co ecreio 3.6. cado 3. ii - cm-maia.pt · - o estacionamento de apoio a este espaço é...

30
Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia - Entrega Final Capítulo II Levantamento e Diagnóstico 3. Edificado 3.6. Recreio Março 2010

Upload: phungphuc

Post on 14-Dec-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Pla

no

Mu

nic

ipal

de

Ace

ssib

ilid

ade

Par

a To

do

s M

un

icíp

io d

a M

aia

- En

tre

ga F

inal

Cap

ítu

lo II

– L

evan

tam

en

to e

Dia

gnó

stic

o

3. E

dif

icad

o –

3.6

. Re

cre

io

Mar

ço 2

01

0

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

449

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t| m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Diagnóstico do Edifício

Identificação

Espaço Internet

Localização

Rua Simão Bolívar – Parque Central da Maia

Descrição função e uso do edifício

É um posto de acesso á internet gratuito.

Acesso exterior ao edifício

- O Espaço Internet tem o seu acesso pelo Parque Central da Maia. Este Parque está circundado pelas ruas Simão Bolívar

e Padre António (figura 391).

- O acesso exterior ao edifício é garantido através de uma grande praça com canal de circulação abrangente e sem

obstáculos. O passeio coberto próximo do edifício também oferece um canal de circulação com 1,5 m livres.

- O estacionamento de apoio a este Espaço é subterrâneo e é o que serve todo o Parque Central com lugares exclusivos

para P.M.C. e elevador (figura 393)

- Nesta área não existe qualquer diferenciação de piso ao nível pedonal (invisuais) (figura 394 e 395).

- Para chegar á praça do Parque Central existem acessos rampeados em vários pontos da mesma (figura 394 e 395).

- O mobiliário e elementos urbanos existentes recaem principalmente nas papeleiras, na iluminação decorativa e nos

bancos e em árvores.

Figura 389: imagem “maps live search”

Figura 392: Entrada

Figura 390: Vista espaço Internet

Figura 391: Acessos “maps live search”

Figura 393: Parque de estacionamento Figura 394: Acesso rampeado Figura 395: Acesso rampeado

3.6.1. Espaço Internet

Levantamento fotográfico Diagnóstico do Edifício

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

450

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t| m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Acesso ao edifício

- A porta de entrada é de abrir, com dimensões regulamentares, a soleira tem 1cm e está regulamentar (2cm máx.).

- O edifício estrutura-se ao nível do rés-do-chão e portanto não existem escadas, elevadores ou plataformas elevatórias.

O acesso é feito por corredores horizontais.

- É inexistente estacionamento privado em cave ou coberto.

Distribuição no edifício

- Este Espaço é composto apenas por uma sala com mesas adaptadas para os computadores, dispostas em fila, com um

corredor central e um lateral.

- É um espaço amplo e não existem qualquer tipo de divisões ou outras estruturas de apoio como por exemplo

instalações sanitárias.

- A área de atendimento é uma secretária, e por isso rebaixada podendo ser direccionada para P.M.C.

- O canal de circulação entre mesas não tem dimensão regulamentar. As mesas têm altura indicada e são vazadas

possibilitando a utilização por P.M.C.

- A porta que liga este espaço ao bar é de correr e tem dimensão regulamentar (77 cm mín.)

Sinalética

Visto ser um espaço amplo e ser só composto por uma função e não possuir quais queres outras infra-estruturas, a

sinalética é quase inexistente, contudo nalguns casos o seu design, a sua localização e as suas dimensões não são as mais

aconselháveis.

A falta de sinalética dirigida para os invisuais (Braille) e para os surdos (sinais luminosos) é de salientar, visto ser um

espaço que não deve dispensar este tipo de apoio informativo.

Figura 397: Corredor Central

Figura 398: Corredor Lateral

Figura 396: Soleira de entrada

Figura 399: Zona de atendimento

Figura 400: Pormenor de mobiliário Figura 401: Porta de acesso ao café

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

451

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t| m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Considerações Finais

Apesar de nos depararmos com um edifício que aparentemente oferece muitas condições de utilização e de visita,

existem alguns problemas que aqui propomos a sua resolução.

O Espaço Internet sendo uma estrutura que se limita a uma única sala, nivelada, não apresenta por isso grandes

limitações. Contudo é de ressalvar certos aspectos que melhorarão as condições dos seus utilizadores. Deverá haver raio

de manobra no espaço de entrada bem como o canal de circulação dos corredores central e lateral terá de ter 1,2m

(mín.). O seu acesso exterior é facilitado devido a percursos rampeados/nivelados e o próprio elevador do parque de

estacionamento subterrâneo que tem alcance até este patamar. A soleira da porta de entrada é quase nivelada sendo a

altura máxima de 2cm de altura. O canal de circulação junto ao edifício é acessível não existindo equipamentos que se

tornem obstáculo. O mobiliário Urbano existente está direccionado para um design inclusivo.

Apesar de este não ser um espaço com grandes dimensões e nivelado encontram-se alguns obstáculos que devem ser

ultrapassados para um melhor funcionamento e para uma melhor utilização quer por parte dos seus funcionários, quer

por parte dos seus utentes, sejam estes P.M.C. ou não.

A infoacessiblidade pode ser melhorada ao nível das placas de informação, suas dimensões, localização, Braille e

dispositivo luminoso.

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

452

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t| m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Diagnóstico do Edifício

Identificação

Loja da Juventude de Gemunde

Localização

Alameda João de Deus -s/n

Descrição função e uso do edifício

O Concelho da Maia dispõe, presentemente, de uma rede de cinco Lojas da Juventude, localizadas nas Freguesias de São

Pedro Fins, Gemunde (Figs. 402e 403), S. Pedro de Avioso, Vermoim e Vila Nova da Telha.

Trata-se de pequenos espaços, quase todos integrados nos PER – Programa Especial de Realojamento, que funcionam

como postos avançados do Fórum Jovem da Maia e da Casa do Alto.

As Lojas da Juventude desenvolvem uma intervenção sociocultural imprescindível à concretização da política de

juventude da Câmara Municipal da Maia que assenta, sobretudo, na promoção de igualdade de oportunidades para

todos.

Nesta rede de espaços dinâmicos os jovens encontram as oportunidades para concretizarem os seus projectos e onde

encontram também respostas para as suas questões.

Figura 403: foto aérea - vista do edifício

Figura 402: foto aérea

3.6.2. Loja da Juventude de Gemunde

Levantamento fotográfico Diagnóstico do Edifício

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

453

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t| m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Acesso exterior ao edifício

O acesso até a loja da juventude é feito por um percurso acessível e rampeado de ligação a Rua F e pelo acesso

partilhado, peão/automóveis na Alameda João de Deus ( Fig. 404). Na envolvente do edifício onde está instalada a loja

da Juventude, os percursos são acessíveis, os passeios possuem medidas regulamentares (Fig.403). Existe uma baia de

estacionamento localizado a nascente, onde é possível ser utilizado por pessoas que não residam no Edifício de

Habitação próximo. As baias de estacionamento estão demarcados, mas não existe nenhuma exclusiva para P.M.C.

Mobiliário urbano, elementos urbanos, Iluminação e sinalética

A Sul/Poente do edifício da loja da juventude, entre a Alameda João de Deus e Rua F, existe um ecoponto e um abrigo de

transportes públicos (Fig.405). A iluminação adoptada resume-se a postes de iluminação pública corrente.

Acesso ao edifício

A porta de acesso é de abrir para o exterior e o caixilho não constitui uma barreira, a soleira tem 0,02m, esta de acordo

com o decreto-lei (0,02m) (Fig. 406 ).

Distribuição no edifício e acesso a dependências e instalações

Ao entrar na Loja, temos uma sala de informática, o espaço está disposto por uma secretária e zona de utentes a entrada

(Imagem 6), sala de reuniões, instalação sanitária, sala de apoio pedagógico e gabinete de psicólogo. No interior da loja

os espaços são nivelados, não têm diferença de pavimentos. Nesta loja o acesso aos gabinetes de estudo, sala de reunião

e instalação sanitária, possuem portas que medem entre 0,60m e 0,70m.Os puxadores das portas não são os ideais a

uma P.M.C.A instalação sanitária existente é para ambos os sexos, não possui instalação exclusiva para P.M.C., não esta

acessível, dimensão reduzida da porta de acesso (0,61m), é possível de adaptar (dimensões internas - 1,82mX1,82m). A

Iluminação dos compartimentos, não parece ser a mais ideal, espaço open-space que foi subdividido, os gabinetes são

muito escuros, são interiores.

Infoacessibilidade - Não

Sinalética

Logótipo da entrada, padrão das lojas da Juventude da Maia.

No interior, não existem quaisquer tipos de sinalética a identificar os gabinetes.

Considerações Finais

Concretização do uso / avaliação global – Sim

Limitações - Espaços interiores exíguos, puxadores das portas, iluminação interior, porta subdimensionada, casa de

banho sem equipamento para P.M.C.

Figura 404: acessos

Figura 405: mobiliário urbano

Figura 406: Soleira Figura 407: Sala de Informática

Figura 409: Instalação Sanitária

Figura 408: Gabinetes

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

454

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t | m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Diagnóstico do Edifício

Identificação

Loja da Juventude de São Pedro de Avioso

Localização

Largo Soutinho de Maio, nº 60 – r/ch, São Pedro de Avioso

Descrição função e uso do edifício

O Concelho da Maia dispõe, presentemente, de uma rede de cinco Lojas da Juventude, localizadas nas Freguesias de S.

Pedro Fins, Gemunde, S. Pedro de Avioso (figs. 410 e 411), Vermoim e Vila Nova da Telha.

Trata-se de pequenos espaços, quase todos integrados nos PER – Programa Especial de Realojamento, que funcionam

como postos avançados do Fórum Jovem da Maia e da Casa do Alto.

As Lojas da Juventude desenvolvem uma intervenção sociocultural imprescindível à concretização da política de

juventude da Câmara Municipal da Maia que assenta, sobretudo, na promoção de igualdade de oportunidades para

todos.

Nesta rede de espaços dinâmicos os jovens encontram as oportunidades para concretizarem os seus projectos e onde

encontram também respostas para as suas questões.

Figura 411: foto aérea - vista do edifício

Figura 410: foto aérea

3.6.3. Loja da Juventude de São Pedro de Avioso

Levantamento fotográfico Diagnóstico do Edifício

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

455

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t | m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Acesso exterior ao edifício

O percurso até a loja da juventude é feito por uma rampa de acesso ao Pátio de Almorode, com inclinação acentuada

(fig. 412), bloqueado por pilaretes rebatíveis (Fig. 413).

Na envolvente os percursos não são acessível, os passeios possuem medidas reduzidas e com barreiras arquitectónicas,

tais como, postes de iluminação pública e infra-estruturas urbanísticas. Junto a este acesso, existe uma passadeira com

guia rebaixada (fig.414).

Existe um parque de estacionamento localizado a poente do edifício, onde é possível ser utilizado por pessoas que não

residam no Empreendimento P.E.R. Os locais de estacionamento não estão balizados e não existem lugares de

estacionamento exclusivos para P.M.C. O estacionamento para residentes é feito pelo interior do Pátio, existem ainda,

na envolvente, estacionamento informal (Fig.416).

Mobiliário urbano, elementos urbanos, Iluminação e sinalética

O espaço público adjacente apresenta anomalias, nomeadamente passeios sem rebaixo, árvores sem grelha de

protecção de caldeira e localizadas no faixa de circulação, existe ainda um pilar que estreita o canal de circulação.

O edifício é servido por baías estacionamento, no entanto não existe lugar de utilização exclusiva por parte de pessoas

com mobilidade reduzida (P.M.C.).

Acesso ao edifício

No acesso ao interior da loja da Juventude, depara-se com uma barreira arquitectónica, um desnível com 0,165m

(fig.417), que bloqueia a passagem.

A porta de acesso é de abrir para o interior e o vão livre possui as dimensões mínimas vigentes na legislação, 0,77m

(fig.418).

Figura 412: percursos e barreiras arquitectónicas Figura 413: acesso ao espaço público exterior

Figura 414: percursos e barreiras arquitectónicas

Figura 416: estacionamento Figura 417: acesso a loja Figura 418: entrada, soleira

Figura 415: percursos e barreiras arquitectónicas

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

456

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t | m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Distribuição no edifício e acesso a dependências e instalações

Ao entrar na Loja, somos recebidos por um balcão de atendimento, sem rebaixo para P.M.C. que nos encaminha para a

zona de leitura imediatamente adjacente a este, ou então para a sala de informática mais ao fundo, a área de trabalhos e

às instalações sanitárias que equipam a loja da Juventude (fig. 421).

No interior da loja os espaços são nivelados, no entanto existe uma diferença de pavimento no local das instalações

sanitárias, este desnível é de 0,07m.

As portas que servem esta loja possuem dimensões regulamentares.

As instalações sanitárias existentes não possui instalação contemplam uma de utilização exclusiva para P.M.C.

A Iluminação dos compartimentos, não parece ser a mais ideal, espaço open-space que foi subdividido, os gabinetes são

muito escuros, são interiores, tem ventilação forçada.

Infoacessibilidade - Não

Sinalética

Logótipo da entrada, padrão das lojas da Juventude da Maia. No interior, a sinalética presente é escaca, remetendo

apenas para a diferenciação das instalações sanitárias.

Considerações Finais

Concretização do uso / avaliação global

Sim

Limitações

O desenho dos pavimentos exteriores, inexistência de percursos acessíveis na envolvente, barreiras arquitectónicas nos

passeios, passeios sem rebaixo para P.M.C. espaços interiores exíguos e por ultimo desníveis de entrada e de entrada

para o edifício e para as instalações sanitárias.

Figura 420: distribuição do equipamento

Figura 421: Instalações Sanitárias

Figura 419: distribuição do equipamento

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

457

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t | m

.pt@

paula

tele

s.p

t

3.6.4. Loja da Juventude de S. Pedro de Fins

Levantamento Fotográfico Diagnóstico do Edifício Orientações de Resolução

Identificação

Loja da Juventude de S. Pedro de Fins

Localização

Rua das Cardosas, nº 532

Descrição, função e uso do edifício

As Lojas da Juventude são espaços públicos destinados a um

público jovem, disponibilizando-lhes toda a informação de

necessária. Funcionam numa lógica multicanal assente na oferta

de valências como o Portal da Juventude e um Contact Center.

Sendo a Loja da Juventude um edifício que é utilizado por todos

e possivelmente por algumas pessoas com mobilidade

condicionada, foram aqui detectados alguns problemas que

propomos a sua resolução.

Acesso exterior ao edifício

- O acesso exterior é pela Rua das Cardosas.

- Os canais de circulação dos passeios envolventes ao edifício

têm dimensões regulamentares.

- O estacionamento existente é formal e em baía, mas não existe

lugares de estacionamento destinados a pessoas com

mobilidade reduzida.

- O mobiliário existente recai em postes de iluminação, árvores

com caldeiras desprotegidas, bancos, hidrantes, papeleiras,

infra-estruturas e sinalética vertical.

- O mobiliário urbano existente quer no espaço exterior público,

quer privado, deve estar direccionado para um design inclusivo.

- Os canais de circulação dos percursos acessíveis devem ter

uma largura mínima de 120cm, livres de obstáculos.

- Deveriam existir alguns lugares de estacionamento exclusivos

para pessoas com mobilidade condicionada como previsto no

decreto-lei 163/2006.

Acesso ao edifício

- Para aceder à porta de entrada é necessário vencer um desnível

ultrapassado apenas a partir de um degrau não regulamentar

(29cm) ou de uma escada, por sua vez não regulamentar

também (degraus 30x19cm e largura não regulamentar)

- O sistema da porta de entrada é de abrir e com dimensões

regulamentares (90cm), assim como a altura da soleira (2cm).

- Na existência de soleiras, estas devem respeitar a altura

máxima exigida no regulamento de 2cm.

- Deveria existir um acesso rampeado que deve ter uma

inclinação entre 6% e 8% dependendo do seu comprimento,

corrimãos entre 85 e 90cm, largura mínima 120cm e patamares

de espera. Consultar o decreto-lei 163/2006.

- As escadas devem ter uma altura dos corrimãos entre 85 e

90cm, patamares de espera e dimensões dos degraus

regulamentares (altura máx. 18cm e comprimento mín. 28cm).

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

458

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t | m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Levantamento Fotográfico Diagnóstico do Edifício Orientações de Resolução

Distribuição no edifício

- A área de atendimento está posicionada junto a um percurso

acessível, com rebaixo para P.M.C., mas sem equipamento de

auto atendimento e infoacesssibilidade.

- O acesso ao piso inferior é vencido através de escadas não

regulamentares (degraus 30x19cm, largura 94cm e sem

corrimãos).

- O percurso acessível está livre de obstáculos e tem dimensões

regulamentares.

- As instalações sanitárias existentes não estão dirigidas e

equipadas a pessoas com mobilidade condicionada.

- As escadas devem ter patamar intermédio, um corrimão de

cada lado, os degraus devem ter no mínimo 28cm de cobertor e

18cm no máximo de espelho.

- O balcão de atendimento nas zonas rebaixadas deve cumprir

uma altura a partir do piso entre 75cm e 85cm, assim como

prever uma largura nunca inferior a 80cm.

- Os percursos acessíveis, como corredores de distribuição,

devem ter no mínimo 120cm livres de obstáculos.

- Deve existir uma I. S. dirigida a P.M.C. com todos os

equipamentos de apoio previstos no decreto-lei 163/2006.

Acesso a dependências e instalações

- O sistema de portas é de abrir em todas as dependências. As

dimensões das portas nem sempre são de dimensões

regulamentares (de 65 a 93cm).

- Cada piso é totalmente nivelado, não tem soleiras.

- Os puxadores são os mais adequados a P.M.C.

- Todas as portas devem garantir um vão mínimo de abertura

de 77cm, conforme especificado no Decreto-lei 163/2006.

- Os pavimentos de todo o edifício devem ser estáveis, não se

deslocando quando sujeita a acção mecânica.

Dependências

- A circulação, nas dependências deste espaço, é abrangente,

com espaço de manobra e canais de circulação regulamentares.

- É importante a organização das várias dependências ao nível

do espaço de manobra para possibilitar uma circulação mais

fluida.

- Os espaços de estar e canais de circulações devem ter um vão

mínimo de 120cm, não só para executar manobras mas

também para o cruzamento de pessoas.

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

459

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t | m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Levantamento Fotográfico Diagnóstico do Edifício Orientações de Resolução

Sinalética

- Apesar de algumas das dependências estarem sinalizadas, o seu

design, a sua localização e as suas dimensões não são as mais

aconselháveis.

- A falta de sinalética dirigida para os invisuais (Braille) e para os

surdos (sinais luminosos) é de salientar, visto ser um espaço que

não deve dispensar este tipo de apoio informativo.

- A infoacessiblidade pode ser melhorada ao nível das placas de

informação, suas dimensões, localização, Braille e dispositivo

luminoso.

- Para que exista uma mobilidade mais eficaz neste espaço

deverão ser efectuadas as alterações atrás referidas segundo a

legislação em vigor (decreto-lei 163/2006).

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

460

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t | m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Diagnóstico do Edifício

Identificação

Loja da Juventude de Vermoim

Localização

Empreendimento P.E.R. da Ponte das Cabras, Pátio de Almorode, nº4, Vermoim

Descrição função e uso do edifício

O Concelho da Maia dispõe, presentemente, de uma rede de cinco Lojas da Juventude, localizadas nas Freguesias de S.

Pedro Fins, Gemunde, S. Pedro de Avioso, Vermoim (figs. 422 e 423) e Vila Nova da Telha.

Trata-se de pequenos espaços, quase todos integrados nos PER – Programa Especial de Realojamento, que funcionam

como postos avançados do Fórum Jovem da Maia e da Casa do Alto.

As Lojas da Juventude desenvolvem uma intervenção sociocultural imprescindível à concretização da política de

juventude da Câmara Municipal da Maia que assenta, sobretudo, na promoção de igualdade de oportunidades para

todos.

Nesta rede de espaços dinâmicos os jovens encontram as oportunidades para concretizarem os seus projectos e onde

encontram também respostas para as suas questões.

Figura 423: foto aérea - vista do edifício

Figura 422: foto aérea

3.6.5. Loja da Juventude de Vermoim

Levantamento fotográfico Diagnóstico do Edifício

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

461

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t | m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Acesso exterior ao edifício

O percurso até a loja da juventude é feito por uma rampa de acesso ao Pátio de Almorode, com inclinação acentuada

(fig. 424), bloqueado por pilaretes rebatíveis (fig. 425).

Na envolvente os percursos não são acessível, os passeios possuem medidas reduzidas e com barreiras arquitectónicas,

tais como, postes de iluminação pública e infra-estruturas urbanísticas. Junto a este acesso, existe uma passadeira com

guia rebaixada (fig. 426).

Existe um parque de estacionamento localizado a poente do edifício, onde é possível ser utilizado por pessoas que não

residam no Empreendimento P.E.R.

Os locais de estacionamento não estão balizados e não existem lugares de estacionamento exclusivos para P.M.C. O

estacionamento para residentes é feito pelo interior do Pátio, existem, na envolvente, estacionamento informal (fig.

427).

Mobiliário urbano, elementos urbanos, Iluminação e sinalética

Passeios Subdimensionados, rebaixamento de passeios, postes de iluminação e sinais de trânsito na via

pública (fig. 428).

Figura 424: vista do edifício - acesso rampeado Figura 425: acesso rampeado - pilaretes rebatíveis

Figura 426: percursos e barreiras arquitectónicas

Figura 427: Vista aérea - estacionamento Figura 428: Mobiliário Urbano

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

462

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t | m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Acesso ao edifício

No acesso ao interior da loja da Juventude, depara-se com uma barreira arquitectónica, caixa de correios (Imagem 8),

que bloqueia a passagem, uma vez que o pavimento tem zonas de rebaixo com 0,04m, o seu design não constitui

barreira arquitectónica, mas a sua localização não é a ideal, do ponto de vista da orientação do invisual e do P.M.C.

A porta de acesso é de abrir para o exterior e o caixilho constitui uma barreira, a soleira tem 0,05m, esta acima do

estipulado pelo decreto-lei (0,02m) (fig. 430).

Distribuição no edifício e acesso a dependências e instalações

Ao entrar na Loja, temos uma sala de informática, o espaço está disposto por uma secretária e zona de utentes a entrada

(fig.431), sala de reuniões, instalação sanitária, sala de apoio pedagógico e gabinete de psicólogo. No interior da loja os

espaços são nivelados, não têm diferença de pavimentos.

Nesta loja o acesso aos gabinetes de estudo, sala de reunião e instalação sanitária, possuem portas que medem entre

0,65m e 0,70m.

A instalação sanitária existente é para ambos os sexos, tem 2 compartimentos com sanita, não possui instalação

exclusiva para P.M.C., não esta acessível, dimensão reduzida da porta de acesso (0,61m), é possível de adaptar.

A Iluminação dos compartimentos, não parece ser a mais ideal, espaço open-space que foi subdividido, os gabinetes são

muito escuros, são interiores, tem ventilação forçada.

Infoacessibilidade - Não

Sinalética

Logótipo da entrada, padrão das lojas da Juventude da Maia. No interior, não existem quaisquer tipos de sinalética a

identificar os gabinetes.

Considerações Finais

Concretização do uso / avaliação global

Sim

Limitações

Desenho dos pavimentos exteriores, inclinação da rampa de acesso, inexistência de percursos acessíveis na envolvente,

barreiras arquitectónicas nos passeios, espaços interiores exíguos, portas subdimensionadas.

Figura 429: barreiras arquitectónicas no acesso

Figura 430: Soleira Figura 431: Sala de Informática

Figura 432: Instalação Sanitária

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

463

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t | m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Diagnóstico do Edifício

Identificação

Loja da Juventude de Vila Nova da Telha

Localização

Empreendimento P.E.R. da Aldeia, Rua Padre Joaquim Antunes de Azevedo, nº 26

Descrição função e uso do edifício

O Concelho da Maia dispõe, presentemente, de uma rede de cinco Lojas da Juventude, localizadas nas Freguesias de S.

Pedro Fins, Gemunde, S. Pedro de Avioso, Vermoim e Vila Nova da Telha (figs. 433 e 434).

Trata-se de pequenos espaços, quase todos integrados nos PER – Programa Especial de Realojamento, que funcionam

como postos avançados do Fórum Jovem da Maia e da Casa do Alto.

As Lojas da Juventude desenvolvem uma intervenção sociocultural imprescindível à concretização da política de

juventude da Câmara Municipal da Maia que assenta, sobretudo, na promoção de igualdade de oportunidades para

todos.

Nesta rede de espaços dinâmicos os jovens encontram as oportunidades para concretizarem os seus projectos e onde

encontram também respostas para as suas questões.

Figura 434: foto aérea - vista do edifício

Figura 433: foto aérea

3.6.6. Loja da Juventude de Vila Nova da Telha

Levantamento fotográfico Diagnóstico do Edifício

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

464

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t | m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Acesso exterior ao edifício

O percurso até a loja da juventude é feito por um percurso rampeado (fig.435), que serve como acesso automóvel as

garagens (fig.436).

Existe um parque de estacionamento localizado a nascente do edifício, onde é possível ser utilizado por pessoas que não

residam no Empreendimento P.E.R. Os locais de estacionamento estão balizados e não existem lugares de

estacionamento exclusivos para P.M.C.

Mobiliário urbano, elementos urbanos, Iluminação e sinalética

Junto aos acessos as garagens, entrada de residentes e loja da juventude, encontram-se caixas de correios e eléctricas,

como elementos urbanos, uma vez que o design implementado é acessível. No estacionamento existem postes de

iluminação pública (fig.437).

Acesso ao edifício

No exterior, junto ao acesso a loja da Juventude, existem dois elementos arquitectónicos, caixas eléctricas (fig. 438), que

devido ao seu desenho e localização, não constituem barreiras arquitectónicas, apesar da sua localização não ser a ideal,

do ponto de vista da orientação do invisual.

A porta de acesso é de abrir para o exterior e o caixilho constitui uma barreira, a soleira tem 0,05m, esta acima do

estipulado pelo decreto-lei (0,02m) (figs. 438 e 439).

Distribuição no edifício e acesso a dependências e instalações

Ao entrar na Loja, temos uma sala de informática, o espaço está disposto por uma secretária e zona de utentes a entrada

(figs. 440 e 441), sala de reuniões, instalação sanitária, sala de apoio pedagógico e gabinete de psicólogo. No interior da

loja o espaço é nivelado, não têm diferença de pavimentos.

Nesta loja o acesso aos gabinetes de estudo, sala de reunião e instalação sanitária, possuem portas que medem entre

0,65m e 0,70m.

A instalação sanitária existente é para ambos os sexos, tem 2 compartimentos com sanita, não possui instalação

exclusiva para P.M.C., não esta acessível, dimensão reduzida da porta de acesso (0,61m), é possível de adaptar (figs. 442

a 443).

A Iluminação dos compartimentos, não parece ser a mais ideal, espaço open-space que foi subdividido, os gabinetes são

muito escuros, são interiores, tem ventilação forçada.

Figura 435: acesso rampeado Figura 436: estacionamento

Figura 437: elementos urbanos Figura 438: elementos no acesso Figura 439: Soleira

Figura 440: Sala de Informática Figura 441: Sala de Informática

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

465

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t | m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Infoacessibilidade - Não

Sinalética

Logótipo da entrada, padrão das lojas da Juventude da Maia.

No interior, não existem quaisquer tipos de sinalética a identificar os gabinetes.

Considerações Finais

Concretização do uso / avaliação global

Sim

Limitações

O desenho dos pavimentos exteriores, inclinação da rampa de acesso, inexistência de percursos acessíveis exclusivos (o

existente é partilhado com o automóvel), barreiras arquitectónicas nos passeios, espaços interiores exíguos, portas

subdimensionadas.

Figura 442 e 443: Instalação Sanitária

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

466

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t| m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Diagnóstico do Edifício

Identificação

Parque de Avioso

Localização

Estrada Nacional 14 e 318

Descrição função e uso do edifício

O Parque de Avioso - S. Pedro situa-se no Concelho da Maia, Freguesia de São Pedro de Avioso e Vila do Castelo da Maia.

A sua localização favorece o acesso, seja por transporte individual, através das Estradas Nacionais 14 e 318, seja através

de transporte público, especialmente via Metro do Porto, que terá uma estação a cerca de 700 metros (figura1).

O Parque de Avioso desenvolve-se num terreno com cerca de 30 hectares, no qual se articulam diversos espaços e

edifícios e encerra no seu interior a nascente da Ribeira de Avioso que, juntamente com outras linhas de água, forma a

Ribeira do Arquinho, o maior afluente do Rio Leça.

Assim, este Parque, que se insere no corredor verde do Arquinho - um dos corredores estratégicos da Estrutura

Ecológica Municipal, que atravessa longitudinalmente todo o Concelho -, faz parte de uma rede de Parques Municipais,

cada um com características específicas, o que permite, no seu todo, a oferta de uma gama diversa de situações de

recreio, de informação e educação ambiental (fig.445).

Trata-se de um parque cercado que alberga vários volumes construídos. Cada um deles possui determinada função,

existem duas recepções, área técnica, torres de vigia, unidade de alojamento, Restaurante e exposição.

Existe também um lago, tanque, zona de piqueniques, áreas de desporto e um parque infantil. Ao longo de todo o

parque existem pontualmente alguns bancos de descanso, mupi informativos.

Figura 445: f foto aérea - fonte live maps

Figura 444: foto aérea - fonte live maps

3.6.7. Parque de Avioso

Levantamento fotográfico Diagnóstico do Edifício

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

467

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t| m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Acesso exterior

O acesso ao Parque de Avioso pode ser efectuado por duas entradas, a principal localizada na Rua do Monte Grande

(fig.446) e a secundária, pela Rua do Património (fig.447).

O acesso exterior ao edifício é garantido através de passeio que apesar de apresentar percurso acessível de 1,50m livres,

num dos sentidos (Fig.449), possui algumas barreiras arquitectónicas. Existem postes de iluminação mal localizados e

armários de infra-estruturas salientes (Fig.448), em frente à área de acesso à passadeira.

A passadeira existente na envolvente próxima é parcialmente acessível uma vez que são rebaixadas mas não possuem

pavimento texturado para invisuais nem cor contrastante (Fig.448).

Figura 446: Entrada Principal

Figura 447: Entrada Secundária

Figura 448: Percurso interrompido Figura 449: rebaixo de passeio ou passadeira

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

468

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t| m

.pt@

paula

tele

s.p

t

(figura7),

Acesso ao equipamento

Soleiras

As entradas do parque estão de nível com os passeios circundantes, não tem qualquer tipo de soleira.

Portas

Os portões de acesso pedonal, são de abrir (figura3), o portão automóvel, situado na entrada principal é de correr

(fig.450), o portão de acesso automóvel da entrada secundária é de abrir (fig.451), todos possuem dimensões

regulamentares.

Escadas

Dentro do recinto do parque existem alguns acessos feitos por escadas, como é o caso do edifício do Restaurante, que

segundo informações fornecidas pelo concessionário, é o único meio de chegar até ao espaço.

Existe dentro deste edifício um elevador que está desligado e não é utilizado.

Percurso acessível

Todos os percursos do parque são partilhados por bicicletas e peões, são acessíveis, pelo seu perfil e pelo seu material de

revestimento (fig.452).

Estacionamento

O Parque tem 2 pontos de estacionamento, um em cada entrada.

Não têm lugares de estacionamento exclusivo para P.M.C.

Mobiliário Urbano

Junto a entrada principal do parque existe uma "Bike Station.

Tem mupis informativos, bancos e papeleiras ao longo do parque, existe ainda parque infantil, 1 quiosque de gelados,

uma zona de piqueniques e alguns ecopontos.

A localização do mobiliário urbano e equipamentos, não é mais adequada, o seu acesso é dificultado por algumas

deficiências de pavimento, entre eles, a existência de uma caleira de escoamento de águas pluviais junto aos percursos,

desníveis de pavimento (espaços de repouso cobertos), quiosque de gelados sem rebaixamento de balcão, ou até mupi

informativos inacessíveis. Quanto a localização do parque infantil e zona de piqueniques, não existe nenhum percurso

rampeado, tornando-os inacessíveis (fig.453).

Figura 450: Portão automóvel - Entrada Principal Figura 451: Portão automóvel - Entrada Secundária

Figura 452: percurso acessível partilhado

Figura 453: mobiliário urbano e equipamentos

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

469

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t| m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Acesso ao edifício de Acolhimento

O edifício onde se encontra o restaurante, também é concebido para um espaço de exposição que esta sem utilização,

possui um acesso nivelado no rés-do-chão, sem desnível de soleira, junto aos percursos do parque, para o espaço de

exposição e outros 3 de acesso ao primeiro andar, para o restaurante, sempre por escadas.

A porta de acesso, tanto a nível de rés-do-chão como a nível superior respeita, respeita as dimensões mínimas exigidas

por lei, e são de abrir para o exterior, possui soleiras de 0,05m, acima do regulamentar (0,02m).

O espaço de exposição está sem utilização, mas na sua concepção, é possível afirmar a existência de espaço de manobra

ou até mesmo de espera. Os espaços são acessíveis.

Neste primeiro acesso, esta instalada a recepção (fig.454), sem rebaixamento de balcão, um elevador de acesso ao piso

superior desactivado, instalação sanitária de uso exclusivo para P.M.C., com abertura de porta para o exterior, com

espaço de manobra e equipado com sanita, barra de apoio lateral e rebatível na vertical, espelho sem rebatimento, não

é equipada com saboneteira, suporte para rolos de papel ou até mesmo botoneira de alarme (fig.455) e uma zona para

exposição.

As escadas de acesso ao primeiro piso, é feito em dois lanços, com patamar intermédio e guarda de protecção de um dos

lados, não esta enclausurada, não tem revestimento anti-derrapante nem guias de aproximação.

No piso superior, existe um espaço de exposição acessível (fig.456), instalação sanitária para ambos os sexos (fig.457), e

instalação sanitária de uso exclusivo para P.M.C. (com abertura de porta para o exterior, com espaço de manobra e

equipado com sanita, barra de apoio lateral e rebatível na vertical, espelho sem rebatimento, não é equipada com

saboneteira, suporte para rolos de papel ou até mesmo botoneira de alarme) e acesso ao restaurante.

O acesso a esplanada do restaurante, pelo interior do edifício, é feito por uma porta de abertura para o exterior e com

soleira de 0,05m. Na esplanada existem caldeiras de árvores rebaixadas, inacessíveis. O material de revestimento do piso

da esplanada, é em deck de madeira, mas se encontra irregular (fig.458).

Acesso a dependências e instalações

As portas de acesso as dependências e instalações, tem mais de 0,90m de largura, em vão livre, não possuem diferenças

de pavimentos e a sua abertura são para o interior do compartimento, com excepção a instalação sanitária exclusiva

para P.M.C. que se abre para fora.

Sinalética

A sinalização adoptada para identificação dos compartimentos, quando existem, estão na parte superior das portas, é

recomendável a revisão das suas localizações, segundo o decreto-lei 163/2006 de 8 de Agosto.

Acesso ao edifício da Unidade de Alojamento

Acesso a unidade é feita por uma rampa, sem guarda de protecção, que vem do percurso pedonal do parque, que

remata num espaço revestido a deck de madeira. Para o interior, o acesso é feito por uma porta com abertura para o

exterior, soleira de 0,02m, acessível. O edifício ainda não esta ocupado, mas as suas valências são: sala comum e

multiuso, cozinha/refeitório, balneários M/F e 8 quartos.

Figura 454: Recepção Figura 455: Equipamento Inst. Sanitária P.M.C.

Figura 457: Instalação Sanitária para ambos os sexos

Figura 456: Espaço de Exposição - 1º andar

Figura 458: acesso e esplanada

Figura 459: unidade de alojamento

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

470

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t| m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Considerações Finais

O Parque urbano, bem como as suas dependências necessitam de algumas melhorias quanto a acessibilidades.

No acesso principal, a continuidade do percurso acessível, bem como as ligações por passadeiras, com rebaixo e

marcação para invisuais, são comprometidas, pela existência de barreiras arquitectónicas e pela ausência de pavimento

táctil e de cor contrastante.

Os percursos pedonais têm dimensões regulamentares, possuem zonas de manobras, existem ressaltos de pisos

adaptáveis (espaços de repouso cobertos), mas não dão acesso a todas as valências, como por exemplo, o parque infantil

a zona de merendas, área desportiva informal e campos de voleibol de praia.

Outra deficiência detectada é a inserção de uma valeta de escoamento de águas pluviais ladeando os percursos

pedonais, o que dificulta o acesso ao mobiliário urbano existente.

O acesso ao Restaurante também seria conseguido se o elevador estivesse em funcionamento, uma vez, que segundo o

concessionário do restaurante, nunca esteve ligado e também não foi dada autorização de utilização, para o restaurante.

Os acessos existentes são por escadas, três pelo exterior, que vencem grandes diferenças de nível e uma pelo interior, na

zona de exposições, todas não apresentam faixas de aproximação constituídas por um material de revestimento

texturado diferente e cor contrastante com o restante piso (1.3.1. - decreto-lei 163/2006 de 8 de Agosto).

A sinalética utilizada pelo Parque requer uma reformulação, desde a indicativa de localização, de valências e de

estacionamento. Neste ultimo caso, os parques de estacionamento, não tem indicação de lugares para P.M.C. A sua

localização deve ser junto a um percurso acessível.

A localização do mobiliário urbano e equipamentos, não é mais adequada, o seu acesso é dificultado por algumas

deficiências de pavimento, entre eles, a existência de uma caleira de escoamento de águas pluviais junto aos percursos,

desníveis de pavimento, quiosque de gelados sem rebaixamento de balcão, ou até mupi informativos inacessíveis.

Quanto a localização do parque infantil e zona de piqueniques, não existe nenhum percurso rampeado, tornando-os

inacessíveis.

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

471

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t | m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Diagnóstico do Edifício

Identificação

Parque de Quires

Localização

Rua do Castanhal, Vila Nova da Telha, Maia

Descrição função e uso do edifício

Parque Urbano

O Parque de Quires fica situado na Freguesia de Vila Nova da Telha, junto da Urbanização do Lidador e tem entrada

pela Rua do Castanhal e pela Rua Nova de Quires, acessos pedonais e pela Rua 20, acesso ao parque de

estacionamento.

Acesso exterior

Percurso acessível

Pela Rua do Castanhal temos duas entradas pedonais, que estão de nível com o passeio circundante, canal acessível

de no mínimo 1,2m, sem barreiras arquitectónicas.

Neste percurso acessível existe um rebaixo de pavimento em passadeiras, no cruzamento com a Rua 20, único na

envolvente.

Pela Rua Nova de Quires temos uma entrada pedonal, que esta de nível com o passeio circundante, passeio este

sem barreiras arquitectónicas dentro do canal acessível de no mínimo 1,2m.

Estacionamento.

Pela Rua 20 temos uma entrada para o parque de estacionamento adjacente, sem demarcação de lugar e

estacionamento exclusivo para P.M.C. e um acesso pedonal.

Figura 461: foto aérea - localização - "fonte live maps"

Figura 460: foto aérea - localização - "fonte live maps"

3.6.8. Parque de Quires

Levantamento fotográfico Diagnóstico do Edifício

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

472

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t | m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Acesso

Soleiras

O acesso ao interior do recinto, conforme anteriormente descrito, esta de nível, sem soleiras.

Distribuição

Escadas

Como o parque é definido por plataformas, suas ligações, são em parte feitas também por escadas, já que nem

todas as plataformas as ligações rampeadas são conseguidas.

Rampas

Todo parque está interligado por percursos pedonais rampeados, não cobre a 100% o parque, porque em algumas

situações este percurso é interrompido por escadas.

Os revestimentos destes percursos são em cubo de granito amarelo e em saibro. O saibro esta em muitos sectores

degradado, impossibilitando que este percurso seja acessível.

Mobiliário Urbano

O Mobiliário Urbano utilizado, bancos, caldeiras das árvores, papeleiras, não esta dentro dos padrões do "design for

all", uma vez que não é apropriado para invisuais.

Existe um parque infantil, está inserido numa plataforma relvada, o pavimento deste parque, junto aos

equipamentos, cumpre as normas de segurança, mas não existe percursos de ligação, portanto não é acessível.

Sinalética

O parque não esta equipado com nenhum tipo de moop informativo.

Considerações Finais

As limitações ao uso do equipamento passam pela manutenção dos revestimentos dos pavimentos, o design do

mobiliário urbano e a ausência de infoacessibilidade e moops informativos.

Não possui estacionamento para P.M.C. e nenhuma Instalação Sanitária de apoio.

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

473

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t| m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Diagnóstico do Edifício

Identificação

Parque Urbano dos Moutidos

Localização

Rua dos Moutidos

Descrição função e uso do edifício

Parque de lazer.

O Parque Urbano de Moutidos situa-se na Freguesia de Águas Santas à face da Rua dos Moutidos. Este equipamento foi

inaugurado em 2001. Trata-se de um parque murado que alberga vários volumes construídos. Cada um deles possui

determinada função, existem vestiários, sanitários, cafetaria, arrecadação, mesas de merendas e de exposição.

Existe também um lago, uma área com relva sintética e um parque infantil. Ao longo de todo o parque existem

pontualmente alguns bancos de descanso.

Acesso exterior ao edifício

O acesso exterior ao equipamento é garantido através de passeio que apresenta um percurso acessível com 1,50m livres.

No mesmo existem postes de iluminação e papeleiras que pelo design que apresentam são bons exemplos de mobiliário

urbano acessível (fig. 463).

Junto ao acesso do parque existe também uma passadeira (fig.468) que apesar de apresentar rampas de acesso, as

mesmas não possuem inclinação regulamentar. Contudo, possuem pavimento antiderrapante mas não apresentam

pavimento texturado com cor contrastante.

Na ligação do passeio com a área de acesso ao parque existem 4 degraus isolados que se diluem com o próprio

pavimento, fruto da diferença de cotas do pavimento. Não apresentam cor contrastante nem sinalização de aproximação

(fig.464).

Existem lugares de estacionamento nas imediações, mas nenhum exclusivo a P.M.C.

O equipamento encontra-se identificado com placa toponímica acessível com algumas ressalvas pelo facto de apresentar

arestas vivas e pela sua localização não ser a mais adequada (fig. 467).

Figura 467: Sinalética

Figura 462: Foto aérea | Fonte: live maps search

Figura 468: Passadeira

3.6.9. Parque Urbano dos Moutidos

Levantamento fotográfico Diagnóstico do Edifício

Figura 465: Espaço público envolvente Figura 463: Passeio Figura 464: Escadaria exterior

Figura 469: Espaço público envolvente

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

474

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t| m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Acesso ao equipamento

O acesso ao parque é efectuado através de porta de correr metálica com 2,50m de largura, que durante o horário de

abertura permanece aberta (fig. 470). Esta possui uma soleira com 15 cm junto da qual existe uma rampa de granito com

0.65x1,30m que não respeita a largura e inclinação regulamentar.

Existe também uma porta de serviço a norte do parque com aproximadamente 2 metros de largura (fig.471).

Junto à porta principal do parque existe um edifício que marca a entrada do parque e onde se localizam os vestiários dos

funcionários. A passagem entre a porta de entrada e este volume é garantida através de blocos de granito que de um dos

lados possui desnível de 0,50m, não existindo guardas de protecção (fig.470).

De salientar que no encontro entre a passagem e o volume existe um desnível de 4cm rematado por uma cantoneira em

“L” de aço inox que possui uma aresta viva, provocando quedas e ferimentos aos utentes (fig.473).

Na passagem deste volume para os percursos do parque existem degraus isolados que não possuem guardas de apoio

nem guia de aproximação. Existe também uma rampa em granito com 2,00m de largura e que vence um desnível de

0,48m. Esta não possui guarda de protecção nem guia de aproximação texturada e de cor contrastante. De salientar que

também não possui inclinação regulamentar uma vez que possui um comprimento projectado de 3m (fig.474).

Em relação aos vestiários, é de salientar que a porta apenas possui vão livre de 0,62m e que interiormente não é possível

inscrever uma zona de manobra para rotação de 180⁰ (fig.472).

Distribuição no edifício

A distribuição ao longo do parque é garantida por vários percursos, alguns acessíveis com largura variável mas sempre

com pelo menos 1,50m. Estes percursos em cubo de granito vão acompanhando o terreno e ligam as várias infra-

estruturas de betão e madeira integradas na paisagem onde se encontram instalados os sanitários, as áreas de apoio a

actividades pedagógicas, a cafetaria e as áreas de merendas.

Algumas ligações de desníveis são garantidas através de escadas em granito que se implantam ao longo dos percursos e

que não apresentam nem guardas de protecção nem guia de aproximação texturada e de cor contrastante (fig.478).

Figura 471: Porta de serviço

Figura 475: Volume que marca a entrada do parque

Figura 477: Mobiliário

Figura 472: Vestiários

Figura 479: Percurso acessível Figura 476: Percurso acessível

Figura 474: Rampa de acesso ao percurso de distribuição

Figura 470: Porta de acesso ao parque

Figura 478: Escadas

Figura 473: Ligação ao volume de entrada

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

475

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t| m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Os vários percursos são pontuados por algum mobiliário urbano como por exemplo papeleiras, bancos, postes de

iluminação e bebedouros. As papeleiras, bancos e postes de iluminação pela sua localização e design são acessíveis,

contudo os bebedouros embora marginais ao percurso acessível apresentam um degrau tornando-os inacessíveis a PMC.

De salientar que alguns bebedouros não se encontram em funcionamento e apresentam mau estado de conservação.

Acesso a dependências e instalações

Instalação Sanitária exclusiva a Pessoas com Mobilidade Condicionada

A instalação sanitária encontra-se instalada em volume próprio inacessível uma vez que apresenta um degrau em todo o

redor do mesmo (fig. 484). No volume existem dois compartimentos com sanita e lavatório (fig. 487). A porta de acesso é

pivotante com abertura para dentro. A sanita apenas possui acesso frontal e não possui barras de apoio. O lavatório não

possui altura regulamentar, nem torneira por alavanca. Dado que o compartimento apresenta 1,42x2,90m não é possível

inscrever uma zona de manobra para rotação de 360⁰. Não existe espelho nem equipamento de alarme. A nível de

sinalética existe informação (fig. 486) mas não existe comunicação para invisuais.

Áreas de merendas

Ao longo do parque existem áreas dedicadas a merendas que não se encontram ligadas ao percurso acessível e que

possuem em todo o seu redor um degrau (fig.490). Nos mesmos encontram-se instalados bancos e mesa que pelo design

que apresentam não estão preparados para pessoas que se desloquem em cadeira de rodas. Também não é garantido

zona de manobra nas mesmas.

Figura 481: Percurso acessível Figura 480: Percurso acessível

Figura 483: Bebedouro

Figura 482: Bancos

Figura 484: I.S. para PMC Figura 485: I.S. para PMC

Figura 486: Sinalética de I.S. para PMC

Figura 488: Porta da I.S. para PMC

Figura 487: Interior da I.S. para PMC

Figura 489: Desnível de acesso à I. S. para PMC

Figura 490: Volume dedicados a merendas Figura 491: Volume dedicado a merendas

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

476

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t| m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Áreas de apoio a actividades pedagógicas

Na parte norte do parque existe um conjunto de volumes dedicados a actividades pedagógicas. Os mesmos, à data do

levantamento não se encontravam em funcionamento e apresentavam mau estado de conservação. O acesso aos vários

volumes é garantido por uma rampa que não cumpre a inclinação exigida por lei (fig. 492). Existe sinalética de

identificação mas não existe comunicação para invisuais.

Sanitários

Existe também no parque outro volume com sanitários femininos e masculinos. O mesmo encontra-se identificado

através de placa de sinalização

Cafetaria

A cafetaria, à semelhança de todos os volumes existentes, possui um degrau de acesso, o que a torna inacessível a

pessoas que se desloquem em cadeira de rodas (fig. 506). No entanto no seu átrio é possível inscrever uma zona de

manobra para rotação de 360⁰ (fig. 503). Também na distribuição interior será possível garantir percurso acessível caso se

adapte a distribuição de mobiliário (mesas e cadeira) (fig. 502).

Na passagem para a esplanada existe também um degrau. A cafetaria possui sanitários femininos e masculinos mas

nenhum deles com possibilidade de uso por parte de pessoas com mobilidade reduzida. De notar que a porta não possui

largura regulamentar (fig. 505). Também o balcão de atendimento não possui altura regulamentar.

Por outro lado existem algumas áreas de arrumo e arrecadação que possuem portas com largura regulamentar.

Figura 492: Acesso às áreas de apoio de actividades

Figura 500: Cafetaria Figura 499: Cafetaria e esplanada

Figura 493: Volumes dedicados às actividades pedagógicas

Figura 495: Sanitários

Figura 494: Volumes dedicados às actividades pedagógicas

Figura 498: Acesso aos sanitários

Figura 496: Porta dos sanitários

Figura 497: Acesso aos sanitários

Figura 501: Acesso á cafetaria

Figura 502: Corredor cafetaria

Figura 503: Átrio da cafetaria

Figura 504Sanitários Figura 505: Porta dos sanitários

Figura. 506: Acesso exterior à cafetaria

Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos Município da Maia

Capítulo II – Levantamento e Diagnóstico Entrega Final

477

Paula

Tele

s U

nip

esso

al Lda

. |R

ua d

e M

on

sa

nto

, nº

51

2,

H | 4

25

0-2

88 P

ort

o | t

el/fa

x:

228

314 1

42

/ 2

28

328 1

16 | t

lm 9

69

12

2 2

27

|w

ww

.pa

ula

tele

s.p

t| m

.pt@

paula

tele

s.p

t

Parque de Infantil

O acesso ao parque de Infantil é garantido por percurso com mais de 1,20m de largura mas que liga com os restantes

percursos através de degrau (fig. 508) o que dificulta o acesso a pessoas com mobilidade condicionada. De resto

apresenta espaços amplos e capazes para a prática de diversas actividades (Imagens 509 e 510).

Considerações Finais

A concretização do uso do Parque Urbano de Moutidos por parte de pessoas com Mobilidade Condicionada só é possível

com algumas limitações. As várias rampas de acesso deverão ser adaptadas com inclinação regulamentar. O desnível

existente entre a porta de entrada e o volume anexo deverá ser eliminado.

De seguida todo o percurso de distribuição no parque está garantido. De salientar a falta de guardas nas escadas de

ligação entre percursos.

De salientar que o acesso às várias infra-estruturas por parte de pessoas que se deslocam em cadeira de rodas deverá ser

garantida.

A instalação sanitária dedicada a P.M.C. deverá ser rectificada segundo a legislação.

Por fim, deverá ser feito algum investimento na área de comunicação às P.M.C., nomeadamente na comunicação em

Braille.

Figura 511: Imagens gerais do parque

Figura 507: Acesso ao parque de diversões

Figura 509: Parque de diversões e relvado sintético

Figura 508: Acesso ao parque de diversões

Figura 510: Parque de diversões