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CNC 8055 ·M· Novas Funções Ref.1603 Soft: V02.2x

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CNC 8055 ·M·

Novas Funções

Ref.1603Soft: V02.2x

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Neste produto se está utilizando o seguinte código fonte, sujeito aos termos da licença GPL. As aplicações busyboxV0.60.2; dosfstools V2.9; linux-ftpd V0.17; ppp V2.4.0; utelnet V0.1.1. A livraria grx V2.4.4. O kernel de linux V2.4.4. Ocarregador de linux ppcboot V1.1.3. Se você deseja que lhe seja enviada uma cópia em CD deste código fonte, envie 10euros a Fagor Automation em conceito de custos de preparação e envio.

Todos os direitos reservados. Não se pode reproduzir nenhuma parte destadocumentação, transmitir-se, transcrever-se, armazenar-se num sistema derecuperação de dados ou traduzir-se a nenhum idioma sem o consentimentoexpresso de Fagor Automation. Proíbe-se qualquer reprodução ou uso nãoautorizado do software, quer seja no conjunto ou em parte.

A informação descrita neste manual pode estar sujeita a variações motivadaspor modificações técnicas. Fagor Automation se reserva o direito de modificaro conteúdo do manual, não estando obrigado a notificar as variações.

Todas as marcas registradas ou comerciais que aparecem no manual pertencemaos seus respectivos proprietários. O uso destas marcas por terceiras pessoaspara outras finalidades pode vulnerar os direitos dos proprietários.

É possível que o CNC possa executar mais funções que as captadas nadocumentação associada; não obstante, Fagor Automation não garante avalidez das referidas aplicações. Portanto, a menos que haja licença expressade Fagor Automation, qualquer aplicação do CNC que não se encontre indicadana documentação deve-se considerar como "impossível". De qualquer maneira,Fagor Automation não se responsabiliza por lesões, danos físicos ou materiaisque possa sofrer ou provocar o CNC se este é utilizado de maneira diferente àexplicada na documentação relacionada.

Se há contrastado o conteúdo deste manual e sua validez para o produtodescrito. Ainda assim, é possível que se tenha cometido algum erro involuntárioe é por isso que não se garante uma coincidência absoluta. De qualquer maneira,se verifica regularmente a informação contida no documento e se procede arealizar as correções necessárias que ficarão incluídas numa posterior edição.Agradecemos as suas sugestões de melhoramento.

Os exemplos descritos neste manual estão orientados para uma melhoraprendizagem. Antes de utilizá-los, em aplicações industriais, devem serconvenientemente adaptados e também se deve assegurar o cumprimento dasnormas de segurança.

PRODUTOS DE DUPLA UTILIZAÇÃO.

Os produtos fabricados pela FAGOR AUTOMATION a partir de 1 de abril de2014, se incluídos na lista de produtos de dupla utilização conforme aregulamentação UE 428/2009, possui o texto MDU na identificação do produtoe necessita de licença de exportação de acordo com o destino.

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Novas Funções

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MODELO ·M·

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I N D I C E

VERSÃO V02.00

1. Chamadas de sub-rotinas através de funções G............................................................................................... 51.1. Funcionalidade ......................................................................................................................................... 5

2. Antecipação no gerenciamento de ferramentas ................................................................................................ 72.1. Parâmetros de máquina, variáveis e marcas de PLC............................................................................... 72.2. Funcionamento ......................................................................................................................................... 82.3. Aprimoramentos no gerenciamento do magazine .................................................................................... 9

3. Aprimoramentos na personalização................................................................................................................. 114. Alterações em vários parâmetros dos spindles (eixos-árvore) ........................................................................ 125. Função retracing de 2000 blocos..................................................................................................................... 136. Busca rápida de bloco...................................................................................................................................... 137. Sub-rotinas locais em programa ...................................................................................................................... 148. Evitar parada de spindle com M30 ou Reset ................................................................................................... 169. Programação de T e M6 com sub-rotina associada na mesma linha .............................................................. 1710. Variáveis ........................................................................................................................................................ 18

10.1. Variável OPMODE................................................................................................................................ 1810.2. Variável DISABMOD............................................................................................................................. 1810.3. Variáveis internas do CNC ................................................................................................................... 1810.4. Variável CYCCHORDERR ................................................................................................................... 19

11. Possibilidade de parametrizar os nós SERCOS não correlatos .................................................................... 2012. Nova opção da instrução WRITE................................................................................................................... 2113. Anular deslocamento de volante aditivo com G04 K0 ................................................................................... 2214. Parâmetro de ethernet NFSPROTO (P32) .................................................................................................... 23

VERSÃO V02.03

1. Instruções de personalização PAGE e SYMBOL ............................................................................................ 252. Rotação máxima do spindle/segundo spindle/spindle auxiliar até 200000 rpm............................................... 26

2.1. Alterações em vários parâmetros dos spindles (eixos-árvore) ............................................................... 26

VERSÃO V02.10

1. Deslocamento de origem incremental (G158) ................................................................................................. 292. Programas com letras ...................................................................................................................................... 323. Idioma coreano ................................................................................................................................................ 354. Variável para ler o deslocamento de origem ativo ........................................................................................... 365. Gerenciamento de imagens via DNC............................................................................................................... 376. Salvar/restaurar um traçado de osciloscópio ................................................................................................... 37

VERSÃO V02.21

1. Biblioteca de PLC............................................................................................................................................. 392. Tabela de deslocamentos de origem em modo ISO........................................................................................ 423. Compensação da deformação elástica no acoplamento de um eixo............................................................... 444. Alteração do valor máximo do parâmetro de eixo e de spindle NPULSES ..................................................... 49

VERSÃO V02.22

1. Filtros de eixo para os movimentos com volante ............................................................................................. 512. Alteração do valor máximo do parâmetro de eixo e de spindle NPULSES ..................................................... 53

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VERSÃO V02.00

1 Chamadas de sub-rotinas através de funções G

Nos casos em que o fabricante necessita implementar ciclos especiais em suas máquinas, estesciclos são normalmente implementados através de sub-rotinas. As sub-rotinas são utilizadas, entreoutras coisas, para definir um conjunto de operações ou deslocamentos que se repetem váriasvezes. Estas sub-rotinas podem ser chamadas uma ou várias vezes a partir de outra sub-rotinaou de outro programa.

Esta função possibilita realizar as chamadas de sub-rotinas que até esta versão eram realizadasatravés de instruções CALL e PCALL, mediante funções G específicas. Desta forma, as chamadasde sub-rotinas se assemelham mais à linguagem da máquina-ferramenta.

1.1 Funcionalidade

As funções G180-G189 e G380-G399 realizam uma chamada de sub-rotina tanto do OEM comodo usuário, sempre que sejam sub-rotinas globais. Não está prevista a chamada de sub-rotinaslocais mediante estas funções G.

É permitido definir até 30 sub-rotinas e associá-las às funções G180-G189, G380-G399, podendoinicializar os parâmetros locais para cada sub-rotina.

Quando uma destas funções é executada, será executada a sub-rotina que possui associada.

As funções G180-G189 e G380-G399 não são modais.

Formato de programação

O formato de programação é o seguinte:

G180 <P0..Pn><P0..Pn> Opcional. Inicialização de parâmetros.

Exemplo:

G183 P1=12.3 P2=6G187 A12.3 B45.3 P10=6

Definição de parâmetros locais:

Os valores dos parâmetros são definidos após a função de chamada, podendo ser definidos tantopelo nome do parâmetro (P0-P25) como por letras (A-Z), de forma que "A" é igual a P0 e "Z" é iguala P25.

Além disso, também é permitida a programação por parâmetros das seguintes formas:

• S=P100

• SP100

Em ambos os casos, o parâmetro local P18(S), tomaria o valor do parâmetro global P100

As definições descritas podem ser combinadas em um mesmo bloco.

Níveis de aninhamento

Se as funções inicializam parâmetros locais, é gerado um novo nível de aninhamento.

O nível máximo de aninhamento de parâmetros é 6, dentro dos 15 níveis de aninhamento de sub-rotinas, tal como as instruções PCALL.

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Identificação a partir do PLC

Todas as funções G são identificadas através de variáveis de leitura GGS*. Para efetuar aidentificação das novas funções G a partir do PLC, foram utilizadas as variáveis de leitura GGSHe GGSP, as quais retornam o estado das funções G.

O estado de cada uma das funções virá fornecido nos 25 bits mais baixos e estará indicado comum 1 no caso em que se encontre ativa e com um 0 quando não esteja ou se a mesma não seencontra disponível na versão atual.

GGSH:

G180: Bit 5 G181: Bit 6…G189: Bit 14

GGSP:

G380: Bit 5 G381: Bit 6…G399: Bit 24

Execução de chamada

Cada função G180-G189 e G380-G399, possui associada uma sub-rotina correspondente. Achamada de uma função G, implica que seja chamada exclusivamente a sub-rotina do mesmonome.

G199 G198 G197 G196 G195 … G179 G178 G177 G176 G175

G399 G398 G397 G396 G395 … G379 G378 G377 G376 G375

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2 Antecipação no gerenciamento de ferramentas

Esta funcionalidade é utilizada para otimizar o tempo de troca da ferramenta em máquinas dotadasde magazine de ferramentas com braço trocador. A otimização consiste em ir preparando omagazine durante a usinagem para pegar a ferramenta que será utilizada na próxima operação.

Até este momento, na execução consecutiva de ciclos conversacionais, quando acabava aexecução de um ciclo era preparada a ferramenta necessária para o seguinte. Ou seja, todo oprocesso de troca de ferramenta era realizado após finalizar o ciclo anterior.

Através desta funcionalidade, o CNC conhece com suficiente antecedência a ferramenta seguintea ser utilizada e a solicita um tempo antes de necessitá-la. O magazine se desloca para a posiçãoda referida ferramenta e fica à espera da troca. Desta forma, consegue-se reduzir o tempo deprodução das peças.

Quando for usada a programação em ISO também será notada esta otimização, sem a necessidadede adiantar a programação da T seguinte.

2.1 Parâmetros de máquina, variáveis e marcas de PLC

Para que esta funcionalidade funcione é necessário que a máquina disponha de um magazine comtrocador automático, para o que devem ser cumpridas as seguintes condições:

• P.m.g. TOFFM06 (P28) = YES. Indica que a máquina é um centro de usinagem.

• P.m.g. NPOCKET (P24) diferente de 0. Indica o número de posições do magazine deferramentas.

TOOLTYPE (P167)

O bit 12 do parâmetro de máquina geral TOOLTYPE (P167) habilita o novo gerenciamento deferramentas e do magazine. Este parâmetro define o comportamento da ferramenta ou do corretor.

Possui 16 bits que serão contados da direita para a esquerda.

Cada bit tem atribuída uma função ou modo de trabalho. Padrão, todos os bits têm atribuído o valor0. Ao atribuir a um bit o valor "1", se ativa a função correspondente.

/XINHMZ

Através desta marca, o PLC indica que está manobrando para devolver uma ferramenta aomagazine. Usando esta marca pode-se encurtar o tempo durante o qual se mantém o sinalAUXEND a nível lógico baixo ao executar uma M6, de forma que não interrompa a execução doprograma.

O PLC deverá colocar a entrada lógica /XINHMZ a nível lógico baixo com a M6 para indicar quese está manobrando para devolver a ferramenta anterior ao magazine. Quando tiver finalizado aexecução da M6 com todos os seus passos e o magazine estiver em situação de efetuar outra trocade ferramenta, o PLC deverá colocar a entrada lógica /XINHMZ a nível lógico alto.

A entrada lógica /XINHMZ (Xfer INHibit MagaZine) é utilizada para que a troca de ferramenta sejamais segura e efetiva.

Bit Significado

0 - 11 Sem função.

12 Habilita/desabilita a antecipação do gerenciamento de ferramentas.

13 O sinal STOP se executa sempre depois da função "T".

14 Usinagem em arredondamento de aresta ao mudar de corretor.

15 Parar a preparação de blocos ao executar uma „T“

Valor padrão em todos os bits: 0

bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

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2.2 Funcionamento

Antecipação na execução da seguinte T

A antecipação no gerenciamento de ferramentas consiste em que a execução da T seja realizadacom antecedência, ou seja, podem ocorrer até 1000 blocos antes de ser executada acorrespondente M6. Para utilizar esta funcionalidade não é necessário programar nada especial.

Se forem programadas duas Ts sem M6 entre elas, a primeira delas não dá lugar à troca deferramenta.

O gerenciamento antecipado de ferramentas não inicia até que a execução da última manobra deM, S ou T seja finalizada. Além disso, se estiver em execução o gerenciamento antecipado deferramentas, não será executada nenhuma manobra de PLC para M, S ou T, até que ogerenciamento de ferramentas seja finalizado.

Ao realizar o gerenciamento antecipado de ferramenta, a nova T aparece na história comoferramenta pendente com antecedência, e a tabela do magazine é atualizada também comantecedência.

Caso entrar no modo de inspeção de ferramentas quando já se tiver antecipado o gerenciamentoda próxima T, mesmo que se troque de ferramenta durante a inspeção, após a inspeção se retornaráao preparo da próxima T.

Como o gerenciamento antecipado da T é iniciado quando a preparação encontra a M6correspondente, se houver algum programa no qual se programou uma T e posteriormente umaM30, sem haver M6 no meio, neste caso, a M30 dará lugar ao gerenciamento antecipado destaT. Desta forma poderá ser preparada a T que necessita o programa seguinte a ser executado.

Exemplo:

No seguinte exemplo, a troca de ferramenta é programada em dois blocos consecutivos (Tn e M6).Neste caso a execução da T será antecipada tudo que puder. Se houver algum bloco de programaque detenha a preparação de blocos, a antecipação não será de 1000 blocos, mas iniciará assimque for executado o referido bloco.

No seguinte programa:

N1 …....N2 …....….....N500 (P100 = TPOSX)N501.......…..........N600 T2N601 M6….....

A execução do bloco T2 somente poderá iniciar após a execução do bloco (P100 = TPOSX) quedetém a preparação. Se for eliminado o referido bloco, a execução de T2 poderia começarsimultaneamente à do bloco N1.

Antecipação na devolução da ferramenta ao magazine

Este gerenciamento poderá ser acrescentado ao PLC para melhorar o tempo de execução da trocada ferramenta, assegurando que todo o ciclo do magazine seja completado antes de iniciar a trocaseguinte de ferramenta.

Para que a troca de ferramenta seja mais segura e efetiva, o PLC deverá colocar a entrada lógica/XINHMZ a nível lógico baixo com a M6, para indicar que se está manobrando para devolver aferramenta anterior ao magazine. Quando tiver finalizado a execução da M6 com todos os seuspassos e o magazine estiver em situação de efetuar outra troca de ferramenta, o PLC deverá colocara entrada lógica /XINHMZ a nível lógico alto. Desta forma, enquanto o PLC recebe os dados daM6, pode elevar o sinal AUXEND, e o programa peça pode seguir sendo executado enquanto aferramenta é devolvida ao magazine.

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Com este gerenciamento, se ocorre algum erro na última parte da manobra, quando já houver sidoalterada a história e a tabela do magazine, evita-se que a situação real do magazine não coincidacom a assumida no CNC.

Este gerenciamento somente será possível se for antecipado o gerenciamento da T, ou seja, seestiver sendo executado em modo automático e com o bit 12 do p.m.g. TOOLTYPE (P167) = 1.

O programa peça não é dado como finalizado até que a marca /XINHMZ se ponha com valor 1,dando a entender que a ferramenta foi deixada no magazine. Isto vale para M30, M2 e a última linhado programa.

Enquanto a marca /XINHMZ estiver em nivel lógico baixo, será indicado salientando a T em vídeoinverso tanto no modo ISO como no modo conversacional.

Ferramentas de terra

Uma ferramenta é considerada ferramenta de terra se está na tabela de ferramentas mas não estána tabela do magazine.

A ferramenta de terra não ocupa posição no magazine e é identificada com o valor -4 em TBCD(ao solicitar a ferramenta) e em T2BCD (ao devolvê-la ao magazine).

O tratamento de ferramentas de terra é ativado com o mesmo bit da T antecipada.

2.3 Aprimoramentos no gerenciamento do magazine

A partir desta versão serão fornecidas informações adicionais para tornar mais fácil e seguro ogerenciamento das ferramentas e do magazine.

Trata-se de que tanto ao executar uma função T como ao executar uma M6, o PLC disponha detodas as informações necessárias sobre a nova ferramenta que foi solicitada e sobre a ferramentaque deve ser devolvida ao magazine.

Desta forma, por um lado, não é preciso manter a informação que se obteve com a T (TBCD) emregistros do PLC para poder usá-la ao executar a M6. Por outro lado, pode ocorrer que entre aexecução da T e a da M6 tenha-se alterado manualmente o magazine de ferramentas ou tenhamsido alteradas as variáveis TOOL e NXTOOL a partir do PLC, razão pela qual a informação quetinha sido obtida com a T deixa de ser correta e é necessário atualizá-la com a M6.

A seguinte informação se aplica a todos os tipos de magazines com trocador automático. Estesmagazines podem ser os seguintes:

• Magazine não aleatório (random) com p.m.g. TOOLMATY(P164)=0.

• Magazine não aleatório (random) com p.m.g. TOOLMATY(P164)=1.

• Magazine random.

A marca do PLC "T2STROBE" (M5535) e o correspondente registro do PLC "T2BCD" (R559)indicam em qual posição do magazine deve-se deixar a ferramenta ativa. Até este momento eramproporcionados com M6 nos seguintes casos:

• Em magazines não-random.

• Em magazines random, quando uma das ferramentas envolvidas na troca é especial.

No restante dos casos não se obtinha esta informação porque supostamente a ferramenta ativaé deixada na posição do magazine da qual será retirada a nova.

A partir desta versão, com M6 serão obtidas as marcas "T2STROBE" (M5535) e "T2BCD" (R559)para qualquer tipo de magazine com trocador automático, sempre que esteja ativo o bit 12 do p.m.g.TOOLTYPE (P167).

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Novo registro do PLC "NT2BCD" e marca "NT2STROBE"

Para facilitar o tratamento do magazine do ponto de vista do PLC, foi implementado outroaprimoramento que consiste em que o CNC proporcione ao PLC informações sobre a ferramentaque será devolvida o mais cedo possível. Até esta versão, com M6 se obtinha esta informação em"T2BCD" (R559) sobre a ferramenta que será devolvida ao magazine nos seguintes casos:

• Se o magazine é não-random com trocador.

• Se o magazine é random, quando a ferramenta que se vai pegar ou que se vai deixar é especial.

A partir desta versão, esta informação é antecipada à execução da T. Quando é executada umanova T, o CNC obtém no novo registro do PLC "NT2BCD" (R572) a posição do magazine para aqual deverá levar a ferramenta ativa, e além disso, indica com a nova marca do PLC "NT2STROBE"(M5573) que existe nova informação em "NT2BCD". Ao executar a M6 seguinte o valor do registro"NT2BCD" passará para registro "T2BCD".

Esta informação será obtida para qualquer tipo de magazine com trocador automático sempre queestiver ativo o bit 12 do p.m.g. TOOLTYPE (P167).

Duplicar a informação fornecida em TBCD e TSTROBE com M6

Este aprimoramento consiste em duplicar a informação fornecida com a execução da T (registroTBCD e marca TSTROBE) ao executar a M6 seguinte. Isto é feito por segurança, se entre aexecução da T e a da M6 tiver ocorrido alguma parada para intervenção manual ou se a máquinafoi desligada.

Este aprimoramento funciona sempre que esteja ativo o bit 12 do p.m.g. TOOLTYPE (P167).

Novas variáveis de CNC para uso na sub-rotina associada a M6

Dentro da sub-rotina da M6 é útil saber se as ferramentas envolvidas na troca são de terra parapoder levar a máquina a posições distintas para a troca da ferramenta. Para facilitar a programaçãoda sub-rotina são definidas duas novas variáveis de CNC.

Variável PNXTOOL:

Posição do magazine da qual se vai pegar a ferramenta seguinte. Coincide com o valor que chegaráposteriormente ao registro "TBCD" (R558) com a M6, exceto que este último estará em BCD.

Variável PTOOL:

Posição do magazine na qual será deixada a ferramenta atual. Coincide com o valor que chegaráposteriormente ao registro "T2BCD" (R559) com a M6, exceto que este último estará em BCD.

Ambas são variáveis só de leitura que detêm a preparação de blocos e somente são acessadaspelo CNC. Este aprimoramento funciona sempre que esteja ativo o bit 12 do p.m.g. TOOLTYPE(P167).

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3 Aprimoramentos na personalização

Algumas telas do CNC podem ser personalizadas pelo fabricante da máquina para exibir maisinformação, exibir a informação de forma diferente, ou exibir telas diferentes.

A partir desta versão do CNC, junto com a V3 do WINDRAW55, poderá ser configurada um paletade 32 cores e elementos gráficos "PNG" e "JPG".

Paleta de 32 cores

O fato do WINDRAW55 gerenciar uma paleta de 32 cores, permitirá criar novas telas e adaptar telasou ciclos antigos à estética atual. Poderão ser selecionadas mais cores na paleta do WINDRAW55na hora de elaborar os desenhos ou textos.

Compatibilidades:

Não será possível abrir um arquivo gráfico de 32 cores em versões do CNC anterores a esta. Setentar-se abrir um arquivo ".WGD" será fornecido um erro de incompatibilidade entre versões. Poroutro lado, se tentar-se abrir um arquivo ".PAN" o ".SIM" não serão mostrados os elementos gráficosde 32 cores.

Os arquivos ".PAN" e ".SIM" criados com o WINDRAW55 de 32 cores não poderão ser visualizadosnem modificados com o editor gráfico do CNC8055.

Gerenciamento de elementos gráficos "PNG" y "JPG"

A partir desta versão são gerenciados elementos gráficos do tipo PNG e JPG/JPEG. Esteselementos gráficos poderão ser utilizados na telas padrão do CNC, como por exemplo em ícones,ou serem personalizados através da versão V3 do programa WINDRAW55.

Não será possível gerenciar-se este tipo de elementos gráficos diretamente com as ferramentasde personalização do CNC em seu editor gráfico, nem poderão ser visualizados na personalizaçãodo CNC, uma vez que somente são visualizados os ".SIM" e ".PAN".

Acrescentou-se a opção de definir a tela zero da personalização com imagens do tipo PNG/JPEG.Se houverem várias imagens, a ordem de prioridade será a seguinte:

1. 000.jpg, 000.jpeg, 000.JPG, 000.JPEG

2. 000.png, 000.PNG

3. 000.pan

4. Tela de início padrão da Fagor.

Compatibilidades:

No CNC8055 modular não são visualizados os elementos gráficos do tipo PNG e JPG.

Carga dos elementos gráficos:

A carga de elementos gráficos do tipo PNG e JPG do WINDRAW55 para o CNC é realizada atravésde FTP o utilizando-se um pendrive através da porta USB. Caso se utilize o pendrive, será feitoum BACKUP / RESTORE geral e ao selecionar-se a opção "páginas e símbolos" automáticamenteserão incuídos os PNG/JPGs no referido BACKUP / RESTORE.

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4 Alterações em vários parâmetros dos spindles (eixos-árvore)

Foram alterados os valores máximos e decimais de vários parâmetros dos spindles.

Os novos valores são os seguintes:

MAXGEAR1 (P2) MAXGEAR2 (P3) MAXGEAR3 (P4)MAXGEAR4 (P5)

Indicam a velocidade máxima do spindle atribuído a cada uma das gamas.

Em tornos grandes, nos quais 1 rpm pode ser uma velocidade muito elevada, é importante poderdefinir com decimais as rpm máximas para as gamas. Além disso, em algumas máquinas, éinteressante poder utilizar spindles superiores a 65535 rpm.

A partir desta versão, seu valor será de até 99999,999 com 3 decimais.

Quando se dispõe de mudança de gama automática, serão utilizados estes valores para efetuara mudança.

MAXGEAR1 para a gama 1 (M41).

MAXGEAR2 para a gama 2 (M42).

MAXGEAR3 para a gama 3 (M43).

MAXGEAR4 para a gama 4 (M44).

Se não forem necessárias as 4 gamas, usar as inferiores e atribuir às não utilizadas o mesmo valoratribuído à superior das utilizadas.

SLIMIT (P66)

Limite máximo de segurança para a velocidade do spindle. A partir desta versão, seu valor seráde até 99999,999 com 3 decimais. Este limite é ativado pelo PLC e é aplicado em todos os modosde trabalho, incluindo o canal do PLC. Quando o spindle é controlado pelo PLC através da marcaPLCCNTL, não será levada em consideração esta limitação.

Esta limitação é ativada mediante a marca SLIMITAC (M5059). Quando esta limitação é desativada,recupera-se a velocidade programada.

Este parâmetro permite limitar temporariamente a velocidade do spindle pelo PLC, por exemplo,quando são abertas as portas, etc.

MAXSPEED (P0)

Parâmetro de máquina do spindle auxiliar que indica a velocidade máxima deste spindle. A partirdesta versão, seu valor será de até 99999,999 com 3 decimais.

Valores possíveis:

Valores com 3 decimais entre 0,000 e 99999,999 rpm.

Valor padrão: Para MAXGEAR1 (P2) = 1000 rpm.Para MAXGEAR2 (P3) = 2000 rpm.Para MAXGEAR3 (P4) = 3000 rpm.Para MAXGEAR4 (P5) = 4000 rpm.

Valores possíveis:

Valores com 3 decimais entre 0,000 e 99999,999 rpm.

Valor padrão: 0

Valores possíveis:

Valores com 3 decimais entre 0,000 e 99999,999 rpm.

Valor padrão: 1000 rpm.

Ao migrar de uma versão anterior para uma versão V02.0x, os parâmetros indicados acima passarãoa possuir três decimais de valor 0. A parte inteira manterá o valor anterior.Se migrar de uma versão V02.0x para uma versão anterior, os parâmetros indicados acima perderãoa parte decimal, mas manterão os valores da parte inteira.

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5 Função retracing de 2000 blocos

O gerenciamento da função retracing será igual ao das versões anteriores a esta, com a diferençade que o número de blocos executados que se pode retroceder será de 2000.

Ao poder retroceder até 2000 blocos, a distância que se poderá retroceder será muito maior.

6 Busca rápida de bloco

A busca rápida de bloco é orientada a programas de CAD/CAM que contêm no início os blocos queestabelecem as condições de usinagem e depois uma série de blocos de movimento. Neste tipode programa, pode-se experimentar uma maior rapidez no momento de localizar o ponto deinterrupção.

Contudo, se no meio do programa houver algum bloco que altere as condições de usinagemestabelecidas no início do mesmo, a rapidez no momento de localizar o ponto de interrupção serámenor.

Com esta nova busca de bloco, não são simulados todos os blocos de movimento que foramexecutados. O CNC elimina da simulação os blocos compreendidos entre o último bloco que nãoseja de cotas, etiquetas ou comentários, e o bloco do ponto de interrupção do programa.

Deste modo, é realizado um salto entre blocos, detendo-se no bloco anterior ao bloco em que separou, ou seja, no último bloco executado. Isto permite seguir executando o programa a partir deum pouco antes do local onde ocorreu a interrupção, assegurando assim a correta continuidadeda usinagem que estava se realizando.

Ao fazer uma parada, o CNC identifica automaticamente se no programa interrompido é possívelefetuar uma busca rápida de bloco. Caso seja possível, esta busca poderá ser iniciada através dasoftkey "Busca automática".

Se na execução anterior à interrupção houver blocos associados a ciclos fixos e/ou chamadas deblocos que impliquem uma mudança de nível, como por exemplo PCALL ou RPT, não será aplicadaa busca rápida, mas sim a busca de bloco normal.

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7 Sub-rotinas locais em programa

A partir desta versão, há a possibilidade de se definir sub-rotinas locais dentro de um programa.Estas sub-rotinas funcionam executando-as a partir da memória RAM ou do disco rígido.

A sub-rotina local é definida como parte de um programa. Esta sub-rotina somente pode serchamada a partir do programa em que está definida.

Programação

As sub-rotinas locais estarão localizadas no início do programa, antes do início real do programa.A definição das sub-rotinas locais será feita programando (LSUB n), onde n indica o número dasub-rotina. Após isso, será programado o conteúdo da sub-rotina.

A faixa das sub-rotinas locais é de 0 a 9999.

(LSUB 0)(LSUB 9999)

O início real do programa é identificado com o caractere %. Após este caractere, poderá seradicionado qualquer texto.

A chamada de uma sub-rotina local poderá ser feita através dos comandos CALL, PCALL o MCALL.Ao executar as chamadas, primeiro são buscadas as sub-rotinas definidas como locais no referidoprograma, que coincidam com o nome. No caso de não haver nenhuma, será buscada entre assub-rotinas globais.

Se deseja-se executar diretamente uma sub-rotina local, isso deve ser feito programando(LL n).Desta forma, será executada somente a sub-rotina local. Se não existir esta sub-rotina, nada seráexecutado e será exibido o erro de sub-rotina não definida.

Dentro de um programa podem ser definidas até 100 sub-rotinas locais. O nível máximo deaninhamento de sub-rotinas locais é 15.

Exemplos:

Exemplo 1:

(LSUB9505)X100(RET)

%**** ; início de programa(CALL 9505) M30

EXemplo 2:

(LSUB9505)X100(RET)

%**** ; início de programa(LL9505)M30

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Execução dos programas:

Limitações:

Uma sub-rotina local pode chamar uma sub-rotina global, mas uma sub-rotina global não podechamar uma sub-rotina local, a menos que a referida sub-rotina local esteja definida no programaraiz, ou seja, no primeiro programa que é executado.

Não são consideradas as sub-rotinas locais definidas dentro de um programa que tenha sidochamado através do comando "EXEC". Somente são consideradas as definidas no programa raiz.

Somente são consideradas as sub-rotinas locais que se encontram em programas que sãoexecutados a partir do canal do CNC em execução, seja em modo ISO ou conversacional. Não estáprevista a execução de sub-rotinas locais a partir do canal do PLC.

(LL n) Chamada de sub-rotina local.Este comando não permite inicializar parâmetros.

(CALL n) Chamada de sub-rotina local ou global.Este comando não permite inicializar parâmetros.

(PCALL n ...) Chamada de sub-rotina local ou global.Este comando permite inicializar parâmetros locais.

(MCALL n ...) Chamada de sub-rotina local ou global com caractere modal.Este comando permite inicializar parâmetros locais.

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8 Evitar parada de spindle com M30 ou Reset

Esta função é especialmente útil em retíficas e tornos grandes, nos quais não se deve parar ospindle habitualmente. Permite finalizar a execução de um programa com M30 ou Reset e iniciarnovamente sem deter o spindle.

Mediante o parâmetro máquina do spindle SPDLSTOP (P87), a parada do spindle poderá serevitada nesta situação.

SPDLSTOP (P87)

Mediante este parâmetro de máquina do spindle, a parada do spindle poderá ser evitada quandoexecuta-se uma M30 ou RESET.

Casos especiais:

Em torno, se o p.m.c. SPDLSTOP(P87) =1 e se havia uma G96 ativa antes de executar-se o RESETou a M30, não será desativada a G96 nem a marca do PLC "CSS" e o spindle continuará girandona mesma velocidade.

Se o p.m.c. SPDLSTOP(P87) =1 e há um limite de velocidade de rotação do spindle programadomediante G92 S**, quando se executar RESET ou M30, o spindle não irá parar e manterá avelocidade de rotação limitada à programada mediante G92S.

Nos seguintes casos, o valor 0 ou 1 do p.m.c. SPDLSTOP (P87) não será levado em consideração,o CNC sempre atua da seguinte forma:

• Se ocorre um erro no spindle ou uma emergência, o spindle é detido.

• Ao passar de manual para automático e vice-versa, tanto em modo ISO como em modoconversacional, o spindle não é detido.

• Se existem spindles sincronizados funcionando, quando se executa uma M30 ou RESET, asincronização é desativada e os spindles são detidos.

Valor Significado

0 Detém-se o spindle com M2, M30 ou com RESET.

1 Não detém-se o spindle com M2, M30 ou com RESET.Se deseja-se deter o spindle, será necessário programar uma M5.

Valor padrão: 0

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9 Programação de T e M6 com sub-rotina associada na mesma linha

Até esta versão, a função M6 não podia ser programada na mesma linha que uma função T quandoa M6 possuia associada uma sub-rotina. A partir desta versão, as funções T e M6 poderão serprogramadas no mesmo bloco. Nestes casos, a função T também poderá possuir sub-rotinaassociada. Nada mais poderá ser programado neste bloco.

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10 Variáveis

10.1 Variável OPMODE

Através da leitura dos novos valores da variável OPMODE será possível proteger o programa doPLC, os programas do OEM e as datas.

Novos valores da variável OPMODE:

63 = Mudança de proteções.

130 = Mudança de datas.

131 = Mudança de passwords.

10.2 Variável DISABMOD

A variável DISABMOD, permite desabilitar algumas ações ou modos, colocando o bitcorrespondente com valor 1. Esta variável é de escrita desde o PLC e de leitura desde o PLC, DNCe CNC.

10.3 Variáveis internas do CNC

GGSN:

Retorna o estado das funções G325 a G349. O estado de cada uma das funções virá fornecidonos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.

GGSO:

Retorna o estado das funções G350 a G374. O estado de cada uma das funções virá fornecidonos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.

GGSP:

Retorna o estado das funções G375 a G399. O estado de cada uma das funções virá fornecidonos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.

GGSQ:

Retorna o estado das funções G400 a G424. O estado de cada uma das funções virá fornecidonos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.

Bit Significado

0 Com valor 1, não é permitida a visualização do programa do PLC. Tampouco é permitida avisualização do PLC em contatos.

1 Com valor 1, não é permitido alterar a data, mesmo que a softkey de acesso seja mostrada.È válido tanto para o explorer como para "UTILIDADES".

2 Com valor 1, não é permitido alterar os passwords. Não se poderá ver nem alterar ospasswords, mesmo que a softkey de acesso seja mostrada. È válido tanto para o explorercomo para "UTILIDADES".

G349 G348 G347 G346 G345 … G329 G328 G327 G326 G325

G374 G373 G372 G371 G370 … G354 G353 G352 G351 G350

G399 G398 G397 G396 G395 … G379 G378 G377 G376 G375

G424 G423 G422 G421 G420 … G404 G403 G402 G401 G400

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10.4 Variável CYCCHORDERR

A variável CYCCHORDERR permite definir o erro cordal dos ciclos fixos. Esta variável pode serlida e escrita a partir do programa peça.

A variável CYCCHORDERR permite modificar o erro cordal dos ciclos, de forma que o usuáriopossa aumentá-lo ou reduzí-lo nas peças de acordo com suas necessidades.

A utilização desta variável é necessária, por exemplo, em peças com áreas curvas executadasusando o ciclo de bolsão 3D. Nestas peças, se o raio é muito grande, notam-se os segmentos.Reduzindo o erro cordal, as peças ficam melhor.

Através desta variável, o usuário poderá reduzir o erro cordal na peça até onde julgue conveniente.Reduzir o erro cordal pode aumentar o tempo de usinagem.

Uma vez alterado o valor desta variável, ele permanece ativo até o CNC ser desligado.

Valor padrão da variável CYCCHORDERR (250 décimos de micra).

Exemplo de programação:

É aconselhável utilizar um valor de CYCCHORDERR de 25 décimos de micra. Este valor melhorao acabamento e o tempo não eleva muito.

(CYCCHORDERR = 25)(PCALL 9986, P200=0)M30

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11 Possibilidade de parametrizar os nós SERCOS não correlatos

Do mesmo modo como se faz com a regulação digital CAN, a partir desta versão, os parâmetrosdos eixos e spindles DRIBUSID poderão ser definidos em regulação digital SERCOS sem anecessidade de que haja correlação.

Desta forma, será possível retirar um eixo ou spindle do bus SERCOS sem precisar modificar osoutros parâmetros, p.m.e. DRIBUSID (P56) ou p.m.c. DRIBUSID (P44).

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12 Nova opção da instrução WRITE

Através desta nova opção da instrução WRITE, será possível escrever diretamente o número doparâmetro. Para isso, se utiliza o caractere "$" precedendo ao "P", sempre que for precedido porum eixo.

Por exemplo, programando (WRITE X$P100) o resultado seria: XP100.

Se deseja-se indicar algo em dólares, se deverá programar o valor atrás do símbolo do dólar. Emcontrapartida, se deseja-se pegar o valor de um parâmetro, deverá ser colocado um espaço entreo símbolo "$" e o parâmetro.

Em resumo, dispõe-se das seguintes opções:

• Se for programado $P, obtém-se $P.

• Se for programado $[espaço]P, obtém-se $[espaço] e o conteúdo de P.

• Se for programado $[número], obtém-se $[número].

Exemplo:

Sendo o parâmetro P100=22.

Programa Resultado

(WRITE XP100) X22

(WRITE X$P100) XP100

(WRITE $ P100) $ 22

(WRITE $3000) $3000

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13 Anular deslocamento de volante aditivo com G04 K0

O CNC vai lendo blocos à frente do que está executando, com o objetivo de calcular comantecedência a trajetória a percorrer.

A função G04 detém a preparação de blocos e aguarda que o bloco seja executado para iniciarnovamente a preparação de blocos.

Mediante a funcionalidade associada à G04 K0, pode-se conseguir que, após aguardar que sejamexecutados todos os blocos anteriores ao bloco G04 K0, sejam atualizadas as cotas dos eixos docanal. Até este momento, as cotas eram inicializadas porém não era eliminado o offset do volanteaditivo.

A partir desta versão, se o bit 10 do p.m.g. ADIMPG (P176) =1, com a instrução G04 K0 sãoinicializadas as cotas e é eliminado o offset, introduzido através do volante aditivo, em todos os eixosnos quais existia o offset.

As cotas serão inicializadas pelas cotas reais da máquina e o offset será eliminado sem que hajamovimento em nenhum dos eixos da máquina.

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14 Parâmetro de ethernet NFSPROTO (P32)

Ao configurar um disco rígido remoto utilizando NFS, pode-se utilizar os protocolos TCP ou UDP.

O protocolo TCP é mais seguro, mas em algumas configurações de rede a cópia de arquivos e aatualização de diretórios com muitos programas ficam muito lentas em relação ao protocolo UDP.

Através do novo parâmetro de ethernet NFSPROTO (P32) poderá ser selecionado o protocolodesejado.

NFSPROTO (P32)

Através deste parâmetro de ethernet, o protocolo desejado poderá ser selecionado ao configurarum disco rígido remoto utilizando NFS.

Este parâmetro é validado com SHIFT/RESET ou ao ligar.

Valor Significado

0 Será utilizado o protocolo TCP.

1 Será utilizado o protocolo UDP.

Valor padrão: 0

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VERSÃO V02.03

1 Instruções de personalização PAGE e SYMBOL

As instruções de personalização PAGE e SYMBOL se utilizam nos programas de personalizaçãorealizados pelo usuário.

Afim de poderem ser utilizados os novos formatos (PNG e JPG/JPEG) nos programas do usuáriocriados com versões anteriores à V02.00, foi alterado o funcionamento das instruções PAGE eSYMBOL.

O formato dos arquivos PNG e JPG/JPEG deve ser um número de três dígitos. Por exemplo"001.jpg" para a página 1. O tamanho da página deve ser 638x335.

(PAGE (expressão))

A instrução PAGE visualiza na tela o número de página indicado mediante um número ou mediantequalquer expressão que tenha como resultado um número.

A partir desta versão, são suportados os formatos JPG/JPEG. Desta forma, se existe um arquivo"n.jpg", "n.jpeg" ou "n.pan", este arquivo será visualizado na tela. Se houverem vários arquivos, aordem de prioridade será a seguinte:

1. "n.jpg".

2. "n.jpeg".

3. "n.pan".

As páginas definidas pelo usuário estarão compreendidas entre a página 0 e a página 255 e sedefinirão desde o teclado do CNC em modo de personalização tal e como se indica no Manualde Operação. As páginas do sistema se definirão mediante um número superior a 1000.

(SYMBOL (expressão 1), (expressão 2), (expressão 3))

A instrução SYMBOL visualiza na tela o símbolo cujo número vem indicado mediante o valor daexpressão 1 depois de valorada.

Da mesma maneira, a sua posição na tela está definida pela expressão 2 (coluna) e pela expressão3 (fila).

Tanto expressão 1, como expressão 2 e expressão 3 poderão conter um número ou qualquerexpressão que tenha como resultado um número.

A partir desta versão, é suportado o formato PNG. Desta forma, se existe um arquivo "n.png", serávisualizado na posição indicada pelas expressões 2 e 3. Se não existir, será visualizado o arquivo"n.sim".

O CNC permite visualizar qualquer símbolo definido pelo usuário (0-255) desde o teclado do CNCno modo de personalização tal e como se indica no Manual de Operação.

Para posicioná-lo dentro da área de visualização se definirão os pixels da mesma, 0-638 para ascolunas (expressão 2) e 0-335 para as filas (expressão 3).

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2 Rotação máxima do spindle/segundo spindle/spindle auxiliar até200000 rpm

Trata-se de aumentar a faixa de programação da S de forma que alcance 200000 rpm.

2.1 Alterações em vários parâmetros dos spindles (eixos-árvore)

Foram alterados os valores máximos de vários parâmetros dos spindles.

Os novos valores são os seguintes:

MAXGEAR1 (P2) MAXGEAR2 (P3) MAXGEAR3 (P4)MAXGEAR4 (P5)

Indicam a velocidade máxima do spindle atribuído a cada uma das gamas.

Em algumas máquinas, é interessante poder utilizar spindles superiores a 99999,999 rpm. A partirdesta versão, seu valor será de até 200000,000 rpm.

Quando se dispõe de mudança de gama automática, serão utilizados estes valores para efetuara mudança.

MAXGEAR1 para a gama 1 (M41).

MAXGEAR2 para a gama 2 (M42).

MAXGEAR3 para a gama 3 (M43).

MAXGEAR4 para a gama 4 (M44).

Se não forem necessárias as 4 gamas, usar as inferiores e atribuir às não utilizadas o mesmo valoratribuído à superior das utilizadas.

SLIMIT (P66)

Limite máximo de segurança para a velocidade do spindle. A partir desta versão, seu valor seráde até 200000,000 rpm. Este limite é ativado pelo PLC e é aplicado em todos os modos de trabalho,incluindo o canal do PLC. Quando o spindle é controlado pelo PLC através da marca PLCCNTL,não será levada em consideração esta limitação.

Esta limitação é ativada mediante a marca SLIMITAC (M5059). Quando esta limitação é desativada,recupera-se a velocidade programada.

Este parâmetro permite limitar temporariamente a velocidade do spindle pelo PLC, por exemplo,quando são abertas as portas, etc.

Valores possíveis:

Valores com 3 decimais entre 0,000 e 200000,000 rpm.

Valor padrão: Para MAXGEAR1 (P2) = 1000 rpm.Para MAXGEAR2 (P3) = 2000 rpm.Para MAXGEAR3 (P4) = 3000 rpm.Para MAXGEAR4 (P5) = 4000 rpm.

Valores possíveis:

Valores com 3 decimais entre 0,000 e 200000,000 rpm.

Valor padrão: 0

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MAXSPEED (P0)

Parâmetro de máquina do spindle auxiliar que indica a velocidade máxima deste spindle. A partirdesta versão, seu valor será de até 200000,000 rpm.

DFORMAT (P1)

Indica o formato que será utilizado na visualização do spindle. Sem função para segundo spindle.

Valores possíveis:

Valores com 3 decimais entre 0,000 e 200000,000 rpm.

Valor padrão: 1000 rpm.

Ao migrar de uma versão anterior para uma versão V02.0x, os parâmetros indicados acima passarãoa possuir três decimais de valor 0. A parte inteira manterá o valor anterior.Se migrar de uma versão V02.0x para uma versão anterior, os parâmetros indicados acima perderãoa parte decimal, mas manterão os valores da parte inteira.

i

Valor Significado

0 Em 4 dígitos.

1 Em 5 dígitos.

2 Em formato 4.3.

3 Em formato 5.3.

4 Não se visualiza.

5 Em 6 dígitos.

Valor padrão: 0

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Novas Funções

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MODELO ·M·SOFT: V02.1X

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VERSÃO V02.10

1 Deslocamento de origem incremental (G158)

A instrução G158 permite programar e ativar um offset incremental em um programa. Estafuncionalidade serve para definir novos zeros peça no mesmo programa se ter que defini-lospreviamente na tabela de offsets nem utilizar instruções de alto nível.

Quando é aplicado um deslocamento de origem incremental, o CNC adiciona-o ao deslocamentode origem absoluto que se encontra ativo neste momento.

Programação

Os deslocamentos de origem incrementais são definidos a partir do programa através da funçãoG158, programando em seguida os valores do deslocamento de origem que se quer aplicar emcada eixo. Para cancelar o deslocamento de origem incremental, programar a função G158 semeixos no bloco. Para cancelar o deslocamento incremental somente em determinados eixos,programar um deslocamento incremental de 0 em cada um deles.

X Y

G54 (G159N1) 20 20

G55 (G159N2) 120 20

N100 G54 (Se aplica o primeiro deslocamento de origem)

··· (Usinagem de perfil)

N200 G158 X20 Y45 (Aplica-se o delocamento de origem incremental.

··· (Usinagem de perfil 2)

N300 G55 (Se aplica o segundo deslocamento de origem) A função G158 continuaativa)

··· (Usinagem de perfil 3)

N400 G158 (Anula-se o delocamento de origem incremental. A função G55 continuaativa)

··· (Usina-se o perfil 4)

Y

X

65

W

WW

W

50

20

20 40 60 120

1

2 3

4

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Novas Funções

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MODELO ·M·SOFT: V02.1X

Só pode haver um deslocamento incremental ativo em cada eixo; por isso, ao se aplicar umdeslocamento de origem incremental sobre um eixo, é cancelado o que estava ativo anteriormenteno referido eixo. Os deslocamentos dos eixos restantes não são afetados.

X Z

G54 (G159N1) 0 420

G55 (G159N2) 0 330

N100 G54 (Se aplica o primeiro deslocamento de origem absoluto)

··· (Usinagem de perfi A1)

N200 G158 Z-90 (Aplica-se o delocamento de origem incremental.

··· (Usinagem de perfi A2)

N300 G55 (Se aplica o segundo deslocamento de origem absoluto)(O deslocamento de origem incremental continua ativo)

··· (Usinagem de perfi A3)

N200 G158 Z-180 (Se aplica o segundo deslocamento de origem incremental)

··· (Usinagem de perfi A4)

X Y

G54 (G159N1) 20 20

N100 G54 (Se aplica o deslocamento de origem absoluto)

N200 G158 X20 Y60 (Aplica-se o primeiro deslocamento incremental)

N300 G158 X50 Y30 (Aplica-se o segundo deslocamento incremental)

N400 G158 X100 (Aplica-se o terceiro deslocamento incremental)

N500 G158 Y0 (Aplica-se o quarto deslocamento incremental)

N600 G158 X0 (Cancela-se o deslocamento incremental)

X

Z

90 9090

150 240 330

A2A3A4

90

A1

420G54

G158G158

G55

G158

Y

X

80

W

50

20

20 40 70 120

WW

W

W

M

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Novas Funções

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O deslocamento de origem incremental não é cancelado após aplicar-se um novo deslocamentode origem absoluto (G54-G57 ou G159Nx).

Como descrito anteriormente, só pode estar ativo um deslocamento de origem incremental, razãopela qual as instruções G58 e G59 são incompatíveis com a instrução G158. Deste modo, o últimodeslocamento de origem incremental programado cancela o deslocamento incremental que seencontra ativo.

A programação da função G158 sozinha no bloco ou G158 com valor 0 nos eixos, cancela odeslocamento incremental G158 previamente ativado. As referidas instruções também cancelamos deslocamentos incrementais G58/G59 que se encontram ativos.

Considerações

Um deslocamento de origem incremental, por si próprio, não provoca nenhum deslocamento noseixos da máquina.

Se a partir do modo manual for realizada uma busca de referência máquina de um eixo, anula-seo deslocamento de origem incremental no referido eixo.

Propriedades da função

A função G158 é modal e é incompatível com a função G53.

No momento da ligação, o CNC assume o deslocamento de origem incremental que se encontravaativo no momento em que se apagou. Mesmo assim, o deslocamento de origem incremental nãoé afetado pelas funções M02 e M30, nem por um RESET do CNC.

Visualização na tabela de origens

Tanto em modo ISO como em conversacional, na tabela de deslocamentos encontra-se uma linhaacima da posição G54 na qual é identificada a G158 com seus valores X, Y, Z.....

Esta linha não pode ser modificada a partir da tabela, podendo ser alterada somente através daprogramação da G158.

Variáveis relacionadas com o deslocamento de origem incrementalG158

Variável ADDORG (X-C):

A variável ADDORG retorna o valor do deslocamento de origem incremental ativo correspondenteao eixo selecionado neste momento.

É uma variável de leitura acessível a partir do CNC, PLC e DNC.

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CNC 8055CNC 8055i

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2 Programas com letras

A partir desta versão é possível utilizar letras além de números para identificar os programas peçado CNC.

Requisitos funcionais

Os programas podem ser identificados com um máximo de 24 caracteres que poderão ser letrasou números. Os espaços também são permitidos.

Não distingue-se entre maiúsculas e minúsculas. Se um programa for identificado com o nome"PROGRAMA1", será o mesmo que identificá-lo com o nome "programa1".

Não é permitido um nome de programa que só contenha espaços. A letra "ñ" não é permitida.

Os caracteres especiais permitidos serão os seguintes:

Os seguintes programas continuarão sendo identificados com 6 dígitos:

• Os programas especiais como os de OEM que são criados pela Fagor (999997, 999998,...).

• Os programas que possuem referências nos parâmetros gerais de máquina (USERPDLY,USEREDIT, USERMAN, USERDIAG, CFGFILE, MSGFILE, STPFILE, ISOSIMUL).

• Os programas nos quais são guardados o black-box e os log de SERCOS e CAN.

• O programa no qual é guardado o log da comunicação aberta por linha série e o log da regulaçãoCAN.

• Os programas que correspondem aos ciclos do modo MC/TC. Neste caso, cada ciclo seguirácorrespondendo a um número de programa.

• Os programas de perfis utilizados nos ciclos.

Compatibilidades

Se existem programas com letras e instala-se uma versão anterior à V02.1x, estes programas nãoserão visualizados na listagem, mas continuarão na memória. Ao instalar uma versão V02.1x, osprogramas com letras voltarão a aparecer na lista.

Para manter a compatibilidade com as versões anteriores, distingue-se dois tipos de programas:

1. Os programas que possuem 6 dígitos e são iguais ou inferiores a 999999, e os programas deerros de plc, mensagens de plc e programas de plc.

2. Os programas que possuem um número maior do que 6 dígitos ou os programas com letras.

Desta forma, os usuários que não desejarem utilizar a nova forma de identificar os programas comletras, poderão continuar trabalhando somente com números de 6 dígitos, como até esta versão.

Os programas que são identificados com números, devem ser com números de 6 dígitos.

Exemplo: O programa "17.pim" estaria incorreto.

O programa "000017.pim" estaria correto.

Para utilizar esta funcionalidade é necessário utilizar a nova versão do WinDNC (V6.01).

! # $ % & ( ) + -

; = @ [ ] _ { | }

Recomenda-se fazer um backup dos programas que estão na memória do usuário antes de instalara versão V02.1x.

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CNC 8055CNC 8055i

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Pesquisa de programas no explorer

Para realizar a pesquisa de um programa, deve-se pressionar a tecla F antes de iniciar a digitaro nome do referido programa. Isto vale tanto para números como para letras.

Na barra de informação do explorer situada abaixo e à esquerda, irá sendo atualizado o string depesquisa que está sendo digitado.

Exemplo: Para pesquisar o programa "EXEMPLO" na lista de programas, digitar "F", "E","X", "E",...

Execução através da instrução de alto nível EXEC

A execução de um programa pode ser realizada utilizando-se o número ou o nome do programa.

Execução de um programa utilizando o número:

No caso de ser utilizado o número, será realizado como nas versões anteriores.

Exemplo:

(EXEC P1234, HD)

Execução de um programa utilizando-se o nome do programa:

No caso de ser utiizado o nome do programa, não é obrigatório que o programa esteja na pastaPRG do disco rígido. Neste caso, deverá se especificar o caminho (path). Além disso, o nome doprograma (incluindo o path) deverá ir entre aspas.

Para especificar o path poderão ser utilizados os seguintes caracteres:

Exemplo:

Considerando-se esta estrutura de pastas, a instrução de alto nível EXEC será utilizada da seguinteforma:

• Se o programa que contém os EXEC está na Memória e deseja-se executar um programa emHD, deve-se especificar o path completo.

Para executar o programa Soporte#1.pim:

(EXEC "CHASIS_05J1/Soporte#1",HD)

Para executar o programa Soporte#2.pim:

(EXEC "CHASIS_05J1/SUBCHASIS_05J1/Soporte#2",HD)

• Se o programa que contém os EXEC está em HD:/PRG e deseja-se executar o programaSoporte#1 (os seguintes exemplos mostram as três formas de que se pode especificar o path):

(EXEC "CHASIS_05J1/Soporte#1,HD)(EXEC "/CHASIS_05J1/Soporte#1,HD)(EXEC "\CHASIS_05J1\Soporte#1,HD)

Se não for especificado o caminho (path), por default será HD:/PRG.Não é possível utilizar a instrução de alto nível RPT com os programas identificados com letras.i

./ Indica que o programa que contém os EXEC está na mesma pasta.

../ Indica que o programa que contém os EXEC está em uma pasta que se encontra emum nível mais acima.

../../ Se for escrito ../ várias vezes, indica que se encontra este número de níveis acima.Neste caso seria dois níveis acima.

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• Se o programa que contém os EXEC encontra-se na pasta CHASIS_05J1 e se deseja executaro programa Soporte#1:

(EXEC "./Soporte#1",HD)

• Se o programa que contém os EXEC está na pasta CHASIS_05J1 e se quer executar oprograma Soporte#2 que está na pasta SUBCHASIS_05J1:

(EXEC "./SUBCHASIS_05J1/Soporte#2",HD)

• Se o programa que contém os EXEC está na pasta SUBCHASIS_05J1 e se quer executar oprograma Soporte#1 que está na pasta CHASIS_05J1:

(EXEC "../Soporte#1",HD)

Visualização da lista de programas

A lista de programas pode ser visualizada das seguintes formas:

1. O nome do programa completo.

No modo MC/TC serão visualizados no máximo 16 caracteres.

2. Os seis primeiros caracteres do nome do programa com o comentário. Este será o modo pordefault.

Ao funcionar o CNC, este lembrará o último modo selecionado.

Variáveis

PRGN:

Devolve o número de programa que se encontra em execução. Se não tem nenhum devolve o valor-1.

Com os novos programas com letras, retorna um número calculado pelo CNC para cada programa.

EXECLEV:

Nova variável que indica o nível de EXEC que está em execução neste momento.

• Se o valor é 0, indica que não está dentro de um EXEC.

• Se o valor é 1, indica que está dentro de um EXEC.

• Se o valor é 2, indica que está dentro de duas chamadas.

Esta variável é usada em máquinas com desligamento automático na M30. Desta forma sediferencia se é a última M30 ou se é a M30 de um EXEC, e continua a execução.

Para mudar de um modo de visualização para outro, pressionar "OPÇÕES / MOSTRARCOMENTÁRIO" no explorer.i

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3 Idioma coreano

A partir desta versão o CNC poderá ser personalizado em idioma coreano. Para selecionar o idiomacoreano, modificar o p.m.g. LANGUAGE (P122) = 13.

LANGUAGE (P122)

Define o idioma de trabalho.

Textos do fabricante em coreano

O fabricante da máquina poderá personalizar o controle em coreano e incluir suas própriasmensagens. Para isso, deverá seguir o procedimento explicado no manual de instalação.

Valor Significado Valor Significado

0 Inglês 7 Checo

1 Castelhano 8 Polaco

2 Francês 9 Chinês continental

3 Italiano 10 Euskera

4 Alemão 11 Russo

5 Holandês 12 Turco

6 Português 13 Coreano

Valor padrão: 0

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4 Variável para ler o deslocamento de origem ativo

A nova variável EXTORG permite ler o deslocamento de origem absoluto ativo. Esta variável detéma preparação de blocos e é de leitura a partir do CNC, PLC e DNC.

Os valores que a variável retorna são idênticos para ambas as expressões possíveis dedeslocamentos de origem absolutos.

Os valores da variável EXTORG correspondentes aos deslocamentos de origem absolutos são osseguintes:

Considerações:

• No caso de ter sido programado somente um deslocamento incremental (G58 ou G59), o valorda variável EXTORG será 0.

• No caso de ter sido programado um deslocamento de origem absoluto e um incremental, avariável EXTORG manterá o valor do deslocamneto de origem absoluto.

Exemplo: Se foi programado G54 + G58, EXTORG = 1.

Valor de EXTORG Deslocamento de origem ativo

0 G53 (Não há defasagem de origem)

1 G54 ou G159N1

2 G55 ou G159N2

3 G56 ou G159N3

4 G57 ou G159N4

5 G159N5

6 G159N6

7 G159N7

8 G159N8

9 G159N9

10 G159N10

11 G159N11

12 G159N12

13 G159N13

14 G159N14

15 G159N15

16 G159N16

17 G159N17

18 G159N18

19 G159N19

20 G159N20

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5 Gerenciamento de imagens via DNC

A partir desta versão será permitido enviar e receber imagens do tipo PNG, JPG/JPEG e BMP viaDNC.

Software WinDNC

A versão V6.01 do WinDNC suporta os arquivos com extensão bmp, png, jpg e jpeg. O comprimentomáximo aceito para o nome dos arquivos é de 16 caracteres (incluindo a extensão e o ponto).

A aplicação varre todos os arquivos do tipo imagem que existem na pasta de trabalho. Na hora deenviar os arquivos, se o nome de algum arquivo excede o máximo indicado, será solicitado aousuário a introdução de um novo nome que fique dentro dos limites. Além disso, deverá se mantera extensão original.

6 Salvar/restaurar um traçado de osciloscópio

Por meio desta função, será possível realizar a análise dos dados de um traçado do osciloscópiocapturado anteriormente, seja do mesmo CNC ou de outro.

Por meio da nova softkey ANÁLISE, se terá acesso às softkeys GUARDAR TRAÇADO eRECUPERAR TRAÇADO. A softkey ANÁLISE somente será visível quando não houver nenhumacaptura em andamento.

GUARDAR TRAÇADO: Guarda os dados de um traçado em um arquivo "oscillo_trace".Guarda tanto a configuração como os dados por cada canal evariável.

RECUPERAR TRAÇADO: Recupera os dados de um traçado que havia sido guardadopreviamente no arquivo "oscillo_trace". Recupera tanto aconfiguração como os dados por cada canal e variável.

O arquivo "oscillo_trace" pode ser transmitido ou recebido através do WinDNC como un programapeça normal.

Para utilizar esta funcionalidade é necessário utilizar a nova versão do WinDNC (V6.01).

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VERSÃO V02.21

1 Biblioteca de PLC

Esta função permite criar uma biblioteca de PLC com sub-rotinas. Uma vez criada a biblioteca,qualquer fabricante poderá utilizá-la para fazer o controle específico da máquina. Para isso, oprograma de PLC do fabricante chamará as sub-rotinas que estão na biblioteca.

Não será possível ler as instruções da biblioteca de PLC, somente será possível chamar as suasfunções para utilizá-las.

Ao compilar o programa de PLC, será considerado se existe ou não uma biblioteca. No caso deexistir uma biblioteca de PLC, o programa de PLC e a biblioteca serão compilados juntos. Abiblioteca deverá estar no diretório "PRG" do disco rígido (HD).

Funcionamento

No menu de PLC está disponível a opção [PLC LIBRARY]. Ao pressionar esta softkey, serásolicitada a senha (password) do PLC se existe.

Após introduzir o password correto, serão visualizadas as seguintes softkeys:

Softkey [GERAR PLC_LIB]:

Pressionar esta softkey para criar uma biblioteca (arquivo plc_lib) a partir do programa de PLCexistente. A biblioteca será criada no diretório "PRG" do disco rígido (HD).

Antes de criar a biblioteca, será compilado o PLC. Se não existirem erros na compilação, a bibliotecaserá criada.

Ao criar uma biblioteca, o comentário que o programa de PLC possui neste momento será copiadopara a biblioteca. Uma vez gerada a biblioteca, o comentário não poderá ser alterado. Recomenda-se colocar um número de versão para identificar a biblioteca.

Softkey [APAGAR PLC_LIB]:

Pressionar esta softkey para apagar uma biblioteca. Não será possível apagar uma biblioteca pelomenu de utilitários, somente será possível pelo menu do PLC utilizando esta softkey.

Considerações

Os símbolos definidos na biblioteca poderão ser utilizados nos seguintes casos:

• Na tela [MONITORAÇÃO / OSCILOSCÓPIO].

• Ao editar o programa de PLC.

Os recursos utilizados na biblioteca aparecerão como utilizados nas estatísticas do PLC.

No programa de PLC não poderão ser repetidas as etiquetas usadas na biblioteca. Da mesmaforma, na biblioteca não podem ser estabelecidas as diretrizes PRG e PE.

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Como criar uma biblioteca de PLC

O seguinte exemplo mostra como criar uma biblioteca de PLC.

1. Editar um programa de PLC.

No programa de PLC usar somente sub-rotinas e símbolos.

2. Alterar o comentário do programa de PLC.

Isto pode ser utilizado para identificar a biblioteca de PLC.

Exemplo: Biblioteca de puncionamento V1.1

Esta é uma boa forma de identificar as versões das bibliotecas, já que não é possível alteraro comentário de uma biblioteca.

O comentário do programa de PLC é copiado para o comentário da biblioteca ao selecionarGERAR PLC_LIB.

3. Ir para a biblioteca de PLC, pressionando a seguinte sequência de teclas:

<MENU PRINCIPAL> <F7=+> <F2=PLC> <F7=+> <F4=PLC LIBRARY>

Se existir uma chave de acesso ao PLC, será solicitada. Introduzir a chave.

4. Criar uma biblioteca de PLC pressionando <F1=GERAR PLC_LIB>.

Será gerada uma biblioteca de PLC automaticamente a partir do programa de PLC atual.

O arquivo da biblioteca é "plc_lib.pim" ou "plc_lib.pit".

Se o programa de PLC contém PRG, CY1, ou módulos PE, não poderá ser gerada a bibliotecade PLC.

5. Fazer uma cópia do programa de PLC, para ter uma cópia de segurança para futuras alterações.

6. Apagar o programa de PLC utilizado para gerar a biblioteca de PLC.

7. Uma vez realizado tudo isso, pode-se então copiar a biblioteca de PLC para qualquer CNC. Nãoserá possível ler nem escrever este arquivo.

Como utilizar a biblioteca de PLC

O seguinte exemplo mostra como utilizar uma biblioteca de PLC.

1. Copiar a biblioteca de PLC para o CNC que se deseja utilizar.

Deve-se copiar o arquivo para o seguinte diretório do disco rígido (HD) do CNC:

DISCO RÍGIDO / PRG

2. Criar um programa de PLC chamando as sub-rotinas editadas na biblioteca de PLC.

3. Os recursos utilizados na biblioteca de PLC podem ser utilizados em um programa de PLC comotodos os DEFINES. Deve-se ter cuidado ao utilizar recursos da biblioteca de PLC. Se estesrecursos forem utilizados, deve-se fornecer esta informação ao fabricante.

Exemplo de plc_lib fonte

DEF OUT_SECOND O50DEF MARK_SECOND M2017DEF RCOUNTER R300DEF INCREMENT_PAR R301;L1500MARK_SECOND = OUT_SECOND = M1500END;; L1501INCREMENT_PAR = ADS RCOUNTER 1 RCOUNTEREND

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Exemplo de um programa de PLC que utiliza PLC_LIB

PRG() = CAL L1500;; Pode-se utilizar símbolos da biblioteca de PLCCPS RCOUNTER GT 1000 = MSG14ENDPE 4MARK_SECOND = MOV 1 INCREMENT_PAR = MOV 0 INCREMENT_PAR() = CAL L1501END

Exemplo de documentação PLC_LIB

Deve-se fornecer esta documentação para que a biblioteca de PLC possa ser utilizadacorretamente.

Biblioteca versão 1.1

Símbolos da biblioteca:

DEF OUT_SECOND O50DEF MARK_SECOND M2017DEF RCOUNTER R300DEF INCREMENT_PAR R301

Sub-rotinas da biblioteca:

L1500Descrição: Altera o valor de OUT_SECOND a cada segundoParâmetros de entrada: NenhumParâmetros de saída: NenhumRecursos modificados: OUT_SECOND, M1500

L1501Descrição: Incrementa o contador RCOUNTER de acordo com o valor de INCREMENT_PARParâmetros de entrada: INCREMENT_PAR 1 incrementa o valor, 0 nãoParâmetros de saída: RCOUNTERRecursos modificados: RCOUNTER

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2 Tabela de deslocamentos de origem em modo ISO

Dispõe-se da mesma tabela de deslocamentos de origem tanto no modo ISO como no modoconversacional. Para acessar a tabela de deslocamentos de origem a partir do modo ISO, deve-se fazê-lo pelo modo manual.

Acessa-se através das seguintes softkeys:

MANUAL / VISUALIZAR / ORÍGENS

O funcionamento da tabela é o mesmo tanto no modo ISO como no modo conversacional.

A tabela de deslocamentos de origem mostra o seguinte aspecto. Na tabela se mostram todos osdeslocamentos, incluído o canal de PLC e o valor em cada um dos eixos.

Deslocando o foco pela tabela, os elementos se mostram de diferente cor da seguinte maneira.

Cor Significado

Fundo verde.Texto em branco.

O valor real da tabela e o valor mostrado na tela não são iguais.

Fundo vermelho.Texto em branco.

O valor real da tabela e o valor mostrado na tela não são iguais.Se modificou o valor da tabela, mas não se validou. Pressionar [ENTER] paravalidar a troca.

Fundo azul. O deslocamento de origem se encontra ativo.Pode existir duas origens ativas simultaneamente, um absoluto (G54 ... G57,G159N7 ... G159N20) e outro incremental (G58-G59).

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Como editar os dados da tabela

Na tabela de origens se podem realizar as seguintes operações. Para validar qualquer mudança,pressionar [ENTER].

• Editar o deslocamento de origem.

A edição é realizada eixo a eixo. Selecionar com o foco um dado e editar o seu valor. Se sesitua o foco encima de um deslocamento (G54 ... G59, G159N7 ... G159N20), a edição começano primeiro eixo desse deslocamento.

• Carregar na tabela o deslocamento de origem ativo.

Situar o foco sobre o deslocamento que se quer definir (G54 ... G59, G159N7 ... G159N20) epressionar a tecla [RECALL]. A pré-seleção ativa se guarda no deslocamento selecionado.

Se em vez de situar o foco sobre um deslocamento, se situa sobre um dos eixos, somente sevê afetado esse eixo.

• Apagar o deslocamento de origem ativo.

Situar o foco sobre o deslocamento que se quer apagar (G54 ... G59, G159N7 ... G159N20)e pressionar a tecla [CLEAR]. Todos os eixos desse deslocamento se inicializam a 0.

Se em vez de situar o foco sobre um deslocamento, se situa sobre um dos eixos, somente sevê afetado esse eixo.

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3 Compensação da deformação elástica no acoplamento de um eixo

A aplicação desta função é conveniente em máquinas cuja dinâmica provoca deformaçõeselásticas significativas no sistema de transmissão (acoplamento) de cada eixo, gerando desviosinaceitáveis em qualquer trajetória seguida pela ponta de uma ferramenta em processos deusinagem, de corte, etc., que não podem ser compensados (por estar fora do sistema de medida)pelos loops de controle.

No caso de máquinas de corte a laser, por meio do p.m.e. DYNDEFRQ (P103) será possívelcompensar a deformação que sofre o braço que sustenta o laser quando está acelerando oudesacelerando.

Considerações prévias

Esta função pode ser aplicada a qualquer máquina independentemente do tipo de trajetória quevá seguir a ponta da ferramenta e que disponha somente de medição motor.

Para obter o valor da compensação da deformação elástica em cada eixo da máquina, deverá serecorrer ao estudo de seu comportamento dinâmico quando a ponta da ferramenta segue umatrajetória circular, por ser esta uma forma geométrica conveniente para se realizar medições dosdesvios de trajetórias.

Por esta razão, a maioria das expressões matemáticas que aparecem a seguir, são apenas deaplicação à trajetórias circulares.

Se o usuário deseja analisar as deformações elásticas de sua máquina testando com outrastrajetórias mais complexas, não poderá aplicar algumas das expressões que se fornecem aqui.

Os dados numéricos que aparecem em seus exemplos são meramente ilustrativos. Não copie estesdados para realizar seus testes. Recorde-se que cada operação de usinagem que realiza umamáquina, requer algumas condições de corte e de trabalho bem determinadas, que raramente vãocoincidir com os dados apresentados nos exemplos.

Deformação elástica no acoplamento de um eixo

Seja um sistema constituído por um servomotor com trasndutor de posição, um acoplamentoelástico e a ponta de uma ferramenta.

Quando o sistema se põe em movimento, se o acoplamento fosse idealmente indeformável, aposição da ponta da ferramenta seguiria rigorosamente a trajetória que o programa peça do CNClhe determina e coincidiria com a posição dada pelo transdutor integrado ao motor.

Contudo, supor que o acoplamento é indeformável não é real. Assim, durante o movimento, oacoplamento sofre uma deformação elástica mais ou menos significativa dependendo de suaaceleração, ou seja, da velocidade de avanço relativa entre a ponta da ferramenta e a mesa, querepercute diretamente em maior ou menor medida na trajetória a seguir.

Logo, a trajetória exigida pelo programa peça do CNC não é seguida fielmente pela ponta daferramenta, mas aparece um desvio devido à deformação elástica do acoplamento do eixoconsiderado.

Este desvio na trajetória não é quantificado pelo transdutor de posição do motor já que este estálocalizado exatamente antes do acoplamento elástico e, portanto, a deformação não é registradapor ele. É por isso que, para o loop de controle do CNC, não existe nenhum desvio a compensar.

TRANSDUTORMOTOR

ACOPLAMENTOELÁSTICO

MEDIDA DADA NAMEDIÇÃO MOTOR

MEDIDA DADA NAPONTA DA FERRAMENTA

MOTOR

CARGA

k,m

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Perante esta situação, na qual este desvio da trajetória não é quantificado e, mesmo que seja, nãoé possível compensá-lo ou corrigi-lo por meio dos loops de controle aumentando o ganhoproporcional do sistema, a compensação será realizada por meio do parâmetro máquina de eixoDYNDEFRQ (P103), parametrizando-o com o valor da frequência de ressonância (em Hz)associada ao acoplamento elástico. O procedimento de obtenção desta frequência será detalhadomais adiante.

DYNDEFRQ (P103)

O parâmetro máquina de eixo DYNDEFRQ (P103) compensa a deformação que sofre o braço quesustenta a ferramenta quando está acelerando ou desacelerando. Este parâmetro é aplicado noloop de posição.

O valor deste parâmetro é atualizado com um reset.

Fatores dinâmicos que influem na deformação elástica

A deformação que experimenta um sistema mecânico elástico submetido a uma força é dada pelaexpressão:

Onde:

k constante elástica

Dx deformação experimentada

Sabendo ainda que:

Onde:

m massa de todos os elementos móveis

a aceleração do sistema

e substituindo o seu valor na expressão anterior obtém-se a igualdade:

A deformação, portanto, é proporcional à aceleração:

Valores possíveis:

Entre 0.01 e 9999.99 Hz.

Valor padrão: 0 Hz.

Um valor baixo do p.m.e. DYNDEFRQ (P103) pode originar movimentos excessivos do eixo,provocando o seguinte erro: Erro de seguimento excessivo.No caso de haver eixos gantry, o eixo mestre e o eixo escravo deverão ser parametrizados com omesmo valor.

Fuerza k x=

Fuerza m a=

m a k x=

x mk---- a Cte a= =

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Para uma trajetória circular, traçado com o qual se recomenda realizar os testes de usinagem nosajustes de compensação da deformação elástica por ser uma forma geométrica conveniente pararealizar medições, a aceleração normal é dada pela expressão:

Onde:

R Raio da trajetória circular seguida pela ponta da ferramenta. Introduzir seu valor emmetros (m).

F Velocidade da ponta da ferramenta sempre que a mesa esteja em repouso. Se aferramenta e a mesa se movem, F será a velocidade relativa entre ambas. Introduzir seuvalor em metros por minuto (m/min).

Conclusões:

A deformação elástica no eixo da uma máquina é diretamente proporcional à aceleração e, quandosua dinâmica é uma trajetória circular, é também diretamente proporcional ao quadrado davelocidade.

A deformação elástica será, então, tanto mais significativa quanto maior seja a velocidade relativaentre a ponta da ferramenta e a mesa.

Usinar uma peça seguindo uma trajetória circular à baixas velocidades supondo deformaçãoelástica em um só eixo ou nos dois, implica obter praticamente a trajetória circular desejada, já queo desvio de trajetória experimentada nos dois eixos será muito pouco significativo. Não será umcírculo perfeito realmente, mas para efeito prático sim, e não será necessário compensar adeformação elástica.

Usinar uma peça seguindo uma trajetória circular à elevadas velocidades supondo deformaçãoelástica em um só eixo, implica obter uma trajetória elíptica, já que o desvio de trajetóriaexperimentada neste eixo é significativo. O outro raio principal da elipse coincidirá com o raio datrajetória circular ao supor que não existia deformação elástica no outro eixo. Se for consideradadeformação elástica em ambos os eixos, se obterá igualmente uma trajetória elíptica, na qualnenhum dos dois raios principais da elipse coincidirá com o raio da trajetória circular programada.

Para compensar estas deformações deve-se parametrizar o p.m.e. DYNDEFRQ (P103) para cadaeixo com o valor da frequência de ressonância de seu acoplamento elástico.

Observações:

Antes de compensar a deformação elástica, a visualização da trajetória no CNC será semprecircular e não elíptica como seria de se esperar devido à existência de deformação elástica. Otransdutor do motor está localizado antes do acoplamento elástico e não registra o desvio datrajetória devido à deformação elástica em nenhum momento.

Depois de compensar a deformação elástica, a visualização da trajetória no CNC será sempreelíptica e não circular como deveria se esperar após a compensação da deformação elástica.

aF 60 2

R--------------------=

aplica-se somente àtrajetórias circulares

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Frequência de ressonância do acoplamento elástico

Da expressão da frequência de oscilação de um movimento harmônico simples (m.h.s.) pode-seobter sua relação com a aceleração e a deformação por meio desta igualdade:

Para uma trajetória circular, o desvio x em relação a R pode ser obtido por medição direta sobrea peça, previamente usinada.

A aceleração do sistema é calculada de acordo com a expressão já fornecida anteriormente:

Com estes valores, agora já determinados, obtém-se (da expressão da frequência) o valor com queparametrizar o p.m.e. DYNDEFRQ (P103) para compensar a deformação elástica que foi produzidano eixo considerado.

Exemplo

Deseja-se ajustar a compensação da deformação elástica originada no eixo X de uma máquinade corte a laser. A máquina dispõe de dois servomotores com transdutor de posição que movema ponta da ferramenta sobre um plano definido pelo eixos X e Y. Supõe-se acoplamento elásticosomente no eixo X.

Seu objetivo é realizar furos circulares de raio R = 5 mm = 0,005 m à velocidades elevadas em umachapa que repousa sobre uma estrutura fixa.

Para obter o valor da frequência com que parametrizar o p.m.e. DYNDEFRQ (P103) paracompensar a deformação elástica no eixo X deve-se seguir os seguintes passos.

1. Executar um furo fazendo trabalhar a ponta da ferramenta à uma velocidade elevada de, porexemplo, F=8000 mm/min com a finalidade de provocar um desvio x elevado e gerarclaramente uma trajetória elíptica.

2. Executado o furo, realizar medições com o calibre de diferentes diâmetros do furo elíptico atéobter o valor do diâmetro do eixo maior Dm da elipse. Observe-se que visualmente não seráperceptível a forma elíptica.

O traçado real adota esta forma elíptica e não circular quando somente há deformação elásticano eixo X.

3. Obter o valor da deformação elástica de acordo com a expressão:

Suponha-se (para quantificar) que o valor obtido para a deformação é: x = 90 µm = 90 x 10-6 m.

f12------ k

m---- 1

2------ a

x-------= =

aF 60 2

R--------------------=

xDm2-------- R–=

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4. Obter o valor da aceleração para uma trajetória circular de acordo com a expressão:

5. Obter o valor da frequência de acordo com a expressão:

6. Parametrizar o p.m.e. DYNDEFRQ (P103) com o valor obtido, ou seja, DYNDEFRQ (P103) =31,8 Hz.

7. Verificar se após parametrizar o p.m.e. DYNDEFRQ (P103), a usinagem da sua peça particular(seja qual for a trajetória de seu perfil) é realizada satisfatoriamente.

aF 60 2

R-------------------- 8 60 2

0 005-------------------- 3 6m s

2= = =

f12------ a

x------- 1

2------ 3 6

90 106–

----------------------- 31 8Hz= = =

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4 Alteração do valor máximo do parâmetro de eixo e de spindleNPULSES

Foi alterado o valor máximo do parâmetro máquina de eixo NPULSES (P8) e do parâmetro máquinade spindle NPULSES (P13). A partir desta versão, o valor máximo será de 99999.

Parâmetro máquina de eixo NPULSES (P8).

Indica o número de impulsos fornecido pelo transdutor rotativo por volta. Se for utilizado umtransdutor linear deverá ser introduzido o valor 0.

Deve-se especificar quando a instrução do regulador é analógica, é enviada via Sercos (DRIBUSLE= 0) ou via CAN (DRIBUSLE = 0 ou 1).

Quando é empregado um redutor no eixo, somente deve-se levar em consideração todo o conjuntona hora de estabelecer um dos parâmetros PITCH ou NPULSES.

Parâmetro máquina de spindle NPULSES (P13)

Indica o número de impulsos por volta do transdutor rotativo do spindle. Se for introduzido o valor0, o CNC entende que a máquina não dispõe de transdutor rotativo no spindle.

Deve-se especificar quando a instrução do regulador é analógica, é enviada via Sercos (DRIBUSLE= 0) ou via CAN (DRIBUSLE = 0 ou 1).

Quando o spindle principal não possui transdutor (NPULSES=0) o CNC mostra as rotações teóricasdo mesmo (afetadas pelo %).

Valores possíveis:

Números inteiros entre 0 e 99999.

Valor padrão: 1250

Quando se dispõe de regulação CAN, se os dois parâmetros NPULSES e PITCHB são estabelecidoscom valor ·0· o CNC assumirá os equivalentes do regulador.i

Valores possíveis:

Números inteiros entre 0 e 99999.

Valor padrão: 1000

Quando se dispõe de regulação CAN, se o parâmetro NPULSES e os parâmetros INPREV eOUTPREV de todas as gamas são estabelecidos com valor ·0· o CNC assumirá os equivalentes doregulador.

i

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VERSÃO V02.22

1 Filtros de eixo para os movimentos com volante

Há novos filtros de eixo para suavizar os movimentos com volante. A partir desta versão, serápossível configurar a máquina com filtros específicos para suavizar os movimentos com volante.Desta forma, evita-se que estes filtros afetem o restante dos movimentos da máquina.

Funcionamento

Os filtros de eixo para movimentos com volante são ativados com o bit 14 do parâmetro de máquinageral HDIFFBAC (P129). A frequência destes filtros é indicada por meio do parâmetro máquina deeixo HANFREQ (P104).

HDIFFBAC (P129)

Este parâmetro possui 16 bits que se contarão da direita para a esquerda.

Cada bit tem atribuída uma função ou modo de trabalho. Padrão, todos os bits têm atribuído o valor0. Ao atribuir a um bit o valor "1", se ativa a função correspondente.

O bit 14 ativa os filtros de eixo para movimentos com volante. Estes filtros irão atuar somente duranteos movimentos com volante geral ou individual.

Se o bit 14 for parametrizado com valor 0, são aplicados os filtros definidos através dos parâmetrosp.m.e ORDER (P70), p.m.e. TYPE (P71) e p.m.e. FREQUEN (P72) de cada eixo.

Bit Significado Bit Significado

0 Volante ·1· 8

1 Volante ·2· 9

2 Volante ·3· 10

3 Volante ·4· 11

4 12

5 13

6 14 Filtros de eixo para movimentos com volante.

7 15 Limita o deslocamento.

Valor padrão em todos os bits: 0

bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

Os filtros de eixo para movimentos com volante não são ativados quando se utiliza o modo volantetrajetória, nem em movimentos com volante aditivo.

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HANFREQ (P104)

Parâmetro máquina que indica a frequência dos filtros de eixo para os movimentos com volante.

Deve-se considerar que, ainda que o intervalo de valores permitidos deste parâmetro esteja entre0.1 y 500.0Hz, não é possível filtrar frequências superiores a 1/(2xT), sendo T o período do laçode posição expresso em segundos. Para valores superiores a este, o filtro não será ativado.

A ordem do filtro será calculada internamente pelo CNC. Seu valor máximo será de 30.

Valores possíveis:

Entre 0.1 e 500.0 Hz.

Valor padrão: 0

Se forem parametrizados filtros por meio do parâmetro de eixo SMOTIME (P58) além dos filtros paramovimentos com volante, quando se mover o volante serão aplicados ambos os filtros.Os filtros para movimentos com volante podem possuir frequência diferente para cada eixo. Deve-se levar isso em consideração no caso de dois eixos se moverem simultaneamente. Por exemplo,quando há alguma transformação de coordenadas ativa.

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2 Alteração do valor máximo do parâmetro de eixo e de spindleNPULSES

Foi alterado o valor máximo do parâmetro máquina de eixo NPULSES (P8) e do parâmetro máquinade spindle NPULSES (P13). A partir desta versão, o valor máximo será de 299999.

Parâmetro máquina de eixo NPULSES (P8).

Indica o número de impulsos fornecido pelo transdutor rotativo por volta. Se for utilizado umtransdutor linear deverá ser introduzido o valor 0.

Deve-se especificar quando a instrução do regulador é analógica, é enviada via Sercos (DRIBUSLE= 0) ou via CAN (DRIBUSLE = 0 ou 1).

Quando é empregado um redutor no eixo, somente deve-se levar em consideração todo o conjuntona hora de estabelecer um dos parâmetros PITCH ou NPULSES.

Parâmetro máquina de spindle NPULSES (P13)

Indica o número de impulsos por volta do transdutor rotativo do spindle. Se for introduzido o valor0, o CNC entende que a máquina não dispõe de transdutor rotativo no spindle.

Deve-se especificar quando a instrução do regulador é analógica, é enviada via Sercos (DRIBUSLE= 0) ou via CAN (DRIBUSLE = 0 ou 1).

Quando o spindle principal não possui transdutor (NPULSES=0) o CNC mostra as rotações teóricasdo mesmo (afetadas pelo %).

Valores possíveis:

Números inteiros entre 0 e 299999.

Valor padrão: 1250

Quando se dispõe de regulação CAN, se os dois parâmetros NPULSES e PITCHB são estabelecidoscom valor ·0· o CNC assumirá os equivalentes do regulador.i

Valores possíveis:

Números inteiros entre 0 e 299999.

Valor padrão: 1000

Quando se dispõe de regulação CAN, se o parâmetro NPULSES e os parâmetros INPREV eOUTPREV de todas as gamas são estabelecidos com valor ·0· o CNC assumirá os equivalentes doregulador.

i

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