co-working & hostel
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TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO - PESQUISA SOBRE COWORKING E HOSTEL - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - UCPEL - ACADEMICA CARINA BASTTRANSCRIPT
Carina Bast
Universidade Católica de Pelotas
Centro Politécnico
Arquitetura e Urbanismo
Pesquisa e Metodologia do
Trabalho de Conclusão de Curso
Co-working
&
Hostel
Acadêmica: Carina Bast
Orientadora: Daniele Luckow
Julho/2012
Sumário
1 – Proposta do Trabalho de Conclusão de Curso
1.1 Definição do Tema 06
1.2 Justificativa 06
1.3 Caracterização da Clientela ou Público Alvo 07
1.4 Tipo de Gestão 07
2 – Referencial Teórico
2.1 Principais Conceitos Relacionados ao Tema 09
2.2 Aspectos Históricos e Evolução 10
3 – Análise de Precedentes e Referencias para Projeto
3.1 WTorre Nações Unidas – Edo Rocha 14
3.2 Google EMEA Engineering Hub em Zurique 21
3.3 HUB Zurique 25
4 – Sítio e Estudo do Entorno
4.1 Pelotas 30
4.2 Dados Geográficos 31
4.3 Inserção na Malha Urbana 32
4.3.1 Justificativa 33
2
Sumário
4.4 Topografia 34
4.5 Usos 35
4.6 Relação de alturas 36
4.7 Infraestrutura 37
4.7.1 Mapa rede de alta tensão e esgoto 38
4.7.2 Mapa eixos viários e transporte coletivo 39
4.7.3 Mapa pavimentação e fluxos 40
4.8 Edificações em destaque 41
4.8.1 Características do entorno 42
4.9 Legislação 42
5 – Estudos Específicos
5.1 Relação lote x construção existente 44
5.2 Fotos 45
5.3 Levantamentos
5.3.1 Pavimento Térreo 46
5.3.2 Primeiro Pavimento 47
5.3.3 Segundo Pavimento 48
5.3.4 Pavimento Térreo com pilares 49
3
Sumário
6 – Programa de Necessidades
6.2 Zonas do Projeto 51
6.1 Especificação dos Espaços e Ambientes do Projeto 52
6.3 Pré Dimensionamento 55
6.4 Funcionograma 59
7 – Conceituação
61
8 – Zoneamento e Esquema Funcional
8.1 Acessos e zonas do projeto 64
8.2 Esquema por pavimento 65
9 – Referências
9.1 Documentos 67
9.2 Sites 67
10 – Anexos
10.1 Legislação do III Plano Diretor de Pelotas 70
10.2 Lei do Ministério do Turismo 76
10.3 Código de Obras de Pelotas 81
10.4 Tab. Padrões de Cálculo para guarda de veículos 82
4
Proposta do Trabalho de
Conclusão de Curso
5
Proposta do Trabalho de Conclusão de Curso
1.1 Definição do Tema
O tema escolhido é a união de um espaço de trabalho coletivo
(coworking) e hospedagem (albergue/hostel) no centro da cidade de Pelotas.
Coworking é uma tendência mundial para um novo padrão de trabalho para
profissionais autônomos que trabalham em casa ou que viajam muito e necessitam
de um espaço de trabalho temporario, ideal também para a comunidade
universitária, recém formada que necessita de um espaço para trabalhar mais
acessível com possibilidade de interação, em conjunto com isso a possibilidade de
hospedagem acessível em área central.
1.2 Justificativa
O objetivo deste trabalho é a criação de um espaço de trabalho
conjunto com possibilidade de hospedagem reunida em uma edificação na cidade
de Pelotas, localizada no Rio Grande do Sul – Brasil. A mesma que se encontra a
250km de Porto Alegre (capital do estado) com uma população de 328.275
habitantes, sendo a terceira cidade mais populosa do estado é também uma cidade
com grande valor histórico e cultural, devido aos seus casarões antigos e as
charqueadas, além de ser sede do evento prestigiado em âmbito nacional a Feira
6
Nacional do Doce, realizada anualmente, trazendo vários turistas e
empreendedores para a feira.
1.3 Caracterização da Clientela ou Público Alvo
Esses espaços de trabalho, conhecidos mundialmente como
“coworking”, serão destinados a população jovem, principalmente recém formados
oriundos das universidades, micro empreendedores e viajantes que procuram um
lugar informal, acessível e com espaço para interagir com pessoas diversas e ainda
possibilidade de hospedagem daqueles que estiverem de passagem e precisarem
de um local para dormir com ambiente familiar.
1.4 Tipo de Gestão
O empreendimento será de caráter privado, os espaços do coworking
serão alugados por dia ou mês, bem como os serviços de hospedagem, exceto o
auditório e sala de conferencia que poderão ser alugados por hora.
7
Proposta do Trabalho de Conclusão de Curso
Referencial Teórico
8
Referencial Teórico
2.1 Principais Conceitos Relacionados ao Tema
Uma tendência atual é o Hoteling – aplicação do conceito da hotelaria
nos escritórios. Salas destinadas à média e alta gerência que funcionam sob
reserva prévia e contêm todo o equipamento necessário para a execução das
tarefas. Há também o Free Adress (endereço livre), voltado para os demais
funcionários. Postos de trabalho livre, disponíveis para qualquer empregado da
empresa que eventualmente necessite do espaço. Esses conceitos, apesar de
diminuírem a área de escritórios de uma empresa, permitem a flexibilidade no uso
dos espaços.
Coworking é união de um grupo de pessoas que continuam
trabalhando independentes umas das outras, mas compartilham valores, gerando
um fluxo de troca de idéias e experiências. As práticas de conduta do coworking
fazem com que ele se aproxime mais ao modelo das cooperativas, onde o foco não
está apenas no lucro, mas também na sociedade, pois os principais aspectos são:
o social, o colaborativo e o informal. E os Hostels ou Albergues são um meio de
hospedagem alternativo com preços mais acessíveis que os hotéis, os hostels tem
como principal objetivo oferecer um intercâmbio cultural entre pessoas do mundo
inteiro.
9
Referencial Teórico
2.2 Histórico e evolução
Desde que surgiram, os escritórios passaram por diversas
transformações, basicamente guiadas pela evolução tecnológica. Segundo Jeska
(2005), “no século XVIII, com a revolução industrial, criaram-se as bases da
arquitetura de escritórios atual”. O trabalho burocrático realizado em bancos
privados e agências de seguros exigiam um local que pudesse acomodar os
funcionários de forma prática e funcional, o que levou à construção de edifícios
específicos para essas atividades.
A fabricação em série das máquinas de escrever, o telefone e o
advento da energia elétrica causaram uma grande mudança nos escritórios da
segunda metade do século XIX. A disposição dos escritórios se assemelhava a de
quartos em um hotel, organizados ao longo de corredores, onde cada funcionário
tinha sua própria sala. Os arranha-céus passam a ser considerados símbolos de
crescimento econômico no mundo todo.
Somente no final da década de 1950 os arquitetos e empresários
passaram a se preocupar com o homem e as relações humanas no local de
trabalho. Esse espaço de trabalho diminuiu a hierarquização que existia desde o
modelo taylorista. Esta mudança evoluiu para a inserção de áreas de descanso, de
reuniões e até bar ou cozinha no ambiente de trabalho o que contribuiu com o
aumento da satisfação dos empregados. Por outro lado, trabalhadores que neces -
10
Referencial Teórico
sitavam de concentração para cumprir suas tarefas saíam prejudicados, uma vez
que não podiam controlar a quantidade de ruído em um ambiente onde todos falam
e telefones tocam ao seu redor. Da mesma forma, a falta de privacidade também se
tornou um problema.
Com o passar dos anos, esses equipamentos foram diminuindo de
tamanho, chegando até os laptops, pequenos e portáteis, o que possibilitou a
desvinculação entre a execução da tarefa e o posto de trabalho. Além disso, a
implantação da internet facilitou a comunicação, de modo que já não há mais a
necessidade do funcionário estar o tempo todo na própria empresa, podendo fazer
parte de sua tarefa em casa, ou até mesmo em um cyber-café. Nos dias de hoje os
escritórios panorâmicos ainda são muito utilizados, mas foram agregadas
inovações que facilitam o dia-a-dia e contribuem para um bom ambiente, através de
iluminação adequada, ventilação e acústica. Um exemplo destas inovações são os
painéis que separam um posto de trabalho do outro.
Seguem a idéia dos cubículos, mas com um espaço mais adequado,
combinando altura e materiais que garantam a privacidade necessária ao usuário e
o controle de ruído, ao mesmo tempo em que contribuem na distribuição da
iluminação e permitem visibilidade do exterior. Atualmente um tendência que vem
11
Fonte: “A evolução dos postos de trabalho: aspectos ergonômicos dos escritórios em Blumenau/SC”.
Artigo de Arq. Kátia Virgínia Cañellas; Eng. Civil Clarisse Odebrecht; Francieli Forcelini. Em maio de 2012
Referencial Teórico
ganhando espaço no mercado é o coworking, o termo “coworking” foi criado por
BernieDeKoven em 1999 e em 2005 usado por Brad Neuberg para descrever um
espaço físico, primeiramente chamado de “9 to 5 group". Neuberg criou o “Hat
Factory”, um espaço de coworking baseado em São Francisco, um apartamento
onde trabalhavam 3 profissionais de tecnologia e que abria suas portas durante o
dia para “avulsos” que precisavam de um lugar para trabalhar e queriam
compartilhar experiência. Grande parte dos espaços de coworking foram fundados
por empreendedores "nômades" de tecnologia, que buscavam locais de trabalho
alternativos aos cafés e às suas próprias casas. Incubadoras de startups, centros
de negócios ou escritórios virtuais não se encaixam no modelo de coworking, pois
lhes faltam os principais aspectos: o social, o colaborativo e o informal.
As práticas de conduta do coworking fazem com que ele se aproxime
mais ao modelo das cooperativas, onde o foco não está apenas no lucro, mas
também na sociedade.
12
Análise de Precedentes
13
Análise de Precedentes e referências para projeto
3.1 WTorre Nações Unidas
Ficha Técnica ¹:
Endereço: Av. das Nações Unidas , 7815
Cidade:São Paulo
Micro-região: Marginal – Pinheiros
Macrozona: Sudoeste
Área Locável Total (m²):18.543
Andares: 14
Relação Vagas: 36 m²/vaga
Data Entrega: 28/01/2009
Tipo de Ar-Condicionado: Central
Piso: Piso Elevado com Estrutura Metálica
Forro: Placas de Forro Rebaixadas
(s/ tratamento acústico)
Projeto: Edo Rocha
14
1 - Buildings espaços corporativos online
Análise de Precedentes e referências para projeto
15
Acesso
Espera
Hall c/ elevadores
Controle de acesso
Pavimento Térreo
Pavimento Tipo
Hall c/ elevadores
Estações de Trabalho
Gerência
Café Reuniões
Gerência
Análise de Precedentes e referências para projeto
16
Reuniões
Terceiro Pavimento
Cobertura
Recepção
WC’s
Depósitos
Comedouro
Café
Deck
Cozinha
O edifício que soma
64 mil m² construídos é composto
por dois blocos com desenhos
semelhantes porem com alturas
diferentes unidos por passarelas
metálicas. as edificações possuem
estrutura mista, com pilares e
caixas de elevador em concreto,
vigas metálicas e lajes do tipo steel
deck. As passarelas que unem os
dois prédio tem fechamentos
laterais com placas cimenticias. As
fachadas receberam três tipos de
revestimentos que cobrem as
faces planas e curvas.
Análise de Precedentes e referências para projeto
17 Imagens: Arcoweb
Análise de Precedentes e referências para projeto
Há dois subsolos de garagens, a torre mais alta tem o pé-direito de
8,40m dividido por mezanino com espaços destinados a áreas de caráter publico
como salão multiuso, auditório e café. Entre os recursos sustentáveis da edificação
estão o sistema de captação de água e tratamento das águas pluviais, destinados
aos sistemas de irrigação e de ar condicionados, coberturas verdes que liberam
água gradativamente e fachadas com menos de 50% da área translucida com a
finalidade de reduzir a entrada de calor e o consumo de energia.
18 Imagens: Revista Finestra, ArcoWeb
Análise de Precedentes e referências para projeto
O edifício de 11 pavimentos
abriga cerca de 900 funcionários e dedica
boa parte do espaço de infraestrutura
comum as duas empresas, tais como o piso
de serviço com áreas de estar, cabeleireiros,
biblioteca, serviço medico e posto bancário,
alem disso conta com amplo restaurante que
funciona como área de integração social, e a
recepção se encontra no 3º pavimento, piso
exclusivo para salas de reuniões o que
restringe a movimentação do publico externo
pelo prédio.
19 Imagens: Arcoweb
Análise de Precedentes e referências para projeto
Os escritórios estão instalados apartir do 4º andar e apresentam 2
layouts que refletem a identidade de cada empresa, uma com ambiente marcado
pelas salas e delimitações e a outra não existem salas fechadas, somente a
gerencia possuem estações de trabalho diferenciadas mais ainda assim com painel
baixo.
20 Imagens: Arcoweb
Análise de Precedentes e referências para projeto
21 1 – Archdaily; 2 – Arktetonix
3.2 Google EMEA Engineering Hub em Zurique
Ficha Técnica ¹:
Localização: Zurique, Suíça
Área Total (m²):12.000
Projeto: 2007
Construção: 2007/2008
Arquitetos: Camenzind Evolution
Execução: Amstein + Walthert Ltd.
Análise de Precedentes e referências para projeto
22 1 - Arktetonix
O EMEA Enginnering Hub está localizado a uma curta distância do
centro da cidade de Zurique, o local abrigava uma antiga cervejaria que foi
regenerada em um complexo de uso misto de apartamentos, lojas, escritórios e
um hotel SPA.
Análise de Precedentes e referências para projeto
1 – Archdaily Imagens: Arktetonix
O edifício do Google possui
7 andares em um bloco de 12.000m² de
escritórios em uma área útil para 800
funcionários. O projeto foi desenvolvido
com áreas comuns associadas ao
esporte e lazer, com sala de jogos de
bilhar e vídeo-game, biblioteca e um SPA
com sessões de massagem, cafeteria e
ainda um ginásio pessoal para pratica de
atividades físicas.
23
Análise de Precedentes e referências para projeto
24 Imagens: Archdaily
Área de trabalho
Café
Área de
trabalho
Sala de reunião
Área de Lazer
Sala de
conferência
Sala de reunião
informal
Atividades
Físicas
Café Hall
Hall
Área de
trabalho
Análise de Precedentes e referências para projeto
25
3.3 HUB Zurique
Ficha Técnica ¹:
Localização: Zurique, Suíça
Área Total (m²):400
Projeto: 2010
Construção: 2010/2011
Arquitetos: Camenzind Evolution
O Hub Zurique está
localizado em dois arcos de um
viaduto, com uma área superficial de
400m². os dois arcos separados
permitem dois ambientes distintos, um
espaço de trabalho flexível e para a
interação e trabalho conjunto, cozinha
e outro com arquibancada para
reunião informal e apresentação
pública.
Análise de Precedentes e referências para projeto
26
Análise de Precedentes e referências para projeto
27
Área de trabalho
WC`s
Clarabóia
Esp. de eventos
Arquibancada Depósito Café/Recepção
Biblioteca
Análise de Precedentes e referências para projeto
28
Arquibancada
para palestras
e reuniões
Área de trabalho
Área de trabalho
Mezanino
Reunião
informal
Café e cozinha
Área de trabalho
Sítio e Estudo do Entorno
29
Sítio
4.1 Pelotas
Pelotas está situada as margens do Canal São Gonçalo, que liga as
lagoas dos Patos e Mirim, as maiores do Brasil. Esta localização tem importantes
reflexos sobre aspectos físicos e econômicos do município.
30
4.2 Dados Geográficos
Área:
1.610 km²
Coordenadas:
Latitude 31°46’19” – Longitude 52°20’33”
Altitude média:
7 metros acima do nível do mar
Limites:
Norte: Turuçu e São Lourenço
Sul: Rio Grande e Capão do Leão
Leste: Lagoa dos Patos
Oeste: Canguçu e Morro Redondo
Clima:
Subtropical úmido
Temperatura média anual:
17,6°C
Precipitação pluviométrica média anual:
1.249 milímetros
Ventos:
Velocidade média anual de 11km/h, sendo maior no período de setembro a
dezembro (13 a 14km/h) e menos no período de abril a julho (9km/h).
População:
323.158 habitantes
Distribuição populacional:
Zona urbana: 301.081 - 93%
Zona rural: 22.077 - 7%
Densidade demográfica:
196.10 hab/km²
Fonte: (IBGE/Censo2000) 31
Sítio
4.3 Inserção na Malha Urbana
O terreno se encontra inserido na malha urbana da cidade, localizado
em uma das principais avenidas, via coletora e eixo viário de ligação com os bairros
e próximo ao centro comercial de Pelotas.
Centro da cidade
Área do projeto
32
Sítio e Estudo do Entorno
4.3.1 Justificativa
A escolha do local para construir o coworking/hostel foi feita
principalmente devido o terreno do projeto se encontrar inserido na malha urbana
da cidade, localizado em uma das principais avenidas, via coletora e eixo viário de
ligação com os bairros, próximo ao centro comercial de Pelotas e também próximo
a rodoviária da cidade, ainda inserido na zona de expansão da centralidade, com
infraestrutura adequada e a possibilidade de utilização da construção existente.
33
Sítio e Estudo do Entorno
34
4.4 Topografia e caracteríticas
O terreno encontra-se em uma área plana com área superficial de
1624.93m² com as seguintes dimensões no sentido leste/oeste de 28.35m na
fachada norte pela Av. Bento Gonçalves, 51.27m na fachada oeste pela rua Prof.
Araújo, 39.45m a sul e 51.16m a leste.
Sítio e Estudo do Entorno
Terreno do
Projeto
4.5 Usos
A área de abrangência imediata do terreno escolhido caracteriza-se
principalmente de prédios de uso diversificado, com uso comercial, residencial e
institucional. A proximidade com o centro da cidade, localizado em um dos eixos
viários mais importantes da cidade, o que torna o local de fácil acesso, usos que
qualificam a área foram os fatores que influenciaram na escolha do terreno
Uso misto (comercial/residencial)
Uso Comercial
Uso Institucional
Uso Residencial
Área do Projeto
35
Sítio e Estudo do Entorno
4.6 Relação de alturas
36
Sítio e Estudo do Entorno
4.7 Infraestrutura
Acessos: O terreno está localizado na Avenida Bento Gonçalves, entre as ruas
Professor Araújo e Santos Dumont, as quais possuem pavimentação asfaltica,
tendo ainda possibilidade de acesso pela rua Professor Araújo.
Transporte coletivo: Circulam linhas de transporte coletivo que ligam
centro/bairros pela Avenida Bento Gonçalves, paradas em frente ao terreno do
projeto e nas proximidades.
Rede de alta e baixa tensão/telefone: O terreno é abastecido pela rede de baixa e
alta tensão e telefone pela Av. Bento Gonçalves e pela Rua Prof. Araújo.
Esgoto cloacal e pluvial: Existem coletores de esgoto cloacal e pluvial na área do
terreno passando pelo eixo das vias da Avenida.
Abastecimento de água: Existem redes de água no entorno do terreno. O
abastecimento é fornecido pelo SANEP.
Coleta de lixo e limpeza urbana: A coleta de lixo é feita três vezes por semana. A
limpeza urbana é feita diariamente.
Praças e espaços públicos: A própria avenida possui canteiro central arborizado,
entretanto estes servem, em sua maioria, de estacionamento para carros e local
para comércio de lanches. A falta de mobiliário urbano é um agravante, o espaço de
uso público mais próximo é a praça D. Antonio Zattera, que possui espaço para
recreação e mobiliário urbano e atividades de lazer aos fins de semana.
37
Sítio e Estudo do Entorno
38
Sítio e Estudo do Entorno
Rede alta tensão
Rede de esgoto
Terreno do projeto
Rede alta tensão
Rede de esgoto
T
T T
T
T T
T
Terreno do projeto
T Rede de alta tensão
T
4.7.1 Mapas infraestrutura – rede alta tensão e esgoto
39
Sítio e Estudo do Entorno
Terreno do projeto
Transporte coletivo
4.7.2 Mapas infraestrutura – eixos viários e transporte
Eixo viário Eixo viário leste/oeste
40
Sítio e Estudo do Entorno
Terreno do projeto
4.7.3 Mapas infraestrutura – pavimentação e fluxos
Pavimentação asfáltica
Fluxo da via
41
Sítio e Estudo do Entorno
Dimensão cursos
a distância
Terreno do
projeto
Colégio Municipal
Pelotense
Banco do Brasil
Banco Itaú
4.8 Edificações em destaque
Farmácia São João
Prédio inventariado
Referencial Teórico
4.8.1 Características do entorno
A partir da análise das edificações do entorno imediato pude constatar
que a maioria caracteriza-se como edificações de um a dois pavimentos, e por se
tratar de uma área de interesse cultural acredito ser interessante manter essa
caracteristica no local, proporcionando harmonia a via, respeitando o alinhamento
predial e caracterizando a zona.
4.9 Legislação
O terreno do projeto se encontra na região administrativa CE 3.1
(Catedral), sendo que a Av. Bento Gonçalves é uma via arterial, com fluxo fluido de
veículos e ainda, segundo a legislação vigente, por se tratar de Área Especial de
Interesse do Ambiente Cultural da ZPPC a altura máxima da edificação pode
alcançar 10,00m taxa de ocupação de 70%, há isenção de recuos de ajardinamento
e laterais e recuo de fundos de no mínimo 3,00m, como o terreno se possui testada
pela rua Prof. Araújo é possível alcançar altura máxima de 19 metros por essa
via. É previsto ainda que a edificação tenha infraestrutura adequada e obedeça os
parâmetros para funcionamento da edificação.
42
Estudos Específicos
43
Estudos Específicos
5.1 Relação lote x construção existente
O lote tem área superficial de 1624.93m² e 970m² de área construída
multiplicadas em três pavimentos totalizando 2910m². A orientação solar das
fachadas nordeste e noroeste deverá ser considerada possibilitando as melhores
condições nos espaços de permanência prolongada. O prédio, apesar de
decadente, possui grande potencial de aproveitamento, por isso devem ser
mantidos elementos internos que deixaram a marca da edificação atual.
44
Área construída
Terreno
02 01
04
04
Fotos
45
5.2 Imagens externas e internas do prédio
Estudos Específicos
01 02
03 04
46
5.3 Levantamentos
5.3.1 Pavimento Térreo
Estudos Específicos
01
02
01
02
47
5.3.2 Primeiro Pavimento
Estudos Específicos
01
02 01
02
48
5.2.3 Segundo Pavimento
Estudos Específicos
01
02 01
02
49
5.2.4 Pavimento Térreo com pilares
Estudos Específicos A
v. B
en
to G
on
ça
lve
s
Rua Prof. Araújo
Alinhamento Predial
Alin
ham
ento
Pre
dia
l
Programa de Necessidades
50
6.1 Zonas do Projeto
Zona de Serviço 1
- Ambiente de caráter público, comum as áreas de projeto.
Zona de Serviço 2
- Ambiente de caráter privado, acesso exclusivo aos usuários.
Zona de Trabalho
- Ambiente de caráter privado, acesso exclusivo aos usuários do Coworking,
podendo ser aberto aos clientes dos mesmos quando necessário.
Zona de recreação
- Ambiente de caráter privado, exclusivo aos usuários do Coworking, podendo ser
aberto aos hospedes dos alojamentos.
Zona de Alojamentos
-Ambiente de caráter privado, zona com os quartos, banheiros/vestiários e também
lavanderias comunitárias, acesso exclusivo ao hospedes.
Programa de Necessidades
51
6.2 Especificação dos Espaços e Ambientes do Projeto
# Recepção
Espaço para receber e orientar as pessoas, tanto para conhecer o ambiente como
para trabalhar, com local de espera.
# Administração
Administra e organiza as funções do Coworking e também do hostel, para manter o
bem estar dos usuários e clientes, além do setor responsável pela manutenção e
almoxarifado.
# Mini auditório
Espaço para pequenas apresentações, palestras, oficinas e workshops.
# Cafeteria
Café e pequenos lanches. Local para descontrair, relaxar, trocar idéias,
confraternizar com usuários do Coworking ou clientes.
# Banheiros
# Copa/Cozinha
Espaço para preparo de refeições e comer, ainda com espaço para oficinas de
gastronomia.
52
Programa de Necessidades
# Estações de trabalho
Local para trabalhar, compartilhar idéias e informações. Espaço que inspira,
conecta e impulsiona o inovador social, com três linhas de trabalho:
- Coletivo;
- Individual;
- Informal.
Trabalho Coletivo: estações de trabalho com mesas coletivas para até 4 pessoas.
Trabalho Individual: módulo com três mesas separadas. Trabalho individual,
porém sem fugir do ambiente coletivo, que inspira e conceitua o projeto.
Trabalho Informal: ambiente para reuniões descontraídas, trocar idéias, bater
papo, checar email, mostrar projetos para o cliente de maneira informal.
# Biblioteca
Local para armazenamento de dados, livros, DVD’s com espaço de leitura,
pesquisas e trabalho.
# Salas de reunião e conferência
Espaço reservado para reuniões e conferências entre usuários do Coworking e
seus clientes, com maior privacidade
53
Programa de Necessidades
# Lounge e Jogos
Espaço lúdico para relaxar, confraternizar e se divertir.
# Academia
Local para prática de atividades físicas.
# Dormitórios:
- Quarto solteiro com banheiro;
- Quarto duplo com banheiro;
- Quarto Triplo;
- Quarto para quatro pessoas sem banheiro;
# Banheiro e vestiário feminino / masculino
Espaço destinado aos hospedes dos alojamentos.
# Lavanderia
Local destinado aos hospedes dos alojamentos para lavar, secar e passar suas
roupas.
54
Programa de Necessidades
55
Compartimento N° de
comp.
Mobiliário e
equipamentos
Usuários Área
(m²)
Recepção
02
- Balcão de atendimento;
- Sofás;
- Poltronas;
- Splits, Internet Wi-Fi.
1 funcionário
+
6 pessoas
35
Administração
01
- Mesas;
- Poltronas;
- Splits, Internet Wi-Fi.
2 funcionários
15
Mini auditório
01
- Palco pequeno;
- Mesa e cadeiras p/ os
palestrantes;
- Poltronas;
- Computador;
- Tela de projeção;
- Equipamento de som;
- Splits, Internet Wi-Fi.
50
80
Banheiros 2/Pav. - Vaso sanitário;
- Lavatórios;
5 pessoas por
unidade
20
Copa/Cozinha
01
- Balcão de pia para 2
pessoas;
- Armários;
- Mesa para 8 pessoas;
- Comedouro para 5
pessoas;
- Geladeira;
- Freezer;
- Forno Microondas;
- Fogão;
15 pessoas
40
Zo
na d
e S
erv
iço
01
Z
on
a d
e S
erv
iço
02
Programa de Necessidades
56
Compartimento N° de
comp.
Mobiliário e
equipamentos
Usuários Área
(m²)
Estações de
trabalho
01
- Mobiliário de escritório;
- Estações de trabalho;
- Puff’s;
- Poltronas;
- Armários;
- Splits;
- Telefone;
- Computadores;
- Impressora e copiadora;
- Internet Wi-Fi.
1 funcionários
+
35 pessoas
580
Biblioteca
01
- Estantes;
- Mesas de trabalho
coletivo;
- Sofás;
- Puff’s;
- Poltronas;
- Splits;
- Internet Wi-Fi.
10 pessoas
40
Sala de
Reuniões e
conferencias
01
- Mesa de reunião;
- Cadeiras
- Splits;
- Internet Wi-Fi.
15 pessoas
40
Academia
01
- Esteiras;
- Bicicletas;
- Estação de ginástica;
- TV.
1 funcionário
+10 pessoas
40
Zo
na
de
Tra
ba
lho
..
. Programa de Necessidades
57
Compartimento N° de
comp.
Mobiliário e
equipamentos
Usuários Área
(m²)
Lounge e Jogos
01
- Sofás;
- Poltronas;
- Puff’s;
- TV, Internet wi-fi;
- Vídeo game;
- Aparelho de som;
- Mesa de ping-pong;
40 pessoas
150
Cafeteria
01
- Balcão de atendimento;
- Mesas e cadeiras;
- Puff’’s;
- Armários;
- Maquina de café;
- Microondas;
- Forno elétrico;
- Balcão refrigerado;
- Freezer;
- Estufa para salgados;
- Splits, TV, Wi-Fi.
35 pessoas
80
Quarto de
solteiro com
banheiro
5
- Cama de solteiro;
- Armário;
- Vaso sanitário;
- Chuveiro;
- Lavatório.
1 pessoa
15
Quarto duplo
com banheiro
5
- Cama de solteiro;
- Armário;
- Vaso sanitário;
- Chuveiro;
- Lavatório.
2 pessoas
20
Zo
na d
e D
es
co
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aç
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Z
on
a d
e A
loja
me
nto
s
Programa de Necessidades
58
Compartimento N° de
comp.
Mobiliário e
equipamentos
Usuários Área
(m²)
Quarto triplo
com banheiro
5
- Cama de solteiro;
- Armário;
- Vaso sanitário;
- Chuveiro;
- Lavatório.
3 pessoa
25
Quarto para 4
pessoas sem
banheiro
5
- Cama de solteiro;
- Armário;
- Vaso sanitário;
- Chuveiro;
- Lavatório.
4 pessoa
35
Banheiro/
vestiário
feminino
01
- Banco;
- Armário;
- Vaso sanitário;
- Chuveiro;
- Lavatório.
6 pessoas
20
Banheiro/
vestiário
masculino
01
- Banco;
- Armário;
-Vaso sanitário;
- Mictório
- Chuveiro;
- Lavatório.
6 pessoas
20
Lavanderia
01
- Máquina de lavar
roupas;
- Máquina de secar
roupas;
- Armários;
- Balcão;
- Ferro de passar roupas.
4 pessoas
20
Zo
na d
e A
loja
me
nto
s
Programa de Necessidades
Legenda:
Zona de Trabalho
Zona de Serviço
Zona de Descontração
6.4 Funcionograma
Programa de Necessidades
59
Conceituação
60
O trabalho a ser desenvolvido trata-se do projeto que propõe a união
de um espaço de trabalho coletivo (coworking) e hospedagem (albergue/hostel), o
qual irá atender profissionais de áreas distintas, e oferecerá a estes, espaços
abertos para trabalho, opções de lazer e entreterimento, além da possibilidade de
se hospedar em um ambiente agradável, uma forma de vincular trabalho com lazer
e descanço.
Apesar de saber que a cultura do coworking ainda é recente no Brasil
e no mundo, há poucos espalhados pelas capitais do país, o mais próximo de
Pelotas fica em Porto Alegre, ainda mais unindo o tema hospedagem, cabe aos
arquitetos proporem mais espaços como este de trabalho, mais qualidade de vida e
aos poucos fazer com que este conceito se multiplique também no país, como no
mundo, no mesmo ritmo da tecnologia.
Baseada nesses princípios, proponho um espaço de trabalho coletivo,
amplo, flexível, confortável, com áreas de lazer e entreterimento. Considerando as
duas vias de acesso que são de grande movimento a idéia é propor um espaço
voltado para dentro, aproveitando alguns elementos da construção existente e lhe
acrescentando uma nova identidade de projeto, com amplos espaços abertos, pé-
direito duplo para possíveis mezaninos no pavimento térreo, áreas de convivência e
esportes, ambientes de trabalho reservado integrados com o ambiente por meio de
61
Conceituação
divisórias translúcidas, e em anexo um espaço aconchegante de hospedagem, com
quartos individuais e coletivos.
Além do conceito de coletividade com espaços integrados,
permeabilidade e espaços de convivência, o projeto levará em conta questões
como sustentabilidade com a utilização e qualificação da edificação existente, uso e
materiais modernos, eficiência energética e flexibilidade a partir da mobilidade dos
espaços.
Por fim o coworking em Pelotas pode trazer um novo conceito em
trabalho e empreendedorismo, principalmente no incentivo para o público jovem,
recém formados oriundos das universidades, que procuram um espaço temporário
e sem compromisso mais acessível e sem a rigidez das salas tradicionais.
62
Conceituação
Zoneamento e
Esquema Funcional
63
64
Zoneamento e Esquema Funcional
8.1 Acessos
Acesso
Coworking
Acesso
Hostel e
Garagem
1° Pavimento
2° Pavimento
Área de
Trabalho
Lazer
Garagem
Recepção
Administração
Alojamentos
Alojamentos
Térreo
Zona de Serviço
Zona de Descontração
Zona de Trabalho
65
Zoneamento e Esquema Funcional
8.2 Esquema por pavimentos
Área de
Trabalho
Lazer
Alojamentos
Serviço
As zonas serão subdivididas nos pavimentos, com zona de serviço de
caráter público e garagem no pavimento térreo, espaço de lazer de caráter privado
no segundo e área de trabalho no último pavimento, alojamentos nos dois
pavimentos superiores. As áreas de lazer serão o ponto de integração dos clientes
do coworking com os hospedes do hostel, tornando-se também um espaço limitador
entre as duas atividades.
Referências
66
9.1 Documentos
- Legislação – III Plano Diretor de Pelotas (anexos)
- Lei 5.528/2008 – Código de Obras de Pelotas
- Lei Geral do Turismo n.º 11.771/08
9.2 Sites
“A evolução dos postos de trabalho: aspectos ergonômicos dos escritórios em
Blumenau/SC”. Artigo de Arq. Kátia Virgínia Cañellas; Eng. Civil Clarisse Odebrecht;
Francieli Forcelini.
Disponível em
< http://www.go-to-
idee.com.br/public/uploads/artigos/CKVA%20_ELAD_evolu%C3%A7%C3%A3o%20
de%20postos%20de%20trabalho%20em%20escrit%C3%B3rios.pdf > Acesso em
maio de 2012.
Coworking
Disponível em
< http://pt.wikipedia.org/wiki/Coworking > Acesso em maio de 2012.
< http://www1.folha.uol.com.br > Acesso em maio 2012.
Albergue/ hostel
Disponível em
< http://www.albergues.com.br/> Acesso em maio de 2012.
< http://www.hostelmanagement.com/glossary/hostel.html> Acesso em abril de
2012.
< http://en.wikipedia.org/wiki/Hostel#.27Youth_Hostel.27_beginnings> Acesso em
abril de 2012.
67
Referências
Wtorre Nações Unidas
Disponível em < http://www.buildings.com.br > Acesso em junho 2012.
< http://www.arcoweb.com.br > Acesso em junho 2012.
< http://www.constructalia.com > Acesso em junho 2012.
Google EMEA Engineering Hub em Zurique
Disponível em <http://abduzeedo.com > Acesso em junho 2012.
< http://arktetonix.com.br > Acesso em junho 2012.
Hub Zurique - Disponível em < http://www.archdaily.com > Acesso em junho 2012. <
http://www.conceptualdevices.com > Acesso em junho 2012. <http://zurich.the-
hub.net/>; < http://revistafinestra.com.br > Acesso em junho 2012.
Legislação e mapas Pelotas - Disponível em < http://www.pelotas.rs.gov.br >
Acesso em abril 2012.
68
Referências
Anexos
69
10.1 Legislação – III Plano Diretor de Pelotas
LIVRO II - DO SISTEMA DE IDÉIAS E MODELO URBANO
Art. 15 - O Plano Diretor de Pelotas se baseia no Sistema de Idéias que identifica
potencialidades para o desenvolvimento adequado e sustentável da cidade,
propondo um modelo urbano através dos seguintes conceitos:
XI - CENTRO URBANO AMPLIADO: Ampliação da urbanidade do Centro Histórico
para o Centro Urbano, através da canalização positiva da tendência de crescimento
do citado Centro Histórico no sentido Norte da cidade, bem como incentivar a
expansão da centralidade até o Canal São Gonçalo, produzindo atrativos fora
destes limites de maneira a aliviar a pressão sobre o cenário de valor histórico
existente;
Anexos
70
Mapa da zona urbana de Pelotas,
com ilustrações das idéias força
norteadoras da elaboração do III
Plano Diretor.
CAPÍTULO II – DA MOBILIDADE E SISTEMA VIÁRIO
Art. 104 - O sistema viário municipal será classificado em Vias de Ligação
Regional, Vias Arteriais, Vias Coletoras, Vias Locais e Ciclovias, conforme mapas
U-03 e U-05.
Art. 106 - As Vias Arteriais são aquelas com significativo volume de tráfego,
utilizadas nos deslocamentos urbanos de maior distância, que propiciam “fluidez” e
desenvolvimento contínuo de tráfego, com acesso às vias lindeiras devidamente
sinalizadas.
§ 1º. As Vias Arteriais deverão obedecer às seguintes diretrizes:
I - Gabarito mínimo da via: 40,00m (quarenta metros);
II - Duas Pistas de rolamento de 9,00m (nove metros) cada;
III - Passeios de 5,00m (cinco metros) com faixa verde arborizada com largura de
2,00m (dois metros).
§ 2º. Relação das vias arteriais: Av. Cidade de Lisboa, Av. Duque de Caxias, Praça
Vinte de Setembro, Av. Pinheiro Machado, Av. Theodoro Muller, Av. Francisco
Carúccio, Av. João Goulart, Av. Bento Gonçalves , etc.
§ 3º. As vias arteriais possuem como diretriz a complementação de todas as
duplicações pendentes com suas respectivas pavimentações;
Art. 107 - Constituem eixos de ligação das centralidades os seguintes anéis viários,
conforme mapa U-04 anexo à presente lei:
71
Anexos
V - ANEL 3: É composto das seguintes vias: Rua Professor Araújo/ Av.Fernando
Osório/ Rua Guilherme Wetzel/ Av.Dom Joaquim/ Av.Juscelino K.de Oliveira, etc.
Art. 110 - As ciclovias são as vias destinadas exclusivamente ao trânsito de
bicicletas sendo sempre vinculadas a um tipo de via. Quando não possuem
separação física e possuem somente pintura no solo, denominam-se ciclofaixas e
poderão, a critério da administração municipal, ter às seguintes diretrizes:
I - Largura mínima da via: 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), sentido único
e, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), nos dois sentidos.
72
Mapas da zona urbana de Pelotas, com demarcação das vias
coletoras regionais, arteriais, coletoras e locais e com
demarcação das vias componentes do sistema cicloviário.
Anexos
LIVRO II – DAS NORMAS DE USO E OCUPAÇÃO
Art. 120 - O uso e ocupação do solo de Pelotas reger-se-ão pelas regras que
compreendem o Regime Urbanístico, as Normas de Parcelamento do Solo e o
Regime de Atividades.
Parágrafo Único: Sem prejuízo do disposto no caput, aplicar-se-ão os
instrumentos dispostos nesse Plano Diretor, especialmente as regras limitadoras de
altura, a outorga onerosa do direito de construir, a transferência do direito de
construir e o estudo de impacto de vizinhança.
Art. 126 - Será permitida a edificação de até 25,00m (vinte e cinco metros), em
imóveis que possuam testada igual ou superior a 18,00m (dezoito metros), nos
lotes voltados para os logradouros ou trechos a seguir relacionados:
IX - Avenida Bento Gonçalves, respeitando as restrições da AEIAC no trecho entre
as Ruas Marcílio Dias e Almirante Barroso;
Art. 127 - Quando da pré-existência de edificação em lote lindeiro, em situação
regular, erigida sobre a divisa lateral na condição de empena cega, será admitida a
construção da nova edificação contígua à pré-existente, com dispensa do recuo
lateral na face ou divisa correspondente.
73
Anexos
Parágrafo único: A hipótese mencionada no caput do artigo, aplica-se a uma ou
mais divisas, no trecho da divisa em que persistir a condição de empena cega,
prevalecendo a dispensa do recuo ou recuos laterais até a altura da edificação
lindeira pré-existente, na face considerada.
Art. 152 - O Regime Urbanístico na Área Especial de Interesse do Ambiente
Cultural da ZPPC observa os seguintes dispositivos:
74
I - Altura máxima de 10,00m (dez
metros);
II - Taxa de ocupação de 70%
(setenta porcento);
III - Isenção de recuos de
ajardinamento e laterais;
IV - Recuo de fundos de no
mínimo 3,00m (três metros).
Anexos
Mapa da zona urbana de Pelotas, com demarcação das divisões em
regiões administrativas, meso e micro regiões e suas respectivas denominações:
Código: CE 3.1
Nome de referência:
Catedral
Área: 588.342,57 m²
75
Anexos
10.2 Ministério do Turismo
Segundo a Lei Geral do Turismo n.º 11.771/08, de 17 de setembro de 2008, do
Ministério do Turismo, da subseção II - dos Meios de Hospedagem, considera-se
empresa hoteleira a pessoa jurídica, constituída na forma de sociedade anônima ou
sociedade por quotas de responsabilidade limitada, que explore ou administre meio
de hospedagem e que tenha em seus objetivos sociais o exercício de atividade
hoteleira.
Considera-se meio de hospedagem o estabelecimento que satisfaça,
cumulativamente, às seguintes condições:
I - seja licenciado pelas autoridades competentes para prestar serviços de
hospedagem;
II - seja administrado ou explorado comercialmente por empresa hoteleira e que
adote, no relacionamento com os hóspedes, contrato de hospedagem, com as
características definidas neste Regulamento e nas demais legislações aplicáveis;
Observadas as disposições do Regulamento, os meios de hospedagem oferecerão
aos hóspedes, no mínimo:
I - alojamento, para uso temporário do hóspede, em Unidades Habitacionais (UH)
específicas a essa finalidade;
II - serviços mínimos necessários ao hóspede, consistentes em:
76
Anexos
a) Portaria/recepção para atendimento e controle permanentes de entrada e saída;
b) Guarda de bagagens e objetos de uso pessoal dos hóspedes, em local
apropriado;
c) Conservação, manutenção, arrumação e limpeza das áreas, instalações e
equipamentos.
Unidade Habitacional - UH é o espaço, atingível a partir das áreas principais de
circulação comuns do estabelecimento, destinado à utilização pelo hóspede, para
seu bem-estar, higiene e repouso.
Quanto ao tipo, as UH dos meios de hospedagem são as seguintes:
I – quarto – UH constituída, no mínimo, de quarto de dormir de uso exclusivo do
hóspede, com local apropriado para guarda de roupas e objetos pessoais.
II - apartamento - UH constituída, no mínimo, de quarto de dormir de uso exclusivo
do hóspede, com local apropriado para guarda de roupas e objetos pessoais,
servida por banheiro privativo;
III - suíte - UH especial constituída de apartamento, conforme definido no inciso II,
deste artigo, acrescido de sala de estar.
OBS: A UH adotada para o projeto será a tipo quarto.
77
Anexos
Os padrões comuns a todos os meios de hospedagem são os seguintes:
I - Quanto a posturas legais:
a) licenciamento pelas autoridades competentes para prestar serviços de
hospedagem, inclusive dos órgãos de proteção ambiental;
b) administração ou exploração comercial, por empresa hoteleira, conforme o Art. 2º
deste Regulamento;
c) oferta de alojamento temporário para hóspedes, mediante adoção de contrato,
tácito ou expresso, de hospedagem e cobrança de diária, pela ocupação da UH;
d) exigências da legislação trabalhista, especialmente no que se refere a vestiários,
sanitários e local de refeições de funcionários e Comissões de Prevenção de
Acidentes de Trabalho – CIPA.
II - Quanto a aspectos construtivos:
a) edificações construídas ou expressamente adaptadas para a atividade;
b) áreas destinadas aos serviços de alojamento, portaria/recepção, circulação,
serviços de alimentação, lazer e uso comum, e outros serviços de conveniência do
hóspede ou usuário, separadas entre si e no caso de edificações que atendam a
outros fins, independentes das demais;
c) proteção sonora, conforme as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas -ABNT- e legislação aplicáveis;
78
Anexos
d) salas e quartos de dormir das UH dispondo de aberturas para o exterior, para
fins de iluminação e ventilação;
e) todos os banheiros dispondo de ventilação natural, com abertura direta para o
exterior, ou através de duto;
f) serviços básicos de abastecimento de água que não prejudiquem a comunidade
local, bem como de energia elétrica, rede sanitária, tratamento de efluentes e coleta
de resíduos sólidos, com destinação adequada;
g) facilidades construtivas, de instalações e de uso, para pessoas com
necessidades especiais, de acordo com a NBR9050/1994, em prédio com projeto
de arquitetura aprovado pela Prefeitura Municipal, como meio de hospedagem,
após 12 de agosto de 1987. Em caso de projetos anteriores, o meio de
hospedagem deverá dispor de sistema especial de atendimento.
III - Quanto a equipamentos e instalações:
a) instalações elétricas e hidráulicas de acordo com as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas -ABNT- e legislação aplicável;
b) instalações de emergência, para a iluminação de áreas comuns e para o
funcionamento de equipamentos indispensáveis à segurança dos hóspedes;
c) elevador para passageiros e cargas, ou serviço, em prédio com quatro ou mais
pavimentos, inclusive o térreo, ou conforme posturas municipais;
79
Anexos
d) instalações e equipamentos de segurança contra incêndio e pessoal treinado a
operá-lo, de acordo com as normas estabelecidas e pelo Corpo de Bombeiros local;
e) quarto de dormir da UH mobiliado, no mínimo, com cama, equipamentos para a
guarda de roupas e objetos pessoais, mesa-de-cabeceira e cadeira.
IV - Quanto a serviços e gestão:
a) portaria/recepção apta a permitir a entrada, saída, registro e liquidação de conta
dos hóspedes, durante as 24 horas do dia;
b) registro obrigatório do hóspede no momento de sua chegada ao
estabelecimento, por meio de preenchimento da Ficha Nacional de Registro de
Hóspedes - FNRH, aprovada pela EMBRATUR;
c) limpeza e arrumação diária da UH, fornecimento e troca de roupa de cama e
banho, bem como de artigos comuns de higiene pessoal, por conta do
estabelecimento;
d) serviços telefônicos prestados aos hóspedes de acordo com os regulamentos
internos dos estabelecimentos e as normas e procedimentos adotados pelas
concessionárias dos serviços, ou pelo poder concedente;
e) imunização permanente contra insetos e roedores;
f) pessoal de serviço em quantidade e com a qualificação necessárias ao perfeito
funcionamento do meio de hospedagem;
80
Anexos
g) pessoal mantido permanentemente uniformizado e/ou convenientemente trajado,
de acordo com as funções que exerçam;
h) meios para pesquisar opiniões e reclamações dos hóspedes e solucioná-las;
i) observância das demais normas e condições necessárias à segurança,
saúde/higiene e conservação/manutenção do meio de hospedagem, para
atendimento ao consumidor.
10.3 Lei 5.528/2008 – Código de Obras de Pelotas
Segundo o Código de Obras da Cidade de Pelotas/RS, na seção VII - dos Hotéis e
Congêneres, as edificações destinadas a hotéis e congêneres, além das
disposições da presente lei que lhes forem aplicáveis, deverão ter:
I - Além dos compartimentos destinados a habitação (apartamentos ou quartos),
mais as seguintes dependências:
a) Vestíbulo com local para instalação de portaria;
b) Sala de estar geral;
c) Entrada de serviço;
d) Vagas de Guarda de Veículos calculadas segundo o Anexo 2.
II - Dois elevadores, no mínimo, quando com mais de três pavimentos;
III - Destinação de resíduos de acordo com o órgão ambiental competente;
81
Anexos
82
IV - Instalações Hidrossanitárias de acordo com as exigências do órgão
responsável pelo serviço de abastecimento de água e tratamento de esgoto;
V - Instalação preventiva contra incêndio de acordo com o que dispuser a ABNT -
Associação Brasileira de Normas Técnicas e a legislação municipal vigente.
As cozinhas, copas e despensas, quando houver, deverão ter suas paredes e piso
revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável.
As lavanderias, quando houver, deverão ter as paredes até a altura mínima de
2,00m (dois metros) e o piso revestido com o material liso, resistente, lavável e
impermeável.
Anexos