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CÓDIGO DE DEFESA DO CONTRIBUINTE

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Page 1: CÓDIGO DE DEFESA DO CONTRIBUINTE - Secretaria da … · > página 12 < > código de defesa do contribuinte < APRESENTAÇÃO A Lei Complementar nº 939, de 3 de abril

CÓDIGO DEDEFESA DOCONTRIBUINTE

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diretoria CODECON biênio 2008/2009:Márcio Olívio Fernandes da Costa – PresidenteGuilherme Rodrigues Silva – Vice-PresidenteCelina Coutinho - Secretária

organizadores e elaboradores:Florêncio dos Santos Penteado SobrinhoJanaina Mesquita Lourenço de SouzaRosana Ugolini Benatti

colaboradores:Federação do Comércio do Estado de São Paulo - FECOMERCIOFederação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESPSecretaria da Fazenda do Estado de São Paulo - SEFAZ

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CONSELHO ESTADUAL DE DEFESA DO CONTRIBUINTE

CODECON

MANDATO 2008/2009

assembléia legislativa do estado de são pauloFernando Capez - titularRoberto Massafera - suplente

federação do comércio do estadode são paulo - fecomercio spMárcio Olívio Fernandes da Costa - titularRubens Torres Medrano - suplente

federação das indústrias do estado de são paulo - f iespSylvio Alves de Barros Filho - titularPaulo Henrique Schoueri - suplente

federação da agricultura do estado de são pauloLeny Pereira Sant’Anna - titularMarco Antonio Ayub Beyruth Junior - suplente

federação das associações comerciaisdo estado de são pauloJoão Baptista Morello Netto - titularJosé Antonio Balieiro Lima - suplente

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federação das empresas de transportede cargas do estado de são pauloValdete Aparecida Marinheiro - titularMarcos Aurélio Ribeiro - suplente

serviço de apoio às micro e pequenasempresas de sp / sebraePaulo José Justino Vianna - titularPedro Augusto Marcello - suplente

ordem dos advogados do brasil - oab / spLuiz Antônio Caldeira Miretti - titularMarcos Tavares Leite - suplente

conselho regional de contabilidade de são pauloCelina Coutinho - titularJosé Maria Chapina Alcazar - suplente

associação dos agentes fiscais de rendasdo estado de são pauloJosé Eduardo de Paula Saran - titularRoberto Chiaverini - suplente

sindicato dos agentes fiscais de rendasdo estado de são pauloLauro Kuester Marin - titularEmílio Bruno - suplente

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coordenadoria da administração tributáriada secretaria da fazenda - catGuilherme Rodrigues Silva - titularOsvaldo Santos de Carvalho - suplente

corregedoria da fiscalização tributáriaJosé Carlos Moreira Pacheco - titularRenato Pessoa de Mello Belli - suplente

ouvidoria fazendáriaFlorêncio Dos Santos Penteado Sobrinho - titularMaria Helena Barbieri Maganini Sterchele - suplente

escola fazendária do estado de são pauloJosé Roberto Soares Lobato - titularCássio Roberto Junqueira de Sousa - suplente

procuradoria fiscal da procuradoria geraldo estado de são pauloMara Regina Castilho Reinauer Ong - titularMarcelo Roberto Borowski - suplente

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secretaria de estado da educaçãoAna Carolina Nunes Lafemina - titularNina Fabrizzi de Figueiredo Pupo - suplente

secretaria da justiça e da defesa da cidadaniaEduardo Mikalauskas - titularSidney Raffi Kaloustian - suplente

diretoria executiva da administraçãotributária - deatJosé Clovis Cabrera - titularEribelto Vanderlei Ciryllo Rangel - suplente

casa civilAlcedo Ferreira Mendes - titular

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> > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > APRESENTAÇÃO

OBJETIVOS

QUEM É CONTRIBUINTE

DIREITOS DO CONTRIBUINTE

GARANTIAS DO CONTRIBUINTE

OBRIGAÇÕES DO CONTRIBUINTE

DEVERES DA ADMINISTRAÇÃO FAZENDÁRIA

SISTEMA ESTADUALDE DEFESA DO CONTRIBUINTE

ÍNDICE

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ATRIBUIÇÕES DO CODECON

O CÓDIGO ESCLARECE

O PROCESSO DE TRABALHODO CODECON

DIAGRAMA DO SISTEMAESTADUAL DE DEFESADO CONTRIBUINTE

GLOSSÁRIO LEGISLATIVO

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APRESENTAÇÃO

A Lei Complementar nº 939, de 3 de abril de 2003, insti-tuiu o código de direitos, garantias e obrigações do contribuinte no Estado de São Paulo, o “Código de De-fesa do Contribuinte”.

O Código, que prevê direitos, garantias e obrigações dos contribuintes, representa o esforço do Estado e da Sociedade Civil para har-monizar as relações entre o fisco e os contribuintes. Nele há a criação do Conselho Estadual de De-fesa do Contribuinte, o “Codecon/SP”, para de-fender e prevenir aos que devem recolher, direta e indiretamente, os tributos no Estado de São Paulo.

O “Código de Defesa do Contribuinte” e o “Codecon/SP” dão forma a um novo agente da transformação social na sociedade contemporânea paulista, onde pelo conhecimento e auto-conhecimento, as expec-tativas dos cidadãos são acolhidas e transformadas em melhores serviços públicos ou retornadas na for-ma de educação fiscal para a cidadania.

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> OBJETIVOS

1> Relacionamento entre o fisco e o contribuinte

Promover o bom relacionamento entre o f isco e o contribuinte, baseado na cooperação, no respeito mú-tuo e na parceria, visando a fornecer ao Estado os recur-sos necessários ao cumprimento de suas atribuições.

2> Proteger contra o abuso do poder

Proteger o contribuinte contra o exercício abusivo do poder de f iscalizar, de lançar e de cobrar tributo instituído em lei.

3> Defesa dos direitos do contribuinte

Assegurar a ampla defesa dos direitos do con-tribuinte no âmbito do processo administrativo-fiscal em que tiver legítimo interesse.

4> Prevenir e reparar os danos decorrentes de abuso de poder

Prevenir e reparar os danos decorrentes de abuso de poder por parte do Estado na fiscalização, no lança-mento e na cobrança de tributos de sua competência

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5> Assegurar a eficaz prestação de serviços gratuitos de orientação

Assegurar a adequada e ef icaz prestação de serviços gratuitos de orientação aos contribuintes.

6> Assegurar uma forma lícita de apuração, declara-ção e recolhimento de tributos previstos em lei

Assegurar uma forma lícita de apuração, declaração e recolhimento de tributos previstos em lei, bem como a manutenção e apresentação de bens, mercadorias, livros, documentos, impressos, papéis, programas de computador ou arquivos eletrônicos a eles relativos.

7> Regular exercício da fiscalização

Assegurar e regular exercício da f iscalização.

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QUEM É CONTRIBUINTE?

Para efeito do disposto no Código, contribuinte é a pessoa física ou jurídica a quem a lei determine o cumprimento de obrigação tributária.

Também qualquer pessoa, física ou jurídica, privada ou pública que, mesmo não sendo contribuinte, rela-cionar-se com a Administração Pública em sua ativi-dade de fiscalização e cobrança de tributos.

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> DIREITOS DOCONTRIBUINTE

1> Atendimento

Adequado e ef icaz pelos órgãos e unidades da Secre-taria da Fazenda;

Igualdade de tratamento, com respeito e urbani-dade, em qualquer repartição pública do Estado;

Identif icação do servidor nas repartições públicas e nas ações fiscais;

2> Informações

Acesso a dados e informações, pessoais e econômicas, que a seu respeito constem em qualquer espécie de fichário ou registro, informatizado ou não, dos órgãos da Administração Tributária;

Eliminação completa do registro de dados falsos ou obtidos por meios ilícitos;

Retif icação, complementação, esclarecimento ou atualização de dados incorretos, incompletos, dúbios ou desatualizados;

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Obtenção de certidão sobre atos, contratos, decisões ou pareceres constantes de registros ou autos de procedi-mentos de seu interesse em poder da Administração Pública, salvo se a informação solicitada estiver prote-gida por sigilo, observada a legislação pertinente;

3> Educação tributária

Efetiva e a orientação sobre procedimentos adminis-trativos;

4> Ação f iscal

Apresentação de ordem de f iscalização ou outro ato administrativo autorizando a execução de auditorias fiscais, coleta de dados ou quaisquer outros procedi-mentos determinados pela administração tributária, exceto nos casos de extrema urgência, tais como fla-grante infracional, continuidade de ação f iscal ini-ciada em outro contribuinte ou apuração de denún-cia. Nesses casos a ordem de fiscalização, notificação ou outro ato administrativo visando a garantia da ação f iscal serão emitidos no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas.

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5> Ordem de f iscalização, a notif icação ou o ato administrativo

Conterá a identif icação dos Agentes Fiscais de Rendas encarregados de sua execução, a autoridade respon-sável por sua emissão, o contribuinte ou local onde será executada, os trabalhos que serão desenvolvidos e o número do telefone ou endereço eletrônicos onde poderão ser obtidas informações necessárias à conf ir-mação de sua autenticidade.

6> Comprovante

Recebimento de comprovante descritivo dos bens, mercadorias, livros, documentos, impressos, papéis, programas de computador ou arquivos eletrônicos entregues à fiscalização ou por ela apreendidos;

7> Informações por escrito

Recusar a prestar informações por requisição ver-bal, se preferir notificação por escrito;

8> Enviar arquivos por meio eletrônico

Faculdade de cumprir as obrigações acessórias rela-tivas à prestação de informações previstas na legisla-ção, bem como as notificações relativas à prestação de

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informações ou ao fornecimento de registros fiscais e contábeis, mediante o envio de arquivos eletrônicos a endereços virtuais da Secretaria da Fazenda cria-dos especialmente para essa finalidade, segundo a disciplina pertinente;

9> Pagamentos Informação sobre os prazos de pagamento e reduções de multa, quando autuado;

Não-obrigatoriedade de pagamento imediato de qualquer autuação e o exercício do direito de defesa, se assim o desejar;

Faculdade de se comunicar com seu advogado ou entidade de classe quando sofrer ação fiscal, sem prejuízo da continuidade desta; 10> Ciência do processo Ciência formal da tramitação de processo adminis-trativo-fiscal de que seja parte, a vista do mesmo na repartição fiscal e a obtenção de cópias dos autos, me-diante ressarcimento dos custos da reprodução;

11> Sigilo Preservação, pela administração tributária, do sigilo de seus negócios, documentos e operações, exceto nas hipóteses previstas na lei;

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12> Defesa contra ilegalidade Encaminhamento, sem qualquer ônus, de petição contra ilegalidade ou abuso de poder ou para defesa de seus direitos. O direito poderá ser exercido por en-tidade associativa, quando expressamente autorizada por seu estatuto, ou sindicato, em defesa dos inte-resses coletivos ou individuais de seus membros.

13> Ressarcimento Ressarcimento por danos causados por agente da Ad-ministração Tributária, agindo nessa qualidade;

14> Restabelecimento de ef icácia

Obter convalidação, com efeitos retroativos, de ato praticado pela Administração Fazendária que apre-sentar defeito sanável ou erro notoriamente escusável, salvo quando dela resultar lesão ao interesse público e desde que haja o pagamento integral do tributo, se devido, que ficará sujeito à incidência de correção monetária, ou outra forma de atualização, e dos de-mais acréscimos previstos na legislação.

A convalidação poderá se dar por iniciativa da própria Administração Fazendária.

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GARANTIAS1>Responsabilidade prevista em lei Exclusão da responsabilidade pelo pagamento de tributo e de multa não previstos em lei;

2> Corrigir obrigação tributária Faculdade de corrigir obrigação tributária, antes de iniciado o procedimento fiscal, observada a legislação aplicável. Quando a correção de obrigação tributária implicar em reconstituição da escrituração f iscal, o prazo para tal correção não será inferior a 60 (ses-senta) dias.

3> Fé em documentos Presunção relativa da verdade nos lançamentos conti-dos em seus livros e documentos contábeis ou f iscais, quando fundamentados em documentação hábil;

4> Contraditório e ampla defesa

Obediência aos princípios do contraditório, da ampla defesa e da duplicidade de instância no contencioso administrativo-tributário, assegurada, ainda, a partici-pação paritária dos contribuintes no julgamento do

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processo na instância colegiada (Tribunal de Impostos e Taxas - TIT);

5> Liquidação antecipada Liquidação antecipada, total ou parcial, do crédito tributário parcelado, com redução proporcional dos juros e demais acréscimos incidentes sobre a parcela remanescente;

6> Usufruir benefícios

Fruição de benefícios e incentivos f iscais ou f inan-ceiros, bem como o acesso a linhas of iciais de crédito e a participação em licitações, independentemente da existência de processo administrativo ou judicial pen-dente, em matéria tributária, sem prejuízo do disposto no Código Tributário Nacional, prevendo a emissão de certidão negativa de tributos, desde que conste a exis-tência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

7> Livre iniciativa

Restabelecimento da espontaneidade para sanar ir-regularidades relacionadas com o cumprimento de obrigação pertinente ao imposto caso a auditoria fis-cal não esteja concluída no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data em que ocorrer a entrega à autori-

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dade fiscal da totalidade das informações, livros, docu-mentos, impressos, papéis, programas de computador ou arquivos eletrônicos solicitados. Aplica-se somente aos casos em que a conclusão dos trabalhos f iscais dependa exclusivamente das informações constantes nos elementos apresentados, tornando desnecessárias outras verificações. O prazo f ixado poderá ser pror-rogado por mais 90 (noventa) dias, mediante requi-sição fundamentada do Agente Fiscal de Rendas respon-sável pelos trabalhos à autoridade que determinou a sua realização.

8> Não exigência de visto para pagamento

Inexigibilidade de visto em documento de arrecadação utilizado para o pagamento de tributo fora do prazo.

9> Finalização do processo administrativo

Não encaminhamento ao Ministério Público, por parte da administração tributária, de representação para f ins penais relativa aos crimes contra a ordem tributária enquanto não proferida a decisão f inal, na esfera administrativa, sobre a exigência do crédito tributário correspondente.

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OBRIGAÇÕESDO CONTRIBUINTE

1> Respeitar Tratamento, com respeito e urbanidade, aos fun-cionários da administração fazendária do Estado;

2> Identif icar

Identif icação do titular, sócio, diretor ou representante nas repartições administrativas e fazendárias e nas ações fiscais;

3> Assegurar o trabalho Fornecimento de condições de segurança e local adequado em seu estabelecimento, para a execução dos procedimentos de f iscalização;

4> Informações tributárias

Apuração, declaração e recolhimento do imposto devido, na forma prevista na legislação;

Apresentação em ordem, quando solicitados, no prazo estabelecido na legislação, de bens, mercadorias, in-

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formações, livros, documentos, impressos, papéis, programas de computador ou arquivos eletrônicos;

Manutenção em ordem, pelo prazo previsto na legislação, de livros, documentos, impressos e registros eletrônicos relativos ao imposto;

Manutenção junto à repartição fiscal de informações cadastrais atualizadas relativas ao estabelecimento, titu-lar, sócios ou diretores.

Tomando conhecimento de verdade diversa da con-signada nos registros sobre o contribuinte, a autori-dade fiscal pode efetuar de ofício a alteração da infor-mação incorreta, incompleta, dúbia ou desatualizada.

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DEVERES DAADMINISTRAÇÃOFAZENDÁRIA

Obediência aos princípios da legalidade, impessoali-dade, moralidade, publicidade, razoabilidade, f inali-dade, interesse público, ef iciência e motivação dos atos administrativos.

1> Emissão de ordem de f iscalização

> A execução dos trabalhos de f iscalização será precedida pela emissão da ordem de f iscalização, notif icação ou outro ato administrativo autorizando a execução de quaisquer procedimentos fiscais, exceto nos casos de extrema urgência, tais como f lagrante infracional, con-tinuidade de ação f iscal iniciada em outro contribuinte ou apuração de denúncia, nos quais adotar-se-ão de ime-diato as providências visando a garantia da ação fiscal, de-vendo nesses casos a ordem de f iscalização, notificação ou outro administrativo ser emitido no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas.

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> A ordem de fiscalização, a notificação ou o ato admi-nistrativo conterá a identif icação dos Agentes Fiscais de Rendas encarregados de sua execução, a autori-dade responsável por sua emissão, o contribuinte ou local onde será executada, os trabalhos que serão desenvolvidos e o número do telefone ou endereço eletrônicos onde poderão ser obtidas informações necessárias à conf irmação de sua autenticidade.

2> Notif icar o início da verif icação f iscal

> A notif icação do início de trabalhos de fiscaliza-ção será feita mediante a entrega de uma das vias da ordem de f iscalização ou do ato administrativo ao contribuinte, seu representante legal ou preposto com poderes de gestão.

> A recusa em assinar comprovante do recebimento da notificação ou a ausência, no estabelecimento de contribuinte, de pessoa com poderes para fazê-lo será certif icada pela autoridade f iscal e não obstará o início dos procedimentos de f iscalização.

> Na hipótese de recusa ou de ausência do con-tribuinte, de seu representante legal ou de preposto com poderes de gestão, a notif icação será lavrada em livro de escrituração contábil ou f iscal ou em

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impresso de documento f iscal do contribuinte; na impossibilidade, será encaminhada posteriormente sob registro postal com aviso de recebimento ou veiculada em edital publicado no Diário Of icial do Estado.

> Presume-se entregue a notif icação remetida para o endereço indicado pelo contribuinte.

3> Devolução de bens utilizadosem verif icação f iscal

> Os bens, mercadorias, livros, documentos, impres-sos, papéis, arquivos eletrônicos ou programas de computador apreendidos ou entregues pelo con-tribuinte, excetuados aqueles que constituam prova de infração à legislação tributária, serão devolvidos no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados do início dos procedimentos de f iscalização, consideran-do-se iniciada a auditoria após o integral cumprimento de todas as notificações entregues ao contribuinte.

> O disposto aplica-se somente aos casos em que a conclusão dos trabalhos f iscais dependa exclusiva-mente das informações constantes nos elementos apreendidos ou entregues, tornando desnecessárias outras verificações.

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> O prazo f ixado poderá ser prorrogado, mediante requisição fundamentada do Agente Fiscal de Ren-das responsável pelos trabalhos à autoridade que de-terminou a sua realização.

> Mediante requisição, serão fornecidos ao contribuinte cópias de livros, documentos, impressos, papéis, arqui-vos eletrônicos ou programas de computador apreen-didos ou entregues.

4> Julgamentos fundamentadosem aspectos práticos e teóricos

> No julgamento do contencioso administrativo-tributário, a decisão será fundamentada em seus as-pectos de fato e de direito, sob pena de nulidade abso-luta da decisão desfavorável ao contribuinte.

5> Respostas escritas, claras e objetivas > Resposta a consulta escrita relativa a tributo, que contenha dados exatos e verdadeiros, que não seja meramente protelatória e que não tenha sido for-mulada após início de ação f iscal, será dada no prazo de 30 (trinta) dias após a entrega do pedido devida-mente instruído.

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> As diligências ou os pedidos de informação solicita-dos pelo órgão fazendário responsável pela resposta suspenderão, até o respectivo atendimento, o prazo.

> A apresentação de consulta pelo contribuinte impede, até o término do prazo fixado na resposta, o início de qualquer procedimento f iscal destinado à apuração de infração relacionada com a matéria consultada.

>A consulta que tratar de exigência de tributo, se este for considerado devido, não afasta a incidência de cor-reção monetária ou outra forma de atualização e dos demais acréscimos previstos na legislação, dispensada a exigência de multa de mora e juros moratórios, se for-mulada no prazo previsto para o recolhimento normal do tributo e se o contribuinte adotar o entendimento contido na resposta no prazo que lhe for assinalado.

6> Certidões emitidas em prazo def inido

> As certidões serão fornecidas no prazo de 10 (dez) dias úteis após a formalização do pedido devidamente instruí-do, vedada, em qualquer caso, a exigência de requisitos não previstos ou amparados em lei.

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> A certidão negativa fornecida pela Fazenda Pública Estadual será entregue ainda que dela conste a existên-cia de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

7> Apurar irregularidade funcional

> A constatação de prática de ato ilegal por parte dos órgãos fazendários não afastará a responsabilidade funcional da autoridade que àquele tenha dado cau-sa, ainda que agindo por delegação de competência.

8> Informar e orientar gratuitamente

> Implantar no prazo de 180 (cento e oitenta) dias con-tados da data de publicação desta lei, um serviço gratuito e permanente de orientação e informa-ção ao contribuinte;

> Posto Fiscal Eletrônico> Central de Pronto Atendimento> Atendimento telefônico: ICMS, IPVA, ITCMD> Posto Fiscal> Balcões de atendimento no Poupatempo

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> Realizar, anualmente, no âmbito da Casa Civil, cam-panha educativa com o objetivo de orientar o con-tribuinte sobre seus direitos e deveres

> A Secretaria da Fazenda está integrada ao Programa Nacional de Educação Fiscal para a Cidadania

9> Capacitação e educação continuadaem arrecadação e f iscalização

> Implantar programa permanente de educação tributária, bem como programa permanente de treinamento para os servidores das áreas de arrecadação e fiscalização.

10> Denúncia ou notícia de sonegação f iscal

> A Secretaria da Fazenda não emitirá ordem de f iscalização ou outro ato administrativo autorizan-do quaisquer procedimentos fiscais fundamentados exclusivamente em denúncia anônima quando:

1> Não for possível identif icar com absoluta segu-rança o infrator;

2> For genérica ou vaga em relação à infração cometida;

3> Não estiver acompanhada de indícios de autoria e de comprovação da prática da infração;

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> página 33 < > código de defesa do contribuinte <

4> Deixe transparecer objetivo diverso do enuncia-do, tal como vingança pessoal do denunciante ou tentativa de prejudicar concorrente comercial;

5> Referir-se a operação de valor monetário indefini-do ou reduzido, assim conceituada aquela que re-sulte em supressão de imposto de valor estimado inferior a 100 (cem) Unidades Fiscais do Estado de São Paulo - UFESPs.

*A Secretaria da Fazenda não executará procedimento fiscal quando os custos claramente superem a expectativa do correspondente benefício tributário.

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SISTEMA ESTADUALDE DEFESA DOCONTRIBUINTE

CODECON/SPInstitui o Conselho Estadual de Defesa do Contribuinte - CODECON, órgão de composição paritária.

IntegrantesRepresentantes dos poderes públicos e de entidades empresariais e de classe, com atuação na defesa dos interesses dos contribuintes, na forma da Lei Comple-mentar nº939/2003.

Os integrantes do CODECON terão o direito de indi-car um membro titular e um membro suplente para a respectiva composição.

Os representantes indicados na forma do parágrafo anterior serão nomeados pelo Governador do Estado. Os membros do CODECON não serão remunerados e suas funções são consideradas como serviço público relevante.

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> página 35 < > código de defesa do contribuinte <

Integram o CODECON:

> Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo;

>Federação do Comércio do Estado de São Paulo - FECOMERCIO SP;

> Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP;

> Federação da Agricultura do Estado de São Paulo - FASP;

> Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo;

> Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de São Paulo - OAB-SP;

> Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo;

> Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo - SEBRAE;

> Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de São Paulo - OAB-SP;

> Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo - CRC-SP;

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> Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo - AFRESP;

> Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo - SINAFRESP;

> Coordenadoria da Administração Tributária daSecretaria da Fazenda - CAT;

> Corregedoria da Fiscalização Tributária;

> Ouvidoria Fazendária;

> Escola Fazendária do Estado de São Paulo;

> Procuradoria Fiscal da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo

> Secretaria de Estado da Educação;

> Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania;

> Casa Civil; Diretoria Executiva da Administração Tributária - DEAT.

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ATRIBUIÇÕES DO CODECON

1> Proteger o contribuinte> Planejar, elaborar, propor, coordenar e executar a política estadual de proteção ao contribuinte;

2> Reclamações, consultas e sugestões do contribuinte

1> receber, analisar e dar seguimentoa reclamações encaminhadas por contribuinte;

2> receber, analisar e responder consultas ou sugestões encaminhadas por contribuinte;

3> prestar orientação permanente aocontribuinte sobre os seus direitos e garantias;

4> informar, conscientizar e motivar ocontribuinte, através dos meios de comunicação;

5> orientar sobre procedimentos paraapuração de faltas contra o contribuinte.

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3> Organização

> Presidente, o Vice-Presidente e o Secretário do CODECON, bem como Regimento Interno e Código de Ética.

4> Manifestação do contribuinte

> Constatada infração ao disposto neste Código, o contribuinte poderá apresentar ao CODECON Recla-mação fundamentada acompanhada de documen-tos comprobatórios.

5> Ação

> Julgada procedente a reclamação do contribuinte, o CODECON, com o objetivo de reduzir novas infrações ao disposto neste Código ou a garantir o direito do contribuinte, repre-sentará contra o servidor responsável ao órgão compe-tente, devendo ser imediatamente aberta sindicância ou processo administrativo disciplinar, garantin-do ao acusado ampla defesa. Neste caso as entidades de classe, associações e cooperativas de contribuintes, poderão agir em nome coletivo na de-fesa dos direitos de seus associados.

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O CÓDIGO ESCLARECE

São inválidos os atos e procedimentos de fiscalização que desatendam os pressupostos legais e regulamen-tares, especialmente nos casos de: 1> Incompetência da pessoa jurídica, órgão ou agente;

2> Omissão de procedimentos essenciais;

3> Desvio de poder.

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O PROCESSODE TRABALHODO CODECON

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DIAGRAMA DO SISTEMA ESTADUAL DE DEFESA DOCONTRIBUINTE> > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > >

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Participantes do SISTEMA ESTADUAL DE DEFESA DO CONTRIBUINTE:

Contribuinte Cidadão

CODECON/SP Conselho Estadual de Defesa do Con-tribuinte do Estado de São Paulo

Secretaria da Fazenda Órgão do Governo do Estado de São Paulo responsável pela fi calização de tributos

Biblioteca Conjunto de informações sobre tributos; sistema tributário; lCMS; ITCMD; IPVA; proteção e defesa do usuário do serviços público do Estado de São Paulo.

Consulente Cidadãos, Contribuintes, Governador, Secre-tário da Fazenda, Conselheiros.

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Fluxo:

1> Manifestação: o Contribuinte contata o Codecon/SP

2> Retorno da Manifestação: o Codecon/SP emite protocolo de recepção da manifestação.

3> Encaminhamento para SEFAZ: a reclamação do Contribuinte é distribuída no Codecon/SP para um de seus conselheiros. Após o relatório e voto do conselheiro sobre a procedência do pleito, havendo a aprovação do Conselho, é enviada para as providências que couberem pela Secretaria da Fazenda. Se não for procedente o aten-dimento pelo Codecon/SP a devida resposta é providen-ciada para o Contribuinte interessado. 4> Resposta da SEFAZ: concluído o trabalho pertinente à reclamação do Contribuinte, a Secretaria da Fazenda re-torna o protocolado para o Codecon/SP

5> Resposta da Manifestação: o Codecon/SP registra em sua base de dados a conclusão e destina a devida res-posta ao Contribuinte.

Biblioteca: são as bases de dados, em meio eletrônico e im-presso, disponíveis para subsidiar pesquisa dos Conselheiros.

Consulente: são os interessados nos resultados do Code-con/SP, os quais têm acesso às informações consolidadas.

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> GLOSSÁRIO LEGISLATIVO

Constituição Federal Art. 5º - dos direitos e deveres individuais e coletivosArt. 37 – da administração pública

Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966Código Tributário Nacional - Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios

Lei Estadual nº 6.374, de 1 de março de 1989Dispõe sobre a instituição do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunici-pal e de Comunicação – ICMS

Lei Estadual nº 6.606, de 20 de dezembro de 1989 Dispõe a respeito do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA

Lei Estadual nº 10.294, de 20 de abril de 1999Dispõe sobre proteção e defesa do usuário do serviço público do Estado de São Paulo e dá outras providências

Lei Estadual nº 10.705 de 28 de dezembro de 2000Dispõe sobre a instituição do Imposto sobre Transmis-

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são “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCMD

Lei Estadual nº 10.941, de 25 de outubro de 2001Dispõe sobre o processo administrativo tributário decor-rente de lançamento de ofício e dá outras providências

Lei Complementar Estadual nº 939, de 3 de abril de 2003 Institui o código de direitos, garantias e obrigações do contribuinte no Estado de São Paulo.

Decreto Estadual nº 52.216, de 2 de outubro de 2007Dispõe sobre a Comissão de Ética da Secretaria da Fa-zenda e dá providências Correlatas.

Decreto Estadual nº 52.658, de 23 de janeiro de 2008Introduz medidas desburocratizantes na recepção de documentos no âmbito da Administração Pública do Es-tado de São Paulo.

Resolução SF nº 51, de 20 de setembro de 2007 Institui o Código de Ética da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

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