clube vida em grupo são paulo vida e previdência

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Seguro de vida em alta Pílulas de Vida Live do CVG-SP discute como a pandemia fez a população perceber a importância do seguro Live do CVG-SP discute como a pandemia fez a população perceber a importância do seguro Nova série de vídeos da TV CVG traz orientações de especialistas para fazer negócios em tempos de pandemia Clube Vida em Grupo São Paulo Edição nº 170 Ano 36 - jan/fev/mar/abr www.cvg.org.br Oportunidade para corretores Evento do CVG-SP mostrou a evolução do segmento e o potencial de negócios VIDA E PREVIDÊNCIA

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Seguro de vida em alta Pílulas de Vida

Live do CVG-SP discute como a pandemia fez a população perceber

a importância do seguro

Live do CVG-SP discute como a pandemia fez a população perceber

a importância do seguro

Nova série de vídeos da TV CVG traz orientações de especialistas para fazer

negócios em tempos de pandemia

Clube Vida em Grupo São Paulo

Edição nº 170Ano 36 - jan/fev/mar/abr

www.cvg.org.br

Oportunidade para corretores Evento do CVG-SP mostrou a evolução do

segmento e o potencial de negócios

Vida e preVidência

2 Edção 170 • 2020

SUMÁRIO

3.PALAVRA DO PRESIDENTE

4.REgISTRO 10.OPINIãO

Silas Kasahaya enaltece gesto de solidariedade de seguradoras que irão pagar o risco de pandemia

11.NOVAS ASSOcIADASCVG-SP dá as boas-vindas para duas novas associadas: Megapólice e Seguros Unimed

18.ANáLISEOs impactos do coronavírus na economia e no seguro são analisados por dois economistas

20.TV cVgCVG-SP lança “Pílulas de Vida”, nova série de vídeos com orientações e dicas de especialistas para fazer negócios

22.cuRSOSDois cursos do CVG-SP, nas áreas de sinistro e saúde, foram os primeiros a migrarem para o virtual

23.ANIVERSARIANTES

24.ASSOcIADAS

Seguro de vida em alta Pílulas de Vida

Live do CVG-SP discute como a pandemia fez a população perceber

a importância do seguro

Live do CVG-SP discute como a pandemia fez a população perceber

a importância do seguro

Nova série de vídeos da TV CVG traz orientações de especialistas para fazer

negócios em tempos de pandemia

Clube Vida em Grupo São Paulo

Edição nº 170Ano 36 - jan/fev/mar/abr

www.cvg.org.br

Oportunidade para corretores Evento do CVG-SP mostrou a evolução do

segmento e o potencial de negócios

VIDA E PREVIDÊNCIA

15.cAPA“Oportunidades em planos de previdência e seguro de vida”, tema de evento promovido pelo CVG-SP, mostra aos corretores que o ramo pode render muitos negócios

6.RESPONSABILIDADE SOcIALMaioria das seguradoras que operam no ramo de seguro de vida decide indenizar mortes provocadas por covid-19, apesar da exclusão do risco de pandemia

13.ESPEcIAL Diretoria apresenta live em que discute a mudança de percepção da população em relação ao seguro de vida

D e repente, uma pandemia e o mundo está em quarentena. De uma hora para outra, fomos obrigados a nos adaptar a uma rotina de vida em isolamento social. Aderimos ao home office e o digital passou a ser o novo normal. Nessa transição, o mercado de seguros foi exemplo de agilidade, mantendo-se em atividade para garantir a proteção do se-

guro à sociedade em um momento crítico.

Aliás, o mercado de seguros também se destacou no campo da responsa-bilidade social, promovendo desde iniciativas de ajuda aos mais carentes até a criação de ferramentas para facilitar o trabalho dos corretores. Mas, o maior gesto de solidariedade partiu das seguradoras do ramo vida. A maioria decidiu indenizar as mortes por covid-19, apesar da exclusão do risco de pandemia constar em quase todas as apólices.

Em reconhecimento à iniciativa das seguradoras de vida, a revista CVG Notícias produziu matéria com os depoimentos de algumas delas. Esta edição reflete em seu conteúdo o antes e o depois da pandemia. A matéria de capa aborda o evento do CVG-SP, realizado antes da quarentena, que discutiu as oportunidades de vida e previdência para os corretores de se-guros. Já a matéria especial traz detalhes da live com a diretoria do CVG--SP, realizada durante a quarentena, abordando justamente os efeitos da pandemia sobre os seguros de pessoas.

A revista apresenta algumas novidades do CVG-SP – que continua em atividade –, como a nova série de vídeos “Pílulas de Vida”, as duas associa-das Megapólice e Seguros Unimed e a migração de alguns cursos presen-ciais para a plataforma online.

Boa leitura e fique em casa!

Janeiro 09 - Presença no MAGNEXT, evento promovido pela seguradora Mongeral Aegon para celebrar os seus 185 anos, que se estendeu até o dia 11 de janeiro, no Rio de Janeiro (RJ).

Fevereiro 13 - Presença no 24º Encontro Nacional FenaPrevi, que se estendeu até o dia 16 de fevereiro, na Praia do Forte, na Bahia.

Março 10 - Representando o CVG-SP, o vice-presidente Marcos Kobayashi participou do almoço do CCS-SP, que contou com a presença do novo presidente do Sindseg-SP, Rivaldo Leite, no Circolo Italiano. 12 - O vice-presidente Marcos Kobayashi também representou o CVG-SP na 3ª Jornada Capixaba do Seguro de Vida, promovida pelo Sincor-ES, no dia 12 de março, no Hotel Ilha do Boi, em Vitória (ES).

Abril 10 - Participação na série de webinars #FocoTotal, promovido pela Revista Seguro Total, com transmissão ao vivo pelo YouTube. 16 - Reunião online com os representantes das entidades de seguros, promovida pelo Sincor-SP.

Compromissos cumpridos pelo presidente do CVG-SP ou seu representante nos últimos meses

AGENDA DO PRESIDENTE

Edição 170 2020 3

PAlAVRA DO PRESIDENTE

Seguro se destaca na pandemia

Silas Kasahaya Presidente do CVG-SP

4 Edção 170• 2020

cURSOSREGISTRO

CVG-SP participa de reunião virtual de lideranças

A Revista Seguro Total reuniu um time de espe-cialistas em uma maratona de webinars, no dia 10 de abril, para comentar os impactos da covid-19 no mercado de seguros. O presidente do CVG-SP, Silas Kasahaya, foi um dos convidados da série de webinars #FocoTotal, transmitida ao vivo pelo YouTube.

Durante a live, Kasahaya respondeu perguntas do repórter William Anthony com enfoque no seguro de pessoas. Para o dirigente, a rápida adaptação ao trabalho em home office demonstrou o preparo e a agilidade do mercado de seguros. “Não vi nenhuma situação em que o cliente deixou de ser atendido. Isso é um aprendizado de que as coisas podem funcionar remotamente”, disse.

A incorporação de novas tecnologias, na visão presidente do CVG-SP, foi essencial para a estruturação do trabalho remoto nas empresas. Por isso, ele avalia que o mercado deve avançar ainda mais na área digital, adotando outras tecnologias, como machine learning, inteligência artificial, blockchain etc.

Kasahaya prevê mudanças comportamentais na sociedade provocadas pela pandemia de coronavírus, a começar pela prática de medidas de higiene e pelo maior cuidado com a saúde. Também haverá mudanças, a seu ver, nos modelos de trabalho. No âmbito do seguro, ele acredita em mais inova-

A tradicional reunião com os representantes das entidades de seguros promovida pelo Sincor-SP foi realizada no dia 16 de abril, desta feita por meio re-moto. O encontro online contou com a participação de presidentes de entidades de corretores de segu-ros de São Paulo e também de outras agremiações que congregam corretores dentre os seus associados, como é o caso do CVG-SP.

Segundo o presidente do CVG-SP, Silas Kasahaya, alguns temas predominaram na reunião virtual, como os impactos da pandemia de coronavírus no seguro, em especial na corretagem, e também os desdobramentos da MP 905/19.

Sobre os impactos da pandemia no seguro, muitos parti-cipantes observaram as mudanças na forma de trabalho nas empresas com a adoção do home office e do atendimento online de clientes. Outro tema em destaque foi a formação profissional à distância, a partir dos exemplos do Sincor-SP e do CVG-SP, que estão investindo na oferta de cursos online.

Kasahaya analisa impactos da covid-19 em livePresidente do CVG-SP participou da série de webinars #Foco Total

ções e produtos personalizados, inclusive com subscrição in-dividual.

“O corretor de seguros é muito importante nessa etapa, por-que conhece melhor do que ninguém o cliente e poderá ajudar no desenho de novos produtos”, disse. Kasahaya acredita que o mercado de seguros, assim como todas as atividades econômi-cas, atravessará um período difícil, mas irá se recuperar.

“Do ponto de vista técnico, ainda não sabemos qual será o impacto da pandemia. Mas, tudo servirá de aprendizado. Sou otimista e espero que todos cuidem mais da saúde e passem bem. Se tivermos saúde, tudo anda”, disse.

Para assistir ao vídeo do webinar com a participação do pre-sidente do CVG-SP, acesse: https://youtu.be/1YL8CN1Yn18

Alguns corretores reconheceram que o isolamento social fez cair momentaneamente a venda de seguros, mas desta-caram que a criatividade deve ser usada para incrementar a oferta. Este é o caso, por exemplo, de uma das lideranças que contou ter utilizado o WhatsApp para oferecer seguros a todos os moradores do seu condomínio.

Edição 170 • 2020 5

CVG-SP participa do Encontro FenaPrevi

O presidente do CVG-SP, Silas Kasahaya, marcou presença no 24º Encontro Nacional FenaPrevi, realizado entre os dias 13 e 16 de fevereiro, na Praia do Forte, na Bahia. O encontro reuniu lideranças do mercado securitário e previdenciário, representantes do governo federal e de órgãos internacio-nais.

Silas Kasahaya elogiou a iniciativa da FenaPrevi de re-tomar esse formato de evento, que nesta edição teve como um dos pontos altos a homenagem aos doze ex-presidentes da entidade, desde 1975, dos quais cinco em memória. “Fi-cou evidente o grande impacto que a longevidade trará ao mercado de seguros e previdência e que ainda teremos pela frente muitos estudos para ajustar, em um futuro próximo, nossos produtos e processos”, disse.

CVG-SP na comemoração dos 185 anos da Mongeral Aegon

Almoço do CCS-SP

3ª Jornada do Seguro de Vida

O presidente do CVG-SP, Silas Kasahaya, marcou presença no MAGNEXT, evento promovido pela MAG, nova denominação da seguradora Mongeral Aegon, para celebrar os seus 185 anos, entre os dias 9 e 11 de janeiro, no Rio de Janeiro (RJ), com a presença de mais de 2 mil pessoas, entre corretores de seguros e convidados. “O CVG-SP cumprimenta a Mongeral Aegon não apenas pela importante marca de 185 anos de existência, como também pelo exemplo de modernidade e inovação no mercado de seguro de vida e previdência”, disse Kasahaya.

O vice-presidente do CVG-SP, Marcos Kobayashi, re-presentou a entidade no almoço promovido pelo Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), dia 10 de março, com a participação do novo presidente do Sindseg-SP, Rivaldo Leite, no Circolo Italiano, em São Paulo (SP).

O CVG-SP foi representado pelo vice-presidente Mar-cos Kobayashi na 3ª Jornada do Seguro de Vida, promo-vida pelo Sincor-ES, no dia 12 de março, no Hotel Ilha do Boi, em Vitória (ES).

6 Edção 170 • 2020

cURSOSRESPONSAbIlIDADE SOcIAl

O exemplo de solidariedade das seguradoras de vida

Sensíveis à grave crise atual, seguradoras garantem indenização em caso de morte por covid-19, apesar de as apólices excluírem o risco de pandemia

D esde que a Organização Mun-dial de Saúde (OMS) decretou

a pandemia de coronavírus, em março, muitos segurados se pre-ocuparam com a possibilidade de seus beneficiários não receberem a indenização do seguro de vida, caso viessem a falecer em decorrência de covid-19. Isso porque a pande-mia é risco excluído da maioria dos

contratos de seguro de vida. Porém, em uma demonstração

de grande sensibilidade, diversas seguradoras decidiram garantir o amparo e a proteção do seguro no momento em que a população mais necessita. Ainda em março, muitas companhias vieram a público in-formar que passariam a indenizar o risco de morte nos seus contratos

de seguro de vida, apesar da exclu-são.

O movimento de solidariedade já conta com a adesão de mais de 27 seguradoras, a maioria asso-ciada do CVG-SP. Em reconheci-mento a essa iniciativa, o CVG-SP registra a seguir o depoimento dos representantes de algumas dessas seguradoras.

“Com o avanço do coronavírus, a Liberty Seguros vem trabalhando globalmente para assegurar a saúde e bem-estar aos nossos corretores, clientes e colaboradores.Entendemos que o seguro tem um papel importante de amenizar as perdas de nossos segurados e de suas famílias, por isso uma das medidas que tomamos foi revisar os procedi-

mentos e cláusulas dos nossos produtos de vida.Em nossas apólices de seguro vida, geralmente não faze-mos a exclusão de pandemias, cobrindo a covid-19.Continuaremos a monitorar a situação e a procurar so-luções para que todos possam passar por esse momento com o menor impacto possível”.

“A Seguros Unimed flexibilizou a cláusula que exclui a cobertura em caso de pandemias e epide-mias, assegurando aos clientes o pagamento das indenizações por morte, garantia funeral e in-validez decorrentes da covid-19. Também garantiremos a renda por incapacidade temporária aos profissionais liberais e au-tônomos que necessitarem se afastar do trabalho em razão de diagnóstico confirmado da do-ença. O nosso compromisso em cuidar das pessoas se torna ainda mais relevante neste momento. E, por isso, vamos além do combinado”.

carlos Magnarelli, CEO da LIBERTY SEGUROS

Helton Freitas, diretor-presidente da SEGUROS UNIMED

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“Conscientes do nosso papel social, não poderíamos tomar uma decisão diferente desta. Desde os primeiros casos, im-plantamos diversas medidas para o enfrentamento do novo coronavírus. Nossas iniciativas estão voltadas para prote-ção de nossos colaboradores, clientes, prestadores, corre-tores e parceiros de negócio e vão desde a cobertura para casos de covid-19 em toda nossa carteira de vida até facili-dades na renovação e contratação de produtos e serviços. O enfrentamento também ganhou reforço com a doação de R$ 16 milhões via Fundación MAPFRE para a compra de materiais e insumos hospitalares, além da disponibiliza-ção de kits de higiene a comunidades carentes”.

“Com responsabilidade e atenção nesse período, nosso time dedicou-se a analisar e entender as características desses eventos que têm preocu-pado a todos, em especial quando é necessário responder se há cobertura para indenização por morte no seguro de vida. Observamos, após profunda análise, dada as cir-cunstâncias de calamidade e considerando as di-ficuldades na realização de diagnóstico preciso, que os eventos de morte devem ser amparados pela cobertura securitária.Desse modo, os casos acima relacionados ao coronavírus (covid-19), serão indenizados pela Porto Seguro, respeitando todos os processos de

regulação do sinistro. Acompanharemos os níveis de solvência e liquidez do negócio, sem prejuízo para os clientes da carteira. Nossa missão é estar sempre ao seu lado, zelando e atuando para cuidar dos nossos clientes, e trabalhando para continuar merecendo a sua confiança”.

“Sabemos que hoje a sociedade enfrenta uma situação atí-pica e devastadora e que o papel das empresas, ainda mais em nosso segmento, é prestar apoio às pessoas para que se sintam amparadas diante desse cenário difícil. A nossa de-cisão de estender a cobertura do seguro de vida nos casos da covid-19 busca, justamente, cumprir com o compromis-so da Tokio Marine com os segurados, corretores e assesso-rias, praticando um dos itens da nossa filosofia, que é ‘Olhar Além do Lucro’. Acreditamos que o papel do seguro de vida é oferecer proteção pessoal, familiar e financeira, proporcio-nando tranquilidade às pessoas exatamente no momento em que elas mais precisam”.

André Serebrinic, diretor de Vida, Previdência, Capitalização e Saúde da MAPFRE

Rivaldo leite, VP de Vendas e Marketing da PORTO SEGURO

Marcos Kobayashi, diretor Comercial Nacional Vida da TOKIO MARINE

8 Edção 170 • 2020

cURSOSRESPONSAbIlIDADE SOcIAl

“Desde o início da pandemia do novo coronavírus no Brasil, nos debruçamos sobre a situação para estimar, com muito cuidado, todos os impactos que dela poderiam advir, dada a sua grande amplitude. Em nenhum momento tivemos dúvida quanto à realização do pagamento das indenizações, mas era preciso tomar essa decisão com base em dados concretos e confiáveis, tendo em vista a própria preservação da capaci-dade da empresa de honrar seus compromissos. Estamos atravessando um momento de crise mundial, que desafia todos os setores a reverem seus planos de negócios e o perfil de seus produtos, de modo a encontrar a melhor forma de contribuir para mitigar as consequências dessa conjuntura extremamente adversa. No caso do mer-cado segurador, nunca o conceito de proteção se fez tão presente e necessário. Por isso, a Bradesco Vida e Previdência decidiu efetuar, nesse momento, o pagamento das indenizações por mortes resultantes de covid-19 nas apólices vigentes, mantendo integralmente as demais cláusulas e condições contratuais. Além de ratificar o compromisso de proteger nossos se-gurados, consideramos fundamental valorizar o propósito e a essência da atividade seguradora. Nos solidarizamos com os nossos clientes, na esperança de que esse cenário crítico possa ser superado o quanto antes”.

“A MBM Seguradora está acompanhando a situação no Brasil relacionada a pandemia de covid-19. Por isso, decidimos que a saúde, segurança e bem-estar físico de nossos colaboradores, clientes e parceiros são as nossas principais preocupações. Portanto, ado-tamos uma série de ações para enfrentar os desafios que vêm surgindo em nosso dia a dia, como medidas preventivas e protetivas nas novas rotinas de negócio, que incluem mudança no regime de trabalho; colabo-radores trabalhando em home office; grandes investi-mentos em tecnologia com a finalidade de melhorar o atendimento aos nossos segurados e corretores parcei-ros, levando agilidade, confiança e tranquilidade nos

seguros contratados. Em decorrência da gravidade do momento, decidimos também indenizar os sinistros de morte natural (qualquer causa), prestamista e funeral decorrentes de covid-19 pelo prazo de 120 dias, contados a partir de 02/04/2020, para os contratos em vigor. Para as novas con-tratações, haverá carência de 90 dias e seguiremos monitorando o mercado segurador. A MBM Se-guradora reitera seu compromisso com seus segurados e parceiros de negócio, cumprindo o papel social do seguro de vida e garantindo a proteção financeira dos seus beneficiários”.

bernardo castello, diretor da BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA

luiz Eduardo Dilli Gonçalves, diretor comercial da MBM SEGURADORA

“Em meio a um cenário tão desafiador pelo qual a saúde mundial passa, com as principais organizações e instituições preocupadas em proteger o maior número possível de vidas, a Prudential do Brasil também cumpre a sua missão de proteger as pessoas, suas famílias e seus negócios. Por livre iniciativa, a companhia resolveu não aplicar as cláusulas de riscos excluídos para pandemias e epidemias presentes nas apólices de seguro de vida e garantirá as indeni-zações por morte e outras coberturas como Renda Hospitalar, Viagem, Funeral e Invalidez por doença decorrentes do diagnóstico pelo novo coronavírus. O mesmo se aplica às novas vendas da empresa pelos próximos seis meses, podendo haver, em algumas coberturas, prazos de carência de até 90 dias. Essa decisão, tomada com muita responsabilidade e profundo em-basamento técnico, reflete a nossa seriedade e compromisso com a sociedade nesse momento

que pede tanto cuidado e confiança. A Prudential do Brasil permanece acompanhando a evolução da pandemia no Brasil e no mundo, certa de que, juntos, superaremos esse cenário adverso”.

carlos Guerra, vice-presidente de Vida em Grupo da PRUDENTIAL DO BRASIL

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“Assegurar pessoas é o que fazemos há mais de 110 anos. Considerando o momento crí-tico que vivemos no país e entendendo que o seguro tem um importante papel social, é nosso dever, como seguradora, colaborar para amenizar as perdas de nossos segurados. A Previsul se orgulha de ser a primeira segu-radora a se posicionar frente a este cenário”.        

“Ciente do seu importante papel para contribuir para a segurança financeira das famílias em um momento tão delicado, a MAG Seguros decidiu, por liberalida-de, realizar o pagamento integral de todos os bene-fícios para os casos de morte e invalidez permanen-te por covid-19, inclusive para os contratos em que epidemia/pandemia não estaria coberta. Esta decisão foi tomada com total responsabilidade, baseada em estudos técnicos que garantem a segurança da MAG Seguros prestar total apoio aos mais de 4 milhões de

clientes. Para os contratos firmados a partir de 16 de abril, a seguradora, seguindo o mercado, adotou a inclusão de carência de 90 dias para cobertura de morte em decorrência de covid-19”.

“Gerar bem-estar e proteção à sociedade faz parte da missão da Sompo Seguros. Ao estar próximos e prestar o suporte necessário aos clientes num mo-mento como esse, a companhia não só atende ao cumprimento de sua missão, como também con-tribui para que o segmento de seguro de vida possa desempenhar seu papel em atender à sociedade. Por meio dessa iniciativa, vamos minimizar os efei-tos de uma situação que, infelizmente, vai atingir uma parcela da população que, sem o suporte o se-guro, estaria ainda mais desassistida”.

Renato Pedroso, presidente da PREVISUL SEGURADORA

MAG Seguros

Edglei Faria de Monteiro, diretor comercial de Saúde e Vida da SOMPO SEGUROS

10 Edção 170 • 2020

cURSOSOPINIãO

Pandemia evidencia o lado humano dos seguros

O s seguros de vida e saúde ganharam destaque no debate nacional desde que a pandemia foi declarada pela OMS, em março. Do lado dos planos e seguro saúde a discussão cessou com a garantia do órgão regulador do

setor, endossada pelas entidades representativas, de que não haveria restrição para testes e tratamento médico. Mas, do lado do seguro de vida, incluindo o seguro viagem, o debate ganhou corpo por causa da tradicional cláusula de exclusão do risco de pandemia presente na maioria das apólices.

Obviamente, tal exclusão não existe por mero acaso, mas como resultado de estudos técnicos e cálculos atuariais que visam a preservação do mutualismo e solvência das seguradoras. Mas, mesmo amparadas pelo direito legal de negar a indenização para casos de morte no seguro de vida, em conformidade com os contratos firmados antes da pandemia, muitas seguradoras se solidarizaram com a situação e decidiram liberar o pagamento. Até o momento, cerca de 27 compa-nhias já manifestaram essa decisão.

Como profissional da área de seguro de pessoas e na condição de presidente do Clube Vida em Grupo São Paulo (CVG-SP), entidade que atua na formação e disseminação dos seguros pessoais, só posso enaltecer a decisão dessas segura-doras. Mais do que responder prontamente ao apelo da sociedade, estas empresas demonstram o quão importante e essencial é contar com a proteção do seguro de vida para o amparo das famílias, sobretudo no momento atual de crise.

É um alento saber que em plena era de transformações tecnológicas – e as se-guradoras estão cada vez mais digitais e adiantadas nesse processo –, o lado hu-mano prevalece. É nítida a humanização concreta que os produtos de seguro de vida trazem na forma de atendimento às necessidades de famílias que perdem a sua sustentação financeira. Acredito que essa nobre missão do seguro de amparo e proteção nunca esteve tão evidente como agora, especialmente, nesse período de isolamento social, quando percebemos o quão importante é ter a família e os amigos perto.

O gesto de solidariedade das seguradoras de vida é crucial para reforçar a im-portância de as pessoas se prepararem para os revezes, bem como para planejarem a sua independência financeira na velhice, por ocasião da aposentadoria. Sou oti-mista e acredito que essa situação vai passar, o país irá se recuperar e a indústria de seguro voltará a crescer. O que fica desse duro período de crise é o aprendizado sobre a importância das relações humanas e do amor ao próximo. Fica, também, a certeza de que a vida vale muito para o setor de seguros.

Silas KasahayaPresidente do CVG-SP

“Estas empresas demonstram o quão importante e essencial é contar com a proteção do seguro de vida para o amparo das famílias, sobretudo no momento atual de crise”

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cURSOSNOVA ASSOcIADA

Megapólice se associa ao cVG-SPCom atuação destacada no ramo vida, corretora de seguros comandada por André

Santos acaba de ser integrada ao quadro associativo do CVG-SP

A corretora de seguros Megapó-lice é a mais nova associada do CVG-SP. Fundada em 1996 por André Santos, publicitá-

rio e corretor de seguros, a empresa opera em sistema de parceria com a LAR Cor-retora de Seguros, que, atualmente, conta com dez funcionários. Embora opere em diversos ramos, como automóvel, ramos elementares e consórcios, é no ramo vida que a Megapólice tem se destacado.

André Santos, que já foi premiado em campanhas de algumas seguradoras pela venda de seguros de vida, relata que no início da corretora o trabalho era mais fo- André Santos, fundador e diretor da corretora

cado na oferta de planos e seguro saúde. Mas, com o passar do tempo, enxergou a oportunidade de também comercializar seguro de vida para os seus clientes pes-soa jurídica e, em seguida, para os clien-tes de seguro automóvel.

Atualmente, ele informa que a Megapó-lice mantém sua produção estabilizada. “Para este ano, o objetivo é voltarmos a crescer, incrementando a prospecção de novos negócios”, diz. Em relação à adesão ao quadro do CVG-SP, André Santos afir-ma que o interesse da empresa é “a troca de experiências, network e o aprimora-mento constante”.

Ele ressalta, ainda, a importância do CVG-SP: “Consideramos o CVG-SP uma importante entidade do mercado de segu-ros, porque, dentre outros motivos, seus cursos e eventos transmitem muita in-formação e preparam cada vez melhor os profissionais para atuarem no mercado”.

Dicas de André Santos para vender Não por acaso a Mega-

pólice se classificou em 26º lugar no Brasil na venda de seguros de vida e previdên-cia na campanha Conquista-dores 2002 da Porto Seguro. Especialista em comunica-ção de vendas, ele fundou a Treinaseg, empresa voltada à oferta de produtos e ser-viços inovadores que capa-citam e aprimoram o desen-volvimento de empresas e profissionais do mercado de seguros.

Uma das dicas de André Santos para vender é deci-frar os “cinco portões para a venda” que, segundo ele, estão dentro da mente do cliente. “São cinco questões que se não forem respondi-das satisfatoriamente, dificil-

mente ocorrerá à venda”, diz. As questões são:

Eu preciso deste seguro? Este seguro é realmente capaz de realizar o que foi prometido?

Posso confiar neste corre-tor ou seguradora?

Seu preço é justo? Agora é o melhor momen-to para realizar a compra?

Andre Santos ressalta que o preço não é o único fator determinante para a compra. “As decisões mentais para comprar o seguro são como cinco portões. Se conseguir ultrapassá-los, significa que você vendeu seu produto. Aplique esse conceito no seu dia-a-dia e o resultado será muito mais vendas”, diz.

12 Edção 170 • 2020

cURSOSNOVA ASSOcIADA

Seguros Unimed é a mais nova associada do cVG-SP

Com 30 anos de atuação e 6 milhões de clientes, seguradora passou a integrar o quadro associativo em fevereiro

O CVG-SP recebeu em seu quadro associativo a Se-guros Unimed. A empre-sa tem 30 anos de trajetó-

ria no mercado brasileiro, ofertando soluções em seguros para o Sistema Unimed, para as Cooperativas e para o Sistema de Saúde.

Sua missão inicial era comercializar planos de Previdência Privada para os médicos cooperados ao Sistema Uni-med em todo o país. Com o passar dos anos, ampliou os seus negócios e ganhou participação no mercado segurador brasileiro, atendendo a 6 milhões de clientes também nos seg-mentos de Saúde, Odontologia, Vida e Ramos Elementares – estes com ên-fase nos seguros de Responsabilidade Civil Profissional.

No último ano, passou a atuar tam-bém na gestão de recursos financei-ros, com a InvestCoop Asset Mana-gement.

A Seguros Unimed possui 1,4 mil colaboradores presentes em 22 escri-tórios regionais, além da Matriz e da Central de Relacionamento, situadas em São Paulo. Em 2019, o faturamen-to consolidado alcançou R$ 3,73 bi-lhões, uma alta de 14,5% no ano.

“A Seguros Unimed reconhece a re-levância de associar-se a entidades, como o Clube Vida em Grupo São Paulo, dedicadas em disseminar a cultura do seguro de vida no país, ga-rantindo um futuro saudável e tran-quilo aos beneficiários das apólices e seus familiares. Que esta parceria seja duradoura e renda boas reflexões e iniciativas que colaborem para a Helton Freitas, diretor-presidente da Seguros Unimed

sustentabilidade do nosso setor”, diz Helton Freitas, diretor-presidente da Seguros Unimed.

O segurO na pandemiaA seguradora também tem investi-

do na capacitação dos seus colabora-dores, principalmente da equipe que atua diretamente com o atendimento ao cliente, mantendo um espaço de-dicado à Central de Relacionamento, que é própria, na região central de São Paulo. Outras iniciativas foram a rees-truturação da área de Relacionamen-to Comercial, para realizar uma ges-tão mais próxima e efetiva junto aos beneficiários, e a introdução de novas tecnologias para facilitar a comunica-ção e simplificar processos.

Em fevereiro, a Seguros Unimed se classificou entre as Top25 no ranking Exame/IBRC de Atendimento ao Cliente, avançando 13 posições na sa-tisfação do beneficiário com relação ao ano anterior. Há dez anos, o Ins-tituto Ibero-brasileiro de Relaciona-mento com o Cliente (IBRC) realiza um estudo que lista as melhores e as piores empresas em atendimento ao cliente. Neste ano, foram 166 finalis-tas e 500 empresas pré-classificadas.

“Estar entre as melhores é resulta-do de um movimento intenso para aprimorar a gestão do cliente na nos-sa companhia, especialmente nos últimos quatro anos”, afirma Helton Freitas. Para isso, segundo ele, foram criadas uma diretoria e uma supe-rintendência focadas em aprimorar a experiência do consumidor, além de trazer o compromisso com o cliente para o centro do planejamento estra-tégico.

“Estar entre as melhores é resultado de um movimento intenso para aprimorar a gestão do cliente na nossa companhia, especialmente nos últimos quatro anos”

Edição 170• 2020 13

Pandemia está mudando a percepção do seguro de vida

Live do CVG-SP discute como a covid-19 despertou a consciência na população sobre a necessidade de proteção do seguro

S e até pouco tempo atrás o se-guro de automóvel era o mais contratado pelos brasileiros, agora, por causa da pande-

mia, a tendência é que o seguro de vida passe a ocupar essa posição. “As pessoas estão se conscientizando de que o maior patrimônio que devem proteger não é material, mas a pró-pria vida”, disse o vice-presidente do Clube Vida em Grupo São Paulo (CVG-SP), Marcos Kobayashi, du-

dos assuntos em pauta foi a mudança de percepção dos brasileiros em rela-ção à importância do seguro de vida. Na visão de Kasahaya, a pandemia tem despertado o interesse das pes-soas pelo seguro. Alexandre Vicente observou que se tornou mais eviden-te para a população a importância do seguro para os riscos de doenças, morte, internação hospitalar e ou-tros.

Alexandre Vicente relatou, ainda,

cURSOSESPEcIAl

rante o webinar “Covid-19 e o Segu-ro de Vida - Desafios e oportunida-des no atual panorama”, realizado no dia 29 de abril, com transmissão ao vivo pelo YouTube e a participação de mais de 170 inscritos.

Além de Kobayashi, a live de estreia do CVG-SP contou com as apresen-tações do presidente Silas Kasahaya, do vice-presidente Alexandre Vicen-te da Silva e a mediação do jornalista colaborador Paulo Alexandre. Um

O jornalista Paulo Alexandre mediou o debateMarcos Kobayashi, Alexandre Vicente da Silva e Silas Kasahaya

14 Edção 170 • 2020

cURSOSESPEcIAl

de pagar as indenizações por morte causadas pela covid-19, apesar de o surto desta doença ter sido declarado como pandemia pela OMS. Tradicio-nalmente, epidemias e pandemias são riscos excluídos das apólices de segu-ro de vida. Para Kobayashi, o movi-mento, que já conta com a adesão são cerca de 27 seguradoras, demonstra a responsabilidade social e o compro-misso do mercado com a sociedade.

Mas, a liberalidade de pagar inde-nizações por um risco excluído so-mente é possível, segundo Kobayashi, graças à solidez financeira do merca-do. “Se o mercado estive fragilizado, não haveria o cenário atual, em que a maioria dos clientes têm a tranqui-lidade de contar com a proteção do seguro garantida pelas seguradoras”, disse. Kasahaya destacou o gesto de solidariedade das companhias, mas observou que do ponto de vista técni-co ainda não é possível prever como será o modelo de aceitação do seguro de vida, que hoje é feito com base em estudos de acontecimentos passados.

“A ciência de dados tem sido útil para fazer predições para o futuro, para subscrição e precificação. Mas, do ponto de vista técnico é difícil di-zer como será estruturado para o fu-turo”. Na visão de Alexandre Vicente, esse processo passa por revisões e rea-nálises, tendo em vista a preocupação com a solvência e solidez financeira do mercado. “Quem um dia pensou

que se surpreendeu recentemente com a mudança de atitude de um cliente. “Ele me disse que poderia até cancelar o seguro de automóvel nessa crise, mas, jamais o seguro de vida”. Kobayashi reconheceu que o momento atual é propício para levar à sociedade a mensagem de prote-ção, divulgando outras coberturas do ramo vida. “Talvez, alguns desco-nheçam que o seguro de vida oferece cobertura para diárias de internação hospitalar, para doenças graves e que dispõe de serviços como a telemedi-cina”, disse.

Kasahaya também se disse surpre-so, mas com a capacidade de inova-ção do mercado de seguros em tem-pos de pandemia. “Nesse momento de crise, o mercado tem criado no-vos modelos, alternativas, formas de vendas, produtos e inéditas maneiras de subscrição”, disse. Segundo ele, as limitações do isolamento abriram espaço para a subscrição por vídeo. “Mas, isso somente é possível gra-ças ao avanço tecnológico das segu-radoras e também do processo de subscrição, que hoje utiliza modelos preditivos com base na combinação de análises de dados financeiros, de saúde e demográficos”, disse.

exclusãO de pandemiaUma das questões abordadas no

webinar foi a iniciativa de muitas se-guradoras que operam no ramo vida

que haveria uma pandemia? Essa si-tuação é inédita e o mercado terá de avaliar como será no futuro”, disse.

FuturO dO segurO de vidaSobre o impacto da covid-19 nos

seguros de vida, uma das muitas per-guntas formuladas pelos internautas que participaram do webinar, o pre-sidente do CVG-SP respondeu que ainda é uma incógnita. No entanto, afirmou que algumas carteiras deve-rão sentir mais rápido os efeitos da crise econômica, como, por exemplo, os seguros empresariais e os coleti-vos. Kobayashi prevê que a situação dessas carteiras deva se agravar nos próximos meses com o aumento das demissões. Por outro lado, acredita que muitos funcionários se esforça-rão para manter o benefício que era custeado pela empresa.

Nesse aspecto, Alexandre Vicente enxerga oportunidade de expansão para os seguros individuais. Ka-sahaya lembrou que antes da pande-mia o seguro de vida crescia acima de dois dígitos e que a previsão era que o vida individual ultrapassasse o co-letivo em dois anos. “Vamos refazer as contas, mas acredito que a cartei-ra de pessoas continuará crescendo”, disse. Alexandre Vicente concordou: “O mercado sairá mais maduro e o futuro do seguro de vida será ainda mais promissor”.

Silas Kasahaya

Marcos Kobayashi Alexandre Vicente da Silva

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cAPA

O CVG-SP reuniu um time de especialistas para discutir as “Oportunidades em planos de previdência e seguro de

vida”, no dia 3 de março, no Teatro FE-CAP. O evento contou com o apoio da Associação das Empresas de Assessoria e Consultoria de Seguros de São Paulo (Aconseg-SP) e do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), além da parceria com a FECAP.

mais dO que prOteçãOAo discorrer sobre oportunidades,

Bernardo Castello, diretor na Brades-co Vida e Previdência, refletiu sobre o papel da indústria de seguros. Para ele, o seguro deve ir além da proteção.  No

caso, por exemplo, da longevidade, cha-mou a atenção para a faixa etária dos brasileiros com mais de 50 anos, que de-

veria estar no foco da oferta de seguros, visto que será a maior parte da socieda-de brasileira em breve.

Por outro lado, a longevidade traz também o aumento da incidência de doenças crônicas, como diabete, cân-cer e doenças coronárias. Sem contar a depressão, um transtorno incapacitan-te. “Será que estamos protegendo bem esse público? ”. Castello também refletiu sobre o papel da indústria ao vender se-guro de vida – ou de morte, como ob-servou – e de doença, sem parar para pensar na prevenção. Estudos apontam que, no Brasil, 15 mil casos de câncer se-riam reduzidos com a atividade física e diminuição de peso.

Bernardo Castello

Jairo Christ, Gustavo Toledo, Henrique Diniz, Bernardo Castello, Leonardo Lourenço e Evaldir Barboza de Paula

O bom momento de vida e previdência para os corretores

Segmento evoluiu com a oferta de produtos e soluções sofisticadas para atender à crescente demanda do consumidor

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cURSOScAPA

A pesquisa Longeratividade apurou que, dentre os brasileiros com mais de 50 anos, somente 37% estão satisfeitos com a sua vida financeira, mas o planejamento financeiro não está entre as prioridades. Nesse aspecto, Castello citou o exemplo do seguro resgatável Universal Life, que é bastante difundido nos Estados Unidos. Segundo ele, o produto é flexível, hibri-do, conjuga acumulação de recursos com cobertura de risco, oferecendo garantias para diversas etapas da vida.

Mas, o Universal Life não é a bala de prata, admite Castello. “A nossa mis-são talvez seja criar condições para que as pessoas vivam mais e melhor”, disse. Para o executivo, este é o momento de o mercado se reinventar. “Precisamos agregar valor ao cliente, não só por meio de produtos, mas também pelo estímulo a uma vida saudável, longeva e com pro-pósitos”, concluiu.

evOluçãO da previdênciaDe 2005 até 2019, as reservas do mer-

cado de previdência complementar saltaram de R$ 50 bilhões para R$ 930 bilhões e as perspectivas são de cresci-mento consistente, segundo Henrique Diniz, diretor de Produtos Previdência na Icatu Seguros. Ele explicou que alguns fatores estimularam esse bom desempe-nho, como as mudanças na legislação, que tornaram possível a diversificação e criação de produtos inéditos, a mudan-ça no comportamento dos clientes, que estão buscando mais informações, e o acesso da força de vendas a ferramentas que trazem mais eficiência.

Favoreceu a previdência complemen-tar, na avaliação de Diniz, a queda na

Evento foi realizado no Teatro FECAP

taxa de juros. “Isso muda a proposta de investimento, porque leva o cliente a buscar mais informações”, disse. Mesmo assim, ele considera que alguns produ-tos, como o PGBL, poderiam conquistar mais clientes com a venda consultiva. A seu ver, os produtos também se torna-ram mais eficientes e competitivos, e a tendência é a maior alocação de recursos em multimercado e renda variável, que devem gerar maior retorno na acumula-ção no longo prazo.

A penetração do seguro de vida e da previdência é de 8% cada, bem distante dos 63% do seguro automóvel. Para Di-niz, essa discrepância prova que há es-paço para crescer, sobretudo se a econo-mia melhorar. Hoje, o mercado oferece produtos que sequer existiam dez anos atrás. “Precisamos proteger o objetivo do cliente. Se ele quiser se aposentar daqui a 30 anos, temos de proteger essa estra-tégia com produtos aderentes a esse ob-jetivo”, disse.

riscO e acumulaçãOA evolução da previdência comple-

mentar trouxe ao mercado diversas so-luções inéditas e sofisticadas. Duas das mais vendidas, Whole Life e Term Life + Previdência, foram apresentadas pelo diretor de Marketing na MAG, Leonardo Lourenço. O Whole Life é um seguro que combina a proteção financeira do seguro de vida com a formação de reserva atu-arial e direito a resgate. Já o Term Life + Previdência é uma proteção de seguros temporária aliada à formação de reserva financeira em plano de previdência.

Segundo Lourenço, tem aumentado a procura por soluções que combinem risco e acumulação porque, dentre ou-tros motivos, as pessoas desejam gerir o risco de morte e invalidez durante a fase de acumulação de riqueza. “Se de-

sejo acumular R$ 1 milhão, inicio meu planejamento adquirindo um seguro de vida para preservar esse projeto, porque ser previdente vai além de acumular re-cursos para o futuro”, disse.

No comparativo entre as duas solu-ções, Lourenço destacou alguns quesitos, como o tempo de duração. Enquanto o Whole Life é vitalício e o risco de morte é a principal motivação de compra, o Term Life + Previdência é temporário e termi-na no momento em que se acumulou a riqueza planejada. Em ambos, o capital é pré-estabelecido, com atualização pela inflação. Mas, no Term Life, a acumula-ção ocorre em função da rentabilidade no fundo de previdência.

Um detalhe importante, segundo Lou-renço, é a tributação, que pode fazer a diferença no resultado final. Quem con-trata Whole Life sempre será tributado pela tabela progressiva do IR, sobre o ga-nho de capital. Ou seja, não será aplicada a tabela regressiva do PGBL ou VGBL. “Quando fizerem simulações, façam o cálculo até o final, vejam quanto será liquido, porque a conta poderá ser dife-rente”, disse.vida e previdência em debate

Sob a mediação de Gustavo Toledo,

Henrique Diniz Leonardo Lourenço

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Evaldir Barboza de Paula, Jairo Christ, Leonardo Lourenço e Henrique Diniz

diretor de Relações com o Mercado do CVG-SP, o debate contou com a partici-pação dos palestrantes e representantes do CCS-SP e da Aconseg-SP. Motivado por um comentário da plateia em rela-ção ao tempo maior que se dedica à ven-da de previdência, o vice-presidente da Aconseg-SP, Jairo Christ, questionou os palestrantes sobre a remuneração dos corretores, considerando que a margem do produto, em sua avaliação, é pequena. Henrique Diniz disse que a competitivi-dade do mercado de previdência com-primiu a remuneração.

“De fato, não é uma indústria que te-nha uma remuneração muito alta por-que é a taxa de administração que remu-nera esse mercado e todos os prestadores de serviços (administrador, segurador, gestor do fundo e distribuição). Por ou-

tro lado, é um mercado de longo prazo e a reforma da previdência trouxe mais marketing. Se antes, procurávamos o cliente e o gestor, hoje, inverteu, eles que nos procuram. É preciso ter persistência e acreditar no crescimento em escala”, disse Diniz.

Para Leonardo Lourenço, é preciso con-siderar que a previdência abre portas para as vendas. “Começar uma conversa com o cliente falando de futuro, é melhor do que falar em morte. Se a venda de previdência não renderá muito dinheiro, fará ganhar o cliente”, disse. Para o mentor do CCS-SP, Evaldir Barboza de Paula, a venda de pre-vidência parte da oportunidade do corre-tor de construir relacionamentos. “Temos produtos, processos e a necessidade do consumidor. Então, nos cabe oferecer o que ele precisa, este é o nosso papel”, disse.

Jairo Christ Evaldir Barboza de PaulaGustavo Toledo

“Como estimular os corretores a ven-derem previdência: aumentando a remu-neração ou oferecendo capacitação? ”, foi uma das perguntas da plateia. Lourenço observou que o sucesso das vendas tam-bém pode ser alavancado pela riqueza de opções em produtos. “No passado, tínhamos produtos pobres e simples. Hoje, o portfólio é rico, com produtos que extrapolam a cobertura de morte, além do ambiente, que é propício. Por isso, remuneração não é tudo”, disse. Diniz acrescentou: “A relação não pode ser apenas em busca da remuneração. O longo prazo é que traz o retorno. Por isso, a capacitação é necessária”.

“Remuneração, sim, capacitação, sim. Mas, o corretor precisa de ferramentas para ganhar velocidade”, disse Christ. “Não me preocupo com a comissão, mas com a rentabilidade que acho justa pelo trabalho que ofereço”, complementou Evaldir de Paula.

Toledo afirmou que “o corretor sem-pre será parceiro das seguradoras”. Já Christ disse não acreditar na extinção da categoria, mas apenas na adaptação às mudanças.

O mentor do CCS-SP lembrou que a lei que regulamenta a profissão pre-cisa ser modernizada para que a cor-retagem conviva no ambiente de com-petitividade. “Hoje, o mercado quer produtividade. Para tanto, o corretor precisa de conhecimento e capacita-ção, ou então o mercado não mudará”, disse Evaldir de Paula. No encerra-mento do evento, Toledo classificou o debate como muito positivo, concor-dando com mentor do CCS-SP. “O primeiro passo para mudar é saber que existe um problema”, disse.

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ANÁlISE

Pandemia adia expectativa de crescimento do seguro

Para economistas, o mercado de seguros sentirá os efeitos da crise neste ano, mas reagirá em 2021

Aeconomia global já se pre-para para uma forte reces-são como consequência da pandemia. De acor-

do com levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV) com base em dados do Fundo Mo-netário Internacional (FMI), 78% das economias no mundo enfrenta-rão a redução do seu Produto Inter-no Bruto (PIB). Na América Latina, a crise será forte, segundo a previsão de economistas, devido a três fato-res: preço comercial e de commodi-ties na China, preço do petróleo e as medidas de confinamento.

Para Nadja Heiderich, coorde-nadora do Núcleo de Estudos de

Conjuntura Econômica da FECAP, instituição parceira do CVG-SP, a covid-19 terá efeito devastador so-bre a economia mundial. “Para se ter uma ideia, em janeiro, o FMI projetava 3,3% de crescimento do PIB mundial. Agora, já se espera uma queda da ordem de 3% para este ano”, diz. Ela observa que a si-tuação no Brasil é ainda mais deli-cada, pois o país tentava se recupe-rar de uma grande crise econômica causada pelo aumento desenfreado dos gastos do governo e consequen-te endividamento público.

Diante desse cenário, Nadja teme os efeitos da recessão. Apesar das medidas emergenciais adotadas pelo Nadja Heiderich, da FECAP

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Francisco Galiza, consultor de economia

governo para socorrer a população mais vulnerável, ela observa que di-versos setores estão obrigatoriamente parados, sem a possibilidade de pro-dução e consumo. “O problema da recessão, neste momento, não é ape-nas redução da demanda. A oferta está travada, sem condições de pro-duzir em vários setores”, diz. A con-sequência desse quadro será a perda de boa parte da produção e consumo.

Nadja explica por que não há re-cuperação do que deixou de ser produzido e consumido durante o isolamento social. “Uma pessoa que faça a barba toda semana na barbea-ria, em um mês deixará de consumir quatro vezes este serviço. No entan-to, quando puder voltar à barbearia não consumirá tudo o que deixou de consumir na quarentena, mas apenas voltará à sua rotina. Ou seja, todo o consumo anterior será per-dido”. Para piorar, muitas empresas estão fechando as portas. Daí por-que, passado o pior da pandemia, a economista prevê que o consumo até poderá voltar rapidamente, mas a oferta não. “Demora, pois novas empresas deverão ser abertas, novas contratações serão realizadas e isso leva tempo”, diz.

Nadja adverte sobre o perigo de uma crise maior no futuro, caso o governo não aja com cautela no mo-mento atual. A questão é que tudo o que o governo aumentar em gas-tos no presente, deverá ser pago de uma forma ou outra no futuro. Para financiar esse endividamento, ela acredita que a União poderá recor-rer ao aumento de impostos e taxas, impactando a vida da população. Em sua visão, o certo seria o Brasil fazer um esforço fiscal, retomando rapidamente a agenda de reformas que estavam sendo costuradas desde o ano passado (tributária, adminis-trativa, privatizações etc.).

A ideia do esforço fiscal, segundo a economista, é reduzir o tamanho do Estado e torná-lo mais eficien-te e atraente aos investidores. “Se os agentes econômicos perceberem

que as contas do governo seguirão para o caminho contrário ao esfor-ço fiscal, haverá perda de confiança generalizada, causando fuga de ca-pitais e investimentos, nos levando para outro processo recessivo”, diz. O segurO na pandemia

O mercado de seguros está pessi-mista em relação ao futuro, de acor-do com o ICSS (Índice de Confiança do Setor de Seguros), divulgado pela Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor). Em abril, 84% dos seguradores acreditavam que o faturamento no próximo trimes-tre será pior (69%) ou muito pior (15%). De acordo com o consultor de economia Francisco Galiza, res-ponsável pela análise do ICSS, o bai-xo índice de confiança não é a causa, mas a consequência da incerteza no cenário econômico. “A expectativa atual é que a situação ainda vá pio-rar nos próximos meses”, ratifica.

Dentre os segmentos que serão mais afetados pela crise, Galiza apos-ta no de ramos elementares. Este é o caso, por exemplo, dos seguros para cobertura de eventos, que de-verão enfrentar alta sinistralidade. A estimativa é que o adiamento das Olímpiadas resulte em sinistros de até US$ 10 bilhões. Já o torneio de Wimbledon poderá somar sinistros avaliados em 100 milhões de libras.

Por outro lado, determinadas car-teiras poderão ter a sinistralidade reduzida, como automóvel. Para o economista, isso representa alguma compensação pela queda de receita.

Já o ramo de seguro de vida deve contrariar a tendência e pode até crescer na crise. “Conversei com al-guns profissionais da área comercial de seguro de vida e soube que o in-teresse por esse produto aumentou. As pessoas estão assustadas e com razão”, diz. Um movimento do mer-cado também ajudou nesse sentido. Cerca de 27 seguradoras do ramo decidiram que irão pagar indeniza-ções em caso de morte provocada por covid-19, apesar de o risco de pandemia ser um dos excluídos das apólices. Em outros países onde o número de segurados do ramo vida é maior, as seguradoras têm resisti-do em ignorar a exclusão de pande-mia.

Apesar do cenário desafiador no seguro, Galiza não perde o otimis-mo. Ele acredita na recuperação do setor em etapas e já a partir de 2021. “Haverá um período de ajus-te e de negociação. A torcida é para que isso seja rápido e que até o final de 2020 comece a reação”, diz. Em-bora o movimento “Não demita” tenha ganhado cada vez mais a ade-são de empresas brasileiras, o con-sultor avalia que o desemprego não será o único impacto da pandemia. “Haverá consequências econômi-cas, sociais, políticas, psicológicas, comportamentais, médicas, empre-sariais, no marketing etc.”, diz.

Se o desejo de Galiza se confirmar, em 2020 a receita do setor acompa-nhará a taxa de inflação e, no ano seguinte, daí, sim, haveria ganho real. “Se isso acontecer, acho que todos ficarão satisfeitos”, diz. A seu ver, a pandemia, talvez, seja o fato histórico mais marcante e impor-tante para a humanidade desde a 2ª Guerra Mundial, há 80 anos. “To-dos seremos outros depois que isso passar, não tenho nenhuma dúvi-da”, afirma.

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cURSOSTV cVG

cVG-SP estreia série de vídeos “Pílulas de Vida”

Vídeos curtos trazem mensagens de otimismo e dicas de oportunidades aos profissionais no período de isolamento social

M anter a confiança e a moti-vação em período de dis-tanciamento social não é tarefa fácil para nenhum

profissional, inclusive para os da área de seguros. Para estimular os profissio-nais do mercado, o CVG-SP está pro-duzindo uma nova série de vídeos in-titulada “Pílulas de Vida”, com dicas e orientações para captar novos negócios.

Os vídeos de curtíssima duração (pouco mais de 1 minuto) contam com a participação de especialistas de empresas associadas do CVG-SP. No primeiro da série, logo após a apresen-tação do presidente do CVG-SP, Silas Kasahaya, Ricardo Tarantello, sócio da Segasp Univalores, comenta a impor-tância do seguro de vida e enaltece a decisão da maioria das seguradoras de pagar os sinistros decorrentes do risco de pandemia.

No segundo vídeo, Maurício Leite, diretor ML3 Consultoria e Correta-gem de Seguros, analisa a liquidez do seguro de vida diante de outros inves-timentos, que no momento atual estão perdendo o valor, como ações, aplica-ções, alugueis etc. Segundo Kasahaya, a iniciativa do CVG-SP é direcionada aos profissionais que estão em home office, transmitindo a experiência de especialistas sobre como tratar o clien-te, vender mais etc.

O CVG-SP já tem pronto o roteiro dos demais vídeos da série Pílulas de Vida, começando pelo tema “Como vender seguro de vida em tempos de crise?”. A partir de um enfoque comer-

Silas Kasahaya e Ricardo Tarantello

Maurício Leite

cial, o vídeo trará dicas de abordagem ao cliente e como conhecer o que o mercado oferece.

Outro tema já programado para série será “O consumidor do futuro”. O con-teúdo apresentará a metamorfose do consumidor de seguros e os métodos para se adaptar à nova realidade, bem

como para alcançá-los (incluindo pla-taformas, redes sociais etc.)

Todos os vídeos da série são compar-tilhados nas redes sociais do CVG-SP e multiplicados para todas as suas asso-ciadas, além do mailing de contatos. A série também será publicada na TV CVG, passando a integrar o acervo.

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cURSOScURSOScURSOScURSOS

cVG-SP transforma cursos presenciais em webinars

Cursos de sinistros de pessoas e saúde foram os primeiros a serem aplicados em plataforma online, mantendo o mesmo conteúdo e carga horária

D esde que iniciou o perío-do de isolamento social, os tradicionais cursos presen-ciais do CVG-SP estavam

suspensos. Mas, o CVG-SP encontrou uma solução para dar continuidade às aulas, mesmo à distância. Desde mea-dos de abril, dois cursos que estavam em andamento, passaram a ser aplicados de modo remoto, na forma de webinar.

O primeiro curso a migrar para o on-line foi o CSP - Certificação Técnica em Liquidação e Regulação de Sinistros de Pessoas, que já iniciou neste formato desde o dia 14 de abril. De acordo com o CVG-SP, todas as 14 aulas previstas no curso serão ministradas na plataforma

online, com carga horária de 2 horas, no período noturno, às terças e quintas-fei-ras, como já era previsto. Da mesma for-ma, o curso Seguro Saúde e Análise de Contas Médicas também seguirá a pro-gramação no formato online até maio, quando está previsto o término.

Instrutores e alunos concordaram que as aulas online seriam a melhor solução para a continuidade dos cursos. “É uma situação nova para todos. Os alunos aceitaram de bom grado a oferta para atingir o objetivo maior que é o conhe-cimento a ser adquirido no curso em que estavam inscritos”, disse o instrutor do curso de Sinistro de Pessoas, Hermes Martins Marques.

Para tanto, o CVG-SP providenciou uma plataforma online, com acesso por meio de login e senha, para que os alu-nos pudessem participar de qualquer local, utilizando celular, tablet ou com-putador. Além de bem-sucedida, a ini-ciativa trouxe mais algumas vantagens aos alunos, como, por exemplo, a pos-sibilidade de rever a aula, que permane-cerá gravada na plataforma por cerca de um mês após o término do curso. Além de funcionar como um meio de esclare-cer dúvidas, as aulas gravadas também serão úteis nos períodos de prova.

O CVG-SP estuda, agora, a possibili-dade de ministrar na forma de webinar os demais cursos agendados.

certificação Técnica em liquidação e Regulação de Sinistros de Pessoas

O objetivo do CSP é o credenciamento espe-cífico para o profissional da área de sinistros de riscos pessoais para exercer suas atividades de acordo com as Resoluções CNSP 115/04 e CNSP 149/06. Para tanto, são transmitidos conhecimen-tos avançados sobre controles internos dos ramos de riscos pessoais, da estrutura dos órgãos fisca-lizadores e legislação específica, possibilitando o desenvolvimento da capacidade de análise, regu-lação e liquidação de processos.

Seguro Saúde e Análise de contas Médicas

O curso abrange conceitos sobre o sistema privado de assistência à saúde; legislação; pla-no ou seguro referência; segmentação; direitos do consumidor; dispositivos legais dos con-tratos; aspectos técnicos; teoria do risco; co-mercialização; sinistro; simulações de estudos; tabelas de remuneração de serviços médicos, tanto na rede de prestadores referenciados como na livre escolha (reembolso) e as regras do Rol ANS 211.

Instrutor Hermes Martins Marques Instrutora Izildinha Fidelis de Oliveira

Edição 169 • 2020 23

M A i o02 Padrão opipari Assessoria Fundação 02/05/1989

2 Silvio Nececkaite Sant`Anna Fundador

3 Alexandre Crozato Carvalho Brasilseg

4 Florisvaldo Ferreira dos Santos Sócio-Parceiro

4 Hilca Vaz Zurich Seguros

5 Cesar Augusto Cordeiro MBM Seguradora

6 Alessandra Martins Monteiro IrB Brasil re

6 Alexandre Julio Cedirian SulAmerica Seguros

7 Durvalice Viana dos Prazeres Fontana Metlife

12 Liberty Seguros Fundação 12/05/1906

13 Paulo Rogerio de Lima Icatu Seguros

13 Tiago Vicente de Moraes Mitsui Sumitomo

14 Julio Cesar Tucci Sócio-Parceiro

14 Maria Aparecida Florencio Silva Liberty Seguros

15 RGA Reinsurance Fundação 15/05/2013

17 Murilo Setti Riedel HdI Seguros

18 Gustavo Pimenta Germano Santos Alper Consultoria e Corretora Seguros

18 Jacinta Nogueira de Lima Segasp Univalores

18 Marcelo Santos Aragão Prevsea Corretora Seguros

20 André de Lima e Calazans Axa Seguros

20 Josusmar Sousa Mister Liber

22 Euclides Carmo Carraro Fundador

23 Scor Brasil Resseguros Fundação 23/05/2014

24 Telma Nagano Comissão Fiscal CVG-SP

25 CVG-SP Fundação 25/05/1981

25 Luiz Eduardo Dilli Gonçalves MBM Seguradora

28 Eliomar oliveira da Silva Sompo Seguros

30 Reinaldo dos Santos Gonçalves Sócio-Parceiro

04 Antonio Carlos Pedrotti Sócio-Parceiro

05 Claude Gabriel Leon Armand Fundador

07 Alexandre Sampaio Scor Brasil re

07 oldemar de Souza Fernandes Fundador e Conselheiro

07 Ricardo Jose iglesias Teixeira Centauro Vida e Previdência

07 Sergio W. Marins Barbosa Mapfre Seguros

08 Jose ivanor Montanhana Vila Velha Corretora Seguros

08 Jose Nelson Boracini Mapfre Seguros

09 Marly Pereira de Souza Silva Bradesco Vida e Previdência

14 Ronald Louis Poon Affat rGA Global re

15 Luiz Henrique dos Santos Lima Fundador

16 Joana Barros Salgueiro Santos Alfa Previdência e Vida

18 Duarte Marinho Vieira Sompo Seguros

18 Rubens Moreira Bastos Sócio-Parceiro

19 CB Seguros Fundação 19/06/1985

19 Marcio Guerino HdI Seguros

22 Marcel Mazzoni Maranhão Tokio Marine

25 Marcelo de Figueiredo Sócio-Parceiro

27 Fabio Taveira Paz Mitsui Sumitomo

27 Marçal Pedro da Silva Fundador

27 Mauro Sergio Lovalho Segasp-Univalores

28 David Novloski Sudamerica Vida

28 Guilherme Hinrichsen Icatu Seguros

28 Mauricio do Amaral Conselheiro CVG-SP

29 Fernando Merces de Almeida Sócio-Parceiro

30 David Mark Beatham Allianz Seguros

J u N H o

24 Edção 170 • 2020

cURSOSEMPRESAS ASSOcIADAS

Clube Vida em Grupo São Paulo (CVG-SP)

Av. Paulista, nº 1.294, 4º andar, conj. 4-BEdifício Eluma | CEP: 01310-915 - São Paulo -SPTel.: (11) 3331 9313 e (11) 9.6308.0220www.cvg.org.br | [email protected] Administrativa: Lúcia Gomes

DIRETORIAPresidente: Silas Seiti KasahayaVice-presidentes: Marcos Kenji Kobayashi e Ale-xandre Vicente da Silva

Diretor Administrativo Financeiro: Cláudio do NascimentoAdjuntos: Ana Flavia Ribeiro Ferraz, Carlos Ro-senmann, Joana Barros Salgueiro Santos e Paulo Rogério Lima

Diretor Relações com o Mercado: Gustavo ToledoAdjuntos: César Augusto Cordeiro, Edglei Faria Monteiro, Márcio Braga e Paula Moron BernardoniDiretor de Seguros: Sérgio Dias PestanaAdjuntos: Andre Calazans, Claudio Quaglia, Tiago Vicente de Moraes e Valmir Mongiat

COMISSÃO FISCALPresidente: Márcio José Batistuti

Membros titulares: Francisco A. C. Toledo Neto e Rodrigo CezaretoMembros adjuntos: Alessandra Monteiro, Fabiano Lima, Fernanda Pasquarelli, Guilherme Hinrichsen e Telma Nagano

Produção: Prisma Comunicação IntegradaJornalista Responsável: Márcia Alves (Mtb 20.338)Contato: [email protected]: Antranik PhotosEditoração: Anilton Marques

APOIO INSTITUcIONAlPATROcÍNIO 2020

Sindicato das Empresas de Seguros, Resseguros e Capitalização