click paulista 9

9
Click Paulista realiza uma breve pausa para buscar parcerias e investimentos para continuar. Pág. 2 Supedâneos garantem a segurança na região e diminuem assaltos. Pág. 3 O melhor da Avenida Paulista em 1 Click Boletim quinzenal da Associação Paulista Viva - Ano 1 / Mar. 2011 / nº 9 O primeiro Click Paulista, de dezembro de 2010, trouxe a visão de arquitetos sobre a avenida, em 2050 O índice de criminalidade foi reduzido em 82% Foto: Julia Chequer / R7 Ela está nos trechos mais inesperados da Paulista. Pág. 5-6 Na foto, o artista Rui Amaral retoca o painel que criou para o "buraco" da avenida. 5 minutos para olhar a arte Fonte: http://blog.artintern.net/blogs/articleinfo/sucong/166122

Upload: associacao-viva

Post on 28-Mar-2016

222 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Boletim eletrônico da Associação Paulista Viva

TRANSCRIPT

Page 1: Click Paulista 9

Click Paulista realiza uma breve pausa para buscar parcerias e investimentos para continuar. Pág. 2

Supedâneos garantem a segurançana região e diminuem assaltos. Pág. 3

O melhor da Avenida Paulista em 1 Click Boletim quinzenal da Associação Paulista Viva - Ano 1 / Mar. 2011 / nº 9

O primeiro Click Paulista, de dezembro de 2010, trouxe a visão de arquitetos sobre a avenida, em 2050

O índice de criminalidade foi reduzido em 82%

Foto

: Juli

a Che

quer

/ R7

Ela está nos trechos mais inesperados da Paulista. Pág. 5-6Na foto, o artista Rui Amaral retoca o painel que criou para o "buraco" da avenida.

5minutospara olhar a arte

Font

e: ht

tp://

blog.a

rtint

ern.n

et/b

logs/a

rticle

info/

suco

ng/16

6122

Page 2: Click Paulista 9

A ARTE daPAUSA

Arte em espaços públicos. Raramente nos damos conta, mas os painéis, esculturas, murais, instalações e pinturas que trazem um pouco de poesia para os espaços que todos frequentamos não foram feitos apenas para satisfazer o ego dos seus criadores. Todo artista é carente de público. Deseja nossa atenção, aprova-ção ou inquietação. Quer suscitar reflexões, provocar questio-namentos, trazer à tona sensações e incentivar o gosto pela arte. Vem nos lembrar de que temos uma história, bela e complexa.

A Paulista é parte da nossa história. As obras de arte que nela sobrevivem, em meio ao caos urbano, lutam para preser-var nossa identidade. Afinal, de onde viemos e para onde va-mos? Viemos das bandeiras em busca do ouro, desbravando o interior do estado de São Paulo. Dos índios que, hoje, só apro-vamos quando estão restritos às reservas indígenas, para se-rem observados de longe, à margem da sociedade que criamos. Dos personagens mitológicos que expressam o inconsciente coletivo... E vamos para o caleidoscópio de cores da arte que permeia estações do metrô e praças, lembrando que nossa vida e a paisagem urbana podem ser mais coloridas.

Nesta edição, o Click Paulista quer que deixemos a arte chegar até nós. Vamos parar por 5 ou 10 minutos e observar as peças que estão ao nosso redor e contam a nossa história. Do bandeirante Anhanguera ao mitológico fauno, personagens e episódios estão espalhados pela avenida e seus arredores. Além da arte ao ar livre, galerias e espaços semipúblicos estão prontos para receber nossa visita, e não cobram por isso. As-sim, lembramos da loja do Instituto Moreira Salles — dentro do Conjunto Nacional —, cuja reserva do acervo fotográfico fica no Rio de Janeiro, embora tenha um centro cultural em São Paulo. Aqui, há reproduções de várias das 550 mil fotografias do acervo do Instituto, em edições limitadas.

O Conjunto Nacional abriga ainda a Galeria Vitrine da Pau-lista, da Caixa Cultural, e a Livraria Cultura, com seus espaços

2

Publisher: Carlos Alberto Silva

Jornalista Responsável e Editora: Maria Consolação da Silva

Subeditor e Projeto Gráfico: Ricardo Chachá

Reportagem: Ricardo Chachá, Mariliz Torres, Talita Ramos Marina de Abreu Sodré e Ariane Mastropietro

Pesquisa: Juliana Meirelles e Marina de Abreu Sodré

Departamento Comercial:

Megahub Marketing Digital - Tel: (11) 3405 0135R. Prof. Carlos de Carvalho, 164 – 1º andar 04531-080 – São Paulo - SP

B Books – Divisão Editorial da Blue Comunicaçã[email protected]

Expediente - BOLETIM CLICK PAULISTABoletim Informativo Eletrônico Quinzenal da Associação Paulista Viva

editorial Em menos de 10 minutos conseguimos apreciar a arte na avenida e reconhecer a importância do Click Paulista na sua divulgação

de exposição, cinemas e teatro. O prédio criou também seu site na internet — www.ccn.com.br — onde disponibiliza informações práticas, como horário de funcionamento e programação de eventos. A alguns metros dali, o Espaço Cultural Citi, do Citibank, realiza exposições com visitação gratuita durante o ano todo. O edifício que o abri-ga é considerado uma das primeiras construções comerciais inteligentes do Brasil, pois incorporou princípios de sustentabilidade muito antes do as-sunto estar em voga.

Para garantir que possamos admirar com tran-quilidade a arte que permeia a avenida, iniciativas lideradas pela Associação Paulista Viva, tendo como parceiros seus associados e a municipalidade, foram vitais. Os postes mais baixos com iluminação mais intensa — e, além disso, mais econômica — am-pliam a sensação de segurança dos pedestres. As calçadas reformadas evitam tropeços, torções e acidentes. Os supedâneos — cabines móveis para policiamento, distribuídas ao longo das calçadas — foram parceria da Paulista Viva com o Governo do Estado de São Paulo e a municipalidade. Também contribuíram para a diminuição de 82% do índice da criminalidade na região, como aponta a Secretaria de Estado de Segurança Pública, respaldada pela opinião de moradores da avenida.

O que a Associação Paulista Viva faz, como se vê, não é para si. É para todos. O Click Paulista, seu boletim, divulga essas realizações e conta um pouco da história da região e da cidade, que se confunde com a história de cada um de nós. Seu objetivo é instigar no leitor o desejo pela preser-vação dessa tão celebrada avenida. É, também, incentivá-lo a frequentá-la, mostrando atrações e revelando curiosidades até então esquecidas.

Agora, entretanto, o Click Paulista faz uma bre-ve pausa. Todo trabalho tem um custo monetário e emocional. Embora apaixonado pela avenida, o boletim precisa de apoio. E, durante este intervalo em que deixará de ser publicado, buscará os inves-timentos de que necessita para continuar.

Nesta breve interrupção, deixamos nosso agra-decimento por terem acompanhado nossas maté-rias até aqui, esperando o seu contato para que o boletim volte, repleto de parcerias que o tornarão ainda mais dinâmico e interessante.

Page 3: Click Paulista 9

3

notas Em 2002, 33 cabines móveis foram implantadas na região, valorizando-a e aumentando a segurança

As famosas cabines móveis que vemos todos os dias ao pas-sar pela Avenida Paulista e região — conhecidas como supedâ-neos — são decorrentes de um projeto de segurança da Asso-ciação Paulista Viva, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo. O governo disponibiliza os policiais militares para o patrulhamento, e a Associação, além de colocar e retirar as cabines todos os dias, cuida da sua manutenção e limpeza. O projeto ainda contou com o apoio da Prefeitura de São Paulo, que autorizou o uso da via pública.

Os supedâneos foram implantados em 2002, com o obje-tivo de proporcionar um policiamento ostensivo para a região da Avenida Paulista, símbolo da cidade de São Paulo. Além de combater a criminalidade, os policiais das cabines fiscalizam o trânsito e cedem ajuda e informações à população.

Atualmente, são 33 cabines localizadas em vários pontos da região da Avenida Paulista; o horário de funcionamento é das 6h30 às 23h. Os policiais se revezam no patrulhamento, alguns são fixos e trabalham de segunda a sexta e outros trabalham dia sim, dia não, ininterruptamente, de segunda a segunda.

Em 2009, houve um aumento nos índices de criminalida-de na região por conta de grande parte das cabines estarem sem policiais. O Click Paulista entrevistou o Capitão Benedito Del Vecchio Junior, da 1ª Companhia do 7º Batalhão da Polícia Militar do Estado de São Paulo (BPM/M), que explicou o mo-tivo desta escassez. “Na época, o CPA M1, responsável pelo policiamento na região central de São Paulo, passou por mu-danças na divisão territorial de seus batalhões, sendo dividida a área territorial e criada mais uma unidade, o 45º BPM/M. Para o preenchimento das novas vagas também foi necessária a movimentação de policiais dos batalhões que já existiam, ou seja, os 7º, 11º e 13º batalhões tiveram que dispor de muitos policiais para o preenchimento dessas vagas e, por conse-qüência, ocorreu à diminuição do efetivo de tais unidades.”

Hoje, o problema parece ter sido contornado. A maior parte dos supedâneos é ocupada todos os dias, porém isso depende da demanda de ocorrências. Às vezes é necessário o deslocamento de tropas para outras operações, o que acarreta a ausência de policial em algumas cabines. O Capitão Genivaldo Antônio, da 1ª Companhia do 11º BPM/M, ressaltou: “As cabines são unidades móveis para o auxílio no patrulhamento, porém, não são pontos fi-xos, dependendo da ocorrência o policial precisa deixar a cabine.”

Esses poucos supedâneos que às vezes ficam vazios não mudam os resultados do projeto. Segundo dados da Secre-taria da Segurança Pública do Estado, após a instalação das cabines houve uma queda de 82% nos índices de criminali-dade na região.

Essas mudanças são notadas todos os dias pela população. A empresária Vanessa Vivona, que mora na Avenida Paulista há 15 anos, afir-mou que o projeto dos supedâneos foi impor-tante para a segurança e valorização da região. “Foi notória a diminuição da criminalidade, ape-nas considero que os supedâneos deveriam ser 24 horas” avalia Vanessa.

Atualmente, além dos supedâneos, a região conta com o policiamento em bicicletas, Rádio Patrulhamento Motorizado, Base Comunitária Móvel, Policiamento com auxílio de motos da RO-CAM, Força Tática e Atividade Delegada. É a par-ticipação da Polícia Militar na segurança do mais famoso cartão postal da cidade.

SUPEDÂNEOS: PROJETO CERTEIRO

Planejamento de comunicação corporativa:- identidade e imagem da empresa para os mais diversos públicos e veículos midiáticos; auditoria interna e externa de imagem.

Treinamento de porta-vozes

Pesquisas de percepção

Divulgação de produtos e serviços

Gestão de relações com formadores deopinião e gestão de crises

Análise de clipping e monitoramento demídia e de redes sociais

www.bluecomunicacao.com

Um dos 33 supedâneos que contribuíram para aumentar a segurança na região da Paulista

Foto: divulgação.

Page 4: Click Paulista 9

4

O ENDEREÇO da FOTOGRAFIA notasLoja do Instituto Moreira Salles abriga reprodu- ções do acervo e itens para apreciadores da arte

Uma pequena pérola está incrustada em meio ao concre-to dos prédios da Paulista: a loja do Instituto Moreira Salles (IMS) por Livraria Cultura, onde é possível adquirir reprodu-ções das obras – em sua maioria, fotos em preto e branco – do grande acervo do instituto, assim como conhecer parte dele, sem ter que se deslocar até o bairro de Higienópolis, onde seu centro cultural está localizado.

Fundado em 1990 pelo banqueiro e embaixador Walther Moreira Salles, o IMS é uma instituição sem fins lucrativos, cujo objetivo é a promoção e o desenvolvimento de progra-mas culturais. Em seus três centros culturais – situados em São Paulo, Rio de Janeiro e Poços de Caldas –, realiza pales-tras, exposições, shows, ciclos de cinema e outros eventos.

O acervo do IMS é, por si só, um motivo sedutor para conhecê-lo melhor: afinal, são mais de 550 mil fotografias – a mais importante coleção do século XIX no Brasil, a maior parte delas dedicada ao Rio de Janeiro, então a capital do Império, e o melhor conjunto relativo à fotografia nacional da primeira metade do século XX –, 100 mil músicas (das quais 25 mil já são gravações digitalizadas), uma biblioteca com 400 mil itens e uma pinacoteca com mais de três mil obras, todas elas mantidas por meio das mais modernas técnicas de restauração e conservação.

A loja, em parceria com a Livraria Cultura, está no Conjunto Nacional há quase dois anos. Em seus dois andares, conta com obras de grandes fotógrafos, como Marcel Gautherot, Thomas Farkas, Maureen Bisilliat, Otto Stupakoff, entre outros. Além das reproduções em edições limitadas das obras desses mes-tres, há canecas com poemas de Drummond e uma caricatura de Raquel de Queiroz, camisetas com estampas de algumas das 154 xilogravuras japonesas dos séculos XVIII e XIX que fa-zem parte do acervo, jogos de memória com fotos da Brasília de ontem e muitos outros itens a preços convidativos.

Em 2002, antes da reforma que mudou sua fachada, o cinema já corria risco de fechar

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/olhar-sobre-o-mundo/?attachment_id=9880

Fotografia de Thomas Farkas mostra o Mirante do Trianon, em 1945

Após 68 anos em São Paulo, o cinema encerrou suas atividades no dia 17, com sessões lotadas. Ha-via pessoas de todas as idades, frequentadores as-síduos e curiosos. Alguns tiravam fotos para guar-dar de recordação, outros escreviam bilhetinhos para a árvore de papéis montada na entrada e a maioria lamentava o fechamento do Belas Artes. Foi uma noite emocionante e triste para todos.

Nem mesmo a presença de autoridades defen-dendo o cinema, como o senador Eduardo Suplicy (PT), o Secretário Municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil, e o ex-vereador Nabil Bonduki, foi suficiente para aliviar a tristeza.

O sócio-proprietário do Belas Artes, André Sturm, foi às seis salas abrir a exibição dos filmes e agradecer aos clientes o carinho pelo espa-ço. Muitos se emocionaram com as palavras de Sturm, ao passo que alguns cinéfilos, munidos de faixas e cartazes, gritavam e protestavam contra o fechamento do cinema.

Lá aconteciam noitões com sequências de fil-mes, durante a madrugada, e exibição de clássicos e obras do circuito alternativo, oferecendo aos fre-quentadores um outro olhar sobre a sétima arte.

O último cliente saiu à 0h12 do dia 18 de mar-ço, sexta-feira, enquanto as portas de vidro eram fechadas. Um pequeno grupo de pessoas perma-neceu na calçada e aplaudiu o Belas Artes, em seu último suspiro.

O FIM de um ÍCONE

notasÍcone da resistência dos cinemas de rua, o Belas Artes fechou no dia 17

Fonte: http://tonygoes.blogspot.com/2011/01/o-rolo-final.html

Page 5: Click Paulista 9

5

Em 2002, antes da reforma que mudou sua fachada, o cinema já corria risco de fechar

Victor Brecheret, autor do Monumento às Ban-deiras, no Ibirapuera, também deixou seu legado para a Paulista. Em meio à Mata Atlântica do Par-que do Trianon, repousa sua escultura de granito “O Fauno”, criada nos anos 40 e com 3,40m de altura, tendo às mãos um cacho de uvas e uma flauta. Me-tade homem, metade cabra, esse personagem mito-lógico protegia pastores e rebanhos. A escolha do parque como cenário não poderia ter sido mais pro-pícia, já que se trata de uma divindade campestre.

Ainda no Trianon está a figura de Aretuza, numa peça de mármore, de autoria do brasileiro Francis-co Leopoldo e Silva. Aretuza era uma das ninfas que faziam parte das Nereidas – as 50 filhas de Ne-reu e Doris, que habitavam o Mediterrâneo e, com seus dons premonitórios, ajudavam os navegantes que enfrentavam tempestades. Nadando pelas águas da região do Peloponeso e da Sicília, Aretuza chegou até a deusa Artemis, a quem rogou que a livrasse do apaixonado Alfeu, o deus dos rios, que a perseguia. Artemis, então, transformou-a em fonte, o que levou Alfeu a migrar para as águas subterrâ-neas para misturar-se às águas de Aretuza.

Faz companhia à Aretuza de Francisco Leopol-do e Silva e ao Fauno de Brecheret o “Anhanguera”

Mural de Clóvis Graciano, no edifício Nações Unidas, na esquina da Paulista com a Brigadeiro Luís Antônio

O burburinho e o frenesi do cotidiano impedem alguns simples instantes de contemplamento a quem passa pela Pau-lista. Uma pausa de 5 a 10 minutos seria o bastante para saber um pouco mais sobre os personagens que fizeram a história de São Paulo e do país e admirar um pouco da arte brasileira. Vale a pena deixar de lado, por alguns instantes, o estresse do dia a dia, para se entregar à admiração do que a cidade nos oferece. A Arte é feita para nós e não teria sentido se não houvesse quem a apreciasse.

É assim que o Click Paulista decidiu reavivar a memória de todos para os trabalhos dos artistas que rompem com o cinza do concreto dos prédios da avenida e com a regularidade das esta-ções de metrô, além de decorar os poucos espaços verdes da região, trazendo um pouco de poesia ao nosso olhar, que precisa ser mais curioso, já que nos revela conhecimentos e histórias.

Nesse sentido, o MASP criou o projeto Revelarte, que deco-rou a Avenida Paulista, em outubro de 2010. Em pontos estraté-gicos da via e nas entradas de algumas estações de metrô, foram colocadas 40 réplicas de obras do acervo do museu, de Van Go-ghs a Renoirs e Goyas. Torçamos para que tal iniciativa se repita.

Mas, enquanto esse projeto não retorna às calçadas da Paulista, há muito o que se admirar.

Por exemplo, um mural de azulejos elaborado por Clóvis Graciano, um dos membros-fundadores do Museu de Arte Mo-derna de São Paulo e diretor da Pinacoteca do Estado durante alguns anos da década de 70 — quando também foi adido cul-tural em Paris. O mural, com traços de inspiração cubista, ador-na o térreo do edifício Nações Unidas — localizado na esquina da Paulista com a Brigadeiro Luís Antônio — desde 1959. Esta é apenas uma de suas notáveis criações, que incluem o painel de azulejos para o antigo edifício do Diário Popular, que hoje abriga o Hotel Jaraguá, o Armistício de Iperoig, na FAAP, entre outras.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fauno_de_Vitor_Brecheret.jpg

capa Uma breve pausa no cotidiano é suficiente para descobrir as várias obras de arte que ladeiam a Paulista e trazem episódios históricos consigo

5 MINUTOS para a ARTE

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cl%C3%B3vis_Graciano,_mural_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas.JPG

O Fauno de Victor Brecheret se harmoniza à Mata Atlântica do Parque Trianon

Page 6: Click Paulista 9

6

5 MINUTOS para a ARTE — nome que os índios haviam dado ao bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, em razão de seu supos-to poder de tocar fogo no rio (havia antes ateado fogo a uma cumbuca, com álcool, substância desco-nhecida pelos índios), caso não lhe dissessem onde estava o ouro que procurava — estátua do italiano Luigi Brizzolara, inaugurada em 11 de agosto de 1924 e depois transferida para a entrada do Parque do Trianon. Sob suas árvores está também a estátua de Joaquim Eugênio de Lima, em bronze e granito, de autoria de Roque de Mingo. Uruguaio formado em Agronomia na Alemanha, Joaquim Eugênio ide-alizou a construção da Avenida Paulista, inaugurada em 1891, como um polo para abrigar as casas da burguesia cafeeira da época.

Contígua a esse espaço fica a Praça Alexandre de Gusmão, a uma quadra do tradicional Colégio Dante Alighieri. A praça abriga o busto em bronze de Alexandre de Gusmão, diplomata que conduziu os termos do tratado de Madri, assinado por Por-tugal e Espanha, em 1750, com base no princípio uti possidetis, ou seja, "como possuis, continuais possuindo", estabelecendo os limites territoriais dos dois países, na América.

Saindo dos espaços verdes, encontramos Fran-cisco Miranda (1750-1816), revolucionário precur-

sor de Símon Bolivar nos processos de independência das colônias espanholas na América Latina. Ele está representado numa estátua de bronze e granito, em plena Avenida Paulista. A obra foi presente da Venezuela, criada pelos venezuelanos L. Gonzalez e Carmelo Tabacco, em 1978.

Em 1991, ano de seu centenário, a via ganhou a escultu-ra Arcos ou Caminho, da artista plástica Lílian Amaral e do arquiteto Jorge Bassani. Conhecida como o “arco-íris me-tálico”, a obra tem 12 arcos coloridos, cujos comprimentos variam de dois a dez metros. Entretanto, ocupa um peque-no espaço livre no final da Paulista, depois do túnel que conduz à Avenida Rebouças e do cruzamento com a Rua da Consolação. Hoje, o que se vê é uma série de arcos, escon-dida pelo mato.

Já a Praça Oswaldo Cruz, no começo da avenida, teve seu calçamento e canteiros reformados, deixando mais visível a escultura de bronze “Índio Pescador”, inaugurada em 1928 e criada por Francisco Leopoldo da Silva. O mesmo material deu forma a uma estátua de São Pedro, localizada na Praça Amadeu Amaral, a poucos metros do Shopping Pátio Paulista, ao lado da Rua 13 de Maio. A obra foi concebida por Júlio Guerra — escultor falecido em 2001 —, que participou de várias bienais de arte de São Paulo e da mostra dos 500 anos do descobrimento do Brasil.

Na estação Trianon do metrô, marca presença a escultu-ra em cerâmica vitrificada “Pássaro Rocca”, de 1990, do reno-mado artista pernambucano Francisco Brennand, que usou esse material como seu principal meio de expressão. A esta-ção também é ocupada por um trabalho do saudoso Wesley Duke Lee, “Um Espelho Mágico da Pintura no Brasil”. São dois painéis de lona vinílica, com 40m de comprimento e 2m de altura, compondo um panorama da nossa arte, desde o século XVII, por meio de reproduções digitalizadas de 120 pinturas executadas no Brasil, dispostas sobre um fundo azul.

A estação Brigadeiro, por sua vez, traz a obra “Desacele-ração”, de Fernado Lemos, composta por formas triangulares azuis, verdes e vermelhas pintadas sobre lajotas cerâmicas, criando um plano de composição regular e relativamente ho-mogênea. O pernambucano Cícero Dias também expõe seu talento aqui, com outro painel com pinturas de polígonos de formas e cores variadas. Ambas as obras são de 1991.

Olhando com atenção, pipocam aqui e ali exemplos de mu-rais, pinturas e esculturas que tornam a região da Paulista mais colorida e preservam fatos, personagens e momentos históricos. Precisamos, sim, é dar-nos a oportunidade de observar o talento desses artistas, concretizado nessas obras, que tanto falam da cidade e do país que amamos.

capa Uma breve pausa no cotidiano é suficiente para descobrir as várias obras de arte que ladeiam a Paulista e trazem episódios históricos consigo

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Aretuza_no_Parque_Trianon.jpg

A Aretuza de Francisco Leopoldo e Silva traz consigo o fascínio da mitologia grega

Page 7: Click Paulista 9

7

Alexandre Soma, artista e designer gráficoLivraria Cultura Conjunto Nacional – Av. Paulista, 2073Soma mistura sua sede pela tecnologia, a filosofia budista e traços do imag-inário indígena brasileiro para criar o Biofuturismo. Com seu estilo diferen-ciado foi ganhador dos concursos Levi’s - be original e Motomix em 2008. No ano seguinte participou de uma exposição chamada Brazilian Contemporary no Nederlands Photomuseum, na Holanda. Agora, o artista apresenta pela primeira vez sua série chamada “Impermanência”, utilizando novos suportes e técnicas, como cascas de cebola e fios reaproveitados. Seg a Sáb. das 9h às 22h/ Dom. e feriados das 12h às 20h. Até 29/03. Loja das Artes. Informações: (11) 3170-4033.

Deuses e Madonas — A Arte do SagradoMASP - Av. Paulista, 1.578O universo do sagrado na cultura ocidental, em 40 obras do acervo do museu, criadas por mestres dos séculos 14 ao 19 e escolhidas pelo curador Teixeira Coelho. Ter., qua., sex. a dom. e feriados das 11h às 18h; quinta das 11h às 20h.R$ 15,00. Grátis às terças - Sem previsão de encerramento.

Fernanda Gomes — MonográficasCentro Cultural São Paulo - Rua Vergueiro, 1000 (Paraíso)A exposição reúne um conjunto abrangente da produção de Fernanda Gomes, com peças realizadas pela artista nos últimos 20 anos, além de trabalhos in-éditos. A mostra é a primeira da série Monográficas, concebida pela Cura-doria de Artes Visuais do Centro Cultural São Paulo, com o fim de reexaminar a obra de artistas cuja trajetória se inicia na virada para a década de 1990. Ter. a sexta, das 10h às 20h / Sáb., dom. e feriados, das 10h às 18h. Até 08/05 – Sala Tarsila do Amaral. Gratuito.

Obsessões da Forma — Esculturas da coleção MASPMASP - Av. Paulista, 1.578Com 50 obras de mestres da arte tridimensional do século 19 aos dias de hoje, além da dupla de guerreiros chineses em terracota, o MASP abriu a programação 2011 em 19 de fevereiro com uma mostra de seu acervo de tridi-mensionais, contemplando obras de Renoir, Degas, Brecheret, Felícia Leirner, Calder, Giorgi, Rodin, Ianelli, Duke Lee, Jim Dine e outras dezenas de artistas reverenciados em todo o mundo.Ter., qua.,sex. a dom. e feriados das 11h às 18h; quinta das 11h às 20h. R$ 15,00. Grátis às terças. Sem previsão de encerramento.

Ocupação Haroldo de CamposCasa das Rosas – Avenida Paulista, 37 / Itaú Cultural – Avenida Paulista, 149A nona edição do projeto Ocupação homenageia o poeta, ensaísta e tradutor Haroldo de Campos. Com uma exposição, debates e instalações inspiradas na obra do escritor, o evento apresenta momentos de seu processo criativo e de seu percurso intelectual e artístico. A mostra acontece no Instituto Itaú Cultural e na Casa das Rosas. O hotsite do projeto Ocupação — www.itaucul-tural.org.br/ocupacao — traz mais informações sobre o poeta e as exposições anteriores. Ter. a sexta, das 9h às 20h / Sáb., dom. e feriados, das 11h às 20h. Até 10/04 – Gratuito.

ARTE

ROTEIRO O poeta, ensaísta e tradutor Haroldo de Campos ocupa dois espaços culturais; o premiado artista Alexandre Soma tem exposição na Livraria Cultura, até 29/03

Carreteira do piloto Chico Landi está exposta na 2ª Semana Cultural da Velocidade

Olhar e Ser Visto — Retratos e autorretratosMASP - Av. Paulista, 1.578"Olhar e Ser Visto" celebra a arte do retrato e do autorre-trato do século XVI aos nossos dias. São telas, fotografias, esculturas, desenhos e gravuras, tornando possível per-ceber as diversas transformações na representação pelas quais a efígie passou ao longo dos anos. Esta nova concep-ção da exposição — organizada em 2008 em comemoração aos 60 anos do MASP — reúne 50 retratos e autorretratos de mestres da pintura como Rembrandt, Van Gogh, Goya, Portinari, Velázquez, Picasso e Modigliani, entre outros.Ter., qua., sex. a dom. e feriados das 11h às 18h; quinta das 11h às 20h. R$ 15,00. Grátis às terças. Sem previsão de encerramento.

Projeto IdealCentro Cultural São Paulo - Rua Vergueiro, 1000 (Paraíso)Depois de passar pelo Museu de Arte Contemporânea de Santiago (Chile), a exposição Projeto Ideal chega ao Centro Cultural São Paulo. Reunindo dez artistas — Albano Afonso (Brasil), Jota Castro (Peru/França), Sandra Cinto (Brasil), Dario Escobar (Guatemala), Regina José Galindo (Guatemala), Carlos Garaicoa (Cuba), José Falconi (Peru), Patrick Hamilton (Chile), Santiago Serra (Espanha) e José Rufino (Brasil) —, a proposta é trazer diversos pontos de vista sobre o conceito de "ideal". Ter. a sexta, das 10h às 20h / Sáb., dom. e feriados, das 10h às 18h. Até 26/06 – Piso Flávio de Carvalho. Gratuito.

Romantismo — A Arte do EntusiasmoMASP - Av. Paulista, 1.578Obras de Bosch, El Greco, Monet, Renoir, Van Gogh, Tomie Ohtake e dezenas de outros mostram que os ideais do Ro-mantismo dos séculos XVIII e XIX permeiam a arte produzida nos últimos 500 anos no Ocidente. Ter., qua.,sex. a dom. e feriados das 11h às 18h; quinta das 11h às 20h. R$ 15,00. Grátis às terças.

Semana Cultural da Velocidade — VelocultConjunto Nacional – Av. Paulista, 2073Durante a segunda edição do evento, estarão expostos carros históricos, como a legendária carreteira de n° 18, de Camilo Christópharo, além de objetos importantes para o automobi-lismo no Brasil. Participam também o Instituto Ayrton Senna e o artista Sid Mosca, conhecido pela pintura nos capacetes dos pilotos brasileiros, além da FEI, que trouxe protótipos de um veículo movido a energia solar. Seg. a Sáb., das 7h às 22h/ Dom. e feriados das 10h às 22h - Até 02/04. Informações: www.velocult.com.br.

TEATROFonte: http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2208/conjunto-nacional-semana-cultural-velocidade

Criação do premiado artista e designer gráfico Alexandre Soma, cuja exposição está na Livraria Cultura

Fonte: http://www.alexandresoma.com/blog/wp-content/gallery/abstract/08.jpg

Foto

: Silv

ia Lin

hare

s.

Page 8: Click Paulista 9

8

A Bomba e o Beijo - dramaTeatro Augusta - Rua Augusta, 943Pedro e Sofia se amaram. Hoje separados, vemos Sofia vi-vendo com o terapeuta de Pedro. Este, desiludido, constrói uma bomba e se prepara para o fim. Lorena, amiga de Sofia, e Renan, amigo de Pedro, formam um casal que ainda acre-dita no amor. A contagem regressiva prossegue, e o destino coloca todos eles na mesma sala, a minutos da explosão da bomba. Qua. e qui. às 21h. R$ 20,00 - até 28/04. Sala Experimental. Censura: 14 anos. Informaçõe s: (11) 3151 4141.

A Noviça Mais Rebelde - comédiaTeatro Renaissance - Alameda Santos, 2233A peça conta a história da Irmã Maria José, que convence a Madre Superiora a permitir que faça um show beneficente, seu único sonho não concretizado desde que se tornou freira.Sáb. às 19h / Dom. às 17h - até 03/04. R$ 50,00. Censura: 12 anos. 466 lugares. Informações: (11) 2122 4241.

As Louras preferem os Gays - comédiaTeatro Augusta - Rua Augusta, 943Relações ambíguas e revelações estão nesta peça de autoria francesa, além de confusões da identidade sexual e da relação de um casal. Esta comédia, por 3 anos sucesso de público na França, vai muito além da homo ou heterossexualidade, visi-tando dilemas cômicos do amor. Qua. e qui. às 21h / Sex. às 21h30 - até 01/04. R$ 50,00. Censura: 14 anos. 302 lugares. Informações: (11) 3151-4141.

Canção de Amor em Rosa - infantilTeatro Augusta - Rua Augusta, 943Este musical infantil é uma divertida história de amor cons-truída com canções de Noel Rosa. O espetáculo introduz as crianças ao repertório do poeta, apresentando canções como Pierrot Apaixonado, Com que Roupa, entre outras.Sáb. / Dom. às 16h - R$ 20,00. Até 03/04. Sala Nobre. Censura: 6 anos. Infor-mações: (11) 3151-4141.

Cândida - comédiaTeatro Augusta - Rua Augusta, 943 Escrita em 1895 pelo dramaturgo irlandês Bernard Shaw, a peça retrata os perigos de um iminente triângulo amoroso. Cândida é a esposa do reverendo Morell, um pastor anglicano de ideo-logia socialista. A chegada do aristocrata Eugênio traz consigo a possibilidade de traição. Sáb. às 21h e Dom. às 18h - R$ 60,00. Reestreou em 22/01. Sala Nobre - 302 lugares. Censura: 12 anos. Informações: (11) 3151 4141.

Fora do Normal - stand-up comedyTeatro Procópio Ferreira - Rua Augusta, 2823Fora do Normal, solo do humorista Fábio Porchat, traz ao palco observações bem-humoradas sobre situações do dia a dia. Aborda, entre outros assuntos, telemarketing, viagens ao exte-rior e tecnologia em banheiros. Qui. às 21h. R$ 40,00. Censura: 14 anos. 671 lugares. Informações: (11) 3083 4475.

Isso não é uma ilusão - mágica/ilusionismoTeatro Augusta - Rua Augusta, 943Três dos principais mágicos do Brasil se unem para produzir um espetáculo totalmente novo e bem humorado. Os mágicos Cláudio Henrique, Felippe Fábbi e Ortega interagem no palco e a todo momento o público é convidado a participar. O show tem o formato stand-up, já consagrado no humor, aliando inter-pretações e mágicas e promovendo o diálogo com o público. Sex. às 21h30min. Sáb. às 21h. Dom. às 19h - R$ 30,00. Sala Experimental (50 lugares). Informações: (11) 3151-4141.

João e Maria - infantilTeatro Procópio Ferreira - Rua Augusta, 2823Um dos contos mais famosos dos irmãos Grimm, o espetáculo João e Maria constrói uma versão ecológica da famosa história. A montagem utiliza técnicas de teatro físico, mímica, manipulação de objetos, improviso, dança e a técnica de palhaço. As atrizes Laura Carvalho e Bebel Ribeiro dão vida a dois pássaros, que, descontentes com o desmatamento, querem se mudar da floresta. Sáb. e dom. às 16h. R$ 40,00. Estreou em 22/01. Censura: Livre. 671 lugares. Informações: (11) 3083 4475.

Luis Antonio - Gabriela - dramaCentro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro, 1000A trajetória de um travesti de meia idade, que se tornou figura conhecida no exterior, sob o codinome Gabriela. A partir de levantamentos biográficos, a Cia. Mungunzá de Teatro traça uma história que reflete a violência familiar, em decorrência da ditadura militar. Qua a Sáb. às 21h. Dom. às 20h. Entrada franca. Até 23/04. Espaço Cênico Ademar Guerra (80 lugares). Informações: (11) 3151-4141.

Mais respeito que sou tua mãe! - comédiaTeatro Procópio Ferreira - Rua Augusta, 2823Aos 50 anos, uma esforçada dona de casa de subúrbio, anda preocupada com o desemprego do marido, com o sogro — que planta maconha em casa — e com os três filhos adolescentes. Além disso, tem de lidar com a menopausa e alguns "desastres" cotidianos. Sex e Sáb às 21h30min. Dom às 19h. Sexta R$70,00, sábado R$90,00 e domingo R$80,00. Censura: 14 anos. 671 lugares. Informações: (11) 3083-4475.

O Clã das Divorciadas - comédiaTeatro Gazeta - Avenida Paulista, 900O Clã das Divorciadas é a versão brasileira de Le Clan des Divorcées, peça que, na França, superou 2.500 apresentações e integra a lista das comédias mais assistidas em Paris. Narra o cotidiano de três mulheres que dividem o mesmo apartamento — uma camponesa, uma burguesa e uma anglo-argentina —, depois de abandonadas pelos maridos. Sex. às 21h / Sáb. às 20h / Dom. às 18h. R$ 60,00 a R$ 80,00. Reestreou em 07/01. Censura: 12 anos. 640 lugares. Informações: (11) 3253 4102.

O Grande Grito - dramaCentro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro, 1000Em um depósito de uma biblioteca pública paulista, está uma escultura de Exu, acompanhado do "espírito" de Mário de Andrade — feito seu prisioneiro por não ter cumprido a promessa de dar um lugar de honra à entidade, quando a escultura foi tirada de um terreiro em Pernambuco. Macunaíma vem sempre ao depósito visitar seu criador e essas três figuras discutem ali uma forma de cada um deles retomar seu caminho. Sex. / Sáb. às 21h. Dom. às 20h. - R$ 20,00. Preço popular (retirada de apenas um ingresso por pessoa): dia 18/3 (R$2,55) Sala Jardel Filho (324 lugares). Até 17/04. Sala Nobre. Censura: 6 anos Informações: (11) 3151-4141.

Toc Toc - comédiaTeatro Gazeta - Avenida Paulista, 900Seis pacientes com distúrbios de "toc" — transtorno obsessivo compulsivo — se conhecem na sala de espera de um médico especialista no assunto. Devido à demora no atendimento, formam um grupo de terapia que se au-to-analisa, em meio a crises, brigas e gargalhadas. Sex. às 22h45 / Sáb. às 22h / Dom. às 20h.R$ 60,00 a R$ 70,00. Reestreou em 07/01. Censura: 12 anos. Informações: (11) 3253 4102.

O delicado musical infantil "Canção de Amor em Rosa" encerra temporada em 3 de abril; várias comédias de sucesso também terminam suas apre-sentações no mesmo mês. Confira!TEATRO

ROTEIRO

João e Maria mostra dois pássaros que, descontentes com o desmatamento, decidem mudar de floresta

Fonte: http://www.teatroprocopioferreira.com.br/em_cartaz_joaoemaria.html

Page 9: Click Paulista 9

9

O melhor da Avenida Paulista em 1 Click Boletim quinzenal da Associação Paulista Viva

SEJA ANUNCIANTE DO BOLETIM CLICK PAULISTA!

O boletim eletrônico CLICK PAULISTA nasceu da vontade e da necessi-dade de divulgação do trabalho da Associação Paulista Viva, e também para mostrar aos cidadãos a história recente e antiga da Avenida Paulista, por cuja preservação e melhorias a Associação luta, resgatando a memória da cidade.

Anuncie no boletim quinzenal CLICK PAULISTA. Assim, você: - contribui para o trabalho de preservação e melhorias da Paulista; - projeta uma boa imagem da sua empresa para mais de 20.000 contatos, compostos pelos leitores que recebem, por e-mail, o boletim.

Tamanho dos anúncios Preço (em reais)7,90 x 4,00 cm 180,00

7,90 x 6,00 cm 250,00

7,90 x 8,00 cm 340,00

7,90 x 10,00 cm 460,00

9,90 x 4,00 cm 270,00

9,90 x 6,00 cm 390,00

9,90 x 8,00 cm 530,00

9,90 x 10,00 cm 660,00

18,60 x 4,00 cm 600,00

18,60 x 6,00 cm 800,00

18,60 x 8,00 cm 1.100,00

18,60 x 10,00 cm 1.400,00

Condições especiais e descontos para anúncios em edições consecutivas do boletim. Consulte-nos.

Os preços acima não incluem a criação da arte e/ ou layout dos anúncios. Caso solicite esse serviço para o seu anúncio, o valor é de 70% sobre o preço do tamanho do anúncio contratado.

CONTATO: Blue Comunicação - Kelly Borges Tel: 3074 0533 - ramal 200 [email protected]