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CÓDIGO DE CONDUTA Março de 2016 CÓDIGO DE CONDUTA

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CÓDIGO DE CONDUTA Março de 2016

CÓDIGO

DE

CONDUTA

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1. APRESENTAÇÃO ........................................................................ 1

2. PREÂMBULO ............................................................................ 2

3. MISSÃO, VISÃO E PRINCÍPIOS ........................................................ 3

4. DEFINIÇÕES ............................................................................. 4

5. DIRETRIZES GERAIS .................................................................... 6

1. CUMPRIMENTO DAS LEIS, REGULAMENTOS E NORMAS INTERNAS DA MDCPAR . 6

2. PROIBIÇÃO DE PRÁTICAS DE CORRUPÇÃO .......................................... 6

3. AVALIAÇÃO DE RISCOS, AUDITORIA E CONTABILIDADE ........................... 7

4. CONFLITO DE INTERESSES ............................................................ 7

4.1. Conflito de interesses CDGN x Colaboradores .................................. 7

4.2. Conflito de Interesse Público x Privado ......................................... 8

5. RELAÇÕES COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ....................................... 8

5.1. Proibições ............................................................................ 8

5.2. Oferta de presentes e outros benefícios ........................................ 9

5.3. Patrocínios e Doações .............................................................. 9

5.4. Doações Políticas .................................................................. 10

6. RELAÇÕES COM TERCEIROS .......................................................... 10

6.1. Relações com Fornecedores ...................................................... 10

6.2. Relações com Concorrentes ...................................................... 10

6.3. Relação com Despachantes, Intermediários e Consultores .................. 11

6.4. Relação com Clientes ............................................................. 11

7. FUSÕES E AQUISIÇÕES ................................................................ 11

8. VIOLAÇÕES ............................................................................. 12

9. CANAL DE COMUNICAÇÃO E DE DENÚNCIAS ....................................... 12

10. VEDAÇÃO À EXPLORAÇÃO DO TRABALHO ADULTO E INFANTIL ................ 12

11. NÃO-DISCRIMINAÇÃO E REPÚDIO AO ASSÉDIO MORAL OU SEXUAL ............. 12

12. PROIBIÇÃO AO USO DE DROGAS E ÁLCOOL E AO PORTE DE ARMAS ........... 13

13. QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE ............................ 13

14. USO DE ATIVOS ....................................................................... 13

15. USO DE INFORMAÇÕES E PROPRIEDADE INTELECTUAL .......................... 14

16. DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES EM REDES SOCIAIS.............................. 14

17. EXERCÍCIO DE ATIVIDADES POLÍTICAS ............................................. 14

18. DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................. 15

19. TERMO DE RECEBIMENTO DO CÓDIGO DE CONDUTA E CONFIRMAÇÃO DE

COMPROMISSO ............................................................................ 16

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1. APRESENTAÇÃO

Este Código de Conduta (“Código”) tem por objetivo estabelecer os princípios éticos e normas de conduta que devem orientar as relações internas e externas de todos os Colaboradores da CDGN, independentemente das suas atribuições e responsabilidades. A CDGN entende que os princípios apresentados neste Código devem ser praticados por toda a sua cadeia de valor. Assim, espera-se que todos os clientes, fornecedores e sociedades por elas controladas divulguem os compromissos a todos seus Colaboradores, e também os repassem a sua respectiva rede de fornecimento e clientes a fim de transmitir e garantir que os princípios éticos aqui mencionados sejam efetivamente praticados. Neste sentido, o Código é muito mais que uma declaração de princípios e valores. É, na verdade, um guia que deve orientar nossas atividades diárias para que possamos sempre trabalhar em um ambiente ético, íntegro, transparente, sadio e livre de quaisquer preconceitos ou injustiças.

Diretoria CDGN Logística S.A.

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2. PREÂMBULO

As diretrizes estabelecidas neste Código se aplicam a todos os empregados, terceirizados, prestadores de serviços, fornecedores, estagiários, administradores e acionistas (em conjunto, “Colaboradores” e individualmente “Colaborador”) da CDGN, assim como das sociedades por elas controladas (em conjunto “CDGN”). As normas deste Código definem regras claras sobre as condutas que são esperadas dos Colaboradores, como também daquelas que devem ser evitadas. Contudo, o Código não detalha, necessariamente, todas as situações que podem surgir no dia-a-dia de cada Colaborador. Assim, em caso de dúvidas na aplicação das normas deste Código, o Colaborador deverá consultar o líder/gestor de sua área ou o assessor de governança da CDGN.

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3. MISSÃO, VISÃO E PRINCÍPIOS

MISSÃO

Atuar como operador logístico na distribuição de derivados de petróleo e seus correlatos e na comercialização de gás natural comprimido com as melhores práticas de gestão e sustentabilidade.

VISÃO

Ser a melhor opção e referência na distribuição de GNC no mercado brasileiro e na operação logística de derivados de petróleo e seus correlatos.

PRINCÍPIOS

Na busca de sua Missão e Visão de futuro, a CDGN deve agir de acordo com os princípios da competitividade, rentabilidade, inovação, responsabilidade social e ambiental.

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4. DEFINIÇÕES

Para efeitos deste Código de Conduta aplicam-se os seguintes conceitos:

Vantagem Indevida – é qualquer benefício ou outra coisa de valor oferecido a um

Agente Público, como contrapartida para obtenção de alguma forma de favorecimento.

É importante lembrar que a Vantagem Indevida nem sempre se dá em dinheiro. Presentes de valor alto, viagens, refeições caras, descontos fora da prática comercial ou mesmo um emprego para um parente poderão ser considerados vantagens indevidas.

Agente Público - é qualquer pessoa que trabalhe ou exerça um cargo em um órgão

público ou em uma empresa controlada pelo Governo, ainda que de forma transitória ou sem remuneração.

Exemplos de Agente Público: Fiscais do governo; Guardas e policiais municipais, estaduais, federais, militares; Bombeiros; Ministros, desembargadores, juízes, procuradores, promotores, defensores; Presidentes, governadores, prefeitos; Senadores, deputados federais e estaduais, vereadores; Funcionários públicos em geral, dos Governos municipal, estadual ou federal, concursados ou não; Empregados da Petrobras, Caixa Econômica, Banco do Brasil, Correios, Furnas, Eletrobrás, e etc.

Agente Público Estrangeiro - é qualquer pessoa que trabalhe ou exerça um cargo

em um órgão público estrangeiro ou em uma empresa controlada pelo Governo de um país que não seja o Brasil.

Também são considerados Agentes Públicos estrangeiros os funcionários de Organizações Públicas Internacionais, tais como a ONU, o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, etc.

Administração Pública Nacional – é o conjunto de órgãos e entidades do Estado

brasileiro em todos os níveis: federal, estadual e municipal e de todos os 3 Poderes: Executivo, Judiciário e Legislativo. Também compõem a Administração Pública nacional as empresas controladas pelo Estado brasileiro.

Exemplos de entes que compõem a Administração Pública nacional: Ministérios e Secretarias, Congresso Nacional, Assembleias Legislativas e Câmara de Vereadores; Tribunais e Varas da Justiça; Estatais, tais como a Petrobrás, a Caixa Econômica, o Banco do Brasil, etc. Agências reguladoras, tais como a ANP, Anatel, Anvisa, etc.

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Administração Pública Estrangeira - é o conjunto de órgãos e entidades estatais ou

representações diplomáticas de países estrangeiros, bem como as empresas controladas pelo poder público de país estrangeiro. As Organizações Públicas Internacionais também são consideradas Administração Pública estrangeira.

Familiares - são os membros da família até o terceiro grau: pai, mãe, filho(a),

irmão(ã), avô(ó), bisavô(ó), neto(a), bisneto(a), tio(a) e sobrinho(a). Este Código também considera como “Familiares”, por afinidade, o cônjuge, companheiro(a), genro, nora, sogro(a), padrasto, madrasta, enteado(a) e cunhado(a).

Legislação Anticorrupção – especialmente a Lei nº 12.846/2013 (Lei

Anticorrupção), a Lei nº 8.666/1993 (Lei de Licitações), a Lei nº 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), e demais normas criminais, civis e administrativas aplicáveis à matéria.

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5. DIRETRIZES GERAIS

1. CUMPRIMENTO DAS LEIS, REGULAMENTOS E NORMAS INTERNAS

Todos os Colaboradores são responsáveis por zelar pelo cumprimento integral das leis brasileiras pela CDGN, em especial as normas relativas à sua área de atuação e à Legislação Anticorrupção. Além disso, todos os Colaboradores devem respeitar as regras previstas neste Código e nas políticas de governança corporativa da CDGN. A CDGN, deve colaborar, nos termos da lei, com as autoridades públicas, em especial as de regulação e de fiscalização, sempre atendendo prontamente as solicitações que lhe forem enviadas.

2. PROIBIÇÃO DE PRÁTICAS DE CORRUPÇÃO A prática de corrupção é terminantemente proibida. Essa proibição independe da forma como ocorra a corrupção, seja praticada por meio de ato ou de omissão; ou, ainda, pela criação ou manutenção de situações irregulares. Por isso, os Colaboradores não pagarão nem receberão qualquer forma de propina ou de suborno seja. A CDGN não tolera a prática de atos lesivos contra a Administração Pública brasileira ou estrangeira. Nesse sentido as seguintes condutas são vedadas: I - prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, Vantagem Indevida a Agente Público, ou a terceira pessoa a ele relacionada; II - comprovadamente, financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo subvencionar a prática dos atos ilícitos previstos nesta Lei; III - comprovadamente, utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados; IV - no tocante a licitações e contratos:

IV.a - frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo de procedimento licitatório público; IV.b - impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de procedimento licitatório público; IV.c - afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo; IV.d - fraudar licitação pública ou contrato dela decorrente;

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IV. e - criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para participar de licitação pública ou celebrar contrato administrativo; IV.f - obter vantagem ou benefício indevido, de modo fraudulento, de modificações ou prorrogações de contratos celebrados com a Administração Pública, sem autorização em lei, no ato convocatório da licitação pública ou nos respectivos instrumentos contratuais; ou IV.g - manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos celebrados com a Administração Pública;

V - dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou Agentes Públicos, ou intervir em sua atuação, inclusive no âmbito das agências reguladoras e dos órgãos de fiscalização do sistema financeiro nacional.

3. AVALIAÇÃO DE RISCOS, AUDITORIA E CONTABILIDADE

A CDGN prima pela fidedignidade e integridade dos seus registros e demonstrações contábeis, por meio da utilização de ferramentas de controles internos e pela realização de auditorias externas periódicas.

A CDGN realizará, ainda, avaliações de risco periódicas, a fim de eliminar ou mitigar fatores e situações que possam vir a se constituir em ameaças à sua integridade e em eventual violação à Legislação Anticorrupção.

4. CONFLITO DE INTERESSES Conflito de interesses são situações em que os interesses de uma pessoa/instituição conflitam com o de outra, não podendo coexistir. Há dois tipos de conflitos de interesses, os que podem ocorrer entre os Colaboradores e a CDGN, e os que podem ocorrer entre a CDGN e a Administração Pública. Ambos os tipos devem ser evitados e, caso venham a ocorrer, devem ser remediados. 4.1. Conflito de interesses CDGN x Colaboradores

Nesse caso, ocorre o conflito de interesses quando interesses pessoais de Colaboradores são opostos aos interesses da CDGN. Nessas situações, é possível que as decisões dos Colaboradores sejam tomadas em sentido oposto aos interesses da CDGN, podendo, inclusive, causar dano à imagem e à reputação da empresa.

Para evitar essas situações, o Colaborador não poderá realizar atividades externas, como prestar consultoria ou ocupar cargo, em organizações com interesses conflitantes ou que façam negócios com a CDGN, salvo em casos excepcionais, expressamente autorizados pela Diretoria.

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O Colaborador que ocupar posições ou possuir vínculos societários em entidades externas ou tiver Familiares que também trabalhem na CDGN, em concorrentes, em fornecedoras ou em clientes, deve comunicar o fato por escrito ao seu líder. Não são permitidos vínculos societários, próprios ou por intermédio de Familiares, com fornecedores ou concorrentes da CDGN, se o cargo que o Colaborador ocupa lhe conferir o poder de influenciar transações ou permitir acesso a informações privilegiadas, salvo em casos excepcionais, expressamente autorizados pela Diretoria. O Colaborador não poderá receber dos parceiros de negócios da CDGN (clientes, fornecedores, etc.) presentes ou quaisquer bens de valor acima de R$ 250,00, salvo se autorizado por superior hierárquico.

4.2. Conflito de Interesse Público x Privado

Neste caso, considera-se conflito de interesses a situação gerada pela oposição entre os interesses públicos e os privados, que possa comprometer o interesse coletivo ou influenciar, de maneira imprópria, o desempenho da função pública.

As seguintes condutas são proibidas:

(a) manutenção de negócio ou contratação pela CDGN de empresas de que

participe Agente Público, e/ou seus Familiares, com o intuito de influir em seus atos de gestão;

(b) oferta de presentes a Agentes Públicos de cujas decisões a CDGN tenha interesse, com exceção de brindes, cujo valor seja inferior a R$ 100,00;

(c) contratação, ainda que indireta ou como consultor, de Agente Público no exercício do cargo ou no período de seis meses após deixar o cargo, salvo os casos em que lei autorize a contratação; e

(d) uso de informação privilegiada recebida de Agente Público que tinha a obrigação de mantê-la sob sigilo.

5. RELAÇÕES COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

5.1. Proibições

A CDGN está comprometida com a erradicação da corrupção. Por isso, proíbem que qualquer de seus Colaboradores prometa, ofereça ou dê, direta ou indiretamente, Vantagem Indevida a Agente Público ou a terceira pessoa a ele relacionada, com vistas à obtenção de qualquer favorecimento.

Nesse sentido, não se admite o pagamento ou o oferecimento de vantagens indevidas a Agente Público com o intuito de acelerar ou de favorecer a análise de procedimento administrativo, inclusive para a obtenção de licenças, autorizações, permissões ou quaisquer outras providências de natureza regulatória ou de fiscalização.

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Os Colaboradores não devem utilizar o nome da CDGN, nem das sociedades a elas vinculadas, no trato de assuntos pessoais de qualquer natureza em seu relacionamento com o governo ou com partidos políticos.

5.2. Oferta de presentes e outros benefícios

Oferta de presentes e outros benefícios (incluindo brindes, viagens, entretenimento, hospedagem, etc.) a Agentes Públicos não deve ser realizada com intuito de influenciar decisões da Administração Pública em favor de interesses da CDGN. Consideram-se brindes os objetos de baixo valor (até R$ 100,00) de ampla distribuição, utilizados para promoção do nome da empresa e que, por essa razão, normalmente possuem a logomarca da empresa, tais como canetas, cadernos, agendas, calendários, etc. Convites a Agentes Públicos para participarem de atividades de entretenimento também devem observar o mesmo limite de R$ 100,00. Os Colaboradores poderão convidar Agentes Públicos para refeições de trabalho. As refeições devem ter custo moderado, sem exageros ou excessos, e compatíveis com nível hierárquico do Agente Público. A frequência no oferecimento de refeições para o mesmo Agente Público pode sugerir concessão de benefício a esse agente, devendo, portanto, ser evitada. O pagamento de despesas de hospedagem para Agentes Públicos somente poderá ser efetuado mediante prévia consulta à Diretoria e jamais deve estar associado a atividades de lazer ou de entretenimento. Casos excepcionais, não previstos neste Código, relativos à concessão de presentes e benefícios a Agentes Públicos deverão ser prévia e expressamente autorizados pela Diretoria, desde que não estejam em confronto com a Legislação Anticorrupção e nem com os Códigos de Ética das instituições a que pertençam os respectivos agentes.

5.3. Patrocínios e Doações

Patrocínios e doações para instituições públicas devem ser previamente aprovados pela Diretoria. Não devem ser realizados patrocínios e doações para entidades não-governamentais de cujo corpo dirigente participem Agentes Públicos e/ou seus Familiares e em cujas decisões a CDGN tenha interesse. Para tanto, a entidade não-governamental beneficiada deverá firmar compromisso de que não possui

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em seu quadro de funcionários Agentes Públicos e/ou Familiares de Agentes Públicos. Deve ainda a entidade se comprometer a não admitir, no curso do projeto patrocinado, Agentes Públicos em seu corpo dirigente.

5.4. Doações Políticas

A CDGN não possui vinculação partidária. Doações políticas podem ser efetuadas desde que estejam em plena conformidade com a legislação eleitoral vigente e demais normas jurídicas eventualmente aplicáveis.

6. RELAÇÕES COM TERCEIROS A CDGN preza pelo relacionamento profícuo e duradouro com seus parceiros de negócio. Contudo, a CDGN poderá deixar de realizar ou encerrar qualquer relação comercial quando seus interesses não estiverem sendo atendidos ou, ainda, quando o relacionamento representar risco legal, social ou ético. Tanto quanto possível, CDGN divulgará a seus parceiros comerciais as suas práticas de integridade e de compliance anticorrupção. 6.1. Relações com Fornecedores

A CDGN buscará selecionar e contratar seus fornecedores a partir de critérios técnicos, profissionais e éticos, de modo a assegurar a ela e a seus clientes a melhor relação custo-benefício. Além disso, os contratos a serem celebrados com os fornecedores deverão conter normas proibitivas de práticas de fraude e de corrupção. Além deste Código, os profissionais da área de Suprimentos devem observar e atuar com base no Código de Conduta da área de Suprimentos, aprovado em janeiro de 2015 pela Diretoria da Companhia, que tem como objetivo principal servir como orientação aos profissionais de compras no exercício de suas atribuições, assim como unificar os procedimentos de toda a equipe de Suprimentos, estabelecendo regras de conduta e princípios éticos que devem guiar as relações comerciais que envolvem os processos de compras da Companhia.

6.2. Relações com Concorrentes

A atuação da CDGN é pautada pelo respeito à livre concorrência. Todas as informações de mercado e de concorrentes, legítimas e necessárias ao negócio, devem ser obtidas por meio de práticas transparentes e éticas, não se admitindo sua obtenção por meios ilícitos.

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Para que seja mantido um ambiente de competição livre e ético, é vedado aos Colaboradores adotar qualquer atitude que possa manchar a imagem de concorrentes ou de parceiros comerciais da CDGN. Não devem ser promovidos entendimentos com concorrentes com o objetivo de abusar do poder econômico ou de adotar condutas anticoncorrenciais, como, por exemplo, acordos sobre preços, condições de vendas, divisão de clientes ou compartilhamento de informações concorrencialmente sensíveis.

6.3. Relação com Despachantes, Intermediários e Consultores

A contratação de pessoas físicas ou jurídicas na condição de despachantes, intermediários ou consultores (em conjunto “Agentes”) para atuar em benefício da CDGN deve ser, tanto quanto possível, precedida de verificação relativa a reputação e práticas comerciais desses agentes. Deverá ser evitada a contratação de Agentes que notoriamente não gozem de boa reputação ou que tenham sido ou estejam sendo processados (ou condenados) por violação a normas anticorrupção nacionais ou estrangeiras. Observados os limites fixados na Tabela de Limites de Competência, aprovada pela Diretoria, os contratos firmados pela CDGN com Agentes, deverão conter normas proibitivas de práticas de fraude e de corrupção, incluindo a exigência de ciência e conformidade com as normas deste Código.

6.4. Relação com Clientes

A CDGN preza pela excelência dos serviços prestados a seus clientes. Nessa linha, não oferecerá a seus clientes quaisquer vantagens que possam violar as leis brasileiras, em especial a Legislação Anticorrupção. Por outro lado, a CDGN se reservam o direito de não realizar negócios com clientes que adotem práticas comerciais não usuais que possam representar riscos de violação da Legislação Anticorrupção.

7. FUSÕES E AQUISIÇÕES

As alterações societárias ou de natureza associativas relevantes, tais como fusões, aquisições e joint ventures deverão ser precedidas das devidas e apropriadas diligências de risco de corrupção, com o objetivo de se buscar evitar que a CDGN venha a ser responsabilizada por atos praticados anteriormente à realização dessas operações. Além disso, os contratos e atos relativos a tais operações deverão conter cláusulas de responsabilização dos antecessores ou associados por eventuais violações à Legislação Anticorrupção.

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8. VIOLAÇÕES

O descumprimento de quaisquer das disposições deste Código sujeitará o Colaborador infrator às seguintes sanções disciplinares, sem prejuízos de outras sanções aplicáveis de acordo com a legislação em vigor: (i) advertência verbal; (ii) advertência por escrito; (iii) suspensão; e (iv) demissão por justa causa. No processamento e julgamento das situações de violação, o suposto infrator terá oportunidade de apresentar defesa. As sanções serão aplicadas e graduadas de forma proporcional, conforme a gravidade da infração, a eventual reincidência e os danos causados à CDGN, inclusive com relação ao comprometimento do ambiente de trabalho e da imagem da empresa perante terceiros. A violação às normas da Legislação Anticorrupção sujeitará o Colaborador infrator a demissão por justa causa.

9. CANAL DE COMUNICAÇÃO E DE DENÚNCIAS O Colaborador que tiver conhecimento de qualquer violação ao Código deverá comunicar o fato, por meio do e-mail: [email protected], sendo assegurada ao denunciante a preservação de sua identidade. O assessor de governança será responsável por receber as denúncias, por analisá-las e por levá-las à apreciação da Diretoria, caso entenda ser necessário em virtude da sensibilidade ou gravidade dos fatos relatados. Não será permitida ou tolerada qualquer retaliação contra um Colaborador que, de boa-fé, denuncie uma conduta ilegal ou contrária às diretrizes estabelecidas neste Código. Os Colaboradores também poderão usar o canal de denúncia para encaminhar sugestões, críticas, elogios e pedidos de esclarecimentos relativos a questões éticas e relacionadas à aplicação deste Código.

10. VEDAÇÃO À EXPLORAÇÃO DO TRABALHO ADULTO E INFANTIL A CDGN não utiliza trabalho escravo ou trabalho infantil de qualquer natureza. Da mesma forma, CDGN não faz negócios com entidades que se utilizem desse tipo de mão-de-obra.

11. NÃO-DISCRIMINAÇÃO E REPÚDIO AO ASSÉDIO MORAL OU SEXUAL A CDGN preza pelo desenvolvimento e manutenção de um ambiente de trabalho saudável e pautado no respeito aos seus Colaboradores, assegurando-lhes o direito a condições de trabalho que assegurem a sua dignidade pessoal.

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Neste sentido, CDGN está comprometida em promover um ambiente livre de qualquer tipo de assédio, verbal ou físico, ou de discriminação, seja com base no sexo, raça, orientação sexual, religião, idade, aparência, nacionalidade, origem, ou qualquer tipo de deficiência. Nos processos de recrutamento, seleção e promoção os candidatos devem ser avaliados unicamente por suas competências e condições profissionais de atender e se adequar às expectativas do cargo.

12. PROIBIÇÃO AO USO DE DROGAS E ÁLCOOL E AO PORTE DE ARMAS

O uso de drogas ilícitas e de álcool no ambiente de trabalho não é permitido. Apenas em ocasiões comemorativas ou em eventos promocionais, o uso moderado de álcool poderá ser admitido. Também se encontra vedado o porte de armas no ambiente de trabalho, salvo por profissionais de segurança devida e legalmente autorizados. Além das proibições contidas neste Código e Conduta, todos os colaboradores devem observar as disposições da Política de Álcool e Drogas, aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia, na qual estão definidas as diretrizes e práticas destinadas à implementação de política preventiva e de controle do uso de álcool, drogas e outras substâncias nocivas no ambiente de trabalho, de forma a torná-lo mais seguro, saudável e produtivo, em harmonia com o disposto no art.7º., XXII, da Constituição da República e no art.157, I e II, da CLT.

13. QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE e SAÚDE - QSMS

A integridade física dos Colaboradores e visitantes é um valor inegociável para a CDGN. Para tanto, adotam medidas de controle de segurança e de proteção à saúde e ao meio ambiente que visam proporcionar um ambiente de trabalho seguro e saudável a todos. A CDGN também se preocupa em preservar o ambiente externo, sobretudo das comunidades em que atuam, observando a legislação e promovendo o gerenciamento permanente dos riscos ao meio ambiente. É indispensável que todos os Colaboradores tenham conhecimento da Política Integrada de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde, aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia.

14. USO DE ATIVOS O uso de ativos da CDGN deve ser feito de modo responsável e consciente e de acordo com os propósitos dos negócios da empresa, devendo ser restrito à atividade profissional do Colaborador em questão. O uso desses ativos não deve gerar custos desnecessários à CDGN.

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Os ativos incluem, entre outros: ferramentas, equipamentos e máquinas, computadores e tecnologias, sistemas eletrônicos de informações, aparelhos celulares, automóveis e materiais de escritório.

15. USO DE INFORMAÇÕES E PROPRIEDADE INTELECTUAL Todos os dados produzidos pelos Colaboradores em decorrência do exercício profissional para a CDGN são de propriedade exclusiva da empresa, a qual pode acessar a qualquer momento as informações registradas ou transmitidas em seu sistema. A senha de acesso aos sistemas é de uso pessoal exclusivo, não sendo permitida sua concessão a terceiros, ainda que a um colega de trabalho, salvo em casos de emergência expressamente autorizados pelo líder da área. Informações que não tenham sido tornadas públicas pela área institucional da CDGN, como, por exemplo, aquisições ou vendas, segredos industriais e investimentos devem ser mantidas como confidenciais ao menos que sua divulgação seja expressamente autorizada. A propriedade intelectual é um ativo estratégico para a CDGN. Nela se incluem patentes, marcas registradas, know-how, dados técnicos e informações de processos e de mercado, entre outros itens que beneficiariam um concorrente se fossem de seu conhecimento. O uso de informações confidenciais para benefício pessoal ou de terceiros é crime, estando sujeito o infrator às sanções penais e trabalhistas cabíveis. A obrigação de preservar a confidencialidade de informações privilegiadas continua existindo mesmo após o desligamento do Colaborador. Em manifestações públicas, tais como palestras, entrevistas e participações em seminários, o sigilo de informações confidenciais sobre a CDGN, bem como os respectivos negócios, deve ser rigorosamente respeitado.

16. DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES EM REDES SOCIAIS

A CDGN espera de seus Colaboradores a adoção de conduta profissional e ética no que diz respeito à divulgação de informações sobre o dia-a-dia do trabalho na empresa, em especial nas redes sociais, tais como Facebook, Twitter, Instagram, e outras. Informações que possam vir a atingir a imagem da CDGN e das empresas a elas vinculadas, ou, de seus Colaboradores ou que estejam revestidas de caráter de confidencialidade, se divulgadas, podem ensejar a aplicação de sanções trabalhistas, civis e criminais.

17. EXERCÍCIO DE ATIVIDADES POLÍTICAS

A CDGN respeita a opção político-partidária de seus Colaboradores. No entanto, quaisquer atividades políticas devem ser exercidas fora do ambiente de trabalho e das horas de expediente da empresa. É proibida, ainda, a utilização de recursos da

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empresa e qualquer forma de veiculação de propaganda política nas instalações ou em propriedades da CDGN.

18. DISPOSIÇÕES FINAIS

Este Código vigorará por tempo indeterminado, devendo ser revisado sempre que a Diretoria julgar necessário.

As diretrizes de conduta contidas neste Código serão levadas ao conhecimento formal de todos os Colaboradores da CDGN, estando também disponível no Portal CDGN. Cabe aos líderes, em todos os níveis, garantir que seus subordinados e contratados conheçam e apliquem o disposto neste Código, que deve ser um exemplo de conduta a ser seguido por todos os Colaboradores. A CDGN submeterá este Código de Conduta a revisões periódicas, com transparência e participação das partes interessadas.

Page 18: CÓDIGO“DIGO-DE-CONDUTA-DA... · MISSÃO, VISÃO E PRINCÍPIOS ... o Código é muito mais que uma declaração de princípios e valores. É, ... Tribunais e Varas da Justiça;

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TERMO DE RECEBIMENTO DO CÓDIGO DE CONDUTA E

DE CONFIRMAÇÃO DE COMPROMISSO

DECLARO, PARA TODOS OS FINS, QUE RECEBI UMA CÓPIA INTEGRAL DO CÓDIGO DE CONDUTA DA CDGN, TOMEI CONHECIMENTO DAS SUAS DISPOSIÇÕES E ME COMPROMETO A CUMPRI-LAS INTEGRALMENTE. DECLARO, AINDA, QUE FUI COMUNICADO DA OBRIGATORIEDADE DE SUA OBSERVÂNCIA E COMPREENDO QUE SOU RESPONSÁVEL POR ADERIR ÀS NORMAS E ÀS EXIGÊNCIAS DO CÓDIGO E QUE SUA VIOLAÇÃO CONSTITUI UMA FALTA DISCIPLINAR QUE PODE RESULTAR EM MEDIDAS DISCIPLINARES, INCLUSIVE EM DEMISSÃO. ALÉM DISSO, DECLARO, QUE NA HIPÓTESE DE OCORREREM SITUAÇÕES EM QUE NÃO HAJA NO PRESENTE CÓDIGO PREVISÃO EXPRESSA EM RELAÇÃO À CONDUTA EXIGIDA OU ESPERADA, INFORMAREI IMEDIATAMENTE O FATO AO LÍDER/GESTOR DE MINHA ÁREA OU AO ASSESSOR DE GOVERNANÇA. DECLARO, POR FIM, QUE ESTOU CIENTE E REAFIRMO O COMPROMISSO COM AS PRÁTICAS DE ANTICORRUPÇÃO.

NOME COMPLETO:

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EMPRESA:

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LOCAL E DATA:

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ASSINATURA:

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