clínica de cura interior - ceará

Download Clínica de Cura Interior - Ceará

If you can't read please download the document

Upload: lindembergh

Post on 26-Sep-2015

20 views

Category:

Documents


6 download

DESCRIPTION

Clinica de cura interior ministrada por Arilson Amaral na PIB Tabapuá (caucaia-ce)

TRANSCRIPT

1

CLNICA DE CURA INTERIOR (CURA DA ALMA)

Restaurando Vidas

Pois Saciarei toda alma cansada, e Fartarei toda alma desfalecida (Jeremias. 31.25).

Arilson Barbosa Amaral Pastor e Psicanalista Clnico [email protected]

Nada que Algum diga ou faa, poder me causar dano. A no ser que eu tenha uma reao errada.

O Reino de Deus

Rom. 14; 17, ICor.4;20, Luc.

O Reino de Deus no est baseado em promessas vazias de homens despreparados que usam a religio como fonte de renda. O Reino de Deus o governo de Deus sobre ns, a vontade de Deus exercendo controle nas nossas vidas em um todo e em todo tempo.

Romanos 14;17 diz que o Reino de Deus no consiste em comida nem em bebida, mas justia, paz e alegria no Esprito Santo.

Significa que o servo de Deus precisa viver baseado naquilo que no se ver. Embora muitos pregam coisas bem diferentes em um contexto altamente humano. Deus J revelou a sua vontade, que fielmente expressa na sua palavra.

Encontra-se em vrios momentos, grupos e lderes muitas palavras de motivao a conquistar algo de valor, para que Deus seja visto na vida daquele que recebe este feito. Porm, no isso que encontramos na bblia, quando na verdade, nos alerta dizendo-nos, que o Reino de Deus no consiste dessas coisas.

Quando se perdem a viso do Reino, as pessoas adoecem a alma.

Devemos servir a Deus com excelncia.

Os Valores trocados tem sido preocupante na igreja de hoje.

Temos visto graves coisas ocorridas dentro de um ambiente denominado cristo. Pessoas com suas jactncias em evidncia demonstram sem nenhum pudor formas arrogantes e agressivas de cultuar Deus.

Muitas vezes os momentos de adorao e orao esto inteiramente ligados um Templo feito por mos de homens. O sistema religioso no s oprime e escraviza como leva as pessoas ao inferno. Nem todo aquele que me chama Senhor, entrar no Reino de Deus, mas todo aquele que faz a vontade de Deus.

Pode-se ver de maneira patente dentro das comunidades evanglicas o que acontece nos cultos e encontros de orao. A grande maioria s ora e pensa nela mesma. O Orgulho e a Soberba j esto fazendo parte integrante na vida de muitos nos apriscos religiosos.

O Reino de Deus no veio em conformidade com este sistema, mas veio confrontar com ele. Os fariseus e Saduceus entre outros, ficaram admirados, pelo fato de Jesus, ser quem , e no buscou a sua prpria glria, mas sempre frisou bem claro vim fazer o que o meu Pai me ordenou.

H uma frase errada que alguns dizem: Nem Jesus fez a vontade de todos. Usam esta frase para dizerem que no de fato no se agrada a todos.

Porm a Bblia diz que Jesus no veio fazer a vontade de todos. Ele veio fazer a vontade de um do Pai. E quando ns buscamos fazer somente esta vontade; a de Deus, isso nos importa, ainda que sabemos que as perseguies nos sero reais.

Talvez seja o mais desafiador dos princpios de Deus, obedecer ao que j foi proposto, sem acrescentar, nem tirar algo da doutrina. Muito menos confundir ou complicar os ensinamentos de Deus. 2 Joo Vs.9

No Reino de Deus, h plenitude e contentamento numa viso bblica. A Bblia passa a ser uma nica fonte da verdade suprema. O exerccio da f s passa a ter validade quando baseada no que a Bblia diz.

Forma de interpretao bblica jamais poder ser de outra forma, seno pelo Esprito Santo. Porque ela mesma diz que no de nenhuma particular interpretao. II Pedro 1;21.

Devido s necessidades sociais do homem, a teologia antibblica se viu quase que obrigada a fazer modificaes urgentes para alcanar um grupo maior de adeptos, e com esta miscigenao teolgica inserida ao sincretismo camuflado e o ocultismo ecumnico se fez bem presente na vida dos que tinham interesses acima da necessidade espiritual.

Obviamente criou uma nova forma de interao com o Divino. Mesmo que fora preciso retornar ao paganismo misturado com sacrifcios profanos.

Dificilmente a multido demonstrar que est certa, mas estar sempre julgando aqueles que isolados a crena bblica vivem misteriosamente sem serem percebidos.

O Reino de Deus s h um Salvador e um s Sacrifcio. Cristo Jesus suficiente. quem adentrou ao Cu como justificador dos que acreditam e optam pela sua doutrina.

No vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos com a renovao da vossa mente. Romanos 12.2. O povo de Deus possui uma mente renovada pelo Esprito Santo.

Jesus Cristo, Nosso Exemplo Maior.

Mt.4;1 -11, Is.42;8, Joo.13; 1 - 20

A Tentao

Jesus, aps o seu batismo, foi conduzido pelo Esprito Santo ao Deserto, para ser tentado pelo diabo.

Percebe-se que a trplice forma de tentao foi uma estratgia que Satans usou para tentar impedir que Jesus fizesse o que o Pai lhe ordenou. Satans queria impossibilit-lo, colocando barreiras de impedimentos no caminho de Cristo.

O Tentador aproximou de Jesus e apelou com sua primeira artimanha, colocando a paternidade de Cristo em jogo; se tu s filho de Deus. Vendo o diabo a situao de Jesus, que j estava quarenta dias e quarenta noites sem comer e sem beber, se viu no direito de tentar colocar dvidas em Cristo.

No primeiro momento alguns at pensam que no, mas o diabo observa a forma de vida que o servo de Deus vive, e muitas vezes, ele usa de argumentaes como, voc no filho de Deus, ento porque voc est nesta condio miservel. Neste momento precisamos ter percepo aguada para resistir as sedues dele.

Transforme estas pedras em pes. Satans, de certa forma tentou levar Jesus ao exibicionismo religioso, ou seja, Jesus em incio de ministrio pblico, tendo tudo ao seu favor, poderia ento na cabea de Satans se envolver com exibies de Poder. Porm Jesus escolheu fazer a vontade do seu Pai. Vimos hoje muito amantes de plpitos fazendo-se um grande esforo para demonstrar poder, no entanto, Cristo sendo nosso exemplo maior se deteve em fazer apenas aquilo que agradaria ao seu Pai.

Talvez, a fome e a sede sejam algo de maior relevncia para o nosso corpo fsico, visto que no vivemos sem eles. Porm Jesus soube lidar com estas ausncias usando a palavra de Deus para neutralizar as sedues infernais.

Aqui nesta primeira tentao, podemos observar no mbito fsico, que onde a maioria dos crentes e no crentes so tentados.

Embora alguns dissessem que a carne fraca, usando parte de um versculo bblico para se defenderem. Entendemos muito bem o que Jesus est dizendo. Na verdade a carne fraca, mas o esprito est pronto. Ou seja, vocs tm um esprito que pode controlar a carne.

Nos dias de hoje vimos muitos cultuarem o seu prprio corpo, outros fazerem de tudo para os prazeres momentneos. Mas Jesus soube usar a Verdade para expelir toda e qualquer ao do diabo na vida Dele.

Ento o Diabo o levou a cidade santa e o colocou sobre a parte mais alta do templo e lhe disse: Se tu s filho de Deus, atira-te abaixo; porque est escrito: Aos teus anjos dar ordens ao teu respeito e eles te protegero em suas mos, para que no tropeces em nenhuma pedra.

Satans o levou ao lugar mais alto do templo. Esta uma forma bem conhecida dele, levantar as pessoas no ponto mais alto do templo. Hoje se ver muitos membros de igrejas buscando o que Jesus recusou fazer e receber. Esto se projetando para alcanarem o topo mais alto, usando de versculos isolados e descontextualizados para a prpria defesa.

Percebe-se o quanto os templos esto cheios de doutores e filsofos modernos, com suas exibies patentes diante de todos. Esta uma arma que o Diabo usa contra a igreja de Jesus, colocar vaidade na cabea e no corao dos seus lderes, lhes oferecendo lugares altos no templo, posies sociais e coisas parecidas.

Sabe-se que ele no pode dar nada da igreja de Cristo.

Depois o Diabo levou Jesus a um monte muito alto, ele saiu dos limites das paredes do templo e ofereceu a Jesus algo fora, ou seja, reino terrestre, poder fama, dinheiro entre outros.

O Diabo fez uma promessa que daria todos os reinos do mundo e a glria deles. Mas com uma condio, se Jesus o adorasse. Jesus imediatamente o expulsou, ordenando que o retirasse.

O que nos chama ateno neste episdio que o diabo deixa bem claro que realmente o mundo jaz no maligno, no governo do sistema. Ento logo, aqueles que buscam este sistema de poder, fama, dinheiro e tudo o que o mundo lhe oferece, possivelmente tenha aceitado a proposta do diabo. Visto que, a Palavra de Deus diz que todo aquele que ama o mundo constitui-se inimigo de Deus.

A Bblia diz que Deus no divide a sua glria com ningum. Portanto se algum est com glrias por a, saiba, no vem de Deus. Pois todos que buscam a sua prpria glria s alcanam a vanglria.

Jesus lava os ps dos discpulos

Antes da pscoa, Jesus sabendo que era chegada a sua hora de voltar para o Pai, durante a ceia, tendo j o diabo colocado no corao de Judas, a inteno de tra-lo. Ainda assim Jesus fez se cumprir em tudo a vontade do seu Pai. Levantou-se da ceia, tirou a capa de cima, tomando uma toalha, colocou-a em volta da cintura. Depois colou gua na bacia e comeou a lavar os ps dos seus discpulos, enxugando-os com a toalha que estava na sua cintura.

Vamos a alguns passos importantes.

Primeiro; Jesus o Senhor.

Segundo; ele deixa a ceia para lavar os ps dos seus discpulos. Levantou-se da ceia. Ele deixou de fazer para ele para fazer pelo prximo.

Terceiro; Tirou a capa de cima, despiu-se de uma posio.

Quarto; colocou uma tolha na cintura, avental significa servio. Ele veio servir e no ser servido.

Quinto; Ele teve de agachar, pois no se lava os ps estando em p. Diminuiu.

Sexto; colocou gua na bacia, fez o que lhe cabia e no pediu outro que o fizesse.

Stimo; Os ps dos discpulos no estavam limpos. Possivelmente muito sujos, pelo fato de serem sandlias de couro e a ruas e estreitos caminhos no tinham infraestrutura.

Oitavo; Enxugou lhes os ps. Fez a obra completa.

O Mais importante disso tudo foi que Jesus nos deixou seu prprio exemplo de humildade e amor para com o prximo, alm de inmeros exemplos de vida.

Quando Ele se prontificou a lavar os ps dos seus discpulos, todos ficaram sem entender, porque naquela poca eram os escravos que lavava os ps dos seus senhores.

O Apstolo Pedro como um questionador, logo disse que Jesus no o lavaria. A Jesus disse que quem no fosse lavado os ps no teria parte com Ele. Ento logo se v um apstolo cheio de expresso de impulsos imediatos dizendo, que Jesus teria de lav-lo por completo. Mas a resposta de Jesus foi que eles, j estavam limpos pela palavra, mas que deveriam lavar somente os ps. D-se o entendimento que todos quantos aceitaram a palavra de Deus nas suas vidas e entregaram as vidas Cristo, j foram santificados por ela. Porm na caminhada crist, nos desafios de cada dia, corremos o risco de sujar os nossos ps.

Mas quando isso acontecesse na vida de algum, deveramos ento lav-los. Esta uma prova de amor ao prximo. Isto faz parte do Reino de Deus.

Cristo ou Barrabs

Naquele tempo a grande maioria optou por Barrabs, ser por qu? Vamos entender um pouco mais sobre esta histria.

Todo povo judeu estava sendo escravizado pelos romanos, que estavam instalados em suas provncias.

Havia muito pavor da parte do povo, pois sofria todo tipo de ameaas. Os romanos queriam poder tanto na economia como infiltrou na religio dos judeus, e acabaram tendo forte influncia nas decises sacerdotais.

Com o passar do tempo vivido sob um regime cruel o povo judeu acabou entendendo o reino de Deus de maneira errada, esperando algum que pudesse tir-lo desta terrvel escravido por meio da fora. Isso lembra-nos a atitude que Moiss teve ante ao Egpcio.

Barrabs foi um homem revolucionrio naquele perodo, sendo ele um Zelote, partido poltico radical, teve acesso ao povo na viso de um possvel heri e salvador da ptria. Como ele e seu bando investiam toda fora contra os romanos em busca de uma libertao atravs da fora fsica, por isso conquistou e teve vrios adeptos e seguidores.

Barrabs e o seu bando haviam matado um romano, por isso, estava preso sob o domnio de Roma. E neste meio tempo as coisas continuaram a acontecer naturalmente dentro das cadeias e opresses romanas.

E Jesus verdadeiro Salvador estava anunciando o reino de seu Pai dentre a multido. Nos vales, vilarejos, montes e mar, estava ali o filho de Deus ensinando as verdades do Pai. E com certeza ouviu do povo todo tipo de queixas pela dureza romana sobre eles e seus filhos.

Como a cobrana abusiva de impostos era uma realidade, e nem todos podiam pagar para Roma, criou-se um ambiente tenebroso rodeado de insatisfao. Naquele perodo, se um judeu estivesse sentado sem estar trabalhando e passasse um romano, este o fazia levantar e trabalhar no seu lugar, talvez explicasse o que Jesus ensinou dizendo que se algum fizesse caminhar mil metros que fosse dois mil, se algum batesse em uma face que lhe desse tambm a outra, e que se algum roubar a tnica que lhe d tambm a capa. Possivelmente os judeus estavam comentando sobre a terrvel escravido fsica e moral que sofriam pelos romanos. Porm Jesus os leva a entender a justia do Reino de Deus.

O tempo foi passando e Jesus continuou a fazer a vontade do seu Pai, enquanto o zelote continuava preso. O povo certamente via os milagres e os buscavam, mas dentro de si havia um sentimento de vingana contra os romanos.

Quando se aproximou da pscoa o povo logo esperou por uma lei que dizia que um dos presos fosse solto. Ento comea a questo polmica entre Cristo e Barrabs. Pois os dois so apresentados ao povo, para que o povo escolhesse aquele que queria que fosse solto.

Para Pilatos e todo imprio Romano, certamente o mais vivel seria soltar Cristo, at mesmo porque no se constituiu ameaa direta a eles. Porque o governo deles era primordialmente voltado para o poder a fama a luxria e o dinheiro, coisas que Jesus no fez nenhuma questo.

Ento comea o show de Pilatos dizendo ao povo que lavaria as mos por Cristo. Na verdade no era do seu interesse soltar Barrabs, pois cheirava conspirao contra o seu governo. Alm do mais havia matado um romano, e por isso estava preso.

O estranho disso tudo que o povo que estava reunido ali publicamente mesmo vendo tantos prodgios e milagres de Jesus, nem se quer percebiam o reino de Deus.

Hoje no diferente para muitos. Acham que Jesus no suficiente e, portanto buscam fazer o que vem ao corao. Claro que todos sabem que haveria esta necessidade de Cristo ser levado ao matadouro para ser sacrificado. Porque somente pelo sacrifcio vivo do filho de Deus, nos tornamos salvos.

Absolutismo

Quando se trata de Um Deus Absoluto, j nos trs constrangimento, pelo fato de ns, sermos to inconstantes.

Ouve-se muito falar na bblia, acerca do Absolutismo de Deus. Ele nico e Soberano. A sua Palavra como trovo e labaredas de fogo, at os cedros do Lbano se quebram ante a sua Glria.

Os Prprios Atributos de Deus revelam o seu ser. Deus com sua imensa grandiosidade demonstra atravs da histria sua fora e poderio.

Os Atributos so as qualidades ou caractersticas do Ser de Deus. Ele possui os Atributos comunicveis, os chamados Morais, que so aqueles que Ele divide com o homem. Como por exemplo; Amor, Misericrdia, Pacincia, Longanimidade, bondade entre outros, que recebemos pelo Seu Esprito Santo.

Mas Deus tem os Atributos incomunicveis os chamados Naturais, que so aqueles que somente Ele possui. A Oniscincia, Onipresena, Onipotncia, auto-existncia, Soberania, Eternidade, Imutabilidade, Entre outros. Deus no est preso a espao ou tempo.

Ele Soberano sobre todas as coisas. Ele inescrutvel, pois nenhum outro ser tem poder de investig-lo.

No h como negar a soberania de Deus e o seu absolutismo. Deus age e reage segundo a sua prpria vontade. Ele no regido por algum se no por Ele mesmo. O Seu poder de Criador e Galardoador de todas as coisas O fazem ter o controle de todas as coisas. Pois o incio e fim, no teve incio e no ter fim.

Deus aguarda com grande expectativa os cumprimentos dos tempos, pois tudo foi pr-estabelecido por Ele. Hoje se fala muito em domnio do mal. Vejo com outros olhos. No vejo que o mal tem domnio, acredito que ainda que desencadeie uma estrutura meramente diablica na terra, tudo est sob o controle de Deus. Determinando assim a sua Soberania.

O mundo jaz no maligno, mas no tem poder de julgamento nem de condenao no mbito eterno, muito pelo contrrio est submetido a eles, porque somente o Criador exerce esta funo. Isso explica a falibilidade do diabo.

Relativismo pluralista

As Religies deste sculo comparam a Deus, com qualquer outra forma mstica e profana possvel que se entende, atravs de um mercado sujo, competitivo e ganancioso. E para vender os seus produtos promovem e realizam todo e qualquer tipo de ameaas Verdadeira igreja de Cristo.

Apregoam estilos de vidas totalmente deturpados do que a bblia nos orienta, fazem questo de exibir em propagandas enganosas, meios pelos quais se d uma leve impresso de aparncia de santidade.

A manipulao a base e a fora do ministrio da iniquidade que j opera a muito tempo dentro das igrejas.

O que vemos na realidade da maioria dos crentes de hoje, so comportamentos distantes do que Jesus ensina na bblia. O apego as coisas e pessoas tem sido com certeza um elemento importante para este comercio manipulador crescesse.

Se observarmos bem, logo percebemos o que est acontecendo de errado nas igrejas que dizem ser crists.

Esta pluralidade de ensinamentos adaptados ao estilo pessoal de cada um, tem ferido a verdadeira doutrina. A Palavra de Deus no de nenhuma particular interpretao. um estilo de vida deixado por Cristo.

Superficialidade

Os dois fundamentos Mt. 7;24 - 29

Todo aquele que ouve as palavras de Deus e no as pratica, comparado ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.

Este primeiro homem fez tudo que se deve fazer numa construo de uma casa, porm se esqueceu do mais importante.

Hoje muitos fazem de quase tudo no mundo gospel, s que esquecem o principal. Veja que ele tinha tijolos, cimento, rea, brita, pedra, telhas, madeira, ferragem. Tirou um tempo para a construo. Mas lhe faltou o mais importante que foi escolher o tipo de terreno para construir. Muitas vezes as pessoas escolhem mal o terreno para construir suas casas espirituais e acabam caindo em frustrao e escravido.

Este home queria fazer sua construo, queria edificar, porm no quis gastar tempo cavando um pouco mais. Pois sabia que na areia ele faria mais rpido e no gastaria foras nem um tempo maior.

E desta mesma forma muitos vivem, buscando fazer o superficial. Podemos ver no texto que os problemas so os mesmos, tanto para quem construiu na areia, como para quem construiu na rocha.

Porm com uma diferena marcante; faltou-lhe ter profundidade. Precisamos observar bem a cada detalhe das religies que se apresentam por a vendendo seus discursos e formas de cultuar.

Pois nem sempre aquilo que se dizem que realmente esto fazendo. Se a igreja no estiver dentro dos padres de Deus, pela palavra e contextualizada coma vida de Jesus, no vale a pena gastar tempo construindo uma casa espiritual nela. prefervel comear a cavar numa rocha, mesmo sabendo que gastar mais tempo. O resultado ser bem melhor quando vierem as lutas e tribulaes.

Profundidade

Todo aquele que ouve as palavras de Deus e as pratica, ser comparado ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.

Clnica de Cura Interior Restaurando Vidas

O que cura interior?

um tratamento da alma, que estando enferma poder refletir em enfermidade tambm no corpo.

na alma que ficam localizadas as suas causas e origens, e podemos detectar a fonte, atravs dos sintomas, que levou o indivduo a traumas, frustraes, conflitos, feridas, lembranas, razes, enfim, desordens psquicas.

As mensagens negativas, cenas do passado que nunca foram esquecidas, a dor, as lembranas ainda nos perseguem como se o acontecimento fosse ontem ou naquele instante. Precisam ento ser DESGRAVADAS. Os traumas so produzidos acima da capacidade emocional do individuo.

Essas marcas ou cicatrizes ficam enterradas em nosso interior por longo tempo e depois provocam comportamentos, reaes inexplicveis. Estas experincias necessitam sofrer uma DESPROGRAMAO. E isso no acontecer da noite para o dia, necessitar de um processo dinmico, que denominamos CURA INTERIOR.

A cura interior uma das grandes necessidades dos nossos dias. A medicina experimentou avanos extraordinrios no tratamento de doenas que ha muitos sculos afligiam a humanidade. Como: lepra, tuberculose, e varola entre outras. Mas nenhum progresso foi conquistado no que se diz respeito aos males do corao como: solido, ira, complexo de inferioridade, decepo, angustia, rejeio entre tantas.

O homem pode ter mudado muito em termos de tecnologia e comportamento. Mas seus conflitos emocionais e suas carncias interiores continuam os mesmos, desde os tempos antigos.

A sade da alma parte da proviso espiritual de Deus para seus filhos. O Senhor almeja que vivamos bem.

Se mencionarmos todos os transtornos e distrbios mentais e emocionais ficaramos aqui pelo menos dois anos, mas a nossa finalidade que voc entenda o seu problema e vena todos os bloqueios pelo poder do Esprito Santo.

Os nveis da conscincia ou modelo topolgico da mente

O ser humano, no entanto, no se d conta de todo esse processo de gerao e liberao de energia. Para explicar esse fato, Freud descreve trs nveis de conscincia:

O consciente que abarca todos os fenmenos que em determinado momento podem ser percebidos de maneira conscientes pelo indivduo;

o conjunto de processos que permitem a tomada de conscincia por parte do indivduo, dos estmulos internos e externos. tambm possuidor de mecanismos conscientes como:

A Mente a capacidade de pensar, de intentar, de discernir, de criar e de raciocinar e de interagir. A mente ativa est sempre ligada naquilo que estamos fazendo ou projetando a fazer. Usa os instintos e desejos disponveis e associados a toda estrutura ela concedida pelo pr-consciente e Inconsciente.

O Consciente possui a capacidade dos intentos, dos pensamentos, dos sentimentos, das interaes, das criaes, das expresses dentre outros.

Na mente localiza as formulaes dos pensamentos, que podem receber informaes dos instintos e anseios. Como tambm a lgica, que trabalha com a razo, que adquirida pela cultura, tradio e crenas recebidas pelo individuo.

Os pensamentos produzem sentimentos que por sua vez se revelam nas aes e reaes que cada um passa a ter numa necessidade.

Na rea estrutural da mente est localizado o QI, cuida da inteligncia de raciocnio que resolve os problemas de lgica.

E o QE, quociente emocional. Este ponto leva o indivduo a avaliar as situaes e a reagir a elas adequadamente, respeitando os seus sentimentos e os dos outros. O lado direito do crebro ocupa-se do sistema que controla as emoes, enquanto que o lado esquerdo controla a razo.

O pr-consciente, refere-se aos fenmenos que no esto conscientes em determinado momento, mas podem tornar-se, se o indivduo desejar se ocupar com eles;

O pr-consciente compreende os elementos mentais prontamente acessveis conscincia, como se fosse um arquivo disponvel.

O Pr-consciente funciona como um depsito ou arquivo de tudo que j passamos. Os processos subconscientes (como ideias, imagens, lembranas, etc.) podem tornar-se conscientes e depois deixarem de s-lo.

O inconsciente, que diz respeito aos fenmenos e contedos que no so conscientes e somente sob circunstncias muito especiais podem tornar-se Os sonhos so vistos como expresso simblica dos contedos inconscientes.

As doenas psicossomticas podem se manifestar neste ponto da mente. Muitos acham que aquele problema j foi resolvido, mas quando algo o lembra do fato ocorrido, logo vem o rancor. Esta memria lana mente ativa, questes do passado, atravs de mensagens ocultas, por meio de pequenas coisas que nos lembram de algo que foi ruim para ns. E estes resduos arquivados ainda que inconscientemente, nos impedem de crescermos espiritualmente, financeiramente, conjugalmente e os nossos relacionamentos ficam sempre instveis e inseguros. Ou seja, sempre desconfiamos das pessoas com quem nos relacionamos.

Quando um destes sistemas agredido por situaes que implicam em uma condio no superada (traumas), cria-se um resduo interno localizado nas emoes, vontades, desejos etc. Fazendo com que o indivduo se sente aprisionado naquela situao, o que chamamos disfuno ou bloqueios psquicos.

Uma vez os sistemas desalinhados, o indivduo no consegue equilbrio nas suas funes e capacitaes mentais. quando se percebe a sua vontade ser tipicamente levada cativa rumo aos transtornos.

Modelo estrutural da personalidade situado do inconsciente

Id (al. es, "ele, isso"): O id a fonte da energia psquica (libido).

O id formado pelas pulses - instintos, impulsos orgnicos e desejos inconscientes. Ele funciona segundo o princpio do prazer, ou seja, busca sempre o que produz prazer e evita o que aversivo, e somente segundo ele.

No faz planos, no espera, busca uma soluo imediata para as tenses, no aceita frustraes e no conhece inibio.

Ele no tem contato com a realidade e uma satisfao na fantasia pode ter o mesmo efeito de uma atingida travs de uma ao.

O id desconhece juzo, lgica, valores, tica ou moral, sendo exigente, impulsivo, cego irracional, anti-social, egosta e dirigido ao prazer. O id completamente inconsciente.

Ego (al. ich, "eu"): O ego desenvolve-se a partir do id com o objetivo de permitir que seus impulsos sejam eficientes, ou seja, levando em conta o mundo externo: o chamado princpio da realidade.

esse princpio que introduz a razo, o planejamento e a espera ao comportamento humano: a satisfao das pulses retardada at o momento em que a realidade permita satisfaz-las com um mximo de prazer e um mnimo de consequncias negativas.

A principal funo do ego buscar uma harmonizao inicialmente entre os desejos do id e a realidade e, posteriormente, entre esses e as exigncias do superego.

Superego (al. berich, "super-eu"): a parte moral da mente humana e representa os valores da sociedade.

O superego tem trs objetivos:

(1) inibir (atravs de punio ou sentimento de culpa) qualquer impulso contrrio s regras e ideais por ele ditados

(2) forar o ego a se comportar de maneira moral (mesmo que irracional) e

(3) conduzir o indivduo perfeio - em gestos, pensamentos e palavras.

O superego forma-se aps o ego, durante o esforo da criana de introjetar os valores recebidos dos pais e da sociedade a fim de receber amor e afeio.

Ele pode funcionar de uma maneira bastante primitiva, punindo o indivduo no apenas por aes praticadas, mas tambm por pensamentos; outra caracterstica sua o pensamento dualista (tudo ou nada; certo ou errado, sem meio-termo).

O superego divide-se em dois subsistemas: o ego ideal, que dita o bem ser procurado, e a conscincia (al. Gewissen), que determina o mal a ser evitado.

Obs. A nossa mente consegue captar mensagens por meios de pensamentos nos primeiros 5 segundos, lanando para o pr-consciente.

Os mecanismos de defesa

O ego est constantemente sob tenso, na sua tentativa de harmonizar a ao do id, do mundo exterior e do superego. Quando essa tenso (normalmente sob a forma de medo) se torna grande demais, ameaa a estabilidade do ego, que pode fazer uso dos mecanismos de defesa ou ajustamentos.

Estes so estratgias do ego para diminuir o medo atravs de uma deformao da realidade - dessa forma o ego exclui da conscincia contedos indesejados. O mecanismos de defesa satisfazem os desejos do id apenas parcialmente, mas, para este, uma satisfao parcial melhor do que nenhuma.

Entre os mecanismos de defesa preciso considerar, por um lado, os mecanismos bastante elaborados para defender o Eu (ego), e por outro lado, os que esto simplesmente encarregados de defender a existncia do narcisismo.

Freud diz que mecanismos defensivos falsificam a percepo interna do sujeito fornecendo somente uma representao imperfeita e deformada.

Represso o processo pelo qual se afastam da conscincia conflitos e frustraes demasiadamente dolorosos para serem experimentados ou lembrados, reprimindo-os e recalcando-os para o inconsciente; o que desagradvel , assim, esquecido;

Esquecemos o que no gostamos ou desagradvel, ou aquilo que est associado com o desagradvel. Por exemplo uma pessoa pode esquecer da hora da consulta com o dentista. De forma inconsciente a mente e reprime a hora da consulta porque sabe que ir ao dentista pode resultar em dor.

De forma inconsciente a mente reprime algumas situaes e at mesmo esquece-se de nomes de uma pessoa que a humilhou.

Uma pessoa pode depender excessivamente da repreenso para resolver seus problemas, e por no encontrar outros meios de enfrentar as ameaas.

As vezes a repreenso impede funes normais. Pode reprimir o impulso sexual, a ponto de a pessoa tornar-se impotente ou frgida.

A repreenso tambm produz s vezes histeria, e se transforma em manifestaes orgnicas. Como cegueira e paralisia.

Acredita que o mecanismo de repreenso contribui para males fsicos como artrite, a asma e as lceras.

As vezes, a artrite o resultado de inibio diante de uma atitude hostil. Essa inibio pode estender-se musculatura pela qual a agresso se expressa, e produz uma dormncia crnica.

Formao reativa: consiste em ostentar um procedimento e externar sentimentos opostos aos impulsos verdadeiros, indesejados.

Projeo consiste em atribuir a outros as ideias e tendncias que o sujeito no pode admitir como suas. Sempre comenta um assunto direcionado aos outros, como forma de projetar para algum aquilo que ele vive e no consegue se libertar.

Regresso consiste em a pessoa retornar a comportamentos imaturos, caractersticos de fase de desenvolvimento que a pessoa j passou. Regressa conduta infantil.

Fixao um congelamento no desenvolvimento, que impedido de continuar. Uma parte da libido permanece ligada a um determinado estgio do desenvolvimento e no permite que a criana passe completamente para o prximo estdio. A fixao est relacionada com a regresso, uma vez que a probabilidade de uma regresso a um determinado estdio do desenvolvimento aumenta se a pessoa desenvolveu uma fixao nesse estdio.

Sublimao a satisfao de um impulso inaceitvel atravs de um comportamento socialmente aceito. Por exemplo, uma moa solteira pode expressar seu instinto maternal dando aula para crianas. Podem-se apaziguar seus sentimentos de hostilidades praticando esportes.

Compensao Atravs deste mecanismo, as pessoas tentam compensar suas deficincias, sejam elas fsicas, sociais ou intelectuais, desenvolvendo aspectos positivos de sua capacidade. Algum por exemplo que tem dificuldades fsicas buscam compensar em atividades intelectuais.

A compensao exagerada atua contra a prpria pessoa. Alguns indivduos que sofrem de complexo de inferioridade no somente tentam se distinguir em algo, mas podem desenvolver um complexo de superioridade.

Identificao o processo pelo qual um indivduo assume uma caracterstica de outro. Uma forma especial de identificao a identificao com o agressor.

Deslocamento o processo pelo qual agresses ou outros impulsos indesejveis, no podendo ser direcionados (s) pessoa(s) a que se referem, so direcionados a terceiros. a medida defensiva comum no cotidiano do cidado, sem que ele tome conscincia dela. O exemplo clssico a do funcionrio massacrado pelo chefe que ao chegar em casa, dirige toda a sua contra agressividade contida sobre a esposa e os filhos. Nas fobias clssico o aparecimento do fenmeno de deslocamento

Inibio Este mecanismo talvez seja o que est mais presente nas vrias formas de neuroses. Algumas vezes chamado de bloqueio emocional. Por ele so inibidas funes expressivas da construo da pessoa: percepo, psicomotricidade, fenmenos cenestsicos, funes corporais e a capacidade de se relacionar-se com o outro.

O silncio excessivo traduzido um bloqueio do falar, uma forma de inibio. Na raiz da inibio est dentre outras coisas, a educao domstica dada principalmente, pelos pais.

A me exigente em chamar a ateno do filho, o pai desconfiado que s tem criticas a fazer, a verdadeira lavagem cerebral que se faz atravs das ordens negativas: no faa isso, no faa aquilo, no, no, fazem parte do processo inibidor.

Isolamento a tentativa obsessiva de distanciar-se das experincias ameaadoras. O paciente isola-se no seu pequeno mundo, geralmente em torna das ideias filosficas complicadas, para se proteger dos impulsos instintivos.

A pessoa com tendncia ao isolamento capaz de recordar acontecimentos de sua vida, relatando-os sem emoes correspondentes, como se dissesse: no comigo.

Negao no caso deste mecanismo de defesa originrio da represso, as imagens teria acesso conscincia parcialmente, mas, mesmo assim, para terem a oportunidade de serem negadas. A dinmica mais ou menos assim: O fator repressivo seria temporariamente removido e o reprimido afloraria por um tempo, dando chance conscincia para neg-lo.

Ex. Escapismo, adiamento de compromissos, recusa de enfrentamentos desagradveis, criao de doenas imaginrias para fugir de responsabilidades, subterfgios.

Geralmente, o negador cria falsas situaes mais importantes, para no enfrentar o mais real.

Racionalizao nada do que fazemos na vida tem uma s justificativa: agimos por necessidades, motivaes, desejos ou com tudo ao mesmo tempo.

As necessidades estariam ligadas a faltas fisiolgicas, levando-nos, por exemplo, a nos alimentar, porque a fome avisa que o corpo precisa de nutrientes para sustentar-se e sobreviver.

As motivaes seriam energias psicolgicas estimulando o organismo em direo uma meta significativa.

O desejo pode ser entendido de duas formas: a primeira, bastante ampla refere-se ao anseio, ao querer, aspirao, cobia, consciente.

A segunda, forma restrita, refere-se ao desejo como matria prima das emoes em que est fortemente ancorada a pulso sexual inconsciente.

Fantasia Um mecanismo muito conhecido por todos a fantasia. Algumas pessoas escapam de suas limitaes e frustraes fantasiando que so elas as que vencem sempre, e que so admiradas, e que satisfazem seus desejos.

Por exemplo, uma criana mais fraca passam quadros de episdios fictcios de suas faanhas; pela mente de uma menina sem amigos, surgem quadros de experincias romnticas nas quais ela tem muitos pretendentes.

A fantasia alivia em alguns caos aspectos as frustraes, mas um escape realidade. E se a pessoa muito dada a fantasia, torna-se distrada, isolada da realidade dos demais e no se adapta s circunstncias da vida. E poder desenvolver a esquizofrenia.

As fases do desenvolvimento psicossexual

Uma importante parte da teoria freudiana dedicada ao desenvolvimento da personalidade. Duas hipteses caracterizam sua teoria:

Freud foi o primeiro a afirmar que os primeiros anos de vida so os mais importantes para o desenvolvimento da pessoa e o desenvolvimento do indivduo se d em fases ou estdios psicossexuais.

Freud descreve quatro fases distintas, pelas quais a criana passa em seu desenvolvimento. Cada uma dessas fases definida pela regio do corpo a que as pulses se direcionam. Em cada fase surgem novas necessidades que exigem ser satisfeitas; a maneira como essas necessidades so satisfeitas determina como a criana se relaciona com outras pessoas e quais sentimentos ela tem para consigo mesma.

A transio de uma fase para outra biologicamente determinada, de tal forma que uma nova fase pode iniciar sem que os processos da fase anterior tenha se completado.

As fases se seguem umas s outras em uma ordem fixa e, apesar de uma fase se desenvolver a partir da anterior, os processos desencadeados em uma fase nunca esto plenamente completos e continuam agindo durante toda a vida da pessoa.

A fase oral

A primeira fase do desenvolvimento a fase oral, que se estende desde o nascimento at aproximadamente um ano de vida. Nessa fase a criana vivencia prazer e dor atravs da satisfao (ou frustrao) de pulses orais, ou seja, pela boca.

Essa satisfao se d independente da satisfao da fome. Assim, para a criana sugar, mastigar, comer, morder, cuspir etc. tm uma funo ligada ao prazer, alm de servirem alimentao.

Ao ser, confrontada com as frustraes, a criana obrigada a desenvolver mecanismos para lidar com tais frustraes. Esses mecanismos so a base da futura personalidade da pessoa.

Assim, uma satisfao insuficiente das pulses orais pode conduzir a uma tendncia para ansiedade e pessimismo; j uma excessiva satisfao pode levar, atravs de uma fixao nessa fase, a dificuldades de aceitar novos objetos como fonte de prazer/dor em fases posteriores, aumentando assim a probabilidade de uma regresso.

A fase oral se divide em duas fases menores, definidas pelo nascimento dos dentes. At ento a criana se encontra em uma fase passiva-receptiva; com os primeiros dentes a criana passa a uma fase sdica-ativa atravs da possibilidade de morder.

O principal objeto de ambas as fases, o seio materno, se torna, assim, um objeto ambivalente. Essa ambivalncia caracteriza a maior parte dos relacionamentos humanos, tanto com pessoas como com objetos. (em uma determinada situao experimente ao mesmo tempo sentimentos opostos).

A fase oral apresenta, assim, cinco modos de funcionamento que podem se desenvolver em caractersticas da personalidade adulta:

O incorporar do alimento se mostra no adulto como um "incorporar" de saber ou poder, ou ainda como a capacidade de se identificar com outras pessoas ou de se integrar em grupos;

O segurar o seio, no querendo se separar dele, se mostram posteriormente como persistncia e perseverana ou ainda como deciso;

Morder o prottipo da destrutividade, assim do sarcasmo, cinismo e tirania;

Cuspir se transforma em rejeio e

O fechar a boca, impedindo a alimentao, conduz a rejeio, negatividade ou introverso.

O principal processo na fase oral a criao da ligao entre me e filho

A fase anal

A segunda fase a fase anal, que vai aproximadamente do primeiro ao terceiro ano de vida.

Nessa fase a satisfao das pulses se dirige ao nus, ao controle da tenso intestinal.

Nessa fase a criana tem de aprender a controlar sua defecao e, dessa forma, deve aprender a lidar com a frustrao do desejo de satisfazer suas necessidades imediatamente.

Como na fase oral, tambm os mecanismos desenvolvidos nesta fase influenciam o desenvolvimento da personalidade.

O defecar imediato e descontrolado o prottipo dos ataques de raiva; j uma educao muito rgida com relao higiene pode conduzir tanto a uma tendncia ao caos, aos descuido, baguna quanto a uma tendncia a uma organizao compulsiva e exageradamente controlada.

Se a me faz elogios demais ao fato de a criana conseguir esperar at o banheiro, pode surgir uma ligao entre dar (as fezes) e receber amor, e a pessoa pode desenvolver generosidade; se a me supervaloriza essas necessidades biolgicas, a criana pode se desenvolver criativa e a produtiva ou, pelo contrrio, se tornar depressiva, caso ela no corresponda s expectativas.

Crianas que se recusam a defecar podem se desenvolver como colecionadores, coletores ou avaros (avarentos, po duro).

A fase flica

A fase flica, que vai dos trs aos cinco anos de vida, se caracteriza pela importncia da presena (ou, nas meninas, da ausncia) do falo ou pnis; nessa fase prazer e desprazer esto, assim, centrados na regio genital.

As dificuldades dessa fase esto ligadas ao direcionamento da pulso sexual ou libidinosa ao genitor do sexo oposto e aos problemas resultantes. A resoluo desse conflito est relacionada ao complexo de dipo e identificao com o genitor de mesmo sexo.

Freud desenvolveu sua teoria tendo, sobretudo os meninos em vista, uma vez que, para ele, estes vivenciariam o conflito da fase flica de maneira mais intensa e ameaadora.

Segundo Freud o menino deseja nessa fase ter a me s para si e no partilh-la mais com o pai; ao mesmo tempo ele teme ser que o pai se vingue, castrando-o.

A soluo para esse conflito consiste na represso tanto do desejo libidinoso com relao me como dos sentimentos agressivos para com o pai; em um segundo momento realiza-se a identificao do menino com seu pai, o que os aproxima e conduz, assim, a uma internalizao por parte do menino dos valores, convices, interesses e posturas do pai.

O complexo de dipo representa um importante passo na formao do superego e na socializao dos meninos, uma vez que o menino aprende a seguir os valores dos pais.

Essa soluo de compromisso permite que tanto o ego (atravs da diminuio do medo) e o id (por o menino poder possuir a me indiretamente atravs do pai, com o qual ele se identifica) sejam parcialmente satisfeitos.

O conflito vivenciado pelas meninas parecido, mas menos intenso. A menina deseja o prprio pai, em parte devido inveja que sente por no ter um pnis, ela sente-se castrada e d a culpa prpria me.

Por outro lado, a me representa uma ameaa menos sria, uma vez que uma castrao no possvel. Devido a essa situao diferente, a identificao da menina com a prpria me menos forte do que a do menino com seu pai e, por isso, as meninas teriam uma conscincia menos desenvolvida - afirmao esta que foi rejeitada pela pesquisa emprica.

Freud usou o termo "complexo de dipo" para ambos os sexos; autores posteriores limitaram o uso da expresso aos meninos, reservando para as meninas o termo "complexo de Electra".

A apresentao do complexo de dipo dada acima , no entanto, simplificada. Na realidade o resultado da resoluo do complexo de dipo sempre um identificao como ambos os pais e a fora de cada uma dessas identificaes depende de diferentes fatores, como a relao entre os elementos masculinos e femininos na predisposio fisiolgica da criana ou a intensidade do medo de castrao ou da inveja do pnis.

Alm disso, a me mantm em ambos os sexos um papel primordial, permanecendo sempre o principal objeto da libido (instinto ou desejo sexual).

O perodo de latncia (No manifesto, disfarado)

Depois da agitao dos primeiros anos de vida segue-se uma fase mais tranquila que se estende at a puberdade. Nessa fase as fantasias e impulsos sexuais so reprimidos, tornando-se secundrios, e o desenvolvimento cognitivo e a assimilao de valores e normas sociais se tornam a atividade principal da criana, continuando o desenvolvimento do ego e do superego. Esta fase compreende dos seis aos doze anos de vida.

A fase genital

A ltima fase do desenvolvimento psicossocial a fase genital, que se d durante a adolescncia. Nessa fase as pulses sexuais, depois da longa fase de latncia e acompanhando as mudanas corporais, despertam-se novamente, mas desta vez se dirigem a uma pessoa do sexo oposto.

Como se depreende da explanao anterior, a escolha do parceiro no se d independente dos processos de desenvolvimento anteriores, mas influenciada pela vivncia nas fases anteriores.

Alm disso, apesar de continuarem agindo durante toda a vida do indivduo, os conflitos internos tpicos das fases anteriores atingem na fase genital uma relativa estabilidade conduzindo a pessoa a uma estrutura do ego que lhe permite enfrentar os desafios da idade adulta.

A melhor maneira de definir distrbio caracteriz-lo como deficincia psicolgica com repercusso na rea emocional e interpessoal. Este termo caracteriza uma faixa que vai desde formas neurticas leves at a loucura, na plenitude do seu termo. "Normal" seria aquela personalidade com capacidade de viver eficientemente, manter um relacionamento duradouro e emocionalmente satisfatrio com outras pessoas, trabalhar produtivamente, repousar e divertir-se, ser capaz de julgar realisticamente suas falhas e qualidades, aceitando-as.

A falha de uma ou outra dessas caractersticas pode indicar a presena de uma deficincia psicolgica ou distrbio mental.

Classificam-se os distrbios mentais em 3 grandes tipos bsicos:

1 Tipo: Neuroses

a existncia de tenso excessiva e prolongada, de conflito persistente ou de uma necessidade longamente frustrada, sinal de que na pessoa se instalou um estado neurtico.

A neurose determina uma modificao, mas no uma desestruturao da personalidade e muito menos de perda de valores da realidade.

Costuma-se catalogar os sintomas neurticos em certas categorias, como:

Ansiedade - (inquietao, medo descontrolado do que ainda no existe, falta de confiana)

a) Ansiedade - a pessoa tomada por sentimentos generalizados e persistente de intensa angstia sem causa objetiva.

H uma exagerada e ansiosa preocupao por si mesmo.

Principais sintomas da ansiedade:

Palpitaes cardacas aceleradas e frequncias desorganizadas.

Tremores internos e nas mos.

Falta de ar e asfixia noturna.

Suor nas mos e no corpo

Nuseas

Sudorese (suor quando dorme)

Medo exagerado do no existe

Pensamentos automticos e repetitivos de fatalidades ou doenas.

Inquietaes.

Teste para Psicossomticas:

Muito medo e pouca raiva Depresso.

Nenhum medo e nenhuma raiva Psicose

Muita raiva e pouco medo Neurose

Muito medo e muita raiva - Loucura

Mdio medo e mdia raiva - Equilbrio

O medo prejudicial quando ele est abaixo ou acima da normalidade humana.

O medo falta de confiana, como tambm pode ser defensivo e natural. Quando passamos por lugares que sabemos que so perigosos, naturalmente, o nosso crebro libera substncias que produzem o medo defensivo. Mas h casos que o medo toma conta de todo o ser de algum, e o leva a viver deprimido e com insegurana. o que chamamos de ansiedade.

A diferena do medo defensivo e do medo ansiedade que a ansiedade ter medo daquilo que no existe.

O Que a Bblia diz em Filipenses 4.4 8. Alegar-se com as coisas do Senhor

Alegria contrria a tristeza v.4Ter uma vida aberta e clara a todos v.5 (O segredo uma arma que o diabo tem nas mos contras as pessoas).A Ansiedade fruto de uma ausncia v.6 (f).Depositar as nossas ausncias em Deus, orando e cultuando-o. A Paz oposta a ansiedade, ela excede todo entendimento. Guardar o nosso corao - mente

b) Fobias Sndrome do pnico - (mente ocupada pelo medo de encontrar com o medo, correr dos monstros criados pela prpria mente, insegurana)

Uma rea da personalidade passa a ser possuda por respostas de medo e ansiedade. Na angstia o medo difuso (excessivo, redundante) e quando vem tona sinal de que j existia, h longo tempo.

Se apresenta envolta em muita tenso, preocupao, excitao e desorganizao do comportamento.

Na reao fbica, o medo se restringe a uma classe limitada de estmulos. Verifica-se a associao do medo a certos objetos, animais ou situaes.

c) Obsessiva-Compulsiva: A Obsesso um termo que se refere a ideias que se impem repetidamente conscincia. So por isto dificilmente controlveis.

A compulso refere-se a impulsos que levam ao. Est intimamente ligada a uma desordem psicolgica chamada transtorno obsessivo-compulsivo.

2 Tipo: Psicoses

Distimia (Tristeza) - (falta de motivao, autoestima baixo, preguia)

Angustia - (vazio da alma, desespero interior profundo, solido)

Depresso - (vontade promscua, maus pensamentos, inclinaes ao pessimismo, desejos nocivos)

Opresso - (falta de reao, priso, viso vedada, escravido, obsesso)

O psictico pode encontrar-se ora em estado de depresso, ora em estado de extrema euforia e agitao.

Em dado momento age de um modo e em outro se comporta de maneira totalmente diferente.

Houve uma desestruturao da sua personalidade. O dado clnico para se aferir psicose a alterao dos juzos da realidade.

O psictico passa a perceber a realidade de maneira diferente. Por isso, faz afirmaes e tem percepes no apoiadas nem justificadas pelos dados e situaes reais.

Nas psicoses, alm da alterao do comportamento, so comuns alucinaes (ouvir vozes, ter vises e delrios). Pode ser possudo por intensas fantasias de grandeza ou perseguio. Pode sentir-se vtima de uma conspirao assim como se julgar milionrio, um ser divino, etc. As Psicoses se manifestam como:

a) Esquizofrenia - (ouvir e ver os sentimentos feridos, conversar com as fantasias e sentir os traumas) - apatia emocional, carncia de ambies, desorganizao geral da personalidade, perda de interesse pela vida nas realizaes pessoais e sociais. Pensamento desorganizado, afeto superficial e inapropriado, riso inslito (incomum, inabitual), bobice, infantilidade, hipocondria, delrios e alucinaes transitrias.

b) Manaca-depressiva caracteriza-se por perturbaes psquicas duradouras e intensas, decorrentes de uma perda ou de situaes externas traumticas.

O estado manaco pode ser leve ou agudo. assinalado por atividade e excitamento.

Os manacos so cheios de energia, inquietos, barulhentos, falam alto e tm ideias bizarras, uma aps outra.

O estado depressivo, ao contrrio, caracteriza-se por inatividade e desalento. Seus sintomas so: pesar, tristeza, desnimo, falta de ao, crises de choro, perda de interesse pelo trabalho, por amigos e famlia, bem como por suas distraes habituais.

Torna-se lento na fala, no dorme bem noite, perde o apetite, pode ficar um tanto irritado e muito preocupado.

c) Paranoia - (mania de grandeza, mania de perseguio, egosmo e egocentrismo) caracteriza-se, sobretudo por iluses fixas. um sistema delirante. As iluses de perseguio e de grandeza so mais duradouras do que na esquizofrenia paranoide. Os ressentimentos so profundos. agressivo, egocntrico e destruidor.

Acredita que os fins justificam os meios e incapaz de solicitar carinho. No confia em ningum

d) Psicose alcolica habitualmente marcada por violenta intranquilidade, acompanhada de alucinaes de uma natureza aterradora.

e) Arteriosclerose Cerebral evolui de um modo semelhante a demncia senil.

O endurecimento dos vasos cerebrais d lugar a transtornos de irrigao sangunea, as quais so causa de que partes isoladas do crebro estejam mal abastecidas de sangue.

Os sintomas so formigamento nos braos e pernas, paralisias mais ou menos acentuadas, zumbidos no ouvido, transtorno de viso, perturbaes da linguagem em forma de lentido ou dificuldade da fala.

3 Tipo: Psicopatias

Toc (transtorno obsessivo compulsivo) Escravido total da mente por meio de repeties exageradas e pensamentos absolutamente destruidores das funes normais da mente.

Loucura - (descontrole total das atividades: da Mente ativa, razo, memria, raciocnio sem sincronismo, pensamentos sem nexo)

Suicdio - (fatalidade que ocorre com aqueles que no buscam ajuda em Deus).

Os psicopatas no estruturam determinadas dimenses da personalidade, verificando-se uma espcie de falha na prpria construo.

Os principais sintomas das psicopatias so: Diminuio ou ausncia da conscincia moral. O certo e o errado; o permitido e o proibido no fazem sentido para eles. Desta maneira, simular, dissimular, enganar, roubar, assaltar, matar, no causam sentimentos de repulsa e remorso, em suas conscincias.

O nico valor para eles seus interesses egostas: Inexistncia de alucinaes; ausncia de manifestaes neurticas; falta de confiana; Busca de estimulaes fortes; Incapacidade de adiar satisfaes; No toleram um esforo rotineiro e no sabem lutar por um objetivo distante; No aprendem com os prprios erros, pelo fato de no reconhecerem estes erros; Em geral, tm bom nvel de inteligncia e baixa capacidade afetiva; Parecem incapazes de se envolver emocionalmente. No entendem o que seja socialmente produtivo.

Medicamentos no tratamento paliativo de tais molstias:

Antidepressivos: As drogas antidepressivas so as mais prescritas entre as drogas de uso psiquitrico, especialmente depois da introduo dos inibidores seletivos de recaptao da Serotonina, amplamnete divulgados pela impressa como a plula da felicidade o conhecido PROZAC.

Basicamente existem trs classes de antidepressivos: Os inibidores da Monoamino Oxidasse (IMAO) - Os tricclicos e tetracclicos, e os inibidores seletivos da recaptapp da Serotonina (ISRS).

Exemplos de IMAO:

- Moclobemida (Aurorix)

- Tranilcipromina (Parnate)

- Selegilina (Niar, Elepril)

Exemplos de tricclicos:

Amitriptilina (Tryptanol);

Imipramina (Tofranil, Imipra);

Clomipramina (Anafranil);

Nortriptilina (Pamelor)

Exemplo de tetracclico:

Maprotilina (Ludiomil).

Exemplo de ISRS:

Fluoxetina (Prozac, Nortec, e muitos outros!);

Paroxetina (Aropax);

Sertralina (Zoloft).

Cabe ainda citar o Ltio (Carbolitium), usado no controle e profilaxia dos episdios

manacos dos transtornos bipolares.

Antipsicticos (Neurolpticos):

Os antipsicticos, antes chamados de Neurolpticos (essa denominao ainda muito

freqente) so, basicamente, antagonistas de receptores Dopaminrgicos.

Sua classificao no cabe aqui, sendo importante apenas citar alguns dos mais utilizados:

Clorpromazina (Amplicitil);

Trifluoroperazina (Stelazine);

Levomepromazina (Neozine);

Periciazina (Neuleptil);

Tioridazina (Melleril);

Haloperidol (Haldol);

Tiotixeno (Navane);

Risperidona (Risperdal);

Pimozida (Orap).

Ansiolticos e Indutores de Sono

Os benzodiazepnicos so os medicamentos mais comuns para diminuir a ansiedade, e

tambm para induzir o sono. Alm desses dois efeitos, tambm tm um efeito anticonvulsivante, sendo alguns deles utilizados para este fim. So alguns benzodiazepnicos:

Alprazolam (Frontal);

Clordiazepxido (Psicosedin);

Clonazepam (Rivotril);

Clobazam (Frisium);

Clorazepato (Tranxilene);

Diazepam (Valium, Diempaz, entre outros);

Estazolam (Noctal);

Flurazepam (Dalmadorm);

Flunitrazepam (Rohypnol);

Lorazepam (Lorax);

Mildazolam (Dormonid);

Zolpidem (Stilnox);

Bromazepam (Lextotan);

Cloxazolam (Olcadil).

Outra droga, no aparentada aos benzodiazepnicos, com efeito ansioltico, a

Buspirona (Buspar). Esta no tem efeito indutor de sono, nem anticonvulsivante.

Uma droga utilizada para induzir o sono, uma das mais antigas, e que hoje usada

quase que exclusivamente na induo do sono para realizao de eletroencefalogramas, o Hidrato de Cloral (no disponvel exceto sob manipulao).

Outra classe ainda de efeitos hipnticos e sedativos, praticamente abandonada para

este uso, so os barbitricos. Apenas o Fenobarbital (Gardenal, Edhanol,Fenocris) e a Barbexaclona (Maliasin) so ainda utilizados, mas s no tratamentodas epilepsias, por suas propriedades anticonvulsivantes, bem como o Tiopental (Thionembutal, Thiopental), este apenas em casos gravssimos de crises epilpticas que no cessam (o estado de mal epilptico), e apenas de uso intra-hospitalar.

Transtornos

Transtorno Doloroso a presena de dor, no completamente explicada por uma condio mdica, no psiquitrica, associada a prejuzo funcional e sofrimento emocional, e com relao causal plausvel como fatores psicolgicos, caracteriza o transtorno doloroso. Esta definio acaba por deixar muito aberto o diagnstico, uma vez que a presena e intensidade de dor sempre uma questo extremamente subjetiva, e nunca possvel eliminar ou assegurar-se com certeza absoluta de componentes psicolgicos para qualquer queixa de dor, mesmo quando existe uma patologia orgnica evidente.

Os tratamentos com analgsicos comuns geralmente no melhora as dores psicognicas (ou o comportamento psicognico de dor). Porm o uso de analgsicos opiceos pode ser frequente, o que leva a uma grande tendncia dependncia.

Transtornos Dismfico corporal uma preocupao com um defeito corporal imaginrio, ou uma distoro de um defeito mnimo ou sem importncia, que acarreta sofrimento significativo ou prejuzo na vida pessoal, ocupacional ou social do paciente. As preocupaes mais comuns envolvem defeitos faciais ( principalmente em relao ao nariz), nos cabelos , na pele e na constituio geral do corpo.

Transtornos Dissociativos a disfuno fundamental nos transtornos dissociativos consiste na perda por parte do paciente do sentimento unitrio de si mesmo como ser humano nico, com uma nica personalidade bsica. Podem se alterar tambm em pessoas normais e saudveis. Outros exemplos comuns de dissociao corriqueira so encontrados em perodos de desateno durante uma conversa ou uma aula, ou tambm estado em que a ateno se encontra aumentada, como viajar durante uma boa leitura.

Fuga dissociativa, o paciente, alm de perder memria de seu nome, famlia, passado, etc., afasta-se fisicamente de seu lar habitual, trabalho e locais costumeiramente frequentados e alguns casos assumindo identidade completamente nova.

Transtorno Dissociativo de Identidade (Personalidade Mltipla) um transtorno crnico, cuja causa envolve quase sempre um evento traumtico, geralmente abuso sexual, na infncia. As pessoas com transtorno dissociativo de identidade tm duas ou mais personalidades distintas, cada uma delas determinando o comportamento e as atitudes durante o perodo em que predomina. O nmero mdio de personalidades distintas situa-se na faixa de 5 a 10, com frequncia estando 2 ou 3 evidentes.

Parafilias so transtornos sexuais de todos os nveis despadronizados aos costumes e culturas morais, sociais e religiosas.

Transtornos alimentares: Anorexia Nervosa caracterizada por uma perturbao da imagem corporal, e busca incessante de magreza, levando frequentemente a um estado de inanio, tendo seu incio geralmente na adolescncia, e sendo muito mais frequente em mulheres do que em homens. As pacientes sentem-se paradoxalmente gordas, recusando-se a se alimentarem, com um medo intenso de ganhar peso, mesmo quando a balana e o espelho mostrem claramente o absurdo dessa situao.

O termo Anorexia inadequado, pois no ocorre perda de apetite, mas uma evitao quase obsessiva dos alimentos, principalmente os mais calricos, enquanto a tendncia para colecionar receitas culinrias e a paixo por preparar refeies elaboradas para os outros evidenciam que estes pacientes esto na verdade constantemente pensando em comida.

Procedimentos aneroxios - Alguns pacientes no conseguem controlar continuamente a restrio voluntria da ingesto de alimentos, e tm ocasionalmente episdios de voracidade (devorar), em geral em segredo, quase sempre a noite, e frequentemente seguindo-se induo de vmitos.

Muitos pacientes usam laxantes e mesmo diurticos, com a finalidade de perderem peso, e engajam-se em exerccios fsicos intensos.

Em geral, nas mulheres, ocorre tambm uma amenorreia, ou seja, uma interrupo dos ciclos menstruais, que no ocorre, em geral se a paciente utiliza contraceptivos.

Amenorreia reflete as alteraes hormonais, decorrentes da inanio (prostrao por falta de alimentos). Causando Depresso

Bulimia Nervosa mais comum que a anorexia, e consiste em episdios recorrentes de consumo de grandes quantidades de alimentos acompanhados por um sentimento de grande perda de controle, e frequentemente de culpa. Seguem os comportamentos compensatrios na tentativa de perder peso.

A bulimia diferencia-se da anorexia por ser episdica e recorrente (enquanto a anorexia crnica e continua).

Os fatores sociais, com as presses exercidas pelos padres atuais de magra como sinnimo de beleza, e como pr-requisito para o sucesso pessoal, profissional e sexual, podem estar ajudando a aumentar a incidncia tanto da bulimia quanto da aneroxia nervosas.

Principais sinais de algum com as emoes prejudicadas:

Sinais internos

Mostram pouco ou nenhum interesse pelas pessoas

So sensveis, intocveis, desconfiados...

So possessivas

No demonstram gratido (murmuradoras e inseguras)

Guarda pequenas ofensas por longo tempo

Falam palavras duras criticando, condenando ou acusando.

esprito obstinado, teimoso.

Vivem sempre em estado extremo de esprito. Ora muito alegre ora muito triste.

Os sinais externos:

Comunicao quebrada.

Atitude aberta de ingratido

Rebelio aberta e declarada

Anda em ms companhias ou pessoas que lhe estimule o sentimento negativo.

Sempre aponta o dedo, para condenar outros.

Tem facilidade em formar um grupo e opor a algo ou algum.

Vm reaes como: As bases dos traumas

Desvinculao Defensiva: desvinculando-se daquela pessoa que havia lhe machucado. Na necessidade que no foi preenchida, se sente uma taa vazia. A taa vazia se encheu da amargura, e a amargura produz ento a base de Revolta.

Despersonalizao Ofensiva: ser anulado por completo. Os seus alvos passam a ser a realizao de algum por ele valorizado. O seu potencial canalizado nesta figura que tem como referencial de sua vida. Se, apresenta, como um objeto de interesse, na tentativa tambm de preencher a sua taa vazia. Portanto, passa a ser escravo destas necessidades. A taa se encheu de carncia-afetiva, produzindo ento a base da Rejeio.

Nascem ento os dois movimentos pendulares da alma:

A FUGA que nasce na base da rejeio. Pessoas que buscam prazeres temporrios para fugir da dor. Ex. bebedeiras, prostituies, sai pra fazer compras sem necessidade e etc.

A LUTA que nasce na base da revolta. Um paciente que tem este movimento, em vez de as emoes serem o campo de batalha do problema, a mente que sofre os ataques, sendo invadida por sentimentos de inferioridade.

Como Diagnosticar a depresso sem procurar um profissional?

Trs conceitos que so conhecidos como a trade depressiva:

A pessoa deprimida a si mesma puxa, mas eu sou burro mesmo.

Deprecia a situao ultimamente a minha vida est uma droga; no h nada que valha a pena fazer; nem sei por que ainda me levanto da cama de manh.

Deprecia suas possibilidades para o futuro nunca vou conseguir chegar a nada! Nunca serei nada na vida! Minha situao no tem mais jeito.

Agentes causadores das disfunes:

A raiz de amargura produz:

Frustra suas emoes;

Bloqueia a sua vontade;

Neutraliza o seu potencial; e

Agride a sua autoestima.

O que causa as feridas emocionais?

Nossa reao errada diante de uma ofensa.

Um grande desapontamento

Presso que deve ser bem sucedida na vida.

Insegurana. Ser que vo me aceitar como sou?.

Rejeio

Injustia sofrida. Eu no merecia sndrome do coitadinho.

Pecado.

Mentiras no relacionamento que aparentava confivel.

Traio.

No pedir nem liberar o perdo.

Satans quer destruir os vnculos do homem, pois ele obceca, oprime e possui aqueles que no obedecem vontade de Deus.

Quando feridos por algum ou por uma situao, e damos margem para estes sentimentos, somos atropelados por danos piores, as chamadas doenas da alma. Estas enfermidades controlam tanto a vida das pessoas, que acabam prendendo vrias outras juntas, numa espcie de corrente maligna. E em alguns casos somente o fato da aproximao de pessoas com este tipo de distrbio outros familiares foram contaminados com outros tipos de doenas, com manifestaes diferentes.

A falta de perdo a uma ofensa leva o indivduo a ter uma dupla personalidade.

Imagine algum morando dentro de voc!

Sem que voc queira que ele esteja a?

Quando o indivduo no supera uma ofensa, ele acaba convidando o ofensor a morar dentro dele. E POR MAIS QUE ALGUNS DIZEM: Pra mim ele morreu, puro fingimento.

Algumas doenas psicossomticas levam a dupla personalidade, Isso, porque o ofendido com sua ferida passa a viver em torno de um problema e de uma ou mais pessoas, em todas as suas decises.

Ex: Algum que foi ferido por outro com infidelidade, e a todo o momento da sua vida, em que, precisa confiar em algum, diz que, no confia em ningum, por ter sido trado no passado. Significa que esta pessoa est presa outra que a ofendeu.

A pessoa ferida, no vive mais para si, e sim, para aquele que a ofendeu.

Com o desencadear desses problemas o indivduo vai perdendo a motivao, e o gosto pelas coisas importantes como, por exemplo, os relacionamentos.

Relacionamentos

Os relacionamentos so formados de amor. I Joo. 3.10, 3.18; I Co.13.4-8.

Os relacionamentos que perduram sempre comeam em Deus. I Sam. 20.21-32, 40-43.

Causas de rompimento de relacionamentos.

Pecado.

Ignorncia: no conhecer a pessoa profundamente. Aquilo que voc julga que a pessoa , sem conhece-la, o que est dentro de voc.

Mal-entendido: Aquilo que voc pensou ter dito e no foi aquilo que entenderam. Isso no se explica.

Falta de comunicao.

Fofoca.

Precipitao no falar e no agir.

Obstinao. (teimosia)

Necessidades bsicas de um indivduo em um relacionamento.

Ser apreciado;

Ser reconhecido;

3. Ser aceito;

Receber elogios;

Respeito;

Considerao;

Companhia;

Segurana;

Barreiras que impedem algum dar e receber Amor.

Feridas emocionais;

Medo de ser rejeitado;

Autossuficincia;

Negligncia;

Ressentimento e amargura; (Heb.12.15)

Insensibilidade;

Egosmo;

Narcisismo; (homem muito vaidoso)

Devemos, como servos do Senhor, buscar a paz com todos e a santificao, sem a qual ningum ver o Senhor. (Hb.12;14).

Como Deus v os relacionamentos.

CALVRIO o maior exemplo de relacionamento. (cruz: vertical, horizontal).

Relacionamentos servem para a restaurao. Deus enviou Jesus para restaurar o nosso relacionamento com Ele. Deus investiu tudo em relacionamento, atravs de Jesus. (Joo 3.16).

Devemos investir tudo que for necessrio para haver restaurao de vidas, e na vida de outras pessoas. O verdadeiro amor persevera, antes, durante e depois de um fracasso. (Mt. 18.12)

Relacionamentos nascem de perdo. (Mt. 18.21,22, 32-35)

Em nossos relacionamentos no devemos ser exclusivistas, devemos procurar servir aos outros e no ser servidos. (Mc. 10.45).

Somos chamados para ser sal e luz, para aceitar a palavra de Deus e seus princpios. Para influenciarmos o mundo e de todas as maneiras testemunhar de Jesus.

Algumas pessoas por estarem doentes confundem Amor com Manipulao.

Devido a nossa tendncia pecaminosa, o nosso corao nos leva a algumas atitudes que nem mesmo ns conhecemos. (Jr. 17.9).

Precisamos identificar, luz da palavra de Deus, tendncias ocultas do nosso corao, e rejeit-las, para que o nosso potencial de relacionamento seja expandido e pleno. Cumprindo o desejo do corao de Deus. (II Tm. 3.16-17)

Manipulao

usar tticas para atrair o amor para sua pessoa. Honesta ou desonestamente. (fingir ser amigo).

amar exageradamente a minha vida e tomar dos outros, aquilo que necessito. (Prov.19.22).

qualquer tcnica (consciente ou no) para controlar o outro e impor nossa vontade (falsas doenas). (Prov.29.5).

criar obrigaes ou querer provar algo desonestamente e muitas vezes por orgulho, para que o outro esteja sempre em dvida ou inferiorizado. (Hab.2.9; Fil.2.3).

A maioria dos relacionamentos est baseada em manipulao dupla. Um quer que o outro esteja bem apenas para sua auto-satisfao. A motivao bsica cobrar das pessoas, e quando estamos cobrando nunca receberemos. (Lc.6.38; Mat.7.12). Fazemos de tudo para sermos amados, e isso resulta falta de amor.

Amor

escolher o melhor possvel para Deus, para o prximo e para mim. (s conseguiremos essa faanha desenvolvendo o temor do Senhor).

O amor a essncia de tudo aquilo que Deus exige de ns.(Rom.13.10).

Amor servio. Amar na bblia no um sentimento, mas sim servio. (amai os vossos inimigos).

Deus amor, portanto amar exteriorizar Deus pelas nossas aes.

Temos que amar as pessoas e usar as coisas. E no usar as pessoas e amar as coisas.

Nada que algum faa ou diga, poder me causar dano. A no ser que eu tenha uma reao errada.

Muitos so os que sofrem por molstias mentais avanadas, que produzem sentimentos de desequilbrio emocional de nvel alto. Tais molstias determinam o modo de ser dos indivduos, os colocando dentro de prises tipicamente conhecidas como distrbios mentais.

A falta de equilbrio transtorna e transforma pessoas em objetos de experincias medicinais.

A medicina moderna busca cada vez mais se inteirar das consequncias, desenvolvendo novos mtodos de tratamentos intensivos base de medicamentos agressivos e nocivos ao organismo. Mas quando se trabalha buscando investigar as causas e origens, o resultado da cura fica mais prximo.

E com isso os que at ento eram pacientes descontrolados passam a se tornarem pessoas tranquilas que entenderam a verdadeira razo que as levaram a escravido mental.

A cura interior visa levar o indivduo a uma dimenso espiritual acima do que ele est acostumado. Ou seja, enquanto na regresso ele fica hipnotizado, e volta alguns acontecimentos marcantes da sua vida, principalmente aqueles que deixaram marcas no aspecto negativo traumas.

A cura interior leva o individuo a voltar ao passado em plena razo. Ao invs de lev-lo ao pr-consciente com a sua mente ativa desligada, o leva com a mente ativa ligada. E esta reflexo minuciosa feita com a mente ativa ligada (consciente), o leva ao mais profundo experimento de mudanas lgicas da sua vida, o colocando diante das emoes feridas e a razo (inconsciente). E isso acontece num ambiente controlado pelo Esprito de paz. Permitindo assim que ele faa a boa escolha e saia do abismo.

Defino depresso como algum que est preso com correntes aos ps. Enquanto que a opresso algum que est preso numa jaula. Existe cura para todas as doenas psicossomticas. Basta submeter ao tratamento, obedecendo a Deus e dando ouvido ao tratamento.

H pelo menos trs tipos de comportamentos que impedem o incio da cura:

Autossuficincia totalmente contrria graa, pois para obter-se a graa s pedir. A graa confiante em Deus, depende de Deus. Na vida crist, uma autossuficincia extrema, nos faz tentar ser o nosso prprio salvador e sustentador. (homem carnal).

Individualismo No preciso dos outros. Este valor bem mais expresso por fazer o que se gosta. No existem cristos isolados.

Ativismo uma viso otimista do prprio esforo. Voc pode fazer/ser/conseguir qualquer coisa que realmente quiser se trabalhar duro o suficiente. (I Cro.4;9-10).

Toda confiana deve est depositada unicamente em Deus. Se analisarmos de bem perto as pessoas com a autoestima baixa, veremos que elas esto sempre confiadas em si mesmas.

A autoestima baixa a resposta, daquele que sempre esperou-nos outros ou de si mesmo, e no em Deus.

Pedro olhou para Jesus e arrependeu-se.

Judas olhou para si mesmo e autoflagelou.

Temperamentos

O Temperamento parte do psiquismo relacionada estrutura corporal, mediante mecanismos bioqumicos e nervosos.

A Teoria dos quatro temperamentos:

Hipcrates (460 a 370 a.C), frequentemente chamado de pai da medicina. Sem dvida, ele foi o gigante do mundo mdico da antiga Grcia. Ele nos interessa por duas razes:

Geralmente atribui-se a ele o fato de a medicina passar a preocupar-se com os problemas psiquitricos; 2) ele reconheceu as diferenas de temperamentos das pessoas e apresentou uma teoria que explica tais diferenas.

Na verdade, muitas de suas descries de fenmenos psicolgicos permanecem vlidas. Portanto, Hipcrates marcou o incio de uma abordagem cuidadosamente observadora da personalidade anormal, abordagem que um dia seria aplicada ao estudo da personalidade normal.

O interesse de Hipcrates pelas caractersticas do temperamento notvel, especialmente quando se considera a relativa negligncia deste importante problema no mundo hodierno da psicologia.

Freud, no incio do sculo passado, desferiu um golpe devastador teoria dos quatro temperamentos. Sua pesquisa e suas teorias da psicanlise tiveram efeito eletrizante sobre o estudo da personalidade.

Atravs da implantao de um ponto de vista totalmente determinista Freud e seus discpulos refletiram sua obsesso pela ideia de que o meio ambiente que determina o comportamento do indivduo. Esta ideia que diametralmente oposta a teologia Crist, minou seriamente sociedade ocidental. Em vez de fazer o homem sentir-se responsvel pela sua conduta, fornece-lhe uma vlvula de escape que o isente de seu mau comportamento. Se ele rouba, os comportamentos tendem a culpar a sociedade, porque lhe faltam as coisas de que necessita.

importante dizer que indiferente do meu temperamento, o Esprito Santo exerce um ministrio na minha vida emotiva.

Antes de qualquer aceitao concluso de profissionais na rea emocional, devemos entender que nem sempre estes profissionais esto verdadeiramente habilitados para lidar com tais funes, visto que, a palavra de Deus a autoridade mxima em se tratando de comportamento humano. E quando alguns especialistas descartam esta verdade obscurecem o tratamento correto, levando os seus pacientes a terem uma vida totalmente submersa ao mundo da dopagem.

A psicologia e a psiquiatria esto fundamentadas principalmente sobre o humanismo atesta.

Darwin e Freud moldaram o pensamento do mundo secular a ponto de ele ter a maior parte da sua estrutura mental construda sobre duas premissas: 1) O homem um ser supremo, com capacidade para resolver por si mesmo todos os seus problemas; 2) no h Deus, o homem um acidente biolgico. Estas e outras ms concluses como a grande exploso, que gerou a evoluo das espcies. Nunca chegaram a nada, seno, confundi os menos informados espiritualmente. Atravs da manifestao do Esprito Santo somente, que o homem poder conhecer a verdade de toda existncia, e esta verdade est EXPOSTA NA BBLIA, POIS ELA A VERDADE.

Tipos de Temperamentos:

O senhor Sanguneo, depois de manter um caso amoroso fora do casamento, confessou: sei que eu no deveria ter feito isso, mas eu sou de temperamento sanguneo e sou fraco quando exposto a tentaes sexuais. Isso uma maneira covarde de dizer: A culpa de Deus, pois, foi Ele que me fez assim.

O sanguneo caloroso, amvel e simptico. Atrai as pessoas como se fosse um m. Tem boa prosa, otimista e despreocupado, a vida uma festa pra ele! generoso, compassivo, adapta-se ao meio-ambiente e ajusta-se aos sentimentos alheios. Porm, como os outros temperamentos, o sanguneo tem defeitos. Em geral possuidor de pouca fora de vontade; emocionalmente instvel e explosivo, irrequieto e egosta.

Em sua mocidade chega a ser considerado, o que mais vai ser bem sucedido, raramente, entretanto, alcana aquilo que dele se espera. Tem grande dificuldade de seguir detalhadamente as instrues, e quase nunca fica quieto. No fundo dessa capa de ousadia, ele, , frequentemente, inseguro e temeroso. Os sanguinrios, so bons vendedores, oradores, atores, e no raro, tornam-se lderes. (Pedro).

1 falante

2 egosta

3 interesseiro

4 fanfarro

5 vontades fracas

6 - inconstncia

Depois que disseram ao sr. Colrico que os seus excessos de raiva destruram sua enorme capacidade como professor, declarou: Sou mesmo estourado. Sempre fui. Quando as pessoas me contrariam, eu falo o que vem cabea. E um comentrio tipicamente colrico, mas no a resposta de um colrico controlado pelo Esprito Santo.

O Colrico um ativista prtico. Tudo na vida para ele utilitrio. um lder natural, obstinado e muito otimista. Seu crebro est sempre fervilhando de ideias, projetos ou objetivos, e ele geralmente os realiza. O colrico extrovertido, mas no intensamente. Embora tenha uma vida altamente produtiva, ele tem algumas fraquezas naturais bastante srias. auto-suficiente, impetuoso, genioso e tem uma tendncia aspereza e at mesmo crueldade. Ningum to mordaz e sarcstico quanto o colrico. Os colricos so bons diretores de empresas, generais, construtores, soldados, polticos ou administradores. Mas so incapazes de executar trabalhos minuciosos e precisos. (Paulo).

1 cruel

2 agressivo

3 auto-suficiente

4 controversista

5 - intolerante

A sra. Melancolia veio clnica de aconselhamento, depois que seu marido a abandonou com trs crianas. Ele fez isso, no porque tivesse outra mulher na sua vida. Simplesmente sentiu-se compelido a ir embora. E ao partir, disse a ela: como nada que lhe agrada resolvi sair de sua vida e deixar que voc encontre algum que no tenha defeitos como eu. Em lgrimas esta mulher confessou: Amo meu marido e no era minha inteno apontar os seus defeitos a toda hora, mas sou uma perfeccionista e ele muito relaxado. O fato que agente erra tanto em pensar, quanto em dizer alguma coisa, e eu sempre fiz questo de dizer a ele, toda vez que ele estava errado. No conseguia conter-me. Resultado. Acabei pagando um preo muito alto por manter essa fixao um tanto egosta, voc no acha?

O Melanclico de todos os temperamentos, o mais talentoso. perfeccionista por natureza, muito sensvel e apreciador de belas artes, analtico abnegado, e amigo leal. Em geral no extrovertido e raramente se impe. Ao lado de seus dotes excepcionais existem tambm fraquezas igualmente complexas, que muitas vezes neutralizam o seu impacto. Ele tende a ser genioso, crtico, pessimista e egocntrico. Os grandes artistas, compositores, filsofos, inventores e tericos do mundo foram, em sua maioria, melanclicos. (Moiss).

1 complexo de inferioridade

2 ira

3 depresso

4 perfeccionista

5 - vingativo

O sr. Fleumtico, cuja esposa desesperada finalmente o convencera a buscar aconselhamento, admitiu que construra uma cmara de som para a sua mente, e entrava nela cada vez que sua esposa estava por perto. Ele era atencioso na rua, e em casa uma pedra. A esposa do gnio alegre achava isso intolervel. O marido dizia: Sou uma pessoa que no esquenta a cabea; no gosto de briguinhas e confuses.

Escapar da realidade, protegendo-se por trs de um muro de silncio construdo por ele mesmo, no uma atitude compatvel com o papel de liderana que deve ser exercido por um pai e esposo no lar.

O Fleumtico calmo e acessvel, ele tambm agradvel, portanto, trabalha muito bem com os outros. uma pessoa eficiente, conservadora, digna de confiana, espirituosa, com a mente sempre voltada para o lado prtico das coisas. Por ser um tanto introvertido, suas fraquezas, assim como as suas qualidades, no so to perceptveis quanto aos dos possuidores de temperamentos mais expressivos. Mas ele tem suas fraquezas, sim, e a maior delas a falta de motivao, chega at ser displicente com relao ao trabalho e tende a ser cabeudo, po duro e indeciso. Tem a capacidade de olhar a vida como mero expectador, evitando a todo custo envolver-se com as coisas.

Os fleumticos revelam-se bons diplomatas porque so pacificadores por natureza. Muitos so professores, mdicos, cientistas, humoristas, escritores e editores de livros e revistas. Quando motivados extremamente, podem tornar-se lderes muito capazes. (Abrao).

1 passivo

2 temeroso

3 - indeciso

4 introvertido

5 - desmotivado

O Cristo verdadeiro no estar aprisionado no seu tipo de temperamento, mas tem convico da sua responsabilidade de servo, que precisa despojar-se de toda espcie de mal. O temperamento cristo dever ser controlado pelo Esprito Santo.

SUA ALMA EST NA PRISO?

O que um lao de alma? Dificuldade de perdoar algum que te ofendeu, traiu ou decepcionou como tambm situaes complexas no superadas.

Absalo foi destrudo, por causa do ressentimento com o seu pai, sentimento de revolta e vingana, o prendeu a tal ponto, de terminar em sua morte. II Sam. 13. A inveja de Saul, fez com que se tornasse inimigo de Davi. I Sam.18;6-9. A rebelio de Miri, a tornou leprosa. Num. 12. A fraqueza de carter de Sanso, o levou a morte. Juzes13.

Amado, voc precisa descansar. A sua alma precisa de repouso. Mas enquanto ela estiver na priso, no ter sossego. O que fazer ento? Escapar do lao, que o inimigo armou envolvendo seus sentimentos. Livrar-se da priso liberar as pessoas, que te mantm presa, por causa de fatos ocorridos. Quem sabe esse o motivo da sua aflio, da depresso.

Ore e pea ao ESPRITO SANTO, que te revele, se a sua alma, est na priso e fuja desse cativeiro. E voc poder dizer: Salmo.124;7 Escapamos, como um pssaro, dos laos dos passarinheiros; o lao quebrou-se, e ns escapamos. O lao desfeito, encantamento quebrado, e voc livre e em paz.

FALSOS CONCEITOS

Muitos so os que esto presos em situaes ridculas e preconceituosas do passado. Devido prpria criao e costumes arcaicos, homens se limitam a mentiras criadas por eles mesmos.

O falso conceito uma priso moderna para um tempo de indeciso. E coloca dentro da mente das pessoas, que elas no so capazes de se curarem ou conseguirem algo melhor pra suas vidas.

Defino o falso conceito como a operao plena do esprito de derrota na vida das pessoas que se deixaram levar pelo egosmo.

Deus no nos deu um esprito de covardia.

Algumas pessoas tm dificuldade para aceitar o fato de que a maneira como pensam afeta seus sentimentos e sua maneira de agir.

H o falso conceito de que os outros podem ser pessoas felizes; os outros podem ter uma experincia com Deus. Os outros podem modificar os seus falsos conceitos, ou outros podem se libertar das suas preocupaes etc.

possvel que essas pessoas tem-se acostumado a crer nessas mentiras porque seus pais ou responsveis os criticaram excessivamente ou estavam sempre cobrando e apontando suas falhas.

Os falsos conceitos podem ter diversas causas. Mas h cura.

Ex. O viciado em drogas cr que no pode largar a droga.

O obeso acha que nunca poder perder peso.

O neurtico depressivo afirma: no tenho condies pra me libertar disso.

H uma expresso altamente inibitiva: podem ser que os outros consigam, mas eu no.

Confronto

Em casos especiais, devemos levar pessoa ao seu mundo sombrio, utilizando, de prudncia e sabedoria.

Confrontando com amor. (Prov.25.11,12 ; Heb.3.13; Luc.17.3-4).

A falta de sinceridade promove entre as pessoas dificuldades enormes, inimigos silenciosos, inimizades unilaterais e a tentao de evitar esta ou aquela pessoa.

Muitas vezes somos tentados a calar. Mas nem sempre calar pode ser uma atitude benfica. Devemos confrontar com amor, da mesma maneira que Deus faz conosco.

Quando devemos confrontar?

Quando no estamos irados. (Prov.29.22 ; Gal.6.1,2).

Com a conscincia limpa. (Mat.7.5).

Quais os objetivos da confrontao?

Edificao (Ef. 4.29) Se no for para promover a cura no confronte.

Para no ter o corao perverso e endurecido (Heb.3.12,13).

Pontos a considerar antes de confrontar.

da vontade de Deus que eu confronte esta pessoa?

Tenho nvel de relacionamento, compromisso e posio (com Deus e com a pessoa) para confront-la?

Estou orando pela pessoa e por mim tambm?

Usar muita prudncia para confrontar. (Prov.18.19). No devemos julgar, abusar, condenar ou usar palavras duras sem amor. (Rom.2.1).

Devemos ser humildes e no nos considerarmos como superiores. (Luc.17.9,10).

Lembre-se que santo no o que no erra, o que conserta o erro.

Passos prticos para que haja cura.

Podemos dizer que todo processo de cura passa por trs etapas:

Diagnstico identificar o problema

Terapia reparar os vnculos e curar lembranas

Aprendizado aprender a ensaiar novas condutas

Diagnstico

O diagnstico parte do tratamento na qual tentamos identificar o problema.

Como comeou?

Quais so os sintomas?

Como se manifestam?

Um aspecto importante no diagnstico reconhecer a existncia do problema.

Alm do diagnstico geral que identifica o problema, precisamos saber qual a rea da vida da pessoa que foi afetada por suas feridas emocionais.

Existem vrias:

Relaes familiares

Experincias no mundo social

Perdas significativas

Eventos traumticos (abuso sexual)

importante desenvolver um plano de trabalho em direo a cura.

Terapia

Como sararmos? Isso depende da dificuldade ou do problema, mas existem vrios princpios que se aplicam maioria das situaes.

Identificar as reas que necessitam de cura.

s vezes difcil reconhecer nossas prprias dificuldades; Portanto compartilhar com outra pessoa pode nos ajudar a encontrar e identificar o nosso problema.

Definir as tarefas emocionais.

Qual a tarefa emocional indicada na recuperao. Uma tarefa emocional bem simples, a continuidade da vida depois de qualquer prejuzo.

Sarar as relaes partidas.

O ser humano relacional. O evangelho relacional. Jesus disse que o primeiro grande mandamento amar a Deus acima de todas as coisas. E o segundo amar ao prximo como a ns mesmos. (Lc. 10.27).

Paulo nos fala da importncia dos relacionamentos quando diz que as ms companhias corrompem os bons costumes.

Mas como sarar as relaes partidas?

preciso identificar quais as relaes temos de curar.

Muitos cristos tendem a esconder seus ressentimentos atrs da fachada do perdo : Ah, j perdoei fulano com o perdo de Cristo. Mas o fruto da relao no proveitoso. Portanto melhor admitir o que realmente somos o que realmente sentimos, e confessar a nossa incapacidade de mudarmos sem a ajuda dele. o primeiro passo.

O segundo passo descarregar o veneno emocional.

Ao admitir que sentimos determinadas coisas, podemos fazer a confisso desses sentimentos, e no apenas isso; podemos fazer tambm o desabafo emocional que finalmente poder nos limpar.

Perdoa a pessoa que nos feriu o terceiro passo.

Significa perdoar pelo que ela fez e pelo que no fez. s vezes temos raiva do que as pessoas no fizeram (para nos defender por exemplo).

O perdo no barato. Custou a vida do filho de Deus. Deus nos perdoou entregando tudo de bom que tinha para nos alcanar. E NO QUEREMOS D NADA para alcanarmos a reconciliao, mesmo tendo este ministrio.

melhor dar do que receber...

O perdo no um sentimento, mas um mandamento do nosso Senhor Jesus Cristo. Basicamente uma deciso.

No devemos lidar com o perdo superficialmente. Ele livre e gratuito para os que aceitam o sacrifcio de Jesus.

Perdoar no significa fazer de conta que esqueceu, e que no aconteceu nada.

Perdo significa que eu decidir a viver acima do rancor.

Como chegar ao perdo

Cada situao em que temos de exercitar perdo diferente das outras. Por isso precisamos ter um discernimento especial cada vez que ocorrer um conflito.

Reexaminar, com objetividade, a ofensa sofrida.

Rejeitar ideias de desonra. (Rm 12.17,21)

Admitir que a ofensa possa ter sido intencional, ou que quando aquela pessoa nos magoou podia estar passando por problemas srios, sofrendo de alguma dor ou stress.

Levar em conta todos os pecados de que Cristo nos perdoou.

Arrepender-nos de amarguras no corao.

Acertar a nossa parte do conflito.

Apropriar-nos da certeza de que Cristo perdoou nossos pecados.

Liberar nossos ofensores de qualquer dvida ou obrigaes que possam ter conosco.

Confiar no poder do Esprito Santo para ajudar-nos a perdoar e amar.

Reafirmar o perdo concedido sempre que necessrio.

Definir com clareza de quem a culpa do erro, e, isso feito, perdoar e no culpar a mais ningum.

Refazer relacionamentos desfeitos.

Praticar gestos de amizade e dar demonstraes de afeto.

Apropriar-se da cura emocional.

Resistir a toda tentao de fazer intrigas sobre nosso ofensor.

Orar pelo ofensor.

Dobrar-se vontade de Jesus Cristo.

Pedir a algum que ore por ns com objetivo de curar as lembranas.

Resistir ao diabo.

Usufruir a graa de Cristo.

O quarto passo: para sarar as relaes partidas soltar o passado.

Olhar atrs para as nossas feridas de suma importncia. Como disse antes, devemos identifica-las. Mas, depois de as feridas estarem identificadas, curadas, perdoadas e tudo o mais que foi necessrio para limpar a infeco emocional, temos de soltar o passado, e olhar para o presente, Jesus nos lembra da mulher de L (Lc 17.32).

Aprendizado

A terceira etapa de cura emocional relaciona-se com o aprendizado.

Talvez tenham sido condutas que nos ajudaram por algum tempo, mas que agora esto nos prejudicando e necessitamos mud-las. Ou nos damos conta de que a forma que aprendemos na nossa famlia no est dando os resultados desejados e tempo de mudar.

Ou fomos curados de nossas feridas no corao e agora estamos livres para aprender novas condutas. O certo que temos controle sobre nossas aes e condutas e podemos escolher aprender (ou no) novas formas de relacionamento que estejam mais de acordo com a palavra de Deus.

verdade que aprender novas atitudes assusta. O certo que chega um momento na