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CÂMBIO$ DO BRASIL
Emilio Garofalo Filho - NOV/2008
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NO DINHEIRO DO BRASIL,UM RETRATO DE CRISES
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Até 1942 (Réis)
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CRUZEIRO (Cr$):de 01.nov.1942 a 12.fev.1967
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1967 CRUZEIRO NOVO(NCr$):de 13.fev.1967 a 14.mai.1970
(O Cruzeiro Novonão teve cédulas
“próprias”; apenasas anteriores
carimbadas comum valor nominal
MIL vezes MENOR)
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CRUZEIRO (Cr$):de 15.mai.1970 a 27.fev.1986
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CRUZADO (Cz$):de 28.fev.1986 a 15.jan.1989
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CRUZADO NOVO (NCz$):de 16.jan.1989 a 15.mar.1990
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TAXA DE CÂMBIO EM13.03.1990
• US$ 1 = NCz$ 38,39
(ULTIMO DIA UTIL DO CRUZADO NOVO)
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CRUZEIRO (Cr$):de 16.3.1990 a 31.7.1993
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TAXA DE CÂMBIOEM 30/07/1993
US$ 1=• “Comercial”= Cr$ 71.153,00
• “Flutuante” = Cr$ 78.230,00
(último dia do Cruzeiro nessa fase)
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CRUZEIRO REAL (CR$):de 01/ago/1993 a 30/jun/1994
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TAXA DE CÂMBIOEM 30/06/1994:
• US$ 1 = CR$ 2.750,00
• Ultima Cotação do CRUZEIRO REAL
• = 1 URV• = US$ 1
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URV
• Concomitante ao Cruzeiro real eantecipando a moeda REAL, foi criadoum indexador (URV)
• (será visto adiante)
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REAL (R$):VIGENTE A PARTIR DE 01/JUL/1994
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O Brasil nas crisesRevendo a história recente do Brasil
30 ANOS DE CRISES
As reações das autoridades, refletidas nas normas
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Modelos CambiaisRevendo a história recente do Brasil
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“Choques do Petróleo”(1º.) 1972; (2º.) 1979
• ANOS 1970/80: a “praga” da indexação (correção
monetária)
• Minidesvalorizações acompanhando a inflação : o
Crawling Peg Tupiniquim
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1982 – “CRISE DO MERCADO FINANCEIROINTERNACIONAL”
1- instabilidade no Oriente Médio;
2- insolvência da Polônia;
3- moratória do México (agosto);
4- Fracasso no FMI (reunião de Toronto) em setembro ����
fundo de US$ 25 bilhões: não
5- SETEMBRO: A VEZ DO BRASIL
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A CRISE DOS PAISES POBRES
• crise de balanço de pagamentos
• paises “em desenvolvimento” (=subdesenvolvidos, hoje
“emergentes”) deviam menos de us$ 100 bi em 1973
• em 1981= us$ 450 bilhões
• em 1982= us$ 500 bilhões
Entre 1979 e julho/1983 dezenas de países recorreram ao FMI e
precisaram renegociar dívidas
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A NOSSA GRANDE CRISE DE BALANÇO DEPAGAMENTOS
• 1983 – Moratória negociada em 4projetos
����P1 – Dinheiro Novo (New Money loan)-US$ 4,4 bi
����P2 - DFA – não remessa da dívida- aprox.US$ 4,3 bi
����P3 – Linhas de financiamento ao comercio (tradelines):US$ 10,4 bi
����P4 – linhas p/ agência de bancos brasileiros: US$ 6 bi
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Reações do Brasil
• Maxidesvalorizações (1979, 1983, 1991) da moedanacional;
• Restrições cambiais crescentes;
• Apoio incondicional à exportação, restrições àimportação;
• Planos de Estabilização (Cruzado, Bresser, Verão,Collor)
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Incentivos a exportação
• fiscais: isenção de IPI, ICM, demais impostos e
tributos (mantido);
• creditícios: empréstimos em moeda a taxas mais
baixas, sem impostos (IOF, etc.)
• subsídios: Crédito prêmio conforme o grau de
incorporação de trabalho
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Restrições ao viajante
• Limite (cambial) por viagem: US$ 1 mil;
• Obrigado a apresentar passaporte e passagem;
• Interstício de 6 meses entre viagens;
• Manutenção de familiares: US$ 300/ mês
• Tratamento de saúde: autorização prévia
• Cartão de crédito internacional: proibido
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Restrições às importações
• Barreiras fiscais: Imposto de Importação muito alto
• Barreiras burocráticas: ação da CACEX
• “Exportar é o que importa”
• Barreiras aduaneiras: similar nacional, supérfluos
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Economizar dólares
• Proibido importar sehouver similar Nacional
• Ferrari? Não, porhaver um similarnacional
• Qual?
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E qual o similar brasileiro da Ferrari?
Puma
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AINDA O SIMILARNACIONAL
• Uísque importado era proibido ouproibitivo, dada a existência de“similar nacional”;
• Mercado paralelo com cambistas econtrabandistas “de confiança”
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Brinde!!
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MARÇO 1990, o fim do monopólio
• Com Collor, Zélia e Ibrahim, fim de fato do
monopólio > BC não mais determinaria taxas de
COMPRA, VENDA, REPASSE e COBERTURA:
MCTF (taxas livres, “comercial”)
• BC deixava ali de ser obrigado a comprar e a
vender: chega de moratórias por falta de reservas;
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MARÇO 1990, o fim do monopólio
• Intervenções no mercado poderiam ocorrer, mas por
compras e vendas, ao alvedrio do BC;
• Foco do legislador: reservas são importantes, mas
expansão monetária tem que ser controlada,
prioritariamente (inclusive com “curralito”). Monopólio não
é importante.
• Mantida a dualidade cambial (mantida de fato até 1999, de
direito até 2005)
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Legislação nos anos 1990
• Inicio liberalizante: Turismo, arbitragem ouro X dólar, cartão
internacional, quebra do monopólio
• A operação do Câmbio Flutuante requeria uso intenso da CC5:
caminho alternativo do câmbio financeiro (capital “contaminado”)
• Começam as pressões internacionais em favor do KYC e as
primeiras versões de PLD
• 1996 – identificação de todas as operações na CC5
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EVOLUÇÃO DO MODELO CAMBIALPÓS-REAL
• (1) outubro/94: bandas informais
• (2) março/95: formalização das bandas
• (3) junho/95: operações intra-bandas
• (4) janeiro/99: fim das bandas e retorno da “livre flutuação”. Em
seguida BC voltou a operar pontualmente
• (5) final de 2000: anunciada “livre flutuação” de fato após
01.01.2001
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Século XXI
• (6) crises de 2001 (apagão, Argentina e 11.setembro): BC volta
a intervir, vendendo US$ 50 mi por dia;
• (7) mesmo com explosão de taxa de 2002, BC ausente: taxa a
R$ 4 e inflação;
• (8) governo Lula: BC ausente até 2005. Após, diariamente no
mercado, comprando
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Após 11 de setembro de 2001Fase III
• Aperto nos PLD e ênfase no KYC;
• Facilita a desregulamentação cambial com
transferência de responsabilidade aos bancos;
• BC não impõe limites, não sugere valores mas cobra
do banco (KYC)
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2006
• Medida Provisória 315 de 03.08.06
• Resolução CMN 3389 de 04.08.06
• Circular do BC no. 3325 de 24.08.06
• Lei 11.371 de 28.11.06 (conversão da MP 315);
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Mudanças de 2006
1 – Revogada “lei da cobertura obrigatória” iniciada por GV em 1933
(Dec.23.258/33):
- exportador pode manter recursos no exterior
- permitida a compensação cambial (mesmo CNPJ)
2 – ACC e ACE : 360 dias cada;
3 – Importações livres de multas após 04.08.06
4 – BC não faz mais controle cambial � SRF
5 – operações até US$ 3.000 � dispensa de contrato de câmbio
6 – Free shop agora aceita reais
7 – Capital chamado “contaminado” DEVE ser registrado.
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Mudanças de 2008
• Exportador pode manter 100% do valor no exterior (ainda não
definido o uso);
• Agências de Câmbio e Turismo podem operar câmbio de forma
restrita (até 3mil), mediante convênio com IFAOC;
• Exigências mínimas: apenas RG (antes RG + CPF). E o KYC?
• Permite exportação do real (papel moeda)
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CONCLUSÃO DAS MEDIDAS DE 2008
Governo tenta:
- Aumentar demanda de ME (facilidade de comprapelo cidadão, fundo soberano);
- Reduzir pressão de oferta: exportador pode manterno exterior; turistas estrangeiros podem trazer reaisao Brasil
- Permanecer simplificando regulamentos
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O CRASH de 2008
• Antecedentes: GREENSPAN (presidente do FED)
reduz juros para 1% ao ano) – 2003
• Bancos com administradores “profissionais”
(modismo dos anos 90
• Busca de rentabilidade leva à concessão de crédito
SUB-PRIME (podre)
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O CRASH DE 2008 (2)
• Fartura de financiamento imobiliário (sub-
prime) gera crescimento de demanda de
imóveis � BOLHA IMOBILIÁRIA
• Fundos abundantes: securitização de
hipotecas � espalhadas pelo mundo
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O CRASH DE 2008 (3)
• INADIMPLEMENTO LEVA À “EXPLOSÃO DABOLHA”
• Sistema financeiro abalado demanda liquidez �liquidez empoçada (medo de dar crédito) leva àsquebras:
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O CRASH DE 2008
• BEN BERNANKE � quebra obanco Lehman Brothers
• Uma crise internacional édesencadeada
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Quadro atual(final de novembro/08
• Parte do mundo já em recessão, parte “chegando lá”
• “Emergentes” menos vulneráveis que no passado,
porém não “blindados”
• Brasil: sem perspectiva de recessão, mas de
redução dos índices de crescimento do PIB
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Governo Brasileiro
• O BC tem surpreendido positivamente pela
agilidade
• SWAPS, leilão de linhas, leilão de moedas
• Tem ajudado a reduzir volatilidade: não“segura” o dólar
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Agravante do caso brasileiro
• Empresas envolvidas em operações “derivativas”,
em franca “aposta contra o dólar”;
• EFEITO GISELLE BUNDCHEN
• Grandes prejuízos anunciados, mas o grande medo
é do que pode estar “encoberto” � crédito
empoçado
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Os derivativos “ tóxicos”
• Não HEDGE
• Formatação “sofisticada”: Enhanced
• Empresas fugiram de seu foco; algumasalegam “pressão”
• Operações registradas no exterior: fora asalçada do BC, CVM, PF...
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Solução?
• Difícil• Caminho óbvio: negociação• Solução é necessária para retomada do
fluxo de crédito
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Perspectivas para o câmbio
• FOCUS: R$ 2,10 no fim do ano
• depende do ajuste das pendências dos “derivativos tóxicos”
• quanto antes resolver, MAIS RAPIDO CAI A TAXA
• TAXA DE “AJUSTE” APÓS SOLUÇÃO DA CRISE DOS
DERIVATIVOS: R$ 1,80 / 1,90
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