22/01/2014

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Amazonas gera 24,3 mil novos empregos

em 2013, aponta Caged

Porm, o ms de dezembro fechou com saldo negativo,

um deficit de 5.612 empregos gerados

MANAUS - O Estado do Amazonas fechou o ms de dezembro com saldo

negativo na gerao de empregos. Foram admitidos 9.716 trabalhadores, e demitidos

15.328, gerando um deficit de 5.612 postos de trabalho. Em todo o ano de 2013, porm,

o saldo positivo em 24,3 mil vagas, sendo que s a indstria gerou 9,6 mil

novos postos de trabalho.

Para 2014, a previso de Dias que o Pas gere entre 1,4 milho e 1,5 milho de

empregos. Foto: Marcello Casal Jr/Agncia Brasil

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

(Caged), divulgados nesta tera-feira (21) pelo Ministrio do Trabalho e Emprego

(MTE), em todo o pas, o saldo lquido de gerao de empregos formais em 2013

ficou em 1.117.171 e foi o pior dos ltimos dez anos.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou que o Brasil est

gerando empregos razoveis em comparao com o resto do mundo. "A est o

milagre brasileiro, o mundo todo est querendo saber como ns conseguimos,

em paralelo a toda essa crise, gerar empregos", disse.

Para 2014, a previso de Dias que o Pas gere entre 1,4 milho e 1,5 milho de

empregos. O ministro citou que a indstria cresceu e "tem tudo para crescer mais ainda

neste ano" e afirmou que os servios tm aumentado permanentemente.

"Servio continua sendo o grande carro chefe", afirmou.

O ministro mencionou que alguns organismos internacionais preveem que o Brasil

cresa em torno de 2% a 3% em 2014. "Neste ano (2013) no houve crescimento alto e

geramos emprego", disse. Dias citou, ainda, que os investimentos que esto sendo

programados no Brasil "so de alguns bilhes." "Isso jogado na economia e

irriga", afirmou.

Dias afirmou que no tarefa da pasta cuidar de inflao, aps ser questionado sobre

eventuais presses da taxa de desemprego na inflao. "A inflao est sob controle no

Brasil. Por isso, no deixamos de gerar emprego", minimizou.

Questionado se o governo deixaria o mercado de trabalho desacelerar para conter a

inflao, Dias disse que isso no necessrio. "O governo tem controle da inflao",

argumentou. Perguntado sobre um valor de "inflao mnima" no Brasil, o ministrou

afirmou que essa uma questo do Banco Central e do Ministrio da Fazenda.

Seguro desemprego

O ministro do Trabalho e Emprego tambm disse que governo, patres e

empregados vo discutir solues para o seguro-desemprego e o abono salarial em

maro. Segundo ele, no h um prazo para chegar-se a um acordo. "No precisa

de consenso. Se no tiver consenso, vai para deciso", afirmou, sem detalhar qual seria

a deciso.

Em outubro de 2013, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo

estudava a reduo dos gastos com seguro desemprego e abono salarial.

OPPCCR R R BPMM MMB CPMC MCCM MMgera243mil

novosempregos2013apontacaged/4346.shtml