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Cobertura de silicone com absorção superior e ajuste seguro para proteção de pele e tratamento de feridas exsudativas Dra. Eline Lima Borges Profª Associada da UFMG e Estomaterapeuta Ti-Sobest Conflito de interesse: palestra conta com o apoio da Coloplast do Brasil

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Cobertura de silicone com absorção superior e ajuste seguro para proteção de pele e tratamento de feridas exsudativas

Dra. Eline Lima BorgesProfª Associada da UFMG e Estomaterapeuta Ti-Sobest

Conflito de interesse: palestra conta com o apoio da Coloplast do Brasil

Classificação da lesão

Tempo de existência – 04 a 06 semanas

Aguda Crônica

Korting HC, Schollmann C, White RJ. Management of Minor Acute Cutaneous Wounds: Importance of Wound Healing in a Moist

Environment. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2011;25:130-137

Diferenças da cicatrização e não cicatrização de feridas

* Cicatrização de feridas

Atividade mitótica

Citocinas inflamatórias

Proteases de serina

Células com capacidade mitótica

* Não cicatrização da ferida crônica

Atividade mitótica

Citocinas inflamatórias

Proteases de serina

Células senescentes

Preparo do leito da feridaWWW. Medscape.com / Souce: Wounds 2003 Health Management Publication, Inc.

Page 4

Lesões crônicas

Responsáveis pelo processo de

degradação dos:

componentes dos tecidos

moles conjuntivos, que

formam a pele,

fatores de crescimento,

presentes no leito lesado

produzem

exsudato,

geralmente, rico

em enzimas

colagenases

metaloproteinases

elastanases

enzimas

resultantes do

processo de

inflamação crônica

Wysocki, 1996

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Produção de exsudatoComposição do exsudato

água

eletrólitos

nutrientes

mediadores inflamatórios

leucócitos

enzimas proteolíticas:matriz das metaloproteinases(MMP)

fatores de crescimento

produtos de degradação

World Union of Wound Healing Societies (WUWHS). Principios de las mejores prácticas: Exudado en las heridas y utilidad de los apósitos.

Documento de consenso. London: MEP Ltd, 2007.

Ferida crônica – produção de exsudato

Fase inflamatória

níveis de exsudato são geralmente altos

feridas crônicas podem permanecer na fase inflamatória e produzir grande quantidade de exsudato

níveis elevados de exsudato podem ser um sintoma de infecção e aumento do edema.

World Union of Wound Healing Societies (WUWHS). Principios de las mejores prácticas: Exudado en las heridas y utilidad de los apósitos.

Documento de consenso. London: MEP Ltd, 2007.

Produção de exsudato – nº de microrganismosC

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tica

Ferida estagnada, dermatite causada pelo exsudato rico em enzimas

World Union of Wound Healing Societies (WUWHS). Principles of best practice: Wound infection in clinical practice. An international

consensus. London: MEP, Ltd, 2008.

Produção de exsudato – nº de microrganismos

Infecção

Aumento da área

lesada.

Dermatite

causada pelo

exsudato rico em

enzimas

Sibbald, Orsted, Schultz, Coutts, Keas. Preparing the wound bed: focus on infection and inflammation. Ostomy Wound Manage. n.49,n.11, p.24–51. 2003

Schultz, Sibbald, Falanga, Ayello, Dowsett, Harding, et al. Wound bed preparations: a systematic approach to wound management.

Wound Rep Reg. v.11 Suppl 1:Supl. p.1-28.2003

World Union of Wound Healing Societies (WUWHS). Principles of best practice: Wound infection in clinical practice. An international consensus. London: MEP, 2008

Produção de exsudato

A composição é vista como

um indicador da cicatrização

Winter GD: Formation of scab and rate of epithelialization of superficial wounds in the skin of the young domestic pig. Nature 1962; 193:293-

294

O exsudato é produto de

uma inflamação

Se não houver inflamação,

não há exsudato

A quantidade de exsudato

tem relação com a

extensão da inflamação.

o exsudato é o meio de

transporte das células que

são recrutadas para a área

da ferida

Composição do exsudato

em feridas crônicas difere

marcadamente do fluído

em feridas agudas

Page 10

Avaliação do exsudato

(WUWHS, 2006)

Vilão ?

O exsudato poderá vazar da

cobertura (“curativo”) e ficar

em contato com a pele

perilesionada

Sim,

se o exsudato da ferida não for

controlado adequadamente!

Causa maceração da

pele por hiperidratação,

aumento da área

que poderá implicar em

lentidão da cicatrização

Efeitos deletérios do exsudato

Pele macerada

Retarda a

cicatrização

↑ risco de infecções

↑ risco de fricção

Pode resultar no

aumento da ferida

http://www.coloplast.com.br/feridas/tratamento-de-

feridas/educacao/#section=Exsudato-da-ferida_141821

Maceração: é o amolecimento ou rompimento da pele causado

pelo contato corrente com umidade excessiva.

O tecido macerado é de aparência branca

A maceração pode aumentar a úlcera ou criar úlceras satélites

Efeitos deletérios do exsudato

• Dermatite

Irritação

Prurido

Desconforto

Pode demandar a aplicação

de corticoide tópico

Dermatite periferida

Efeitos deletérios do exsudato

• Excesso de microrganismos /toxinas

↓fatores de crescimento

↑enzimas /metaloproteinases

↑ área lesada

↑ risco de infecção

Retarda a cicatrização

Pode resultar no

aumento da ferida

Page 14

Preparação do leito da ferida

Controle do exsudato,

remoção do tecido necrótico

por desbridamento, controle

da carga bacteriana

O exsudato em excesso

deve ser removido da

ferida por meio de

cobertura absorvente

conjuntamente, fazem parte

de uma boa preparação do

leito da ferida.

Cobertura ideal

Page 15

• mantém a ferida com umidade

balanceada

• absorve excesso de exsudato

Mantém o exsudato

dentro da estrutura da

cobertura para prevenir

maceração

Feridas cicatrizam mais

rapidamente em ambiente

úmido. O ambiente úmido

melhora a síntese de colágeno

e ↑ a velocidade da granulação

e da epitelização

Page 16

Cobertura ideal – adesivo suave

• Não agride a pele do paciente

• Pacientes de maior risco: RN, idosos, pessoas com alterações na pele

EC imaturo

Epiderme: 70% da pele do adulto

Derme 60% da do adulto

Junção derm/epid. pouco desenvolvida

Epidermólise bolhosa

Cobertura ideal – adesivo suave

• Não agride a pele do paciente

• Pacientes de maior risco: RN, idosos, pessoas com alterações na pele

• 70% da espessura da

pele do adulto

• A espessura da

epiderme é mínima

• Junção derm/epid:

perda da derme papilar

• Matriz metaloprotease

aumentada

Compartilhando Experiências

Page 18

Compartilhando experiências

Curativo Biatain® Silicone

absorção vertical

retenção de exsudato

Manutenção da umidade

balanceada no leito da lesão

evita maceração

ajuste seguro

remoção sem trauma ou dor

preserva a integridade da

pele

Adesivo suave de siliconeEspuma de poliuretano

Page 20

Compartilhando experiências

• Absorção e retenção

Page 21

Compartilhando experiências

• Absorção e retenção

Compartilhando experiências

• Estudo de avaliação de produto

• Período de realização: maio a junho de 2014

• Local: serviço ambulatorial de um hospital universitário

• Amostra: pacientes com feridas crônicas de diversasetiologias

• Intervenção: utilização de Biatain® Silicone

• Variáveis avaliadas (categorias):

1-Tx cicatrização: área inicial–área final/área inicial x 100

2-Integridade da pele: sim/não

3-Cobertura/ absorção: sim/não

4-Cobertura/ facilidade de aplicação, flexibilidade econforto e facilidade de remoção: muito fácil, fácil,moderado, difícil, muito difícil

Page 23

Compartilhando experiências

Idosa, recidiva de úlcera venosa, em tto com espuma com prata e bota de

Unna. Pele frágil, com episódios de dermatite antes da avaliação.

Page 24

Compartilhando experiências

Pele frágil devido ao tratamento. Lesão dolorosa em área de difícil fixação de

cobertura. Sentia-se incomodada com o odor e verbalizava necessidade de

banho de aspersão.

Mulher na 5ª

década de vida,

desenvolveu

radiodermite com

tratamento do

câncer de mama.

Lesão em

tratamento com

carvão com prata e

compressa

Compartilhando experiências

• Absorção e retenção

• Pele frágil

Page 26

Compartilhando experiências

• Ajuste Seguro

Compartilhando experiências

• Características da lesão e pele

Paciente

Características da lesãoPele no

inícioPele no

finalEtiologiaNível de

exsudato

Área

(cm2)

Tx

cicatrizaçã

o

Necrose (%)

inicial/final

ORS Venosa Médio 2,995,8%

0/0 Frágil Íntegra

MGP Radiodermite Médio 21,784,0%

70/20Derma-

tite

Íntegra

Compartilhando experiências

• Avaliação do desempenho do Biatain® Silicone ao final do tratamento

Paciente

Desempenho

AbsorçãoFacilidade de

aplicação

Flexibilidade e

conforto

Facilidade

de

remoção

ORSOcorreu Muito fácil

Muito bomMuito fácil

MGP Ocorreu Fácil Muito bom Muito fácil

Compartilhando experiências:

Conclusão

Casos apresentados

Redução da área lesada durante o período de

4 semanas de tratamento

Cobertura é fácil de ser aplicada, mesmo em áreas

consideradas difíceis.

Apresenta flexibilidade, proporciona conforto e tem

facilidade na remoção, inclusive em pele

considerada frágil

Indicações para uso

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Feridas Crônicas

Úlceras venosas

Úlceras diabéticas não infectadas

Úlceras por pressão (tratamento e

prevenção)

Biatain Silicone e Biatain Silicone Lite podem ser usados com terapia compressiva

Biatain Silicone e Biatain Silicone Lite podem ser usados como cobertura secundária

Biatain Silicone pode ser usado para uma grande variedade de feridas

exsudativas

Feridas Agudas

Epidermólise Bolhosa

Abrasões de pele

Lesões por fricção

Queimaduras de 2º grau superficial

Lesões por Epidermólise Bolhosa

Áreas doadoras de pele

Page 31

Visite o stand da

Coloplast

e conheça

melhor

Biatain Silicone

OBRIGADA!

[email protected]

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