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1 CLIPPING DEPUTADOS 04/12/2015 EDITORIAL HORA DE RESPONSABILIDADE O atual governo ou aquele que o suceder precisa se mostrar em condições de administrar e, principalmente, de contribuir para devolver aos cidadãos uma perspectiva de saída da crise. Independentemente das controvérsias jurídicas e das motivações políticas que o cercam, o processo de impeachment tende a ser demorado. Nada ficará resolvido até o ano que vem. Como o país não pode esperar tanto tempo para sair do imobilismo em que se encontra, é promissor o fato de lideranças do setor produtivo já se mobilizarem numa tentativa de convencer parlamentares a separar a questão política da econômica. Por mais adversas que pareçam as circunstâncias, líderes políticos e do setor privado têm, sim, condições e mesmo o dever de definir um rumo para o país, independentemente da decisão final a ser tomada mais à frente pelo Congresso. A aprovação da nova meta fiscal para 2015 no mesmo dia em que o impeachment foi anunciado é um desses sinais alentadores, a começar pelo fato de que reduz os riscos de novas burlas no gerenciamento das contas públicas pelo governo. Assim é que o parlamento deve proceder, debatendo democraticamente o pedido de afastamento da presidente, como manda a legislação, mas tocando com responsabilidade uma pauta da qual depende em muito a agenda econômica. O atual governo ou aquele que o suceder precisa se mostrar em condições de administrar e, principalmente, de contribuir para devolver aos cidadãos uma perspectiva de saída da crise, do desemprego e da inflação. Evitar a continuidade de uma recessão tão drástica quanto a de 2015 no próximo ano é um desafio de todos, não apenas de uma administração no auge da crise. A hora é de responsabilidade, particularmente para quem tem o dever de discernir o que precisa ser levado adiante no âmbito político, com base na Constituição. E,

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CLIPPING DEPUTADOS 04/12/2015

EDITORIAL

HORA DE RESPONSABILIDADE

O atual governo ou aquele que o suceder precisa se mostrar em condições de

administrar e, principalmente, de contribuir para devolver aos cidadãos uma

perspectiva de saída da crise.

Independentemente das controvérsias jurídicas e das motivações políticas que o cercam,

o processo de impeachment tende a ser demorado. Nada ficará resolvido até o ano que

vem. Como o país não pode esperar tanto tempo para sair do imobilismo em que se

encontra, é promissor o fato de lideranças do setor produtivo já se mobilizarem numa

tentativa de convencer parlamentares a separar a questão política da econômica. Por

mais adversas que pareçam as circunstâncias, líderes políticos e do setor privado têm,

sim, condições e mesmo o dever de definir um rumo para o país, independentemente da

decisão final a ser tomada mais à frente pelo Congresso.

A aprovação da nova meta fiscal para 2015 no mesmo dia em que o impeachment foi

anunciado é um desses sinais alentadores, a começar pelo fato de que reduz os riscos de

novas burlas no gerenciamento das contas públicas pelo governo. Assim é que o

parlamento deve proceder, debatendo democraticamente o pedido de afastamento da

presidente, como manda a legislação, mas tocando com responsabilidade uma pauta da

qual depende em muito a agenda econômica.

O atual governo ou aquele que o suceder precisa se mostrar em condições de

administrar e, principalmente, de contribuir para devolver aos cidadãos uma perspectiva

de saída da crise, do desemprego e da inflação. Evitar a continuidade de uma recessão

tão drástica quanto a de 2015 no próximo ano é um desafio de todos, não apenas de uma

administração no auge da crise.

A hora é de responsabilidade, particularmente para quem tem o dever de discernir o que

precisa ser levado adiante no âmbito político, com base na Constituição. E,

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simultaneamente, o que deve ser posto em prática, de imediato, na área econômica, pelo

bem de todos.

Moacir Pereira

A REPÚBLICA DOS PINÓQUIOS

Na primeira manifestação pública à nação depois da decisão do presidente da Câmara

Federal de autorizar a abertura do processo de impeachment, a presidente Dilma

Rousseff partiu para o ataque, negando que tenha participado de barganha política e

chamando o deputado Eduardo Cunha (PMDB) de mentiroso.

No dia seguinte, Cunha convocou a imprensa para devolver a acusação à presidente da

República. Contou detalhes das propostas e pressões que recebeu para não autorizar o

impeachment. Em troca, os três deputados do PT no Conselho de Ética negariam voto à

sua cassação. Invocou, inclusive, o testemunho do deputado André Moura, que teria

participado das negociações com o ministro da Casa Civil, Jacques Wagner. E acusou

Dilma Rousseff de ter mentido à nação.

Ato contínuo, o ministro Jacques Wagner chama outra coletiva de imprensa para

assegurar que não houve barganha com Eduardo Cunha, acusando-o de mentir.

Para completar esta novela de “alto nível”, o próprio deputado André Moura, que

testemunhou as conversações, assegurou que o ministro Jacques Wagner, em nome da

presidente Dilma, garantia os três votos petistas pró Eduardo Cunha se o presidente da

Câmara rejeitasse os pedidos de impeachment.

O Brasil já teve República das Alagoas, República dos Marajás e, mais recentemente, a

República dos Pixulecos. Tem agora a República dos Pinóquios.

Pior é que, para a opinião pública, todos os acusadores tem razão.

O EDUCADOR

Uma estátua de bronze do

professor e ex-reitor Caspar

Erich Stemmer, idealizada e

confeccionada pelo artista

Valdo Correa, de

Florianópolis, foi inaugurada

ontem no coração do Centro

Tecnológico da UFSC.

Iniciativa do Departamento de

Engenharia Mecânica e duas

fundações. Lá estiveram os

empresários Décio Silva e

Moacir Sens, da WEG, ex-alunos de Stemmer, professores, estudantes e servidores.

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MORO EM SC

COM CONFERÊNCIA DO PROFESSOR PAULO CARDOSO DA MOTA PINTO,

DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

(PORTUGAL), FOI ABERTO NO PLAZA ITAPEMA O 17º CONGRESSO

CATARINENSE DOS MAGISTRADOS. MAIS DE 150 JUÍZES PARTICIPAM DO

EVENTO QUE TERÁ COMO PRINCIPAL ESTRELA O JUIZ FEDERAL SÉRGIO

MORO. ELE FALARÁ HOJE DEPOIS DE PAINEL SOBRE IMPRENSA E

JUDICIÁRIO.

JUSTIÇA

Dirigentes do Tribunal de Justiça e Associações de Magistrados lançaram em

Florianópolis a campanha “Não deixe o Judiciário parar”. Apresentaram números do

“processômetro”, que atualiza o ingresso de processos em todos os níveis da Justiça

brasileira. O placar colocado na frente do Fórum registrava 106.765.562 processos.

Desse total, 42.706.230 são repetitivos e envolvem bancos, empresas de telefonia,

planos de saúde e seguradoras.

MEIO AMBIENTE

O presidente da Fatma, Alexandre Waltrick, anunciou para 8 de dezembro, na sede da

Fiesc, a entrega do Prêmio Fritz Müller de Meio Ambiente. Serão distinguidas 11

empresas que atuam em SC e que realizaram obras, serviços e projetos de proteção

ambiental. Na ocasião, o promotor Paulo Locatelli receberá o Prêmio Raulino Reitz,

pela exemplar atuação na Promotoria do Meio Ambiente.

60 ANOS

A Grande Loja de Santa Catarina realiza hoje, às 20h, em sua sede no Campeche, a

primeira solenidade comemorativa dos 60 anos de fundação, em 2016. Tem hoje 111

lojas maçônicas sob sua jurisdição em Santa Catarina. A entidade passou a integrar a

Confederação Maçônica Interamericana que congrega 76 potências de 24 países e mais

de 400 maçons.

SEGURANÇA

O secretário de Segurança Pública do Rio, José Maria Beltrame, é a grande atração do

43º Encontro Anual de Delegados de Polícia, no Costão do Santinho. Inovações para

ações de segurança visando combate à criminalidade marcaram sua conferência. Painéis

e palestras sobre segurança, comunicação e ação policial estão previstos para hoje e

amanhã. Participam do evento delegados de todo o Estado.

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NATALINA

Mais de 400 profissionais de comunicação de todo o Estado estão inscritos para a festa

de confraternização de fim de ano organizada pela Associação Catarinense de Imprensa.

O tradicional evento ocorre amanhã na sede balneária da Ordem dos Advogados. O

presidente, Ademir Arnon, receberá também dirigentes de vários órgãos públicos e

privados, parceiros da entidade.

CURTAS

Governo estadual encaminhou ao Banco Central pedido de liberação do nome do ex-

prefeito de Chapecó, José Caramori, para a presidência do Badesc. Caramori não

retorna mais à prefeitura.

Artista plástico Cipriano Silva estará expondo em seu ateliê suas mais recentes criações

de pintura realista. “Homens do Mar” retrata paisagens e personagens da Ilha de Santa

Catarina.

Cacau Menezes

PENSADO ALTO

Deputado Gelson Merisio, presidente da Assembleia Legislativa, se não emplacar o

governo do Estado vai disputar eleição para deputado federal, pensado em ser ministro

ou presidente da Câmara.

VISOR

Rafael Martini

ASFALTO CUSCUZ

Deputado Manoel Mota (PMDB), histórico defensor da duplicação sul da BR-101, está

impressionado com a deterioração da estrada e hoje mandou bem da tribuna:”Essa

estrada foi duplicada há cerca de 10 anos e está toda esburacada. É de asfalto cuscuz.

Quem conhece, sabe: vai molhando o cuscuz e ele se desmancha todinho”.

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CAROLINA BAHIA

GUERRA DE PINÓQUIOS

É cínico o bate-boca entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara,

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre quem é o mentiroso. Parlamentares governistas e de

oposição não negam a existência de barganhas e negociações sobre impeachment,

Conselho de Ética e outros assuntos discutidos ao longo de todo este ano. Mas a guerra

aberta agora alimenta a estratégia dos dois lados. Cunha conseguiu desviar as atenções

dos seus casos de corrupção e voltou ao posto de franco atirador. Já o governo tenta

desqualificar o pedido de impeachment, chamando a atenção para a ficha corrida do

peemedebista. Todo esse teatro é só uma cortina para o que realmente ocorreu no dia de

ontem: uma articulação pesada do Palácio do Planalto e da oposição em busca de votos

dentro da Câmara. É o plenário que vai definir o destino de Dilma.

QUIETO

O vice-presidente, Michel Temer (PMDB), chegou a se reunir com a presidente Dilma,

mas prefere não fazer barulho em público contra ou a favor o processo de impeachment.

Peemedebistas de oposição ao governo gostam de dizer ele já está fardado, pronto para

assumir.

ASSUNTO DIFÍCIL

Procurado para uma opinião sobre o andamento do processo de impeachment contra a

presidente Dilma, o deputado Ronaldo Benedet (PMDB-SC) disse que o melhor era

buscar a opinião do coordenador da bancada, Mauro Mariani (PMDB-SC). O argumento

é de que Mariani falaria em nome do PMDB de Santa Catarina.

PARTICIPAÇÃO

A bancada do PMDB de Santa Catarina, no entanto, faz questão de ter um representante

na comissão especial que vai analisar se o pedido de impeachment tem ou não

fundamento. O líder da bancada, Leonardo Picciani (RJ), recebeu o pedido para a

indicação de um deputado. O PMDB participará com oito deputados, de um total de 65

integrantes da comissão.

SEM FÉRIAS

Diante da abertura do processo de impeachment contra a presidente, o deputado

Esperidião Amin (PP-SC) foi um dos primeiros parlamentares a sugerir que a Casa

desista do período do recesso, em janeiro. Para que os trabalhos possam seguir sem

interrupções é preciso um acordo entre os presidentes da Câmara e do Senado.

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NOTÍCIAS

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Definido calendário para aprovar mudanças ATÉ TERÇA-FEIRA PODEM ser apresentadas emendas. Se o projeto for

aprovado em comissão quinta-feira, vai a plenário

Líder do governo, Sílvio Dreveck (PP)

leu a emenda que modifica o projeto

A reviravolta na reforma da previdência

estadual foi confirmada na manhã de

ontem, em reunião conjunta e

extraordinária de comissões temáticas da

Assembleia Legislativa. O líder do

governo, deputado Sílvio Dreveck (PP), fez a leitura da emenda que altera o projeto que reajustava as alíquotas de contribuição

dos servidores para incluir a extinção do fundo previdenciário criado para garantir as

aposentadorias dos funcionários contratados depois de 2008, quando foi feita a última

reforma no sistema.

Durante a reunião conjunta das comissões, os deputados Darci de Matos, Kennedy

Nunes e Jean Kuhlmann, todos do PSD, foram designados relatores do projeto e

fizeram a defesa da proposta. Para Kennedy, a emenda vai permitir a redução do déficit,

ao trazer para o pagamento de aposentadorias as contribuições dos servidores

contratados depois de 2008.

– É uma receita a mais de R$ 110 milhões por ano – afirmou.

A deputada Luciane Carminatti (PT) voltou a lamentar o pouco tempo para análise de

projetos estruturais para o Estado.

– Veio com regime de urgência, que garante 45 dias. Agora, esses 45 dias serão

reduzidos a 13 – afirmou a petista, em relação à expectativa de que a proposta seja

votada antes do recesso parlamentar.

As comissões aprovaram um cronograma de tramitação para a proposta. Até terça-feira

os parlamentares poderão apresentar emendas, que serão analisadas pelos relatores. Na

próxima quinta-feira será realizada outra reunião conjunta para votar o projeto, que se

aprovado está liberado para ir a plenário na semana seguinte, a última antes do recesso.

Com a alteração, o projeto vai reunir todos os servidores públicos do Estado no

chamado fundo financeiro: que reúne os 54,6 mil servidores contratados antes de 2008 e

que é responsável por pagar as aposentadorias atuais. Formado pela contribuição de

11% do salário dos servidores e mais 22% de contrapartida do Estado, o fundo é

insuficiente para pagar os benefícios e precisa ser complementado por recursos do

caixa. Em 2014, o déficit ficou em R$ 2,7 bilhões. Os 13,7 mil funcionários contratados

depois de 2008 integram hoje o fundo previdenciário. Eles sofrem desconto de 11% dos

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salários, com igual contrapartida do Estado e esses recursos são geridos pelo Iprev para

custear as aposentadorias desses servidores. O fundo conta com cerca R$ 800 milhões.

A intenção original do governo era reajustar as alíquotas apenas dos servidores

contratados antes de 2008 como forma de reduzir em até R$ 160 milhões ano o aporte

de recursos do Estado para compensar a insuficiência do fundo financeiro. No início da

semana, técnicos do Iprev questionaram a legalidade de aplicar índices de contribuição

diferentes para servidores que executam funções semelhantes.

ROBERTO AZEVEDO

Uma nova Previdência Estadual

Alterações no modelo passam pela fusão dos fundos financeiros e previdenciários,

com a utilização dos R$ 800 milhões superavitários para amoritzar a dívida que

deve chegar aos R$ 3,1 bilhões, surpresa para deputados da base e integrantes do

governo

O substitutivo global que aterrissou anteontem na Assembleia e que foi discutido em

reunião conjunta das comissões de Constituição e Justiça, Finanças, Trabalho e Serviço

Público, na quinta-feira pela manhã, era a novidade que o governo guardava em segredo

e que, em síntese, unifica toda a Previdência dos servidores estaduais. O tema central é

o fim do Fundo Previdenciário, aquele superavitário, que enquadrou os servidores

depois de 2008, quando foram criados o Iprev e o Fundo Financeiro, que representa o

passado de aposentados e pensionistas, responsável por um rombo nas contas que

chegará a R$ 3,1 bilhões, este ano.

Mas a decisão de fazer um fundo único pegou muito governista de surpresa, inclusive

gente graúda dentro do Centro Administrativo. Na prática, depois da criação do Plano

de Aposentadoria Complementar, que valerá para novos integrantes do funcionalismo, o

governo usará a poupança de mais de R$ 800 milhões (do Fundo Previdencário) para

diminuir o impacto do déficit do Fundo Financeiro.

Pela proposta, como todos os servidores terão aumentada a alíquota de contribuição de

11% para 14%, até 2018, e o governo que elevará seus aportes de 24% até 28%, no

mesmo período, explica que mais gente na ação solidária, com contribuições por mais

tempo, irá resolver os problemas do setor. Houve vista coletiva dos deputados e matéria

será retomada na semana que vem. A Previdência virou prioridade para o governo.

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Resposta

O governo do Estado responderá hoje ao ofício dos sindicatos de servidores públicos

estaduais. Dirá que o “elevado interesse público” impede a retirada da Assembleia de

matérias como o Plano de Carreira do Magistério e as ligadas à alteração do Regime de

Previdência Pública Social.

Para votar

Relator do Plano de Carreira do Magistério, o deputado Valdir Cobalchini (PMDB),

debruça-se sobre a matéria no início da semana que vem, para apresentar o parecer aos

colegas da Comissão de Educação na semana que vem. Cobalchini contraria a ideia de

alguns governistas de que a matéria por ser complexa e pela pressão dos representantes

do Sinte não irá a plenário, e garante que estará pronta para ser votada na semana que

vem.

É piada

Em grande parte do dia de ontem, uma quinta-feira atípica em Brasília, com muito

movimento no Congresso e no Palácio do Planalto, o tempo foi dividido entre

declarações do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do ministro Jaques

Wagner (Casa Civil) sobre quem mentiu o quê sobre as “chantagens” que levaram à

abertura do impeachment. Cunha diz que Dilma mentiu à nação, Wagner rebate e chama

o parlamentar de mentiroso. Vai faltar troféu Pinóquio, na Capital Federal.

Consequência

O momento político do país provoca alteração até na programação dos partidos

políticos. Com a necessidade do deputado federal Esperidião Amin estar em Brasília, na

segunda-feira, a executiva do PP transferiu o seminário regional de integração, debates,

estudos e formação politica, programado para Fraiburgo, primeira fase do projeto

Construindo o Futuro – Confiança Santa Catarina, que o diretório estadual realizará em

parceria com a Fundação Milton Campos.

E o povo

Em meio à crise política, o Democratas realizou a convenção nacional, ontem, em

Brasília, onde o presidente reeleito, senador José Agripino Maia (RN) pregou a

participação popular para que o processo de impeachment contra a presidente Dilma

Rousseff ganhe força. O pedido veio acompanhado de um manifesto à nação sobre a

situação política e social após a abertura do processo de impeachment, pois a oposição

sabe que virá das ruas a pressão contra deputados federais e senadores, mesmo

Argumento de Eduardo Cunha para salvar o pescoço.

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PEDRO SCHMITT/DIVULGAÇÃO/ND

Para Pedro Simon, não há salvação para o mandato de Eduardo Cunha, nem mesmo ao

aceitar o pedido de impeachment de Dilma Rousseff

UMA PALAVRA ÉTICA

Político que já foi reconhecido como uma das reservas morais do Congresso Nacional, o

ex-senador Pedro Simon (PMDB-RS) veio a Santa Catarina participar do Congresso

Estadual dos Vereadores, no Auditório Antonieta de Barros, da Assembleia, justo na

repercussão da abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff. Simon,

acompanhado dos deputados estaduais Aldo Schneider, Valdir Cobalchini e Antônio

Aguiar, todos do PMDB, conversou com o presidente Gelson Merisio (PSD) e avaliou

que o futuro da presidente é incerto, mas cravou que o deputado Eduardo Cunha não

deverá escapar da degola e perderá o mandato por quebra de decoro ao mentir sobre as

contas na Suíça, recheadas de dólares de procedência duvidosa.

“Eu entendo que o partido está no governo, mas eu sempre guardo uma certa

autonomia e não houve colisão.”

Jaques Wagner, ministro da Casa Civil, sobre o PT ter decidido não apoiar Eduardo

Cunha no conselho de ética, o que teria provocado a retaliação do presidente da Câmara

ao aceitar a abertura do processo de impeachment contra Dilma.

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* Workshop de Integração dos Diários do Interior de Santa Catarina, na próxima

segunda-feira, na Assembleia, será aberto pelo presidente da ACI, Ademir Arnon, e terá

uma palestra sobre o Momento da Imprensa com o diretor de Conteúdos Editoriais

Multimídia do Grupo Sinos (RS), Nelson Matzenbacher Ferrão.

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* A recém-criada Federação Médica Brasileira tem na direção três catarinenses: Cyro

Veiga Soncini (diretor de Comunicação e Imprensa), Leopoldo Alberto Back (conselho

fiscal) e Aury Jorge Faresin (secretário de Benefício, Previdência e Saúde do

Trabalhador).

* A diretoria da Associação dos Advogados Fundacionais e Autárquicos do Estado de

Santa Catarina será apresentada, na próxima quarta-feira, durante almoço no

Restaurante Lindacap, em Florianópolis.

* Cresce no PMDB a tese de que Eduardo Cunha deveria ser expulso da sigla, mas

sobre a possibilidade do vice-presidente Michel Temer defender publicamente a

presidente Dilma Rousseff (PT), a história éoutra.

* Depois de três horas de leitura da peça que pede o impeachment de Dilma, ficou

evidente que os brilhantes juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior jogaram

acusações para todos os lados, só não acusaram a presidente de interferir nos efeitos do

fenômeno meteorológico do El Niño.

MAURÍCIO FREITAS/DIVULGAÇÃO/ND

O deputado Leonel Pavan e o governador Raimundo Colombo: amizade e aproximação

política entre PSDB e PSD

TEM SIDO ASSIM

Basta um telefonema que o ex-governador e atual deputado Leonel Pavan se encontra

com o governador Raimundo Colombo. Esta foi a rotina, mais uma vez, na manhã de

ontem, quando Pavan encontrou-se com Colombo, na Casa d‟Agronômica, e ouviu

agradecimentos pelo apoio aos projetos do Centro Administrativo que tramitam na

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Assembleia, sem deixar de transparecer que PSDB e PSD estão bastante afinados entre

os caciques, embora a tríplice aliança municipal uniu os pessedistas ao PSB e PR.

PAULO ALCEU

Mudou o discurso

A SC Previ que foi aprovada esta semana na Assembleia vai sofrer alterações. O

governo enviou emendas aumentando a alíquota de todos os servidores para 14%. Ou

seja, os que virão e os que já estão. Além disso, irá efetuar a fusão dos fundos. Pois é, os

técnicos da Fazenda afirmavam com convicção que o governador Raimundo Colombo

não se apoderaria do fundo do Iprev, criado em 2008, e que está com R$ 800 milhões

em caixa. Ao mesmo tempo alertavam que futuros governantes poderiam fazer isso.

Não precisou esperar pelos “futuros” o atual, Colombo, se apoderou do fundo e

produziu uma fusão. Voltou ao que era. Vai para votação semana que vem. Ou seja, o

governo por mais que anuncie que está bem, e realmente em relação aos demais estados

brasileiros está numa situação confortável, não consegue fugir de uma realidade onde a

arrecadação vem perdendo para a inflação. Caminha num fio de navalha onde qualquer

deslize poderá provocar cortes profundos. Por isso todo esse malabarismo para manter-

se ativo.

Encontro

O deputado João Amin, que apresentou uma PEC repassando para os municípios onde

são efetuados os gastos com cartão de crédito o Imposto Sobre Serviço, esteve com o

ex-senador Pedro Simon na Assembleia Legislativa, trocando impressões sobre o

momento político atual e relembrando os tempos de Simon e Amin ( pai) no Congresso.

Sobre o projeto, atualmente o imposto é pago no município sede da operadora. A

maioria delas em São Paulo. João Amin não acha justo ser ignorado o direito do

município onde o serviço do prestado. E atualmente a maioria dos pagamentos é feito

por cartão de crédito.

Dois momentos

Muito acima de uma rixa pequena e que envergonha um país está uma peça assinada por

dois juristas de conduta responsável e de verde e amarelo na testa: Miguel Reale e Hélio

Bicudo. Foram eles que produziram o pedido de impeachment da presidente Dilma

baseados em pedaladas fiscais que continuam sendo aplicadas à revelia da lei. O resto é

briga de galinhos de rinha de baixa qualidade, incluindo aí a presidente Dilma, que se

propôs a nivelar um tema de alta importância para o país numa guerrinha pessoal, sem

focar e desqualificar as verdadeiras acusações que pesam sobre sua gestão.

Positivo

A primeira reação do mercado diante do anúncio da abertura do processo de

impeachment da presidente Dilma revelou o clima de animosidade com o atual poder da

República. Houve queda do dólar e aumento na Bolsa. Ou seja, mostrou que quer

mudanças, porque o que está aí não é benéfico para o país. Mas essa primeira reação

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poderá se transformar em problema futuro com as agencias internacionais

desqualificando o país.

Duas caras

Até que ponto Lula, que agora vai se debulhar em declarações de proteção à presidente

Dilma, não foi o artífice desta manobra que culminou com a abertura do processo de

impeachment? Queria ao manter seus deputados favoráveis à cassação de Eduardo

Cunha preservar o PT que lhe será útil em 2018, quando tentará voltar à

presidência...senão estiver preso ou foragido.

Bate boca

Segundo a oposição, a presidente Dilma continua surfando em inverdades. Por mais que

afirme que não barganha os fatos e declarações de petistas mostram o contrário. Houve

sim pressão do Planalto para que os deputados da comissão de ética não votassem

favoráveis à cassação de Eduardo Cunha. Ela disse que não, enquanto que lideranças do

partido dela declararam o contrário. Fica um jogando pedra daqui e outro de lá. Mostra

o nível existem dos comandantes do país. Negociavam até a aprovação da CPMF em

troca de proteção ao deputado Cunha. Vale-tudo...

E o PMDB? 1

De repente a presidente Dilma é afastada do cargo. A partir daí assume o vice Michel

Temer. Fica a dúvida, o PMDB apoiará a presidente votando contra o impeachment ou

será favorável ao afastamento dela do Planalto? Eis a questão. Impeachment significa

PMDB na presidência. Tanto que a presidente quer o apoio oficial e público de Temer

contra o impeachment. Não se trata aqui se a presidente Dilma merece ficar ou não no

Planalto, mas no lugar dela irá Michel Temer.

E o PMDB 2

Muda alguma coisa? Nada. Sai o PT que usou para se manter no poder atos

considerados ilegais, e agora em julgamento, e entra o PMDB que faz qualquer coisa

para ser poder, por isso o partido dos conchavos. O pior de tudo isso é que não há

opção. Não tem para onde correr. Não há um nome que dê segurança, que estimule uma

mudança segura e produtiva no país. Há, inclusive, a tentativa debochada da volta de

Lula em 2018. Não surgiu ainda alguém que inspire esperança. Esse é o grande vácuo.

Impeachment

Quais os riscos que corre a presidente Dilma, depois de deflagrado o processo de

impeachment? O maior risco vem das ruas. Caso a opinião pública, por meio da

imprensa, se manifeste com veemência sobre a saída da presidente do Planalto, daí sim,

poderá influenciar os parlamentares. Hoje pesquisas mostram que mais de 60% querem

vê-la fora da presidência. A pressão popular tem muito mais força do que as frágeis e

interesseiras alianças no Congresso. E há quem diga que tratar desse tema no final e

inicio de ano, evitando o recesso, não terá tanta influencia externa, pois é período de

férias, ajudando a presidente.

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A vida segue

Caso os deputados do PT votassem a favor de Eduardo Cunha na Comissão de Ética, o

presidente da Câmara detonaria o processo de impeachment da presidente Dilma? Pois

é, o país está sendo representado pela podridão, e pela chantagem.

PAINEL ESTADUAL

Upiara Boschi

A desreforma

O sucesso dos fundos de previdência para servidores públicos costuma também ser o

maior risco a sua continuidade. Criado na reforma do sistema de Santa Catarina em

2008, o fundo previdenciário gerido pelo Iprev era apontado como a garantia de que os

servidores públicos contratados a partir de então teriam asseguradas suas aposentadorias

– ao contrário dos mais antigos, cujo déficit aumenta ano a ano e deve bater em R$ 3,1

bilhões em 2015.

Enquanto isso, os 13,7 mil funcionários públicos catarinenses pós-2008 têm hoje cerca

de R$ 800 milhões aplicados para a futura aposentadoria. Pela lógica, um sucesso.

Depois do êxito, sempre surge o momento em que os governos têm dificuldades de ver

aquele dinheiro parado enquanto as contas apertam. Foi o que aconteceu no início do

ano no Paraná, quando o governador Beto Richa (PSDB) enfrentou protestos contra a

transferência dos funcionários do fundo velho e quebrado para o fundo novo e

capitalizado. Mais antiga, a poupança previdenciária parananese reunia R$ 8 bilhões,

enquanto o Estado não conseguia fechar o caixa.

A emenda

Em Santa Catarina, a emenda enviada pelo governador Raimundo Colombo (PSD) para

a Assembleia Legislativa analisar em 13 dias promove uma espécie de desreforma da

previdência. O modelo construído em 2008 é desmontado. Os servidores ligados ao

fundo previdenciário são reagrupados aos antigos e passam a ajudar a reduzir o déficit

no pagamento das aposentadorias. Os R$ 800 milhões vão servir de colchão contra a

expectativa de que a arrecadação continue caindo no ano que vem. A reforma feita por

Luiz Henrique da Silveira (PMDB) está sendo desmanchada. Na prática, foi uma

poupança para o Estado. O sucesso do fundo previdenciário vai matar o fundo

previdenciário.

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A nova previdência

Desfazer a reforma do antecessor consolida a do governador Raimundo Colombo

(PSD). As alíquotas de contribuição de todos os servidores passam, até 2018, de 11%

para 14%. As patronais, de 22% para 28%. Nominalmente, o déficit diminuiu, porque

parte do dinheiro que sai do caixa para bancar a insuficiência passa a receber o carimbo

de gasto obrigatório. Para o futuro servidor, um novo mundo: teto de aposentadoria

igual ao dos trabalhadores privados e adesão facultativa ao fundo complementar SCPrev

para quem quiser ir além do limite do INSS. É a reforma da reforma.

Jefferson Saavedra

Carlito nomeado para a Jucesc

O ex-prefeito de Joinville Carlito Merss (PT) foi nomeado pelo governo federal para

representar a União na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina, a Jucesc. A

nomeação foi publicada no final do mês passado e Carlito já participou de uma sessão

plenária nesta semana. Não há pagamento fixo. Os vogais da Jucesc recebem por

participação em sessão plenária e também pelo volume de processos analisados. Além

da União, há representantes do governo do Estado, OAB, Corecon, Fecomércio, Fiesc,

FCDL, entre outras entidades. Neste momento, Carlito é pré-candidato a prefeito de

Joinville para a eleição do ano que vem. No ano passado, o PT chegou a indicar o ex-

prefeito para a superintência do DNIT no Estado, mas o pedido não foi aceito pelo

governo federal.

Só para os interinos

Está em análise na Câmara de Joinville um projeto para criar a Galeria dos Ex-prefeitos

em Exercício. Seria uma forma de homenagear os presidentes do Legislativo que

assumiram o cargo de prefeito durante algum tempo. A ideia partiu de Levi Rioschi.

Encerrados

Depois de um ano e meio de vigência, não foram mais prorrogados os contratos do

Instituto Vida com a Secretaria de Saúde de Joinville. A contratação foi feita no ano

passado para atender principalmente às filas na ortopedia, seja de consultas ou cirurgias.

Também foram prestados atendimentos em clínica geral. A previsão era de duração de

apenas seis meses, mas os contratos vinham sendo prorrogados. Agora, o atendimento

está sendo feito exclusivamente pelos profissionais da rede municipal.

Foi adiante

Ainda que o subprefeito de Pirabeiraba, Sidney Sabel, não considere o local adequado e

tenha feito outras sugestões à Prefeitura, o governo Udo encaminhou à Câmara o pedido

de autorização para cessão de terreno ao governo do Estado para a construção de base

da Polícia Rodoviária Estadual. O terreno fica no pé da Serra Dona Francisca.

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AGORA, SÃO OS FIOS

O mesmo cidadão que mandou foto de buraco no Centro de

Joinville, em imagem publicada nesta semana, reclama agora

da fiação esculhambada em outro ponto da área central, um

problema que vem se arrastando há um bom tempo, sem

solução alguma.

Fim do impasse

Depois de três anos de disputa judicial, a CRH conseguiu agora na Justiça autorização

para demolir imóvel na Alexandre Döhler. É um caso curioso, já citado na coluna antes

da decisão. No final de 2012, a empresa foi notificada pela Defesa Civil para que

demolisse a casa por causa das precárias condições.

Demolição

Só que ao pedir o alvará na Seinfra, outro órgão municipal, para colocar a construção

abaixo, a CRH teve o pedido negado porque a casa era de interesse de preservação, uma

UIP. A demolição foi autorizada porque há comprometimento da construção antiga.

Perto de começar

Assim que a chuva der uma trégua, a Prefeitura de Joinville dará largada ao primeiro

dos três lotes de recape a serem realizados com o financiamento do Badesc. Já foi dada

ordem de serviço para recapear as ruas Alceu Koentopp, Arnaldo Moreira Douat, Bento

Torquato da Rocha, Elza Meinert, Farroupilha, Paulo Schneider e São Roque, entre

outras.

Inquéritos

O Ministério Público abriu procedimento nesta semana para analisar o “controle de

prazos” dos inquéritos policiais solicitados pela 13ª Promotoria de Justiça de Joinville

neste ano e no ano passado. São os inquéritos a encargo da Polícia Civil.

Ação do MP

No ano passado, os promotores de Joinville entraram com ação para aumentar o efetivo

da Polícia Civil em 242 profissionais na cidade (o efetivo hoje gira em torno de 150

profissionais). A liminar obtida em Joinville foi derrubada pelo Estado no Tribunal de

Justiça – o tribunal analisa recurso do MP, ainda sem julgamento.

Acesso ao Morro do Meio

Prontas, a elevação e a pavimentação da rua Minas Gerais serão

entregues na semana que vem pelo governo do Estado. A

previsão inicial, ainda no final da década passada, previa menos

de R$ 1 milhão, resumido apenas a galerias. O projeto foi

ampliado e a obra ficou em R$ 9,3 milhões.

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As diárias

A Prefeitura de São Francisco aponta os valores das diárias de viagens como legais, sem

questionamento do TCE, e de competência do Executivo. O MP quer a redução dos

valores por considerá-los elevados. A diária para viagens ao exterior é de US$ 1,5 mil

para prefeito e vice e de US$ 1,1 mil para os demais.

Pode rever

São Francisco lembra que a valorização do dólar, moeda usada no cálculo das diárias no

exterior, não é responsabilidade da Prefeitura. Serão feitos estudos para analisar a

possibilidade de redução. Para comissionados e servidores, são pagos R$ 650 por dia

para viagens a Florianópolis.

Recesso

Agora, o Sindicato dos Servidores de Joinville vai fazer uma assembleia somente com

os funcionários municipais escalados para trabalhar no recesso de fim do ano. Será na

segunda. Na assembleia passada, que rejeitou a greve agora, esse pessoal era o mais

indignado, afinal, vai ter corte do adicional pelo trabalho extra já agora.

Copacabana

Rodrigo Fachini esteve ontem em Florianópolis com o secretário João Carlos Ecker

(Infraestrutura) para renovar o pedido de asfaltamento da rua Copacabana, na zona Sul

de Joinville.

Em Joinville

Na próxima quinta, serão formados 4,5 mil jovens participantes da útima edição do

Proerd.

Está na mão

A Superintendência de Patrimônio da União recebeu os imóveis doados pela Prefeitura

de Joinville para ampliação do aeroporto. São cinco áreas, com 120 mil metros

quadrados.

Comissões

A articulação que vai colocar Manoel Bento como presidente da comissão de

Urbanismo no ano que vem é a mesma que manterá Maurício Peixer no comando da

Legislação.

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Golpe baixo

Nestes tempos de crise econômica aguda, é inaceitável o que alguns prefeitos

catarinenses, malevolamente combinados com vereadores, estão fazendo, ou seja,

aprovar índices de aumento de impostos (IPTU e ISS para 2016) bem acima da inflação.

Portanto, os munícipes precisam ficar bem atentos a este golpe baixo, e reagir.

Dilma

Lido, alhures, sem tirar nem por: “Não contente em destruir o presente, empurrando

milhões de brasileiros para o desemprego, a presidente Dilma Rousseff comprometeu o

futuro do país. Levará anos para que o Brasil consiga se reerguer, diante do estrago que

se vê na economia”.

Extremos brasileiros

No novo levantamento divulgado pelo IBGE esta semana, a expectativa de vida no

Brasil subiu para 75 anos, dois meses e 12 dias. Um número oficial que oculta

disparidades entre sexos e regiões do país. As meninas que nascem em SC tem pela

frente um horizonte de quase 82 anos de vida, quase equivalente às mulheres da

desenvolvida Dinamarca. Em exemplo oposto, os meninos alagoanos nascem com

perspectiva de viverem 66 anos, como é no Tadjiquistão, na Ásia Central. Assim, a

recém-nascida catarinense vive mais de 15 anos comparativamente ao recém-nascido

nos domínios dos coronéis Collor e Calheiros.

Traição

Quem paga seus tributos em dia fica um tanto irado com iniciativas do tipo tomada pelo

Governo do Estado que, por decreto, está autorizando desconto de 80% das multas e

juros de débitos de ICMS gerados até o dia 31 de dezembro de 2014. O prazo para

aproveitar o desconto é até este dia 10.

Vinho

A Comissão Especial Mista do Congresso Nacional que analisa a Medida Provisória

690 – presidida pelo deputado federal Celso Maldaner (PMDB-SC) – aprovou por

unanimidade o relatório elaborado com base nas discussões do colegiado, que define

novos tributos para bebidas quentes e produtos eletrônicos. Maldaner participou

ativamente em acordo definindo que o teto da alíquota incidente sobre o vinho passa a

ser de 6% em 2016 e 5% em 2017 e 2018. A MP original previa aumento de 10% a 30%

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Dano moral

Realmente, não há valor que pague a ofensa, o desrespeito extremo, sofrido por operário

da fábrica de cimento Votorantim, sediada em Criciúma, que ganhou na Justiça do

Trabalho o direito a receber uma indenização de R$ 200 mil por ter sido demitido no

mesmo dia em que denunciou uma agressão cometida por um supervisor, que sugeriu,

em insinuação maldosa com um primo humano, que ele fosse para o trabalho

“pendurado pelo rabo”.

Homoafetividade

SC aparece com certo destaque na pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2014, que

acaba de ser divulgada IBGE, indicando que foram realizados no ano passado 4.854

casamentos entre cônjuges do mesmo sexo, o que representa aumento de 31,2%. Entre

as unidades da Federação, de acordo com a distribuição percentual regional, São Paulo

evidenciou a maior concentração percentual de uniões homoafetivas, registrando 69,6%

do total da Região Sudeste, seguido de SC, com 45,7%.

Duas rodas

O ex-prefeito de Curitiba e atual superintendente da Região Metropolitana da Grande

Florianópolis, Cassio Taniguchi, está sendo virando ídolo máximo dos ciclistas por

prometer que a atual malha cicloviária na Ilha de SC , de 64 quilômetros, poderá saltar

para 310 nos próximos quatro anos.

Finalmente!

Quase um ano depois do memorável bloqueio feito por embarcações pesqueiras no

acesso ao porto de Itajai, com repercussões até internacionais, eis que a Comissão de

Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou projeto que anula a obtusa portaria do

Ministério do Meio Ambiente que proíbe a pesca de 475 espécies de peixes

consideradas em extinção, motivo da histórica manifestação.

No comando

Deputados federais ligados ao agronegócio ocupam os sete principais cargos da CPI da

Funai. Está entre eles seu sub-relator, o catarinense Valdir Colatto (PMDB-SC). Juntos,

eles receberam R$ 9 milhões de empresas e empresários do setor nas eleições de 2014.

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REGIONAL

“Melhorias urgentes” no trevão de Irani são cobradas por

deputado estadual

Neodi Saretta encaminhou solicitação ao superintendente regional do Dnit/SC.

O trevo de ligação entre as BRs 153 e 282, mais conhecido como Trevão do Irani, é um

dos locais mais perigosos da região, sendo palco de muitos acidentes, inclusive com

vítimas fatais.

O deputado Neodi Saretta (PT) voltou a solicitar melhorias urgentes no local e

encaminhou uma solicitação ao superintendente regional do Departamento Nacional de

Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Santa Catarina.

Saretta salientou que, como é uma interligação de diversas rodovias, precisa ter boa

infraestrutura, melhorando a visibilidade e segurança no ponto.

Além dos problemas de visibilidade e segurança, a região do trevo de Irani também

sofreu a perda do posto da Polícia Rodoviária Federal em Vargem Bonita, que ficava

responsável pela fiscalização. O posto de Concórdia, que fica a 45 quilômetros de

distância, agora atua no policiamento da área.

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Jorginho: “Nada será goela abaixo”

Encontro o presidente do PR de Santa Catarina, deputado Jorginho Mello, e trato de

repercutir com ele a engenharia da sucessão municipal de Anita Garibaldi por conta da

„sugestão‟ de coligação entre a sigla que ele comanda com PSD e PSB. Explico que o

João Cidinei já me disse que é pré-candidato a prefeito pelo PR, tendo um nome forte

pelo PSD, que é o Júlio Pinheiro e o atual prefeito é candidato à reeleição pelo PSB.

“Nós vamos respeitar a realidade de cada município. Onde for possível coligar, vamos

apostar nisso. Mas respeitaremos situações que tornem difícil de consolidar ou de

explicar uma coligação entre os três partidos”, deixa claro Jorginho Mello.

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De acordo com o deputado federal, a união das três siglas visa fortalecer um grupo,

inclusive com vistas ao projeto de 2018. “E temos certeza que a eleição estadual

dependerá da musculatura que adquirirmos em 2016”. Jorginho disse que o PR virá

forte para o pleito municipal, mas sem tratorar, ignorando realidades locais. “Nada será

goela abaixo, porque nós sabemos que imposição não combina com a política. Faremos

boas composições onde for possível e, onde não for, vamos disputar de outra forma.

Mas estaremos na disputa”, conclui. Portanto, embora o foco seja PR, PSD e PSB em

coligações ano que vem, onde for preciso que cada partido reme para um lado, não

haverá resistência contra. Pelo menos essa é a palavra de Jorginho!

INÊS E AÉCIO – Na peregrinação por Brasília nesse apagar do ano administrativo na

Capital Federal, a prefeita Ines Schons encontrou ninguém menos que o sempre

presidenciável Aécio Neves. Além da garantia de que votou no tucano, a prefeita se

colocou à disposição para futuras peleias em nome do PSDB na Região dos Lagos.

CAMPO BELO 2016 – Ele foi duas vezes presidente da Câmara de Vereadores de

Campo Belo e por mais de 20 anos atuou como vereador. São cinco mandatos, sendo

que o primeiro deles remota aos tempos da primeira gestão do ex-prefeito Firmino.

Trata-se de Rogério Tadeu Martins, o Rogerinho. E por causa de todo esse histórico, ele

quer ser prefeito de Campo Belo. “Reúno mais condições que muitos que estão

pretendendo o cargo”.

AINDA CAMPO BELO – De acordo com Rogerinho, até ano que vem ele terá

superado um problema de saúde decorrente de um acidente sofrido e já tem feito

articulações para o projeto de 2016. “Claro que a gente não se fecha para o diálogo. Mas

é certo que queremos participar do projeto como protagonista”, emenda. Rogerinho

estrutura o PR para a empreitada do ano que vem lembrando que ajudou a constituir

aquilo que é hoje o município de Campo Belo.

PELA SERRA – Anitense Claudionor de Macedo segue semeando a estruturação do PT

nos municípios da Serra, inclusive fazendo boas parcerias em nome do deputado Décio

Lima. Claudionor esteve em Otacílio Costa, onde proseou com o prefeito Tio Ligas e o

vereador Ié Ié (PT).

MAIS PEDIDO NO DF – Aproveitando a última peregrinação pelo Distrito Federal

neste ano, os prefeitos Padre Edilson (Campo Belo) e Sirlei Kley Varela (Cerro Negro),

bateram à porta da deputada Carmen Zanotto. Protocolaram um pedido de apoio para

um projeto de reciclagem de lixo nos respectivos municípios. Como os deputados têm

recursos de emenda garantidos para fazer a destinação que julgar adequado, esse tipo de

pleito tende a encontrar guarida.

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AGORA E NA HORA... – Que ninguém precise, mas se precisar a estrutura está lá para

ser usada. Trata-se de uma capela mortuária construída pela prefeitura de Capão Alto

(na frente do cemitério) e inaugurada pelo prefeito Prego. O espaço permite um

atendimento humanizado de familiares naquela hora mais dolorosa, na despedida de um

ente querido. Obra cuja iniciativa merece registro!

ELEIÇÃO EM CAMPO BELO – Num universo de 769 votos, a professora Gerusa

Brunetta Moraes obteve expressivos 668 fotos favoráveis contra apenas 99 e foi eleita

diretora do Colégio Major Otacílio Couto, em Campo Belo. Resultado evidencia o

trabalho prestado e a liderança que a professora exerce na comunidade escolar.

SEM ELEIÇÃO – Onde não aconteceu eleição (Capão Alto e Cerro Negro), há um

prazo para que os profissionais de Educação atendam os requisitos. Ano que vem deverá

ser lançado edital para se realizar votação que escolherá a nova direção de tais escolas.

Portanto, as indicações serão temporárias.

OS DADOS DO DHIAN – Pense numa pessoa realizada. Em nenhuma escola da

Amures um candidato obteve índice tão favorável na eleição para diretor quanto Dhian

Barbosa no colégio Padre Antônio Vieira de Anita Garibaldi. Foram 95,77% de

votantes favoráveis ao nome dele num universo de 827 votos. Apenas 26 votos foram

contrários, com 792 favoráveis e outros 3 brancos e 6 nulos. “É um reconhecimento do

trabalho, inclusive por trazermos muitos pais para votar. Mesmo com chuva e com duas

linhas de transporte não funcionando, 97,22% dos pais votaram sim. Ficamos bastante

felizes”, disse um Dhian bastante emocionado. E como foi uma vitória de todos, a

tradicional carreata não poderia faltar.

Júlio Pinheiro: “Só não concorro se me mudar de Anita”

PSD realizou confraternização

de final de ano e chamou

todos os pré-candidatos a

prefeito para a prosa. Lá

estavam as lideranças da

Região dos Lagos, incluindo o

Schons que deve concorrer

pelo partido em Celso Ramos,

doutor Tadeu que deverá

repetir a dobradinha com

padre Edilson em Campo Belo

e Júlio Pinheiro, o

prefeiturável do PSD de Anita

Garibaldi. Segundo ele, a

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candidatura dele a prefeito se tornou irreversível. “Não se trata de algo pessoal, mas de

um projeto para o grupo e para o município. Para eu não concorrer só se me mudar de

Anita e, naturalmente, eu jamais me ausentaria do dever de contribuir com essa cidade”,

discursa Júlio Pinheiro.

O prefeiturável do PSD anitense explica que o governador Colombo apontou a linha e

atuação já que será uma campanha curta. “Temos certeza que temos boas propostas e

estamos focando uma coligação forte para a disputa”, confirma Júlio Pinheiro. Ele não

entra em detalhes, mas até o PMDB pode entrar num frentão com o PSD para o projeto

de 2016 em Anita Garibaldi. Seria uma coligação mais ampla para enfrentar,

possivelmente, o atual prefeito Ivonir Fernandes, na disputa.

Bruno Bortoluzzi pode ser candidato a prefeito de Xanxerê

Voltou ao cenário político

O ex-prefeito de Xanxerê, Bruno Bortoluzzi ao que

parece, voltou ao círculo político. Bruno estava na

inauguração do novo Batalhão do Corpo de

Bombeiros, representando o presidente estadual do

PSDB, deputado Marcos Vieira, sinal que é o homem

do presidente na região. Conversas de bastidores dão

conta que um amigo perguntou para Bruno: “Mas você

vai participar das eleições o ano que vem?” Bruno

respondeu: “Estamos aí”. Fica claro que Bruno é

candidatíssimo.

Candidato a prefeito

O vice-prefeito de Xanxerê, Gelson Saibo (PMDB) voltou a afirmar que é

candidatíssimo a prefeito em 2016. “Me preparei para este momento e acho que chegou

o meu momento, mas claro que vamos falar com o grupo e buscar apoio. O PMDB

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catarinense vai lançar candidato a prefeito nos principais municípios das regiões do

Estado e Xanxerê é um deles”, afirmou. O homem está entusiasmado.

Críticas às SDRs

O presidente da Amai, prefeito de São

Domingos, Alcimar de Oliveira (Kiko) fez

duras críticas às secretarias de

Desenvolvimento Regional, com toda razão.

As SDRs, na realidade, deixaram de ter a sua

verdadeira função que era de aproximar o

governo dos municípios e região. Kiko foi

enfático: “Tudo depende do governo central

em Florianópolis. Até agora o que se vê é o

local para dar emprego para apadrinhados de

lideranças da região, por isso tem o descrédito que tem”, afirmou. Em síntese, o

secretário Regional virou office boy de luxo, e bem pago.

Articulador

O prefeito de Faxinal dos Guedes, Edegar Giordani é um exímio articulador e está

sempre em busca de recursos para obras e equipamentos para o município. Durante a

apresentação do novo Batalhão do Corpo de Bombeiros em Xanxerê, Giordani

conversou com várias lideranças ligadas à segurança pública. “Com certeza, em breve o

município terá novidades”, me garantiu.

Votações polêmicas podem ficar para 2016

O governo do Estado esperava poder

contar com as votações de temas

polêmicos enviados para a Assembleia

Legislativa, a exemplo do projeto que

aumenta a alíquota de contribuição

previdenciária dos servidores estaduais e

o novo plano de carreira do magistério.

Mas diante das inúmeras discussões,

aliadas às fortes pressões dos servidores

públicos, podem ser adiadas e votadas

somente o ano que vem. Sem falar que o

relator dos projetos do novo plano de carreira do magistério e do relativo à contratação

de professores temporários (ACT‟s), deputado Valdir Cobalchini (PMDB) pediu mais

uma semana para analisar as matérias, justificando que teve dois dias de agenda em

Brasília, o que lhe havia tirado o tempo para avaliar as proposta. Já têm lideranças

pessedistas achando que isto é uma manobra do “aliado” (PMDB), para criar entraves

nas votações. O governador Raimundo Colombo deve estar bem manso com esta

demora nas votações, até porque pretende antecipar o recesso dos serviços públicos para

o dia 18 de dezembro.

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Vamos ao debate

Entre tantos, o presidente da Câmara Eduardo Cunha acatou o pedido de impeachment

da presidente Dilma Rousseff, protocolado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale,

em que acusam a presidente de ter violado a Lei de Responsabilidade Fiscal ao

"pedalar" em 2014 e 2015 (o governo usou bancos públicos para cobrir gastos com

programas sociais com fins eleitorais), com base na rejeição das contas pelo TCU.

Apesar das acusações de chantagem dirigidas ao deputado peemedebista, todos sabem

que os dois juristas não se prestariam a manobras desse tipo; a peça protocolada pelo

ex-ministro da Justiça e pelo ex-deputado petista é, antes de tudo, técnica, condição

essencial para o enfrentamento jurídico do crime de responsabilidade. Portanto, vamos

ao debate.

Quem não deve, não teme

Sem apoio da oposição, Eduardo Cunha deu o troco ao PT, que relutava em salvar seu

mandato no Conselho de Ética. E acabou prestando um serviço ao país, que precisava de

algo para vencer a paralisia que há meses trava a economia, que entrou em depressão, e

a política. Agora, cada lado - os pró-impeachment e os pró-Dilma - vai apresentar suas

teses dando início a uma batalha que se utilizará de argumentos jurídicos para validar

acordos políticos e se salvar. Como diz o ditado “quem não deve não teme”. Mas

perguntar não ofende: quem cairá primeiro? Dilma ou Cunha?

Situação irreversível

Convenhamos que esta decisãodo presidente da Câmara de considerar procedente a

denúncia contra Dilma, abrindo o processo do impeachment, levará a presidente a uma

situação irreversível de deterioração do poder. Ela enfrentará parlamentares hostis,

cansados de maus tratos. Pode ter sido o começo do fim de uma crise ética, política e

econômica, sem precedentes no Brasil. Ou vamos ver mais uma grande pizza ir para o

forno? Acho difícil.

O PT abandonou Dilma?

Ao que parece, o PT abandonou a presidente Dilma Rousseff, afinal foi a posição dos

três parlamentares petistas de votar contra Eduardo Cunha,no Conselho de Ética,que o

fez aceitar o pedido de impeachment, garantem os analistas políticos. E foi mesmo. Isto

deixou claro que abandonaram a presidente Dilma à própria sorte.

O que é isso, companheiro?

Agora, vai me dizer que Lula não sabia que os deputados iriam tomar esta decisão, sem

conversar com ele? Lula está mais preocupado em se livrar do desgaste político de

Dilma para pensar nas eleições em 2018, quando ele pensa em se candidatar a

presidente. O que é isso, companheiro?

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Em meio a tempestade política, articuladores do Palácio do Planalto tentam

vitimizar Dilma para salvá-la da decapitação.

Dilma e PT estão arriscando tudo

Nitidamente a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff

(PT) foi provocado, de forma intencional, por ela própria e por seu partido.

Acusado de ter mentido sobre a existência de contas na Suíça, o presidente da Câmara

Federal, Eduardo Cunha (PMDB), acabou sendo desmascarado pelas investigações da

Lava Jato, que apresentou extratos bancários seus, e de familiares, naquele país. A

oposição pediu a abertura de processo de cassação do mandato de Cunha no Conselho

de Ética do parlamento, por quebra de decoro. O Conselho é formado por 21 deputados,

três deles do PT, que por força das circunstâncias acabaram se transformando no fiel da

balança desta história. Se os três petistas votarem pela abertura do processo contra

Cunha, ele corre risco de ser cassado. Se votarem a favor tudo deve ser arquivado.

No fim das contas, o desenrolar dos últimos acontecimentos políticos no país acabou

fazendo com que Eduardo Cunha tivesse em sua gaveta um pedido de abertura de

processo de cassação contra Dilma, e que o PT tivesse o poder de decidir sobre a

cassação do presidente da Câmara. Normalmente, em política, quando as duas partes

ficam apontando armas uma para a outra, a tendência é que a discussão acabe. Os

agentes políticos abaixam as e vão lavar a roupa suja em casa, bem longo dos holofotes.

Neste caso, porém, aconteceu justamente o contrário: todos resolveram atirar.

De fato fica difícil de entender porque os desdobramentos chegaram neste ponto, afinal

de contas, daqui para frente, Dilma e Cunha só têm a perder.

O problema desta história é que Eduardo Cunha não está enrolado só na Câmara

Federal. Ele está até o pescoço na Lava Jato também, e mais cedo ou mais tarde sua

hora iria chegar. A maneira que ele teria de desviar a atenção de si seria aceitando, num

futuro próximo, o pedido de abertura de processo de impeachment contra Dilma

Rousseff. Na prática, Cunha estava guardando o pedido de abertura em sua gaveta para

utilizá-lo a seu favor no momento mais apropriado. O que Dilma e o PT fizeram foi

antecipar esta situação.

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Isto pode parecer não ter lógica, afinal de contas qual presidente gostaria de ter pairando

contra si a sombra de uma cassação. Todavia, o fato é que a abertura do processo era só

uma questão de tempo. O que Dilma e o PT fizeram foi inverter a ordem dos fatores. Ao

invés de livrar Eduardo Cunha de um possível processo de cassação na Câmara,

deixando-o depois com moral elevada para propor a cassação de Dilma, o que Planalto

fez foi atirá-lo na lama, para que da lama aceitasse o pedido da abertura do processo

contra Dilma. Com isto ficou a impressão de que Cunha está querendo meramente de

vingar.

Esta articulação, nem de longe, livrará Dilma de uma possível cassação. No entanto, ela

entra na briga com relativa moral, afinal de contas aparentemente está sendo vítima de

uma retaliação. Para garantir que não será cassada, porém, Dilma precisará convencer a

população de que não tem nada a ver com a roubalheira instalada, oficialmente, no país.

Se o povo brasileiro tomar as ruas endossando o pedido de impeachment, dificilmente

ela escapará. E isto deverá acontecer pelo motivo mais óbvio de todos: serão poucos os

deputados e senadores que irão querer ficar contra o povo em uma situação tão

amplamente discutida.

O que Dilma precisará fazer, a partir de agora, é se vitimizar. De fato, por ora, não

pairam contra ela denuncias diretas de corrupção. Isto não é muito relevado na seara

política, onde o oba-oba é o que prevalece. Por outro lado, no judiciário as questões

legais são muito consideradas. É bom lembrar que a análise do pedido de processo de

impeachment contra Dilma será analisado em breve pelos onze ministros do Supremo

Tribunal Federal. Destes onze, nada menos do que oito foram indicados pelos governos

do PT: três por Lula da Silva e cinco pela própria Dilma. Um dos que foi indicado por

Lula, o ministro Dias Toffoli, era assessor do ex-ministro José Dirceu (PT). Vários

outros tem suas vidas confundidas com as chamadas lutas sociais promovidas pelo PT.

De um modo geral o que se pode dizer é que, pelo menos em tese, é que o STF é

simpático ao governo de Dilma. Mesmo STF que tem poderes de suspender, ou de

atrasar, o processo de cassação que paira contra ela.

É claro que se as ruas do país forem tomadas pela população não haverá muito o que

fazer. Nem deputado, nem senador, nem ministro do STF irá querer segurar um rojão

como este.

Paralelo a isto, há um outro perigo, que é o do embate popular. A esquerda nacional

conta com um grande contingente na atualidade. Não se pode descartar o confronto de

forma física nas ruas caso o processo de impeachment avance de forma injusta. Do

mesmo modo, não se pode descartar a possibilidade de uma intervenção militar caso os

atos saiam do controle. As Forças Armadas, aliás, já deram vários recados neste sentido.

A bem da verdade, Dilma e o PT está arriscando tudo. E estão certos ao fazerem isto.

Faz tempo que o governo petista vem caminhando em direção ao precipício. Em 2018

fatalmente iria cair nele. A estratégia é tentar reverte a situação a tempo, fazendo com

que o feitiço vire contra o feiticeiro. Neste sentido Dilma passaria a ser a vítima, e a

oposição o algoz. Nada mais antigo na política do que tomar medidas extremas em

situações extremas.

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Blog Ivan Exxtra

Bastidores da política em SC

Por Ivan Lopes da Silva

Quem é Eduardo Cunha?

Há seis anos, aqui nesse espaço, escrevi um artigo relacionando

nomes de políticos desonestos e deu ênfase sobre um de tal deputado

chamado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Por incrível que pareça ele era

um ilustre desconhecido até entre militantes do seu partido no estado.

Por conta disso recebi alguns recados agressivos porque imaginavam que eu estava

falando de Eduardo Moreira, vice-governador e presidente do partido. Porém, passados

todos esses anos, recentemente o portal Terra mencionou que havia surpresa pela

quantidade de leitores querendo saber “quem é Eduardo Cunha”, após ser eleito

presidente da Câmara dos Deputados. Ou seja, muita gente, inclusive importantes

políticos há poucos dias reverenciavam Cunha como um herói. Porém, da noite para o

dia, talvez envergonhados, até por não terem o cuidado de se informar sobre a biografia

do peemedebista, que mais se parece como folha corrida na polícia. Com isso, tem gente

“deletando” comentários e fotos anteriores, em que louvavam o até chamado “amigo”

nas redes sociais.

Recentemente Cunha ganhou notoriedade, entre as redes sociais, por ser identificado

como líder evangélico e autor de projetos polêmicos como o que estabelece o Dia do

Orgulho Heterossexual e “a criminalização da heterofobia”. Cunha tem como padrinhos

políticos Fernando Collor e Anthony Garotinho. Portanto, melhor do que fazer qualquer

comentário sobre a sua conduta política, melhor é conhecer, pelo menos um pouco,

quem é esse personagem na política brasileira.

Eduardo Cunha entrou na política pelas mãos do tesoureiro do ex-presidente Fernando

Collor, o falecido PC Farias. Cunha era o responsável pelas finanças do comitê carioca

do então candidato, em 1989. Virou presidente da antiga Telerj, a companhia telefônica

do Rio. Foi exonerado depois de um escândalo de corrupção na estatal.

Fiel da Igreja Sara Nossa Terra, Cunha reapareceu no centro da política carioca em

1999, com a ajuda do então governador Anthony Garotinho. Virou presidente da

Companhia Estadual de Habitação, mas ficou no cargo por apenas seis meses. Foi

afastado em meio a outro escândalo de corrupção.

Em 2001, virou deputado estadual (era suplente), garantindo imunidade parlamentar

em meio às investigações. Daí em diante teve uma carreira meteórica, embalada pelo

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bordão de seu programa de rádio “O povo merece respeito!”. No ano seguinte, elegeu-se

deputado federal. Não demorou muito para se tornar um mestre do ofício nos corredores

do Congresso.

Cunha é considerado um dos parlamentares mais conservadores do Congresso Nacional.

Além dos projetos que citei acima, também é autor do projeto que regulamenta prisão

de até 10 anos para médicos que auxiliarem mulheres a fazer aborto.

Entusiasta do financiamento privado de campanha, o parlamentar recebeu, devidamente

declarados a Justiça Eleitoral, R$ 6,8 milhões em doações de empresas como Vale,

AmBev, Bradesco, Santander, Safra e Shopping Iguatemi.

Cunha até pode perder o mandato nos próximos dias, próximas semanas ou próximos

meses. É a aposta mais corrente. No entanto, até que isso ocorra, é ficha limpa, apesar

de ser réu em vários processos. No Supremo Tribunal Federal, Cunha responde a dois

inquéritos. O que apura o uso de documentação falsa e o que se refere a crimes contra a

ordem tributária. No Tribunal Regional da Primeira Região ele é réu no processo que

trata-se de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual. No

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro ele é alvo do processo que trata de improbidade

administrativa. No Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro responde ao processo

que se refere à captação ilícita de sufrágio. No mesmo tribunal ele é réu no processo sob

a acusação de abuso de poder econômico em campanha eleitoral. No Tribunal Superior

Eleitoral, ele também responde por captação ilícita de sufrágio.

E olha que nenhum deles refere-se aos mais recentes descaminhos em contas bancárias

escondidas em paraísos fiscais, em especial na Suíça. Espera-se, no entanto, que o fim

da saga de Eduardo Cunha coloque um ponto final em um dos mais constrangedores

episódios políticos da história da República, desde a redemocratização.

Nas hostes peemedebistas de Santa Catarina, mesmo sem alarde, espera-se que com o

fim de Cunha, o PMDB volta às mãos de figuras moderadas e responsáveis, como o

vice-presidente Michel Temer, e de figuras polêmicas, mas cautelosas, como Renan

Calheiros, mas com trânsito positivo entre os catarinenses que comandam o partido.

Enfim, acredito que nos últimos anos muitos “amigos” me desdenharam pela minha

posição sobra Cunha. Não faz mal.

Dezembro é o mês de conscientização sobre câncer de pele

As atividades alusivas ao mês Dezembro Laranja foram tema da sessão ordinária da

Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (3). O deputado Antonio Aguiar (PMDB),

autor da lei que instituiu o mês dedicado à prevenção e diagnóstico do câncer de pele no

calendário oficial do estado (Lei 16.586/2015), afirmou que as ações preventivas e de

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conscientização são importantes para o diagnóstico precoce do câncer de pele e o

efetivo tratamento da doença. Aguiar lembrou que Santa Catarina tem índices

alarmantes de câncer de pele e relatou que com a implantação do programa de

teledermatologia está sendo agilizado o diagnóstico dos pacientes do interior do estado

que não tinham acesso ao dermatologista. “Mais de 9 mil pacientes foram atendidos no

programa em 2015”, disse. Somente este ano, 1,5 mil novos pacientes foram

diagnosticados com câncer de pele no estado. Representando a Sociedade Brasileira de

Dermatologia, o médico Daniel Holthausen Nunes complementou que Santa Catarina

tem a maior taxa de câncer de pele proporcional à população no país. A colonização

europeia, a realização de atividades com exposição ao sol, como a agricultura, e a falta

de acesso ao diagnóstico e ao tratamento precoce são fatores responsáveis por esse

quadro, conforme o médico. “O mês Dezembro Laranja foi criado para estimular a

conscientização da população, na entrada do verão, sobre os riscos que a exposição

inadequada ao sol traz para a saúde.”

Albergue busca alcançar sonhos de seus usuários

Sonhos podem virar realidade? Se depender da força do ser humano, da boa vontade das

pessoas e do trabalho da Prefeitura, podem. Foi pensando nos usuários do Albergue

Municipal que foi dada a largada na noite desta quarta-feira (2) ao projeto 'Dreams'. A

expressão inglesa significa sonhos e simboliza uma ação que pretende transformar em

realização os desejos das pessoas que estão abrigadas no espaço da Prefeitura. Os cerca

de 70 usuários tiveram a oportunidade de escrever em um folha os seus sonhos. O papel

foi para um envelope e, em seguida, recolhido pelos carteiros dos Correios, parceiros do

projeto. A ação, regada a muita alegria e clima de Natal, teve a participação do Papai

Noel. O estudante de Direito Luiz Fernando Rosa, de 44 anos, revelou seu pedido. Ele

está no albergue faz um mês e reivindicou coerência por parte da classe política. Luiz é

natural de Alegrete, no Rio Grande do Sul, e veio a Florianópolis tentar a transferência

da faculdade. "Só queremos mais coerência por parte dos políticos. Esse é o meu

pedido", afirmou o estudante. O secretário de Assistência Social, Dejair de Oliveira

Júnior, foi surpreendido ao encontrar um ex-colega de escola no Albergue. Dejair expôs

ao amigo o sentimento de "volta por cima", desejando a ele e aos demais a realização

dos sonhos pessoais.

Presidente do TRE fala sobre corte orçamentário para as Eleições 2016

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, desembargador Sérgio

Baasch Luz, respondeu os questionamentos da imprensa local sobre a nota do Tribunal

Superior Eleitoral (TSE) publicada na última segunda-feira (30), referente ao

contingenciamento de recursos da União para a Justiça Eleitoral. “Como os Tribunais

Regionais não são responsáveis pela compra de urnas, o impacto do contingenciamento

não afeta, por ora, as nossas atividades. Além disso, não recebemos nenhuma orientação

do TSE para que ocorra qualquer alteração no processo eleitoral. Assim, manteremos

todas as ações planejadas para as eleições de 2016”, destacou o magistrado. Quanto ao

cadastramento biométrico, o presidente do TRE-SC ressaltou que o procedimento

continua em Florianópolis, Joinville, Blumenau, São José e Palhoça. “Aproveito para

informar que o cadastramento biométrico continua e alerto os eleitores sobre a

obrigatoriedade do procedimento nos cinco municípios”.

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Corte eleitoral elege presidente e vice-presidente do TRE-SC

Na quarta-feira (2), o desembargador Cesar Augusto Mimoso Ruiz Abreu foi eleito

presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina durante a sessão

administrativa da Corte. Na oportunidade, o desembargador Antonio do Rêgo Monteiro

Rocha foi escolhido para assumir o cargo de vice-presidente e corregedor regional

eleitoral. A data da posse está prevista para fevereiro de 2016. De acordo com o artigo

120 da Constituição Federal de 1988, o TRE-SC é composto por dois juízes escolhidos

entre os desembargadores do TJ; de dois juízes, dentre os juízes de direito, escolhidos

pelo TJ; de um juiz do TRF; e de dois juízes, da classe dos advogados, nomeados pelo

Presidente da República. Na sessão desta quarta-feira (2), o Pleno do TRE-SC estava

composto pelo atual presidente do Tribunal, desembargador Sérgio Baasch Luz, pelos

juízes Vilson Fontana, Bárbara Lebarbenchon Moura Thomaselli, Alcides Vettorazzi,

Hélio David Vieira Figueira dos Santos, Rodrigo Brandeburgo Curi e pelo procurador

regional eleitoral, André Stefani Bertuol.

Conferência estadual dos direitos da pessoa idosa é na próxima semana em

Florianópolis

O Conselho Estadual do Idoso (CEI) e a Secretaria de Estado da Assistência Social,

Trabalho e Habitação (SST) anunciam a IV Conferência Estadual dos Direitos da

Pessoa Idosa de Santa Catarina nos dias 8 e 9 de dezembro, em Florianópolis. Com o

tema "Protagonismo e Empoderamento da Pessoa Idosa - Por um Brasil de Todas as

Idades", o evento, no Norte da Ilha também marcará os 25 anos de atuação do CEI no

Estado. O secretário de Assistência Social, Trabalho e Habitação, Geraldo Althoff,

recorda que o último censo identificou a região sul do Brasil como a área de maior

abrangência de idosos no país. “A população idosa mundial está aumentando

significativamente, e esse fato não é diferente em Santa Catarina”, enfatiza. Os

trabalhos voltados à questão do idoso tiveram início com a instituição da Comissão

Estadual do Idoso, no dia 31 de maio de 1988. A proposta inicial foi agilizar iniciativas

e procedimentos em termos de implantação do Conselho Estadual do Idoso.

Previdência e impeachment de Dilma repercutem na Assembleia

O deputado estadual Maurício Eskudalark (PSD) utilizou a tribuna para falar sobre o

processo de mudança da previdência dos servidores públicos, em curso no estado. Disse

que votou favoravelmente ao projeto que cria o SC-Prev porque acredita que isso dará

garantia de uma aposentadoria digna ao final da carreira para os servidores do estado.

“Não foi um voto populista, mas um voto necessário, diante da responsabilidade que

temos com a sociedade catarinense.” O deputado também comentou o processo de

impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff. “Eduardo Cunha, que não

tem nenhuma condição moral de presidir a Câmara dos Deputados, ao saber que os

deputados do PT iriam votar favoráveis ao processo de cassação dele, deu

prosseguimento ao pedido de impeachment da presidente”, relatou Eskudlark. A

compra da refinaria de Pasadena, conforme o deputado, justifica a cassação da

presidente.

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Suplente deputado se despede da Assembleia apelando pela recuperação da BR-101

O suplente de deputado estadual Julio Ronconi (PSB) se despediu do Parlamento

catarinense na quinta-feira, depois de um período de 60 dias ocupando a vaga aberta

com a licença do deputado Patrício Destro (PSB). Em seu último pronunciamento,

Ronconi fez um apelo ao governo do Estado pela recuperação da rodovia que liga São

Bento do Sul, no Norte do Estado, até a BR-101. “Nós temos uma situação emergencial

naquela rodovia, a SC-418. É impressionante a quantidade de buracos. Você desvia de

um buraco e cai em outro. O governo precisa dar atenção àquela rodovia”, clamou.

Mudança no recolhimento do ICMS é tema de entrevista na Alesc nesta sexta (4)

A cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no

município de origem ou de destino das mercadorias será tema de uma entrevista coletiva

nesta sexta-feira (4), às 11 horas, no Gabinete da Presidência da Assembleia

Legislativa. Participarão do encontro prefeitos de vários municípios, como Seara, São

Miguel do Oeste, Lages e São José; o secretário de Estado da Fazenda, Antonio

Gavazzoni; o presidente da Assembleia, deputado Gelson Merisio (PSD), além do

presidente global da JBS Foods, Gilberto Tomazoni. Na entrevista, Tomazoni vai

explicar a alternativa jurídica encontrada pela JBS para recolher o ICMS no município

de origem (onde estão instaladas suas plantas industriais) e não mais no município de

destino (como é o caso de Itajaí, quando o porto é o destino final). Tal medida poderá

representar um impacto de 30% a 50% nas receitas dos municípios de origem. A

alternativa conta com a anuência da Secretaria de Estado da Fazenda.

Só em Santa Catarina, por exemplo, a JBS conta com 14 unidades fabris.

Grupo técnico discute uniformização da gestão de resíduos sólidos na Grande

Florianópolis

O grupo técnico de gestão de resíduos sólidos da construção civil, criado a partir dos

encaminhamentos da audiência pública da Comissão de Transportes e Desenvolvimento

Urbano (CTDU) da Assembleia Legislativa, realizada em 27 de outubro, discutiu na

quinta-feira (3) a uniformização das legislações municipais que tratam da matéria na

Grande Florianópolis. “Nosso objetivo é fazer uma proposta de legislação para a região

metropolitana de gestão de resíduos da construção civil”, explicou Henrique da Cunha

Sant‟ana, presidente da Associação Catarinense de Engenheiros Sanitaristas Ambientais

(Acesa). De acordo com o presidente da Acesa, o grupo não tem um prazo definido para

apresentar um anteprojeto. “Acho que em seis meses concluímos os estudos, depois

disso vamos discutir com a sociedade, para um alinhamento”, declarou Sant‟ana,

esclarecendo que o grupo, formado basicamente por engenheiros sanitaristas, começa a

verificar o que pode ser feito regionalmente e o que deve ser executado no município.

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Governo propõe alíquota de 14% a todos os servidores e fim

do Fundo Previdenciário

Em reunião extraordinária conjunta das

comissões de Constituição e Justiça, de

Finanças e Tributação e de Trabalho,

Administração e Serviço Público na manhã

de quinta-feira (3), o líder do governo na

Assembleia Legislativa, deputado Silvio

Dreveck (PP), apresentou relatório favorável

ao Projeto de Lei Complementar (PLC)

41/2015, do Executivo, sobre a organização

do Regime Próprio de Previdência dos

Servidores do Estado de Santa Catarina

(RPPS/SC).

O relatório considera emenda substitutiva global encaminhada pelo governo estadual e

emenda aditiva sugerida pelo deputado Marcos Vieira (PSDB). A nova proposta prevê

o aumento da alíquota de contribuição previdenciária paga pelos servidores públicos e

do aporte do Estado. Também extingue o Fundo Previdenciário criado em 2008,

transferindo os cerca de R$ 800 milhões em caixa no Iprev para o Fundo Financeiro e

permitindo a utilização desse montante para pagamento de aposentadorias e pensões.

Além disso, a mudança inclui a migração dos 13.734 mil funcionários contratados

depois de 2008 que compõem o Fundo Previdenciário (13.714 ativos, nove inativos e 11

pensionistas) para o Fundo Financeiro, o qual reúne 115.285 servidores admitidos até

2008 (54.698 ativos, 49.985 inativos e 10.602 pensionistas).

Confira as justificativas do governo estadual para as mudanças na previdência dos

servidores públicos

De acordo com o texto, todos os servidores teriam as contribuições previdenciárias

reajustadas em um ponto percentual por ano até o limite de 14%, calculado sobre o

salário de contribuição, em 2018. Atualmente, cada servidor ativo paga 11% para a

previdência estadual, tanto no Fundo Financeiro quanto no Fundo Previdenciário. A

contribuição patronal seria igualada em 28% nesse mesmo período. Hoje é de 22% no

Fundo Financeiro e 11% no Fundo Previdenciário.

No caso dos servidores ativos, a alíquota será aplicada na totalidade da remuneração,

enquanto para inativos e pensionistas ela é válida apenas sobre o que exceder o teto do

INSS, hoje fixado em R$ 4.663.

Futuros servidores

As contribuições previdenciárias dos segurados que ingressarem no serviço público a

partir da data de funcionamento do regime de previdência complementar no estado

incidirão apenas sobre a parcela do salário de contribuição que não exceder ao limite

máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social

(RGPS). A regra também vale para as respectivas contribuições previdenciárias

patronais.

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No Regime de Previdência Complementar, instituído em projeto aprovado ontem (2)

pela Assembleia Legislativa, os futuros servidores públicos que quiserem se aposentar

com valores acima do teto do INSS podem contribuir com 8% do valor adicional, além

da alíquota de contribuição previdenciária para o RPPS/SC. Neste caso, o Estado

também contribui com 8%. A participação no SCPrev é facultativa.

Objetivo

O governo alega que a medida visa amenizar o desembolso do Tesouro para subsidiar a

previdência estadual, na tentativa de viabilizar o pagamento dos benefícios

previdenciários que se encontram sob a tutela do Estado. De acordo com o documento

de exposição de motivos encaminhado pelas secretarias de Estado da Fazenda e da Casa

Civil, a intenção é "adotar mecanismos de forma a amenizar o déficit previdenciário dos

benefícios devidos aos servidores mais antigos, que tende a crescer anualmente em

proporções assustadoras."

Conforme o documento, em 2014 a previdência catarinense custou aos cofres públicos

R$ 4,3 bilhões. Destes, os servidores públicos ativos, inativos e pensionistas

contribuíram com R$ 700 milhões. O Tesouro do Estado desembolsou R$ 3,6 bilhões,

sendo R$ 900 milhões com a contribuição patronal e R$ 2,7 bilhões referentes ao

déficit.

Segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda, em 2015 o déficit com previdência

superará R$ 3 bilhões. "Há uma necessidade urgente de deliberar sobre esse projeto.

Temos expectativa de crise para o ano que vem. A probabilidade é que o déficit de 3

bilhões de reais aumente. Não podemos correr o risco de o servidor não receber sua

aposentadoria, pensão ou até salário", argumentou Dreveck.

A proposta da emenda substitutiva global de isonomia de contribuição a todos os

servidores segue, conforme a Secretaria de Estado da Fazenda, a recomendação legal de

que não haja diferenciação na contribuição dos funcionários. O texto original previa o

reajuste de 11% para 14% apenas para as alíquotas previdenciárias dos servidores

contratados antes de 2008. "O mecanismo encontrado de aumentar 1% a alíquota do

servidor parcialmente em 2016, 2017 e 2018, com a contrapartida do estado, que

passará a acrescentar sua contribuição de 22% para 24%, 26% e 28%, respectivamente,

junto com a fusão do Fundo Previdenciário ao Financeiro, permitirão que o Estado

consiga amenizar o impacto negativo", falou o líder do governo.

Críticas

A deputada Luciane Carminatti (PT) lamentou a falta de tempo para debater a

proposta. O PLC 41/2015 deu entrada na Casa no dia 24 de novembro, em regime de

urgência, e a emenda substitutiva global foi protocolada no final da tarde de quarta-feira

(2). "O Regimento desta Casa precisa ser cumprido. Sei que o regime de urgência prevê

deliberação em até 45 dias, mas estamos sendo impedidos de fazer um debate mais

profundo. É uma matéria complexa na qual teremos que nos debruçar em pouco tempo.

Deveríamos ter direito de ter mais tempo para discutir um projeto dessa natureza."

A parlamentar manifestou sua preocupação com as implicações futuras das decisões

tomadas no presente. "Deveríamos ter mais informações, cálculos. Estamos aumentando

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as alíquotas, mas não sabemos se daqui a alguns anos teremos que aumentar ainda mais.

Pode ser um saco sem fundo. Não vamos debater o teto? Então vamos continuar

enxugando gelo", disse. "Como hoje respondemos por erro do passado [em referência à

queda do teto], no futuro terão que responder por hoje."

Defesa

De acordo com Dreveck, ainda não é possível fazer uma previsão de equilíbrio das

contas e sustentabilidade do modelo previdenciário, considerando que os R$ 800

milhões do Fundo Previdenciário não representam nem um terço do valor do déficit

atual e o aumento das alíquotas da contribuição patronal. "Se tivesse uma resposta

segura, eu daria. Vamos diminuir as diferenças, mas uma solução definitiva, no meu

modo de ver, ainda vai demorar muito. Pode haver um maior equilíbrio, com o fundo de

previdência complementar, talvez em 20 ou 25 anos."

Cronograma de tramitação do projeto

Os presidentes dos três colegiados decidiram conceder vista coletiva ao PLC 41/2015.

Os integrantes das comissões têm até a próxima terça-feira (8), às 18 horas, para

apresentarem emendas. A deliberação do projeto será realizada em reunião

extraordinária conjunta marcada para quinta-feira (10).

Os deputados pessedistas Kennedy Nunes e Jean Kuhlmann, designados relatores da

matéria nas comissões de Finanças e Tributação e de Trabalho, Administração e Serviço

Público, respectivamente, já manifestaram voto favorável ao relatório elaborado por

Dreveck na CCJ.

Ministério Público deflagra duas operações no Oeste e prefeito é condenado a

pagar multa

A 2ª Promotoria de Justiça de Xaxim, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de

Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e das Promotorias de Justiça de

Campo Erê, Chapecó, Cunha Porã, Quilombo, São Miguel do Oeste e Xanxerê,

deflagrou, na quinta-feira (3/12), duas operações simultâneas e interligadas, a "Carta

Certa" e a "Deu Bandeira."

Foram cumpridos cinco mandados de condução coercitiva, 15 de busca e apreensão,10

de apresentação imediata de documentos e dois de prisão preventiva nas Comarcas de

Xaxim, Xanxerê, Quilombo e Cunha Porã. Os dois presos foram levados para o Presídio

de Chapecó. As operações contaram com a participação de onze Promotores de Justiça,

trinta e dois policiais civis e militares e um auditor da receita estadual.

As investigações começaram há seis meses com a apuração de possíveis crimes contra a

Administração Pública, como fraudes em concursos públicos e licitações nos

Municípios de Entre Rios, Quilombo e Campo Erê. Ao longo da investigação apurou-se

ainda o envolvimento de alguns investigados em delitos ambientais e contra a dignidade

sexual de adolescente.

Entre os investigados estão agentes públicos, um engenheiro (proprietário de

construtora) e administradores de empresa que realizam concursos públicos.

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Prefeito é condenado a pagar multa pela prática de nepotismo

O Prefeito do Município de Santa Helena, Gilberto Giordano, foi condenado em ação

ajuizada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por ter praticado nepotismo

ao nomear parentes entre si para cargos em comissão na Administração Municipal.

Na ação o Promotor de Justiça da Comarca de Descanso, Pablo Inglêz Sinhori, relata

que em seu mandato anterior como Prefeito, de janeiro de 2009 a dezembro de 2012,

Giordano nomeou Mauro Rodrigo Sehnem para o cargo de Chefe de Gabinete e Daiane

Sehnem para o cargo de Coordenadora de Controle Interno, ambos em comissão.

Ocorre que Mauro é tio de Daiane e a Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal

Federal, veda expressamente a nomeação para cargo em comissão de parentes até o

terceiro grau da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica que

também ocupe cargo em comissão.

Além da ilegalidade nas nomeações, o Promotor de Justiça ressalta que o sistema de

controle interno da Prefeitura é exercido apenas pelo Coordenador. "Portanto, na

realidade, não há controle interno no município de Santa Helena, pois a 'auditora' das

contas públicas é sobrinha do Chefe de Gabinete do Prefeito e foi nomeada por ele de

forma livre e ao arrepio do concurso público", escreveu ao defender que o cargo de

auditor deveria ser efetivo, e não em comissão.

Diante dos fatos e provas apresentadas pelo MPSC, o Juízo da Comarca de Descanso

condenou Giordano por ato de improbidade administrativa e o sentenciou ao pagamento

de multa no valor de cinco vezes a remuneração recebida pelo exercício do cargo de

Prefeito, com juros de 1% e correção monetária contados a partir da data do ato. A

decisão é passível de recurso.

Solenidade comemora 10 anos da Lei Julio Garcia, que criou

o Fundosocial

Com as galerias do plenário Osni Regis

lotadas por representantes das Associações

de Pais e Amigos dos Excepcionais

(APAEs) de todo o Estado, a Assembleia

legislativa realizou na noite de quarta-feira

(2) sessão especial em homenagem a Lei nº

13.633, de 2005, a Lei Julio Garcia, que

criou o Fundo de Desenvolvimento Social

(Fundosocial).

O Fundo é destinado a financiar programas e ações de desenvolvimento, geração de

emprego e renda, inclusão e promoção social, no campo e nas cidades, incluindo os

setores da cultura, esporte e turismo e educação especial. A lei é específica em

esclarecer que a educação especial será promovida através das ações desenvolvidas

pelas Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs) do Estado.

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O deputado José Nei Alberton Ascari (PSD), proponente da sessão, destacou que este é

um momento raro no Parlamento, a comemoração do aniversário de uma lei. “Esta lei,

de fato, mudou a realidade da vida das nossas Apaes. São quase 200 Apaes distribuídas

por Santa Catarina que atendem quase 19 mil alunos e o valor repassado pelo governo

do estado através do Fundosocial, nesta década, passa dos R$ 400 milhões. ” De acordo

com o parlamentar, este “valor significativo” foi que permitiu a autonomia financeira,

no que diz respeito ao investimento e ao custeio das despesas das entidades. “Por isso

que o parlamento hoje, de modo muito justo, faz a comemoração dessa lei fundamental

para a grande evolução nesta última década das nossas Apaes”, acrescentou.

O presidente da Federação das Apaes de Santa Catarina (Feapaes/SC), Julio César de

Aguiar, comemorou com muito entusiasmo a primeira década da lei. “Foram dez anos

de muito sucesso, de muitos sonhos realizados, dez anos onde os nossos alunos

colocaram as suas emoções para fora”. O principal, para o presidente, foi a melhora nas

condições. Isto permitiu que os alunos atendidos pudessem evoluir cada vez mais, por

meio da compra de equipamentos e melhora da estrutura em todas as escolas. “Eu

acredito que em 2015 nós chegamos a receber R$ 33 milhões, pagos religiosamente em

dia. O governo é um grande parceiro das Apaes, não só cedendo os professores, mas

também, dentro da Lei Julio Garcia, tendo o cuidado de não atrasar em nenhum

momento”, afirmou.

O vice-governador Eduardo Pinho Moreira relembrou a trajetória que levou à aprovação

da lei. “Eu lembro exatamente o dia em que essa lei foi idealizada. O presidente da

Assembleia, à época, o deputado e hoje conselheiro, Julio Garcia, me procurou e ao

governador Luiz Henrique, e ele fez a solicitação. Eu e o Luiz Henrique achamos que o

mérito deveria ser de alguém que tivesse idealizado. Então em uma oportunidade em

que viajamos e o deputado Julio Garcia assumiu o governo do Estado, a lei foi

encaminhada, aprovada e ele promulgou depois. Um ato fundamental para a

subsistência e a sobrevivência das Apaes, mas, acima de tudo, pela qualidade dos

serviços que oferecem àqueles que necessitam de cuidados especiais”, destacou.

Para o proponente da lei, o então presidente da Alesc, atual conselheiro do Tribunal de

Contas, Julio Garcia, a lei deveria se chamar Lei das Apaes. “Ela é resultado do esforço

de muitas pessoas no sentido de que pudesse ser concretizada. Foi muito difícil, foi uma

luta muito difícil, com a participação de muitas pessoas, desde o governador Luiz

Henrique, o vice-governador Eduardo Moreira e os 40 deputados que votaram a favor

da lei e ajudaram na sua aprovação e depois na efetivação propriamente dita com a

liberação de recursos.” Para o conselheiro, este é um momento importante devido ao

salto de qualidade que a garantia de recursos mensais permitiu às Apaes. “Administrar

esse trabalho, que é tão importante para a sociedade catarinense e brasileira, enfim, seja

em qualquer lugar, é muito importante. Ela é fruto também da organização desta

instituição que é modelo no nosso país. É um exemplo de atividade voluntária e que nos

inspirou e inspira há uma década”, declarou Garcia.

O presidente da Alesc, deputado Gelson Merisio (PSD), que conduziu a sessão, em seu

discurso de encerramento caracterizou as Apaes como uma usina de boas energias.

“Elas espalham gratuitamente, todos os dias, a todos aqueles que convivem, a todos que

conhecem e participam, boas vibrações. Por isso, a homenagem que essa Casa presta,

em reconhecimento a todos aqueles que participaram dos eventos que culminaram na

aprovação da Lei 13.633, é também uma homenagem de Santa Catarina a todas essas

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pessoas que são muito mais que especiais, são o grande patrimônio do nosso estado”,

concluiu.

A lei

O Fundosocial é financiado com a colaboração de pessoas jurídicas que podem

contribuir com até 6% do valor do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de

Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e

Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) mensal devido. A maior parte do Fundo, 5%,

são destinados para financiar programas e ações de desenvolvimento, geração de

emprego e renda, inclusão e promoção social, no campo e nas cidades, inclusive nos

setores da cultura, esporte e turismo. O restante, 1%, é reservado para as ações

desenvolvidas pelas Apaes, cujos recursos são repassados, a cada entidade, de forma

proporcional ao número de alunos regularmente matriculados. A Lei representa entre

20% e 25% do custeio das necessidades de cada Apae.

Homenagens

Conselheiro do Tribunal de Contas de Santa Catarina, Julio Garcia;

Governador do Estado, Raimundo Colombo;

Vice-Governador do Estado, Eduardo Pinho Moreira;

Ex-Governador do Estado, Luiz Henrique Da Silveira – In memoriam

Deputado Silvio Dreveck dá parecer favorável a projeto que

altera alíquota de contribuição previdenciária

O líder do governo, deputado

Silvio Dreveck (PP), relatou

hoje seu parecer favorável à

aprovação do PLC 41.5/2015.

Entre outros tópicos, o projeto

de lei complementar altera as

alíquotas de contribuição

previdenciária dos servidores

estaduais. O parecer foi

relatado na reunião conjunta

das Comissões de

Constituição e Justiça,

Finanças e Tributação e de

Trabalho, Administração e

Serviço Público.

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O projeto de lei aumenta gradualmente a contribuição previdenciária do servidor

estadual. A participação passará de 11% a 14% até 2018, aumentando 1% ao ano. A

contribuição do Estado também aumentará progressivamente, atingindo 28% no mesmo

período. O Executivo apresentou uma emenda substitutiva global a fim de integrar o

Fundo Previdenciário ao Fundo Financeiro e garantir a isonomia nas contribuições dos

servidores.

Este é um dos projetos que compõem a reforma da previdência em Santa Catarina. O

objetivo é reduzir o rombo nas contas do tesouro do Estado com a previdência. Nos

últimos nove anos a diferença entre a arrecadação e o pagamento de benefícios

acumulou mais de R$ 13,7 bilhões de déficit, valor que ultrapassou investimentos

realizados em Saúde e Educação no período. “O projeto de lei visa garantir o pagamento

das aposentadorias no futuro. Não podemos pedir à população catarinense que pague

mais impostos para custear a previdência, assim como foi feito no Rio Grande do Sul e

Paraná.”, afirmou o deputado Silvio Dreveck.

Tramitação

Durante a reunião conjunta, foi concedida vista coletiva para que os deputados possam

analisar a matéria. Foi estabelecido o prazo de apresentação de emendas parlamentares

até a próxima terça-feira (08) e a deliberação deverá ocorrer em nova reunião das

comissões na quinta-feira (10).

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