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Grupo de Comunicação
CLIPPING 17 de maio de 2019
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Grupo de Comunicação
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 3
Campanha para recolher pneus usados vai até sexta-feira (17) ........................................................... 3
Prefeitura de SP promete atender pedido de tapa-buraco em até 10 dias ............................................. 4
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 6
Prefeitura de Araras realiza campanha para recolher pneus usados nas borracharias ............................. 6
Grande manifestação pela abertura do Parque Jequitibá ..................................................................... 7
Maior feira de observação de aves da América Latina agita São Paulo .................................................. 8
Usina de reciclagem espera aval da Cetesb ..................................................................................... 11
Contrato mais caro ...................................................................................................................... 13
Movimento tenta barrar, via Justiça, centro logístico ........................................................................ 14
Cetesb avalia licença de avenida das orquídeas ............................................................................... 15
Delegacia do Meio Ambiente de Mogi interdita fábrica clandestina de tintas no Residencial Itapeti ......... 16
Prefeitura de São Paulo planeja 1º parque público da Mooca em antigo terreno da Esso ....................... 17
Secretário das Subprefeituras de São Paulo comenta buracos nas ruas da cidade ................................ 20
VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 21
O retorno dos militares ao meio ambiente ...................................................................................... 21
“A qualidade do alimento orgânico é igual ao alimento convencional” ................................................. 23
Encontro nacional do Bandeira Azul proporciona troca de experiência ................................................ 25
Núcleo de Educação Ambiental (NEA) da Suzano apoia iniciativas educacionais no Comitê das Bacias Hidrográficas do rio Paraíba do Sul ................................................................................................ 27
Observador de aves filma momento exato em que cobra preda tuim .................................................. 29
Revisão no edital eleva PPP do Lixo para R$ 830 milhões.................................................................. 31
Entevista com Presidente do Inst. Brasileiro de Proteção Ambiental, Carlos Bocuhy, sobre a postura do governo em relação ao meio ambiente ........................................................................................... 33
Destinação de resíduos sólidos urbanos pode ser aprimorada com segurança jurídica, modelos de negócio e financiamento .......................................................................................................................... 34
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 36
PAINEL....................................................................................................................................... 36
Olavistas veem risco de 'despertar da oposição' com atos pela educação e contra Bolsonaro ................ 36
Mônica Bergamo: Proposta de Guedes que será enviada ao Congresso vai diminuir impostos e criar CPMF ................................................................................................................................................. 38
Macron recebe líder indígena Raoni e oferece apoio para proteger o Xingu.......................................... 40
ESTADÃO ................................................................................................................................... 41
Bolsonaro fala em rever política de preços da Petrobrás ................................................................... 41
Conpresp aprova tombamento de muro e paiol de antiga pedreira do Jaraguá, em SP.......................... 42
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 43
Preço do diesel retoma o pico um ano após a greve ......................................................................... 43
Os EUA não se cansaram de perder? .............................................................................................. 45
Vale alerta sobre risco em mais uma barragem em Minas Gerais ....................................................... 47
Presidente da Light vai priorizar redução da alavancagem ................................................................ 49
Siderúrgicas planejam novo reajuste de preço em junho .................................................................. 50
Minério volta a encostar em US$ 100 depois de cinco anos ............................................................... 51
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Grupo de Comunicação
ENTREVISTAS Data: 16/05/2019
Veículo: Notícias de Campinas
Campanha para recolher pneus usados
vai até sexta-feira (17)
- Notícias de Campinas
De Redação
Ação visa conscientizar à população paulista
sobre o descarte correto e eliminar criadouros do
Aedes aegypti
Termina nesta sexta-feira (17) a ação das
secretarias estaduais de Infraestrutura e Meio
Ambiente e Saúde para eliminar criadouros do
Aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue,
Zika e Chikungunya.
Com o mote “Pneu guardado só quem usa é o
Aedes”, a campanha tem como meta
conscientizar a população sobre a importância do
descarte correto do objeto. Cabe às prefeituras
organizar o sistema de recolhimento dos pneus.
A Reciclanip, entidade gestora do sistema de
logística reversa de pneus inservíveis no Brasil,
deve ser acionada para fazer a retirada.
As cidades que não possuírem convênio com a
entidade podem estabelecer parcerias
intermunicipais e otimizar a logística de
recolhimento.
“Para que esta campanha tenha êxito é preciso o
envolvimento da sociedade com uma atitude
positiva em disponibilizar os pneus usados que
estão nas residências para a coleta pública”, diz
o secretário de Infraestrutura e Meio
Ambiente, Marcos Penido.
O secretário de Saúde, José Henrique Germann
Ferreira, reforça a importância da eliminação dos criadouros. “Precisamos diminuir esses possíveis
focos de propagação do Aedes aegypti”, afirma.
Para mais informações sobre a ação, ligue para o
telefone (11) 3133-3808.
https://noticiasdecampinas.com.br/noticias/cam
panha-para-recolher-pneus-usados-vai-ate-
sexta-feira-17/
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Grupo de Comunicação
Veículo: Estadão
Data: 17/05/2019
Prefeitura de SP promete atender pedido
de tapa-buraco em até 10 dias
São Paulo - Estadão
SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo
anunciou nesta quinta-feira, 16, a meta de
atender as solicitações de tapa-buraco em até
10 dias até o fim de junho. Segundo a gestão
Bruno Covas (PSDB), o prazo máximo atual é
de 45 dias entre a abertura do pedido no
sistema 156 e a resolução do problema.
A meta foi anunciada em agenda oficial na
sede da Prefeitura, no centro de São Paulo. Na
data, Covas assinou um decreto que prevê
maiores exigências às permissionárias e
concessionárias de serviços de infraestrutura
urbana (tais como telefonia, internet e gás),
apontadas como uma das principais
responsáveis pela criação de novos buracos na
cidade.
Prefeitura de SP diz que vai atender solicitação de tapa-buraco em até 10 dias
O prefeito anunciou ter atendido 41 mil
solicitações de tapa-buraco em 40 dias,
cumprindo a meta de 38 mil para o prazo (o
que representa cerca de 28 mil buracos, pois
parte dos pedidos são repetidos). Segundo
ele, ainda há 20 mil atendimentos em espera,
sendo que cerca de 300 novos buracos são
abertos na capital diariamente.
Covas disse, ainda, que de 90 a 100
caminhões trabalham exclusivamente com
tapa-buraco, número que era de 30 no início
do ano. Ele admitiu, contudo, que o serviço é
“paliativo”, e que a solução ideal seria o
recapeamento das vias, o que afirma ser
inviável em curto prazo.
“O tapa-buraco é um serviço paliativo. O que
resolve mesmo é o recape na cidade de São
Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado
o investimento de R$ 300 milhões anuais (em
2018) para R$ 400 milhões. “Se esse volume
(de investimento) for mantido, talvez em 20
anos, a gente possa ter um viário melhor. Se
tivesse sido feito há 20 anos atrás, a gente
não teria essa quantidade imensa de buracos."
“Nós estamos falando de mais de 17 mil
quilômetros de vias na cidade. Não há como,
em uma gestão, a gente gastar bilhões e
bilhões de reais para recapear a cidade como
um tempo. O serviço vai sendo feito, mas ele
gera um resultado somente a longo prazo.”
A gestão municipal alega que, das
reclamações de serviços de tapa-buraco mal
feito, 96% são dos atendidos pelas
concessionárias. Diante disso, um sistema de
monitoramento começou a ser adotado para
arquivar imagens dos trechos antes, durante e
depois da resolução do problema. Além disso,
será necessário informar a gestão sempre que
for aberto um novo buraco.
O secretário das subprefeituras, Alexandre
Modonezi, ressaltou que, com o novo decreto,
as concessionárias deverão manter o padrão
da Prefeitura, como o de “recortar” a área do
entorno do buraco para fazer o
preenchimento, em vez de apenas aplicar o
asfalto. “O decreto é o primeiro passo.
Sabemos que precisamos melhor.”
Concessionárias
Questionada, a Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo (Sabesp)
disse que não foi comunicada oficialmente
sobre a mudança incluídas no decreto e que
ainda deve avaliar como se adequará às novas
regras. A companhia diz que, atualmente, a
fiscalização do serviço já é "rigorosa".
Segundo a Sabesp, há "comprovação por foto
do reparo realizado; fiscalização in loco pela
própria Sabesp e via Central de Atendimento
no pós-serviço com os clientes; e empresas de
controle tecnológico independentes que
analisam em laboratório a qualidade do
pavimento".
A empresa disse, ainda, que já atende às
especificações exigidas atualmente por
contrato com empresas que fazem a reposição
de pavimentos. "Os contratos são de
performance e, se as empresas contratadas
(pela Sabesp) não atenderem às normas dos
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Grupo de Comunicação
padrões de qualidade, são penalizadas pelo
índice de desempenho global, que pode
significar uma redução de até 30% do valor
total a ser pago."
Responsável pelo abastacimento de gás na
cidade, a Comgás disse que executa os
serviços "de acordo com as normas
aplicáveis" nos casos em que é necessário
tapar buraco, e "aguarda a publicação do
referido Decreto no Diário Oficial do Município
para tomar conhecimento de seu teor".
A Enel, responsável pelo serviço de energia na
capital, disse que não vai se pronunciar sobre
o tema. / COLABOROU TULIO KRUSE
https://sao-
paulo.estadao.com.br/noticias/geral,prefeitura
-de-sp-promete-atender-pedido-de-tapa-
buraco-em-ate-10-dias,70002831446
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Grupo de Comunicação
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: G1 São Carlos e Araraquara /
EPTV
Data: 16/05/2019
Prefeitura de Araras realiza campanha
para recolher pneus usados nas
borracharias
Programa Município VerdeAzul
Campanha estadual
http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-
regiao/jornal-da-
eptv/videos/t/edicoes/v/prefeitura-de-araras-
realiza-campanha-para-recolher-pneus-
usados-nas-borracharias/7619886/
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Grupo de Comunicação
Veículo: Gazeta de Pinheiros
Data: 17/05/2019
Grande manifestação pela abertura do
Parque Jequitibá
Criado em 2006 pelo governo do Estado como
grande parque urbano focado em educação
ambiental e estudo de campo por estudantes,
e sobre um belo projeto arquitetônico, o
Parque Jequitibá (ex-Parque Tizo)
permanece fechado à população.
Com 1,3 milhão de m² (o exato tamanho do
Parque Ibirapuera, porém com mais de 60%
de Mata Atlântica), ele é o primeiro grande
fragmento a enfrentar, a Oeste da Grande São
Paulo, a mancha de calor da metrópole. É a
partir dele, situado no km 20 da Rodovia
Raposo Tavares, que se abre o corredor
ambiental que inclui a APA Embu Verde, a
Granja Viana, o Parque das Nascentes, o
Parque Cemucam e outros, chegando até a
Reserva Florestal do Morro Grande, no km 32
da Raposo.
Mas o parque, embora conte com
administradora, funcionários e segurança, vem
sofrendo por nunca ter sido efetivamente
aberto à população. O plano diretor e seu
projeto executivo não são realizados. Seu
Conselho Consultivo, eleito em abril de 2018
(mais de um ano atrás), ainda não foi sequer
nomeado no Diário Oficial do Estado. Seu
cercamento vem sendo roubado na divisa com
a Avenida Heitor Antonio Eiras Garcia, em São
Paulo.
O movimento pela defesa do parque se
manifestará por sua abertura, seus cuidados,
e pela adoção definitiva de seu Plano Diretor e
seu Projeto Executivo. Será no dia 22 de maio,
o Dia Mundial da Biodiversidade. A grande
manifestação acontecerá a partir das 9h30,
onde seria sua entrada pela cidade de São
Paulo, nas esquinas das ruas Emil Bohn com
Savério Quadrio.
Estarão se manifestando entidades
ambientalistas, associações de moradores,
escolas, educadores, moradores da Zona
Oeste da Grande São Paulo e militantes em
favor do meio ambiente. Estão todos
convidados.
Serviço: 22 de maio, às 9h30, Esquina das
ruas Emil Bohn com Savério Quadrio, no
Parque Ipê, São Paulo (próximo à rodovia
Raposo Tavares, km 20, sentido Capital, e à
Vila Olímpica Mario Covas).
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22889029&e=577
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Grupo de Comunicação
Veículo: G1 Campinas e região / Terra da
Gente
Data: 17/05/2019
Maior feira de observação de aves da
América Latina agita São Paulo
Avistar Brasil começa hoje no Centro de
Práticas Esportivas da USP.
Observar aves é uma prática que pode, inclusive, melhorar a saúde dos aventureiros — Foto: Fábio Gallacci/Acervo Pessoal
A partir desta sexta-feira (17) até o domingo
(19) será realizada a 14ª edição do Avistar
Brasil – o Encontro Brasileiro de Observação
de Aves -, considerado sede da maior feira de
observação de aves da América Latina. Pela
primeira vez, o evento estará disposto no
Centro de Práticas Esportivas da Universidade
de São Paulo (CEPEUSP).
O objetivo do Avistar é aproximar o público do
ambiente natural e promover a
conscientização através de exposições,
palestras, oficinas de observação de aves e
atividades voltadas para as crianças. Com
mais de dez anos de existência, a iniciativa
tem o foco voltado às aves, mas prega o
retorno à natureza como sua linha principal.
Com essa ideologia empregada, o evento
conquistou adeptos por todo o Brasil e já
mobilizou de leigos no assunto a experientes
observadores, pesquisadores e professores. A
grandiosidade atingida pelo Avistar pode ser
percebida no “enredo” que compõe seus
palcos. Com quatro auditórios realizando
atividades simultâneas, os assuntos das
palestras vão desde a evolução observada por
Charles Darwin, os aplicativos aliados da
natureza, a vida secreta das baleias ou perda
do sono entre os animais.
Avistar possui a maior e mais completa feira
de observação de aves do Brasil — Foto: Giulia
Bucheroni/Acervo Pessoal
Avistar possui a maior e mais completa feira
de observação de aves do Brasil — Foto: Giulia
Bucheroni/Acervo Pessoal
Avistar possui a maior e mais completa feira de observação de aves do Brasil — Foto: Giulia Bucheroni/Acervo Pessoal
O Avistar Brasil também garante a presença
de quase 15 especialistas de outras partes do
mundo. Este é o caso de Ann Prum, premiada
produtora de TV e cinegrafista que já produziu
materiais para o canal Discovery Channel e
National Geographic. Outro destaque fica para
a presença de Tim Appleton, diretor da British
Birdwatching Fair, a feira de aves e vida
silvestre mais importante do mundo.
A programação, aberta ao público, segue até o
domingo (19) e, além de apresentações sobre
temas de pesquisa, contém oficinas de
desenho, atividades para passarinhar e
borboletar, além da venda de produtos
artesanais.
Destaques de sexta-feira:
10h00 - Abertura do evento
15h00 - Lançamento Passaporte de aves
15h40 - Mamíferos do Sul da Bahia
16h20 - Feira de Aves da América do Sul
10h00 - Palestra “Mudar para quê? Introdução
ao mundo das mudas de penas”
11h20 - Palestra “The Urban Birder” – a
observação no meio urbano
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Grupo de Comunicação
14h00 - Roteiro de observação de aves e
gastronomia na Colômbia, Peru e Argentina
16h20 - Uso de plataformas tecnológicas como
apoio às passarinhadas
07h00 - #vempassarinhar – observação de
aves
11h20 - Observar aves faz bem para a saúde?
15h30 - Será que as borboletas engordam?
15h40 - Palestra sobre venenos de serpentes
http://www.avistarbrasil.com.br/av19/index.php/programa/palestras
https://g1.globo.com/sp/campinas-
regiao/terra-da-
gente/noticia/2019/05/17/maior-feira-de-
observacao-de-aves-da-america-latina-agita-
sao-paulo.ghtml
https://g1.globo.com/sp/campinas-
regiao/edicao/2019/05/17/videos-bom-dia-
cidade-campinas-de-sexta-feira-17-de-maio-
de-2019.ghtml
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Grupo de Comunicação
Veículo1: Prefeitura de Presidente
Prudente
Veículo2: Sentido Horário
Data: 16/05/2019
12º Mutirão do Lixo Eletrônico será no dia 8 de
junho no Parque do Povo
O Governo Municipal, por meio da Setec
(Secretaria Municipal de Tecnologia da
Informação), informa que faltam apenas 25
dias para realização da 12ª edição do Mutirão
do Lixo Eletrônico, marcado para 8 de junho,
das 8h às 16h, no Parque do Povo.
Assim como em edições anteriores, no mesmo
dia, haverá coleta no Ana Jacinta, das 9h às
13h, ao lado da UPA (Unidade de Pronto
Atendimento). No dia anterior, 7 de junho, um
caminhão percorrerá os distritos, iniciando
pela manhã por Ameliópolis e finalizando no
período da tarde em Montalvão.
'Não é considerado lixo eletrônico a linha
branca, sendo geladeiras, micro-ondas, fogões
e máquinas de lavar, esses itens devem ser
levados ao ferro velho. Já as lâmpadas devem
ser entregues nos locais em que são
comercializadas', ressalta Rogério Alessi,
secretário da Setec, lembrando que o evento
visa recolher apenas materiais
eletroeletrônicos, além de baterias e pilhas.
Ainda no dia do evento, terá participação da
Fundação Inova Prudente, com os alunos do
Programa de Educação Integral Cidadescola,
da Inova Kids, que apresentarão arte com lixo
eletrônico. A iniciativa será coordenada pelo
professor Itamar Xavier.
Como nas outras edições, o secretário conta
que esta terá parceria da Unoeste
(Universidade do Oeste Paulista), com cerca
de 400 alunos de diferentes cursos e aquisição
dos brindes sorteados entre os participantes;
apoio da Cetesb (Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo) e da Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente do
Estado, que monitorará e acompanhará a
realização do evento, uma vez que o
secretário Marcos Penido relatou a intenção de
replicar a ideia para outras cidades.
Ainda entre as parceiras, tem o Sicredi Rio
Paraná, como apoiador do evento colaborador
na logística, bem como propagador da
iniciativa entre os cooperados e agências da
cooperativa; além da Green Eletron, que será
responsável por toda logística e transporte do
material recolhido. 'É uma empresa certificada
pela Associação Brasileira das Indústrias
Eletroeletrônicas e especialista em
descaracterização de lixo eletrônico', pontua.
Uma das curiosidades desta edição é que a
expectativa de arrecadação é menor em
relação às anteriores, sendo 50 toneladas.
'Ano passado recolhemos aproximadamente
60 toneladas. Embora a cada ano mais
pessoas participem, imaginamos essa queda,
pois o tamanho e peso dos equipamentos têm
diminuído. Além disso, nos últimos anos
recolhemos muitos televisores grandes e
pesados, agora, os novos, são mais leves e
finos. Então, a tendência é diminuir e boa
parte do lixo eletrônico represado foi recolhida
nas edições anteriores, já são mais de 500
toneladas', explica.
Por fim, o secretário lembra que mais que
concorrer aos brindes, a importância em
participar mutirão é dar a destinação correta
ao material, por se tratar de algo danoso ao
meio ambiente. 'Não é um lixo reciclável
comum, portanto não deve ser descartado
junto com o lixo reciclado, exige tratamento
diferenciado. Mais que isso, para que o mesmo
seja reutilizado, pois, por exemplo, o plástico
de monitores e televisores volta para cadeia
como balde, vassoura, telhas, ou seja, uma
forma de diminuir o consumo de recursos
naturais reutilizando a parte do lixo
eletrônico', finaliza.
Fonte: Secretaria de Comunicação
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22735527&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22878328&e=577
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Grupo de Comunicação
Veículo: Correio Popular
Data: 17/05/2019
Usina de reciclagem espera aval da
Cetesb
Autorização deve sair na próxima semana;
produção de adubo será no Centro
Experimental do IAC
A Prefeitura espera para a próxima semana a
liberação, pela Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb), da licença
de operação para colocar em funcionamento a
primeira usina de reciclagem de resíduos
verdes para produção de adubo que
funcionará no Centro Experimental Central do
Instituto Agronômico de Campinas (IAC), na
Fazenda Santa Elisa. A previsão, segundo o
secretário de Serviços Públicos, Ernesto
Paulella, é que a usina comece a receber
resíduos de capinagem e podas, restos de
frutas, legumes, verduras e lodo de esgoto
tratado a partir de julho.
A infraestrutura necessária está pronta, à
espera do licenciamento. A estimativa é que a
usina processará cerca de 100 toneladas
diárias de resíduos de capinagem e podas,
outras 150 toneladas de restos de frutas,
legumes e verduras e 80 toneladas de lodo de
esgoto tratado, que hoje são levadas para
aterro sanitário. Esse material será a base do
composto orgânico que será usado como
adubo nas áreas verdes da cidade, nas
culturas do IAC e o excedente será vendido a
produtores agrícolas. De acordo com Paulella,
a usina deverá produzir entre 200 e 220
toneladas diárias de adubo.
Cerca de R$ 8 milhões foram investidos na
aquisição de equipamentos, pelos parceiros en
volvidos, valor que, segundo Paulella se
pagará em um ano com a redução do custo de
transporte e disposição do material em aterro.
A estimativa é que a usina processará 100
toneladas diárias de resíduos de capinagem e
podas, entre outros
Entre os equipamentos está um desintegrador,
adquirido pela Sociedade de Abastecimento de
Água e Saneamento (Sanasa). É uma espécie
de moinho do tamanho de uma carreta, com
capacidade para triturar troncos de árvores
com até um metro de diâmetro e transformá-
los em serragem. Ele será usado para triturar
galhos, resíduos de varrição e rejeitos.
A proposta é que a usina também receba
resíduos verdes do setor privado, que pagará
por tonelada depositada. 'Teremos capacidade
de produção muito grande, que irá também
atender os municípios da Região Metropolitana
de Campinas (RMC)', afirmou.
Os restos de frutas, verduras e legumes virão
da Centrais de Abastecimento de Campinas
S.A. (Ceasa), empresa municipal que integra a
parceria. A empresa também irá se encarregar
da venda do adubo a agricultores
interessados. O presidente da Ceasa, Wander
Villalba, informou que está pronto o sistema
de tratamento da caixaria que chega à
empresa, no transporte dos produtos. Um
triturador foi adquirido para separar os pregos
das caixas e transformar a madeira em
serragem.
Os restos de vegetais irão para a usina. O lodo
do esgoto será disponibilizado pela Sociedade
de Abastecimento de Água e Saneamento
(Sanasa), que também dispõe esse material
em aterro.
O convênio com o IAC vai agregar tecnologia,
porque a compostagem utilizará o método
aeróbico, que exigirá que o material, depois
de picado e amontoado em pilhas, seja
revolvido constantemente. Segundo Paulella,
isso acelera o apodrecimento. No método
usado na Prefeitura, a compostagem leva de
150 a 180 dias e no IAC, levará 100 dias para
humificar os resíduos, ou seja, transformálo
em húmus, adubo.
O composto ideal tem que ter três fatores,
afirmou. Primeiro, é o material verde, a
galharia, que tem lignina, componente
estruturante. O segundo é material orgânico,
que enriquece o composto e que nesse projeto
será o lodo do tratamento de água da Sanasa;
terceiro são frutas, legumes e verduras (FLV),
que possuem micro-organismos responsáveis
por acelerar a decomposição.
Esse material será testado como fertilizante
pelo IAC nas pesquisas da Fazenda Santa Elisa
e receberá um selo de qualidade da
instituição. (Maria Teresa Costa/Da Agência
Anhanguera)
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22880520&e=577
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Grupo de Comunicação
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Grupo de Comunicação
Veículo: Notícia Já
Data: 17/05/2019
Contrato mais caro
Revisão no edital da PPP vai elevar a operação
pra R$ 839 milhões
A revisão no edital da parceria público-privada
para a prestação dos serviços integrados de
limpeza e manejo de resíduos sólidos, a
chamada PPP do Lixo, vai elevar para cerca de
R$ 830 milhões o valor do contrato
inicialmente projetado em R$ 800 milhões. A
alteração do valor, segundo o secretário de
Serviços Públicos, Ernesto Paulella, ocorre em
função de recomendações do Ministério
Público (MP), acatadas pela Administração,
que exigirá do futuro concessionário mais
investimentos em reciclagem e nas
cooperativas de catadores.
Não há data definida para a publicação do
edital, porque as alterações dependem ainda
do aval do MP. O Correio não conseguiu
contado ontem com o promotor Rodrigo
Garcia, do Grupo de Atuação Especial de
Defesa do Meio Ambiente (Gaema). A previsão
era lançar o edital neste trimestre, mas em
novembro, o promotor recomendou a
suspensão porque o edital apresentava várias
omissões e contradições.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22895671&e=577
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14
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 17/05/2019
Movimento tenta barrar, via Justiça,
centro logístico
MDV impetra medida em que pede suspensão
de Plano Diretor enviado pelo Paço andreense
O MDV (Movimento em Defesa da Vida do
Grande ABC), presidido por Virgílio Alcides de
Farias, impetrou mandado de segurança
coletivo, com pedido de liminar, visando
suspender e interromper a tramitação de
projeto de lei do Paço de Santo André,
encaminhado à Câmara em abril, que prevê a
revisão do Plano Diretor da cidade. A proposta
do governo Paulo Serra (PSDB) sustenta a
tese de modernização do instrumento, tendo
como base acompanhar as evoluções
econômicas, sociais e urbanísticas.
O procedimento tenta barrar, entre outras
situações, andamento do empreendimento do
centro logístico ferroviário de Campo Grande,
na Vila de Paranapiacaba. O MDV já havia
entrado, mesmo antes do encaminhamento do
projeto de revisão do Plano Diretor, com
pedido de arquivamento.
A entidade aponta, na ação, suposto
impedimento da revisão do Plano Diretor 'fora
do segundo ano de mandato', mencionando no
documento o artigo 181 da proposta (lei
número 8.696/2004). 'Temse nesse ponto a
primeira infração ao princípio da legalidade',
afirma, ao acrescentar que a mensagem do
projeto 'induz os vereadores ao erro', citando
que a matéria surge de forma intempestiva,
protocolada 15 meses além do prazo legal
consistente na Lei Orgânica. Alega ainda que
não foram realizadas conferência municipal de
política urbana nem assembleia nos bairros.
A Prefeitura frisa que o princípio do artigo 150
da Lei Orgânica, que 'obriga as administrações
a se debruçarem sobre esta matéria a cada
dois anos, foi devidamente cumprida neste
processo, já que todos os esforços para a
revisão do documento foram realizados
(estudos, análises, reuniões, assembleias
etc)'.
O Paço justifica que o projeto de centro
logístico 'ainda encontra-se em fase prévia de
licenciamento ambiental', em análise pela
Cetesb (Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo). 'Portanto, ainda não há
qualquer autorização para construção ou
funcionamento do empreendimento, e isto não
se altera com a mudança do Plano Diretor.' FM
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22893699&e=577
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15
Grupo de Comunicação
Veículo1: O Diário – Mogi
Veículo2: Mogi News
Veículo3: Diário Alto Tietê
Data: 17/05/2019
Cetesb avalia licença de avenida das
orquídeas
A solicitação de Licença de Operação (LO) da
avenida das Orquídeas, que ligará Mogi das
Cruzes a Suzano, foi protocolada nesta
quarta-feira pelo prefeito Marcus Melo (PSDB).
O documento é a última etapa burocrática
para que a via possa ser inaugurada e foi
entregue durante reunião com a presidente da
Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb), Patrícia Iglecias, na
Capital.
'Esta é uma obra muito importante para a
mobilidade urbana de Mogi das Cruzes, que
vai desafogar o corredor de ligação entre a
região central com Braz Cubas e Jundiapeba,
chegando até Suzano e o Rodoanel Leste.
Além disso, ela será um indutor para o
desenvolvimento daquela região da cidade',
destacou Melo.
A expedição da Licença de Operação pela
Cetesb é necessária para obras que possuam
algum tipo de impacto ambiental. No caso de
vias de grande fluxo, como a avenida das
Orquídeas, a movimentação de veículos e seu
impacto sobre o ambiente e a fauna são itens
analisados. Entre as ações executadas nos
trabalhos da via está a construção de rotas
para a fauna, algo inovador para proteger
animais que buscam cruzar as pistas sem
riscos.
O material apresentado à Cetesb contém
todos os estudos e levantamentos solicitados
para a LO, que serão analisados pelo
departamento técnico da companhia. Além
disso, a Prefeitura também anexou os
documentos entregues para a emissão das
fases anteriores de licenciamento, em uma
ação preventiva para que qualquer dúvida
durante a análise possa ser sanada.
'A Prefeitura está em dia com os prazos
documentais. A solicitação da LO deve ser
feita quando as obras estão em estágio final.
Por isso, a administração fez o protocolo neste
momento', explicou o secretário municipal do
Verde e Meio Ambiente, Daniel Teixeira de
Lima, que também participou da reunião.
O presidente da Câmara Municipal, Sadao
Sakai (PR), e o vereador Antonio Lino (PSD)
também participaram da reunião do prefeito
com a presidente da Cetesb.
Empresa deu início aos serviços de sondagem
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22902351&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22903869&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22905270&e=577
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16
Grupo de Comunicação
Veículo: G1 Mogi das Cruzes e Suzano
Data: 17/05/2019
Delegacia do Meio Ambiente de Mogi
interdita fábrica clandestina de tintas no
Residencial Itapeti
Um homem de 28 anos foi autuado por crime
ambiental e vai responder em liberdade.
Delegacia de Meio Ambiente de Mogi interdita fábrica clandestina de tinta em Mogi
A Delegacia do Meio Ambiente de Mogi das
Cruzes interditou uma fábrica clandestina de
tintas que funcionava em uma casa grande, no
Residencial Itapeti, na tarde desta quinta-feira
(16).
A Delegacia do Meio Ambiente, a Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo e a
perícia estiveram no local.
Quando o delegado Francisco Del Poente
chegou, o dono da fábrica não estava. A
polícia descobriu a atividade depois de uma
denúncia anônima. “Não tem documentação,
ele precisaria da licença dos órgãos ambientais
da Cetesb e Prefeitura, então ela está
totalmente clandestina e ilegal”, diz o
delegado
A tinta era fabricada em um galpão, com uma
máquina usada para fazer a mistura. Dezenas
de galões de tinta acrílica foram apreendidos,
além de quase uma tonelada de sacos de
minério usado no preparo.
Latas de tintas embaladas prontas para a venda foram encontradas em fábrica clandestina de Mogi. — Foto: Reprodução/TV Diário
Um caminhão fazia o transporte dos galões. A
polícia suspeita que várias lojas especializadas
compravam o material sem autorização de
fabricação.
A polícia vai investigar se no meio do material
existe algum componente tóxico que pode
colocar a vizinhança em risco.
As latas para armazenar a tinta eram
encomendadas pelo dono, um homem de 28
anos, que já tem passagem por crimes
ambientais.
“Eles fabricam tinta de má qualidade, coloca
em uma lata estampada com uma lata
parecida de uma marca do mercado. Vendida
a um preço atraente, então nisso o
consumidor está sendo lesado”, diz o
delegado.
O homem responsável pelo local vai responder
por crime ambiental. De acordo com o
delegado, foi feito um termo circunstanciado e
ele responde em liberdade.
Em nota, a Cetesb disse que constatou que a
empresa não tem licenciamento ambiental e
que medidas administrativas vão ser
aplicadas.
https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-
suzano/noticia/2019/05/16/delegacia-do-
meio-ambiente-de-mogi-interdita-fabrica-
clandestina-de-tintas-no-residencial-
itapeti.ghtml
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Grupo de Comunicação
Veículo: G1 São Paulo
Data: 17/05/2019
Prefeitura de São Paulo planeja 1º parque
público da Mooca em antigo terreno da
Esso
Proprietário está disposto a ceder metade do
terreno de 96 mil m². Moradores reivindicam
área inteira em meio a boom imobiliário.
A Prefeitura de São Paulo negocia a criação do
primeiro parque público da Mooca, um dos
distritos mais áridos da cidade. O proprietário
da área, que já pertenceu à empresa
multinacional de petróleo e gás Esso, está
disposto a ceder metade dela. Moradores
reivindicam o terreno inteiro para o parque.
O futuro Parque da Mooca vai ficar entre as
ruas Dianópolis e Barão de Monte Santo. O
terreno é de propriedade da Construtora São
José e é considerado pelos moradores o único
possível em uma região superlotada de
galpões e prédios, e possui 96 mil m², um
pouco menor do que o Parque da Aclimação,
com 112 mil m².
"A Mooca é uma ilha de calor, com cada dia
mais prédios", alertou o representante
comercial Júlio César Ribeiro, uma das
lideranças do "Movimento Parque na Mooca
Já!". "É um trabalho pelo bairro, por nossos
filhos e netos. 'Mooca' significa 'casa de
parente'. Todo mundo aqui se conhece, se
beija, se abraça. Aqui tem pertencimento. Se
não fizer um parque, não vai ter espaço para
conviver', continuou Julio.
Terreno na Mooca é visto pelos moradores como uma única possível para implantação de parque em meio à proliferação de edifícios na Zona Leste de São Paulo — Foto: Marcelo Brandt/G1
A Construtora São José, no entanto, disse ao
G1 que vai construir residências e
empreendimentos comerciais em parte da
área, definida como Zona Mista (ZM) pelo
último zoneamento, e a outra parte, que é
Zona Especial de Proteção Ambiental (Zepam)
deve ser trocada por potencial construtivo com
a Prefeitura de São Paulo.
'Negociamos com a Prefeitura há muito tempo.
O parque inclusive já foi previsto pelo Plano
Diretor de 2016, que obrigou a preservação de
área verde em 47 mil m² do terreno, cerca de
metade dele. Acredito que um acordo entre as
partes seja assinado dentro de até 4 meses',
estimou Robert Metzner, um dos diretores da
construtora. 'Nós vamos doar esse trecho e
receber potencial construtivo em troca por
meio de outorga onerosa', continuou.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo disse que a
criação do parque está em fase planejamento
pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente
e, sem estipular prazos ou informar as
condições da negociação, confirmou que o
parque deverá ser implantando neste terreno.
Parte externa de terreno negociado para implantação do Parque da Mooca, na Zona Leste de São Paulo — Foto: Marcelo Brandt/G1
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Grupo de Comunicação
Aluízio Tonidandel, engenheiro e idealizador
do "Movimento Parque na Mooca Já!", diz que
usar a área total para construção do parque é
fundamental para a qualidade de vida da
região.
'Todas essas fábricas desativadas certamente
vão virar prédios. Essa reivindicação é por
qualidade de vida, para convidar as pessoas a
saírem de seus apartamentos e resgatar um
pouco daquele convívio que sempre tivemos
na Mooca', explicou Tonidandel.
Pelo menos um quarto dos moradores da Mooca se uniram em torno da reivindicação por um parque público na região — Foto: Marcelo Brandt/G1
O diretor da Construtora São José disse que a
empresa está ciente da aridez da região, do
desejo da Prefeitura de reestruturar o distrito,
após o abandono de galpões, e disse que a
empresa está disponível para dialogar com
moradores, embora não vislumbre
possibilidade de conceder todo o terreno.
'Assim fica bom para todos os envolvidos -
moradores, Prefeitura e empresa", afirmou
Robert Metzner. "É inviável ceder toda a área
porque é um ativo muito caro e a negociação
acontece há muito tempo. Além disso,
gastamos uma fortuna com a reabilitação da
área, que estava contaminada. Esse trabalho
no terreno levou seis anos', argumentou.
Aluízio Tonidandel refuta a alegação financeira
e usa o Parque Augusta como exemplo.
'Aquela área também era de uma empreiteira
de papel passado, carimbado e timbrado. O
parque saiu sem uso do dinheiro do
contribuinte, só com troca de áreas que a
Prefeitura tem', disse. 'Além disso é possível
criar uma área com infraestrutura mínima,
mesmo um bosque fechado, preservado. Se
pudermos aproveitar um anel externo para
caminhar está ótimo', completou.
Demanda antiga
A região marcada pelo passado industrial e
pelo comércio de roupas é uma das mais
quentes e secas da cidade.
De acordo com o Mapa da Desigualdade 2018,
estudo elaborado pela Rede Nossa São Paulo,
a Mooca ocupa a 67ª posição no ranking de
arborização entre os 96 distritos do município,
e possui 0,06 árvore por habitante, embora a
Organização Mundial da Saúde (OMS) indique
a quantidade mínima de 3 árvores por
habitante e 6 como número ideal.
A demanda por um parque na Mooca é antiga,
inclusive na Câmara Municipal de São Paulo.
Os vereadores Adilson Amadeu (PTB) e
Gilberto Natalini (PV) pressionaram a
Prefeitura nos últimos anos por meio de
projetos de lei, que deram destaque a
reivindicação dos moradores.
Os projetos de 2006 e 2009 de Amadeu não
prosperaram naquelas ocasiões porque a
contaminação do terreno persistia. Hoje, na
iminência da criação de um novo parque, ele
discorda da luta por um espaço ainda maior.
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Grupo de Comunicação
Mooca é marcada pelo passado industrial e pelo comércio de roupas. Região é uma das mais áridas da cidade de São Paulo — Foto: Marcelo Brandt/G1
'É uma área privada e o que foi cedido é muita
coisa. Já dá para fazer um espaço digno para
o bairro. Se a prefeitura tiver que gastar para
adquirir a outra metade entra uma questão de
prioridades - seria melhor investir em um
grande hospital da melhor idade, que está
faltando', opinou.
Natalini encampou o 'Movimento Parque na
Mooca Já!' em 2018. Seu projeto de lei está
em tramitação na Câmara e foi aprovado por
unanimidade na primeira comissão, de
Constituição e Justiça, e o próximo passo é a
discussão na Comissão de Política Urbana,
ainda sem data para acontecer.
'Quando fui procurado me pediram 100% do
parque, pois o grupo não quer que o parque
seja o jardim das torres. Está faltando verde
na Mooca', explicou. 'Ninguém quer expropriar
ou tomar terra. Existem diversas modalidades
de negociação. No Parque Augusta, a
negociação envolveu troca por potencial
construtivo', continuou o vereador.
Durante décadas, a área pertenceu a Esso,
que contaminou o local com substâncias como
benzeno e fenol, componentes do petróleo e
seus derivados. Em um primeiro momento, o
grupo Cosan comprou o espaço, mas em
seguida a empreiteira São José o adquiriu e
assumiu o passivo ambiental, ou seja, a
obrigação de descontaminar a área.
A construtora contratou uma empresa para
fazer o serviço, que foi acompanhado pela
promotoria do Meio Ambiente do Ministério
Público e pela Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb) por meio de
laudos.
Terreno negociado para implantação do Parque da Mooca pertenceu à Esso durante a segunda metade do século 20 — Foto: Acervo/IBGE
A São José diz que o serviço foi concluído. 'Em
novembro terminamos reabilitação. Está
descontaminado e podemos fazer a doação',
disse Robert Metzner, um dos diretores da
construtora.
Em nota, a Cetesb confirmou que em outubro
de 2018, a pedido da proprietária do terreno,
avaliou a área de 47 mil m² onde está
demarcada a Zepam e emitiu o Termo de
Reabilitação para Uso de parque.
O restante do terreno, segundo a Cetesb,
também foi avaliado para construção de um
empreendimento, recebeu parecer favorável, e
está sendo monitorado para conclusão do
processo de remediação.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22902892&e=577
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Grupo de Comunicação
Veículo: Bom Dia SP / TV Globo
Data: 17/05/2019
Secretário das Subprefeituras de São
Paulo comenta buracos nas ruas da
cidade
O Bom Dia recebe Alexandre Modonezi, da
gestão Bruno Covas, para comentar as
reclamações de zeladoria na capital
Sabesp
Data: 17/05/2019
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Grupo de Comunicação
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Le Monde Diplomatique
Data: 16/05/2019
O retorno dos militares ao meio ambiente
diplomatique
Passados cinco meses desde o início do seu
mandato, Jair Bolsonaro está mais à vontade
para atentar contra o meio ambiente
brasileiro. No dia 29 de abril, durante um
grande encontro do agronegócio em Ribeirão
Preto, ele admitiu que uma das principais
metas de seu governo é 'fazer a limpa' nas
duas principais autarquias ambientais do país:
o Ibama e o ICMBio, subordinadas ao
Ministério do Meio Ambiente, sob comando de
Ricardo Salles.
Em outra declaração ainda mais perigosa,
Bolsonaro se comprometeu com a criação de
uma lei que pode isentar fazendeiros que
atirem em 'invasores'. São discursos
inflamáveis em um país que já brinca com
fogo, dada a elevada pressão sobre
movimentos sociais e povos tradicionais -
como indígenas e quilombolas.
Discursos e apologias deixados de lado, o que
se vê nas medidas concretas do governo
revela seus esforços para tornar realidade
propostas como essas. Principalmente após as
recentes demissões no Ibama e ICMBio - tal
como em postos estratégicos no próprio
Ministério do Meio Ambiente; o resultado é
uma militarização em larga escala na pasta.
Isso foi possível porque governo escolheu
aliados estratégicos para ministérios
pertinentes ao tema, muito afeito ao setor
mais conservador do agronegócio. O ministro
do Meio Ambiente, o 'monarquista' Ricardo
Salles, que enfrenta fortes críticas de
ambientalistas, especialistas e pesquisadores
desde sua nomeação.
Salles é um ex-candidato a deputado estadual,
federal e vereador que nunca se elegeu. Ficou
conhecido após sua passagem pela Secretaria
Estadual de Meio Ambiente de São Paulo -
entre julho de 2016 e agosto do ano seguinte.
Enquanto foi secretário, alterou o plano de
manejo de uma área ambiental protegida no
Rio Tietê para beneficiar mineradoras. Mesmo
com as acusações sobre os ombros, Salles,
um dos fundadores do movimento Endireita
Brasil, teve sua nomeação para a gestão de
Bolsonaro garantida pela Justiça Federal de
São Paulo, logo em janeiro de 2019. Nos
bastidores, seu alinhamento com a ministra da
Agricultura, Tereza Cristina, é bastante
conhecido.
'Quando você cria uma narrativa de
enfraquecimento de agências ambientais,
aqueles que lidam diretamente com conflitos
de terra sofrem muito. O que vemos é uma
total sintonia entre o ministro [Ricardo Salles]
com o que há de mais conservador dentro do
agronegócio', disse ao Le Monde Diplomatique
Brasil uma pesquisadora de uma das
organizações ambientais na mira atual
governo.
Desde janeiro, pesquisadores e fiscais de
carreira do Ibama e do ICMBio têm se
deparado com uma guinada radical à direita.
Já houve dezenas de trocas nas
superintendências regionais, corte de pouco
mais de R$170 milhões das duas autarquias e
o enfraquecimento das atividades de proteção
ambiental no país.
O primeiro atrito foi logo no início de janeiro,
quando a ex-presidente do Ibama, Suely
Araújo, pediu demissão após Ricardo Salles
publicar, fora de contexto, trechos do
orçamento da autarquia para 2019. Em sua
carta de demissão, Araújo acusou o ministro
de desinformar o público ao expor as despesas
previstas para o aluguel de caminhonetes -
que seriam usadas para inspeção e
atendimento a emergências ambientais. Ela
disse ainda que o orçamento foi aprovado pelo
Tribunal de Contas da União e que o valor foi
inferior a estimativas anteriores.
Rio de Janeiro - Forças Armadas fazem mais
uma operação na Vila Kennedy, zona oesta da
cidade (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Uma estação de caça às bruxas
Data: 17/05/2019
22
Grupo de Comunicação
Nos últimos três meses, a pressão aumentou
progressivamente dentro do Ibama. Um dos
ápices foi a demissão do fiscal de carreira José
Olímpio Augusto Morelli. Servidor da autarquia
há 17 anos, foi ele quem, em 2012, multou o
então deputado Jair Bolsonaro por pesca ilegal
dentro de uma área de proteção. Em janeiro
de 2019, a multa de R$10 mil foi anulada pelo
novo governo.
'Bolsonaro nunca se preocupou com a questão
ambiental até 2012. Quando foi autuado por
prática ilícita, ainda que em caráter recreativo,
passou a incorporar um discurso antiambiente,
a fim de levar a cabo uma vingança pessoal,
que se consumou agora com meu
afastamento. Trata-se de uma atitude que
considero incompatível com a de um
presidente da República', disse Morelli em
entrevista pouco após sua demissão.
Outro sinal da guinada ideológica no Ibama
aconteceu quando seu ex-presidente, Eduardo
Bim, não se opôs à possibilidade de extração
de petróleo perto de Abrolhos. Ali fica um dos
mais importantes santuários aquáticos da
biodiversidade no país, que corre sérios riscos
se acontecer qualquer tipo de vazamento
tóxico. A decisão foi influenciada por pressões
vindas de dentro do ministério.
Mais recentemente, o foco das crises migrou
para o ICMBio, responsável por gerir e manter
unidades de conservação como os parques
nacionais de Abrolhos, da Amazônia e da
Chapada dos Veadeiros. O resultado foi uma
militarização sem precedentes na autarquia.
No dia 13 de abril, durante uma visita ao
parque nacional da Lagoa do Peixe, em Santa
Catarina, Ricardo Salles ameaçou investigar os
servidores locais porque haviam feito críticas
às novas diretrizes do Ministério e por terem
faltado ao evento, com presença de membros
ligados ao agronegócio da região. As tensões
escalaram rapidamente, culminando com a
saída de Adalberto Eberhard da presidência do
ICMBio.
Um ex-coronel da polícia ambiental de São
Paulo, Homero de Giorge Cerqueira foi o
escolhido para substituí-lo. Apenas dez dias
depois, outros quatro membros da diretoria
também saíram - todos foram substituídos por
policiais militares paulistas.
'Para servidores de carreira, fica cada vez
mais claro que essa militarização cria um
ambiente tenso, que os coage para que não
façam suas fiscalizações devidamente. E isso
acontece em um cenário em que o próprio
presidente da República interrompeu uma
operação contra a extração ilegal de madeira
na Amazônia', diz a secretaria executiva da
Associação Nacional dos Servidores
Ambientais.
Esses não foram os únicos episódios
preocupantes no setor: houve a remoção da
lista de áreas prioritárias de proteção e o corte
total de mais de R$187 milhões do Ministério
do Meio Ambiente - incluindo as tesouradas no
Ibama e ICMBio, na linha de austeridade
defendida por Bolsonaro e pelo ministro da
Economia, Paulo Guedes.
A reportagem pediu a posição de Ricardo
Salles sobre as acusações de improbidade
administrativa em São Paulo, a demissão do
fiscal que multou Bolsonaro e sobre quão
verdadeiros são os planos de fundir Ibama e
ICMBio. Contatado no fim de abril, o Ministério
ainda não respondeu às questões até o
fechamento deste texto.
*Caio de Freitas Paes é jornalista.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22870686&e=577
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Data: 17/05/2019
23
Grupo de Comunicação
Veículo: Le Monde Diplomatique
Data: 17/05/2019
“A qualidade do alimento orgânico é igual
ao alimento convencional”
Não é. E para mostrar isso é possível analisar,
pelo menos, quatro aspectos. O mais
impactante é a toxicidade. Orgânicos são
isentos não só de agrotóxicos, mas também
de fertilizantes químicos sintéticos, sementes
transgênicas, drogas veterinárias e, se forem
industrializados, não têm aditivos químicos
sintéticos (corantes, aromatizantes,
conservantes, emulsificantes etc), e não
sofrem irradiação. O consumidor precisa
pensar nisso. O agrotóxico é só uma parte da
luta que precisamos travar com a
agroindústria de alimentos.
Outro aspecto que é recorrentemente
abordado é o valor nutricional dos orgânicos.
Os orgânicos não têm mesmo maior valor
nutricional que os convencionais. Têm melhor
valor nutricional. Vamos fazer uma relação
com o ser humano. Quando comemos demais,
não quer dizer que estejamos bem nutridos. E,
se comemos pouco e mal, ficamos
desnutridos. O ideal, então, é ingerirmos a
qualidade e a quantidade de nutrientes
adequada para a nossa espécie. Nas plantas é
a mesma coisa. O solo deve fornecer o
necessário, não o excesso. Um solo saudável,
enriquecido com adubos orgânicos, é rico em
muitos tipos de minerais. Os vegetais
cultivados convencionalmente à base de
fertilizantes sintéticos – compostos de
nitrogênio, fósforo e potássio de alta
solubilidade, o adubo NPK – acabam
absorvendo grandes quantidades de poucos
nutrientes. Tal fato cria um desequilíbrio
interno na planta que adoece e, por
consequência, necessita de mais agrotóxicos.
Ou seja, absorver mais de poucos nutrientes
não forma um alimento mais saudável. Já a
planta cultivada organicamente tem à sua
disposição uma riqueza enorme de minerais e
absorve somente os nutrientes que precisa
para cada espécie. Assim, tem um equilíbrio
no valor nutritivo em geral. Não me refiro
especificamente a carboidratos, lipídios e
proteínas, que, tanto nos alimentos orgânicos
como nos convencionais, são formados pela
ação da luz solar, via fotossíntese. No teor
desses macronutrientes os dois alimentos
tendem ser muito semelhantes. Por isso,
muitos especialistas afirmam que não há
grandes diferenças de valor nutritivo entre
orgânicos e convencionais. Nem é para ter
mesmo.
O que diferencia o alimento orgânico do
convencional em termos nutricionais é a
qualidade do solo, e consequentemente o teor
de minerais e outros compostos químicos.
Existem estudos que mostram que o teor dos
minerais nos alimentos diminuiu muito por
causa dos métodos da agricultura
convencional. Por isso, os nutricionistas
receitam cada vez mais suplementos
sintéticos. Os solos estão pobres; os alimentos
produzidos neles também. Também é
comprovado por meio de pesquisas que os
alimentos orgânicos têm maior teor de
fitoquímicos – substâncias como isoflavona,
sulforaceno e licopeno, foco da nutrição
funcional que conferem qualidades
terapêuticas aos alimentos.
orgânico igual convencional
Delicious Fruit Bowl Food Organic Vegetarian
Data: 17/05/2019
24
Grupo de Comunicação
E, no caso de alimentos de origem animal, os
orgânicos têm, comprovadamente, gordura de
melhor qualidade, porque os animais criados
organicamente têm a possibilidade de
caminhar, ciscar e viver de acordo com sua
espécie. Aí também podemos comparar com o
ser humano: quando fazemos exercícios
regularmente, temos gordura corporal de
melhor qualidade. Há várias pesquisas que
comprovam que os alimentos orgânicos de
origem animal (carnes, leites, ovos) têm taxas
iguais de ômegas 3 e 6, maior teor de ácidos
graxos insaturados e menores teores de
ácidos graxos saturados. É bom ressaltar que
o teor de gordura nos produtos de origem
animal orgânicos também não é maior nem
menor. É melhor.
Por fim, outro aspecto de qualidade; as
características sensoriais: sabor, cor, textura.
O alimento orgânico é mais saboroso – ou,
pelo menos, mantém o sabor original
esperado para a espécie, já que gosto não se
discute. Substâncias determinantes do sabor
nos alimentos são reduzidas pelo efeito de
fertilizantes à base de nitrogênio.
Características de coloração mais intensas nas
verduras e frutas, além de tecidos e cascas
mais firmes nos ovos e carnes, podem ser
observadas nos alimentos de origem orgânica.
Além disso, por absorver menos quantidade
de água na ausência de fertilizantes sintéticos
de alta solubilidade, os orgânicos duram mais.
Resumidamente, orgânicos têm menos
toxicidade, melhor valor nutricional,
características sensoriais originais e duram
mais. São de melhor qualidade. Não tem
controvérsia. Aceita que dói menos. E nem
citamos aqui que a agricultura familiar
orgânica promove ainda a saúde ambiental e a
saúde social, conceitos fundamentais para a
saúde coletiva. Só não vê quem continua
pensando que o maior risco que o Brasil sofre
é econômico.
*Elaine de Azevedo é nutricionista e doutora
em Sociologia Política pela Universidade
Federal de Santa Catarina, professora do
Departamento de Ciências Sociais da
Universidade Federal do Espírito Santo e
pesquisadora em Sociologias da Saúde,
Ambiental e da Alimentação.
https://diplomatique.org.br/alimento-
organico-igual-ao-convencional/
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Data: 17/05/2019
25
Grupo de Comunicação
Veículo: Click Camboriú
Data: 16/05/2019
Encontro nacional do Bandeira Azul
proporciona troca de experiência
Troca de experiência entre gestores de praias
e marinas certificadas pelo Bandeira Azul e
candidatas à certificação do programa marcou
o primeiro dia 12º Workshop Anual do
Programa Bandeira Azul, que ocorre em
Balneário Camboriú.
Nesta quinta-feira, 16.maio.2019, as
atividades do evento nacional foram
desenvolvidas no Hotel Mercure. Participam
representantes de cidades de diferentes
regiões do Brasil. Nesta sexta-feira,
17.maio.2019, quando o workshop termina,
serão feitas visitas, a partir das 9h, às praias
do Estaleiro e Estaleirinho e à Marina Tedesco,
certificadas pelo Bandeira Azul para a
temporada 2018/2019.
'A escolha por Balneário Camboriú como sede
foi conjunta, nossa com o município. Nada
mais justo a cidade sediar, já que teve duas
praias certificadas na temporada passada.
Como é um encontro de trabalho, houve muita
troca de experiência entre as praias
certificadas e as que estão trabalhando para
isso', diz a coordenadora nacional do
programa, Leana Bernardi.
No dia 24, termina o prazo para a entrega de
documentação para solicitar a renovação do
certificado, caso em que se enquadram as
praias do Estaleiro e Estaleirinho. Porém, o
resultado só será conhecido em outubro. De
acordo com o secretário do Meio Ambiente,
Ike Gevaerd, além de buscar a renovação da
certificação das duas praias, o Município irá
inscrever mais três praias na fase piloto do
programa, além da de Taquaras, que já está
inscrita na fase piloto desde 2018. 'O
workshop só fortalece o trabalho feito em
Balneário Camboriú. Somos a cidade que mais
tem praia Bandeira Azul', comenta o
secretário.
Segundo Gevaerd, a Secretaria do Meio
Ambiente, em parceria com a Secretaria da
Educação, tentará implantar em escolas o
programa internacional Eco-Escolas. Esse
programa de gestão ambiental, que foi
apresentado no encontro, é executado por
alunos em conjunto com professores e visa
envolver toda a comunidade escolar em
questões ambientais. 'O primeiro passo é o
município aderir e indicar escolas', explica o
coordenador do programa Eco-Escolas no
Brasil, Ricardo Oehling.
Cada representante pôde contribuir contando
como funciona o Bandeira Azul em suas
cidades. Gestora social da Fundação Baía Viva,
Adriana Alencar é uma das participantes do
evento. A fundação faz a gestão da praia
Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe,
localizada na Ilha dos Frades, na Bahia. A
praia é Bandeira Azul pelo terceiro ano e o ano
inteiro, não só na alta temporada. A fundação
foi criada por um grupo de empresários que se
uniu com o objetivo de fomentar o turismo
sustentável. 'É preciso ter o poder público
aliado ao setor privado porque são muitos
critérios do Bandeira Azul para serem
cumpridos, para as coisas acontecerem em
uma velocidade maior. Todos têm que pensar
em sustentabilidade', ressalta.
Única praia do Brasil Bandeira Azul por nove
anos consecutivos, a Praia do Tombo, no
Guarujá (SP), esteve representada pela
diretora de Sustentabilidade da Secretaria de
Meio Ambiente de Guarujá (SP) e gestora da
Praia do Tombo, Stephanie França. A praia é a
única do estado de São Paulo com a
certificação. 'Tivemos a parceria de todos os
setores da prefeitura, da sociedade civil e de
empresas privadas, que dão apoio quando o
poder público não tem verba', contou.
A Bandeira Azul foi hasteada no Estaleiro e
Estaleirinho em dezembro de 2018 e recolhida
em 21 de abril, com o término da temporada.
O selo internacional é concedido a praias e
marinas que atenderam a uma lista de
critérios ligados a questões ambientais e
qualidade da água. No Brasil, foram
condecoradas nove praias (seis em Santa
Catarina), cinco marinas (duas em Santa
Catarina) e uma embarcação de turismo
sustentável (em Florianópolis).
Sobre o Programa*
O Programa Bandeira Azul foi criado pela
Foundation for Environmental Education (FEE),
uma instituição internacional com integrantes
representando seus respectivos países. No
Brasil, o Operador Nacional do Programa é o
Instituto Ambientes em Rede (IAR).
As praias, marinas e embarcações inscritas no
Programa comprometem-se com o
Data: 17/05/2019
26
Grupo de Comunicação
cumprimento de critérios propostos. Para ser
certificada, a praia/marina/embarcação deve
ser inicialmente aceita pelo Operador
Nacional, recomendada pelo Júri Nacional e
aprovada pelo Júri Internacional.
O Júri Internacional é composto pela
Foundation for Environmental Education (FEE),
World Conservation Union (IUCN), European
Union for Coastal Conservation (EUCC), United
Nations Environmental Program (UNEP), World
Tourism Organization (WTO), World Health
Organization (WHO), International Life Saving
(ILS), International Council of Marine Industry
(ICOMIA) e Reef Check Program.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22878642&e=577
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Data: 17/05/2019
27
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário de Taubaté
Data: 17/05/2019
Núcleo de Educação Ambiental (NEA) da
Suzano apoia iniciativas educacionais no
Comitê das Bacias Hidrográficas do rio
Paraíba do Sul
Bruno Fonseca
O NEA também integra há 15 anos a Câmara Técnica de Educação Ambiental e Mobilização Social
O Núcleo de Educação Ambiental (NEA) da
Suzano, em Jacareí, participa do Comitê das
Bacias Hidrográficas do rio Paraíba do Sul
(CBH-PS), integrando há 15 anos a Câmara
Técnica de Educação Ambiental e Mobilização
Social (CT-EAMS). No CBH-PS, o NEA promove
um dos módulos do curso de Gestão e
Educação Ambiental. Neste ano o curso
começou em março e segue até dezembro,
com onze módulos que abordam temas como:
licenciamento ambiental, biodiversidade e
planos de recursos hídricos. A cada ano, cerca
de 35 alunos entre professores, universitários
e profissionais da área integram as turmas.
O NEA realizou o terceiro módulo com a
temática 'Práticas de Educação Ambiental'.
Durante o encontro, os participantes fizeram o
plantio de hortaliças em vasos para levarem
para casa. Também foram apresentadas as
tecnologias ambientais de baixo custo e os
conceitos e métodos desenvolvidos pelo NEA,
que é uma referência em Educação Ambiental
no Vale do Paraíba (SP).
Além do curso, o NEA também participa das
reuniões mensais da CT-EAMS, nas quais são
tratadas questões sobre Educação Ambiental.
'Os debates na CT-EAMS são fundamentais
para unirmos força na preservação dos
recursos hídricos, por meio de ações de
incentivo às práticas de Educação Ambiental.
A participação de representantes de entidades
e do governo traz benefícios e permite a busca
por mecanismos de proteção dos rios da
região', afirma Camila Reggiani da Silva,
consultora de Meio Ambiente da Suzano.
O NEA da Suzano ainda participa do
planejamento de dois grandes eventos anuais
promovidos pela CT-EAMS do CBH-PS: o
Encontro de Educadores e o Seminário de
Educação Ambiental.
O Encontro de Educadores é realizado
anualmente e reúne professores para uma
programação com palestras, oficinas e debates
para troca de experiências.. A edição deste
ano será em junho, em Jacareí, em parceria
com a Prefeitura Municipal, com a expectativa
de reunir mais de 300 educadores. Já o
Seminário é bianual e a próxima edição está
programada para o final do ano, focado em
projetos e ações desenvolvidas no Vale do
Paraíba.
Para o coordenador da CT-EAMS do CBH-PS,
Duva Leonardo Steck Brunelli, a participação
do NEA da Suzano e dos outros integrantes é
importante para a elaboração de estratégias
para conscientização da sociedade em relação
à preservação dos recursos naturais.
'Nossa parceria com o NEA é antiga e muito
produtiva. O módulo do curso realizado no
Núcleo é bem conceituado e sempre muito
bem avaliado pelos alunos. O desafio da CT-
EAMS é reunir pessoas de diversos segmentos,
e muitas vezes com pensamentos e opiniões
diversas. Mas este desafio fortalece as ações
de Educação Ambiental no Vale do Paraíba.
Ainda estamos longe de um mundo perfeito,
mas percebo uma mudança de mentalidade.
Em relação há anos atrás, hoje, a população
se preocupa mais com coleta seletiva,
economia de água e energia', afirma o
coordenador que ressaltou o forte
comprometimento dos integrantes da CT-
EAMS.
A Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul
A região de abrangência do CBH-PS tem como
principais rios o Paraibuna, Paraitinga, Jaguari,
Una, Buquira/Ferrão, Embaú/Piquete, Bocaina
e Pitangueiras/Itagaçaba, e conta com quatro
reservatórios (Paraibuna, Paraitinga, Santa
Branca e Jaguari).
Data: 17/05/2019
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Grupo de Comunicação
A bacia está inserida em 36 cidades paulistas
(Aparecida, Arapeí, Areias, Arujá, Bananal,
Caçapava, Cachoeira Paulista, Canas,
Cruzeiro, Cunha, Guararema, Guaratinguetá,
Guarulhos, Igaratá, Jacareí, Jambeiro,
Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato,
Natividade da Serra, Paraibuna,
Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz,
Redenção da Serra, Roseira, Santa Branca,
Santa Isabel, São José do Barreiro, São José
dos Campos, São Luís do Paraitinga, Silveiras,
Taubaté e Tremembé) que juntas têm uma
população de quase 2 milhões de habitantes.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22892387&e=577
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Data: 17/05/2019
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Grupo de Comunicação
Veículo: G1 Campinas e região / Terra da
Gente
Data: 16/05/2019
Observador de aves filma momento exato
em que cobra preda tuim
Clodoaldo Costa Júnior ouviu a vocalização da
ave e se deparou com uma cena de predação
impressionante.
Serpente levou quase 30 minutos para ingerir a ave — Foto: Clodoaldo Costa Junior/ Arquivo Pessoal
Na natureza tudo acontece em um ritmo
próprio, diferente e, muitas vezes, de forma
contrária à correria da rotina dos seres
humanos. E para quem quer apreciá-la é
preciso abrir mão de cronogramas e estar
disposto a aguardar ao que ela tem a lhe
oferecer.
E foi em busca de um momento de
descontração e prazer que o estudante de
ciências biológicas e observador de aves
Clodoaldo Costa Junior conseguiu registrar
uma cena impressionante de predação: uma
cobra-bicuda-verde atacando um tuim, menor
psitacídeo que existe no Brasil.
Cobra-bicuda-verde predando é filmada de perto por observador
O flagrante foi feito em uma área de
preservação permanente, perto da casa onde
mora em Manaus (AM). “Eu havia saído com o
objetivo de observar e fotografar aves e,
quando passei próximo a esse local, percebi
uma agitação, ouvi a vocalização do periquito,
ele gritava muito”, afirma o jovem.
Observador só notou a cobra quando se aproximou da espécie — Foto: Clodoaldo Costa Junior/ Arquivo Pessoal
Mesmo enxergando a ave pendurada de ponta
cabeça, Clodoaldo não tinha percebido em um
primeiro momento que se tratava de uma
predação, afinal, a cobra estava bem
camuflada na vegetação e também se
confundia com plumagem da ave.
“Ao me aproximar mais que eu vi que uma
cobra havia capturado ele”, conta. O instinto
do rapaz apaixonado pelas aves foi de querer
resgatar o tuim, porém ele resolveu respeitar
o ciclo da vida da natureza.
“A minha intenção era de tirar ele daquela
situação, mas eu percebi que a forma como a
cobra estava com a mandíbula fixa no pescoço
dele mostrava que já havia um corte
profundo, de forma que não havia mais
possibilidade de ajudar naquela situação”,
relata Clodoaldo.
Data: 17/05/2019
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Grupo de Comunicação
Ave e serpente se camuflam em meio à vegetação — Foto: Clodoaldo Costa Junior/ Arquivo Pessoal
Como o observador de aves já estava com o
equipamento em mãos, ele resolveu registrar
a cena que estava a sua frente. O momento
durou cerca de 30 minutos. Neste tempo o
fotógrafo teve que lidar com duas emoções
diferentes: a de registrar uma cena
impactante como essa e ainda controlar a
angústia.
“Eu fiquei bastante triste, emocionado ao ver
esta situação, a luta dele para tentar se
libertar da mandíbula da cobra, mas
infelizmente o tuim não conseguiu pela forma
que cobra o capturou”.
Serpente usa estratégia para atacar as presas — Foto: Clodoaldo Costa Junior/ Arquivo Pessoal
Cobra-bicuda-verde (Oxybelis fulgidus)
Também conhecida como cobra-cipó, cobra-
verde ou cobra-papagaia esta espécie de
serpente se destaca pela habilidade em se
camuflar em meio à vegetação, tornando-se
praticamente invisível tanto para as presas
quanto aos predadores.
Distribui-se na América Central e Amazônia e
tem como principal fonte de alimento lagartos
e aves.
Uma tática da espécie é ficar na espreita
esperando a presa se aproximar para atacá-la.
Geralmente costuma atingir a região da
cabeça e o pescoço da presa, porém não
existe um local exato para abatê-la.
Após a refeição a serpente fica mais lenta e
pesada, e costuma realizar a digestão em um
local escondido onde tenha a luz do sol.
Com uma refeição deste porte a serpente pode
ficar até duas semanas sem buscar outra
presa, porém não é uma regra. Por ser
oportunista, pode garantir outro alimento se a
oportunidade lhe saltar à frente.
https://g1.globo.com/sp/campinas-
regiao/terra-da-
gente/noticia/2019/05/16/observador-de-
aves-filma-momento-exato-em-que-cobra-
preda-tuim.ghtml
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Data: 17/05/2019
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Grupo de Comunicação
Veículo: Correio Popular
Data: 17/05/2019
Revisão no edital eleva PPP do Lixo para
R$ 830 milhões
Alteração do valor ocorre em função de
recomendações do Ministério Público
Maria Teresa Costa
A revisão no edital da parceria público-privada
para a prestação dos serviços integrados de
limpeza e manejo de resíduos sólidos, a
chamada PPP do Lixo, vai elevar para cerca de
R$ 830 milhões o valor do contrato
inicialmente projetado em R$ 800 milhões. A
alteração do valor, segundo o secretário de
Serviços Públicos, Ernesto Paulella, ocorre em
função de recomendações do Ministério
Público (MP), acatadas pela Administração,
que exigirão do futuro concessionário mais
investimentos em reciclagem e nas
cooperativas de catadores.
Maioria das observações envolve reciclagem e
cooperativas
Não há data definida para a publicação do
edital, porque as alterações dependem ainda
do aval do MP. O Correio não conseguiu
contado ontem com o promotor Rodrigo
Garcia, do Grupo de Atuação Especial de
Defesa do Meio Ambiente (Gaema).
'O Ministério Público fez 99 recomendações, a
maioria voltada para reciclagem e
cooperativas.' Ernesto Paulella, Secretário de
Serviços Públicos
A previsão era lançar o edital nesse trimestre,
mas em novembro, o promotor recomendou à
Prefeitura de Campinas a suspensão do
processo de licitação por que o edital
apresentava várias omissões e contradições.
Entre as omissões, segundo o promotor, estão
deficiência de informações para a
estruturação, manutenção e expansão das
Cooperativas de Catadores de Recicláveis; e a
ausência de previsão de expertise tecnológica
para resíduos com maior impacto ambiental e
econômico (resíduos domiciliares), apesar de
prever exigência de atestação para
compostagem de resíduos verdes, orgânicos,
vegetais.
'O MP fez 99 recomendações, a maioria
voltada para reciclagem e cooperativas. Nós
internalizamos todas elas no termo de
referência e, com isso, o plano de negócios
sofreu alteração e vai implicar na necessidade
de mais investimentos do concessionário nas
cooperativas', disse Paulella. As alterações
foram encaminhadas ao MP há cerca de 40
dias.
Segundo ele, o índice mínimo de reciclagem,
que era de 10%, foi alterado para 25%, e a
coleta seletiva, que era de 2%, subirá para
10%. Além disso, haverá ampliação dos
Pontos de Entrega Voluntária (PEV), com a
previsão de instalação de 40 desses pontos
em regiões estratégicas da cidade. O restante
do lixo será processado nas usinas a serem
construídas pelo concessionário.
A proposta da PPP inclui a construção de três
usinas: compostagem de lixo orgânico,
reciclagem e transformação de rejeitos
(carvão), que leva o nome de CDR. A receita
da venda do material reciclado, composto e
carvã,o é dividida com a Prefeitura. Cada um -
empresa e Prefeitura - fica com 50%. O
carvão, por exemplo, é utilizado em
metalúrgicas e usinas de cimento, um
mercado que está em crescimento em todo o
mundo. O prazo para a vencedora de a
concessão construir as usinas é de cinco anos.
Os serviços de varrição, cata-treco, coleta
seletiva e ecopontos são assumidos
imediatamente, mas a empresa só recebe
pelos serviços prestados. Quanto mais ela
demorar a construir as usinas, menos
conseguirá gerar de receita.
Do total de lixo da cidade, 40% são materiais
orgânicos, que passarão, em sua totalidade,
pela reciclagem biológica e compostagem.
Outros 20% serão reciclados na forma de CDR
(combustível derivados dos resíduos), na
modalidade reciclagem energética. Os 30%
restantes serão encaminhados para reciclagem
mecânica com seletiva, restando apenas 10%
para rejeito em aterro.
Data: 17/05/2019
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Grupo de Comunicação
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22880520&e=577
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Data: 17/05/2019
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Grupo de Comunicação
Veículo: TV Gazeta
Data: 16/05/2019
Entevista com Presidente do Inst.
Brasileiro de Proteção Ambiental, Carlos
Bocuhy, sobre a postura do governo em
relação ao meio ambiente
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22891327&e=577
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Data: 17/05/2019
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Grupo de Comunicação
Veículo: FIESP
Data: 16/05/2019
Destinação de resíduos sólidos urbanos
pode ser aprimorada com segurança
jurídica, modelos de negócio e
financiamento
O tema foi debatido em encontro na Fiesp,
alinhado à possibilidade de gerar energia por
meio da recuperação e transformação de
resíduos
Aline Porcina, Agência Indusnet Fiesp
Após quase nove anos de espera, foi
publicada, no fim de abril, a Portaria
Interministerial nº 274/2019, que trata da
recuperação energética dos resíduos sólidos
urbanos. O texto, previsto na Política Nacional
de Resíduos Sólidos (PNRS), define conceitos e
traz regras para o licenciamento e a operação
das usinas responsáveis por recuperar e
transformar resíduos decorrentes de limpeza
urbana e domiciliar em fonte alternativa de
energia.
Ao disciplinar esta modalidade de
aproveitamento energético, a Portaria impacta
diretamente nos diversos elos da cadeia de
coleta, destinação e processamento de
resíduos. Para debater os desafios e as
soluções deste marco ambiental, a Fiesp
reuniu na quarta-feira (15/5), especialistas e
representantes de entidades e órgãos públicos
no workshop Geração de energia por meio de
resíduos sólidos urbanos.
De acordo com o diretor da divisão de energia
do Departamento de Infraestrutura da Fiesp,
Manuel Rossito, existem quatro grandes temas
que devem ser trabalhados para aprimorar a
destinação dos resíduos sólidos urbanos:
formas de financiamento e garantias, tributos,
modelos de negócios e segurança jurídica.
“Este é o grande problema do Brasil
atualmente. A maioria dos setores da
produção, do Estado e da sociedade recorre de
forma muito fácil à judicialização. Precisamos
ter o Marco Regulatório claro, com regras
definidas e de longo prazo”, avaliou.
Com a portaria publicada, o Governo Federal
já se manifestou sobre o tema, abrindo
caminhos para que os Estados elaborem seus
próprios regulamentos e aprofundem o
licenciamento das unidades de recuperação, a
exemplo do que fez São Paulo, de forma
pioneira, em 2009, com a publicação do
Decreto Nº 54.645, que instituiu a Política
Estadual de Resíduos Sólidos. “É possível
harmonizar o desenvolvimento com a
sustentabilidade. Nosso foco está na
regionalização e nas novas rotas tecnológicas.
Queremos diminuir o papel dos aterros na
destinação final dos resíduos sólidos e dialogar
com empreendedores, além de trabalhar em
questões como logística reversa, coleta
seletiva, participação social e educação
ambiental”, afirmou José Valverde, assessor
do secretário de Infraestrutura de São Paulo.
Financiamento e garantias
No que diz respeito a financiamento e
garantias, a coordenadora geral de Projetos do
Setor Privado do Ministério de
Desenvolvimento Regional, Denise Seabra,
apresentou dados preocupantes, mas que, ao
mesmo tempo, refletem uma janela de
oportunidades para o país. O Ministério é o
gestor do Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS), uma fonte de recurso,
segundo Denise, atraente e de longo prazo
tanto para o setor público quanto para o
privado.
Dos R$120 bilhões aplicados por meio de
recursos do FGTS, apenas R$1,65 bilhões,
equivalente a 2%, foi direcionado para a área
de resíduos sólidos. Foram apenas 56
projetos, 22 contratos de financiamento do
setor público e 10 contratos do setor privado.
Apesar de ruins, os dados apontam a
existência de margem para o financiamento de
novos projetos: “Os mecanismos tradicionais
já se mostram insuficientes para cumprir
todos os déficits do setor. É um desafio para
todos! É preciso uma aproximação maior com
os players do setor, trabalhar fortemente para
a melhoria e o aumento das propostas, para
que o processo seja mais rápido e a obtenção
dos créditos mais eficiente”, apontou a
coordenadora.
Resíduos transformados em energia
A geração de energia por meio de resíduos
sólidos não é novidade no Brasil. A Furnas
Centrais Elétricas desenvolve há quatros anos
um projeto com capacidade de 1 MW. Os
testes foram realizados em uma planta
experimental em Mauá, no interior de São
Paulo e, em seguida, o projeto foi instalado no
município de Boa Esperança (MG), interligado
com a rede da Companhia Energética de Minas
Gerais (Cemig). O processo de geração de
energia utiliza a gaseificação a leito fluidizado,
Data: 17/05/2019
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Grupo de Comunicação
uma tecnologia 100% nacional, desenvolvida
em parceria com a empresa Carbogás.
“É um processo simples, parecido com uma
usina de bagaço de cana. O fluxo passa pelo
combustível, a gaseificação, a queima e a
geração de energia. Os resultados
preliminares apontam que o processo não
forma chorume, não utiliza filtros caros,
elimina a emissão de gás metano e reduz a
emissão de alcatrão” explicou Luiz Eduardo
Marques, da Diretoria de Gestão de Novos
Negócios de Furnas. Ele ponderou que a
implementação total do modelo de negócios
depende de vários fatores, como o perfil do
potencial público consumidor, o fornecimento
de combustível e a execução de contratos
consistentes e duradouros.
https://www.fiesp.com.br/mobile/noticia/?id=
256330
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Data: 17/05/2019
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Grupo de Comunicação
FOLHA DE S. PAULO PAINEL
Olavistas veem risco de 'despertar da
oposição' com atos pela educação e contra
Bolsonaro
Painel
Fim da hibernação A amplitude das
manifestações contra a política educacional de
Jair Bolsonaro preocupou governistas ligados a
Olavo de Carvalho que veem risco de “despertar
da oposição”. O grupo afirma que a maioria dos
que foram às ruas é militante ou atrelada a
sindicatos, mas diz que, se antes a esquerda
estava “perdida, desmobilizada e desunida”,
agora ela encontrou uma pauta que abre
caminho para “reagrupamento e coesão” –e,
portanto, para fazer contraponto efetivo ao
presidente.
Leite derramado A análise de parlamentares e
auxiliares do presidente no Planalto é a de que
houve erro grave no modo como o ministro
Abraham Weintraub (Educação) comunicou o
bloqueio de verbas. Para a população, avaliam, a
impressão que fica é a de que não houve critério
técnico.
Carimbo Os olavistas, porém, acham que
Bolsonaro acertou ao afirmar que os que foram
às ruas são “massa de manobra”. Dizem que era
preciso apontar vínculo entre os manifestantes e
um projeto de poder.
Muralha A tentativa do governo de buscar ajuda
na PGR para destinar os R$ 2,5 bi recuperados
da Petrobras pela Lava Jato à educação deve
esbarrar no STF, que analisa a destinação da
verba. Há pedidos para saúde, segurança,
penitenciárias e a capital do Rio.
Alvo comum Alas divergentes do PSL se uniram
para atacar Onyx Lorenzoni (Casa Civil). Tanto os
deputados ligados ao líder do partido na Câmara,
Delegado Waldir (PSL-GO), como os próximos ao
Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo,
apontam erros e “incoerências” do ministro.
Alvo comum 2 Onyx entrou na mira de
parlamentares da sigla após desmentir recuo
comunicado pelo próprio Bolsonaro a deputados
sobre o bloqueio de verbas na educação. Uma ala
critica a falta de articulação do ministro, outra diz
que ele tenta convencer o presidente a
abandonar sua base e se aproximar do centrão.
Levanta… O cenário de fraqueza econômica,
instabilidade política e aprofundamento das
apurações contra Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) fez a
palavra impeachment voltar a circular nos
Poderes. Não com ares de conspiração. O tom é
de resignação pela incapacidade do governo de
dar vazão uma pauta efetiva.
…e anda No Legislativo e no Judiciário diz-se que
o país pagaria um preço muito alto no caso do
fracasso precoce de Bolsonaro, o primeiro eleito
após a queda de Dilma. Até o centrão diz que o
país está cansado de soluços e que é preciso
esgotar todas as alternativas.
Sinais… Membros do Ministério Público do Rio
apostam que investigadores do caso Flávio
Bolsonaro contam com um delator ou
testemunha. Essa versão também chegou a
cortes superiores.
…de fogo Promotores que não atuam no caso
avaliam que os dados da quebra de sigilo serão
usados apenas para corroborar ou derrubar teses
que o MP já havia formulado.
Peso pesado Um grande volume de documentos
foi anexado ao processo. A aposta é a de que ao
menos uma parte dos dados do senador e dos
outros alvos da quebra de sigilo já chegou ao MP.
Registre-se Paulo Guedes (Economia), que tem
feito gestos à política pela reforma da
Previdência, nega ter dito que o Parlamento quer
que Bolsonaro termine como Dilma. “Disse que
os contingenciamentos são consequência da LRF,
que acabou provocando o impeachment. Não que
o Congresso quer fazer isto.”
Cheguei Ex-presidente da CNI e ex-ministro,
Armando Monteiro se juntou ao grupo que não
aprova a forma como o governo avança sobre o
Sistema S. Credita-se a estes nomes o fôlego
recobrado por Robson Andrade, autorizado pela
Justiça a voltar à entidade.
Visitas à Folha Claire Fallender, diretora global do
time LeadYoung Ashoka, visitou a Folha nesta
quinta (16). Estava acompanhada de Anamaria
Schindler, diretora de Integração Global, Flávio
Bassi, diretor de Empatia e Infância, Reinaldo
Adri e Ana Paula Fonseca, assessores de
imprensa.
Giovanni Pengue Filho, diretor-geral da Artesp
(Agência de Transporte do Estado de São Paulo),
visitou a Folha nesta quinta (16). Estava
Data: 17/05/2019
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Grupo de Comunicação
acompanhado de Nelson Nunes, assessor de
imprensa.
TIROTEIO
O PT pode ir para casa. Vê-se que a
verdadeira oposição ao governo está dentro do
Palácio do Planalto
Do deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), sobre a
desarticulação que impera entre o partido do
presidente, o Planalto e as demais sig
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/05/17/o
lavistas-veem-risco-de-despertar-da-oposicao-
com-atos-pela-educacao-e-contra-bolsonaro/
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Data: 17/05/2019
38
Grupo de Comunicação
Mônica Bergamo: Proposta de Guedes que
será enviada ao Congresso vai diminuir
impostos e criar CPMF
Marcus Leoni/Folhapress
O Ministério da Economia pretende finalizar até o
final de junho a proposta para a reforma
tributária. O objetivo da pasta é enviar o texto
para o Congresso antes do recesso parlamentar,
em julho.
MENOS
Uma das propostas que consta na atual minuta
feita pela equipe do ministro Paulo Guedes visa
reduzir seis impostos federais para apenas dois:
Imposto de Renda (IR) e outro sobre transações
bancárias, nos moldes da CPMF.
RÉGUA
Outro ponto do documento propõe a alíquota
única para o IR. A tributação de cerca de 20%
seria aplicada para rendas de mais de R$ 5 mil
por mês. Quem ganha abaixo desse valor seria
isento. Guedes também pretende acabar com a
possibilidade de deduções em saúde e educação.
ALÔ
O deputado Celso Russomanno (PRB-SP) vai
realizar uma audiência pública para questionar a
ausência de um serviço de atendimento ao
consumidor via telefone em aplicativos como os
de transporte e delivery.
ALÔ 2
“A lei obriga isso. O consumidor tem que ter o
direito de falar com alguém quando tem um
problema”, diz. Ele afirma que tem recebido
muitas denúncias de casos de abuso e até
assédio e que as pessoas não têm com quem
reclamar.
EMBAIXO
A área do Minhocão também deve constar no
edital de licitação para a concessão de espaços
públicos situados na parte debaixo de viadutos
da capital paulista. A prefeitura criou uma
comissão para debater o projeto de concessão
dessas áreas.
EM CIMA
Em fevereiro, o governo municipal anunciou que
parte do elevado, batizado Presidente João
Goulart, vai virar o parque Minhocão até o fim de
2020.
NA REDE
A atriz Patricia Pillar vai cobrar danos morais de
quatro pessoas que a ofenderam em comentários
em sua página no Facebook. As ofensas foram
feitas em 2016. Em fevereiro deste ano, a Justiça
solicitou que os réus prestassem informações.
NÃO PODE
Na ação, o advogado de Patricia, João Tancredo,
cobra R$ 8 mil por réu e a publicação da
sentença, na íntegra, em suas redes sociais.
MEIO SÉCULO
Os maestros João Carlos Martins e Julio Medaglia
e o secretário municipal de Cultura de SP, Alê
Youssef, foram à festa em comemoração dos 50
anos da TV Cultura, realizada no Theatro
Municipal, na quarta (15). O diretor artístico do
Theatro Municipal, Hugo Possolo, e o reitor da
Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente,
também compareceram.
SOL A SOL
O padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Povo de
Rua, denunciou em suas redes sociais as
condições de trabalho impostas a moradores de
rua para a construção de estruturas da Virada
Cultural.
JORNADA
Em um vídeo, ele aparece conversando com um
homem que afirma ter recebido entre R$ 45 e R$
50 reais para trabalhar por 12 horas.
ABUSO
Segundo Lancellotti, 150 moradores de rua das
regiões do Brás e da Mooca foram convocados
para o trabalho. “É uma exploração da mão de
obra de uma população muito vulnerável” diz.
INDIGNAÇÃO
A Prefeitura de SP diz que “recebe com
indignação as informações fornecidas pelo padre
Julio Lancellotti e repudia, com veemência, a
exploração de moradores de rua”. E completa
dizendo que, caso confirmadas as denúncias,
tomará “todas as medidas cabíveis, como acionar
o Ministério Público do Trabalho”.
CARTEIRINHA
A mulher do ex-médico Roger Abdelmassih,
Larissa Maria Sacco Abdelmassih, disse à coluna
que está apenas pleiteando o “reingresso ao
quadro de membros associados” do Club
Athletico Paulistano. Ela afirma ter sido sócia do
local até 2011. Segundo ela, o pedido foi feito
para que o filhos gêmeos de 7 anos tenham
direito a frequentar um espaço de lazer.
Data: 17/05/2019
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Grupo de Comunicação
EM PAUTA
Os secretários municipais de Cultura de SP e do
Rio, Alê Youssef e Mariana Ribas, e os secretários
estaduais de Cultura de SP e do Rio, Sérgio Sá
Leitão e Ruan Lira, irão se reunir com o Ministro
da Cidadania, Osmar Terra, no dia 27 de maio.
Eles vão tratar sobre a Lei Rouanet e possíveis
parcerias com o ministério.
LUZES
O artista visual Batman Zavareze, que trabalhou
com nomes como Tribalistas e Los Hermanos,
assina, pela primeira vez, a direção artística de
um show do cantor Rubel. A apresentação será
no Tom Brasil, em SP, no dia 31 de maio.
ARTE COLETIVA
O crítico de arte José Henrique Fabre Rolim e os
artistas Pablo Lobato e Tiago Mestre estiveram
na inauguração da exposição “Novas
Efervescências”, no Espaço Cultural Porto
Seguro, no último sábado (11). A atriz Ludmilla
Ramalho também passou por lá.
CURTO-CIRCUITO
O escritório Chediak Advogados passa a atender
em novo endereço, na Vila Olímpia, na segunda
(20).
As atristas Beatriz Evrard e Bia Ferrer
apresentam o projeto “Insustentáveis” no Centro
Cultural Olido.
O Brazil Forum UK ocorre na sexta (17) e no
sábado (18), em Londres.
com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e
VICTORIA AZEVEDO
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/05/paulo-guedes-vai-enviar-
proposta-da-reforma-tributaria-ao-congresso-
ate-o-final-de-junho.shtml
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Data: 17/05/2019
40
Grupo de Comunicação
Macron recebe líder indígena Raoni e
oferece apoio para proteger o Xingu
THOMAS SAMSON/AFP
O presidente francês Emmanuel Macron recebeu
nesta quinta-feira (16) o líder indígena Raoni e
assegurou-lhe o apoio da França em sua luta
para proteger a biodiversidade e os povos da
Amazônia.
Por ocasião da reunião, o Palácio do Eliseu
anunciou que a França planeja sediar uma cúpula
internacional de povos indígenas do mundo
inteiro, provavelmente em junho de 2020.
O chefe de Estado francês conversou por 45
minutos no Palácio do Eliseu com Raoni e três
outros líderes da Amazônia —Kailu, Tapy
Yawalapiti e Bemoro Metuktire — que realizam
uma turnê na Europa até o final de maio. Ao final
da reunião, eles levantaram os braços nos
degraus do Eliseu.
O objetivo desta turnê europeia de três semanas
é lançar um sinal de alerta junto à opinião
pública e a líderes políticos para salvar a grande
reserva do Xingu, uma enorme reserva de
biodiversidade de cerca de 180 mil km2.
"Busco 1 milhão de euros para financiar muros
verdes feitos de bambu, para delinear a grande
reserva do Xingu, que tem sofrido com a intrusão
permanente de traficantes de madeira e de
animais, garimpeiros e caçadores, que vêm caçar
em nossas terras", disse Raoni em uma
entrevista publicada nesta quinta-feira pelo Le
Parisien.
O Eliseu informou, após o encontro que a França
"apoiaria o projeto de Raoni", como parte de "seu
compromisso com a biodiversidade e no âmbito
da presidência do G7" este ano. Esse
compromisso, incluindo financeiro, será
anunciado posteriormente.
Macron também publicou vídeo do encontro em
sua conta no Twitter.
O desmatamento, que havia diminuído
drasticamente na Amazônia de 2004 a 2012,
voltou a crescer em janeiro, com uma alta de
54% em relação a janeiro de 2018, segundo a
ONG Imazon.
Com Raoni, Emmanuel Macron também discutiu a
situação das comunidades indígenas no Brasil.
"Como um país amazônico" com a Guiana, "a
França está naturalmente comprometida com a
luta contra o desmatamento e defende os direitos
dos povos indígenas, especialmente como atores-
chave na preservação das florestas e da
biodiversidade e, por isso, engajados na luta
contra as mudanças climáticas", ressaltou o
Eliseu antes da reunião.
O tema é caro a Macron. Em outubro de 2018,
ele alfinetou Bolsonaro após sua vitória na
eleição presidencial sobre a possível saída do
Brasil do Acordo de Paris, que busca reduzir as
emissões de dióxido de carbono em escala
global, e disse esperar manter a cooperação
bilateral no âmbito da “diplomacia ambiental”.
“A França e o Brasil mantêm uma parceria
estratégica em torno de valores comuns de
respeito e de promoção dos princípios
democráticos”, diz o comunicado divulgado pelo
Palácio do Eliseu –Macron foi um dos primeiros
chefes de Estado ou de governo europeus a se
pronunciar sobre o resultado da corrida
presidencial brasileira.
“É no respeito a esses valores que a França
deseja levar adiante sua cooperação com o
Brasil, para enfrentar os grandes desafios
contemporâneos do nosso planeta, tanto no
campo da paz e da segurança internacionais
quanto no da diplomacia ambiental e dos
compromissos com o Acordo de Paris sobre o
clima”, disse na época.
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0
5/macron-recebe-lider-indigena-raoni-e-oferece-
apoio-para-proteger-o-xingu.shtml
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Data: 17/05/2019
41
Grupo de Comunicação
ESTADÃO Bolsonaro fala em rever política de preços
da Petrobrás
- Economia - Estadão
Mariana Haubert e Beatriz Bulla, enviada
especial, O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA E DALLAS (EUA) - O presidente Jair
Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 16, que
pode rever a política de preços da Petrobrás se
não houver prejuízos para a estatal. A declaração
foi feita em Dallas, no Texas, durante a
transmissão semanal ao vivo do presidente no
Facebook.
“O pessoal reclama do preço da gasolina a R$ 5.
E eles me culpam, atiram para cima de mim o
tempo todo. O preço do combustível é feito lá
pela Petrobrás. Leva em conta o preço do barril
de petróleo lá fora, bem como a variação do
dólar. Lógico que se a gente puder rever isso aí
sem prejuízo para a empresa, sem problema
nenhum, às vezes, a política pode ter algum
equívoco”, disse o presidente.
2ª viagem de Bolsonaro aos EUA
Presidente Jair Bolsonaro recebe o prêmio de
personalidade do ano, em Dallas. Foto: Marcos
Corrêa/PR
O ministro de Minas e Energia, Bento
Albuquerque, que acompanhou Bolsonaro na
transmissão, afirmou que o preço dos
combustíveis no País só poderá ser reduzido
quando houver “maior produção, quando não
formos dependentes do petróleo que hoje ainda
continuamos exportando e importando”.
Em abril, Bolsonaro admitiu ter ligado para o
presidente da Petrobrás, Roberto Castello
Branco, para que a estatal desistisse do aumento
do preço do diesel nas refinarias. “Eu liguei para
o presidente sim. Me surpreendi com o reajuste
de 5,7%. Não vou ser intervencionista. Não vou
praticar a política que fizemos no passado, mas
quero os números da Petrobrás”, afirmou à época
o presidente.
O reajuste foi cancelado e, depois do episódio, a
empresa perdeu R$ 32 bilhões em valor de
mercado.
A Petrobrás, em março, havia se comprometido a
congelar o preço do óleo diesel por pelo menos
15 dias. Por causa da política de preços dos
combustíveis, os caminhoneiros pararam o País,
em maio do ano passado. Neste início de ano,
com o petróleo em alta, o diesel voltou a ser uma
ameaça.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
bolsonaro-fala-em-rever-politica-de-preco-da-
petrobras,70002832277
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Data: 17/05/2019
42
Grupo de Comunicação
Conpresp aprova tombamento de muro e
paiol de antiga pedreira do Jaraguá, em SP
- São Paulo - Estadão
SÃO PAULO - O Conselho Municipal de
Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e
Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp)
aprovou o tombamento de remanescentes da
Pedreira do Jaraguá, localizada na zona norte da
capital paulista. A decisão foi tomada em reunião
no dia 29 de abril e precisa ser sancionada pelo
secretário municipal de Cultura, Alê Youssef.
Muro é datado do início do século 20 Foto: Tiago
Queiroz/Estadão
Segundo estudo do Centro de Arqueologia do
Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), as
estruturas são de uma antiga pedreira de quartzo
datada do início do século 20. Dentre elas, estão
um antigo paiol, um muro e uma jazida de
quartzo, com uma cava de 15 metros de altura.
Há, ainda, remanescentes de uma olaria e do
caminho que ligava as estruturas. O quartzo
retirado do local era utilizado na construção civil
da cidade.
O proprietário do terreno em que estão os bens
arqueológicos chegou a contestar a decisão, que
foi unânime. O tombamento prevê, também, que
qualquer obra no local precisa ser executada com
acompanhamento arqueológico.
Conpresp também tombou antigo paiol de pedreira Foto:
Tiago Queiroz/Estadão
https://sao-
paulo.estadao.com.br/noticias/geral,conpresp-
aprova-tombamento-de-muro-e-paiol-de-antiga-
pedreira-do-jaragua-em-sp,70002831627
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Data: 17/05/2019
43
Grupo de Comunicação
VALOR ECONÔMICO Preço do diesel retoma o pico um ano após a
greve
Por André Ramalho | Do Rio
A greve dos caminhoneiros completa um ano, no
próximo dia 21, num momento sensível em que
os preços médios do litro do diesel atingem seus
maiores patamares em 2019, nas bombas, e se
aproximam dos R$ 3,8 registrados às vésperas
da paralisação do ano passado, de acordo com
levantamento da empresa de pesquisa de
mercado Triad Research. A exemplo de maio de
2018, a inflação nos postos se repete - embora
em ritmo menor -, e as ameaças de uma nova
greve se reacendem. Passado um ano, problemas
estruturais no transporte permanecem, mas o
mercado de combustíveis já não é exatamente o
mesmo.
Mudanças como o fim do monopólio da Petrobras
no refino ainda são promessas. O movimento de
2018, no entanto, agitou o governo e as
empresas: os subsídios voltaram à realidade do
mercado brasileiro; a Petrobras acabou com os
ajustes praticamente diários e aumentou a
transparência de seus preços; a BR Distribuidora
criou o cartão caminhoneiro, uma espécie de
cartão pré-pago que reduz os efeitos das
oscilações dos preços para o motorista; e uma
agenda de mudanças regulatórias para o setor de
combustíveis entrou em debate.
A greve dos caminhoneiros também trouxe,
consigo, lições e legados. Para o professor do
Grupo de Economia da Energia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Edmar Almeida,
o episódio de maio de 2018 contribuiu para a
promover um grande debate nacional sobre a
composição dos preços dos combustíveis.
Segundo ele, o mercado evoluiu, ao aumentar o
seu grau de transparência, desde que a Petrobras
passou, em abril, a divulgar os preços reais
praticados pela empresa em 37 pontos diferentes
de suprimento.
Almeida também destaca que uma das principais
lições da greve foi demonstrar que a estratégia
do governo de subsidiar os caminhoneiros, por
meio de descontos nos preços nas refinarias, não
funciona. O programa de subvenção de Michel
Temer consumiu, ao todo, cerca de R$ 6,8
bilhões dos cofres públicos.
"E ficou demonstrado que não há como garantir
que o desconto chegue ao consumidor final. Foi
didático. A situação dos caminhoneiros não
melhorou, porque é estrutural. Falta carga para o
excesso de caminhões", comenta.
O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura
(CBIE), Adriano Pires, defende que o governo
deveria, em vez de subsidiar os preços do diesel,
financiar um programa de redução da frota mais
antiga por meio de bolsas para os motoristas
autônomos.
Para a Petrobras, o saldo é ambíguo. Por um
lado, a empresa recuperou "market share" depois
que o governo implementou o programa de
subsídio e os importadores privados perderam a
rentabilidade. Mesmo com as mudanças na
periodicidade dos reajustes, a política de preços
da estatal sobreviveu ao olho do furacão e
manteve sua essência - o alinhamento aos
preços internacionais.
"Temos que saber, enquanto consumidores, a
conviver com as oscilações de preços. Isso é uma
coisa a se conquistar, é cultural", afirma o
presidente da Associação Nacional das
Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes,
Logística e Conveniência (Plural), Leonardo
Gadotti.
O presidente da Associação de Engenheiros da
Petrobras (Aepet), Felipe Coutinho, contrapõe ao
dizer que a grande lição da greve foi mostrar que
o petróleo é um produto estratégico para a
competitividade da economia brasileira.
"É estratégico e fundamental para o país, porque
influencia os principais custos do transporte e da
indústria. Mas optamos por um modelo que não
transfere para a sociedade a renda petrolífera",
defende.
Por outro lado, a companhia enfrentou dias de
estresse na bolsa, quando teve sua autonomia
questionada por investidores no momento em
que decidiu, em maio de 2018, congelar
temporariamente seus preços - e mais
recentemente, suspender seu reajuste após
intervenção do presidente Jair Bolsonaro.
Adriano Pires também destaca que a greve
prejudicou os planos da companhia de vender
suas refinarias. "Criou-se uma confusão, uma
Data: 17/05/2019
44
Grupo de Comunicação
instabilidade regulatória que dificulta o negócio",
afirma.
A Agência Nacional de Petróleo (ANP) destaca
que a principal lição da greve foi que a sociedade
precisa compreender melhor como funciona a
precificação dos combustíveis. Nesse sentido, a
ANP vem realizando uma série de estudos para
melhorar o arcabouço regulatório do setor.
Além da resolução da transparência dos preços
dos combustíveis, que está em fase final de
elaboração e obrigará os agentes dominantes a
abrirem seus preços ao mercado, a ANP também
estuda permitir que as usinas de etanol possam
vender diretamente para os postos, sem passar
pelo intermédio das distribuidoras.
A agência também avalia se dá ou não ampla
liberdade aos postos para comprarem
combustível de quem quiserem,
independentemente da bandeira que
apresentem. Para o Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade), a fidelidade impede
que pequenas distribuidoras emergentes
forneçam para a maioria dos postos, que é
bandeirada pelas líderes de mercado BR, Ipiranga
e Raízen. A proposta mexe com os ânimos das
empresas do setor. Para Gadotti, essas pautas
não contribuem para a estabilidade jurídica do
setor.
"Quando se olha o longo prazo, quanto mais
desregulado o mercado, melhor. [As propostas
da ANP] são medidas que no futuro vão
acontecer, mas depois que os problemas básicos
sejam resolvidos, como o problema da sonegação
fiscal no setor e a simplificação tributária",
comenta.
A Petrobras destacou que, desde março, vem
alongando a frequência dos reajustes nas
refinarias, graças ao uso de mecanismos de
proteção (hedge) com derivativos. A estatal
esclareceu, ainda, que a BR anunciou o pré-
lançamento do Cartão do Caminhoneiro.
https://www.valor.com.br/brasil/6259981/preco-
do-diesel-retoma-o-pico-um-ano-apos-greve
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Data: 17/05/2019
45
Grupo de Comunicação
Os EUA não se cansaram de perder?
Por Anne O. Krueger
Não satisfeito com sua guerra comercial contra a
China, o presidente dos Estados Unidos, Donald
Trump, abriu negociações comerciais bilaterais
com o Japão. Não importa o que Trump espere
conseguir do Japão, vai ser bem menos do que
jogou fora ao abandonar a Parceria Transpacífico,
no início de 2017.
Durante a campanha presidencial em 2016,
Trump prometeu que iria negociar tantos
tratados a favor deles que ficariam "cansados de
ganhar". Agora que, por meio das tarifas sobre
as importações chinesas, ele acabou impondo
custos pesados sobre os agricultores e
consumidores dos EUA, assim como sobre toda a
economia em geral, os americanos de fato devem
estar ficando cada vez mais cansados.
A saída de Trump da Parceria Transpacífico (TPP,
na sigla em inglês) é um exemplo básico de sua
política comercial imprudente. O tratado,
assinado em 2016 pelos EUA e outros 11 países
da chamada Bacia do Pacífico, teria incluído cerca
de 40% de todo o comércio balizado pelas regras
da Organização Mundial do Comércio (OMC). Era
um "acordo do século XXI", que incluía não
apenas reduções tarifárias, mas também
provisões para abrir os setores de varejo,
comunicações, entretenimento e serviços
financeiros. Teria fortalecido os padrões
ambientais e laborais, estabelecido um novo
mecanismo de resolução de disputas e criado um
marco para administrar o comércio eletrônico, a
cibersegurança, os direitos de propriedade
intelectual e a mobilidade de dados, entre outras
atividades.
Quando os EUA saíram da TPP, muitos
presumiram que o tratado ruiria. Os signatários
remanescentes, no entanto, encabeçados pelo
primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe,
rapidamente acertaram um pacto substituto, o
Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria
Transpacífica (CPTPP), que mantém cerca de 200
das cerca de 220 provisões da TPP. As 20 que
foram deixadas de fora haviam sido incluídas por
pressão dos EUA e podem ser reintegradas caso
o país volte ao pacto.
Agora que o CPTPP entrou em vigor, Austrália,
Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México,
Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã vão
gozar de acesso preferencial aos mercados uns
dos outros. Com as tarifas sendo derrubadas
gradativamente, os fornecedores americanos
atuando nesses mercados encontram-se em
crescente desvantagem. A tarifa japonesa sobre
as importações de carne bovina dos EUA continua
em 38,5%, mas caiu para 27,5% para as dos
países do CPTPP e ainda vai diminuir para apenas
9%. Como resultado, a carne (e trigo)
americanos entrando no Japão (ou em qualquer
outro país do CPTPP) agora sofre uma tarifa
maior do que a carne e trigo da Austrália,
Canadá ou Nova Zelândia.
Ainda assim, Abe empenhou-se em manter as
boas relações com os EUA, pelo que foi alvo no
Japão de ataques políticos acalorados. O Japão é
um dos poucos parceiros comerciais dos EUA que
não retaliou quando o governo Trump impôs
tarifas sobre o aço e alumínio. E, embora Abe
tenha reafirmado a preferência do Japão por
acordos regionais e multilaterais, ele concordou
em negociar de forma bilateral com os EUA.
Ao agir como um intimidador inseguro, Trump
tem deixado os EUA cada vez mais isolados na
economia mundial. Os produtores e
consumidores americanos já vêm pagando o
preço. A única dúvida é quantas outras "vitórias"
eles estão dispostos a suportar
As eleições para o Parlamento do Japão estão
marcadas para o terceiro trimestre, de forma que
as negociações bilaterais não deverão ir a lugar
algum até o fim do ano. Quando de fato
renderem algo, o Japão vai ter a vantagem de já
ter entrado em acordo de livre comércio com a
União Europeia. Desde fevereiro, mais de 90%
das exportações da UE (em breve 97%) ao Japão
vão ser livres de impostos; e depois, o mesmo
Data: 17/05/2019
46
Grupo de Comunicação
vai valer para 85% dos produtos
agroalimentares. Enquanto o vinho americano
paga uma tarifa de 15%, o da UE e o de países
da CPTPP, como o Chile, agora entra no Japão
livre de impostos, assim como os carros
europeus, que também estão sujeitos a padrões
comuns de segurança.
Não foi à toa que Abe apregoou o acordo com a
UE como prova da "vontade política inabalável do
Japão e da UE de encabeçar o mundo como
grandes defensores do livre comércio em tempos
de disseminação do protecionismo".
Por sua vez, o governo Trump pretende que o
Japão remova barreiras às exportações de carros
e produtos agrícolas dos EUA e reduza seu
superávit comercial bilateral, que em 2018 foi de
US$ 58 bilhões (em bens). Mas se Trump
reclama com frequência de que os bens
americanos enfrentam discriminação no Japão,
ele só pode culpar a si mesmo por isso. É natural
que os exportadores dos EUA percam
participação de mercado para os da Europa e dos
países da CPTPP. Com os novos acordos de livre
comércio do Japão em vigor, o déficit comercial
dos EUA com o Japão provavelmente vai ficar
ainda maior.
E tanto que se falava na "arte de negociar" de
Trump... O negociador supostamente brilhante
deixou os exportadores americanos em séria
desvantagem em países que vão desde a Bacia
do Pacífico até a Europa. Pior, a China agora está
empenhada em um mega-acordo de livre
comércio entre 16 países, a Parceria Econômica
Regional Abrangente (RCEP), cujas negociações
estão em andamento (embora muitos
especialistas em China não acreditem em algum
acordo tão cedo).
Quanto a isso, vale a pena lembrar que a TPP
teria excluído a China e garantido para o longo
prazo um bloco comercial na Ásia liderado pelos
EUA. Nenhum acordo que Trump faça com o
Japão pode compensar o que os EUA teria com a
TPP. Na melhor hipótese, os EUA vão manter os
termos da TPP, mas valendo apenas para o
Japão, em vez de para os 11 signatários
originais. Embora Abe tenha declarado sua
disposição de negociar bilateralmente com
Trump, ele não tem como dar condições
melhores aos EUA do que as oferecidas aos
parceiros do Japão na CPTPP.
Já vimos esse filme antes. A cada "negociação"
trumpiana, os EUA apresentam suas exigências,
oferecem pouco em troca e ameaçam impor
"punições" por meio de tarifas se não
conseguirem o que querem. Como o ladrão que
diz "seu dinheiro ou sua vida", não há reais
negociações dignas do nome. Ao agir como um
intimidador inseguro, Trump tem deixado os EUA
cada vez mais isolados na economia mundial. Os
produtores e consumidores americanos já vêm
pagando o preço. A única dúvida é quantas
outras "vitórias" eles estão dispostos a suportar.
(Tradução de Sabino Ahumada)
Anne O. Krueger, ex-economista-chefe do Banco
Mundial e ex-primeira diretora-gerente adjunta
do Fundo Monetário Internacional (FMI), é
professora sênior de pesquisas de economia
internacional na Escola de Estudos Internacionais
Avançados da Johns Hopkins University.
Copyright: Project Syndicate, 2019.
www.project-syndicate.org
https://www.valor.com.br/opiniao/6259875/os-
eua-nao-se-cansaram-de-perder
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Data: 17/05/2019
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Grupo de Comunicação
Vale alerta sobre risco em mais uma
barragem em Minas Gerais
Por Rafael Rosas, Francisco Góes e Raquel
Brandão | Do Rio e de São Paulo
Quase quatro meses depois do rompimento da
barragem da mina Córrego do Feijão, em
Brumadinho, o risco de acidente voltou ontem a
se fazer presente nas operações da Vale. Dessa
vez o alerta foi dado depois que a própria
companhia identificou movimentação no talude
Norte, na cava da mina Gongo Soco, na cidade
de Barão de Cocais (MG).
Depois de ser comunicado pela empresa, o
Ministério Público de Minas Gerais (MPMG)
expediu recomendação para que a Vale adotasse
imediatamente medidas para alertar a população
da região dos riscos a que ela está sujeita em
eventual ruptura da barragem Sul Superior, da
mina de Gongo Soco. Como resultado, a ação da
mineradora que iniciou o dia em alta, por conta
do preço da tonelada do minério de ferro que
caminha para os US$ 100, fechou em queda de
3,23% na B3, cotada a R$ 46,40.
A Vale informou que a mina está paralisada
desde 2016 e frisou que foi ela que "informou
imediatamente as autoridades competentes e
vem tomando uma série de medidas necessárias
para informar a população sobre a situação na
cava e na barragem Sul Superior, que fica
aproximadamente a 1,5 km de distância do
talude".
Fontes próximas da companhia explicaram que a
Vale vem fazendo um acompanhamento
geotécnico, que identificou a movimentação no
talude Norte. A hipótese técnica é de que, caso
haja um desprendimento do talude, a estrutura
caia dentro da cava de Gongo Soco, que está
coberta de água. Como consequência, dizem as
fontes, poderia ser gerada vibração na barragem
Sul Superior da mina, que já se encontra no Nível
3, maior patamar de risco de rompimento.
Essa situação de risco é que leva as autoridades
a alertar para um possível rompimento da
barragem, a partir dos dados apresentados pelos
estudos geotécnicos. O levantamento indica que
há a possibilidade de o talude Norte se
desprender nos próximos dias. O MPMG divulgou
em nota que, permanecendo a velocidade de
aceleração de movimentação do talude Norte, o
desprendimento poderá ocorrer no período de 19
a 25 de maio.
"Cabe ressaltar que não há elementos técnicos
até o momento para se afirmar que o eventual
escorregamento do talude Norte da cava da Mina
Gongo Soco desencadeará gatilho para a ruptura
da barragem Sul Superior. Mesmo assim, a Vale
está reforçando o nível de alerta e prontidão para
o caso extremo de rompimento", informou a
mineradora em nota.
Zona de maior risco na região teve moradores
retirados em fevereiro, quando risco subiu pela
primeira vez
A Vale ressaltou que a cava e a barragem são
monitoradas diariamente durante 24 horas. A
Zona de Autossalvamento (ZAS) relativa à
barragem foi totalmente esvaziada em fevereiro,
depois que, no dia 8 daquele mês, o alerta para o
risco na estrutura atingiu o nível 2. Segundo a
companhia, no começo de maio estavam
contabilizados 458 moradores da ZAS que foram
retirados da região. A Zona de Autossalvamento
é a primeira a ser atingida em caso de
rompimento da barragem, portanto a de maior
perigo.
Em 22 de março, o risco subiu, passando ao nível
3, o mais grave na escala. Três dias depois, no
dia 25, a Vale realizou uma simulação de
evacuação na Zona de Segurança Secundária
(ZSS) na região. Na ocasião houve a distribuição
de panfletos com informações sobre pontos de
encontro, de mapas da cidade com as zonas de
inundação, instalação de placas apontando rotas
de fuga e pontos de encontro, entre outras
medidas.
Data: 17/05/2019
48
Grupo de Comunicação
Agora, na recomendação expedida pelo MPMG,
há pedido para novos comunicados, por meio de
carros de som, jornais e rádios sobre a atual
condição estrutural da barragem, possíveis
riscos, potenciais danos e impactos de eventual
rompimento.
O texto do MPMG também prevê que a empresa
forneça imediatamente aos atingidos total apoio
logístico, psicológico, médico, bem como
insumos, alimentação, medicação, transporte e
tudo que for necessário, mantendo posto de
atendimento 24 horas nas proximidades dos
centros das cidades de Barão de Cocais, Santa
Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo.
https://www.valor.com.br/empresas/6260067/va
le-alerta-sobre-risco-em-mais-uma-barragem-
em-minas-gerais
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Data: 17/05/2019
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Grupo de Comunicação
Presidente da Light vai priorizar redução da
alavancagem
Por André Ramalho | Do Rio
A nova presidente da Light, Ana Marta Veloso,
elegeu a redução do endividamento da
companhia como a sua "primeira prioridade". Em
suas primeiras declarações públicas, após
reassumir a empresa, no fim de abril, a executiva
disse que os principais focos de sua
administração estarão na desalavancagem,
combate ao furto de energia e na gestão de
custos.
"A primeira prioridade é trabalhar para promover
o maior equilíbrio entre a dívida e o capital
próprio da companhia", disse ela, ontem, durante
teleconferência com investidores para
apresentação dos resultados do primeiro
trimestre da empresa, responsável pelo
fornecimento da energia na região metropolitana
do Rio de Janeiro.
A Light encerrou março com uma alavancagem,
medida pela relação dívida líquida/Ebitda (lucros
antes de juros, impostos, depreciação e
amortização) de 3,7 vezes. O número representa
uma piora em relação à alavancagem de 3,63
vezes registrada ao fim do quarto trimestre de
2018 e está muito próxima ao limite máximo de
3,75 vezes estabelecido na maioria dos contratos
de dívida com os credores.
Ana Veloso disse ainda que a companhia está
"aberta a vários tipos de alternativas" para
equilibrar a relação entre a dívida e o Ebitda da
empresa, ao ser questionada sobre a
possibilidade de uma nova oferta secundária de
ações (follow-on). "O nível de alavancagem está
alto e temos que endereçar essa questão',
afirmou.
Ana Veloso também destacou o foco no combate
ao furto de energia. A Light registrou no primeiro
trimestre perdas de 9.153 gigawatts/hora (GWh),
o equivalente a 24,49% da carga-fio. O resultado
é pior do que o apurado no quarto trimestre de
2018, de 23,95%, e está 4,8 pontos percentuais
abaixo do patamar regulatório. Segundo ela, o
objetivo é se aproximar os percentuais de perdas
da distribuidora do patamar regulatório até
março de 2022, quando ocorre a próxima revisão
tarifária da Light.
A executiva disse que o combate ao furto de
energia se concentrará na cobrança de clientes
que tenham condições de pagar, localizados no
que ela chamou de "áreas possíveis" - aquelas
em que seu quadro técnico tem condições de
entrar para fazer suas medições e cobranças. As
ligações ilegais de eletricidade, conhecidas como
"gatos", se concentram, no Rio de Janeiro, em
regiões dominadas por traficantes de drogas ou
milícias.
"Temos que cobrar consumo retroativo e
disciplina de mercado desses clientes que têm
condições financeiras. Não podemos fazer como a
Light fez agressivamente em 2018, focando em
clientes suspensos e em áreas de risco, porque
esses clientes não têm capacidade de
pagamento", disse.
Segundo Ana Veloso, mesmo nas áreas mais
acessíveis, as perdas são da ordem de 16% da
carga-fio. "Ainda é muito alto, comparado a
outras concessões da região Sudeste", alega a
executiva.
https://www.valor.com.br/empresas/6260061/pr
esidente-da-light-vai-priorizar-reducao-da-
alavancagem
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Data: 17/05/2019
50
Grupo de Comunicação
Siderúrgicas planejam novo reajuste de
preço em junho
Por Ivo Ribeiro, Ana Paula Machado e Chiara
Quintão | De São Paulo
A alta do minério de ferro mais a valorização do
dólar frente ao real já levam as siderúrgicas a
prepararem novo aumento nos preços do aço no
mercado brasileiro. No caso do aço plano, a
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) mais uma
vez deve sair na frente das concorrentes.
A empresa, apurou o Valor, está informando os
seus clientes do setores de distribuição e
industrial que vai aplicar reajustes de 10% a
12,25% a partir de 1º de junho em suas linhas
de produtos. Na conferência com analistas há
alguns dias para comentar o balanço financeiro
referente ao primeiro trimestre, o presidente da
companhia, Benjamin Steinbruch já havia falado
dessa decisão da companhia de aplicar o
aumento a partir do próximo mês.
"Há espaço para recuperação de preços neste
trimestre e vamos implementar esses reajustes",
disse à época o executivo.
Fontes do setor também confirmam que as
outras siderúrgicas analisam alta na mesma
linha. O último aumento de preços ocorreu em
final de março e início de abril e foi de 10% a
15%.
"Poderá haver recomposição dos custos que
aumentam a cada dia. Mas, os distribuidores
ainda não conseguiram repassar os reajustes de
março e abril. O mercado está muito ruim. A
demanda ainda não voltou", disse fonte do setor.
Ontem, o preço do minério encostou em US$ 100
a tonelada e pode subir mais. A cotação do dólar
já passou de R$ 4,00.
Dentre as produtoras de aços planos, a Usiminas
é a que se encontra com os custos mais
apertados, de acordo com analistas. Isso porque
a companhia compra de 80 mil a 100 mil
toneladas de placas por mês por até US$ 530
toneladas a tonelada. "Na atual circunstância
com o preço da placa nesse patamar será difícil a
Usiminas segurar o reajuste."
No segmento de aços longos as siderúrgicas
também já informam os clientes da possibilidade
de aplicar aumentos. Segundo uma
incorporadora com atuação na baixa renda, a
Gerdau informou que fará aumento de preços
entre 8% e 10%. A siderúrgica estaria, de acordo
com a fonte, aguardando o aumento da demanda
para dar início à nova tabela de preços.
Conforme relatório da consultoria S&P Platts,
especializada no setor, os preços do vergalhão
praticados no mercado brasileiro permanecem
estáveis desde o início de abril. Caso se confirme
o reajuste em junho, será o terceiro neste ano.
As siderúrgicas aplicaram alta de 5% em março e
em abril.
"No comparativo anual, os preços brasileiros
subiram cerca de 19% em relação a maio de
2018. Os preços mais altos do vergalhão são
uma preocupação para a indústria da construção,
que consome cerca de 34% do aço produzido no
país, mas que ainda não mostrou sinais de
recuperação", informou em relatório a Platts. De
acordo com dados da consultoria, o vergalhão
está sendo comercializado entre R$ 2.895 e R$
2.916 a tonelada no mercado doméstico.
https://www.valor.com.br/empresas/6260043/si
derurgicas-planejam-novo-reajuste-de-preco-
em-junho
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Data: 17/05/2019
51
Grupo de Comunicação
Minério volta a encostar em US$ 100 depois
de cinco anos
Por Stella Fontes e Ivo Ribeiro | De São Paulo
Os preços do minério de ferro no mercado à vista
encostaram ontem nos US$ 100 por tonelada,
exatamente cinco anos depois de terem
ultrapassado esse nível em alguns centavos de
dólar. A mais recente trajetória de valorização
teve início na quarta-feira e é sustentada pelo
temor de mais desequilíbrio entre oferta e
demanda da commodity, com novas interrupções
de oferta tanto no Brasil - ainda no terreno das
expectativas sobre a produção da Vale em Minas
Gerais - quanto na Austrália.
Ontem, o minério com pureza de 62% subiu
2,6% nas negociações no porto de Qingdao, a
US$ 99,21 a tonelada, segundo a publicação
especializada "Fastmarkets MB", confirmando a
expectativa de analistas de que o patamar de
US$ 100 estava perto de ser alcançado. É a
maior cotação desde 16 de maio de 2014,
quando a commodity chegou a US$ 100,74 a
tonelada.
Com esse desempenho, no mês, a alta do
minério no porto de Qingdao já atingiu 5,4%. No
ano, a valorização da commodity siderúrgica
alcança 36,4%, beneficiando as mineradoras que
atuam nesse negócio, como a própria Vale, BHP,
Rio Tinto, Anglo American , Fortescue e CSN. Na
Bolsa de Commodity de Dalian, os contratos mais
negociados com entrega em setembro subiram
20,50 yuans, para 680,50 yuans por tonelada.
Segundo fontes de mercado, uma parada para
manutenção da australiana BHP em julho pode
ter reflexo na disponibilidade de minério. Além
disso, de acordo com a "Fastmarkets MB", alguns
participantes do mercado já indicavam o temor
de novas suspensões de operação no Brasil,
ainda na esteira do desastre da Vale em
Brumadinho (MG), em janeiro. Procurada, a
mineradora disse à publicação que já havia
adotado todas as medidas preventivas
relacionadas a esse tema.
Ontem à tarde, o Ministério Público de Minas
Gerais (MPMG) disse que recomendou à Vale a
adoção de uma série de medidas de segurança
em relação à população de Barão de Cocais
(MG), após a mineradora ter comunicado o risco
de ruptura de uma barragem da mina de Gongo
Soco, que está inativa desde 2016. O evento não
tem impacto direto na oferta de minério, já que a
mina está parada, mas reacende os receios de
que outras operações da companhia brasileira
possam ser alvo de medidas restritivas por parte
das autoridades.
Somente no primeiro trimestre, a produção de
minério da Vale recuou 11,1% na comparação
anual, para 72,87 milhões de toneladas. Frente
aos três últimos meses de 2018, a queda no
volume produzido alcançou 27,8%.
https://www.valor.com.br/empresas/6260057/mi
nerio-volta-encostar-em-us-100-depois-de-cinco-
anos
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