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CÂMARA DE GRADUAÇÃO PARECER CEPE Nº 092/2016 ASSUNTO: Remy Deiab Junior interpõe recurso à negativa do Colegiado de Curso de Direito de dispensa com aproveitamento dos créditos das disciplinas Estágio de Prática Forense Civil II e Estágio de Prática Forense Penal II, do Curso de Direito, da UEPG. PROCESSO Nº 18.480, de 09 de novembro de 2016. RELATÓRIO O presente processo trata do pedido de recurso do aluno Remy Deiab Junior, regularmente matriculado na 4ª série do Curso de Direito da Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG, turno Noturno, sob Registro Acadêmico 13064662, contra decisão do Colegiado de Curso de Direito sob pedido de dispensa das disciplinas Estágio de Prática Forense Civil II e Estágio de Prática Forense Penal II, ambas da 5 o série do curso. O processo foi protocolado em 09 de novembro de 2016, sendo encaminhado ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CEPE em 11 de novembro de 2016. Esta dividido como segue: Fls. 02 (dois) a 09 (nove), frente e verso: solicitação pormenorizada, Recurso contra Decisão desfavorável do Colegiado de Curso de Direito, encaminhada ao CEPE, fls. 10 (dez): Certidão de Matrícula do aluno, datada de 09 de novembro de 2016; fls. 11 (onze): Extrato de Matrícula 2016; Fls.12 (doze) a 50 (cinquenta): cópia do Processo nº 08.849 de 03 de junho de 2016, onde o aluno requer dispensa, com aproveitamento de créditos, das disciplinas supra citadas, junto ao Colegiado do Curso de Bacharelado em Direito; fls. 51 (cinquenta e um): folha de informação. Em seu recurso, o aluno argumenta, com base na lei que regulamenta as atividades do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, número 11.457/2007, além do Pedido de Providências n o 1438 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Resolução n o 040/2009 Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que as atividades por ele desenvolvidas em seu local de trabalho, podem ser caracterizadas como atividade jurídica, o que lhe permitiria dispensa de cursar as duas disciplinas de estágio supra citadas. Também argumenta que, em seu pedido de dispensa, conforme entendimento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Auditores-Fiscais estão impedidos de exercer a advocacia, artigo 28, inciso VII, da Lei n o 8.906/1994, com alterações posteriores, o que o impediria de efetuar os estágios, não podendo ser signatário de peças, petições e quaisquer outras atividades relacionadas, mesmo que na condição de estagiário. Estas são as argumentações do aluno para a solicitação de dispensa das disciplinas de estágio da 5 o série do Curso de Bacharelado em Direito. Os Cursos de Graduação em Direito são regulados pela Resolução CNE/CES n o 9, de 29 de setembro de 2004. Podemos destacar os seguintes artigos e complementos, que regulam o estágio supervisionado (os grifos são meus):

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CÂMARA DE GRADUAÇÃO

PARECER CEPE Nº 092/2016

ASSUNTO: Remy Deiab Junior interpõe recurso à negativa do Colegiado de Curso de

Direito de dispensa com aproveitamento dos créditos das disciplinas Estágio de

Prática Forense Civil II e Estágio de Prática Forense Penal II, do Curso de

Direito, da UEPG.

PROCESSO Nº 18.480, de 09 de novembro de 2016.

RELATÓRIO

O presente processo trata do pedido de recurso do aluno Remy Deiab Junior,

regularmente matriculado na 4ª série do Curso de Direito da Universidade Estadual de Ponta

Grossa – UEPG, turno Noturno, sob Registro Acadêmico 13064662, contra decisão do

Colegiado de Curso de Direito sob pedido de dispensa das disciplinas Estágio de Prática

Forense Civil II e Estágio de Prática Forense Penal II, ambas da 5o série do curso.

O processo foi protocolado em 09 de novembro de 2016, sendo encaminhado ao

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE em 11 de novembro de 2016. Esta dividido

como segue: Fls. 02 (dois) a 09 (nove), frente e verso: solicitação pormenorizada, Recurso

contra Decisão desfavorável do Colegiado de Curso de Direito, encaminhada ao CEPE, fls. 10

(dez): Certidão de Matrícula do aluno, datada de 09 de novembro de 2016; fls. 11 (onze):

Extrato de Matrícula 2016; Fls.12 (doze) a 50 (cinquenta): cópia do Processo nº 08.849 de 03

de junho de 2016, onde o aluno requer dispensa, com aproveitamento de créditos, das

disciplinas supra citadas, junto ao Colegiado do Curso de Bacharelado em Direito; fls. 51

(cinquenta e um): folha de informação.

Em seu recurso, o aluno argumenta, com base na lei que regulamenta as

atividades do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, número 11.457/2007, além do

Pedido de Providências no 1438 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Resolução n

o

040/2009 Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que as atividades por ele

desenvolvidas em seu local de trabalho, podem ser caracterizadas como atividade jurídica, o

que lhe permitiria dispensa de cursar as duas disciplinas de estágio supra citadas. Também

argumenta que, em seu pedido de dispensa, conforme entendimento da Ordem dos Advogados

do Brasil (OAB), Auditores-Fiscais estão impedidos de exercer a advocacia, artigo 28, inciso

VII, da Lei no 8.906/1994, com alterações posteriores, o que o impediria de efetuar os

estágios, não podendo ser signatário de peças, petições e quaisquer outras atividades

relacionadas, mesmo que na condição de estagiário.

Estas são as argumentações do aluno para a solicitação de dispensa das

disciplinas de estágio da 5o série do Curso de Bacharelado em Direito.

Os Cursos de Graduação em Direito são regulados pela Resolução CNE/CES no

9, de 29 de setembro de 2004. Podemos destacar os seguintes artigos e complementos, que

regulam o estágio supervisionado (os grifos são meus):

CÂMARA DE GRADUAÇÃO

PARECER CEPE Nº 092/2016

Em seu Artigo 2o esta estabelecida a organização do curso, que deve ser

expressa através do seu projeto pedagógico, abrangendo o perfil do formando, as

competências e habilidades, os conteúdos curriculares, o estágio curricular supervisionado,

as atividades complementares, o sistema de avaliação, o trabalho de curso como componente

curricular obrigatório do curso, o regime acadêmico de oferta, a duração do curso, sem

prejuízo de outros aspectos que tornem consistente o referido projeto pedagógico. O Parágrafo

1o do artigo supra citado, regula o projeto pedagógico do curso, onde destacamos o Inciso IX

- concepção e composição das atividades de estágio curricular supervisionado, suas

diferentes formas e condições de realização, bem como a forma de implantação e a

estrutura do Núcleo de Prática Jurídica.

Em seu Artigo 5o, Inciso III, a mesma resolução estabelece que:

“Artigo 5o O curso de graduação em Direito deverá contemplar, em seu Projeto

Pedagógico e em sua Organização Curricular, conteúdos e atividades que atendam aos

seguintes eixos interligados de formação:

III - Eixo de Formação Prática, objetiva a integração entre a prática e os

conteúdos teóricos desenvolvidos nos demais Eixos, especialmente nas atividades

relacionadas com o Estágio Curricular Supervisionado, Trabalho de Curso e Atividades

Complementares.”

E no Artigo 7o, Parágrafo 1

o:

“Artigo 7o O Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório,

indispensável à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil

do formando, devendo cada instituição, por seus colegiados próprios, aprovar o

correspondente regulamento, com suas diferentes modalidades de operacionalização.

§ 1º O Estágio de que trata este artigo será realizado na própria

instituição, através do Núcleo de Prática Jurídica, que deverá estar estruturado e

operacionalizado de acordo com regulamentação própria, aprovada pelo conselho competente,

podendo, em parte, contemplar convênios com outras entidades ou instituições e escritórios de

advocacia; em serviços de assistência judiciária implantados na instituição, nos órgãos do

Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública ou ainda em departamentos

jurídicos oficiais, importando, em qualquer caso, na supervisão das atividades e na elaboração

de relatórios que deverão ser encaminhados à Coordenação de Estágio das IES, para a

avaliação pertinente.”

Como estabelecido pelo CNE/CES, o Estágio Supervisionado é parte

fundamental da formação do profissional de Direito, devendo ser cumprido conforme

estabelecido pelo Projeto Pedagógico do Curso, preferencialmente em Núcleo de Prática

Jurídica próprio ou em instituição conveniada com a IES. Em nossa universidade, ele é regido

pela Resolução CEPE no 006, de 19 de março de 2013, onde estão discriminadas as discipli-

CÂMARA DE GRADUAÇÃO

PARECER CEPE Nº 092/2016

nas que compõem o grupo dos estágios obrigatórios, organização administrativa e didática,

regulamentação dos estágios obrigatório e não obrigatório e os instrumentos de

acompanhamento, avaliação e relatórios.

Junto ao processo ora em análise, o requerente disponibilizou cópia do Processo

no 08.849, de 03 de junho de 2016, onde requeria dispensa, com aproveitamento de créditos,

das disciplinas de estágio, junto ao Colegiado de Curso de Bacharelado em Direito, com

resposta negativa à solicitação e respectivas justificativas.

Como alternativa, é sugerido que o aluno cumpra os estágios em seu local de

trabalho, respeitando a Resolução CEPE 006/2013, adequando os horários de estágio sem

conflito com o horário de trabalho e firmando os convênios necessários.

É o Relato.

VOTO DO RELATOR

Considerando a Resolução CSE/CNE no 9/2004, que regula o funcionamento

dos cursos de Bacharelado em Direito no Brasil, estabelecendo que os Estágios Obrigatórios

são parte fundamental da formação do futuro advogado e considerando que o Colegiado do

Curso de Direito já propôs uma forma alternativa de cumprimento dos estágios, sou pela

rejeição da solicitação, esperando o mesmo posicionamento por esta Câmara de Graduação.

Reforçando que o conhecimento e as habilidades que se espera serem adquiridas

durante o desenvolvimento dos estágios é diferente do que o aluno normalmente encontra no

trabalho de Auditor-Fiscal, ou seja, o contato com pessoas que não tem condição de pagar por

um processo e que muitas vezes nem sabem quais são seus direitos, as demandas devem ser

extremamente diferentes das que ele vivencia na Receita Federal, apesar dos procedimentos

jurídicos serem os mesmos.

Isto posto, solicito idêntico entendimento dos demais membros da Câmara e do

Plenário.

É o voto.

CÂMARA DE GRADUAÇÃO

PARECER CEPE Nº 092/2016

DECISÃO DA CÂMARA

A Câmara de Graduação, reunida nesta data, acompanha o voto do Conselheiro

Relator.

Ponta Grossa, 06 de dezembro de 2016.

Rosane Falate (Presidente) __________________________________

Alexandre Camilo Junior (relator) __________________________________

Marli de Fátima Rodrigues __________________________________

Ricardo Zanetti Gomes __________________________________

UN! VERSIDADE ESTADUAL BE PONTA GROSSA

Protocolo Geral

N° DO PROCESSO EXERCICIO DATA HORA FICHA DE FRAMFFAçA0 N°

18480 2016 09/11/2016 18h 37mm

N F ER ESSA DO(A)

REMY DEIAB JUNIOR

ASSUNTO

InterpOe recurso contra decisão exarada pelo Colegiado do Corso de Direito referente dispensa corn aproveitarnento dos crdditos do disciplinas, sob o R.A. 13064662

1° Trâmite Secretaria Coral dos Conselhos Superiores

-.., ...•.7 ... .:... ..- ..

2oIsaEl

tJEPG Protocolo GeraL

Proc. 18480/16 FL. Data: - 09/11/2016 18:37

AO COLENDO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E I DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA (U

Ref.: Processo no 0884912016 (cópia integral anexa)

Eu, REIVIY DEIAB JUNIOR, académico do curso de Bacharelado em

Direito desta Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR, possuidor do registro

acadèmico n° 13064662, regularmente matriculado no 40 NA (extrato de

matricula anexo), vem por meio desta, respeitosamente, corn base no disposto

no Estatuto e no Regirnento da UEPG, assim como em regramentos próprios do

CEPE, manejar o presente

RECU RSO contra DECISAO desfavoravel exarada pelo COLEGIADO DO CURSO

DE DIREITO, corn fulcro nos fundamentos de fato e de direito a seguir

expendidos.

I) DOS FUNDAMENTO DE FATO E DE DIREITO

No remoto dia 03/06/2016, as 18h46m, o recorrente protocolizou

reguerirnento ao COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO, ora recorrido,

pleiteando a dispensa, corn aproveitamento dos créditos, das disciplinas:

a)- Estágio de Prática Forense Civil II, e b)- Estàgio de Prática Forense Penal

II, arnbas integrantes do currIculo n° 7 (currIculo, fls. 12/16).

Naquela oportunidade, registrou-se que desde o dia 29/06/2006, o

recorrente tomou posse e entrou em exercicio no cargo de Auditor-Fiscal da

Receita Federal (AFRFB), destacando-se que desde 19/08/2910 está lotado na

Seção de Fiscalizaçào da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Ponta

Grossa/PR.

Nesta toada, salientou-so quo, do acordo corn o vortido no art. 60 da Lei

no 10.593/2002, corn a redaçao dada pela Lei n° 11 .457/2007, são atribuicoes

do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, in verbis (grifei):

I - no exercicio da competéncia da Secretaria da Receita Federal do Brasil e em carater privativo:

a) constituir, mediante lançamento, 0 credito tributário e de contribuiçoes;

b) elaborar e proferir decisöes ou delas participar em processo administrativo-fiscal, bern como em processos de consulta, restituiçâo ou compensação de tributos e contribuiçOes e de reconhecimento de beneficios fiscais;

c) executar procedimentos de fiscalizaçäo, praticando os atos definidos na legislaçâo especifica, inclusive os relacionados corn 0 controle aduaneiro, apreensão de mercadorias, livros, docurnentos, materials, equipamentos e assemelhados;

d) examinar a contabilidade de sociedades empresariais, ernpresários, Orgaos, entidades, fundos e demais contribuintes, näo se Ihes aplicando as restricOes previstas nos arts. 1.190 a 1.192 do COdigo Civil e observado o disposto no art. 1.193 do mesrno diploma legal;

e) proceder a orientaçäo do sujeito passivo no tocante a interpretacao da legislacao tributária;

f) supervisionar as demais atividades de orientaçäo so contribuinte;

II - em carãter geral, exercer as demais atividades inerentes a competéncia da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Ern cornplernento, afirmou-se que no dia 09/05/2007, o CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIA (CNJ), no bojo do Pedido de Providencias n° 1438 (fls.

06/08), de Relatoria do Conseiheiro Eduardo Kurtz Lorenzoni, considerou que

as atividades desempenhadas pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal são

consideradas atividade juridica, destacando-se o seu regular

aproveitamento como tal, para fins de ingresso como membro da

Magistratura, inclusive, informando-se ao COLEGIADO recorrido que diversos

Auditores ja lançararn mao deste direito e, apOs a regular aprovaçao nos

concursos para a Magistratura, computaram o exercicio do cargo como tempo

de atividade juridica o estao exercendo o cargo do Juiz regularmente.

Perceba-se, nobres membros do CEPE, que o órgao responsável

constitucionalrnente por disciplinar o ingresso como membro da rnagistratura,

cargo mãximo güe se pode almejar como bacharel em direito, dada a sua

importância para a sociedade, entendeu e determinou a todos os tribunais deste

pals, que estes devem aceitar atividade desempenhada por Auditor-Fiscal da

Prot0col0 Geraj

18480/16 Fl. 03 Receita Federal do Brasil coma atividade juridica para a

18:37

desta novel atividade.

Pals bern, ainda no baja do indigitada requerimento, salientou-se que

dentre as argumentos que alicerçaram a entendirnento do CNJ, destacava-se

que fai expressamente reconhecida que o Auditor-Fiscal da Receita Federal

do Brasil, guando exerce suas atribuiçoes de constituiçao do crédito

tributário, assim como guando exara decisOes em processos

administrativos diversos, procede a interpretação e aplicação de normas e

princIpios juridicos ao caso concreto.

Em refarço aos argurnentas retro ventilados, no ámbito do mesmo

requerimento, asseverou-se ao COLEGIADO ora recorrido que, seguindo a

mesmo entendirnento adotado pelo CNJ, no dia 26/05/2009, a plenário do

CONSELHO NACIONAL DO MINISTERIO PUBLICO (CNMP), Orgao

constitucianalmente responsavel par disciplinar a ingresso coma membra do

Ministéria PUblico, seja coma Promotar de Justiça, na orbita estadual, seja coma

Procuradar da RepUblica, na esfera federal, editou a Resoluçao n° 040/2009 (fls.

09), que estabelece regras para a aferiçaa da experiência em atividade juridica,

por meio da qual também passou a considerar que as atividades

desempenhadas pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal, pelo fato de

consistirem na utilizaçao preponderante de conhecimentos juridicos,

também devem ser consideradas como atividade luridica, permitindo, dessa

forma, a seu computo para fins de ingresso coma membro do Ministeria PUblico.

Pede-se licença, novarnente, inclitos membros do CEPE, para destacar

que também o Orgao respansável canstitucianalmente por disciplinar a ingresso

coma membro do Ministéria Publico, cargo importantIssimo que se pode acessar

como bacharel em direito, entendeu e determinou a todos os ramos do

Ministèrio Püblico deste pals, que estes devem aceitar atividade

desempenhada por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil como

atividade juridica para o ingresso e realizacão desta relevante atividade,

salientando-se que, do mesmo modo, diversos Auditares já utilizaram esse

direito e, apôs a regular aprovaçao nos concursos para a MP, computaram a

exercicio do cargo como tempo de atividade juridica.

Enfatizou-se ao COLEGIADO recorrido que, corn alicerce no disposto na

LEI que confere as atribuiçoes do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do

Brash, a luz dos entendimentos do CNJ e do CNMP, torna-se patente que o

efetivo exercicio do cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil

confiqura o exercicio de atividade iuridica.

Vejam respeitáveis membros do CEPE, cornprovou-se no bojo do

precitado requerimento, que a LEI ESPECIFICA, frise-se, QUE ESTA ACIMA

DE QUALQUER NORMA INFRA-LEGAL, inclusive da RESOLUQAO CEPE n°

006, de 19 de marco de 2013, que aprovou o Regulamento de Estagio do Curso

de Direito, conforrne interpretaçäo tanto do CNJ como do CNMP, cornpele o

intérprete no sentido de que 0 efetivo exercicio do cargo de Auditor Fiscal da

Receita Federal do Brasil configura o exercicio de atividade iuridica.

Ora, doutos julgadores, se o exercicio da atividade em tela torna apto o

Auditor-Fiscal para exercer o cargo de Juiz, prolatando tanto sentenças cIveis

como penais, que podern redundar, inclusive, na irnposiçao de penas restritivas

de liberdade aos cidadaos, assim como para exercer o cargo de Promotor ou

Procurador da Repüblica, habilitando-o para atuar como fiscal da correta

aplicaçäo da lei, como guardiao da ordem democrãtica e constitucional brasileira,

nao é crivel admitir que não sirva para o aproveitamento de atividades

auxiliares ou básicas desempenhadas como estagiário nas disciplinas: a)-

Estàgio de Prática Forense Civil II, e b)- Estàgio de Prática Forense Penal

II, ambas integrantes do currIculo no 7!!!

Em sede daquele pleito, também se salientou ao COLEGIADO recorrido

que, de acordo com entendimento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),

estampado no art. 28, inciso VII, da Lei n° 8.906/1994, com as alteraçOes

posteriores, e no seu respectivo Estatuto, os ocupantes do cargo de Auditor

Fiscal da Receita Federal do Brasil estão impedidos de exercer a advocacia,

in verbis (grifei):

Art. 28. A advocacia e incompatIvel, mesmo em causa prOpria, corn as seguintes atividades: - [ ... ] Vii - ocupantes de cargos ou funçOes que tenham competencia de iancamento, arrecadacao ou fiscalizacao de tributos e contribuiçOes parafiscais;

Th

UEPG Protocolo Geral

Proc. 18480/16 FL Data: 09/11/201618

Enfatizou-se que o mesmo diploma legal, por meio do su art. 12Jriciso) II, considera que as atividades de assisténcia/assessoria e consultoria são

privativas de advociados, in verbis (grifel):

Art. 10 São atividades privativas de advocacia: I ... 1 II - as atividades de consultoria, assessoria e direçào juridicas.

Na sequência, registrou-se que, de acordo corn a ementa das discilpilnas

"Estágio de Pratica Forerise Civil II" e "Estágio de Prática Forense Penal II",

ambas integrantes do curriculo no 7, verifica-se que as atividades que deverao

ser desernperthadas consistem, em sintese, na assistëncia e assessoria

juridicas para a população, in verbis:

602014- ESTAGIO DE PRATICA FORENSE CIVIL H AssistOncia juridica a populaçäo carente nas areas civet e trabathista, prestada no t'lOcleo de Prática Juridica, ou de atividade conveniada junto a Detensoria PUblica cu outros OrgAos juridic-os. Prestaçao de serviços juridicos a tOcnicos cia negociaçao, sob 0 controle, orientaçao a avaliaçäo do NUcleo cia Prática Juridic&

602017 - ESTAGIO DE PRATICA FORENSE PENAL H AssistOncia juridica penal populaçäo rnenos tavorecida, a ser prestada no NUcleo cia Prätica Juridica, ou através de convénios corn Orgãos pUblicos, associaçOes ou escfltórios credenciados a acompanhados palo Niicleo a pole OAB. A assisténcia deverâ abranger não sornonte a fase processual, mas tambem a inquisitorial a, nio somente aos acusados, como tambOrn as vitirnas. Prestaço de serviços tambérn apôs o juiganiento, atravOs cia contato corn o Pió-egresso, pare conhecimento prático des macides relatives a execuçao da per

Ainda, destacou-se que quando cotejados os dispositivos retro transcritos

do Estatuto da OAB ern relaçao a ementa das disciplinas em tela, torna-se

cristalino que em ambas, 0 que se busca é o exerciclo de atividade jurIdica,

especificamente de assistencialassessoria juridica.

Na sequência, alertou-se ao COLEGIADO recorrido que, conforme

comprovado, o ocupante do cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal que,

de acordo com a LEI e os entendimentos do CNJ e do CMP,L wA exerce

atividade juridica, esté expressamente impedido de exercer a advocacia,

logo, se nao pode o mais nao pode o menos, ou seja, se nao pode assinar

peças como advogado, guanto mais como estagiário de advogado.

Ern adiçao, foi destacado que de acordo corn o ja reproduzido art. 60 da

Lei n° 10.59312002, corn a redaçao dada pela Lei n° 11.457/2007, Os Auditores-

Fiscais da Receita Federal também exercem atividades de orientacão da 11

populapão no tocante a interpretayao da legislayão tributárja e demais

atribuiçOes da Receita Federal do Brasil.

Logo, percebe-se corn nitidez hialina que as atividades profissionais

desempenhadas pelo recorrente, que, comprovadamente atua na fiscalizaçao do

tributos federais, contempla todos os aspectos atinentes ao quo se buscaria do

academico por rneio da disciplina de prática forense civil II, pois além de

formalizar, mediante a lançarnento tributário, processos administrativos fiscais

de constituiçào e cobrança de créditos tributarios, ainda tern o dever legal do

acompanhar o processamento do feito perante todas as instâncias

administrativas de julgamento, quiçâ, quando nao atua coma julgador,

prolatando decisOes a respeita de valores relevantissimos para fins do

abastecimento dos cofres püblicos. Tambem atua no acompanhamento dos

processos na órbita civel, caso sejarn ajuizadas açOes quo visern anular ou

modificar as créditos tributários em comento, atuando como assistentes tecnicos

da Uniäo Federal perante o JuIzo Civel.

Na rnesma trjlha, desta feita focalizando-se a atuaçäo na seara penal,

destacou-se ao COLEGIADO recorrido quo os Auditores Fiscais da Receita

Federal, em virtude do exercEcio das suas atribuiçOes legais, reiteradamente, no

âmbito das investigaçOes realizadas no bojo de suas auditorias fiscais, muitas

delas em conjunto corn o Ministéria Pübllco Federal e Policia Federal, sob a

supervisäo da Justiça Federal, obtem provas de diversos crimes, como par

exemplo: crimes contra a ordem tributária, sonegaçâo fiscal, contrabando,

descaminho, apropriaçao indebita de contribuiçoes previdenciárias, organização

criminosa, evasão de divisas, lavagem do dinheiro, falsidade material e

ideológica, etc., assim como, desvendam e desarticulam cornplexos e

intrincados esquemas criminosos, como por exemplo, no ârnbito da denominada

operaçäo Lava-Jato.

Nestes casos, alem de contribuir sobremaneira corn a sociedade, os

Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, comprova-se quo atuam tanto na

fase investigativa (pre-processual), em açöes de inteligencia, açOes do coleta do

provas de crimes, açoes de busca e apreensäo e de prisao dos responsáveis

poles delitos em comento, etc., como tarnbem tern a dover legal de atuar, e

atuam, na tase processual, perante o Juzo Criminal, apôs a tnstauracäo das

Protocolo Geral

Proc. 18480116 Fl. 05 Data: 09/11/2016 18:37

competentes açoes penais, inclusive, participando das respe4tnaidnqIas J como testernunhas de acusaçao.

Nota-se corn clareza solar, respeitáveis rnernbros do CEPE, que alem de

desempenharem atividade juridica na seara civel. comprovadamente Os

Auditores-Fiscais também desempenham relevantes e regulares atividades

na seara criminal, fato que por si sé, suplanta os objetivos preconizados

pelas disciplinas "Estágio de Prãtica Forense Civil II" e "Estáqio de Prática

Forense Penal II", ambas integrantes do curriculo n° 7.

Por derradeiro, foi dernonstrado ao COLEGIADO recorrido que o dever

funcional de atuar no combate a crimes decorre do vertido no art. 83, da Lei no

9:43uh1996 na forma regularnentada pelo inciso I, do art. 10, do Decreto n°

2.730/1998 e disciplinada pela Portaria RFB no 2.439/2010, in verbis:

Lei no 9.430/1996

Art 83. A representacao fiscal para fins penais relativa aos crimes contra a ordem tributãria previstos nos arts. 10 e 20 da Lei no 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e aos crimes contra a Previdéncia Social, previstos nos arts. 168-A e 337-A do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (COdigo Penal), será encaminhada ao Ministerio Püblico depois de proferida a decisáo final, na esfera administrativa, sobre a exigencia fiscal do credito tributário correspondente. (Redaçâo dada pela Lei no 12.350, de 2010)

Decreto no 2.730/1998

Art 10 0 Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional formalizaré representacão fiscal, para os fins do art. 83 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, em autos separados e protocolizada na mesma data da lavratura do auto de infracao, sempre que, no curso de açâo fiscal de que resulte lavratura de auto de infraçao de exigencia de credito de tributos e contribuiçOes administrados pela Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda ou decorrente de apreensâo de bens sujeitos a pena de perdimento, constatar fato que configure, em tese;

- crime contra a ordem tributaria tipificado nos arts. 11 e 21 da Lei no 8.137, de 27 de dezembro de 1990;

Portaria RFB no 2.439, de 21 de dezembro de 2010

Art. 10 0 Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB). deverâ formalizar representaçao fiscal para fins penais perante o Delegado ou Inspetor-Chefe da Receita Federal do Brasil responsavel pelo controle do processo administrativo fiscal sempre que, no exercicio de suas atribuicOes, identificar atos ou fatos que, em tese, configurem crime contra a ordem tributária ou contra a PrevidAncia Social.

Com estelo nos argumentos de fato e de direito supra apresentados,

fundamentou-se o pleito ao COLEGIADO recorrido. 1 4

Ocorre que, apesar de clara e regularmente formulado o requerimento, o

COLEGIADO recorrido, passados 115 (cento e guinze dias), simplesmente

näo havia se manifestado a respeito de eventual aceitação ou recusa do

pedido.

Tal fato motivou a impetraçâo de uma REITERACAO DO

REQUERIMENTO DE DISPENSA DAS DISCIPLINAS (fls. 25128), a qual foi

formalizada no dia 28/09/2016, as 17h30m, por meio do processo no

16360/2016.

Por meio da citada reiteraçao de pedido, foi devidamente alertado ao

COLEGIADO recorrente, apOs elencar os fundamentos de fato e de direito

pertinentes, que 0 pedido que foi formalizado no dia 03/06/2016 (processo

8849/2016, copia integral anexa) redundou no seguinte PEDJDO CERTO E

DETERMINADO:

"I)- Dispensa, corn aproveitamento dos creditos, das disciplinas: a)-Estágio de Pratica Forense Civil II, e b)- Estagio de Prãtica Forense Penal II, ambas integrantes do curriculo no 7."

Logo, foi devidamente esciarecido que NAO se estava pleiteando para

realizar o estágio em comento na repartição em que o peticionante exerce

as atrjbujçoes Jegais do cargo do Auditor-Fiscal da Receita Federal do

Brasil (AFRFB) ou em gualguer outra, mas sim, a dispensa das discipJinas

em tela.

Salientou-se que a pedido certo e determinado, CUJO

ENFRENTAMENTO ESPECIFICO FOl REQUERIO, estava devidamente

alicerçado nos fundamentos esposados no requerimento inicial protocolizado no

remoto dia 03/06/2016, as quais, em apertada sintese, consistiam em:

11 a)- De acordo corn o entendirnento do CNJ e do CNMP, o efetvo exerciclo das atribuiçOes do cargo de AFRFB especificadas no art. 60,

da Lei n° 10.593/2002, de per si, jã é considerado conio exercicio de atividade juridica, situaçáo que já e suficiente para a dispensa em tela; e

b)- De acordo corn o entendimento da OAB, positivado no art. 28, inciso VII, da Lei n° 8.906/1994, corn as alteraçOes posteriores, na forma combinada corn a vazado no art. 10 , inciso II, do rnesrno diploma legal, quando cotejados corn as ementas das disciphnas em foco, importa na conclusâo de que o exercIcio da advocacia e incompativel corn o exerciclo das atribuiçoes legais de AFRF8, incompatibilidade esta que também impede a atuaçäo do peticionante corno estagiário, pois nesta quadade este tens que assinan peças, rnesrno que corn a supervisão

Protocolo Geral

Proc. 18480116 R. 06 Data: 09/11/2016 18:37

de advogado. Assirn, cornplementando 0 dispost6 na ahnea 'a'retro, tern-se que este impedimenta tern a condão de afstar-a-p de ------- - de realizaçao das disciplines cuja dispensa ore se reitera."

Na indigitada reiteracão de requerimento, tambern se salientou que, EM

VIRTUDE DAS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO E DA FALTA DE

SUA PREVISAO EXPRESSA na Resoluçao CEPE no 006 de 19 de marco de

2013, A INTEGRAQAO DA LACUNA DESSE DIPLOMA INFRA LEGAL

DEVERIA SER EFETUADA DE MODO A NAO CONTRARIARI MAS SUM, SE

AMOLDAR AO DISPOSTO EXPRESSAMENTE NAS LEIS RETRO

VENTILADAS NA FORMA INTERPRETADA PELO CNJ, CNMP E OAB.

Por tim, pleiteou-se que, em respeito ao principlo da celeridade

processual combinado corn os princIpios da razoabilidade e da

proporciorialidade, 0 PLEITO FOSSE ENFRENTADO, NOS TERMOS EM QUE

FOl FORMALIZADO, EVITANDO-SE UM JULGAMENTO EXTRA, INFRA OU

ULTRA PETIT/I, ou seja, fosse julgado nos termos do pedido e nao fora, acima

ou abaixo do pedido pelo recorrente.

II) DA DECISAO RECORRIDA

Compulsando-se os autos do processo no 0884912016 (copia integral

anexa), verifica-se na folha de informaçao no 17, a seguinte sequéncia de atos

que foram desencadeados para o enfrentarnento do requerimento:

10)- no dia 10/06/2016, o Coordenador do Curso de Direito despachou 0

processo para a analise da professora Maria Cristina Baranoski, integrante do

Departamento responsável pelo estágio.

A referida professora se manifestou no dia 24/06/2016 por meio do

Parecer acostado as fls. 18/19 do processo em tela, por meio do qual, em sintese

afirmou, veiNs:

"o acadernico interessado demonstrou que a atividade profissional realizada condiz cam atividades tipicas da prática juridica que poderao inclusive constituir o cOrnputo do tempo exigido para 0 ingresso nas carreiras de Magistratura e do Ministerlo Publico.

E. .1

"Voto da Relatora: Considerando as razoes acima apresentadas, entendernos que o académico interessado, pode realizar 0 aproveitamento das atividades do seu labor, dentro das regras estabelecidas pela Resoluçâo CEPE n° 006/2013.'

Resta evidente gue a citada professora entendeu quo o exerciclo do

cargo do recorrente serviria para fins do aproveitamento das disciplinas

em foco, contudo, logo apôs, passando a atuar nitidamente FORA DO

PEDIDO, fez uma confusao e afirmou que o recorrente poderia realizar o estágio

na própria Delegacia da Receita Federal em Ponta Grossa, local em que está

lotado.

20)- no dia 1110712016, o Coordenador do Cut-so de Direito despachou o

processo para a análise do NUcleo de Prãtica Jurdica (NPJ). 0 expediente foi -

recebido no NPJ no dia 13/07/2016.

31)- no dia 21/07/2016, o Chefe do NPJ despachou o processo para a

análise da Professora CoonJenadora do Estãgio.

40)- passados guase trés meses, no dia 11/10/2016, a professora

Claudia A. CoDa Taques Ribas apresentou o Parecer acostado as fis. 22/24 do

processo em foco, no qual, em sintese, sustentou, in verb/s (grifel):

"Da analise, verifica-se gue efetivamente o acaclêrnico cumpre 0

condizentes corn a pratica iuridica. No entanto, esto fato näojustifica a dispensa das disciplinas pleiteadas neste processo.

o aproveitamento de tais atividades juridicas na condipão de estágio externo näo foi pleiteada, mas também deve ser avaliada.

De inEcio, o pedido revela quo a intenção e a dispensa das disciplinas o nào a possibilidade de utilizacao das atividades publicas que exerce na modalidade de estagio externo.

Neste contexto, ha gue ser surnariamente indeferido o pedido académico. Não ha previsibilidade legal para a dispensa de disciplinas curricularos obrigatOrias, exceto pot- aproveitamento do estudos decorrente de outro cut-so superior ou de pOs-graduaçäo corn carga hot-aria e conteOdo programatico compativel, o quo não e o caso em tela.

1•. .1

CONCLUSAO: Assim sendo, a coordenaçâo do estãgio opina polo indoferimento do pedido de dispensa das disciplinas pleitoadas, pelas razöes expostas, colocando como altornativa a ser avaliada pelo académico a possibilidade de aproveitamento das atividades jurEdicas desenvolvidas na forma de Estagio Externo, dosde quo rospoitadas as oxigéncias do artigo 70, parãgrafo Unico, da Rosoluçâo CEPE n° 006/2013..."

Protocolo Geral

18480/16 Fl. 07

09/11/2016 18:37

Verifica-se, membros do CEPE, que a referida

SUMARIAMENTE 0 PEDIDO DO AUTOR sem explicar porgue a LEI

ESPECIFICA colacionada não se aplicaria no caso concreto, assim como,

sem explicar porgue as decisöes do CNJ e do CNMP näo seriam aplicáveis

ao caso concreto!!!

Se não bastasse, a citada professora, simplesmente desconsiderou 0

cóntido na referida reiteracâo de requerimento e passou, ao seu talante, a

avaliar e discutir sobre ponto nào pleiteado pelo autor, qual seja, a

possibilidade de exercer a estágio em comento na repartiçao em que exerce as

suas atribuiçOes legais, tambem se movimentado TOTALIVIENTE FORA DO

PEDIDO.

50)- Na sequência, o Coordenador do Curso de Direito. SEIVI SE

MANIFESTAR EXPRESSAMENTE, ou seja, SEM MOTIVAR A SUA DECISAO,

simplesmente encaminhou Para a ciëncia do recorrente o segundo parecer

de lavra da professora Claudia A. Colla Tagues Ribas, cléncia que foi

realizada no dia 07/11/2016, ou seja, quatro meses após o requerimento.

Destaque-se que a demora injustificada para a tomada de decisao, tende

a prejudicar o recorrido, pois ja estamos no final do ano letivo em curso, sendo

qué a partir do iniclo do prOximo ano, caso nao ocorra o pleno acolhimento do

presente recurso, o recorrente terá que cumprir as disciplinas em comento.

Logo, justificada a urciència da análise do presente recurso.

III) DOS FUNDAMENTOS DO RECURSO

Nobres integrantes do CEPE, cotejando-se o teor do requerimento que fol

protocolizado no dia 03/06/2016, no ámbito do multicitado processo n°

8849/2016 (cOpia integral anexa) e o teor da reiteraçao de requerimento

protocolizada no dia 28/09/2016, com a decisao exarada pelo Coordenador do

Curso de Direito, salta aos olhos, de inicio, a demora injustificada para

enfrentamento do pedido certo e determinado que fora realizado, assim

como, a falta/insuficiência de fundamentacao da decisão guerreada.

Ora, nao obstante este recorrente tenha se esforçado em apresentar

todas as leis pertinentes, tenha pesquisado e colacionado decisoes exaradas

polo CNJ e pelo CNMP, deixando clara, de forma sistemàtica o robusta quo a

atividade que exorce comprovadamonte e reconhecida como atividade juridica

possibilitando o pleno exercicio dos cargos de Juiz e de Promotor de

Justiça/Procurador da RepUblica, atribuipöes constitucionalmente muito

mais relevantes do que as bãsicas atividades almeladas Para o estaqiãrio

que tenha que realizar nas disciplinas: a)- Estágio do Prática Forense Civil II, e

b)- Estàgio de Prática Forense Penal II, ambas integrantes do currIculo no 7, para

a surpresa do recorrente, o Coordenador do Curso de Direito, sem se

manifestar motivadamente, limitou-se a compartilhar do entendimento

exarado por uma das professoras instadas a se posicionar no processo em

epigrafe, o que par si so, demonstra o desrespeito ao principio constitucional da

motivaçao das decisoes administrativas, fato que fragiliza a decisao ora

vergastada.

Nao obstante, compulsando-se os autos do processo no 8849/2016, resta

comprovado que, desta feita, desrespeitando o direito de peticao do

recorrente, o quo acabou par mitiqar o seu direito de defesa, simplesmente 0

COLEGIADO recorrido näo iuntou aos autos a REITERACAO Do

REQUERIIVIENTO farmalizada no dia 28/092016 (fls. 25/28)

0 desrespeito foi tao grande que, apesar de formalmente protocolizada

urn documento que alertava ao COLEGIADO recorrido que fora formulado urn

PEDIDO CERTO E DETERMINADO de dispensa, corn aproveitamonto dos

creditos, das disciplinas: a)- Estágio do Pratica Forense Civil II, o b)- Estágio de

Prâtica Forense Penal II, arnbas integrantes do curricula no 7, e que NAO se

estava pleiteando Para realizar o estàgio em coniento na repartição em quo

o peticionante exerce as atribuicoes leqais do cargo de Auditor-Fiscal da

Receita Federal do Brasil (AFRFB) ou em qualguer outra, mas sim, a

dispensa das disciplinas em tela, o COLEGIADO recorrido simplesmente

não so manifestou a respeito e, pelo contrário, DECIDIU FORA DO PEDIDO.

Salienta-se quo no ârnbito do direito processual brasileiro, uma decisäo

fora do pedido como esta è considerada nula, dela nao podendo irradiar

efeitos juridicos, desdo que devidarnente atacada par recursa, coma 6 o caso.

U ERG Protocolo Geral

Proc. 18480/16 Fl. 08

Data: 09/11/2016 18:37

Ora, o decisum restou assim redigido, in verbis:

"Assim sendo, a coordenaçao de estagio opina pelo indeferimento do pedido de dispensa das disciplinas pleiteadas, pelas razOes expostas, colocando como alternativa a ser avaliada pelo academico a possibilidade de aproveitamento das atividades juridicas desenvoividas na forma de Estagio Externo, desde que respeitadas as exigéncias do artigo 70, paragrafo Unico, da Reso!uçao CEPE n° 006/2013.."

Adicionalmente, percebe-se que nos dois pareceres etaborados por

professoras diferentes, ocorreu o acoihirnento do fato comprovado de gue o

recorrente exerce reqularmente atividade juridical

Tat reconhecimento, implica, obrigatoriamente na subsunçao da situaçäo

fática aos comandos tegais já ventilados, a Iuz do entendimento do CNJ e do

CNMP.

Nesta senda, em busca de justiça, insta se insurgir quanto ao argumento

do segundo parecer (fis. 22) no sentido de que, verbis (grifel): "Neste contexto,

ha que ser surnariamente indeferido o pedido do académico".

Esta passagern da decisao atacada, refiete o animus de indeferimento

do responsávei pelo parecer, demonstrando parcialidade e total faith de

motivacão ou de enfrentarnento especifico dos pontos sustentados pelo

recorrente, fato grave que tambem tern o condao de inquinar de vicio a Parecer

em comento.

Em nenhurn momento a parecerista informou porque a Lei que confere as

atribuiçOes legais do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil seria

inaplicâvet ao caso vertente, assim coma, tarnbérn não informou qua] o rnotivo

da inaplicabilidade das decisoes do CNJ e do CNMP ao caso concreto, tendo

se limitado a urn injustificével INOEFERIIVIENTO SUMARtO e a urn côrnodo

julgamento totalmente FORA DO PEDIDO, por mais que tenha sido tempestiva

e formatrnente advertida dos efeitos adversos desse tipo de decisao.

Nesta tritha, independente das fragilidades supra elencadas, vale repisar

aos Inctitos membros do CEPE que, no àmbito da rnencionada REITERAQAO

DO REQUERIMENTO (fts. 25/28), foi pugnado que EM VIRTUDE DAS

PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO E DA FALTA DE SUA PREVISAO

EXPRESSA na Resoluçäo CEPE no 006 de 19 de marco de 2013, A

INTEGRACAO DA LACUNA DESSE DIPLOMA INFRA LEGAL DEVERIA SER

EFETUADA DE MODO A NAO CONTRARIAR, MAS SIM, SE AMOLDAR AO

DISPOSTO EXPRESSAMENTE NAS LEIS RETRO VENTILADAS NA FORMA

INTERPRETADA PELO CNJ, CNMP E OAB.

Sonhores, esta e urna das regras mais cornezinhas da hermenêutica

juridica, jarnais urn diploma infra legal, corno uma Resolucâo ou uma

Portaria, pode contrariar o disposto em LEI, ainda mais urna LEI cuja

interpretaçao pelo CNJ e polo CNMP, nos termos em que está embasado o

PEDIDO CERTO E DETERMINADO, comprova a regular realizaçao de atividade

juridica pelo do recorrente.

Ora, urn direito assegurado por LEE, nao pode ser tolhido por suposta

faith de previsão em uma Resolução, diploma de hierarguia inferior.

Uma lacuna da citada Rosoluçao CEPE caracteriza urn vazio ou urna

incornpletude do disciplinarnento da matéria no ambito da UEPG por inexisténcia

de urna norma juridica especifica que seja aplicâvel in concreto, ou seja,

inexisténcia de dispositivo aplicavel ao caso concreto ou do urn critérlo para que

se saiba qual norma aplicar

Portanto, resta patents a lacuna, pois a referida Resolução CEPE é

omissa ou falha em relaçao ao caso do recorrente, o que não pode servir de

subterfüqio para solapar sumariarnente o direito do recorrente.

Salienta-se que essa lacuna reflete urna omissao involuntâria, detectada

no texto da Resoluçao CEPE em comento, tendo em vista a näo previsäo do

caso concreto quando da sua confecçao.

Enfatiza-se que a solução para tal ornissäo deve ser resolvida rnediante

técnicas de integraçao.

Neste sentido, corn o intento de resolver o problema, dove-se recorrer aos

costumes, a jurisprudencia, aos principios gerais do direito, a analogia e,

segundo alguns juristas, também a equidade. A essas fontes quo se destinarn a

colmatar as lacunas da lei dá-se o nomo de direito subsidIarIo.

Neste sentido deterrninada o art. 40, da Lei de lntrodução das Normas do

Direito Brasileiro (LINDB), senão vejarnos, in verbis:

UEPG Protocolo Geral

Proc. 18480/16 Fl. 09

Data 09/11/2016 18:37

"Art. 4q Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o 0so de a analagia, as costumes e as principios gerais de threitot

Ora, citar a mera omissão de previsäo do caso concreto na referida

Resolucao CEPE e indeforir sumariamente o pleito do recorrente nâo e o

que o comando legal supra impöe ao responsável polo juiqamentotl!

0 julgador deverá lançar mao do técnicas de integraçao para solucionar

o caso trazido ao seu conhecirnento.

Nesta esteira, resta robustecido o pleito do recorrente, pis jâ existe

norma de hierarquia superior, ou seja, uma LEI ESPECIFICA que versa sobre

as atribuiçOes do cargo de Auditor-Fiscal (analogia), que a luz da jurisprudéncia

(decisOes do CNJ e do CNMP), impoe o reconhecimento da atividade do

recorrente como atividado juridica e compelem os nobres lulgadores a acatar

o pleito, dispensando do cumprimento das disciplinas em comento, sern

gualguer prejuIzo para fins de obtencaodo diploma de bacharel em Direito.

Corn efeito, RECORRE-SE aos doutos membros deste CEPE no

sentido do quo, contrariamente ao decidido pelo COLEGIADO DO CURSO DE

DIREITO, seja acolhido o PEDIDO CERTO E DETERMINADO de dispensa,

corn aproveitamento dos creditos, das disciplinas: a)- Estigio de Prática

Forense Civil II, e b)- Estágio de Prática Forense Penal fl, ambas integrantes

do curriculo n° 7 do Curso do Bacharelado em Direito da UEPG.

Por derradeiro, a guisa de sugestao, corn o fito do colaborar para a

melhoria da legislaçao interna da UEPG, propOe-se a este CEPE que, apôs o

acatarnento do recurso em tela, também providencie a formal alteragao da

Resolucão CEPE n° 006 de 19 de marco de 2013, de modo a passar a prover

a tratarnento a ser conferido para os casos sirnilares ao do recorrente, evitando

futuras injustiças.

Em remate, em respeito aos rnagnos princIpios da rnotivaçäo, da

publicidade, do contraditOrio e da arnpla defesa, requer-se quo, caso o recurso,

o quo nâo se espera, nao seja acolhido, quo a eventual negativa seja

fundamentada e regularmente cientificada ao peticionante, para adoçao das

medidas cabIveis, desta feita no ârnbito do Poder Judiciario.

Nestes termos, pede

Ponta Grossa, 09 de novembro de 2016.

Protocolo Geral

Proc. 18480/16 Fl. 10

(Tcfl Universidade Estadual de Ponta Grossa Data 09/11/2016 18:37

(Reconhecida pelo Decreto Federal no 73.269 de 07I12/197 a Responsavel Avenida Carlos Cavalcanti, no 4.748 - tivaranas - Ponta Grossa - PR - CEP

). 84O3O9ow

Fone (042) 3220-3706 - Fax (042) 3220-3702 - http:/Nww.uepg.br - e-mail: prograd©uepg.br

PrO-Reitoria de Graduaçao

Certidao de MatrIcula

Certifico, Para fins de direito, que, confornje

consta na S

de Graduaç

regularmen

registro aca

e frequenta

CURSO I

çäo de Controle Académico da Pro'-Reitoria

o, o academico REMY DEIAB JUNIOR está

e matriculado nesta Universidade, sob o

Iêmico n° 13064662, no ano letivo de 2016,

a ,41 (Quarta) série do øerIodo noturno do

BACHARELADO

renovado pelo De

2011, publicado no

a no 851 1, de 20/071

icias Juridicas desta ao Setor

r.

redbnhecime

9, de

Os dados deste documento säo fieis a autenticos conforms nossos registros. Uma cOpia deste documento pode ser visualizada 1 hora apos sua emissäo pare conferencia no endereço: htlpsJ/sisternas.uepg.br/autenticidade utilizando o cOdigo de controle fornecido.

Emitido as 14:56:38 do dia 09/11/2016, valido e disponivel para conferéncia ate 09/12/2016. Atencão: qualcjuer rasura ou emenda invalidara este COdioo de Controle: 133a255.238e6.10f33.133a2b9

Universidade Estadual de Ponta Grossa UtAlu Protocolo Gerai

(Reconhecida pelo Decreto Federal n° 73.269 de 07/12/1973) Fl. 11 Avenida Carlos Cavalcantj, n° 4.748 - Uvaranas - Ponta Grossa - PR - Cr

Fone (042) 3220-3706 - Fax (042) 3220-3702 - Internet PrO-Reitoria de Graduaçao Extrato de Matricula - 2016 - -

r-Dados Nome: REMY DEIAB JUNIOR R.A.: 13064662 Curso: BACHARELADO EM DIREITO Turno: NOTURNO Serie: 4 Curricula: 7 Local: PONTA GROSSA

601039-NA-2016 Direito Administrativo I 136 4 602011-NA-2016 Direito Processual Civil 111 - 102 3

2

6 Direito do 6-2 Direito Im'

602016-A-3-208

602016-N PJ-2-1

6020 13-NPJ-2-1

602013—I-01

602013-1-01

603043-A-2-1116 I 603043-A-2-116 603043-A-2-1 16

603038-A-2-116 60201 1-A-2-1 16 1603007-A-2-116 601039-A-2-116

603038-A-2-1161 603038-A-2-116 160201 1-A-2-1 16 603007-A-2-116 I 601039-A-2-116

602011 -A-2-1 16 1603007-A-2-116 1601039-A-2-116 I 603006-A-2-116

603006-A-2-116 1603007-A-2-116 I 601039-A-2-116 F603006-A-2-116

Ds dados deste documento são fiOls e autênticos conforme nossos registros. Uma copia deste documerdo pode ser visualizada I hora após sua emissão )ara conferencia no endereço: https://sistemas.uepg.br/autenticidade utilizando a cádigo de controle fornecido.

Emitido as 14:56:17 do dia 09/11/2016, valido e disponivel para conferencia ate 09/12/2016.

\tençao: qualquer rasura ou enienda invalidara este documento. Codigo de controle: 133a255.238d1 .10f33.1 33a2b9

PD 1/1 09/11/2016 2.56 PM

xtrato_matricula

UEPG Protocolo Geral

Proc. 18480/16 Fl. 12 Data: 09/11/2016 18:37

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

Protocolo Geral

N° DO PROCESSO EXERCICIO DATA HORA FICHA DE TBAMITAcA0 N°

08849 2016 03/06/2016 18h 46min

I.NTERESSADO(A) REMY DEIAB JUNIOR

ASSUNTO Re4uer dispensa corn aproveitamento dos creditos, das disciplinas Estaagio de Pratica Forense Civil II e Est6gio de Pratica Forense II, cmrfoulo 7, sob o R.A. 13064662

I ° Tramite Colegiado de Curso de Direito

I

3

8$49BIBI 6 FF1.

oowøaiei 89 REQUERIMENTO DE APROVEITAMENTOIDISPENSA

Eu, REMY DEIAB JUNIOR; acadernico do curso de Bacharelado em

Direito desta Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR, possuidor do registro

acadêmico no 13064662, regularmente matriculado no 40 NA, vem por meio

desta, respeitosamente, corn fulcro nos fundarnentos de fato e de direito a seguir

expendidos, reguerer a este egréglo Colegiado do Curso de Direito, a dispensa,

corn aproveitamento dos créditos, das disciplinas: a)- Estàgio de Prática

Forense Civil II, e b)- Estágio de Pratica Forenée Penal II, ambas integrantes do

currIculo no 7. -

Desde o dia 29/06/2006, data em que tomei posse e entret em exercicio,

exerço a cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal, sendô que desde

19/08/2010 estou lotado na Seçao de Fiscalizaçao da Delegacia da Receita

Federal do Brasil em Ponta Grossa/PR (côpia de carteira funcional anexa).

De acordo corn c vertido no art. 60 da Lei no 10.593/2002 com a redaçao

dada pela, Lei no 11.457/2007, são atribuiçOes do Auditor-Fiscal da Receita

Federal do Brasil, in.verbis (grifei):

- no exercicio da cornpeténcia da Secretaria da Receita Federal do Brasil e em caráter privativo:

a) constituir, mediante lançamento, o credito tributário e de contribui(;aes;

b) elaborar e proferir decisoes ou delas participar em processo administrativo-fiscal, bern corno em processos de consulta, restituiçao ou compensação de tributos e contribuiçOes e de reconhecimento de beneficios fiscais;

c) executar procedimentos de fiscalização, praticando os atos definidos na legislaçao especifica, inclusive os relacionados corn o controle adUaneiro, apreensão de mercadorias, livros, docurnentos, materials, equipamentos e assemelhados;

d) examinar a contabilidade de sociedades empresarisis, empresários, Orgâos, entidades, fundos e demais contribuintes, nâose Ihes aplicando as restriçoes previstas nos arts. 1.190 a 1.192 do Código Civil e observado o disposto no art. 1.193 do mesmo diploma legal;

UEPG Protocolo Geral

Proc. 18480116 Fl. 14

Data 09/11/2016 18:37

e) prbôeder a orientaçâo do suji A interpretacâo da Iegislaçao tn

f) supervisioriar as demais atividades de orientação ao contnibuinte;

II - em carater geral, exercer as demais atividades inerentes a competência da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Nesta toada, registra-se que no dia 09/05/2007 o Conseiho Nacional de

Justiça (CNJ), no bojo do Pedido de Providéncias no 1438 (cópia anexa), de

Relatoria do Conselheiro Eduardo Kurtz Lorenzoni, considerou que as

atividades desempenhadas pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal são

consideradas atividade juridica, inclusive possibilitando o seu computo para

fins de ingresso como membro da Magistratura, tanto é que diversos Auditores

ja lançaram mao deste direito e, apOs a regular aprovaçao nos concursos para a

Magistratura, computaram o exercIcio do cargo como tempo de atividade

juridica.

Dentre os argumentos que alicerçaram o entendimento do CNJ, insta

destacar que foi expressamente reconhecido que o Auditor-Fiscal da Receita

Federal do Brash, quando exerce suas atribuiçOes de constituiçao do crédito

tributário, assim como quando exara decisoes em processos administrativos

diversos, procke a interpretacao e aplicaçao de normas e princIpios juridicos

ao paso concreto.

Seguindo o mesmo entendimento, no dia 26/05/2009, o plenário do

Conselho Nacional do Ministério PUblico (CNMP), editou a Resoluçao n° 040,

que estabelece regras para a aferiçao da experiência em atividade juridica, por

meio da qual também passou a considerar que as atividades desempenhadas

pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal, pelo fato de consistirem na

utilizacão.preponderante de conhecimentos junidicos, também devem ser

consideradas como atividade juridica, permitindo, dessa forma, o seu

computo para fins de ingresso como membro do Ministerio Püblico. Do mesmo

modo, diversos Auditores já utilizaram esse direito e, apás a regular aprovaçao

nos concursos para o MP, computaram o exercIcio do cargo como, tempo de / \

atividade juridica.

Portanto, corn alicerce no disposto na Lei e nos gc If hi, S RA 111 I " =", a- , —

do CNMP, verifica-se que o efetivo exercicio do cargo de Auditor Fiscal da

Receita Federal do Brasil configura 0 exerciclo de atividade juridica.

Adicionalmente, impera mencionar que de acordo corn entendimento da

Ordem dos Advogados do Brasil estampado no art. 28, incise VII, da Lei no

8.906/1 994, corn as alteraçoes posteriores, os ocupantes do cargo de Auditor

Fiscal da Receita Federal do Brasil estao impedidos de exercèr a advocacia,

in verbis (grifei):

Art. 28. A advocacia é incompativel, mesrno em causa prOpria, corn as seguintes atividades:

VII - ocupantes de cargos ou funçoes que tenham competencia de lançamento, arrecadação ou fiscalizaçao de tributos e contribuiçoes parafiscais;

Neste passe, vale salientar que o rnesrno diploma legal, por nieio do seu

art. 10, inciso II, çonsidera que as atividades de assistencia/assessoria e

consultoria so privativas de advogados, in verbis (grifei):

Art. 10 São atividades privativas de advocacia:

I II - as atividades de consultoria, assessoria e direçao jurIdicas.

be acordo corn a ementa das diSciplinas "Estágio de Prática Forense Civil

II" e "Estágio de Prática Forense Penal II", arnbas integrantes do curriculo n° 7,

verifica-se que as atividades que deverão ser desernpenhadas cbnsistem, em

sintese, na assistência e assessoria juridicas para a populaçao, in verbis:

602014 - ESTAGJO DE PRATICA FORENSE CIVIL 11 Assistèncte juridica a populaço carente nas areas civel a trabaihista, prestada no NUelco do Prética Juridca, ou do atividade conveniada junto a Defensoria PUbUca ou outros Orgãos juridicos. Prestaçào do serviços juridicos a técnicos do negodação, sob o controia, orientaçäo e avatiação do NCtctao do Prtica Juridic&

602017- ESTAGIG DE PRA11CA FORENSE RENAL If Assistencia juridica penal a popSaçäo rnenOs tavorocida, a ser prestoda no NUdeo do Prática Juridica, ou afravOs cia conviiios corn órgãcs p(Jblicos, associaçoes ou osciitOiios credenciades o acompanhados polo NUclea e pole OAR A assistncia devera abrangor nao somente a fase processual, mas tambérn a inquisitorial e, näo sornento 805 acusados, corno tambern as vtUrnas Prestaçao do serviços tanthérn apes 0 jugamento, através do contato corn a Fro-egresso, pare conhecirnonto prMico des medidas r&ativas a exscucâo da pens.

flUEPG Protocolo Geral I

[Proc. 18480/16 Fl. 16 Data: 09/11/2016 18:37

Cotejando Os dispositivos retro transcritos do Estatuto cjaOAB e rgIacäo

a ementa das disciplinas em tela, nota-se que em ambas, o que se busca 6 o

exercIcio de atividade juridica, especificamente de assistencia/assessoria

juridica. Ocorre que, conforme cornØrovado, 0 ocupante do cargo de Auditor

Fiscal da Receita Federal que, de acordo corn a Lei e Os entendirnentos do CNJ

e do CMP, ja exerce atividade juridica, está expressamente impedido de exercer

a advocacia, logo, se não pode atuar como advogado, quanto mais como

estagiário de advogado.

Adicionalmente, calha destacar que de acordo corn o já reproduzido art.

60 da Lei no 10.593/2002, corn a redaçao dada pela Lei no 11.457/2007, os

Auditores Fiscais da Receita Federal também exercem atividades de orientação

da populaçao no tocante a interpretaçäo da legislaçao tributária e dernais

atribuiçOes da Receita Federal do Brash.

De interesse mencionar que os Auditores Fiscais da Receita Federal, em

virtude do exercIcio das suas atribuiçoes legais, caso se deparern corn a

ocorréncia de crimes, tern o dever funcional de colher as respectivas provas e

representr ao Ministerio PUblico para fins da instauraçäo da persecuçao penal,

de modo que, também na seara penal, participarn tanto da fase investigativa,

quando da.particjaçao de operaçOes desencadeadas pelo Ministeric PUblico e

Policia, da forma autorizada pela respectiva Justiça, nâo raro atuando como

testemunha de acusaçao, apôs a instauraçao das competentes açoes penais.

0 dever funcional de representar decorre do vertido no art. 83, da Lei n°

9.430/1996, na forma regulamentada pelo inciso I, do art. 10, do Decreto n°

2.730/1998 e disciplinada pela Portaria RFB no 2.439/2010, in verbis:

Lei n° 9.430/1996

Art. 83. A representacao fiscal para fins penais relativa aos crimes contra a ordern tributária previstos nos arts.' 1° e 20 da Lei no 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e aos crimes contra a Previdéncia Social, previstos nos arts. 168-A e 337-Ado Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (COdigo Penal), será encaminhada ao Ministério PUblico depois de proferida a decisâo final, na esfera adrninistrativa, sobre a exigência fiscal do crédito tributário correspondente. (Redacao dada pela Lei n° 12.350, de 2010) 'I.

1#60/1@ Fjrj 1

0 1660O %1 s46

Decreto no 2.730/1998

Art 10 0 Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional formalizara representaçäo fiscal, para os fins do art. 83 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, em autos separados e protocolizada na mesma data da lavratura do auto do infraçao, sempre quo, no curso do açäo fiscal de quo resulte lavratura de auto de infraçao de exigéncia do crédito de tributos e contribuiçOes administrados pela Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda ou decorrente do apreensâo do bens sujeitos a pena de perdimento, constatar fato quo configure, em tese;

- crime contra a ordem tributária tipificado nos arts. 10 02 da Lei n° 8.137, do 27 de dezembro do 1990;

Portaria RFB n° 2.439, de 21 do dezembro do 2010

Art. 10 0 Auditor-Fiscal da Receita Federal dO Brasil (AFRFB) .deverá formalizar representaçao fiscal para fins penais perante o Delegado ou Inspetor-Chefe da Receita Federal do Brasil responsável polo controle do processo administrativo fiscal sempre que, no exercIcio do suas atribuiçOes, identificar atos ou fatos quo, em tese, configurem crime contra a ordem tributäria ou contra a Previdencia Social.

Alicergadoz nos fundamentos de fato e de direito supra apresentados,

espera-se quo o requerimento ora formalizado seja acolhido.

Porfim, em respeito aos magnos principios da motivaçäo, da publicidade,

do contraditOrio e da ampla defesa, requer-se que, caso o presente

requerimento, o quo não se espera, não seja acoihido, quo a eventual negativa

seja fundämentada e regularmente cientificada ao peticionante.

Ponta Grossa, 03 de junho do 2016.

RerthJJeiab Junior R.A.: 130662

40 NA / Direito / UEPG

I

Conseiho Nicional k Justiça Pedido de ProvidInciss it0 1438 Requerente: Thiago de Lima Spineli Requcxido: ConseJlio Nacional de Justiça Assuntc>: Coosulta - Resduço if 1112005 do CINJ - Atividade Juridica - Funçâo Auditor Fiscal - Cargo Nivel Superior - Enquadramento pievisão art. 2° da ResoluçAo - Possibiidade - Cômputo atividadejuridica atnerior colacäo de grau.

Relatérlo

\

1, Trata-se de consulta apresentada por Thiago do Lima Spineli acercada ResolucIo 11/2006 do CNJ, corn os seguintes questionarnentos: a) a cargo de Auditor-Fiscal pode ser enquadrado no art. 2° da ResoAuçáo?; b) 0

cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, resultante da unificaçao dos cargos dc Auditor-Fiscal da Previdência Social c Auditor-Fiscal da Reecifa Federal (Lei if 11.457/2007) pode ser enquadrado no art. 2° da Resolução'?; c) o tempo anterior I co1aço cit grau pode ser utilizado no côinputo da atividadejuridica?

Vote

2 Respondo afinnativamente ao printeiro questionamento.

0 Requerente nio especificou a qual earreira se referia, questionando sabre a atividade de "Auditores-Fiscais", o quo leva a necessidade de tuna anAlise nais ampla, englobando os vários Auditores-Fiscais.

UEPG Protocolo Geral

Proc. 18480/16 Fl. 19

Data: 09/11/2016 18:37

Conseiho Nacional de Justiça Apesar de a Lei n° 11.457/2007 ter nzüficido as carreiras

de Auditor-Fiscal da Previdéncia Social e de Auditor-Fiscal da Receita Federal',

encatnpando-as na nova carreira tie Auditor-Fiscal da Reccita Federal do Brasil, • subsiste a carreira de Auditor-Fiscal do Trabaiho. AIS disso. confornw bern aponlado pelo Requerente, a extinçao daquelas carreiras so se dath a partir 1e 01. /05/20072, remanescendo, assim, a possibifidade de o exercicio anterior das atividades de Auditor-Fiscal da Receita Federal e da Presid&ncia Social set invocado conw atividade juridica.

Vejant-se as atritmiç5es do anligo cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal - art. 6" da Lei if 10.593/2002 (sent a aheraqao ditada pela nova lei, a Lei n° 11.457/2007):

"Art. 60 Sâo irsribwçoes dos ocupantes it cargo de Auditor-Fiscal do Receita Federal, no exerciclo it

N compewncia do Secretaria do Receita Federal it Mintszério it Fazenâa, relatfvamern'e aos fri/Stag e a contribuiçoes por eta adminiszradôs:

I - em caráterpnvativo: a) consllMr, mec*tune Iançumento, o crédito

tributário; b) ehborar e proferir decsôes em processo

administrative-fiscal. cm ckS pt4oar bern come em reiaçâo a processos dc restitulçâo dc fr/bit/os e de reconhecimento de beneficiosfiscais:

C) execwar procedimentos de fiscauizaçdo, inclusive Os relatives ao confrolc aal,niro, abjefivane'Jo venficar o cuniprimento its obrigaqôes tributáriaspelo sujeito passivo. praucando loans Os atos definidos nez legis/açoo espei4flca, inclusive os reithivos a apreensao tie mercadorias, livros, docirnienios e assenzelkados;

"Art. 10. Ficaiinimistonnt 1-eat cargos tie Auditor-Fiscal th Ecfla Federal doflrasil, a, que tram o, sit 5° da Là n° 10,593. de 6 tie

dezembro tic 2002, Q)m a redaçao conkitda pelo an. 9" desia Là, os cargos e&tios ocupados e vagos tie Auditor-Fiscal da Rccdta FedCI& th Cauthra Auditoria da Rcccila Federal pre'Asla na zedacäo original do art. 50 daLeit E0c593Ae6tdezenthwde2002,edeAudfa4istaIdaPni4&ndaSocia]daCarii,a Auditoria-Fiscal da Prcvid&icia Social, de que ftzfao ait. 1° da Lei Y 10393. do 6 & dernubro de 2002;"

2 'Mt.M.Esta Lei uma out vigor I - na data tie sua pubIicacIo, pan o disposto nos am 44 41, 47, 48, 49 e 50 desla Lci; IT - no prinSro dim Alit do septndo inS snbeqiate I data dc suapublicaça ciii reIaço aDs deatais

dispo€itivos desta Lei." (pubIiaçe a Lei an 19.03,2007).

2

4.

• 20 16 ¶6:3706 16 18:46 /

:t.i K'N IJIJFLW Wfflir['PF k1i[ d) proceder a orien(açâo do sujeito passvo no beanie

a aplicaçao da leglslaçao fributáflc par interinOdio tie oW: norma/twos e soluçclo ek con,sitltac; e

e) supervisionar as a&vidades ck onenfaçao &i sufcito passim efetuodas POT intermédlo tie mkba e/nrOnictt telefone eplantãoflscal e

II- em care/er gera4 at dennis arividades inerenles 4 competenc/a da Seers/aria it Receira &derai"

As atividades de Auditor-Fiscal da Previdéncia Social. eram as seguintes (art. 80):

"4 ii, 80 São atflbuiçOes dos ocupantes do cargo de Avdutor-Fiscal da Ftc vidincia SocioJ re1an'amente as contñbuiç&es mbninkctradas pelo Inst/two Thiefanal do Seguro Social - IYSS:

I - civ caráterprivativo: a) executar audlloria e fis-calL-acdo, objeli vanJo a

cwnprim en/a dukØskção Si &edêncsa Social re4mwz as confrthvic$es adrainistradajcpelo JNSS, lwzçar e consumEr os carrespondenies créditos apurados;

6) efetuar a lavrah,ra de Auto & lnfraçao. quando cons/ajar a ocon-izria it etccumprimenbo tie obrigaçâo legal e tie An, cit Apreensào e Guarth de datum anto mate nais, 1/vms e assemethack)s, para verIcaçao dq ex/stência defraude e in'erzlafl&des;

c) exam)nor a ctmitthiI/dade its enipresas e dos comributntes em gera4 Mo se the: cqñlcando a disposto nos arts. 17 e 18 do COdigo Comercial;

4) julgar vs processos athninistrativos de impugnacào tipresentados am/ta a consUftdçâo tie créti/to prewdenciárta;

e) reconhecer a direito ii restltuiçâo cu compensaqão & pagainento on recolhimenio indeviab tie con/ribuiç&s;

)q auditor a rede airecadadora quanto ac recebimento e repasse dcis confribuiçOesadmlntstradaspelo IAS'S;

g) supen'isionar as atEvidades tie orientaçäo ao conrnbunzse efr&acS par intermddia & mkña elemn5nica, telefone a plantdofiscal; a

h) proceder a auditoria e àfiscalizaçao c/as entities e dos fundos dos regimes prOprios de previdencia social, quando hoirver delegaçJo do Minis/irio da Prevtdenciu e Asstsuenc*i Social ao INSSpara esse fim; e

II - em carater geral, as denials atividades inerenles as coinpeténcias do JNS&"

3'

UEPG Protocolo Gera]

Proc. 18480/16 Fl, 21 Data: 09/1112016 18:37

Conseiho Nacional de Justiça As atividades de Auditor-Fiscal do Trabaiho continuam

sendo as seguintes (art. 11):

"Art IL Lb oeupwnes do cargo cfr As'duror-Fiscal do Thabathe tern par atribuiçôes ossegurar, em to&' a temøØo nacional:

.1 - a cwnprimento tie dicposiçôes /ega/s regulwnentcvvs, inclusive as relacIona-das 4 seguranqa € A medicina do trataiho, no dmhito cias relaçoes ck trabalko e tie emprego;

11 - a venjkaçaa dos registros em Cane/rn tie Trabatho e &evidância Social - CTh'X visando a reduçao dos indices tie infonnalidade;

lii - a vnjicaçao do recolhhnento do Fundo tie Garantia do Tempo tie Serviça - ECTS, objetivando ttuuipnftcv ox indices tie wrecadwào;

IV - o czmtpflmento c/c acordos, convençöes e coyflpatac coletivos tie trabaiho cc]ebradac entre étnpregados e empregadores;

V - a rnpeito aas acordos, tratados e convezrcUes mtemacionais dos qua/so Brasil s?ja signatáflo:

VI - a lavratura tie auto tie apreensão e guarda tie doewnentos, materiais. itvi'as e assemelbados. pam versftcacdo dci cxisMncia tie frantic e inegniaridades, hem como a exams da contabilidade dos empresac, side ce Ekes ap/icando a dispas/u ties arts. 17 e 18 do Codgo (]omerciaL"

Ainda que o deseinpenho dessas fimç&s seja permitido

a profissionais corn foi-macäo superior em outra area, tat fttot näo afastt a possibiidade de sea enquadramento no coneito cit atividade juridica Collie-se do voto proferido pelo Conseiheiro Marcus Faver, Relator do Pedido de Providãncias it0 50 (a partir do quad fbi expedida a Resoluçao d [1/2006). que o eleinento caracterizador da "alividade jwidica" de que cuida o art. 93, inciso I, da ConstiSçAo, é a h*terpretaçlo e aplieaçäo de normas e principles juridicos ao cast concreto. Coma se ye dos dipositivos legais antes transcritos, tais atividades

envolvern a constituiçAo de créditos Iributérios, o manejo (e ate mesmo a decisâo)

tin processos administrativ'os, a interpretaçAo das leis regentes cit cada ntat&ia, nAo

havendo óbice pan considerI-las conic alividade jurIdIca.

4

6F1. Fl. 07

Conseiho Nacional de Justiça

Assiin, o entendimento que deve ser conferido a tais situacöes é a de que se enquadram nas prescricoes do art, T da Resoluçao if 11/2006, eancterizando a atividade juridica exigida pan ingresso na magistratura nacioriat Corrobora tal entendünento o voto proferido naquele Pedido de Providéncias pelo Conseiheiro Marcus Paver:

t5na outra questão pos&i pelo requerente é quanta 4 siluaqao daqutlas pessoas pie exercem cargos que são incompasiveis corn o exerckio da at&ocacia, tendo cilado cow exemplos as audi/ores fiscais e técnicos ,da Receita Federal.

Comoficcu dfto anferiormente a atividksde juridica tide I considemda apenas come aqiteha anvida pelac advogiulos ou pc/ow ocupantes tie cargos priwitives de bacharel em J.)ireito, a incomgxuibilida& cia fiinçao corn a exercicia tAi advocacia nöo n-az reflexos paw o ingresso no carreira da Magistratura desde pie, logicwnente asfiinçöes em ques'a,o posam ser considero4as coma oil Wdade jzuIdica.

a malaria dos cams de impedimenlo e incompailbi/idads se &ipe/o exercicia de atE vidades que, par si so, podem ser consideradas coma atividade.s juridicas no sentIda &ith neste volo, comb é 0 Cn$0 c/c aEM&rcks policials; de julgamento athnin4t'dth'o; tie Ian çamento; anecadaç&, efisciiiizjçâo de tributes, etc. "(destaquci)

3. Respondø afirmativamente, tambni, ao segundo questionamento. 0 cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Erasil, resulcante da uuifieaçAo dos cargos de Auditor-Fiscal da Previdncia Social e Auditor-Fiscal da Receita Federal (Lei it 11.45712007), claramtnte poSe ser enquadradô no art. 20

da Rcsoluçâo it 11/2006 do CMI. Vejarn-se as airibuiçoes da nova carreira (art. 60

da Lei Te 10.593/2002, já corn a alteracäo efetuada pela Lei if 11.457/2007):

"An. 6' Sac aflbvicôes dos ocrqarntes do cargo c/c A udi tar-Fiscal it Receija Federal c/a Brash:

I - no exerciclo da compethida da Secretana it Receita! Federal do Brasil e em caráler pñvativo:

a) cons ft/tiEr; niedkm/e lwtçamenio, a créclito trEbuA±flae c/c con/ri buzcOes;

5

Protocolo Gera[

A

Proc. 18480/16 Fl. 23 Data 09111/2016 18:37 I

Conseiho Nacional de Justiça £9 elohorw' e proferir decisOes ou dekis panicipar em

processo adminisfraiivofiscal, hem como em procasos de tonsulta, resfllvicJo ate compensaqJo de fribernac e contribuicöes e ck reconhecfrnenfo tie /jeneficiosfiscais;

c) &recutar procedimentos de fiscalizdçdo, praucando as alos- deftnidos tia Jegislaç&o ecpec(ftca rncluszve us relacionadot corn a ctrntrole ab,aneire, apreensdo de inercadorias, livros, dcamenlosc materials, equipamenlos e qssemelhados;

d) examinar a conlabilidade c/c sociedades empresaria)s. empresOrios. Orgaos. enudades, Jiandas e deinais contribuintes, ,Øo se Thea aplicando as restriçöes previstas nos arts. 1.190 a 1.192 do Código Civil e observado o thsposto no art. L 193 do mesmo diploma legal;

e) precut/er a orieraacJo do sujeito passivo no toconte a inrerpretação do legislaqao tributaria;

ft supen'isionar as denials ativAt&s c/u orienlaçdv ao con

11 - em carater geral, exercer as claSs arivic4iks inerenles a compezincia do Secrezaria tt Receiza Federal c*i Brash.

I Altm disso, é conseqUéocia légica da unifieaçào que a nova carreira também seja considerada atividade juridica - conforine se infère de imi cotejo entre a art. 60 da Lei n° 11.457/2007 e OS dispositivos que fl&O mais estAo cm vigor sobre as carrSas extintas, a esséncia das atividades foi preservada.

4 Quanto ao terociro questionainento, remeto-me ao recurso administrative no Pedido de Providéncias it" 927, apresentado perante este Consellw pelo próprio Thiago de Lime Spineli. cm Requerente. Fiecu esciarecido no voto da. emjnente Relatora, Consetheira Cierinana Morats, que o tempo anterior a to! açãø de gran no curso <Ic Direito nAo dew set computado canto atividade juridica.

5. Diante do exposto, acolho a Pedido de Providneias

para esciarecer, tics tennos do art 20 da Resoktçio if 11/2006 do CNJ, que:

(a) o cargo tie Auditor-Fiscal do Trabaiho e as antigos

cargos de Auditor-Fiscal da Pre%4déncia Social e de Auditor-Fiscal da Receita

;FL R. 08

11 :437

c

-

rtt) L'DJ1 [IPPN III] F1 de niij

Federal são compulAveis no tempo de atividade jurfdica exigido pan ingresso na magistratura;

(b) o exercfcio do cargo cit Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brash, criado pela Lei n° 11.457/2007, tambéni é computável pan aqueles efeitos;

(c) nos termos do recurso adininistrativo no Pedido de Prondencias n° 927, o tempo anterior a colaçAo de grau no eurso de Direito nAc deve ser cotnputado coma atividadejurfdiea.

Porto Alegre, 09 de main de 2007.

R Eduardo Kurtz Lacnzoni

Consethejro

7

Enja / fla(iinh? or/ion=carnStersenha

Instilucional Instiinciss Filiado Atividades Noticias Publicaçoes Contato FOrum

Lititucion&

Artigos

CNMP edita reso!ução que regifiamenta atividadejurIdica A reguiarneotaçto da alividadejuridica, pleileeda peios Atjditores•Fiscais coma forms A vaiorizaçto do cargo, agora 6 realidade. 0 assunto foi tema de wale reuniflo entre 0 diretor de Assi.rntos Juridicos do Unafisco, Wagner Teixeira Vaz, a a Auditora-Fiscal Cidudia Conic corn o membro da Corregedoria do CNJ (Conseiho Naciorral de Justice), Ricardo Chimenti, no die 18 do (unto.

o PlenArio do CNMP (Conseiho Nadonal do Ministeric Publico), em sessflo exlraordinária, realizada no final dejunho, aprovou a Resoiucflo 1° 40 que eslabelece ragras main especificas pare afedc8o da experiencia em auvidadejuridica, pars tins de ingresso nan carreiras do Ministerio POblico. A nova resolucao score atMdadejuridica ravage a Resoiugao n° 29/2008, que tratava dense mesmo assunto.

De acorda com 0 texto aprovado, consiclera-se atividade juridica aqueia desempenhada exdusivamente spas a condusso do curse de bacharei em direito. o que inclui a efetivo exercicio da advocada, corn participagfio anual minima em cinoo alas privabvos de advogado, 0 exercicio de cargo, amprego cu thngao que Sja a utiiizaç6o preponderante de conhedmeranos juridicos e o exercicio da funcao de conciiiador em tribunals judiclais, juizados especiais e verse especlais.

o CNJ jfi reconhecia 0 exercicto do cargo de Auditor-Fiscal comb sendo efetiva atividade juridica, em raztio de exigir a utilizaçflo de preponderante 000hecimentojumidico e de 0 Auditor-Fiscal ncr a autoridade federal responsãvei pals interpretagfio, apIicaço e julgamento administrative do Direito Tributdrio. Preuidenciário e Aduaneiro.

Esse ""djmento eats expressamente consignado no Pedido de Presidendas n° 1438— aprovado per unanimidade - C nan resolugdes 11/06 (artigo 21) 075/09 (artigo 59, inc. ill) do Cc

No enlanto, o CNMP nOb compartihava da mesma opiniflo. Para a MP. 0 exeroido do cargo de Auditor-Fiscal nOb era considerado come atitAdadejurldica paid fate de ingresso no carreira nao ser privative de bacharel em Direito. Nesse sentldo, o Sindicato buscou 0 0Ojb do GNU para qua 0 entendimento sobre a questOo fosse adequadaniente unificado,

I, Trata-se de urns grande uitoria. uma yes que, 0 assunto Lett diretamente reladonado 6 vaionizacfio do Auditor-Fiscal. especieinlente no que concerne ao recorihecAmento do status legal do exercido do cargo come atividade eminentemente intelectual ejuridica. em todas as instandas judicials e adminislrativas.

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< Ant - PrOc

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Protocolo Geral

)'roc 8849116 Fl. - Data; 03/06/2016 1846

Responsâvel

CONSELHO NACIONAL DO MIMSTERIO PUBLICO

(Alterada pelas ResoluçOes no 57/2010 e 87/2012)

RESOLUçAO No 40, DE 26 DE MAIO DE 2009

Regutainenta o conceito de atividade juridica. pan concursos püblicos de ingresso nas carreiras do Ministério Püblico e dá outras providéncias.

0 CONSELHO NACIONAL DO MINISTERIO PUBLICO, no exercfcio das atribuiçOes conferidas pelo artigo 130-A da Constituiçao Federal, corn a. redaçAo da Emenda Constitucional no 45/2004, e na forma do artigo 66 do seu Regimento Interno, em conformidade corn a deciso plenária tomada na 7 Sessao Extraordinária, realizada em 26 de Maio de 2009;

CONSIDERANDO a necessidade de adequaçao nas regras para concursos püblicos de ingresso nas carreiras do Ministério Pñblico, a propósito do disposto no § 30 do art. 129 da ConstituiçAo Federal, corn a redaçâo da Ernenda Constitucional n° 45/2004,

RESOLVE!

Art. 1° Considera-se atividade juridica, desempenhada exciusivamente apOs a r- conclusAo do curso de bacharelado em Direito:

I - 0 efetivo exerefcio de advocacia, inclusive voluntária, corn a participação anual minima em 5 (cinco) atos privativos de advogado (Lei no 8.906, de 4 Julho de 1994), em causas on questOes distintas.

II - 0 exercIcio de cargo, emprego on funcAo, inclusive de magistério superior, que exija a utilizaçào preponderante de conhecimentos juridicos.

III - 0 exercicio de fuinçao de conciliador em tribunals judiciais, juizados especiais, varas especiais, anexos de juizados especiais on de varas judiciais, assim como o exercIcio de mediaçâo on de arbitragem na cornposiçAo de litigios, pelo periodo minimo de 16 (dezesseis) horas mensais e durante 1 (um) ano. . - -

§ 1° E vedada, para efeito de comprovação de atividade juridica, a contagern de tempo de estágio on de qualquer outra atividade anterior a conclusâo do curso de bacharelado em Direito.

§ 2° A comprovação do tempo de atividade juridica relativa a cargos, ernpregos on fimçoes nAo privativas de bacharel em Direito será realizada por meio da apresentaçâo de certidAo

UEPG Protocolo Geral

Proc. 18480/16 FL 26 circunstanciada, expeditla pelo órgâo competente, indicando as respectiva wibUQ1

reiterada de atos que exijarn a utilizaçao preponderante de conhecimentbs ridfos,cbendo a ao eomissào de concurso analisar a pertinéncia do docurnento e reconhecer sua vãlidäeci

fund amentada.

Art. 2° Também serAo cdnsiderados atividade juridica, desde que integralmente coneluidos corn aprovaçâo, Os CUSO5 de pós-graduaçao em Direito ministrados pelas Escolas do Ministério Pñblico, da Magistratura e da Ordem dos Advogados do Brasil, bern corno os cursos de pos-graduaçao reconhecidos, autorizados on supervisionados pelo Ministério da Educaçao on pelo órgAo competente.

§ 1° Os cursos referidos no caput deste artigo deverao ter toda a carga horária cumprida após a eonclusAo do curso de bacharelado em Direito, nào se admitindo, no côrnputo da atividade jurfdica, a concomitáncia de cursos nem de atividade jurIdica de outra natpreza. (Thxto alicrado pela Resoluçdo n° 57, de 27 de abril de 2010).

§2° Os cursos lato sensu compreendidos no caput deste artigo deverão ter, no minirno, urn ano de duraçAo e carga horária total de 360 horas-aulas, distribuidas sernanairnente.

§3° Independente do tempo de duraçAo superior, serão computados corno prática juridica:

a) Urn ano para pós-graduaçâo lato sensu.

b) Dois anos para Mestrado.

(7 Trés anos para Doutorado.

§40 Os cursos de pós-graduaçao (lato sensu on stricto sensu) que exigirern apresentação de traba1homonográfico final serão considerados integrairnente eoncluidos na data da respectivaaprovacAo dese trabaiho.

5° Os casos omissos serâo decididos pela eomissAo de concurso.

Art. 3° A cornprovacão do perlodo de trés anos de atividade juridica devera ser documentada e formalizada para o ato da posse do candidato aprovado em todas as fases do concurso pUblico. ('Texto alterado pc/a Resoiucao n° 87, de 27 dejunho c/c 2012)

Art. 40 E vedada a participaçao de quern exerce o magistério e/ou a direçao de cursos destinados a preparação de candidatos a concursos püblicos ern comissao de concurso on em banca exarninadora.

PardgraJ'o sin/co. A vedação prevista neste artigo prevalece POT trés anos, após o encerrarnento das referidas atividades.

Art. 5° Aplicam-se ao rnernbro da comissA6 de concurso on da banca exanñnadora, no que couber, as causas de suspeição e de irnpedimento previstas nos arts. 134 e 135 do Código de Processo Civil.

Art. 6° Considera-se ifindada a suspeicâo de membro da cornissào de concurso on da banca examinadora, quando:

2

Inoc. 889W16 FF1. I - For deferida a inscriçâo de candidato que seja seu

vinculado, cônjuge, companheiro, ex-companheiro, padrasto, enteado colateral on por afinidade, ate o terceiro grau, inclusive.

- II - Tiver participação societâria, como administrador on nâo, em cursos formais on informais de preparacAo de candidatos pan ingresso no Ministerio Pñblieo, on contar corn parentes em ate terceiro grau, em linha reta, colateràl on por afinidade nessa condiçao de socio on administrador.

§1° 0 impedimento on a suspeiçAo decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que the tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, nAo poderá ser membro da comissäo de concurso on da banca examinadora o ex-cônjuge, os sogros, o genro on a nora de quem for candidato inscrito ao concurso.

§2° Podera, ainda, o membro da comissao de concurso on da banca examinadora, , declarar-se suspeito pot motivo intirno.

§30 0 impedimento on suspeicAo deverá set comunicado ao presidente da cornisso de concurso, pot escrito, ate S (cinco) dias üteis após a publicação da relaçâo dos candidatos inscritos no diário oficial respectivo.

§4° Nâo prevalecerá o impedimento on a suspeição pan integrar a comissào de concurso on a banca examinadora, para as fases subsequentes, se o candidato gerador dessa restrição for exclufdo definitivamente do concurso.

§5° A suspeiçAo por motivo intimo nAo podera ser retratada. N'

Art. 7° 0 Consetho Superior de cada ramo do Ministério Ptblico da Uniao e de .cada Ministério Püblico dos E;tados deverá adequar o regulamento de seu concurso a esta resoluçao

Art. 8° Esta iesoluçao entra em vigência na data de sua publicaçao e näo se aplica aos concursos em andamento.

Art. 9° Revoga-se a Resoluçao n° 29, de 31 de Marco de 2008, publicada no Diário da Justiça de 24/04/2008, pág. 228.

Brasilia, DF, 26 de Maio de 2009

ANTONIO FERNANDO BARROS E SILVA BE SOUZA Presidente do Conselho Nacional do Ministerio Püblico

3

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO Turno: MATUTINO/NOTIJRNO

Curriculo ,i° 7

Reconhecido pelo Decreto no. 50.355, de 18.03.61, DOLl, no 67 de 22.03.61. RenovaçSo de Reconhecimento Decreto no 2039, de 20.07.2011 D.O.E no 8511 de 20.07.2011.

Para conipletar 0 curriculo pleno do curco superior do graduaçSo em Bacharelado em Direito, 0 acadSmico deverá perfazer am total minhmo de 3.990 (trés mu, novecentas e noventa) horas. sendo 391 (trezentas e noventa e ama) horas em disciplinas de Formaçâo Básica Geral, 2.685 (duas mu, seiscentas e oitenta e seis) horas em disciplines de Formaçao Especifica Profissional, 323 (trezentas e vinte e trés) horas em disciplines de DiversiflcaçSo ou Aprofundamento, 340 (trezentas e quarenta) horas em Estéglo Curricular Supervisionado e 250 (duzentas e cinquenta) horas de Atividades Complementares, dishibuldas em, no minimo, 05 (cinco) anos e, no maxima, 08 (alto) anos letivos.

Eo seguinte a ehenco de disciplines qua compSe 0 curso:

DISCIPLINAS DE FORMAcA0 BASICA GERAL

CODIGO DISCIPLINAS CARGA HORARIA 404035 Economia Politico 68 501177 Sociologia do Direito 68 601038 Fulosofla do Direito 136 602020 Etica Profissional (°) 51 603028 Metodologia da Pesquisa Juridica 68

Sub-total 391

DISCIPLINAS DE FORMAçA0 ESPECIFICA PROFISSIONAL

bUiuUi jjntroouçao 20 bStUdO U0 LJITOItO 135 601033 'Direito Penal l 136 601007 Direito Penal II 136 601039 Direito Administrafivo I 136 801040 DireitoConstutucional I 58 601041 Direito Constituclonal II 136 601042 Direito lntemacional Privado (°) 51 601043 Direito Internacional PUblico 68 601044 Direito Previdenciario (°) SI 601045 DircitoTributário 1 102 601046 Direito Tributário 11(1 51 601047 Estatuto da Crianga edo Adolescente (*) 51 601048 Teoria Geral do Estacjo e ClSncia Politico 136 602021 Direito Processual Civil I 136 602010 Direito Processual Civil II 102 602011 Direito Processual Civil III 102 602017 Estégio de Pratica Forense Penal II 68 602022 Direito Processual Penal I 68 602023 Direito Processual Penal II (*) 68 603002. Direito Civil I 136 603003 Direito Civil If 136 603005 Direito Civil Ill 136 6.03007 Direito Civil IV 136

Paginajde8 Direito - Curricula 7

FLFI.

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• UEPG Protocolo Geral

Proc. 18480/16 FL 29 Data: 09/11/2016 18:37 F

Responsâvel

603004 Direito Comercial 1 102 603006 Direito Comercial II 102 603029 Orientação de Trabalho de Conduso do Curso 34 603038 Direito do Trabalho 1 102 603039 Direito do Trabalho II () 68

Sub-total 2.686

ESTAGIO

602014 Estéglo de Prética Forense Civil II 102 602016 Estaglo de Prética Forense Penal I 68 602017 Estagio do Práflca Forense Penal II 68

Q..h.fnt.I CAn

DISCIPLINAS DE DIVER5IFICAçAO OU APROFUNDAMENTO

601050 Direito Administrative II 51 601051 Direito Penal Ill (**) 51 601052 Direito Processual Constitucional () 51 601053 Direitos Humanos (**) 51 602024 Direito Processual Civil IV (**) 51 602025 Direito Processual Penal Ill () 51

- 603040 Direito Agrário (**) 68 603041 Direito Ambiental (**) 51 603042 Direito do Consumidor (**) 68 603043 Direito lrnobiliário (**) 51 603044 Direito UrbanistIco (fl) 51 53045 Mediaggo e Arbitragem i 34

Sub-total 323 Note - Os simbolos pospostos as disciplinas tern a seguinte corresp6iiffencia:

* disciplina de meio

no do duracSo, ofortada no prirnoiro sernestre, ** disciplina do mole ano de duraçSo, ofertada no Segundo semestre.

disciplinas trimestrais. disciplina ofertada na modalidade a distância

Obs.: 0 aoadérnico deverá escolher do tel das disciplinas do DiversiUcacâo Gu Aproftindamento no minima 06(seis) disciplinas, num total do 323 (trozentas e vinto e trés) horas, confomio especfficacão no fluxograma.

ESTAGIO SUPERVISIONADO 0 estagio supervisionado sera desenvolvido de conformidade corn o respective

rogulamento aprovado pelo Consoiho de Ensino, Pesquisa e Extensao, Rosoluçao CEPE N°. 032, do 10/07/2001.

TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO • Requisite essencial 0 obrigatório para obtongio do diploma, desenvolvido mediante controls, orientação e avaliação doconte, par melo da disciplina do Orientaçao de Trabalho de Conclusâo do Curse e do defesa do Trabalho porante Banca Exan,inadora, conformo regulamento ospecifico, Resoluçâo CEPE N°. 200, do 18/11/2008.

ATMDADES COMPLEMENTARES Pare abler a sue graduaçao, 0 acadêrnico doveré cumprir, no minima, 250 (duzentas 0

cinquanta) hares em atividades Coniplornentares, regulamentados polo Cologiado do Curse.

Página 2 do 8 Direito - Curricula 7

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Prfforal

FI.Fl. 1

8t47

PRATICA ESPORTIVA A atividade de Prática Esportiva sera desenvolvida polo academico come ativrdade

opcional.

DAS AREAS DE CONHECIMENTO EM DISCIPLINAS

ORDEM EtXOS CURRICULARES DISCIPLINAS

DISIPLINAS DE FORMAçA0 BASICA GERAL

Eixo de Fomiaçao 1.1 - Economia Politica Fundamental 1.2 - Sociologia do Direito

1.3 - Filosofla do Direito 1.4 - Metodologia da Pesquisa Juridica

- 1.5 - Etica Profissional

DISCIPLINAS DE F0RMAçAO ESPECIFICA PROFISSIONAL

2 Eixo de Fomiaçâo Proflssional 2.1 - IntroduçSo so Estudo do Direito 22 - Direito Previdenciario 2.3 - Direito Constitucional I 2.4 - Direito Constitucional II 2.5 - Direito Penal I 2.6 - Direito Penal II 2.7 - Direito Administrative I 2.8 - Estatuto da Criança e do Adolescente 2.9 - Direito Internacional Privado 2.10- Direito Intemacional PUblico 2.11 - Direito Tiibutário I 2.12 - Direito Tributario II 2.13 - Teoila Gera[ do Estado e Glenda Politics 2.14- Direito Processual Civil I 2.15- Direito Processual Civil Ii 2.16- Direito Processual Civil III 2.17- Direlto Processual Penal I 2.18- Direito Processual Penal II 2.19- Direito Civil I 2.20- Direito Civil II 2.21 - Direito Civil Ill 2.22- Direito Civil IV 2.23- Direito do Trabalho I 2.24- Direito do Trabalho II 225- Orientaçäo do Trabaiho de Conciusao

de Curso 2.26- Direito Comercial I 2.27- Direito Comercial II

DISCIPLINAS DE ESTAGIO SUPERVISIONADO 3 Eixo de Formacão Prática 3.1 - Estagio de Prática Forense Civil I

3.2 - Estãgio de Prâtica Forense Civil II 3.3 - Estágio de Prática Forense Penal I 3.4 - Estagio de Pratica Forense Penal II

DISCIPLINAS DE DIVERSIFICAçAO OU APROFUNDAMENTO

4 Eixo de FormacSo Especial 4.1 - Criminologia Critica 4.2 - Direito Administrative It 4.3 -Direito Penal Ill 4.4 - Direitos Humanos 4.5 - Direito Processual Constitudional

Pagina 3 S S Direito - Curniculo 7

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U ERG Protocolo Geral

Proc. 18480116 Fl. 31 Data; 09/11/2016 18:37

4.6 - Direito Processual Penal Ill 4.7 - Direito Processual Civil IV 4.8 - Direito Agrário 4.9 - Direito Ambiental 4.10 - Direito do Consumidor 4.11 - Direito Imobiliaho 4.12 - Direito Urbanistico 4.13 - Mediação e Arbitragen,

EMENTARIO

404035 - ECONOMIA POLITICA Objetivo da economia politica. Smith, Ricardo a Malthus. 0 modelo consolidado de Stuart Mill. Criticas a economia polltica clâssica: Marx e Keynes. Análise das principals vertentes da teoria neo-clássica.

501177- SOCIOLOGIA DO DIREITO Vlsäo geral da sociologia a do seus temas fundamentals. A sociologia a seus principals modelos teóricos. Direito e socledade. Direito, controle a mudança social. A legalidade Eficacia do direito a legitimidade da ordem juridica.

601001 .. INTR0DUçA0 AO ESTUDO DO DIREITO Ordem juridica. Etica. Cléncia do direito. Fundamentação doutrinária a filosofica. Direito natural a positivo. Estudo its lei, atcis e fatos. Relaço juridica. Direito subjetivo. Herrneneutica; interpretaçdo. Aplicação e integração do direito. Teoria da justice. Teoria geral do direito e enfoques especiais.

601007- DIREITO PENAL II Dogmatics da parte especial do côdigo penal brasileiro.

601033- DIREITO PENAL I Thormas e pnincipios fundamentals. Dogmatics da parts geral do cádigo penal brasileiro.

601038 - FILOSOFIA DO DIREITO Visäo gerala filosofia e do seus temas fundamentals. Perspectiva histónica da Filosofla do Direito. Pers#ectivas paradigmaticas da Filosofla do Direito. Questoes fundamentais da Filosofia do Direito. Teoria dos direitos humanos. Teoria da Jusliga. Histonia do Direito

601039 - DIREITO ADMINISTRATIVO I Direito administrativo, noçöes preliminares. Administraçao püblica. Poderes administrativos. Atos a contratos administrativos. Serviços PUbhco. Servidores pUblicos. Dominic pOblico. lntervengao na propriedade e no dominic econômico. Responsabilidade civil da admiiistraçào pUblics. Controle do administraçâo.

601040- DIREITO CONSTITUCIONAL I Teoria Gera[ do Direito Constitucional. Constitucionalisrno. Teoria da Constituiçflo. Poder Constituinte. Aplicabilidade e efetividade das norrnas constitucionais. Hermeneutica constitucional. Pnincipios constitucionais. 0 preflmbulo da CF/88. Pnincipios fundamentals na CF/CS. Controle de Constitucionalidade.

601041 - DIREITO CONSTITUCIONAL II Onganizaçâo do Estado . Organizagfio dos Poderes. Defesa do estado. Da ordem Econômica e l9nanceira. Da ordem Social. Direito e garantias fundamentals.

601042 - DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Noçaes lntrodutánias do Direito International Privado. As questôes conflituais. A aplicaçâo da lei estrangeira. A competencia intemacional. Homologaçflo de Sentença Estrangeira e Cartas Rogatónias. Alguns contratos do comércio interrmacional.

Págiaa 4 do S Direito - Cuniculo 7

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601043- DIREITO INTERNACIONAL PUBLICO Nocäes introdutórias de Direito Internacional Püblico. Fontes. Estados, Condiçao juridica do estrangeiro. Organizaçoes internacionais. Blocos econömioos. 0 individuo no Direito Internacional PUblico.

601044- DIREITO PREVIDENCIARJO Perspective histórica da Previdéncia Social. Evolução do direito previdenciario brasileiro. A previdencia social urbana. Outros regimes de protecio social. Prestacóes por acidente do trabalho. Fontes de custeio da previdencia social. Seguridade social. Previdéncia social privada.

601045- DIREITO TRIBUTARIO I lntrodução 20 estudo da ciência das flnanças edo Direito Financeiro. Direito Tributario. Principios constitucionais qua regem a tributação. Normas gerais do Direito Tributarlo. Adrninistraçào tributâria. Competéncia tributaria e seus conflitos. Limitaçoes constitucionais so poder do tributar. Sistema tributário nacional. Os tributos em espécie confomie autorizados pale Constituicao Federal e Cadigo Tributãrio NacionaL

601046- DIREITO TRIBUTARIO II Os institutos corn natureza tributaria. No90es de Processo Tributario.

601047 - ESTATUTO DA CRIANçA F DO ADOLESCENTE Noçães do Estatuto da crlanga e do adolescents. Direito fundamentals. Pane processual, administrative e penal. Psicologia Farense Aplicada.

601048- TEORIA GERAL DO ESTADO E GlENdA POLITICA - Sociedade, Estado e Nação. Origem histôrica. Elementos essenclais do Estado. Soberania. Formas de Estado. Fornias de govemo. Sistema representativo. Principios e sistemas eleitorais. Partidos politicos. 0 poder politico. Politica e sociedade. Politica e Moral. Politica e Direito. A relaçâo politica. Transformaçôes do poder politico. Direito e poder na nova ordem mundial.

\ 601049- CRIMINOLOGIA CRITICA Objeto, metodo e funçio. Histórico do pensamento criminolégico. 0 cilminoso sob o ponto de vista fisico, psicolOgico e social. Tipos de criminosos. Teorias. 0 crime em suas jonas, fatores a tipOs. A criminalidade em suas formats, fatores e tipos. A construção de uma cniminologia critics. Pesquisa ciirinolOgica aplicada. Violencia e cniminalidade. A midia e a cniminalidade. Os movimentos contemporaneos do politics criminal. Psicologia Forense.

601050- DIREITO ADMINISTRATIVO II SeMdores püblicos: Norrnas constitucionais aplicáveis aos servidores püblicos. Regime juridico do servidor: Direitos e deveres. Processo administrativo.

601051 - DIREITO PENAL III Delitos sob legislacäo especial.

601052 - DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL Processo e constituição. Principles processuals constitucionais, direito de ação na constituiçao. Constituiço e defesa dos direitos coletivos. Controle de constitucionalidade. Mecanismos processuals. Write Constitucionais. Açâo Civil Püblica. Açâo Popular. Acào de inelegibilidade. Competências constitudonais. Cidadania e processo na constituiço.

601063 - DIREITOS HUMANOS Evolução histOnica. Origem, essencia e tinalidades. Proteçâo internacional dos direitos humanos. Responsabilidade internacional. Garantias. Democracia e direitos humanos na perspective liberal, social e intemacional. Projeção da problemática <is democracia e dos direitos humanos em suas vénias dimensôes, Os afro descendentes. Os portadores de necessidades especiais. As drogas e seu reflexo na qualidade de vida.

Pagina 5 de S Direito - Ctrriculo?

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ijFiO 'I ProtocoloGeral

Proc. 18480116 Fl. 33 Data: 09/11/2016 18:37

602010- DIREITO PROCESSUAL CIVIL II Petiçao inicial - Antecipação da tutela. Citaçao, Resposta do réu: contestaçao, reconvençao e incidentes de impugnacio so valor da cause, de incompetAncia relative e suspeição e ou impodimento, - Reveila - Providéncias preliminares - Julgamento confornie o ostado do processo - Audiencia de conciliacao e saneamento - provas - memorials - Sentence e coisa julgada - 0 processo nos tribunals : Uniformizaçâo do jurisprudencia - Recursos: Apelaçäo agravos - Embargos - Recursos Inorninados - Recurso Especial - Recurso Extraordinário - Açâo Rescisória - Procedimento sumário.

602011 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL III Processo do execugão. Oposiç6o a execuçâo forçada (resisténcia do devedor e de terceiros). Dos varies espécies de execuçäo. Crises do execucâo e sistoma recursal. TUtOIaS do urgéncia. Os arts. 273 e 461 CPC. Tutela Inibitória. Processo cautelar. Medidas cautelares tIpicas e inorninadas.

602013- ESTAGIO DE PR T1CA FORENSE CIVIL I Atividades oxciusivarnente práticas, consistentes na formaçáo de processos simulados civeis e trabaihista, corn redacao do peças e atos processuals, d de rotinas processuals. Exames de processos findos. Acornpanharnento 6 audiências o sessOes dos Tribunais, visita a órgâos judiciárlos e outros da area juridica, seminários e trabalhos sirnulados. Dos práticas profissionais dos diversos operadores do direito. Pesquisa facultative, consistente no elaboragao de trabaiho acadernico desenvolvido, confornie projeto aprovado no fomia regulamentar da UEPG.

602014- ESTAGIO DE PRATICA FORENSE CIVIL II Assistência juridica 6 populaçäo carento nos areas cIvel e traboihista, prestada no Nücleo de Pratica Juridica, ou de atividade conveniada junto A Deferisoria Publica ou outros órgãos juridicos. Prestaçâo de serviços juridicos e técnicos do negociação, sob o controls, orientaçao e avaliaçio do NUcleo do Prática Juridica.

602016- ESTAGIO DE PRATICA FORENSE PENAL I Atividados prAticas tendo por base processos concretos jA concluidos, o relativo a natureza do

'erirnes quo envolveram todos os ribs procedirnentais, proporcionando so ?luflo, urn sôlido bonhecimento de toda a trarnitação e inàidentes ocartidos, corn contato efetivo de todas as pages. Redação de pages então conhecidas, sobre hipateses abstratas. Visitas as sodas dos &gãos repressivos penais, com a finalidade do conhocer o funcionarnento prAtico da persecuçâo penal. Pes4iisa facultativa sobre temas do atualidade e polêrnicos.

602017- ESTAGIO DE PRATICA FORENSE PENAL II Assistencia juridica penal a populacao menos favorecida, a ser prestada no NUcIeo de Pratica Jt,rfdlca, ou através do convAnios corn OrgAos püblicos, associag6es ou oscritérios credenciados e acornpanhados polo NUcIeo e pale OAB. A assistencia doverA abranger näo sornente a fase processual, rnas tambArn a inquisitorial e, náo sornente aos acusados, corno tarnbern as vitirnas. Prestaçäo de serviços tambern após 0 julgarnento, atravAs do contato corn 0 Pró-egresso, pare conhocimento prético dos medidas relatives A execuçAo da pena.

602020 - ETICA PROFISSIONAL Nogass Gerais de Doontologia. Etica a Diroito. Etica e as Profissdes Juridicas. Estatuto da -Advocacia ada Ordem dos Advogados do Brash. CAdigo de Etica e Discipline da CAB.

602021 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I Teoria geral do direito processual civil. Nogäes fundamentals do Direito processual civil (concelto, histórico, fontes e principios inforniativos). Jurisdicão, processo e ação. Elementos. Sujeitos do Processo. Partes a procuradores. Pluralidade do partes. lntervenç5o do Terceiros (oposiçao, norneação a autoria, denunciaçAo da lide, charnarnento 20 processo, assistAncia). Ministério Pubhico. Juizes. Competencia. Orgoos judiclarios a auxiliares da justica. Abcs processuais, Nuildades. Formaçâo, suspensAo a extinçäo do processo.

Pégina 6 dc Direito - Curriculo 7

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UePBG PRolaI

838881B16 Fin. I O3/Z61 167

602022 - DIREITO PROCESSUAL PENAL I Noçaes Gerais. Conceituação. Historico. Fontes. Principio. Sistornas processuais, lnvestigagao preparatoria. Açâo Penal. Jurisdição e competência. Incidentes processuals. Sujeitos processuals. Proves. Prisâo e Liberdade provisOria.

602023 - DIREITO PROCESSUAL PENAL II Citação e intimaçao. Sentença. Procedimento comum e procedimentos especlais. Juizado Especial Criminal. Tribunal do JON. Nulidades. Recursos. SOmula Vinculante. Revisäo Criminal. Habeas Corpus. Mandado do Segurança. Relaçöes Junisdicionais corn atitoridades estrangeiras. Procedimento dos Crimes contra a Economia Popular. Procedimento nos crimes contra a ordem tnibutária, econSmica e contra as relacoes de consumo. Procedimento not crimes do imprensa. Procedimento no Lei 10.409/2002. lnterceptaçao telefOnica. lnformática ou telemática. Lavagern de Dinheiro. Sigilo Financeiro. Prevencão e repressäo de açäes praticadas por organizacaes crirninosas. Proteçao a vitima 0 testemunha.

Tm 602024- DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Dot procedimentos especiais. Jurisdiçäo contenciosa e voluntaria. Procedimentos especials em leis esparsas, aco de desapropniação, açôes locaticias, aço do alimentos, divórcio, separaçâo judicial e adogâo, alienação fiduciáda em garantia. Lei de Arbitragem.

602025- DIREITO PROCESSUAL PENAL Ill Pr000sso Penal Militar. Execução Penal. Procedimento dos crimes eleitorais. Procedimentos dos crimes do Responsabilidade.

803002- DIREITO CIVIL I Direito Positivo e Direito Natural. Direito e Moral. Direito Objetivo e Subjetivo, Elementos do direito subjetivo. Direito Civil. Iniportancia. HistOnia da Codiflcaçtio. Sujeito de Direito. Direito da Personalidade. Aspectos Juridicos e psicológico da dignidade humans. Bens. Fatos Jui'idicos. Negócio Juridico. Atos juridicos licitos. Abs ilicitos. Prescniçao e decadencia.

603003 - DIREITO CIVIL II D')reito das obilgaçaes. Origem, evoluçâo histôrica. Conceito e modalidades. Transmissão das obrigagäes. Adirnplemento e extinçâo das obrigaçoes. Inadimplemento. Teoria Gem] dos Contratos. Contralto de Compra e venda. Troca ou permuta. Doaçao. Locaçao de coisas. Ertpréstimo. .Prestacao de Serviços. Empreltada. Depósito. Mandato. Transporte de pessoas. Seguro. CorLtituicao de renda. Jogo e Aposta. Fiança. Transacào - Compromisso. Atos unilaterais. Responsabilidade Civil.

603004 - DIREITO COMERCIAL I Teoria da Empress. Empresanio. Estabelecimento empresanial. Sociedades Empresanias. Contratos Mercantis.

603005- DIREITO CIVIL Ill Direito des Coisas. Posse. Direitos reels. Propriedade. EvoluçOo histOrica, funçâo social. Aquisico, perda. Direitos de Vizinhança. Condominio. Propniedade ResolOvei Propniedade Fiduciária. Direitos reals sabre coisa alheia. Superficie. Servidão. Usulnito. Usa. Habitaçâo. Direito do Promitente comprador. Penhor. Hipoteca. Anticrese. Multi propniedade.

603006- DIREITO COMERCIAL II Titulos de Crédito (Teonia Gem] de Titulos do Cthdlto). 0 empresário e as relaçöes do consumo. Regime Juridico da Conconréncia. Falencia e Recuperaçao Judicial de Empresas.

603007- DIREITO CIVIL IV Direito de Familia. Evolucâo historica. Casamento. Filiação. Adoção. Poder Familiar. Regime de Bens. Uniao estével. Tutela. Curatela. SucessOes. Sucesséo Legitima. Sucessäo testamentária. lnventénio e Partilha. Psicologia das relaçoes familiares.

PSgina 7 do S Dfreito - CulTiculo 7

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- UEPG Protocoio Geral

Proc. 18480/16 Fl. 35 Data 09/11/2016 18:37

603028 - METODOLOGIA DA PESQUISA JURIDICA Metodoiogia do Pesquisa Juridica, Os instrumentos de invostigaçäo: referéncias bibliogrthficas, a pesquisa bibhografica (doutrina, iegisiaçâo 0 jurisprudência), Os fichários. A oscoiha do torna: escoiha do discipline, a prospecçao, o exams ties fontes. A eiaboraç5o do piano: importância do piano, oxegeso do piano provisório, o piano definitivo. Redação: estrutura iógica, introduçäo, desenvolvimento, conciusao. 0 texto definitivo: 0 estilo, as citaçoes, as notes do rodapé. Aprosentação do trabaiho: elementos textuais, eiementos pré-textuals, olemontos pOs-textuais.

603029- 0RIENTA9AO DE TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO Desenvoivimento de urn trabaiho de conciusâo de curso, na forms do monografia, sob a orientação do urn docente e corn apresentação pare banca exarninadora.

603038- DIREITO DO TRABALHO I Nornias e principios fundamentals. Histórico da reiação de trabaiho. Reiaçôes juridicas conoementes so direito individual do trabaiho. Roiaçaes juridicas relatives so diroito coletivo do trabaiho.

603039 - DIREITO 00 TRABALHO ii Histórico. Principios do direito processuai do trabaiho no Brash.. Processo do conhecimento. Rhtosuniârio o sumarissimo, c.ompetência material, territorial e funcional do trabaiho. Liquidaçäo de sentences, processo do execução, prazos e recursos.

603040- DIREITO AGRARIO Sujeito, objeto e reiaçães juridicas no diroito agrârio. Evoiuçâo e perspective atuais.

60341 - DIREITO AMBIENTAL o melo ambiento, aspectos antropocOntricos. 0 sujohto. 0 objoto. A reiaçao juridica. Direitos da natureza. Ecologia 0 Maio Ambionte. A crise ambientai. 0 niovimento ecoiógico. Ecodesonvolvirnento e desenvoivirnento sustentávoi. Diroito Ambiontal - Conceito, fontes,

\ principles, campos do avahago. 0 Diroito e os recursos ambientais. Direito Ambiental Brasileiro. Diroito Ambiontal Comparado. As conferencias internacionais sobre meio ambbente e ecoiogia. 0 Programs des Naçöes Unities pars o Maio Ambionte. Princbpio legais supranacbonais pare a protoçâo ambbental o o desonvoivhmonto sustentávei.

• 60442 - DIREITO DO CONSUMIDOR introduçâo. Aspecto histOrico. Conceitos. Direitos básicos do consurnidor. Pratbcas comerciais. Proteção cornercial. Responsabilidado civil. AçOes coietivas. Sançöes adminisirativas. Rosponsabilidade penal-

603043 - DIREITO IMOBiLIARIO Condorninbo em Edtflcacaos. incorporaçôes lrnobiliárbas. 0 Contrato do lncorporaçäo. Contrato do Construgäo. intermodiaçâo do Services. Cornissao e Corrotagorn. Discipline Legal e Administrative. Zoneamento. Registros PUbhcos. Conceito. HistOrico. Natureza Juridica. Notérbos e Registradores. Atribuiçöes do Esortturaçao. Responsabilidade. lnfraçôes. Fiscalizaçao. Legisiagâo. Os Registros PUblbcos. Especies. Rotificacôos, Rostauraçöes 0 Suprimentos de Rogistro. Disposicôos Gerais 0 Especbais. A Lei de Registros Pébilcos. Jurisprudéncia.

603044- DIREITO URBANISTICO Fundamontos e objoto do diroito urbanistico. Planejarnento a ordenação juridico-urbanistica do solo. Ordenação do areas do interasse urbanistbco especial. lnstrumentos juridbcos do intervenção urbanistica.

603045- MED1AçAO E ARBITRAGEM Estudo o anélise do métodos aitemnativos do resolução do disputes com a arbitrageni, a modição o nogodação. Aplicaçao da Lei 9.307/96 por interrnédio de estudo. Noçöes do Psicobogba des

- Roiaçöos Humanas. Pagina S do S

Direito - Curriculo 7

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Protocolo Geral

18480116 FL 37 09/11/2016 18:37

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UEPG

Universidade Estadual de Punta Grossa

Protocolo Geral

Avenida Carlos Cavaloanti, 4748- Ponta Grossa, PR, Brasil CEP 84030-900 - Font (42) 3220-3224 oil ramal 3224 Fax (42)3220-3225 •- - e-mail sâá[email protected]

FOLHA DE INFOR

Processon° 60 Anexada pot:

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Universidade Estadual de Ponta Grossa FOLHA DE INFORMAçAO

I Processon°

Protocolo Geral AXXZX pot:

Avenida Carlos Cavalcanti, 4748- Ponta Grossa, PR, Email CE? 84030-900 - Pone (42) 3220-3224 on anal 3224 PgQGbR,% Fax (42) 3220-3225 e-mail secmefuepg.br --R

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UEPG Protocolo Geral

Proc, 18480116 Fl. 40 Data 39/11/2016 18:37

UNTVERSJIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIENCIAS JURIDICAS COLEGIADO DO CURSODE DIREITO

PROCESSO No 0884912016

INTERESSADO: REMY DEJAB JUNIOR

ASSUNTO: Dispensa corn aproveitamento dos créditos, das disciplinas Estágio de Prática Forense Civil II e Estagio de Prática Forense Penal II.

Em requerimento, protocolado em 03 de junho de 2016, o interessado eselarece em sintes&que

N'

1.. Exerce o cargo de auditor-fiscal da Receita Federal desde o ano de 2006, corn as atribuiçOes cobtidas no artigo 6° da Lei no 10.593/2002, corn redaçâo dada pela Lei if 11.457/2007;

2. 0 Conselho Nacional de Justiça - CNJ, considerou no ano de 2007 as ativi dades desempenhadas pelo auditor-fiscal corno atividade juridica inclusive possibilitando o computo para fins de ingresso como membro da Magistratura;

3. 0 Conselho Nacional do Ministerio Püblico CNMP firmou o mesmo entendimento do CNJ;

4. A Ordem dos advogados do Brasil - OAB, considera, nos termos do artigo 28, inciso VII da Lei 8.906/1994 a atividade de auditor-fiscal é incornpatIvel corn 0 exercIcio da advocacia;

5. Conforme ernentas das disciplinas de Estágio de Prática Forense Civil e Penal II, as atividades desempenbadas nas respectivas disciplinas consistem na assistência e assessoriajuridicas a populaçao;

Diante disto, solicita o aproveitamento c dispensa das disciplinas referi

UEPG Protocolo Gera

Proc. 18480/16 fl I Data: 09/11/2016 18:37

P4IJ1 17.1101 aii (sJ

0 académico interessado demonstrou que a atividade profissional realizada condiz corn atividades tIpicas da prática juridica que poderao inclusive constituir o côrnputo do tempo exigido para o ingresso nas carreirás da Magistratura e do Ministério Páblico.

Assirn, ha possibilidade do aproveitamento da atividade por ocasiAo da matrIcula nas disciplinas referidas, contudo, deve ser observada a Resoluçao CEPE no 006 do mês de marco do ano de 2013, a qual, estabelece no seu artigo 7°, que "ajornada de atividades em estágio seth de no máximo 06 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais", podendo ser realizado na empresa que o estagiário trabaiha, conforme consta no parágrafo Unico do artigo 7°, " desde que seja comprovada a realizaçao do estágio em perlodo diferente do seu horario de trabaiho".

0 académico interessado deve ainda ficar atento para as formalidades constaraes do artigo S e 90 da Resoluçao CEPE n° 006/2013, qual seja, a celebraçao do convênio ou acordo de cooperação, do qual constará todas as condiçOes de sua realizaçAo; bern corno tainbém, a assinatura do Termo de Compromisso, assinado pelo acadêmico estagiario, pela unidade concedente, do estágio e pelo renresentante da UEPG que constará corno Orgào interveniente obrigatorio.

VOTO DA RELATORA:

CSnsjderando as razôes acima apresentadas, entendemos que o acadêrnico interessado, pode realizar o aproveitamento das atividades do seu labor, dentro das regras estabelecidas pela Rso1ução CEPE n° 006/2013.

Isto posto, submeto o voto, a apreciaçäo dos demais membros.

Neste sentido t o voto.

UEPG Protocolo Gera[ ]

C.

Proc, 18480/16 FL 42 Data: 09/11/2016 18:37

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

SETOR DE CIENCIAS JURIDICAS

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO

ATA N° 02/2016

Aos 30 (trinta) dias do rnês de jutho de dois mil e dezesseis (2016) as dezessete

horase trinta minutos na sala 217 do Setor de Ciéncias JurIdicas, realizou-se a presente

reuniAo do Colegiado de Curso de Direito, corn a presença dos seguintes rnernbros:

Guilherme Aniaral Alves, Coordenador do Curso de Direito, e os professores membros:

Maria Cristina Rauch Baranoski, Adriana Sant'Anna, Jefferson Marcos Biagini Medina

e Angela de Quadros Monguel. Tambérn presente o representante acadëmico junto ao

colegiado Joäo Victor Chornobai. Os professores José Jairo Baluta, José Schell Junior

nAo cornparecerarn e o professor Ludmulo Sene não cornpareceu tendo falta justificada.

Aberto os trabalhos foram apresentados e discutidos os seguintes assuntos: 1) o

processo 9667/2016, que tern corno requerente a acadéntica Giovana Cesar Pereira, sob

o RA 15129462, solicita afastamento através do PROMET no perfodo de agosto/20 16 a

feverero!201 7 pan estudo na Universidade de Coimbra, bern corno elaboraçAo de piano

de estudo para a mesma referente a este petiodo, pedido qual foi deferido pelo colegiado

de curso, sendo two\Tao que o piano de atividades cornplementares para integralizacao

de curso, cujos trabalhos deverao ser entregues aos respectivos professores das

disciplinas do 2° ano no prazo de 30 dias após o retono do acadêniico, decidiu-se ainda

que a cornunicaçao corn os professores sobre os trabalhos deverá ser feita através de

email e de urn oficio a ser entregue a cada professor. 2) 0 processo 7639/2016 que tern

corno requerente o acadéniico Lucas Alves da Silva sob o RA 13172062, foi

reeneaminhado ao próprio pan que defina a amplitude de seu pedido. 3) 0 processo

8849/2016 do requerente Remy Deiab Junior, RA 13064662 foi encarninhado ao

departarnento de direito processual para análise. 4) 0 processo 8953/2016 requerentes:

Josi.laine Perez Quirino e Ligia de Almeida Prado Nicoletti foi encaminhado a

coordenadora de OTCC Professora Elisabeth Monica Hasse Becker Neiverth para

anáiise do pedido de realizaçao do TCC ern dupla.

Nada rnais havendo a tratar o Senhor Coordenador do Curso de Direito

agradeceu a presença de todos e encerrou a reuniao, a quaJ, eu, Amanda Maria Primo,

IJE Protocolo

PG Ger&

(71 Proc. 18480116 Fl. 43

Data: 09/11/2016 18:37

lavrei a presente AlA que apOs aprovada, foi assinada por mim e

Curso de Direito Guilherme Amaral Alves,

Ponta Grossa, 30 dejunho de 2016.

Amanda Maria Primo

r

U

a protocolO Carol

44

.*

COP I 1Dpo 061 6COP 18:37\

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Setor de Ciências Juridicas

Departamento de Direito Processual

PA4RECER

1. Dados Gerais

NQ do Protocolc 8849-2016

Proponente REMY DEIAB JUNIOR Assunto Requerirnento de dispensa, corn aproveitamento de créditos, das

______ disciplinas deEstágio_de Prática Forense Civil II ePenal II

2. Resumo

Acolho a integra do relatório de fls 18.

3. Consideraçôes / Parecer

Da análise, verifica-se que efetivamente o acadernico cumpre no cargo de Auditor

Fiscal da Receita Federal atividades condizentes corn a prética jurIdica. No entanto,

esse fato näo justifica a dispensa das disciplinas pleiteadas neste processo

administrativo.

0 aproveitamento de tais atividades jurIdicas na condiço de estágio externo no foi

pleiteada, mas deve tarnbém seravaliada.

De inicio, o pedido revela que a intenço e a dispensa das disciplinas e näo a

possibilidade de utilizaço das atividades püblicas que exerce na modalidade de

estégio externo.

Neste contexto, W que ser sumariamente indeferido o pedido do acadernico. Nào ha

previsibilidade legal para a dispensa de disciplinas curriculares obrigatorias, exceto por

aproveitamento de estudos decorrente de outro curso superior ou de pós-graduaco

corn carga horaria econteüdo prograrnático compatIvel, o que nâo é 0 caso em tela.

o fato de a funçäo pUblica de Auditor Fiscal caracterizar atividade juridica para fins de

aproveitamento em outros concursos ou funçoes páblicas não 6 razäo para que se

protocOO Geral I PrOC 18480/16 FL

Dj,/11/2016 18137 afaste a obrigatoriedade de cumprimento de todo o curriculo/?dè ,...at,vo ao curso

superior em questão.

Outrossim, mesmo que a funçäo püblica desenvolvida pelo academico seja

notoriarnente incompatIvel corn o exerciclo da advocacia, näo caracteriza isso

possibilidade de dispensa de disciplina obrigatória do curso de graduaçSo. Tal

incompatibilidade esth relacionada ao exercIcio da advocacia propriamente dito,

implicando em impossibilidade de inscriçäo no quadro da CAB, no sendo i'iãvel esta

anMise e discusso em sede de cumprimento de obrigaço curricular para fins de

obtenço de grau no ensino superior.

Assim, neste entendimento, opino que deve ser indeferido a pedido de dispensa das

disciplinas corn aproveitarnento tie crédftos.

A segunda análise a ser feita é a viabilidade de aproveitamento destas atividades em

forma tie Estgio Externo.

Diversarnente do parecer exarado as fls 19, entende essa coordenadora que a funço

exercida na modalidade de servidor pUblico concursada no e compatIvel corn a

confecçäo tie Termo tie Compromisso tie Estágio (Externo), civil ou penal, para fins tie

dispensa das respectivas disciplinas postuladas neste requerimento (Estâgio de Prática

Forense Civil II e Penal II).

Primeiramente destacase que a atividade demonstrada no petitOrio mais se aproxirna

do estágio civil, porém não dernonstra funcoes na seara criminal suficientes para a

integral satisfação do conteüdo relative ao esthgio externo tie Prética Forense Penal II.

Afora isso, ainda que o conteüdo desenvolvido na atividade profissional se aproxirne

da Prática Forense Civil Ii (em ariálise extremarnente superficial per era), no estaria

apto a gerar a substituiçäo do referido estágio pela atividade (profissional concursada)

exercida atua!rnente, ou seja, a atividade profissional nâo substitui a realizaco tie

estágio.

Consoante mencionado no parecer de fis. 19, a Resolução CEPE 06/2013, em seus

artigos 8 e 9, exige assinatura tie TERMO DE COMPROMISSO DE ESTAGIO, onde os

envolvidos - tanto acadérnico quanta unidade concedente e a prOpria UEPG -

submetam-se integralmente as condiçöes ali contidas. Destaca-se:

Resoluçâo CEPE 0612013: Art. 70 A jornada de atividades em estágio será de no máxinio 06 (seis) horas diárias e 30 (trinta) tiaras senianais. Parâgrafo Unico: 0 estágio curricular näo obrigatorio e obrigatório tie 30 (trinta) tiaras semanais poderá ser realizado na empresa em que 0 estagiário trabaiha, desde que seja coruprovada a realização do estágio em periodo diferente do seu horário tie trabalho.

ProtocoiC Geral

16480116 ii. 46

1/2016 i8:37 Assirn sendo, somente a elaboraçäo de Termo de Compromissc1iDl& EQRo Externo

corn carga horthria diversa daquela desenvolvicia na jornada dejrabathe2nat-e

desde que demonstradas atividades condizentes e suficientes corn o conteüdo

programático das duas disciplinas solicitadas (Estágio de Prática Forense Civil-11 e Penal

LI), poderia permitir que o acadêrnico realizasse, ambas, na modalidade de estãgio

externo. No entanto, o órgão concedente (Receita Federal) deveria obrigatoriamente

firmar o Termo de Compromisso citado, ficando a seu criteria avaliar a viabitidade de

faze-lo sem corrprometimento ou implicaçbes diretas a func5o póblica exercida pelo

acadêrnico.

4. Concbusâo

Assirn sendo, a coordenaço de estágio opina pelo indeferimento do pedido de

dispensa das disciplinas pleaeadas, pelas razbes expostas, colocando como aiternanva

a ser avaliada pelo acadêmico a possibilidade de aproveitamento das atividades

juridicas desenvolvidas na forma de Estágio Externo, desde que respeitadas as

exigéncias do artigo 72, parégrafo ünico, da Resoluço CEPE 06/2013, principalmente

corn a eIaboraço de Termo de Compromisso de Estágio Externo em horário diferente

daquele exercido em jornada normal de trabalbo, aliado a demonstraç5o de conteOdo

jurIdico cornpatfvel corn as especificaçoes de cada disciplina (o que será avaliado em

ocasi5o própha).

Ponta Grossa, 11 de Outubro de 2016.

CLAUDIA OLLATAQUES RIBAS

Coordenadora de Estágios

UEPG Protocolo Geral

Proc. 18480116 Fl. 471 Data: 09/11/201618:37 I

Protocolo Geral

Proc. 18480/16 Fl. 4

Data: 09/11/2016 18:37

REITERAçAO DE REQUERIMENTO DE DISPENSA DE

Eu, REMY DEIAB JUNIOR, academico do curso de Bacharelado em

Direito desta Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR, possuidor do registro

academico no 13064662, regularmente matriculado no 4° NA, venho por melo

desta, REITERAR a reguerimento de dispensa das disciplines: Estágio de

Prátjca Forense Civil II e Estágio de Prãtica Forense Penal II, integrantes do

curriculo n° 7, formalizado ha exatos 115 (cento e guinze) dias por melo do

processo n° 8849/2016, de 03/06/2016, cuja movimentaçao atualizada está

abaixo repraduzida, haja vista que a pleito, ate a presente data, não foi decidido:

Protocolo Gerai - Consuta individual

NOmero do 8649 Protocol.:

riteressado: (EMY DEAR JUNIOR

Assunto:

Requer dtspens corn aprovetarnento dos cr#dlo, das dlsdptmas Eságo re Pr4dcs Forense Cvi 11 e EsoSga

do Prãtcc Fare. M8 11, curriculo 7, sob o ftA. 13064662

Anodo 2016 Protocolo:

Data do 03/0512016 Protocalo: 1&46

Tr&mite

Data Motivo

ci Pr Oct rJogsdo., s No 0ivØ[rI idi d; I5/24 '1

rd aPofeçrfu sdsr5qrs dec16 Ira /fl0 1,12 R .

Insta repisar quo o indigitado requerimento, apOs elencar as fundamentos

do fato e de direito pertinentes, redundou no seguinte PEDIDO CERTO E

DETERMINADO:

I)- Dispensa, corn aproveitarnento dos creditos, das disciplines: a)-

Estágio de Pratica Forense Civil II, e b)- Estágio de Prática Forense Penal II,

ambas integrantes do curriculo n° 7.

Logo, caiha esciarecer que NAO se está pleiteando pare realizar o

estagio em comento na reparticao em que 0 peticionante exerce as

atribuicoes legais do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil '5

Protocolo Geral

18480116 A. 49 09/11/2016 18:37

(AFRFB) ou em civalguer outra, mas sim, a dispensa

conforme supra repisado.

Salienta-se que o pedido certo e determinado, CUJO ENFRENTAMENTO

ESPECIFICO SE REQUER, estâ alicerçado nos fundamentos ja esposados no

requerimento inicial protocolizado no remoto dia 03/06/2016, os quais, em

apertada sintese, consistem em:

a)- De acordo com o entendimento do CNJ edo CNMP, o efetivo exercicio

das atribuiçoes do cargo de AFRFB ospecificadas no art. 61, da Lei n°

10.593/2002, do per si, ja e considerado como exercicio de atividade juridica,

situaçao que ja é suficiente para a dispensa em tela; e

b)- De acordo com o entendimento da OAB, positivado no art. 28, inciso

VII, da Lei n° 8.906/1994, com as alteraçoes posteriores, na forma combinada

com o vazado no art. 10, inciso II, do mesmo diploma legal, quando cotejados

com as ementas das disciplinas em foco, importa na conclusão do que o

exercicio da advocacia é incompativel com a exercicio das atribuiçOes legais de

AFRFB, incompatibilidade esta que também impede a atuaçao do peticionante

como estagiário, pois nesta qualidade este teria que assinar peças, mesmo que

com a supervisao de advogado. Assim, complementando o disposto na-allnea

'a' retro, tem-se que este impedimento tem o condao de afastar a possibilidade

de realizaçao das disciplinas cuja dispensa ora se reitera.

Nesta toada, deve-se salientar que, em virtude das peculiaridades do caso

concreto e da falta de sua previsao expressa na Resoluçao CEPE n° 006 de 19

de marco de 2013, a integragäo da lacuna desse diploma infra legal deve ser

efetuada de modo a não contrariar, mas sim, se amoldar ao disposto

expressamente nas leis retro ventiladas na forma interpretada pelo CNJ.

CNMP e OAB.

Assim sendo, em respeito ao principio da celeridade processual

combinado com Os princIpios da razoabilidade e da proporcionalidade, solicita-

se que o pleito seja enfrentado, nos termos em gue foi formalizado, evitando-

se um julgamento extra, infra ou ultra petita.

7Th

I ProtocoIoGera

[Proc. 18480116 El. 50 [418 Data: 09/11/2016 18:37 T

Por derradeiro, em respeito aos principios da

do contraditório e da ampla defesa, REQUER-SE que, caso a requerimento, o

que nao se espera, nao seja acoihido, que a eventual neqativa seja

fundamentada e regularmente cientificada ao peticionante, para adoçao das

medidas cabiveis.

Ponta Grossa, 28 de setembro de 2016.

Universidade Estadual de Ponta Grossa FOLFIA DE INFORMAcAO N. 151

Processo no - C /c2GA (

Protocolo Geral Anexada pot;

Avenida Carlos Cavalcanti, 4748 - Ponta Grossa, PR, Brash CEP 84030-900 - Fone (42) 3220-3224 on ramal 3224 PROGERAI- /)I 1t)4 Fax (42) 3220-3225 e-mail sccreiuepg.br Orgo Rubtica )ç/ Preny&i\ Data

A Tresidencia da CAMARA OF GRA- DUACAO Para conhecjmeqto da matéria em

tela, anãlise e ems%ao e parecer. Em 6

Ban de Secretaria Geral dos o e perhores/SEGECQN

SEC ARIA-CEPE