GÊNERO CROTALUSCASCAVEL

DISCENTES

• ANA LUZIA• ALAN KARDEC

• CAMILA• JOSIELE PORTELA• LAENIA MELO• VIVIANE FARIAS• VIVIANE BABOSA

GÊNERO CROTALUS

Subespécie: Crotalus Características:1. Possuem cauda com guizo; 2. Cabeça triangular;3. Fosseta loreal e presas que inoculam veneno. Habitat: Vive em campos abertos e regiões secas e pedregosas.

AÇÕES DO VENENO

Neurotoxina de ação pré-sináptica atua nas terminações nervosas motoras (paralisia motora). 3 a 6 hs após acidente (regridem de 3 a 4 dias)

Produz lesão de fibra muscular esquelética, com liberação de enzimas e mioglobina para o soro e que são posteriormente excretadas pela urina.

Atividade do tipo trombina que converte o fibrinogênio em fibrina. O consumo de fibrinogênio pode levar a incoagulabilidade sanguínea. As manifestações hemorrágicas qdo presentes são discretas. 

• NEUROTOXICA• MIOTÓXICA• COAGULATE

QUADRO CLÍNICO

MANIFESTAÇÕES LOCAIS

Sem dor local, ou de pequena intensidade; Parestesia local ou regional que pode persistir por tempo variável; Edema discreto ou eritema no ponto da picada.

QUADRO CLÍNICO

MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS

• Gerais: mal-estar, prostração, sudorese, náuseas, vômitos, sonolência, inquietação,e secura da boca.

• Neurológicas: Nas primeiras horas após a picada: fáceis miastênicas;

• Musculares: Mialgias generalizadas podem aparecer;

• Mioglobinúria• Coagulação: pode haver incoagulabilidade

sanguínea ou aumento do tempo de coagulação.

COMPLICAÇÕES

LOCAIS: Raros pacientes evoluem com parestesia locais duradouras, porém reversíveis após algumas semanas.

SISTÊMICAS: Insuficiência renal aguda (IRA), com necrose tubular geralmente de instalação nas primeiras 48 horas .

TRATAMENTO

GERAL• Na prevenção da IRA será satisfatório se o paciente mantiver fluxo

urinário de 1 a 2 ml/kg/h na criança e 30 a 40 ml/h no adulto • A diurese osmótica pode ser induzida com o emprego de solução

de manitol a 20% (5ml/kg na criança e 100 ml no adulto). Caso persista a oligúria, indica-se o uso de diuréticos de alça tipo furosemida EV (1 mg/kg na criança e 40 mg dose no adulto)

• Lavagem abundante do local com água e sabão; • O pH urinário deve ser mantido acima de 6,5.

TRATAMENTO

ESPECÍFICOO soro anticrotálico (SAC) deve ser administrada por via intravenosa. A dose varia de acordo com a gravidade do caso.

PRIMEIROS SOCORROS

Em caso de picada de cobra:• Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão;• Manter o paciente deitado, se possível;• Manter o paciente hidratado, se possível;• Encaminhar o paciente ao serviço médico mais próximo;• Se possível, levar a serpente para identificação, viva ou morta.

NÃO FAZER EM HIPÓTESE ALGUMA• Não fazer torniquete ou garrote;• Não cortar o local da picada;• Não perfurar ao redor do local da picada;• Não colocar folhas, pó de café ou qualquer coisa que possa

contaminar o local;• Não oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou qualquer outro

líquido tóxico;• Não fazer uso de qualquer prática caseira que possa retardar ainda

mais o atendimento médico;• Não chupar o local da picada.

NÃO FAZER EM HIPÓTESE ALGUMA

REFERÊNCIAS

•MS (Ministério da Saúde)/FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), 1998. Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos. Brasília: MS/FUNASA. • F.M.O.Pinho & I.D. Pereira. Artigo de revisão: Ofidismo.