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Clique nas setas verdes para avançar/voltar ou ESC para retornar ao menu geral PARTE 4 NEUROCIÊNCIA DOS ESTADOS CORPORAIS Capítulo 15 Motivação para Sobreviver Hipotálamo, Homeostasia e o Controle de Comportamentos Motivados

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PARTE 4 NEUROCIÊNCIA DOS ESTADOS CORPORAIS. Capítulo 15 Motivação para Sobreviver Hipotálamo, Homeostasia e o Controle de Comportamentos Motivados. Clique nas setas verdes para avançar/voltar ou ESC para retornar ao menu geral. - PowerPoint PPT Presentation

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PARTE 4NEUROCIÊNCIA DOS ESTADOS CORPORAIS

Capítulo 15Motivação paraSobreviverHipotálamo, Homeostasiae o Controle deComportamentos Motivados

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hipotálamo (em azul) e algumas estruturas vizinhas a ele podem ser localizados no plano mediano (A) ou na base do encéfalo com o tronco encefálico seccionado (B). O plano mediano de corte do encéfalo é

apontado pela linha tracejada vermelha em B, e o plano transverso de corte do tronco encefálico é mostrado pela linha vermelha em A.

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O hipotálamo é um conjunto complexo de

núcleos (em diferentes cores) e feixes (em verde) cujas relações podem ser vistas esquematicamente

no plano mediano da Figura 15.1. Os núcleos

em vermelho fazem parte da coluna periventricular,

aqueles em azul constituem a coluna

medial, e a grande área em marrom é a coluna

lateral. Observe, em particular, que o feixe prosencefálico medial

não é verdadeiramente medial. Ele foi chamado assim em referência ao

encéfalo como um todo, já que com referência ao

hipotálamo ele ocupa uma posição lateral.

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Devido à sua participação em múltiplas

funções, o hipotálamo recebe conexões

aferentes de muitas regiões neurais

(representadas em marrom claro), e projeta

eferentes para várias outras (em azul).

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Nem todos os órgãos circunventriculares ficam no hipotálamo (A), mas quase todos recebem ou enviam conexões para ele (B), seja diretamente (axônios contínuos) ou indiretamente (“axônios”tracejados).

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Os comandos químicos emitidos pelo hipotálamo são hormônios que os axônios hipotalâmicos secretam na eminência mediana e na neuro-hipófise, e que são levados à circulação através da rede capilar formada pelas artérias hipofisárias. Na neuro-hipófise (abaixo à direita) esses hormônios seguem direto para órgãos distantes, mas na adeno-hipófise (à esquerda) eles saem para o tecido glandular através da rede capilar formada pelos vasos-porta, e influenciam a secreção hormonal das células hipofisárias. Os hormônios dessas células, então, reentram a circulação para serem levados aos órgãos-alvo.

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É extensa a influência do hipotálamo sobre os

órgãos através do sistema endócrino. Os

hormônios hipotalâmicos

liberados na neuro-hipófise estão

representados em azul. Os hormônios

hipotalâmicos de liberação e inibição

estão representados em vermelho. Em

verde estão representados os

hormônios secretados pela adeno-hipófise, e

em violeta aqueles produzidos pelos

diversos órgãos-alvo.

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Os servomecanismos são máquinas capazes de autocontrole. Podem ser construídas por engenheiros ou pela natureza: em ambos os casos funcionam de modo semelhante.

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O hipotálamo é capaz de computar tanto a temperatura ambiente externa como a temperatura interna do tecido

nervoso. Prova disso é este experimento, em que os

pesquisadores modificaram ambasas temperaturas (dois traçados de

cima) e ao mesmo tempo registraram a atividade elétrica de neurônios hipotalâmicos (traçado inferior).

Quando elevaram a temperatura ambiente (períodos de tempo entre 1

e 2 e entre 2 e 3), a frequência de PAs aumentou proporcionalmente. Quando

aumentaram também a temperatura do hipotálamo (período entre 3 e 4), a

frequência de PAs aumentou ainda mais. E quando diminuiram a

temperatura hipotalâmica (período entre 5 e 6) “enganaram” o

hipotálamo, que passou a uma menor frequência de resposta neural apesar

da temperatura externa estar elevada.

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As regiões termorreguladoras do hipotálamo acionam mecanismos diferentes quando a temperatura cai (à esquerda) ou se eleva (à direita). A resposta ao frio (conservação e geração de calor) é comandada pelo hipotálamo posterior e núcleos pontinos e medulares (neurônios vermelhos), enquanto a resposta ao calor (dissipação de calor) é comandada pelo hipotálamo anterior, regiões bulbares e medulares(neurônios azuis).

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Pode-se sentir sede por perda de líquido (seta vermelha em A) ou por

ingestão excessiva de sal (B). Nesses casos, o hipotálamo é informado

respectivamente por barorreceptores ou osmorreceptores periféricos e centrais

(C), e providencia a diminuição da diurese e os comportamentos

consumatórios de ingestão de líquidos.

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Os circuitos neurais de regulação do equilíbrio

hidrossalino propiciam a chegada de informações

ao hipotálamo provenientes de várias fontes:

barorreceptores periféricos, osmorreceptores e

quimiorreceptores centrais (situados nos órgãos

circunventriculares ou no próprio hipotálamo). O

resultado é a liberação de hormônios que controlam a

diurese (como o ADH e a aldosterona), e a ativação de comportamentos de ingestão

alimentar (não ilustrados). ACTH = adrenocorticotrofina; ADH = hormônio antidiurético

ou vasopressina; CTRH = hormônio liberador de

adrenocorticotrofina.

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Os ratos manipulados na infância consomem mais rosquinhas doces. É o que mostra o gráfico à direita, que retrata o consumo de alimento doce de ratos adultos submetidos a uma manipulação breve logo

após o nascimento (pontos vermelhos), em comparação com animais não manipulados (pontos azuis). A medida foi feita em períodos de exposição repetidos, por 3 minutos a cada vez.

Cada ponto representa a média das medidas, e as barras representam o erro padrão, um parâmetroestatístico que permite avaliar quanto as medidas se afastam da média.

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A teoria glicostática parece ser verdadeira apenas como mecanismo de emergência para situações de grande carência nutricional. Dentre as evidências que a sustentam está o experimento simples realizado em ratos, através do qual se verificou a queda da glicemia minutos antes do início do comportamento de

ingestão alimentar dos animais.

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Ratos submetidos a lesões bilaterais do hipotálamo medial (áreas vermelhas no desenho de cima) tornam-se obesos (fase dinâmica de ganho de peso, no gráfico de baixo) mas não engordam

indefinidamente (fase estática de obesidade). Sob alimentação forçada engordam ainda mais, mas logorecuperam o peso anterior. Por outro lado, sob privação alimentar forçada perdem peso, mas podem

voltar ao peso anterior. O experimento permite concluir que na ausência do hipotálamo medial alguma outra região deve assumir a função de controlar a ingestão alimentar no novo ponto de ajuste.

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Quando o intervalo antes de uma refeição é longo, isso não significa que o animal comerá mais: por isso não há correlação entre a ordenada e a abscissa no gráfico A. Mas quando o animal come muito, é bastante provável que o intervalo depois da refeição seja prolongado: neste caso, existe correlação

positiva entre a ordenada e a abscissa do gráfico B.

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O núcleo arqueado é o regulador do

estoque de gordura disponível ao

organismo. Seus neurônios são

sensíveis à leptina, que atua como variável para o

servomecanismo de regulação alimentar de longo prazo. Os

neurônios representados em

vermelho expressam os

chamados “peptídeos

anoréticos”, que respondem ao

aumento da leptina circulante

aumentando o metabolismo e

inibindo os comportamentos de ingestão alimentar.

Os neurônios representados em

azul, por outro lado, expressam os

“peptídeos orexigênicos”, que

têm efeitos opostos.

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Todas as diversas etapas do comportamento sexual dos animais envolvem uma rica interação entre machos e fêmeas.

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O estudo científico da fisiologia sexual humana parece ter validado o que já conhecíamos de experiência própria. De acordo com este estudo, o homem norte-americano (A) apresenta uma curva de excitação sexual mais estereotipada que a mulher, com uma fase refratária após cada orgasmo. Na mulher (B) a excitação pode levar ao orgasmo rápida ou lentamente, e não há período refratário.

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As regiões neurais envolvidas no

comportamento sexual consumatório dos machos (A) são

diferentesdaquelas atuantes

nas fêmeas (B). Vários níveis do SNC (números

circulados) participam da

sequência que leva à lordose na fêmea

e à montada do macho.

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Padrão de ativação do cérebro humano durante testes que revelam sentimentos de amormaterno (em amarelo) e de amor romântico (em vermelho), tanto em homens como em mulheres.

Algumas áreas são ativadas em ambas as condições (sobreposição das cores).

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O dimorfismo sexual se expressa em alguns núcleos do hipotálamo, em particular na área préóptica (APO-SD). Ratos machos (A) apresentam esse núcleo com volume bem maior que nas fêmeas (B). Nasfêmeas tratadas com testosterona (C), a área pré-óptica adquire volume semelhante à dos machos. O desenho à esquerda mostra o nível equivalente dos cortes (linha azul), no cérebro humano. CA = comissura anteriorA; NSQ = núcleo supraquiasmático; V = ventrículo.

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Parece um paradoxo, mas não é: apenas o SNC dos machos

expressa a enzima aromatase, que transforma a testosterona em estradiol (A), embora tanto

machos como fêmeas apresentem receptores

moleculares para estrogênios (mas não para a testosterona) (B). O estradiol circulante das fêmeas não passa a barreira

hematoencefálica por estar ligado à α-fetoproteína, mas isso

não ocorre com a testosterona, que tem passe livre ao tecido

cerebral, onde é aromatizada e vira estradiol.

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O feixe prosencefálico medial inclui diferentes sistemas de fibras, destacadamente axônios dopaminérgicos originados de neurônios da área tegmentar ventral do mesencéfalo, e que projetam ao

hipotálamo, ao núcleo acumbente e a regiões corticais. Esses circuitos definem o chamado sistema mesolímbico.

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No experimento de James Olds, o rato recebia uma corrente elétrica diminuta através de um eletródio implantado no crânio, toda vez que pressionasse a barra.

De J. Olds (1956) Psychobiology, pp. 183-188.W.H. Freeman, EUA.