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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CAMPO MOURÃO
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
Claudia Aline Sírio Pereira
Relatório de Estágio Curricular Elaboração da Documentação de APPCC do
Leite Pasteurizado na Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária AVANTE –
COANA
Orientadora : Profª. Drª. Maria Josiane Sereia
Campo Mourão
Fevereiro/2014
SUMÁRIO
RESUMO .................................................................................................................... 4
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5
2 DESCRIÇÃO DA EMPRESA E PRODUTOS .......................................................... 7
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ............................................................................ 8
3.1 PLANO APPCC DO LEITE ................................................................................. 10
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 26
REFERÊNCIAS..........................................................................................................27
ANEXO 1................................................................................................................28
ANEXO 2................................................................................................................29
4
RESUMO
O objetivo deste relatório é reportar as atividades do estágio realizado no período de
março de 2013 a janeiro de 2014, na Cooperativa de Comercialização e Reforma
Agrária Avante (COANA), localizada na cidade de Querência do Norte, Paraná. As
atividades executadas totalizaram 360 horas durante as quais foram cumpridas
duas etapas, sendo a primeira a implantação da documentação de autocontrole e a
segunda a elaboração do plano de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
(APPCC) para o leite pasteurizado. Espera-se que este trabalho disponibilize a
empresa uma documentação eficiente para o monitoramento e padronização das
etapas de beneficiamento industrial do leite pasteurizado, que constitui a matéria
prima principal utilizada por esta Cooperativa para industrialização dos produtos
comercializados com a marca “Campo Vivo”.
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1 INTRODUÇÃO
Para a implantação de um plano APPCC é necessário que a indústria adote
Boas Práticas de Fabricação (BPF), ou seja, medidas higiênico-sanitárias
apropriadas, conforme preconizado no Regulamento Técnico sobre as Condições
Higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração para Estabelecimentos
Industrializadores de Alimentos (BRASIL, 1997). Quando o programa de BPF não é
eficientemente implantado e controlado, pontos críticos de controle adicionais são
identificados, monitorados e mantidos sob a égide do Plano APPCC, o que pode
promover uma ineficiência no rendimento da produção. Portanto, a implantação das
BPF irá viabilizar e simplificar o Plano APPCC, assegurando sua integridade e
eficiência, com o objetivo de garantir a segurança dos alimentos. (GUIA PARA
ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC, 1999).
Em 2003, entrou em vigor a Resolução DIPOA/SDA nº 10, do Ministério da
Agricultura e Pecuária (BRASIL, 2003), que instituiu o Programa Genérico de
Procedimentos-padrão de Higiene Operacional – PPHO, o qual, juntamente com as
Boas Práticas de Fabricação, constitui-se em pré-requisito essencial à implantação
do APPCC.
A ferramenta mais utilizada para tornar o ambiente de trabalho mais
organizado é o programa 5S que foi desenvolvido no Japão e trazido para o Brasil
na década de 90. O nome vem de cinco palavras japonesas: Seiri, Seiton, Seiso,
Seiketsu e Shitsuke que foram traduzidas como os cinco sensos: Senso de
utilização, Senso de Ordenação, Senso de Limpeza, Senso de Saúde e Senso de
Autodisciplina, representando cinco pontos chaves para condicionar o ambiente para
a qualidade total. Os três primeiros Sensos são bastante objetivos, fáceis de
compreensão e aplicação. Os dois últimos são mais subjetivos e dependem deles a
manutenção das melhorias propostas (Tontini, 1998).
A Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) tem como
principal objetivo oferecer ferramentas para minimizar os perigos de contaminação
dos alimentos, oferecer alimento seguro aos consumidores, sensibilizar os
colaboradores sobre as práticas envolvidas no APPCC e ampliar as possibilidades
de capacitação e conscientização de todos os envolvidos na manipulação de
alimentos. É um sistema de gestão de segurança alimentar, atualmente estendido
para a área de cosméticos e fármacos. Uma vez atendidos os pré-requisitos, a
6
elaboração de um plano APPCC alicerça-se na identificação de pontos críticos de
controle (PCC) e das respectivas medidas preventivas e monitoramento.
O sistema baseia-se em analisar as diversas etapas da produção, desde a
produção da matéria-prima, processo, pontos de distribuição e venda, analisando os
perigos físicos, químicos e microbiológicos potenciais à saúde dos consumidores,
que apresentam riscos de ocorrência de perigos que não são controlados pelas
medidas preventivas (BPF e PPHO) e não são eliminados em etapas subsequentes,
Na cooperativa COANA, as ações corretivas são registradas em formulários
próprios, sempre que houver não conformidades. Os registros são gerados durante
o período regular de processamento industrial, por meio de instrumentos de medidas
e/ou por meio de realização de análises/medições. Assim, os registros das
observações permitem identificar a tendência à eventuais não conformidades e as
respectivas ações corretivas.
No caso da pasteurização, os registros são realizados quando ocorrem
incidências de não conformidades que possam gerar perigos para o produto, tal
como não eficiência de pasteurização pela baixa vazão de vapor ou alta vazão de
leite, que pode ocasionar a não eliminação total dos microrganismos patógenos.
O monitoramento e a verificação são realizados por meio de inspeções
visuais in loco e documental. No ato do registro, é observado se o procedimento está
atendendo os padrões estabelecidos para cada etapa do processo. Com isso,
busca-se uma melhor linearidade de registro e no caso de incidências, são
estabelecidas medidas de correção imediata nas etapas ou ambientes, de modo a
garantir um produto final de qualidade dentro dos padrões impostos na legislação
vigente.
Como as planilhas de registros permanecem próximas ao ambiente ou
equipamento monitorado, o Serviço de Inspeção Federal (SIF) por ocasião das
auditorias poderá mensurar o PCC in loco e avaliar suas atividades de verificação.
Todos os perigos devem ser identificados e corrigidos através de ações
corretivas identificadas para que haja a garantia de seguridade e qualidade do
produto final.
Durante o período do estágio, em atendimento a CGI/DIPOA, a
DILEI/CGI/DIPOA optou-se por utilizar as ferramentas de verificação estabelecidas
pelas circulares 175 e 176/2005/CGPE/DIPOA. Segundo esta circular, os
documentos passariam a ser denominados de elementos de inspeção, sendo eles: 1
7
- Manutenção das Instalações e Equipamentos; 2 - Vestiários, Sanitários e Barreiras
Sanitárias; 3 – Iluminação e Ventilação; 4 - Água e Abastecimento (tratamento,
armazenagem e distribuição); 5 - Águas Residuais; 6 - Controle Integrado de
Pragas; 7 - Limpeza e Sanitização; 8 - Higiene, hábitos higiênicos, treinamento e
saúde dos colaboradores; 9 Recall; 10 - Controle de Matéria-Prima, Ingredientes e
Material de Embalagem; 11 - Controle de Temperaturas; 12 - Calibração e Aferição
dos Instrumentos de Controle de Processo; 13 - Controle Laboratorial e Análises; 14
- Controle de Formulação dos Produtos Fabricados; 15 - Procedimentos Sanitários
das Operações; 16 - Avaliação do Programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos
de Controle de (APPCC).
Sendo assim, para que todos os elementos de inspeção desta circular fossem
contemplados o objetivo deste estágio foi elaborar o Plano de APPCC para o leite
beneficiado pela cooperativa COANA.
2 DESCRIÇÃO DA EMPRESA E PRODUTOS
Tipo de negócio/Localização
A cooperativa COANA esta localizada na cidade de Querência do Norte – PR,
na Rodovia PR 218, km 12 – Zona Rural, fundada em 1995, a partir do vasto debate
envolvendo famílias assentadas daquela região. Esta recebe matéria prima
exclusivamente de famílias assentadas das cidades de Querência do Norte, Santa
Cruz do Monte Castelo, Amaporã, Planaltina do Paraná, Santa Mônica, Terra Rica,
Nova Londrina, Mirador e Marilena (região noroeste do Paraná).
Produção e Produtos
A indústria possui atualmente uma capacidade operacional instalada de
25.000 litros de leite por dia, processada em quatro linhas de produção e seus
produtos comercializado com a marca Campo Vivo.
- Leite pasteurizado - 1litro;
- Queijo mussarela - 500 gramas e 5 quilos;
- Queijo mussarela palito e nozinho tradicional e com aperitivo - 280 gramas;
- Queijo ricota - 500 gramas;
8
- Bebida láctea fermentada sabor coco, morango e salada de frutas - 180, 600 e
850 gramas;
- Iogurte sabor coco, morango e salada de frutas - 180, 950 e 900 gramas.
Colaboradores
O laticínio conta com 48 funcionários distribuídos nos setores administrativos,
controle de qualidade, técnicos de campo e colaboradores da indústria. O horário de
funcionamento é de segunda a segunda, com horários de entrada e saída pré-
definidos em cronograma mensal, entretanto, com uma jornada diária de oito horas.
Clientes
Os consumidores da COANA abrangem supermercados, padarias, dentre
outros comércios nas cidades de Loanda, Santa Isabel, Santa Cruz de Monte
Castelo, São Carlos do Ivaí, Amaporã, Mirador e outras cidades. Atendem também
os mercados institucionais e creches, do programa do Leite da Criança do governo
estadual, programas do PAA-MDS-CONAB e merenda escolar (PNAE).
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
1ª Etapa
Tendo por base as ferramentas de qualidade já descritas, foi implantado
programa 5S, Boas Práticas de Fabricação (BPF) e os Procedimentos Padrão de
Higiene Operacional (PPHO) os quais constituem o Programa de Autocontrole desta
cooperativa. A figura 1 representa as etapas de desenvolvimento das ferramentas
para a devida garantia da qualidade na empresa.
9
Figura 1: Representa as ferramentas de Qualidade da COANA
2ª Etapa
Para complementação do atendimento ao Ofício Circular nº 07 (BRASIL,
1997), foi elaborado o Plano APPCC, o qual depois de escrito, revisado e aprovado
deverá ser também implantado por meio de um eficiente monitoramento e
acompanhamento dos pontos críticos de controle. O procedimento operacional que
descreve o plano APPCC está descrito a seguir:
10
PROGRAMA DE AUTOCONTROLE
PRÉ - REQUISITO DO
PLANO APPCC DO LEITE
Código: POP 16
Emissão: 01/2014
Revisão: 00
Página 1 de 29
1. OBJETIVOS
Este documento visa descrever o plano para implantação do Programa de Análise de
Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) na COANA por meio da identificação dos
perigos específicos e medidas preventivas para seu controle, objetivando a segurança do
alimento por contemplar aspectos de garantia da qualidade e integridade econômica,
baseando-se na prevenção, eliminação ou redução de perigos em todas as etapas da
cadeia produtiva.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
- Portaria n° 46, de 10 de fevereiro de 1998.
- Circular nº 175, de 16 de maio de 2005 - CGPE/ DIPOA/ MAPA
- Portaria nº 1428, de 26 de novembro de 1993 - MS
- Circular nº 272, de 22 de dezembro de 1997 - DIPOA/SDA/MAPA
- Instrução Normativa no 62, de 20 de dezembro de 2011.
3. DADOS DA EMPRESA
Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária Avante LTDA. (COANA),
localizada no município de Querência do Norte, estado do Paraná, na Rodovia PR 218, km
12 – Zona Rural, fundada em 05 de dezembro de 1995, a partir da ampla discussão
envolvendo famílias assentadas na região noroeste do estado do Paraná, com o objetivo de
organizar e representar os agricultores ligados a ela além de organiza-los e representa-los,
visando autonomia na produção. A COANA possui atualmente uma capacidade operacional
instalada de 25.000 litros de leite por dia. Conta com 48 funcionários (funcionários
administrativos, de campo e colaboradores). O horário de funcionamento é de segunda a
segunda, com horários de entrada e saída pré-definidos em cronograma mensal, entretanto,
com uma jornada diária de oito horas.
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4. RESPONSAVEIS PELO APPCC
A equipe escolhida possui formação multidisciplinar, sendo composta por pessoas
familiarizadas com os produtos e seus métodos de elaboração. Os integrantes da equipe
possuem poder de convencimento, liderança e capacidade de multiplicação dos conceitos.
O escopo de estudo foi definido, em função das etapas da cadeia produtiva envolvidas.
A equipe responsável pela implantação do Programa de Análise dos Perigos e
Pontos Críticos de Controle foi composta por:
Supervisor de Qualidade: Fabio Lima - Agrônomo
Verificador: Leandro – Técnico Agrícola
Controle de Qualidade: Alex – Técnico Laboratorial
Controle de Qualidade: Inês – Técnica Laboratorial
Monitor: Todos os colaboradores
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5. DESCRIÇÃO DO PRODUTO
Produto: Leite Pasteurizado
Clientes: Escolas, residências, cafeterias, hotéis, lanchonetes, mercearias, supermercados, padarias, creches, restaurantes.
Uso pretendido: Consumo direto puro ou uso em receitas.
Descrição do processo: Após recepção e realização das análises pelo setor de qualidade para comprovar que as características físico-químicas e microbiológicas estão dentro dos padrões de acordo com a legislação vigente, o leite cru in natura é recepcionado na plataforma de recepção do leite incialmente passando pelo processo de filtração e encaminhado ao resfriamento. Pré beneficiados em resfriadores a placas e estocado em silo a temperatura de 4°C. Após, este leite é padronizado em centrífuga para o teor médio de 3,0 % de gordura e em seguida pasteurizado e reservado em balão isotérmico. Posteriormente, segue por tubulação até a sala de envase, onde é envasado em sacos plásticos de polietileno. Envasados, seguem para a câmara de estocagem onde são armazenado em temperatura média de 4°C até o momento de sua expedição. Quando expedidos, são transportados em caminhão refrigerado com temperatura média de 2°C até seu destino final.
Informações de Rotulagem do Produto
Características sensoriais:
Cor: Branca Odor e sabor: característico sem odor e sabor estranho
Informação Nutricional: porção de 200 ml)
Calorias: 120 kcal. Carboidratos: 10,0 g. Proteínas totais: 6,0 g. Gorduras totais: 6,0 g. Gorduras saturadas: 3,5 g. Colesterol total: 20,0 mg. Fibra alimentar: 0,0 g. Cálcio: 246 mg. Ferro: 0,2 mg. Sódio: 90,0 mg.
Características físico-químicas:
Acidez: 14 a 18 ºDornic. pH: 6,60 a 6,80. Crioscopia: - 0,530 a - 0,550 ºH. Teste de estabilidade ao etanol: sem coagulação visível ao contato com etanol a 78 ºGL. Densidade: 1,028 a 1,034 g/mL
Requisitos microbiológicos:
Contagem Padrão em Placas (UFC/mL)
n = 5 ; c = 2 ; m = 5,0x102 M = 1,0x103
Coliformes/mL (30/35oC) n = 5 ; c = 0 ; m < 1
Coliformes/mL(45oC) n = 5 ; c = 0 ; m = ausência
Salmonella spp/25mL n = 5; c = 0; m= ausência
Observação: Prazo de validade médio de 4 dias
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6. CONCEITOS
Para a utilização deste documento são necessárias as seguintes definições:
- APPCC: Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle.
- Perigo: contaminação de origem biológica, química ou física em condição potencial que
possa causar agravo a saúde do consumidor.
- Risco: é a probabilidade de o perigo acontecer numa análise em todas as etapas da
produção, podendo se iniciar desde a obtenção da matéria–prima até a distribuição do
produto elaborado. A probabilidade de uma ocorrência pode ser definida pelo número de
vezes que um perigo pode acontecer (de acordo com dados estatísticos ou dados obtidos
pela área de saúde municipal, estadual ou federal) num determinado período de tempo.
- Severidade: é a gravidade que o perigo tem relativo aos seus efeitos prejudiciais à saúde
do colaborador.
- Ponto de controle: local ou situação a ser corrigida, sem risco imediato a saúde.
- Ponto crítico: local ou situação onde estão presentes os perigos com risco à saúde e
devem ser controlados
- Ponto Crítico de Controle (PCC): Qualquer ponto, operação, procedimento ou etapa do
processo de fabricação ou preparação do produto, onde se aplicam medidas preventivas de
controle sobre um ou mais fatores, com o objetivo de prevenir, reduzir a limites aceitáveis ou
eliminar os perigos para a saúde, a perda da qualidade e a fraude econômica.
- Limite Crítico: Valor ou atributo estabelecido, que não será excedido, no controle do ponto
crítico.
- Fluxograma da Produção: É a esquematização sequencial e o memorial descritivo
detalhando as etapas do processo de elaboração do produto.
- Garantia da Qualidade: Todas as ações planejadas e sistemáticas necessárias para
prover a confiabilidade adequada de que um produto atenda aos padrões de identidade e
qualidade.
- Controle da Qualidade: Consiste nas técnicas operacionais e ações de controle
realizadas em todas as etapas da cadeia produtiva, visando assegurar a qualidade do
produto final.
- Monitoramento: verificar se o processamento obedecem aos critérios estabelecidos.
14
- Ação corretiva: medidas específicas que devem ser tomadas quando os critérios não são
cumpridos.
- Verificação: revisão dos registros de monitoramento para determinar se o sistema APPCC
está funcionando como o planejado.
7. CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplicável ao processamento do leite pasteurizado.
8. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
A Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) é um sistema de gestão
de segurança alimentar. O sistema baseia-se em analisar as diversas etapas da produção
de alimentos, desde a produção da matéria-prima, indústria e pontos de distribuição e
venda, analisando os perigos físicos, químicos e microbiológicos potenciais à saúde dos
consumidores, determinando medidas preventivas para controlar esses perigos através da
identificação dos pontos críticos de controle. Tem como principal objetivo oferecer
ferramentas para minimizar os perigos de contaminação dos alimentos, oferecer alimento
seguro aos consumidores, sensibilizar os colaboradores sobre as práticas envolvidas no
APPCC e ampliar as possibilidades de capacitação e conscientização de todos os
envolvidos na manipulação de alimentos.
Na cooperativa COANA, os registros das ações corretivas são realizados em
formulários com anotações registradas sempre que houver não conformidades. Os registros
são gerados sempre no período regular de processamento industrial, para isto, dispondo
dos instrumentos necessários para as análises/medições. Assim, este registro permite
identificar a tendência a eventuais não conformidades e as ações corretivas para tais.
No caso da pasteurização, os registros são realizados quando ocorre incidências de
não conformidades que possam gerar perigos para o produto, tal como não eficiência de
pasteurização pela baixa vazão de vapor ou alta vazão de leite, que pode ocasionar a não
eliminação total dos microrganismos patógenos. O exemplo desta planilha se encontra no
anexo 2.
O monitoramento e a verificação são realizados por meio de inspeções visuais in
loco e documental. No ato do registro, é observado se o procedimento está atendendo os
padrões estabelecidos para cada etapa do processo. Com isso, busca-se uma melhor
linearidade de registro e no caso de incidências, são estabelecidas medidas de correção
15
imediata nas etapas ou ambientes, de modo a garantir um produto final de qualidade dentro
dos padrões impostos na legislação vigente.
Como as planilhas de registros permanecem próximas ao ambiente ou equipamento
monitorado, a Inspeção Federal por ocasião das auditorias poderá mensurar o PCC in loco e
avaliar suas atividades de verificação. Todos os perigos devem ser identificados e corrigidos
através de ações corretivas identificadas para que haja a garantia de seguridade e
qualidade do produto final. Todas as planilhas são armazenados no escritório do SIF, em
pastas suspensas e também são escaneadas e armazenadas online.
9. DOCUMENTOS RELACIONADOS
9.1 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS (POP)
POP 16 - Verificação do Programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
(APPCC) do leite.
9.2 DOCUMENTOS DE AUTOCONTROLE (DACs)
DAC 16.1 - Análises da APCBRH ao Produtor
DAC 16.2 – Inspeção do Local de Estocagem do Leite Cru no Produtor;
DAC 16.3 – Inspeção do Resfriador de Leite na Propriedade;
DAC 16.4 – Coleta do Leite Cru Refrigerado
DAC 16.5 – Avaliação dos Procedimentos de Limpeza no Setor de Recepção do Leite
DAC 16.6 - Análise do Leite Cru Individual
DAC 16.7 – Registro de Análise de Antibiótico
DAC 16.8 - Análise de Leite Cru dos Tanques á Granel
DAC 16.9 - Análise de Leite Cru Silo
DAC 16.10- Registro da Temperatura do Leite Cru Refrigerado
DAC 16.11- Procedimentos de Limpeza no Setor de Pasteurização de Leite
DAC 16.12 – Registro da Temperatura Operacional do Pasteurizador
DAC 16.13 – Registros de Variações de Temperatura Operacional do Pasteurizador
DAC 16.14 - Controle das Enzimas do Leite Pasteurizado
DAC 16.15 – Registro da Temperatura de Estocagem do Leite Pasteurizado
DAC 16.16 – Análise Físico-química de Leite Pasteurizado
DAC 16. 17- Avaliação dos Procedimentos de Limpeza no Setor de Envase do Leite - EB 01
DAC 16.18 – Envase do Leite Pasteurizado
DAC 16.19 - Planilha de Registro de Substituição da Lâmpada UV da Máquina de Envase
DAC 16.20 – Registro da Temperatura de Envase do Leite
16
DAC 16.21 – Boletim de Análise Microbiológica do Leite Pasteurizado
DAC 16.22 – Registro da Temperatura de Transporte do Leite Pasteurizado
DAC 16.23 - Shelf Life do Leite Pasteurizado
DAC 16.24 - Check List dos princípios da APPCC
DAC 16.25 - Plano resumo do APPCC
10. MONITORAMENTO
O monitoramento é feito em horários pré-determinados. O monitor efetua os ajustes
para a realização das ações corretivas (Quadro 1).
QUADRO 1: MONITORAMENTO DOS DOCUMENTOS DE AUTOCONTROLE
O QUE? QUANDO?COMO? ONDE? QUEM?
Qualidade do leite
na propriedade
Na visita do
veterinário
in loco e documental
DAC 16.1 - Análises da
APCBRH ao Produtor
DAC 16.2 – Estocagem do
Leite Cru no Produtor;
DAC 16.3 – Resfriador de
Leite na Propriedade;
Veterinário
Coleta do leite cru
refrigerado
Todos os dias ou
com intervalo de 48h
in loco e documental
DAC 16.4 – Registro de
Coleta do Leite Cru
Refrigerado
Motoristas
Procedimentos de
limpeza das
superfícies de
contato com o
alimento
Diário, pré e pós
operacional.
in loco e documental
DAC 16.5, 16.11 e 16.17,
Limpeza dos Equipamentos
e Instalações Industriais
Funcionárias do
Controle de
Qualidade
Análise do leite cru
individual
Mensal de todos os
produtores
Documental
DAC 16.6 - Análise do
Leite Cru Individual
Funcionárias do
Controle de
Qualidade
17
O QUE? QUANDO? COMO? ONDE? QUEM?
Análise de
antibiótico
Diário/lote
Documental
DAC 16.7 – Registro de
Análise de Antibiótico
Funcionárias do
Controle de
Qualidade
Análise do leite a
granel
Na recepção do
tanque rodoviário
in loco e documental
DAC 16.8 e 16.9 –
Análises do Leite Cru Refrigerado dos Tanques
á Granel
Funcionárias do
Controle de
Qualidade
Temperatura do
Leite Cru
Refrigerado
Duas vezes ao dia
in loco e documental
DAC 16.10- Registro da
Temperatura do Leite Cru
Refrigerado
Funcionário do
Controle de
Qualidade
Temperatura
operacional do
pasteurizador
Todo o tempo
da pasteurização
in loco e documental
DAC 16.12 – Registro da
Temperatura Operacional
do Pasteurizador
Funcionário do
setor
Variações de
temperatura
operacional do
pasteurizador
Ocasional
Documental
DAC 16.13 – Registros de
Variações de Temperatura
Operacional do
Pasteurizador
Funcionário do
setor
Enzimas do leite
pasteurizado
A cada 30 minutos
in loco e documental
DAC 16.14 - Controle das
Enzimas do Leite Pasteurizado
Funcionárias do
Controle de
Qualidade
Temperatura de
estocagem do leite
pasteurizado
Duas vezes ao dia
in loco e documental
DAC 16.15 – Registro da
Temperatura de Estocagem
do Leite Pasteurizado
Funcionário do
Controle de
Qualidade
Análise FQ de leite
pasteurizado
Diário/lotes
Documental
DAC 16.16 – Análise de
Leite Pasteurizado
Funcionárias do
Controle de
Qualidade
18
O QUE? QUANDO? COMO? ONDE? QUEM?
Envase de leite
pasteurizado
Diariamente, a cada
lote produzido
Documental
DAC 16.18 – Controle de
Leite Pasteurizado
Funcionário do
Controle de
Qualidade
Registro de
substituição da
lâmpada UV da
máquina de envase
A cada substituição
Documental
DAC 16.19 - Planilha de
Registro de Substituição da
Lâmpada UV da Máquina de
Envase
Funcionário do
setor
Temperatura de
envase do leite
Duas vezes ao dia
in loco e documental
DAC 16.20 - Registro da
Temperatura de Envase do
Leite
Funcionário do
setor
Microbiológica do
leite pasteurizado
Diário/lote
Documental
DAC 16.21 – Boletim de
Análise Microbiológica do
Leite Pasteurizado
Funcionárias do
Controle de
Qualidade
Temperatura de
transporte do leite
pasteurizado
Diário/lote
in loco e documental
DAC 16.22 – Registro da
Temperatura de
Transporte do Leite
Pasteurizado
Funcionário do
setor
Shelf life do leite
pasteurizado
Diário/lote
Documental
DAC 16.23 - Shelf Life do
Leite Pasteurizado
Funcionárias do
Controle de
Qualidade
Check list dos
princípios da
APPCC
Quinzenal
in loco e documental
DAC 16.24
Funcionário do
Controle de
Qualidade
Plano resumo do
APPCC
Ocasional
Documental
DAC 16.25
Funcionário do
Controle de
Qualidade
19
A Figura 1, apresenta o fluxograma do processo de produção de leite.
FIGURA 1. Fluxograma de produção de leite pasteurizado e identificação dos pontos críticos de
controle
Legenda:
PCC 1: Ponto crítico de controle onde o controle é totalmente eficaz.
PCC2: Ponto crítico de controle onde o controle é parcialmente eficaz (não controlam
completamente um perigo).
F Q B: Perigos físico (F), químico (Q) e biológico (B), respectivamente.
F Q B
F Q B
F Q B
F
Q B
Q
Q B
F
F
PCC 2
PCC 1
PCC 2
PCC 2
20
A identificação dos PCC’s foi baseada no princípio de árvore decisória (Figura 2).
SIM NÃO
SIM
NÃO SIM
SIM NÃO
SIM NÃO
Figura 2: Árvore decisória para identificação de ponto crítico de controle
Existe(m) medida(s)
preventiva(s) para o perigo?
Esta etapa elimina ou
reduz o perigo a níveis
aceitáveis?
O perigo pode aumentar a
níveis inaceitáveis?
Uma etapa subsequente eliminará
ou reduzirá o perigo a níveis
aceitáveis?
Modificar a etapa,
processo ou
produto
O controle nessa etapa é
necessário para a
segurança?
NÃO É PCC
NÃO É PCC
NÃO É PCC PCC
21
QUADRO 2. ANÁLISES DE PERIGO NA PRODUÇÃO DE LEITE PASTEURIZADO.
Etapas do
processo
Perigos
potenciais
induzidos,
controlados
ou
aumentados
nesse ponto
Identificação
dos perigos
Justificativas
para a
identificação
dos perigos
Medidas
Preventivas
PCC
Armazenamen
to do leite cru
no produtor
Físico
Resíduos de
materiais
estranhos
Pela adição
acidental ou
intencional
Treinamento,
inspeção e análise
visual
Não
Químico
Antibióticos
Acidez
Oriundo de
vacas que
estejam em
tratamento
Respeitar o período
estipulado no
tratamento
Sim
Biológico
Microrganismos
patogênicos ou
de toxinas
principalmente
psicotrópicos
gram negativos
Oriundo de
vacas
portadoras de
necessidades
que podem
causar
alterações no
leite
Tratamento de
animais enfermos e
descarte de leite dos
mesmos
Resfriamento a
temperaturas
inferiores
a 4ºC até 2 horas
após a ordenha
Manter o leite por
no máximo 48 horas
(a temperaturas
inferiores a 4ºC).
Sim
Transporte do
leite a granel
Físico
Resíduos de
materiais
estranhos
Temperatura
Pela adição
acidental ou
intencional
Falha no
controle da
temperatura do
leite antes de
granelizar
Treinamento,
inspeção e análise
visual do leite
Medida da
temperatura do leite
na coleta de acordo
com os padrões para
manter a qualidade
do leite
Não
Químico Resíduos de
produtos ácidos
e alcalinos
Contaminação
intencional ou
acidental
Vistoria nos
processos de limpeza
CIP e uso de
indicadores
acido/base
Sim
Biológico Microrganismos
contaminantes
ou patogênicos
ou ainda esporos
e toxinas
Falta de
controle da
temperatura na
coleta e acidez
do leite
Falha na higienização
de equipamentos no
tanque do veículo
Sim
22
Etapas do
processo
Perigos
potenciais
induzidos,
controlados
ou
aumentado
s nesse
ponto
Identificação dos
perigos
Justificativas
para a
identificação
dos perigos
Medidas
preventivas
PCC
Recepção do
leite
Físico
Resíduos de
materiais estranhos
Pela adição
acidental ou
intencional
Treinamento,
inspeção, análise
visual e Filtro de linha.
Não
Químico
Antibióticos
Resíduos de
produtos ácidos,
conservantes e
fraudes
Pela recepção
do leite fora
dos padrões
Pela adição
acidental ou
intencional
Realizar testes de
antibiótico
Pesquisa de fraudes
no leite.
Sim
Biológico Microrganismos
patogênicos e
toxinas
Flora normal
Pela recepção
do leite fora
dos padrões
Pasteurização
CBT do leite cru
Redutase
Não
Filtração
Físicos
Sujidades e Corpos
estranhos
Pela adição
acidental ou
intencional
Manutenção e troca
periódica do filtro de
linha
Não
Resfriamento
/ Estocagem
do leite cru
Químico
Produtos de limpeza
acida ou alcalina nos
balões de
estocagem
Resíduos de óleos
ou graxas de
motores/agitadores
Pela adição
acidental ou
intencional
Detecção de produtos
de limpeza e teste
com indicadores
acido/base após
limpeza
Manutenção
preventiva dos
equipamentos
Não
Biológico
Multiplicação de
microrganismos da
flora normal
psicotrópica
Pela recepção
de leite in
natura
contaminado.
Estocagem por
tempo
prolongado
Assistência técnica
aos produtores
Monitoramento do
tempo / temperatura
Não
Padroniza-
ção
Não apresenta perigos
Pasteuriza-
ção
Químico
Produto de limpeza
acida ou alcalina no
pasteurizador
Antibióticos,redutases,
conservantes e
fraudes
A
pasteurização
não é eficiente
para eliminar
BPF
Pesquisa de
antibióticos e
fraudes no leite
Sim
23
Etapas do
processo
Perigos
potenciais
induzidos,
controlados
ou
aumentados
nesse ponto
Identificação dos
perigos
Justificativas
para a
identificação
dos perigos
Medidas de
controle
PCC
Envase
Químico
Produtos de limpeza
acida ou alcalina nos
balões de estocagem
Resíduos de óleos
ou graxas de
motores/agitadores
Pela adição
acidental ou
intencional
Detecção de
produtos de
limpeza e teste
com indicadores
acido/base apos
limpeza
Manutenção
preventiva dos
equipamentos
Não
Biológico
Contaminação por
microrganismos
provenientes da
embalagem ou filme
.
Falha da
lâmpada UV
Limpeza
ineficiente
Os equipamentos
de envase
utilizados devem
ser vistoriados na
frequência de pré
e pós operacional
quanto à
eficiência do
processo de
limpeza.
Controle da
temperatura
Controle da vida
útil da lâmpada
UV
Não
Armazenamento
Físico
Alterações físicas e
sensoriais do leite
Más condições
de estocagem
podem causar
alterações no
leite
Controle da
temperatura de
estocagem
Sim
Expedição
Não apresenta perigos
Transporte
Físico
Alterações químicas e
sensoriais no leite, por
aumento de acidez.
Aumento na
temperatura
de transporte
Antes da
expedição,
verificar as
condições do
equipamento de
refrigeração do
caminhão
Não
24
QUADRO 3: PLANO DE AÇÃO CORRETIVA PARA OS PCC’S
ETAPA DO
PROCESSO
PCC LIMITE CRÍTICO AÇÃO CORRETIVA
Recepção
do leite
Antibiótico
Resíduos de
produtos ácidos e
fraudes
Ausência
Descartar matéria prima
fora dos padrões
microbiológicos e físico
químico
Pasteurização
Resíduos de solução
alcalina ou ácida
Sobrevivência de
microrganismos
mesófilos, esporos e
enzimas
Ausência
Contagem Padrão:
n > 5; c > 2;
m > 4,0x104 > 8,0x104
Placas (UFC/mL)
Coliformes (35ºC):
n > 5; c >2; m > 2;
M > 4
Coliformes (45ºC):
n > 5; c > 1; m > 1;
M> 2
Salmonella spp:
n>5; c > 0; m> aus
Rejeitar o produto
Descartar o leite
comprometido pela
contaminação
Estocagem do
leite
pasteurizado
Temperatura Entre 0 à 4ºC
Descartar o leite
comprometido pela
elevação da temperatura
Envase
Fragmentos
estranhos
Resíduos de
limpeza, óleos e
graxas
Contaminação por
microrganismos que
causam alterações
indesejadas no leite
Ausência
Rejeitar embalagens com
fragmentos, resíduos de
limpeza ou de manutenção
Rejeitar o leite
contaminado com
microrganismos
Armazenamen-
to
Alterações físicas e
sensoriais do leite
por aumento de
acidez
Ausência
Rejeitar produto
comprometido pela
elevação da temperatura
25
11. REGISTROS DAS REVISÕES
Tabela 1: Representa um exemplo de registro das revisões identificadas.
DATA REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
ELABORADO POR:
VERIFICADO POR:
APROVADO POR:
Claudia Aline S. Pereira UTFPR-CM RA: 1112821
Maria Josiane Sereia Profa. Dra. UTFPR-CM
Mary Cristiani Bonfadini Resp. Técnica COANA
26
CONCLUSÃO
Por meio deste estágio foi possível colocar em prática os conhecimentos
adquiridos em sala de aula e principalmente os vivenciados durante a realização do
projeto Proext 2013 onde foram experimentadas situações práticas como:
capacidade de relacionamento, criatividade, responsabilidade, planejamento e
conhecimentos sobre as etapas de implantação de documentos de autocontrole.
Com isso, foi possível elaboração de um Plano APPCC capaz de atender as
exigências do SIF e assegurar inocuidade aos produtos elaborados pela cooperativa
COANA. A carência de informações e a falta de instruções foram visíveis, o que
torna necessário promover ações educativas continuadas entre os colaboradores e a
indústria, para a devida implantação e manutenção do APPCC.
27
REFERÊNCIAS
ALVES, N. A. Implementação de Mecanismos para Implantação da Ferramenta
“Boas Práticas de Fabricação (BPF)” na Produção de Alimentos para Cães e
Gatos. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2006.
BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Regulamento técnico sobre
as condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de elaboração para
estabelecimentos elaboradores/industrializadores de alimentos. Portaria nº 368,
de 04/09/97. Diário Oficial da União, Brasília, n. 172, seção I, 08 set. 1997.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Programa de
procedimentos padrão de higiene operacional (PPHO) nos estabelecimentos
de leite e derivados. Resolução DIPOA/DAS nº 10, de 22/05/2003. Diário Oficial da
União, Brasília, seção I, p. 4-5, 28 mai. 2003.
GUIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC; LATICÍNIO E SORVETES.
Projeto APPCC. Convênio CNI/SENAI/SEBRAE. Brasília, SENAI/DN, 1999. 173 p.
TONTINI, G. Mantendo o programa 5S em sua empresa. Revista de Negócios, v.
3, n. 1, p. 43-54, 1998.
VIALTA, A..; MORENO, I.; VALLE, J.L.E. Boas práticas de fabricação,
higienização e análise de perigos e pontos críticos de controle na indústria de
laticínios.Indústria de Laticínios, n. 37, p. 56-63, 2002.
28
ANEXO 1: Documento de autocontrole análise do leite cru refrigerado dos
tanques a granel, etapa: recepção do leite, PCC: químico.
29
ANEXO 2: Documento de autocontrole Registro da Temperatura Operacional
do Pasteurizador, etapa: pasteurização, PCC: físico.