código de normas da corregedoria-geral da justiça do estado de santa catarina (segunda parte –

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Versão atualizada em 29/06/2011, com a publicação do Provimento 12/2011, no Diário da Justiça Eletrônico 1178 (http://tjsc6.tj.sc.gov.br/upl/diarioeletronico.do). CÓDIGO DE NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA ÍNDICE POR ARTIGOS PRIMEIRA PARTE – NORMAS E FUNÇÃO CORREICIONAL Capítulo I Normas art. 1 o Capítulo II Função Correicional arts. 2 o a 22 Seção I Disposições Gerais arts. 2 o a 4 o Seção II Correições e Inspeções arts. 5 o a 14 Subseção I Programa de Inspeção Virtual art. 13 Subseção II Correições Especiais – Vacâncias art. 14 Seção III Consultas e Reclamações art. 15 a 22 SEGUNDA PARTE – FORO JUDICIAL Capítulo I Direção do Foro arts. 23 a 25 Capítulo II Juízes de Direito e Substitutos arts. 26 a 52 Seção I Disposições Gerais arts. 26 a 29 Seção II Saídas da Comarca art. 30 Seção III Plantão Judiciário arts. 31 a 38 Seção IV Vitaliciamento dos Juízes Substitutos arts. 39 a 52 Capítulo III Expedientes Destinados à Corregedoria Geral da Justiça arts. 53 a 69 Seção I Disposição Geral art. 53 Seção II Mapas Estatísticos arts. 54 a 57 Seção III Relatórios arts. 58 a 60 Seção IV Registros Penais arts. 61 a 68 Seção V Antecedentes Criminais para Fins Judiciais art. 69 Capítulo IV Normas Gerais arts. 70 a 138 Seção I Protocolo Unificado arts. 70 a 72 Seção II Remessa de Petições por Via Postal arts. 73 a 76 Seção III Envio de Petições por Correio Eletrônico arts. 77 a 84 Seção IV Uso do Fac-símile arts. 85 a 90 Seção V Uso do Correio Eletrônico arts. 91 e 92 Seção VI Certidões arts. 93 a 108 Seção VII Depósitos em Dinheiro arts. 109 e 110 Seção VIII Peritos arts. 111 a 114 Seção IX Tradutores arts. 115 a 118 Seção X Exames de DNA arts. 119 e 120

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  • Verso atualizada em 29/06/2011, com a publicao do Provimento 12/2011, no Dirio da Justia Eletrnico n 1178 (http://tjsc6.tj.sc.gov.br/upl/diarioeletronico.do).

    CDIGO DE NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

    NDICE POR ARTIGOS PRIMEIRA PARTE NORMAS E FUNO CORREICIONAL

    Captulo I Normas art. 1o Captulo II Funo Correicional arts. 2o a 22 Seo I Disposies Gerais arts. 2o a 4o Seo II Correies e Inspees arts. 5o a 14 Subseo I Programa de Inspeo Virtual art. 13 Subseo II Correies Especiais Vacncias art. 14 Seo III Consultas e Reclamaes art. 15 a 22

    SEGUNDA PARTE FORO JUDICIAL

    Captulo I Direo do Foro arts. 23 a 25 Captulo II Juzes de Direito e Substitutos arts. 26 a 52 Seo I Disposies Gerais arts. 26 a 29 Seo II Sadas da Comarca art. 30 Seo III Planto Judicirio arts. 31 a 38 Seo IV Vitaliciamento dos Juzes Substitutos arts. 39 a 52 Captulo III Expedientes Destinados Corregedoria Geral da Justia arts. 53 a 69 Seo I Disposio Geral art. 53 Seo II Mapas Estatsticos arts. 54 a 57 Seo III Relatrios arts. 58 a 60 Seo IV Registros Penais arts. 61 a 68 Seo V Antecedentes Criminais para Fins Judiciais art. 69 Captulo IV Normas Gerais arts. 70 a 138 Seo I Protocolo Unificado arts. 70 a 72 Seo II Remessa de Peties por Via Postal arts. 73 a 76 Seo III Envio de Peties por Correio Eletrnico arts. 77 a 84 Seo IV Uso do Fac-smile arts. 85 a 90 Seo V Uso do Correio Eletrnico arts. 91 e 92 Seo VI Certides arts. 93 a 108 Seo VII Depsitos em Dinheiro arts. 109 e 110 Seo VIII Peritos arts. 111 a 114 Seo IX Tradutores arts. 115 a 118 Seo X Exames de DNA arts. 119 e 120

  • Seo XI Doaes ou Emprstimos do Acervo do Poder Judicirio art. 121 Seo XII Eliminao de Autos e Documentos arts. 122 a 138 Captulo V Juizados Especiais Cveis e Criminais arts. 139 a 155 Seo I Conciliador arts. 139 e 140 Seo II Gravao em Fita Magntica arts. 141 a 155 Captulo VI Conselhos de Conciliao arts. 156 a 161 Captulo VII Cartrios arts. 162 a 210 Seo I Disposio Geral art. 162 Seo II Escrituraes e Termos Processuais arts. 163 a 191 Seo III Registro e Documentao arts. 192 a 210 Subseo I Disposies Gerais arts. 192 a 202 Subseo II Hipteses de Vista e Carga de Autos arts. 203 a 210 Captulo VIII Normas Especiais arts. 211 a 265 Seo I Disposies Gerais arts. 211 a 213 Seo II Concordatas e Falncias arts. 214 a 217 Seo III Fundo para Reconstituio de Bens Lesados arts. 218 a 220 Seo IV Penhoras art. 221 Seo V Programa de Hastas Pblicas arts. 222 a 226-A Seo VI Penses Alimentcias art. 227 Seo VII Pedidos de Alvar Judicial arts. 228 a 230 Seo VIII Inventrios art. 231 Seo IX Editais art. 232 Seo X Audincias arts. 233 a 241 Subseo I Disposies Gerais arts. 233 a 239 Subseo II Audincias Conciliatrias arts. 240 e 241 Seo XI Cartas Rogatrias arts. 242 e 243 Seo XII Cartas Precatrias arts. 244 a 255 Seo XIII Precatrios e Requisies de Pequeno Valor arts. 256 a 258 Seo XIV Autos Suplementares arts. 259 e 260 Seo XV Arquivamento de Autos arts. 261 a 265 Seo XVI Comunicaes Justia Eleitoral arts. 265A Captulo IX Execuo Fiscal arts. 266 a 272 Seo l Disposio Geral art. 266 Seo II Sistema Integrado de Execuo Fiscal arts. 267 a 272 Captulo X Procedimentos Relativos ao mbito Penal arts. 273 a 360 Seo I Disposies Gerais arts. 273 a 277 Seo II Bens Apreendidos e Confiscados arts. 278 a 289 Seo III Materiais Txicos ou Explosivos arts. 290 a 292 Seo IV Destinao de Bens ApreendidosLegislao Antitxicos arts. 293 e 294 Seo V Mandados de Priso arts. 295 a 297

  • Seo VI Alvars de Soltura arts. 298 a 301 Seo VII Transferncias de Presos arts. 302 a 307 Seo VIII Interdio de Estabelecimentos Prisionais arts. 308 a 310 Seo IX Efeitos Especiais da Condenao arts. 311 a 314 Seo X Execues Penais arts. 315 a 360 Subseo I Disposies Gerais arts. 315 a 320 Subseo II Execues Provisrias arts. 321 a 323 Subseo III Conselhos da Comunidade arts. 324 e 325 Subseo IV Prestao de Servios Comunidade ou a Entidades Pblicas arts. 326 a 331 Subseo V Central de Execuo das Medidas e Penas Alternativas CEMPA arts. 332 a 352 Subseo VI Multas Penais arts. 353 a 355 Subseo VII Depsitos em favor do Fundo Penitencirio Nacional FUNPEN arts. 356 a 360 Subseo VIII Atestado de Pena a Cumprir Arts. 360A a 360C Seo XI Medidas de Proteo a Vtimas e Testemunhas Arts.360D a 360-J Captulo XI Infncia e Juventude arts. 361 a 402 Seo I Ncleo Catarinense de Estudos da Infncia e da Cidadania art. 361 Seo II Edio de Portarias art. 362 Seo III Autorizao para o Trabalho art. 363 Seo IV Diligncias dos Comissrios da Infncia e da Juventude art. 364 Seo V Autorizao de Viagem arts. 365 a 367 Seo VI Comisso Estadual Judiciria de Adoo CEJA arts. 368 a 373 Seo VII Cadastro nico Informatizado de Adoo e Abrigo - CUIDA arts. 374 a 376 Seo VIII Adoes arts 377 a 395 Subseo I Disposio Geral art. 377 Subseo II Adoes Nacionais arts. 378 a 381 Subseo III Adoes Internacionais arts. 382 a 395 Seo IX Medidas Scio-Educativas arts. 396 a 402 Captulo XII Mandados Judiciais arts. 403 a 431 Seo I Mandados em Geral arts. 403 a 414 Seo II Centrais de Mandados arts. 415 a 431 Captulo XIII Citaes e Intimaes arts. 432 a 439 Captulo XIV Intimaes de Advogados pelo Dirio da Justia arts. 440 a 457 Captulo XV Intimaes por Correio Eletrnico arts. 458 a 464 Captulo XVI Cobrana de Autos arts. 465 a 470 Captulo XVII Informaes ao Tribunal de Justia arts. 471 a 476 Captulo XVIII Informaes por Telefone arts. 477 a 481 Captulo XIX Paralisao dos Servios arts. 482 a 485 Captulo XX Distribuio arts. 486 a 494 Captulo XXI Contadoria arts. 495 a 500 Captulo XXII Despesas e Custas Processuais arts. 501 a 517

  • Seo I Disposies Gerais arts. 501 a 510 Seo II Pagamentos em Foros Diversos da Tramitao do Processo arts. 511 a 513 Seo III Custas Finais arts. 514 a 517 Captulo XXIII Sistemas Auxiliares arts. 517A a 517L Seo I Sistema Bacen Jud art. 517A Seo II Sistema Infoseg art. 517D Seo III Sistema Renajud art. 517E Seo IV Sistema Infojud art. 517F Seo V Sistema SISP art. 517G

    Seo VI Sistema Orculo Rol de Condenados da Justia Estadual do Paran art. 517H

    Seo VII Sistema CCS Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional art. 517I

    Seo VIII Requisio de pagamento de honorrios da jurisdio delegada art.517J Seo XI Sistema de Informaes Eleitorais SIEL art.517L

    TERCEIRA PARTE SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS

    Captulo I Normas Gerais arts. 518 a 581 Seo I Disposies Gerais arts. 518 a 538 Seo II Deveres arts. 539 a 546 Seo III Livros e Escriturao arts. 547 a 551 Seo IV Certides arts. 552 a 564 Seo V Selo de Fiscalizao arts. 565 a 580A Seo VI Gratuidade arts. 581 a 586 Seo VII Ressarcimento arts. 587 a 588 Captulo II Registro Civil de Pessoas Naturais arts. 589 a 675-B Seo I Livros e sua Escriturao arts. 582 a 589 Seo II Nascimento arts. 595 a 614 Subseo I Registro sem Paternidade Estabelecida art. 605 Subseo II Reconhecimento de Filiao arts. 606 a 608 Subseo III Adoo arts. 609 a 613 Subseo IV Natimorto art. 614 Seo III Habilitao para Casamento arts. 615 a 621 Seo IV Edital de Proclamas arts. 622 a 626 Seo V Celebrao do Casamento arts. 627 a 631 Seo VI Registro do Casamento arts. 632 a 634 Seo VII Registro do Casamento Religioso para Efeitos Civis arts. 635 a 639 Seo XVIII Converso de Unio Estvel em Casamento arts. 640 a 643 Seo IX bito arts. 644 a 652 Seo X Emancipao, Interdio e Ausncia arts. 653 a 656 Seo XI Averbao arts. 657 a 662

  • Seo XII Anotaes arts. 663 a 665 Seo XIII Retificaes, Restauraes e Suprimentos arts. 666 a 675 Seo XIV Juiz de Paz Arts. 675-A e B Captulo III Registro Civil das Pessoas Jurdicas arts. 676 a 701 Seo I Livros e sua Escriturao arts. 676 a 685 Seo II Registro arts. 686 a 698

    Seo III Registro de Jornais, Oficinas Impressoras, Empresas de Radiodifuso e Agncias de Notcias arts. 699 a 701

    Captulo IV Registro de Ttulos e Documentos arts. 702 a 737 Seo I Normas Gerais arts. 702 a 706 Seo II Livros e sua Escriturao arts. 707 a 712 Seo III Ordem do Servio arts. 713 a 726 Seo IV Notificaes arts. 727 a 734 Seo V Cancelamento arts. 735 a 737 Captulo V Registro de Imveis arts. 738 a 870 Seo I Normas Gerais arts. 738 a 740 Seo II Livros e sua Escriturao arts. 741 a 757 Seo III Processo de Registro arts. 758 a 773 Seo IV Ttulos arts. 774 a 779 Seo V Matrcula arts. 780 a 798 Seo VI Registro arts. 799 a 813 Seo VII Averbao e Cancelamento arts. 814 a 830 Seo VIII Certides arts. 831 a 833 Seo IX Retificaes do Registro arts. 834 a 836 Seo X Parcelamento do Solo arts. 837 a 857 Seo XI Incorporaes arts. 858 a 862 Seo XII Usufruto arts. 863 a 867 Seo XIII Desapropriao arts. 868 a 870 Captulo VI Tabelionato de Notas arts. 871 a 952 Seo I Disposies Gerais arts. 871 a 874 Seo II Notrio arts. 875 a 877 Seo III Livros e Arquivos arts. 878 a 880 Seo IV Normas Gerais para Lavratura de Atos Notariais arts. 881 a 895 Seo V Escritura Pblica de Imvel arts. 896 a 900 Seo VI Imveis Urbanos arts. 901 e 902 Seo VII Imveis Rurais arts. 903 a 910 Seo VIII Escritura Pblica de Posse arts. 911 a 916 Seo IX Escritura Pblica Relativa Partilha de Bens arts. 917 e 918 Seo X Reconhecimento de Firmas arts. 919 a 934 Seo XI Cpias e Autenticaes arts. 935 a 944 Seo XII Procurao em Causa Prpria art. 945

  • Seo XIII Ata Notarial arts. 946 e 947 Seo XIV Testamento Pblico art. 948 Seo XV Testamento Cerrado art. 949 Seo XVI Central de Testamentos arts. 950 a 952 Captulo VII Ofcios de Registro de Protesto arts. 953 a 1.050 Seo I Disposies Gerais arts. 953 a 963 Seo II Livros e Arquivos arts. 964 a 967-C Seo III Apresentao arts. 968 a 977 Seo IV Distribuio arts. 978 a 985 Seo V Apontamento arts. 986 a 988 Seo VI Intimao arts. 989 a 1.003 Seo VII Desistncia e Sustao arts. 1.004 a 1.009 Seo VIII Pagamento arts. 1.010 a 1.022 Seo IX Registro e Instrumento de Protesto arts. 1.023 a 1.035 Seo X Averbaes art. 1.036 Seo XI Cancelamento art. 1.037 Seo XII Protesto para fins Falimentares arts. 1.038 a 1.042 Seo XIII Certides e Informaes arts. 1.043 a 1.050 Captulo VIII Sistemas Eletrnicos de Automao de Cartrios arts. 1.051 a 1.055 Seo I Requisitos Funcionais art. 1.051 Seo II Requisitos Tcnicos art. 1.052 Seo III Requisitos de Infraestrutura da Serventia art. 1.053 Seo IV Requisitos de Procedimentos da Serventia arts. 1.054 a 1.055 Captulo IX Disposies Finais arts. 1.056 a 1.057

    PRIMEIRA PARTE NORMAS E FUNO CORREICIONAL

    PRIMEIRA PARTE NORMAS E FUNO CORREICIONAL

    Captulo I - Normas

    Art. 1o O Cdigo de Normas da Corregedoria-Geral da Justia - CNCGJ - consolida as regras relativas ao foro judicial e servios notariais e de registro, constantes em provimentos, circulares e demais atos administrativos editados pela Corregedoria-Geral da Justia.

    Pargrafo nico. Para atender s peculiaridades locais, observados os princpios da legalidade, oportunidade e necessidade, o juiz poder expedir normas complementares, mediante portaria ou outro ato administrativo equivalente, cuja cpia dever ser arquivada em pasta prpria, para eventual anlise por ocasio das inspees correicionais.

    Captulo II - Funo Correicional

  • Seo I - Disposies Gerais

    Art. 2o A Corregedoria-Geral da Justia, rgo de orientao, controle e fiscalizao disciplinar dos servios forenses, com atribuio em todo o Estado, exercida pelo Corregedor-Geral da Justia ou pelo Vice-Corregedor-Geral da Justia, na hiptese de frias, licenas, impedimentos ou delegao, auxiliados por juzes-corregedores. Pargrafo nico. A estrutura e atribuies esto definidas no Regimento Interno da Corregedoria-Geral da Justia.

    Art. 3o Os atos do Corregedor-Geral da Justia sero:

    a) ordem de servio: ato de providncia interna e circunscrita ao plano administrativo da Corregedoria-Geral da Justia;

    b) deciso: ato final e conclusivo exarado em autos que tramitam na Corregedoria-Geral da Justia;

    c) ofcio: ato de comunicao externa; d) portaria: ato que objetiva aplicar, aos casos concretos, os dispositivos legais atinentes atividade funcional dos magistrados e servidores da Justia, assim como instaurar processos administrativos ou sindicncias;

    e) ofcio-circular: forma de comunicao em carter especfico, de menor generalidade que as circulares, embora colimem o mesmo objetivo, o ordenamento do servio; f) circular: instrumento em que se divulga matria normativa ou administrativa, para conhecimento geral; e

    g) provimento: ato editado com o escopo de instruir juzes e servidores da Justia, objetivando tambm evitar ilegalidades, emendar erros e coibir abusos, com ou sem cominao de pena.

    Pargrafo nico. Os provimentos que contiverem instrues gerais sero publicados no Dirio da Justia.

    Art. 4o Ficam mantidos o fichrio de assinatura dos magistrados, destinado eventual aferio da autenticidade, e o cadastro de sua residncia, a ser atualizado em face de promoes, remoes e aposentadoria ou fato relevante.

    1o Os juzes devero comunicar, no prazo de dez dias, quaisquer alteraes ocorridas. 2o A Diviso Judiciria da Corregedoria-Geral da Justia responsvel pelo controle do fichrio e do cadastro.

    Seo II - Correies e Inspees

    Art. 5o As correies sero gerais ordinrias, permanentes, ordinrias peridicas e extraordinrias.

    1o A correio geral ordinria ser feita anualmente pelo Corregedor-Geral da Justia, ao menos em trs comarcas, a seu critrio, em perodo que no coincida com as frias do juiz de direito. 2o A correio permanente, que no tem forma nem figura de juzo, compete ao Corregedor-Geral da Justia e aos juzes.

  • 3o A correio permanente pelo Corregedor-Geral da Justia poder ser efetivada por inspeo nos servios do foro judicial e extrajudicial. 4o A correio permanente pelos juzes consiste na inspeo assdua e severa dos cartrios e reparties que tenham relao direta com os servios judiciais e sobre as atividades dos auxiliares e funcionrios da Justia que lhes sejam subordinados. 5o A correio ordinria peridica incumbe aos juzes, nas respectivas comarcas ou varas, obedecidos os ditames expressos no art. 394 do Cdigo de Diviso e Organizao Judicirias do Estado de Santa Catarina - Lei estadual no 5.624, de 09 de novembro de 1979.

    6o A correio extraordinria, geral ou parcial, compete ao Corregedor-Geral da Justia e aos juzes e obedecer o disposto nos arts. 395 e 396 do Cdigo de Diviso e Organizao Judicirias do Estado de Santa Catarina.

    7o Ressalvada a correio geral ordinria, o Corregedor-Geral da Justia poder realizar as demais sem prvio aviso e voltar comarca j inspecionada para verificar se foram cumpridas as determinaes expedidas.

    Art. 6o A Inspeo configura atividade correicional de rotina da Corregedoria-Geral da Justia, visando o acompanhamento e controle dos servios judicirios de primeiro grau e objetiva efetivar levantamento sumrio da realidade da unidade. Pargrafo nico. A inspeo poder ser feita de forma virtual, mediante acesso ao banco de dados da comarca, no local ou remotamente.

    Art. 7o Os servidores lotados na comarca, durante a realizao de procedimento correicional, ficaro disposio da Corregedoria-Geral da Justia.

    Art. 8o Aps o trmino dos trabalhos correicionais ser lavrado o relatrio, cientificando-se os interessados, para as providncias devidas.

    Art. 9o O Corregedor-Geral da Justia poder delegar a juiz-corregedor a realizao das correies e inspees previstas neste Cdigo.

    Art. 10. Mediante expressa determinao do Corregedor-Geral da Justia poder ser publicado extrato do relatrio no Dirio da Justia.

    Art. 11. Quando o juiz determinar a instaurao de correio extraordinria, dever comunicar imediatamente Corregedoria-Geral da Justia, com cpia do respectivo edital.

    Pargrafo nico. A correio, sempre que possvel, no suspender os prazos e audincias designadas. (Redao includa pelo Provimento 012/2005, publicado no DJSC no 11.768 de 04/10/05). Art. 12. O juiz encaminhar cpia do relatrio final Corregedoria-Geral da Justia, salvo na correio permanente.

    Subseo I - Programa de Inspeo Virtual

    Art. 13. Os relatrios do Programa de Inspeo Virtual sero adotados como instrumentos de administrao das unidades judicirias.

  • 1o O tcnico de suporte em informtica da comarca, uma vez por ms, dever gerar e disponibilizar os relatrios do Programa aos magistrados e aos escrives judiciais. 2o Os magistrados e os escrives judiciais tero a incumbncia de analisar os dados dos relatrios, adotando as medidas de ajustes no Sistema de Automao do Judicirio de Primeiro Grau - SAJ/PG, de impulso dos feitos e de adequao do acervo virtual realidade da vara.

    3o A Corregedoria-Geral da Justia efetuar constante monitoramento das unidades judicirias, exigindo, em prazo a ser estipulado, a correo e os ajustes que se fizerem necessrios.

    4o Homologar o Manual do Programa de Inspeo Virtual, disponvel na pgina da Corregedoria-Geral da Justia na internet, que ser utilizado e aplicado subsidiariamente.

    Subseo II - Correies Especiais - Vacncias

    Art. 14. O diretor do foro ou juiz da vara dever, por oportunidade da vacncia dos cartrios ou serventias (exonerao, aposentadoria, falecimento, remoo ou demisso) e aps a designao do substituto, efetivar correio especial para transmisso do acervo.

    Pargrafo nico. Do apurado ser lavrado auto circunstanciado em cinco vias, ficando uma arquivada na vara (se for o caso) e outra na direo do foro, destinando-se as demais ao servidor que entregou o acervo, ao que recebeu e Corregedoria-Geral da Justia.

    Seo III - Consultas e Reclamaes

    Art. 15. Em caso de dvidas relativas ao servio judicirio, os servidores da Justia devem procurar o juiz responsvel pelo cartrio ou o diretor do foro, no mbito de sua atribuio ou competncia, que dever resolv-las.

    1o Encontrando dificuldades ou no dispondo de meios para tal, o magistrado poder socorrer-se da Corregedoria-Geral da Justia, com o escopo de dirimir as questes suscitadas.

    2o As consultas enviadas diretamente ao rgo Correicional somente sero conhecidas se acompanhadas de comprovante de que foram formuladas ao magistrado e no restaram atendidas no prazo de dez dias.

    Art. 16. atribuio da Corregedoria-Geral da Justia dirimir divergncias entre juzes sobre matria administrativa, em tese.

    Art. 17. Compete ao Conselho da Magistratura, nos termos do art. 6o, inciso I, alnea "h", do seu Regimento Interno, julgar consultas, bem assim pronunciar-se sobre todos os assuntos que interessem ao aparelhamento judicirio e regular administrao da Justia (Regimento Interno do Conselho da Magistratura, art. 6o, inciso V). Art. 18. As reclamaes contra ato de servidores da Justia devero ser tomadas por termo perante o respectivo juiz, salvo se apresentadas por escrito com descrio pormenorizada do fato.

    Art. 19. As reclamaes ou pedidos de providncias de partes e advogados pelos abusos ou irregularidades praticadas por servidores da Justia, ou contra os magistrados que tolerem essas prticas, s sero recebidas pela Corregedoria-Geral da Justia quando

  • vierem acompanhadas de prova de que idnticas providncias tenham sido pedidas aos juzes a quem os servidores da Justia faltosos estiverem subordinados. Art. 20. As reclamaes ou pedidos de providncias formulados contra funcionrio do Poder Judicirio sero apuradas na conformidade do Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis do Estado de Santa Catarina - Lei estadual no 6.745/85. Em se tratando de auxiliar, sero observadas as regras ditadas pelo Cdigo de Diviso e Organizao Judicirias do Estado.

    Art. 21. As reclamaes contra conduta de juiz sero formuladas perante o rgo Correicional, que as apurar na forma da lei.

    Art. 22. Os pedidos de providncias, reclamaes e similares acerca da demora na entrega da prestao jurisdicional ou morosidade no trmite dos processos, ressalvados os casos inequivocamente urgentes, devero ser formulados inicialmente ao magistrado condutor do feito, por escrito. No atendido o requerimento ou no havendo qualquer justificativa no prazo de dez dias, o procurador da parte, se assim entender necessrio, levar o fato ao conhecimento do rgo Correicional, juntamente com a comprovao da providncia aqui aludida, para as medidas de direito.

    Pargrafo nico. A inobservncia implicar no no conhecimento do pedido.

    SEGUNDA PARTE FORO JUDICIAL Captulo I - Direo do Foro

    Art. 23. A direo do foro, nas comarcas onde houver mais de um juiz, ser exercida pelo magistrado designado pelo Tribunal Pleno, com mandato de dois anos.

    Pargrafo nico. Nas comarcas de vara nica ser diretor do foro o respectivo juiz de direito.

    Art. 24. Compete ao diretor do foro:

    I - superintender a administrao e a polcia do frum, sem prejuzo da competncia dos demais juzes quanto polcia das audincias e sesses do jri; II - elaborar o Regimento Interno do frum, submetendo-o apreciao do Presidente do Tribunal;

    III - requisitar ao Tribunal de Justia o material de expediente para o servio em geral;

    IV - conceder licena at noventa dias, dentro do ano, aos servidores da Justia, ouvidos, previamente, os juzes aos quais sejam diretamente subordinados, se a licena for para trato de interesses particulares;

    V - determinar a poca de frias dos servidores da Justia e do juiz de paz, observado o disposto na parte final do item anterior;

    VI - impor penas disciplinares a servidores da Justia no subordinados a outra autoridade;

    VII - remeter Diretoria de Administrao do Tribunal de Justia o boletim de freqncia dos servidores remunerados pelos cofres pblicos, para elaborao das folhas de pagamentos;

  • VIII - dar posse aos juzes de paz e aos servidores da Justia, salvo as excees previstas no Cdigo de Diviso e Organizao Judicirias do Estado de Santa Catarina;

    IX - propor a criao de cargo de oficial de justia, na forma do pargrafo nico do art. 75 do Cdigo de Diviso e Organizao Judicirias do Estado de Santa Catarina;

    X - presidir concurso para preenchimento dos cargos de servidores da Justia da sua comarca, atendidas as disposies do Tribunal de Justia;

    XI - resolver as dvidas suscitadas pelos auxiliares da Justia, ressalvada a competncia do juiz dos registros pblicos; XII - requisitar aos rgos policiais licena para porte de armas destinadas a servidores da Justia;

    XIII - processar e julgar os casos de perda do cargo de juiz de paz, com recurso voluntrio para o rgo Especial do Tribunal de Justia; XIV - designar local apropriado para a realizao das arremataes, leiles e outros atos judiciais da espcie; XV - disciplinar o uso das dependncias do prdio do frum e zelar pela sua conservao e limpeza;

    XVI - fixar normas para o uso dos telefones oficiais, vedando as chamadas interurbanas de cunho particular;

    XVII - regulamentar e fiscalizar o uso do estacionamento de veculos na rea privativa do frum;

    XVIII - representar o juzo em solenidades, podendo delegar essa atribuio a juiz de direito ou substituto que a aceite;

    XIX - presidir as solenidades oficiais realizadas no frum;

    XX - ordenar o hasteamento das bandeiras do Brasil e do Estado de Santa Catarina, na forma da lei;

    XXI - requisitar policiamento ao Comando da Polcia Militar para manter a segurana do edifcio do frum;

    XXII - solicitar ao Presidente do Tribunal de Justia autorizao para a colocao de retratos, hermas, placas, medalhes e similares no edifcio do frum e demais dependncias, aps ouvidos os demais magistrados em exerccio na comarca;

    XXIII - proceder a instalao dos distritos judicirios, salvo quando ocorrer designao de outra autoridade pelo Presidente do Tribunal de Justia;

    XXIV - apreciar as declaraes de suspeio ou impedimento dos juzes de paz e demais servidores da comarca, ressalvadas as argies feitas em processos, nomeando, se necessrio, substituto para o ato;

    XXV - exercer inspeo correicional peridica nos ofcios do distribuidor, contador, partidor, depositrio pblico e avaliador judicial, encaminhando cpia do relatrio ao Corregedor-Geral da Justia;

  • XXVI - fiscalizar, por oportunidade das correies ou inspees, a elaborao e contedo dos demonstrativos financeiros dos cartrios no oficializados;

    XXVII - instaurar e presidir os processos administrativos de sua alada, na forma dos arts. 368 e 370 do Cdigo de Diviso e Organizao Judicirias do Estado de Santa Catarina;

    XXVIII - proceder, mediante delegao do Corregedor-Geral da Justia, a instruo de processo administrativo disciplinar instaurado contra auxiliar da Justia, coligindo as provas e determinando as diligncias necessrias ao esclarecimento dos fatos imputados;

    XXIX - comunicar Corregedoria-Geral da Justia a instaurao de processo criminal contra servidor da Justia; e

    XXX - desempenhar outras funes administrativas que forem delegadas pelo Presidente do Tribunal de Justia;

    Art. 25. O Juiz de Direito Diretor do Foro designar servidor efetivo, ocupante de cargo de nvel mdio, do quadro da comarca para responder pela Chefia da Secretaria do Foro quando inexistir ou estiver vago o cargo de Analista Administrativo, a quem competir:

    I - a guarda do livro de posse e a matrcula dos servidores da Justia da comarca;

    II - a confeco dos boletins de freqncia;

    III - o arquivamento dos papis e documentos relativos vida funcional dos servidores, das portarias editadas e dos relatrios e atas de correies ou inspees realizadas, indicando o nome do juiz, o cartrio, a data, as irregularidades e observaes encontradas, assim como os prazos concedidos para regularizao dos servios ou para cumprimento das determinaes constantes do relato;

    IV - a manuteno de pasta individualizada dos notrios, registradores, juzes de paz e demais serventurios, com as anotaes devidas; e

    V - a guarda e arquivo de qualquer outro documento de interesse da direo do foro.

    1o O secretrio do foro responsvel pela escriturao e guarda dos livros e pastas exigidos para a direo do foro.

    2o O secretrio do foro, quando da edio de provimento ou qualquer outro ato administrativo por parte da Corregedoria-Geral da Justia de interesse dos cartrios e serventias, dever extrair cpia reprogrfica e remet-la aos serventurios da comarca, facultada a remessa por correio eletrnico.

    Captulo II - Juzes de Direito e Substitutos

    Seo I - Disposies Gerais

    Art. 26. Os magistrados devem diligenciar para o fiel cumprimento das disposies legais e administrativas afetas sua funo jurisdicional, devendo, em especial: I - cumprir e fazer que se cumpram as determinaes constantes neste Cdigo de Normas;

    II - comunicar, no prazo de dez dias, as modificaes de endereo ao Corregedor-Geral da Justia;

  • III - redigir despachos e sentenas preferencialmente por meio de computador, se possvel no SAJ/PG, ou, se optar pela forma manuscrita, primar para que o contedo seja legvel;

    IV - datar, assinar e indicar seu nome legvel nos atos que subscrever;

    V - nos atos com mais de uma lauda, assinar a ltima e rubricar as demais;

    VI - no lanar manifestaes em cotas marginais ou interlineares sobre os escritos das peties apresentadas pelas partes. Caso o espao em branco deixado nos cabealhos das peties no seja suficiente, a manifestao da autoridade judiciria dever ser em separado;

    VII - revisar, antes da assinatura, a transcrio dos despachos e decises proferidas verbalmente; e

    VIII - consignar, quando da prolao de sentenas contra pessoas jurdicas de direito pblico, a natureza do dbito (alimentar ou patrimonial) para classificao do crdito quando da expedio de precatrio.

    Art. 27. Os magistrados devero comunicar ao Presidente do Tribunal de Justia e ao Corregedor-Geral da Justia as datas em que assumirem ou deixarem o exerccio dos seus cargos.

    Art. 28. Fica vedada a expedio, por parte dos magistrados, de carta de apresentao, credenciais ou autorizaes em favor de jornais, revistas e publicaes, mesmo que tratem de assuntos forenses ou sejam editadas por associaes de servidores da Justia, a fim de que aos seus representantes, agentes ou corretores seja facilitada, na comarca, a captao de anncios, assinaturas ou contribuies.

    Art. 29. Os juzes, ao entrarem em exerccio, devem encaminhar Corregedoria-Geral da Justia cpia do edital de anncio do expediente, que especificar o horrio reservado prolao de despachos, sentenas, realizao de audincias e atendimento das partes e advogados, sempre ressalvados os casos urgentes (Conselho da Magistratura, Consulta no 487).

    Seo II - Sadas da Comarca

    Art. 30. Quando no puder atender o expediente forense (Pedido de Providncias n. 2006.900199-0 do Conselho da Magistratura), o magistrado dever de imediato informar o fato ao seu substituto legal, ao Presidente do Tribunal de Justia ([email protected]) e ao Corregedor-Geral da Justia ([email protected]). 1o A assuno das funes pelo substituto legal e a reassuno pelo titular tambm devero ser comunicadas por escrito, com a indicao da hora em que ocorreram.

    2o O magistrado que se encontrar em regime de planto no poder se afastar da comarca ou da circunscrio judiciria, se for o caso sem prvia autorizao do Presidente do Tribunal de Justia, devendo, ainda, fazer as comunicaes previstas no pargrafo anterior (Resoluo n. 02/06 do Conselho da Magistratura).

  • Seo III - Planto Judicirio

    Art. 31. O servio de planto na Justia de Primeiro Grau destina-se ao atendimento de medidas judiciais urgentes - assim consideradas aquelas destinadas a evitar o perecimento de direito ou assegurar a liberdade de locomoo -, nos dias e horas em que no houver expediente forense normal.

    1o O planto judicirio destina-se exclusivamente ao exame das seguintes matrias: a) pedidos de habeas corpus e mandados de segurana em que figurar como coator autoridade submetida competncia jurisdicional do magistrado plantonista; b) medida liminar em dissdio coletivo de greve; c) comunicaes de priso em flagrante e a apreciao dos pedidos de concesso de liberdade provisria;

    d) em caso de justificada urgncia, de representao da autoridade policial ou do Ministrio Pblico visando decretao de priso preventiva ou temporria;

    e) pedidos de busca e apreenso de pessoas, bens ou valores, desde que objetivamente comprovada a urgncia;

    f) medida cautelar, de natureza cvel ou criminal, que no possa ser realizada no horrio normal de expediente, ou de caso em que, da demora, possa resultar risco de grave prejuzo ou de difcil reparao; g) medidas urgentes, cveis ou criminais, da competncia dos Juizados Especiais a que se referem as Leis n. 9.099, de 26 de setembro de 1995, e 10.259, de 12 de julho de 2001, limitadas s hipteses acima enumeradas.

    2o O planto judicirio no se destina reiterao de pedido j apreciado no rgo judicial de origem ou em planto anterior, nem sua reconsiderao ou reexame, ou apreciao de solicitao de prorrogao de autorizao judicial para escuta telefnica. 3o As medidas de comprovada urgncia que tenham por objeto o depsito de importncia em dinheiro ou valores s podero ser ordenadas por escrito pela autoridade judiciria competente e s sero executadas ou efetivadas durante o expediente bancrio normal, por intermdio de servidor credenciado do juzo ou de outra autoridade, por expressa e justificada delegao do juiz. 4o Durante o planto judicirio no sero apreciados pedidos de levantamento de importncia em dinheiro ou valores nem liberao de bens apreendidos.

    Art. 31-A. O planto ser semanal e funcionar das 19 (dezenove) horas da quarta-feira at s 9 (nove) horas da quarta-feira seguinte, prorrogando-se at s 18 (dezoito) horas e 59 (cinquenta e nove) minutos se nesse dia no houver expediente forense. 1o As decises proferidas pelo juiz de planto no o vincularo ao respectivo feito. 2o Para o atendimento das medidas judiciais urgentes, o juiz que estiver atuando no planto deslocar-se-, quando necessrio, at a comarca em que tramitar o feito ou em que foi ou dever ser distribudo o pedido a ser examinado.

    3o As despesas com a locomoo sero ressarcidas de acordo com as disposies da respectiva Resoluo do Tribunal de Justia.

  • 4o Os servidores prestaro o servio de planto exclusivamente na sede da respectiva comarca, sem haver o deslocamento destes. (Redao includa pelo Provimento n. 13/2008, publicado no DJSC n. 458, de 6-6-2008). 5o Nas Comarcas em que houver apenas um aparelho de telefonia celular, este permanecer na posse do servidor de planto, a quem o juiz plantonista dever disponibilizar, durante o expediente do planto, um nmero telefnico de contato pessoal; nas Comarcas em que forem disponibilizados dois aparelhos e o planto for unificado para as reas Cvel e Criminal, um permanecer na posse do magistrado e o outro na posse do servidor; nas Comarcas dotadas de dois aparelhos, mas com o planto partilhado, nas reas Cvel e Criminal, entre dois Juzes, os equipamentos ficaro na posse permanente dos servidores escalados, competindo aos magistrados disponibilizar um telefone de contato pessoal. (Resoluo n. 2/2010-CM) 6o Durante o expediente do planto, tanto os aparelhos institucionais quanto o telefone de contato pessoal do magistrado devero permanecer ininterruptamente ativados, resguardado ao ltimo o acesso restrito ao servidor escalado. (Resoluo n. 2/2010-CM) Art. 32. O planto compreender as comarcas integrantes da circunscrio judiciria, observada a escala elaborada pelo diretor do foro da comarca que lhe servir de sede, devendo dela participar todos os juzes com exerccio na circunscrio, independentemente da natureza de sua jurisdio, os quais devero ser previamente ouvidos.

    Pargrafo nico. Os servidores que integraro a escala de planto sero designados pelos juzes diretores de foro das suas respectivas comarcas. Art. 33. Na comarca da Capital haver duas escalas de planto simultneas, com a participao dos juzes especiais e substitutos, uma para atendimento dos feitos da jurisdio do Cvel, Famlia e Feitos da Fazenda, e outra para a jurisdio do Crime, Infncia e Juventude.

    1o No interesse do servio forense, poder ser estendido para outras comarcas o planto conforme a natureza da jurisdio. 2o Deve ser observado o equilbrio no rodzio entre os juzes que participaro dos plantes.

    Art. 34. Os magistrados e servidores que participarem do planto semanal tero direito compensao integral dos finais de semana, feriados e perodo de recesso forense abrangidos pela escala, desde que observada a implementao do planto circunscricional previsto no art. 4 desta Resoluo.

    1o O perodo de fruio do direito pelo servidor, observados os critrios de convenincia e oportunidade, ser fixado pelo juiz da vara em que estiver lotado, mediante requerimento do interessado instrudo com certido da Secretaria do Foro que ateste a anotao do crdito na ficha funcional. A Secretaria do Foro manter rigoroso controle individualizado, e proceder ao registro dos perodos de gozo do benefcio.

    2o A Coordenadoria de Magistrados, mediante o recebimento das escalas de planto, manter o registro dos plantes dos juzes e respectivos crditos para compensao, sendo o perodo de fruio do direito, observados os critrios de convenincia e oportunidade, fixado pelo Presidente do Tribunal mediante requerimento do interessado.

  • 3o A compensao no poder se dar nos dias imediatamente anteriores ou posteriores s frias, recesso forense ou feriados, e vedado o gozo cumulativo dos crditos de mais de um perodo de planto em sequncia.

    4o Durante a fruio do direito pelo magistrado ser designado juiz substituto ou juiz de direito.

    5o Os casos excepcionais de fruio sero apreciados pelo Presidente do Tribunal. Art. 35. Para a hiptese de no ser localizado o juiz de planto, ou nos casos de impedimento e suspeio - o que dever ser comprovado por certido passada pelo servidor plantonista -, a competncia referida no art. 31 ser estendida a outro juiz da prpria comarca, naquelas em que houver mais de uma vara, ou da comarca mais prxima.

    1o O juiz que prestar a jurisdio dever comunicar a ocorrncia Corregedoria-Geral da Justia, por escrito, no primeiro dia til seguinte.

    2o No prazo de quarenta e oito horas o juiz plantonista no encontrado dever justificar plenamente essa falta Corregedoria-Geral da Justia.

    Art. 36. A falta de recolhimento das custas iniciais no impedir o conhecimento de medidas urgentes pelo juiz de planto. Neste caso, dever ser fixado prazo de quarenta e oito horas para o recolhimento respectivo, sob pena de cancelamento da distribuio (Cdigo de Processo Civil - Lei federal no 5.869, de 11 de janeiro de 1973, art. 257). Art. 37. A escala dos magistrados e servidores de planto e suas alteraes, se houver, com os seus respectivos endereos e telefones, devero ser publicadas no stio da Corregedoria-Geral da Justia, no link: http://cgj.tj.sc.gov.br/intranet/, pelo Chefe da Secretaria do Foro da comarca sede da circunscrio, at o dia 25 (vinte e cinco) do ms anterior a que se referir, dispensando-se a remessa em papel ou por correio eletrnico. 1 Cpias da portaria com os nomes dos magistrados e dos servidores de planto de cada comarca da circunscrio devero ser afixadas nos trios dos fruns e remetidas ao Ministrio Pblico, s autoridades policiais locais e s subsees da OAB da circunscrio, com antecedncia mnima de 3 (trs) dias teis, bem como, sero publicadas no dirio da justia eletrnico e constaro de sistema de consulta na internet.

    2 Compete ao Chefe da Secretaria do Foro de cada unidade judiciria a insero das informaes relativas aos servidores que participaro do planto.

    Art. 38. No perodo de recesso do Poder Judicirio, os juzes plantonistas sero designados pelo Presidente do Tribunal, competindo-lhes designar os servidores que faro parte do planto.

    Seo IV - Vitaliciamento dos Juzes Substitutos

    Art. 39. O processo de vitaliciamento compreende a avaliao contnua do desempenho funcional do magistrado durante o binio de estgio probatrio, acompanhada de orientaes referentes atividade judicante e carreira da magistratura. Art. 40. O Corregedor-Geral da Justia presidir o processo de vitaliciamento, coadjuvado por um juiz-corregedor. Art. 41. A Corregedoria-Geral da Justia, sob a superviso do juiz-corregedor designado, formar autos individuais dos juzes vitaliciandos, cuja tramitao observar o necessrio

  • sigilo, nos quais sero reunidos todos os documentos, peas processuais e informaes referentes ao desempenho no perodo compreendido entre a investidura e o dcimo oitavo ms de exerccio da funo.

    Art. 42. Na data de sua investidura, ao magistrado ser informado o nome do juiz-corregedor que acompanhar seu desempenho funcional, a quem dever dirigir-se para obter informaes e orientaes relativas carreira.

    Art. 43. O juiz substituto, ao tomar posse, ser considerado automaticamente matriculado na Academia Judicial do Poder Judicirio de Santa Catarina.

    1o Ser exigida mdia seis vrgula zero, em todas as disciplinas, para aprovao. 2o Na hiptese de insuficincia da mdia exigida em quaisquer das disciplinas, conceder-se- nova e nica matrcula para o ano seguinte.

    3o A Corregedoria-Geral da Justia, juntamente com a avaliao do desempenho funcional do juiz, a que se refere o 2o do art. 46 do Cdigo de Diviso e Organizao Judicirias do Estado de Santa Catarina, na redao que lhe deu o art. 2o da Lei estadual no 9.810, de 26 de dezembro de 1994, informar sobre a capacidade intelectual do magistrado (Cdigo de Diviso e Organizao Judicirias do Estado de Santa Catarina, art. 46, 3o), em funo do aproveitamento que ele alcanou na Academia Judicial (rgo Especial do Tribunal de Justia, Resoluo no 06/00). Art. 44. Na avaliao do desempenho funcional do magistrado no vitalcio considerar-se-:

    a) a exao no cumprimento dos deveres do cargo; b) a compatibilidade de sua conduta particular e profissional com a dignidade, a honra e o decoro de suas funes;

    c) a capacidade de trabalho na perspectiva qualitativa e quantitativa, a presteza e a segurana no exerccio da funo jurisdicional; d) a adaptao ao cargo e funo; e e) aprovao na Academia Judicial. Art. 45. A conduta do magistrado referida no item "b" do artigo anterior ser auferida com base nas observaes e informaes colhidas pela Corregedoria-Geral da Justia, em visitas comarca em que estiver atuando o vitaliciando, bem assim por comunicaes reservadas do juiz-corregedor e demais magistrados vitalcios, sempre que necessrias. Art. 46. O vitaliciando, por meio do correio eletrnico, dever encaminhar Corregedoria-Geral da Justia ou ao juiz-corregedor designado, sempre ao trmino dos meses de abril, agosto e dezembro de cada ano, cpia de cinco a dez decises proferidas no perodo respectivo, no cvel ou no crime, tanto variadas quanto possvel, que no seu entender exijam estudo, tirocnio e desenvolvimento de relevantes questes de direito, as quais embasaro a avaliao qualitativa de seu trabalho.

    Art. 47. Na avaliao qualitativa, levar-se- em conta, principalmente:

    a) a estrutura do ato decisrio; e b) a presteza e a segurana no exerccio da funo, inclusive na conduo de audincias.

  • Pargrafo nico. O juiz-corregedor atuar como avaliador, podendo assistir audincias presididas pelo vitaliciando, a qualquer tempo.

    Art. 48. Na avaliao quantitativa, alm dos mapas estatsticos, sero analisados:

    a) a conjugao produtividade-qualidade de trabalho; b) a concentrao no trabalho e eficincia no exerccio da funo; c) desenvoltura nas audincias realizadas; d) outras atividades eventualmente exercidas (ex.: Juizados Especiais, Eleitoral e Direo do Foro); e e) o mtodo de trabalho. Art. 49. Os relatrios e comunicaes referentes ao processo de vitaliciamento sero assinados pelo Corregedor-Geral da Justia ou juiz-corregedor designado. Art. 50. Realizar-se- exame de adaptao psicolgica durante o perodo do estgio, ao trmino do primeiro ano de judicatura, ressalvada a hiptese de proceder-se, posteriormente, a novas avaliaes at o trmino do binio, em caso de recomendao da Junta Examinadora e acolhimento do Corregedor-Geral da Justia.

    Pargrafo nico. Os laudos sero remetidos, em trinta dias, em envelope fechado e em carter confidencial, ao Corregedor-Geral da Justia.

    Art. 51. Decorridos dezoito meses da investidura, o juiz-corregedor apresentar relatrio geral sobre o desempenho funcional do vitaliciando, submetendo-o considerao do Corregedor-Geral da Justia, que poder determinar diligncias complementares.

    Art. 52. A confirmao ou no no cargo ser feita por deliberao do rgo Especial do Tribunal de Justia.

    Captulo III - Expedientes Destinados Corregedoria-Geral da Justia

    Seo I - Disposio Geral

    Art. 53. Os juzes devero exercer contnua fiscalizao e orientao no tocante necessidade da correo dos dados expressos nos documentos a serem remetidos ao rgo Correicional.

    Seo II - Mapas Estatsticos

    Art. 54. Os mapas estatsticos, no mbito da Justia de Primeiro Grau, gerados via SAJ/PG, sero captados eletronicamente no dia 10 de cada ms e estaro disponveis para as comarcas a partir do primeiro dia til seguinte, na intranet, por meio de consulta mediante senha que ser solicitada Diviso Judiciria da Corregedoria-Geral da Justia.

    Art. 55. As informaes que tenham repercusso no mapa estatstico a ser captado devero ser lanadas at o dia 9 de cada ms, impreterivelmente.

    Pargrafo nico. As movimentaes posteriores que implicarem na modificao dos mapas j gerados sero de pronto comunicadas Diviso Judiciria da Corregedoria-Geral da Justia, com a devida justificativa.

  • Art. 56. Os escrives devem verificar mensalmente os dados dos mapas gerados, comunicando Diviso Judiciria da Corregedoria-Geral da Justia eventual descompasso.

    Art. 57. Para as varas cuja remessa manual ainda exigida, o mapa estatstico ser enviado at o dia 10 de cada ms, enquanto a Diviso Judiciria da Corregedoria-Geral da Justia no comunicar a dispensa.

    Seo III - Relatrios

    Art. 58. Os juzes de execuo criminal devero realizar pessoalmente inspeo mensal nos estabelecimentos penais (cadeias pblicas, presdios, penitencirias, casas do albergado, unidades prisionais avanadas, colnias penais agrcolas, hospital de custdia) sob sua responsabilidade e tomar providncias para seu adequado funcionamento, promovendo, quando for o caso, a apurao de responsabilidade.

    1o Da inspeo lavrar-se- ata que dever ser registrada no livro prprio do estabelecimento penal.

    2o Onde houver mais de um juiz responsvel pela execuo criminal, a inspeo caber ao juiz corregedor dos presdios. Art. 59. At o dia 10 do ms seguinte, sem prejuzo das imediatas providncias para seu adequado funcionamento, dever o magistrado encaminhar os relatrios das inspees mensais realizadas acerca das condies dos estabelecimentos penais, por meio de formulrio disponvel no stio do Conselho Nacional de Justia.

    Art. 60. O relatrio anual dos trabalhos judicirios e correies realizadas dever ser remetido at o dia 15 de fevereiro.

    Seo IV - Registros Penais

    Art. 61. A Diviso Judiciria da Corregedoria-Geral da Justia manter banco de dados acerca de Rol de Culpados, Registros de Ocorrncia da Lei federal n. 9.099, de 26 de setembro de 1995, Registro Geral de Processos Suspensos (Cdigo de Processo Penal - Decreto-lei federal n. 3.689, de 3 de outubro de 1941, art. 366 e Lei n. 9.099/95, art. 89) e Registros de Mandados de Priso, sendo de sua responsabilidade o gerenciamento e controle do sistema.

    1o O acesso s informaes se dar mediante senha, a ser fornecida aps requerimento endereado Diviso Judiciria da Corregedoria-Geral da Justia ([email protected]). 2o A senha provisria, fornecida pela Diviso Judiciria, dever ser alterada pelo usurio, sendo de sua responsabilidade a guarda e o uso das informaes obtidas nos bancos.

    Art. 62. O Rol de Culpados armazenar as informaes relativas s condenaes criminais j transitadas em julgado. Art. 63. O Rol de Ocorrncias da Lei federal no 9.099/95 conter o registro de benefcios decorrentes da aplicao do art. 76 da referida lei (transao penal). Art. 64. O Registro Geral de Processos Suspensos destina-se a centralizar as informaes relativas a todos os acusados cujos processos foram suspensos em decorrncia dos arts. 366 do Cdigo de Processo Penal e 89 da Lei federal no 9.099/95.

  • Pargrafo nico. O consulente que tiver conhecimento do paradeiro do acusado com processo suspenso em decorrncia do art. 366 do Cdigo de Processo Penal comunicar imediatamente ao juzo competente. Art. 65. O Registro de Mandados de Priso conter informaes acerca dos mandados destinados a tal finalidade, lanados no SAJ/PG imediatamente aps a sua expedio.

    Pargrafo nico. Cumprido o mandado, sero procedidas as alteraes no SAJ/PG, cientificando-se outros juzos que possuam mandados expedidos contra o mesmo procurado.

    Art. 66. As informaes relativas a rol de culpados, registros de ocorrncia da Lei Federal n. 9.099/95, registro geral de processos suspensos (Cdigo de Processo Penal, art. 366 e Lei Federal n. 9.099/95, art. 89) e registros de mandados de priso sero capturadas diariamente, de forma automtica, no SAJ/PG.

    Art. 67. A remessa das informaes ser procedida pela via eletrnica, diariamente e de forma automatizada em horrio definido pela Diretoria de Tecnologia da Informao, a partir dos eventos lanados no histrico de partes do SAJ/PG.

    Art. 68. Os cartrios devero manter atualizadas as informaes no SAJ/PG, cabendo ao escrivo a fiscalizao dos dados acrescidos ao sistema.

    Seo V - Antecedentes Criminais para Fins Judiciais

    Art. 69. O juzo que necessitar de informaes acerca da vida pregressa daquele que estiver respondendo a processo criminal poder consultar as informaes constantes do banco de dados da Corregedoria-Geral da Justia, por meio da intranet. A certido resultante da pesquisa ser firmada pelo Escrivo Judicial.

    1o A utilizao do sistema pressupe: I o prvio cadastro do magistrado ou do servidor, mediante solicitao de acesso a ser feita em formulrio eletrnico disponvel no stio da Corregedoria-Geral da Justia, link Acesso Restrito, observados os seguintes critrios:

    a) o magistrado, o secretrio jurdico, o oficial de gabinete e o chefe de cartrio devem utilizar o seu prprio e-mail como autorizador;

    b) os servidores vinculados ao gabinete de desembargador sero autorizados pelo secretrio jurdico ou oficial de gabinete; c) os servidores da secretaria do Tribunal de Justia e da Corregedoria-Geral da Justia sero autorizados, respectivamente, pelo diretor geral ao qual esto vinculados e pelo secretrio;

    d) os servidores vinculados ao cartrio sero autorizados pelo chefe de cartrio, enquanto os demais sero autorizados pelo magistrado da vara, ou pelo diretor do foro quando no vinculados a uma unidade especfica;

    e) o autorizador, ou seu sucessor, ficar responsvel por solicitar o cancelamento do acesso ao sistema quando a pessoa autorizada mudar de lotao, for exonerada, demitida ou no mais necessitar do acesso.

    II o aceite, por parte do usurio, das condies de uso declinadas no formulrio de inscrio.

  • 2o O usurio autorizado a operar o sistema anterior ter sua senha validada.

    Captulo IV - Normas Gerais

    Seo I - Protocolo Unificado (Circular n. 21/2008) Art. 70. Ficam autorizados os distribuidores a receber peties, cartas precatrias e/ou autos dirigidos a outras comarcas ou foros distritais do Estado, s Turmas de Recursos e ao Tribunal de Justia, bem como as peties referentes aos recursos interpostos neste Tribunal, destinados ao Superior Tribunal de Justia e ao Supremo Tribunal Federal (Pedido de Providncias n. 2009.900081-9, do Conselho da Magistratura). 1o As peties arrolando testemunhas ou requerendo adiamento de audincia, depoimento pessoal da parte e/ou esclarecimentos do perito/assistente tcnico, em audincia, formuladas na forma dos arts. 343 e 435, pargrafo nico, do Cdigo de Processo Civil, somente podero ser apresentadas no foro onde tais atos devero ser realizados.

    2o Quando houver mais de uma vara, dever ser indicado precisamente o juzo destinatrio.

    Art. 70-A. Os distribuidores podero receber, por este servio, as excees de incompetncia (CPC, art. 112, pargrafo nico) dirigidas a outras comarcas ou foros distritais de outras Unidades da Federao.

    Art. 71. O distribuidor, ao receber as peties e/ou os autos dirigidos a outros foros do Estado, expedir trs fichas: a primeira ser entregue ao interessado; a segunda acompanhar a petio e/ou os autos, e ser pelo rgo destinatrio, devidamente chancelado o recebimento; e a terceira ser utilizada para comunicao ao juzo destinatrio, por correio eletrnico, no prazo de vinte e quatro horas.

    1o Cada registro (petio/processo) corresponder a um protocolo. 2o Quando se tratar de remessa de autos, o distribuidor anotar, nas fichas a que alude o caput deste artigo, o nmero no SAJ/PG ou outros dados que os identifiquem com preciso.

    3o A ficha de identificao do protocolo, referida no caput, dever conter: a identificao da distribuio receptora, a unidade judiciria de destino, o nmero do protocolo, a data do protocolo, o nmero do processo a que se refere a petio, o nome das partes, a descrio da petio recebida (contestao, inicial etc.), a quantidade de folhas e a de documentos que a acompanham.

    Art. 72. A petio ou os autos sero recebidos na comarca remetente mediante o comprovante de pagamento das despesas correspondentes ao servio, realizado por meio de boleto bancrio, e sero remetidos ao juzo destinatrio pelo sistema de malotes, no prazo de vinte e quatro horas.

    1o Os beneficirios da justia gratuita ficam isentos das despesas a que se refere o caput deste artigo, salvo o reembolso previsto na Lei federal no 1.060, de 05 de fevereiro de 1950.

  • 2o Para fazer jus iseno, dever o usurio comprovar perante o distribuidor, a cada vez que utilizar o protocolo unificado, a sua condio de beneficirio da justia gratuita no processo a que a petio se destine.

    3o A exceo de incompetncia dirigida a outra Unidade da Federao ser encaminhada pelo correio, por meio do servio de FAC (Franquia Autorizada de Cartas) registrado.

    4o A petio inicial ou intermediria poder ser distribuda desde que haja pedido expresso de concesso do benefcio da justia gratuita, e fica a iseno da despesa condicionada ao deferimento da benesse pelo juzo competente. 5o Indeferido o pedido de justia gratuita a que se refere o pargrafo anterior, devero ser adotados os seguintes procedimentos:

    I - no caso de petio inicial, a parte ser intimada para recolher as custas iniciais e despesas, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de cancelamento da distribuio; II - na hiptese de petio intermediria, a parte ser instada a recolher a despesa, sob pena de o valor ser includo no clculo das custas finais.

    6o Ficam, tambm, isentos do pagamento das despesas referente ao caput deste artigo os processos que tramitam sob a gide da Lei do Juizado Especial (art. 54 da Lei n. 9.099/95), os processos da infncia e juventude (arts. 141, 2 e 219, da Lei n. 8.069/90), as aes de habeas-corpus e habeas-data.

    7 A interposio de recurso em processos dos Juizados Especiais determina a perda da iseno prevista no pargrafo anterior, e as despesas realizadas a ttulo de "protocolo unificado" devero ser recolhidas, inclusive as de remessa do prprio recurso, caso utilizado esse servio (art. 54, pargrafo nico, da Lei n. 9.099/95).

    Seo II - Remessa de Peties por Via Postal (Resoluo Conjunta n.04/05) Art. 73. Os advogados, exclusivamente no primeiro grau de jurisdio, ficam autorizados a enviar peties iniciais e intermedirias por via postal.

    Art. 74. A petio dever ser remetida em envelope lacrado, acompanhado de aviso de recebimento - AR.

    1o As peties intermedirias devero ser endereadas distribuio da comarca de destino.

    2o As peties iniciais devero ser endereadas contadoria da comarca de destino, tendo em vista a necessidade do preparo para sua protocolizao e distribuio.

    Art. 75. No caso de petio inicial, cumpre ao interessado solicitar contadoria da comarca qual se destina, a Guia de Recolhimento Judicial (GRJ) e o boleto bancrio, providenciando o pagamento respectivo. Na solicitao dever informar o tipo de ao, nome do autor e do ru, valor da ao e respectiva data, endereo das partes para diligncias, etc.

    1o Cpia da GRJ ou do boleto dever acompanhar a inicial, e a comprovao do pagamento se dar mediante recibo emitido pelo Sistema de Automao do Judicirio SAJ.

  • 2o A solicitao da GRJ e do boleto se dar por meio de servio disponibilizado na internet no portal do Tribunal de Justia (www.tjsc.jus.br). Art. 76. As peties iniciais ou intermedirias devero vir acompanhadas de cpia.

    1o A cpia, aps protocolizada, ser devolvida ao advogado em envelope selado, por ele fornecido para esse fim.

    2o No sendo fornecido o envelope selado pelo advogado, a cpia da petio dever permanecer sua disposio pelo prazo de 30 (trinta) dias. Findo o lapso, a cpia ser inutilizada.

    Seo III - Envio de Peties por Correio Eletrnico

    Art. 77. facultado aos advogados, exclusivamente no primeiro grau de jurisdio, utilizar, alm dos meios tradicionais, o correio eletrnico para o envio de peties no sujeitas a preparo. Art. 78. A petio ser remetida em forma de "anexo" - documento em formato Rich Text Format - RTF, em software compatvel com o utilizado pelo Poder Judicirio.

    1o O assunto da mensagem ser: "petio eletrnica". 2o No corpo da mensagem constar o nome completo do advogado subscritor e seu nmero de inscrio na OAB.

    3o Tratando-se de petio intermediria, necessrio inserir informaes relativas aos autos (vara e nmero do processo). Art. 79. As caixas de correio eletrnico dos cartrios e das comarcas sero consultadas diariamente.

    Art. 80. As mensagens e documentos sero impressos no dia de sua recepo ou no dia til seguinte, podendo, aps, ser deletados.

    Art. 81. As peties iniciais e intermedirias sero remetidas ao endereo eletrnico do cartrio distribuidor da comarca que, aps o necessrio registro da petio e pendncia no SAJ/PG, as encaminhar vara competente.

    Pargrafo nico. O distribuidor, ou servidor por ele indicado, ser o responsvel pelo recebimento e pela impresso do documento.

    Art. 82. O preparo, no caso do artigo anterior, se necessrio, ser realizado por ocasio da apresentao dos originais.

    Art. 83. As peties recebidas por este sistema sero imediatamente lanadas no SAJ/PG e, aps juntadas ou autuadas, sero submetidas apreciao do magistrado, que poder praticar todos os atos de sua competncia, mesmo antes do recebimento dos originais.

    Art. 84. Ao apresentar os originais das peties, o interessado mencionar, por escrito, que aquele teor j foi enviado por correio eletrnico, indicando a data da remessa. 1o No sendo apresentados os originais no prazo de cinco dias, ser lanada a certido pelo cartrio, com imediata remessa dos autos ao magistrado.

  • 2o Os originais sero encaminhados pela distribuio vara competente no prazo mximo de quarenta e oito horas.

    Seo IV - Uso do Fac-smile

    Art. 85. Fica autorizado o uso de fac-smile - fax para encaminhamento de peties aos cartrios do foro judicial, observadas as seguintes condies: I - o recebimento ser por equipamento instalado no juzo que se destina; II - atendimento s exigncias das normas processuais;

    III - assinatura do advogado da parte; e

    IV - transmisso do instrumento de mandato, se inexistente nos autos.

    Art. 86. To logo recebido, o fax dever ser cadastrado no SAJ e distribudo ao cartrio competente, com a juntada aos autos. Pargrafo nico. A autenticao produzida pelo equipamento constitui prova da transmisso e recebimento, devendo ser fotocopiada e anexada petio original a ser apresentada em juzo. Art. 87. Os despachos e decises judiciais proferidos em peties transmitidas por fax somente devero ser cumpridos aps o recebimento dos originais, salvo quando a espera puder acarretar dano parte ou tornar ineficaz a providncia requerida, caso em que o juiz determinar o imediato cumprimento. Art. 88. O original da transmisso dever ser apresentado no respectivo cartrio no prazo de cinco dias, mediante protocolo e cadastro na distribuio.

    1o Aps conferncia da consonncia do contedo do original e do respectivo fac-smile, devidamente certificado pelo escrivo, inclusive a data e horrio de recebimento de ambos, ser juntado o original aos autos em substituio ao fax, evitando-se a renumerao de folhas.

    2o A cpia do comprovante de transmisso apresentado com a petio dever ser anexada aos autos.

    3o Cessar a eficcia de eventual deciso se o original da petio no for apresentado no prazo assinalado no caput.

    Art. 89. Fica autorizado o uso do fax para encaminhamento e recebimento de cartas precatrias, ofcios e outros expedientes do juzo, bem como para o envio de certides e documentos, quando a urgncia do ato recomendar, mediante autorizao do magistrado.

    1o Poder ser efetivada confirmao telefnica nos casos que importem na liberao de presos e medidas urgentes.

    2o Encaminhada carta precatria por meio de fax, deve ser imediatamente aposto um carimbo na via original com a informao Documento enviado por fax em (data). 3o Dispensa-se o envio do original da carta precatria quando se tratar de simples intimao desacompanhada de cpias de documentos (ex.: intimao para comparecimento em audincia).

  • 4o O distribuidor ao receber carta precatria com a informao de envio anterior por fax/e-mail dever identificar a distribuio original, sem realizar novo cadastro, e encaminhar como petio intermediria para juntada aos autos da deprecata. Art. 90. vedado o uso do fax para efetuar quaisquer convites ou outras comunicaes estranhas ao foro.

    Seo V - Uso do Correio Eletrnico

    Art. 91. No mbito da justia estadual de primeiro grau, as comunicaes devem ser efetivadas, preferencialmente, por correio eletrnico, no endereo eletrnico @tjsc.jus.br, de uso restrito ao servio judicirio. Pargrafo nico. Recebida a mensagem, o destinatrio providenciar sua impresso e adotar as medidas pertinentes.

    Art. 92. Pelo mesmo meio, os juzes podero formular consultas sobre matria administrativa, em tese, Corregedoria-Geral da Justia, no endereo eletrnico [email protected].

    Seo VI - Certides

    Art. 93. A cobrana de custas das certides observar o disposto na Lei Complementar Estadual n. 156, de 15 de maio de 1997 - Regimento de Custas e Emolumentos do Estado de Santa Catarina.

    Pargrafo nico. As certides para fins empregatcios e as de antecedentes criminais para qualquer finalidade sero isentas de custas (Circular n. 67, de 21 de julho de 1998, Lei federal n. 9.265, de 12 de fevereiro de 1996 e deciso do CNJ no processo n. 0005650-43.2009.2.00.0000). Art. 94. As certides sero expedidas no prazo mximo de cinco dias, contados da data do recebimento do respectivo pedido.

    Art. 95. As certides no retiradas pelos interessados dentro de trinta dias, contados da sua expedio, sero inutilizadas.

    Art. 96. Ser de sessenta dias o prazo de validade das certides judiciais, o que constar, obrigatoriamente, do respectivo escrito oficial.

    Art. 97. Nas certides dever constar a seguinte observao: "Esta certido emitida em uma nica via, sem rasuras e mediante assinatura do servidor."

    Art. 98. As certides narrativas sero expedidas exclusivamente pelo cartrio da vara respectiva.

    Art. 99. Todas as certides do distribuidor, no mbito da jurisdio cvel, observados os casos previstos nesta Seo, sero expedidas com a inscrio NADA CONSTA logo que ocorrer o arquivamento definitivo do processo ou procedimento.

    Pargrafo nico. Das certides no constaro as cartas precatrias, salvo por determinao expressa da autoridade judiciria. Art. 99-A. No caso de pessoa jurdica, a certido ser emitida em nome da matriz e abranger todas as suas filiais. A verificao acerca da existncia de aes abranger a matriz e todas as suas filiais.

  • Art. 100. As certides de antecedentes criminais para fins exclusivamente civis sero positivas somente quando houver sentena penal condenatria transitada em julgado e desde que no tenha ocorrido qualquer uma das seguintes hipteses:

    a) imposio somente de pena de multa; b) suspenso, cumprimento ou extino da pena; c) extino da punibilidade; e d) reabilitao. Art. 101. Sempre que a certido for extrada para fins exclusivamente civis, esta circunstncia constar obrigatoriamente do documento, conforme o exemplo seguinte: "A presente certido extrada para fins exclusivamente civis, no se aplicando s certides para fins eleitorais, para requerimento de concesso de registro e porte de arma de fogo, para inscrio em concurso pblico e s informaes requisitadas por autoridade judiciria." Art. 101-A. As certides de antecedentes criminais de pessoa jurdica para fins exclusivamente civis sero positivas somente quando houver sentena penal condenatria transitada em julgado e desde que no tenha ocorrido nenhuma das seguintes hipteses:

    a) suspenso, cumprimento ou extino da pena; b) extino da punibilidade; e c) reabilitao. Art. 101-B. Extrada certido relativa pessoa jurdica para fins exclusivamente civis, dever constar obrigatoriamente do documento advertncia conforme o exemplo seguinte: "A presente certido extrada para fins exclusivamente civis, no se aplicando s informaes requisitadas por autoridade judiciria." Art. 102. As certides de antecedentes criminais para fins eleitorais sero positivas somente quando houver sentena penal condenatria transitada em julgado, e desde que no tenha ocorrido extino da punibilidade, extino da pena ou reabilitao, ressalvadas as situaes previstas no 1. 1o Constaro das certides de antecedentes para fins eleitorais os registros de condenaes transitadas em julgado, at o transcurso do prazo de 8 (oito) anos aps o cumprimento da pena, pelos crimes:

    I contra a economia popular, a f pblica, a administrao pblica e o patrimnio pblico;

    II contra o patrimnio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a falncia;

    III contra o meio ambiente e a sade pblica;

    IV de abuso de autoridade, nos casos em que houver condenao perda do cargo ou inabilitao para o exerccio de funo pblica;

    V de lavagem ou ocultao de bens, direitos e valores;

  • VI de trfico de entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura, terrorismo e hediondos;

    VII de reduo condio anloga de escravo;

    VIII contra a vida e a dignidade sexual; e

    IX praticados por organizao criminosa, quadrilha ou bando.

    2o Nas certides de antecedentes criminais para fins eleitorais, constar observao expressa de que expedida para tal finalidade.

    3o Informaes sobre eventuais condenaes decorrentes de decises colegiadas no transitadas em julgado de aes da justia de primeiro grau de jurisdio, que se encontrem em grau de recurso, ou de aes originrias do segundo grau de jurisdio, todas relacionadas com os crimes previstos no 1, constaro somente das certides fornecidas pela Diretoria Judiciria do Tribunal de Justia.

    Art. 103. Nas certides de antecedentes criminais para o registro e porte de arma de fogo devero constar:

    a) os processos penais com sentenas condenatrias transitadas em julgado, ressalvados os casos de extino da punibilidade e reabilitao; e

    b) os inquritos policiais e os processos criminais em andamento (Lei federal no 10.826, de 22 de dezembro de 2003). Art. 104. Nas certides de antecedentes criminais para inscrio em concurso pblico devero constar:

    a) os processos penais com sentenas condenatrias transitadas em julgado, ressalvados os casos de extino da punibilidade e reabilitao; e

    b) os feitos no arquivados definitivamente, ressalvados os casos de renncia ao direito de queixa ou representao e transao penal (Lei federal no 9.099/95, arts. 74, pargrafo nico e 76, 4o e 6o), bem como os processos em que houver sentena absolutria transitada em julgado. Art. 105. Nas certides de antecedentes criminais requisitadas por autoridade judiciria a informao dever ser obrigatoriamente completa, ainda que arquivados definitivamente os feitos.

    Art. 106. A certido de antecedentes criminais para fins eleitorais, para o registro e porte de arma de fogo e inscrio em concurso pblico dever ser requisitada por escrito pelo prprio interessado ou seu procurador, arquivando-se o requerimento.

    Art. 107. A certido de antecedentes criminais dever ser requerida diretamente ao distribuidor, mesmo nas comarcas providas de vara nica.

    Art. 108. Nas certides expedidas em nome de pessoa que no tenha outros elementos de identificao como filiao, RG e CPF, dever ser expressamente anotado que "Em razo da inexistncia de elementos de identificao pessoal, esta certido poder referir-se a homnimo.".

    Seo VII - Depsitos em Dinheiro

  • Art. 109. Salvo determinao judicial ou disposio de lei em contrrio, os valores monetrios disposio do juzo devero ser depositados diretamente no Sistema de Gesto Centralizada de Depsitos sob Aviso Disposio do Poder Judicirio do Estado de Santa Catarina (Lei 15.327 de 23 de novembro de 2010), na forma da Resoluo n. 7/2011-GP, de 21 de maro de 2011, da Presidncia do Tribunal de Justia.

    Pargrafo nico. Por ocasio do saque, a reteno de eventual imposto de renda ser feita na forma da Resoluo n. 02/2009-CM, de 9 de fevereiro de 2009, do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justia de Santa Catarina.

    Art. 110. vedado aos servidores, sob qualquer pretexto, manter em seu poder, ou em conta em seu nome ou do prprio cartrio, quantia destinada a depsito judicial. Pargrafo nico. Ficam excetuadas as medidas de comprovada urgncia que tenham por objeto depsito de dinheiro ou valores e que s possam ser executadas ou efetivadas durante o expediente bancrio normal por intermdio do servidor, por expressa e justificada delegao do juiz em regime de planto, at o dia til imediato.

    Seo VIII - Peritos

    Art. 111. Nos processos cveis, ressalvados os casos de justia gratuita, o pagamento das despesas caber s partes (Cdigo de Processo Civil, arts. 19 e seguintes). Art. 112. Nos autos criminais, as percias obedecero ao disposto nos arts. 158 e seguintes do Cdigo de Processo Penal, utilizando-se os rgos oficiais.

    Art. 113. Tratando-se de justia gratuita, somente em casos excepcionais que ser feito exame tcnico por especialistas ou institutos particulares, mediante prvia autorizao da Presidncia do Tribunal de Justia.

    Art. 114. A escolha de perito recair sobre profissional devidamente inscrito no rgo de classe.

    1o Para percias mdicas, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina disponibiliza na home page da instituio (www.cremesc.org.br) um rol de mdicos e suas especialidades.

    2o O Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Estado de Santa Catarina remeter periodicamente direo dos foros relao indicando os profissionais qualificados para a realizao das percias. Na hiptese de arbitramento ou avaliao de imvel, no sendo possvel a realizao pelo avaliador judicial, poder a designao recair sobre corretor de imveis regularmente inscrito no respectivo rgo de classe (Provimento n. 01/99 e Ofcio-Circular n. 03/2003).

    Seo IX - Tradutores

    Art. 115. Tradues com f pblica so as executadas por tradutores pblicos juramentados (Decreto Federal n. 13.609, de 21 de outubro de 1943; Cdigo Civil, art. 224 e Cdigo de Processo Civil, art. 157). Art. 116. A lista dos tradutores no Estado, concursados pela Junta Comercial e reconhecidos legalmente, est disponvel na internet, no endereo www.jucesc.sc.gov.br. Art. 117. No havendo na comarca tradutor habilitado pela Junta Comercial, a autoridade judiciria designar profissional com conhecimento suficiente para a realizao do mister.

  • Art. 118. O Tribunal de Justia, mediante requisio de compras do Diretor do Foro, far o pagamento de honorrios de traduo de carta rogatria no processo cvel em que a parte interessada for beneficiria de assistncia judiciria e no processo penal em que a traduo for realizada a pedido do Ministrio Pblico (Presidncia, consulta n. 244863-2006.7; Conselho da Magistratura, consulta n. 2006.900183-3).

    Seo X - Exames de DNA

    Art. 119. Os exames de DNA para os beneficirios da justia gratuita sero realizados pelo Laboratrio DNA/Udesc, conforme os termos do Convnio n. 36, de 12 de abril de 2007.

    Art. 120. Para a realizao dos exames, devero ser obedecidos os procedimentos do Programa de DNA em Audincia em Santa Catarina - Prodnasc, institudo pela Resoluo Conjunta n. 03/07 GP/CGJ, de 14 de junho de 2007.

    Seo XI - Doaes ou Emprstimos do Acervo do Poder Judicirio

    Art. 121. Nenhum documento, processo, mobilirio ou pea de valor histrico para a memria do Judicirio poder ser doado ou emprestado sem autorizao prvia da Presidncia do Tribunal de Justia.

    Pargrafo nico. O Museu do Judicirio Catarinense dever ser comunicado formal e antecipadamente sobre a movimentao de quaisquer bens desta natureza, os quais devero permanecer sob a tutela do Poder Judicirio.

    Seo XII - Eliminao de Autos e Documentos

    Art. 122. Fica autorizada a eliminao de autos de processos cveis e criminais, decorridos cinco anos do trnsito em julgado, mediante superviso do juiz e responsabilidade do escrivo, por picotagem, triturao ou outro meio que assegure a sua desintegrao.

    Art. 123. No se eliminaro os feitos a seguir elencados, que sero mantidos em arquivo at que possam ser conservados por outro modo (ex.: microfilmagem ou digitalizao): I - rea cvel - processos relativos a: a) famlia, sucesses, unio estvel, estado e capacidade das pessoas; b) registros pblicos; c) posse, registro e propriedade de bem imvel, inclusive as de desapropriao, apossamento administrativo (desapropriao indireta), usucapio, servido, retificao de rea, discriminatria de terras, diviso, demarcao e adjudicao compulsria; e d) procedimentos de infncia e juventude de adoo, guarda e suprimento do consentimento; e

    II - rea criminal - processos relativos a: a) aes penais em que o ru tenha sido condenado; b) inquritos policiais e termos circunstanciados arquivados enquanto no decorrido o prazo da prescrio em abstrato estabelecido na legislao penal para o delito objeto de investigao; e

  • c) aes penais absolutrias em que tenha sido aplicada medida de segurana. Pargrafo nico. Dever constar, na capa dos inquritos policiais, a data da prescrio da pena em abstrato, a partir da qual os autos podero ser destrudos.

    Art. 124. Autoriza-se tambm a eliminao, observado o mesmo prazo (cinco anos), de autos suplementares, livros de carga encerrados, papis, cpias de ofcios expedidos e recebidos.

    Art. 125. As caixas de arquivo, das quais tenham sido retirados autos sujeitos destruio, bem como os processos remanescentes podero ser reagrupados em nico espao fsico, procedidas s anotaes devidas.

    Art. 126. Ao encaminhar os autos sujeitos destruio ao arquivo, o cartrio anotar, na capa do processo, a data a partir da qual podero ser eliminados.

    Art. 127. Dever optar-se, preferencialmente, por meio de eliminao que implique no reaproveitamento do material com arrecadao de numerrio a ser destinado a entidades sociais, em especial as vinculadas rea da infncia e da juventude que tenham manifestado interesse no prazo fixado no edital que anunciar a eliminao dos autos.

    Pargrafo nico. A destinao de tais recursos dever ser comunicada Corregedoria-Geral da Justia, acompanhada da devida comprovao.

    Art. 128. A iniciativa para a deflagrao do procedimento de eliminao de autos ser tomada pela autoridade competente, no mnimo uma vez a cada ano, salvo impedimento ou dificuldade que dever ser, fundamentadamente, comunicada ao Corregedor-Geral da Justia.

    Pargrafo nico. No caso de dvida, em face de processos antigos, no vinculados a vara determinada, ou na hiptese da existncia de arquivo central na comarca, ser competente para tanto o diretor do foro, e funcionar no processo o secretrio do foro ou servidor designado.

    Art. 129. Formar-se- um processo administrativo, devidamente registrado e autuado em livro prprio ou no SAJ/PG, sob a responsabilidade do escrivo/secretrio.

    Art. 130. Ser publicado edital no qual constar a relao dos processos, o juzo em que tramitou, ano de distribuio e nmero de registro, vedada a divulgao do nome das partes ou a natureza da ao, alm da data e local designados eliminao dos autos.

    Pargrafo nico. Em se tratando de papis, documentos, acervos ou outros bens, tambm constar sua discriminao.

    Art. 131. Cpia do edital dever ser afixada no local de costume, nas dependncias da unidade jurisdicional/secretaria do foro. Art. 132. Os feitos sero eliminados aps decorrido o prazo de trinta dias da publicao do edital na imprensa oficial.

    Art. 133. Lavrar-se- termo circunstanciado da eliminao efetivada, que ser anotada no registro geral de feitos.

    Pargrafo nico. Os processos findos no cadastrados no SAJ/PG devero ser includos no sistema antes da eliminao.

  • Art. 134. O representante do Ministrio Pblico dever ser notificado pessoalmente do processo.

    Art. 135. O juiz dever oficiar por carta, com AR, Presidncia do Tribunal de Justia, ao Museu do Judicirio, Direo do Departamento Estadual de Arquivo Pblico e Secretaria de Estado da Educao e Cultura, bem assim, as universidades, faculdades e bibliotecas pblicas situadas na respectiva circunscrio, a eliminao dos autos, para que essas entidades manifestem, no prazo de trinta dias, seu interesse na preservao dos feitos.

    1o Deferido o pedido, a entrega de documentos ou autos ser efetivada mediante recibo contendo os dados ou caracteres indispensveis sua identificao, o qual ser juntado ao processo administrativo.

    2o Ficam excludos dessa possibilidade os documentos e processos que tenham sido processados em segredo de justia, os quais devero ser, necessariamente, eliminados. Art. 136. Qualquer pessoa legitimada a alegar o valor histrico de documentos ou de autos, em todo ou em parte, requerendo sua preservao ao magistrado condutor do feito, no prazo de quinze dias contados da publicao do edital.

    Art. 137. facultado ao interessado requerer ao juiz os autos originais do processo ou documentos juntados. Pargrafo nico. Deferido o pedido, a entrega de documentos ou autos ser efetivada mediante recibo contendo os dados ou caracteres indispensveis sua identificao, o qual ser juntado ao processo administrativo. Art. 138. Contra a deciso do juiz que determinar a eliminao, caber recurso, com efeito suspensivo, Corregedoria-Geral da Justia, no prazo de cinco dias, a contar da publicao do edital ou da cincia do ato decisrio.

    Pargrafo nico. O recurso ser interposto perante o juzo que estiver providenciando a eliminao, que o remeter, no prazo de quarenta e oito horas, Corregedoria-Geral da Justia.

    Captulo V - Juizados Especiais Cveis e Criminais

    Seo I - Conciliador

    Art. 139. A interveno de conciliador tem por objetivo tentar compor o litgio, evitando-se o adiamento da soluo do impasse. Assim, a escolha dever recair sobre pessoas de conhecida idoneidade e com capacidade tcnica para trabalhar a conciliao, preferencialmente acadmicos de Direito.

    Art. 140. Ser fornecida certido queles que atuarem como conciliadores, desde que observada a permanncia ininterrupta pelo perodo mnimo de seis meses.

    Pargrafo nico. A requerimento expresso do interessado, o secretrio do juizado especial expedir certido, com o visto do magistrado, contendo os seguintes requisitos: nome e filiao do conciliador; a vara ou a comarca em que atuou; e as datas do incio e do trmino das atividades.

    Captulo VI - Conselhos de Conciliao

  • Art. 156. Os Conselhos de Conciliao, informais, podem funcionar em todos os Municpios do Estado, em pleitos de valor at cinco salrios mnimos, parmetro estabelecido no art. 4o da Lei estadual no 8.271, de 19 de junho de 1991, e ser instalados em distritos e bairros, orientando-se pelos critrios da oralidade, simplicidade, economia processual e celeridade, cujo acesso independer do pagamento de custas e taxas. Art. 157. Ficam excludas dos Conselhos as matrias de natureza alimentar e falimentar, bem como da Fazenda Pblica, acidentes do trabalho e capacidade das pessoas, ainda que de cunho patrimonial.

    Art. 158. Os Conselhos ficam vinculados aos magistrados com competncia nos juizados especiais cveis, os quais podem receber reclamaes de pessoas jurdicas de direito privado, sempre em duas vias, subscritas por advogado ou representante legal da empresa, ocorrendo a cincia da parte contrria por meio dos correios ou sob responsabilidade do interessado.

    Pargrafo nico. As reclamaes sero recebidas em forma escrita ou oral, em modelo padronizado, devendo conter:

    a) o nome, a qualificao e endereo das partes; b) os fatos e os fundamentos, em forma sucinta; e c) o objeto e seu valor e o pedido. Art. 159. Positiva a conciliao, o termo, tambm subscrito por duas testemunhas, ser levado homologao da autoridade judiciria. Ocorrendo o inadimplemento, a execuo se processar na jurisdio comum. Negativa a conciliao, os documentos entranhados nos autos sero restitudos.

    Pargrafo nico. Na hiptese do no comparecimento do demandado, permitido ao interessado a renovao do pedido, mediante solicitao por escrito ou oralmente, e s suas expensas.

    Art. 160. Obrigatoriamente as secretarias dos Conselhos devero ter trs livros de registro, de folhas soltas ou no, quais sejam: a) reclamaes; b) termos de audincias indicando o conciliador que atuou; e c) atos homologatrios. Art. 161. O conciliador, independentemente de sua formao escolar, mas provada a idoneidade, ser designado pela autoridade judiciria, por meio de portaria, sem nus ao Poder Judicirio.

    Captulo VII - Cartrios

    Seo I - Disposio Geral

    Art. 162. As normas a seguir tm carter geral e se aplicam a todos os cartrios do foro judicial, inclusive secretarias dos juizados especiais, no que no contrariem normas especficas.

    Seo II - Escrituraes e Termos Processuais

  • Art. 163. Observadas as peculiaridades locais, os cartrios utilizaro, na medida do possvel, autuaes de cores diferentes para as diversas naturezas dos feitos, obedecendo-se padronizao estabelecida pelo Tribunal de Justia.

    Art. 164. Sobre as capas sero afixadas etiquetas emitidas pelo sistema informatizado, mencionando-se, ao menos, o juzo, a natureza do feito, o nmero do registro e os nomes das partes, procedendo-se da mesma forma quanto aos volumes que se forem formando.

    Art. 165. Faculta-se a adoo de etiquetas ou carimbos para assinalar certas situaes especiais (ex.: assistncia judiciria, ru preso, segredo de justia, interveno do Ministrio Pblico e curador). Art. 166. Os processos com ru preso tero preferncia na tramitao, da porque as providncias a serem tomadas sero imediatas.

    1o Os escrives expediro, no mnimo quinzenalmente, relao atualizada dos feitos nessas condies, indicando o nmero do processo, o nome do acusado e a fase em que se encontra, encaminhando cpia ao magistrado.

    2o Sempre que constar certido ou informao nos autos dando conta de que o acusado est preso em razo de outro processo, ser, na medida do possvel, observada a preferncia na tramitao.

    3o Idntica preferncia ser observada em relao aos autos de crianas e adolescentes apreendidos ou internados em abrigos.

    Art. 167. Nos processos em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a sessenta anos ser afixada etiqueta na capa com os dizeres "PREFERENCIAL SEGUNDO A LEI No 10.741/2003".

    Art. 168. Aos advogados com idade igual ou superior a sessenta anos recomendvel tratamento prioritrio no atendimento pessoal.

    Art. 169. Na lavratura dos atos judiciais sero utilizados papis com fundo inteiramente branco ou com timbre do Poder Judicirio, se for o caso, salvo disposio expressa em contrrio.

    Art. 170. A escriturao ser sempre em vernculo e sem abreviaturas, utilizando-se tinta indelvel, de cor preta ou azul. Os algarismos e datas sero expressos tambm por extenso.

    Art. 171. Na escriturao no se admitem entrelinhas, procurando-se evitar erros de digitao, omisses, emendas e rasuras. Caso ocorram, dever ser feita a respectiva ressalva antes do encerramento do ato e da aposio das assinaturas.

    Art. 172. vedado o uso de raspagem por borracha ou outro meio mecnico, assim como a utilizao de corretivo ou de outro meio qumico.

    Art. 173. No ser permitido anotaes a lpis, mesmo que a ttulo provisrio.

    Art. 174. Os autos do processo no excedero de duzentas folhas em cada volume, salvo determinao expressa em contrrio ou se necessrio para impedir a diviso de peas processuais (contestao, laudos periciais, sentenas, recursos etc.). 1o O encerramento e a abertura dos volumes devero ser certificados nos autos em folhas suplementares e sem numerao.

  • 2o Os novos volumes sero identificados numericamente de forma bem destacada e a sua formao tambm ser anotada na autuao do primeiro volume.

    Art. 175. Os autos de incidentes e excees (exemplos: impugnao ao valor da causa, pedido de alvar, exceo de incompetncia, incidente de falsidade, embargos execuo), com sentena transitada em julgado, sero desapensados do processo principal, no qual ser certificada a providncia e ao qual ser juntada cpia da deciso ou do acrdo desapensado.

    Pargrafo nico. Dever-se- observar a cobrana das custas do incidente ou exceo aps o desapensamento, com remessa deles contadoria e cumprimento do disposto na Resoluo n. 4/2007 GP/CGJ e no Provimento CGJ n. 8/2007.

    Art. 176. As folhas devero ser numeradas e rubricadas pelo escrivo, preferencialmente com a utilizao de carimbo identificador do Poder Judicirio do Estado de Santa Catarina.

    1o As peas indicirias no sero renumeradas em juzo, cabendo ao escrivo verificar a numerao existente sanando eventuais irregularidades e ru-bricar as respectivas folhas, certificando-se as providncias.

    2o As cartas precatrias e as aes de justificao, de protesto, de notificao e de interpelao sero numeradas na parte inferior direita da folha.

    3o A denncia e a queixa-crime sero antepostas ao caderno indicirio logo que oferecidas e recebero numerao em algarismos romanos a fim de evitar a renumerao dos autos, certificando-se as providncias.

    Art. 177. Os servidores devero consignar seu nome completo e legvel, bem assim sua respectiva matrcula, nos atos que subscreverem ou assinarem.

    Art. 178. Nos termos e atos em geral, a qualificao das pessoas ser a mais completa possvel, contendo o nome por inteiro, o nmero do RG ou do CPF, a naturalidade, o estado civil, a profisso, a filiao, a residncia e o domiclio especificados (rua, nmero, bairro e cidade). Art. 179. As partes assinaro os atos e termos em que intervieram, logo em seguida ao encerramento do ato, no se admitindo espaos em branco. Os espaos no aproveitados sero inutilizados com traos horizontais ou diagonais.

    1o Abaixo de toda assinatura colhida nos autos e termos ser identificado o subscritor. 2o Em hiptese alguma ser permitida a assinatura de atos ou termos em branco, total ou parcialmente.

    3o Havendo recusa ou impossibilidade de assinatura, o servidor certificar a ocorrncia. Art. 180. Somente por determinao judicial sero desentranhadas peas dos autos. 1o No lugar das peas desentranhadas ser colocada uma folha em branco na qual ser certificado o fato, a deciso que o determinou e o nmero das folhas antes ocupadas, evitando-se a renumerao, facultada a substituio por fotocpias autenticadas.

    2o A autoridade judiciria poder determinar que nas peas desentranhadas seja certificado, em lugar visvel e sem prejudicar a leitura de seu contedo, o nmero e a natureza do processo de que foram retiradas.

  • Art. 181. O escrivo autenticar as cpias reprogrficas ou obtidas por outro meio de reproduo de documentos originais que constem dos autos. Em cada cpia constar certido de que "o documento confere com o original que consta dos autos".

    Pargrafo nico. Caso o documento a ser autenticado seja reproduo de cpia constante dos autos, constar da certido que "o documento confere com a cpia que consta dos autos".

    Art. 182. Antes da remessa dos autos ao Tribunal, o escrivo dever verificar a numerao existente, sanando eventuais irregularidades, bem como, no caso de folhas em branco, providenciar sua inutilizao com carimbo "em branco".

    Art. 183. Quando da interposio de agravo retido, a circunstncia ser mencionada na capa dos autos.

    Art. 184. Requerida a execuo de sentena, o processo sofrer novo registro e autuao com a rubrica "Execuo de Sentena", dando-se baixa no registro anterior.

    Art. 185. Na rea cvel, os atos processuais a seguir descritos independem de despacho judicial e devero ser realizados pelo escrivo ou servidores devidamente autorizados: I - intimar a parte para recolher diligncias, custas judiciais, inclusive as remanescentes e fornecer cpias da inicial ou de outros documentos para instruir ato processual. Decorridos trinta dias sem atendimento, certificar a respeito e fazer concluso dos autos;

    II - intimar a parte autora para que providencie contraf em nmero suficiente para citao do ru;

    III - intimar a parte autora para esclarecer divergncia entre a qualificao constante na petio inicial e os documentos que a instruem;

    IV - reiterar citao por carta, na hiptese de mudana de endereo da parte, quando indicado novo endereo;

    V - apresentada contestao, intimar a parte autora para manifestao, em dez dias e, com ou sem apresentao da rplica, fazer posterior concluso;

    VI - intimar a parte para se manifestar em cinco dias, sempre que forem juntados novos documentos, nos termos do art. 398 do Cdigo de Processo Civil;

    VII - intimar a parte contrria para, em cinco dias, manifestar-se sobre pedido de habilitao de sucessores da parte falecida;

    VIII - intimar as partes para se manifestar sobre o laudo do perito e do assistente tcnico, em cinco dias;

    IX - intimar as partes para apresentar clculos ou para se manifestar acerca dos clculos apresentados, bem como quanto a respostas a ofcios relativos a diligncias determinadas pelo togado;

    X - intimar o perito para apresentar o laudo em dez dias, na hiptese

    de estar vencido o prazo fixado pelo magistrado;

    XI - decorrido o prazo de suspenso deferido, sem manifestao da parte interessada, intimar o autor ou exeqente para dar prosseguimento ao feito;

  • XII - expedir ofcio ou correio eletrnico ao escrivo do juzo deprecado ou oficiado, solicitando informaes, quando decorrido o prazo fixado para cumprimento o