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CLIPPING DEPUTADOS 19/11/2015
EDITORIAL
AS BOMBAS DESARMADAS
O Congresso agiu com sensatez ao derrubar projetos irresponsáveis que haviam
sido aprovados pelo próprio parlamento.
Alvo permanente de críticas por seu imobilismo e pela falta de sintonia com a
sociedade, o Congresso merece reconhecimento pela decisão de desarmar algumas das
pautas-bomba montadas pelo próprio parlamento e que criavam gastos absurdos para
2016. Os congressistas decidiram manter – por votação conjunta de Câmara e Senado –
vetos da presidente da República, entre os quais o que barrou o projeto de aumento dos
servidores da Justiça, que ampliava as despesas federais em R$ 36 bilhões até 2019.
Mesmo assim, a comemoração deve ser relativizada, porque a manutenção do veto ao
aumento salarial foi assegurada por uma diferença de apenas seis votos em relação ao
mínimo exigido. Constatou-se, ao final da votação, que a oposição ao governo, liderada
pelo PSDB, votou quase que maciçamente pela preservação das decisões das pautas-
bomba. Mas não foram apenas os parlamentares que combatem o governo os que
conspiraram contra os interesses do Executivo e, nesse caso, da maioria dos brasileiros.
A base governista também foi vacilante, como já era previsto. Tanto que a bancada do
PMDB votou, em maioria, contra os vetos, e o próprio PT teve, dos 53 votos, nove em
desacordo com a posição do Planalto. Ficou claro que o Congresso ainda expressa a
fragilidade política da presidente da República. O dado positivo é que, apesar de
aprovados no limite, os vetos foram mantidos, inclusive o que derruba a proposta de
correção de todas as aposentadorias pela política de atualização do salário mínimo.
Um resultado inverso, nesse e nos demais casos, seria desastroso para o projeto de
austeridade e, consequentemente, para todos os que acreditam na possibilidade de
reequilibrar contas e, a partir daí, propiciar condições para a retomada da produção e do
emprego. Parlamentares que desejavam a derrubada dos vetos contrariam, em muitos
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casos, o próprio discurso contra o descontrole de gastos do governo. Manter a postura
de confronto apenas com o objetivo de tumultuar ainda mais o ambiente político e
econômico não é a atitude esperada de quem faz oposição com responsabilidade.
Moacir Pereira
INSEGURANÇA: FALTA EFETIVO
Tema que está em votação para ser uma das causas abraçadas pelo Diário Catarinense
nas comemorações dos 30 anos, a segurança pública enfrenta problemas novos e
antigos. O Painel RBS confirmou assuntos já conhecidos e mostrou novas realidades
preocupantes.
Na origem da criminalidade e da violência estão, sem dúvida, a educação e a
oportunidade de trabalho aos jovens. Acabam sendo atraídos pelo tráfico. O secretário
adjunto da Segurança Pública, Aldo Pinheiro d’Ávila, reconheceu que mais de 80% dos
crimes cometidos em Santa Catarina têm relação direta ou indireta com as drogas.
A impunidade, os péssimos exemplos da roubalheira federal e a crise moral em que está
mergulhado o Brasil também desestimulam as novas gerações.
Pior é o drama do efetivo da segurança pública, notoriamente deficitário – situação
dramática que se arrasta por vários governos. Para se ter uma ideia, para uma população
de 3,6 milhões de habitantes, Santa Catarina contava na década de 1980 com 14 mil
integrantes na Polícia Militar. Hoje, com quase 7 milhões de pessoas, a PM conta com
pouco mais de 10 mil. A população quase dobrou, e o número de militares caiu. Queda
maior se contabilizar o desmembramento do Corpo de Bombeiros, a instalação de novos
batalhões, a criação da Polícia Ambiental e as Casas Militares em instituições públicas.
CHINA ONLINE
O comércio pela internet explodiu na
China. Para se ter uma ideia, 70% do
leite longa vida são vendidos online.
Informação do engenheiro Henry
Quaresma (E), consultor
internacional, que se encontra em
Pequim participando de seminário de
promoção do agronegócio do Brasil e
fazendo contatos. Com dezenas de
missões à China, ele intermediou
uma negociação da ministra Kátia
Abreu (D) com investidores chineses.
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MAGISTÉRIO
O Centro Administrativo está avaliando com os deputados da base aliada a
conveniência de enviar ainda este ano o novo Plano de Carreira do Magistério. O
projeto concede reajustes mais elevados para os professores com mestrado e doutorado,
pagáveis em três meses. O problema é que o Sinte não aprova a proposta e promete
fazer barulho. A decisão não foi tomada.
MEIO AMBIENTE
A Tractebel Energia vai receber o Prêmio Fritz Müller, promovido pela Fatma, no dia 8
de dezembro, em Florianópolis. É o reconhecimento pela recuperação de ampla área
com 35 hectares no município de Capivari de Baixo, totalmente degradada pelos
resíduos do carvão mineral. Ali, a Tractebel e a Associação Jorge Lacerda investiram
R$ 24 milhões. E construíram um magnífico Parque Ambiental, nova atração de
Capivari.
SECRETÁRIO MUDA
A PEDIDO DOS DIRIGENTES ESTADUAIS DO PMDB, A PROFESSORA ELIANE
RABELO FOI DEMITIDA DO CARGO DE SECRETÁRIA DE
DESENVOLVIMENTO REGIONAL DE ITAJAÍ. INDICADO PELO EX-
DEPUTADO VOLNEI MORASTONI (EX-PT E AGORA PMDB), AQUILES JOSÉ
SCHNEIDER DA COSTA, DE PENHA, FOI NOMEADO E ASSUMIU O CARGO.
ELIANE RABELO ERA UMA DAS HISTÓRICAS LIDERANÇAS DO PMDB
LOCAL.
GESTÃO DA ECT
Professor Carlos Mussi, da UFSC, vem recebendo correspondência da ECT com
inexplicável atraso. Procurou a unidade de distribuição da empresa no Jardim Santa
Mônica. Ficou atônito com o aviso na porta de entrada. O expediente externo é apenas
das 15h às 17h. Soube que Geovane Queiroz, do PDT, é o novo presidente da ECT.
Ele é médico e pecuarista no Pará. De correios, não entende nada.
NOVO REITOR
Serão realizadas hoje as eleições para escolha do novo reitor do Instituto Federal de
Santa Catarina. Estão concorrendo os professores Mauricio Gariba Junior (diretor do
campus de Florianópolis), Jesué Graciliano de Souza (São José) e Maria Clara
Schneider (reitora atual). O colégio eleitoral é constituído de 13.390 alunos, 1.076
técnicos e 1.093 professores.
PRÓ-ÉTICA
Duas empresas de Santa Catarina estão entre as 19 em todo o Brasil aprovadas pelo Pró-
Ética 2015, pela atuação com transparência e combate à corrupção. Segundo a
Controladoria Geral da União, as escolhidas foram a Celesc Distribuição e a Dudalina.
A outorga dos títulos ocorreu durante a conferência Lei da Empresa Limpa, realizada no
Rio de Janeiro.
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CURTAS
Advogado e professor João Leonel Machado Pereira, recentemente falecido, receberá a
Comenda do Legislativo, in memoriam, a ser outorgada pela Assembleia. Proposta do
deputado Marcos Vieira.
O presidente da Cooperativa Central Aurora, Mario Lanznaster, recebe hoje, às 19h, o
título de cidadão honorário da Câmara de Abelardo Luz.
Cacau Menezes
HOMENAGEM
Deputado Valdir Cobalchini (PMDB) apresentou projeto de lei denominando Angelo
Fantin, o trecho da rodovia SC-157 ligando São Lourenço do Oeste a Quilombo. Fantin,
falecido recentemente, foi o fundador da empresa Parati, com sede em São Lourenço do
Oeste, município de nascimento de Cobalchini. Essa rodovia está recebendo
investimentos do Pacto por SC, e todo o trecho está sendo revitalizado.
CAROLINA BAHIA
PAUTA-BOMBA NEUTRALIZADA
O Planalto conseguiu neutralizar dois dos principais pontos da pauta-bomba. A
manutenção dos vetos ao aumento do Judiciário e ao reajuste real para os aposentados é
uma vitória. Pode ser cruel, em especial com os aposentados que têm o poder de compra
corroído pelo custo de vida. Mas neste momento em que a União está com o orçamento
comprometido foi a decisão mais responsável do Congresso. Não significa, no entanto,
que o governo recuperou a disciplina de sua base aliada. A larga distribuição de cargos
desde a reforma ministerial ainda não serviu para alinhar os partidos da coalisão. A
prova está na lista de votações, com infidelidades por todos os lados, inclusive no PT. A
pressão da articulação política e de empresários, porém, foi suficiente para que a
oposição não conseguisse a maioria absoluta para a derrubada dos vetos. Para um
governo que amargou uma série de derrotas, é motivo de comemoração.
DIVIDIU
O PMDB catarinense, que chegou a se manifestar contra o governo Dilma, dividiu-se na
votação do veto ao aumento dos servidores do Judiciário. Ronaldo Benedet e Valdir
Colatto defenderam a derrubada do veto, enquanto Celso Maldaner e Mauro Mariani
votaram pela manutenção da decisão presidencial. Edinho Bez estava em Brasília, fez
comentários pelos corredores da Câmara contra o aumento, mas na hora não votou. O
deputado Peninha também não votou.
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POR FALAR NISSO...
O deputado Edinho Bez explica que perdeu a votação sem querer porque pensou que a
sessão havia terminado. Ele estava em uma galeteria quando foi avisado que o tema
estava sendo votado.
MORDE E ASSOPRA
Na tentativa de garantir apoio do Planalto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha,
trabalha nos bastidores para esvaziar a CPI do BNDES. A oposição, no entanto, voltou a
prometer que se tiver votos favoráveis no Conselho de Ética tira da cartola o processo
de impeachment contra Dilma.
IMPASSE
Reunião com representantes dos peritos da Previdência terminou sem acordo. O
argumento do governo é que eles querem a redução da carga horária, o que não está em
negociação.
NOTÍCIAS
POLÍTICA
Alesc propõe participação de entidades em projetos MESA DIRETORA QUER aprovar até o fim do ano alteração no Regimento
Interno que possibilita acompanhamento e contribuição em discussões
Começou a tramitar ontem na Assembleia Legislativa um projeto chamado de
Participação Social Assegurada. A ideia prevê oficializar a participação de entidades
representativas na elaboração de leis dentro do parlamento de Santa Catarina.
A proposta, de autoria da Mesa Diretora, foi apresentada pelo presidente da Casa,
deputado Gelson Merisio (PSD), a líderes de organizações e trata-se de uma resolução
para alterar o Regimento Interno da Alesc.
O projeto estabelece um mecanismo para que organizações da sociedade civil sejam
previamente comunicadas sobre projetos em tramitação de interesse dos setores que
representam. Se a resolução entrar em vigor, qualquer entidade regularizada poderá
cadastrar um e-mail pelo qual será informado sobre o começo da tramitação de projetos
na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde se dá início à análise e discussão dos
processos legislativos da Casa.
Para receber a notificação, as entidades deverão escolher assuntos de interesse. Assim
que um projeto que trata for protocolado, a Alesc enviará um comunicado e dará um
prazo de 15 dias para contribuições sobre o tema. As manifestações podem incluir
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propostas ou críticas ao texto original. Durante o período estabelecido para
contribuições, a matéria não pode ser votada em plenário ou comissões.
ENTIDADE DEVE FAZER CADASTRAMENTO
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa,
deputado Mauro de Nadal (PMDB), usou o exemplo do cooperativismo para explicar
como funcionaria. Qualquer entidade interessada no assunto poderá se cadastrar
previamente para receber uma notificação toda vez que matérias relacionadas ao tema
ingressarem na Assembleia Legislativa.
– Na prática eliminamos o risco de termos uma matéria aprovada no final do exercício
sem ter dado a oportunidade para cada um participar efetivamente. É uma forma
democrática, popular, de garantir isso. O projeto está pronto. Devemos aprovar em
plenário até o final do ano para que, durante o recesso do fim do ano, nós tenhamos sua
estruturação final. O cadastramento das entidades deve começar em fevereiro do ano
que vem – disse Merisio.
O projeto agora vai passar pela análise das comissões permanentes da Alesc para depois
ir à votação em plenário.
POLÍTICA
Aprasc e OAB aprovaram a alteração
O projeto que altera o Regimento Interno da Alesc foi bem recebido por representantes
de entidades ontem.
O presidente da OAB-SC, Tullo Cavallazzi, avaliou que a proposta amplia a
publicidade à legislação:
– O importante é que haja observância da Constituição e que não haja surpresa na
apresentação de projetos. Tudo que vier nesse sentido, agrada e soma às intenções da
sociedade de participar cada vez mais da formação do processo legislativo.
Já a Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc), que durante a semana esteve
protestando no Legislativo contra as alterações na jornada de trabalho dos policiais,
também se declarou satisfeita com o projeto de lei sugerido pela Mesa Diretora.
O presidente da entidade, cabo Elisandro Lotin, afirmou que servidores do Estado
enfrentam dificuldade para debater com o poder público.
– Agora nós estaremos aqui para participar e dar sugestões aos projetos – disse.
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ROBERTO AZEVEDO
Sem financiamento empresarial de campanha
Falta de votos e a decisão do Supremo Tribunal Federal fizeram com que os
deputados mantivessem o veto da presidente Dilma Rousseff, mas isso não acaba
com todos os problemas em um dos focos da corrupção no país
O eleitor brasileiro poderá escolher a melhor definição que lhe convier para avaliar a
decisão da Câmara do Deputados em manter o veto da presidente Dilma Rousseff que
impede o financiamento empresarial de campanha eleitoral, meio caminho andado para
debelar uma das fontes da corrupção política. O fato concreto é que foi uma jogada de
toalha, pois o Supremo Tribunal Federal já havia julgado inconstitucional a modalidade.
Na sessão de ontem, na Câmara, o veto não foi derrubado porque os parlamentares não
tiveram votos suficientes. Os 257 necessários não vieram, pararam em 220, enquanto
outros 190 deputados votaram a favor do veto presidencial. O resultado elimina uma
votação no Senado, o que é bom para a sociedade.
Mas não imaginem que isso corta o cancro do conchavo, das armações perigosas entre
empresariado e políticos. Depois que uma liminar do STF impediu outra faceta das mais
sórdidas, a doação oculta de campanha, onde qualquer cidadão poderia fazer repasses ao
partido, e que na prestação de contas do candidato não apareceria a autoria do
financiamento, a dúvida é se a ausência do financiamento empresarial não
institucionalizará o caixa dois. Embora cresça a aposta de que apenas o repasse de
pessoas físicas, limitado a um percentual de seus ganhos, diminua os custos das
campanhas, que serão menores em duração, a partir do ano que vem. A conferir.
“Temos que parabenizar o povo catarinense por essa evolução e conquista que é de
todos nós.”
Raimundo Colombo, governador do Estado, ao avaliar o 3º lugar no ranking geral de
competividade dos estados brasileiros concedido a Santa Catarina pelo Centro de
Liderança Pública, atrás apenas de São Paulo e Paraná.
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RODRIGO VIEGAS/DIVULGAÇÃO/ND
O anfitrião João Amin, na cabeceira, e os colegas de Assembleia: a avaliação do
parlamento virou reunião partidária com reforços
ASTRAL DO PP
O ano legislativo na Assembleia reuniu em torno de uma mesa de jantar deputados e
líderes do Partido Progressista com uma pauta rotulada de “extensa e eclética”. O
anfitrião, acima na foto, foi o deputado João Amin, que recebeu os colegas José Milton
Schaefer, Valmir Comin e Silvio Dreveck (líder do governo), com os reforços de gente
com história na sigla: a ex-deputada federal e ex-prefeirta Angela Amin, o deputado
federal e ex-governador Esperidião Amin (presidente estadual do PP), o ex-deputado e
ex-conselheiro do TCE Gilson dos Santos, o ex-deputado e atual secretário da Fazenda
de São José, Antonio Carlos Vieira, o deputado federal Jorge Boeira e o ex-deputado
Joares Ponticelli (vice-presidente estadual). Eles garantem que vêm novidades por aí.
RICHARD SILVA/DIVULGAÇÃO/ND
Na sessão sobre a realidade das mulheres negras, a deputada Angela Albino conversa
com a deputada Benedita da Silva
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COCHICHOS COM BENEDITA
O debate na Câmara dos Deputados era sobre a realidade das mulheres negras no Brasil,
situação que passa pela baixa representatividade no Congresso, onde dos 513
parlamentares, 53 são mulheres e apenas três se declaram afrodescendentes. O assunto
gerou uma nova ofensiva pela participação do gênero na política, fato que levou a
catarinense Angela Albino (PC do B) conversar ao pé do ouvido com a deputada
Benedita da Silva (PT-RJ), que presidia os trabalhos.
Proposta positiva
Projeto Participação Social Assegurada, que altera o regimento interno da Assembleia e
permite que a sociedade civil organizada participe e auxilie, diretamente, na construção
das leis de sua área de atuação. É a modernização do processo legislativo na prática.
Cercado por 21 representantes de entidades profissionais, empresariais e de
trabalhadores, o deputado Gelson Merisio, presidente da Assembleia, apresentou um
projeto de sua autoria, subscrito pelos presidentes das Comissões Mauro De Nadal
(CCJ) e Marcos Vieira (Finanças), que deve ter impacto positivo entre os catarinenses.
De Palhoça
Para Carlos Alberto Fernandes Junior, o Caco, do PSDB de Palhoça, não é posição do
partido reclamar da posse de Wilza Soraya Lima da Silveira (PSB), que já passou pelo
ninho tucano e também pelo PR, na substituição da licenciada vereadora Maria
Rosangela Pratis, a Zana. A sigla até não considera correto, mesmo que seja uma
questão temporária, mas a maior preocupação dos tucanos locais, frisa Caco, é se
reestruturar para a eleição de 2016.
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* A coluna corrige a informação e volta valorizar a atuação do voluntário, o senhor
Artidor Ramos, que aos 83 anos, participa do Mutirão do Amor, uma ação social que,
em 32 anos, já distribuiu mais de 20 mil enxovais para crianças de mães carentes.
* Assembleia ganhará uma rádio FM em fevereiro do ano que vem. A liberação o canal
pelo Ministério das Comunicações à Rede Legislativa de Comunicação, liderada pela
Câmara Federal e pelo Senado, já foi concedida, falta apenas a assinatura do protocolo
pelo presidente Gelson Merisio.
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PAULO ALCEU
Ampliando o debate
Na verdade já havia uma relação das entidades da sociedade civil com a Assembleia
Legislativa, acompanhando de forma indireta e até direta, projetos de interesse
específico. Alguns segmentos possuem inclusive representantes no Parlamento,
apoiados e identificados com determinadas causas. O que vai acontecer com a
aprovação do projeto de Participação Social Assegurada, apresentado ontem pelo
presidente Gelson Merisio, será a criação de um mecanismo que permita e estimule
essa prática. Até porque nenhum projeto irá tramitar sem o conhecimento pleno das
entidades, que terão 15 dias para enviar sugestões, propostas e alterações em projetos de
interesse próprio quando em debate nas comissões. Dará, com certeza, maior amplitude
na consolidação da legislação catarinense. Será uma forma de aprimorar os projetos
com impacto prático indo além das discussões legislativas e político/partidárias. Uma
experiência que não tem exemplos em outros parlamentos do país. Saindo da
informalidade e seguindo na formalidade. Foi amplamente elogiando num evento
prestigiado ontem na ante-sala da presidência da Assembleia. E servirá também,
inclusive, para identificar parlamentares que mantém determinada distancia de temas de
interesse coletivo atendendo muito mais interesses específicos. O importante é de que
estas entidades tenham representatividade em todas as esferas sociais, para enriquecer o
debate nutrindo no contraditório o encontro do bom-senso.
Tarifa fracionada
Tarifa fracionada não deixa de ser uma cobrança justa e correta. Hoje na maioria das
vezes nos estacionamentos caso você ultrapasse cinco ou dez minutos do horário, paga
por uma hora. Ou seja, você está pagando o que não utilizou. É sim uma espécie de
exploração. Esse sistema de fração já funciona em Balneário Camboriú e agora está
sendo discutido para ser aplicado em Itajaí. Aqui em Florianópolis não há um projeto
nesse sentido na Câmara, mas o vereador Ed Pereira pretende incluí-lo na pauta. Hoje
há um abuso no valor e na cobrança, além do tempo utilizado.
Ingrato?
Teve gente que não entendeu a atitude do deputado Gean Loureiro que ficou na
contramão da base governista e da bancada do PMDB na votação de projetos
importantes para o governo. E sobraram alfinetadas, afirmando que foi Colombo que
tirou Gean do ostracismo depois da derrota para Cesar Júnior, entregando a presidência
da Fatma para o peemedebista. Clima de cobranças já de olho em 2016...faz parte.
Aposentados
Foi mantido pelos ilustres deputados federais o veto da presidente Dilma tirando a
possiblidade dos aposentados, que ganham acima do salário mínimo, terem aumento
igual ao percentual aplicado ao mínimo. A Federação Catarinense dos Aposentados e
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Pensionistas vai divulgar a lista dos parlamentares que votaram contra a categoria e os
que votaram a favor. Assim as pessoas poderão ver quem depositaram o voto para
representá-los.
Imortal
Acontece hoje na Academia Catarinense de Letras Jurídicas a posse do desembargador
Nelson Schaefer Martins na cadeira 28, em que o patrono é Cid Pedroso. Durante a
cerimônia será homenageado o advogado e desembargador João José Schaefer. Uma
noite, com certeza, de muitos brindes. Resta esperar agora uma outra posse, lá em
Brasília....
Paz
Desta vez foi para elogiar. Pois é, o presidente da Aprasc cabo Lotin vem ocupando
espaço, nos últimos dias na Assembleia para defender a categoria com veemência e
coerência. Não poupou críticas a parlamentares e ao governo Colombo, considerando
que há muitas perdas de direitos adquiridos nos projetos aprovados no Legislativo. Mas
ontem pela manhã ao ser “provocado” pelo deputado Gelson Merísio para falar sobre o
projeto de Participação Social Assegurada, Lotin acompanhou as mais de 20 entidades
presentes, elogiando a iniciativa. Revelou que quando é bom, sabe elogiar, mas quando
é ruim, sabe brigar.
Pois é
O deputado Vicente Caropreso em carta ao PSDB enalteceu a importância do senador
Aécio Neves liderar o processo de oposição num momento delicado do país,
apresentando contraponto e ações futuras. Indagou porque Aécio sumiu... Pois é, por
que? Seria uma estratégia de proteção a “telhados de vidro?”
Experiência
Na última reunião anual do Conselho Nacional de Controle Interno, que acontece em
Teresina, Piauí, os auditores da Fazenda de Santa Catarina, Frederico da Luz e Rodrigo
Dutra, compartilharam experiências em desenvolvimento no Estado de combate a
corrupção e de aumento da eficiência da máquina pública. Algumas ações praticadas
por aqui estão servindo de exemplo para controle interno em outros estados.
Prevenção
Indiscutivelmente muitas doenças poderiam ser derrotadas quando identificadas no
inicio. Mas isso exige uma cultura que o brasileiro não possui, a da prevenção. Na
maioria das vezes chega ao médico já em estado crítico. O projeto de lei do deputado
Rodrigo Minotto, quebra um obstáculo, a dificuldade de acesso a exames e o estimulo
para sua realização. O projeto obriga os hospitais públicos do estado a realizarem
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exames preventivos periódicos e gratuitos, a cada ano. “Cada hospital deverá organizar
os agendamentos, bem como a realização dos exames, e caberá a Secretaria de Saúde do
Estado promover a divulgação acerca do dever de os cidadãos realizarem os exames
preventivos”, explicou Minotto.
A vida segue
O PMDB fala mal do governo que participa, mas não larga o osso. O próprio vice-
presidente, Michel Temer, declarou que o partido não deixará os cargos que ocupa na
administração federal. Enquanto isso, os peemedebistas detonam o governo que
integram. Falam mal deles mesmos. Ou seja, criaram uma nova forma de convivência
pública.
Jefferson Saavedra
Estudo sugere recuos menores
Apresentado ontem na Prefeitura de Joinville, o diagnóstico socioambiental produzido
pela Secretaria de Meio Ambiente apresenta propostas de mudanças profundas no
licenciamento ambiental na cidade. Só que as sugestões precisam passar pelo aval da
procuradoria da Prefeitura e podem ser alteradas antes de serem transformadas em
decreto – se é que vão chegar a esse estágio. A principal modificação sugerida é a
mudança na metragem de distância das obras para os cursos d’água. Hoje, o Código
Florestal determina recuo mínimo de 30 metros para rios, galerias e até tubulações –
mas há decisões judiciais que autorizam distâncias menores se for área consolidada, isto
é, sem as características naturais originais. O diagnóstico propõe a redução de recuos
obrigatórios em determinadas áreas consolidadas, como 15 metros para rios, por
exemplo.
Compensação
Outra sugestão apresentada pelo diagnóstico foi de regularização de parte dos imóveis
que não respeitaram recuos (desde que em áreas consolidadas) por meio de pagamento
de multa por metro quadrado. Nem todas as situações são passíveis de legalização.
Reservas
Nesta semana, a Funai prorrogou o prazo para a avaliação das benfeitorias em áreas das
três reservas em demarcação em Araquari e Barra do Sul. O trabalho serve para
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indenizar os donos dos imóveis. Mas a batalha jurídica ainda deve durar vários anos, se
é que as reservas serão homologadas.
DE NOVO
Mais uma operação tapaburacos está sendo feita na castigada
SC-417 pela Prefeitura de Garuva, com apoio da SDR de
Joinville. Rota dos caminhões para o Porto Itapoá, a rodovia
estadual precisa de recape total, mas não há dinheiro para
bancar a obra.
Menores atendidos
O Ministério Público abriu inquérito para apurar como está o atendimento nos
conselhos tutelares de Joinville de jovens envolvidos em atos infracionais cujos pais não
foram localizados. O MP quer saber se há casos em que os jovens não estariam sendo
atendidos.
Luz amarela
O líder do governo Udo na Câmara, Claudio Aragão (PMDB), sem ser questionado,
disse ontem que várias prefeituras de Santa Catarina terão dificuldade para bancar o 13º
no final do ano por causa da queda na receita. Em Joinville, a Prefeitura estaria com a
“luz amarela acesa”.
Vão ficando
A renovação dos aluguéis dos imóveis usados pelas delegacias do Morro do Meio,
Itinga, Vila Nova e Aventureiro até o final do ano que vem mostram que aquela
discussão de reduzir o número de DPs em Joinville está engavetadas. Somadas, as
locações vão custar R$ 285 mil por mais um ano.
ISS Tecnológico
Rodrigo Thomazi quer criar o ISS tecnológico em Joinville: se o projeto apresentado
pelo vereador do PP for aprovado, parte do imposto poderá ser usado em projetos para
desenvolvimento do próprio negócio de dezenas de segmentos, desde que aprovados por
comissão de avaliação.
Saída de Simone
O Conselho do MP aprovou ontem o pedido de Simone Schultz para a troca de
promotoria. A partir do dia 24, quando for publicada a portaria, Simone está apta para se
transferir para a promotoria que vai tratar do ambiente natural. Cléber Hanisch vai atuar
na promotoria que cuida das ações na área da saúde.
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Vai virar lei Vira lei hoje o projeto de Dorval Pretti que dá a possibilidade em Joinville a mais
empresas – mas não para todas as atividades – terem direito ao alvará provisório, um
documento mais simples que permite a abertura e funcionamento durante dois anos até
saia a documentação definitiva. Será alterada lei aprovado em 2014.
Ironia
A Ambag, uma associação de moradores do Adhemar Garcia, resolveu ironizar o atraso
na ponte Joinville, entre o bairro e o Boa Vista, e marcou uma “inauguração” para
sábado. A Prefeitura pretendia iniciar a obra no ano passado, mas com demora em
lançar licitações para projetos e indefinição de fonte de financiamento, ficou para 2016
– se tudo der certo.
Vista
E das 30 emendas restantes, Dalonso alegou que poderiam provocar desequilíbrio nas
contas do município. Mas o projeto não chegou a ser votado na comissão de Finanças
porque Maycon Cesar, inconformado, pediu vista. Em reunião hoje, ele deve tentar
aprovar as emendas. Na semana que vem, deve ir a plenário para votação.
Sem emenda
Relator do projeto, Fabio Dalonso (PSDB) rejeitou todas as emendas ao orçamento de
2016 da Prefeitura de Joinville. O vereador alegou que das 54 emendas, cinco foram
apresentadas fora do prazo. Quase metade das demais propostas dos vereadores
apresentaram erros formais, como de numeração, por exemplo.
Demora
A Univille tem encontro hoje com o secretário Carlos Choidini (Desenvolvimento
Sustentável) para tratar do Centro de Inovação de Joinville, uma novela já com três anos
de duração. Em abril, se a obra não começar, o terreno repassado ao Estado volta para a
universidade –o que pode impedir a construção.
Posição
Pressionado pelo PSDB a votar a favor de emenda de Maycon Cesar, Fabio Dalonso diz
que respeita o partido, mas alega não ter como aceitar emenda com erro no
preenchimento. Ele recebeu telefonema do presidente Ivandro de Souza para tratar do
assunto. Mas manteve o veto a todas as emendas.
Participação
Maycon Cesar e Manoel Bento alegaram ontem que emendas são uma chance de a
Câmara participar da definição dos gastos públicos.
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No canal
A draga Filadélfia começou nesta semana a operar no canal da
lagoa de Barra Velha, um serviço que vai facilitar o acesso ao
mar pelas embarcações dos pescadores.
NOTÍCIAS
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Projeto amplia a participação Proposta que altera o regimento interno do Legislativo deve ser votado no final do
ano
DEBATE - Deputado Gelson Merisio (de
gravata vermelha) apresentou proposta
para autoridades ontem
Começou a tramitar na Assembleia
Legislativa (Alesc), ontem, projeto que
regulamenta a participação de entidades
representativas na elaboração de leis
dentro do parlamento. A proposta, de
autoria da mesa diretora, foi apresentada
pelo presidente da Casa, deputado
Gelson Merisio (PSD), a líderes de
organizações e trata-se de uma resolução para alterar o regimento interno da Alesc.
O documento, chamado de Participação Social Assegurada, estabelece um mecanismo
para que organizações da sociedade civil sejam previamente comunicadas sobre projetos
em tramitação de interesse dos setores que representam. Se a resolução entrar em vigor,
qualquer entidade regularizada poderá cadastrar um e-mail pelo qual será informado
sobre o começo da tramitação de projetos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ),
onde se dá início aos processos legislativos da Casa.
Para receber a notificação, cada entidade deverá se cadastrar nos assuntos do seu
interesse. Assim que um projeto que trata do tema específico for protocolado, a
Assembleia enviará um comunicado e dará um prazo de 15 dias para contribuições
sobre o tema, apontando propostas ou críticas ao texto original. Durante este tempo, os
parlamentares não poderão votar sobre a matéria em nenhuma das comissões.
O presidente da CCJ, deputado Mauro de Nadal (PMDB), usou o exemplo do
cooperativismo. Qualquer entidade interessada no assunto poderá se cadastrar
previamente para receber uma notificação toda vez que matérias relacionadas ao tema
ingressarem na Assembleia Legislativa.
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– Na prática, eliminamos o risco de termos uma matéria aprovada no final do exercício
sem dar oportunidade para cada um participar efetivamente. É uma forma democrática,
popular – disse Merisio.
O projeto foi bem recebido por representantes de entidades.
– O importante é que haja observância da Constituição e que não haja surpresa na
apresentação de projetos. Tudo o que vier nesse sentido agrada e se soma às intenções
da sociedade de participar mais da formação do processo legislativo – defende
presidente da Ordem dos Advogados (OAB) de Santa Catarina, Tullo Cavallazzi.
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POLÍTICA
Plano Estadual de Educação deve ir à Plenário na próxima
semana
O Plano Estadual de Educação de Santa Catarina deve ir à votação no Plenário da
Assembleia Legislativa na próxima semana.
A informação é do Secretário de Estado da Educação, Eduardo Deschamps, que esteve
reunido na tarde desta terça-feira, com a Reitora da UnC, Solange Sprandel da Silva. Na
pauta do encontro, foram realizados encaminhamentos relacionados ao Ensino Superior.
O Plano Estadual de Educação foi aprovado por todas as comissões da Alesc e a
expectativa é que o projeto seja votado pelos deputados nos próximos dias, afirma
Deschamps. Construído democraticamente com o envolvimento da sociedade, o projeto
tem como base o Plano Nacional de Educação e visa atender as metas do Ministério de
Educação, em parceria com os Estados e municípios.
O Plano Estadual de Educação será o primeiro aprovado por Lei em Santa Catarina e
representa um grande avanço para a Sociedade Catarinense. “Além de democrático, o
Plano mostra o esforço que SC quer dedicar à educação. Se atingirmos as metas
propostas, certamente o nosso Estado será pioneiro em vários aspectos educacionais”,
avalia.
No âmbito da Educação Superior, o Secretário destacou algumas metas traçadas no
Plano, como o aumento na taxa de matrículas acima de 30%, além da ampliação do
acesso aos programas de mestrado e doutorado, entre outras ações em prol da
qualificação docente. “Alguns aspectos são fundamentais para que SC tenha destaque na
área da educação: O estado possui caraterística sócioeconômica diferenciada, e foi
pioneiro na interiorização do Ensino Superior com envolvimento fundamental do
sistema comunitário. Outro aspecto é a atualização da Proposta Curricular, cujo modelo
em vigor no Estado há 25 anos já estava ultrapassado. A nova proposta foi renovada em
conjunto com as Universidades do Sistema Acafe, incluindo a própria UnC”, analisa.
Deputado denuncia irregularidade na votação das MPs da
segurança pública
Parlamentares da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público foram
impedidos de debater as propostas enviadas pelo Executivo.
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Uma manobra política impediu que os deputados membros da Comissão de Trabalho,
Administração e Serviço Público pudessem debater as Medidas Provisórias 201, 202,
203, enviadas pelo governo Colombo, que ampliam a jornada de trabalho e alteram o
banco de horas, no âmbito das polícias civil e militar, bombeiros e Instituto Geral de
Perícias (IGP).
"Estou surpreso e indignado. Violaram o Regimento Interno. Não havia nenhum acordo
para isso. As MPs foram para o Plenário sem que a comissão deliberasse sobre as
matérias que contêm vários pontos obscuros. Cercearam o direito dos parlamentares da
Comissão de Trabalho de fazer o debate e apresentar emendas. Pretendo levar isso à
Comissão de Ética", protestou o deputado estadual Dirceu Dresch (PT).
Conforme o conteúdo das medidas provisórias, as matérias deveriam ser deliberadas
nas comissões de Constituição e Justiça; Finanças e Tributação; Trabalho,
Administração e Serviço Público.
Na manhã desta terça-feira (17), as MPs voltaram a ser discutidas e aprovadas na
Comissão de Constituição e Justiça, já que receberam emendas na Comissão de
Finanças na semana passada. Na sequência, deveriam ser encaminhadas para a
Comissão de Trabalho, mas foram direto para o Plenário, onde acabaram aprovadas por
maioria, sob protesto de centenas de servidores que lotaram as galerias e o hall do
Parlamento.
Defesa de mais policiais
Para Dresch, a implantação da jornada de 24 horas de trabalho por 48 horas de folga,
estabelecida pela MP 202, significa que o policial militar terá uma jornada de trabalho
semanal de 74 horas, no lugar das 40 horas previstas na legislação atual. "Mudar escala
de trabalho não vai resolver a questão da segurança, o que vai melhorar é mais policial
na rua. Santa Catarina tem a metade dos policiais necessários. Em 2002 eram 13 mil
policiais, hoje temos 10,4 mil e, se nada for feito, em 2016 teremos pouco mais de 9
mil. O governo não precisa crucificar o policial, precisa sim chamar os mais de mil
candidatos aprovados no ultimo concurso público", protesta Dresch.
PSDB-SC celebra marca histórica de 100 mil filiados com
confraternizações pelo Estado
Maravilha e Caçador receberão as primeiras confraternizações tucanas neste
sábado, dia 21
O PSDB de Santa Catarina tem motivos de sobra para comemorar em 2015. Afinal,
recentemente contabilizou mais de 6,5 mil novas filiações, o que fez o partido romper a
barreira histórica de 100 mil filiados no Estado (leia mais aqui).
Para celebrar este e outros feitos, e também para iniciar as tradicionais festas de final de
ano, o presidente estadual do partido, deputado Marcos Vieira - que assumiu o
comando da sigla em junho - está organizando uma série de confraternizações pelo
Estado, que também contarão com outras lideranças tucanas.
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As primeiras ocorrem neste sábado, dia 21, nas cidades de Maravilha e Caçador.
"Queremos celebrar com todos os tucanos esse ano difícil, sim, mas de importantes
feitos para o PSDB de Santa Catarina, fruto de muito trabalho e dedicação de cada
filiado", ressaltou o presidente Marcos Vieira, lembrando ainda que a ideia nesses
encontros é realmente celebrar entre amigos: "É uma festa, um encontro das lideranças
regionais, dos novos e dos antigos filiados com nossos deputados, senadores, prefeitos.
O trabalho já foi feito, e muito bem feito, por sinal. O nosso PSDB termina o ano forte e
entrará ainda mais forte em 2016", disse o deputado tucano.
Em Maravilha, no Extremo-Oeste, o encontro está marcado para às 10h de sábado, no
CTG Juca Ruivo, reunindo filiados dos 22 municípios que formam as regionais de
Maravilha e Palmitos. No mesmo dia, mas a partir das 19h, a celebração será em
Caçador, no Vale do Contestado, na Churrascaria Bochas, com os tucanos que
representam as 14 cidades que formam as regionais de Caçador e Videira.
Agende-se
Confraternização PSDB-SC
Maravilha
Sábado, 10h
CTG Juca Ruivo
Regionais de Maravilha e Palmitos
Caçador
Sábado, 19h
Churrascaria Bochas
Regionais de Caçador e Videira
Legislativo aprova conversão das SDRs em Agências de
Desenvolvimento
Os deputados aprovaram por 31 votos a quatro o Projeto de Lei nº 260/2015, do
governador Raimundo Colombo, que transforma as Secretarias de
Desenvolvimento Regionais (SDRs) em Agências de Desenvolvimento Regionais
(ADRs).
De acordo com o projeto, serão extintos 106 dos 455 cargos comissionados e 136 das
468 funções gratificadas das SDRs, totalizando uma economia anual de R$ 5 milhões.
“Não é com essa proposta que vamos descentralizar, a decisão que antes era na ponta da
linha passa a ser centralizada”, criticou Fernando Coruja (PMDB).
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Darci de Matos (PSD) discordou do colega. “Vamos continuar proporcionando a
descentralização, economizando R$ 5 milhões da Fonte 100 por ano e mantendo as
agências no interior do estado”, ponderou Darci. Valdir Cobalchini (PMDB) também
defendeu o projeto do governo. “O PMDB não é contra a diminuição da estrutura. Se
tiver de diminuir mais somos totalmente favoráveis, mas vamos continuar discutindo a
questão de lotação dos servidores que ficam no limbo”, avisou Cobalchini.
Ana Paula Lima (PT) defendeu a extinção das SDRs. “Elas não atendem a comunidade
e são um cabide de emprego”, garantiu. Luciane Carminatti (PT) também defendeu a
extinção das regionais. “A maior redução é do poder de decisão. Antes as SDRs tinham
30 competências, agora serão apenas 13, os conselhos tinham nove competências, terão
cinco. Se não vão decidir nada, para quê agência?”, perguntou Carminatti.
João Amin (PP) argumentou que as SDRs deveriam ser substituídas pelas regiões
metropolitanas. “Em 2014, com as regionais já esvaziadas, foram gastos R$ 418
milhões com a manutenção das SDRs”, criticou João Amin. Leonel Pavan (PSDB)
afirmou que as SDRs perderam a finalidade para a qual foram criadas. “Chegaram ao
descrédito, não tiveram mais os recursos e os conselhos não se reuniram mais”, disse
Pavan.
Cesar Valduga (PCdoB) repercutiu o relatório do Tribunal de Constas do Estado
(TCE) sobre o desempenho das SDRs nos primeiros cinco anos de funcionamento. “Os
gastos com a manutenção foram de R$ 638 milhões, são gastos desproporcionais aos
investimentos e refletem o caráter conservador da política catarinense”, avaliou
Valduga.
Subvenção social
Dirceu Dresch (PT)
denunciou na tribuna o
uso político de
recursos do
Fundosocial. “Boa
parte dos deputados
estaria recebendo uma
tal de subvenção
social, poucos não
estariam recebendo
essa subvenção, não
quero acreditar que o
governo usa isso para
pressionar os
deputados, vamos ficar de olho, isto é muito grave”, declarou Dresch.
Fato esquisito
Coruja denunciou na tribuna que a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço
Público fez uma reunião virtual e não discutiu o teor das Medidas Provisórias que
alteraram a jornada de trabalho e o banco de horas da Polícia Militar e Bombeiro
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Militar, Polícia Civil e Instituto Geral de Perícias (IGP). “Só foi assinado, não teve
reunião, a reunião foi virtual”, afirmou o deputado.
Dresch concordou com Coruja e cobrou o cumprimento do Regimento Interno. “Isso já
ocorreu em outros projetos, estou revoltado”, disse o representante de Saudades,
avisando que pode recorrer ao Judiciário para questionar a validade da reunião virtual.
MPs aprovadas
Os deputados ainda aprovaram as MPs nºs 201/2015, 202/2015 e 203/2015, que,
respectivamente, dispõem sobre as formas de cumprimento da jornada de trabalho e o
banco de horas no âmbito do Instituto Geral de Perícias; dispõe sobre as formas de
cumprimento da jornada de trabalho e o banco de horas no âmbito das instituições
militares estaduais; e dispõe sobre as formas de cumprimento da jornada de trabalho e o
banco de horas no âmbito da Polícia Civil do Estado de Santa Catarina.
POLÍTICA
MPs da Segurança Pública são aprovadas
Apesar da pressão dos servidores da Segurança Pública que lotaram as dependências da
Assembleia Legislativa (Alesc), os deputados aprovaram, na sessão desta terça-feira
(17), as três Medidas Provisórias (MPs) que alteram a jornada de trabalho e banco de
horas, no âmbito das polícias Civil e Militar, bombeiros e Instituto Geral de Perícias
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(IGP). Com isso, as MPs 201, 202, 203 foram transformadas em leis e serão
encaminhadas para a sanção do governador Raimundo Colombo.
Desde a manhã, quando as matérias foram apreciadas e aprovadas na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ), os servidores permaneceram mobilizados na Alesc. Com a
aprovação das MPs, muitos se revoltaram e jogaram cédulas falsas de R$ 100, com a
reprodução da imagem de Colombo, dentro do plenário, em protesto contra a decisão.
Apesar da tensão, não foram registrados incidentes.
Durante a votação das medidas, a oposição, por meio da deputada Luciane Carminatti
(PT), defendeu a retirada das MPs. Já os deputados Dirceu Dresch (PT) e Fernando
Coruja (PMDB) reclamaram que a reunião da Comissão de Trabalho, Administração e
Serviço Público, que apreciou as propostas, foi realizada de forma virtual, ou seja,
apenas com a coleta das assinaturas dos parlamentares favoráveis à aprovação das MPs.
“Não participei da votação desse projeto na Comissão de Trabalho. Irei, inclusive,
estudar medidas judiciais sobre isso”, anunciou Dresch. “Só fui avisado de que não
haveria a reunião da comissão e que ocorreria apenas a coleta de assinaturas. Não se
pode debater medidas importantes como essas dessa maneira. Fui cerceado no meu
direito de voto na comissão”, completou Fernando Coruja.
Placares
Na votação da MP 201/2015, que trata sobre as formas de cumprimento da jornada de
trabalho e o banco de horas no âmbito do Instituto Geral de Perícias (IGP), 24
deputados foram favoráveis e 11 contrários. Votaram contra a proposta Ana Paula
Lima (PT), Cesar Valduga (PCdoB), Cleiton Salvaro (PSB), Dirceu Dresch (PT),
Fernando Coruja (PMDB), Gean Loureiro (PMDB), Julio Ronconi (PSB), Luciane
Carminatti, Mário Marcondes (PR), Neodi Saretta (PT) e Padre Pedro Baldissera
(PT)
A MP 202/2015 trata do mesmo assunto na Polícia Militar e Corpo de Bombeiros
Militar. Luciane Carminatti novamente defendeu a retirada da medida, afirmando que a
proposta aumenta a carga horária dos policiais e bombeiros. “É qualidade de vida e
saúde das pessoas que defendem as nossas vidas que estão em jogo”, disse. “Os
policiais e bombeiros não são responsáveis pela falta de efetivo. O culpado disso é o
Estado. Essa conta não pode ser paga pelo servidor.” A medida foi aprovada por 24 a
12, com os votos contrários de Ana Paula Lima (PT), Cesar Valduga (PCdoB),
Cleiton Salvaro (PSB), Dirceu Dresch (PT), Fernando Coruja (PMDB), Gean
Loureiro (PMDB), Julio Ronconi (PSB), Luciane Carminatti (PT), Mário Marcondes
(PR), Neodi Saretta (PT), Padre Pedro Baldissera (PT) e Ricardo Guidi (PPS).
Na MP 203/2015, específica para os policiais civis, foram 21 votos a favor e 13
contrários. Mário Marcondes (PR) afirmou que faltou ao Executivo esclarecer as MPs
para os parlamentares. Votaram contra Ana Paula Lima (PT), Cesar Valduga
(PCdoB), Cleiton Salvaro (PSB), Dirceu Drresch (PT), Fernando Coruja (PMDB),
Gean Loureiro (PMDB), Julio Ronconi (PSB), Luciane Carminatti (PT), Mário
Marcondes (PR), Neodi Saretta (PT), Padre Pedro Baldissera (PT), Ricardo Guidi
(PPS) e Rodrigo Minotto (PDT).
30
O deputado Silvio Dreveck (PP), líder do governo na Alesc, ressaltou que os deputados
tiveram tempo, desde a chegada das MPs, em agosto, para analisar e debater as medidas.
“Sempre há contestações, mas tudo foi deliberado de forma democrática”, disse o
parlamentar.
O presidente da Associação dos Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc), Elisandro
Lotin de Souza, afirmou que a aprovação das medidas é injusta com os policiais e disse
que a categoria vai recorrer à Justiça para contestá-las. "Nós vamos continuar
mobilizados, mostrando para a sociedade o prejuízo que a implantação dessas medidas
causam não só para a categoria, mas para toda a população catarinense".
Vitória na jornada de trabalho
Na manhã desta terça, antes da reunião da CCJ, os diretores da Aprasc foram até o
gabinete da presidência da Alesc e conseguiram apoio dos líderes dos partidos para uma
emenda que garantiu o fim da escala 24X48 na PM e no Corpo de Bombeiros. De
acordo com o texto, aprovado em plenário, esta escala tem prazo final no início de
agosto de 2016. “É uma conquista importante e deve ser comemorada, especialmente
porque é fruto dessa mobilização dos praças que se repete pela terceira semana
consecutiva, além do nosso trabalho na mídia e nas regionais. Esperamos que o governo
e os comandos honrem a palavra e cumpram a lei que bota um fim na escravidão dentro
das corporações”, declarou o cabo Everson Henning, coordenador de imprensa da
Aprasc.
Na pauta, ainda estava o PLC 035/2015, que mexe nos direitos previdenciários dos
servidores, mas foi retirado após intensa pressão de todos as categorias presentes. A
Aprasc estuda agora medidas jurídicas para contestar pontos da MP 202. “Vamos
manter nossa campanha de alerta à sociedade sobre os riscos que esta medida representa
para o trabalho da PM e do Bombeiro. Vamos também impetrar ação contra a Lei
614/2013, que implementou o subsídio, além de contestar problemas formais no trâmite
da MP 202 na Alesc, problemas esses apontados por alguns parlamentares, como o
deputado Fernando Coruja (PMDB)”, afirmou o cabo Elisandro Lotin, presidente da
Aprasc.
Legislativo aprova conversão das SDRs em Agências de
Desenvolvimento
Serão extintos 106 dos
455 cargos comissionados
e 136 das 468 funções
Os deputados aprovaram
por 31 votos a quatro o
Projeto de Lei nº 260/2015,
do governador Raimundo
Colombo, que transforma
as Secretarias de
31
Desenvolvimento Regionais (SDRs) em Agências de Desenvolvimento Regionais
(ADRs). De acordo com o projeto, serão extintos 106 dos 455 cargos comissionados e
136 das 468 funções gratificadas das SDRs, totalizando uma economia anual de R$ 5
milhões. “Não é com essa proposta que vamos descentralizar, a decisão que antes era na
ponta da linha passa a ser centralizada”, criticou Fernando Coruja (PMDB).
Darci de Matos (PSD) discordou do colega. “Vamos continuar proporcionando a
descentralização, economizando R$ 5 milhões da Fonte 100 por ano e mantendo as
agências no interior do estado”, ponderou Darci. Valdir Cobalchini (PMDB) também
defendeu o projeto do governo. “O PMDB não é contra a diminuição da estrutura. Se
tiver de diminuir mais somos totalmente favoráveis, mas vamos continuar discutindo a
questão de lotação dos servidores que ficam no limbo”, avisou Cobalchini.
Ana Paula Lima (PT) defendeu a extinção das SDRs. “Elas não atendem a comunidade
e são um cabide de emprego”, garantiu. Luciane Carminatti (PT) também defendeu a
extinção das regionais. “A maior redução é do poder de decisão. Antes as SDRs tinham
30 competências, agora serão apenas 13, os conselhos tinham nove competências, terão
cinco. Se não vão decidir nada, para quê agência?”, perguntou Carminatti.
João Amin (PP) argumentou que as SDRs deveriam ser substituídas pelas regiões
metropolitanas. “Em 2014, com as regionais já esvaziadas, foram gastos R$ 418
milhões com a manutenção das SDRs”, criticou João Amin. Leonel Pavan (PSDB)
afirmou que as SDRs perderam a finalidade para a qual foram criadas. “Chegaram ao
descrédito, não tiveram mais os recursos e os conselhos não se reuniram mais”, disse
Pavan.
Cesar Valduga (PCdoB) repercutiu o relatório do Tribunal de Constas do Estado (TCE)
sobre o desempenho das SDRs nos primeiros cinco anos de funcionamento. “Os gastos
com a manutenção foram de R$ 638 milhões, são gastos desproporcionais aos
investimentos e refletem o caráter conservador da política catarinense”, avaliou
Valduga.
Subvenção social
Dirceu Dresch (PT) denunciou na tribuna o uso político de recursos do Fundosocial.
“Boa parte dos deputados estaria recebendo uma tal de subvenção social, poucos não
estariam recebendo essa subvenção, não quero acreditar que o governo usa isso para
pressionar os deputados, vamos ficar de olho, isto é muito grave”, declarou Dresch.
Fato esquisito
Coruja denunciou na tribuna que a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço
Público fez uma reunião virtual e não discutiu o teor das Medidas Provisórias que
alteraram a jornada de trabalho e o banco de horas da Polícia Militar e Bombeiro
Militar, Polícia Civil e Instituto Geral de Perícias (IGP). “Só foi assinado, não teve
reunião, a reunião foi virtual”, afirmou o deputado.
Dresch concordou com Coruja e cobrou o cumprimento do Regimento Interno. “Isso já
ocorreu em outros projetos, estou revoltado”, disse o representante de Saudades,
avisando que pode recorrer ao Judiciário para questionar a validade da reunião virtual.
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MPs aprovadas
Os deputados ainda aprovaram as MPs nºs 201/2015, 202/2015 e 203/2015, que,
respectivamente, dispõem sobre as formas de cumprimento da jornada de trabalho e o
banco de horas no âmbito do Instituto Geral de Perícias; dispõe sobre as formas de
cumprimento da jornada de trabalho e o banco de horas no âmbito das instituições
militares estaduais; e dispõe sobre as formas de cumprimento da jornada de trabalho e o
banco de horas no âmbito da Polícia Civil do Estado de Santa Catarina.
SDRs viram agências
Sessão da Alesc
garantiu a mudança
que Colombo queria
nas secretarias
As secretarias de
desenvolvimento
regional passarão por
transformações e serão
denominadas
Agências de
Desenvolvimento
Regional (AGR) em
breve. A Assembleia
Legislativa de Santa
Catarina (Alesc)
aprovou na terça-feira
(17) o projeto de lei do
Executivo que fazia as
mudanças nas estruturas regionais e o documento segue para sanção do governador
Raimundo Colombo (PSD). Apenas quatro deputados do PT votaram contra o projeto:
Ana Paula Lima, Dirceu Dresch, Luciane Carminatti e Padre Pedro.
Agora AGRs
Deputados do PMDB chegaram a ameaçar votar contra o projeto, pois defendiam o
modelo original das SDRs criado por Luiz Henrique da Silveira (PMDB). Já alguns do
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PP, partido que sempre foi contrário as secretarias, defendiam a extinção total dessas
estruturas. Mas com um adiamento da votação (era para ser no começo do mês) e uma
boa conversa, o PSD conseguiu unir a base aliada e nenhum governista teve a coragem
de votar contra.
Gaspar Alto
Representantes do Deter e da Prefeitura de Gaspar farão uma reunião com a
comunidade do Gaspar Alto nesta quarta-feira (18) à tarde, dentro do bairro, para tratar
da linha intermunicipal Gaspar Alto-Blumenau, desativada em 30 de outubro com a
saída da empresa Santa Teresinha. A presidente da Associação de Moradores, Ágata
Baader, pretende mostrar como o descaso das autoridades deixou diversos moradores
sem nenhum tipo de locomoção para fora da comunidade.
Ponte do Vale
O prefeito Celso Zuchi (PT) foi convidado para participar da reunião no Gaspar Alto.
Não estará presente porque viajou para Brasília nesta quarta-feira (18), quando se reúne
com o deputado federal Décio Lima (PT) para tratar de diversos assuntos da cidade. O
cardápio principal do encontro, obviamente, é a Ponte do Vale.
Auxílio Jurídico
Não foi desta vez. O projeto de lei que concede auxílio jurídico ao prefeito, vice,
secretários e vereadores foi retirado da pauta de terça-feira (17). Segundo o líder do
governo, Amarildo Rampelotti (PT) o motivo da retirada não foi apenas o risco de
derrota: o prefeito Celso Zuchi (PT) teria apresentado a proposta na Associação dos
Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi). Os outros prefeitos da região teriam
gostado da ideia e aguardam a aprovação em Gaspar para encaminhar propostas
semelhantes em suas câmaras.
Novela
A tragédia de 2008 continua gerando notícias negativas, sete anos depois. Desta vez, o
Ministério Público entrou com uma ação civil pública contra Paulo Drun (PSDB), ex-
coordenador de Defesa Civil, acusado de alterar a lista das pessoas que deveriam
receber as casas por doações. A reconstrução do Baú gerou outras denúncias, uma delas
fez com que o Ministério da Integração Nacional pedisse o dinheiro investido de volta.
POLÍTICA
Deputados estaduais aprovam MPs que aumentará carga
horária de policiais
Apesar da pressão dos servidores da Segurança Pública que lotaram as dependências da
Assembleia Legislativa (Alesc), os deputados aprovaram, na sessão desta terça-feira
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(17), as três Medidas Provisórias (MPs) que alteram a jornada de trabalho e banco de
horas, no âmbito das polícias Civil e Militar, bombeiros e Instituto Geral de Perícias
(IGP). Com isso, as MPs 201, 202, 203 foram transformadas em leis e serão
encaminhadas para a sanção do governador Raimundo Colombo.
Desde a manhã, quando as matérias foram apreciadas e aprovadas na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ), os servidores permaneceram mobilizados na Alesc. Com a
aprovação das MPs, muitos se revoltaram e jogaram cédulas falsas de R$ 100, com a
reprodução da imagem de Colombo, dentro do plenário, em protesto contra a decisão.
Apesar da tensão, não foram registrados incidentes.
Durante a votação das medidas, a oposição, por meio da deputada Luciane Carminatti
(PT), defendeu a retirada das MPs. Já os deputados Dirceu Dresch (PT) e Fernando
Coruja (PMDB) reclamaram que a reunião da Comissão de Trabalho, Administração e
Serviço Público, que apreciou as propostas, foi realizada de forma virtual, ou seja,
apenas com a coleta das assinaturas dos parlamentares favoráveis à aprovação das MPs.
“Não participei da votação desse projeto na Comissão de Trabalho. Irei, inclusive,
estudar medidas judiciais sobre isso”, anunciou Dresch. “Só fui avisado de que não
haveria a reunião da comissão e que ocorreria apenas a coleta de assinaturas. Não se
pode debater medidas importantes como essas dessa maneira. Fui cerceado no meu
direito de voto na comissão”, completou Fernando Coruja.
Placares
Na votação da MP 201/2015, que trata sobre as formas de cumprimento da jornada de
trabalho e o banco de horas no âmbito do Instituto Geral de Perícias (IGP), 24
deputados foram favoráveis e 11 contrários. Votaram contra a proposta Ana Paula
Lima (PT), Cesar Valduga (PCdoB), Cleiton Salvaro (PSB), Dirceu Dresch (PT),
Fernando Coruja (PMDB), Gean Loureiro (PMDB), Julio Ronconi (PSB), Luciane
Carminatti, Mário Marcondes (PR), Neodi Saretta (PT) e Padre Pedro Baldissera
(PT)
A MP 202/2015 trata do mesmo assunto na Polícia Militar e Corpo de Bombeiros
Militar. Luciane Carminatti novamente defendeu a retirada da medida, afirmando que a
proposta aumenta a carga horária dos policiais e bombeiros. “É qualidade de vida e
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saúde das pessoas que defendem as nossas vidas que estão em jogo”, disse. “Os
policiais e bombeiros não são responsáveis pela falta de efetivo. O culpado disso é o
Estado. Essa conta não pode ser paga pelo servidor.” A medida foi aprovada por 24 a
12, com os votos contrários de Ana Paula Lima (PT), Cesar Valduga (PCdoB),
Cleiton Salvaro (PSB), Dirceu Dresch (PT), Fernando Coruja (PMDB), Gean
Loureiro (PMDB), Julio Ronconi (PSB), Luciane Carminatti (PT), Mário Marcondes
(PR), Neodi Saretta (PT), Padre Pedro Baldissera (PT) e Ricardo Guidi (PPS).
Na MP 203/2015, específica para os policiais civis, foram 21 votos a favor e 13
contrários. Mário Marcondes (PR) afirmou que faltou ao Executivo esclarecer as MPs
para os parlamentares. Votaram contra Ana Paula Lima (PT), Cesar Valduga
(PCdoB), Cleiton Salvaro (PSB), Dirceu Drresch (PT), Fernando Coruja (PMDB),
Gean Loureiro (PMDB), Julio Ronconi (PSB), Luciane Carminatti (PT), Mário
Marcondes (PR), Neodi Saretta (PT), Padre Pedro Baldissera (PT), Ricardo Guidi
(PPS) e Rodrigo Minotto (PDT).
O deputado Silvio Dreveck (PP), líder do governo na Alesc, ressaltou que os deputados
tiveram tempo, desde a chegada das MPs, em agosto, para analisar e debater as medidas.
“Sempre há contestações, mas tudo foi deliberado de forma democrática”, disse o
parlamentar.
O presidente da Associação dos Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc), Elisandro
Lotin de Souza, afirmou que a aprovação das medidas é injusta com os policiais e disse
que a categoria vai recorrer à Justiça para contestá-las. “Nós vamos continuar
mobilizados, mostrando para a sociedade o prejuízo que a implantação dessas medidas
causam não só para a categoria, mas para toda a população catarinense”
ABIH-SC comemora 50 anos e recebe homenagem do
Legislativo
Samuel Koch.presidente da ABIH-SC recebe homenagem da Assembleia Legislativa
Florianópolis - A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa Catarina
(ABIH-SC) comemorou no último dia 5 de setembro 50 anos de fundação e foi
homenageada pela Assembleia Legislativa na noite dessa terça-feira (17). "A ABIH é
muito importante para o turismo, sua evolução nas últimas cinco décadas está ligada à
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trajetória de fortalecimento associativo do setor", declarou Leonel Pavan (PSDB),
acrescentando que apesar da crise, "o mercado do turismo segue em expansão".
O presidente da ABIH-SC, Samuel Koch, destacou o esforço de modernização e
qualificação do setor empreendido pela entidade e elogiou a parceria com o poder
público estadual e municipais. "Fizemos um trabalho intenso com os governos para que
os turistas cheguem em qualquer destino de Santa Catarina", relatou Koch, que
ponderou que o turismo também fomenta outras atividades, como o comércio.
Pavan rememorou na tribuna o tempo de prefeito de Balneário Camboriú e reconheceu a
importância da atuação conjunta entre municípios, estado e a rede hoteleira. "Atuamos
em parceria permanente, quando era prefeito eu já dizia que investir no turismo é
investir nas pessoas e que se a cidade for boa para o povo que nela mora, também será
boa para o turista", afirmou o ex-prefeito.
O deputado também ressaltou o papel da Univali, pioneira na formação de profissionais
para atuarem no setor. "A criação do Curso de Turismo e Hotelaria em 1990 levou ao
amadurecimento do setor e motivou a abertura de outros cursos no estado e no país",
avaliou Pavan. Atualmente, a Univali oferece graduação, mestrado e doutorado na área.
"Nesses 25 anos, o curso formou 1.700 bacharéis, que atuam no mercado nacional e
internacional", enfatizou o ex-governador.
Luiz Carlos Nunes, ex-presidente estadual e nacional da ABIH, observou que muita
coisa mudou na rede hoteleira nos últimos 50 anos. "Saímos de uma era com
transmissão de televisão em cores para um tempo de mídias sociais, criando um novo
relacionamento com consumidores", analisou Nunes, que agradeceu a homenagem do
Legislativo. "O reconhecimento indica que o trabalho valeu a pena", afirmou.
Prestigio em alta
Prestigiaram a homenagem à ABIH proposta por Pavan o deputado Gean Loureiro
(PMDB), presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente, a secretária-adjunta do
Turismo, Cultura e Desporto, Simone Cristina Vieira Machado, além de representantes
da Fecomércio, da ONG Floripamanhã, da CDL de Florianópolis, da Federação de
Hotéis do estado, do Sebrae, do Conselho Metropolitano da Grande Florianópolis, do
Sindimóveis, do Conselho Regional dos Representantes Comerciais, da Associação
Catarinense de Imprensa, do Floripa Convention Bureau e do Corpo de Bombeiros
Militares.
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Homenageados da noite
Samuel Koch, diretor-presidente da
ABIH-SC
Geraldo Linzmeyer, membro da
Associação Brasileira da Indústria de Hotéis
(ABIH)
Orivaldo Besen, vice-presidente da
Fecomércio
Hamilton Peluso, representante da
Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e
Similares do Estado de Santa Catarina
(Fhoresc)
Mário Cesar dos Santos, reitor da Univali
Luiz Carlos Nunes, presidente da ABIH-SC 1994/1998 e da ABIH nacional
2002/2004
Egon Prochnow - in memoriam, presidente da ABIH-SC 1983/1985
Valter José da Luz - in memoriam, membro fundador da ABIH-SC
Odson Cardoso, ex-presidentes da ABIH-SC
Francisco de Paula Moraes Vaz, ex-presidentes da ABIH-SC
Ony de Carvalho, ex-presidentes da ABIH-SC
João Moura Neto, ex-presidentes da ABIH-SC
Volnei José Koch, ex-presidentes da ABIH-SC
Edson Ziolkowski, ex-presidentes da ABIH-SC
João Eduardo Amaral Moritz, ex-presidentes da ABIH-SC
Wilson Luiz Machado de Macedo, ex-presidentes da ABIH-SC
Homenagem às mulheres, estudantes, profissionais, empresários, empreendimentos
e autoridades que fazem parte da hotelaria e turismo no estado e no país
Maria Helena Petry Makowiecky
Silvia Regina Cabral, professora da Univali
Osmar de Souza Nunes Filho
Vinicius Lummertz, presidente da Embratur
Rogério Siqueira, representante do Beto Carrero World
Valdir Walendowsky, presidente da Santur
Homenagem a ex-funcionários, membros das diretorias, consultores, fornecedores,
clientes e patrocinadores, atual diretoria e colaboradores
Guilherme Petry Makowiecky
Juliana Bossi
Lúcia Biazus
Vânia Monteiro.
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DESTAQUES
Projeto assegura participação social na elaboração de leis na
Assembleia de SC
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gelson Merisio (PSD), protocolou,
nesta quarta-feira (18), um projeto de resolução (PRS) que altera o Regimento Interno
da Casa para permitir a manifestação de representantes de entidades organizadas da
sociedade civil em proposições nas quais tenham interesse.
O objetivo, segundo o autor da proposta, é garantir a atuação direta da sociedade civil
organizada no processo legislativo. "Permite maior legitimidade às decisões do Poder
Legislativo, além de contribuição substancial na elaboração de leis mais técnicas,
eficazes e benéficas para a população catarinense", destacou Merisio na justificativa do
projeto.
A matéria foi subscrita pelos deputados Mauro de Nadal (PMDB) e Marcos Vieira
(PSDB), que presidem as comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Finanças e
Tributação (CFT), respectivamente . "É uma abertura à sociedade civil organizada para
aprimorarmos projetos que têm impacto na vida dos catarinenses. Fortalece a relação
com o Parlamento e garante a ampla participação", frisou Nadal. Na opinião de Vieira,
o projeto "permite dar amplitude ao debate com a sociedade catarinense."
Proposta
O projeto de resolução assegura às entidades da sociedade civil, devidamente
regularizadas, o direito de se manifestarem formalmente quanto a assuntos nos quais
tenham interesse durante a tramitação de proposições na Alesc, demonstrada a
pertinência temática.
De acordo com a proposta, a manifestação deve ser apresentada após a análise da
Comissão de Constituição e Justiça, no prazo de 15 dias. Cada colegiado deverá se
pronunciar somente sobre matéria de sua competência. É facultado ao relator na
comissão temática o aproveitamento da manifestação.
"As entidades cadastradas receberão uma notificação sobre as matérias que dão entrada
na Casa, de acordo com os temas de interesse. Quando o projeto chegar à comissão de
mérito, elas terão quinze dias para se manifestar, apresentar sugestões de
aprimoramento do texto, com a garantia de que a proposição não será votada nesse
período. Assim, nenhuma matéria será aprovada sem pleno conhecimento da sociedade.
É uma forma democrática e legal de garantir a participação social", ressaltou Merisio.
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A expectativa do autor da matéria é aprová-la em Plenário ainda este ano. "Dessa forma,
poderíamos fazer a estruturação necessária e o cadastramento das entidades durante o
recesso para, a partir de fevereiro de 2016, iniciarmos a nova sessão legislativa com a
participação plena das entidades", disse.
Repercussão
A iniciativa foi elogiada por representantes de entidades da sociedade civil organizada
presentes no ato de assinatura do projeto, realizado no gabinete da Presidência da Alesc
na manhã desta quarta-feira.
"É mais uma forma de acessar a sociedade, de consultar associações participativas e dar
publicidade à legislação. O importante é que haja observância da Constituição e que não
haja surpresa na apresentação de projetos. Tudo que vier nesse sentido agrada e soma às
intenções da sociedade de participar cada vez mais da formação do processo
legislativo", comentou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC),
Tullo Cavallazzi Filho.
Para o presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Atanázio dos
Santos Netto, a medida do Poder Legislativo é uma demonstração de transparência. "É
uma abertura a todas as entidades organizadas que representam o setor produtivo do
estado. Vem em um momento muito interessante, oportuno, em que o país precisa de
ações para garantir a participação efetiva da sociedade na construção do que é melhor
para todos", garante.
A reunião também foi prestigiada por representantes das seguintes entidades:
· Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc)
· Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina
(Fecomércio-SC)
· Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc)
· Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC)
· Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc)
· Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina (Adepol)
· Associação de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar de
Santa Catarina (Acorsc)
· Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc)
· Federação dos Engenheiros Agrônomos de Santa Catarina (Feagro)
· Associação Catarinense Engenheiros (ACE)
· Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado de Santa
Catarina (Fetaesc)
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· Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas de Santa Catarina
(Feapesc)
· Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc)
· Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do
Estado de Santa Catarina (FeticomSC)
· Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC)
· Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina (CRM)
· Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa
Catarina (Fetransesc)
· Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina
(Fampesc)
· Associação Catarinense de Relações Institucionais e Governamentais (Acrig)
· Associação dos Servidores Civis da Segurança Pública de Santa Catarina
(Assesp)
Foto: Fábio Queiroz/Agência AL
Fonte:Ludmilla Gadotti/ Agência AL
Transformação de SDRs vai gerar economia de 5 milhões
Agências regionais
Depois de muita discussão e acordos, a
Assembleia Legislativa aprovou o
Projeto de Lei nº 260/2015, do
governador Raimundo Colombo, que
transforma as secretarias de
Desenvolvimento Regionais (SDRs) em
Agências de Desenvolvimento Regionais
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(ADRs). De acordo com o projeto, serão extintos 106 dos 455 cargos comissionados e
136 das 468 funções gratificadas das SDRs, totalizando uma economia anual de R$ 5
milhões.
Decisão acertada
O governador Raimundo Colombo (PSD) enfrentou muita resistência para aprovar este
projeto que transforma as Secretarias de Desenvolvimento Regionais (SDRs) em
Agências de Desenvolvimento Regionais (ADRs), mas sem dúvidas foi uma decisão
acertada, não só pela economia, mas como uma resposta à sociedade, afinal tinha sido
uma promessa de campanha do governador Colombo. As ex-SDRs perderam a sua
verdadeira função há muito tempo, serviam mesmo como cabide de empregos para os
partidos. As decisões sobre projetos e investimentos são todas decididas em
Florianópolis no Centro Administrativo pelo governador.
Mazzioni vai à reeleição
O PMDB de Cordilheira Alta deve se reunir
ainda este mês para bater o martelo e apoiar,
irrestritamente, a reeleição do prefeito Alceu
Mazzioni. Líderes peemedebistas tem a
convicção que Mazzioni fez um excelente
governo, dando um choque de gestão no
município. Graças a Mazzioni, o município
está com um bom caixa e as obras
acontecendo. Pesquisas mostram uma
aprovação do governo Mazzioni, nunca antes
vista. Como diz o ditado popular: “Em time que está ganhando não se mexe”.
Não vai à reeleição
Conversas extraoficiais dão conta que o prefeito de Lajeado Grande, Valmir Locatelli
(PDT), não vai à reeleição. Locatelli está preparando um sucessor e vai cuidar dos seus
negócios particulares. Quem deve vir forte para esta eleição municipal é o vice-prefeito
Nei Dal Magro (PT). Resta saber se terá apoio de Locatelli, já que pelas conversas de
bastidores cada um deve seguir o seu projeto político.
Denúncia
O deputado Dirceu Dresch (PT) denunciou na tribuna o uso político de recursos do
Fundo Social. “Boa parte dos deputados estaria recebendo uma tal de subvenção social,
poucos não estariam recebendo essa subvenção, não quero acreditar que o governo usa
isso para pressionar os deputados, vamos ficar de olho, isto é muito grave”, declarou
Dresch.
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Servidores da segurança
Os servidores da Segurança Pública lotaram as dependências da Assembleia Legislativa
(Alesc), e fizeram pressão para que não fosse aprovada as três Medidas Provisórias
(MPs) que alteram a jornada de trabalho e banco de horas, no âmbito das polícias Civil
e Militar, bombeiros e Instituto Geral de Perícias (IGP), mas não teve resultado, porque
os deputados aprovaram as medidas. Com isso, as MPs 201, 202, 203 foram
transformadas em leis e serão encaminhadas para a sanção do governador Raimundo
Colombo.
Injusta
O presidente da Associação dos Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc), Elisandro
Lotin de Souza, afirmou que a aprovação das medidas é injusta com os policiais e disse
que a categoria vai recorrer à Justiça para contestá-las. "Nós vamos continuar
mobilizados, mostrando para a sociedade o prejuízo que a implantação dessas medidas
causam, não só para a categoria, mas para toda a população catarinense", afirmou.
Plano Estadual de Educação
A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa aprovou emendas ao
Plano Estadual de Educação. O documento prevê as principais diretrizes para a
educação catarinense para os próximos dez anos. As 22 mudanças aprovadas na CCJ
foram apresentadas por vários parlamentares na Comissão de Educação e acatadas pelo
relator, deputado Valdir Cobalchini (PMDB). O projeto está pronto para a votação em
Plenário.
Cadastramento biométrico
Um convênio firmado entre o Tribunal Regional Eleitoral, Assembleia Legislativa e
Udesc vai garantir a contratação de 60 estudantes estagiários que vão colaborar no
processo de recadastramento eleitoral e cadastramento biométrico dos eleitores
catarinenses. A meta do Tribunal Superior Eleitoral é cadastrar 2 milhões e duzentos mil
eleitores em Santa Catarina, até o ano que vem.
PMDB fica no governo
Os caciques do PMDB nacional participaram do congresso nacional do PMDB,
promovido pela Fundação Ulysses Guimarães (FUG), quando ficou decidido que em
março o partido vai tomar a decisão sobre o rompimento com o PT ou não. Também foi
definido que seus diretórios estaduais se juntarão à voz das ruas contra Dilma, e as
críticas macroeconômicas ficarão por conta da cúpula, em Brasília. Mas sem largar o
osso, claro.
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Cenário péssimo
Um levantamento interno realizado pelo PMDB prevê cenário péssimo para qualquer
político em 2016, nas eleições municipais. Mas isto não precisa nem fazer
levantamento, é só ver o posicionamento dos nobres deputados a todos estes aumentos e
o imposto que o brasileiro está pagando, sem eles fazerem nada, apenas ficam olhando e
negociando cargos e emendas, o resultado não poderia ser outro. Como já tenho falado
em minha coluna, o eleitor nas próximas eleições quer mudança e vai apostar no novo.
Críticas
Não dá para entender esta posição do PMDB nacional de ficar no governo da presidente
Dilma Rouseff (PT), mas ao mesmo tempo criticar o governo. Primeiro que o PMDB é
governo, pois tem o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e segundo que tem vários
ministérios e cargos no governo federal. Uma pesquisa do PMDB indicou também que
92,3% dos brasileiros acham os políticos “bandidos”. Apenas 0,2% dos brasileiros
confiam neles. Vendo que a situação do governo Dilma não é nada boa, o PMDB quer
agora desgrudar sua imagem do governo e das críticas do eleitorado, para poder fazer
uma campanha eleitoral mais leve em 2016, e com isso eleger o maior número de
prefeitos, visando às eleições de 2018. Quem o PMDB quer enganar?
POLÍTICA
Ana Paula visita Hospital Referência em parto humanizado
A deputada estadual Ana
Paula Lima (PT), presidente da Comissão de
Saúde da Assembleia
Legislativa de Santa
Catarina, esteve em Belo
Horizonte, em Minas
Gerais, para visita técnica
no Hospital Sofia Feldman.
A unidade é referência no
país em humanização do
parto.
Ana Paula Lima conheceu
a atuação da instituição que atende cerca de 300 municípios e realiza quase mil partos
ao mês. “O que acompanhei nessa instituição é exemplo para todo o país. O tratamento
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respeitoso com as mulheres e bebês é o único caminho para um nascimento melhor”,
destacou a parlamentar que ainda ressaltou, “não é possível permitir que nos dias de
hoje as gestantes sejam submetidas a procedimentos contra a vontade e violentos. A
informação deve ser regra sempre”.
A deputada Ana Paula foi a proponente do I Congresso Nacional do Parto Humanizado
e também relatou favoravelmente o Projeto de Lei que dispõe sobre a presença de
doulas no acompanhamento dos partos hospitalares em Santa Catarina. “Havia ouvido
falar muito sobre o Sofia Feldman, por isso quis conhecer de perto, ver a realidade que
mães e funcionários do hospital vivem. Somente conhecendo esses exemplos é que
poderemos legislar adequadamente para nossa população”, afirma.
O hospital atende exclusivamente pelo SUS e possui 150 leitos, destes 60 obstétricos,
41 em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal, 36 em Unidade de Cuidados
Intermediários Neonatais e 13 de outras clínicas. Na unidade as gestantes têm acesso ao
Centro de Parto Normal, Casa da Gestante (para acompanhamento das gestações de
risco), Doula Comunitária e Núcleo de Terapias Integrativas (com oferta de
aromaterapia, homeopatia e massagem, por exemplo). Além disso, há o Espaço de
Sofias (local em que as mães de recém-nascidos internados na UTI neonatal são
acomodadas) e a Casa do Bebê (onde ficam alojados mãe e bebê até que a criança esteja
apta a ir para casa). “Há reuniões frequentes com as parturientes e equipe médica. O
Sofia é a prova de que a humanização é necessária e possível. Não se trata de
equipamentos de última geração ou estrutura de ponta, estamos falando de tratar o ser
humano como prioridade”, pontua Ana Paula Lima.
Depois de um longo processo de sangramento, SDR's estão a um passo da extinção.
Porquê as SDR’s não deram certo
Aprovação, pela Assembleia Legislativa, do projeto de lei que transforma as Secretarias
Regionais em Agências de Desenvolvimento é o primeiro passo para que o sonho de
descentralização do ex-governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) vá para o ralo.
As SDR’s têm hoje 30 responsabilidades administrativas. Com as Agências este número
cairá para 13. Dos quase mil cargos comissionados ou funções gratificadas, 25%
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deixarão de existir. A descentralização de dinheiro vivo, que já quase não existe, sumirá
de vez. No fim das contas, o que se verá daqui para frente é a demissão pontual dos
cerca de 350 cargos comissionados que ainda restarão e a volta, a seus postos de
origem, daqueles funcionários de carreira que ocupam funções gratificadas. Lá adiante o
que veremos será uma salinha de vinte metros quadrados com uma fachada onde se lerá:
Agencia de Desenvolvimento de tal região. Ali dentro estará um responsável e uma
secretária para despachar solicitações. O passo seguinte será o fechamento as Agências
mais periféricas, até que todas deixem de existir.
De fato quase ninguém sentirá falta das SDR’s, ou das Agências que tomarão seus
lugares. E ninguém sentirá falta porque o projeto original elaborado por Luiz Henrique
começou a naufragar dentro de seu próprio governo, na medida em que, o que era para
ser um projeto de maximização administrativa, começou a se transformar em um projeto
de acertos político-partidários, e de fomento ao ego de políticos, e não das regiões.
Basicamente as SDR’s tinham como função principal reunir em um só espaço todos os
setores do Governo do Estado já presentes nas regiões. A grande sacada de Luiz
Henrique consistia em fazer com que estes setores ficassem sob a tutela de um Conselho
Regional, que decidiria quais seriam as prioridades de cada região. Feito isto, o governo
descentralizaria recursos para que as prioridades fossem trabalhadas.
O grande problema é que Luiz Henrique se esqueceu que seu projeto dependia
essencialmente de seres humanos, que, via de regra, colocam sempre seus interesses a
frente de qualquer interesse maior. Por conta disto, de cara, os Conselhos Regionais já
não funcionaram. Composto pelo prefeito, pelo presidente da Câmara, e por mais dois
representantes de entidades de cada um dos municípios de determinada região, os
Conselhos nasceram mortos. Prefeitos e presidentes de Câmara filiados a partidos de
oposição, por exemplo, boicotavam as reuniões constantemente. Nas conversas de
bastidores se via o franco desejo de que tudo desse errado.
Mas não foi só o fogo inimigo que fez com que as SDR’s sucumbissem. Os aliados de
Luiz Henrique comprometeram seriamente as Secretarias Regionais ao travarem uma
verdadeira guerra pela ocupação de espaço. Os cargos comissionados foram divididos
entre os aliados e ocupados nem sempre pela competência, comprometendo seriamente
o funcionamento eficaz da estrutura administrativa. A briga pela ocupação das funções
de secretário regional e de secretário adjunto se tornou uma batalha campal. Em pouco
tempo, o que era para ser uma revolução administrativa se tornou um gigantesco cabide
de empregos, já que o que passou a prevalecer foi a lógica do quem pode mais chora
menos.
No fim das contas, o que se viu de um lado foi o não engajamento e o boicote da
oposição, representada, no mínimo, por 40% das lideranças políticas regionais. Do outro
lado o que se ressaltou foi o avassalador desejo por poder dos aliados, que deixaram de
lado o projeto idealizado por Luiz Henrique para se dedicarem a politicagem rasteira,
típica do sangue latino. Aos poucos as SDR’s foram sucumbindo e perdendo sua
credibilidade junto a sociedade. Primeiro porque deixaram de dar uma resposta eficaz as
demandas. Segundo porque, ainda que pareça, a população não é boba.
A falta de real percepção do mundo em que estava inserido, aliás, foi o principal erro do
ex-governador peemedebista. Depois de 40 anos na política, Luiz Henrique idealizou
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sobremaneira o poder público. Criou um projeto do que era ideal, por certo para fugir do
sofrimento que a realidade lhe impunha. Neste sentido deu forma a um sonho, que
talvez devesse ter sido sonhado na Finlândia, Noruega ou Dinamarca. E neste sonho
ousou acreditar na bondade e no voluntarismo das pessoas. Esqueceu-se, todavia, que
estava lidando com a política.
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Blog Ivan Exxtra
Bastidores da política em SC
Por Ivan Lopes da Silva
Eleitor quer fim do voto obrigatório
No momento em que inicia o “calendário eleitoral”, para as eleições
municipais de 2016, entre os assuntos em questão latente nas redes
sociais, é sobre o voto facultativo ou não. Se depender da vontade dos
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eleitores brasileiros, 61% querem o fim do voto obrigatório no Brasil, conforme
constatou a pesquisa realizada pelo Datafolha, realizada no ano passado, em 174
municípios e com 2.844 entrevistados, entre 18 e 70 anos. O levantamento foi realizado
antes das eleições, mas os elevados números de abstenções na eleição do ano passado
corroboram estes números. Esse desejo tomou eco no Congresso Nacional, onde a
vontade dos eleitores poderia ser concretizada com uma reforma política, mas não
ocorreu. O maior percentual dos eleitores que rejeitam a obrigatoriedade é de nível
superior (71%) com idade entre 45 e 59 anos (68%). Pena que as vozes mais
contundentes para que esse desejo do cidadão seja efetivado, só ganhe destaque nos
debates em ano eleitoral, muitas vezes com a intenção de prejudicar alguma
candidatura. E, da última vez, o alvo seria atingir a reeleição da presidente Dilma
Rousseff. Porém, se esse foi o desejo, o tiro saiu pela culatra.
A pesquisa trouxe dados em que apontava a oposição ao governo petista de como a
maior prejudicada caso o desejo da maior parte da população fosse concretizado. O
levantamento trouxe Dilma com 37% das intenções de voto, em seguida veio Aécio
Neves (PSDB) com 20% e Eduardo Campos (PSB) com 11%, (morto em acidente aéreo
logo após a pesquisa). Segundo os números, 43% dos eleitores de Dilma não sairiam de
casa para votar caso o voto não fosse obrigatório. Já os eleitores de Aécio, 58% não
votariam, e 62% dos eleitores de Campos deixariam de votar.
Perguntados se eram contra o voto obrigatório, os eleitores de Campos lideravam a
rejeição da obrigação com 71%. Em segundo lugar apareciam os eleitores de Aécio com
67% e de Dilma com 51%. Ou seja, o discurso mais recorrente, nesse sentido, que era
justamente de Aécio e Campos, seria um tiro no próprio pé. Mas a ideia também ganhou
as ruas e é um processo irreversível nos próximos anos para mexer no atual sistema
eleitoral.
As manifestações de junho de 2013 surpreenderam por sua força e espontaneidade, mas
também pela rápida amplitude das reivindicações. Não demorou muito para que o tema
reforma política ganhasse as ruas e, consequentemente, os discursos dos políticos.
A tentativa mais ousada de responder a essa demanda partiu da presidente Dilma, que
convocou cadeia de rádio e TV para propor, entre outras medidas, um plebiscito e uma
constituinte exclusiva para redesenhar o sistema político-eleitoral do País. A proposta
não foi bem recebida pelo Congresso, mesmo entre aliados do governo, que viram a
ideia como uma usurpação das prerrogativas do Legislativo.
A alternativa apresentada pela Câmara dos Deputados foi à criação de um grupo de
trabalho, em julho do ano passado, para converter em um projeto toda discussão
acumulada ao longo de décadas. E lá se vão quase um ano.
Em menos de quatro meses, os parlamentares apresentaram uma proposta de emenda à
Constituição (PEC 352/13) que contempla 16 pontos e, ainda hoje, aguarda votação na
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Entre todas as tentativas
anteriores de reforma política, nenhuma deu tanto destaque à adoção do voto facultativo
como a elaborada pelo grupo de trabalho.
(Colunas anteriores http://bit.ly/1KYtqI5). Com a colaboração de Aninha Carolina Silva
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Capital é apontada como terceiro destino para estrangeiros
A pesquisa que apresenta o perfil do viajante estrangeiro no Brasil, realizada
anualmente pelo Ministério do Turismo aponta Florianópolis como o 3º destino mais
buscado pelos visitantes quando o assunto é lazer. Na 2ª posição está São Paulo e em 1º
lugar o Rio de Janeiro. O levantamento, realizado em parceria com a Fundação Instituto
de Pesquisas Econômicas (FIPE), ouviu 44.080 entrevistados e aponta questões como: a
origem dos turistas; o que procuram; gastos; tempo de permanência; destinos preferidos;
hospedagem e a satisfação com o turismo. A hospitalidade foi o ponto alto de satisfação
com o turismo no país, sendo citado por 97% dos entrevistados. A gastronomia e a
hospedagem foram outros itens satisfatórios relatados no material. “Florianópolis possui
uma diversidade de atividades que estes visitantes podem aproveitar no destino, não só
durante a temporada de verão, mas durante todo o ano. A nossa gastronomia, um dos
itens mencionados na pesquisa geral, é reconhecida internacionalmente com o título de
Cidade Criativa Unesco da Gastronomia, além disso há atividades náuticas, culturais,
pontos históricos, que podem ser vivenciadas aqui”, destacou a secretária Municipal de
Turismo, Zena Becker.
Tarde Cultural reúne 400 idosos na Assembleia Legislativa
Em clima de muita alegria e descontração, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina
sediou nesta quarta-feira, dia 18, a Tarde Cultural para os Grupos de Idosos. O evento,
promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social, chegou à décima primeira
edição e reuniu cerca de 400 pessoas no auditório Antonieta de Barros. Na abertura, o
secretário municipal de Assistência Social de Florianópolis, Dejair de Oliveira Júnior,
agradeceu a todos pela presença e falou da importância da troca de experiências entre os
idosos no encontro. "Participar da Tarde Cultural é um momento ímpar pois a gente
consegue recarregar as baterias para enfrentar os problemas. Quero chegar a essa
vitalidade quando estiver na terceira idade", disse Dejair. A programação da Tarde
Cultural foi marcada pela palestra "Conversando sobre as Políticas de Atendimento aos
Idosos do Município de Florianópolis", com a participação de representantes das
Secretarias de Saúde, Educação, Mobilidade Urbana e Meio Ambiente e
Desenvolvimento Urbano. Em seguida, os idosos puderam acompanhar as tradicionais
apresentações culturais que trouxeram, a exemplo das demais edições, cânticos e grupos
do folclore da cidade de Florianópolis.
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Florianópolis sediará o XV Congresso Nacional das Justiças Militares
A Associação dos Magistrados das Justiças Militares Estaduais realizará nesta quinta e
sexta-feira, dias 19 e 20, em Florianópolis, o XV Congresso Nacional das Justiças
Militares. O evento acontecerá nas dependências da Assembleia Legislativa de Santa
Catarina (Alesc) e reunirá personalidades do mundo jurídico nacional. A solenidade de
abertura será às 9h30min desta quinta-feira, no Auditório Antonieta de Barros. Na
sequência, às 10h30min, o desembargador José Renato Nalini, presidente do Tribunal
de Justiça de São Paulo, será o responsável pela conferência inaugural, que tratará do
"Poder Judiciário: Problemas e Soluções". A palestra de encerramento, ao final da tarde
de sexta-feira (20/11), terá a presença do deputado estadual Fernando Capez, presidente
da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que abordará o tema "Direito Penal:
Questões Controvertidas". Ao longo dos dois dias de congresso, que tem o
desembargador Getúlio Correa, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, como um de
seus organizadores, magistrados catarinenses e de outros Estados brasileiros vão debater
assuntos de interesse da magistratura nacional, com enfoque principal sobre o ramo da
Justiça Militar. Há previsão também da participação de representantes da Justiça Militar
de outros países da América Latina, entre eles Chile, Peru e Colômbia.
Desembargador Sérgio Izidoro Heil é o mais novo integrante do Órgão Especial do
TJ
O desembargador Sérgio Izidoro Heil, presidente da 5ª Câmara de Direito Civil e
coordenador estadual da Infância e Juventude (Ceij) do Tribunal de Justiça, foi eleito
por unanimidade como novo integrante do Órgão Especial do TJ. A deliberação ocorreu
durante sessão do Pleno do TJ, realizada na manhã (18), oportunidade em que também
foi deferido, igualmente de forma unânime, o pedido de opção do desembargador Ronei
Danielli para integrar a 3ª Câmara de Direito Público do TJ. Em outra definição do
Pleno, mediante proposição do desembargador João Henrique Blasi, ficou definida a
data de 20 de fevereiro de 2016 como limite para o acolhimento de propostas e
sugestões dos desembargadores ao anteprojeto do novo Regimento Interno do Tribunal
de Justiça de Santa Catarina.
Deputado cobra mais segurança em Balneário Barra do Sul
Na tarde dessa quarta-feira (18), em Florianópolis, o deputado Darci de Matos (PSD),
juntamente com o prefeito de Balneário Barra do Sul, Ademar Henrique Borges, e do
vereador Antônio Roberto de Borba, se reuniram com o Comandante Geral da Polícia
Militar, coronel Paulo Henrique Hemm, para cobrar mais segurança no município.
“Devido ao último acontecimento da cidade, que foi o do roubo de caixas eletrônicos,
Barra do Sul tem urgência em aumentar o efetivo policial para coibir a ações dessa
natureza e tranquilizar a população”, afirma o prefeito. O comandante se comprometeu
em levar homens de Joinville para Barra do Sul o mais breve possível para fazer
operações de policiamento no município. Para reforçar a segurança, Darci de Matos vai
buscar apoio junto ao Governo do Estado para a instalação de câmeras de
monitoramento em Barra do Sul. “Agradecemos o deputado Darci que prontamente nos
possibilitou essa audiência com a PM e ao comandante que também atendeu a nossa
demanda de forma a tranquilizar a sociedade barrasulense”, diz o prefeito.
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Aprovado projeto sobre Política Estadual de Agroecologia
Foi acatado, em Comissão na Assembleia Legislativa, a proposta do deputado Padre
Pedro Baldissera (PT), o projeto de lei que institui a Política Estadual de Agroecologia
e Produção Orgânica. A proposta, destacou a deputada Luciane Carminatti (PT) em
seu relatório, também pretende equiparar o estado catarinense à legislação federal que
normatiza o setor. Antes de seguir para votação em plenário o projeto ainda será
analisado pelas comissões de Finanças e de Agricultura e Política Rural.
Proibida em SC propagandas de bebidas alcoólicas
Seguindo parecer do deputado estadual Marcos Vieira (PSDB), a Comissão de
Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa se manifestou favoravelmente ao PL
326/2015, de autoria do deputado Antônio Aguiar (PMDB), que dispõe sobre a
proibição da veiculação de propagandas de bebidas alcoólicas em painéis e similares às
margens das rodovias estaduais catarinenses. A iniciativa também tramita nas comissões
de Finanças e de Segurança Pública.
ABIH-SC comemora 50 anos e recebe homenagem do Legislativo
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa Catarina (ABIH-SC)
comemorou no último dia 5 de setembro 50 anos de fundação e foi homenageada pela
Assembleia Legislativa na noite de terça-feira (17). “A ABIH é muito importante para o
turismo, sua evolução nas últimas cinco décadas está ligada à trajetória de
fortalecimento associativo do setor”, declarou Leonel Pavan (PSDB), acrescentando
que apesar da crise, “o mercado do turismo segue em expansão”. O presidente da
ABIH-SC, Samuel Koch, destacou o esforço de modernização e qualificação do setor
empreendido pela entidade e elogiou a parceria com o poder público estadual e
municipais. “Fizemos um trabalho intenso com os governos para que os turistas
cheguem em qualquer destino de Santa Catarina”, relatou Koch, que ponderou que o
turismo também fomenta outras atividades, como o comércio. Luiz Carlos Nunes, ex-
presidente estadual e nacional da ABIH, observou que muita coisa mudou na rede
hoteleira nos últimos 50 anos. “Saímos de uma era com transmissão de televisão em
cores para um tempo de mídias sociais, criando um novo relacionamento com
consumidores”, analisou Nunes, que agradeceu a homenagem do Legislativo. “O
reconhecimento indica que o trabalho valeu a pena”, afirmou.
Deputada denuncia corte de recursos na Assistência Social de SC
A deputada estadual Luciane Carminatti (PT) denunciou na tribuna da Assembleia a
intenção do governo do estado de cortar cerca de 60% dos recursos destinados à
Assistência Social. “Vai inviabilizar a política de assistência, um grande risco para o
ano que vem do CRAS e do Creas ficarem sem atendimento”, alertou a deputada, que
pediu apoio dos membros da Frente Parlamentar em Defesa de Políticas Públicas da
Assistência Social para manter os R$ 375.595.210,00 previstos no PPA 2016/2019 para
a assistência social.
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Deputados aprovam projeto que promovem alterações na
estrutura do Ministério Público de SC
Reunida na manhã desta quarta-feira (18), a
Comissão de Finanças e Tributação da
Assembleia aprovou, por unanimidade, dois
Projetos de Lei Complementar (PLCs) de
autoria do Ministério Público de Santa
Catarina (MP-SC) visando alterações na
estrutura do próprio órgão.
O primeiro deles, o PLC 32/2015, eleva de
entrância e cria Promotorias de Justiça na
Comarca da Capital, de Pomerode e de São Lourenço do Oeste. Também cria e coloca
em extinção cargos de promotor de Justiça e de assistente de Promotoria de Justiça.
Na votação, os membros do colegiado seguiram o parecer apresentado pelo deputado
Marcos Vieira (PSDB), recomendando o acatamento da proposta. “A iniciativa atende
os preceitos descritos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e tem adequação
financeira e orçamentária com peças orçamentárias do Estado. Trata-se, portanto, de
proposta legítima e, no âmbito desta comissão, encontra-se apta à tramitação regular.”
O mesmo encaminhamento foi dado ao PLC 33/2015, que altera dispositivos na Lei
Orgânica do MP-SC e cria cargos no quadro de pessoal da instituição.
Em seus principais pontos, o PLC adequa o calendário para a eleição ao cargo de
procurador-geral de Justiça, para evitar que coincida com o período de férias da maioria
dos servidores do Ministério Público, realizado entre dezembro e janeiro. Também
propõe a alteração do programa de estágio para pós-graduação, abrindo a possibilidade
de participação de profissionais de outras áreas além do Direito, e equipara o período de
gozo da licença-paternidade concedido na instituição ao dos demais servidores efetivos
do Estado.
O texto cita ainda a criação de dois cargos: um de assessor de gabinete e um de assessor
jurídico e abre a possibilidade de nomeação de três subprocuradores-gerais e a
convocação de promotores de Justiça de última entrância.
A matéria foi considerada em consonância com todas as normas legais, conforme
defendeu em seu relatório o deputado José Milton Scheffer (PP). “Na proposta
encontra-se juntada a estimativa de impacto orçamentário-financeiro dos dois anos
subsequentes ao ano em curso exigidos pela LRF e também a declaração do ordenador
de despesas”, acrescentou.
Antes de irem a plenário, as proposições ainda serão analisadas na Comissão de
Trabalho, Administração e Serviço Público.
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Deputados comparam os atentados em Paris com o desastre
em Mariana
Os deputados estaduais compararam a
solidariedade dos brasileiros com as vítimas
dos atentados terroristas em Paris, na
França, com a solidariedade manifestada no
caso do desastre ambiental em Mariana
(MG), que causou mortes e a destruição do
ecossistema do Rio Doce. “Muita gente
começa a se preocupar com o massivo apoio
às vítimas de Paris, e Mariana? Parece que
estamos acomodados, indiferentes às nossas
mazelas e tragédias”, lamentou (foto) Leonel Pavan (PSDB) na sessão da tarde de
quarta-feira (18) da Assembleia Legislativa.
Pavan lembrou que os atentados poderiam ter sido evitados, da mesma forma que o
rompimento da barragem. “Seria evitado se as autoridades cumprissem seu papel e
fiscalizassem de verdade, mas a ganância destruiu um rio inteiro. O que se está fazendo
para se precaver das outras barragens que podem se romper?”, questionou o ex-
governador.
Luciane Carminatti (PT) relacionou a “distorção solidária” com a cobertura da mídia
tupiniquim. “Estão esquecendo do Brasil e de Mariana”, afirmou a deputada,
ponderando em seguida que “quem produz guerra, colhe violência” e que “terrorismo
provoca terrorismo”. Dirceu Dresch (PT) concordou com a colega. “Violência gera
violência”, falou Dresch, que sugeriu maior discussão sobre as formas de opressão do
mundo capitalista.
O deputado Padre Pedro Baldissera (PT) apontou para os inúmeros problemas
decorrentes da construção de barragens no Brasil. “Vivemos num século em que temos
que avançar na produção de energia, é importante e estratégico, mas temos que buscar
outras formas de geração”, salientou. Padre Pedro tem se confrontado em inúmeras
situações, sobre problemas em várias regiões do Estado, como problemas ambientais e o
desrespeito com as famílias que vivem nas áreas que serão alagadas.
Em muitos casos, conforme o parlamentar, as barragens iniciam antes da obtenção das
licenças exigidas e necessárias. “Infelizmente o poder econômico domina e mandam
iniciar os empreendimentos. E aí acontecem catástrofes como em Mariana (MG),
porque não há controle”, comentou.
Segundo o deputado, uma barragem em Campos Novos foi denunciada porque a
fundação dos alicerces era mal feita e colocava em risco milhares de famílias que
viviam nos arredores. “Tiveram que corrigir o erro e nesse tempo colocaram em risco as
famílias, em nome do capital e da exploração”, disse Padre Pedro. O parlamentar
ponderou que, às vezes, centenas de famílias que vivem na região das barragens são
expropriadas de suas terras, do seu ganha-pão, sem indenização. E quando recebem
algum dinheiro, isso ocorre injustamente, pois o valor não permite sequer que iniciem
uma nova vida.
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Padre Pedro afirma que muitas destas famílias são obrigadas, como acontece agora na
Usina de São Roque e como aconteceu na Usina de Garibaldi, a “levantar as trouxas e
se mandar” porque a água invade residências e estruturas produtivas. “É um desrespeito
enorme com as famílias que vivem lá há 60, 70, 100 anos, que construíram suas raízes,
tem sua cultura, sua vida naquela terra”, afirmou.
O deputado não vê os governos federal, estadual e municipal se encaminharem soluções
para este problema. “Não se dá saídas para elas poderem continuar sua vida, sua
caminhada. Sem contar com a questão dos impactos ambientais que estas usinas
provocam. Muda-se totalmente o clima naquelas regiões”, complementou.
Merisio protocola projeto que assegura participação social na
elaboração de leis
Presidente da Alesc afirma que objetivo é garantir a atuação direta da sociedade
civil organizada no processo legislativo
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gelson Merisio (PSD), protocolou,
na manhã desta quarta-feira (18), um projeto de resolução (PRS) que altera o Regimento
Interno da Casa para permitir a manifestação de representantes de entidades organizadas
da sociedade civil em proposições nas quais tenham interesse.
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O objetivo, segundo o autor da proposta, é garantir a atuação direta da sociedade civil
organizada no processo legislativo. "Permite maior legitimidade às decisões do Poder
Legislativo, além de contribuição substancial na elaboração de leis mais técnicas,
eficazes e benéficas para a população catarinense", destacou Merisio na justificativa do
projeto.
A matéria foi subscrita pelos deputados Mauro de Nadal (PMDB) e Marcos Vieira
(PSDB), que presidem as comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Finanças e
Tributação (CFT), respectivamente . "É uma abertura à sociedade civil organizada para
aprimorarmos projetos que têm impacto na vida dos catarinenses. Fortalece a relação
com o Parlamento e garante a ampla participação", frisou Nadal. Na opinião de Vieira,
o projeto "permite dar amplitude ao debate com a sociedade catarinense."
Proposta
O projeto de resolução assegura às entidades da sociedade civil, devidamente
regularizadas, o direito de se manifestarem formalmente quanto a assuntos nos quais
tenham interesse durante a tramitação de proposições na Alesc, demonstrada a
pertinência temática.
De acordo com a proposta, a manifestação deve ser apresentada após a análise da
Comissão de Constituição e Justiça, no prazo de quinze dias. Cada colegiado deverá se
pronunciar somente sobre matéria de sua competência. É facultado ao relator na
comissão temática o aproveitamento da manifestação.
"As entidades cadastradas receberão uma notificação sobre as matérias que dão entrada
na Casa, de acordo com os temas de interesse. Quando o projeto chegar à comissão de
mérito, elas terão quinze dias para se manifestar, apresentar sugestões de
aprimoramento do texto, com a garantia de que a proposição não será votada nesse
período. Assim, nenhuma matéria será aprovada sem pleno conhecimento da sociedade.
É uma forma democrática e legal de garantir a participação social", ressaltou Merisio.
A expectativa do autor da matéria é aprová-la em Plenário ainda este ano. "Dessa forma,
poderíamos fazer a estruturação necessária e o cadastramento das entidades durante o
recesso para, a partir de fevereiro de 2016, iniciarmos a nova sessão legislativa com a
participação plena das entidades."
Repercussão
A iniciativa foi elogiada por representantes de entidades da sociedade civil organizada
presentes no ato de assinatura do projeto, realizado no gabinete da Presidência da Alesc
na manhã desta quarta-feira.
"É mais uma forma de acessar a sociedade, de consultar associações participativas e dar
publicidade à legislação. O importante é que haja observância da Constituição e que não
haja surpresa na apresentação de projetos. Tudo que vier nesse sentido agrada e soma às
intenções da sociedade de participar cada vez mais da formação do processo
legislativo", comentou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC),
Tullo Cavallazzi Filho.
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Para o presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Atanázio dos
Santos Netto, a medida do Poder Legislativo é uma demonstração de transparência. "É
uma abertura a todas as entidades organizadas que representam o setor produtivo do
estado. Vem em um momento muito interessante, oportuno, em que o país precisa de
ações para garantir a participação efetiva da sociedade na construção do que é melhor
para todos."
A reunião também foi prestigiada por representantes das seguintes entidades:
- Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc)
- Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio-
SC)
- Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc)
- Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC)
- Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc)
- Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina (Adepol)
- Associação de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa
Catarina (Acorsc)
- Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc)
- Federação dos Engenheiros Agrônomos de Santa Catarina (Feagro)
- Associação Catarinense Engenheiros (ACE)
- Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado de Santa
Catarina (Fetaesc)
- Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas de Santa Catarina (Feapesc)
- Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc)
- Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado
de Santa Catarina (FeticomSC)
- Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC)
- Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina (CRM)
- Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa
Catarina (Fetransesc)
- Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina
(Fampesc)
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- Associação Catarinense de Relações Institucionais e Governamentais (Acrig)
- Associação dos Servidores Civis da Segurança Pública de Santa Catarina (Assesp)
ABIH-SC é homenageada na Assembleia Legislativa pelos 50
anos de atuação no Estado
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina realizou sessão especial em homenagem
ao cinquentenário da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa Catarina, na
noite dessa terça-feira (17). O ato solene realizado no Plenário Deputado Osni Régis
foi prestigiado por ex-presidentes, associados, trade turístico, imprensa e colaborares da
entidade.
Presidida pelo Deputado Leonel Pavan, proponente da homenagem, a sessão iniciou
com um vídeo institucional, que contou em poucos minutos a trajetória e atuação da
ABIH-SC nesses 50 anos. Para o deputado, não há como falar da evolução do turismo
catarinense sem ligar ao trabalho da ABIH-SC. “A entidade iniciou na década de 60,
quando o turismo ainda era embrionário na nossa economia. Hoje, esse setor representa
13% do PIB catarinense, e com certeza o resultado é fruto do trabalho dessas pessoas
que estão sendo homenageadas”, destacou.
O diretor-presidente da entidade, Samuel Koch, agradeceu a iniciativa da Assembleia
Legislativa, enfatizando que hoje a ABIH Santa Catarina é uma das mais atuantes no
cenário nacional e elencando algumas ações realizadas por cada um dos ex-presidentes.
“O reconhecimento à entidade é sinônimo de que todo esse trabalho realmente vale à
pena, é valorizado e reconhecido. Cada homenagem entregue aqui hoje é merecida, pois
são pessoas que dedicaram a vida ao desenvolvimento do turismo”, ressaltou.
O ex-presidente da entidade Luiz Carlos Nunes, único catarinense a assumir o cargo de
presidente da ABIH Nacional, fez uso da palavra em nome de todos os homenageados.
“A ABIH-SC escreveu, e continua escrevendo, uma história de valiosa contribuição
para o progresso e desenvolvimento econômico de todas as regiões turísticas do Estado.
Obrigado Deputado Leonel Pavan por esta grande oportunidade de mostrar ao nosso
Estado a contribuição da ABIH-SC para o progresso do turismo catarinense. Obrigado
Samuel e toda diretoria da entidade pelo reconhecimento a cada um de nós
homenageados desta noite. Obrigado a todos os presentes por estarem aqui e dividirem
com a gente este grande momento”, realçou o empresário que até hoje continua fazendo
parte da entidade como membro do Conselho Deliberativo.
Homenagens
O Poder Legislativo prestou homenagem à Associação Brasileira da Indústria de Hotéis
de Santa Catarina na figura dos ex-presidentes da entidade. Também concedeu placas e
certificados a personalidades, representantes do trade turístico e funcionários que
contribuíram para o desenvolvimento da hotelaria catarinense.
· Samuel Koch, representando a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa
Catarina – ABIH-SC
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· Geraldo Linzmeyer, representando a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis –
ABIH, entidade máxima da hotelaria nacional
· Simone Machado, secretária adjunta de Turismo, Cultura e Esporte, representando o
Governo do Estado de Santa Catarina
· Orivaldo Besen, vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo de Santa Catarina – Fecomércio, representando todas as entidades, associações
e sindicatos ligados à hotelaria e ao turismo
· Hamilton Peluso, da Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado
de Santa Catarina – Fhoresc
· Mário Cesar dos Santos, reitor da Univali, representando a Univali - Campus de
Balneário Camboriú – Curso de Turismo e Hotelaria
· Samuel Koch, diretor-presidente da ABIH-SC
· Luiz Carlos Nunes, presidente da ABIH-SC na gestão 1994-1998 e da ABIH Nacional
na gestão 2002-2004
· Rogério Prochnow, representando seu pai, Egon Prochnow – in memoriam,presidente
da ABIH-SC na gestão 1983-1985
· Osnelda da Luz e seu filho Flávio José da Luz, representando o esposo, Valter José da
Luz – in memoriam
· Odson Cardoso – presidente da ABIH-SC na gestão 1965-1971
· Francisco de Paula Moraes Vaz – presidente da ABIH-SC na gestão 1971-1975 e
1977-1983
· Ony De Carvalho – presidente da ABIH-SC na gestão 1975-1977
· João Moura Neto – presidente da ABIH-SC na gestão 1985-1994
· Geraldo Linzmeyer – presidente da ABIH-SC na gestão 1998-2000
· Volnei José Koch – presidente da ABIH-SC na gestão 2000-2002
· Edson Ziolkowski – presidente da ABIH-SC na gestão 2002-2004
· João Eduardo Amaral Moritz – presidente da ABIH-SC na gestão 2004-2006 e 2009-
2012
· Wilson Luiz Machado de Macedo – presidente da ABIH-SC na gestão 2007-2008
· Representando todas as mulheres, estudantes, profissionais, empresários,
empreendimentos e autoridades que fazem parte da hotelaria e turismo no Estado e no
País: Maria Helena Petry Makowiecky, professora Silvia Regina Cabral, Osmar de
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Souza Nunes Filho e Rogério Siqueira – diretor-presidente do parque Beto Carrero
World.
· Valdir Walendowsky, presidente da Santur
· Natália Gugliemi Lummertz Silva, representando o pai, Vinicius Lummertz,
presidente da Embratur
· Representando todos os ex-funcionários, membros das diretorias, consultores,
fornecedores, clientes e patrocinadores, atual diretoria e colaboradores da ABIH-SC:
João Eduardo Moritz Neto, Guilherme Petry Makowiecky, Juliana Bossi, Lucia Biazus
e Vania Monteiro.
Para finalizar, a ABIH-SC prestou também sua homenagem ao deputado Leonel Pavan
pelos seus relevantes serviços em prol do desenvolvimento do turismo e da hotelaria em
Santa Catarina e no Brasil.
Artigo: 16 dias de ativismo contra a violência às mulheres,
por Ana Paula Lima
Ana Paula Lima, deputada estadual em Santa Catarina e coordenadora da Bancada
Feminina na Assembleia Legislativa do Estado
A “Primavera das Mulheres” está colorindo as ruas de todo o país com a força das lutas
das brasileiras em inúmeras manifestações por igualdade de direitos. Um movimento
que irá certamente marcar de maneira histórica também os 16 dias de ativismo pelo fim
da violência às mulheres.
Esta campanha surgiu em 1991, quando representantes de diferentes países foram
reunidas pelo Centro de Liderança Global e decidiram promover debates e denúncias
sobre as diversas formas de violência que acontecem contra as mulheres no mundo.
Hoje, mais de 150 países estão integrados no ativismo dos 16 dias.
No Brasil, serão realizados eventos mostrando a força de mobilização das mulheres para
questionar e, sobretudo, mudar essa cultura que há séculos tem produzido opressão,
injustiças e violência. Os 16 dias de ativismo iniciam em 20 de novembro com o Dia
Nacional da Consciência Negra e irão até 10 de dezembro com o Dia Mundial dos
Direitos Humanos. A escolha dessas datas não é por acaso: trata-se de uma forma de
vincular a luta pela não violência das mulheres com a defesa urgente e imprescindível
dos direitos humanos.
Em 25 de novembro, as ações serão em torno do Dia internacional da Não Violência
Contra a Mulher, que assume contornos ainda mais significativos se levarmos em
consideração nosso cenário atual. Falo sobre a intensa mobilização e união das
mulheres, que reagiram ao PL 5069/2013, que tramita em Brasília e retira direitos no
atendimento às vítimas de violência sexual. Refiro-me também ao Mapa da Violência,
divulgado recentemente, que aponta o Brasil como o quinto, numa lista de 83 países,
onde mais ocorrem mortes de mulheres. A maioria, assassinadas dentro de casa, pela
mão de quem elas confiam: companheiros, maridos e namorados.
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Também está no calendário o Dia Nacional de Mobilização dos Homens Pelo Fim da
Violência Contra as Mulheres, em 06 de dezembro. Na Assembleia Legislativa, nós da
Bancada Feminina estaremos junto, solidárias e participativas nos eventos realizados em
nosso Estado em torno dos 16 dias de ativismo. Nosso trabalho tem um foco: enfrentar,
denunciar e contribuir para a construção de políticas públicas de proteção às mulheres.
Avançar, garantir direitos, impedir retrocessos e construir uma sociedade menos
violenta, depende sim de ampliarmos nossa presença em espaços de poder como o
Parlamento. Mas nossa força também vem das ruas e os últimos fatos têm mostrado que
as mulheres podem sim, juntas, influenciar a opinião pública, fomentar o debate e
mudar a cultura. Não é fácil – para nós nunca foi – mas não desistiremos das
transformações que acreditamos.
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Diretoria de Comunicação Social
Thamy Soligo
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Rossani Thomas
Cordenadora de Imprensa
CLIPPING
EDIÇÃO e ELABORAÇÃO Moacir Cardoso Pereira
INFORMAÇÕES Diretoria de Comunicação Social
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