2º) Crime

6967 Condescendência criminosa (320) Crime

6968 Advocacia administrativa (321, caput) Crime

6969 Advocacia administrativa qualificada (321, parágrafo único) Crime

6970 Abandono de função (323) Crime

6971 Abandono função (Prejuízo Público-323, § 1º CP) Crime

6972 Exercício Funcional Ilegalmente Antecipado ou Prolongado (324) Crime

6973 Violação de sigilo funcional (325 e parágrafo único) Crime

6974 Violação do sigilo de propostas de concorrência (326) Crime

6975 Usurpação de função pública (328, caput) Crime

6976 Resistência (329, caput) Crime

6979Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência (335 e parágrafo

único)Crime

6980 Inutilização de edital ou de sinal (336) Crime

6981 Comunicação falsa de crime ou contravenção (340) Crime

6982 Auto-acusação falsa (341) Crime

6983 Exercício arbitrário das próprias razões (345) Crime

6984 Furto, supressão/dano coisa própria em poder de terceiro (346) Crime

6985 Fraude processual (347, caput) Crime

6986 Favorecimento Pessoal (348, caput) Crime

6987 Favorecimento Pessoal privilegiado (348, § 1º) Crime

6988 Favorecimento real (349) Crime

6989 Exercício arbitrário ou abuso de poder (350 e parágrafo único) Crime

6990 Fuga pessoa presa/submet. Med de segur (351, caput) Crime

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6991 Fuga pessoa presa/submet. áb. Segur - culposo (351, § 4º) Crime

6992 Evasão mediante violência contra a pessoa (352) Crime

6993 Motim de presos (354) Crime

6994 Violência ou fraude em arrecadação judicial (358) Crime

6995 Desobediência a decisão judicial sobre perda/suspensão de direito

(359)

Crime

6996 Contratação de operação de crédito (359-A, e parágrafo único) Crime

6997 Prestação de garantia graciosa (359-E) Crime

6998 Não cancelamento de restos a pagar (359-F) Crime

6999 Maus-tratos (136, caput) Crime

7000 Fabrico, com. Ou det. De armas ou munição (Lei 3.688/41, ª 18) Crime

7001 Anúncio de meio abortivo (Lei 3.688/41, A. 20) Crime

7002 Vias de fato (Lei 3.688/41, A. 21) Crime

7003 Internação irregular em estabelecimento psiquiátrico (Lei 3.688/41, ª

22)

Crime

7004 Indevida custódia de doente mental (Lei 3.688/41, ª 23) Crime

7005 Instr. De empr. Usual na prática de furto (Lei 3.688/41, ª 24) Crime

7006 Posse não just inst empr usual prát furto (Lei 3.688/41, ª 25) Crime

7007 Violação de lugar ou objeto (Lei 3. 688/41, A. 26) Crime

7009 Desabamento de construção (Lei 3.688/41, A. 29) Crime

7010 Perigo de desabamento (Lei 3.688/41, ª 30) Crime

7011 Omissão de caut. Na guarda ou cond. De animais (Lei 3.688/41, ª 31) Crime

7012 Falta de habilidade para dirigir veículo (Lei 3.688/41, ª 32) Crime

7013 Direção não licenciada de aeronave (Lei 3.688/41, A. 33) Crime

7014 Direção perigosa de veículo na via pública (Lei 3. 688/41, A. 34) Crime

7015 Abuso na prática da aviação (Lei 3.688/41, A. 35) Crime

7016 Sinais de perigo (Lei 3.688/41, A. 36) Crime

7017 Arremesso ou colocação perigosa (Lei 3.688/41, A. 37) Crime

7018 Emissão de fumaça de vapor ou gás (Lei 3.688/41, ª 38) Crime

7019 Associação Secreta (Lei 3.688/41, A. 39) Crime

7020 Provocar tumulto. Conduta inconveniente (Lei 3.688/41, A 40) Crime

Page 181: Código de Normas TJ-MS Autor

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7021 Falso alarma (Lei 3.688/41, ª 41) Crime

7022 Perturbação do trabalho ou sossego alheio (Lei 3.688/41, ª 42) Crime

7023 Recusa de moeda de curso legal (Lei 3.688/41, A. 43) Crime

7024 Imitação de moeda para propaganda (Lei 3.688/41, ª 44) Crime

7026 Uso ilegítimo de uniforme ou distintivo (Lei 3.688/41, A. 46) Crime

7027 Exercício ilegal de profissão ou atividade (Lei 3.6888/41, ª 47) Crime

7028 Exercício Ilegal Com Coisas Antigas Obras Arte (Lei 3.688/41, ª 48) Crime

7029 Matrícula ou escritura de indústria e prof. (Lei 3.688/41, ª 49) Crime

7030 Jogo de azar (Lei 3.688/41, ª 50) Crime

7031 Loteria não autorizada (Lei 3.688/41, ª 51) Crime

7032 Loteria estrangeira (Lei 3.688/41, ª 52) Crime

7033 Loteria estadual (Lei 3.688/41, ª 53) Crime

7034 Exibição ou guarda de lista de sorteio (Lei 3.688/41, ª 54) Crime

7035 Impressão de bilhetes, lista ou anúncios (Lei 3.688/41, ª 55) Crime

7036 Distribuição ou transp. De list. Ou avisos (Lei 3.688/41, ª 56) Crime

7037 Publicidade de sorteio (Lei 3.688/41, ª 57) Crime

7038 Jogo do bicho (Lei 3.688/41, ª 58) Crime

7039 Vadiagem (Lei 3.688/41, A. 59) Crime

7040 Mendicância (Lei 3.688/41, ª 60) Crime

7041 Importunação ofensiva ao pudor (Lei 3.688/41, ª 61) Crime

7042 Embriaguez (Lei 3.688/41, ª 62) Crime

7043 Bebidas Alcoólicas (Lei 3.688/41, A. 63) Crime

7044 Crueldade contra animais (Lei 3.688/41, A. 64) Crime

7046 Omissão de comunicação de crime (Lei 3.688/41, ª 66) Crime

7047 Porte de drogas Ilícitas Crime

7048 Deixar de prestar socorro a vítima (Lei 9.503/97, A. 304) Crime

7049 Afastar-se condutor do local acidente (Lei 9.503/97, A. 305) Crime

7050Corrida, Competição Automobilística sem autorização (Lei 9.503/97,

A. 308)Crime

7051Confiar a direção de veículo a Pessoa sem habilitação (Lei 9.503/97,

A. 310)Crime

Page 182: Código de Normas TJ-MS Autor

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7052 Trafegar velocidade incompatível com segurança (Lei 9.503/97, A.

311)

Crime

7053 Crimes Ambientais Crime

7055 Uso Indevido de Entorpecentes (art. 15 da Lei 6.368/76) Crime

7056 Uso Indevido de Entorpecentes (art. 17 da Lei 6.368/76) Crime

7057 Homicídio Culposo (art. 121, § 3º do CP Lei 9.503/97) Crime

7058 Homicídio Culposo (art. 302 do CT Lei 9.503/97) Crime

7059 Crimes contra a criança e adolescentes - ECA Crime

7060 Pedido de Homologação Especial Cível/Crime

7061 Restabelecimento da Sociedade Conjugal Cível

7062 Embargos de Retenção de Benfeitoria Cível

7065 Pedido de Benefício Previdenciário Cível

7067 Retificação de Partilha Cível

7069 Lesão Corporal Culposa (art. 303, caput, CTB) Crime

7070 Restituição de Coisa Apreendida Crime

7072 Cautelar Satisfativa de Afastamento do Agressor do Lar Crime

7073 Manutenção Contratual Cível

7074 Reconhecimento e Dissolução de União Estável Cível

7075 Dissolução de União Estável Cível

7076 Reconhecimento de União Estável Cível

7077 Falsificação de Selo ou Sinal Público (art. 296 do CP) Crime

7078 Averiguação de Estupro Crime

7079 Improbidade Administrativa Cível

7080 Violação de Sepultura (art. 210 do CP) Crime

7081 Usucapião de Coisa Móvel Cível

7082 Preempção/Direito de Preferência Cível

7084 Ação Penal Militar Crime

7085 Restauração de Registro Público Cível

7086 Casa de Prostituição Crime

7087 Guia de Execução de Pena Alternativa Crime

7088 Restabelecimento de Venc. por Gratif. de Produt. Fiscal Cível

Page 183: Código de Normas TJ-MS Autor

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7089 Disc./Preconceito Raça, Cor, etc. (Lei 7.716/89) Crime

7090 Sonegação Papel/Objeto Valor Probatório (art.356 CP) Crime

RELAÇÃO DOS INCIDENTES PROCESSUAIS EXISTENTES NO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DO

JUDICIÁRIO SAJ/PG

CódigoDescrição Área

5516 Exceções (Incompetência/Suspeição/Impedimento) Cível/Crime

5523 Habilitação de Crédito na Falência ou Concordata Cível

5525 Impugnação ao Pedido de Assistência Judiciária Cível

5526 Impugnação ao Valor da Causa Cível

5527 Impugnação de Crédito Cível

5528 Incidente Falsidade Cível/Crime

5530 Levantamento de Interdição Cível

5536 Restituição de Coisa Apreendida Cível/Crime

5539 Remoção de Inventariante Cível

5544 Inquérito Judicial Falimentar Cível

6314 Pedido de Fiança Crime

6374 Habilitação em Inventário Cível

6691 Cautelar de Alienação de Bens Crime

6693 Pedido de Busca e Apreensão Crime

6695 Pedido de Comutação de Pena Crime

6696 Pedido de Exame Dependência Toxicológica Crime

6697 Pedido de Exame de Insanidade Mental Crime

6698 Pedido de Indulto Crime

6699 Pedido de Liberação de Veículo Crime

6700 Pedido de Liberdade Provisória (com ou sem fiança) Crime

6703 Pedido de Livramento Condicional Crime

6704 Pedido de Progressão ao Regime Crime

6705 Pedido de Relaxamento de Prisão Crime

6796 Execução Provisória de Sentença Cível

6820 Pedido de Revogação de Prisão Preventiva Crime

Page 184: Código de Normas TJ-MS Autor

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6837 Pedido de Assistência (art. 50 CPC) Cível

6870 Pedido de Cautela Crime

6871 Pedido de Prisão Temporária Crime

6872 Pedido de Providências Crime

6873 Pedido de Prisão Preventiva Crime

6874 Concurso de Credores Cível

7063 Proposta de Locação de Bem Integrante da Massa Falida Cível

7066 Habilitação de Crédito Cível

7068 Precatório de Requisição de Pagamento Cível

RELAÇÃO DOS RECURSOS EXISTENTES NO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DO JUDICIÁRIO SAJ/PG

CódigoDescrição Área

6792 Agravo Cível/Crime

6866 Apelação Cível Cível

6867 Recurso em Matéria Criminal (ação penal privada) Crime

6868 Embargos de Declaração Cível/Crime

6869 Recurso em Matéria Criminal (ação pública) Crime

7083 Recurso em Sentido Estrito Crime

ANEXO VI

(Acrescentado pelo art. 1º do Provimento n. 24, de 17.12.09 – DJMS, de 13.1.10.)

AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE PROCESSO CÍVEL/JECÍVEL

PROCESSO n.:

AUTORIZO a pessoa abaixo nominada a retirar, sob a minha responsabilidade, os autos do processoem referência, comprometendo-me pela integridade e restituição deles no prazo legal, nos termos do

Provimento n. 24/2009

DADOS DO AUTORIZADO:

NOME COMPLETO:

IDENTIDADE/ÓRGÃO EXPEDIDOR:

ENDEREÇO:

Page 185: Código de Normas TJ-MS Autor

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CEP:

TELEFONE(S) PARA CONTATO:

DADOS DO ADVOGADO QUE AUTORIZA:

NOME COMPLETO:

n. DE INSCRIÇÃO NA OAB:

IDENTIDADE/ÓRGÃO EXPEDIDOR:

ENDEREÇO:

CEP:

TELEFONE:

E-MAIL:

ASSINATURA:

*Esta autorização deve ser apresentada no Cartório Judicial devidamente preenchida pelo requerente,

com cópia do cartão de inscrição na OAB do advogado autorizante e extrato de movimentaçãoatualizada do processo.

O autorizado deverá apresentar documento de identificação para conferência dos dados.

ANEXO VII

(Acrescentado pelo art. 3º do Provimento n. 24, de 17.12.09 – DJMS, de 13.1.10.)

TERMO DE RESPONSABILIDADE

AUTOS n.:

PARTE PATROCINADA/SEM PROCURAÇÃO NOS AUTOS:

NOME COMPLETO DO ADVOGADO/ESTAGIÁRIO CONSTITUÍDO:

n. DE INSCRIÇÃO NA OAB:

IDENTIDADE/ÓRGÃO EXPEDIDOR:

ENDEREÇO:

CEP:

TELEFONE:

E-MAIL:

Retiro, sob a minha responsabilidade, os autos do processo em referência, comprometendo-me a

devolvê-los no prazo de uma (01) hora, contado da assinatura deste termo.

LOCAL, DATA E HORÁRIO:

ASSINATURA:

Page 186: Código de Normas TJ-MS Autor

25/11/13 PROVIMENTO Nº 1, DE 27 DE JANEIRO DE 2003

file:///D:/Web/irib_site/normas/C%F3digo%20de%20Normas%20TJ-MS.htm 186/186

DJMS-03(493):2, 31.1.2003