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11 DE MARÇO DE 2014 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO AMAZONAS PODER JUDUCIÁRIO CLIPAGEM IMPRENSA Jornais impressos

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11 DE MARÇO DE 2014

TRIBUNAL DE JUSTIÇADO ESTADO AMAZONAS

PODER JUDUCIÁRIO

CLIPAGEM IMPRENSA

Jornais impressos

POLÍTICA

Manaus, 11 de março de 2014A6

ÚLTIMAS

Manaus, 11 de março de 2014A8

ÚLTIMAS

Manaus, 11 de março de 2014A8

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ECONIMIA

Manaus, 11 de março de 2014A9

ECONOMIA

Manaus, 11 de março de 2014A9

ECONOMIA

Manaus, 11 de março de 2014A11

BRASIL

Manaus, 11 de março de 2014A13

CIDADES

Manaus, 11 de março de 2014C1

CIDADES

Manaus, 11 de março de 2014C7

CIDADES

Manaus, 11 de março de 2014C7

POLÍTICA

Manaus, 11 de março de 201406 Terça-feira, 11 de março de 2 014

Diário do Amazonas | visite D24am.com06Polí t ica

Nicolau pede ao TJAMabsolvição no caso doedifício-garagem

Judiciárioamazonensejulga recursododeputadohoje

TEXTO ÁlissonCastroFOTO EraldoLopes/07/12/11

MANAUS

Odeputado estadual

Ricardo Nicolau(PSD) ingressoucom recursos, no

Tribunal de Justiça do Amazo-nas (TJAM), em que pede aabsolvição sumária em pro-cesso onde ele é réu acusadode superfaturamento na cons-trução do edifício-garagem daAssembleia Legislativa do Es-tado (ALE).

Nesta terça-feira, o Tribu-nal de Justiça do Amazonas(TJAM) irá avaliar recursoapresentado pelo deputado,acusado pelo Ministério Públi-co do Amazonas (MP-AM) decrime contra a administraçãopública e contra a lei das licita-ções. De acordo com a denún-cia, nas obras do edifício-gara-gem foi constatado superfatu-ramento de R$ 4,9 milhões.

A defesa de Nicolau alega‘atipicidade’ na denúnciaapresentada pelo MP-AM,porque entre as acusaçõesapresentadas no processo es-tá a de Nicolau ter ordenadodespesa não autorizada porlei, o que, de acordo com a de-fesa do deputado, não ocorreuporque “existia, sim, dotaçãoorçamentária discriminadanos autos”.

Por outro lado, o MP-AMapresentou contrarrazões emque pede o indeferimento dorecurso porque, de acordocom o órgão ministerial, o em-bargo de declaração só podeser acatado quando u ma deci-são judicial apresenta “víciosde obscuridade, de omissão oude contradição”, o que, segun-do o MP-AM, não se enquadrano recurso apresentado peladefesa do deputado.

ADIsAlém do recurso do ex-pre-

sidente da ALE, o TJAM tam-bém irá julgar outros 11 em-bargos de declaração de pes-soas denunciadas por superfa-turamento na obra do edifí-cio-garagem.

O pleno do TJAM também

irá apreciar uma ação direta deinconstitucionalidade (ADI)ingressada pelo MP-AM con-tra decreto da Prefeitura deCoari, que criou 250 cargosem comissão de Administra-dor Comunitário, além de ou-tros 30 cargos de Administra-dor de Bairro. O decreto foipublicado em 2 de maio de2013, pelo prefeito Adail Pi-nhei r o.

Na ação, o MP-AM pede,

em caráter liminar, que oTJAM suspenda a eficácia dodecreto municipal sob o argu-mento que o ato “afronta ospostulados constitucionais damoralidade e da acessibilidadeaos cargos públicos”.

Rela to r iaA relatoria da ação é de res-

ponsabilidade do desembarga-dor Paulo Caminha e Lima.

Outra ação direta de in-constitucionalidade será julga-da pelo TJAM na sessão de ho-je. Trata-se de uma ADI in-gressada pela Associação Bra-sileira de Shopping Centerscontra lei municipal de Ma-naus que instaura a lei do esta-cionamento na capital, que de-terminou que os estabeleci-mentos comerciais devemadotar a cobrança fracionadado estacionamento.

Deputado Ricardo Nicolau pede, em recurso, que seja absolvidosumariamente da acusão de superfaturamento de obra na ALE

JULGAMENTOSA sessão do pleno do TJAM,desta terça-feira, irá julgar 21p roce ss os

12pessoas foramdenunciadas pelo MP-AMpor superfaturamentodeR$4,9milhões nas obras doedifício-garagemdaALE.

OS NÚMEROS

Decisão sobre a CPI daPedofilia na Assembleiadeve sair após reunião

O presidente da Assem-bleia Legislativa do Estado(ALE), deputado Josué Neto(PSD), disse, na manhã destasegunda-feira, que realizaráuma reunião, às 10h30 destaterça-feira, com a Mesa Dire-tora e líderes de partidos como objetivo de analisar o pare-cer da Procuradoria Geral daCasa sobre a instalação da Co-missão Parlamentar de In-quérito (CPI) da Pedofilia.

“Vamos tratar amanhã(hoje) a questão da CPI da Pe-dofilia. Após a reunião, a gentedefine o que fazer. A reuniãoserá fechada e o que decidir-mos na reunião será feito poresta Casa”, declarou o parla-men t a r.

O deputado autor da CPIna ALE, Luiz Castro (PPS),disse ao DIÁRIO que sua as-sessoria jurídica foi informadaque o parecer havia sido en-tregue na sexta-feira passada.Procurado pela reportagem, oprocurador-geral da ALE,Vander Góes, afirmou que játinha emitido o parecer e en-tregue ao Apoio Legislativo daCasa, mas não revelou o con-teúdo do parecer. “O parecerfoi para o Apoio Legislativo.Não posso dizer o que há noparecer porque, como veioprotocolado fechado, eu de-volvi fechado também paraeles. Ainda não é público”.

Josué, porém, afirmou quesomente às 12h desta segundaa presidência receberia o pa-recer da procuradoria.

Luiz Castro disse ao DIÁ-RIO que, até às 13h30 destasegunda, o presidente da ALEainda não tinha lido o parecer,mas informou que Josué Netopediu para ele ficar tranquilo

que, nesta terça, o assunto se-ria resolvido durante a reu-nião.

“Independentemente doparecer da procuradoria, ele(Josué Neto) me garantiu querealizará a reunião amanhã(hoje). O presidente enviouofício para todos os deputadosinformando sobre a reunião”,explicou Castro.

No entanto, o deputadofrisou que “o documento (pa-recer) não tem o dom de im-pedir e nem de mandar abrir aCPI. Segundo ele, “a procura-doria é um órgão que tem im-portância do ponto de vistaadministrativo do Poder Le-gislativo, mas a atribuição deopinar e de orientar o presi-dente em relação ao acolhi-mento de requerimentos sãodos assessores jurídicos dapresidência e não do procura-dor-geral. Portanto, é uma tra-mitação desnecessária”.

Presidente,deputadoJosuéNeto se reúnehojecomlíderes,naALE

AlbertoCésar Araújo/ALE

FRASE

Luiz Castro.DeputadoIndependen temen tedoparecer daProcuradoria, ele(Josué)megarantiuque realizaráare u nião ”

Sobre reunião para analisar a CPI.

POLÍTICA

Manaus, 11 de março de 201406

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com06Polí t ica

Nicolau pede ao TJAMabsolvição no caso doedifício-garagem

Judiciárioamazonensejulga recursododeputadohoje

TEXTO ÁlissonCastroFOTO EraldoLopes/07/12/11

MANAUS

Odeputado estadual

Ricardo Nicolau(PSD) ingressoucom recursos, no

Tribunal de Justiça do Amazo-nas (TJAM), em que pede aabsolvição sumária em pro-cesso onde ele é réu acusadode superfaturamento na cons-trução do edifício-garagem daAssembleia Legislativa do Es-tado (ALE).

Nesta terça-feira, o Tribu-nal de Justiça do Amazonas(TJAM) irá avaliar recursoapresentado pelo deputado,acusado pelo Ministério Públi-co do Amazonas (MP-AM) decrime contra a administraçãopública e contra a lei das licita-ções. De acordo com a denún-cia, nas obras do edifício-gara-gem foi constatado superfatu-ramento de R$ 4,9 milhões.

A defesa de Nicolau alega‘atipicidade’ na denúnciaapresentada pelo MP-AM,porque entre as acusaçõesapresentadas no processo es-tá a de Nicolau ter ordenadodespesa não autorizada porlei, o que, de acordo com a de-fesa do deputado, não ocorreuporque “existia, sim, dotaçãoorçamentária discriminadanos autos”.

Por outro lado, o MP-AMapresentou contrarrazões emque pede o indeferimento dorecurso porque, de acordocom o órgão ministerial, o em-bargo de declaração só podeser acatado quando u ma deci-são judicial apresenta “víciosde obscuridade, de omissão oude contradição”, o que, segun-do o MP-AM, não se enquadrano recurso apresentado peladefesa do deputado.

ADIsAlém do recurso do ex-pre-

sidente da ALE, o TJAM tam-bém irá julgar outros 11 em-bargos de declaração de pes-soas denunciadas por superfa-turamento na obra do edifí-cio-garagem.

O pleno do TJAM também

irá apreciar uma ação direta deinconstitucionalidade (ADI)ingressada pelo MP-AM con-tra decreto da Prefeitura deCoari, que criou 250 cargosem comissão de Administra-dor Comunitário, além de ou-tros 30 cargos de Administra-dor de Bairro. O decreto foipublicado em 2 de maio de2013, pelo prefeito Adail Pi-nhei r o.

Na ação, o MP-AM pede,

em caráter liminar, que oTJAM suspenda a eficácia dodecreto municipal sob o argu-mento que o ato “afronta ospostulados constitucionais damoralidade e da acessibilidadeaos cargos públicos”.

Rela to r iaA relatoria da ação é de res-

ponsabilidade do desembarga-dor Paulo Caminha e Lima.

Outra ação direta de in-constitucionalidade será julga-da pelo TJAM na sessão de ho-je. Trata-se de uma ADI in-gressada pela Associação Bra-sileira de Shopping Centerscontra lei municipal de Ma-naus que instaura a lei do esta-cionamento na capital, que de-terminou que os estabeleci-mentos comerciais devemadotar a cobrança fracionadado estacionamento.

Deputado Ricardo Nicolau pede, em recurso, que seja absolvidosumariamente da acusão de superfaturamento de obra na ALE

JULGAMENTOSA sessão do pleno do TJAM,desta terça-feira, irá julgar 21p roce ss os

12pessoas foramdenunciadas pelo MP-AMpor superfaturamentodeR$4,9milhões nas obras doedifício-garagemdaALE.

OS NÚMEROS

Decisão sobre a CPI daPedofilia na Assembleiadeve sair após reunião

O presidente da Assem-bleia Legislativa do Estado(ALE), deputado Josué Neto(PSD), disse, na manhã destasegunda-feira, que realizaráuma reunião, às 10h30 destaterça-feira, com a Mesa Dire-tora e líderes de partidos como objetivo de analisar o pare-cer da Procuradoria Geral daCasa sobre a instalação da Co-missão Parlamentar de In-quérito (CPI) da Pedofilia.

“Vamos tratar amanhã(hoje) a questão da CPI da Pe-dofilia. Após a reunião, a gentedefine o que fazer. A reuniãoserá fechada e o que decidir-mos na reunião será feito poresta Casa”, declarou o parla-men t a r.

O deputado autor da CPIna ALE, Luiz Castro (PPS),disse ao DIÁRIO que sua as-sessoria jurídica foi informadaque o parecer havia sido en-tregue na sexta-feira passada.Procurado pela reportagem, oprocurador-geral da ALE,Vander Góes, afirmou que játinha emitido o parecer e en-tregue ao Apoio Legislativo daCasa, mas não revelou o con-teúdo do parecer. “O parecerfoi para o Apoio Legislativo.Não posso dizer o que há noparecer porque, como veioprotocolado fechado, eu de-volvi fechado também paraeles. Ainda não é público”.

Josué, porém, afirmou quesomente às 12h desta segundaa presidência receberia o pa-recer da procuradoria.

Luiz Castro disse ao DIÁ-RIO que, até às 13h30 destasegunda, o presidente da ALEainda não tinha lido o parecer,mas informou que Josué Netopediu para ele ficar tranquilo

que, nesta terça, o assunto se-ria resolvido durante a reu-nião.

“Independentemente doparecer da procuradoria, ele(Josué Neto) me garantiu querealizará a reunião amanhã(hoje). O presidente enviouofício para todos os deputadosinformando sobre a reunião”,explicou Castro.

No entanto, o deputadofrisou que “o documento (pa-recer) não tem o dom de im-pedir e nem de mandar abrir aCPI. Segundo ele, “a procura-doria é um órgão que tem im-portância do ponto de vistaadministrativo do Poder Le-gislativo, mas a atribuição deopinar e de orientar o presi-dente em relação ao acolhi-mento de requerimentos sãodos assessores jurídicos dapresidência e não do procura-dor-geral. Portanto, é uma tra-mitação desnecessária”.

Presidente,deputadoJosuéNeto se reúnehojecomlíderes,naALE

AlbertoCésar Araújo/ALE

FRASE

Luiz Castro.DeputadoIndependen temen tedoparecer daProcuradoria, ele(Josué)megarantiuque realizaráare u nião ”

Sobre reunião para analisar a CPI.

POLÍTICA

Manaus, 11 de março de 201406 Terça-feira, 11 de março de 2 014

Diário do Amazonas | visite D24am.com06Polí t ica

Nicolau pede ao TJAMabsolvição no caso doedifício-garagem

Judiciárioamazonensejulga recursododeputadohoje

TEXTO ÁlissonCastroFOTO EraldoLopes/07/12/11

MANAUS

Odeputado estadual

Ricardo Nicolau(PSD) ingressoucom recursos, no

Tribunal de Justiça do Amazo-nas (TJAM), em que pede aabsolvição sumária em pro-cesso onde ele é réu acusadode superfaturamento na cons-trução do edifício-garagem daAssembleia Legislativa do Es-tado (ALE).

Nesta terça-feira, o Tribu-nal de Justiça do Amazonas(TJAM) irá avaliar recursoapresentado pelo deputado,acusado pelo Ministério Públi-co do Amazonas (MP-AM) decrime contra a administraçãopública e contra a lei das licita-ções. De acordo com a denún-cia, nas obras do edifício-gara-gem foi constatado superfatu-ramento de R$ 4,9 milhões.

A defesa de Nicolau alega‘atipicidade’ na denúnciaapresentada pelo MP-AM,porque entre as acusaçõesapresentadas no processo es-tá a de Nicolau ter ordenadodespesa não autorizada porlei, o que, de acordo com a de-fesa do deputado, não ocorreuporque “existia, sim, dotaçãoorçamentária discriminadanos autos”.

Por outro lado, o MP-AMapresentou contrarrazões emque pede o indeferimento dorecurso porque, de acordocom o órgão ministerial, o em-bargo de declaração só podeser acatado quando u ma deci-são judicial apresenta “víciosde obscuridade, de omissão oude contradição”, o que, segun-do o MP-AM, não se enquadrano recurso apresentado peladefesa do deputado.

ADIsAlém do recurso do ex-pre-

sidente da ALE, o TJAM tam-bém irá julgar outros 11 em-bargos de declaração de pes-soas denunciadas por superfa-turamento na obra do edifí-cio-garagem.

O pleno do TJAM também

irá apreciar uma ação direta deinconstitucionalidade (ADI)ingressada pelo MP-AM con-tra decreto da Prefeitura deCoari, que criou 250 cargosem comissão de Administra-dor Comunitário, além de ou-tros 30 cargos de Administra-dor de Bairro. O decreto foipublicado em 2 de maio de2013, pelo prefeito Adail Pi-nhei r o.

Na ação, o MP-AM pede,

em caráter liminar, que oTJAM suspenda a eficácia dodecreto municipal sob o argu-mento que o ato “afronta ospostulados constitucionais damoralidade e da acessibilidadeaos cargos públicos”.

Rela to r iaA relatoria da ação é de res-

ponsabilidade do desembarga-dor Paulo Caminha e Lima.

Outra ação direta de in-constitucionalidade será julga-da pelo TJAM na sessão de ho-je. Trata-se de uma ADI in-gressada pela Associação Bra-sileira de Shopping Centerscontra lei municipal de Ma-naus que instaura a lei do esta-cionamento na capital, que de-terminou que os estabeleci-mentos comerciais devemadotar a cobrança fracionadado estacionamento.

Deputado Ricardo Nicolau pede, em recurso, que seja absolvidosumariamente da acusão de superfaturamento de obra na ALE

JULGAMENTOSA sessão do pleno do TJAM,desta terça-feira, irá julgar 21p roce ss os

12pessoas foramdenunciadas pelo MP-AMpor superfaturamentodeR$4,9milhões nas obras doedifício-garagemdaALE.

OS NÚMEROS

Decisão sobre a CPI daPedofilia na Assembleiadeve sair após reunião

O presidente da Assem-bleia Legislativa do Estado(ALE), deputado Josué Neto(PSD), disse, na manhã destasegunda-feira, que realizaráuma reunião, às 10h30 destaterça-feira, com a Mesa Dire-tora e líderes de partidos como objetivo de analisar o pare-cer da Procuradoria Geral daCasa sobre a instalação da Co-missão Parlamentar de In-quérito (CPI) da Pedofilia.

“Vamos tratar amanhã(hoje) a questão da CPI da Pe-dofilia. Após a reunião, a gentedefine o que fazer. A reuniãoserá fechada e o que decidir-mos na reunião será feito poresta Casa”, declarou o parla-men t a r.

O deputado autor da CPIna ALE, Luiz Castro (PPS),disse ao DIÁRIO que sua as-sessoria jurídica foi informadaque o parecer havia sido en-tregue na sexta-feira passada.Procurado pela reportagem, oprocurador-geral da ALE,Vander Góes, afirmou que játinha emitido o parecer e en-tregue ao Apoio Legislativo daCasa, mas não revelou o con-teúdo do parecer. “O parecerfoi para o Apoio Legislativo.Não posso dizer o que há noparecer porque, como veioprotocolado fechado, eu de-volvi fechado também paraeles. Ainda não é público”.

Josué, porém, afirmou quesomente às 12h desta segundaa presidência receberia o pa-recer da procuradoria.

Luiz Castro disse ao DIÁ-RIO que, até às 13h30 destasegunda, o presidente da ALEainda não tinha lido o parecer,mas informou que Josué Netopediu para ele ficar tranquilo

que, nesta terça, o assunto se-ria resolvido durante a reu-nião.

“Independentemente doparecer da procuradoria, ele(Josué Neto) me garantiu querealizará a reunião amanhã(hoje). O presidente enviouofício para todos os deputadosinformando sobre a reunião”,explicou Castro.

No entanto, o deputadofrisou que “o documento (pa-recer) não tem o dom de im-pedir e nem de mandar abrir aCPI. Segundo ele, “a procura-doria é um órgão que tem im-portância do ponto de vistaadministrativo do Poder Le-gislativo, mas a atribuição deopinar e de orientar o presi-dente em relação ao acolhi-mento de requerimentos sãodos assessores jurídicos dapresidência e não do procura-dor-geral. Portanto, é uma tra-mitação desnecessária”.

Presidente,deputadoJosuéNeto se reúnehojecomlíderes,naALE

AlbertoCésar Araújo/ALE

FRASE

Luiz Castro.DeputadoIndependen temen tedoparecer daProcuradoria, ele(Josué)megarantiuque realizaráare u nião ”

Sobre reunião para analisar a CPI.

POLÍTICA

Manaus, 11 de março de 201406

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com06Polí t ica

Nicolau pede ao TJAMabsolvição no caso doedifício-garagem

Judiciárioamazonensejulga recursododeputadohoje

TEXTO ÁlissonCastroFOTO EraldoLopes/07/12/11

MANAUS

Odeputado estadual

Ricardo Nicolau(PSD) ingressoucom recursos, no

Tribunal de Justiça do Amazo-nas (TJAM), em que pede aabsolvição sumária em pro-cesso onde ele é réu acusadode superfaturamento na cons-trução do edifício-garagem daAssembleia Legislativa do Es-tado (ALE).

Nesta terça-feira, o Tribu-nal de Justiça do Amazonas(TJAM) irá avaliar recursoapresentado pelo deputado,acusado pelo Ministério Públi-co do Amazonas (MP-AM) decrime contra a administraçãopública e contra a lei das licita-ções. De acordo com a denún-cia, nas obras do edifício-gara-gem foi constatado superfatu-ramento de R$ 4,9 milhões.

A defesa de Nicolau alega‘atipicidade’ na denúnciaapresentada pelo MP-AM,porque entre as acusaçõesapresentadas no processo es-tá a de Nicolau ter ordenadodespesa não autorizada porlei, o que, de acordo com a de-fesa do deputado, não ocorreuporque “existia, sim, dotaçãoorçamentária discriminadanos autos”.

Por outro lado, o MP-AMapresentou contrarrazões emque pede o indeferimento dorecurso porque, de acordocom o órgão ministerial, o em-bargo de declaração só podeser acatado quando u ma deci-são judicial apresenta “víciosde obscuridade, de omissão oude contradição”, o que, segun-do o MP-AM, não se enquadrano recurso apresentado peladefesa do deputado.

ADIsAlém do recurso do ex-pre-

sidente da ALE, o TJAM tam-bém irá julgar outros 11 em-bargos de declaração de pes-soas denunciadas por superfa-turamento na obra do edifí-cio-garagem.

O pleno do TJAM também

irá apreciar uma ação direta deinconstitucionalidade (ADI)ingressada pelo MP-AM con-tra decreto da Prefeitura deCoari, que criou 250 cargosem comissão de Administra-dor Comunitário, além de ou-tros 30 cargos de Administra-dor de Bairro. O decreto foipublicado em 2 de maio de2013, pelo prefeito Adail Pi-nhei r o.

Na ação, o MP-AM pede,

em caráter liminar, que oTJAM suspenda a eficácia dodecreto municipal sob o argu-mento que o ato “afronta ospostulados constitucionais damoralidade e da acessibilidadeaos cargos públicos”.

Rela to r iaA relatoria da ação é de res-

ponsabilidade do desembarga-dor Paulo Caminha e Lima.

Outra ação direta de in-constitucionalidade será julga-da pelo TJAM na sessão de ho-je. Trata-se de uma ADI in-gressada pela Associação Bra-sileira de Shopping Centerscontra lei municipal de Ma-naus que instaura a lei do esta-cionamento na capital, que de-terminou que os estabeleci-mentos comerciais devemadotar a cobrança fracionadado estacionamento.

Deputado Ricardo Nicolau pede, em recurso, que seja absolvidosumariamente da acusão de superfaturamento de obra na ALE

JULGAMENTOSA sessão do pleno do TJAM,desta terça-feira, irá julgar 21p roce ss os

12pessoas foramdenunciadas pelo MP-AMpor superfaturamentodeR$4,9milhões nas obras doedifício-garagemdaALE.

OS NÚMEROS

Decisão sobre a CPI daPedofilia na Assembleiadeve sair após reunião

O presidente da Assem-bleia Legislativa do Estado(ALE), deputado Josué Neto(PSD), disse, na manhã destasegunda-feira, que realizaráuma reunião, às 10h30 destaterça-feira, com a Mesa Dire-tora e líderes de partidos como objetivo de analisar o pare-cer da Procuradoria Geral daCasa sobre a instalação da Co-missão Parlamentar de In-quérito (CPI) da Pedofilia.

“Vamos tratar amanhã(hoje) a questão da CPI da Pe-dofilia. Após a reunião, a gentedefine o que fazer. A reuniãoserá fechada e o que decidir-mos na reunião será feito poresta Casa”, declarou o parla-men t a r.

O deputado autor da CPIna ALE, Luiz Castro (PPS),disse ao DIÁRIO que sua as-sessoria jurídica foi informadaque o parecer havia sido en-tregue na sexta-feira passada.Procurado pela reportagem, oprocurador-geral da ALE,Vander Góes, afirmou que játinha emitido o parecer e en-tregue ao Apoio Legislativo daCasa, mas não revelou o con-teúdo do parecer. “O parecerfoi para o Apoio Legislativo.Não posso dizer o que há noparecer porque, como veioprotocolado fechado, eu de-volvi fechado também paraeles. Ainda não é público”.

Josué, porém, afirmou quesomente às 12h desta segundaa presidência receberia o pa-recer da procuradoria.

Luiz Castro disse ao DIÁ-RIO que, até às 13h30 destasegunda, o presidente da ALEainda não tinha lido o parecer,mas informou que Josué Netopediu para ele ficar tranquilo

que, nesta terça, o assunto se-ria resolvido durante a reu-nião.

“Independentemente doparecer da procuradoria, ele(Josué Neto) me garantiu querealizará a reunião amanhã(hoje). O presidente enviouofício para todos os deputadosinformando sobre a reunião”,explicou Castro.

No entanto, o deputadofrisou que “o documento (pa-recer) não tem o dom de im-pedir e nem de mandar abrir aCPI. Segundo ele, “a procura-doria é um órgão que tem im-portância do ponto de vistaadministrativo do Poder Le-gislativo, mas a atribuição deopinar e de orientar o presi-dente em relação ao acolhi-mento de requerimentos sãodos assessores jurídicos dapresidência e não do procura-dor-geral. Portanto, é uma tra-mitação desnecessária”.

Presidente,deputadoJosuéNeto se reúnehojecomlíderes,naALE

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FRASE

Luiz Castro.DeputadoIndependen temen tedoparecer daProcuradoria, ele(Josué)megarantiuque realizaráare u nião ”

Sobre reunião para analisar a CPI.

POLÍTICA

Manaus, 11 de março de 201406

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ECONOMIA

Manaus, 11 de março de 201410

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com10Economia

FALE COM OS EDITORES [email protected], [email protected] | SIGA-NOS t w i t te r.com /po r t alD 24am facebook .com / D 24am

TCU aponta que Amazonas Energiapagou mais caro pelo gás do que o diesel

Relatórioaponta que,mesmocomatrasode13 meses dogasoduto, usinas nãoforamconvertidas

TEXTO Beatriz GomesFOTO EraldoLopes

MANAUS

AA Eletrobras Ama-zonas Energia pa-gou pelo gás natu-ral um valor acima

do diesel, combustível cotadono mercado com valor supe-rior. De acordo com relatóriode auditoria do Tribunal deContas da União (TCU), em2011, o gás custava R$ 339,85por megawatt-hora (MWh) eoóleo tinha custo de 267,74MWh.

O atraso na conversão deóleo para gás natural das usi-nas termoelétricas tambémgerou um custo R$ 570,7 mi-lhões maior na Conta de Con-sumo de Combustível (CCC)de 2013, subsídio pago pelosconsumidores brasileiros, ape-sar da construção do gasodutoCoari-Manaus, que foi entre-gue com 13 meses de atraso.

A auditoria operacional doTCU foi feita sobre os impac-tos nas tarifas de energia elé-trica no Brasil em decorrênciade políticas aplicadas aos siste-mas isolados de energia, volta-do para o subsídio da Conta deConsumo de Combustíveisfósseis (CCC) e nas perdas elé-t r ica s.

De acordo com o relatório,para reduzir o impacto tarifá-rio decorrente do elevado cus-to da geração de energia nosSistemas isolados (Sisol),criou-se o encargo CCC, queem 2011 compôs em torno de5,6% da tarifa média. Esse en-cargo, instituído em 1973, ti-nha por objetivo inicial subsi-diar a compra de combustíveisfósseis para geração de ener-gia, sendo que desde 1993 essacobertura se restringiu aos Si-sol. A partir de 2009, no entan-to, a CCC passou a subsidiarnão só o combustível, comotambém todo o custo da gera-ção de energia nos Sisol.

O relatório da auditoriaressalta que houve falta de si-nergia entre a finalização dogasoduto Coari-Manaus e a

conversão das térmicas, o quegerou ineficiência econômica eenergética para o sistema elé-trico brasileiro.

Cont r a toEm junho de 2006, a Com-

panhia de Gás do Amazonas(Cigás) e a antiga ManausEnergia firmaram o Contratode Compra e Venda de Gás Na-tural , com a interveniência daPetrobras, da Eletrobras e daEletronorte. O relatório apon-ta que o contrato se rege pelasdisposições da Lei 8.666/1993,Lei de Licitações que indica,em seu artigo 24 ser dispensá-vel a licitação. Esse foi o funda-mento registrado no contratopara a dispensa de licitação, noentanto, foi assinado sem valorfixo para o transporte do gás.

A contratação da parcela detransporte do gás foi realizadana modalidade ‘open book’, on-de é realizada uma estimativado preço a ser pago. Para o TCU,o preço final, no entanto, deve-ria ser recalculado de acordocom a apuração dos custos defi-nitivos de todos os investimen-tos no transporte quando daconclusão das obras.

O custo de implantação dogasoduto passou de R$ 2,49 bi-lhões, valor estimado no con-trato de junho de 2006, para R$4,46 bilhões, valor apurado em7 de fevereiro de 2011. Essa va-riação elevou o preço da parce-la de transporte em 77%, pas-sando de R$ 9,20/milhão BTUpara R$ 16,24/milhão BTU.

O relatório propõe que sejaconstituído processo separado

para apurar a responsabilidadede gestores.

Embora os ramais cons-truídos pela companhia de Gásdo Amazonas (Cigás) tenhamficado prontos em 1º de de-zembro de 2010, com atraso detreze meses, a conversão nãose deu como previa o contrato.

“Ante tal situação, foi nego-ciada uma ‘rampa’ de tomadade gás natural. Tal negociaçãodeu origem ao terceiro termoaditivo ao contrato, de 20 deagosto de 2011, o qual poster-gou para 2013 o consumo de 5milhões de metros cúbico diá-rios (m3/dia) e para 2014 oconsumo de 5,5 milhõesm3/dia de gás, de modo queem 2012 seriam consumidos3,64 milhões m3/dia.

De acordo com o TCU, des-

de 2009, 3,17 milhões m3/diade gás estão disponíveis paragerar energia, mas não utiliza-dos. “Evidencia-se uma totaldesconexão entre as políticaspúblicas. O gasoduto passoutrês anos sendo construído,mas, mesmo assim, as usinastermelétricas a óleo não foramconvertidas tempestivamen-te”, destaca o relatório.

Na versão preliminar do re-latório, a Eletrobras explicouque “empreendeu todos os es-forços para a conversão gra-dual das usinas, mantendo osuprimento de energia elétricada cidade de Manaus ininter-rupto, num ambiente de segu-rança energética”, diz o texto.

APURAÇÃOTCU propõe um processoseparado para apurar aresponsabilidade de gestores

Pa rq u e térmico local deveria ter sido convertido para gás natural no mesmo período de entrada emoperação do gasoduto Coari-Manaus, aponta o relatório

Relatório de auditoria do TCU.Ogasodutopassou três anos sendoconstruído,mas,mesmoassim,as usinas termelétricas aóleonãoforamconvertidastempe st i vamen te ”

R$ 570 mifoi o valor pago a mais desubsídio pelos consumidoresbrasileiros comoatrasonaconversãodas usinas deóleopara receber ogás deUrucu.

OS NÚMEROS

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TCU aponta que Amazonas Energiapagou mais caro pelo gás do que o diesel

Relatórioaponta que,mesmocomatrasode13 meses dogasoduto, usinas nãoforamconvertidas

TEXTO Beatriz GomesFOTO EraldoLopes

MANAUS

AA Eletrobras Ama-zonas Energia pa-gou pelo gás natu-ral um valor acima

do diesel, combustível cotadono mercado com valor supe-rior. De acordo com relatóriode auditoria do Tribunal deContas da União (TCU), em2011, o gás custava R$ 339,85por megawatt-hora (MWh) eoóleo tinha custo de 267,74MWh.

O atraso na conversão deóleo para gás natural das usi-nas termoelétricas tambémgerou um custo R$ 570,7 mi-lhões maior na Conta de Con-sumo de Combustível (CCC)de 2013, subsídio pago pelosconsumidores brasileiros, ape-sar da construção do gasodutoCoari-Manaus, que foi entre-gue com 13 meses de atraso.

A auditoria operacional doTCU foi feita sobre os impac-tos nas tarifas de energia elé-trica no Brasil em decorrênciade políticas aplicadas aos siste-mas isolados de energia, volta-do para o subsídio da Conta deConsumo de Combustíveisfósseis (CCC) e nas perdas elé-t r ica s.

De acordo com o relatório,para reduzir o impacto tarifá-rio decorrente do elevado cus-to da geração de energia nosSistemas isolados (Sisol),criou-se o encargo CCC, queem 2011 compôs em torno de5,6% da tarifa média. Esse en-cargo, instituído em 1973, ti-nha por objetivo inicial subsi-diar a compra de combustíveisfósseis para geração de ener-gia, sendo que desde 1993 essacobertura se restringiu aos Si-sol. A partir de 2009, no entan-to, a CCC passou a subsidiarnão só o combustível, comotambém todo o custo da gera-ção de energia nos Sisol.

O relatório da auditoriaressalta que houve falta de si-nergia entre a finalização dogasoduto Coari-Manaus e a

conversão das térmicas, o quegerou ineficiência econômica eenergética para o sistema elé-trico brasileiro.

Cont r a toEm junho de 2006, a Com-

panhia de Gás do Amazonas(Cigás) e a antiga ManausEnergia firmaram o Contratode Compra e Venda de Gás Na-tural , com a interveniência daPetrobras, da Eletrobras e daEletronorte. O relatório apon-ta que o contrato se rege pelasdisposições da Lei 8.666/1993,Lei de Licitações que indica,em seu artigo 24 ser dispensá-vel a licitação. Esse foi o funda-mento registrado no contratopara a dispensa de licitação, noentanto, foi assinado sem valorfixo para o transporte do gás.

A contratação da parcela detransporte do gás foi realizadana modalidade ‘open book’, on-de é realizada uma estimativado preço a ser pago. Para o TCU,o preço final, no entanto, deve-ria ser recalculado de acordocom a apuração dos custos defi-nitivos de todos os investimen-tos no transporte quando daconclusão das obras.

O custo de implantação dogasoduto passou de R$ 2,49 bi-lhões, valor estimado no con-trato de junho de 2006, para R$4,46 bilhões, valor apurado em7 de fevereiro de 2011. Essa va-riação elevou o preço da parce-la de transporte em 77%, pas-sando de R$ 9,20/milhão BTUpara R$ 16,24/milhão BTU.

O relatório propõe que sejaconstituído processo separado

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Embora os ramais cons-truídos pela companhia de Gásdo Amazonas (Cigás) tenhamficado prontos em 1º de de-zembro de 2010, com atraso detreze meses, a conversão nãose deu como previa o contrato.

“Ante tal situação, foi nego-ciada uma ‘rampa’ de tomadade gás natural. Tal negociaçãodeu origem ao terceiro termoaditivo ao contrato, de 20 deagosto de 2011, o qual poster-gou para 2013 o consumo de 5milhões de metros cúbico diá-rios (m3/dia) e para 2014 oconsumo de 5,5 milhõesm3/dia de gás, de modo queem 2012 seriam consumidos3,64 milhões m3/dia.

De acordo com o TCU, des-

de 2009, 3,17 milhões m3/diade gás estão disponíveis paragerar energia, mas não utiliza-dos. “Evidencia-se uma totaldesconexão entre as políticaspúblicas. O gasoduto passoutrês anos sendo construído,mas, mesmo assim, as usinastermelétricas a óleo não foramconvertidas tempestivamen-te”, destaca o relatório.

Na versão preliminar do re-latório, a Eletrobras explicouque “empreendeu todos os es-forços para a conversão gra-dual das usinas, mantendo osuprimento de energia elétricada cidade de Manaus ininter-rupto, num ambiente de segu-rança energética”, diz o texto.

APURAÇÃOTCU propõe um processoseparado para apurar aresponsabilidade de gestores

Pa rq u e térmico local deveria ter sido convertido para gás natural no mesmo período de entrada emoperação do gasoduto Coari-Manaus, aponta o relatório

Relatório de auditoria do TCU.Ogasodutopassou três anos sendoconstruído,mas,mesmoassim,as usinas termelétricas aóleonãoforamconvertidastempe st i vamen te ”

R$ 570 mifoi o valor pago a mais desubsídio pelos consumidoresbrasileiros comoatrasonaconversãodas usinas deóleopara receber ogás deUrucu.

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TCU aponta que Amazonas Energiapagou mais caro pelo gás do que o diesel

Relatórioaponta que,mesmocomatrasode13 meses dogasoduto, usinas nãoforamconvertidas

TEXTO Beatriz GomesFOTO EraldoLopes

MANAUS

AA Eletrobras Ama-zonas Energia pa-gou pelo gás natu-ral um valor acima

do diesel, combustível cotadono mercado com valor supe-rior. De acordo com relatóriode auditoria do Tribunal deContas da União (TCU), em2011, o gás custava R$ 339,85por megawatt-hora (MWh) eoóleo tinha custo de 267,74MWh.

O atraso na conversão deóleo para gás natural das usi-nas termoelétricas tambémgerou um custo R$ 570,7 mi-lhões maior na Conta de Con-sumo de Combustível (CCC)de 2013, subsídio pago pelosconsumidores brasileiros, ape-sar da construção do gasodutoCoari-Manaus, que foi entre-gue com 13 meses de atraso.

A auditoria operacional doTCU foi feita sobre os impac-tos nas tarifas de energia elé-trica no Brasil em decorrênciade políticas aplicadas aos siste-mas isolados de energia, volta-do para o subsídio da Conta deConsumo de Combustíveisfósseis (CCC) e nas perdas elé-t r ica s.

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Cont r a toEm junho de 2006, a Com-

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O custo de implantação dogasoduto passou de R$ 2,49 bi-lhões, valor estimado no con-trato de junho de 2006, para R$4,46 bilhões, valor apurado em7 de fevereiro de 2011. Essa va-riação elevou o preço da parce-la de transporte em 77%, pas-sando de R$ 9,20/milhão BTUpara R$ 16,24/milhão BTU.

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“Ante tal situação, foi nego-ciada uma ‘rampa’ de tomadade gás natural. Tal negociaçãodeu origem ao terceiro termoaditivo ao contrato, de 20 deagosto de 2011, o qual poster-gou para 2013 o consumo de 5milhões de metros cúbico diá-rios (m3/dia) e para 2014 oconsumo de 5,5 milhõesm3/dia de gás, de modo queem 2012 seriam consumidos3,64 milhões m3/dia.

De acordo com o TCU, des-

de 2009, 3,17 milhões m3/diade gás estão disponíveis paragerar energia, mas não utiliza-dos. “Evidencia-se uma totaldesconexão entre as políticaspúblicas. O gasoduto passoutrês anos sendo construído,mas, mesmo assim, as usinastermelétricas a óleo não foramconvertidas tempestivamen-te”, destaca o relatório.

Na versão preliminar do re-latório, a Eletrobras explicouque “empreendeu todos os es-forços para a conversão gra-dual das usinas, mantendo osuprimento de energia elétricada cidade de Manaus ininter-rupto, num ambiente de segu-rança energética”, diz o texto.

APURAÇÃOTCU propõe um processoseparado para apurar aresponsabilidade de gestores

Pa rq u e térmico local deveria ter sido convertido para gás natural no mesmo período de entrada emoperação do gasoduto Coari-Manaus, aponta o relatório

Relatório de auditoria do TCU.Ogasodutopassou três anos sendoconstruído,mas,mesmoassim,as usinas termelétricas aóleonãoforamconvertidastempe st i vamen te ”

R$ 570 mifoi o valor pago a mais desubsídio pelos consumidoresbrasileiros comoatrasonaconversãodas usinas deóleopara receber ogás deUrucu.

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TCU aponta que Amazonas Energiapagou mais caro pelo gás do que o diesel

Relatórioaponta que,mesmocomatrasode13 meses dogasoduto, usinas nãoforamconvertidas

TEXTO Beatriz GomesFOTO EraldoLopes

MANAUS

AA Eletrobras Ama-zonas Energia pa-gou pelo gás natu-ral um valor acima

do diesel, combustível cotadono mercado com valor supe-rior. De acordo com relatóriode auditoria do Tribunal deContas da União (TCU), em2011, o gás custava R$ 339,85por megawatt-hora (MWh) eoóleo tinha custo de 267,74MWh.

O atraso na conversão deóleo para gás natural das usi-nas termoelétricas tambémgerou um custo R$ 570,7 mi-lhões maior na Conta de Con-sumo de Combustível (CCC)de 2013, subsídio pago pelosconsumidores brasileiros, ape-sar da construção do gasodutoCoari-Manaus, que foi entre-gue com 13 meses de atraso.

A auditoria operacional doTCU foi feita sobre os impac-tos nas tarifas de energia elé-trica no Brasil em decorrênciade políticas aplicadas aos siste-mas isolados de energia, volta-do para o subsídio da Conta deConsumo de Combustíveisfósseis (CCC) e nas perdas elé-t r ica s.

De acordo com o relatório,para reduzir o impacto tarifá-rio decorrente do elevado cus-to da geração de energia nosSistemas isolados (Sisol),criou-se o encargo CCC, queem 2011 compôs em torno de5,6% da tarifa média. Esse en-cargo, instituído em 1973, ti-nha por objetivo inicial subsi-diar a compra de combustíveisfósseis para geração de ener-gia, sendo que desde 1993 essacobertura se restringiu aos Si-sol. A partir de 2009, no entan-to, a CCC passou a subsidiarnão só o combustível, comotambém todo o custo da gera-ção de energia nos Sisol.

O relatório da auditoriaressalta que houve falta de si-nergia entre a finalização dogasoduto Coari-Manaus e a

conversão das térmicas, o quegerou ineficiência econômica eenergética para o sistema elé-trico brasileiro.

Cont r a toEm junho de 2006, a Com-

panhia de Gás do Amazonas(Cigás) e a antiga ManausEnergia firmaram o Contratode Compra e Venda de Gás Na-tural , com a interveniência daPetrobras, da Eletrobras e daEletronorte. O relatório apon-ta que o contrato se rege pelasdisposições da Lei 8.666/1993,Lei de Licitações que indica,em seu artigo 24 ser dispensá-vel a licitação. Esse foi o funda-mento registrado no contratopara a dispensa de licitação, noentanto, foi assinado sem valorfixo para o transporte do gás.

A contratação da parcela detransporte do gás foi realizadana modalidade ‘open book’, on-de é realizada uma estimativado preço a ser pago. Para o TCU,o preço final, no entanto, deve-ria ser recalculado de acordocom a apuração dos custos defi-nitivos de todos os investimen-tos no transporte quando daconclusão das obras.

O custo de implantação dogasoduto passou de R$ 2,49 bi-lhões, valor estimado no con-trato de junho de 2006, para R$4,46 bilhões, valor apurado em7 de fevereiro de 2011. Essa va-riação elevou o preço da parce-la de transporte em 77%, pas-sando de R$ 9,20/milhão BTUpara R$ 16,24/milhão BTU.

O relatório propõe que sejaconstituído processo separado

para apurar a responsabilidadede gestores.

Embora os ramais cons-truídos pela companhia de Gásdo Amazonas (Cigás) tenhamficado prontos em 1º de de-zembro de 2010, com atraso detreze meses, a conversão nãose deu como previa o contrato.

“Ante tal situação, foi nego-ciada uma ‘rampa’ de tomadade gás natural. Tal negociaçãodeu origem ao terceiro termoaditivo ao contrato, de 20 deagosto de 2011, o qual poster-gou para 2013 o consumo de 5milhões de metros cúbico diá-rios (m3/dia) e para 2014 oconsumo de 5,5 milhõesm3/dia de gás, de modo queem 2012 seriam consumidos3,64 milhões m3/dia.

De acordo com o TCU, des-

de 2009, 3,17 milhões m3/diade gás estão disponíveis paragerar energia, mas não utiliza-dos. “Evidencia-se uma totaldesconexão entre as políticaspúblicas. O gasoduto passoutrês anos sendo construído,mas, mesmo assim, as usinastermelétricas a óleo não foramconvertidas tempestivamen-te”, destaca o relatório.

Na versão preliminar do re-latório, a Eletrobras explicouque “empreendeu todos os es-forços para a conversão gra-dual das usinas, mantendo osuprimento de energia elétricada cidade de Manaus ininter-rupto, num ambiente de segu-rança energética”, diz o texto.

APURAÇÃOTCU propõe um processoseparado para apurar aresponsabilidade de gestores

Pa rq u e térmico local deveria ter sido convertido para gás natural no mesmo período de entrada emoperação do gasoduto Coari-Manaus, aponta o relatório

Relatório de auditoria do TCU.Ogasodutopassou três anos sendoconstruído,mas,mesmoassim,as usinas termelétricas aóleonãoforamconvertidastempe st i vamen te ”

R$ 570 mifoi o valor pago a mais desubsídio pelos consumidoresbrasileiros comoatrasonaconversãodas usinas deóleopara receber ogás deUrucu.

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ECONOMIA

Manaus, 11 de março de 201410

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TCU aponta que Amazonas Energiapagou mais caro pelo gás do que o diesel

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TEXTO Beatriz GomesFOTO EraldoLopes

MANAUS

AA Eletrobras Ama-zonas Energia pa-gou pelo gás natu-ral um valor acima

do diesel, combustível cotadono mercado com valor supe-rior. De acordo com relatóriode auditoria do Tribunal deContas da União (TCU), em2011, o gás custava R$ 339,85por megawatt-hora (MWh) eoóleo tinha custo de 267,74MWh.

O atraso na conversão deóleo para gás natural das usi-nas termoelétricas tambémgerou um custo R$ 570,7 mi-lhões maior na Conta de Con-sumo de Combustível (CCC)de 2013, subsídio pago pelosconsumidores brasileiros, ape-sar da construção do gasodutoCoari-Manaus, que foi entre-gue com 13 meses de atraso.

A auditoria operacional doTCU foi feita sobre os impac-tos nas tarifas de energia elé-trica no Brasil em decorrênciade políticas aplicadas aos siste-mas isolados de energia, volta-do para o subsídio da Conta deConsumo de Combustíveisfósseis (CCC) e nas perdas elé-t r ica s.

De acordo com o relatório,para reduzir o impacto tarifá-rio decorrente do elevado cus-to da geração de energia nosSistemas isolados (Sisol),criou-se o encargo CCC, queem 2011 compôs em torno de5,6% da tarifa média. Esse en-cargo, instituído em 1973, ti-nha por objetivo inicial subsi-diar a compra de combustíveisfósseis para geração de ener-gia, sendo que desde 1993 essacobertura se restringiu aos Si-sol. A partir de 2009, no entan-to, a CCC passou a subsidiarnão só o combustível, comotambém todo o custo da gera-ção de energia nos Sisol.

O relatório da auditoriaressalta que houve falta de si-nergia entre a finalização dogasoduto Coari-Manaus e a

conversão das térmicas, o quegerou ineficiência econômica eenergética para o sistema elé-trico brasileiro.

Cont r a toEm junho de 2006, a Com-

panhia de Gás do Amazonas(Cigás) e a antiga ManausEnergia firmaram o Contratode Compra e Venda de Gás Na-tural , com a interveniência daPetrobras, da Eletrobras e daEletronorte. O relatório apon-ta que o contrato se rege pelasdisposições da Lei 8.666/1993,Lei de Licitações que indica,em seu artigo 24 ser dispensá-vel a licitação. Esse foi o funda-mento registrado no contratopara a dispensa de licitação, noentanto, foi assinado sem valorfixo para o transporte do gás.

A contratação da parcela detransporte do gás foi realizadana modalidade ‘open book’, on-de é realizada uma estimativado preço a ser pago. Para o TCU,o preço final, no entanto, deve-ria ser recalculado de acordocom a apuração dos custos defi-nitivos de todos os investimen-tos no transporte quando daconclusão das obras.

O custo de implantação dogasoduto passou de R$ 2,49 bi-lhões, valor estimado no con-trato de junho de 2006, para R$4,46 bilhões, valor apurado em7 de fevereiro de 2011. Essa va-riação elevou o preço da parce-la de transporte em 77%, pas-sando de R$ 9,20/milhão BTUpara R$ 16,24/milhão BTU.

O relatório propõe que sejaconstituído processo separado

para apurar a responsabilidadede gestores.

Embora os ramais cons-truídos pela companhia de Gásdo Amazonas (Cigás) tenhamficado prontos em 1º de de-zembro de 2010, com atraso detreze meses, a conversão nãose deu como previa o contrato.

“Ante tal situação, foi nego-ciada uma ‘rampa’ de tomadade gás natural. Tal negociaçãodeu origem ao terceiro termoaditivo ao contrato, de 20 deagosto de 2011, o qual poster-gou para 2013 o consumo de 5milhões de metros cúbico diá-rios (m3/dia) e para 2014 oconsumo de 5,5 milhõesm3/dia de gás, de modo queem 2012 seriam consumidos3,64 milhões m3/dia.

De acordo com o TCU, des-

de 2009, 3,17 milhões m3/diade gás estão disponíveis paragerar energia, mas não utiliza-dos. “Evidencia-se uma totaldesconexão entre as políticaspúblicas. O gasoduto passoutrês anos sendo construído,mas, mesmo assim, as usinastermelétricas a óleo não foramconvertidas tempestivamen-te”, destaca o relatório.

Na versão preliminar do re-latório, a Eletrobras explicouque “empreendeu todos os es-forços para a conversão gra-dual das usinas, mantendo osuprimento de energia elétricada cidade de Manaus ininter-rupto, num ambiente de segu-rança energética”, diz o texto.

APURAÇÃOTCU propõe um processoseparado para apurar aresponsabilidade de gestores

Pa rq u e térmico local deveria ter sido convertido para gás natural no mesmo período de entrada emoperação do gasoduto Coari-Manaus, aponta o relatório

Relatório de auditoria do TCU.Ogasodutopassou três anos sendoconstruído,mas,mesmoassim,as usinas termelétricas aóleonãoforamconvertidastempe st i vamen te ”

R$ 570 mifoi o valor pago a mais desubsídio pelos consumidoresbrasileiros comoatrasonaconversãodas usinas deóleopara receber ogás deUrucu.

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TCU aponta que Amazonas Energiapagou mais caro pelo gás do que o diesel

Relatórioaponta que,mesmocomatrasode13 meses dogasoduto, usinas nãoforamconvertidas

TEXTO Beatriz GomesFOTO EraldoLopes

MANAUS

AA Eletrobras Ama-zonas Energia pa-gou pelo gás natu-ral um valor acima

do diesel, combustível cotadono mercado com valor supe-rior. De acordo com relatóriode auditoria do Tribunal deContas da União (TCU), em2011, o gás custava R$ 339,85por megawatt-hora (MWh) eoóleo tinha custo de 267,74MWh.

O atraso na conversão deóleo para gás natural das usi-nas termoelétricas tambémgerou um custo R$ 570,7 mi-lhões maior na Conta de Con-sumo de Combustível (CCC)de 2013, subsídio pago pelosconsumidores brasileiros, ape-sar da construção do gasodutoCoari-Manaus, que foi entre-gue com 13 meses de atraso.

A auditoria operacional doTCU foi feita sobre os impac-tos nas tarifas de energia elé-trica no Brasil em decorrênciade políticas aplicadas aos siste-mas isolados de energia, volta-do para o subsídio da Conta deConsumo de Combustíveisfósseis (CCC) e nas perdas elé-t r ica s.

De acordo com o relatório,para reduzir o impacto tarifá-rio decorrente do elevado cus-to da geração de energia nosSistemas isolados (Sisol),criou-se o encargo CCC, queem 2011 compôs em torno de5,6% da tarifa média. Esse en-cargo, instituído em 1973, ti-nha por objetivo inicial subsi-diar a compra de combustíveisfósseis para geração de ener-gia, sendo que desde 1993 essacobertura se restringiu aos Si-sol. A partir de 2009, no entan-to, a CCC passou a subsidiarnão só o combustível, comotambém todo o custo da gera-ção de energia nos Sisol.

O relatório da auditoriaressalta que houve falta de si-nergia entre a finalização dogasoduto Coari-Manaus e a

conversão das térmicas, o quegerou ineficiência econômica eenergética para o sistema elé-trico brasileiro.

Cont r a toEm junho de 2006, a Com-

panhia de Gás do Amazonas(Cigás) e a antiga ManausEnergia firmaram o Contratode Compra e Venda de Gás Na-tural , com a interveniência daPetrobras, da Eletrobras e daEletronorte. O relatório apon-ta que o contrato se rege pelasdisposições da Lei 8.666/1993,Lei de Licitações que indica,em seu artigo 24 ser dispensá-vel a licitação. Esse foi o funda-mento registrado no contratopara a dispensa de licitação, noentanto, foi assinado sem valorfixo para o transporte do gás.

A contratação da parcela detransporte do gás foi realizadana modalidade ‘open book’, on-de é realizada uma estimativado preço a ser pago. Para o TCU,o preço final, no entanto, deve-ria ser recalculado de acordocom a apuração dos custos defi-nitivos de todos os investimen-tos no transporte quando daconclusão das obras.

O custo de implantação dogasoduto passou de R$ 2,49 bi-lhões, valor estimado no con-trato de junho de 2006, para R$4,46 bilhões, valor apurado em7 de fevereiro de 2011. Essa va-riação elevou o preço da parce-la de transporte em 77%, pas-sando de R$ 9,20/milhão BTUpara R$ 16,24/milhão BTU.

O relatório propõe que sejaconstituído processo separado

para apurar a responsabilidadede gestores.

Embora os ramais cons-truídos pela companhia de Gásdo Amazonas (Cigás) tenhamficado prontos em 1º de de-zembro de 2010, com atraso detreze meses, a conversão nãose deu como previa o contrato.

“Ante tal situação, foi nego-ciada uma ‘rampa’ de tomadade gás natural. Tal negociaçãodeu origem ao terceiro termoaditivo ao contrato, de 20 deagosto de 2011, o qual poster-gou para 2013 o consumo de 5milhões de metros cúbico diá-rios (m3/dia) e para 2014 oconsumo de 5,5 milhõesm3/dia de gás, de modo queem 2012 seriam consumidos3,64 milhões m3/dia.

De acordo com o TCU, des-

de 2009, 3,17 milhões m3/diade gás estão disponíveis paragerar energia, mas não utiliza-dos. “Evidencia-se uma totaldesconexão entre as políticaspúblicas. O gasoduto passoutrês anos sendo construído,mas, mesmo assim, as usinastermelétricas a óleo não foramconvertidas tempestivamen-te”, destaca o relatório.

Na versão preliminar do re-latório, a Eletrobras explicouque “empreendeu todos os es-forços para a conversão gra-dual das usinas, mantendo osuprimento de energia elétricada cidade de Manaus ininter-rupto, num ambiente de segu-rança energética”, diz o texto.

APURAÇÃOTCU propõe um processoseparado para apurar aresponsabilidade de gestores

Pa rq u e térmico local deveria ter sido convertido para gás natural no mesmo período de entrada emoperação do gasoduto Coari-Manaus, aponta o relatório

Relatório de auditoria do TCU.Ogasodutopassou três anos sendoconstruído,mas,mesmoassim,as usinas termelétricas aóleonãoforamconvertidastempe st i vamen te ”

R$ 570 mifoi o valor pago a mais desubsídio pelos consumidoresbrasileiros comoatrasonaconversãodas usinas deóleopara receber ogás deUrucu.

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TCU aponta que Amazonas Energiapagou mais caro pelo gás do que o diesel

Relatórioaponta que,mesmocomatrasode13 meses dogasoduto, usinas nãoforamconvertidas

TEXTO Beatriz GomesFOTO EraldoLopes

MANAUS

AA Eletrobras Ama-zonas Energia pa-gou pelo gás natu-ral um valor acima

do diesel, combustível cotadono mercado com valor supe-rior. De acordo com relatóriode auditoria do Tribunal deContas da União (TCU), em2011, o gás custava R$ 339,85por megawatt-hora (MWh) eoóleo tinha custo de 267,74MWh.

O atraso na conversão deóleo para gás natural das usi-nas termoelétricas tambémgerou um custo R$ 570,7 mi-lhões maior na Conta de Con-sumo de Combustível (CCC)de 2013, subsídio pago pelosconsumidores brasileiros, ape-sar da construção do gasodutoCoari-Manaus, que foi entre-gue com 13 meses de atraso.

A auditoria operacional doTCU foi feita sobre os impac-tos nas tarifas de energia elé-trica no Brasil em decorrênciade políticas aplicadas aos siste-mas isolados de energia, volta-do para o subsídio da Conta deConsumo de Combustíveisfósseis (CCC) e nas perdas elé-t r ica s.

De acordo com o relatório,para reduzir o impacto tarifá-rio decorrente do elevado cus-to da geração de energia nosSistemas isolados (Sisol),criou-se o encargo CCC, queem 2011 compôs em torno de5,6% da tarifa média. Esse en-cargo, instituído em 1973, ti-nha por objetivo inicial subsi-diar a compra de combustíveisfósseis para geração de ener-gia, sendo que desde 1993 essacobertura se restringiu aos Si-sol. A partir de 2009, no entan-to, a CCC passou a subsidiarnão só o combustível, comotambém todo o custo da gera-ção de energia nos Sisol.

O relatório da auditoriaressalta que houve falta de si-nergia entre a finalização dogasoduto Coari-Manaus e a

conversão das térmicas, o quegerou ineficiência econômica eenergética para o sistema elé-trico brasileiro.

Cont r a toEm junho de 2006, a Com-

panhia de Gás do Amazonas(Cigás) e a antiga ManausEnergia firmaram o Contratode Compra e Venda de Gás Na-tural , com a interveniência daPetrobras, da Eletrobras e daEletronorte. O relatório apon-ta que o contrato se rege pelasdisposições da Lei 8.666/1993,Lei de Licitações que indica,em seu artigo 24 ser dispensá-vel a licitação. Esse foi o funda-mento registrado no contratopara a dispensa de licitação, noentanto, foi assinado sem valorfixo para o transporte do gás.

A contratação da parcela detransporte do gás foi realizadana modalidade ‘open book’, on-de é realizada uma estimativado preço a ser pago. Para o TCU,o preço final, no entanto, deve-ria ser recalculado de acordocom a apuração dos custos defi-nitivos de todos os investimen-tos no transporte quando daconclusão das obras.

O custo de implantação dogasoduto passou de R$ 2,49 bi-lhões, valor estimado no con-trato de junho de 2006, para R$4,46 bilhões, valor apurado em7 de fevereiro de 2011. Essa va-riação elevou o preço da parce-la de transporte em 77%, pas-sando de R$ 9,20/milhão BTUpara R$ 16,24/milhão BTU.

O relatório propõe que sejaconstituído processo separado

para apurar a responsabilidadede gestores.

Embora os ramais cons-truídos pela companhia de Gásdo Amazonas (Cigás) tenhamficado prontos em 1º de de-zembro de 2010, com atraso detreze meses, a conversão nãose deu como previa o contrato.

“Ante tal situação, foi nego-ciada uma ‘rampa’ de tomadade gás natural. Tal negociaçãodeu origem ao terceiro termoaditivo ao contrato, de 20 deagosto de 2011, o qual poster-gou para 2013 o consumo de 5milhões de metros cúbico diá-rios (m3/dia) e para 2014 oconsumo de 5,5 milhõesm3/dia de gás, de modo queem 2012 seriam consumidos3,64 milhões m3/dia.

De acordo com o TCU, des-

de 2009, 3,17 milhões m3/diade gás estão disponíveis paragerar energia, mas não utiliza-dos. “Evidencia-se uma totaldesconexão entre as políticaspúblicas. O gasoduto passoutrês anos sendo construído,mas, mesmo assim, as usinastermelétricas a óleo não foramconvertidas tempestivamen-te”, destaca o relatório.

Na versão preliminar do re-latório, a Eletrobras explicouque “empreendeu todos os es-forços para a conversão gra-dual das usinas, mantendo osuprimento de energia elétricada cidade de Manaus ininter-rupto, num ambiente de segu-rança energética”, diz o texto.

APURAÇÃOTCU propõe um processoseparado para apurar aresponsabilidade de gestores

Pa rq u e térmico local deveria ter sido convertido para gás natural no mesmo período de entrada emoperação do gasoduto Coari-Manaus, aponta o relatório

Relatório de auditoria do TCU.Ogasodutopassou três anos sendoconstruído,mas,mesmoassim,as usinas termelétricas aóleonãoforamconvertidastempe st i vamen te ”

R$ 570 mifoi o valor pago a mais desubsídio pelos consumidoresbrasileiros comoatrasonaconversãodas usinas deóleopara receber ogás deUrucu.

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TCU aponta que Amazonas Energiapagou mais caro pelo gás do que o diesel

Relatórioaponta que,mesmocomatrasode13 meses dogasoduto, usinas nãoforamconvertidas

TEXTO Beatriz GomesFOTO EraldoLopes

MANAUS

AA Eletrobras Ama-zonas Energia pa-gou pelo gás natu-ral um valor acima

do diesel, combustível cotadono mercado com valor supe-rior. De acordo com relatóriode auditoria do Tribunal deContas da União (TCU), em2011, o gás custava R$ 339,85por megawatt-hora (MWh) eoóleo tinha custo de 267,74MWh.

O atraso na conversão deóleo para gás natural das usi-nas termoelétricas tambémgerou um custo R$ 570,7 mi-lhões maior na Conta de Con-sumo de Combustível (CCC)de 2013, subsídio pago pelosconsumidores brasileiros, ape-sar da construção do gasodutoCoari-Manaus, que foi entre-gue com 13 meses de atraso.

A auditoria operacional doTCU foi feita sobre os impac-tos nas tarifas de energia elé-trica no Brasil em decorrênciade políticas aplicadas aos siste-mas isolados de energia, volta-do para o subsídio da Conta deConsumo de Combustíveisfósseis (CCC) e nas perdas elé-t r ica s.

De acordo com o relatório,para reduzir o impacto tarifá-rio decorrente do elevado cus-to da geração de energia nosSistemas isolados (Sisol),criou-se o encargo CCC, queem 2011 compôs em torno de5,6% da tarifa média. Esse en-cargo, instituído em 1973, ti-nha por objetivo inicial subsi-diar a compra de combustíveisfósseis para geração de ener-gia, sendo que desde 1993 essacobertura se restringiu aos Si-sol. A partir de 2009, no entan-to, a CCC passou a subsidiarnão só o combustível, comotambém todo o custo da gera-ção de energia nos Sisol.

O relatório da auditoriaressalta que houve falta de si-nergia entre a finalização dogasoduto Coari-Manaus e a

conversão das térmicas, o quegerou ineficiência econômica eenergética para o sistema elé-trico brasileiro.

Cont r a toEm junho de 2006, a Com-

panhia de Gás do Amazonas(Cigás) e a antiga ManausEnergia firmaram o Contratode Compra e Venda de Gás Na-tural , com a interveniência daPetrobras, da Eletrobras e daEletronorte. O relatório apon-ta que o contrato se rege pelasdisposições da Lei 8.666/1993,Lei de Licitações que indica,em seu artigo 24 ser dispensá-vel a licitação. Esse foi o funda-mento registrado no contratopara a dispensa de licitação, noentanto, foi assinado sem valorfixo para o transporte do gás.

A contratação da parcela detransporte do gás foi realizadana modalidade ‘open book’, on-de é realizada uma estimativado preço a ser pago. Para o TCU,o preço final, no entanto, deve-ria ser recalculado de acordocom a apuração dos custos defi-nitivos de todos os investimen-tos no transporte quando daconclusão das obras.

O custo de implantação dogasoduto passou de R$ 2,49 bi-lhões, valor estimado no con-trato de junho de 2006, para R$4,46 bilhões, valor apurado em7 de fevereiro de 2011. Essa va-riação elevou o preço da parce-la de transporte em 77%, pas-sando de R$ 9,20/milhão BTUpara R$ 16,24/milhão BTU.

O relatório propõe que sejaconstituído processo separado

para apurar a responsabilidadede gestores.

Embora os ramais cons-truídos pela companhia de Gásdo Amazonas (Cigás) tenhamficado prontos em 1º de de-zembro de 2010, com atraso detreze meses, a conversão nãose deu como previa o contrato.

“Ante tal situação, foi nego-ciada uma ‘rampa’ de tomadade gás natural. Tal negociaçãodeu origem ao terceiro termoaditivo ao contrato, de 20 deagosto de 2011, o qual poster-gou para 2013 o consumo de 5milhões de metros cúbico diá-rios (m3/dia) e para 2014 oconsumo de 5,5 milhõesm3/dia de gás, de modo queem 2012 seriam consumidos3,64 milhões m3/dia.

De acordo com o TCU, des-

de 2009, 3,17 milhões m3/diade gás estão disponíveis paragerar energia, mas não utiliza-dos. “Evidencia-se uma totaldesconexão entre as políticaspúblicas. O gasoduto passoutrês anos sendo construído,mas, mesmo assim, as usinastermelétricas a óleo não foramconvertidas tempestivamen-te”, destaca o relatório.

Na versão preliminar do re-latório, a Eletrobras explicouque “empreendeu todos os es-forços para a conversão gra-dual das usinas, mantendo osuprimento de energia elétricada cidade de Manaus ininter-rupto, num ambiente de segu-rança energética”, diz o texto.

APURAÇÃOTCU propõe um processoseparado para apurar aresponsabilidade de gestores

Pa rq u e térmico local deveria ter sido convertido para gás natural no mesmo período de entrada emoperação do gasoduto Coari-Manaus, aponta o relatório

Relatório de auditoria do TCU.Ogasodutopassou três anos sendoconstruído,mas,mesmoassim,as usinas termelétricas aóleonãoforamconvertidastempe st i vamen te ”

R$ 570 mifoi o valor pago a mais desubsídio pelos consumidoresbrasileiros comoatrasonaconversãodas usinas deóleopara receber ogás deUrucu.

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ECONOMIA

Manaus, 11 de março de 201410

Terç

a-f

eir

a,1

1de

març

od

e 2

014

Diá

rio

do

Am

azo

na

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24

am

.co

m10Eco

nom

iaFA

LE

CO

MO

SE

DIT

OR

ES

eco

no

mia

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24

am

.co

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IGA

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St w

i t te

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24

am

face

bo

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om

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apon

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azon

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nerg

iapa

gou

mai

s car

opel

ogás

do qu

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esel

Rel

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nta

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mo

com

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sod

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aso

duto

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nas

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logá

sna

tu-

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ma

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esel

,com

bust

ível

cota

dono

mer

cado

com

valo

rsu

pe-

rior

. De

acor

doco

m r

elat

ório

deau

dito

ria

doT

ribu

nal

deC

onta

sda

Uni

ão(T

CU

),em

2011

,ogá

s cu

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aR

$ 33

9,85

por

meg

awat

t-ho

ra(M

Wh)

eoól

eotin

hacu

sto

de26

7,74

MW

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raso

naco

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são

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s na

tura

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usi-

nas

term

oelé

tric

as

tam

bém

gero

u um

cust

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lhõe

s m

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na

Con

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Con

-su

mo

deC

ombu

stív

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201

3,su

bsíd

iopa

gope

los

cons

umid

ores

bra

sile

iros

,ape

-sa

rda

cons

truç

ãodo

gaso

duto

Coa

ri-M

anau

s, qu

efo

ien

tre-

gue

com

13 m

eses

de

atra

so.

Aau

dito

ria

oper

acio

nald

oT

CU

foif

eita

sob

reos

impa

c-to

sna

sta

rifa

s de

ener

gia

elé-

tric

ano

Bra

sile

mde

corr

ênci

ade

polít

icas

apl

icad

as a

os si

ste-

mas

isol

ados

de

ener

gia,

vol

ta-

dopa

rao

subs

ídio

daC

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ombu

stív

eis

fóss

eis (

CC

C)e

nasp

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s elé

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ica s

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ordo

com

o re

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rio,

para

red

uzir

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pact

ota

rifá

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corr

ente

doel

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ocu

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ener

gia

nos

Sist

emas

is

olad

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seo

enca

rgo

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C,qu

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pôs

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orno

de5,

6% d

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méd

ia. E

sse

en-

carg

o,in

stitu

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73,

ti-

nha

por

obje

tivo

inic

ial s

ubsi

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ar a

com

pra

deco

mbu

stív

eis

fóss

eis

para

gera

ção

deen

er-

gia,

sen

doqu

ede

sde

1993

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se r

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s Si

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l. A

part

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tan-

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pass

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sub

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o só

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mbu

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el,

com

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cust

oda

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ode

ener

gia

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daau

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ress

alta

que

houv

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ltade

si-

nerg

iaen

tre

afin

aliz

ação

doga

sodu

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aus

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conv

ersã

oda

s té

rmic

as,o

que

gero

u in

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iênc

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tica

para

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stem

ael

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bras

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Cont

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200

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Com

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Am

azon

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tiga

Man

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Ene

rgia

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tura

l,co

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apon

-ta

que

oco

ntra

to s

e re

gepe

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disp

osiç

ões

daLe

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66/1

993,

Lei

deLi

cita

ções

que

indi

ca,

em s

eu a

rtig

o24

ser

dis

pens

á-ve

lalic

itaçã

o. E

sse

foio

fund

a-m

ento

reg

istr

ado

noco

ntra

topa

raa

disp

ensa

delic

itaçã

o,no

enta

nto,

foia

ssin

ado

sem

val

orfix

opa

rao

tran

spor

tedo

gás.

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taçã

oda

parc

ela

detr

ansp

orte

dogá

s fo

irea

lizad

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mod

alid

ade

‘ope

nbo

ok’,o

n-de

é re

aliz

ada

uma

estim

ativ

ado

preç

oa s

er p

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Par

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preç

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oen

tant

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ve-

ria

ser

reca

lcul

ado

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ordo

com

aapu

raçã

odo

s cus

tos d

efi-

nitiv

os d

e to

dos o

s inv

estim

en-

tos

no t

rans

port

equ

ando

daco

nclu

são

das o

bras

.O

cust

ode

impl

anta

ção

doga

sodu

topa

ssou

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R$

2,49

bi-

lhõe

s, va

lor

estim

ado

noco

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ato

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nho

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4,46

bilh

ões,

valo

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201

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riaç

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eço

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lade

tran

spor

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$16

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iopr

opõe

que

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proc

esso

sep

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resp

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uído

s pel

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Am

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Cig

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tenh

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ado

pron

tos

em1º

dede

-ze

mbr

ode

201

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mat

raso

detr

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mes

es,

aco

nver

são

não

sede

u co

mo

prev

iao

cont

rato

.“A

nte

tal s

ituaç

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oine

go-

ciad

a um

a ‘ra

mpa

’de

tom

ada

degá

sna

tura

l. Ta

lneg

ocia

ção

deu

orig

emao

ter

ceir

o te

rmo

aditi

voao

cont

rato

,de

20

deag

osto

de 2

011,

o qu

alpo

ster

-go

u pa

ra20

13 o

cons

umo

de5

milh

ões

dem

etro

s cú

bico

diá-

rios

(m3/

dia)

epa

ra20

14o

cons

umo

de5,

5m

ilhõe

sm

3/di

ade

gás,

dem

odo

que

em 2

012

seri

amco

nsum

idos

3,64

milh

ões m

3/di

a.D

eac

ordo

com

oT

CU

,des

-

de20

09, 3

,17m

ilhõe

sm

3/di

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gás

estã

odi

spon

ívei

s pa

rage

rar

ener

gia,

mas

não

utili

za-

dos.

“Evi

denc

ia-s

eum

a to

tal

desc

onex

ãoen

tre

as p

olíti

cas

públ

icas

. O

gaso

duto

pass

outr

ês

anos

se

ndo

cons

truí

do,

mas

,mes

mo

assi

m,a

sus

inas

term

elét

rica

s a

óleo

não

fora

mco

nver

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te

mpe

stiv

amen

-te

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ao

rela

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tóri

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pree

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os p

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gra-

dual

das

usin

as,

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oo

supr

imen

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gia

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inte

r-ru

pto,

num

ambi

ente

dese

gu-

ranç

aen

ergé

tica”

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o te

xto.

AP

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ÃO

TC

Up

rop

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um

pro

cess

ose

pa

rad

op

ara

ap

ura

r a

resp

on

sab

ilid

ad

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est

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s

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q u e

térm

ico

loca

ldev

eri

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sid

oco

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ert

ido

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rag

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na

tura

lno

me

smo

pe

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do

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tra

da

em

op

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ção

do

gas

od

uto

Co

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s,ap

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rio

Re

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rio

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dit

ori

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oT

CU

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gas

od

uto

pas

sou tr

ês a

no

s se

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oco

nst

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o,m

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esm

oas

sim

,as

usi

nas

term

elét

rica

s a

óle

onão

fora

mco

nve

rtid

aste

mp

e st i va

men

te ”

R$

57

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ifo

io v

alo

r p

ag

oa

ma

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esu

bsí

dio

pelo

s co

nsum

idor

esbr

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iros

com

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raso

naco

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Uru

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ECONOMIA

Manaus, 11 de março de 201411

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com 11Economia

Suframa confirma divulgaçãodo gabarito para esta terça

Decadadez inscritos, três deixaramdefazer as provas no últimodomingo

TEXTOHenriqueSaunierFOTOReinaldoOkita

MANAUS

ASuperintendência

da Zona Franca deManaus (Suframa)confirmou que o

gabarito das provas do concur-so da autarquia, realizado nes-te domingo, estarão disponí-veis nesta terça-feira, a partirdas 18h, horário local. De acor-do com a autarquia, 30,5% fal-taram, ou 20 mil dos 29,4 milin s c r i t o s.

As provas para os cargos denível Superior e Médio foramaplicadas neste domingo, demanhã e de tarde. Pelo menos200 candidatos foram barradospor não chegarem ao local deprova no horário de Brasília eregistraram Boletim de Ocor-rência (BO). No edital de aber-tura constava que as provas se-riam realizadas na hora de Ma-naus, mas uma retificação pu-blicadano últimodia 27 defeve-reiro modificou para o fuso ho-rário da capital federal do País.

Por meio da assessoria deimprensa, a Suframa informouque a autarquia não cometeunenhum erro, visto que a mu-dança foi informada pela co-missão organizadora do con-curso. O superintendente Tho-maz Nogueira divulgar que te-ria uma reunião com membrosdo Cespe, organizadora doconcurso para tratar do assun-to, mas a assessoria da autar-quia disse que o encontro ser-viu apenas para informar osnúmeros do concurso.

Em nota oficial, o Cesperessaltou que o edital de horá-rios e locais de aplicação dasprovas objetivas referente aoconcurso público da Suframa,incluindo todas as retificações,foram disponibilizados na pá-gina oficial do certame, no siteda instituição. “O Centro des-taca, ainda, que a retificação dohorário oficial das provas esta-va disponível para consultadesde o dia 27 de fevereiro”,disse em nota.

O centro informou, tam-bém que, conforme publicadono edital de abertura do con-curso, no item 11.2, “é de inteiraresponsabilidade do candidatoacompanhar a publicação detodos os atos, editais e comuni-

cados referentes a este concur-so público publicados no Diá-rio Oficial da União e(ou) di-vulgados na internet, no ende-reço eletrônico”.

Com 29,4 mil inscritos, pe-lo menos 210 pessoas aponta-ram mudança de horário eprocuraram o 12ª Distrito In-tegrado de Polícia (12º DIP)para registrar um Boletim deOcorrência (BO). Os candida-tos prometeram ingressar naJustiça Federal para pedir aanulação da prova realizadaneste domingo.

Questionado sobre o possí-vel cancelamento do concurso,o superintendente ThomazNogueira disse no domingo aoDIÁRIO que seria uma preci-

pitação falar da suspensão doconcurso, pois a maioria che-gou na hora e prestou prova.“Houve um equívoco da partede alguns que está muito longede ser um número representa-tivo. Vamos discutir e verificar,quero ver as estatísticas finaispara fazer uma avaliação distotudo”, completou.

COMUNICAÇÃOA Suframa informou não tercometido erro, visto que amudança foi informada

Pelo menos 200 candidatos foram barrados por não chegarem ao local de prova horário de Brasília eregistram Boletim de Ocorrência

Defensoria e PM firmam TAC para beneficiarcandidatos eliminados por falha na convocação

A Defensoria Pública doEstado do Amazonas(DPE-AM) assinou Termo deCompromisso de Ajustamentode Conduta (TAC) com o Co-mando Geral da Polícia Militar(PM) e a Fundação InstitutoSuperior de Administração eEconomia (Isae) para a convo-cação de candidatos do con-curso da PM, realizado em

2011, que foram prejudicadosna prestação de Teste de Apti-dão Física (TAF) em decor-rência de convocação semtempo hábil para que os candi-datos se apresentassem.

Para a Defensoria Pública,o TAC visa beneficiar candida-tos que ficaram ausentes doTAF por conta do anúncio deuma nova data de realização

dessa etapa do concurso serdivulgada sem a devida ante-cedência pela empresa organi-zadora do concurso. “A divul-gação foi feita somente atravésdo sítio eletrônico da empresaorganizadora do certame e osinteressados são hipossufi-cientes, muitos dos quais nãopossuem acesso à internet emsua residência. Além disso, o

MULTIMÍDIAConfira o edital doconcurso com seuleitor QR Code ou noPortal D24amhtt p: //va . m u /eDTB

29,4 milcandidatos fizeram asin s c r içõe s doconcursoparaos níveis MédioeSuperior, comsalários entreR$ 2,7 mileR$5,3 mil.

OS NÚMEROS

Receita lançaedital paraauditor fiscalcom saláriode R$ 14 mil

A Receita Federal do Bra-sil publicou, no Diário Oficialda União desta segunda-fei-ra, o edital do concurso pú-blico para o provimento de278 vagas para o cargo de au-ditor fiscal. As inscrições po-derão ser realizadas entre osdias 13 e 27 de março no siteda Escola Superior de Admi-nistração Fazendária (Esaf).A instituição ligada à Receitaministrará o curso na áreatributária, após a aprovação.

De acordo com o edital,as provas, objetivas de co-nhecimentos gerais e especí-ficos e a discursiva, serãoaplicadas nas datas prováveisde 10 e 11 de maio.

O edital não define ondeserão lotados os novos fis-cais. A Receita normalmentepromove o rodízio dessesservidores, que trabalhamnas zonas primárias, comoportos e aeroportos e na áreaadmini st r a t i v a .

Para concorrer a uma va-ga, o candidato deve possuircurso Superior em qualquerárea de formação. A remune-ração inicial para o desem-penho da função de auditorfiscal é de R$ 14.965,44.

O valor das inscrições éde R$130.

278vagas foramabertas para

todos as áreas deescolaridadeSuperior.

130reais é o valorda inscrição,

entre 13 e 27 demarço.

14,9mil reais é osalário inicial

paraocargodeauditor fiscaldaReceita.

10 e 11demaio

sãoas datas prováveis daaplicaçãodas provas.

SERVIÇO

principal argumento foi a par-ticipação naquela etapa doconcurso ser requerida já nosdias imediatamente seguintesde forma que o prazo para aciência a respeito da convoca-ção constituiu-se em menosde 24 horas”, relatou o defen-sor público da área de AçõesColetivas, Carlos Almeida Fi-lho.

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com 11Economia

Suframa confirma divulgaçãodo gabarito para esta terça

Decadadez inscritos, três deixaramdefazer as provas no últimodomingo

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MANAUS

ASuperintendência

da Zona Franca deManaus (Suframa)confirmou que o

gabarito das provas do concur-so da autarquia, realizado nes-te domingo, estarão disponí-veis nesta terça-feira, a partirdas 18h, horário local. De acor-do com a autarquia, 30,5% fal-taram, ou 20 mil dos 29,4 milin s c r i t o s.

As provas para os cargos denível Superior e Médio foramaplicadas neste domingo, demanhã e de tarde. Pelo menos200 candidatos foram barradospor não chegarem ao local deprova no horário de Brasília eregistraram Boletim de Ocor-rência (BO). No edital de aber-tura constava que as provas se-riam realizadas na hora de Ma-naus, mas uma retificação pu-blicadano últimodia 27 defeve-reiro modificou para o fuso ho-rário da capital federal do País.

Por meio da assessoria deimprensa, a Suframa informouque a autarquia não cometeunenhum erro, visto que a mu-dança foi informada pela co-missão organizadora do con-curso. O superintendente Tho-maz Nogueira divulgar que te-ria uma reunião com membrosdo Cespe, organizadora doconcurso para tratar do assun-to, mas a assessoria da autar-quia disse que o encontro ser-viu apenas para informar osnúmeros do concurso.

Em nota oficial, o Cesperessaltou que o edital de horá-rios e locais de aplicação dasprovas objetivas referente aoconcurso público da Suframa,incluindo todas as retificações,foram disponibilizados na pá-gina oficial do certame, no siteda instituição. “O Centro des-taca, ainda, que a retificação dohorário oficial das provas esta-va disponível para consultadesde o dia 27 de fevereiro”,disse em nota.

O centro informou, tam-bém que, conforme publicadono edital de abertura do con-curso, no item 11.2, “é de inteiraresponsabilidade do candidatoacompanhar a publicação detodos os atos, editais e comuni-

cados referentes a este concur-so público publicados no Diá-rio Oficial da União e(ou) di-vulgados na internet, no ende-reço eletrônico”.

Com 29,4 mil inscritos, pe-lo menos 210 pessoas aponta-ram mudança de horário eprocuraram o 12ª Distrito In-tegrado de Polícia (12º DIP)para registrar um Boletim deOcorrência (BO). Os candida-tos prometeram ingressar naJustiça Federal para pedir aanulação da prova realizadaneste domingo.

Questionado sobre o possí-vel cancelamento do concurso,o superintendente ThomazNogueira disse no domingo aoDIÁRIO que seria uma preci-

pitação falar da suspensão doconcurso, pois a maioria che-gou na hora e prestou prova.“Houve um equívoco da partede alguns que está muito longede ser um número representa-tivo. Vamos discutir e verificar,quero ver as estatísticas finaispara fazer uma avaliação distotudo”, completou.

COMUNICAÇÃOA Suframa informou não tercometido erro, visto que amudança foi informada

Pelo menos 200 candidatos foram barrados por não chegarem ao local de prova horário de Brasília eregistram Boletim de Ocorrência

Defensoria e PM firmam TAC para beneficiarcandidatos eliminados por falha na convocação

A Defensoria Pública doEstado do Amazonas(DPE-AM) assinou Termo deCompromisso de Ajustamentode Conduta (TAC) com o Co-mando Geral da Polícia Militar(PM) e a Fundação InstitutoSuperior de Administração eEconomia (Isae) para a convo-cação de candidatos do con-curso da PM, realizado em

2011, que foram prejudicadosna prestação de Teste de Apti-dão Física (TAF) em decor-rência de convocação semtempo hábil para que os candi-datos se apresentassem.

Para a Defensoria Pública,o TAC visa beneficiar candida-tos que ficaram ausentes doTAF por conta do anúncio deuma nova data de realização

dessa etapa do concurso serdivulgada sem a devida ante-cedência pela empresa organi-zadora do concurso. “A divul-gação foi feita somente atravésdo sítio eletrônico da empresaorganizadora do certame e osinteressados são hipossufi-cientes, muitos dos quais nãopossuem acesso à internet emsua residência. Além disso, o

MULTIMÍDIAConfira o edital doconcurso com seuleitor QR Code ou noPortal D24amhtt p: //va . m u /eDTB

29,4 milcandidatos fizeram asin s c r içõe s doconcursoparaos níveis MédioeSuperior, comsalários entreR$ 2,7 mileR$5,3 mil.

OS NÚMEROS

Receita lançaedital paraauditor fiscalcom saláriode R$ 14 mil

A Receita Federal do Bra-sil publicou, no Diário Oficialda União desta segunda-fei-ra, o edital do concurso pú-blico para o provimento de278 vagas para o cargo de au-ditor fiscal. As inscrições po-derão ser realizadas entre osdias 13 e 27 de março no siteda Escola Superior de Admi-nistração Fazendária (Esaf).A instituição ligada à Receitaministrará o curso na áreatributária, após a aprovação.

De acordo com o edital,as provas, objetivas de co-nhecimentos gerais e especí-ficos e a discursiva, serãoaplicadas nas datas prováveisde 10 e 11 de maio.

O edital não define ondeserão lotados os novos fis-cais. A Receita normalmentepromove o rodízio dessesservidores, que trabalhamnas zonas primárias, comoportos e aeroportos e na áreaadmini st r a t i v a .

Para concorrer a uma va-ga, o candidato deve possuircurso Superior em qualquerárea de formação. A remune-ração inicial para o desem-penho da função de auditorfiscal é de R$ 14.965,44.

O valor das inscrições éde R$130.

278vagas foramabertas para

todos as áreas deescolaridadeSuperior.

130reais é o valorda inscrição,

entre 13 e 27 demarço.

14,9mil reais é osalário inicial

paraocargodeauditor fiscaldaReceita.

10 e 11demaio

sãoas datas prováveis daaplicaçãodas provas.

SERVIÇO

principal argumento foi a par-ticipação naquela etapa doconcurso ser requerida já nosdias imediatamente seguintesde forma que o prazo para aciência a respeito da convoca-ção constituiu-se em menosde 24 horas”, relatou o defen-sor público da área de AçõesColetivas, Carlos Almeida Fi-lho.

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com 11Economia

Suframa confirma divulgaçãodo gabarito para esta terça

Decadadez inscritos, três deixaramdefazer as provas no últimodomingo

TEXTOHenriqueSaunierFOTOReinaldoOkita

MANAUS

ASuperintendência

da Zona Franca deManaus (Suframa)confirmou que o

gabarito das provas do concur-so da autarquia, realizado nes-te domingo, estarão disponí-veis nesta terça-feira, a partirdas 18h, horário local. De acor-do com a autarquia, 30,5% fal-taram, ou 20 mil dos 29,4 milin s c r i t o s.

As provas para os cargos denível Superior e Médio foramaplicadas neste domingo, demanhã e de tarde. Pelo menos200 candidatos foram barradospor não chegarem ao local deprova no horário de Brasília eregistraram Boletim de Ocor-rência (BO). No edital de aber-tura constava que as provas se-riam realizadas na hora de Ma-naus, mas uma retificação pu-blicadano últimodia 27 defeve-reiro modificou para o fuso ho-rário da capital federal do País.

Por meio da assessoria deimprensa, a Suframa informouque a autarquia não cometeunenhum erro, visto que a mu-dança foi informada pela co-missão organizadora do con-curso. O superintendente Tho-maz Nogueira divulgar que te-ria uma reunião com membrosdo Cespe, organizadora doconcurso para tratar do assun-to, mas a assessoria da autar-quia disse que o encontro ser-viu apenas para informar osnúmeros do concurso.

Em nota oficial, o Cesperessaltou que o edital de horá-rios e locais de aplicação dasprovas objetivas referente aoconcurso público da Suframa,incluindo todas as retificações,foram disponibilizados na pá-gina oficial do certame, no siteda instituição. “O Centro des-taca, ainda, que a retificação dohorário oficial das provas esta-va disponível para consultadesde o dia 27 de fevereiro”,disse em nota.

O centro informou, tam-bém que, conforme publicadono edital de abertura do con-curso, no item 11.2, “é de inteiraresponsabilidade do candidatoacompanhar a publicação detodos os atos, editais e comuni-

cados referentes a este concur-so público publicados no Diá-rio Oficial da União e(ou) di-vulgados na internet, no ende-reço eletrônico”.

Com 29,4 mil inscritos, pe-lo menos 210 pessoas aponta-ram mudança de horário eprocuraram o 12ª Distrito In-tegrado de Polícia (12º DIP)para registrar um Boletim deOcorrência (BO). Os candida-tos prometeram ingressar naJustiça Federal para pedir aanulação da prova realizadaneste domingo.

Questionado sobre o possí-vel cancelamento do concurso,o superintendente ThomazNogueira disse no domingo aoDIÁRIO que seria uma preci-

pitação falar da suspensão doconcurso, pois a maioria che-gou na hora e prestou prova.“Houve um equívoco da partede alguns que está muito longede ser um número representa-tivo. Vamos discutir e verificar,quero ver as estatísticas finaispara fazer uma avaliação distotudo”, completou.

COMUNICAÇÃOA Suframa informou não tercometido erro, visto que amudança foi informada

Pelo menos 200 candidatos foram barrados por não chegarem ao local de prova horário de Brasília eregistram Boletim de Ocorrência

Defensoria e PM firmam TAC para beneficiarcandidatos eliminados por falha na convocação

A Defensoria Pública doEstado do Amazonas(DPE-AM) assinou Termo deCompromisso de Ajustamentode Conduta (TAC) com o Co-mando Geral da Polícia Militar(PM) e a Fundação InstitutoSuperior de Administração eEconomia (Isae) para a convo-cação de candidatos do con-curso da PM, realizado em

2011, que foram prejudicadosna prestação de Teste de Apti-dão Física (TAF) em decor-rência de convocação semtempo hábil para que os candi-datos se apresentassem.

Para a Defensoria Pública,o TAC visa beneficiar candida-tos que ficaram ausentes doTAF por conta do anúncio deuma nova data de realização

dessa etapa do concurso serdivulgada sem a devida ante-cedência pela empresa organi-zadora do concurso. “A divul-gação foi feita somente atravésdo sítio eletrônico da empresaorganizadora do certame e osinteressados são hipossufi-cientes, muitos dos quais nãopossuem acesso à internet emsua residência. Além disso, o

MULTIMÍDIAConfira o edital doconcurso com seuleitor QR Code ou noPortal D24amhtt p: //va . m u /eDTB

29,4 milcandidatos fizeram asin s c r içõe s doconcursoparaos níveis MédioeSuperior, comsalários entreR$ 2,7 mileR$5,3 mil.

OS NÚMEROS

Receita lançaedital paraauditor fiscalcom saláriode R$ 14 mil

A Receita Federal do Bra-sil publicou, no Diário Oficialda União desta segunda-fei-ra, o edital do concurso pú-blico para o provimento de278 vagas para o cargo de au-ditor fiscal. As inscrições po-derão ser realizadas entre osdias 13 e 27 de março no siteda Escola Superior de Admi-nistração Fazendária (Esaf).A instituição ligada à Receitaministrará o curso na áreatributária, após a aprovação.

De acordo com o edital,as provas, objetivas de co-nhecimentos gerais e especí-ficos e a discursiva, serãoaplicadas nas datas prováveisde 10 e 11 de maio.

O edital não define ondeserão lotados os novos fis-cais. A Receita normalmentepromove o rodízio dessesservidores, que trabalhamnas zonas primárias, comoportos e aeroportos e na áreaadmini st r a t i v a .

Para concorrer a uma va-ga, o candidato deve possuircurso Superior em qualquerárea de formação. A remune-ração inicial para o desem-penho da função de auditorfiscal é de R$ 14.965,44.

O valor das inscrições éde R$130.

278vagas foramabertas para

todos as áreas deescolaridadeSuperior.

130reais é o valorda inscrição,

entre 13 e 27 demarço.

14,9mil reais é osalário inicial

paraocargodeauditor fiscaldaReceita.

10 e 11demaio

sãoas datas prováveis daaplicaçãodas provas.

SERVIÇO

principal argumento foi a par-ticipação naquela etapa doconcurso ser requerida já nosdias imediatamente seguintesde forma que o prazo para aciência a respeito da convoca-ção constituiu-se em menosde 24 horas”, relatou o defen-sor público da área de AçõesColetivas, Carlos Almeida Fi-lho.

ECONOMIA

Manaus, 11 de março de 201412

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com12 Economia

MERCADOS

JUL 11111 OUT 11111 DEZJUL 11111 OUT 11111 DEZ

JUL 11111 OUT 11111 DEZ JUL 11111 OUT 11111 DEZJUL 11111 OUT 11111 DEZ JUL 11111 OUT 11111 DEZ

IPCA CÂMBIO BALANÇA COMERCIALEM US$ MILHÕES

INPCPOUPANÇA

JUL 11111 OUT 11111 DEZ

BOVESPABRASIL

45.5334 | -1,54%

DOWJONESESTADOS UNIDOS

16.386| -0,40%

NASDAQESTADOS UNIDOS

4.320| -0,37%

DAXALEMANHA

9.266 | -0,91%

OUROPOR GRAMA EM R$

99,800 | +0,3%

EUROCOTAÇÃO EM US$

1,3876 | +0,03%

DÓLARCOMERCIAL EM R$

2,3510 | +0,13%

51 . 5 07

54 .1 70

45 . 53 3

1 6 . 493

15 . 3 01

15.464

4 .155

3.815

3.600

9. 572

8.213

5.500

9 0,5 0 0

1 01,5 0 0

93 , 3 0 0

1, 379

1, 35 6

1, 3 07

2 , 355

2 ,1 76

2 , 2 67

CDB

1 0, 6 0 %CDB prefixado de 30 dias,com valor ao ano.Os Certificados deDepósitoBancário(CDBs) sãomaisseguros queaBolsadeValores.

2 01 3 3 ,47

2 01 2 0,59

2 011 7,5 0

2 01 0 6,80

2009 7,0 8

2008 7, 74

2 01 3 SALDO 5,56

2 01 3 NOV 0,54

2 01 3 DEZ 0,7 2

2 014 JAN 0, 63

2 014 SALDO 0, 63

1ANOSALDO 5, 26

2 01 3 SALDO 5,91

2 01 3 NOV 0,54

2 01 3 DEZ 0,52

2 014 JAN 0,55

2 014 SALDO 0,55

1ANO SALDO 5,59

MOEDAS COTAÇÃO

BOLÍVAR(VENEZUELA) 0, 3833

DÓLAR(EUA) 2, 3510

IENE(JAPÃO) 0,02 3 49

PESO(ARGENTINA) 0, 3084

EURO(EUROPA) 3, 2600

MERCADO EXP IMP SALDO

DATA

2 01 2 242 . 58 0 0.6 49223. 342 19.43 8

JUL /2 01 2 21 .003 18 .151 2 . 872

AGO/2 01 2 2 0. 8 07 2 2 .70 4 -1 .897

2013 (TOTAL) 135. 230 140. 219 -4 . 989

Consumidores fazem47 queixas por dia,em média, no Procon

Serviços de telefonia,águaeTVpagalideram registros

TEXTOLaís MottaFOTORonaldoMenezes

MANAUS

Os consumidores doAmazonas regis-traram, em média,47 reclamações por

dia no primeiro bimestre doano contra serviços mal pres-tados por empresas de telefo-nia, água, TV por assinatura ouenvolvendo produtos. O resul-tado foi 9,6% menor que o apu-rado no mesmo período de2013, quando foram feitas 52queixas diariamente. Os dadossão do Sistema Nacional de In-formações de Defesa do Con-sumidor (Sindec).

As queixas contra produtoscresceram 19,18% em relaçãoao ano passado, chegando a553 registros em dois meses.Produtos com vício ou defeitoconcentram 11% das reclama-ções, aponta o Sindec. Na listadas 20 empresas que mais re-ceberam queixas no Amazo-nas, há cinco entre rede vare-jista, assistência técnica e fa-bricante de celular.

No total, 2,8 mil queixas fo-ram realizadas no ProgramaEstadual de Proteção, Orienta-ção e Defesa do Consumidor(Procon-AM) nos dois primei-ros meses de 2014, enquantoque no ano anterior forampouco mais de 3 mil. De acordo

com as estatísticas do Sindec,os clientes mais insatisfeitos doEstado foram os com idade en-tre 41 e 50 anos, totalizando19,4% das reclamações. Consu-midores de faixa etária de 31 a40 anos registraram outras 472queixas, cerca de 16,73% do to-tal. Pessoas com 51 a 60 anostambém estão na lista dosclientes mais insatisfeitos, re-presentando 16,37% das recla-maçõe s.

A principal alegação dosconsumidores é que há co-brança indevida ou abusiva,concentrando 36,26% das re-clamações. Serviços mal execu-tados ou inadequados também

estão na lista, assim como alte-ração de contrato e demora nocancelamento do serviço.

Apesar de liderar a lista dasreclamações, a insatisfação comos serviços essenciais comoáguae luz caiu no primeiro bimestredo ano no Estado. Foram 1,1 milregistros contra 1,2 mil entre ja-neiro e fevereiro de 2013. Asconcessionárias de energia eágua estão entre as três institui-ções commais reclamações.

Em segundo lugar, assuntosbancários registraram um re-cuo acentuado. Totalizando512 queixas, os problemas combancos registrados via Pro-con/AM caíram 26,85%.

No total, 2,8 mil queixas foram feitas no Procon, nos dois primeirosmeses deste ano

OAB pede ao Supremopara que corrija tabelade incidência do IRPF

A Ordem dos Advogadosdo Brasil (OAB) pediu ao Su-premo Tribunal Federal (STF)que determine a correção databela de incidência do Im-posto de Renda Pessoa Física(IRPF). A entidade quer que oSTF tome uma decisão aindanestemês parapermitir queoscontribuintes utilizem novosparâmetros na declaração evi-tando desembolsos indevidos.

“A atualização da base decálculo para não incidência doimposto não acompanhou acorreção monetária no decor-rer dos anos. Para o ano de2013, por exemplo, o referido

montante é de R$ 1.710,78,sendo que, se a tabela tivessesido corrigida até 2013 peloIPCA o valor correto seria, pe-lo menos, de R$ 2.758,46”,sustenta a OAB na ação.

O pedido, no qual a OABsustenta que a não correção databela reduziu afaixadeimuni-dade, deverá ser analisado peloministroLuís RobertoBarroso.Para a entidade, um númeroelevado de contribuintes pas-sou a estar sujeito à incidênciado imposto mesmo sem umaumento de salário que supe-rasse a correção da renda peloíndice realdainflação.

Dupla Zezé di Camargoe Luciano faz entregade prêmio da City Lar

A dupla Zezé di Camargo eLuciano está em Manaus pararealizar a entrega da ‘Ca r r et ada Felicidade’, que será feitanesta terça-feira, na comuni-dada Irmã Helena, bairro No-vo Israel, zona norte. A vence-dora da promoção nacionalda rede de lojas City Lar,Adriana Rafaela da Silva, foieleita em sorteio realizado emCuiabá (MT), no mês passa-do.

Junto com a carreta ava-liada em quase R$ 288 mil,Adriana receberá mais R$ 20mil em prêmios, que incluemeletrodomésticos para cozi-

nha, estofados, TVs, condicio-nadores de ar, lavadora deroupas, camas, guarda-roupa,câmeras fotográficas, dentreoutros itens. Ao todo, o valorde prêmios chega a R$ 308,9mil.

Para participar do sorteio,Adriana realizou compras naslojas City Lar com valor míni-mo de R$ 100 e respondeu àpergunta: ‘Qual loja de móveise eletrodomésticos que levaum caminhão de felicidade àsua vida?’. O período de parti-cipação da promoção foi denovembro de 2013 a janeirodeste ano.

CIDADES

Manaus, 11 de março de 201413Terça-feira, 11 de março de 2 014

Diário do Amazonas | visite D24am.com 13CidadesFALE COM OS EDITORES [email protected], [email protected] | SIGA-NOS t w i t te r.com /po r t alD 24am facebook .com / D 24am

Professores da Semed participam de formaçãopara Pacto Nacional de Alfabetização

Professores da SecretariaMunicipal de Educação (Se-med) estão participando deum curso de formação emLíngua Portuguesa paraorientadores de estudo doPacto Nacional pela Alfabeti-zação na Idade Certa (Pnaic),na Divisão de Desenvolvimen-to Profissional do Magistério(DDPM), localizado na Rua

Maceió, bairro Nossa Senhoradas Graças, zona centro-sul.

Esta é a última etapa dacapacitação para orientado-res, que teve início em marçodo ano passado e conta com aparticipação de 74 professo-res. O Pacto é um compromis-so assumido pela Semed e ogoverno federal para assegu-rar a Alfabetização de todas as

crianças de até 8 anos.Após concluírem o curso,

que tem duração de três dias,os orientadores tem a missãode expandir os conhecimen-tos adquiridos para mais 2 milprofessores alfabetizadores(1º ao 3º ano) da Rede Muni-cipal de Educação.

De acordo com a coorde-nadora local do Pnaic, profes-

sora Maysa Girlane AraújoAmorim, as capacitações paraos professores alfabetizadoresacontecerão nos dias 22 demarço e 12 de abril. “Essesorientadores que estão parti-cipando do curso irão repas-sar as informações para osprofessores das escolas emque eles trabalham. As capaci-tações terminam em abril,

Mutirão analisará 16 mil processos deviolência doméstica contra mulheres

Análisedos casos que tramitamnas duas Varas daLeiMariadaPenha segueaté 21demarço

TEXTO Clarice ManhãFOTO Eraldo Lopes

MANAUS

OMutirão Judiciá-

rio de Combate àViolência Domés-tica e Familiar

Contra a Mulher, do Tribunalde Justiça do Amazonas(TJAM), iniciou nesta segun-da-feira com a meta de anali-sar os 16 mil processos quetramitam nos dois juizadosespecializados na Lei Mariada Penha, em Manaus.

Além da violência domés-tica, as ameaças e lesão cor-poral também figuram na lis-ta dos crimes mais comunsentre os processos em trami-tação. As ameaças contra amulher estão em 1.255 ações;e os casos de lesão corporal,aparecem em 424.

A juíza Luciana da EiraNasser, do 2º Juizado Espe-cial da Violência Doméstica eFamiliar, afirmou que asduas varas recebem juntas,em média, 500 processos pormês. Segundo ela, o grandevolume é um dos motivos pa-ra a morosidade na soluçãodos casos. “Nós estamos aolado da mulher vitimizada.Acreditamos na ação repre-ensiva para coibir outrosagressores”, disse.

A desembargadora Socor-ro Guedes informou que omutirão vai durar dez dias. O

TJAMMutirão em comemoração aoDia Internacional da Mulhervai até o dia 21 de março

A ideia do mutirão é dar mais celeridade aos processos conclusos e aguardandocumprimento de determinação judicial há mais de 90 dias nas Varas Maria da Penha

esforço concentrado contarácom 15 servidores e três juí-zas, que farão a análise dosprocessos das 14h às 17h, desegunda a sexta-feira. “Os ca-sos já concluídos, que aguar-dam cumprimento da decisãojudicial há mais de 90 dias,terão prioridade”, disse.

Para a secretária executivade Políticas para as Mulheres,Márcia Álamo, o resultadoefetivo do mutirão pode in-centivar outras mulheres

procurarem a Justiça. “Sabe-mos de casos onde as vítimasnão procuram ajuda porquenão acreditam na Justiça”.Márcia avalia que outra difi-culdade no combate à violên-cia doméstica é que estaacontece em âmbito privadoe, muitas vezes, a vítima nãoconsegue admitir que aqueleparceiro nunca foi, ou deixoude ser, uma boa escolha.

O modelo do Mutirão deCombate à Violência Domés-

tica e Familiar Contra a Mu-lher pode ser expandido paraoutras juizados do TJAM. Se-gundo o corregedor-geral deJustiça e coordenador de Tec-nologia da Informação, de-sembargador Yedo Simões,este é um projeto piloto e oobjetivo é criar um centro deassessoramento virtual.

Oco r rência sEm janeiro deste ano, o

Sistema Integrado de Segu-

rança Pública (Sisp) registrou232 casos de violência contramulheres em Manaus. So-mente nos cinco dias do car-naval, o plantão judiciário doTJAM deferiu 21 medidasprotetivas de urgência em ca-sos de violência contra a mu-lher, previstas na Lei Mariada Penha.

Em 2013, 3.592 mulheresforam vítimas de violênciadoméstica em Manaus, se-gundo dados do Sisp.

1ºJuizadoEspecializado no

Combate à ViolênciaDoméstica e Familiarcontra a Mulher: AvenidaGrandeCircular, s/n, JorgeTeixeira (1ºandar doFórumDesembargador AzariasMenescaldeVasconcelos).Fone: 2127-7555 / 2127-7553

2ºJuizadoEspecializado no

Combate à ViolênciaDoméstica e Familiarcontra a Mulher: AvenidaPresidenteKennedy, 399–Educandos (1ºandar doCentrodeReferênciaeApoioàMulher).Fone: 3232-3802

ENDEREÇOS

culminando com um seminá-rio de encerramento queacontecerá na Ufam, em par-ceria com a Semed e Seduc”,informou.

O programa federal apoiaas escolas públicas com for-mações continuadas de pro-fessores alfabetizadores, cur-sos presenciais e bolsas deestudos. Ainda segundo a co-ordenadora, cada professoralfabetizador recebe umabolsa de R$ 200 do Ministé-rio da Educação (MEC) e umauxílio de R$ 87 por encontroda Semed.

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com 13CidadesFALE COM OS EDITORES [email protected], [email protected] | SIGA-NOS t w i t te r.com /po r t alD 24am facebook .com / D 24am

Professores da Semed participam de formaçãopara Pacto Nacional de Alfabetização

Professores da SecretariaMunicipal de Educação (Se-med) estão participando deum curso de formação emLíngua Portuguesa paraorientadores de estudo doPacto Nacional pela Alfabeti-zação na Idade Certa (Pnaic),na Divisão de Desenvolvimen-to Profissional do Magistério(DDPM), localizado na Rua

Maceió, bairro Nossa Senhoradas Graças, zona centro-sul.

Esta é a última etapa dacapacitação para orientado-res, que teve início em marçodo ano passado e conta com aparticipação de 74 professo-res. O Pacto é um compromis-so assumido pela Semed e ogoverno federal para assegu-rar a Alfabetização de todas as

crianças de até 8 anos.Após concluírem o curso,

que tem duração de três dias,os orientadores tem a missãode expandir os conhecimen-tos adquiridos para mais 2 milprofessores alfabetizadores(1º ao 3º ano) da Rede Muni-cipal de Educação.

De acordo com a coorde-nadora local do Pnaic, profes-

sora Maysa Girlane AraújoAmorim, as capacitações paraos professores alfabetizadoresacontecerão nos dias 22 demarço e 12 de abril. “Essesorientadores que estão parti-cipando do curso irão repas-sar as informações para osprofessores das escolas emque eles trabalham. As capaci-tações terminam em abril,

Mutirão analisará 16 mil processos deviolência doméstica contra mulheres

Análisedos casos que tramitamnas duas Varas daLeiMariadaPenha segueaté 21demarço

TEXTO Clarice ManhãFOTO Eraldo Lopes

MANAUS

OMutirão Judiciá-

rio de Combate àViolência Domés-tica e Familiar

Contra a Mulher, do Tribunalde Justiça do Amazonas(TJAM), iniciou nesta segun-da-feira com a meta de anali-sar os 16 mil processos quetramitam nos dois juizadosespecializados na Lei Mariada Penha, em Manaus.

Além da violência domés-tica, as ameaças e lesão cor-poral também figuram na lis-ta dos crimes mais comunsentre os processos em trami-tação. As ameaças contra amulher estão em 1.255 ações;e os casos de lesão corporal,aparecem em 424.

A juíza Luciana da EiraNasser, do 2º Juizado Espe-cial da Violência Doméstica eFamiliar, afirmou que asduas varas recebem juntas,em média, 500 processos pormês. Segundo ela, o grandevolume é um dos motivos pa-ra a morosidade na soluçãodos casos. “Nós estamos aolado da mulher vitimizada.Acreditamos na ação repre-ensiva para coibir outrosagressores”, disse.

A desembargadora Socor-ro Guedes informou que omutirão vai durar dez dias. O

TJAMMutirão em comemoração aoDia Internacional da Mulhervai até o dia 21 de março

A ideia do mutirão é dar mais celeridade aos processos conclusos e aguardandocumprimento de determinação judicial há mais de 90 dias nas Varas Maria da Penha

esforço concentrado contarácom 15 servidores e três juí-zas, que farão a análise dosprocessos das 14h às 17h, desegunda a sexta-feira. “Os ca-sos já concluídos, que aguar-dam cumprimento da decisãojudicial há mais de 90 dias,terão prioridade”, disse.

Para a secretária executivade Políticas para as Mulheres,Márcia Álamo, o resultadoefetivo do mutirão pode in-centivar outras mulheres

procurarem a Justiça. “Sabe-mos de casos onde as vítimasnão procuram ajuda porquenão acreditam na Justiça”.Márcia avalia que outra difi-culdade no combate à violên-cia doméstica é que estaacontece em âmbito privadoe, muitas vezes, a vítima nãoconsegue admitir que aqueleparceiro nunca foi, ou deixoude ser, uma boa escolha.

O modelo do Mutirão deCombate à Violência Domés-

tica e Familiar Contra a Mu-lher pode ser expandido paraoutras juizados do TJAM. Se-gundo o corregedor-geral deJustiça e coordenador de Tec-nologia da Informação, de-sembargador Yedo Simões,este é um projeto piloto e oobjetivo é criar um centro deassessoramento virtual.

Oco r rência sEm janeiro deste ano, o

Sistema Integrado de Segu-

rança Pública (Sisp) registrou232 casos de violência contramulheres em Manaus. So-mente nos cinco dias do car-naval, o plantão judiciário doTJAM deferiu 21 medidasprotetivas de urgência em ca-sos de violência contra a mu-lher, previstas na Lei Mariada Penha.

Em 2013, 3.592 mulheresforam vítimas de violênciadoméstica em Manaus, se-gundo dados do Sisp.

1ºJuizadoEspecializado no

Combate à ViolênciaDoméstica e Familiarcontra a Mulher: AvenidaGrandeCircular, s/n, JorgeTeixeira (1ºandar doFórumDesembargador AzariasMenescaldeVasconcelos).Fone: 2127-7555 / 2127-7553

2ºJuizadoEspecializado no

Combate à ViolênciaDoméstica e Familiarcontra a Mulher: AvenidaPresidenteKennedy, 399–Educandos (1ºandar doCentrodeReferênciaeApoioàMulher).Fone: 3232-3802

ENDEREÇOS

culminando com um seminá-rio de encerramento queacontecerá na Ufam, em par-ceria com a Semed e Seduc”,informou.

O programa federal apoiaas escolas públicas com for-mações continuadas de pro-fessores alfabetizadores, cur-sos presenciais e bolsas deestudos. Ainda segundo a co-ordenadora, cada professoralfabetizador recebe umabolsa de R$ 200 do Ministé-rio da Educação (MEC) e umauxílio de R$ 87 por encontroda Semed.

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com 13CidadesFALE COM OS EDITORES [email protected], [email protected] | SIGA-NOS t w i t te r.com /po r t alD 24am facebook .com / D 24am

Professores da Semed participam de formaçãopara Pacto Nacional de Alfabetização

Professores da SecretariaMunicipal de Educação (Se-med) estão participando deum curso de formação emLíngua Portuguesa paraorientadores de estudo doPacto Nacional pela Alfabeti-zação na Idade Certa (Pnaic),na Divisão de Desenvolvimen-to Profissional do Magistério(DDPM), localizado na Rua

Maceió, bairro Nossa Senhoradas Graças, zona centro-sul.

Esta é a última etapa dacapacitação para orientado-res, que teve início em marçodo ano passado e conta com aparticipação de 74 professo-res. O Pacto é um compromis-so assumido pela Semed e ogoverno federal para assegu-rar a Alfabetização de todas as

crianças de até 8 anos.Após concluírem o curso,

que tem duração de três dias,os orientadores tem a missãode expandir os conhecimen-tos adquiridos para mais 2 milprofessores alfabetizadores(1º ao 3º ano) da Rede Muni-cipal de Educação.

De acordo com a coorde-nadora local do Pnaic, profes-

sora Maysa Girlane AraújoAmorim, as capacitações paraos professores alfabetizadoresacontecerão nos dias 22 demarço e 12 de abril. “Essesorientadores que estão parti-cipando do curso irão repas-sar as informações para osprofessores das escolas emque eles trabalham. As capaci-tações terminam em abril,

Mutirão analisará 16 mil processos deviolência doméstica contra mulheres

Análisedos casos que tramitamnas duas Varas daLeiMariadaPenha segueaté 21demarço

TEXTO Clarice ManhãFOTO Eraldo Lopes

MANAUS

OMutirão Judiciá-

rio de Combate àViolência Domés-tica e Familiar

Contra a Mulher, do Tribunalde Justiça do Amazonas(TJAM), iniciou nesta segun-da-feira com a meta de anali-sar os 16 mil processos quetramitam nos dois juizadosespecializados na Lei Mariada Penha, em Manaus.

Além da violência domés-tica, as ameaças e lesão cor-poral também figuram na lis-ta dos crimes mais comunsentre os processos em trami-tação. As ameaças contra amulher estão em 1.255 ações;e os casos de lesão corporal,aparecem em 424.

A juíza Luciana da EiraNasser, do 2º Juizado Espe-cial da Violência Doméstica eFamiliar, afirmou que asduas varas recebem juntas,em média, 500 processos pormês. Segundo ela, o grandevolume é um dos motivos pa-ra a morosidade na soluçãodos casos. “Nós estamos aolado da mulher vitimizada.Acreditamos na ação repre-ensiva para coibir outrosagressores”, disse.

A desembargadora Socor-ro Guedes informou que omutirão vai durar dez dias. O

TJAMMutirão em comemoração aoDia Internacional da Mulhervai até o dia 21 de março

A ideia do mutirão é dar mais celeridade aos processos conclusos e aguardandocumprimento de determinação judicial há mais de 90 dias nas Varas Maria da Penha

esforço concentrado contarácom 15 servidores e três juí-zas, que farão a análise dosprocessos das 14h às 17h, desegunda a sexta-feira. “Os ca-sos já concluídos, que aguar-dam cumprimento da decisãojudicial há mais de 90 dias,terão prioridade”, disse.

Para a secretária executivade Políticas para as Mulheres,Márcia Álamo, o resultadoefetivo do mutirão pode in-centivar outras mulheres

procurarem a Justiça. “Sabe-mos de casos onde as vítimasnão procuram ajuda porquenão acreditam na Justiça”.Márcia avalia que outra difi-culdade no combate à violên-cia doméstica é que estaacontece em âmbito privadoe, muitas vezes, a vítima nãoconsegue admitir que aqueleparceiro nunca foi, ou deixoude ser, uma boa escolha.

O modelo do Mutirão deCombate à Violência Domés-

tica e Familiar Contra a Mu-lher pode ser expandido paraoutras juizados do TJAM. Se-gundo o corregedor-geral deJustiça e coordenador de Tec-nologia da Informação, de-sembargador Yedo Simões,este é um projeto piloto e oobjetivo é criar um centro deassessoramento virtual.

Oco r rência sEm janeiro deste ano, o

Sistema Integrado de Segu-

rança Pública (Sisp) registrou232 casos de violência contramulheres em Manaus. So-mente nos cinco dias do car-naval, o plantão judiciário doTJAM deferiu 21 medidasprotetivas de urgência em ca-sos de violência contra a mu-lher, previstas na Lei Mariada Penha.

Em 2013, 3.592 mulheresforam vítimas de violênciadoméstica em Manaus, se-gundo dados do Sisp.

1ºJuizadoEspecializado no

Combate à ViolênciaDoméstica e Familiarcontra a Mulher: AvenidaGrandeCircular, s/n, JorgeTeixeira (1ºandar doFórumDesembargador AzariasMenescaldeVasconcelos).Fone: 2127-7555 / 2127-7553

2ºJuizadoEspecializado no

Combate à ViolênciaDoméstica e Familiarcontra a Mulher: AvenidaPresidenteKennedy, 399–Educandos (1ºandar doCentrodeReferênciaeApoioàMulher).Fone: 3232-3802

ENDEREÇOS

culminando com um seminá-rio de encerramento queacontecerá na Ufam, em par-ceria com a Semed e Seduc”,informou.

O programa federal apoiaas escolas públicas com for-mações continuadas de pro-fessores alfabetizadores, cur-sos presenciais e bolsas deestudos. Ainda segundo a co-ordenadora, cada professoralfabetizador recebe umabolsa de R$ 200 do Ministé-rio da Educação (MEC) e umauxílio de R$ 87 por encontroda Semed.

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Professores da Semed participam de formaçãopara Pacto Nacional de Alfabetização

Professores da SecretariaMunicipal de Educação (Se-med) estão participando deum curso de formação emLíngua Portuguesa paraorientadores de estudo doPacto Nacional pela Alfabeti-zação na Idade Certa (Pnaic),na Divisão de Desenvolvimen-to Profissional do Magistério(DDPM), localizado na Rua

Maceió, bairro Nossa Senhoradas Graças, zona centro-sul.

Esta é a última etapa dacapacitação para orientado-res, que teve início em marçodo ano passado e conta com aparticipação de 74 professo-res. O Pacto é um compromis-so assumido pela Semed e ogoverno federal para assegu-rar a Alfabetização de todas as

crianças de até 8 anos.Após concluírem o curso,

que tem duração de três dias,os orientadores tem a missãode expandir os conhecimen-tos adquiridos para mais 2 milprofessores alfabetizadores(1º ao 3º ano) da Rede Muni-cipal de Educação.

De acordo com a coorde-nadora local do Pnaic, profes-

sora Maysa Girlane AraújoAmorim, as capacitações paraos professores alfabetizadoresacontecerão nos dias 22 demarço e 12 de abril. “Essesorientadores que estão parti-cipando do curso irão repas-sar as informações para osprofessores das escolas emque eles trabalham. As capaci-tações terminam em abril,

Mutirão analisará 16 mil processos deviolência doméstica contra mulheres

Análisedos casos que tramitamnas duas Varas daLeiMariadaPenha segueaté 21demarço

TEXTO Clarice ManhãFOTO Eraldo Lopes

MANAUS

OMutirão Judiciá-

rio de Combate àViolência Domés-tica e Familiar

Contra a Mulher, do Tribunalde Justiça do Amazonas(TJAM), iniciou nesta segun-da-feira com a meta de anali-sar os 16 mil processos quetramitam nos dois juizadosespecializados na Lei Mariada Penha, em Manaus.

Além da violência domés-tica, as ameaças e lesão cor-poral também figuram na lis-ta dos crimes mais comunsentre os processos em trami-tação. As ameaças contra amulher estão em 1.255 ações;e os casos de lesão corporal,aparecem em 424.

A juíza Luciana da EiraNasser, do 2º Juizado Espe-cial da Violência Doméstica eFamiliar, afirmou que asduas varas recebem juntas,em média, 500 processos pormês. Segundo ela, o grandevolume é um dos motivos pa-ra a morosidade na soluçãodos casos. “Nós estamos aolado da mulher vitimizada.Acreditamos na ação repre-ensiva para coibir outrosagressores”, disse.

A desembargadora Socor-ro Guedes informou que omutirão vai durar dez dias. O

TJAMMutirão em comemoração aoDia Internacional da Mulhervai até o dia 21 de março

A ideia do mutirão é dar mais celeridade aos processos conclusos e aguardandocumprimento de determinação judicial há mais de 90 dias nas Varas Maria da Penha

esforço concentrado contarácom 15 servidores e três juí-zas, que farão a análise dosprocessos das 14h às 17h, desegunda a sexta-feira. “Os ca-sos já concluídos, que aguar-dam cumprimento da decisãojudicial há mais de 90 dias,terão prioridade”, disse.

Para a secretária executivade Políticas para as Mulheres,Márcia Álamo, o resultadoefetivo do mutirão pode in-centivar outras mulheres

procurarem a Justiça. “Sabe-mos de casos onde as vítimasnão procuram ajuda porquenão acreditam na Justiça”.Márcia avalia que outra difi-culdade no combate à violên-cia doméstica é que estaacontece em âmbito privadoe, muitas vezes, a vítima nãoconsegue admitir que aqueleparceiro nunca foi, ou deixoude ser, uma boa escolha.

O modelo do Mutirão deCombate à Violência Domés-

tica e Familiar Contra a Mu-lher pode ser expandido paraoutras juizados do TJAM. Se-gundo o corregedor-geral deJustiça e coordenador de Tec-nologia da Informação, de-sembargador Yedo Simões,este é um projeto piloto e oobjetivo é criar um centro deassessoramento virtual.

Oco r rência sEm janeiro deste ano, o

Sistema Integrado de Segu-

rança Pública (Sisp) registrou232 casos de violência contramulheres em Manaus. So-mente nos cinco dias do car-naval, o plantão judiciário doTJAM deferiu 21 medidasprotetivas de urgência em ca-sos de violência contra a mu-lher, previstas na Lei Mariada Penha.

Em 2013, 3.592 mulheresforam vítimas de violênciadoméstica em Manaus, se-gundo dados do Sisp.

1ºJuizadoEspecializado no

Combate à ViolênciaDoméstica e Familiarcontra a Mulher: AvenidaGrandeCircular, s/n, JorgeTeixeira (1ºandar doFórumDesembargador AzariasMenescaldeVasconcelos).Fone: 2127-7555 / 2127-7553

2ºJuizadoEspecializado no

Combate à ViolênciaDoméstica e Familiarcontra a Mulher: AvenidaPresidenteKennedy, 399–Educandos (1ºandar doCentrodeReferênciaeApoioàMulher).Fone: 3232-3802

ENDEREÇOS

culminando com um seminá-rio de encerramento queacontecerá na Ufam, em par-ceria com a Semed e Seduc”,informou.

O programa federal apoiaas escolas públicas com for-mações continuadas de pro-fessores alfabetizadores, cur-sos presenciais e bolsas deestudos. Ainda segundo a co-ordenadora, cada professoralfabetizador recebe umabolsa de R$ 200 do Ministé-rio da Educação (MEC) e umauxílio de R$ 87 por encontroda Semed.

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com 13CidadesFALE COM OS EDITORES [email protected], [email protected] | SIGA-NOS t w i t te r.com /po r t alD 24am facebook .com / D 24am

Professores da Semed participam de formaçãopara Pacto Nacional de Alfabetização

Professores da SecretariaMunicipal de Educação (Se-med) estão participando deum curso de formação emLíngua Portuguesa paraorientadores de estudo doPacto Nacional pela Alfabeti-zação na Idade Certa (Pnaic),na Divisão de Desenvolvimen-to Profissional do Magistério(DDPM), localizado na Rua

Maceió, bairro Nossa Senhoradas Graças, zona centro-sul.

Esta é a última etapa dacapacitação para orientado-res, que teve início em marçodo ano passado e conta com aparticipação de 74 professo-res. O Pacto é um compromis-so assumido pela Semed e ogoverno federal para assegu-rar a Alfabetização de todas as

crianças de até 8 anos.Após concluírem o curso,

que tem duração de três dias,os orientadores tem a missãode expandir os conhecimen-tos adquiridos para mais 2 milprofessores alfabetizadores(1º ao 3º ano) da Rede Muni-cipal de Educação.

De acordo com a coorde-nadora local do Pnaic, profes-

sora Maysa Girlane AraújoAmorim, as capacitações paraos professores alfabetizadoresacontecerão nos dias 22 demarço e 12 de abril. “Essesorientadores que estão parti-cipando do curso irão repas-sar as informações para osprofessores das escolas emque eles trabalham. As capaci-tações terminam em abril,

Mutirão analisará 16 mil processos deviolência doméstica contra mulheres

Análisedos casos que tramitamnas duas Varas daLeiMariadaPenha segueaté 21demarço

TEXTO Clarice ManhãFOTO Eraldo Lopes

MANAUS

OMutirão Judiciá-

rio de Combate àViolência Domés-tica e Familiar

Contra a Mulher, do Tribunalde Justiça do Amazonas(TJAM), iniciou nesta segun-da-feira com a meta de anali-sar os 16 mil processos quetramitam nos dois juizadosespecializados na Lei Mariada Penha, em Manaus.

Além da violência domés-tica, as ameaças e lesão cor-poral também figuram na lis-ta dos crimes mais comunsentre os processos em trami-tação. As ameaças contra amulher estão em 1.255 ações;e os casos de lesão corporal,aparecem em 424.

A juíza Luciana da EiraNasser, do 2º Juizado Espe-cial da Violência Doméstica eFamiliar, afirmou que asduas varas recebem juntas,em média, 500 processos pormês. Segundo ela, o grandevolume é um dos motivos pa-ra a morosidade na soluçãodos casos. “Nós estamos aolado da mulher vitimizada.Acreditamos na ação repre-ensiva para coibir outrosagressores”, disse.

A desembargadora Socor-ro Guedes informou que omutirão vai durar dez dias. O

TJAMMutirão em comemoração aoDia Internacional da Mulhervai até o dia 21 de março

A ideia do mutirão é dar mais celeridade aos processos conclusos e aguardandocumprimento de determinação judicial há mais de 90 dias nas Varas Maria da Penha

esforço concentrado contarácom 15 servidores e três juí-zas, que farão a análise dosprocessos das 14h às 17h, desegunda a sexta-feira. “Os ca-sos já concluídos, que aguar-dam cumprimento da decisãojudicial há mais de 90 dias,terão prioridade”, disse.

Para a secretária executivade Políticas para as Mulheres,Márcia Álamo, o resultadoefetivo do mutirão pode in-centivar outras mulheres

procurarem a Justiça. “Sabe-mos de casos onde as vítimasnão procuram ajuda porquenão acreditam na Justiça”.Márcia avalia que outra difi-culdade no combate à violên-cia doméstica é que estaacontece em âmbito privadoe, muitas vezes, a vítima nãoconsegue admitir que aqueleparceiro nunca foi, ou deixoude ser, uma boa escolha.

O modelo do Mutirão deCombate à Violência Domés-

tica e Familiar Contra a Mu-lher pode ser expandido paraoutras juizados do TJAM. Se-gundo o corregedor-geral deJustiça e coordenador de Tec-nologia da Informação, de-sembargador Yedo Simões,este é um projeto piloto e oobjetivo é criar um centro deassessoramento virtual.

Oco r rência sEm janeiro deste ano, o

Sistema Integrado de Segu-

rança Pública (Sisp) registrou232 casos de violência contramulheres em Manaus. So-mente nos cinco dias do car-naval, o plantão judiciário doTJAM deferiu 21 medidasprotetivas de urgência em ca-sos de violência contra a mu-lher, previstas na Lei Mariada Penha.

Em 2013, 3.592 mulheresforam vítimas de violênciadoméstica em Manaus, se-gundo dados do Sisp.

1ºJuizadoEspecializado no

Combate à ViolênciaDoméstica e Familiarcontra a Mulher: AvenidaGrandeCircular, s/n, JorgeTeixeira (1ºandar doFórumDesembargador AzariasMenescaldeVasconcelos).Fone: 2127-7555 / 2127-7553

2ºJuizadoEspecializado no

Combate à ViolênciaDoméstica e Familiarcontra a Mulher: AvenidaPresidenteKennedy, 399–Educandos (1ºandar doCentrodeReferênciaeApoioàMulher).Fone: 3232-3802

ENDEREÇOS

culminando com um seminá-rio de encerramento queacontecerá na Ufam, em par-ceria com a Semed e Seduc”,informou.

O programa federal apoiaas escolas públicas com for-mações continuadas de pro-fessores alfabetizadores, cur-sos presenciais e bolsas deestudos. Ainda segundo a co-ordenadora, cada professoralfabetizador recebe umabolsa de R$ 200 do Ministé-rio da Educação (MEC) e umauxílio de R$ 87 por encontroda Semed.

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com 13CidadesFALE COM OS EDITORES [email protected], [email protected] | SIGA-NOS t w i t te r.com /po r t alD 24am facebook .com / D 24am

Professores da Semed participam de formaçãopara Pacto Nacional de Alfabetização

Professores da SecretariaMunicipal de Educação (Se-med) estão participando deum curso de formação emLíngua Portuguesa paraorientadores de estudo doPacto Nacional pela Alfabeti-zação na Idade Certa (Pnaic),na Divisão de Desenvolvimen-to Profissional do Magistério(DDPM), localizado na Rua

Maceió, bairro Nossa Senhoradas Graças, zona centro-sul.

Esta é a última etapa dacapacitação para orientado-res, que teve início em marçodo ano passado e conta com aparticipação de 74 professo-res. O Pacto é um compromis-so assumido pela Semed e ogoverno federal para assegu-rar a Alfabetização de todas as

crianças de até 8 anos.Após concluírem o curso,

que tem duração de três dias,os orientadores tem a missãode expandir os conhecimen-tos adquiridos para mais 2 milprofessores alfabetizadores(1º ao 3º ano) da Rede Muni-cipal de Educação.

De acordo com a coorde-nadora local do Pnaic, profes-

sora Maysa Girlane AraújoAmorim, as capacitações paraos professores alfabetizadoresacontecerão nos dias 22 demarço e 12 de abril. “Essesorientadores que estão parti-cipando do curso irão repas-sar as informações para osprofessores das escolas emque eles trabalham. As capaci-tações terminam em abril,

Mutirão analisará 16 mil processos deviolência doméstica contra mulheres

Análisedos casos que tramitamnas duas Varas daLeiMariadaPenha segueaté 21demarço

TEXTO Clarice ManhãFOTO Eraldo Lopes

MANAUS

OMutirão Judiciá-

rio de Combate àViolência Domés-tica e Familiar

Contra a Mulher, do Tribunalde Justiça do Amazonas(TJAM), iniciou nesta segun-da-feira com a meta de anali-sar os 16 mil processos quetramitam nos dois juizadosespecializados na Lei Mariada Penha, em Manaus.

Além da violência domés-tica, as ameaças e lesão cor-poral também figuram na lis-ta dos crimes mais comunsentre os processos em trami-tação. As ameaças contra amulher estão em 1.255 ações;e os casos de lesão corporal,aparecem em 424.

A juíza Luciana da EiraNasser, do 2º Juizado Espe-cial da Violência Doméstica eFamiliar, afirmou que asduas varas recebem juntas,em média, 500 processos pormês. Segundo ela, o grandevolume é um dos motivos pa-ra a morosidade na soluçãodos casos. “Nós estamos aolado da mulher vitimizada.Acreditamos na ação repre-ensiva para coibir outrosagressores”, disse.

A desembargadora Socor-ro Guedes informou que omutirão vai durar dez dias. O

TJAMMutirão em comemoração aoDia Internacional da Mulhervai até o dia 21 de março

A ideia do mutirão é dar mais celeridade aos processos conclusos e aguardandocumprimento de determinação judicial há mais de 90 dias nas Varas Maria da Penha

esforço concentrado contarácom 15 servidores e três juí-zas, que farão a análise dosprocessos das 14h às 17h, desegunda a sexta-feira. “Os ca-sos já concluídos, que aguar-dam cumprimento da decisãojudicial há mais de 90 dias,terão prioridade”, disse.

Para a secretária executivade Políticas para as Mulheres,Márcia Álamo, o resultadoefetivo do mutirão pode in-centivar outras mulheres

procurarem a Justiça. “Sabe-mos de casos onde as vítimasnão procuram ajuda porquenão acreditam na Justiça”.Márcia avalia que outra difi-culdade no combate à violên-cia doméstica é que estaacontece em âmbito privadoe, muitas vezes, a vítima nãoconsegue admitir que aqueleparceiro nunca foi, ou deixoude ser, uma boa escolha.

O modelo do Mutirão deCombate à Violência Domés-

tica e Familiar Contra a Mu-lher pode ser expandido paraoutras juizados do TJAM. Se-gundo o corregedor-geral deJustiça e coordenador de Tec-nologia da Informação, de-sembargador Yedo Simões,este é um projeto piloto e oobjetivo é criar um centro deassessoramento virtual.

Oco r rência sEm janeiro deste ano, o

Sistema Integrado de Segu-

rança Pública (Sisp) registrou232 casos de violência contramulheres em Manaus. So-mente nos cinco dias do car-naval, o plantão judiciário doTJAM deferiu 21 medidasprotetivas de urgência em ca-sos de violência contra a mu-lher, previstas na Lei Mariada Penha.

Em 2013, 3.592 mulheresforam vítimas de violênciadoméstica em Manaus, se-gundo dados do Sisp.

1ºJuizadoEspecializado no

Combate à ViolênciaDoméstica e Familiarcontra a Mulher: AvenidaGrandeCircular, s/n, JorgeTeixeira (1ºandar doFórumDesembargador AzariasMenescaldeVasconcelos).Fone: 2127-7555 / 2127-7553

2ºJuizadoEspecializado no

Combate à ViolênciaDoméstica e Familiarcontra a Mulher: AvenidaPresidenteKennedy, 399–Educandos (1ºandar doCentrodeReferênciaeApoioàMulher).Fone: 3232-3802

ENDEREÇOS

culminando com um seminá-rio de encerramento queacontecerá na Ufam, em par-ceria com a Semed e Seduc”,informou.

O programa federal apoiaas escolas públicas com for-mações continuadas de pro-fessores alfabetizadores, cur-sos presenciais e bolsas deestudos. Ainda segundo a co-ordenadora, cada professoralfabetizador recebe umabolsa de R$ 200 do Ministé-rio da Educação (MEC) e umauxílio de R$ 87 por encontroda Semed.

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com 13CidadesFALE COM OS EDITORES [email protected], [email protected] | SIGA-NOS t w i t te r.com /po r t alD 24am facebook .com / D 24am

Professores da Semed participam de formaçãopara Pacto Nacional de Alfabetização

Professores da SecretariaMunicipal de Educação (Se-med) estão participando deum curso de formação emLíngua Portuguesa paraorientadores de estudo doPacto Nacional pela Alfabeti-zação na Idade Certa (Pnaic),na Divisão de Desenvolvimen-to Profissional do Magistério(DDPM), localizado na Rua

Maceió, bairro Nossa Senhoradas Graças, zona centro-sul.

Esta é a última etapa dacapacitação para orientado-res, que teve início em marçodo ano passado e conta com aparticipação de 74 professo-res. O Pacto é um compromis-so assumido pela Semed e ogoverno federal para assegu-rar a Alfabetização de todas as

crianças de até 8 anos.Após concluírem o curso,

que tem duração de três dias,os orientadores tem a missãode expandir os conhecimen-tos adquiridos para mais 2 milprofessores alfabetizadores(1º ao 3º ano) da Rede Muni-cipal de Educação.

De acordo com a coorde-nadora local do Pnaic, profes-

sora Maysa Girlane AraújoAmorim, as capacitações paraos professores alfabetizadoresacontecerão nos dias 22 demarço e 12 de abril. “Essesorientadores que estão parti-cipando do curso irão repas-sar as informações para osprofessores das escolas emque eles trabalham. As capaci-tações terminam em abril,

Mutirão analisará 16 mil processos deviolência doméstica contra mulheres

Análisedos casos que tramitamnas duas Varas daLeiMariadaPenha segueaté 21demarço

TEXTO Clarice ManhãFOTO Eraldo Lopes

MANAUS

OMutirão Judiciá-

rio de Combate àViolência Domés-tica e Familiar

Contra a Mulher, do Tribunalde Justiça do Amazonas(TJAM), iniciou nesta segun-da-feira com a meta de anali-sar os 16 mil processos quetramitam nos dois juizadosespecializados na Lei Mariada Penha, em Manaus.

Além da violência domés-tica, as ameaças e lesão cor-poral também figuram na lis-ta dos crimes mais comunsentre os processos em trami-tação. As ameaças contra amulher estão em 1.255 ações;e os casos de lesão corporal,aparecem em 424.

A juíza Luciana da EiraNasser, do 2º Juizado Espe-cial da Violência Doméstica eFamiliar, afirmou que asduas varas recebem juntas,em média, 500 processos pormês. Segundo ela, o grandevolume é um dos motivos pa-ra a morosidade na soluçãodos casos. “Nós estamos aolado da mulher vitimizada.Acreditamos na ação repre-ensiva para coibir outrosagressores”, disse.

A desembargadora Socor-ro Guedes informou que omutirão vai durar dez dias. O

TJAMMutirão em comemoração aoDia Internacional da Mulhervai até o dia 21 de março

A ideia do mutirão é dar mais celeridade aos processos conclusos e aguardandocumprimento de determinação judicial há mais de 90 dias nas Varas Maria da Penha

esforço concentrado contarácom 15 servidores e três juí-zas, que farão a análise dosprocessos das 14h às 17h, desegunda a sexta-feira. “Os ca-sos já concluídos, que aguar-dam cumprimento da decisãojudicial há mais de 90 dias,terão prioridade”, disse.

Para a secretária executivade Políticas para as Mulheres,Márcia Álamo, o resultadoefetivo do mutirão pode in-centivar outras mulheres

procurarem a Justiça. “Sabe-mos de casos onde as vítimasnão procuram ajuda porquenão acreditam na Justiça”.Márcia avalia que outra difi-culdade no combate à violên-cia doméstica é que estaacontece em âmbito privadoe, muitas vezes, a vítima nãoconsegue admitir que aqueleparceiro nunca foi, ou deixoude ser, uma boa escolha.

O modelo do Mutirão deCombate à Violência Domés-

tica e Familiar Contra a Mu-lher pode ser expandido paraoutras juizados do TJAM. Se-gundo o corregedor-geral deJustiça e coordenador de Tec-nologia da Informação, de-sembargador Yedo Simões,este é um projeto piloto e oobjetivo é criar um centro deassessoramento virtual.

Oco r rência sEm janeiro deste ano, o

Sistema Integrado de Segu-

rança Pública (Sisp) registrou232 casos de violência contramulheres em Manaus. So-mente nos cinco dias do car-naval, o plantão judiciário doTJAM deferiu 21 medidasprotetivas de urgência em ca-sos de violência contra a mu-lher, previstas na Lei Mariada Penha.

Em 2013, 3.592 mulheresforam vítimas de violênciadoméstica em Manaus, se-gundo dados do Sisp.

1ºJuizadoEspecializado no

Combate à ViolênciaDoméstica e Familiarcontra a Mulher: AvenidaGrandeCircular, s/n, JorgeTeixeira (1ºandar doFórumDesembargador AzariasMenescaldeVasconcelos).Fone: 2127-7555 / 2127-7553

2ºJuizadoEspecializado no

Combate à ViolênciaDoméstica e Familiarcontra a Mulher: AvenidaPresidenteKennedy, 399–Educandos (1ºandar doCentrodeReferênciaeApoioàMulher).Fone: 3232-3802

ENDEREÇOS

culminando com um seminá-rio de encerramento queacontecerá na Ufam, em par-ceria com a Semed e Seduc”,informou.

O programa federal apoiaas escolas públicas com for-mações continuadas de pro-fessores alfabetizadores, cur-sos presenciais e bolsas deestudos. Ainda segundo a co-ordenadora, cada professoralfabetizador recebe umabolsa de R$ 200 do Ministé-rio da Educação (MEC) e umauxílio de R$ 87 por encontroda Semed.

CIDADES

Manaus, 11 de março de 201414 Terça-feira, 11 de março de 2 014

Diário do Amazonas | visite D24am.com14Cidades

MPF cobra R$ 15 mi da Ufampor maus serviços no HUGV

AçãoCivilPública quer garantir melhorias noatendimentoaos pacientes

TEXTO DaRedaçãoFOTO NathalieBrasil

MANAUS

OMinistério Público

Federal (MPF/AM)ingressou comuma Ação Civil Pú-

blica pedindo a condenação,em caráter liminar, da União eda Universidade Federal doAmazonas (Ufam) ao paga-mento de R$ 15 milhões de in-denização por danos moraiscoletivos, devido descumpri-mentos às obrigações básicasde funcionamento do HospitalUniversitário Getulio Vargas(HUGV).

A punição, prevista no do-cumento0 0 0 2 592 - 6 4 . 2 014 .4 .01 . 3 2 0 0,deverá ter o montante reverti-do à sociedade, através de in-vestimentos em políticas pú-blicas voltadas aos pacientesdo HUGV.

Distribuída automatica-mente à 3ª Vara Federal, no úl-timo dia 20 de fevereiro, aAção Civil Pública solicita aaquisição de novos aparelhosde exames clínicos; manuten-ção e aumento do número decirurgias e do tratamento dahemodiálise; correção das irre-gularidades na estrutura fun-cional e predial; e a regulariza-ção do fornecimento de medi-camentos e produtos para asaúde, como medidas para re-gular os atendimentos no hos-pital universitário.

Segundo o MPF/AM, “umquadro geral de precariedade,improviso, severas carências eproblemas generalizados eantigos”, que já persistem hápelo menos dez anos, foramconstatados em janeiro desteano, durante inspeção realiza-da pelo órgão no hospital,após ofício enviado pelo pró-prio HUGV, informando ocancelamento de cirurgias einternações, por falta de orça-mento para compra de medi-camentos e produtos essen-ciais e até pagamento de ser-viços básicos.

Em novembro do ano pas-sado, a falta de materiais comoanestésicos, medicamentospré e pós-cirúrgicos, além dereagentes laboratoriais utiliza-dos em exames antes das ci-rurgias, ocasionou a suspensão

de internações e cirurgias.Na época, o então diretor

do hospital, Lourivaldo Rodri-gues, explicou que o orçamen-to anual para recursos supriu anecessidade apenas até o mêsde setembro e que um atrasono repasse de verbas por meiodo governo federal, afetou asatividades do hospital.

O MPF/AM aponta uma re-dução de 7% no número deatendimentos na unidade deterapia intensiva (UTI) dohospital de 2012 para 2013,queda que passou para 10% emdezembro de 2013.

Com a suspensão das inter-

nações e procedimentos cirúr-gicos na unidade hospitalar,desde o dia 26 de novembro de2013, devido à falta de insu-mos, existe uma fila de aproxi-madamente 400 pacientes ne-cessitando de cirurgias semprevisão de serem atendidos.

A ação civil pública pede,ainda, que a Justiça Federaldetermine a União e a Ufam agarantia do aumento do nú-mero de leitos, inclusive deUTI; a reativação e regulariza-ção dos serviços de urgência eemergência, ginecologia, pe-diatria, nefrologia, neurologia,traumatologia, ortopedia enutrição parenteral; a regula-rização do serviço de hemo-diálise, inclusive com aquisi-ção de novas máquinas; a ma-nutenção e o aumento no nú-mero de cirurgias; a regulari-zação dos procedimentos en-doneurovasculares, neuroci-rúrgicos e de hemodinâmica; ea regularização do forneci-mento de medicamentos eprodutos para a saúde.

A aquisição e o efetivo fun-cionamento de aparelho de to-mografia, mamógrafo, tomó-

grafo computadorizado, apare-lhos de raios X convencionais,digitais e móveis, aparelhos deultrassonografia e de resso-nância magnética, em quanti-dade suficiente para atender ademanda, com serviço de ma-nutenção, pessoal suficiente etreinado também compõe o le-que de solicitações doMPF/AM .

Segundo o Ministério Pú-blico, todas as irregularidadesapontadas estão presentes emrelatórios de inspeção do De-partamento de Vigilância Sa-nitária (Dvisa), da Fundação deVigilância em Saúde do Estadodo Amazonas (FVS), do Corpode Bombeiros e dos ConselhosRegionais de Enfermagem,Serviço Social e Medicina.

Procurada, a assessoria decomunicação do HUGV infor-mou que o superintendente daunidade, Rubens Júnior, esta-va em reunião e que um agen-damento, através da assessoriada Ufam, deveria ser feito pore-mail para que se analisassese a reitora Márcia Peráles ouo superintendente se manifes-tará sobre a ação.

DENÚNCIAMPF destaca na ação anecessidade de correção deirregularidades na estrutura física

Hospital Universitário Getulio Vargas (HUGV) está sendo totalmente reconstruído comverba do governo federal. Obras começaram no ano passado

7%é quanto caiu o númerode atendimentos naUnidadedeTerapia Intensiva(UTI)doHUGVde 2012 para2013, queda quepassou para10% emdezembrode 2013.

SAÚDE

Campanha decombate aovírus HPV vaivacinar 50mil meninasTEXTONathaneDovale

Começou, nesta segun-da-feira, duas campanhas devacinação contra o HPV paraadolescentes do sexo femini-no, de 11 a 13 anos. Iniciadaem 2013, a campanha jáatendeu 49.800 meninas dasredes municipal e estadualde ensino, até o dia 31 dema r ço.

“As meninas que aindanão foram vacinadas e estãonafaixaetária,poderãoapro-veitar e iniciar o novo ciclo ese imunizar para o resto davida, garantindo a proteçãocontra o câncer de colo, que éo câncer que mais mata noAmazonas”, disse o secretá-rio de saúde do município,Evandro Melo.

Segundo Melo, a partir do31 de março a vacinação po-derá ser feita nos postos desaúde. “Nossa primeira es-tratégia sãoas escolas. Mas severmos que ainda há um nú-mero razoável de adolescen-tes que não tomou as dosesabriremos para os postos”.

Para quem já tomou aprimeira dose, apenas é ne-cessário mostrar o cartão devacinação. As adolescentesqueaindanão receberamne-nhuma dose não precisamapresentar a autorização dospais, e só serão impedidas detomar a vacina se os respon-sáveis assinarem um termode recusa. “Não há nenhumajustificativa, do ponto de vis-ta técnico, para que os paisnão autorizem. É um ato deamor pelas filhas, quem au-toriza vai protegê-las peloresto da vida contra essadoença”, disse Melo.

A campanha municipal eestadual para o combate aocâncer de colo uterino teveinício no mês de setembro de2013, quando começou aaplicação da primeira dastrês doses necessárias para aimunização. A segunda dosefoi iniciada em novembro doano passado.

HPV é a sigla em inglêspara Papilomavírus Huma-no, vírus mais comum nomundo, causando tumoresbenignos e malignos. Segun-do Melo, anualmente, noAmazonas 200 mulheresmorrem de câncer de colo deú t e r o.

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com14Cidades

MPF cobra R$ 15 mi da Ufampor maus serviços no HUGV

AçãoCivilPública quer garantir melhorias noatendimentoaos pacientes

TEXTO DaRedaçãoFOTO NathalieBrasil

MANAUS

OMinistério Público

Federal (MPF/AM)ingressou comuma Ação Civil Pú-

blica pedindo a condenação,em caráter liminar, da União eda Universidade Federal doAmazonas (Ufam) ao paga-mento de R$ 15 milhões de in-denização por danos moraiscoletivos, devido descumpri-mentos às obrigações básicasde funcionamento do HospitalUniversitário Getulio Vargas(HUGV).

A punição, prevista no do-cumento0 0 0 2 592 - 6 4 . 2 014 .4 .01 . 3 2 0 0,deverá ter o montante reverti-do à sociedade, através de in-vestimentos em políticas pú-blicas voltadas aos pacientesdo HUGV.

Distribuída automatica-mente à 3ª Vara Federal, no úl-timo dia 20 de fevereiro, aAção Civil Pública solicita aaquisição de novos aparelhosde exames clínicos; manuten-ção e aumento do número decirurgias e do tratamento dahemodiálise; correção das irre-gularidades na estrutura fun-cional e predial; e a regulariza-ção do fornecimento de medi-camentos e produtos para asaúde, como medidas para re-gular os atendimentos no hos-pital universitário.

Segundo o MPF/AM, “umquadro geral de precariedade,improviso, severas carências eproblemas generalizados eantigos”, que já persistem hápelo menos dez anos, foramconstatados em janeiro desteano, durante inspeção realiza-da pelo órgão no hospital,após ofício enviado pelo pró-prio HUGV, informando ocancelamento de cirurgias einternações, por falta de orça-mento para compra de medi-camentos e produtos essen-ciais e até pagamento de ser-viços básicos.

Em novembro do ano pas-sado, a falta de materiais comoanestésicos, medicamentospré e pós-cirúrgicos, além dereagentes laboratoriais utiliza-dos em exames antes das ci-rurgias, ocasionou a suspensão

de internações e cirurgias.Na época, o então diretor

do hospital, Lourivaldo Rodri-gues, explicou que o orçamen-to anual para recursos supriu anecessidade apenas até o mêsde setembro e que um atrasono repasse de verbas por meiodo governo federal, afetou asatividades do hospital.

O MPF/AM aponta uma re-dução de 7% no número deatendimentos na unidade deterapia intensiva (UTI) dohospital de 2012 para 2013,queda que passou para 10% emdezembro de 2013.

Com a suspensão das inter-

nações e procedimentos cirúr-gicos na unidade hospitalar,desde o dia 26 de novembro de2013, devido à falta de insu-mos, existe uma fila de aproxi-madamente 400 pacientes ne-cessitando de cirurgias semprevisão de serem atendidos.

A ação civil pública pede,ainda, que a Justiça Federaldetermine a União e a Ufam agarantia do aumento do nú-mero de leitos, inclusive deUTI; a reativação e regulariza-ção dos serviços de urgência eemergência, ginecologia, pe-diatria, nefrologia, neurologia,traumatologia, ortopedia enutrição parenteral; a regula-rização do serviço de hemo-diálise, inclusive com aquisi-ção de novas máquinas; a ma-nutenção e o aumento no nú-mero de cirurgias; a regulari-zação dos procedimentos en-doneurovasculares, neuroci-rúrgicos e de hemodinâmica; ea regularização do forneci-mento de medicamentos eprodutos para a saúde.

A aquisição e o efetivo fun-cionamento de aparelho de to-mografia, mamógrafo, tomó-

grafo computadorizado, apare-lhos de raios X convencionais,digitais e móveis, aparelhos deultrassonografia e de resso-nância magnética, em quanti-dade suficiente para atender ademanda, com serviço de ma-nutenção, pessoal suficiente etreinado também compõe o le-que de solicitações doMPF/AM .

Segundo o Ministério Pú-blico, todas as irregularidadesapontadas estão presentes emrelatórios de inspeção do De-partamento de Vigilância Sa-nitária (Dvisa), da Fundação deVigilância em Saúde do Estadodo Amazonas (FVS), do Corpode Bombeiros e dos ConselhosRegionais de Enfermagem,Serviço Social e Medicina.

Procurada, a assessoria decomunicação do HUGV infor-mou que o superintendente daunidade, Rubens Júnior, esta-va em reunião e que um agen-damento, através da assessoriada Ufam, deveria ser feito pore-mail para que se analisassese a reitora Márcia Peráles ouo superintendente se manifes-tará sobre a ação.

DENÚNCIAMPF destaca na ação anecessidade de correção deirregularidades na estrutura física

Hospital Universitário Getulio Vargas (HUGV) está sendo totalmente reconstruído comverba do governo federal. Obras começaram no ano passado

7%é quanto caiu o númerode atendimentos naUnidadedeTerapia Intensiva(UTI)doHUGVde 2012 para2013, queda quepassou para10% emdezembrode 2013.

SAÚDE

Campanha decombate aovírus HPV vaivacinar 50mil meninasTEXTONathaneDovale

Começou, nesta segun-da-feira, duas campanhas devacinação contra o HPV paraadolescentes do sexo femini-no, de 11 a 13 anos. Iniciadaem 2013, a campanha jáatendeu 49.800 meninas dasredes municipal e estadualde ensino, até o dia 31 dema r ço.

“As meninas que aindanão foram vacinadas e estãonafaixaetária,poderãoapro-veitar e iniciar o novo ciclo ese imunizar para o resto davida, garantindo a proteçãocontra o câncer de colo, que éo câncer que mais mata noAmazonas”, disse o secretá-rio de saúde do município,Evandro Melo.

Segundo Melo, a partir do31 de março a vacinação po-derá ser feita nos postos desaúde. “Nossa primeira es-tratégia sãoas escolas. Mas severmos que ainda há um nú-mero razoável de adolescen-tes que não tomou as dosesabriremos para os postos”.

Para quem já tomou aprimeira dose, apenas é ne-cessário mostrar o cartão devacinação. As adolescentesqueaindanão receberamne-nhuma dose não precisamapresentar a autorização dospais, e só serão impedidas detomar a vacina se os respon-sáveis assinarem um termode recusa. “Não há nenhumajustificativa, do ponto de vis-ta técnico, para que os paisnão autorizem. É um ato deamor pelas filhas, quem au-toriza vai protegê-las peloresto da vida contra essadoença”, disse Melo.

A campanha municipal eestadual para o combate aocâncer de colo uterino teveinício no mês de setembro de2013, quando começou aaplicação da primeira dastrês doses necessárias para aimunização. A segunda dosefoi iniciada em novembro doano passado.

HPV é a sigla em inglêspara Papilomavírus Huma-no, vírus mais comum nomundo, causando tumoresbenignos e malignos. Segun-do Melo, anualmente, noAmazonas 200 mulheresmorrem de câncer de colo deú t e r o.

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com14Cidades

MPF cobra R$ 15 mi da Ufampor maus serviços no HUGV

AçãoCivilPública quer garantir melhorias noatendimentoaos pacientes

TEXTO DaRedaçãoFOTO NathalieBrasil

MANAUS

OMinistério Público

Federal (MPF/AM)ingressou comuma Ação Civil Pú-

blica pedindo a condenação,em caráter liminar, da União eda Universidade Federal doAmazonas (Ufam) ao paga-mento de R$ 15 milhões de in-denização por danos moraiscoletivos, devido descumpri-mentos às obrigações básicasde funcionamento do HospitalUniversitário Getulio Vargas(HUGV).

A punição, prevista no do-cumento0 0 0 2 592 - 6 4 . 2 014 .4 .01 . 3 2 0 0,deverá ter o montante reverti-do à sociedade, através de in-vestimentos em políticas pú-blicas voltadas aos pacientesdo HUGV.

Distribuída automatica-mente à 3ª Vara Federal, no úl-timo dia 20 de fevereiro, aAção Civil Pública solicita aaquisição de novos aparelhosde exames clínicos; manuten-ção e aumento do número decirurgias e do tratamento dahemodiálise; correção das irre-gularidades na estrutura fun-cional e predial; e a regulariza-ção do fornecimento de medi-camentos e produtos para asaúde, como medidas para re-gular os atendimentos no hos-pital universitário.

Segundo o MPF/AM, “umquadro geral de precariedade,improviso, severas carências eproblemas generalizados eantigos”, que já persistem hápelo menos dez anos, foramconstatados em janeiro desteano, durante inspeção realiza-da pelo órgão no hospital,após ofício enviado pelo pró-prio HUGV, informando ocancelamento de cirurgias einternações, por falta de orça-mento para compra de medi-camentos e produtos essen-ciais e até pagamento de ser-viços básicos.

Em novembro do ano pas-sado, a falta de materiais comoanestésicos, medicamentospré e pós-cirúrgicos, além dereagentes laboratoriais utiliza-dos em exames antes das ci-rurgias, ocasionou a suspensão

de internações e cirurgias.Na época, o então diretor

do hospital, Lourivaldo Rodri-gues, explicou que o orçamen-to anual para recursos supriu anecessidade apenas até o mêsde setembro e que um atrasono repasse de verbas por meiodo governo federal, afetou asatividades do hospital.

O MPF/AM aponta uma re-dução de 7% no número deatendimentos na unidade deterapia intensiva (UTI) dohospital de 2012 para 2013,queda que passou para 10% emdezembro de 2013.

Com a suspensão das inter-

nações e procedimentos cirúr-gicos na unidade hospitalar,desde o dia 26 de novembro de2013, devido à falta de insu-mos, existe uma fila de aproxi-madamente 400 pacientes ne-cessitando de cirurgias semprevisão de serem atendidos.

A ação civil pública pede,ainda, que a Justiça Federaldetermine a União e a Ufam agarantia do aumento do nú-mero de leitos, inclusive deUTI; a reativação e regulariza-ção dos serviços de urgência eemergência, ginecologia, pe-diatria, nefrologia, neurologia,traumatologia, ortopedia enutrição parenteral; a regula-rização do serviço de hemo-diálise, inclusive com aquisi-ção de novas máquinas; a ma-nutenção e o aumento no nú-mero de cirurgias; a regulari-zação dos procedimentos en-doneurovasculares, neuroci-rúrgicos e de hemodinâmica; ea regularização do forneci-mento de medicamentos eprodutos para a saúde.

A aquisição e o efetivo fun-cionamento de aparelho de to-mografia, mamógrafo, tomó-

grafo computadorizado, apare-lhos de raios X convencionais,digitais e móveis, aparelhos deultrassonografia e de resso-nância magnética, em quanti-dade suficiente para atender ademanda, com serviço de ma-nutenção, pessoal suficiente etreinado também compõe o le-que de solicitações doMPF/AM .

Segundo o Ministério Pú-blico, todas as irregularidadesapontadas estão presentes emrelatórios de inspeção do De-partamento de Vigilância Sa-nitária (Dvisa), da Fundação deVigilância em Saúde do Estadodo Amazonas (FVS), do Corpode Bombeiros e dos ConselhosRegionais de Enfermagem,Serviço Social e Medicina.

Procurada, a assessoria decomunicação do HUGV infor-mou que o superintendente daunidade, Rubens Júnior, esta-va em reunião e que um agen-damento, através da assessoriada Ufam, deveria ser feito pore-mail para que se analisassese a reitora Márcia Peráles ouo superintendente se manifes-tará sobre a ação.

DENÚNCIAMPF destaca na ação anecessidade de correção deirregularidades na estrutura física

Hospital Universitário Getulio Vargas (HUGV) está sendo totalmente reconstruído comverba do governo federal. Obras começaram no ano passado

7%é quanto caiu o númerode atendimentos naUnidadedeTerapia Intensiva(UTI)doHUGVde 2012 para2013, queda quepassou para10% emdezembrode 2013.

SAÚDE

Campanha decombate aovírus HPV vaivacinar 50mil meninasTEXTONathaneDovale

Começou, nesta segun-da-feira, duas campanhas devacinação contra o HPV paraadolescentes do sexo femini-no, de 11 a 13 anos. Iniciadaem 2013, a campanha jáatendeu 49.800 meninas dasredes municipal e estadualde ensino, até o dia 31 dema r ço.

“As meninas que aindanão foram vacinadas e estãonafaixaetária,poderãoapro-veitar e iniciar o novo ciclo ese imunizar para o resto davida, garantindo a proteçãocontra o câncer de colo, que éo câncer que mais mata noAmazonas”, disse o secretá-rio de saúde do município,Evandro Melo.

Segundo Melo, a partir do31 de março a vacinação po-derá ser feita nos postos desaúde. “Nossa primeira es-tratégia sãoas escolas. Mas severmos que ainda há um nú-mero razoável de adolescen-tes que não tomou as dosesabriremos para os postos”.

Para quem já tomou aprimeira dose, apenas é ne-cessário mostrar o cartão devacinação. As adolescentesqueaindanão receberamne-nhuma dose não precisamapresentar a autorização dospais, e só serão impedidas detomar a vacina se os respon-sáveis assinarem um termode recusa. “Não há nenhumajustificativa, do ponto de vis-ta técnico, para que os paisnão autorizem. É um ato deamor pelas filhas, quem au-toriza vai protegê-las peloresto da vida contra essadoença”, disse Melo.

A campanha municipal eestadual para o combate aocâncer de colo uterino teveinício no mês de setembro de2013, quando começou aaplicação da primeira dastrês doses necessárias para aimunização. A segunda dosefoi iniciada em novembro doano passado.

HPV é a sigla em inglêspara Papilomavírus Huma-no, vírus mais comum nomundo, causando tumoresbenignos e malignos. Segun-do Melo, anualmente, noAmazonas 200 mulheresmorrem de câncer de colo deú t e r o.

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com14Cidades

MPF cobra R$ 15 mi da Ufampor maus serviços no HUGV

AçãoCivilPública quer garantir melhorias noatendimentoaos pacientes

TEXTO DaRedaçãoFOTO NathalieBrasil

MANAUS

OMinistério Público

Federal (MPF/AM)ingressou comuma Ação Civil Pú-

blica pedindo a condenação,em caráter liminar, da União eda Universidade Federal doAmazonas (Ufam) ao paga-mento de R$ 15 milhões de in-denização por danos moraiscoletivos, devido descumpri-mentos às obrigações básicasde funcionamento do HospitalUniversitário Getulio Vargas(HUGV).

A punição, prevista no do-cumento0 0 0 2 592 - 6 4 . 2 014 .4 .01 . 3 2 0 0,deverá ter o montante reverti-do à sociedade, através de in-vestimentos em políticas pú-blicas voltadas aos pacientesdo HUGV.

Distribuída automatica-mente à 3ª Vara Federal, no úl-timo dia 20 de fevereiro, aAção Civil Pública solicita aaquisição de novos aparelhosde exames clínicos; manuten-ção e aumento do número decirurgias e do tratamento dahemodiálise; correção das irre-gularidades na estrutura fun-cional e predial; e a regulariza-ção do fornecimento de medi-camentos e produtos para asaúde, como medidas para re-gular os atendimentos no hos-pital universitário.

Segundo o MPF/AM, “umquadro geral de precariedade,improviso, severas carências eproblemas generalizados eantigos”, que já persistem hápelo menos dez anos, foramconstatados em janeiro desteano, durante inspeção realiza-da pelo órgão no hospital,após ofício enviado pelo pró-prio HUGV, informando ocancelamento de cirurgias einternações, por falta de orça-mento para compra de medi-camentos e produtos essen-ciais e até pagamento de ser-viços básicos.

Em novembro do ano pas-sado, a falta de materiais comoanestésicos, medicamentospré e pós-cirúrgicos, além dereagentes laboratoriais utiliza-dos em exames antes das ci-rurgias, ocasionou a suspensão

de internações e cirurgias.Na época, o então diretor

do hospital, Lourivaldo Rodri-gues, explicou que o orçamen-to anual para recursos supriu anecessidade apenas até o mêsde setembro e que um atrasono repasse de verbas por meiodo governo federal, afetou asatividades do hospital.

O MPF/AM aponta uma re-dução de 7% no número deatendimentos na unidade deterapia intensiva (UTI) dohospital de 2012 para 2013,queda que passou para 10% emdezembro de 2013.

Com a suspensão das inter-

nações e procedimentos cirúr-gicos na unidade hospitalar,desde o dia 26 de novembro de2013, devido à falta de insu-mos, existe uma fila de aproxi-madamente 400 pacientes ne-cessitando de cirurgias semprevisão de serem atendidos.

A ação civil pública pede,ainda, que a Justiça Federaldetermine a União e a Ufam agarantia do aumento do nú-mero de leitos, inclusive deUTI; a reativação e regulariza-ção dos serviços de urgência eemergência, ginecologia, pe-diatria, nefrologia, neurologia,traumatologia, ortopedia enutrição parenteral; a regula-rização do serviço de hemo-diálise, inclusive com aquisi-ção de novas máquinas; a ma-nutenção e o aumento no nú-mero de cirurgias; a regulari-zação dos procedimentos en-doneurovasculares, neuroci-rúrgicos e de hemodinâmica; ea regularização do forneci-mento de medicamentos eprodutos para a saúde.

A aquisição e o efetivo fun-cionamento de aparelho de to-mografia, mamógrafo, tomó-

grafo computadorizado, apare-lhos de raios X convencionais,digitais e móveis, aparelhos deultrassonografia e de resso-nância magnética, em quanti-dade suficiente para atender ademanda, com serviço de ma-nutenção, pessoal suficiente etreinado também compõe o le-que de solicitações doMPF/AM .

Segundo o Ministério Pú-blico, todas as irregularidadesapontadas estão presentes emrelatórios de inspeção do De-partamento de Vigilância Sa-nitária (Dvisa), da Fundação deVigilância em Saúde do Estadodo Amazonas (FVS), do Corpode Bombeiros e dos ConselhosRegionais de Enfermagem,Serviço Social e Medicina.

Procurada, a assessoria decomunicação do HUGV infor-mou que o superintendente daunidade, Rubens Júnior, esta-va em reunião e que um agen-damento, através da assessoriada Ufam, deveria ser feito pore-mail para que se analisassese a reitora Márcia Peráles ouo superintendente se manifes-tará sobre a ação.

DENÚNCIAMPF destaca na ação anecessidade de correção deirregularidades na estrutura física

Hospital Universitário Getulio Vargas (HUGV) está sendo totalmente reconstruído comverba do governo federal. Obras começaram no ano passado

7%é quanto caiu o númerode atendimentos naUnidadedeTerapia Intensiva(UTI)doHUGVde 2012 para2013, queda quepassou para10% emdezembrode 2013.

SAÚDE

Campanha decombate aovírus HPV vaivacinar 50mil meninasTEXTONathaneDovale

Começou, nesta segun-da-feira, duas campanhas devacinação contra o HPV paraadolescentes do sexo femini-no, de 11 a 13 anos. Iniciadaem 2013, a campanha jáatendeu 49.800 meninas dasredes municipal e estadualde ensino, até o dia 31 dema r ço.

“As meninas que aindanão foram vacinadas e estãonafaixaetária,poderãoapro-veitar e iniciar o novo ciclo ese imunizar para o resto davida, garantindo a proteçãocontra o câncer de colo, que éo câncer que mais mata noAmazonas”, disse o secretá-rio de saúde do município,Evandro Melo.

Segundo Melo, a partir do31 de março a vacinação po-derá ser feita nos postos desaúde. “Nossa primeira es-tratégia sãoas escolas. Mas severmos que ainda há um nú-mero razoável de adolescen-tes que não tomou as dosesabriremos para os postos”.

Para quem já tomou aprimeira dose, apenas é ne-cessário mostrar o cartão devacinação. As adolescentesqueaindanão receberamne-nhuma dose não precisamapresentar a autorização dospais, e só serão impedidas detomar a vacina se os respon-sáveis assinarem um termode recusa. “Não há nenhumajustificativa, do ponto de vis-ta técnico, para que os paisnão autorizem. É um ato deamor pelas filhas, quem au-toriza vai protegê-las peloresto da vida contra essadoença”, disse Melo.

A campanha municipal eestadual para o combate aocâncer de colo uterino teveinício no mês de setembro de2013, quando começou aaplicação da primeira dastrês doses necessárias para aimunização. A segunda dosefoi iniciada em novembro doano passado.

HPV é a sigla em inglêspara Papilomavírus Huma-no, vírus mais comum nomundo, causando tumoresbenignos e malignos. Segun-do Melo, anualmente, noAmazonas 200 mulheresmorrem de câncer de colo deú t e r o.

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com14Cidades

MPF cobra R$ 15 mi da Ufampor maus serviços no HUGV

AçãoCivilPública quer garantir melhorias noatendimentoaos pacientes

TEXTO DaRedaçãoFOTO NathalieBrasil

MANAUS

OMinistério Público

Federal (MPF/AM)ingressou comuma Ação Civil Pú-

blica pedindo a condenação,em caráter liminar, da União eda Universidade Federal doAmazonas (Ufam) ao paga-mento de R$ 15 milhões de in-denização por danos moraiscoletivos, devido descumpri-mentos às obrigações básicasde funcionamento do HospitalUniversitário Getulio Vargas(HUGV).

A punição, prevista no do-cumento0 0 0 2 592 - 6 4 . 2 014 .4 .01 . 3 2 0 0,deverá ter o montante reverti-do à sociedade, através de in-vestimentos em políticas pú-blicas voltadas aos pacientesdo HUGV.

Distribuída automatica-mente à 3ª Vara Federal, no úl-timo dia 20 de fevereiro, aAção Civil Pública solicita aaquisição de novos aparelhosde exames clínicos; manuten-ção e aumento do número decirurgias e do tratamento dahemodiálise; correção das irre-gularidades na estrutura fun-cional e predial; e a regulariza-ção do fornecimento de medi-camentos e produtos para asaúde, como medidas para re-gular os atendimentos no hos-pital universitário.

Segundo o MPF/AM, “umquadro geral de precariedade,improviso, severas carências eproblemas generalizados eantigos”, que já persistem hápelo menos dez anos, foramconstatados em janeiro desteano, durante inspeção realiza-da pelo órgão no hospital,após ofício enviado pelo pró-prio HUGV, informando ocancelamento de cirurgias einternações, por falta de orça-mento para compra de medi-camentos e produtos essen-ciais e até pagamento de ser-viços básicos.

Em novembro do ano pas-sado, a falta de materiais comoanestésicos, medicamentospré e pós-cirúrgicos, além dereagentes laboratoriais utiliza-dos em exames antes das ci-rurgias, ocasionou a suspensão

de internações e cirurgias.Na época, o então diretor

do hospital, Lourivaldo Rodri-gues, explicou que o orçamen-to anual para recursos supriu anecessidade apenas até o mêsde setembro e que um atrasono repasse de verbas por meiodo governo federal, afetou asatividades do hospital.

O MPF/AM aponta uma re-dução de 7% no número deatendimentos na unidade deterapia intensiva (UTI) dohospital de 2012 para 2013,queda que passou para 10% emdezembro de 2013.

Com a suspensão das inter-

nações e procedimentos cirúr-gicos na unidade hospitalar,desde o dia 26 de novembro de2013, devido à falta de insu-mos, existe uma fila de aproxi-madamente 400 pacientes ne-cessitando de cirurgias semprevisão de serem atendidos.

A ação civil pública pede,ainda, que a Justiça Federaldetermine a União e a Ufam agarantia do aumento do nú-mero de leitos, inclusive deUTI; a reativação e regulariza-ção dos serviços de urgência eemergência, ginecologia, pe-diatria, nefrologia, neurologia,traumatologia, ortopedia enutrição parenteral; a regula-rização do serviço de hemo-diálise, inclusive com aquisi-ção de novas máquinas; a ma-nutenção e o aumento no nú-mero de cirurgias; a regulari-zação dos procedimentos en-doneurovasculares, neuroci-rúrgicos e de hemodinâmica; ea regularização do forneci-mento de medicamentos eprodutos para a saúde.

A aquisição e o efetivo fun-cionamento de aparelho de to-mografia, mamógrafo, tomó-

grafo computadorizado, apare-lhos de raios X convencionais,digitais e móveis, aparelhos deultrassonografia e de resso-nância magnética, em quanti-dade suficiente para atender ademanda, com serviço de ma-nutenção, pessoal suficiente etreinado também compõe o le-que de solicitações doMPF/AM .

Segundo o Ministério Pú-blico, todas as irregularidadesapontadas estão presentes emrelatórios de inspeção do De-partamento de Vigilância Sa-nitária (Dvisa), da Fundação deVigilância em Saúde do Estadodo Amazonas (FVS), do Corpode Bombeiros e dos ConselhosRegionais de Enfermagem,Serviço Social e Medicina.

Procurada, a assessoria decomunicação do HUGV infor-mou que o superintendente daunidade, Rubens Júnior, esta-va em reunião e que um agen-damento, através da assessoriada Ufam, deveria ser feito pore-mail para que se analisassese a reitora Márcia Peráles ouo superintendente se manifes-tará sobre a ação.

DENÚNCIAMPF destaca na ação anecessidade de correção deirregularidades na estrutura física

Hospital Universitário Getulio Vargas (HUGV) está sendo totalmente reconstruído comverba do governo federal. Obras começaram no ano passado

7%é quanto caiu o númerode atendimentos naUnidadedeTerapia Intensiva(UTI)doHUGVde 2012 para2013, queda quepassou para10% emdezembrode 2013.

SAÚDE

Campanha decombate aovírus HPV vaivacinar 50mil meninasTEXTONathaneDovale

Começou, nesta segun-da-feira, duas campanhas devacinação contra o HPV paraadolescentes do sexo femini-no, de 11 a 13 anos. Iniciadaem 2013, a campanha jáatendeu 49.800 meninas dasredes municipal e estadualde ensino, até o dia 31 dema r ço.

“As meninas que aindanão foram vacinadas e estãonafaixaetária,poderãoapro-veitar e iniciar o novo ciclo ese imunizar para o resto davida, garantindo a proteçãocontra o câncer de colo, que éo câncer que mais mata noAmazonas”, disse o secretá-rio de saúde do município,Evandro Melo.

Segundo Melo, a partir do31 de março a vacinação po-derá ser feita nos postos desaúde. “Nossa primeira es-tratégia sãoas escolas. Mas severmos que ainda há um nú-mero razoável de adolescen-tes que não tomou as dosesabriremos para os postos”.

Para quem já tomou aprimeira dose, apenas é ne-cessário mostrar o cartão devacinação. As adolescentesqueaindanão receberamne-nhuma dose não precisamapresentar a autorização dospais, e só serão impedidas detomar a vacina se os respon-sáveis assinarem um termode recusa. “Não há nenhumajustificativa, do ponto de vis-ta técnico, para que os paisnão autorizem. É um ato deamor pelas filhas, quem au-toriza vai protegê-las peloresto da vida contra essadoença”, disse Melo.

A campanha municipal eestadual para o combate aocâncer de colo uterino teveinício no mês de setembro de2013, quando começou aaplicação da primeira dastrês doses necessárias para aimunização. A segunda dosefoi iniciada em novembro doano passado.

HPV é a sigla em inglêspara Papilomavírus Huma-no, vírus mais comum nomundo, causando tumoresbenignos e malignos. Segun-do Melo, anualmente, noAmazonas 200 mulheresmorrem de câncer de colo deú t e r o.

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com14Cidades

MPF cobra R$ 15 mi da Ufampor maus serviços no HUGV

AçãoCivilPública quer garantir melhorias noatendimentoaos pacientes

TEXTO DaRedaçãoFOTO NathalieBrasil

MANAUS

OMinistério Público

Federal (MPF/AM)ingressou comuma Ação Civil Pú-

blica pedindo a condenação,em caráter liminar, da União eda Universidade Federal doAmazonas (Ufam) ao paga-mento de R$ 15 milhões de in-denização por danos moraiscoletivos, devido descumpri-mentos às obrigações básicasde funcionamento do HospitalUniversitário Getulio Vargas(HUGV).

A punição, prevista no do-cumento0 0 0 2 592 - 6 4 . 2 014 .4 .01 . 3 2 0 0,deverá ter o montante reverti-do à sociedade, através de in-vestimentos em políticas pú-blicas voltadas aos pacientesdo HUGV.

Distribuída automatica-mente à 3ª Vara Federal, no úl-timo dia 20 de fevereiro, aAção Civil Pública solicita aaquisição de novos aparelhosde exames clínicos; manuten-ção e aumento do número decirurgias e do tratamento dahemodiálise; correção das irre-gularidades na estrutura fun-cional e predial; e a regulariza-ção do fornecimento de medi-camentos e produtos para asaúde, como medidas para re-gular os atendimentos no hos-pital universitário.

Segundo o MPF/AM, “umquadro geral de precariedade,improviso, severas carências eproblemas generalizados eantigos”, que já persistem hápelo menos dez anos, foramconstatados em janeiro desteano, durante inspeção realiza-da pelo órgão no hospital,após ofício enviado pelo pró-prio HUGV, informando ocancelamento de cirurgias einternações, por falta de orça-mento para compra de medi-camentos e produtos essen-ciais e até pagamento de ser-viços básicos.

Em novembro do ano pas-sado, a falta de materiais comoanestésicos, medicamentospré e pós-cirúrgicos, além dereagentes laboratoriais utiliza-dos em exames antes das ci-rurgias, ocasionou a suspensão

de internações e cirurgias.Na época, o então diretor

do hospital, Lourivaldo Rodri-gues, explicou que o orçamen-to anual para recursos supriu anecessidade apenas até o mêsde setembro e que um atrasono repasse de verbas por meiodo governo federal, afetou asatividades do hospital.

O MPF/AM aponta uma re-dução de 7% no número deatendimentos na unidade deterapia intensiva (UTI) dohospital de 2012 para 2013,queda que passou para 10% emdezembro de 2013.

Com a suspensão das inter-

nações e procedimentos cirúr-gicos na unidade hospitalar,desde o dia 26 de novembro de2013, devido à falta de insu-mos, existe uma fila de aproxi-madamente 400 pacientes ne-cessitando de cirurgias semprevisão de serem atendidos.

A ação civil pública pede,ainda, que a Justiça Federaldetermine a União e a Ufam agarantia do aumento do nú-mero de leitos, inclusive deUTI; a reativação e regulariza-ção dos serviços de urgência eemergência, ginecologia, pe-diatria, nefrologia, neurologia,traumatologia, ortopedia enutrição parenteral; a regula-rização do serviço de hemo-diálise, inclusive com aquisi-ção de novas máquinas; a ma-nutenção e o aumento no nú-mero de cirurgias; a regulari-zação dos procedimentos en-doneurovasculares, neuroci-rúrgicos e de hemodinâmica; ea regularização do forneci-mento de medicamentos eprodutos para a saúde.

A aquisição e o efetivo fun-cionamento de aparelho de to-mografia, mamógrafo, tomó-

grafo computadorizado, apare-lhos de raios X convencionais,digitais e móveis, aparelhos deultrassonografia e de resso-nância magnética, em quanti-dade suficiente para atender ademanda, com serviço de ma-nutenção, pessoal suficiente etreinado também compõe o le-que de solicitações doMPF/AM .

Segundo o Ministério Pú-blico, todas as irregularidadesapontadas estão presentes emrelatórios de inspeção do De-partamento de Vigilância Sa-nitária (Dvisa), da Fundação deVigilância em Saúde do Estadodo Amazonas (FVS), do Corpode Bombeiros e dos ConselhosRegionais de Enfermagem,Serviço Social e Medicina.

Procurada, a assessoria decomunicação do HUGV infor-mou que o superintendente daunidade, Rubens Júnior, esta-va em reunião e que um agen-damento, através da assessoriada Ufam, deveria ser feito pore-mail para que se analisassese a reitora Márcia Peráles ouo superintendente se manifes-tará sobre a ação.

DENÚNCIAMPF destaca na ação anecessidade de correção deirregularidades na estrutura física

Hospital Universitário Getulio Vargas (HUGV) está sendo totalmente reconstruído comverba do governo federal. Obras começaram no ano passado

7%é quanto caiu o númerode atendimentos naUnidadedeTerapia Intensiva(UTI)doHUGVde 2012 para2013, queda quepassou para10% emdezembrode 2013.

SAÚDE

Campanha decombate aovírus HPV vaivacinar 50mil meninasTEXTONathaneDovale

Começou, nesta segun-da-feira, duas campanhas devacinação contra o HPV paraadolescentes do sexo femini-no, de 11 a 13 anos. Iniciadaem 2013, a campanha jáatendeu 49.800 meninas dasredes municipal e estadualde ensino, até o dia 31 dema r ço.

“As meninas que aindanão foram vacinadas e estãonafaixaetária,poderãoapro-veitar e iniciar o novo ciclo ese imunizar para o resto davida, garantindo a proteçãocontra o câncer de colo, que éo câncer que mais mata noAmazonas”, disse o secretá-rio de saúde do município,Evandro Melo.

Segundo Melo, a partir do31 de março a vacinação po-derá ser feita nos postos desaúde. “Nossa primeira es-tratégia sãoas escolas. Mas severmos que ainda há um nú-mero razoável de adolescen-tes que não tomou as dosesabriremos para os postos”.

Para quem já tomou aprimeira dose, apenas é ne-cessário mostrar o cartão devacinação. As adolescentesqueaindanão receberamne-nhuma dose não precisamapresentar a autorização dospais, e só serão impedidas detomar a vacina se os respon-sáveis assinarem um termode recusa. “Não há nenhumajustificativa, do ponto de vis-ta técnico, para que os paisnão autorizem. É um ato deamor pelas filhas, quem au-toriza vai protegê-las peloresto da vida contra essadoença”, disse Melo.

A campanha municipal eestadual para o combate aocâncer de colo uterino teveinício no mês de setembro de2013, quando começou aaplicação da primeira dastrês doses necessárias para aimunização. A segunda dosefoi iniciada em novembro doano passado.

HPV é a sigla em inglêspara Papilomavírus Huma-no, vírus mais comum nomundo, causando tumoresbenignos e malignos. Segun-do Melo, anualmente, noAmazonas 200 mulheresmorrem de câncer de colo deú t e r o.

CIDADES

Manaus, 11 de março de 201414

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com14Cidades

MPF cobra R$ 15 mi da Ufampor maus serviços no HUGV

AçãoCivilPública quer garantir melhorias noatendimentoaos pacientes

TEXTO DaRedaçãoFOTO NathalieBrasil

MANAUS

OMinistério Público

Federal (MPF/AM)ingressou comuma Ação Civil Pú-

blica pedindo a condenação,em caráter liminar, da União eda Universidade Federal doAmazonas (Ufam) ao paga-mento de R$ 15 milhões de in-denização por danos moraiscoletivos, devido descumpri-mentos às obrigações básicasde funcionamento do HospitalUniversitário Getulio Vargas(HUGV).

A punição, prevista no do-cumento0 0 0 2 592 - 6 4 . 2 014 .4 .01 . 3 2 0 0,deverá ter o montante reverti-do à sociedade, através de in-vestimentos em políticas pú-blicas voltadas aos pacientesdo HUGV.

Distribuída automatica-mente à 3ª Vara Federal, no úl-timo dia 20 de fevereiro, aAção Civil Pública solicita aaquisição de novos aparelhosde exames clínicos; manuten-ção e aumento do número decirurgias e do tratamento dahemodiálise; correção das irre-gularidades na estrutura fun-cional e predial; e a regulariza-ção do fornecimento de medi-camentos e produtos para asaúde, como medidas para re-gular os atendimentos no hos-pital universitário.

Segundo o MPF/AM, “umquadro geral de precariedade,improviso, severas carências eproblemas generalizados eantigos”, que já persistem hápelo menos dez anos, foramconstatados em janeiro desteano, durante inspeção realiza-da pelo órgão no hospital,após ofício enviado pelo pró-prio HUGV, informando ocancelamento de cirurgias einternações, por falta de orça-mento para compra de medi-camentos e produtos essen-ciais e até pagamento de ser-viços básicos.

Em novembro do ano pas-sado, a falta de materiais comoanestésicos, medicamentospré e pós-cirúrgicos, além dereagentes laboratoriais utiliza-dos em exames antes das ci-rurgias, ocasionou a suspensão

de internações e cirurgias.Na época, o então diretor

do hospital, Lourivaldo Rodri-gues, explicou que o orçamen-to anual para recursos supriu anecessidade apenas até o mêsde setembro e que um atrasono repasse de verbas por meiodo governo federal, afetou asatividades do hospital.

O MPF/AM aponta uma re-dução de 7% no número deatendimentos na unidade deterapia intensiva (UTI) dohospital de 2012 para 2013,queda que passou para 10% emdezembro de 2013.

Com a suspensão das inter-

nações e procedimentos cirúr-gicos na unidade hospitalar,desde o dia 26 de novembro de2013, devido à falta de insu-mos, existe uma fila de aproxi-madamente 400 pacientes ne-cessitando de cirurgias semprevisão de serem atendidos.

A ação civil pública pede,ainda, que a Justiça Federaldetermine a União e a Ufam agarantia do aumento do nú-mero de leitos, inclusive deUTI; a reativação e regulariza-ção dos serviços de urgência eemergência, ginecologia, pe-diatria, nefrologia, neurologia,traumatologia, ortopedia enutrição parenteral; a regula-rização do serviço de hemo-diálise, inclusive com aquisi-ção de novas máquinas; a ma-nutenção e o aumento no nú-mero de cirurgias; a regulari-zação dos procedimentos en-doneurovasculares, neuroci-rúrgicos e de hemodinâmica; ea regularização do forneci-mento de medicamentos eprodutos para a saúde.

A aquisição e o efetivo fun-cionamento de aparelho de to-mografia, mamógrafo, tomó-

grafo computadorizado, apare-lhos de raios X convencionais,digitais e móveis, aparelhos deultrassonografia e de resso-nância magnética, em quanti-dade suficiente para atender ademanda, com serviço de ma-nutenção, pessoal suficiente etreinado também compõe o le-que de solicitações doMPF/AM .

Segundo o Ministério Pú-blico, todas as irregularidadesapontadas estão presentes emrelatórios de inspeção do De-partamento de Vigilância Sa-nitária (Dvisa), da Fundação deVigilância em Saúde do Estadodo Amazonas (FVS), do Corpode Bombeiros e dos ConselhosRegionais de Enfermagem,Serviço Social e Medicina.

Procurada, a assessoria decomunicação do HUGV infor-mou que o superintendente daunidade, Rubens Júnior, esta-va em reunião e que um agen-damento, através da assessoriada Ufam, deveria ser feito pore-mail para que se analisassese a reitora Márcia Peráles ouo superintendente se manifes-tará sobre a ação.

DENÚNCIAMPF destaca na ação anecessidade de correção deirregularidades na estrutura física

Hospital Universitário Getulio Vargas (HUGV) está sendo totalmente reconstruído comverba do governo federal. Obras começaram no ano passado

7%é quanto caiu o númerode atendimentos naUnidadedeTerapia Intensiva(UTI)doHUGVde 2012 para2013, queda quepassou para10% emdezembrode 2013.

SAÚDE

Campanha decombate aovírus HPV vaivacinar 50mil meninasTEXTONathaneDovale

Começou, nesta segun-da-feira, duas campanhas devacinação contra o HPV paraadolescentes do sexo femini-no, de 11 a 13 anos. Iniciadaem 2013, a campanha jáatendeu 49.800 meninas dasredes municipal e estadualde ensino, até o dia 31 dema r ço.

“As meninas que aindanão foram vacinadas e estãonafaixaetária,poderãoapro-veitar e iniciar o novo ciclo ese imunizar para o resto davida, garantindo a proteçãocontra o câncer de colo, que éo câncer que mais mata noAmazonas”, disse o secretá-rio de saúde do município,Evandro Melo.

Segundo Melo, a partir do31 de março a vacinação po-derá ser feita nos postos desaúde. “Nossa primeira es-tratégia sãoas escolas. Mas severmos que ainda há um nú-mero razoável de adolescen-tes que não tomou as dosesabriremos para os postos”.

Para quem já tomou aprimeira dose, apenas é ne-cessário mostrar o cartão devacinação. As adolescentesqueaindanão receberamne-nhuma dose não precisamapresentar a autorização dospais, e só serão impedidas detomar a vacina se os respon-sáveis assinarem um termode recusa. “Não há nenhumajustificativa, do ponto de vis-ta técnico, para que os paisnão autorizem. É um ato deamor pelas filhas, quem au-toriza vai protegê-las peloresto da vida contra essadoença”, disse Melo.

A campanha municipal eestadual para o combate aocâncer de colo uterino teveinício no mês de setembro de2013, quando começou aaplicação da primeira dastrês doses necessárias para aimunização. A segunda dosefoi iniciada em novembro doano passado.

HPV é a sigla em inglêspara Papilomavírus Huma-no, vírus mais comum nomundo, causando tumoresbenignos e malignos. Segun-do Melo, anualmente, noAmazonas 200 mulheresmorrem de câncer de colo deú t e r o.

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com14Cidades

MPF cobra R$ 15 mi da Ufampor maus serviços no HUGV

AçãoCivilPública quer garantir melhorias noatendimentoaos pacientes

TEXTO DaRedaçãoFOTO NathalieBrasil

MANAUS

OMinistério Público

Federal (MPF/AM)ingressou comuma Ação Civil Pú-

blica pedindo a condenação,em caráter liminar, da União eda Universidade Federal doAmazonas (Ufam) ao paga-mento de R$ 15 milhões de in-denização por danos moraiscoletivos, devido descumpri-mentos às obrigações básicasde funcionamento do HospitalUniversitário Getulio Vargas(HUGV).

A punição, prevista no do-cumento0 0 0 2 592 - 6 4 . 2 014 .4 .01 . 3 2 0 0,deverá ter o montante reverti-do à sociedade, através de in-vestimentos em políticas pú-blicas voltadas aos pacientesdo HUGV.

Distribuída automatica-mente à 3ª Vara Federal, no úl-timo dia 20 de fevereiro, aAção Civil Pública solicita aaquisição de novos aparelhosde exames clínicos; manuten-ção e aumento do número decirurgias e do tratamento dahemodiálise; correção das irre-gularidades na estrutura fun-cional e predial; e a regulariza-ção do fornecimento de medi-camentos e produtos para asaúde, como medidas para re-gular os atendimentos no hos-pital universitário.

Segundo o MPF/AM, “umquadro geral de precariedade,improviso, severas carências eproblemas generalizados eantigos”, que já persistem hápelo menos dez anos, foramconstatados em janeiro desteano, durante inspeção realiza-da pelo órgão no hospital,após ofício enviado pelo pró-prio HUGV, informando ocancelamento de cirurgias einternações, por falta de orça-mento para compra de medi-camentos e produtos essen-ciais e até pagamento de ser-viços básicos.

Em novembro do ano pas-sado, a falta de materiais comoanestésicos, medicamentospré e pós-cirúrgicos, além dereagentes laboratoriais utiliza-dos em exames antes das ci-rurgias, ocasionou a suspensão

de internações e cirurgias.Na época, o então diretor

do hospital, Lourivaldo Rodri-gues, explicou que o orçamen-to anual para recursos supriu anecessidade apenas até o mêsde setembro e que um atrasono repasse de verbas por meiodo governo federal, afetou asatividades do hospital.

O MPF/AM aponta uma re-dução de 7% no número deatendimentos na unidade deterapia intensiva (UTI) dohospital de 2012 para 2013,queda que passou para 10% emdezembro de 2013.

Com a suspensão das inter-

nações e procedimentos cirúr-gicos na unidade hospitalar,desde o dia 26 de novembro de2013, devido à falta de insu-mos, existe uma fila de aproxi-madamente 400 pacientes ne-cessitando de cirurgias semprevisão de serem atendidos.

A ação civil pública pede,ainda, que a Justiça Federaldetermine a União e a Ufam agarantia do aumento do nú-mero de leitos, inclusive deUTI; a reativação e regulariza-ção dos serviços de urgência eemergência, ginecologia, pe-diatria, nefrologia, neurologia,traumatologia, ortopedia enutrição parenteral; a regula-rização do serviço de hemo-diálise, inclusive com aquisi-ção de novas máquinas; a ma-nutenção e o aumento no nú-mero de cirurgias; a regulari-zação dos procedimentos en-doneurovasculares, neuroci-rúrgicos e de hemodinâmica; ea regularização do forneci-mento de medicamentos eprodutos para a saúde.

A aquisição e o efetivo fun-cionamento de aparelho de to-mografia, mamógrafo, tomó-

grafo computadorizado, apare-lhos de raios X convencionais,digitais e móveis, aparelhos deultrassonografia e de resso-nância magnética, em quanti-dade suficiente para atender ademanda, com serviço de ma-nutenção, pessoal suficiente etreinado também compõe o le-que de solicitações doMPF/AM .

Segundo o Ministério Pú-blico, todas as irregularidadesapontadas estão presentes emrelatórios de inspeção do De-partamento de Vigilância Sa-nitária (Dvisa), da Fundação deVigilância em Saúde do Estadodo Amazonas (FVS), do Corpode Bombeiros e dos ConselhosRegionais de Enfermagem,Serviço Social e Medicina.

Procurada, a assessoria decomunicação do HUGV infor-mou que o superintendente daunidade, Rubens Júnior, esta-va em reunião e que um agen-damento, através da assessoriada Ufam, deveria ser feito pore-mail para que se analisassese a reitora Márcia Peráles ouo superintendente se manifes-tará sobre a ação.

DENÚNCIAMPF destaca na ação anecessidade de correção deirregularidades na estrutura física

Hospital Universitário Getulio Vargas (HUGV) está sendo totalmente reconstruído comverba do governo federal. Obras começaram no ano passado

7%é quanto caiu o númerode atendimentos naUnidadedeTerapia Intensiva(UTI)doHUGVde 2012 para2013, queda quepassou para10% emdezembrode 2013.

SAÚDE

Campanha decombate aovírus HPV vaivacinar 50mil meninasTEXTONathaneDovale

Começou, nesta segun-da-feira, duas campanhas devacinação contra o HPV paraadolescentes do sexo femini-no, de 11 a 13 anos. Iniciadaem 2013, a campanha jáatendeu 49.800 meninas dasredes municipal e estadualde ensino, até o dia 31 dema r ço.

“As meninas que aindanão foram vacinadas e estãonafaixaetária,poderãoapro-veitar e iniciar o novo ciclo ese imunizar para o resto davida, garantindo a proteçãocontra o câncer de colo, que éo câncer que mais mata noAmazonas”, disse o secretá-rio de saúde do município,Evandro Melo.

Segundo Melo, a partir do31 de março a vacinação po-derá ser feita nos postos desaúde. “Nossa primeira es-tratégia sãoas escolas. Mas severmos que ainda há um nú-mero razoável de adolescen-tes que não tomou as dosesabriremos para os postos”.

Para quem já tomou aprimeira dose, apenas é ne-cessário mostrar o cartão devacinação. As adolescentesqueaindanão receberamne-nhuma dose não precisamapresentar a autorização dospais, e só serão impedidas detomar a vacina se os respon-sáveis assinarem um termode recusa. “Não há nenhumajustificativa, do ponto de vis-ta técnico, para que os paisnão autorizem. É um ato deamor pelas filhas, quem au-toriza vai protegê-las peloresto da vida contra essadoença”, disse Melo.

A campanha municipal eestadual para o combate aocâncer de colo uterino teveinício no mês de setembro de2013, quando começou aaplicação da primeira dastrês doses necessárias para aimunização. A segunda dosefoi iniciada em novembro doano passado.

HPV é a sigla em inglêspara Papilomavírus Huma-no, vírus mais comum nomundo, causando tumoresbenignos e malignos. Segun-do Melo, anualmente, noAmazonas 200 mulheresmorrem de câncer de colo deú t e r o.

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com14Cidades

MPF cobra R$ 15 mi da Ufampor maus serviços no HUGV

AçãoCivilPública quer garantir melhorias noatendimentoaos pacientes

TEXTO DaRedaçãoFOTO NathalieBrasil

MANAUS

OMinistério Público

Federal (MPF/AM)ingressou comuma Ação Civil Pú-

blica pedindo a condenação,em caráter liminar, da União eda Universidade Federal doAmazonas (Ufam) ao paga-mento de R$ 15 milhões de in-denização por danos moraiscoletivos, devido descumpri-mentos às obrigações básicasde funcionamento do HospitalUniversitário Getulio Vargas(HUGV).

A punição, prevista no do-cumento0 0 0 2 592 - 6 4 . 2 014 .4 .01 . 3 2 0 0,deverá ter o montante reverti-do à sociedade, através de in-vestimentos em políticas pú-blicas voltadas aos pacientesdo HUGV.

Distribuída automatica-mente à 3ª Vara Federal, no úl-timo dia 20 de fevereiro, aAção Civil Pública solicita aaquisição de novos aparelhosde exames clínicos; manuten-ção e aumento do número decirurgias e do tratamento dahemodiálise; correção das irre-gularidades na estrutura fun-cional e predial; e a regulariza-ção do fornecimento de medi-camentos e produtos para asaúde, como medidas para re-gular os atendimentos no hos-pital universitário.

Segundo o MPF/AM, “umquadro geral de precariedade,improviso, severas carências eproblemas generalizados eantigos”, que já persistem hápelo menos dez anos, foramconstatados em janeiro desteano, durante inspeção realiza-da pelo órgão no hospital,após ofício enviado pelo pró-prio HUGV, informando ocancelamento de cirurgias einternações, por falta de orça-mento para compra de medi-camentos e produtos essen-ciais e até pagamento de ser-viços básicos.

Em novembro do ano pas-sado, a falta de materiais comoanestésicos, medicamentospré e pós-cirúrgicos, além dereagentes laboratoriais utiliza-dos em exames antes das ci-rurgias, ocasionou a suspensão

de internações e cirurgias.Na época, o então diretor

do hospital, Lourivaldo Rodri-gues, explicou que o orçamen-to anual para recursos supriu anecessidade apenas até o mêsde setembro e que um atrasono repasse de verbas por meiodo governo federal, afetou asatividades do hospital.

O MPF/AM aponta uma re-dução de 7% no número deatendimentos na unidade deterapia intensiva (UTI) dohospital de 2012 para 2013,queda que passou para 10% emdezembro de 2013.

Com a suspensão das inter-

nações e procedimentos cirúr-gicos na unidade hospitalar,desde o dia 26 de novembro de2013, devido à falta de insu-mos, existe uma fila de aproxi-madamente 400 pacientes ne-cessitando de cirurgias semprevisão de serem atendidos.

A ação civil pública pede,ainda, que a Justiça Federaldetermine a União e a Ufam agarantia do aumento do nú-mero de leitos, inclusive deUTI; a reativação e regulariza-ção dos serviços de urgência eemergência, ginecologia, pe-diatria, nefrologia, neurologia,traumatologia, ortopedia enutrição parenteral; a regula-rização do serviço de hemo-diálise, inclusive com aquisi-ção de novas máquinas; a ma-nutenção e o aumento no nú-mero de cirurgias; a regulari-zação dos procedimentos en-doneurovasculares, neuroci-rúrgicos e de hemodinâmica; ea regularização do forneci-mento de medicamentos eprodutos para a saúde.

A aquisição e o efetivo fun-cionamento de aparelho de to-mografia, mamógrafo, tomó-

grafo computadorizado, apare-lhos de raios X convencionais,digitais e móveis, aparelhos deultrassonografia e de resso-nância magnética, em quanti-dade suficiente para atender ademanda, com serviço de ma-nutenção, pessoal suficiente etreinado também compõe o le-que de solicitações doMPF/AM .

Segundo o Ministério Pú-blico, todas as irregularidadesapontadas estão presentes emrelatórios de inspeção do De-partamento de Vigilância Sa-nitária (Dvisa), da Fundação deVigilância em Saúde do Estadodo Amazonas (FVS), do Corpode Bombeiros e dos ConselhosRegionais de Enfermagem,Serviço Social e Medicina.

Procurada, a assessoria decomunicação do HUGV infor-mou que o superintendente daunidade, Rubens Júnior, esta-va em reunião e que um agen-damento, através da assessoriada Ufam, deveria ser feito pore-mail para que se analisassese a reitora Márcia Peráles ouo superintendente se manifes-tará sobre a ação.

DENÚNCIAMPF destaca na ação anecessidade de correção deirregularidades na estrutura física

Hospital Universitário Getulio Vargas (HUGV) está sendo totalmente reconstruído comverba do governo federal. Obras começaram no ano passado

7%é quanto caiu o númerode atendimentos naUnidadedeTerapia Intensiva(UTI)doHUGVde 2012 para2013, queda quepassou para10% emdezembrode 2013.

SAÚDE

Campanha decombate aovírus HPV vaivacinar 50mil meninasTEXTONathaneDovale

Começou, nesta segun-da-feira, duas campanhas devacinação contra o HPV paraadolescentes do sexo femini-no, de 11 a 13 anos. Iniciadaem 2013, a campanha jáatendeu 49.800 meninas dasredes municipal e estadualde ensino, até o dia 31 dema r ço.

“As meninas que aindanão foram vacinadas e estãonafaixaetária,poderãoapro-veitar e iniciar o novo ciclo ese imunizar para o resto davida, garantindo a proteçãocontra o câncer de colo, que éo câncer que mais mata noAmazonas”, disse o secretá-rio de saúde do município,Evandro Melo.

Segundo Melo, a partir do31 de março a vacinação po-derá ser feita nos postos desaúde. “Nossa primeira es-tratégia sãoas escolas. Mas severmos que ainda há um nú-mero razoável de adolescen-tes que não tomou as dosesabriremos para os postos”.

Para quem já tomou aprimeira dose, apenas é ne-cessário mostrar o cartão devacinação. As adolescentesqueaindanão receberamne-nhuma dose não precisamapresentar a autorização dospais, e só serão impedidas detomar a vacina se os respon-sáveis assinarem um termode recusa. “Não há nenhumajustificativa, do ponto de vis-ta técnico, para que os paisnão autorizem. É um ato deamor pelas filhas, quem au-toriza vai protegê-las peloresto da vida contra essadoença”, disse Melo.

A campanha municipal eestadual para o combate aocâncer de colo uterino teveinício no mês de setembro de2013, quando começou aaplicação da primeira dastrês doses necessárias para aimunização. A segunda dosefoi iniciada em novembro doano passado.

HPV é a sigla em inglêspara Papilomavírus Huma-no, vírus mais comum nomundo, causando tumoresbenignos e malignos. Segun-do Melo, anualmente, noAmazonas 200 mulheresmorrem de câncer de colo deú t e r o.

Terça-feira, 11 de março de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com14Cidades

MPF cobra R$ 15 mi da Ufampor maus serviços no HUGV

AçãoCivilPública quer garantir melhorias noatendimentoaos pacientes

TEXTO DaRedaçãoFOTO NathalieBrasil

MANAUS

OMinistério Público

Federal (MPF/AM)ingressou comuma Ação Civil Pú-

blica pedindo a condenação,em caráter liminar, da União eda Universidade Federal doAmazonas (Ufam) ao paga-mento de R$ 15 milhões de in-denização por danos moraiscoletivos, devido descumpri-mentos às obrigações básicasde funcionamento do HospitalUniversitário Getulio Vargas(HUGV).

A punição, prevista no do-cumento0 0 0 2 592 - 6 4 . 2 014 .4 .01 . 3 2 0 0,deverá ter o montante reverti-do à sociedade, através de in-vestimentos em políticas pú-blicas voltadas aos pacientesdo HUGV.

Distribuída automatica-mente à 3ª Vara Federal, no úl-timo dia 20 de fevereiro, aAção Civil Pública solicita aaquisição de novos aparelhosde exames clínicos; manuten-ção e aumento do número decirurgias e do tratamento dahemodiálise; correção das irre-gularidades na estrutura fun-cional e predial; e a regulariza-ção do fornecimento de medi-camentos e produtos para asaúde, como medidas para re-gular os atendimentos no hos-pital universitário.

Segundo o MPF/AM, “umquadro geral de precariedade,improviso, severas carências eproblemas generalizados eantigos”, que já persistem hápelo menos dez anos, foramconstatados em janeiro desteano, durante inspeção realiza-da pelo órgão no hospital,após ofício enviado pelo pró-prio HUGV, informando ocancelamento de cirurgias einternações, por falta de orça-mento para compra de medi-camentos e produtos essen-ciais e até pagamento de ser-viços básicos.

Em novembro do ano pas-sado, a falta de materiais comoanestésicos, medicamentospré e pós-cirúrgicos, além dereagentes laboratoriais utiliza-dos em exames antes das ci-rurgias, ocasionou a suspensão

de internações e cirurgias.Na época, o então diretor

do hospital, Lourivaldo Rodri-gues, explicou que o orçamen-to anual para recursos supriu anecessidade apenas até o mêsde setembro e que um atrasono repasse de verbas por meiodo governo federal, afetou asatividades do hospital.

O MPF/AM aponta uma re-dução de 7% no número deatendimentos na unidade deterapia intensiva (UTI) dohospital de 2012 para 2013,queda que passou para 10% emdezembro de 2013.

Com a suspensão das inter-

nações e procedimentos cirúr-gicos na unidade hospitalar,desde o dia 26 de novembro de2013, devido à falta de insu-mos, existe uma fila de aproxi-madamente 400 pacientes ne-cessitando de cirurgias semprevisão de serem atendidos.

A ação civil pública pede,ainda, que a Justiça Federaldetermine a União e a Ufam agarantia do aumento do nú-mero de leitos, inclusive deUTI; a reativação e regulariza-ção dos serviços de urgência eemergência, ginecologia, pe-diatria, nefrologia, neurologia,traumatologia, ortopedia enutrição parenteral; a regula-rização do serviço de hemo-diálise, inclusive com aquisi-ção de novas máquinas; a ma-nutenção e o aumento no nú-mero de cirurgias; a regulari-zação dos procedimentos en-doneurovasculares, neuroci-rúrgicos e de hemodinâmica; ea regularização do forneci-mento de medicamentos eprodutos para a saúde.

A aquisição e o efetivo fun-cionamento de aparelho de to-mografia, mamógrafo, tomó-

grafo computadorizado, apare-lhos de raios X convencionais,digitais e móveis, aparelhos deultrassonografia e de resso-nância magnética, em quanti-dade suficiente para atender ademanda, com serviço de ma-nutenção, pessoal suficiente etreinado também compõe o le-que de solicitações doMPF/AM .

Segundo o Ministério Pú-blico, todas as irregularidadesapontadas estão presentes emrelatórios de inspeção do De-partamento de Vigilância Sa-nitária (Dvisa), da Fundação deVigilância em Saúde do Estadodo Amazonas (FVS), do Corpode Bombeiros e dos ConselhosRegionais de Enfermagem,Serviço Social e Medicina.

Procurada, a assessoria decomunicação do HUGV infor-mou que o superintendente daunidade, Rubens Júnior, esta-va em reunião e que um agen-damento, através da assessoriada Ufam, deveria ser feito pore-mail para que se analisassese a reitora Márcia Peráles ouo superintendente se manifes-tará sobre a ação.

DENÚNCIAMPF destaca na ação anecessidade de correção deirregularidades na estrutura física

Hospital Universitário Getulio Vargas (HUGV) está sendo totalmente reconstruído comverba do governo federal. Obras começaram no ano passado

7%é quanto caiu o númerode atendimentos naUnidadedeTerapia Intensiva(UTI)doHUGVde 2012 para2013, queda quepassou para10% emdezembrode 2013.

SAÚDE

Campanha decombate aovírus HPV vaivacinar 50mil meninasTEXTONathaneDovale

Começou, nesta segun-da-feira, duas campanhas devacinação contra o HPV paraadolescentes do sexo femini-no, de 11 a 13 anos. Iniciadaem 2013, a campanha jáatendeu 49.800 meninas dasredes municipal e estadualde ensino, até o dia 31 dema r ço.

“As meninas que aindanão foram vacinadas e estãonafaixaetária,poderãoapro-veitar e iniciar o novo ciclo ese imunizar para o resto davida, garantindo a proteçãocontra o câncer de colo, que éo câncer que mais mata noAmazonas”, disse o secretá-rio de saúde do município,Evandro Melo.

Segundo Melo, a partir do31 de março a vacinação po-derá ser feita nos postos desaúde. “Nossa primeira es-tratégia sãoas escolas. Mas severmos que ainda há um nú-mero razoável de adolescen-tes que não tomou as dosesabriremos para os postos”.

Para quem já tomou aprimeira dose, apenas é ne-cessário mostrar o cartão devacinação. As adolescentesqueaindanão receberamne-nhuma dose não precisamapresentar a autorização dospais, e só serão impedidas detomar a vacina se os respon-sáveis assinarem um termode recusa. “Não há nenhumajustificativa, do ponto de vis-ta técnico, para que os paisnão autorizem. É um ato deamor pelas filhas, quem au-toriza vai protegê-las peloresto da vida contra essadoença”, disse Melo.

A campanha municipal eestadual para o combate aocâncer de colo uterino teveinício no mês de setembro de2013, quando começou aaplicação da primeira dastrês doses necessárias para aimunização. A segunda dosefoi iniciada em novembro doano passado.

HPV é a sigla em inglêspara Papilomavírus Huma-no, vírus mais comum nomundo, causando tumoresbenignos e malignos. Segun-do Melo, anualmente, noAmazonas 200 mulheresmorrem de câncer de colo deú t e r o.

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