cncproteo manual de programacao fresa (1)

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 2

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

3 V1.00

Índice

1- INTRODUÇÃO ...............................................................................................................14

1.1 Breve histórico da MCS .......................................................................................................................................14

1.2 Arquitetura Proteo...............................................................................................................................................15

1.3 Principais Características do CNC Proteo ..........................................................................................................16 1.3.1 Breve descrição ..............................................................................................................................................16 1.3.2 Componentes do sistema.................................................................................................................................19

1.4 Tipos fundamentais de Máquina Ferramenta CNC............................................................................................21 1.4.1 Fresadoras e Centros de Usinagem..................................................................................................................21 1.4.2 Tornos e Centros de Torneamento...................................................................................................................21

2. PRINCIPAIS MODOS DE TRABALHO..........................................................................22

2.1 Inicialização: Sistema de detecção de falhas........................................................................................................22

2.2 Busca de Referência .............................................................................................................................................22

2.3 Modo Manual .......................................................................................................................................................22

2.4 Modo MDI............................................................................................................................................................22

2.5 Modo Programação..............................................................................................................................................22

2.6 Modo de Execução Contínua ...............................................................................................................................23

2.7 Modo de Execução Passo-a-Passo ........................................................................................................................23

2.8 Modo de Execução On-Line.................................................................................................................................23

2.9 Simulação Gráfica................................................................................................................................................23

3. SISTEMA DE COORDENADAS.....................................................................................24

3.1 Números Reais e unidades de trabalho................................................................................................................24

3.2 Sistema de coordenadas retangulares..................................................................................................................24

3.3 Sistema de coordenadas polares...........................................................................................................................24

3.4 Pontos de origem..................................................................................................................................................24

4. ESTRUTURA DE PROGRAMAÇÃO..............................................................................25

4.1 Termos fundamentais...........................................................................................................................................25

4.2 Caracteres ............................................................................................................................................................26

4.3 Blocos ...................................................................................................................................................................26

4.4 Programa..............................................................................................................................................................27

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 4

4.5 Sub-Programa......................................................................................................................................................27

4.6 Macros ( ciclos fixos) ............................................................................................................................................27

5. PROGRAMAÇÃO ASSISTIDA – PADRÃO MCS ..........................................................28

5.1 Comandos de Movimento.....................................................................................................................................28 5.1.1 Movimento Simples (um eixo por vez)............................................................................................................28 5.1.2 Interpolações Lineares (movimento simultâneo de eixos) ................................................................................28 5.1.3 Interpolações Circulares (movimento simultâneo de eixos) ..............................................................................29

5.2 Ciclos fixos ........................................................................................................................................................34 5.2.1 Ciclo Fixo de RESET ................................................................................................................................34 5.2.2 Ciclo Fixo de TEMPO...............................................................................................................................34 5.2.3 Ciclo Fixo de FUNÇÃO AUXILIAR .........................................................................................................35 5.2.4 Ciclo Fixo de ROSCA ...............................................................................................................................35 5.2.5 Ciclo Fixo de PRESET ..............................................................................................................................36 5.2.6 Ciclo Fixo de VERIFICAÇÃO E/S............................................................................................................36 5.2.7 Ciclo Fixo de DESVIOS............................................................................................................................37

5.3 Controle de fluxo ..............................................................................................................................................38 5.3.1 Labels .......................................................................................................................................................38 5.3.2 Sub-rotinas................................................................................................................................................38 5.3.3 Repetições de partes do programa ..............................................................................................................38

5.4 Sub-programas .................................................................................................................................................39

5.5 Ciclos de usuário...............................................................................................................................................39

5.6 Funções Matemáticas e Especiais ....................................................................................................................40

6 PROGRAMAÇÃO ASSISTIDA – PADRÃO ISO.........................................................56

6.1 Comandos Preparatórios..................................................................................................................................56 6.1.1 Descrição e propósito ................................................................................................................................56 6.1.2 Aplicações típicas......................................................................................................................................56 6.1.3 Códigos G .................................................................................................................................................56 6.1.4 Características e propriedades ....................................................................................................................56 6.1.5 Tipos de comandos ....................................................................................................................................56 6.1.6 Comandos conflitantes...............................................................................................................................56

6.2 Grupos de comandos ........................................................................................................................................56

6.3 Códigos G em um bloco ....................................................................................................................................56

6.4 Ordem de execução...........................................................................................................................................56

6.5 Descrição dos comandos ...................................................................................................................................57 6.5.1 Coordenadas Absolutas / Incrementais (G90 / G91).........................................................................................57 6.5.2 Origens: absoluta (G53), peça (G54 a G57) e incremental (G58, G59) .............................................................57

6.5.3 Preset da origem corrente (G52).......................................................................................................................57 6.5.4 Plano: XY (G17), ZX (G18), YZ (G19) .....................................................................................................58 6.5.5 Movimento Rápido (G0)............................................................................................................................58 6.5.6 Interpolação Linear (G1)............................................................................................................................58 6.5.7 Interpolação Circular (G2 / G3)..................................................................................................................59 6.5.8 Interpolação Helicoidal (G2 / G3) ..............................................................................................................59 6.5.9 Programação Polar.....................................................................................................................................60 6.5.10 Tempo de Espera (G4) ...............................................................................................................................60 6.5.11 Desvio (G4) ...............................................................................................................................................60

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

5 V1.00

6.5.12 Fator de Escala (G5) .............................................................................................................................61 6.5.13 Rotação de coordenadas (G5)................................................................................................................61 6.5.14 Reset expressão (G6).............................................................................................................................61 6.5.15 Sistema de Coordenadas: Cartesianas (G15) / Polares (G16) ..................................................................61 6.5.16 Unidade de Coordenadas: Milímetros (G21) / Polegadas (G20)..............................................................62 6.5.17 Round / Chanfro (G7) ...........................................................................................................................62 6.5.18 Ferramenta: Compensação de Comprimento (G43 / G49) ......................................................................62 6.5.19 Ferramenta: Compensação de Raio à esquerda ou direita (G40 / G41 / G42) .........................63 6.5.20 Aproximação e Saída Tangenciais (G41 / G42 / G7 / G40).....................................................................63 6.5.21 Movimento Preciso (G61) .....................................................................................................................64 6.5.22 Movimento Contínuo - Transição Macia de Cantos (G64)......................................................................64 6.5.23 Parada Precisa no bloco (G9).................................................................................................................64 6.5.24 Avanço em mm/min ou rotação/min (G94) ...........................................................................................64 6.5.25 Avanço em mm/rotação (G95)..............................................................................................................65 6.5.26 Spindle: Giro do eixo árvore (M3 / M4 / M5 / S) ..................................................................................65 6.5.27 Spindle: Velocidade de corte constante (G92 / G96 / G97)....................................................................65 6.5.28 Spindle: Parada Indexada (M19)............................................................................................................66 6.5.29 Spindle: Posicionamento com eixo árvore (M119) ................................................................................67 6.5.30 Spindle: Eixo Árvore Auxiliar (M45) ...................................................................................................67 6.5.31 Movimento de Rosca (passada única) (G32) .........................................................................................69 6.5.32 Movimento com Transição de Avanço (M102) .....................................................................................70 6.5.33 Acoplamento entre Eixos / Eixo Virtual.................................................................................................70

6.6 Extensões MCS .................................................................................................................................................71 6.6.1 Expressões ................................................................................................................................................71 6.6.2 Execução Condicional: IF … THEN … ....................................................................................................72 6.6.3 Execução Condicional: IF … GOTO …....................................................................................................72 6.6.4 Execução Condicional: WHILE ... END....................................................................................................72

6.7 Tabela de códigos G..........................................................................................................................................74

7 FUNÇÕES AUXILIARES (MISCELÂNEA: CÓDIGOS M )..........................................77

7.1 Descrição e propósito........................................................................................................................................77

7.2 Aplicações típicas..............................................................................................................................................77 7.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem.............................................................................................................77 7.2.2 Tornos e Centros de Torneamento..............................................................................................................77

7.3 Grupos de comandos ........................................................................................................................................77

7.4 Códigos M em um bloco ...................................................................................................................................77

7.5 Ordem de execução...........................................................................................................................................77

7.6 Tabela de códigos M .........................................................................................................................................77

8 PROGRAMA CNC: SEQÜÊNCIA DE BLOCOS.........................................................79

8.1 Bloco de identificação de um programa ...........................................................................................................79

8.2 Estrutura de um bloco ......................................................................................................................................79

8.3 Entrada de dados..............................................................................................................................................79 8.3.1 Sistema métrico x imperial.........................................................................................................................79 8.3.2 Coordenadas absolutas x incrementais........................................................................................................79 8.3.3 Tornos: dados longitudinais em raio x diâmetro.........................................................................................79

8.4 Registradores auxiliares ...................................................................................................................................79

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

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8.5 Comentários......................................................................................................................................................79

8.6 Numeração de blocos: labels.............................................................................................................................79

8.7 Repetição de parte de programa ......................................................................................................................79

8.8 Sub-rotinas........................................................................................................................................................79

8.9 Desvios incondicionais ......................................................................................................................................79

8.10 Expressões ....................................................................................................................................................79

8.11 Desvios condicionais: IF [ exp] then GOTO nnnnn.....................................................................................79

8.12 Repetições condicionais: WHILE [ exp] ...... END.......................................................................................79

8.13 Parametrização de comandos ......................................................................................................................79

9 INTERPOLAÇÕES......................................................................................................80

9.1 Descrição e propósito........................................................................................................................................80

9.2 Aplicações típicas..............................................................................................................................................80 9.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem.............................................................................................................80 9.2.2 Tornos e Centros de Torneamento..............................................................................................................80

9.3 Interpolação Linear..........................................................................................................................................80

9.4 Interpolação Circular .......................................................................................................................................80

9.5 Interpolação Helicoidal.....................................................................................................................................80

9.6 Interpolação Spline...........................................................................................................................................80

9.7 Interpolação polinomial....................................................................................................................................80

9.8 Rosca Cônica.....................................................................................................................................................80

10 CONTROLE DE AVANÇO.......................................................................................81

10.1 Movimentos Rápidos....................................................................................................................................81

10.2 Avanço Modal ..............................................................................................................................................81

10.3 Controle de avanço em mm/minuto .............................................................................................................81

10.4 Controle de avanço em mm/rotação ............................................................................................................81

10.5 Potenciômetro de avanço .............................................................................................................................81

10.6 Aceleração / Desaceleração ..........................................................................................................................81 10.6.1 Modo de parada precisa ( cantos )..........................................................................................................81 10.6.2 Modo de contorno aproximado ( desbaste )............................................................................................81 10.6.3 Modo de contorno preciso ( acabamento )..............................................................................................81

10.7 Considerações sobre limites de avanço em contornos .................................................................................81

10.8 Avanço em interpolações lineares ................................................................................................................81

10.9 Avanço em interpolações circulares.............................................................................................................81

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

7 V1.00

10.10 FEED HOLD: bloqueio de avanço...............................................................................................................81

10.11 Bloqueio / Liberação de mudança de avanço...............................................................................................81

11 EIXO ÁRVORE ........................................................................................................82

11.1 Descrição e propósito ...................................................................................................................................82

11.2 Aplicações típicas .........................................................................................................................................82 11.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem ........................................................................................................82 11.2.2 Tornos e Centros de Torneamento .........................................................................................................82

11.3 Rotação Programada ...................................................................................................................................82

11.4 Rotação Real ................................................................................................................................................82

11.5 Códigos M ....................................................................................................................................................82

11.6 Velocidade de corte constante ......................................................................................................................82

11.7 Ordem de execução ......................................................................................................................................82

11.8 Potenciômetro de comando de Rotação .......................................................................................................82

11.9 Parada Indexada ..........................................................................................................................................82

11.10 Gamas de Rotação........................................................................................................................................82

12 FUNÇÕES ASSOCIADAS ÀS FERRAMENTAS ....................................................83

12.1 Descrição e propósito ...................................................................................................................................83

12.2 Aplicações típicas .........................................................................................................................................83 12.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem ........................................................................................................83 12.2.2 Tornos e Centros de Torneamento .........................................................................................................83

12.3 Troca de ferramenta manual .......................................................................................................................83

12.4 Troca de ferramenta automática .................................................................................................................83

12.5 Códigos T .....................................................................................................................................................83

12.6 Códigos D .....................................................................................................................................................83

12.7 Geometria da Ferramenta............................................................................................................................83 12.7.1 Ferramentas de Torno ...........................................................................................................................83 12.7.2 Ferramentas de Fresa.............................................................................................................................83

12.8 Função de confirmação de troca de ferramenta: M06 ................................................................................83

12.9 Compensação de Ferramenta ......................................................................................................................83 12.9.1 Compensação das dimensões das Ferramentas de Torno ........................................................................83 12.9.2 Compensação das dimensões das Ferramentas de Fresa .........................................................................83

13 DESLOCAMENTOS DE ORIGEM...........................................................................84

13.1 Descrição e propósito ...................................................................................................................................88

13.2 Aplicações típicas .........................................................................................................................................88

Page 8: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 8

13.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem ........................................................................................................88 13.2.2 Tornos e Centros de Torneamento .........................................................................................................88

13.3 G53: Coordenadas Absolutas.......................................................................................................................88

13.4 G54: Deslocamento de origem principal ( “Zero Peça” ) ............................................................................88

13.5 G55, G56, G57: Deslocamentos de origem alternativos...............................................................................88

13.6 G58: Deslocamento de origem INCREMENTAL principal ........................................................................88

13.7 G59: Deslocamento de origem INCREMENTAL alternativo .....................................................................88

13.8 MCS: cyc call 4 , ciclo de preset..................................................................................................................88

13.9 Regras para trabalhar com deslocamento de origem..................................................................................88

14 TEMPO DE ESPERA...............................................................................................89

14.1 Descrição e propósito ...................................................................................................................................89

14.2 Aplicações típicas .........................................................................................................................................89 14.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem ........................................................................................................89 14.2.2 Tornos e Centros de Torneamento .........................................................................................................89

14.3 G04: Tempo de espera .................................................................................................................................89

14.4 MCS: cyc call 1 Tempo de espera ...............................................................................................................89

14.5 Regras para trabalhar com ciclo de tempo..................................................................................................89

15 SELEÇÃO DE PLANOS DE TRABALHO...............................................................89

15.1 Descrição e propósito ...................................................................................................................................89

15.2 Aplicações típicas .........................................................................................................................................89 15.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem ........................................................................................................89 15.2.2 Tornos e Centros de Torneamento .........................................................................................................89

15.3 G17 , G18 e G19 ...........................................................................................................................................89

15.4 Seleção de plano para Interpolações circulares...........................................................................................89

15.5 Seleção de plano para compensação de raio ................................................................................................89

15.6 Seleção de plano para ciclos fixos ................................................................................................................89

15.7 Seleção de plano para rotação de coordenadas............................................................................................89

16 COMPENSAÇÃO DE COMPRIMENTO DE FERRAMENTA ..................................90

16.1 Descrição e propósito ...................................................................................................................................90

16.2 Aplicações típicas .........................................................................................................................................90 16.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem ........................................................................................................90 16.2.2 Tornos e Centros de Torneamento .........................................................................................................90

16.3 G43: Compensação positiva de comprimento..............................................................................................90

Page 9: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

9 V1.00

16.4 G44: Compensação negativa de comprimento.............................................................................................90

16.5 G49: desliga compensação de comprimento ................................................................................................90

16.6 MCS: tool call...............................................................................................................................................90

16.7 Regras para trabalhar com compensação de comprimento de ferramenta. ...............................................90

17 COMPENSAÇÃO DE RAIO DE FERRAMENTA.....................................................91

17.1 Descrição e propósito ...................................................................................................................................91

17.2 Aplicações típicas .........................................................................................................................................91 17.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem ........................................................................................................91 17.2.2 Tornos e Centros de Torneamento .........................................................................................................91

17.3 G40: Compensação de raio desligada ..........................................................................................................91

17.4 G41: Compensação de raio à esquerda do contorno ...................................................................................91

17.5 G42: Compensação de raio à direita do contorno .......................................................................................91

17.6 Torno: Lado de corte ...................................................................................................................................91

17.7 Fresa: Compensação de avanço de corte .....................................................................................................91

17.8 Planos de compensação ................................................................................................................................91

17.9 Arredondamento automático de cantos .......................................................................................................91

17.10 Entrada tangencial .......................................................................................................................................91

17.11 Saída tangencial ...........................................................................................................................................91

17.12 Movimentos alternados de compensação. ....................................................................................................91

17.13 Regras para trabalhar com compensação de raio de ferramenta. ..............................................................91

18 TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS ............................................................92

18.1 Descrição e propósito ...................................................................................................................................92

18.2 Aplicações típicas .........................................................................................................................................92 18.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem ........................................................................................................92 18.2.2 Tornos e Centros de Torneamento .........................................................................................................92

18.3 Deslocamento coordenadas ..........................................................................................................................92

18.4 Fator de escala..............................................................................................................................................92

18.5 Rotação coordenadas ...................................................................................................................................92

18.6 Espelhamento ...............................................................................................................................................92

19 COMENTÁRIOS, MENSAGENS E ALARMES .......................................................92

19.1 Descrição e propósito ...................................................................................................................................92

19.2 Aplicações típicas .........................................................................................................................................92

Page 10: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 10

19.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem ........................................................................................................92 19.2.2 Tornos e Centros de Torneamento .........................................................................................................92

19.3 Comentários .................................................................................................................................................92

19.4 Mensagens ....................................................................................................................................................92

19.5 Alarmes ........................................................................................................................................................92

19.6 Regras para trabalhar com comentários, mensagens e alarmes..................................................................92

20 REGISTRADORES DE PONTO-FLUTUANTE........................................................93

20.1 Descrição e propósito ...................................................................................................................................93

20.2 Aplicações típicas .........................................................................................................................................93 20.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem ........................................................................................................93 20.2.2 Tornos e Centros de Torneamento .........................................................................................................93

20.3 Registradores e Expressões ..........................................................................................................................93

20.4 Utilizando Registradores em palavras de comando.....................................................................................93

20.5 Registradores especiais: Variáveis RESERVADAS ....................................................................................93 20.5.1 Tabela de Variáveis RESERVADAS.....................................................................................................93

20.6 Utilizando Registradores e Expressões para fazer desvios condicionais IF [ exp] THEN GOTO nnnnn...93

20.7 Utilizando Registradores e Expressões para executar trechos de forma condicional: WHILE [ exp] .....END 93

21 MATEMÁTICA NA PROGRAMAÇÃO CNC ............................................................93

21.1 Descrição e propósito ...................................................................................................................................93

21.2 Aplicações típicas .........................................................................................................................................93 21.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem ........................................................................................................93 21.2.2 Tornos e Centros de Torneamento .........................................................................................................93

21.3 Registradores em ponto-flutuante................................................................................................................93

21.4 Registradores especiais: Variáveis reservadas ............................................................................................93

21.5 Expressões ....................................................................................................................................................93

21.6 Desvios condicionais.....................................................................................................................................93

21.7 Repetições condicionais estruturadas ..........................................................................................................93

21.8 Parametrização de comandos ......................................................................................................................93

22 CICLOS FIXOS........................................................................................................94

22.1 Descrição e propósito ...................................................................................................................................94

22.2 Aplicações típicas .........................................................................................................................................94 22.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem ........................................................................................................94 22.2.2 Tornos e Centros de Torneamento .........................................................................................................94

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

11 V1.00

22.3 Principais diferenças entre sub-programas, ciclos fixos e macros...............................................................94

22.4 Diretório de ciclos-fixos................................................................................................................................94

22.5 Macros..........................................................................................................................................................94

22.6 Parametrização de macros...........................................................................................................................94

22.7 Parametrização de comandos ......................................................................................................................94

22.8 Expressões ....................................................................................................................................................94

22.9 Comentários, Mensagens e Alarmes. ...........................................................................................................94

22.10 Níveis de encadeamento ...............................................................................................................................94

22.11 Retorno de ciclo............................................................................................................................................94

22.12 Regras para trabalhar com ciclos fixos, sub-programas e macros..............................................................94

23 CICLOS FIXOS DE TORNO....................................................................................94

23.1 Descrição e propósito ...................................................................................................................................94

23.1.1- CICLO FIXO DE FACEAMENTO...............................................................................................................96 23.1.1.1- Faceamento simples..................................................................................................................................97 23.1.1.2- Faceamento de perfil.................................................................................................................................99

6........................................................................................................................................103

23.1.2 - CICLO FIXO DE DESBASTE ...................................................................................................................103 23.1.2.1- Desbaste simples ....................................................................................................................................105

7........................................................................................................................................106

8........................................................................................................................................106 23.1.2.2 - Desbaste de perfil .................................................................................................................................106

23.1.3 - CICLO FIXO DE ROSCA..........................................................................................................................111

23.1.4 - CICLO FIXO DE FORJADOS...................................................................................................................118

23.1.5 - CICLO FIXO DE CANAL..........................................................................................................................124

23.1.6 - CICLO FIXO DE CANAL NA FACE........................................................................................................130

23.1.7 - CICLO FIXO DE FURAÇÂO....................................................................................................................135

24 CICLOS FIXOS DE FRESA...................................................................................138

24.1 Descrição e propósito .................................................................................................................................138 24.1.2.1 - Furação simples - G81 ...........................................................................................................................138 24.1.2.2 - Furação com tempo - G89......................................................................................................................138 24.1.2.3 - Furação profunda - G83 .........................................................................................................................138 24.1.2.4 - Furação em linha - G303........................................................................................................................139 24.1.2.5 - Furação em linha com ângulo - G305.....................................................................................................139 24.1.2.6 - Furação em malha - G304 ......................................................................................................................140 24.1.2.7 - Furação em círculo - G301.....................................................................................................................140

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

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24.1.2.8 - Furação em arco - G302.........................................................................................................................141

24.1.3 - Ciclo Fixo de Rosca .....................................................................................................................................141 24.1.3.1 - Rosca Rígida - G84................................................................................................................................143 24.1.3.2 - Rosca em linha - G323...........................................................................................................................143 24.1.3.3 - Rosca em linha com ângulo - G325........................................................................................................143 24.1.3.4 - Rosca em malha - G324.........................................................................................................................143 24.1.3.5 - Rosca em círculo - G321........................................................................................................................144 24.1.3.6 - Rosca em arco - G322............................................................................................................................144

24.1.4 - Exemplos de Programação..................................................................................................................145 24.1.4.1 - Exemplo 1 .............................................................................................................................................145 8.1.2 1.4.2 - Exemplo 2 .........................................................................................................................................146 24.1.4.3 - Exemplo 3 .............................................................................................................................................147

25 COMUNICAÇÃO ON-LINE....................................................................................149

25.1 Descrição e propósito .................................................................................................................................149

25.2 Aplicações típicas .......................................................................................................................................149

25.3 Seleção de Programas Externos .................................................................................................................149 25.3.4 Comunicação com PC.........................................................................................................................149 25.3.5 Expansão de Memória.........................................................................................................................149

25.4 Execução de Programas Externos..............................................................................................................149 25.4.4 Modo Execução Contínua ...................................................................................................................149 25.4.5 Modo Passo-a-Passo ...........................................................................................................................149

25.5 Interrupção de Execução ...........................................................................................................................149

25.6 Retomada de Ciclo .....................................................................................................................................149

25.7 Regras para trabalhar com programas externos.......................................................................................149

26 MODO APRENDIZADO – TEACH - IN..................................................................149

26.1 Descrição e propósito .................................................................................................................................149

26.2 Aplicações típicas .......................................................................................................................................149

26.3 Dispositivos de captura ..............................................................................................................................149 26.3.4 Operações Manuais.............................................................................................................................149 26.3.5 Operações Automáticas.......................................................................................................................149

26.4 Dados capturados.......................................................................................................................................149 26.4.4 Coordenadas dos eixos ........................................................................................................................149 26.4.5 Dimensões de ferramenta ....................................................................................................................149 26.4.6 Ciclos de medição...............................................................................................................................149

27 CALCULADORA ...................................................................................................150

27.1 Descrição e propósito .................................................................................................................................150

27.2 Aplicações típicas .......................................................................................................................................150

27.3 Formas de Acesso.......................................................................................................................................150

27.4 Operações...................................................................................................................................................150

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

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27.4.4 Aritméticas .........................................................................................................................................150 27.4.5 Trigonométricas..................................................................................................................................150 27.4.6 Captura de dados.................................................................................................................................150 27.4.7 Memórias............................................................................................................................................150 27.4.8 Como utilizar os resultados .................................................................................................................150

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

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1- Introdução 1.1 Breve histórico da MCS

“A MCS tem cerca de 15.000 mil CNCs operando no Brasil e exterior”. No início da década de oitenta, na vigência da reserva de mercado para produtos de informática, três especialistas em CNC - de sobrenomes Montineri, Casagrande e Sobral - deixaram a Diadur e criaram a MCS Engenharia, para prestar serviços de manutenção. Em pouco tempo seus clientes solicitaram comandos CNC para equipar máquinas simples com 1 ou 2 eixos onde os equipamentos disponíveis eram muito caros e com muitos recursos desnecessários. Foram desenvolvidos os comandos CNC100 e CNC200 para atender estas solicitações. O passo seguinte foi o desenvolvimento do CNC210 e o CNC300 com funções para tornos e fresas respectivamente. Hoje, a MCS é a única fabricante nacional de comandos numéricos. Já são mais de quinze mil CNCs operando no Brasil e no exterior. A MCS sempre ouviu seus clientes buscando entender o que ele deseja para a sua máquina, independente da quantidade de comandos envolvida. Além de uma grande proximidade com os clientes, esta característica permite maior flexibilidade e versatilidade à MCS, fundamentais para a execução de produtos sob encomenda. Nossos CNCs permitem que o nosso cliente desenvolva programas próprios para melhorar o desempenho da máquina, oferecemos recursos para que o cliente integre CLP ao CNC e faça a customização que quiser. Hoje em dia, diversos fabricantes de máquinas no Brasil exportam máquinas com comandos MCS. O desenvolvimento próprio de software e hardware funciona como um gerador de conhecimentos, possibilitando que a MCS ofereça suporte técnico de altíssimo nível, e na área de Comandos Numéricos com certeza o mais abrangente disponível no Brasil.

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

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1.2 Arquitetura Proteo

O Projeto do CNC Proteo foi iniciado em 2001. Desde o início a MCS procurou desenvolver um novo conceito em CNC, uma verdadeira revolução em termos relativos, especialmente quando comparado aos CNCs disponíveis no Brasil. Aplicamos nossa experiência no desenvolvimento de aplicações especiais para criar uma arquitetura capaz de comandar máquinas de forma flexível e inteligente, com a melhor relação custo beneficio possível. Projetamos um comando com arquitetura modular, adotamos a interface digital CANopen por razões técnicas e econômicas. Investimos no processamento paralelo distribuído, módulos dedicados para tratamento de sinais de entrada / saída e centralizamos o controle numa CPU com grande poder de processamento. A integração com o PC via rede ethernet padrão TCP/IP é parte integrante do CNC Proteo. Soluções complexas exigem normalmente componentes caros. Atacamos o problema prevendo uma conexão rápida, segura e de baixo custo, prevendo soluções integradas com softwares de gerenciamento de produção e geração automática de programas. Dedicamos uma CPU 32 bits para fazer esta conexão com o PC e os resultados foram excelentes: baixo custo, alta confiabilidade, compatibilidade com Windows e ferramentas de desenvolvimento mais acessíveis.

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

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1.3 Principais Características do CNC Proteo

1.3.1 Breve descrição

CNC Proteo comanda máquinas de 1 a 8 eixos com até 256 pontos de entradas e saídas. Sua CPU Dual conta com 2 processadores de 32 bits trabalhando em paralelo para garantir melhor desempenho, eficiência e robustez de comando. Existem várias opções de terminais compactos (Série SLIM), versões com displays tipo LCD ou TFT coloridos escolhidas de acordo com as necessidades de cada aplicação. Sua arquitetura modular reduz significativamente o espaço de armário simplificando a fiação da máquina, facilitando a montagem e reduzindo custos. No software de desenvolvimento, ATIVO, estão integradas ferramentas para configurar e fazer a interface com a máquina. Com o ATIVO, o CNC Proteo pode ser configurado de acordo com as necessidades, auxiliar no desenvolvimento e testes do PLC, customizando telas, funções e ciclos de trabalho para cada tipo de aplicação.

Informações Técnicas CPU Proteo DUAL ARM+DSP, Memória FLASH 8Mb , Memória RAM 16Mb, Ethernet,

CANopen, RS232 CNC trajetória contínua, até 8 eixos por CPU Comando Digital protocolos CANopen, MODbus, MCSbus PLC integrado para interface lógica com a máquina: Módulos CANopen até 256

pontos E/S. Terminal Inteligente, TFT colorido 10.4” e softkeys verticais e horizontais,

16E:4S+2PT+2MV. Painel Auxiliar CANopen com teclado, botões de apoio, start,stop, emergência ,

potenciômetros de avanço e rotação e manivela eletrônica. Programação: ISO Padrão, MCS conversacional e modo MACH. Interpolações lineares(até 6 eixos simultãneos), circulares (2D), helicoidal (3D), spline

(3D). Inserção de Arredondamentos (ROUND) e Chanfros. Banco de dados de ferramentas para programação das dimensões e características

geométricas e também de corte. Configuração Torno x Fresa independentes, selecionadas via parâmetros de

maquina. Compensação de raio e comprimento de ferramenta (2D) com inserção automática de

círculos para corrigir problemas de contorno. Aproximação de contorno Tangencial ( gota ) ou perpendicular. Módulos CANopen para comando de E/S remotos 1 Mb/s : 16E:16S , 32E:32S, MIX

16E:16S + 4 eixos ANA ( 4xencoders + 4xANA + 4xLIB), MIX Temperatura ( 3, 5 e 10 canais tipo J), Teclado remoto CANopen com botões Start/Stop, Emergência, Pots. F e S e Manivela Eletrônica, Terminal remoto com Manivela e botões de seleção de escala,eixo e sentido de movimento.

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

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Processamento de blocos antecipado de até 1000 blocos (ARM) e até 250 segmentos de trajetória ( DSP ).

Processamento de até 500 blocos/segundo ( Linear 3D sem compensação de raio: 2 ms / bloco).

Editor de programas amigável, supervisiona edição de blocos e ciclos, orientando o programador, conferindo limites e com apoio gráfico interativo.

Edição em segundo plano ( background ). Organização de programas em subdiretórios: raiz e subdiretórios criados pelo

programador (programas principais), diretório específico para sub-programas (sub.dir), diretório específico para ciclos fixos (cyc.dir).

Cálculo de expressões : = , + , - , * , / , sin , cos , tan, atan, aços, asin, √ , dist Comparações lógicas: EQ, NE, GT, GE, LT, LE , == , !=, > , >= , < , <= Comandos lógicos estruturados : IF [ exp ] then [exp] Desvios condicionais: IF [ exp ] goto n Desvios condicionais: IF [ exp ] goto n Loops condicionais: WHILE [ exp] ....END Simulação Gráfica com esvaziamento de superfície em vistas planas e perspectiva

em modo traço para representação do caminho da ferramenta em usinagens 3D. Ampla biblioteca de ciclos fixos e recursos para que o usuário modifique ou crie os

seus próprios ciclos: o Furação simples, profunda, em linha, em círculos, em grade. o Ciclos de pentear roscas internas e externas, roscas paralelas ou inclinadas

e roscas encadeadas. o Ciclo de torneamento de canais com arredondamentos ou chanfro de cantos.

Encadeamento de canais para confecção de polias. o Ciclos de desbaste para Torno, com ou sem mergulho, aplicação de sobre-

metal independente para cada eixo. o Fresamento e acabamento de cavidades circulares e retangulares com

aproximação vertical, helicoidal ou em zig-zag. Transformação de coordenadas: deslocamento paralelo, fator de escala, rotação e

espelhamento. Eixos lineares, rotativos, eixos virtuais e eixos vinculados: grande flexibilidade para

aplicações especiais. Captura de posição: Entradas rápidas de captura para posição dos eixos utilizadas

nos ciclos de medição, centragem , alinhamento e correção de desgaste de ferramentas.

Execução on-line para programas longos gerados por CAD/CAM. O programa é automaticamente paginado e transmitido ao CNC. Durante a execução o CNC trabalha com 4 páginas armazenando até 1Mb de informação. A comunicação se dá via rede ethernet, de forma totalmente transparente para o usuário. O programa pode vir de um PC ou da unidade de expansão de memória MCSlink.

Retomada de ciclo, permite re-iniciar o programa no meio de uma execução retomando o ponto calculado a partir do estado escolhido pelo operador. Na interrupção de um programa o operador pode optar por memorizar a condição atual ou selecionar uma outra condição e retomar a execução do ponto desejado.

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

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Principais Aplicações

Tornos, fresas, retíficas, centros de usinagem e máquinas-ferramenta em geral. Automação de processos e máquinas e dispositivos especiais com até 8 eixos:

comando de servo-acionamentos, inversores de freqüência, motores de 2 velocidades e motores de passo. Medição e modelagem.

Eletro-erosão a fio de 2 até 5 eixos. Máquinas para usinar Moldes com execução on-line de programas longos. Prensas de repuxo, dobradeiras e guilhotinas CNC. Injetoras de plástico. Puncionadeiras. Guilhotinas de papel. Têmperas por indução Tornos automáticos multi-canais Máquinas de corte de chapas: oxicorte, plasma e jato de água. Máquinas de dobrar tubos. Retrofitting de Máquinas Ferramenta em geral.

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

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1.3.2 Componentes do sistema

Terminais de Operação

O CNC Proteo possui dois tipos de terminais de operação: Terminal Inteligente Integrado, TFT colorido 10.4” e softkeys verticais e horizontais,

16E:4S+2PT+2MV. Painel Auxiliar CANopen com teclado, botões de apoio, start,stop, emergência ,

potenciômetros de avanço e rotação e manivela eletrônica. Terminal Integrado incorpora CPU Dual ( ARM + DSP ) 32 bits e se comunica com Módulos Proteo, Drivers Inteligentes, Inversores de Freqüência . Possui também comunicação Serial RS232 / MODbus. A CPU do comando está embutida no terminal e se comunica com os módulos Proteo via interface digital CANopen ou via rede Ethernet utilizando os protocolos TCP/IP, FTP e UDP. O CNC possui Memória NOR-FLASH (8Mbytes ) , Memória DRAM ( 16Mbytes ) , Memória SRAM ( 512kbytes ) - mantida por bateria e Memória EXTENDIDA via SD Card até 2Gbytes. O Terminal Inteligente nas versões Integrado ou Remoto possui softkeys horizontais(8) e verticais(9), 45 teclas dedicadas a programação alfanumérica, navegação entre campos e páginas e edição inteligente de comandos com sistema sensível ao contexto que minimiza o uso de teclas de dupla função. Entradas e saídas auxiliares integradas ao terminal facilitam a ligação ao painel da máquina . O CNC Proteo possui dois conjuntos de softkeys , 8 horizontais e 9 verticais, que podem operar em conjunto ou de forma independente. As árvores de softkeys são definidas de acordo com o tipo de máquina (principal ou alterantiva) e ainda todos os textos associados

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

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consideram também o idioma parametrizado. As softkeys podem conter desenhos e textos e são apresentadas na tela em forma de botões alinhados com as teclas correspondentes. Os botões podem ser com ou sem travamento e ainda os textos e desenhos podem mudar conforme o estado do botão ( com ou sem retenção). As propriedades das softkeys bem como a navegação pretendida estão definidas em arquivo tipo script ( proteo.sfk ) e desenhos associados. A navegação via softkeys fica portanto definida fora do corpo do PLC. Os textos e desenhos bem como a navegação são interpretados e compilados sempre que o arquivo de configuração for carregado. Via software ATIVO, o arquivo script pode ser depurado no ambiente do PC e uma vez definido pode então ser transferido ao CNC na sua versão final.

Módulos auxiliares de comando CANopen

Módulo misto para 16 entradas 24V opticamente isoladas Módulo I/O 16E:16S + 16 saídas 24V / PNP / 05A opticamente Isoladas.

Módulo MIX I/O Módulo misto para 32 entradas 24V opticamente isoladas 32E:32S + 32 saídas 24V / PNP / 05A opticamente Isoladas

+ 5 Temp + 5 Canais de Temperatura Módulo MIX I/O Módulo misto para 32 entradas 24V opticamente isoladas

32E:32S + 32 saídas 24V / PNP / 05A opticamente Isoladas. Módulo MIX 16E:16S Módulo Misto: 16 Entradas Dig. / 16 Saídas Dig. + 4 EIXOS ANALÓG. 4 Canais de Contagem de Eixos + 4 Analógicas 0~10V. Módulo MIX 16E:16S Módulo Misto: 16 Entradas Dig. / 16 Saídas Dig.

+ TEMP 3 CN 8 Entradas Analógicas / 8 Saídas Analógicas Módulo MIX 16E:16S Módulo Misto: 8 Entradas Dig. / 8 Saídas Dig.

+ TEMP 5 CN 8 Entradas Analógicas / 8 Saídas Analógicas Módulo TEMP 3 CN Módulo de Temperatura 3 Canais Módulo TEMP 5 CN Módulo de Temperatura 5 Canais Módulo TEMP 10 CN Módulo de Temperatura 10 Canais

DU

LOS

PRO

TEO

Terminal Inteligente com CPU integrada, utiliza conexão CAN com drivers inteligentes e módulos E/S via cabos blindados finos e com grande imunidade a ruídos. Os módulos ocupam muito pouco espaço no quadro elétrico da máquina. O protocolo CANopen para funcionar adequadamente também exige cuidados com a qualidade dos cabos e nas suas ligações, os módulos e também a CPU do CNC são todos isolados entre si o que facilita muito o combate aos ruídos presentes em todas as máquinas. A CPU Integrada ao terminal elimina cabo externo de vídeo. Seus Módulos compactos ocupam menos espaço no quadro elétrico e facilitam a ligação distribuída de sinais, reduzindo cabeamento, eliminando conectores, bornes e réguas de passagem. Comunicação digital com acionamentos elimina cabos de sinais analógicos, liberação, sensores de falhas e cabos de encoder.

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

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Dispositivos auxiliares

(1) Manivelas eletrônicas O CNC Proteo pode trabalhar com até 3 manivelas eletrônicas para comandar os movimentos manuais da máquina. Sempre sob supervisão do PLC integrado, o operador consegue selecionar o eixo comandado e também a escala de movimento, associando cada pulso de contagem da manivela eletrônica com um deslocamento correspondente no eixo associado.

(2) Unidade de comando remoto O Módulo remoto de comando manual possui uma manivela eletrônica, botões de seleção de eixos e seleção de escala e fica conectado ao comando via cabo flexível. O Comando remoto permite que o operador movimente os eixos via manivela eletrônica, executando movimentos mais rápidos ou movimentos muito lentos de acordo com a escala desejada. Desta forma o operador consegue prestar atenção ao deslocamento da ponta da ferramenta comandando de forma prática o movimento dos eixos da máquina, um de cada vez. Um botão de segurança precisa estar sempre acionado para permitir o movimento da máquina. Isto obriga o operador a utilizar as duas mãos enquanto utiliza o módulo remoto, para a sua própria segurança.

(3) Painel auxiliar O Terminal inteligente pode ser integrado, isto é, ter o teclado integrado ao módulo com o vídeo LCD, ou pode ter o teclado destacado do terminal de vídeo. Em ambas as opções existem ainda entradas auxiliares para receber botões auxiliares e potenciômetros de “Override” de avanço e rotação. A utilização inteligente de “softkeys” e botões auxiliares reduz muito número de fios e por tanto o tempo e o custo de montagem.

1.4 Tipos fundamentais de Máquina Ferramenta CNC Os tornos e centros de usinagem CNC dominam o número de instalação na Indústria, e praticamente possuem faixas de participação de mercado muito semelhantes.

1.4.1 Fresadoras e Centros de Usinagem Fresadoras e Centros de Usinagem CNC caracterizam-se por ter 3 eixos principais (XYZ) e a ferramenta gira ( Eixo árvore S ) enquanto a peça fica fixa na mesa. A troca de ferramenta pode ser manual ou automática, a peça pode ainda estar montada sobre um quarto eixos. Centros de usinagem mais complexos podem ter mais eixos auxiliares para permitir usinagens mais complexas, mas a grande maioria das máquinas deste tipo respeita esta configuração fundamental.

1.4.2 Tornos e Centros de Torneamento Tornos CNC caracterizam-se por ter 2 eixos principais (XZ) , a peça gira ( Eixo árvore S ) enquanto a ferramenta normalmente fica fixa. A peça é fixada ao eixo árvore através de um cabeçote de fixação, com castanhas que se movem em uma placa que pode ser mecânica ( fixação manual ) ou hidráulica ( fixação mais rápida ). A peça ainda pode ser sustentada na outra ponta por um contra-ponto, muito útil no caso de peças longas.

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

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2. Principais Modos de Trabalho

2.1 Inicialização: Sistema de detecção de falhas Ao ligar, o CNC Proteo executa uma série de testes enquanto apresenta na tela a seqüência que está seguindo. Nesta fase a CPU e seus periféricos são testados e os resultados armazenados em forma de arquivo LOG. Se os resultados forem todos positivos, o CNC passa a próxima etapa e examina os diversos arquivos de configuração, preparando as telas e carregando na memória dinâmica todos os objetos gráficos que constituem as telas de operação do CNC Proteo.

2.2 Busca de Referência Quando este modo é acionado, o CNC age conforme os parâmetros de configuração correspondentes determinam. O CNC pode estar configurado para trabalhar com “encoders” incrementais ou absolutos. No caso de acionamentos e servos inteligentes com interface digital CANopen, os “encoders” dos servos são absolutos e o CNC utiliza os mesmos para determinar a posição dos eixos ao ligar, eliminando a busca de referência tradicional. No caso de “encoders” incrementais, o CNC executa a chamada “busca de referência” , movimentando os carros buscando sensores e posteriormente buscando a marca de referência e esperando o pulso de referência no eixo correspondente.

2.3 Modo Manual Neste modo o operador tem a sua disposição comandos via botões, softkeys e unidade de comando remota para comandar o movimento dos eixos manualmente. Além dos eixos, o operador consegue acionar o giro do eixo árvore para um sentido ou para o outro e também parar o movimento do mesmo. Operações de troca de peça ou ferramenta podem exigir que o operador atue manualmente sobre os diversos elementos da máquina. O CNC apresenta com destaque as coordenadas dos eixos, bem como todas as informações referentes ao estado da máquina.

2.4 Modo MDI O Modo MDI permite ao operador comandar a máquina programando blocos em um pequeno programa que pode ser executado imediatamente. Este programa normalmente pode ser bem simples e conter um único bloco ou ter vários blocos e até mesmo a chamada de um ciclo fixo.

2.5 Modo Programação O preparador da máquina tem a sua disposição um poderoso editor de programas CNC com apoio gráfico e orientações contínuas sobre as opções disponíveis em cada fase da preparação do programa. Desde a seleção do programa onde o preparador pode listar programas existentes e criar programas novos onde irá inserir comandos e comentários descrevendo as operações na peça e especificando a seqüência das operações da máquina durante a confecção da peça. Este comandos incluem o movimento dos eixos em avanço rápido ou de usinagem, execução de trocas de ferramenta automáticas ou manuais , comandos de rotação do eixo árvore e sistemas auxiliares como o comando de refrigeração por exemplo. A edição de um programa novo ou já existente, pode ser feita

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

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durante a execução de outra peça, respeitando-se a limitação de não alterar o programa que está sendo executado ao mesmo tempo.

2.6 Modo de Execução Contínua O programa CNC possui as informações necessárias para a execução da peça. Estas instruções são processadas na ordem estabelecida pelo programa. No modo de execução contínua, uma vez a instrução ( ou bloco ) executada com sucesso, o CNC passa adiante e executa instrução seguinte do programa. Este processo continua até a conclusão do programa. A execução contínua de um programa pode ser interrompida por um comando (tecla) STOP externo ou uma instrução que interrompe temporariamente ou até mesmo encerra o programa definitivamente. O programa também pode ser interrompido por um erro de execução. Durante a execução do programa o CNC apresenta informações de status pertinentes a execução, como o bloco e programa corrente, as coordenadas dos eixos e outras informações referentes aos estado modais da execução, como o tipo de movimento executado, o giro do eixo árvore, potenciômetros de override de avanço e rotação, dentre outros.

2.7 Modo de Execução Passo-a-Passo O Modo de execução passo-a-passo diferencia-se do modo de execução contínua principalmente porque a execução do programa é interrompida a cada bloco que o CNC executa com sucesso. Todos os outros aspectos discutidos no modo de execução contínua são válidos neste modo também.

2.8 Modo de Execução On-Line A execução ON-LINE de um programa CNC é muito semelhante aos modos de execução anteriores ( Contínua ou Passo-a-Passo ), no entanto o programa CNC fica armazenado em cartão de memória auxiliar ( SD card até 2 Gbytes ) ou em um computador tipo PC que se comunica via rede Ethernet com o CNC Proteo. Neste modo a edição do programa fica bloqueada.

2.9 Simulação Gráfica Os recursos de simulação gráfica de execução do CNC Proteo são muito úteis para testar a execução dos programas durante a fase de preparação da máquina. Neste modo, o CNC mostra na sela uma simulação dos movimentos e operações das ferramentas sobre a peça. O preparador pode visualizar de forma muito prática a execução dos movimentos da máquina e verificar eventuais equívocos que tenha cometido no programa. Durante a execução real do programa da peça, o operador utiliza os recursos de simulação gráficos do CNC para monitorar o andamento da execução do programa. Isto pode ser muito útil em condições de forte refrigeração onde fica muito difícil acompanhar visualmente o que está ocorrendo com a peça durante a execução.

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

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3. Sistema de Coordenadas

3.1 Números Reais e unidades de trabalho Os campos programáveis utilizam valores introduzidos pelo usuário em formatos variados. Destacaremos aqui os tipos mais utilizados. Para coordenadas: +/- nnnnnn.nnnnn valores em mm ou polegadas Exemplos: 0 ; 0.123 ; 1234.567 ; .1 ; 1000; 1000. ; -0.1234; +123.34 Para Avanços: F nnnnn.nnnn valores em mm/min ou mm/rot Exemplos: 0 ; 0.123 ; 10000; 5000; 2. ; 0.234 Para Rotações: S nnnnn.nnnn valores em r.p.m. ou m/min ( Corte Constante) Exemplos: 1000 ; 10.25 ; 20000; 1200 Memórias de ponto flutuante: #nnnn = +/-ffffffff.fffffff[e+/-fff] ; Hnnnn = +/-ffffffff.fffffff[e+/-fff] Exemplos: #100 = 1.234567 ; H200 = 0.1234e-4 ; #0 = .22222

3.2 Sistema de coordenadas retangulares O sistema cartesiano é muito utilizado para descrever elementos geométricos como pontos, linhas e círculos que dão origem a um perfil 2D ou 3D que são básicos para a grande maioria dos programas CNC. Os eixos X,Y e Z são chamados eixos principais e podem ser agrupados 2 a 2 para formar os planos de programação. Em centros de usinagem verticais nos referimos freqüentemente ao plano XY principal uma vez que a ferramenta opera na direção Z, ortogonal ao plano XY. Já em um torno, trabalhamos no plano XZ devido a convenção aceita na maioria das máquinas onde a ferramenta é perpendicular ao plano XY e o eixo Y normalmente não existe em um torno.

3.3 Sistema de coordenadas polares Em determinados casos é mais fácil definir os elementos de uma trajetória utilizando o sistema de coordenadas polares. Neste sistema, um elemento (ponto, linha ou circulo) pode ser definido a partir de um ponto de referência ( origem das coordenadas polares), um raio e um ângulo.

3.4 Pontos de origem Normalmente o programa CNC baseia-se em pontos de referência da própria peça. Estes pontos de referências são definidos durante a preparação do programa e podem variar de peça para peça. Já o Fabricante da máquina utiliza pontos de referência da própria máquina que permanecem fixos e servem como base para definir os fins de curso dos eixos, posições de troca de ferramenta e outras zonas de segurança da máquina. O CNC Proteo possui uma tabela de pontos de origem e operações de preset que facilitam a definição do sistema de coordenadas tanto para o usuário quanto para o fabricante da máquina.

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

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4. Estrutura de Programação A preparação de um programa CNC requer planejamento lógico, organização e método. Primeiramente o preparador deve conhecer os dados do material bruto, em seguida estabelecer as tarefas que a máquina deve executar. Em seguida o preparador precisa ordenar estas operações e definir o ferramental necessário. Um bom conhecimento tecnológico sobre a capacidade de remoção de material da máquina com as ferramentas selecionadas também é fundamental. O desenho técnico da peça fornecerá as informações geométricas mais importantes, porem o programa CNC descreve o caminho de cada ferramenta que acaba resultando na peça propriamente dita. Se o preparador dispõe de um software tipo CAD/CAM ele entra com todas as informações pertinentes a peça, ao ferramental disponível e a capacidade de usinagem da máquina e o próprio software irá calcular a trajetória das ferramentas gerando o programa CNC. Mas se um software CAD/CAM não está disponível então o preparador terá de descrever as trajetórias das ferramentas bem como informar todos os dados de avanço e rotação sempre respeitando os limites da própria máquina e ferramental.

4.1 Termos fundamentais Programa CNC = Descrição da seqüência de operações que a máquina deve fazer para produzir uma determinada peça a partir de um material bruto com dimensões apropriadas. Estas operações são constituídas por blocos de informações que podem ocupar um ou mais linhas do programa. Bloco = Uma sentença de um programa que pode conter uma ou mais informações relevantes as operações que deve ser realizadas pela máquina. Palavra = uma unidade de informação contida em um bloco. Pode descrever por exemplo a coordenada de um determinado eixo, o avanço ou a rotação do eixo árvore. Endereço = identifica o tipo de dado contido em uma palavra de um determinado bloco. Dado = conteúdo editável de uma palavra. Pode ser um dado numérico ou alfanumérico. Registrador = variável da memória do CNC que pode ser utilizada para armazenar valores temporários, receber resultados de cálculos e servir como dado em palavras de um bloco.

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4.2 Caracteres O programa CNC pode conter a maioria dos caracteres ASCII : Letras : ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz Números : 0123456789 Sinais : + - * / Símbolos : ( ) [ ] : ; # ! ? @ $ & = ^ < > Quebra de linha: \n \r Tabulação : \t

4.3 Blocos Um bloco é qualquer sentença de um programa CNC. O CNC Proteo basicamente pode processar programas com dois tipos de blocos:

1 – blocos que utilizem delimitadores ( “:” ) Ex.: :pos x a 10 f 1000 :cyc call 88 ( furação profunda ) Xinic 10.000 Yinic 20.000 Dist.Seg 0.5 Tempo 1 :M3 S1200 :G90 G1 X 10 F2000 :M30 : 2 – blocos sem delimitadores pos x a 10 f 1000 cyc call 88 ( furação profunda ) \ Xinic 10.000 Yinic 20.000 \ Dist.Seg 0.5 Tempo 1 M3 S1200 G90 G1 X 10 F2000 M30

Cada bloco pode conter várias informações e ocupar uma ou mais linhas. No caso do uso de delimitadores, o CNC entende um bloco com uma ou mais informações contidas entre dois delimitadores consecutivos. No caso sem delimitadores, um bloco que ocupe mais de uma linha tem que utilizar o caracter “\” no final de cada linha do bloco, exceto a sua última linha.

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4.4 Programa Um programa CNC contém uma seqüência de blocos que descrevem as operações da máquina para produzir a pela. Estes blocos são executados normalmente em seqüência, um após o outro. Alguns comandos são capazes de quebrar a ordem normal de execução dos blocos, estes comandos podem produzir desvios que podem ser condicionais ou incondicionais. O CNC Proteo entende comandos estruturados, normalmente encontrados em linguagens de programação de mais alto nível. Os comandos mais comuns são os de movimento, por exemplo, movimentos dos eixos um a um ou em conjunto no caso das interpolações lineares, circulares, helicoidais ou polinomial ( spline ). Também são muito comuns os comandos de rotação, troca de ferramenta e refrigeração. Os comandos contidos nos blocos do programa são supervisionados pelo CNC e podem gerar mensagens, alarmes e falhas que interrompam o programa.

4.5 Sub-Programa Funções e sub-rotinas muito usadas podem ser gravadas em um subprograma que fica armazenado no diretório de subprogramas do Proteo. Na verdade a diferença entre um subprograma e um programa CNC nem sempre é destaque devido ao fato de um subprograma CNC poder executar praticamente todos os comandos que um programa normal também pode.

4.6 Macros ( ciclos fixos) Historicamente, os CNCs fornecem a seus usuários subprogramas prontos que executam operações muito utilizadas e que facilitam a elaboração dos programas. Estes subprogramas utilizam recursos que permitem aos usuários passar dados e parâmetros da usinagem, informando ao ciclo que tipo de operações realizar. Por tanto, MACROS são subprogramas paramétricos ( ciclos fixos ) utilizados pelo usuário para executar operações padronizadas e especificadas pelos dados na chamada do ciclo fixo ( MACRO). Estes ciclos ficam armazenados no diretório CYC.

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V1.00 28

5. Programação Assistida – Padrão MCS

5.1 Comandos de Movimento

5.1.1 Movimento Simples (um eixo por vez) Com esta sentença programa-se o movimento de um eixo para a cota desejada, em modo absoluto ou incremental, a velocidade de avanço em mm/min ou mm/rotação e uma função auxiliar.

Para inicializar esta função, pressionar a tecla referente ao eixo que se deseja movimentar, em seguida digitar a posição desejada seguida do avanço.

Pressione a tecla referente a qualquer um dos eixos. A seguinte janela será aberta.

Pressionar ENT e a seguinte janela será aberta.

Digite o valor para o campo desejado e a cada campo tecle ENT, para finalizar o comando tecle END. Para selecionar o modo incremental pressione a tecla MOD, com isso a letra A após o eixo X (ou o eixo que está sendo utilizado) será mudada para I. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: POS X A 100.000 ; movimento simples eixo X move para cota absoluta 100.000 POS Y I 1.000 ; movimento simples eixo Y movimento incremental de 1.000 POS Z A – 20.000 F 2000 ; move eixo Z para -20.000 com avanço 2000 mm/minuto. POS X – 20.000 ; move eixo X para -20.000, ABS x INC depende do estado modal (G90/G91)

5.1.2 Interpolações Lineares (movimento simultâneo de eixos) Com esta sentença programa-se o movimento simultâneo de dois ou mais eixos em interpolação linear para um ponto desejado, em modo absoluto ou incremental, a velocidade de avanço e uma função auxiliar.

Pressione as teclas referentes aos eixos desejados (X e Y, por exemplo), a seguinte janela será aberta.

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29 V1.00

Pressione ENT, a seguinte janela será aberta.

Digite o valor para cada campo, tecle ENT ou com o cursor, selecione outros campos como F ou M se necessário. Para finalizar o comando tecle END. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: POS L X A 10.000 Y A 20.000 ; movimenta eixos X e Y em interpolação linear POS L X A 10.000 Z A 20.000 F1000 ; move eixos X e Z com avanço 1000 mm/min. POS L X A 10.000 Z A 20.000 F 0.75 ; move eixos X e Z com avanço 0.75 mm/rotação. POS T X I 10.000 Y I 20.000 Z I 30.000 F1000 ; move 3 eixos X , Y e Z cotas incrementais POS L X A 1.000 Y A 2.000 Z A 3.000 / U A 4.000 V A 4.000 W A 6.000 F1000 ; linear com 4 ou mais eixos X,Y,Z,U,V,W

5.1.3 Interpolações Circulares (movimento simultâneo de eixos)

5.1.3.1 Interpolações Circulares (centro definido via POLO) Na linguagem MCS, para executar este tipo de função, devemos primeiramente definir o pólo. Pressione a tecla PONTO. A seguinte janela será aberta.

Digite as teclas dos eixos que compõem o plano onde será realizada a interpolação circular, seguido de ENT. A seguinte janela será aberta.

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 30

Digite os valores para cada campo e em seguida pressione END.

Em seguida pressione 9 (CIR) e a seguinte janela será aberta.

Pressione as teclas dos eixos do plano no qual será executada a interpolação e tecle ENT, a seguinte janela será aberta.

Digite os valores do ponto final e se necessário outras funções. Deixar o campo R(raio) vazio.

Para finalizar pressione END.

Nesta sentença programa-se além dos pontos do plano de interpolação, o sentido "H" horário ou "AH" anti-horário de interpolação, o avanço e uma função auxiliar M. A escolha do sentido de interpolação é feita teclando-se 1 para sentido horário ou 0 para sentido anti-horário.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

POL X A 0.000 Y A 0.000 ; centro para circulo X,Y em (0,0) POS C H X A 10.000 Y A 20.000 ; move eixos X e Y em circulo sentido horário POS C AH X A 10.000 Y A 20.000 ; move eixos X e Y em circulo sentido anti-horário POS C H X A 10.000 Z A 20.000 F1000 ; circular horário X e Z com avanço 1000 mm/min. POS C AH X I 10.000 Y I 20.000 F0.50 ; circular anti-horário X , Y cotas incrementais ; com avanço 0.5 mm/rotação.

5.1.3.2 Interpolações Circulares (centro calculado dado o raio) Neste caso, o arco de circunferência fica definido pelo ponto atingido antes da execução da sentença de interpolação circular e pelo ponto final e raio da circunferência programados nesta sentença.

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31 V1.00

Na linguagem MCS, pressione 9(CIR) e a seguinte janela será aberta.

Pressione as teclas dos eixos do plano no qual será executada a interpolação e tecle ENT, a seguinte janela será aberta.

Digite os valores do ponto final, o raio e se necessário outras funções.

Para finalizar pressione END. Nesta sentença programa-se além dos pontos do plano de interpolação, o sentido "H" horário ou "AH" anti-horário de interpolação, o avanço e uma função auxiliar M. A escolha do sentido de interpolação é feita pressionando a tecla 1 para sentido horário ou a tecla 0 para sentido anti-horário.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

POS C H X A 10.000 Y A 20.000 R 1000 ; move eixos X e Y em círculo horário, raio 10.000 POS C AH X I 10.000 Y I 20.000 R 1000 ; move eixos X e Y, cotas incrementais em círculo ; anti-horário, raio 10.000 POS C H X A 10.000 Y A 20.000 R 1000 F1000 ; move eixos X e Y em círculo horário, ; raio 10.000, avanço 1000 mm/minuto POS C H X A 10.000 Y A 20.000 R 1000 F0.500 ; move eixos X e Y em círculo horário, ; raio 10.000, avanço 0.5 mm/rotação POS C AH X I 10.000 Y I 20.000 R 1000 ; move eixos X e Y, cotas incrementais em círculo ; anti-horário, raio 10.000

5.1.3.3 Interpolações Helicoidais (centro definido via POLO) Para executar este tipo de função, devemos primeiramente, definir o pólo como visto anteriormente no item Interpolações Circulares 5.1.3.1. Feito isso, pressione a tecla 9 e a tecla H seqüencialmente, a seguinte janela será aberta.

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V1.00 32

Pressione ENT e a seguinte janela será aberta.

Digite os valores para cada campo e em seguida pressione END. Deixar o campo R(raio) vazio.

Nesta sentença programa-se além dos pontos do plano de interpolação, o sentido "H" horário ou "AH" anti-horário de interpolação, o avanço e uma função auxiliar M. A escolha do sentido de interpolação é feita pressionando a tecla 1 para sentido horário ou a tecla 0 para sentido anti-horário.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

POL X A 0.000 Y A 0.000 ; centro para hélice plano X,Y em (0,0) POS H H X A 10.000 Y A 20.000 Z A 30.000; move eixos X e Y em circulo sentido horário ; move simultaneamente o eixo Z da hélice. POS H AH X A 10.000 Y A 20.000 Z A 30.000; move eixos X e Y em circulo sentido anti- ; horário enquanto move o eixo Z da hélice.

5.1.3.4 Interpolações Helicoidais (centro calculado dado o RAIO) Pressione a tecla 9 e a tecla H e a seguinte janela será aberta.

Pressione ENT e a seguinte janela será aberta.

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33 V1.00

Digite os valores para cada campo e em seguida pressione END.

Nesta sentença programa-se além dos pontos do plano de interpolação, o sentido "H" horário ou "AH" anti-horário de interpolação, o avanço e uma função auxiliar M. A escolha do sentido de interpolação é feita pressionando a tecla 1 para sentido horário ou a tecla 0 para sentido anti-horário.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

POS H H X A 10.000 Y A 20.000 Z A 30.000 R 100.000; move eixos X e Y em circulo sentido ; horário enquanto move simultaneamente o eixo Z da hélice. POS H AH X A 10.000 Y A 20.000 Z A 30.000 R 100.000 ; move eixos X e Y em circulo ; sentido anti-horário enquanto move o eixo Z da hélice.

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V1.00 34

5.2 Ciclos fixos Ciclo fixo é um programa auxiliar que temos disponível para executar uma determinada função dentro de algum programa que estamos criando ou editando, que usa para isso, variáveis que determinam o dados necessários para que essa tarefa seja cumprida. Para utilizar um ciclo fixo, devemos efetuar sua chamada no programa que estamos criando ou editando. Toda vez que fazemos alguma chamada de ciclo fixo, pressionaremos a tecla 4, e a seguinte janela será aberta.

Digitar o número do ciclo desejado em seguida clicar ENT. Uma outra janela será aberta, para inserir os parâmetros referentes ao ciclo escolhido. A seguir verificaremos alguns ciclos.

5.2.1 Ciclo Fixo de RESET Ao escolher o ciclo 0, a seguinte janela será aberta.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: CYC 0 ; reset todas as variáveis modais

5.2.2 Ciclo Fixo de TEMPO Ao escolher o ciclo 1, a seguinte janela será aberta.

Preencher o valor desejado para o tempo (sabendo que este valor será multiplicado por 0,1s) e pressionar END para finalizar o comando.

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35 V1.00

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: CYC 1 T 15 ; aguarda tempo 15 x 0.1 segundos = 1.5 segundos.

5.2.3 Ciclo Fixo de FUNÇÃO AUXILIAR Ao escolher o ciclo 2, a seguinte janela será aberta.

Preencher os parâmetros necessários e pressionar END para finalizar o comando. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: CYC 2 M3 ; Função auxiliar (M) CYC 2 M3 M8 M21 ; até 3 funções M por bloco CYC 2 S1200 ; Rotação do eixo árvore em r.p.m. CYC 2 T3 D5 ; Código T para ferramenta, código D para corretores de ferramenta CYC 2 B5 ; Arredondamento de cantos CYC 2 B-5 ; Chanfro de cantos

5.2.4 Ciclo Fixo de ROSCA Ao escolher o ciclo 3, a seguinte janela será aberta.

Preencher os parâmetros necessários e pressionar END para finalizar o comando. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: CYC 3 X A 10 Z A 20 P1.5 A45 U3 ; ciclo de rosca de uma única passada ; X e Z são coordenadas da posição final da rosca

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V1.00 36

; P = passo da rosca ; A = ângulo de saída de rosca ; U = distância de saída de rosca

5.2.5 Ciclo Fixo de PRESET Ao escolher o ciclo 4, a seguinte janela será aberta.

Preencher os parâmetros necessários e pressionar END para finalizar o comando. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :CYC 4 X A 12.3 ; Preset coordenada do eixo X :CYC 4 Y I 3 ; Preset Y , incremental

5.2.6 Ciclo Fixo de VERIFICAÇÃO E/S Ao escolher o ciclo 5, a seguinte janela será aberta.

Preencher os parâmetros necessários e pressionar END para finalizar o comando. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :CYC 5 E ON 12 ; Caso a entrada indicada estiver ativa (ON) => condição = 1 ; Caso contrário => condição = 0 :CYC 5 E OFF 12 ; Caso a entrada indicada estiver desligada(OFF) => condição = 1 ; Caso contrário => condição = 0 :CYC 5 S ON 10 ; Caso a saída indicada estiver ativa (ON) => condição = 1 ; Caso contrário => condição = 0 :CYC 5 S OFF 12 ; Caso a saída indicada estiver desligada(OFF) => condição = 1 ; Caso contrário => condição = 0

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

37 V1.00

5.2.7 Ciclo Fixo de DESVIOS Ao escolher o ciclo 6, a seguinte janela será aberta.

Preencher os parâmetros necessários e pressionar END para finalizar o comando. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :CYC 6 J 15 ; Desvio incondicional ( JUMP ) para label indicado :CYC 6 J ON 15 ; Desvio condicional ( condição = 1) para label indicado :CYC 6 J OFF 15 ; Desvio condicional ( condição = 0) para label indicado

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 38

5.3 Controle de fluxo

5.3.1 Labels Pressione a tecla 7. A seguinte janela será aberta.

Digite o numero da marca que deseja criar e tecle END. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :LBS 12 ; identifica marca de programa "12" :LBS 0 ; retorno de sub-rotina

5.3.2 Sub-rotinas Pressione a tecla 8. A seguinte janela será aberta.

Digite o numero da marca onde está a sub-rotina e tecle END. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :LBC 10 ; chama sub-rotina 10 ; chama sub-rotina que inicia na marca de programa "10" ; A sub-rotina deve ser encerrada com um LBS 0

5.3.3 Repetições de partes do programa Repita o procedimento realizado no item 5.3.2 e preencha o valor da variável REP, com o numero de repetições desejado e pressione ENT. A seguinte janela será aberta.

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39 V1.00

Para finalizar o comando tecle END. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :LBR 10 REP 5 ; repete N vezes o desvio para a marca de programa indicada. ; Os comandos entre a marca de programa e a instrução LBR são executados ; N+1 vezes

5.4 Sub-programas Pressione a tecla 8 em seguida a tecla PGM. A seguinte janela será aberta.

Digite o número do programa que deseja chamar e para finalizar END. Se desejar que o programa para um número de repetições deste sub-programa preencha este valor em REP. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :LBP PGM 100 ; Instruções chamam o programa 100 que retorna quando termina. ; Os sub-programas retornam com execução M99. ; Funções como o M30 que resetam as pilhas devem ser evitadas. ; As palavras "PGM" e "CALL" são opcionais. :LBP PGM 100 REP 5 ; Instruções chamam o programa 100 N vezes. ; Os sub-programas retornam com execução M99. ; Funções como o M30 que ressetam as pilhas devem ser evitadas.

5.5 Ciclos de usuário Os ciclos fixos do CNC Proteo são configurados através de arquivos de configuração tipo script ( texto ) e assumem a forma geral: :CYC CALL nnn NOME_DO_CICLO

PARAMETRO_1 VALOR_1 PARAMETRO_2 VALOR_2 ... ; por exemplo :CYC CALL 33 ROSCA SIMPLES X 10 Y 20 P 1.5 PROF 3 N 5 ACAB 0.1 ; esta macro ou ciclo de usuário deve estar definida nos arquivos de configuração de ; macros. O ciclo chama o programa 33, o nome do ciclo é ROSCA SIMPLES, e os valores programados são passados como parâmetros do ciclo na área de parâmetros H

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 40

; H0 = 10 ; X ; H1 = 20 ; Y ; H2 = 1.5 ; P ; H3 = 3 ; PROF ; H4 = 5 ; N ; H5 = 0.1 ; ACAB ;

5.6 Funções Matemáticas e Especiais Com o comando na linguagem MCS, ao pressionar H a seguinte tela será exibida.

5.6.1 - Função 0 - Atribuição - ATR

Ao escolher a função 0, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 0 atribui a uma variável H um valor numérico ou o valor de uma outra variável. Para um valor numérico, com o cursor em P1 digite este referido valor. Para que ele assuma o valor de uma outra variável, com o cursor em p1 pressione H duas vezes e digite o numero da variável H.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 0 ATR P0 #1

P1 10.00000

Esta instrução faz H1=10

Page 41: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

41 V1.00

5.6.2 - Função 1 - Soma – ADD

Ao escolher a função 1, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 1 realiza a soma entre variáveis H, entre valores numéricos, ou entre variáveis H e valores numéricos.

Atribui-se à variável escolhida em P0 o resultado da soma entre o conteúdo da variável em P1 e o conteúdo da variável em P2. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

FUNC 1 ADD P0 #2

P1 #7 P2 10.15000

Esta instrução faz H2 = H7 + 10.15

5.6.3 - Função 2 - Subtração - SUB

Ao escolher a função 2, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 2 realiza a subtração entre variáveis H, entre valores numéricos, ou entre variáveis H e valores numéricos.

Atribui-se à variável escolhida em P0 o resultado da subtração entre o conteúdo da variável em P1 e o conteúdo da variável em P2. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 2 SUB P0 #2

P1 #3 P2 27.00000

Page 42: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 42

Esta instrução faz H2 = H3 - 27

5.6.4 - Função 3 - Multiplicação - MULT

Ao escolher a função 3, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 3 realiza a multiplicação entre variáveis H, entr0.0e valores numéricos, ou entre variáveis H e valores numéricos.

Atribui-se à variável escolhida em P0 o resultado da multiplicação entre o conteúdo da variável em P1 e o conteúdo da variável em P2. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 3 MULT P0 #2

P1 #7 P2 3.14150

Esta instrução faz H2 = H7 * 3.1415

5.6.5 - Função 4 - Divisão - DIV

Ao escolher a função 4, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 4 realiza a divisão entre variáveis H, entr0.0e valores numéricos, ou entre variáveis H e valores numéricos.

Atribui-se à variável escolhida em P0 o resultado da divisão entre o conteúdo da variável em P1 e o conteúdo da variável em P2. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos. O operando P1 representa do dividendo e o operando P2 representa o divisor.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 4 DIV P0 #2

Page 43: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

43 V1.00

P1 #7 P2 3.14150

Esta instrução faz H2 = H7 / 3.1415

5.6.6 - Função 5 – Valor absoluto - ABS

Ao escolher a função 5, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 5 atribui a uma variável H o valor absoluto de uma outra variável H (função matemática módulo) .

Atribui-se à variável P0 o valor absoluto do conteúdo do operando P1.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 5 ABS P0 #2

P1 #7

Esta instrução faz H2 = ABS (H7 )

5.6.7 - Função 6 – Resto de divisão – REST

Ao escolher a função 6, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 6 atribui a uma variável H o resto da divisão entre variáveis H, entre valores numéricos, ou entre variáveis H e valores numéricos.

Atribui-se à variável P0 o resto da divisão entre o conteúdo do operando P1 e o conteúdo do operando P2. O operando P1 representa o dividendo e o operando P2 representa o divisor.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 6 REST P0 #2

P1 #7 P2 7.00000

Page 44: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 44

Esta instrução faz H2 = resto ( H7 / 7 )

5.6.8 - Função 7 - Negação – NEG

Ao escolher a função 7, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 7 inverte o sinal de uma variável H ou de um valor numérico.

Atribui-se à variável P0 o valor inverso do conteúdo da variável P1. Observar que as funções paramétricas permitem que se realizem operações com uma mesma variável H em mais de um operando.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 7 NEG P0 #2

P1 #7

Esta instrução faz H2 = - H7

5.6.9 - Função 8 – Raiz quadrada – RAD

Ao escolher a função 8, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 8 extrai a raiz quadrada de uma variável H ou de um valor numérico.

Atribui-se à variável P0 o resultado da raiz quadrada do conteúdo da variável P1. O valor do operando P1 deve ser necessariamente positivo. Caso seja negativo o valor atribuído ao operando P0 será zero. O valor atribuído ao operando P0 é sempre o valor positivo da raiz quadrada.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 8 RAD P0 #2

Page 45: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

45 V1.00

P1 16.00000

Esta instrução faz H2 = 16

5.6.10 - Função 9 – Valor de PI – PI

Ao escolher a função 9, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 9 atribui o valor de PI (3,1415927) a uma variável H.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 9 PI P0 #2

Esta instrução faz H2 = 3.1415

5.6.11 - Função 10 - Seno - SEN

Ao escolher a função 10, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 10 realiza a função trigonométrica seno de uma variável H ou de um valor numérico.

Atribui-se à variável P0 o seno do ângulo associado a variável P1. Observar que os valores do operando P1 são tratados em graus.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 10 SEN P0 #2

P1 #7

Esta instrução faz H2 = seno ( H7 )

5.6.12 - Função 11 - Cosseno - COS

Ao escolher a função 11, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

Page 46: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 46

A função paramétrica 11 realiza a função trigonométrica cosseno de uma variável H ou de um valor numérico.

Atribui-se à variável P0 o cosseno do ângulo associado a variável P1. Observar que os valores do operando P1 são tratados em graus.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 11 COS P0 #2

P1 #7

Esta instrução faz H2 = cosseno ( H7 )

5.6.13 - Função 12 - Tangente - TAN

Ao escolher a função 12, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 12 realiza a função trigonométrica tangente de uma variável H ou de um valor numérico.

Atribui-se à variável P0 a tangente do ângulo associado a variável P1. Observar que os valores do operando P1 são tratados em graus.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 12 TAN P0 #2

P1 #7

Esta instrução faz H2 = tangente ( H7 )

5.6.14 - Função 13 – Arco tangente - ATG

Ao escolher a função 13, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

Page 47: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

47 V1.00

A função paramétrica 13 realiza a função trigonométrica arco tangente de uma variável H ou de um valor numérico.

Atribui-se à variável P0 a arco tangente do ângulo associado a variável P1. Observar que os valores do operando P1 são tratados em graus.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 13 ATG P0 #2

P1 #7

Esta instrução faz H2 = arcotangente ( H7 )

5.6.15 - Função 14 Distância – DIST

Ao escolher a função 14, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 14 realiza a operação raiz quadrada da soma do quadrado de dois valores, que podem ser variáveis H ou valores numéricos (teorema de Pitágoras).

Atribui-se à variável P0 o valor da raiz quadrada da soma do quadrado do conteúdo da variável P1 com o quadrado do conteúdo da variável P2.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 14 DIST P0 #2

P1 #7 P2 #4

Esta instrução faz H2 = (H7^2 + H4^2)

5.6.16 - Função 15 – Desvio caso igual – JE

Ao escolher a função 15, a seguinte tela será exibida.

Page 48: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 48

A função paramétrica 15 realizar um desvio condicional na execução de um programa caso os conteúdos dos operandos P1 e P2 sejam iguais.

A execução do programa é desviada para o rótulo definido em LBL, caso o conteúdo da variável P1 seja igual a P2. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 15 JE LBL 8

P1 #5 P2 7.00000

Esta instrução faz desvio condicional para label 8 caso (H5==7)

5.6.17 - Função 16 – Desvio caso diferente – JNE

Ao escolher a função 16, a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 16 realizar um desvio condicional na execução de um programa caso os conteúdos dos operandos P1 e P2 sejam diferentes.

A execução do programa é desviada para o rótulo definido em LBL, caso o conteúdo da variável P1 seja diferente do conteúdo da variável P2. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 16 JNE LBL 8

P1 #5 P2 7.00000

Esta instrução faz desvio condicional para label 8 caso (H5!=7)

5.6.18 - Função 17 – Desvio caso maior ou igual – JP

Ao escolher a função 17, a seguinte tela será exibida.

Page 49: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

49 V1.00

A função paramétrica 17 realiza um desvio condicional na execução de um programa caso o conteúdo do operando P1 seja maior ou igual ao conteúdo do operando P2.

A execução do programa é desviada para o rótulo definido em LBL, caso o conteúdo da variável P1 seja maior ou igual ao conteúdo da variável P2. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 17 JP LBL 8

P1 #5 P2 7.00000

Esta instrução faz desvio condicional para label 8 caso (H5>=7)

5.6.19 - Função 18 – Desvio caso menor - JN

Ao escolher a função 18, a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 18 realiza um desvio condicional na execução de um programa caso o conteúdo do operando P1 seja menor ou igual ao conteúdo do operando P2.

A execução do programa é desviada para o rótulo definido em LBL, caso o conteúdo da variável P1 seja menor ou igual ao conteúdo da variável P2. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 18 JN LBL 8

P1 #5 P2 7.00000

Esta instrução faz desvio condicional para label 8 caso (H5<7)

5.6.20 - Função 19 – Leitura de uma posição de memória – PLCR

Page 50: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 50

Ao escolher a função 19, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 19 permite que se transfira um valor numérico de uma memória da interface do comando para uma variável H.

Transfere-se para a variável P0 o conteúdo da memória M do PLC (valor inserido em P1).

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 19 PLCR P0 #2

P1 M200

Esta instrução faz leitura da memória do PLC, endereço = 200

5.6.21 - Função 20 – Escrita em posição de memória – PLCW

Ao escolher a função 20, a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 20 permite que se transfira um valor numérico ou o conteúdo de uma variável H para a memória do PLC. Por exemplo, se o conteúdo da variável P1 for 19, sua transferência para a memória M24 do PLC bloqueia o potenciômetro de avanço em 100%.

Transfere-se para a memória M do PLC (valor inserido em P0) o conteúdo da variável P1.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 20 PLCW P0 #2

P1 M200

Esta instrução faz escrita na memória do PLC, endereço = 200

5.6.22 - Função 21 – Leitura de um parâmetro de máquina P – PARR

Ao escolher a Função 21, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

Page 51: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

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51 V1.00

A Função paramétrica 21 permite que se transfira um valor numérico de um parâmetro de máquina P para uma variável H.

Transfere-se para a variável P0 o conteúdo do parâmetro definido na variável P1.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 21 PARR P0 #2

P1 P 100

Esta instrução faz escrita na memória do PLC, endereço = 100 , valor H2

5.6.23 - Função 22 – Leitura de dados de ferramenta - TDFR

Ao escolher a função 22, pressione H (com o cursor em P0), a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 22 permite a transferência do valor de um corretor para uma variável H. O operando P0 é a variável H destino, o operando P1 indica o número do corretor que se deseja ler e o operando P2 indica qual o campo de correção deve ser transferido. Os campos de correção são assim definidos:

campo 1: primeiro comprimento da ferramenta

campo 2: raio da ferramenta

campo 3: segundo comprimento da ferramenta

campo 4: lado de corte da ferramenta

Os campos 3 e 4 somente são ativos no caso de ferramentas tipo "torno".

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 22 TDFR P0 #7

P1 8 P2 2

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V1.00 52

Esta instrução faz leitura de dado de corretor de ferramenta: H7 = campo 2 (raio) do corretor D8

5.6.24 - Função 23 – Escrita em dados de ferramenta - TDFW

Ao escolher a função 23, a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 23 permite a transferência do conteúdo de uma variável H para um campo de corretor de ferramenta. O operando P0 é a variável H cujo conteúdo deve ser transferido, o operando P1 indica o número do corretor a ser alterado e o operando P2 indica o campo de correção destino da transferência.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:FUNC 23 TDFW P0 #7

P1 8 P2 2

Esta instrução faz escrita no dado de corretor de ferramenta: campo 2 (raio) do corretor D8 = H7

5.6.25 – Função 24 – Expressão geral - EXPR

Ao escolher a função 24, a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 24 permite inserir uma expressão ao programa. Esta expressão atribui seu resultado final a uma variável H.

Inserir primeiramente a variável H que onde será salvo o resultado da expressão. Depois disso, inserir a expressão desejada.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:#2 = #3 + [4 * #5 / #8]

Executa a expressão H2=H3+(4*H5/H8)

Page 53: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

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53 V1.00

5.6.26 – Função 25 – Expressão condicional com execução de expressão – IF[ ] THEN[ ]

Ao escolher a função 25, a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 25 permite executar uma expressão, caso a condição definida seja satisfeita.

Inserir a expressão que será utilizada para a verificação dentro dos colchetes. Note que quando se abre a tela a condição inicial é para verificar igualdade, mas pode ser verificado também se é diferente, maior que, maior que ou igual, menor que e por ultimo menor que ou igual. Feito isso inserir uma expressão com as mesmas características da expressão vista no item 5.6.25.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:IF [ #2 == 3 ] THEN #0 = 5

se H2 igual a 3 o programa executa a expressão H0 =5

5.6.27 – Função 26 – Expressão condicional com salto – IF[ ] THEN GOTO

Ao escolher a função 26, a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 26 permite executar um salto para um determinado label do programa, caso a condição definida seja satisfeita.

Inserir a expressão que será utilizada para a verificação dentro dos colchetes. Note que quando se abre a tela a condição inicial é para verificar igualdade, mas pode ser verificado também se é diferente, maior que, maior que ou igual, menor que e por ultimo menor que ou igual. Feito isso inserir o numero do ... que se deseja saltar.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

Page 54: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

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V1.00 54

:IF [ #2 == 3 ] THEN GOTO 10

se H2 for igual a 3 salta para o label 10

5.6.28 – Função 27 – Expressão de salto - GOTO

Ao escolher a função 27, a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 27 salto incondicional para o .... definido.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:GOTO 10

Salto incondicional para o label 10

5.6.29 – Função 28 – Expressão de repetições Condicionais – WHILE [ ]

Ao escolher a função 28, a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 28 permite executar um looping dentro do programa, até que a condição definida entre colchetes seja satisfeita. Note que quando se abre a tela a condição inicial é para verificar igualdade, mas pode ser verificado também se é diferente, maior que, maior que ou igual, menor que e por ultimo menor que ou igual. Depois de satisfeita a condição o programa avança ao passo seguinte.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:WHILE [ #2 == 3 ]

Enquanto H2 for igual a 3, o programa ficará executando uma determinada parte do programa.

5.6.30 – Função 29 – Expressão de término END

Page 55: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

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55 V1.00

Ao escolher a função 29, a seguinte tela será exibida.

A função paramétrica 29 marca o ponto de término do programa. A partir deste ponto, nada mais será executado, a não ser uma sub-rotina.

Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa:

:END

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V1.00 56

6 Programação Assistida – Padrão ISO

6.1 Comandos Preparatórios

6.1.1 Descrição e propósito

6.1.2 Aplicações típicas

6.1.3 Códigos G

6.1.4 Características e propriedades

6.1.5 Tipos de comandos

6.1.6 Comandos conflitantes

6.2 Grupos de comandos

6.3 Códigos G em um bloco

6.4 Ordem de execução

Page 57: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

57 V1.00

6.5 Descrição dos comandos

6.5.1 Coordenadas Absolutas / Incrementais (G90 / G91)

G01 G90 X10 Y20 Z10 F1000 G01 G91 X50 G90: programa coordenadas absolutas, valores se referem ao zero peça. G91: programa coordenadas incrementais, valores são somados ao último ponto programado. Default: G90 Comando Modal (mantém valor até ser novamente alterado). Bloco pode conter somente o comando ou este pode ser programado junto com bloco de movimento.

6.5.2 Origens: absoluta (G53), peça (G54 a G57) e incremental (G58, G59)

G54 G00 X10 Y10 (1) G53 G00 X20 Y20 (2) G59 G01 X0 Y0 F1000 (3) G53: seleciona origem absoluta (zero máquina), válido somente no bloco. G54: seleciona 1º Zero Peça definido pelo usuário. G55-G56-G57: seleciona outras origens do usuário (zero peça). G58: seleciona origem incremental default a ser somada ao zero peça selecionado. G59: seleciona outra origem incremental. Default: G54 e G58 Com exceção do G53, todos os outros são comandos modais. As origens devem ser programadas via Editor de Origens ou Preset dos Eixos. No exemplo acima: - Movimento (1): coordenadas em relação ao G54 + G58 (default). - Movimento (2): coordenadas em relação ao zero máquina (G53). - Movimento (3): coordenadas em relação ao G54 + G59.

6.5.3 Preset da origem corrente (G52)

G54 G52 X20 Y50 G52 X Y Z … : preset da origem corrente (zero ativo) de vários eixos simultâneos. No exemplo acima: - Preset valor 20 no eixo X e 50 no eixo Y da origem G54.

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 58

6.5.4 Plano: XY (G17), ZX (G18), YZ (G19)

G17 G00 X10 Y10 F1000 G18 G00 X20 Z20 F1000 Define plano de trabalho usado nos movimentos (circular, round/chanfro, compensação de raio de ferramenta...). G17: plano XY G18: plano ZX G19: plano YZ Default: Fresa: G17 , Torno: G18 Comando Modal. Bloco pode conter somente o comando ou este pode ser programado junto com bloco de movimento.

6.5.5 Movimento Rápido (G0)

G0 X0 Y0 Z0 G0: Executa movimento linear em avanço rápido. Parâmetros: X, Y, Z... Coordenadas do ponto final.

Comando Modal. Interpolação Linear com até 6 eixos. Avanço rápido calculado pela interpolação dos parâmetros de velocidade máxima dos eixos, dependendo do movimento.

6.5.6 Interpolação Linear (G1)

G1 X10 Y10 Z0 F1000 X20 Y30 G1: Executa movimento linear no avanço programado. Parâmetros: X, Y, Z... Coordenadas do ponto final.

F Avanço programado (mm/min, mm/rot).

Comando Modal (posicionamentos seguintes podem ter somente as coordenadas). Interpolação Linear com até 6 eixos. Caso não seja programado o avanço (F) no bloco, vale o último programado. No exemplo acima, o 2º posicionamento (X20 Y30) também é uma interpolação linear com avanço F1000 (modal).

Page 59: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

59 V1.00

6.5.7 Interpolação Circular (G2 / G3)

G0 X100 Y100 Z0 G2 G17 X110 Y100 I5 J0 F1000 (1) G3 G18 X110 Z10 I0 K5 (2) G2 G17 X100 Y100 R5 (3) G2: Executa movimento circular horário no avanço programado com centro do círculo ou raio definido. G3: Executa movimento circular anti-horário no avanço programado com centro do círculo ou raio definido. Parâmetros: X, Y, Z Coordenadas do ponto final do círculo. I, J, K Coordenadas do centro do círculo (I = X, J = Y, K = Z)

Valores incrementais em relação ao ponto inicial do círculo (ponto final do último movimento).

R Define raio do círculo. F Avanço programado (mm/min, mm/rot).

Comando Modal (posicionamentos seguintes podem ter somente as coordenadas). Interpolação Circular somente em um dos 3 planos definidos (XY, ZX, YZ). Caso não seja programado o avanço (F) no bloco, vale o último programado. Plano da circular pode ser definido no mesmo bloco ou anteriormente. No exemplo acima:

(1) = Interpolação circular horária no plano XY (G17) com centro do círculo definido. (2) = Interpolação circular anti-horária no plano ZX (G18) com centro do círculo definido. (3) = Interpolação circular horária no plano XY (G17) com raio definido.

6.5.8 Interpolação Helicoidal (G2 / G3)

G0 X100 Y100 Z0 G2 G17 X110 Y100 Z20 I5 J0 F1000 G2: Executa movimento helicoidal (interpolação circular horária no plano definido com interpolação linear com eixo perpendicular) . G3: Executa movimento helicoidal (interpolação circular anti-horária no plano definido com interpolação linear com eixo perpendicular) . Parâmetros: X, Y, Z Coordenadas do ponto final da hélice. I, J, K Coordenadas do centro do círculo no plano (I = X, J = Y, K = Z)

Valores incrementais em relação ao ponto inicial da hélice (ponto final do último movimento).

R Define raio do círculo no plano. F Avanço programado (mm/min, mm/rot).

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 60

Comando Modal (posicionamentos seguintes podem ter somente as coordenadas). Interpolação Helicoidal é composta por uma interpolação circular em um dos 3 planos definidos (XY, ZX, YZ) interpolando linearmente com um eixo perpendicular (X,Y ou Z). Nesse bloco (G2/G3) são definidos os 3 eixos (X,Y,Z) e o plano da circular pode ser definido nesse mesmo bloco ou anteriormente. Caso não seja programado o avanço (F) no bloco, vale o último programado. No exemplo acima: - Movimento circular em XY com movimento do eixo perpendicular Z.

6.5.9 Programação Polar

G0 X0 Z0 G1 X10 A30 F1000 Parâmetros: X, Y ou Z Coordenada do ponto final do eixo programado.

A Ângulo em graus.

Tipo de programação em que são programados a coordenada final de somente 1 eixo e o ângulo em graus em relação ao eixo das abscissas (horizontal) do plano definido. Normalmente utilizada em programas de torno. O sistema de coordenadas deve ser cartesiano. Não deve existir eixo definido com a letra A, senão bloco será tratado como uma interpolação normal entre os eixos. No exemplo (plano ZX): - Posição final do eixo X = 10 - Ângulo em relação ao eixo Z (horizontal) = 30o - Calcula-se posição final do eixo Z a partir desses dados e da posição inicial do movimento (X0 Z0):

Zf = Zi + ((Xf – Xi) / tan(Arad)) , sendo Arad o ângulo em radianos Zf = 17.320

6.5.10 Tempo de Espera (G4) G4 F10 G4 F: Tempo de Espera na execução do programa em décimos de segundos (100 ms). Parâmetros: F Tempo em décimos de segundos.

6.5.11 Desvio (G4)

G4 H5 N01 ... N05 G0 X0 Y0

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61 V1.00

G4 H: Desvio incondicional p/ “label” desejado. Parâmetros: H Número do “label” a ser desviado. Ao executar G4 H5 programa desvia p/ bloco seguinte ao “label” 5 (N05), ou seja, executa G0 X0 Y0.

6.5.12 Fator de Escala (G5)

G5 X2 Y-2 Z-1 G0 X10 Y10 Z10 G5 XYZ: Fator de Escala das coordenadas dos eixos (XYZ). Parâmetros: XYZ Valores do fator de escala em ponto flutuante com sinal. Valores do fator de escala se referem ao zero peça. No exemplo:

- Posicionamento será p/ X20 Y-20 Z-10.

6.5.13 Rotação de coordenadas (G5)

G5 A45 G0 G17 X20 G5 A: Rotação do plano cartesiano das coordenadas em graus. Parâmetros: A Ângulo de rotação em graus. Rotação das coordenadas se refere ao zero peça. Plano de trabalho (XY, ZX, YZ) define o plano de rotação das coordenadas. No exemplo: - Rotação do plano XY em 45º. - Posicionamento será p/ X14.142 Y14.142.

6.5.14 Reset expressão (G6)

6.5.15 Sistema de Coordenadas: Cartesianas (G15) / Polares (G16)

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V1.00 62

6.5.16 Unidade de Coordenadas: Milímetros (G21) / Polegadas (G20)

G21: Dados em milímetros G20: Dados em polegadas Parâmetro Geral do CNC define valor padrão (mm ou polegadas). Programa pode alterar unidade com os comandos G20 e G21 que são modais.

6.5.17 Round / Chanfro (G7)

G0 X0 Y0 Z0 G1 X20 F1000 G7 B5 (1) G1 Y20 G7 B-5 (2) G1 X0 G7 B: Arredondamentos (B>0) ou Chanfros (B<0) nos cantos. Parâmetros: B B>0: Valor do raio de arredondamento / B<0: Valor do chanfro. No exemplo:

(1) = Arredondamento de raio 5 no canto (X20,Y0). (2) = Chanfro de valor 5 no canto (X20,Y20).

6.5.18 Ferramenta: Compensação de Comprimento (G43 / G49)

G43: Liga compensação de comprimento de ferramenta. G49: Desliga compensação de comprimento de ferramenta. Default: G49 (compensação desligada) G43 – ao selecionar uma ferramenta (Dn), a compensação de comprimento é ligada automaticamente. Dados da Ferramenta são programados no Editor de Ferramentas. Comando modal. Fresa: - Compensação do comprimento (L) no eixo perpendicular ao plano de trabalho (XY,

ZX, YZ).

Torno: - Compensação de comprimento (Lx, Lz) nos eixos do plano de trabalho (normalmente ZX). - Compensação de raio ativa: Raio da ferramenta (R) deve ser considerado de acordo com o lado de corte da ferramenta (Lc).

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63 V1.00

6.5.19 Ferramenta: Compensação de Raio à esquerda ou direita (G40 / G41 / G42)

D1 G0 X10 Y-10 Z0 G41 G1 Y0 F1000 X0 Y20 X20 Y0 X10 G40 Y-10 G40: Desliga compensação de raio de ferramenta. G41: Liga compensação de raio de ferramenta à esquerda da peça. G42: Liga compensação de raio de ferramenta à direita da peça. Default: G40 Raio da ferramenta é compensado nos eixos do plano de trabalho, de acordo com a geometria do movimento. Dados da Ferramenta são programados no Editor de Ferramentas. Comando modal. A compensação de raio deve ser ligada (G41/G42) no movimento de aproximação da peça e desligada (G40) no movimento de afastamento da peça. Os comandos podem estar no mesmo bloco desse movimento ou isolados no bloco anterior. No exemplo: - Considerando raio de ferramenta de 5mm, os pontos do centro da ferramenta serão: (+10,-10) -> (+10,-5) -> (-5,-5) -> (-5,+25) -> (+25,+25) -> (+25,-5) -> (+10,-5) -> (+10,-10)

6.5.20 Aproximação e Saída Tangenciais (G41 / G42 / G7 / G40)

D1 G0 X10 Y-20 Z0 G41 G1 Y0 F1000 G7 B8 X0 Y20 X20 Y0 X10 G7 B8 G40 Y-20

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V1.00 64

Aproximação Tangencial (G41 ou G42 + G7 B): - Liga compensação de raio de ferramenta à esquerda (G41) ou direita (G42)

seguido de movimento de round.

Saída Tangencial (G7 B + G40): - Movimento de round seguido de desliga compensação de raio de ferramenta.

No exemplo: - Considerando raio de ferramenta de 5mm e round de 8mm (B8). - Os pontos do centro da ferramenta na aproximação serão: (+10,-20) -> (+13,-8) -> round(+10,-5) -> (-5,-5) -> (-5,+25) ... - Os pontos do centro da ferramenta na saída serão: ... (+25,-5) -> (+10,-5) -> round(+7,-8) -> (+10,-20)

6.5.21 Movimento Preciso (G61)

G61: define movimento preciso modal, ou seja, ganhos são ajustados para que o movimento tenha o menor LAG possível, aumentando a precisão da peça. Default: G61 Comando Modal.

6.5.22 Movimento Contínuo - Transição Macia de Cantos (G64)

G64: define movimento contínuo com transição macia de cantos, ou seja, ganhos são ajustados permitindo que o movimento tenha uma tolerância de contorno definida por parâmetro. Default: G61 (movimento preciso) Comando Modal. Parâmetro de Eixo define a tolerância de contorno (G64) p/ um canto de 90º com avanço F1000.

6.5.23 Parada Precisa no bloco (G9) G9: parada precisa no bloco definido, ou seja, movimento só é concluído após posição real estar dentro da janela de posicionamento definida por parâmetro. Default: G61 (movimento preciso) Comando só vale para o bloco. Parâmetro de Eixo define a janela de posicionamento. Ajuste de melhor precisão da peça.

6.5.24 Avanço em mm/min ou rotação/min (G94)

Page 65: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

65 V1.00

G94 G1 X0 F1000

G94: Programa avanço em mm/min (linear) ou rpm (rotativo). Default: G94 Comando Modal.

6.5.25 Avanço em mm/rotação (G95)

G95 M3 S100 G1 X20 F0.5 G95: Programa avanço em mm/rotação. Default: G94 Comando Modal.

6.5.26 Spindle: Giro do eixo árvore (M3 / M4 / M5 / S)

M3 S1000 G95 G1 X20 F0.5 M5 S200 M4 G1 X0 F1 M5 M3: Giro do eixo árvore no sentido horário na rotação programada. M4: Giro do eixo árvore no sentido anti-horário na rotação programada. M5: Pára eixo árvore. S: Programa rotação em rpm. Caso a rotação S não seja programada no mesmo bloco do comando de giro (M3/M4), a última rotação S programada será utilizada. Os comandos de giro do eixo árvore devem ser autorizados pelo PLC.

6.5.27 Spindle: Velocidade de corte constante (G92 / G96 / G97)

G0 X30 G92 S400 (1) G96 M3 S10 (2) G95 G1 X0 F2.5 (3)

Page 66: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 66

G97 S100 (4) M5 G92 S: Máxima RPM em velocidade de corte constante. G96 S: Ativa velocidade de corte constante e programa a velocidade em metros/min. G97 S: Desativa velocidade de corte constante e programa a rotação em rpm no modo normal. Default: G97 G96 / G97 são comandos modais. Nesse modo, a rotação do eixo árvore é calculada a partir do diâmetro da peça (eixo X). Quanto menor o diâmetro, maior a rotação, sendo esta limitada pela máxima RPM (G92). Para programar a máxima RPM em velocidade de corte constante G92 e S devem estar no mesmo bloco. Para programar a velocidade de corte constante G96 e S devem estar no mesmo bloco. Se for programado somente o S no bloco, o valor será a rotação em rpm no modo normal. No exemplo: (1) – Programa 400 rpm na máxima RPM em velocidade de corte constante. (2) – Programa 10 m/min na velocidade de corte constante e gira M3 nesse modo,

considerando posição do eixo X atual (X30). (3) – Movimenta X p/ 0 com avanço de 2.5 mm/rot (X diminuindo -> rotação

aumentando -> avanço F aumentando). (4) – Desativa velocidade de corte constante e programa 100 rpm na rotação S no

modo normal.

6.5.28 Spindle: Parada Indexada (M19)

M3 S200 G0 Z0 M19 S90 G0 Z20 M20 M19: Parada Indexada do eixo árvore no ângulo programado. M20: Cancela parada indexada. S: Programa ângulo da parada indexada em graus. Parâmetros: - Ângulo do M19 (PLC). - Velocidade em M19 (Eixo). - Janela de posicionamento p/ M19 (Eixo). - Ganhos do PID (Eixo).

Movimento controlado pelo PLC (M19 precisa de autorização do PLC). Caso não seja programado S no bloco do M19, valor do ângulo é considerado 0.

Page 67: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

67 V1.00

Ao receber código M19, PLC pode programar um novo ângulo antes de autorizar a parada indexada no serviço do GeralS. Nesse caso, o ângulo S do programa é descartado. Caso o eixo árvore já esteja em movimento, desacelera até parar na posição desejada. Caso eixo árvore esteja parado, gira o eixo até a posição desejada, no último sentido programado e limitando a rotação pelo parâmetro de velocidade em M19. M20 cancela parada indexada e também o último giro programado (M3/M4), ou seja, o eixo árvore fica parado.

6.5.29 Spindle: Posicionamento com eixo árvore (M119)

M4 S400 ... M5 M119 G0 X0 C0 G1 C400 F100 M120 M119: Transforma eixo árvore em um eixo rotativo p/ posicionamentos no programa. M120: Cancela modo posicionamento e devolve controle p/ GeralS (M3/M4/M5). Parâmetros: - Definir canal de execução do eixo árvore. - Letra do eixo usada no posicionamento. - Ajustar velocidade máxima do eixo (rápido) em rpm. - Ajustar p/ malha fechada (ganhos do PID).

Default: M120 (GeralS) Comando Modal. Programa deve chamar M119 com eixo árvore parado. Ao final dos posicionamentos desejados, programa deve chamar M120 p/ cancelar esse modo e voltar ao funcionamento normal do eixo árvore. No modo M119, o programa pode usar o eixo árvore como um eixo rotativo com a letra definida no parâmetro e fazer posicionamentos individuais ou interpolados com outros eixos do programa. No caso de posicionamento só com eixos rotativos, o avanço F é programado em rpm.

6.5.30 Spindle: Eixo Árvore Auxiliar (M45)

M45 M3 S200 ... M45 M5 M45: Comandos nesse bloco são atribuídos ao eixo árvore auxiliar.

Page 68: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 68

Parâmetros: M3 Giro do eixo árvore auxiliar no sentido horário. M4 Giro do eixo árvore auxiliar no sentido anti-horário. M5 Pára eixo árvore auxiliar. S Programa rotação do eixo árvore auxiliar em rpm. M45 só vale para o bloco. Comandos do eixo árvore auxiliar são passados ao PLC: - Códigos M são somados a um offset (450): M3 -> M453 , M4 -> M454 , M5 -> M455 - Valor do S é passado numa variável adicional p/ código S do eixo auxiliar. Comando M5 sozinho pára os eixos árvores principal e auxiliar. PLC é responsável pelo controle do eixo árvore auxiliar.

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

69 V1.00

6.5.31 Movimento de Rosca (passada única) (G32)

M3 S100 G0 X50 Z10 G32 X50 Z-20 F2 (1) G0 X60 ... G0 X50 Z5 G32 X50 Z-20 F2 (2) G32 X70 Z-40 U2.5 W5 F1 (3) G0 X80 G32: movimento de rosca (passada única) paralela ou cônica, com passo fixo ou variável, ângulo de entrada, saída de “pullout”.

Parâmetros: X,Z Coordenadas da posição final da rosca. F Passo da rosca (mm/rotação). U Distância transversal (X) p/ saída de “pullout”. W Distância longitudinal (Z) p/ saída de “pullout”. A Ângulo de entrada em graus. P Incremento do passo por volta. Eixo árvore deve estar rodando ao chamar a rosca. Movimento de rosca vale só no bloco (não é modal). Tipos de Rosca: - Paralela: coordenada transversal (X) inicial igual a final. - Cônica: coordenada transversal (X) inicial diferente da inicial. - Passo Fixo: passo programado (F) é o mesmo durante toda a rosca. - Passo Variável: a cada volta do eixo árvore, passo atual é incrementado por P. - Ângulo de Entrada: pode ser programado ângulo de entrada da rosca diferente de 0. - Saída de “pullout”: rosca termina com um movimento de puxada no eixo transversal (X). No exemplo (considerando X em diâmetro): (1) - Movimento de rosca paralela com passo de 2 mm por volta do eixo árvore. (2) - Igual a rosca (1) porém encadeada com rosca (3). (3) - Movimento de rosca cônica com passo de 1 mm e saída de “pullout” iniciando a

uma distância de 5 mm em Z do final da rosca. - Movimentos: (50,-20) -> (65,-35) -> (75,-40)

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 70

6.5.32 Movimento com Transição de Avanço (M102)

G0 X0 G1 X20 F2000 M102 G1 X80 F2000 G1 X100 F100 E1 G1 X105 M102 ou E: movimento do bloco com transição de avanço (último avanço -> avanço programado no bloco). Comando só vale p/ o bloco. Precisa ser programado o avanço F no bloco. Movimento inicia com avanço anterior e termina com avanço programado. No exemplo: - X0 -> X20: transição de avanço de aceleração (F0 -> F2000). - X20 -> X80: avanço constante (F2000). - X80 -> X100: transição de avanço de desaceleração (F2000 -> F100). - X100 -> X105: avanço constante (F100).

6.5.33 Acoplamento entre Eixos / Eixo Virtual

Por enquanto, somente através do Serviço de Acoplamento do PLC.

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

71 V1.00

6.6 Extensões MCS

CNC Proteo tem algumas funcionalidades que não são parte do padrão dos códigos G (ISO), mas facilitam muito a programação. Exemplos dessas funções são as expressões e execuções condicionais.

6.6.1 Expressões Formato Geral: #endereço = [ expr ] Resultado da expressão é atribuído ao registrador (#endereço). Expressão expr pode ter muitas operações, usando [ ] ao invés de ( ). Parêntesis ( ) são usados como comentários. SIN Seno(X) COS Cosseno(X) TAN Tangente(X) ASIN Arco Seno(X) ACOS Arco Cosseno(X) ATAN Arco Tangente(X) SINH Seno Hiperbólico (X) COSH Cosseno Hiperbólico (X) TANH Tangente Hiperbólica (X) ASINH Arco Seno Hiperbólico (X) ACOSH Arco Cosseno Hiperbólico (X) ATANH Arco Tangente Hiperbólica (X) SQRT Raiz Quadrada(X) EXP Exponencial(X) = (e^X) LOG Log(X) LN Ln(X) ABS Valor Absoluto de X ROUND FIX FUP NEG Valor Negativo = 0-X Exemplos: #10 = #8 * SIN[#9] #11 = #8 * COS[#9] #12 = [#10 * #10] + [#11 * #11]

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 72

6.6.2 Execução Condicional: IF … THEN … Formato Geral: IF [ expr1 ] operador [ expr2 ] THEN #endereço = [ expr3 ] Resultado de expr3 é atribuído ao registrador #endereço somente se condição for verdadeira. Operadores podem ser: Notação

1 Notação

2 Comparação

< LT Menor <= LE Menor ou Igual == EQ Igual != NE Diferente >= GE Maior ou Igual > GT Maior

Exemplos: IF [#10] >= [5] THEN #10 = [0] IF [#10] GE [5] THEN #10 = [0]

6.6.3 Execução Condicional: IF … GOTO … Formato Geral: IF [ expr1 ] operador [ expr2 ] THEN GOTO label Desvia p/ label caso condição seja verdadeira. Operadores são os mesmos que os usados no IF... THEN... Exemplos: IF [#10] >= [5] THEN GOTO 20 (Desvia se #10 for 5 ou mais) IF [#10] GE [5] THEN GOTO 20 (Desvia se #10 for 5 ou mais)

6.6.4 Execução Condicional: WHILE ... END Formato Geral: WHILE [ expr1 ] operador [ expr2 ] Bloco de Comando END Executa o Bloco de Comando enquanto condição for verdadeira. Operadores são os mesmos que os usados no IF... THEN...

Page 73: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

73 V1.00

Exemplos: #10 = 0 WHILE [#10] < [5] #10 = #10 + 1 (Executa 5 vezes) END

Page 74: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 74

6.7 Tabela de códigos G

Proteo Códigos G CÓDIGO G Torno Fresa G00 XYZ.... Movimento Rápido Movimento Rápido G01 XYZ...F.. Interpolação Linear Interpolação Linear

G02 XYZ...I J K ..R..F... Interpolação Circular / Helicoidal Sentido Horário

Interpolação Circular Sentido Horário

G03 XYZ...I J K ..R..F... Interpolação Circular / Helicoidal Sentido Anti-Horário

Interpolação Circular Sentido Anti-Horário

G04 F H Tempo de Espera / Jump Tempo de Espera / Jump

G05 XYZ A Fator de Escala ( XYZ ) +

Rotação (A)+ Espelhamento ( Sn em XYZ )

Fator de Escala ( XYZ ) + Rotação (A)+ Espelhamento ( Sn

em XYZ ) G 06 Reset Expressão Reset Expressão

G07 B Arredondamentos ( B > 0 ) / Chanfros ( B < 0 )

Arredondamentos ( B > 0 ) / Chanfros ( B < 0 )

G09 Parada precisa válida apenas em um bloco

Parada precisa válida apenas em um bloco

G15 Cancela coordenadas polares Cancela coordenadas polares G16 X Y Z Ativa coordenadas polares Ativa coordenadas polares G17 Seleciona Plano XY Seleciona Plano XY G18 Seleciona Plano XZ Seleciona Plano XZ G19 Seleciona Plano YZ Seleciona Plano YZ G20 Dados em Polegadas Dados em Polegadas G21 Dados em Milímetros Dados em Milímetros G22 XYZ UVW Q Ativa Limites de Zona de Colisão Ativa Limites de Zona de Colisão

G23 Desliga Limites de Zona de Colisão

Desliga Limites de Zona de Colisão

G27 Testa Posição de Referência Testa Posição de Referência G28 Retorno a posição de referência Retorno a posição de referência

G29 Retorno da posição de referência Retorno da posição de referência

G32 XYZ..U W A F P Movimento de Rosca Ciclo Fixo de Rosca Simples G33 .... Ciclo Fixo de Rosca Simples Ciclo Fixo de Rosca Simples

G34 .... Ciclo Fixo de Rosca Multiplas entradas ou passo variável

Ciclo Fixo de Rosca Multiplas entradas ou passo variável

G40 Cancela correção de raio de ferramenta

Cancela correção de raio de ferramenta

G41 Liga correção de raio de ferramenta a esquerda da peça

Liga correção de raio de ferramenta a esquerda da peça

G42 Liga correção de raio de ferramenta a direita da peça

Liga correção de raio de ferramenta a direita da peça

G43 Liga compensação de comprimento de ferramenta

Liga compensação de comprimento de ferramenta

G48 R Ativa Sobre-Metal ( R ) Ativa Sobre-Metal ( R )

G49 Desliga compensação de comprimento de ferramenta

Desliga compensação de comprimento de ferramenta

Page 75: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

75 V1.00

G50 Cancela Fator de Escala Cancela Fator de Escala G51 I J K P Ativa Fator de Escala Ativa Fator de Escala

G53 Coordenadas do próximo

movimento em relação ao Zero Máquina

Coordenadas do próximo movimento em relação ao Zero

Máquina

G54 X Y Z ... Seleciona Primeira Origem (ZERO Peça G54)

Seleciona Primeira Origem (ZERO Peça G54)

G55 X Y Z ... Seleciona Segunda Origem (ZERO Peça G55)

Seleciona Segunda Origem (ZERO Peça G55)

G56 X Y Z ... Seleciona Terceira Origem (ZERO Peça G56)

Seleciona Terceira Origem (ZERO Peça G56)

G57 X Y Z ... Seleciona Quarta Origem (ZERO Peça G57)

Seleciona Quarta Origem (ZERO Peça G57)

G58 X Y Z ... Ativa Deslocamento de Origem Incremental ( G58 )

Ativa Deslocamento de Origem Incremental ( G58 )

G59 X Y Z ... Ativa Deslocamento de Origem Incremental ( G59 )

Ativa Deslocamento de Origem Incremental ( G59 )

G61 Parada Precisa -Modal Parada Precisa -Modal

G63 Bloqueio Pot. Override e Feed Hold ( Tapping Mode)

Bloqueio Pot. Override e Feed Hold ( Tapping Mode)

G64 Transição Macia de Cantos ( Movimentos de Desbaste)

Transição Macia de Cantos ( Movimentos de Desbaste)

G65 P ... Custom Macro Call Custom Macro Call G66 P ... Custom Macro Call - Modal Custom Macro Call - Modal G67 Cancela Custom Macro Call Cancela Custom Macro Call G68 XYZ R Ativa Rotação de Coordenadas Ativa Rotação de Coordenadas

G69 Cancela Rotação de Coordenadas

Cancela Rotação de Coordenadas

G70 .... Ciclo de acabamento G71 .... Desbaste com enfase horizontal G72 .... Desbaste com enfase vertical

G73 .... Desbaste de forjados Ciclo de Furação Profunda ( Pica-Pau) em alta velocidade

G74 .... Furação em Pica-Pau ( Z ) Ciclo de Rosca com Macho - M4

G75 .... Canal G76 .... Ciclo de Rosca Furação Simples G77 .... G78 .... G79 .... G80 Cancela Ciclo Fixo Cancela Ciclo Fixo G81 .... Ciclo de Furação Simples

G82 .... Ciclo de Furação Simples com tempo para remoção de cavaco

G83 .... Ciclo de Furação Profunda ( Pica-Pau)

G84 .... Ciclo de Rosca com Macho - M3

G85 .... Ciclo de Furação com avanços especificados para a descida e

para a subida

G86 .... Ciclo de Furação com parada indexada no fundo do furo

G87 .... Ciclo de Furação com parada no final, retorna após Start

Page 76: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 76

G88 .... Ciclo de Furação com tempo no final, parada indexada, STOP e

retorna após Start

G89 .... Ciclo de Furação com acabamento e tempo no final

G90 Coordenadas Absolutas Coordenadas Absolutas G91 Coordenadas Incrementais Coordenadas Incrementais

G92 S Máxima RPM em Velocidade de corte constante

G94 Avanço em MM/MIN Avanço em MM/MIN G95 Avanço em MM/ROTAÇÃO Avanço em MM/ROTAÇÃO

G96 S Ativa velocidade de corte constante

Ativa velocidade de corte constante

G97 Desliga velocidade de corte constante

Desliga velocidade de corte constante

G98 Ciclo fixo com retorno ao nível inicial

Ciclo fixo com retorno ao nível inicial

G99 Ciclo fixo com retorno a distância de segurança

Ciclo fixo com retorno a distância de segurança

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

77 V1.00

7 Funções Auxiliares (Miscelânea: Códigos M )

7.1 Descrição e propósito Funções auxiliares são funções que afetam a execução de um determinado programa, ou são reservadas para realiza funções pré-determinadas nas máquinas.

7.2 Aplicações típicas

7.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem

7.2.2 Tornos e Centros de Torneamento

7.3 Grupos de comandos

7.4 Códigos M em um bloco

7.5 Ordem de execução

7.6 Tabela de códigos M

Proteo Funções M

Função M Torno / Fresa

M00 Parada de Programa Incondicional M01 Parada de Programa Opcional M02 Final de Programa com Reset condições Modais M03 Liga Rotação Sentido Normal M04 Liga Rotação Sentido Reverso M05 Desliga Rotação M06 Troca Automática de Ferramenta ( ATC) M07 Liga Refrigeração (Névoa) M08 Liga Bomba de Refrigeração M09 Desliga Bomba de Refrigeração M19 Parada Orientada M30 Final de Programa, Reset Modal e Volta ao início. M48 Libera POTF (Avanço) , POTS ( Spindle) e Feed Hold

M49 Fixa POTF (Avanço) e POTS (Spindle) em 100% e bloqueia Feed Hold (Tapping Mode )

M58 Liga Velocidade de Corte Constante M59 Desliga Velocidade de Corte Constante M70 Liga Interpolação SPLINE M71 Desliga Interpolação SPLINE M75 Desabilita Gráfico M76 Habilita Gráfico M77 Limpa Gráfico M80 Origem POLAR no centro do último circulo M81 Origem POLAR no último ponto final

Page 78: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 78

M82 Desliga Movimento Rotativo pelo menor caminho M83 Liga Movimento Rotativo pelo menor caminho M84 Liga compensação de avanço em círculos M85 Desliga compensação de avanço em círculos M86 Para Calculo na Frente e copia ponto real M87 Para Calculo na Frente e copia ponto teórico M88 Escala de avanço normal M89 Escala de avanço x10 M90 Desliga compensação de raio de ferramenta (G40) M91 Liga compensação de raio a direita (G42) M92 Liga compensação de raio a esquerda (G41) M93 Liga auto inserção de raios (remédio ON) M94 Desliga auto inserção de raios (remédio OFF) M95 Posicionamento relativo a G53 (Zero Máquina) M96 Transição Macia de Cantos (G64-Movimentos de Desbaste) M97 Posicionamento Preciso (G61) M98 Chama último ciclo fixo M99 Final de Sub-rotina

M100 MACH - Mode Enter ( I J K Absolutos) M101 Normal ISO - Mode Enter M103 Resultado das Intersecções M111 Busca de Intersecções com Sobre-Metal M112 Busca de Intersecções sem Sobre-Metal

Page 79: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

79 V1.00

8 Programa CNC: seqüência de blocos

8.1 Bloco de identificação de um programa

8.2 Estrutura de um bloco

8.3 Entrada de dados

8.3.1 Sistema métrico x imperial

8.3.2 Coordenadas absolutas x incrementais

8.3.3 Tornos: dados longitudinais em raio x diâmetro

8.4 Registradores auxiliares

8.5 Comentários

8.6 Numeração de blocos: labels

8.7 Repetição de parte de programa

8.8 Sub-rotinas

8.9 Desvios incondicionais

8.10 Expressões

8.11 Desvios condicionais: IF [ exp] then GOTO nnnnn

8.12 Repetições condicionais: WHILE [ exp] ...... END

8.13 Parametrização de comandos

Page 80: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 80

9 Interpolações

9.1 Descrição e propósito

9.2 Aplicações típicas

9.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem

9.2.2 Tornos e Centros de Torneamento

9.3 Interpolação Linear

9.4 Interpolação Circular

9.5 Interpolação Helicoidal

9.6 Interpolação Spline

9.7 Interpolação polinomial

9.8 Rosca Cônica

Page 81: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

81 V1.00

10 Controle de Avanço

10.1 Movimentos Rápidos

10.2 Avanço Modal

10.3 Controle de avanço em mm/minuto

10.4 Controle de avanço em mm/rotação

10.5 Potenciômetro de avanço

10.6 Aceleração / Desaceleração

10.6.1 Modo de parada precisa ( cantos )

10.6.2 Modo de contorno aproximado ( desbaste )

10.6.3 Modo de contorno preciso ( acabamento )

10.7 Considerações sobre limites de avanço em contornos

10.8 Avanço em interpolações lineares

10.9 Avanço em interpolações circulares

10.10 FEED HOLD: bloqueio de avanço

10.11 Bloqueio / Liberação de mudança de avanço

Page 82: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 82

11 Eixo Árvore

11.1 Descrição e propósito

11.2 Aplicações típicas

11.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem

11.2.2 Tornos e Centros de Torneamento

11.3 Rotação Programada

11.4 Rotação Real

11.5 Códigos M

11.6 Velocidade de corte constante

11.7 Ordem de execução

11.8 Potenciômetro de comando de Rotação

11.9 Parada Indexada

11.10 Gamas de Rotação

Page 83: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

83 V1.00

12 Funções associadas às Ferramentas

12.1 Descrição e propósito

12.2 Aplicações típicas

12.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem

12.2.2 Tornos e Centros de Torneamento

12.3 Troca de ferramenta manual

12.4 Troca de ferramenta automática

12.5 Códigos T

12.6 Códigos D

12.7 Geometria da Ferramenta

12.7.1 Ferramentas de Torno

12.7.2 Ferramentas de Fresa

12.8 Função de confirmação de troca de ferramenta: M06

12.9 Compensação de Ferramenta

12.9.1 Compensação das dimensões das Ferramentas de Torno

12.9.2 Compensação das dimensões das Ferramentas de Fresa

Page 84: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 84

13 Deslocamentos de Origem 13.1 – Determinação do ponto zero da peça

Para se usinar uma peça através de um programa é necessário que a origem do sistema de coordenadas do comando (posição zero nas cotas, sem compensação de ferramenta ativada) esteja de acordo com o ponto zero estabelecido para a peça a ser usinada.

Quando o comando é ligado e sobrepassadas as marcas de referência, é assumido o deslocamento de zero dado pela função preparatória G54. Ele permanece ativo até que seja executada uma outra sentença de deslocamento de zero. O deslocamento G54 é definido em relação ao zero máquina dado por G53, normalmente definido pelo fabricante da máquina.

Os deslocamentos absolutos G55, G56 e G57 e os incrementais G58 e G59 podem ser utilizados no decorrer dos programas. Após CYC CALL 0, M02 ou M30, volta a ficar ativo o deslocamento G54.

Pode-se também alterar o zero peça através da sentença CYC CALL 4. Dependendo da condição de operação definida pelo parâmetro de máquina P50, essas alterações afetam o valor de deslocamento de zero que estiver ativo quando de sua execução (alteração do zero corrente).

Nos casos apresentados supõe-se que o zero corrente é alterado pelo preset dos eixos da máquina.

13.2 – Tela de deslocamento de zero

Ao pressionar a softkey “Origens”, o CNC apresentará a tela dos deslocamentos de zero atribuídos em relação ao zero máquina. São mostrados os valores de referência, G54,G55, G56, G57, G58 e G59.

Page 85: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

85 V1.00

Apenas os usuários 0 têm permissão para alterar diretamente os valores dos deslocamentos de zero nesta tela. Para isso, selecionar o campo a ser alterado e introduzir o novo valor.

13.2.1 – Zero peça – Caso Torno

Num torno pode-se tomar como ponto zero da peça no eixo Z o ponto determinado pela interseção do eixo da peça com o plano da face da peça junto à placa, ou então, na face oposta à placa.

Figura 13.1

O zero do eixo X é a linha de centro do eixo árvore e é fixo, correspondendo normalmente a uma face da torre porta-ferramentas alinhada a este eixo.

O zeramento do eixo Z pode ser feito posicionando-se a máquina num ponto adequado e medindo-se a distância entre a posição zero desejada e a posição de referência

Page 86: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 86

determinada como zero máquina, normalmente uma face da torre porta-ferramentas. Em seguida, executar no modo MDI uma sentença ISO com a função preparatória G54 e um valor para Z igual à distância entre os zeros. Notar que este procedimento deve ser realizado sem compensação de ferramentas!

Figura 13.2

Pode-se também alterar as coordenadas do eixo Z através do preset manual. Posiciona-se a máquina num ponto adequado e mede-se a distância entre a posição zero desejada e o ponto de referência que é tomado na determinação do ponto zero máquina. Em seguida, executar o preset manual com o valor obtido.

Uma terceira forma é alterar os valores dos zeros diretamente na tela de deslocamentos de zero (ver 11.1).

A determinação dos comprimentos de ferramenta pode ser feita através de aparelhos externos de pré-ajuste (preset de ferramentas), onde se determina o comprimento das ferramentas ou ainda usando o procedimento de set-up automático descrito no capítulo 7.

13.2.2 - Zero peça – Caso Fresadora

Numa fresadora ou centro de usinagem pode-se tomar como ponto zero da peça, no plano XY, o centro ou um dos cantos da peça (assume-se o eixo Z paralelo ao eixo de rotação da ferramenta). Neste ponto, as coordenadas dos eixos X e Y devem ser zero.

Figura 13.3

Page 87: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

87 V1.00

Com a ferramenta no ponto P1 deve-se introduzir no eixo X o valor do raio da ferramenta com sinal negativo; e com a ferramenta no ponto P2 deve-se introduzir o mesmo valor no eixo Y.

Pode-se também zerar os eixos X e Y através da centralização de um furo ou de um pino, que podem pertencer à peça ou ao dispositivo de fixação. Neste caso basta introduzir os valores das coordenadas do ponto atingido P3 nos eixos X e Y.

No caso do comprimento da ferramenta, o ponto zero da peça pode ser tomado na sua superfície ou na base do dispositivo ou mesa da máquina.

O zeramento do eixo Z pode ser feito posicionando-se a máquina num ponto adequado e medindo-se a distância entre a posição zero desejada e a posição de referência determinada como zero máquina, normalmente a base do fuso onde é presa a ferramenta. Em seguida, executar o preset manual com o valor obtido. Notar que este procedimento deve ser realizado sem compensação de ferramentas!

Figura 13.4

A determinação dos comprimentos de ferramenta pode ser feita através de aparelhos externos de pré-ajuste (preset de ferramentas), onde se determina o seu comprimento, ou ainda usando o procedimento de set-up automático descrito no capítulo 7.

13.2.3 – Zeramento via apalpador externo

Se a máquina possui apalpador, pode-se fazer o zeramento da peça de forma automática através de um programa paramétrico adequado. Além disso, o posicionamento da peça para a usinagem pode ser muito facilitada pela capacidade do CNC de rotacionar eixos. Através do apalpador determina-se o erro de posicionamento da peça, corrigindo-o antes da execução do programa.

Page 88: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 88

Figura 13.5

13.1 Descrição e propósito

13.2 Aplicações típicas

13.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem

13.2.2 Tornos e Centros de Torneamento

13.3 G53: Coordenadas Absolutas

13.4 G54: Deslocamento de origem principal ( “Zero Peça” )

13.5 G55, G56, G57: Deslocamentos de origem alternativos

13.6 G58: Deslocamento de origem INCREMENTAL principal

13.7 G59: Deslocamento de origem INCREMENTAL alternativo

13.8 MCS: cyc call 4 , ciclo de preset

13.9 Regras para trabalhar com deslocamento de origem

Page 89: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

89 V1.00

14 Tempo de espera

14.1 Descrição e propósito

14.2 Aplicações típicas

14.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem

14.2.2 Tornos e Centros de Torneamento

14.3 G04: Tempo de espera

14.4 MCS: cyc call 1 Tempo de espera

14.5 Regras para trabalhar com ciclo de tempo

15 Seleção de Planos de trabalho

15.1 Descrição e propósito

15.2 Aplicações típicas

15.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem

15.2.2 Tornos e Centros de Torneamento

15.3 G17 , G18 e G19

15.4 Seleção de plano para Interpolações circulares

15.5 Seleção de plano para compensação de raio

15.6 Seleção de plano para ciclos fixos

15.7 Seleção de plano para rotação de coordenadas

Page 90: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 90

16 Compensação de Comprimento de Ferramenta

16.1 Descrição e propósito

16.2 Aplicações típicas

16.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem

16.2.2 Tornos e Centros de Torneamento

16.3 G43: Compensação positiva de comprimento

16.4 G44: Compensação negativa de comprimento

16.5 G49: desliga compensação de comprimento

16.6 MCS: tool call

16.7 Regras para trabalhar com compensação de comprimento de ferramenta.

Page 91: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

91 V1.00

17 Compensação de Raio de Ferramenta

17.1 Descrição e propósito

17.2 Aplicações típicas

17.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem

17.2.2 Tornos e Centros de Torneamento

17.3 G40: Compensação de raio desligada

17.4 G41: Compensação de raio à esquerda do contorno

17.5 G42: Compensação de raio à direita do contorno

17.6 Torno: Lado de corte

17.7 Fresa: Compensação de avanço de corte

17.8 Planos de compensação

17.9 Arredondamento automático de cantos

17.10 Entrada tangencial

17.11 Saída tangencial

17.12 Movimentos alternados de compensação.

17.13 Regras para trabalhar com compensação de raio de ferramenta.

Page 92: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 92

18 Transformação de coordenadas

18.1 Descrição e propósito

18.2 Aplicações típicas

18.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem

18.2.2 Tornos e Centros de Torneamento

18.3 Deslocamento coordenadas

18.4 Fator de escala

18.5 Rotação coordenadas

18.6 Espelhamento

19 Comentários, Mensagens e Alarmes

19.1 Descrição e propósito

19.2 Aplicações típicas

19.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem

19.2.2 Tornos e Centros de Torneamento

19.3 Comentários

19.4 Mensagens

19.5 Alarmes

19.6 Regras para trabalhar com comentários, mensagens e alarmes.

Page 93: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

93 V1.00

20 Registradores de Ponto-Flutuante

20.1 Descrição e propósito

20.2 Aplicações típicas

20.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem

20.2.2 Tornos e Centros de Torneamento

20.3 Registradores e Expressões

20.4 Utilizando Registradores em palavras de comando

20.5 Registradores especiais: Variáveis RESERVADAS

20.5.1 Tabela de Variáveis RESERVADAS

20.6 Utilizando Registradores e Expressões para fazer desvios condicionais IF [ exp] THEN GOTO nnnnn

20.7 Utilizando Registradores e Expressões para executar trechos de forma condicional: WHILE [ exp] .....END

21 Matemática na Programação CNC

21.1 Descrição e propósito

21.2 Aplicações típicas

21.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem

21.2.2 Tornos e Centros de Torneamento

21.3 Registradores em ponto-flutuante

21.4 Registradores especiais: Variáveis reservadas

21.5 Expressões

21.6 Desvios condicionais

21.7 Repetições condicionais estruturadas

21.8 Parametrização de comandos

Page 94: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 94

22 Ciclos Fixos

22.1 Descrição e propósito

22.2 Aplicações típicas

22.2.1 Fresadoras e Centros de Usinagem

22.2.2 Tornos e Centros de Torneamento

22.3 Principais diferenças entre sub-programas, ciclos fixos e macros.

22.4 Diretório de ciclos-fixos

22.5 Macros

22.6 Parametrização de macros

22.7 Parametrização de comandos

22.8 Expressões

22.9 Comentários, Mensagens e Alarmes.

22.10 Níveis de encadeamento

22.11 Retorno de ciclo

22.12 Regras para trabalhar com ciclos fixos, sub-programas e macros.

23 Ciclos Fixos de Torno

23.1 Descrição e propósito O CNC MCS Proteo possui 49 ciclos fixo para o torno, para acessá-los entre no programa desejado em seguida pressione a tecla do CNC. O seguinte menu será exibido na tela do Proteo.

Page 95: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

95 V1.00

Figura 1 – Tela de acesso para programação de ciclos

Em seguida pressione a tecla e o menu de ciclos será aberto.

Figura 2 – Menu de ciclos

Como visto na figura anterior, temos 7 grupos de ciclos fixo. Estes são:

- Faceamento - Desbaste - Rosca - Forjados - Canal - Canal na face - Furação

Page 96: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 96

Com as teclas e devemos selecionar o tipo de ciclo que

desejamos usar e em seguida pressionar .

A seguir detalharemos cada grupo, propondo exemplos para melhor

compreensão da programação de cada ciclo.

23.1.1- CICLO FIXO DE FACEAMENTO

Se no menu de ciclos o ícone escolhido for o de faceamento, o

seguinte menu será exibido.

Figura 3 – Menu de ciclos de faceamento

Neste menu devemos escolher o tipo de faceamento que desejamos fazer.

Se escolhermos o “Ext. simples” e pressionar a tecla a seguinte tela

será exibida.

Page 97: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

97 V1.00

Figura 4 – Tela de programação do ciclo 250 (Faceamento externo simples)

Esta é tela para a programação do ciclo fixo. Aqui é aonde

programamos todos os parâmetros referentes ao ciclo que desejamos

executar. Note que para facilitar a programação existe uma figura indicando os parâmetros do ciclo, e também

a descrição do parâmetro atual que se está programando.

Para programar digite o valor referente a cada parâmetro e em seguida pressione . Se quiser

editar parâmetros que já havia programado pressione as teclas e até chegar no parâmetro

desejado.

23.1.1.1- Faceamento simples

Os ciclos de faceamento simples são utilizados para usinagem de perfis

partindo do material bruto, faceamento e acabando uma peça por completo.

Este ciclo executa apenas cortes perpendiculares ao eixo Z.

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 98

Para esta função temos os ciclos

(i) G250 – Faceamento externo simples

G252 – Faceamento interno simples

Para ambos os ciclos os parâmetros de programação são os mesmos,

conforme vemos a seguir:

XI - Define o diâmetro Inicial do faceamento (Ø do material bruto). ZI - Define a cota Z do ponto inicial do faceamento. XF - Define o ponto final da usinagem em X. ZF - Define o ponto final da usinagem em Z. INC_X – Profundidade de corte por passada no eixo Z. (deve ser programada no raio). AVANÇO - Avanço para o faceamento.

DIST – Distância de segurança. SOBREM- Sobremetal para acabamento. (deve ser programado em raios). AVANÇO - Avanço de faceamento.

Ao programar o ciclo, devemos atentar para alguns pontos:

- Limites da área de faceamento - Lado de corte da ferramenta utilizada

Exemplo de programação 1: Perfil desejado:

Page 99: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

99 V1.00

Figura 5 – Perfil exemplo de programação 1

Programação:

:%1 :G0 X130 Z5 :G96 S350 :G92 S3000 : T1 D1 :M3 :M8 :CYC 250 (Faceamento externo simples) XI 120 ZI 0 XF 20 ZF -20 INC_Z 3 AVANCO 0.2 DIST 2 SOBREM 0.7 :G0 X250 Z200 :M30 :

Observações: - Para utilizar a ferramenta na posição oposta, inverter os valores de XI e XF, bem

como alterar o lado de corte da ferramenta utilizada. - O mesmo é válido para a programação do ciclo de faceamento simples interno.

23.1.1.2- Faceamento de perfil

Os ciclos de faceamento de perfil são utilizados para usinagem de perfis

partindo do material bruto, faceando e acabando uma peça por completo.

Esta peça pode conter partes paralelas, raios, ângulos e chanfros. Tudo o

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 100

que precisamos fazer é preencher as variáveis do ciclo de forma correta e

informar para o CNC o perfil da peça acabada através de um label dentro do

programa ou através de um sub-programa.

Para esta função temos os ciclos:

G72 – Faceamento externo G215 – Faceamento externo com acabamento G216 – Acabamento externo G217 – Faceamento interno G218 – Faceamento interno com acabamento

(i) G219 – Acabamento interno

Para os ciclos G72, G215, G217 e G218 os parâmetros de programação são os

mesmos, conforme vemos a seguir:

XI - Define o diâmetro Inicial do faceamento (Ø do material bruto). ZI - Define a cota Z do ponto inicial do faceamento. XF - Define o ponto final da usinagem em X. ZF - Define o ponto final da usinagem em Z. INC_X – Profundidade de corte por passada no eixo Z. PERFIL - Define o numero do label, ou do sub-programa do perfil a ser faceado. Se o valor programado no perfil for >0 o ciclo buscará um label. Se for <0 o ciclo buscará o perfil dentro do programa com o valor programado. SOBREMX - Sobremetal para acabamento no eixo X. (deve ser programado em raios). SOBREMZ - Sobremetal para acabamento no eixo Z. (Face) AVANÇO - Avanço para o faceamento.

Para os ciclos G216 e G218 os parâmetros de programação são os mesmos, conforme

vemos a seguir:

XI - Define o diâmetro Inicial do faceamento (Ø do material bruto). ZI - Define a cota Z do ponto inicial do faceamento. XF - Define o ponto final da usinagem em X. ZF - Define o ponto final da usinagem em Z. PERFIL - Define o numero do label, ou do sub-programa do perfil a ser faceado. Se o valor programado no perfil for >0 o ciclo buscará um label. Se for <0 o ciclo buscará o perfil dentro do programa com o valor programado.

Page 101: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

101 V1.00

AVANÇO - Avanço para o faceamento. Ao programar o ciclo, devemos atentar para alguns pontos:

- Limites da área de faceamento - Lado de corte da ferramenta utilizada - Sentido de programação do perfil - Número máximo de mergulhos igual a 12 - Ângulo da pastilha compatível com os mergulhos programados

Exemplo de programação 2: Perfil desejado:

Page 102: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 102

Figura 6 – Perfil exemplo de programação 2

Programação: :%2 :G0 X170 Z5 :G96 S350 :G92 S3000 : T1 D1 :M3 :M8 :CYC 215 (Faceamento externo c\ acab.) XI 160 ZI 0 XF 20 ZF -40 INC_X 1 PERFIL 10 SOBREMX 0.5 SOBREMZ 0.5 AVANCO 0.15 :G0 X250 Z200 :M30 :LBS 10 :G1 X160 Z-40 F0.15 :X150 :X140 Z-25 :X50 :X40 Z-20

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

103 V1.00

:Z-10 :X20 Z-5 :Z0 :M99 :

6. Observações:

- Para utilizar a ferramenta na posição oposta, programar o perfil invertendo as cotas em X e inverter os valores de XI e XF, bem como alterar o lado de corte da ferramenta utilizada.

- O mesmo é válido para a programação do ciclo de faceamento interno. - A programação do perfil deve respeitar o sentido de corte da peça. Começando em

XI e terminando em XF. - Note que neste caso o label LBS 10 indica o início do perfil e a instrução M99 indica

o final do perfil (poderia ser utilizada a instrução LBS 0). - A primeira instrução do perfil deve começar com uma interpolação linear, definindo

o ponto inicial do mesmo.

23.1.2 - CICLO FIXO DE DESBASTE

Se no menu de ciclos o ícone escolhido foi o de desbaste o seguinte

menu será exibido.

Page 104: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 104

Figura 7 – Menu de ciclos de desbaste

Neste menu devemos escolher o tipo de faceamento que desejamos fazer.

Se escolhermos o “Ext. c/ acab.” e pressionar a tecla a seguinte tela será exibida.

Figura 8 – Tela de programação do ciclo 211 (Desbaste externo com acabamento)

Esta é tela para a programação do ciclo fixo. Aqui é aonde programamos todos os parâmetros

referentes ao ciclo que desejamos executar.

Note que para facilitar a programação existe uma figura indicando os

parâmetros do ciclo, e também a descrição do parâmetro atual que se está

programando.

Page 105: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

105 V1.00

Para programar digite o valor referente a cada parâmetro e em seguida pressione . Se quiser

editar parâmetros que já havia programado pressione as teclas e até chegar no parâmetro

desejado.

23.1.2.1- Desbaste simples

Os ciclos de desbaste simples são utilizados para usinagem de perfis

partindo do material bruto, desbastando e acabando uma peça por completo.

Este ciclo executa apenas cortes paralelos ao eixo Z.

(a) Para esta função temos os ciclos: G251 – Desbaste externo simples G253 – Desbaste interno simples

Para ambos os ciclos os parâmetros de programação são os mesmos, conforme vemos

a seguir:

XI - Define o diâmetro Inicial do desbaste (Ø do material bruto). ZI - Define a cota Z do ponto inicial do desbaste. XF - Define o ponto final da usinagem em X. ZF - Define o ponto final da usinagem em Z. INC_X – Profundidade de corte por passada no eixo X. (deve ser programada no raio). AVANÇO - Avanço para o desbaste.

DIST – Distância de segurança. SOBREM- Sobremetal para acabamento. (deve ser programado em raios). AVANÇO - Avanço de desbaste.

Ao programar o ciclo, devemos atentar para alguns pontos:

- Limites da área de desbaste - Lado de corte da ferramenta utilizada

Exemplo de programação 3: Perfil desejado:

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 106

Figura 9 – Perfil exemplo de programação 3 Programação: :%3 :G0 X70 Z5 :G96 S350 :G92 S3000 : T1 D1 :M3 :M8 :CYC 251 (Desbaste Externo Simples) XI 60 ZI 0 XF 20 ZF -60 INC_X 3 AVANCO 0.2 DIST 4 SOBREM 0.8 :G0 X250 Z200 :M30 :

7. Observações:

- Para utilizar a ferramenta na posição oposta, inverter os valores de XI e XF, bem como alterar o lado de corte da ferramenta utilizada.

- O mesmo é válido para a programação do ciclo de desbaste simples interno.

8. 23.1.2.2 - Desbaste de perfil

Os ciclos de desbaste de perfil são utilizados para usinagem de perfis

partindo do material bruto, desbastando e acabando uma peça por completo.

Esta peça pode conter partes paralelas, raios, ângulos e chanfros. Tudo o

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

107 V1.00

que precisamos fazer é preencher as variáveis do ciclo de forma correta e

informar para o CNC o perfil da peça acabada através de um label dentro do

programa ou através de um sub-programa. Para esta função temos os ciclos:

G71 – Desbaste externo G211 – Desbaste externo com acabamento G70 – Acabamento externo G212 – Desbaste interno G213 – Desbaste interno com acabamento

(i) G214 – Acabamento interno

Para os ciclos G71, G211, G212 e G213 os parâmetros de programação são os

mesmos, conforme vemos a seguir:

XI - Define o diâmetro Inicial do desbaste (Ø do material bruto). ZI - Define a cota Z do ponto inicial do desbaste. XF - Define o ponto final da usinagem em X. ZF - Define o ponto final da usinagem em Z. INC_X – Profundidade de corte por passada no eixo X. (deve ser programada no raio). PERFIL - Define o numero do label, ou do sub-programa do perfil a ser desbastado. Se o valor programado no perfil for >0 o ciclo buscará um label. Se for <0 o ciclo buscará o perfil dentro do programa com o valor programado. SOBREMX - Sobremetal para acabamento no eixo X. (deve ser programado em raios). SOBREMZ - Sobremetal para acabamento no eixo Z. (Face) AVANÇO - Avanço para o desbaste.

Para os ciclos G70 e G214 os parâmetros de programação são os mesmos, conforme

vemos a seguir:

XI - Define o diâmetro Inicial do desbaste (Ø do material bruto). ZI - Define a cota Z do ponto inicial do desbaste. XF - Define o ponto final da usinagem em X. ZF - Define o ponto final da usinagem em Z. PERFIL - Define o numero do label, ou do sub-programa do perfil a ser desbastado. Se o valor programado no perfil for >0 o ciclo buscará um label. Se for <0 o ciclo buscará o perfil dentro do programa com o valor programado. AVANÇO - Avanço para o desbaste.

Ao programar o ciclo, devemos atentar para alguns pontos:

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 108

- Limites da área de desbaste - Lado de corte da ferramenta utilizada - Sentido de programação do perfil - Número máximo de mergulhos igual a 12 - Ângulo da pastilha compatível com os mergulhos programados

Exemplo de programação 4: Perfil desejado:

Figura 10 – Perfil exemplo de programação 4 Programação: :%4 :G0 X90 Z-5 :G96 S350 :G92 S3000 : T1 D1 :M3 :M8 :CYC 211 (Desbaste Externo c/ Acab.) XI 80 ZI 0 XF 20 ZF -70 INC_X 1 PERFIL 11 SOBREMX 0.5 SOBREMZ 0.5 AVANCO 0.15 :G0 X250 Z200 :M30 :LBS 11 :G1 X20 Z0 F0.15 :Z-5 :X50 Z-10

Page 109: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

109 V1.00

:Z-40 :X60 Z-45 :Z-55 :X70 Z-65 :Z-70 :X80 :M99 : Exemplo de programação 5: Perfil desejado:

Figura 11 – Perfil exemplo de programação 5 Programação: :%5 :G0 X10 Z5 :G96 S350 :G92 S3000 : T1 D1

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 110

:M3 :M8 :CYC 213 (Desbaste interno c/ acab.) XI 20 ZI 0 XF 80 ZF -70 INC_X 1.2 PERFIL 12 SOBREMX 0.5 SOBREMZ 0.5 AVANCO 0.11 :G0 X250 Z200 :M30 :LBS 12 :G1 X80 Z0 F0.15 :Z-5 :X50 Z-10 :Z-40 :X40 Z-45 :Z-55 :X30 Z-65 :Z-70 :X20 :M99

Observações:

- Para utilizar a ferramenta na posição oposta, programar o perfil invertendo as cotas em X e inverter os valores de XI e XF, bem como alterar o lado de corte da ferramenta utilizada.

- O mesmo é válido para a programação do ciclo de desbaste interno. - A programação do perfil deve respeitar o sentido de corte da peça. Começando em

ZI e terminando em ZF. - Note que neste caso o label LBS 11 indica o início do perfil e a instrução M99 indica

o final do perfil (poderia ser utilizada a instrução LBS 0). - A primeira instrução do perfil deve começar com uma interpolação linear, definindo

o ponto inicial do mesmo.

Page 111: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

111 V1.00

23.1.3 - CICLO FIXO DE ROSCA

Se no menu de ciclos o ícone escolhido foi o de rosca o seguinte menu

será exibido.

Figura 12 – Menu de ciclos de rosca

Note que neste caso apareceu uma barra de rolagem no lado direito do

menu. Isto significa que existe mais de uma página. Pressione para baixo

duas vezes e a seguinte tela será exibida.

Page 112: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 112

Figura 13 – Continuação do menu de ciclos de rosca

Neste menu devemos escolher o tipo de rosca que desejamos fazer. Se escolhermos o “Côn. Ext. M. E.” e pressionar ENT a seguinte tela será exibida.

Figura 14 – Tela de programação do ciclo 203 (Rosca cônica externa – Múltiplas entradas)

Esta é tela para a programação do ciclo fixo. Aqui é aonde programamos

todos os parâmetros referentes ao ciclo que desejamos executar. Note que para facilitar a programação existe uma figura indicando os parâmetros do ciclo, e também

a descrição do parâmetro atual que se está programando.

Para programar digite o valor referente a cada parâmetro e em seguida pressione . Se quiser

editar parâmetros que já havia programado pressione as teclas e até chegar no parâmetro

desejado.

Page 113: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

113 V1.00

Para esta função temos os ciclos: G201 – Rosca paralela externa de múltiplas entradas G202 – Rosca paralela interna de múltiplas entradas G203 – Rosca cônica externa de múltiplas entradas G204 – Rosca cônica interna de múltiplas entradas G205 – Rosca paralela externa de 1 entrada G206 – Rosca paralela interna de 1 entrada G207 – Rosca cônica externa de 1 entrada G208 – Rosca cônica interna de 1 entrada

(ii) G76 – Rosca universal

Para os ciclos G201 e G202 os parâmetros de programação são os mesmos, conforme

vemos a seguir:

XI - Cota X do ponto inicial da rosca ZI - Cota Z do ponto inicial da rosca ZII - Cota Z do ponto final da rosca AFAST - Afastamento da Ferramenta. Distância programada para aceleração da ferramenta (recomenda-se programar 2 vezes o passo da rosca) P - Passo da Rosca. PROF – Profundidade de Rosca. Deve ser programado em Raios. SOBREM – Sobremetal para acabamento no eixo X deve ser programado em Raios. TIPO – Determina o tipo de entrada da ferramenta que será executado pelo ciclo fixo. Podemos programr as seguintes opções:

Tipo = 0 (entrada da ferramenta pelo centro do filete) Tipo = 1 (entrada da ferramenta pela lateral esquerda do filete)

Tipo = 2 (entrada da ferramenta pela lateral direita do filete) Tipo = 3 (entrada da ferramenta em Zigue-Zague) NPASSA – Número de passadas que a máquina executará a Rosca. NACAB - Número de passadas para retirar sobremetal no final da execução do ciclo. Utilizado para retirar o material restante no fundo do filete por decorrência do esforço de corte na usinagem. A – Ângulo de saída da ferramenta. N_ENT – Número de entradas que o ciclo executará (máximo 6).

Para os ciclos G203 e G204 os parâmetros de programação são os mesmos, conforme

vemos a seguir:

XI - Cota X do ponto inicial da rosca ZI - Cota Z do ponto inicial da rosca XII - Cota X do ponto final da rosca ZII - Cota Z do ponto final da rosca

Page 114: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 114

AFAST - Afastamento da Ferramenta. Distância programada para aceleração da ferramenta (recomenda-se programar 2 vezes o passo da rosca) P - Passo da Rosca. PROF – Profundidade de Rosca. Deve ser programado em Raios. SOBREM – Sobremetal para acabamento no eixo X deve ser programado em Raios. TIPO – Determina o tipo de entrada da ferramenta que será executado pelo ciclo fixo. Podemos programr as seguintes opções:

Tipo = 0 (entrada da ferramenta pelo centro do filete) Tipo = 1 (entrada da ferramenta pela lateral esquerda do filete)

Tipo = 2 (entrada da ferramenta pela lateral direita do filete) Tipo = 3 (entrada da ferramenta em Zigue-Zague) NPASSA – Número de passadas que a máquina executará a Rosca. NACAB - Número de passadas para retirar sobremetal no final da execução do ciclo. Utilizado para retirar o material restante no fundo do filete por decorrência do esforço de corte na usinagem. A – Ângulo de saída da ferramenta. N_ENT – Número de entradas que o ciclo executará (máximo 6).

Para os ciclos G205 e G206 os parâmetros de programação são os

mesmos, conforme vemos a seguir:

XI - Cota X do ponto inicial da rosca ZI - Cota Z do ponto inicial da rosca ZII - Cota Z do ponto final da rosca AFAST - Afastamento da Ferramenta. Distância programada para aceleração da ferramenta (recomenda-se programar 2 vezes o passo da rosca) P - Passo da Rosca. PROF – Profundidade de Rosca. Deve ser programado em Raios. SOBREM – Sobremetal para acabamento no eixo X deve ser programado em Raios. TIPO – Determina o tipo de entrada da ferramenta que será executado pelo ciclo fixo. Podemos programr as seguintes opções:

Tipo = 0 (entrada da ferramenta pelo centro do filete) Tipo = 1 (entrada da ferramenta pela lateral esquerda do filete)

Tipo = 2 (entrada da ferramenta pela lateral direita do filete) Tipo = 3 (entrada da ferramenta em Zigue-Zague) NPASSA – Número de passadas que a máquina executará a Rosca. NACAB - Número de passadas para retirar sobremetal no final da execução do ciclo. Utilizado para retirar o material restante no fundo do filete por decorrência do esforço de corte na usinagem. A – Ângulo de saída da ferramenta.

Page 115: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

115 V1.00

Para os ciclos G207 e G208 os parâmetros de programação são os

mesmos, conforme vemos a seguir:

XI - Cota X do ponto inicial da rosca ZI - Cota Z do ponto inicial da rosca XII - Cota X do ponto final da rosca ZII - Cota Z do ponto final da rosca AFAST - Afastamento da Ferramenta. Distância programada para aceleração da ferramenta (recomenda-se programar 2 vezes o passo da rosca) P - Passo da Rosca. PROF – Profundidade de Rosca. Deve ser programado em Raios. SOBREM – Sobremetal para acabamento no eixo X deve ser programado em Raios. TIPO – Determina o tipo de entrada da ferramenta que será executado pelo ciclo fixo. Podemos programr as seguintes opções:

Tipo = 0 (entrada da ferramenta pelo centro do filete) Tipo = 1 (entrada da ferramenta pela lateral esquerda do filete)

Tipo = 2 (entrada da ferramenta pela lateral direita do filete) Tipo = 3 (entrada da ferramenta em Zigue-Zague) NPASSA – Número de passadas que a máquina executará a Rosca. NACAB - Número de passadas para retirar sobremetal no final da execução do ciclo. Utilizado para retirar o material restante no fundo do filete por decorrência do esforço de corte na usinagem. A – Ângulo de saída da ferramenta.

Exemplo de programação 6:

Perfil desejado:

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V1.00 116

Figura 15 – Perfil exemplo de programação 6 Programação:

:%6 :G0 X70 Z5 :G96 S350 :G92 S3000 : T1 D1 :M3 :M8 :CYC 251 (Desbaste Externo Simples) XI 60 ZI 0 XF 40 ZF -60 INC_X 3 AVANCO 0.2 DIST 4 SOBREM 0.8 :G0 X250 Z200 : T2 D2 :G0 X35 Z-5 :CYC 205 (Rosca Paralela Externa - 1 E.) XI 40 ZI 0 ZII -40 AFAST 2 P 6 PROF 5 SOBREM 0.3 TIPO 2 NPASSA 3 NACAB 2 A 45 :M30 : Exemplo de programação 7: Perfil desejado:

Page 117: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

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117 V1.00

Figura 16 – Perfil exemplo de programação 7 Programação: :%7 :G0 X5 Z5 :G96 S350 :G92 S3000 : T1 D1 :M3 :M8 :CYC 213 (Desbaste interno c/ acab.) XI 16 ZI 0 XF 50 ZF -50 INC_X 1.2 PERFIL 13 SOBREMX 0.5 SOBREMZ 0.5 AVANCO 0.11 :G0 X250 Z200 : T2 D2 :G0 X30 Z-5 :CYC 208 (Rosca cônica interna - 1 E.) XI 50 ZI 0 XII 16 ZII -40 AFAST 2 P 4 PROF 3.8 SOBREM 0.7 TIPO 2 NPASSA 4 NACAB 1 A 45 :M30 :LBS 13 :G1 X50 Z0 F0.15 :X16 Z-40 :Z-50 :X10 :M99 :

Page 118: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 118

23.1.4 - CICLO FIXO DE FORJADOS

Se no menu de ciclos o ícone escolhido foi o de forjados o seguinte

menu será exibido.

Page 119: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

119 V1.00

Figura 17 – Menu de ciclos de forjado

Note que novamente apareceu uma barra de rolagem no lado direito do

menu. Isto significa que existe mais de uma página. Pressione para baixo

duas vezes e a seguinte tela será exibida.

Figura 18 – Continuação do menu de ciclos de forjado Neste menu devemos escolher o tipo de forjado que desejamos fazer.

Se escolhermos o “Desb.Ext.Acab” e pressionar ENT a seguinte tela será exibida.

Figura 19 – Tela de programação do ciclo 73 (Desbaste externo com acabamento)

Esta é tela para a programação do ciclo fixo. Aqui é aonde

programamos todos os parâmetros referentes ao ciclo que desejamos

executar.

Page 120: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 120

Note que para facilitar a programação existe uma figura indicando os parâmetros do ciclo, e também

a descrição do parâmetro atual que se está programando.

Para programar digite o valor referente a cada parâmetro e em seguida pressione . Se quiser

editar parâmetros que já havia programado pressione as teclas e até chegar no parâmetro

desejado.

Para esta função temos os ciclos:

G241 – Desbaste externo G73 – Desbaste externo com acabamento G243 – Desbaste interno G244 – Desbaste interno com acabamento G245 – Faceamento externo G246 – Faceamento externo com acabamento G247 – Faceamento interno G248 – Faceamento interno com acabamento G70 – Desbaste acabamento externo G214 – Desbaste acabamento interno

(iii)G216 – Acabamento faceamento externo G219 – Acabamento faceamento interno

Para os ciclos G73, G241, G243 e G244 os parâmetros de programação

são os mesmos, conforme vemos a seguir:

XI_PECA - Define o ponto final da usinagem em X. ZI - Define a cota Z do ponto inicial do desbaste. XI_DESB - Define o ponto inicial da usinagem em X. ZF - Define o ponto final da usinagem em Z. INC_X – Profundidade de corte por passada no eixo X. (deve ser programada no raio). PERFIL - Define o numero do label, ou do sub-programa do perfil a ser desbastado. Se o valor programado no perfil for >0 o ciclo buscará um label. Se for <0 o ciclo buscará o perfil dentro do programa com o valor programado. SOBREM - Sobremetal para acabamento no eixo X. (deve ser programado em raios). AVANÇO - Avanço para o desbaste.

Para os ciclos G245, G246, G247 e G248 os parâmetros de programação são

os mesmos, conforme vemos a seguir:

XI - Define a cota X do ponto inicial do faceamento. ZI_PECA- Define o ponto final da usinagem em X

Page 121: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

121 V1.00

ZF_FAC - Define o ponto inicial da usinagem em Z. INC_X – Profundidade de corte por passada no eixo Z. PERFIL - Define o numero do label, ou do sub-programa do perfil a ser faceado. Se o valor programado no perfil for >0 o ciclo buscará um label. Se for <0 o ciclo buscará o perfil dentro do programa com o valor programado. SOBREM - Sobremetal para acabamento no eixo Z. AVANÇO - Avanço para o desbaste.

Os ciclos G70, G214,G216 e G219 são os mesmos utilizados para desbaste e

faceamento dos itens 2.12.1 e 2.12.2 e já foram previamente descritos em seus

respectivos itens.

Exemplo de programação 8:

Perfil desejado:

Figura 20 – Perfil exemplo de programação 8 Programação:

:%8 :G0 X90 Z5 :G96 S350 :G92 S3000 : T1 D1 :M3 :M8 :CYC 73 (Desbaste externo c/ acab.) XI_PECA 20 ZI 0 XI_DESB 30 ZF -70 INC_X 1.8 PERFIL 14 SOBREM 0.9 AVANCO 0.2 :G0 X250 Z200 :M30 :LBS 14

Page 122: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 122

:G1 X20 Z0 F0.2 :Z-5 :X50 Z-10 :Z-40 :X60 Z-45 :Z-55 :X70 Z-65 :Z-70 :X80 :M99 : Exemplo de programação 2: Perfil desejado:

Figura 21 – Perfil exemplo de programação 9 Programação: :%9 :G0 X10 Z5 :G96 S350 :G92 S3000 : T1 D1 :M3 :M8 :CYC 248 (Faceamento Interno c/ Acab)

Page 123: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

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123 V1.00

XI 20 ZI_PECA -35 ZI_FAC -25 INC_X 2.8 PERFIL 15 SOBREM 1.1 AVANCO 0.12 :G0 X250 Z200 :M30 :LBS 15 :G1 X20 Z-35 F0.2 :X40 Z-20 :X80 :X100 Z-15 :Z-10 :X120 Z0 :M99 : Observações:

- Nos ciclos de desbaste de forjados para utilizar a ferramenta na posição oposta, programar o perfil invertendo as cotas em X e inverter os valores de XI_PECA e XI_DESB. Nos ciclos de faceamento de forjados para utilizar a ferramenta na posição oposta, programar o perfil invertendo as cotas em X e inverter o valor de XI. Alterar o lado de corte da ferramenta utilizada.

- O mesmo é válido para a programação dos ciclos de forjado interno. - A programação do perfil deve respeitar o sentido de corte da peça. Começando em

ZI e terminando em ZF, no caso de desbaste de forjados. - Note que neste caso o label LBS 12 indica o início do perfil e a instrução M99 indica

o final do perfil (poderia ser utilizada a instrução LBS 0). - A primeira instrução do perfil deve começar com uma interpolação linear, definindo

o ponto inicial do mesmo.

Page 124: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

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V1.00 124

23.1.5 - CICLO FIXO DE CANAL

Se no menu de ciclos o ícone escolhido foi o de canal o seguinte menu

será exibido.

Figura 22– Menu de ciclos de canal

Note que novamente apareceu uma barra de rolagem no lado direito do

menu. Isto significa que existe mais de uma página. Pressione para baixo

duas vezes e a seguinte tela será exibida.

Figura 23 – Continuação do menu de ciclos de canal

Neste menu devemos escolher o tipo de canal que desejamos fazer. Se escolhermos o “Externo em V” e pressionar ENT a seguinte tela será exibida.

Page 125: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

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125 V1.00

Figura 24 – Tela de programação do ciclo 225 (Canal em V externo)

Esta é tela para a programação do ciclo fixo. Aqui é aonde programamos

todos os parâmetros referentes ao ciclo que desejamos executar. Note que para facilitar a programação existe uma figura indicando os parâmetros do ciclo, e também

a descrição do parâmetro atual que se está programando.

Para programar digite o valor referente a cada parâmetro e em seguida pressione . Se quiser

editar parâmetros que já havia programado pressione as teclas e até chegar no parâmetro

desejado.

Para esta função temos os ciclos:

G223 – Canal paralelo externo G229 – Acabamento paralelo externo G224 – Canal paralelo interno G230 – Acabamento paralelo interno G225 – Canal em V externo G231 – Acabamento em V externo G226 – Canal em V interno G232 – Acabamento em V interno

(iv) G75 – Canal universal

Para os ciclos G223 e G224 os parâmetros de programação são os

mesmos, conforme vemos a seguir:

XI - Diâmetro externo do canal. ZC - Cota Z no centro da base do canal. B – Largura da base do canal.

Page 126: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 126

H – Altura do canal. RIBI – Raio ou chanfro no canto externo lado esquerdo do canal. Terá valores positivos para raios e negativos para chanfros. RIIBII – Raio ou chanfro no canto externo lado direito do canal. Terá valores positivos para raios e negativos para chanfros. D_SEG – Distância de segurança. R_INT – Raio nos cantos internos do canal. F – Avanço de Usinagem. NUM – Número de Canais. DIST – Distancia entre centros de um canal a outro. INC – Incremento no eixo X (em Raio) para alívio de

ferramentas (pica-pau)

Para os ciclos G225 e G226 os parâmetros de programação são os

mesmos, conforme vemos a seguir:

XI - Diâmetro externo do canal. ZC - Cota Z no centro da base do canal. B – Largura da base do canal. H – Altura do canal. AI – Ângulo da face esquerda do canal. AII - Ângulo da face direita do canal. RIBI – Raio ou chanfro no canto externo lado esquerdo do canal. Terá valores positivos para raios e negativos para chanfros. RIIBII – Raio ou chanfro no canto externo lado direito do canal. Terá valores positivos para raios e negativos para chanfros. D_SEG – Distância de segurança. R_INT – Raio nos cantos internos do canal. F – Avanço de Usinagem. NUM – Número de Canais. DIST – Distancia entre centros de um canal a outro. INC – Incremento no eixo X (em Raio) para alívio de ferramentas (pica-pau)

Para os ciclos G229 e G230 os parâmetros de programação são os mesmos, conforme

vemos a seguir:

XI - Diâmetro externo do canal. ZC - Cota Z no centro da base do canal. B – Largura da base do canal. H – Altura do canal.

Page 127: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

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127 V1.00

RIBI – Raio ou chanfro no canto externo lado esquerdo do canal. Terá valores positivos para raios e negativos para chanfros. RIIBII – Raio ou chanfro no canto externo lado direito do canal. Terá valores positivos para raios e negativos para chanfros. R_INT – Raio nos cantos internos do canal. F – Avanço de Usinagem. NUM – Número de Canais. DIST – Distancia entre centros de um canal a outro.

Para os ciclos G231 e G232 os parâmetros de programação são os

mesmos, conforme vemos a seguir:

XI - Diâmetro externo do canal. ZC - Cota Z no centro da base do canal. B – Largura da base do canal. H – Altura do canal. AI – Ângulo da face esquerda do canal. AII - Ângulo da face direita do canal. RIBI – Raio ou chanfro no canto externo lado esquerdo do canal. Terá valores positivos para raios e negativos para chanfros. RIIBII – Raio ou chanfro no canto externo lado direito do canal. Terá valores positivos para raios e negativos para chanfros. R_INT – Raio nos cantos internos do canal. F – Avanço de Usinagem. NUM – Número de Canais. DIST – Distancia entre centros de um canal a outro.

Exemplo de programação 10: Perfil desejado:

Page 128: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

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V1.00 128

Figura 25 – Perfil exemplo de programação 10 Programação: :%10 :G0 X70 Z5 :G96 S350 :G92 S3000 : T1 D1 :M3 :M8 :CYC 251 (Desbaste Externo Simples) XI 60 ZI 0 XF 40 ZF -60 INC_X 3 AVANCO 0.2 DIST 4 SOBREM 0.8 :G0 X250 Z200 : T3 D3 :G0 X35 Z-5 :CYC 225 (Canal em V externo) XI 40 ZC -15 B 10 H 10 AI 15 AII 15 RI_BI 3 RII_BII 3 D_SEG 2 R_INT 2.5 F 0.12 NUM 2 DIST -30 INC 2.3 :G0 X250 Z200 :M30 : Exemplo de programação 11: Perfil desejado:

Page 129: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

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129 V1.00

Figura 26 – Perfil exemplo de programação 11 Programação: :%11 :G0 X10 Z5 :G96 S350 :G92 S3000 : T1 D1 :M3 :M8 :CYC 253 (Desbaste interno simples) XI 16 ZI 0 XF 50 ZF -70 INC_X 3 AVANCO 0.2 DIST 4 SOBREM 0.8 :G0 X250 Z200 : T3 D3 :G0 X25 Z-5 :CYC 224 (Canal paralelo interno) XI 50 ZC -15 B 10 H 8 RI_BI 1 RII_BII 1 D_SEG 2 R_INT 2 F 0.12 NUM 3 DIST -20 INC 2.2 :G0 X250 Z200 :M30 : Observações:

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 130

- Para utilizar a ferramenta na posição oposta, programar o perfil invertendo a cota XI, bem como alterar o lado de corte da ferramenta utilizada.

- O mesmo é válido para a programação dos ciclos de canal interno. - O parâmetro DIST deve ser programado levando-se em consideração o sentido da

repetição desejada.

23.1.6 - CICLO FIXO DE CANAL NA FACE

Se no menu de ciclos o ícone escolhido foi o de canal na face o

seguinte menu será exibido.

Figura 27 – Menu de ciclos de canal na face

Neste menu devemos escolher o tipo de canal na face que desejamos fazer.

Se escolhermos o “Em V” e pressionar ENT a seguinte tela será exibida.

Page 131: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

131 V1.00

Figura 28 – Tela de programação do ciclo 222 (Abertura de canal na face)

Esta é tela para a programação do ciclo fixo. Aqui é aonde

programamos todos os parâmetros referentes ao ciclo que desejamos

executar. Note que para facilitar a programação existe uma figura indicando os parâmetros do ciclo, e também

a descrição do parâmetro atual que se está programando.

Para programar digite o valor referente a cada parâmetro e em seguida pressione . Se quiser

editar parâmetros que já havia programado pressione as teclas e até chegar no parâmetro

desejado.

Para esta função temos os ciclos:

(v) G221 – Canal paralelo na face G227 – Acabamento paralelo na face

(vi) G222 – Canal em V na face

(vii) G228 – Acabamento em V na face

Para o ciclo G221 os parâmetros de programação são os seguintes:

ZI - Cota Z inicial do canal. XC - Cota X no centro da base do canal. B – Largura da base do canal. H – Altura do canal.

Page 132: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 132

RIBI – Raio ou chanfro no canto externo lado esquerdo do canal. Terá valores positivos para raios e negativos para chanfros. RIIBII – Raio ou chanfro no canto externo lado direito do canal. Terá valores positivos para raios e negativos para chanfros. D_SEG – Distância de segurança. R_INT – Raio nos cantos internos do canal. F – Avanço de Usinagem. INC – Incremento no eixo X (em Raio) para alívio de ferramentas (pica-pau).

Para o ciclo G222 os parâmetros de programação são os seguintes:

ZI - Cota Z inicial do canal. XC - Cota X no centro da base do canal. B – Largura da base do canal. H – Altura do canal. AI – Ângulo da face esquerdo do canal. AII - Ângulo da face direito do canal. RIBI – Raio ou chanfro no canto externo lado esquerdo do canal. Terá valores positivos para raios e negativos para chanfros. RIIBII – Raio ou chanfro no canto externo lado direito do canal. Terá valores positivos para raios e negativos para chanfros. D_SEG – Distância de segurança. R_INT – Raio nos cantos internos do canal. F – Avanço de Usinagem. INC – Incremento no eixo X (em Raio) para alívio de ferramentas (pica-pau).

Para o ciclo G227 os parâmetros de programação são os seguintes:

ZI - Cota Z inicial do canal. XC - Cota X no centro da base do canal. B – Largura da base do canal. H – Altura do canal. RIBI – Raio ou chanfro no canto externo lado esquerdo do canal. Terá valores positivos para raios e negativos para chanfros. RIIBII – Raio ou chanfro no canto externo lado direito do canal. Terá valores positivos para raios e negativos para chanfros. R_INT – Raio nos cantos internos do canal. F – Avanço de Usinagem.

Page 133: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

133 V1.00

Para o ciclo G228 os parâmetros de programação são os seguintes:

ZI - Cota Z inicial do canal. XC - Cota X no centro da base do canal. B – Largura da base do canal. H – Altura do canal. AI – Ângulo da face esquerdo do canal. AII - Ângulo da face direito do canal. RIBI – Raio ou chanfro no canto externo lado esquerdo do canal. Terá valores positivos para raios e negativos para chanfros. RIIBII – Raio ou chanfro no canto externo lado direito do canal. Terá valores positivos para raios e negativos para chanfros. R_INT – Raio nos cantos internos do canal. F – Avanço de Usinagem.

Exemplo de programação 12: Perfil desejado:

Figura 29 – Perfil exemplo de programação 12 Programação: :%12

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V1.00 134

:G0 X170 Z5 :G96 S350 :G92 S3000 : T1 D1 :M3 :M8 :CYC 250 (Faceamento externo simples) XI 160 ZI 0 XF 20 ZF -20 INC_Z 3 AVANCO 0.2 DIST 2 SOBREM 0.7 :G0 X250 Z200 : T4 D4 :G0 X35 Z-5 :CYC 225 (Canal em V externo) ZI -20 XC 100 B 10 H 10 AI 15 AII 15 RI_BI 3 RII_BII 3 D_SEG 2 R_INT 2.5 F 0.12 INC 2.3 :G0 X250 Z200 :M30 :

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

135 V1.00

23.1.7 - CICLO FIXO DE FURAÇÂO

Se no menu de ciclos o ícone escolhido foi o de furação o seguinte

menu será exibido.

Figura 30 – Menu de ciclos de furação

Neste menu devemos escolher o tipo de furação desejamos fazer.

Se escolhermos a “Profunda” e pressionar ENT a seguinte tela será exibida.

Figura 31 – Tela de programação do ciclo 74 (Furação profunda)

Page 136: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 136

Esta é tela para a programação do ciclo fixo. Aqui é aonde programamos

todos os parâmetros referentes ao ciclo que desejamos executar. Note que para facilitar a programação existe uma figura indicando os parâmetros do ciclo, e também

a descrição do parâmetro atual que se está programando.

Para programar digite o valor referente a cada parâmetro e em seguida pressione . Se quiser

editar parâmetros que já havia programado pressione as teclas e até chegar no parâmetro

desejado.

Para esta função temos os ciclos:

G81 – Furação simples G74 – Furação profunda

Para o ciclo G74 os parâmetros de programação são os seguintes:

PROF – Profundidade final do furo. INC - Incremento no eixo Z para alívio de ferramentas (pica-pau) D_SEG – Distância de segurança. F – Avanço de Usinagem. TEMPO – Tempo. RETORNO – Retorno. FR – Fator de redução. ZI – Cota Z inicial no centro da peça.

Para o ciclo G81 os parâmetros de programação são os seguintes: PROF – Profundidade final do furo. F – Avanço de Usinagem. TEMPO – Tempo. ZI – Cota Z inicial no centro da peça.

Exemplo de programação 13:

Perfil desejado:

Page 137: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

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137 V1.00

Figura 32 – Perfil exemplo de programação 13 Programação:

:%13 :G0 X90 Z5 :G96 S350 :G92 S3000 : T1 D1 :M3 :M8 :CYC 251 (Desbaste Externo Simples) XI 80 ZI 0 XF 50 ZF -70 INC_X 3 AVANCO 0.2 DIST 4 SOBREM 0.8 :G0 X250 Z200 : T5 D5 :G0 X0 Z-5 :CYC 74 (Furação profunda) PROF 40 INC 5 D_SEG 2 F 0.6 TEMPO 1.5 RETORNO 0 FR 0 ZI 0 :G0 X250 Z200 :M30 :

Page 138: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 138

24 Ciclos Fixos de Fresa

24.1 Descrição e propósito

Esta é tela para a programação do ciclo fixo. Aqui é aonde programamos todos os parâmetros referentes ao ciclo que desejamos executar.

Note que para facilitar a programação existe uma figura indicando os parâmetros do ciclo, e também a descrição do parâmetro atual que se está programando.

Para programar digite o valor referente a cada parâmetro e em seguida pressione . Se quiser editar parâmetros que já havia programado pressione as teclas e até chegar ao parâmetro desejado.

24.1.2.1 - Furação simples - G81 Este ciclo executa movimento de furação (no eixo Z) até a profundidade

programada. Em seguida retorna para a última posição programada no eixo Z antes da chamada do ciclo.

Para este ciclo os parâmetros de programação são: PROF - Profundidade. F - Avanço. ZI - Coordenada Z inicial.

24.1.2.2 - Furação com tempo - G89 Este ciclo executa movimento de furação (no eixo Z) até a profundidade

programada. Aguarda o tempo programado no fundo e em seguida retorna para a última posição programada no eixo Z antes da chamada do ciclo.

Os ciclos de furação com tempo. Para este ciclo os parâmetros de programação são: PROF - Profundidade. F - Avanço. TEMPO - Tempo no fundo. ZI - Coordenada Z inicial.

24.1.2.3 - Furação profunda - G83 Este ciclo executa movimento de furação (no eixo Z) até a profundidade

programada, não de uma forma direta, mas fazendo incrementos em Z conforme programado. No último incremento aguarda o tempo programado no fundo e em seguida retorna para a última posição programada no eixo Z antes da chamada do ciclo.

Para este ciclo os parâmetros de programação são: PROF - Profundidade. INC - Incremento. D_SEG - Distância de segurança. F - Avanço. T - Tempo para início do retorno. RET - Retorno.

Page 139: CNCProteo Manual de Programacao Fresa (1)

Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

139 V1.00

FR - Fator de redução. ZI - Coordenada Z inicial.

24.1.2.4 - Furação em linha - G303 Este ciclo executa movimento de furação (no eixo Z) em linha considerando ponto

inicial, ponto final e o número de furos programados. A distância entre os furos será calculada pelo ciclo de forma que sejam igualmente espaçados. Os furos são executados até a profundidade programada, não de uma forma direta, mas fazendo incrementos em Z conforme programado. No último incremento aguarda o tempo programado no fundo e em seguida retorna para a última posição programada no eixo Z antes da chamada do ciclo.

Os ciclos de furação em linha. Para este ciclo os parâmetros de programação são: PROF - Profundidade. INC - Incremento. D_SEG - Distância de segurança. F - Avanço. T - Tempo para início do retorno. RET - Retorno. FR - Fator de redução. ZI - Coordenada Z inicial. XI - Coordenada X inicial. YI - Coordenada Y inicial. XF - Coordenada X final. YF - Coordenada Y final. NFUROS - Número de furos.

24.1.2.5 - Furação em linha com ângulo - G305 Este ciclo executa movimento de furação (no eixo Z) em linha considerando o

número de furos programados, o espaçamento entre os furos bem como o ângulo da reta desejado. Os furos são executados até a profundidade programada, não de uma forma direta, mas fazendo incrementos em Z conforme programado. No último incremento aguarda o tempo programado no fundo e em seguida retorna para a última posição programada no eixo Z antes da chamada do ciclo.

Para este ciclo os parâmetros de programação são: PROF - Profundidade. INC - Incremento. D_SEG - Distância de segurança. F - Avanço. T - Tempo para início do retorno. RET - Retorno. FR - Fator de redução. ZI - Coordenada Z inicial. NFUROS - Número de furos. EF - Distância entre furos. ANGULO - Ângulo da reta.

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V1.00 140

24.1.2.6 - Furação em malha - G304 Este ciclo executa movimento de furação (no eixo Z) em malha considerando

número de furos programados e o espaçamento entre os furos no eixo X e no eixo Y. Os furos são executados até a profundidade programada, não de uma forma direta, mas fazendo incrementos em Z conforme programado. No último incremento aguarda o tempo programado no fundo e em seguida retorna para a última posição programada no eixo Z antes da chamada do ciclo.

Os ciclos de furação em malha. Para este ciclo os parâmetros de programação são: PROF - Profundidade. INC - Incremento. D_SEG - Distância de segurança. F - Avanço. T - Tempo para início do retorno. RET - Retorno. FR - Fator de redução. ZI - Coordenada Z inicial. EFX - Distância entre furos X. NX - Número de furos total em X. EFY - Distância entre furos Y. NY - Número de furos total em Y.

24.1.2.7 - Furação em círculo - G301 Este ciclo executa movimento de furação (no eixo Z) em círculo considerando os

pontos X e Y do centro do círculo e o número de furos. O raio do círculo é calculado automaticamente considerando o último ponto programado antes da chamada do ciclo em relação ao centro do círculo programado. Os furos serão igualmente espaçados considerando a circunferência programada. Programa-se também o sentido em que serão realizados os furos, bem como o tipo de interpolação que será utilizada. Os furos são executados até a profundidade programada, não de uma forma direta, mas fazendo incrementos em Z conforme programado. No último incremento aguarda o tempo programado no fundo e em seguida retorna para a última posição programada no eixo Z antes da chamada do ciclo.

Para este ciclo os parâmetros de programação são: PROF - Profundidade. INC - Incremento. D_SEG - Distância de segurança. F - Avanço. T - Tempo para início do retorno. RET - Retorno. FR - Fator de redução. ZI - Coordenada Z inicial. NFUROS - Número de furos. XC - Centro em X. YC - Centro em Y. SENT - Sentido da furação (0 = Anti-horário / 1 = Horário). INTERPOL - Interpolação (0 = Linear / 1 = Circular).

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

141 V1.00

24.1.2.8 - Furação em arco - G302 Este ciclo executa movimento de furação (no eixo Z) em arco considerando os

pontos X e Y do centro do círculo, o número de furos e o ângulo de abertura programado. O raio do círculo é calculado automaticamente considerando o último ponto programado antes da chamada do ciclo em relação ao centro do círculo programado. Os furos serão igualmente espaçados considerando o arco programado. Programa-se também o sentido em que serão realizados os furos, bem como o tipo de interpolação que será utilizada. Os furos são executados até a profundidade programada, não de uma forma direta, mas fazendo incrementos em Z conforme programado. No último incremento aguarda o tempo programado no fundo e em seguida retorna para a última posição programada no eixo Z antes da chamada do ciclo.

Para este ciclo os parâmetros de programação são: PROF - Profundidade. INC - Incremento. D_SEG - Distância de segurança. F - Avanço. T - Tempo para início do retorno. RET - Retorno. FR - Fator de redução. ZI - Coordenada Z inicial. NFUROS - Número de furos. XC - Centro em X. YC - Centro em Y. ANG - Ângulo de abertura do arco. SENT - Sentido da furação (0 = Anti-horário / 1 = Horário). INTP - Interpolação (0 = Linear / 1 = Circular)

24.1.3 - Ciclo Fixo de Rosca Se no menu de ciclos o ícone escolhido foi o de rosca o seguinte menu será exibido.

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 142

Figura 7 – Menu de ciclos de rosca

Neste menu devemos escolher o tipo de rosca que desejamos fazer.

Se escolhermos a opção “Malha” e pressionar ENT a seguinte tela será exibida.

Figura 8 – Tela de programação do ciclo 203 (Rosca cônica externa – Múltiplas entradas)

Esta é tela para a programação do ciclo fixo. Aqui é aonde programamos todos os parâmetros referentes ao ciclo que desejamos executar. Note que para facilitar a programação existe uma figura indicando os parâmetros do ciclo, e também a descrição do parâmetro atual que se está programando.

Para programar digite o valor referente a cada parâmetro e em seguida pressione . Se quiser editar parâmetros que já havia programado pressione as teclas e até chegar no parâmetro desejado.

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

143 V1.00

24.1.3.1 - Rosca Rígida - G84 Este ciclo executa movimento de rosca (no eixo Z) até a profundidade programada.

Em seguida retorna para a última posição programada no eixo Z antes da chamada do ciclo.

Para este ciclo os parâmetros de programação são: ZI – Coordenada Z inicial. D_SEG - Incremento. PROF - Distância de segurança. F - Avanço.

24.1.3.2 - Rosca em linha - G323 Este ciclo executa movimento de rosca (no eixo Z) em linha considerando ponto

inicial, ponto final e o número de furos programados. A distância entre os furos será calculada pelo ciclo de forma que sejam igualmente espaçados. Os furos são executados até a profundidade programada e em seguida retorna para a última posição programada no eixo Z antes da chamada do ciclo.

Para este ciclo os parâmetros de programação são: ZI - Coordenada Z inicial. D_SEG - Incremento. PROF - Distância de segurança. F - Avanço. XI - Coordenada X inicial. YI - Coordenada Y inicial. XF - Coordenada X final. YF - Coordenada Y final. NFUROS - Número de furos.

24.1.3.3 - Rosca em linha com ângulo - G325 Este ciclo executa movimento de rosca (no eixo Z) em linha considerando o número

de furos programados, o espaçamento entre os furos bem como o ângulo da reta desejado. Os furos são executados até a profundidade programada e em seguida retorna para a última posição programada no eixo Z antes da chamada do ciclo.

Para este ciclo os parâmetros de programação são: ZI - Coordenada Z inicial. D_SEG - Incremento. PROF - Distância de segurança. F - Avanço. NFUROS - Número de furos. EF - Distância entre furos. ANGULO - Ângulo da reta.

24.1.3.4 - Rosca em malha - G324 Este ciclo executa movimento de rosca (no eixo Z) em malha considerando número

de furos programados e o espaçamento entre os furos no eixo X e no eixo Y. Os furos são

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 144

executados até a profundidade programada e em seguida retorna para a última posição programada no eixo Z antes da chamada do ciclo.

Para este ciclo os parâmetros de programação são: ZI - Coordenada Z inicial. D_SEG - Incremento. PROF - Distância de segurança. F - Avanço. EFX - Distância entre furos X. NX - Número de furos total em X. EFY - Distância entre furos Y. NY - Número de furos total em Y.

24.1.3.5 - Rosca em círculo - G321 Este ciclo executa movimento de rosca (no eixo Z) em círculo considerando os

pontos X e Y do centro do círculo e o número de furos. O raio do círculo é calculado automaticamente considerando o último ponto programado antes da chamada do ciclo em relação ao centro do círculo programado. Os furos serão igualmente espaçados considerando a circunferência programada. Programa-se também o sentido em que serão realizados os furos, bem como o tipo de interpolação que será utilizada. Os furos são executados até a profundidade programada e em seguida retorna para a última posição programada no eixo Z antes da chamada do ciclo.

Para este ciclo os parâmetros de programação são: ZI - Coordenada Z inicial. D_SEG - Incremento. PROF - Distância de segurança. F - Avanço. NFUROS - Número de furos. XC - Centro em X. YC - Centro em Y. SENT - Sentido da furação (0 = Anti-horário / 1 = Horário). INTERPOL - Interpolação (0 = Linear / 1 = Circular).

24.1.3.6 - Rosca em arco - G322 Este ciclo executa movimento de rosca (no eixo Z) em arco considerando os pontos

X e Y do centro do círculo, o número de furos e o ângulo de abertura programado. O raio do círculo é calculado automaticamente considerando o último ponto programado antes da chamada do ciclo em relação ao centro do círculo programado. Os furos serão igualmente espaçados considerando o arco programado. Programa-se também o sentido em que serão realizados os furos, bem como o tipo de interpolação que será utilizada. Os furos são executados até a profundidade programada e em seguida retorna para a última posição programada no eixo Z antes da chamada do ciclo.

Para este ciclo os parâmetros de programação são: ZI - Coordenada Z inicial. D_SEG - Incremento. PROF - Distância de segurança. F - Avanço.

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145 V1.00

NFUROS - Número de furos. XC - Centro em X. YC - Centro em Y. ANG - Ângulo de abertura do arco. SENT - Sentido da furação (0 = Anti-horário / 1 = Horário). INTP - Interpolação (0 = Linear / 1 = Circular).

24.1.4 - Exemplos de Programação

24.1.4.1 - Exemplo 1 Peça a ser executada:

Figura 9 – Perfil exemplo de programação 1

Programação: :%1 :G0 X10 Y10 Z5 F1100 :T1 D1 :M3 S1000 :CYC 79 (Bolsão Ret. Ziguezague c/ Acab.) XC 0 YC 0 COMPX 240 COMPY 120 INC_L 14 F 8000 INC 20 PROF 20 ZI 0.5 SOBREM 0.8 D_SEG 2 FZ 5000 ANG 0 :G0 Z5 :M5 :T2 D2 :G0 X-120 Y108 :M3 S1000 :CYC 304 (Furação em Malha)

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V1.00 146

PROF 15 INC 15 D_SEG 1.05 F 8000 T 0 RET 0 FR 0 ZI 0.5 EFX 48 NX 6 EFY 48 NY 3 :G0 X-120 Y-108 :CYC 304 (Furação em Malha) PROF 15 INC 15 D_SEG 1.05 F 8000 T 0 RET 0 FR 0 ZI 0.5 EFX 48 NX 6 EFY -48 NY 3 :G0 Z5 :M30 :

8.1.2 1.4.2 - Exemplo 2 Peça a ser executada:

Figura 10 – Perfil exemplo de programação 2

Programação: :%2 :G0 X190 Y190 Z5 :T1 D1 :M3 S1000 :CYC 78 (Bolsão Circ. c/ Acabamento) XC 194.64 YC 194.64 RAIO 25 SC 1 INC_L 7 F 8000 INC 15 PROF 25 ZI 0 SOBREM 0.8 D_SEG 1 FZ 5000 ANG 0

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

147 V1.00

:G0 X55 Y55 Z5 :CYC 78 (Bolsão Circ. c/ Acabamento) XC 50 YC 50 RAIO 25 SC 1 INC_L 7 F 8000 INC 15 PROF 25 ZI 0 SOBREM 0.8 D_SEG 1 FZ 5000 ANG 0 :M5 :T2 D2 :G0 X85.31 Y14.63 :CYC 302 (Furação em Arco) PROF 25 INC 15 D_SEG 1 F 10000 T 0.5 RET 0 FR 0 ZI 0 NFUROS 5 XC 50 YC 50 ANG 180 SENT 1 INTP 0 :G0 X43.6 Y114.2 Z5 :CYC 305 (Furação em Linha com Ângulo) PROF 25 INC 15 D_SEG 1 F 10000 T 0.25 RET 0 FR 0 ZI 0 NFUROS 4 EF 40.97 ANGULO 45 :G0 X159.45 Y229.8 Z5 :CYC 302 (Furação em Arco) PROF 25 INC 15 D_SEG 1 F 10000 T 0.5 RET 0 FR 0 ZI 0 NFUROS 5 XC 194.64 YC 194.64 ANG 180 SENT 1 INTP 0 :CYC 303 (Furação em Linha) PROF 25 INC 15 D_SEG 1 F 10000 T 0.2 RET 0 FR 0 ZI 0 XI 201.22 YI 130.42 XF 114.36 YF 43.51 NFUROS 4 :M30 :

24.1.4.3 - Exemplo 3 Peça a ser executada:

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 148

Figura 11 – Perfil exemplo de programação 3

Programação: :%3 :G0 X10 Y10 Z5 :T1 D1 :M3 S1000 :CYC 78 (Bolsão Circ. c/ Acabamento) XC 0 YC 0 RAIO 50 SC 1 INC_L 7 F 8000 INC 15 PROF 25 ZI 0 SOBREM 0.8 D_SEG 1 FZ 5000 ANG 0 :M5 :T3 D3 :G0 X-80 Y0 :M3 S1000 :CYC 321 (Rosqueamento em Círculo) ZI 0 D_SEG 2 PROF 15 F 800 NFUROS 8 XC 0 YC 0 SENT 1 INTERPOL 0 :M30

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Manual de Programação - CNC Proteo MCS Engenharia

149 V1.00

25 Comunicação ON-LINE

25.1 Descrição e propósito

25.2 Aplicações típicas

25.3 Seleção de Programas Externos

25.3.4 Comunicação com PC

25.3.5 Expansão de Memória

25.4 Execução de Programas Externos

25.4.4 Modo Execução Contínua

25.4.5 Modo Passo-a-Passo

25.5 Interrupção de Execução

25.6 Retomada de Ciclo

25.7 Regras para trabalhar com programas externos

26 Modo Aprendizado – Teach - IN

26.1 Descrição e propósito

26.2 Aplicações típicas

26.3 Dispositivos de captura

26.3.4 Operações Manuais

26.3.5 Operações Automáticas

26.4 Dados capturados

26.4.4 Coordenadas dos eixos

26.4.5 Dimensões de ferramenta

26.4.6 Ciclos de medição

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MCS Engenharia Operação (Fresa) - CNC Proteo

V1.00 150

27 Calculadora

27.1 Descrição e propósito

27.2 Aplicações típicas

27.3 Formas de Acesso

27.4 Operações

27.4.4 Aritméticas

27.4.5 Trigonométricas

27.4.6 Captura de dados

27.4.7 Memórias

27.4.8 Como utilizar os resultados