clp s7-300 básico

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LISTA DE FIGURAS E TABELASFigura 1: Representao da arquitetura bsica de um CLP. ........................................................................... 7 Figura 2 Foto de uma estao S7-300 ........................................................................................................ 8 Figura 3: As trs verses do Step 7 ............................................................................................................. 10 Figura 4 Ambiente do Simatic Manager .................................................................................................. 13 Figura 5 O HW Config ............................................................................................................................ 14 Figura 6 Seqncia de criao da Estao SIMATIC 300 ....................................................................... 14 Figura 7: Ambiente do HW Config ............................................................................................................. 15 Figura 8 Exemplo de programa nas 3 linguagens de programao possvel no Step 7 ............................... 16 Figura 9: Simatic Manager aps a criao da estao e do bloco OB1. ....................................................... 16 Figura 10: Caminho para a funo Symbol Table. ....................................................................................... 17 Figura 11 Editor de smbolos................................................................................................................... 18 Figura 12 Passos para a converso de linguagem ..................................................................................... 18 Figura 13 Alterao do idioma do software ............................................................................................. 19 Figura 14 Definio do diretrio de gravao .......................................................................................... 20 Figura 15 Compactao dos arquivos do projeto ...................................................................................... 20 Figura 16 Formato das Instrues Examine ON e Examine OFF. ............................................................. 21 Figura 17 Instruo de sada .................................................................................................................... 21 Figura 18 Instrues Set e Reset em separado .......................................................................................... 22 Figura 19 Blocos RS e SR. ...................................................................................................................... 22 Figura 20 Exemplo de aplicao das instruo Bobina P.......................................................................... 23 Figura 21 Exemplo de aplicao da instruo de Bobina N ...................................................................... 23 Figura 22 Diagrama Estado lgico X Tempo do S_ODT ......................................................................... 24 Figura 23 Diagrama Estado lgico X Tempo do S_OFFDT. .................................................................... 24 Figura 24 Diagrama Estado lgico X Tempo do S_ODTS ....................................................................... 24 Figura 25 Diagrama Estado lgico X Tempo do S_PULSE...................................................................... 25 Figura 26 Diagrama Estado lgico X Tempo do S_PEXT ....................................................................... 25 Figura 27 Temporizador S_ODT na forma de bloco ................................................................................ 25 Figura 28 Temporizador S_ODT na forma reduzida ................................................................................ 26 Figura 29 Temporizador S_OFFDT na forma de bloco ............................................................................ 26 Figura 30 Temporizador S_OFFDT na forma reduzida ............................................................................ 26 Figura 31 Temporizador S_ODTS na forma de bloco .............................................................................. 26 Figura 32 Temporizador S_ODTS na forma reduzida .............................................................................. 27 Figura 33 Temporizador S_Pulse na forma de bloco ................................................................................ 27 Figura 34 Temporizador S_Pulse na forma reduzida ................................................................................ 27 Figura 35 Temporizador S_Pext na forma de bloco ................................................................................. 27 Figura 36 Temporizador S_Pext na forma reduzida ................................................................................. 27 Figura 37 Ilustrao dos trs tipos de contadores do SIMATIC S-7 ......................................................... 28 Figura 38 Formato binrio dos nmeros real 32 bits (a) e 64 bits (b) ..................................................... 29 Figura 39 Bloco de soma de nmeros inteiros .......................................................................................... 30 Figura 40 Bloco de soma de nmeros duplos inteiros .............................................................................. 30 Figura 41 Bloco de soma de nmeros reais .............................................................................................. 30 Figura 42 Bloco de subtrao de nmeros inteiros ................................................................................... 31 Figura 43 Bloco de subtrao de de duplos inteiros ................................................................................. 31 Figura 44 Bloco de subtrao de nmeros reais ....................................................................................... 31 Figura 45 Bloco de multiplicao de nmeros inteiros ............................................................................. 32 Figura 46 Bloco de multiplicao de duplos inteiros ................................................................................ 32 Figura 47 Bloco de multiplicao de nmeros reais ................................................................................. 32 Figura 48 Bloco de diviso de nmeros inteiros ....................................................................................... 32 Figura 49 Blocos de diviso de nmeros duplos inteiros .......................................................................... 33 Figura 50 Bloco de diviso de nmeros reais ........................................................................................... 33 Figura 51 Blocos de comparao EQ ....................................................................................................... 34 Figura 52 Blocos de comparao NE ....................................................................................................... 35 Figura 53 Blocos de comparao GT ....................................................................................................... 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Figura 54 Blocos de comparao GE ....................................................................................................... 36 Figura 55 Blocos de comparao LT ....................................................................................................... 37 Figura 56 Blocos de comparao LE ....................................................................................................... 38 Figura 57 Caminho para a criao de blocos no STEP-7 .......................................................................... 40 Figura 58 Criao do Bloco de Dados ..................................................................................................... 40 Figura 59 Criao de memrias auxiliares usando um DB global ............................................................. 41 Figura 60 Uso de bits do bloco de dados DB ........................................................................................... 41 Figura 61 Criao de um DB instance ..................................................................................................... 42 Figura 62 Configurao de um FB........................................................................................................... 43 Figura 63 Uso do FB para partida direta de motores ................................................................................ 44 Figura 64 Configurao de um bloco FC ................................................................................................. 45 Figura 65 Uso do FC para partida de motores .......................................................................................... 45 Figura 66 Arquivamento de programa ..................................................................................................... 46 Figura 67 Seleo do destino em que ser gravado o programa ................................................................ 46 Figura 68 Referncia cruzada .................................................................................................................. 48 Figura 69 Tabela de monitorao de variveis ......................................................................................... 49 Tabela 1 Padro de Endereamento do CLP S7 ....................................................................................... 11 Tabela 2 Unidades de Memria usadas no CLP S7 .................................................................................. 12

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LISTA SIGLASCPU Central Process Unit CLP Controlador Lgico Programvel TRIAC Triode Alternative Current TBJ Transistor Bipolar de Juno MOSFET Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor PID Proporcional Integral Derivativo DP Decentrallised Periphery PA Process Automation FMS Fieldbus Message Specification ASI Actuator Sensor Interface MPI Message Passing Interface HMI Human-Machine Interaction LED Light Emitting Diode STL Statement List FBD Function Block Diagram LAD Diagrama Ladder FB Bloco de Funo FC Funo DB Bloco de Dados VAT Tabela de Monitoramento de Variveis

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SUMRIOI - INTRODUO ...................................................................................................................................................... 5 1.1 CONTROLADORES LGICOS PROGRAMVEIS (CLPS), HISTRICO E EVOLUO................................................. 5 1.2 ESTRUTURA FSICA DOS CLPS .......................................................................................................................... 5 1.3 ARQUITETURA DOS CLPS ................................................................................................................................. 7 II O CLP SIMATIC S7-300 SIEMENS ..................................................................................................................... 8 2.1 INSTALAO E CONFIGURAO ........................................................................................................................ 8 2.3 CARACTERSTICAS FUNCIONAIS ........................................................................................................................ 9 III PROGRAMAO E PARAMETRIZAO...................................................................................................... 10 3.1 APLICAES................................................................................................................................................... 10 3.2 CARACTERSTICAS DAS CPUS DO S7-300 ....................................................................................................... 11 3.3 LINGUAGENS DE PROGRAMAO DE CLPS ..................................................................................................... 12 3.4 O SOFTWARE STEP 7 ...................................................................................................................................... 13 3.5 INICIANDO A PROGRAMAO .......................................................................................................................... 16 IV INSTRUES DE PROGRAMAO LADDER NO STEP 7 ........................................................................... 20 4.1 EXAMINE ON E EXAMINE OFF........................................................................................................................ 20 4.2 INSTRUO DE SADA (BOBINA)...................................................................................................................... 21 4.3 RELS DE MEMRIA SET E RESET ................................................................................................................... 21 4.4 BOBINA P ....................................................................................................................................................... 22 4.4 BOBINA N ...................................................................................................................................................... 23 4.5 - INSTRUES DE TEMPORIZAO ..................................................................................................................... 23 4.6 CONTADORES ................................................................................................................................................. 28 4.7 INSTRUES ARITMTICAS ............................................................................................................................. 29 4.8 INSTRUES DE COMPARAO ....................................................................................................................... 33 V BLOCOS DO SIMATIC S7 ................................................................................................................................ 39 5.1 BLOCOS DE ORGANIZAO OB ....................................................................................................................... 39 5.2 BLOCOS DE FUNO FB E FC ......................................................................................................................... 39 5.4 BLOCO DE DADOS DB .................................................................................................................................... 40 VI - PROCESSO DE ARQUIVAMENTO.................................................................................................................. 46 VII FORCE ............................................................................................................................................................ 47 VIII REFERNCIA CRUZADA ............................................................................................................................. 47 IX TABELA DE MONITORAMENTO DE VARIVEIS ....................................................................................... 48 X REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ................................................................................................................. 50

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I - Introduo 1.1 Controladores Lgicos Programveis (CLPs), Histrico e EvoluoO Controlador Lgico Programvel (CLP) nasceu praticamente dentro da indstria automobilstica americana, especificamente na Hydronic Division da General Motors, em 1968, devido a grande dificuldade de mudar a lgica de controle de painis de comando a cada mudana na linha de montagem. Tais mudanas implicavam em altos gastos de tempo e recursos financeiros. Sob a liderana do engenheiro Richard Morley, foi preparada uma especificao que refletisse as necessidades de muitos usurios de circuitos reles, no s da indstria automobilstica, como de toda a indstria manufatureira. Nascia assim, um equipamento bastante verstil e de fcil utilizao, que vem se aprimorando constantemente, diversificando cada vez mais os setores industriais e suas aplicaes. Desde o seu aparecimento, at hoje, muita coisa evoluiu nos controladores lgicos, como a variedade de tipos de entradas e sadas, o aumento da velocidade de processamento, a incluso de blocos lgicos complexos para tratamento das entradas e sadas e principalmente o modo de programao e a interface com o usurio. Os CLPs so freqentemente definidos como computadores industriais que contm um hardware e um software que so utilizados para realizar as funes de controle.

1.2 Estrutura Fsica dos CLPsExistem dois modelos bsicos de hardware de CLP: estrutura fixa e estrutura modular.

A Estrutura Fixa A Unidade Central de Processamento (CPU), a fonte de alimentao e os pontos de entrada e sada esto todos em um nico mdulo. Essa estrutura apropriada para pequenos automatismos e controle de mquinas. Suas principais caractersticas so: Baixo nmero de pontos de entradas e sadas; Capacidade de processamento limitada; Memria pequena; Capacidade de expanso reduzida; Geralmente uma nica interface de comunicao; Dimenses reduzidas; Baixo custo; Alguns modelos possuem funes especiais (como entradas de contagem rpida e sada modulada em freqncia) j [email protected] Pgina 5

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B Estrutura Modular Neste modelo fonte, CPU, mdulos de entrada, mdulos de sadas e outros mdulos especiais so separados e interconectados atravs de um chassi que, alm da conexo eltrica, fornece proteo e suporte mecnico. Desta forma, o CLP pode ser montado na medida exata dos requisitos do sistema a ser controlado. A estrutura modular mais adequada aplicaes de maior porte ou que requeiram funes especiais. As principais caractersticas deste tipo de sistema so: Maior nmero de pontos de entradas e sadas; Maior espao de memria disponvel; Capacidade de processamento elevada; Grande capacidade de expanso; Pode-se ampliar a capacidade de comunicao atravs da incluso de mdulos; Requer maior espao fsico para instalao; Grande nmero de mdulos com funes especiais; Custo mais elevado. [1]

1.3 Arquitetura dos CLPsA FIG.1 esboa a relao dos componentes bsicos da arquitetura dos CLPs. As entradas comunicam-se com a CPU enviando sinais vindos do campo. A CPU a seguir executar o programa e enviar informaes de controle para as sadas que atuam diretamente no processo.

Figura 1: Representao da arquitetura bsica de um CLP. Cada componente dessa arquitetura pode ser ento definido da seguinte forma: CPU: Gerencia o hardware e executa o software de aplicao (programa) do CLP. Mdulos de entrada (Inputs): Convertem os sinais vindos do campo para nveis compatveis com os sinais da CPU. Os cartes de entrada comercialmente mais encontrados podem ser de 100 a 120 Vca, 200 a 240 Vca, 24 Vca ou [email protected] Pgina 7

Mdulos de sada (Outputs): Convertem os sinais vindos do CLP para valores compatveis com os sinais de comando. As tenses mais comuns para sadas so 120 Vca, 240 Vca e 24 Vcc. Pode-se encontrar mdulos de sada de 8, 16, 32 e, mais raramente, 64 pontos. Os cartes de entrada e sada possuem um isolador ptico. Assim, havendo um curto-circuito no campo, o mesmo no danificar a CPU. Cartes de sada so em geral chaveados a TRIAC, TBJ (Transistor de Juno Bipolar), MOSFET (Transistor de Efeito de Campo de Metal-xido-Semicondutor) ou a rel. Mdulo de comunicao: Permite que dispositivos externos ao CLP (tal como um computador), se comunique-se com este. Geralmente atravs de uma porta serial padro RS 232 ou RS 485. Estes mdulos podem permitir tambm que o CLP comunique com outros CLPs ou com dispositivos perifricos, formando uma rede. [2] Fonte: Fornece a alimentao de energia para todos os circuitos do CLP, nos nveis de tenso e corrente especificados.

II O CLP SIMATIC S7-300 SIEMENSO CLP SIMATIC S7-300 da SIEMENS ou simplesmente S7-300 um sistema modular amplamente utilizado em aplicaes centralizadas ou distribudas de pequeno a mdio porte. A FIG.2 apresenta uma foto do equipamento.

Figura 2 Foto de uma estao S7-300 Fonte: SIEMENS, 1998.

2.1 Instalao e ConfiguraoCom uma arquitetura modular o Simatic S7-300 prov economia de espao, flexibilidade de configurao e rpida expanso. O CLP S7-300 no necessita de racks com nmeros predefinidos de slots para ser montado. O conjunto de mdulos encaixado e aparafusado sobre um trilho DIN padro. Os mdulos so interligados uns aos outros atravs de um bus modular que fica embutido no trilho.

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2.3 Caractersticas FuncionaisUma ampla gama de CPUs est disponvel para aplicaes simples ou aplicaes de grande performance. As CPUs possibilitam curtos tempos de ciclo, at 1s por instruo binria, atravs de seus eficientes processadores. Para algumas tarefas especiais, existem CPUs compactas com entradas e sadas e interfaces de comunicao j integradas. Abaixo so listadas alguns tipos de CPUs existentes: 314 Possui apenas uma interface de comunicao MPI/Profibus; 314 2DP Possui 2 interfaces de comunicao, 1 MPI e 1 Profibus; 314 IFM Possui I/Os incorporadas na CPU, podendo ter cartes de contagem rpida; 315 Alta capacidade de processamento, sendo possvel incorporar at 3 trilhos de expanso. A grande diversidade de mdulos de expanso permite a adaptao da configurao para qualquer tipo de aplicao, esto disponveis: Mdulos de entradas e sadas (SM) Digitais (24Vcc, 48 a 130Vcc, 120 a 230Vca, Rel). Analgicos (-5 a +5V, 0 a 10V, 0 a 20mA, 4 a 20mA).

Mdulos de Comunicao (CP) Profibus DP/ PA / FMS; Ethernet Industrial; ASI; Serial Ponto-a-Ponto (PPI); Modbus. Mdulos de Funo (FM) Contadores rpidos; Sadas de pulso rpido; Controle de posio; Controle de motor de passo; Controle PID. A SIEMENS fabrica outros equipamentos que para atender a demanda de diversas aplicaes de automao, como por exemplo: CPUs com HMI incorporadas (C7); Placas de comunicao para PCs (CP); Cartes de expanso de racks locais (IM); Soft PLCs (M7).

Um total de at 32 mdulos de expanso de, como os de funo pode ser utilizado em uma configurao centralizada. [2] Alm dos diversos mdulos de comunicao que podem ser agregados a configurao, toda CPU da srie S7-300 traz integrada a si uma porta de comunicao MPI. Atravs desta porta a [email protected] Pgina 9

programada e parametrizada. Com a porta MPI possvel ainda implementar uma rede de pequeno porte com equipamentos SIEMENS, tais como: CLPs Simatic S7-200, S7-300 e S7400; Interfaces Homem Mquina Simatic HMI (OPs); Computadores Industriais Simatic PC.

Alm da interface MPI, alguns modelos de CPU possuem uma segunda interface de comunicao integrada Profibus (DP/PA) ou serial ponto-a-ponto.

III Programao e ParametrizaoA programao do CLP Simatic S7-300 executada atravs do software Step 7 disponvel em trs verses Step7 Lite, Step7 e Step7 Professional, desenvolvidas para melhor atender as suas necessidades, veja as caractersticas de cada software na FIG.3.

Figura 3: As trs verses do Step 7 Fonte: www.siemens.com.br.

3.1 AplicaesO Simatic S7-300 oferece solues para as mais diversas tarefas de automao, nas seguintes reas: Engenharia de produo; Indstria automobilstica; Construo de mquinas especializadas (como CNCs); Construo de mquinas em srie (todos os tipos de mquinas de produo); Processamento de plstico; Indstria de embalagens; Indstria alimentcia e de cigarros; Engenharia de processos (por exemplo, de saneamento, qumica e petroqumica). Para aplicaes especiais, esto disponveis produtos adicionais dedicados que complementam a linha Simatic S7-300: Aplicaes prova de falhas, com a nova CPU 315F desenvolvida de acordo com as diretrizes TV, assim como com os respectivos mdulos de entradas e sadas, agora possvel implementar o conceito de falha segura em aplicaes centralizadas ou [email protected] Pgina 10

Componentes especiais para instalao em locais agressivos suportam condies ambientais rigorosas, por exemplo, nveis de temperatura elevadas. Simatic C7, CPUs da srie Simatic S7-300 com interface homem-mquina (IHM) integrada, ideal para aplicaes em que o espao para instalao extremamente restrito.

3.2 Caractersticas das CPUs do S7-300A seguir ser apresentado algumas caractersticas das CPUs do CLP S7-300. A Frontal da CPU LEDs SF Falha no sistema. BATF Falha na bateria (Bateria fraca). DC5V Alimentao 5Vcc. FRCE Force instalado. RUN Programa sendo executado. STOP Programa parado. Chave RUN-P Executa o programa ou alterao. RUN Somente executa o programa. Nessa posio pode-se tirar a chave. STOP No executa o programa. MRES Reset de memria. 4.4.7.2. RESET de memria A memria da CPU pode ser apagada atravs dos seguintes procedimentos: 1 - Colocar a chave na posio Stop. 2 - Colocar a chave na posio MRES. 3 - Esperar o LED de Stop piscar 2 vezes. 4 - Soltar a chave e voltar posio MRES. 5 - O LED Stop piscar rapidamente, confirmando que apagou da memria a configurao de hardware, programa e dados. B Modo de Endereamento Existem dois padres empregados pela SIEMENS: o alemo e o ingls como mostra a TAB.1. Tabela 1 Padro de Endereamento do CLP S7 Padro Ingls Alemo Entradas I0.0 E0.0 Sadas Q4.0 A4.0

A letra que inicia o endereamento representa entrada ou sada. Os dois nmeros que seguem, separados por ponto indicam respectivamente o byte e o bit onde ser armazenado o estado da varivel. Pode-se dizer que todo o endereamento do CLP S7 tem como referncia o byte. De forma resumida, pode-se entender o byte como a unidade de memria bsica. Assim, as partes de memria se relacionam como mostrado na [email protected] Pgina 11

Tabela 2 Unidades de Memria usadas no CLP S7 Bit Byte Word Double word Menor parte da memria 8 Bits 16 Bits 32 Bits

O CLP S7suporta no mximo 32 cartes locais (para todas as CPUs da famlia 300). Cada carto utiliza 4 bytes = 32 bits (0.0 a 3.7 por exemplo). Assim, o segundo carto ter os endereos 4.0 a 7.7, o terceiro ser 8.0 a 11.7 e assim sucessivamente. Toda CPU da famlia S7-300 e S7-400 j vem com um conector para rede.

3.3 Linguagens de Programao de CLPsPara que um CLP seja programado, antes de tudo, necessrio editar o programa em um software de configurao, que pode ser executado em um PC ou em uma maleta de programao (opo j em desuso). Alguns CLPs possuem programadores manuais portteis. Esses softwares permitem que o programa seja editado em uma linguagem apropriada, salvo em disquete e ocasionalmente, transferidos para o CLP atravs de uma porta de comunicao serial (Programao off-line). Permitem tambm alterar o programa diretamente na memria do CLP. Em alguns casos, isto pode ser feito com o CLP executando um programa (Programao on-line). As linguagens mais utilizadas so: Listas de Instrues: Lista de comandos a serem executados. Diagrama Ladder: Programao simblica em forma de diagrama de contatos. a mais utilizada no ambiente industrial, principalmente porque sua semelhana com diagramas eltricos facilita aos eletricistas o entendimento dos programas. Diagramas de Bloco: Muito semelhante a diagramas de portas lgicas e apresenta fcil interpretao. Outras formas de programao: Texto Estruturado: Linguagens estruturadas semelhante ao PASCAL. Facilita a programao de rotinas computacionais complexas, como clculos estatsticos ou equaes matemticas grandes. Controle Seqencial de Funes: Forma de programao que mescla diagrama ladder com fluxograma. uma forma de programao altamente estruturada, adequado para controles do tipo seqencial.

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3.4 O Software Step 7O software Step 7 um pacote de programas para programao e configurao dos controladores lgicos programveis S7-300 e S7-400. Os principais programas nele incorporados sero aqui apresentados. So eles o Simatic Manager, o HW Config o Programming S7 Blocks.

A Simatic Manager O Simatic Manager serve para gerenciar o projeto, mudana para on-line, leitura do status dos mdulos, memria de programa e execuo de outras aplicaes Step 7. Na FIG.4 pode-se observar o ambiente do Simatic Manager.

Figura 4 Ambiente do Simatic Manager B HW Config A configurao de Hardware do Step 7 feita via software em uma rea de edio prpria. Ela baseiada em uma estrutura de racks. O S7- 300 suporta at 4 racks com no mximo 8 mdulos de sinal em cada um. O rack possui 11 slots, onde deve ser especificado que mdulo vai ocupar cada slot. Para acessar a configurao de Hardware deve-se abrir a pasta que contm a Estao. Aparecer na rea de trabalho o item Hardware. A FIG.5 mostra uma tela com a configurao de hardware de um sistema de automao. Nela observa-se a configurao do rack local e de um rack remoto interligado ao sistema atravs da rede Profibus.

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Figura 5 O HW Config Antes de configurar o hardware, necessrio criar a estao do Simatic 300. A seqncia para criao da estao especificada abaixo e a FIG.6 ilustra a tela do Simatic Manager no momento da criao. Programa1 (boto direito) Insert new object Simatic 300 Station

Figura 6 Seqncia de criao da Estao SIMATIC [email protected] Pgina 14

Esta seqncia abrir uma janela HW Config como mostra a FIG.7.

Figura 7: Ambiente do HW Config Para inserir um rack os comandos so: Simatic 300 RACK-300 Rail A seguir, deve-se escolher o tipo de carto que estar em cada Slot atravs das opes disponveis no catlogo.

C Programming S7 Bloks O editor de programas habilita a escrita do programa com uma das linguagens do Step 7: Diagrama Ladder (LAD), Lista de instrues (STL) ou Bloco de Funes (FBD). A figura 8 compara um trecho de programao dos trs tipos de linguagens. O Programming S7 Bloks aberto quando se abre o bloco de funo OB1, que o principal bloco. Ele o responsvel em fazer com que o programa seja cclico, ou seja, pela varredura, Scan, das intrues.

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Figura 8 Exemplo de programa nas 3 linguagens de programao possvel no Step 7

3.5 Iniciando a ProgramaoDeve-se dar um duplo clique no cone Simatic Manager que aparece na rea de trabalho do Windows ou no menu iniciar. Em seguida a seqncia abaixo conduzir o programa ao bloco principal OB1. A FIG.9 ilustra uma tela do Simatic Manager aps a criao do bloco OB1. Programa1 (nome arquivo) Simatic CPU314 S7 Program Blocks OB1 [1]

Figura 9: Simatic Manager aps a criao da estao e do bloco [email protected] Pgina 16

Este comando abrir uma janela na qual se deve selecionar a linguagem para programao. Na FIG.9, o Simatic Manager aparece com bloco principal OB1 j criado. Dentro do OB1 pode-se iniciar a programao. Cada nova linha pode ser inserida clicando em New Network na janela direita que aparece junto com a tela de programao. Para excluir os comentrios basta tirar a seleo Comments, seguindo os comandos abaixo: View Display Comments Para enviar o programa basta clicar na ferramenta Download. O monitoramento pode ser feito na ferramenta monitor (o smbolo um par de culos).

A Comentrios de Instrues e de Linha Um bom programador de CLPs aquele que faz o programa de forma que um manutentor, um projetista ou outro programador seja capaz de interpretar com facilidade qual a finalidade do mesmo. Portanto o uso de comentrios dos endereos de entrada, sada e de linha de fundamental importncia para uma boa interpretao das funes do programa. Uma forma simplificada de se fazer os comentrios no Step 7 utilizar a ferramenta Symbol table, abaixo mostrado o procedimento para insero da tabela de smbolos. Options Symbol table A tabela de smbolos funciona como comentrios simples para cada instruo e esto atribudos a um determinado endereo. A FIG.10 mostra a seleo da funo abordada nesta seo.

Figura 10: Caminho para a funo Symbol Table. O smbolo declarado no momento do comentrio pode tambm ser utilizado para enderear uma instruo. Um exemplo de edio de smbolos exposto na FIG.11.

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Figura 11 Editor de smbolos No exemplo da FIG.11, no momento de enderear uma instruo qualquer, pode-se utilizar tanto TERMICO quanto I0.0 para efeito prtico. Isto, desde que no sejam esquecidas as aspas no primeiro caso.

B Alterao do tipo de Linguagem de Programao A converso pode ser feita entre quaisquer das trs linguagens: LAD, FBD e STL. Para isto, basta seguir o seguinte: View FBD, LAD ou STL Na FIG.12, o editor de programas isto no momento da seleo da linguagem Ladder.

Figura 12 Passos para a converso de linguagem C Scan do Programa O Scan (varredura) a ordem em que s tarefas de leitura, processamento e escrita de um programa executado. No CLP S7 executada a seguinte seqncia: 1) Leitura das [email protected] Pgina 18

2) Verificao do programa, e processamento de acordo com a lgica imposta. 3) Escrita nas sadas. 4) Comunicao com o meio externo. Fica claro que o tempo gasto para a execuo de uma instruo binria de 4 ciclos do oscilador primrio do processador. Este tempo chamado ciclo de mquina, nas CPUs 314 e 315 este tempo de 0,3 ms para 1 kbyte ( 1024 bytes) de programa. [4.16] D Customize Permite configurar alguns parmetros do software como seleo de idioma, diretrios para gravao de novas bibliotecas, diretrios de gravao de arquivos. Veja alguns exemplos. Options Customize Language Possibilita a alterao do programa do padro ingls para o alemo, veja FIG.13. Necessariamente reiniciar o software para atualizar configuraes.

Figura 13 Alterao do idioma do software Options Customize General Define o diretrio em que sero gravados os projetos e as bibliotecas, veja FIG.14.

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Figura 14 Definio do diretrio de gravao

Options Customize ArchivingMostra que todos os arquivos pertencentes a um nico projeto so compactados automaticamente pelo software, veja a FIG.15.

Figura 15 Compactao dos arquivos do projeto

IV Instrues de Programao LADDER no Step 7 4.1 Examine ON e Examine OFFEstas instrues permitem que o controlador verifique o estado energizado e desenergizado de um endereo especfico de bit na memria. Um ou zero armazenado no endereo do bit, pode

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representar o estado real energizado ou desenergizado de um nico dispositivo de entrada ou sada. A figura 16 ilustra o formato das instrues Examine ON e Examine OFF.

Figura 16 Formato das Instrues Examine ON e Examine OFF. Quando um dispositivo de entrada energiza o ponto no carto ao qual est ligado, ocorre uma indicao de que ele est ligado (Led no carto ascende), que refletido no bit correspondente do arquivo de memria de imagem de entrada. Para a instruo Examine ON, toda vez que a entrada receber um bit 1, a instruo brilhar na tela do programa e ajustar a lgica para verdadeira. Se a entrada receber um bit 0, a instruo no brilhar na tela e a lgica para esta instruo ser falsa. A instruo Examine OFF funciona de forma contrria. Havendo um estado desenergizado da entrada, o controlador ajusta a lgica da instruo para verdadeira. Se o estado da entrada for energizado, a lgica ajustada para falsa.

4.2 Instruo de Sada (Bobina)A instruo de sada ou de bobina usada para guardar o resultado de uma operao lgica (RLO). Usam-se como endereos de sada ou de memrias livres para guardar o resultado de verdadeiro ou falso. Quando usado um endereo de sada, antes do carto de sada receber a informao para mudana de estado, o mesmo armazena do no arquivo de memria de imagem de sada. A FIG.17 ilustra o smbolo para esta instruo.

Figura 17 Instruo de sada

4.3 Rels de Memria Set e ResetAs funes Set e Reset podem ser usadas de duas formas: atravs de um nico bloco ou duas sadas separadas. A FIG.18 ilustra o uso separado das sadas no formato reduzido.

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Figura 18 Instrues Set e Reset em separado A FIG.19 ilustra o uso da instruo no formato de bloco. Bloco RS Bloco SR

Figura 19 Blocos RS e SR. Em ambos os casos um pulso em S leva a sada Q para nvel alto e um pulso em R leva a sada para baixo nvel. Este pulso pode ser interpretado simplesmente como um estado nvel alto, no dependendo da transio (subida ou descida). As figuras 19 ilustra o formato das instrues Set e Reset em bloco. No caso de ambas entradas ( S e R) permanecerem ativas, tm-se a seguinte prioridade para o estado da sada Q: Para o Bloco RS da FIG.19, a ltima instruo realizada na varredura a Set, ou seja, a sada permanecer ligada. Para o Bloco SR da FIG.19, a ltima instruo realizada na varredura a Reset, ou seja, a sada permanecer desligada.

4.4 Bobina PEsta bobina exerce a mesma funo do bloco ONS do Allen-Bradley. Quando recebe uma transio de subida, deixa passar apenas um pulso. Utiliza endereo de memria Macker(M). A FIG.20 apresenta um exemplo de aplicao da bobina P.

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Figura 20 Exemplo de aplicao das instruo Bobina P Havendo o acionamento do sensor, a bobina P s permite a passagem de um pulso para setar o alarme, ignorando o estado de nvel alto do sensor. Isto garante que o operador possa resetar o alarme, mesmo que o sensor se mantenha em nvel alto. A bobina P sensvel somente borda de subida e o tempo de permanncia no estado 1 ser de apenas um Scan.

4.4 Bobina NFunciona de forma parecida a instruo Bobina P. A diferena est no fato de que a instruo de Bobina N ser sensvel borda negativa de pulso na entrada. A FIG. 21 ilustra o uso dessa instruo.

Figura 21 Exemplo de aplicao da instruo de Bobina N No caso em se ter um sensor do tipo NF, o uso da Bobina tipo N se pode ser usada como opo para deteco de defeito intermitente como exemplificado para instruo do tipo Bobina P.

4.5 - Instrues de TemporizaoOs temporizadores do SIMATIC S, diferentemente da maioria dos CLPs, possuem contagem decrescente e so divididos em 5 tipos de acordo com sua lgica de funcionamento. Sendo eles:

A - S-ODT: No momento em que a entrada for ativada iniciada a contagem de tempo. A sada s ir para um quando for terminada a contagem. A FIG.22 mostra o grfico que descreve o funcionamento deste temporizador.

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Figura 22 Diagrama Estado lgico X Tempo do S_ODT B S-OFFDT: No momento em que a entrada for desligada iniciada a contagem de tempo e sada s ser desligada aps o tempo decorrido. A FIG.23 mostra o gr[afico de funcionamento desta instruo.

Figura 23 Diagrama Estado lgico X Tempo do S_OFFDT.

C S-ODTS: Com um pulso na entrada ser iniciada a contagem, e a sada s ser ativada aps decorrido o tempo. A FIG.24 ilustra o grfico de funcionamento do temporizador S-ODTS.

Figura 24 Diagrama Estado lgico X Tempo do S_ODTS D S-PULSE: No momento em que a entrada for ativada inicia-se a contagem e a sada ir para 1. A sada s ser desligada aps decorrido um tempo.A FIG.25 ilustra o grfico deste tipo de temporizador.

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Figura 25 Diagrama Estado lgico X Tempo do S_PULSE S-PEXT: Com um pulso na entrada inicia-se a contagem e a sada tambm ser ativada. A sada desligada aps o tempo decorrido. A FIG.26 ilustra o grfico de funcionamento do temporizador S-PEXT.

Figura 26 Diagrama Estado lgico X Tempo do S_PEXT A chamada dos temporizadores nas linhas de programa pode ser feita de duas formas: atravs do bloco que permite acessar todas as variveis existentes no processo de temporizao ou com um bloco de sada simplificado. As duas possibilidades so mostradas nas FIG.27 FIG.28 e para o temporizador S_ODT.

Figura 27 Temporizador S_ODT na forma de bloco No caso da FIG.27, forma em bloco para o temporizador S-ODT, a sada que se deseja chavear j est ligada a sada Q do temporizador.

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Figura 28 Temporizador S_ODT na forma reduzida J na FIG.28, forma reduzida do temporizador S-ODT, para permitir a energizao da sada Q4.0 usou-se o bit de temporizao T0. Um formato parecido com os da FIG.27 e FIG.28, so usados para os demais tipos de temporizadores. As figuras a seguir, FIG.29 FIG.36, ilustram o formato de programao de cada temporizador no formato de bloco e no formato reduzido.

Figura 29 Temporizador S_OFFDT na forma de bloco

Figura 30 Temporizador S_OFFDT na forma reduzida

Figura 31 Temporizador S_ODTS na forma de bloco

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Figura 32 Temporizador S_ODTS na forma reduzida

Figura 33 Temporizador S_Pulse na forma de bloco

Figura 34 Temporizador S_Pulse na forma reduzida

Figura 35 Temporizador S_Pext na forma de bloco

Figura 36 Temporizador S_Pext na forma reduzida

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4.6 ContadoresUm contador pode ser entendido como um acumulador que soma ou subtrai de um registro de memria um valor unitrio quando uma entrada ativada. No SIMATIC S-7, os contadores, assim como os temporizadores, so sensveis a borda de subida e os tipos so trs: A S_CU Start Counter-up O contador crescente soma um valor unitrio ao CV quando a entrada CU acionada. A sada Q do contador ligada se o valor em CV for diferente de zero. Quando a entrada S for ativada, o valor em PV transferido para CV. Para zerar o contador necessrio ativar a entrada R. Veja FIG.37 A. B S_CD Star Counter down O contador decrescente subtrai um valor unitrio ao CV quando a entrada CD acionada. A sada Q do contador ligada se o valor em CV for diferente de zero. Quando a entrada S for ativada, o valor em PV transferido para CV. Para zerar o contador necessrio ativar a entrada R. Veja FIG.37 B. C S_CUD Start Counter up-down: O contador crescente e decrescente, incrementa valor unitrio a partir de pulsos na entrada CU e decrementa com pulsos na entrada CD. A sada Q do contador ligada quando o valor em CV for diferente de zero. Quando a entrada S for ativada, o valor de PV transferido para CV. Para zerar o contador necessrio ativar a entrada R. A FIG.37 C ilustra o contador crescente e decrescente. O formato de cada um dos contadores mostrado na figura 37.

Figura 37 Ilustrao dos trs tipos de contadores do SIMATIC S-7 Os smbolos existentes nos blocos contadores significam: CD Recebe pulsos de contagem negativa; CU Recebe os pulsos de contagem positiva; PV Preset value (Valor pr-estabelecido para contagem); S (set) Transfere o preset para CV;[email protected] Pgina 28

R (reset) Zera a contagem; CV Valor da contagem binria mostrado em hexadecimal; CV_BCD Valor da contagem em BCD que mostrado em decimal.

4.7 Instrues AritmticasO set de instrues matemticas no SIMATIC S-7 contm diversas funes aritmticas. As que so objeto de estudo deste curso so: Adio, Subtrao, Diviso e Multiplicao. Cada instruo tem o seguinte formato: EN= Habilita a entrada; ENO= Habilita a sada. Tem mesmo estado lgico de EN; IN1= Valor de entrada 1; IN2= Valor de entrada 2 ; O= Valor da sada que o resultado da operao aritmtica.

A Adio No SIMATIC S7 a adio de nmeros feita de acordo com o formato dos nmeros, que pode ser: Inteiro (Int): So nmeros de 16 bits com o bit mais significativo usado para sinalizao. Sua faixa de utilizao de -32768 a +32767. Duplo Inteiro (Double Int): So nmeros de 32 bits com o bit mais significativo para sinalizao. Sua faixa de utilizao de -2147483649 a +2147483648. Real (Float): So nmeros de 32 bits que possuem parte decimal e sinalizao, podem ser tambm de 64 bits o que aumenta consideravelmente sua preciso. A estrutura dos nmeros real de 32 e 64 bits vista na FIG.38. O formato desses nmeros so baseados na norma IEEE-754.

Figura 38 Formato binrio dos nmeros real 32 bits (a) e 64 bits (b) float = 32 bits= 1 / 8 / 23 ( Sinal / Expoente / Mantissa) double = 64 bits= 1 / 11 / 52 ( Sinal / Expoente / Mantissa) nmero (10) = (-1)sinal x (1 + mantissa (10) ) x 2(expoente(10)-desvio) (desvio=127 para 32 bits e 1023 para 64 bits)x = 0.921875 (base 10) = ? base (2 / IEEE754) com 32 bits [email protected] Pgina 29

De acordo com o tipo de formato dos nmeros que se deseja entrar como dados para adio, devem-se utilizar um dos seguintes blocos: ADD_I: Soma inteiros; ADD_DI: Soma inteiros duplos; ADD_DR: Soma nmeros reais. As FIG.39, FIG.40 e FIG.41 ilustram os blocos de programao para a operao de soma de acordo com o formato do nmero a ser utilizado.

Figura 39 Bloco de soma de nmeros inteiros

Figura 40 Bloco de soma de nmeros duplos inteiros

Figura 41 Bloco de soma de nmeros reais B Subtrao Assim como na soma, a subtrao no SIMATIC S7 realizada conforme o formato utilizado pelos nmeros. Para isso utilizam-se os seguintes blocos: SUB_I: Subtrai inteiros; SUB_DI: Subtrai inteiros duplos;[email protected] Pgina 30

SUB_R: Subtrai nmeros reais.

Figura 42 Bloco de subtrao de nmeros inteiros

Figura 43 Bloco de subtrao de de duplos inteiros

Figura 44 Bloco de subtrao de nmeros reais As FIG.42, FIG.43 e FIG.44 ilustram os blocos de programao para a operao de subtrao de acordo com o formato do nmero a ser utilizado. C Multiplicao A multiplicao tambm executada conforme o formato dos nmeros. As FIG.45, FIG.46 e FIG.47 ilustram os blocos utilizados para cada formato de nmero. MUL_I: Multiplica inteiros; MUL_DI: Multiplica inteiros duplos; MUL_R: Multiplica nmeros reais.

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Figura 45 Bloco de multiplicao de nmeros inteiros

Figura 46 Bloco de multiplicao de duplos inteiros

Figura 47 Bloco de multiplicao de nmeros reais D Diviso A diviso executada conforme o formato dos nmeros. As FIG.48, FIG.49 e FIG.50 ilustram os blocos utilizados para cada formato de nmero. Os blocos utilizados so: DIV_I: Divide inteiros; DIV_DI: Divide inteiros duplos; DIV_R: Divide nmeros reais.

Figura 48 Bloco de diviso de nmeros inteiros

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Figura 49 Blocos de diviso de nmeros duplos inteiros

Figura 50 Bloco de diviso de nmeros reais

4.8 Instrues de ComparaoNo cotidiano comum realizao de comparaes, num processo produtivo de fundamental importncia esta operao, pois atravs dela que se sabe se as metas de produo esto sendo alcanadas. Em mquinas de posicionamento observa-se o uso desta operao com freqncia, pois por ela consegue-se realizar aes para se alcanar a posio desejada. No SIMATIC S7 so possveis as seguintes comparaes: Igual (EQ), Diferente (NE), Maior (GT), Maior ou igual (GE), Menor (LT) e Menor ou igual (LE). A Comparao Igual A funo de comparao EQ (Equal) realizada conforme o formato dos dados de entrada para o bloco, dessa forma tem-se: EQ_I: A sada do bloco verdadeira quando os 2 nmeros inteiros (IN1 e IN2) so iguais; EQ_D: A sada do bloco verdadeira quando os 2 nmeros duplos inteiros (IN1 e IN2) so iguais; EQ_R: A sada do bloco verdadeira quando os 2 nmeros reais (IN1 e IN2) so iguais. A FIG.51 ilustra o uso do bloco EQ de acordo com o formato dos nmeros utilizados.

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Figura 51 Blocos de comparao EQ

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B Comparao Diferente A funo de comparao NE (Not Equal) realizada conforme o formato dos dados de entrada para o bloco, dessa forma tem-se: NE_I: A sada do bloco verdadeira quando os 2 nmeros inteiros (IN1 e IN2) so diferentes; NE_D: A sada do bloco verdadeira quando os 2 nmeros duplos inteiros (IN1 e IN2) so diferentes; NE_R: A sada do bloco verdadeira quando os 2 nmeros reais (IN1 e IN2) so diferentes. A FIG.52 ilustra o uso do bloco NE de acordo com o formato dos nmeros utilizados.

Figura 52 Blocos de comparao NE C Comparao Maior A funo de comparao GT (Greater Than) realizada conforme o formato dos dados de entrada para o bloco, dessa forma tem-se: GT_I: A sada do bloco verdadeira quando nmero inteiro IN1 maior que o inteiro IN2; GT_D: A sada do bloco verdadeira quando o nmero duplo inteiro IN1 maior que o duplo inteiro IN2; GT_R: A sada do bloco verdadeira quando o nmero real IN1 maior que o real IN2. A FIG.53 ilustra o uso do bloco GT de acordo com o formato dos nmeros utilizados.

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Figura 53 Blocos de comparao GT D Comparao Maior ou Igual A funo de comparao GE (Greater Than or Equal) realizada conforme o formato dos dados de entrada para o bloco, dessa forma tem-se: GE_I: A sada do bloco verdadeira quando nmero inteiro IN1 maior ou igual que o inteiro IN2; GE_D: A sada do bloco verdadeira quando o nmero duplo inteiro IN1 maior ou igual que o duplo inteiro IN2; GE_R: A sada do bloco verdadeira quando o nmero real IN1 maior ou igual que o real IN2. A FIG.54 ilustra o uso do bloco GE de acordo com o formato dos nmeros utilizados.

Figura 54 Blocos de comparao [email protected] Pgina 36

E Comparao Menor A funo de comparao LT (Less Than) realizada conforme o formato dos dados de entrada para o bloco, dessa forma tem-se: LT_I: A sada do bloco verdadeira quando nmero inteiro IN1 menor que o inteiro IN2; LT_D: A sada do bloco verdadeira quando o nmero duplo inteiro IN1 menor que o duplo inteiro IN2; LT_R: A sada do bloco verdadeira quando o nmero real IN1 menor que o real IN2. A FIG.55 ilustra o uso do bloco LT de acordo com o formato dos nmeros utilizados.

Figura 55 Blocos de comparao LT F Comparao Menor ou Igual A funo de comparao LE (Less Than or Equal) realizada conforme o formato dos dados de entrada para o bloco, dessa forma tem-se: LE_I: A sada do bloco verdadeira quando nmero inteiro IN1 menor ou igual que o inteiro IN2; LE_D: A sada do bloco verdadeira quando o nmero duplo inteiro IN1 menor ou igual que o duplo inteiro IN2; LE_R: A sada do bloco verdadeira quando o nmero real IN1 menor ou igual que o real IN2. A FIG.56 ilustra o uso do bloco LE de acordo com o formato dos nmeros utilizados.

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Figura 56 Blocos de comparao LE

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V Blocos do SIMATIC S7No Step-7 possvel organizar o programa por blocos que podem ser chamados no programa principal. O prprio programa principal um bloco que executado ciclicamente (OB1). Esta forma de estrutura de programa possibilita que o usurio crie sua prprias estruturas de dados (DBs) e funes (FCs e FBs).

5.1 Blocos de Organizao OBOs blocos de organizao OBs fazem a interface do sistema operacional e programa de usurio. Os diversos blocos de organizao possuem funes especficas. Um programa de usurio composto pelo menos pelo bloco de organizao OB1, este responsvel pela varredura cclica de memria de imagem de entradas, sadas e do processamento do programa do usurio. A seguir apresentam-se alguns blocos de organizao mais utilizados. OB1: Execuo cclica do programa; OB100: Acionado quando a CPU ligada ou quando passa de STOP para RUN, zera todas as memrias (temporizadores, contadores, retentivas, plihas). OB101: Acionado quando a CPU de STOP para RUN, zerando todas parcialmente as memrias (temporizadores, contadores, retentivas, plihas). Esta opo possvel nas CPUs do S7400. OB80, OB87, OB121 e OB122: Na ocorrncia de erros de hardware que no mande a CPU para STOP. OB10: Interrupo cclica. OB35. Interrupo programada. Um bloco de organizao s pode ser acessado pelo prprio sistema operacional, no podendo portanto, ser chamado por outro OB, ou seja, o proprio sistema operacional da CPU que define a prioridade para execuo dos blocos. Por exemplo o OB1 tem o menor nvel de prioridade de execuo.

5.2 Blocos de Funo FB e FCO particionamento e a estrutura do programa podem ser realizados a partir do Bloco de Funo - FB e Funo - FC. Um bloco de funo FB um bloco de programa acompanhado de uma memria. Esta memria esta atribuda a um bloco de dados do tipo instance. Neste bloco so armazenadas as variveis e seus valores. Uma funo FC um bloco de programa sem memria prpria, ou seja, os valores das variveis criadas so apagadas aps o seu uso, isto porque o bloco utiliza como auxlio a pilha local de memria. A FIG.57 ilustra o caminho para criao dos blocos e funes no STEP-7. Blocks (boto direito) Insert new object Data Block, ou Function, ou Function Block, ou Organization Block

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Figura 57 Caminho para a criao de blocos no STEP-7 Abrir uma janela em que deve-se clicar em OK para criar o bloco, no caso da FIG.58 um DB.

Figura 58 Criao do Bloco de Dados

5.4 Bloco de Dados DBSo blocos destinados a guardar dados do programa do usurio e aumentar a capacidade de recursos de programao. Os blocos de dados so disponveis em dois tipos> Bloco de Dados Global (Shared): um DB que pode ser acessado em qualquer parte do programa (FBs, FCs, OBs). Como o nmero de memrias Makers limitado, uma maneira de se contar com um nmero maior deste recurso a criao de uma matriz de memrias auxiliares. Veja FIG.59, nela ilustrada a criao de 2 bytes de memria atravs de um DB [email protected] Pgina 40

Figura 59 Criao de memrias auxiliares usando um DB global A FIG.60 ilustra o uso de um bit criado a partir do bloco de dados da FIG.59.

Figura 60 Uso de bits do bloco de dados DB Para utilizao de bytes, words ou double words do DB utilizado o seguinte formato: Byte: DB2.DBB 0 Word: DB2.DBW 0 Double Word: DB2.DBD 0 Bloco de Dados Local (Instance): Est atribudo ao uso de um FB. neste tipo de bloco DB que sero armazenados os dados de uma funo FB. O DB criado tambm pode ser multi-instance, sendo neste caso utilizado para vrios FBs. A criao deste DB segue os mesmos passos do anterior. Deve-se porm configur-lo como Instance DB, veja FIG.61.

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Figura 61 Criao de um DB instance

A FIG.61 ilustra o uso de um FB e a configurao de seu respectivo DB. Neste exemplo deseja-se criar um bloco para partida direta de motores trifsicos que esto montados em um CCM (Centro de Controle de Motores). Na FIG.63 ilustra-se a chamada do bloco FB criado na FIG.62. Na FIG.63 a funo FB1 utilizada para partida do motor 1 associado ao DB1 e o motor 2 associado ao DB2.

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Figura 62 Configurao de um FB

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Figura 63 Uso do FB para partida direta de motores

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Na FIG.64 est ilustrada a configurao de uma FC que executa a mesma funo do FB.

Figura 64 Configurao de um bloco FC Na FIG.65 est ilustrado o uso de FC1 no bloco de organizao principal OB1.

Figura 65 Uso do FC para partida de motores

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VI - Processo de arquivamento de fundamental importncia salvar um projeto criado, em outras mdias. Os passos abaixo ilustram este processo. File Archieve. A FIG.66 apresenta o formato da tela que aparecer aps a execuo desse comando.

Figura 66 Arquivamento de programa Deve-se selecionar o projeto a ser salvo e clicar em OK. Outra janela aberta e pede a seleo do destino. Nossa escolha ser A:\. Veja FIG.67.

Figura 67 Seleo do destino em que ser gravado o programa File Retrieve(Aparece uma janela) Deve-se selecionar o diretrio onde ser armazenado o projeto do disquete para o HD. Em seguida, abre-se o [email protected] Pgina 46

Archieve = Compactar para salvar em disquete. Retrieve = Descompactar do disquete para o micro.

VII ForceO Force um recurso extremamente utilizado por equipes de manuteno. Atravs dele podese manter o estado de uma entrada ou sada do carto de CLP no nvel lgico desejado sem sofrer interferncia do programa em execuo. Sendo assim, o Force sobrepe a qualquer outro comando. Input: Define que uma varivel de entrada fsica ir para o estado 0 ou 1, independente da condio fsica do campo. Output: Define que uma sada fsica ir para 0 ou 1, independente da condio fsica no campo. Roteiro para o Force: 1) 2) 3) 4) Acesse PLC Display Force Values. Digite os endereos e estados nas colunas respectivas. Acesse o Menu Variable Force (para habilitar). Para desabilitar acesse o Menu Variable Stop Forcing.

No CLPs SIEMENS no aparece ON na sada forada como no software do fabricante Rockwell.

VIII Referncia CruzadaA referncia cruzada uma forma do sistema de ajudar a detalhar e organizar a documentao. Ajuda tambm a desenvolver o programa usando-a para depurao. A lista de referncia cruzada fornece uma lista de endereos I, Q, M, T, C, P e das variveis de DB que esto sendo utilizadas no programa. A criao da lista de referncia cruzada pode ser resumida da seguinte forma: 1) Chamar o editor de blocos LAD/STL/FBD. 2) Ativar o menu de comando File Open e abrir o bloco. 3) Ativar o menu de comando Options Reference Data. Uma tabela com os dados de referncia aparece depois que o clculo no banco de dados do programa executado. Na FIG.68, observa-se a tela de referncia cruzada. Os smbolos o e x representam memrias que esto sendo usadas. Neste exemplo, pode-se constatar a utilizao dos bits de entrada I0.0, I0.1, I0.4 e I0.5. As sadas em uso so Q4.0 e Q4.1. Nas memrias Marker aparece a utilizao da Word MW0 e MW2.

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Figura 68 Referncia cruzada

IX Tabela de Monitoramento de VariveisO Step-7 permite ao monitoramento dos valores das variveis atravs da criao de uma tabela de monitoramento de variveis (VAT). Para criao desta tabela seguir os passos: 1) Chamar o editor de blocos LAD/STL/FBD. 2) Ativar o menu de comando PLC OpenMonitor/ModifyVariables. 3) Inserir na tabela o endereo das variveis que se deseja monitorar ou modificar seu valor. 4) A monitorao dos valores feito com o CLP em On Line. A FIG.69 ilustra a configurao de uma VAT e sua monitorao On Line.

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Figura 69 Tabela de monitorao de variveis

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X Referncias Bibliogrficas[1] VAGNER, Reginaldo; Relatrio Tcnico Curso Step-7, CEFET-MG. Minas Gerais, outubro, 2006. [2] ROBERTO, Abrao; PLC Step 7, CETEM-MMN. Minas Gerais, junho, 2002. [3] SIMENS do Brasil; Curso ST-7 PROG 1, SIMATEC International Training Center. Minas Gerais. [4] SIMENS do Brasil; Curso ST-7 PROG 2, SIMATEC International Training Center. Minas Gerais.

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