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Câmara Municipal de São Carlos Capital do Conhecimento Setor de Protocolo e Arquivo SESSÃO ORDINÁRIA 06 DE DEZEMBRO DE 2016 Esta Ata foi lida e conferida pelo vereador Ronaldo Lopes, 1º Secretário Aos seis dias do mês de dezembro de 2016, às quinze horas, no plenário “Dr. Antonio Stella Moruzzi” da Câmara Municipal, realizou-se a presente sessão ordinária. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Gente, vamos começar a sessão. Dando início à 47ª Sessão Ordinária, do dia 6/12/2016. Solicito ao nobre vereador Ronaldo Lopes que proceda com a chamada dos Srs. Vereadores. VEREADOR RONALDO LOPES: Vereador Lucão Fernandes. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Marquinho Amaral. Aparecido Donizetti Penha. Ronaldo Lopes, presente. Dé Alvim. Catharino, justificou ausência. Benedito Matheus. Vereador Talarico, presente. Cidinha do Oncológico. Edson Fermiano, presente. Eduardo Brinquedos. VEREADOR EDUARDO BRINQUEDOS: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Presente. Vereador Freire. Julio Cesar. Laide das Graças, presente. Lineu Navarro. Maurício Ortega, presente. Paulo Taú, presente. Rodson Magno. Roselei Françoso, presente. Sérgio Rocha. Walcinyr Bragatto. Nove vereadores responderam presença, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Havendo número regimental, declaro aberto a presente sessão. Sob a proteção de Deus iniciaremos o nosso trabalho e em pé cantaremos e ouviremos o Hino Nacional e o Hino de São Carlos. [execução do Hino Nacional Brasileiro]. [execução do Hino a São Carlos]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito a gentileza do nobre vereador Maurício Ortega que proceda com a leitura da Bíblia. VEREADOR MAURÍCIO ORTEGA: Oração para livramento. "Esperarei confiante pelo senhor. Ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. Tirou-me de poço de perdição e tremedal de lama. Colocou-me aos pés sobre rocha e me firmou os passos, e me pôs nos lábios novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus. Muitos verão essas coisas temerão e confiarão no senhor. Bem-aventurado o homem que põe no Senhor a sua confiança e não pende para os arrogantes, nem para afeiçoados à mentira. São muitas, Senhor, Deus meu, as maravilhas que tem operado e também os teus dignos para conosco. Ninguém há que possa igualar contigo, eu quiser anuncia-los e deles falar. Mas não são do que se pode contar. Palavra do Senhor". PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Muito obrigado, nobre vereador Maurício Ortega. Solicito ao nobre vereador Ronaldo Lopes que proceda com a leitura dos votos de pesar. VEREADOR RONALDO LOPES: Relação de votos de pesar. Rogério Toshiaki Kondo, Ivo Bellobraydic, Antonio Gonçalves, Jaime Bedendo, Abimael da Silva Gabriel, Paulo Bastos da Silva, José Pagani, João Crepaldi, Raimunda Bezerra de Souza Manoel, Nilson Camarinho de Oliveira, Eva Aparecida Silvano, Lourdes Peres Rublo, Washington Martins Perozini Caporazzo, José Geraldo Gomes, Idalina dos Santos Modesto, Conrado Vigário, Pedro Henrique Corrêa Mota, Andressa Castilho Gregório, José Peruci Neto, Maria Generoso Pádua, Josefina Santa Iroldi, Rosa Dorissi di Buono, Vicentina Correa Rocha, Dulce Helena, Adelina Dorizzio Marcaci, Irondina Martins Pereira Dovigo, Gilson Alberto Strozzi. Essa é a relação de votos de pesar Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito que a todos em pé possamos guardar um minuto de silêncio em respeito dos falecidos. Existe uma justificativa aqui, nobre vereador Ronaldo Lopes, da vereadora Cidinha do Oncológico, por motivo de saúde, solicita justificativa da sua ausência da sessão na data de hoje. Solicito ao nobre vereador Ronaldo Lopes que proceda com a leitura recebida, do expediente recebido

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SESSÃO ORDINÁRIA 06 DE DEZEMBRO DE 2016 Esta Ata foi lida e conferida pelo vereador Ronaldo Lopes, 1º Secretário

Aos seis dias do mês de dezembro de 2016, às quinze horas, no plenário “Dr. Antonio Stella Moruzzi” da Câmara Municipal, realizou-se a presente sessão ordinária. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Gente, vamos começar a sessão. Dando início à 47ª Sessão Ordinária, do dia 6/12/2016. Solicito ao nobre vereador Ronaldo Lopes que proceda com a chamada dos Srs. Vereadores. VEREADOR RONALDO LOPES: Vereador Lucão Fernandes. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Marquinho Amaral. Aparecido Donizetti Penha. Ronaldo Lopes, presente. Dé Alvim. Catharino, justificou ausência. Benedito Matheus. Vereador Talarico, presente. Cidinha do Oncológico. Edson Fermiano, presente. Eduardo Brinquedos. VEREADOR EDUARDO BRINQUEDOS: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Presente. Vereador Freire. Julio Cesar. Laide das Graças, presente. Lineu Navarro. Maurício Ortega, presente. Paulo Taú, presente. Rodson Magno. Roselei Françoso, presente. Sérgio Rocha. Walcinyr Bragatto. Nove vereadores responderam presença, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Havendo número regimental, declaro aberto a presente sessão. Sob a proteção de Deus iniciaremos o nosso trabalho e em pé cantaremos e ouviremos o Hino Nacional e o Hino de São Carlos. [execução do Hino Nacional Brasileiro]. [execução do Hino a São Carlos]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito a gentileza do nobre vereador Maurício Ortega que proceda com a leitura da Bíblia. VEREADOR MAURÍCIO ORTEGA: Oração para livramento. "Esperarei confiante pelo senhor. Ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. Tirou-me de poço de perdição e tremedal de lama. Colocou-me aos pés sobre rocha e me firmou os passos, e me pôs nos lábios novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus. Muitos verão essas coisas temerão e confiarão no senhor. Bem-aventurado o homem que põe no Senhor a sua confiança e não pende para os arrogantes, nem para afeiçoados à mentira. São muitas, Senhor, Deus meu, as maravilhas que tem operado e também os teus dignos para conosco. Ninguém há que possa igualar contigo, eu quiser anuncia-los e deles falar. Mas não são do que se pode contar. Palavra do Senhor". PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Muito obrigado, nobre vereador Maurício Ortega. Solicito ao nobre vereador Ronaldo Lopes que proceda com a leitura dos votos de pesar. VEREADOR RONALDO LOPES: Relação de votos de pesar. Rogério Toshiaki Kondo, Ivo Bellobraydic, Antonio Gonçalves, Jaime Bedendo, Abimael da Silva Gabriel, Paulo Bastos da Silva, José Pagani, João Crepaldi, Raimunda Bezerra de Souza Manoel, Nilson Camarinho de Oliveira, Eva Aparecida Silvano, Lourdes Peres Rublo, Washington Martins Perozini Caporazzo, José Geraldo Gomes, Idalina dos Santos Modesto, Conrado Vigário, Pedro Henrique Corrêa Mota, Andressa Castilho Gregório, José Peruci Neto, Maria Generoso Pádua, Josefina Santa Iroldi, Rosa Dorissi di Buono, Vicentina Correa Rocha, Dulce Helena, Adelina Dorizzio Marcaci, Irondina Martins Pereira Dovigo, Gilson Alberto Strozzi. Essa é a relação de votos de pesar Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito que a todos em pé possamos guardar um minuto de silêncio em respeito dos falecidos. Existe uma justificativa aqui, nobre vereador Ronaldo Lopes, da vereadora Cidinha do Oncológico, por motivo de saúde, solicita justificativa da sua ausência da sessão na data de hoje. Solicito ao nobre vereador Ronaldo Lopes que proceda com a leitura recebida, do expediente recebido

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do Sr. Prefeito e diversos. VEREADOR RONALDO LOPES: A 47ª Sessão Ordinária, expediente recebido e diversos. Desculpa. Peguei o que estava na frente. Quadragésima sétima Sessão Ordinária, expediente recebido do prefeito municipal dia 6/12/2016. Ofícios. Ofício nº 108, respondendo Termo de Indicação nº 247, de autoria do vereador Rodson Magno do Carmo, "que indica a construção de uma quadra poliesportiva na CEMEI Antônio Lordes Rondon, localizado no bairro Maria Stella Faga". Ofício nº 492, encaminhando documentação apresentada pelo serviço autônomo de água e esgoto. Ofício nº 761, encaminhando Processo nº 33.761, "que autoriza o Poder Executivo a conceder auxílio e subvenção ao nosso lar". Ofício nº 762, encaminhando Processo nº 33.761, "que autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção ao núcleo Os Guardiões do Amor". Ofício nº 764, encaminhando Processo nº 20.330, "que autoriza o Poder Executivo a alienar a área pública a Maria Antunes Lopes da Silva e outros". Ofício nº 768, encaminhando Processo nº 758, "que institui o controle interno da Fundação Educacional São Carlos". Ofício nº 769, transmitindo autógrafo da Lei Municipal nº 18.024, de 28 de novembro de 2016, "que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na prefeitura municipal de São Carlos". Ofício nº 770, transmitindo autografo da Lei Municipal nº 18.025, de 29 de novembro de 2016, "que altera o dispositivo da Lei Municipal nº 14.089, de 8 de abril de 2009, que autoriza a Câmara Municipal a celebrar convênio com o Centro de Integração Empresa e Escola, CIEE". Ofício nº 771, encaminhando Processo nº 33.760, "que autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção à Sociedade Presbiteriana de Assistência Social". Ofício nº 773, encaminhando Processo nº 37.155, "que dispõe sobre a adesão do município de São Carlos ao projeto Circuito Caminho da Paz". Ofício nº 774, transmitindo autógrafo da Lei Municipal nº 18.026, de 30 de novembro de 2016, "que autoriza o Poder Executivo a receber, mediante pagamento à vista, os créditos tributários ou não tributários inscritos ou não na dívida ativa, juizado ou não nas condições que estabelece". Ofício nº 781, encaminhando cópia de convênio e aditamento celebrados com entidades do município. Ofício nº 772, encaminhando Processo nº 813.143, "que dispõe sobre o Sistema Único de Assistência Social do município de São Carlos e dá outras providências". Ofício nº 1.431, respondendo termo de Requerimento nº 1.516, "que requer providência na estrada de terra que dá acesso ao antigo parque Pesque e Pague, sentido ao condomínio Portal do Vale, em Água Vermelha". Ofício nº 1.432, respondendo termo dos Requerimento nº 1.521 de autoria do vereador Ronaldo Lopes, "que requer manutenção e colocação de proteção em boca de lobo e galeria na Rua Reinaldo Pizani, em frente à nova escola estadual, no bairro Cidade Aracy II". Ofício nº 1.434, respondendo Termo de Requerimento nº 1.519, de autoria do vereador Julio Cesar "que requer informações sobre matrículas dos alunos da Fesc, Fundação Educacional São Carlos para o ano de 2017". Ofício nº 1.435, responde a Termo de Requerimento nº 1.524, de autoria do vereador Júlio César "que requer providências urgentes em terreno abandonado na Rua Júlio Rizzo, ao lado de nº 56, esquina com Alderico Vieira Perdigão, no Jardim Cruzeiro do Sul". Ofício nº 1.436, respondendo Termo de Requerimento nº 1.525, de autoria do vereador Eduardo Brinquedos, "que requer serviço de poda de árvore na Rua José Bonifácio entre os nº 1.276 e 1.300, no Centro". Ofício nº 1.4 387, respondendo o Termo de Requerimento nº 1.517, de autoria do vereador Júlio César, "que requer manutenção e conservação de pontos de ônibus na Rua Ray Wesley Herick defronte ao residencial Jardim Bela Vista, no Jardim Jóckey Club". Ofício nº 1.438, respondendo Termo de Requerimento nº 1.518, de autoria do vereador Julio Cesar, "que requer manutenção e conservação de pontos de ônibus na Avenida

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Gregório Aversa, na altura do nº 325, no bairro Recreio São Judas Tadeu". Ofício nº 1.434 respondendo Termo do Requerimento nº 1.520, de autoria do vereador Júlio César, "que requer estudos para implantação de estacionamento na Rua Padre Teixeira, na altura do nº 3.756, na Vila Nery, defronte à farmácia de alto custo". Ofício nº 1.440, respondendo Termo de Requerimento nº 1.526 de autoria do vereador Julio César, "que requer providência para instalação de serviços de Correio no bairro Planalto Verde". Ofício nº 1.443, respondendo Termo de Requerimento nº 1.522, de autoria do vereador Ronaldo Lopes, "que requer tapa buracos na esquina da UPA, da Cidade Aracy II, com Reinaldo Pizani, esquina com a Avenida Tetracampeonato". Agora sim. Expediente recebido diversos. Telegrama via arquivo eletrônico, Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Fundo Nacional de Saúde informando a liberação de recursos financeiros em cumprimento ao art. 1º da Lei nº 9.452, de 20 de março de 97, conforme relação abaixo. Caixa Econômica Federal. Unidade Básica de Saúde, UBS, R$ 128 mil, cirurgia orofacial, R$ 365,30. Transplante de órgãos, tecidos e células, R$ 11.486,30. Tratamento odontológico R$ 336.000,34. Consultas médicas, outros profissionais de nível superior, R$ 635,14, exame citopatológico do colo do útero, R$ 6.139,30. Exame do leite materno, R$ 186,18. Tratamento de doenças do aparelho da visão, R$ 23.792,23. PAB fixo, R$ 452.644,00. Programa de melhoria do acesso e da qualidade, R$ 116,3 mil. Ações de prevenção [ininteligível] PVVS, R$ 5 mil. Sr. Presidente, por hoje são esses expedientes recebidos pelo Sr. Prefeito e diversos. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Comunicar Srs. Vereadores e a população que está nos acompanhando que o número de proposições apresentadas pelos Srs. Vereadores na tarde de hoje foram quatro projetos de Lei Ordinária, quatro requerimentos, quatro moções, totalizando 12, que eu solicito ao nobre vereador que proceda com a leitura. VEREADOR RONALDO LOPES: Relação de proposituras apresentadas pelos Srs. Vereadores e vereadoras para a Sessão do dia 6 de dezembro de 2016. Projeto de Lei Ordinária. Processo nº 2.560, Maurício Ortega, "cria no município de São Carlos, o banco de livros e dá outras providências". Processo nº 2.567, vereador Penha, "denomina de Aloísio Erasmo Antunes Passos a academia adaptada para pessoas com deficiência localizada no Parque do Kartódromo Municipal de São Carlos". Processo nº 2.583, Cidinha do Oncológico, "dá a denominação de Dr. Luís Gonzaga Krempel de Castro ao AME, Ambulatório Médico de Especialidade de São Carlos". Processo nº 2.579, José Alvim, "dá o nome de Edilson Bispo dos Santos, ao Centro de Reservação e Distribuição de Água, localizado na Rua Leonardo Foschini, no bairro Cidade Aracy". Requerimento. Processo nº 2.568, Julio Cesar, "requer informações sobre o atraso do pagamento aos médicos, pela prefeitura". Processo nº 2.569, Julio Cesar, "requer providências urgentes à Rua Cidade de Milão, defronte ao nº 762, na Vila Prado". Processo nº 2.581, Julio Cesar, "requer tapa buraco na Rua João Bregagnolo na altura do nº 70 e nº 127, no Parque Delta". Processo nº 2.582, Júlio César, "requer providências urgentes, na Rua João Bregagnolo, no Parque Delta. Moção. Processo nº 2.565, Sérgio Rocha, "manifesta apelo ao prefeito municipal para que limpe e cuide das ruas do parque industrial São José". Processo nº 2.586, Ronaldo Lopes, "manifesta congratulação pelo lançamento do Observatório Político e Social de São Carlos. OPS. Além do processo aqui, requerimento de urgência com as devidas assinaturas Processo nº 2.592, Lucão Fernandes, interessado. "Manifesta apoio aos funcionários da instituição Banco do Brasil S/A." Tá bom assim, Sr. Presidente? PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Eu consulto, Srs. Vereadores, se existe alguma solicitação de destaque para alguma das proposições que foram lidas? Não havendo, estão todas aprovadas. Existe um Processo nº

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2.593. Interessado: Centro do Professorado Paulista. TRIBUNA LIVRE - PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES - Solicitação de uso da Tribuna, solicitado pelo diretor regional do Centro Professorado Paulista, o Prof. Azuaite Martins de França, que eu quero anunciar, inclusive, a presença dele aqui, vereador eleito que estará conosco a partir do primeiro de janeiro do próximo ano e também a presença do nobre vereador Malabim. Me parece que vai fazer uso da palavra por até dez minutos, o Sr. Alessandro Tadeu Spaziani, por gentileza ocupe a Tribuna por dez minutos. Mais conhecido como Tuca. Tuca, Tuca, Tuca como é que é? SR. ALESSANDRO TADEU SPAZIANI: Boa tarde, Sr. Presidente, vereadores que compõem a Câmara Municipal. Venho aqui trazer para vocês uma realidade muito triste que está acontecendo com as oficinas culturais, e a nossa oficina aqui de São Carlos, a Sérgio Buarque de Holanda. Nós tivemos em algumas reuniões no CPP com o Azuaite, nessa última estava o Azuaite, o Everton [ininteligível], a Elaine, o Pedro Pereira Lopes, a Flávia Bombonato, a Elizabete, a Silvana Silva, Carlos Roberto da Costa e nessa reunião foi feito uma tiragem para que eu estivesse aqui representando hoje a oficina cultural e esse grupo que nós colocamos o nome de Fica Oficina Cultural. Dizer um pouquinho da oficina cultural para vocês, é um programa que existe há 30 anos no estado, a nossa oficina Sérgio Buarque de Holanda tem 26 anos e dois meses, um mês, e no ano passado, nós o tivemos mais de 12 mil pessoas que passaram pela nossa unidade através dos cursos, através dos 'workshops', através das apresentações e ela se torna uma Casa muito importante para a cultura local e da cultura regional. Durante esses anos todos, passaram por lá pessoas que acabaram despertando a cultura, ou na sua adolescência, ou na sua juventude, ou em todo qualquer ponto que seja né? Então, essa oficina cultural, ontem nós tivemos uma outra reunião, de um novo grupo que está se formando, que vai compor esse que nós já temos, que vai ser o Bruno Panhoca e o João que também está aqui nos acompanhando, funcionário público que trabalha na cultura, eles também vão estar compondo esse grupo para que a gente tenha essa comissão, um braço forte para conseguirmos segurar a oficina aqui. E nessa conversa, a gente vê a importância da oficina. Nós temos hoje na cidade, várias escolas de dança, várias escolas de circo, várias escolas de música, artes plásticas em todos os seus segmentos, de desenhos, de atores em que, praticamente, todas essas pessoas saíram da oficina cultural durante esses 26 anos. Então, quando você fala dessa interrupção da oficina cultural significa que imediatamente talvez não sintamos tanto por existir toda essa cultura durante os 26 anos, mas daqui alguns anos vamos começar a sentir esse vácuo que vai transformar nossa cidade sem a cultura, sem a oficina cultural. Então, a gente mente vem, através da Câmara, fazer um apelo, e eu sei que a semana passada vocês já fizeram um ato maravilhoso de apoio total, mas a gente está com um abaixo assinado onde o Azuaite está com o abaixo assinado para que todos os partidos assinem, para que todos os vereadores assinem, para que essa comissão, para que essa comissão, junto a vocês, possamos ir a São Paulo, pedir ao governador Geraldo Alckmin, nesse abaixo assinado também tem um pedido para o ministro que é o ministro do estado de São Paulo, que é Alberto Freire que também é do PPS, partido do Azuaite que ele tem uma boa amizade, que é um momento de força gente. É um momento de que essa união que São Carlos possa fazer junto com as regionais, que é importante vocês aqui que São Carlos, ele é a cidade. A maior cidade da nossa região, né? E essas cidades que compõe tem os seus partidos. E nesses partidos, a gente, a gente pede apoio de vocês. Por quê? Porque a nossa unidade, ela trabalha com 54 cidades. Não é só a cidade de São Carlos. Então, quando a gente fala de cultura, a gente fala de 54 cidades. Nós somos extremamente difusores de cultura. Nós temos

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profissionais que iniciamos na oficina cultural, hoje são professores, são coordenadores de cursos que não ficam só em São Carlos. Nas próprias unidades da oficina, eles fizeram São Paulo, fazem Presidente Prudente, Rio Preto, na época São João da Boa Vista, Araraquara. Então, são profissionais da área de fotografia, de artes plásticas que caminham, transitam no estado. E hoje são muito fortes no Sesc também. Então, eles fazem os seus editais e assim são aprovados e eles conseguem estar levando a cultura, o seguimento dele em todos os pontos do estado. Nós temos aqui, artistas que já fez disposições em Louvre, na Europa, Nova Iorque, nós temos aqui o maior acervo de fotografia de pássaros do estado de São Paulo, que é um fotógrafo que iniciou-se na oficina cultural com uma câmera compacta, daquela bem simples, e ele é um, o Daniel, um profissional extremamente competente que quando a EPTV ou a Globo precisa de alguma coisa, de material, procura ele, e, assim, se ele não tiver alguma coisa, abre o leque com grupo de fotografias hoje, que nós temos mais de cem pessoas que se reúnem quase todos os sábados e domingos para estar tirando fotografia local e externa. Então, fotografias de patrimônio, fotografias de tudo que vocês imaginarem, eles têm. Como a TAM, eles têm um acervo da TAM fantástico. No Bicão, nós fizemos um movimento quando ele estava abandonado e foi feito um curso de fotografias onde eles fotografaram mais de 80 espécies de pássaros em três meses de duração. Quer dizer, o bicão, hoje, deve ter ali uma moratória de 120, 150 aves diferentes porque são épocas dos anos, elas migram para São Carlos ou vão para outros locais. Então, quer dizer, São Carlos, a oficina é muito rica em tudo isso. Nós temos hoje um coral que é da oficina cultural que funciona, trabalha com 90 integrantes, podendo chegar até 150. Quando eu falo que cultura é muito mais do que as pessoas imaginam que ela é extremamente importante para a educação, extremamente importante para a saúde. Quando a gente fala em saúde, tem pessoas que olham para nossa cara e falam: "Como saúde?". Vou dar exemplo do coral para vocês, que quando iniciou as inscrições, uma professora da Universidade Federal pediu para que a gente fizesse inscrição de seis a oito pessoas que eram pessoas que tinham seus problemas, né, e se tratavam em um processo na federal. Então, tem gente que tinha AVC, tinha gente que tinha perda de memória, tinha gente que tinha síndromes, os medos e ali eles entraram nesse grupo, todos estão até hoje, já se apresentaram por três ou quatro vezes, com grande público, no teatro municipal, de casa lotada. E essas pessoas... que nem, se você tem perda de memória, como que você consegue decorar a música, a canção? Se você tem um AVC, como é que você consegue se movimentar para acompanhar a música? Estou aqui vendo o Penha que é um músico, ele sabe disso, né? Então, quer dizer, as pessoas se interagindo, se comunicando, trabalhando, se ocupando acabam se desenvolvendo, e aí você vai vendo que você vai ter um gasto muito menor com a saúde. Também, na oficina cultural, a gente fala de algumas pessoas, tem pessoas que vão lá, porque falecimento de família, que estão tristes naquele momento, ou discordância de casal e alguma coisa, e você vê que essa pessoa vai despertar a cultura. Então, nós temos lá um caso de fotografia, um casal de pessoas com idade intermediária, que hoje estão namorando, que foram lá para fazer fotografia, um era um artista plástico e outra pessoa da alta costura, na hora que vê se encontraram ali e hoje fazem suas famílias. Alegria. Você tem um falecimento de mãe que deixou sua filha em uma situação pouco mais delicada, e aí o que aconteceu com a vida dessa pessoa? Ela se inscreveu em um curso de fotografia hoje compõe um grupo. Quer dizer, não toma mais remédio. Então, só queria falar um pouco da saúde também, porque quando a gente fala de cultura a gente vai muito mais. Nós temos lá na oficina, para vocês entenderem, o governo do estado repassava

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para uma US um valor que hoje estaria em torno de R$ 15 milhões, para todas as unidades, para todo o trabalho que é feito, e com a situação do Brasil, as dificuldades financeiras, esse valor foi caindo e para esse ano que nós passamos, foi para R$ 9 milhões, e para o ano que vem ainda não está no orçamento, mas existe uma queda, por isso o fechamento de todo o interior. O ano passado se fechou cinco unidades, né, já existiu seus manifestos, e agora o fechamento de todo interior. Quando a gente fala em governo, eu acho que esse valor acaba sendo pequeno. A gente sabe da crise, a sabe da dificuldade, a gente sabe dos cortes, mas eu acho que é momento de dar sensibilidade ao governador, mostrar o que a oficina fez, do que a oficina pode fazer por todos nós, né, por toda a região. As cidades pequenas, elas não têm caminho cultural tão fácil. Quando você tem um prefeito, ele entra em uma cidade menor, como tive oportunidade de falar com várias pessoas ligadas à cultura que ali coordenavam o sistema de cultura do seu município, as pessoas não entenderam o que é cultura, então a oficina difundindo, mostrando, vai mostrando os caminhos de você poder fazer uma formação cultural. Essa formação cultural é o transformador de uma de uma formação de público, e essa difusão acaba sendo perfeita por existir uma unidade com peso como tem a nossa cidade. Então, aqui a gente vem fazer esse apelo, a gente vem pedir aos vereadores que aqui estão, aos que estão chegando ano que vem, ao prefeito, hoje, Paulo Altomani, ao prefeito que vai chegar, que todos nós possamos fazer um trabalho bem grande. Foi falado de um plano B do governo que a meu ver ele acaba tendo uma forma de passar o tempo, né? Porque nós não podemos tirar a oficina cultural e trazer um plano B do governo que nem existe. Aí é falado que o governo do estado vai conversar com os municípios e aí liberar verbas. Quer dizer, você vai vendo que processo do ano que vem é praticamente morto. Quer dizer, é um ano que a cidade de São Carlos e essas 54 cidades vão ficar sem cultura, sem formação cultural, e quando a gente fala no longo da história, quando você determina um ano, dois anos, sem cultura, a gente vai vendo que a cidade vai morrendo culturalmente, tá? Eu tenho mais algum tempo? Mais um minuto? Eu estou aqui também aberto a qualquer pergunta, né? Eu acho que esse apelo, o Azuaite pediu através do CPP, é para que a abra mais os olhos, para que peça o favor, apesar de já estar sendo feito, que toda a imprensa está fazendo um trabalho fantástico para a cultura, para a oficina cultural, que ela possa trazer à tona todo o problema da cultura, todo problema que a oficina cultural tá passando e vocês, políticos, vocês vereadores que têm o comando de praticamente todos os partidos que tem suas expressões que conversem em outras cidades que nos ajudem a nos manifestar. Estaremos hoje na oficina cultural das 18h às 22h com um ato cultural, onde estaremos passando uma noite agradável com vários programas, dentro deles está o Madrigal da federal com seu coral; Palhaça Melodia, que ela entra também; Renato Masson, artista plástico, que vai fazer intervenção com grafitagem; o Coro Paulista São Carlos, que é o coro da oficina cultural que ainda vai até o final do ano e queremos uma renovação; e o Mateus que também, além de ator é circense e vem com sua trupe. No sábado teremos um ato na Praça do Mercado. A partir de amanhã, vocês vão ver nos semáforos da cidade, que vão ter grupos circenses, ou de atores fazendo a intervenção para que as pessoas possam fazer as suas assinaturas para que a gente consiga falar com o governador, com o ministro, e assim conseguir segurarmos a oficina cultural que é tão importante. Ela é a maior oficina cultural do estado de São Paulo, ela se equipara ao Oswald de Andrade em São Paulo, mas assim mesmo, a gente tem público que passa por ela muito maior do que todas as outras. No interior, gira em torno de dois a quatro mil pessoas que passam pela oficina e São Carlos, ano passado, chegou a 12 para 13, e esse ano, mesmo com o

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corte de gastos que tivemos, por ela receber muitos grupos de fora, ela continuou tendo público de 13 mil pessoas. Então, obrigado, presidente. Obrigado vereadores e eu gostaria muito do apoio de vocês. Boa tarde a todos. [aplausos]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Como é do seu conhecimento, Tuca, também do vereador Azuaite Martins de França e todos que estão aqui. Houve, na semana passada, várias moções de alguns vereadores, assinadas por todos vereadores da Casa se posicionando contrariamente ao fechamento da oficina cultural. Então, acredito que o parlamento já mostrou que é contra essa ação. Passamos agora, antes de passar para o expediente falado, eu quero colocar em votação a Ata da Sessão Ordinária do dia 8 de novembro do ano de 2016. Os vereadores que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores que estão aqui presentes. EXPEDIENTE FALADO - PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES - Primeiro vereador inscrito na tarde de hoje, por até dez minutos, Walcinyr Bragatto. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Sr. Presidente, vereador Lucão Fernandes, vereadora Laide das Graças Simões, vereadores, pessoas que nos acompanham na tarde de hoje. Semana passada, nós tivemos a supressão do expediente falado por questão de consideração e respeito ao vereador José Luís Rabello, falecido recentemente, e nós tivemos, então, uma breve junção das moções de apoio à oficina cultural de São Carlos, mas nós não tivemos oportunidade, naquele dia, de estar discorrendo sobre o assunto. As moções foram todas aprovadas. Sete moções, vários vereadores. Todos vereadores assinando, se manifestando. Mas diante da gravidade da situação, e diante da imensa perda que significa para cidade de São Carlos o fechamento da oficina cultural, Sr. Presidente, esta Casa realmente precisa de um engajamento muito além, até das moções, junto às liderança estaduais, Assembleia Legislativa, deputados que nós temos proximidade através dos diversos partidos aqui representados e que vem no acompanhamento do abaixo assinado que está sendo encaminhado e deverá chegar ao governador e também à Secretaria Estadual de Cultura e outros órgãos importantes do nosso estado. Eu gostaria de cumprimentar, inclusive, o vereador eleito Azuaite Martins de França por estar trabalhando junto ao CPP e fazendo também junto aos dirigentes da oficina cultural esta importante manifestação e encaminhamento, Sr. Presidente, para que a cidade de São Carlos realmente não tenha uma situação tão trágica como essa. Para algumas pessoas que estão às vezes mais distantes do setor, pode parecer um simples fechamento de um uma estrutura, de um órgão, mas não é. Cultura, na verdade, envolve todos os aspectos de formação do ser humano. Cultura é vida. Cultura é saúde. É educação. É formação. É convivência. É perspectiva de cidadania. E muito mais do que eu estou podendo falar, aqui, neste momento. O fechamento de qualquer espaço de cultura significa uma violência de tamanha ordem que, inclusive, pode ser considerada como crime contra o interesse público, Sr. Presidente. Qualquer fechamento de qualquer espaço de cultura e em São Carlos especificamente, nesta gestão desastrosa que nós vivemos até então. Como também agora, por determinação do governador do estado, São Carlos só perdeu, só não perdeu mais porque as pessoas que amam e fazem a cultura no dia a dia continuam engajadas na grande maioria voluntariamente para dar sustentação quando, na verdade, essas pessoas tinham que estar recebendo todo o apoio material, moral, estrutural de todas as ordens. Se nós quisermos realmente ter respeito à vida humana e ter respeito à todas as formas de vida do nosso planeta. Então, é extremamente importante, neste momento, e não dá para esperar passar o Natal, passar o Ano Novo, não dá para esperar assumir o próximo prefeito, é preciso que haja uma união verdadeira de todas as forças da cidade para, junto ao

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governador em audiência e junto à Secretaria de Estado, barrarmos esse crime que estão querendo cometer contra a cidadania do nosso estado. Que afeta São Carlos, afeta outros municípios, afeta o estado como um todo. Porque a oficina só está localizada em São Carlos. São dezenas, e dezenas, e dezenas de cidades que são beneficiadas com atividade da nossa oficina cultural de São Carlos. É o trabalho árduo de dezenas, e dezenas, e dezenas, e centenas de pessoas que desde o primeiro dia que essa oficina passou a funcionar em São Carlos, o que é verdade, nunca teve vida fácil, já houveram outros tempos que também já se atentou contra o funcionamento da oficina cultural em São Carlos, mas nunca de forma tão decisiva, tão incisiva e tão criminosa. E tão criminosa. E tão sem diálogo. E não adianta vim querer e jogar fumaça como se a Câmara de Vereadores, 21 vereadores e vereadoras e a população da cidade de São Carlos não tivesse visão de entender que conversa mole aqui não cola. De que vai esperar para ver que não vai acabar não, que tem uma outra proposta, que parece que vai se procurar com as prefeituras, o que estão querendo fazer é empurrar para as prefeituras ver se aceita ou não aceita tocar. Estão lavando as mãos. Na verdade, estão deixando de cumprir com a responsabilidade do estado, que arrecada bilhões de reais e muitos milhões de reais, inclusive, na cidade de São Carlos. De onde, inclusive, muito pouco volta para São Carlos, porque os repasses do estado para a cidade de São Carlos em todos os setores são vergonhosos. Todas as Audiências Públicas que nós tivemos da saúde nessa Casa, a cada quatro meses, todas deixaram evidente que o estado é omisso com a cidade de São Carlos nos repasses à saúde, é insignificante na educação. Poderia ser muito melhor, é nulo no meio ambiente e agora quer liquidar com a participação na cultura. Não é esse estado de São Paulo que nós queremos. Não é esse estado de São Paulo que nós merecemos. Nós temos que exigir cobrar o que é de direito, nós não vamos ao governador em audiência, juntos, pedir favor. Nós não vamos lá mendigar nada não. Pelo contrário. É preciso lembrar o governador das suas obrigações. Ele deve muito a São Carlos. E tem que ser cobrado como tal. Então, não adianta alguém que se diz imbuído de representatividade, vir querer vir com conversa mole, querendo abafar uma situação, fazer de conta que coisas estão sendo resolvidas, que não vai não, como não? Todas as medidas já foram tomadas já estamos correndo atrás do prejuízo, um trabalho maravilhoso, um trabalho sério, digno, que é essa cidade. Que se dispõem, muitas vezes, a contribuir para que outras pessoas tenham acesso à cultura. E nós não podemos permitir um golpe desse, seja do governador, seja da Secretaria de Estado, seja de que representante for e nem essa enganação que faz de conta que vai se resolver. Eu gostaria de colocar à disposição, Tuca, Azuaite, todas as pessoas que estão engajadas no movimento, para que estejamos participando juntos nas audiências em São Paulo, nos encaminhamentos, visitando gabinetes dos deputados estaduais, visitando Secretaria de Estado, me coloco à disposição para poder estar fazendo isso junto, junto com o vereador Penha, Partido Verde da nossa cidade, pode contar conosco em todos esses caminhos porque nós temos que brigar muito por isso. Muito por isso. Eu gostaria, inclusive, Sr. Presidente, de que esse engajamento seja muito forte da nossa Casa Legislativa. Nós precisamos, definitivamente, defender a cidade de São Carlos de uma investida criminosa como essa que estão fazendo. Nós podemos, sim, temos capacidade, temos condições de fazer pela cidade de São Carlos o que a cultura realmente merece que seja feito. Mas não é justo, não é correto, não é digno que o estado se ausente das suas responsabilidades. Nós temos que exigir do estado a sua parte, senão não tem sentido toda a arrecadação de ICMS que eles levam embora do bolso de cada cidadão da nossa cidade. Era isso, Sr. Presidente, muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Próximo

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vereador inscrito por até dez minutos, Aparecido Donizetti Penha. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, vereador eleito, Tuquinha e todos os presentes aqui. Gostaria de salientar o trabalho da oficina cultural que a gente é testemunha, já inclusive ministramos uma época uma oficina lá e a gente sabe o trabalho de muita longa data, né? Em que pese haver, assim, nós tivemos outra solicitação importante, Tuca e Azuaite, logo lá em 2014 com relação a também a vinda do 190 para São Carlos, transferência de Ribeirão para cá, houve uma comissão de vereadores que na época, acho que foi o vereador Marquinho Amaral, presidente, presidente, me nomeou para representá-lo a na época, na segurança pública e a gente vê a preocupação sobre a cultura também, mas a gente vê que é um governo bastante irredutível nas suas decisões. Governador Alckmin é característico, naquela época, nós tivemos e uma promessa também do secretário Dr. Grella, em conversa pessoal com ele, dessa comissão de vereadores de que se resolveria muito rapidamente essa questão do 190. O 190, infelizmente, continua lá em Ribeirão Preto, é um absurdo para quem precisa da segurança pública, a gente espera que novas gestões sejam feitos feitas, mas a cultura eu acredito que não seja diferente, governador Alckmin ele tem predominância da sua decisão ser totalmente irrevogável. Então, a gente pede, implora, eles prometem, como disse o nobre vereador Bragatto e dificilmente, mas vamos continuar a luta com relação à cultura na nossa cidade, eu acho que é muito importante a manutenção da oficina cultural. E comunicar também, Sr. Presidente, na minha fala, foi suprimida na fala anterior e na terça-feira passada nós protocolamos outra representação junto ao Ministério Público com relação ao assunto daquela fala do prefeito sobre a corrupção de vereadores aqui dessa Casa, a questão do Mensalinho, a questão da propina que ele disse em uma gravação e eu acredito que eu estava apenas aguardando o fechamento dos abaixo assinados que estavam rodando pela cidade, chegamos perto de 700 assinaturas de apoio com nome, RG e identificação de pessoas, cidadãos que se propuseram a apoiar essa manifestação junto ao Ministério Público. E informar à população também que essa representação foi subscrita pela totalidade dos vereadores presentes na terça-feira passada. Sr. Presidente, inclusive Vossa Excelência assinou em apoio. Então, todos vereadores assinaram em apoio a essa manifestação do Ministério Público para que ele possa também estar participando. Em que pese, nós temos a notícia de que Dr. Lupi já havia protocolado essa representação como cidadão e como advogado e ele me passou a notícia também que já se transformou em um inquérito civil, a Promotoria Pública já instaurou um inquérito civil para esse caso. Então, a nossa manifestação, mesmo que aparentemente inoportuna, ela vai levar 600 assinaturas de cidadãos indignados com essa notícia para reforçar o andamento desse inquérito civil que o promotor público já instaurou e está em andamento e para que finalmente o Sr. Prefeito tenha, pelo menos o Ministério Público a coragem de chegar e falar e declinar quem são os vereadores corruptos aqui da nossa Câmara. Não sei se conseguiríamos, não é Roselei, porque estamos a poucos dias do final do mandato, mas acredito que esse ato, esse protocolo no Ministério Público, deixa claro aqui os vereadores que se manifestaram para que ele também possa declinar quem são aqui. Eu acho que muito agradecer a todos os colegas que assinaram conjuntamente comigo essa manifestação. Aparentemente ela pode ser inócua, mas a gente espera providências aí do Ministério Público. E falar também, hoje, estará em votação aqui o relatório final, da Comissão Parlamentar de Inquérito, que tem vários dados aqui também que são preocupantes em relação a isso, aos fatos dos cheques, né, que foram trocados na época, por pessoas que foram aqui arroladas nessa CPI. Quero parabenizar a equipe, o Roselei,

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presidente, Ronaldo, um relatório bem, bem elaborado com toda a argumentação e no momento oportuno aqui vou sugerir também, eu não sei os encaminhamentos ainda mais sugerir que se encaminhe também ao Gaeco e ao Ministério Público federal. Porque eu acho que, com tantos, com tantos procedimentos de crimes instaurados por essa Casa de Leis e não há até agora nenhuma manifestação por parte da justiça ou do Ministério Público, só se tem informação de que está em apuração, então eu acredito que nós estamos em um país, São Paulo, que em outros locais nós estamos vendo vereadores sendo presos, prefeitos sendo presos, Ribeirão aqui a cem quilômetros, e aqui com tanta riqueza de informações e de denúncias apresentadas, quer por cidadãos, quer por funcionários públicos, ou servidores públicos, quer por vereadores através dos seus procedimentos, e a gente não vê nenhum desenrolar desses procedimentos. Então, a gente espera que mais essa CPI possa estar mudando aí a visão do Ministério Público e da justiça na nossa cidade para que nós tenhamos aí efetivamente. Então, eu vou sugerir que se encaminhe esse relatório ao Gaeco e ao Ministério Público Federal, que é de onde estão saindo as providências das algemas, porque se for esperar a justiça daqui fazer isso, acho que vai ser muito difícil. Vamos passar a gestão, quem sabe daqui anos, aí, tenha algum desenrolar sobre isso. Então, acredito que outras questões da Santa Casa, também, que eu acompanhei, que foram queixa de um cidadão, manifestação no Ministério Público Federal e na Polícia Federal, que também requerem, aí, a providência da justiça e da polícia, que nós esperamos que seja nossa guardiã e nossa protetora. Não tendo a polícia e a justiça do nosso lado, acho que o mundo virou de ponta cabeça mesmo, Sr. Presidente, porque o cidadão continua sofrendo consequências de ações criminosas de uma gestão e nós não temos, aí... estamos vendo, aí, o pagamento de 75% apenas do salário, tal. Já está, parece, a informação que eu tive que o Sindspam já vai se manifestar, funcionários, aí, sem a cesta básica, sem os seus medicamentos, estamos vendo campanhas, inclusive, da Polícia Militar, mais de sete mil fraldas arrecadadas através do Proerg, que Vossa Excelência apoia, vereador Marquinhos apoiou também como presidente, nas ações das escolas da Polícia Militar. Então, nós estamos vendo vários entes, aí, se manifestando e apoiando as pessoas com mais necessidade e não vê o Poder Público dar uma explicação plausível para isso. Dizer que é ICMS, eu acho que é absurdo, a queda só de arrecadação. Acho que, também, tem a ver com a própria gestão, a má gestão que foi feita nesse período aqui. E não nos cabe, também, ficar só aqui criticando, né? Temos que ser proativos e ver o que pode ser feito para minimizar. Então, Sr. Presidente, a gente espera que sejam aprovadas, também, mais uma CPI dos cheques e que possa estar retornando aos cofres públicos esses valores que foram comprovadamente desviados do cofre, uma situação de flagrante delito que se transformou nessa CPI. Eu sei da dificuldade que foi o trabalho da comissão, dessa CPI, também da que foi votada terça-feira, por conta da CPI não ter o poder de polícia, de estar aí, na sua investigação, fazendo a questão de julgamento e de penalização. Então, a CPI é um instrumento totalmente político de informação ao Ministério Público, talvez, isso, a população também precisa entender que não tem o foco de julgamento de penalização. Então, a gente espera, agora, a manifestação da justiça e do Ministério Público com relação a mais esse caso grave, denunciado e comprovado através dessa CPI, Sr. Presidente. É o que eu tenho. Muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Muito obrigado, nobre vereador Azuaite Martins de França. Próximo vereador inscrito, por até dez minutos, Dr. Edson Antônio Fermiano. VEREADOR EDSON FERMIANO: Sr. Presidente, vereadores, vereadora Laide, senhores, senhoras, e a imprensa, a imprensa

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reunida, em nome do Fabinho, do Renato, que esqueceram da 12h30, Penha, segunda-feira, acontece, fiquei esperando. Aquelas audiências que a gente espera, sabe, mas não ia. Isso acontece, mas são meus amigos, isso que é importante, né, Fabinho? Né, Renato? Eu queria enfatizar, Penha, que nós estamos chegando na próxima legislatura. E eu estou com muita esperança. Esperança, porque, por mais que temos problema, Rodrigo, Lucão, eu acho que no momento que em que enxuga a máquina, no momento que se economiza, no momento que nós nos unirmos, começa a melhorar. Nós temos que pensar na cidade de São Carlos, nós temos que pensar naquele que não tem voz, no hipossuficiente. É aqueles que precisam, realmente, do prefeito, do vereador, do político em si. E nós, muitas vezes, quando eu falo nós, eu falo deputado federal, estadual, vereador, o Executivo esqueceu e começamos a pensar no centro, no miolo. O que nós temos que pensar é o contrário. É vir de lá para cá, é do bairro para o centro, não do centro para o bairro. É assim que nós temos que pensar. Pensar em quê? Que precisamos, Rodrigo, de seis, sete mil casas ainda para que, realmente, aquele hipossuficiente tenha um lugar para morar ou um terreno. A gente tem que pensar. E, muitas vezes, a gente vê realmente, em um Plano Diretor, muitas falhas, mas não falhas técnicas, não jurídicas, não por falta de cabedal de conhecimento, muitas vezes, terminologicamente, ela é perfeita, a gente percebe, mas o que falta, muitas vezes, é e a dose humana, a percepção daquilo que o povo necessita, principalmente aquele que não tem voz, aquele que não tem como reivindicar. Como reivindicar? É longe. Como chegar em quem e falar com quem? É eles que nós temos que pensar. Eles são nossos irmãos. Mesmo porque a desigualdade, o que nós nunca falamos, é muito distante do pobre para o rico. Imaginemos o salário de muitos desse país que ultrapassa R$ 39, 40 mil, para um salário mínimo que não chega a mil reais quando, quando ainda recebe. Vejam os senhores, quando ainda recebe. Alguma coisa está errada. Alguma coisa, nós, políticos, temos que fazer. Não é discurso. Não é criticar. É fazer, arregaçar a manga e falar: "Vamos fazer alguma coisa". Senão, me lembra 30 anos atrás, Laide, na OAB, Lucão, eu disse, naquela época, que ainda era calmo, ainda nós tínhamos a sensação de segurança, ainda nós respeitávamos o guarda noturno. Veja bem o termo: "guarda noturno". Ele ficava na rua, nós chamávamos ele de senhor. Respeitávamos. Eu disse lá atrás: "Um dia, nós não vamos conseguir sair de casa". É, já está chegando. Está chegando cerca elétrica, modernidade, grade, imagina naquela época, grade, não é muito distante não. São poucas décadas, grade. Preocupações e tudo isso é o reflexo da nossa sociedade. Me lembro, Prof. Ditinho, naquele plano famoso de oito ou dez meses, lembro daquele plano, milagroso, durou dez meses, não aguentou mais, o país não estava preparado, queríamos imitar o primeiro mundo e não tínhamos como, tinha que ser paliativo, devagar. Eu me lembro, conversando com um delegado de polícia, meu amigo, ele me disse: "A média de Boletim de Ocorrência, BO, eram dez por dia". Na época, eram pouco; agora, são dois, dois boletins. Vejam os senhores, como diminuiu rapidamente. Dez meses, Bragatto. Diminuiu. O que precisamos é emprego, abertura. Mas nós temos que dar exemplo. E nós, políticos, temos que começar. Economia, economia, órgão público. E parar com isso. A pessoa ganha 40 mil, quer ganhar 50, quer ganhar 60, quer ganhar 70 e esquece do salário mínimo. Esquece de quem ganha muito pouco. Essa é a pura realidade. Por isso, eu tenho certeza que o próximo governo vai ser voltado para o pobre. Para o pobre que, muitas vezes, ou na maioria das vezes, tem muito mais espírito do que nós pensamos, do que os ricos, aqueles que batem no peito e esquecem, esquecem que foi graças a esse pessoal que ele chegou onde ele chegou. Esquecem que, se eles têm comida em casa, é aquele que planta, aquele que trabalha na roça,

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diuturnamente. Esquece facilmente. Não valorizam. Valorizam o quê? Na época, a minha era o cifrão, essa é a pura realidade. E quando se trata do pobre, muitas vezes, é para fazer média, para levar vantagem. Não é uma palavra amiga que ele, às vezes, está pedindo. Ele não está pedindo nada. Está pedindo uma palavra de conforto e a seriedade. Se todo mundo for sério, que é obrigação, eu sempre falei isso, Lucão. Seriedade. Não vem aqui não, Robson, ninguém bater no peito: "Olha, eu sou sério". Cara, isso é obrigação, não é virtude. Virtude nenhuma. Qual a virtude, Bragatto, de uma pessoa ser séria? Mínimo que ele tem que ser. E ficam falando. E, de repente, a gente vê que a seriedade não é bem daqueles que falaram, não. A gente vê aí, todo dia na imprensa: "Pô, mas aquele deputado batia no peito que ele era sério. Aquele senador, meu Deus, como ele falava bonito, como ele convencia, que coisa". Está nas páginas policiais, né, Bragatto? É mais ou menos assim. É mais ou menos assim. Por isso que as pessoas boas, na maioria, não querem mais participar da política. Nós temos que começar a pensar. O porquê. Como é difícil, Lucão. É só ser presidente de um partido para você ver. A pessoa não quer. Não quer ser candidato. Porque: "Ora, o que eu vejo, aí, não é para mim, não dá". Mas ele esquece que é muito importante ele entrar, é de pessoa séria que nós precisamos, que no momento que a gente aprendeu o que é, realmente, a verdadeira democracia, hoje, ela é muito relativa, relativa demais. Nunca vai chegar à absoluta, mas nós vamos melhorar esse relativo, para que tenhamos uma democracia com pessoas capazes de exercitar a verdadeira democracia e o verdadeiro estado de direito. São pessoas que nem conseguem enxergar o que é o estado de direito. Eles jamais, ele fala em democracia, mas democracia, para ele, ele esquece de ser imparcial para ser parcial, essa é a pura realidade que a gente vê no dia a dia. Então, estou com muita esperança, Bragatto, e pessoas que aceitam o desafio e que acredita em um programa, acredita e quer somar com a cidade, a gente tem que parabenizar, como quero parabenizar, nesse momento, o Bragatto. Muito obrigado, Bragatto. Você sabe porque estou te cumprimentando. Muito obrigado, Lucão, é o que eu tinha a dizer. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Próximo vereador inscrito, por até dez minutos, Eduardo Martins Batista, popular parceiro. VEREADOR EDUARDO BRINQUEDOS: Sr. Presidente, vereadora Laide, colegas vereadores, população de São Carlos. Eu concordo 100% com o que falou meu amigo, Dr. Edson Fermiano, que falou agora há pouco, o Walcinyr Bragatto, Penha, né? E quero ir um pouco mais. Penso que o engajamento que o Bragatto sugeriu, presidente Lucão, né, a favor da oficina cultural, né, eu acho que nós temos que ir mais além, viu, vereador Sérgio Rocha? Nós, vereadores, e que estamos muito, mas muito próximos. A cada minuto que a gente sai, a gente está pertinho da população, e a gente vê, presidente Lucão, o estado que nós estamos vivendo, o momento que o país está vivendo é da mais absoluta gravidade e nós temos que tomar alguma providência e acho que devíamos engajarmos, vereadora Laide. Nós, vereadores, junto com Ibaté, junto com Rio Claro, junto com Araraquara e a gente levar daqui os anseios da população, a gente levar para Brasília, levar para o Palácio dos Bandeirantes, levar para o Congresso Nacional, porque do jeito que está, não dá. Chegamos no fundo do poço, Laide. Chegamos, né? Outro dia, eu falei aqui que ia ser um efeito dominó. Começou pelo Rio de Janeiro, depois Rio Grande do Sul, hoje é Minas Gerais. Amanhã, quem será o próximo, né? E o pior: acontece as passeatas nas ruas e, no dia seguinte, o Congresso Nacional continua do mesmo jeito, querendo todas as benesses possíveis, inclusive, tirando do caminho deles aqueles que são contra isso. Gente, não é possível, não é possível. Já, já, isso aqui vai virar uma Venezuela, Venezuela, vai virar aquilo que o Chávez fez naquele país. E nós não podemos deixar. E nós, né, Dr. Edson falou muito

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bem aqui que a população não tem voz, mas eles nos elegeram para ser a voz dessas pessoas que não têm, e aí, vereador Penha, gente, vamos nos unir. Vamos, né? Nós somos só 21, mas quantos têm aqui em Rio Claro, quantos têm em Araraquara, em Ibaté, Ribeirão Bonito? Gente, não dá, não dá para ficar esperando a coisa vir pronta de Brasília porque eles não querem mudanças, eles querem permanecer eternamente do jeito que está, e aí, meu Deus, meu Deus, quanto que custa, hoje, um deputado estadual? Quanto que custa um deputado federal para a população, quanto que custa para o país, né? E aí, lá, eles ficam de ouvidos e olhos tapados porque eles não querem mudança. Do jeito que está, Freire, nossa! É nadar de braçada, não me falta nada. Tem, e aí a população precisa saber, né? A Folha de São Paulo trouxe alguns deles, campeões de viagens para o exterior, e aí, tem um que fala diariamente no nome de Deus, né, Jorge Tadeu? É o campeão de viagens para os países ricos, né? Gente do céu. Não dá, parceiro. Não dá, né? E aí, se a pessoa não tem discernimento e ele acha que vir para a política é para ter todas as benesses, é para deitar e rolar, população, não é por aí. Nós temos que verificar. Eu falei de Jorge Tadeu, mas olha lá, a lista é enorme. Não dá para continuar assim, Freire, né? E aí, deputado e presidente da Câmara, Eduardo Cunha, um jantar dele no exterior com a família, né? E aí, governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, as joias que dava para a esposa, Pindamonhangaba, parceiro. Mas que futilidade, né? E aí, essas pessoas pensam que não vai, que eles são eternos, que vão viver aqui, né, e curtir e deixar para as próximas gerações tudo isso que... não. Não é isso. E ainda bem que existe a morte que leva a todos, certo? Leva aquele que sofre, que dá duro e que divide, né, que divide, lá, um ovo frito no meio para não deixar o outro sofrer e esses que saem daqui para ir comprar, né, um vestido lá nos países de primeiro mundo, que sai daqui para jantares fantásticos lá, mas se fosse com o dinheiro dele, tudo bem, mas não é. E aí, só tem um jeito. É que as pessoas têm que desconfiar que na hora de votar tem que ver o histórico dessas pessoas, o histórico de quem está votando, porque, infelizmente, vem aí a televisão, o horário de televisão é destinado para alguns caciques e eles vêm com aqueles filmes de Hollywood e leva todo mundo no bico, e a gente fica, assim, impressionado com a capacidade deles de convencer as pessoas. E aí, são eleitos, tomam posse, parceiro. E aí, a gente, né, que está aqui no nosso dia a dia e o vereador, e eu que fui, nesses quatro anos, vereador itinerante, e a gente sai e encontra cada situação. Cada situação que a gente fala assim: "Não é possível. Não é possível de a gente conviver com isso". E aí, eu falo assim: "Nossa, mas eu estou na capital da tecnologia. A cidade que tem, para cada dez habitantes, tem quatro doutores". E aí, a gente vai em uma casa, e eles são catadores de lixo e os quartos, para não ser roubado aquele lixo que eles vão vender, aquela reciclagem, eles guardam dentro de casa. E aí, ali tem todos os tipos de ácaros e não sei o que, ficam doente, e não sei o quê. Meu Deus do céu! Então, o Bragatto falou muito bem que nós precisamos de cultura. Sim, precisamos. Precisamos de cultura, mas precisamos também de mudar o jeito, né, brigar por um... para mudar esse sistema eleitoral perverso que mantém eternamente aqueles mesmos homens de partidos no poder e esse jeito de captar muitos recursos para fazer campanha. E aí, se nós não dermos apoio ao juiz Sérgio Moro, à Polícia Federal, ao Ministério Público, que está tentando mudar esse quadro, meu Deus do céu, esse país vai permanecer assim por muito e muito tempo, e não dá, não dá para gente esperar mais. É muita desigualdade. O Dr. Edson falou muito bem de que enquanto uns ganham um salário mínimo por mês, outros estão aí, parceiro, né, ganham um milhão por mês. E aí, não é justo isso, as nossas crianças não merecem o tratamento que elas recebem por conta de um bando de salafrários que são eleitos, chegam lá, apossam das riquezas do país e

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que o resto da população se dane, não está nem aí, não dá para continuar. Não dá. E aí, o que falei agora há pouco para o Roselei em 'off'. Gente, nós tínhamos que nos mobilizarmos. A gente tinha, Bragatto, engajar nessa luta, nós, que somos próximos da população, e viajar, sim, para lá, por causa da oficina cultural, mas por tantos desmandos que existe e que temos que mudar. Sr. Presidente, era esse desabafo e muito obrigado pela oportunidade. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito ao nobre vereador Aparecido Donizetti Penha a gentileza de assumir os trabalhos da presidência, para que eu possa usar a Tribuna. [troca de presidência]. PRESIDENTE APARECIDO DONIZETTI PENHA: Com a palavra, nobre presidente Lucão Fernandes, pelo tempo regimental. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Caro amigo e vereador, Aparecido Donizetti Penha, no momento preside os trabalhos da presidência; Srs. Vereadores, Sra. Vereadora, população que está nos acompanhando de casa, senhoras e senhores. É com muita satisfação que eu venho a essa Tribuna na tarde de hoje. Nós estivemos na cidade de Sorocaba, vereador Bragatto, no finalzinho do ano de 2014, comecinho do ano de 2015, e nós conquistamos junto ao deputado Jefferson Campos, do partido do PSD, um recurso, uma emenda parlamentar da ordem de R$ 500 mil. Existe uma praça pouco utilizada na Rua Francisco Possa com a Rua Paulo Toyama Riuji, no Santa Felícia, próxima do Santa Angelina, ali perto da USP II, onde nós fizemos um projeto de um campo de futebol, iluminado; no seu entorno, pista para se andar de bicicleta, bicicross e para caminhada também, academia ao ar livre. Em um outro espaço, brinquedos para as crianças. E, infelizmente, naquela época... com quiosque também, vestiário, churrasqueiras, né, para o pessoal que queira fazer depois das atividades, uma confraternização entre os moradores do entorno; mas, infelizmente, pela situação que se encontrava a prefeitura naquele ano, infelizmente, esse recurso não foi possível ser liberado. Nós tínhamos, na época, todo o projeto pronto, mas perdemos o recurso. Nós voltamos na cidade de Sorocaba, falamos com o deputado novamente e ele destinou na ordem de R$ 430 mil para que nós pudéssemos concluir esse projeto lá no bairro. E eu tive a felicidade, hoje eu precisei estar na prefeitura conversando com o Sr. Prefeito Municipal, no segundo assunto que nós vamos estar falando aqui e, para minha felicidade, ele estava assinando o contrato. Agora, a prefeitura vai estar encaminhando toda a documentação e também o projeto que já existia para a Caixa Econômica Federal, onde a prefeitura entra com uma contrapartida e a partir do próximo ano, acredito para o mês de março mais ou menos, se o prefeito eleito assim entender, poderá iniciar as obras e entregar essa praça importante para o bairro Santa Felícia, para todos os moradores daquela região, uma alternativa para prática de exercício. Então, fiquei muito feliz com essa notícia hoje pela manhã. Mas a minha felicidade é maior ainda, e aí eu divido com todo Parlamento, com todos os vereadores dessa Casa, os assessores dos Srs. Vereadores, e todos os nossos funcionários da Câmara Municipal que entenderam a situação que o país vive, já não é de agora, é de alguns anos atrás, nas gestões de outros presidentes, mas nós fizemos um investimento muito forte em contenções de gastos e houve um entendimento por parte, uma aceitação 100% por todos os Srs. Vereadores e, no ano de 2015, nós conseguimos juntos, na época, retornar para a prefeitura o valor de R$ 2,5 milhões, e até o presente momento, nós já havíamos destinado para a prefeitura R$ 800 mil, mas nós sabemos a dificuldade que o prefeito encontra no momento com a folha de pagamento dos nossos companheiros servidores, infelizmente, passa uma administração, passa outra administração e o final, parece que o filme é o mesmo e sempre estourando nas costas dos colegas, servidores públicos municipais, o risco, muitas vezes, de ficar sem seus vencimentos e sem seus salários

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no final de ano. Outra preocupação muito grande que é a questão dos médicos plantonistas que também existe atraso no pagamento, e nós estivemos, hoje, conversando com o Sr. Prefeito Municipal e nós devolvemos, vamos devolver para os próximos dias, na ordem de R$ 1.250 mil para que ele possa fazer esse investimento, o dinheiro retorna para ele, mas a destinação cabe a ele, né? Nós não temos gerência sobre isso uma vez que o dinheiro retorna para os cofres públicos, mas eu entendo, pelo entendimento do que houve na conversa que nós tivemos com ele, que esse recurso vai ser destinado para o pagamento dos servidores e uma parte também para o pagamento dos médicos plantonistas. Então, eu quero deixar, aqui, a minha alegria de poder contar com pessoas tão responsáveis que são os Srs. Vereadores, pessoas tão responsáveis que são os assessores dos Srs. Vereadores, que entenderam a nossa solicitação na época, de fazer contenções de gastos e também de todo nosso quadro de funcionários que compõem a Câmara Municipal. Então, a minha fala, na tarde de hoje, vem de encontro com aquilo que o Dr. Edson falou, a gente, iniciando do bairro para a cidade, esse investimento da ordem de R$ 700 mil, R$ 750 mil nesse centro esportivo, será uma grande alternativa para aquela região para a prática esportiva. E, também, esse recurso, vereador Bragatto, da ordem de R$ 1.250 milhão para os próximos dias que nós estaremos devolvendo para os cofres públicos, para que a prefeitura possa minimizar um pouco as suas dificuldades que vem encontrando nos últimos dias. Sr. Presidente, essa é a minha fala na tarde de hoje, muito obrigado. [troca de presidência]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Nós estaremos agora... quer falar? Próximo vereador inscrito, então, vereador Roselei Françoso, por até dez minutos. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Sr. Ronaldo vai falar? PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Mas não dá problema? VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Inverte? PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Uma inversão aqui, então. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Inverte? Sr. Presidente, vereador Lucão, vereadores aqui presentes, público presente, imprensa, eu quero desejar a todos uma muito boa-tarde, Angelo, muito boa tarde. Quero, nesta sessão, acredito que a penúltima que nós fazemos nessa legislatura, e eu quero, inclusive, né, pensei que não tivesse a oportunidade de falar mais esse ano. Mas eu quero trazer um fato que pude verificar na data de ontem, um fato, Sr. Presidente, que nós já notificamos à prefeitura. Esse ano, a Prefeitura Municipal de São Carlos fez uma licitação para aquisição de leite para as nossas crianças. E eu venho recebendo, em meu gabinete, denúncias frequentes, porque o leite tem chegado azedo nas unidades de saúde. E eu não sei as pessoas aqui, estou vendo o gaúcho balançar a cabeça ali... provavelmente, também têm essa informação e essas informações têm vindo do distrito de Santa Eudóxia, do distrito de Água Vermelha e alguns bairros mais periféricos aqui da cidade também. E aí, eu fui checar o edital de licitação que prevê a contratação. O processo licitatório, ele correu dentro da normalidade, contratando uma empresa da cidade de Barretos. Barretos. E comprou, contratou, inclusive, com um preço de mercado, eu acredito, até porque a segunda colocada, que é a empresa que fornecia anteriormente, ela deu a proposta para entregar o leite para a prefeitura com o valor de R$ 1,00, a maior que a primeira colocada. Ocorre que o edital da licitação, ele garante ao município de São Carlos, ele exige, na verdade, ele faz a regra entre as partes para que o município de São Carlos receba o leite dentro da sua garantia, ou seja, com até cinco graus. E, ao verificar ontem, até tirei algumas fotos, moradores, na verdade, que me tiraram as fotos, encaminharam, pode-se perceber que não há garantia nenhuma desse leite chegar com cinco graus, ou seja, com a qualidade necessária para fornecer às nossas crianças, crianças essas que não têm voz para chegar nessa Casa e tornar público um ato insano ao meu

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ver, porque nós estamos lidando com a segurança alimentar, nós estamos lidando com crianças que não têm condições nenhuma de se representar nessa Casa. Então, os pais dessas crianças, alguns moradores do distrito, aqui da cidade também, trouxeram essa informação. A prefeitura, ela tem uma série de coisas, inclusive, o dever de receber, a cada três meses, um laudo demonstrando a capacidade, a qualidade, melhor dizendo, desse produto. Não há, na verdade. O que houve é um laudo feito pelo laticínio, não pela própria prefeitura. O laticínio tem, de fato, no processo, esse laudo, mas ocorre que não está havendo a devida fiscalização para que esse leite chegue com qualidade nas nossas unidades de saúde. Ele tem chegado azedo e tem trazido consequências às nossas crianças. Vômito, diarreia, situações que traz, aí, um pesadelo para os pais das nossas crianças, porque não garante, Lucão, a devida segurança alimentar. Então, eu gostaria de fazer, aqui, mais uma vez, um requerimento verbal à Secretaria Municipal de Saúde, para que verifique um furgãozinho branco que vai todos os dias em torno de 7h30, 8h, melhor dizendo, três vezes por semana, aos distritos, aos postinhos de saúde, entregar esse leite, Serjão. E esse leite coloca no caldeirão, ao ferver, ele azeda. É impossível de ser consumido. Então, aquele R$ 1,00 que se pagou menos, na verdade, que deixou de pagar para outra empresa, que era um leite que há mais de dez anos fornecia aqui no município, obviamente, através de concorrência pública, deixou de fornecer e, ao mesmo tempo, a prefeitura passa a receber um leite distante, provavelmente, ele deve sair de madrugada de Barretos e vem para o município de São Carlos. Quando chega aqui, infelizmente, já não conta mais com a mesma qualidade, completamente azedo, eu tinha um saquinho que me mandaram, até recentemente, estava no frigobar lá do gabinete, eu pedi para jogar fora, porque ninguém aguentava o cheiro daquele negócio, é um verdadeiro... minha mãe já fez muito queijo. Então, ele vira um coalho, exatamente, ele coagula completamente, se tornando impossível, né, Lucão, de ser consumido. Então, eu quero fazer um requerimento verbal à Secretaria Municipal de Saúde, para que verifique essa situação, se deslocando aos pontos de entrega, são vários pontos de entrega aqui no município, superior a 30 pontos de entrega, para que faça a análise, para verificar se é só lá que está acontecendo isso, se é só na periferia, o que pode ser feito para melhorar. Eu faço a sugestão de que façam a fiscalização de maneira correta, de maneira assídua, para que a gente possa garantir a qualidade do leite. O leite, eu acredito que tenha a composição, atenda aos requisitos do edital, mas não consegue, aquilo lá vira uma estufa e chega nas unidades de saúde, infelizmente, azedo. Uma outra questão que eu gostaria de trazer a público aqui e nem poderia ser diferente. Eu precisei me deslocar um pouquinho, não sei se foi citado por outros vereadores, mas eu vejo o Gilberto do sindicato aqui e eu quero lamentar o que a prefeitura fez no dia de hoje. Nós até entendemos a situação financeira, mas havia um comprometimento com o servidor público municipal, no sentido de pagar a primeira parcela do 13º no dia 30, correto? O último dia permitido pela lei, pela legislação. E no dia 7, no quinto dia útil, seria efetuado o pagamento dos salários. No quinto dia útil, né, Gilberto? No quinto dia útil, portanto, hoje, dia 6. E a prefeitura emitiu uma nota informando que pagaria esses salários dos servidores, é importante dizer salários, porque as pessoas dependem disso para cumprir os seus compromissos com os pagamentos do cartão de crédito, da água, da luz, das suas despesas, para garantir a alimentação de suas famílias, seus compromissos domésticos, seus compromissos escolares, seus compromissos sociais. Então, infelizmente, nós sabemos, até porque nós já estivemos várias vezes na Prefeitura Municipal de São Carlos, discutindo pagamento de fornecedores, e nós sabemos que a prefeitura recebe, no dia 10, no dia 20 e no dia 30, os recursos oriundos do FPM, do

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Fundo de Participação dos Municípios, e do ICMS, Imposto sobre Circulação de Mercadoria. E eu quero fazer um apelo também. Uma vez que nós teremos pagamento no dia 10, é para... não sei se o sindicato já tem essa informação, mas para que a prefeitura faça o pagamento, para que o funcionário não sinta tanto essa dificuldade, porque os vencimentos, normalmente... até porque é uma tradição de mais de dez anos, a prefeitura realizar o pagamento no último dia do mês, no máximo, no primeiro dia do mês. Em razão dessa crise toda que nós entendemos a dificuldade, mas isso traz um transtorno significativo para aquele que depende desse salário, que vive desse salário para cumprir com seus compromissos domésticos, familiares. Sr. Presidente, era isso que tinha a dizer, meu muito obrigado e uma boa tarde a todos. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Com a palavra, por até dez minutos, nobre vereador Ronaldo Lopes. VEREADOR RONALDO LOPES: Boa tarde, Sr. Presidente, demais vereadores, população que nos acompanha aqui em Plenário, em seus lares, a imprensa. Eu tenho alguns assuntos para tratar na tarde de hoje, e o primeiro deles, eu considero extremamente importante, é de caráter... é um assunto nacional, mas que impacta diretamente em nossas vidas. Essa Tribuna foi utilizada, em vários momentos, para falar a respeito daquela PEC 55 que está no Senado, e que era já uma das pautas deste governo ilegítimo e que mais pautas como essas virão, viriam. E, de acordo com a pauta do governo, hoje, o governo pretende dar continuidade a estas pautas que é específica deste governo. E aí, tem aquele projeto, a PEC, que será encaminhada para a Câmara dos Deputados, que trata da reforma da previdência. E um dos pontos, inclusive, que o próprio governo já colocou, foi que a idade mínima para a aposentadoria, de acordo com a proposta apresentada pelo governo, será de 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres. Este é o resultado, do meu ponto de vista, que fez, no meu entendimento, que aquelas manifestações que fizeram com que a presidenta Dilma saísse, começasse a acontecer com a PEC 241 e, agora, essa outra. Eu gostaria que, com aquela mesma garra que aquela multidão saiu a pedir a saída, supostamente, de um governo corrupto, pudesse se manifestar agora para impedir que estas pautas, que afeta diretamente a população, sobretudo a população trabalhadora, efetivamente, fosse barrada. A verdade, infelizmente, não é essa. E aí, eu quero, inclusive, chamar a atenção e eu, particularmente, estou saindo dessa Casa com o intuito e objetivo de promover esse debate para que a população, realmente, não transforme a nossa democracia em um puro fascismo, aonde, muitas vezes, a realidade é encoberta e, muitas vezes, a verdade é manipulada. Eu, infelizmente, quero... obrigado, Adão. Eu quero tratar também de outro assunto, trazendo agora para nossa realidade local. E aí, nobre vereador Roselei, eu chamo a atenção do meu companheiro Gilberto, porque eu acho que a forma como esse governo tratou os funcionários públicos, eu entendo que o sindicato, inclusive, pode e deve se manifestar, fazendo seus atos, fazendo manifestação e fazendo com que a população compreenda o tamanho do problema que esse governo vem trazendo para a população, porque, quando ele anuncia que pagará apenas 75% dos vencimentos dos funcionários públicos, é afronta diretamente a tudo aquilo que ele falou desde o começo do seu governo. Então, não dá. E eu faço apelo, aqui, ao Sindspam, para que faça, de fato, o movimento e pressione esse governo, porque ele não pode tratar os servidores da forma como vem tratando. Outro ponto é com relação àquilo que o Tuca, mais conhecido, colocou aqui no dia de hoje, que é o fechamento da oficina cultural. É um absurdo, eu parabenizei, porque veio aqui, teve coragem de se manifestar, mesmo sendo partido do PSDB. No entanto, na semana passada, o nobre vereador do PSDB, mais jovem, subiu nessa Tribuna quando foi lido as moções aqui, a manifestação dos vereadores foram seis

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moções apresentadas, o nobre vereador veio, trouxe a... não só a nós, enquanto vereador, mas à população, uma nota do deputado mentiroso Lobbe Neto. Lobbe Neto teve a cara de pau de, mais uma vez, mentir para esse Plenário e para a população. É uma vergonha. Ele se presta ao papel de, por exemplo, ir em uma rádio, como eu disse em outros momentos, com a pauta pronta, não prestar conta de nada, não dar o direito à população em questioná-lo e vem aqui mentir para nós. Mentiroso. Mentiroso! Lobbe Neto disse, aqui, que o problema da oficina cultural estava resolvido. Vem, agora, desmentir. É inadmissível que um representante como ele se esconda atrás não sei do quê, né? Não aparece nunca, e tenta enrolar todo mundo. Venha! Fale aqui para nós que não é verdade o que o Tuca, que é do seu partido, colocou. Desmente o seu companheiro de partido, que, aqui, usou da Tribuna livre nessa tarde. Um absurdo. Então, o Sr. Lobbe presta um desserviço à população de São Carlos e não dá para nós, enquanto vereadores aqui em São Carlos, concordar com um representante desse, covarde, fujão, e que não honra os votos que tiveram aqui em São Carlos. Infelizmente. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Vereador, o senhor me dá um aparte? Bem rapidinho. Só quero, na verdade, fazer justiça aqui, porque eu citei o nome do Gilberto, o senhor também citou e, como não tem voz aqui, eu quero fazer a vez dele aqui, usando os recursos eletrônicos, ele mandou o seguinte: "Na verdade, eles estarão entrando com uma ação, garantindo os pagamentos de 100% e uma assembleia no dia 13, proposto, deliberado pela categoria". Então, isso, provavelmente, deve estar acontecendo, a partir de amanhã, uma ação, solicitando o pagamento dos servidores, garantindo o salário integral a todos os servidores públicos municipais. Muito obrigado. VEREADOR RONALDO LOPES: Obrigado pela colaboração e parabéns, Gilberto. E é isso, realmente, que a gente espera. Além da ação na justiça, fazer a manifestação envolvendo todos os servidores. Isso é muito importante. Sr. Presidente, eu não poderia deixar de citar aqui, e me indignar com relação à postura desse nosso representante aqui em São Carlos. Eu quero falar, inclusive, nesses dois minutos que me restam, a respeito da minha decisão em, primeiro, não sair candidato e deixar claro para a população, inclusive, para alguns que se escondem, muitas vezes, atrás de algumas colunas de jornais. Eu fui criticado por fazer um relatório da CPI, buscando, inclusive, contribuição da população para trazer aqui, não só para esta Casa, mas para toda a população. Quero dizer que todo meu mandato foi construído em cima dessa plataforma. Eu sempre fiz um mandato ouvindo a população e permitindo que todos pudessem participar, aqueles que desejam. Então, eu não vi nenhum erro ou nenhum problema da minha parte, enquanto vereador, continuar fazendo aquilo que eu sempre defendi. Não tenho nenhum problema. Eu já tive, em alguns momentos, muita tranquilidade para falar com qualquer pessoa que seja dos meus pontos de vista, o que eu defendo e, simplesmente, não me escondo atrás de nada. Quero, vou fazer uma solicitação, inclusive, para o nobre presidente, através de ofício, de um levantamento que eu fiz com relação a algumas revisões que eu considero importante para esta Casa e nós precisamos dar exemplo. Eu estou concluindo o relatório, que eu entregarei, antes de terminar o mandato, para o nobre presidente, que explicará, inclusive, a atitude de um jornal aqui da cidade que insiste em utilizar, inclusive, estas notas ou colunas para criticar esse vereador. Eu estou muito tranquilo e eu sei o porquê disso. Eu honro muito, eu me orgulho do mandato que eu fiz até o momento aqui nessa Casa. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Suspendemos os nossos trabalhos por alguns instantes, para que nós possamos fazer o acordo de Pauta e gostaria de convidar os Srs. Vereadores, que o acordo será feito na sala da presidência. [sessão suspensa]. [sessão reaberta]. PRESIDENTE

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LUCÃO FERNANDES: Reiniciando os nossos trabalhos. Solicito ao nobre vereador Rodson Magno do Carmo que proceda com a chamadas do Srs. Vereadores. VEREADOR RODSON DO CARMO: Atenção, Srs. Vereadores, para a segunda chamada do dia. Lucão Fernandes. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente. VEREADOR RODSON DO CARMO: Presente. Marco Antonio Amaral, presente; Aparecido Donizetti Penha? Penha, presente; Ronaldo Lopes, presente; Dé? Dé, presente; Antônio Carlos Catharino, ausência justificada; Benedito Matheus Filho. Ditinho Matheus? Talarico, presente; Cidinha do Oncológico, ausência justificada; Edson Fermiano, presente; Eduardo Brinquedos, presente; Freire? Equimarcilias de Souza Freire, presente; Júlio César, presente; Laíde das Graças Simões? Lineu Navarro? Maurício Ortega, presente; Paulo Tau, presente; Rodson, presente; Roselei Françoso. Roselei Françoso, presente; Sérgio Rocha, presente; Walcinyr Bragatto, presente. Dezoito vereadores presentes e uma justificativa, Sr. Presidente. ORDEM DO DIA - PROCESSO EM REGIME DE TRAMITAÇÃO COMUM – ÚNICA DISCUSSÃO - PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Tá bom. Existe uma solicitação do nobre vereador Ronaldo Lopes, que nós possamos fazer uma inversão aqui, doutor, até porque os familiares, me parece, que estão aqui no Plenário. Então, nós passamos a votação do primeiro processo. Processo nº 2.526. Interessado: nobre vereador Ronaldo Lopes, "que denomina de Pastor Antônio de Lima a Travessa Um do bairro Jardim Gonzaga. Os vereadores que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores que estão presentes. Com a palavra, o nobre vereador e autor, Ronaldo Lopes. VEREADOR RONALDO LOPES: Sr. Presidente, demais vereadores, vereadora Laíde, a população que nos acompanha em seus lares e aqui, de uma maneira especial, à família do Sr. Antônio, que tive o prazer de conhecer nesta tarde. Eu quero agradecer o Rovilson, o companheiro que fez com que esta Casa e este vereador tivesse o prazer de, neste momento, eternizar o nome do Sr. Antônio em uma rua em nossa cidade. Vou ler aqui o breve currículo do Sr. Antônio como justificativa, inclusive, do meu voto e já, de maneira antecipada, agradecendo todos os vereadores e a vereadora Laíde que aqui aprovaram por unanimidade este projeto de lei. "Pastor Antônio de Lima nasceu em Itaqueri da Serra, São Paulo, em 20 de setembro de 1939, filho de Joaquim de Lima e Adelina Fiochi, tendo como irmãos, José de Lima, Dirceu de Lima, Darci de Lima, Delair de Lima e Leonilda de Lima Riane(F). Ainda jovem, veio morar em São Carlos, onde conheceu Shirley Francisco, com quem se casou no ano de 64. Desta união, nasceram três filhos: Aparecida Eliane de Lima, José Manuel de Lima e Kátia Silvana de Lima. Dois filhos vieram e nove netos e dois bisnetos. Na década de 70, Antônio foi sindicalista, trabalhou nas industriais Pereira Lopes CBT, Sicom e FBM. Aposentou-se na década de 90. Pastor Antônio teve o chamado de servir o evangelho em 29/10/1980, na Igreja Casa da Benção e em 8/3/81, passou pelas águas do batismo no início de 90. Na década 90, veio a fazer parte do ministério O Brasil para Cristo. Foi, presbítero e em 5/6/95, com um excelente trabalho de evangelização, abriu as portas de sua casa, fazendo dela uma igreja por três anos e cinco meses. O ministério o consagrou como pastor presidente, com duas congregações. Uma no Antenor Garcia e a outra no Cidade Aracy. Também conquistou um ponto de pregação no Tijuco Preto. Com sua chegada no início de 1990, na Casa para Cristo, ele e os irmãos juntos compraram um terreno na Avenida Leopoldo Prado e, com muita luta e dedicação de todos, conseguiram terminar o primeiro piso da igreja. Em 96, deixou de realizar os cultos em sua casa e começaram na própria igreja. Nestes 36 anos dentro do evangelho, o nosso querido Pastor Antônio de Lima viveu com muito amor, dedicação e respeito a palavra

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de Deus, servindo o evangelho a todos que procuravam uma palavra de amor, de fé e evangelizando dentro dos presídios, hospitais e clínicas de recuperação de dependentes químicos. Fazia visitas em casa de qualquer bairro da cidade ou fora dela. Pastor Antônio de Lima jamais negou ajuda a alguém. Sempre estava disposto a uma pessoa necessitada de seu auxílio. Pastor Antônio de Lima faleceu em 25 de setembro 2016, deixando um legado de amor, fé e decência à palavra de Cristo." Sr. Presidente, demais vereadores, população que nos acompanha aqui em Plenário, eu quero agradecer de novo os familiares. Eu respeito muito o trabalho de toda a população, mas, de maneira especial, aqueles que tem feito esse trabalho social através das igrejas. Parabéns à família por ter tido o seu Antônio como pastor, como marido, como pai, avô, bisavô. Eu agradeço a vocês por essa honra, por esse momento. Muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Quero cumprimentar o nobre vereador Ronaldo Lopes pela iniciativa de estar denominando de Pastor Antônio de Lima a Travessa Um do bairro Jardim Gonzaga. Me parece, não conheci, mas uma referência para aqueles que queriam chegar-se a Deus. Então, parabéns, familiares, com certeza, muita saudade ficou nos corações de vocês. PROCESSOS EM REGIME DE URGÊNCIA ESPECIAL – ÚNICA DISCUSSÃO – PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES - Passamos agora a votação do Processo nº 2.575. Interessado: Prefeitura Municipal de São Carlos, "que autoriza o poder executivo a conceder auxílio e subvenção ao Nosso Lar e dá outras providências". Os vereadores que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores que estão aqui presentes. Está em votação o Processo nº 2.567. Interessado: nobre vereador Aparecido Donizetti Penha. Assunto: "denomina de Aloísio Erasmo Antunes Passos a academia adaptada para pessoas com deficiência, localizado no Parque do Kartódromo Municipal de São Carlos". Os vereadores que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores que estão aqui presentes. Por gentileza, vereador, tempo necessário. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, eu queria agradecer a votação desse projeto denominando de Aloísio Erasmo Antunes Passos a academia adaptada para pessoa com deficiência, localizada no Parque do Kartódromo Municipal de São Carlos. Agradecer ao Sr. Arthur e a Dona Elisa que são os pais do Aloísio, que estão presentes aqui, da família. Agradecer: Nilson Garcez, Marcinho Palmeirense, a Dani, Sônia Garcez, a secretária Tamy, da Secretaria das Pessoa com Deficiência, e, enfim, todo pessoal envolvido desde 2013, nessa caminhada, inclusive, o nosso querido Aloísio. Nós buscamos na secretaria estadual, a implementação dessa academia com a secretária Dra. Linamara, lá em 2013. Foram várias solicitações de apelos para implementação e, finalmente, agora, implementada essa academia ao ar livre lá no Kartódromo. Então, Sr. Presidente, eu gostaria só de ler a justificativa e o histórico aqui do nosso grande amigo Aloísio, que hoje, já está no segundo plano. "Trata-se de um local ainda sem nome, sendo sugerido pelo presente projeto de lei por muitas pessoas que conviviam com o Aloísio, os quais presenciaram a trajetória de vida do mesmo, julgando merecida aludida homenagem. Este projeto é embasado no relacionamento que tivemos com o homenageado, também na luta desse vereador com a Prefeitura Municipal, onde protocolamos várias moções para a construção dessa academia. É uma luta juntamente com a pessoas portadoras de deficiência de nossa cidade. E na quantidade de pessoas que o conheceram e que solicitaram que digna homenagem, colocando o seu nome no espaço destinado a exercício físicos a pessoas com deficiência. Além disso, segue abaixo a trajetória de vida onde podemos considerar a extrema importância e o reconhecimento desse, que foi

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um exemplo de pessoa nesse mundo. Aloísio Erasmo Antunes Passos nasceu em dia 2/10/1980 no pequeno município de Monte Azul do norte de Minas, quase na divisa com o estado da Bahia. Cresceu lutando contra um sopro cardíaco e que, às vezes, o impedia de se alimentar normalmente por causa do refluxo. Estudou na Escola Florêncio Lima Ferreira e Escola Estadual Monte Azul, onde conclui ensino fundamental. Foi um adolescente muito ativo, sempre pensando em progredir na vida, fez curso de informática. Em 1996, a família mudou-se para cidade de São Carlos e logo se matriculou na Escola Conde do Pinhal, onde concluiu o ensino médio, que após essa conclusão, fez vários cursos no Senai de São Carlos. Para ajudar no sustento da casa, Aloísio trabalhou como ajudante de pedreiro e em muitos outros bicos. Em 2002, conseguiu seu primeiro emprego na empresa Tecumseh do Brasil. Ainda na fase de experiência, sofreu um acidente, onde quebrou a clavícula, motivando assim, a sua dispensa na empresa. No mesmo ano, Aloísio cursou mecatrônica na Escola Industrial Paulino Botelho. Em 2003, conseguiu o primeiro emprego registrado na empresa Raco do Brasil. Já no ano de 2004, no dia 4 de maio, com 23 anos de idade, a caminho do trabalho, sofreu um acidente com sua motocicleta, ficando totalmente tetraplégico. Continuou sua vida que, apesar de depender de uma cadeia de rodas para se locomover, era uma pessoa muito feliz, pois tinha muitos amigos. Uma estrela que se foi e deixou só boas recordações, pois foi excelente filho, irmão, tio e amigo. Seu lema sempre foi: 'vou bem graças a Deus', mesmo não estando bem. Às vezes com dores, mas sempre com um sorriso para dar. Faleceu no dia 20 de agosto de 2016 e, com certeza, vai deixar muitas saudades a todas as pessoas que com ele conviveu. Aloísio Erasmo Antunes Passos, filho do Sr. Arthur Passos Filho e de D. Elisa Antunes Passos, irmão de Elisiane Antunes Passos, Augusto Antunes Passos Filho e Arthur Passos Filho. Residia na Rua Durval Santângelo, nº 590, no Jardim Dom Constantino. E, com certeza, hoje, está morando no reino dos céus, no segundo andar. Aloísio é uma homenagem simples para essa família. Agradeço os vereadores que votaram, e sempre será lembrado seu nome. E um detalhe dele que eu conto aqui agora para o pais, tenho a liberdade de contar, foi a pessoa mais paqueradora que eu conheci na minha vida. Todas as nossas funcionárias aqui, ele paquerava. Ele vinha todo dia aqui com a cadeira de rodas, os vereadores sempre presenciaram o Aloísio aqui, sempre alegre. Essa alegria que nós queremos, da lembrança dele, de tudo de bom que ele deixou nesse mundo. Os ensinamentos que ele deixou para muita gente de ONG-MID, e parabenizar os pais também, que com toda a idade do senhor, eu fui testemunha do carinho que o senhor e sua esposa sempre cuidaram do Aloísio. Muitas vezes, nos encontramos na cidade, e um exemplo de pai de mãe e que tenho certeza absoluta que os senhores estão felizes pela missão cumprida em cuidar do nosso amigo Aloísio até o fim. E ele está em um bom plano agora cuidando de nós. Muito obrigado, Sr. Presidente. Muito obrigado aos vereadores que votaram favoravelmente a esse projeto. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Nós percebemos, nobre vereador Aparecido Donizetti Penha, que eu quero cumprimentar Vossa Excelência pela iniciativa. Nós percebemos emoções no rosto dos familiares, né? Então, eu quero cumprimentar Vossa Excelência por essa iniciativa de estar eternizando aquela praça com o nome do Aloísio Erasmo Antunes Passos. Declaração de voto, nobre vereador Rodson e depois, vereador Roselei Françoso por até dois minutos. VEREADOR RODSON DO CARMO: Gostaria aqui, em primeiro lugar, cumprimentar o nobre vereador Penha pela essa belíssima homenagem ao Aloísio. Uma pessoa que eu tive oportunidade de conhecer. Quando eu trabalhava na CPFL, eu passava na casa Sr. Arthur para almoçar, sempre carinhoso comigo. Lá, eu conversei com o Aloísio, batemos muito papo, ele

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me dava muito conselho. Eu faço voto, aonde ele estiver, que ele possa estar olhando aqui por nós, e dizer que foi uma alegria muito grande ter conhecido vocês, essa família maravilhosa. Que Deus abençoe e conforte o coração de vocês e nunca há de faltar o amor e a luz na vida de vocês. E podem ter certeza que ele está em um bom lugar. Deus abençoe vocês, de coração, viu?! Parabéns, vereador Penha, mais uma vez. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Vereador Roselei por até dois minutos. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Sr. Presidente, eu peço licença para cumprimentar toda a família do Aloísio, quero cumprimentar o vereador Penha, todos os colegas vereadores que votaram favoravelmente a esse projeto de lei. O Penha tirou aqui um pouco das palavras que eu estava pensando ali, que, realmente, o Aloísio era uma figura assídua aqui na Câmara. Ele vinha quase que todos os dias com uma alegria enorme estampada naquele sorriso bonito, né? Ele, realmente era um grande paquerador. Minhas assessora lá, realmente, sofriam com o Aloísio, viu? Tempos difíceis. Mas era uma alegria muito grande. Eu quero cumprimentar o vereador Penha, porque o Penha escolheu o lugar certo, o lugar apropriado, o lugar que acaba trazendo a ressocialização, trazendo a socialização, melhor dizendo, trazendo a oportunidade de as pessoas utilizarem aquela academia para se locomover com atividades práticas esportivas, prática físicas, no sentido de reabilitar... era essa a palavra que eu estava procurando, Penha. Reabilitar as pessoas. E eu tive a oportunidade de conhecer o Aloísio. Realmente, é uma figura que deve ser eternizada para toda a cidade de São Carlos com um importante equipamento público que representa, para nós, aquela academia do Kartódromo. E quero aproveitar em nome, já que nós estamos prestando essa homenagem, e é uma questão que eu acho que Câmara precisa providenciar, Presidente Lucão. Presidente Lucão, gostaria só de fazer uma ressalva aqui, é um pedido aqui. O Aloísio frequentava essa Câmara direto, tinha oportunidade, ele tinha o acesso, ele tinha a cadeira de rodas dele. Mas nós tivemos na semana passada, só para concluir, Sr. Presidente, uma situação um pouco desagradável com uma cidadã. E que não conseguiu, na verdade, adentrar ao prédio porque passou mal. Eu queria fazer um requerimento verbal nessa homenagem que nós fazemos para o Aloísio, que a gente possa adquirir uma cadeira de rodas para deixar lá no andar debaixo, para poder viabilizar o acesso as pessoas que precisam dessa cadeira de rodas. Então, eu faço o pedido aqui, se possível, a Mesa Diretora aprovar, acho que será de grande valia para poder garantir esse direito as pessoas frequentar esse Plenário. Muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Será analisada a solicitação de Vossa Excelência. Passamos a votação do Processo nº 2.589. Interessado: nobre vereador José Alvim Filho Dé, "que dá nome de Edilson Bispo do Santos, ao Centro de Reservação e de Distribuição de Água, localizado à Rua Leonardo Foschini, do bairro cidade Aracy". Os vereadores que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos vereadores que estão aqui presentes. Declaração de voto, nobre vereador José Alvim Filho Dé. VEREADOR JOSÉ ALVIM FILHO DÉ: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, população que nos acompanha e imprensa presente. Para mim, é um orgulho poder dar o nome de Edilson, porque a Cidade Aracy tinha uma grande falta de água. E o Edilson, um moço jovem ainda, família toda moradora do bairro Cidade Aracy, aonde o vereador Lineu também é muito amigo da família, esteve presente no velório. E ele, trabalhou até umas 10h da manhã com uma dor muito forte no estômago, internou na sexta, infelizmente, veio a falecer. Acho que foi muito rápido, foi coisa de horas. Quando, trabalhando, quando sentiu uma dor, quando foi ver, a doença já estava avançada. O moço trabalhador, moço humilde, uma família muito especial para o

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grande cidade Aracy. E o Edilson, o qual tinha muitos amigos lá no Saae, o Ranieri está aqui, que trabalhou no Saae, era muito amigo dele. Todo o Saae, os funcionários esteve presente no seu funeral. E eu tive o privilégio da família pedir para que seu nome fosse lembrado em uma obra do grande Cidade Aracy. E nós lembramos, nesse grande reservatório que foi construído no bairro, aonde hoje foi bem amenizado a falta de água do grande Cidade Aracy e eu tenho a certeza que o Edilson faz parte da história da grande Cidade Aracy, da cidade de São Carlos, dos funcionários do Saae. E seus familiares, tenham a certeza que ele é um anjo que estar lá no céu, neste momento, olhando por nós e pelos seus familiares que aqui ficaram, seus netos, seus filhos. O Edilson é uma pessoa que, na vida, você tem muitos amigos. Alguns passam como um cometa, você nem lembra mais. Outros, marcam a tua vida como uma estrela, ela fica permanente em teu coração. Eu tenho a certeza que o Edilson é uma estrela que ficou dentro do coração de seus familiares e de nossos corações, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Parabéns, nobre vereador Dé Alvim, e também pela iniciativa de Vossa Excelência de denominando de Edilson Bispo dos Santos o Centro de Reservação e de Distribuição de Água, localizado na Rua Leonardo Foschini, no bairro Cidade Aracy. Passamos a votação do Processo nº 2.555. Interessada: nobre vereadora Laíde das Graças Simões, "que instituiu o código municipal de proteção animal e dá outras providências". Vereadores que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores que estão aqui presentes. Votação nominal solicitada pelo nobre vereador Lineu Navarro. VEREADOR MAURÍCIO ORTEGA: Votação do Projeto de Lei nº 354, "que institui o código municipal de proteção animal e dá outras providências", da vereadora Laíde das Graça Simões. Votação nominal. Vereador Antônio Carlos Catharino, ausência justificada; vereador Aparecido Donizetti Penha, sim; vereador Benedito Matheus Filho, sim; vereador Carlos Alberto Talarico, sim; vereadora Cidinha do Oncológico, ausência justificada; vereador Edson Antônio Fermiano? Sim; vereador Eduardo Brinquedos? Equimarcilias de Souza Freire, sim; vereador José Alvim Filho Dé, sim; vereador Júlio César Pereira de Souza? Vereador Laíde das Graças Simões, sim; vereador Lineu Navarro, sim; vereador Lucão Fernandes não vota em exercício da Presidência. Marquinho Amaral, vereador? Sim; Maurício Ortega, sim; Paulo Taú; Rodson Magno do Carmo, sim; Ronaldo Lopes, sim; Roselei Françoso; vereador Sérgio Rocha; e Walcinyr Bragatto. Dezesseis vereadores votaram favoravelmente, Sr. Presidente. Nenhum contrário. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Então, aprovado por 16 votos favoráveis e nenhum contrário, o Processo nº 2.555, "que institui o código municipal de proteção animal e dá outras providências". PROCESSO EM REGIME DE TRAMITAÇÃO COMUM – ÚNICA DISCUSSÃO - Passamos a votação do Processo nº 2.559. Interessado: nobre vereador Rodson do Carmo, "que dá denominação de Nicholas Alves Nunes à pista da caminhada situada à Rua Orestes Mastrofrancisco, entre a Avenida Vicente Pelicano e a Rua Tiago Caruso, bairro Azulville". Os vereadores que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos vereadores que estão aqui presentes. PROCESSO EM REGIME DE URGÊNCIA ESPECIAL – ÚNICA DISCUSSÃO - Passamos a votação do Processo nº 1.137. Interessado: Prefeitura Municipal, "que dispõe sobre o programa de apadrinhamento do município e dá outras providências". Os vereadores que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos vereadores que estão aqui presentes. Passamos agora, a declaração de voto do último processo aqui, do apadrinhamento, vereador Rodson Magno do Carmo por até dois minutos.

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VEREADOR RODSON DO CARMO: Quero aqui cumprimentar a secretária Viviane, secretária da Secretaria de Cidadania. Esse projeto que dispõe sobre o programa de apadrinhamento no município e dá outras providências. Esse é um projeto muito interessante, para quem não sabe, eu tive, não vou dizer a felicidade, mas... vamos dizer a felicidade sim, porque lá fui muito bem tratado. Eu passei pelo albergue infantil há mais de 20 anos atrás, e lá, fui muito bem tratado. E eu vejo esse projeto com muito carinho. As pessoas que tiverem a oportunidade, as pessoas que nos ouvem pela televisão, pelo rádio, tiverem a oportunidade de adotar, apadrinhar uma criança, o que o façam. Porque é muito importante o carinho que você passa para essa criança. As crianças ficam no convívio familiar. Muitas vezes, elas ficam lá dentro do albergue infantil sem a visita de... muitas pessoas que vão lá visitar, mas tem muitas pessoas que faz essa visita. Esse amor que é transferido a essas crianças. Eu sei o que eu passei, as pessoas que iam lá nos visitar, levar uma lembrança, levar uma palavra amiga, levar um carinho. Então, eu quero aqui abençoar esse projeto. As pessoas que tiveram a sabedoria, a inteligência e o discernimento de fazer esse projeto para essas pessoas estarem em mais próximas, essas crianças estarem mais próximas das famílias, serem valorizadas, porque eu sei a importância que é o carinho na vida de uma criança. Eu que lá estive por muito tempo, eu sei que esse projeto vai ser muito importante. Então, agradeço a todos os vereadores que votaram favorável e que Deus abençoe a todos. Meu muito obrigado. RELATÓRIO FINAL DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO – Processo nº 1586/16 – Requer a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com a finalidade de investigar possíveis desvios de dinheiro público por meio de troca de cheques pertencentes ao senhor Rinaldo Luiz Jordão, junto aos cofres públicos da Prefeitura Municipal de São Carlos, e todos os contratos, oriundos de Convite de Preços, firmados pela Prefeitura Municipal até o valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Passamos agora a leitura do relatório final. Solicito ao nobre vereador Maurício Ortega que faça a leitura na íntegra, solicitada pelo nobre vereador Ronaldo Lopes, relator da comissão. VEREADOR MAURÍCIO ORTEGA: CPI dos cheques. Relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI, que tem como finalidade a investigação de possíveis desvios de dinheiro público por meio de troca de cheques pertencentes ao Sr. Rinaldo Luiz Jordão junto aos cofres da Prefeitura Municipal de São Carlos e todos os convites de preço firmados pela prefeitura até o valor 80 mil reais. 1 - Da Comissão Parlamentar de Inquérito. Constituída pelo Decreto Legislativo nº 854 de 15 de junho de 2016, essa CPI tem como finalidade a investigação de possíveis desvios de dinheiro público por meio de troca de cheques pertencentes ao Sr. Rinaldo Luiz Jordão junto aos cofres da Prefeitura Municipal de São Carlos. E todos os contratos oriundos de convite de preços firmado pela Prefeitura Municipal até o valor de 80 mil reais. Em observância estrita da Constituição Federal de 1988, cumpre observarmos os requisitos legais constitucionais, que servem de pressupostos para a instalação da CPI. A) Requerimento. A iniciativa do vereador Roselei Françoso, o requerimento foi devidamente apresentado, fls. 2 e 3, colocado em votação em regime de urgência especial, fls. 4, tendo sido aprovado por unanimidade no dia 14 de junho de 2016, dia 5/9; B) Fato determinado. O fato determinado, sendo o acontecimento de relevante interesse para a vida pública e a ordem constitucional, legal, econômica e social no município de São Carlos, foi a constatação da confusão patrimonial entre o público, patrimônio público municipal, e privado, ações administrativas que geraram benefícios pessoais e financeiros para o Sr. Rinaldo Luiz Jordão, tendo como resultado, o desvio do patrimônio público. Dessa flagrante confusão patrimonial,

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com o resultado de desvio de dinheiro público, dois fatos determinados foram pontuados para figurarem como objeto dessa CPI. A troca de cheques pertencentes ao Sr. Rinaldo Luiz Jordão junto aos cofres da Prefeitura Municipal de São Carlos e as contratações ou transações/operações de prestação de serviço ou fornecimento de materiais, convite de preços até o valor de R$ 80 mil, entre a empresa em que o Sr. Jordão figura no quadro societário, administrador, e a Prefeitura Municipal de São Carlos. C) Prazo certo. Em um primeiro momento, o art. 3º, Decreto Legislativo nº 854 de 15 de junho de 2016, que constitui a CPI, definiu que o prazo para o fim dos trabalhos da CPI seria de 90 dias corridos, a contar da vigência do Decreto Legislativo. Considerando que o art. 5º do Decreto Legislativo nº 854 de 15 de junho de 2016, definiu que sua vigência se iniciaria com a publicação e consideração que a publicação se deu em 16 de junho 2016, fls. 29, temos que, a princípio, o prazo para a conclusão dos trabalhos da CPI seria no dia 14 de setembro de 2016. Entretanto, considerando que o tempo seria insuficiente para o devido desenvolvimento dos trabalhos de investigação da CPI, no dia 6 de setembro de 2016, por meio de requerimento colocado em regime de urgência especial, foi votado e aprovado por unanimidade, o projeto de Decreto Legislativo, com a prorrogação do prazo por mais 90 dias para o fim dos trabalhos do CPI. Fls. 643 e 649. Considerando ainda que o Decreto Legislativo de prorrogação de prazo para o término dos trabalhos CPI tem em seu art. 2º duas cláusulas de vigência que determina que o Decreto Legislativo de prorrogação entrará em vigor a partir do término da vigência do Decreto Legislativo nº 854 de 15 de junho de 2016 que constituiu a CPI. O prazo certo definido a partir da observância estrita do devido Processo Legislativo e demais normas para finalização dos trabalhos da CPI, é de 90 dias corridos a serem contados partir de 14 setembro 2016. Assim sendo, temos, que o prazo certo para o fim dos trabalhos dessa CPI é dia 13 dezembro de 2016. 2 - Breves sínteses dos fatos. Inspeção 'in loco' realizado pelo Tribunal de Contas de São Paulo, na pessoa do auditor Sr. Paulo Viscovini, foi constatado a seguinte situação. 1) Servidores públicos utilizando-se do setor da tesouraria para efetuar desconto de cheque de terceiros com dinheiro público, dano ao erário público. O relatório parcial do Tribunal de Contas de São Paulo, fls. 368 do Processo nº 1.586/2016 da Câmara Municipal de São Carlos. 2) Os cheques de particulares que se encontravam no cofre da Prefeitura de São Carlos, pertenciam ao Sr. Rinaldo Luiz Jordão; 3) O Sr. Rinaldo Luiz Jordão é sócio administrador da empresa RL São Carlos Comércio de Materiais Elétrico; 4) É fato público e notório, ainda mais no âmbito do cumprimento da função essencial de fiscalização dos atos do Poder Executivo pelo Legislativo, para os vereadores desta Casa de Lei, que a empresa do Sr. Jordão tinha relação estreita com Prefeitura Municipal de São Carlos, prestando diversos serviço para diversos órgãos do Poder Executivo Municipal; 5) A empresa RL participou de diversas operações e transações de prestação de serviço e fornecimento de materiais para diversos órgãos da Prefeitura Municipal de São Carlos, principalmente, através do instituto de compra direta; 6) Em muitas dessas operações e transações, foram constatadas práticas de fraude à licitação, fracionamento, valor, sempre com favorecimento direto à empresa RL; 7) O favorecimento da empresa RL nas transações e operações de prestação de serviço e fornecimento de materiais em diversos órgãos da Prefeitura Municipal, somando ao fato dos cheques do Sr. Jordão, sócio administrador da RL, terem sido encontrados no cofre da Prefeitura Municipal, no lugar de dinheiro público em espécie, comprova que não se trata de fato pontual de trânsito livre na Secretaria da Fazenda de relação do Sr. Jordão com o tesoureiro da prefeitura. A amplitude dos fatos, onde ficavam constatada a confusão

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patrimonial público, Prefeitura Municipal e privada do Sr. Jordão, demonstra que prefeito municipal, Sr. Paulo Altomani, estava agindo diretamente, utilizando de suas prerrogativas de chefe do Poder Executivo para influenciar, em diversos âmbitos, em benefício pessoal, financeiro direto, o Sr. Jordão. 3 - Desenvolvimento dos fatos acima elencados. 1) Inspeção 'in loco' realizada pelo Tribunal de Contas de São Paulo na pessoa do senhor auditor, Sr. Paulo Viscovini, foi constatada a seguintes situação: documento nº 2 em anexo. "Agentes públicos utilizando o setor da tesouraria para efetuar desconto de cheque a terceiros com grave lesão ao erário municipal." Relatório parcial do Tribunal de Contas de São Paulo, fls. 368 do Processo nº 1.586/2016 da Câmara Municipal de São Carlos. Primeiramente, importante destacar que desde a data de 20/10/2015, o documento nº 3 em anexo, o prefeito municipal, Sr. Paulo Roberto Altomani, assinou documento, relatório do Tribunal de Contas, tomando ciência das pendências elencadas pelo Tribunal de Contas de São Paulo acerca de sua gestão administrativa e, dentre elas, o elevado saldo no caixa no cofre da prefeitura, conforme documento nº 4 em anexo. No relatório de acompanhamento de contas anuais, referentes ao período de maio a agosto, segundo quadrimestre, nas fls. 48 até 68, no Item B-5, tesouraria, almoxarifado, bens patrimoniais, fls. 58, também no verso, o relator já havia pontuado: manutenção de saldos em tesouraria, dados extraídos dos boletins de caixa dos exercícios em análise, revelam que a origem, mantém elevado saldo financeiro em tesouraria conforme abaixo relacionado. No mês janeiro, R$ 138.785,27. Em fevereiro, R$ 144.251,20. Em março, R$ 163.079,81. Em abril, R$ 189.713,19. Em maio, R$ 203.877,85. Em junho, R$ 199.595,41. Em julho, R$ 164.489,03 Em agosto, R$ 187.788,08. Em setembro, R$ 215.667,64. A média desses meses, R$ 178.582,72. Com relações as questões operacionais envolvendo as atividades de tesouraria, entendemos que a manutenção de saldos em caixa a título de estoques de segurança, é prática de bom alvitre, necessária a própria atividade de tesouraria, entretanto, não se pode ser realizada em quantitativos que imprimam ineficiência à coisa pública. No caso em tela, não pode frustrar a proteção de saldos parados em caixa, que, de outra foram, seriam aplicados em investimentos, que lhes preservariam, ao menos, correção inflacionária. No caso em tela, apesar da principal operação realizada ser a arrecadação de tributos, praxe que demanda disponibilidade tão somente para a fazer frente a pequenos trocos, a origem mantém saldo mensal de 178 mil reais em caixa. Em resposta, às fls. 75/100, a Prefeitura Municipal, ciente do fato de que havia muito dinheiro em espécie parado em caixa da tesouraria, no cofre, argumentou, conforme documento nº 5 em anexo. "Conforme declaração em anexo, Documento nº 9, o saldo elevado na tesouraria refere-se ao fato de termos recebimentos em cartão de débito em três caixa do SIM, Serviços Integrados do Município, sendo que o recebimento desses créditos é efetuado em até dois dias úteis, fls. 96". Importa ressaltar que, conforme demonstrada a Prefeitura Municipal, em especial o Sr. Prefeito Municipal, Sr. Paulo Roberto Altomani, tinha ciência de o que cofre da prefeitura guardava altos valores, superiores ao necessário, ao desenvolvimento dos trabalhos e a normalidade, a ponto de ser pontuado pelo Tribunal de Contas e, contra-argumentado pela prefeitura. O documento foi vistoriado e assinado pelo Sr. Prefeito Municipal, com a data de 14 de abril de 2016, fls. 100. Em 28 de abril de 2016, o Sr. Prefeito Municipal foi devidamente notificado que o Sr. Paulo Roberto Viscovini, agente de fiscalização financeira do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, procederia ao exame de contas referentes ao exercício de 2015, conforme documento nº 6 em anexo, fls. 316. Em execução, a inspeção 'in loco' realizada no período entre os dias 28 de abril e 4 de maio de 2016, foi realizada a

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contagem física no saldo de caixa da prefeitura, fls. 45, volume 1, Processo nº 1.586/2016. Nessa oportunidade, foram encontrados cheques de terceiro já depositados e devolvidos por diversos motivos, que compunham o valor do saldo na tesouraria da prefeitura. O terceiro emissor dos cheques é o empresário Rinaldo Luiz Jordão. O desfalque de caixa, com grave lesão ao erário público, perfaz o valor de R$ 378 mil reais. Importante ressaltar que foi esse elevado saldo de caixa no cofre da prefeitura que chamou a atenção do auditor do Tribunal de Contas o que posteriormente levou a conferência física durante o procedimento de auditoria 'in loco' dos valores constantes no cofre e que teve como consequência, a identificação de valores de cheques de terceiros, pessoa física e jurídica, na composição de saldo da Prefeitura Municipal. No dia 2 de junho de 2016, o Sr. Prefeito Municipal protocola nessa egrégia Casa de Leis, documento com intuito de levar ao conhecimento dos vereadores, do fato ocorrido, fls. 45 e 46, documento nº 7 em anexo. Importante ressaltar que nessa oportunidade em que deu conhecimento aos fatos aos vereadores, o Sr. Prefeito Municipal juntou documentos referentes a processos administrativos de sindicância, já realizados e finalizados, de 28 de abril a 2 de junho, com imputações de afastamento ao secretário da Fazenda, Sr. José Alberto Poianas e do servidor público municipal que ocupava o cargo em comissão de direção de finanças, diretor de finanças, Sr. José Sérgio Monsignati, fls. 51/56. No dia 3 de junho, o Sr. Prefeito faz um boletim de ocorrência sobre o acontecido, onde a Prefeitura Municipal, representada pelo Sr. Paulo Roberto Altomani, figura como vítima e como averiguados, figura o Sr. Rinaldo Luiz Jordão, Sr. Sérgio Monsignati e o Sr. Sr. José Alberto Poianas, em anexo documento nº 8. 2) Os cheques de particulares que se encontravam no cofre da Prefeitura de São Carlos pertenciam ao Sr. Rinaldo Luiz Jordão, documento nº 9, em anexo. Os cheques encontrados no cofre da Prefeitura Municipal de São Carlos compunham um valor total de R$ 378 mil reais, fls. 368 e pertenciam ao Sr. Rinaldo Jordão, tal como aponta o relatório do Tribunal de Contas. Diante disso, passamos a averiguar os demais cheques que já se encontravam em poder da municipalidade, bem como os já pendentes nas conciliações bancárias, ocasião em que nos deparamos com verdadeiro esquema de patrocínio e interesses particulares na forma de descontos de cheque, principalmente, relacionados a pessoa do Sr. Rinaldo Luiz Jordão, o qual, na condição de principal beneficiário dos desvios, levantou sozinho a quantia de R$ 370.100,00, junto a tesouraria municipal de São Carlos, tendo emitido uma série de cheques na qualidade de pessoa física e jurídica. Conforme apuramos, o valor total desviado chega a R$ 378 mil, conforme abaixo demonstramos. Soma dos cheques pendentes junto à tesouraria. Cheque nº 441 no valor R$ 30 mil; data emissão 7/9/2015; motivo da devolução: 11 e 44; folhas em anexo: 729 e 730. Cheque nº 442; valor: R$ 31.200.00; data da emissão: 25/9/2015; motivo da devolução: 11 e 44; folhas em anexo: 729 e 730. Cheque nº 443; valor R$ 8.500,00; data da emissão 18/3/2016; motivo da devolução: 11 e 22; folhas em anexo: 731 a 732. Cheque nº 444; valor: R$ 38.250,00; data da emissão: 18/4/2016; motivo da devolução: 11 e 22; folhas em anexo: 733. Cheque nº 445; valor: R$ 45 mil; data da emissão: 18/4/2026; motivo da devolução: 11 e 22; folhas em anexo: 734. Cheque nº 446; valor: R$ 30 mil; data da emissão: 19/4/2016; motivo da devolução: 22; folhas em anexo: 735. Cheque nº 447; valor: R$ 31.200,00; data da emissão: 20/4/2016; motivo da devolução: 22; folhas em anexo: 736. Cheque nº 448; valor R$ 25.850,00; data da emissão: 19/4/2016; motivo da devolução: 22; folhas em anexo: 731, 732 e 737. Cheque nº 449; valor: R$ 12.500,00; data da emissão: 22/1/2016; motivo da devolução: 11 e 31; folhas em anexo: 731 e 732. Cheque nº 495; valor R$ 8.500,00; data da emissão: 5/5/2015; motivo

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da devolução: 11 e 44; folhas em anexo: 738. Cheque nº 496; valor: R$ 38.250,00; data da emissão: 18/5/2015; motivo da devolução: 35; folhas em anexo: 739. Cheque nº 497; valor: R$ 45 mil; data da emissão: 3/8/2015; motivo da devolução: 11 e 44; folhas em anexo: 740. Total: R$ 344.250,00. VEREADOR RONALDO LOPES: Emissor: Rinaldo Luiz Jordão. Do quadro acima, frise-se que em apenas três dias, 18, 19 e 20 de abril de 2016, foram recebidos R$ 170.300,00 em cheques do citado beneficiário. Coincidentemente, nesse mesmo período, boletins de caixa da prefeitura, revelam vertiginosa queda do saldo em tesouraria de e R$ 220.433,17 em 18/4/2016 para R$ 40.143,09 em 28/4/2016. Cheque nº 58; valor: R$ 25.850,00; data de emissão: 6/11/2016; motivo da devolução: 31 e 11; folhas em anexo: 229, 729 e 730. Emissor: RL São Carlos Materiais Elétricos LTDA. - ME. Sendo assim, dos cheques encontrados no cofre da tesouraria da prefeitura, a grande maioria que compunha o relevante valor de R$ 368 mil, era de procedência de conta bancaria registrada em nome de pessoa física do Sr. Rinaldo Luiz Jordão e em nome da pessoa jurídica da qual o Sr. Rinaldo Luiz Jordão é sócio administrador. Cabe ressaltar o posicionamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo sobre o ocorrido. A vosso ver, os fatos apontam para a verdadeira dilapidação dos cofres públicos em prol de interesses particulares. Malbaratamento de uma máquina administrativa já em situação de déficit de caixa. Afora, indubitável afronta aos princípios constitucionais e administrativos de indisponibilidade do interesse do público. Moralidade, finalidade e legalidade, impessoalidade e eficiência. Além disso, cumpre-nos reproduzir os termos da conclusão formulada pelo Tribunal de Contas, fls. 380, sobre o fato, Item B-5.3.1. Tesouraria. Desvio de valores em tesouraria através de desconto de cheques de terceiro afronta os princípios constitucionais de interesse público, moralidade e legalidade, impessoalidade e finalidade e eficiência com dano ao erário público no valor de R$ 378 mil, na não regularização de pendência em conciliações bancárias. 3) O Sr. Rinaldo Luiz Jordão é sócio administrador da empresa RL São Carlos, Comércio de Materiais Elétricos, da propriedade dos cheques encontrados nos cofres prefeitura de São Carlos, outro fato de suma importância para o desenvolvimento dos trabalhos de investigação dessa CPI vem à tona. As relações escusas de negócios entre a Prefeitura Municipal de São Carlos e a RL São Carlos, Comércio de Materiais Elétricos LTDA. - ME. Isso porque, para além da relação escusa pessoal do Sr. Rinaldo Luiz Jordão para com a prefeitura de São Carlos, já que foram encontrados cheques seus ilicitamente compondo o saldo do cofre da prefeitura, configurando dano ao erário público. Ficou constatado ainda, a relação entre a empresa RL São Carlos, Comércio Material LTDA. - ME neste contexto, importante destacar que um dos valores de particulares que compunham o saldo do cofre da prefeitura, era de propriedade de pessoa jurídica qual seja da empresa RL São Carlos Comércio de Materiais Eletro LTDA. - ME. E devemos somar a isso, o fato de que o Sr. Rinaldo Luiz Jordão é administrador da empresa RL São Carlos Comércio de Materiais Eletro LTDA. - ME, Documento nº 10 em anexo. 4) Da estreita relação da RL São Carlos Comércio Materiais LTDA. - ME com a Prefeitura Municipal de São Carlos, prestando diversos serviços para diversas órgãos do Poder Executivo municipal. Em muitas das operações e transações e prestações de serviços e fornecimento de materiais realizado pela RL São Carlos Comércio de Materiais Eletro LTDA. - ME, foram contatados prática ilícita de fraude à licitação, fracionamento valor, sempre com o favorecimento direto à empresa RL. A empresa RL participou de diversas operações e transações de prestações de serviço e fornecimento de material para diversos órgãos da Prefeitura Municipal de São Carlos. Principalmente, através do instituto de compra de direta.

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As fls. 1.100 do anexo 6º do Processo nº 1 586/2016 da Câmara Municipal de São Carlos, em documento entregue pela Prefeitura Municipal ao Tribunal de Contas para a instrução da prestação de contas, bem como dos esclarecimentos prestados pela própria prefeitura ao tribunal, encontramos um documento de imenso relevo para o caso concreto, qual seja, uma planilha em que consta os valores gastos pela prefeitura, observada as seguintes modalidades: concorrência, convite, dispensa licitação, inelegibilidade administração, outros não aplicados, pregão, tomada de preço. Nesse ponto, destacamos que há um alto valor gasto nas modalidades de inelegibilidade e dispensa de licitação, o que, por si só, já gera a necessidade de atenção para toda e qualquer atividade fiscalizatória, vez que tais modalidade configuram exceções previstas pelo ordenamento prático. Sendo que a regra, qual deve ser os procedimentos de realização de licitação. Ademais, desse valor, sabemos que 192 mil...VEREADOR DITINHO MATHEUS: Pela ordem, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Pela ordem, nobre vereador Benedito Matheus Filho. Desculpa interromper, nobre vereador. O senhor toma uma aguinha aí, por favor. VEREADOR DITINHO MATHEUS: Gostaria de pedir, Sr. Presidente, a prorrogação da sessão, até que fosse concluído esse processo. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Muito obrigado, nobre vereador. Então, está prorrogada a sessão até o termino. VEREADOR RONALDO LOPES: Ademais desse valor, sabemos que R$ 192.380,66 foi gasto diretamente com a empresa RL São Carlos Comércio de Materiais LTDA. - ME. O valor foi obtido a partir da planilha feita com todos os processos administrativos de pagamentos enviado pela Prefeitura Municipal de São Carlos a pedido desta CPI, em anexo Documento nº 11. Da análise desses processos administrativos de pagamento, devidamente planilhados, alguns fatos saltam aos olhos e são indícios, quando não materiais diretos capazes de comprovar uma relação diferenciada da Prefeitura Municipal de São Carlos com um fornecedor específico, qual seja, a RL São Carlos Comércio de Materiais LTDA. - ME. Senão, vejamos, a quebra de inobservância de ordem cronológica, ou seja, inobservância do devido Processo Administrativo nº 8.292/2016, documento nº 12 em anexo, o secretário municipal de serviços público afirmou que contratava a empresa do Jordão pela qualidade dos serviços prestados e que efetuava o pagamento dos serviços, sem analisar a quantidade de horas contratadas. Ou seja, se ele executava 24 horas de serviços contratadas para a fazer em 300 horas, ele autorizava o pagamento. Oitiva fls. nº 365/371. B) Indício de fraude à licitação por fracionamento de contratação. Obras e serviços para Cemeis. Prestação de serviço de instalação e fornecimento de materiais elétricos. C) Contestação de orçamento de outra empresa no mesmo setor. O representante legal da empresa Eletro Rio(F) contestou o orçamento e a assinatura constante nele. D) Contestação de orçamento de outra empresa do mesmo setor. O responsável legal da empresa Águia Branca contestou o orçamento que instruiu o Processo Administrativo de Pagamento nº 1.264/2013. Em suas palavras, em oitiva nessa CPI, fls. 296, do processo nº 1.586 de 2016. Depoente: Luiz Carlos da Silva: "Era seu funcionário". Depoente: Luiz Carlos da Silva: "Era meu funcionário na loja da avenida, ele era um balconista, ele nunca teve autorização para emitir orçamento para a concorrência ou qualquer coisa que seja. Isso não é do meu conhecimento e não deve existir no arquivo da firma. Isso deve ter sido feito pelo Sr. Jordão, pois ele tinha acesso às folhas, anexo e demais coisas da empresa. Você vê que não tem nem carimbo; E - outros indícios de fraude ao devido processo administrativo ainda no âmbito dos orçamentos que instruem processos administrativos de pagamento, três orçamentos de três empresas diferentes formulados na

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mesma formatação, e outros dois orçamentos de duas empresas diferentes formulados na mesma formatação, em anexo documento nº 13; F - Contratação da empresa do Sr. Sr. Jordão por horas e pagamentos efetivados antes mesmo de ser cumprido as horas contratadas, em anexo documento nº 14; G - Abastecimento do caminhão Munck de propriedade da empresa do Sr. Jordão, com o talonário da Prefeitura Municipal de São Carlos, em anexo Documento nº 15; H - Contratação da empresa RL, ainda que esta seja devedora de tributos, municipais e a lei diretamente proíbe o pagamento de qualquer verba para pessoas jurídicas que tenham débito para com o poder público municipal, em anexo documento nº 16. Artigo da referida lei, art. 76, Lei Municipal nº 5.495/66. Os contribuintes que estiverem em debito de tributos e multas, não poderão receber quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a prefeitura, participar de concorrência, coleta ou tomada de preço, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza ou transacionar a qualquer título com a administração do município. E fraude na modalidade de licitação, serviço de engenharia contratados no valor de até R$ 15 mil, previsto na Lei nº 8.666, que, na verdade, constituía aluguel de caminhão Munck, o que deveria ser observado o limite de R$ 8 mil, já que se trata de prestação de serviços e não de obra de engenharia. J - Indício de conluio, recebimento de pagamento devido por contratação de serviços ou compra de materiais de outra empresa que não a RL, atestando o pagamento dos serviços prestados das empresas, Concreg, Quadriserv, Processo nº 13.441/2013 e nº 18.200/2015, outro Processo nº 8.292/2016 e nº 26.027/2014, e Processo nº 27.836/2014, em anexo documento nº 17. I - Fraude à modalidade de contratação de serviço de engenharia com o valor maior do que o de R$ 8 mil, sem a apresentação da ART. Processo nº 13.441/2013, objeto: obra de segurança do sistema de alarme de incêndio do prédio do Teatro Municipal, em anexo documento nº 18. Cinco. Da estreita relação pessoal do prefeito municipal, Sr. Paulo Roberto Altomani, com o Sr. Rinaldo Luiz Jordão. Anexamos abaixo uma série de frases tiradas dos depoimentos feitos pelos envolvidos durante as oitivas, que comprovam os estreitos laços de amizade entre o prefeito municipal, Sr. Paulo Altomani e o Sr. Rinaldo Luiz Jordão. Fls. 47 e 48: "relatório final CGM, Grau. "Qual um grau de amizade ao ponto de fornecer cheques em branco ao Sérgio Monsignati? Tem amizade de longa data por conta do relacionamento com a Prefeitura Municipal de São Carlos. Com o Poianas a amizade é na área comercial, derivada da relação com a Prefeitura Municipal de São Carlos". Fls. 131 e 132: "oitiva Poianas. Perguntado se o Jordão era amigo da família de Altomani e há muito tempo presta serviço à família de sua empresa. Poianas se resguardou o direito de permanecer em silêncio". Fls. 166: "oitiva Monsignati. Diz que fui informado que tínhamos que ajudar o Sr. Jordão porque ele era amigo do prefeito, ele tinha livre acesso tanto na Engemasa quanto ao gabinete". VEREADOR MAURÍCIO ORTEGA: Fls. 167: "sempre o Poianas me chamava e determinava que para o Sr. Jordão, o pagamento deveria ser feito com urgência". Fls. 168: "quando o Poianas me chamou, informou que o Sr. Jordão estava realizando muitos serviços por compra direta e tínhamos que ajudá-lo, sempre alertando que ele era amigo do prefeito". Fls. 169: "algum parente do Sr. Jordão trabalha na Prefeitura Municipal de São Carlos? Resposta: Sim, a esposa dele tinha um cargo em comissão até quinze dias atrás na Secretaria Municipal de Educação. Importante dizer que quem nomeia é o prefeito". Folha. 170: "sei que a determinação era sempre passar para o Sr. Jordão o serviço da elétrica". Folha. 171: "o senhor informou na entrevista à EPTV que o Poianas pedia que ajudassem o amigo Jordão, que estava com dificuldades? Sim, confirmo e complemento que o Sr. Poianas me chamou e disse que precisávamos ajudar o Sr. Jordão, porque, além de vários serviços de até

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R$ 8 mil por compra direta, ele prestava mais serviços do que o prefeito pedia, dando um grande valor mensal". Folha 172: "eu nunca aceitei. Sempre contestava, mas o secretário ressaltava batendo na mesa e dizendo: 'Pode ficar tranquilo, eu garanto. E não se esqueça de que ele é amigo do prefeito'. Perguntado se ele entendia isso como ameaça, Sérgio disse que sim, pois o Sr. Jordão frequentava, inclusive, a casa do prefeito, tinha livre acesso à gabinete e a Engemasa'". Folha 173: "o Sr. Jordão era tratado de forma diferenciada na Secretaria da Fazenda? Sim, pelo secretário da fazenda, inclusive, pela alta amizade que o Poianas afirmava que ele, o Sr. Jordão, tinha com o prefeito". Folha 174: "eu vi que o Sr. Jordão tinha livre acesso ao gabinete, inclusive, houve uma ou duas vezes que eu estava despachando com o Sr. Prefeito e o Jordão adentrou o gabinete". Folha 190: "oitiva Reinaldo Luiz Jordão. O prefeito afirmou em algumas emissoras de rádio em nossa cidade que possui uma relação de muita amizade com o senhor. Além dessa amizade, havia algum negócio? A resposta está contida na declaração já anexada aos autos". Folha 192: "o senhor relata que tem amizade de 15 anos com o prefeito municipal, conforme relatado possui amizade com alguns cargos de confiança". Folha 193: "o senhor ajudou de outra maneira nas campanhas? De que forma? Ela aconteceu de uma forma calorosa, com o meu apoio humano". Folha 200: "qual o partido político que o senhor é filiado? Sou filiado ao PSDB". Folha 202: "hoje o senhor disse aqui, e tem dito, inclusive, em outras oportunidades que tem amizade com o Sr. Prefeito, com o Poianas e com o Sérgio. Após todos esses episódios, o senhor ainda os considera amigos? Reitero as próprias palavras do Sr. Prefeito. De que não mais as coisas mudam". Folha 296: "oitiva do Sr. Luiz Fernando De Cresci D'Agostino. O Sr. Rinaldo Luiz Jordão trabalhou com o senhor? Quando e por quanto tempo? O Sr. Rinaldo Luiz Jordão trabalhou para a Águia Branca em duas oportunidades. A primeira admissão foi no dia 7/4/2004 até 3/5/2006, após, foi admitido em 23/8/2010 e afastado em 12/3/2012, por ter abandonado o emprego para trabalhar na campanha do prefeito Paulo Altomani". Folha 297: "na reunião que teve com o Sr. Prefeito em 2013, como foi a receptividade? Fui recebido normalmente, conversamos sobre muitos assuntos, questionei o prefeito a respeito da parte elétrica da cidade que estava deteriorada e a resposta é que ele disse que iria estudar sobre o assunto, mas que o Sr. Jordão deveria ter alguma participação, então me neguei a fazer esse tipo de acordo e disse claramente isso a ele. O Marquinho Amaral estava presente e confirmou tudo. O senhor saberia nos dizer se o Sr. Prefeito possui alguma relação comercial com o Sr. Jordão? Não posso garantir. Ouço falar que um genro dele, o qual não conheço, também, seria a pessoa que teria comprado os caminhões". Fls. 299: "o empresário Rinaldo Jordão chegou a dizer para o senhor ou para o seu funcionário que não adiantava querer prestar serviços para a prefeitura de São Carlos, porque tudo ali era direcionado a ele? Não, não foi bem com essas palavras, a Águia Branca é 'persona non grata' nessa prefeitura, foi isso que ele disse ao meu gerente. Folha 301: "o vereador Eduardo questionou se o depoente confirmava que o prefeito havia lhe imposto que somente poderia trabalhar para a prefeitura se trabalhasse para a empresa do Sr. Jordão? O depoente esclareceu que não foi exatamente nesses termos, mas que questionado a respeito da iluminação pública da cidade o prefeito havia lhe dito que lhe estudaria a respeito, mas que o Sr. Rinaldo Jordão deveria participar desse trabalho". Folha 360: "oitiva Douglas Marangoni. Sr. Douglas Marangoni, o senhor conhece o Sr. Rinaldo Luiz Jordão, Sérgio Monsignati e Sr. Poianas? O Sr. Jordão eu conheço da época que ele prestava serviço na Engemasa. O Sr. Sérgio e o Poianas tive contato na prefeitura". Oitiva Marcos Antônio de Thomazo, Chireia: "o senhor tinha conhecimento de que o caminhão do Sr. Rinaldo Jordão

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pernoitava na garagem da prefeitura? Sim". Folha 617: "depoimento de Poianas ao Ministério Público. Sabe que o Rinaldo presta serviços para a Engemasa, de propriedade de Altomani? Ele afirma isso". Folha 624: "depoimento de Paulo Altomani ao Ministério Público. Informa que Rinaldo Jordão é um fornecedor da empresa do depoente, a Engemasa Engenharia e Materiais Ltda., a muitos anos. A empresa RL, do Sr. Rinaldo Jordão fica instalada em um prédio da Engemasa, situada nos fundos do Salão de Eventos Bazuah. Também informa que dois caminhões da RL, tipo Munck, ficam guardados nas dependências de empresa Engemasa e isso ocorre há muito tempo. A permissão que para que o Rinaldo guarde seus caminhões nas dependências da Engemasa antecede o período que o depoente é prefeito". Conclusão. Percebe-se que a flagrante confusão patrimonial entre público e privado, no que diz respeito ao dinheiro público e a relação entre a Prefeitura Municipal de São Carlos e ao Sr. Rinaldo Luiz Jordão. Primeiramente, cumpre-nos observar que não se trata de favorecimento concretizado por um indivíduo ou de determinado órgão da prefeitura. Ao contrário, são diversos órgãos, servidores, cargos de confiança de várias secretarias municipais, enfim, múltiplos esforços públicos orquestrados para o favorecimento e benefício pessoal e financeiro do Sr. Rinaldo Luiz Jordão e, assim sendo, difícil pautar a tese de que o Sr. Prefeito Municipal não sabia de nada e que foram seus subordinados sozinhos que estabeleciam relações de privilégios e benefícios financeiros e pessoais a serem direcionados especificamente para pessoa do Rinaldo Luiz Jordão. Cumpre-nos observar ainda que o senhor Rinaldo Luiz Jordão é filiado ao PSDB, mesmo partido político do prefeito municipal Sr. Paulo Roberto Altomani, em anexo documento nº 19. São diversos servidores e órgãos envolvidos nas eventuais irregularidades elaboradas para o favorecimento e benefícios pessoal e financeiro do Sr. Jordão. Senão, vejamos, o diretor financeiro, Sr. José Sérgio Monsignati, servidor público municipal de carreira. O senhor, ou melhor o secretário municipal de fazenda, o Sr. José Roberto Poianas, o controlador interno, o Sr. José Carlos Arthur, o diretor Carlos Alberto Talarico, o Marcos Antônio de Thomazo, Chireia, o José Carlos Corrêa, o Sr. Ilbes Alvaredo, servidor municipal de carreira no setor da tributação e arrecadação da Secretaria da Fazenda. O Sr. Sr. Ivan Henrique Staine, servidor público municipal de carreira da divisão de iluminação pública da Secretaria de Serviços Públicos; folha 351, e operou um caminhão Munck de propriedade da empresa do Sr. Jordão, ainda que em desvio de função, atestou que o caminhão em questão ficava na garagem da prefeitura, e que o caminhão foi abastecido com o talonário da prefeitura e que, inclusive, teve que buscar o caminhão guardado na garagem da Engemasa. Primeira Dama Alice Altomani responsável legal pelo Fundo Municipal de Solidariedade o qual utilizou serviço da empresa de Sr. Jordão como ficou constatado nas oitivas que se instruem à CPI ainda que faltem os documentos que possam informar a que título essas negociações se deram e não por falta de solicitação de CPI e por isso solicitamos que o Ministério Público e demais interessados investiguem essa relação. Concluo, é notório, que a empresa RL São Carlos Comércio e Materiais Elétricos operava em conluio com as empresas Concreg Concretos e Locações, MLV Edificações Ltda., e Quadriserv, todas instaladas no mesmo endereço, Rua Iwagiro Toyama, 588, sala 3, conforme verificado em registro, na Jucesp e cadastro municipal de pessoa física. Ademais, a relação pública notória entre o Sr. Jordão e a pessoa do prefeito municipal Sr. Paulo Roberto Altomani. VEREADOR RONALDO LOPES: Tanto que a empresa do Sr. Rinaldo Luiz Jordão está instalada em propriedade da Engemasa, empresa privada pertencente à pessoa do Sr. Prefeito Municipal, Sr. Paulo Roberto Altomani. Portanto, diante de todos os fatos

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expostos, recolhidos e comprovados em documentos e oitivas por esta CPI, concluímos pela culpabilidade dos envolvidos no tocante à subtração de dinheiro público de forma ilegal para favorecimento do Sr. Rinaldo Luiz Jordão, com total anuência e conhecimento do prefeito municipal Sr. Paulo Roberto Altomani, que das mais variadas formas tentou esquivar-se da responsabilidade dos atos praticados, imputando-os aos outros envolvidos já mencionados neste relatório, porém, não obtendo êxito, pois seus argumentos foram contestados e derrubados pelos depoentes nas oitivas realizadas e em documentos anexos a este. Além do mais é difícil conceber a ideia de que o prefeito municipal, como ordenador de despesa, não tivesse acesso diário ao conteúdo do cofre, não soubesse do numerário existente no seu interior ou do valor que lhe era retirado e para que ou para quem estava sendo destinado durante todo este período. Inacreditável também é o Sr. Paulo Altomani dizer que nada sabia, tendo envolvidas no processo todo, pessoas de suas principais secretarias e departamentos de sua administração. Era a máquina pública dispondo de todos os seus aparatos para trabalhar e favorecer o Sr. Rinaldo Luiz Jordão. Por fim, solicitamos o encaminhamento desse relatório para o Ministério Público estadual, Polícia Civil, Tribunal de Contas do estado, Tribunal de Contas do estado de São Paulo, e demais órgãos competentes. Ronaldo Lopes, PT, relator da CPI dos cheques; Roselei Françoso, Rede, presidente da CPI dos Cheques; Maurício Ortega, PSDB, membro da CPI dos cheques; Dé Alvim, Solidariedade, membro da CPI dos Cheques; Eduardo Brinquedos, PSC, membro da CPI dos Cheques. Sr. Presidente, demais vereadores, população que nos acompanharam até esse momento, em casa, nos seus lares, a imprensa, é este o relatório que nós da comissão apresentamos. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Muito bem. Solicito ao nobre vereador Ronaldo Lopes que proceda com a chamada dos Srs. Vereadores. Lembrando que o vereador Antônio Carlos Catharino justificou, e a vereadora Cidinha do Oncológico, também, por motivo de saúde, justificou a sua ausência. VEREADOR RONALDO LOPES: Vereador Lucão Fernandes. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Vereador Marquinho Amaral. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Vereador Penha. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Vereador Ronaldo Lopes, presente. Vereador Dé Alvim. VEREADOR JOSÉ ALVIM FILHO DÉ: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Vereador Antônio Carlos Catharino justificou a ausência. Vereador Benedito Matheus. VEREADOR DITINHO MATHEUS: Presente, secretário. VEREADOR RONALDO LOPES: Presente. Vereador Carlos Alberto Talarico. VEREADOR CARLOS ALBERTO TALARICO: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Presente. Vereadora Cidinha do Oncológico, justificou sua ausência. Vereador Edson Fermiano. Vereador Edson Fermiano? PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Justificou, justificou. Precisou sair. VEREADOR RONALDO LOPES: Vereador Eduardo Brinquedos. VEREADOR EDUARDO BRINQUEDOS: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Presente. Vereador Freire. Vereador Freire? Vereador Júlio César. VEREADOR JULIO CÉSAR: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Presente. Vereadora Laide das Graças. VEREADORA LAÍDE SIMÕES: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Presente. Vereador Lineu Navarro. VEREADOR LINEU NAVARRO: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Presente. Vereador Maurício Ortega. VEREADOR MAURÍCIO ORTEGA: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Presente. Vereador Paulo Taú. VEREADOR PAULO TAÚ: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Presente. Vereador Rodson Magno.

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VEREADOR RODSON DO CARMO: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Presente. Vereador Roselei Françoso. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Presente. Vereador Sérgio Rocha. VEREADOR SÉRGIO ALVES ROCHA: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Presente. Vereador Walcinyr Bragatto. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Presente. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Questão de ordem, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Questão de ordem, o nobre vereador Walcinyr Bragatto. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Sr. Presidente, só uma questão de ordem. VEREADOR RONALDO LOPES: Dezessete vereadores responderam presença, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Muito bem. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Dada a importância de uma investigação feita com tanto esmero pelos vereadores da comissão da Câmara Municipal de São Carlos, não houve no nosso acordo, na verdade, nós fizemos até um entendimento de que não há necessidade de fala dos vereadores, de discussão dos vereadores, porém, o membro da comissão, talvez o presidente deva pelo menos em alguns minutos, manifestar pela comissão, para que nós possamos antes de ir à votação. Eu gostaria de solicitar à Vossa Excelência a possibilidade de o presidente falar em nome da comissão, antes do fechamento da votação. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Se houver entendimento, como presidente, por até cinco minutos está bom? Cinco minutos. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Sr. Presidente, vereador Lucão, colegas vereadores, público presente. Eu gostaria, primeiramente, de agradecer a Mesa Diretora desta Casa, agradecer os funcionários públicos desta Casa, em especial o pessoal do jurídico, o pessoal da comunicação, na figura da pessoa do Emílio que nos acompanhou em todas as oitivas, que não foram poucas. Ao longo desses 180 dias, eu tenho absoluta convicção que esta Casa realizou um trabalho sério, um trabalho aberto à população, onde a população pôde acompanhar de suas casas, com total lisura, com total transparência e oportunidade, garantindo a todos a ampla defesa e o contraditório. Quero agradecer e a pessoa do presidente desta Casa que em uma reunião realizada na sala da presidência, colocou toda a estrutura da casa para poder atender os anseios dessa CPI. É importante relatar que essa CPI, ela foi, ela é atípica, porque as outras CPIs que aconteceram nesta Casa tiveram tempo muito maior do que esta para ser concluída. Nós tivemos, aí, até por força do período Legislativo, nós não podemos ultrapassar o próximo exercício. Mas todos os vereadores que compõem essa CPI, a pessoa do Vereador Ronaldo Lopes, Vereador Maurício Ortega, vereador Eduardo Brinquedos, Vereador Dé Alvim. Nós fizemos dezenas de CPI, de oitivas, nós fizemos diligências nos mais diversos órgãos da Prefeitura Municipal de São Carlos, e até algumas empresas. Fizemos reuniões frequentes com o Ministério Público, com a Polícia Civil, e tivemos... inclusive, eu quero agradecer imensamente o apoio, a oportunidade que nós tivemos de fazer esse trabalho, presidente, com parceria com o Ministério Público. Nós trocamos provas, nós trocamos depoimentos, nós trocamos informações, nós trocamos, inclusive, o exame grafotécnico que a Câmara iria contratar para não haver despesas adicionais, a Polícia Civil nos encaminhou cópia dos exames grafotécnicos. Então, eu vejo, isso só foi possível concluir nesse período dado a quantidade de volumes e documentos encaminhados para a prefeitura, somando-se a 23 volumes, ultrapassando aí, com certeza, cinco, seis mil páginas, nesse processo. Então, eu tenho que agradecer muito a todos que de uma forma ou outra colaboraram com esse processo. Quero agradecer a imprensa que não mediu esforços para poder acompanhar e trazer uma

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informação, trazer a informação daquilo que a população esperava. Agradeço mais uma vez os vereadores, porque, ao meio de um processo eleitoral, nós estávamos aqui, fazendo as oitivas, realizando, cumprindo os cronogramas estabelecidos por nós no primeiro dia da CPI. Quero dizer que essa CPI, ela traz aqui, deixa muito claro que essa Câmara não condena ninguém. Ela busca, na verdade, ela analisa os documentos, ela constrói provas e encaminha para os departamentos, para as instituições, que são capazes de instruir, que tem a competência para punir aqueles que se tiveram culpa, serem punidos. É óbvio que durante esse processo de CPI nós encontramos um conjunto de afronta às legislações vigentes citadas aqui no relatório. Não quero entrar no mérito novamente, mas eu quero declarar que por ser a primeira CPI que eu presidi, eu aprendi muito ouvindo vereadores mais experientes, ouvindo cada vereador que também tinhas suas dívidas, nós compramos doutrinas, a Câmara disponibilizou materiais para que a gente pudesse instruir o processo de acordo com o Código de Processo Civil, de acordo com as instruções da Câmara Federal, de acordo com as instruções realizadas na Assembleias Legislativas do estado de São Paulo e outros exemplares. Nós tivemos a oportunidade de analisar diversas doutrinas com o objetivo de não errar na condução. É óbvio que nós não somos perfeitos, nós podemos sim ter errado em alguma questão, mas eu tenho absoluta convicção que se houve o erro, foi na vontade de acertar, foi o excesso de zelo, excesso de cuidado no sentido de conduzir esse trabalho, buscar uma resposta e trazer a toda a sociedade. O processo está bem instruído, 23 volumes com a aprovação desse processo, nós encaminharemos como já está acertado, inclusive, o Ministério Público aguarda uma conclusão desta Casa de Leis, a Polícia Civil da mesma forma aguarda esse documento, esse relatório, óbvio que há instâncias diferentes, é importante deixar isso muito claro. A Polícia Civil, ela investiga esse processo criminalmente; aqui nós estamos analisando administrativamente e, com certeza, tudo que foi produzido servirá de subsídio também para as outras instâncias poderem avaliar. Eu quero deixar muito claro que eu tenho absoluta convicção de que nenhum membro dessa comissão pessoalizou esse processo. Muito pelo contrário, deu oportunidade de defesa, oportunidade de garantia do contraditório a todos aqueles referenciados nesse processo. No mais, eu quero agradecer mais uma vez todos os meus pares, como diz o nosso presidente Lucão, todos os colegas vereadores, vereadoras, a população que acompanhou esse processo. E eu espero, né, nós temos algumas pendências, Sr. Presidente, se o senhor e me permite. Nós solicitamos ao longo desse processo, algumas análises, pedimos a quebra ade sigilo bancário, a quebra de sigilo fiscal. Infelizmente, não tivemos isso a tempo para poder juntar ao processo, mas eu penso que como é um pedido não feito pela CPI, é feito pela CPI, sim, o pedido, mas é feito pelo presidente da Casa, a resposta virá oportunamente pelo Ministério Público, e eu acredito que pode ser apensada para não haver prejuízo, para haver mais esclarecimentos junto ao Ministério Público e poderá ser apensada ao processo principal. Nós solicitamos também a contratação de pessoal técnico na área de contabilidade, para analisar as contas da prefeitura, todas, talvez dezenas, talvez centenas de contas que foram analisadas. O Sr. Presidente colocou à disposição todo o pessoal da contabilidade na pessoa do Sr. Paulo Bolzan, e nós encontramos, na verdade, um conjunto de outros cheques também analisados por essa comissão e pela equipe de contabilidade. Não houve, de fato, outras questões relacionadas a desvio de recursos ou então à falta de recursos, a falta de consolidação bancária, havendo apenas essa diferença já apontada pelo Tribunal de Contas do estado de São Paulo, na pessoa do auditor Paulo Viscovini, da qual eu acho oportuno, já solicitado também por essa comissão, o encaminhamento de uma cópia para o

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acompanhamento dessa valiosa corte paulista. Meu muito obrigado a todos e espero contar com o apoio de todos para que a gente possa aprovar e dar os encaminhamentos futuros. Obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: O vereador relator também quer falar, mas antes, o excelentíssimo vereador Roselei Françoso que presidiu essa comissão, e demais presidentes que presidiram outras e outras comissões, posso dizer que a nossa classe política vive um momento muito difícil de desconfiança, de credibilidade, e dar toda essa estrutura, como nós fizemos, deixamos à disposição toda a nossa estrutura à disposição de Vossas Excelências, mostra que, na nossa cidade, aqui em São Carlos, nós procuramos fazer as coisas da mais perfeita transparência, né? Mostrando para a sociedade da nossa cidade, que aqui tem político sérios, vereadores sérios, comprometidos com a nossa sociedade, comprometidos, principalmente, com o dinheiro público. Então, quero cumprimentar Vossas Excelências, demais membros dessa comissão, outras comissões que foram realizadas, instauradas aqui nesta Casa, que isso iniciou no começo, quando eu disse que não seria uma caneta que estaria tocando essa gestão desse Parlamento e sim o conjunto de todos os Srs. Vereadores. Nós estaremos encerrando no nosso final desse mês, a nossa gestão, e foi dessa forma que nós fizemos, sempre copiando como modelo a gestão anterior do nosso vice-presidente desta Casa, vereador Marquinho Amaral. Então, com a palavra o nobre vereador Ronaldo Lopes por até cinco minutos. VEREADOR RONALDO LOPES: Sr. Presidente, vereadores, vereadora Laide, população que nos acompanha em seus lares, e aqui neste momento. Eu não quero acrescentar nada a respeito do que já foi lido, o próprio relatório já diz muito. O meu objetivo em ocupar essa tribuna é deixar claro que nós tivemos o apoio do departamento jurídico desta Casa, né, nas pessoas do Ricardo, né, que acompanhou esta CPI assessorando, advogado da casa, o Zé que é advogado também aqui e a Dra. Ariane que por alguns momentos, inclusive, fez até no início, reconheço, contribui muito e nos ajudou, inclusive, cumprindo o papel do relator que eu reconheço a capacidade técnica a qual agradeço e muito. Não tenho nenhum problema. Não é motivo para mim, enquanto vereador, sentir constrangido no sentido de reconhecer a capacidade e a disposição da Dra. Liane que muito contribuiu, e eu agradeço muito a ela, aos trabalhos nesta CPI. E, na conclusão, além dos trabalhos que nós tivemos durante a CPI, Sr. Presidente, eu não poderia deixar de fazer justiça e agradecer a minha assessoria, a Rosana, Adão Geraldo e a Ana a que aqui estão presentes, eu faço questão de registrar, porque, nesse período de conclusão, eu pouco tenho ficado aqui, nesta Casa, e foi a minha assessoria que, praticamente, fez esta conclusão, esse relatório que foi extraído destes volumes aqui apresentados, que o nobre presidente vereador Roselei já mencionou. Aqui nós temos os relatórios e os anexos que nós tiramos do processo, então o que foi apresentado no dia de hoje, foi aquilo que nós conseguimos apurar, nada mais, nada menos, e eu não poderia, de forma nenhuma, deixar de fazer essa referência e dizer que eu tenho muito orgulho e agradeço. Eu quero aproveitar, inclusive, a oportunidade de agradecer a minha assessoria, o Adão, a Rosana e a Ana, porque o meu mandato não é só do Ronaldo Lopes, mas nosso, é da assessoria, da população. Eu aproveito para agradecer do fundo do coração não só a minha assessoria, mas a população como um todo que a mim confiou nesses dois mandatos, e eu saio daqui com a cabeça erguida, porque sinto-me que o que foi delegado a mim, eu, enquanto vereador, procurei cumprir da melhor maneira possível. Tenho muito que aprender. Sou apenas um aprendiz, eu quero muito poder contribuir com a sociedade. No entanto, Sr. Presidente, eu entendo que aqui eu fiz e dei a minha contribuição, mas também darei a minha contribuição nos espaços aonde eu estiver e eu, com muito orgulho, assumirei enquanto

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metalúrgico, uma responsabilidade no sindicato de metalúrgicos de São Carlos, o qual me orgulha e me honra muito nesse momento fazer parte. Então, a luta continua, o trabalho continua, e eu só tenho que agradecer a cada um de vocês. Eu digo isso e estou falando essas palavras, porque possivelmente, até o presente momento, eu consegui conciliar o trabalho nesta Casa e o trabalho enquanto representante de uma categoria específica e da população, eu consegui conciliar. É possível que eu não consiga, nesses poucos dias que resta para acabar os oito anos de mandato, eu não consiga ficar até o final, mas digo que continuarei trabalhando da mesma forma que fiz até hoje, apenas vou mudar de espaço. E esse relatório construído com a participação popular, construído sobretudo... a minha assessoria direta e assessoria desta Casa e demais vereadores, eu entendo que vêm ao encontro daquilo que eu me propus a fazer nesta Casa. Sr. Presidente, eu não sei se eu conseguirei estar aqui na próxima Sessão, mas, para mim, eu quero, do fundo do coração, agradecer a todos e a todas de maneira especial à assessoria desta Casa e a minha assessoria. Muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Passamos agora então ao processo de votação. Votação nominal. Solicito ao nobre vereador Ronaldo Lopes que, na sua fala, se despede do Parlamento, na pessoa de sua assessora e Adão Geraldo, cumprimento toda assessoria de Vossa Excelência que, de fato, desempenha um brilhante trabalho no dia a dia. Parabéns Adão e toda a sua equipe. Vereador. VEREADOR RONALDO LOPES: Antes de fazer a votação, nós temos algumas coisas a serem concluídas, e eu vou contar muito com minha assessoria para ajudar inclusive nesse trabalho. Risos. É dia 13. Esse número é muito sugestivo. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Processo de votação. Favoráveis a aprovação, sim...VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Contrários, não. Vereador Antônio Carlos Catharino justificou ausência. Vereador Penha. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim à aprovação do relatório. Vereador Benedito Matheus. VEREADOR DITINHO MATHEUS: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Vereador Carlos Alberto Talarico. VEREADOR CARLOS ALBERTO TALARICO: Abstenho. VEREADOR RONALDO LOPES: Abstenção. Vereadora Cidinha do Oncológico. Justificou ausência. Vereador Edson Antônio Fermiano, justificou a sua saída antecipada. Vereador Eduardo Brinquedos. VEREADOR EDUARDO BRINQUEDOS: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Vereador Freire. Vereador Freire. Vereador José Alvim Filho, Dé. VEREADOR JOSÉ ALVIM FILHO DÉ: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Vereador Júlio César. VEREADOR JULIO CÉSAR: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Vereadora Laide das Graças. VEREADORA LAIDE SIMÕES: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Vereador Lineu Navarro. VEREADOR LINEU NAVARRO: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Vereador Lucão Fernandes no exercício da Presidência não vota. Vereador Marquinho Amaral. VEREADOR MARCO AMARAL: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Vereador Maurício Ortega. VEREADOR MAURÍCIO ORTEGA: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Vereador Paulo Taú. VEREADOR PAULO TAÚ: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Vereador Rodson Magno do Carmo. VEREADOR RODSON DO CARMO: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Vereador Ronaldo Lopes, sim. Vereador Roselei Françoso. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Vereador Sérgio Rocha. VEREADOR SERGIO ALVES ROCHA: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Vereador Walcinyr Bragatto. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Sim.

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VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Sr. Presidente, quinze votos favoráveis, nenhum contrário e uma abstenção. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Aprovado então por quinze votos favoráveis e uma abstenção o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito com a finalidade de investigar possíveis desvios de dinheiro público por meio de troca de cheques pertencentes ao Sr. Rinaldo Luiz Jordão junto aos cofres públicos da Prefeitura Municipal de São Carlos e todos os contratos oriundos de convite de preços firmados pela Prefeitura Municipal até o valor de R$ 80 mil. Declaração de voto, nobre vereador Carlos Alberto Talarico por até dois minutos. VEREADOR CARLOS ALBERTO TALARICO: Eu iria votar sim nisso aí, porque pretendo que isso aí chegue ao final e seja esclarecido, mas por uma questão de ética e porque na época estava trabalhando na Secretaria Municipal de Serviços Públicos, enquadraram várias pessoas com eventuais irregularidades que eu tenho certeza que eu não me enquadro nisso aí. E já gostaria de informar a todos que eu era diretor, que todos os serviços executados dentro de uma secretaria precisa da anuência do seu secretário. Sem anuência do seu secretário, ninguém faz nada, ele é o mor, ele que comanda. Eu gostaria de dizer o seguinte, eu me abstive da votação por uma questão de ética e eu quero que isso chegue à conclusão final. De todo coração, quero que chegue e eu tenho confiança nos meus serviços que eu fiz aqui, executei, que eu fiz tudo direito, tudo certo. Então, não tenho o que temer não. Agora, como foi enquadrado eventuais irregularidades, eles têm razão, eles são da comissão, eles têm que chegar no veredito. Então, eu estou de acordo, só me abstenho por uma questão de ética, mas vou torcer para que chegue ao final conclusivo e doa a quem doer. Muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Próximo vereador, declaração de voto, Walcinyr Bragatto por até dois minutos. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Sr. Presidente, vereadores, vereadora Laide, pessoas que nos acompanham, votei favorável por todo o trabalho realizado, pelas considerações contundentes, comprovadas, colocadas em todo o processo. Inclusive, quero cumprimentar o vereador Talarico que exerceu o voto de abstenção dentro da legalidade, dentro da ética, porque, na verdade, tendo sido parte em algum momento do levantamento de dados do processo, Vossa Excelência agiu corretamente, eticamente, e dentro da legalidade exercendo abstenção, porque senão estaria, inclusive, utilizando o voto dentro de uma matéria que Vossa Excelência teve a oportunidade de participar durante o processo de investigação. Saudar a comissão que trabalhou. O trabalho de uma Comissão Parlamentar de Inquérito é sempre muito árduo. Muitas vezes, as pessoas não têm ideia o que é uma investigação desse porte, que envolve 'N' situações, envolve muitas pessoas, precisa muito cuidado, precisa muito zelo, precisa um cuidado jurídico muito apurado para não errar nos levantamentos, nas oitivas, no respeito e nas considerações que tem que ter com todas as partes que comparecem à comissão de investigação e mais uma vez esta Casa dá exemplo para todos os Legislativos do país de que aqui em São Carlos se faz CPI com seriedade, com formalidade, com legalidade e com respeito às pessoas. Eu tenho, nesta Casa, um senso de valorização muito grande deste trabalho, Sr. Presidente, porque hoje, no nosso país, fiscalizar é uma das funções mais importantes dos Legislativos, e dói muito, machuca muito quando nós vemos Legislativos de ordem federal, ordem estadual, muitas vezes municipais, tendo seus membros presos envolvidos em corrupção, escândalos, dói muito. Mas tem que ser assim, tem que se coibir os desvios. O dinheiro suado que o cidadão coloca na máquina pública tem que ser respeitado e tem que voltar em benefícios para a população. Parabéns aos membros da CPI pelo belo trabalho realizado. Obrigado, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES:

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Próximo vereador, declaração de voto, por até dois minutos, Lineu Navarro. VEREADOR LINEU NAVARRO: Vereador Lucão, presidente da Casa, vereadora Laide, vereadores, população de São Carlos que acompanham a Sessão, quero declarar que votei favoravelmente ao relatório apresentado pela comissão e quero, antes de mais nada, cumprimentar os membros dessa comissão, vereador Roselei, vereador Ronaldo, Eduardo, vereador Dé e o vereador Maurício Ortega, pelo trabalho que executaram e quem acompanhou os trabalhos da comissão, inclusive, a população que, muitos momentos, as pessoas da imprensa que acompanharam o trabalho da comissão perceberam o longo trabalho que foi feito e mais do que isso, a quantidade de depoimentos que foram colhidos. Mas mais do que isso, quero declarar que votei favoravelmente ao relatório porque ele conclui aquilo que a cidade já sabia desde o começo desse rolo desses amaldiçoados cheques que apareceram no cofre da Prefeitura Municipal de São Carlos no lugar de, a princípio, R$ 375 mil. E o que muito a população pergunta hoje é quem vai devolver esse dinheiro ao erário público. Quem vai ressarcir aquilo que foi surrupiado do erário público municipal, isto é o que a população quer saber, inclusive, e que cobra de todos nós e, com certeza, vai cobrar da justiça para que seja ágil o seu procedimento final de condenar aqueles que erraram com o dinheiro público, no uso do dinheiro público e mais do que isso para que devolvam aquilo que foi surrupiado dos cofres da prefeitura municipal. Eu acho que, efetivamente, ao estarmos concluindo esse trabalho da CPI no dia de hoje aqui, e a Casa, por unanimidade, obviamente, com exceção do vereador Carlos Talarico que depôs, inclusive, na comissão, porque era diretor de departamento da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, obviamente, nós comprovamos que esse governo, além de ser um governo ineficiente, um governo que não conseguiu cumprir nada daquilo que se comprometeu, há quatro anos para a cidade de São Carlos, que não conseguiu agregar os setores sociais, poderiam dar outro rumo para a cidade de São Carlos, comprovou a Câmara hoje que esse governo sai também no dia 31 de dezembro do Paço Municipal com a marca da corrupção estampada. Que por mais que esquemas tenham sido desvendados pelo Legislativo, no passar dos três anos e onze meses dessa Câmara Municipal, mais do que isso, aconteceu um fato no andar debaixo da Prefeitura Municipal e é inegável, não tem como contestar que o prefeito municipal, Sr. Paulo Roberto Altomani foi omisso, foi negligente ao tomar conta da Prefeitura Municipal por esse mandato porcaria que a cidade... infelizmente, tivemos que aguentar por quatro anos na cidade de São Carlos. Sr. Presidente, muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Não havendo mais nenhum vereador que se inscreve... Acaba de se inscrever o nobre vereador Ronaldo Lopes por até dois minutos. VEREADOR RONALDO LOPES: Sr. Presidente, quero agradecer a votação nesse relatório, mas eu entendo que esse é só o início, como nós encaminhamos para a polícia, para o Ministério Público, eu entendo que a materialidade, da conclusão que nós tivemos em deixar claro que o prefeito municipal não tinha como não saber de tudo que aconteceu. Eu quero entender que muitas pessoas que depuseram, que participaram, tiveram, em muitos momentos, ordens e acabaram agindo de maneira que se não fizessem aquilo que havia determinação por parte do prefeito, poderia ser retaliado, e essas retaliações, o Sr. Prefeito, ao longo deste seu mandato, colocou à prova, sobretudo para os servidores públicos municipais e também para esta Casa, a qual nós trouxemos várias vezes aqui, perseguições e até processos, decisões judiciais, né, foram tomadas no sentido de comprovar as perseguições que o então maestro, prefeito Paulo Roberto Altomani, sempre exerceu enquanto gestor público. Então, quero, mais uma vez, só agradecer os membros da CPI, Eduardinho,

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Maurício, Dé e ao presidente [ininteligível] por tudo que nós fizemos durante esse período. Muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Não havendo mais nenhum vereador que se inscreve para declarar o voto, solicito ao nobre... o vereador Penha vai declarar voto. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Sr. Presidente, vou falar rapidamente da consciência que nós temos do dever cumprido aqui nesta Casa pela passagem nossa aqui. Passagem primeira, por decisão pessoal. Mas saber que todos os procedimentos foram encaminhados, né, as CPI que foram trabalhadas com seriedade, a gente sabe das dificuldades que se torna uma investigação política. Nós estamos vendo aí um grande absurdo no Senado Federal, o Senador Renan Calheiros descumprindo totalmente uma... talvez os senhores não tenham notícia, acaba de acontecer, descumprindo por decisão da Mesa Diretora uma decisão do Supremo que é uma liminar afastando-o e a Mesa Diretora resolve não o afastar por entender que o Supremo Tribunal Federal não tem nenhuma razão em afastar preliminarmente. Então, a gente vê, o Eduardo falou isso aí aqui sobre o que está acontecendo no nosso país, a gente vê que dentre todas as dificuldades, esse Parlamento ainda assim encaminhou todas as investigações para o Ministério Público, conseguiu votar com todas as dificuldades que tivemos em ouvir algumas pessoas. Isso a parte da sociedade, às vezes, não tem conhecimento, acha que é tudo imbróglio, é tudo envolvido, né, mas a gente sabe que, no final das contas, todas as investigações foram devidamente encaminhadas, essa também que hoje, adequada e encaminhada para os órgãos competentes. Então, a gente deixa aqui a nossa alegria em estar participando de uma CPI que nós participamos, mas também que os colegas fizeram em todo esse processo nosso, nesse nosso mandato. Então, falar isso, Sr. Presidente, da minha satisfação, e se não tiver mais fala aqui, aproveitar para agradecer todos os colegas desta Casa aqui. Eu acho que não teria necessidade de estar falando, mas agradecer a presidência e todos os colegas que contribuíram para a nossa caminhada aqui nesses quatro anos, desejo muita sorte aos que continuarão e aos novatos que estão chegando aqui e que tenhamos aí uma cidade melhor. Vamos continuar como cidadãos lutando sempre por uma cidade melhor Sr. Presidente. Muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Declaração de voto, o nobre vereador Roselei Françoso por até dois minutos. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Sr. Presidente, na verdade, eu quero, mais uma vez agradecer a todos, e, na verdade, eu pedi esse momento aqui para fazer, na verdade, uma reflexão, né? Nós temos aí um amigo que deve estar aqui a partir do ano que vem, e ele me mandou um pequeno artigo aqui, parabenizando toda a CPI, toda a Comissão Parlamentar de Inquérito que é o ex-vereador, o ex-presidente desta Casa, e futuro vereador, né, agora vereador eleito, vereador João Muller lá da minha querida Santa Eudóxia. Então, ele colocou da seguinte forma aqui e faço questão de ler para os demais membros da CPI e para os colegas vereadores. "A CPI alcança Altomani pela teoria do domínio do fato." Ele coloca. "Como desdobramento dessa teoria, entende-se que uma pessoa que tem autoridade direta e imediata sobre um agente ou grupo de agentes, que praticam ilicitude em situação ou contexto de que tenha conhecimento ou necessariamente devesse tê-lo. Essa autoridade pode ser responsabilizada pela infração do mesmo modo que os autores imediatos." Então, eu quero, na verdade, agradecer ao Muller por estar, nesse momento, se comunicando aqui conosco, mandando, reconhecendo o trabalho dessa comissão, e eu tenho absoluta convicção que nós encontramos muitas pessoas nas ruas e que realmente esperava isso de nós. Então, me satisfaz muito nesse momento, ter a aprovação dos quinze vereadores presentes. Reconheço aqui o voto do vereador Talarico, entendo que por ser parte no processo, ter sido ouvido durante as

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oitivas, ele, de fato, fica impedido, né? Talvez, até impedido de fazer voto favorável em benefício próprio. Então, entendo também e ou cumprimento pela atitude tomada nesta Casa na tarde de hoje. Muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito ao nobre vereador Ronaldo Lopes que proceda com a chamada final dos Srs. Vereadores. VEREADOR RONALDO LOPES: Lucão Fernandes. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Marquinho Amaral. Penha, Ronaldo Lopes. Presente. Dé Alvim. Antônio Carlos Catharino. Benedito Matheus. Carlos Alberto Talarico. Cidinha do Oncológico, também justificou. Edson Fermiano. Eduardo Brinquedos, presente. Vereador Freire. Júlio César. VEREADOR JULIO CÉSAR PEREIRA DE SOUZA: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Laide das Graças Simões. VEREADORA LAÍDE SIMÕES: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Lineu Navarro. Maurício Ortega. Paulo Taú, está aí. Rodson Magno. VEREADOR RODSON DO CARMO: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Roselei Françoso. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Sérgio Rocha. Walcinyr Bragatto. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: É isso, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Agradecendo a Deus, agradecendo os Srs. Vereadores, vereadoras, a imprensa que nos acompanha até o presente momento, os nossos funcionários. Damos encerrada a Sessão na noite de hoje. E também cumprimentando o colega Dimitri que a partir de janeiro, o nobre vereador Dimitri, que a partir de janeiro estará aqui conosco. Eu, Maria Cristina Roque Novaes Keppe , lavro a presente ata que após lida e achada conforme será devidamente assinada.