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14 DE JULHO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social

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14 DE JULHO DE 2016

Produzido pela Comunicação Social

CAPAS DE JORNAIS: 14/07/2016

http://www.trf5.jus.br/murais/2851-Mural14-07-16.pdf

Jornal “Correio da Paraíba”:

Multado

De um amigo da coluna: “A Justiça Federal condenou o empresário Roberto Santiago a pagar multa de quase 50 milhões de reais por conta de possíveis danos causados à natureza na construção do manaíra Shopping. Deveria abater desse montante os inúmeros empregos e oportunidades que o empreendimento trouxe à Capital paraibana como polo econômico de desenvolvimento.” Por Abelardo Jurema Filho – Coluna homônima - Caderno 2 – Página C8

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Sítio virtual do Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5: http://www.trf5.jus.br/index.php?option=com_noticia_rss&view=main&article-id=aHR0cDovL3d3dy50cmY1Lmp1cy5ici9ub3RpY2lhcy81NzAx Jornal Mural do TRF5 “TRF Hoje”: http://www.trf5.jus.br/murais/2851-Mural14-07-16.pdf Pleno do TRF5 aprova remoções de magistrados

O Pleno do Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5 deferiu, nesta quarta (13/7), remoções de juízes federais pelo critério de antiguidade, em razão da vacância da titularidade da 7ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco, com sede na capital, decorrente da promoção de Élio Wanderlei de Siqueira Filho a desembargador federal.

A Juíza federal Ara Cárita Muniz da Silva Mascarenhas foi removida da 11ª Vara Federal (PE)para a 7ª Vara Federal (PE). Em seu lugar, assume a juíza federal Daniele Souza de Andrade e Silva Cavalcanti, egressa da 14ª Vara Federal (PE).

O juiz federal Leonardo Augusto Coutinho, atualmente lotado na 16ª Vara Federal (CE), sediada em Juazeiro do Norte (CE), foi removido para a 14ª Vara Federal (PE). O juiz federal Rafael Chalegre do Rego, atualmente lotado na 8ª Vara Federal (PB), com sede em Sousa (PB), passa a ser titular da 16ª Vara Federal (CE). A 8ª Vara Federal (PB) será licitada, em breve, por ausência de candidato nesta remoção. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Portal “Correio”:

http://portalcorreio.uol.com.br/politica/politica/mais-politica/2016/07/14/NWS,281209,7,416,POLITICA,2193-PREFEITO-CONDENADO-ANOS-PRISAO-CUMPRE-PENA-COLONIA-PENAL-PARAIBA.aspx

Prefeito condenado a quatro anos de prisão cumpre pena em colônia penal na Paraíba De acordo com Rodrigues Neto, diretor adjunto da Cadeia Pública de Sousa, José Vieira começou cumprimento da decisão da Justiça Federal na segunda-feira

CLIPAGEM DA JUSTIÇA FEDERAL NA PARAÍBA

O prefeito afastado da cidade de Marizópolis (PB), José Vieira (Zé Vieira-PSC), já está cumprindo a pena de quatro anos e 11 meses de prisão por crime de improbidade administrativa, em regime semiaberto. O cumprimento da sentença é na Colônia Penal de Sousa. O vice-prefeito, José Lins Braga (Zé de Pedim-PSDB), está respondendo pelo governo municipal.

De acordo com Rodrigues Neto, diretor adjunto da Cadeia Pública de Sousa, José Vieira começou o cumprimento da decisão da Justiça Federal na segunda-feira (11). “Ele se recolhe até as 19h e é liberado às 5h da manhã do outro dia, isso durante a semana (segunda a sexta). Já aos sábados, ele tem até as 13h para se apresentar. No domingo, José Vieira fica recolhido na cadeia”, falou.

Ainda segundo o diretor, de segunda a sexta, o gestor afastado divide cela com outros quatro presos, onde há capacidade para 15. Já no fim de semana, o número de detentos sobe para 13. José Vieira foi condenado por crime de responsabilidade na aplicação de recursos públicos federais em obras sanitárias no município. A condenação foi da Justiça Federal de 1ª instância, em Sousa. Vieira foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) em Sousa, em diversas ações por improbidade administrativa, em função de irregularidades em convênios federais e desvio de recursos públicos.

O réu ainda tentou recorrer da decisão da condenação, mas o pleno do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, com sede em Recife, foi por unânime e determinou à prisão e também o afastamento, imediato, de Zé Vieira, da função de prefeito de Vieirópolis, para que seja empossado o vice-prefeito, José Lins Braga (Zé de Pedim-PSDB).

A Justiça ainda decretou a suspensão dos direitos políticos de José Vieira da Silva por oito anos, perda da função pública e proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

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Portal “Patos TV”: http://patostv.com/mpf-condena-dentista-por-acumulo-de-cargos-e-aposentadoria-indevida Portal “Patos Verdade”: http://www.patosverdade.com.br/informacao/Cidades/p2_articleid/3469 Portal “Patos 24 horas”: http://patos24horas.com/noticia/mpf-condena-dentista-por-acumulo-de-cargos-e-aposentadoria-indevida/

MPF condena dentista por acúmulo de cargos e aposentadoria indevida Portal “PB Agora”: http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20160713171123&cat=paraiba&keys=justica-paraiba-condena-dentista-restituir-mais-r$-mil-aos-cofres-publicos

Justiça da Paraíba condena dentista a restituir mais de R$ 250 mil aos cofres públicos

Ex-servidora cedida terá de restituir R$ 259.708,92 aos cofres do INSS Portal “Repórter PB”:

http://reporterpb.com.br/portal/abrir.noticia/titulo/mpfpb-pede-e-justica-condena-dentista-que-acumulava-indevidamente-vencimentos-pagos-pelo-trt-13-com-beneficio-previdenciario/ID/47518?offset=20 MPF/PB pede e Justiça condena dentista que acumulava indevidamente vencimentos pagos pelo TRT-13 com benefício previdenciário

Ex-servidora cedida terá de restituir R$ 259.708,92 aos cofres do INSS Portal “Mídia” : http://portalmidia.net/mpfpb-pede-e-justica-condena-dentista-que-acumulava-indevidamente-vencimentos-pagos-pelo-trt-13-com-beneficio-previdenciario/

MPF/PB pede e Justiça condena dentista que acumulava indevidamente vencimentos pagos pelo TRT-13 com benefício previdenciário Portal “HW Comunicação”: http://www.hwcomunicacao.com.br/2016/07/justica-da-paraiba-condena-dentista.html

Justiça da Paraíba condena dentista a restituir mais de R$ 250 mil aos cofres públicos Portal da Simone Duarte: http://simoneduarte.com.br/justica-da-paraiba-condena-dentista-a-restituir-mais-de-r-250-mil-aos-cofres-publicos Justiça da Paraíba condena dentista a restituir mais de R$ 250 mil aos cofres públicos$ 250 mil aos cofres públicos Portal “Radar SC”: http://radarsc.com/mpfpb-pede-e-justica-condena-dentista-que-acumulava-indevidamente-vencimentos-pagos-pelo-trt-13-com-beneficio-previdenciario/ Portal “Combate à Corrupção – MPF”: http://combateacorrupcao.mpf.mp.br/mais_noticias MPF/PB pede e Justiça condena dentista que acumulava indevidamente vencimentos pagos pelo TRT-13 com benefício previdenciário Sítio virtual da Procuradoria da República na Paraíba – Ministério Público Federal – MPF/PB: http://www.mpf.mp.br/pb/sala-de-imprensa/noticias-pb/mpf-pb-pede-e-justica-condena-dentista-que-acumulava-indevidamente-vencimentos-pagos-pelo-trt-13-com-beneficio-previdenciario

MPF/PB pede e Justiça condena dentista que acumulava indevidamente vencimentos pagos pelo TRT-13 com benefício previdenciário

Ex-servidora cedida terá de restituir R$ 259.708,92 aos cofres do INSS

A pedido do Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), a

Justiça Federal na Paraíba (JFPB) condenou Tália Dias Sobreira Bezerra a restituir aos cofres do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a quantia de R$ 259.708,92 (duzentos e cinquenta e nove mil, setecentos e oito reais e noventa e dois centavos), a ser monetariamente corrigida a partir

da data da sentença, e juros legais, contados do trânsito em julgado. A decisão judicial foi proferida pela juíza Cristina Maria Costa Garcez, da 3ª Vara.

Tália era servidora efetiva do extinto IPEP, atual Instituto de Assistência à Saúde do Servidor (IASS/PB), na qualidade de odontóloga. No dia 5 de outubro de 1992, foi cedida ao Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (TRT-13), sem ônus para o estado da Paraíba, passando a ocupar a função comissionada de Assistente II - FC02, também exercendo o cargo de dentista. Além do vínculo público, a ré também era empregada da GEAP - Fundação de Seguridade Social, e, por esse vínculo, foi afastada pelo INSS para tratamento de saúde, no dia 26 de dezembro de 2000, obtendo, em seguida, aposentadoria por invalidez, com início no dia 7 de dezembro de 2001. Acumulação indevida - A ré acumulava indevidamente vencimentos pagos pelo TRT com benefício previdenciário (proventos de aposentadoria por invalidez) pago pelo INSS, no período de 7 de dezembro de 2001 a 10 de setembro de 2012, quando foi devolvida pelo TRT-13 ao órgão de origem (IASS/PB), afrontando o que determina o artigo 48 do Decreto 3.048/99.

Para o MPF, há completa incompatibilidade na percepção de aposentadoria por invalidez com remuneração da ativa, sendo que a conduta voluntária, portanto, dolosa, causou significativo prejuízo ao erário, especialmente ao INSS. Processo nº 0803171-03.2014.4.05.8200S. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Portal “G1 - Paraíba”:

http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2016/07/ex-servidora-da-pb-e-condenada-devolver-r-2597-mil-ao-inss.html Ex-servidora da PB é condenada a devolver R$ 259,7 mil ao INSS Odontóloga recebeu benefícios de aposentadoria por quase 11 anos. Mesmo aposentada por invalidez, mulher exercia função ativa, diz MPF.

Uma ex-servidora pública efetiva vai ter que devolver R$ 259.708,92 aos cofres do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) depois de ser denunciada por acumular indevidamente vencimentos pagos com benefício previdenciário, por invalidez, por quase 11 anos. A decisão judicial foi proferida pela juíza Cristina Maria Costa Garcez, da 3ª Vara da Justiça Federal na Paraíba (JFPB) e anunciada na tarde desta quarta-feira (13), pelo Ministério Público Federal (MPF). De acordo com a investigação mulher era servidora efetiva do extinto IPEP, atual Instituto de Assistência à Saúde do Servidor (IASS-PB), onde atuava como odontóloga.

No dia 5 de outubro de 1992, foi cedida ao Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (TRT-13), passando a ocupar a função comissionada de assistente, também exercendo o cargo de dentista. Além do vínculo público, a ré também era empregada da Fundação de Seguridade Social, e, por esse vínculo, foi afastada pelo INSS para tratamento de saúde no dia 26 de dezembro de 2000.

De acordo com o MPF, além do afastamento, a ré acumulava indevidamente vencimentos pagos pelo TRT com benefício previdenciário de aposentadoria por invalidez pago pelo INSS, no período de 7 de dezembro de 2001 a 10 de setembro de 2012, quando foi devolvida pelo TRT-13 ao órgão de origem (IASS/PB).

Ainda de acordo com o MPF, foi constatada a incompatibilidade na percepção de aposentadoria por invalidez com a remuneração da ativa. A conduta da odontóloga foi considerada dolosa e causou prejuízo ao INSS. A quantia de R$ 259.708,92 vai ser monetariamente corrigida a partir da data da sentença, e juros legais, contados do trânsito em julgado.

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Portal do Jornal da Paraíba: http://www.jornaldaparaiba.com.br/vida_urbana/noticia/172804_ex-servidora-e-condenada-a-devolver-rs-259-7-mil-ao-inss Ex-servidora é condenada a devolver R$ 259,7 mil ao INSS Dentista recebeu benefícios de aposentadoria por quase 11 anos.

Uma ex-servidora pública efetiva vai ter que devolver R$ 259.708,92 aos cofres do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) depois de ser denunciada por acumular indevidamente vencimentos pagos com benefício previdenciário, por invalidez, por quase 11 anos. A decisão judicial foi proferida pela juíza Cristina Maria Costa Garcez, da 3ª Vara da Justiça Federal na Paraíba (JFPB) e anunciada na tarde desta quarta-feira (13), pelo Ministério Público Federal (MPF).

De acordo com a investigação mulher era servidora efetiva do extinto IPEP, atual Instituto de Assistência à Saúde do Servidor (IASS-PB), onde atuava como odontóloga.

No dia 5 de outubro de 1992, foi cedida ao Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (TRT-13), passando a ocupar a função comissionada de assistente, também exercendo o cargo de dentista. Além do vínculo público, a ré também era empregada da Fundação de Seguridade Social, e, por esse vínculo, foi afastada pelo INSS para tratamento de saúde no dia 26 de dezembro de 2000.

De acordo com o MPF, além do afastamento, a ré acumulava indevidamente vencimentos pagos pelo TRT com benefício previdenciário de aposentadoria por invalidez pago pelo INSS, no período de 7 de dezembro de 2001 a 10 de setembro de 2012, quando foi devolvida pelo TRT-13 ao órgão de origem (IASS/PB).

Ainda de acordo com o MPF, foi constatada a incompatibilidade na percepção de aposentadoria por invalidez com a remuneração da ativa. A conduta da odontóloga foi considerada dolosa e causou prejuízo ao INSS. A quantia de R$ 259.708,92 vai ser monetariamente corrigida a partir da data da sentença, e juros legais, contados do trânsito em julgado. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Portal “Jornal Floripa”: http://www.jornalfloripa.com.br/emcimadahora/site/?p=noticias_ver&id=61384

Ex-servidora da PB é condenada a devolver R$ 259,7 mil ao INSS

Odontóloga recebeu benefícios de aposentadoria por quase 11 anos. Mesmo aposentada por invalidez, mulher exercia função ativa, diz MPF.

Portal “Uiraúna”: http://uirauna.net/ex-servidora-da-pb-e-condenada-devolver-r-2597-mil-ao-inss/

Blogue “Cancão Notícias”: http://cancaonoticias.blogspot.com.br/2016/07/ex-servidora-da-paraiba-e-condenada.html Blogue “Tudo Variado Brasil”: http://tudovariadobr2.blogspot.com.br/2016/07/ex-servidora-da-pb-e-condenada-devolver.html

Ex-servidora da Paraíba é condenada a devolver R$ 259,7 mil ao INSS

Portal “Hora do Vale”: http://www.horadovale.com.br/2016/07/ex-servidora-da-pb-e-condenada-devolver.html

Ex-servidora da PB é condenada a devolver R$ 259,7 mil ao INSS...

Uma ex-servidora pública efetiva vai ter que devolver R$ 259.708,92 aos cofres do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) depois de ser denunciada por acumular indevidamente vencimentos pagos com benefício previdenciário, por invalidez, por quase 11 anos. A decisão judicial foi proferida pela juíza Cristina Maria Costa Garcez, da 3ª Vara do Tribunal de Justiça da Paraíba (JFPB) e anunciada na tarde desta quarta-feira (13), pelo Ministério Público Federal (MPF).

De acordo com a investigação mulher era servidora efetiva do extinto IPEP, atual Instituto de Assistência à Saúde do Servidor (IASS-PB), onde atuava como odontóloga.

No dia 5 de outubro de 1992, foi cedida ao Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região

(TRT-13), passando a ocupar a função comissionada de assistente, também exercendo o cargo de dentista. Além do vínculo público, a ré também era empregada da Fundação de Seguridade Social, e, por esse vínculo, foi afastada pelo INSS para tratamento de saúde no dia 26 de dezembro de 2000.

De acordo com o MPF, além do afastamento, a ré acumulava indevidamente vencimentos pagos pelo TRT com benefício previdenciário de aposentadoria por invalidez pago pelo INSS, no período de 7 de dezembro de 2001 a 10 de setembro de 2012, quando foi devolvida pelo TRT-13 ao órgão de origem (IASS/PB).

Ainda de acordo com o MPF, foi constatada a incompatibilidade na percepção de aposentadoria por invalidez com a remuneração da ativa. A conduta da odontóloga foi considerada dolosa e causou prejuízo ao INSS. A quantia de R$ 259.708,92 vai ser monetariamente corrigida a partir da data da sentença, e juros legais, contados do trânsito em julgado. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Portal “Paraíba On Line”: http://paraibaonline.net.br/justica-condena-dentista-que-acumulava-indevidamente-vencimentos-pagos-pelo-trt-13/ Justiça condena dentista que acumulava indevidamente vencimentos pagos pelo TRT-13

A pedido do Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), a Justiça Federal na Paraíba (JFPB) condenou Tália Dias Sobreira Bezerra a restituir aos cofres do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a quantia de R$ 259.708,92 (duzentos e cinquenta e nove mil, setecentos e oito reais e noventa e dois centavos), a ser monetariamente corrigida a partir da data da sentença, e juros

legais, contados do trânsito em julgado. A decisão judicial foi proferida pela juíza Cristina Maria Costa Garcez, da 3ª Vara.

Tália era servidora efetiva do extinto IPEP, atual Instituto de Assistência à Saúde do Servidor (IASS/PB), na qualidade de odontóloga.

No dia 5 de outubro de 1992, foi cedida ao Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (TRT-13), sem ônus para o Estado da Paraíba, passando a ocupar a função comissionada de Assistente II – FC02, também exercendo o cargo de dentista.

Além do vínculo público, a ré também era empregada da GEAP – Fundação de Seguridade Social, e, por esse vínculo, foi afastada pelo INSS para tratamento de saúde, no dia 26 de dezembro de 2000, obtendo, em seguida, aposentadoria por invalidez, com início no dia 7 de dezembro de 2001. Acumulação indevida – A ré acumulava indevidamente vencimentos pagos pelo TRT com benefício previdenciário (proventos de aposentadoria por invalidez) pago pelo INSS, no período de 7 de dezembro de 2001 a 10 de setembro de 2012, quando foi devolvida pelo TRT-13 ao órgão de origem (IASS/PB), afrontando o que determina o artigo 48 do Decreto 3.048/99. Para o MPF, há completa incompatibilidade na percepção de aposentadoria por invalidez com remuneração da ativa, sendo que a conduta voluntária, portanto, dolosa, causou significativo prejuízo ao erário, especialmente ao INSS.

Mantida decisão do CNJ que determina o cumprimento de expediente regular na Justiça do Pará

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, negou

pedido de liminar formulado pelo Estado do Pará no Mandado de Segurança (MS) 34280, impetrado contra decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que tornou sem efeito portaria do Tribunal de Justiça daquele estado (TJ-PA) que suspendeu o expediente forense nas sextas-feiras do mês de julho. Segundo o ministro, não ficou comprovada a imprescindibilidade da suspensão da atividade jurisdicional nesses dias.

A Portaria 3.047/2016 do TJ-PA declarou ponto facultativo nos dias 1º, 8, 15, 22 e 29 de julho, com a suspensão do expediente das unidades administrativas e judiciárias e dos prazos processuais em todos os órgãos do Judiciário estadual. A medida foi justificada pelo Tribunal com base na redução da demanda jurisdicional no mês de julho, na manutenção preventiva nos sistemas informatizados e a na necessidade de racionalização de despesas.

A legalidade da portaria foi questionada pela seccional paraense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) junto ao CNJ por meio de processo de controle administrativo. Com o entendimento de que não há razão legal para que o TJ-PA declare ponto facultativo nas sextas-feiras de julho, “ocasionando transtorno aos jurisdicionados e limitando indevidamente o acesso à Justiça”, o CNJ considerou a portaria inválida.

No mandado de segurança impetrado no STF, a Procuradoria-Geral do Estado do Pará sustenta ainda que a questão central diz respeito a atividades típicas de organização judiciária da

NOTÍCIAS DOS PORTAIS DA JUSTIÇA

Corte Estadual, “que deriva, diretamente, da autonomia administrativa e organizacional” prevista na Constituição Federal. Argumenta ainda que a decisão do CNJ violou o contraditório e a ampla defesa, impossibilitando a apresentação de informações e provas de que a jurisdição não foi afetada pela suspensão “de apenas cinco dias deste mês de julho”.

Decisão

Segundo o ministro Lewandowski, no regime republicano brasileiro, tal como estabelecido

no ordenamento constitucional, prevalece o caráter ininterrupto da atividade jurisdicional, vedando-se férias coletivas nos juízos de primeiro e segundo graus e garantindo-se plantão permanente nos dias em que não houver expediente forense normal, conforme prevê o artigo 93, inciso XII, da constituição Federal. “Isso significa que, salvo nos casos em que se comprovar a imprescindibilidade da suspensão da atividade jurisdicional, é vedado ao Judiciário interromper sua atividade”, explicou.

No caso, o presidente do STF considerou que o Estado do Pará não conseguiu demonstrar a necessidade da suspensão nem a impossibilidade de o serviço de manutenção ser executado em outro período. Ele citou ainda manifestação do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação do CNJ, apresentada nos autos, no sentido de que não há justificativa técnica de que a suspensão do expediente seja imprescindível para a realização da manutenção. “Dessa forma, não vislumbro lesão a direito líquido e certo ou ilegalidade a ser reparada por esta Corte”, concluiu. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Mantida decisão que afastou prazo de inelegibilidade a caso anterior à Lei da Ficha Limpa

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu liminar por

meio da qual o procurador-geral da República buscava suspender os efeitos de decisão da Justiça Eleitoral que deferiu pedido de quitação eleitoral em favor do político sul-mato-grossense Nelson Cintra Ribeiro. Na decisão, tomada na Reclamação (RCL) 24224, o ministro afirmou que ainda está em análise no STF a tese da possibilidade de aplicação do prazo de oito anos de inelegibilidade, por abuso de poder, às situações anteriores à Lei Complementar 135/2010 (Lei da Ficha Limpa), como é o caso dos autos.

Na ação, o procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, questiona acórdão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul que deferiu a expedição de quitação eleitoral a Nelson Cintra Ribeiro. Ele foi condenado por abuso de poder político, por fatos referentes ao pleito de 2008, à inelegibilidade de três anos, conforme a redação anterior da Lei 64/1990, alterada posteriormente pela Lei da Ficha Limpa. Segundo Janot, a decisão afronta a autoridade do Supremo assentada no julgado das Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs) 29 e 30 e da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4578, nas quais, segundo alega, a Corte entendeu ser possível a aplicação da Lei da Ficha Limpa a fatos anteriores a sua vigência.

Para o ministro Roberto Barroso, não há certeza de que a questão tratada neste caso foi pontualmente enfrentada pelo Plenário naqueles julgamentos. Ele lembrou que alguns ministros se manifestaram em sentido contrário à possibilidade de aplicação retroativa do prazo, e que o Plenário revisita o mérito da questão no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 929670, que teve repercussão geral reconhecida.O julgamento do recurso encontra-se suspenso por pedido de vista do ministro Luiz Fux, e já foram proferidos dois votos no sentido da irretroatividade.

O ministro observou ainda o perigo de irreversibilidade de eventual decisão cautelar a ser tomada na reclamação. “Com o início do período eleitoral, avizinham-se as convenções partidárias e o registro de candidatura, de modo que o deferimento da liminar poderia implicar a perda dos respectivos prazos pelo beneficiário da decisão reclamada”, explicou. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Autorizada oitiva de testemunhas sobre desaparecimento de Mário Alves durante a ditadura

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, deferiu pedido da Procuradoria

Geral da República (PGR) e determinou que o juízo da 2ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro realize as inquirições de testemunhas em processo relativo ao desaparecimento do político e jornalista Mário Alves em 1970. O ministro acolheu a argumentação da PGR na Ação Cautelar (AC) 4058 no sentido de que as testemunhas sejam ouvidas antecipadamente, diante da urgência e relevância do caso.

Os militares Valter da Costa Jacarandá, Luiz Mário Vale Correia Lima, Roberto Augusto de Mattos Duque Estrada e Dulene Garcez dos Reis foram denunciados pelo Ministério Público Federal pela prática do delito de sequestro. A denúncia, porém, foi rejeitada pelo juízo de primeiro grau, e a decisão foi mantida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Houve então interposição de recurso especial, desprovido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), e recurso extraordinário (RE) ao STF.

Nesse último (RE 881748), pendente de julgamento, a PGR discute a extensão dos efeitos da Lei da Anistia (Lei 6.683/1979) a crimes permanentes não exauridos até a sua sanção ou a qualquer crime cometido após essa data. A matéria é objeto das Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs) 153 e 320, a primeira com embargos de declaração pendentes de julgamento e a segunda ainda sem apreciação pelo Plenário.

Na ação cautelar, o Ministério Público sustenta que as testemunhas dos crimes que tiveram início no período da ditadura estão em idade avançada. “Além da morte, há também forte probabilidade de que venham a sofrer doenças que, com o passar do tempo, comprometam mais e mais a sua memória e seu discernimento”, alega, citando o falecimento de duas importantes testemunhas (Etienne Romeu e Jacob Gorender). Argumenta ainda que os réus não estão submetidos a prisão cautelar nem correm o risco de sofrer restrição à liberdade, e a inquirição das testemunhas representa ônus sensivelmente menor do que aquele a ser suportado pela sociedade” em eventual perda de dados essenciais para a busca da verdade real”.

Para deferir o pedido, o ministro Teori observou que as razões da acusação para requerer a oitiva antecipada das testemunhas são relevantes, “levando à conclusão da efetiva necessidade de se excepcionar a ordem natural da instrução probatória e permitir a produção de provas, mesmo em momento anterior ao recebimento da denúncia”. Entre os fundamentos, apontou que o artigo 225 do Código de Processo Penal permite que o juiz o faça caso qualquer testemunha, “por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que ao tempo da instrução criminal já não exista”.

O ministro Teori Zavascki ressaltou ainda que a concessão da medida, “além de necessária, adequada e proporcional”, não pode gerar qualquer prejuízo à parte contrária, uma vez que sua participação ativa na colheita da prova está garantida. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Programa Artigo 5º destaca proibição da revista íntima em mulheres

É comum ter que passar por detectores de metais ou mostrar o conteúdo da bolsa ao entrar

em um órgão público. A medida visa evitar que as pessoas levem algo proibido como armas, drogas ou bebidas. Mas pelo menos para as mulheres, a revista agora segue normas mais rígidas. O programa Artigo 5º vai mostrar o que muda com a entrada em vigor da Lei 13.271/2016 que proíbe a revista íntima em mulheres, com a participação do cientista político Alexandre Rocha e do advogado Max Kolb.

Exibições: Inédito: 13/7, às 21h.

Reapresentações: 14/7, às 12h30; 15/7, às 10h; 16/7, às 7h30; 17/7 às, 7h; 18/7, às 12h30 e 19/7, às 13h30. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

STF aprovou três novas súmulas vinculantes no primeiro semestre de 2016

No primeiro semestre de 2016, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou três

novas súmulas vinculantes, que tratam de temas envolvendo o direito de condenados em caso de ausência de vagas no sistema prisional, a conversão de medidas provisórias antes da entrada em vigor da Emenda Constitucional 32/2001 e a não extensão de direito a auxílio-alimentação para servidores inativos.

Na gestão do ministro Ricardo Lewandowski na Presidência, iniciada em setembro de 2014, o Plenário aprovou 23 novas súmulas vinculantes. Desde 2007, o Supremo já editou 56 verbetes.

Introduzidas no ordenamento jurídico pela Emenda Constitucional (EC) 45/2004 (Reforma do Judiciário) e regulamentadas pela Lei 11.417/2006, as súmulas vinculantes são enunciados com efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. O verbete é resultado de reiteradas decisões do STF sobre matéria constitucional e, para sua aprovação, são necessários os votos de dois terços dos ministros do Tribunal.

No final de junho, na análise da Proposta de Súmula Vinculante (PSV) 57, de autoria da Defensoria Pública Federal, o Plenário aprovou a Súmula Vinculante (SV) 56, segundo a qual “a falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção do condenado em regime prisional mais gravoso, devendo-se observar, nesta hipótese, os parâmetros fixados no Recurso Extraordinário (RE) 641320”.

Em maio deste ano, ao dar parcial provimento ao RE 641320, com repercussão geral, o Plenário seguiu o voto do relator, ministro Gilmar Mendes, e fixou a tese nos seguintes termos: a) a falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção do condenado em regime prisional mais gravoso; b) os juízes da execução penal poderão avaliar os estabelecimentos destinados aos regimes semiaberto e aberto, para qualificação como adequados a tais regimes. São aceitáveis estabelecimentos que não se qualifiquem como “colônia agrícola, industrial” (regime semiaberto) ou “casa de albergado ou estabelecimento adequado” (regime aberto) (artigo 33, parágrafo 1º, alíneas “b” e “c”); c) havendo déficit de vagas, deverá determinar-se: (i) a saída antecipada de sentenciado no regime com falta de vagas; (ii) a liberdade eletronicamente monitorada ao sentenciado que sai antecipadamente ou é posto em prisão domiciliar por falta de vagas; (iii) o cumprimento de penas restritivas de direito e/ou estudo ao sentenciado que progride ao regime aberto. Até que sejam estruturadas as medidas alternativas propostas, poderá ser deferida a prisão domiciliar ao sentenciado.

Em março, foram aprovadas duas súmulas vinculantes. No julgamento da PSV 93 foi aprovada a conversão da Súmula 651, do STF, em verbete vinculante (SV 54), segundo o qual “a medida provisória não apreciada pelo Congresso Nacional podia, até a Emenda Constitucional 32/2001, ser reeditada dentro do seu prazo de eficácia de trinta dias, mantidos os efeitos de lei desde a primeira edição”. Na mesma sessão, o Plenário aprovou a PSV 100, convertendo o Enunciado 680, do STF, em SV 55, com o seguinte teor: "O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos".

Diretrizes seguras

O presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, priorizou durante sua gestão a

aprovação de novas súmulas vinculantes. Para o ministro, a edição destes verbetes é importante porque fornece diretrizes seguras e permanentes aos operadores do Direito sobre pontos

controvertidos da interpretação constitucional, por meio de enunciados sintéticos e objetivos. Desde que está à frente da Presidência da Corte, o Plenário já aprovou 23 súmulas vinculantes. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Suspensa decisão sobre distância entre postos de combustíveis em Dourados (MS)

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar para suspender

decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) que julgou válido dispositivo de lei do Município de Dourados (MS) referente a regras sobre disposição de postos de combustíveis na cidade. O ministro entendeu plausível a alegação apresentada na Reclamação (RCL) 24383, que aponta desrespeito à Súmula Vinculante (SV) 49, a qual prevê que ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

De acordo com os autos, o autor da reclamação, um empresário do município, teve negado pedido de concessão de licença para instalação de posto de combustível em determinada área da cidade, em razão da proximidade com outro estabelecimento do mesmo ramo. A negativa da prefeitura baseou-se em regra prevista no artigo 86, parágrafo 4º, da Lei Complementar municipal 205/2012, que exige distância mínima de mil metros entre os estabelecimentos. Mandado de segurança impetrado contra o ato da prefeitura foi indeferido pelo Juízo da primeira instância, decisão mantida pelo TJ-MS no julgamento de recurso.

No Supremo, o empresário sustentou que a decisão violou o conteúdo da SV 49, uma vez que, a pretexto de se garantir a segurança da população, foi limitada a concorrência por intermédio de legislação municipal. Sustenta ainda a ausência de restrição técnica que respalde tal medida ou de interesse local a ser tutelado. Assim, busca no STF afastar a eficácia do dispositivo da lei complementar municipal e cassar o acórdão impugnado.

Decisão

Em análise preliminar do caso, o ministro Marco Aurélio entendeu que o acórdão do TJ-MS,

ao julgar válido o dispositivo da lei municipal, mostra-se em desconformidade com a previsão da SV 49. “Consoante se observa, o verbete encerra entendimento, em tese e vinculante, no sentido da invalidade de norma local voltada a restringir a abertura de comércios de idêntica atividade considerado o critério geográfico”, afirmou. Por esta razão, o ministro suspendeu os efeitos da decisão impugnada.

Entretanto, o relator ressaltou que é impróprio o pedido de suspensão da eficácia do dispositivo da lei pela via da reclamação. “Mostra-se inadequada a atuação do Judiciário em substituição à do administrador, bem assim a utilização da reclamação como mecanismo de controle abstrato de norma, porquanto o alcance está limitado ao caso revelado no mandado de segurança impetrado na origem”, explicou. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Senado aprova em primeiro turno projeto de lei sobre audiências de custódia

O Plenário do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (14) o relatório do Projeto de Lei

do Senado (PLS) 554/2011, que institui as chamadas audiências de custódia. O projeto terá de ser apreciado ainda em turno suplementar, o que, segundo acordo entre as lideranças, deverá ocorrer em agosto.

O projeto altera o parágrafo 1º do artigo 306 para estabelecer que, no prazo máximo de 24h depois da prisão, o preso em flagrante deverá ser conduzido à presença do juiz. Nessa ocasião, deverá ser apresentado o auto de prisão em flagrante, acompanhado de todas as oitivas colhidas.

As alterações propostas para o CPP seguem as linhas adotadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no “Projeto Audiência de Custódia”, implantado em fevereiro de 2015 por iniciativa do presidente do Conselho e do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski. A medida está prevista em pactos e tratados internacionais assinados pelo Brasil, como o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e a Convenção Interamericana de Direitos Humanos, conhecida como Pacto de San Jose, e já é amplamente utilizada em muitos países da América Latina e da Europa, onde a estrutura responsável pelas audiências de custódia recebe o nome de “Juizados de Garantias”.

Na sessão do Senado Federal, o autor do PL 554/2011, senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), destacou o papel pioneiro do CNJ, ressaltando que, sob seu comando, já foram realizadas 93 mil audiências de custódia em todo o país, e 45 mil pessoas foram colocadas em liberdade provisória pelo juiz. “O Judiciário interpretou primeiro que nós a realidade do Brasil e introduziu a audiência de custódia por meio de resolução”, afirmou.

O relator da matéria, senador João Capiberibe (PSB-AP), disse que o projeto de lei visa preservar a integridade física e psíquica da pessoa presa e prevenir atos de tortura. “Estamos ampliando os direitos individuais dos cidadãos e cidadãs, e isso é um avanço fantástico que só a democracia pode permitir”, destacou.

Projeto Audiência de Custódia

O projeto foi implantado pelo Conselho Nacional de Justiça ao longo de 2015, tendo em vista

que o Pacto de São José da Costa Rica, ratificado e incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro, permite a aplicação e a regulamentação imediata de suas normas. Com a adoção das audiências de custódia em todos os estados brasileiros e na Justiça Federal, desde fevereiro de 2015, os país já economizou R$ 4 bilhões, levando em conta as mais de 40 mil pessoas que não foram indevidamente recolhidas à prisão e os 68 presídios que deixaram de ser construídos para abrigar a população carcerária que vinha crescendo de forma exponencial. A expectativa é que a economia anual chegue a R$13,9 bilhões.

A audiência de custódia tem por objetivo assegurar o respeito aos direitos fundamentais da pessoa submetida à prisão, por meio de apreciação mais adequada e apropriada da prisão antecipada pelas agências de segurança pública do estado. Acompanhado de seu advogado ou de um defensor público, o autuado será ouvido, previamente, por um juiz, que decidirá sobre o relaxamento da prisão ou sobre a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.

O juiz também avaliará se a prisão preventiva pode ser substituída por liberdade provisória até o julgamento definitivo do processo, e adotará, se for o caso, medidas cautelares como monitoramento eletrônico e apresentação periódica em juízo. Poderá determinar, ainda, a realização de exames médicos para apurar se houve maus-tratos ou abuso policial durante a execução do ato de prisão.

Além de evitar prisões desnecessárias, atenuar a superlotação carcerária e reduzir gastos decorrentes da manutenção de presos provisórios indevidamente intramuros, as audiências de custódia permitem conhecer e tomar providências diante de possíveis casos de maus-tratos e de tortura.

Guarda compartilhada de menor é negada em caso de desentendimento dos pais

Acompanhando o voto do relator, ministro João Otávio de Noronha, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de um pai que buscava o compartilhamento da guarda da filha de quatro anos de idade. O recurso especial foi rejeitado por total falta de consenso entre os genitores.

No pedido, que já havia sido rejeitado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o pai sustentou que a harmonia entre o casal não pode ser pressuposto para a concessão da guarda compartilhada e que a negativa fere seu direito de participar da vida da menor em igualdade de condições com a mãe. Ausência de diálogo

A sentença da Justiça mineira concluiu que ambos os pais têm condições de exercer suas funções, mas não em conjunto. O julgado estabeleceu que os dois não demonstram possibilidade de diálogo, cooperação e responsabilidade conjunta.

Além disso, observou que o casal não conseguiu separar as questões relativas ao relacionamento do exercício da responsabilidade parental. Em consequência, o juiz negou o compartilhamento da guarda, fixou alimentos e regulamentou o regime de visitas.

Para o relator, a controvérsia é relevante, pois envolve a possibilidade de guarda compartilhada de filho, mesmo havendo dissenso entre os genitores. O entendimento dominante indica que o compartilhamento deve ser aplicado em todos os casos, cabendo ao Judiciário a imposição das atribuições de cada um.

Citando integralmente o histórico precedente relatado pela ministra Nancy Andrighi, no qual o STJ firmou o entendimento de que a guarda compartilhada é a regra e a custódia física conjunta sua expressão, João Otávio de Noronha enfatizou que existem situações que fogem à doutrina e à jurisprudência, demandando alternativas de solução. Interesse do menor

O ministro reconheceu que não existe dúvida de que a regra deve ser o compartilhamento da guarda por atender melhor aos interesses do menor e dos próprios genitores, já que ambos permanecem presentes e influentes na vida cotidiana dos filhos.

Entretanto, no caso em questão, está clara a inviabilidade de seu exercício diante da impossibilidade de os pais chegarem a um acordo sobre quaisquer questões ou pensarem além de seus próprios interesses.

“Entendo que diante de tais fatos, impor aos pais a guarda compartilhada apenas porque atualmente se tem entendido que esse é o melhor caminho, quando o caso concreto traz informações de que os pais não têm maturidade para o exercício de tal compartilhamento, seria impor à criança a absorção dos conflitos que daí, com certeza, adviriam. E isso, longe de atender seus interesses, põe em risco seu desenvolvimento psicossocial”, ressaltou o relator em seu voto.

O ministro reiterou que o maior interesse do compartilhamento da guarda é o bem-estar da menor, que deve encontrar na figura dos pais um ponto de apoio e equilíbrio para seu desenvolvimento intelectual, moral e espiritual.

“Assim, considerando as peculiaridades contidas no presente feito, entendo que não posso contrariar tais conclusões para adequar a vida de pessoas a um entendimento doutrinário”, concluiu o relator. A decisão foi unânime. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Profissionais de registro público podem responder por danos a terceiros

Os agentes dos serviços de tabelionato, como tabeliães, notários e oficiais de registro público, têm responsabilidade pelos eventos que causam danos a terceiros. Nesses casos, o entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) refuta a interpretação de que há a responsabilização exclusiva dos entes estatais.

O posicionamento da corte esteve presente no julgamento de recurso no qual um herdeiro defendia que os danos causados a terceiros por serventuário de cartório, no exercício de suas funções, eram de responsabilidade da Fazenda Pública de São Paulo.

Os danos alegados foram sofridos em virtude de operação de compra e venda de imóvel realizada por meio de procurações falsas, registradas em tabelionato na capital paulista. “Em hipóteses como a dos autos, em que houve delegação de atividade estatal, verifica-se que o desenvolvimento dessa atividade se dá por conta e risco do delegatório, tal como ocorre com as concessões e as permissões de serviços públicos”, afirmou o ministro Humberto Martins ao rejeitar o recurso. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Decisão possibilita juntada de documentos para correto cumprimento de sentença

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concluiu, antes do recesso, julgamento que discutia a possibilidade de juntada de documentos ao processo, mesmo após a sentença ter transitado em julgado.

Por unanimidade, os ministros rejeitaram o recurso da empresa executora da dívida e aceitaram o recurso do Banco do Brasil, para a juntada de documentos. Segundo o ministro Raul Araújo, autor do voto-vista apresentado, a medida busca o correto cumprimento da sentença. O ministro afirmou que não se trata, como pretendia a empresa, da produção de novas provas após sentença judicial.

Raul Araújo integra a Quarta Turma do STJ, e foi convocado pela Terceira Turma para completar o quórum necessário para conclusão do julgamento, em virtude de impedimentos e aposentadorias neste colegiado.

No caso analisado, uma empresa ajuizou ação para cobrar lançamentos indevidos em conta bancária realizados pelo banco. A causa inicialmente buscava o ressarcimento de pouco mais de R$ 18 mil. Após o reconhecimento do mérito e análise detalhada do caso, sabia-se que o banco teria que devolver o valor aproximado de R$ 200 mil.

Já em fase de perícia contábil, outros valores foram encontrados com lançamentos indevidos. A aplicação de juros, multa e correções inflacionárias levou o valor final para o montante de R$ 384 milhões. Esse montante gerou o pedido, por parte do banco, da juntada de documentos (extratos bancários) para contestar a liquidação, devido ao valor dos cálculos, considerado exorbitante. Tramitação

Para o ministro Raul Araújo, não há que falar em impossibilidade de juntada, já que as decisões do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) demonstram que a fase de perícia não estava encerrada. O magistrado sintetiza a problemática trazida via recurso ao STJ:

“Como se observa, a fase de apuração do quantum debeatur não se encerrou, sendo o caso ainda de conferência e apresentação de cálculos pelo contador. Se é possível a juntada de documentos nessa fase de conferência, é a discussão que se põe no presente recurso, o qual não está, portanto, prejudicado”.

O ministro explicou que o juiz de primeira instância percebeu a peculiaridade do caso e adotou medidas para garantir a correção dos valores devidos, já que a simples liquidação nos valores pretendidos após o primeiro cálculo poderia significar enriquecimento ilícito da empresa.

Com a decisão, o banco pode anexar os documentos pretendidos (extratos bancários com a completa movimentação da conta) para a correta análise dos valores devidos na causa, que já foi julgada em seu mérito. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Rejeitado pedido de uniformização de lei proposta pelo Estado de Rondônia

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou pedido de uniformização de interpretação de lei apresentado pelo Estado de Rondônia envolvendo o pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais à Defensoria Pública estadual.

O pedido de uniformização sustentou que ao determinar o pagamento de honorários, o acórdão da Turma Recursal dos Juizados Especiais da Fazenda Pública de Rondônia afrontou jurisprudência consolidada na Súmula 421 do STJ. O enunciado dessa súmula estabelece que “os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria Pública quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença”. Na origem

Acompanhando o voto do relator, ministro Humberto Martins, o colegiado entendeu que a questão do pagamento de honorários advocatícios à Defensoria Pública estadual não foi enfrentada na origem, razão pela qual não há como dar seguimento ao pedido.

“A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que o incidente de uniformização somente é cabível quando há debate sobre a questão de mérito pela Turma que proferiu o acórdão atacado”, reiterou o relator em seu voto. A decisão foi unânime. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Tribunal terá plantão judiciário presencial neste fim de semana

O plantão judiciário do Superior Tribunal Justiça (STJ) atenderá de forma presencial,

excepcionalmente, neste fim de semana (16 e 17 de julho). Dessa forma, o protocolo de documentos poderá ser feito na sede do tribunal, das 9h às 13h, conforme o Comunicado GDG 11/2016. A medida será tomada em virtude da manutenção dos sistemas informatizados do tribunal.

O plantão serve para a prestação de tutela de urgência nos dias em que não há expediente forense, exceto nos períodos de recesso e férias coletivas, pois nesses dois casos a competência é do presidente do tribunal.

Habeas corpus

A atuação do STJ no plantão judiciário limita-se ao exame de habeas corpus contra prisão,

busca e apreensão; medida cautelar decretada por autoridade sujeita à competência originária do tribunal; mandado de segurança contra ato de autoridade coatora sujeita à competência originária do tribunal cujos efeitos se operem durante o plantão ou no primeiro dia útil subsequente;

suspensão de segurança; suspensão de execução de liminar e de sentença e as reclamações a propósito das decisões do presidente, cujos efeitos se operem durante o plantão ou no primeiro dia útil subsequente.

Prisão em flagrante

O plantão atende, ainda, à comunicação de prisão em flagrante; aos pedidos de concessão

de liberdade provisória em inquérito ou ação penal da competência originária do tribunal e à representação da autoridade policial ou requerimento do Ministério Público que vise à decretação de prisão preventiva ou temporária, de busca e apreensão ou de medida cautelar, desde que justificada a urgência e observada a competência originária do tribunal.

ECA/26 anos: CNJ relembra conquistas pelos direitos da infância e juventude

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que dispõe sobre a proteção integral e o desenvolvimento da pessoa, em condições de liberdade e dignidade, está completando 26 anos. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) relembra uma série de iniciativas, nesse período, na defesa dos direitos da infância e da juventude. O cadastro único para adoção, o tratamento especial para presas grávidas ou com filhos e o monitoramento de jovens infratores foram algumas dessas ações. Confira:

Fórum Nacional da Infância e da Juventude (Foninj) – A Resolução n. 231/2016, recentemente aprovada pelo Conselho, determinou a criação do Fórum Nacional da Infância e da Juventude (Foninj). Entre suas atribuições, estão a de estudar e propor medidas para coordenação, elaboração e execução de políticas públicas, no âmbito do Poder Judiciário, concentrando especialmente as iniciativas nacionais de aprimoramento da prestação jurisdicional na área da infância e da juventude. Essa resolução complementa uma ação que o CNJ tomou em 2009 para melhorar o serviço prestado pelo Poder Judiciário na área, a Resolução n. 94/2009. O ato normativo determinou aos Tribunais de Justiça que criassem suas respectivas Coordenadorias da Infância e da Juventude. Cadastro Nacional de Adoção (CNA) – É por meio dessa ferramenta institucional que a Justiça brasileira conduz o processo de adoção de crianças e adolescentes em todo o país. O CNA, coordenado pela Corregedoria Nacional de Justiça, também demonstra a preocupação do CNJ em facilitar o acolhimento de crianças e jovens. Lançado em 2008, o CNA foi reformulado em 2015, simplificando operações e possibilitando cruzamento de dados mais rápido e eficaz. Com a nova tecnologia, no momento em que um juiz insere os dados de uma criança no sistema, ele é informado automaticamente se há pretendentes na fila de adoção compatíveis com aquele perfil. O mesmo acontece se o magistrado cadastra um pretendente e se há crianças que atendem às características desejadas. Atualmente, há 6.800 crianças e adolescentes cadastrados no sistema e 36.539 pretendentes. Depoimento especial – Também é foco do CNJ a implantação das salas de depoimento especial para menores vítimas de violência conforme a Recomendação n. 33/2010. Por meio da norma, o CNJ determinou a implantação de sistema de depoimento gravado em vídeo para as crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência e sugere algumas estratégias de localização e

instalação de equipamentos eletrônicos. O depoimento, de acordo com a recomendação, deve ser realizado em ambiente separado da sala de audiências e oferecer segurança, privacidade, conforto e condições de acolhimento, e já é realidade em muitos tribunais. Mulheres presas – O CNJ também trabalha na elaboração de uma resolução que estabeleça princípios e diretrizes para o acompanhamento das mulheres e gestantes presas, bem como de seus filhos, com o objetivo de impedir o encaminhamento deles à criminalidade. A minuta do ato normativo prevê, entre outras ações, a articulação com diversos setores na área da saúde, assistência social, educação, trabalho e segurança. A norma deve incorporar práticas do Projeto “Amparando Filhos”, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), que tem alcançado bons resultados na assistência dispensada aos filhos menores de mulheres presas. Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas (CNCA) – O sistema CNCA foi desenvolvido com o objetivo de criar um serviço on-line contendo dados das entidades de acolhimento e de crianças e adolescentes acolhidos. O objetivo do CNCA é integrar, pela internet, as informações de todos os órgãos e entidades de proteção envolvidos com a medida protetiva de acolhimento, tais como os Juízos de Direito da Infância e da Juventude, as Promotorias de Justiça da Infância e da Juventude, os Conselhos Tutelares, as instituições de acolhimento, entre outros, na busca pela garantia do direito de crianças e adolescentes de serem criados por uma família.

Cadastro Nacional de Adolescentes em Conflito com a Lei (CNACL) – O CNACL é um sistema desenvolvido para que os magistrados do Brasil possam fazer um acompanhamento efetivo dos adolescentes que cometeram Atos Infracionais. Varas exclusivas para infância e adolescência – Em 2014, o CNJ publicou o Provimento n. 36, que determina a instalação de varas de competência exclusiva em matéria de infância e juventude nas cidades com mais de 100 mil habitantes.

Ainda dentro do conjunto de iniciativas na defesa dos direitos da infância e do adolescente, o CNJ lançou, em 2012, uma pesquisa intitulada “Panorama Nacional da Execução das Medidas Socioeducativas de Internação – Programa Justiça ao Jovem”. A pesquisa traçou um estudo inédito sobre processos de adolescentes que cumpriam medidas socioeducativas em todas as unidades da Federação. Por Manuel Montenegro e Paula Andrade - Agência CNJ de Notícias

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- TJSP tem dois meses para planejar acessibilidade em prédios

Para garantir que o Judiciário ofereça plenos direitos às pessoas com deficiência conforme normas nacionais e internacionais ratificadas pelo Brasil, o conselheiro Rogério Nascimento determinou que Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) implemente adequações necessárias para que todos os prédios ocupados pela Corte tenham o acesso adaptado no menor prazo possível. Em decisão monocrática do dia 7 de julho, o conselheiro deu prazo de 60 dias para que o TJSP apresente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) um cronograma de execução dessas medidas.

Em junho deste ano o CNJ editou a Resolução 230/2016, tornando seu cumprimento obrigatório em todo o Judiciário sob pena de punição administrativa. O ato normativo orienta o Poder Judiciário e seus serviços auxiliares a adequar atividades de acordo com as determinações da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, internalizada pelo Brasil no

Decreto 6.949/2009, e seu Protocolo Facultativo e pelas Leis internas de Inclusão da Pessoa com Deficiência.

A partir dos dispositivos da Resolução 230/2016, o conselheiro entendeu em seu voto que o TJSP é diretamente responsável pela remoção de qualquer entrave que limite os direitos da pessoa com deficiência. “A implementação de medidas que visem garantir a acessibilidade e as condições para que os deficientes alcancem e utilizem, com segurança e autonomia, os espaços, mobiliários e as edificações através de tratamento prioritário e adequado e a promoção de ações eficazes que propiciem a adequada ambientação dessas pessoas é mais que um direito, é um dever do Tribunal de Justiça de São Paulo”, pontuou. Caso – O processo partiu da reclamação de uma advogada sobre a impossibilidade de exercer a profissão devido às barreiras arquitetônicas em fóruns do tribunal paulista. Ao CNJ, a Corte informou ocupar 701 prédios entre próprios, cedidos ou locados. Quanto aos prédios do estado, o TJSP afirmou que a responsabilidade por obras é da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo, com conclusão das adaptações prevista para 2018. A Corte ainda informou que a adaptação dos demais prédios dependeria dos respectivos proprietários e que se encarregou de obras apenas em situações excepcionais, como locais já em reforma ou com muito movimento.

Em seu voto, o conselheiro destacou que, para a Constituição Federal, todos são iguais perante a lei (artigo 3º e artigo 5º, caput), além de lembrar os princípios gerais sobre a deficiência listados na Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, internalizada pelo Brasil no Decreto 6.949/2009. Além disso, citou que a promoção do acesso de pessoas com deficiência é uma responsabilidade do poder público e seus órgãos, prevista em diversas leis e decretos (Leis 7.853/89 e 10.048/2000 e Decretos 3.298/99 e 5.298/2004).

Para o conselheiro, a responsabilidade pela adaptação nos edifícios que não são próprios deve ser concorrente, e não exclusiva ou primária do cedente ou locatário. “Independente do título que assegura o bem, se público ou privado, caberá ao requerido, que tem a missão de oferecer acesso igual à jurisdição, arcar com o ônus das escolhas de localização das serventias que fez, introduzindo as adaptações razoáveis que se revelem necessárias”, concluiu.

O conselheiro deu prazo de 45 dias para que o TJSP crie uma Comissão Permanente de Acessibilidade para fiscalizar, planejar, elaborar e acompanhar os projetos arquitetônicos para adaptação dos prédios. Por Deborah Zampier - Agência CNJ de Notícias

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CNJ julgou 442 processos no primeiro semestre de 2016

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) julgou, nos seis primeiros meses do ano, 442 processos. No total, foram realizadas 24 sessões plenárias no período, incluindo as modalidades presencial e virtual. Entre os processos julgados no primeiro semestre, 16 referiam-se a propostas de novas resoluções ou alteração de resoluções já existentes.

Já na primeira sessão do ano, realizada no dia 2 de fevereiro, o Plenário do CNJ reafirmou sua competência para o controle administrativo, financeiro e disciplinar da Justiça Eleitoral. Apresentada ao Plenário pelo presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, a Resolução n. 216/2016 explicita que “aplicam-se à Justiça Eleitoral todas as

resoluções e determinações expedidas pelo CNJ, notadamente em matéria administrativa, financeira e disciplinar”.

Na sessão seguinte, realizada no dia 16, foram aprovadas alterações na Resolução n. 59/2008, que trata das rotinas dos procedimentos de interceptação de comunicação telefônica, de informática e telemática utilizados pelo Poder Judiciário nas investigações criminais. O texto aprovado, por meio da Resolução n. 217/2016, prevê que, nos processos onde há interceptação, sempre que houver vazamento de dados e informações sigilosas, o juiz responsável pelo deferimento da interceptação deverá requisitar das autoridades competentes a apuração imediata dos fatos. Plenário Virtual - Em março, novo impulso foi dado aos julgamentos feitos pelo Plenário Virtual. Por maioria, foi aprovada a exclusão do parágrafo 4º do artigo 118-A do Regimento Interno do CNJ. O dispositivo listava uma série de classes processuais que não poderiam ser julgadas virtualmente. Com a mudança, todos os tipos de procedimentos em trâmite no CNJ passaram a ser julgados também na sessão virtual. No final do mês de abril, a Resolução n. 223/2016 instituiu o Sistema Eletrônico de Execução Penal (SEEU) como sistema padrão para o processamento eletrônico de execuções penais. A resolução aprovada dá três meses para que tribunais estaduais e federais iniciem a adesão ao SEEU. A ferramenta será disponibilizada gratuitamente e permitirá não só o melhor controle dessa fase processual, como maior segurança na obtenção de dados para a definição de estratégias e de novas políticas na área penal.

Também em abril, foi aprovada a Resolução n. 219/2016, um dos principais eixos da Política Nacional de Priorização do Primeiro Grau de Jurisdição. A resolução, que tramitava desde 2014, deve ser implementada até o dia 1º de janeiro de 2017 e visa à distribuição mais equânime de recursos e o aperfeiçoamento dos serviços prestados aos cidadãos.

Em maio, durante a 232ª Sessão Ordinária, o Plenário aprovou a Resolução n. 225/2016 com diretrizes para implementação e difusão da Justiça Restaurativa no Poder Judiciário. A resolução é resultado de uma minuta desenvolvida pelo grupo de trabalho instituído pela Portaria n. 74/2015 e encaminhada à Comissão Permanente de Acesso à Justiça e Cidadania do CNJ.

Outra importante resolução, a que disciplina o teletrabalho de servidores no âmbito do Judiciário, foi aprovada no dia 14 de junho, durante a 233ª Sessão Ordinária. A Resolução n. 227/2016 foi construída a partir da compilação, pela Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), de 185 sugestões recebidas em consulta pública. Realizada em agosto de 2015 pela Comissão de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas do CNJ, a consulta foi promovida com o objetivo de ampliar o debate sobre as regras a serem criadas.

Na última sessão plenária do semestre, o grupo de trabalho formado para discutir a regulamentação do novo Código de Processo Civil apresentou o relatório de suas atividades, incluindo as cinco minutas de resolução aprovadas durante a 16ª sessão do Plenário Virtual. Os textos tratam dos seguintes temas: atividade de peritos e honorários periciais, demandas repetitivas, comunicações processuais e leilão eletrônico. Processos disciplinares – Além dos atos de caráter normativo, diversos processos de natureza disciplinar foram julgados neste primeiro semestre. Entre eles, destacam-se a abertura de Processos Administrativos Disciplinares (PAD) contra o juiz Rosalino dos Santos Almeida, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA), o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJAL), o desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, o atual vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estadp de Mato Grosso do Sul (TJMS), desembargador Paschoal Carmello Leandro, e o ex-vice-presidente da Corte, desembargador João Batista da Costa Marques. Também foi aprovada pelo

Plenário do CNJ a avocação do processo que tramita no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte (TJRN) contra o magistrado Dilermando Motta. Mudanças – Importantes mudanças na estrutura e no funcionamento do Conselho também foram anunciadas durante as sessões plenárias realizadas neste primeiro semestre do ano. Em março, na 227ª Sessão Ordinária, o conselheiro Luiz Cláudio Allemand foi escolhido para ser o novo ouvidor do CNJ, em substituição ao ex-conselheiro Fabiano Silveira. Na mesma sessão plenária, tomou posse o conselheiro Rogério Nascimento, na vaga deixada pela ex-conselheira Luiza Frischeisen. Neste primeiro semestre do ano, o plenário do CNJ também mudou de localização. Em abril, o órgão deixou a antiga sede do Conselho, no bloco B da Quadra 514 Norte, e passou a ocupar o térreo do bloco D da mesma quadra, onde está até o momento. Em maio, o presidente do CNJ e do STF, ministro Ricardo Lewandowski, recebeu da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) a outorga do terreno onde poderá ser construída a sede definitiva do Conselho, no lote 1 do Setor de Clubes Esportivos Norte. Por Tatiane Freire - Agência CNJ de Notícias ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Conciliação na Justiça Federal encerra litígio de mais de 40 anos

Uma disputa entre cerca de 100 herdeiros de dois grupos familiares antagônicos, que se arrastava por mais de 40 anos, foi solucionada, na última sexta-feira (8), através da conciliação na Justiça Federal do Rio Grande do Sul. Sob mediação do juiz federal Altair Antonio Gregório, coordenador regional do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscon), e sua equipe, os litigantes entraram em acordo.

A ação de desapropriação foi ajuizada pelo então Departamento Nacional de Estradas e Rodagem (DNER, hoje DNIT) em 1972, mas a disputa pelas terras remonta ao início do século XX. Dois grupos de famílias rivais da região entre São Leopoldo e Novo Hamburgo, hoje conhecida como Scharlau, já registravam, desde 1906, denúncias de invasão de propriedade e ameaças de morte, sendo que o registro original da gleba havia sido feito no final do século XIX.

Para a duplicação da BR116 no trecho entre estas duas cidades, a partir de 1969, as áreas correspondentes à faixa de domínio foram decretadas de utilidade pública, sendo necessária a desapropriação das terras. Entretanto, os terrenos objeto da ação já estavam em disputa em processo correndo na Justiça Estadual. Desde então, a ação na Justiça Federal foi truncada por recursos e embargos. Apesar de sentença proferida em 2002, determinando à União que indenizasse os herdeiros, o conflito permanecia quanto a quem teria direito a receber o dinheiro. Ramificação - Ao longo dos anos, os descendentes iam tomando o lugar de seus antecessores à medida que os mais velhos faleciam, aumentando cada vez mais o número de indivíduos que compunham a herança das terras disputadas, tornando a solução cada vez mais difícil. “Hoje, já devemos estar na terceira ou quarta geração, as pessoas já nem moram mais naquela região”, observa o advogado César Roberto Endres, que representa um dos grupos de sucessores.

Para o juiz federal Altair Antonio Gregorio, o grande problema a ser solucionado era quem teria direito a receber o dinheiro, pois a propriedade daquela terra já se encontrava em litígio. “Já havia sido ajuizada, antes da desapropriação, um processo, na Comarca de São Leopoldo, envolvendo aquela matrícula de imóvel, mas depois houve uma demarcação que mudou toda a

configuração da propriedade”, disse o magistrado ao apontar os obstáculos à destinação da indenização. Resolução - Em maio deste ano, o juízo da 4ª Vara Federal de Porto Alegre (RS) decidiu retomar as tratativas encaminhando o processo para o Cejuscon, buscando uma solução consensual. “Tanto nós quanto a outra parte já havíamos tentado a conciliação alguns anos atrás, mas nunca se havia chegado a um acordo”, admite a advogada Cíntia Luciane de Brito, representante do outro grupo. Após quatro reuniões, as partes chegaram a um denominador comum. “Tivemos que fazer muitas reuniões, porque seria impossível trazer tanta gente aqui, então a cada nova proposta os advogados tinham que ir consultar seus clientes e voltar com uma resposta”, comenta o servidor do Cejuscon, Carlos Alberto Bartz Moreira, que trabalhou na conciliação.

Cíntia mostrou-se contente com a atuação do juízo e da equipe de conciliação. “Se envolveram, se mostraram sempre disponíveis”, relata. Ambos representantes legais afirmaram que seus clientes estavam satisfeitos, acima de tudo, pelo fim do processo. “Acredito que, se não fosse a persistência do pessoal da Justiça Federal em insistir na busca de um acordo, este processo jamais teria fim”, complementa o advogado César Roberto Endres, que representa o outro grupo de sucessores. Valor histórico - Tendo sido o acordo homologado, a ação foi extinta com resolução de mérito e a sentença com trânsito em julgado em face da renúncia a quaisquer recursos. Gregório encaminhou o processo à Seção de Memória Institucional da Justiça Federal do RS para compor o acervo permanente da instituição, “em virtude do valor histórico do processo, e da relevância do acordo ter sido obtido pela conciliação, instrumento efetivo de pacificação social e de solução de litígios de forma negociada, com a participação ativa dos envolvidos”. Fonte: JFRS

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Tribunal planeja programa de combate à reincidência no Piauí

O Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) realizou, na quarta-feira (13), a primeira reunião para implantar o projeto "Reconstruindo Vidas". Na ocasião, o presidente do TJ, desembargador Erivan Lopes, e o juiz da Vara de Execuções Penais, Vidal de Freitas, realizaram encontro com entidades parceiras da iniciativa, que busca reduzir a criminalidade e reincidência no sistema prisional no estado.

“A ideia é criar e executar um programa que vai trabalhar com a reinserção social dos apenados que estão cumprindo pena no regime aberto ou em livramento condicional, não afetando a pena. Não se trata de benefício ao preso. Ele vai cumprir sua pena normalmente. Mas vamos auxiliar nesta inserção social com a ajuda de assistente social, psicólogo, capacitação, trabalho e no acompanhamento e auxílio às crianças e adolescentes filhos de presos, para evitar que elas entrem no mundo do crime e cooperando para que possam ter uma vida o mais normal possível”, detalhou o juiz Vidal de Freitas.

Segundo o magistrado, foram convidadas como parceiras a Secretaria de Justiça, a Secretaria de Assistência Social e a Prefeitura de Teresina. A previsão é que um termo seja assinado, em agosto, com a presença do conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Norberto Campelo e, possivelmente, do presidente do CNJ, ministro Ricardo Lewandowski, para o início da execução do programa no estado.

Fonte: TJPI

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Painéis eletrônicos auxiliam na gestão processual no TJMT

A Coordenadoria Judiciária do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) implantou nas secretarias o Painel de Gestão de Processos, fornecendo indicadores que mensuram a produtividade das câmaras judiciais. Além de facilitar a gestão dos processos, os painéis ainda tornam mais eficazes as ações de cumprimento das metas nacionais do Poder Judiciário definidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Os dados são fornecidos por meio do Business Intelligence – BI, importante ferramenta utilizada pela Coordenadoria para geração de relatórios e dados processuais. Inicialmente, foi implantado painel de gestão nos gabinetes dos desembargadores. A expansão do projeto ocorreu agora para as Secretarias das Câmaras Cíveis e Criminais.

Segundo a coordenadora judiciária do TJMT, Rosemeire Pincerato, mais do que uma ferramenta de consulta, os dados dão apoio para a equipe técnica controlar com maior precisão todas as etapas do processo, do protocolo até a baixa.

“Esses painéis representam o acompanhamento diário de tudo o que está sendo feito nas câmaras. Com essa ferramenta, as diretoras das secretarias conseguem gerenciar melhor a secretaria e fazer com que os processos tramitem mais rapidamente. Quem não conhece os seus números não pode aperfeiçoar os seus processos. Digo isso porque às vezes a equipe trabalha muito e sai cansada no final do dia, mas não tem noção do quanto produziu. E o painel permite essa visualização. Inclusive os indicadores apresentados foram elencados em conjunto com as diretoras de acordo com a necessidade das câmaras”, esclareceu.

Pincerato explica que o trâmite processual é constituído de fases com prazos definidos pelo Código de Processo Civil e Regimento Interno. “Esses prazos têm como finalidade garantir que o tempo de tramitação seja razoável, o que impacta diretamente na nossa taxa de congestionamento. Os relatórios apontam onde está o processo e há quanto tempo, possibilitando ações da Secretaria. O acompanhamento do Painel de Gestão de Processos propicia maior celeridade na finalização processual, item que configura imprescindível na melhoria dos índices exigidos pelo Conselho Nacional de Justiça”, elucidou a coordenadora judiciária. Ampliação – A coordenadora ressaltou ainda que essa ferramenta de gestão, por meio dos painéis eletrônicos, deverá ser estendida para outros setores e departamentos da área judiciária, com indicadores próprios. “Temos necessidade de colocar em outras frentes de trabalho, como para a Secretaria do Pleno, Turmas Reunidas de Direito Público e Privado, Criminais Reunidas, bem como para a Central de mandados. Já estamos trabalhando para isso”, adiantou. Experiência – Segundo a diretora da Secretaria da Primeira Câmara Cível, Michele Campos Assaóka Lustosa, o painel foi implantado recentemente e já foi possível melhorar a gestão da secretaria. “Anteriormente, tínhamos que entrar diversos módulos dos sistemas e fazer uma filtragem para chegar a esses dados que hoje são mostrados de forma objetiva e intuitiva. Conseguimos visualizar com facilidade, por exemplo, os processos não devolvidos por advogados e que estão com o prazo vencido, processos que vão com vista para procuradoria e para defensoria e até mesmo os dados com relação aos julgamentos de cada membro da câmara. Vimos, por exemplo, que atualmente não há nenhum processo não devolvido fora do prazo. Achei muito válida a ferramenta tanto para o gestor quando para os servidores”, garantiu.

Fonte: TJMT

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- CNJ cria Diário Eletrônico Nacional e plataforma de comunicação judiciária

Após meses de debates internos e contribuições da comunidade jurídica, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou resolução que regulamenta as comunicações processuais segundo as atualizações exigidas pelo novo Código de Processo Civil (Lei n. 13.105/2015). A norma aprovada na 16ª Sessão Virtual, sob a relatoria do conselheiro Luiz Allemand, cria o Diário de Justiça Eletrônico Nacional e a Plataforma de Comunicações Processuais do Poder Judiciário. Os sistemas serão disponibilizados aos usuários até o final de 2016, com ampla divulgação da disponibilidade 30 dias antes de o CNJ lançá-las.

O Diário de Justiça Eletrônico Nacional será a plataforma de editais do CNJ e instrumento de publicação dos atos judiciais dos órgãos do Poder Judiciário. A ferramenta vai substituir os atuais diários de Justiça eletrônicos mantidos pelos órgãos do Poder Judiciário e ficará disponível no sítio do CNJ na rede mundial de computadores. A publicação no novo diário substituirá qualquer outro meio de publicação oficial para fins de intimação, com exceção dos casos em que a lei exija vista ou intimação pessoal. Serão objeto de publicação no Diário o conteúdo de despachos, decisões, sentenças e a ementa dos acórdãos (§ 3º do art. 205 da Lei n. 13.105/2015); as intimações destinadas aos advogados nos sistemas de processo judicial eletrônico, cuja ciência não exija vista ou intimação pessoal; a lista de distribuição prevista no parágrafo único do art. 285 da Lei 13.105/2015; os atos destinados à plataforma de editais do CNJ, nos termos da Lei 13.105/2015 e demais atos cuja publicação esteja prevista nos regimentos internos e disposições normativas dos Tribunais e Conselhos.

Plataforma V - A Plataforma de Comunicações Processuais do Poder Judiciário será o ambiente digital próprio do destinatário da comunicação processual, também mantido pelo CNJ na rede mundial de computadores. Ela será usada para fins de citação e intimação conforme previsto no artigo 246, parágrafos 1º e 2º, e no artigo 1.050 do novo CPC. A ferramenta será compatível com os órgãos do Poder Judiciário, bem como sistemas públicos e privados, nos termos do Modelo Nacional de Interoperabilidade (MNI).

O cadastro na Plataforma será obrigatório para a União, os estados, o Distrito Federal, os municípios e as entidades da administração indireta, bem como as empresas públicas e privadas (com exceção de microempresas e empresas de pequeno porte), constituindo seu domicílio judicial eletrônico para efeitos de recebimento de citações (artigo 246, § 1º, da Lei n. 13.105/2015). O modelo se aplica ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Advocacia Pública, inclusive para o recebimento de intimações. Quanto às demais pessoas físicas e jurídicas, o cadastro é opcional.

Assim que a Plataforma de Comunicações Processuais for disponibilizada, os interessados terão prazo de 90 dias para atualização dos dados cadastrais. A partir da publicação dos requisitos mínimos para transmissão eletrônica dos atos, os órgãos do Judiciário terão 90 dias para adequarem seus sistemas de Processo Judicial Eletrônico.

Contribuição – O CNJ iniciou as discussões sobre as regulamentações exigidas pelo novo CPC em dezembro de 2015, com a criação de um grupo de trabalho formado pelos conselheiros Gustavo Alkimin (presidente), Arnaldo Hossepian, Carlos Levenhagen, Carlos Dias, Fernando Mattos e Luiz Allemand – também colaboraram os conselheiros Norberto Campelo e Daldice Santana e os juízes auxiliares do CNJ Bráulio Gusmão e Marcia Milanez. O grupo concluiu que cinco temas

demandavam normatização: comunicação processual, leilão eletrônico, atividade dos peritos, honorários periciais e demandas repetitivas. O tema atualização financeira chegou a ser discutido, mas o cenário heterogêneo para cálculos encontrado em diferentes tribunais país acabou postergando eventual resolução sobre o tema.

Como forma de qualificar e ampliar o debate com os atores do sistema de Justiça, o CNJ iniciou consulta pública sobre os temas do novo CPC entre março e abril de 2016 que resultou em 413 manifestações e sugestões. Em maio, audiência pública sobre o alcance das modificações trazidas pelo novo Código do Processo Civil teve a contribuição de 48 participantes, entre peritos, juízes, advogados, professores, consultores, defensores públicos e representantes de classe.

Por Deborah Zampier - Agência CNJ de Notícias

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Corregedora alerta para fraudes em processos nos Juizados Especiais

A corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, enviou carta aos coordenadores dos Juizados Especiais Cíveis em âmbito estadual e federal para alertar acerca da ocorrência de reiteradas fraudes.

Segundo a ministra, os golpes, que envolvem partes e seus advogados, foram identificados e notificados à Corregedora pela Presidência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) com a missão de investigar irregularidades no ingresso de ações nos Juizados Especiais Cíveis. Os casos de fraudes detectados em Juizados Especiais no estado fluminense envolvem compras com utilização de identificação falsa, notas fiscais adulteradas utilizadas como prova, falsos furtos de bagagens e bilhetes de viagens duplicados.

No documento enviado aos Juizados, a ministra pede que, no caso de identificação de algum tipo de fraude, o fato seja comunicado à Corregedoria Nacional de Justiça. “São casos que geram grande preocupação pela multiplicidade e incidência, de forma que precisamos ficar atentos e evitar que práticas como essas se proliferem nos Juizados Especiais”, afirma Nancy Andrighi.

Leia a íntegra do comunicado:

Alerta de fraude!

Estimados colegas dos Juizados Especiais,

É com preocupação que compartilho com Vossas Excelências a informação encaminhada à Corregedoria Nacional de Justiça da ocorrência de uma série de fraudes processuais praticadas nos Juizados Especiais Cíveis (JEC). Os golpes, que envolvem partes e seus advogados, foram identificados e notificados a mim pelo Grupo de Trabalho criado este ano pela Presidência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) com a missão de investigar irregularidades no ingresso de ações nos Juizados Especiais Cíveis. Chamo a atenção dos colegas para os casos identificados, que geram grande preocupação pela multiplicidade e incidência, de forma que possamos ficar atentos e evitar que práticas como essas se proliferem nos Juizados Especiais.

Compras falsas – Uma das fraudes identificadas é o uso de nome da parte com diversas grafias, sobrenome alterado e CPFs distintos para ajuizar ações contra empresas varejistas. O objetivo é obter o ressarcimento de compras falsas feitas pela internet em razão da não entrega do produto, sempre de alto valor, combinado com danos morais. Nos JECs do Rio de Janeiro foram ajuizadas 14

ações semelhantes do mesmo autor. Os boletos de pagamento eram juntados às vésperas das audiências, com autenticação mecânica da Caixa Econômica Federal. A própria instituição financeira informou nos autos que não utiliza aquele tipo de autenticação. Em uma das ações, o autor alegou ter pago, através de boleto bancário, o valor de R$ 15 mil por uma televisão de 60 polegadas. Na audiência de instrução e julgamento, a empresa foi condenada a ressarcir o valor, além de pagar mais R$ 2 mil por danos morais. A fraude foi descoberta na análise do recurso da empresa, quando se verificou que o autor já havia ajuizado mais de uma dezena de processos semelhantes, com pedidos idênticos. Mesmo autônomo e sem renda declarada à Receita Federal, o autor teria gasto em poucos meses mais de R$ 100 mil em produtos de luxo comprados pela internet. O advogado dele movia ações idênticas contra empresas diferentes, ora como defensor dos clientes com os quais tinham relação de amizade, ora como o próprio autor. Ele acabou condenado por litigância de má-fé.

Nota fiscal adulterada – Em diversos ações, uma mesma nota fiscal foi usada como prova para pedido de indenização por danos materiais e morais conta a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) do Rio de Janeiro. O documento verdadeiro referia-se ao pagamento feito a uma prestadora de serviços de reboque de veículos. Contudo, a mesma numeração da nota surgiu como sendo de supostas contratações de carros-pipa para suprir alegada falta de água em um bairro da capital. Os pedidos foram julgados improcedentes e a advogada foi condenada em oito ações como litigante de má-fé, com a obrigação de pagar multas em favor do Fundo Especial do TJRJ.

Falsos furtos de bagagem – Um advogado foi preso dentro do 4º Juizado Especial Cível da Capital e levado para a delegacia acusado de fraudar processos de furtos de artigos de luxo que estariam em bagagem violada, despachada em companhias aéreas. Outro advogado foi preso por suspeita de adulteração de documentos anexados em uma ação de dano moral.

Bilhete duplicado – No Juizado de Nova Iguaçu, a fraude foi identificada com bilhete de passagem de ônibus. Um bilhete idêntico ao utilizado como prova para o requerimento de danos contra a empresa de transporte rodoviário foi usado em outro processo com pedido semelhante, com a participação dos mesmos advogados. Constatada a má-fé, os pedidos foram julgados improcedentes e a autora foi condenada ao pagamento das custas judiciais e de dois salários mínimos a título de honorários advocatícios. A postura dos advogados foi oficiada ao Ministério Público e à OAB/RJ.

Peço que comuniquem à Corregedoria Nacional a identificação de todos os tipos de fraude para que possamos estar unidos na defesa da atuação dos nossos preciosos Juizados Especiais.

Afetuosamente,

Nancy Andrighi Corregedora Nacional de Justiça

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Diagnóstico de segurança do CNJ orienta ações na Justiça da Paraíba

O Diagnóstico da Segurança Institucional do Poder Judiciário, divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi um dos principais assuntos de mais uma reunião da Comissão Permanente de Segurança do Tribunal de Justiça da Paraíba, na segunda-feira (11). O diagnóstico é ponto de partida para um estudo que busca normatizar a segurança de todas as cortes de Justiça do país, seja federal ou estadual, com base na Resolução nº 176/2013 do CNJ.

O relatório do diagnóstico tem a finalidade de traçar um perfil que identifique a atual situação da segurança judiciária brasileira e, com base nos resultados e nas análises que serão efetuadas, servir de apoio para definição de diretrizes, protocolos e rotinas para a modernização e evolução qualitativa das atividades de segurança e inteligência e, assim, subsidiar a Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário, em 118 órgãos. O estudo revelou, conforme o CNJ, que mais de 130 magistrados são ameaçados de morte, em todo o país. Oficialmente, na Paraíba, dois juízes sofrem com esse tipo de violência. Contudo, a estatística foge um pouco da realidade e levantamentos paralelos apontam que, no estado, vários juízes e servidores trabalham sob a sombra da ameaça de bandidos, sobretudo nas comarcas de fronteira. Segundo o presidente da Comissão de Segurança do TJPB, desembargador Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, durante o encontro de trabalho, também foi ponto da pauta de discussões as atribuições da Diretoria de Segurança e da própria Comissão de Segurança do TJPB. “É preciso definir de forma bem clara os limites e atribuições de cada uma, para que não aconteça duplicidade ou supressão de competências”, esclareceu o magistrado.Outra frente atacada foi a segurança dos caixas eletrônicos nos prédios do Tribunal de Justiça e do Fórum de Campina Grande, com a solicitação de policiamento militar para a comarca de Pilões.

No mês passado, o presidente da Comissão de Segurança do TJPB, desembargador Oswaldo Trigueiro, esteve em Brasília/DF, onde participou da reunião inaugural de todas as Comissões de Segurança das Cortes estaduais e federais do país, oportunidade em que foi distribuído e discutido o diagnóstico de segurança. O fechamento do encontro foi feito pelo presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Ricardo Lewandowski.

“O ponto alto deste encontro de trabalho foi a criação do Comitê Gestor de Segurança Nacional e suas diretrizes de padronização para todas as Cortes. Essa iniciativa já era esperada pelos tribunais, devido a necessidade de uniformizar uma série de procedimentos relacionados à segurança no âmbito do Poder Judiciário”, comentou Oswaldo Trigueiro. Naquela oportunidade, foi criado o Comitê Gestor de Segurança Nacional, com a participação de representantes dos estados e da esfera federal. Fonte: TJPB

I Jornada sobre Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígios

Especialista da FGV defende choque de eficiência na mediação de conflitos

Nos dias 22 e 23 de agosto, o Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal (CEJ/CJF) realiza, com o apoio do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), a I Jornada sobre Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígios. Para o professor Joaquim Falcão, coordenador de uma das comissões de trabalho da Jornada, a discussão sobre a solução de conflitos fora do Judiciário, além de uma boa ideia, é uma necessidade. Ele considerou oportuno o momento para realização do evento e disse que, “hoje, não há ideia mais forte em discussão do que a resolução de conflitos na modalidade extrajudicial” e destacou serem inúmeras as possibilidades de solução.

Joaquim Falcão é professor do curso de direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e autor de diversas pesquisas sobre o funcionamento do Judiciário no País e, na ocasião do evento, coordenará especificamente o grupo que discute outras formas de mediação de conflitos. Segundo ele, há uma técnica que começa a ser aceita, que é a dos painéis de resolução de disputas (Dispute Board), diferente da mediação ou da arbitragem. “A vantagem dessas outras soluções que estão começando a imaginar, criar e inovar é que não são reguladas”, observou.

É preciso, a seu ver, “pensar em soluções com base na autonomia das partes. Arbitragem e mediação são reguladas, temos que deixar espaço para a imaginação das partes e sua autonomia de solucionar conflitos”. Outro exemplo dado foi a criação de núcleos de solução de conflitos nas escolas, com o objetivo de resolver questões como o bullying. Governo litigante

Sobre o grande número de ações que envolvem a Administração Pública de todos os níveis (municipal, estadual e federal), Joaquim Falcão disse que há medidas normativas e outras de legislação que podem ser tomadas para reduzir o índice de litigância do setor público. Ele citou, como exemplo, os advogados públicos, que têm dificuldades em resolver conflitos sem a necessidade de uma ação judicial.

“Uma das propostas que a gente recebeu é para os profissionais advogados públicos. Que se fizessem transações extrajudiciais, eles não fossem responsabilizados, a não ser que tivessem dolo ou má-fé na conduta. Os profissionais ficam com receio de fazer isso e serem responsabilizados depois. É preciso ter essa tranquilidade institucional para eles”.

Além do governo, o professor destacou a crescente demanda nas causas de massa, principalmente decorrentes de relações de consumo. Joaquim Falcão apostou na tecnologia para mediar esses conflitos diretamente entre consumidores e empresas, de forma a não estrangular os tribunais com demandas que poderiam ser resolvidas entre as partes.

“O futuro será de solução de conflitos extrajudiciais através da tecnologia. São conflitos de massa, em que os custos devem ser os mínimos possíveis, e a solução encontrada com brevidade. É preciso democratizar a solução extrajudicial dos conflitos”. Trabalho

No caso da Justiça do Trabalho, o professor da FGV citou uma peculiaridade encontrada após uma pesquisa. Um grupo de pesquisadores investigou onde eram resolvidas as questões relativas a trabalho e descobriu que grande parte das soluções eram firmadas em acordos “de corredor”.

O especialista lembrou que em muitos casos a empresa já sabia que ia perder, por isso firmava um acordo com o trabalhador dentro do fórum, momentos antes da audiência. Para ele, a pesquisa provou que os acordos funcionam e devem ser estimulados sempre que possível, como forma de desafogar o Judiciário. Processualismo

Segundo o professor, quem usa o Judiciário tende a voltar, e quanto maior o grau de instrução, maior a probabilidade de acionar a Justiça quando algo não é resolvido. Os dados de outra pesquisa apontam para uma crescente demanda do setor. Para ele, é importante verificar as causas do congestionamento na Justiça, que vão além do simples excesso de demanda.

“O fator que aumenta os custos e a burocratização é a formalização do direito. O processualismo é uma patologia do direito processual. No Brasil as camadas menos privilegiadas não têm acesso à Justiça, e outros têm acesso demais. Isso, somado à burocratização e ao

formalismo, ao processualismo patológico, aumenta os custos. Por isso, antes de tudo, precisamos de um choque de eficiência”.

Joaquim Falcão ressaltou que é preciso resgatar a capacidade das pessoas de escolherem livremente como querem resolver seus conflitos, tendo o cuidado para que não ocorram situações em que prevaleça a vontade do mais forte. Com informações do STJ

TRF5 doa mais de quatro toneladas de papéis

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5 doou, nesta quarta, para a ONG Moradia e Cidadania, 4,5 toneladas de papéis, com a eliminação de edições do Diário Oficial da União. Também foram doadas caixas plásticas para arquivo, totalizando duas toneladas. As doações do Tribunal, além de contribuírem com a preservação do meio ambiente, também auxiliam no desenvolvimento social e cultural de crianças e adolescentes da Comunidade do Pilar, no Bairro do Recife. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- CGER realiza Reunião de Análise de Estratégia

O Comitê de Gestão Estratégica Regional (CGER), instituído pela Resolução n. 6/2016 do Conselho de Administração do Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5, promoveu, nesta quarta (13/6), na Sala do Conselho de Administração do Tribunal, Reunião de Análise de Estratégia (RAE). O Comitê se reúne nos meses de março, julho e novembro. No encontro, foram avaliados os projetos desenvolvidos para o alcance dos macrodesafios estabelecidos no Plano Estratégico da Justiça Federal para o período 2015-2020. O encontro serviu ainda para monitorar o desempenho da 5ª Região no cumprimento das metas nacionais do Poder Judiciário em 2016. O CGER também validou a revisão realizada no Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) do TRF5. GESTÃO ESTRATÉGICA - Entre os macrodesafios estabelecidos no Plano Estratégico da Justiça Federal para o período 2015-2020, estão a garantia dos direitos de cidadania; celeridade e produtividade na prestação jurisdicional; adoção de soluções alternativas de conflito; aprimoramento da gestão da justiça criminal; o combate à corrupção e à improbidade administrativa, entre outros.

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